Professional Documents
Culture Documents
Aleatha Romig
#3 Convicted
Série Consequences
~2~
SINOPSE
Atenha-se as suas convicções.
No final, alguns vão descobrir que suas apostas eram muito altas,
e todos vão aprender a lição mais importante - sempre há
consequências para a verdade.
- Denis Waitley
~3~
Retratação
Este é o terceiro livro da série Consequences. Recomenda-se a lê-
los em ordem. A série Consequences contém conteúdo adulto pesado.
Embora o uso excessivo de escrita e detalhes não sejam utilizados, o
conteúdo contém insinuações de sequestro, estupro e abuso físico e
mental. Se você é incapaz de ler esse material, por favor, não compre.
Se puder entrar neste mundo da ficção - bem-vindo a bordo e desfrute
do passeio.
~4~
O mal que você criar irá, finalmente, destruir você, você
não pode escapar das consequências de suas ações.
- Leon Brown
Capítulo um
Verão de 2016
As crianças não sabiam quem ela era ou por que ela estava lá.
Não havia dúvida, a mulher com os olhos de águia de uma mãe e tia —
a mulher observando cada movimento das crianças, não só a conhecia
— ela não a hesitaria em mandar embora ou chamar as autoridades.
~5~
Momentaneamente desviando o olhar dos filhos, Emily olhou para
Meredith, seus olhos verdes queimavam com emoção. Suas costas se
endireitaram quando suas palavras sussurradas transbordaram com
dureza a quem se destinava. — Você não tem permissão para estar tão
perto de mim ou dela. Eu tenho uma ordem de restrição contra todos os
membros da imprensa.
~6~
menina em seus braços e abraçar apertado, qualquer coisa para ajudar
a tornar o mundo da filha de Claire um lugar melhor.
~7~
devem ser aprovados por você; portanto, eu estou pedindo a sua
permissão.
~8~
— Talvez eu possa ajudar? Eu poderia falar com Claire e ajudar a
trazer ela de volta?
— Mas um dia
~9~
há muito tempo atrás. Ela e Claire prometeram na irmandade. Não era
um laço de sangue como o que Claire compartilhava com Emily, era
mais um compromisso. Meredith se recusou a permitir que sua irmã
fosse perdida para sempre, de alguma forma, ela descobriria a verdade.
~ 10 ~
de os ter tão longe, a distância dava a Meredith o tempo e a liberdade
que ela precisava para descobrir a história de Claire.
Seu plano não era complicado, se ela não poderia visitar Claire
como uma convidada, Meredith decidiu que ela frequentaria a
instalação como uma empregada. Ela não tinha as credenciais para
representar um terapeuta ou médico, mas, felizmente, o centro estava
precisando de funcionários na cozinha.
***
Claire sabia que ela amava o ar livre. Ela sempre teve o vento em
seu rosto, o cheiro de grama cortada e folhas frescas recém-caídas
acenderem sentimentos calorosos. Ela sabia que isso de alguma forma
ligava ao seu passado, ela não sabia como, ou se lembrava de um nome
ou um rosto, mas algo sobre a natureza trouxe uma sensação de
segurança. Quando ela foi levada para fora, ela fechava os olhos,
~ 11 ~
querendo ver o mundo como um lugar novo. Muitas vezes, flashes de
um homem de uniforme vieram e foram. Claire assumiu que esses
sentimentos e sensação de segurança também vieram de seu passado.
Pressupostos eram muito mais fáceis do que perguntas.
Ela não questionou nada. Claire entendeu que seu único acesso à
brisa fresca ou o sol em sua pele foi quando ela estava acompanhada
por outra pessoa. Ela nem sempre conhecia a pessoa ao seu lado, mas
ela sabia que ir para fora sem alguém era contra as regras. Ela sabia
tudo sobre as regras e como seguir. Oh, é verdade que, no passado, ela
havia cometido erros, feito decisões pobres ou más decisões de
julgamento, ou que resultaram em consequências desfavoráveis. Isso é
o que Tony lhe ensinou, comportamento gera consequências.
Ela sabia que ele estava lá. Mesmo que as pessoas sem rosto não
podiam ver ou o ouvir, ele estava lá. Ele veio para que ela pudesse
realmente dormir e sonhar. Ela viveu por seu toque, que tiraria a dor
sufocante que encheu a sua vida vazia. Sim, houve momentos em que
eles estavam juntos que não havia dor; no entanto, não era nada como
~ 12 ~
a dor de não saber quando ele voltaria; portanto, quando estavam
juntos, ela guardaria essa dor à distância. Enquanto ele estava lá, ela
se recusava a mostrar sua miséria. Permaneceria em sua agonia depois
do que ela tinha feito, ela mereceu.
Ela não podia prever quando ele viria; ela não o incentivaria, ou
até mesmo imploraria para ele. Não, Tony aparecia de sua própria
~ 13 ~
vontade. Sua voz viria em uma palavra, um sussurro, ou um longo
discurso desconexo. A melodia com aquela voz barítono poderia acalmá-
la como nenhuma droga.
Nas ocasiões, quando ela tentou se lembrar de sua vida, ela não
podia. Tudo misturado no mesmo acinzentado lugar onde se tornou
escuro estava uma luz e a luz se tornou escura no lugar entre os
lugares. Antes, muito mais cedo, quando a vida tinha cor, e havia então
em seguida, o momento em que toda a vida desapareceu, quando o
cinza venceu o tempo depois da escuridão.
Este vazio não só foi provocado pela perda de Tony. Oh, Claire
sabia que em seus caminhos; ele voltaria o tempo suficiente para
reacender a paixão, incendiar sua necessidade, e desaparecer
novamente. Esse nada era outra coisa, um vazio que não podia
identificar que até mesmo o cinza não poderia penetrar e arranhar seu
coração. Se ela permitisse que seus pensamentos se arrastassem no
nada por muito tempo, eles rasgariam sua alma em pedaços, e ela
sentia cada corte, a memória fugaz de um bebê e um incêndio. Foi a dor
mais angustiante que ela já tinha experimentado, e, sem dúvida, Claire
era uma veterana da dor. Ela sofreu perda, sofreu tragédia, e resistiu ao
sofrimento físico infernal, ela enfrentou a própria morte.
~ 14 ~
Sem aviso, esse vazio se aproximaria e chacoalharia sua alma e a
traria de joelhos. Quando o fizesse, seu corpo entraria em colapso. Ela
ouviria um apelo primordial escapar de seus lábios, não um grito, não
simples lágrimas em seu travesseiro. Ela ouviria um grito de tormento
que ninguém, além dela conseguia entender. Quando isso acontecia, as
pessoas viriam. Eles falavam palavras que ela não podia compreender e
uma nova dor viria a seu braço.
Claire estava andando para fora com uma voz sem rosto. A voz
estava falando, e ela andado. O ar estava quente e o céu estava claro.
Claire assumiu que era azul, embora ela só visse cinza, a maneira como
~ 15 ~
as coisas apareciam na televisão em preto e branco. A mulher ao seu
lado parecia familiar enquanto ela falava sem parar.
*****
~ 16 ~
suavemente o antebraço de Claire e moveu os lábios perto do ouvido de
Claire. — Claire, sou eu, Meredith. Por favor, me ajude a contar a sua
história.
*****
A dor em seu braço estava de volta, mas isso foi à calma. Antes
que os sonhos começassem, Claire tentou processar a identidade dessa
mulher. Sentia uma crença inegável que ela deveria saber quem era ela,
mas isso não estava certo. A mulher não pertencia a este lugar, e não
era ela seu porto seguro. Pensamentos de Claire foram espalhados…
sua história. Não, a história não era só dela.
~ 17 ~
As pessoas são estúpidas; devida motivação,
quase ninguém vai acreditar em quase tudo.
-Terry Goodkind
Capítulo dois
Setembro de 2013
Pisando atrás dela, ele olhou para seu reflexo. Quando seus olhos
se encontraram, ele sorriu e respondeu: — Desde que eu ouvi o final da
conversa, eu diria que eles foram informados de muito.
~ 18 ~
A batida forte interrompeu as palavras de Phil. A retificação de
sua postura disse a Claire que ela viu a preocupação nos olhos dele.
Cada contato é suspeito, e exigia escrutínio. Phil concordou em silêncio
e caminhou em direção à porta.
~ 19 ~
especialidade de Phil. Fazer isso com uma mulher grávida e várias
peças de bagagem era um novo teste de suas habilidades clandestinas.
~ 20 ~
desvendar a sua trilha, mas se o fizessem, ela concordou que Phil
estaria dificultando.
~ 21 ~
Claire concordou com os termos de Evergreen em que ela
permanecesse oculta e segura. Durante sua conversa com Marcus, ela
não mencionou que ela tinha ajuda. A informação não pareceu
relevante. Neste jogo de apostas altas de pôquer, Phil era o seu às na
manga.
*****
~ 22 ~
porque temia por sua segurança, ela agora tinha motivos para temer
pela segurança de Anthony Rawlings, e ela enfatizou que sob nenhuma
circunstância, ela estava implicando seu ex-marido de qualquer delito.
Então, sem aviso, ele se lembraria da sua voz. Por uma fração de
segundo, o tempo em que a mente consciente não foi rápida o suficiente
para parar os pensamentos inconscientes, ele queria saber o que teria
acontecido se a criança fosse dele. Ele veria flashes de imagem de Claire
na tela da televisão ou ouvindo a voz preocupada de Emily e a
preocupação que, ele disse a si mesmo Claire não merecia, inundaria
seu peito.
~ 23 ~
— Claro que ele acredita. Desta vez, o seu testemunho ajuda
Rawlings. Evergreen é um peão de Rawlings. Quando ela tinha algo a
dizer contra ele, o procurador maldito não quis ouvir e virou tudo
contra ela.
Seu peito explodiu de emoção. Esta foi uma oportunidade que não
podia se dar ao luxo de perder. — Senhor, o que dizer de Rawlings?
Onde está ele?
~ 24 ~
Harry pensou sobre as pessoas na cozinha: Amber, Keaton, John,
Emily, e Liz. Como ele poderia andar por aí e não dizer a irmã de Claire
que Claire estava viva?
— Não jogue isso fora, agente Baldwin. Pode ser sua última
chance.
~ 25 ~
Lamento aqueles momentos em que eu escolhi o lado
escuro. Eu desperdicei tempo suficiente para não ser
feliz.
- Jessica Lange
Capítulo três
Tony não fez nenhuma tentativa para subjugar o seu brilho de
ira. Esta paródia ridícula tinha rolado por muito tempo. As paredes da
pequena sala de interrogatório estavam começando a se fechar em torno
dele. Ele não tentou manter sua voz reprimida quando ele abordou o
agente do FBI do outro lado da mesa, — Agente Jackson, eu tenho te
ouvido por horas. — Brent interrompeu: — O que o meu cliente está
tentando dizer é que, se você não o planeja acusar de um crime, vamos
embora.
Tony olhou para suas mãos. Este homem e todo o maldito FBI o
estavam segurando, essencialmente, contra a sua vontade. Ele não
tinha tido esse tipo de restrição colocado em suas idas e vindas desde a
infância, era um absurdo. Quando o Agente Jackson saiu da sala, Tony
não se incomodou em ficar; ser educado para um homem o segurando
refém não era grande prioridade de Tony.
Brent não respondeu; em vez disso, ele foi até uma cadeira no
canto da sala, acendeu outra luz, e continuou a ler.
Por trás das pálpebras fechadas, ele não via a escuridão da fuga;
em vez disso, verde-esmeralda encheu a sua imaginação. Quando foi a
última vez que ele a viu? Perguntaram mais e mais. Ele tinha visto a
imagem dela em seu vídeo de vigilância entrando no carro, mas em
pessoa, ele lembrava vividamente:
Era cedo, muito cedo, pela manhã, ele partiu para a Europa, muito
mais cedo do que Claire gostava de acordar. Quando os primeiros raios
de sol saíram de trás das cortinas pesadas, Tony estava pronto para
sair. Claire não estava se mexendo, mas ele não queria ir embora sem
falar com ela. Na verdade, ela pediu para ele a acordar; no entanto,
enquanto ele ficou olhando, ela parecia tão calma e satisfeita. Ele odiava
perturbar seu sono.
~ 28 ~
Sua respiração rítmica movia pedaços de seu cabelo à medida que
pairava sobre seu belo rosto. Antes que pudesse se conter, Tony escovou
os fios longe de seu rosto. Sob o cabelo castanho desgrenhado, encontrou
os lábios cor-de-rosa, entreabertos. Sem hesitar, ele se abaixou e tocou
seus lábios nos dela. O calor de seu beijo a agitou, fazendo com que seu
rosto se inclinasse em direção ao seu. Embora seus olhos ainda
estivessem fechados, seus lábios se envolveram e ela estendeu a mão
para seu pescoço.
— Por que você está me olhando desse jeito? Você disse que queria
que eu te acordasse.
Seu sorriso diabólico não podia ser contido. — Bem, ontem à noite
você não pareceu se importar com algumas direções ou devo dizer
sugestões?
Não era a resposta que ele queria; ele queria que ela dissesse que
ela iria para a Europa com ele. — O avião está pronto. E Eric está
esperando no carro.
~ 29 ~
pescoço, — Eu não acho que Eric se importaria em esperar um pouco
mais e além do mais você vai ter ficar ausente por quase duas semanas.
Ele tentou fazer sua voz mais formidável. — Senhorita Nichols, você
começou isso. Eu acredito que você está excessivamente vestida.
Não foi só o gemido que indicou sua aprovação, não, seu corpo
inteiro aprovava, assim como o seu. Pelos próximos 40 minutos ficaram
perdidos dentro deles. Tony não podia deixar de acariciar e beijar sua
cintura enquanto ele se movia para cima e para baixo de seu corpo
sensual. Sua pele macia e seu cheiro incrível dominavam seus
pensamentos. Quaisquer preocupações de sua partida iminente
desapareceram.
~ 30 ~
Quando ele finalmente gozou e começou a sair, sua aura o puxou
de volta para um último beijo. — Eu te amo e eu estarei de volta logo que
eu puder. Eu queria que você viesse comigo.
Sorrindo, ele beijou o topo de sua cabeça e viu como seu sorriso
desapareceu, os olhos fechados, e ela apareceu alegremente serena. Foi
então que Tony se lembrou de algo que ele queria dizer. Com mais
autoridade em seu tom, ele acrescentou, — Claire.
~ 31 ~
O barulho do fichário batendo na mesa de alumínio tirou Tony de
sua fantasia e de volta à realidade. Ele deve ter dormido. — Que diabos?
~ 32 ~
No dia 17 de Março, ele me pegou no Red Wing depois do meu
turno. Mais cedo naquele dia, eu fui fazer compras de supermercado.
Acho que isso é significativo. Isso prova que eu não tinha intenções de me
afastar da minha vida. Eu tinha leite na geladeira! Depois do jantar, eu
concordei em ir para o seu quarto de hotel para a sobremesa e mais um
pouco de vinho. Ele foi amigável e sensual. Eu admito que eu tive
relações sexuais com ele naquela noite.
~ 33 ~
a dívida Nichols e ele a poderia manter ocupada. Correndo as pontas de
seus dedos sobre a clavícula, ele suspirou. Isso era muito melhor do que
ele tinha imaginado.
Tentando fazer seu tom mais sensual, ele disse: — Eu prometo que
essa não é uma interrupção, e talvez depois de mais alguma sobremesa,
poderíamos ter mais um copo de vinho? Há ainda na garrafa do serviço
de quarto. — A sobremesa que ele tinha em mente não era os restos de
creme brulee na mesa próxima.
Ele esperou por uma resposta. Embora não fosse verbal, Claire
colocou a cabeça no travesseiro e olhou em seus olhos. Tony não queria
ver a confiança naqueles olhos. Eles eram muito inocentes e puros. Em
toda a sua pesquisa, ele nunca olhou para o fundo de sua alma
esmeralda, e ele não queria fazer agora. Ele abaixou os lábios em sua
clavícula e provou sua pele, úmida de mais cedo — sobremesa. — Seu
corpo se arqueou quando ele atormentou as pontas de seus seios firmes.
O conhecimento de que ela em breve seria sua totalmente quando e onde
ele quisesse, o desejo o ameaçou de empurrar para a beira cedo demais.
Será que ela sempre será complacente? Como ela lidaria com sua
nova realidade? Quando ele mordiscou as protuberâncias, duro agora,
ele não se importava isso não importa. O que importava era como ele
lidaria com isso. Ela seria tão complacente como ele queria… sua
penitência pelos pecados de seus antepassados.
~ 34 ~
futuro. Não querendo se afastar, Tony olhou para baixo para ver seus
olhos, não estavam bem abertos, e não muito fechados, o olhar satisfeito.
Ele ofereceu: — Posso pegar uma bebida ou algo para comer?
Uma vez que ele a tinha vestido, ele ligou para o Eric. À medida
que o elevador descia até o lobby, Claire se inclinou em seu peito. Ele
esperava espectadores interessados, ela apenas parecia cansada.
Embora ela não respondesse, ele falou baixinho em seu ouvido. Tony
pareceu o mais natural possível para a vigilância do hotel. Em seguida,
ele a levou até o carro, e com um beijo de despedida a deixou no carro
com Eric. Era tudo parte do plano.
~ 35 ~
Algumas horas mais tarde, Tony encontrou Eric em uma porta
lateral e entrou no banco de trás de seu carro. Dormindo profundamente
no banco, coberta com um cobertor fino estava sua aquisição. O quarto no
Ritz foi de Tony por mais alguns dias. Depois que ele tinha Claire em
Iowa, ele voltaria para Atlanta e participaria de mais reuniões. Parte do
plano, deixar sua cidade não poderia coincidir com a sua partida.
Ele olhou para a bagunça e depois para Claire quando ela afundou
contra o banco.
~ 36 ~
Suas palavras só aumentaram as lágrimas. Quando ele estendeu a
mão para o cinto de segurança o desapertando, a repulsa da bagunça foi
de alguma forma, intercalada com simpatia.
Tony tentou mais uma vez para a compaixão, — Claire, você não
está se sentindo bem; Eu vou pegar um pouco de água e limpar você.
~ 37 ~
— Isso é o suficiente! — Ela não parou. Suas unhas arranharam o
seu braço e o sangue escorria por sua trilha. Agarrando a sua mão, ele
deu um tapa no rosto dela. — Pare com isso!
Quando ela não se moveu, ele estendeu a mão para seu braço e a
puxou sob a água. Embora completamente vestido, ele se juntou a ela no
pequeno cubículo e a segurou sob a água caindo, até que a luta parou.
Tinha lido sobre o GHB. Ele sabia que essas cenas seriam
apagadas da sua memória. Ele podia fazer o que quisesse, e ela nunca
se lembraria.
O tom sensual de sedução tinha ido embora; em seu lugar foi o tom
autoritário de alguém com um plano. Tony se recusou a permitir que o
medo ou emoções alterassem seus planos. — Esse não é o meu plano.
Vamos ver o quão bem você pode seguir as instruções.
~ 38 ~
efeitos da droga. Ele observou enquanto ela trabalhava para formar as
palavras certas. Finalmente, ela murmurou: — Por favor.
Ele chegou mais perto, seu corpo nu ainda molhado e seu desejo
visível. — Por favor, o quê?
3
*GHB - O gama-hidroxibutirato (GHB) surgiu no início da década de 1990 do século XX como uma
droga de abuso.
~ 39 ~
que ele sentiu na boca do estômago vazio irrompeu em náuseas. Não
importa o que ele fez para tornar a vida de Claire melhor ou mostrar
que ele tinha mudado essas lembranças sempre permaneceria nos
recônditos de sua mente. Para o resto de sua vida, ele saberia o que ele
tinha feito.
Tony assentiu. Ele não queria que Brent soubesse sobre isso.
Agora Courtney saberia. Ele deveria negar e argumentar, mas a imagem
de Claire, não a partir de seu depoimento, mas a partir de sua memória
em seu avião, enrolada na toalha, tremendo e com medo não o deixaria
mentir.
Brent nunca tinha falado com Tony nesse tom. Tony não poderia
deixar de retaliar, — Me solte, ou eu juro por Deus que vou dar um soco
na sua cara!
~ 40 ~
— Faça isso! Faça isso! Continue. Então, talvez, eu vou entender
mais do que Claire suportou.
— Não! Tony olhou para Brent. Ele sentiu o preto encher os olhos,
como preencher de vermelho sua visão. — Eu não estou dizendo isso.
Eu nunca faria isso para a mãe do meu filho ou a mulher que eu estava
reconciliando. Como eu disse, era diferente. — Ele esfregou a barba em
seu rosto. De repente, o rosto pesava demais para o seu pescoço. Tony
entrou em colapso contra o encosto da cadeira, permitindo sua cabeça
para descansar contra a parede de blocos de concreto. — A única
pessoa que entende ou nada disso, é Claire. — Indignação voltou e seu
pescoço endureceu. — Diga que isso não é relevante. Diga que você
pode suprimir esta evidência — Tony manteve quando o volume de sua
voz aumentou. — Eu paguei um monte de dinheiro para ter isso
desaparecido!
Brent olhou.
~ 41 ~
— Desta vez, — O tom de Tony endureceu quando ele empurrou
de volta as emoções que ele se recusou a revelar. Suas palavras
demoradas — Eu não a magoei dessa vez, — ele fez uma pausa
momentânea e reuniu seus pensamentos — Desta vez, ela veio a Iowa
por sua livre vontade. Estávamos esperando um bebê — sacudindo sua
cabeça ele corrigiu —Não, nós estamos tendo um bebê. Ela aceitou meu
anel de noivado, — ele olhou para o Brent. — Você é meu amigo, assim
como meu advogado pessoal; diga que acredita em mim.
~ 42 ~
Apenas aqueles que você confia podem te trair.
-Nathan Rahl
Capítulo quatro
— Sr. Simmons, acreditamos que é no melhor interesse de seu
cliente para nós o mantermos aqui por pelo menos 48 horas.
~ 43 ~
— Senhor — Easton mudou desconfortavelmente de pé para pé —
Sua ex-esposa é nossa informante, e foi ela que nos alertou para esse
perigo.
Havia tanto que Tony queria dizer, tanto que ele queria saber,
mas uma leve pressão de Brent no braço dele disse para sair da sala —
e escapar agora antes que o FBI mudasse de ideia. Momentaneamente,
o corpo de Tony se recusou a se mover. O que mais estes homens
sabem? Tentando com todas as suas forças, ele engoliu suas palavras e
caminhou em direção à porta; No entanto, antes de chegar ao ponto de
saída, ele se virou. — Onde ela está? Ela está em perigo?
— País? Você disse que ela deixou o país? Onde ela está?
— De Sua Própria Livre Vontade, Sr. Rawlings. Ela não deseja que
seu paradeiro seja divulgado. O perigo que ela está alertando ainda está
presente.
~ 44 ~
público? Se ela tivesse jogado com ele, algum tipo de vingança doente e
tudo era uma farsa para se vingar dele? Não! Tony sabia que não era o
caso. Ele se recusou a passar mais um segundo pensando nisso.
*****
~ 45 ~
— Você não acredita no FBI?
— Não, não estamos, mas, pelo menos, sabemos que ela não está
na prisão por acusações forjadas.
~ 46 ~
— Isso não é discutível. — Tony pegou uma garrafa semelhante
do bar. Quando ele abriu a tampa, Brent viu seus ombros caírem. Seu
tom não era mais cheio de dominação; Brent ouviu algo novo quando
Tony disse: — Eu ligo para o que a Courtney pensa, — ele manteve seu
olhar para longe, como se estivesse olhando para fora da janela e as
luzes de Boston — E você.
~ 47 ~
Era depois da meia-noite quando bateram à porta. Levou várias
batidas antes que alguém de dentro da suíte se mexesse. Brent foi o
primeiro a chegar até a porta. Ele passou a maior parte do dia com
policiais federais. Não precisava ser um gênio para descobrir quem
eram os dois homens em ternos escuros que estavam na porta.
Antes de Brent pudesse responder, Tony veio por trás dele. — Sou
Anthony Rawlings. O que diabos você quer a essa hora da noite?
A última coisa que Tony queria era uma discussão com o FBI no
corredor do hotel. Ele e Brent deram um passo para trás permitindo
que os agentes entrassem na suíte.
~ 48 ~
*****
— Não. — Brent fechou a porta. — Bem, sim, porque ele saiu com
os seus agentes. — quando o FBI permaneceu em silêncio e trocaram
olhares interrogativos, Brent acrescentou: — Os homens de seu
escritório, que vieram aqui ontem à noite. Ele saiu com eles.
~ 49 ~
— O quê? — Brent passou as mãos pelo seu cabelo bagunçado,
lutando com as novas informações. Poderia a ameaça de Claire ter sido
real? Será que alguém sequestrou o Tony?
— Por agora, isso significa que você vai voltar com a gente para o
Bureau. Vamos rever as filmagens do hotel e discutir seus visitantes
noturnos.
*****
~ 50 ~
— Devido à persuasão a partir de fontes políticas não
identificadas, Agente Easton, SAC, em Boston, não foi capaz de o
manter detido.
~ 51 ~
de foto para foto, mas havia algo sobre ela, em algumas das fotos,
quando ela sorriu, o peito de Harry apertou.
— Vou perguntar isso mais uma vez, você pode entrar novamente
neste caso, com um senso de imparcialidade? Nossa tarefa é
multifacetada. Agora Claire Nichols é uma de nós. Embora não
divulgado publicamente, a morte, ainda é um caso aberto. O ME4
encontrou vestígios de uma toxina rara em seu sangue, Actaea
pachypoda, mais comumente referido como os olhos de boneca. Esta
toxina de uma planta tem um efeito sedativo sobre o tecido do músculo
cardíaco e pode provocar parada cardíaca. Essa mesma toxina foi
identificada em outras mortes. Um denominador comum parece ser o
Sr. Rawlings ou devo dizer Rawls. Depois de anos de nada, a pesquisa e
persistência da Srta. Nichols nos ajudou a juntar esses casos com o
mesmo denominador. Ao investigar mais, Actaea pachypoda também foi
encontrada no sangue do Sr. Rawlings, — quando ele foi envenenado
~ 52 ~
em 2012. Curiosamente, foi a primeira vez que foi identificada em uma
dose não letal.
~ 53 ~
Externamente, Harry manteve sua expressão neutra;
internamente ele sorriu de orelha a orelha. Trazer ele, sim, Harry
gostava do jeito que soou. Ele queria ser a pessoa que colocaria as
algemas nos pulsos de Rawlings e ele não quis dizer algemas de mil
dólares, cravejada de diamantes. A necessidade de Harry para a
retaliação não foi apenas com base no que ele fez com Claire, embora se
admita que fosse um fator predominante. Não, o incentivo de Harry
partiu da implicação de tantas outras atividades criminosas. Rawlings
não só sequestrou a Claire, mas ele também, potencialmente,
teoricamente, feriu inúmeros outros e destruiu vidas à vontade. Sim,
Harry queria ver Anthony Rawlings atrás das grades mais do que ele
queria na vida. Talvez, apenas talvez, quando os crimes de Rawlings
fossem trazidos à luz Claire iria ver a verdade. Oh, não havia dúvida de
que, quando Claire descobrisse que a presença de Harry em Palo Alto
não foi uma coincidência, que ele também mentiu para ela, ela estaria
chateada, mas mentir para o bem foi muito melhor do que matar, bater,
estuprar… É, o estômago de Harry torcia por pensar no tamanho que a
lista de pecados de Rawlings poderia ter.
~ 54 ~
Dúvida separa as pessoas. É um veneno que
desintegra amizades e rompe relações agradáveis. É
um espinho que irrita e dói; é uma espada que mata.
-Buddha
Capítulo cinco
Brent virou o copo de isopor tentando tomar as últimas gotas de
cafeína, orando por um empurrão de seu corpo exausto e a mente. Ele
estava sentado e assistindo o conteúdo de câmeras de vigilância do
hotel por horas. Agente Jackson permaneceu com ele, mas o segundo
agente ocasionalmente alterava. O único que acompanhou Jackson
para o hotel estava de volta; No entanto, ele saiu por um tempo e foi
substituído por outro homem, vestindo o mesmo terno preto habitual.
~ 55 ~
Finalmente, Brent fez a pergunta que já não podia conter, — O
que você vê? Tudo o que vejo é o homem no envio de um texto.
— Alguém vai me dizer o que vocês estão pensando? Será que isto
vai ajudar a encontrar Tony?
— Aqui está!
~ 56 ~
Número Dois exalou. — Outro telefone disponível, comprado na
mesma loja, no mesmo horário, com dinheiro.
— Me de um minuto.
Ele sabia que a teoria de Claire, sobre por que Tony a sequestrou
todos aqueles anos atrás, por uma vingança permanente, tinha a ver
com os seus avós. Independentemente do motivo, em 2010, Tony
arriscou o dinheiro, aparência, tudo, para sequestrar e ter Claire
Nichols. Para quem está de fora, não fazia sentido. Anthony Rawlings
era incrivelmente rico e não era feio. Ninguém acreditaria que ele
comprometeu tudo o que ele tinha trabalhado para realizar, para
sequestrar uma mulher de Atlanta, Geórgia. Quando os pensamentos
de Brent agruparam, ele sentiu a adrenalina de entendimento. De
repente, a imagem fazia sentido. Era como assistir a cartas caindo,
apenas fechando uma sequência interna. Se Tony estava disposto a
apostar tudo para levar Claire, então certamente ele estaria disposto a
jogar tudo de novo, se ele acreditava que ela precisava ser resgatada.
~ 57 ~
caso, seu amigo e seu chefe Anthony Rawlings era agora um fugitivo. Se
fosse esse o caso, Brent não poderia estar mais orgulhoso!
*****
~ 58 ~
— Sim, eu conheço o Sr. Rawlings por um longo tempo. Desculpe
mas eu não entendo aonde você quer chegar com isso.
— Tudo o que sei é que o FBI tinha motivos para acreditar que a
vida do Sr. Rawlings estava em perigo.
— O FBI não está sendo muito acessível. Tenho certeza que isso
vai resultar em todos os tipos de especulações. — O promotor levantou.
— Eu preciso voltar para o escritório. Eu queria fazer algo e lhe
informar parecia ser a melhor opção. Eu sei que ele era seu
empregador; no entanto, depois de tantos anos de serviço dedicados,
senti que merecia ouvir em primeira mão as informações.
~ 59 ~
— Eu gostaria de poder dizer mais. Eu gostaria de saber mais. A
partir de agora, tanto a Srta. Nichols, quanto o Sr. Rawlings estão
oficialmente considerados desaparecidos.
Marcus assentiu.
~ 60 ~
entanto, quando o tempo aceitável de luto terminar, ela se encontraria
com o Sr. Simmons ou o Sr. Miller. Catherine lembrou os documentos
legais que tinha assinado anos atrás a nomeando executora do espólio
de Anton. Eles teriam sido nulos e sem efeito se Anton tivesse família,
uma esposa ou filhos, mas não tinha. Ele era divorciado, e Claire
também estava desaparecida, assim como o filho que ela dizia ser dele.
Foi tudo trabalhado em conjunto para tornar esse documento válido.
*****
— Eu não tenho certeza. Quero dizer que me faz lembrar Fiji, mas
e o meu bebê? Existe assistência médica, — ela acrescentou com ênfase
— da assistência médica real nas proximidades?
Claire olhou para baixo. Talvez ela não estivesse pronta para sair.
Ela não tinha verificado o feed de notícias americana nos últimos dias,
honestamente, ela não tinha verificado qualquer coisa. Quando a
adrenalina de sua fuga diminuiu, a fortuna escondida e iminente
mudança pareciam pesadas. Claire estava cansada de tomar decisões
erradas.
~ 61 ~
Phil se inclinou sobre a mesa pequena e cobriu a mão dela com a
sua. O cuidado e a compaixão que ela tinha visto em seus olhos foram
lentamente voltando para a irritação.
Ela viu o tumulto em seus olhos. Ela não era apenas um emprego
para ele, ele realmente se importava com ela. Claire sabia disso; No
entanto, ela precisava pensar. Andar sempre a ajudou a fazer isso.
Quando ele não respondeu, Claire balançou a cabeça e virou. Embora o
céu estivesse limpo, a temperatura era agradável, especialmente com a
brisa soprando entre os prédios. Clair tinha que ver o outono iminente e
a água.
~ 62 ~
Com o discurso de pensamentos girando na mente de Claire, o
mundo ao seu redor era um borrão. Inconscientemente, seus pés se
moveram em direção a Praça de São Marcos, e seus olhos observavam
os pombos ao mover o seu corpo para evitar outros pedestres. Embora
cercada em todas as direções, nada da beleza histórica era registrada.
