You are on page 1of 521

PARTE I.

PERFORACION

CAPITULO 1. METODOS DE PERFORACION DE 6.3. Perforadoras m anuales............................... 47


ROCAS..................................................... 15 7. Captadores de p o lv o ............................................. 47
1. In tro d u c c ió n ............................................................. 15 8. In c lln ó m e tro s ........................................................... 49
2. Tipología de los traba jo s de pe rfo ración en el 9. Velocidad de p e n e tra c ió n .................................... 49
arranque co n e x p lo s iv o s ...................................... 15 9.1. Extrapolación de datos reales.................... 49
3. Cam pos de a p lica ció n de los d ife ren te s m éto­ 9.2. Fórmulas em píricas..................................... 49
dos de p e rfo ra ció n ................................................... 16 9.3. Ensayos de laboratorio............................... 50
4. C lasifica ció n de las rocas y propiedades fís i­ 10. Velocidad m edia de p e rfo ra c ió n ......................... 53
cas p rin c ip a le s ......................................................... 18 11. C álculo del coste de p e rfo ra c ió n ....................... 54
4.1. Clasificación de las rocas por su origen 18 11.1. Amortización................................................. 54
4.1.1. Rocas ígneas.................................. 18 11.2. Intereses, Seguros e Im puestos................ 55
4.1.2. Rocas m etam órficas...................... 18 11.3. Mantenimiento y reparaciones................... 55
4.1.3. Rocas sedimentarias...................... 18 11.4. Mano de o b ra ............................................... 55
4.2. Propiedades de las rocas que afectan a la 11.5. Combustible o energía................................. 55
perforación...................................................... 19 11.6. Aceites, grasas y filtros............................... 56
4.2.1. D ureza............................................. 19 11.7. Bocas, varillas, manguitos y adaptadores.. 56
4.2.2. Resistencia...................................... 19 B ib lio gra fía ....................................................................... 56
4.2.3. Elasticidad........................................ 20
4.2.4. Plasticidad........................................ 20 CAPITULO 3. ACCESORIOS DE PERFORACION
4.2.5. Abrasividad..................................... 20 ROTOPERCUTIVA................................. 57
4.2.6. Textura............................................. 21 1. In tro d u c c ió n ............................................................. 57
4.2.7. Estructura......................................... 21 2. T ip o s de r o s c a s ...................................................... 58
B ib lio g ra fía ......................................................................... 23
3. A d a ptad ore s............................................................. 59
CAPITULO 2. PERFORACION ROTOPERCUTIVA 25 4. V a rilla je...................................................................... 60
1. In tro d u c c ió n ............................................................. 25 5. M an gu itos................................................................. 63
2. Fundam entos de la pe rfo ración ro to p e rc u tiv a . 25 6. B o ca s ......................................................................... 63
2.1. Percusión.......................................................... 26
7. C álculo de necesidades de a cce sorios de per­
2.2. R otación........................................................... 27
fo ra c ió n ....................................................................... 65
2.3. Em puje............................................................. 27
2.4. Barrido.............................................................. 27 8. C uidado y m antenim iento de b o c a s .................. 68
3. Perforación con m a rtillo en cabeza.... 28 9. Cuidado y m antenim iento del v a rilla je ............. 70
3.1. Perforadoras neumáticas.............................. 28
10. Guía para la Ide ntificación de las causas de ro­
3.2. Perforadoras hidráulicas................................ 31
tu ra de lo s a cce sorios de p e rfo ra ció n ................ 70
4. Perforación con m a rtillo en fo n d o ...... 33
B ib lio g ra fía ......................................................................... 72
5. Sistem as de avance............................................... 36
5.1. Em pujadores................................................... 36
CAPITULO 4. PERFORACION ROTATIVA CON
5.2. Deslizaderas de cadena................................ 36
T R IC O N O S............................................. 73
5.3. Deslizaderas de to rn illo ................................. 37
1. In tro d u c c ió n ............................................................. 73
5.4. Deslizaderas de c a b le ................................... 37
5.5. Deslizaderas hidráulicas................................ 37 2. M ontaje y sistem as de p ro p u ls ió n ..................... 74
6. Sistem as de m o n ta je ............................................. 38 3. Fuentes de e n e rg ia ................................................ 74
6.1. Sistemas de montaje para aplicaciones sub­ 4. Sistem as de ro ta c ió n ............................................. 75
terráneas........................................................ 38
6.2. Sistemas de montaje para aplicaciones a 5. S istem as de em puje y e le v a c ió n ....................... 75
cielo abierto.................................................... 43 6. M ástil y cam biador de ba rras.............................. 76
7. Cabina de m a n d o ............................................ 77 6.3. Efecto de la velocidad de rotación sobre la
8. Sistem a de evacuación de lo s d e tritu s ..... 77 vida de los cojinetes..................................... 96
6.4. Efecto de la velocidad de rotación sobre los
9. Sarta de p e rfo ra c ió n ....................................... 78
elementos de corte........................................ 96
9.1. Acoplamiento de rotación........................... 79
7. Selección de to b e ra s .............................................. 98
9.2. Barra............................................................... 79
9.3. Estabilizador.................................................. 79 8. Evaluación de lo s tric ó n o s g a s ta d o s ................. 98
9.4. Perforación en una pasada (Single Pass).. 79 9. Ejem plo de selección de un tr ic o n o ...................... 100
9.5. Amortiguador de impactos y vibraciones ... 79
10. Código IADC (Intern ation al A sso cla tio n o f Dri-
9.6. Ensanchadores de barrenos....................... 80
llin g C o n tra c to rs )..................................................... 101
10. Elem entos a u x ilia re s ....................................... 81
10.1. Eliminación del polvo.................................... 81 B ib lio g ra fía ............................................................................ 101
10.2. Nivelación....................................................... 81
10.3. Estabilidad...................................................... 81 CAPITULO 6. PERFORACION ROTATIVA POR
10.4. Capacidad para remontar pendientes 82 CORTE..................................................... 103
10.5. Inyección de aceite o gra sa ......................... 82 1. In tro d u c c ió n ............................................................. 103
11. Práctica operativa. Variables de pe rfo ración ... 82 2. Fundam ento de la pe rfo ración p o r c o r t e 103
11.1. Empuje sobre la bo ca................................... 82
3. Evacuación del d e trito ........................................... 106
11.2. Velocidad de rotación.................................. 83
11.3. Desgaste de la boca..................................... 84 4. U tiles de C o rte ........................................................ 106
11.4. Diámetro de perforación.............................. 84 B ib lio g ra fía ............................................................................. 109
11.5. Caudal de a ire ............................................... 84
11.6. Criterios de selección de perforadoras 84
12. Velocidad de p e n e tra c ió n ............................. 86 CAPITULO 7. METODOS DE PERFORACION Y SIS­
12.1. Ensayos sobre m uestras............................. 86 TEMAS DE MONTAJE ESPECIALES 111
12.2. Fórmulas empíricas de estimación de la ve­ 1. In tro d u c c ió n ............................................................. 111
locidad de penetración 87
12.3. Velocidad media de perforación................. 88 2. P erforación a través de re c u b rim ie n to .............. 111
13. C álculo del coste de p e rfo ra c ió n ................ 89 2.1. Método O D ...................................................... 111
13.1. Amortización.................................................. 89 2.2. Método ODEX (Overburden Drilling with the
13.2. Intereses, seguros e impuestos.................. 89 Eccentrlc)........................................................ 112
13.3. Mantenimiento............................................... 89 3. Perforación de p o z o s ............................................ 114
13.4. Mano de o b ra ................................................ 89 4. P erforación de c h im e n e a s ................................... 114
13.5. Energía........................................................... 89 4.1. Plataforma trepadora A lim a k ........................ 114
13.6. Aceites y grasas........................................... 89 4.2. Jaula J o ra ........................................................ 116
13.7. Velocidad m edia............................................ 89 4.3. Método Raise B oring...................................... 116
13.8. Boca, estabilizador y ba rra.......................... 89 5. Perforación térm ica (Jet P ie rcin g )..................... 117
13.9. Ejemplo de aplicación................................... 90 5.1. Proceso de perforación térm ica.................... 118
B ib lio g ra fía ......................................................................... 90 5.2. Aplicaciones.................................................... 119
6. Perforación con c h o rro de a g u a ......................... 119
CAPITULO 5. TRICO NO S................................................ 91
1. T ric ó n o s ............................................................. 91 7. Perforación de rocas o rn a m e n ta le s.................. 120
B ib lio g ra fía ............................................................................ 121
2. Elem entos c o n s titu tiv o s y c rite rio s de d is e ñ o . 92
2.1. C onos............................................................. 92 CAPITULO 8. COMPRESORES...................................... 123
2.1.1. Angulo del eje del con o.................. 92 1. In tro d u c c ió n ............................................................. 123
2.1.2. Descentramiento............................. 92
2.1.3. Angulo del c o n o .............................. 92 2. T ip o s de co m p re so re s ............................................ 123
2.1.4. Longitud de los dientes.................. 93 2.1. Compresores de pistón.................................. 123
2.1.5. Espesor del c o n o ............................ 93 2.2. Compresores de tornillo................................. 123
2.2. Rodam ientos................................................. 93 2.3. Compresor de paletas..................................... 125
2.3. Cuerpo del trico n o ........................................ 93 3. A cc io n a m ie n to ........................................................ 125
3. M etalurgia de lo s m ateriales del tric o n o .......... 94 4. Elem entos a u x ilia re s ............................................. 125
4. T ipo s de tric ó n o s ............................................ 94 4.1. Filtros de aspiración........................................ 125
4.2. Separadores de a g u a .................................... 125
5. Selección del tip o del tric o n o ...................... 95
4.3. Depósito de aire............................................... 126
5.1. Tricónos de d ie n te s..................................... 95
4.4. Engrasadores.................................................. 126
5.2. Tricónos de insertos.................................... 96
4.5. Elevadores de presión................................... 126
6. E fectos de los parám etros de operación sobre
los tr ic ó n o s ....................................................... 96 4.6. Mangueras flexibles........................................ 126
5. C álculo de las caida s de p re s ió n ....................... 127
6.1. Efectos del peso sobre los cojinetes 96
6.2. Efecto del peso sobre los elementosde corte 96 B ib lio g ra fía ............................................................................. 129

PARTE II. E X P L O S IV O S Y A C C E S O R IO S

CAPITULO 9. TERMOQUIMICA DE LOS EXPLO­ 7. Volumen de explosión............................................ 135


SIVOS Y PROCESO DE DETONA­ 8. Energía mínima disponible................................... 136
C IO N ........................................................ 131
9. Temperatura de la explosión............................... 136
1. Introducción............................................................. 131
10. Presión de explosión.............................................. 137
2. Deflagración y detonación................................... 131 Bibliografía......................................................................... 137
3. Proceso de detonación de un explosivo 132
CAPITULO 10. PROPIEDADES DE LOS EXPLOSIVOS 139
4. Termoquimica de los explosivos........................ 133
1. Introducción.............................................................. 139
5. Calor de explosión.................................................. 134
2. Potencia y energía................................................... 139
6. Balance de oxigeno................................................ 134 2.1. Método Traulz................................................. 139
2.2. Mortero Balístico............................................. 139 CAPITULO 13. ACCESORIOS DE VO LADURA 171
2.3. Método de la Potencia Sísmica..................... 140 1. in tro d u c c ió n .............................................. 171
2.4. Método de Cráter............................................ 140
2. Sistem as no elé ctrico s de in ic ia c ió n ... 171
2.5. Método del Aplastamiento de un Cilindro... 140
2.6. Método de la Placa......................................... 140 2.1. Detonadores iniciados por cordones deto­
2.7. Medida de Energía Bajo el A g u a ................. 141 nantes de muy bajo gra m a je ......... 171
2.8. Fórmulas Empíricas........................................ 141 2.2. Detonadores Nonel o sistemas de tubo de
3. Velocidad de d e to n a ció n ....................................... 142 choque.............................................. 171
3.1. Método D’A utriche.......................................... 142 2.3. Detonadores Hercudet................................... 172
3.2. Kodewimetro.................................................... 142 2.4. Multiplicadores tem porizados...................... 173
3.3. Cronógrafo....................................................... 142 2.5. Relés de microrretardo en superficie y en .
4. D e n s id a d ................................................................... 143 barreno.............................................. 174
2.6. Detonadores ordinarios y mecha lenta 174
5. Presión de d e to n a c ió n .......................................... 143
2.7. Cordones detonantes.................................... 175
6. E s ta b ilid a d ................................................................ 144 3. Sistem as e lé c tric o s de in ic ia c ió n ........ 176
7. R esistencia al a g u a ................................................ 144 3.1. Detonadores eléctricos convencionales 176
8. S e n s ib ilid a d ............................................................. 144 3.2. Detonadores eléctricos Magnadet. Multipli­
8.1. Sensibilidad a la Iniciación............................ 144 cadores M a g n a .............................................. 178
8.2. Sensibilidad al choque y a la fricció n 144 3.3. Detonadores temporizados electrónicos.... 179
8.3. Sensibilidad al calor........................................ 145 4. Fuentes de e n e rg ía .................................. 180
8.4. Diámetro c rític o ............................................... 145 4.1. Explosores convencionales.......................... 180
9. T ra n sm isió n de la d e to n a c ió n ............................. 145 4.2. Iniciación por corriente alterna..................... 181
10. D e s e n s ib iliz a c ió n .................................................... 145 4.3. Explosores secuenciales.............................. 181
10.1. Desensibilización por cordón detonante.... 146 5. O tro s a c c e s o rio s ..................................... 182
10.2. Desensibilización por efecto canal............... 146 5.1. Conectadores................................................. 182
10.3. Presión ejercida por cargas adyacentes.... 146 5.2. Tubos omega y enchufables........................ 184
11. R esistencias a las bajas te m p e ra tu ra s 146 5.3. Elementos centralizadores y de retención . 184
12. H u m o s ........................................................................ 146 5.4. Tapones para el retacado de barrenos 184
5.5. Tapones de señalización de barrenos 185
B ib lio g ra fía ......................................................................... 147 5.6. Em budos......................................................... 185
5.7. Atacadores...................................................... 185
CAPITULO 11. EXPLOSIVOS INDU STR IALES 149
5.8. Equipos de retacado...................................... 185
1. In tro d u c c ió n .............................................................. 149 5.9. Instrumentos de medida de la dimensión de
2. A gentes e x p lo s iv o s s e c o s .................................... 149
la pied ra........................................................... 186
2.1. Nitrato Am ónico............................................... 149 5.10. Sistema de predicción de tormentas 186
2.2. A N F O ............................................................... 150
B ib lio g ra fía ......................................................................... 187
2.3. ALANFO ........................................................... 153
3. H id ro g e le s ................................................................. 153 CAPITULO 14. SISTEMAS DE INICIACION Y CEBA­
4. E m u ls io n e s ............................................................... 155 D O ........................................................... 189
5. ANFO p e s a d o ........................................................... 157 1. In tro d u c c ió n ............................................................. 189
6. E xp lo sivo s g e la tin o s o s .......................................... 159 2. Iniciació n del ANFO a g ra n e l................ 189
7. E xp lo sivo s p u lv e ru le n to s ..................................... 160 2.1. Iniciación con cargas puntuales................... 189
2.2. Clases de iniciadores..................................... 190
8. E xp lo sivo s de s e g u rid a d ........................................ 160 2.3. Iniciación por cordón detonante................... 191
9. P ó lv o ra s ..................................................................... 160 2.4. Iniciación con multiplicador y cordón deto­
10. E xp lo sivo s de dos c o m p o n e n te s ........................ 161 nante................................................................ 191
3. Iniciació n del ANFO e n ca rtu ch a d o ..................... 192
11. E xp lo sivo s com ercializados en E s p a ñ a 161
4. Iniciació n de hidro geles vertib le s o bombea-
B ib lio g ra fía ......................................................................... 161 b le s .............................................................................. 192
5. In icia ció n de cartuch os de hidro geles y em u l­
CAPITULO 12. CRITERIOS DE SELECCION DE EX­ s io n e s ......................................................................... 193
PLO SIVO S............................................ 165 6. Localización de los in ic ia d o re s .......................... 193
1. In tro d u c c ió n .............................................................. 165 6.1. Cebado en fo n d o ............................................ 193
2. P recio del e x p lo s iv o .................................. 165 6.2. Cebado en cabeza.......................................... 195
3. Diám etro de c a rg a ................................................... 166 6.3. Cebado múltiple.............................................. 195
6.4. Cebado axial.................................................... 195
4. C aracterísticas de la ro c a ..................................... 167 7. Cebado de ca rtu ch o s de e x p lo s iv o s co n ve n ­
4.1. Rocas masivas resistentes.......................... 167 c io n a le s ...................................................................... 196
4.2. Rocas muy fisuradas.................................... 167
4.3. Rocas conformadas enbloques................... 167 B ib lio g ra fía ......................................................................... 196
4.4. Rocas porosas............................................... 167
5. Volum en de roca a v o la r ........................................ 167 CAPITULO 15. SISTEMAS MECANIZADOS DE
CARGA Y DESAGÜE DE BARRE­
6. C ond icio ne s a tm o s fé ric a s ................................... 167
N O S ....................................................... 197
7. Presencia de a g u a .................................................. 168
1. In tro d u c c ió n ............................................................. 197
8. Problem as de e n to rn o ............................................ 168
2. Sistem as m ecanizados de carga de b a rre n o s .. 197
9. H u m o s ........................................................................ 168
2.1. Explosivos encartuchados............................. 197
10. C o nd icio ne s de s e g u rid a d .................................. 169 2.2. Explosivos tipo AN FO .................................... 198
11. A tm ósfera s e x p lo s iv a s ........................................ 169 2.3. Explosivos del tipo hidrogeles y emulsiones 202
12. Problem as de s u m in is tro .................................... 169 3. Sistem as de d e s a g ü e ............................................ 206
B ib lio g ra fía ....................................................................... 169 B ib lio g ra fía ......................................................................... 208
PARTE III. VOLADURAS

CAPITULO 16. MECANISMOS DE ROTURA DE LA 2. D iám etro de los b a rren os...................................... 244
RO CA........................................................ 209 3. A ltura de ba nco ........................................................ 245
1. In tro d u c c ió n ................................................................. 209 4. Inclina ción de los b a rre n o s .................................. 246
2. M ecanism os de rotura de ro c a ............................... 209 5. R e ta c a d o ................................................................... 247
2.1. Trituración de la ro ca ......................................... 209 6. S o b re p e rfo ra ció n..................................................... 247
2.2. Agrietamiento radial........................................... 210 248
7. Piedra y e sp a cia m ie n to ..........................................
2.3. Reflexión de la onda de choque....................... 210
2.4. Extensión y apertura de las grietas radiales 211 8. Esquem as de p e rfo ra c ió n ..................................... 249
2.5. Fracturación por liberación de carga 211 9. Geometría del frente lib r e ..................................... 250
2.6. Fracturación por cizallam iento........................ 211 10. Tam año y form a de la v o la d u ra ........................... 250
2.7. Rotura por fle x ió n .......................................... 211
11. Volum en de exp an sión d is p o n ib le ..................... 252
2.8. Rotura por colisión............................................. 211
12. C o nfig uración de las ca rg a s ................................. 252
3. T ra n sm isió n de la onda de choque en un m edio
ro c o s o ............................................................................ 212 13. Desacoplam iento de las c a rg a s .......................... 252
4. R endim iento en erg ético de las v o la d u ra s 213 14. E x p lo s iv o s ................................................................ 253
15. D istrib u ció n de los e x p lo sivo s en lo s barrenos 253
B ib lio g ra fía ............................................................................ 216
16. C onsum os e sp ecíficos de e x p lo s iv o s ............... 254
CAPITULO 17. PROPIEDADES DE LAS ROCAS Y D 17. In icia ció n y cebado de c a rg a s ............................. 255
LOS MACIZOS ROCOSOS Y SU 18. Tiem pos de retardo y secuencias de encendido 255
INFLUENCIA EN LOS RESULTA­
19. Influ encia del eq uipo de carga en el diseñ o de
DOS DE LAS V O LAD U R AS 217
las v o la d u ra s ............................................................. 255
1. In tro d u c c ió n ................................................................. 217
20. P erforación e s p e c ífic a ........................................... 256
2. Propiedades de las ro c a s ........................................ 217
21. D esviación de los b a rre n o s ................................. 256
2.1. Densidad............................................................. 217
2.2. Resistencias dinámicas de las roca s 217 21.1. Control de la desviación de los barrenos ... 257
2.3. Porosidad............................................................ 217 B ib lio g ra fía ....................................................................... 258
2.4. Fricción interna................................................... 218
2.5. Conductividad..................................................... 219
2.6. La composición de la roca y las explosiones CAPITULO 20. VOLADURAS EN BANCO.................... 259
secundarias de p o lv o ....................................... 219 1. In tro d u c c ió n .............................................................. 259
3. Propiedades de lo s m acizos ro c o s o s ................... 219 2. Voladuras en banco de pequeño d iá m e tro ....... 260
3.1. Litología............................................................... 219 2.1. Diámetros de perforación............................. 260
3.2. Fracturas preexistentes.................................... 220 2.2. Altura de banco.............................................. 260
3.3. Tensiones de campo.......................................... 224 2.3. Esquemas de perforación, sobreperforación
3.4. Presencia de agua............................................. 224 y retacado...................................................... 260
3.5. Temperatura del macizo rocoso....................... 225 2.4. Inclinación de los barrenos.......................... 260
B ib lio g ra fía ............................................................................ 225 2.5. Distribución de ca rg a s .................................. 261
2.6. Ejemplo de aplicación................................... 261
CAPITULO 18. CARACTERIZACION DE LOS 3. V oladuras de gran d iá m e tro .................................. 262
MACIZOS ROCOSOS PARA EL 3.1. Diámetros de perforación............................. 262
DISEÑO DE LAS V O LA D U R A S 227 3.2. Altura de banco.............................................. 262
1. In tro d u c c ió n ................................................................. 227 3.3. Retacado........................................................ 262
2. Realización de sondeos con recuperación d e - 3.4. Sobreperforación........................................... 263
te stig o y ensayos g e o m e c á n ic o s ........................... 227 3.5. Inclinación...................................................... 263
3.6. Esquemas de perforación............................ 263
3. C a racterísticas de los sistem as de d is c o n tin u i­ 264
3.7. Distribución de carg a....................................
dades ............................................................................. 228
3.8. Ejemplo de aplicación................................... 264
4. Sísm ica de re fra c c ió n ................................................ 231
4. V oladuras en banco con barrenos horizontales 264
5. Técnicas geofísicas de sondeos de investigación 232 5. Voladuras para p ro d u cció n de e s c o lle ra .......... 265
6. T e stifica ció n de los barrenos de p ro d u c c ió n ... 232 6. Voladuras de m áxim o d e s p la z a m ie n to ............. 266
7. Caracterización del m acizo roco so durante la 6.1. Variables de diseño de las voladuras......... 266
p e rfo ra ció n de b a rre n o s ............................................ 232 6.1.1. Diámetro de perforación.............. 266
7.1. Yacimientos de ca rb ó n ..................................... 234 6.1.2. Inclinación...................................... 266
7.2. Yacimientos m etálicos...................................... 234 6.1.3. Esquem as...................................... 267
8. Inte n to s de corre lación de índices de perfora-, 6.1.4. Piedra y espaciam iento................ 267
ció n con lo s parám etros de diseñ o de las vola­ 6.1.5. Sobreperforación........................... 269
d u ra s .............................................................................. 236 6.1.6. Retacado........................................ 269
6.1.7. Forma de la voladura.................... 269
8.1. P ra ille t................................................................. 236 6.1.8. Altura de ba nco............................. 269
8.2. Indice R. Q. 1....................................................... 236 6.1.9. Relación altura de banco/anchura
8.3. Indice de perforación I p .................................... 237 de hu eco........................................ 269
9. Sistem a de g e stió n de da tos de pe rfo ración en 6.1.10. Tiempos de retardo y secuencias
tie m p o re a l.................................................................... 240 de encendido................................. 269
B ib lio g ra fía ............................................................................ 241 6.1.11. Tipo de explosivo.......................... 270
6.1.12. C e b a d o .......................................... 271
6.1.13. Consumo específico o factor de
CAPITULO 19. VARIABLES CONTROLABLES DE energía........................................... 271
LAS VO LADURAS.................................. 243 6.2. Método de diseño de D'Appolonia Consul­
1. In tro d u c c ió n ................................................................. 243 ting Engineer................................................... 271
A péndice I. Fórm ulas de cá lcu lo de esquem as de 10.2.3. Tipos de explosivos...................... 301
volad uras en b a n c o ......................................................... 274 10.2.4. Tiempos de retardo...................... 302
1. Andersen (1952)...................................................... 276 10.2.5. Iniciación de las voladuras 302
10.2.6. Control de las vibraciones 302
2. Fraenkel (1 9 5 2 )....................................................... 276 10.2.7. Asentamientos asociados a la con-
3. Pearse (1 9 5 5 )........................................................... 276 lidación............................................ 302
4. H iño (1 9 5 9 )............................................................... 276 11. Voladuras aplicadas a la restau ración de terre­
5. A llsm an (1960)........................................................ 276 nos. V oladuras g e o e co ló g lca s............................. 302

6. Ash (19 63 )................................................................ 277 11.1. Modelado de los huecos finales de excava­
ción .................................................................. 303
7. Langefors (1963)..................................................... 277 11.2. Modelado de escombreras y tratamiento de
8. H a n se n (1 9 6 7 ).......................................................... 277 superficies....................................................... 304
9. Ucar (19 72 )............................................................... 277 B ib lio g ra fía ......................................................................... 305
10. Konya (1972)............................................................ 278
11. Fóldesi (1 9 8 0 ).......................................................... 278
CAPITULO 22. VOLADURAS DE TUNELES Y GALE­
12. P raillet (1980)........................................................... 278 RIAS....................................................... 307
13. López Jim e n o E . (1980)......................................... 279 1. In tro d u c c ió n ............................................................. 307
14. Konya (1983)............................................................ 279 2. S istem as de avance................................................ 307
15. Berta (1985).............................................................. 279 3. Esquem as de voladura en tú n e le s ..................... 309
16. Bruce Carr (1985).................................................... 279 4. T ip o s de cueles y cá lcu lo de v o la d u ra s 309
17. O lofsso n (1990)........................................................ 280 4.1. Cueles cilind rico s........................................... 309
18. Rustan (1990)........................................................... 280 4.2. Cueles quem ados........................................... 317
4.3. Cueles en crá te r............................................. 318
B ib lio g ra fía ......................................................................... 281 4.4. Cueles en ángulo............................................ 318
4.5. Galerías con capas de carb ón..................... 320
CAPITULO 21. VOLADURAS EN OTROS TRABA­ 4.6. Galerías en minas de s a le s .......................... 320
JOS A CIELO ABIER TO .................... 283 5. O ptim ización del diám etro de lo s b a rre n o s 322
1. In tro d u c c ió n ............................................................. 283 6. E quipos para el replanteo de esquem as de per­
2. Excavación de carreteras y a u to p is ta s 283 fo ra c ió n ....................................................................... 323
2.1. Diámetros de perforación.............................. 283 B ib lio g ra fía ......................................................................... 324
2.2. Longitudes de perforación............................ 284
2.3. Distribución de carga y retacado.................. 284
2.4. Esquemas de perforación............................. 284 CAPITULO 23. VOLADURAS EN POZOS Y CHIME­
2.5. Secuencias de encendido............................. 286 NEAS ..................................................... 325
3. V oladuras de z a n ja s ............................................... 287 1. In tro d u c c ió n .............................................................. 325
3.1. Diámetros de perforación.............................. 288 2. V oladuras en p o z o s ................................................ 325
3.2. Esquemas de perforación............................. 288 2.1. Método de banqueo...................................... 325
3.3. Sobreperforación, retacado e inclinación... 288 2.2. Método de espiral.......................................... 325
3.4. Distribución de cargas y tipos de explosi­ 2.3. Método de sección com pleta....................... 326
vos .................................................................. 288 3. V oladuras en ch im e n e a s ....................................... 328
3.5. Secuencias de encendido............................. 289
3.6. Control de alteraciones................................. 290 3.1. Métodos con perforación ascendente 328

4. V oladuras en ram pas.............................................. 290 3.2. Métodos con perforación descendente 329

5. Voladuras para n iv e la c io n e s ............................... 292 B ib lio g ra fía ......................................................................... 332


5.1. Diámetros de perforación.............................. 292
5.2. Longitud de perforación................................. 292 CAPITULO 24. VOLADURAS SUBTERRANEAS DE
5.3. Distribución de cargas y retacado................ 292 PRODUCCION EN MINERIA Y
5.4. Esquemas de perforación............................. 292 OBRA P U B L IC A .................................. 333
5.5. Secuencias de encendido............................. 293 1. In tr o d u c c ió n ............................................................. 333
5.6. Voladuras con barrenos horizontales 293
2. M étodo de cráteres in v e rtid o s ............................. 333
6. V oladuras para c im e n ta c io n e s ............................ 294
2.1. Voladuras en c rá te r....................................... 333
6.1. Diámetros y longitudes de perforación 294 2:2. Método de explotación con cráteres inverti-
6.2. Distribución de cargas y retacado................ 294 tidos «VCR».................................................... 337
6.3. Esquemas de perforación............................. 295
6.4. Secuencias de encendido............................. 295 2.3. Ventajas e inconvenientes del método «VCR» 338

7. M in iv o la d u ra s ........................................................... 295 3. M étodo de Barrenos L a rg o s ................................. 338

7.1. Zanjas para ca b le s......................................... 296 3.1. Método de explotación por Barrenos Largos
7.2. Zanjas para tuberías...................................... 296 •<LBH».............................................................. 338
7.3. Hoyos para postes y vigas............................ 296 3.2. Voladuras en el método por Barrenos Lar­
gos «L B H »...................................................... 339
8. P re vo la d u ra s ............................................................. 297 3.3. Ventajas e inconvenientes del método de..
9. V oladuras C o y o te .................................................... 298 Barrenos Largos «LBH»............................... 341
10. V oladuras de co n so lid a ció n de te rre n o s sue l­ 4. S ubniveles co n barrenos en a b a n ic o ................. 341
to s no c o h e s iv o s ...................................................... 299 5. M étodo de cám aras y p ila re s ................................ 344
10.1. Mecanismos presentes en las voladuras de 6. M étodo de c o rte y r e lle n o ..................................... 345
consolidación................................................. 299
7. Cámaras su b terrán ea s en p ro ye cto s de obra
10.2. Diseños de voladuras de consolidación 300 p ú b lic a ........................................................................ 346
10.2.1. Procedimiento de perforación y 7.1. Cámaras pequeñas....................................... 346
carga de los barrenos................... 300 7.2. Grandes cám aras.......................................... 346
10.2.2. Dimensionado de las cargas de ex­
plosivo............................................. 301 B ib lio g ra fía ......................................................................... 348
CAPITULO 25. VOLADURAS DE CO NTO RNO 351 4. Secuencias de voladuras en banco en excava­
ción de cám aras su b terrán ea s............................. 391
1. In tro d u c c ió n ............................................................. 351
5. T iem pos de re ta rd o ................................................ 391
2. M ecanism os responsables de la sobreexcava-
c ló n .............................................................................. 352 5.1. Influencia del tiempo de retardo en la frag­
mentación y desplazamiento........................ 392
2.1. Rotura por sobretrituración y agrietamiento 352 5.2. Influencia del tiempo de retardo en las pro­
2.2. Rotura por descostramiento......................... 352 yecciones y sobreexcavación....................... 395
2.3. Apertura de las grietas por acción de los
6. V oladuras subterráneas en tú n e le s y galerías 395
g a s e s ............................................................... 352
3. Teoría de la voladura de c o n to rn o ..................... 353 B ib lio g ra fía ......................................................................... 396

4. T ipo s de voladuras de c o n to rn o ......................... 353


CAPITULO 28. EVALUACION DE LOS RESULTADOS
4.1. Voladuras de pre co rte ................................... 353
DE LA VO LADURA............................. 397
4.2. Voladuras de reco rte..................................... 353
4.3. Voladuras amortiguadas............................... 354 1. In tro d u c c ió n .............................................................. 397
4.4. Perforación en línea....................................... 354 2. F ragm entación y esponjam iento de la pila de
5. Parám etros que Intervienen en una voladura e sco m b ro .................................................................... 397
de c o n to rn o ............................................................... 354 2.1. Análisis cualitativo visu a l .'............... 397
5.1. Propiedades de las rocas y de los macizos 2.2. Método fotográfico.......................................... 398
rocosos............................................................ 351 2.3. Método fotogramétrico.................................... 398
5.2. Propiedades del explosivo............................ 356 2.4. Fotografía ultrarrápida.................................... 398
5.3. Explosivos utilizados en voladuras de con­ 2.5. Procesamiento digital de im ágenes 400
torno................................................................ 356 2.6. Estudio de la producción del equipo de car­
5.4. Precisión de la perforación........................... 358 ga ..................................................................... 400
5.5. Geometría de la voladura y secuencia de . 2.7. Volumen de material que requiere fragmen­
iniciación........................................................ 359 tación secundaria.......................................... 400
5.6. La voladura de destroza y la protección de 2.8. Producción e interrupciones de la triturado­
la voladura de precorte................................. 362 ra prim aria...................................................... 401
2.9. Cribado p a rcia l................................................ 401
6. Tendencias en el cam po de las volad uras de
c o n to rn o ..................................................................... 364 3. G eom etría de la pila, altu ra y desplazam iento.. 401
6.1. Precorte con espaciamiento de aire 364 4. Estado físico del m acizo re s id u a l....................... 401
6.1.1. Criterios de d ise ñ o ........................ 364 4.1. Perfiles de la excavación............................... 401
6.1.2. Otras aplicaciones......................... 365 5. A n á lis is del p iso del b a n c o .................................. 402
6.1.3. Comparación de costes de las téc
nicas de precorte.......................... 366 6. Presencia de b o lo s en la p ila de m a te ria l 402
6.2. Otras tendencias............................................. 366 7. V ib racio ne s y onda aérea..................................... 405
7. Evaluación de re su lta d o s..................................... 367 8. Perfiles de las exca vacione s s u b te rrá n e a s 405
8. Ejem plo de a p lic a c ió n ........................................... 368 9. R e su m e n .................................................................. 405
9. E xtracción de bloques de rocas ornam entales B ib lio g ra fía ....................................................................... 405
con voladuras de c o n to rn o ................................... 368
9.1. Variables de d ise ñ o ....................................... 369 CAPITULO 29. FRAGMENTACION SECUNDARIA Y
9.2. Consideraciones prácticas sobre el uso de VOLADURAS E SPEC IALES 407
explosivos...................................................... 371 1. In tro d u c c ió n ............................................................. 407
9.3. Optimización del diseño de voladuras de
corte ................................................................ 372 2. Taqueo con e x p lo s iv o s ........................................ 407
9.4. Ejemplo de cálculo......................................... 372 2.1. Con perforación de barrenos....................... 407
2.2. Con cargas superficiales............................... 407
B ib lio g ra fía ......................................................................... 372
2.3. Con minivoladuras......................................... 408
2.4. Con cargas conformadas direccionales 408
CAPITULO 26. VOLADURAS SUBACUATICAS 375 3. Taqueo con m edios m ecánicos y m étodos es­
1. In tro d u c c ió n ............................................................. 375 peciales ...................................................................... 409
2. M étodos de e je c u c ió n ........................................... 375 3.1. Martillos hidráulicos........................................ 409
3.2. Agua a presión................................................. 409
3. C álculo de carg as y esquem as de pe rfo ración 377 3.3. C uñas................................................................ 409
4. Carga de los barrenos y sistem as de cebado... 379 3.4. Cementos expansivos.................................... 410
3.5. Bola dinám ica.................................................. 410
5. T ipo s de e x p lo s iv o s .............................................. 379
3.6. Fragmentación eléctrica con voladuras plas­
6. E fectos am bientales aso cia dos a las voladuras m a .................................................................... 411
s u b a c u á tic a s ............................................................. 380 3.7. Otros métodos de ta q u e o.............................. 411
7. M étodo de cargas h u e c a s .................................... 383 4. Voladuras e s p e c ia le s ............................................ 412
8. V oladuras de túneles s u b a c u á tic o s .................. 384 4.1. Voladuras de zanjas en tie rra ....................... 412
4.2. Voladuras de tocones..................................... 412
B ib lio g ra fía ......................................................................... 385
4.3. Voladura de capas de h ie lo .......................... 413
B ib lio g ra fía ......................................................................... 414
CAPITULO 27. SECUENCIAS DE ENCENDIDO Y
TIEMPOS DE RETARDO ................... 387 CAPITULO 30. PLANIFICACION DE LOS T R ABA­
1. In tro d u c c ió n ............................................................. 387 JOS DE PERFORACION Y VO LA­
2. Secuencias de voladuras en banco con una fila 387 D U R A..................................................... 415

3. Secuencias de voladuras en banco con fila s 1. In tro d u c c ió n ............................................................. 415


m ú ltip le s ..................................................................... 388 2. Factores q u e in flu ye n en la p la n ifica ció n de la
pe rfo ración y v o la d u ra ........................................... 415
3.1. Voladuras con un frente lib re ...................... 389
3.2. Voladura con dos frentes............................. 390 2.1. Volumen a excavar. Ritmos de producción 416
2.2. Equipo de carga. Altura de banco............... 416 7. Corte de árboles con explosivos........................... 436
2.3. Geometría de la excavación. Situación geo­ 8. Cargas huecas............................................................ 437
gráfica ............................................................. 416
8.1. Parámetros de diseño........................................ 437
2.4. Propiedades geomecánicas y estructurales
8.1.1. Angulo de revestimiento................... 437
de las rocas.................................................... 416
8.1.2. Relación entre longitud y diámetro
2.5. Granulometría e x ig id a ................................... 416
de ca rg a ............................................. 437
2.6. Limitaciones am bientales.............................. 417
8.1.3. Standoff............................................... 437
2.7. Coste global de perforación y voladura 418
8.1.4. Naturaleza del explosivo 438
3. P la nificació n de las etapas de e x c a v a c ió n 418 8.1.5. Iniciación del explosivo..................... 438
B ib lio g ra fía ......................................................................... 422 8.1.6. Metal de recubrimiento..................... 438
8.2. Aplicaciones de las cargas huecas 438
Bibliografía............................................................................ 439
CAPITULO 31. DEMOLICIONES DE ESTRUCTURAS
Y EDIFICIOS......................................... 423
CAPITULO 32. OPTIMIZACION ECONOMICA DEL
1. In tro d u c c ió n ............................................................. 423
ARRANQUE CON PERFORACION
2. D iám etros de pe rfo ración y tip o s de explosi- Y VOLADURA.......................................... 441
s iv o s ........................................................................... 423
1. Introducción................................................................ 441
3. D em olición de elem entos e s tru c tu ra le s 424
2. Economía del binomio de perforación y vola­
3.1. Cimentaciones................................................ 424 duras............................................................................... 441
3.2. M u ro s ............................................................... 424
3. Modelo de optimización determ inista.................. 443
3.3. P ilares.............................................................. 426
3.4. Losas................................................................ 427 3.1. Costes de carga.................................................. 444
3.5. Cubiertas......................................................... 428 3.2. Costes de transp orte......................................... 444
3.6. V ig a s ................................................................ 428 4. Predicción de la fragm entación............................. 445
4. D em olición de e s tru c tu ra s .................................... 428 4.1. Fórmula de Larsson........................................... 445
4.2. Fórmula de la SVEDEFO (Swedish Detonic
4.1. Chim eneas...................................................... 429
Research Foundation)..................................... 446
4.2. T orres.............................................................. 431
4.3. Modelo KUZ-RAM.............................................. 446
4.3. Puentes........................................................... 432
4.4. Fórmula de DINIS DA GAMA (1970)............... 448
5. D em olición de e d ific io s ......................................... 433 4.5. Abaco de G ustafsson....................................... 448
5.1. Edificios de mampostería............................. 433 4.6. Modelo Informatizado bldimensional 448
5.2. Edificios de hormigón armado...................... 434 5. Modelo de optimización probabilístico 450
5.3. Edificios m ixtos.............................................. 435 6. Nuevo método de optim ización............................. 451
6. D em olición de e stru ctu ra s m e tá lica s................. 435 Bibliografía............................................................................ 451

PARTE IV. C O N T R O L DE L A T E R A C IO N E S Y M E D ID A S DE S E G U R ID A D

CAPITULO 33. LAS VIBRACIONES TERRESTRES, 7.2. Inspecciones previas a las volad uras 417
LA ONDA AEREA Y SU CONTROL. 453
8. C rite rios de pre ven ción de da ño s en e d ific io s . 473
1. Introducción............................................................. 453
8.1. Respuesta de las estructuras edificadas.... 473
2. Variables que afectan a las características de 8.2. Criterios de prevención de daños para vibra­
las vibraciones......................................................... 454 ciones.............................................................. 474
2.1. Geología local y características de las rocas 454 8.3. Criterios de prevención de daños por onda
2.2. Peso de la carga operante............................ 454 aérea............................................................... 481
2.3. Distancia al punto de la voladura..-............... 455 9. E fecto de las vib ra cio n e s y onda aérea sobre
2.4. Consumo específico de explosivo................ 455 las p e rs o n a s .............................................................. 483
2.5. Tipos de explosivos....................................... 456
10. E fecto de las vib ra cio n e s sobre lo s m acizos
2.6. Tiempos de retardo......................................... 456
ro c o s o s ....................................................................... 483
2.7. Variables geométricas de las voladuras 457
3. Características de las vibraciones terrestres... 458 11. E fecto de las vib ra cio n e s sobre el horm igón
3.1. Tipos de ondas sísmicas generadas 458 d urante el período de fra g u a d o ........................... 486
3.2. Parámetros de las on da s.............................. 459 12. Recom endaciones para re d u cir lo s niveles
3.3. Atenuación geom étrica.................................. 460 de vib ració n del te rre n o y onda aé rea................ 487
3.4. Amortiguación inelástica............................... 460
12.1. Reducción de las vibraciones con detona­
3.5. Interacción de las ondas elásticas 460 dores de precisión......................................... 489
4. Características de la onda a é re a ....................... 460
B ib lio g ra fía ......................................................................... 491
5. Instrumentación de registro y análisis de vibra­
ciones y onda aérea................................................ 461
5.1. Equipos de registro y análisis...................... 461 CAPITULO 34. LAS PROYECCIONES Y SU CONTROL 493
6. Estimadores de leyes de propagación de vibra­ 1. In tro d u c c ió n ............................................................. 493
ciones terrestres y aéreas..................................... 464 2. M odelos de alcance de las p ro y e c c io n e s 494
6.1. Estimadores de vibraciones terrestres 465 2.1. Modelo sue co................................................. 494
6.2. Predicción teórica de las vibraciones terres­ 2.2. Modelo am ericano......................................... 494
tres .................................................................. 467 3. P ro te c c io n e s ........................................................... 495
6.3. Estimadores de onda aérea.......................... 468
3.1. Voladuras en zanjas y excavación de solares 496
7. Estudios víbrográficos y de onda a é re a 469 3.2. Taqueos........................................................... 497
7.1. Planteamiento de las campañas vibrográfi- 3.3. Demoliciones................................................... 497
c a s .................................................................. 469 3.4. Puestos de disparo de las pegas................. 497
4. Recom endaciones para la ejecución de las v o ­ 3.12. Medidas al deshacerse d e explosivos 510
laduras en b a n c o ..................................................... 497
B ib lio g ra fía ......................................................................... 511
B ib lio g ra fía ......................................................................... 498
ANEXOS............................................................................... 513
CAPITULO 35. MEDIDAS DE SEGURIDAD EN LOS
A nexo 1. S im b o lo g ía ........................................... 514
TRABAJO S DE PERFORACION Y
VOLADURAS........................................ 499 Anexo 2. G lo sa rio de té rm in o s ......................... 518
1. In tro d u c c ió n ............................................................. 499 A ne xo 3. D iccion ario in g lé s -e s p a ñ o l.............. 522
2. Perforación de b a rre n o s ...................................... 499 A nexo 4. D iccion ario e s p a ñ o l-in g lé s .............. 525
2.1. Medidas generales de seguridad en la per­ A nexo 5. Unidades fundam entales y derivadas
foración de barrenos.................................... 499 del sistem a In te rn a c io n a l.................. 528
2.2. Medidas de seguridad previas al arranque 500
2.3. Medidas de seguridad en el arranque 500 A nexo 6. M ú ltip lo s y su b m ú ltip lo s de las u n id a -.
2.4. Medidas de seguridad después del arranque 500 des S. 1..................................................... 528
2.5. Medidas de seguridad en los desplazamien­ A nexo 7. C onversión de unidades de m e d id a ..... 529
tos a cielo ab ie rto.......................................... 500
A nexo 8. Parte de V o la d u ra ............................... 531
2.6. Medidas de seguridad en labores de interior 501
2.7. Medidas de seguridad durante la perforación 501 A nexo 9. C oncentraciones lineales de carga para
2.8. Medidas de seguridad al finalizar la perfora­ e x p lo sivo s de d ife ren te s densidades y
ción ................................................................. 503 barrenos de d is tin to d iá m e tro ........... 532
2.9. Medidas de seguridad en el mantenimiento A nexo 10. Densidades aproxim adas de d istin to s
y servicio........................................................ 503 m ateriales ro c o s o s .............................. 533
3. V o la d u ra s ................................................................. 504 A nexo 11. Velocidades sísm icas de d ife ren te s t i­
3.1. Medidas al almacenar explosivos................ 504 p o s de ro ca ............................................ 534
3.2. Medidas al transportar explosivos dentro .
A ne xo 12. Perforadoras ro to p e rcu tlva s con m arti­
de las explotaciones..................................... 505 llo s en c a b e z a ....................................... 535
3.3. Medidas en el área de la voladura 506
3.4. Medidas al preparar el c e b o ........................ 506 A ne xo 13. P erforadoras ro to p e rcu tiva s con m arti­
3.5. Medidas durante la carga de los barrenos. 506 llo s en f o n d o ......................................... 538
3.6. Medidas en el retacado................................. 507 Anexo 14. P erforadoras rotativa s de pequeño d iá ­
3.7. Medidas al hacer voladuras eléctricas 508 m etro........................................................ 539
3.8. Medias al disparar con m echa..................... 509
Anexo 15. P erforadoras rotativa s de gran diám e­
3.9. Medidas antes y después del disparo 509
t r o ............................................................. 540
3.10. Medidas con barrenos fallido s..................... 510
3.11. Medidas al taquear bolos.............................. 510 Anexo 16. T ric ó n o s ................................................ 541
C a p ítu lo 1

M E T O D O S DE PE R F O R A C IO N DE R O CA S

1. IN T R O D U C C IO N ración de e s te tip o son : la p e rfo ra d o ra q u e e s la fu e n te


d e e n e rg ía m e cá n ica , el v a rilla je q u e e s el m e d io de
tra n s m is ió n d e e sa e n e rg ía , la bo ca qu e e s el útil q u e
La p e rfo ra ció n d e la s roca s d e n tro d e l ca m p o de las e je rc e s o b re la roca d ic h a e n e rg ía y el flu id o d e b a rrid o
v o la d u ra s e s la p rim e ra o p e ra c ió n q u e se re a liza y tien e qu e e fe c tú a la lim p ie za y e v a c u a c ió n d e l d e trito p ro d u ­
c o m o fin a lid a d a b rir un os h u e co s, co n la d is trib u c ió n y cido.
g e o m e tría a d e c u a d a d e n tro d e lo s m a cizo s, d o n d e a lo ­
ja r a las c a rg a s d e e x p lo s iv o y su s a c ce so rio s in ic ia ­
dores. 2. T IP O L O G IA DE LO S T R A B A J O S DE
Los s is te m a s d e p e n e tra ció n de la roca q u e han sido P E R F O R A C IO N EN EL A R R A N Q U E CO N
d e s a rro lla d o s y c la s ific a d o s p o r o rd e n d e a p lic a c ió n son: E X P L O S IV O S

A — M e c á n ic o s • P ercu sió n D e n tro de la a m p lia va rie d a d de lo s tra b a jo s d e e x c a ­


• R otación va ció n co n e xp lo sivo s, s e han d e s a rro lla d o un g ra n nú­
• R o to p e rcu sió n m ero de m á q u in a s qu e da n lu g a r a d o s p ro ce d im ie n to s
d e p e rfo ra ció n :
B — T é rm ic o s • S o p le te o la n z a té rm ica
P lasm a A. P e rto ra c ió n m a n u al. S e lleva a c a b o co n e q u ip o s li­
F luido c a lie n te g e ro s m a n e ja d o s a m an o p o r los pe rfo rista s. S e u tili­
C o n g e la ció n z a en tra b a jo s de p e q u e ñ a e n v e rg a d u ra d o n d e por
la s d im e n s io n e s no es p o s ib le u tiliz a r o tra s m áq uinas
C — H id rá u lic o s • C h o rro d e ag ua o no e s tá ju s tific a d o e c o n ó m ic a m e n te s u em p le o.
• E rosión
• C a vita ció n B. P e rfo ra c ió n m e c a n iza d a . Los e q u ip o s d e p e rfo ra ­
ció n va n m o n ta d o s so b re un as e stru ctu ra s, de tip o
D — S ó n ico s V ib ra ció n d e a lta fre cu e n cia m e ca n o , co n las q u e el o p e ra d o r c o n s ig u e c o n tro la r
to d o s los p a rá m e tro s d e la p e rfo ra ció n d e s d e unas
p o sicio n e s c ó m o d a s . E stas e s tru c tu ra s o c h a s is pu e ­
E — Q u ím ic o s M icro vo la d u ra d e n ir m o n ta d a s so b re n e u m á tic o s u o ru g a s y se r a u ­
D isolu ció n to m o trice s o re m o lcab le s.
P o r o tro la do , los tip o s de tra b a jo , ta n to en o b ra s de
F — E léc trico s A rc o e lé ctrico su p e rfic ie c o m o su b te rrá n e a s, p u e d e n c la s ific a rs e en
In d u cció n m ag né tica lo s s ig u ie n te s gru p o s:

G — S ís m ic o s R a yo L á se r A. P e rfo ra c ió n d e b a n q u e o . Es el m e jo r m é to d o p a ra
la vo la d u ra d e ro c a s y a q u e s e d is p o n e d e u n fre n te lib re
p a ra la sa lid a y p ro ye cció n d e l m a te ria l y p e rm ite una
H — N u c le a re s • Fusión s is te m a tiz a c ió n d e las labores.
Fisión Se u tiliza ta n to en p ro y e c to s d e c ie lo a b ie rto e in te rio r
co n b a rre n o s ve rtic a le s , g e n e ra lm e n te , y ta m b ié n h o ri­
A p e s a r d e la e n o rm e va rie d a d de siste m a s po sib le s zo n ta le s , en a lg u n o s ca so s p o c o fre cu e n te s.
d e p e n e tra c ió n d e la roca , en m in e ría y o b ra p ú b lic a la
p e rfo ra c ió n se re a liza a ctu a lm e n te , de una fo rm a casi B. P e rfo ra c ió n de a v a n c e de g a le ría s y tú n e le s . Se
g e n e ra l, u tiliz a n d o la e n e rg ía m e cá n ica . P o r e s te m o ti­ n e ce sita a b rir un h u e co in icia l o c u e le h a c ia el que
vo, en el p re se n te m anual se tra ta rá n e x c lu s iv a m e n te s a le el resto d e la ro ca fra g m e n ta d a p o r las de m ás
lo s m é to d o s m ecá nicos, p a s a n d o re v is ta a los fu n d a ­ ca rg a s. L a p e rfo ra ció n d e los b a rre n o s se p u e d e lle­
m e n to s, ú tile s y e q u ip o s d e p e rfo ra ció n de cad a u n o de v a r a ca b o m a n u a lm e n te , p e ro la te n d e n c ia e s ha cia
ellos. la m e ca n iza ció n to ta l c o n el e m p le o de ju m b o s de
L o s co m p o n e n te s p rin c ip a le s d e un s is te m a d e p e rfo ­ u n o o v a rio s brazos.

15
C . P e rfo ra c ió n d e p ro d u c c ió n . E ste té rm in o s e utiliza 3. C A M P O S D E A P L IC A C IO N D E LOS
en la s e x p lo ta c io n e s m in eras, fu n d a m e n ta lm e n te D IF E R E N T E S M E T O D O S DE
su b te rrá n e a s, p a ra a q u e lla s la b o re s de extra cció n P E R FO R A C IO N
del m in e ra l. L o s e q u ip o s y los m é to d o s va ría n seg ún
lo s sistem a s d e e xp lo ta c ió n , s ie n d o un fa c to r com ú n
el re d u cid o e s p a c io d is p o n ib le en la s g a le ría s p a ra L o s d o s g ra n d e s m é to d o s m e cá n ico s de p e rfo ra ció n
e fe ctu a r los ba rren os. d e roca s so n lo s ro to p e rc u tiv o s y lo s rotativo s.

D. P e rfo ra c ió n de c h im e n e a s . En m u ch o s p ro ye cto s
— M é to d o s ro to p e rc u tiv o s . Son lo s m á s u tiliz a d o s en
s u b te rrá n e o s d e m in e ría y o b ra p ú b lic a e s p re ciso
c a s i to d o s lo s tip o s de roca, ta n to si el m a rtillo s e s i­
a b rir ch im e n e a s. A u n q u e e x is te u n a te n d e n c ia hacia
tú a e n ca b e za c o m o en el fo n d o d e l b a rren o.
la a p lic a c ió n d e l m é to d o R a ise B oring, a ú n h o y se
u tiliza el m é to d o d e b a rre n o s la rg o s y o tro s siste m a s
— M é to d o s ro ta tiv o s . S e s u b d iv id e n a su ve z e n dos
e s p e c ia le s de p e rfo ra ció n c o m b in a d o s con la s v o la ­
gru p o s, se g ú n q u e la p e n e tra ció n s e re a lic e p o r tritu ­
du ras.
ra ció n , e m p le a n d o tricó n o s, o p o r c o rte u tiliza n d o b o ­
E. P e rfo ra c ió n d e ro ca s co n re c u b rim ie n to . La p e rfo ­ c a s e sp e cia le s. El p rim e r s is te m a s e a p lic a en rocas
ración de m a cizo s ro co so s so b re los q u e ya ce n le ­ de d u re za m e d ia a a lta y el se g u n d o e n ro ca s b la n ­
c h o s de m a te ria le s sin c o n s o lid a r o b lig a n a u tiliza r das.
m é to d o s e sp e cia le s d e p e rfo ra c ió n co n e n tu b a d o .
T a m b ié n s e e m p le a n en lo s tra b a jo s d e p e rfo ra ció n y A te n d ie n d o a la R e siste n cia a C o m p re s ió n d e las ro­
v o la d u ra s su b m a rin a s. ca s y al d iá m e tro d e p e rfo ra ció n , s e pu e d e n d e lim ita r los
c a m p o s de a p lic a c ió n d e lo s d ife re n te s m é to d o s tal
F. S o s te n im ie n to de ro cas. En m u ch a s o b ra s s u b te ­ co m o s e re fle ja en la Fig 1.1.
rrá n e a s y a lg u n a s a c ie lo a b ie rto es n e ce sa rio re a li­ P o r o tro lado, s e g ú n el tip o de tra b a jo q u e se rea lice
z a r el s o s te n im ie n to de la s roca s m e d ia n te el bulona- en m in e ría u o b ra p ú b lic a de su p e rfic ie lo s e q u ip o s que
d o o c e m e n ta d o de ca b le s, s ie n d o la p e rfo ra ció n la m á s se u tiliza n y d iá m e tro s m á s co m u n e s p a ra las v o la ­
fa s e p re via e n ta le s traba jo s. d u ra s en b a n co se reco ge n en la Fig. 1.2.

F ig u ra 1 .1 . C a m p o s d e a p lic a c ió n de lo s m é to d o s d e p e rfo ra c ió n e n fu n c ió n d e ia re s is te n c ia d e la s ro c a s y
d iá m e tro s d e lo s ba rren os.

D el m is m o m od o, se re fle ja n en la Fig. 1.3 lo s eq u ip o s e q u ip o s d e p e rfo ra c ió n son : e c o n ó m ic o s , d e d ise ñ o m e ­


m á s fre c u e n te s e n los d is tin to s m é to d o s d e m inería cá n ic o , m a n te n im ie n to y s e rvicio , c a p a c id a d o p e ra tiva ,
su b te rrá n e a y d a to s c a ra c te rís tic o s d e la p e rfo ra ­ a d a p ta b ilid a d a lo s e q u ip o s de las e x p lo ta c io n e s y a las
ción. c o n d ic io n e s d e l á re a de tra b a jo , (a cce sib ilid a d , tip o de
O tro s c rite rio s q u e in te rvie n e n en la se le cció n d e los roca, fu e n te s d e e n erg ía , etc.)

16
Figura 1.2. M étodos de perforación en trabajos a cielo abierto (Atlas Copeo).

Figura 1.3. M étodos de pe rfo ración en trabajos de exp lo ta ción subterráneos (Atlas Copeo).

17
4. C L A S IF IC A C IO N D E L A S R O C A S Y cad a m o m e n to . T a m b ié n , el líq u id o re s id u a l p u e d e rea c­
P R O P IE D A D E S F IS IC A S P R IN C IP A L E S c io n a r co n lo s m in e ra le s ya s o lid ific a d o s y c a m b ia r su
co n te n id o qu ím ico. A d e m á s, la c o m p o s ic ió n q u ím ic a o ri­
La p e rfo ra ció n d e b a rre n o s s e realiza, c a s i en la to ta li­ g in a l de lo s m a g m a s p u e d e h a b e r s id o m u y d istin ta .
d a d de lo s ca so s, en m a sa s roco sas, p o r lo q u e e s in te ­ L a s d ife re n te s co n d ic io n e s fís ic a s y q u ím ic a s q u e se
re s a n te a n te s de in ic ia r u n a o b ra c o n o c e r lo s d ife re n te s da n d u ra n te la s o lid ific a c ió n d e un m a g m a ha cen que
tip o s d e m a te ria le s qu e se p re se n ta n y s u s p ro p ie d a d e s e xista una g ra n v a rie d a d de roca s ígneas. E llas está n
básicas. fo rm a d a s p o r d ife re n te s m in e ra le s, d e d iv e rs o s ta m a ñ o s
E stas c a ra c te rís tic a s de la s roca s d e p e n d e n en g ra n y a g ru p a d o s de d is tin ta s fo rm a s , d a n d o p o r re su lta d o
m e d id a de su orig e n , p o r lo q u e a c o n tin u a c ió n se d e s ­ qu e s u s c a ra c te rís tic a s fís ic a s y q u ím ic a s sea n m u y h e ­
crib e n lo s tre s g ra n d e s g ru p o s q u e existen. te ro g é n e a s. P o r lo ta n to , su co m p o rta m ie n to a n te la
fra g m e n ta c ió n , co rte , d e s g a s te y m e te o riz a c ió n pued e
s e r v a ria d o ; a u n q u e la s ro ca s íg n e a s sin m e te o riza r, a
4 .1 . C la s ific a c ió n d e las ro ca s p or su o rigen e fe c to s d e s u p e rfo ra c ió n , so n to d a s d u ra s y co m p a cta s.
Si la ro c a tie n e un c o n te n id o e n SiO * s u p e rio r al 62% ,
4 .1 .1 . R o c a s íg n ea s g e o q u ím ic a m e n te se la d e n o m in a á cid a , e n tre e se v a lo r
y el 5 2 % in te rm e d ia , e n tre 4 5 y 5 2 % b á sica , y fin a lm e n te
Las ro ca s ígn eas so n la s fo rm a d a s p o r s o lid ific a c ió n co n v a lo re s m e n o re s del 4 5 % e s u ltra b á sica . En el m is­
d e una m a sa fun d id a , m e zcla de m a te ria le s p é tre o s y de m o s e n tid o q u e la s roca s íg n e a s so n m á s p o b re s en s íli­
g a se s d is u e lto s , d e n o m in a d a m ag m a. Si la ro ca se ha ce, a la ve z so n m á s rica s en s ilic a to s fe rro m a g n e s ia -
e n fria d o en c o n ta c to co n el a ire o el a g u a d e la s u p e rfi­ nos. L a s á c id a s so n m á s a b ra s iv a s y d u ra s q u e la s b á s i­
cie te rre s tre , s e la c la s ific a co m o roca ígn ea “e x tru s iv a " cas; p e ro é sta s ú ltim a s so n m á s d e n s a s y re s is te n te s al
o vo lcá n ica . C u a n d o el m a g m a se e n fría p o r d e b a jo de im p a c to q u e la s prim eras.
la s u p e rfic ie te rre s tre se fo rm a una ro c a ígn ea “ in tru s i­
va ” o plutón ica.
La ve lo c id a d de e n fria m ie n to d e l m a g m a d a lu g a r a 4 .1 .2 . R o ca s m e ta m ó rfic a s
q u e los m in e ra le s c ris ta liz a d o s te n g a n ta m a ñ o s d e g ra ­
n o g ra n d e s si e s le n ta y p e q u e ñ o s si e s rá p id a . En el p ri­ L a s roca s m e ta m ó rfica s so n las o rig in a d a s p o r im p o r­
m e r c a s o se fo rm a u n a roca d e n o m in a d a p e g m a tita y en
ta n te s tra n s fo rm a c io n e s de los co m p o n e n te s m in e ra ló ­
el se g u n d o u n a ap lita . U n c a s o in te rm e d io lo co n s titu y e g ic o s d e o tra s ro ca s p re e xiste n te s, e n d ó g e n a s o e xó g e -
el pó rfid o , en el q u e s e o b s e rv a n g ra n d e s c ris ta le s d e n ­ nas. E sto s g ra n d e s ca m b io s s e p ro d u ce n p o r la n e c e s i­
tro d e una m a s a o m a triz d e g ra n o fino . L o s tre s tip o s se da d d e e s ta b iliz a rs e su s m in e ra le s en un as n u e v a s c o n ­
e n c u e n tra n g e n e ra lm e n te en fo rm a de d iq u e s co n p o ­ d ic io n e s d e te m p e ra tu ra , p re sió n y q u im ism o .
te n c ia s d e u n o a d e ce n a s d e m etros. El c a s o m á s n o r­
E sta s roca s so n in te rm e d ia s e n su s c a ra c te rís tic a s fí­
m al e s el de una ve lo c id a d de e n fria m ie n to m od era da,
s ica s y q u ím ic a s , e n tre la s íg n e a s y la s se d im e n ta ria s,
qu e da lu g a r a u n a ro ca m a siva co n un ta m a ñ o d e gra no
pu es p re s e n ta n a s o c ia c io n e s d e m in e ra le s q u e p e rte n e ­
m e d io , d e 1 a 5 mm .
ce n a lo s d o s tipo s. A s í s e e n cu e n tra n e n e lla s m in e ra ­
D u ra n te e l p ro ce so d e e n fria m ie n to de un m a g m a su les, c o m o el cu a rzo , lo s fe ld e s p a to s , la s m ica s, lo s an fí-
c o m p o s ic ió n va ría , pu es s e p ro d u ce u n a c ris ta liz a c ió n boles, lo s p iro x e n o s y los o livin o s, e s e n cia le s en la s ro­
fra c c io n a d a , d e a cu e rd o co n la p re sió n y te m p e ra tu ra de c a s ígneas, p e ro n o tie n e n fe ld e s p a to id e s . C o m o e n las
roca s s e d im e n ta ria s , pu e d e n te n e r ca lc ita , do lo m ita , s íli­
c e y h e m a tite s ; p e ro no tie n e n m in e ra le s e v a p o rítico s.
T a m b ié n , a p a re ce n en e lla s m in e ra le s co m u n e s a los
d o s tip o s, c o m o son : la tu rm a lin a , e l z irc ó n , la m a g n e ti­
ta, el to p a c io y e l co rin d ó n ; to d o s e llo s so n m in e ra le s
m u y e s ta b le s en c u a lq u ie r m e d io e x ó g e n o o en dó ge no.
E xiste u n a s e rie d e m in e ra le s, q u e son m u y e s p e c ífi­
c o s d e las ro ca s m e ta m ó rfic a s , p u d ie n d o fo rm a r p a rte
d e los g ra n o s d e las ro ca s d e trític a s , d e b id o a su e s ta b i­
lidad e n lo s a m b ie n te s e x ó g e n o s y o tro s so n a la ve z
pro d u c to s d e a lte ra c ió n m e te ó ric a d e m in e ra le s de ro ­
ca s e n d ó g e n a s. R e a lm e n te la m e te o riza ció n e s un p ro ­
c e s o d e tra n s fo rm a c ió n m in e ra ló g ic a co n c a rá c te r físico
y q u ím ico , p e ro a te m p e ra tu ra y p re sió n bajas.

4 .1 .3 . R o c a s s e d im e n ta ria s

Las roca s se d im e n ta ria s s e fo rm a n p o r la a c u m u la ­


ció n de re sto s o d e tritu s d e o tra s ro ca s p re e xiste n te s,
p o r la p re c ip ita c ió n q u ím ic a de m in e ra le s s o lu b iliz a d o s o
p o r la a c u m u la c ió n d e re sto s d e a n im a le s o ve g e ta le s.
En el p rim e r c a s o s e p ro d u c e n los se d im e n to s d e tríti­
co s co m o so n la s g ra va s, c o n g lo m e ra d o s y a re n a s en
cuya p re c ip ita c ió n in te rv ie n e la g ra ve d a d . En el se g u n d o

18
s e e n cu e n tra n , p o r e je m p lo , las e v a p o rlta s o ro ca s s a li­ 4 .2 .2 . R e s is te n c ia
n a s p re c ip ita d a s p o r la so b re s a tu ra c ió n d e un a sa lm u e ­
ra s o m e tid a a u n a in te n s a e v a p o ra c ió n . Las te rce ra s S e lla m a re s is te n c ia m e cá n ica de un a roca a la p ro ­
so n la s a c u m u la c io n e s d e c o n c h a s , e s q u e le to s d e a n i­ p ie d a d d e o p o n e rs e a s u d e stru cció n ba jo u n a c a rg a e x ­
m a le s o re sto s de plan ta s, c o m o so n las c a liz a s c o n c h í­ te rio r, e s tá tic a o diná m ica.
fe ra s, los c o ra le s y el c a rb ó n . E ste ú ltim o g ru p o se sub- Las roca s o p o n e n u n a re siste n cia m á x im a a la c o m ­
d iv id e en b io q u ím ic a s o rg a n ó g e n a s y b io q u ím ic a s m in e ­ pre sió n ; co m ú n m e n te , la re s is te n c ia a la tra c c ió n no
rales, se g ú n qu e su s co m p o n e n te s sea n d e la q u ím ica p a s a de un 10 a un 15 % d e la re siste n cia a la c o m p re ­
o rg á n ic a o d e la in o rg á n ica . En el p rim e r c a s o está n los sió n. E so s e d e be a la fra g ilid a d de la s roca s, a la gran
ca rb o n e s y el p e tró le o , y en el s e g u n d o la s c a liz a s , d o lo ­ ca n tid a d d e d e fe c to s lo ca le s e irre g u la rid a d e s q u e p re ­
m ía s y ro ca s fo sfá tica s. se n ta n y a la p e q u e ñ a c o h e s ió n e n tre las p a rtícu la s
E n una p rim e ra cla s ific a c ió n d e las roca s s e d im e n ta ­ co n stitu ye n te s,
ria s s e tie n e en c u e n ta su p ro ce so d e fo rm a ció n , d e s ­ La re siste n cia d e las roca s d e p e n d e fu n d a m e n ta lm e n ­
pu és s e c o n s id e ra n lo s ta m a ñ o s de lo s gra n o s, la s c a ­ te de s u c o m p o s ic ió n m in e ra ló g ica . E ntre los m in e ra le s
ra c te rís tic a s d e la u n ió n d e lo s m ism o s, a d e m á s d e los in te g ra n te s d e la s ro ca s el c u a rz o e s el m á s só lid o , su
tip o s y c a n tid a d e s de su s m in e ra le s com p on ente s. re siste n cia su p e ra lo s 50 0 M Pa, m ie n tra s qu e la d e s ili­
c a to s fe rro m a g n é s ic o s y lo s a lu m in o s ilic a to s v a ­
4 .2 . P ro p ie d a d e s de las ro c a s q u e afectan rían d e 20 0 a 50 0 M Pa, y la de la c a lc ita d e 10 a
a la p erfo ra ció n 2 0 M Pa. P o r eso , co n fo rm e es m a y o r el c o n te n id o de
cu a rzo , p o r lo ge n e ra l, la re s is te n c ia a u m en ta .
Las p rin c ip a le s p ro p ie d a d e s fís ic a s d e la s roca s que La re siste n cia d e lo s m in e ra le s d e p e n d e del ta m a ñ o
in flu ye n e n los m eca nism o s de pe n e tra ció n y c o n se cu e n ­ d e los c ris ta le s y d is m in u y e co n el a u m e n to d e éstos.
tem en te en la e le cció n d e l m é to d o de p e rfo ra ció n son: E sta in flu e n c ia e s sig n ific a tiv a c u a n d o el ta m a ñ o d e los
c ris ta le s e s in fe rio r a 0 ,5 mm.
— D ureza. En la s roca s la in flu e n c ia d e l fa c to r ta m a ñ o en la re ­
— R e siste n cia . s is te n c ia e s m enor, d e b id o a q u e ta m b ié n in te rvie n e n
— E la sticid a d . la s fu e rz a s d e c o h e s ió n in te rc ris ta lin a s . P o r e jem p lo, la
— P la sticid a d . re s is te n c ia a la co m p re s ió n de u n a a re n is c a a rc o s a de
— A b ra sivid a d . g ra n o fin o e s ca si el d o b le qu e la de g ra n o s g ru e so s; la
— T extura . del m á rm o l c o n s titu id o p o r g ra n o s d e 1 m m e s ig ua l a
— E structura . 100 M P a, m ie n tra s qu e un a c a liz a de g ra n o s fin o s - 3 a
— C a ra c te rís tic a s de rotura. 4 um - tie n e una re siste n cia de 20 0 a 2 5 0 M Pa.
E ntre las roca s se d im e n ta ria s la s m á s re siste n te s son
4 .2 .1 . D u reza la s q u e tie n e n ce m e n to silíce o . E n p re s e n c ia d e c e m e n ­
to a rc illo s o la re siste n cia d e la s roca s d is m in u y e d e m a ­
S e e n tie n d e p o r d u re z a la re siste n cia de un a ca p a s u ­ n e ra brusca.
p e rfic ia l a la p e n e tra ció n e n e lla de o tro cu e rp o m ás La p o ro s id a d en ro ca s co n u n a m ism a lito lo g ía c o n fo r­
d u ro. m e a u m e n ta ha ce d is m in u ir la re siste n cia , p u e sto que
E n u n a ro ca es fu n c ió n de la d u re za y c o m p o s ic ió n de s im u ltá n e a m e n te d is m in u y e el n ú m e ro d e co n ta c to s de
lo s g ra n o s m in e ra le s co n s titu y e n te s , d e la p o ro s id a d de
la roca, d e l g ra d o d e h u m e d a d , etc.
RCS ROCAS ROCAS
La d u re za d e las roca s e s el p rin cip a l tip o d e re s is te n ­ R O C A S SEDIMENTARIAS METAMORFICAS IGNEAS
MPa
c ia a s u p e ra r d u ra n te la p e rfo ra ció n , p u e s c u a n d o se lo ­
' 26
g ra la p e n e tra c ió n d e l útil el resto de la s a ccio n e s se d e ­
s a rro lla n m á s fá cilm e n te . • 60

Las ro ca s se c la s ific a n en c u a n to a su d u re za p o r m e ­
V)
d io de la "e sca la de M o h s” , en la q u e s e v a lo ra la p o s ib i­ -100
O
v-
5? 2
lidad de q u e un m in e ra l p u e d a ra ya r a to d o s los q u e tie ­
s
n e n un n ú m e ro in fe rio r a l suyo . T a l co m o se re fle ja en la o T00
-1 6 0
T a b la 1.1 e xiste u n a c ie rta c o rre la c ió n e n tre la d u re z a y V-

la re siste n cia a la co m p re s ió n de las rocas. 5


1
-2 0 0 O
T A B L A 1.1 5
2
en
-2 6 0

C L A S IF IC A C IO N DUREZA MOHS R E S IS T E N C IA A L A
C O M P R E S IO N ( M P a )

M u y dura + 7 + 200
Dura 6 -7 L -3 6 0 £
1 2 0 -2 0 0
M e d io d u ra 4 ,5 -6 60 - 120
M e d io b la n d a 3 -4 ,5 3 0 - 60 — 400
B landa 2 -3 1 0 -3 0 N O TA : RCS = R e s is te n c ia a la C o m p re s ió n Sim ple
M u y b la n d a 1 -2 - 10
Figura 1.5. Resistencias a la compresión más rrecuente de
los diferentes tipos de rocas.

19
las p a rtíc u la s m in e ra le s y la s fu e rz a s d e a cció n re c íp ro ­ p e n d ie n d o fu n d a m e n ta lm e n te d e la c o m p o s ic ió n m in e ­
c a s e n tre ellas. ralóg ica, p o ro sid a d , tip o d e d e fo rm a c ió n y m a g n itu d de
E n la re siste n cia d e la s ro ca s in flu y e la p ro fu n d id a d a la ca rg a ap lica da .
la q u e se fo rm a ro n y el g ra d o de m e ta m o rfism o . A sí, la L o s v a lo re s d e los m ó d u lo s d e e la s tic id a d en la m ayo­
re s is te n c ia de la s a rc illa s y a c e n te s c e rc a de la s u p e rfi­ ría d e la s ro ca s se d im e n ta ria s so n in fe rio re s a lo s d e los
c ie te rre s tre p u e d e s e r d e 2 a 10 M P a, m ie n tra s qu e las m in e ra le s c o rre s p o n d ie n te s qu e lo s co n s titu y e n . T a m ­
ro ca s a rc illo s a s , q u e fu e ro n s o m e tid a s a un c ie rto m e ta ­ bié n in flu ye e n d ic h o p a rá m e tro la te x tu ra d e la roca , y a
m o rfism o p u e d e n a lc a n z a r los 5 0 - 100 M Pa. q u e el m ó d u lo d e e la s tic id a d en la d ire c c ió n de la e s tra ti­
P o r o tro la do , la re siste n cia de la s ro ca s a n iso tró p ica s fic a c ió n o e s q u is to s id a d es g e n e ra lm e n te m a yo r q u e en
d e p e n d e del s e n tid o d e a c c ió n d e la fu e rza . La r e s it e n ­ la d ire c c ió n p e rp e n d ic u la r a ésta.
c ia a co m p re s ió n d e las roca s en el se n tid o p e rp e n d ic u ­ El c o e fic ie n te de P o isso n e s el fa c to r d e p ro p o rc io n a li­
la r a la e s tra tific a c ió n o e s q u is to s id a d e s m a y o r qu e en da d e n tre la s d e fo rm a c io n e s lo n g itu d in a le s re la tiva s y
un se n tid o p a ra le lo a éstas. El c o cie n te q u e s u e le o b te ­ la s d e fo rm a c io n e s tra n s v e rs a le s . Para la m a y o ría d e las
ne rse e n tre a m b o s v a lo re s d e re siste n cia v a ría e n tre 0 ,3 ro ca s y m in e ra le s e s tá c o m p re n d id o e n tre 0 ,2 y 0,4, y
y 0,8, y s ó lo p a ra ro ca s is o tró p ica s e s ig u a l a 1. s ó lo el c u a rz o lo tie n e a n o rm a lm e n te bajo, a lre d e d o r de
E n la Fig. 1.5, se in d ic a n lo s in te rv a lo s fre c u e n te s de 0,0 7.
re siste n cia a la co m p re sió n d e lo s d iv e rs o s tip o s de
rocas.
4 .2 .4 . P la s tic id a d

4 .2 .3 . E la s tic id a d
C o m o se ha in d ica d o a n te rio rm e n te , e n a lg u n a s ro ­
ca s, a la d e s tru c c ió n le p re ce d e la d e fo rm a c ió n plástica.
La m a y o ría d e lo s m in e ra le s co n s titu y e n te s d e las ro ­ E sta c o m ie n z a en c u a n to la s te n s io n e s en la ro c a su p e ­
ca s tie n e n un co m p o rta m ie n to e lá s tic o -frá g il, q u e o b e ­ ran el lím ite d e elasticid ad . En el caso d e un cu e rp o id e a l­
de ce a la L e y d e H ooke, y s e d e s tru y e n c u a n d o la s te n ­
m e n te p lá s tic o tal d e fo rm a ció n se d e s a rro lla co n una
s io n e s s u p e ra n el lím ite d e e la sticid a d .
te n s ió n in v a ria b le . L a s ro ca s re a le s s e d e fo rm a n c o n s o ­
S e g ú n el c a rá c te r d e d e fo rm a ció n , en fu n c ió n de las
lid á n d o s e al m ism o tie m p o : p a ra el a u m e n to d e la d e fo r­
te n s io n e s p ro v o c a d a s p a ra c a rg a s e stá tica s, s e c o n s i­
m a ció n p lá s tic a e s n e c e s a rio in c re m e n ta r el esfu erzo.
d e ra n tre s g ru p o s d e roca s 1) L a s e la s to -frá g ile s o que
L a p la sticid a d d e p e n d e d e la c o m p o s ic ió n m in e ra l de
o b e d e c e n a la L e y de H ooke, 2) Las p lá s tic o -frá g ile s , a
las roca s y d is m in u y e co n el a u m e n to del c o n te n id o de
c u y a d e s tru c c ió n p re ce d e la d e fo rm a c ió n plástica ;
cu a rzo , fe ld e s p a to y o tro s m in e ra le s du ros. L a s a rcilla s
3) L a s a lta m e n te p lá stica s o m u y p o ro sa s, c u y a d e fo r­
h ú m e d a s y a lg u n a s ro ca s h o m o g é n e a s p o s e e n a lta s
m a ció n e lá s tic a e s in sig n ifica n te .
p ro p ie d a d e s plástica s.
L a s p ro p ie d a d e s e lá s tic a s de la s ro ca s se c a ra c te ri­ La p la s tic id a d d e las roca s p é tre a s (g ra n ito s, e s q u is ­
za n p o r el m ó d u lo d e e la s tic id a d "E " y el c o e fic ie n te de to s c ris ta lin o s y a re n isca s) s e m a n ifie s ta so b re to d o a a l­
P o isso n “v". El m ó d u lo d e e la s tic id a d es e l fa c to r d e p ro ­
ta s te m p e ra tu ra s.
p o rc io n a lid a d e n tre la te n s ió n n o rm a l e n la ro c a y la d e ­
fo rm a c ió n re la tiva co rre s p o n d ie n te , su v a lo r en la m a y o ­
ría d e la s roca s v a ría e n tre 0 ,0 3 10‘ y 1,7 • 10’ M P a, de-
4 .2 .5 . A b ra sivid ad

— 300 L a a b ra s iv id a d e s la c a p a c id a d d e la s ro ca s p a ra d e s­
(0
CL g a s ta r la su p e rfic ie de c o n ta c to d e o tro c u e rp o m ás
2 d u ro, en e l p ro c e s o de ro za m ie n to d u ra n te el m o v im ie n ­
¿ 250 to.
O L o s fa c to re s q u e e le v a n la c a p a c id a d a b ra siva de las
co ro ca s so n la s sig u ie n te s:
LU
£ 200 — L a d u re z a d e lo s g ra n o s c o n s titu y e n te s d e la roca.
5 L a s ro ca s q u e c o n tie n e n g ra n o s de c u a rz o so n s u ­
O
o m a m e n te a b ra siva s.
< 160 — La fo rm a d e lo s g ra n o s. L o s m á s a n g u lo s o s son
—I m á s a b ra s iv o s q u e lo s re d o n d e a d o s.
< — El ta m a ñ o d e los gra n o s.
< 100 — La p o ro sid a d d e la roca. D a lu g a r a s u p e rfic ie s de
o c o n ta c to ru g o sa s c o n c o n c e n tra c io n e s de te n s io ­
z n e s locales.
LU
— L a h e te ro g e n e id a d . L a s ro ca s p o lim in e ra le s , a u n ­
CO 60 qu e é sto s te n g a n ig ua l du re za , so n m á s a b rasivas,
CO
LU p u e s va n d e ja n d o s u p e rfic ie s á s p e ra s co n p re s e n ­
CC cia d e g ra n o s d u ro s, p o r e je m p lo , lo s g ra n o s de
c u a rz o en un gra n ito .
0 10 20 30 40 60 60
E sta p ro p ie d a d in flu ye m u ch o en la v id a de lo s útiles
D E F O R M A C IO N , m m (x1 0 6J
d e p e rfo ra ció n .
Figura 1.6. Curvas de tensión-deformación de diferentes En la T a b la 1.2 s e in d ic a n a lg u n o s c o n te n id o s m edios
tipos de rocas. de d ife re n te s tip o s d e roca.

20
T A B L A 1 .2 . fie s ta a tra v é s d e l ta m a ñ o d e lo s g ra n o s , la fo rm a , la po­
rosida d, etc. T o d o s e sto s a s p e c to s tie n e n u n a in flu e n cia
CONTENIDO CONTENIDO
TIPO DE ROCA EN CUARZO TIPO DE ROCA EN CUARZO sig n ific a tiv a en el re n d im ie n to de la pe rfo ra ció n .
(%) (%) C o m o los g ra n o s tie n e n fo rm a le n tic u la r, co m o en un
e sq u isto , la p e rfo ra ció n es m á s d ifíc il q u e cu a n d o son
Anfibolita 0- 5 Mica neis 0 - 30
Anortosita 0 Mica esquisto 15 - 35 re d o n d o s, c o m o en u n a are nisca.
Diabasa 0- 5 Norita 0 T a m b ié n in flu ye de fo rm a s ig n ific a tiv a el tip o d e m a te ­
Diorita 1 0 -2 0 Pegmatita 15 - 30 rial qu e c o n s titu y e la m a triz d e u n a roca y q u e une los
Gabro 0 Filita 10 - 2 5 g ra n o s d e m ineral.
Neis 1 5 -5 0 Cuarcita 6 0 - 100
En c u a n to a la p o ro sid a d , a q u e lla s ro ca s q u e p re s e n ­
Granito 2 0 -3 5 Arenisca 2 5 - 90
Grauvaca ta n u n a b a ja d e n sid a d y so n co n se c u e n te m e n te m á s p o ­
1 0 -2 5 Pizarra 10 - 35
Caliza 0- 5 Pizarra grano fino 0 - 20 rosa s tie n e n u n a m e n o r re s is te n c ia a la tritu ra c ió n y son
Mármol 0 Taconita 0 - 10 m ás fá c ile s d e pe rfo rar.
En la T a b la 1.3 se m u e s tra la c la s ific a c ió n de a lg u n o s
tip o s d e ro ca s a te n d ie n d o al co n te n id o en sílic e y ta m a ­
4 .2 .6 . T e x tu ra ño d e lo s granos.
En la T a b la 1.4 s e re co g e n a lg u n a s d e las p ro p ie d a ­
La te x tu ra d e u n a ro ca s e re fie re a la e s tru c tu ra de los de s c a ra c te rís tic a s d e d ife re n te s tip o s d e roca s, seg ún
g ra n o s d e m in e ra le s c o n s titu y e n te s d e é sta . S e m a n i­ origen.

T A B L A 1.4. P R O P IE D A D E S D E LO S D IF E R E N T E S T IP O S D E R O C A S E G U N SU O R IG E N

PESO TAMAÑO FACTOR RESISTENCIA


TIPO DE ROCA ESPECIFICO DE GRANO DE ALA
(t/m3) (mm) ESPONJAMIENTO COMPRESIOM
(MPa)

D iorita 2 ,6 5 -2 ,8 5 1 ,5 - 3 1 ,5 1 7 0 -3 0 0
In tru siva G abro 2 ,8 5 -3 ,2 2 1 ,6 2 6 0 -3 5 0
G ranito 2 ,7 0 ,1 - 2 1 ,6 2 0 0 -3 5 0
Ig n ea
A n d e sita 2 ,7 0 ,1 1 ,6 3 0 0 -4 0 0
B asalto 2 ,8 0 ,1 1 ,5 2 5 0 -4 0 0
E xtrusiva R iolita 2 ,7 0 ,1 1 ,5 120
T ra q u ita 2 ,7 0 ,1 1 ,5 330

C o n g lo m e ra d o 2 ,6 2 1 ,5 140
S e d im e n ta ria A re n isca 2 ,5 0 ,1 -1 1 ,5 1 6 0 -2 5 5
P iz a rra de g ra n o fino 2 ,7 1 1 ,3 5 70
C a liza 2 ,6 1 -2 1 ,5 5 120
D o lo m ita 2 ,7 1-2 1 ,6 150

N eis 2 ,7 2 1 ,5 1 4 0 -3 0 0
M árm ol 2 ,7 0 ,1 - 2 1 ,6 1 0 0 -2 0 0

M eta m ó rfica C u a rcita 2 ,7 0 ,1 - 2 1 ,5 5 1 6 0 -2 2 0


E squ isto 2 ,7 0 ,1 -1 1 ,6 6 0 -4 0 0
S e rp e n tin a 2 ,6 — 1 ,4 3 0 -1 5 0
P iza rra 2 ,7 0 ,1 1 ,5 150

4 .2 .7 . E s tru c tu ra

Las p ro p ie d a d e s e s tru c tu ra le s d e los m a cizo s ro c o ­ las p a re d e s de lo s ta la d ro s.


so s, ta le s c o m o e s q u is to s id a d , p la n o s de e stra tifica ció n ,
ju n ta s , d ia c la s a s y fa lla s, a s í co m o el ru m b o y el b u z a ­ En la Fig. 1.7 s e c la s ific a n lo s m a cizo s ro co so s a p a r­
m ie n to d e é sta s a fe cta n a la lin e a lid a d de los ba rren os, tir d e l e sp a c ia m ie n to e n tre ju n ta s y la re s is te n c ia del
a los re n d im ie n to s de p e rfo ra ció n y a la e s ta b ilid a d de m a te ria l rocoso.

21
T A B L A 1.3. C L A S IF IC A C IO N D E LO S T IP O S D E R O C A S

G r u p o g e n é tic o S E D IM E N T A R IA S M E T A M O R F IC A S IG N E A S

E s tra tific a d a F o lia d a M a s iv a - d ia c la s a d a

D e tr ític a C r is ta lin a o v it r e a ( c r ip to c r is ta lm a

M in e r a le s lig e r a m e n te c o lo r e a d o s :
Tam aAo C u a rz o , fe ld e s p a to s D epende
G r a n o s d e c u a r z o , fe ld e s p a to 5 0 % d e g ra n o s 5 0 % d e g r a n o s fin o s R ocas C u a r z o , fe ld e s p a to , m ic a y m in e r a le s f e ld e s p á t'c o s
d e g ra n o T e x tu r a m ic a s y m in e ra le s d e la ro c a
y m in e ra le s a rc illo s o s
(m m ) o s c u r o s a c ic u la r e s m a triz
A c id a I n te r m e d ia B a s ic a

G r a n u la r G ra n o s
m uy re d o n d e a d o s P e g m a t it a
L o s g r a n o s s o n fr a g m e n to s d e ro c a s .
g ru e s a
iS
o G ra n o s
G r a n o s r e d o n d o s : C o n g lo m e r a d o s . C a lc iru d ita
X) a n g u lo s o s :
3
cc B re c h a
G r a n u la r G r a n o s a n g u lo s o s : B re c h a .
v o lc á n ic a G r a n it o D io r ita G a b ro
g ru e s a

2
A r e n is c a : L o s g r a n o s s o n fu n d a m e n ta lm e n ­
te fr a g m e n to s d e m in e r a le s .

v o lc á n ic a s
A r e n is c a c u a r c it ic a : 9 5 % d e c u a r z o , p o ro s R o c a s s a lin a s : G n e is : C u a r c ita ,
v a c ío s o c e m e n ta d o s . H a lita . a n h id r ita . m á r m o l,
G r a n u la r s B a n d a s a lte r n a s
C a liz a

o A r c o s a : 7 5 % d e c u a r z o , h a s ta e l 2 3 % fe l­ M ic r o d io r it a D o le r it a
c C a lc a re n ita y e s o , c a liz a , d e m in e r a le s g r a n u lit a s , M ic r o g r a n it o
m e d ia ©
d e s p a to , p o r o s v a c ío s o c e m e n ta d o s . d o lo m ía y tu r b a , g ra n u la re s co rn e a n a s ,

Cenizas
<
G r a u v a c a : 7 3 % d e c u a r z o . 1 5 % m a tr iz d e tr í­ lig n ito , h u lla o la m in a re s a n f ib o lit a
tic a fin a , fr a g m e n to s d e fe ld e s p a to y r o ­
cas.
Tobas
0 .0 6
v o lc á n ic a s
F a n g o lita
G r a n u la r
lin a
P iz a r r a : F a n g o lita fis ib le .
5
o
0 .0 0 2 L im o lita : 5 0 % d e p a r tíc u la s d e g r a n o fin o . C a lc iiu tita R io lit a A n d e s it a B a s a lto

G r a n u la r
m uy Z A r g ilit a : 5 0 % d e p a r tíc u la s d e g r a n o m u y

fin a fin o .

V it r e a P e d e rn a l C r is t a le s v o lc á n ic o s O b s id ia n a , r e s in it a , t a q u ilita

F u e n te : D E A R M A N . 1 9 7 4 ; IS R M . 1 9 8 1 .
B IB L IO G R A F IA

— ATLAS COPCO: -Manual Atlas Copeo», Cuarta edición,


1984.
— HEINZ, W. F.: «Diamond Drilling Handbook». Sigma Press
(Pty) Limited. 1989.
— LOPEZ JIMENO, C. et al.: «Factores Geomecánicos que In­
fluyen en la Selección de Equipos de Arranque en Minería y
Obras Públicas». ITGE. 1986.
— LOPEZ JIMENO, C. et al.: «Manual de Tecnología de Perfo­
ración y Aplicaciones de los Sondeos». ITGE. 1994 (En im­
prenta).
— SANDVIK-COROMANT: «Manual de Perforación de Rocas.
Teoría y Técnica». 1983.
1000 100 10 I 0,1
E S P A C IA M IE N T O D E J U N T A S (cm )

A R O C A R ESISTEN TE B R O C A MECHA C R O C A B LAN D A D R O C A MUY BLANDA

Figura 1.7. Clasificación de los macizos rocosos

23
Capítulo 2

PERFORACION ROTOPERCUTIVA

1. IN T R O D U C C IO N L a s v e n ta ja s p rin c ip a le s , q u e p re s e n ta la p e rfo ra c ió n
ro to p e rc u tiv a , s o n :

— Es a p lic a b le a to d o s lo s tip o s d e ro c a , d e s d e b la n ­
La p e rfo r a c ió n a ro to p e rc u s ió n e s el s is te m a m ás
d a s a d u ra s .
c lá s ic o d e p e rfo r a c ió n d e b a rre n o s y s u a p a ric ió n en el
tie m p o c o in c id e c o n el d e s a rro llo in d u s tr ia l d e l s ig lo — La g a m a d e d iá m e tro s d e p e rfo ra c ió n es a m p lia .
XIX. L a s p rim e ra s m á q u in a s p r o to tip o s d e S in g e r — L o s e q u ip o s s o n v e rs á tile s , p u e s s e a d a p ta n b ie n a
(1838) y C o u c h (1 8 4 8 ) u tiliz a b a n v a p o r p a ra su a c c io ­ d ife re n te s tr a b a jo s y tie n e n u n a g ra n m o v ilid a d .
n a m ie n to , p e ro fu e c o n la a p lic a c ió n p o s te rio r d e l a ire
— N e c e s ita n u n s o lo h o m b re p a ra su m a n e jo y o p e ra ­
c o m p r im id o c o m o fu e n te d e e n e rg ía , e n la e je c u c ió n c ió n .
d e l tú n e l d e M o n t C e n is en 1861, c u a n d o e s te s is te m a
— E l m a n te n im ie n to e s fá c il y rá p id o , y
e v o lu c io n ó y p a s ó a u s a rs e d e fo r m a e x te n s iv a . Este
h e c h o u n id o a la a p a ric ió n d e la d in a m ita c o n s titu y e ­ — El p re c io d e a d q u is ic ió n n o es e le va d o .
ro n lo s a c o n te c im ie n to s d e c is iv o s en el v e rtig in o s o
En v irtu d d e esa s v e n ta ja s y c a ra c te rís tic a s , lo s tip o s
d e s a rro llo d e l a rra n q u e d e ro ca s en m in e ría y o b ra
de o b ra s d o n d e se u tiliz a n son :
p ú b lic a a fin a le s d e l s ig lo p a sa d o .
El p r in c ip io d e p e rfo r a c ió n d e e s to s e q u ip o s se basa
— En o b ra s p ú b lic a s s u b te rrá n e a s ; tú n e le s , ca v e rn a s
en el im p a c to d e u n a p ie z a d e a c e ro (p is tó n ) q u e g o l­
d e c e n tra le s h id rá u lic a s , d e p ó s ito s d e re s id u o s ,
pea a u n ú t il q u e a s u vez tr a n s m ite la e n e rg ía al fo n d o
e tc ., y d e s u p e rfic ie ; c a rre te ra s , a u to p is ta s , e x c a ­
d e l b a rre n o p o r m e d io d e u n e le m e n to fin a l (b o c a ). Los
v a c io n e s in d u s tria le s , e tc.
e q u ip o s r o to p e r c u tiv o s se c la s ific a n e n d o s g ra n d e s
g r u p o s ,s e g ú n d o n d e se e n c u e n tre c o lo c a d o el m a r ti­ — En m in a s s u b te rrá n e a s y en e x p lo ta c io n e s a c ie lo
llo : a b ie rto d e ta m a ñ o m e d io y p e q u e ñ o .

— M a rtillo e n c a b e z a . En e sta s p e rfo ra d o ra s d o s de


la s a c c io n e s b á s ic a s , ro ta c ió n y p e rc u s ió n , se p r o ­
2. F U N D A M E N T O S D E LA P E R FO R A C IO N
d u c e n fu e ra d e l b a rre n o , tra n s m itié n d o s e a tra v é s
R O T O P E R C U T IV A
d e u n a e s p ig a y d e l v a rilla je h a s ta la b o c a d e p e r fo ­
ra c ió n . L o s m a r tillo s p u e d e n s e r d e a c c io n a m ie n to
n e u m á tic o o h id rá u lic o . La p e r fo ra c ió n a ro to p e rc u s ió n se ba sa en la c o m b i­
— M a rtillo en fo n d o . La p e rc u s ió n se re a liz a d ir e c ta ­ n a c ió n d e las s ig u ie n te s a c c io n e s :
m e n te s o b re la b o c a d e p e rfo ra c ió n , m ie n tra s qu e
la ro ta c ió n se e fe c tú a e n el e x te r io r d e l b a rre n o . El — P ercu sió n . L o s im p a c to s p r o d u c id o s p o r el g o l­
a c c io n a m ie n to d e l p is tó n se lle v a a c a b o n e u m á ti­ p e o d e l p is tó n o rig in a n u n a s o n d a s d e c h o q u e
ca m e n te , m ie n tra s q u e la ro ta c ió n p u e d e s e r n e u ­ q u e se tra n s m ite n a la b o c a a tra v é s d e l v a rilla je
m á tic a o h id r á u lic a . (en el m a r tillo e n c a b e z a ) o d ire c ta m e n te s o b re
e lla (en el m a r tillo e n fo n d o ).
S e g ú n lo s c a m p o s d e a p lic a c ió n d e e s ta s p e r fo ra ­
d o ra s , c ie lo a b ie rto o s u b te rrá n e o , la s g a m a s d e d iá ­ — R o tac ió n . C o n e s te m o v im ie n to se h a c e g ir a r la
m e tro m á s c o m u n e s s o n : b o c a p a ra q u e lo s im p a c to s se p ro d u z c a n s o b re la
ro c a en d is tin ta s p o s ic io n e s .
T A B L A 2.1
PERCUSION

DIAMETRO DE PERFORACION (mm)


TIPO DE PERFORADORA
CIELO ABIERTO SUBTERRANEO
AVANCE
BARRIDO *'
M a rtillo e n C abeza 50 - 127 38 - 65
M a rtillo e n F o n d o 7 5 - 200 100 - 165 Figura 2.1. Acciones básicas en la pe rfo ra ció n rotop ercu­
tiva.

25
— E m p u je . P ara m a n te n e r en c o n ta c to el ú til de a) A p la s ta m ie n to d e las ru g o s id a d e s d e la ro c a p o r
p e rfo r a c ió n c o n la ro c a s e e je rc e u n e m p u je s o ­ c o n ta c to c o n el ú til.
b re la s a rta d e p e rfo ra c ió n .
b) A p a ric ió n d e g rie ta s ra d ia le s a p a r tir d e lo s p u n to s
— B arrid o. El f lu id o d e b a r rid o p e rm ite e x tra e r el d e c o n c e n tra c ió n d e te n s io n e s y fo r m a c ió n d e u n a
d e trito d e l fo n d o d e l barreno. c u ñ a e n fo rm a d e V.
c) P u lv e riz a c ió n d e la ro c a d e la c u ñ a p o r a p la s ta ­
m ie n to .
El p ro c e s o d e fo r m a c ió n d e la s in d e n ta c io n e s ,
c o n el q u e se c o n s ig u e el a v a n c e en e s te s is te m a de d) D e s g a ja m ie n to d e fra g m e n to s m a y o re s e n la s z o ­
p e rfo ra c ió n , se d iv id e e n c in c o in s ta n te s , ta l c o m o se nas a d y a c e n te s a la cu ñ a .
re fle ja e n la F ig . 2.2. e) E v a c u a c ió n d e l d e trito p o r el flu id o d e barrido.

d. e.

