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5.

Sistemas de unidades fundamentais


É o conjunto formados pelas unidades das grandezas fundamentais e pelas grandezas derivadas.
No Brasil adota-se o sistema internacional de unidades (SI) baseados em 9 grandezas
fundamentais apresentadas na tabela 2.
Tabela 2 – Grandezas fundamentais no SI

Grandeza Unidade Si
Comprimento Metro m
Massa Quilograma Kg
Tempo Segundo S
Intensidade de corrente Ampere A
Temperatura Kelvin K
Intensidade luminosa Candela Cd
Quantidade de matéria Mol Mol
Ângulo plano Radianos Rad
Ângulo solido Esterradiano Sr

5.1 tipos de sistemas de unidade


Os sistemas de unidades mais usados são o CGS (comprimento – cm, massa - gramas, tempo –
segundo), o MKS denominado SI ou absoluto em que o Comprimento – metro, massa – Kg, e
tempo – segundo; e o MKFS conhecido como sistema técnico ou gravitacional, onde o
comprimento – metro, força – KGF e tempo – segundo. A tabela 3 e 4 apresentam as grandezas
comprimento, massa, tempo e força para os sistemas CGS, MKS e MKFS.
Tabela 3 – Sistemas de unidades

Grandeza Sistema de unidade


CGS MKS MKFS
Comprimento Cm M M
Massa G Kg  UTM Commented [p1]: Unidade técnica de massa
Tempo S S S UTM = Kgf * s² / m
Força Dina N Kgf

Tabela 4 – Grandezas dimensionais

Grandeza Dimenções
MLT FLT
Comprimento L L Commented [p2]: MKS – 𝑚
Massa M 𝐹. 𝐿−1 . 𝑇² CGS – 𝑐𝑚
Tempo T T MKFS – 𝑚
Força ML𝑇 −2 F Commented [p3]: MKS – 𝑁. 𝑚 −1 . 𝑠 2
CGS – 𝐷𝐼𝑚𝑎. 𝑐𝑚−1 . 𝑠 2
MKFS – 𝐾𝑔𝑓. 𝑚 −1 . 𝑠 2
- Algumas relações importantes
1N = 10^5 Dinas 1Kgf = 9,81 * 10^5 Dinas 1 UTM = 9,81 Kg Commented [p4]: MKS – 𝑠
CGS – 𝑠
1 Kgf = 9,81 N 1Kg = 10³ g 1” = 2,54 cm MKFS – 𝑠
Commented [p5]: MKS – 𝑁. 𝑘𝑔. 𝑚. 𝑠 −2
1 ft = 0,3048 m 1 m = 100 cm 1 m³ = 1000 l = 10^6 cm³ CGS – 𝑔. 𝑐𝑚. 𝑠 −2
MKFS – 𝑈𝑡𝑚. 𝑚. 𝑠 −2
1 Km = 1000 m 1 m = 1000 mm 1 ml = 0,001 l ou 10^-3 l
1 m³ = 10^4 cm²

6. Grandezas mais frequentes na mecânica dos fluidos


Grandezas ___________________ significado
Área (A ou S) _________________ Unidade de comprimento quadrado.
Volume (V) ___________________ Unidade de comprimento Cubico
Velocidade ____________________ espaço / tempo
Aceleração ____________________ velocidade / tempo
Velocidade angular (W) _________ (comprimento do arco/raio) / tempo
Força (F) _____________________ massa x aceleração
Massa (m) ___________________ força / aceleração
Peso especifico (γ) ____________ peso / volume
Massa específica (φ) ___________ massa / volume
Pressão (P) ___________________ força / área
Viscosidade absoluta (μ) ________tensão de cisalhamento / (velocidade / distância) = τ / dv / dy
Viscosidade cinemática (υ) _____ μ / φ = (velocidade absoluta / massa especifica)
Módulo de elasticidade (E) _____ tensão / deformação –> def = variação L / L inicial
Potencia (Pot) _______________ trabalho / tempo
Trabalho (δ) _________________ força x deslocamento
Vazão volumétrica (Q) _______ volume / tempo ou área x velocidade
Tensão de cisalhamento (τ) ____Força / área
Peso (p) ___________________ massa x aceleração da gravidade

