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Prof. Plínio Naves
Fungos
• São universalmente distribuídos humidade
• São extremamente importantes, tanto por seus benefícios como pelos
problemas que causam
• Se nutrem por absorção de nutrientes solubilizados por exoenzimas
• Se dividem em:
(1) Fungos filamentosos
(2) Fungos leveduriformes
CARACTERÍSTICAS GERAIS
* organismos eucarióticos
* aclorofilados
* apresentando nutrição absortiva
* reprodução sexuada ou assexuada
* estruturas somáticas (vegetativas filamentosas e ramificadas)
* parede celular (quitina)
Fungos
Micoses: Doenças fúngicas
• Estão descritas mais de 70.000 espécies
• Estimativas de 1,5 milhão de espécies
• Cerca de 50 espécies são patogênicas
• Classificação das micoses:
– nível do tecido infectado e o modo de entrada no organismo
(1) Superficiais
(2) Cutâneas
(3) Subcutâneas
(4) Sistêmicas
(5) Oportunistas
Micoses: Doenças fúngicas
Micoses superficiais
Maior incidência nos trópicos
• Estas micoses são limitadas às camadas superficiais da pele e pelos
• Quando acometem os cabelos e ocasionam a sua queda são
denominadas:
PIEDRAS (nódulos)
– Negra: Piedraia hortae
– Branca: Trichosporon beigelii
Micoses superficiais
• Tinea (latim = larva)
• Acometem as camadas superficiais da pele e anexos
• Tinea ou pitiríase versicolor – levedura Malassezia furfur
• Lesões em forma de escamas marromavermelhadas na pele do tronco,
pescoço, face e braços.
• O tratamento envolve a remoção das escamas da pele com um anti
séptico ou a remoção dos pelos infectados.
• Uma adequada higiene pessoal pode prevenir estas infecções
• Fungos são lipofílicos
• Componentes da microbiota normal
Micoses cutâneas
• Dermatomicoses
• Distribuição mundial – doenças fúngicas mais comuns em humanos
• 3 gêneros de fungos cutâneos ou dermatófitos (queratinofílicos):
– Epidermophyton
– Microsporum
– Trichophyton
• Diagnóstico se baseia em exame microscópico de biópsias ou raspados
de pele – clarificada com hidróxido de potássio a 10%
• Cultura em ágar Sabouraud dextrose
• Tratamento pomadas tópicas contendo derivados azólicos: miconazol,
clotrimazol, etc. por 2 a 4 semanas
• Griseofulvina e itraconazol – via oral
Micoses cutâneas
• Os dermatófitos são fungos filamentosos
• Crescem rapidamente em meios de cultura
• São transmitidos por contato direto, intrahumano, com animais ou com
objetos inanimados
• Foco 1º corresponde ao sítio de contato
• Diferentes espécies podem causar os mesmos sintomas
• As dermatomicoses mais frequentes são:
– Tinea corporis: Microsporum canis e Trichophyton mentagrophytes
– Tinea pedis (pédeatleta): T. rubrum, T. mentagrophytes e
Epidermophyton floccosum
– Tinea capitis: T. tonsurans e M. canis
– Tinea barbae: T. rubrum e T. mentagrophytes
– Tinea unguium (cruris): T. rubrum, T. Mentagrophytes e E. floccosum
– Onicomicose (unhas): vários dermatófitos e Candida sp.
Micoses cutâneas
• Tratamento: Tópico com derivados azólicos ou tratamento oral em casos
mais intensos.
• Profilaxia: Melhores condições higiênicas
• Diagnóstico: Microscopia e macroscopia cultura
Micoses subcutâneas
• Os dermatófitos que causam as micoses subcutâneas são habitantes
saprófitas do solo e da vegetação em decomposição
• São introduzidos na pele por ferimentos perfurantes
• Trabalhadores rurais, jardineiros, etc. estão mais expostos
• Uma vez no tecido subcutâneo, desenvolvemse lentamente ao longo de
um período de anos.
O fungo se desenvolve em nódulos que
eventualmente se ulceram propiciando sua
propagação por meio dos canais linfáticos.
Eventualmente há supuração de nódulos na
pele.
Tratamento: 5fluorocitosina, antifúngicos a
base de iodo, anfotericina B e excisão
cirúrgica
Diagnóstico: Cultura do tecido infectado
Micoses subcutâneas
Micoses subcutâneas
Micoses sistêmicas
• Causadas por fungos DIMÓRFICOS
(Exceto: Cryptococcus neoformans)
– Forma patogênica: Levedura
– Forma saprofítica: Filamentosa
• Maioria é adquirida por inalação de esporos
do solo
• A infecção 1ª ocorre nos pulmões, se
cronifica e dissemina pelo organismo
• O órgãoalvo varia com a espécie
Micoses sistêmicas
Micoses oportunistas
Micoses oportunistas