G R IE T A S D EFO R M AC IO N ROCA D E T R IT U S P E R F IL F IN A L
R A D IA L E S E L A S T IC A P U L V E R IZ A D A GRUESOS DEL CRATER

Figura 2.2. Fases de form ación de una indentación. (Hartman, 1959).

E sta s e c u e n c ia s e re p ite c o n la m is m a c a d e n c ia de
im p a c to s d e l p is tó n s o b re e l s is te m a de tra n s m is ió n d e Ec - \ m p x v-p ó
e n e rg ía h a s ta la b o c a .
E l re n d im ie n to d e e s te p ro c e s o a u m e n ta p r o p o r c io ­
E c = Pmx A p x lp
n a lm e n te c o n e l ta m a ñ o d e las e s q u irla s d e ro c a q u e se
lib e ra n .
s ie n d o :

m p= M asa d e l p is tó n .
2.1. P ercu sió n
v p = V e lo c id a d m á x im a d e l p is tó n .

La e n e rg ía c in é tic a «E c» d e l p is tó n se tra n s m ite pm = P re s ió n d e l flu id o d e tra b a jo (a c e ite o a ire )


d e s d e el m a r tillo h a sta la b o c a de p e rfo ra c ió n , a tra v é s d e n tro d e l c ilin d ro .
d e l v a rilla je , e n fo r m a d e o n d a d e c h o q u e . El d e s p la ­
A p = S u p e rfic ie d e la c a ra d e l p is tó n .
z a m ie n to d e e s ta o n d a se re a liz a a a lta v e lo c id a d y su
fo rm a d e p e n d e fu n d a m e n ta lm e n te d e l d is e ñ o d e l p is ­ Ip = C a rre ra d e l p is tó n .
tó n .
C u a n d o la o n d a d e c h o q u e a lc a n z a la b o c a d e p e r­ E n la m a y o ría d e lo s m a rtillo s h id r á u lic o s lo s f a b r i­
fo r a c ió n , u n a p a rte d e la e n e rg ía se tra n s fo rm a en c a n te s fa c ilita n el v a lo r de la e n e rg ía d e im p a c to , p e ro
tr a b a jo h a c ie n d o p e n e tra r el ú til y el re s to se re fle ja y n o s u c e d e lo m is m o p a ra lo s m a rtillo s n e u m á tic o s .
re tro c e d e a tra v é s d e l v a rilla je . La e fic ie n c ia d e esta E s p e c ia l c u id a d o d e b e to m a rs e en e s te c a s o al e s tim a r
tra n s m is ió n es d ifíc il d e e v a lu a r, p u e s d e p e n d e de •<pm», ya q u e d e n tro d e l c ilin d r o ésta es d e u n 30 a un
m u c h o s fa c to re s ta le s c o m o : el tip o d e ro c a , la fo rm a 4 0 % m e n o r q u e en e l c o m p re s o r, d e b id o a las p é rd i­
y d im e n s ió n d e l p is tó n , las c a ra c te rís tic a s d e l v a r i­ d a s d e c a rg a y e x p a n s ió n d e l a ire a l d e s p la z a rs e el
lla je , el d is e ñ o d e la b o c a , e tc . A d e m á s, h a y q u e te n e r p is tó n .
en c u e n ta q u e en lo s p u n to s d e u n ió n d e las v a rilla s La p o te n c ia d e u n m a r tillo e s p u e s la e n e rg ía p o r
p o r m e d io d e m a n g u ito s e x is te n p é rd id a s de en erg ía , g o lp e m u ltip lic a d a p o r la fre c u e n c ia d e im p a c to s '<ng»:
p o r r e fle x io n e s y ro z a m ie n to s q u e se tra n s fo rm a n en
c a lo r y d e s g a s te s e n la s ro sca s. En la p rim e ra u n ió n
P M = Ec x n donde n - K x ^ - - m XA‘>V ,
la s p é rd id a s o s c ila n e n tre el 8 y el 1 0 % d e la e n e rg ía \ m p x lp /
d e la o n d a d e c h o q u e .
En lo s m a r tillo s e n fo n d o la e n e rg ía d e l p is tó n se y te n ie n d o en c u e n ta la s e x p re s io n e s a n te rio re s p u e d e
tra n s m ite d ire c ta m e n te s o b re la b o c a , p o r lo q u e el e s c rib irs e :
re n d im ie n to es m a yo r.
3 1
En e s to s s is te m a s d e p e r fo ra c ió n la p o te n c ia d e p e r­
c u s ió n es el p a rá m e tro q u e m á s in flu y e en la v e lo c id a d
1
d e p e n e tra c ió n . m p 2
La e n e rg ía lib e ra d a p o r g o lp e e n u n m a r tillo p u e d e
e s tim a rs e a p a r tir d e c u a lq u ie ra d e las e x p re s io n e s El m e c a n is m o d e p e rc u s ió n c o n s u m e d e u n 80 a un
s ig u ie n te s : 8 5 % d e la p o te n c ia to ta l d e l e q u ip o .

26
2.2. R o tac ió n

La ro ta c ió n , q u e h a c e g ira r la b o c a e n tre im p a c to s
s u c e s iv o s , tie n e c o m o m is ió n h a c e r q u e é s ta a c tú e
s o b re p u n to s d is tin to s d e la ro c a en el fo n d o d e l b a ­
rre n o . En c a d a t ip o d e ro c a e x is te u n a v e lo c id a d ó p ­
tim a d e r o ta c ió n p a ra la c u a l se p ro d u c e n lo s d e tritu s
d e m a y o r ta m a ñ o al a p ro v e c h a r la s u p e r fic ie lib re del
h u e c o q u e se c re a e n ca d a im p a c to . Figura 2.4. Influencia del em puje sobre la velocidad de pe­
netración.
C u a n d o se p e r fo ra c o n b o c a s d e p a s tilla s las v e lo c i­
d a d e s d e ro ta c ió n m á s u s u a le s o s c ila n e n tre 80 y 150
r/m in c o n u n o s á n g u lo s e n tre in d e n ta c io n e s d e 10° a
2.4. B a rrid o
20°, F ig . 2.3. En el c a s o d e b o c a s d e b o to n e s d e 51 a 89
m m las v e lo c id a d e s d e b e n s e r m á s b a ja s , e n tre 40 y 60
P ara q u e la p e rfo r a c ió n re s u lte e fic a z , es n e c e s a rio
r/m in, q u e p ro p o rc io n a n á n g u lo s d e g iro e n tre 5o y 7°;
q u e el f o n d o de lo s b a rre n o s se m a n te n g a c o n s ta n te ­
la s b o c a s d e m a y o r d iá m e tro re q u ie re n v e lo c id a d e s
m e n te lim p io e v a c u a n d o el d e trito ju s to d e s p u é s de
in c lu s o in fe rio re s .
su fo rm a c ió n . S i e s to n o se re a liz a , s e c o n s u m irá u n a
g ra n c a n tid a d d e e n e rg ía en la t r itu r a c ió n d e esas p a r­
10—20" tíc u la s tr a d u c ié n d o s e en d e s g a s te s y p é rd id a s d e re n ­
d im ie n to s , a d e m á s d e l rie s g o d e a ta s c o s .
El b a rrid o d e lo s b a rre n o s se re a liz a c o n u n flu id o
— a ire , a g u a o e s p u m a — q u e s e in y e c ta a p re s ió n h a c ia
el fo n d o a tra v é s d e u n o r ific io c e n tra l d e l v a r illa je y de
u n a s a b e rtu ra s p ra c tic a d a s en la s b o c a s d e p e rfo r a ­
ció n .
B O C A D E P A S T IL L A S Las p a rtíc u la s se e va cú a n p o r el h u e c o a n u la r c o m ­
p re n d id o e n tre el v a r illa je y la p a re d d e lo s b a rre n o s .
5—7’ F ig . 2.5.

Figura 2.3. Velocidades de rotación para bocas de pastillas y SALIDA DE DETRITUS


botones.

2.3. E m p u je

L a e n e rg ía g e n e ra d a p o r el m e c a n is m o d e im p a c to s
de l m a r tillo d e b e tra n s m itir s e a la ro c a , p o r lo q u e es
n e c e s a rio q u e la b o c a se e n c u e n tre en c o n ta c to p e r­ í A®
m a n e n te c o n el fo n d o d e l b a rre n o . E s to se c o n s ig u e
c o n la fu e rz a de e m p u je s u m in is tra d a p o r u n m o to r o Figura 2.5. P rin cipio de barrido de un barreno.
c ilin d r o d e a v a n c e , q u e d e b e a d e c u a rs e a l tip o d e ro c a
y b o c a d e p e r fo ra c ió n . El b a r rid o c o n a ire se u tiliz a e n tra b a jo s a c ie lo
U n e m p u je in s u fic ie n te tie n e lo s s ig u ie n te s e fe c to s a b ie rto , d o n d e el p o lv o p r o d u c id o p u e d e e lim in a rs e
n e g a tiv o s : re d u c e la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n , p r o ­ p o r m e d io d e c a p ta d o re s .
d u c e un m a y o r d e s g a s te d e v a rilla s y m a n g u ito s , a u ­ El b a r r id o c o n a g u a es el s is te m a m á s u tiliz a d o en
m e n ta la p é rd id a d e a p rie te d e l v a rilla je y el c a le n ta ­ p e rfo ra c ió n s u b te rrá n e a q u e s irv e a d e m á s p a ra s u p r i­
m ie n to d e l m is m o . P o r el c o n tra rio , si el e m p u je es m ir el p o lv o , a u n q u e s u p o n e g e n e ra lm e n te u n a p é r­
e x c e s iv o d is m in u y e ta m b ié n la v e lo c id a d d e p e r fo r a ­ d id a d e re n d im ie n to d e l o rd e n d e l 1 0 % al 20 % .
c ió n , d ific u lta el d e s e n ro s c a d o d e l v a rilla je , a u m e n ta el La e s p u m a c o m o a g e n te d e b a r rid o s e e m p le a c o m o
d e s g a s te d e la s b o c a s , el p a r d e ro ta c ió n y las v ib r a c io ­ c o m p le m e n to al a ire , p u e s a y u d a a la e le v a c ió n de
ne s d e l e q u ip o , así c o m o la d e s v ia c ió n d e lo s b a rre n o s . p a rtíc u la s g ru e s a s h a s ta la s u p e rfic ie y e je rc e u n e fe c to
A l ig u a l q u e s u c e d e c o n la ro ta c ió n , e s ta v a ria b le no d e s e lla d o s o b re la s p a re d e s d e lo s b a rre n o s c u a n d o s e
in flu y e d e fo rm a d e c is iv a s o b re la s v e lo c id a d e s d e p e ­ a tra v ie s a n m a te ria le s s u e lto s .
n e tra c ió n . F ig . 2.4. L a s v e lo c id a d e s a s c e n s io n a le s p a ra u n a lim p ie z a

27
e fic ie n te c o n a ire o s c ila n e n tre lo s 15 y lo s 30 m /s. Las C u a n d o se e m p le a a g u a p a ra el b a r rid o la v e lo c id a d
v e lo c id a d e s m in im a s p u e d e n e s tim a rs e e n c a d a c a s o a a s c e n s io n a l d e b e e s ta r c o m p re n d id a e n tre 0,4 y 1 m/s.
p a rtir d e la e x p re s ió n : En e s to s c a s o s , las p re s io n e s e stá n lim ita d a s e n tre 0,7
y 1 M P a p a ra e v ita r q u e d ic h o f lu id o e n tre e n e l m a rtillo .
v = 9 , 5 5 x — — x d p0'6 En el c a s o d e l a ire , c o n m a rtillo s e n ca b e za , n o es
Pr + 1
donde: fre c u e n te d is p o n e r de un c o m p re s o r d e p re s ió n s u p e ­
r io r ú n ic a m e n te p a ra el b a rrid o . S ó lo e n el c a s o de lo s
v a = V e lo c id a d a s c e n s io n a l (m /s). m a r tillo s en f o n d o se u tiliz a n c o m p re s o re s d e a lta p re ­
p r = D e n s id a d d e la ro c a (g/cm -1). s ió n (1 -1 ,7 M P a ) p o rq u e a d e m á s d e s e rv ir p a ra e v a c u a r
d p = D iá m e tro d e la s p a rtíc u la s (m m ). e l d e trito se a u m e n ta la p o te n cia d e pe rcusión.
U n fa c to r q u e es p re c is o te n e r en c u e n ta p a ra e s ti­
Así, e l c a u d a l q u e d e b e s u m in is tra r el c o m p r e s o r será : m a r e l c a u d a l d e b a r r id o es el d e la s p é rd id a s de c a rg a
q u e se p ro d u c e n p o r las e s tre c h a s c o n d u c c io n e s q u e
v d x (D 2 - d 2) d e b e a tra v e s a r e l f lu id o (a g u ja d e b a rrid o , o r ific io de
1,27 la s v a rilla s ) y a lo la rg o d e la s a rta d e p e rfo ra c ió n .
s ie n d o : En la T a b la 2.2 , s e Ind ican las v e lo c id a d e s d e barrido,
Q a= C a u d a l (m 3/m in ). cu a n d o se p e rfo ra co n m a rtillo en ca b e za , en fu n c ió n del
D = D iá m e tro d e l b a rre n o (m). ca u d a l d e aire qu e p ro p o rc io n a el c o m p re s o r y el d iá m e ­
d = D iá m e tro d e la s v a rilla s (m). tro d e l va rilla je -

T A B L A 2.2

C A U D A L (m 3/m in) 3,2 5,2 6,5 6,5 9,3 9,3 9,3 9,3

D iám etro va rilla (m m ) 32 38 38 45 45 51 87 100


D iám etro d e l m anguito 45 55 55 61 61 72 — —
D iám etro o rificio d e b a rrid o (mm ) 12 14 14 17 17 21 61 76

D IA M E T R O D E L B A R R E N O V E L O C ID A D D E L A IR E DE B A R R ID O (m /s)

51 m m (2") 43 — --- --- --- — — —


64 m m (2 'h “) 22 42 52 --- --- — — —
76 m m (3") 15 25 32 37 50 — — —
89 m m (3V2") — 17 21 24 27 36 — —
102 m m (4") — — 15 17 22 24 68 —
1 1 5 m m ( 4 '/2") — — — 12 17 18 34 69
127 m m (5") — — — — 13 15 19 34
140 m m (5 '/2") — — — — — — 16 21
152 m m (6") — — — — — — — 15

3. P E R F O R A C IO N C O N M A R T IL L O EN e le m e n to p o rta b a rre n a s , así c o m o u n d is p o s itiv o


re te n e d o r d e la s v a rilla s d e p e rfo ra c ió n .
C A B E ZA

— El p is tó n q u e c o n su m o v im ie n to a lte rn a tiv o g o lp e a
E ste s is te m a d e p e rfo r a c ió n s e p u e d e c a lific a r c o m o el v á s ta g o o c u la ta a tra v é s de la c u a l s e tra n s m ite la
el m á s c lá s ic o o c o n v e n c io n a l, y a u n q u e s u e m p le o p o r o n d a d e c h o q u e a la v a rilla .
a c c io n a m ie n to n e u m á tic o se v io lim ita d o p o r lo s m a r­
— La v á lv u la q u e re g u la e l p a s o d e a ire c o m p r im id o en
t illo s e n f o n d o y e q u ip o s ro ta tiv o s , la a p a r ic ió n d e lo s
v o lu m e n fija d o y de fo rm a a lte rn a tiv a a la p a rte
m a rtillo s h id r á u lic o s e n la d é c a d a d e lo s s e te n ta ha
a n te r io r y p o s te r io r d e l p is tó n .
h e c h o re s u rg ir de n u e v o este m é to d o c o m p le m e n ­
tá n d o lo y a m p liá n d o lo en s u c a m p o d e a p lic a c ió n . — U n m e c a n is m o d e r o ta c ió n , b ie n d e b a rra e s tria d a o
d e ro ta c ió n in d e p e n d ie n te .
— El s is te m a d e b a rr id o q u e c o n s is te en un tu b o q u e
3.1. P e rfo ra d o ra s n e u m á tic a s p e rm ite el p a s o d e l a ire h a s ta e l in te r io r d e l v a rilla je .

U n m a r tillo a c c io n a d o p o r a ire c o m p r im id o c o n s ta E stos e le m e n to s son co m u n e s a to d o s lo s tip o s de


b á s ic a m e n te de: m a rtillo s e x is te n te s e n el m erca do , v a ria n d o ú n ica m e n te
a lg u n a s c a ra c te rís tic a s de d ise ñ o : d iá m e tro del cilin d ro ,
— U n c ilin d r o c e rra d o c o n u n a ta p a d e la n te ra q u e lo n g itu d d e la ca rre ra del p istó n , c o n ju n to de v á lv u la s de
d is p o n e d e u n a a b e rtu ra a x ia l d o n d e v a c o lo c a d o el d is trib u c ió n , etc.

28
A c o n tin u a c ió n se d e scrib e el p rin c ip io d e tra b a jo de qu e a h o ra es co m p rim id o h a sta u n a p re sió n lig e ra m e n te
un m a rtillo n e u m á tico , Fig. 2 .6 a 2.12. su p e rio r a la atm o sfé rica .

Figura 2.6. El pistón se encuentra al final de su carrera


de retroceso.
Figura 2.9. El pistón comprime el aire que se encuentra
delante.
1. El p istó n s e e n c u e n tra al fina l d e su ca rre ra d e re ­
tro c e s o y está lis to p a ra c o m e n z a r s u ca rre ra d e tra b a jo . 4. El pistó n co n tin ú a m o v ié n d o s e ha cia a d e la n te a
El a ire, a la p re s ió n d e a lim e n ta ció n , lle n a la c u la ta (1) y ca u sa d e su in e rc ia h a sta q u e g o lp e a al a d a p ta d o r de
p a s a a tra v é s de la lu m b re ra tra s e ra de a lim e n ta c ió n (2) cu la ta . E n to n ce s el b o rd e tra s e ro de la ca b e z a d e l p is­
al cilin d ro (3). El a ire e m p u ja el pistó n h a c ia ad elante , tó n (8) h a d e s c u b ie rto la lu m b re ra d e e sca p e (6) y el a ire
c o m e n z a n d o la ca rre ra de tra b a jo . M ie ntras, la p a rte d e la p a rte tra s e ra es e x p u ls a d o a la a tm ó sfe ra .
fro n ta l d e l cilin d ro (5) se e n c u e n tra a la p re sió n a tm o s fé ­ M ie n tra s e s to s u ce d e , el e x tre m o tra s e ro (10) de la
rica, al e s ta r a b ie rta la lu m b re ra d e e sc a p e (6). ca b e za d e c o n tro l del p istó n a b re la lu m b re ra fro n ta l de
e n tra d a del aire co m p rim id o (5) q u e e m p u ja el p istó n h a ­
cia a trá s en la ca rre ra de re tro ce so . D u ra n te e s ta eta pa
h a y a ire co m p rim id o e m p u ja n d o al p istó n p o r su p a rte
fro n ta l (5) y ta m b ié n e m p u já n d o le p o r su p a rte tra se ra
(10 ). La su p e rfic ie fro n ta l e s m u ch o m a y o r q u e la tra s e ra
(10 ), p o r lo qu e el p istó n se d e s p la z a ha cia atrás.

Figura 2.7. El pistón se acelera hacia adelante.

2. El p istó n (4) c o n tin ú a a ce le rá n d o s e , e m p u ja d o


p o r la p re sió n d e a lim e n ta c ió n , h a sta q u e el b o rd e fro n ­
tal (7) d e la ca b e z a de c o n tro l d e l p istó n c ie rra la e n tra ­
da d e l a ire co m p rim id o . El a ire c o n fin a d o en la p a rte tra ­
se ra d e l cilin d ro (3) c o m ie n z a a e xp a n s io n a rs e y c o n ti­ Figura 2.10. El pistón se acelera hacia atrás.
n ú a e m p u ja n d o h a c ia a d e la n te al p istó n . O b s é rv e s e que
la ca b e z a del p istó n (4) cie rra la lu m b re ra de e sca p e (6) 5. El pistó n se a c e le ra ha cia a trá s en su ca rre ra de
y el e x tre m o fro n ta l se e n c u e n tra to d a v ía a la p re sió n a t­ re tro ce so , ha sta qu e la ca b e z a de c o n tro l cu b re la lu m ­
m osférica. b re ra d e e n tra d a de aire (10), e n to n c e s , e l a ire d e la
zo n a (5) s e e x p a n s io n a y c o n tin ú a e m p u ja n d o al pistó n
h a c ia atrás.

Figura 2.8. El borde trasero de la cabeza del pistón descubre


la lumbrera de escape.
Figura 2.11. El borde frontal de la cabeza del pistón descubre
3. El a ire c o n fin a d o en la p a rte tra s e ra d e l pistó n (3) la lumbrera de escape.
c o n tin ú a e xp a n s io n á n d o s e ha sta q u e el b o rd e tra se ro
de la ca b e z a d e l p istó n c o m ie n z a a d e s c u b rir la lu m b re ­ 6. El p istó n c o n tin ú a a c e le rá n d o s e h a c ia a trá s m ie n ­
ra de e sca p e (6). R e cu é rd e se q u e la ca b e za de c o n tro l tra s el a ire d e la p a rte fro n ta l (5) s e e x p a n s io n a ha sta
del p istó n (7) ha c e rra d o y a la e n tra d a de aire c o m p rim i­ q u e el b o rd e fro n ta l de la ca b e z a d e l p istó n ( 11) d e s c u ­
do, co n lo cua l no se m a lg a s ta el a ire co m p rim id o cu a n ­ b re la lu m b re ra d e esca pe , el a ire e n to n c e s e s a tra p a d o
do se a b re la lu m b re ra de escape. en la p a rte p o s te rio r d e l cilin d ro (3) y se co m p rim e ha sta
En la p a rte fro n ta l de la ca b e z a del p istó n ha q u ed ad o u n a p re s ió n lig e ra m e n te s u p e rio r a la a tm o s fé ric a . O b ­
a tra p a d o a ire qu e e s ta b a a la p re s ió n a tm o s fé ric a (5) y s é rv e s e q u e el b o rd e fro n ta l de la ca b e z a d e c o n tro l (7)

29
a c a b a de a b rir la lu m b re ra tra s e ra de a lim e n ta c ió n de estrías re c ta s e n g ra n a n c o n las d e la tu e rc a d e l b u je de
a ire com p rim id o. ro ta c ió n , la c u a l v a u n id a in te rio rm e n te a la ru e d a de
trin q u e te s . T a m b ié n e n e s te c a s o las v a rilla s s ó lo g ira n
d u ra n te la c a rre ra d e re tro c e s o d e l p is tó n .

7. La ca rre ra de re tro c e s o fin a liz a c u a n d o la lu m b re ­


ra tra s e ra de s u m in is tro de aire s e a b re co m p le ta m e n te ,
p e rm itie n d o la e n tra d a d e l aire co m p rim id o tra s el p is­
tó n . E sto p ro d u ce un e fe c to d e a m o rtig u a c ió n qu e p ro ­
d u c e la p a ra d a su a ve d e l p istó n , y al m is m o tie m p o se
p re p a ra p a ra u n a n u e va ca rre ra d e tra b a jo .

A lg u n a s c a ra c te rís tic a s típ ic a s d e e sto s e q u ip o s se in ­


d ic a n en la T a b la 2.3.

T A B L A 2.3 . C A R A C T E R IS T IC A S M E D IA S DE
M A R T IL L O S N E U M A T IC O S

Figura 2.13. Perforadora con rotación p o r m ecanism o de ba­


rra estriada.
R e la ció n d iá m . p istó n /d iá m . b a rre n o 1 5 -1 ,7
C a rre ra d e l p istó n (m m ) 3 5 -9 5
F re cu e n cia d e l g o lp e o (g o lp e s/m in ) 1 5 0 0 -3 4 0 0 El s e g u n d o p ro c e d im ie n to , q u e es el m á s e x te n d id o ,
V e lo c id a d d e ro ta ció n (r/m in) 4 0 - 400 u tiliz a un m o to r e x te rio r al m a r tillo n e u m á tic o o h i­
C o n s u m o re la tiv o d e aire d rá u lic o . L a s v e n ta ja s q u e p re s e n ta s o n :
(rrfVmin. cm . d iám e tro ) 2,1 - 2 ,8
— C o n u n p is tó n d e l m is m o ta m a ñ o s e p o s e e m ás
e n e rg ía e n el m a rtillo , ya q u e al e lim in a r la b a rra
L a s lo n g itu d e s d e p e rfo r a c ió n a lc a n z a d a s c o n este e s tria d a a u m e n ta la s u p e rfic ie ú til d e l p is tó n s o b re
s is te m a n o s u e le n s u p e ra r lo s 30 m ,.d e b id o a las im ­ la q u e a c tú a e l a ire a p re s ió n .
p o rta n te s p é rd id a s d e e n e rg ía en la tra n s m is ió n d e la
— S e d is p o n e d e m a y o r pa r, p o r lo q u e se p u e d e
o n d a d e c h o q u e y a las d e s v ia c io n e s d e lo s b a rre n o s .
tra b a ja r c o n d iá m e tro s y lo n g itu d e s m ayo res.
C o m o se h a in d ic a d o , la ro ta c ió n d e l v a rilla je p u e d e
c o n s e g u irs e p o r d o s p ro c e d im ie n to s d ife re n te s : — P e rm ite a d e c u a r la p e rc u s ió n y la r o ta c ió n a las
c a ra c te rís tic a s d e la ro c a a p e n e tra r.

a) C o n b a rra e s tria d a o ru e d a d e tr in q u e te s , y — A u m e n ta el re n d im ie n to d e la p e rfo ra c ió n .

b) C o n m o to r in d e p e n d ie n te .
E ste tip o d e p e rfo ra d o ra s d is p o n e n d e u n o s e n g ra ­
n a je s c ilin d r ic o s p a ra tr a n s m itir el m o v im ie n to d e ro ta ­
El p rim e r g r u p o e s tá m u y g e n e ra liz a d o e n las p e rfo ­ c ió n a las v a rilla s . F ig . 2.14.
ra d o ra s lig e ra s , m ie n tra s q u e el s e g u n d o se a p lic a a El c a m p o d e a p lic a c ió n de la s p e rfo ra d o ra s n e u m á ­
b a rre n o s d e g ra n d iá m e tro d o n d e es n e c e s a rio u n p a r tic a s d e m a r tillo en c a b e z a , s e h a id o e s tre c h a n d o cad a
m ayor. vez m á s h a c ia lo s b a rre n o s c o rto s c o n lo n g itu d e s
En la ro ta c ió n p o r b a rra e s tria d a e l p is tó n tie n e fo rm a e n tre 3 y 15 m, d e d iá m e tro p e q u e ñ o d e 50 m m a 100
tu b u la r y ro d e a a é s ta p o r m e d io d e la tu e rc a d e r o ta ­ m m , en ro c a s d u ra s y te rre n o s d e d ifí c il a c c e s o . E s to se
c ió n . La b a rra va c o n e c ta d a a lo s c o m p o n e n te s e s tá ti­ h a d e b id o fu n d a m e n ta lm e n te al a lto c o n s u m o de aire
c o s d e l m a r tillo p o r m e d io d e tr in q u e te s F ig .2 .1 3 . El c o m p rim id o , u n o s 2 ,4 m j /m in p o r c a d a c e n tím e tro d e
e x tre m o fr o n ta l d e l p is tó n tie n e u n a s e s tría s p la n a s qu e d iá m e tro y a lo s fu e rte s d e s g a s te s q u e s e p ro d u c e n en
e n g ra n a n c o n la s d e l b u je de ro ta c ió n . E s to h a c e qu e to d o s lo s a c c e s o rio s , v a rilla s , m a n g u ito s , b o ca s, etc.,
d u ra n te la c a rre ra d e re tro c e s o el p is tó n g ire a rra s ­ p o r la fre c u e n c ia d e im p a c to s y fo rm a d e la o n d a de
tra n d o en el m is m o s e n tid o al v a rilla je . L a s b a rra s e s ­ c h o q u e tra n s m itid a c o n p is to n e s d e g ra n d iá m e tro .
tria d a s p u e d e n e le g irs e c o n d ife re n te s p a s o s , d e ta l N o o b s ta n te , las p e rfo ra d o ra s n e u m á tic a s p re s e n ta n
m a n e ra q u e ca d a 30, 40 ó 50 e m b o la d a s se c o n s ig a una a ú n n u m e ro s a s v e n ta ja s :
v u e lta c o m p le ta .
E n la ro ta c ió n p o r ru e d a d e trin q u e te s , el e x tre m o — G ra n s im p lic id a d
fro n ta l d e l p is tó n tie n e e s tría s re c ta s y h e lic o id a le s . Las — F ia b ilid a d y b a jo m a n te n im ie n to

30
ENTRADA DEL A IR E DE ACCIONAMIENTO
MOTOR OE ROTACION Y M ARTILLO nes d e a ire c o m p r im id o en e x p lo ta c io n e s s u b te ­
rrá n e a s.

3.2. P e rfo ra d o ra s h id rá u lic a s

A fin a le s d e lo s a ñ o s s e s e n ta y c o m ie n z o d e lo s
s e te n ta , tu v o lu g a r u n g ra n a v a n c e te c n o ló g ic o e n la
p e rfo r a c ió n d e ro c a s c o n el d e s a r ro llo d e lo s m a rtillo s
h id rá u lic o s .
U n a p e rfo ra d o ra h id rá u lic a c o n s ta b á s ic a m e n te de
lo s m is m o s e le m e n to s c o n s tru c tiv o s q u e u n a n e u m á ­
tic a . F ig . 2.15.
La d ife re n c ia m á s im p o r ta n te e n tre a m b o s s is te m a s
e s trib a en q u e e n lu g a r de u tiliz a r a ire c o m p rim id o ,
Figura 2.14. Vista seccionada de una perforadora neumática
con mecanismo de rotación independiente g e n e ra d o p o r u n c o m p re s o r a c c io n a d o p o r u n m o to r
(Com pair-Holman). d ie s e l o e lé c tric o , p a ra el g o b ie r n o d e l m o to r d e r o ta ­
c ió n y p a ra p r o d u c ir el m o v im ie n to a lte rn a tiv o d e l p is ­
— F a c ilid a d d e re p a ra c ió n tó n , u n m o to r a c tú a s o b re u n g r u p o d e b o m b a s q u e
— P re c io s d e a d q u is ic ió n ba jo s, y s u m in is tr a n u n c a u d a l d e a c e ite q u e a c c io n a a q u e llo s
— P o s ib ilid a d d e u tiliz a c ió n d e a n tig u a s in s ta la c io ­ c o m p o n e n te s .

C O N TR O L DE P A R A M E r ROS
E N T R A O A OE F LU IO O DE BARRIDO OE PERFORACION

MOTOR DE ROTACION

Figura 2.15. Sección de un m artillo h id rá u lico (Atlas Copeo).

S e g u id a m e n te se d e scrib e el p rin cip io de fu n c io n a ­ a c u m u la d o r d e a lta p re sió n (H P) (5) c o m p rim ie n d o el n i­


m ie n to de un m a rtillo h id rá u lic o d e un e q u ip o d e s u p e rfi­ tró g e n o y d e este m o d o a c u m u la n d o en erg ía . En esta
cie , Fig. 2 .1 6 a 2.19. po sició n el a ce ite en la p a rte tra s e ra del cilin d ro e sca p a
a tra v é s d e l o rific io (6) ha cia el o rific io d e re to rn o (7). El
a c u m u la d o r d e ba ja p re sió n (LP) (8 ) fu n c io n a de la m is­
m a m a n e ra e vita n d o ca rg a d e c h o q u e en la s m a n g u e ra s
d e retorno.

Figura 2.16. E l pistón se encuentra en el extremo delantero


de su carrera.

1. El p istó n s e m u e stra e sta n d o en el e x tre m o d e la n ­


te ro d e su c a rre ra . El a c e ite h id rá u lic o p e n e tra a la p e r­ Figura 2.17. El pistón se desplaza hacia atrás.
fo ra d o ra a tra v é s d e l o rific io d e a lta p re sió n (1) y flu y e
h a c ia la p a rte d e la n te ra de c ilin d ro (2). E m p u ja al pistó n 2. C u a n d o el p istó n s e ha d e s p la z a d o h a sta el pu nto
h a c ia a trá s y al m ism o tie m p o e n tra e n la c á m a ra del en q u e el b o rd e (9) ha c u b ie rto lo s o rific io s (6), el o rificio
d is trib u id o r (3) e m p u ja n d o al d is trib u id o r (4) a la p o s i­ (1 0 ) s e h a b rá a b ie rto y la p re sió n q u e a ctú a so b re el
ció n tra se ra . U n a p a rte d e l c a u d a l del a c e ite e n tra al la d o d e la a lta p re s ió n d e tie n e el é m b olo. El c h o q u e de

31
p re sió n c a u s a d o p o r el é m b o lo e s a b s o rb id o en el a c u ­ T A B L A 2.4 . C A R A C T E R IS T IC A S M E D IA S DE
m u la d o r (5). D e sp u é s de e sto , el bo rde (11) d e ja al d e s ­ M A R T IL L O S H ID R A U L IC O S
c u b ie rto los o rific io s (12 ) y el a ce ite p re s u riz a d o e n la
c á m a ra del d is trib u id o r e sca p a ha cia el c o n d u c to de re­
to rn o . A n te s de e sto , el b o rd e (1 3 ) im p id e e l flu jo de PRESION DE TRABAJO (MPa) 7 ,5 - 25
a c e ite h a c ia la c á m a ra del d is trib u id o r, y la p re sió n en la
POTENCIA DE IMPACTO (kW ) 6 - 20
p a rte d e la n te ra del c ilin d ro fu e rz a al é m b o lo h a c ia atrás.
FRECUENCIA DE GOLPEO (golpes/m in) 2 0 00 - 5000

VELOCIDAD DE ROTACION ( r /m in ) 0 - 500

PAR MAXIMO (Nm) 100 - 1800

CONSUMO RELATIVO DE AIRE


(m ’ /m in cm dlám ) 0,6 - 0,9

S e g ú n la p o te n cia d is p o n ib le d e l m a rtillo s e s e le c c io ­
n a rá el d iá m e tro d e l va rilla je . En la T a b la 2.5 , se re c o ­
g e n un as re c o m e n d a c io n e s ge ne rale s.
Figura 2.18. El pistón se encuentra en la posición trasera.

3. A m e d id a q u e la p re sió n se re d u ce en la cá m a ra T A B L A 2. 5
del d istrib u id o r, la a lta p re sió n d o m in a n te e n la cara p o s­
te rio r d e l d is trib u id o r (4) lo fu e rz a h a c ia a d e la n te y de
D IA M E T R O D E L V A R IL L A J E P O T E N C IA D IS P O N IB L E D E L M A R T IL L O
este m od o se cu b re n lo s o rific io s d e e sca p e (6). En esta
( m m - p u lg ) (k W )
p o sició n el a ce ite pued e flu ir h a c ia la p a rte tra s e ra del
c ilin d ro a tra v é s de un o rific io de p re sió n (1 4 ) en tre el 25,4-1" 8-12
d is trib u id o r y e l cu e rp o . A l m ism o tie m p o el a c e ite pued e 3 1 ,7 -1 'A" 10-14
flu ir a tra v é s del o rific io ( 1 0 ) ha cia el cilindro. 38,1-1 Va" 14-16
4 4 ,5 -1 SA" 16-18
5 0 ,8-2" 18-22

L a s ra z o n e s p o r la s q u e la p e r fo ra c ió n h id rá u lic a
s u p o n e u n a m e jo ra te c n o ló g ic a s o b re la n e u m á tic a
so n las s ig u ie n te s :

— M e n o r c o n s u m o d e e n e rg ía :
Las p e rfo ra d o ra s h id rá u lic a s tra b a ja n c o n flu id o s a
p re s io n e s m u y s u p e rio re s a la s a c c io n a d a s n e u ­
Figura 2.19. El pistón se mueve hacia adelante. m á tic a m e n te y, a d e m á s, las c a íd a s d e p re s ió n so n
m u c h o m e n o re s . Se u tiliz a , p u e s, d e u n a fo rm a m á s
e fic ie n te la e n e rg ía , s ie n d o s ó lo n e c e s a rio p o r m e ­
4. El pistó n s e m u e ve h a c ia a d e la n te d e b id o al d e ­ tr o p e rfo ra d o 1/3 d e la q u e se c o n s u m e c o n lo s
s e q u ilib rio d e fu e rz a s p re d o m in a n te en las p a rte s d e la n ­ e q u ip o s n e u m á tic o s .
te ra s y tra s e ra s d e l c ilin d ro . Al m ism o tie m p o el a c u m u ­
— M e n o r c o s te d e a c c e s o rio s d e p e rfo ra c ió n :
la d o r de a lta p re sió n (H P) d e s c a rg a a ce ite al co n d u cto
La tra n s m is ió n d e e n e rg ía en lo s m a r tillo s h id r á u li­
d e a lta p re sió n (H P) y d e este m od o a u m e n ta el flu jo de
c o s se e fe c tú a p o r m e d io d e p is to n e s m á s a la rg a ­
a c e ite al c ilin d ro . Poco a n te s del p u n to de p e rcu sió n del
d o s y d e m e n o r d iá m e tro q u e lo s c o rre s p o n d ie n te s
p istó n , el b o rd e (12) pe rm ite el flu jo d e a ce ite ha cia la
a lo s m a r tillo s n e u m á tic o s . La fa tig a g e n e ra d a en el
c á m a ra d e l d is trib u id o r y el d e s e q u ilib rio d e fu e rz a s e n ­
v a rilla je d e p e n d e d e las s e c c io n e s d e éste y del
tre la s c a ra s del d is trib u id o r lo m u e ve n a la p o sició n tra ­
ta m a ñ o d e l p is tó n d e g o lp e o , pu es, c o m o se o b ­
s e ra c e rra n d o la a lim e n ta c ió n de a ce ite a la pa rte p o s te ­
se rv a en la Fig. 2.2 0, la fo rm a de la o n d a d e ch o q u e
rio r del c ilin d ro . D e sp u é s del in s ta n te d e p e rcu sió n c o ­
es m u c h o m á s lim p ia y u n ifo rm e en io s m a rtillo s
m ie n z a el c ic lo de re to rn o d e l p istó n de la m a n e ra in d i­
h id r á u lic o s q u e e n lo s n e u m á tic o s , d o n d e se p r o ­
c a d a a n te rio rm e n te .
d u c e n n iv e le s d e te n s ió n m u y e le v a d o s q u e s o n el
o rig e n d e la fa tig a s o b re el a c e ro y d e u n a s e rie de
A u n q u e e n u n p r in c ip io la in tr o d u c c ió n d e e s to s
o n d a s s e c u n d a ria s d e b a jo c o n te n id o e n e rg é tic o .
e q u ip o s fu e m á s fu e rte en tra b a jo s s u b te rrá n e o s , c o n
En la p rá c tic a , s e h a c o m p r o b a d o q u e la v id a ú til del
el tie m p o , se ha id o im p o n ie n d o en la p e r fo ra c ió n de
v a rilla je se in c re m e n ta p a ra la s p e rfo ra d o ra s h i­
s u p e rfic ie c o m p le m e n ta n d o a las p e rfo ra d o ra s n e u ­
d rá u lic a s a p ro x im a d a m e n te u n 20 % .
m á tic a s .
L a s c a ra c te rís tic a s d e e sta s p e rfo ra d o ra s se re s u ­ — M a y o r c a p a c id a d d e p e rfo ra c ió n :
m en en la T a b la 2.4. D e b id o a la m e jo r tr a n s m is ió n d e e n e rg ía y fo rm a

32
m á s e r g o n ó m ic o d e lo s e q u ip o s , h a c ie n d o q u e las
c o n d ic io n e s g e n e ra le s d e tra b a jo y d e s e g u rid a d
se a n m u c h o m á s fa v o ra b le s .
— M a y o r e la s tic id a d d e la o p e ra c ió n :
Es p o s ib ie v a ria r d e n tro d e la p e rfo r a d o r a la p re ­
s ió n d e a c c io n a m ie n to d e l s is te m a y la e n e rg ía p o r
P is r o n d e m a r t i l l o e n V a r il la je
c a b e z a h id r á u lic o g o lp e y fre c u e n c ia d e p e rc u s ió n .
— M a y o r fa c ilid a d p ara la a u to m a tiza c ió n :
E sto s e q u ip o s s o n m u c h o m ás a p to s p a ra la a u to ­
m a tiz a c ió n d e o p e ra c io n e s , ta le s c o m o el c a m b io
d e v a rilla je , m e c a n is m o s a n tia tra n q u e , e tc.

P o r el c o n tra rio , lo s in c o n v e n ie n te s q u e p re s e n ta n
son:
P is t ó n d e m a r t ; l l o e n V a r illa je — M a y o r in v e rs ió n in ic ia l.
c a b e z a n e u m á t ic o

— R e p a ra c io n e s m á s c o m p le ja s y c o s to s a s q u e en las
= E n e g ia c o n te n id a e n un g o lp e
A = N iv e l d e te n s ió n a c e p fo b le p e rfo ra d o ra s n e u m á tic a s , re q u irié n d o s e u n a m e jo r
8 = E x c e s o d e t e n s ió n q u e
p r o v o c a fa t ig a e n e l o rg a n iz a c ió n y fo rm a c ió n d e l p e rs o n a l d e m a n te ­
v a r illa je
n im ie n to .

Figura 2.20. Ondas de choque en m a rtillos hidrá ulicos y


neum áticos.
4. P E R F O R A C IO N C O N M A R T IL L O EN
FO N D O
de la o n d a , la s v e lo c id a d e s de p e n e tra c ió n d e las
p e rfo ra d o ra s h id r á u lic a s s o n d e u n 50 a u n 100%
m a y o re s q u e la s q u e lo s e q u ip o s n e u m á tic o s . E sto s m a rtillo s se d e s a rro lla ro n en 1951 p o r S te -
n u ic k y d e s d e e n to n c e s se h a n v e n id o u tiliz a n d o co n
M e jo re s c o n d ic io n e s a m b ie n ta le s :
un a a m p lia p r o fu s ió n e n e x p lo ta c io n e s a c ie lo
Lo s n iv e le s d e r u id o e n un a p e rfo ra d o ra h id rá u lic a
a b ie rto d e ro c a s d e re s is te n c ia m e d ia , en la g a m a de
so n s e n s ib le m e n te m e n o re s a lo s g e n e ra d o s p o r
d iá m e tro s d e 105 a 200 m m , a u n q u e e x is te n m o d e lo s
u n a n e u m á tic a , d e b id o a la a u s e n c ia d e l e s c a p e de
q u e lle g a n h a s ta lo s 9 1 5 m m .
aire. P rin c ip a lm e n te , e s to es así en el c a m p o d e las
La e x te n s ió n d e este s is te m a a tra b a jo s s u b te rrá ­
b a ja s fre c u e n c ia s , d o n d e lo s a u ric u la re s p r o te c ­
n e o s es re la tiv a m e n te re c ie n te , y a q u e fu e a p a r tir d e
to re s s o n m e n o s e fic ie n te s .
1975 c o n lo s n u e v o s m é to d o s d e B a rre n o s L a rg o s y
A d e m á s , en la s la b o re s s u b te rrá n e a s n o se p ro d u c e
de C rá te re s In v e rtid o s c u a n d o se h iz o p o p u la r en ese
la n ie b la d e a g u a y a c e ite en el a ire d e l fre n te ,
s e c to r.
m e jo ra n d o e l a m b ie n te y la v is ib ilid a d d e l o p e ra rio .
En la a c tu a lid a d , en o b ra s d e s u p e r fic ie e s te m é ­
P o r o tro la d o , la h id rá u lic a ha p e r m itid o u n d is e ñ o
to d o d e p e rfo ra c ió n e s tá in d ic a d o p a ra ro c a s d u ra s y
d iá m e tro s s u p e rio re s a lo s 150 m m , en c o m p e te n c ia
c o n la ro ta c ió n , d e b id o al fu e rte d e s a r ro llo d e lo s
e q u ip o s h id r á u lic o s c o n m a r tillo en cab eza .
< 'JO
/

/
/

/ V.
V
/
V,

/ /

) - MOTOR DE ROTACION
31.5 63 125 250 500 tOOO 2000 40X 8CCC 16000
2 -M O R D A Z A GUIA
F R E C U E N C IA M E D IA O C T A V A B A N D A ( H z )
3 -M O T O R DE E M P U J E
—<D
4 -A C O P L A M IE N T O
----------- P e rfo ra d o ra n e u m á tic a no s ile n c ia d a
5 - TUBOS
6 - M A R T IL L O
---------------------------------------- P e rfo ra d o ra n e u m á tic a m o d e r n a s i l e n c ia d a
7 -B O C A

— ------------------ P e rfo ra d o ra h id r á u lic o

a --©
F ig u ra 2 .2 1 . M en or n iv e l de ru id o p ro d u cid o p o r las pe rfo ra­ F ig u ra 2.22. Esquema de los com ponentes de un carro per­
doras hidráulicas. fo ra d o r con m artillo en fondo.

33
El fu n c io n a m ie n to d e u n m a r tillo e n fo n d o se basa En lo s m a rtillo s en fo n d o , g e n e ra lm e n te , la fre cu e n cia
en q u e el p is tó n g o lp e a d ire c ta m e n te a la b o c a de de g o lp e o o scila e n tre 6 0 0 y 1.600 g o lp e s p o r m inuto.
p e rfo ra c ió n . El f lu id o d e a c c io n a m ie n to es a ire c o m ­ El d is e ñ o a c tu a l d e lo s m a rtillo s e n fo n d o es m u ­
p r im id o q u e se s u m in is tra a tra v é s d e u n tu b o q u e c h o m á s s im p le q u e el d e lo s p r im itiv o s q u e in c o r ­
c o n s titu y e el s o p o rte y h a c e g ir a r a l m a r tillo . La ro ta ­ p o ra b a n u n a v á lv u la d e m a rip o s a p a ra d ir ig ir el a ire
c ió n es e fe c tu a d a p o r u n s im p le m o to r n e u m á tic o o a lte rn a tiv a m e n te a la p a rte s u p e r io r d e l p is tó n . Los
h id r á u lic o m o n ta d o en el c a r r o s itu a d o e n s u p e rfic ie , m a r tillo s s in v á lv u la s s o n a c c io n a d o s p o r las n e rv a ­
lo m is m o q u e el s is te m a d e a va n ce . F ig . 2 .2 2 . d u ra s o re s a lte s d e l p r o p io p is tó n , p e r m itie n d o a u ­
La lim p ie za del d e trito s e e fe c tú a p o r el e sca p e m e n ta r la fre c u e n c ia d e g o lp e o , d is m in u ir s e n s ib le ­
d e l a ire d e l m a r tillo a tra v é s d e lo s o r ific io s d e la m e n te el c o n s u m o d e a ire y el rie s g o d e d ie s e liz a -
bo ca. c ió n .
P ara e v ita r la e n tra d a d e l a g u a , p o r e fe c to d e la
p re s ió n h id r á u lic a , lo s m a r tillo s p u e d e n d is p o n e r de
u n a v á lv u la a n tir r e to r n o e n la a d m is ió n d e l a ire.
R O S C A C O N IC A La re la c ió n c a rre ra /d iá m e tro d e l p is tó n en lo s m a r­
T IP O A P I
tillo s en ca b e za e s m e n o r o ig u a l a 1, p e ro en lo s
m a r tillo s en f o n d o c o m o la s d im e n s io n e s d e l p is tó n
e stá n lim ita d a s p o r el d iá m e tro d e l b a rre n o , p a ra
V A L V U L A DE
o b te n e r la s u fic ie n te e n e rg ía p o r g o lp e la re la c ió n
P R O T E C C IO N
a n te r io r es d e l o rd e n d e 1,6 a 2,5 en lo s c a lib re s p e ­
q u e ñ o s y te n d ie n d o a 1 e n lo s g ra n d e s .

VALVU LA
TUBULAR

TU BO CENTRAL

Figura 2.24. Velocidad de penetración para diferentes mar­


tillo s en fondo y presiones de aire (Ingersoll-fíand).

Si se a n a liz a la fó rm u la d e la p o te n c ia p ro p o rc io n a d a
p o r u n a p e rfo ra d o ra ro to p e rc u tiv a :

p m1,s x A p1,5 x I,»-»


M m o.»
Figura 2.23. M a rtillo en fondo (Atlas Copeo).

34
s ie n d o : A d e m á s d e l a ire , c o m o f lu id o de b a rr id o p u e d e
e m p le a rs e el a g u a y la in y e c c ió n d e u n e s p u m a n te .
p m= P re s ió n d e l a ire q u e a c tú a s o b re el p is tó n . É s te ú ltim o , p re s e n ta d iv e rs a s v e n ta ja s ya q u e se
Ap = A re a e fe c tiv a d e l p is tó n . c o n s ig u e u n a b u e n a lim p ie z a en g ra n d e s d iá m e tro s
Ip = C a rre ra d e l p is tó n . c o n a ire in s u fic ie n te , c o n v e lo c id a d e s a s c e n s io n a le s
m p= M asa d e l p is tó n . m á s b a ja s (h a s ta 0,7 7 m /s), y p e rm ite m a n te n e r e s ta ­
b le s la s p a re d e s d e lo s ta la d ro s e n fo rm a c io n e s
se ve q u e la p re s ió n d e l a ire es la v a ria b le q u e tie n e b la n d a s . E ste m é to d o es e s p e c ia lm e n te in d ic a d o en
u n a m a y o r in flu e n c ia s o b re la v e lo c id a d d e p e n e tra ­ la p e rfo ra c ió n de p o z o s d e a g u a e n te rr e n o s p o c o
c ió n o b te n id a c o n u n m a r tillo e n fo n d o . A c tu a lm e n te , c o n s o lid a d o s .
e x is te n e q u ip o s sin v á lv u la s q u e o p e ra n a a lta s p re ­ L a lu b r ic a c ió n d e lo s m a rtillo s en f o n d o es d e v ita l
s io n e s , 2 a 2,5 M Pa, c o n s ig u ie n d o a lto s re n d im ie n ­ im p o rta n c ia . L o s c o n s u m o s d e a c e ite v a ría n c o n lo s
to s. d ife re n te s m o d e lo s , p e ro c o m o re g la g e n e ra l se re ­
C o n el fin d e e v ita r la p e rc u s ió n e n v a c ío lo s m a rtillo s c o m ie n d a 1 lit r o d e a c e ite p o r h o ra p o r ca d a 17 m 5/
su e le n ir p ro v is to s d e un s is te m a d e p ro te cció n q u e c ie ­ m in d e c a u d a l d e a ire s u m in is tra d o . C u a n d o se p e r­
rran el pa so d e l aire al c ilin d ro cu a n d o la b o c a no se fo ra a a lta p re s ió n se a c o n s e ja u n c o n s u m o m ín im o
a p o y a e n la ro ca del fo n d o d e l ta la d ro . c o n tin u o d e 1 l/h. S i se e m p le a a g u a o e s p u m a n te s
La s u je ció n d e las b o ca s al m a rtillo se re a liza p o r d o s d e b e a u m e n ta rs e la c a n tid a d d e a c e ite .
sis te m a s : el p rim e ro , a m o d o de b a yo n e ta , c o n s is te en En c u a n to al ta m a ñ o d e lo s tu b o s , é s to s d e b e n te ­
in tro d u c ir la bo ca en el m a rtillo y g ira rla en un sen tido , n e r u n a s d im e n s io n e s ta le s q u e p e rm ita n la c o rre c ta
n o rm a lm e n te a izq u ie rd a , q u e d a n d o a s í reten id a; el s e ­ e v a c u a c ió n d e lo s d e tritu s p o r el e s p a c io a n u la r qu e
gu ndo, m e d ia n te el e m p le o de e le m e n to s re ten ed ore s, q u e d a e n tre e llo s y la p a re d d e l b a rre n o . L o s d iá m e ­
se m ia n illa s o p e sa d o re s. tr o s re c o m e n d a d o s e n fu n c ió n d e l c a lib re d e p e r fo ­
C u a n d o se p e rfo ra u n a fo rm a c ió n ro c o s a en p re ­ ra c ió n se in d ic a n e n la T a b la 2.7.
s e n c ia d e a g u a , d e b e d is p o n e rs e d e u n c o m p re s o r
c o n s u fic ie n te p re s ió n d e a ire p a ra p ro c e d e r en d e ­
te rm in a d o s m o m e n to s a s u e v a c u a c ió n . D e lo c o n ­ T A B L A 2 .7
tra rio , e l p e s o d e la c o lu m n a d e a g u a h a rá c a e r el
re n d im ie n to d e p e rfo ra c ió n .
En c u a n to al e m p u je q u e d e b e e je rc e rs e p a ra m a n ­ D IA M E T R O DE D IA M E T R O DE LA
te n e r la b o c a lo m á s en c o n ta c to p o sib le co n la roca, P E R F O R A C IO N (m m ) T U B E R IA (m m )
u n a b u e n a re g la p rá c tic a es la d e a p ro x im a rs e a los
85 kg p o r c a d a c e n tím e tro de d iá m e tro . U n e m p u je
102-115 76
e x c e s iv o n o a u m e n ta rá la p e n e tra c ió n , s in o q u e
127-140 102
a c e le ra rá lo s d e s g a s te s d e la b o c a y a u m e n ta rá los 114
152-165
e s fu e rz o s s o b re el s is te m a de ro ta c ió n . C u a n d o se
200 152
p e rfo re a a lta p re s ió n se p re c is a rá al p r in c ip io u n a
fu e rz a d e a v a n c e a d ic io n a l p a ra s u p e ra r el e fe c to de
c o n tra e m p u je d e l a ire en el fo n d o d e l b a rre n o , s u c e ­ Las v e n ta ja s d e la p e rfo ra c ió n c o n m a r tillo en
d ie n d o lo c o n tra r io c u a n d o la p ro fu n d id a d sea fo n d o , fre n te a o tr o s sis te m a s , son :
g ra n d e y el n ú m e ro d e tu b o s ta l q u e s u p e re al p e s o
re c o m e n d a d o , s ie n d o n e c e s a rio e n to n c e s q u e el
— La v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n s e m a n tie n e p r á c ti­
p e rfo ris ta a c c io n e la re te n c ió n y ro ta c ió n p a ra m a n ­
c a m e n te c o n s ta n te a m e d id a q u e a u m e n ta la
te n e r u n e m p u je ó p tim o s o b re la bo ca.
p ro fu n d id a d d e lo s b a rre n o s . F ig . 2.25.
La s v e lo c id a d e s d e ro ta c ió n a c o n s e ja d a s e n f u n ­
c ió n d e l tip o d e ro c a son : — L o s d e s g a s te s d e la s b o c a s s o n m e n o re s q u e co n
m a r tillo en c a b e z a ,d e b id o a q u e el a ire d e a c c io n a ­
m ie n to q u e p a s a a tra v é s de la b o c a lim p ia n d o la
T A B L A 2.6
s u p e r fic ie d e l fo n d o a s c ie n d e e fic a z m e n te p o r el
p e q u e ñ o e s p a c io a n u la r q u e q u e d a e n tre la tu b e ría
V E L O C ID A D DE
T IP O D E R O C A y la p a re d d e l b a rre n o .
R O T A C IO N (r/m in)
— V id a m á s la rg a d e lo s tu b o s q u e d e la s v a rilla s y
m a n g u ito s .
M u y b la n d a 40 - 60
B la n d a 30 - 50 — D e s v ia c io n e s d e lo s b a rre n o s m u y p e q u e ñ a s , p o r lo
M e d ia 20 - 40 q u e s o n a p ro p ia d o s p a r a ta la d r o s d e g ra n lo n g itu d .
D u ra 10 - 30 — La m e n o r e n e rg ía p o r im p a c to y la a lta fre c u e n c ia
d e g o lp e o fa v o re c e n su e m p le o e n fo rm a c io n e s
d e s c o m p u e s ta s o c o n e s tr a tific a c ió n d e s fa v o ra b le .
C o m o re g la p rá c tic a p u e d e a ju s ta rs e la v e lo c id a d
— Se p re c is a u n p a r y u n a v e lo c id a d d e ro ta c ió n m e ­
de ro ta c ió n a la d e a v a n c e c o n la s ig u ie n te e x p re ­
n o re s q u e en o tro s m é to d o s d e p e rfo ra c ió n .
s ió n :
— N o se n e c e s ita n b a rra s d e c a rg a y c o n c a r ro s d e
V e lo c id a d ro ta c ió n (r/m in ) = 1,66 x V e lo c id a d p e q u e ñ a e n v e rg a d u ra es p o s ib le p e r fo r a r b a rre n o s
p e n e tra c ió n (m /h ) d e g ra n d iá m e tro a p ro fu n d id a d e s e le va d a s.

35
100 — E l c o n s u m o d e a ire es m á s b a jo q u e c o n m a r tillo
en c a b e z a n e u m á tic o .
90
MARTILLO EN -ONDO — El n iv e l d e ru id o en la z o n a d e tra b a jo es in fe r io r al
80 e s ta r el m a r tillo d e n tro d e lo s b a rre n o s .

70
P o r el c o n tra r io , lo s in c o n v e n ie n te s q u e p re s e n ta
60
son :

50 — V e lo c id a d e s d e p e n e tra c ió n ba ja s.

40
/ — C a da m a r tillo e s tá d is e ñ a d o p a ra u n a g a m a d e d iá ­
MARTILLO EN CABEZA CON m e tro s m u y e s tre c h a q u e o s c ila en u n o s 12 m m .
V A R IL LA JE AC 0 P L A 0 0
y 3 30 — E l d iá m e tro m á s p e q u e ñ o e s tá lim ita d o p o r la s d i­
m e n s io n e s d e l m a r tillo c o n u n re n d im ie n to a c e p ta ­
20
ble , q u e e n la a c tu a lid a d es d e u n o s 76 m m .
10 — E x is te u n rie s g o d e p é rd id a d e l m a r tillo d e n tro de
lo s b a rre n o s p o r a tra n q u e s y d e s p re n d im ie n to s del
1o 2o 3o 4o 5o 6o 7o 8o m is m o .
N ° V AR ILLAS — Se p re c is a n c o m p re s o re s d e a lta p re s ió n c o n e le ­
v a d o s c o n s u m o s e n e rg é tic o s .
F ig u ra 2 .2 5 . V a ria c ió n d e la v e lo c id a d d e p e n e tr a c ió n c o n e l
n ú m e ro d e v a r illa s e n lo s m a r tillo s e n c a b e z a y e n fo n d o En la a c tu a lid a d , el s is te m a d e m a r tillo e n f o n d o e n el
( In g e r s o ll-R a n d ). ra n g o d e 76 a 125 m m e s tá s ie n d o d e s p la z a d o p o r la
p e rfo ra c ió n h id r á u lic a c o n m a r tillo e n cab eza .
— El c o s te p o r m e tro lin e a l es e n d iá m e tro s g ra n d e s En la T a b la 2.8. s e in d ic a n la s c a ra c te rís tic a s t é c n i­
y ro c a s m u y d u ra s m e n o r q u e c o n p e rfo ra c ió n ca s d e a lg u n o s m a rtillo s en fo n d o .
ro ta tiv a .

T A B L A 2 .8 C A R A C T E R IS T IC A S DE A L G U N O S M A R T IL L O S EN F O N D O

D IA M E T R O DE P E R F O R A C IO N (m m ) 100 125 150 200 300


D IA M E T R O DE P IS TO N (m m ) 75 91 108 148 216
C A R R E R A D E L P ISTO N (m m ) 100 102 102 100 100
PESO D E L M A R T IL L O (kg ) 38,5 68,5 106 177 624
C O N S U M O DE A IR E ( m '/m in a 1 M Pa) 4,7 6,7 10,1 17,1 28,2
R E L A C IO N D IA M . B A R R E N O /D IA M . P ISTO N 1,33 1,37 1,39 1,35 1,39
C O N S U M O R E L A T IV O DE A IR E (m V m in cm ) 0,47 0,54 0,67 0,8 6 0,94

5. S IS T E M A S DE A V A N C E les, d e n o m in á n d o s e en este ú ltim o c a s o e m p u ja d o re s


d e c o lu m n a .
C o m o se ha in d ic a d o a n te rio rm e n te , p a ra o b te n e r
u n re n d im ie n to e le v a d o d e la s p e rfo ra d o ra s la s b o c a s
d e b e n e s ta r en c o n ta c to c o n la ro c a y e n la p o s ic ió n 5.1. E m p u ja d o re s
a d e c u a d a en el m o m e n to en q u e el p is tó n tra n s m ite su
e n e rg ía m e d ia n te el m e c a n is m o d e im p a c to s . Para B á s ic a m e n te , u n e m p u ja d o r c o n s ta d e d o s tu b o s .
c o n s e g u ir e s to , t a n to en la p e r fo ra c ió n m a n u a l c o m o U n o e x te rio r d e a lu m in io o d e u n m e ta l lig e ro , y o tr o
en la m e c a n iz a d a ,s e d e b e e je rc e r u n e m p u je s o b re la in te r io r de a c e ro q u e es e l q u e v a u n id o a la p e r fo r a ­
b o c a q u e o s c ila e n tre lo s 3 y 5 k N , p a ra lo s e q u ip o s de d o ra . El tu b o in te r io r a c tú a c o m o u n p is tó n d e d o b le
tip o p e q u e ñ o , h a s ta lo s m a y o re s d e 15 kN en la s p e r­ e fe c to , c o n tro lá n d o s e su p o s ic ió n y fu e rz a d e e m p u je
fo ra d o ra s g ra n d e s . c o n u n a v á lv u la q u e va c o n e c ta d a al c ir c u it o d e aire
Lo s s is te m a s d e a v a n c e p u e d e n s e r lo s s ig u ie n te s : c o m p rim id o , F ig . 2.26.

— E m p u ja d o re s .
— D e s liz a d e ra s d e ca d e n a . 5.2. D e s liz a d e ra s de c a d e n a
— D e s liz a d e ra s d e to r n illo .
— D e s liz a d e ra s d e ca b le . E ste s is te m a d e a v a n c e e s tá fo r m a d o p o r u n a c a d e n a
— D e s liz a d e ra s h id rá u lic a s . q u e se d e s p la z a p o r d o s c a n a le s y q u e es a rra s tra d a
p o r u n m o to r n e u m á tic o o h id rá u lic o , s e g ú n el flu id o
L o s e m p u ja d o re s te le s c ó p ic o s se u tiliz a n ta n to p a ra q u e se u tilic e en el a c c io n a m ie n to d e l m a r tillo , a tra v é s
la p e rfo ra c ió n d e b a rre n o s h o riz o n ta le s c o m o v e r tic a ­ d e un re d u c to r y un p iñ ó n d e ata q u e , Fig. 2.27.

36
La c a d e n a a c tú a s o b re la c u n a d e l m a r tillo q u e se 5.4. D e s liz a d e ra s de c a b le
d e s p la z a s o b re el la d o s u p e r io r d e la d e s liz a d e ra .
Las v e n ta ja s de este sistem a , qu e e s m u y utiliza d o En C a n a d á es u n s is te m a m u y p o p u la r q u e va m o n ­
ta n to en e q u ip o s de s u p e rfic ie c o m o su b te rrá n e o s, son: ta d o s o b re u n o s ju m b o s d e n o m in a d o s « S to p e w a -
el ba jo p re cio , la fa c ilid a d d e re p a ra ció n y la p o s ib ili­ g o n s » . B á s ic a m e n te c o n s ta n d e u n p e rfil h u e c o de
da d d e lo n g itu d e s d e a v a n c e g ra n d e s. P o r el con tra rio , e x tr u s ió n s o b re el q u e d e s liz a la p e rfo ra d o ra . U n p is tó n
pre s e n ta n a lg u n o s in c o n v e n ie n te s c o m o son: m ayo res se d e s p la z a en su in te r io r u n id o p o r a m b o s e x tre m o s a
d e s g a s te s e n a m b ie n te s a b ra s iv o s , p e lig ro s o si se u n c a b le q u e sale p o r lo s e x tre m o s a tra v é s d e u n o s
ro m p e la c a d e n a p e rfo r a n d o h a c ia a rrib a y d ific u lta d c ie rre s . El a c c io n a m ie n to d e l p is tó n es n e u m á tic o .
de c o n s e g u ir u n a v a n c e su a ve c u a n d o la s p e n e tra ­ L a s v e n ta ja s q u e p re s e n ta n s o n : el b a jo p re c io , la
c io n e s so n p e q u e ñ a s . s im p lic id a d y fa c ilid a d d e re p a ra c ió n , la ro b u s te z y v id a
en o p e ra c ió n .
L o s in c o n v e n ie n te s p rin c ip a le s s o n : e s tá n lim ita d o s
a e q u ip o s p e q u e ñ o s y a b a rre n o s c o rto s , las p é rd id a s
5.3. D e s liz a d e ra s d e to rn illo d e a ire a tra v é s d e lo s c ie rre s d e lo s e x tre m o s y el
p e lig ro en c a s o d e ro tu ra d e lo s c a b le s .
En e sta s d e s liz a d e ra s el a va n c e se p r o d u c e a l g ira r el
to r n illo a c c io n a d o p o r u n m o to r n e u m á tic o . E ste t o r n i­
llo es d e p e q u e ñ o d iá m e tro e n r e la c ió n c o n su lo n g itu d 5.5. D e s liz a d e ra s h id rá u lic a s
y e s tá s u je to a e s fu e rz o s d e p a n d e o y v ib ra c io n e s d u ­
ra n te la p e rfo ra c ió n . P o r esta ra z ó n , n o s o n u s u a le s El rá p id o d e s a rr o llo d e la h id rá u lic a en la ú ltim a
lo n g itu d e s s u p e rio re s a lo s 1,8 m. d é c a d a ha h e c h o q u e e s te tip o d e d e s liz a d e ra s in c lu s o
La s p rin c ip a le s v e n ta ja s d e este s is te m a s o n : u n a se u tilic e e n p e rfo ra d o ra s n e u m á tic a s . El s is te m a
fu e rz a d e a v a n c e m á s re g u la r y su a ve , g ra n re s is te n c ia c o n s ta d e u n c ilin d r o h id r á u lic o q u e d e s p la z a a la p e r­
al d e s g a s te , m u y p o te n te y a d e c u a d o p a ra b a rre n o s fo ra d o ra a lo la r g o d e la v ig a s o p o r t e , Fig. 2.28.
p ro fu n d o s , m e n o s v o lu m in o s o y m á s s e g u ro q u e el L a s d e s liz a d e ra s h id r á u lic a s p re s e n ta n la s s ig u ie n ­
s is te m a d e c a d e n a . te s ve n ta ja s: s im p lic id a d y ro b u s te z , fa c ilid a d d e c o n ­
S in e m b a rg o , lo s in c o n v e n ie n te s q u e p re s e n ta n son : tro l y p re c is ió n , c a p a c id a d p a ra p e r fo ra r g ra n d e s p r o ­
u n a lto p re c io , m a y o r d ific u lta d d e re p a ra c ió n y lo n g i­ fu n d id a d e s y a d a p ta b ilid a d a g ra n v a rie d a d d e m á q u i­
tu d e s lim ita d a s . nas y lo n g itu d e s d e b a rre n o s .

Figura 2.26. Sección de un em pujador neum ático (Padley & Venables).

Figura 2.27. Deslizadera de cadena (Padley & Venables).

37
C E N T R A L IZ A D O R M A N G U ITO

Figura 2.28. Deslizadera de to rn illo (Padley & Venables).

P o r el c o n tra rio , lo s p ro b le m a s q u e p la n te a n s o n : p a le s a p lic a c io n e s en la b o re s s u b te rrá n e a s s e e n ­


m a y o re s p re c io s , n e c e s id a d d e u n a c c io n a m ie n to h i­ c u e n tra n en:
d rá u lic o in d e p e n d ie n te , p e o r a d a p ta c ió n en las p e r­
fo ra d o ra s p e rc u tiv a s q u e en la s ro ta tiv a s y d e sg a ste s — A v a n c e d e tú n e le s y g a le ría s.
en el c ilin d r o e m p u ja d o r. — B u lo n a je y p e rfo ra c ió n tra n s v e rs a l.
— B a n q u e o c o n b a rre n o s h o riz o n ta le s .
— M in e ría p o r c o rte y re lle n o .

6. S IS T E M A S DE M O N T A J E

En lo s tip o s d e tr a b a jo q u e re a liz a n lo s e q u ip o s de
p e rfo ra c ió n , lo s s is te m a s d e m o n ta je p u e d e n d ife re n ­
c ia rs e s e g ú n sea n p a ra a p lic a c io n e s s u b te rrá n e a s o a
c ie lo a b ie rto .
D e n tro d e e s te e p íg ra fe ta m b ié n s e d e s c rib e n lo s
m a rtillo s m a n u a le s .

6 .1 . S is te m a s de m o n ta je p ara a p lic a c io n e s s u b ­
te rrá n e a s

L o s e q u ip o s d e p e rfo r a c ió n q u e m á s se u tiliz a n en
la b o re s d e in te r io r s o n lo s s ig u ie n te s :
j

— J u m b o s p a ra e x c a v a c ió n d e tú n e le s y g a le ría s , e x ­
p lo ta c io n e s p o r c o r te y re lle n o , p o r c á m a ra s y p i­
la res, e tc.

— P e rfo ra d o ra s d e b a rre n o s la rg o s en a b a n ic o en el
m é to d o d e c á m a ra s p o r s u b n iv e le s .
Figura 2.29. Aplicaciones de lo s jum bos.
— P e rfo ra d o ra s d e b a rre n o s la rg o s p a ra s is te m a s d e
c rá te re s in v e r tid o s y c á m a ra s p o r b a n q u e o .

L o s c o m p o n e n te s b á s ic o s d e e s to s e q u ip o s s o n : el
m e c a n is m o d e tra s la c ió n , el s is te m a d e a c c io n a ­
O tra s u n id a d e s c o m o s o n lo s v a g o n e s p e rfo ra d o re s
m ie n to , lo s b ra z o s , la s d e s liz a d e ra s y lo s m a rtillo s .
s o b re n e u m á tic o s y lo s c a rro s s o b re o ru g a s se d e s ­
F ig . 2.30.
c r ib e n c o n m á s d e ta lle ju n t o a la s m á q u in a s d e c ie lo
E stas m á q u in a s p u e d e n se r re m o lc a b le s o m á s h a ­
a b ie rto .
b itu a lm e n te a u to p ro p u ls a d a s . E stas ú ltim a s d is p o n e n
L o s m o n ta je s e s p e c ia le s p a ra la e je c u c ió n d e c h i­
de u n tre n d e ro d a je s o b re : n e u m á tic o s , o ru g a s o c a ­
m e n e a s y p o z o s se ve n en u n c a p ítu lo a p a rte .
rrile s .
El p rim e ro , es el m á s e x te n d id o p o r la g ra n m o v ilid a d
q u e p o se e (h a sta 15 k m /h ), p o r la re s is te n c ia fre n te a
A. Jum bos las a g u a s c o rro s iv a s y p o r lo s m e n o re s d e s g a s te s s o ­
b re p is o s irre g u la re s . L o s c h a s is en la m a y o ría d e lo s
L o s ju m b o s s o n u n id a d e s d e p e rfo ra c ió n e q u ip a d a s c a s o s s o n a r tic u la d o s ,p o s ib ilita n d o lo s tra b a jo s d e e x ­
c o n u n o o v a rio s m a r tillo s p e rfo ra d o re s c u y a s p r in c i- c a v a c io n e s c o n cu rv a s .

38
M A R T IL L O P A N E L DE
— ""R O L
B O B IN A DE
CABLE

M U - E N E R G IA E L E C T R I C A
VALVU LA D E R E D U C C IO N

L i -A C E IT E
D E P R E S IO N DE AGUA

I 1 -A G U A

Figura 2.30. Com ponentes principales de un ¡um bo (Tamrock).

El m o n ta je s o b re o ru g a s se u tiliz a c o n m u y m a l piso, p a ra el a c c io n a m ie n to d e l tre n d e ro d a d u ra , p o r tra n s ­


g a le ría s e s tre c h a s , c o n p e n d ie n te s a lta s (1 5 °-2 0 °)y p o ­ m is ió n m e c á n ic a o h id rá u lic a , p u e d e n u s a rs e ta m b ié n
ca s c u rv a s . N o s o n m u y fre c u e n te s e n tra b a jo s s u b te ­ p a ra a c c io n a r to d o s lo s e le m e n to s de p e rfo ra c ió n , in ­
rrá n e o s . F ig . 2.31. c lu id a s las u n id a d e s c o m p re s o ra s e h id rá u lic a s . E ste
s is te m a se u tiliz a en p ro y e c to s d e p e q u e ñ a e n v e rg a ­
d u ra y c u a n d o n o e x is te n p ro b le m a s d e c o n ta m in a c ió n
en el fre n te . M á s h a b itu a l es e m p le a r el m o to r d ie se l
p a ra el d e s p la z a m ie n to d e l e q u ip o y u n m o to r e lé c ­
tr ic o p a ra el a c c io n a m ie n to d e lo s e le m e n to s de
p e rfo ra c ió n . En e s te c a s o se n e c e s ita d is p o n e r de
u n a in s ta la c ió n d e d is tr ib u c ió n d e e n e rg ía e lé c tric a .
P o r ú ltim o , el a ire c o m p r im id o s ó lo se u sa c u a n d o se
Figura 2.31. Jum bo sobre orugas (Atlas Copeo). d is p o n e d e u n a re d e n b u e n e s ta d o , e n c a s o c o n tra ­
rio el s is te m a se d e s e c h a ca si s ie m p re .
L o s ju m b o s s o b re c a rrile s , q u e h a n c a íd o m u y en L o s b ra z o s d e lo s ju m b o s m o d e rn o s e stá n a c c io n a ­
d e s u s o , e n c u e n tra n a p lic a c ió n c u a n d o lo s tra b a jo s d o s h id r á u lic a m e n te e x is tie n d o u n a g ra n v a rie d a d de
p re s e n ta n : u n a g ra n lo n g itu d , p e q u e ñ a s e c c ió n , p r o ­ d is e ñ o s , p e ro , p u e d e n c la s ific a rs e e n lo s s ig u ie n te s
b le m a s de v e n tila c ió n y lo s e q u ip o s d e c a rg a y tra n s ­ g ru p o s : d e t ip o tríp o d e , d e g iro e n la b a s e o en líne a.
p o rte d e l m a te ria l se d e s p la z a n ta m b ié n s o b re c a rril. Del n ú m e ro d e c ilin d r o s y m o v im ie n to s d e l b ra z o d e ­
C o n e s to s e q u ip o s es im p r e s c in d ib le q u e d e s d e ca d a p e n d e n la c o b e rtu ra y p o s ib ilid a d e s d e tr a b a jo d e los
p o s ic ió n el ju m b o p u e d a p e rfo ra r to d o s lo s b a rre n o s ju m b o s , p o r lo q u e la s e le c c ió n d e lo s b ra z o s es un
p re v is to s . F ig . 2.32. a s p e c to m u y im p o rta n te , s o b re to d o e n o b ra p ú b lic a ,
L a s fu e n te s d e e n e rg ía p u e d e n se r: d ie s e l, e lé c tric a o m á s q u e en m in e ría , ya q u e la s la b o re s a re a liz a r so n
d e a ire c o m p rim id o . L o s m o to re s d ie s e l q u e sirve n m u y v a ria d a s .

Figura 2.32. Jum bo sobre carriles (Atlas Copeo).

39
N „= L» X e
VP x t m

60 x L v x N b x e

donde:

N b = N ú m e ro d e b ra z o s p o r o p e ra d o r.
P j = P ro d u c c ió n d e l ju m b o p o r o p e ra d o r (m /h ).

Lv = L o n g itu d d e la v a rilla (m).

V P = V e lo c id a d d e p e n e tra c ió n (m /h ).

t m = T ie m p o d e s a c a r v a rilla , m o v im ie n to de la
d e s liz a d e ra y e m b o q u ille (1 -2 m in ).
Figura 2.33. Brazo con g iro en la base (Atlas Copeo).
t b = T ie m p o d e c a m b io d e b o c a (1,5 - 3 m in ).

T a m b ié n e x is te n b ra z o s d e e x te n s ió n te le s c ó p ic a I6 = M e tro s d e b a rre n o p o r c a d a b o c a (m).


c o n in c re m e n to s d e lo n g itu d e n tre 1,2 y 1,6 m. e = E fic ie n c ia d e l o p e ra d o r (0,5 - 0,8).
El n ú m e ro y d im e n s ió n d e lo s b ra z o s e s tá e n fu n c ió n
d e l a va n c e re q u e rid o , la s e c c ió n d e l tú n e l y el c o n tro l
La s d e s liz a d e ra s p u e d e n s e r d e la s c la s e s d e s c rita s
de la p e rfo r a c ió n p a ra e v ita r s o b re e x c a v a c io n e s .
a n te rio rm e n te , p r e d o m in a n d o la s d e c a d e n a y d e t o r ­
n illo s in fín . S o n m á s lig e ra s q u e la s u tiliz a d a s a c ie lo
a b ie rto , y d is p o n e n el m o to r d e a v a n c e e n la p a rte
p o s te rio r d e la s m is m a s p a ra e v ita r lo s g o lp e s . A d e m á s
d e lo s c e n tra liz a d o re s fin a le s , se e m p le a n c e n tra liz a -
d o re s in te rm e d io s p a ra s u p r im ir el p a n d e o d e l v a rilla je
q u e s u e le s e r d e g ra n lo n g itu d y p e q u e ñ a s e c c ió n .
C o m o n o es n o rm a l a ñ a d ir v a rilla s p a ra la .p e rfo ra c ió n
d e u n a p e g a , é sta s lle g a n a te n e r lo n g itu d e s d e ha sta
4,20 m , e in c lu s o m ayo res. C u a n d o el o p e ra d o r tie n e
q u e c o n tro la r v a rio s b a rre n o s , el c o n tr o l d e la s d e s li­
z a d e ra s p u e d e s e r a u to m á tic o c o n d e te n c ió n d e la
p e r fo ra c ió n c u a n d o se a lc a n z a u n a p ro fu n d id a d p re ­
d e te rm in a d a , o el m a r tillo ha te rm in a d o s u r e c o rrid o
s o b re la d e s liz a d e ra . A s im is m o , es n o rm a l in c o rp o ra r
u n s is te m a d e p a ra le lis m o a u to m á tic o p a ra e lim in a r las
d e s v ia c io n e s p o r e rro re s d e a n g u la c ió n y d is p o s itiv o s
de e m b o q u ille a m ed ia po tencia.
Las p e rfo ra d o ra s p u e d e n se r ro to p e rc u tiv a s o ro ta ti­
vas, se g ú n el tip o de roca q u e s e d e se e vo la r, el d iá ­
m etro d e p e rfo ra ció n y el re n d im ie n to e xig id o . E stas
p e rfo ra d o ra s, a d ife re n c ia de las de c ie lo ab ie rto , tien en
un p e rfil ba jo p a ra p o d e r re a liz a r co rre c ta m e n te lo s b a ­
rre n o s d e co n to rn o , sin u n a in c lin a c ió n e xce siva q u e dé
lu g a r a d ie n te s d e sie rra . P o r esta ra zó n , lo s siste m a s
d e ro ta ció n de los m a rtillo s s u e le n ir e n p o sició n o p u e s ­
ta a la d e lo s d e c ie lo a b ie rto , q u e d a n d o d e n tro d e las
Figura 2.34. Brazo extensible con giro en linea (Atlas d e sliza d e ra s.
Copeo). L o s d iá m e tro s d e p e rfo ra c ió n d e p e n d e n d e la s e c ­
c ió n d e lo s tú n e le s o g a le ría s , q u e p a ra u n a ro c a de
re s is te n c ia m e d ia a d u ra , p u e d e n fija rs e s e g ú n lo in d i­
C o m o c r ite r io s g e n e ra le s d e b e c u m p lirs e q u e : el n ú ­ c a d o e n la T a b la 2.9.
m e ro d e b a rre n o s q u e re a liz a ca d a b ra z o se a a p ro ­
T A B L A 2.9.
x im a d a m e n te el m is m o , la s u p e rp o s ic ió n d e c o b e r­
tu ra s e n tre b ra z o s n o sea s u p e rio r d e l 3 0 % y e l o rd e n S E C C IO N DE D IA M E T R O DE
d e e je c u c ió n de lo s b a rre n o s sea el q u e p e rm ita g lo ­ E X C A V A C IO N (m 2) P E R F O R A C IO N (m m )
b a lm e n te u n o s tie m p o s d e d e s p la z a m ie n to d e lo s
b ra z o s m e n o r.
Para c a lc u la r e l n ú m e ro d e b ra z o s d e q u e d e b e d is ­ < 10 27 - 40
p o n e r u n ju m b o p o r ca d a o p e r a d o r y el r e n d im ie n to del 10 - 30 35 - 45
m is m o , p u e d e n e m p le a rs e la s s ig u ie n te s fó rm u la s : > 30 38 - 51

40
C o m o p a ra e s o s c a lib re s el v a rilla je , ta n to si es in te ­ s ió n b a rre n o s d e lo n g itu d e s e n tre lo s 20 y 30 m, d is ­
g ra l c o m o e x te n s ib le , e s tá e n tre lo s 25 m m y lo s 37 m m p u e s to s en a b a n ic o s o b re u n p la n o v e rtic a l o in c lin a d o ,
d e d iá m e tro , la s p e rfo ra d o ra s d e in te r io r s o n m u c h o a s c e n d e n te s y d e s c e n d e n te s .
m á s lig e ra s q u e la s d e c ie lo a b ie rto c o n e n e rg ía s p o r In ic ia lm e n te se e m p le a b a n m a rtillo s n e u m á tic o s
g o lp e m á s b a ja s y fre c u e n c ia s d e im p a c to m a yo re s. c o n d iá m e tro s e n tre 50 y 65 m m . L o s re n d im ie n to s de
E n c u a n to a lo s m a rtillo s , la te n d e n c ia ha s id o la p e rfo ra c ió n y p r o d u c tiv id a d e s e n el a rra n q u e q u e se
u tiliz a c ió n p ro g re s iv a d e lo s a c c io n a d o s d e fo rm a h i­ c o n s e g u ía n e ra n b a s ta n te bajas.
d rá u lic a e n s u s titu c ió n d e lo s n e u m á tic o s , d e b id o a L o s e q u ip o s q u e , a ú n h o y día , s e u tiliz a n c o n s ta n de
to d a s la s v e n ta ja s d e s c rita s en e p íg ra fe s p re c e d e n te s , u n o s m a r tillo s m o n ta d o s s o b re d e s liz a d e ra s , g e n e ra l­
a la s q u e h a y q u e a ñ a d ir a q u e lla q u e se re fie re a la de m e n te d e to r n illo s in fín , qu e su je ta s a u n o s s o p o rte s d e
m e n o r c o n ta m in a c ió n p o r la s n ie b la s d e a c e ite y e lim i­ b a la n c ín o c o r o n a s a n c la d a s a u n a b a rra tra n s v e rs a l,
n a c ió n d e lo s p ro b le m a s d e h ie lo e n e sca p e s. p e rm ite n c u b r ir to d o u n e s q u e m a d e p e rfo ra c ió n en
P ara la p e r fo ra c ió n de g ra n d e s tú n e le s o c á m a ra s , se a b a n ic o d e s d e u n a m is m a p o s ic ió n .
u tiliz a n lo s ju m b o s d e e s tru c tu ra p o rtic a d a F ig .2 .3 5 . L o s e q u ip o s m á s p e q u e ñ o s va n in s ta la d o s s o b re un
D ic h a s e s tru c tu ra s se d is e ñ a n p a ra u n tr a b a jo e s p e c í­ p a tín o s k ip c o n e c ta d o a u n p a n e l d e c o n tro l y lo s
fic o y p e rm ite n el p a s o d e la m a q u in a ria d e c a rg a y m e d ia n o s s o b re v a g o n e s d e n e u m á tic o s a u to p r o p u l­
tra n s p o rte d e l m a te ria l v o la d o h a b ie n d o tra s la d a d o el sad os.
ju m b o p re v ia m e n te a u n a d is ta n c ia a d e c u a d a del La s u n id a d e s d is p o n e n d e c o n tro l re m o to p a ra el
fre n te . m a n e jo d e las p e rfo ra d o ra s , así c o m o d e e n g ra s a d o re s
d e lín e a y d is p o s itiv o s d e a p o y o s o b re lo s h a s tia le s de
la e x c a v a c ió n p a ra e v ita r lo s m o v im ie n to s d e l c o n ­
ju n to .
Ú ltim a m e n te , e l e m p le o d e m a r tillo s h id r á u lic o s y
v a rilla je s p e s a d o s h a p e r m itid o lle g a r a d iá m e tro s d e
102 y 115 m m h a c ie n d o de n u e vo in te re s a n te s e sto s
m é to d o s d e la b o re o , ya q u e h a b ía n p e rd id o te rre n o
fre n te a o tro s a lte rn a tiv o s c o m o el d e c rá te re s in v e r ti­
d o s o c á m a ra s p o r b a n q u e o .
L o s e q u ip o s d e m a y o r e n v e rg a d u ra d is p o n e n d e un
s is te m a d e p e r fo ra c ió n e le c tr o h id r á u lic o , s e m e ja n te al
d e lo s ju m b o s s o b re n e u m á tic o s , y u n m o to r té rm ic o
p a ra lo s tra s la d o s o in c lu s o p a ra e l a c c io n a m ie n to d e la
c e n tra l h id rá u lic a .
L o s c h a s is s o n g e n e ra lm e n te ríg id o s s o b re o ru g a s o
n e u m á tic o s , a u n q u e e x is te n ta m b ié n u n id a d e s a r tic u ­
la d a s s o b re n e u m á tic o s . L a s d e s liz a d e ra s v a ría n s e g ú n
Figura 2.35. Jum bo de tipo pó rtico (Tamrock).
el fa b ric a n te , p u d ie n d o s e r d e c a d e n a , t o r n illo s in fín o
d e c ilin d r o te le s c ó p ic o . E sta s d e s liz a d e ra s p u e d e n
E sto s ju m b o s p u e d e n lle v a r m o n ta d o s g ra n n ú m e ro m o v e rs e la te ra lm e n te p a ra p e rfo ra r b a rre n o s p a ra le lo s
de b ra z o s , así c o m o la s c e s ta s d e a c c io n a m ie n to h i­ o g ir a r 360° p a ra re a liz a r b a rre n o s e n a b a n ic o .
d rá u lic o p a ra p e r m itir a lo s a r tille r o s la c a rg a de lo s P ara c o n s e g u ir u n p o s ic io n a m ie n to fir m e y s e g u ro
b a rre n o s o p ro c e d e r a la s la b o re s d e s o s te n im ie n to . d u ra n te el e m b o q u ille y la p e rfo r a c ió n se d is p o n e de
c ilin d r o s d e a n c la je d e te c h o y m u ro .

B. P e rfo ra d o ra s d e b a rre n o s la rg o s en a b a n ic o
C. P e rfo ra c ió n d e b a rre n o s la rg o s d e g ra n d iá m e tro
En m in e ría m e tá lic a s u b te rrá n e a se a p lic a n c o n fr e ­
c u e n c ia lo s m é to d o s d e e x p lo ta c ió n c o n o c id o s p o r
c á m a ra s y h u n d im ie n to s p o r s u b n iv e le s . Para el a rra n ­ La a p lic a c ió n d e l m é to d o d e C rá te re s In v e rtid o s y su
q u e c o n e x p lo s iv o s es n e c e s a rio p e r fo r a r c o n p r e c i­ d e riv a d o d e B a rre n o s L a rg o s s u p u s o h a c e a lg u n o s

Figura 2.36. Vagón de perforación y equipo sobre patín para la ejecución de barrenos largos (Atlas Copeo).

41
15C0«nm

Figura 2,37. Equipo de pe rfo ración de barrenos largos m ontado sobre chasis de neum áticos (Atlas Copeo).

a ñ o s u n a re v o lu c ió n e n la m in e ría m e tá lic a , ya q u e — T ie n e n u n d is e ñ o m á s c o m p a c to c o n u n a d e s liz a ­


p e rm ite n e l e m p le o d e g ra n d e s d iá m e tro s y e s q u e m a s d e ra m á s c o rta y ro b u s ta , y s is te m a d e a v a n c e p o r
d e p e rfo ra c ió n , q u e se tra d u c e n e n u n o s a lto s r e n d i­ c ilin d r o h id r á u lic o o cad e n a .
m ie n to s y p ro d u c tiv id a d e s y b a jo s c o s te s d e a rra n q u e . — D is p o n e n d e g a to s h id rá u lic o s d e n iv e la c ió n .
L a p e r fo ra c ió n se re a liz a e n d iá m e tro s q u e o s c ila n — La ca b e z a d e ro ta c ió n p ro p o rc io n a un g ra n p a r d e
e n tre lo s 100 y 20 0 m m , y g e n e ra lm e n te c o n m a rtillo s g ir o y a m p lio c o n tro l s o b re la v e lo c id a d d e ro ta ­
en fo n d o d e a lta p re s ió n c o n lo s q u e s e c o n s ig u e n ció n .
v e lo c id a d e s d e p e n e tra c ió n in te re s a n te s . A d e m á s d e la p e rfo r a c ió n d e lo s b a rre n o s d e p r o ­
A u n q u e e x is te n a lg u n a s m á q u in a s m o n ta d a s s o b re d u c c ió n s e u tiliz a n en o tro s tra b a jo s c o m o s o n : ta la ­
n e u m á tic o s , e l t ip o d e c h a s is m á s u tiliz a d o es el de d ro s p a ra d e s a g ü e s , v e n tila c ió n , re lle n o s h id rá u lic o s ,
o ru g a s . L a s p rin c ip a le s d ife re n c ia s d e e s to s c a rro s si c o n d u c c ió n d e lin e a s e lé c tric a s , c u e le s e n g a le ría s y
se c o m p a ra n c o n lo s d e c ie lo a b ie r to s o n : tú n e le s , así c o m o p a ra el a v a n c e d e c h im e n e a s .

Figura 2.38. Equipo subterráneo de pe rfo ración con m artillo en fondo (Ingersoll Rand).

42
6.2. S is te m a s d e m o n ta je p a ra a p lic a c io n e s a c ie lo c a n te ra s c o n s is tie r o n en la u tiliz a c ió n d e v a g o n e s de
a b ie rto p e rfo r a c ió n c o n ru e d a s. E sto s v a g o n e s c o n s ta n de un
p e q u e ñ o c h a s is en U co n d o s ru e d a s fija s y una te rc e ra
En lo s tra b a jo s a c ie lo a b ie rto lo s s is te m a s d e m o n ­ g ira to ria , e n c u y o s o p o rte va fija d a la b a rra d e t ir o p a ra
ta je d e la s p e rfo r a d o r a s s o n : c h a s is lig e ro s c o n n e u ­ el tra n s p o rte . L a s p e rfo ra d o ra s v a n m o n ta d a s s o b re las
m á tic o s , c a rro s d e o ru g a s y s o b re c a m ió n . F ig .2 .3 9 . d e s liz a d e ra s , la s c u a le s p u e d e n g ir a r en u n p la n o v e r ti­
L o s p rim e ro s in te n to s p a ra m e c a n iz a r lo s tra b a jo s en cal s o b re u n a b a rra o s o p o rte tra n s v e rs a l. Fig. 2.40.

M A R T IL L O E N C A B E Z A ( 3 8 -6 4 m m )
L IG E R O S

M A R T IL L O E N F O N D O (8 3 -1 0 8 m m )

S O B R E C H A S IS
DE RUEDAS M E D IO S M A R T I L L O E N F O N D O Y T R I A L E T A (1 1 4 -1 6 5 m m )

PFSAnO S

E Q U I P O S D E P E R F O R A C IO N
i— M A R T IL L O EN C A B E Z A (3 8 -8 9 m m
DE
B R A Z O F IJ O
S U P E R F IC I E
L_ M A R T IL L O EN F O N D O (8 3 -1 0 8 m m
L IG E R O S

B R A Z O E X T E N S IB L E M A R T IL L O EN C A 8 E Z A (6 4 -8 9 m m )

M A R T IL L O E N C A B E Z A (8 9 -1 2 7 m m )

B R A Z O F IJ O

S O B R E C H A S IS M A R T IL L O EN F O N D O (8 3 -1 3 3 m m )
DE ORUGAS M E D IO S

M A R T IL L O EN
B R A Z O E X T E N S IB L E CABEZA
(8 9 -1 4 0 m m )

P E S A D O S -------------------M A R T IL L O EN F O N D O Y T R IC O N O (1 5 9 -3 8 1 m m )

Figura 2.39. Sistemas de m ontaje de perforadoras de superficie.

C u a n d o se u tiliz a m a r tillo e n f o n d o es el m o to r de
ro ta c ió n n e u m á tic o el q u e s e c o lo c a s o b re la d e s liz a ­
d e ra . E l p rin c ip a l in c o n v e n ie n te d e e s to s e q u ip o s es el
tie m p o in v e rtid o en el p o s ic io n a m ie n to y tra s la d o .
El s is te m a d e m o n ta je m á s p o p u la r es e l c o n s titu id o
p o r lo s c a rro s s o b re o ru g a s . L o s tip o s d e c a rro s qu e
e x is te n e n la a c tu a lid a d p u e d e n d iv id irs e e n d o s g r u ­
p o s : n e u m á tic o s e h id rá u lic o s .
L o s c a rro s n e u m á tic o s , q u e s o n lo s m á s a n tig u o s ,
c o n s ta n d e lo s s ig u ie n te s c o m p o n e n te s p rin c ip a le s :

— T re n d e o ru g a s .
— M o to re s d e tra s la c ió n .
— C hasis.
— C e n tra l h id r á u lic a a u x ilia r.
— B ra z o y d e s liz a d e ra .
— M o to r d e a v a n c e , y
— M a rtillo .

L a s o ru g a s s o n in d e p e n d ie n te s y lle v a n u n c ilin d r o
h id rá u lic o e n c a d a u n a de e lla s , in te rc o n e c ta d o s p a ra
a m o rtig u a r el m o v im ie n to o s c ila n te , e v ita r lo s c h o q u e s
d u ra n te lo s d e s p la z a m ie n to s s o b re te rr e n o a c c id e n ­
Figura 2.40. Vagón pe rfo rad or sobre neumáticos. ta d o y p e r m itir la p e rfo ra c ió n d e s d e p o s ic io n e s d ifíc i-

43
El a c c io n a m ie n to d e lo s c ilin d r o s h id r á u lic o s d e lo s
b ra z o s y d e las d e s liz a d e ra s s e re a liz a p o r m e d io de
u n a b o m b a h id r á u lic a m o v id a p o r u n m o to r n e u m á tic o .
L o s b ra z o s d e e s to s e q u ip o s p u e d e n s e r fijo s , e x te n -
ia r t il l o
s ib le s y a rtic u la d o s , y va n a n c la d o s a u n p u n to del
VALVULA PRINCIPAL DE AIRE c h a sis. En la F ig .2 .4 3 se in d ic a n lo s m o v im ie n to s p r in ­
VALVULA CENTRO
c ip a le s d e q u e e s tá n d o ta d a s la s d e s liz a d e ra s y b ra z o s
CILINI DE OSCILACION
d e e sta s u n id a d e s .

K
PANEL DE
CONTROL
MOTOR DE
TRASLACICM BASTIDOR PRINCIPAL
CILINDRO
'MOTOR DE TRASLACION
0 M O V IM IE N TO D EL BRAZO
%
_2>
TREN DE RODAJE ® VO LT EO OE L A D ESLIZAD ER A

CENTPALIZAOOR

Figura 2.41. Carro de orugas neum ático (Ingersoll-Rand).

les. L a a ltu ra s o b re el s u e lo es u n c r ite r io d e d is e ñ o


© IN C LIN A C IO N D E L A DESLIZADERA
im p o rta n te p a ra s a lv a r o b s tá c u lo s d u ra n te lo s tr a s la ­
do s.

© IN C LIN A C IO N D EL BRAZO

Figura 2.43. M ovim ientos dei brazo y deslizadera.

