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DIAGNÓSTICO TERRITORIAL: UMA COMPREENSÃO

DOS ESTUDANTES DO PRIMEIRO ANO DE MEDICINA


E ENFERMAGEM NO CENÁRIO DA ESTRATÉGIA
SAÚDE DA FAMÍLIA
André Zambon Nóbrega; Bárbara Virginia Vitti Ruella; Beatriz Mota Ferreira Faria; Grazielly
Barboza Dos Santos; Guilherme Frossard Barbosa Romagnole De Araújo; Heloisa Freíre
Seabra; Juliana Heloisa Dos Santos; Larissa Pinheiro Lima; Marcelo Alexandre Albino Filho;
Matheus Oliveira Póvoa; Rúbia Baltazar Durci De Almeida Bassan; Silvia Franco Da Rocha
Tonhom; Victória Sequetto Calvo.

INTRODUÇÃO
A proposta de territorialização da saúde no SUS possui
enorme potencial para melhorar a qualidade dos
serviços e facilitar o acesso aos mesmos ao conhecer e
focalizar as realidades locais. Os estudantes do primeiro
ano de medicina e enfermagem da Faculdade de
Medicina de Marília, inseridos em uma Unidade de
Saúde da Família, se depararam com alguns dos
inúmeros desafios que surgem na tentativa de consolidar
esses objetivos.
OBJETIVO
Coletar e sistematizar dados disponíveis na USF
Palmital para facilitar seu uso pela equipe na elaboração
do diagnóstico, além de demonstrar a importância de Fachada da USF Palmital, onde o trabalho foi realizado.
mantê-los organizados. METODOLOGIA
Os estudantes utilizaram registros tanto físicos quanto
eletrônicos, como fichas individuais de gestantes e
puérperas, ficha de pré-natal, caderno de
encaminhamentos, registros de hipertensão e diabetes
dos Agentes Comunitários de Saúde, lista nominal de
crianças, caderno do Papanicolau e fichas-espelho de
vacinações, bem como prontuários e relatórios
fornecidos pelo e-SUS. Após reunir os dados, foram
organizadas tabelas e gráficos que quantificaram e
qualificaram a situação territorial.
Reunião de equipe com exposição dos dados sistematizados.
Os dados coletados, uma vez organizados, foram
apresentados à equipe da USF em uma reunião. Foram
RESULTADOS
expostas as percepções dos estudantes e os dados
Foi construída uma tabela interativa no Excel que ficaram a disposição dos profissionais para uso no
contabiliza os pacientes de hipertensão e diabetes, planejamento de ações.
identificando-os por nome, sexo, idade e agente
comunitário. A possibilidade de filtrar dados permite que
a equipe de saúde identifique com facilidade os usuários
e compreenda a situação territorial.
Além disso, foram construídas tabelas que estratificam
por faixa etária as mulheres que realizaram o exame
Papanicolau no ano de 2016, o que permitiu o cálculo de
sua cobertura.
Também foi contabilizada a cobertura da vacinação
contra Influenza na última campanha, a qual, por estar Estudantes no território do Palmital.
abaixo da meta nacional, exigiu a busca ativa da equipe CONCLUSÕES
de saúde pelos grupos prioritários. A experiência vivida pelos estudantes permitiu a
compreensão das dificuldades em localizar vários dos
dados já disponíveis na unidade, assim como a
existência de lacunas em outros registros. Tais falhas
prejudicam a realização do diagnóstico territorial, uma
vez que as informações necessárias para o
planejamento de ações não estão disponíveis de forma
propícia.

Tabela dinâmica que relaciona pacientes de hipertensão e diabetes. CONTATO: guile98@me.com; beatrizmffaria@gmail.com.

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