Sua mente estava ocupada em busca de respostas. Ela pensou em
Tony. Eles não tinham visto um ao outro por quase um mês. Por um
momento, as memórias de seu último encontro encheu sua visão. Ela se
lembrou dele pedindo novamente para ir para a Europa. A ironia do fato
de que ela agora estava onde ele queria que ela estivesse. Se ao menos
ela tivesse ido com ele, talvez ela estivesse desfrutando do turismo, em
vez de se escondendo por sua vida. Repreendendo a si mesma, Claire
reconheceu outra má decisão.
Ela não queria que sua mudança fosse impulsiva. Será que ela
ainda quer se afastar para sempre? Claire questionou: Catherine era
realmente uma ameaça? Então se lembrou dos pais de Tony e seus pais.
Poderia Catherine ter sido responsável pelo acidente de seus pais
também? E sobre Simon? Não que algo fizesse sentido. Por que Catherine
se preocuparia com Simon Johnson? Claire sabia em seu coração, se a
morte de Simon não foi um acidente real, a culpa pertencia a Tony. Se
Tony foi responsável por Simon, ele também era responsável por seus
pais?
Seu corpo inteiro doía com a indecisão. Como pode uma mulher
que ela tinha aprendido a amar como uma mãe ser responsável por
tanto? Como poderia o homem que ela também adorava ser culpado?
Claire estremeceu contra a brisa, quando se lembrou de cenas que ela
compartimentou a distância. As imagens a partir de 2010 transmitidas
através de suas memórias. Elas não eram tão vivas como costumavam
ser, o tempo faz isso. Ela escurece a cor e tira o som, mas quando ela
colocou os braços em volta de si e sentiu as lágrimas enchendo seus
olhos, ela sabia, no início de 2010, a cor não tinha sido necessária. A
única coisa que importava era negro.
~ 63 ~
Claro, ela o reconheceu. Olhando para cima, ela viu seus olhos
azuis penetrantes, seu véu negro. Seu mundo não era mais escondido,
mas ele não fazia sentido. Como poderia estar lá Harry, em Veneza? Por
que ele estava lá? Ele estava realmente lá? Novas questões inundaram
sua mente que já estava saturada.
~ 64 ~
Ouça a sua intuição. Vai dizer-lhe tudo o que você
precisa saber.
-Anthony J. D'Angelo
Capítulo seis
O toque familiar chamou Sophia para a cozinha de sua casa
Provincetown. Ela reconheceu a melodia, dizendo que chamada em
espera era do marido. Apressadamente, clicando no botão atender,
Sophia permitiu seu sorriso irradiar através da tela. Eles não se falavam
há quase uma semana e seu entusiasmo com a foto do seu perfil bonito
era difícil de conter. Aguardando a sua conversa para se conectar,
Sophia olhou para seu rosto sorridente, sabendo que logo ela o veria,
como se ele estivesse ali com ela.
~ 65 ~
— Estou chegando lá amanhã também! Eu já tenho o meu voo
reservado. —Sophia se entusiasmou sobre seu reencontro e ponderou
as possibilidades de mudança na agenda de Derek. — Estou muito feliz,
mas por quê? Você não estava programado para chegar em casa por
mais uma semana. O que aconteceu? Será que tem algo a ver com a
viagem, houve um alerta de segurança, você está bem?
~ 66 ~
— Acho que foi na semana passada, em algum momento, algo a
ver com o FBI e o desaparecimento de sua ex-esposa. — O som de uma
chamada de voz ecoou atrás de Derek. — Eu realmente preciso ir. Vejo
você em casa amanhã. As coisas estão uma loucura! Eu te amo!
Sophia tinha pensado que era estranho ele ter ido ao estúdio, a
convidando para jantar, se oferecendo para comprar uma pintura, em
seguida, não comparecendo para jantar. Lembrou que esperou no
restaurante por uma hora antes de sair. É claro que ela estava
perturbada e se perguntou por que ele a convidou, apenas para ficar em
seu quarto e nem desmarcar o encontro. Então, quando ela sentou
sozinha à mesa, Sophia lembrou observação da Sra Cunningham
durante o evento de gala, na primavera passada. Ela disse que o Sr.
Rawlings era bem conhecido por sua pontualidade.
*****
Claire olhou para cima para ver o cabelo loiro habitual de Harry
soprando no vento forte fora da lagoa, enquanto seus olhos azuis
olharam firme em sua direção. O véu negro cobrindo o mundo rasgado,
expondo sua súbita vulnerabilidade. Abalada por esse novo paradigma,
ela era incapaz de falar. Tudo estava fora de contexto. Ela tinha uma
~ 67 ~
peruca que fazia seu cabelo preto, e as lentes que fizeram os olhos de
um castanho escuro. Ela não era Claire Nichols, ainda que ela fosse.
Phil era a única pessoa familiarizada, que pertencia ao seu novo
universo paralelo. Ele era o único que ela podia confiar. Quantas vezes
ambos tinham discutido isso? Quantas vezes eles praticaram o que
deveria acontecer se a bolha fosse, de fato, penetrada?
Oh, ela sabia Phil diria a ela para virar. Eles deveriam sair em
breve. Se ao menos ela tivesse tomado sua decisão sobre a sua
localização escondida. Se ela não tivesse ido sozinha. Se apenas a vida
dela não fosse uma bagunça…
~ 68 ~
confirmando a sua ausência, a sua liberdade momentânea e capacidade
de ser honesta com um velho amigo?
Quando ela olhou para cima, Harry não estava olhando para ela;
ele estava examinando o terreno, talvez avaliando sua preocupação com
o perigo. Nos próximos segundos, ela teve a compreensão de seu braço
controlando o movimento dela e ela, nos próximos metros ela relutou.
Com passos rápidos e ininterruptos conduziu Claire para longe da
praça, através de um grande arco de pedra, por um caminho estreito, e
em uma taverna escura tranquila. No momento em que entrou Claire já
não estava resistindo. As aparências foram muito enraizadas em seu
comportamento. Ela não podia fazer uma cena, mesmo se quisesse.
Além disso, não era como se ele fosse a sequestrar, Harry não faria isso.
Ele era apenas um velho amigo, preocupado com a segurança dela. Foi
o que ela disse a si mesma, enquanto passavam pelo pequeno grupo de
clientes perto do bar. Ninguém parecia interessado neles. Claire sentou
primeiro, enquanto Harry sentou ao lado dela. Depois de tantos meses
de separação e as circunstâncias do seu rompimento, Claire achou a
sua abordagem e proximidade enervantes. O calor da taberna,
combinado com o toque de seu joelho contra o dela, a fez se sentir
sufocada. O homem ao lado dela tinha um ar de controle, que ela nunca
tinha testemunhado nele antes. Embora ela não tivesse experimentado
com Harry, Claire reconheceu a sensação sufocante. Seu rosto corou
com a lembrança do cativeiro, com as palavras de Phil: ninguém pode
ser confiável, dominando seus pensamentos.
Claire queria confiar nele, ela o fez. Havia algo de errado com todo
o cenário. —Como você me encontrou? Por que você está procurando?
~ 69 ~
A dor em seus olhos, os mesmos olhos que tinham dito adeus a
ela no hospital, suavizaram as preocupações de Claire. Ao mesmo
tempo, eles aumentaram sua sensação de mal-estar. Afinal, meses
atrás, ela tinha sido a causa dessa dor. Ver bem na frente dela trouxe
de volta seu senso de culpa, pelo modo como as coisas tinham
acontecido.
— Emily.
~ 70 ~
O homem com determinação em seus olhos voltou. — Segurança?
Se não era o Sr. Rawlings que você temia, então quem era?
— Claire, nada disso faz sentido. Será que isso tem alguma coisa
a ver com Chester? Ele estava trabalhando com alguém? O Rawlings
sabe onde você está? —Sentando reto, ele perguntou: — Ele está com
você, aqui em Veneza?
Sem pensar, Claire respondeu: — Claro que não, ele ainda está
em Iowa.
A mente de Claire foi para Simon; seu avião caiu nas montanhas.
Lágrimas apareceram quando o terror encheu o seu peito. Ela abriu a
boca para falar, mas nada saiu.
~ 71 ~
peça errada na abertura. As formas eram semelhantes, mas quando
você se afastou e olhou, a imagem estava errada. Sentar com a mão na
de Harry não era a imagem certa. Ela aliviou os dedos à distância.
Harry sorriu e acenou com a cabeça. — Eu não disse que foi fácil.
— Sim, mas de acordo com esse cenário, você foi capaz de realizar
isso, em que, poucos dias? Sijo deve ter recursos que eu nunca soube.
~ 72 ~
Phil respondeu ao primeiro toque, — Você está bem?
~ 73 ~
Ser confiável é um elogio maior do que ser
amado.
- George MacDonald
Capítulo sete
Cada passo no corredor oeste parecia uma centena. A chamada
solicitando sua presença no escritório do Sr. Rawlings era mais do que
estranha. Primeiro, a notícia foi publicada há mais de 24 horas; o avião
do Sr. Rawlings fez um pouso de emergência. Eric perguntou a cada
passo quem o queria ver e o que eles queriam. Se fosse a polícia, ele foi
aconselhado a se fazer de bobo. Afinal, ele tinha usado identificação
falsa para voar de volta ao leste. Essa mesma identificação foi utilizada
para alugar o veículo que ele dirigiu através da fronteira canadense.
Sim, o Sr. Rawlings também teve a identificação falsificada, e ninguém
sabia nada sobre isso. Eles as tiveram por anos e tinham usado na
ocasião. Através dos anos, Eric nunca fizera perguntas. Sim, ele foi
pago excepcionalmente bem para o seu serviço e discrição; No entanto,
ele sabia demais, eles tinham passado por muitas coisas juntos.
~ 75 ~
— Em primeiro lugar, eu gostaria de saber onde você esteve. Eu
precisei de você há dois dias e você não estava.
— Falei com o Sr. Rawlings sobre minha tia há uma semana. Ele
me deu alguns dias para visitá-la.
Eric relaxou sua postura. — Por que tantas perguntas sobre meus
hábitos pessoais? Não, eu costumo evitar qualquer coisa que não seja
música ou silêncio. — Ele continuou, — Antes que você pergunte, não
há nenhuma razão real, eu gosto de sossego.
~ 76 ~
quantidade adequada de preocupação e choque. A melhor parte de ser
um homem de serviço, foi de que o silêncio foi considerado eficiente. Ele
não precisa concordar ou discordar de Catherine. Ele só precisava
manter contato visual, acenar, ocasionalmente, e dizer: — Sim, Sra.
London. — Ele teve anos de prática.
*****
O texto que Harry recebeu foi exatamente o que ele queria. Ele
olhou para cima e olhou para a jovem garçonete. Com um sorriso
malicioso, ele assentiu. Oh, ele já pagou por suas habilidades de
fotografia, e agora ele teve sua prova. Em seu telefone havia duas fotos
dele com Claire. Uma dos dois na conversa da cabine, e lá estava uma
deles na mesma cabine, com sua mão na dele. Ela estava disfarçada,
mas para quem conhecia, era Claire Nichols. Em poucos segundos,
Harry encaminhou a imagem sem contato para seus superiores no FBI,
com uma mensagem de texto:
Ele não esperou pelo resto da história. Harry puxou alguns euros
do bolso, colocou sobre a mesa, e correu para os banheiros. Vendo a
saída nos fundos, ele rapidamente alcançou a porta. Harry não podia
acreditar que ela tinha saído. Ele nunca assumiu que ela escaparia tão
rápido. Quando o ar frio do outono encheu os seus pulmões, Harry
examinou a multidão. Sendo que ela deixou a cabine mais de cinco
minutos atrás, ele realmente não esperava encontrar ela.
~ 77 ~
com sucesso no bolso de sua jaqueta, Claire não estava longe ou em
movimento. Seguindo o ponto pulsante, Harry se dirigiu para o que ele
assumiu ser o hotel de Claire.
*****
Phil ajudou Claire com seu casaco e a levou para o sofá. Ele deve
ter sentido a sua tremedeira quando ele disse: — Acalme e conte tudo.
~ 78 ~
para mim e meu filho, ou que eu seria podre de rica, porque eu roubei
dinheiro em segredo do pai do meu filho. — Claire balançou a cabeça e
sorriu. — Eu não acho que eu poderia até fabricar esse cenário!
~ 79 ~
sentir culpada, — ela olhou para trás para Phil— Se nós estamos
confessando, devo dizer, eu deixei algo para Tony na caixa de depósito
de segurança em Genebra.
— É por isso que você tem sido tão hesitante em deixar a Europa?
Phil afagou sua mão, uma vez que repousava sobre seu joelho. —
Bom, nós vamos sair em breve. — De pé mais uma vez, ele perguntou:
— E onde, Nichols, estamos indo?
Claire sorriu, e desta vez, apesar das lentes de contato de cor, até
mesmo os olhos aderiram à comemoração. — Você jura que há um
centro médico de verdade? — Phil assentiu. — Então, senhor Roach, eu
confio em você, e nós, — ela fez uma pausa e arregalou o sorriso — os
Alexanders irão para o paraíso!
~ 80 ~
Eu não posso dizer se as coisas vão melhorar se
nós mudarmos; o que posso dizer é que elas devem
mudar para que possam ficar melhores.
-Georg C. Lichtenberg
Capítulo oito
Derek ouviu Sophia falar sobre o seu encontro inusitado com o
Sr. Rawlings. Embora ela segurasse toda a informação, sua expressão
era a de uma corça nos faróis, com os olhos arregalados de espanto. Ele
não conseguia entender por que o CEO de sua empresa viajaria para
Provincetown e visitaria o pequeno estúdio de Sophia.
~ 81 ~
— Ela desapareceu há pouco mais de duas semanas, antes dele, e
sua família acha que ele é responsável. Eles estão fazendo todos os
tipos de barulho para quem quiser ouvir. As ações em todas as
participações Rawlings estão caindo rapidamente agora que a notícia é
viral.
*****
*****
~ 83 ~
ter as coisas que ela precisava no paraíso. Não era como ela imaginava
o paraíso com uma farmácia na esquina ou uma boutique apenas um
passeio de barco de distância.
Será que o seu filho entenderá o que ela estava fazendo? Será que
ela saberia que tudo isso era para ele ou ela? Claire jurou que faria
qualquer coisa e tudo para manter o bebê seguro. No momento em que
Phil bateu na porta de Claire, ela tinha duas malas cheias. Os restos de
~ 84 ~
suas coisas permaneceriam na suíte. Afinal de contas, a diferença de
clima sozinha não determinou muito do seu vestuário. Claire sabia que
ela ficaria feliz em se livrar de jaquetas e casacos!
Phil assentiu. — Você sabe, eu tenho certeza que você vai gostar.
— Eu tenho certeza que eu vou. Quanto tempo você vai ser capaz
de ficar?
*****
~ 85 ~
estava com medo de pressionar, mas a mão pequena pressionou a
baixo. Sem aviso, a partir de debaixo da sua mão, seu estômago se
moveu. Eu senti isso! Quando seu olhar encontrou o dela, ele viu a
excitação em seus olhos bonitos. — Senti isso, — ele sussurrou.
*****
PODEMOS FALAR?
A próxima vez que ela espiou pelo buraco, cartaz de Harry havia
mudado:
*****
~ 87 ~
Querendo saber como ele tinha localizado ela novamente passou
por sua mente, e o que ele queria dizer a ela não parecia tão importante
quanto o olhar em seu rosto. Foi à tristeza. Ela o tinha deixado em Palo
Alto. Eles disseram adeus no hospital, mas ela saiu sem encontrar ele
novamente. Então ontem, ela permitiu que o estresse de sua fuga
dominasse seus sentimentos de amizade, ele era seu amigo ou ele não
era? Eles estavam juntos, ele a ajudou a começar uma nova vida, e ele
tinha incentivando a sua subida e apoiando até que Tony voltou para a
vida dela.
~ 88 ~
Não vamos nos contentar em esperar e ver o que
vai acontecer, mas dão-nos a determinação para fazer
as coisas certas acontecerem.
- Horace Mann
Capítulo nove
Phil não estava muito longe do hotel, e sua lista de compras para
Claire não estava completa. Sem dúvida, nada disso importava. Voltar
para Claire era seu único pensamento enquanto empurrava pelas ruas
apinhadas. Seu estômago se apertou com uma enorme sensação de déjà
vu. Tudo de uma vez, ele estava de volta em Palo Alto fora de seu
condomínio.
Phil sabia que Claire estava com Baldwin. Ele a seguiu na volta do
aeroporto, e, em seguida, ele leu seu computador informando sobre os
sensores. Ele correu o mais rápido que podia. Não importava; ele não
podia chegar até ela, ela estava dentro do condomínio. Quando chegou a
ela, já era tarde demais…
Phil não parou para subir de elevador; em vez disso, ele subiu as
escadas de dois e três degraus de uma vez. Até o momento em que ele
chegou à porta de sua suíte, não havia ninguém lá fora. O corredor
estava vazio e calmo. Instintivamente, ele inclinou a cabeça contra a
porta e escutou. Nenhum barulho estranho foi registrado de dentro do
quarto. Tudo o que ele podia ouvir ressoar em seus ouvidos era sua
própria respiração pesada e o som do seu batimento cardíaco acelerado.
Deslizando a chave na fechadura, abriu a porta.
~ 89 ~
homem. Mesmo antes de o homem loiro virar a cabeça para o som de
abertura da porta, Phil sabia que era Harrison Baldwin. Phil não estava
pensando em seus movimentos; não foi planejado; No entanto, quando
Baldwin ficou de pé, Phil se viu, de repente, do outro lado da sala e
peito a peito com o homem mais jovem. O medo de Phil pela Claire e
seu filho durante os últimos minutos veio borbulhando. — Diga o que
você quer! Como diabos você a encontrou?
*****
Ela nunca tinha visto tanta raiva nos olhos de Phil. Ele disse a ela
sobre trabalhos que ele tinha feito, nunca com muitos detalhes; No
entanto, naquele momento, quando entrou na suíte, ela viu um militar,
operações especiais, detetive e guarda-costas, tudo em um. Não que ela
já tivesse questionado a sua capacidade de proteger ela, mas naquele
momento, não havia margem para dúvidas. Os olhos de Phil ficaram
fixos em Harry, enquanto ele recuou até Claire.
Quando Harry mexeu em seu bolso, Claire sentiu Phil vacilar. Por
reflexo, ela colocou a mão em seu braço e sussurrou: — Está tudo bem.
Não é o que você pensa. — A calma da voz de Claire abrandou um
~ 90 ~
pouco da tensão na sala; No entanto, Claire percebeu que, se fosse
necessário, Phil estava pronto para atacar.
Phil olhou mais uma vez para Claire. Seu descontentamento com
o rumo dos acontecimentos era evidente em sua voz. — Sr., ou agente,
ou quem diabos você é, o que você quer com ela? Por que você está
utilizando mão de obra federal em busca de a localizar?
Phil sentou reto. — Eu não acredito que essa é uma escolha sua.
Vamos embora.
~ 91 ~
recursos, podemos assumir, — seus gélidos olhos azuis se voltaram
para Phil, — apesar de seus melhores esforços Sr. Roach, que o
Rawlings vai localizar Claire.
— Você está em perigo. Você sabe disso. O FBI quer ajudar. Não
seja estúpida e confie nas pessoas erradas.
~ 92 ~
Claire ficou de pé. — Hmm, — endireitando os ombros e sentindo
o flash de fogo em seus olhos, ela respondeu: — Sim, eu definitivamente
fui estúpida — enfatizando suas palavras: — no passado. Eu acredito
que finalmente estou aprendendo com meus erros. Adeus, Agente
Baldwin.
— Verdade? Era honesto quando disse que seu nome era Anthony
Rawlings ou Anton Rawls?
~ 93 ~
E eu vou dizer o que sabemos sobre Rawlings e suas ligações com
outros casos abertos.
~ 94 ~
— Fará um dia. Basta manter os seus instintos. O que eles estão
dizendo agora?
— Oh, sim. — Seus olhos brilharam. — Pode nos levar para longe
de Catherine e do FBI?
Claire assentiu.
~ 95 ~
*****
Ele não era seu amigo, ou, pelo menos, ele não era o amigo que
ela achava que ele era.
*****
~ 96 ~
uma cama continha duas pessoas. Deitado com a cabeça no
travesseiro, ele exalou e questionou esta realidade. Veneza, Itália
sempre teve um aspecto luxuoso. Desde a primeira vez que ele visitou
com seu avô, era um ambiente de opulência. Olhando para o gesso
rachado e ouvindo os sons de várias pessoas dormindo, Tony sabia que
a hospedagem habitual de suítes cinco estrelas e refeições gourmet
estavam nas proximidades; no entanto, até que chegue a Genebra e
acessar o cofre, o luxo poderia muito bem estar a milhões de
quilômetros de distância.
Sua partida dos Estados Unidos tinha sido bem planejada, bem
executada e bem sucedida. Depois que os agentes do FBI o levaram de
sua suíte de hotel, foi dado a Tony duas opções: manter as acusações
de agredir Claire Nichols ou desaparecer e permitir que o FBI possa
continuar uma investigação em curso. O Federal Bureau de
Investigação garantiu que as acusações acabariam por ser confirmadas,
alteradas, ou descartadas, embora a sua divulgação fosse menos
completa. O fato do FBI oferecer uma saída, um plano B, parecia
absurdo. Tony sabia que algo não estava como parecia. Afinal, quando
se tratava de enganar as aparências, ele era o mestre.
~ 97 ~
em contas bancárias na Suíça. O FBI fez exigências: todo o contato com
alguém de seu passado era proibido. Ninguém poderia saber sobre sua
situação atual, com a exceção de Brent, uma vez que o departamento
tinha uma ordem de silêncio assinado por ele. Tony concordou com a
perda de contato e o anonimato oferecidos; em troca, ele estava livre
para viajar. Tony disse que era a sua oportunidade de ver o mundo sem
as responsabilidades de seu império, uma mentira bastante
transparente, ele teve tempo para trabalhar nela, Tony sabia que ele
poderia ter vindo com algo melhor. Não comprando sua história sobre
Claire sumir por conta própria, ele precisava da capacidade de
pesquisa.
~ 98 ~
toda essa falsidade e sigilo sobre uma possível acusação de violência
doméstica.
— Oh, Sr. Rawlings, nós dois sabemos que é mais do que isso, e
quando a prova for apresentada, sei de mais de um agente que está
ansioso para entrar em contato com você, através de seu telefone.
Tony sabia que seu paradigma atual eram as suas próprias ações.
Ele poderia ter levado os cartões de crédito e identidade da mesa, e
manter um padrão de vida melhor do que ele atualmente está vivendo,
mas ele não estava disposto a jogar pelas regras do FBI, ele tinha suas
próprias regras.
~ 99 ~
único homem conhecido, que, sem dúvida, responderia. Ele não
considerou que estava quebrando as regras do FBI, Tony considerou
que estava jogando por suas próprias regras, da mesma forma como ele
sempre viveu a sua vida.
Tony sorriu, eles haviam dado a ele uma oferta que não poderia
recusar. Ele respondeu com uma declaração de não cumprimento. A
sua cooperação dentro de seus parâmetros não foi uma vitória, mas era
algo. Neste momento, Tony ficaria com isso. Com um sorriso, ele
respondeu:
~ 100 ~
Voando de Montreal para Brnik, Eslovênia, Tony então pegou
ônibus e trens em uma rota não direta para Genebra. Antes que ele
pudesse iniciar a sua fuga completa em busca de sua ex-mulher, Tony
precisava de dinheiro. Os dias correram rápido, eles estavam cheios de
transporte e acomodações baratas. Cada pensamento não estratégico foi
dominado por Claire e seu filho. Durante o curso de sua viagem, Tony
concluiu que o seu desaparecimento, estava de alguma forma,
relacionado com os presentes e as cartas que tinha recebido na
propriedade. Embora o pensamento não lhe ocorresse antes, Tony
achou interessante que as correspondências pararam depois de seu
desaparecimento. Tony esperou e rezou, para que se Claire sumira
realmente de sua própria vontade, que ela estivesse à frente, não com o
idiota que tinha enviado os pacotes ameaçadores e tentou tirar ela e
Clay para fora da estrada. Enquanto seus pensamentos corriam, Tony
também estava preocupado com as suas finanças. Ele não queria Claire
e seu filho vivendo nas condições que ele estava suportando. Centenas
de vezes por dia, ele se perguntou por que. Será que ela pretendia fugir e
se ela fez, por que ela faria isso sem dinheiro? Por mais que ele quisesse
ela segura, Tony não poderia acreditar que ela estivesse viva e
conversando com o FBI. Nada disso fazia sentido.
~ 101 ~
mover mais rápido; no entanto, a perseverança foi fundamental para o
seu plano. Ele manteve seu perfil no anonimato, mesmo que fosse com
a sua própria identidade falsa e não a fornecida por eles. Ele também
estava fazendo o que ele disse, viajando. Depois que suas reservas
financeiras fossem acessadas, ele continuaria a viajar; No entanto,
naquele momento, seu objetivo seria encontrar Claire. O dinheiro faria
tudo mais tolerável.
~ 102 ~
Aprenda de ontem, viva para hoje, espere pelo
amanhã. O importante é não parar de questionar.
- Albert Einstein
Capítulo dez
Junho 2016
Jornal Meredith:
24 de Junho de 2016:
~ 103 ~
Sra. Juewelz falou, sua voz quase um sussurro: — Você é
inteligente por se afastar daquela mulher. Ela provavelmente teria sua
demissão se ela achasse que você estava olhando para elas. — No
começo, Meredith não estava registrando as palavras da Sra. Juewelz;
não era incomum alguns dos moradores falarem sobre algo errado
sobre o que foi dito a eles.
07 de Julho de 2016
~ 104 ~
drenante. Eu nunca limpei tantas mesas ou peguei tantos pratos na
minha vida, mas eu acho que está prestes a se pagar! Depois de quase
um mês, eu acredito que eu vou finalmente poder entregar as refeições
nos quartos dos pacientes. Amanhã, tenho uma reunião com a Sra. Bali,
minha supervisora. Ela disse que precisamos discutir os “parâmetros
para aumentar as minhas funções de trabalho”. Eu tenho que dar todo o
crédito à instalação; eles não permitem que qualquer pessoa interaja com
os pacientes. Considerando a quantidade de dinheiro que essas pessoas
pagam para o seu tratamento, eu acho que é uma coisa boa Everwood
garantir que todos estão seguindo suas regras. Eu ia escrever mais, mas,
honestamente, estou exausta. Vou escrever mais amanhã.
08 de Julho de 2016
~ 105 ~
Srta. Nichols”. Sob nenhuma circunstância pode o nome de
“Anthony/Tony Rawlings ser mencionado”. E se Nichols citar este nome,
o pessoal deve mudar de assunto imediatamente e notificar um
supervisor.
~ 106 ~
— Estou aqui há mais de 20 anos, então eu vi alguns casos; No
entanto, não devemos manter as nossas esperanças. Casos assim são
extremamente raros…
*****
~ 107 ~
— Não, Sherry, eu sei o caminho.
~ 108 ~
mesma. No início, Emily acreditava que ter a Nichol perto de sua mãe
seria benéfico. Infelizmente, essas visitas provaram ser outro fracasso
na tentativa da recuperação de Claire. Uma vez que a Nichol tinha idade
suficiente para entender a situação, Emily acreditou que os melhores
interesses de sua sobrinha precisavam ser considerados, Nichol não
esteve em Everwood em mais de um ano.
Foi então que Emily notou o senhor mais velho sentado ao lado
na sala. O fato de que ele era um homem pegou Emily de surpresa. —
Olá, — ela estendeu a mão quando o Dr. Fairfield se levantou e apertou
a sua mão.
~ 109 ~
— Srta. Nichols, Doutor, eu preciso que você entenda que o nome
Rawlings nunca pode ser utilizado na presença de minha irmã, sem
exceções.
Dr. Fairfield olhou para a Dra. Brown. Dra. Brown sorriu e falou:
— Emily, eu compartilhei apenas as informações médicas com o Dr.
Fairfield, nada pessoal. Prometo que vou rever tudo isso antes que ele
examine Claire. Atualmente, ele só viu suas tomografias e leu minhas
anotações. Eu acredito que há algo que eu estou sentindo falta. Eu não
sei o que é; No entanto, o Dr. Fairfield tem documentado casos de
recuperação espontânea.
— Mais testes? Que outros testes que você poderia realizar que os
outros médicos não o tenham feito?
~ 110 ~
Naquela noite, em casa, com John e as crianças, ela viu como
Michael e Nichol jogavam. Quando ela olhou para sua sobrinha, ela viu
Claire e a mesma ambição despreocupada que sua irmã uma vez
possuíra. Ela também viu os olhos escuros de Anthony Rawlings. Houve
momentos em que ela detestava aqueles olhos. Quando essa
negatividade penetrou, Emily lembrou a ela mesma, educação versus
criação. Nichol não saberia que a vingança de seu pai tinha destruído
qualquer pessoa infeliz o suficiente para estar dentro de sua esfera de
influência. Seus olhos veriam o mundo como um lugar de infinitas
possibilidades, onde o amor e o perdão prevalecem. Emily prometeu que
com ela, e a ajuda de John, Nichol veria o mundo como sua mãe via
uma vez, antes de Rawlings.
*****
15 Julho 2016
O que eu não sabia era que eu não podia o fazer. Eu dei um passo
à frente de Claire, mas sua expressão não mudou. Ela continuou
olhando, exatamente como ela tinha estado, como se eu não estivesse ali.
Eu tentei falar, tranquilamente em primeiro lugar; depois mais alto.
Apesar de ela não falar ou olhar para mim, ela finalmente se levantou e
caminhou até a mesa onde ela me permitiu se alimentar.
~ 111 ~
lágrimas correndo pelo seu rosto, ela não tinha certeza de que era
possível. Intelectualmente, Meredith conhecia as regras relativas à
Nichols. Na verdade, ela não estava pensando. Seu coração estava
quebrando com a visão de sua amiga, agora uma casca da mulher vivaz
que ela tinha sido uma vez. — Claire, sou eu, Meredith. Não se lembra
de mim? Fomos para Valparaiso juntas… — Meredith teve o cuidado de
não mencionar Anthony, Nichol, ou qualquer outra coisa dos últimos
seis anos. Ela, no entanto, divagou por dez minutos sobre a vida, como
tinha sido quando eram estudantes universitárias.
~ 112 ~
O contentamento consiste não em acrescentar
mais combustível, mas em tirar um pouco de fogo.
- Baldwin Fuller
Capítulo onze
Claire ficou maravilhada com os tons de azul, quando o pequeno
avião circulou sobre a ilha, completando a etapa final de sua viagem.
Embora sua mente constantemente voltasse para sua lua de mel, Claire
lembrou que este era outro lugar e outro tempo. Em sua lua de mel em
Fiji, Tony estava com ela, e ele estava no controle.
Aqui, em vez de Tony, ela tinha Phil ao seu lado. A cada dia que
passava, Claire apreciava cada vez mais sua devoção e presença. Sua
honestidade expondo sua verdadeira ameaça, e suas habilidades a
livraram de Catherine e do FBI, mantendo ela e seu bebê em segurança.
Ela sabia, sem dúvida, que não estaria onde estava sem ele, mas apesar
de tudo que tinha experimentado, seus papéis eram muito diferentes do
que qualquer coisa que ela já tinha conhecido com Tony. Em cada
assunto de importância, Claire tinha o controle. Afinal de contas, o seu
dinheiro comprou este retiro no paraíso. Phil a presenteou com
escolhas, mas cada decisão final era dela. Às vezes, esse poder era
inebriante; em outros momentos, era assustador. Depois de anos de
submissão, era uma nova maneira de viver. Surpreendentemente,
houve momentos em que ela se viu perdendo o senso de segurança que
acompanha a perda de responsabilidade.
~ 113 ~
a confiança que ela e Tony tinham construído. Mesmo que Tony a
contatasse, Claire perguntou isso poderia ser reconstruída?
Ela queria que ele soubesse que ela gostou da visão de fora do
avião, ela estava contente. Phil provavelmente percebeu que sua
expressão foi forçada; No entanto, na medida em que Claire estava
preocupada, era real. Ela estava cansada de se esconder, seu novo tema
era — fingir isso até que você faça isso. Talvez, na realidade, era um
blefe, mas ela tinha muito em jogo nesta aposta, ela tinha que garantir
a sua máscara de pôquer e ver através dela.
Quando Phil ajudou Claire para fora do avião, ela segurou a mão
dele para se estabilizar e olhou ao redor. Abaixo dos sapatos havia
areia, uma praia de areia branca, e atrás deles estava à lagoa cintilante
que abria para um horizonte infinito de mar azul. Esperando
pacientemente na costa tinham duas pessoas.