L o s b ra z o s m á s so fis tic a d o s , g e n e ra lm e n te , se u tili­


zan en o b ra s p ú b lica s, pu es e n m in e ría los tra b a jo s son
m á s ru tin a rio s y so b re s u p e rfic ie s m ás u n ifo rm e s.
L a s d e s liz a d e ra s d is p o n e n de: m o to r d e ava nce ,
Figura 2.42. M ovim iento oscilante de las orugas (Atlas m a r tillo o ca b e z a d e ro ta c ió n , c o n tr o l d e m a n d o s d e la
Copeo).
p e rfo ra c ió n , c e n tra liz a d o r y s o p o rte p a ra la s v a rilla s .
L o s m o to re s d e a v a n c e s o n de tip o p is tó n y a c c io n a n
L o s m o to re s d e tr a c c ió n s o n in d e p e n d ie n te s y de
la s c a d e n a s d e la s d e s liz a d e ra s .
a c c io n a m ie n to n e u m á tic o , d e tip o p is tó n , c o n e n g ra ­
C u a n d o se p e r fo ra c o n m a r tillo e n c a b e z a é s to s van
n a je s c u b ie r to s c o n e c ta d o s a lo s m a n d o s fin a le s y fr e ­
m o n ta d o s s o b re la d e s liz a d e ra y e n el c a s o de e m p le a r
n o s d e d isco .
m a r tillo en el fo n d o , s o n lo s c a b e z a le s d e ro ta c ió n
n e u m á tic o s lo s q u e se c o lo c a n s o b re la s m ism a s.

Foto 2.2. Panel de m andos de la perforadora, centralizador y


Foto 2.1. M otor de tracción neum ático (Ingersoll-Rand). soporte de varillas (Ingersoll-Rand).

44
El c e n tra liz a d o r o m o rd a z a -g u ía a s e g u ra el c o rre c to — V e lo c id a d d e d e s p la z a m ie n to e le v a d a y g ra n m a -
c o m ie n z o d e lo s b a rre n o s y p o s ib ilita el c a m b io de n io b ra b ilid a d .
v a rilla je . — G a m a a m p lia d e d iá m e tro s d e p e rfo r a c ió n , 65 a 125
El p a n e l d e m a n d o s s u e le ir in s ta la d o s o b re la d e s li­ m m , e x is tie n d o e n el m e rc a d o e q u ip o s q u e tr a b a ­
z a d e ra y p o s ib ilita la s e le c c ió n d e lo s p a rá m e tro s de ja n e n tre 2 0 0 y 278 m m .
p e r fo ra c ió n m á s a d e c u a d o s p a ra c a d a t ip o de roca .
— P o s ib ilid a d d e c o lo c a r u n c a m b ia d o r a u to m á tic o
L o s c o n tro le s d e lo s m o to re s d e tr a c c ió n y c a b re s ta n ­
d e v a rilla s d e p e rfo ra c ió n .
te s se c o lo c a n g e n e ra lm e n te s o b re u n b ra z o g ir a to r io
q u e p e rm ite al o p e r a d o r a le ja rs e d e la m á q u in a p a ra — V e lo c id a d e s d e p e rfo r a c ió n d e u n 50 a u n 100%
m o v e rla e n c o n d ic io n e s d e m a y o r s e g u rid a d . m á s a lta s q u e c o n la s u n id a d e s n e u m á tic a s .
E s to s c a rro s lle v a n en la p a rte p o s te r io r u n g a n c h o — M e jo re s c o n d ic io n e s a m b ie n ta le s .
p a ra el a rra s tre d e l c o m p re s o r.
— M e n o re s c o s te s d e p e rfo ra c ió n .
C u a n d o se u tiliz a n p e rfo ra d o ra s c o n m a r tillo en
fo n d o , c o n el fin d e d is m in u ir el c o n s u m o d e a ire se ha P o r el c o n tra r io , lo s in c o n v e n ie n te s s o n :
in tr o d u c id o el a c c io n a m ie n to h id r á u lic o en las s i­
g u ie n te s c o m p o n e n te s : m o to re s d e tr a s la c ió n , m o to ­ — M a y o r p r e c io d e a d q u is ic ió n .
res d e a va n ce , c a b e z a s d e ro ta c ió n y m o v im ie n to s de — S e p re c is a u n m a n te n im ie n to m á s c u id a d o s o y
la p lu m a y d e s liz a d e ra . El a h o rro e n e rg é tic o q u e se c u a lific a d o .
c o n s ig u e es e le v a d o ta l c o m o se re fle ja en la F ig . 2.44. — La in d is p o n ib ilid a d m e c á n ic a s u e le s e r m a y o r q u e
en lo s e q u ip o s n e u m á tic o s q u e s o n d e fá c il re p a ra ­
c ió n .

M OTOR DE AVA N C E

M O TO R DE En c u a n to al d is e ñ o , c o n c e p tu a lm e n te s o n se m e ­
R O T A C IO N
ja n te s a lo s c a rro s n e u m á tic o s , si b ie n p re s e n ta n u n a
E N E R G IA N E U M A T IC A
s e rie d e d ife re n c ia s q u e p u e d e n c o n c re ta rs e e n :
E N E R G IA H ID R A U L IC A

— La fu e n te d e e n e rg ía s u e le s e r u n m o to r d ie se l,
a u n q u e e x is te n u n id a d e s e lé c tric a s q u e a c c io n a n
M OTOR D IE S E L
la c e n tra l h id r á u lic a y el c o m p re s o r p a ra el a ire de
b a rrid o .
— L a s b o m b a s h id rá u lic a s , g e n e ra lm e n te c u a tro , so n
C E N T R A L IZ A D O R
d e c a u d a l fijo , a u n q u e ta m b ié n e x is te n u n id a d e s en
Y M O RDAZA
el m e rc a d o q u e in c o r p o r a n a lg u n a s b o m b a s de
c a u d a l v a ria b le .
M A R T IL L O
DE FONDO
M OTO RES DE T R A S L A C IO N — La p re s ió n m á x im a d e l f lu id o h id r á u lic o s u e le ser
in fe r io r a lo s 20 M Pa.
— C o m o e le m e n to s o p c io n a le s q u e s u e le n lle v a r m ás
225
fre c u e n te m e n te , a d e m á s d e l c a p ta d o r d e p o lv o ,
200 e s tá n la s c a b in a s d e l o p e ra d o r in s o n o riz a d a s y c li-
X
< 175
m a tiz a d a s y lo s c a m b ia d o re s a u to m á tic o s d e v a ri­
O lla s, c a b re s ta n te s y g a to s h id r á u lic o s .
^ 150
tn — La m a y o ría d e las ca sa s fa b ric a n te s in c o rp o ra n
§ 125
s is te m a s a n tia tra n q u e s . F ig . 2.46.
o
< 100
— L a s o ru g a s d is p o n e n d e te n s o re s a ju s ta b le s h i­
o
CE d rá u lic a m e n te .
ID
Z
ID — L o s m o to re s d e tr a c c ió n s u e le n s e rd e l tip o d e p is ­
to n e s a x ia le s in c lin a d o s c o n d e s p la z a m ie n to fijo y
01------ ,-------,------- I s im é tr ic o p a ra p o d e r g ir a r e n a m b o s s e n tid o s .
80 90 100 110 120 130 140 150
D IA M E T R O D E P E R F O R A C IO N ( m m )
— L a s d e s liz a d e ra s lle v a n u n ta m b o r d e s p la z a b le de
Figura 2.44. A ho rro de energía en perforadoras neumáticas re c o g id a y g u ia d o de la s m a n g u e ra s h id rá u lic a s .
con m a rtillo en fondo y accionam ientos hidráulicos. — L o s m o to re s d e a v a n c e h id r á u lic o s e je rc e n fu e rz a s
m á x im a s h a c ia a d e la n te y h a c ia a trá s e n tre 20 y 32
kN , c o n v e lo c id a d e s d e a v a n c e d e h a sta 40 m /m in .
L o s c a rr o s d e p e rfo r a c ió n to ta lm e n te h id rá u lic o s
p re s e n ta n s o b re lo s e q u ip o s n e u m á tic o s las s ig u ie n te s — La g u ía d e la s v a rilla s es h id rá u lic a así c o m o el
v e n ta ja s : to p e d e ésta.

— El d e p ó s ito d e c o m b u s tib le tie n e c a p a c id a d s u fi­


— M e n o r p o te n c ia in s ta la d a y, p o r ta n to , m e n o r c o n ­
c ie n te p a ra o p e ra r d u ra n te u n o o d o s re le v o s en
s u m o d e c o m b u s tib le .
a lg u n o s ca so s.
— D is e ñ o r o b u s to y c o m p a c to q u e s u e le in c o r p o r a r el
c o m p re s o r d e b a rr id o a b o rd o . El m o n ta je s o b re c a m ió n s ó lo se u tiliz a c o n e q u ip o s

45
D E S L IZ A D E R A H I D R A U L IC A DE CADENA

TAM BO R DE T U B E R IA S F L E X IB L E S

PERFO RADO RA
H ID R A U L IC A

BRAZO A R T IC U L A D O

C O L E C T O R DE
P O L V O H ID R A U L IC O
COMPRESOR

P A N E L DE M AND O

G U IA H ID R A U LIC A
D E L A S V A R IL L A

P A N E L DE
CONTROL

B R A Z O G IR A T O R IO P A R A
E L P A N E L DE C O N TR O L

B R A Z O G IR A T O R IO P A R A EL
CONTROL DE L A T R A C C IO N
P A N E L DE CONTROL
TR ASER O
S IS T E M A O S C IL A N T E
GATO H ID R A U L IC O
DE L A S ORUGAS
U N ID A D D E T R A C C IO N

Figura 2.45. Carro hidrá ulico (Atlas Copeo).

PERFORACION ----- ANTIATRANQUE


V á lv u la d e
a ju s t e d e l
e m p u je
A c e it e p a ra
e l e m p u je

A c e ite d e re to rn o
d e p ó s ito
A c e it e p a ra
!a r o ta c ió n

Figura 2.46. Esquema de funcionam iento del sistema antiatranques (Tamrock).


ro ta tiv o s y /o d e m a r tillo en f o n d o q u e d is p o n e n de m e n te n e u m á tic o , m ie n tra s q u e e n las q u e se u tiliz a n
c o m p re s o re s d e a lta p re s ió n en tra b a jo s s u b te rrá n e o s el b a rr id o p u e d e re a liz a rs e
c o n a g u a y /o a ire . La p re s ió n d e l a g u a d e b e s e r s ie m p re
En o ca sio n e s, s e u tiliza n p e q u e ñ a s p a la s d e ruedas
in fe r io r a la d e l a ire p a ra e v ita r in u n d a r al m a rtillo .
m u ltiu so e q u ip a d a s co n un b ra zo re tro so b re el qu e se
m o n ta u n a p e rfo rad ora. Las b a rre n a s se fija n a la s p e rfo ra d o ra s p o r m e d io de
E sta s u n id a d e s so n c a p a c e s d e p e rfo ra r b a rre n o s de re te n e d o re s e n fo rm a d e a ld a b a . S o n d e t ip o in te g ra l
22 a 8 9 m m d e d iá m e tro co n v a rilla je in te g ra l o e xte n si- c o n d iá m e tro s d e p e rfo r a c ió n d e 22 a 4 5 m m y lo n g it u ­
ble. L o s tra b a jo s qu e re a liza n m á s fre c u e n te m e n te son: d e s d e 4 0 0 a 6 .4 0 0 m m .
L o s d is e ñ o s s e d ife re n c ia n en lo s s is te m a s d e v á lv u la
p e rfo ra ció n se cu n d a ria , za n ja s, cim e n ta c io n e s , etc.
u tiliz a d o s , o s c ila n te o tu b u la r, y m e c a n is m o d e r o ta ­
c ió n , b a rra e s tria d a o ru e d a d e trin q u e te s . En fu n c ió n
d e l p e so , p u e d e n c la s ific a rs e en lig e ra s , m e d ia n a s y
6.3. Perforadoras manuales p e sa d a s (20, 30 y 40 kg). L o s c o n s u m o s d e a ire o s c ila n
e n tre lo s 50 y 100 l/s y la s d im e n s io n e s d e lo s p is to n e s y
Las p e rfo ra d o ra s m a n u a le s de in te r io r y d e c ie lo c a rre ra s d e lo s m is m o s v a ría n e n tre 65 a 8 0 m m y 45 a
a b ie rto s o n , c o n c e p tu a lm e n te y fo r m a d e tra b a jo , s i­ 70 m m , c o n fre c u e n c ia s d e im p a c to s e n tre 30 y 50
m ila re s , y s ó lo s e d ife re n c ia n e n p e q u e ñ o s d e ta lle s . g o lp e s p o r s e g u n d o .
La e m p u ñ a d u ra d e las de e x te rio r es a b ie rta , p a ra P ara a m o rtig u a r el ru id o d e l e s c a p e p u e d e n c o lo ­
s u je ta r e l m a r tillo c o n la s d o s m a n o s , m ie n tra s q u e en c a rse s ile n c ia d o re s q u e ro d e e n a la s c a m is a s d e lo s
las d e in te rio r, c o n el fin d e a d a p ta rla s al b a rre n a d o c ilin d ro s , lo s s ile n c ia d o r e s a p e n a s a fe c ta n a la s v e lo ­
h o riz o n ta l, la e m p u ñ a d u ra es c e rra d a y p a ra u n a so la c id a d e s d e p e rfo ra c ió n y re d u c e n el n iv e l d e ru id o en
m an o. u n o s 7dB.
E n la s p rim e ra s , el a c c io n a m ie n to y b a r rid o es t o t a l­ Las a p lic a c io n e s m á s im p o rta n te s en lo s tra b a jo s a
c ie lo a b ie rto s o n : ta q u e o d e b o lo s y re p ié s , p e rfo ra c ió n
p a ra o b ra s d e p e q u e ñ a e n v e rg a d u ra , d e m o lic io n e s ,
e tc . En lo s p ro y e c to s s u b te rrá n e o s , a d e m á s d e la p e r­
fo r a c ió n s e c u n d a ria , se u tiliz a n c o m o e q u ip o s de p ro ­
d u c c ió n y ta m b ié n en tú n e le s y g a le ría s d e p e qu eñ a
s e c c ió n y lo ng itud, d o n d e n o s e ju s tific a la in ve rsió n en
e q u ip o s m e ca n iza d o s. En e sto s c a s o s s u e le tra b a ja rse
co n e m p u ja d o re s p a ra la re a liza ció n de b a rre n o s h o ri­
zo n ta le s y co lu m n a s o c ilin d ro s d e a v a n c e c u a n d o la
p e rfo ra ció n es ve rtica l.

7. C A P T A D O R E S DE PO LV O

La e lim in a c ió n d e l p o lv o p r o d u c id o d u ra n te la
p e rfo ra c ió n s e re a liz a c o n d o s fin e s : m e jo ra r las
c o n d ic io n e s d e tr a b a jo y a u m e n ta r la p ro d u c tiv id a d .
El p o lv o de p e rfo ra c ió n , e s p e c ia lm e n te si la ro c a
p re s e n ta u n a lto c o n te n id o en s ílic e y el ta m a ñ o es
in fe r io r a 0,0 05 m m , c o n s titu y e u n rie s g o p a ra la s a ­
lu d d e lo s o p e ra d o re s , p o r lo q u e e n m u c h o s pa íses
e x is te n n o rm a s d e s e g u rid a d o h ig ie n e q u e o b lig a n a
s u e lim in a c ió n .
O tro s a rg u m e n to s té c n ic o s y e c o n ó m ic o s q u e ju s ­
tific a n el e m p le o d e lo s c a p ta d o re s s o n :

— M e n o re s c o s te s d e m a n te n im ie n to d e l e q u ip o
m o to c o m p re s o r, c o n un a d is p o n ib ilid a d m e c á ­
n ic a m á s alta .
— M a y o r v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n , e n tre u n 2 y un
10 % , d e b id o a q u e el d e trito se a rra s tra fu e ra del
b a rre n o e v itá n d o s e s u re m o lie n d a . A d e m á s , el
o p e ra d o r p u e d e e s ta r m á s c e rc a d e lo s m a n d o s
d e la m á q u in a in c re m e n tá n d o s e la e fic ie n c ia y el
c o n tro l d e la p e rfo ra c ió n .
— C o s te s d e p e rfo r a c ió n m á s b a jo s , ta n to p o r el
m a y o r re n d im ie n to c o m o p o r la d is m in u c ió n d e
lo s c o s te s d e d e s g a s te s , fu n d a m e n ta lm e n te de
Figura 2.47. Perforadora de mano (G ardner-Denver). b o ca s.

47
1. B o c a c o le c to ra
2 . M a n g u e r o d e a s p ira c ió n
3 . U n id a d d e íü tro
4 . T o b e ro d e im p u ls ió n

Figura 2.48. Captadores de p o lv o (Atlas Copeo).

— P o s ib ilid a d d e re c o g e r m u e s tra s re p re s e n ta tiv a s c o n v e n tila d o r s itu a d o e n la e ta p a fin a l d e s p u é s de


d e la s ro c a s a tra v e s a d a s p a ra el c o n tr o l d e le y e s y la u n id a d d e filtr a d o y q u e se a c c io n a c o n u n a
p la n ific a c ió n . fu e n te d e e n e rg ía e lé c tr ic a o h id r á u lic a , y o c a s io ­
n a lm e n te d e fo rm a n e u m á tic a .
En la a c tu a lid a d , to d o s lo s e q u ip o s d e p e rfo ra c ió n
La c a m p a n a d e a s p ira c ió n tie n e d o s a b e rtu ra s : u n a
p u e d e n tra b a ja r c o n c a p ta d o re s d e p o lv o , in c lu id o s
en la p a rte s u p e r io r p a ra d e ja r p a s o al v a r illa je y o tra en
lo s m a rtillo s m a n u a le s . P re s e n ta n n o ta b le s v e n ta ja s
la in fe r io r d e m a y o r d iá m e tro p o r d o n d e p a s a e l a ire de
té c n ic a s fr e n te a lo s s is te m a s d e in y e c c ió n de a g u a o
b a rr id o c o n el d e trito y p o lv o . El d is e ñ o d e la c a m p a n a
a g u a co n e sp u m a n te , y é sto s s ó lo s e ju s tific a n cu a n d o
d e b e e v ita r la s fu g a s de a ire d e n tro d e la m is m a al
d u ra n te la p e rfo ra c ió n la s fo rm a c io n e s ro c o s a s p re ­
p ro d u c irs e la e x p a n s ió n d e l p o lv o d e p e rfo ra c ió n . E sto
s e n ta n agua.
se c o n s ig u e en lo s e q u ip o s p e q u e ñ o s g ra c ia s a la s u c ­
L o s c a p ta d o re s d e p o lv o c o n s ta n b á s ic a m e n te de:
c ió n d e l v e n tila d o r , y en lo s e q u ip o s g ra n d e s m e d ia n te
u n e y e c to r d e a ire c o m p r im id o q u e a u m e n ta d ic h a
— U n a c a m p a n a d e a s p ira c ió n , q u e s e c o lo c a en la
c a p a c id a d d e s u c c ió n .
s u p e rfic ie en el p u n to d e e m b o q u ille d e l b a rre n o
y d o n d e se a s p ira el p o lv o q u e se e n vía a tra v é s
L o s c a p ta d o re s p e q u e ñ o s tie n e n f ilt r o s tu b u la re s ,
de u n a m a n g u e ra a la u n id a d d e s e p a ra c ió n y
c o n re te n c ió n in te rio r, m ie n tra s q u e e n lo s g ra n d e s se
filtra d o .
s u e le n u tiliz a r f ilt r o s p la n o s c o n re te n c ió n e x te rio r.
— S is te m a d e s e p a ra c ió n y filtr a d o . Se re a liz a en La lim p ie z a d e lo s f iltr o s se re a liz a re g u la r y a u to m á ­
d o s e ta p a s : e n la p rim e ra se e fe c tú a u n c ic lo n a d o tic a m e n te e n c a d a c a m b io d e v a rilla o tu b o d e p e rfo ra ­
s e p a ra n d o la m a y o r p a rte d e l p o lv o g ru e s o y la c ió n . L o s f iltr o s tu b u la r e s s e lim p ia n m e d ia n te u n v i­
t o ta lid a d d e la s p a rtíc u la s g ra n d e s , y en la s e ­
b ra d o r d e b o la s q u e p r o d u c e la s a c u d id a de é s to s y en
g u n d a se lle v a a c a b o el f iltr a d o re te n ie n d o el lo s d e f ilt r o s p la n o s c o n im p u ls o s n e u m á tic o s d e s o ­
re s to d e l p o lv o c o n u n o s ta m a ñ o s in fe rio re s a las p la d o .
5 p m. El p o lv o p u e d e re c o g e rs e en b o ls a s o d e p o s ita rs e
— S is te m a d e d e p re s ió n o v a c ío p a rc ia l d e l c o n ju n to , d ire c ta m e n te s o b re la s u p e rfic ie d e l b a n c o .

48
8. IN C L IN O M E T R O S — D iá m e tro d e l b a rre n o .
— E m p u je s o b re la bo ca.
— L o n g itu d d e p e rfo ra c ió n .
En lo s ú ltim o s a ñ o s se ha n d e s a rr o lla d o u n a s e rie de
— L im p ie z a d e l f o n d o d e l b a rre n o .
a p a ra to s , c o n o c id o s c o n el n o m b re g e n é ric o de in c li-
n ó m e tro s , q u e s irv e n p a ra c o n tro la r la d ir e c c ió n d e lo s — D is e ñ o d e l e q u ip o y c o n d ic io n e s d e tra b a jo , y
b a rre n o s. Las v e n ta ja s q u e re p o rta n la u tiliz a c ió n de — E fic ie n c ia de la o p e ra c ió n .
e s to s in s tru m e n to s s o n :

— A u m e n to d e la p ro d u c tiv id a d al d is m in u ir s e lo s P ara un e q u ip o d a d o , la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n


tie m p o s in v e r tid o s en el p o s ic io n a m ie n to d e las p u e d e p re d e c irs e a tra v é s d e lo s s ig u ie n te s p r o c e d i­
d e s liz a d e ra s . m ie n to s :

— M e n o re s e rro re s d e a lin e a c ió n d e lo s ta la d ro s , c o n — E x tra p o la n d o lo s d a to s o b te n id o s en o tra s c o n d i­


lo c u a l es p o s ib le a m p lia r la m a lla d e p e r fo ra c ió n y c io n e s de tra b a jo .
p ro fu n d id a d d e lo s b a rre n o s , r e d u c ir e l c o n s u m o — C o n fó rm u la s e m p íric a s .
e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o m a n te n ie n d o la fra g m e n ­
— M e d ia n te e n s a y o s d e la b o ra to rio s o b re m u e s tra s
ta c ió n , y d is m in u ir la s s o b re e x c a v a c io n e s y c o s te s
re p re s e n ta tiv a s .
d e s o s te n im ie n to .

E x is te u n a g ra n v a rie d a d d e m o d e lo s q u e v a n d e s d e Este ú ltim o m é to d o , es el m á s fia b le y rig u ro s o p o r lo


lo s m e c á n ic o s , p a s a n d o p o r lo s ó p tic o s , h a s ta lo s q u e ,s e rá o b je to d e u n a e s p e c ia l a te n c ió n .
e le c tró n ic o s q u e s o n lo s q u e m á s se u tiliz a n e n la b o re s
s u b te rrá n e a s . E n tre lo s m ás c o n o c id o s e s tá n lo s s i­
g u ie n te s : D IT -70 d e A tla s -C o p e o , In k lin a to r de T ra n s-
to n ic , In o g o n , e tc. 9.1. E x tra p o la c ió n d e d a to s re a le s

C u a n d o se c o n o c e la v e lo c id a d de p e n e tra c ió n p a ra
un d iá m e tro d a d o p u e d e e s tim a rs e la q u e s e c o n s e g u i­
ría c o n el m is m o e q u ip o y u n d iá m e tro m e n o r o m a y o r
u tiliz a n d o la T a b la 2.10.
P o r e je m p lo , si p e rfo ra n d o a 76 m m se c o n s ig u e n
36 m /h d e v e lo c id a d in s ta n tá n e a d e p e n e tra c ió n , h a ­
c ié n d o lo a 102 m m el r itm o d e a v a n c e c o n s e g u id o
se ría a p ro x im a d a m e n te 36 x 0 ,6 5 = 23 ,4 m /h.
A n a lític a m e n te , p u e d e c a lc u la rs e el c o e fic ie n te de
c o r re c c ió n c o n la s ig u ie n te fó rm u la :

9.2. F ó rm u la s e m p íric a s

U na fó rm u la qu e se u tiliza p a ra e s tim a r la ve lo cid a d


d e p e n e tra c ió n en u n a ro ca tip o c o m o e s el g ra n ito B a ­
rre de V e rm u n t (E sta d o s U n ido s), qu e s u e le to m a rs e
c o m o p a tró n , e s la s ig u ie n te :
Figura 2.49. Inclinóm etro.
PO T
V P (m /m in ) = 31 • ----------
Dm

9. V E L O C ID A D DE P E N E T R A C IO N do nde:

PO T = P o te n cia c in é tic a d is p o n ib le en el m a rtillo


L a v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n c o n s e g u id a p o r un
(kW ).
e q u ip o r o to p e r c u tiv o d e p e n d e d e lo s s ig u ie n te s fa c ­
D = D iá m e tro d e l b a rre n o (m m ).
to re s :
A sí, p o r e je m p lo , un m a rtillo h id rá u lic o co n u n a p o te n ­
— C a ra c te rís tic a s g e o m e c á n ic a s , m in e ra ló g ic a s y de
c ia d e 18 kW p e rfo ra n d o b a rre n o s de 100 m m de d iá m e ­
a b ra s iv id a d d e la s ro ca s.
tro co n s e g u iría u n a ve lo c id a d d e pe n e tra ció n , e n g ra n ito
— P o te n c ia d e p e rc u s ió n d e la p e rfo ra d o ra . B arre , de 0 ,8 8 m /m in.

49
T A B L A 2 .1 0 . C O N V E R S IO N D E V E L O C ID A D E S A D IS T IN T O S D IA M E T R O S

DIAMETRO
BARRENO 127 114 102 89 76 70 64 57 51 48 44 41 38
(mm)

127 1,00 1,17 1,40 1,71 2,15 2,46 2,83 3,31 3,96 4,35 4,82 5,41 6,10
114 0,85 1,00 1,19 1,45 1,83 2,09 2,41 2,82 3,37 3,71 4,11 4,61 5,19
102 0,72 0,84 1,00 1,22 1,54 1,75 2,02 2,36 2,82 3,11 3,45 3,86 4,35
89 0,59 0,69 0,82 1,00 1,26 1,44 1,65 1,94 2,32 2,55 2,82 3,17 3,56
76 0,46 0,55 0,65 0,79 1,00 1,14 1,31 1,54 1,84 2,02 2,24 2,51 2,82
70 0,41 0,48 0,57 0,70 0,88 1,00 1,15 1,35 1,61 1,77 1,97 2,20 2,48
64 0,35 0,42 0,5 0 0,61 0,76 0,87 1,00 1,17 1,40 1,54 1,71 1,91 2,15
57 0,30 0,35 0,4 2 0,52 0,65 0,74 0,85 1,00 1,19 1,31 1,46 1,63 1,84
51 0,25 0,3 0 0,35 0,43 0,54 0,62 0,72 0,84 1,00 1,10 1,22 1,37 1,54
48 0,23 0,28 0,32 0,39 0,49 0,56 0,65 0,76 0,91 1,00 1,11 1,24 1,40
44 0,21 0,24 0,29 0,35 0,45 0,51 0,59 0,69 0,8 2 0,90 1,00 1,12 1,26
41 0,19 0,2 2 0,2 6 0,32 0,40 0,45 0,52 0,61 0,7 3 0,81 0,89 1,00 0,08
38 0,16 0,1 9 0,23 0,28 0,34 0,40 0,46 0,54 0,65 0,72 0,79 0,89 1,00

P ara ro c a s c o n u n a re s is te n c ia a la c o m p re s ió n s u ­ Para d e te rm in a r la E n e rg ia E s p e c ífic a y el C o e fi­


p e rio r a 80 M P a y p e r fo ra n d o c o n m a r tillo s e n fo n d o sin c ie n te d e R e s is te n c ia de la R o c a «C R S » es p re c is o
v á lv u la , p u e d e a p lic a rs e la s ig u ie n te e x p re s ió n : h a c e r u n s e n c illo e n s a y o d e la b o ra to rio , c o n s is te n te
en d e ja r c a e r un a pe sa s o b re la m u e s tra de ro c a de
u n o s 15 c m 3 un d e te r m in a d o n ú m e ro d e ve ce s y m e d ir
w p 4 3 x P™ T d '":
el p o rc e n ta je de m a te ria l in fe r io r a 0 ,5 m m (P a o n e y
o tro s , 1969). La re la c ió n e n tre la R e s is te n c ia a la C o m ­
RC ' R C / x D 2 x D 1 íD p re s ió n S im p le y el CRS se m u e s tra e n la Fig. 2.50.
donde:

V P = V e lo c id a d d e p e n e tra c ió n (m /h ).
pm = P re s ió n d e l a ire a la e n tra d a d e l m a rtillo
(lib ra s /p u lg 2).
d ' p = D iá m e tro d e l p is tó n (pulg).
D = D iá m e tro d e l b a rre n o (pu lg ).
RC = R e s is te n c ia d e la ro c a a la c o m p re s ió n s im p le
(lib ra s /p u lg 2/100).

N o ta :
1 lib r a /p u lg 2 = 1,4 23 M P a.
1 p u lg = 25 ,4 m m .

9.3. E n sa yo s d e la b o ra to rio

A. M é to d o d e la E n e rg ía E s p e c ífic a
(U. S. B u re a u of M in e s)

La v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n se c a lc u la a p a r tir de:

vp 48 x P M x R e
n x D 2 x E,

donde:

VP = V e lo c id a d d e p e n e tra c ió n (c m /m in ).
PM = P o te n c ia d e la p e rfo ra d o ra (k g m /m in ).
R „ = R e n d im ie n to d e tr a n s m is ió n d e e n e rg ia ,
n o rm a lm e n te e n tre 0,6 y 0,8.
D = D iá m e tro d e l b a rre n o (cm ). RESISTENCIA A LA COMPRESION (MPa)

E v = E n e rg ía e s p e c ífic a p o r u n id a d d e v o lu m e n F ig u ra 2 .5 0 .R elación entre la Resistencia a la Com presión y


(k g m /c m 3). el Coeficiente de Resistencia de la Roca.

50
A s im is m o , e n tre el «CRS» y la E n e rg ía E sp e cífica — E n s a y o de P erfo rac ió n
«E.» e x is te u n a re la c ió n c o m o la q u e se in d ic a en la Fig.
2 .5 1 .(P a o n e , M a d s o n y B ru c e , 1969). C o n u n a b ro c a d e 8 ,5 m m d e d iá m e tr o y 110° de
á n g u lo de bisel, s o m e tid a a un e m p u je s o b re la ro c a de
20 k g y h a c ié n d o la g ir a r 280 re v o lu c io n e s , se e fe c tú a n
d e 4 a 8 p e rfo ra c io n e s en ca d a p ro b e ta . La lo n g itu d
m e d ia de lo s ta la d ro s e x p re s a d a en d é c im a s d e m ilí­
m e tro c o n s titu y e el lla m a d o v a lo r «SJ».

a PERFORADORA B
O PERFORADORA A , OPERANDO A UNA PRESION
DE 100 p ti.____________________________________

Figura 2.51. Relación entre el Coeficiente de Resistencia de


la Roca y la Energía Especifica. Figura 2.53. Ensayo de perforabilidad.

B. In d ic e d e P e rfo ra b ilid a d (D .R .I.) El « In d ic e d e P e rfo ra b ilid a d D .R .I.» d e la ro c a en


c u e s tió n se d e te rm in a a p a r tir d e lo s v a lo re s « S 20» y
El ín d ic e d e D .R .I. ( D rillin g R a te In d e x ) fu e d e s a rro ­ «SJ.» m e d ia n te el á b a c o d e la F ig . 2.54.
lla d o en 1979, e n la U n iv e rs id a d d e T ro n h e im (N o ­
ru e g a ), s ie n d o n e c e s a rio p a ra s u o b te n c ió n u n a m u e s ­
tra d e ro c a d e 15 a 20 kg c o n la q u e se re a liz a n las
s ig u ie n te s p ru e b a s :

— E n sa yo s d e F ria b ilid a d

U n a fr a c c ió n re p re s e n ta tiv a d e 5 0 0 g d e la m u e s tra ,
tro c e a d a e n tre 11,2 y 16 m m , se s o m e te a v e in te im ­
p a c to s s u c e s iv o s d e u n a pe sa d e 14 k g q u e se de ja
c a e r d e sd e u n a a ltu ra d e 25 cm . Se re p ite el p ro c e s o 3 ó
4 v e c e s y se to m a e l v a lo r m e d io d e l p o rc e n ta je de
m u e s tra m e n o r d e 11,2 m m , d e n o m in a n d o al v a lo r o b ­
t e n id o S 20.

PESO

VALOR DE FRAGILIDAD (S2 0 >

Figura 2.54. Abaco de cálculo del D.R.I.

C o m o p u e d e o b s e rv a rs e el «D .R .I.» c o in c id e c o n el
v a lo r de la fria b ilid a d «S20» c u a n d o «SJ.» es ig u a l a 10,
q u e c o rre s p o n d e a ro c a s c o m o lo s g r a n ito s o la s sie -
n ita s c u a rc ític a s .
A p a r tir d e lo s d a to s o b te n id o s e n d iv e rs a s in v e s tig a ­
c io n e s d e c a m p o se h a n d is e ñ a d o u n o s á b a c o s d o n d e
p u e d e n e s tim a rs e la s v e lo c id a d e s d e p e n e tra c ió n qu e
se o b te n d ría n c o n u n m a r tillo d a d o p e rfo r a n d o un a
ro c a c a ra c te riz a d a p o r su D .R .I. y tra b a ja n d o a un d iá ­
Figura 2.52. Ensayo de friabilidad. m e tro d e te rm in a d o .

51
T A B L A 2.11

DUREZA DUREZA COEFICIENTE INDICE CLASIFICACION


TIPO DE ROCA RC (MPa) MOHS VICKERS PROTADIAKONOV DRI

C arbón. M árm ol 10 < 3 ,7 <200


P izarras 20 <3 >70
C arbón. Lim olitas 30 2 ,5 B la nd a
Pizarras 40 4 ,8 1 0 0 -4 0 0
C alizas. Filitas 60 4 ,4 400 2 80

E squ isto m icáceo. G ranito 70


C o ng lom e rad os, serp en tina 80 M edia
C lorita 90 5 ,9 500 10 44
N eis. A nfib olita 110 5 600 7 64

C uarcita. D iabasa 120


G ranito. P egm atita 130
G rano diorita. D iorita 140
E squisto m icá ceo /cu arcítico 150 Dura
A ren isca . T aconita 160
Basalto. A nd esita . R iolita 170
T raquita 180

G abro. G rauw aca 190 6 ,5 900 17 28


C uarcita 250
E squisto cua rcítico 300 M u y dura
> 5 ,9 >700 > 15 <44
Neis 350
G abro. T aconita 400

METOOO DE PERFORACION
N o o b sta n te , s e ha d e te n e r en c u e n ta qu e u n a roca
b a jo u n a m ism a d e n o m in a ció n lito ló g ic a p u e d e p re s e n ­
ta r d is tin ta s c a ra c te rís tic a s d e du re za . P o r e llo, lo s ín d i­
ce s a h í re fle ja d o s so n m e ra m e n te o rie n ta tivo s.

C. In d ic e d e p e rfo ra b ilid a d l p

Este e n s a y o se re a liz a a c tu a lm e n te en la E .T.S. d e


In g e n ie ro s d e M in a s d e M a d rid y tra ta d e r e p r o d u c ir el
fe n ó m e n o re a l d e ro to p e r c u s ió n m e d ia n te el e m p le o
d e u n a ta la d ra d o ra e lé c tric a q u e se d e s liz a s o b re un
b a s tid o r e je r c ie n d o u n e m p u je c o n s ta n te s o b re la ro c a
a e s tu d ia r.
Las m u e stra s, c o n el ta m a ñ o de u n p u ñ o , se p re p a ra n
p u lim e n ta n d o u n a s u p e rfic ie p la n a y a c o n tin u a c ió n se
in tro d u c e n e n u n a c a z o le ta c o n y e s o p a ra s u s u je c -
c ió n , d e ja n d o la c a ra p la n a p a ra le la a la base.
| TACONITA / MAGNETITA | [ C ALIZA ~] La b ro c a e m p le a d a tie n e un d iá m e tr o d e 9,5 m m y
co n e lla se h a ce n 3 ó 4 ta la d ro s d u ra n te 3 ó 5 s e g u n d o s ,
| CUARCITA j GNEIS GRANITICO |
q u e se c o n tro la n c o n un te m p o riz a d o r e lé c tr ic o . El
p o lv o p r o d u c id o d u ra n te la p e rfo ra c ió n s e e lim in a s o ­
| OI A BASA | | P6GM ATITA |
p la n d o c o n a ire c o m p rim id o .
U na vez e n s a y a d a s la s m u e s tra s s e m id e c o n una
Figura 2.55. Velocidades de penetración obtenidas en dife­ s o n d a m ic r o m é tr ic a la lo n g itu d d e c a d a ta la d ro o b te ­
rentes condiciones de trabajo. n ie n d o e l v a lo r m e d io d e la s m is m a s . A c o n tin u a c ió n , el
In d ic e d e P e rfo ra b ilid a d •<!„•> se c a lc u la c o m o la v e lo c i­
da d d e p e n e tra c ió n e x p re s a d a e n p u lg a d a s p o r m i­
En la T a b la 2.11 s e recoge, p a ra d ife re n te s tip o s de nu to.
rocas, u n a e q u iv a le n c ia a p ro x im a d a e n tre la re siste n cia A p a r tir d e l tr a b a jo d e in v e s tig a c ió n lle v a d o a c a b o
a la c o m p re s ió n , lo s ín d ice s d e d u re z a M oh s y V icke rs, y p o r J. B e rn a o la (19 85 ) en el q u e se c o rre la c io n a n , en
el ín d ice d e p e rfo ra b ilid a d DRI. d iv e rs o s d iá m e tro s y tip o s d e b o c a s , la s v e lo c id a d e s

52
re a le s d e p e n e tra c ió n c o n m a rtillo s d e d ife re n te s c a ­ c ió n m e d ia q u e re s u lta p u e d e así c a lc u la rs e e n fu n c ió n
ra c te rís tic a s c o n lo s ín d ic e s « lp» o b te n id o s s o b re las d e l n ú m e ro d e v a rilla s e m p le a d o , te n ie n d o e n c u e n ta
m is m a s ro c a s , e s te e n s a y o s irv e p a ra p re d e c ir e l re n ­ un a c a ld a m e d ia d e l re n d im ie n to d e l 9 % e q u iv a le n te a
d im ie n to o b te n id o c o n u n e q u ip o d e te rm in a d o d a n d o la p é rd id a d e e n e rg ía :
lo s s ig u ie n te s p a so s:

1. O b te n c ió n d e l ín d ic e «lp» d e la ro c a e n la b o ra to rio .

2. D e fin ic ió n d e la s c a ra c te rís tic a s d e l m a r tillo p e r­


fo ra d o r.
donde:
Eg = E n e rg ía p o r g o lp e (lib ra s x pie).
n g = N ú m e ro d e g o lp e s p o r m in u to . N v = N ú m e ro d e v a rilla s u tiliz a d o .
VP = V e lo c id a d de p e n e tra c ió n c o n s e g u id a co n
3. D e te rm in a c ió n d e la lo n g itu d d e f ilo «L,» d e la
la p rim e ra v a rilla .
h e rra m ie n ta d e p e rfo ra c ió n . P ara b o c a s d e p a s ti­
lla s se c u m p le :
C u a n d o se p e rfo ra c o n m a r tillo en fo n d o , la v e lo c i­
da d d e p e n e tra c ió n p rá c tic a m e n te p e rm a n e c e c o n s ­
L f = 1,7 D - 0,7 ta n te c o n la p ro fu n d id a d , p u e s la s tu b e ría s n o c o n s ti­
tu y e n el m e d io fís ic o d e tra n s m is ió n d e la e n e rg ía de
donde:
p e rc u s ió n , ya q u e s ó lo se u tiliz a n p a ra c a n a liz a r el a ire
d e a c c io n a m ie n to y e fe c tu a r la ro ta c ió n .
D = D iá m e tro d e la b o c a U n a vez o b te n id o el v a lo r m e d io d e la v e lo c id a d de
p e n e tra c ió n se pa sa a c o rre g ir ésta p o r lo s tie m p o s
S i s e u tiliz a n b o c a s de b o to n e s la v e lo c id a d de
m u e rto s o n o p ro d u c tiv o s d e riv a d o s de:
p e n e tra c ió n o b te n id a p a ra el d iá m e tro e s tu d ia d o
s e m u ltip lic a p o r 1,15 y c o n b o c a s d e b is e l p o r 0,85. — D e s p la z a m ie n to s d e la m á q u in a d e u n b a rre n o a
4. C á lc u lo d e la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n m e d ia n te la o tro .
fó rm u la : — P o s ic io n a m ie n to y e m b o q u illa d o .
— C a m b io y e x tra c c ió n d e v a rilla s .
VP = E« X n » x 10 ~ 6 (51 x lp + 90) — L im p ie z a d e l b a rre n o , a ta s c o s , e tc.

D x L , 2" Si s u p o n e m o s u n o s e q u ip o s d e s u p e rfic ie , c o n o sin


c a m b ia d o r a u to m á tic o d e v a rilla s , te n d re m o s lo s s i­
g u ie n te s tie m p o s m e d io s :

10. V E L O C ID A D M E D IA DE P E R FO R A C IO N
T A B L A 2.12.
L a v e lo c id a d m e d ia a lc a n z a d a p o r u n a p e rfo ra d o ra
en u n p e río d o d e tr a b a jo la rg o d e p e n d e , a l m a rg e n d e CAMBIO DE VARILLA

la e fic ie n c ia d e o rg a n iz a c ió n , d e lo s s ig u ie n te s fa c to ­
res: MANUAL AUTOMATICO

T ie m p o d e p o n e r v a rilla 1 ,0 m in 0 , 9 m in
— P ro fu n d id a d d e lo s b a rre n o s .
T ie m p o d e q u ita r v a rilla 1 ,5 m in 1 ,0 m in
— T ie m p o s d e m a n io b ra s .

T ie m p o to ta l d e v a rilla 2 , 5 m in 1 ,9 m in
La lo n g itu d de lo s b a rre n o s m a rc a e l n ú m e ro de
v a rilla s y e m p a lm e s d e la s a rta d e p e rfo ra c ió n , q u e
a fe c ta n a lo s r itm o s d e a va n ce , p u e s e x is te n p é rd id a s
d e e n e rg ía d e b id a s a:
L o s tie m p o s re s ta n te s d e m a n io b ra s o n :
— F a lta d e r ig id e z e n lo s a c o p la m ie n to s , q u e d a n lu ­
g a r a u n a s p é rd id a s d e l 3 % d e la e n e rg ía tra n s m i­ T A B L A 2.13.
tid a p o r e fe c to s d e las re fle x io n e s y d e l 5 ,5 % a p r o ­
x im a d a m e n te p o r fr ic c io n e s q u e s e tra n s fo rm a n en OPERACION TIEMPO
c a lo r.
C a m b io d e b a rre n o 3 m in
— R o z a m ie n to s in te rn o s c o n e le v a c ió n s u b s ig u ie n te
P o s ic io n a m ie n to y e m b o q u ille 1 m in
d e la te m p e ra tu ra d e l v a rilla je , al a c tu a r éste c o m o
L im p ie z a d e b a rre n o 1 m in
v e h íc u lo d e tra n s m is ió n d e la s o n d a s d e c h o q u e .
Las p é rd id a s se e s tim a n e n tre u n 0 ,2 y 0 ,4 % p o r
c a d a v a rilla .
Así, u n e q u ip o c o n c a m b ia d o r a u to m á tic o e n un
Las c ifra s in d ic a d a s s ó lo s o n v á lid a s c u a n d o se tr a ­ b a n c o b a jo q u e re q u ie ra u n a s o la m a n io b ra d e v a rilla s
b a ja c o n m a r tillo en ca b e za . La v e lo c id a d d e p e n e tra ­ p re s e n ta u n tie m p o to ta l n o p r o d u c tiv o d e 6 ,9 m in .

53
— P e rfo ra ció n ................................................ 10-30%
— C a rg a d e l e x p lo s iv o ................................. 5 -1 5 %
— V o la d u ra y v e n tila c ió n ............................ 5 -1 0 %
— D e s e s c o m b ro ............................................ 10-30%
— S a n e o y s o s te n im ie n to .......................... 70 -1 5 %

En lo s ca so s m á s d e s fa v o ra b le s el so s te n im ie n to p u e ­
d e lle g a r a s u p o n e r el 7 0 % d e l tie m p o d e ciclo , d e b ie n d o
p la n te a rs e e n ta le s s itu a c io n e s la c o n v e n ie n c ia d e a p li­
c a ció n d e un m é to d o d e e x c a v a c ió n m ecá nico.
P o r ú ltim o , en la T a b la 2 .1 4 se in d ic a n lo s d a to s y
re n d im ie n to s m e d io s o b te n id o s p o r d ife re n te s e q u ip o s
d e p e r fo ra c ió n r o to p e r c u tiv a en u n a ro c a d e tip o m e ­
d io .

11. C A LC U LO DE C O S T E DE P E R FO R A C IO N

El c o s te d e p e rfo r a c ió n s e s u e le e x p re s a r p o r m e tro
p e rfo ra d o u tiliz a n d o la s ig u ie n te fó rm u la d e c á lc u lo :
F ig u ra 2.56. V e lo cid a d e s de p e rfo ra c ió n o b te n id a s p a ra d i­
fe re n te s a ltu ra s d e b a n c o c o n s id e ra n d o u n o s tie m p o s de 5
C = c * j ci 1 cm + C0 + C E+ c L c
m in en e l d e s p la z a m ie n to y e m b o q u ille y 1,9 m in en la m a ­
n io b ra de varillas. T VM 8

donde:

C o s te s In d ire c to s
C A = A m o rtiz a c ió n (PTA/h).
C , = In te re se s y s e g u ro s (PTA/h).

C o s te s D irecto s
CM =
M a n te n im ie n to y re p a ra c io n e s (PTA/h).
C0 =
M a n o d e o b ra (PTA/h).
Ct =
C o m b u s tib le o e n e rg ía (PTA/h).
CL =
A ceite s, g ra sa s y f iltr o s (PTA/h).
C„ =
B o c a s , v a rilla s , m a n g u ito s y a d a p ta d o re s
(PTA/m ).
VM = V e lo c id a d m e d ia d e p e rfo ra c ió n (m /h ).

VELOCIDAD DE PERFORACION (m /h )
11.1. A m ortización

F igu ra 2.57. V e lo cid a d e s m e d id a s d e p e rfo ra c ió n en el La a m o rtiz a c ió n d e p e n d e b á s ic a m e n te d e d o s fa c ­


a va n ce m e c a n iz a d o de tú n e le s y galerías.
to re s : d e la p é rd id a d e v a lo r y d e te r io r o p r o d u c id o p o r
el u so y d e la p é rd id a d e b id a a l p a s o d e l tie m p o .
L a s c ifra s a n te rio re s s o n o rie n ta tiv a s y p u e d e n v a ria r El c o s te h o ra rio d e a m o rtiz a c ió n , si se c o n s id e ra q u e
en fu n c ió n d e las c o n d ic io n e s d e tra b a jo , c a ra c te r ís ti­ es lin e a l, se c a lc u la d e la s ig u ie n te fo rm a :
ca s d e l e q u ip o , e tc.
O tra fo rm a m á s rá p id a d e e s tim a r la v e lo c id a d de ^ _ P re c io d e a d q u is ic ió n - V a lo r re s id u a l
p e rfo ra c ió n fin a l c o n s is te en la u tiliz a c ió n d e á b a c o s
H o ra s d e v id a
c o m o lo s d e las F ig s .2 .5 6 y 2 .5 7 , q u e c o rre s p o n d e n a
c a rro s d e s u p e r fic ie y ju m b o s , y q u e h a n s id o c o n s ­
tr u id o s p a ra u n o s tie m p o s to ta le s d e m a n io b ra
p re e s ta b le c id o s . La v id a o p e ra tiv a d e lo s c a rro s d e o ru g a s se e stim a
P o r o tro la do , en el c a s o d e e x c a v a c ió n d e tú n e le s y e n tre 8.0 00 y 12.000 h p a ra lo s q u e m o n ta n m a r tillo en
g a le ría s a s e c c ió n co m p le ta , e s p re c is o te n e r en cu e n ta ca b e za y e n tre 10.000 y 15.000 h, p a ra lo s d e m a r tillo en
q u e el c ic lo d u ra d e un o a d o s relevo s, d e p e n d ie n d o fu n ­ fo n d o . Es im p o rta n te te n e r en c u e n ta q u e la s v id a s de
d a m e n ta lm e n te de la se cció n y el g ra d o d e s o s te n im ie n ­ lo s m a rtillo s s o n p ro b a b le m e n te la m ita d d e las c ifra s
to req ue rido . E l tie m p o to ta l s u e le d is trib u irs e de la fo r­ in d ic a d a s , p o r lo q u e e s c o n v e n ie n te in c lu ir d e n tr o de
m a sig uie nte: la c a n tid a d a a m o r tiz a r la a d q u is ic ió n d e o tra u n id a d .

54
T A B L A 2 .1 4 . D A TO S Y R E N D IM IE N T O S D E E Q U IP O S D E P E R F O R A C IO N R O T O P E R C U T IV A

RANG O NORMAL COMPRESOR

N U M E R O DE V E L O C ID A D V E L O C ID A D

D IA M E T R O P R O F U N D ID A D OPERADORES DE M E D IA D E CAUDAL

P E N E T R A C IO N P E R F O R A C IO N D E A IR E P R E S IO N

( m in ) M A X IM A M E D IA ( c m . m in ) ( m /h ) (is) (M P a )

(m ) (m )

M a rtillo d e m a n o 20 kg 32 -38 1,5 1,0 1 25 4 30 0,7


M a rtillo d e m a n o 30 kg 38 -45 3,0 2,0 1 35 6 60 0,7
V a g ó n p e r fo ra d o r s o b re
ru e d a s (p e q u e ñ o ) 38 -48 8,0 5,0 1-2 45 13 80 0,7
(J)
o V a g ó n p e r fo r a d o r s o b re
o 0,7
H- ru e d a s 48 -64 12,0 7,0 1-2 55 16 200
«J.
C a rro p e r fo ra d o r s o b re
=)
LU o ru g a s ( m a r tillo en
Z 0,7
cab eza ) 64-100 20,0 10,0 1-2 60 19 30 0 -3 5 0
C a rro p e r fo ra d o r s o b re
o ru g a s ( m a r tillo en
fo n d o ) 85-150 30,0 15,0 1-2 40 13 200 1,2

cn
O C a rro s o b re o ru g a s
o
_J pequeño 50 -75 20,0 10,0 1-2 80 25 70 0,7
< C a rro s o b re o ru g a s
cc
o g ra n d e 64 -1 2 5 30,0 15,0 1-2 100 35 80 0,7
X

11.2. In te re s e s , S eg u ro s e Im p u e sto s 11.4. M a n o de obra

En el c á lc u lo d e e s te c o s te se a p lic a la s ig u ie n te C o rre s p o n d e al c o s te h o ra rio d e l p e rfo ris ta , in c lu ­


e x p re s ió n : y e n d o g a s to s s o c ia le s , v a c a c io n e s , etc., y d e l. a y u ­
d a n te c u a n d o se p re cise .

N + 1 x P re cio d e a d q u is ic ió n x
^ _ 2N % (In te re s e s + s e g u ro s + im p u e so s)
11.5. C o m b u s tib le o e n e rg ía
H o ra s d e tr a b a jo al a ñ o

Este c o s te se c a lc u la a p a r tir d e las e s p e c ific a c io n e s


S ie n d o :
d e lo s m o to re s q u e m o n te la m á q u in a y el c o m p re s o r,

N = N ú m e ro d e a ñ o s d e vid a.

T A B L A 2.15
11.3. M a n te n im ie n to y re p a ra c io n e s

In c lu y e lo s c o s te s d e m a n te n im ie n to p re v e n tiv o y F A C T O R D E R E P A R A C IO N
ave ria s. S e e s tim a c o n la s ig u ie n te e x p re s ió n :
E Q U IP O S (N E U M A T IC O S )
REPUESTOS REPUESTOS
^ _ P re c io d e l E q u ip o .. + M .O

° M X F R ( 'o) C a rro s in p e rfo ra d o ra


— P ara m a r tillo e n ca b e za 4 - 6% 8 - 12%
donde: — P ara m a rtillo en fo n d o 3 - 5% 6 - 10%

FR = F a c to r d e R e p a ra c ió n . P e rfo ra d o ra
— M a r tillo e n ca b e za 6 - 10% 12 - 2 0 %
U n a s c ifr a s o rie n ta tiv a s d e l F a c to r d e R e p a ra c ió n — M a r tillo e n fo n d o 8 - 12 % 16 - 2 4 %
p a ra lo s e q u ip o s n e u m á tic o s so n las q u e se re c o g e n 6 - 10% 12 - 2 0 %
M a r tillo m a n u a l
en la T a b la 2.1 5, d o n d e se c o n s id e ra n , p o r u n la do ,
s ó lo lo s re p u e s to s y, p o r o tro , lo s re p u e s to s m á s la C o m p re s o r p o r tá til 2 - 3% 4 - 6%
m a n o d e o b ra d e m a n te n im ie n to .

55
q u e p u e d e n s e r d e tip o d ié s e l o e lé c tric o . P a ra lo s 11.6. A c e ite s , g ra s a s y filtro s
p rim e ro s se a p lic a la s ig u ie n te e x p re s ió n :
Se e s tim a c o m o u n p o rc e n ta je d e l c o n s u m o d e e n e r­
C E = 0,3 x PO TENCIA (k W ) x F C x P re c io C o m b u s tib le gía , y o s c ila g e n e ra lm e n te e n tre el 10 y el 2 0 % , s e g ú n
ó C E = 0,22 x PO TENCIA (HP) x FC x P re cio C o m b u s tib le las m á q u in a s .

11.7. B o cas, v a rilla s , m a n g u ito s y a d a p ta d o re s


s ie n d o :
Es u n a d e las p a rtid a s m á s im p o r ta n te s q u e p u e d e
FC = F a c to r d e c o m b u s tib le , q u e v a ría e n tre c a lc u la rs e a p a r tir d e lo s d a to s in d ic a d o s en e l c a p ítu lo
0,65 y 0,85. sig u ie n te d e A cce so rio s d e P e rfo ra ció n R o to p e rcu tiva .

B IB L IO G R A F IA
— AN D ER SO N , B. F.: « D o w n -th e -H o le B la s th o le D rill J u m ­ — M ISSIO N: « P e rcu rsio n D rillin g E q u ip m e n t O p e ra tio n and
b o s fo r U n d e rg ro u n d S to p in g » . U n d e rg ro u n d M e th o d s M a in te n a n c e M anual». M is s io n D rillin g P ro d u c ts D ivi­
H a n d b o o k . AIM E. 1982. sió n , 1985.
— AREN AS, S.: -S is te m a s de P e rfo ra c ió n para M in e ría y — M ONTAN, L.: «R ecent D e ve lo p m e n ts in U n d e rg ro u n d
C o n s tru c c ió n . C a n te ra s y E xp lo ta cio n e s» . J u lio 1985. M in in g M e th o d s and M a ch in a ry» . F ifth A u s tra lia n T u n -
— ATLAS CO PCO : -M a n u a l A tla s C o p e o ». C u a rta e d ic ió n , n e lin g . S ydney, 1984.
1984. — M O RALES, V.: « P e rfo ra c ió n P e rcu tiva . M a rtillo s en
— AURANEN , I.: -P e rfo ra c ió n en M in as a C ie lo A b ie rto . Las F on d o » . II S e m in a rio de In g e n ie ría de A rra n q u e de Rocas
V e n ta ja s de la P e rfo ra c ió n H id rá u lic a » . T a m ro c k News. c o n E x p lo sivo s en P ro ye cto s S u b te rrá n e o s. F u n d a ció n
— B E R N AO LA, J.: -P re d ic c ió n de la V e lo c id a d de P e rfo ra ­ G ó m e z-P a rd o , 1987.
c ió n a P e rc u s ió n M e d ia n te Ensayo de L a b o ra to rio S o b re — M O R R EL, R. J.. a n d UNGER, H. F.: « D rillin g M ach in e s,
M uestras de R oca». E.T.S. In g e n ie ro s d e M in a s de M a d rid . S urface». M in in g E n g in e e rin g H a n d b o o k. AIM E, 1973.
T esis D o c to ra l, 1986. — PATRUCCO, N.: «Las P e rfo ra d o ra s de M a rtillo en F ondo.
— B E R N AO LA, J.: « F u n d a m e n to s de la P e rfo ra c ió n Percu- C a ra cte rística s y C a m p o de E m pleo». C a n te ra s y E x p lo ta ­
tiva». II S e m in a rio de In g e n ie ría de A rra n q u e de R ocas co n cio n e s. J u lio 1982.
E x p lo s iv o s en P ro y e c to s S u b te rrá n e o s. F u n d a c ió n G ó ­ — PEACH, A. J.: « In cre a sin g S u b s u rfa c e E xca va tio n P ro-
m ez Pardo, 1987. d u c tiv ity w ith C o m p u te rs» . F ifth A u s tra lia n T u n n e lin g .
— C LAR K, G. B.: « P rin c ip ie s o f R o ck D rillin g » . C o lo ra d o Sydney, 1984.
S c h o o l o f M ines. A p ril 1979.
— PLA, F „ et a l.: « C u rso de P e rfo ra c ió n y V o la d u ra » . F u n d a ­
— C LEM M AN , R. J.: « T h e D e s ig n o f P e rcu ssive D rillin g Bits». c ió n G ó m e z-P a rd o , 1978.
M in in g & M in e ra l E n g in e e rin g . M arch 1965.
— ROOS, H. H.: « P e rcu ssio n D rill-J u m b o s » . U n d e rg ro u n d
— FREY, G .R .: «R otary D rills» . U n d e rg ro u n d M in in g M e ­ M in in g M e th o d s H a n d b o o k. AIM E, 1982.
th o d s H a n d b o o k AIM E, 1982. — SANDVIK: « R o ck D rillin g M a n u a l - R o ck D rillin g T o o l A p ­
— GADNER D EN VER : «R ock D rillin g D ata». 1986. p lic a tio n s » . 1985.
— H U LKK O N EM , K.: «Nuevas T e n d e n cia s en la P e rfo ra ció n — STENM ARK, E.: « E q u ip o s y M é to d o s A lim a k para M inería
de B a rre n o s L a rg o s » . T a m ro c k News. y O bras S u b te rrá n e a s» . 1982.
— IN G ER S O LL-R AN D : « In fo rm a c ió n T écn ica » . — TAM RO CK: -H a n d b o o k o f U n d e rg ro u n d D rillin g » . 1983.
— KURT, E. H.: « C o n v e n tio n a l S m a ll D rillin g E q u ip m e nt» .
— TAM RO CK: « H a n d b o o k on S u rfa ce D rillin g a n d B lasting».
U n d e rg ro u n d M in in g M e th o d s H a n d b o o k. A IM E , 1982.
1984.
— M AR SH ALL, D. R.: «P ro g re ss in D o w n th e H o le D rillin g » . — TANDANAND, S.: « P rin c ip ie s o f D rillin g » . M in in g E n g i­
T he Q u a ry M a n a g e rs J o u rn a l. A u g u s t 1962. n e e rin g H a n d b o o k. A IM E , 1973.
— M ENENDEZ, F.: - P e rfo ra c ió n a R o to p e rc u s ió n -M a rtillo en
Cabeza». II S e m in a rio de In g e n ie ría de A rra n q u e de Rocas
c o n E x p lo s iv o s en P ro ye ctos S u b te rrá n e o s . F un d a ció n
G ó m e z-P a rd o, 1987.

56
Capítulo 3

ACCESO RIO S DE PERFORACION ROTOPERCUTIVA

1. IN T R O D U C C IO N L o id e a l es u s a r a c e ro s c o n u n n ú c le o n o m u y d u r o y
u n a s u p e rfic ie e n d u re c id a y re s is te n te al d e s g a s te .
E sta e s tru c tu ra s e c o n s ig u e en la p rá c tic a d e d o s f o r ­
P ara re a liz a r u n tra b a jo d e p e rfo ra c ió n e s p e c ífic o m as:
p u e d e n e le g irs e d iv e rs a s c o m b in a c io n e s d e a c c e s o ­
rio s . L o s fa c to re s q u e hay q u e c o n s id e r a r e n la s e le c ­ a) A c e ro s c o n a lto c o n te n id o en c a rb o n o . C o m o el
c ió n d e su s c o m p o n e n te s s o n : d iá m e tr o d e lo s b a rre ­ e m p le a d o en la s b a rre n a s in te g ra le s . La d u re z a
n o s y lo n g itu d e s , e s tru c tu ra , re s is te n c ia y a b ra s iv id a d d e se a d a se c o n s ig u e c o n tro la n d o la te m p e ra tu ra
de la s ro c a s , ta m a ñ o y p o te n c ia d e la p e rfo ra d o ra , en el p ro c e s o d e fa b ric a c ió n . La p a r te d e la c u la ta
e x p e rie n c ia s a n te r io re s y fa c ilid a d e s d e s u m in is tro . se tra ta p o r s e p a ra d o p a ra c o n s e g u ir u n a a lta re ­
La s a rta d e p e rfo ra c ió n e s tá c o n s titu id a g e n e ra l­ s is te n c ia a lo s im p a c to s .
m e n te p o r lo s s ig u ie n te s e le m e n to s : a d a p ta d o re s de b) A c e ro s d e b a jo c o n te n id o en c a rb o n o . U s a d o s en
c u la ta (1), m a n g u ito s (2), v a r illa s d e e x te n s ió n (3) y v a rilla s , a d a p ta d o re s , m a n g u ito s y b o c a s . S o n
b o c a s (4). F ig . 3.1. a c e ro s q u e c o n tie n e n p e q u e ñ a s c a n tid a d e s de
L o s a c e ro s e m p le a d o s e n la fa b ric a c ió n d e esta s c ro m o o n íq u e l, m a n g a n e s o y m o lib d e n o .
h e rra m ie n ta s d e b e n s e r re s is te n te s a la fa tig a , a la
fle x ió n , a lo s im p a c to s y al d e s g a s te e n la s ro s c a s y L o s tr a ta m ie n to s a lo s q u e sé s o m e te n lo s a c e ro s
c u la ta s . s u e le n ser:

777771
¡777771 ¡7 77 ?]£ h.
3 CZZZ2

F ig u ra 3.1. Sarta de p e rfo ra c ió n .

E n d u re c im ie n to s u p e r fic ia l HF (A lta F re c u e n c ia ). — P ro te c c ió n fre n te a la c o rro s ió n , m e d ia n te fo s fa ta -


C a le n ta m ie n to rá p id o h a s ta 9 0 0 JC y e n fria m ie n to c ió n y a p lic a c ió n d e u n a fin a c a p a d e a c e ro .
b ru s c o e n a g u a . Se o b tie n e u n a a lta re s is te n c ia a la
fa tig a y se a p lic a e n v a rilla s , m a n g u ito s y a lg u n a s E n c u a n to al m e ta l d u ro d e lo s b o to n e s e in s e rto s de
b o ca s. las b o ca s, se fa b ric a a p a rtir d e c a rb u ro d e tu n g s te n o y
c o b a lto p o r té c n ic a s d e p o lv o m e ta lo te c n ia . E ste m a te ­
C a rb u ra c ió n . A u m e n to d e l c o n te n id o d e c a rb o n o
ria l se c a ra c te riz a p o r su a lta re s is te n c ia a l d e s g a s te y
en la s u p e rfic ie d e l a c e ro in tr o d u c ie n d o las p ie z a s
te n a c id a d , y p u e d e n c o n s e g u irs e d ife re n te s c o m b in a ­
d u ra n te a lg u n a s h o ra s e n u n h o rn o c o n u n a a t­ c io n e s v a ria n d o e l c o n te n id o e n c o b a lto , e n tre u n 6 y
m ó s fe ra g a s e o s a ric a en c a rb o n o y a u n a te m p e ra ­
un 1 2 %, y el ta m a ñ o d e lo s g ra n o s d e l c a rb u ro de
tu ra d e 925°C . Se u sa en las v a rilla s y c u la ta s p a ra tu n g s te n o .
c o n s e g u ir u n a a lta re s is te n c ia al d e s g a s te . La u n ió n e n tre el a c e ro y el m e ta l d u r o s e p u e d e
B o m b a rd e o c o n p e rd ig o n e s d e a c e ro p a ra a u ­ h a c e r c o n s o ld a d u ra en la s b o c a s d e in s e rto s y p o r
m e n ta r la re s is te n c ia a la fa tig a e n lo s m a te ria le s n o c o n tra c c ió n o p re s ió n en el c a s o d e la s b o c a s d e b o to ­
s o m e tid o s a lo s tra ta m ie n to s a n te rio re s . nes.

57
F o to 3.1. A c c e s o rio s d e p e rfo ra c ió n (C o rte sía de Kom eta).

2. T IP O S DE R O SC A S Las c a ra c te rís tic a s q u e d e te rm in a n si la s v a rilla s so n


fá c ilm e n te d e s a c o p la b a s o n o son : e l á n g u lo d e l p e rfil
y el p a s o d e ro sca . U n pa so m a y o r ju n to a u n á n g u lo de
L a s ro s c a s tie n e n c o m o fu n c ió n u n ir la s c u la ta s , lo s p e rfil m e n o r h a rá q u e la ro s c a sea fá c il d e d e s a c o p la r,
m a n g u ito s , la s v a r illa s y las b o c a s d u ra n te la p e rfo ra ­ c o m p a ra n d o ro s c a s d e u n m is m o d iá m e tro .
c ió n . El a ju s te d e b e s e r e fic ie n te p a ra q u e lo s e le m e n ­
to s d e la sa rta se m a n te n g a n b ie n u n id o s e n el fin de L o s p rin c ip a le s tip o s d e ro s c a s o n :
c o n s e g u ir u n a tra n s m is ió n d ire c ta d e e n e rg ía . S in
e m b a rg o , el a p rie te n o d e b e s e r e x c e s iv o p u e s d i f i­ — R o sc a R. (S o g a ). S e usa en b a rre n o s p e q u e ñ o s
c u lta ría el d e s a c o p la m ie n to d e l c o n ju n to d e v a rilla s c o n v a rilla s de 22 a 38 m m y p e rfo ra d o ra s p o te n ­
c u a n d o é sta s fu e ra n re tira d a s d e l b a rre n o . tes de ro ta c ió n in d e p e n d ie n te c o n b a rrid o d e aire.

Figura 3.2. Tipos de roscas (Atlas Copeo).

58
T ie n e u n p a s o c o r to d e 12,7 m m y u n á n g u lo de B á sica m e n te , e xiste n d o s tip o s de a d a p ta d o re s, Fig.
p e rfil g ra n d e . 3.4. 1) D e a rra s tre L e y n e r y 2) A d a p ta d o re s e stria d o s.
— R o sc a T. Es a d e c u a d a p a ra c a s i to d a s las c o n d i­
c io n e s d e p e rfo r a c ió n y se u sa e n d iá m e tro s de
v a rilla s d e 38 a 51 m m . T ie n e u n p a s o m a y o r y un
á n g u lo d e p e rfil m e n o r q u e ha ce m á s fá c il el d e s a ­
c o p la m ie n to q u e c o n la ro s c a R, y a d e m á s u n o de ADAPTADOR LEYNER

lo s fla n c o s p re s e n ta u n g ra n v o lu m e n d e d e s g a s te
q u e le p r o p o rc io n a u n a g ra n d u ra c ió n .
— R o s c a C . Se u sa en e q u ip o s co n v a rilla s g ra n d e s de
51 y 5 7 m m . T ie n e un p a s o g ra n d e y á n g u lo de p e rfil
s e m e ja n te al de la rosca a n terio r.
— R o s c a G D o H l. T ie n e u n a s c a ra c te rís tic a s in te rm e ­
d ias e n tre la rosca R y la T. P o se e un d is e ñ o de p e r­
fil a s im é tric o d e n o m in a d o de d ie n te d e sie rra y se
u sa en d iá m e tro s d e 25 a 57 m m .

&
ADAPTADORES E S T R IA D O S

Figura 3.4. A d a ptadores de culata

El p rim e r tip o e s u sa d o co n va rilla s d e 25 y 3 2 mm ,


m ie n tra s q u e los a d a p ta d o re s d e e s tría s se e m p le a n
co n d iá m e tro s de 38, 4 4 y 5 0 m m , co n m a rtillo s d e ro ta ­
ció n in d e p e n d ie n te y te n ie n d o e n tre 4 y 8 e s tría s . E n las
m o d e rn a s p e rfo ra d o ra s co n una p o te n cia d e im p a cto de,
al m enos, 18 kW lo s a d a p ta d o re s se d is e ñ a n sin cola -
z o n a d e lg a d a de trá s de la s e s tría s -, re fo rz á n d o s e a s í la
s u p e rfic ie d e im pacto.
El s is te m a d e b a rrid o p u e d e s e r c e n tra l, en c u y o caso
lo s a d a p ta d o re s d is p o n e n d e u n a e m p a q u e ta d u ra o
s e llo in te r io r q u e es el e le m e n to q u e e n tra en c o n ta c to
c o n la a g u ja d e s o p la d o , o la te ra l, F ig . 3.5, te n ie n d o
e n to n c e s u n o r ific io e n tre la s e s tría s y la ro s c a p o r el
q u e e n tra el f lu id o d e b a rrid o a tra v é s d e u n d is p o s itiv o
c o n e m p a q u e ta d u ra s a d o s a d o c o n c é n tric a m e n te co n
el a d a p ta d o r.

Figura 3.3. Perfiles de la s ro sca s R, T, C y GD.

C u a n d o s e p e rfo ra n c ie rta s ro ca s b la n d a s las roscas


pu e d e n te n e r un a lo n g itu d d o b le , d e e s ta fo rm a cu a n d o
s e d e s g a s ta el p rim e r tra m o s e c o rta y s e c o n tin ú a tra ­
b a ja n d o co n el seg un do . F ig u ra 3.5. A d a p ta d o r c o n b a rrid o lateral.
T a m b ié n e x is te n ro sca s e sp e cia le s, c o m o la ro s c a en
e s p ira l a to d o lo la rg o de la va rilla . T a m b ié n p re se n ta n la
ve n ta ja de m a y o r a p ro v e c h a m ie n to , al irse co rta n d o los
O tro d is e ñ o , c o m o se v e e n el s ig u ie n te e p íg ra fe ,
tra m o s g a s ta d o s , p e ro el in c o n v e n ie n te d e no tra b a ja r
c o n s is te en la s v a rilla s q u e p o s e e n en u n e x tre m o una
co n lo n g itu d e s e stá n d a r. L o s d iá m e tro s d e e sta s v a rilla s
c u la ta . F ig . 3.6. Se u sa e n la s p e rfo ra d o ra s m a n u a le s o
d is p o n ib le s so n 32, 3 8 y 4 5 mm.
c o n lo s m a r tillo s m á s p e q u e ñ o s en d iá m e tr o s d e 19, 22
y 25 m m c o n s e c c ió n tra n s v e rs a l h e x a g o n a l.

3. ADAPTADORES

Lo s a d a p ta d o re s d e cu la ta o e s p ig a s so n a q u e llo s
L2
e le m e n to s q u e s e fija n a la s p e rfo ra d o ra s p a ra tra n s m itir
la e n e rg ía d e im p acto, la ro ta ció n del v a rilla je y el e m ­
puje. F ig u ra 3.6 V arilla c o n cu la ta .

59
4. V A R IL L A JE

L o s e le m e n to s d e p ro lo n g a c ió n d e la s a rta s o n g e ­ R e c ie n te m e n te , han a p a re c id o en el m e rca d o la s v a ­


n e ra lm e n te , rilla s de a c o p la m ie n to in te g ra d o e), q u e p e rm ite n una
m a n ip u la ció n m ás sen cilla, e lim in a n el u so d e m a n g u i­
— V a rilla s o b a rra s . to s, la tra n s m is ió n d e e n e rg ía e s m ejor, lo s b a rre n o s
— Tubos. so n m ás re cto s y la o p e ra c ió n m á s se g u ra . El p re c io de
e sta s va rilla s es e q u iv a le n te al de un a c o n v e n c io n a l
La s p rim e ra s s o n la s q u e s e u tiliz a n c u a n d o se p e r­ m á s un m a n g u ito , p e ro p re s e n ta n e l in c o n v e n ie n te de
q u e en c a s o d e ro tu ra en la s u n io n e s s e utilizan.
fo ra c o n m a r tillo en ca b e z a y p u e d e n te n e r s e c c ió n
h e x a g o n a l o re d o n d a . L a s v a rilla s tie n e n ro s c a s e x te r­ D e n tro d e l v a rilla je p a ra tú n e le s y g a le ría s se d is p o n e
n a s m a c h o y s o n a c o p la d a s p o r m a n g u ito s . de d iv e rs o s tip o s e n tre lo s q u e d e s ta c a n : la s v a rilla s de
e x te n s ió n lig e ra f) u n o d e c u y o s e x tre m o s tie n e ro s c a
d e m a y o r d iá m e tro q u e el d e la s e c c ió n c e n tra l d e la
m ism a . La d im e n s ió n c o n la q u e se d e s ig n a n se re fie re
o)H E X A G O N A L
al ta m a ñ o de la ro s c a en el e x tre m o d e la cu la ta .
L a s b a rre n a s in te g ra le s ro s e a d a s g ) d e s e c c ió n h e ­
fT T T T lí^ x a g o n a l q u e d is p o n e n de b o c a d e in s e rto s en u n e x ­
b) REDONDA
tre m o y ro s c a en el o p u e s to . L a s v a rilla s ro s c a d a s c o n
c u la ta h) tie n e n u n a c u la ta h e x a g o n a l e n u n la d o y
c) ROSCA DO BLE
ro s c a e n el o tr o y la s v a rilla s c ó n ic a s c o n c u la ta i).
Por ú ltim o e s tá el g ru p o d e la s b a rre n a s in te g ra le s
C H H E 3 r a
co n cu la ta (F ig. 3.8 ), q u e a su ve z se s u b d ivid e n seg ún
d ) L IG E R A la fo rm a d e la bo ca y fo rm a d e lo s insertos.
L a s b a rre n a s in te g ra le s e stá n o rd e n a d a s en se rie s,
o o d o n d e e l d iá m e tro d e l In s e rto d is m in u y e c o n fo rm e
• ) C O N A C O P L A M IE N T O IN T E G R A D O
a u m e n ta la lo n g itu d d e la s m ism a s. L o s p rin c ip a le s
tip o s son :

f ) V A R IL L A P A R A T U N E L E S Y G A L E R IA S
— B a rre n a s d e t ip o c in c e l. S o n las m á s u s a d a s y se
c a ra c te riz a n p o r s u fá c il a fila d o y b a jo co ste .
e r a
— B a rre n a s d e in s e rto s m ú ltip le s . S e usa n en la p e r­
fo r a c ió n m e c a n iz a d a d e ro c a s b la n d a s y fis u ra d a s .
h ) R O S C A D A CON C U L A T A — B a rre n a s d e b o to n e s . Se e m p le a n e n ro c a s p o c o
a b ra s iv a s d e fá c il p e n e tra c ió n , c o m o p o r e je m p lo el
c a rb ó n .
I ) C O N IC A C O N C U L A T A
— B a rre n a s p a ra tra b a jo s e n m á rm o l. D is p o n e n de
c u a tro in s e rto s y c a n a le s e s p e c ia le s p a ra e v a c u a r
i ) IN T E G R A L C O N C U L A T A lo s d e tritu s .

» ) IN T E G R A L C O N B O C A D E T R E S IN S E R T O S En la p e rfo ra ció n a c ie lo a b ie rto , g e n e ra lm e n te , las


va rilla s h e x a g o n a le s s e usa n co n e q u ip o s lig e ro s y c a m ­
’ ~ty-tn~r~r T ' r T y ' r ' t ' r r r - r r y r r y m ~
X xU U U U JU U . X .Í.Í u . b io m a n u a l, m ie n tra s qu e las d e s e c c ió n red o n d a s e u ti­
l) REDONDA C O N T IN U A
lizan cu a n d o la s p e rfo ra d o ra s d isp o n e n d e c a m b ia d o re s

F ig u ra 3 .7 Tipos de varillas. En la T a b la 3.1. s e in d ica n lo s d iá m e tro s d is p o n ib le s y


lo n g itu d e s e s tá n d a r de la s v a rilla s m á s com u ne s.
L a s v a rilla s d e e x te n s ió n de s e c c ió n c o m p le ta h e x a ­
g o n a l a) o re d o n d a b) (F ig. 3.7 ) tie n e n la m is m a d im e n ­
sió n en el c e n tro de la va rilla q u e en las roscas. En las
TABLA 3.1
p rim e ra s el h e x á g o n o c irc u n s c rib e al c írc u lo q u e c o rre s ­
p o n d e a la s s im ila re s d e s e c c ió n re d on da, p o r lo que
so n m á s ríg id a s y ta m b ié n un po co m á s pe sad as.
TIPO DE VARILLA DIAMETROS LONGITUDES
C u a n d o la s c o n d ic io n e s d e p e r fo ra c ió n s o n ta le s DISPONIBLES (mm) DISPONIBLES (mm)
q u e las v id a s d e las v a rilla s d e p e n d e n s ó lo d e l d e s g a s te
de la s ro s c a s , s e e m p le a n v a rilla s c o n ro s c a s d o b le s c). H exagonal, norm al 25 , 28, 3 2 , 3 8 3050, 3660
Así, c u a n d o se g a sta la p rim e ra p a rte d e la rosca , ésta Redonda, norm al 3 2 , 3 8 , 45, 51 3050, 3660, 6100
se c o rta y se p u e d e e n to n c e s s e g u ir p e rfo r a n d o c o n la Redonda, MF 3 2 , 3 8 , 4 5 51 3050, 3660, 6100
s e g u n d a p a rte .
L a s v a rilla s d e e x te n s ió n lig e ra s d ) tie n e n s e c c io n e s
tra n s v e rs a le s , n o rm a lm e n te h e x a g o n a le s , m e n o re s P o r o tro lado, en la T a b la 3.2 . s e re co g e n lo s d iá m e ­
q u e la s d e la ro s c a . La d e s ig n a c ió n d e e s te t ip o de tro s del v a rilla je y lo n g itu d e s m á xim a s p e rfo ra d a s para
v a rilla s se re fie re a la s d im e n s io n e s d e las ro sca s. b a rre n o s d e d ife re n te sección.

60
M

A B a rra
B B o ca
B| A n c h u r a d e la bo c a
b 2 A n c h u r a d e la p la q u ita
b3 A n c h u ra d e l f ilo
c C o lla r
D D iá m e tr o d e la b o c a
E C u la ta
F M a rc a
G M a rc a d e la fe c h a
H A lt u r a d e la p la q u ita
K C a p u c h a d e p lá s tic o (p a ra b a rre n a s s ta n d a r d , c a p u c h a
a m a r illa p a ra b a rre n a s es pe ciales, c a p u c h a ro ja )
L L o n g itu d e fe c tiv a
M M a rc a q u e in d ic a e l d iá m e tr o d e la b o c a
R R a d io d e l f ilo
a A n g u lo d e h o lg u ra
p A n g u lo d e l f i l o

F ig u ra 3.8. B a rre n a s in te g ra le s (S a n d v ik -C o ro m a n t).

T A B L A 3.2

DIAMETRO DE DIAMETROS LONGITUD MAXIMA


VARILLA DE BOCAS (mm) DE BARRENO
(mm) (pulg) RECOMENDADA (m)

25 1 3 8 /4 1 /4 5 /5 1 6 .. 8
28 1 1/8 3 8 /4 1 /4 5 /5 1 8 .. 10
32 1 1/4 4 8 /5 1 /5 7 /6 4 /7 6 12 .. 15
38 1 1/2 6 4 /7 0 /7 6 /8 9 /1 0 2 15 .. 18
45 1 3/4 7 6 /8 9 /1 0 2 /1 1 5 18 .. 22
51 2 8 9 /1 0 2 /1 1 5 /1 2 7 25 .. 28

C o n la a p lic a c ió n d e las p e rfo ra d o ra s h id rá u lica s con


m a rtillo en c a b e z a a la p e rfo ra c ió n de b a rre n o s d e g ra n ­
d e s d iá m e tro s, s u p e rio re s a lo s 11 5 m m , s e ha n d is e ñ a ­
d o re c ie n te m e n te u n o s tu b o s d e p e rfo ra c ió n se m e ja n te s
a lo s q u e se e m p le a n e n los tra b a jo s co n m a rtillo s en
fo n d o .

Las p rin c ip a le s v e n ta ja s d e este v a rilla je tu b u la r son :

1. M a y o r rig id e z . S e re d u c e n la s d e s v ia c io n e s y las
p a re d e s ir r e g u la r e s d e lo s b a rre n o s al te n e r u n o s
d iá m e tr o s m a y o re s (76 a 165 m m ).
2. M e jo r tr a n s m is ió n d e la e n e rg ía al n o se r p re c is o el
u s o de m a n g u ito s .
3. B a r rid o m á s e fic ie n te al m e jo ra r la v e lo c id a d del
a ire en el e s p a c io a n u la r y al p o d e r a u m e n ta r la
c a n tid a d d e a ire b o m b e a d o . Figura 3.9. Tubos de pe rfo ración (Tamrock).

61
En la Fig. 3 .1 0 se in d ica n lo s d iá m e tro s d e los tu b o s lo s e xtre m o s. P róxim o a e s ta s z o n a s p re s e n ta n unos
q u e se re co m ie n d a n en fu n c ió n d e l ta m a ñ o de lo s b a rre ­ ch a fla n e s o e n ta lla d u ra s p a ra fa c ilita r el e m p a lm e y d e ­
nos. se n ro s c a d o d e lo s tub os.
L o s ta m a ñ o s e stá n d a r, p a ra cad a d iá m e tro d e tub o, y
045 mm 0 10 0 m m el pe so a p ro x im a d o del m ism o s e in d ica en la T a b la 3.3.
..uqos .
0127 mm T A B L A 3.3
0 5 1 m m v a r.
tu b o a

0 1 6 2 m m tu b o s DIAMETRO DE TUBERIA
0 7 6 m m v a r. LONGITUD ROSCA PESO
(m m ) (m m ) API reg (kg)
0 8 7 m m tu b . 0 16 6 m m tu b o s

76 | 102 I 127 I 162 | 178 I 230 I


76 1500 2 W 15
| 8,9 | 'I6 I 1f° I 'S6 I 2?° I 2?1 76 3000 2 3/a" 25
DIAM ETRO DEL BARRENO (mm ) 89 1500 2 3/a" 22
89 3000 2 7e" 44
F ig u ra 3 .1 0 . Varillaje recom endado para d istin to s diám etros
89 4500 2 3/e" 63
de perforación.
114 1500 3 V2" 45
114 3000 3 Va" 61
T a m b ié n e x is te n en el m e rca d o las v a rilla s o tub os
114 6100 3 ’/ü" 170
gu ía, q u e lle va n u n a o d o s s e c c io n e s en los extrem o s
co n c u a tro a le ta s e x te rio re s lo n g itu d in a le s. Se fa b rica n 115 7600 3 Va" 199
127 6100 3 Ya" 204
co n rosca m a ch o y h e m b ra en lo s e xtre m o s, co n lo cual
127 7600 3 Va" 257
se e lim in a n lo s m a n g u ito s. E stas v a rilla s p e rm ite n re a li­
za r la p e rfo ra ció n co n d e s v ia c io n e s In fe rio re s al 1% y
son a d e c u a d a s ta n to p a ra la p e rfo ra c ió n de s u p e rficie R e cie n te m e n te , A tla s C o pe o h a in tro d u cid o un nu evo
c o m o s u b te rrá n e a . s is te m a d e tra n sm isió n d e e n e rg ía en la p e rfo ra ció n ro-
L o s tu b o s gu ía se c o lo c a n d e trá s de la bo ca de p e rfo ­ to p e rc u tiv a co n m a rtillo en cab eza , en el qu e la p e rcu ­
ra ció n , p ro p o rc io n a n d o p u n to s de a p o yo ad icio n a le s. El sió n y la ro ta c ió n s e e je rce n s o b re el ú til de p e rfo ra ció n
re s to d e la s a rta de a p o y o e s tá c o n s titu id a p o r va rilla s a tra vé s de d o s s a rta s in d e p e n d ie n te s, p e ro c o a xia le s.
d e 4 5 a 51 m m . C o m o el tu b o g u ía se e n c u e n tra en el E l s iste m a , c o n o c id o p o r C O P R O D , está c o n s titu id o
fo n d o d e l b a rre n o tie n e un e fe cto s im ila r a un a s a rta fo r­ p o r u n a s va rilla s c e n tra le s s in ro s c a m o n ta d a s un as s o ­
m a d a to ta lm e n te p o r tub os. bre o tra s en el in te rio r de un os tu b o s de m a yo r diám e tro ,
F in a lm e n te , c u a n d o se pe rfo ra co n m a rtillo en fo n d o u n id o s co n ro sca s cón ica s. L a s v a rilla s tra n s m ite n la
s e e m p le a n tu b o s, c o m o y a s e ha in d ica d o , co n unas e n e rg ía de im p a cto a la ro ca y lo s tu b o s e x te rio re s p ro ­
lo n g itu d e s d e 3 a 7 ,5 m co n ro sca s m a ch o y he m b ra en p o rc io n a n la ro ta ció n , F ig .3.11.

Figura 3.11. Sarta de perforación COPROD (Atlas Copeo).

62
Lo s m a rtillo s d e s a rro lla d o s p a ra e s te v a rilla je está n En la T a b la 3 .4 s e in d ic a n lo s d iá m e tro s d e lo s m a n ­
e q u ip a d o s co n u n a c u la ta qu e tra n s m ite la p e rcu sió n y g u ito s p a ra v a rilla je d e d ife re n te tam añ o.
un tu b o m a n d ril q u e tra n s m ite la rotación .
E ste nu evo tip o d e s a rta p re se n ta la s sig u ie n te s v e n ­ TABLA 3.4
tajas:
DIAMETRO DIAMETRO DIAMETRO
— P o sib ilid a d de u s a r p e rfo ra d o ra s m á s potentes.
DE BOCA DEL VARILLAJE DE LO S MANGUITOS
— A lta s ve lo c id a d e s d e pe ne tra ción . (mm) (pulg) (mm) (pulg.) (mm) (pulg)
— E le vad a e fe c tiv id a d d e p e rfo ra ció n , s im ila r a un
✓ tu b o en m a rtillo en fon do. 41 1 5/8 25 1 36 1 7/16
— M a y o r d u ra ció n de la sa rta , s u p e rio r q u e co n m a rti­ 45 1 3/4 28 1 1/8 40 1 5 /8
llo en ca b e z a y s im ila r q u e co n tu b o s con m a rtillo 51 2 32 1 1/4 44 1 3/4
e n fon do. 57 2 1/4 32 1 1/4 44 1 3/4
— B a rrid o m á s e fe c tiv o qu e co n v a rilla je c o n v e n c io ­ 64 2 1/2 38 1 1/2 55 2 5/32
70 2 3/4 38 1 1/2 55 2 5/32
nal.
76 3 45 1 3/4 63 2 31/64
— M e n o re s d e s v ia c io n e s d e lo s ba rren os. 89 3 1/2 51 2 72 2 7/8

5. M A N G U IT O S

6. BOCAS
L o s m a n g u ito s s irv e n p a ra u n ir las v a rilla s u n a s a
o tra s h a sta c o n s e g u ir la lo n g itu d d e se a d a c o n a ju s te
s u fic ie n te p a ra a s e g u ra r q u e lo s e x tre m o s e s té n en Las b o c a s q u e se e m p le a n en la p e rfo r a c ió n ro to p e r-
c o n ta c to y q u e la tra n s m is ió n d e e n e rg ía se a e fe c tiv a . c u tiv a s o n de d o s tip o s :
L o s tip o s d e m a n g u ito s d is p o n ib le s s o n :
— B o c a s d e p a s tilla s o p la q u ita s , y
a) S im p le s .
— B o c a s d e b o to n e s .
b) C o n s e m lp u e n te .
N o m e n c la t u r a
c) C o n p u e n te .
r * r bi
d) C o n e stría s.
e) C o n a le ta s d e g ra n d iá m e tro .

B o ca e n c ru z B oca en X

a)
a A n c h u r a d e la p l a q u i t a
Y ///7 /7 7 ZZ.
b L o n g i t u d d e la p la q u i t a
c A l t u r a d e Id p l a q u i t a
7ZZZZZZZZZZ. d D iá m e t r o d e l fa ld ó n
b) e L o n g it u d d e l fa ld ó n
f R a n u ra d e l d e tr itu s
g O r i f i c i o d e b a r r i d o la t e r a l
'/ / / / / /¿ 2 Z Z h O r if ic io d e b a r r id o c e n tra l
B o c a s d e b o to n e s
i A n c h u r a d e l fla n c o
c)
ZZZZ k D a d o c e n tra l
I B o tó n c e n tra l
m B o tó n p e r ifé r ic o
D D i á m e t r o d e la b o c a

F ig u ra 3.12. T ipo s de m a n g u ito s. CX A n g u l o d e h o lg u r a

F ig u ra 3.13. B o ca s d e p e rfo ra c ió n (S a n d v ik -C o ro m a n t).

L o s m a n g u ito s c o n to p e c e n tra l b) y c) e v ita n el A lg u n a s c a ra c te rís tic a s d e d is e ñ o c o m u n e s a a m b o s


d e s liz a m ie n to d e ese e le m e n to s o b re el v a rilla je . Se tip o s de b o c a s o n la s s ig u ie n te s :
usa n en to d a s la s ro s c a s T, y en el e x tre m o d e la c u la ta
de las v a rilla s p a ra p e r fo ra c ió n d e tú n e le s . — L a s v a rilla s s e a to rn illa n h a s ta el fo n d o d e la ro s c a
L o s m a n g u ito s c o n e s tría s d ) se u tiliz a n c o n b o ca s d e la b o c a c o n el f in d e q u e la tra n s m is ió n d e la
re trá c tile s en b a rre n o s c o n te n d e n c ia a a ta s c a m ie n to s . e n e rg ía d e Im p a c to se a lo m á s d ire c ta p o s ib le s o ­
L o s m a n g u ito s c o n a le ta s se e m p le a n en b a rre n o s la r­ b re la roca .
g o s d e g ra n d iá m e tr o y s irv e n p a ra c e n tra liz a r y e s ta b i­ — L a s b o ca s d is p o n e n de u n a se rie de o rific io s c e n tra ­
liz a r la s v a rilla s . les y la te ra le s p o r lo s q u e s e in ye cta el flu id o d e b a ­
L o s tra ta m ie n to s té r m ic o s de fa b ric a c ió n s o n el e n ­ rrid o p a ra re m o v e r el d e trito y po se e n un as h e n d id u ­
d u r e c im ie n to s u p e r fic ia l, la c a rb u ra c ió n to ta l o in te r io r ras p o r las q u e pa san y a s c ie n d e n las p a rtíc u la s de
s o la m e n te . ro ca pro d u cid a s.

63
— L a s b o c a s se d is e ñ a n c o n u n a p e q u e ñ a c o n ic id a d , L a s b o c a s re tr á c tile s se u s a n en a q u e lla s fo r m a c io ­
s ie n d o la p a rte m á s a n c h a la q u e e s tá e n c o n ta c to nes ro c o s a s d o n d e la s p a re d e s d e lo s b a rre n o s tie n d e n
c o n la ro ca , c o n el fin d e c o n tra r re s ta r el d e s g a s te a d e s m o ro n a rs e y, p o r lo ta n to .e s p re c is o e v ita r a tr a n ­
q u e s u fre e s te a c c e s o rio y e v ita r u n a ju s te e x c e s iv o q u e s y p é rd id a s d e v a rilla je . D is p o n e n d e e s tría s y
c o n la s p a re d e s d e l b a rre n o . d ie n te s p o r d e trá s d e l fr e n te q u e p e rm ite n re a liz a r la
p e rfo ra c ió n e n re tro c e s o .
U n a v a ria n te d e la b o c a a n te rio r es la b o c a re trá c til
a. B o c a s d e b oto nes d e fa ld ó n la rg o . C o n e s te ú til e l c o rte e n re tro c e s o es
m á s in te n s o y al te n e r u n d iá m e tro c o n s ta n te en to d o
E stas b o c a s d is p o n e n d e u n o s b o to n e s o in s e rto s su c u e rp o se c o n s ig u e n b a rre n o s m á s re c to s .
c ilin d r ic o s de c a r b u ro d e tu n g s te n o d is tr ib u id o s s o b re Las b o c a s d e e s c a ria r de b o to n e s o p la q u ita s se
la s u p e r fic ie d e la m is m a . Se fa b ric a n en d iá m e tro s qu e u tiliz a n en la b o re s s u b te rrá n e a s p a ra a b r ir lo s b a rre ­
va n d e sd e los 50 m m h a sta los 251 mm. n o s c e n tra le s d e m a y o r d iá m e tro e n lo s c u e le s p a ra le ­
L a s b o ca s de b o to n e s s e ad ap ta n m e jo r a la p e rfo ra ­ los. E stas b o c a s se u tiliz a n c o n v a rilla s p ilo to s o c o n
ció n c o n ro ta ció n , o b te n ié n d o s e v e lo c id a d e s d e a va n ce v a rilla s d e e x te n s ió n y a d a p ta d o re s p ilo to s . P o se e n un
s u p e rio re s q u e co n b o ca s d e pa stilla s. T a m b ié n p re s e n ­ o r ific io c e n tra l tr o n c o c ó n ic o q u e p e rm ite q u e é sta s se
ta n u n a m a y o r re siste n cia al d e s g a s te , d e b id o no s ó lo a s itú e n p o r d e trá s d e la p ilo to d e m e n o r d iá m e tro .
la fo rm a d e los b o to n e s s in o in c lu s o a la su je ció n m ás
e fe c tiv a del a ce ro , p o r c o n tra c c ió n o p re s ió n en frío , s o ­
bre to d o el c o n to rn o de lo s insertos. V A R IL L A PILO TO

b. B o ca s d e p astilla s

S e d is p o n e d e d o s c o n fig u ra c io n e s d e d is e ñ o : (1)
B o c a s en C ru z y (2) B o c a s e n X. L a s p rim e ra s e stá n
c o n s tru id a s c o n c u a tro p la q u ita s d e c a rb u ro de
tu n g s te n o d is p u e s ta s en á n g u lo re c to , m ie n tra s q u e en
A D A P T A D O R PILOTO
las b o c a s e n X e sta s p la q u ita s fo rm a n á n g u lo s d e 75° y
105° u n a s c o n o tra s .
E sta s b o ca s se fa b rica n a p a rtir d e d iá m e tro s d e 35 — -------- I «31 d
m m , s ie n d o h a b itu a l lle g a r ha sta los 5 7 m m en la s bo cas
e n cru z , y u s a r a p a rtir d e los 64 m m y ha sta 127 m m las
b o ca s e n X, p u e s so n m á s rá p id a s y a d e m á s se e v ita la
te n d e n c ia de la s o tra s a a b rir b a rre n o s con se ccio n e s
p e n ta g o n a le s e n lo s g ra n d e s d iá m e tro s. BO CA ES C AR IA D O R A

c. B o c a s e s p e c ia le s

Las b o c a s c o n d is e ñ o e s p e c ia l s o n las c o n o c id a s
po r:
F igu ra 3.15. B oca de e sca ria r, v a rilla p ilo to y a d a p ta d o r p i­
— B o ca s retráctiles. lo to .
— B o ca s d e e sca ria r.
— B o ca s d e c e n tro h u nd ido . L a s b o ca s d e ce n tro h u n d id o po se e n u n a s e xce le n te s
— B o ca s ba lísticas. c a ra c te rís tic a s de b a rrid o , y a q u e é s te se re a liz a p rin c i­
p a lm e n te p o r la p a rte fro n ta l. Se usa n en ro ca s bla n d a s
fá c ile s d e p e rfo ra r. A sim ism o , e sto s a c c e s o rio s m ejoran
la re ctitu d d e los ba rren os.
L a s bo cas b a lís tic a s d isp o n e n d e in s e rto s en fo rm a de
p ro ye ctile s qu e so n m á s la rg o s q u e lo s e s tá n d a r y p ro ­
p o rcio n a n m a yo re s v e lo c id a d e s d e p e n e tra c ió n y un b a ­
rrid o m á s e fic ie n te . En ro ca s b la n d a s el fre n te d e la
b o ca n o im p a c ta c o n tra la ro ca d e l fo n d o d e l b a rre n o d e ­
b id o a la a ltu ra d e los bo tone s, p o r lo q u e la lim p ie za de
lo s d e tritu s es m á s co m p le ta . C o m p a ra d a s co n las b o ­
c a s e s tá n d a r d e bo tone s, la s b o ca s b a lís tic a s d a n v e lo ­
c id a d e s de p e n e tra ció n d e un 2 5 a un 5 0 % su p e rio re s,
seg ún el tip o d e ro ca q u e s e perfore.
El p rin cip a l in c o n v e n ie n te q u e p re s e n ta n e s el rie sgo
d e ro tu ra de lo s b o to n e s, so b re to d o c u a n d o el cu e rp o
de la bo ca s u fre un d e sg a ste m ás fu e rte q u e lo s b o to ­
Figura 3.14. Bocas retráctiles. nes.