Grandeza Fórmula FLT MLT CGS MK MKFS


S
Área (A ou 𝐴2 = 𝐿2 𝐿2 𝐿2 Digite a equação aqui. Digite a equação aqui.
S)
Volume (V) 𝐴3 = 𝐿3 𝐿3 𝐿3 Digite a equação aqui.
Velocidade ∆𝑆 𝐿 𝐿 . 𝑇 −1
1
𝐿 . 𝑇 −1
1 Digite a equação aqui.
=
∆𝑡 𝑇
Aceleração ∆𝑣 𝐿/𝑇 𝐿1 . 𝑇 −2 𝐿1 . 𝑇 −2 Digite a equação aqui.
=
∆𝑡 𝑇
𝐿
= 2
𝑇
Velocidade ∆𝜃 𝐿/𝐿 𝑇 −1 𝑇 −1 𝑟𝑎𝑑/𝑠 −1 𝑟𝑎𝑑 𝑟𝑎𝑑/𝑠 −1
=
angular (W) ∆𝑡 𝑇 /𝑠 −1
1
= 1
𝑇
Força (F) 𝐹 = 𝑚. 𝑎 𝐹1 𝑀1 . 𝐿1 . 𝑇 −2 Digite a equação aqui.
Massa (m) 𝐹 𝐹1 . 𝐿−1 . 𝑇 2 𝑀1
𝑚=
𝑎
Peso 𝑚. 𝑔 𝐹1 . 𝐿−3 𝑀1 . 𝐿−2 . 𝑇 −2
γ=
especifico 𝑉³
(γ) 𝑀. 𝐿/𝑇²
=
𝐿³
Massa 𝑚 𝐹1 . 𝐿−4 . 𝑇 2 𝑀1 . 𝐿−3
φ=
específica 𝑉³
(φ)
Pressão (P) 𝐹 𝐹1 . 𝐿−2 𝑀1 . 𝐿−1 . 𝑇 −2
p=
𝐴
Viscosidade τ = F/A 𝐹1 . 𝐿−2 . 𝑇 1 𝑀1 . 𝐿−1 . 𝑇 −1
absoluta (μ) μ=
𝑑𝑣 ⁄𝑑𝑦
F. L−2
=
𝐿. 𝑇 −1 ⁄𝐿
Viscosidade υ = μ 𝐿2 . 𝑇 −1 𝐿2 . 𝑇 −1
cinemática φ
(υ) 𝑀1 . 𝐿−1 . 𝑇 −1
=
𝑀1 . 𝐿−3
Módulo de 𝐸 𝐹1 . 𝐿−2 𝑀1 . 𝐿−1 . 𝑇 −2
elasticidade 𝑡𝑒𝑛𝑠ã𝑜
(E) =
𝑑𝑒𝑓𝑜𝑟𝑚𝑎çã𝑜
𝐹. 𝐿−2
=
𝐿0
Potencia δ 𝐹1 . 𝐿1 . 𝑇 −1 𝑀1 . 𝐿−1 . 𝑇 −2
(Pot) pot =
∆t
𝐹. 𝑑 𝐹. 𝐿
= =
∆𝑡 𝑇
Trabalho (δ) δ = 𝐹. 𝑑 𝐹1 . 𝐿1 𝑀1 . 𝐿2 . 𝑇 −2
Vazão V 𝐿3 . 𝑇 −1 𝐿3 . 𝑇 −1
volumétrica Q=
∆t
(Q)
Tensão de F 𝐹1 . 𝐿−2 𝑀1 . 𝐿−1 . 𝑇 −2
cisalhament τ=
A
o (τ)

Peso p 𝑝 = 𝑚. 𝑎 𝐹1 𝑀1 . 𝐿1 . 𝑇 −2

6. Propriedades dos fluídos:


6.1 Substância fluída: È uma substância que se deforma continuamente quando submetida à uma tensão de cisalhamento.
6.2 Massa específica ou densidade absoluta: é a relação entre a massa da substância e seu volume.
𝑚 𝛾
𝜌= =
𝑉 𝑔
6.3 Peso específico: peso por unidade de volume.
𝑃
𝛾= = 𝜌. 𝑔
𝑉
6.4 Volume específico: (Vs) é a relação dada pelo inverso da massa específica.
1
𝑉𝑠 =
𝜌
6.5 Densidade relativa ou densidade:
𝛾𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑑𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 =
𝛾𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜
𝜌𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑑𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 =
𝜌𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜
𝑃𝑒𝑠𝑜𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎
𝑑𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 =
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑢𝑚 𝑚𝑒𝑠𝑚𝑜 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒𝑠𝑢𝑏𝑠𝑡â𝑛𝑐𝑖𝑎 𝑃𝑎𝑑𝑟ã𝑜

Obs: Substância padrão (H2O – 4ºC) 𝛾𝐻2𝑂 = 1000𝑘𝑔𝑓/𝑚³

𝜌𝐻2𝑂 = 1000𝑘𝑔𝑓/𝑚³
PARA DETERMINAR DENSIDADE DE QUALQUER LÍQUIDO.