~ 114 ~
Nesta ilha, a casa principal foi construída no final dos anos 1970 por
um inglês rico que chegou com dois de sua equipe. Francis e Madeline
se casaram no Haiti antes de viajarem para este destino. Quando o
inglês morreu, eles ficaram, e ao longo dos últimos trinta anos, eles
mantiveram a propriedade e cuidando para várias famílias. A nova casa
de Claire tinha muitos quartos e teria mais espaço do que suficiente
para ela e seu filho. Aparentemente, alguns dos proprietários anteriores
tiveram vários filhos e netos.
~ 115 ~
te dar algo para beber. Não podemos deixar que você desidrate. O sol
aqui é muito forte; e hoje está mais quente e antes mesmo do meio-dia.
— Depois de alguns passos, Madeline perguntou: Seu bebê, Madame,
quando ela está por se juntar a nós?
Ela? Claire não sabia o sexo de seu filho, mas ela sempre se refere
a ele, como ele o menino de cabelos escuros, olhos escuros, que seria
parecido com seu pai; no entanto, o menino em seus sonhos nunca
conheceria a tristeza, como seu pai. Seu menino cresceria com o amor e
apoio; Então, um dia, ele se tornaria o homem que seu pai se tornou
finalmente. — Oh, eu não sei se eu vou ter uma menina ou um menino.
— Madeline não falou, mas seus profundos olhos castanhos brilhavam
com conhecimento de causa. Claire continuou: — E o meu pequeno é
esperado por meados de Janeiro; bebê de ano novo.
~ 116 ~
Claire olhou. Eles eram amigos, mas amor? Ela teria que pensar
sobre isso em outra hora. — Ele me ajudou muito.
~ 117 ~
— Obrigada, isso soa maravilhoso. — Virando para voltar para
sua suíte, Claire disse, — Eu não tenho certeza de onde Phil está.
— Quando ele retornar, por favor, você pode lhe mostrar um dos
outros quartos?
Phil exalou. — Fico feliz em ouvir isso. O que você acha sobre
Francis e Madeline?
~ 118 ~
— Eu não sei ao certo, mas acho que gosto deles.
— Ela o fez, e isso é ótimo, mas se você está feliz e segura, eu não
acho que eu deveria ficar.
O que ela queria? Claire sabia que ela não queria o que Phil
queria, ou, pelo menos, o que Madeline disse que ele queria; No
entanto, ela não queria que ele fosse. O jeito que ela o apresentou a
Madeline e Francis era preciso; Phil era seu amigo. Ela confiava nele, e
ela o queria por perto. Pela maior parte do ano passado ele tinha
estado. Mesmo antes de ela realmente saber, ele estava lá para
observar, a proteger constantemente em seu mundo de mudanças.
Claire piscou os olhos e as lágrimas oscilando deslizaram por suas
~ 119 ~
bochechas. — Eu quero ter pessoas ao meu redor que eu posso confiar.
Eu não sei nada sobre Madeline ou Francis, ainda não.
Claire assentiu.
Antes que ela pudesse pensar em qualquer outra coisa, Phil tinha
ido embora. Uma enorme sensação de isolamento tomou conta do
quarto enquanto observava a porta fechada. Inalando profundamente,
Claire lutou contra a sensação de sufocamento, de repente, ameaçando
sua capacidade de respirar. Quando o ar finalmente encheu seus
pulmões, um soluço irrompeu profundamente de seu peito. A viagem a
partir de Veneza tinha tomado dias. Eles haviam criado uma teia
intrincada, projetada para desviar os esforços de alguém em encontrá-
los. De repente, a viagem e a partida de Phil eram demais. Claire entrou
em colapso em sua cama grande e solitária.
~ 120 ~
Esfregando as têmporas, Claire percebeu que ela precisava de comida
para ajudar a sua cabeça que estava doendo e para acalmar os nervos.
~ 121 ~
refeição começava com uma oração. Era um ritual que Claire não tinha
praticado desde que era jovem, e depois de tanta mudança e discórdia
em sua vida, ela achou reconfortante. Não era o que Claire imaginou
que sua vida seria, mas, pelo menos, ela se sentiu segura e aceita.
Considerando tudo o que ela suportou.
~ 122 ~
Aqueles que confiaram onde não deveriam,
certamente irão desconfiar de onde não deveriam.
Capítulo doze
Apesar de ter passado apenas um pouco mais de duas semanas
desde que Tony esteve com o FBI em Boston, parecia que uma vida
tinha passado. Mesmo ele não reconheceu o seu reflexo no espelho. Sua
barba e cabelo despenteado, junto com suas roupas diferentes do seu
habitual, criaram uma pessoa que Tony estava cansado de ser.
Enquanto ele estava dentro do albergue, em Genebra, ele sabia que seu
primeiro objetivo era à vista. Ele sacrificou seu conforto para manter o
dinheiro necessário para, mais uma vez, se tornar Anton Rawls. Isso
não foi o que ele planejou para sempre; no entanto, Anton foi um passo
necessário para acessar seu tesouro escondido.
Tony não tinha certeza de como se sentia sobre essa decisão. Será
que eles realmente sentiram que ele era tão facilmente substituído?
Então, com o passar dos dias, Tony chegou à conclusão de que ele
apoiava o novo papel de Tim. Afinal, ao longo dos últimos anos, ele
tinha sido preparado exatamente para essa jogada. Não foi como Tony
~ 123 ~
planejou um desaparecimento, mas Tim tinha se mostrado promissor
desde o início. Era bom saber que ele era o homem responsável.
~ 124 ~
seus pensamentos sobre o cofre não permitiriam saborear o aroma ou
sabor dos ovos Benedict. Quando ele terminou, ele saiu pela porta da
frente, disse ao carregador que queria um táxi e sentou no banco
esperando. Em qualquer outro dia, teria sido uma coisa habitual para
ele fazer, mas hoje isto foi revolucionário.
Tony mal podia ver. Ele não sabia o que isso significava exceto
que ele precisava ver dentro de seu cofre e verificar as suas contas.
Suas palavras curtas e cortadas revelaram o seu descontentamento
óbvio: — É melhor não ter. Eu quero ver o meu cofre imediatamente.
~ 125 ~
— Senhor, você quer que eu fique?
Tony abriu o envelope de uma carta que era muito curta, e sem
assinatura:
Eu não posso ter certeza de quem vai ler esta nota, por isso eu só
posso dizer que você passou no seu primeiro teste. Parabéns — Eu
acredito que você merece uma consequência positiva.
Eu sei que você não está acostumado a ser o aluno, mas, por favor,
saiba que eu espero sinceramente que a sua experiência educacional seja
livre de falhas.
Eu não o deixei sem recursos, eu não faria isso. Eu ouvi dizer que é
uma experiência difícil ser removido da sua vida e estar à completa
disposição de outro; portanto, como sua consequência positiva, eu criei
uma conta que está disponível para você. Que pode ser acessada através
das informações abaixo.
~ 126 ~
Para continuar a sua educação, eu deixei um telefone celular. Parto
do princípio que uma palestra de instruções gerais não será necessária;
no entanto, escolha sabiamente e se lembre de todas as ações têm
consequências.
~ 127 ~
Quando a tela finalmente ligou, Tony acessou os contatos. Havia
três. O primeiro número programado não estava associado a um nome,
era um asterisco (*). O segundo era um nome: Claire. O terceiro era o
seu nome: Anthony. Ele sentiu os músculos de seu pescoço retesar. As
informações sobre o celular de Claire estavam no relatório do FBI? A
merda sobre os asteriscos? Ou foi o meio de Claire dizer que era ela? Foi
à maneira de Claire dizer, agora eu fiz isso para você, e que ele não
merecia isso? Tony sabia o que ele fez; No entanto, ele não aceitaria de
bom grado ou jogaria seus jogos malditos!
O sinal dentro da sala era muito fraco para garantir uma conexão.
Recusou a viver com medo. Se houvesse um fodido ensino a ser feito, ele
seria o professor. Deslizando o telefone no bolso de sua jaqueta, Tony
recolheu o carregador e a nota. Canalizando seu negócio por conta
própria, ele fez o seu caminho para frente do banco, para saber do
conteúdo de sua conta.
*****
~ 129 ~
Finalmente, ele falou de forma coerente, — Graças a Deus, — ela
não sabia se era raiva ou dor; de qualquer forma, as suas palavras
estavam atadas com emoção. — Como diabos você fez isso? Onde você
está? E onde está o meu dinheiro?
— Eu estou aqui, e seu dinheiro está bem investido. Você vai ficar
feliz em saber que terá alguns retornos positivos inesperados no final.
Você sabe, com o aumento recente nas opções de petróleo.
— O que?
~ 130 ~
Tony lutou por palavras. — Outra pessoa? O que você está
falando?
— Estou falando sério? Bem, eu sei que você foi retirado da sua
vida. Eu percebo que a sua reputação não tem sido um sucesso. Eu
também percebo que a sua empresa está sofrendo. Que você não pode,
e não vai, assumir a responsabilidade pela maior parte disso, mas
acredite em mim, eu sei o que é ter todo o seu mundo virado de cabeça
para baixo. — Ela esperou; ele não respondeu. — Eu também sei quem
fez isso com nós dois. Eu sei que desaparecer por um tempo é a nossa
melhor opção, e o mais importante, eu quero passar meu
desaparecimento com você. Você quer passar o seu comigo?
~ 131 ~
Ele exalou. — Claire, eu desistiria de tudo no mundo para estar
com você e nosso filho.
Quando ela, mais uma vez, ouviu a voz dele, ela imediatamente
soube que não era o tom que ela esperava. — Você e nosso bebê estão
seguros?
Ela apertou o anel na corrente dourada. — Tony, não foi fácil para
mim. Eu preciso de você, precisamos de você. — Foi uma admissão
maior do que queria fazer, mas de alguma forma ela o queria fazer
entender.
~ 132 ~
— Você vai atender?
Ela não podia mentir; Então, novamente, ela não poderia ser
verdadeira. Naquele momento, Claire não tinha certeza de que ela faria.
— Eu não sei Tony. Você vai ligar?
— Eu não sei.
~ 133 ~
Para cada boa razão para mentir, há uma razão
melhor para dizer a verdade.
- Bo Bennett
Capítulo treze
O agente Harrison Baldwin se estabelecera em seu quarto de
hotel em Zurique, Suíça. Fazia duas semanas desde que Claire e Phillip
Roach deixaram Veneza. Baldwin não estava fazendo pontos com a
agência. Eles definitivamente não estavam felizes em terem seguido um
casal italiano desconhecido do Hotel Danieli. Embora, felizmente, isso
passou despercebido pela embaixada italiana, SAC² Williams não
hesitou na bronca longa em Baldwin, por sua tentativa fracassada.
Talvez Baldwin tivesse ficado infiltrado por muito tempo. Sem soar
pretensioso, Baldwin realmente acreditava que seu dispositivo de
rastreamento o levaria ao próximo destino de Claire. Honestamente, ele
tinha subestimado Phillip Roach.
~ 134 ~
uma provável série de assassinatos. Baldwin passou os dedos pelo
cabelo loiro, indisciplinado. Por que Claire não conseguia entender que
Rawlings não era apenas um monstro que abusou dela, o homem era
essencialmente um serial killer? Ele tentou pensar sobre o caso e não se
lembrar de seus olhos verdes. Ele sabia que estragou tudo em sua
última conversa. Na verdade, ele não a queria chamar de idiota, ela
estava muito disposta a confiar em Rawlings. Baldwin prometeu que ele
pararia Rawlings antes que ele pudesse machucar Claire novamente.
~ 135 ~
O maior problema com a busca de Harry, mesmo com a ajuda do
banco de dados federal, foi que Actaea pachypoda não era comumente
procurado em exames toxicológicos. Na verdade, uma busca de todas as
mortes relacionadas com problemas cardíacos deveria ser efetuada; no
entanto, produziria uma lista enorme de possíveis vítimas. Mesmo
Harry teve que admitir que Rawlings provavelmente não fosse o
responsável por cada pessoa que morreu relacionada com problemas
cardíacos; No entanto, se Baldwin incluir os pais de Rawlings, seu avô,
e o agente Nichols, foram quatro mortes em um período relativamente
curto de tempo. Na Forensics 1017, isso se encaixaria na definição de
um assassino em série, e em seguida, adicione Simon Johnson, e a
matança não tinha parado.
— Sim, senhor.
~ 136 ~
— Agente, enquanto você está voando para Genebra, você pode
rever a sua tarefa. Eu gostaria de assumir que você não falhe; no
entanto, nós dois sabemos o que acontece quando nós assumimos.
*****
~ 137 ~
Embora houvesse muitas mulheres dispostas em ajudar a sua situação,
Tony não estava interessado.
Tony riu quando ele serviu a sua terceira taça. Porra, se ele não
fosse tão refinado, então ele ia beber a merda da garrafa. Ele pode ainda
usar o mesmo nome que o homem em albergues, mas ele não era
aquele homem. Ele bebe como homens culturalmente enganados fazem
somente em uma taça.
~ 138 ~
Com um leve insulto ao seu discurso, Tony respondeu: — Olá,
Agente Jackson, como você está nesta bela noite? — O silêncio
momentâneo fez Tony rir. — Qual é o problema, agente? O gato comeu a
sua língua?
— Oh, você vê, isso não é verdade. Não, ninguém pode me ver
agora —Tony esquadrinhou os cantos da sala por sinais de câmeras —
ou, pode? — Ele levantou a mão livre para um aceno — Você pode me
ver?
Tony olhou para o relógio. — Eu vou ter que passar. Você vê, eu
tinha serviço de quarto em mente.
*****
~ 139 ~
Phil assistiu Tony deixar o Kempinski. Se era para Rawlings estar
escondido, Phil não achou que ele estava fazendo um trabalho muito
bom. Seu comportamento, exibido, e a aura toda gritou Anthony
Rawlings. Realmente não importa o nome que ele escolheu usar,
ninguém que o conhecia o confundiria com outra pessoa, inferno, Phil
era bom, mas qualquer um poderia ter encontrado ele.
Quando Rawlings deixou o hotel, ele não parecia feliz. Infeliz era
um eufemismo para descrever seu comportamento atual. Phil não podia
ouvir a conversa, mas ele podia sentir as ondas de tensão irradiando de
seu encontro. Por um segundo, quando Baldwin tirou o crachá, Phil
teve medo que Rawlings abateria ele. Não era medo verdadeiro, na
~ 140 ~
realidade, Phil teria gostado do show; no entanto, pelo amor de Claire,
era algo que não deveria acontecer, pelo menos, não em público.
Phil observava para ver se Baldwin iria atrás dele. Quando ele não
o fez, Phil colocou alguns euros em cima da mesa e deslizou para fora
depois de Rawlings. Enquanto observava a parada de um táxi e
Rawlings começava a entrar, Phil soltou um suspiro e disse a si mesmo,
isto é por Claire.
~ 141 ~
— Collins, — Rawlings disse, conforme ele exalou e colocou a
cabeça contra o assento.
~ 142 ~
Um pouco mais de persistência, um pouco mais
de esforço, e o que parecia impossível pode se
transformar de fracasso para glorioso sucesso.
- Elbert Hubbard
Capítulo catorze
Cada dia era um pouco melhor do que o último. Claire apenas se
permitiu chorar ou reconhecer sua solidão quando ela estava sozinha
em sua suíte. Isso não era compartilhado com ninguém, ela aceitou o
seu destino. Essas não eram as cartas que ela tinha imaginado; Não,
elas eram as que ela havia desenhado.
~ 143 ~
necessidade. Claire precisava de um encerramento. Com uma força que
ela não sabia que possuía, ela desligou o telefone no qual Tony ligou,
reuniu os cabos, e colocou todos os telefones associados com o cofre em
um recipiente. Ela não o prenderia, e ela não o conseguiu convencer,
tudo que Claire podia fazer era seguir em frente.
Foi poucos dias depois de sua conversa, que Claire viu a ironia.
Neste estranho mundo de vingança, Claire fez o que Tony disse que
Nathaniel tinha feito, Claire havia confiado nas pessoas erradas. Ela
não poderia pegar isso de volta. Ela não tinha somente confiado nas
pessoas erradas, ela afastou os que realmente se importavam. Quer
fosse Emily, John, ou Phil, eles foram todos embora, e Claire sabia que
ela tinha feito isso.
~ 144 ~
Cada dia e cada refeição abriu a mente de Claire um pouco mais.
Antes que ela percebesse, Claire estava conversando com Deus
também. Não, não era audível, mas foi reconfortante. Ela não pediu
nada. Não havia mais nada que ela quisesse. Ela fez promessas,
prometeu se concentrar em seus novos amigos, seu filho e seu bem-
estar. Quanto mais ela falava, mais ouvia. As respostas não eram
palavras, era paz. Claire não sabia como daria certo, mas de alguma
forma, ela acreditava que daria. De certa forma, era como estar com
Tony; ela voluntariamente entregou o controle de sua vida.
*****
~ 145 ~
Enquanto ela falava, ele ouviu as memórias de suas declarações.
Ao longo dos anos, Claire tinha lhe dito repetidamente que seu dinheiro
não importa, mas de alguma forma, ele estava parado na rua, em
Genebra, na Suíça, com menos de cerca de 199 milhões de dólares.
Claire brincou com algo sobre o crescimento de seus investimentos. O
único investimento maldito que ela precisava crescer estava dentro dela.
Não! Lembrou, ela tinha roubado isso também.
Por quê? E como? E quando? Foi antes ou depois de ele estar com
Claire?
~ 147 ~
Educação sempre foi importante para Tony. Ele terminou seu
bacharelado e mestrado com distinção. Sempre que possível, ele leu,
pesquisou, e adquiriu conhecimento; No entanto, nas últimas 12 horas
lhe tinham sido dito, por três pessoas diferentes, que havia informações
que ele precisava aprender. Até o momento em que Roach entrou em
seu táxi, a receptividade de Tony deixou de existir.
Sim, Claire deveria ter esperado e falado com ele, mas ouvir isso
de Roach, vendo sob essa nova perspectiva, o coração de Tony quebrou
pela mulher que amava. Ele entendeu que Claire estava assustada
demais para esperar. Doía que naquele momento, ela estava com medo
dele; no entanto, é assim que deveria ser como Catherine planejou.
Roach também explicou que Claire defendeu Tony para Evergreen e
Baldwin. Ele também mencionou como Baldwin a pegou desprevenida.
~ 148 ~
Agora, conforme ele e Phil se aproximaram de seu esconderijo, ele
sabia que os dois tinham muito que discutir, tanto a dizer. Ele poderia
ter tentado ligar; No entanto, ele não queria dar a oportunidade dela
dizer para ele ficar longe. Honestamente, ele temia que a possibilidade
ainda existisse. Tecnicamente, ele poderia argumentar que era seu o
dinheiro que comprou a ilha, mas ele não o faria. Tony queria ver
Claire, olhar em seus olhos e dizer a verdade. Se ela não o ouvisse,
então ele iria embora.
Acima de tudo, Tony queria abraçar Claire, dizer como ele estava
arrependido, e quanto ele a amava. Quando o avião se aproximou da
água, Anthony Rawlings esperou que ela lhe desse essa oportunidade.
*****
~ 149 ~
Instintivamente, ela abraçou sua cintura e balançou a cabeça. De
pé na varanda, ela olhou para a lagoa. Enquanto ela observava o
pequeno avião pousar na água, ela sentiu seu batimento cardíaco em
sua garganta. O pouso e a parada da hélice pareciam que levaram
horas em vez de minutos. Talvez fosse a antecipação de saudar o
primeiro avião a pousar na lagoa, desde que Claire chegou, ou, mais
provavelmente, a sua excitação em ver um rosto familiar.
Independentemente do motivo, Claire estava na varanda com a
respiração suspensa. Não foi até que ela viu Phil sair da embarcação
pequena, que ela se permitiu sorrir.
Claire sabia que ela tinha visto todas as emoções naqueles olhos,
de raiva à adoração. Atualmente, ela viu uma mistura de apreensão e
desejo. A cada segundo, desejo dominava a apreensão, desejo dominava
tudo, tudo em todos os lugares.
~ 150 ~
mover em direção a ela, Claire sabia que sua bolha estava agora
completa.
Quando ele estava ao seu alcance, Claire lembrou tudo o que ela
queria dizer, todas as perguntas que ela compilou em seus
pensamentos. Embora as perguntas viessem à sua mente com grande
vigor, as palavras não se materializaram em seus lábios. De pé, alta e
orgulhosa, Claire permaneceu em silêncio. Ela não conseguia acalmar o
caos o suficiente para decifrar suas palavras. O melhor plano era
silêncio até que…
~ 151 ~
movendo suavemente os fios de seu cabelo, o brilho do sol poente
criando uma cor laranja e o som de hélices disse que o avião estava
saindo.
*****
Seu abraço não era íntimo. Não era nada como a imagem que ele
testemunhou em momentos anteriores; no entanto, era uma conexão,
uma ligação que ele nunca tinha experimentado antes. Como os braços
~ 152 ~
de Claire cercando o pescoço de Phil e sua pequena estrutura inclinada
contra o seu peito, Phil sabia que nada seria capaz de impedir de a
proteger, proteger seu bebê, e facilitar a sua felicidade.
Seus olhos verdes falaram alto, mas foram suas palavras que
garantiram seu futuro, — Oh, sim, mais do que eu posso dizer, mas a
decisão é sua.
~ 153 ~
Faça o que você sente em seu coração que é
correto, porque você será criticado de qualquer
maneira. Você vai ser amaldiçoado se você fizer, e
dane-se se você não fizer.
- Eleanor Roosevelt
Capítulo quinze
Julho 2016
~ 154 ~
Cansada de teorias, Emily fingiu um sorriso. Lutando contra a
emoção no seu peito, ela falou: — Obrigada, Carly, eu só estou com
medo de ter esperança.
~ 156 ~
Os olhos da Dra. Brown se arregalaram quando ela se virou para
Emily, balançou a cabeça e deu de ombros.
~ 157 ~
Quando a sala começou a aquietar, Emily levantou. Lentamente,
o silêncio prevaleceu. Limpando a garganta, ela utilizou a voz que ela
tinha reservado anos atrás para abordar alunos. — Dr. Fairfield, se a
lesão cerebral não foi à causa da condição da minha irmã, por favor,
esclareça sobre qual foi a causa?
~ 158 ~
A voz de John prevaleceu. — Então, se eu entendi bem, você
acredita que Claire está deliberadamente se mantendo neste estado?
Está dizendo que ela está fingindo?
*****
26 de Julho de 2016
Hoje, a Sra. Bali ligou e me pediu para chegar cedo. Desde que
Claire tem aceitado bem a minha presença, trazendo suas refeições, ela
perguntou se eu a posso levar para um passeio. Aparentemente, houve
alguma reunião importante sobre o seu diagnóstico, prognóstico e
tratamento. Todos os associados em seus cuidados tinham que
participar. Eu gostaria de ter estado na reunião, mas Emily estava
provavelmente lá, então era melhor eu não estar.
~ 159 ~
tarde voltar e ver se algum progresso foi feito, e ter uma base para
escrever a continuidade do meu livro. Bem, aqui está a coisa; Eu não
quero. Oh, eu quero ficar com Claire. Eu quero ajudar, mas para uma
jornalista que deveria ser indiferente, eu peguei o projeto errado.
*****
~ 160 ~
as diretrizes de Emily sobre a observância de Claire. Ele passou a
discutir a história de Claire, de respeito e capacidade de adaptação.
Isso foi o que ele disse, ele disse, o ambiente acomodado trabalhou
para moldar o comportamento de Claire. Por não exigir que enfrentasse
as consequências de seu passado, eles estavam permitindo que Claire
vivesse em seu mundo de faz de conta.
A forma como Emily viu isso, ela estava dando a sua irmã o porto
seguro que tinha sido negado a ela.
— Nichol! O que você está fazendo? Não ensine seu primo essas
coisas! — O tom de voz incomum e rigoroso de Emily surpreendeu a
todos. Ela viu o choque nos olhos do marido.
~ 161 ~
Olhando para cima, Nichol perguntou: — Podemos assistir a um
filme?
— Eu não sei, mas eu sei que não temos visto muito progresso no
último ano. Eu acho que vale a pena tentar.
— Eu não quero que ela tenha que enfrentar. Eu não quero que
ela tenha que lidar com — John ajudou Emily levantar. — Eu sei o que
você quer. Você quer Claire bem, e que supere o passado. Isso não vai
acontecer.
~ 162 ~
A escuridão restaura o que a luz não pode
reparar.
-Joseph Brodsky
Capítulo dezesseis
Madeline e Francis encontraram Claire e seus convidados na
varanda. Francis apertou a mão de Phil enquanto os dois homens
trocaram saudações familiares. Ainda segurando a mão de Tony, Claire
o apresentou, — Madeline e Francis, me deixe apresentar Anthony
Rawlings.
~ 163 ~
Apesar de Claire e Tony começarem a caminhar em direção a seu
quarto, Claire voltou. — Oh não, eu não quero que você faça isso. Nós
vamos todos comer juntos, todos nós. Estou tão feliz por ter todos aqui,
e eu quero que todos se conheçam. Por favor, nos dê um pouco de
tempo. Estaremos de volta em quinze minutos.
Mais uma vez, no seu mundo ela não estava mais sozinha. Ele
estava aqui comigo, Claire abriu mão de boa vontade. Não é o controle
da ilha ou o dinheiro, aquilo era verdadeiramente insignificante. O que
pertencia a Tony, provavelmente antes que ela já o conhecia, era o seu
coração e alma. Enquanto seus corpos se tocaram, os seios cresceram,
pressionados contra o peito e as mãos acariciavam sua pele; Claire ficou
total e completamente perdida. Qualquer pensamento da vida fora da
sua suíte desapareceu, conforme o aroma de seu perfume e o gosto de
seu beijo assumiu o poder que dá vida. Eventualmente, a sua profunda
voz de barítono penetrou seu mundo, enquanto cada palavra, cada
sílaba pingava de desejo. — Deus, eu senti sua falta. Eu pensei que
nunca mais a seguraria assim de novo.
~ 164 ~
Eu não posso acreditar que você está realmente aqui. Quando você
desligou o celular...
Quando ele não falou, Claire correu os dedos pelos seus cabelos e
esperou.
Engolindo suas emoções, Tony olhou para cima, até seus olhos.
Janelas escuras de remorso combinavam com a angústia que ela ouviu
em seu tom.
~ 165 ~
ou, — ele tocou a barriga de Claire e esfregou, fazendo com que Claire
sorrisse — nosso filho.
Claire assentiu.
Claire interrompeu: — Não, Tony. Você não vê? Tudo foi planejado
para acontecer com você longe. Nenhum de nós é culpado pelo que
aconteceu.
~ 166 ~
Virando seus olhos para cima, Claire viu a necessidade na
profundidade de seus olhos escuros e seu batimento cardíaco acelerou.
— O quê? O que você precisa saber?
— Bem, você vê, é comum para você ser um idiota. É a parte que
você o reconhece que há de novo, e essa é a razão de eu não mudar de
ideia.
~ 167 ~
ela ouviu seu conselho, eu sugiro que você coma. Você vai precisar de
sua força. Sorrindo, ela respondeu: — Eu estou, e provavelmente eles
estão esperando. — Apontando para uma das outras portas, Claire
disse, — O banheiro é ali. Eu estou indo me refrescar. Receio que com o
meu choro eu pareço o inferno.
Mais uma vez, ele a puxou para perto para um último abraço. —
É um encontro. Eu certamente espero que Madeline não cozinhe doze
refeições.
~ 168 ~
Eles deram suas mãos. Enquanto eles estiveram sozinhos, o sol
tinha sumido totalmente. No meio do nada, o azul lindo que encheu a
vista durante o dia agora estava escondido atrás de máscaras de preto.
Um céu cheio de estrelas brilhava acima de um mar escuro, e o deslizar
suave das ondas encheu o ar com uma suave brisa que soprava pelas
portas abertas da sala de jantar. Antes de chegarem aos outros, Tony
apertou a mão de Claire. — Este lugar é incrível. Agora que olho ao
redor, é além das palavras.
~ 169 ~
O mal que há no mundo quase sempre vem da
ignorância, e as boas intenções podem fazer tanto mal
quanto a malevolência se lhes falta o entendimento.
- Albert Camus
Capítulo dezessete
Catherine sentou na grande mesa de Tony. Ela não a consideraria
dele por mais tempo, era dela, como tantas outras coisas. Além disso, a
partir de todos os relatórios que tinha ouvido, ele não estaria sentado lá
tão cedo. Embora o FBI não quisesse confirmar ou negar, Catherine
tinha a impressão de que Tony estava, ou em custódia, ou em fuga.
Tudo que ela sabia, com certeza, era que ele não estava em Iowa. Após o
encontro com Tom e Brent, as disposições de Anthony Rawlings
confiantemente entraram em vigor. Catherine Marie London foi
oficialmente à executora de Rawlings imóveis e qualquer coisa
relacionada a ele. O título veio com um bom fundo fiduciário. Esse
dinheiro, além da grande soma que ela tinha acumulado ao longo dos
anos, deixou Catherine mais do que financeiramente estável.
~ 170 ~
ela admitiu que sua complacência trabalhou a seu favor em mais de
uma ocasião.
Talvez seu nome não fosse Rawls, mas o que importa um nome?
Agora que ela tinha os documentos legais que confirmavam o seu título
como executora, o escritório de Anton tinha saído. Ele era dela, assim
como a casa, os jardins e a propriedade. Catherine Marie encostou à
cadeira de couro e examinou a sala. A decoração real era muito
parecida com o escritório de Nathaniel de um quarto de século atrás.
Ela sempre gostou disso. Sorrindo, Catherine decidiu que a vista do seu
lado atual da mesa era definitivamente a perspectiva mais atraente. Ela
também decidiu que a sala poderia ter um toque feminino.
~ 171 ~
Catherine sabia que algo tinha mudado depois do funeral dos
Nichols. No início, ela temia que Anton tivesse descoberto os seus
planos, ou a verdadeira extensão deles. Não era isso. Ele estava
acompanhando a família Nichols por um tempo; No entanto, Catherine
interpretou mal a profundidade de sua fixação. Quão irrealista era ela
pensar que o desejo real de Anton era honrar Nathaniel. Embora Anton
afirmasse que era seu objetivo, suas ações provaram o contrário. Trazer
Claire para a propriedade era ainda aceitável, primeiramente. Foi
quando ele a começou levar em público que Catherine soube que as
suas motivações estavam mudando.
~ 172 ~
A impulsividade de Claire girou a chave naquele carro que a levou
para fora da propriedade. Essa mesma impulsividade a levou a queimar
os documentos entregues a ela na prisão. Pelo menos ela os leu antes
de os destruir. Essa informação foi à semente, que mais tarde trouxe
até sua pesquisa impressionante e floresceu em evidências do
departamento de polícia.
~ 173 ~
excruciante. Catherine jurou, nunca mais, permitiria que isso
acontecesse a qualquer pessoa que amava.
Então, nesse mesmo ano, tudo foi tirado dela. Nem tudo, ela
ainda tinha Nathaniel. Ele ensinou como funcionava o mundo e
mostrou que ela era amada. Esses foram os presentes que ela nunca
teve de sua própria família. Quando Nathaniel a presenteou com a
escritura da concessionária de carros do seu pai, era o maior presente
que alguém já tinha dado a ela. Mostrou que o seu amor era ilimitado;
ele faria qualquer coisa para fazer ela feliz. Catherine se sentia da
mesma maneira. Não havia distância que ela não percorreria por
Nathaniel, mesmo hoje. Catherine nunca permitiria que um Nichols
fosse viver na casa de Nathaniel e produzisse uma criança. Não
importava que a casa de Nathaniel estivesse em Nova Jersey. A
propriedade onde ela estava sentada era uma cópia digna. Catherine foi
verdadeira quando ela incentivou a construção de Anton da propriedade
e disse a ele quão orgulhoso Nathaniel ficaria ele não teria se
decepcionado.
Ela olhou os nomes riscados. Havia tantos. Como ela poderia qual
era a sua filha descobrir? Catherine viu seu próprio nome. Talvez
houvesse uma pista em seu arquivo. Quando ela abriu, ela temia que
seu coração parasse de bombear. A letra não era de Anton. Catherine
conhecia sua letra bem o suficiente para copiar com facilidade. Esta
letra era de Nathaniel.
~ 174 ~
segunda página estava um número de telefone. Catherine não pode
resistir; ela usou o telefone com número bloqueado da casa.
*****
— Olá?
Derek ouviu. Sophia havia dito que não queria saber de seus pais
biológicos. No entanto, esta pode ser sua única chance de descobrir a
verdade. — Sinto muito; minha esposa está indisposta agora. Ela teve
uma semana difícil.
~ 175 ~
para a jovem mulher de longe, como Anton e Nathaniel tinham feito. —
Me desculpe, eu não vou incomodar novamente.