64
T A B L A 3.5

BOCAS DE INSERTOS BOCA DE BOTONES


TIPO DE ROCA
Normal Heavy-duty Retráctil Normal H eavy-duty Retráctil

Blanda R N N R N N
M e d io d u ra A R N R A N
Dura N A N A R N
D e sg a ste la te ra l in te n so N R N N A N
D e sg a ste fro n ta l in te n so N A N A R N
D e sg a ste fro n ta l m o d e ra d o N N N R A N
F isura da N N R N N R

R = Recomendada.
A = Adecuada.
N = No recomendada.

En la T a b la 3.5 . se in d ica n los tip o s de b o ca s q u e se L o s p rin c ip a le s tip o s d e b o c a s s o n lo s s ig u ie n te s :


re co m ie n d a n p a ra p e rfo ra r d ife re n te s fo rm a c io n e s ro c o ­
sas. — D e B o to n e s. S o n la s m á s u tiliz a d a s y s o n de a p lic a ­
c ió n e n c u a lq u ie r t ip o d e ro ca . Se s u b d iv id e n en:

• B o c a s c o n n ú c le o ro m p e d o r.
• B ocas cóncavas.
• B ocas convexas.
• B o ca s ba lísticas.

— D e In s erto s

• De c a ra c o m p le ta . C o n in s e rto s en c ru z o en X
s e m e ja n te s a la s d e m a r tillo e n ca b e z a y de
a p lic a c ió n e n ro c a s b la n d a s y s u e lta s .

• D e n ú c le o ro m p e d o r. B o c a s c o n c u a tro in s e r­
to s c o r to s y u n o o d o s b o to n e s e n el c e n tro
Figura 3.16. Boca convencional y boca balística. q u e s irv e n p a ra ro m p e r el n ú c le o d e ro c a q u e
se fo rm a e n c a d a g o lp e .

d. B o c a s d e m artillo e n fondo

L a s b o c a s d e m a r tillo s en f o n d o lle v a n in c o rp o ra d a s
en siu d is e ñ o las c u la ta s s o b re las q u e g o lp e a n d ire c ­
ta m e n te lo s p is to n e s . L o s d iá m e tro s u s u a le s d e e s to s 7. C A LC U L O DE N E C E S ID A D E S DE
ú tile s va n d e s d e lo s 8 5 m m h a sta lo s 250 m m , a u n q u e A C C E S O R IO S DE P E R FO R A C IO N
e x is te n b o c a s d e m a y o r c a lib re .

La c a n tid a d d e v a rilla je q u e se p re c is a p a ra re a liz a r


u n tra b a jo d e p e n d e d e d iv e rs o s fa c to re s :

— V o lu m e n d e ro ca .
— P e rfo ra c ió n e s p e c ífic a .
— P e rfo ra b ilid a d y a b ra s iv id a d de la roca , y
— M é to d o d e p e rfo ra c ió n .

La v id a en s e rv ic io d e l v a rilla je e s tá m a rc a d a b á s i­
c a m e n te p o r lo s d o s ú ltim o s fa c to re s , y s o b re to d o p o r
la p e rfo ra b ilid a d en ro c a s a b ra s iv a s . F re c u e n te m e n te ,
la v id a d e e s to s a c c e s o rio s se e x p re s a e n « M e tro s -v a ri­
lla » , d e b id o a q u e el n ú m e ro d e m e tro s p e rfo ra d o s c o n
u n a v a rilla d a d a es f u n c ió n de la lo n g itu d d e ésta y d e la
Figura 3.17. Bocas de m a rtillo en fondo. p r o fu n d id a d d e lo s b a rre n o s .

65
E jem plo: donde:

L o n g itu d d e b a rre n o = 12 m.
VR = V o lu m e n d e ro c a a v o la r (m 3).
L o n g itu d d e v a rilla = 3 ,0 5 m .

PS = P e rfo ra c ió n e s p e c ífic a ( m l/m 3).

N ú m e ro de M e tro s - v a r illa p e rfo ra d o s


L = P ro fu n d id a d d e lo s b a rre n o s (m ).
v a rilla c o n u n a v a rilla

V¡ = V id a e n s e rv ic io d e c a d a a c c e s o rio .
1 12
2 9
3 6
4 3 A t ítu lo o rie n ta tiv o , las v id a s d e lo s d ife re n te s tip o s
d e b o c a s p u e d e n e s tim a rs e p a ra d is tin to s tra b a jo s de
T o ta l 30 p e rfo ra c ió n e n b a n c o y a v a n c e d e tú n e le s y g a le ría s a
p a r tir d e las T a b la s 3.6 y 3.7.

T o ta l m e tro s -v a rilla s 30 m -v
= 2,5 m -v /m
T o ta l m e tro s p e rfo ra d o s 12 m
T A B L A 3.6. V ID A D E A C C E S O R IO S
EN P E R F O R A C IO N EN B A N C O

C u a n d o la lo n g it u d de la v a rilla e s d e 3 m , e n to n ­
c e s e l v a lo r m e d io es d e 7,5 m e tro s - v a rilla p a ra el T IP O DE R O C A
b a rre n o d e la p r o fu n d id a d in d ic a d a . A C C E S O R IO
A B R A S IV A PO CO
A B R A S IV A
En ge n e ra l s e tendrá:
B A R R E N A S IN T E G R A LE S
• In te rv a lo de a fila d o 20 -25 150
• V id a d e s e rv ic io 150-200 60 0 -8 0 0

B O C A S DE P A S T IL L A S
• In te rv a lo d e a fila d o 20 -25 150
• V id a d e s e rv ic io 200-400 80 0 -1 2 0 0

donde: B O C A S DE B O TO N E S
— D iá m e tro > 64 mm
• In te rv a lo d e a fila d o 60-100 300
L = P ro fu n d id a d d e l b a rre n o . • V id a d e s e rv ic io 4 0 0-1 000 1200-2500
— D iá m e tro < 5 7 m m
L v = L o n g itu d d e c a d a v a rilla . • In te rv a lo d e a fila d o 100-150 300
• V id a d e s e rv ic io 30 0 -6 0 0 9 0 0-1 300

M V = M e tro s -v a rilla . B O C A S DE B O T O N E S PARA


M A R T IL L O EN FO N D O
• In te rv a lo d e a fila d o 40 -60 300
• V id a d e s e rv ic io 4 0 0-1 00 1200-2500
Para e s tim a r lo s a c c e s o rio s d e p e r fo ra c ió n q u e se
p re c is a n en u n p ro y e c to d a d o p u e d e n a p lic a rs e las
V A R IL L A S E X T E N S IB LE S
s ig u ie n te s e x p re s io n e s : • V id a d e s e rv ic io 60 0- 1800

M A N G U IT O S
• V id a d e s e rv ic io 1 0 0 % v id a d e v a rilla s
1. N ú m e ro d e b o c a s N B= — -------
» B
ADAPTADORES
• V id a d e s e rv ic io
VR x PS L + Lv — P e rfo ra d o ra s
2. N ú m e ro d e v a rilla s N v = -------------- x -------------
n e u m á tic a s 1500-2000
Vv 2LV
— P e rfo ra d o ra s
h id rá u lic a s 3 0 0 0 -4 0 0 0
3. N ú m e ro d e a d a p ta d o re s N A- N v/3
NOTA; C ifra s en m etros.
FUENTE: A tla s C opeo.
4. N ú m e ro d e m a n g u ito s N M= 1,5 x N ,

66
TABLA 3.7. VIDA DE ACCESORIOS EN En la p e rfo ra ció n d e re c u b rim ie n to s la d u ra ció n d e los
TUNELES Y GALERIAS a c c e s o rio s p u e d e e s tim a rs e a p a rtir d e la T a b la 3.8.
TIPO DE ROCA
ACCESORIO
POCO
ABRASIVA
ABRASIVA
T A B L A 3.8
BARRENAS INTEGRALES
• Intervalo de afilado 20-25 150
• Vida de servicios 200-300 700-800
M ETO DO ODEX
BOCAS DE PASTILLAS
• Intervalo de afilado 20-25 150 B o c a p ilo to 2 0 0 - 600
• Vida de servicios 250-350 900-1.200
E sca ria d o r 1 0 0 - 300
BOCAS DE BOTONES G uía 4 0 0 - 1.200
• Vida de servicio 250-550 1.000-1.300
VARILLAJE EXTENSIBLE M ETODO OD
• Vidas de servicio
— Perforadoras
T u b o d e exte nsió n 1.000 - 1.500
neumáticas 1.000-1.500
A c o p la m ie n to de tub o 80 0 - 1.000
— Perforadoras
hidráulicas 1.600-1.400 B oca d e co ro n a 150 - 40 0
M a n g u ito a d a p ta d o r 1.0 00 - 1.200
VARILLAS INTEGRALES
ROSCADAS B oca d e p e rfo ra ció n 400 - 700
• Vida de servicio 600-800
MANGUITOS M ETODO ODEX Y OD
• Vida de servicio 100 % vida de varillas
A d a p ta d o r d e cu la ta 8 0 0 - 1.000
ADAPTADORES
• Vida de servicio V a rilla s d e e x te n sió n 1 ,0 0 0 - 1.500
— Perforadoras M a n g u ito s 8 0 0 - 1.000
neumáticas 1.200-1.600
— Perforadoras
hidráulicas 2.500-3.500
N o ta : C ifr a s e n m e tro s .

N O T A : C ifra s e n m e tro s
F U E N T E : A lia s C o p e o

Nv = L / L v

N v = N » D E V A R IL L A S
POR BARRENO

L = P R O F U N D ID A D DE
BARRENO V P = V E L O C ID A D DE
P E N E T R A C IO N
L v = L O N G IT U D DE
C A D A V A R IL L A

Figura 3.18. Ejem plo de cálculo de vida en servicio del varillaje (Kometa).

67
En c u a n to al v a rilla je , s u d u r a c ió n p u e d e d e te rm i­
n a rs e c o n o c ie n d o lo s s ig u ie n te s fa c to re s :

— T ip o y ta m a ñ o d e las ro sca s.
— N ú m e ro (N v) y lo n g itu d d e la s v a rilla s ( L v) n e c e s a ­
ria s p a ra u n b a rre n o c o n u n a p ro fu n d id a d (L).
— V e lo c id a d d e p e n e tra c ió n (VP), q u e a s u ve z d e ­
p e n d e d e l t ip o d e ro c a , d iá m e tro d e p e r fo ra c ió n y
tip o d e m a rtillo . F ig . 3.18.
Figura 3.20. Desgaste de botones.
La v id a d e lo s m a n g u ito s s e c o n s id e ra q u e es ig u a l a
la d e l v a rilla je , a u n q u e s u e le n d u r a r a lg o m e n o s .

8. C U ID A D O Y M A N T E N IM IE N T O DE B O C A S

El a c o n d ic io n a m ie n to d e la s b o c a s tie n e c o m o o b je ­
tiv o o b te n e r u n a v e lo c id a d ó p tim a de p e n e tra c ió n y
a u m e n ta r la v id a d e d ic h o s ú tile s .
En e fe c to , si la s p a s tilla s o b o to n e s d e m e ta l d u r o y el
re s to d e l c u e rp o d e la b o c a n o tie n e n u n a fo rm a a d e ­ Figura 3.21. Pulido de botones con aspecto de p ie l de reptil.
cu a d a n o se c o n s e g u irá a lc a n z a r la m a y o r v e lo c id a d de
p e n e tra c ió n p o s ib le y a d e m á s, se g e n e ra rá n e s fu e rz o s
y te n s io n e s ta n to en el p r o p io ú til c o m o e n el re s to del El a fila d o d e b o to n e s tie n e p o r o b je to d e v o lv e rle s su
v a rilla je p u d ie n d o d a r lu g a r a g ra v e s d a ñ o s o ro tu ra s . fo rm a e s fé ric a o r ig in a l, p e ro s in re d u c ir' d e m a s ia d o su
A c o n tin u a c ió n , se in d ic a p a ra la s b o c a s d e b o to n e s , a ltu ra . P o r lo g e n e ra l, n o n e c e s ita n a fila d o d e l d iá m e ­
de p a s tilla s y b a rre n a s in te g ra le s c u á n d o d e b e e fe c ­ tro .
tu a rs e el a fila d o y el m o d o d e lle v a rlo a ca b o . El in te rv a lo d e a fila d o p u e d e e le g irs e e n fu n c ió n de
lo s d ife re n te s tip o s d e ro c a y c o n d ic io n e s d e p e rfo r a ­
c ió n , p o r e je m p lo , al c a b o d e un d e te rm in a d o n ú m e ro
a. B o ca s d e b o to n e s d e b a rre n o s , q u e c o in c id a a p ro x im a d a m e n te c u a n d o
se ha ya c o n s u m id o la m ita d d e l d iá m e tro d e l b o tó n .
Las b o c a s d e b o to n e s d e b e n s e r re a c o n d ic io n a d a s
cuando:

1. El c u e rp o d e la b o c a se d e s g a s ta m á s q u e lo s b o t o ­
nes, h a c ie n d o -que é s to s s o b re s a lg a n e x c e s iv a ­
m e n te . A sí s e e v ita rá q u e lo s b o to n e s s e c la v e n en
la ro c a o q u ie b re n . E s to s u c e d e fre c u e n te m e n te en
te rre n o s b la n d o s y a b ra s iv o s .

Figura 3.19. Desgaste del cuerpo.

Figura 3.22. Medida del desgaste de botones.


2. C u a n d o lo s b o to n e s s e d e s g a sta n m á s rá p id a ­
m e n te q u e el c u e rp o , e s p e c ia lm e n te en ro c a s d u ­
ra s y a b ra s iv a s , lo s b o to n e s d e b e n s e r a fila d o s c o n
fre c u e n c ia . F ig . 3.20. Si la s b o c a s e s tá n m u y g a s ta d a s , p u e d e se r n e c e s a ­
3. S i e n ro c a s n o a b ra s iv a s lo s b o to n e s se p u le n rio a fila r el a c e ro a lre d e d o r d e lo s b o to n e s p a ra q u e
m o s tra n d o s e ñ a le s d e fr a c tu r a c ió n en su s u p e r fi­ s o b re s a lg a n lo s u fic ie n te . La a ltu ra v is ib le d e b e e s ta r
c ie c o n a s p e c to d e p ie l d e re p til. E s to e v ita q u e las p ró x im a a la m ita d d e l d iá m e tro d e l b o tó n .
fra c tu ra s s u p e rfic ia le s se p ro p a g u e n , lo cu a l p o d ría T o d o s lo s b o to n e s d e b e n a fila rs e c a d a vez, a u n q u e
p ro v o c a r la d e s tru c c ió n d e lo s b o to n e s . F ig . 3.21. n o se haya a lc a n z a d o el d e s g a s te lím ite . L a s b o c a s

68
e stá n e n c o n d ic io n e s d e p e rfo ra r s ie m p re q u e lo s b o ­ n e s en s u p e rfic ie , q u e es p re c is o e lim in a r p e r ió d i­
to n e s p e r ifé ric o s e sté n b ie n , ya q u e s o n m á s im p o r ­ ca m e n te .
ta n te s q u e io s del resto. E spe cia l a te n ció n s e p o n d rá en
la lim p ie za d e lo s o rific io s y e s tría s o c a n a le s de barrido.
El a fila d o d e b o to n e s se re a liz a rá c o n e s m e rila d o ra s
y d e b e rá c o n tro la rs e c o n p la n tilla s d e m e d ic ió n a d e ­
cua da s.

b. B o ca s d e p astilla s

L a s b o c a s d e p a s tilla s d e b e n a fila rs e c u a n d o :
Figura 3.26. Pulido de pastillas.
1. E l filo se ha ya d e s g a s ta d o y la s u p e r fic ie c o rta n te
m id a d e 2,4 m m a 5 m m d e l d iá m e tro d e l e x te rio r
d e la b o ca . El a fila d o d e e s te t ip o d e b o c a s d e b e h a c e rs e d e ta l
m a n e ra q u e el á n g u lo d e filo sea d e 110° y el á n g u lo del
c u e rp o d e u n o s 3o.

Figura 3.23. Desgaste del filo de las pastillas.


Figura 3.27. Afilado de pastillas.

2. C u a n d o la e s q u in a e x te rio r de la p a s tilla s e ha ya
d e s g a s ta d o h a s ta un ra d io m a y o r d e 5 m m . N o d e b e n a fila rs e las e s q u in a s d e la s p a stilla s, s in o
d e ja r un lig e ro b is e la d o . D e be e v ita rs e q u e lo s in s e rto s
q u e d e n fo rm a n d o c u ñ a , s e re c o m ie n d a u n a fo rm a li­
g e ra m e n te c o n v e x a c o n un á n g u lo m á x im o de 10 a 15°.

Figura 3.24. Desgaste de esquinas.

Figura 3.28. Forma de las pastillas.


3. C u a n d o la c a ra d e la b o c a c o m ie n c e a te n e r un
d iá m e tro in fe r io r al d e l c u e rp o ; e n to n c e s se e s m e ­
rila rá el d iá m e tro e x te r io r p a ra e lim in a r lo s c o n tra ­
Si el a fila d o se h a c e en se co , las b o c a s d e b e n e n ­
conos.
fria rs e le n ta m e n te c o n el a ire a n te s d e c o n tin u a r re a fi-
lá n d o la s . L o s filo s d e lo s in s e rto s , un a ve z e s m e rila d a s
las b o c a s d e b e n b is e la rs e ha sta a lc a n z a r u n a a n c h u ra
d e 0,4 a 0 ,8 m m .

Figura 3.25. Contracono.

4. En te rre n o s n o a b ra s iv o s d o n d e la s p a s tilla s p re ­
s e n ta n á re a s m u y p u lid a s o p e q u e ñ a s fr a c tu r a c io - Figura 3.29. Biselado de aristas.

69
Si el c u e rp o de la b o c a se ha d e s g a s ta d o , d e be
e s m e rila rs e lo q u e s o b re s a lg a d e lo s in s e rto s , h a sta
q u e d a r a ras c o n el c u e rp o . D e b e n ta m b ié n a c o n d ic io ­
n a rse la s e s tría s d e b a r r id o y e n g ra s a r la s b o c a s d e s ­
p u é s d e l a fila d o y a n te s de u s a rs e o tr a vez.

c. B a rre n a s in te g ra le s
Figura 3.32. R otación de varillas.
E sto s a c c e s o rio s d e b e n a fila rs e c u a n d o el a n c h o de
la s u p e rfic ie p la n a d e l in s e rto se a d e 3 m m , m e d id o s a 5
m m d e l b o rd e . En ro c a s a b ra s iv a s o p e rfo ra c ió n co n 3. P ro te g e r las v a rilla s c o n tra la c o r r o s ió n y el p o lv o ,
a ire , ta m b ié n d e b e n a fila rs e lo s b o rd e s q u e se ha yan a lm a c e n á n d o la s d e fo rm a a d e c u a d a y m a n e já n ­
re d o n d e a d o to m a n d o fo rm a c ó n ic a h a s ta u n a a ltu ra de d o la s c o n c u id a d o .
8 mm .

Figura 3.33. Alm acenam iento de varillas.


Figura 3.30. C ontrol del desgaste.

La g e o m e tría q u e d e b e c o n s e g u irs e en el a fila d o es 4. E n g ra s a r la s ro s c a s d e las v a rilla s y m a n g u ito s


d e u n á n g u lo d e filo d e 110° y u n a c u rv a tu ra d e 8 0 a 100 ca d a vez q u e s e u tilic e n .
mm.
5. A p re ta r a to p e lo s a c o p la m ie n to s d u ra n te la o p e ra ­
c ió n p a ra c o n s e g u ir u n a m e jo r tr a n s m is ió n d e la
e n e rg ía y e v ita r lo s s o b re c a le n ta m ie n to s d e l a c e ro .
6. U tiliz a r la s h e rra m ie n ta s a d e c u a d a s p a ra a flo ja r lo s
a c o p la m ie n to s .
7. N o v o lv e r a u tiliz a r las v a rilla s y m a n g u ito s e n lo s
q u e se h a ya n p r o d u c id o d e s g a s te s e x c e s iv o s en
la s ro sca s.

Figura 3.31. A filado de barrenas integrales.

10. G U IA PA R A LA ID E N T IF IC A C IO N DE LAS
C A U S A S DE R O TU R A DE LOS A C C E S O ­
9. C U ID A D O Y M A N T E N IM IE N T O DEL
R IO S DE P E R FO R A C IO N
V A R IL L A JE

L a s re c o m e n d a c io n e s q u e d e b e n s e g u irs e e n el u so En la T a b la 3 .9 s e re c o g e n lo s d ife re n te s tip o s de


d e l v a rilla je d e p e rfo r a c ió n s o n la s s ig u ie n te s : ro tu ra d e d iv e rs o s a c c e s o rio s d e p e rfo ra c ió n , v a rilla s ,
ro s c a s , m a n g u ito s , a d a p ta d o re s y b o c a s , y la s ca u s a s
1. In v e rtir lo s e x tre m o s d e las v a rilla s p a ra r e p a r tir lo s p ro b a b le s o rig e n d e la s m ism a s.
d e s g a s te s d e la s ro sca s. C u a lq u ie r d a ñ o o d e s p e rfe c to se d e b e a n a liz a r e
id e n tific a r c o n e l f in d e c o r r e g ir la fu e n te q u e lo g e ­
2. R o ta r la s v a rilla s e n la s s a rta s de p e rfo ra c ió n p a ra
q u e to d a s e fe c tú e n el m is m o m e tra je . n e ra o la p rá c tic a o p e ra tiv a .

70
T A B L A 3.9

PRO BLEM A CAUSA PRO BABLE

1. V a rilla d a ñ a d a e n la s u p e rfic ie e x te rio r. 1. M a la m a n ip u la c ió n d e la s v a rilla s c o n g o l­


pe s y c a íd a s o d e fe c to s s u p e rfic ia le s e n el
a c e ro .

2. C o r ro s ió n en el o r ific io in te rn o a c e le ra d a 2. D e fe c to in te rn o en el a c e ro , p. e. u n a in c lu ­
p o r la s c o n d ic io n e s d e fa tig a . s ió n o x id a d a .

3. R o tu ra s de las v a rilla s en las ro s c a s q u e 3. V a rilla s o m a n g u ito s c o n ro s c a s d e s g a s ta ­


e n tra n e n lo s m a n g u ito s . d a s y m o v im ie n to o s c ila n te d e l v a rilla je .
D e s p la z a m ie n to d e m a n g u ito s y m a la m e ­
c a n iz a c ió n d e l a ce ro .

4. O r ific io s d e b a rr id o ta p o n a d o s y a ta s c a ­ 4. C a u d a le s d e b a rrid o in s u fic ie n te s y a va n ce s


m ie n to s d e l v a rilla je . e x c e s iv o s e n te rre n o s a g rie ta d o s y c o n p re ­
s e n c ia d e b a rro .

5. M a n g u ito s c o n d a ñ o s e n lo s e x tre m o s d e las 5. V a rilla s n o a c o p la d a s a to p e o d e s a lin e a ­


ro sca s. m ie n to s . M a l tra ta m ie n to té rm ic o d e l a c e ro .

6. M a n g u ito s ro to s o ra ja d o s. 6. D e s liz a m ie n to e n tre el m a r tillo y el c e n tra li­


z a d o r, o s c ila c ió n d e l tre n d e v a rilla je d u ­
ra n te la p e rfo ra c ió n o ro s c a s d e v a rilla s in a ­
decuadas.

7. M a n g u ito s c o n lo s e x tre m o s a b o c a rd a d o s o 7. G o lp e o d e lo s m a n g u ito s c o n el c e n tra liz a ­


re m a c h a d o s . d o r.

71
8. R o tu ra d e l a d a p ta d o r o e s p ig a . 8. B u je d e s g a s ta d o , a v a n c e e x c e s iv o , fa lta de
lu b r ic a c ió n o p is tó n ro to .

1D 10

k 1
í- ' - - T
: _______________ i

9. R o tu ra d e l a d a p ta d o r p o r la s e s tria s . 9. B u je d e s g a s ta d o , p a r e x c e s iv o , fa lta d e lu ­
b r ic a c ió n o p is tó n ro to .

10. R o tu ra d e l a d a p ta d o r p o r la s ro s c a s . 10. V a rilla s d a ñ a d a s o ro ta s e n lo s e x tre m o s ,


m a n g u ito s d a ñ a d o s o p e rfo r a c ió n c o n o s ­
c ila c ió n d e l v a rilla je . M a la m e c a n iz a c ió n o
tr a ta m ie n to té rm ic o d e l a ce ro .

11. B o to n e s ro to s o c iz a lla d o s d e l c u e rp o de 11. R o ta c ió n e x c e s iv a d e la b o c a . A v a n c e e x c e ­


a c e ro de la bo ca. s iv o e n ro c a d u ra . P e rfo ra c ió n de fo r m a c io ­
n e s ro c o s a s a g rie ta d a s o b o c a s m a l a fila ­
das.

12. P é rd id a c o m p le ta o e s c u p id o d e b o to n e s . 12. E m p u je in s u fic ie n te y fa lta d e c o n ta c to e n ­


tre la b o c a y la roca .

13. D e s g a s te e x c e s iv o en lo s b o to n e s p e rifé r i­ 13. R o ta c ió n e xc e s iv a , a v a n c e e le v a d o y ro c a


cos. d e m a s ia d o a b ra siva .

B IB L IO G R A F IA

— ANONIMO: «Rock D rilling Seminar». M ining Magazine. — SANDVIK AB.: «Rock D rilling Manual - D rill Steel A pplica­
July. 1979. tions». 1979.
— ATLAS COPCO: «Manual Atlas Copeo». 1984. — SANDVIK-COROMANT: «Manual de Perforación de Rocas
— FAGERSTA-SECOROC: «Accesorios de Perforación». - Teoría y Técnica». 1983.
1974.
— TAMROCK: «Handbook of Underground Drilling». 1983.
— GARDNER DENVER: «Rock D rilling Data».
— TAMROCK-: «Handbook of Surface Mining». 1989.
— INGERSOLL-RAND: «La Boca de Botones Contra la
Roca». — T A N T A R IM A K I, K.: “ T o p -H a m m e r". W o rld M in ing
Equipment. September.1990.
— KOMETA OY.: «Accesorios de Perforación». 1986.
— TIMKEN: «Brocas de Percusión para Roca». 1981.
— O LIVER, J.: «Factors Influencing the S election & Use
of DTH B u tto n B its in R o ta ry P e rc u s s iv e D rillin g — TRW Inc.: «Percusión D rilling Equipm ent O peration and
A pplications». II Sim posium N acional de Selección de Maintenance Manual». 1985.
M aquinaria en M inería e Industrias de la Construcción,
1990.

72
Capítulo 4

PERFORACION ROTATIVA CON T RICO NO S

1. IN T R O D U C C IO N La a p e rtu ra e n E s ta d o s U n id o s d e g ra n d e s e x p lo ta ­
c io n e s d e c a rb ó n a c ie lo a b ie rto , c o n e s p e s o re s de
H a sta 1949, la m a y o r p a rte d e lo s b a rre n o s p a ra v o la ­ re c u b rim ie n to q u e a lc a n z a b a n h a s ta 40 m , y la a p a ri­
d u ra e ra n re a liz a d o s m e d ia n te p e rfo ra d o ra s a ro to p e r- c ió n en el m e rc a d o d e u n e x p lo s iv o a g ra n e l b a r a to y de
c u s ió n y s ó lo e n el c a s o d e ro c a s m u y b la n d a s era g ra n e fic ie n c ia e n e rg é tic a c o m o el A N F O . fu e ro n
a p lic a b le la p e r fo ra c ió n a ro ta c ió n m e d ia n te b o c a s de a c o n te c im ie n to s q u e im p u ls a ro n a lo s fa b ric a n te s de
c o rte o tré p a n o s . p e rfo ra d o ra s a d is e ñ a r e q u ip o s d e g ra n c a p a c id a d ,

S A L A DE MAQUINAS Y PLATAFO R M A

AR M ARIO S
RADIADOR ELEC TRICIDAD
COMPRESOR

CABIN A

FILTROS

CUADRO
COMPRESOR MANDOS
A U X IL IA R

Y E M P U JE
M OTO-GENERADOR

C OMPRESOR

GATO
BOMBA
AUXILIAR

GATO
D E LA N TE R O
BASTIDOR PR IN C IPAL
E J E DELANTERO

MOTOR DE E
Y EM P U JE

T A B LE R O DE
PERFORACION
E JE TRASERO

ORUGAS

C A JA DE —
EN G R A N A JES

Figura 4.1. Com ponentes princip ales de una perforadora rotativa de accionam iento eléctrico (Marión).

73
c a p a c e s d e a lc a n z a r e le v a d a s v e lo c id a d e s d e p e n e tra ­
ció n .
S im u ltá n e a m e n te , s e c o m e n z a ro n a u tiliz a r d e fo rm a PIVOTANTE
g e n e ra liz a d a e n la m in e ría la s b o c a s d e n o m in a d a s t r i ­
c ó n o s , d e s a rro lla d a s en el c a m p o d e l p e tró le o d e sd e
1907, y a a p lic a r el a ire c o m p r im id o c o m o flu id o de
e v a c u a c ió n d e lo s d e tritu s fo rm a d o s d u ra n te la p e rfo ­
ra c ió n .
L o s d iá m e tro s d e lo s b a rre n o s v a ría n e n tre las 2" y las
1 7 1 u " (50 a 4 4 4 m m ), s ie n d o e l ra n g o d e a p lic a c ió n m ás
fre c u e n te en m in e ría a c ie lo a b ie rto d e 6 " a 1 2 ' ‘*"(1 5 2 a
311 m m ). D iá m e tro s m a y o re s e s tá n lim ita d o s a m in a s F ig u ra 4 .2 . D is e ñ o d e l tre n de orugas.
c o n u n a e le va d a p r o d u c c ió n , y p o r d e b a jo de 6" c a s i no
s e e m p le a n d e b id o a lo s p ro b le m a s d e d u ra c ió n de
lo s tric ó n o s a c a u s a d e l re d u c id o ta m a ñ o d e lo s c o ji­ e x p lo ta c ió n d is ta n te s e n tre sí, es m ás a c o n s e ja b le s e ­
netes. le c c io n a r u n e q u ip o m o n ta d o s o b re c a m ió n c u y a v e lo ­
Este m é to d o d e p e r fo ra c ió n es m u y v e rs á til, y a q u e c id a d m e d ia d e d e s p la z a m ie n to es d ie z v e c e s s u p e rio r.
a b a rc a u n a a m p lia g a m a d e ro ca s, d e s d e la s m u y b la n ­ S in e m b a rg o , en las g ra n d e s o p e ra c io n e s lo s e q u ip o s
da s, d o n d e c o m e n z ó su a p lic a c ió n , h a s ta las m u y d u ­ se d e s p la z a n p o c o , ya q u e p e rfo ra n un g ra n n ú m e ro
ras, d o n d e h a n d e s p la z a d o a o tro s s is te m a s , c o m o es el d e b a rre n o s en r e d u c id o e sp a cio .
ca s o d e la p e rfo r a c ió n té rm ic a (Je t P ie rc in g ) e n las Las m á q u in a s m á s lig e ra s s u e le n ir m o n ta d a s s o b re
ta c o n ita s . c a m ió n , c o n ch a sis de 2 ó 3 e jes y s ó lo las d e m a y o r
D a do q u e la p e rfo ra c ió n ro ta tiv a c o n tr ic ó n o s es la e n v e rg a d u ra c o n m á s d e 60 .000 lib ra s d e e m p u je se
m ás e x te n d id a , e s te c a p ítu lo e s tá e n fo c a d o h a c ia los c o n s tru y e n s o b re c h a s is d e 4 ejes. D u ra n te la p e rfo ra ­
g ra n d e s e q u ip o s c a p a c e s d e e je rc e r e le v a d o s e m p u je s c ió n , e sta s u n id a d e s se a p o y a n s o b re 3 ó 4 g a to s h i­
s o b re la b o c a , y a q u e las u n id a d e s q u e tra b a ja n co n d rá u lic o s q u e a d e m á s d e s o p o rta r el p e s o s irv e n p a ra
tré p a n o s s o n m á s s e n c illa s d e d is e ñ o y d e m e n o r e n ­ n iv e la r la m á q u in a .
v e rg a d u ra .
L a s p e rfo ra d o ra s ro ta tiv a s e stá n c o n s titu id a s e s e n ­
c ia lm e n te p o r u n a fu e n te d e e n e rg ía , u n a b a te ría de
b a rra s o tu b o s , in d iv id u a le s o c o n e c ta d a s en s e rie , q u e 3. F U E N T E S DE E N E R G IA
tra n s m ite n el pe so, la ro ta c ió n y el a ire d e b a rrid o a u n a
b o c a c o n d ie n te s d e a c e ro o in s e rto s d e c a r b u ro de
tu n g s te n o q u e a c tú a s o b re la ro c a . F ig . 4.1. L a s fu e n te s p rim a ria s d e e n e rg ía p u e d e n se r: m o to ­
res d ie s e l o e lé c tric o s .
En p e rfo ra d o ra s c o n u n d iá m e tro d e p e r fo ra c ió n p o r
e n c im a d e 9 " (23 0 m m ) e s tá g e n e ra liz a d o el e m p le o de
2. M O N T A J E Y S IS T E M A S DE P R O P U LS IO N e n e rg ía e lé c tric a a m e d ia te n s ió n , a lim e n ta n d o la p e r­
fo r a d o r a c o n c o r r ie n te a lte rn a m e d ia n te c a b le d e c u a ­
tr o c o n d u c to re s c o n r e c u b rim ie n to d e g o m a .
H ay d o s s is te m a s d e m o n ta je p a ra la s p e rfo ra d o ra s Las p e rfo ra d o ra s m e d ia n a s y p e q u e ñ a s , q u e s u e le n
ro ta tiv a s : s o b re o ru g a s o s o b re n e u m á tic o s . L o s fa c ­ e sta r m o n ta d a s s o b re c a m ió n , p u e d e n se r a c c io n a d a s
to re s q u e in flu y e n en la e le c c ió n d e u n t ip o u o tro so n p o r u n o o d o s m o to re s d ie se l.
la s c o n d ic io n e s d e l te rre n o y el g r a d o d e m o v ilid a d U n re p a rto m e d io d e la p o te n c ia in s ta la d a en esta s
re q u e rid o . u n id a d e s p a ra la s d ife re n te s o p e ra c io n e s y m e c a n is ­
S i la s u p e rfic ie d e tra b a jo p re s e n ta fu e rte s p e n d ie n ­ m o s es la s ig u ie n te :
te s, d e s n iv e le s o b a ja c a p a c id a d p o rta n te , el m o n ta je
s o b re o ru g a s es e l m á s in d ic a d o , ya q u e p r o p o rc io n a la — M o v im ie n to d e e le v a c ió n y tra s la c ió n : 1 8 %
m á x im a e s ta b ilid a d , m a n io b ra b ilid a d y flo ta b ilid a d .
— R o ta c ió n : 18 %
Un e je ríg id o s itu a d o en la p a rte tra s e ra d e la m á ­
q u in a y un e je p iv o ta n te p e rm ite al e q u ip o o s c ila r y — E m p u je : 3 %
m a n te n e r la s o ru g a s e n c o n ta c to c o n el te r r e n o c o n s ­ — N iv e la c ió n : 2 %
ta n te m e n te . Fig. 4.2. — C a p ta c ió n d e p o lv o : 3 %
La m a y o ría d e la s g ra n d e s p e rfo ra d o ra s v a n m o n ta ­ — B a rrid o y lim p ie za d e los d e tritu s co n aire c o m p rim i­
d a s s o b re o ru g a s p la n a s, y a q u e é sta s p u e d e n s o p o rta r do: 53%
m a y o re s c a rg a s y tr a n s m itir m e n o r p re s ió n al s u e lo en
el d e s p la z a m ie n to . — E q u ip o s a u x ilia re s : 3 %
Las p e rfo ra d o ra s m o n ta d a s c o n o ru g a s d e te ja , tip o
tra c to r , s o n ú tile s e n te rre n o s d ifíc ile s y a c c id e n ta d o s En c a s o d e a c c io n a m ie n to d ie s e l, é s te p u e d e e fe c ­
c o m o lo s q u e se p u e d e n p re s e n ta r e n la s o b ra s p ú b li­ tu a rs e c o n el m is m o m o to r q u e a c c io n a el c a m ió n , Fig.
cas. 4 .3 ,0 c o n u n m o to r in d e p e n d ie n te . En la a c tu a lid a d ,
El p rin c ip a l in c o n v e n ie n te d e l m o n ta je s o b re o ru g a s su e le s e r m á s u s u a l y e fic ie n te la s e g u n d a c o n fig u r a ­
es su b a ja v e lo c id a d d e tra s la c ió n , 2 a 3 k m /h , p o r lo c ió n , d a d a s la s d ife re n te s c a ra c te rís tic a s d e lo s m o to ­
q u e s i la m á q u in a d e b e p e rfo ra r en v a r io s b a n c o s d e la res q u e s e n e c e s ita n .

74
T a m b ié n e x is te n p e rfo ra d o ra s d ie s e l- e lé c tr ic a s d i­ 4. S IS T E M A S DE R O T A C IO N
se ñ a d a s p a ra m in a s d e g ra n p ro d u c c ió n s in in fra e s ­
tr u c tu r a d e e n e rg ía e lé c tric a .
C o n el fin d e h a c e r g ir a r las b a rra s y tr a n s m itir el p a r,
las p e rfo ra d o ra s lle v a n un s is te m a d e ro ta c ió n m o n ­
ta d o g e n e ra lm e n te s o b re un b a s tid o r q u e s e d e s liz a a
lo la rg o d e l m á s til d e la p e rfo ra d o ra .
El s is te m a d e r o ta c ió n D ire c to p u e d e e s ta r c o n s ti­
tu id o p o r u n m o to r e lé c tric o o h id rá u lic o . El p rim e ro ,
es el m á s u tiliz a d o en las m á q u in a s g ra n d e s , p u e s
a p ro v e c h a la g ra n fa c ilid a d d e r e g u la c ió n d e lo s m o ­
to re s d e c o r rie n te c o n tin u a , e n u n in te rv a lo d e 0 a 100
r/m in . En lo s d is e ñ o s m á s a n tig u o s se e m p le a b a el
s is te m a W a rd L e o n a rd y en lo s m á s m o d e rn o s se usa n
Figura 4.3. Esquema de accionam iento de una
th y ris to re s o re c tific a d o en e s ta d o s ó lid o .
perforadora diesel con un m otor único. El s is te m a h id r á u lic o c o n s is te en un c ir c u it o c e rra d o
c o n u n a b o m b a d e p re s ió n c o n s ta n te y u n c o n v e r tid o r
d e p a r c o n el q u e se lo g ra v a ria r la v e lo c id a d d e ro ta ­
c ió n d e l m o to r h id rá u lic o , s itu a d o en la ca b e z a d e la
sa rta d e p e rfo ra c ió n . Este t ip o e s tá m u y e x te n d id o en
L o s e q u ip o s e lé c tric o s tie n e n u n o s c o s te s d e m a n te ­ lo s e q u ip o s p e q u e ñ o s y m e d ia n o s .
n im ie n to d e u n 10 a u n 1 5 % m á s b a jo s q u e lo s de L o s s is te m a s m e c á n ic o s o in d ir e c to s s o n el d e la
a c c io n a m ie n to d ie s e l. É s to s ú ltim o s , s o n e le g id o s M esa d e R o ta c ió n , m u y p o p u la r e n el c a m p o d e l p e ­
c u a n d o a lre d e d o r d e la s e x p lo ta c io n e s n o se d is p o n e tró le o p e ro p o c o u tiliz a d o en la s m á q u in a s m in e ra s , y
de a d e c u a d a in fr a e s tr u c tu r a d e s u m in is tr o e lé c tric o o el d e n o m in a d o de Falsa B a rra K elly, c u y o s e s q u e m a s
c u a n d o la m á q u in a v a m o n ta d a s o b re c a m ió n . d e fu n c io n a m ie n to s e re p re s e n ta n en la F ig . 4.4.

M O T O R E L E C T R IC O
O H ID R A U L IC O

ZA ZA
(o) (b) (c)

Figura 4.4. Sistemas de ro ta ció n : (a) D irecto, (b) Mesa de R otación y (c) Falsa Barra Kelly.

5. S IS T E M A S DE E M P U JE Y E LE V A C IO N p e s o d e las b a rra s n o es s u fic ie n te p a ra o b te n e r la


c a rg a p re c is a , se h a c e n e c e s a rio a p lic a r fu e rz a s a d i­
c io n a le s q u e s u e le n tra n s m itir s e c a s i e x c lu s iv a m e n te a
tra v é s de e n e rg ía h id rá u lic a .
P ara o b te n e r u n a b u e n a v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n en E x is te n b á s ic a m e n te c u a tro s is te m a s . L o s tre s p r i­
la ro c a es p re c is o u n d e te rm in a d o e m p u je q u e d e ­ m e ro s q u e s e re p re s e n ta n en la F ig . 4.5 s o n lo s c o n o c i­
p e n d e ta n to d e la re s is te n c ia d e la ro c a c o m o d e l d iá ­ d o s p o r a) C re m a lle ra y P iñ ó n D ire c to , b) C a d e n a
m e tro d e l b a rre n o q u e se p re te n d e p e rfo ra r. C o m o el D ire c ta y c ) C re m a lle ra y P iñ ó n c o n C a de na.

75
a Las v e lo c id a d e s d e e le v a c ió n d e la s a rta s u e le n se r
d e 18 a 21 m e tro s p o r m in u to , n o re c o m e n d á n d o s e
v a lo re s s u p e rio re s p o r p ro b le m a s d e v ib ra c io n e s .

6. M A S T IL Y C A M B IA D O R D E BA RR A S

La e s tru c tu ra d e l m á s til, q u e s o p o rta la s b a rra s y la


ca b e z a d e ro ta c ió n , d e b e e s ta r d is e ñ a d a p a ra re s is tir
las fle x io n e s d e b id a s al p e so , el e s fu e rz o d e e m p u je y
las te n s io n e s o r ig in a d a s p o r el p a r d e ro ta c ió n . Los
d is e ñ o s m á s fre c u e n te s ha n s id o d e tip o r e tic u la r, de
ZA ZA
C ) CREM ALLERA Y
s e c c ió n n o rm a l o tu b u la r. L o s e q u ip o s m o d e rn o s d is ­
ty C A D E N A DIRECTA
PIÑON CON CADENA p o n e n d e u n a e s tru c tu ra d e v ig a s c a jó n q u e p e rm ite n el
e m p le o d e m a y o re s lo n g itu d e s d e m á s til y la a p lic a c ió n
Figura 4.5. Sistemas de elevación y empuje. de a lto s p a re s d e ro ta c ió n .
L o s m á s tile s s u e le n s e r a b a tió le s m e d ia n te c ilin d ro s
h id r á u lic o s o tu b o s te le s c ó p ic o s , ya q u e p a ra e fe c tu a r
E l c u a r to s is te m a F ig . 4.6, e s tá c o n s titu id o p o r u n o o lo s tra s la d o s im p o rta n te s es p re c is o b a ja r el c e n tro de
d o s c ilin d ro s a c c io n a d o s h id rá u lic a m e n te . T ie n e las g ra v e d a d d e la m á q u in a . L o s tie m p o s d e e le v a c ió n del
s ig u ie n te s v e n ta ja s : p o c o p e so , a b s o rb e im p a c to s , in ­ m á s til o s c ila n e n tre 2 y 5 m in u to s .
d ic a e l n iv e l d e d e s g a s te o fa tig a y es fá c il d e re e m p la ­ La p e r fo ra c ió n in c lin a d a , s u e le s e r p e rju d ic ia l p o r
za r o a ju s ta r. lo s e s fu e rz o s d e fa tig a a lo s q u e se s o m e te al m á s til y a
las b a rra s , ad em á s d e la d is m in u c ió n en la c a p a c id a d de
e m p u je y d ific u lta d e n la e va cu a ció n de los d e tritu s, tra ­
d u c ié n d o s e to d o e llo en u n d e s c e n s o d e la p ro d u c c ió n ,
q u e en el c a s o d e ro c a s d u ra s p u e d e lle g a r h a sta el
20 % . La in c lin a c ió n se p u e d e re g u la r e n tre lo s 0 ° y 30°,
c o n in te rv a lo s d e 5° g e n e ra lm e n te .
A u n c u a n d o e s re c o m e n d a b le q u e se s e le c c io n e u n a
m á q u in a q u e p e rm ita p e rfo ra r lo s b a rre n o s c o n u n a
s o la b a rra , h a y q u e p re v e r la n e c e s id a d d e a b r ir b a rre ­
n o s d e m a y o r lo n g itu d , lo c u a l o b lig a a q u e el m á stil
lleve u n s is te m a p o rta b a rra s , así c o m o un m e c a n is m o
de a c c io n a m ie n to d e la s m is m a s p a ra su c o lo c a c ió n o
d e s a c o p la m ie n to .

Figura 4.6. Sistema de em puje p o r C ilindro H idráulico (In-


gersoll-Rand).

E sto s m e c a n is m o s d e e m p u je p e rm ite n , a d e m á s de
s u m in is tr a r u n e s fu e rz o d e e m p u je p e rfe c ta m e n te
c o n tro la d o , iz a r la s b a rra s q u e c o n s titu y e n la s a rta d e
p e rfo ra c ió n .
El p e s o d e to d o el c o n ju n to d e la m á q u in a a c tú a
c o m o re a c c ió n c o n tra el e m p u je a p lic a d o a la b o c a , de
d o n d e se d e d u c e q u e el p e s o d e la p e rfo ra d o ra d e b e
s e r s u p e rio r y n o rm a lm e n te el d o b le d e la c a rg a m á ­
x im a q u e se p re te n d e c o n s e g u ir. Figura 4.7. C am biador de barras de tip o revólver.

76
E stos s u e le n s e r lo s sig u ie n te s:

— C o n tro l d e l m o to r p rin cip a l y c a ja de cam b io s.


— C o n tro l d e e le va ció n y d e s c e n s o d e la torre.
— C o n tro l de los g a to s d e nivela ció n.
— C o n tro l d e ve lo c id a d de rotación.
— C o n tro l d e e m p u je so b re el tricono.
— C o n tro l d e in y e c c ió n de agua.
— C o n tro l d e l ca rru se l, etc.

N o rm a lm e n te , e s tá u b ica d a c e rca d e l m á stil, p e rm i­


tie n d o o b s e rv a r to d o s lo s m o v im ie n to s re a liz a d o s co n
la s b a rra s d u ra n te el tra b a jo .

8. S IS T E M A DE E V A C U A C IO N DE LOS
D ETR ITU S

El a ire c o m p r im id o c u m p le las s ig u ie n te s fu n c io n e s :

— E n fria r y lu b r ic a r lo s c o jin e te s d e l tr ic o n o .
— L im p ia r el fo n d o d e l b a rre n o y
— E le va r el d e trito c o n u n a v e lo c id a d a s c e n s io n a l
adecuada.

El a ire c irc u la p o r u n tu b o d e s d e el c o m p re s o r al
m á s til y d e s d e é ste , p o r m a n g u e ra fle x ib le p ro te g id a , a
la ca b e z a d e ro ta c ió n , de d o n d e pa sa al in te r io r d e la
b a rra d e p e r fo ra c ió n q u e lo c o n d u c e h a sta la b o ca ,
s a lie n d o e n tre lo s c o n o s p a ra p r o d u c ir la re m o c ió n de
lo s d e tritu s e le v á n d o lo s h a sta la s u p e rfic ie . Si lo s t r o ­
zo s s o n g ra n d e s y el c a u d a l d e a ire in s u fic ie n te v u e lv e n
a c a e r en el fo n d o , p ro d u c ié n d o s e su re m o lie n d a ha sta
a lc a n z a r e l ta m a ñ o a d e c u a d o p a ra a s c e n d e r. L a fa lta
de a ire p ro d u c e a s i u n c o n s u m o de e n e rg ía in n e c e s a ­
rio , un a m e n o r v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n y un m a y o r
Foto 4.1. Perforadora rotativa sobre orugas 49 R d e s g a s te de la b o c a . P o r el c o n tra r io , si la v e lo c id a d
a s c e n s io n a l es m u y a lta a u m e n ta n lo s d e s g a s te s e n el
(Cortesía de Bucyrus-Erie).
c e n tra liz a d o r y e n la s b a rra s d e p e rfo ra c ió n .
Si se c o n o c e la d e n s id a d de la ro c a y el d iá m e tro de
la s p a rtíc u la s , p u e d e n a p lic a rs e d o s fó rm u la s p a ra
c a lc u la r la v e lo c id a d a s c e n s io n a l m ín im a :

L o s e q u ip o s d is p o n e n d e s is te m a s d e l tip o b a n d e ja , V a = 57 3 x — — x d ° '‘
d e u n a a tre s b a rra s n o rm a lm e n te , o d e l t ip o re v ó lv e r P, + 1
q u e c o n m ás d e c u a tr o b a rra s tie n e n u n a c a p a c id a d de
p e rfo r a c ió n d e 5 0 -6 0 m e tro s . E l a c c io n a m ie n to e s h i­ y
d rá u lic o e n a m b o s s is te m a s . F ig . 4.7. V a = 250 x p ,v2 x d p1/2
L o s tie m p o s in v e rtid o s e n lo s c a m b io s d e b a rra s
o s c ila n e n tre lo s 2 y lo s 6 m in u to s p o r c a d a u n a d e ellas. donde:

V a = V e lo c id a d a s c e n s io n a l m ín im a (m /m in ),
p, = D e n s id a d d e la ro c a (g /c m 3).
7. C A B IN A DE M A N D O d p = D iá m e tro d e la p a rtíc u la (m m ).

El c a u d a l d e a ire n e c e s a rio se c a lc u la m e d ia n te la
e x p re s ió n :
L a c a b in a d e m a n d o , p re s u riz a d a y c lim a tiz a d a , c o n ­
tie n e to d o s lo s c o n tro le s e in s tru m e n to s re q u e rid o s en
la s m a n io b ra s d e la u n id a d d u ra n te la p e rfo ra c ió n .

77
donde: N o rm a lm e n te , en la s p e rfo ra d o ra s ro ta tiv a s se e m ­
p le a n c o m p re s o re s d e b a ja p re s ió n , 50 p .s .i. (35 0 kPa).
A b = A re a d e la c o ro n a c ir c u la r e n tre la b a rra y S in e m b a rg o , a u m e n ta el n ú m e ro d e e q u ip o s q u e u t ili­
la p a re d d e l b a rre n o (m 2). za n c o m p re s o re s d e m e d ia y a lta p re s ió n , 10 0 -1 5 0 p.s.i.
Q a = C a u d a l d e l a ire n e c e s a rio (m 3/m in ). (700 - 1050 kP a), d e b id o fu n d a m e n ta lm e n te a la m e jo ra
V a = V e lo c id a d a s c e n s io n a l (m /m in ). en la re frig e ra c ió n d e lo s ro d a m ie n to s y a la p o s ib ilid a d
D = D iá m e tro d e l b a rre n o (m). de e m p le a r m a r tillo en fo n d o .
d = D iá m e tro d e la b a rra (m).
V E L O C ID A D AS CE NSIO N AL
O tra fó rm u la p a ra la d e te rm in a c ió n a p ro x im a d a d e l
c a u d a l es:

Q a = 224 x D 3/2

donde:

Q a = C a u d a l de a ire (m V m in ).

D = D iá m e tro d e l b a rre n o (m ).

L a s v e lo c id a d e s a s c e n s io n a le s re c o m e n d a d a s , en
fu n c ió n d e l tip o d e ro c a , s o n la s s ig u ie n te s :

T A B L A 4.1

V E L O C ID A D V E L O C ID A D
TIPO M IN IM A M A X IM A
DE R O C A
(m /m in ) (p ie s / (m /m in ) (p ie s /
Figura 4.8. Dim ensionam iento de las barras.
m in ) m in )

B la n d a 1.200 4.000 1.800 6.000


9. S A R T A DE P E R FO R A C IO N
M e d ia 1.500 5.000 2.100 7.000
D u ra 1.800 6.000 2.400 8.000
La s a rta d e p e r fo ra c ió n F ig . 4.9 e s tá fo rm a d a p o r el
a c o p la m ie n to d e ro ta c ió n , la s b a rra s , el e s ta b iliz a d o ry
el tric o n o .
A si pu es, el d iá m e tro d e la s b a rra s a c o n s e ja d o , s e ­
g ú n el t ip o d e ro c a q u e se p e rfo re , d e b e s e r en fo r m a ­ ACOPLAMIENTO DE ROTACION

c io n e s b la n d a s 3 " (75 m m ) m e n o r q u e el d iá m e tro del


tric o n o , en fo rm a c io n e s m e d ia s 2" (50 m m ) y e n f o r m a ­
c io n e s d u ra s 1 1 u " (38 m m ), ya q u e a m e d id a q u e a u ­
m e n ta la re s is te n c ia d e la ro c a lo s d e tritu s s o n m á s
pequeños.
C o n el á b a c o d e la F ig . 4.8 p u e d e d e te rm in a rs e c o n
m a y o r e x a c titu d el d iá m e tro d e la s b a rra s c o m e rc ia le s ,
c o n o c id o s el c a u d a l d e a ire , la v e lo c id a d a s c e n s io n a l y
el d iá m e tro d e l b a rre n o .
C u a n d o la re s is te n c ia a c o m p re s ió n d e la ro c a sea
m e n o r d e 100 M P a, la a lta v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n
c o n s e g u id a h a c e q u e lo s d e tritu s n o s a lg a n d e l b a ­
rre n o si n o se d is p o n e d e u n a c o ro n a c ir c u la r s u f i­
c ie n te , d e b ie n d o c u m p lirs e :

A re a d e l b a rre n o _ ^
A rea d e la c o ro n a c ir c u la r

lo q u e e q u iv a le a: ■TRICONO

D iá m e tro d e b a rra - o 7
D iá m e tro d e l b a rre n o Figura 4.9. Sarta de perforación.

78
9.1. A c o p la m ie n to d e ro tac ió n — M a y o r e s ta b ilid a d d e la s p a re d e s d e l b a rre n o , d e ­
b id o a q u e la s b a rra s d e p e r fo ra c ió n n o s u fre n p a n ­
E ste e le m e n to tra n s m ite el p a r d e ro ta c ió n d e s d e la de o.
ca b e z a h a s ta la s a rta q u e s e e n c u e n tra d e b a jo .
— M e jo ra de la c a rg a d e e x p lo s iv o .

El e s ta b iliz a d o r d e b e te n e r u n d iá m e tro p r ó x im o al
9.2. B arra de l b a rre n o , n o rm a lm e n te 1/8" (3 m m ) m á s p e q u e ñ o
q u e el tric o n o .
La lo n g itu d d e la s b a rra s d e p e n d e d e la lo n g itu d del E x is te n d o s tip o s d e e s ta b iliz a d o re s , d e a le ta s y de
b a rre n o . S irv e n p a ra t r a n s m itir el e m p u je s o b re la b o c a ro d illo s .
y p a ra c a n a liz a r p o r su in te r io r el a ire c o m p r im id o L o s e s ta b iliz a d o re s d e a le ta s s o n d e m e n o r c o s te ,
n e c e s a rio p a ra la lim p ie z a d e l b a rre n o y e n fria m ie n to p e ro re q u ie re n u n re c r e c id o de m a te ria l a n tid e s g a s te ,
de lo s c o jin e te s . S u e le n e s ta r c o n s tru id a s de a c e ro c o n o r ig in a n u n a d is m in u c ió n d e l p a r d e ro ta c ió n d is p o n i­
u n e s p e s o r d e 1" (25 m m ) y e n o c a s io n e s d e h a sta 1 1 u " b le y u n a m a la e s ta b iliz a c ió n en te rre n o s m u y d u ro s
(38 m m ). L a s ro s c a s m á s u s a d a s e n lo s a c o p la m ie n to s d e s p u é s d e p e rfo r a r lo s p rim e ro s b a rre n o s .
so n d e l t ip o API, B E C O , e tc. L o s e s ta b iliz a d o re s d e r o d illo s c o n in s e rto s d e c a r­
b u ro d e tu n g s te n o re q u ie re n un m e n o r p a r d e ro ta c ió n ,
tie n e n u n m a y o r c o s te y s o n m á s e fic ie n te s q u e lo s de
9.3. E s ta b iliza d o r aletas.

Va c o lo c a d o e n c im a d e la b o c a de p e rfo ra c ió n , Fig.
4.10, y tie n e la m is ió n d e h a c e r q u e e l t r ic o n o g ire 9.4. P e rfo ra c ió n en u n a p a s a d a (S in g le Pass)
c o rre c ta m e n te s e g ú n el e je d e l b a rre n o e im p id a q u e se
p ro d u z c a u n a o s c ila c ió n y p a n d e o d e l v a r illa je de p e r­ La u tiliz a c ió n d e m á s tile s a lto s d e h a s ta 27 m, q u e
fo ra c ió n . p e rm ite n la p e rfo ra c ió n d e c a d a b a rre n o en un a so la
La s v e n ta ja s d e riv a d a s de su u tiliz a c ió n s o n las s i­ p a s a d a s in m a n io b ra s d e p ro lo n g a c ió n d e la sa rta ,
g u ie n te s : tie n e las s ig u ie n te s v e n ta ja s :

— M e n o re s d e s v ia c io n e s d e lo s b a rre n o s , s o b re to d o — Se e lim in a la c o lo c a c ió n d e b a rra s , q u e s u p o n e


c u a n d o se p e rfo ra in c lin a d o . u n o s tie m p o s m u e rto s de 2 a 6 m in u to s p o r ca d a
una.
— Se re d u c e n lo s d a ñ o s a la s ro sca s.
— A u m e n ta la p ro d u c c ió n d e l o rd e n d e u n 10 a un
15% .
— F a c ilita la lim p ie z a d e l b a rre n o .
— P e rm ite u n f lu jo c o n tin u o d e a ire a tra v é s d e la
b o c a , lo q u e es e s p e c ia lm e n te in te re s a n te e n b a ­
rre n o s c o n a g u a .
— D is m in u y e n la s p é rd id a s e n la tr a n s m is ió n d e e s ­
fu e rz o s d e e m p u je y ro ta c ió n al n o d is p o n e r d e
/ \
e le m e n to s d e u n ió n e n tre la s b a rra s .

L o s in c o n v e n ie n te s d e l v a rilla je de p a s a d a s im p le
son :

— L o s m á s tile s m á s a lto s p ro d u c e n m a y o r in e s ta b ili­


d a d , e s p e c ia lm e n te c o n c a b e z a d e ro ta c ió n .
— Se re q u ie re u n m e jo r a n c la je tra s e ro d e l m á stil.
— S e p re c is a n m a y o re s c u id a d o s c u a n d o se tra s la d a
la p e rfo ra d o ra .
— La c a d e n a d e tra n s m is ió n d e l e m p u je re q u ie re un
m e jo r d is e ñ o .
Figura 4.10. Estabilizador de rodillos.
9.5. A m o rtig u a d o r d e im p a c to s y v ib ra c io n e s

M a y o r d u ra c ió n d e l tr ic o n o y a u m e n to d e la v e lo c i­ D e sde 1967, se h a n d e s a rro lla d o u n a s e rie de s is te ­


d a d de p e n e tra c ió n , d e b id o a u n m e jo r a p ro v e c h a ­ m a s d e a b s o rc ió n d e im p a c to s y v ib ra c io n e s q u e han
m ie n to d e l e m p u je . p e r m itid o o b te n e r la s s ig u ie n te s v e n ta ja s :
M e n o r d e s g a s te d e lo s fa ld o n e s , d e la h ile ra p e rifé ­
ric a d e in s e rto s y d e lo s c o jin e te s . — R e d u c ir e l c o s te d e m a n te n im ie n to d e la p e rfo ra ­

79
d o ra , al d is m in u ir lo s im p a c to s a x ia le s y de te n s ió n La u tiliz a c ió n d e e s to s e le m e n to s es m u y a d e c u a d a
tra n s m itid o s al m á s til. en lo s s ig u ie n te s c a s o s : te rre n o s fra c tu ra d o s , a lte r ­
— A u m e n ta r la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n , p u e s se n a n c ia d e c a p a s d u ra s y b la n d a s y fo r m a c io n e s d u ra s .
c o n s ig u e un m e jo r c o n ta c to e n tre el t r ic o n o y la L o s tip o s d e a m o rtig u a d o re s d e im p a c to s u tiliz a d o s
ro ca , p o s ib ilita n d o el u s o d e l b in o m io e m p u je /v e ­ son :
lo c id a d d e r o ta c ió n m á s a d e c u a d o a la fo r m a c ió n
— A m o rtig u a d o r h o riz o n ta l.
ro c o s a .
— A m o r tig u a d o r v e rtic a l.
— A u m e n ta r la v id a d e l tr ic o n o , d e b id o a la a m o r ti­
g u a c ió n d e lo s im p a c to s c íc lic o s tr a n s m itid o s a lo s — A m o rtig u a d o r d e n itró g e n o .
c o jin e te s , ro d a m ie n to s y a la e s tru c tu r a d e c o rte .
— D is m in u ir el n iv e l d e ru id o e n la c a b in a d e l o p e r a ­ A. A m o rtig u a d o r h o rizo n tal
d o r, p o r la e lim in a c ió n d e c o n ta c to d ir e c to d e l m e ­
ta l e n tre la c a b e z a de ro ta c ió n y la b a rra . F u n c io n a c o m o u n a u n id a d fle x ib le y c o m p rim ib le ,
q u e re d u c e la v ib r a c ió n v e rtic a l y tra n s v e rs a l. L o s e n ­
sa yo s d e c a m p o h a n m o s tra d o u n a u m e n to d e la v e lo ­
c id a d d e p e n e tra c ió n d e l 5 % en ro c a s b la n d a s y d e l
2 0 % e n ro c a s d u ra s , c o n u n a u m e n to d e la v id a del
tr ic o n o d e l 25 % . U n a c a ra c te rís tic a d e e s te s is te m a es
q u e s ó lo tie n e d o s e le m e n to s d e d e s g a s te .

B. A m o rtig u a d o r ve rtica l

E ste tip o e n s a m b la 18 s e g m e n to s e lá s tic o s m o n ta ­


do s v e rtic a lm e n te , q u e p ro d u c e n u n a m o rtig u a m ie n to
s im ila r al tip o h o riz o n ta l, F ig . 4.12.

C. A m o rtig u a d o re s d e n itróg en o

Este s is te m a u tiliz a n itró g e n o a p re s ió n . S u s m a y o ­


re s in c o n v e n ie n te s s o n el a lto c o s te d e a d q u is ic ió n y
m a n te n im ie n to .

9.6. E n s a n c h a d o re s d e b a rre n o s

E sta es u n a p rá c tic a in te re s a n te ya q u e p o s ib ilita el


e m p le o d e c o lu m n a s d e e x p lo s iv o a s im ila b le s a c a rg a s
Figura 4.11. Posición de un am o rtigu ado r de impactos.

CONTRATUERCA DE L A ABRAZADERA
D E L C A B L E D E R E T E N C IO N

D IA M E T R O

C A B L E DE
R E T E N C IO N

Figura 4.12. A m ortig ua dor vertical (B. J. Hughes Inc.).

80
e s fé ric a s . L a s v e n ta ja s d e l s is te m a d e re c á m a ra s , Este s is te m a tie n e la v e n ta ja d e s u g ra n s im p lic id a d ,
fre n te al c o n v e n c io n a l d e b a rre n o s u n ifo rm e s , p u e d e n p e ro p re s e n ta a lg u n o s in c o n v e n ie n te s :
re s u m irs e en:
— R e d u c e la v id a d e l tr ic o n o e n tre u n 15 y u n 20 % .
— M e n o r v o lu m e n d e ro c a p e rfo ra d a . — S i se a b u s a d e l c a u d a l d e a g u a s e fo r m a u n a p a p illa
— M a y o r r e n d im ie n to d e p e rfo ra c ió n . e s p e s a y a b ra s iv a d e d ifí c il e lim in a c ió n q u e ca u sa
u n g ra n d e s g a s te e n la s a rta d e p e rfo ra c ió n .
— M e n o re s tie m p o s d e m a n io b ra s .
— En c lim a s fr ío s o rig in a p ro b le m a s o p e ra tiv o s .
— M e n o r v o lu m e n d e re ta c a d o , y
El s is te m a s e c o c o n s is te e n u n c o le c to r d e p o lv o
— P e rfil d e e s c o m b ro m á s a p to p a ra e x c a v a d o ra .
fo r m a d o p o r u n c o n ju n to d e c ic lo n e s y filtr o s , tie n e la
v e n ta ja d e s u g ra n e fic ie n c ia y d e n o a fe c ta r a la v id a
d e lo s tr ic ó n o s . C u a n d o se e n c u e n tra a g u a d u r a n te la
p e rfo r a c ió n es p o c o e fe c tiv o y re q u ie re u n m a y o r
m a n te n im ie n to .

La c a b in a y la s a la d e m á q u in a s s u e le n e s ta r p re -
s u riz a d a s p a ra e v ita r la e n tra d a d e p o lv o .

10.2. N iv e la c ió n

C u a n d o la m á q u in a e s tá en s itu a c ió n d e p e rfo r a r se
a p o ya s o b re lo s g a to s de n iv e la c ió n q u e se e n c u e n ­
tra n a n c la d o s al b a s tid o r, y c u y a a ltu r a s e re g u la d e sd e
la c a b in a . C a d a p e rfo ra d o ra s u e le d is p o n e r d e tre s a
c u a tro g a to s y en esa o p e ra c ió n se in v ie rte a lre d e d o r
de 1 m in u to .
El e m p le o d e u n g a to h id r á u lic o e n c a d a e s q u in a de
la m á q u in a es la c o n fig u r a c ió n q u e p r o p o rc io n a la
m e jo r d is tr ib u c ió n d e c a rg a s , r e d u c ie n d o lo s e s fu e rz o s
de to r s ió n a l c o n ju n to , la s v ib ra c io n e s a l m á s til y las
a v e ria s en g e n e ra l. F ig . 4.14.

Figura 4.13. Sistema de ensanche de barrenos.

10. E L E M E N T O S A U X IL IA R E S

10.1. E lim in a c ió n d e l polvo

D u ra n te la p e rfo ra c ió n se c re a u n a g ra n c a n tid a d de
p o lv o q u e si n o es e lim in a d o , a d e m á s d e a fe c ta r a la
s a lu d d e l p e rs o n a l, p u e d e c re a r p ro b le m a s d e m a n te ­
n im ie n to en la p e rfo ra d o ra . L a s u p re s ió n d e l p o lv o Figura 4.14. Gato hidráulico.
p u e d e h a c e rs e p o r d o s p ro c e d im ie n to s :

— S is te m a h ú m e d o .
— S is te m a se co . 10.3. E sta b ilid a d

E l s is te m a h ú m e d o c o n s is te e n a ñ a d ir u n a p e q u e ñ a P ara o b te n e r u n a a lta p ro d u c tiv id a d , la s p e r fo ra d o ­


c a n tid a d d e a g u a c o n o s in e s p u m a n te al a ire d e b a ­ ra s d e b e n s e r c a p a c e s d e d e s p la z a rs e c o n el m á s til y
rrid o . El p o lv o fo rm a d o en el fo n d o d e l b a rre n o es s a rta de p e r fo ra c ió n e n p o s ic ió n v e rtic a l. P o r e s to , lo s
a p e lm a z a d o y sale al e x te rio r ju n to con lo s d e tritu s de e q u ip o s d e b e n e s ta r d is e ñ a d o s d e ta l fo rm a q u e el
p e rfo ra ció n . c e n tro d e g ra v e d a d , a u n c u a n d o la u n id a d se e s té d e s ­

81
p la z a n d o , se e n c u e n tre lo m á s b a jo p o s ib le y c e n tra d o 11. P R A C T IC A O P E R A TIV A . V A R IA B L E S DE
c o n re s p e c to al tre n d e ro d a je . C u a n d o la s p e rfo r a d o ­ PE R FO R A C IO N
ra s van m o n ta d a s s o b re o ru g a s é sta s p u e d e n s o b re d i-
m e n s io n a rs e p a ra a u m e n ta r la e s ta b ilid a d y d is p o n e r
de un c o n tra p e s o p a ra e q u ilib ra r m e jo r e l c o n ju n to . L a s v a ria b le s in te rn a s q u e in te rv ie n e n en la p e r fo ra ­
c ió n ro ta tiv a s o n :

10.4. Capacidad para remontar pendientes — E m p u je s o b re la bo ca.


— V e lo c id a d d e ro ta c ió n .
L o s e q u ip o s s o b re o ru g a s s o n c a p a c e s d e re m o n ta r
— D e s g a s te d e la b o ca .
p e n d ie n te s m a n te n id a s d e l 10 a l 12% y a lc a n z a r p e n ­
d ie n te s m á x im a s d e l 2 0 % d u ra n te re c o rrid o s co rto s. — D iá m e tro d e l b a rre n o , y
— C a u d a l d e a ire p a ra la e v a c u a c ió n d e l d e trito .

10.5 Inyección de aceite o grasa L a s v a ria b le s e x te rn a s s o n la s s ig u ie n te s :

La in y e c c ió n d e a c e ite al a ire d e b a rr id o p ro d u c e — C a ra c te rís tic a s re s is te n te s d e la fo r m a c ió n ro c o s a ,


u n a lu b r ic a c ió n s u p le m e n ta ria d e lo s ro d a m ie n to s y
d e l tr ic o n o , c o n s ig u ié n d o s e u n a m a y o r d u ra c ió n del
— E fic ie n c ia d e l o p e ra d o r.
m is m o .
S i el c a u d a l es e x c e s iv o , se p u e d e p r o d u c ir u n t a ­
p o n a m ie n to d e lo s p a s o s de a ire e n lo s ro d a m ie n to s 11.1. Empuje sobre la boca
y un fa llo p re m a tu ro d e lo s m is m o s , así c o m o un
a p e lm a z a m ie n to d e l p o lv o q u e p u e d e im p e d ir s u fá c il
El e m p u je a p lic a d o s o b re la b o c a d e b e s e r s u fic ie n te
e v a c u a c ió n .
p a ra s o b re p a s a r la re s is te n c ia a c o m p re s ió n d e la roca ,
C u a n d o s e e m p le a n c o m p re s o re s d e p a le ta s se ha
p e ro n o d e b e s e r e x c e s iv o p a ra e v ita r fa llo s p re m a tu ro s
v is to q u e la v id a d e lo s tr ic ó n o s a u m e n ta s ig n if ic a t i­
o a n o rm a le s d e l tr ic o n o .
va m e n te , d e b id o a q u e el a ire lle v a c o n s ig o u n a p e ­
La v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n a u m e n ta p ro p o rc io -
q u e ñ a c a n tid a d d e a c e ite . P o r e s to , si lo s c o m p re s o ­
re s q u e m o n ta n la s p e rfo ra d o ra s s o n d e t o r n illo se
re c o m ie n d a in y e c ta r a c e ite al a ire d e b a rrid o .

M E Z C L A DE
A IR E /A G U A
Y A C E IT E

MANGUERA
D E 18 m m

F ig u r a 4 .1 6 . Rotura de la roca. Em puje excesivo.


T A N Q U E A C E IT E
D E 1 .0 0 0 I. P U N T O DE
IN Y E C C IO N
D E L A C E IT E n a lm e n te c o n el e m p u je , h a sta q u e se lle g a a u n a g a ­
r ro ta m ie n to d e l tr ic o n o c o n tra la ro c a p o r e fe c to del
e n te rra m ie n to d e lo s d ie n te s o in s e rto s , Fig. 4.16, o
[T U B E R IA
D E 15 m n
ha sta q u e p o r la a lta v e lo c id a d d e p e n e tr a c ió n y el g ra n
v o lu m e n d e d e tritu s q u e se p ro d u c e n o se lim p ia a d e ­
c u a d a m e n te el b a rre n o .
En fo rm a c io n e s d u ra s , u n e m p u je e le v a d o s o b re la
b o c a p u e d e p r o d u c ir ro tu ra s e n lo s in s e rto s a n te s d e
T U B E R IA B O M B A T IP O E 2 B /S 5 15C p re s e n ta rs e u n a g a rr o ta m ie n to o u n d e fe c to d e lim ­
DE 22 mm C A U D A L A C E IT E * 6 ,9 l/h pieza. T a m b ié n , d is m in u y e la v id a d e lo s c o jin e te s ,
p e ro n o n e c e s a ria m e n te la lo n g itu d p e rfo ra d a p o r el
tric o n o .
Fig. 4.15. Sistema de inyección de aceite en una C u a n d o se p e rfo r a u n a ro ca , lo s tr ic ó n o s p u e d e n
perforadora rotativa. tra b a ja r en tre s s itu a c io n e s d is tin ta s . F ig .4.1 7

82
T A B L A 4.2

D IA M E T R O D EL E M P U JE LIM IT E
T R IC O N O (lib ra s )
(p u lg )

5 1' 8 21.000
61/4 31.000
63/4 37.000
77/8 50.000
9 65 .000
gr/8 7 9 .000
12>/4 121.000

11.2. Velocidad de rotación


Figura 4.17. Efecto del empuje sobre la velocidad de pene­
tración. La ve lo c id a d d e p e n e tra c ió n a u m e n ta co n la v e lo c i­
d a d d e ro ta ció n e n u n a p ro p o rc ió n a lg o m e n o r q u e la
u nidad, h a sta un lím ite im p u e s to p o r la e v a c u a c ió n de
los d e tritu s. Fig. 4.1 8.

a) E m p u je in s u fic ie n te
b) A v a n c e e fic ie n te y
c) E n te rra m ie n to d e l ú til.

El « e m p u je m ín im o » , p o r d e b a jo d e l c u a l u n a ro c a no
es p e rfo ra d a , p u e d e e s tim a rs e c o n la s ig u ie n te e c u a ­
c ió n :

E m = 28,5 x R C x D

donde:

E m = E m p u je m ín im o (libras).
RC = R e s is te n c ia a c o m p re s ió n d e la ro c a (M Pa).
D = D iá m e tro d e l tr ic o n o (p u lg ).

Figura 4.18. Efecto de la velocidad de rotación sobre la


E l«e m p u je m á x im o » , p o r e n c im a d e l q u e se p ro d u c e velocidad de penetración.
el e n te rra m ie n to d e l tr ic o n o , se c o n s id e ra q u e v a le el
d o b le d e l v a lo r a n te rio r.

E M = 2 x Em
TABLA 4.3

E l«e m p u je lim it e » q u e s o p o rta u n tr ic o n o es fu n c ió n


T IP O DE V E L O C ID A D DE
d e l ta m a ñ o d e su s c o jin e te s , q u e , a su ve z, d e p e n d e del
ROCA R O T A C IO N (r/min)
d iá m e tro d e l tr ic o n o :

E L = 810 x D 2 B la n d a 75 - 160
M e d ia 60 - 80
D u ra 35 - 70

donde:

E L = E m p u je lím ite d e l tr ic o n o (lib ra s ). Las v e lo c id a d e s d e ro ta c ió n v a ría n d e s d e 6 0 a 120


D = D iá m e tro (p u lg ). r/m in p a ra lo s tr ic ó n o s c o n d ie n te s d e a c e ro y 50 a 80
r/m in p a ra lo s d e in s e rto s d e c a rb u ro d e tu n g s te n o .
En la T a b la 4 .2 s e d a n lo s v a lo re s lím ite s p a ra tr ic ó n o s E n la T a b la 4.3 se in d ic a n la s v e lo c id a d e s d e ro ta c ió n
d e d ife re n te s d iá m e tro s . a d e c u a d a s p a ra d ife re n te s tip o s d e ro ca .

83
El lím ite d e la v e lo c id a d d e ro ta c ió n e s tá fija d a p o r el — A u m e n to d e l d e s g a s te en el e s ta b iliz a d o r, e n la
d e s g a s te d e lo s c o jin e te s , q u e a su ve z d e p e n d e del b a rra y en el tr ic o n o .
e m p u je , d e la lim p ie z a d e l b a rre n o y d e la te m p e ra tu ra ;
y p o r la ro tu ra d e lo s in s e rto s q u e es p ro v o c a d a p o r el
im p a c to d e l tr ic o n o c o n tra la ro ca , s ie n d o la in te n s id a d
d e éste p r o p o r c io n a l al c u a d ra d o d e la v e lo c id a d de
ro ta c ió n .

11.3. Desgaste de la boca

C u a n d o s e u tiliz a n tr ic ó n o s d e d ie n te s , la v e lo c id a d
de p e n e tra c ió n d is m in u y e c o n s id e ra b le m e n te c o n ­
fo rm e a u m e n ta el d e s g a s te d e la b o ca .
La Fig. 4 .1 9 , m u e s tra c ó m o p a ra u n tr ic o n o a m ita d
d e uso , la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n p u e d e re d u c irs e de
u n 50 a un 7 5 % c o n re s p e c to a la o b te n id a c o n un
tr ic o n o n u e v o .
AREA DEL BARRENO (m2)

Figura 4.20. Variación de la velocidad de penetración con el


diámetro.

11.6. Criterios de selección de perforadoras

U n a vez d e te r m in a d o e l d iá m e tro d e p e rfo ra c ió n a


u tiliz a r, q u e d e p e n d e de:

— P ro d u c c ió n re q u e rid a .
— T a m a ñ o y n ú m e ro d e e q u ip o s d e c a rg a y tr a n s ­
p o rte .
— A ltu ra d e b a n c o .
— L im ita c io n e s a m b ie n ta le s d e l e n to rn o y
— C o s te s d e o p e ra c ió n .

Figura 4.19. Electo del desgaste de la boca sobre la veloci­


Y te n ie n d o e n c u e n ta las p ro p ie d a d e s g e o m e c á n ic a s
dad de penetración.
d e la ro c a a p e rfo ra r, se d e te rm in a rá n :

— L a s c a ra c te rís tic a s d e la p e rfo ra d o ra .


11.4. Diámetro de perforación — El tip o de tr ic o n o .

La F ig .4 .2 0 re fle ja c ó m o la v e lo c id a d de p e n e tra c ió n — El v a rilla je y lo s a c c e s o rio s .


o b te n id a c o n e m p u je y v e lo c id a d de ro ta c ió n c o n s ­
El d is e ñ o a d e c u a d o d e u n a p e rfo ra d o ra re q u ie re la
ta n te s e s p r o p o r c io n a l al in v e rs o d e l d iá m e tro d e p e r­
c o n s id e ra c ió n d e la p o te n c ia d e ro ta c ió n n e c e s a ria
fo ra c ió n al c u a d ra d o .
p a ra h a c e r g ir a r el tr ic o n o y el m e d io a d e c u a d o de
e v a c u a c ió n d e los de tritu s.

11.5. Caudal de aire

C u a n d o la p e rfo r a c ió n se e fe c tú a c o n m e n o s a ire A. Potencia de rotación


q u e el n e c e s a rio p a ra lim p ia r c o n e fe c tiv id a d el b a ­
rre n o , se p ro d u c e n lo s s ig u ie n te s e fe c to s n e g a tiv o s :
La p o te n c ia d e ro ta c ió n re q u e rid a es ig u a l al p r o ­
— D is m in u c ió n d e la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n . d u c to d e l p a r n e c e s a rio p a ra h a c e r g ir a r el tr ic o n o p o r
la v e lo c id a d d e ro ta c ió n .
— A u m e n to d e l e m p u je n e c e s a rio p a ra p e rfo ra r.
— In c re m e n to d e la s a ve ría s d e la p e rfo ra d o ra , d e ­
b id o al m a y o r p a r n e c e s a rio p a ra h a c e r g ira r el Nr x T ,
HP =■
tric o n o . 5.250

84
donde: En la F ig . 4.21 se re p re s e n ta la e n e rg ía d e p e rfo ra ­
c ió n p o r u n id a d d e v o lu m e n e n fu n c ió n d e la re s is ­
H Pr = P o te n c ia d e ro ta c ió n (HP). te n c ia a c o m p re s ió n de la roca .
N, = V e lo c id a d d e ro ta c ió n (r/min)
T , = P a r de ro ta c ió n (Ib -p ie s ).

El p a r d e ro ta c ió n a u m e n ta c o n el e m p u je s o b re el
tr ic o n o y la p ro fu n d id a d d e l b a rre n o . N o rm a lm e n te , las
p e rfo ra d o ra s s e d is e ñ a n c o n u n a c a p a c id a d d e p a r
c o m p re n d id a e n tre 10 y 20 lib ra s /p ie p o r lib r a d e e m ­
pu je .
C u a n d o n o s e c o n o c e el p a r n e c e s a rio , la p o te n c ia
d e ro ta c ió n se p u e d e c a lc u la r a p a r tir d e la s ig u ie n te
e x p re s ió n :

H P, = K x N, x D 2-5 x E ' 5

donde:

H P, = P o te n c ia de ro ta c ió n (HP).
N, = V e lo c id a d d e ro ta c ió n (r/m in)
Figura 4.21. Energía de pe rfo ración en fun ción de la resis­
D = D iá m e tro d e p e rfo r a c ió n (p u lg )
tencia a com presión.
E = E m p u je (m ile s d e lib ra s p o r p u lg a d a de
d iá m e tro ).
K = C o n s ta n te d e la fo rm a c ió n (T a b la 4.4).
B. E m p u je n e c e s a rio

La p o te n c ia n e c e s a ria p a ra el e m p u je es p e q u e ñ a
T A B L A 4.4 c o m p a ra d a c o n la d e ro ta c ió n . F ig . 4.2 2.
A d e m á s , el e m p u je s o b re el tr ic o n o , c o m o se h a v is to
RESISTENCIA A CONSTANTE a n te rio rm e n te , d e p e n d e d e l d iá m e tro y d e la re s is te n ­
ROCA COMPRESION (MPa) K c ia a c o m p re s ió n d e la ro ca . F ig . 4.23.
La c a p a c id a d d e e m p u je d e la m á q u in a se re c o ­
M u y b la n d a — 1 4 .1 0 _ 5 m ie n d a q u e se a u n 3 0 % m a y o r q u e el e m p u je m á x im o
B la n d a --- 1 2 .1 0 "5 d e tra b a jo .
M e d io -b la n d a 1 7 ,5 1 0 . 1 0 '5 U n a ve z c o n o c id o este p a rá m e tro d e d is e ñ o , se te n ­
M e d ia 5 6 ,0 8 .1 0 5 d rá d e fin id o e l p e s o d e la m á q u in a , y a q u e el e m p u je
D u ra 2 1 0 ,0 6 .1 0 -5 s u e le se r e l 5 0 % d e l p e s o en tra b a jo , d is p o n ie n d o d e un
M u y d u ra 4 7 6 ,0 4 .1 0 ~ 5 10 a u n 1 5 % d e re s e rv a p a ra a s e g u ra r la e s ta b ilid a d del
e q u ip o d u ra n te la o p e ra c ió n y lo s d e s p la z a m ie n to s .

Figura 4.22. Com paración de las potencias de rotación y em puje para diversos tipos de roca.

85
— T ip o d e tr ic o n o re c o m e n d a d o .
— E m p u je y v e lo c id a d d e ro ta c ió n a c o n s e ja d a s .
— V e lo c id a d d e p e n e tra c ió n e s tim a d a y
— D u ra c ió n p re v is ta d e l tric o n o .

L a fia b ilid a d d e lo s re s u lta d o s d e p e n d e d e la re p re -


s e n ta tiv id a d d e la s m u e s tra s e n v ia d a s y, en g e n e ra l,
so n c o n s e rv a d o re s a e fe c to s d e c á lc u lo d e p r o d u c c ió n
y c o s te s , p u e s e n la s p ru e b a s n o se tie n e en c u e n ta el
e fe c to d e la s d is c o n tin u id a d e s y el re lle n o d e ésta s.

2. C á lc u lo d e la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n a p a r tir de
la re s is te n c ia a c o m p re s ió n s im p le d e la ro c a .
E ste p r o c e d im ie n to se b a s a e n la u tiliz a c ió n d e f ó r ­
m u la s e m p íric a s p ro p u e s ta s p o r d iv e rs o s in v e s tig a ­
d o re s.
Figura 4.23. Empuje sobre la boca en función del diám etro y
del tipo de roca (1 kip = 4,448 kN).

12.1. Ensayos sobre muestras

C. Compresor E x is te n d o s p r o c e d im ie n to s c o n o c id o s p o r « M ic ro -
b it» e « In d e n te r T e st» .
L o s c o m p re s o re s q u e se u tiliz a n en la a c tu a lid a d s o n El p r im e r o , es el m á s a n tig u o y v ie n e s ie n d o u tiliz a d o
b á s ic a m e n te d e d o s tip o s : de p a le ta s y d e to r n illo . El d e s d e la d é c a d a d e lo s a ñ o s 50. S e ba sa e n la p e rfo ra ­
ra n g o d e c a p a c id a d e s va d e s d e lo s 7 a lo s 70 n rY m in c ió n d e la p ro b e ta c o n u n a m ic r o b o c a d e l 1' 4" (32 m m )
d e d iá m e tro s o m e tid a a u n p e s o d e 2 0 0 Ib y 60 r/m in.
a p ro x im a d a m e n te . T a n to el ta m a ñ o d e e s to s e q u ip o s
c o m o el tip o s o n o p c io n a le s e n la m a y o ría d e lo s caso s.
L o s c o m p re s o re s d e t o r n illo tra b a ja n a u n a p re s ió n
g e n e ra lm e n te s u p e rio r a lo s d e p a le ta s , tie n e n u n d i­
se ñ o m á s s im p le y c o m p a c to q u e lo s o tr o s y un a
m a y o r d is p o n ib ilid a d m e c á n ic a .

D. Tipo de tricono

U n o d e lo s a s p e c to s m á s im p o rta n te s d e la p e rfo r a ­
c ió n ro ta tiv a es la e le c c ió n a d e c u a d a d e l tr ic o n o , ya
q u e en c a s o c o n tra r io s e te n d rá :

— V e lo c id a d d e p e n e tra c ió n m e n o r q u e la ó p tim a .
— R e d u c id a d u ra c ió n d e l tric o n o y , p o r lo ta n to , un
co s te p o r m e tro p e rfo ra d o m ayor.

Foto 4.2. Ensayo M icrobit.

12. V E L O C ID A D DE P E N E T R A C IO N

La v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n d e p e n d e d e m u c h o s C a d a e n s a y o c o n s is te en la p e r fo r a c ió n d e u n ta la d ro
fa c to re s e x te rn o s : c a ra c te rís tic a s g e o ló g ic a s , p r o p ie ­ d e 3 /3 2 " (2,4 m m ) y r e g is tr o d e l tie m p o d e p e rfo r a c ió n
d a d e s fís ic a s d e la s ro c a s , d is tr ib u c ió n d e te n s io n e s y c a d a 1/32" (0,8 m m ). D e s p u é s d e c a d a p e r fo ra c ió n la
e s tru c tu ra in te rn a . E s to h a c e q u e la d e te rm in a c ió n d e b o c a s e c a lib ra y se c o n tro la el d e s g a s te .
la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n d u ra n te el d e s a rr o llo d e un L o s r e s u lta d o s o b te n id o s se c o r r e la c io n a n c o n lo s
p ro y e c to sea u n a ta re a d ific il p a ra el in g e n ie r o p ro y e c ­ d a to s re a le s , F ig . 4 .2 4 , y se e s tim a la v id a d e l tric o n o .
tis ta , p e ro n e c e s a ria y a q u e la d e c is ió n q u e se to m e v a a El s is te m a d a b u e n o s re s u lta d o s e n fo rm a c io n e s
in c id ir d e c is iv a m e n te en el re s to d e la s o p e ra c io n e s . b la n d a s y m e d ia s , q u e p u e d e n s e r p e rfo ra d a s c o n t r i­
E x is te n d o s p r o c e d im ie n to s p a ra la d e te rm in a c ió n c ó n o s d e d ie n te s , p e ro e n fo r m a c io n e s d u ra s , d o n d e se
d e la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n : h a c e n e c e s a rio el e m p le o d e b o c a s d e in s e rto s d e c a r­
b u ro , se o b tie n e n v e lo c id a d e s d e p e n e tra c ió n m u y b a ­
1. R e c o g id a d e m u e s tra s re p re s e n ta tiv a s y re a liz a ­ ja s y d u ra c io n e s d e tr ic ó n o s re d u c id a s .
c ió n d e e n s a y o s a e s c a la p o r la s ca sa s fa b ric a n te s de En el s e g u n d o e n s a y o , se u tiliz a u n d ie n te d e c a rb u ro
tric ó n o s . E stas e m ite n u n in fo rm e en el q u e se in d ic a n : de tu n g s te n o d e f o r m a s e m ie s fé ric a q u e se a p lic a s o ­

86
b re la m u e s tra c o n p re s io n e s c r e c ie n te s e in c re m e n to s P e ro « lc*> s u e le re p re s e n ta r u n 8 % d e l n ú m e ro to ta l
d e 500 Ib, h a s ta u n m á x im o d e 5.0 00 - 6 .0 0 0 Ib. F o to 4.3, “ C¡» d e in s e rto s d e l tr ic o n o , c o n v irtié n d o s e la e x p re ­
d e te rm in á n d o s e el d e n o m in a d o e s fu e rz o u m b ra l “ E u». s ió n a n te r io r e n :
E l e m p u je q u e es n e c e s a rio a p lic a r s o b re e l tr ic o n o
vale: E = 0,0 8 x E u x C,

E = E u x lc L a v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n v e n d rá d a d a p o r:

VP = N r x p

donde:

V P = V e lo c id a d d e p e n e tra c ió n .
N, = R e v o lu c io n e s p o r m in u to ,
p = A v a n c e d e l t r ic o n o p o r c a d a re v o lu c ió n .

A d e m á s , el a v a n c e d e l t r ic o n o e n u n a re v o lu c ió n «p»
d e b e se r p r o p o r c io n a l a la p e n e tra c ió n « p '» o b te n id a
e n el e n sa yo :

p = K x p'

d o n d e «K» es u n a c o n s ta n te q u e e n g lo b a a q u e lla s
c o n d ic io n e s re a le s q u e el e n s a y o d e p e rfo ra b ilid a d
n o re p ro d u c e .
L a fó rm u la d e la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n q u e d a d e
la fo rm a s ig u ie n te :

V P = K x N , p ’ = K x N , ( E ~ ) X E u = K X N' ( e" )

x ( w K c : ) - K" ,' ' ( t : ) x ( f )


Figura 4.24. Determ inación de la velocidad de penetración a
p a rtir de ensayos M icrobit.
Esta e c u a c ió n p e rm ite c a lc u la r la v e lo c id a d d e p e n e ­
tr a c ió n a p a r tir d e u n c o n ju n to d e p a rá m e tro s c o n o c i­
do s.
C o m o e n la m a y o ría d e lo s c a s o s lo s tr ic ó n o s se
d e s e c h a n p o r fa llo d e a lg u n o d e lo s c o jin e te s , p u e d e n
e s tim a rs e s u s v id a s ú tile s e n m e tro s s in m á s q u e m u lti­
p lic a r la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n p o r el n ú m e ro d e
h o ra s d e d u ra c ió n d e lo s c o jin e te s .

12.2. Fórmulas empíricas de estimación de la


velocidad de penetración

E ste p r o c e d im ie n to es d e u n a g ra n s e n c ille z y está


b a s a d o en fó rm u la s e m p íric a s d e te rm in a d a s p o r e n s a ­
yo s d e c a m p o . En g e n e ra l, tie n e n e n c u e n ta la s s i­
g u ie n te s v a ria b le s :

— D iá m e tro d e p e rfo ra c ió n .
Foto 4.3. Ensayo Ind e n te r Test.
— E m p u je s o b re el tric o n o .
— V e lo c id a d d e ro ta c ió n , y
donde: — R e s is te n c ia a c o m p re s ió n s im p le .

E = E m p u je . La v a ria b le d e s c o n o c id a es la R e s is te n c ia a C o m p re ­
E „ = E s fu e rz o u m b ra l. s ió n , c u y o v a lo r e s fá c ilm e n te e s tim a d o m e d ia n te un
Ic = N ú m e ro d e in s e rto s d e l t r ic o n o q u e e n un e n s a y o d e la b o r a to r io o d e c a m p o , a p a r tir d e la R e s is ­
in s ta n te d a d o e s tá n e n c o n ta c to c o n la ro ca . te n c ia B a jo C a rg a P u n tu a l.

87
E n 1967, d e s p u é s d e u n tra b a jo d e in v e s tig a c ió n R. P ra ille t e n 1978 d e d u jo la s ig u ie n te fó rm u la e m p í­
re a liz a d o en e x p lo ta c io n e s d e m in e ra l d e h ie rro en ric a :
C a n a d á , A. B a u e r y P. C a ld e r p ro p u s ie ro n la s ig u ie n te
e x p re s ió n : vp = 63,9 x E x N ,

RC* X D 0-9
lo g - f - K v I o g - A -

12
donde:

donde: VP = V e lo c id a d d e p e n e tra c ió n (m /h).


E = E m p u je (kg).
VP = V e lo c id a d d e p e n e tra c ió n (p ie s /h o ra ). N, = V e lo c id a d d e ro ta c ió n ( r/m in ).
K = F a c to r q u e d e p e n d e d e la ro c a y va ría e n tre 1,4 y RC = R e s is te n c ia a c o m p re s ió n d e la ro c a
1,75 p a ra ro c a s c o n re s is te n c ia a c o m p re s ió n (M Pa).
c o m p re n d id a s e n tre 15.000 y 50 .000 lib ra s p o r D = D iá m e tro d e l tr ic o n o (mm).
p u lg a d a c u a d ra d a .
E = E m p u je (lib ra s p o r p u lg a d a d e d iá m e tro ). E sta fó rm u la tie n e u n a m a y o r f ia b ilid a d en to d o s lo s
RC = R e s is te n c ia a c o m p re s ió n (lib ra s p o r p u lg a d a ra n g o s de re s is te n c ia s d e la s ro c a s , y p e rm ite c a lc u la r
c u a d ra d a ). en u n a o p e ra c ió n e n m a rc h a e l v a lo r d e RC.
P o r ú ltim o , la s c a s a s fa b ric a n te s d e tr ic ó n o s ha n
En 1971, B a u e r m o d ific ó la fó r m u la in tr o d u c ie n d o c o n s tru id o á b a c o s m u y s e n c illo s d o n d e en fu n c ió n del
o tr a v a ria b le , c o m o es la v e lo c id a d de r o ta c ió n : e m p u je s o b re el t r ic o n o y la re s is te n c ia a c o m p re s ió n
d e la ro c a , se c a lc u la la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n
VP - [ e , - 28 lo g , . p e ] , f , A p a ra u n a v e lo c id a d d e ro ta c ió n c o n s ta n te d e 60
r/m in. Fig. 4.26.
donde:

VP = V e lo c id a d d e p e n e tra c ió n (p ie s /h o ra ).
RC = R e s is te n c ia a c o m p re s ió n (m ile s d e lib ra s p o r
p u lg a d a c u a d ra d a ).
— = E m p u je u n ita r io (m ile s d e lib ra s p o r p u lg a d a d e
D d iá m e tro ).
N, = V e lo c id a d d e ro ta c ió n (r/m in).

E sta fó rm u la d a b u e n o s re s u lta d o s e n el ra n g o d e
re s is te n c ia s a c o m p r e s ió n c ita d o .
En la F ig . 4 .2 5 , se d a u n n o m o g ra m a p a ra el c á lc u lo
d e la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n e n f u n c ió n d e la re s is ­
te n c ia a c o m p re s ió n .

Figura 4.26. Nom ogram a de Velocidades de Penetración.

12.3. Velocidad media de perforación

U n a ve z d e te rm in a d a la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n , es
Figura 4.25. E stim ación de ia Velocidad de Penetración a p re c is o e s tim a r c u á l s e rá la v e lo c id a d m e d ia re s u lta n te
p a rtir de la Resistencia a Com presión (Bauer y Calder). al in c lu ir lo s tie m p o s m u e rto s y la d is p o n ib ilid a d m e -
c á n ic a d e lo s e q u ip o s q u e s e s u p o n e d e l 8 0 % . Se c a l- p u e s to s q u e el e q u ip o o rig in a . P ara c a lc u la r lo s se
c u la m e d ia n te la e x p re s ió n : e m p le a la fó rm u la :

N + 1
V M = 2 x V P 0-65 x P re c io a d q u is ic ió n x % (In te re s e s + S e -
2fs* g u ro s + lm p u e s to s )
C, = -----------------------------------------------------------------------------------
donde: H o ra s d e tra b a jo al a ñ o

VM = V e lo c id a d m e d ia de p e r fo ra c ió n (m /h). N = n ú m e ro d e a ñ o s d e vida.
VP = V e lo c id a d d e p e n e tra c ió n (m /h).