6.6 Módulo de compressibilidade (K): é a relação entre a variação de pressão e a variação relativa de volume. Como a
compressibilidade é a propriedade que temos corpos de reduzir seus volumes sob ação de pressões externas e
considerando-se a lei da conservação da massa, em que um aumento de pressão corresponde a um aumento de massa
específica, ou seja, diminuição de volume, têm-se:
𝑑𝑉 = −𝛼𝑉. 𝑑𝑃
−𝛼𝑉. 𝑑𝑃 = 𝑑𝑉
𝑑𝑉
−𝑑𝑃 =
𝛼𝑉
1 𝑑𝑉
−𝑑𝑃 = .
𝛼 𝑉
𝑑𝑉
−𝑑𝑃 = 𝐾.
𝑉
𝑑𝑃
𝐾=−
𝑑𝑉/𝑉
Onde: 𝛼 é o coeficiente de compressibilidade, V é o volume inicial, dP é a variação de pressão, k é o módulo de
compressibilidade e dV é a variação de volume.

6.7 Viscosidade de um fluído: é a propriedade que mede o grau de resistência à força de cisalhamento.
6.7.1 Viscosidade dinâmica ou absoluta (μ) é característica de cada fluído (depende da temperatura). Ao se considerar
os esforços internos que se opõem à velocidade de deformação, pode-se a partir do caso mais simples, representada pela
figura 1. No interior de um líquido, as partículas contidas em duas lâminas paralelas de áreas (A) movendo-se á distância
(dy), com velocidades (v) e (v + dv).
Figura 1
Observs-se por meio da Figura 1, que a segunda lâmina tenderá retardará a primeira e a primeira a acelerar a segunda.
Assim, a força tangencial (F) decorrente dessa difereça de velocidade será proporcional ao gradiente de velocidade,
logo:
𝑑𝑉
𝐹 = 𝜇. 𝐴.
𝑑𝑦
𝐹 𝑑𝑉
= 𝜇.
𝐴 𝑑𝑦
𝑑𝑉
𝜏 = 𝜇.
𝑑𝑦
𝜏
𝜇=
𝑑𝑉/𝑑𝑦
Ex: água 0º 𝐶 = 𝜇 = 1,8 𝑐𝑝

20º 𝐶 => 𝜇 = 1,002 𝑐𝑝


100º 𝐶 => 𝜇 = 0,282 𝑘𝑝

 Importante saber:
No FLT – μ = F.𝐿−2 . 𝑇
NO MKFS para o CGS
𝑘𝑔𝑓. 𝑠 9,81𝑥105 𝐷𝑖𝑛𝑎𝑠. 𝑠
=
𝑚2 104 𝑐𝑚²
𝑠
Uma unidade que também representa a viscosidade é o poise, onde poise = 𝑑𝑖𝑛𝑎. 𝑠/𝑐𝑚². Logo 1𝑘𝑔𝑓. = 98,1 𝑝𝑜𝑖𝑠𝑒𝑠
𝑚2

 No sistema Internacional
𝑘𝑔𝑓 = 9,81 𝑁
𝑠
9,81𝑁. = 98,1 𝑝𝑜𝑖𝑠𝑒𝑠
𝑚2
𝑠
𝑙𝑜𝑔𝑜, 𝑁. = 10 𝑝𝑜𝑖𝑠𝑒𝑠
𝑚2
6.7.2 Viscosidade Cinética: é a relação entre o coeficiente de viscosidade absoluta e a massa especifica
𝜇 𝜇. 𝑔
𝑣= =
𝜌 𝛾
 Importante saber:
No FLT ou MLT = 𝐿2 . 𝑇 −1
𝑐𝑛2
No CGS = 𝑣 = 𝑠
= 𝑠𝑡𝑜𝑘𝑒𝑠(𝑠)

1𝑐𝑚2
Logo, 𝑠𝑡𝑜𝑘𝑒𝑠 = 𝑠
= 10−4 𝑚2 /𝑠

1 𝑠𝑡𝑜𝑘𝑒𝑠 = 100 𝑐𝑒𝑛𝑡𝑖𝑠𝑡𝑜𝑘𝑒𝑠

Observa-se através da equação:


𝑑𝑣
𝜏 = 𝜇.
𝑑𝑦
- A relação linear entre τ e dv/dy -> Fluido Newtoniano.
Ex.: Água, líquidos finos e gases de forma geral.
- Realação não linear entre τ e dv/dy -> Fluido não newtoriano
Ex: lamas e lodos.
 Fluido não newtoriano – Classificação:
- Texotrópicos: aquelas em que a viscosidade diminui com o aumento do grau de agitação.
Ex.: Lodos adensados de extração de tratamento de esgoto, colas, tintas, sabão.
- Dilatantes: a viscosidade aumenta com o grau de agitação.
Ex.: pastas industriais, suspensão de amido, melado de cana de açúcar.
- Diagrama de tensão x deformação:
Figura 2

6.8 Fluido Ideal- As hipóteses estabelecem que:


a) A pressão e a velocidade em um ponto qualquer da corrente fluída não variam com o tempo (escoamento
permanente), é claro que a velocidade pode variar de um ponto para outro, mas é constante naquele ponto, a
qualquer momento.
b) A viscosidade é nula;
c) A pressão atua na direção normal da superfície;
6.9 Fluído real – Existe na prática de engenharia – características:
a) As partículas deslocam-se com trajetória curvilíneas e irregulares (escoamento turbulento);
b) A viscosidade do fluido é considerável;
c) A pressão não segue a lei da Fluído estática.
6.10 Atrito externo:
É a resistência do fluido ao deslizamento em superfícies sólidas.
Figura 3
V=0

6.11 Pressões de vapor:


É a pressão exercida pelas moléculas de vapor no espaço.
Figura 4 figura 5

O fenômeno depende da temperatura:


Figura 6
𝑁 𝐷𝑖𝑛𝑎 𝑘𝑔𝑓
𝑝= (𝑝𝑎𝑠𝑐𝑎𝑙) = (𝐵á𝑟𝑖𝑎) =
𝑚2 𝑐𝑚2 𝑚2

7 Estatica dos fluidos


1.1 Conceito de pressão e empuxo
Considerando-se, no interior de uma massa líquida, uma porção de Volume V limitada por uma superfície A, conforme
a figura 6, se dA representa um elemento de área e dF a força que nela atua, a pressão será:
Figura 6

𝑑𝐹
𝐸=
𝑑𝐴
Considerando toda a área, o efeito da pressão resultará numa força chamada de Empuxo ou força total. Essa força é dada
pelo valor da seguinte integral:

𝐸 = ∫ 𝑃. 𝑑𝐴
𝐴

Se a pressão for a mesma em toda a área, o empuxo pe dado por E=P.A


 Importante destacar:

𝑃𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 = 𝛾. ℎ
𝑃𝑎𝑏𝑠𝑜𝑙𝑢𝑡𝑎 = 𝑃𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 + 𝑃𝑎𝑡𝑚
7.2 Lei de pascal: “No interior de um fluido em repolso, a pressão é constante em cada ponto”
7.3 Lei de Stevin pressão devido a uma coluna líquida.
Imaginando no interior de um líquido em repouso, um prisma ideal e considerado todas as forças que atuam nesse prisma
segundo a vertical, têm-se:
Figura 7

∑ 𝐹𝑦 = 0

𝑃1𝐴 + 𝛾. ℎ. 𝐴 − 𝑃2𝐴 = 0
𝑃2 = 𝑝1 + 𝛾. ℎ
𝛾. ℎ = 𝑃2 − 𝑃1
Enunciado da lei: A diferença de pressão entre dois pontos da massa de um líquido em equilíbrio é igual a diferença de
profundidade multiplicada pelo peso específico do líquido.
7.4 Influência da Pressão atmosférica
Levando em conta a Patm, têm-se:
Figura 8

𝑃𝐴 = 𝑃𝑎 + 𝛾. ℎ
𝑃𝐵 = 𝑃𝐴 + 𝛾. ℎ′
𝑃𝐵 = 𝑃𝑎 + 𝛾. ℎ + 𝛾. ℎ′
𝑃𝐵 = 𝑃𝑎 + 𝛾. (ℎ + ℎ′ )

7.5 Medida das pressões:


Figura 9

Piezometro Monômetro
Onde: γ é no ponto D, γ’ no líquido.
As pressões no manômetro seriam:
No ponto A = pa
No ponto B = pa + γ’.h
No ponto C = PB
No ponto D = Pa+γ’.h-γ.z