*****
Catherine sorriu. Ela fez o que Nathaniel queria que ela fizesse,
ela tinha contatado a sua filha. A partir das informações no arquivo,
Catherine poderia dizer que Anton estava acompanhando Sophia. Ela
perguntou o que, alguma coisa, que ele fez por ela. Catherine precisava
de mais informações.
~ 176 ~
Catherine Marie London não era mais a assustada, solitária e
abusada adolescente à mercê de seu tio drogado. Não, ela era uma
lutadora forte e uma pessoa empreendedora! Ela adorava Nathaniel
Rawls e sobreviveu a Anton Rawls, ambos foram impressionantes.
~ 177 ~
CA
AR
CA
~ 178 ~
conhecimento! Catherine sentiu uma súbita afeição por ela, que não
sentia pelo nome do homem que ela escolheu para casar!
Quando não havia mais nada para ela saber, ela virou para o
computador de Anton e acessou sua lista particular de contatos. Foi
nesta lista que ela tinha encontrado Phillip Roach, em primeiro lugar.
Quando ela falou pela última vez com Anton, ele brincou com algo sobre
Catherine saber tudo o que acontecia na casa. Sorrindo para ela estava
o acesso à sua informação privada, Catherine duvidava que Anton
tivesse ideia do quanto realmente certo ele tinha estado.
*****
~ 179 ~
Derek sorriu. — Então não decida agora, não há pressa.
Com a cabeça sob o queixo, Derek suspirou. Seu único desejo era
que Sophia fosse feliz. Persistente na boca do estômago era o
sentimento de apreensão. Ele temia que por se envolvesse nessa
conversa, ele a colocaria em maior decepção. A última coisa que ele
desejava para sua esposa era mágoa. Ela já teve demais.
~ 180 ~
Talvez todos os dragões nas nossas vidas são
príncipes que estão apenas à espera de nos ver agir,
apenas uma vez, com beleza e coragem. Talvez tudo o
que nos assusta é, na sua essência mais profunda,
algo desamparado que quer o nosso amor.
Capítulo dezoito
Durante o jantar, Francis ofereceu a Tony e Phil roupas. Parecia
que ao longo dos anos, um grande acúmulo de itens tinham sido
deixados e armazenados na ilha; essas roupas seriam suficientes, até
que outras mais ao seu gosto pudessem ser encomendadas e enviadas
para a cidade. Murmurando baixinho, Claire mencionou: — Eu estava
pensando em encomendar algumas, mas uma ligação e mudei de ideia.
Claire sacudiu a cabeça com veemência. — Não! Não foi isso que
eu disse a Evergreen. Eu disse a ele que eu estava fugindo, mas não de
você! Eu nunca disse nada sobre queixa.
~ 181 ~
Tony balançou a cabeça. — Não. É mais seguro para eles dessa
forma.
— Uma foto? — Claire parou — Que tipo de foto que ele mostrou?
E o que você está, ou ele está, implicando, com ela? Eu o vi, eu não
estava com ele!
— Bem, ele lhe disse que ele é um agente do FBI? Eu não tive a
impressão de que foi uma mudança recente na profissão.
~ 182 ~
Phil exclamou: — Droga— também com um sorriso — Eu sabia
que se esqueceu de fazer alguma coisa.
— Você acha que ele vai rastrear você até aqui? — Claire não
conseguia esconder o pânico em sua voz.
Claire suspirou. — Bom, eu estou tão feliz que você está aqui,
ambos, mas a última coisa que eu quero são visitantes inesperados.
~ 183 ~
— Tenho certeza de que ele sabe. Ele olha para você com tanta
adoração, como se ele conhecesse seus pensamentos. Eu soube
imediatamente que ele era quem você estava esperando.
Claire assentiu.
~ 184 ~
— Você o ama, apesar da longa história, oui?
~ 185 ~
seus lábios enquanto ela se lembrou das palavras de Phil. Ele disse a
ela para fazer exatamente isso, ouvir e confiar em seus instintos.
~ 186 ~
Tony virou os seus ombros, de modo que eles estavam
enfrentando um ao outro. — Você não está preocupada com o monstro
crescendo?
No luar fraco, Claire viu o sorriso de Tony. Seu tom era mais leve,
com um golpe de sedução. — Eu me lembro de que — o seu dedo traçou
seus lábios — Também me lembro de algo sobre essa boca linda.
~ 187 ~
Apesar de Claire não querer admitir sua insegurança, ela não
conseguia desviar o olhar. Ela não podia mentir. — Que você não iria
me querer, que você não fosse pensar que eu era sexy o suficiente.
Ele estava certo; era óbvio. Ela sorriu e sorriu tolamente. — Se for
esse o caso, que eu admito que pareço ser sexy por que eu sou a única
despida?
~ 188 ~
— Hummmmm?
~ 189 ~
Preocupe-se mais com seu caráter do que sua
reputação, porque seu caráter é o que você realmente
é, enquanto sua reputação é apenas o que os outros
pensam que você é.
- John Wooden
Capítulo dezenove
Pela centésima vez, o agente Harrison Baldwin leu na tela de seu
celular e perguntou se ele poderia evitar a multiplicidade de mensagens
de texto por mais tempo. Se ele não respondesse, SAC Williams de
repente esqueceria o discurso e a possibilidade de rebaixamento, que
estava, sem dúvida, vindo em sua direção? Não havia dúvida, ele
merecia. Harry tinha feito exatamente o que SAC Williams disse para não
fazer, ele permitiu que o caso se tornasse pessoal. Harry sabia que não
era verdade. O caso Nichols/Rawlings não tinha se tornado pessoal
tinha sido pessoal desde antes que ele visse Claire Nichols na Itália.
~ 190 ~
A entrevista inicial de Harry no FBI estava realmente em um
desafio, uma noite fora com os amigos policiais e bebidas; No entanto,
antes que ele percebesse, as coisas começaram a acontecer, ele passou
na primeira e segunda fase de testes, passou nos testes de aptidões, e
recebeu a carta condicional de nomeação.
~ 191 ~
uma missão secreta. Foi uma honra; no entanto, a atribuição deixou
Ilona sozinha novamente. Desta vez, ela estava presa em uma área que
detestava e seu marido tinha desaparecido, estava totalmente
inacessível por um tempo indeterminado. Para piorar a situação,
durante sua ausência, ela soube que estava grávida. Reflexivamente,
Harry compreendeu o seu isolamento e depressão. Na época, ele não
compreendia. Ele estava muito ocupado concentrando no trabalho.
Uma missão secreta para um agente júnior era um impulso
monumental em sua carreira; a experiência foi emocionante, e suas
avaliações foram estrelares. O agente Baldwin amou o mundo secreto.
Antes de seu filho nascer, Ilona voltou ao Leste para viver perto de
seus pais, e Harry pediu transferência para San Francisco. Desta vez,
eles lhe concederam o pedido. Desde aquela época, Ilona casou
novamente. A designação em San Francisco fez sentido para Harry. Era
o único lugar no qual ele poderia ter o seu trabalho e alguns familiares,
Amber McCoy, sua meia-irmã, morava lá.
~ 192 ~
Harry trabalhou fora do escritório local de San Francisco e,
ocasionalmente, partiu para o trabalho de campo à paisana. Quando a
Sijo começou a ter problemas com a segurança, Harry ofereceu seus
recursos. Desde que ele era contratado pelo governo federal, ele só
poderia fazer um contrato de trabalho com a Sijo. Seu amigo, Lee, da
agência de investigação da Califórnia, assumiu o cargo de chefe de
segurança da Sijo. Embora Harry não trabalhasse oficialmente na Sijo,
sentiu uma conexão com a empresa, que o seu amigo e irmã estavam
trabalhando tão duro para fazer crescer.
~ 193 ~
mail, quanto pelo seu remetente. Provavelmente mais por curiosidade,
Amber optou por continuar a correspondência. Depois que elas
trocaram mais e-mails, tanto Amber quanto Harry viram a lógica por
trás das alegações de Claire.
~ 194 ~
arquivado envolvendo seu avô. Ele também sabia que esta missão era
uma das, hora certa, lugar certo. Em todo caso, Harry não deveria ter
sido atribuído a qualquer caso que envolvesse a morte de Simon
Johnson, na verdade o caso era pessoal desde o início. Não havia
dúvida, até mesmo antes de conhecer Claire, que Harry queria provar a
culpa de Anthony Rawlings.
~ 195 ~
Claire ou no bebê. Agora que ele e Liz estavam se reconciliando, ele se
inclinou para a segunda; No entanto, ele ainda queria manter Claire e
seu filho em segurança.
Não era apenas a conexão com Claire. Harry não queria sair do
caso porque, mesmo antes de ter sido oficialmente designado, ele estava
pesquisando. A cada dia que passava e cada novo pedaço de evidência,
Harry sabia que Rawlings era exatamente a pessoa que Claire Nichols
deveria temer. Era seu objetivo fazer com que as autoridades
percebessem que Anthony Rawlings estava ligado, não só na morte do
agente Nichols, mas em várias outras. Algumas das mortes, como os
~ 196 ~
pais de Claire e Simon Johnson, foram classificados como acidentes,
acidente de carro, acidente de avião…
~ 197 ~
localizaria Claire e a manteria segura. Foi um grande plano.
Infelizmente, os resultados não forneceram a consequência esperada.
*****
Claire sabia que Catherine não seria interrompida até que ela
dissesse ao FBI a verdade. Ela olhou para a mesa e leu o cartão de
Harry pela milionésima vez, ele era o seu contato e de Tony. Nos três
~ 198 ~
dias desde que Tony chegou nenhum deles se preocupou em ligar para
o seu contato. Antes que ela tomasse a decisão, de uma forma ou de
outra, sobre a sua chamada iminente, a voz de Phil reorientou seus
pensamentos.
Claire assentiu.
~ 199 ~
quando eu liguei meu telefone, eu tinha várias mensagens da Sra.
London.
~ 200 ~
Phil assentiu. — Tudo bem, eu acredito nisso. Agora, como está
esse instinto do qual falamos? O que seu instinto está dizendo sobre
essa ideia?
Phil baixou a voz. — Falando nisso, esta é a única razão pela qual
você não quer que eu vá embora? — Ele hesitou — Você e Rawlings…
tudo bem? Quero dizer, se eu sair, você está segura?
Claire sorriu. — Você provou ser muito digno. Se você for, você vai
fazer uma coisa?
— Eu não sei.
~ 201 ~
— Você diz isso muito. Agora, como é que vamos contar isso para
Rawlings?
~ 202 ~
— Ele trouxe você para mim. Eu não pedi por isso. Foi dele a ideia de ir
buscar você. Pessoalmente, estou feliz que ele teve sua própria
iniciativa.
Sua mente voltou para San Diego. Agora mesmo, quando Phil
entrou no quarto, ele fez isso, para fazer o que ele havia feito naquela
noite no hotel com seu bilhete, ele entrou para verificar a segurança de
Claire. Ela sabia que Tony não estava acostumado a esse
comportamento. Ela riu, pensando: pobre Tony o mundo dele está de
cabeça para baixo, e disse: — Apesar do volume, estamos tendo uma
discussão. Uma vez que é sobre você, eu gostaria que você se juntasse a
nós.
~ 203 ~
Claire interrompeu: — Eu disse a você, Tony, eu confio em Phil.
Eu acredito que ele tem o nosso melhor interesse no seu coração.
Acredito que onde nós estamos em causa, há um limite. — Ela olhou
para Phil.
Claire pegou a mão de Tony mais uma vez. — Veja, ele quer ir, ele
quer nos ajudar.
~ 204 ~
Talvez tudo o que se pode esperar é acabar com
os arrependimentos certos.
- Tom Miller
Capítulo vinte
Agosto 2016
~ 205 ~
uma careta disposta, ela sabia que havia uma intensidade invisível
esperando por ela por trás daqueles óculos escuros.
Quando ela acordou mais cedo naquele dia, ele havia saído.
Madeline tinha dito que ele tinha saído mais cedo. Claire não tinha se
preocupado, ela sabia que ele ia voltar, mas depois de apenas algumas
horas de distância, ela percebeu que seu reencontro seria mais do que
um simples, Oi, como você está hoje?
Com as portas abertas com vista para o mar azul cristalino, o seu
quarto era apenas um pouco mais privado do que o resto; no entanto, era
o quarto. Madeline e Francis respeitavam a sua privacidade. Quando o
maiô de Claire caiu no chão, ela percebeu que eles ainda não haviam
falado, e, ainda assim, eles conversaram mais do que alguns casais
fizeram na vida inteira. Eles haviam saudade um ao outro, discutiram as
gentilezas da manhã tropical, e avaliavam o que cada um estava fazendo
bem.
~ 206 ~
As grandes mãos talentosas que reivindicaram seu corpo, também
tinham sua alma. Enquanto a sua abordagem pode às vezes ser forte,
era sempre gentil. Sim, sua mente relembrava memórias de tempos
contrários, mas essas lembranças ocorreram a tanto tempo, que elas
eram difíceis de ressuscitar. Neste momento, ela voluntariamente se
entregou como tinha feito milhares de vezes, aos caprichos e desejos do
homem sobre ela. Sem nenhuma palavra, ele poderia manipular e
dominar, mover de um estado de sono bem-aventurado aos espasmos de
desejo erótico. À semelhança de anos atrás, os olhos escuros transmitiam
a paixão e a emoção que permitiam que seu mundo girasse. Porque ele
quis que assim fosse, o mundo estava certo. Sem ele, o planeta inteiro
ficaria fora de controle, perdido para sempre nas profundezas mais
obscuras do universo.
~ 207 ~
estavam cobertas de lágrimas e gemidos sem palavras apenas
escapavam de seus lábios.
*****
~ 208 ~
sobre seu pai. Meredith queria que Nichol soubesse que havia mais
para a história, a página dois conforme Paul Harvey costumava dizer.
Não era que Meredith não confiasse em Emily para um dia iluminar
Nichol aos atributos de Anthony Rawlings, embora ela não tivesse
certeza de que ela faria. Foi que, apesar de Claire vir a ela com a
história dela e da introdução de Anthony, Meredith foi quem a escreveu
e tornou de conhecimento público. Se Claire nunca se recuperasse o
resto da história nunca sairia, como iria o livro que rendeu milhões a
Meredith, afetar a bela e inocente menina, cujo sobrenome era
Rawlings.
~ 209 ~
Ela realmente se perguntou o quanto Emily sabia, e quanto mais ela
permitiria que ele continuasse. Seria melhor ter Claire contente em seu
próprio mundo ou chateada no real?
~ 210 ~
Lembrando de respirar, Meredith assentiu, colocou sua bolsa e
almoço em seu armário, e ficou em silêncio, em sintonia com sua
supervisora, caminhando em direção a seu escritório privado. Uma vez
dentro da sala, a Sra. Bali fechou a porta e pediu a Meredith para se
sentar.
~ 211 ~
A verdade que torna os homens livres é, na
maior parte, a verdade que os homens preferem não
ouvir.
- Herbert Agar
Capítulo vinte e um
Eles observaram que o avião de Phil subiu acima do mar azul
cristalino e tornou-se cada vez menor uma vez que se aproximava do
horizonte, eventualmente desaparecendo. Ao o ver sair da ilha, desta
vez, não era tão difícil para Claire como tinha sido na primeira vez.
Claire sabia que era porque agora ela não estava sozinha. Ela tinha a
força dos braços de Tony ternamente envolvidos em torno de sua
cintura. Suspirando, ela inclinou a cabeça para trás, para seu ombro e
fechou os olhos. A fumaça de óleo diesel, a partir do pequeno avião a
hélice, havia desaparecido com a combinação de brisa do mar e água-
de-colônia que dominavam seus sentidos.
Uma vez que Madeline queria ter certeza de que Phil comesse
antes de sua viagem, tudo o que tinham comido era um jantar mais
cedo. Agora, com Madeline e Francis em sua própria casa, pela primeira
vez em meses, Tony e Claire estavam verdadeiramente sozinhos.
~ 212 ~
arranhava as pontas de seus dedos, e ela momentaneamente imaginou
a sensação em outras partes do seu corpo. — Estou com medo, — ela
admitiu.
Ele não respondeu; em vez disso, ele deixou cair sua mão e
rodeou o seu corpo com os braços poderosos.
Ele assentiu
~ 213 ~
Seu peito subia e descia. Os olhos olhando para baixo, para Claire
estavam, mais uma vez, cheios de remorso. Havia uma parte dela que
desejava os olhos vazios e negros do passado, aqueles que ela podia
mudar e pacificar. A dor que ela estava testemunhando por trás do
marrom intenso foi obra dele, ela não poderia levar embora. Tudo o que
ela podia fazer era compartilhar o fardo.
Claire sorriu. — Eu queria que você fosse, antes, mas você ainda
está aqui.
Ele sorriu. Por uma fração de segundo, ela viu o brilho que ela
amava ultrapassar a tristeza. — Eu acredito que eu já lhe disse o que
penso sobre essa boca inteligente.
~ 214 ~
trabalho ou na academia, e eu me lembrava. Às vezes elas me deixavam
com raiva, mas na maioria das vezes, isso me fez sorrir. — Ele parou
sua história e olhou em seus olhos. — Você tem alguma ideia de como é
isso? De repente pensar em outra pessoa, quando você menos espera?
Ele agarrou seus ombros. — Foi você, eu cai de amor por você,
enquanto você deveria ser minha prisioneira; no entanto, eu te amei
desde antes de eu reconhecer que o amor existia. — Ele tocou em sua
bochecha e banhou em seu hálito quente. Claire, você foi à captora do
meu coração desde que você era uma caloura na faculdade.
É claro que ele sentiu. Ele tinha uma maneira estranha de sentir
seus pensamentos e estados de espírito. Era o que sempre tinha feito
mentir ser tão difícil, mesmo quando ela era sua prisioneira. Ela
reconheceu seu tom, protegido e distante. — Você disse que queria
saber, então eu estou tentando começar pelo início.
~ 216 ~
*****
Mais Cedo…
Tony não sabia para onde ir, ele estava em uma maldita ilha!
Cada passo de Claire se tornava mais e mais determinado e seus pés
eram empurrados cada vez mais fundo na areia. Ele se arrastou para
frente com sua mente em um turbilhão de pensamentos. Ela disse que
queria a verdade; ele deu-lhe a maldita verdade. Era algum tipo de piada
de mau gosto? Pergunte para alguma coisa, não, procura-o e, em seguida,
quando você o tem, manda ele de volta! Quando ele parou e olhou para
trás, tudo o que ele podia ver era praia. Ele não tinha certeza se ela
tinha ido de volta para casa, ou se ele tinha caminhado demais.
Tony não sabia o que ele queria. Levar o barco para o mar aberto,
empurrar o acelerador ao máximo e sentir o vento contra sua pele,
parecia ser uma boa ideia. — Eu estava pensando sobre isso.
~ 217 ~
— A madame, ela vai ir com você?
Francis assentiu. — Oui, bebês, eles fazem isso, — ele riu — Deus
não deu a Madeline e eu bebês, mas eu vi muitas famílias se
multiplicarem aqui nesta ilha, e a mães oui, os bebês as tornam
cansadas.
Tony assentiu.
~ 218 ~
— Oui, na parte da manhã! Na parte da manhã, eu vou mostrar
os canais e marcadores. Eles são muito difíceis de ver à noite, se você
não está acostumado a eles.
~ 219 ~
Você tem o poder sobre os seus eventos da
mente, não fora. Perceba isso, e você vai encontrar
resistência.
- Marcus Aurelius
Claire era sua, ele era dela. Tinha sido assim desde antes mesmo
dela o conhecer, ou saber dele. Ela poderia lutar com essa revelação,
mas por quê? Não era discutível; ela não poderia reescrever a história.
Ela não queria que desse tudo certo os colocando onde eles estavam no
momento. Além disso, cada fibra do seu ser ansiava por seu toque. O
corpo dela o queria, era inegável. Cada uma de suas carícias foi mais
uma provocação, despertando faíscas que só ele poderia transformar em
chamas. O desejo era obviamente mútuo quando ele a puxou para mais
perto. Eles não disseram palavras, ainda que ambos entendessem o
significado de seus sons. Respiração pesada e gemidos ecoavam de seu
quarto cavernoso para o mar.
~ 220 ~
ela dormia. Alcançando a máscara, Tony segurou na linha de visão de
Claire e perguntou: — Você confia em mim?
Talvez ele houvesse feito um som; Claire não tinha certeza. Algo
fez seus olhos abrirem e, de repente, ela viu o homem que realmente
estava lá. Em seus olhos, ela viu novamente a dor. — Oh, Tony— seus
braços cercaram seu pescoço — Eu confio em você. Eu só não quero
usar isso. — Seu coração se partiu quando ele balançou a cabeça e saiu
de cima dela, deitando em seu travesseiro. Erguendo a cabeça para
olhar para ele, Claire começou a se desculpar, mas antes que pudesse
falar, ele colocou o dedo nos seus lábios.
~ 221 ~
Seu sorriso por baixo do cetim a derreteu. Ela estava com medo
de que ela não seria capaz de fazer todas as coisas que ela imaginava;
seu corpo estava em um precipício, e em qualquer momento, ela estaria
perdida na avassaladora felicidade.
Não era como qualquer coisa que já tinha experimentado, nem era
como Claire sempre quis que fosse; no entanto, nesta presente noite, foi
perfeito. Após o mundo de Claire explodir e o de Tony também, ela caiu
sobre seu peito e lutou para respirar. Por fim, ela levantou a cabeça e
tirou a venda de cetim dos seus olhos. A centelha de felicidade dentro
do chocolate a fez reconsiderar seu desejo de dormir.
Ela assentiu.
~ 222 ~
o comprimento da piscina de borda infinita e de volta. Claire riu quando
ele saiu da água bem na frente dela. Pegando as suas mãos, ele a levou
até o lado mais profundo. Segurando os seus ombros, ela enrolou as
pernas em volta de seu torso e olhou para as estrelas.
— Estive longe deles antes, mas desta vez, é diferente. Desta vez,
eu sinto como se tivesse os traído. Eu sou a única que fugiu sem dizer
nada a ninguém.
~ 223 ~
prometido manter. Eu simplesmente não podia deixar. — Lágrimas
oscilaram em suas pálpebras.
— Hoje? Quem?
~ 224 ~
Seus olhos brilharam. — Hoje não, ele não o fez.
— Eu acho que eu vou lavar o cloro do meu cabelo. Se ele não for
muito dominante para uma sugestão, como você já sabe o chuveiro é
muito grande, você pode se juntar a mim?
*****
~ 225 ~
— Sim, Diretor Adjunto, eu estarei de volta em San Francisco
amanhã à noite.
— Obrigado. Adeus.
Uma vez que eles já não estavam na Europa, o Agente Baldwin foi
condenado a retornar ao escritório de campo em San Francisco. Embora
ele não mencionasse isso no telefonema, Harry prometeu compartilhar
sua pesquisa com o SAC Williams ou qualquer um que quisesse ouvir.
Ele precisava de recursos do FBI para solicitar amostras de sangue de
Simon Johnson e Jordon Nichols. Harry não tinha certeza se as
amostras estariam disponíveis. Se nada funcionar, ele queria acessar os
relatórios toxicológicos que estavam disponíveis.
~ 227 ~
Indiana indicaram que o carro dos Nichols tinha uma estrutura sólida.
O acidente foi considerado acidental.
~ 228 ~
A maior felicidade da vida é a convicção de que
somos amados; amados por nós mesmos, ou melhor,
amados apesar de sermos nós mesmos.
- Victor Hugo
~ 229 ~
Claire ignorou a micro expressão assustada de Tony quando
Francis respondeu: — Oui, Madame, aqui na nação desta ilha eu estou,
como você diz, licenciado.
Tony calmamente olhou para sua mão. Claire não era a única a
ver o brilho nos seus olhos cor de chocolate escuro.
~ 230 ~
Claire riu. — Esta noite é muito rápido. Eu não tenho um vestido
— Madeline interrompeu, — Madame, um casamento não é sobre um
vestido. Um casamento é sobre a unificação de duas almas, — ela fez
uma pausa — No seu caso, a reunificação.
Foi o suficiente para Claire. Ela deslizou sua cadeira até Tony e
deitou a cabeça no ombro dele. Logo depois, eles estavam sozinhos, já
que Madeline e Francis tinham muito a realizar para cumprir o pedido
de Claire. Foi então que Tony entregou a Claire de volta sua máscara de
dormir e perguntou: — O que aconteceu? Por que você está, de repente,
com pressa?
~ 231 ~
encontraram, Claire respondeu: — Eu te amo. Existem provavelmente
milhões de razões pelas quais eu não deveria, mas eu amo. Eu estive
sem você, —ela corou — desde o meu sonho, e eu não gosto disso. Senti
todas as emoções possíveis, enquanto com você. Você me pediu para ser
a senhora Rawlings, novamente, você disse que nosso filho não é um
Nichols ou Rawls, mas um Rawlings, — ela endireitou o pescoço e os
ombros — Eu quero isso.
~ 232 ~
— Tony, ontem à noite eu me senti como se muito estivesse
andando em nossa conversa. — Quando ele começou a falar, ela tocou
os lábios para ele não a interromper. — O que você me disse que eu
preciso saber, não muda o fato de que eu quero a minha família unida.
Eu quero ser sua mulher novamente — Claire sentiu as lágrimas
começarem a acumular — Eu quero mais do que eu queria isso em
Dezembro de 2010.
— Por que você não pode obter para mim para o almoço de hoje?
— Sim, sim, é isso, — disse ela. — Tudo o que você pode fazer é
tentar cumprir os meus desejos para o futuro. Nós não podemos mudar
o passado, e mesmo que pudesse, eu não tenho certeza que deveria ser
mudado, ele nos trouxe aqui agora. Estou confiante de que eu não gosto
de todas as respostas que recebo de você. Isso não muda que eu as
quero e mereço, mas dizer que todo o nosso futuro está andando nelas,
era muita pressão. É por isso que eu estava tão chateada ontem à noite.
Isso me assustou tanto, que você estava me vigiando por tanto tempo,
que eu perdi a parte sobre você dizer que eu tinha a posse de seu
coração desde antes de te conhecer.
~ 233 ~
a minha preocupação número um. Você me mudou de uma maneira
que eu não sabia que eu poderia ser mudado. Sua felicidade e bem-
estar são as minhas principais prioridades. Se você tem certeza no que
você está se metendo, eu vou passar o resto da minha vida pagando
pelos meus pecados contra você e contra os outros. Eu quero que o meu
nome seja algo que você esteja orgulhosa em carregar.
~ 234 ~
este homem para ser seu legítimo esposo, para ter e manter, na riqueza e
na pobreza, na doença e na saúde, para amar e cuidar até que a morte
os separe? Sua resposta não havia mudado. Apesar dos traumas e seu
desejo de esquecer a promessa feita há três anos, Claire suspeitou que,
em seu coração, ela nunca o fez. Esta cerimônia foi uma reafirmação
desse compromisso prévio e uma promessa de um relacionamento
melhor. Com seu vestido branco longo que fundia em torno de suas
pernas, talvez ela estivesse subconscientemente planejando isso,
quando ela pediu suas roupas, Claire inalava sem esforço, a brisa
salgada penetrou profundamente em seus pulmões como se a sensação
de sufocamento tivesse ido embora.
~ 235 ~
Cada um de seus passos graciosos diminuiu a distância entre eles
e puxou um fio invisível, apertando o interior de Claire. Seus mamilos
sensíveis doíam quando os seus peitos tocaram e ele a puxou para
perto. Lentamente, alargando seu sorriso, Tony respondeu: — Isso,
senhora Rawlings, foi feito metaforicamente.
~ 236 ~
Nada pode impedi-lo de descobrir a verdade
tanto quanto a crença de que você já sabe disso.
- Jon K. Hart
~ 237 ~
Sr. Bronson acredita que eu posso ajudar no esforço para puxar a
Rawlings Industriess de sua espiral descendente.
— Qualquer coisa.
Derek a abraçou mais uma vez. — Sinto muito. Isso não é o que
estou tentando fazer. Eu sei o quão difícil à mudança para Santa Clara
foi para você, então eu estava tentando fazer melhor.
~ 238 ~
Ela beijou seus lábios. — Não, vai ficar tudo bem, desde que eu
tenha você. — Rapidamente, Sophia acrescentou: — Eu sei que você
estará ocupado e que não haverá noitadas. Eu estou mais do que
disposta a fazer a coisa de esposa em eventos. — Sob a sua respiração,
ela acrescentou: — Eu não tenho certeza de que tipo de eventos ocorre
em Iowa. — Mais uma vez mais alto: — No entanto, eu vou, porque eu
te amo, mas você tem que me deixar ajustar no meu próprio ritmo.
— Sra Burke, você é incrível. Você faz tudo o que você precisa
fazer. Só sei que eu te amo, e quando você estiver no meu braço na
Convenção do Milho do Husker de Iowa City, eu vou ser o marido de
maior orgulho na sala!
Sophia sorriu. — Oh, eita! Por favor, me diga que você acabou de
fazer isso.
*****
~ 239 ~
Rawlings, Harry se preocupava com o seu futuro. Ele não estava
preparado para perder seu distintivo. Ele trabalhou muito duro por ele!
~ 240 ~
ouviu o desespero na voz de Claire. Como ele poderia ter pesquisado isso
por mais de um ano e não perceber que Nathaniel tinha uma segunda
esposa?
— Agente Baldwin?
~ 241 ~
Devemos aceitar a decepção finita, mas nunca
perder a esperança infinita.
- Martin Luther King, Jr.
~ 242 ~
Apesar de batida e saudação de Meredith, Claire não virou ou
reconheceu sua entrada.
~ 243 ~
de interação ou nenhuma interação Meredith escolheu quebrar outra
regra. — Você está pensando nele, não é? — Sem resposta. — Eu te vi
assim antes. Eu sei que você está pensando em Ant, — ela começou a
dizer Anthony, mas lembrou de que Claire se referia a ele como Tony.
Durante as entrevistas do livro, ela lembrou que esse título familiar foi
um presente, uma consequência positiva que ele concedeu a ela
enquanto ela ainda era sua prisioneira. — Quer dizer, Tony. Claire está
tudo certo. Você pode pensar sobre ele. Por que você não deve pensar
em Tony?
10 de Agosto de 2016
~ 244 ~
mencionar o nome de Anthony ou ter tanto conhecimento sobre Claire
quanto tenho.
Eu não posso acreditar como ela reagiu! Ela comeu! A Sra. Bali
disse que ela não tinha comido o dia todo. Isso não foi tudo. Quando ela
olhou para o céu, eu perguntei se ela queria ir para fora. Nas duas
últimas semanas, ela não queria fazer nada, além de se sentar naquela
cadeira maldita. Quando eu perguntei se ela queria ir para fora, ela
caminhou em direção à porta! Eu não acho que isso já aconteceu.
Normalmente, ela vai sair, mas espera por alguém que a leve até a porta.
Mal tive tempo para ligar e solicitar permissão em a levar ao passeio.
Eu sei o que fez isso, era a menção do nome de Tony. Emily nunca
vai me ouvir, mas é errado manter a verdade de Claire. Como Claire pode
lidar com tudo, se ela não tem permissão para enfrentar? Gostaria de
saber quanto ela se lembra. Quer dizer, eu não sei o que aconteceu ao
certo, apenas a informação que li e vi no noticiário. Havia a informação
divulgada a partir do julgamento, mas apesar de ser um caso de alto
perfil, o tribunal estava fechado ao público, e muito pouca informação foi
disponibilizada. Eu tenho aproveitado todos os recursos que eu sei. Tudo
está selado. Eu acho que ele usou o dinheiro que pode manter tudo
calmo.
É por isso que eu comecei isso, para saber o que aconteceu, mas
agora eu gostaria de saber para que eu pudesse ajudar a enfrentar.
Emily provavelmente sabe. Tenho certeza que ela sabe. Ela e o marido
estavam no tribunal todos os dias do testemunho. Lembro de ter visto as
imagens deles indo e vindo da sala do tribunal, sobre a notícia. Quem
mais estava lá? E quanto à amiga de Claire, Courtney? Eu não sei se ela
vai falar comigo. Se eu entrar em contato com ela e ela ligar para Emily,
então eu estou ferrada.
~ 245 ~
*****
~ 246 ~
Ontem, a enfermeira tentou explicar que muita sedação reduziria
a atividade cerebral necessária para manter Claire tendo suas visões,
alucinações, o que eles quisessem chamar; no entanto, era óbvio, muito
pouco resultou em um episódio traumático para Claire e para Emily.
Eram quase 16h00 antes de sair de Everwood, e Claire ainda não tinha
comido. Emily reorientou para as palavras de John.
Seu tom era mais curioso. —… Você tem mais alguns detalhes?
Será que esse assistente trabalhou com Claire no passado?