O tra fo rm a m á s e x a c ta d e c a lc u la r - V M - es te n ie n d o
en c u e n ta lo s tie m p o s in d iv id u a le s n o p ro d u c tiv o s , 13.3. Mantenimiento
c o m e n ta d o s a n te r io rm e n te en el c a p ítu lo d e p e rfo ra ­
c ió n ro to p e rc u tiv a . R e p re s e n ta lo s c o s te s d e re p a ra c ió n d e a v e ría s y el
m a n te n im ie n to p re v e n tiv o . Se p u e d e e s tim a r m u lti­
p lic a n d o el p r e c io d e la m á q u in a p o r 5 x 1 0 ~ 5 en
p e rfo ra d o ra s e lé c tric a s o p o r 6 x 1 0 ~ 5 en la s u n id a ­
13. C A LC U L O DEL C O S T E D E P E R FO R A C IO N d e s d ie s e l.

El c o s te d e p e rfo ra c ió n p o r m e tro p e rfo ra d o s e c a l­


c u la c o n la s ig u ie n te fó rm u la : 13.4. Mano de obra

„ C A + C, + C M + C 0 + C E + C L 0 C o rre s p o n d e a l c o s te h o ra rio d e l p e rfo ris ta , in c lu ­


C t = --------------------- VM -----------------------+ C b y e n d o c a rg a s s o c ia le s , v a c a c io n e s , e tc ., y ta m b ié n el
d e l a y u d a n te en lo s c a s o s e n q u e se p re c is e .
donde:

13.5. Energía
Costes Indirectos

C A = A m o rtiz a c ió n (P T A /h). Este c o s te p u e d e s e r d e e n e rg ía e lé c tr ic a o d ie s e l, y


C, = In te re s e s y s e g u ro s (PTA/h). se c a lc u la a p a r tir de la s e s p e c ific a c io n e s d e lo s m o ­
to re s .
Costes Directos

CM = M a n te n im ie n to (P T A /h ). 13.6. Aceites y grasas


C0 = M a n o d e o b ra (P T A /h).
CE = E n e rg ía (P T A /h). S e d e te rm in a a p a r tir d e lo s d a to s s u m in is tra d o s p o r
CL = E n g ra s e y lu b r ic a c ió n (P T A /h). el fa b ric a n te , r e fe rid o s a c a m b io s d e a c e ite , s is te m a s
CB = B o ca , e s ta b iliz a d o r y b a rra (PTA/m ). h id r á u lic o s y c a p a c id a d e s d e lo s c á rte re s o d e p ó s i­
VM = V e lo c id a d d e p e rfo ra c ió n m e d ia (m /h). to s . S u e le e s tim a rs e e n tre u n 15 y un 2 0 % d e l c o s te
d e e n e rg ía .

13.1. Amortización
13.7. Velocidad media
La vid a o p e ra tiv a de e sta s m á q u in a s se p u e d e e s ti­
m a r e n tre 5 0 .0 0 0 y 1 0 0 .0 0 0 h p a ra la s p e rfo ra d o ra s Se d e te rm in a d e a c u e rd o c o n lo e x p u e s to en el e p í­
e lé c tric a s y d e 1 6 .0 0 0 a 3 0 .0 0 0 h p a ra la s u n id a d e s g ra fe 12 d e e s te c a p ítu lo .
d ie s e l-h id rá u lic a s so b re ca m ió n . P ara c a lc u la r el coste
d e a m o r tiz a c ió n s e d iv id e e l p re c io d e a d q u is ic ió n
m e n o s el v a lo r re s id u a l p o r el n ú m e ro de h o ra s p re ­ 13.8. Boca, estabilizador y barra
visto.
C o n s titu y e u n a d e las p a rtid a s c rític a s , d e b id o p o r un
P re c io d e a d q u is ic ió n - V a lo r re s id u a l la d o a la fa lta d e in fo r m a c ió n p re v ia d e lo s té c n ic o s y
CA = p o r o tro a s u im p o rta n c ia , ya q u e s u p e s o s o b re el c o s te
H o ra s d e v id a
de l m e tro p e rfo ra d o o s c ila e n tre el 15 y el 4 0 % d e l c o s te
to ta l, s e g ú n la d u re z a d e la roca .
La d u ra c ió n d e u n tr ic o n o se p u e d e e s tim a r a p a r tir
13.2. Intereses, seguros e impuestos. d e la e c u a c ió n :

L a m a y o r p a rte d e la m a q u in a ria se c o m p ra c o n d i­
n e ro p re s ta d o y p o r t a n to d e b e n te n e rs e en c u e n ta V ID A ( m ) = 2 8 1 4 0 X ? : - - x E - x 3 x V P
lo s in te re s e s , a d e m á s d e lo s c o s te s d e s e g u ro s e im -
donde:
x 1 8 5 x 1 0 6 PTA x 0,2
D = D iá m e tro (p u lg ). C, = --------------------------------------------= 4 .6 6 0 PTA/h
4.3 00 h
E = E m p u je s o b re la b o c a (m ile s d e lib ra s ).
N, = V e lo c id a d d e ro ta c ió n (r/m in). CM = 185 x 1 0 6 x 5 x '° - 5= 9 .2 5 0 P TA/h
VP = V e lo c id a d d e p e n e tra c ió n (m /h). C0 = 2 .6 0 0 P TA/h
CE = 185 kW /h x 1 0 P T A /kW = 1.850 PTA/h
La s b a rra s y e s ta b iliz a d o re s s u e le n te n e r u n a v id a CL - 0 ,2 x C E = 37 0 P TA/h
m e d ia d e 3 0 .0 0 0 y 11 .000 m , re s p e c tiv a m e n te . C o s te s In d ire c to s = C A + C , = 8 .3 6 0 P TA/h

C o s te s D ire c to s = C M + C 0 + C E + C L = 1 4 .0 7 0 P TA/h
13.9. Ejemplo de aplicación
VM = 2 x 3 4 ° '65 = 19,8 m /h
E n u n a e x p lo ta c ió n m in e ra se d is p o n e d e u n a
p e rfo ra d o ra e lé c tric a c o n u n e m p u je ú t il d e 70.000 Ib
2 8 .1 4 0 x 9 l,55x 3 9 ^ '• 67
q u e p e rfo ra u n a ro c a c o n un a re s is te n c ia a c o m p re ­ V id a t r ic o n o = x 3 x 3 4 = 3 .1 7 4 m
s ió n d e 75 M P a c o n u n d iá m e tro d e 9 " (2 2 9 m m ). L o s 60
d a to s re a le s d e o p e ra c ió n s o n :
5 2 5 .0 0 0
C Bi - ■ = 16 5,4 P T A /m (T ric o n o )
3.174
E m p u je s o b re la b o c a : 3 9 .0 0 0 lib ra s
V e lo c id a d d e p e n e tr a c ió n : 34 m /h C = 3 1 5 .0 0 0 = 2 8 ,6 P T A /m (E s ta b iliz a d o r)
V e lo c id a d d e r o ta c ió n : 60 r/m in 82 11.000

E l p re c io d e a d q u is ic ió n d e l e q u ip o es d e 185 c = 3 5 0 ,0 0 0 . = 1 1 6 P T A /m (B a rra )
M PTA, y se d e se a c a lc u la r e l c o s te p o r m e tro lin e a l 83 30 .000
p e rfo ra d o .
C B = C B1 + C B2 + C B3 = 206 P TA/m

La s p a rtid a s q u e c o n s titu y e n e l c o s te to ta l s o n :
_ 8 .3 6 0 + 14 .070 + 2 0 6 = 1.3 39 P TA/m
T 19,8

18 5.00 0.00 0 PTA


CA = = 3 .7 0 0 P T A /h (s in v a lo r
5 0 .0 0 0 h
re s id u a l)

B IB L IO G R A F IA

— BAUER, A.: «Drilling and Blasting». Bucyrus Erie. 1979. — MARTIN, J. W „ et al.: «Surface M ining Equipm ent». 1982.
— BERNAOLA, J.: «Predicción de la Velocidad de Perfora­ — MORALES, V.: «La Selección y el Funcionam iento de T ri­
ción a Percusión mediante Ensayo de Laboratorio sobre cónos». Potencia. Marzo 1985.
Muestras de Roca». Tesis D octoral E.T.S. Ingenieros de — MORELL, R. J.: «Mining Engineering Handbook - D rilling
Minas de M adrid. 1984. Machines». AIME. 1973.
— CHITWOOD, B., and NORMAN, N. E.: «Blasthole D rilling — NELMARK, J. D.: «Large Diameter Blasthole Drills». M i­
Econom ics: a Look at the Cost Behind the Cost». E/M. J. ning Congress Journal. August. 1970.
June 1979. «Blast Hole Design & Applications». AMF. February, 1983.
— CHUGH, C. P.: «Manual of D rilling Technology». 1985. «Inclined Hole D rilling w ith Large Blasthole D rills Can
— HERRANZ, F.: «Perforación Rotativa en Minería a Cielo Som etim es be Used». M ining Engineering. September,
Abierto». N.P. 1973. 1984.
— LAUWELL, G. W.: «The Pro’s and Con’s o f Rotary Blast­ — PLA, F., et al.: «Curso de Perforación y Voladuras». Fun­
hole Design». M ining Engineering. June-July. 1978. dación Gómez-Pardo, 1978.
— LOPEZ JIM ENO , C. y E.: «La perforación rotativa con — PRAILLET, R.: «Consideraciones de un Fabricante de Má­
Tricónos». Canteras y Explotaciones. Enero, 1990. quinas de Perforación». Canteras y Explotaciones. Sep­
tiembre, 1984.
— LOPEZ JIMENO, E.: «Im plantación de un M étodo de Cál­
— WILLIAMSON, T. N.: «Surface M ining - Rotary Drilling».
cu lo de Voladuras en Banco». Tesis doctoral. E.T.S. Inge­ AIME. 1968.
nieros de Minas de Madrid. 1986.
— MANRUBIA, F., et al.: «C riterios para la Selección de una
Perforadora de Rocas». Industria Minera. 1986.

90
Capítulo 5

TRICONOS

1. T R IC O N O S ro c o s a s b la n d a s o d e p o c a re s is te n c ia ,p e ro , e n la a c ­
tu a lid a d , e s to s ú tile s h a n p e rm itid o a la p e rfo ra c ió n
ro ta tiv a c o m p e tir c o n o tr o s m é to d o s e m p le a d o s en
A u n q u e la a p a r ic ió n d e lo s tr ic ó n o s c o m o h e rra ­ ro c a s d u ra s.
m ie n ta d e p e r fo ra c ió n se re m o n ta al a ñ o 1910, p u e d e E l tra b a jo d e u n t r ic o n o se b a s a e n la c o m b in a c ió n de
d e c irs e q u e h a s ta el d e s a r r o llo d e lo s e q u ip o s ro ta tiv o s d o s a c c io n e s :
en la d é c a d a d e lo s 60 n o s e lo g ró u n p e rfe c c io n a ­ — Indentación:
m ie n to en el d is e ñ o y fa b ric a c ió n d e este tip o d e b o c a s
Lo s d ie n te s o in s e rto s d e l tr ic o n o p e n e tra n en la
q u e h ic ie ra s u u tiliz a c ió n m a siva en m in e ría . ro c a d e b id o al e m p u je s o b re la bo ca. E ste m e c a ­
E n u n p r in c ip io , s ó lo e ra n a p lic a b le s e n fo rm a c io n e s n is m o e q u iv a le a la t r itu r a c ió n d e la roca .

C A N A L D E A S C E N S IO N
D E L D E T R IT U S

T U B O DE A IR E
( F IL T R O A I R E D E L C O J IN E T E )

HOM BRO
B O Q U IL L A
R E E M PLAZA BLE

PATA

S U P E R F IC IE IN T E R IO R

E N T R A D A DE A IR E
A L O S C O J IN E T E S
P R O T E C C IO N E S
DE L A PATA

R O O A M IE N T O
D E R O O IL L O S

T A C O N D E P R O T E C C IO N
D E L CONO

IN S E R T O S D E P R O - _
T E C C IO N D E L F A L D O N
IN S E R T O D E L A F I L A V

IN S E R T O O E L A F I L A " C "
BO TO N DE E M P U JE
IN S E R T O DE
L A F IL A “A "

R O D A M IE N T O OE B O L A S

IN S E R T O D E .
L A F IL A "B "
C O J IN E T E D E F R IC C IO N
C EN TR ALC

Figura 5.1. Esquema de trico n o (Sm ith-G runer).

91
— Corte: En la Fig. 5.3, se o b s e rv a n lo s p a rá m e tro s g e o m é tr i­
L o s fr a g m e n to s d e ro c a s e fo rm a n d e b id o al m o ­ c o s q u e c a ra c te riz a n ía d is p o s ic ió n d e lo s c o n o s d e n ­
v im ie n to la te ra l d e d e s g a rre d e lo s c o n o s al g ira r ta d o s p a ra d o s tip o s d e ro c a d ife re n te s .
s o b re el f o n d o d e l b a rre n o .
ROCA BLAN D A

La a c c ió n d e c o rte s ó lo se p ro d u c e , c o m o ta l, en
ro c a s b la n d a s , ya q u e e n re a lid a d e s u n a c o m p le ja
c o m b in a c ió n d e tr itu r a c ió n y c iz a lla d u r a d e b id o al m o ­
v im ie n to d e l tric o n o .

2. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS Y CRITERIOS DE


DISEÑO

Los e le m e n to s c o n s titu tiv o s d e un tric o n o y, c o n s e ­


cu e n te m e n te , d e d is e ñ o son : lo s co n o s, los ro d a m ie n ­
to s y el cu e rp o d e l trico n o .
Figura 5.3. Angulos del eje d e l cono en dos tipo s de roca.

2.1. Conos E l a v a n c e d e l tr ic o n o en el f o n d o d e l b a rre n o lo


re g u la en g ra n p a rte el ta m a ñ o y fo rm a d e lo s c o n o s , es
L o s p a rá m e tro s de d is e ñ o d e lo s c o n o s so n los que d e c ir el p e rfil d e l m is m o .
se e xp o n e n a c o n tin u a ció n .
2.1.2. Descentramiento

O tro fa c to r a te n e r en c u e n ta en el d is e ñ o e s el d e s ­
2.1.1. Angulo del eje del cono c e n tra m ie n to u « o ffs e t» d e lo s e je s d e ro ta c ió n d e los
c o n o s . Fig. 5.4.
U n o d e lo s a s p e c to s m á s im p o rta n te s q u e se tie n e
en c u e n ta en el d is e ñ o d e u n tric o n o , es el á n g u lo D IR E C C IO N
D E R O T A C IO N
q u e fo rm a n lo s e je s de lo s c o n o s c o n la h o riz o n ta l.
E ste á n g u lo d e te rm in a e l d iá m e tro d e l c o n o d e n ta d o
d e a c u e rd o c o n el d iá m e tro d e l b a rre n o . Si a u m e n ta
el á n g u lo el d iá m e tro d e l c o n o d e b e d is m in u ir y re c í­
p ro c a m e n te . F ig . 5.2.

Figura 5.4. Descentram iento (Hughes Tool Co.).

En el c a s o d e ro c a s d u ra s , este d e s c e n tra m ie n to es
p rá c tic a m e n te n u lo , c o n lo q u e e l a rra n q u e d e la ro c a
se e fe c tú a p o r tritu ra c ió n al s u fr ir lo s c o n o s u n m o v i­
m ie n to d e r o d a d u ra p e rfe c ta . En ro c a s b la n d a s se
tie n d e a q u e e l d e s c e n tra m ie n to sea m a y o r, o b te n ié n ­
d o s e así la ro tu ra d e la ro c a p o r d e s g a rre o rip a d o , ya
q u e lo s c o n o s e x p e rim e n ta n u n m o v im ie n to d e d e s li­
z a m ie n to ju n to c o n el d e ro ta c ió n . En ro c a s d e tip o
m e d io se c o m b in a n p o r ig u a l a m b o s e fe c to s d e ro ta ­
c ió n y d e s liz a m ie n to , o b te n ie n d o el a rra n q u e d e la ro c a
p o r t r itu r a c ió n y d e s g a rre .

2.1.3. Angulo del cono

El á n g u lo d e l c o n o es in v e rs a m e n te p r o p o r c io n a l al
á n g u lo d e l e je d e l c o n o , d e fo rm a q u e c u a n d o éste
a u m e n ta el á n g u lo d e l c o n o d e b e d is m in u ir p a ra e v ita r
Figura 5.2. A ngulo del eje d e l cono. las in te r fe re n c ia s e n tre lo s c o n o s . F ig . 5.5.

92
ESPESOR D EL CONO

Figura 5.5. Angulo del cono, lo n g itu d de diente y espesor del cono (Sm ith-Gruner).

2.1.4. Longitud de ios dientes La p is ta d e r o d illo s a g u a n ta la m a y o r p a rte d e la


ca rg a ra d ia l en el co n o , m ie n tra s q u e lo s c o jin e te s lo
En u n tr ic o n o de d ie n te s la lo n g itu d d e é sto s está ha ce n en un a p e q u e ñ a parte.
d e fin id a p o r la p r o fu n d id a d d e la fre s a e n el c o n o . Si el La s u p e rfic ie d e e m p u je p e rp e n d ic u la r a l p a s a d o r
t r ic o n o es d e in s e rto s , la lo n g itu d v e n d rá d a d a p o r la gu ía y al b o tó n d e e m p u je e s tá d is e ñ a d a p a ra so p o rta r
p a rte v is ib le d e lo s b o to n e s d e m e ta l d u ro . F ig . 5.5. c a rg a s h a c ia el e xte rio r. La p is ta d e b o la s m a n tie n e el
c o n o e n fu n c io n a m ie n to y s o p o rta el e m p u je h a c ia el
in te rio r. C u a n d o o tra s pa rte s d e l c o jin e te está n d e s g a s ­
2.1.5. Espesor del cono ta d a s, la p is ta de b o la s ta m b ié n so p o rta rá a lg u n a s ca r­
g a s ra d ia le s y excé n trica s.
Se d e b e d is p o n e r d e un e s p e s o r m ín im o p a ra a s e ­ En lo s tric ó n o s d e p e rfo ra c ió n d e b a rre n o s un p o r­
g u ra r la re s is te n c ia e s tru c tu r a l d e l c o n o . El e s p e s o r ce n ta je e le v a d o de a ire s e d e svía a tra v é s d e lo s co ji­
e s tá d e te rm in a d o p o r e l ta m a ñ o d e lo s c o jin e te s , p o r la n e te s co n o b je to d e re frig e ra r y lim p ia r lo s e le m e n to s
p ro fu n d id a d d e la fre s a en lo s tr ic ó n o s d e d ie n te s y p o r d e l m is m o . L a a d ic ió n de a c e ite a la tu b e ría d e a ire
la p ro fu n d id a d d e e n c a s tra m ie n to en lo s d e b o to n e s . co m p rim id o c o n trib u y e a m e jo ra r la v id a d e lo s c o jin e ­
F ig . 5.5. te s y, p o r ta n to , d is m in u y e el co s te de pe rfo ra ció n .

2.3 . C u e rp o del tric o n o


2.2. Rodamientos
E l c u e rp o del tric o n o se co m p o n e d e tre s p a rte s id é n ­
L o s tip o s d e ro d a m ie n to s e m p le a d o s en lo s tricó n o s tic a s q u e s e d e n o m in a n g lo b a lm e n te c a b e z a . C a d a
son lo s sig u ie n te s: c a b e z a c o n tie n e un c o jin e te in te g ra l s o b re el q u e se
in s e rta el co n o y ta m b ié n los c o n d u c to s a tra v é s d e los
— B o la s y rodillos. c u a le s c irc u la el flu id o d e b a rrid o p a ra lim p ia r lo s d e tri­
— R o d a m ie n to s p la n o s con lu b rica ció n . tu s d e p e rfo ra ció n del fo n d o d e los ba rren os.

93
U n a d e la s ta re a s d e l cu e rp o d e l tric o n o e s la d e d iri­ d ife re n te s p a ra c a d a u n o d e lo s e le m e n to s q u e lo
g ir el flu id o d e b a rrid o ha cia d o n d e la lim p ie za se a m ás c o n s titu y e n . T a b la 5.1.
efectiva.
Los tric ó n o s a c tu a le s so n d e c h o rro (je t) q u e im p u l­
s a n e l a ire e n tre lo s c o n o s d ire c ta m e n te al fo n d o del
b a rren o, d e b ie n d o s u m in is tra r lo s c o m p re so re s el s u fi­
cie n te c a u d a l y p re s ió n p a ra lim p ia r ta n to el fo n d o del 4. T IP O S DE T R IC O N O S
b a rre n o co m o lo s co n o s.
M e d ia n te s o ld a d u ra c o n tro la d a p o r o r d e n a d o r se E x is te n d o s tip o s de tric ó n o s :
u n e n la s tre s c a b e z a s e n u n a u n id a d y d e s p u é s se
m e ca n iza la ro s c a d o n d e s e in se rta la tubería. — D e d ie n te s.
La ro sca tra n s m ite al tric o n o lo s e s fu e rz o s d e torsió n — D e in s erto s .
y lo s a x ia le s p ro d u cid o s p o r la p e rfo ra d o ra a tra v é s de
las tub erías. Lo s tr ic ó n o s d e d ie n te s tie n e n la v e n ta ja d e su b a jo
co ste , p u e s v a le n la q u in ta p a rte q u e u n o d e in s e rto s .
S in e m b a rg o , la s v e n ta ja s d e lo s d e in s e rto s s o n :

— M a n tie n e n la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n d u ra n te la
3. M E T A L U R G IA DE LOS M A T E R IA L E S DEL v id a d e l tric o n o .
T R IC O N O
— R e q u ie re n m e n o s e m p u je p a ra c o n s e g u ir un a v e lo ­
c id a d d e p e n e tra c ió n .
U n o d e lo s é x ito s c o n s e g u id o s en la fa b ric a c ió n de — P re c is a n m e n o s pa r, y así d is m in u y e n las te n s io n e s
lo s tr ic ó n o s ha s id o el e m p le o d e a le a c io n e s e s p e c ia le s s o b re lo s m o to re s d e ro ta c ió n .

T A B L A 5.1

T IP O DE
E L E M E N T O S D E L T R IC O N O P R O P IE D A D E S R E Q U E R ID A S AC ER O

C ono R e s is te n c ia a l im p a c to y a la a b ra s ió n C a rb o n o , m a n g a n e s o ,
n íq u e l y m o lib d e n o

C a be zas R e s is te n c ia a la fa tig a . C a rb o n o , m a n g a n e s o ,
A lta re s is te n c ia al im p a c to . S o ld a b le c r o m o y m o lib d e n o

C o jin e te s d e ro d illo s A lta re s is te n c ia a l im p a c to C a rb o n o , m a n g a n e s o ,


y b o la s n íq u e l, c ro m o
y m o lib d e n o

P a s a d o re s y b u je g u ía R e s is te n c ia al d e s g a s te C ro m o , c a rb o n o ,
n íq u e l, m a n g a n e s o
y s ilic io

B o tó n d e e m p u je R e s is te n c ia al d e s g a s te C a rb o n o , w o lfra m io ,
c ro m o , m o lib d e n o
y v a n a d io

S u p e rfic ie d e c o jin e te s R e s is te n c ia al d e s g a s te C o b a lto , c ro m o ,


c a rb o n o , w o lfra m io
y n íq u e l

D ie n te s R e s is te n c ia a la a b ra s ió n e le va d a W o lfra m io , c a rb o n o

In s e rto s R e s is te n c ia a la a b ra s ió n e leva da. W o lfra m io , c a r b o n o


R e s is te n c ia al im p a c to y c o b a lto

94
— R e d u c e n la s v ib ra c io n e s , p r o d u c ie n d o m e n o s f a ti­ 5.1. Tricónos de dientes
g a s e n la p e rfo ra d o ra y en el v a r illa je .
L o s tr ic ó n o s d e d ie n te s se c la s ific a n en tre s c a te g o ­
— D is m in u y e el d e s g a s te s o b re e l e s ta b iliz a d o r y la
rías. s e g ú n e l t ip o d e fo r m a c ió n ro c o s a : b la n d a , m e d ia
b a rra p o rq u e lo s in s e rto s d e c a r b u r o m a n tie n e n el
y d u ra .
d iá m e tro d e l t r ic o n o m e jo r q u e lo s d e d ie n te s.
— P ro d u c e n m e n o s p é rd id a s d e tie m p o p o r c a m b io A. Formaciones blandas
d e b o c a s y m e n o re s d a ñ o s a las roscas.
Lo s t r ic ó n o s p a ra fo rm a c io n e s b la n d a s tie n e n ro d a ­
m ie n to s p e q u e ñ o s c o m p a tib le s c o n lo s d ie n te s la rg o s
y lo s p e q u e ñ o s e m p u je s s o b re la b o c a q u e s o n n e c e ­
5. S E L E C C IO N D E L T IP O D E T R IC O N O
sa rio s . L o s d ie n te s e s tá n s e p a ra d o s y lo s c o n o s tie n e n
un d e s c e n tra m ie n to g ra n d e p a ra p r o d u c ir u n e fe c to de
d e s g a rre e le v a d o . F o to 5.1.
En la s e le c c ió n d e l t ip o d e t r ic o n o in flu y e n fu n d a ­
m e n ta lm e n te la re s is te n c ia a c o m p re s ió n d e la ro c a y
s u d u re z a . N o rm a lm e n te , lo s u s u a rio s e n v ía n m u e s tra s B. Formaciones medias
a la s c o m p a ñ ía s fa b ric a n te s d e t r ic ó n o s p a ra q u e a se ­
s o re n s o b re e l t ip o d e b o c a a u tiliz a r , v e lo c id a d e s de L o s tr ic ó n o s p a ra e s ta s fo r m a c io n e s tie n e n c o jin e te s
p e n e tra c ió n p ro b a b le s y d u ra c ió n en m e tro s . d e ta m a ñ o m e d io , d e a c u e rd o a lo s e m p u je s n e c e s a -

Foto 5.1. Tricono de dientes para form ación blanda (Hughes Foto 5.2. Tricono de dientes p a ra form ación media (Hughes
Tool Co). Tool Co).

Foto 5.3. Tricono para form aciones duras (Hughes Tool Co).

95
T A B L A 5.2. C L A S IF IC A C IO N G E N E R A L D E T R IC O N O S D E D IE N T E S

C A R A C T E R IS T IC A S A C C IO N

D E D IS E Ñ O D E CO RTE M AR C A Y M O D ELO

CLASES DE ROCA

S E P A R A C IO N ALTU R A DUREZA ARRANQUE ARRANQUE

ENTRE DE DE POR HUGHES SM ITH 'JA R EI

D IE N T E S D IE N T E S R E V E S T IM T R IT U R A C IO N

Formaciones blandas
B aja re s is te n c ia a c o m p re ­
s ió n y fá c ilm e n te p e rfo ra b le s
(p iz a rra s , a rc illa s , c a liz a s
b la n d a s -m e d ia s ).

Formaciones medias
(P iz a rra s d u ra s , p iz a rra s GR1
a rc illo s a s , c a liz a s d u ra s, G R 2/2C
a re n is c a s ).

Formaciones duras
(C a liza s s ilíc e a s , d o lo m ía s , H, HR GRH
a re n is c a s ). GRHC

rio s y el ta m a ñ o d e lo s d ie n te s. 6. E F E C T O S DE LOS P A R A M E T R O S DE
L a lo n g itu d d e lo s d ie n te s , e s p a c ia m ie n to y d e s c e n - O P E R A C IO N S O B R E L O S T R IC O N O S
tra m ie n to s o n m e n o re s q u e en lo s tr ic ó n o s d e fo r m a ­
c io n e s b la n d a s . F o to 5.2. L a s p rin c ip a le s v a ria b le s d e o p e ra c ió n e n la p e r fo ra ­
c ió n ro ta tiv a s o n :

— El e m p u je o p e s o s o b re la b o c a y
C. Formaciones duras
— L a v e lo c id a d d e ro ta c ió n .
L o s tr ic ó n o s d e fo rm a c io n e s d u ra s tie n e n c o jin e te s
g ra n d e s , d ie n te s c o rto s , re s is te n te s y m u y p r ó x i­ 6.1. Efecto del peso sobre los cojinetes
m o s u n o s d e o tro s . L o s c o n o s tie n e n m u y p o c o de s-
c e n tra m ie n to p a ra a u m e n ta r el a v a n c e p o r tritu r a c ió n , La v id a d e un c o jin e te es in v e rs a m e n te p r o p o r c io n a l
re q u irié n d o s e e m p u je s m u y im p o rta n te s . F o to 5.3. al c u b o d e l p e s o e je r c id o s o b re el m is m o . P e ro ,c o m o
En la T a b la 5.2. se da u n a c la s ific a c ió n d e lo s tr ic o - en lo s tr ic ó n o s se e m p le a n e le m e n to s d e fr ic c ió n q u e
n o s d e d ie n te s , s u a p lic a c ió n y su s c a ra c te rís tic a s de s u fre n d e s g a s te s y fa tig a s , esta re la c ió n n o es v á lid a y
co rte . se a c e p ta q u e la d u ra c ió n d e u n c o jin e te e s in v e rs a ­
m e n te p r o p o r c io n a l a l p e s o e le v a d o a u n a p o te n c ia
q u e v a ría e n tre 1,8 y 2,8.
5.2. Tricónos de insertos
6.2. Efecto del peso sobre los elementos de corte
E x is te n c u a tro tip o s de tric ó n o s , q u e s e d ife re n c ia n
en el d is e ñ o y ta m a ñ o d e lo s in s e rto s , e n el e s p a c ia ­ El p e s o e x c e s iv o p ro d u c e la ro tu ra d e lo s in s e rto s y el
m ie n to d e lo s m is m o s y en la a c c ió n d e c o rte . Fig. 5.6. d e s g a s te de la e s tru c tu ra d e c o rte en ro c a s d u ra s.
E n la T a b la 5.3 se e s p e c ific a n lo s t ip o s d e tr ic ó n o s y En fo rm a c io n e s b la n d a s y n o a b ra siva s, la e s tru c tu ra
a c c ió n d e c o r te e n fu n c ió n d e la c la s e d e ro c a a p e r fo ­ de c o r te ra ra m e n te lim ita la v id a d e l t r ic o n o y u n e m ­
rar. p u je a lto n o d a lu g a r a d a ñ o s , s ie m p re q u e e x is ta s u f i­
c ie n te a ire p a ra lim p ia r el fo n d o d e l b a rre n o .
Inserto de Inserto de
Carburo de Carburo de 6.3. Efecto de la velocidad de rotación sobre la
Tungsteno de Tungsteno de
Diente Largo Forma Cónica vida de los cojinetes

La v id a d e lo s c o jin e te s es in v e rs a m e n te p r o p o r c io ­
nal a la v e lo c id a d d e ro ta c ió n .
IV
Inserto de Inserto de 6.4. Efecto de la velocidad de rotación sobre los
Carburo de Carburo de
Tungsteno en Tungsteno en elementos de corte
/C \ Forma de Diente Forma Ovoide o
En fo rm a c io n e s a b ra siva s el d e sg a ste de lo s in s e rto s
Cónica
a u m e n ta c o n la v e lo c id a d d e ro ta c ió n . En fo rm a c io n e s
d u ra s , un a a lta v e lo c id a d d e ro ta c ió n p ro d u c e ro tu ra s
Figura 5.6. Clases de insertos según los tipo s de tricónos. d e lo s in s e rto s p o r im p a c to .

96
Fotos 5.4, 5.5, 5.6 y 5.7. Tipos de tricónos de insertos (Hughes Tool Co).

97
T A B L A 5.3. C L A S IF IC A C IO N G E N E R A L D E T R IC O N O S D E IN S E R T O S

C A R A C T E R IS T IC A S A C C IO N M AR C A Y M O D ELO
D E D IS E Ñ O DE CORTE
T IP O
C LA S E S DE RO CA TAM AÑO SEPARAC. RESALTE ARRANQ UE AR R AN Q U E DE S M IT H SECU- ATLAS
DÉ ENTRE DE POR POR T R IC O N O REED TOOL VAREL R IT Y COPCO
IN S E R T O S IN S E R T O S IN S E R T O S T R IT U R A C . DESGARRE

Formaciones blandas
B a ja re s is te n c ia a
compresión (< 40 MPa) CS251
y alta perforabilidad CS311
(talco, pizarra, arcillas, HH33 Q4JL QMC9 CS381
yesos, etc.)

Formaciones medias
y medioduras
Las primeras con re­
sistencias entre 40 y 90
MPa (calizas, m árm o­
les, esquistos, flu o ri­
tas, etc.). Las segun­ HH44 Q5JL QMC7 M8M CM251
das, con RC entre 90 y HH55 QMC77 CM311
170 MPa (dolomías, QMC6 CM381
g ra u w a c a s , fe ld e s ­
patos, granitos, gnei-
ses, etc.)

Formaciones duras
Con RC entre 170 y 230
MPa (cuarcitas, piritas, HH77 Q7JL QMCS H8M CH251
basaltos, taco nitas). HH88 QMCH H10M CH311
Mayor abrasividad

F o rm a c io n e s m uy
duras
Con resistencias su­
HH99 Q9JL H10M3 CH381
periores a los 320 MPa
(lava, topacio, corin- H10M4
dón, etc.)____________

7. S E L E C C IO N D E T O B E R A S donde:

d, = D iá m e tro d e la to b e r a (m m ).
L o s tr ic ó n o s se d is e ñ a n p a ra q u e u n a p a rte d e l aire, = C a u d a l d e a ire (m -Vm in).
Qa
q u e a p ro x im a d a m e n te es u n 2 0 % , se a p ro v e c h e p a ra la = P re s ió n d e s a lid a d e l c o m p re s o r (kPa).
Pa
re frig e ra c ió n y lim p ie z a d e lo s c o jin e te s . El re s to d e l
a ire pa sa a tra v é s d e u n a s to b e ra s , c o n el fin d e lim p ia r
lo s c o n o s d e n ta d o s y p r o d u c ir la t u r b u le n c ia n e c e s a ria
pa ra in ic ia r la e le va ció n de lo s d e tritu s a tra v é s d e l e s p a ­
c io a n u la r. E stas to b e ra s d is p o n e n d e u n o s d ia fr a g ­ 8. E V A L U A C IO N DE L O S T R IC O N O S
m as, lo s c u a le s p u e d e n c a m b ia rs e d e p o s ic ió n p a ra G ASTADOS
o b te n e r las c o n d ic io n e s a d e c u a d a s y c o n s e g u ir un a
lim p ie z a e fe c tiv a e n el fo n d o d e l b a rre n o . T a m b ié n ,
p u e d e n u tiliz a r s e to b e ra s re c a m b ia b le s p a ra el m is m o Un tra b a jo im p o r ta n te en la u tiliz a c ió n e fe c tiv a d e lo s
fin . tr ic ó n o s lo c o n s titu y e el a n á lis is d e la s b o c a s g a s ta d a s ,
Para el c á lc u lo d e l d iá m e tro d e la s to b e ra s , s e g ú n se ya q u e la id e n tific a c ió n d e la s p o s ib le s c a u s a s a y u d a n a
d is p o n g a d e u n a s o la o d e tre s , se u tiliz a n las s ig u ie n ­ c o r r e g ir lo s e rr o r e s d e o p e ra c ió n y m e jo r a r la s e le c c ió n
te s e x p re s io n e s : d e l t ip o d e tr ic o n o . L o s fa llo s d e la s b o c a s s e p ro d u c e n
g e n e ra lm e n te d e b id o a tre s ca u sa s:
Q„
d, = ■ p a ra 1 to b e ra
4 3 ,3 4 (p a + 32,4) — F a llo s d e lo s c o jin e te s .

Qa — F a llo s d e la e s tr u c tu ra d e c o rte y
d, - p a ra 3 to b e ra s
130,01 (p a + 32,4) — F a llo s d e l fa ld ó n .

98
a) Fallo s d e los c o jin e te s

T A B L A 5.4

C A U S A S P O S IB L E S S O L U C IO N E S

V e lo c id a d d e r o ta c ió n e x ­ R e d u c ir la v e lo c id a d
ce siva d e ro ta c ió n

T ip o d e tr ic o n o C a m b ia r a o tro
in a d e c u a d o tip o

A ire in s u fic ie n te p a ra C h e q u e a r el c o m p re s o r
re fr ig e r a r lo s c o jin e te s y el v a rilla je

B lo q u e o d e l p a s o d e l C h e q u e a r e l c o n d u c to
a ire d e l a ire

E m p u je e x c e s iv o s o b re R e d u c ir el e m p u je
el tr ic o n o
Foto 5.8. Rotura de insertos (Hughes Tool Co).

b) F allo s d e la e s tru c tu ra de co rte

T A B L A 5.5

C A U S A S P O S IB L E S S O L U C IO N E S

A ire in s u fic ie n te p a ra lim p ia r el c e n tr o d e l b a rre n o A u m e n ta r el v o lu m e n d e a ire o d is m in u ir a v a n c e

E le c c ió n in a d e c u a d a d e l tr ic o n o C a m b ia r al tip o s ig u ie n te

E x c e s iv a v e lo c id a d d e ro ta c ió n R e d u c ir la ro ta c ió n

c) F a llo s d e l fa ld ó n

T A B L A 5.6

C A U S A S P O S IB L E S S O L U C IO N E S

A ire in s u fic ie n te p a ra la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n A u m e n ta r v o lu m e n d e a ire o re d u c ir a v a n c e

F o rm a c io n e s d ia c la s a d a s y a b ra s iv a s P ro g ra m a p a ra re c re c e r fa ld o n e s

P a n d e o d e la b a rra C a m b io d e la b a rra

Foto 5.9. Desgaste de faldón (Hughes Tool Co).

99
9. E JE M P L O DE S E L E C C IO N D E UN 3. E l e m p u je q u e d e b e p r o p o r c io n a r la p e rfo ra d o ra
T R IC O N O se c a lc u la a p a r tir d e la re s is te n c ia d e la ro c a y d e l
d iá m e tro :
30.000
— - — x 9 = 5 4 .0 0 0 Ib.
En u n a e x p lo ta c ió n s e d e se a p e r fo r a r c o n u n d iá ­
m e tro d e 9 " (22 9 m m ) u n a ro c a c o n u n a re s is te n c ia a
la c o m p re s ió n d e 3 0 .0 0 0 Ib /p u ig 2 (2 0 6 ,8 M Pa).
4. E l tip o d e tr ic o n o v ie n e in d ic a d o p o r e l v a lo r e n ­
te ro q u e re s u lta d e d iv id ir la re s is te n c ia a c o m p re ­
1. E l e m p u je m á x im o s o b re u n tr ic o n o d e 9 " v ie n e
s ió n d e la ro c a , e n Ib /p u lg ,2 p o r 10.000.
d a d o p o r la e x p re s ió n :
E n este e je m p lo d e b e n s e r d e l tip o III, es d e c ir c o n
in s e rto s d e c a r b u r o d e fo rm a c ó n ic a .
Em = 810 x D 2 = 810 x 9 ' - 6 5 .6 1 0 Ib.

6 5 .6 1 0 Ib
• = 7.290 10. C O D IG O IA D C (In te rn a tio n a l A sso ciatlo n
p u lg
of Drilling C ontracto rs)

2. E l e m p u je p o r u n id a d d e d iá m e tro m u ltip lic a d o


p o r 5 in d ic a la re s is te n c ia a c o m p re s ió n m á x im a q u e El c ó d ig o IAD C es un s is te m a d e d e s ig n a c ió n d e los
p u e d e s e r p e r fo ra d a p o r esa b o c a a l e m p u je m á x im o . tr ic ó n o s c o n el q u e se e s p e c ific a e l tip o d e b o c a (d e
E n e s te c a s o s e tie n e 7.290 x 5 = 3 6 .4 5 0 Ib ¡ p u lg 2 d ie n te s o in s e rto s ), la fo rm a c ió n ro c o s a p a ra la qu e
(2 5 1 ,3 M P a), lu e g o la o p e ra c ió n p u e d e re a liza rse . e s tá p re v is to y a lg u n o s c r ite r io s d e d is e ñ o d e l m is m o .

— P rim e r d íg ito (1 a 8)

T ric ó n o s d e d ie n te s : 1-X -X . F o rm a c io n e s b la n d a s c o n b a ja re s is te n c ia a la c o m p re s ió n y a lta p e r fo ra b ilid a d .

2 -X -X . F o rm a c io n e s d e tip o m e d io y s e m id u ra s , c o n a lta re s is te n c ia a la c o m p re s ió n .

3 -X -X . F o rm a c io n e s s e m id u ra s a b ra siva s.

4 -X -X . (R e s e rv a d o p a ra u s o s fu tu r o s .)

T r ic ó n o s d e in s e rto s : 5 -X -X . F o rm a c io n e s b la n d a s a m e d ia s c o n b a ja re s is te n c ia a la c o m p re s ió n .

6 -X -X , F o rm a c io n e s s e m id u ra s c o n a lta re s is te n c ia a la c o m p re s ió n .

7 -X -X . F o rm a c io n e s s e m id u ra s y a b ra s iv a s .

8 -X -X . F o rm a c io n e s m u y d u ra s y a b ra s iv a s .

— S e g u n d o d íg ito (1 a 4)

X -1 -X . D e s ig n a la c la s ific a c ió n d e d u re z a d e la ro c a d e b la n d a a d u ra
X -2 -X e n c a d a c la s e d e la serie.
X -3 -X
X -4-X

— T e rc e r d íg ito (1 a 7)

E s ta b le c e d is tin ta s c a ra c te rís tic a s en re la c ió n a ro d a m ie n to s y d is e ñ o e s p a c ia l d e lo s in s e rto s d e la fila e x te rio r


d e lo s c o n o s .

X -X -1 T r ic o n o e s tá n d a r d e ro d a m ie n to s c ilin d r ic o s a b ie rto s .

X -X -2 . T r ic o n o e s tá n d a r d e r o d a m ie n to s c ilin d r ic o s a b ie r to s y b a r rid o e x c lu s iv a m e n te
c o n a ire.

X -X -3 . T ric o n o e s tá n d a r d e r o d a m ie n to s c ilin d r ic o s a b ie rto s , c o n in s e rto s e s p e c ia le s


d e c a r b u r o d e tu n g s te n o en e l ta c ó n e x te r io r d e lo s c o n o s .

X -X -4 . T r ic o n o d e ro d a m ie n to s c ilin d r ic o s s e lla d o s .

X -X -5 . T r ic o n o d e ro d a m ie n to s c ilin d r ic o s s e lla d o s c o n in s e rto s e s p e c ia le s d e c a r­


b u r o d e tu n g s te n o e n el ta c ó n e x te rio r d e lo s c o n o s .

100
X -X -6. T ric o n o d e c o jin e te s d e fr ic c ió n s e lla d o s .

X -X -7 . T r ic ó n o s d e c o jin e te s de f r ic c ió n s e lla d o s c o n in s e rto s e s p e c ia le s d e c a r­


b u ro d e tu n g s te n o e n el ta c ó n e x te rio r d e lo s c o n o s .

B IB L IO G R A F IA

— ANON.: «Blast Hole Technology - Dresser». M ining — HUGHES TOOL CO.: «Blast Hole B it Handbook».
Equipm ent Operation. «Laboratory Tests Prediction D rillability». January, 1982.
— BREZOVEC, D.: «Expensive Bits Are Cheaper to Use». — MACCALLUM. H. F.. and SANGER, J. G.: «Used Rock Bits
Coal Age. M arch 1983. Tell a Story Bead Them». Reed M in ing Tools.
— COFFMAN, K. W., and CONNORS, J.: «R olling Cutter Bit — REED TOOL CO.: «Blast Hole D rillin g Technology Hand­
Development and A pplication in the M ining Industry». book».
Sym posium M aterials fo r the M ining Industry. Colorado,
1974. «Curso de Form ación Técnica sobre Perforación de Ba­
— DRESSER: «Evaluación de las Bocas Gastadas». rrenos».
— EDELBERG. V.: «Método de Control Estadístico de los — VAREL MANUFACTURING CO.: «Design & A pplication
Trépanos Rotary». Reed International. Data fo r Varel D rill Bits».

101
Capítulo 6

PERFORACION ROTATIVA POR CORTE

1. IN T R O D U C C IO N

La p e rfo ra c ió n r o ta tiv a p o r c o r te tu v o s u m á x im o c ie n te en c ie lo a b ie rto de lo s e q u ip o s ro ta tiv o s c o n


d e s a rro llo en la d é c a d a d e lo s a ñ o s 40 e n la s m in a s tr ic o n o , e s te m é to d o ha q u e d a d o lim ita d o al c a m p o de
a m e ric a n a s d e c a rb ó n p a ra el b a rre n a d o d e l re c u b r i­ las ro c a s b la n d a s c o n d iá m e tro s g e n e ra lm e n te p e q u e ­
m ie n to y d e l p r o p io m in e ra l. C o n la a p lic a c ió n c re - ño s o m e d io s , en c la ra c o m p e te n c ia c o n lo s s is te m a s
d e a rra n q u e d ire c to . En tra b a jo s s u b te rrá n e o s ha s id o
la p e rfo ra c ió n ro to p e rc u tiv a la q u e ha re le g a d o a los
e q u ip o s ro ta tiv o s a las ro c a s de d u re z a b a ja a m e d ia y
p o c o a b ra s iv a s , p o ta s a s , c a rb ó n , etc.
La p e rfo ra c ió n p o r c o rte e n lo s b a rre n o s d e p r o d u c ­
c ió n se re a liz a c o n b o c a s c u y a e s tru c tu r a d is p o n e de
e le m e n to s de c a rb u ro de .tu n g s te n o u o tro s m a te ria le s
co m o lo s d ia m a n te s s in té tic o s p o licrista lin o s, q u e v a ­
a ) BOCAS B IL A B IA L E S
ría n en su fo rm a y á n g u lo , p u d ié n d o s e d is tin g u ir lo s
sig u ie n te s tipos:

a) B o c a s b ila b ia le s o d e te n e d o r, e n d iá m e tro s d e 36 a
50 m m .
b) B o c a s tria le ta s o m u ltia le ta s , en d iá m e tro s d e 50 a
115 m m .
c) B o c a s d e la b io s re e m p la z a b le s , c o n e le m e n to s
e s c a ria d o re s y p e rfil d e c o rte e s c a lo n a d o e n d iá ­
m e tro s d e sd e 150 m m h a sta 40 0 m m .

2. F U N D A M E N T O DE LA P E R FO R A C IO N POR
CORTE

L a s a c c io n e s d e u n a b o c a d e c o rte s o b re la ro c a son,
s e g ú n F is h , la s s ig u ie n te s :

1. D e fo rm a c io n e s e lá s tic a s p o r la s te n s io n e s d e b id a s
a la d e fle x ió n a n g u la r d e la b o c a y to rs ió n a la qu e
se s o m e te a la m ism a .
2. L ib e ra c ió n d e las te n s io n e s de d e fo rm a c ió n , co n
un im p a c to s u b s ig u ie n te d e l e le m e n to d e c o rte
s o b re la s u p e rfic ie d e la ro c a y c o n m in u c ió n de
ésta.
3. In c re m e n to d e te n s io n e s en la z o n a d e c o n ta c to
c) BOCA E S C A R IA O O R A b o c a -ro c a c o n d e s p re n d im ie n to d e u n o o v a rio s
fra g m e n to s q u e u n a ve z e v a c u a d o s p e rm ite n re in i-
Figura 6.1. Tipos de bocas para pe rfo ración p o r corte. c ia r el n u e v o c ic lo . F ig . 6.2.

103
L a s e x p e r ie n c ia s re a liz a d a s p o r F a ir h u r s t (1 9 6 4 ) La fu e rz a ta n g e n c ia l es la q u e v e n c e el e s fu e rz o
d e m u e s tra n q u e . e l e m p u je y e l p a r d e ro ta c ió n so b re re s is te n te d e la ro c a fre n te a la ro ta c ió n d e la b o c a . El
la b o c a s u fre n g ra n d e s v a ria c io n e s d e b id o a la n a tu ­ p a r ><T(», m e d id o e n e l e je d e l e le m e n to d e p e rfo ra c ió n ,
ra le za d is c o n tin u a d e fo rm a c ió n d e los d e tritu s. Fig. 6.3. es el p r o d u c to d e la fu e rz a ta n g e n c ia l p o r el ra d io d e la
b o ca . El p a r re s is te n te s o b re el á re a t o t a l.d e c o rte ,
s u p o n ie n d o q u e sea u n a c o ro n a c irc u la r , v ie n e d a d o
po r:

\ A N 6 J IÍJ U l
V E1TO

(01
donde:

Tr = P a r re s is te n te ,
g = C o e fic ie n te d e fr ic c ió n d e la roca .
E = E m p u je s o b re la bo ca.
r0 = R a d io e x te r io r d e la b o ca ,
Ib )
r, = R a d io in te r io r d e la bo ca.
A C U M J L A C IU N
_•£ T N O S ' L I B E R A C I O N OF
' fh a g m ln T o E ste p a r re s is te n te e s d e te rm in a d o p o r el m ín im o
p a r d e la p e rfo ra d o ra q u e p e rm ite p e n e tra r la ro c a .
D e n o m in a n d o « re» al ra d io e fe c tiv o d e la b o c a , q u e
se h a c e ig u a l a
fe)

Figura 6.2. Secuencia de corte (Fish y Barker, 1956).

E M P U JE A R E N IS C A D A R L E Y D A L E la e c u a c ió n a n te r io r se tra n s fo rm a en
P A R D E R O T A C IO N V E L O C ID A D D E C O R T E 2 2 9 m m / m m

T, = n x E x re .

Se d e d u c e q u e si «n» e s c o n s ta n te , el p a r es p r o ­
p o r c io n a l al e m p u je q u e s e e je rc e s o b re e l ú til d e
FUERZA

c o rte . En la re a lid a d , e l c o e fic ie n te «g» n o es c o n s ­


ta n te , ya q u e va ría c o n e l e s p e s o r d e c o r te y c o n el
p r o p io e m p u je .
El ín d ic e q u e d e te rm in a la p e n e tra c ió n e n la ro c a
se o b tie n e p o r la re la c ió n e n tre la e n e rg ía c o n s u m id a
p o r la p e rfo ra d o ra y la e n e rg ía e s p e c ífic a d e la ro ca .
O 6 1 2 .S 19 25 30 - T in i L a e n e rg ía to ta l c o n s u m id a p o r e l e q u ip o es
<<2irNrTI », s ie n d o « N r» la v e lo c id a d d e ro ta c ió n , p o r lo
DISTANCIA DE CORTE
q u e s e o b te n d rá :

Figura 6.3. Curvas de Desplazam iento - Fuerza de una boca \ jp _ 2 x n x N, x T , _ i t x j i x E x N, x rc


de corte. E v x A, Ev x A,

donde:
La fu e rz a d e c o r te es f u n c ió n d e la g e o m e tría d e la
b o c a , la re s is te n c ia d e la ro c a y la p r o fu n d id a d de Ev = E n e rg ía e s p e c ífic a d e la roca .
c o rte . E sta fu e rz a s e d e s c o m p o n e en d o s : u n a ta n g e n ­ A, = A re a d e la s e c c ió n tra n s v e rs a l d e l b a rre n o .
c ia l «N,» y o tra v e r tic a l «E», F ig . 6.4.

D e e s ta re la c ió n se d e d u c e q u e la v e lo c id a d d e p e ­
n e tra c ió n p a ra u n a ro c a d a d a y p a ra un d iá m e tro de
p e rfo ra c ió n d e te rm in a d o es lin e a lm e n te p ro p o rc io n a l
al e m p u je y a la v e lo c id a d d e ro ta c ió n , a u n q u e en la
S U P E R F IC IE A N T IG U A
p rá c tic a n o es to ta lm e n te c ie r to , y a q u e c o m o se ha
in d ic a d o el c o e fic ie n te d e fr ic c ió n d e la ro c a v a ría co n
el e m p u je . En la Fig. 6.5 s e o b s e rv a q u e e x is te un v a lo r
S U P E R F IC IE NUEVA
d e e m p u je p o r d e b a jo d e l c u a l n o s e c o n s ig u e la v e lo ­
c id a d d e p e n e tra c ió n te ó ric a , s in o u n d e s g a s te e x c e ­
siv o , y u n v a lo r lím ite q u e si se s u p e ra p ro d u c e el
Figura 6.4. Fuerzas que actúan sobre ei ú til de corte. a g a r ro ta m ie n to d e la b o ca .

104
ZONA DE
P E R F O R A C IO N R O T A T IV A CON
PERFORACION
IN Y E C T O R OE A IR E ( A 8 R A S IV ID A D < 0 .3 ) R O T A T IV A ( V A R IL L A H E L I C O I D A L ) ROTATIVA
IN Y E C T O R DE A G U A ( A B R A S IV ID A D > 0 , 3 ) '

E M P U JE M E D IA N O íc s k n )

E SC ALA DE DUREZA O PERFO R ABILID AD

F ig u ra 6 .6 . C la s ific a c ió n de la s ro ca s s e g ú n s u p e rfo r a b ilid a d y a b ra s iv id a d (E im co -S e co m a ).

Zona i y = 0o a 2o
• V e lo c id a d de p e n e tra c ió n : 2 a 3 ,5 m /m in .
P e rfo ra c ió n ro ta tiv a c o n p o c o e m p u je .

• E m p u je : 1 a 8 kN.
• V e lo c id a d d e ro ta c ió n : 80 0 - 1.100 r/m in. Z o n a III
• P e rfo ra c ió n e n se co .
• E m p u je : 12 a 18 kN.
• T ip o s d e ro c a : c a rb ó n , p o ta s a , sa l, y e s o y fo s fa to
b la n d o . • V e lo c id a d de ro ta c ió n : 3 0 0 a 55 0 r/m in.

• U tile s : • P e rfo ra c ió n c o n in y e c c ió n d e a g u a .

— B a rre n a s e sp ira le s . • T ip o s d e ro c a : b a u x ita s y c a liz a s m e d ia s, e s q u is to s


— B o c a s b ila b ia le s . sin c u a rc ita s , y e s o s d u r o s y fo s fa to s d u ro s .

a = 110° — 125° • B o c a s d e c o rte :


P = 75° a = 125° - 140D
y = 0o - 14° P = 80°
• V e lo c id a d e s d e p e n e tra c ió n = 3,5 a 5 m /m in . y = - 2 o a 6o

• C o n a ire h ú m e d o la s v e lo c id a d e s d e p e n e tra c ió n • V e lo c id a d e s d e p e n e tra c ió n : 1 a 1,8 m /m in .


se m u ltip lic a n p o r 1,5 y 2. La p o te n c ia d e ro ta c ió n , e n HR n e c e s a ria p a ra h a ­
c e r g ir a r u n tré p a n o se c a lc u la c o n la fó rm u la s i­
g u ie n te :
Z o n a II

H P , = 8,5 5 x 1 0 ‘ 9 x D : x N r x E2
• E m p u je : 8 a 12 kN.
• V e lo c id a d d e ro ta c ió n : 5 5 0 a 80 0 r/m in.
donde:
• P e rfo ra c ió n c o n in y e c c ió n d e a ire h ú m e d o .

• T ip o s d e ro c a : c a liz a y b a u x ita s b la n d a s , m in e ra le s D = D iá m e tro (m m ).


d e h ie rr o b la n d o s . N r = V e lo c id a d d e ro ta c ió n (r/m in).
E = E m p u je (kN).
• B o c a s d e c o rte :
a = 125° E l p a r d e ro ta c ió n n e c e s a rio se d e te rm in a a p a rtir
P = 7 5 - 80° d e la e x p re s ió n :

105
t _ H P , x 7 , 14 — F a c ilita la e v a c u a c ió n d e d e tritu s y a u m e n ta la v e ­
Nf lo c id a d d e ava nce .
— R e frig e ra la s b o c a s d e p e r fo ra c ió n y d is m in u y e lo s
donde:
d e sg a ste s.
— E v ita el c o lm a ta d o d e l b a rre n o .
T, = P a r d e ro ta c ió n (k N .m ).
— E lim in a el p o lv o , lo c u a l e s im p o r ta n te e n te rre n o s
a b ra s iv o s .

3. E V A C U A C IO N D E L DETRITO S e g ú n E im c o -S e c o m a p a ra la in y e c c ió n d e a ire h ú ­
m e d o s e n e c e s ita d e l o rd e n d e 1.000 a 1.500 l/m in d e
El d e trito d e p e rfo r a c ió n s e e lim in a c o n u n f lu id o d e a ire y p o r c a d a p e rfo r a d o r a u n o s 25 0 cm -Vmin d e ag ua .
b a r rid o q u e p u e d e se r a ire , en lo s tr a b a jo s a c ie lo En ro c a s m u y b la n d a s d e 30 a 40 M P a p u e d e e m ­
a b ie rto , a g u a o a ire h ú m e d o en lo s tra b a jo s d e in te rio r. p le a rs e v a rilla je h e lic o id a l, d e p a s o m a y o r c u a n to m ás
Las v e n ta ja s q u e re p o rta e l e m p le o d e a ire co n g ra n d e se a la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n , p a ra e v a c u a r
in y e c c ió n d e a g u a s o n la s s ig u ie n te s : el d e tr ito , Fig. 6.7.

Fig. 6.7. Varilla helicoidal y bocas de perforación con distintas configuraciones.

En la T a b la 6 .2 s e in d ica n , a d e m á s d e la s v e lo c id a ­ C o m o p u e d e o b se rv a rs e , p a ra ve lo c id a d e s d e p e n e ­
de s típ ic a s de p e n e tra c ió n en d ife re n te s tip o s de rocas, tra ció n p o r d e b a jo d e 3 m /m in el flu id o d e l b a rrid o sue le
el s is te m a d e b a rrid o q u e se e m p le a c o m ú n m e n te en la se r el ag ua , m ie n tra s q u e p o r e n c im a d e e sa ve lo cid a d
p e rfo ra ció n de barrenos. s e re a liza en s e c o o co n a ire húm edo.

TABLA 6.2.

T IP O DE R O C A V E L O C ID A D D E P E N E T R A C IO N S IS T E M A D E B A R R ID O
(m /m in)

Y eso duro 1 ,5 -2 Agua


C aliza, bauxita 1 ,5 -2 ,5 Agua
P izarra 1 ,5 -3 A gu a o en seco
M in eral de h ie rro blan do 3 -8 A ire h ú m ed o o en seco
Y e s o blando 3 ,5 -6 A ire h ú m ed o o en seco
F osfato, carbón, sal, po tasa 3 ,5 -1 0 A ire h ú m ed o o en seco

4. UTILES DE CORTE

La e fic ie n c ia d e c o rte d e u n ú til d e p e n d e en g ra n 80° y el á n g u lo d e c o rte «y» e n tre - 6 o y 14°, s ie n d o


m e d id a d e l d is e ñ o d e l m is m o , d e a c u e r d o c o n el tip o de p o s itiv o e n ro c a s b la n d a s y n e g a tiv o en ro c a s d u ra s .
ro c a q u e se d e s e a p e rfo ra r. F ig . 6.8. P o r ú ltim o , el á n g u lo d e d e s a h o g o v a le 6 = 90° - [i
El á n g u lo d e a ta q u e «a» v a ría g e n e ra lm e n te e n tre = y-
110° y 140°, s ie n d o t a n to m á s o b tu s o c u a n to m á s d u ra U n p u n to d e la b o c a d e c o rte s itu a d o a u n a d is ta n ­
es la ro c a a p e rfo ra r, p u e s d e lo c o n tra r io s e p r o d u ­ c ia «r», d e s c rib e u n a h é lic e c u y o á n g u lo es:
c iría el a s tilla m ie n to d e l m e ta l d u ro . En o c a s io n e s se
lle g a a d is e ñ o s c o n c o n to rn o s re d o n d e a d o s .

El á n g u lo d e l la b io d e c o r te «p» v a ría e n tre 75° y “ = arct9 (~¿r>


106
S e o b tie n e u n a c u rv a d e p e n e tra c ió n -tie m p o , y a
p a r tir d e é s ta el ín d ic e d e p e rfo ra b ilid a d o d u re z a e x ­
p re s a d a en 1/10 m m d e a va n c e y m id ie n d o el d e s g a s te
s u frid o p o r el ú t il c a lib r a d o d u ra n te 30 s e g u n d o s se
d e te rm in a la a b ra s iv id a d e n d é c im a s d e m m d e d e s ­
g a s te d e l b o rd e .
Las ro c a s se c la s ific a n , en f u n c ió n d e lo s d o s p a rá ­
m e tro s , e n c u a tro g r u p o s o z o n a s q u e p e rm ite n d e fin ir
lo s m é to d o s d e p e r fo ra c ió n m á s a d e c u a d o s . F ig . 6.6.

Zona I

Z o n a d e d u re z a m u y d é b il y d e p o c a a b ra s iv id a d .
D o m in io d e la p e r fo ra c ió n ro ta tiv a en s e c o , p re s ió n
pequeña.

Figura 6.5. R elación entre el em puje y la velocidad de pene­ Z o n a II


tració n (Fish y Baker, 1956).

Z o n a d e d u re z a d é b il y p o c a a b ra s iv id a d . D o m in io de
la p e rfo r a c ió n ro ta tiv a en s e c o , o c o n in y e c c ió n d e a ire
a p re s ió n m e d ia .
La v e lo c id a d d e ro ta c ió n e s tá lim ita d a p o r el c r e ­
c ie n te d e s g a s te q u e s u fre n las b o c a s al a u m e n ta r el
n ú m e ro d e re v o lu c io n e s . A d e m á s d e la p r o p ia a b ra s i-
v id a d d e la s ro c a s , e s n e c e s a rio te n e r e n c u e n ta q u e lo s
Z o n a III
d e s g a s te s a u m e n ta n c o n fo rm e se a p lic a u n e m p u je
m a y o r y la s fu e rz a s d e ro z a m ie n to e n tre la ro c a y la
Z o n a de d u re z a m e d ia y p o c a a b ra s iv id a d . D o m in io
b o c a se h a c e n m á s g ra n d e s .
d e la p e r fo ra c ió n ro ta tiv a , e m p u je s g ra n d e s c o n in y e c ­
En la T a b la 6.1 se d a n lo s e m p u je s y v e lo c id a d e s de
c ió n d e a g u a a a lta p re s ió n . E l e m p u je s o b re la b a rre n a
ro ta c ió n re c o m e n d a d o s en fu n c ió n d e l d iá m e tr o d e lo s
p u e d e lle g a r h a s ta 20 kN.
b a rre n o s y re s is te n c ia a c o m p re s ió n d e la ro ca .
C o m o lím ite s p rá c tic o s d e la p e rfo ra c ió n ro ta tiv a
p u e d e n fija r s e d o s : la re s is te n c ia a la c o m p re s ió n de
las ro c a s , q u e d e b e s e r m e n o r d e 80 M Pa, y el c o n te ­
Z o n a IV
n id o en s ílic e , q u e d e b e s e r in fe r io r al 8 % , p u e s d e lo
c o n tra r io lo s d e s g a s te s s e rá n a n tie c o n ó m ic o s .
Z o n a d e g ra n d u re z a y a lta a b ra s iv id a d . D o m in io de
E im c o -S e c o m a h a d e s a rr o lla d o u n e n s a y o p a ra m e ­
la r o to - p e r c u s ió n h id rá u lic a .
d ir la p e r fo ra b ilid a d y a b ra s iv id a d d e la s ro c a s . C o n ­
s is te en e fe c tu a r s o b re u n a m u e s tra d e ro c a u n ta la d ro L o s p a rá m e tro s d e p e rfo r a c ió n q u e c o rre s p o n d e n a
c o n u n e m p u je y u n a v e lo c id a d d e r o ta c ió n c o n s ta n te s , c a d a zo n a , p a ra u n o s d iá m e tro s d e p e r fo r a c ió n c o m ­
la b o c a es d e c a r b u r o d e tu n g s te n o y el b a r r id o co n p re n d id o s e n tre 30 y 51 m m , s o n s e g ú n S e c o m a lo s
ag ua . s ig u ie n te s :

T A B L A 6.1


R E S IS T E N C IA A E M P U JE D IA M E T R O D E L V E L O C ID A D DE
C O M P R E S IO N U N IT A R IO BARRENO G IR O
(M P a) (N /m m ) (m m ) (r/m in)

< 30 < 140 <50 >800


30 - 50 140 - 210 > 75 > 100
< 50 60 0 - 800
>75 70 - 100
>50 > 210 <50 <600
>75 < 70

107
s ie n d o «p» el a v a n c e d e la b o c a e n cad a g iro c o m p le to . L o s d ia m a n te s a c tu a le s s o n e s ta b le s té rm ic a m e n te
h a sta lo s 1 2 00 °C en a m b ie n te s n o o xid a n te s y está n
R O T A C IO N
DE BO CA
d is p o n ib le s en ta m a ñ o s d e s d e lo s 0 ,0 0 5 h a sta 0 ,1 8 g
(0 ,0 2 5 a 0 ,9 q u ila te s) co n fo rm a s d e p rism a s tria n g u la ­
res, p a ra le le p íp e d o s y cilind ros.

AN G U LO DE CORTE
4 ORIFICIOS
DE BARRIDO

DIAMETRO
76 mm

.7 PLA Q U ITA S
DE DIAM ANTES
CANALES DE
EVACUACION
DEL DETRITOS

(a )

F ig u ra 6 .8 . A ngulos característicos de un ú til de corte (Físh y


Barker, 1956).

Fig. 6 .1 0 . Boca de perforación con plaquitas de diamante.

A d e m á s de u tiliz a rs e en tra b a jo s de e x p lo ra c ió n en
Y - ANGULO DE CORTE s o n d e o s, las b o c a s de d ia m a n te s s e usa n e n m in e ría
£ - ANGULO DE H E LIC E s u b te rrá n e a d e c a rb ó n , p o ta sa , s a le s y y e s o s p a ra p e r­
CU-ANGULO DE DESAHOGO fo ra r b a rre n o s d e p e q u e ñ o d iá m e tro , e n el ra n g o d e 35
EFECTIVO
m m a 110 m m.
M OVIM IENTO
En m u c h o s c a s o s la s v e lo c id a d e s d e p e n e tra c ió n
o b te n id a s y la s v id a s d e e s ta s b o c a s s o n b a s ta n te
s u p e rio re s a la s c o n ve n cio n a le s.

E J E l DE
L A BOCA

Fig. 6 .9 . Trayectoria de un punto de la boca (Fairhurst, 1964).

D e b id o a l m o v im ie n to d e la b o c a a lo la rg o d e la
h é lic e el á n g u lo d e d e s a h o g o e fe c tiv o es m e n o r:

e = 6 - co

En p u n to s p r ó x im o s a l c e n tr o d e la b o c a ese á n ­
g u lo e fe c tiv o es c e ro , ya q u e en e sa s z o n a s el ú til
c o m p r im e a la ro c a , de a h í q u e e n la m a y o ría d e lo s
d is e ñ o s e x is ta u n e s p a c io lib re e n la p a rte c e n tra l
q u e p e r m ite c o n s e g u ir m a y o re s v e lo c id a d e s .

A fin a le s d e lo s añ os 70 la G e n e ra l E le c tric fa b ricó


lo s p rim e ro s « D ia m a n te s C o m p a c to s P o licrista lin o s-
PD C », o b te n id o s a p a rtir de u n a m asa d e p a rtícu la s
m u y fin a s de d ia m a n te sin te riz a d a s b a jo p re sio n e s
e x tre m a s , y en fo rm a d e p la q u ita s q u e se m ontan sobre
un as b a s e s de c a rb u ro de tu n g s te n o c e m e n ta d o fo rm a ­
d a s a a lta s p re s io n e s y te m p e ra tu ra s. El m a te ria l c o m ­
p u e s to re su lta n te p o se e u n a re siste n cia a la a b rasión
e xc e p c io n a l con u n a a lta re s is te n c ia d e l c a rb u ro de F o to l. Equipo de perforación rotativa con varillaje heiicoidal
tu n g s te n o a lo s im p actos. en una mina de potasa.

108
B IB L IO G R A F IA

ATKINS, B. C.: «D rilling A pplication Successes Using — ROBERTS, A.: «Applied G eotechnology». Pergamon
Stratapax Blank B its in M ining and C onstruction». Austra- Press, 1981.
lian D rilling A ssociation Sym posium , 1982. — RODRIGUEZ. L.: «Perforación Hidráulica Rotativa en Pro­
BERNAOLA. J.: «Perforación Rotativa». II Sem inario de yectos Subterráneos». I Sem inario de Ingeniería de A rran­
Ingeniería de Arranque de Rocas con Explosivos en Pro­ que de Rocas con Explosivos en Proyectos Subterráneos.
yectos Subterráneos. Fundación Góm ez-Pardo. 1987. Fundación Góm ez-Pardo, 1986.
MORALES, V.: «La Selección y el F uncionam iento de los — TANDANAND, S.: «Principies o f Drilling». M ining Engi-
Tricónos». Canteras y Explotaciones. Septiem bre, 1984. neering H andbook. SME. 1973.
Capítulo 7

M ETODOS DE PERFORACION Y SISTEMAS DE MONTAJE


ESPECIALES

a tra v é s d e u n a d a p ta d o r o e s p ig a c o n c irc u la c ió n
1. IN T R O D U C C IO N
c e n tra l d e flu id o , o p o r m e d io d e u n a ca b e z a d e b a rrid o
in d e p e n d ie n te o la te ra l, en c u y o c a s o la p re s ió n del
f lu id o d e b e s e r m a y o r.
A d e m á s d e lo s e q u ip o s e s tá n d a r d e p e rfo ra c ió n ,
L o s d o s m é to d o s d e s a rro lla d o s s e c o n o c e n p o r O D y
e x is te n e n el m e rc a d o u n id a d e s y s is te m a s d e m o n ta je
O DEX.
d e s tin a d o s a a p lic a c io n e s e s p e c ia le s o m u y c o n c re ta s .
E n tre e s o s tra b a jo s c a b e c ita r: la p e rfo ra c ió n d e m a ­
c iz o s ro c o s o s c o n re c u b rim ie n to d e m a te ria le s no
2.1. M é to d o OD
c o n s o lid a d o s y /o lá m in a d e a g u a , lo s e q u ip o s de p e r­
fo r a c ió n d e p o z o s y c h im e n e a s , la p e rfo ra c ió n té rm ic a ,
En este c a s o la e n tu b a c ió n se re a liz a p o r p e rc u s ió n y
la p e rfo ra c ió n c o n c h o rro d e a g u a , etc.
ro ta c ió n u tiliz a n d o p a ra e llo u n tu b o e x te rio r d e re ve s­
tim ie n to c u y o e x tre m o in fe r io r m o n ta u n a c o ro n a de
c a rb u ro d e tu n g s te n o . In te rio rm e n te , se d is p o n e d e un
v a rilla je c o n v e n c io n a l c u y a p r o lo n g a c ió n se lle v a a
2. P E R FO R A C IO N A T R A V E S D E R E C U B R I­ c a b o c o n m a n g u ito s in d e p e n d ie n te s d e lo s de lo s t u ­
M IE N T O b o s. T a n to lo s tu b o s c o m o el v a rilla je s e c o n e c ta n al
m a r tillo m e d ia n te u n a d a p ta d o r d e c u la ta e s p e c ia l qu e
tra n s fie re la ro ta c ió n y la p e rc u s ió n a a m b o s . F ig . 7.1.
E stos m é to d o s d e p e rfo ra c ió n fu e ro n d e s a rro lla d o s
p a ra re s o lv e r lo s p ro b le m a s q u e se p re s e n ta b a n al
a tra v e s a r te rre n o s p e d re g o s o s , m a c iz o s p o c o c o n s o li­
d a d o s o a lte ra d o s , re c u b rim ie n to s , e tc ., q u e e x ig ía n
la e n tu b a c ió n c o n tin u a d e lo s b a rre n o s p a ra c o n s e ­
g u ir s u e s ta b ilid a d .
A lg u n a s d e la s a p lic a c io n e s q u e a c tu a lm e n te tie n e n
e s to s s is te m a s s o n :

— P e rfo ra c ió n p a ra v o la d u ra s s u b m a rin a s .
— P e rfo ra c ió n p a ra v o la d u ra s d e m a c iz o s c o n re c u ­
b rim ie n to s in re tira d a p re v ia d e éste.
— A n c la je s .
— C im e n ta c io n e s .
— P o zo s d e a g u a .
— S o n d e o s d e in v e s tig a c ió n , e tc.

L o s r e c u b rim ie n to s p u e d e n e s ta r fo rm a d o s p o r le ­
c h o s n a tu ra le s d e a rc illa s , are n a s, gravas, etc., así
c o m o p o r re lle n o s d e m a te ria le s c o m p a c ta d o s o no,
e s c o lle ra s , p e d ra p le n e s , e tc.
La p e rfo ra c ió n p u e d e re a liz a rs e , c o m o se v e rá a
c o n tin u a c ió n , c o n m a r tillo e n ca b e z a o m a r tillo en
f o n d o y c o n s is te e n a tra v e s a r el re c u b r im ie n to al
m is m o tie m p o q u e s e lle v a a c a b o la e n tu b a c ió n , p a ra
p ro s e g u ir d e s p u é s el b a rre n a d o e n la ro c a c o m p a c ta .
U n a c a ra c te rís tic a im p o rta n te d e e s ta s té c n ic a s es
q u e el b a rrid o d e b e s e r m u y e fic a z , p u d ie n d o re a liz a rs e Figura 7.1. M étodo OD (Atlas Copeoj.

111
L a s o p e ra c io n e s b á s ic a s d e a p lic a c ió n d e l s is te m a tu b e ría de re v e s tim ie n to . A c o n tin u a c ió n , se in tr o d u c e
son : el v a rilla je c o n v e n c io n a l y se c o n tin ú a la p e rfo ra c ió n .
— La tu b e ría d e re v e s tim ie n to c o n o sin el v a rilla je
in te rio r a tra v ie s a n s im u ltá n e a m e n te el r e c u b ri­
m ie n to .
— La c o ro n a e x te rn a a va n za u n o s c e n tím e tro s
c u a n d o se a lc a n z a el s u b s tra to ro c o s o .
— Se p e rfo ra c o n el v a rilla je in te rio r, s ie m p re q u e en
el tra n s c u rs o d e d ic h a o p e ra c ió n n o se a tra v ie s e n
n iv e le s d e s c o m p u e s to s o a re n o s o s , e n c u y o caso
se d e s c e n d e ría a l m is m o tie m p o la tu b e ría e x te rio r.
— Se e x tra e e l v a r illa je e x te n s ib le .
— Se in tro d u c e la tu b e ría d e p lá s tic o p a ra la c a rg a d e l
e x p lo s iv o .
— Se e x tra e la tu b e ría d e re v e s tim ie n to .

Figura 7.3. M étodo ODEX (Atlas Copeo).

L o s m a r tillo s r o to p e rc u tiv o s u tiliz a d o s p u e d e n se r


d e ca b e z a o d e fo n d o . Si se e m p le a el d e c a b e za , la
p e rc u s ió n s e tr a n s m ite a la tu b e ría d e re v e s tim ie n to
p o r m e d io d e u n c a b e z a l d e g o lp e o q u e la h a c e g ira r y
v ib ra r. En e s te c a s o el b a rrid o p u e d e s e r c e n tra l o
la te ra l.

A 5 6

Figura 7.2. Operaciones en e l sistema OD.

C o m o e n tre la tu b e ría e x te rio r y las p a re d e s d e lo s


ta la d ro s e x is te u n ro z a m ie n to q u e a u m e n ta c o n la
p r o fu n d id a d , la s p e rfo ra d o ra s u tiliz a d a s d e b e n d is p o ­
n e r d e u n e le v a d o p a r d e ro ta c ió n .
Para el b a rrid o d e lo s b a rre n o s , n o rm a lm e n te , se e m ­
ple a a g u a y ta m b ié n a ire c o m p rim id o c o n o s in e s p u ­
m ante. S i la e v a c u a c ió n d e lo s d e tritu s lo e x ig e , el b a ­
rrid o c e n tra l p u e d e c o m p le m e n ta rs e c o n u n b a rrid o la ­
teral.

2.2 . M é to d o O D E X (O v e rb u rd e n D rillin g w ith


th e E c c e n tric )

En este m é to d o la e n tu b a c ió n se e fe c tú a g ra c ia s a
las v ib ra c io n e s d e la p e rfo ra d o ra y al p r o p io p e s o d e la
tu b e ría .
El e q u ip o c o n s is te e n u n a b o c a e s c a ria d o ra e x c é n ­
tric a q u e e je c u ta u n ta la d r o d e u n c a lib re m a y o r q u e el
d e l tu b o e x te rio r q u e d e s c ie n d e a m e d id a q u e ava nza la
p e rfo ra c ió n . U n a ve z a lc a n z a d a la p r o fu n d id a d p re ­
vista , la s a rta g ira en s e n tid o c o n tra rio ,d e m o d o q u e la
b o c a e s c a ria d o ra se v u e lv e c o n c é n tr ic a p e rd ie n d o Figura 7.4. M étodo ODEX con m a rtillo en cabeza (Atlas
d iá m e tro , p u d ie n d o así e x tra e rs e p o r el in te r io r d e la Copeo).

112
Si se a p lic a el m a r tillo en fo n d o , esta u n id a d d is p o n e h a sta u n a p ro fu n d id a d d e u n o s 20 m , a p a r tir d e la cu a l
de u n a c o p la m ie n to p a ra tr a n s m itir la v ib ra c ió n al v a r i­ se re c o m ie n d a la a d ic ió n de un e s p u m a n te q u e p e rm ite
lla je y el b a rr id o se e fe c tú a a tra v é s d e la ca b e z a de a u m e n ta r la e fic ie n c ia d e l b a rrid o , la e s ta b ilid a d d e las
ro ta c ió n . F ig . 7.5. p a re d e s, re d u c ir lo s d e s g a s te s e in c re m e n ta r la v e lo c i­
d a d d e p e rfo ra c ió n .
E ste m é to d o p re s e n ta n u m e ro s a s ve n ta ja s , a u n q u e
a lg u n o s a s p e c to s c rític o s a e s tu d ia r s o n la s d im e n s io ­
n e s d e lo s tu b o s d e re v e s tim ie n to , el b a r r id o y el s is ­
te m a d e p e rfo ra c ió n .

Figura 7.5. M étodo ODEX con m a rtillo en fon do (Atlas Foto 7.1. Boca de Perforación ODEX.
Copeo).

E n a m b o s m é to d o s el d e trito a s c ie n d e p o r el an illo En lo re la tivo a la s e le c c ió n del e q u ip o a u tiliza r, ésta


c irc u la r q u e q u e d a e n tre la tu b e ría y el v a rilla je , s a ­ d e p e n d e rá fu n d a m e n ta lm e n te de la p ro fu n d id a d de los
lie n d o p o r lo s c a b e z a le s . ba rren os. E n la T a b la 7.1, se d a u n a p rim e ra gu ía d e s e ­
C o m o f lu id o d e b a r rid o p u e d e e m p le a rs e el aire le cció n p a ra a m b o s m é to d o s de pe rfo ra ció n .

TABLA 7.1.

PERFORADORAS CON
PERFORADORAS CON MARTILLO EN FONDO
MARTILLO EN CABEZA
CARACTERISTICAS
ODEX ODEX ODEX ODEX ODEX ODEX ODEX OD
90 115 140 165 215 76 127 72

D iám etro in te rio r m ínim o (mm) 90 115 140 165 215 76 127 72
D iám etro del b a rre n o esca ria do (m m ) 123 152 187 212 278 96 162 108
P rofu ndida d m á xim a en
re cu brim ien to (m) 60 100 100 100 100 40 40 40
E quipo interior 3" DTH 4" DTH 5" DTH 6" DTH 7-8 " DTH R38 R38 R38
T u b o de reve stim ien to Rosca Rosca S oldado Soldado S oldado Rosca Rosca S oldado
soldada soldada soldada soldada

* ODEX 9 0 a 1,2 MPa


ODEX 115-2,15a 1,8 MPa
P o r o tro la do , e n c u a n to a la s a p lic a c io n e s de e sto s rre n o s de vo la d u ra , en la T a b la 7 .2 se in d ica n o tra s po-
m é to d o s d e p e rfo ra ció n , a d e m á s d e la d e s c rita p a ra b a - sib ilid a d e s.

113
T A B L A 7.2

ODEX OD

90 115 140 165 215 76 127 72

P o zo s d e a g ua 0 X X X X
T e rra p le n a d o d e c a rre te ra s 0 0 0 o O 0 0 X
P e rfo ra ció n s u b m a rin a 0 o X
P e rfo ra ció n d e b a rre n o s 0 0 X X
A n cla je s X X X X
In ye ccio n e s X X X 0 X
P ro sp e ccio n e s X X X o X

X A decuado.
O P u e d e u s a rs e .

3. P E R FO R A C IO N D E PO ZO S T a m b ié n , e x is te n d is e ñ o s d e p la ta fo rm a s p a ra el e n ­
sanche de pozos.
Para la e x c a v a c ió n d e p o z o s d e g ra n lo n g itu d y s e c ­
c ió n , se u tiliz a n e s tru c tu ra s m e tá lic a s o ju m b o s de
a c c io n a m ie n to n e u m á tic o o h id r á u lic o q u e va n e q u i­
p a d o s c o n 3 ó 4 b ra z o s e ig u a l n ú m e ro d e d e s liz a d e ra s 4. P E R F O R A C IO N D E C H IM E N E A S
y p e rfo ra d o ra s .
D u ra n te el tra b a jo e s to s c o n ju n to s se a p o y a n en el 4.1. P la ta fo rm a tre p a d o ra A lim a k
fo n d o d e l p o z o y se a n c la n a lo s h a s tia le s c o n u n o s
c ilin d ro s h id r á u lic o s h o riz o n ta le s . La c o lu m n a s o p o rte
E ste m é to d o d e e x c a v a c ió n d e c h im e n e a s y p iq u e ra s
c e n tra l p u e d e g ir a r 360°, y lo s b ra z o s q u e s o n s e m e ­
se in tr o d u jo e n 1957, y d e sd e e n to n c e s d e b id o a su
ja n te s a lo s d e lo s ju m b o s d e tú n e le s , p u e d e n v a ria r su
fle x ib ilid a d , e c o n o m ía y v e lo c id a d se h a c o n v e r tid o en
in c lin a c ió n c o n re s p e c to a la v e rtic a l y a la rg a rs e s i so n
u n o d e lo s m á s u s a d o s d e l m u n d o , s o b re t o d o en a q u e ­
te le s c ó p ic o s .
llo s ca so s d o n d e n o e x is te n in g ú n n iv e l d e a c c e s o
U n a ve z p e rfo ra d a y c a rg a d a c a d a p e g a , el c o n ju n to
s u p e rio r.
se p lie g a y e le v a h a s ta u n a p o s ic ió n s e g u ra , p a s a n d o a
E sto s e q u ip o s e stá n c o n s titu id o s p o r u n a ja u la , la
c o n tin u a c ió n a la o p e ra c ió n d e d e s e s c o m b ro c o n c u ­
p la ta fo rm a d e tra b a jo , lo s m o to re s d e a c c io n a m ie n to ,
c h a ra s b iv a lv a o re tro s h id rá u lic a s y c u b a s , ta l c o m o se
el c a r ril g u ía y lo s e le m e n to s a u x ilia re s .
re p re s e n ta en la F ig . 7.6.
En la Fig. 7 .7 se re p re s e n ta u n c ic lo d e tra b a jo c o m ­
ple to .

1. P E R FO R A C IO N Y C A R G A 0 £
BARRENOS

Figura 7.6. Equipo com pleto de excavación de pozos. Figura 7.7. C iclo de trabajo con plataform a Alimak.

114
CARGA Y
La e le v a c ió n d e la p la ta fo rm a se re a liz a a tra v é s de DESM ONTE OE

u n c a rr il g u ía c u rv a d o e m p le a n d o m o to re s d e a ire EX C A V A C IO N
PIL O T O
P E R F O R A C IO N
H O R IZ O N T A L
C A R R IL E S
VO LAD U RA
G U IA -

c o m p r im id o , e lé c tr ic o s o d ie s e l. La f ija c ió n d e l c a rril a
la ro c a se lle v a a c a b o c o n b u lo n e s d e a n c la je , y ta n to
las tu b e ría s d e a ire c o m o de a g u a n e c e s a ria s p a ra la
p e rfo ra c ió n , v e n tila c ió n y el rie g o se s itú a n en el la d o
,✓ In te rn o d e l c a r r il g u ía p a ra su p ro te c c ió n .
D u ra n te el tra b a jo lo s p e rfo ris ta s se e n c u e n tra n s o ­
b re u n a p la ta fo rm a s e g u ra , ya q u e d is p o n e n d e un a
c u b ie rta y u n a b a ra n d illa d e p ro te c c ió n , y p a ra el
tr a n s p o rte d e l p e rs o n a l y m a te ria le s se u tiliz a la ja u la
q u e se e n c u e n tra d e b a jo d e la p la ta fo rm a .
En u n re le v o d o s p e rfo ris ta s p u e d e n a v a n z a r de 2,2 a
3 m. L o s a c c io n a m ie n to s d e a ire c o m p r im id o s o n a d e ­
c u a d o s p a ra lo n g itu d e s in fe r io re s a lo s 200 m , lo s
e lé c tric o s h a s ta 80 0 m y a p a r tir d e esas d is ta n c ia s se
Figura 7.9. M étodo de explotación de yacim ientos estre­
^ re c o m ie n d a n lo s m o to re s d ie se l. chos e inclinados.
La s p rin c ip a le s v e n ta ja s de e s to s e q u ip o s son :

z a rse p a ra re a liz a r el s o s te n im ie n to c o n b u lo n a je ,
— P u e d e n u s a rs e p a ra c h im e n e a s d e p e q u e ñ a o g ra n
in y e c c ió n , e tc.
lo n g itu d y c o n c u a lq u ie r in c lin a c ió n .
— La In v e rs ió n es m e n o r q u e c o n e l s is te m a R aise
— L a s d ife re n te s s e c c io n e s y g e o m e tría s d e la s c h i­
B o re r.
m e n e a s p u e d e n c o n s e g u irs e c a m b ia n d o las p la ­
ta fo rm a s . S ie n d o p o s ib le e x c a v a r s e c c io n e s d e s d e — R e q u ie re m a n o d e o b ra n o d e m a s ia d o e s p e c ia li­
3 h a s ta 30 m J. Fig. 7.8. zada.
— La p re p a ra c ió n in ic ia l d e l á re a d e tra b a jo es m u y
re d u c id a .

Figura 7.8. D iferentes configuraciones de plataform as.

— Es p o s ib le en u n a m is m a o b ra c a m b ia r la d ir e c ­
c ió n e in c lin a c ió n d e la s c h im e n e a s m e d ia n te el
u s o d e c a rrile s c u rv o s .
— La lo n g itu d d e las e x c a v a c io n e s p u e d e s e r p r á c ti­
c a m e n te ilim ita d a . La c h im e n e a m á s la rg a e fe c ­
tu a d a h a s ta la a c tu a lid a d tie n e 1.040 m y u n a in c li­
n a c ió n de 45°.
— P u e d e e m p le a rs e c o m o e q u ip o d e p ro d u c c ió n en
a lg u n o s y a c im ie n to s a p lic a n d o el m é to d o “ A lim a k
R a ise M in in g » . F ig . 7.9.
— En el e n s a n c h a m ie n to de c h im e n e a s p ilo to s p a ra la
e x c a v a c ió n d e p o z o s d e g ra n s e c c ió n p u e d e c o m ­
p le m e n ta rs e c o n u n id a d e s d e p e rfo r a c ió n h o r i­
z o n ta l.
Foto 7.2. Plataforma Alimak.
— El e q u ip o b á s ic o e s p o s ib le e m p le a rlo en la a p e r­
tu ra de v a ria s c h im e n e a s s im u ltá n e a m e n te .
P o r el c o n tra r io , a lg u n o s in c o n v e n ie n te s q u e p re ­
— En te rre n o s m a lo s las p la ta fo rm a s p u e d e n u tili- s e n ta son :

115
— El a m b ie n te d e tra b a jo es d e e s c a s a c a lid a d . — A lta s e g u rid a d d e l p e rs o n a l y b u e n a s c o n d ic io n e s
— La ru g o s id a d d e las p a re d e s es g ra n d e , lo cua l d e tra b a jo .
c o n s titu y e u n in c o n v e n ie n te en la s c h im e n e a s de — P r o d u c tiv id a d m á s e le v a d a q u e c o n lo s m é to d o s
v e n tila c ió n y u n a v e n ta ja en la s p iq u e ra s d e pa so de c o n v e n c io n a le s d e a rra n q u e c o n e x p lo s iv o s .
m in e ra l.
— P e rfil lis o d e las p a re d e s , c o n p é rd id a s p o r fr ic c ió n
— El e s ta d o d e l m a c iz o re m a n e n te es p e o r q u e el
d e l a ire m ín im a s e n lo s c ir c u ito s d e v e n tila c ió n .
c o n s e g u id o c o n el m é to d o R a ise B o rin g .
— S o b re e x c a v a c ió n in e x is te n te .
— R e n d im ie n to d e l a v a n c e e le va d o .
4.2. J a u la Jora — P o s ib ilid a d d e re a liz a r e x c a v a c io n e s in c lin a d a s ,
a u n q u e es m á s a d e c u a d o p a ra c h im e n e a s v e r tic a ­
Esta m á q u in a es fa b ric a d a p o r A tla s C o p e o y se les.
a p lic a ta m b ié n a la e x c a v a c ió n d e c h im e n e a s y p iq u e ­
ras, ta n to v e rtic a le s c o m o in c lin a d a s . La d ife re n c ia b á ­ L o s in c o n v e n ie n te s m á s im p o rta n te s s o n :
s ic a c o n el e q u ip o a n te rio r es q u e s e p re c is a la re a liz a ­
c ió n d e u n b a rre n o p ilo to d e u n d iá m e tr o e n tre 75 y 100 — In v e rs ió n m u y e leva da.
m m p o r d o n d e p e n e tra el c a b le d e e le v a c ió n . L o s p r in ­
— C o s te d e e x c a v a c ió n p o r m e tro lin e a l a lto .
c ip a le s c o m p o n e n te s s o n la p la ta fo rm a d e tra b a jo , la
ja u la d e tra n s p o rte , el m e c a n is m o d e e le v a c ió n y en — P o c a fle x ib ilid a d al s e r la s d im e n s io n e s y fo rm a s de
c h im e n e a s in c lin a d a s el c a rr il g u ía . F ig . 7.10. las c h im e n e a s fija s y n o s e r p o s ib le c a m b ia r de
d ire c c ió n .
— D ific u lta d e s en ro c a s e n m a la s c o n d ic io n e s .
— R e q u ie re p e rs o n a l e s p e c ia liz a d o y u n a p re p a ra c ió n
p re v ia d e l lu g a r d e tra b a jo .

TTC.
< !
Figura 7.10. Jaula Jora en chimenea vertical e inclinada < ¡
(Atlas Copeo).

D u ra n te la p e rfo ra c ió n , la p la ta fo rm a se fija a los


h a s tia le s d e la e x c a v a c ió n m e d ia n te u n s is te m a de
b ra z o s te le s c ó p ic o s . El p rin c ip a l in c o n v e n ie n te d e este
m é to d o , fre n te al a n te rio r, e s la p e r fo ra c ió n d e l b a ­
rre n o p ilo to , p u e s d e l c o n tro l de su d e s v ia c ió n d e p e n ­
d e rá la lo n g itu d d e la c h im e n e a . El c a m p o d e a p lic a ­
c ió n p rá c tic o y e c o n ó m ic o se e n c u e n tra e n tre lo s 30 y
100 m.
En ca d a p e g a es n e c e s a rio d e s e n g a n c h a r la ja u la del
c a b le d e e le v a c ió n , p u e s d e lo c o n tra r io é s te ú ltim o se
d a ñ a ría d u ra n te la s v o la d u ra s . El b a rre n o c e n tra l p re ­
s e n ta la s v e n ta ja s d e s e rv ir d e h u e c o d e e x p a n s ió n en
lo s c u e le s p a ra le lo s , c o n lo s q u e se c o n s ig u e n a va n ce s
p o r d is p a ro d e u n o s 3 a 4 m , y d e e n tra d a d e a ire fre s c o .

4.3. M é to d o R a is e Boring

E ste m é to d o , q u e en lo s ú ltim o s 20 a ñ o s se ha d ifu n ­


d id o e x tra o rd in a ria m e n te , c o n s is te e n el c o rte o e s c a ­
ria d o d e la ro c a p o r u n e q u ip o m e c á n ic o .
Figura 7.11. Perforación de una chim enea con Raise Boring
L a s v e n ta ja s q u e p re s e n ta s o n : Estándar.

116
A c tu a lm e n te , o p e ra n e n el m u n d o m á s d e 3 0 0 u n id a ­ m en ta la ve lo c id a d d e p e rfo ra c ió n y s e re d u ce el d e s ­
d e s, p u d ie n d o d is tin g u ir s e lo s s ig u ie n te s s u b s is te m a s ga ste.
de R aise B o rin g : e stá n d a r, re v e rs ib le y p a ra h u e c o s E xiste n d o s tip o s d istin to s d e c o rta d o re s qu e s e sitúa n
cie g o s. en la ca b e z a d e e s c a ria d o d ia m e tra lm e n te o p u e s to s , fi­
g u ra 7.1 3, o b te n ié n d o s e m a yo re s ta m a ñ o s de lo s fra g ­
m e n to s y m a yo r ve lo c id a d d e pe rfo ra ció n .
a) R a is e B oring e s tá n d a r

Es el m á s u tiliz a d o y c o n s is te en c o lo c a r el e q u ip o en
la p a rte s u p e rio r d e u n a p la n ta o n iv e l, o in c lu s o en el
e x te rio r d e la m in a , p a ra d e s d e ese p u n to re a liz a r un
b a rre n o p ilo to d e s c e n d e n te q u e c a la en u n h u e c o
a b ie rto p re v ia m e n te . A c o n tin u a c ió n , e n el in te r io r se D IS T A N C IA

a c o p la la c a b e z a e s c a ria d o ra re a liz a n d o la p e rfo ra c ió n


d e la c h im e n e a en s e n tid o a s c e n d e n te .
Figura 7.13. Acción de dos cortadores diametralmente
opuestos.
b) R a is e B oring R e v e rs ib le
T a m b ié n la in clin a ció n d e lo s c o rta d o re s e n la ca b e za
Se re a liz a n la s m is m a s o p e ra c io n e s q u e e n el caso d e l e s c a ria d o e s d is tin ta s e g ú n la po sició n q u e ocu p e n
a n te rio r c o n la d ife r e n c ia d e c o lo c a r el e q u ip o en un e n la m ism a. U n á n g u lo de h a sta 33 ° re sp e cto a la h o ri­
n iv e l in fe rio r, e in v ir tie n d o lo s m o d o s d e e je c u c ió n del zo n ta l fa c ilita qu e lo s c o rta d o re s d e l c o n to rn o m a n te n ­
b a rre n o p ilo to y c h im e n e a q u e s o n a s c e n d e n te s y d e s ­ gan m e jo r el d iá m e tro de e sca ria d o , e v itá n d o se el d e s ­
c e n d e n te s re s p e c tiv a m e n te . g a ste d e la cab eza . E se á n g u lo p u e d e d is m in u ir ha sta
5o en lo s c o rta d o re s in te rio re s e in c lu s o lle g a r a se r 20 °
c) R a is e B o rin g p a ra h u e c o s cie g o s n e g a tivo en lo s c e n tra le s p a ra m in im iz a r a sí las d e s v ia ­
ciones.
U na ve z c o lo c a d o el e q u ip o e n u n a p la n ta in fe rio r, se Los s o p o rte s de los c o rta d o re s va n so ld a d o s o a to rn i­
re a liz a la e x c a v a c ió n en s e n tid o a s c e n d e n te a p le n a lla d o s al c u e rp o de la ca b e za y c o lo c a d o s en círcu lo s
s e c c ió n , s in p e rfo ra r b a rre n o s p ilo to s . c o n c é n tric o s a ig ua l d is ta n c ia o n ivel co n m a yo r núm ero
L o s e le m e n to s b á s ic o s p a ra re a liz a r el tra b a jo , a d e ­ d e c o rta d o re s en la p e rife ria , d o n d e el vo lu m e n d e roca
m ás d e l e q u ip o en sí q u e e je rc e la ro ta c ió n y el e m p u je e xc a v a d a s e rá m a yo r q u e en el centro.
d e s d e su p u n to d e in s ta la c ió n , s o n p a ra el b a rre n o
p ilo to , el tr ic o n o , lo s e s ta b iliz a d o re s d e r o d illo s y las
b a rra s de p e r fo ra c ió n ; y p a ra la e je c u c ió n d e l e s c a ­
ria d o , el e je , la ba se, lo s c o rta d o re s y lo s a lo ja m ie n to s
d e é sto s. Fig. 7.12.