7.6 Equilíbrio dos corpos imersos e flutuantes


7.6.1 Corpo flutuante: está parcialmente mergulhado

P-> Peso do corpo


E -> Empuxo
P<E
Γcorpo < γ Líquido

7.6.2 Corpo imerso: está totalmente mergulhado


γcorpo > γLiquido
P>E

Γcorpo =γlíquido
P=E

7.6.3 Carena: poção imersa do flutuante

a)
Carena é o volume V do corpo deslocado.

b)
Carena é o volume V” da parte imerça.
8 Escoamento dos fluidos:
8.1 Linhas de corrente:
AS linhas orientadas segundo a velocidade do fluido.
8.2 Tubo de corrente
Figura imaginária limitada por linhas de corrente

8.3 Classificação dos movimentos


Permanente Uniforme – Velocidade cte
(Q cte) Não uniforme – Acelerado ou retardado

Exemplo ilustrado do movimento de um rio:

(a) (b) (c)


Na situação (a) Permanentemente uniforme: Q1 = Q2; A1=A2; v1=v2
(b) Permanentemente acelerado; Q1=Q2; A1≠A2; v1≠v2
(c) Não permanete: Q1≠Q2; A1≠A2; v1≠v2

8.4 Regime de escoamento:


8.4.1 Experiencia de Reynolds: Movimentos laminas e turbulento

8.4.2 Parâmetro de Reynolds:


𝑉.𝐷
𝑅𝑒 = ; Onde V = velocidade; D diâmetro (m), v = viscosidade (m²/s),Re = regime de escoamento
𝜈

Re<2000 – Regime laminar- trajetória bem definida.


Re>4000 – Regime turbulento – movimento desordenado
2000<Re<4000 – Regime de transição
8.5 Equação de continuidade

Considerando movimento permanente e líquido incompressível (ρ1=ρ2)


Logo, Q1=Q2; S1.V1 = S2.V2 = cte
Expressão simplificada da equação da continuidade p/ fluidos ideais.

8.6 Vazão em volume:


𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒
𝑄 = 𝑆. 𝑉 𝑜𝑢 𝑄 = → 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑜𝑠 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜𝑠.
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜
8.7 Vazão em peso:

𝐺 = γ. Q → utilixado em geral para gases


8.8 Vazão em massa:

𝑚 = 𝜌. 𝑄 → 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑒 𝑔𝑎𝑠𝑒𝑠


8.9 Equação de Bernoulli p/ fluidos ideais:

𝑝 𝑉2
𝐻𝑒 = 𝑧 + + (𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑝𝑜𝑙𝑎çã𝑜 𝑚𝑒𝑐â𝑛𝑖𝑐𝑎)
𝛾 2𝑔
Onde He = H = energia total; z= energia de posição; p/γ = energia de pressão; V²/2g = energia cinética.

𝑝1 𝑉 2 𝑝2 𝑉22
𝑧1 + + = 𝑧2 + + = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝐻𝑒
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
8.10 Equação de Bernoulli p/ fluidos reais.
Pela figura: E1-R2 = hf ou E1 = R2 + hf
Logo:
𝑝1 𝑉2 𝑝2 𝑉22
𝑧1 + + = 𝑧2 + + + ℎ𝑓 – Equação de Berdoulli p/ fluíos reais.
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔

8.11 Potência da corrente fluida:


𝑝 𝑉2
𝑁 = 𝛾. 𝑄. (𝑧 + + )
𝛾 2𝑔

8.12 Energia fornecida por uma bomba

Obs: fluido ascendente.


𝑝1 𝑉2 𝑝2 𝑉22
𝑧1 + + + 𝐻𝐵 = 𝑧2 + + + ℎ𝑓; HB é a energia fornecida pela Bomba no ponto 1.
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔

8.13 Potência da bomba:


𝛾. 𝑄. 𝐻𝑏 𝑚
𝑁𝑏 = (𝑐𝑣) → 𝑐𝑎𝑣𝑎𝑙𝑜 𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟 (𝑘𝑔𝑓. )
75 𝑠
9. Escoamento em condutos sobre pressão.
9.1 Condutos forçados:

 Pressão interna é diferente da atmosférica;


 O fluido enche completamente a canalização;
 A secções transversais são sempre fechadas;
 O movimento ocorre em qualquer sentido do conduto.

Exemplos: Tubulação de sucção; canalização de distribuição de água escoamentos, etc.