Pela primeira vez, desde que ele chegou a casa ontem à noite,
John sorriu. — Eu não pedi, porque ela falou. Claire não só comeu
ontem à noite, complacentemente, ela foi para fora. De acordo com a
assistente que trabalha com ela — os olhos de John se arregalaram —
Claire quis ir lá fora.
~ 247 ~
— Não, eu estou esperando o chamado do Dr. Fairfield. Se ele não
vier, então você e eu estaremos indo para Everwood. Certifique de que
Becca não está pensando em ir para casa tão cedo.
— Ainda mais… — ela ouviu John dizendo quando ela foi embora.
~ 248 ~
Força não vem da vitória. Suas lutas
desenvolvem seus pontos fortes. Quando você
atravessa dificuldades e decide não se render, isso é
força.
- Arnold Schwarzenegger
SAC colocou a mão no braço de Harry. — Ela está filho. Sua filha
e ex-mulher foram transferidas para uma casa segura.
~ 249 ~
O alívio substituiu o pânico, quando a dor de suas costelas
voltou. Respirar doeu e Harry fez uma careta e disse: — Bom, mas eu
aposto que chateou a Ilona!
— Sua filha está segura, mas você está certo, a Ilona não está feliz
com a situação, mas ela entende a ameaça. Precisamos saber o que
aconteceu.
~ 250 ~
— Como eu sei que ela está segura?
~ 251 ~
assinou os documentos entregando os seus direitos, o sobrenome de
Jillian alterou. Hoje era George, o mesmo que sua mãe e seu pai.
~ 253 ~
Harry soltou o ar. — Ótimo. — Ele sabia que as informações
guardadas tinham backup em servidores da agência. De repente, ele
teve um pensamento. —O cartão SD estava ainda no telefone?
Harry tentou não revelar muita emoção em sua voz. — Nem tudo,
senhor. Há uma foto de Claire Nichols comigo sobre esse cartão.
Harry acenou com a cabeça. Ele não estava pronto para dizer a
seu supervisor que Rawlings já tinha visto a foto. — Eu preciso do meu
telefone de volta. Tem o número do qual Clai, Srta. Nichols chamou. É a
sua única maneira de entrar em contato comigo ou com o FBI.
~ 254 ~
*****
Foi Amber que alcançou seu lado pela primeira vez. Ela começou
a abraçar e parou. — Oh meu Deus, eu vou te machucar se eu te
abraçar?
Ele ouviu a pergunta, mas era Liz perto da parede com os braços
cruzados sobre o peito que tinha a sua atenção. Ela estava olhando sua
direção com o lábio inferior sugado para dentro de sua boca enquanto
ela tentava controlar os soluços abafados. Seu coração se partiu, ele
não poderia imaginar quanto medo que ela deve ter sentido quando os
homens a sequestraram. Ele estendeu a mão. Parecia que ela estava se
movendo em câmera lenta; no entanto, depois de uma eternidade a mão
finalmente tocou a sua. — Eu sinto muito que você se envolveu nisso.
Você deve ter ficado petrificada!
Liz assentiu. — Eu não sabia o que eles iam fazer comigo… — Ela
permitiu que as respirações irregulares ultrapassassem as suas
~ 255 ~
palavras. Amber levantou do lado da cama de Harry e Liz se sentou. Ele
a puxou para perto. Quando ela caiu sobre o seu peito, as costelas de
Harry gritaram de dor; No entanto, ele não estremeceu. Ele passou o
braço por cima do ombro.
Ele olhou para sua irmã como se ela tivesse três cabeças. — O
que você está falando?
— Se estar no FBI vai fazer isso para você e Liz, você precisa ter
um emprego seguro.
Liz levantou a cabeça. — Por favor, Harry, pense nisso. Ele não
parou por nada quando ele queria Claire de volta. Você já sabe que ele é
capaz de matar. Pense sobre Jillian. Você tem que acabar com essa
loucura, agora!
~ 256 ~
— Bem, eu vou ligar para Ilona.
~ 257 ~
São precisos dois para falar a verdade: um para
falar e outro para ouvir.
~ 258 ~
— Por que você está aqui?
~ 259 ~
— Um monte que você não quer compartilhar?
Tony exalou. — Eu não quero dizer qualquer coisa que você não
está pronta para ouvir; No entanto, falar de tudo trouxe memórias de
volta que eu tinha esquecido. Às vezes eu sinto como se estivesse
falando de outra pessoa — ele fez uma pausa — uma pessoa que eu não
tenho orgulho de ter sido.
~ 260 ~
Tony fechou os olhos e não respondeu.
Claire fechou os olhos, sem saber quanto mais ela estava pronta
para ouvir.
~ 261 ~
melhor. Nunca eu queria ser outra pessoa. Isso ainda é verdade; no
entanto, há uma pessoa de quem eu estava com ciúmes.
— Ele foi o único homem que eu sabia que você amou. Eu fiz o
que eu fiz isso era o melhor para mim. Separei vocês dois. — Tony
balançou a cabeça. — Então você pode imaginar como fiquei chocado
quando ele apareceu no simpósio em Chicago. Quando ele se aproximou
de nós, eu não sabia quem ele era até que ele pediu para falar com você
em particular. De repente, eu o reconheci — ele fez uma pausa —
Então… foi você que eu não reconheci.
Ela tentou falar, mas ela não sabia o que dizer. A partir de 2011,
Claire teria conhecido a resposta de que ela não era apropriada. —
Tony, — ela firmou sua voz. — Se você viu, não estou negando que
estava lá. Honestamente, eu não me lembro de sentir qualquer coisa,
exceto pânico. Eu garanto, eu estava mais com medo de você estar
chateado do que eu estava feliz por ver Simon. —
~ 262 ~
Tony balançou a cabeça. — Não, eu não estava esperando um
pedido de desculpas. Estou tentando dar um.
— Eu amo você.
~ 263 ~
O ar abandonou seus pulmões. — Oh, Deus… — Ela empurrou
seus ombros. — Por favor, me levante, eu não consigo respirar.
— Claire — seu tom agora mais suave — Por favor, abra seus
olhos — Lentamente, o verde-esmeralda encontrou o marrom triste,
quando Tony ofereceu: — Posso chamar Roach. Eu posso ir embora
antes do meio dia.
~ 264 ~
enfrenta seu passado. Eu não posso viver com a ameaça de que algum
dia o FBI poderia vir e me prender na sua frente ou do nosso filho.
— Você apertou sua mão você falou com ela, ela disse que Simon
admirava você! — Cada frase era um pouco mais alta.
~ 265 ~
— Eu não penso nisso. Para mim, o ato foi justificado. Fiz um
acordo de negócios. Ofertas acontecem o tempo todo.
Tony passou os braços em volta dela. — Você está com frio. Você
precisa sair dessa camisola molhada.
~ 266 ~
— Oh?
— O que te fez mudar de ideia? Por que não continuar com seu
plano original e simplesmente fechar a empresa?
~ 267 ~
Tony a puxou para mais perto. — Você precisa de um banho
quente. Parece que a tempestade está abrandando. Quando estiver
pronta, você pode obter mais algumas horas de sono.
~ 268 ~
A família que você viu não é tão importante
quanto à família que você vai ter.
- Ring Lardner
*****
Harry gemeu.
~ 269 ~
— Acho que a carreira de modelo que você tinha em segundo
plano está fora de questão.
Seus olhos azuis voltaram para ela. — Como você pode dizer isso?
E sobre Simon? Você não se importa que Rawlings não fosse punido
pelo que ele fez?
~ 270 ~
— Então o que? Talvez eu tenha pena dela quando eu ouvi pela
primeira vez a sua história, mas a sério, se ela é estúpida o suficiente
para voltar para ele, ela merece tudo o que tem ou vai acontecer com
ela!
— Veja, isso é culpa dela também! Você está obcecado com isso
por causa dela. Não me diga que é em memória de Simon é por causa
de Claire.
Sem ninguém por perto, Harry leu as telas. O SAC Williams tinha
conseguido acesso ao servidor da agência. As bases de dados de
informação tinham uma riqueza de conhecimentos. Infelizmente, na
vida real, os resultados de pesquisas não se materializaram tão rápido
quanto eles fizeram em programas de televisão. Estava tudo bem.
Atualmente, a única mercadoria de Harry era tempo. Essa foi uma das
razões pela qual o diretor adjunto lhe permitiu permanecer no caso.
Isso e a aceitação de Harry em reforçar a segurança.
~ 271 ~
Ele odiava ter um agente postado fora de sua porta. Foi ainda pior
ter um o acompanhando onde quer que fosse; no entanto, em seu
estado atual, Harry concordou. Ele não seria muito de ameaça se
estivesse a ser atacado novamente.
*****
~ 272 ~
Algumas eram pequenas, como a dela. Outras eram grandes, com
várias casas. Muitos ficaram inabitáveis, com penhascos e montanhas
de pedra irregulares. Claire entendeu como sob a cobertura da
escuridão, manobrando em torno dos canais entre as ilhas pode ser
perigoso. Se o mar estava muito áspero, um barco do tamanho deles
poderia facilmente ser lançado contra as grandes rochas e falésias.
Claire lembrou Phil dizendo a ela que pelo ar que ela poderia estar
em uma distancia da instalação médica em menos de duas horas.
Tony decidiu, uma vez que tinha tempo, ele queria ver o
aeroporto. Claire não estava interessada. Ela decidiu passar o seu
tempo de caminhada ao redor da cidade, até o horário de seu médico.
Primeiro, ela entrou no que ela considerava ser o equivalente a uma
mercearia. Muitas pessoas da cidade falavam Inglês suficiente para
ajudar a Claire se ela tinha alguma dúvida. Havia também pessoas em
pé ou cabines ao longo do lado da estrada, com itens para venda.
Parecia que muitos dos nativos faziam mais troca do que compra e
venda. A estrada era difícil. No seu caminho para o consultório médico,
Claire passou por duas tabernas e decidiu álcool era uma língua
universal.
~ 273 ~
— Seu marido? — a enfermeira sorriu. — Mas é claro. Você vai
saber o sexo do bebê hoje?
Claire sorriu. — Espero que sim. Por favor, podemos fazer outro
ultrassom?
~ 274 ~
Ela sorriu. — Eu também! — Ela sorriu. — Tony, eu espero que
você não fique decepcionado, eu quero dizer que eu sei que você
continua dizendo que não se importa se o nosso bebê é um menino ou
uma menina, mas eu acho que você se importa.
Nenhum deles tinha uma razão para não gostar de Aiden, eles
apenas não o aceitaram. Tony não queria usar nomes de família. Por
mais que ele admirasse Nathaniel, ele agora percebeu que talvez seu
avô não fosse tão boa influência quanto ele tinha pensado. Claire
contemplava nomes de sua família. Ela sabia que, se pedisse Emily,
seria um não. O nome Shirley da mãe era muito próximo à avó de Tony
Sharron. A avó de Claire, Elizabeth estava perto de Emily. Nenhum
deles parecia valer a pena discutir. O único nome até agora de garota
que ambos estavam de acordo era Courtney.
~ 275 ~
passos; no entanto, tarde da noite, quando Claire acordava e olhava
para o teto, enquanto Tony dormia profundamente, ela se preocupava.
Anthony Rawlings, empresário, tinha tantos problemas e preocupações.
Será que ela quer isso para seu filho ou filha? A preocupação maior era
iminente predileção de Tony para a perfeição. Claire não tinha como
saber a personalidade da criança dentro dela, mas se fosse qualquer
coisa como seu pai, seria a combinação em um ambiente profissional ser
potencialmente combustível disso? Seria diferente com uma filha? Claire
não sabia.
~ 276 ~
presente no fundo era a pulsação constante de seu filho. Como de
costume, ele trouxe lembranças de seu lago de volta. Eles assistiram
com espanto como o médico apontou o nariz do bebê em um perfil.
Quando ele reposicionou a varinha, eles foram capazes de contar os
dedos das mãos e pés, eles não foram capazes de ver o sexo.
Claire sorriu, ela sabia que era perfeito exatamente do jeito que
Tony gostava!
~ 277 ~
Não vamos nos contentar em esperar e ver o que
vai acontecer, mas dão-nos a determinação para fazer
as coisas certas acontecerem.
- Horace Mann
De: PR
~ 278 ~
*****
Tanto ela e Tony leram o e-mail. A última vez que tinha ouvido o
nome Derek Burke, foi Brent, quem chamou a sua atenção. Embora ela
e Tony prometessem honestidade e plena divulgação, Claire não
acredita que sua promessa incluía prejudicar sua relação com seus
amigos mais próximos. Ele não tinha conhecimento do seu apoio;
parecia melhor.
Claire colocou seu Ipad para baixo, caminhou para seu marido, e
tocou seu ombro. — Por que ela faria isso? Por que, depois de todos
esses anos de não querer saber de sua filha, ela quer de repente a
mover para Iowa?
Ele cobriu a mão dela com a sua. — Eu não sei, mas eu não gosto
disso.
— Acidentes.
~ 279 ~
A palavra ainda fazia com que o cabelo na parte de trás do
pescoço de Claire levantasse. — Que tipo de acidentes? Você não acha
que Catherine prejudicaria a própria filha, não é?
— Eu não sei se ela tem limites. Olhe para o que ela fez para nós.
Quando ele beijou a bochecha dela, ela viu algo em seus olhos,
algo que a fez correr o pulso. — Tony, por favor, não deixe a ilha.
~ 280 ~
mão para sua bochecha. Acariciando suavemente, ela permitiu que o
serrado da barba lixasse as pontas de seus dedos. — Você é um homem
sábio, e eu aprendi muito com você. Você deve considerar uma honra à
imitação, é a forma mais sincera de lisonja.
Claire assentiu. Ela queria honestidade. Isso não significa que ela
gostasse de tudo que ouvia, ela não o fez; no entanto, não de que com o
risco de honestidade, aceitando a verdade não importa como ele fez você
se sentir?
*****
~ 281 ~
Phil relaxou na galeria de arte atrás de um casal de vinte e
poucos anos. Foi a terceira que ele tinha visitado em Davenport, esta
tarde. Ela se parecia com o trabalho de outras artes com destaque para
as luzes do ponto e arte tridimensional apresentadas em estandes. Não
era a sua coisa. Ele não tinha certeza de como fingir que gostava de
nada. A maioria dos que não se parecia com a arte para ele de qualquer
maneira. Quem decidiu o que constituía arte, Phil queria saber.
Pisando em um corredor lateral, Phil fez o que tinha sido dito. Ele
mandou uma mensagem para sua entidade patronal:
Seu celular vibrou. O texto era simples. Seu trabalho para o dia
foi feito. Phil não poderia ter estado mais feliz. Seguir Claire tinha sido
uma moleza. Seguir Sophia tinha seu cérebro entorpecido. Ela passou a
maior parte de seu tempo em casa. Quando ela se aventurava, ou era
com o marido ou a lugares como este. A galeria estava enchendo com os
clientes, aparentemente, sua falta de interesse não era compartilhada
por outros. Como ele fez o seu caminho em direção à porta, um garçom
parou com uma bandeja de champanhe em copos altos. Ele perguntou
se Phil gostaria de um copo. Com a recusa na ponta da língua, ele viu
Catherine entrar na galeria. Ela parecia diferente do que ela tinha em
qualquer de suas reuniões. Seu cabelo estava mais curto, suas roupas
elegantes, e seu rosto maquiado.
~ 282 ~
A curiosidade era sua nova queda. É o que ele tinha puxado para
o mundo de Claire. Muitas vezes, quando Rawlings disse para acabar
com a vigilância para o dia, Phil continuaria. Agora, acenando e
sorrindo para o garçom, ele ergueu uma taça da bandeja, trabalhou seu
caminho em uma multidão, e assistiu. Não foi a arte que lhe interessava
era a mulher que tinha estado tão determinada a se livrar de Claire.
Phil estava ansioso para saber mais sobre a mulher que pensava que o
empregou.
*****
— Um par de horas.
~ 283 ~
— Eu pensei que eu estava ligando para Baldwin.
~ 284 ~
— Você precisa voltar e sentar.
— Não realmente. Por que você faria a chamada sem falar comigo
sobre isso primeiro?
— Eu não me importo.
Tony puxou Claire em seu abraço. — Eu não vou sair. Falei com o
agente Jackson. Ele é o único com quem eu falei em Boston. Eu disse a
ele que eu o faria um negócio; Eu diria a ele sobre alguém que eu tenha
ajudado ao longo dos anos e confesso meus erros feitos e a agência
concordaria em permitir que eu me entregue em Janeiro de 2015.
~ 285 ~
— Temos uma criança que nasce em Janeiro. Eu pedi por um
ano.
— Ele concorda?
— Ele disse que não estava em seu poder, mas que ele queria
saber o que eu sabia.
~ 286 ~
Não há maior miséria do que recordar um
momento em que você estava feliz.
- Danté
Capítulo trinta
Setembro 2016
12 de Setembro de 2016
Estou prestes a ir para o meu turno, e Sra. Bali estará lá. Tenho
certeza que ela vai perguntar se eu estarei lá na quinta-feira. A verdade é
que eu fiquei sem maneiras de evitar Eu não quero que isso acabe.
Ultimamente, tenho ido além de mencionar o nome de Tony. Eu tenho
feito à lição de casa; à noite eu li meu livro e minhas anotações. Tentei
ouvir gravações de áudio de lembranças de Claire. Ao ouvir sua voz,
cheia de emoção, foi muito difícil; No entanto, a leitura tem ajudado a
refrescar a memória da vida de Claire.
~ 287 ~
comigo foi o pequeno raio de esperança que os convenceu a permitir que o
tratamento continuasse.
~ 288 ~
enchia Meredith com lembranças da história de Claire. Era outono de
2010, quando tinham esbarrado em Chicago.
~ 289 ~
escuros, Meredith limpou os olhos com a manga e implorou: — Espero
que um dia você possa me perdoar, como você o perdoou. Você não
pode fazer, — ela riu de si mesma-— Tenho certeza que não, mas a sua
capacidade de amar a ele depois de tudo isso, bem, tem sido inspirador.
Quero dizer, meu Deus Claire, o homem quase a matou!
— Pare.
~ 290 ~
— Pare. — Sussurro de Claire era tão baixo que Meredith teve que
se esforçar para ouvir acima dos sons do país noite. Mantendo os olhos
baixos, Claire continuou, — eu vivi isso. Eu não quero ouvir isso. Eu
quero ouvir os bons tempos.
Foi contra o protocolo, mas que no inferno neste ponto, que mal
havia em quebrar outra regra com facilidade? Jogando a precaução ao
vento, Meredith colocou os braços ao redor de sua amiga de longa data
e chorou. Os soluços de antes, a angústia ao longo dos últimos seis
anos, o medo de perdê-la, tudo trabalho saiu.
*****
Isso foi tão difícil. Ela tentou se lembrar. Neste quarto, que eles a
levaram, pediram para olhar para as imagens. Às vezes, essas imagens
provocaria alguma coisa. Quando isso acontecia, ela tentava com todas
~ 291 ~
as forças para manter o vazio fora. Às vezes ela cobria os olhos ou
ouvidos.
Houve outras vezes em que lhe pediu para fazer tarefas simples
como pegar as coisas e colocar nos lugares certos. Eles não lhe
disseram o que era certo. Ela não sabia se era aceitável para perguntar,
por isso ela evitou as suas tarefas até que eles insistiram. Claire não
gostava de ouvir as pessoas a dizer o que fazer, especialmente se eles
soaram chateados. Finalmente, um dia, ela pegou os diversos itens e
colocou nos pequenos arquivos de sua mente. Em vez de a soltar da
sala, eles vieram com mais coisas para ela fazer.
~ 292 ~
fundamentando, dizendo para parar era aceitável. Afinal, Tony não
gostaria de Meredith dizendo alguém essas histórias. Foi por isso que
Claire teve que a parar.
Ela não queria fazer Meredith chorar. Claire não queria ela ficasse
triste. Ela era a única pessoa disposta a ajudá-la a se lembrar. —
Shhh… Eu sinto muito, por favor, não chore.
Claire tinha certeza que ela estava tendo outra ilusão, não se
chora e depois ri. Talvez Claire não estivesse realmente em uma
caminhada com sua velha amiga. Talvez ela logo sentisse aquela dor
aguda muito familiar em seu braço. Sentando no chão, Claire esperou.
As pessoas vinham e então ela acordava em outro lugar. Fechando os
olhos, ela esperava quando a nitidez veio, Tony esperaria…
— Claire, você precisa levantar. Você vai ficar fria aqui na terra.
— A voz de Meredith tinha recuperado a compostura
momentaneamente perdida.
~ 293 ~
Você deve manter a sua convicção, mas estar
pronto para abandonar suas suposições.
- Denis Waitley
Capítulo trinta e um
Harry olhou para suas anotações e reviveu sua recente conversa
com o agente Jackson do escritório de campo de Boston. Jackson era
muito específico sobre Anthony Rawlings que estava cooperando com o
FBI e não seria apreendido neste momento. Quando Harry questionou o
atentado contra a sua própria vida e a ameaça à sua família, Jackson
lembrou que não havia provas de uma ligação com Rawlings.
— Harry?
~ 294 ~
talvez a força viesse com o amor e o apoio de um cônjuge dedicado, algo
que ela tinha agora em Ron. — A Jillian está bem? — Perguntou.
Harry sorriu.
~ 295 ~
1987 registrado para Catherine Marie London. Uma análise mais
aprofundada do registo revelou a cor: azul.
~ 296 ~
foi concedida, e o casamento de Nathaniel e Catherine Marie Rawls foi
anulado pelo estado de Nova York.
— Baldwin?
~ 297 ~
apartamento. Talvez, apenas talvez, havia mais de tudo isso. Harry não
conseguia afastar o pensamento de que de alguma forma Rawlings ainda
estava envolvido; No entanto, Catherine London foi à razão que a Claire
fugiu ela era a pessoa que assustou Claire para sair do país, sua família,
amigos, mesmo correndo o risco de manchar a reputação e a empresa
Rawlings no processo. Claire não teria feito isso se a ameaça não era
real. Agora, Rawlings estava cooperando com o FBI. Quão fundo isso ia?
Será que Rawlings tem informações sobre Sherman Nichols ou
assassinato de Nathaniel? Harry queria saber o que havia dito Rawlings
ao agente Jackson.
Hmmm… talvez Harry deva visitar Iowa City? Será que ele quer ver
o local da casa de Rawlings o lugar que Claire viveu e foi mantida em
cativeiro e voltou? Ele deu de ombros o passado foi o que foi. Fechar este
caso foi a sua prioridade número um. Primeiro, ele ia ver como as coisas
~ 298 ~
iriam, em Boston; em seguida, ele consideraria Iowa uma possibilidade
concreta.
Seu celular vibrou. Olhando para a tela, ele viu que tinha duas
mensagens de texto. A primeira foi de Amber:
Ele sorriu eles haviam passado por muita coisa, mas, finalmente,
Liz parecia entender todo o trabalho e separação na vida pessoal, e
talvez, apenas talvez, ele estava começando a entender o que significava
ter aquela pessoa especial em sua vida alguém que o apoiava, não
importa o quê. Harry respondeu.
*****
Phil estava grato Rawlings tinha projetos para ele para pesquisar.
Sophia Burke continuou a ser monótona. Honestamente, Phil sentiu
que sua atribuição acabaria em breve. A Sra. London não tinha
compartilhado seu raciocínio para o seu reconhecimento; No entanto,
com a informação de Rawlings, não foi difícil juntar as peças do quebra-
cabeça.
~ 299 ~
Phil não tinha nenhuma razão para acreditar que a Sra. London
havia revelado sua verdadeira identidade para Sophia. Ela não tinha
compartilhado com ela se quer; No entanto, seu trabalho era ajudar a
organizar suas reuniões coincidentes.
Então, Phil entrava em outra galeria, via latas coladas com tinta
espirrada sobre ele, e lembrava a pesquisa! Infiltrando os registros de
uma penitenciária estadual, bem como os sistemas de tribunais
estaduais e federais foi muito mais divertido do que decifrar arte.
Para: ARA
De: PR
Re: Pesquisa
~ 300 ~
dia até que ele morresse. Eu não estou bem versado sobre os
medicamentos, mas posso enviar a lista, se quiser.
PR
Phil releu o e-mail. Ele não podia deixar de sorrir para a ARA. Era
a sua maneira de dizer o segredo a Anthony Rawlings Alexander. Tendo
qualquer coisa privada com Claire, Phil fez sorrir. Ele se perguntou
como ela estava, se ela e o bebê estavam bem. Ele não se sentia no
direito de pedir, mas se a Sra. London terminasse esta missão ridícula,
Phil sabia que ele tomaria um longo voo de volta ao paraíso.
~ 301 ~
O tempo passa tão rápido… a mudança
acontece ao nosso redor todos os dias, quer queiramos
ou não. Aproveite o momento, enquanto você pode um
dia ele vai ser apenas mais uma memória.
-Desconhecido
~ 302 ~
e que a sua comunicação e assistência estava sob o radar do FBI. Seu
contato pode ser considerado uma violação de acordo com FBI.
Ela, por outro lado, não tinha vontade de sair da ilha. A menos
que ela tivesse uma consulta com o médico, Claire preferiu ficar perto
de casa. Sendo no hemisfério sul, se aproximava a época mais quente
do ano. Se Claire não mantivesse os pés elevados, os tornozelos e os pés
inchavam. A piscina de borda infinita que lhe permitiu flutuar e ficar
fresca. Madeline a adorava constantemente, incentivando a comer
pequenas refeições e começar a abundância de líquidos. A casa era
casulo de Claire. Ela sabia que se eles ficassem lá, eles permaneceriam
seguros.
~ 303 ~
pele, persistente aroma de colônia misturada com ela recentemente
aplicava protetor solar, e o barulho onipresente da rebentação.
~ 304 ~
latente nos escuros olhos penetrantes. Se no processo ela se esqueceu
de respirar, isso realmente importa?
Quando Claire era jovem, sua avó lhe disse para ter cuidado com
o que ela desejava. Sem dúvida, Tony e sua avó estavam corretos.
Houve momentos em que ela desejava a ignorância, os tempos que ela
queria não saber tudo o que ele disse a ela; No entanto, ela sabia e em
saber ela queria colocar tudo isso para trás. Claire queria olhar em
frente para um futuro com o homem fazendo amor com ela, seduzindo e
cumprindo cada desejo seu. Ela sabia por experiência própria que a
~ 305 ~
vida com ele poderia ser difícil, mas, sem ele, todo o planeta poderia
sair do controle, perdido para sempre nas profundezas mais obscuras
do universo.
~ 306 ~
— Por quê? — ela perguntou. — Eu posso pedir o que eu quiser.
Francis vai buscar e traz aqui. — Ela colocou o nariz perto de seu
pescoço e inalou. — Eu tenho o seu perfume. — Claire sorriu quando
seus lábios tocaram o local abaixo da orelha, e seu famoso rugido
encheu seus ouvidos. — Não é como se nós podemos ir visitar amigos.
Não há nenhuma razão para sair.
Talvez fosse porque ela tinha o lençol ou talvez porque não era tão
grande à distância, mas como ele ficou rapidamente fora de sua cama e
graciosamente se aproximou dela; Claire não podia olhar para longe de
seu corpo lindo. Totalmente nu, ele a alcançou, em apenas alguns
passos. Quando Claire lembrou se concentrar em seu rosto, ela
encontrou uma expressão que ela não esperava.
~ 307 ~
sua contenção. Ela também sabia que ele estava fazendo o que ele tinha
tentado controlar um mundo que era incontrolável.
Claire não sabia por que ela estava tão hesitante. A água era
bonita, brilhante e cintilante em todas as direções. Cada viagem que ela
tinha tomado tinha sido a cidade. Ilha de Tony foi à direção oposta, com
todos os novos locais. Ao passarem ilha após ilha, Claire perguntou
como alguém poderia saber que direção eles estavam viajando ou onde
eles estavam.
~ 308 ~
ilha, flores coloridas espalhavam no terreno. Quando Tony finalmente
ancorou o barco ao largo da costa, Claire foi igualmente animada para
ver esta nova terra.
Com sua cabeça no peito dele, ela caiu entre sua realidade e um
mundo de sonho. Foi durante um desses estados em que Claire
percebeu que eram os mesmos. Por um curto período de tempo, eles
tinham o sonho. Como ela demorava entre vigília e sono, o doce aroma
de flores encheu seus sentidos e ela timidamente abriu os olhos.
Laranja, amarelo e vermelho encheram sua visão. O buquê mais
colorido das flores que já tinha visto estava bem na frente dela.
~ 309 ~
— Minha querida, você poderia dormir por horas, e eu não estou
desistindo do leme.
~ 310 ~
ele teria ido. Sua mente ficou em todas as direções: Será que ela poderia
sobreviver? Será que alguém a encontraria? Tony estaria ainda
nadando? Quanto tempo tinha passado?
~ 311 ~
Nós sempre mantivemos a esperança, a crença,
a convicção de que há uma vida melhor, um mundo
melhor, para além do horizonte.
- Franklin D. Roosevelt
~ 312 ~
de uma fortuna de 500, o conglomerado multibilionário lutando. Ele
queria isso e pessoas dispostas a enfrentar as câmeras, a imprensa e os
conselhos de diretores, pessoas que quando confrontados,
permaneciam firmes na crença de que Rawlings Industries vai
sobreviver. Era provável que muito em breve, a SEC, Securities and
Exchange Commission, investigaria a Rawlings Industries. Muitas
vezes, irregularidades pessoais por empresários de alto escalão
traduzidos para o delito profissional. Tim foi determinado que Rawlings
Industries fosse fazer através de tal investigação. No processo, ele
declarou que não só todas as divisões seriam transparentes, mas sem
defeito. O fundador e CEO pode estar desaparecido, e pode haver
alegações contínuas sobre as questões de sua vida pessoal; no entanto,
a empresa que Anthony Rawlings começou do nada, era firme.
~ 313 ~
viva em um novo estado em sua opinião não foi o motivo da direita
sendo motivo certo.
— Você pode acreditar com o quão frio que o vento está hoje? — A
voz de Marie puxou Sophia de seus pensamentos internos.
Sophia assentiu. — Nós aproveitamos. Foi curto, mas foi bom ver
os meus sogros.
Sophia assentiu.
~ 315 ~
Encolhendo os ombros, Sophia disse: — Nós temos falado.
Marie sorriu. — Tenho certeza que você sabe que não é assim que
acontece.
*****
~ 316 ~
que caminho era mais curto quanto mais eu nadava; então, como eu
voltei, eu não poderia dizer que praia era qual.
~ 317 ~
Ela estendeu a mão para o rosto de Tony. — Eu já disse isso
antes, e eu ainda acredito que é verdade, você pode ser professor.
— Sardinhas?
Sua voz lutou contra a exaustão para que seu corpo já houvesse
se rendido. — Oh, mas pense o quão divertido será criar mais…
~ 318 ~
Ele pode ter dito que era sua respiração que lhe lembrava do
passado, mas foi a sua respiração que lhe deu esperança para o seu
futuro. Apenas algumas horas antes, o mundo virou cinza se foi, agora
na escuridão da cabine do barco, Claire se lembrou das cores das flores
que Tony tinha escolhido. Ela viu o azul do oceano iluminado pelo sol e
os verdes das plantas. Não importava que eles não estivessem em sua
cama ou o seu quarto, tudo o que importava era que ele estava seguros,
ela estava segura e eles estavam juntos.
~ 319 ~
A intuição lhe dirá a mente pensando para onde
olhar em seguida.
- Jonas Salk
~ 320 ~
plano à exaustão. Rawlings de bom grado admitiu um sentimento de
obrigação para cumprir agenda de seu avô. Como um empresário e
homem de negócios, ele poderia afetar a vida dos outros; contudo, dar
um fim na vida foi significativo, mesmo para ele. Rawlings alegou ter
procrastinado com esse fim, tornando London na espera embora ela
protestasse.
~ 321 ~
As próximas pessoas da lista de Rawlings e London foram Emily e
Claire Nichols. Esta foi à próxima geração filhos dos filhos. Rawlings
admitiu observou Claire fora e por anos. Ele não sabia por que ele
estava obcecado, mas ele estava. Apesar de um acidente fatal sempre foi
o plano, Rawlings achou inaceitável. Ele disse a Catherine que havia
algumas coisas piores do que a morte e criou a tempestade perfeita de
eventos para que ele assumisse seria destino pior de Claire. Tratava de
circunstâncias orquestrando em sua vida o que levaria à necessidade de
Claire por dinheiro, seu único bem dispensável. Ele coordenou seu
desaparecimento, com a intenção de permitir que Claire trabalhar pelo
pagamento da dívida de sua família enquanto desacreditava sua
credibilidade, ao mesmo tempo. Quando isso foi feito, sua prisão,
humilhação e encarceramento seria assegurar o pagamento de sua
dívida e permitir que ela vivesse. Ele não previu emoções atrapalhando
seu plano.