A LO JA M IE N T O
CORTADORES

lJ Ü íL j

Figura 7.14. Inclinaciones de los cortadores en la cabeza de


escariado
CORTADORES

X E E 7
ESCALO NAD A
La s p o te n c ia s d e lo s e q u ip o s p u e d e n se r s u p e rio re s
a lo s 600 kW c o n v e lo c id a d e s d e g iro , p a re s d e ro ta c ió n
Figura 7.12. Com ponentes del equipo de escariado.
y e m p u je s s o b re la ro c a c u y o s v a lo re s o s c ila n e n tre : 15
y 30 r/m in, 150 y 82 0 k N m y 4 y 12,5 M N re s p e c tiv a ­
m ente.
Las c a b e z a s p u e d e n se r s e g ú n su d is e ñ o : in te g ra le s ,
s e g m e n ta d a s y e x te n s ib le s . L a s p rim e ra s se u tiliz a n
p a ra d iá m e tro s d e s d e 1 a 3 m c o n b a rre n o s p ilo to s de
200 a 250 m m , la s s e g m e n ta d a s p a ra d iá m e tro s de 5. P E R F O R A C IO N T E R M IC A (JE T P IE R C IN G )
c h im e n e a s e n tre 1,5 y 3 m y lo s m is m o s ta la d ro s p ilo to s
q u e la s a n te rio re s , y p o r ú ltim o las c a b e z a s e x te n s ib le s
pa ra s e c c io n e s d e s d e 2 h a sta 6,3 m c o n b a rre n o s p ilo ­ El o rig e n d e e s te m é to d o se re m o n ta a 1927, c u a n d o
to s q u e lle g a n h a sta lo s 350 m m . S to re s lo in te n tó a p lic a r en A le m a n ia e n u n a m in a c o n
L a e s tru c tu ra d e c o rte v a ría se g ú n el tip o d e ro ca en el ve ta s d e c u a rz o . En la d é c a d a d e lo s a ñ o s 30 se lle v a ro n
q u e s e v a y a a e m p le a r y su re siste n cia a la co m p re sió n . a c a b o e x p e rie n c ia s e n lo s y a c im ie n to s d e ta c o n ita s en
L o s c o rta d o re s p a ra roca b la n d a tie n e n m e n o r núm ero la z o n a d e M e s a b i, y fu e d e s p u é s d e 1947 c u a n d o c o n el
d e in se rto s qu e los de roca m e d ia o du ra. A de m ás, e s ­ e m p le o d e q u e m a d o re s c o n d is e ñ o e s p e c ia l s e c o n s i­
to s in se rto s so n m á s la rg o s y a fila d o s qu e los q u e te n ­ g u ió re a liz a r u n a p e r fo ra c ió n e fic ie n te y c o n a lto s re n ­
d ría un c o rta d o r p a ra roca d u ra y a b ra siva . A sí s e in c re ­ d im ie n to s , b a s a d a en la d e c re p ita c ió n d e la ro c a en

117
lu g a r d e su fu s ió n , g ra c ia s a lo s rá p id o s c a m b io s de — A lta d ifu s iv id a d té rm ic a a te m p e ra tu ra s in fe rio re s a
te m p e r a tu r a p ro d u c id o s p o r el v a p o r d e a g u a y lo s lo s 4 0 0 “C.
g a s e s d e c o m b u s tió n , q u e a s u ve z s irv e n p a ra e v a ­
— E s tru c tu ra in te r g r a n u la r h o m o g é n e a s in p r o d u c to s
c u a r lo s d e tr itu s p ro d u c id o s .
d e a lte ra c ió n , a rc illa s , c a o lin e s , m ic a s , e tc.
A c tu a lm e n te , e s te m é to d o h a p e r d id o c a m p o d e
a p lic a c ió n fre n te a la s g ra n d e s p e rfo r a d o r a s ro ta tiv a s , — R e d u c id o p o rc e n ta je d e m in e ra le s b la n d o s d e b a ja
q u e d a n d o su e m p le o r e d u c id o al c o rte d e ro c a s o rn a ­ te m p e ra tu ra d e fu s ió n o d e s c o m p o s ic ió n .
m e n ta le s.
U n e je m p lo de ro c a s q u e tie n e n u n a b u e n a a p titu d a
la d e c re p ita b ilid a d s o n : la s ta c o n ita s , la s c u a rc ita s , lo s
5.1. P ro c e s o d e p e rfo ra c ió n té rm ic a g ra n ito s , la s rio lita s , la s a re n is c a s d u ra s y la s d ia b a s a s .
En g e n e ra l, c u a n to m á s a lto es e l c o n te n id o d e c u a rz o
El p ro c e s o d e p e n e tra c ió n d e p e n d e d e u n a c a ra c te ­ m e jo r d e c re p ita la ro c a , y a q u e a d e m á s d e p o s e e r
rís tic a d e las ro c a s q u e se d e n o m in a d e c re p ita b ilid a d g ra n d e s c o e fic ie n te s d e d ila ta c ió n lin e a l y v o lu m é tric a
(S p a lla b ility ) y q u e se ba sa e n la d ife re n te c a p a c id a d d e tie n e n u n c a m b io d e c r is ta liz a c ió n a 573°C . F ig . 7.15.
d ila ta c ió n c o n la te m p e r a tu r a d e lo s c r is ta le s c o n s titu ­ L a s ro c a s c o n u n c o n te n id o e n c u a rz o m a y o r d e l
y e n te s d e la s ro c a s . 3 0 % d e c re p ita n b ie n , a sí c o m o a q u e lla s e n la s q u e en
L a s p ro p ie d a d e s q u e a fe c ta n a la d e c r e p ita b ilid a d de su c o m p o s ic ió n e x is te c ie r ta c a n tid a d d e ag ua .
la s ro c a s s o n m u y c o m p le ja s , p e ro p u e d e e s ta b le c e rs e El e q u ip o b á s ic o o q u e m a d o r c o n s is te en u n a c á ­
la s ig u ie n te re la c ió n : m a ra d e c o m b u s tió n , F ig . 7.16, d o n d e s e a to m iz a el
c o m b u s tib le (g a s -o il) q u e s e m e z c la c o n el o k íg e n o
Difusión C oeficiente de Tamaño de al s e r a lim e n ta d o s b a jo p re s ió n . El in y e c to r in c r e ­
................ térm ica dilatación (a To) grano m e n ta la v e lo c id a d d e s a lid a d e lo s g a s e s d e c o m ­
D e c r e p i t a b i l i d a d c e ------------------------------------------------------------------------------------- b u s tió n . L a te m p e ra tu ra d e la lla m a p u e d e lle g a r en
R esistencia a la com presión (a To)
el e x tre m o d e l q u e m a d o r a lo s 3.000°C c u a n d o se
in y e c ta o x íg e n o y a lo s 2.00Q°C s i e s a ire c o m p rim id o .
El a g u a d e re frig e r a c ió n a lre d e d o r d e l q u e m a d o r
«To» es la te m p e ra tu ra c r ític a a la c u a l la ro c a p a s a a
e v ita s u fu s ió n y a y u d a en su e s c a p e c o m o v a p o r a
s e r p lá s tic a .
a u m e n ta r lo s g a se s y la p re s ió n d e e v a c u a c ió n de
S e g ú n la e c u a c ió n a n te rio r, la s ro c a s s e rá n m á s f á ­
c ilm e n te p e rfo ra b le s c o n e s te m é to d o c u a n d o : lo s de tritu s.

— E x is ta u n a a lta d ila ta c ió n té r m ic a p o r d e b a jo d e
700°C.

Figura 7.16. Sección de un quem ador.

C o n o x íg e n o n o se p re c is a p re s ió n e s p e c ia l, p e ro sí
T E M P E R A T U R A °C
c o n el a ire c o m p r im id o q u e se e m p le a a 0 ,7 M Pa. En la
F ig . 7.17, se in d ic a n la s v e lo c id a d e s m e d ia s d e p e n e ­
Figura 7.15. D ilatación térm ica volum étrica del cuarzo tra c ió n e n f u n c ió n d e l c a u d a l, p re s ió n y d iá m e tro del
(Dañe, 1942). b a rre n o .

118
B. C o rte d e ro c a s

Se u tiliz a e n c a n te ra s d e g r a n ito o rn a m e n ta l e n la
fa se p rim a ria d e in d e p e n d iz a c ió n d e b lo q u e s d e l m a ­
c iz o ro c o s o , a b rie n d o ro za s o c a n a le s tra n s v e rs a le s a
lo s b a n c o s d e e x p lo ta c ió n d e u n a a n c h u ra d e 60 a 80
m m y u n a p ro fu n d id a d q u e p u e d e lle g a r a lo s 10 m.
En c u a n to a lo s s is te m a s d e m o n ta je , al ig u a l q u e co n
lo s e q u ip o s ro to p e rc u tiv o s , e sta s u n id a d e s p u e d e n ser
de tre s tip o s : m a n u a le s, s o b re c h a s is re m o lc a b le s y
a u to m o tric e s .
L a s p rin c ip a le s v e n ta ja s d e la p e rfo r a c ió n té rm ic a
son :

I I i i i i — P o s ib ilid a d d e p e rfo ra r fo r m a c io n e s m u y d u ra s y
70 140 210 280 350 420
a b ra siva s.
P R E S IO N D E L A IR E ( M P a )
— F a c ilid a d p a ra e n s a n c h a r lo s b a rre n o s .
Figura 7.17. Velocidades de penetración con quem adores — E lim in a c ió n p a rc ia l d e l a rra n q u e c o n v e n c io n a l c o n
de aire com prim ido.
e x p lo s iv o s e n ro c a s o rn a m e n ta le s .
L a s v e lo c id a d e s n o rm a le s o s c ila n e n tre 3 y 12 m /h, — A lta s v e lo c id a d e s d e p e rfo ra c ió n e n ro c a s q u e d e ­
p u d ie n d o lle g a r en c a s o s fa v o ra b le s a lo s 20 m /h.
c re p ita n b ie n .

P o r el c o n tra r io , lo s in c o n v e n ie n te s q u e p re s e n ta
5.2. A p lic a c io n e s so n :

L a s a p lic a c io n e s m á s im p o rta n te s d e este m é to d o — L a s m á q u in a s c o m p a ra b le s a la s g ra n d e s p e rfo r a ­


son : d o ra s ro ta tiv a s s o n cara s.

A. E n s a n c h a m ie n to d e b arren o s — E l c o s te d e la e n e rg ía es m u y alto .
— E le va d o n iv e l d e r u id o y p o c o c o n tro l s o b re el p o lv o
Este p ro c e d im ie n to p re s e n ta la s s ig u ie n te s ve n ta ja s : p ro d u c id o .

— M e n o r v o lu m e n d e ro c a p e rfo ra d o p o r u n id a d La d is tr ib u c ió n p o rc e n tu a l d e lo s c o s te s , d e a c u e rd o
a rra n c a d a . c o n el S u rfa c e M in in g , es la s ig u ie n te :
— La c o n fig u r a c ió n d e la c o lu m n a d e e x p lo s iv o es %
m e jo r al a p ro x im a rs e a l/D = 20 y g e n e ra r asi m a ­
y o re s te n s io n e s . El c o n s u m o e s p e c ífic o p a ra un a — O x í g e n o ...................................................................... 31 ,0
fr a g m e n ta c ió n d a d a es m e n o r. — M a n o d e o b r a ........................................................... 14,4
— C o n c e s ió n d e p a t e n t e .......................................... 11,0
— S e c o n s ig u e u n a m e jo r ro tu ra al n iv e l d e l p ie de
— G a s -o il ........................................................................ 10,0
b a n c o , r e d u c ie n d o la s o b re p e rfo ra c ió n .
— E s c a r ia d o r e s ............................................................. 10,3
— El v o lu m e n d e re ta c a d o d is m in u y e y el c o n fin a ­ — E n e r g í a ......................................................................... 1,3
m ie n to d e lo s g a s e s d e e x p lo s ió n es m á s e fe c tiv o , — M a n te n im ie n to ......................................................... 18,0
re d u c ié n d o s e a d e m á s el tie m p o n e c e s a rio p a ra d i­ — A g u a ............................................................................. 4,0
c h a o p e ra c ió n .

6. P E R FO R A C IO N C O N C H O R R O D E A GUA

E sta te c n o lo g ía ha te n id o u n d e s a rr o llo e s p e c ta c u la r
d u ra n te la ú ltim a d é c a d a , lig a d o a la p u e s ta a p u n to de
e q u ip o s h id r á u lic o s d e p o te n c ia a d e c u a d a , ro b u s to s y
fia b le s . A c tu a lm e n te , e n m in e ría se u tiliz a n en el c o rte
d e ro c a s o rn a m e n ta le s y e n la p e rfo ra c ió n d e b a rre n o s
p a ra b u lo n a je e n d iá m e tro s d e 24 y 32 m m .
L o s e q u ip o s c o n s ta n b á s ic a m e n te d e u n a c e n tra l
h id rá u lic a a c c io n a d a p o r u n m o to r e lé c tric o , y a c o ­
p la d a a u n a b o m b a h id rá u lic a d e a lta p re s ió n , q u e a su
v e z a c c io n a u n m u ltip lic a d o r d e p re s ió n , c o n s titu id o
Figura 7.18. Ensancham iento de barrenos.
p o r u n p is tó n d e d o b le e fe c to y m o v im ie n to a lte rn a tiv o ,
c a p a z d e re a liz a r e n tre 60 y 80 c ic lo s p o r m in u to . El
E l p e rfil d e la p ila d e e s c o m b ro es m á s a d e c u a d o a e fe c to m u ltip lic a d o r se c o n s ig u e p o r la d ife re n c ia re la ­
la fo rm a d e tra b a jo d e la s e x c a v a d o ra s d e ca b le s. tiv a d e s u p e rfic ie s a c tiv a s d e l p is tó n , u n o d e lo s c u a le s

119
im p u ls a el a g u a a tra v é s d e u n a b o q u illa in y e c to ra de T A B L A 7.3
z a firo s in té tic o c o n u n o r ific io d e 0,1 a 1 m m d e d iá m e ­
tro . RELACION DE PRESION DE CAUDAL
La Fig. 7.19 re fle ja el p r in c ip io d e o p e ra c ió n d e l m u l­ MULTIPLICACION TRABAJO (MPa) (l/m in)
tip lic a d o r d e p re s ió n .

4 :1 0 - 83 19 - 57
A C E IT E H ID R A U L IC O 1 3 :1 0 - 275 5 ,5 - 2 3
2 0 :1 0 - 378 3 ,8 - 15

La a p lic a c ió n d e e s ta té c n ic a al a rra n q u e c o n e x p lo ­
siv o s a b re u n a s n u e va s e x p e c ta tiv a s , p o r c u a n to la
A C E IT E H ID R A U L IC O
g e o m e tría d e lo s b a rre n o s p u e d e m o d ific a rs e y p o r
c o n s ig u ie n te p e r m itir c o n c e n tr a c io n e s d e c a rg a o a u ­
S A L ID A O E AG UA A m e n to s d e la s te n s io n e s d e ro tu ra e n d e te rm in a d o s
“ A L T A PRESION
p u n to s d e lo s m a c iz o s ro c o s o s .

Figura 7.19. Equipo m u ltip lic a d o r de presión.


it l5 \
O BARRENO CONVENCIONAL
La ro tu ra d e la ro c a , d e b id a a u n c h o r r o d e a g u a a
a lta p re s ió n , se p r o d u c e p o r e fe c to d e l c h o q u e d e l
m is m o y la s m ic r o fra c tu ra s c re a d a s c o n s e c u e n te ­
m e n te . A u n a v e lo c id a d de 3 0 0 m /s, la p re s ió n c re a d a es ^ O ) Disc°
d e l o rd e n d e 150 M Pa. p ró x im a a la re s is te n c ia a la
c o m p re s ió n d e m u c h a s ro c a s . C o n 500 m /s, se a lc a n ­
za n v a lo re s d e 300 M P a, s u p e rio re s a la re s is te n c ia d e
la m a y o ría d e lo s m a te ria le s ro c o s o s .
í O '¡ CAMARA

Lo s d a to s o p e ra tiv o s a lc a n z a d o s co n e q u ip o s en v /
p ru e b a so n lo s in d ic a d o s en la T a b la 7.3.

ENSANCHAMIENTO
En la p e rfo ra c ió n d e b a rre n o s , p a ra a u m e n ta r la a c ­
c ió n d e lo s c h o rro s d e a g u a , se d is p o n e d e u n a s b o c a s
d e c a rb u ro d e tu n g s te n o q u e re a liz a n u n e s c a ria d o de HENDIDURA
la s c o ro n a s d e ro c a c o n c é n tr ic a s q u e se p ro d u c e n en
el fo n d o d e l ta la d ro . F ig . 7.2 0.

Figura 7.21. M o d ifica ció n de la geometría de los barrenos


pe rfo rad os con ch o rro de agua.

7. P E R F O R A C IO N D E R O C A S
ORNAM ENTALES

En la e x p lo ta c ió n de ro ca s o rn a m e n ta le s , c o m o el
g ra n ito , s e u tiliz a n en o c a s io n e s s is te m a s d e m o n ta je
esp e cia le s, ta n to en la p e rfo ra ció n p rim a ria , c u y o o b je ti­
vo es la in d e p e n d iza ció n d e un g ra n b lo q u e d e l m acizo
rocoso, co m o en las o p e ra c io n e s sig u ie n te s d e su b d iv i­
sió n y escu ad rado .
G e n e ra lm e n te , s e e m p le a n p e rfo ra d o ra s h id rá u lica s
m o n ta d a s s o b re d e s liz a d e ra s q u e s e d e s p la z a n sob re
c o rre d e ra s d e u n a lo n g itu d d e 3 ,5 a 4 ,5 m . E stas a su
ve z p u e d e n ir s o p o rta d a s p o r b a stid o re s m e tá lic o s que
se a p o y a n en c u a tro p ie s o g a to s e s ta b iliz a d o re s sob re
el te rre n o o so b re u n id a d e s m ó vile s, c o m o so n e x c a v a ­
d o ra s h id rá u lica s, c a rro s d e o ru g a s o tra c to re s d e ru e ­
da s, Fig. 7.22.
L o s re n d im ie n to s d e p e rfo ra ció n so n e n el c a s o de
a p e rtu ra d e roza o can al la te ra l “s lo t d rill” , co n b a rre n o s
s e c a n te s a lin e a d o s, d e 1,4 a 2 ,2 m2/h y e n la pe rfo ra ció n
p rim a ria y s e c u n d a ria co n b a rre n o s a lin e a d o s d e 2 0 0 a
40 0 m l/h, seg ún la p o te n cia y c a ra c te rís tic a s del e q u ip o
utilizad o.

120
Figura 7.22. Equipo de perforación de rocas ornamentales.
(TAMROCK).

B IB L IO G R A F IA

— ALIMAK: «Vein Mining». 1977. — MOHANTY, B., and MCFARLANE, P.: «Water-Jet Drilling
— ATLAS COPCO: «El Método OD». 1970. ands Its Applications in Mining and Blasting». Trans. of the
«Raise Driving with Jora Lift». 1970. Institution of Mining and Metallurgy. April, 1986.
«Underwater Blasting with the OD Method». 1971. — PLA, F. et a l.: «C urso de P e rfo ra ció n y V olad uras» .
«ODEX». 1975. Fundación Gómez Pardo. 1978.
«Rock Drilling Manual-Rock Drilling Tool Applications». — STENMARK, E.: «Equipos y Métodos Alimak para Minería
1985. y Obras Subterráneas». Alimak, 1982.
— BERNAOLA, J.: "Perforación Mecanizada de Chimeneas'’. — TRIRUMALAI, K.: «Thermal Drilling of Blastholes». Mining
Rocas y Minerales. Julio 1991. Engineering Handbook. SME. 1973.
— CALAMAN, J. J., and ROLSETH, M. C.: «Jet Piercing».
Surgace Mining. AIME. New York, 1968.

121
Capítulo 8

COMPRESO RES

1. IN T R O D U C C IO N

El a ire co m p rim id o e s el flu id o q u e se ha v e n id o u tili­ 2. T IP O S DE C O M P R E S O R E S


z a n d o c o m o fu e n te d e e n e rg ía e n la p e rfo ra c ió n de
roca s, ta n to en el a ccio n a m ie n to d e lo s e q u ip o s n e u m á ­
tic o s co n m a rtillo en ca b e z a y m a rtillo en fo n d o , com o E x is te n d o s g ru p o s d e c o m p re s o re s : d in á m ic o s y de
p a ra el b a rrid o d e lo s d e tritu s c u a n d o s e p e rfo ra co n d e s p la z a m ie n to . En lo s p rim e ro s , el a u m e n to d e p re ­
m a rtillo s h id rá u lic o s o a rotación. s ió n se c o n s ig u e m e d ia n te la a c e le ra c ió n d e l a ire c o n
En c u a lq u ie r p ro y e c to , ta n to s i e s a c ie lo a b ie rto u n e le m e n to d e r o ta c ió n y la a c c ió n p o s te rio r d e un
c o m o s u b te rrá n e o , e s p re c is o d is p o n e r d e c o m p re s o ­ d ifu s o r. A e s te g r u p o p e rte n e c e n lo s c o m p re s o re s
res. c e n trífu g o s y lo s a x ia le s , q u e s o n lo s m á s a d e c u a d o s
En el m o m e n to d e d e c id ir la c o m p ra d e u n e q u ip o de p a ra c a u d a le s g ra n d e s y b a ja s p re s io n e s .
p e rfo ra c ió n , u n o d e lo s p u n to s m á s im p o rta n te s es la En lo s c o m p re s o re s d e d e s p la z a m ie n to , q u e s o n lo s
s e le c c ió n d e l c o m p re s o r, d e b id o fu n d a m e n ta lm e n te a q u e se u tiliz a n en lo s e q u ip o s d e p e rfo r a c ió n , la e le v a ­
qu e: c ió n d e la p re s ió n se c o n s ig u e c o n fin a n d o el g a s e n un
e s p a c io c e rra d o c u y o v o lu m e n se re d u c e c o n el m o v i­
— E l p e s o e s p e c ífic o e n el p re c io d e l c o n ju n to o s c ila , m ie n to d e u n o o v a rio s e le m e n to s . S e g ú n el d is e ñ o , se
s e g ú n e l t ip o d e p e rfo ra d o ra , e n tre el 15 y el 55 % . s u b d iv id e n en ro ta tiv o s y a lte rn a tiv o s . L o s m á s u tiliz a ­
— La re p e rc u s ió n e n el c o s te d e l m e tro lin e a l p e rfo ­ d o s en p e rfo r a c ió n s o n : lo s c o m p re s o re s d e p is tó n ,
ra d o es c o n s id e ra b le , p u e s s i el c a u d a l d e a ire es c u a n d o é s to s tie n e n u n c a rá c te r e s ta c io n a rio , y lo s de
in s u fic ie n te lo s p ro b le m a s q u e p u e d e n s u r g ir s o n : to r n illo y p a le ta s p a ra lo s p o rtá tile s , ta n to si e stá n
m o n ta d o s s o b re la u n id a d d e p e r fo ra c ió n o re m o lc a ­
• D is m in u c ió n d e la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n . d o s p o r ésta.

• A u m e n to d e lo s c o s te s d e d e s g a s te : b o c a s , v a ­
rilla s , e tc.
• In c re m e n to d e l c o n s u m o d e c o m b u s tib le .
2.1. C o m p re s o re s d e pistón
• N e c e s id a d d e m a y o r la b o r d e m a n te n im ie n to
d e l e q u ip o m o to c o m p re s o r. E sto s e q u ip o s s o n lo s m á s a n tig u o s y c o n o c id o s ,
ya q u e h a n s id o e m p le a d o s e n las m in a s d e in te r io r
— S i se e lig e en las g ra n d e s u n id a d e s d e p e rfo ra c ió n p a ra el s u m in is tro d e a ire c o m p r im id o a tra v é s d e las
u n a u n id a d c o m p re s o ra d e a lta p re s ió n , se rá p o s i­ re d e s d e d is tr ib u c ió n in s ta la d a s d e n tro d e las m is ­
b le p e rfo ra r c o n m a r tillo en fo n d o o c o n tric o n o . m as. Su a p lic a c ió n ha d e s c e n d id o n o ta b le m e n te
c o m o c o n s e c u e n c ia d e l u s o m a s iv o d e o tra s fu e n te s
L a s d o s c a ra c te rís tic a s b á s ic a s d e u n c o m p re s o r, d e e n e rg ía m á s e fic ie n te s , c o m o s o n la e le c tr ic id a d y
a d e m á s d e l t ip o o m o d e lo , s o n : la h id rá u lic a .

— El c a u d a l d e a ire s u m in is tra d o .
— La p re s ió n d e s a lid a d e l aire.
2.2. C o m p re s o re s de tornillo

En la T a b la 8.1, se in d ic a n , p a ra lo s d ife re n te s e q u i­ En e sta s u n id a d e s la p re s ió n d e l a ire se c o n s ig u e p o r


p o s d e p e rfo r a c ió n , lo s v a lo re s m á s fre c u e n te s d e las la in te r a c c ió n d e d o s ro to re s h e lic o id a le s q u e e n g ra ­
c ita d a s c a ra c te rís tic a s , el tip o d e c o m p re s o r y el p o r ­ n a n e n tre sí, u n o m a c h o d e c u a tro ló b u lo s y o tro h e m ­
c e n ta je d e p re c io a p ro x im a d o c o n re la c ió n a la m á ­ b ra d e s e is c a n a le s . El p r in c ip io d e fu n c io n a m ie n to
q u in a c o m p le ta . p u e d e v e rs e e n la F ig . 8.1.

123
T A B L A 8.1

T IP O DE CAUDAL P R ESIO N T IP O DE F U N C IO N E S % D E L V A LO R
PERFO RADO RA (m V m in ) (M P a ) COMPRESOR D E L E Q U IP O

N e u m á tic a c o n
m a rtillo e n ca b e z a 18-36 0 ,7 -0 ,8 T O R N IL L O • A c c io n a m ie n to d e l m a rtillo , 4 0 -6 0
m o to r d e a v a n c e , m o to r d e
tra s la c ió n y m o to r h id rá u ­
lic o
• B a rrid o

H id rá u lic a c o n
m a rtillo e n ca b e z a 5-9 0 ,7 -0 ,8 T O R N IL L O • B a rrid o 15-20

N e u m á tic a co n
m a rtillo e n fo n d o 8 -3 0 0 ,7 -1 ,7 5 T O R N IL L O • A c c io n a m ie n to d e l
m a rtillo
• B a rrid o 40 -50

R o ta tiv a c o n tr ic o n o 18-51 0 ,3-1,1 PALETAS • B a rrid o


(B a ja
P re s ió n )
T O R N IL L O
(M e d ia y
A lta
P re s ió n ) 10 -15

ORIFICIO DE DESCARGA

Figura 8.1. Principio de funcionam iento de un com presor de tornillo.

E l a ire p e n e tra e n el h u e c o fo rm a d o p o r lo s d o s
ro to re s y la c a rc a s a . A m e d id a q u e lo s ro to re s se m u e ­
ve n el a ire q u e d a e n c e rra d o y c o m ie n z a a d is m in u ir el
v o lu m e n d o n d e s e a lo ja . S e in y e c ta a c e ite p a ra s e lla r la
c á m a ra d e c o m p re s ió n y d is m in u ir su te m p e ra tu ra .
P a u la tin a m e n te , el h u e c o o c u p a d o p o r el a ire y el
a c e ite se d e s p la z a d is m in u y e n d o su v o lu m e n ha sta
q u e se d e s c a rg a e n el re c ip ie n te s e p a ra d o r d e a c e ite .
E sta s e p a ra c ió n se lle v a a c a b o p rim e ro , p o r g ra v e ­
d a d en el in te r io r d e u n c a ld e rín y d e s p u é s , c o n filtr o s
d e la n a d e v id rio . A c o n tin u a c ió n , el a c e ite se e n fría y se
filt r a a n te s d e v o lv e rlo a re c irc u la r . E n la F ig . 8 .2 se Figura 8.2. Com presor p o rtá til (Ingersoll-Rand).
in d ic a n lo s c ir c u ito s d e re frig e r a c ió n d e u n c o m p re s o r
p o rtá til y su m o to r.
El a c e ite in y e c ta d o tie n e tre s m is io n e s p rin c ip a le s :
En c o m p re s o re s de to rn illo d e a lta p re sió n el nú m e ro
d e e ta p a s s u e le s e r d e dos. — C e rra r las h o lg u ra s in te rn a s .

124
— E n fria r el a ire d u ra n te la c o m p re s ió n , y tra n s p o rta b le s si s o n re m o lc a d o s s e a c c io n a n p o r
m o to r d ie s e l y s i va n m o n ta d o s s o b re la p e rfo ra d o ra
— L u b ric a r lo s ro to re s .
p o r m o to re s d ie s e l o e lé c tric o s .
P ara c o m p e n s a r la s c a íd a s de te n s ió n e n lo s m o to re s
Las v e n ta ja s q u e c o n lle v a la u tiliz a c ió n d e c o m p re ­
e lé c tric o s s e d e b e te n e r u n m a rg e n d e p o te n c ia d e l 10
s o re s d e t o r n illo s o n :
al 15% .
— O c u p a n u n v o lu m e n re d u c id o , p o r lo q u e s o n id e a ­ Lo s a c o p la m ie n to s d e lo s m o to re s al c o m p re s o r se
le s p a ra in s ta la r a b o rd o d e la s p e rfo ra d o ra s . re a liz a n p o r e m b rid a d o , c o rre a tra p e z o id a l, a c o p la ­
m ie n to d ire c to o a tra v é s d e u n tre n d e e n g ra n a je s .
— El m o n ta je es e c o n ó m ic o .
— A u s e n c ia d e c h o q u e s y v ib ra c io n e s im p o rta n te s .
— R e d u c id o m a n te n im ie n to .
4. E L E M E N T O S A U X IL IA R E S
— B a ja te m p e ra tu ra d e fu n c io n a m ie n to , y
— A lta e fic ie n c ia . L o s e le m e n to s a u x ilia re s m á s im p o rta n te s c u a n d o
se tra b a ja c o n a ire c o m p r im id o s o n :

2.3. C o m p re s o r d e p a le ta s
— F iltr o s d e a s p ira c ió n .

E sto s c o m p re s o re s tie n e n u n s o lo r o to r q u e m o n ta — S e p a ra d o r d e a g u a .
p a le ta s ra d ia le s flo ta n te s y c u y o e je es e x c é n tr ic o — D e p ó s ito s d e a ire.
c o n el d e la c a rc a s a c ilin d r ic a . A l g ir a r las p a le ta s se
— E n g ra s a d o re s .
d e s p la z a n c o n tra el e s ta to r p o r e fe c to d e la fu e rz a
c e n trífu g a . La a s p ira c ió n d e l a ire se re a liz a p o r un — E le v a d o re s d e p re s ió n .
o r ific io d e la c a rc a s a , q u e d a n d o re te n id o e n el e s p a ­
c io e n tre ca d a d o s p a le ta s. Al g ir a r el r o to r el v o lu ­
m e n va d is m in u y e n d o , a u m e n ta n d o la p re s ió n del 4.1 . F iltro s d e a s p ira c ió n
a ire, h a s ta lle g a r a la lu m b r e ra d e d e s c a rg a .
P ara e lim in a r e l d e s g a s te p re m a tu ro d e la s p a rte s
m ó v ile s d e lo s c o m p re s o re s y la s ave ría s, es n e c e s a rio
filt r a r el a ire a n te s d e s u a d m is ió n . L o s f iltr o s d e b e n
c u m p lir lo s s ig u ie n te s re q u e rim ie n to s : e fic a c ia d e s e ­
p a ra c ió n , c a p a c id a d d e a c u m u la c ió n , b a ja re s is te n c ia
al p a s o d e a ire , c o n s tru c c ió n ro b u s ta y s e n c ille z de
m a n te n im ie n to .

4.2. S e p a ra d o re s d e ag u a
(o) (b)
E ste e le m e n to u tiliz a el e fe c to d e la s fu e rz a s c e n trí­
fu g a s , q u e a d q u ie re el f lu jo de a ire e n su m o v im ie n to
d e g iro , p a ra q u e las p a rtíc u la s d e a g u a c h o q u e n c o n ­
tra la s p a re d e s d e l c o le c to r, p ro d u c ié n d o s e así el s e ­
c a d o d e l a ire q u e s e e va c ú a a c o n tin u a c ió n p o r la
p a rte c e n tra l.

DESCARGA
(a )

Figura 8.3. Com presor de paletas.

Este tip o d e c o m p re s o r u tiliz a ta m b ié n la in y e c c ió n


d e a ce ite q u e ha s id o e x p lic a d o a n te rio rm e n te .

3. A C C IO N A M IE N T O

L o s c o m p re s o re s e s ta c io n a rio s s o n a c c io n a d o s , g e ­
n e ra lm e n te , p o r m o to re s e lé c tric o s , m ie n tra s q u e los Figura 8.4. Separador de hum edad (Atlas Copeo).
El s e p a ra d o r d e a g u a s e d e b e c o lo c a r lo m á s le jos 4.4. E n g ra s a d o re s
p o s ib le d e l c o m p re so r, al m ism o tie m p o qu e se m a n tie ­
ne la te m p e ra tu ra d e l a ire p o r e n c im a de cero. P ara re a liz a r la lu b r ic a c ió n d e la s p e rfo ra d o ra s es
p re c is o a ñ a d ir a ce ite al a ire c o m p rim id o , lo cua l
p u e d e re a liz a rs e e n la p ro p ia m á q u in a o en la líne a d e
a ire.
4.3. D e p ó s ito d e a ire
El p rin c ip io d e tra b a jo d e lo s e n g ra s a d o re s p u e d e
v e rs e e n la F ig . 8.6. El a ire pasa a tra v é s d e u n e s tra n -
Las in s ta la c io n e s d e a ire c o m p r im id o p u e d e n d is p o ­
g u la m ie n to q u e d is p o n e d e u n a v á lv u la re g u la b le . La
n e r d e d e p ó s ito s re g u la d o re s c u y a s d im e n s io n e s d e ­
p re s ió n d e l a ire d e e n tra d a se c o n e c ta al ta n q u e de
p e n d e rá n de:
a c e ite d e fo rm a q u e , c u a n d o el a ire pa sa p o r la s e c c ió n
m ás e s tre c h a , su v e lo c id a d a u m e n ta y se p ro d u c e un a
— C a p a c id a d d e l c o m p re s o r.
ca íd a d e p re s ió n q u e h a c e q u e e n tre el a c e ite h a c ia la
— S is te m a s d e re g u la c ió n . c o rrie n te d e a ire a to m iz á n d o s e .
— P re s ió n d e tra b a jo .
— V a ria c io n e s e s tim a d a s e n el c o n s u m o d e a ire.

L a s fu n c io n e s d e e s to s d e p ó s ito s s o n :

— A lm a c e n a r el a ire c o m p r im id o p a ra a te n d e r d e ­
m a n d a s p u n tu a le s q u e e x c e d a n d e la c a p a c id a d del
c o m p re s o r.
— In c re m e n ta r la re frig e ra c ió n y re c o g e r re s id u o s d e
a g u a y a c e ite .
— Ig u a la r la s v a ria c io n e s d e p re s ió n d e la red.
— E v ita r c ic lo s rá p id o s d e c a rg a y d e s c a rg a d e l c o m ­
p re s o r.

Se p u e d e u s a r un a c e ite m in e ra l o sin té tico . El ace ite


s in té tic o re p o rta a lg u n o s b e n e fic io s a d ic io n a le s . E stá
b a s a d o e n g lic o l, lo q u e h a c e q u e la m á q u in a se a
COMPRESOR
m e n o s s e n s ib le a l a g u a q u e lle v a el a ire . E ste a ce ite
s in té tic o e s ta m b ié n b io d e g ra d a b le , a l c o n tra rio d e l
ace ite m ineral.
El a ce ite s in té tic o e s m á s caro , p e ro la d ife re n c ia en
D E P O S I T O D E A IR E co s te to ta l e s to d a v ía in s ig n ific a n te , y a que el con sum o
es m u c h o m á s ba jo . T a m p o c o e s n e c e s a ria la se p a ra ­
ció n d e a g u a al u s a r el a ce ite sin té tico . N o e s p o sib le
m e z c la r a c e ite s distintos.

4.5. E le v a d o re s d e p res ió n

/--¡S E P A R A D O R D E
A C h u m ed ad C u a n d o se u tiliz a n p e rfo ra d o ra s c o n m a r tillo en
fo n d o e n m in e ría s u b te rrá n e a , p u e d e s e r n e c e s a rio
e le v a r la p re s ió n d e l a ire h a sta 1,7 M Pa, s i é s te es
s u m in is tra d o a m e d ia p re s ió n (0,7 M P a ) a tra v é s de
in s ta la c io n e s fija s o c u a n d o las p é rd id a s d e c a rg a h a n
s id o e le va d a s.
El in c re m e n to d e p re s ió n se c o n s ig u e c o n lo s d e n o ­
m in a d o s « b o o s te r» , q u e tra b a ja n en u n a o d o s e ta p a s.

4.6 . M a n g u e ra s fle x ib le s

L a s m a n g u e ra s de g o m a d is p o n e n d e re fu e rz o s te x ti­
le s c o lo c a d o s d ia g o n a lm e n te , qu e la s h a ce n fle x ib le s y
m u y re siste n te s. G e n e ra lm e n te , la p re s ió n m á x im a de
t r a b a jo e s d e 1 M P a , c o n t e m p e r a tu r a s a d m is ib le s
Figura 8.5. Sistem a de distrib u ció n de aire com prim ido. d e sd e -40 ° a + 1 0 0 °C.

126
En la T a b la 8.2 . se in d ic a n las d im e n s io n e s e s tá n d a r ra s. T a l a c o p la m ie n to p u e d e h a c e r ta m b ié n q u e se a
d e la s m a n g u e ra s d e g o m a q u e m á s se u tiliza n . m u c h o m á s fá c il c o n e c ta r d is tin to s ta m a ñ o s d e m a n ­
gu e ra s. La tu e rc a de a p rie te re d u ce al m ín im o el rie sgo
de d e s c o n e x ió n accide ntal.

T A B L A 8.2.

DIAM ETRO INTERIOR D IAM ETRO EXTERIOR PESO


(mm) (pulg) (mm) (puig) (kg/m)

6,3 X 12,7 0,50 0,15


10,0 % 16,4 0,65 0,19
12,5 4
' 22,5 0,89 0,35
16,0 % 26,0 1,02 0,43
20,0 % 30,0 1,18 0,54
25,0 1 35,0 1,38 0,78
31,5 V /, 43,5 1,71 0,95
40,0 V4 52,0 2,05 1,15
50,0 2 66,0 2,60 1,80
63,0 2^ 79,0 3,11 2,20
80,0 3 96,0 3,78 2,50
100,0 4 116,0 4,57 4,20

E x is te n ta m b ié n m a n g u e ra s d e p e s o re d u c id o , u n a
te rc e ra p a rte d e un a m a n g u e ra c o n v e n c io n a l, fa b ric a ­
da s co n una ca p a in te rio r d e fib ra s in té tic a e m b u tid a en
c a u c h o re s is te n te a l a c e ite y a l o z o n o . S e a lm a c e n a
e n ro lla d a y p la n a , lo c u a l fa c ilita s u m a n ip u la c ió n y
m in im iz a el e s p a c io d e a lm a c e n a m ie n to . En la T abla
Fig. 8.7. A co p la m ie n to de g a rra s m oderno y boquilla
8.3. s e da n a lg u n a s c a ra c te rís tic a s de e sta s m a n g u e ra s giratoria de conexión.
esp e cia le s.

P ara la s co n e x io n e s s e e m p le a n to d o un c o n ju n to de
e le m e n to s , d e s d e a c o p la m ie n to s d e g a rra s , a c o p la ­
T A B L A 8.3. m ie n to s ro sca d o s, co n e cto re s, a b ra z a d e ra s , etc.
L o s d iá m e tro s d e la s m a n g u e ra s q u e s e reco m ien da n
DIAM ETRO DIAMETRO MAX. PRESION PESO en fu n c ió n d e l c a u d a l d e a ire n e c e s a rio y la lo n g itu d de
INTERIOR EXTERIOR DE TRABAJO d ic h a s c o n d u c c io n e s s e d a en la T a b la 8.4.
(mm ) (pulg) (m m ) (pulg) (M P a) (psi) (kg/m)

20 A
3 24 0,9 1,2 175 0,160
25 1 30 1,2 1,2 175 0,230 T A B L A 8.4.
40 VA 45 1,6 1,2 175 0.390
50 2 56 CAU DAL DE LONG ITUD DE M ANGUERA
2,3 1,2 175 0,550
76 3 82 3,3 0,8 116 0,850 AIRE 10 m 20 m 50 m 80 m 100 m

50I/S
1" r 1,5" 1,5" 1,5"-2"
(2,8 m3/min)
80 l/s
L o s a c o p la m ie n to s de m a n g u e ra d e fe c tu o s o s no sólo 1° 1,5" 2” 2" 2"
(4,8 mVmin)
q u ita n p o te n cia , s in o q u e ta m b ié n p u e d e n s e r un rie sgo
120 l/s
de se g u rid a d . 1,5" 1,5” 2" 2" 2"
(7,1 m3/min)
L o s a c o p la m ie n to s d e g a rra s d e b u e n a c a lid a d son
160 l/s 2„
fo rja d o s , m e c a n iz a d o s , te m p la d o s y c ro m a d o s . L o s 1,5" 1,5" 2" 3"
(9,5 rríVmin)
m é to d o s d e fa b ric a c ió n p e rm ite n u s a r p a re d e s d e lg a ­
das, y de e s ta m a n e ra s e p u e d e d is p o n e r d e un o rificio
N o ta : 1" = 2 5 ,4 m m
m á s g ra n d e p a ra un d iá m e tro d e m a n g u e ra d a d o . El
o rific io e s m e c a n iz a d o p a ra o b te n e r un c e n tra d o p e rfe c ­
to y u n a s u p e rfic ie lisa . El cie rre tie n e un a sie n to m e ca ­
n iza d o d o n d e se e n c a ja p e rfe c ta m e n te y no p e rtu rb a el 5. C A L C U L O D E LA S C A ID A S D E P R E S IO N
flu jo d e aire.
Al u s a r a c o p la m ie n to s d e g a rra s c o n u n a b o q u illa T o d a s la s in s ta la c io n e s d e aire co m p rim id o , al d is p o ­
g ira to ria , la re s is te n c ia a to rs ió n d e la m a n g u e ra no n e r d e un d e te rm in a d o nú m e ro d e c o n e xio n e s, p re s e n ­
c a u s a rá m o le s tia s cu a n d o se co n e cta n d ic h a s m a n gu e- ta n p é rd id a s d e p re s ió n d e b id o a la s fu g a s. A d e m á s, la

127
tu rb u le n c ia del a ire , c a u s a d a p o r b o rd e s a g u d o s o c a m ­ p re s o r y el p u n to m á s d is ta n te d e co n su m o e s d e l orden
bios d e s e c c ió n d e n tro d e lo s c irc u ito s , p ro d u c e ta m ­ d e 10 kPa.
bién u n a p é rd id a d e presión.
P e rtu rb a c io n e s típ ic a s p u e d e n se r a c o p la m ie n to s con
p a re d e s in n e c e s a ria m e n te g ru e s a s , un m a l a c a b a d o T A B L A 8.5.
su p e rfic ia l in te rio r, c ie rre s s a lie n te s o h a sta p ie z a s de
a c o p la m ie n to m a l a lin e a d a s. O tro p ro b le m a co m ú n es TAM AÑO DEL FUGAS A POTENCIA NECESARIA
el uso d e m a n g u e ra s d e m a s ia d o pe qu eñ as. O R IFIC IO (mm) 0,6 M Pa (l/s) PARA CO M PENSAR (kW)
L a s m a n g u e ra s (y los tu b o s ) ta m b ié n ca u s a n p é rd i­
da s p o r m o tiv o s fís ic o s , e n p ro p o rc ió n a su lo n g itu d . 1 1 0,3
P o r to d a su p a rte in te rio r s e c re a un a « ca p a lím ite » , 3 10 3,1
d o n d e el flu jo d e a ire se h a c e tu rb u le n to y p ie rd e e n e r­ 5 27 8,3
gía . U na m a n g u e ra m ás g ra n d e s ig n ific a g e n e ra lm e n te 10 105 33
m e n o s p é rd id a s, ya qu e e s a ca p a tie n e m á s o m e n o s el
m ism o e s p e s o r n o im p o rta n d o cuá l s e a el ta m a ñ o d e la
m an gu era. En lín e a s d e d is trib u c ió n d e g ra n lo ng itud, y en p a rti­
La T a b la 8.5. m u e stra el e fe c to de la s fu g a s de aire, c u la r e n á re a s d e tra b a jo te m p o ra l, lo s c o s te s d e las
qu e s e c o m p a ra n a un o rifico d e un c ie rto ta m a ñ o . La In s ta la c io n e s s u e le n s e r d e c is iv o s . En ta le s ca so s, la
p o te n c ia de c o m p re s o r q u e se n e ce sita p a ra c o m p e n ­ ca íd a de p re sió n no d e be e xce d e r de 5 0 kPa.
s a r la s fu g a s a u m e n ta d rá stica m e n te . P a ra e s tim a r la s c a íd a s d e p re s ió n en s is te m a s de
C on re la ció n a la s ca íd a s d e pre sió n, en in s ta la c io ­ d is tr ib u c ió n d e a ire c o m p rim id o p u e d e u tiliz a r s e el
n e s e sta c io n a ria s , un d e s c e n s o a ce p ta b le e n tre el c o m ­ á b a co de la Fig. 8.8.

LONGITUD DE MANGUERA (m)

10 20

Z
50 100 200 500 1000 2000
25
7 T í 7 f\
/
z
z
/ 7
/
7 \
/ /
32
7 7
\

7
7
7 7 z 7 “
X

40
7
7\

z 7
/
/ 7 7

z
50
E 7
E. 7 / X
z
z
a: / / 7 e
O 7
60
cc 7/ E,
7 \
UJ
z A
/
7 7 7
UJ
cc
70 <
O
cc /
7 10
LU
/ 7 7 a
80 7 7 7\ _i
\ <
<
o 7 7
\ 15
a
<
/ 7 o
20
100
7
7 V 7
7 z X 25

z
30
\ 35
125 z \ 40
7

Z
7 7 50
7 7 / 7
150 7
\
/ 7
/ 100
0,1 0 ,2 05 10 20 50 100 200 700 1500
5 0 0 100 0

CAIDA DE PRESION (kPa) PRESION DESERVICIO


(kPa)

Fig. 8.8. Abaco para determinar las dimensiones de las conducciones de aire comprimido y pérdidas de carga.

128
E je m p lo 1 A p o y á n d o s e en el á b a co d e la Fig. 8.8 . se tien e:

Se d e s e a c a lc u la r la c a íd a d e p re s ió n d e u n a in s ta la ­ S e c c ió n T-D
c ió n d e a ire c o m p rim id o c o n s is te n te e n u n a m a n g u e ra L o n g itu d de tu b e ría I = 50 m
d e 2 0 0 m y u n d iá m e tro in te rio r d e 70 m m . L a p re s ió n C a u d a l del a ire A = 16,5 m ’/m in
in ic ia l d e l a ire e s d e 7 0 0 k P a y e l c a u d a l d e 1 7 0 l/s P resión de tra b a jo P = 0 ,7 M Pa
-y (1 0 ,2 rrí/m in ).
S e ta n te a u n d iá m e tro in te r io r de la tu b e ría d e 80
S ig u ie n d o e l e s q u e m a d e lín e a s d e tr a z o g ru e s o
m m , p a ra el q u e se ob tie ríe un a ca íd a de p re sió n d e 3,5
d ib u ja d a s en el á b a co c ita d o s e o b tie n e u n a c a íd a de
kPa.
p re s ió n de 10 kPa.
S e cció n D-A
I = 100 m
E je m p lo 2 A = 5 m 3/m in
P = 0 ,7 M Pa
E n la Fig. 8.9. s e m u e s tra e l e s q u e m a d e u n a re d de
a ire c o m p rim id o e n la q u e a la s a lid a d e l c o m p r e s o r L a c a íd a d e p r e s ió n n o d e b e s o b r e p a s a r 1 0 k P a
«T» s e ra m ifica h a c ia lo s d ife re n te s p u n to s d e con sum o m e n o s la ca íd a d e p re s ió n en la s e c c ió n T -D . es d e c ir
10 - 3 ,5 kP a = 6 ,5 kPa.
A, B y C, d o n d e lo s c a u d a le s co n s u m id o s s o n resp ecti-
P ara un d iá m e tro in te rio r d e 5 0 m m , la ca íd a d e p re ­
i/á m e n te d e 5, 1, 5 y 10 m '/m in . L a c a íd a d e p re s ió n
m á x im a a d m is ib le , e n tre e l c o m p re s o r y lo s p u n to s de sió n es d e 6 ,5 kPa, la ca íd a d e p re s ió n g lo b a l, e n tre T y
A, se rá e n to n c e s d e 10 kPa.
con sum o , s e fija e n 10 kP a. D e sp re cia n d o la s ca íd a s de
p re s ió n e n lo s p u n to s s in g u la re s c o m o estrech am iento s,
codos, etc., s e d e se a d im e n s io n a r e l ta m a ñ o d e lo s d ife ­ S e c c ió n D-E
re n te s c o n d u c to s p a ra la s lo n g itu d e s indicadas. I = 60 m
A = 11 ,5 m 3/m in
P = 0 ,7 M Pa

^ 5 m ’/m ln

o- El d iá m e tro in te rio r d e la tu b e ría s e e lig e p a ra una


c a íd a de p re s ió n m á x im a de 5 kPa. El d iá m e tro de 70
m m d a lu g a r a u n a caíd a de p re sió n d e 3 ,8 kPa.

S e cció n E-B
100 m
I = 30 m
1 , 5 m ’/ m l n A = 1,5 m 3/m in
B
P = 0 ,7 M P a

30 m La ca íd a de p re s ió n no d e be p a s a r de 10 kPa m e n o s
1 0 m ’/ m l n la ca íd a de p re s ió n e n tre T y E, es d e c ir 10 - (3 ,5 + 3,8)
D - -
= 2 ,7 kPa. El d iá m e tro qu e in te re s a rá s e rá de 3 2 m m ,
C<>
qu e d a lu g a r a u n a c a íd a d e p re s ió n d e 2 ,4 kP a. La
1S m 60 m ca íd a de p re sió n g lo b a l se rá d e 9 ,7 kPa.
50 m
S e cció n E-C
I = 15 m
A = 10 m 3/m in
P = 0 ,7 M Pa

La c a íd a d e p re s ió n no d e b e p a s a r d e 2 ,7 kP a. El
d iá m e tro in te rio r q u e c o n v e n d rá s e rá d e 6 0 m m , q u e
p ro vo ca u n a ca íd a de p re sió n de 1,5 kP a y u n a ca íd a
Fig. 8.9. Esquem a de la red de a ire com prim ido. de p re sió n to ta l e n tre T y C de 7 ,7 kPa.

B I B L IO G R A F IA

— A T LA S C O PCO : « M a n u a l A tla s C o p e o ». C u a rta e d ic ió n , IN G ER S O LL RAND: « C o m p re so re s P o rtá tile s R o ta tivo s» .


1984. 1976.
— «ATLAS C O PC O : «Aire com prim ido en sistem as tran sp o r­ RUNDQ UIST, W A.: « K n o w Y o u r C o m pre sso r» . P it &
tables». 1992. Q uarry. S e p te m b e r, n o v e m b e r 1978; fe b ru a ry, 1979.

129
Capítulo 9

T E R M O Q U IM IC A DE LOS EXPLOSIVOS Y PROCESO DE


DE TO NACIO N

-- 1. IN T R O D U C C IO N L o s g a se s p ro d u c id o s a c u m u la n el c a lo r g e n e ra d o ,
d ila tá n d o s e h a s ta u n v o lu m e n q u e p u e d e s e r u n a s
10.000 ve ce s m a y o r q u e el d e l b a rre n o d o n d e se a lo ja el
El o b je tiv o e s e n c ia l d e la u tiliz a c ió n d e u n e x p lo s iv o e x p lo s iv o .
en el a rra n q u e d e ro c a s c o n s is te en d is p o n e r d e u n a E n este c a p ítu lo , se a n a liz a el m e c a n is m o d e la d e to ­
e n e rg ía c o n c e n tra d a q u ím ic a m e n te , s itu a d a e n el lu ­ n a c ió n d e lo s e x p lo s iv o s y a lg u n o s c o n c e p to s b á s ic o s
g a r a p ro p ia d o y e n c a n tid a d s u fic ie n te , d e fo rm a q u e d e te rm o q u ím ic a .
lib e ra d a d e u n m o d o c o n tro la d o , e n tie m p o y e s p a c io ,
p u e d a lo g ra r la fr a g m e n ta c ió n d e l m a te ria l ro c o s o .
La e x p lo s ió n es, s e g ú n B e rth e lo t, « la re p e n tin a e x ­
p a n s ió n de lo s g a se s en u n v o lu m e n m u c h o m ás 2. D E F L A G R A C IO N Y D E T O N A C IO N
g ra n d e q u e el in ic ia l, a c o m p a ñ a d a d e ru id o s y e fe c to s
m e c á n ic o s v io le n to s » .
L o s tip o s d e e x p lo s ió n s o n lo s s ig u ie n te s : m e c á n i­
L o s e x p lo s iv o s q u ím ic o s , s e g ú n la s c o n d ic io n e s a
cos, e lé c tric o s , n u c le a re s y q u ím ic o s . E s to s ú ltim o s ,
q u e e sté n s o m e tid o s , p u e d e n o fre c e r u n c o m p o rta ­
so n lo s q u e d e s d e el p u n to d e v is ta d e e s te m a n u a l
m ie n to d is tin to d e l p r o p io de s u c a r á c te r e x p lo s iv o .
tie n e n in te ré s .
L o s p ro c e s o s d e d e s c o m p o s ic ió n d e u n a s u s ta n c ia
L o s e x p lo s iv o s c o m e rc ia le s n o s o n o tra c o s a q u e
e x p lo s iv a s o n : la c o m b u s tió n p ro p ia m e n te d ic h a , la
u n a m e z c la d e s u s ta n c ia s , u n a s c o m b u s tib le s y o tra s
d e fla g ra c ió n y, p o r ú ltim o , la d e to n a c ió n . T a n to la n a ­
o x id a n te s , q u e , in ic ia d a s d e b id a m e n te , da n lu g a r a u n a
tu ra le z a d e la p ro p ia s u s ta n c ia c o m o la fo rm a d e in i­
re a c c ió n e x o té rm ic a m u y rá p id a q u e g e n e ra u n a se rie
c ia c ió n y c o n d ic io n e s e x te rn a s g o b ie rn a n el d e s a rro llo
d e p ro d u c to s g a s e o s o s a a lta te m p e ra tu ra , q u ím ic a ­
de la d e s c o m p o s ic ió n :
m e n te m á s e s ta b le s , y q u e o c u p a n u n m a y o r v o lu m e n .
P a r a te n e r u n a id e a d e l p o d e rd e u n e x p lo s iv o , p u e d e a) C o m b u s tió n
e fe c tu a rs e u n a c o m p a ra c ió n c o n o tra s fu e n te s de
e n e rg ía . C o n s id e re m o s p a ra e llo , u n a c e n tra l té rm ic a P u e d e d e fin irs e c o m o to d a re a c c ió n q u ím ic a ca p a z
d e 550 M W d e p o te n c ia in s ta la d a . S a b ie n d o q u e 1 kW d e d e s p re n d e r c a lo r, p u d ie n d o se r o n o p e r c ib id o p o r
es ig u a l a 0,2 38 kca l/s, la p o te n c ia in s ta la d a e q u iv a le n u e s tro s s e n tid o s .
a 130.900 kca l/s.
Un k ilo g ra m o d e e x p lo s iv o g e la tin o s o d e 1.000 b) D e fla g ra c ió n
kcal/'kg d is p u e s to en un a c o lu m n a d e 1 m d e lo n g itu d y
c o n u n a v e lo c id a d d e d e to n a c ió n d e 4.0 00 m /s d e s a ­ Es u n p ro c e s o e x o té rm ic o en el q u e la tra n s m is ió n
rro lla u n a p o te n c ia : d e la re a c c ió n d e d e s c o m p o s ic ió n se b a s a p r in c ip a l­
m e n te e n la c o n d u c tiv id a d té rm ic a . Es u n fe n ó m e n o
1.200 k c a l , s u p e rfic ia l en el q u e el fre n te d e d e fla g r a c ió n se p r o ­
~T m/4.000 m/s = *8 x 10» kcal/s p a g a p o r el e x p lo s iv o e n c a p a s p a ra le la s a u n a v e lo c i­
d a d b a ja q u e , g e n e ra lm e n te , n o s u p e ra lo s 1.000 m/s.
q u e es 37 ve ce s s u p e r io r a la d e la c e n tra l té rm ic a .
El fa c to r tie m p o de e x p lo s ió n es ta n s u m a m e n te im ­ c) D e to n a c ió n
p o r ta n te q u e a ú n te n ie n d o lo s e x p lo s iv o s c o m e rc ia le s
un p o d e r c a lo rífic o p e q u e ñ o (la tr ilita 1.120 k c a l/k g ) Es u n p ro c e s o fís ic o -q u ím ic o c a ra c te riz a d o p o r su
c o m p a ra d o c o n o tra s s u s ta n c ia s c o m b u s tib le s (A n ­ g ra n v e lo c id a d d e re a c c ió n y fo r m a c ió n d e g ra n c a n ti­
tra c ita p o r e je m p lo 7.000 k c a l/k g ), la v e lo c id a d de d a d d e p ro d u c to s g a s e o s o s a e le v a d a te m p e ra tu ra ,q u e
re a c c ió n d e u n e x p lo s iv o es ta l q u e al d e to n a r s o b re a d q u ie re n u n a g ra n fu e rz a e x p a n s iv a . En lo s e x p lo s i­
u n a p la n c h a d e m e ta l p u e d e p r o d u c ir u n o r ific io en v o s d e to n a n te s la v e lo c id a d d e la s p rim e ra s m o lé c u la s
e lla , p u e s n o d a tie m p o a q u e la e n e rg ía d e s a rro lla d a g a s ific a d a s es ta n g ra n d e qu e n o c e d e n su c a lo r p o r
se d is tr ib u y a h a c ia lo s la d o s o h a c ia a rrib a d o n d e se c o n d u c tiv id a d a la z o n a in a lte ra d a d e la c a rg a , s in o q u e
o p o n d rá la re s is te n c ia d e l a ire. lo tr a n s m ite n p o r c h o q u e d e fo r m á n d o la y p r o d u c ie n d o

131
su c a le n ta m ie n to y e x p lo s ió n a d ia b á tic a c o n g e n e ra ­ c o n s is te e n la p ro p a g a c ió n d e u n a re a c c ió n q u ím ic a
c ió n d e n u e v o s g a se s. El p ro c e s o s e re p ite c o n un q u e se m u e v e a tra v é s d e l e x p lo s iv o a un a v e lo c id a d
m o v im ie n to o n d u la to r io q u e a fe c ta a to d a la m asa e x ­ s u p e rio r a la d e l s o n id o en d ic h o m a te ria l, tr a n s fo r ­
p lo s iv a y se d e n o m in a o n d a d e c h o q u e . m a n d o a é s te en n u e v a s e s p e c ie s q u ím ic a s . La c a ­
La e n e rg ía d e in ic ia c ió n p u e d e s e r s u m in is tra d a de ra c te rís tic a b á s ic a de e s ta s re a c c io n e s es q u e es in i­
v a ria s fo rm a s , s e g ú n el e x p lo s iv o d e q u e se tra te . En los c ia d a y s o p o rta d a p o r u n a o n d a d e c h o q u e s u p e r s ó ­
e x p lo s iv o s d e fla g ra n te s o p ó lv o ra s b a s ta c o n la e n e r­ nica.
gía d e u n a lla m a , m ie n tra s q u e en lo s e x p lo s iv o s d e to ­ C o m o se d e s c rib e e n la Fig. 9.2, e n ca b e z a v ia ja un
n a n te s se n e c e s ita u n a e n e rg ía g e n e ra lm e n te en fo rm a c h o q u e p u ro q u e in ic ia la tra n s fo rm a c ió n q u ím ic a d e l
de onda de choque. e x p lo s iv o , q u e tie n e lu g a r a tra v é s de la z o n a . d e
U n a ve z in ic ia d o el e x p lo s iv o , el p rim e r e fe c to q u e se re a c c ió n , p a ra te rm in a r en el p la n o lla m a d o d e
p ro d u c e e s la g e n e ra c ió n d e u n a o n d a d e c h o q u e o C h a p m a n t-J o u g u e t (C -J ) d o n d e s e a d m ite el e q u ili­
p re s ió n q u e se p ro p a g a a tra v é s d e su p r o p ia masa. b rio q u ím ic o , p o r lo m e n o s e n la s d e to n a c io n e s
Esta o n d a es p o rta d o ra d e la e n e rg ía n e c e s a ria p a ra id e a le s .
a c tiv a r la s m o lé c u la s d e la m asa d e l e x p lo s iv o a lre d e ­
d o r d e l fo c o in ic ia l e n e rg e tiz a d o , p r o v o c a n d o así u n a
re a c c ió n e n c a d e n a .
A la vez q u e se p r o d u c e e s ta o n d a , la m asa d e e x p lo ­
s iv o q u e ha re a c c io n a d o p ro d u c e u n a g ra n c a n tid a d de
ga ses a u n a e le v a d a te m p e ra tu ra . S i e s ta p re s ió n s e ­
c u n d a ria a c tú a s o b re el re s to d e la m asa s in d e to n a r, su
e fe c to se s u m a al d e la o n d a de p re s ió n p rim a ria , p a ­
s a n d o d e u n p ro c e s o d e d e fla g r a c ió n a o tr o d e d e to n a ­
c ió n . F ig . 9.1.

Figura 9.2. Proceso de detonación de una carga explosiva.

En lo s e x p lo s iv o s c o m e rc ia le s se p ro d u c e n re a c ­
c io n e s q u ím ic a s im p o rta n te s p o r d e trá s d e l p la n o
C -J, p a rtic u la r m e n te re a c c io n e s d e lo s in g re d ie n te s
en fo r m a d e p a rtíc u la s d e g ra n ta m a ñ o y d e lo s c o m ­
b u s tib le s m e tá lic o s . E stas re a c c io n e s s e c u n d a ria s
p u e d e n a fe c ta r al r e n d im ie n to d e l e x p lo s iv o , p e ro no
in flu y e n e n la e s ta b ilid a d o v e lo c id a d d e d e to n a c ió n .
E n u n e x p lo s iv o p o te n te la z o n a d e re a c c ió n p r i­
m a ria es n o rm a lm e n te m u y e s tre c h a , d e l o rd e n de
m ilím e tro s , m ie n tra s q u e e n lo s e x p lo s iv o s d e b a ja
d e n s id a d y p o te n c ia esa z o n a d e re a c c ió n es m u c h o
m á s a n c h a , lle g a n d o a te n e r e n el c a s o d e l A N F O un a
d im e n s ió n d e v a rio s c e n tím e tro s .
P o r d e trá s d e l p la n o C -J s e e n c u e n tra n lo s p r o ­
d u c to s d e re a c c ió n , y e n a lg u n o s c a s o s las p a rtíc u la s
in e rte s . La m a y o ría d e lo s p r o d u c to s s o n g a s e s q u e
a lc a n z a n te m p e ra tu ra s d e l o rd e n d e 1.500 a 4 .0 00°C y
En e l c a s o en q u e la o n d a d e p re s ió n de lo s ga ses p re s io n e s q u e o s c ila n e n tre 2 y 10 G Pa. L o s g a s e s en
a c tú e en s e n tid o c o n tra r io a la m asa d e e x p lo s iv o sin esas c o n d ic io n e s d e p re s ió n y te m p e ra tu ra s e e x ­
d e to n a r, s e p r o d u c e u n ré g im e n de d e fla g ra c ió n le nta, p a n d e n rá p id a m e n te y p ro d u c e n u n c h o q u e u o n d a
ra le n tiz á n d o s e la re a c c ió n e x p lo s iv a d e fo rm a q u e al ir d e te n s ió n a lre d e d o r d e l m e d io q u e le s ro d e a .
p e rd ie n d o e n e rg ía la o n d a d e d e to n a c ió n p rim a ria E n la F ig . 9 .3 s e re p re s e n ta u n p e r fil s im p lific a d o
lle g a in c lu s o a s e r in c a p a z d e e n e rg e tiz a r al re s to d e la d e u n a c o lu m n a d e e x p lo s iv o . L a o n d a d e d e to n a ­
m asa d e e x p lo s iv o , p ro d u c ié n d o s e la d e te n c ió n d e la c ió n , q u e s e c a ra c te riz a p o r u n a e le v a c ió n m u y
d e to n a c ió n . b ru s c a d e la p re s ió n , s e d e s p la z a h a c ia la d e re c h a a
u n a v e lo c id a d s u p e rs ó n ic a . P o r d e trá s d e l n iv e l m á ­
x im o d e p re s ió n se p ro d u c e u n a c o n tra c c ió n c o m o
c o n s e c u e n c ia d e la c o n s e rv a c ió n d e l m o m e n to , e s to
3. P R O C E S O DE D E T O N A C IO N DE UN EX­ es q u e p a ra c o m p e n s a r el im p u ls o im p a r tid o h a c ia
PLO S IV O a d e la n te se g e n e ra u n a o n d a d e re tr o d e to n a c ió n q u e
se tra n s m ite en d ir e c c ió n o p u e s ta .
El p la n o C -J s e m u e v e a m u y a lta v e lo c id a d «VD»,
C o m o s e h a in d ic a d o a n te rio rm e n te , la d e to n a c ió n m ie n tra s q u e la v e lo c id a d d e m o v im ie n to d e lo s p ro -

132
y te n ie n d o e n c u e n ta q u e «U p = 0,2 5 x VD », se o b ­
tie n e :

P D , P l * VDf

donde:

PD = P re s ió n d e d e to n a c ió n (kPa).
p. = D e n sid a d d e l e x p lo s iv o (g /c m ').
VD = V e lo c id a d d e d e to n a c ió n (m /s).

La p re s ió n te rm o q u ím ic a o p re s ió n m á x im a d is p o ­
n ib le p a ra e fe c tu a r u n tra b a jo «PE» s e c o n s id e ra q u e
v a le g e n e ra lm e n te la m ita d d e la p re s ió n d e d e to n a ­
c ió n . Si la c a rg a e x p lo s iv a e s tá e n c o n ta c to ín tim o
Foto 9.1. Detonación de una carga sin confinar c o n la p a re d ro c o s a d e l b a rre n o , la p re s ió n e je rc id a
(N itro -N ob el). s o b re la m is m a p o r lo s g a s e s d e e x p lo s ió n es ig u a l a
la p re s ió n te rm o q u im ic a .
En lo re fe re n te a la in ic ia c ió n d e lo s e x p lo s iv o s , es
Pa- 4 p ,/3 p re c is o s u m in is tr a r e n u n p u n to d e é s to s u n d e te r m i­
DIRECCION DE PROGRESION DE L A D ETO NAC IO N —
n a d o n iv e l d e e n e rg ía p o r u n id a d d e v o lu m e n . U n a d e
Pe-P<
^—Kunru rE las te o ría s p a ra e x p lic a r el m e c a n is m o d e in ic ia c ió n

Y
PUNTO O IN IC IA C IO N puANQ c . j rF R E N T E DE LA ONDA D E C H O Q U E

es la d e n o m in a d a d e lo s « p u n to s c a lie n te s o h o t
\ p P R O O U C T O S D E E X P L O S IO N
E X P L O S I V O S IN
R E A C C IO N A R s p o ts » , q u e s o n p e q u e ñ o s e le m e n to s d e m a te ria en
^ . p ° ________ 'M r ) p- ) a lo s c u a le s se e n c u e n tra la e n e rg ía a p o rta d a g lo b a l­
/ rZ O N A D E R E FLE X IO N - - P 4 Z O N A D E R E A C C IO N m e n te al e x p lo s iv o . L o s p u n to s c a lie n te s se p u e d e n
7 f tN
ZO N A DE E X P LO S IO N
fo rm a r p o r c o m p re s ió n a d ia b á tic a de p e q u e ñ a s b u r ­
b u ja s d e a ire , g a s o v a p o r re te n id a s d e n tr o d e l e x p lo ­
siv o , p o r fr ic c ió n e n tre lo s c r is ta le s c o n s titu y e n te s d e
la s u s ta n c ia e x p lo s iv a y p o r el c a le n ta m ie n to p r o d u ­
c id o en el m o v im ie n to v is c o s o d e la m asa e x p lo s iv a
en c o n d ic io n e s e x tre m a s .
C u a n d o lo s p u n to s c a lie n te s re c ib e n u n a d e te rm i­
n a d a c a n tid a d d e e n e rg ía , la m a s a e x p lo s iv a q u e les
ro d e a se d e s c o m p o n e , p ro d u c ié n d o s e u n d e s p re n ­
d im ie n to d e e n e rg ía q u e a su ve z p u e d e c re a r m á s
p u n to s c a lie n te s , in ic iá n d o s e así u n p ro c e s o e n c a ­
d e n a . E sta es la ba se d e la s e n s ib iliz a c ió n d e a lg u n o s
a g e n te s e x p lo s iv o s m e d ia n te la a d ic ió n d e m ic ro e s -
fe ra s d e v id rio , p a rtíc u la s s ó lid a s , etc.
Figura 9.3. P erfil de presiones en la detonación de una co­
lum na de explosivo.

d u c to s d e e x p lo s ió n , d e te rm in a d a p o r C o o k c o n f o ­ 4. T E R M O Q U IM IC A DE LOS EX P LO S IV O S
to g ra fía s d e ra y o s X, a lc a n z a u n v a lo r de 0,2 5 la v e lo ­
c id a d d e d e to n a c ió n . P o r e s to , s i la p re s ió n m á x im a
d e la o n d a e x p lo s iv a es:
La te rm o q u ím ic a d e lo s e x p lo s iv o s s e re fie re a lo s
c a m b io s d e e n e rg ía in te rn a , p rin c ip a lm e n te en fo rm a
PD = p , x VD x U p de c a lo r. La e n e rg ía a lm a c e n a d a en u n e x p lo s iv o se
e n c u e n tra en fo rm a d e e n e rg ía p o te n c ia l, la te n te o
e s tá tic a . L a e n e rg ía p o te n c ia l lib e ra d a a tra v é s d e l p ro ­
ce s o d e d e to n a c ió n se tra n s fo rm a en e n e rg ía c in é tic a o
donde: m e c á n ic a .
La ley d e c o n s e rv a c ió n d e la e n e rg ía e s ta b le c e q u e
PD = P re s ió n d e d e to n a c ió n . en c u a lq u ie r s is te m a a is la d o la c a n tid a d to ta l d e e n e r­
pe = D e n s id a d d e l e x p lo s iv o . g ía es c o n s ta n te , a u n q u e la fo rm a p u e d e c a m b ia r:
VD = V e lo c id a d d e d e to n a c ió n
Up = V e lo c id a d d e p a rtíc u la . E n e rg ía P o te n c ia l + E n e rg ía C in é tic a = C o n s ta n te

133
P e ro n o to d a la e n e rg ía s u m in is tra d a s e tra n s fo rm a Hp (explosivo) = 3 ( - 8 7 ,3 ) + ( - 7 ) = - 2 6 8 ,0 k c a l.
en tr a b a jo ú til ya q u e tie n e n lu g a r a lg u n a s p é rd id a s .
E x is te n d o s m é to d o s a lte rn a tiv o s q u e p u e d e n usa rse Hp (producios) = ( - 9 4 ,1 ) + 7 ( - 5 7 , 8 ) + 3(0) = - 4 9 8 ,7
p a ra c a lc u la r lo s c a m b io s d e e n e rg ía : u n o , a p lic a n d o kcal.
las le yes fís ic a s y q u ím ic a s c o n o c id a s y o tro , m e d ia n te Q mp = - A H p implosivo) = - 1 - 4 9 8 , 7 + 2 6 8 ,9 ] = 22 9,8
el a n á lis is d e lo s p r o d u c to s fin a le s . E s te ú ltim o , re s u lta
kcal.
c o m p le jo ya q u e lo s p ro d u c to s q u e p u e d e n a n a liz a rs e
d e fo rm a c o n v e n ie n te ra ra m e n te s o n lo s q u e está n
p re s e n te s en lo s in s ta n te s d e p re s ió n y te m p e ra tu ra C o m o el p e s o m o le c u la r d e l e x p lo s iv o «Pm» es:
m á x im a s . P o r e sto , es fre c u e n te m e n te n e c e s a rio re a li­
z a r u n o s c á lc u lo s te ó ric o s b a s a d o s e n el c o n o c im ie n to Pm = 3 (80 ,1 ) + 1 (14) = 2 5 4 ,3 g.
d e la s le yes q u ím ic o -fís ic a s p a ra p r e d e c ir las p r o p ie ­
d a d e s d e lo s e x p lo s iv o s o p a rá m e tro s d e la d e to n a c ió n .
U n c á lc u lo a p r o x im a d o d e ta le s p a rá m e tro s p u e d e el C a lo r d e E x p lo s ió n p o r k ilo g r a m o q u e re s u lta es:
h a c e rs e p a ra a q u e llo s e x p lo s iv o s c o n u n b a la n c e de
o x íg e n o n u lo o m u y a ju s ta d o , c o n lo s q u e en la d e to n a ­ 229 8 kca l
Q kp = - ’ x 1000 g /k g = 9 0 3 ,7 k c a l/k g .
c ió n id e a l s ó lo s e p r o d u c e C 0 2, H 20 , N 2 y 0 2, p u e s es ¿D4,o Q
p o s ib le a p lic a r el m é to d o d e a n á lis is te rm o d in á m ic o .
C u a n d o las s u s ta n c ia s e x p lo s iv a s n o tie n e n b a la n c e de
El c a lo r a p re s ió n c o n s ta n te n o tie n e in te ré s té c n ic o ,
o x íg e n o e q u ilib ra d o , la d e te rm in a c ió n d e lo s p a rá m e ­
p u e s el p ro c e s o d e la d e to n a c ió n tie n e lu g a r a v o lu m e n
tro s d e d e to n a c ió n lle v a c o n s ig o la r e s o lu c ió n p o r un
c o n s ta n te . A sí, p a ra c a lc u la r éste ú ltim o es n e c e s a rio
m é to d o ite r a tiv o d e u n s is te m a d e e c u a c io n e s n o li­
in c re m e n ta r e l c a lo r a p re s ió n c o n s ta n te c o n el tra b a jo
neales.
c o n s u m id o e n la e x p a n s ió n a d ia b á tic a .
S e g u id a m e n te , s e e x p o n e n lo s p a rá m e tro s te rm o -
q u ím ic o s m á s im p o rta n te s y el m é to d o s im p lific a d o de
c á lc u lo . Q mv = Q mp + 0,5 8 x np8

s ie n d o :

n PE = N ú m e ro d e m o le s d e lo s p ro d u c to s g a s e o s o s .
5. C A LO R D E E X P L O S IO N
Y s i e n vez d e l c a lo r d e s p re n d id o p o r m o l se de sea
c o n o c e r el c o rre s p o n d ie n te a un k ilo g ra m o d e e x p lo ­
C u a n d o se p ro d u c e u n a e x p lo s ió n a p re s ió n c o n s ­ siv o , te n d re m o s :
ta n te , e je rc ié n d o s e ú n ic a m e n te u n tra b a jo d e e x p a n ­
s ió n o c o m p re s ió n , la p rim e ra ley te rm o d in á m ic a e s ta ­ n _ Q mv x 1000
b le c e qu e:

Qc = - A (U . + PV)
Así, e n el e je m p lo a n te r io r re s u lta rá :

donde:
Q mv = 2 2 9 ,8 + 11 x 0,5 8 = 23 6,18 k c a l/m o l.
Q c = C a lo r lib e ra d o p o r la e x p lo s ió n .
U c = E n e rg ía in te r n a d e l e x p lo s iv o . 2 3 6 ,1 8 x 1000
Q kv = -------------------------- = 92 8,74 k c a l/k g .
P = P re s ió n . 25 4,3

V = V o lu m e n .
Si e x is te n p r o d u c to s s ó lid o s e n tre lo s d e e x p lo s ió n ,
C o m o «U e+ P V » s e re fie re al c a lo r c o n te n id o o e n ta l­ S i0 2, A I2O j , c lo ru ro s , c a rb o n a to s , etc., en la p rim e ra
p ia «Hp» e n to n c e s p u e d e e s c rib irs e Q c= - A H p. Así, el fa s e d e la e x p lo s ió n se in v ie rte c a lo r d e la re a c c ió n en
c a lo r d e e x p lo s ió n a p re s ió n c o n s ta n te es ig u a l al c a m ­ su fu s ió n , p o r lo q u e el c a lo r to ta l c a lc u la d o d e b e
b io d e e n ta lp ia , y p u e d e e s tim a rs e e s ta b le c ié n d o s e el d is m in u irs e c o n el c o rre s p o n d ie n te al p r o d u c to d e la
b a la n c e té rm ic o de la re a c c ió n , m u ltip lic a n d o lo s c a ­ c a n tid a d d e l c o m p o n e n te s ó lid o p o r el c a lo r la te n te de
lo re s d e fo r m a c ió n d e lo s p ro d u c to s fin a le s p o r el n ú ­ fu s ió n .
m e ro d e m o le s q u e se fo rm a n d e c a d a u n o , y s u m á n ­
d o lo s , p a ra re s ta r a c o n tin u a c ió n el c a lo r d e fo rm a c ió n
d e l e x p lo s iv o .

6. B A L A N C E DE O X IG E N O
A H p (í.piosivo, — H p (produclos) — Hp (eipios¡vo,

S i se c o n s id e ra , p o r e je m p lo , el A N F O se te n d rá :
S a lv o la NG y el NA, la m a y o ría d e lo s e x p lo s iv o s so n
3 N H 40 3 + 1 C H , — ► C 0 2 + 7 H 20 + 3 N 2 d e fic ie n te s en o x íg e n o , p u e s n o tie n e n o x íg e n o s u fi-

134
T A B L A 9.1. C A L O R E S D E F O R M A C IO N Y P E S O S M O L E C U L A R E S D E A L G U N O S E X P L O S IV O S
Y P R O D U C T O S DE E X P L O S IO N

C A LO R DE
S U S T A N C IA FO R M U LA PESO F O R M A C IO N
M O LEC U LAR (k c a l/m o l)

A lú m in a a n h id ra a i 2o
3 102,0 - 399,1
G as o il 2
c h 14,0 - 7,0
N itro m e ta n o c h 3o , n 61,0 - 21,3
N itr o g lic e r in a c 3h 5o „ n 3 227,1 - 82,7
P e n trita c 5h 8o 12n 4 316,1 - 123,0
T rilita c 7H jO 6n } 227,1 13,0
M o n ó x id o d e c a rb o n o CO 28,0 - 26,4
D ió x id o d e c a rb o n o co2 44,0 94,1
A gua H ,Ó 18,0 57,8
N itra to a m ó n ic o N H 4N 0 j 80,1 - 87 ,3
A lu m in io Al 27,0 0,0
C a rb o n o c 12,0 0.0
N itró g e n o N 14,0 0,0
O x id o d e N itró g e n o NO 30,0 + 21,6
D ió x id o d e N itró g e n o n o 2 46,0 + 8,1

Fuente: KONYA Y WALTER (1990).

c íe n te p a ra c o n v e r tir c a d a á to m o d e c a r b o n o e h id r ó ­ bustible.
g e n o p re s e n te s e n la m o lé c u la e x p lo s iv a en d ió x id o de Los e x p lo s iv o s con b a la n c e de o xíg e n o n e g a tivo fo r­
c a rb o n o y a g u a . N o rm a lm e n te , u n e x p lo s iv o n o u tiliz a m a n ó x id o s in c o m p le to s , en p a rtic u la r C O , q u e e s ve n e ­
el o x íg e n o a tm o s fé ric o d u ra n te el p ro c e s o d e d e to n a ­ n o so e in colo ro. L o s g a s e s n itro s o s s e red uce n m ucho,
c ió n . P o r e sto , el c a lo r g e n e ra d o p o r la e x p lo s ió n d e un p o r lo qu e en b a s ta n te s ca so s los e x p lo s iv o s s e fo rm u ­
p ro d u c to d e fic ie n te en o x íg e n o es m e n o r q u e e l g e n e ­ lan co n un p e q u e ñ o b a la n ce d e o x íg e n o negativo.
ra d o e n c o n d ic io n e s d e o x id a c ió n c o m p le ta .
El b a la n c e d e o x íg e n o se e x p re s a c o m o u n p o rc e n ­
7. V O L U M E N DE E X P L O S IO N
ta je q u e es ig u a l a la d ife re n c ia e n tre el 1 0 0 % y el
p o rc e n ta je c a lc u la d o (o x íg e n o p re s e n te -o x íg e n o n e ­
c e s a rio ). En el c a s o d e d e fic ie n c ia d e o x íg e n o el b a ­ Es el v o lu m e n q u e o c u p a n lo s g a se s p ro d u c id o s p o r
la n c e s e d a c o n s ig n o n e g a tiv o . En m u c h o s e x p lo s iv o s u n k ilo g r a m o d e e x p lo s iv o en c o n d ic io n e s n o rm a le s .
la s e n s ib ilid a d , la p o te n c ia y el p o d e r r o m p e d o r a u ­ El v o lu m e n m o le c u la r, o v o lu m e n de la m o lé c u la
m e n ta n c o n fo rm e lo h a c e el b a la n c e d e o x ig e n o , ha sta g ra m o d e c u a lq u ie r g a s , e n c o n d ic io n e s n o rm a le s es
a lc a n z a r u n m á x im o en el p u n to d e e q u ilib rio . 22,4 I.
S i se c o n s id e ra p o r e je m p lo la N G , se tie n e :
A sí, p a ra el T N T se tie n e :
4 C 3H 5 (N O j ) j — *• 12 C 0 2 + 1 0 H ,O + 6 N 2 + 0 2
2 C H 3C 6H 2 ( N 0 2) 3 — ► 12 C O + 2 C H 4 + H 2 + 3 N ;
La e x p lo s ió n d e 1 g -m o l d e NG g e n e ra 29 /4 = 7,25
g /m o l d e p r o d u c to s g a s e o s o s a 0°C y a p re s ió n a tm o s ­
se n e c e s ita n 16,5 m o le s d e 0 2 p a ra a lc a n z a r el e q u ili­ fé ric a , p o r lo q u e el v o lu m e n d e e x p lo s ió n será :
b rio d e o x íg e n o d e 2 m o le s d e T N T u 8,2 5 m o le s d e O ,
7,2 5 g -m o l x 22 ,4 l/g - m o l = 162,4 I.
p o r m o l d e TNT. El b a la n c e d e o x íg e n o d e la re a c c ió n
será: A u n a te m p e ra tu ra m a y o r el v o lu m e n d e g a se s a u ­
m e n ta d e a c u e r d o c o n la le y de G a y -L u s s a c . A sí, p a ra el
/ 3,0 0 \
1 0 0 % - I q 2 5 x 100 1= 6 3 ,6 % , e x p re s a d o c o m o c a s o a n te rio r c o n s id e r a n d o u n in c r e m e n to d e 15°C se
tie n e :
- 6 3 ,6 % .
OOO
162,4 x —— = 171,3 I.
E n lo s e x p lo s iv o s co n b a la n ce d e o xíg e n o po sitivo , el 273
o x íg e n o d is p o n ib le s e c o m b in a co n lo s á to m o s d e c a r­
bono p a ra fo rm a r C O 2 y ó x id o s d e n itró g e n o , a lg u n o s de
c o lo r rojo. Los h u m o s rojos in d ica n u n a ca n tid a d de N o rm a lm e n te , el v o lu m e n d e e x p lo s ió n se e x p re s a
c o m b u s tib le in s u fic ie n te e n la re a cció n , q u e p u e d e se r en té rm in o s d e m o le s d e g a s p o r k ilo g r a m o d e e x p lo ­
d e b id a a una m e zcla , s e g re g a c ió n o p é rd id a de c o m ­ sivo .

135
npg x 1000 wc = P x V 2
n „ x Pm
P ara el c a s o d e 1 g -m o l d e n itr o g lic e rin a , s u s t it u ­
y e n d o e n la e c u a c ió n a n te rio r, s e tie n e :
donde:

w c = 1 a tm x 171,3 litr o s = 171,3 litro s .a tm


np8 = M o le s d e p ro d u c to s g a s e o s o s .
w , = 1 x 17 1,3 x 10,23 = 1.752,4 k g m
ne, = M o le s d e e x p lo s iv o .
Pm = P eso m o le c u la r d e l e x p lo s iv o .
Esa c a n tid a d d e tra b a jo se c o n s id e ra q u e es la
e n e rg ía m ín im a d is p o n ib le .
P ara el e je m p lo a n te r io r s e o b tie n e u n v a lo r d e 31,9
m o le s d e g a s p o r k g d e NG.

9. T E M P E R A T U R A DE LA E X P L O S IO N
8. E N E R G IA M IN IM A D IS P O N IB L E
C o m o en c u a lq u ie r c a s o d e c o m b u s tió n , la te m p e ­
ra tu ra a b s o lu ta v ie n e d a d a p o r:

Se e n tie n d e p o r e n e rg ía m ín im a d is p o n ib le la c a n ti­
d a d d e tra b a jo q u e re a liz a n lo s p r o d u c to s g a s e o s o s de Q k.
T„ = •
un a e x p lo s ió n c u a n d o la p re s ió n p e rm a n e c e c o n s ta n te Z (m , x c c)
a 1 a tm . P o r e je m p lo , la n itr o g lic e r in a al d e to n a r p ro ­
d u c e u n in c re m e n to d e l v o lu m e n m o le c u la r d e l 7 0 0 % , donde:
m ie n tra s q u e la p re s ió n re s is te n te se m a n tie n e c o n s ­
ta n te . Q kv = C a lo r to ta l d e s p re n d id o a v o lu m e n c o n s ta n te .
La e c u a c ió n d ife r e n c ia l p a ra el tr a b a jo d e e x p a n s ió n m r = P eso e n kg d e c a d a u n o d e lo s p r o d u c ­
« w c» es: to s d e la re a c c ió n .
ce = C a lo re s e s p e c ífic o s a la te m p e ra tu ra Te.

d w c = Fc x di C o m o « c e = f (Te)», K ast y B e y lin g p u b lic a ro n un as

donde: fu n c io n e s d e la fo rm a <<ce - a - ^ -» p a ra cada un o


'e
d e lo s p ro d u c to s , d e ta l m a n e ra q u e se p u e d e e s ta b le ­
Fc = M a g n itu d d e la fu e rz a ,
cer:
di = E le m e n to d e d is ta n c ia a tra v é s de la qu e
s e a p lic a la fu e rz a .
m , x b.
m , x a, -
C o m o la fu e rz a es ig u a l a la p re s ió n p o r u n id a d de Te
s u p e rfic ie , p u e d e e s c rib irs e :
m2x b2
m2x a2 -
d w c = P x A , x di Te

m„ x b„
p e ro al s e r «A„ x d i» el c a m b io d e v o lu m e n e x p e r i­
m e n ta d o p o r lo s p ro d u c to s g a s e o s o s , ya q u e «P » es
c o n s ta n te , se tie n e :
de donde:

Í
W c2 n V,
dw c = P x 1 dV Te x ( m , x a , + m 2 x a 2 • x a„ - — (m , x
W „ , J V,
x bi m: X b; + m „ x b n)J = Q

Q kv + £ m , x b
w , = P x ( V 2 - V, y p o r ta n to : Te =
I mr x a

donde:
La f u n c ió n « a » p a ra lo s p r o d u c to s d e e x p lo -
wc = T ra b a jo d e e x p a n s ió n . T* s ió n s o n :
P = P re s ió n re s is te n te (1 a tm ).
V, = V o lu m e n d e e x p lo s iv o .
V2 = V o lu m e n d e lo s g a s e s d e e x p lo s ió n . Del vapor de agua (0,94 3 - 1153/T e) k c a l/k g
Del n itró g e n o (0,23 4 - 49,0/Te) »
C o m o e l v o lu m e n d e l e x p lo s iv o « V ,» es d e s p re c ia ­ Del o x íg e n o s o b ra n te (0,21 2 - 34 ,4/T e ) »
ble fre n te al v o lu m e n d e lo s g a s e s p ro d u c id o s « V 2», Del ó x id o d e c a rb o n o (0,24 6 - 67,7/Te)
la c a n tid a d d e tra b a jo d is p o n ib le v ie n e d a d a p o r: Del a n h íd rid o c a rb ó n ic o (0,29 0 - 87,8,T e ) »

136
P ara lo s p ro d u c to s s ó lid o s la in flu e n c ia d e la te m ­ m en d e lo s g a se s a 20°C p o r k ilo g ra m o d e e x p lo s iv o ,
p e ra tu ra es m e n o r y se p u e d e d e s p re c ia r, to m a n d o d iv id id o p o r 1.000, es d e c ir:
así: V.20
3 1000
C IN a 0,2 19 k c a l/k g
S i0 2 0,190 m a n te n ie n d o « a '» c o n un v a lo r c o n c re to .
A I 2O j --------- 0 ,2 0 0
Si e n la e c u a c ió n d e S a rra u se c o n s id e ra «V» (v o ­
C 0 3N a 2 — 0,362
lu m e n d e l b a rre n o a p ro x im a d a m e n te ig u a l al d e l
C 0 3C a 0,320 c a rtu c h o , e n la p rim e ra fa s e d e la e x p lo s ió n ) y una
M nO 0,201
d e n s id a d d e l e x p lo s iv o «pe», e x p re s a d a e n k g /l, p a ra
C 0 3K , ------ 0,278
C IK 0,172 un k g d e e x p lo s iv o , se te n d r á «V = — » y e n to n c e s :
P.
CaO 0,228
F e 20 3 ------- 0,145
P = R x T e x - — £2-------
1 - a x pc

e x p re s ió n q u e re c ib e el n o m b r e d e N o b le y A b e l. Al
10. P R E S IO N DE E X P L O S IO N p r o d u c to <>RxTe» se le d e n o m in a « P re s ió n o
F uerza E s p e c ífic a — f s», q u e p u e d e in te rp re ta rs e
c o m o la p re s ió n d e 1 k g d e e x p lo s iv o q u e o c u p a ra un
P ara lo s g a se s p e rfe c to s se c u m p le la re la c ió n litr o d e v o lu m e n y c u y o s g a s e s d e e x p lo s ió n fu e ra n
« P x V = R x T c», p e ro p a ra lo s g a se s re a le s se p u e d e p e rfe c to s «a = 0». Es un c o n c e p to te ó ric o q u e s im ­
a p lic a r la L e y d e V a n d e r W a a ls: p lific a a lg u n a s fó rm u la s y p e rm ite c o m p a ra r e x p lo s i­
vos.
A p a r tir d e « fs» se o b tie n e el v a lo r d e «P».
( p + ~ ^ r ) x <v - b ) = R x T <
P = — i — y c o m o - y = Pe
V - a V
En e x p lo s iv o s se d e s p re c ia el v a lo r — y i k—, de

d o n d e se d e d u c e la lla m a d a L e y d e S a rra u (b = a) la p re s ió n «P» en M Pa, c u a n d o «pc» se e x p re s a en


k g /m 3, v ie n e d a d a p o r:
P x (V - a ) = R x T c
P = f , x -pc x 10 o bie n
El v a lo r d e « a » sería ig u a l a c e ro en el c a s o d e lo s 1 - a x p ,
g a se s p e rfe c to s , e n lo s q u e «V = 0» c u a n d o «P = « ».
C u a n d o e s to n o o c u r r e «V = a » , q u e re p re s e n ta el P = 0,0 3 5 2 6 x VK20 x T e x —-----
v o lu m e n d e la s m o lé c u la s g a se o sa s. 1 - a x pe
S i a d e m á s e x is te u n c u e rp o s ó lid o in c o m p re s ib le al
h a ce rse « P = » », este s ó lid o c o n s e rv a p rá c tic a m e n te E l v a lo r d e «a» ha s id o e s tim a d o p o r H iñ o (1 9 5 9 ) a
su v o lu m e n « a '» . L u e g o el « C o v o lu m e n » , en lo s gases p a rtir d e l v o lu m e n e s p e c ífic o «vs» (v o lu m e n d e l e x ­
y p ro d u c to s d e u n a e x p lo s ió n , es ig u a l a «a + a '» . p lo s iv o o d e l b a rre n o e n tre la m asa d e e x p lo s iv o ):
A u n q u e é s te e s un c o n c e p to te ó ric o , se a c u d e a él
p a ra c á lc u lo s a p ro x im a d o s , ig u a la n d o « a » al v o lu ­ a = 0,9 2 x [1 - 1,07 x e - 1-39xV‘ )

B IB L IO G R A F IA

— AGUILAR, F.: «Los Explosivos y sus Aplicaciones». E dito­ — MUÑIZ, E.: «Apuntes de Explosivos». E.T.S. Ingenieros de
rial Labor, S.A. 1978. Minas de Madrid. 1986.
— KONYA, C.J. y WALTER, E.J.: «Surface Blast Design». — PRESTON, C. J.: «New M ethods in Production Blast Mo-
n ito rin g and O ptim ization». Du Pont Canadá. Inc. 1983.
Prentice Hall. 1990.
— MANON, J. J.: «The Chem istry and Physics of Explosives».
E/MJ. January, 1977.

137
Capítulo 10

PROPIEDADES DE LOS EXPLOSIVOS

1. IN T R O D U C C I O N 2.1. M é to d o T ra u lz

D e te rm in a la c a p a c id a d de e x p a n s ió n q u e p ro d u c e
L o s e x p lo s iv o s c o n v e n c io n a le s y lo s a g e n te s e x p lo ­ la d e to n a c ió n d e 10 g d e e x p lo s iv o en el in te r io r d e un
s iv o s p o s e e n p r o p ie d a d e s d ife re n c ia d o r a s q u e lo s c a ­ b lo q u e c ilin d r ic o d e p lo m o . F ig . 10.1. La d ife re n c ia
ra c te riz a n y q u e s e a p ro v e c h a n p a ra la c o r re c ta s e le c ­ e n tre el v o lu m e n to ta l o b te n id o y el v o lu m e n in ic ia l de
c ió n , a te n d ie n d o al tip o d e v o la d u ra q u e se d e s e a re a li­ 62 c m J d a el v a lo r T ra u lz real.
z a r y la s c o n d ic io n e s en q u e se d e b e lle v a r a ca b o .
Las p ro p ie d a d e s d e c a d a g ru p o d e e x p lo s iv o s p e r­
m ite n a d e m á s p re d e c ir cu á le s s e rá n lo s re s u lta d o s de
fra g m e n ta c ió n , d e s p la z a m ie n to y v ib ra c io n e s m á s
p ro b a b le s .
I I
Las c a ra c te rís tic a s m ás im p o rta n te s s o n : p o te n c ia y
e n e rg ía d e s a rro lla d a , v e lo c id a d d e d e to n a c ió n , d e n s i­ y
da d, p re s ió n d e d e to n a c ió n , re s is te n c ia al a g u a y s e n ­
s ib ilid a d . O tra s p ro p ie d a d e s q u e a fe c ta n al e m p le o de
lo s e x p lo s iv o s y q u e es p re c is o te n e r en c u e n ta s o n : lo s
h u m o s , la re s is te n c ia a b a ja s y a lta s te m p e ra tu ra s , la
d e s e n s ib iliz a c ió n p o r a c c io n e s e x te rn a s , etc. F ig u ra 10.1. E nsayo Traulz.