9.2 Condutos livres:

 O líquido apresenta superfície livre, onde atua a Patm;


 A secção transversal não necessariamente apresenta perímetro fechado.
 O movimento se faz no sentido decrescente das cotas topográficas.

Exemplos: Cursos de água natural, calhas e outros.

10. Perda de carga:


As perdas de carga são devidado ás resistências encontradas pelo fluido no escoamento sendo essas perdas de energia
dissipada na forma de calor.
10.1 Perda de carga distribuída: ocorre devido ao atrito entre as diversas camadas do escoamento e ainda ao atrito entre
o fluido e as paredes do conduto.
∆ℎ 𝑚
𝐽= , 𝑜𝑛𝑑𝑒 ∆ℎ é 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖𝑑𝑎 (𝑚); 𝐽 é 𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎 ( ) 𝑒 𝑙
𝑙 𝑚
= 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠.
10.1.1 Equação universal ou equação de Darcy-weisbach:
𝑙. 𝑉²
∆𝐻 = ℎ𝑓 = 𝑓. ;𝐽
𝐷. 2. 𝑔
8. 𝑓. 𝑄² 𝑚
= , 𝑜𝑛𝑑𝑒 ∆𝐻 é 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑑𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖𝑑𝑎 (𝑚); 𝐽 é 𝑎 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑎 ( ) ; 𝑙
𝜋 2 . 𝑔. 𝐷 5 𝑚
= 𝑐𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜𝑠; 𝑉 = 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑒𝑠𝑐𝑜𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ; 𝐷 = 𝐷𝑖â𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑑𝑢𝑡𝑜 (𝑚); 𝑔
= 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑒 𝑓 = 𝑐𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑑𝑒 𝑎𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜.
10.2 Perda de carga localizada: ocorre a partir das singularidades presentes na tubulação como: registro, tubo “tê”, ...

 Método do comprimento equivalente:


É definido como um comprimento de tubulação que causa a mesma perda de carga que um acessório. Assim, i
comprimento equivale dos acessório na tubulação são adicionados ao comprimento físico da tubulação
equivalente “Lê” Logo, pode aplicar a eq. Universal.
𝑓. 𝑙. 𝑉²
ℎ𝑓 =
𝐷. 2. 𝑔
Ex: A perda de carga de uma válvula globo aberta de 2” equivalente a aproximadamente a perda de carga em 17,4m.
11. Fórmulas praticas para o cálculo de perda de carga:
11.1 Fórmula de Darcy-weisbach:

𝐿𝑉 2 𝑓𝑉 2
ℎ𝑓 = 𝑓. 𝑜𝑢 𝐽 =
𝐷2𝑔 𝐷2𝑔
11.2 Fórmula de Hazen-williams:

10,643 𝑄1,85
ℎ𝑓 = . .𝐿
𝐶 1,85 𝐷 4,87
Onde C = coeficiente que depende da natureza das tubulações; Q em m³/s;
A fórmula de Hazen-williams pode ser expressas também nas formas:

𝑄 = 0,279 . 𝐶. 𝐷 2,63 . 𝐽0,54

𝑉 = 0,355 . 𝐶. 𝐷 0,63 . 𝐽0,54


11.3 Fórmula de Flamant
𝑉 1,75 𝑄 1,75
𝐽 = 0,00092 . 𝑄1,25 𝑜𝑢 𝐽 = 001404. 𝐷4,75
, Para ferro fundido e aço galvanizado.

𝑄1,75
𝐽 = 0,000826. → 𝑃𝑎𝑟𝑎 𝑝𝑣𝑐
𝐷 4,75

11.4 Fórmula de Fair – Whipple – Hsiao.


𝑄 1,88
𝐽 = 0,002021. 𝐷4,88 Para aço galvanizado.

𝑄 = 27,113. 𝐽0,532 . 𝐷 2,596,


𝑄 1,75
𝐽 = 0,0008695 . 𝐷4,75,  para PVC

Onde Q = m³/s; D = (m); J = (m/m).


11.5 Hazen – poseulle:
1,28. 𝜐. 𝐿. 𝑄
ℎ𝑓 = → 𝑟𝑒𝑔𝑖𝑚𝑒 𝑙𝑎𝑚𝑖𝑛𝑎𝑟
𝜋. 𝐷 4 . 𝑔
Exemplo de aplicação:
Em um tubo de cimento – amianto escoam 50 litros de água por segundo, com velocidade de 1,59 m/s e perda de carga
unitária de 0,01 m/m. Obtenha o coeficiente de atrito.
Resp.: f = 0,019

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