~ 322 ~
manobrar para sair da situação; No entanto, ele pagou para ter um
trabalho bem feito.
*****
~ 323 ~
contato reuniu cetim frio. Persistente em seu casulo, ela gostava da
suave brisa do ventilador de teto, uma vez que moveu o ar úmido em
torno do grande quarto. Quando ela fechou os olhos, o cheiro de sua
colônia permeou seus sentidos. Além de seu refúgio, ouviu os sons dos
pássaros da manhã cantando suas canções de despertador pela manhã
e sempre presente rebentação.
— Não, Madame El, você deve comer. Vou trazer bolos e frutas
frescas.
~ 324 ~
Marcus Evergreen, IC Ministério Público, e Anthony Rawlings (na sua
ausência).
Sra. Nichols foi vista pela última vez 04 de Setembro de 2013 o Sr.
Anthony Rawlings desapareceu depois de seu avião particular fez um
pouso de emergência nas Montanhas Apalaches, 21 de setembro de 2013
O FBI não vai confirmar ou negar a sobrevivência de Sr. Rawlings após
este incidente. O FBI recusou comentários adicionais que reivindicam
uma investigação em curso. Atualmente, nenhuma acusação foi
arquivada.
~ 325 ~
— Madeline, eu adoraria um pouco de água. Está ficando mais
quente a cada minuto.
Madeline viu a reação de Claire e riu o que, por sua vez, fez Claire
dar risadinha. Claire adorava riso de Madeline, tão profundo e rico,
assim como sua voz. — Madame El, vou lhe trazer um pouco de água, e
Monsieur?
— Sim.
~ 326 ~
coxas. —Nós vamos chegar lá de novo, eu prometo. Primeiro, nós temos
que cuidar um pouco de quem precisa se juntar a nós.
Claire pegou sua mão. — Está ficando cada dia mais perto. — Ela
colocou a mão em sua cintura dura.
Seu sorriso diabólico cativou mais uma vez, a deixou indefesa aos
seus desejos. Com um sorriso, ela respondeu: — Eu acho que eu
deveria ter aprendido há muito tempo a não confiar em você.
~ 327 ~
— Li também. Parece que Tim está fazendo um excelente trabalho
de construção de confiança de dentro da Rawlings Indústrias. Ele
precisa do apoio no interior para obter o apoio fora da empresa. Eu
sempre tive um bom pressentimento sobre ele.
— Bem, — ele hesitou, fazendo com que Claire olhasse para cima.
Embora ela não pudesse ver seus olhos por trás de seus óculos de sol,
pelo seu sorriso secreto ela sabia que ele estava tramando algo.
— O que?
— Phil disse que ele foi liberado de seu trabalho atual. Ele não
acredita que Sophia está em perigo. Catherine tem trabalhado muito
duro para introduzir e se incluir na vida de Sophia.
— Sim, você precisa. Você pode estar satisfeita por saber quem
mais vai estar aqui; vamos dizer para o seu presente de Natal.
— Grande?
— Sim?
~ 328 ~
— Bem, não vai ser exatamente. Phil não pode exatamente pedir
Catherine para ir através do nosso quarto, mas ele viu a sua aliança de
casamento. Afinal, ele é o único que comprou de volta e trouxe para
mim.
— Sim, minha querida, e antes que você comece com aquela linda
boca, inteligente sua, deixe dizer que este não é discutível. Devo insistir
nisso.
~ 329 ~
Verdade, como o ouro, deve ser obtida não por
seu crescimento, mas por lavagem longe de tudo que
não é ouro.
13 de Setembro de 2016
Eu decidi que ela me fez um teste. Ela sabe que eu sei a sua
história. Seu reconhecimento de seu entorno é novo; ele não existia no
último mês, semana ou mesmo um dia atrás. Se ela não está pronta para
compartilhar esta revelação com os outros, eu acho que não é o meu lugar
para divulgar. Eu odeio que eu não vou estar por perto para ajudar a
ultrapassar esta etapa.
Estou indo para o meu último dia. Eu decidi que eu devo isso a
Claire para permitir que Emily me demita. Meu marido me lembrou de
ontem à noite que eu estive em violação de sua ordem de restrição. Eu
realmente esqueci isso que é de uma certa forma cômica. Este exercício se
transformou por meio de relatórios de reconhecimento de fases de
curiosidade investigativa de culpa e, finalmente, uma profunda amizade
agonizante. Ninguém vai acreditar que eu tinha desistido da notificação,
para ajudar Claire. Pelo menos, enquanto eu me sentar na cadeia, eu vou
saber a verdade.
*****
~ 330 ~
Claire passeou a jornada, que ela tinha criado ao lado de sua
cama. Desde que ela tinha encontrado sua voz ontem à noite, ela estava
ansiosa para usar. Sim, ela considerou falar com algumas das outras
pessoas, mas ela estava com medo. Havia tantas coisas que ela não
conseguia se lembrar, tantos espaços vazios, e tantas coisas que não
fazem sentido. Era dolorosamente óbvio; esta facilidade, como Meredith
chamou uma facilidade mental. Ela tinha lembranças de discussões
sobre isso. A cada dia, mais lembranças vieram à tona. Alguns eram
mais claras do que outros. Lembrou de Tony dizendo que a oferta de
uma facilidade mental era como a proteger. Foi por isso que ela estava
aqui? Ela estava sendo protegida?
Claire ouviu a porta abrir. Ela queria olhar, mas o que se não
fosse Meredith, ela não estava preparada para falar com mais ninguém.
Ela queria virar, mas ela estava apenas em dois. Claire esperou
até que era hora de virar. Isso foi um melhor momento para quebrar o
ciclo; no entanto, no momento em que a voz por trás de seus
pensamentos, disse para sair do ciclo, Meredith estava falando de novo:
Claire virou para a voz de Meredith. Ela queria olhar para cima e
ver os olhos da amiga. Não, ela não queria ver os olhos de Meredith, ela
queria ver Tony. Como ela forçou seu olhar para o rosto de Meredith,
ela viu as íris azuis escuras. Seus joelhos enfraqueceram. Não era o
castanho escuro, ela procurou, mas era de cor! Por muito tempo, não
~ 331 ~
tinha havido nenhuma cor. Inalando profundamente, ela cheirava a
comida que Meredith tinha colocado em cima da mesa. Se ela comesse
rápido, elas poderiam ir para fora. Se fossem para fora, ela poderia fazer
perguntas. Era muito arriscado falar aqui.
Não foi engraçado. Claire sabia que ela deveria estar preocupada
com as aparências. A seguir regras e se comportando foi essencial para
manter as aparências; porém, ouvindo Meredith falar sobre quebra de
regras a fez sorrir. Era isso, ou o azul em seus olhos. Todas as pessoas
ao redor das instalações usavam roupas brancas. Bem, com exceção de
Emily, os médicos e terapeutas. De repente, mais do que o alimento,
Claire queria cor. Não era que um pedido estranho? Talvez fosse o que é
ser louco, ver as coisas de forma diferente e querer que as coisas que os
outros não percebem tinham ido embora.
*****
~ 332 ~
portas, ao longo do perímetro da lanchonete, Claire mantinha os olhos
baixos e caminhou na etapa.
*****
Oh, Claire tinha ouvido isso antes, ela conhecia essa rotina. Ela
também fundamentou se Meredith estava usando as palavras de Tony,
que não podia ser contra as regras de Tony a fazer. Aproximando do
ouvido da amiga, ela sussurrou, — Óculos de sol.
~ 333 ~
ela limpou sua garganta e começou: — Será que você trouxe? - Posso -
Eu - por favor – preciso usar — Suas palavras não realmente formavam
uma frase, mais frases coladas com o silêncio.
Foi o máximo que ela tinha dito, ou queria dizer desde antes que
ela pudesse se lembrar. No momento em que elas chegaram ao outro
lado do pátio, Claire estava pronta para fazer a pergunta que ela sabia
que iria tirar a sua felicidade.
*****
*****
~ 334 ~
expressão determinada virou para ela, ela respondeu à pergunta de
Claire, — Não! Claire, sua filha está viva! Ela é linda e saudável.
*****
~ 335 ~
— Quem fez as regras? - Os médicos?
*****
Meredith não sabia o que dizer. Ela sabia que era impossível-
Claire deve ter imaginado suas visitas. Meredith também acredita que
esta confissão seria mais bem compartilhada com um médico ou um
terapeuta. Talvez sua partida fosse benéfica e forçaria Claire para falar
com as pessoas apropriadas. Meredith não fez nenhum comentário. Em
vez disso, ela balançou a cabeça.
~ 336 ~
Meredith acalmou:
— Você não tem que falar com alguém que você não quer. Eu não
vou dizer nada. Você decide quando você está pronta para conversar
com os outros. Eu sei que quando você fizer isso, eles vão ficar
emocionados.
Naquela noite, Meredith levou a Claire para seu quarto antes que
os alarmes soassem e os reforços chegarem. Ela debateu dizendo a
Claire sobre seu encontro iminente. Seu bom senso lhe disse para ficar
quieta; a pobre mulher tinha lidado com o suficiente, mas como ela
estava prestes a dizer boa noite, e Meredith estava preocupada com o
que Claire poderia pensar quando ela não voltasse, era porque ela não
queria, e uma vez que havia uma chance de que amanhã de manhã, ela
sairia acompanhada de Everwood sob custódia da polícia. Meredith não
podia permitir que Claire pudesse pensar que ela tinha abandonado.
~ 337 ~
continuou, — Por favor, me deixe falar eu não tenho muito tempo. Eles
vão querer saber onde eu estou.
Claire assentiu.
~ 338 ~
Antes de dar as emoções exigentes seu reconhecimento, Meredith
se virou. Em sua maior parte, mesmo a voz, ela chamou, — Boa noite,
Claire. Por favor, saiba que eu tenho fé em você.
~ 339 ~
A vida não consiste em manter boas cartas, mas
em jogar aquelas que você segurar bem.
- Josh Billings
Quando seu bebê decidiu jogar tímido e não revelar o seu sexo,
Tony e Claire tomaram a decisão de esperar. Sem saber se eles estavam
tendo um menino ou menina adicionava à sua expectativa e discussões
diárias. Às vezes, eles falavam sobre as vantagens de uma filha e depois
proclamar as vantagens de um filho. Foi divertido ouvir como Tony
considerava as possibilidades de uma menina, alguém que iria se
transformar em uma jovem. Claire tinha pena do jovem que um dia iria
aparecer em sua porta para levar sua filha para um encontro. Sem
dúvida, tanto Claire e Tony sabiam como os homens poderiam se
comportar. As lembranças de seu tratamento com Claire perturbavam
Tony, a ideia de que alguém poderia fazer isso com sua filha estava
além de sua compreensão. Sem dúvida, a paternidade mudou sua
perspectiva. Que o tempo de sua vida, seu passado, era algo que Claire
não quis discutir ou lembrar. Infelizmente, foi o tema de discussão em
todo o mundo, apesar dos melhores esforços dos procuradores de
Rawlings o livro Meredith tinha sido recentemente publicado e estava
vendendo como louco.
~ 340 ~
USA Today. Quase diariamente, Claire se arrependia de sua decisão de
levar ao público seu passado. Um dia, ela precisaria explicar para seu
filho como seus pais se conheceram. Ela só rezava para que não fosse
até depois de seu filho ser muito mais velho.
Sem dúvida, apesar de tudo Claire não queria ficar sem Tony,
mesmo que por um curto período de tempo. Sua mente sabia de seus
pecados, mas seu coração tinha seu futuro seguro. Em sua imaginação,
eles viveriam pacificamente na ilha por mais um ano, enquanto o FBI
construiu um caso de ferro revestido contra Catherine. Quando eles
voltarem para Iowa, o testemunho e a honestidade de Tony iria ganhar
a absolvição completa. Com seu nome limpo, eles voltariam para Iowa e
viveriam felizes para sempre. Imaginou piqueniques em seu lago, com
ela em um cobertor, enquanto a brisa suave agitava as folhas e Tony
ensinava seu filho a pescar. Claire sabia que era uma fantasia; mas em
muitas ocasiões, sustentava.
~ 341 ~
Por mais que ela desejava a família perfeita, a incerteza de seu futuro
pairava onipresente. Era como uma névoa que escoa inesperadamente
em suas vidas diárias, rolando dentro do mar e enchendo os cantos de
uma sala. Talvez por isso Claire adorasse o sol; ele dissipava o nevoeiro
e fazia tudo claro.
— Anton?
— Eu prefiro ter você lá, mais perto do médico. Assim que você e
nossa pequena serem declarada saudável, vamos voltar.
~ 342 ~
Claire sabia, por experiência, alguns argumentos jamais seriam
vencidos. Se na mente de Tony já está definida, raramente ela tem uma
chance de mudar. — Eu deveria arrumar algumas coisas.
— Raquel?
— Ainda não. Quero ver quem sai desse avião. Eu quero ter
certeza que é Phil.
— Vou me sentar. Você pode, por favor, nos levar um chá gelado?
~ 343 ~
Parecia que Claire nunca faltou para pessoas dispostas a lhe dizer
o que fazer. No momento em que ela se acomodou na poltrona, as vozes
dos homens flutuavam em alcance. Fechando os olhos, ela sentiu seu
sorriso crescer. Ela não podia acreditar o quão animada estava para ver
Phil novamente. Embora ele só tivesse ido embora da ilha por dois
meses, parecia muito mais tempo; Então, sem aviso, as vozes se
desvaneceram como o rugido do avião afogado momentaneamente fora
de todo som. Claire olhou para cima a tempo de ver o pequeno avião
branco sair da lagoa.
~ 344 ~
Respirando, Claire levantou o rosto em direção ao mar e fechou os
olhos. Fios de cabelo renegados preso a sua pele quente e úmida. Ela
arrancou os tentáculos rebeldes de seu pescoço e saboreou o
crescimento, da brisa refrescante. Quando ela abriu os olhos, os tons
mais suaves de castanho chocolate encheram sua visão. Surpresa com
a proximidade de Tony, Claire ergueu o queixo, fazendo seus narizes se
tocar, e com uma risadinha, ela perguntou, — O que?
~ 345 ~
Sua viagem não foi completa. Se a sua relação tinha sido um
torneio de pôquer, sem dúvida, eles não foram tratados as melhores
cartas. Quando confrontados com as mesmas chances, como Tony e
Claire, muitos jogadores teriam dobrado e se afastado. Eles não
tinham... eles haviam continuado a jogar. No processo, eles tinham
crescido e mudado. Ao mesmo tempo, eles eram adversários,
elaborando as estratégias um contra o outro, agora eles eram
companheiros de equipe, mas o seu torneio não tinha acabado. Era
muito cedo para declarar o vencedor. Ambos sabiam que havia mais
cartas a serem reveladas.
Espantava Claire como casual ele estava com ela e Tony sobre o
que ele tinha feito. Talvez fosse verdade, honestidade se faz até mesmo
nas circunstâncias mais absurda e menos bizarra.
Ele mostrou seu telefone para Tony pela primeira vez. Semblante
do marido de Claire mudou diante de seus olhos. Sua postura
endireitou e as veias do pescoço se tornaram visível. Quando ele
continuou a olhar, sem falar, Claire perguntou: — Posso ver?
~ 346 ~
escondendo em algum lugar, e ela é segura para sentar e desfrutar de
gastar meu dinheiro.
Tony olhou com ceticismo para com Phil. — Será que ela
compartilhou isso com você?
~ 347 ~
— Isso soa encorajador, respondeu Phil. — Eu espero que você
esteja certo. Do pouco que eu sei sobre o tempo, os modelos pareciam
intensos.
*****
Claire parou. — Não seja bobo. Vocês dois falam sobre tudo o que
Phil descobriu sobre Nathaniel. Eu preciso de um cochilo, e mais tarde
esta noite, eu vou ficar bem. Então vocês dois podem me contar tudo.
~ 348 ~
Tony viu quando ela desapareceu através da arcada em direção
ao corredor. O parto antecipado o assustava tanto quanto ela.
Colocando os cotovelos sobre a mesa, ele abaixou a cabeça em suas
mãos, e passou os dedos pelo cabelo.
~ 349 ~
Todos nós temos máquinas do tempo. Algumas
que nos levam de volta, elas são chamadas de
memórias. Outros que nos levam para frente, eles são
chamados de sonhos.
- Desconhecido
~ 350 ~
relaxado. Perdida em seus pensamentos, ela não ouviu a batida na
porta até que ela se repetiu.
~ 351 ~
— Será que eles podem trazer o médico aqui? Podemos chamar;
talvez eles possam voar com Dr. Gilbert para nós?
— Madame El?
— Ok, obrigada.
~ 352 ~
apenas na área da direita das costas, ela encontrou alívio para o
esfaqueamento.
Não foi Tony que tinha entrado no quarto, era Catherine. Seus
olhos cinzentos não pareceram reconfortantes; em vez disso, Claire viu
vingança. Ela se colocou de joelhos e tentou fechar a porta entre o quarto
e o banheiro. Catherine foi mais rápida. Claire abriu a porta com toda a
força, mas ela estava fraca. Quando Catherine deu a volta na porta,
Claire perguntou: — Por quê? Por que você está aqui?
Sua voz falhou como um disco de vinil velho. — Eu tenho esta ilha.
Ela foi comprada com o meu dinheiro. Por que eu não estaria aqui?
~ 353 ~
— Uma Nichols é tudo que você é e sempre será isso é tudo o que o
bebê será muito também!
— Onde?
Olhando para a sala, o mar tinha ido embora e isso foi o seu
paraíso. Em vez disso, o ambiente de Claire entrou em foco. Cortinas
douradas cobertas grandes janelas. Madeira branca e bege tapete de
pelúcia cercavam. As cores vibrantes dos trópicos se foram, substituídos
por suaves, tons embotados. Claire olhou para além das cortinas,
passando pelas portas francesas para uma paisagem austera.
Esqueletos de árvores sem folhas e grossas nuvens cinzentas eram
visíveis por milhas.
~ 354 ~
— Eventualmente, as palavras desapareceram no nada...
*****
Dentro dos limites da sala de estar, Phil explicou a Tony que ele
tinha aprendido. — Foram as notas dos enfermeiros ou assistentes em
Campo Gabriel que me fez parar e pensar.
— Quando Natanael foi preso pela primeira vez, ele e Sra. London
ainda não estavam casados. Samuel foi o contato com seus familiares e
~ 355 ~
procurador. Aparentemente, a mudar esse título a uma nova pessoa
cumprimento obrigatório para todos os indivíduos. Samuel Rawls se
recusou a abrir mão de seu poder sobre o seu pai.
~ 356 ~
pelo corredor, equilibrava a Rawls. De certa forma, era como uma
ameaça de Catherine:
Rawls—Nichols
Exceto, que não era a correta equação não foi Rawls menos
Nichols, era Rawls mais Nichols. Era agora claro- Rawls mais Nichols
igualou Rawlings.
~ 357 ~
Tão rapidamente como ela gritou, seu corpo ficou imóvel. Ele
esperou. Ela estava dizendo para não chegar mais perto? Tony
perguntou em desespero, — Claire, não o quê?
— Monsieur, posso?
— O bebê
~ 358 ~
Relaxado como ele andou em direção a sua esposa em seu ombro.
Antes que pudesse falar, Madeline puxou o lençol para trás e revelou o
corpo de Claire.
Tony engasgou. — O quê? O que aconteceu? Por que ela está tão
molhada?
Seu peito se apertou com déjà vu. Ele disse essas palavras antes,
quase literalmente. Ao a ver na cama, com a roupa colada à pele pela
umidade, Tony amaldiçoou em voz baixa. Este tipo de acidente igual e o
com Chester foi culpa dele. Por que ela é continuamente necessária a
sofrer por causa dele?
~ 359 ~
Eu sempre confio na minha reação instintiva; é
sempre certo.
-Kiana Tom
Desde que a licença da lei de John foi reintegrada, parecia que ele
coçava para fazer o que sempre fez que é as aplicações financeiras das
empresas legalmente. A coisa foi John Vandersol tinha um problema
chamado lealdade. Ele obviamente sentia em dívida com Amber e Sijo
por o contratarem em um momento tão difícil de sua carreira. Muitas
empresas não teriam dado uma chance a ele, apesar do fato de as
acusações que resultaram em sua prisão foram posteriormente
retiradas, e seu registro foi expurgado. Harry assumiu que John
permaneceria diligente às necessidades da Sijo enquanto sua presença
for solicitada. Amber disse que ela não tinha intenção de pedir que ele
~ 360 ~
ficasse e sim que seguisse o seu coração, afinal a sua ajuda com os
investimentos e aquisições já tinha ajudado a Sijo imensamente. Amber
pode ter inicialmente contratado para solidificar sua amizade falsa com
Claire, mas como uma decisão de negócios, foi uma das melhores de
Amber.
Liz sorriu. — Eu sei, ou você teria que me matar; mas hey, neste
caso, quase nos custou isso. Assim, para dizer que eu estou feliz que
você está se movendo é um eufemismo.
~ 361 ~
Indo para a cozinha de Harry, Liz abriu a geladeira e tirou uma
garrafa de água. Harry estava logo atrás, quando ele perguntou: —
Mesmo que isso signifique que eu estou viajando?
~ 362 ~
Liz assentiu em seu peito. — Eu compreendo. Eu só não sei o que
isso significa.
Respirando, Harry tomou Liz pela mão e levou para o seu sofá. —
Foi um trabalho. Eu deixei sair da mão. Acabou. Ela se casou
novamente. Ela vai ter filho de outra pessoa!
— Você me disse que tinha acabado com ela depois que você
descobriu sobre o filho não ser seu.
Ele sabia que ela estava esperando por uma reação. Felizmente,
os anos de formação permitiu permanecer estoico.
Harry soltou o ar Droga da sua irmã! Ele sabia que ela tinha sido a
única a informar Liz, mas ouvir isso o lembrou de como Amber precisava
aprender a manter a boca fechada! Agente de formação convocado,
Harry se levantou e caminhou para Liz. Levantando o queixo, beijou os
lábios mais uma vez, suave e lentamente. — Sinto muito. A coisa toda
colocar você em um lugar terrível. Isso é algo que pode nunca chegar ao
passado, ou vou ouvir sobre isso toda vez que você está com raiva de
mim, para o resto de nossas vidas?
~ 363 ~
Seus olhos azuis fecharam, e seus cílios se agitaram em sua
bochecha. — Você nunca falou sobre o futuro, mesmo quando
estávamos morando juntos.
— Harry... Harry...
~ 364 ~
do que Harry jamais esperava. Agora que Harry estava fora do caso
Nichols / Rawlings, a agencia acreditava que a ameaça para sua ex-
esposa e sua filha logo estaria desaparecida; no entanto, na mente de
Harry o ataque ainda não fazia sentido.
~ 365 ~
Harry se preocupava com Liz. Ele poderia até mesmo se ver
passando o resto de sua vida com ela. Ela era diferente do que Claire
tão forte e independente. Quantas mulheres o aceitariam de volta depois
do que ele fez? Logico ela lhe deu o inferno com isso, ele mereceu. Harry
admirava sua força de vontade. Com um sorriso agradecido, ele sabia
que também admirava sua ingenuidade. Nunca já fez explodir sua
tampa com Claire ou o Vandersols, mas seu ciúme desempenhou um
papel significativo a Claire na primeira grande luta. Quando Amber
recebeu a chamada no último minuto sobre Rawlings estar no evento de
gala, Harry sabia que Liz tinha retido a informação de propósito. Ele
mesmo disse a Amber.
Liz pegou sua mão. Encaixou as palmas das mãos e tocou seus
dedos entrelaçados. — Harry?
— Hmm?
— Como eu sei que, se você encontrar ela no futuro que você não
vai ainda ter sentimentos?
— Em Veneza?
~ 366 ~
Harry levantou a cabeça e levantou uma sobrancelha. — Em
Veneza, o quê?
Harry virou Liz em suas costas. Antes que pudesse falar, ela
implorou: — Por favor, Agente, você pode me mostrar o quanto você vai
sentir minha falta? Por favor?
~ 367 ~
Concentre-se em coisas que você pode controlar.
-John Wooden
Madeline disse: — Monsieur, Madame El, ela não se foi, ela está
descansando. A cura da ilha que dei a está ajudando. Ela precisa de
sua força para o seu bebê. A devemos deixar confortável.
Tony não respondeu. Ele não sabia o que fazer. Era uma situação
desconfortável, em circunstâncias normais. Com a vida de Claire na
linha, Tony sentiu completamente impotente. Engolindo seu orgulho,
ele perguntou: — C-como a podemos deixar confortável?
~ 368 ~
Madeline explicou seu plano. Uma vez que Tony aprovou, ela
colocou em movimento. Primeiro, ela instruiu Francis e Phil para trazer
uma espreguiçadeira a partir da sala. Chuva cobria o chão quando eles
abriram a porta e trouxe a longa lounge para o quarto. Madeline
imediatamente secou a umidade do piso e das almofadas de salão; em
seguida, ela passou a cobrir a cadeira em toalhas e lençóis.
~ 369 ~
Tudo o que podia fazer, era oferecer a si mesmo. Sem sair do lado
de sua esposa, Tony limpou repetidamente suas lágrimas revestidas nas
bochechas com um lenço macio, e cada vez que ela murmurava, em seu
tom mais calmo, ele tranquilizava: — Eu estou bem aqui. Eu não vou
deixar você. Ninguém se foi... — Ele não sabia se ela podia ouvir as
suas palavras; no entanto, dizer trouxe uma sensação de conforto para
a sua suíte.
*****
Mais uma vez, ela sussurrou: — Tony, o que aconteceu? Por que
você está no chão?
Suas vozes devem ter sido ouvidas, porque antes que ele pudesse
responder, a porta do quarto se abriu e Madeline veio correndo. — Oh,
Madame El— seus profundos olhos escuros sorriram. — Madame
Claire, nossas orações, elas foram respondidas.
Algo tão simples como um nome não deve fazer chorar, ainda
ouvindo Madeline a chamar pelo nome, um pedido de Claire tinha feito
meses atrás, acendeu o calor. Mais uma vez, Claire sentiu o movimento
dentro dela. Sorrindo, ela perguntou: — Correndo o risco de soar
redundante, alguém, por favor, me diga o que aconteceu? — Naquele
momento, ela percebeu a dor nas costas foi embora.
~ 372 ~
— Eu acho que... Eu me sinto bem... — Claire tentou sentar. Tony
movia para a parte de trás da cadeira e as costas reposicionadas.
Quando o fez, Claire percebeu que algo vazou. Com uma onda de
pânico, ela confessou: — Eu acho que eu só...
Madeline pegou a mão dela. — Sua bolsa estourou. Seu bebê está
chegando.
Claire tentou pensar. — Madeline, você disse que você fez parto
dos bebês antes?
— Oui, eu ajudei.
~ 373 ~
Madeline respondeu com sinceridade: — Eu não sei, mas você vai.
Seu bebê vai querer sair.
Claire agarrou sua mão. — Não! Não, não vai. Eu não quero Phil
ou Francis arriscando suas vidas também, mas sob nenhuma
circunstância você está autorizado a me deixar. — Não se preocupando
em sorrir, Claire acrescentou: — Isto não é discutível.
— Eu estarei de volta.
Tony beijou a testa de Claire enquanto ele lutava para ficar de pé.
Sentado no chão durante toda a noite parecia ter endurecido seus
músculos também. — Minha querida, estávamos todos preocupados.
Foi bom ter todos perto. Claire desejou ter o médico, mas a
camaradagem era muito melhor do que estar sozinha. Francis explicou
que, embora a previsão não estivesse prometendo, se uma ruptura
~ 374 ~
ocorresse no tempo, ele ia apanhar o barco para o Dr. Gilbert. Se ele
não podia deixar Madame El e seu bebê, dessa forma, ele faria o que ele
estava fazendo orar a noite. Quando ele apertou a mão de Claire, a
tensão da tempestade e do trabalho iminente dissipou. A luz do sol da
fé dominou a névoa da dúvida.
Ele não falou, ele acenou com a cabeça. Talvez ele estivesse
desconfortável com toda a intimidade da situação. Ele a tinha visto com
uma camisola antes; no entanto, este estava compreensivelmente
diferente.
Ela exalou.
~ 375 ~
No meio da tarde, a chuva parou, o céu começou a clarear, e
manchas de azul se infiltraram no céu cinzento. Como a noite se
aproximava o azul dominava, assim como o vento continuava a uivar. O
som da rebentação encheu seus ouvidos como a lagoa normalmente
calma produziu ondas com topos brancos.
~ 376 ~
Proibida de lembrar, com medo de esquecer; era
uma linha difícil de caminhar.
Capítulo quarenta
Setembro 2016
~ 377 ~
hipótese deste encontro fez Meredith receber uma mera repreensão
verbal por manter Claire tão tarde na noite passada. Entre suas outras
orações, Meredith esperava Sra. Bali não a seria penalizada por
contratar alguém com credenciais falsas.
~ 378 ~
— Sim, senhora Russel. Posso falar com você em particular?
— Oh, Dr. Fairfield está fora de si. Sra Russel, ele a convidou
para se juntar a eles. O cuidado tem ajudado na obtenção de Srta.
Nichols para este ponto.
— Posso a ver esta tarde? Não estou escalada para trabalhar, mas
eu gostaria de trazer o seu jantar, se me permitirem?
— Eu não vejo por que não. A Sra. Bali tem o seu número?
~ 380 ~
Assim que Meredith chegou ao carro, ela ligou para o marido. Em
retrospecto, ela entendia como ele interpretou mal suas lágrimas. É
claro, ele pensou que ela tinha sido presa. Quando ela explicou o que
Claire fez, ele prometeu um jantar comemorativo. Meredith concordou,
com uma estipulação que precisava ser bem tarde. Em primeiro lugar,
queria voltar e ver Claire após os Vandersols saírem.
*****
Claire sabia que suas memórias não estavam bem. Houve lacunas
do tamanho de crateras! Quando Claire tentou lembrar de Tony as reais
lembranças misturavam com ilusões. Histórias de Meredith ajudaram a
lembrar ajudaram a trazer cor de volta para as cenas escuras de seu
passado. Como Claire tentou recordar momentos específicos de seu
passado, pânico borbulhava em seu peito e três, quatro, cinco, seis vira
um, dois Às vezes, ela seria capaz de imaginar um lugar, mas não o
rosto. Outras vezes ela imaginava os rostos, mas os perfumes tinham
ido embora. Seu ritmo acelerou quando ela temia o sacrifício dizendo a
todos que ela estava melhorando e era tudo um grande não.
~ 381 ~
Concentrando em seu rosto, a cor dos seus olhos, e o cheiro de
sua colônia, o som da abertura da porta ou carro em movimento não
registrava. Talvez ignorando o atendente fosse uma decisão consciente.
Claire estava cansada de falar vira um, dois, três. O dia tinha sido tão
cheio! Tinha havido tantas pessoas diferentes a fazer tantas perguntas.
Ela queria tempo para processar um tempo para resolver as coisas um
tempo para passar a sós com Tony. Sim, ela sabia que não iria
realmente acontecer; no entanto, as lembranças eram melhores do que
nada.
Claire não percebeu a mulher ao lado dela até que ela sentiu a
mão em seu braço. Voltando-se para o toque, a voz de sua amiga
acalmou os números e retardou a torrente de pensamentos. Embora ela
não tivesse ouvido o que Meredith estava dizendo, Claire abaixou a
cabeça e sussurrou: — Oh, graças a Deus. - Eu estava preocupada com
você.
— O que você fez foi um grande risco. Você me disse que não
estava pronta. Obrigada. — Alcançando a mão de Claire, Meredith
apertou e disse: — Eu não sou sua única ligação. Você falou com Emily
sobre a Nichol?
~ 382 ~
— Mas há muito mais para experimentar. Nós vamos deixar você
melhor. Você vai segurar a Nichol em seus braços em breve. — Meredith
perguntou: — Como é que a sua reunião de família foi?
— Oh, sim!
*****
~ 383 ~
com o ambiente agradável. Quando ela se virou para Claire, ela viu uma
faísca nos olhos de Claire que não tinha visto nos últimos anos.
— Algum problema?
— Sim, e eu vou trazer mais cor! Vamos começar este espaço para
refletir o quão melhor você está fazendo!
— Ele vai. Todos os dias, nós vamos fazer tudo mais colorido.
~ 384 ~
Com a cabeça liquidada em seus travesseiros, um leve sorriso
surgiu nos lábios de Claire. — Não, eu gosto de castanho - Eu gosto de
castanho - muito. — Seus olhos se fecharam.
~ 385 ~
Não é tão importante quem começa o jogo, mas
quem termina.