C u a n d o s e c o m p a ra el v o lu m e n c o n el p r o d u c id o
2. P O T E N C IA Y E N E R G IA
c o n 7 g d e á c id o p íc r ic o se o b tie n e el d e n o m in a d o
« In d ic e T ra u lz » . S i el e x p lo s iv o d e re fe re n c ia es la
G o m a p u ra , la p o te n c ia s e e x p re s a e n re la c ió n a la
La p o te n c ia es, d e s d e el p u n to d e v is ta d e a p lic a c ió n m is m a c o m o u n p o rc e n ta je .
in d u s tria l, u n a d e la s p ro p ie d a d e s m á s im p o rta n te s ,y a C o m o lo s e x p lo s iv o s m á s p o te n te s tie n d e n a d a r un
q u e d e fin e la e n e rg ía d is p o n ib le p a ra p r o d u c ir e fe c to s in c re m e n to d e v o lu m e n m a y o r q u e e l q u e c o rre s p o n d e
m e c á n ic o s . a su p o te n c ia rea l, el C E R C H A R d e fin ió el C o e fic ie n te
E x is te n d ife re n te s fo rm a s d e e x p re s a r la p o te n c ia de U tiliz a c ió n P rá c tic a «C .U .P.» q u e se ba sa en la c o m ­
(S tre n g th ) d e un e x p lo s iv o . En las a n tig u a s d in a m ita s p a ra c ió n d e p e s o s d e e x p lo s iv o s « C „ » q u e p ro d u c e n
(S tra ig h t d y n a m ite s ) e ra e l p o rc e n ta je d e n itr o g lic e ­ v o lú m e n e s ig u a le s al d e u n a c a rg a p a tró n d e 10 ó 15
rin a e l p a rá m e tro de m e d id a d e la p o te n c ia . P o s te ­ g d e á c id o p íc ric o .
rio rm e n te , c o n la s u s titu c ió n p a rc ia l d e la n itr o g lic e ­
rin a p o r o tra s s u s ta n c ia s , y la re a liz a c ió n d e e n sa yo s
C . U . P . ! ® _ x 100
c o m p a ra tiv o s d e la b o ra to rio , s e p a s ó a h a b la r de
C«,
P o t e n c ia R e la t iv a p o r P e s o ( R e la tiv e W e ig h t
S tre n g th ) y P o te n c ia R e la tiv a p o r V o lu m e n (R e lative
B u lk S tre n g th ). A sí, es fre c u e n te re fe rir la p o te n c ia 2.2. M o rte ro B a lís tic o
d e u n e x p lo s iv o en ta n to s p o r c ie n to d e o tr o q u e se
to m a c o m o p a tró n , G o m a p u ra , A N F O , e tc ., al c u a l se C o n s is te en c o m p a ra r la p r o p u ls ió n d e u n m o rte ro
le a s ig n a el v a lo r 100. d e a c e ro m o n ta d o s o b re u n p é n d u lo b a lís tic o p o r
E x is te n v a rio s m é to d o s p rá c tic o s p a ra m e d ir la p o ­ e fe c to d e lo s g a se s c u a n d o se h a c e d e to n a r u n a c a rg a
te n c ia o la e n e rg ía d is p o n ib le d e u n e x p lo s iv o , to d o s d e 10 g d e e x p lo s iv o . El ín d ic e T .M .B . s e c a lc u la a p a rtir
e llo s m u y d is c u tib le s d e b id o a la s p e c u lia rid a d e s q u e d e la e c u a c ió n :
p re s e n ta n y a su re p e rc u s ió n en lo s re s u lta d o s c u a n d o
se c o m p a ra n c o n lo s re n d im ie n to s o b te n id o s en las
T .M .B . = 100 x 1 ~ C 0 S a
v o la d u ra s . 1 - eos p

139
d o n d e «2 » y «6» s o n lo s á n g u lo s re g is tra d o s en el re tro ­ 2.4. M é to d o d e l C rá te r
c e s o d e l p é n d u lo , c o rre s p o n d ie n te s al e x p lo s iv o a e n ­
saya r y al e x p lo s iv o p a tró n . Se ba sa e n la d e te r m in a c ió n d e la P r o fu n d id a d
C rític a y la P r o fu n d id a d O p tim a , q u e s o n a q u e lla s
p a ra la s q u e u n a c a rg a d e e x p lo s iv o ro m p e la ro c a en
s u p e rfic ie y p r o d u c e el c rá te r d e m a y o r v o lu m e n re s ­
p e c tiv a m e n te .
El p r in c ip a l in c o n v e n ie n te d e e s te s is te m a se e n ­
c u e n tra en la n e c e s id a d d e re a liz a r n u m e ro s o s tir o s y la
d ific u lta d de d is p o n e r d e u n b a n c o d e p ru e b a s e n ro c a
hom ogénea.

2.5. M é to d o del A p la s ta m ie n to d e un C ilindro

D e fin e el P o d e r R o m p e d o r de u n e x p lo s iv o , q u e está
re la c io n a d o c o n la c a p a c id a d d e fr a g m e n ta c ió n d e la
ro ca , p o r m e d io d e l a p la s ta m ie n to q u e p r o d u c e una
c a rg a s o b re u n m o ld e c ilin d r ic o d e m e ta l. E x is te n v a ­
rio s m é to d o s , c o m o s o n el d e K ast y el d e H e ss, p e ro
éste ú ltim o es el m á s e m p le a d o .

= APLASTAMIENTO tm ir.)

- O
Q
D E D E T O N A C IO N

BASE-PLANCHA OE
Figura 10.2. M ortero balístico. ACERO DE 8m m OF
ESPESOR MINIMO

L o s d o s p ro c e d im ie n to s d e s c rito s d a n b u e n o s re ­ Figura 10.3. Ensayo Hess.


s u lta d o s c o n lo s e x p lo s iv o s tip o d in a m ita , p e ro n o son
a p lic a b le s a a g e n te s e x p lo s iv o s , c o m o e l A N F O o lo s
h id ro g e le s , d e b id o a: Este e n s a y o re fle ja b ie n la e n e rg ía d e la o n d a d e
te n s ió n q u e e s tá lig a d a a la p re s ió n d e d e to n a c ió n .
— El p e q u e ñ o d iá m e tro u tiliz a d o en e l p é n d u lo (20
m m ) y en el e n s a y o T ra u lz (25 m m ), p u e s s o n in fe ­
rio re s al d iá m e tr o c r ític o d e e s o s e x p lo s iv o s . 2.6. M é to d o d e la p la ca
— El re ta c a d o d e 2 cm q u e s e e m p le a en el e n s a y o
T ra u lz es p ro y e c ta d o p o r lo s g a s e s a n te s d e q u e S o b re u n a p la c a d e a c e ro o a lu m in io se d e to n a u n a
é s to s e fe c tú e n u n tra b a jo e fe c tiv o . c a rg a c ilin d r ic a d e e x p lo s iv o . La d e fo r m a c ió n q u e p r o ­
— En el m o rte ro la c a rg a se e n c u e n tra d e s a c o p la d a . d u c e d a u n a m e d id a c u a n tita tiv a d e la e n e rg ía d e la

— Y, s o b re to d o , e s a s p ru e b a s s ó lo s o n a d e c u a d a s
c u a n d o lo s e x p lo s iv o s s o n s e n s ib le s a la in ic ia c ió n
p o r d e to n a d o re s y lo s tie m p o s d e re a c c ió n so n
pequeños.

2.3 . M é to d o d e la P o te n c ia S ísm ic a

C o n s is te en h a c e r d e to n a r u n a c a rg a d e e x p lo s iv o en
u n m e d io ro c o s o is ó tro p o , y re g is tra r la p e rtu r b a c ió n
sís m ic a p r o d u c id a a u n a d is ta n c ia d e te rm in a d a .
C o m o e x p lo s iv o p a tró n s u e le to m a rs e el A N F O y se
s u p o n e q u e la v a ria c ió n d e las v ib ra c io n e s es p r o p o r ­
c io n a l a la e n e rg ía d e l e x p lo s iv o e le v a d a a 2/3. Este
m é to d o se c o n s id e ra p o c o a d e c u a d o p a ra m e d ir la
e n e rg ía d is p o n ib le d e u n e x p lo s iv o . Foto 10.1. Ensayo sobre placa.

140
d e to n a c ió n . L o s re s u lta d o s d e e s ta p ru e b a e stá n s o - VH C e le rid a d d e la o n d a d e c h o q u e en el a g ua
m e tid o s a a m p lia s v a ria c io n e s si n o se m a n tie n e la t,, t 2 In te rv a lo d e in te g ra c ió n .
g e o m e tría d e la c a rg a d e e x p lo s iv o , el p u n to y el s is - K C o n s ta n te .
te m a d e in ic ia c ió n , y a d e m á s e s tá n s e s g a d o s fa v o ra - Ph P re s ió n to ta l a la q u e se e n c u e n tr a la
b le m e n te h a c ia lo s e x p lo s iv o s c o n u n a m a y o r e n e rg ía c a rg a s u m e rg id a (H id ro s tá tic a + A tm o s fé ­
d e la o n d a d e c h o q u e . rica ).

E ste m é to d o es m u y ú til p a ra c o m p a ra r lo s r e n d i­
2.7. M e d id a d e e n e rg ía b a jo e l a g u a m ie n to s d e e x p lo s iv o s s im ila re s b a jo la s m is m a s c o n ­
d ic io n e s d e e n sa yo . A c tu a lm e n te , es el p r o c e d im ie n to
E sta té c n ic a d e c u a n tific a c ió n d e la e n e rg ía d e s a rro ­ m á s e m p le a d o p a ra e v a lu a r la e n e rg ía d e lo s e x p lo s i­
lla d a p o r el e x p lo s iv o fu e s u g e rid a p o r C o lé h a c e m ás v o s , p u e s s a lv o la c o m p o n e n te d e E n e rg ía T é rm ic a el
de 30 a ñ o s, y se c a ra c te riz a p o r s e r u n a d e la s m ás re s to q u e d a n fie lm e n te c u a n tific a d a s .
c o m p le ta s a l p e r m itir e fe c tu a r p ru e b a s c o n u n a s g e o ­
m e tría s d e la s c a rg a s s e m e ja n te s a la s in tro d u c id a s en
lo s b a rre n o s y lle g a r a d e te rm in a r p o r s e p a ra d o la 2.8 . F ó rm u la s E m p íric a s
e n e rg ía v in c u la d a a la o n d a d e c h o q u e , q u e a p a r tir d e
a h o ra lla m a re m o s E n e rg ía d e T e n s ió n -E T , y la e n e r­ 1. La fó r m u la s u e c a p ro p u e s ta p a ra d e te r m in a r la
g ía d e lo s g a s e s d e d e to n a c ió n , ta m b ié n lla m a d a P o te n c ia R e la tiv a en P e s o «PRP» d e u n e x p lo s iv o
E n e rg ía d e B u r b u ja - E B, así c o m o la p o s ib ilid a d de es:
e v a lu a r la in flu e n c ia d e l s is te m a d e in ic ia c ió n e n la
e n e rg ía d e s a rro lla d a p o r u n e x p lo s iv o . 1 VG
PRP = -— x - ~ " — x --------
6 Q0 6 VG0

donde:

e- uta >
'Burbu
mío Qo = C a lo r d e e x p lo s ió n d e 1 k g d e e x p lo s iv o
LF B (5 M J /k g ) en c o n d ic io n e s n o rm a le s d e
p re s ió n y te m p e ra tu ra .
Qc = C a lo r d e e x p lo s ió n d e 1 kg d e l e x p lo s iv o a
e m p le a r.

V G 0 = V o lu m e n d e lo s g a se s lib e ra d o s p o r 1 kg
d e e x p lo s iv o LF B (0,85 m -'/kg).
VG = V o lu m e n d e lo s g a se s lib e r a d o s p o r el e x ­
p lo s iv o a e m p le a r.

C o m o e n a lg u n a s o c a s io n e s la p o te n c ia se r e ­
fie re al A N F O , p r im e ro p u e d e c a lc u la rs e la p o te n ­
c ia c o n re s p e c to a l e x p lo s iv o p a tró n LF B y el v a ­
lo r o b te n id o d iv id irs e p o r 0,8 4 q u e es la p o te n c ia
re la tiv a d e l A N F O c o n re s p e c to a d ic h o e x p lo s iv o .
El A N F O tie n e u n o s v a lo re s d e «Qe» y «VG » de
3,92 M J/kg y 0 ,9 7 3 m '/k g re s p e c tiv a m e n te .
F ig u ra 10.4. V o la d u ra s s u b a c u á tic a s p a ra la d e te rm in a c ió n
d e la e n e rg ía de un e xp lo sivo . 2. P a d d o c k (1987) s u g ie re c o m p a ra r lo s e x p lo s iv o s
m e d ia n te el d e n o m in a d o F a c to r d e P o te n c ia , d e ­
f in id o p o r
De a c u e rd o c o n B la n c (1984), si "P „(t)» es la p re s ió n
d é la o n d a d e c h o q u e h id rá u lic a y « tB» el p rim e r s e u d o - FP = P APX x V D x p ,
p e río d o d e o s c ila c ió n de la b u rb u ja fo rm a d a p o r lo s
donde:
ga ses d e s p u é s d e la d e to n a c ió n , se tie n e :
PAP, = P o te n c ia A b s o lu ta en P eso d e l e x p lo s iv o
__ 4 tiD S 2 (x ) (c a l/g ).
ET = x f ph(t) x d t
p 0 x VH VD = V e lo c id a d d e d e to n a c ió n (m /s).
J t,
pc = D e n s id a d d e e x p lo s iv o (g /c m 3).
x t B3 (F ó rm u la d e W illis )
Si se to m a el A N F O c o m o e x p lo s iv o p a tró n , se
c u m p lirá :
donde:

P A P a n fo = 89 0 c a l/g
DS = D is ta n c ia d e la c a rg a a l c a p ta d o r d e p re s ió n .
p0 = M asa v o lu m é tric a d e l ag ua . P A V a n f0 = P A P anfo x p t - 89 0 x 0,8 2 = 730 c a l/c m 3

141
PAPX 3.1. M é t o d o D ’ A u trich e
PRPx
P A P an
Se ba sa e n c o m p a ra r la «VD» d e l e x p lo s iv o c o n la
v e lo c id a d ya c o n o c id a d e un c o rd ó n d e to n a n te . Se
3. O tra e x p re s ió n e m p le a d a p a ra c a lc u la r la P o te n ­
c o g e u n c o rd ó n c o n u n a lo n g itu d d e te rm in a d a y se
c ia R e la tiv a e n P eso es
m a rc a e l p u n to m e d io d e l m is m o , q u e se h a c e c o in ­
13
c id ir c o n u n a s e ñ a l e fe c tu a d a s o b re u n a p la n c h a d e
p r p = ( ^ 2) ' p lo m o en la c u a l se a p o y a , y a c o n tin u a c ió n , se in ­
Vpo X V D ,,2/ s e rta n lo s e x tre m o s d e l c o rd ó n d e n tro d e l e x p lo s iv o
a un a d is ta n c ia p re fija d a «d». La c a rg a d e e x p lo s iv o ,
donde: q u e p u e d e e s ta r a lo ja d a en un tu b o m e tá lic o , se in i­
c ia en u n o d e lo s la d o s c o n u n d e to n a d o r. C o m o la
pc = D e n s id a d d e l e x p lo s iv o ( g /c m 3). o n d a d e c h o q u e e n e rg e tiz a a s u ve z e n in s ta n te s d i­
VD = V e lo c id a d d e d e to n a c ió n (m /s). fe re n te s a lo s e x tre m o s d e l c o rd ó n , la c o lis ió n de las
o n d a s 1 y 2 tie n e lu g a r s o b re la p la n c h a a u n a d is ­
p 0 y V D „ se re fie re n al e x p lo s iv o p a tró n . ta n c ia «a» d e l p u n to m e d io d e l c o rd ó n . Así p u e s, la
«VD f » d e l e x p lo s iv o s e d e te rm in a rá a p a r tir d e :

VD C x d
3. V E L O C ID A D DE D E T O N A C IO N VD =
2a

Es la v e lo c id a d a la q u e la o n d a d e d e to n a c ió n se
p ro p a g a a tra v é s d e l e x p lo s iv o y, p o r lo ta n to , es el
p a rá m e tro q u e d e fin e el r itm o d e lib e ra c ió n d e e n e rg ía .
L o s fa c to re s q u e a fe c ta n a la «VD » s o n : la d e n s id a d
de la c a rg a , el d iá m e tro , e l c o n fin a m ie n to , la in ic ia c ió n
y el e n v e je c im ie n to d e l e x p lo s iv o . P a ra lo s tre s p rim e ­
ro s, c o n fo rm e a u m e n ta n d ic h o s p a rá m e tro s las «VD»
re s u lta n te s c re c e n s ig n ific a tiv a m e n te . F ig . 10.5.

PU N TO OE ENCUENTRO
DE L A S O N D A S ■

2 -1
MARCA-

Figura 10.6. M étodo D'Autriche.

3.2. K o d e w im e tro

Se ba sa en la v a ria c ió n d e la re s is te n c ia d e u n c a b le
s o n d a q u e a tra v ie s a a x ia lm e n te u n a c o lu m n a d e e x ­
p lo s iv o . P o r m e d io d e u n e q u ip o , d e n o m in a d o K o d e ­
Figura 10.5. Influencia del diám etro de la carga sobre la
w im e tro , c o n e c ta d o a u n o s c ilo s c o p io se m id e la v a ria ­
velocidad de detonación (Ash, 1977).
c ió n d e te n s ió n q u e es p r o p o r c io n a l a la re s is te n c ia , al
m a n te n e r en el c ir c u it o u n a in te n s id a d d e c o rrie n te
En c u a n to a la in ic ia c ió n , si n o es lo s u fic ie n te ­
c o n s ta n te . A l a v a n z a r la o n d a d e d e to n a c ió n a lo la rg o
m e n te e n é rg ic a p u e d e h a c e r q u e el ré g im e n d e d e to ­
d e l e x p lo s iv o , la re s is te n c ia e lé c tr ic a d is m in u y e d e ­
n a c ió n c o m ie n c e c o n u n a v e lo c id a d b a ja , y c o n re s­
te rm in á n d o s e la «VD» a p a r tir d e la te n s ió n a la c u a l es
p e c to al e n v e je c im ie n to , é s te h a c e q u e la «VD» ta m ­
p ro p o rc io n a l.
b ié n d is m in u y a al r e d u c irs e el n ú m e ro y v o lu m e n d e las
b u rb u ja s d e a ire , s o b re to d o e n lo s e x p lo s iv o s g e la ti­
n o s o s ,y a q u e s o n g e n e ra d o re s d e p u n to s c a lie n te s .
3.3 . C ro n ó g ra fo
E x is te n d iv e rs o s m é to d o s d e m e d id a de la «VD»,
e n tre lo s q u e d e s ta c a n :
C o n d o s s e n s o re s in tr o d u c id o s e n el e x p lo s iv o y
— M é to d o D 'A utriche. c o lo c a d o s a un a d is ta n c ia d e te rm in a d a , p u e d e c a lc u ­
— K od ew im etro. lá rs e la «VD» s in m ás q u e m e d ir e l tie m p o d e a c tiv a c ió n
— C ro n ó g ra fo . de c a d a s e n s o r. E n la a c tu a lid a d , e x is te n in s tru m e n to s

142
donde:

pc = D e n s id a d d e l e x p lo s iv o ( g /c m 3).

D = D iá m e tro d e c a rg a (m m ).

C u a n d o lo s b a rre n o s tie n e n u n a g ra n lo n g itu d , un


fe n ó m e n o q u e s u e le e s ta r p re s e n te es la v a ria c ió n d e la
d e n s id a d d e l e x p lo s iv o a lo la rg o d e la c o lu m n a d e l
m ism o , c o m o co n s e c u e n c ia d e la p re sió n h idro stá tica.
UHIOAO DE RESISTO
C A S L E PRINCIPAL [T j @ ¡3 } T LECTURA E n la F igu ra 10.7. se re p re s e n ta n las c u rv a s c o rre s p o n ­
OE CONEXION
®®® d ie n te s a la d e n s id a d en el fo n d o d e l b a rre n o y la d e n ­
B 9 s id a d m e d ia de tod a la c o lu m n a , e n fu n c ió n d e su a ltu ­
f* -O' i* ra, p a ra u n a e m u ls ió n co n una d e n s id a d d e e n c a rtu c h a ­
d o d e 1,02 g /c m 3 y u n a d e n s id a d b á sica d e 1,3 5 g /c m 3,
c a rg a d a en b a rre n o s de 2 5 0 m m d e diám e tro .
DETONACOR
CARTUCHO ELECTRICO
OE EXPLOSIVO

CONECTADOR
OPTICO

D EN SIDAD EN EL
D A D D C M n

C A B L E S CE E S C A L A OE
MEDICA
FIBRA OPTICA

MEDIA
F o to 10.2. M edida de la velocidad de detonación con cron ó­
grafo (K ontinitro A.G.).

q u e s o n c a p a c e s d e d a r la «VD» d ire c ta m e n te y co n
i i i i i i i
un a e le v a d a p re c is ió n . L o s s e n s o re s p u e d e n s e r e lé c ­
6 10 15 20 25 30 35 40
tric o s , o m á s m o d e rn a m e n te d e fib r a ó p tic a .
LO N G ITU D DE C O LU M N A (m )

Fig. 10.7. Curvas de densidad de una emulsión en función de


4. D E N S ID A D
la profundidad de los barrenos en condiciones secas.

La d e n s id a d d e la m a y o ría d e lo s e x p lo s iv o s varía
e n tre 0 ,8 y 1,6 g /c m 3, y al ig u a l q u e c o n la v e lo c id a d
d e d e to n a c ió n c u a n to m a y o r es, m á s in te n s o es el 5. P R E S IO N DE D E T O N A C IO N
e fe c to ro m p e d o r q u e p ro p o rc io n a .
En lo s a g e n te s e x p lo s iv o s la d e n s id a d p u e d e s e r un
fa c to r c rític o , p u e s s i es m u y b a ja s e v u e lv e n s e n s ib le s La p re s ió n d e d e to n a c ió n d e u n e x p lo s iv o es fu n c ió n
al c o r d ó n d e to n a n te q u e lo s c o m ie n z a a in ic ia r a n te s d e la d e n s id a d y d e l c u a d ra d o d e la v e lo c id a d d e d e to ­
de la d e to n a c ió n d e l m u ltip lic a d o r o c e b o , o d e lo n a c ió n . Se m id e en e l p la n o C -J d e la o n d a d e d e to n a ­
c o n tra rio , si es m u y a lta , p u e d e n h a c e rs e in s e n s ib le s y c ió n c u a n d o se p ro p a g a a tra v é s d e la c o lu m n a d e
n o d e to n a r. Esa d e n s id a d lím ite es la d e n o m in a d a e x p lo s iv o , c o m o ya se ha in d ic a d o .
D e n s id a d d e M u e rte , q u e se d e fin ir á m á s a d e la n te . A u n q u e la p re s ió n d e d e to n a c ió n d e u n e x p lo s iv o
La d e n s id a d d e un e x p lo s iv o es u n fa c to r im p o rta n te d e p e n d e , a d e m á s d e la d e n s id a d y d e la «VD», d e los
p a ra e l c á lc u lo d e la c a n tid a d d e c a rg a n e c e s a ria p a ra in g re d ie n te s d e q u e e s té c o m p u e s to , u n a fó rm u la q u e
u n a v o la d u ra . P o r re g la g e n e ra l, en el f o n d o d e lo s p e rm ite e s tim a r d ic h o p a rá m e tro es:
b a rre n o s , q u e e s d o n d e se n e c e s ita m a y o r c o n c e n tra ­ VD2
c ió n d e e n e rg ía p a ra el a rra n q u e d e la ro c a , se u tiliz a n PD = 432 x 1CT6 x pe x •
1 + 0 ,8 x p e
e x p lo s iv o s m á s d e n s o s , c o m o s o n lo s g e la tin o s o s e
h id ro g e le s , m ie n tra s q u e en las c a rg a s d e c o lu m n a se
re q u ie re n e x p lo s iv o s m e n o s d e n s o s , c o m o s o n lo s p u l­
donde:
v e ru le n to s y lo s d e ba se ANFO .
La c o n c e n tr a c ió n lin e a l d e c a rg a «q ,» en u n b a ­ PD = P re s ió n d e d e to n a c ió n (M P a).
rre n o d e d iá m e tro «D» y u n a d e n s id a d «pe», se c a l­
c u la a p a rtir d e : pc = D e n s id a d d e l e x p lo s iv o ( g /c m 3).

q, (k g /m ) = 7,8 54 x 1 0 ' x D2 V D = V e lo c id a d d e d e to n a c ió n (m /s).

143
L o s e x p lo s iv o s c o m e rc ia le s tie n e n un a «PD» qu e 8. S E N S IB IL ID A D
varía e n tre 5 0 0 y 1,500 M Pa. G e n e ra lm e n te , en ro ca s
d u ra s y c o m p e te n te s la fr a g m e n ta c ió n se e fe c tú a m ás
E sta c a ra c te rís tic a e n g lo b a v a rio s s ig n ific a d o s d e ­
fá c ilm e n te c o n e x p lo s iv o s d e a lta p re s ió n d e d e to n a ­
p e n d ie n d o d e l t ip o d e a c c ió n e x te rio r q u e se p ro d u z c a
c ió n , d e b id o a la d ir e c ta re la c ió n q u e e x is te e n tre esta
s o b re el e x p lo s iv o .
v a ria b le y lo s m e c a n is m o s d e r o tu r a d e la ro ca .

— A cción co n tro la d a . La s e n s ib ilid a d a q u í es e q u iv a ­


le n te a la a p titu d a la d e to n a c ió n p o r u n in ic ia d o r
(e .g . u n d e to n a d o r).
6. E S T A B IL ID A D — A cción in c o n tro lad a. La s e n s ib ilid a d es un a m e ­
d id a d e la fa c ilid a d c o n la q u e u n e x p lo s iv o p u e d e
s e r d e to n a d o p o r c a lo r, fr ic c ió n , im p a c to o c h o q u e .
L o s e x p lo s iv o s d e b e n se r q u ím ic a m e n te e s ta b le s y
n o d e s c o m p o n e rs e e n c o n d ic io n e s a m b ie n ta le s n o r­
8.1. S e n s ib ilid a d a la in ic ia c ió n
m ales. U n m é to d o d e p ro b a r la e s ta b ilid a d es m e d ia n te
la p ru e b a A b e l, q u e c o n s is te en el c a le n ta m ie n to de
L o s e x p lo s iv o s d e b e n s e r s u fic ie n te m e n te s e n s ib le s
u n a m u e s tra d u ra n te u n tie m p o d e te rm in a d o y a una
p a ra se r d e to n a d o s p o r u n in ic ia d o r a d e c u a d o . E sta
te m p e ra tu ra e s p e c ífic a , o b s e rv a n d o el m o m e n to en
q u e se in ic ia su d e s c o m p o s ic ió n . P o r e je m p lo , la n itr o ­ c a p a c id a d v a ría s e g ú n el tip o d e p r o d u c to , así p o r
g lic e r in a a 80°C ta rd a 20 m in u to s en d e s c o m p o n e rs e . e je m p lo , p a ra la m a y o ría d e lo s e x p lo s iv o s g e la tin o s o s
se e m p le a n d e to n a d o re s , m ie n tra s q u e lo s a g e n te s e x ­
La e s ta b ilid a d d e lo s e x p lo s iv o s es u n a d e las p r o ­
p lo s iv o s re q u ie re n en g e n e ra l d e u n m u ltip lic a d o r o
p ie d a d e s q u e e s tá re la c io n a d a c o n e l tie m p o m á x im o
c a rtu c h o c e b o d e m a y o r p re s ió n y v e lo c id a d d e d e to ­
d e a lm a c e n a m ie n to d e d ic h a s s u s ta n c ia s p a ra q u e é s ­
ta s n o se v e a n m e rm a d a s e n lo s e fe c to s d e s a rro lla d o s n a c ió n .
en la s v o la d u ra s . El e n sa yo d e s e n s ib ilid a d a la in ic ia c ió n se rea liza
s o b re u n a p la c a d e p lo m o e n la q u e se d e p o s ita un
c a rtu c h o d e e x p lo s iv o c o n u n a s d im e n s io n e s d e te rm i­
n a d a s y c o n d ife re n te s d is p a ro s s e d e te rm in a la p o te n ­
c ia m ín im a d e l d e to n a d o r q u e s e p re c is a . U n a c la s ifi­
7. R E S IS T E N C IA AL AGUA c a c ió n q u e se e m p le a es la s ig u ie n te : E x p lo s iv o s s e n ­
s ib le s al d e to n a d o r n ° 8 (C a p s e n s itiv e s ) y lo s n o s e n s i­
b le s al d e to n a d o r n° 8 (N o n c a p s e n s itiv e s ). El c ita d o
Es la c a p a c id a d p a ra r e s is tir u n a p ro lo n g a d a e x p o s i­ d e to n a d o r, q u e es el m á s u tiliz a d o ,tie n e u n a c a rg a de
c ió n al a g u a s in p e rd e r s u s c a ra c te rís tic a s . V a ría de
2 g m e z c la d e fu lm in a to d e m e r c u rio (8 0 % ) y c lo r a to
a c u e rd o c o n la c o m p o s ic ió n d e l e x p lo s iv o y g e n e ra l­
p o tá s ic o (2 0 % ) o u n a c a rg a d e p e n trita p re n s a d a e q u i­
m e n te e s tá v in c u la d a a la p ro p o r c ió n d e n itr o g lic e r in a
va le n te .
o a d itiv o s e s p e c ia le s q u e c o n te n g a n , así la s g o m a s , lo s
h id ro g e le s y la s e m u ls io n e s s o n m u y re s is te n te s al
ag ua . L a s s a le s o x id a n te s , c o m o el n itr a to a m ó n ic o en
el A N F O , d is m in u y e n in te n s a m e n te la re s is te n c ia al 8.2. S e n s ib ilid a d a l c h o q u e y a la fr ic c ió n
a g u a p u e s s o n m u y h ig ro s c ó p ic a s .
La e s c a la d e c la s ific a c ió n g e n e ra lm e n te a c e p ta d a va A lg u n o s e x p lo s iv o s p u e d e n d e to n a r p o r e fe c to de
d e s d e : N u la , L im ita d a , B u e n a , M u y B u e n a y E x c e le n te . e s tím u lo s s u b s ó n ic o s , ta le s c o m o : c h o q u e s o fric c ió n .
En la p rim e ra , el e x p lo s iv o n o tie n e n in g u n a re s is te n c ia P o r s e g u rid a d es im p o rta n te c o n o c e r s u g r a d o d e s e n ­
al a g u a , m ie n tra s q u e la ú ltim a , g a ra n tiz a u n a e x p o s i­ s ib ilid a d fr e n te a e s ta s a c c io n e s , e s p e c ia lm e n te d u ­
c ió n s u p e rio r a 12 h o ra s . ra n te s u m a n ip u la c ió n y tra n s p o rte .
El e n s a y o d e re s is te n c ia al c h o q u e s u e le re a liz a rs e
c o n u n m a rtillo d e c a íd a (Kast), q u e c o n s is te en c o lo c a r
s o b re un y u n q u e un a m u e s tra d e e x p lo s iv o , g e n e ra l­
m e n te d e 0,1 g, s o b re la q u e se d e ja c a e r u n p e s o de
a c e ro d e 0,5 a 10 kg , d e s d e d ife re n te s a ltu ra s , p a ra
o b s e rv a r si e x p lo s io n a o no.
A títu lo de e je m p lo , c o n u n m a r tillo d e 2 kg , el fu lm i­
n a to d e m e rc u rio d e to n a c o n u n a a ltu ra d e c a íd a d e 1 a
2 c m , la n itr o g lic e r in a c o n 4 a 5 c m , la d in a m ita c o n 15 a
30 cm , y lo s e x p lo s iv o s a m o n ia c a le s c o n c a íd a s d e 40 a
50 cm .
El e n s a y o d e fr ic c ió n m á s u tiliz a d o es el d e J u liu s
P eter, e n el c u a l se s o m e te a u n e x p lo s iv o a u n p ro c e s o
d e ro z a m ie n to e n tre d o s s u p e rfic ie s d e p o rc e la n a sin
b a rn iz a r s o b re la s q u e s e e je rc e n d ife re n te s p re s io n e s .
T ra s la p ru e b a s e p u e d e a p re c ia r si h a e x is tid o c a rb o ­
n iz a c ió n , d e fla g r a c ió n o e x p lo s ió n . L o s re s u lta d o s se
Foto 10.3. Resistencia a l agua. e x p re s a n e n kg , q u e c o rre s p o n d e a la p re s ió n c o n la

144
q u e a c tú a el p u n z ó n d e p o rc e la n a s o b re la p la q u ita en p re s ió n d e l m a te ria l in e rte d e lo s re ta c a d o s in te rm e ­
la q u e se d e p o s ita e l e x p lo s iv o . d io s s o b re la s c a rg a s a d y a c e n te s . E n to d o s e s to s ca so s
lo s re s u lta d o s d e fra g m e n ta c ió n y v ib ra c io n e s se ve rá n
p e rju d ic a d o s s e ria m e n te .
U n o d e lo s m é to d o s p a ra m e d ir la c a p a c id a d o a p ti­
8.3. S e n s ib ilid a d a l c a lo r tu d d e la p ro p a g a c ió n p o r s im p a tía , ta m b ié n d e fin id o
c o m o « C o e fic ie n te d e A u to e x c ita c ió n » , c o n s is te en
L o s e x p lo s iv o s al s e r c a le n ta d o s d e fo rm a g ra d u a l d e te rm in a r la d is ta n c ia m á x im a a la q u e un c a rtu c h o
lle g a n a u n a te m p e r a tu ra e n q u e s e d e s c o m p o n e n r e ­ c e b a d o h a c e e x p lo ta r a o tr o c a r tu c h o re c e p to r sin
p e n tin a m e n te c o n d e s p re n d im ie n to s d e g a se s, a u ­ c e b a r, e s ta n d o a m b o s d is p u e s to s e n lín e a s e g ú n su
m e n ta n d o p o c o a p o c o h a s ta q u e a l fin a l s e p ro d u c e eje y a p o y a d o s b ie n s o b re u n a s u p e r fic ie d e tie r ra o
un a d e fla g ra c ió n o b ie n u n a p e q u e ñ a e x p lo s ió n . A esa m e tá lic a , o in c lu s o , d e n tro d e tu b o s d e d ife re n te s
te m p e ra tu ra s e la d e n o m in a «p u n to d e ig n ic ió n » . m a te ria le s o al aire.
En la p ó lv o ra v a ría e n tre 300° y 350°C y en lo s e x p lo ­ En la m a y o ría d e lo s e x p lo s iv o s in d u s tr ia le s las d is ­
s iv o s in d u s tria le s e n tre 180° y 230°C. ta n c ia s m á x im a s h a sta la s q u e s e p ro d u c e la d e to n a ­
E sta c a ra c te rís tic a es d ife re n te d e la s e n s ib ilid a d al c ió n p o r s im p a tía e stá n e n tre 2 y 8 ve ce s s u d iá m e tro ,
fu e g o , q u e in d ic a s u fa c ilid a d d e in fla m a c ió n . Así, la d e p e n d ie n d o d e l t ip o d e e x p lo s iv o . L a s m e d id a s d e lo s
p ó lv o ra a p e s a r d e s u b u e n g ra d o d e s e n s ib ilid a d al C o e fic ie n te s d e A u to e x c ita c ió n p u e d e n e fe c tu a rs e de
c a lo r es m u y in fla m a b le , e x p lo s io n a n d o h a s ta c o n una fo rm a D ire c ta o In ve rsa , a u n q u e en e s te ú ltim o c a s o
c h is p a , lo m is m o q u e la n itro c e lu lo s a . s ó lo se tra n s m ite a p ro x im a d a m e n te el 5 0 % d e la e n e r­
g ía q u e d a la D ire c ta .
L o s fa c to re s q u e m o d ific a n lo s re s u lta d o s d e esta s
p ru e b a s s o n : el e n v e je c im ie n to , el c a lib re d e lo s c a r tu ­
8.4. D iá m e tr o c r ític o c h o s y el s is te m a u tiliz a d o p a ra h a c e r la p ru e b a .
En c u a n to a la tra n s m is ió n d e la d e to n a c ió n e n tre
La s c a rg a s d e e x p lo s iv o c o n fo rm a c ilin d r ic a tie n e n c a rg a s c ilin d r ic a s c o n b a rre ra s in e rte s , s e h a in v e s ti­
u n d iá m e tro p o r d e b a jo d e l c u a l la o n d a d e d e to n a c ió n g a d o p o c o d e s d e el p u n to d e v is ta p rá c tic o , p u e s la
n o se p ro p a g a o si lo h a c e es c o n u n a v e lo c id a d m u y m a y o r p a rte d e la s e x p e rie n c ia s s e h a n lle v a d o a c a b o
p o r d e b a jo a la d e ré g im e n , a d ic h a d im e n s ió n se la in te rp o n ie n d o e n tre la c a rg a c e b o y la re c e p to ra m a te ­
d e n o m in a «D iá m e tro c r itic o » . ria le s h o m o g é n e o s s ó lid o s o líq u id o s , p e ro n o m a te ­
Lo s p rin c ip a le s fa c to re s q u e in flu y e n en el d iá m e tro ria le s g ra n u la re s c o m o lo s q u e se e m p le a n en lo s re ta ­
c r ític o d e u n e x p lo s iv o s o n : el ta m a ñ o d e la s p a rtíc u la s , ca d o s in te rm e d io s , g ra v a d e tr itu r a c ió n , a re n a o d e tr i­
la re a c tiv id a d d e s u s c o n s titu y e n te s , la d e n s id a d y el tu s d e p e rfo ra c ió n .
c o n fin a m ie n to d e lo s m is m o s .

10. D E S E N S IB IL IZ A C IO N

9. T R A N S M IS IO N D E LA D E T O N A C IO N
En m u c h o s e x p lo s iv o s in d u s tria le s , se h a o b s e rv a d o
q u e la s e n s ib ilid a d d is m in u y e al a u m e n ta r la d e n s id a d
La tra n s m is ió n p o r « s im p a tía » e s el fe n ó m e n o q u e se
p o r e n c im a d e u n d e te rm in a d o v a lo r. E ste fe n ó m e n o ,
p ro d u c e c u a n d o u n c a r tu c h o al d e to n a r in d u c e en o tro
es m á s a c u s a d o en a q u e lla s c o m p o s ic io n e s o a g e n te s
p ró x im o su e x p lo s ió n . e x p lo s iv o s q u e n o c o n tie n e n s u s ta n c ia s c o m o el TN T,
U n a b u e n a tra n s m is ió n d e n tro d e lo s b a rre n o s es la
la N itro g lic e rin a , e tc.
g a ra n tía p a ra c o n s e g u ir la c o m p le ta d e to n a c ió n d e las
P ara lo s h id r o g e le s y la s m e z c la s tip o A N F O la v a ria ­
c o lu m n a s d e e x p lo s iv o . P e ro c u a n d o eso s b a rre n o s se
c ió n d e s e n s ib ilid a d c o n la d e n s id a d es m u c h o m a y o r
h a lla n p ró x im o s o la s c a rg a s d e n tro d e e llo s s e d is e ñ a n
q u e p a ra lo s e x p lo s iv o s g e la tin o s o s .
e s p a c ia d a s , se p u e d e p r o d u c ir la d e to n a c ió n p o r s im ­
E n la Fig. 10.9, se o b s e rv a la in flu e n c ia d e la d e n s i­
p a tía p o r m e d io d e la tr a n s m is ió n d e la o n d a d e te n s ió n
d a d d e l A N F O s o b re la «VD». P o r e n c im a d e v a lo re s de
a tra v é s d e la ro c a , p o r la p re s e n c ia d e a g u a s s u b te rrá ­
1,1 g /c m J la v e lo c id a d ca e d rá s tic a m e n te , p o r lo q u e a
ne as y d is c o n tin u id a d e s e s tru c tu ra le s o p o r la p ro p ia
las d e n s id a d e s y a la s p re s io n e s q u e p ro d u c e n eso s
n iv e le s de c o n fin a m ie n to se las d e n o m in a n c o m o
4 cm
«D e n s id a d e s y P re s io n e s d e M u e rte » .
La d e s e n s ib iliz a c ió n p u e d e e s ta r p ro d u c id a po r:
X X ' X O X i (E X

— P re s io n e s h id ro s tá tic a s y
— P re s io n e s d in á m ic a s .

OX X iT V Ñ ) X v . V) QZXZ3 El p rim e r c a s o s ó lo se s u e le p re s e n ta r e n b a rre n o s


m u y p ro fu n d o s y n o e s p o r e s to m u y fre c u e n te .
En la d e s e n s ib iliz a c ió n d in á m ic a p u e d e n d is tin ­
Figura 10.8. Ensayo de transm isión p o r simpatía. g u irs e a su ve z tre s s itu a c io n e s :

145
-V A L O R E S R E A L E S
■ V A L O R E S T E O R IC O S Q U E S E
6.000 O B T E N D R I A N E N L A P R A C T IC A

4 .8 0 0

§ 4 200
<
z
2
t 3 .6 0 0
3
Ul

o 2 .4 0 0

Figura 10.10. Efecto canal producido sobre un cartucho de ex­


plosivo dentro de un barreno de mayor diámetro.

0 2 0 .4 0 .6 0 8 1.0 12 1.4

D E N S ID A D ( g m / c m 5) 10.3. P re sió n e je rc id a p o r c a rg a s a d y a c e n te s

Figura 10.9. Velocidad de detonación dei ANFO en función


de la densidad. La d e s e n s ib iliz a c ió n o rig in a d a p o r la d e to n a c ió n de
c a rg a s a d y a c e n te s p u e d e s e r d e b id a al:

— P aso a tra v é s d e la c a rg a d e la o n d a d e c h o q u e
g e n e ra d a p o r o tra s a d y a c e n te s .
10.1. D e s e n s ib iliz a c ió n por co rd ó n d e to n a n te
— D e fo rm a c ió n la te ra l d e l b a rre n o y c o n s ig u ie n te e s ­
L o s c o rd o n e s d e to n a n te s d e m e d io g ra m a je n o in i­ tre c h a m ie n to d e la c a rg a d e b id o al m o v im ie n to de
c ia n c o rre c ta m e n te a lo s h id ro g e le s y e m u ls io n e s e la ro c a o a g u a s u b te rrá n e a .
in c lu s o p u e d e n lle g a r a h a c e rlo s in s e n s ib le s a o tro s — C o m p re s ió n d e la c a rg a p o r e m p u je d e l m a te ria l de
s is te m a s d e c e b a d o . re ta c a d o in te rm e d io y
La e x p lic a c ió n p a ra lo s d ife re n te s tip o s d e e x p lo s i­
— P o r in filtr a c ió n d e lo s g a se s d e e x p lo s ió n a tra v é s
vo s n o es s ie m p re la m is m a :
de fis u ra s o fra c tu r a s a b ie rta s en el m a c iz o .

— Para el A N F O , el c o r d ó n d e to n a n te , s e g ú n s u p o ­
te n c ia , lo in ic ia p a rc ia lm e n te o n o c re a m á s q u e un
ré g im e n d e d e to n a c ió n d é b il.
11. R E S IS T E N C IA S A LAS B AJAS T E M ­
— En lo s h id ro g e le s , lo s c o rd o n e s s o n in s u fic ie n te s PE R A TU R A S
p a ra c re a r u n a o n d a d e d e to n a c ió n e s ta b le c o m ­
p rim ie n d o la s b u rb u ja s g e n e ra tric e s d e « p u n to s
c a lie n te s » h a c ié n d o la s in s e n s ib le s a lo s e fe c to s de C u a n d o la te m p e ra tu r a a m b ie n te se e n c u e n tre p o r
u n m u ltip lic a d o r o u n a o n d a d e c h o q u e p o s te rio r. d e b a jo d e lo s 8°C , lo s e x p lo s iv o s q u e c o n tie n e n n itr o ­
— En la s e m u ls io n e s , lo s c o rd o n e s p o c o p o te n te s g lic e r in a tie n d e n a c o n g e la rs e , p o r lo q u e se s u e le
a ñ a d ir u n a c ie rta c a n tid a d d e n itr o g lic o l q u e h a c e b a ja r
p u e d e n ro m p e r las e s tru c tu ra d e c o m p o s ic ió n p re ­
el p u n to d e c o n g e la c ió n a u n o s -2 0 ° C .
v is ta p a ra a p o rta r al e x p lo s iv o su s e n s ib ilid a d p a ra
u n c e b a d o p o s te rio r.

T o d o s e s to s fe n ó m e n o s d e p e n d e n e n g ra n m e d id a
d e l d iá m e tro d e la ca rg a . 12. HUMOS

10.2. D e s e n s ib iliz a c ió n p o r e fe c to c a n a l La d e to n a c ió n d e to d o e x p lo s iv o c o m e rc ia l p ro d u c e
v a p o r d e a g u a , n itr ó g e n o , d ió x id o d e c a rb o n o , y e v e n ­
Si u n a c o lu m n a d e e x p lo s iv o e n c a rtu c h a d o s e in tr o ­ tu a lm e n te , s ó lid o s y líq u id o s . E n tre lo s g a s e s in o c u o s
d u c e e n u n b a rre n o d e m a y o r d iá m e tro , la d e to n a c ió n c ita d o s e x is te s ie m p re c ie r to p o rc e n ta je d e g a s e s tó x i­
d e la c a rg a va a c o m p a ñ a d a p o r u n f lu jo d e g a se s q u e se c o s c o m o el m o n ó x id o d e c a rb o n o y lo s ó x id o s de
e x p a n d e n p o r e l e s p a c io a n u la r v a c ío c o m p r im ie n d o a l n itró g e n o . A l c o n ju n to d e to d o s e s o s p r o d u c to s re s u l­
a ire. El a ire a a lta p re s ió n e je rc e u n a p re s ió n la te ra l ta n te s s e le d e s ig n a p o r « h u m o s » .
s o b re el e x p lo s iv o , p o r d e la n te d e l fre n te d e d e to n a ­ D e a c u e rd o c o n la p r o p o r c ió n d e lo s g a s e s n o c iv o s ,
c ió n , re s u lta n d o un a u m e n to d e la d e n s id a d y p o r c o n ­ se h a e s ta b le c id o u n a e s c a la d e c la s ific a c ió n p o r g ra d o
s ig u ie n te u n a d e s e n s ib iliz a c ió n d e l m is m o q u e p u e d e d e to x ic id a d p a ra la e x p o s ic ió n d e lo s o p e ra d o re s d e s ­
p ro v o c a r u n a c a íd a d e la v e lo c id a d d e d e to n a c ió n . p u é s d e la s v o la d u ra s .

146
T A B L A 10.1. C L A S E S D E H U M O S (IN S T IT U T E S e g ú n esa c la s ific a c ió n lo s e x p lo s iv o s d e p rim e ra c a ­
O F M A K E R S O F E X P L O S IV E S . E E .U U .) te g o ría p u e d e n s e r e m p le a d o s e n c u a lq u ie r la b o r s u b ­
te rrá n e a , lo s d e s e g u n d a s ó lo e n la s q u e se g a ra n tic e
b u e n a v e n tila c ió n y lo s d e te rc e ra s ó lo e n s u p e rfic ie .
V O L U M E N DE G A S E S N O C IVO S L o s a g e n te s e x p lo s iv o s c o m o el A N F O s o n m á s t ó x i­
C A T E G O R IA ( C 0 - N 0 2) - d m J c o s q u e las d in a m ita s , p u e s g e n e ra n m a y o r p r o p o rc ió n
d e ó x id o s d e n itró g e n o . De a c u e rd o c o n a lg u n a s in ­
1.a 0 - 4,5 3 v e s tig a c io n e s , la to x ic id a d d e l N 0 2 p u e d e lle g a r a se r
2.a 4,5 3 - 9,34 h a sta 6,5 ve ce s m a y o r q u e la d e l C O p a ra u n a c o n c e n ­
3.a 9,3 4 - 18,96 tra c ió n m o la r da da .

En E spa ña , la s c o n c e n tra c io n e s lim ite s d e g a s e s en


la b o re s s u b te rrá n e a s q u e s o n a d m is ib le s , e n p e río d o s
E stas c ifra s se re fie re n a lo s g a se s p ro d u c id o s p o r el de o c h o h o ra s o tie m p o s m á s c o rto s , e stá n e s p e c ific a ­
d is p a ro d e u n a c a rg a d e 20 0 g d e e x p lo s iv o , c o n su d a s en la In s tr u c c ió n T é c n ic a C o m p le m e n ta ria :
e n v o ltu ra d e p a p e l, en la d e n o m in a d a « B o m b a B ic h e l» . 04.7.02.

B IB L IO G R A F IA

— BLANC, J. P., et THIARD, R.: «L’Energie des Explosifs». — LOPEZ JIMENO, E.: «Im plantación de un M étodo de Cál­
Explosifs, 1984. culo y Diseño de Voladuras en Banco». Tesis doctoral.
— DICK, R., et al.: «Explosives and Blasting Procedures Ma­ ETS de Ingenieros de Minas de M adrid. 1986.
nual». U.S. Bureau of Mines, 1983. — MOHANTY, B.: «Energy, Strength and Perform ance and
—- DRURY, F. C., and WESTMAAS, D. J.: «Considerations the ir Im plications in Rating Com m ercial Explosives». SEE.
A ffecting the Selection and Use of ModernsChemical Ex­ 1981.
plosives». SEE, 1980. — MUÑIZ, E.: «Notas de clase». ETS de Ingenieros de Minas
— DU PONT: «Blaster's Handbook», 16th E dition, 1980. de Madrid, 1986.
— ELITH, N.: «Measuring the Properties of Explosives». — «Tipos de Explosivos y Propiedades». I Curso sobre Inge­
Downline. ICI. Septem ber 1986. niería de Arranque de Rocas con Explosivos en Proyec­
— EXSA.: «Manual Práctico de Voladura», 1986. tos Subterráneos. Fundación Gómez Pardo, marzo 1986.
— HAGAN, T. N.: «Explosives». AMF, 1985.
— UNION ESPAÑOLA DE EXPLOSIVOS: «Explosivos y Acce­
— HARRIES, G. y BEZTTIE, T.: «The Underwater Testing of
sorios».
Explosives and Blasting». Explosives in Mining Workshop.
The Australasian Institute of Mining and Metallurgy. 1988.

147
Capítulo 11

EXPLOSIVOS INDUSTRIALES

1. IN T R O D U C C IO N B. E x p lo s iv o s c o n v e n c io n a le s

P re c is a n p a ra s u fa b ric a c ió n d e s u s ta n c ia s in trín s e ­
L o s e x p lo s iv o s q u ím ic o s in d u s tria le s se c la s ific a n c a m e n te e x p lo s iv a s q u e a c tú a n c o m o s e n s ib iliz a d o re s
en d o s g ra n d e s g ru p o s s e g ú n la v e lo c id a d d e su de las m e z c la s . L o s m á s c o n o c id o s s o n :
o n da de choque.
— G E L A T IN O S O S
a) E xp lo s iv o s rá p id o s y d e to n a n te s . C o n v e lo c id a ­ — PU LVER U LEN TO S
d e s e n tre 2.0 00 y 7.000 m /s; y
— DE S E G U R ID A D
b) E xp lo s iv o s le n to s y d e fla g ra n te s . C o n m e n o s de
2.000 m/s. En e s te c a p ítu lo se e x p o n e n la s c a ra c te rís tic a s b á s i­
ca s d e c a d a e x p lo s iv o , la s s u s ta n c ia s c o n s titu y e n te s y
L o s d e fla g ra n te s c o m p re n d e n a la s p ó lv o ra s , c o m ­
la in flu e n c ia d e d ife re n te s p a rá m e tro s s o b re la e fic ie n ­
p u e s to s p ir o té c n ic o s y c o m p u e s to s p ro p u ls o re s p a ra c ia a lc a n z a d a e n la s v o la d u ra s d e ro c a s .
a rtille r ía y c o h e te ría , ca si s in n in g u n a a p lic a c ió n en la
m in e ría o in g e n ie ría c iv il, s a lv o en el c a s o d e ro ca s
o rn a m e n ta le s .
L o s e x p lo s iv o s d e to n a n te s se d iv id e n en P rim a rio s y
2. A G E N T E S E X P L O S IV O S SECOS
S e c u n d a rio s s e g ú n su a p lic a c ió n . L o s P rim a rio s p o r su
a lta e n e rg ía y s e n s ib ilid a d s e e m p le a n c o m o in ic ia d o ­
re s p a ra d e to n a r a lo s S e c u n d a rio s , e n tre e llo s p o d e ­ E ste g ru p o e n g lo b a , c o m o ya se h a in d ic a d o , to d o s
m o s m e n c io n a r a lo s c o m p u e s to s u s a d o s e n lo s d e to ­ a q u e llo s e x p lo s iv o s q u e n o so n s e n s ib le s a l d e to n a d o r
n a d o re s y m u ltip lic a d o r e s ( fu lm in a to d e m e rc u rio , y en c u y a c o m p o s ic ió n n o e n tra el ag ua . El fa c to r c o ­
p e n trita , h e x o lita , etc.). L o s S e c u n d a rio s so n lo s q u e se m ú n es en to d o s e llo s el N itra to A m ó n ic o ,F ig . 11.1, p o r
a p lic a n al a rra n q u e d e ro c a s y a u n q u e s o n m e n o s s e n ­
lo q u e s e g u id a m e n te se a n a liz a rá n a lg u n a s d e su s p r o ­
s ib le s q u e lo s P rim a rio s d e s a rro lla n m a y o r tra b a jo ú til. p ie d a d e s .
E sto s c o m p u e s to s s o n m e z c la s d e s u s ta n c ia s e x p lo s i­
va s o n o , c u y a ra z ó n d e s e r e s trib a e n e l m e n o r p re c io
d e fa b ric a c ió n , en el m e jo r b a la n c e d e o x íg e n o o b te ­ 2.1. N itra to A m ó n ico
n id o , y e n las c a ra c te rís tic a s y p ro p ie d a d e s q u e c o n ­
fie re n lo s in g re d ie n te s a la s m e z c la s en lo re la tiv o a El N itra to A m ó n ic o (N H 4N 0 3) e s u n a sa l in o rg á n ic a
s e n s ib ilid a d , d e n s id a d , p o te n c ia , re s is te n c ia al ag ua , d e c o lo r b la n c o c u y a te m p e ra tu ra d e fu s ió n es 160,6°C.
etc. A is la d a m e n te , n o es u n e x p lo s iv o , p u e s s ó lo a d q u ie re
L o s e x p lo s iv o s in d u s tria le s de u s o c iv il se d iv id e n a ta l p ro p ie d a d c u a n d o se m e z c la c o n un a p e q u e ñ a
su ve z en d o s g ra n d e s g ru p o s , q u e en o rd e n d e im p o r ­ c a n tid a d d e u n c o m b u s tib le y r e a c c io n a v io le n ta m e n te
ta n c ia p o r n iv e l d e c o n s u m o y n o d e a p a ric ió n e n el c o n é l a p o r ta n d o o x íg e n o . F re n te a l a ire q u e c o n tie n e
m e rc a d o son : el 2 1 % d e o x íg e n o , el NA p o se e el 60 % .
A u n q u e el N A p u e d e e n c o n tra rs e e n d iv e rs a s fo rm a s ,
e n la fa b ric a c ió n de e x p lo s iv o s se e m p le a a q u e l q u e se
A. A g e n te s ex p lo sivo s
o b tie n e c o m o p a rtíc u la s e s fé ric a s o p r ills p o ro s o s , ya
q u e es el q u e p o s e e m e jo re s c a ra c te rís tic a s p a ra a b ­
E stas m e z c la s n o lle v a n , s a lvo a lg ú n c a s o , in g r e ­ s o rb e r y re te n e r a lo s c o m b u s tib le s líq u id o s y es f á c il­
d ie n te s in trín s e c a m e n te e x p lo s iv o s . L o s p rin c ip a le s m e n te m a n ip u la b le s in q u e se p ro d u z c a n a p e lm a z a ­
son :
m ie n to s y a d h e re n c ia s .
L a d e n s id a d d e l N A p o ro s o o a g ra n e l es a p r o x i­
— AN FO m a d a m e n te 0 ,8 g /c m 3, m ie n tra s q u e las d e n s id a d e s
— A LA N F O d e la s p a rtíc u la s d e l N A n o p o r o s o se a c e rc a n a la d e
— H ID R O G E LE S lo s c ris ta le s (1,72 g /c m 3), p e ro c o n v a lo re s a lg o in fe ­
rio re s (1 ,4 0 -1 ,4 5 g /c m ') d e b id o a la m ic ro p o ro s id a d .
— E M U L S IO N E S
El N A d e m a y o r d e n s id a d n o se e m p le a d e b id o a q u e
— ANFO PESADO a b s o rb e p e o r al c o m b u s tib le y p o r lo ta n to r e a c c io n a

149
Figura 11.1. Agentes explosivos secos con base N itra to Am ónico.

m ás le n ta m e n te c o n él e n e l p ro c e s o d e d e to n a c ió n . b ie n te , p e ro si s e c a lie n ta p o r e n c im a d e 200°C en un
N o rm a lm e n te , el N A u tiliz a d o tie n e u n a m ic ro p o ro - r e c ip ie n te c e rra d o p u e d e lle g a r a d e to n a r. L a p re s e n ­
s id a d d e l 15% , q u e s u m a d a a la m a c ro p o ro s id a d se cia d e c o m p u e s to s o rg á n ic o s a c e le ra la d e s c o m p o s i­
e le v a al 54 % . c ió n y b a ja la te m p e ra tu ra a la c u a l é s ta se p ro d u c e . Así
En c u a n to al ta m a ñ o d e la s p a rtíc u la s s u e le v a ria r c o n u n 0 ,1 % d e a lg o d ó n el NA e m p ie z a a d e s c o m p o ­
e n tre 1 y 3 m m . n e rse a lo s 160°C.
El N A en e s ta d o s ó lid o c u a n d o s e c a lie n ta p o r e n ­ T A B L A 11.1
c im a d e 32,1°C , c a m b ia d e fo rm a c ris ta lin a :

p O r to r r ó m b ic o . D e n s id a d d e l c ris ta l = 1,72 g /c m 3
TEMPERATURA HUMEDAD A PARTIR DE LA CUAL
+ 3 2 ,1°C I
AMBIENTE EMPIEZA LA ABSORCION
Y O r to r r ó m b ic o '* 'D e n s id a d d e l c ris ta l = 1,66 g /c m 3

Esta tr a n s ic ió n es a c o m p a ñ a d a d e u n a u m e n to d e 10aC 76%


v o lu m e n d e l 3 ,6 % , p ro d u c ié n d o s e s e g u id a m e n te la 21°C 64%
ro tu ra d e lo s c ris ta le s en o tro s m á s p e q u e ñ o s . C u a n d o 32°C 59%
lo s c ris ta le s y se e n fría n y e x is te a lg o d e h u m e d a d
tie n d e n a a g lo m e ra rs e fo rm a n d o g ra n d e s te rro n e s .
La s o lu b ilid a d d e l N A en el a g u a es g ra n d e y varía 2.2. A N F O
a m p lia m e n te c o n la te m p e ra tu ra :
E n 1947 tu v o lu g a r u n a d e s a s tro s a e x p lo s ió n de
A 10°C el 6 0 ,0 % s o lu b ilid a d N itra to A m ó n ic o en T e x a s C ity (E s ta d o s U n id o s ), ya
A 20°C el 6 5 ,4 % s o lu b ilid a d q u e e sa s u s ta n c ia se h a b ía in te n ta d o p ro te g e r c o n
A 30°C el 7 0 ,0 % s o lu b ilid a d p a ra fin a s , y s ó lo u n 1% d e ésta ya c o n s titu ía u n b u e n
A 40°C el 7 3 ,9 % s o lu b ilid a d c o m b u s tib le s e n s ib iliz a n te d e l NA.
A p a rte d e la p ro p ia c a tá s tro fe , e s te h e c h o h iz o
d e a h í q u e el A N F O n o se u tilic e e n b a rre n o s h ú m e d o s . c e n tra r la a te n c ió n d e lo s fa b ric a n te s d e e x p lo s iv o s
en el p o te n c ia l e n e r g é tic o d e l N A y d e s u s p o s ib ilid a ­
La h ig ro s c o p ic id a d es ta m b ié n m u y e leva da, p u - d e s c o m o e x p lo s iv o d a d o s u b a jo p re c io .
d ie n d o c o n v e r tir s e en líq u id o e n p re s e n c ia d e a ire co n C u a lq u ie r s u s ta n c ia c o m b u s tib le p u e d e u s a rs e c o n
u n a h u m e d a d s u p e r io r al 6 0 % . La a d ic ió n d e s u s ta n ­ el N A p a ra p r o d u c ir u n a g e n te e x p lo s iv o . En E s ta d o s
c ia s in e rte s h id r o fílic a s c o m o el c a o lín o la s a rc illa s en U n id o s a fin a le s d e lo s a ñ o s 50 se e m p le a b a p o lv o de
p o lv o e v ita n q u e el N A a b s o rb a h u m e d a d , a u n q u e ta m ­ c a rb ó n p e ro , p o s te rio rm e n te , fu e s u s titu id o p o r
b ié n d is m in u y e n su s e n s ib ilid a d . c o m b u s tib le s líq u id o s ya q u e se c o n s e g u ía n m e z c la s
La te m p e ra tu ra a m b ie n te ju e g a u n p a p e l im p o rta n te m á s ín tim a s y h o m o g é n e a s c o n el NA. El p r o d u c to
en el p ro c e s o d e a b s o rc ió n d e la h u m e d a d . q u e m á s se u tiliz a es el g a s -o il, q u e fre n te a o tro s
En o c a s io n e s , lo s g ra n o s d e N A s e p ro te g e n co n líq u id o s c o m o la g a s o lin a , el k e ro s e n o , e tc ., p re se n ta
s u s ta n c ia s h id r ó fu g a s q u e im p id e n su h u m e d e c i- la v e n ta ja d e n o te n e r u n p u n to d e v o la tilid a d ta n
m ie n to s u p e rfic ia l. b a jo y, p o r c o n s ig u ie n te , m e n o r rie s g o d e e x p lo s io ­
El N A es c o m p le ta m e n te e s ta b le a te m p e ra tu ra a m ­ n e s d e v a p o r.

150
Figura 11.2. Variación de la Energía term odinám ica y Velo­
cid ad de detonación d e l ANFO con el con tenido de gas-oil.

m á x im o r e n d im ie n to en la s v o la d u ra s . En o c a s io n e s ,
c o m o p o r e je m p lo é p o c a s d e v e ra n o , se s u e le a ñ a d ir
m á s g a s -o il al A N F O , p u e s p u e d e lle g a r a p e rd e rs e p o r
el c a lo r h a sta el 5 0 % d e l c o m b u s tib le , c o n u n a m e rm a
im p o rta n te en la e fic ie n c ia . El c o n tro l d e c a lid a d del
A N F O es s e n c illo , p u e s c o n s is te en la e x tra c c ió n del
g a s -o il d e u n a m u e s tra p o r m e d io d e éter, Fig. 11.3, y
m e d id a d e l p e s o d e la m is m a a n te s y d e s p u é s d e l p r o ­
ceso.

Foto 11.1. G ranulos o p rills de n itra to amónico.

L o s a c e ite s u s a d o s se ha n a p ro v e c h a d o ta m b ié n
c o m o c o m b u s tib le , p e ro tie n e n lo s in c o n v e n ie n te s d e
re d u c ir la s e n s ib ilid a d a la in ic ia c ió n y p ro p a g a c ió n ,
la v e lo c id a d d e d e to n a c ió n y el r e n d im ie n to e n e rg é ­
tic o . D e b id o a s u s a lta s v is c o s id a d e s tie n d e n a p e r­
m a n e c e r en la s u p e rfic ie de lo s g rá n u lo s d e NA o c u ­
p a n d o lo s m a c ro p o ro s . A c tu a lm e n te , n o está ju s t i f i­
c a d o d e s d e u n p u n to d e v is ta e c o n ó m ic o la s u s titu ­
c ió n to ta l o p a rc ia l d e l g a s -o il p o r a c e ite s u s a d o s
d e b id o a lo s in c o n v e n ie n te s q u e e n tra ñ a n e s to s p r o ­
d u c to s .
El c o n te n id o d e c o m b u s tib le ju e g a un p a p e l im ­
p o rta n tís im o s o b re las d ife re n te s p r o p ie d a d e s del
A N F O . La re a c c ió n d e d e s c o m p o s ic ió n d e l s is te m a
e q u ilib ra d o en o x íg e n o es:
Figura 11.3. P rocedim iento de la bo ratorio para m ed ir el
3 N H j N O j + C H 2 - » 3 N 2 + 7 H 20 + C O , porcentaje de gas-oil.

p ro d u c ie n d o u n a s 920 k c a l/k g , q u e p u e d e s e r in fe rio r


en lo s p r o d u c to s c o m e rc ia le s s e g ú n el c o n te n id o en T a m b ié n el c o n te n id o d e c o m b u s tib le a fe c ta a la
m a te ria s in e rte s , y u n v o lu m e n d e g a se s d e 970 I. La c a n tid a d de g a se s n o c iv o s d e s p re n d id o s en la e x p lo ­
m e z c la e s te q u io m é tric a c o rre s p o n d e a u n 9 5 ,3 % d e s ió n (C O + N O ),F ig , 11.4. C u a n d o en la s v o la d u ra s lo s
NA y u n 5 ,7 % d e g a s -o il, q u e e q u iv a le n a 3 ,7 litr o s d e h u m o s p ro d u c id o s tie n e n c o lo r n a ra n ja , e llo es u n in ­
é s te ú ltim o p o r c a d a 50 kg d e NA. d ic a tiv o d e u n p o r c e n ta je in s u fic ie n te d e g a s -o il, o bie n
La in flu e n c ia q u e tie n e el p o rc e n ta je d e c o m b u s tib le q u e el A N F O ha a b s o r b id o a g u a d e lo s b a rre n o s o n o se
s o b re la e n e rg ía d e s p re n d id a y v e lo c id a d d e d e to n a ­ ha in ic ia d o c o rre c ta m e n te .
c ió n q u e d a n in d ic a d a s en la F ig . 11.2. La v a ria c ió n d e s e n s ib ilid a d c o n la c a n tid a d d e c o m ­
S e ve p u e s q u e n o in te re s a n n i p o rc e n ta je s in fe rio re s b u s tib le ta m b ié n e s a c u s a d a , p u e s c o n un 2 % d e g a s -
n i s u p e rio re s al in d ic a d o s i se p re te n d e o b te n e r el o il la in ic ia c ió n p u e d e c o n s e g u irs e c o n u n d e to n a d o r.

151
e x p lo s iv o . E n ta le s c a s o s el ú n ic o re c u rs o d e e m p le o
c o n s is te en e n v o lv e r al A N F O en re c ip ie n te s o v a in a s
im p e rm e a b le s al a g u a .
L a s c a ra c te rís tic a s e x p lo s iv a s d e l A N F O v a ría n ta m ­
b ié n c o n la d e n s id a d . C o n fo rm e é s ta a u m e n ta la v e lo ­
c id a d d e d e to n a c ió n se eleva, p e ro ta m b ié n e s m ás
d ifíc il c o n s e g u ir la in ic ia c ió n . P o r e n c im a d e u n a d e n ­
s id a d d e 1,2 g / c m 3 el A N F O se v u e lv e in e rte n o p u -
d ie n d o se r d e to n a d o o h a c ié n d o lo s ó lo en el á re a in ­
m e d ia ta al in ic ia d o r.
El ta m a ñ o d e lo s g rá n u lo s d e NA in flu y e a su vez en la
d e n s id a d d e l e x p lo s iv o . Así, c u a n d o el A N F O se re d u c e
a m e n o s d e 100 m a lla s s u d e n s id a d a g ra n e l p a s a a se r
0,6 g / c m 3, lo q u e s ig n ific a q u e s i se q u ie re c o n s e g u ir
un a d e n s id a d n o rm a l e n tre 0 ,8 y 0,8 5 g / c m 3 p a ra a lc a n ­
z a r u n a s b u e n a s c a ra c te rís tic a s d e d e to n a c ió n será
Figura 11.4. Humos p ro d u cid o s p o r diferentes porcentajes p re c is o v ib r a r lo o c o m p a c ta rlo .
de gas-oil.
P o r o tr o la d o , el d iá m e tro d e la c a rg a es u n p a rá m e ­
3 ,0 - tr o d e d is e ñ o q u e in c id e d e fo rm a d e c is iv a e n la v e lo c i­
d a d d e d e to n a c ió n d e l A N F O . F ig . 11.7.

o
O
<
z
e
UJ
o

o
5 6 7 8
<
O
P O R C E N T A J E D E G A S -O IL O
o

Figura 11.5. Sensibilidad del ANFO a la iniciación.

a u n q u e la e n e rg ía d is p o n ib le es m u y b a ja , y c o n u n a
c a n tid a d s u p e rio r al 7 % la s e n s ib ilid a d in ic ia ! d e c re c e
n o ta b le m e n te . 0 50 100 150 200 250 300 350

T al c o m o se h a in d ic a d o a n te rio rm e n te c o n el NA, el D IA M E T R O DEL BA R R EN O (m m )


a g u a es el p rin c ip a l e n e m ig o d e l A N F O , p u e s a b s o rb e
u n a g ra n c a n tid a d d e c a lo r p a ra s u v a p o riz a c ió n y Figura 11.7. Influencia del diám etro de la carga sobre la
re b a ja c o n s id e ra b le m e n te la p o te n c ia d e l e x p lo s iv o . velocidad de detonación.
E n c a rg a s d e 76 m m d e d iá m e tro u n a h u m e d a d s u p e ­
r io r al 1 0 % p r o d u c e la in s e n s ib iliz a c ió n d e l a g e n te El d iá m e tro c r ític o d e este e x p lo s iv o e s tá in flu e n ­
c ia d o p o r él c o n fin a m ie n to y la d e n s id a d de ca rg a .
D I A M E T R O DE L A C A R G A - 7 6 m m
U sa d o d e n tro d e b a rre n o s en ro c a c o n u n a d e n s id a d a
g ra n e l d e 0,8 g / c m 3 el d iá m e tro c r ític o es d e u n o s 25
m m , m ie n tra s q u e c o n 1,15 g /c m 3 se e le v a a 75 m m .

o
o
<

1 N IC IA D O R D E P E N T O L IT A
§ 3 .0 0 0 - (4 5 0 g)

P O R C E N T A JE DE AG U A

S IN C O N F IN A R C O N F IN A D O -

Figura 11.6. Influencia del contenido de agua sobre la velo­ Figura 11.8. Variación de la velocidad de detonación con el
cid ad de detonación. confinam iento.

152
L a s e n s ib ilid a d d e in ic ia c ió n d e l A N F O d is m in u y e 1 0 0 % e n tre la s 20 y la s 150 m a lla s y e n c u a n to a la
c o n fo rm e a u m e n ta el d iá m e tro d e lo s b a rre n o s . En la p u re z a q u e sea s u p e rio r al 94 % .
p rá c tic a lo s m u ltip lic a d o r e s d e 150 g s o n e fe c tiv o s en En e s to s a g e n te s e x p lo s iv o s , la p u re z a n o es ta n
d iá m e tro s d e c a rg a in fe rio re s a lo s 150 m m , y p o r e n ­ c rític a c o m o e n lo s h id ro g e le s , ya q u e n o es d e te m e r la
c im a d e ese c a lib re se re c o m ie n d a n m u ltip lic a d o re s de a c c ió n g a lv á n ic a p ro d u c id a p o r lo s c a m b io s de pH.
400 a 500 g. E s to s ig n ific a q u e re s to s o d e s e c h o s d e a lu m in io d e
A u n q u e el A N F O s e e m p le a p re d o m in a n te m e n te o tro s p ro c e s o s p u e d e n e m p le a rs e en la fa b ric a c ió n d e l
c o m o c a rg a a g ra n e l, e s im p o rta n te s a b e r q u e la e n e r­ A LA N F O .
g ía p o r m e tro lin e a l d e c o lu m n a d is m in u y e c o n el d e ­ El lím ite in fe r io r d e ta m a ñ o e s d e b id o a q u e si el Al
s a c o p la m ie n to . C u a n d o el c o n fin a m ie n to d e la c a rg a e s tá e n fo rm a d e p o lv o p u e d e n p ro d u c irs e e x p lo s io n e s
n o es g ra n d e la «VD» y la p re s ió n m á x im a s o b re las in c o n tro la d a s .
p a re d e s d e lo s b a rre n o s d is m in u y e n .

2.3 . A L A N F O 3. H ID R O G E L E S

C o m o la d e n s id a d d e l A N F O es b a ja , la e n e rg ía q u e
L o s h id ro g e le s so n a g e n te s e x p lo s iv o s c o n s titu id o s
re s u lta p o r u n id a d d e lo n g itu d d e c o lu m n a es p e q u e ñ a .
p o r s o lu c io n e s a c u o s a s s a tu ra d a s de N A, a m e n u d o
P ara e le v a r e sa e n e rg ía , d e s d e 1968 se v ie n e a ñ a ­
c o n o tro s o x id a n te s c o m o el n itra to d e s o d io y/o el d e
d ie n d o a ese a g e n te e x p lo s iv o p r o d u c to s c o m o el A lu ­
c a lc io , en la s q u e se e n c u e n tra n d is p e rs o s lo s c o m ­
m in io c o n u n o s b u e n o s re s u lta d o s té c n ic o s y e c o n ó ­
b u s tib le s , s e n s ib iliz a n te s , a g e n te s e s p e s a n te s y g e la ti-
m ic o s , s o b re to d o c u a n d o las ro c a s s o n m a siva s y lo s
n iz a n te s q u e e vita n la s e g re g a c ió n de lo s p ro d u c to s
c o s te s d e p e rfo r a c ió n a lto s.
s ó lid o s .
C u a n d o el a lu m in io se m e z c la c o n el n itr a to a m ó n ic o
El d e s a rro llo d e e s to s e x p lo s iv o s tu v o lu g a r a fin a le s
y la c a n tid a d e s p e q u e ñ a la re a c c ió n q u e tie n e lu g a r es:
d e la d é c a d a d e lo s 50 c u a n d o C o o k y F a rn a m c o n s i­
2AI + 3 N H 4N O 3 - » 3 N 2 + 6 H 20 + A l20 + 1650 c a l/g g u ie ro n lo s p rim e ro s e n sa yo s p o s itiv o s c o n u n a m e z ­
c la d e l 6 5 % d e N A, 2 0 % d e Al y 1 5 % d e a g u a .
P e ro si el p o rc e n ta je d e a lu m in io e s m a y o r, la re a c ­ T ra s eso s p rim e ro s re s u lta d o s , C o o k e m p e z ó a u t ili­
c ió n q u e se p ro d u c e es: z a r c o m o s e n s ib iliz a n te el TN T, y así c o m e n z ó en C a ­
n a d á la fa b ric a c ió n c o m e rc ia l b a jo pa te n te , e x te n d ié n ­
2AI + N H 4N 0 3 — N 2 + 2 H 2 + A l20 3 + 23 00 c a l/g d o s e d e s p u é s a E s ta d o s U n id o s .
P o s te rio rm e n te , se re a liz a ro n las p rim e ra s e x p e rie n ­
En la Fig. 11.9 se in d ic a la e n e rg ía p ro d u c id a p o r el
c ia s c o n h id r o g e le s s e n s ib iliz a d o s c o n a lu m in io . Este
A L A N F O c o n re s p e c to al A N F O p a ra d ife re n te s c a n ti­
m e ta l p la n te a b a s e rio s p ro b le m a s de e m p le o , pu es
d a d e s d e m e ta l a ñ a d id a s .
re a c c io n a b a c o n el a g u a a te m p e ra tu ra a m b ie n te d e s ­
p re n d ie n d o h id ró g e n o . P ara e v ita r e se fe n ó m e n o se
p a s ó a p ro te g e r la s p a rtíc u la s d e a lu m in io c o n p r o ­
d u c to s h id ró fu g o s .
Y a e n 1969 la D u p o n t d e s a r ro lló u n o s n u e v o s h id r o ­
g e le s q u e se c a ra c te riz a b a n p o r n o c o n te n e r lo s c o m ­
p u e s to s e x p lo s iv o s tra d ic io n a le s , ni m e ta le s p a r tic u ­
la d o s c o m o s e n s ib iliz a n te s fu n d a m e n ta le s , s in o q u e
in c o rp o ra b a n c o m o c o m b u s tib le s u s ta n c ia s o rg á n ic a s
c o m o las d e riv a d a s d e la s a m in a s , p a ra fin a s , a z ú c a re s ,
etc.
En la Fig. 11.10 se in d ic a n lo s p r in c ip a le s tip o s d e
e x p lo s iv o s a c u o s o s o b te n id o s a p a r tir d e l N itra to
A m ó n ic o , en d o s g ra n d e s g ru p o s q u e s o n lo s h id ro g e ­
le s y las e m u ls io n e s c o n s u s m e zcla s.
C e n trá n d o n o s en lo s h id ro g e le s q u e se e m p le a n
a c tu a lm e n te , e l p ro c e s o d e fa b ric a c ió n s e b a s a en el
m e z c la d o d e u n a s o lu c ió n d e o x id a n te s c o n o tra de
n itr a to d e m o n o m e tila m in a (N M M A ) y la a d ic ió n de
d iv e rs o s p r o d u c to s s ó lid o s y líq u id o s , ta le s c o m o o x i­
d a n te s , e s p e s a n te s , g e la tin iz a n te s , e tc.
Figura 11.9. E fecto del A lum inio sobre la Energia desarro­ L a s o lu c ió n d e o x id a n te s e s tá c o n s titu id a p o r ag ua ,
llada con respecto a una misma cantidad de ANFO. n itr a to a m ó n ic o y n itr a to s ó d ic o , a la q u e s e a p o rta
tio -u re a y p a rte d e la s g o m a s q u e p e rm ite n c o n s e g u ir
El lím ite p r á c tic o , p o r c u e s tio n e s d e r e n d im ie n to y u n a v is c o s id a d a lta p a ra re te n e r la s b u rb u ja s d e ga s. El
e c o n o m ía se e n c u e n tra e n tre el 13 y el 15 % . P o rc e n ta ­ n itr a to s ó d ic o tie n e la s v e n ta ja s d e d is p o n e r d e u n a
je s s u p e rio re s al 2 5 % h a c e n d is m in u ir la e fic ie n c ia g ra n c a n tid a d d e o x íg e n o y d e d is m in u ir e l p u n to de
e n e rg é tic a . c ris ta liz a c ió n d e las s o lu c io n e s s a lin a s .
L a s e s p e c ific a c io n e s q u e d e b e c u m p lir el a lu m in io La s o lu c ió n d e N M M A se p re p a ra c a le n ta n d o lo s
s o n : e n c u a n to a l ta m a ñ o q u e se e n c u e n tr e c a s i el b id o n e s en lo s c u a le s se tra n s p o rta , y a q u e é s ta se

153
ANFO

ANFO PESADO

Figura 11.10. Agentes explosivos acuosos pro du cido s a p a rtir del NA.

b le a e fe c to s d in á m ic o s s u b s ó n ic o s d e c h o q u e s y ro ­
ces. L a s p r o p o rc io n e s d e N M M A en lo s h id ro g e le s o s ­
c ila n e n tre el 10 y el 35 % .
La m e z c la de a d itiv o s s ó lid o s está fo rm a d a p o r a lu ­
m in io , a lm id ó n , g o m a s y o tra s s u s ta n c ia s e n m e n o r
p ro p o rc ió n .
El a lu m in io a u m e n ta p ro p o r c io n a lm e n te la s e n s ib i­
lid a d d e lo s h id r o g e le s y la s g o m a s , y el a lm id ó n s irv e
pa ra e s p e s a r las m ezclas. En o c a s io n e s se a ñ a d e n c o m ­
p u e s to s c a p a c e s d e fo rm a r e n la c e s c ru z a d o s q u e p ro ­
d u c e n la g e la tin iz a c ió n d e lo s h id ro g e le s .
P o r o tr o la d o , c o m o el p o rc e n ta je d e a g u a u tiliz a d o
n o es s u fic ie n te p a ra d is o lv e r to d o s lo s n itra to s , c ie rta
c a n tid a d d e é s to s s e a ñ a d e n e n e s ta d o s ó lid o fo r ­
m a n d o p a rte d e la fa s e d is p e rs a .
P ara m o d ific a r la d e n s id a d se p u e d e p ro c e d e r a la
g a s ific a c ió n q u ím ic a , g e n e ra lm e n te c o n n itr ito d e s o ­
d io , o a la a d ic ió n d e p ro d u c to s d e b a ja d e n s id a d ,
m ic ro e s fe ra s d e v id r io , e tc.
La m e z c la d e to d o s e s o s c o m p o n e n te s se re a liz a de
fo r m a c o n tin u a o d is c o n tin u a c o n m e z c la d o ra s d o ta ­
d a s d e a g ita c ió n y q u e p u e d e n e s ta r in s ta la d a s en
p la n ta s fija s o s o b re c a m io n e s .
En c u a n to a la s c a ra c te rís tic a s d e lo s h id ro g e le s ,
P O R C E N T A J E DE N A ya q u e e n su c o m p o s ic ió n n o se u tiliz a n s e n s ib ili­
z a n te s in trín s e c a m e n te e x p lo s iv o s , p o s e e n u n a s e ­
g u rid a d m u y a lta ta n to en su fa b ric a c ió n c o m o en su
Figura 11.11. Temperatura de cristalización d e l sistema NA!
NS/AGUA según la com posición y densidad. m a n ip u la c ió n . A p e s a r d e e s to , p re s e n ta n u n a a p titu d
a la d e to n a c ió n m u y b u e n a q u e h a c e n q u e a lg u n o s
e n c u e n tra s o lid ific a d a al te n e r u n p u n to d e c r is ta liz a ­ h id ro g e le s p u e d a n e m p le a rs e en c a lib re s m u y p e ­
c ió n e n tre lo s 33 y 39°C. E ste p r o d u c to tie n e u n a s q u e ñ o s e in ic ia rs e c o n d e to n a d o re s c o n v e n c io n a le s .
c a ra c te rís tic a s c o m o s e n s ib iliz a n te e x c e le n te s , pu es La re s is te n c ia al a g u a es e x c e le n te y la p o te n c ia , q u e
es m u y b u e n c o m b u s tib le c o n u n b a la n c e d e o x íg e n o es u n a c a ra c te rís tic a fu n d a m e n ta l d e a p lic a c ió n , es
m u y n e g a tiv o y a lta d e n s id a d , y a d e m á s es p o c o s e n s i­ e q u iv a le n te o s u p e r io r a la d e lo s e x p lo s iv o s c o n v e n -

154
c io n a le s , p u d ie n d o a ju s ta rs e en f u n c ió n d e la fo rm u la ­ En lo re fe re n te a lo s h u m o s d e v o la d u ra , lo s h id r o ­
c ió n d e l h id ro g e l. L a s e n e rg ía s d e s a rro lla d a s o s c ila n g e le s s e n s ib iliz a d o s c o n a lu m in io p re s e n ta n u n a s c a li­
en el r a n g o d e la s 7 0 0 a la s 1.500 cal/g . d a d e s de h u m o m e jo re s q u e las o b te n id a s c o n e x p lo s i­
La d e n s id a d p u e d e ta m b ié n m o d ific a rs e , d e sd e 0,8 v o s c o n v e n c io n a le s .
h a sta 1,6 g / c m 3, p a rtie n d o d e u n v a lo r b á s ic o c o m ­
p re n d id o e n tre 1,4 y 1,5. M e d ia n te la a d ic ió n d e g a s ifi-
c a n te s q u ím ic o s , c o m o y a se ha in d ic a d o , o d e a d itiv o s
de b a ja d e n s id a d p u e d e re d u c irs e ta l p a rá m e tro . Esas 4. E M U L S IO N E S
d is m in u c io n e s in flu y e n s o b re lo s e x p lo s iv o s h a c ie n d o
^ q u e la v e lo c id a d d e d e to n a c ió n a u m e n te e n m u c h o s
ca so s, así c o m o s u s e n s ib ilid a d . E s te g r u p o d e e x p lo s iv o s , q u e es el d e m á s re c ie n te
a p a r ic ió n e n el m e rc a d o , m a n tie n e las p ro p ie d a d e s
d e lo s h id ro g e le s y a c ita d o s , p e ro a su vez m e jo ra
d o s c a ra c te rís tic a s fu n d a m e n ta le s c o m o s o n la p o ­
te n c ia y la re s is te n c ia al a g u a .
El in te ré s d e e s to s p r o d u c to s s u rg ió a c o m ie n z o s
d e la d é c a d a d e lo s 60, c u a n d o s e in v e s tig a b a n las
n e c e s id a d e s b á s ic a s d e u n e x p lo s iv o p a ra q u e se
p ro d u je ra el p ro c e s o d e d e to n a c ió n c o m b in a n d o u n a
s u s ta n c ia o x id a n te c o n u n a c e ite m in e ra l. E sto s
c o n s titu y e n te s h a n p e rm a n e c id o q u ím ic a m e n te in v a ­
ria b le s d u ra n te m u c h o s a ñ o s (n itra to a m ó n ic o + g a s
o il), p e ro , s in e m b a rg o , la fo rm a fís ic a h a c a m b ia d o
d rá s tic a m e n te .
En la T a b la 11.2 s e resu m e n ,e n el o rd e n c r o n o ló g ic o
d e a p a ric ió n d e lo s e x p lo s iv o s , lo s o x id a n te s , c o m b u s ­
D E N S ID A D ( g / c m 5) tib le s y s e n s ib iliz a d o re s e m p le a d o s e n la fa b ric a c ió n
d e c a d a u n o d e e llo s .
D e s d e u n p u n t o d e v is ta q u í m ic o , un a e m u ls ió n es un
Figura 11.12. Influencia de la densidad de los hidrogeles
sobre la velocidad de detonación y sensibilidad. s is te m a b ifá s ic o e n f o r m a d e u n a d is p e r s ió n e s ta b le d e
u n líq u id o in m is c ib le en o tro .
L a s e m u ls io n e s e x p lo s iv a s s o n d e l tip o d e n o m in a d o
C o m o es o b v io , la v a rie d a d de p ro d u c to s q u e pu e d e n « a g u a en a c e ite » e n las q u e la fa s e a c u o s a está c o m ­
o b te n e rs e c o n d is tin ta s c o m p o s ic io n e s es m u y g ra n d e . p u e s ta p o r s a le s in o rg á n ic a s o x id a n te s d is u e lta s en
D e sd e lo s h id r o g e le s e n c a rtu c h a d o s ,s e m e ja n te s a lo s a g u a y la fa s e a c e ito s a p o r u n c o m b u s tib le líq u id o
e x p lo s iv o s g e la tin o s o s c o n v e n c io n a le s ,h a s ta lo s v e r ti­ in m is c ib le c o n el a g u a d e l tip o h id ro c a rb o n a d o .
b le s q u e tie n e n u n a s c a ra c te rís tic a s re o ló g ic a s q u e El d e s a rro llo d e lo s e x p lo s iv o s h a lle v a d o a p a re ja d o
h a c e n q u e p u e d a n tra ta rs e c o m o flu id o s . En este ú l­ u n a re d u c c ió n p ro g re s iv a d e l ta m a ñ o d e la s p a rtíc u la s ,
tim o c a s o se p u e d e n a p ro v e c h a r b e n e fic io s a m e n te las p a s a n d o d e s d e lo s s ó lid o s a las s o lu c io n e s s a lin a s c o n
v e n ta ja s d e riv a d a s d e u n a c a rg a m e c a n iz a d a así c o m o s ó lid o s y, p o r ú ltim o , a la s m ic ro g o ta s d e u n a e m u ls ió n
de l h e c h o d e re lle n a r to ta lm e n te el h u e c o d e lo s b a rre ­ e x p lo s iv a . T a b la 11.3.
n o s p e rfo ra d o s . S e c o m p re n d e así, q u e la d ific u lta d de fa b ric a c ió n de

T A B L A 11.2

E X P L O S IV O O X ID A N T E C O M B U S T IB L E S E N S IB IL IZ A N T E

D IN A M IT A S S O LID O S O LID O LIQ U ID O


N itra to s M a te ria s a b s o rb e n te s N itro g lic e rin a
(s e n s ib iliz a n te s ) G a s ific a n te s

ANFOS S O LID O LIQ U ID O


N itra to s A c e ite s P o ro s

H ID R O G E LE S S O L ID O /L IQ U ID O S O L ID O /L IQ U ID O S O L ID O /L IQ U ID O
N itra to s A lu m in io TN T
S o lu c io n e s s a lin a s S e n s ib iliz a n te N M M A , M AN
A lu m in io en p o lv o .
G a s ific a n te s

E M U L S IO N E S LIQ U ID O LIQ U ID O
S o lu c io n e s s a lin a s A c e ite s G a s ific a n te s
P a ra fin a s

155
T A B L A 11.3. D IM E N S IO N E S DE L O S O X ID A N T E S EN LO S E X P L O S IV O S (B a m p fie ld y M o rre y , 1984)

E X P L O S IV O T A M A Ñ O (m m ) ESTADO V E L O C ID A D DE
D E T O N A C IO N (k m /s )

AN FO 2 S ó lid o 3,2
D IN A M IT A 0,2 S ó lid o 4,0
H ID R O G E L 0,2 S ó lid o /L íq u id o 3,3
E M U L S IO N 0,001 L íq u id o 5 ,0 -6 ,0

las e m u ls io n e s s e e n c u e n tra e n la fa s e a c e ito s a pu es, ta s c o m p a ra d o c o n el d e un p r ill d e n itra to a m ó n ic o es


p o r im p e ra tiv o d e l b a la n c e fin a l d e o x íg e n o , el 6 % en 100 ve ce s m á s p e q u e ñ o .
p e s o d e la e m u ls ió n , q u e e s el a c e ite , d e b e e n g lo b a r al P ara c o n s e g u ir u n a s e n s ib iliz a c ió n a d e c u a d a d e lo s
9 4 % re s ta n te q u e se e n c u e n tra e n fo r m a d e m ic ro g o - e x p lo s iv o s c u a n d o é sto s n o c o n tie n e n s e n s ib iliz a n te s
tas. q u ím ic o s , s ó lid o s o líq u id o s , se p re c is a u n m e c a n is m o
En la T a b la a n te r io r las v e lo c id a d e s d e d e to n a c ió n fís ic o c o m o el d e la s b u rb u ja s d e ga s, q u e al s e r c o m ­
d e c a d a u n o d e lo s e x p lo s iv o s , q u e c o rre s p o n d e n a un p rim id a s a d ia b á tic a m e n te p ro d u c e n el fe n ó m e n o de
d iá m e tro d a d o , re fle ja n la fu e rte d e p e n d e n c ia d e la « P u n to s C a lie n te s » q u e fa v o re c e n ta n to la in ic ia c ió n
e fic ie n c ia d e la re a c c ió n c o n el ta m a ñ o d e la s p a rtíc u ­ c o m o la p ro p a g a c ió n d e la d e to n a c ió n .
las. Lo s a g e n te s g a s ific a n te s q u e se u tiliz a n está n
La e s tru c tu r a d e la s e m u ls io n e s se o b s e rv a e n las c o n s titu id o s p o r p o lie s tire n o e x p a n d id o o m ic ro e s -
fo to g ra fía s a d ju n ta s , d o n d e la s m ic ro g o ta s d e s o lu c ió n fe ra s d e v id rio .
s a tu ra d a (o x id a n te ) a d o p ta n u n a fo rm a p o lié d r ic a y no En lo re fe re n te a lo s tip o s d e e m u ls ió n , b a jo ese
d e e sfe ra s, c o n u n a fa s e c o n tin u a d e a c e ite q u e las té rm in o q u e d a n e n g lo b a d o s p ro d u c to s d e d ife re n te s
e n v u e lv e . En la F o to 11.2. c el ta m a ñ o d e la s m ic r o g o ­ p ro p ie d a d e s re la c io n a d a s c o n la s c a ra c te rís tic a s de
la fa s e c o n tin u a y s u e fe c to s o b re la v is c o s id a d y
c o n s is te n c ia .
S e g ú n el t ip o d e c o m b u s tib le , g a s -o il, p a ra fin a s ,
g o m a s , etc., las c a ra c te rís tic a s r e o ló g ic a s d e las
e m u ls io n e s s o n d is tin ta s , así c o m o su s a p lic a c io n e s
y m é to d o s d e e m p le o . T a m b ié n el tip o d e a g e n te
e m u ls ific a n te q u e se u tilic e p a ra re d u c ir la te n s ió n
s u p e r fic ia l e n tre lo s d o s líq u id o s in m is c ib le s y p e r­
m itir la fo rm a c ió n d e la e m u ls ió n , p u e d e a y u d a r a
e v ita r lo s p ro b le m a s d e c o a g u la c ió n e n g ra n d e s g o ­
ta s d e la s o lu c ió n de n itr a to a m ó n ic o , a sí c o m o el
a. x 1.250 fe n ó m e n o d e c ris ta liz a c ió n d e la s sales.
O tro a s p e c to a te n e r e n c u e n ta es el e n fria m ie n to d e l
p ro d u c to d e s d e el m o m e n to de su fa b ric a c ió n , q u e se

b. x 10.000

c. x 5 0 .0 0 0

Foto 11.2. a, b y c. Estructura de las em ulsiones (Cortesía


de Bam pfield y Morrey, 1984). Figura 11.13. Com posición básica de una emulsión.
re a liz a a u n a s te m p e ra tu ra s p ró x im a s a lo s 80°C, ha sta 5. ANFO PESADO
el in s ta n te d e e m p le o .
El e s q u e m a d e p re p a ra c ió n d e la s e m u ls io n e s , ta n to
e n c a rtu c h a d a s c o m o a g ra n e l, se re p re s e n ta en la Fig. En la te c n o lo g ía a c tu a l d e v o la d u ra s es in c u e s tio n a ­
11.14. A p a r tir d e lo s d ife re n te s c o m p o n e n te s : fa se ble q u e el A N F O c o n s titu y e el e x p lo s iv o b á s ic o . D iv e r­
a c u o s a o x id a n te , fa s e c o m b u s tib le y a g e n te e m u ls ifi- so s in te n to s s e h a n d ir ig id o h a c ia la o b te n c ió n d e un a
c a n te -e s ta b iliz a n te , y p re v io c a le n ta m ie n to d e ésto s, m a y o r e n e rg ía d e e s te e x p lo s iv o , d e s d e la tr itu r a c ió n
se p ro c e d e a u n a in te n s a a g ita c ió n d in á m ic a o b te ­ de lo s p rills d e n itr a to a m ó n ic o d e a lta d e n s id a d h a sta
n ie n d o u n a e m u ls ió n b á s ic a q u e p o s te rio rm e n te se el e m p le o d e c o m b u s tib le s líq u id o s d e a lta e n e rg ía ,
re fin a p a ra h o m o g e n e iz a rla y e s ta b iliz a rla en el tie m p o . c o m o las n itro p a r a fin a s , el m e ta n o l y e l n itro p ro p a n o ,
A c o n tin u a c ió n , se m e z c la c o n lo s p r o d u c to s se co s p e ro c o m e rc ia lm e n te n o h a n p ro s p e ra d o .
q u e se a d ic io n a n p a ra a ju s ta r la d e n s id a d o la p o te n c ia El A N F O P e sa d o , q u e es u n a m e z c la d e e m u ls ió n
d e l e x p lo s iv o . E sos p ro d u c to s s ó lid o s p u e d e n se r: b a s e c o n A N F O , a b re un a n u e va p e rs p e c tiv a en el
a lu m in io e n p o lv o , a g e n te s g a s ific a n te s re d u c to re s c a m p o d e lo s e x p lo s iv o s .
d e d e n s id a d , g rá n u lo s d e n itr a to a m ó n ic o , e tc. El A N F O p re s e n ta u n o s h u e c o s in te rs tic ia le s q u e
El p o lv o d e a lu m in io a u n q u e a u m e n ta la e n e rg ía p u e d e n s e r o c u p a d o s p o r u n e x p lo s iv o líq u id o c o m o la
d e s a rro lla d a p o r e l e x p lo s iv o tie n e u n e fe c to re d u c to r e m u ls ió n q u e a c tú a c o m o u n a m a triz e n e rg é tic a . Fig.
d e la v e lo c id a d d e d e to n a c ió n . 11.15.
P o r o tro la d o , la s e n s ib ilid a d d e la e m u ls ió n d is m i­
n u y e c o n fo rm e a u m e n ta la d e n s id a d , s ie n d o n e c e s a rio
tra b a ja r p o r e n c im a d e l d iá m e tro c r it ic o y u tiliz a r in i­
c ia d o re s p o te n te s . G R A N U LO S DE
H UECOS
N IT R A T O A M O N IC O
FASE ACUOSA COMBUSTl8u£ EMULSlFICANTES

ANFO

M E Z C L A A N F O -E M U L S IO N

R E LLE N O D E HUECOS
CO N E M U L S IO N

Figura 11.15. Estructura del ANFO Pesado.