- John Wooden
Capítulo quarenta e um
O céu tropical escuro; tons de laranja e vermelho desbotavam
para preto. Tony olhou em direção ao mar calmo agora como a bola de
fogo que aquece seu mundo, mais uma vez, encontrou sua casa abaixo
do horizonte. Como prova do que assola o mar tinha sofrido nas mãos
da tempestade tropical, algas e troncos espalhados na areia branca
imaculada, normalmente em torno da lagoa. A costa não foi sua única
vítima. Palmeiras jazia precariamente espalhadas pelos caminhos, uns
sobre os outros, em toda a ilha, derrubado pelos fortes ventos.
~ 386 ~
momento durante a noite, Madeline encurralou Tony no banheiro,
enquanto ele umedecia mais panos para a cabeça de Claire. —
Monsieur, o que Madame El está dizendo e sentindo, é normal. Ela
precisa de você para ficar forte.
Tony assentiu. Ele não sabia o que era normal, mais. Todo o seu
mundo era diferente do que ele já previu. A adição de seu filho iria
impulsionar ainda mais só que em um esquecimento que ele nunca
soube que existia, e como para a força, ele poderia fazer isso. Era a sua
coisa. Se ele pudesse suportar a dor que viu nos olhos de Claire em seu
lugar, então ele faria sem hesitar.
— Você não tem que ser forte, — encorajou Tony. — Grite se você
precise gritar. — Desta vez, ela pegou sua mão e apertou. Por um
momento, ele pensou em gritar. Nunca antes tinha sua pequena,
esposa gentil exibindo tanta força. Ele se preocupava que os ossos dos
dedos podiam não sobreviver; e, em seguida, de repente, seu aperto
diminuiu e as nuvens de dor flutuaram para longe revelando olhos
esmeralda brilhantes, enquanto as lágrimas caíram por suas
bochechas.
— Tony? Tony!?
Seu rosto se contorceu enquanto ela fazia um som que ele nunca
tinha ouvido falar.
~ 387 ~
próprio sangue escorrer de seu rosto. Felizmente, ele estava de joelhos.
Se ele tivesse sido em pé, Tony temia sua demonstração de força seria
um fracasso como ele seria de bruços no chão.
Tony acalmou a testa com a mão, sem saber mais o que fazer. —
Madeline, diga o que fazer.
— Ela virou, mas está tudo bem. Muitas mulheres tiveram bebês
desta forma. Eu me preocupo com puxando se o cordão está onde não
deveria estar.
~ 388 ~
Madeline instruiu: — Vá para a cozinha; no armário perto do
fogão há uma caixa. Ela é marrom. Traga para mim.
Ele o fez.
Ele não tinha certeza de como ele conseguiu mover. Tudo estava
em alerta máximo, ainda em câmera lenta, ao mesmo tempo. Enchendo
a sala vermelha não era de raiva, era o sangue de Claire. Tony queria
que tudo isso parasse.
~ 389 ~
Quando ele entregou a faca para Madeline, seus olhos se
encontraram. — Monsieur, eu estou fazendo o meu melhor para salvar
seu filho.
Ela assentiu.
Tony mudou para a cabeça de Claire e ficou ao seu lado. Ele falou
no ouvido dela e alisou o cabelo encharcado de suor de seu rosto. Com
toda a sua força, ele não tentou ouvir o Dr. Gilbert e as palavras de
Madeline. Esta não era a sua personalidade. Ele era uma pessoa de
assumir, um homem que exigiu de todos os fatos. Agora, ele queria
fingir que estava tudo bem, especialmente quando o Dr. Gilbert
perguntou: — Sr. Rawlings, espero que não cheguemos a isso; No
entanto, você deve escolher entre sua esposa e seu filho, qual é a sua
decisão?
~ 390 ~
Não houve tempo para o debate. O corpo de Claire continuou a
contrair. Embora ela estivesse inconsciente, seus músculos trabalhou
para expulsando seu filho. Tony ouviu o terrível barulho, soando muito
parecido com o estouro de um pedaço de plástico. Enterrando o rosto
no ombro de Claire falou sobre o que ele não sabia. Ele falou sobre
caminhadas, lagos e praias. No fundo, ele ouviu um som de sucção e a
chamada para um bisturi. Não foi até que ele ouviu o choro de um bebê,
enquanto ainda sentia o tambor do pulso de Claire sob as pontas dos
dedos, que ele tinha a força para levantar a cabeça.
~ 391 ~
tempo que Tony nem sabia que existia. Gentilmente, Tony beijou a testa
de sua filha e a viu dobrar nariz.
*****
~ 392 ~
— Sim, senhora Rawlings, você fez. — Ele se inclinou e seus
lábios se encontraram. Olhando amorosamente nos olhos dela, ele
acrescentou, — Você fez um excelente trabalho.
Claire não sabia o que dizer. As palavras de Tony eram mais cheia
de emoção do que ela conseguia se lembrar de ouvir. — O que é isso?
Que nome você escolheria?
~ 393 ~
de Claire. O coração de Claire cheio de orgulho. Imediatamente, ela
sabia que era o caminho de Tony de contar a sua filha que ela era ao
mesmo tempo um Nichols e Rawlings. — Oh, Tony, eu adoro isso! Nós
nunca conversamos sobre isso.
Era o nome mais bonito que ela já tinha ouvido. Quando os olhos
de Nichol abriram e Claire viu o castanho chocolate que ela amava, ela
sussurrou: — Eu queria isso os seus olhos. Você queria uma menina.
Fomos abençoados com tanto dos nossos desejos. — A boca da Nichol
enraizada na direção do peito de Claire.
~ 394 ~
Foi dito, — o tempo cura todas as feridas.
— Eu não concordo. As feridas permanecem.
Com o tempo, a mente, protege sua sanidade, cobre-as
com cicatrizes e a dor diminui. Mas nunca se vai.
- Rose Kennedy
Sua boca estava aberta quando ela olhou para a mansão de estilo
românico, com fachadas de pedra do rio, calcário e tijolos. Era como
algo saído de um filme da década de 1940. — É incrível. Eu não posso
acreditar que ela realmente mora aqui. As pessoas realmente vivem
assim?
~ 395 ~
O cavalheiro de dentro balançou a cabeça como os sapatos dela
bateram no chão de mármore. Olhando para baixo, viu os traços de
neve que tinha caído de seus sapatos e criou poças no belo foyer. —
Senhorita. Sophia?
Marie deu de ombros. — Eu sei que parece que sim, mas depois
de tantos anos, é só uma casa.
Olhando através das janelas, Sophia viu uma sala de sol. Além,
havia um grande quintal, onde as lâminas de grama mostraram suas
cabeças através da fina camada de neve enquanto mais flocos rodaram
~ 396 ~
no ar gelado. Árvores alinhadas no pátio criando um refúgio privado.
Reorientando-a para a sala, Sophia concentrada no calor que irradiava
do fogo. — Essa lareira é enorme! Em um dia como hoje, parece
fantástico.
Sophia não sabia o que dizer. Era óbvio que havia um problema.
— Marie, eu não tenho pressa. Se há algo que vocês duas precisam
discutir, então eu vou com prazer desfrutar do calor da lareira.
~ 397 ~
Supostamente, as duas eram as mesmas. Inalar o aroma de madeira
distinta, Sophia sabia, elas não estavam.
~ 398 ~
Sophia balançou a cabeça, o absurdo da afirmação de Marie fez
sorrir. — Não, as pessoas que me criaram foram maravilhosas. Eu os
amava e os amarei para sempre; No entanto, eu era adotada. Meus pais
eram honestos sobre isso. Eu nunca me senti privada ou menos amada
porque minha mãe não me deu à luz. Honestamente, eu realmente
nunca dei a mínima para a mulher que me deu à luz, ou meu pai
biológico, até que recebi essa chamada.
~ 399 ~
coisas que lamentaram. Talvez por isso a mulher chamasse, ou talvez
ela lamente o que ela fez 33 anos atrás; no entanto, eu não acredito que
você deve se sentir responsável por qualquer coisa que não seja que
você se tornou. — Os olhos cinzentos de Marie brilhavam a luz do fogo.
—Sophia, você é uma mulher talentosa, linda e realizada. A mulher com
quem falou deve estar orgulhosa.
— A qualquer hora.
— Eu faço, e eu acho que você estava certa antes, não é bom vir
de desenterrar o passado. Eu não quero saber dessa mulher. Eu fui
abençoada com ótimos pais, um marido fantástico e bons amigos. Por
que empurrar a minha sorte?
*****
~ 400 ~
*****
Harry terminou seu relatório. Seu caso, em West Virginia foi feito.
Amanhã, ele voaria de volta para Palo Alto. Ele pensou em chamar Liz e
alertar, mas com um sorriso furtivo veio aos lábios, ele decidiu que seria
mais divertido a surpreender. Desde que ele tinha sido chamado antes
do Natal, eles não tinham tido a chance de comemorar o feriado. Com
Dia dos Namorados ao virar da esquina, ele ia tentar pensar em alguma
maneira para que apreciassem o próximo. Harry acreditava que se ele
deu um pouco de pensamento, algo que viria para cima.
~ 401 ~
sua pergunta, a única substância estranha detectada em tecidos de
Simon foi difenidramina. Harry rolava para o difenidramina dados
brutos, microgramas / litro 17.5. Dizendo uma oração silenciosa que
sua bisbilhotice iria passar despercebida, ele anotou as informações e
saiu do sistema. Ele foi finalmente recebendo sua vida e sua cabeça,
onde eles precisavam ser. Harry não precisava dos poderes constituídos
para saber que ele ainda estava obcecado com um caso encerrado.
~ 402 ~
Coragem é a resistência ao medo, domínio do
medo, e não ausência do medo.
- Mark Twain
— Aproveite, porque logo ela vai engatinhar por todo este chão.
Em seguida, ela vai correr por toda a ilha.
Claire começou a dizer, não, quando ela olhou para cima e viu
Tony entra no quarto. O brilho que normalmente ocupava seus olhos
~ 403 ~
castanhos, especialmente desde o nascimento de sua filha, tinha ido
embora. Em seu lugar, Claire viu escuridão. Ela não tinha certeza da
causa. Foi inquietação ou preocupação? Sua expressão estoica escondeu
pistas reveladoras, mas ela sabia que havia algo. Não foram apenas os
olhos; ela podia sentir a tensão que irradiava de seus poros. Fazia tanto
tempo que não o tinha visto assim. Instintivamente, ela entendeu que
ele queria falar com ela a sós.
Virando, ele apertou seus ombros enquanto seu olhar foi de cima
para baixo. Destemida, ela esperou por sua explicação. Por trás de seus
olhos, onde ela costumava ver apenas escuridão, Claire agora viu fúria,
indecisão e amor. Os sons das ondas preencheram o vazio, enquanto
~ 404 ~
Tony lutou para organizar suas palavras. Finalmente, seu hálito quente
bateu suas bochechas e ele implorou, — Você não entende? Eu preciso
saber que você e a Nichol estão seguras.
~ 405 ~
volta. Entrei em contato com Phil. Com a sua ajuda, podemos terminar
o nosso objetivo, mais cedo ou mais tarde.
~ 406 ~
— Então, quem é que é importante?
— Emily.
— Phil não sabia mais nada, então eu decidi que valia a pena o
risco de chamar Eric. Nosso celular é bloqueado Phil fez questão que
não podia ser rastreado. Quando cheguei a um porão de Eric, ele
concordou há algo acontecendo com Catherine e Emily. Ele disse que
sua irmã e seu cunhado concordaram em ir a Iowa na próxima semana.
Catherine convenceu Emily a acessar e recuperar algumas de suas
coisas.
— Mas Emily não sabe disso. Tudo o que ela sabe que você
confiou em Catherine. Eu aposto que você disse a Emily várias vezes o
quão maravilhosa Catherine foi para você.
— Então eu vou ligar para ela. Afinal, você acabou de chamar Eric
Eu vou chamar Emily.
~ 407 ~
— Você está desaparecida há seis meses. Como você acha que
essa conversa vai?
Claire se afastou, com a voz mais forte. — Você está certo, isso
não pode continuar, mas você não está certo sobre a Nichol e eu ficando
aqui- melhor Phil tirar um assento extra porque nós vamos com você. —
Ela viu o dedo se movendo em direção a ela, a ponto de silenciar a fala,
mas Claire balançou a cabeça e recostou. Momentaneamente, seus
olhos se encontraram. Ela continha um fogo que ela não tentou
subjugar foi um incêndio com um propósito. As chamas mascararam o
medo crescente enrolando através de seus pensamentos. — Tony, isso
não é discutível, não estou pedindo. Nós não estamos ficando aqui e
preocupadas. Além disso, Emily é a minha irmã, e eu estou indo.
Claire tinha jogado este jogo antes. Ela tinha acabado de chamar
seu blefe. Agora, foi até Tony. Ele precisava decidir chamar.
~ 408 ~
tecnicamente, pertencia a ela. Em última análise, Claire iria decidir
quem iria viajar e quem não.
Claire concordou com a cabeça. Ele acreditava que ele tinha feito
um compromisso. Na verdade, ela tinha ganhado, mas se fazendo sua
declaração ajudou Tony aceitar sua pessoa, ela não se importava. Claire
não queria Catherine perto da Nichol também. Sua prioridade era
manter tanto a Nichol e Tony seguros. Depois que garantisse a
segurança de Emily e John, Claire queria sua família de volta no
paraíso. Eventualmente, Tony teria de se render ao FBI que era
inevitável, mas ela queria mais nove meses de paraíso.
~ 409 ~
lia para ela quando criança terminou com eles viveram felizes para
sempre.
Claire queria acreditar que era o fim de sua história, mas ela
temia que não fosse.
Hoje à noite, sua filha tinha dormido até as 03h00min AM, antes
de acordar para comer. Antes de seus gritos registrarem para Claire,
Tony estava fora da cama. Minutos depois, ele trouxe uma recém-
trocada, pacote arrulhando para Claire. No meio da alimentação da
noite era o seu momento especial. Era como se seu quarto e sua cama e
sua família existissem em uma bolha que nenhuma força externa pode
penetrar; então, como era sua rotina, quando a barriga da Nichol estava
cheia, Tony disse a Claire para dormir, levou a sua filha para o berçário
em anexo, e a embalou voltando a dormir.
~ 410 ~
Tony acariciava suas costas e sussurrou: — Eu também te amo.
— Como para tranquilizar não só Claire, mas a si mesmo, ele a puxou
mais apertado e proclamou: — Tudo vai ficar bem. Eu não vou deixar
nada acontecer com você ou ela.
Claire assentiu em seu peito. Ela sabia que, mesmo com seu tom
abafado, ele quis dizer cada palavra, mas neste momento, não era dela
ou a segurança da Nichol Claire duvidara. — E você? Quem vai manter
seguro e garantindo o seu retorno? — As lágrimas correram em seu
peito enquanto ela não tentou fingir força. — Eu não estou preocupada
com Catherine — Suas palavras - vieram em trechos, intercalados com
profundos e dolorosos soluços- —e sim com o que cerca as autoridades?
Eu não quero perder você, Eu não quero que isso acabe.
Claire sorriu. — Eu não sei. Você é casado com alguém que esteve
em uma prisão federal.
~ 411 ~
Sua cabeça caiu para a dela, como se ele não pudesse permitir
que qualquer parte dele não estivesse em contato com ela. — Você é
muito mais forte do que eu.
Ela arqueou as costas para que seus lábios em contato com essa
mesma barba. Depois de uma sucção persistente, ela respondeu: —
Você está dizendo que gostaria que não estivesse aqui agora? Que você
gostaria que não estivéssemos juntos?
~ 412 ~
Seus olhos se fecharam e seu tom de voz ficou abafado. — Sra.
Rawlings, você está brincando com fogo. Eu estou lutando com um
monte de pensamentos e emoções agora. Se você não for cuidadosa,
então eu não posso prometer que vou ser capaz de controlar minhas
ações.
Mais uma vez, ela arqueou para cima, desta vez, os dentes,
brincando mordeu o lóbulo da sua orelha. Ela sorriu quando ela
recebeu o seu efeito o rosnar familiarizado desejado ressoou na parte de
trás de sua garganta. Suas palavras foram embora.
~ 413 ~
manhã cedo, eles adormeceram em braços um do outro-fingindo a sua
segurança no paraíso duraria para sempre.
~ 414 ~
Ela exalou e viu a respiração criar uma névoa gelada. — Eu não
posso acreditar que estamos indo nos mostrar na porta de Courtney e
Brent. Estou animada em os ver, mas o que eles vão dizer? Mentimos
para eles.
Claire olhou.
~ 415 ~
Seus pensamentos evaporaram quando a mão de seu marido
pegou o seu queixo. Com o polegar e o indicador, Tony voltou seu olhar
para ele. Através da escuridão da van viu sua mandíbula apertada. —
Você pode, por favor, ficar brava comigo depois? Temos muita coisa
acontecendo.
~ 416 ~
Amigos mostram seu amor em tempos de dificuldade,
não em felicidade.
- Euripides
~ 417 ~
Claire sorriu e balançou a cabeça. Dizer que não iria fazer se
sentir melhor, e ela sabia o quanto ele odiava suas dores de cabeça. Ele
se lembrou de um momento há muito tempo. — Eu estou bem; o que
você dois conversaram?
Antes que ele pudesse responder, Phil teve sua porta aberta e
Courtney estava correndo em direção a van. A porta de Claire se abriu,
e sem aviso, ela foi engolida com abraço de Courtney. — Estou tão feliz
que vocês dois vieram aqui! Vamos entrar na casa onde está quente.
~ 418 ~
de que a nomeou igual a mim. — Seus olhos azuis brilhavam quando
ela perguntou: — Posso segurar?
~ 419 ~
Olhando para a porta, Courtney baixou o tom. — Eu quero que
você saiba, que realmente estamos muito felizes por você estar aqui e
segura. Eu não quero incomodar, mas eu preciso saber.
Claire preparou para alguma coisa. Ela não sabia o que; talvez
fosse sobre o que Tony havia dito. — O que você precisa saber?
— Eu prometo, eu sei tudo. Não estou dizendo que ele sempre foi
um homem bom ou um bom marido. Eu estou dizendo que ele é agora,
e quando estávamos aqui em Iowa, antes de eu sair, ele também era.
Courtney, ele sabe o que ele fez, e ele sente muito.
~ 420 ~
Claire suspirou. — Como sempre, você está lá por mim.
Esperançosamente, um dia eu possa retribuir o favor. Eu sei que é
tarde; você quer ir para a cama? Podemos falar de manhã.
— Tony nunca me disse. Bem, não até que nós estávamos quase
chegando. Mesmo assim, ele não terminou.
— Brent não disse a Tony que não era nova informação, mas ele
fez chamar para fora.
Claire sorriu. — Diga ao Brent obrigado. Eu sei que deve ter sido
muito difícil para ele.
Courtney deu de ombros. — Foi bom para eles. Agora, com tudo
Brent é feito na ausência do Tony, acho que também vai ser melhor do
que antes.
— Uma vez que Tony desapareceu, Brent sabia que ele estava
procurando por você. Ele nunca pensou que ele estava ferido no pouso
de emergência. O FBI era muito evasivo. Eventualmente, Sr. Roach
contatou Brent com uma mensagem de Tony. Eles esperavam que ele
pudesse escapar do radar do FBI. Afinal, Brent foi quem contratou o Sr.
Roach para te rastrear no ano passado.
~ 421 ~
Courtney começou a contar a Claire sobre ela e os filhos de Brent.
Maryn, sua filha, estava prestes a concluir sua tese de doutorado, e
Caleb e Julia estavam indo bem. Como Courtney levou a Nichol dos
braços de Claire, ela acrescentou, — Sem netos, ainda.
— Oh não, a tia está muito bem, mesmo quando eu sou uma avó
que vamos precisar para chegar a um título mais novo som. — Claire foi
para as suas malas para conseguir suas coisas, quando a voz de
Courtney aumentou em volume. — Oh, meu Deus, você provavelmente
não sabe!
— Foi difícil, mas não dizer a ela, pois deveria ficar com ela e
John seguros. Brent odiava o que eles estavam fazendo para Rawlings
Industries, mas o Sr. Roach nos assegurou que Tony achava que era
melhor.
~ 422 ~
— Eu sei. Agora, eu estou ainda mais preocupada com Emily. Oh,
meu Deus, ela está grávida! Eu me pergunto se é por isso que Catherine
a queria ver. Quer dizer, agora haverá outro filho do filho.
~ 423 ~
Claire olhou para Tony. Ela queria que ele estivesse no controle.
Não, ela precisava dele para estar no controle. Ela sabia que, para que
tudo funcione, ele precisava para assumir o comando. Finalmente, ele
respondeu: — Não sabemos. Nós precisamos ver o que acontecerá
amanhã.
Tony colocou seu braço ao redor dela e a puxou para mais perto.
A cabeça de Claire descansou em seu ombro, ela inalou seu cheiro
almiscarado, e ouviu seu tom confiante: — Sim, eu acredito que
chegamos a um entendimento.
~ 424 ~
— Você está certo. Algum dia, vamos pagar.
~ 425 ~
Um amigo é aquele que aparece quando os
outros saem.
-Walter Winchell
Fazia quase duas semanas desde que Claire voltara a sua família.
A cada dia que passava, ela parecia mais forte e mais resistente. Ela
agora se dedicava fluir a conversa dela uma palavra ou respostas
formuladas era uma coisa do passado. Meredith supôs que era um
testemunho para os pensamentos de Claire. Em vez de ter fugazes,
ideias individuais que Claire sentiu a necessidade de proteger, seus
pensamentos agora se reuniram em conversas elaboradas mais
propícias para o discurso.
~ 426 ~
chegada; No entanto, a cada dia que passava, eles serviram como um
lembrete da bela jovem que permaneceu em duas dimensões. Talvez
fosse muito cedo, que foi a resposta contínua de Emily para Claire. E se
Claire recaísse? Não seria justo para a Nichol.
— Adeus.
~ 427 ~
— Estou em Cedar Rapids agora. Será que você poderia me
atender? Eu acho que é melhor eu explicar pessoalmente.
— Eu sei que Emily não permitiu visitas. Você não tem nenhum
motivo para acreditar em mim, mas eu posso te ajudar a ver a Claire se
você, por favor, encontrar comigo sozinha. Se você os chamar, eu não
sei quando você vai ser capaz de...
~ 428 ~
— Cerca de três meses atrás, pedi permissão a Emily para visitar
Claire. Ela me foi negada.
*****
~ 429 ~
lágrimas. — Eu ouvi dizer que ela não estava falando, mas eu não tinha
ideia de que era tão ruim assim.
~ 430 ~
seu plano. Apesar de ter ser quase Outubro, os dias se mantiveram
quente com um sol cujos raios brilharam até o início da noite. Meredith
levaria Claire em uma caminhada, e Courtney iria se juntar a elas no
extremo oeste do parque. Seria uma curta caminhada para Courtney
para estacionar e as encontrar sem serem detectados, mas ela não se
importava. Enquanto não chovesse, elas planejaram uma visita para a
noite seguinte. Quando saíram do restaurante, Courtney abraçou
Meredith. — Eu não posso dizer como estou animada. Obrigada por
tudo que você fez. — Ainda segurando seus ombros, o discurso de
Courtney desacelerou e ela acrescentou: — E, se você usar qualquer um
desses para escrever outro livro, eu, pessoalmente, vou ir atrás de você.
*****
— Eu acho que você vai ser desta vez. Sei que Emily tornou difícil
para você se reconectar com qualquer um.
~ 431 ~
Aos poucos, a figura apareceu à vista, a pessoa tomou forma e
seu rosto se tornou claro. Admirada Claire percebeu que era Courtney
meramente metros à sua frente. Ela largou a mão de Meredith e correu
para a amiga. No momento em que elas abraçaram, lágrimas cobriram
ambas as bochechas.
~ 432 ~
Força não vem da capacidade física. Ela vem de uma
vontade indomável.
- Mahatma Gandhi
~ 433 ~
Os peitos de Claire doíam quando ela se acomodou no patamar
com sol nas proximidades, com Nichol. As janelas ofereciam uma visão
de primavera. A terra ainda tinha que acordar de sua soneca de
inverno, mas os céus azuis e quentes raios de sol eram promessas de
um mundo mais verde para vir. A varanda ofereceu Claire modéstia,
mantendo perto o suficiente para ouvir os homens a discutir a logística
do próximo dia.
~ 434 ~
Vindo do nada, uma memória esquecida voltou para Claire. A sala
onde Phil agora estava falando em seu telefone, era a mesma sala onde
Marianne e Bonnie ficaram anos. Lembrou da malícia na voz de Bonnie
quando ela discutiu as roupas de Claire e devoção imerecida de Tony.
Naquela época, o mundo de Claire era uma mentira. A cada movimento,
que ela fez e cada palavra que ela disse foi apenas para pacificar o
homem que Bonnie considerava ele como seu papaizinho. Olhando para
Tony agora, ela recordou o homem que ele tinha sido e lembrou o medo
de decepcionar.
Hoje, seu medo não era o mesmo e Claire não tinha medo de
decepcionar Tony temia perder. Enquanto esperavam que Phil
retornasse com sua notícia, ela ansiava pela simplicidade de uma vida
com um objetivo: agradar um homem. Os obstáculos atualmente diante
deles pareciam intransponíveis Emily e John em plano de segurança
Catherine de vingança das autoridades e seu retorno segura ao paraíso.
Por um momento, ela desejou para os dois sozinhos na suíte decorada
em bege com cortinas douradas pesadas. Nunca tinha imaginado que
essas memórias seria o seu movimento para local seguro.
~ 435 ~
Tony ficou reto. — Precisamos ir agora. Eu não confio nela
sozinha com eles por mais tempo do que o necessário. Além disso, é
uma casa grande. Com a segurança monitorada eu deveria ser capaz de
evitar a ocorrência, — ele olhou para Claire-— sua família. Seria bom se
eu pudesse entrar e sair sem conflito adicional.
— Ótimo.
— Não! Claire, você não vai chegar perto da propriedade você não
se envolverá. Nós discutimos isso. — Autoridade enchia a cada palavra.
Ele não tinha intenções de sua diretriz a ser desobedecida.
Ele a abraçou e fez uma pausa para beijar a Nichol, que estava
deitada nos braços de Courtney. Seus lábios se demoraram em seu
~ 436 ~
cabelo fino, como ele parecia estar inalando seu aroma fresco de bebê.
Claire lutou contra o nó na garganta ao o ver fechar os olhos,
saboreando a sua filha. Segundos depois, ele se afastou, dizendo:
Claire olhou para o corredor em silêncio. Ficar forte não era mais
necessário. Quando o corredor vazio se tornou borrado, ela se virou
para Courtney. As lágrimas continuavam a correr como sua angústia
saiu com cada palavra. Claire não estava procurando confirmação. Ela
sabia que sua declaração foi correta. Em vez disso, ela adotou a
capacidade de transmitir seus pensamentos de forma honesta e de
forma audível. — Nossas vidas são tão fodidas!
*****
*****
~ 437 ~
Tony nunca pensou muito sobre Eric. Ele simplesmente sempre
fez e foi o que tinha sido. Desde Tony do primeiro milhão, Eric estava ao
seu lado. Em todos esses anos, eles nunca se sentaram e tiveram um
coração para coração. Ele nunca perguntou Eric sobre sua vida pessoal.
Será que ele ainda tem uma? No entanto, Eric sabia segredos mais
profundos e mais sombrios de Tony. Não só ele sabia, ele participou,
sem dúvida, sem hesitação, como um bom empregado de confiança. Era
verdade, Eric foi pago excepcionalmente bem para a sua lealdade; no
entanto, como Tony e Phil esperaram nas sombras de uma igreja estado
um tempo, com a van escondida com segurança ao longo de uma
estrada lateral, Tony perguntou se a devoção de Eric tinha um preço,
uma que poderia ser comprado por outra pessoa.
Phil tinha feito o seu preço conhecido desde o início. Sim, Tony
entendia Phil mudou lealdade de Catherine para mais do que dinheiro.
Tony seria um idiota para não ver a devoção do homem para Claire; No
entanto, Tony reconheceu que, embora Phil não tivesse sucesso em
parar Patrick Chester, na Califórnia, por semanas a fio, ele manteve
Claire segura na Europa. Tony também sabia que se isso fosse uma
armadilha com o FBI esperando Phil iria continuar a dedicar a manter
Claire livre de danos. Qualquer pessoa capaz de fazer isso valia seu
peso em ouro.
~ 438 ~
Fachada normal, de Phil rachou. — Você veio até aqui, e você não
está indo com isso?
~ 439 ~
traseira de sua limusine, passando por seus portões de ferro, e em sua
propriedade, Tony viu vermelho. Ele não podia acreditar que ele se
tornou vítima. Ele não tinha sido interpretado por alguns negócios
associado, não, ele tinha sido vitimado pela mulher que ele tinha
confiança para a maioria de sua vida. Se ele já queria vingança, era
agora. O pensamento fugaz de matar Catherine fez as pontas de seus
lábios subiram. Não que ele nunca matou ninguém fisicamente antes,
mas com tudo o que ele tinha feito que a adição de homicídio justificável
realmente importasse?
Tony e Eric não eram nada parecidos, mas eles têm uma
configuração similar. Vestindo jaqueta e boné de Eric, Tony manteve a
cabeça baixa e caminhou pelo corredor em direção a casa. Uma vez lá
dentro, ele provavelmente encontraria outros membros da equipe. Seu
plano era caminhar por despercebido. Levou toda sua concentração
~ 440 ~
para manter sua postura obediente longe de sua marcha confiante
normal.
~ 441 ~
acumulado e sabia que Sophia era sua filha. Que tipo de jogo que ela
estava brincando com Sophia? Era tão perigoso quanto o que ela brincava
com Claire e ele ou com os Vandersol?
Eric disse que os Vandersol tinham vindo para obter algumas das
coisas de Claire. Eles estariam na suíte que tinha compartilhado com
Claire ou em sua antiga suíte no andar de cima? Phil tinha digitalizado
cada monitor e encontrou a sua localização? Havia muitas câmeras e
cada imagem era relativamente curta duração como o monitor girado
sua alimentação-digitalização cada quadro levou tempo.
~ 442 ~
O mal que há no mundo quase sempre vem da
ignorância, e as boas intenções podem fazer tanto mal
quanto a malevolência se lhes falta o entendimento.
- Albert Camus
— O que?
~ 443 ~
— Como? Como ela sabia sobre isso? E como você foi capaz de
sobreviver? Quero dizer, quando eles não diziam se estava vivo ou morto
eu achei que você estava usando esse dinheiro para a sua pesquisa.
Catherine olhou para suas mãos. Quando ela hesitou, ele pegou
na mulher diante dele. Quando ela entrou no escritório, ele estava
preocupado, agora que ele a viu, realmente viu. Assim como seu
escritório, ela também havia mudado. A transformação não foi
dramática, não uma diferença gritante; no entanto, era como se a
imagem Roach mostrou meses atrás. Seu cabelo estava mais curto,
mais elegante, e a cor era mais leve que usava mais maquiagem do que
antes, e suas roupas eram mais agradável do que ele já tinha visto o
~ 444 ~
seu desgaste. Sem dúvida, as mudanças a fazia parecer mais jovem e
mais confiante. Ela não só deu seu jeito pessoal na casa. Catherine
parecia à dona da mansão.
— Eu me lembro.
— É uma pena que você nunca vai ter essa experiência com seu
filho.
~ 445 ~
Catherine balançou a cabeça. — Ela está aqui. Eu não disse a ela
do nosso relacionamento. Ainda não é a hora. Com o tempo, ela vai
entender o quanto ela precisa de mim.
— Anton, você não pode contar a ninguém que está aqui. O FBI
vai te prender. — Franzindo a testa, ela perguntou: — Por que você está
aqui?
— Anton não pode parar, não agora. — Sua voz suavizou quando
ela estendeu a mão e acariciou sua bochecha. — Você parece tanto com
o seu avô. Ele tinha os seus olhos.
~ 446 ~
Foi então que ele percebeu a cruz de ouro branco com a grande
pérola pendurada em uma fina corrente ao redor colar da avó de Claire
no pescoço de Catherine o colar da avó de Emily! Soltando a mão, ele
agarrou a pérola e puxou a corrente delicada. Ele tinha quebrado a
maldita coisa antes, ele poderia fazê-lo novamente. Uma vez que era
livre, empurrou o colar profundamente no bolso da calça.
— Ela nunca tinha falado com ele neste tom. — Isso é bom.
Quem sabe, eles podem até deixar manter na prisão. Se não, — ela
zombou.
~ 447 ~
sentou-se e Catherine pegou um papel e caneta. — Você pode me dar
essa informação mais uma vez? — Ele não podia ver as palavras como
ela rabiscou na página em branco. — Obrigada, pela informação. Eu
vou passá-lo para a senhora Burke. Por favor, mantenha-me informada.
Adeus. — Quando ela desligou, ela encostou-se o couro macio e
balançou a cabeça. — Tisk, tisk-É uma vergonha.
Ele não se moveu para frente; em vez disso, ele ficou mais alto,
elevando sobre ela com cada pedacinho de sua altura em construção
em pé. — Por quê? O que é que você fez?
— Catherine?
Ele assentiu.
~ 448 ~
Catherine foi até a porta e abriu num primeiro momento, só podia ver a
pessoa do outro lado.
~ 449 ~
Balançando a cabeça, Sophia encontrou sua voz, — Caiu? Não,
não, isso não é verdade. Tem havido algum tipo de erro.
~ 450 ~
— LONDON ESTÁ LEVANDO BURKE PARA O SEGUNDO PISO.
VANDERSOL ESTÃO NA SALA ROTULADA S.E. SUITE.
Resposta:
Tony:
Phil:
— Estou dizendo que quando Claire sentiu que não tinha mais
ninguém, ela precisava de mim. Eu pensei que seria a mesma coisa
quando ela voltou, mas não foi. Você a deixou andar por cima de você!
Você estava muito cego para ver como ela manipulou você! Agora
sabemos por que, era apenas para o seu dinheiro.
~ 451 ~
Com a menção do nome de sua esposa e cada passo em sua
direção, o tom vermelho da sala escura pairava sobre ele.
— Você nunca vai ser o homem que seu avô era! — Catherine
gritou. —Ele nunca teria atingido alguém que amava.
~ 452 ~
Tony virou maliciosamente, os olhos encontrando os dela. — Se
você está se referindo a mim, neste momento, nem eu! E, como para o
meu avô, ele fez. Eu o vi!
~ 453 ~
Tony caiu no sofá de couro e estudou a mulher que ele havia
conhecido a maioria de sua vida. Ele mal conseguia formar as palavras
à sua pergunta, — Você envenenou meu avô?
~ 454 ~
história. Eu sou apenas a dona de casa tranquila. Eu nem estava na
Califórnia quando seus pais morreram — seus olhos iluminaram.
— Você sabe a melhor parte? — Ela não esperou por ele para
realizar o atendimento. — Eu envenenei você com o mesmo extrato da
planta. Oh, eu debati sobre a quantidade. Eu sabia que nosso plano era
deixar você inconsciente. No começo, eu planejava usar pílulas para
dormir, mas a ironia era bonita demais para deixar passar.
— Isso depende.
Tony olhou.
~ 455 ~
gritou seu nome. Em poucos segundos, os membros da equipe
chocados começaram a rodear.
— Sr. Rawlings!
— Sr. Rawlings?
Todos se dispersaram.
Apesar da comoção abaixo, ele não ouviu nada pela porta. Seu
coração afundou até que ouviu um leve bater contra a porta. Tinha
esquecido o quarto era à prova de som. Houve um tempo em que tinha
sido necessário. Alcançando o lançamento eletrônico, Tony orou que
ainda funcionasse. O que parecia uma eternidade depois, ele ouviu o
sinal sonoro uma vez familiar. Segurando a alavanca mais uma vez, ele
abriu a porta para encontrar Emily e o John no chão.
John olhou para cima. — Como? Como você está aqui? Você fez
isso? Você é doente!
~ 456 ~
John estava certo; a fumaça girou em ondas cinzentas perto do
teto. Tanto Tony como John ajudou Emily em seus pés como a água
começou a chover a partir do sistema de aspersão. Em poucos
segundos, eles estavam todos encharcados. Deixando a suíte velha de
Claire, Tony olhou ambos os sentidos pelo longo corredor. Enquanto a
fumaça e água limitava a sua visibilidade, Emily agarrou-se ao braço de
John com a outra mão protetora cobrindo a boca e o nariz.
John estendeu a mão para Tony. — Você vem com a gente. Você
não pode ficar aqui.
— Oh Deus! Claire?
Tony balançou a cabeça. — Não, Claire está segura. Ela não está
aqui. — Ele poderia dizer que John estava debatendo sua próxima
jogada. — Vá! Leve a Emily e seu bebê fora dessa fumaça!
*****
~ 457 ~
seus instintos lhe disseram que deveria ter ficado no paraíso, mas seu
coração não permitiria Tony para viajar para os EUA sem ela. Agora, ela
sabia por quê.
Sim, ela queria chegar a Tony, e ela queria ter Emily e John fora,
mas o que Claire queria mais do que tudo, era fazer Catherine fora de
casa e de suas vidas. Caramba! Eu sou a Sra. Anthony Rawlings, e eu já
tive o suficiente. Ninguém está o levando longe de nossa filha!
Sua mente focava como nunca antes, fazendo com que cada
passo em direção as grandes portas mais determinada.
~ 458 ~
a voz cresceu em volume. Ela não estava pronta para enfrentar toda a
equipe, então quando ouviu passos vindo em sua direção, ela abriu a
porta do escritório de Tony e deslizou para dentro. Imediatamente, o
cheiro de fumaça encheu seus sentidos. Até mesmo o quarto parecia
estar escurecendo com uma névoa cinza.
Isso não estava certo, esta casa era uma fortaleza. Ela tinha
dificuldade em compreender que não poderia ser um fogo, mas o
incêndio inegável em seus pulmões confirmou seu medo. Mente de
Claire girou entre a necessidade de levar a Nichol para fora e o desejo de
garantir a segurança de Tony. — Oh, meu Deus, onde está o seu pai? —
Ela disse em voz alta.
— Ela?! Você tem uma filha e Anton tem uma filha, e você foi
junto, todo esse tempo — olhar de Catherine bloqueou em Claire-—
Você não? Vocês dois estão juntos!
~ 459 ~
vida sem o amor da única pessoa que completou o seu mundo. Ela
condenou-os à sua realidade.
— Como você pode ser tão doente? Ela é uma criança inocente! —
Gritos de Claire estimulou os gritos da Nichol para tornar mais alto.
~ 460 ~
pela ameaça na mão de Catherine, assim como o crescente fogo
crepitante e latente em torno deles que consumia sua casa.
Ele não respondeu; em vez disso, ele bateu a arma de sua mão
livre. Na confusão, caiu perto dos pés de Claire. Ela ouviu seu comando,
— Claire, pegue a arma!
~ 461 ~
A memória é uma coisa complicada, um parente
de verdade, mas não um irmão gêmeo.
- Barbara Kingsolver
~ 462 ~
chamas também me enche de uma reconfortante sensação artificial de
déjà vu, aquela que momentaneamente, substituiu o sentimento de
perda. Eu sei que parece irreal, mas em vez de ver o fogo antes de mim o
que ameaçou as vidas daqueles que eu segurei o mais querido eu, por
uma fração de segundo, lembrei de outro incêndio. Lembrei do
incinerador da prisão do estado de Iowa e não pude deixar de admirar,
se eu tivesse deixado o passado em cinzas, depois tudo nós estaríamos
seguro hoje?
Que poderia ser a resposta para os últimos dois anos? Foi a minha
ruptura com a realidade, como os médicos chamam minha morte auto
imposta? Depois do que eu fiz, faria sentido. Ações afinal, eu aprendi têm
consequências.
~ 463 ~
Claire enxugou as lágrimas de seus olhos. Ela não tinha tido
conhecimento de que ela estava chorando até que as grandes gotas de
umidade atingiram a tinta em seu papel, fazendo com que suas
palavras a sangrar.
~ 464 ~
Estoicamente, ela colocou o caderno de volta na gaveta. Se
Meredith notou os olhos vermelhos de Claire, ela não disse nada. Em
vez disso, ela fez o que tinha vindo a fazer desde antes de Claire podia
se lembrar, ela conversou quando Claire comeu seu jantar.
Claire acreditava que essa visita seria diferente. Ela sabia o que
queria discutir o que ela precisava dizer em voz alta. Levou algum
tempo e reflexão, mas os terapeutas estavam certos. O diário ajudou a
levar ao longo de seu porto seguro, a viagem pessoal.
~ 465 ~
Claire não poderia agradecer o suficiente a Meredith.
Meredith sorriu.
~ 466 ~
Recuperando a compostura, ela disse: — Eu estava tão feliz de
saber que ela estava bem. Eu não entendo onde eu estava há tanto
tempo, ou como cheguei lá. Talvez eu fosse louca? Às vezes me pergunto
se é loucura para lidar com verdadeiro dia de vida após dia ou se é
louco para querer viver nos bons tempos, — ela sorriu em meio às
lágrimas — Quero que vocês duas saibam que houve bons momentos! O
homem com quem casei a segunda vez, — ela acrescentou. — Nós
tínhamos uma coisa que eu nunca vou esquecer. Emily e os médicos
podem pensar que eu deveria esquecer e seguir em frente, mas eu
nunca vou esquecer. A coisa é, estou pronta para seguir em frente.
Meredith interrompeu.
Isso tudo foi um território novo para Meredith, ela não poderia
responder a perguntas de Claire que ela queria; no entanto, Courtney
podia. Ela sabia o que Claire precisava aprender.
~ 467 ~
Os olhos de Claire afiados, os dias de tratá-la com miúdas luvas
foi mais, ela respondeu: — Olá, eu estou bem aqui. Sim, eu posso lidar
com isso, eu preciso saber. Eu preciso saber o que aconteceu.
Claire assentiu.
Claire tentou seguir. — Amber? Não, isso não pode ser verdade.
~ 468 ~
maneira de desviar qualquer suspeita longe dela. Ela contou ao seu
irmão, Harry, que passou a ser o Agente Harrison Baldwin e o FBI se
envolveu. Havia preocupações persistentes sobre a morte de seu avô e
de alguns outros casos que levaram a Anton Rawls. Quando Amber
falou com o FBI, eles viram isso como a tempestade perfeita. Utilizando
o Harry como isca em se envolver com você, eles assumiram que eles
aprenderiam mais sobre Tony.
— É isso mesmo, e última vez que ouvi, ela tinha sido condenada
e ainda está na prisão.
— Eu não sei muito sobre ele. Eu acho que eu ouvi dizer que ele
se aposentou do FBI, mas honestamente, eu não sei.
~ 469 ~
Claire sentou em silêncio por um minuto e tentou compreender
esta nova informação. Depois de um momento, ela perguntou: — O FBI,
eles sabiam que a maior parte deste foi devolvido aos estados. Eles
disseram que Tony iria receber tratamento preferencial por sua ajuda
com Catherine. Será que ele conseguiu?
— Sim! Ele não estava no avião, o que ele deveria ter ido. Mais
tarde, ele disse que queria chegar em casa para você e Tony, mas havia
documentos legais extras que exigiram modificação. Ele ficou um pouco
mais em Chicago e decidiu no último minuto para pegar um voo
comercial mais tarde. Não foi até que ele desembarcou em Cedar Rapids
que ele sabia alguma coisa sobre o acidente.
~ 470 ~
Courtney acrescentou: — Naquele dia, na propriedade, Tony a fez
confessar mais crimes do que ele mesmo sabia que existia. Eric
organizou para o escritório se conectar, e Phillip Roach fez com que
tudo fosse gravado. Essa informação foi essencial em sua condenação.
~ 471 ~
sido diretamente responsável por muitos; no entanto, o que
continuamente voltando a Claire foi a ideia de que Sophia e Derek ainda
estavam juntos. Ela tinha que acreditar que eles estavam. Se o seu
amor pode vencer a morte, Claire acreditava que ela e Tony
conseguiram superar insanidade e encarceramento.
Claire assentiu.
~ 472 ~
Eles eram os olhos que ela tinha sonhado os olhos, ela viu em
fotos de sua filha. Eles eram os buracos negros que anos atrás
engoliram e consumiram seu coração e alma.
Será que ela se move? Será que ele? Houve barulhos, mas as
palavras que estão sendo ditas não estavam vindas de qualquer um
deles. Eles não precisam de palavras. Ao longo dos anos, tinha havido
muitas palavras. Palavras àquelas que procuravam esquecer. Neste
momento, nenhum deles importava.
~ 473 ~
Suas mãos, seguram firmemente e acalmava, acariciava
novamente. — Acho que estamos todos loucos. Isso não quer dizer que
eu vou sair daqui hoje sem você. Meu amor, você está voltando para
casa.
Claire se lembrou dele dizendo uma vez, como ele sempre quis
ajudar, não machucar. Mantendo firme a mão de Tony, ela sorriu para
a sua referência clandestina.
~ 474 ~
para casa. Há alguns aros que precisamos para saltar através de
terapia, você deve concordar para completar, mas não vamos sair de
Everwood sem você.
— John está vindo para cá, mas nós não vamos brigar.
~ 475 ~
Nunca tenha planos para o futuro, como você
nunca sabe como as coisas vão sair.
- Nigella Lawson
~ 476 ~
Ela esperava um sorriso e um aceno de cabeça um sinal de
afirmação. Em vez disso, ele dirigiu a equipe de Everwood, — Reúna
todas as coisas da Sra Rawlings. Eu quero tudo enviado para a nossa
casa.
— Não, você pode passar por isso mais tarde. Estamos te tirando
daqui. Você não está gastando mais um segundo neste lugar.
Ela não discutiu nem ela queria. Embora ela detestasse ter o
pessoal da instalação fazendo seus movimentos, ela adorava o controle
de Tony. Era a sua maneira de proteger. Ela sabia disso. Sim, ele
poderia ser dominador, mas ela tinha ganhado cada parte dele, sua
superproteção incluída.
— Anthony.
— Então eu espero que meu retorno não faça com que você
procure outro emprego. Rawlings Indústrias e eu sempre podemos usar
alguém como você ao nosso lado.
~ 477 ~
Claire lançou John e imediatamente abraçou a irmã. — Obrigada,
Emily. Obrigada por não lutar contra isso.
Claire olhou para o marido. Embora ela não tivesse certeza do que
ela esperava ver, a tristeza misturado com gratidão a pegou de
surpresa. Levando uma das mãos, ela disse: — Nós perdemos muito. Eu
não posso esperar tenho que a abraçar novamente.
~ 478 ~
Tony sorriu e passou o braço em torno do ombro de Claire. — Eu
quero lhe mostrar uma coisa.
Ela ouviu a decepção em sua voz, mas não podia mentir. — Eu-eu
não sei? Será que toda a casa queimou?
~ 479 ~
— Eu construí a casa de Nathaniel. — Seus olhos castanhos
brilharam. — Claire, eu tenho essa casa construída para você. — Em pé
na frente dela, ele puxou sua mão. A incerteza por trás de seus olhos
puxou para frente; ela permitiu que ele a levasse para dentro.
~ 480 ~
direção à varanda. Eles entraram através do vidro e Claire exclamou: —
Tony, tudo é tão aberto e brilhante.
Tony falou: — É claro, você ainda tem a sua ilha, se você preferir,
você pode mudar para lá. Embora deste ponto de vista seja linda, é
difícil competir com a vista da sua varanda. Eu apenas pensei que
poderia ser mais fácil para a Nichol se você vivesse mais perto de John e
Emily por um tempo.
Ela olhou para cima. — Por que você continua dizendo isso você?
Quer dizer isso nós.
~ 481 ~
— Você acabou de dizer que não sabia o que era. Como você pode
dizer que não?
— Se acalme
~ 482 ~
isso. Eu quero seguir em frente. Eu quero o que tivemos no paraíso com
o botão direito aqui.
Ele agarrou seus ombros. — Você não entende? Você não pode
continuar fazendo isso.
— O que?
~ 483 ~
Sua voz falhou. — Você não m-me quer?
~ 484 ~
sabia que Emily fez o que fez com boas intenções, Emily estava com
medo de se Claire reincidente, seria devastador para Nichol.
~ 485 ~
precisa. Com uma babá para ajudar, não deve haver quaisquer
preocupações legais.
Quando ela disse o nome dele, ele se virou. Mantendo sua voz
neutra, ela disse: — Eu não posso ver a Nichol com este aspecto. Eu
vou tomar um banho e limpar. Eu presumo que os meus armários estão
cheios, como de Nichol?
— Eles estão.
~ 486 ~
Claire assentiu. Sem outra palavra, ela se virou e se afastou de
seu futuro ex-marido.
~ 487 ~
Os pássaros cantam após uma tempestade; por
que não as pessoas se sentem tão livres para deliciar-
se com tudo o que luz solar continua a ser para eles?
- Rose Kennedy
Capítulo cinquenta
Quando Tony voltou com o jantar de Claire, ela estava pronta. Ela
não tinha mais do que cosméticos básicos no Everwood; no entanto,
quando apresentados com um excesso dos melhores, ela se lembrou de
como usar. Ela também encontrou um par de calças de ganga e
camisola bem ajustada no armário bem abastecido. Seu cabelo estava
arrumado e seu rosto pintado. Se Tony realmente quis dizer o que ele
disse sobre ainda querer ela, então Claire queria fazer a sua declaração
de separação o mais difícil possível.
Ela estava no bar quando ele chegou à cozinha. Ela não o ouviu
entrar, mas ela sabia que ele estava lá. Foi uma sensação a sua
presença, alertando conexão. Olhando para cima a partir da prata, ela o
viu na porta. Ela não tinha certeza de quanto tempo ele tinha estado lá,
mas seus olhos eram negros como noite sem lua, além da parede de
vidro. Impotente, ela se pôs diante dele. Tempo momentaneamente
parado enquanto seu olhar devorava. Não era apenas a sua aparência
enquanto olhava de cima a baixo, era sua alma. A cada tique-taque do
relógio deslizou mais e mais longe. Ele já era o dono ele tomou anos
atrás. Ela esperou para ver se ele planejava manter e valorizá-lo ou
descartá-lo como notícias de ontem.
Seu coração se afundou. Sua voz não combinava com o seu olhar.
Desanimada, ela respondeu: — A salada está bem, — e se afastou.
~ 488 ~
Durante o trajeto, a Emily, eles calmamente muito calmamente
discutiam a sua separação. Depois de algum debate, ambos
concordaram em manter escondido temporariamente. Os Vandersol não
entenderiam, e a farsa seria mais fácil para Nichol. Eles planejaram
para aliviar para ele, depois que ela se mudasse para a propriedade.
Mãos de Claire começaram a tremer como se puxado até a casa do
Vandersol. Surpreendentemente, Tony estendeu a mão e cobriu a dela
com a sua. Foi o primeiro contato desde a varanda. Seu tom era gentil e
reconfortante, — Vai ficar tudo bem.
— Ela vai.
Ela olhou de volta para sua mão em seu colo como o pescoço
esticado. — E o nosso divórcio, há quanto tempo você vem planejando
isso?
Um novo pensamento lhe veio à mente. Com ele veio o fogo que
imediatamente secou os olhos uma vez úmidos. De repente, ela
precisava saber a resposta a uma questão premente. — Há mais
alguém?
— O que?
— Não - É - alguém?!
~ 489 ~
— Não! — O seu volume aumentou — Eu te disse, eu nunca quis
ninguém do jeito que eu quero você.
— Claire, se acalme.
~ 490 ~
Esfregando os dedos de sua mão direita, ela respondeu: — Eu
pretendo te acompanhar.
A última vez que viu sua filha, ela tinha sido menos de três meses
de idade. A menina antes deles era quase três anos, e que a criança
mais linda Claire poderia lembrar de ver ainda mais bonita do que as
fotos dela. Seu ondulado, cabelo castanho, segurou com presilhas,
enquadrava seu belo rosto. Seus espessos cílios escuros esvoaçavam
como grandes olhos castanhos olharam para cima. Ela estava sentada
no chão, brincando com uma casa de bonecas quando ela se virou para
ver os amigos da tia Em.
— Oi.
~ 491 ~
Os olhos da Nichol se arregalaram quando ela olhou de Claire
para Tony. Por fim, ela perguntou: — Você é meu pai?
— Eu sou.
~ 492 ~
possível consequência. Claire estava cansada de conflito. Ela só queria
para sua família para coexistir sem confrontos. John continuou, —
Antes de você nascer, Michael, tio Tony salvou sua mãe e eu de um
incêndio. Se ele não tivesse feito isso, então você não estaria aqui,
também.
— Uau! — Michael engasgou quando ele olhou para seu novo tio.
A partir do momento que ela soube que Tony estava vivo, ela
tinha imaginado a reunião perfeita. Por um par de horas, que era sua
realidade. A forma como Tony lutou por sua libertação da Everwood se
encaixava perfeitamente em sua fantasia cavaleiro-brilhante-armadura.
Ela desejou que os poucos segundos na sala de Emily teria ido para
sempre. Se o tivessem feito, se a sua história terminou ali, ela poderia
ter tido seu felizes para sempre.
~ 493 ~
pegava as cartas que ela tinha sido tratada e tentar fazer o melhor dele.
Afinal de contas, é assim que ela tinha sobrevivido até agora. Como uma
menina jovem, ela nunca sonhou em riqueza, mas ela tinha mais dinheiro
do que ela jamais poderia gastar. Fama? Ela nunca quis isso e detestava
ter. O que ela queria da vida? O que os pedidos que tinha feito?
Sua mente escorregou para trás ao longo dos anos para, um dia
de neve fria. Envolvida nos braços de Tony, em sua suíte, na frente de
um fogo ardente quente, ela fez os pedidos de acesso e a capacidade de
entrar em contato com sua irmã e deixar o imóvel sempre que ela
queria, e para Tony entrar em contato com ela diretamente. Ela tinha
tudo. Sua nova casa veio com um laptop e tablet. Emily não era apenas
alcançável ela estava visitando-a cada noite. Na garagem Claire teve
dois veículos um carro e uma SUV, mais seguros para quando ela
dirigia com a Nichol. Ela também teve acesso a um motorista sempre
que desejava. Por fim, o celular perto de sua cama estava disponível
para quem quisesse chamar. Pensando na nova casa, não havia
quaisquer pedidos Claire poderia lembrar que Tony não tinha entregue.
Mesmo as janelas altas e luz solar em toda a casa tiveram
cumprimentos de promessas feitas. Ele tinha oferecido tudo o que ela
sempre quis, exceto ele. Naquele dia frio e neve que ela não percebeu o
que ela tinha. Talvez ninguém faz, até que ele se foi.
~ 494 ~
aumentou. Após as visitas, Tony levava a Claire de volta para a
propriedade e iria para o apartamento dele. Não havia nenhuma razão
para discutir ou argumentar a decisão foi tomada, e a conversa tinha
acabado.
— Você deveria ter uma lista com os números. Foi uma falta?
~ 495 ~
pessoas que trabalham em torno de mim, eu gostaria de alguma
familiaridade.
Ele não ofereceu mais protestos. Desta vez, Claire tinha fechado a
conversa. Ela queria Phil e Tony iria encontrar ele.
Sua única obrigação, que não seja à noite era a Nichol e as suas
sessões com o psicólogo infantil, era suas sessões de aconselhamento
ambulatório. Duas vezes por semana, ela levou os trinta minutos mais
para Everwood. Embora uma regra essencial da terapia fosse de
completa honestidade, Claire nunca mencionou suas condições de vida
e Tony. Só Meredith e Courtney sabia a verdade. Talvez fosse sua
relutância em discutir o assunto em profundidade. Seus amigos
ouviram breve explicação e felizmente aceitaram pelo valor de cara. O
conselheiro gostaria de saber os seus sentimentos e pensamentos. Claire
não queria admitir para si mesma e muito menos outra pessoa.
Ela não queria admitir esse olhar plácido de Tony feria não só o
seu orgulho, mas ela nunca se desintegraria coração. Desde a sua
primeira reunião no Red Wing tinha havido uma fome em seus olhos.
Quando ele a trouxe para a propriedade, essa fome assustava e enchia
de um sentimento de vulnerabilidade e desproteção. Era como se seus
olhos falaram de uma necessidade que só ela poderia preencher. Para
alguém sem conhecimento dessa necessidade pode incluir, era uma
~ 496 ~
tarefa assustadora. Com o tempo, a fome tornou reconfortante. Não
importa quanto dinheiro ou sucesso obtia Tony, havia uma parte dele
que buscou o que só ela poderia dar. Em um mundo de opulência, que
a fazia se sentir necessária e desejada. Essa mesma fome puxou de
volta em seus braços, cama, e vida em sua reconciliação era apenas
uma farsa. Enquanto na ilha, a fome voraz transformado. Não eram
mais suas atenções divididas, mas em nenhum momento ela se sentia
indesejado. Através dos anos, ao vê-lo do outro lado da sala, ela olha em
seus olhos e sabe que ele estava pensando nela. Apenas um olhar, um
olhar e suas entranhas se apertavam na maioria das vezes, ela sabia
antes que ela visse. Seu olhar de olhos castanhos poderia chegar e tocá-
la, mesmo sem confirmação visual. Agora, o olhar foi embora seus olhos
eram neutros em termos de vazio de emoção. A menos que eles estavam
com a Nichol, a cor não era preta e não era claro. Com cada olhar nas
piscinas tranquilas de marrom, outro pedaço de seu coração se partiu.
~ 497 ~
É a repetição de afirmações que leva à crença. E
uma vez que a crença torna-se uma convicção
profunda, as coisas começam a acontecer.
- Muhammad Ali
Capítulo cinquenta e um
Particularmente, Tony e Claire falavam superficialmente
discutindo preocupações do pessoal e tempo. As únicas conversas
sinceras envolviam a Nichol. Isso foi até a noite antes da mudança de
Nichol. Claire decidiu que queria mostrar algo Tony. Ela não esperava
uma consequência para seu cumprimento; No entanto, ele disse a ela
que havia algo que precisava fazer algo que ela precisava para
enfrentar. Claire queria que ele soubesse, ela tinha feito isso.
~ 498 ~
— Isso é ridículo. Phil familiarizou-se com a segurança e,
obviamente, havia um guarda no portão. Eu sou uma menina crescida.
— Uma vez que não há ninguém aqui para servi, se sirva de algo
para beber. A coisa que eu quero mostrar esta no andar de cima. Eu
estarei de volta em um minuto.
Ele não tinha tocado nela, mas ela aumentou pulso lhe disse que
ele estava lá. Pela primeira vez desde o dia de sua declaração de
divórcio, cada fibra do seu corpo subiu com eletricidade. Sem se virar,
ela disse: — Eu sinto muito por ter demorado tanto. Eu achava que
sabia onde eles estavam.
~ 499 ~
lembrou instantaneamente Claire de seu captor, não quem levou o
corpo o único que teve seu coração. Fingindo permanecer distante, ela
seguiu em frente e apresentou seus diários. — Aqui são eles.
*****
— Meus pensamentos.
~ 500 ~
vou sempre e para sempre, amar e estar apaixonada por Anthony
Rawlings!
Eu nunca vou perdoar as coisas que ele fez para mim, nem vou
negá-los. Eles são uma parte de nós, blocos de construção de nossa
fundação. Alguns argumentam que uma base construída sobre o
sequestro, isolamento, violência, e sim, até mesmo estupro nunca está.
Devo discordar. Vivemos através do inferno e saímos do outro lado. Como
diz a canção, o que não te mata te faz mais forte. Eu não posso imaginar
qualquer um que tem uma base mais sólida do que a nossa. Ele nos
sustentou quando as tempestades da vida e vingança ameaçavam nosso
próprio ser. Não só "nós" fez mais forte, que fez cada um de nós mais
forte. Mais importante, ele fez Nichol.
~ 501 ~
que eu tenho uma filha que precisa de mim. Eu não vou deixá-la para
baixo. Devo me afastar da fantasia e me concentrar na realidade.
Então aqui vou eu. Eu vivi essa história, e eu contei essa história.
Agora, eu vou tentar fazer as duas coisas, porque sem revivendo-o,
mesmo na minha mente, eu não posso, possivelmente, explicar que eu
não sou louca...
Tony descascava seus olhos para fora da página. Isto foi muito
diferente do que ler sua declaração oficial digitada. Este continha
emoções de Claire a letra dela. Ele não estava lendo, ele estava ouvindo.
Tremulando as páginas de todos os quatro cadernos, notou cada página
de cada livro foi preenchido com a escrita. Olhando para cima, viu
Claire encostada na parede, os braços cruzados sobre o peito e vendo.
Sua expressão estoica não conseguiu revelar seus pensamentos; no
entanto, em seus olhos seus malditos olhos verdes, ele viu o fogo que
ele tinha perdido. O que ele tinha encharcado muitas vezes, mais
recentemente, com a palestra do divórcio.
*****
Claire esperou. Ela perguntou como ele reagiria o que ele diria.
Ela não tinha lido esses diários em um tempo, mas ela sabia que era o
primeiro o que explica por que ela escreveu tudo. Tony disse a ela que
ela precisava para enfrentar seu passado. Ela queria que ele visse ela
tinha. Ela enfrentou a cada minuto. Embora ele não tenha dito uma
palavra, os olhos puxavam. Ela não desviava o olhar, ela não podia. Ao
ver o brilho preto familiar, suas entranhas apertaram com um passo
doloroso.
~ 503 ~
Disposta a se a parar, Claire quebrou seu olhar e olhou para
baixo. Segundos depois, ela sentiu o calor de seu dedo polegar e
levantando o queixo, forçando os olhos para encontrar os dele.
Obstinadamente, ela ergueu o queixo, mas manteve os olhos fechados.
— Por favor, por favor, Tony não. Eu não posso aguentar outra
rejeição, não de você.
Ela queria dizer, não, eu quero, mas ela tinha sido ferida muitas
vezes. Sua indignação aumentou. — Você não me quer! — Você me
deixou na prisão de Iowa! - Você me disse a duas semanas que queria o
divórcio! - Eu não posso viver em uma fantasia! Você não me quer - ou
um futuro comigo! — Com cada frase, seu volume cresceu— solte meu
queixo e pare de fingir!
*****
~ 504 ~
estrutura. Ele não pensou ou raciocinou enquanto seus lábios
capturaram os dela.
Durante duas semanas, ele tinha a tentado deixar ir. Ele queria
soltar e dar a liberdade que ela merecia a liberdade que ele tinha levado
tantos anos atrás, mas, a cada dia, cada hora, cada minuto, cada
segundo era uma agonia. Quando Tony não estava perto de Claire, ele
pensava nela. Quando ele estava perto dela, sua energia foi dedicada à
luta contra a sua vontade. Foi cansativo. Com seus lábios contra os
dela, ele não queria mais lutar. Seu peito pressionava contra ela,
movendo os passo a passo, até que estivessem alinhadas com a parede.
Suas necessidades intensificaram quando ele sentiu a sensação de seus
seios contra ele. Disse a si mesmo para parar, ele não era bom para ela,
mas ele não deu ouvido, ele não podia. Assumidamente, sua língua
penetrou seus lábios, e sua compreensão puxou seus quadris contra os
dele.
*****
— Claire, eles dizem que não somos bons um para o outro, mas
seus cadernos você disse que ainda me amava depois de tudo, é isso
ainda é verdade?
~ 506 ~
Ele agarrou seus ombros. — Você tem todo o direito de estar com
raiva. Isso é bom, mas eu não me arrependo. Eu me preocupo Eu
sempre me preocupo. Eu não quero que nada aconteça com você,
nunca mais.
Tony ajoelhou ao lado dela. — Por favor, me diga o que você está
pensando.
~ 507 ~
Desta vez, ela não protestou quando o seu peso segurou para o
edredom de cetim macio. Removendo a camisa de seus ombros largos,
Tony acrescentou: — Eu já lhe disse. Eu sou e apesar de tudo, continuo
a ser, um homem de palavra.
~ 509 ~
continuou com um sorriso: — E eu vou dirigir mais tranquila sabendo
Phil está lá, quando você não pode estar.
~ 510 ~
O laço que une a sua família verdadeira não é
de sangue, mas de respeito e alegria na vida de cada
um.
- Richard Bach
Epílogo
O aroma do mar encheu o ar como uma suave brisa trouxe o som
da rebentação na grande sala de estar. O sorriso de Madeline refletia o
estado de espírito da ocasião. Fazia anos desde que ela tinha tantas
pessoas na ilha. Pelo brilho em seus grandes olhos castanho, seu
coração estava tão cheio como a casa. O bebê que ela ajudou a trazer ao
mundo era uma menina bonita com grandes olhos castanhos suaves
como camurça e cheios de alegria como seu pai.
~ 511 ~
Maryn, Caleb, Julia, Meredith, Jerry, seus filhos, Madeline, e Francis.
Sem dúvida, era uma casa cheia e seria até depois do Natal.
*****
— Sim, este também é dirigida a Nichol Rawls. Desta vez, ele veio
com um presente de aniversário.
~ 512 ~
ameaça uma vez que ela está identificada, e eu acho que nós dois
sabemos que o candidato mais provável é.
— Como eu, — disse Eric com orgulho. — Você acha que ela seria
mais inteligente do que refazer essa merda.
~ 513 ~