A u n q u e la s p ro p ie d a d e s d e e s te e x p lo s iv o d e p e n d e n
Figura 11.14. Esquema de p ro d u cció n de emulsiones.
d e lo s p o rc e n ta je s d e m e z c la , la s v e n ta ja s p rin c ip a le s
q u e p re s e n ta s o n :
La te n d e n c ia a c tu a l h a c ia el e m p le o d e la s e m u ls io ­
ne s e n la s o p e ra c io n e s d e a rra n q u e c o n e x p lo s iv o s
— M a y o r e n e rg ía
e s trib a e n la s n u m e ro s a s v e n ta ja s q u e p re s e n ta n :
— M e jo re s c a ra c te rís tic a s d e s e n s ib ilid a d
— M e n o r p re c io , y a q u e e n s u fa b ric a c ió n n o se p re ­ — G ra n re s is te n c ia al a g ua
c is a el u s o d e g o m a s y fé c u la s d e a lto co ste .
— P o s ib ilid a d d e e fe c tu a r c a rg a s c o n v a ria c ió n de
— E x c e le n te re s is te n c ia al a g u a . e n e rg ía a lo la r g o d e l b a rre n o .
— P o s ib ilid a d d e c o n s e g u ir p r o d u c to s c o n d e n s id a ­
d e s e n tre 1 y 1,45 g /c m 3. La fa b ric a c ió n es re la tiv a m e n te f á c il, p u e s la m a triz
e m u ls ió n p u e d e se r p re p a ra d a en u n a p la n ta fija y
— E le v a d a s v e lo c id a d e s d e d e to n a c ió n , 4.0 00 a
tra n s p o rta d a en u n c a m ió n c is te rn a h a s ta u n d e p ó s ito
5.0 00 m /s, c o n p o c o e fe c to d e l d iá m e tro d e e n ­
d e a lm a c e n a m ie n to o s e r b o m b e a d a a u n c a m ió n m e z ­
c a rtu c h a d o .
c la d o r. C o n e s to s c a m io n e s p u e d e n p re p a ra rs e in -s itu
— G ra n s e g u rid a d d e fa b ric a c ió n y m a n ip u la c ió n . las m e z c la s d e e m u ls ió n c o n n itr a to a m ó n ic o y g a s -o il
— P o s ib ilid a d d e m e c a n iz a r la c a rg a y p re p a ra r m e z ­ en las p ro p o rc io n e s a d e c u a d a s a la s c o n d ic io n e s de
c la s c o n AN FO . tra b a jo . Fig. 11.16.
En la F ig . 11.17 se m u e s tra la v a ria c ió n d e la P o te n c ia
P o r el c o n tra rio , lo s in c o n v e n ie n te s q u e p la n te a n R e la tiv a en V o lu m e n (A N F O = 100) e n u n A N F O Pe­
s o n lo s d e riv a d o s d e u n a s c o n d ic io n e s d e p re p a ra c ió n sa d o e n f u n c ió n d e l p o rc e n ta je d e e m u ls ió n .
m u y e s tric ta s , la a lte ra b ilid a d p o r las b a ja s te m p e ra ­ P u e d e v e rse c ó m o un A N F O P e sa d o 70/30 es s u p e ­
tu ra s , la c o n ta m in a c ió n d u ra n te la c a rg a si se u tiliz a a r io r en p o te n c ia a u n A L A N F O d e l 5 % y u n a m e zcla
g ra n e l, el tie m p o d e a lm a c e n a m ie n to y lo s p e río d o s 60/40 es ca si c o m p a ra b le a u n A L A N F O d e l 10% . C u r io ­
p ro lo n g a d o s d e tra n s p o rte . sa m e n te , c u a n d o la m a triz d e e m u ls ió n a u m e n ta p o r

157
100 90 8 070 60 50 40 30 20 10 O
La d e n s id a d d e la m e z c la a u m e n ta c o n el p o rc e n ta je
% ANFO
d e e m u ls ió n , a lc a n z á n d o s e la e n e rg ía m á x im a p a ra un
O 10 20 30 40 60 60 70 80 90 100
v a lo r d e ésta d e 1,3 g /c m J a p ro x im a d a m e n te .
% E M U L S IO N
E n la F ig . 11.18 se in d ic a la v a ria c ió n d e la s e n s ib ili­
1,10 1 .2 4 1,33 1,35 1 ,2 9 1 ,2 9 1,30
d a d d e l A N F O P e s a d o c o n fo rm e a u m e n ta el p o rc e n ta je
D E N S ID A D
d e e m u ls ió n . L a s e n s ib ilid a d d is m in u y e al in c re m e n ­
2 _____________ N I N G U N A , M A R G IN A L ,_________ E X C E L E N T E ____________

R E S IS T E N C IA A L A G U A
ta rs e la d e n s id a d , s ie n d o n e c e s a rio c a d a ve z u n in ic ia ­
d o r d e m a y o r p e s o . P ara u n a d e n s id a d d e 1,33 se n e c e ­
NO PU ED E SER BO M BEAD O . D IF IC IL , P U E D E S E R F A C ILM E N T E B O M B .
s ita u n m u ltip lic a d o r d e P e n to lita d e 450 g c o m o m í­
B O M B E A B IL I D A D
n im o .
, PUEO E CAR6ARSE F A C ILM E N T E .G E N E R A L M E N T E NO P U E D E C .
C on la re cie n te a c e p ta c ió n del A N F O P e s a d o e n la
CARGA CON H E L IC O ID E
in d u s tria , e s o s m is m o s e x p lo s iv o s p e ro a lu m in iz a d o s
ha cen p o sib le p e n s a r en un a m e jo ra de la e fic ie n c ia de
V E L O C ID A D D E D E T O N A C IO N T E O R IC A
la s o p e ra c io n e s y a h o rro de co ste s, al tra ta rs e de p ro ­
d u c to s d e un a a lta p o te n cia v o lu m é tric a y con un pre cio
Figura 11.16. Características de carga y resistencia ai agua re la tiva m e n te bajo.
de diferentes tipos de ANFO Pesado (Du Pont, 1986). El a lu m in io in cre m e n ta la e n e rg ía to ta l p ro d u cid a , la
p o te n c ia re la tiv a e n vo lu m e n , la te m p e ra tu ra y la p re ­
sió n d e d e to n a c ió n . El e fe cto d e la a d ic ió n d e a lu m in io
I4 0 a un A N F O P e sa d o 70 /30 (A N F O /e m u lsió n ) s e m u e stra
en la Fig. 11.19.

O I3 0 -

2
LU

I -

■r
< no-
o
2
UJ

o
a ANFO
I0 0 -
10 20 30 4 0 50 60

EMULSION EN LA MEZCLA (% )

c M c n o iA D lS P O M lB L E j2 u a lb a s e _ e n
Figura 11.17. Variación de la potencia y densidad de un h N C n L J in - — --------- -

ANFO Pesado según el porcentaje de em ulsión (Bam pfield y


P O T E N C IA V O L U M E T R IC A ( R e l a t iv a a l A N F O d e 0 , 8 t > g / c m )
Morrey, 1984).

5 10 15 20 25
e n c im a d e l 4 0 % la p o te n c ia d is m in u y e d e b id o a q u e la
PORCENTAJE DE ALUMINIO
s e p a ra c ió n d e las p a rtíc u la s de A N F O re s u lta e le v a d a
pa ra q u e ésta s a c tú e n e fic ie n te m e n te c o m o p u n to s
Fig. 11.19. Efecto de la adición de aluminio a un
c a lie n te s y p ro p a g a d o ra s d e la o n d a d e c h o q u e . ANFO Pesado 70/30 (ANFO/emulsión) sobre las
diferentes propiedades características.

La T a b la 1 1 . 4 . re co g e la s p o te n c ia s d e l A N F O , las
e m u ls io n e s y d iv e rs o s A N F O S P e sa d o s p re p a ra d o s a
p a rtir d e n itra to a m ó n ic o p o ro s o d e b a ja d e n s id a d , y
d is tin to s p o rc e n ta je s de a lum in io .
La re a c c ió n d e l a lu m in io d u ra n te la d e to n a c ió n da
lu g a r a la fo rm a c ió n de ó x id o s s ó lid o s y no p ro d u cto s
g a s e o s o s . E l v o lu m e n d e g a s q u e s e g e n e ra p o r el
e x p lo s iv o es, p o r e s to , red ucido. El ca lo r de fo rm a ció n
d e lo s ó x id o s d e a lu m in io e s m u y a lto , 1 6 .2 6 0 kJ/kg,
r e s u lta n d o u n a g a n a n c ia c o n s id e ra b le d e l c a lo r de
e x p lo s ió n q u e a u m e n ta la te m p e ra tu ra d e lo s ga ses.
E s te a u m e n to d e la te m p e ra tu ra a y u d a a re d u c ir el
v o lu m e n d e lo s g a s e s , d e s a rro lla n d o é s to s u n m a y o r
tra b a jo a l e s ta r m á s c a lie n te s . La a d ic ió n d e a lu m in io
Figura 11.18. Variación de la sensibilidad d e l ANFO Pesado fa c ilita el d e s a rro llo d e una m a y o r c a n tid a d d e tra b a jo
con el porcentaje de em ulsión de la mezcla (Bam pfield y p a ra u n a m is m a c a n tid a d d e e x p lo s iv o , p u d ié n d o s e
Morrey, 1984). e n to n c e s a u m e n ta r la p ie d ra y el e s p a c ia m ie n to d e los

158
T A B L A 11.4.

POTENCIA RELATIVA EN
POTENCIA RELATIVA EN VOLUMEN RESPECTO AL
EXPLOSIVO DENSIDAD
EN PESO (ANFO = 100) ANFO de 0,85 g/m3
(g/cmJ)
(ANFO = 1,00)

ANFO 0,85 100 1,00


AI/ANFO (5% Al) 0,88 112 1,16
AI/ANFO (10% Al) 0,91 123 1,32
AI/ANFO (15% Al) 0,94 134 1,48

NON EMULSION (0% Al) 1,15 78 1,06


NON EMULSION (5% Al) 1,21 91 1,30
NON EMULSION (10% Al) 1,27 103 1,54
NON EMULSION (15% Al) 1,30 117 1,79

ANFO + 10% EMULSION 0,93 98 1,07


(0% Al)
AN FO + 2 0 % EMULSION 1,01 96 1,14
(0% Al)
ANFO + 30% EMULSION 1,11 93 1,21
(0% Al)
ANFO + 40% EMULSION 1,20 91 1,28
(0% Al)
ANFO + 50% EMULSION 1,29 89 1,35
(0% Al)
ANFO + 30% EMULSION 1,14 105 1,41
(5% Al)
ANFO + 30% EMULSION 1,16 116 1,58
(10% Al)
ANFO + 30% EMULSION 1,19 127 1,78
(15% Al)

Fuente: CROSBY y PINCO (1991).

e s q u e m a s , m ie n tra s q u e s e m e jo ra la fra g m e n ta c ió n 6. E X P L O S IV O S G E L A T IN O S O S
re su lta n te d e la s vo la d u ra s.
La Fig. 11 .20. p e rm ite d e fin ir la c o m p o s ic ió n óp tim a
d e un e x p lo s iv o p a ra o b te n e r u n a p o te n c ia da da . Las
A lfre d N o b e l en 1875 d e s c u b r ió q u e u n a g ra n c a n ti­
p o te n c ia s re la tiv a s en vo lu m e n co n re sp e cto al A N F O
d a d d e n itr o g lic e r in a (N G ) p o d ía d is o lv e rs e y q u e d a r
va ría n en tre 1,0 y 1,9.
re te n id a e n n itr o c e lu lo s a (NC), o b te n ié n d o s e un p r o ­
d u c to c o n c o n s is te n c ia p lá s tic a de fá c il u s o y m a n ip u ­
la c ió n en a q u e lla é p o c a . Esa g e la tin a e x p lo s iv a f o r ­
m a d a p o r el 9 2 % d e NG y el 8 % d e NC te n ía u n b a la n c e
d e o x ig e n o n u lo y d e s a rro lla b a u n a e n e rg ía in c lu s o
s u p e rio r q u e la NG p u ra .

P o s te rio rm e n te , c o n in te n c ió n d e re d u c ir la p o te n c ia
d e esa m e z c la e x p lo s iv a se a ñ a d ie ro n s u s ta n c ia s o x i­
d a n te s y c o m b u s tib le s , en la s p r o p o r c io n e s a d e c u a d a s
p a ra m a n te n e r e l b a la n c e d e o x íg e n o , d e m a n e ra q u e
a d e m á s d e re d u c ir c o n s id e ra b le m e n te el c o s te d e fa ­
b r ic a c ió n s e c o n s e rv a b a la c o n s is te n c ia g e la tin o s a .
A sí, el p o rc e n ta je d e N C -N G d e la s g e la tin a s e x p lo s iv a s
a c tu a le s o s c ila e n tre el 30 y e l 3 5 % , y el re s to c o rre s ­
p o n d e a lo s o x id a n te s c o m o el n itr a to a m ó n ic o , a lo s
c o m b u s tib le s y a o tr o s p ro d u c to s e s p e c ia le s q u e s ir ­
v e n p a ra c o r r e g ir la h ig ro s c o p ic id a d d e lo s n itra to s . A
P O T E N C IA V O L U M E T R IC A
(R e la tiv a a l A N F O d e 0 ,8 5 g / c m 3)
p e s a r d e la p e q u e ñ a c a n tid a d d e N G , la s p o te n c ia s
re s u lta n te s n o s o n ta n b a ja s c o m o p a re c e ría n a s im -
Fig. 11.20. Potencias relativas obtenidas con diversos pareen- P le v is ta ' Pu e s se a lc a n z a n n iv e le s p ró x im o s al 8 0 %
tajes de aluminio contenido en ANFOS Pesados. d e la g o m a p u ra .

159
L a s v e n ta ja s p rin c ip a le s d e e s to s e x p lo s iv o s q u e se 8. E X P L O S IV O S D E S E G U R ID A D
ha n u tiliz a d o c o n m u c h a p ro fu s ió n h a s ta é p o c a s re ­
c ie n te s s o n :
S e d e n o m in a n E x p lo s iv o s d e S e g u rid a d , en o tro s
— P o te n c ia s e le va d a s.
p a íse s P e rm is ib le s , a a q u e llo s e s p e c ia lm e n te p re p a ra ­
— A lta s d e n s id a d e s , d e sd e 1,2 h a s ta 1,5 g /c m J. d o s p a ra s u u s o e n m in a s d e c a rb ó n c o n a m b ie n te s
— E le v a d a s v e lo c id a d e s d e d e to n a c ió n , e n tre 5.000 in fla m a b le s d e p o lv o y g ris ú . Su c a ra c te r ís tic a p r in c i­
y 6 .0 0 0 m/s. p a l es la b a ja te m p e ra tu r a d e e x p lo s ió n .
A c tu a lm e n te , lo s E x p lo s iv o s de S e g u rid a d s e c la s ifi­
— G ra n re s is te n c ia al a g u a y e s ta b ilid a d q u ím ic a .
ca n e n d o s g ru p o s . El p rim e ro , es el q u e en su c o m p o ­
s ic ió n se e n c u e n tra u n a d itiv o q u e ju e g a el p a p e l de
L o s in c o n v e n ie n te s m á s im p o rta n te s q u e p re s e n ta n
in h ib id o r d e la e x p lo s ió n , g e n e ra lm e n te c lo r u r o s ó ­
son :
d ic o , q u e s e g ú n su g ra n u lo m e tría , p o rc e n ta je , etc., a u ­
m e n ta c o n m a y o r o m e n o r in te n s id a d el g ra d o d e s e ­
— R ie s g o d e a c c id e n te s e n la fa b ric a c ió n y tr a n s ­
g u rid a d fre n te a u n a a tm ó s fe ra in fla m a b le ,
p o rte .
b io m a n u a l, m ie ntras qu e las d e s e c c ió n red o n d a se uti­
— S e n s ib le s a e s tím u lo s s u b s ó n ic o s y p o r c o n s i­ lizan cu a n d o las p e rfo ra d o ra s d isp o n e n de cam b ia dore s
g u ie n te e le v a d o p e lig ro si la m a q u in a ria g o lp e a o
im p a c ta c o n re s to s d e e x p lo s iv o . El s e g u n d o g ru p o , d e m á s re c ie n te a p a ric ió n y d e ­
n o m in a d o s d e S e g u rid a d R e fo rza d a o d e In te rc a m b io
— P ro d u c e d o lo re s d e c a b e za , p u e s la NG d ila ta lo s
Ió n ico , c o n s ig u e n re b a ja r la te m p e ra tu ra de e x p lo s ió n
v a s o s s a n g u ín e o s .
m e d ia n te d iv e rs o s in g re d ie n te s q u e al re a c c io n a r en el
— R e d u c id a f le x ib ilid a d p a ra la u tiliz a c ió n e n c o n d i­ m o m e n to d e la d e to n a c ió n fo rm a n al in h ib id o r en e se
c io n e s a m b ie n ta le s e x tre m a s . m ism o in sta n te . E sto s e x p lo s iv o s s u e le n e s ta r c o n s ti­
tu id o s p o r un p e q u e ñ o p o rc e n ta je d e N g, un c o m b u s ­
— E le v a d o s c o s te s d e fa b ric a c ió n .
tible, y el p a r s a lin o n itra to s ó d ic o -c lo ru ro a m ó n ico . La
re a cció n q u e tie n e lu g a r es:
Las p rin c ip a le s a p lic a c io n e s d e e s to s e x p lo s iv o s se
c e n tra n e n e l a rra n q u e d e ro c a s d u ra s y m u y d u ra s,
c o m o c a rg a s d e fo n d o , y en v o la d u ra s b a jo p re s ió n de NaNCL + N H iC I -> NaCI + NHLNOs
a g u a y en b a rre n o s h ú m e d o s .
el n itra to a m ó n ic o a c tú a d e s p u é s c o m o o x id a n te y el
c lo ru ro s ó d ic o e n e s ta d o n a c ie n te es el q u e tie n e un
g ra n p o d e r re frig e ra n te , m u c h o m a y o r q u e e n lo s e x ­
7. E X P L O S IV O S P U L V E R U L E N T O S p lo sivo s d e se g u rid a d clá sicos.
S i, p o r u n fa llo , u n c a rtu c h o d e e x p lo s iv o d e in te r­
ca m b io ió n ic o d e to n a al a ire o ba jo u n a s co n d ic io n e s
A q u e lla s m e z c la s e x p lo s iv a s s e n s ib iliz a d a s c o n NG
p e ro c o n u n p o rc e n ta je in fe r io r al 15 % , tie n e n un a d e c o n fin a m ie n to d é b ile s , lo s fe n ó m e n o s q u e tie n e n
lu g a r so n la d e s c o m p o s ic ió n e x p lo s iv a d e la n itro g li­
c o n s is te n c ia g r a n u la r o p u lv e ru le n ta .
D e n tro d e este g r u p o d e e x p lo s iv o s c a b e n d is tin g u ir c e rin a y la a c c ió n in h ib id o ra d e l c lo ru ro a m ó m ic o ya
q u e no se p ro d u ce la rea cció n del p a r sa lin o . En c u a l­
a q u e llo s q u e p o s e e n u n a b a s e in e rte y lo s d e base
q u ie r caso , se e v ita la d e fla g ra c ió n qu e s e ría m u y p e li­
a c tiv a . L o s p rim e ro s , a c tu a lm e n te e n d e s u s o , fu e ro n
g ro s a en un a a tm ó s fe ra in flam a ble .
d e s a rro lla d o s p o r N o b e l en 1867 y se c o m p o n ía n d e NG
L a s c a ra c te rís tic a s p rá c tic a s d e lo s e x p lo s iv o s de
y k ie s e lg h u r o tie r r a d e in fu s o r io s c a lc in a d a . L o s de
s e g u rid a d son : u n a p o te n c ia m e d ia o b a ja , ve lo c id a d e s
ba se a c tiv a , s e fa b ric a n en su m a y o ría s u s titu y e n d o las
d e d e to n a ció n e n tre 2 .0 0 0 y 4 .5 0 0 m /s, d e n s id a d e s e n ­
s u s ta n c ia s in e rte s p o r un a m e z c la d e o x id a n te s y c o m ­
tre 1 y 1 ,5 g /c m 3 y m a la re s is te n c ia a l ag ua , s a lvo en
b u s tib le s q u e a p o rta n un a p o te n c ia a d ic io n a l.
algú n co m p u e sto .
E l p rim e r o x id a n te u tiliz a d o fu e p re fe re n te m e n te el
n itra to s ó d ic o , q u e s e s u s titu y ó d e s p u é s p o r el n itr a to
a m ó n ic o d e m a y o r e fic ie n c ia e n e rg é tic a . T a m b ié n en
e ste c a s o s e e m p le a n a d itiv o s e s p e c ia le s p a ra re d u c ir
9. P O LV O R A S
la h ig r o s c o p ic id a d d e l NA.
E n o tro s e x p lo s iv o s p u lv e ru le n to s p a rte d e la NG es
s u s titu id a ,to ta l o p a rc ia lm e n te , p o r TN T. A c tu a lm e n te , la p ó lv o ra p a ra u s o m in e ro tie n e la
L a s c a ra c te rís tic a s q u e p o s e e n e sta s m e z c la s e x p lo ­ s ig u ie n te c o m p o s ic ió n : N itra to P o tá s ic o (7 5 % ), A z u fre
s iv a s s o n : (1 0 % ) y C a rb ó n (1 5 % ). P re s e n tá n d o s e s ie m p re g ra n u ­
la d a y g ra fita d a , c o n d im e n s io n e s q u e o s c ila n e n tre 0 ,1
— P o te n c ia s in fe rio re s a la s d e lo s g e la tin o s o s . m m y 4 m m y e n v a s a d a g e n e ra lm e n te e n b o ls a s d e 1,
— V e lo c id a d e s d e d e to n a c ió n y d e n s id a d e s in fe r io ­ 2,5 y 5 kg.
res, d e 3.0 00 a 4 .5 0 0 m /s y d e 0 ,9 a 1,2 g / c m J re s p e c ­ La v e lo c id a d d e c o m b u s tió n d e p e n d e d e la d e n s id a d
tiv a m e n te . d e la p ó lv o ra y c o n d ic io n e s d e c o n fin a m ie n to , y es
s ie m p re in fe r io r a lo s 2.0 00 m /s, p o r lo q u e o b v ia m e n te
— M u y p o c a re s is te n c ia al a g u a .
es u n e x p lo s iv o d e fla g ra n te .
— A d e c u a d o s p a ra ro c a s b la n d a s y s e m id u ra s c o m o L a p o te n c ia q u e d e s a rro lla c o n re s p e c to a la g o m a
c a rg a d e c o lu m n a . p u ra es d e l o rd e n d e l 2 8 % , y la e n e rg ía e s p e c ífic a de

160
23 .800 k g m /k g , c o n u n a te m p e ra tu ra m á x im a d e u n o s
200"C. La re s is te n c ia al a g u a es m u y m ala.
H o y e n día, la u tiliz a c ió n d e la p ó lv o ra se h a re d u c id o
a la e x tra c c ió n d e b lo q u e s de ro c a o rn a m e n ta l y al
a rra n q u e de m a te ria le s m u y e la s to p lá s tic o s c o m o lo s
yeso s, q u e ro m p e n m e jo r b a jo el e fe c to c o n tin u a d o de
lo s g a s e s q u e p o r u n a te n s ió n p u n tu a l in s ta n tá n e a . Se
tra ta p u e s d e a p ro v e c h a r el g ra n e m p u je d e lo s ga ses
m ás q u e el e fe c to ro m p e d o r q u e e s b a jo .

10. E X P L O S IV O S D E D O S C O M P O N E N T E S

L o s e x p lo s iv o s de d o s co m p o n e n te s , ta m b ié n lla m a ­
d o s e x p lo s iv o s b in a rio s, está n co n s titu id o s p o r d o s s u s ­
ta n c ia s q u e in d iv id u a lm e n te p u e d e n c la s ific a rs e com o
n o e xp lo siva s.
C u a n d o s e tra n s p o rta n o a lm a ce n a n s e p a ra d a m e n te ,
n o rm a lm e n te , no e stá n re g u la d a s co m o si fu e ra n e x p lo ­
sivo s, a u n q u e s í d e b e n se r p ro te g id a s de los robos.
El e x p lo s iv o b in a rio m á s c o m ú n e s u n a m e z c la de Foto 11.3. Preparación de un cartucho de explosivo binario
nitra to a m ó n ic o p u lv e riz a d o y n itro m e ta n o , a u n q u e ta m ­ (Cortesia de Kinepak, Inc.).
bié n s e han u tiliz a d o o tro s c o m b u s tib le s de co h e te s. Los
d o s c o m p o n e n te s s e s u e le n tra n s p o rta r al á re a de tra ­
ba jo en re cip ie n te s se p a ra d o s, y a co n tin u a c ió n el c o m ­ 11. E X P L O S IV O S C O M E R C IA L IZ A D O S EN E S P A Ñ A
b u s tib le líq u id o e s v e rtid o en el re c ip ie n te d e n itra to
a m ó n ico . D e p u é s de un tie m p o d e e sp e ra p re d e te rm i­ En las T a b la s 11.5 y 11.6 se resu m en la s c a ra c te rís ti­
n a d o la m e z c la s e v u e lv e s e n s ib le al d e to n a d o r y y a c a s té c n ic a s p rin c ip a le s d e lo s e x p lo s iv o s co m e rcia le s
está lis ta p a ra su uso. en E sp a ñ a p o r la U EE, S. A.
L o s e x p lo s iv o s b in a rio s se u tiliza n c u a n d o s e re q u ie ­ C o m o p u e d e o b se rva rse e x is te n sie te fa m ilia s d e e x ­
ren p e q u e ñ a s c a n tid a d e s d e e xp lo sivo s, c o m o suce de p losivo s: A N F O S , h id ro g e le s, e m u ls io n e s , A N F O S Pe­
en o b ra s e s p e c ia le s d e c im e n ta c io n e s , n iv e la c io n e s , s a d o s, g e la tin o so s, p u lve ru le n to s y de se g u rid a d .
za n ja s d e ca b le s , etc. A d e m á s d e in d ica rse los c a m p o s d e a p lic a c ió n d e los
C u a n d o lo s c o n s u m o s so n e le va d o s, el m a y o r pre cio d is tin to s tip o s d e e x p lo s iv o s , s e d a n lo s v a lo re s c a ­
y e l in c o n v e n ie n te de te n e r qu e p re p a ra r la s m e zcla s ra cte rístico s d e d ife re n te s p ro p ie d a d e s.
en el lu g a r d e tra b a jo les ha cen p o c o a tra c tiv o s fre n te a L a p o te n cia relativa , e x p re sa d a en ta n to p o r c ie n to , se
lo s e x p lo s iv o s c o n ve n cio n a le s. re fie re a la g o m a pu ra, q u e s e to m a c o m o e x p lo s iv o p a ­
tró n a s ig n á n d o le el v a lo r 100. L a s p ru e b a s re a liza d a s
p a ra m e d ir la e n e rg ía d is p o n ib le p a ra p ro d u c ir lo s e fe c ­
to s m e cá n ico s son la s d e l b lo q u e de p lo m o (T ra u lz) y
m o rte ro balístico.
La d e n sid a d d e e n c a rtu c h a d o e s un a c a ra c te rís tic a
m u y in te re sa n te de lo s e xp lo sivo s, qu e d e p e n d e en gran
p a rte d e la g ra n u lo m e tría d e lo s c o m p o n e n te s s ó lid o s y
tip o d e m a te ria s p rim a s e m p le a d a s en su fa b rica ció n .
La v e lo c id a d de d e to n a c ió n s e ñ a la d a c o rre s p o n d e a
e n sa yo s re a liz a d o s co n c a rtu c h o s d e 2 6 m m d e d iá m e ­
tro, c e b a d o s co n un d e to n a d o r d e l n ú m e ro 8.
F in a lm e n te , s e in d ica e l c a lo r d e exp lo sió n y la re s is ­
te n c ia al a g u a . E sta ú ltim a re fle ja el co m p o rta m ie n to de
lo s e x p lo s iv o s an te la h u m e d a d y d e p e n d e d e su c o m ­
p o sició n . A m e d id a qu e a u m e n ta la p ro p o rció n de sales
o xid a n te s d is m in u y e la re siste n cia al ag ua , e s p e c ia l­
m en te en el c a s o d e l n itra to a m ó n ico , p o r s e r m u y hi­
g ro scó p ico . P o r el con tra rio , las g o m a s y los hid ro g e le s
so n los e x p lo s iv o s qu e m e jo r s e c o m p o rta n en a m b ie n ­
te s h ú m e d o s o ba jo agua.
P o r o tro la do , en la T a b la 11.6 s e re fle ja n la s d im e n ­
s io n e s d e lo s c a rtu c h o s d e lo s d ife re n te s tip o s d e e x p lo ­
siv o s q u e s e co m e rc ia liz a n , el p e s o a p ro x im a d o y el tipo
de e n c a rtu c h a d o e m p le a d o .

161
162
T A B LA 11.5 CARACTERISTICAS DE LOS EXPLOSIVOS UEE

POTENCIA VELOCIDAD DE CALOR DE


TIPO DE DENSIDAD RESISTENCIA
NOMBRE COMERCIAL RELATIVA DETONACION EXPLOSION PRINCIPALES APLICACIONES
EXPLOSIVO (g/cm3) AL AGUA
(%) (m/s) (cal/g )

Nagolita >70 0,80 2.000 925 Mala V oladura de rocas blandas y com o carga de
colum na de barrenos

ANFOS Alnafo >80 0,80 2.000 1.175 Mala V oladura de rocas blandas y sem iduras

Naurita >70 0,80 2.000 . 1.108 Mala Para barrenos con tem peraturas elevadas

Riogel2 >72 1,15 3.500 860 Excelente C arga de fondo de barrenos


Para trabajos subterráneos
HIDROGELES
Riogur R/Riogur F >72 1,10 3.500/7.000 860 Excelente V oladuras de contorno

R iom ex E 20/24 > 65/> 70 1,15 5.000 713/863 Excelente C arga de fondo de barrenos
Para trabajos subterráneos

EMULSIONES Riomex V 20/24 > 67/> 72 1,25 5.000 694/869 Excelente C arga de barrenos de m ediano y gran calibre
a cielo abierto

R iom ex V 150/154 > 67/> 72 1,25 5.000 655/852 Excelente C arga de barrenos de m ediano y gran calibre
a cielo abierto

Em unex 3.000 >75 1,10 3.300 833 Mala V oladura de rocas blandas y semiduras, y,
carga de colum na de barrenos
ANFOS
PESADOS Em unex 6.000/8.000 > 65/> 70 1,20/1,25 4.500 795/744 Buena-Excelente C arga de barrenos de m ediano y gran calibre
a cielo abierto

G om a 1-ED >90 1,45 6.000 1.205 M uy buena Voladura de rocas m uy duras a cielo abierto
y en interior
GELATINOSOS
G om a 2E-C >85 1,40 5.200 1.114 Buena Carga de fondo de barrenos
Voladura de rocas duras a cielo abierto
y en interior

Am onita 2-I >70 1,00 3.000 802 Débil Voladura de rocas sem iduras y blandas
PULVE­
RULENTOS Ligamita 1 >77 1,10 3.500 998 Mala Voladura de rocas sem iduras y blandas

P erm igel >54 1,10 2.800 705 Excelente Explosivo Tipo II. V oladura en minas de carbón

Explosivo de seguridad n.° 9 >45 1,60 4.000 767 Excelente Explosivo T ipo II. V oladuras en minas de carbón
EXPLOSIVOS
DE Explosivo de seguridad n.“ 20 SR >37 1,15 1.800 537 Mala Explosivo Tipo III. Voladuras en m inas de carbón
SEGURIDAD
Explosivo de seguridad n.° 30 SR >35 1,10 1.700 358 Mala Explosivo T ipo IV . Voladuras en m inas de carbón

Fuente: UNION ESPAÑOLA DE EXPLOSIVOS, S, A.


T A B LA 11.6 PESOS Y MEDIDAS DE LOS EXPLOSIVOS DE UEE

DIAMETRO LONGITUD PESO APROX.


TIPO DE EXPLOSIVO (mm) TIPO DE ENCARTUCHADO
(mm) (g)

22 200 110 Papel parafinado


26 200 150 Papel parafinado
Goma 1E-D 26 400 300 Papel parafinado
29 200 175 Papel parafinado
Goma 2E-C 32 200 215 Papel parafinado
40 240 420 Papel parafinado
45 400 850 Papel parafinado

50 450 1.250 Plástico flexible


55 390 1.250 Plástico flexible
65 530 2.500 Plástico flexible
Goma 2E-C 75 400 2.500 Plástico flexible
80 440 3.125 Plástico flexible
85 520 4.166 Plástico flexible
85 620 5.000 Plástico flexible

50 450 1.000
Explosivos para
55 450 1.000
prospecciones sísmicas Encartuchado «Jumbo» en
65 200 500
Goma 2E-C Jumbo 40/70 plástico rígido rasgable
65 365 1.000
Riogel Jumbo 40/70
65 620 2.000

Amonita 2-I 26 200 120 Papel parafinado


□gam ita 1 32 200 175 Papel parafinado

26 200 156 Papel parafinado


Explosivo de seguridad n.° 9
32 200 220 Papel parafinado

Explosivo de seguridad n.s 20 SR 26 200 130 Papel parafinado


Explosivo de seguridad n.° 30 SR 32 200 200 Papel parafinado

55 526 1.000 Plástico flexible


65 524 1.390 Plástico flexible
Nagolita 75 443 1.565 Plástico flexible
85 459 2.083 Plástico flexible
125 509 5.000 Plástico flexible
Nagolita
Alnafo A granel Sacos de plástico de 25 kg
Naurita
26 250 152 Plástico flexible
32 250 227 Plástico flexible
40 350 521 Plástico flexible
45 500 781 Plástico flexible
50 500 1.190 Plástico flexible
55 500 I.3 89 Plástico flexible
Riogel 2 65 535 2.083 Plástico flexible
75 500 2.500 Plástico flexible
85 500 3.125 Plástico flexible
110 500 5.000 Plástico flexible
125 535 7.000 Plástico flexible
140 540 10.000 Plástico flexible
160 500 II.0 0 0 Plástico flexible
200 380 11.667 Plástico flexible

26 250 152 Plástico flexible


Permigel 1 29 250 187 Plástico flexible
32 250 227 Plástico flexible

18 500 250 (1) Vaina rígida con manguitos


Riogur R
de acoplamiento con aletas

17 80 m 250(1) Manguera flexible


Riogur F
22 60 m 418 (1) Manguera flexible

26 250 155 Plástico flexible


32 250 230 Plástico flexible
40 350 500 Plástico flexible
Riomex E20/24 55 500 1.389 Plástico flexible
65 535 2.083 Plástico flexible
85 500 3.125 Plástico flexible

Riomex V 20/24 A granel Carga mecanizada


Riomex V 150/154 A granel Carga mecanizada

Emunex 3.000 A granel Sacos de plástico de 25 ó carga mecanizada


Emunex 6.000/7.500/8.000 A granel Carga mecanizada
(1) Pesos indicados por metro lineal de explosivo
Fuente: UNION ESPAÑOLA DE EXPLOSIVOS 163
B IB L IO G R A F IA

ANONIMO: «This Story is Dynamite». Australian Mining. — FORD, M. y BONNEAU, M. D.: «Developments in Cast
July 1981. Blasting Using High Bulk Strength Explosives at Rietspruit
BAMPFIELD. H. A „ and MORREY, W. B.: «Em ulsión Ex­ Opencast Services». 17 th Annual Conference on Ex­
plosives». CIL. Inc. September 1984. plosives and Blasting Technique. Las Vegas. Nevada. 1991.
BLANCO. R.: «Explosivos de Seguridad - Nuevas Tenden­ — HAGAN, T. N.: «Explosives and Initiating Devices». Aus­
cias». Jornada Técnica. Medidas de Seguridad en el Uso y tralian M ining, July 1981.
Manejo de Explosivos en Excavaciones. INSH. Octubre — HARRIES, G.: «Explosives». AMF, 1977.
1986. — HELTZEN, A. M., and KURE, K.: «Blasting w ith ANFO/Po-
BRULIA, J. C.: «Power AN Emulsion/ANFO Explosives lystyrene M ixtures». SEE, 1982.
Systems». SEE, 1985. — LE COUTEUR, L.: «Em ulsión Slurry Explosives-The New
BUCHTA, L.: «Slurry Explosives». M in ing Magazine. May Generation of Explosive Products». 4th Open P it Operator
1972. Conference. 1982.
COOK, M. A. «How Dry Mix Explosives Can Increase Costs-
—■ MAIRS, D. B „ and TUPLING, R. V.: «Application o f Em ul­
Even in Dry Holes». E/MJ, September 1971.
sión Explosives in Underground M ining». CIL. Inc. 1985.
CHAVER, W., et al.: «Efectos de las Variaciones del Ba­
— MANON, J. J.: «Explosives: T heir C lasification and Cha-
lance de Oxígeno y de la G ranulom etria en las Propieda­
racteristics». E/MJ. O ctober 1976.
des de los Explosivos Secos». Jornadas de Especialistas
«Commercial A pp lication s o f Explosives». E/MJ. February
en Tronaduras. Chile, 1983.
1977.
CHIRONIS, N. P.: «Search fo r Better Blasting». Coal Age.
July 1982. — MUÑIZ, E.: «Apuntes de Explosivos». ETS. Ing. de Minas,
«Emulsified Blasting Agents Boost». Coal Age. January 1986.
1985. — RIOS, J.: «Aplicación de los Slurries al Arranque de Ro­
cas». C y E. D iciem bre 1981.
CROSBY, W.A. y PINCO, M.E.: «When to Use Aluminium — TUTTLE, C. E.: «Small Diameter Slurries». P it & Quarry,
in Bulk Explosives». Explosives Engineering. Vol. 9, N,1. 1972.
July/August. 1991. — THORNLEY, G. M., and FUK, A. G.: «Alum inized Blasting
DANNEMBERG, J.: «Open-Pit Explosives». E/MJ. July Agents». IRECO Chemicals.
1982. — UNIO N E S P A Ñ O LA DE E X P LO S IV O S : «E m pleo del
DICK, R., et al.: «Explosives and Blasting Procedures Ma­ Riogel en Voladuras de Interior». Jornadas Técnicas.
nual». U.S. Bureau o f Mines. 1983. «Explosivos y Accesorios».
FAVREAU, R. F „ et al.: «Exhaust Tem perature - of Explo­ «Emulsiones-Explosivas». Jornadas Técnicas.
sión as a Criterion fo r Predicting Fire Hazards Due to «Uso de los Riogeles Vertibles en Explotaciones a Cielo
D ifferent Blasting Explosives». CIMM. May 1986. Abierto». Jornadas Técnicas.

164
Capítulo 12

CRITERIOS DE SELECCION DE EXPLOSIVOS

1. IN T R O D U C C IO N 2. P R E C IO D E L E X P L O S IV O

U n o d e lo s g r u p o s d e v a ria b le s c o n tro la b le s p o r lo s El c o s te d e l e x p lo s iv o es e v id e n te m e n te u n c rite r io


té c n ic o s e n las v o la d u ra s es el c o n s titu id o p o r lo s e x ­ de s e le c c ió n m u y im p o rta n te . En p r in c ip io , h a y q u e
p lo s iv o s . L a e le c c ió n d e l tip o d e e x p lo s iv o fo rm a p a rte e le g ir el e x p lo s iv o m á s b a ra to c o n el q u e s e es c a p a z de
im p o rta n te d e l d is e ñ o d e u n a v o la d u ra y, p o r c o n s i­ re a liz a r un tra b a jo d e te rm in a d o .
g u ie n te ,d e lo s re s u lta d o s a o b te n e r. L o s p re c io s c o m p a ra tiv o s d e lo s e x p lo s iv o s p o r u n i­
L o s u s u a rio s d e e x p lo s iv o s a m e n u d o c a e n e n la d a d d e p e so , to m a n d o c o m o re fe re n c ia el N itra to A m ó ­
ru tin a y e n el e s p e jis m o d e u n o s c o s te s m ín im o s de n ic o , se in d ic a n en la F ig . 12.1, e la b o ra d a a p a r tir d e la
a rra n q u e s in te n e r en c u e n ta to d a u n a s e rie d e fa c to re s d e W rig h t (1986).
q u e s o n n e c e s a rio s a n a liz a r p a ra u n a c o rr e c ta s e le c ­
c ió n : p re c io d e l e x p lo s iv o , d iá m e tro d e c a rg a , c a ra c te ­ S e o b s e rv a q u e el e x p lo s iv o m á s b a ra to es el ANFO,
rís tic a s d e la ro c a , v o lu m e n d e ro c a a v o la r, p re s e n c ia q u e lle g a a s u p o n e r u n c o n s u m o to ta l e n tre el 50 y el
de a g u a , c o n d ic io n e s d e s e g u rid a d , a tm ó s fe ra s e x p lo ­ 8 0 % , s e g ú n lo s países. O tro s a tra c tiv o s d e e s te a g e n te
siva s y p ro b le m a s d e s u m in is tro . e x p lo s iv o s o n la s e g u rid a d , la fa c ilid a d d e a lm a c e n a -

P R E C IO S C O M P A R A T IV O S DE E X P L O S IV O S

E X P L O S I V O S (P R E C IO D E R E F E R E N C IA . N IT R A T O A M O N IC O . 1 0 0 - 2 0 0 )
500 1000 1 .5 0 0 2 .0 0

N IT R A T O A M O N IC O

ANFO ENCARTUCHADO

ANFO ENSACADO —

ANFO A G RANEL

H ID R O G E L ENCARTUCHADO

H ID R O G E L ENSACADO

H ID R O G E L A GRANEL

D IN A M IT A S

G E LA T I ÑAS

E M U L S IO N E S A GRANEL

M E Z C L A D E H ID R O G E L Y A N F O

A N F O PESADO

Figura 12.1. Precios com parativos de los explosivos industriales.

165
m ie n to , tr a n s p o r te y m a n ip u la c ió n , así c o m o la p o s ib i­
lidad d e la c a rg a a granel. 16% ALU M IN IO
0 % EM ULSIO N IN C R E M E N TO D E
P e ro , a p e s a r d e l b a jo p re c io , el A N F O p re s e n ta a lg u ­ L A C A N T ID A D
IN C R E M E N TO D E EM ULSIO N
n o s in c o n v e n ie n te s c o m o s o n su m a la re s is te n c ia al L A C A N T ID A D ALU M IN IO
DE ALU M IN IO
a g u a y su b a ja d e n s id a d .
A l h a b la r d e l p r e c io d e lo s e x p lo s iv o s s e ría m á s c o ­ /
rre c to h a c e rlo e x p re s a n d o é s te p o r u n id a d d e e n e rg ía
d is p o n ib le (P T A /k c a l) q u e p o r u n id a d d e p e s o
(P T A /kg ), p u e s e n d e fin itiv a lo s re s u lta d o s d e la s v o ­ 1 0 0 % EM U LSIO N
15% ALU M IN IO
la d u ra s d e p e n d e n d e la e n e rg ía d e s tin a d a a la fr a g ­ O
LO
ÜJ 100
m e n ta c ió n y e s p o n ja m ie n to d e la ro ca .
P o r o tro la d o , n o hay q u e o lv id a r q u e el o b je tiv o de
BARRENOS SECOS
la s v o la d u ra s es re a liz a r el a rra n q u e c o n u n c o s te m í­ B. S E C O S O C O N A G U A

n im o , y q u e en ro c a s d u ra s la p e rfo ra c ió n es u n a o p e ­ BARRENOS CON A G U A

ra c ió n m u y o n e ro s a q u e p u e d e lle g a r a c o m p e n s a r a m ­
p lia m e n te la u tiliz a c ió n d e e x p lo s iv o s ca ro s, p e ro m ás
p o te n te s , o c a rg a s s e le c tiv a s fo rm a d a s p o r un e x p lo ­ ?c --------------------------------------------------------------------------------------------------------
1.0 12 1.4 1C IB ?.c
s iv o d e n s o y d e a lta e n e rg ía en el f o n d o y o tr o m e n o s
P O T E N C IA V O L U M E T R IC A ( R e la tiv a al A N FO de 0 , 8 5 g / c m 3)
d e n s o y d e e n e rg ía m e d ia en la c o lu m n a .

Fig. 12.3. Relaciones entre las PRP y las PRV de distintas


combinaciones de explosivos de ANFO, emulsión y ANFO
& 3 00- Pesado con diferentes adiciones de aluminio.
2
D
§
o
>
>- 2C
3. D IA M E T R O D E C A R G A

2
ecu
LU C u a n d o se u tiliz a n e x p lo s iv o s c u y a v e lo c id a d de
Q- 100-
d e to n a c ió n va ría fu e rte m e n te c o n el d iá m e tro , c o m o es
8 el c a s o d e l A N F O , h a y q u e to m a r la s s ig u ie n te s p re c a u -
u)
LU c io n e s :
&
O
o

ANFO ALAN FO E M U L S IO N — C o n b a rre n o s d e d iá m e tro in fe r io r a 50 m m es p re ­


+ +
ANFO ANFO fe rib le , a p e s a r d e l m a y o r p re c io , e m p le a r h id ro g e ­
le s o d in a m ita s e n c a rtu c h a d a s .
Figura 12.2. Costes relativos de pe rfo ración y voladura en — E n tre 50 y 100 m m el A N F O es a d e c u a d o en las
rocas duras para distintas alternativas de carga.
v o la d u ra s e n b a n c o c o m o c a rg a d e c o lu m n a y en
la s v o la d u ra s d e in te r io r a u m e n ta n d o la d e n s id a d
h a s ta un 2 0 % c o n c a rg a d o ra s n e u m á tic a s y c e b á n ­
d o lo d e fo rm a e fe c tiv a .
C u a n d o s e u s a n h id ro g e le s , t a n to a c ie lo a b ie rto
P ara un d is e ñ o g e o m é tric o d e v o la d u ra fija d o , u tili­
c o m o en in te rio r, é s to s s o n g e n e ra lm e n te e n c a rtu ­
za n d o un d iá m e tro de b a rre n o da do , el m e n o r co s te se
c h a d o s y s e n s ib le s al d e to n a d o r.
o b te n d rá e m p le a n d o un e x p lo s iv o q u e p ro p o rc io n e la
p o te n c ia re q u e rid a al m e n o r coste p o r u n id a d d e lo ng i­ — P o r e n c im a d e lo s 100 m m , n o e x is te n p ro b le m a s
tu d d e b a rre n o ca rg a d a . La p o sib le e le cció n d e l p ro d u c­ c o n el A N F O , a u n q u e e n ro c a s d u ra s es p re fe rib le
to e x p lo s iv o se m u e s tra e n la Fig. 12.3. qu e p re s e n ta la d is e ñ a r la s c o lu m n a s d e fo rm a s e le c tiv a y c o n un
re la c ió n e n tre P o te n c ia R e la tiv a en P e s o y P o te n c ia b u e n s is te m a d e in ic ia c ió n .
R e la tiv a e n V o lu m e n d e d ife r e n te s tip o s d e A N F O , En lo s c a lib re s g ra n d e s c o n la s d ife re n te s m e z c la s
e m u ls io n e s y A N F O P e sa d o a lu m in iz a d o s y n o a lu m in i- e x p lo s iv a s a g ra n e l (A N F O , h id ro g e le s , e m u ls io n e s
z a d o s . E s ta fig u ra ta m b ié n m u e s tra c u a n d o p u e d e n y A N F O p e s a d o ) es m u y e c o n ó m ic o re a liz a r la
u s a rs e los d is tin to s e x p lo s iv o s en b a rre n o s co n agua, c a rg a c o n m e d io s m e c á n ic o s .
se co s o d e s a g u a d o s . P ara u n a P o te n cia R e la tiv a en
V o lu m e n da da , la Fig. 12.3. re fle ja q u e h a y u n a am p lia
g a m a d e e x p lo s iv o s q u e p u e d e n e le g ir s e p a r a un P o r ú ltim o , lo s e x p lo s iv o s g e la tin o s o s y p u lv e ru le n ­
e sq u e m a d e v o la d u ra dado. to s e n c a rtu c h a d o s se s ig u e n u s a n d o en d iá m e tro s p e ­
A sí p u e s, d e s d e u n p u n to d e v is ta e c o n ó m ic o , el q u e ñ o s , p e ro en c a lib re s d e tip o m e d io e stá n s ie n d o
m e jo r e x p lo s iv o n o e s el m á s b a ra to s in o a q u e l c o n el s u s titu id o s p o r los h id ro g e le s y e m u ls io n e s e n c a rtu c h a ­
q u e se c o n s ig u e el m e n o r c o s te d e v o la d u ra . das.

166
4. C A R A C T E R IS T IC A S D E L A R O C A — R e d u c ir la P re s ió n d e B a rre n o , m e d ia n te el d e s a ­
c o p la m ie n to d e la s c a rg a s o a d ic ió n d e m a te ria le s
in e rte s . (AN FO PS).
Las p ro p ie d a d e s g e o m e c á n ic a s d e l m a c iz o ro c o s o a
v o la r c o n fo rm a n e l g r u p o d e v a ria b le s m á s im p o rta n te ,
n o s ó lo p o r s u in flu e n c ia d ire c ta en lo s re s u lta d o s d e
las v o la d u ra s s in o a d e m á s p o r su in te rr e la c ió n c o n
o tra s v a ria b le s d e d is e ñ o .
S i se c la s ific a n la s ro c a s en c u a tro tip o s ,lo s c rite rio s
d e s e le c c ió n re c o m e n d a d o s s o n :

4.1. R o c a s m a s iv a s re s is te n te s

En e sta s fo rm a c io n e s las fra c tu r a s y p la n o s d e d e b i­


lid a d e x is te n te s s o n m u y esca sos, p o r lo q u e es n e c e ­
s a rio q u e el e x p lo s iv o c re e u n m a y o r n ú m e ro de s u p e r­
fic ie s n u e v a s b a s á n d o s e en s u E n e rg ía d e T e n s ió n
“ ET». L o s e x p lo s iv o s id ó n e o s s o n p u e s a q u e llo s c o n
u n a e le v a d a d e n s id a d y v e lo c id a d d e d e to n a c ió n : h i­
d ro g e le s , e m u ls io n e s y e x p lo s iv o s g e la tin o s o s .

4.2. R o c a s m uy fis u ra d a s Figura 12.4. Selección de explosivos en fun ción de las p ro ­


piedades geom ecánicas de los macizos rocosos (Brady y
Brown, 1985).
L o s e x p lo s iv o s c o n u n a a lta “ ET» tie n e n e n e so s
m a c iz o s m u y p o c a in flu e n c ia s o b re la fr a g m e n ta c ió n
fin a l, p u e s c u a n d o s e e m p ie z a n a d e s a rro lla r la s g rie ta s
ra d ia le s é s ta s s e in te rru m p e n rá p id a m e n te al se r Ín te r-
s e d a d a s p o r fr a c tu r a s p re e x is te n te s . P o r e llo , in te re ­ 5. V O L U M E N DE ROCA A VO LAR
san e x p lo s iv o s q u e p o s e a n u n a ele va d a E n e rg ía d e los
G ase s «E B », c o m o es el c a s o d e l AN FO .
L o s v o lú m e n e s d e e x c a v a c ió n a re a liz a r y ritm o s de
tra b a jo m a rc a n lo s c o n s u m o s d e e x p lo s iv o a e fe c tu a r
d e n tro d e la s o p e ra c io n e s d e a rra n q u e .
4.3 . R o c a s c o n fo rm a d a s en b lo q u e s En la s o b ra s d e m a y o r e n v e rg a d u ra la s c a n tid a d e s
de e x p lo s iv o p u e d e n lle g a r a a c o n s e ja r s u u tiliz a c ió n
En lo s m a c iz o s c o n u n e s p a c ia m ie n to g ra n d e e n tre a g ra n e l, ya q u e p o s ib ilita n la c a rg a m e c a n iz a d a
d is c o n tin u id a d e s q u e c o n fo rm a n b lo q u e s v o lu m in o ­ d e sd e la s p ro p ia s u n id a d e s d e tra n s p o rte , s e re d u c e n
so s in -s itu y en lo s te rre n o s d o n d e e x is te n g ra n d e s lo s c o s te s d e m a n o d e o b ra d e d ic a d a a d ic h a o p e ra ­
b o lo s d e n tr o de m a tric e s p lá s tic a s , la fr a g m e n ta c ió n c ió n y se a p ro v e c h a m e jo r el v o lu m e n d e ro c a p e r­
está g o b e rn a d a fu n d a m e n ta lm e n te p o r la g e o m e tría de fo ra d o .
la v o la d u ra y en m e n o r g ra d o p o r la s p ro p ie d a d e s d e l
e x p lo s iv o .
En e s to s c a s o s se a c o n s e ja n e x p lo s iv o s c o n u n a
re la c ió n « E T /E B » e q u ilib ra d a , c o m o p u e d e n s e r el
6. C O N D IC IO N E S A T M O S F E R IC A S
A L A N F O y el A N F O P esado.

L a s b a ja s te m p e ra tu ra s a m b ie n ta le s in flu y e n fu e r­
te m e n te e n lo s e x p lo s iv o s q u e c o n tie n e n N G , ya q u e
4.4 . R o c a s p o ro s as tie n d e n a c o n g e la rs e a te m p e ra tu ra s in fe rio re s a 8CC.
P ara s o lv e n ta r e s te p ro b le m a se u tiliz a n s u s ta n c ia s
En este tip o d e ro c a s se p ro d u c e u n a g ra n a m o r ti­ c o m o el N itr o g lic o l q u e h a c e n q u e el p u n to d e c o n ­
g u a c ió n y a b s o rc ió n d e la «ET», re a liz á n d o s e p r á c ti­ g e la c ió n p a s e a -2 0 ° C .
c a m e n te to d o el tr a b a jo de ro tu ra p o r la «EB ». A d e m á s Las a lta s te m p e ra tu ra s ta m b ié n d a n lu g a r a in c o n ­
de s e le c c io n a r lo s e x p lo s iv o s id ó n e o s , q u e será n v e n ie n te s q u e h a c e n el m a n e jo d e l e x p lo s iv o p e li­
a q u e llo s d e b a ja d e n s id a d y v e lo c id a d d e d e to n a c ió n g ro s o c o m o es el c a s o d e la d e n o m in a d a e x u d a c ió n .
c o m o e l A N F O , se re c o m ie n d a n la s s ig u ie n te s m e d id a s C o n el d e s a rro llo d e lo s h id ro g e le s , e s o s rie s g o s
p a ra re te n e r lo s g a se s d e n tr o d e lo s b a rre n o s el m a ­ ha n d e s a p a re c id o p rá c tic a m e n te , a u n q u e c o n e l frío
y o r tie m p o p o s ib le : lo s e n c a rtu c h a d o s se h a c e n m á s in s e n s ib le s y se
p re c is a u n a m a y o r e n e rg ia d e in ic ia c ió n . El A N F O
— C o n tro la r la lo n g itu d y m a te ria l d e re ta c a d o ta m p o c o se ve a fe c ta d o p o r la s b a ja s te m p e ra tu ra s si
el c e b a d o es e fic ie n te , p e ro en a m b ie n te s c a lu ro s o s
— D im e n s io n a r la p ie d ra c o rre c ta m e n te
es p re c is o c o n tro la r la e v a p o ra c ió n d e l c o m b u s tib le
— C e b a r e n fo n d o líq u id o .

167
7. P R E S E N C IA D E A G U A

C u a n d o el A N F O s e e n c u e n tra en u n a m b ie n te q u e
le a p o rta u n a h u m e d a d s u p e rio r al 10% se p ro d u c e
su a lte ra c ió n q u e im p id e la d e to n a c ió n d e la m e z c la
e x p lo s iv a . Así, c u a n d o lo s b a rre n o s c o n te n g a n a g u a
se p ro c e d e rá d e la s s ig u ie n te s fo rm a s :

— Si la p re s e n c ia d e a g u a es p e q u e ñ a , el A N F O t r i­
tu r a d o s e e n c a rtu c h a rá d e n tr o d e fu n d a s d e p lá s ­
tic o , a lc a n z á n d o s e d e n s id a d e s p ró x im a s a 1,1
g /c m 3. El c e b a d o d e b e rá s e r a x ia l, p u e s d e lo
c o n tra r io si u n o d e lo s c a rtu c h o s re s u lta d a ñ a d o
y su c a rg a a lte ra d a se in te r r u m p ir á la d e to n a c ió n
d e n tr o d e la c o lu m n a .
— S i la c a n tid a d d e a g u a a lo ja d a es m a y o r y n o es
p ra c tic a b le el p ro c e d im ie n to a n te r io r s e p u e d e
e fe c tu a r el d e s a g ü e d e lo s b a rre n o s c o n u n a b o m b a
e in tr o d u c ir a c o n tin u a c ió n u n a v a in a d e p lá s tic o de
re s is te n c ia a d e c u a d a y p ro c e d e r a la c a rg a del
A N F O a g ra n e l.
— Si la a flu e n c ia d e a g u a a lo s b a rre n o s im p id e el
d e s a g ü e , se p u e d e n u tiliz a r e x p lo s iv o s c o m o lo s
h id ro g e le s y e m u ls io n e s a g ra n e l, b o m b e á n d o lo s o
v e rtié n d o lo s , o e x p lo s iv o s g e la tin o s o s e h id ro g e le s
e n c a rtu c h a d o s . En este ú ltim o c a s o la a ltu ra qu e
a lc a n z a ría el a g u a se p u e d e e s tim a r c o n la s i­
g u ie n te e x p re s ió n : Foto 12.1 Empleo de h id ro g e l vertible en barrenos con
agua.

En c u a n to a la o n d a a é re a , se re c o m ie n d a q u e el
e x p lo s iv o te n g a u n a re la c ió n «E T /E B » e q u ilib r a d a y
donde:
s o b re to d o q u e se c o n tro le el d is e ñ o g e o m é tr ic o de
la v o la d u ra .
Hf = A ltu ra fin a l d e l ag ua .

H 0 = A ltu ra in ic ia l d e l ag ua .

D - D iá m e tro d e l b a rre n o ,
9. HUMOS
d = D iá m e tro d e l c a r tu c h o d e e x p lo s iv o .

A u n q u e m u c h o s e x p lo s iv o s e s tá n p re p a ra d o s p a ra
En lo s c a s o s d e p o c a a g u a o b o m b e o v ia b le , el AN FO q u e te n g a n u n e q u ilib r io d e o x íg e n o q u e m a x im ic e la
P e sa d o h a a b ie rto u n a s n u e va s e x p e c ta tiv a s d e a b a ra ­ e n e rg ía d e s a rro lla d a y m in im ic e lo s g a s e s t ó x ic o s d e
ta m ie n to d e las v o la d u ra s . d e to n a c ió n , e s in e v ita b le la fo r m a c ió n d e h u m o s n o c i­
vo s c o n un c ie r to c o n te n id o en g a s e s n itro s o s y CO.
L o s h u m o s in te rv ie n e n c o m o c r ite r io d e e le c c ió n
s ó lo en lo s tra b a jo s s u b te rrá n e o s y es p re c is o s e ñ a la r
q u e m á s q u e u n p ro b le m a p r o p io d e l e x p lo s iv o s u e le
8. P R O B L E M A S DE E N T O R N O
s e r u n p ro b le m a d e in s u fic ie n c ia d e v e n tila c ió n de
la s la b o re s .
La p re s e n c ia d e fu n d a s d e p lá s tic o , d iá m e tro s d e
Las p r in c ip a le s p e rtu rb a c io n e s q u e in c id e n s o b re el c a rg a in a d e c u a d o s o in ic ia c io n e s in e fic ie n te s p u e d e n
á r e a p r ó x im a a la s v o la d u ra s s o n la s v ib r a c io n e s y o n d a d a r lu g a r a u n e le v a d o v o lu m e n d e h u m o s .
aérea. Lo s h id ro g e le s s e n s ib le s al d e to n a d o r d a n g e n e ra l­
D e sd e el p u n to d e v is ta d e l e x p lo s iv o , a q u e llo s q u e m e n te g a se s c o n b u e n a s c a ra c te rís tic a s , m ie n tra s q u e
p re s e n ta n u n a e le v a d a « E T » s o n lo s q u e d a n lu g a r a u n c o n lo s h id ro g e le s a g ra n e l h a y q u e to m a r c ie rta s p re ­
m a y o r n iv e l d e v ib ra c io n e s . A sí, si e s fa c tib le , se rá c a u c io n e s , lo m is m o q u e c o n el A N F O q u e p ro d u c e u n a
m e jo r u tiliz a r A N F O q u e h id ro g e le s . El s e c c io n a d o y e le v a d a c o n c e n tr a c ió n d e g a se s n itro s o s .
s e c u e n c ia d o d e c a rg a s se p u e d e re a liz a r ta m b ié n co n L o s e x p lo s iv o s g e la tin o s o s s o n g e n e ra lm e n te b u e ­
e x p lo s iv o s a g ra n e l y e n c a rtu c h a d o s a p lic a n d o d ife ­ no s, p e ro n o a sí la s d in a m ita s c o n a lto c o n te n id o en
re n te s té c n ic a s d e in ic ia c ió n . NA.

168
10. C O N D IC IO N E S DE S E G U R ID A D 12. P R O B L E M A S D E S U M IN IS T R O

U n p u n to d e e q u ilib r io , a ve ce s n o f á c il d e lo g r a r en P o r ú ltim o , h a y qu e te n e r en c u e n ta la s p o s ib ilid a d e s


u n e x p lo s iv o ,e s el b in o m io s e n s ib ilid a d -s e g u rid a d . Los re a le s d e s u m in is tro e n fu n c ió n d e la lo c a liz a c ió n de
^ e x p lo s iv o s g e la tin o s o s tie n e n u n a a lta s e n s ib ilid a d , lo s tra b a jo s y p u n to s d e a b a s te c im ie n to d e lo s e x p lo s i­
p e ro si en la p ila d e e s c o m b ro q u e d a p o r a lg ú n m o tiv o v o s y a cce so rio s.
(d e s c a b e z a m ie n to d e b a rre n o s , ro tu ra d e c o rd ó n d e ­ A s im is m o , si se d is p o n e d e p o lv o rin e s p ro p io s s e rá
to n a n te , e tc .), re s to s d e e x p lo s iv o y es n e c e s a rio el n e c e s a rio c o n s id e ra r lo s tie m p o s d e a lm a c e n a m ie n to y
e m p le o d e m a q u in a ria p e s a d a : tr a c to re s d e o ru g a s o la s v a r ia c io n e s d e la s c a r a c te r ís tic a s e x p lo s iv a s d e
e x c a v a d o ra s , p u e d e p r o d u c irs e la d e to n a c ió n c o n a lg u n o s d e los p ro d u cto s.
rie s g o p a ra el p e rs o n a l d e o p e ra c ió n . E ste p ro b le m a
s e ha re s u e lto c o n el e m p le o d e lo s h id ro g e le s y
e m u ls io n e s q u e so n in s e n s ib le s a lo s g o lp e s , f r ic c io ­
nes y e s tím u lo s s u b s ó n ic o s , p e ro p o s e e n u n g ra d o
d e s e n s ib ilid a d a d e c u a d a p a ra la in ic ia c ió n . B IB L IO G R A F IA

11. A T M O S F E R A S E X P L O S IV A S
— CROSBY, W. A. Y PINCO, M. E.: «When to Use aluminium
in Bulk Explosives». Explosives Engineering, Vol. 9. N. 2.
July/August. 1991.
L a s e x c a v a c io n e s q u e s e re a liz a n c o n a tm ó s fe ra s — DICK, R. A. et al.: «Explosives and Blasting Procedures
Manual». U.S. Bureau of Mines. 1982.
p o te n c ia lm e n te in fla m a b le s c o n g r is ú o p o lv o , ta n to en
— LO PEZ JIM EN O , E. « Im plan ta ción de un M étodo de
m in a s d e c a rb ó n c o m o en o tra s e x p lo ta c io n e s m e tá li­ Cálculo y Diseño de Voladura en Banco». Tesis doctoral. E.
c a s e in c lu s o d e o b ra p ú b lic a , p u e d e n d a r lu g a r a g ra n ­ T. S. Ingenieros de Minas de Madrid, 1986.
d e s c a tá s tro fe s s i se p ro d u c e n e x p lo s io n e s s e c u n d a ­ — MANON, J. J.: «How to Select An Explosive or Blasting
rias. Agent for A Speciflc Job». E/MJ May 1977.
— UNIO N ESPAÑ O LA DE E XPLO SIVO S: «E xp lo sivo s y
P o r e llo , en e s o s p ro y e c to s e s p re c is o e fe c tu a r un
Accesorios». 1981.
e s tu d io de la a tm ó s fe ra y e n to rn o p r ó x im o a la v o la ­
— WRIGHT, K. W.: «Eftective Blast Round Desing Selecting
d u ra p a ra to m a r la d e c is ió n de u tiliz a r e x p lo s iv o s de the Right Explosive for the Right Job». World Mining Equip-
s e g u rid a d y/o in h ib id o r e s e n el m a te ria l d e re ta c a d o . ment March, 1986.

169
Capítulo 13

ACCESO RIO S DE VOLADURA

1. IN T R O D U C C IO N — S is te m a s e lé c tric o s , y
— S is te m a s n o e lé c tric o s

P a ra le la m e n te a la e v o lu c ió n d e lo s e x p lo s iv o s lo s En el p re s e n te c a p ítu lo se d e s c rib e n p a ra c a d a g ru p o
a c c e s o rio s d e in ic ia c ió n ha n s u fr id o d e s d e lo s a ñ o s la s c a ra c te rís tic a s d e lo s d ife re n te s a c c e s o rio s d e in i­
c u a re n ta u n fu e rte d e s a rro llo te c n o ló g ic o c o n el q u e se c ia c ió n y d e o tr o s e le m e n to s d e u tilid a d p a ra la c o ­
h a in te n ta d o a lc a n z a r lo s s ig u ie n te s o b je tiv o s : rre c ta e je c u c ió n d e la s v o la d u ra s .

— L a in ic ia c ió n e n é rg ic a d e lo s e x p lo s iv o s d e las ú lti­
m a s g e n e ra c io n e s , m u c h o m á s in s e n s ib le s q u e las
d in a m ita s c lá s ic a s p e ro ta m b ié n m á s s e g u ro s . 2. S IS T E M A S NO E L E C T R IC O S DE IN IC IA ­
— E l c o n tro l d e lo s tie m p o s d e in ic ia c ió n p a ra m e jo ra r C IO N
la fra g m e n ta c ió n .
— L a re d u c c ió n d e l n iv e l d e v ib ra c io n e s , o n d a a é re a y 2.1. D e to n a d o re s in ic ia d o s p o r co rd o n e s
p ro y e c c io n e s p ro d u c id a s en la s v o la d u ra s . d e to n a n te s d e m uy b a jo g ra m a je
— E l c e b a d o p u n tu a l, e n f o n d o o en c a b e z a d e l b a ­
rre n o , o e l c e b a d o lin e a l d e to d a la c o lu m n a de
e x p lo s iv o . L o s c o rd o n e s d e m u y b a ja e n e rg ía e s tá n c o n s titu i­
— L a m a y o r ra p id e z y f le x ib ilid a d d e la s o p e ra c io n e s d o s p o r u n a lm a d e p e n trita c o n u n g ra m a je v a ria b le
d e a rra n q u e m a n te n ie n d o u n e le v a d o g ra d o d e s e ­ e n tre 0 ,8 y 1 ,5 g /m r o d e a d a d e h ila d o s y d e u n a c u b ie r t a
g u rid a d p a ra el p e rs o n a l e in s ta la c io n e s . d e p lá s tic o fle x ib le c o n u n d iá m e tro a p ro x im a d o de
u n o s 3 m m . El d e to n a d o r s itu a d o en u n o d e lo s e x tre ­
A c tu a lm e n te , el s is te m a d e e n e rg e tiz a c ió n d e lo s m o s d e l c o rd ó n es s im ila r al e lé c tr ic o , c o n la ú n ic a
d e to n a d o re s lla m a d o s o rd in a rio s p o r m e d io d e m e c h a d ife re n c ia d e q u e el in fla m a d o r es e l p r o p io c o rd ó n , y
le n ta , q u e im p lic a u n a lto rie s g o d e a c c id e n te s p a ra lo s s u e le e s ta r re m a ta d o p o r u n c o n e c ta d o r d e p lá s tic o
a rtille ro s y u n a fa lta d e c o n tro l d e lo s tie m p o s d e s a lid a c o m o e l d e la F ig . 13.1 c o n el q u e se e n la z a al c o rd ó n
c o n u n a s re p e rc u s io n e s n e g a tiv a s e n el r e n d im ie n to de m a e s tro d e d is p a ro d e m a y o r g ra m a je .
la s v o la d u ra s y e n la s a lte ra c io n e s a q u e p u d ie ra n d a r E sto s d e to n a d o re s s e c o m e rc ia liz a n e n e l e x tra n je ro
lu g a r ésta s, ha s id o ca si to ta lm e n te s u s titu id o p o r s is ­ c o n d ife re n te s n o m b re s A n o d e t, D e ta lin e . P rim a d e t,
te m a s m á s s e g u ro s y fia b le s q u e p u e d e n c la s ific a rs e en e tc. P re s e n ta n u n a g ra n v e n ta ja q u e es la n o in ic ia c ió n
d o s g ru p o s : de lo s a g e n te s e x p lo s iv o s ,c o m o s o n lo s h id r ó g e le s y el
AN FO , p u d ie n d o a sí c o n s e g u irs e el c e b a d o e n el
fo n d o .
L IN E A M A E S T R A D E D IS P A R O

2.2 . D e t o n a d o r e s N o n e l o s is te m a s d e tu b o de
choque

C o n s ta n d e u n tu b o d e lg a d o de p lá s tic o tra n s p a ­
re n te d e 3 m m d e d iá m e tr o re c u b ie rto e n su in te r io r
p o r u n a fin a p e líc u la d e e x p lo s iv o d e 20 m g /m y u n a
c á p s u la d e to n a d o ra s e m e ja n te a la d e lo s d e to n a d o ­
res e lé c tric o s . L a v e lo c id a d d e la o n d a d e c h o q u e
CONECTADOR
d e n tro d e l t u b o es d e u n o s 2 .0 0 0 m /s y n o es lo s u f i­
c ie n te m e n te p o te n te p a ra in ic ia r a lo s e x p lo s iv o s en
c o n ta c to c o n d ic h o tu b o , p o r m u y s e n s ib le s q u e é s ­
Figura 13.1. Conectador de plástico en cordón detonante de to s sea n, p o r lo q u e ta m b ié n p u e d e e fe c tu a rs e d e
m uy baja energía. fo rm a e fe c tiv a el c e b a d o en fo n d o .

171
Foto 13.1. D etonador N onel (N itro-N obel).

La in ic ia c ió n p u e d e re a liz a rs e m e d ia n te u n d e to n a ­ n a c ió n c o n u n c o rd ó n d e to n a n te d e m u y b a jo g ra m a je
d o r, u n c o rd ó n d e to n a n te o u n a p is to la e s p e c ia l c a r­ (1 g/m ) u n ié n d o lo s m e d ia n te co n e c ta d o re s d e plástico .
g a d a c o n c a rtu c h o s d e fo g u e o .
L o s in te rv a lo s de re ta rd o co n los q u e se c o m e rc ia li­ U n in c o n v e n ie n te p r á c tic o q u e p la n te a e s te t ip o d e
z a n e s to s d e to n a d o re s d e fa b ric a c ió n su e ca so n d e 25 d e to n a d o r es la im p o s ib ilid a d d e c o m p r o b a r lo s c ir ­
m s, 100 m s, 2 0 0 m s y 5 0 0 m s, a b a rc a n d o d e s d e un c u ito s d e d is p a ro , te n ie n d o q u e b a s a rs e é s ta en la
tie m p o m ín im o d e 7 5 m s h a sta un m á xim o d e 2.0 00m s, s im p le in s p e c c ió n v is u a l.
d e p e n d ie n d o d e los n ú m e ro s d e la se rie . En o tro s paí­
s e s d o n d e s e fa b ric a n b a jo p a te n te , lo s tie m p o s de
re ta rd o p u e d e n d ife rir de los a n te rio re s. 2.3. D e to n a d o re s H e rc u d e t
P ara el c á lc u lo d e la s v o la d u ra s h a y q u e te n e r en
c u e n ta el re ta rd o d e b id o a la tra n s m is ió n d e la o n d a de El s is te m a e s tá fo rm a d o p o r u n e x p lo s o r e s p e c ia l
c h o q u e a tra v é s d e l tu b o , q u e es d e u n o s 0,5 m s p o r
c a d a m e tro d e lo n g itu d .
C o n el fin d e d o ta r a este s is te m a d e m a y o r f le x ib ili­
d a d y re d u c ir el c o s te , a c tu a lm e n te el d e to n a d o r N o ne l
se u tiliz a c o n u n a lo n g itu d d e tu b o re d u c id a en c o m b i­

C O N E C T A D O R S IM P L E CO NECTADO R E N T

CO N ECT AD O »
O O BLE

Figura 13.2. Esquema de encendido con detonadores Nonel Figura 13.3. D etonador H ercudet y piezas de conexión de
y conectadores. tubos.

172
c o n e c ta d o a lo s d e to n a d o re s m e d ia n te u n fin o tu b o de 2.4 . M u ltip lic a d o r e s te m p o r iz a d o s
p lá s tic o q u e c ie rra el c ir c u ito . El e x p lo s o r in tro d u c e en
d ic h o c ir c u ito u n a m e z c la g a s e o s a d e d o s c o m p o n e n ­ E ste g ru p o d e a c c e s o rio s c o n s ta n o rm a lm e n te d e un
te s, o x íg e n o m á s g a s c o m b u s tib le , in ic ia n d o la e x p lo ­ m u ltip lic a d o r c o n v e n c io n a l c o n u n a fu n d a d e p lá s tic o
s ió n d e la m is m a c u a n d o to d a la lín e a e s tá lle n a d e esa q u e d is p o n e d e u n o r ific io la te ra l,a m o d o d e g e n e ra triz
m e zcla . La d e to n a c ió n se p ro p a g a a u n a v e lo c id a d d e p o r d o n d e p a s a el c o rd ó n d e to n a n te d e b a jo g ra m a je
2.400 m /s, in ic ia n d o a s u p a s o lo s d e to n a d o re s p e ro no d e 3 a 6 g/m . El « e le m e n to d e tie m p o » v a in s e rto en el
el e x p lo s iv o en c o n ta c to c o n lo s tu b o s , p o r lo q u e m u ltip lic a d o r y e s tá p r o v is to d e u n a c á p s u la in ic ia d o ra
ta m b ié n h a c e fa c tib le el c e b a d o en fo n d o . o s e n s o r p r ó x im o al c o rd ó n d e to n a n te , u n e le m e n to d e
L o s d e to n a d o re s s o n d e tip o c o n v e n c io n a l, in s ta n ­ tra n s m is ió n y un d e to n a d o r te m p o riz a d o .
tá n e o s o te m p o r iz a d o s c o n in te rv a lo s d e re ta rd o d e 50 E ste tip o d e m u ltip lic a d o r s e u tiliz a b á s ic a m e n te en
m s p a ra lo s p r im e ro s n ú m e r o s y 60 m s p a ra lo s ú ltim o s , a q u e lla s v o la d u ra s d o n d e las c o lu m n a s d e e x p lo s iv o
a b a rc a n d o u n tie m p o to ta l d e s d e 50 m s h a s ta 850 ms. se s e c c io n a n e in ic ia n e n tie m p o s d is tin to s c o n el fin de
En e s to s d e to n a d o re s la p a rte e lé c tric a se h a s u s titu id o re d u c ir la s c a rg a s o p e ra n te s . L o s tie m p o s n o m in a le s
p o r d o s tu b o s d e p lá s tic o q u e s o b re s a le n d e l c a s q u illo d e s e c u e n c ia c ió n d e p e n d e n d e la s d ife re n te s ca sa s
de l d e to n a d o r u n o s 10 cm p a ra tr a b a jo s d e c ie lo fa b ric a n te s , e n tre las q u e d e s ta c a m o s :
a b ie rto y 4,8 ó 7 ,2 m p a ra v o la d u ra s s u b te rrá n e a s .
La v e n ta ja p r in c ip a l q u e p re s e n ta e s te d e to n a d o r — D e c k m a s te r d e A tla s P o w d e r C o. d e 25 m s y 50 m s
fre n te a o tr o s n o e lé c tric o s es la p o s ib ilid a d d e c o m ­ de in te rv a lo s de tie m p o c o n u n re ta rd o m á x im o de
p ro b a r q u e el c ir c u ito d e la pe ga e s tá b ie n h e c h o , ya q u e la s e rie d e 4 0 0 ms.
se in tro d u c e e n el m is m o u n d e te r m in a d o c a u d a l de — A u s tin A D P d e 25, 50 y 7 5 m s d e in te rv a lo s d e
a ire o n itró g e n o m id ie n d o a c o n tin u a c ió n la p re s ió n . re ta rd o .
En la Fig. 13.4 se re p re s e n ta u n e s q u e m a d e c o n e x ió n .
— S lid e r d e la C IL , In c. Fig. 13.5 etc.

El n ú m e ro d e in te rv a lo s p u e d e a m p lia rs e s ig n if ic a t i­
v a m e n te c o m b in a n d o e s te s is te m a c o n e l c lá s ic o de
c e b a d o en c a b e z a c o n d e to n a d o re s e lé c tr ic o s d e m ¡-
c ro rre ta rd o .

CAPSULA DE
C IE R R E

O R IF IC IO D E PASO
A L O J A M IE N T O DE
L A C A P S U LA

D E TO N A D O R N O N E L

G U IA D E P A S O DEL
CORDON D E T O N A N T E

F igu ra 13.4. E squem a de c irc u ito c o n d e to n a d o re s H e rcu- PROTECCION


det. P L A S T IC O

T U B O D E T R A N S M I­
S IO N D EL
D E TO N A D O R

F ig u ra 13.5. E le m e n to s y e n sa m b la je de u n m u ltip lic a d o r


Foto 13.2. M u ltip lica d o r tem porizado Deckmaster. te m p o riz a d o S lide r.

173
2.5. R e lé s de m ic ro rre ta rd o en s u p e rfic ie y e n b a ­ La u tiliz a c ió n d e e s to s e le m e n to s p e rm ite c o n s e g u ir
rren o s e c u e n c ia s c o n u n n ú m e ro ilim ita d o d e in te rv a lo s d e
tie m p o , p u e s in c lu s o p u e d e n c o lo c a rs e m á s d e u n o en
El re lé d e m ic ro rr e ta r d o e n s u p e r fic ie es u n a c c e ­
s e rie d e n tro d e l m is m o ra m a l d e c o r d ó n e n tre c a d a d o s
s o rio q u e in te rc a la d o e n u n a lin e a d e c o r d ó n d e to ­ b a rre n o s .
n a n te in tr o d u c e u n d e s fa s e d e tie m p o en la t r a n s m i­
L o s o tr o s re lé s, d e n o m in a d o s d e m ic ro r re ta rd o en
s ió n d e la o n d a d e d e to n a c ió n .
b a rre n o s , s o n e n e s e n c ia s e m e ja n te s a lo s a n te rio re s ,
E stán c o n s titu id o s p o r un e le m e n to d e m ic ro r re ­ p u e s e stá n fo r m a d o s p o r u n p e q u e ñ o c ilin d r o d e a lu ­
ta rd o c o n d o s p e q u e ñ a s c a rg a s e x p lo s iv a s a d o s a d a s a m in io c o n u n e x tre m o a b ie r to d o n d e s e in s e rta el c o r ­
s u s la d o s y a lo ja d a s en u n a v a in a m e tá lic a . d ó n d e to n a n te q u e in ic ia la c a rg a d e l b a rre n o y e n el
En lo s d e d is e ñ o a n tig u o , el c o rd ó n se e n g a rz a al o tro e x tre m o u n a p e q u e ñ a a n illa p o r d o n d e se e n h e b ra
c a s q u illo m e tá lic o m e d ia n te el e m p le o d e u n a s te n a c i­ el c o r d ó n d e m e n o r g ra m a je q u e c o n s titu y e la lin e a
lla s y e n lo s m á s m o d e rn o s , q u e s o n d e p lá s tic o , se m a e stra . F ig . 13.7.
d is p o n e en lo s e x tre m o s d e u n o s h u e c o s e s p e c ia le s L o s tie m p o s d e m ic r o r re ta rd o v a ría n d e s d e lo s 25 m s
q u e p e rm ite n c o n u n p a s a d o r en fo r m a d e c u ñ a fija r h a s ta lo s 1.000 m s y se n e c e s ita u n o p o r c a d a b a rre n o .
c o rre c ta m e n te e l c o rd ó n d e to n a n te . F ig . 13.6. C o n el fin d e e lim in a r el rie s g o d e fa llo s es a c o n s e ja ­
b le d is p o n e r e n las v o la d u ra s d e u n c ir c u it o d o b le de
in ic ia c ió n .

CORDON DE LINEA MAESTRA

CUÑA
DE PLASTICO
ELEMENTO
RETARDO

RELE DE
MICRORRETARDO

CASQUILLO ELEMENTO
DE ALUMINIO DE RETARDO

F ig u ra 13.6. Tipos de relés de m icro rretardo de superficie. CORDON DETONANTE


DEL BARRENO

L o s tie m p o s d e re ta rd o s o n s ie m p re d e m il ¡s e g u n d o s
y s u e le n o s c ila r e n tre 10 y 100 m s, d e p e n d ie n d o d e la
casa fa b ric a n te . En E s p a ñ a se c o m e rc ia liz a n d e 15 y
25 ms.
F ig u ra 13.7. Relé de m icrorretardo en barreno.

2.6. D e to n a d o re s o rd in a rio s y m e c h a len ta

Lo s d e to n a d o re s o r d in a r io s e s tá n fo rm a d o s p o r un
c a s q u illo d e a lu m in io q u e c o n tie n e d o s c a rg a s : u n a
c a rg a ba se d e u n e x p lo s iv o d e a lta v e lo c id a d d e d e to ­
n a c ió n en el f o n d o d e l tu b o y u n a c a rg a p rim a ria d e un
e x p lo s iv o m á s s e n s ib le . F ig . 13.8.
S e in ic ia n p o r m e d io d e u n ra m a l d e m e c h a le n ta
q u e s e e n g a rz a al d e to n a d o r c o n u n a te n a c illa s o
m o rd a z a e s p e c ia l. Esa m e c h a le n ta está fa b ric a d a
p o r u n n ú c le o d e p ó lv o ra ro d e a d a d e v a ria s c a p a s de
h ila d o s y m a te ria le s im p e rm e a b iliz a n te s , re s is te n te s
a la a b ra s ió n , a la h u m e d a d y a lo s e s fu e rz o s m e c á -
Foto 13.3. Relé de m icrorretardo. n ico s.

174
ne s d e ig n ic ió n , q u e p u e d e n lle g a r a te n e r v e lo c id a d e s
d e p ro p a g a c ió n d e h a s ta 3 m /s, y lo s c o n e c ta d o re s de
m e c h a . F ig . 13.10.
El e n c e n d id o d e l c o rd ó n d e ig n ic ió n p u e d e lle v a rs e a
7
c a b o p o r tre s m é to d o s : lla m a d e u n m e c h e ro , re s is te n ­
C A S O U ILL O M E Z C L A DE CARGA
IGN IC IO N BASE c ia e lé c tric a o c o n u n a m e c h a le n ta .

Figura 13.8. Detonador ordinario.


2.7. C o rd o n e s d e to n a n te s

El c o r te d e la m e c h a le n ta p a ra q u e se p ro d u z c a un E sto s c o rd o n e s d is p o n e n d e un n ú c le o d e p e n trita
b u e n c o n ta c to c o n la m e z c la d e ig n ic ió n d e l d e to n a d o r en c a n tid a d v a ria b le (3, 6, 12, 40 y 100 g /m ) ro d e a d o
d e b e s e r n o rm a l al e je d e l n ú c le o d e la m is m a . F ig . 13.9. p o r v a ria s c a p a s d e h ila d o s y fib ra s te x tile s , c o n un
re c u b rim ie n to e x te rio r d e c lo r u r o d e p o liv in ilo q u e
p e rm ite q u e te n g a n u n a s c a ra c te rís tic a s a d e c u a d a s d e
IN C O R R E C T O
fle x ib ilid a d , im p e rm e a b ilid a d , re s is te n c ia a la tra c c ió n
y a la h u m e d a d .
1 La v e lo c id a d d e d e to n a c ió n es d e u n o s 7.0 00 m/s.
L o s tip o s d e e m p a lm e s q u e p u e d e n re a liz a rs e s e in d i­
S E P A R A C IO N C A P S U LA ca n en la F ig . 13.11.
En el c o rd ó n d e 3 g /m d e b e n e lim in a rs e ta le s u n io n e s ,
CORRECTO a n o s e r q u e s e e fe c tú e n c o n c o rd o n e s d e g ra m a je
s u p e rio r. S i b ie n la a p lic a c ió n b á s ic a d e e s to s a c c e s o -
■ n q
CONTACTO CAPSULA

Figura 13.9. Iniciació n con mecha lenta y detonador con­


J
vencional.

E l tie m p o d e c o m b u s tió n es n o rm a lm e n te d e 2 m i­
n u to s p o r m e tro , c o n u n a to le r a n c ia d e l ± 10 % .
L a s a p lic a c io n e s d e e s to s a c c e s o rio s se h a n id o re ­
d u c ie n d o a lo la rg o d e l tie m p o , s ie n d o e n e s to s m o ­
m e n to s m u y e s p o rá d ic a su u tiliz a c ió n .
U n s is te m a m u y ú til p a ra e n c e n d e r s im u ltá n e a m e n te
u n g ra n n ú m e ro d e m e ch a s, en c o n d ic io n e s d e s e g u ri­
d a d y ra p id e z , lo c o n s titu y e el fo rm a d o p o r lo s c o rd o - Figura 13.11. Empalmes con cordón detonante.

M ECHA

C O R D O N DE C O N E X IO N
I G N IC IO N

Figura 13.10. Sistema de encendido ráp id o de m echa de seguridad.

175
río s e s la d e t r a n s m itir la d e to n a c ió n in ic ia d a p o r un in fla m a d o r y el e x p lo s iv o p rim a r io e x is te u n e le m e n to
d e to n a d o r a u n a c a rg a d e e x p lo s iv o , s e e m p le a n en p ir o té c n ic o re ta rd a d o r.
o tro s u s o s c o m o lo s q u e se in d ic a n e n la T a b la 13.1.

T A B L A 13.1

CORDON
DETONANTE A P L IC A C IO N E S
(g /m )

1 ,5 -3 • In ic ia c ió n d e m u ltip lic a d o re s y
e x p lo s iv o s m u y s e n s ib le s .
6 • L ín e a s m a e s tr a s c o n e c ta n d o
b a rre n o s .
12-20 • In ic ia c ió n d e e x p lo s iv o s c o n v e n ­
c io n a le s y d e b a ja s e n s ib ilid a d .
40 • P ro s p e c c io n e s s ís m ic a s .
100 • V o la d u ra s d e c o n to r n o y d e m o ­
lic io n e s .

F igu ra 13.12. D e to n a d o re s e lé c tric o s . In s ta n tá n e o s y Tem­


p o riza d o s.

L o s d e to n a d o re s e lé c tric o s se c la s ific a n e n fu n c ió n
d e las s ig u ie n te s c a ra c te rís tic a s :

1. T ie m p o s d e d e to n a c ió n .
2. C a ra c te rís tic a s e lé c tric a s , y
F o to 13.4. C o rd o n e s d e to n a n te s d e d ife re n te gram aje. 3. A p lic a c io n e s .

De a c u e rd o c o n el la p s o de tie m p o tr a n s c u r r id o e n ­
tre el m o m e n to en q u e se e n e rg e tiz a el d e to n a d o r y el
T a m b ié n e x is te n e n el m e rc a d o c o rd o n e s re fo rz a d o s in s ta n te en q u e se p ro d u c e la d e to n a c ió n d e la s c á p ­
p a ra tra b a jo s s u b m a r in o s y o tro s e s p e c ia le s a n tig ris ú . s u la s s e a g ru p a n en:

— D e to n a d o re s in s ta n tá n e o s
— D e to n a d o re s te m p o riz a d o s . D e re ta rd o y d e m i­
3. S I S T E M A S E L E C T R IC O S D E I N I C I A C I O N c ro rre ta rd o .

3.1. D e to n a d o re s e lé c tric o s c o n v e n c io n a le s En E spaña la s e rie d e d e to n a d o re s d e re ta rd o (500


m s) fa b ric a d o s p o r U E E c o n s ta d e d o c e n ú m e ro s , y la
d e d e to n a d o re s d e m ic ro rre ta rd o d e 2 0 y 30 m s c o n 1 5 y
E sto s a c c e s o rio s e s tá n c o n s titu id o s p o r u n a c á p s u la 18 n ú m e ro s re s p e c tiv a m e n te .
d e a lu m in io o c o b r e en la q u e se a lo ja u n in fla m a d o r, T o d o s lo s d e to n a d o re s e lé c tric o s p re s e n ta n c ie rta
u n e x p lo s iv o in ic ia d o r y un e x p lo s iv o ba se. Fig. 13.12. d is p e rs ió n e n lo s tie m p o s de in ic ia c ió n ,s ie n d o m a y o r
La p o te n c ia d e lo s d e to n a d o re s v ie n e d a d a p o r la c a n ­ en lo s n ú m e ro s m á s a lto s d e la s e rie , ta l c o m o ha
tid a d d e fu lm in a to d e m e rc u rio d e q u e d is p o n e n , n o r ­ d e m o s tra d o W in z e r (1979) en u n e x h a u s tiv o e s tu d io
m a lm e n te d e 1 ó 2 g ra m o s q u e c o rre s p o n d e n a los c o n c á m a ra s u ltra rrá p id a s . El r a n g o d e v a ria c ió n n o r­
n ú m e ro s d e p o te n c ia 6 y 8 re s p e c tiv a m e n te , o c u a l­ m a l s u e le e s ta r c o m p re n d id o e n tre el 5 y el 10% . B irc h
q u ie r o tro e x p lo s iv o e q u iv a le n te , p o r e je m p lo p e n trita (19 83 ) d a u n a fó r m u la p a ra e s tim a r la d e s v ia c ió n típ ic a
p re n s a d a , e tc. en m ilis e g u n d o s a p a r tir d e l n ú m e ro d e d e to n a d o r
S i el d e to n a d o r es d e re ta rd o o m ic r o r r e ta r d o e n tre el «nd»:

176
T A B L A 13.2

T IP O D E D E T O N A D O R
C A R A C T E R IS T IC A S E LE C T R IC A S
D E LO S D E T O N A D O R E S U EE S I Al

R e s is te n c ia d e p u e n te
1,2-1,6 0 ,4 -0 ,5 0 ,0 3 -0 ,0 5
O h m io s (O)

Im p u ls o d e e n c e n d id o
0 ,8 -3 8 -1 6 1.1 0 0 -2 .5 0 0
(m W . s e g /íi)

C o rrie n te d e s e g u rid a d
0,18 0,45 4
A m p e rio s (A)

C o rrie n te d e e n c e n d id o
en s e rie s re c o m e n d a d a
A m p e rio s (A) 1,2 2,5 25

Fuente: Unión Española de Explosivos, S. A.

= (3 + 2 • nd) P a ra c o b re d e 0,6 m m d e d iá m e tro el v a lo r es


0 ,0 6 5 £i/m .
D e sde el p u n to d e v is ta e lé c tr ic o lo s d e to n a d o re s se
R d = R e s is te n c ia to ta l d e l d e to n a d o r (Q).
c la s ific a n s e g ú n el im p u ls o d e e n c e n d id o o e n e rg ía p o r
u n id a d d e re s is te n c ia e lé c tric a q u e s e p re c is a p a ra
p ro v o c a r la in fla m a c ió n d e la p íld o ra d e l d e to n a d o r. Así Este tip o d e c ir c u it o es el m á s u tiliz a d o p o r su s e n c i­
lle z y p o r la p o s ib ilid a d d e c o m p ro b a c ió n p o r s im p le
pu es, lo s d e to n a d o re s se d e n o m in a n S e n s ib le s (S),
In s e n s ib le s (I) y A lta m e n te In s e n s ib le s (Al). c o n tin u id a d d e l m is m o . S i e l n ú m e ro d e d e to n a d o re s
es a lto , la te n s ió n d e l e x p lo s o r n e c e s a rio es e le v a d a y el
Las c a ra c te rís tic a s e lé c tric a s d e lo s d e to n a d o re s e s ­
p a ñ o le s s e in d ic a n e n la T a b la 13.2. a m p e ra je q u e re s u lta es p e q u e ñ o p u e s v ie n e d a d o p o r:
En lo re fe re n te a la s a p lic a c io n e s , a d e m á s d e lo s
c o n v e n c io n a le s , e x is te n en el m e rc a d o d e to n a d o re s I = V /R T
re s is te n te s a a lta s p re s io n e s de a g u a p a ra v o la d u ra s
s u b m a rin a s , d e to n a d o re s d e c o b re p a ra a m b ie n te s — En p a ra le lo , F ig . 13.14.
g ris u o s o s o in fla m a b le s y d e to n a d o re s p a ra p ro s p e c ­
c io n e s s ís m ic a s .
A, A¡ A* An
En la s v o la d u ra s , lo s d e to n a d o re s e lé c tric o s se c o ­
n e c ta n e n tre sí fo r m a n d o u n c ir c u it o q u e se u n e a la
fu e n te d e e n e rg ía p o r m e d io d e la lín e a d e tiro . L o s
tip o s de c o n e x ió n q u e s o n p o s ib le s re a liz a r s o n :
Figura 13.14. C ircuito en paralelo.
— En s e rie , Fig. 13.13.

r t = r l+

Este s is te m a d e c o n e x ió n s e u tiliz a s o b re to d o en
Figura 13.13. C ircuito en serie. tra b a jo s s u b te rrá n e o s y es re c o m e n d a b le c u a n d o el
La re s is te n c ia to ta l d e l c ir c u ito " R T» q u e re s u lta es: rie s g o d e d e riv a c io n e s es a lto .

— En s e r ie -p a r a le lo ,F ig . 13.15.
RT = R L + n (R p + 2 m x r,) = R L + n x R 0

donde: En c o n e x io n e s e q u ilib ra d a s se tie n e :

R l = R e s is te n c ia d e la lín e a d e t ir o (Q).

R p = R e s is te n c ia d e l p u e n te d e l d e to n a d o r (Q).

n = N ú m e ro d e d e to n a d o re s , donde:

m = M e tra je d e lo s h ilo s d e l d e to n a d o r (m). n s = N ú m e ro d e d e to n a d o re s e n se rie .


r, = R e s is te n c ia p o r m e tro lin e a l d e h ilo . n p = N ú m e ro d e s e rie s en p a ra le lo .

177
a) A n te s de la co n ex ió n d e l circuito. C o m p ro b a r la
c o n tin u id a d y el a is la m ie n to d e la lín e a d e tiro , y si
~
se e s tim a n e c e s a rio c a d a d e to n a d o r in d iv id u a l­
m e n te , to m a n d o la p re c a u c ió n d e in tr o d u c ir la
c á p s u la d e n tro de u n b lo q u e d e m a d e ra o un a
tu b e ría d e a c e ro p a ra p ro te g e r al a r tille r o d e un a
p o s ib le e x p lo s ió n a c c id e n ta l.
D e s p u é s d e la co n ex ió n . C o m p ro b a r la re s is te n ­
c ia to ta l d e l c ir c u ito . C u a n d o el e s q u e m a e s en
s e rie la s re s is te n c ia s m e n o re s a la s c a lc u la d a s
s o n d e b id a s a la fa lta d e c o n e x ió n de to d o s lo s
d e to n a d o re s o a u n a d e riv a c ió n en el c ir c u ito . Si
la re s is te n c ia es d e m a s ia d o a lta e x is te un fa ls o
c o n ta c to o el n ú m e ro de d e to n a d o re s es s u p e rio r
a l c a lc u la d o . Y p o r ú ltim o , si la re s is te n c ia es
in fin it a el c ir c u ito e s tá a b ie rto . C u a lq u ie ra de
l I
e sa s a n o m a lía s se c o r r e g ir á s u b d iv id ié n d o s e el
AA c ir c u it o y d e te rm in a n d o el p u n to d o n d e se lo c a ­
Figura 13.15. C ircuito serie-paralelo. liz a el fa llo .

En lo s c ir c u it o s e n p a ra le lo se re c o m ie n d a c o m p r o ­
Este tip o d e c ir c u it o se e m p le a c u a n d o e l n ú m e ro de b a r in d iv id u a lm e n te c a d a d e to n a d o r y e n lo s e s q u e m a s
d e to n a d o re s es m u y g ra n d e y es n e c e s a rio r e d u c ir la s e rle -p a ra le lo p r o c e d e r a c o m p r o b a r c a d a s e rie y v e ri­
re s is te n c ia to ta l p a ra a d a p ta rs e a la c a p a c id a d d e l e x ­
fic a r si é sta s e s tá n e q u ilib ra d a s .
p lo s o r.
U na fó r m u la p a ra d e te rm in a r el n ú m e ro ó p tim o de
s e rie s en p a ra le lo a p a r tir d e un c o n ju n to d e d e to n a ­ 3.2. D e to n a d o re s e lé c tric o s M a g n a d e t.
d o re s, d is p o n ie n d o y a d e u n e x p lo s o r, es: M u ltip lic a d o re s M a g n a

R e s is te n c ia to ta l d e l c o n ju n to d e d e to n a d o re s En 1981 a p a re c ió e n el m e rc a d o e l d e to n a d o r
nr 2 = e lé c tric o M a g n a d e t, c o m e rc ia liz a d o p o r la ICI, q u e
R e s is te n c ia d e la lín e a e h ilo s d e c o n e x ió n
p re s e n ta fre n te a lo s c o n v e n c io n a le s n u m e ro s a s
v e n ta ja s c o m o s o n :
S i a p e s a r d e e se c á lc u lo la in te n s id a d e lé c tr ic a e s ti­
m a d a p a ra c a d a s e rie n o es s u fic ie n te p a ra in ic ia r a d e ­
c u a d a m e n te a lo s d e to n a d o re s las a lte rn a tiv a s d e a c ­ — L a s c o rr ie n te s e rra n te s c o n tin u a s o a lte rn a s c o n ­
tu a c ió n s o n : c a m b ia r la lín e a d e t ir o p o r o tra m á s ro ­ v e n c io n a le s de 50 ó 60 H z n o p u e d e n in ic ia rlo .
b u s ta d e m e n o r re s is te n c ia e lé c tr ic a o s u s titu ir el e x ­ — P asa la p ru e b a d e e le c tric id a d e s tá tic a a le m a n a
p lo s o r p o r o tr o d e m a y o r v o lta je . c o n d e s c a rg a a 30 kV y 2.5 00 p ic o fa ra d io s y la
E ste t ip o d e c ir c u ito es m u y e fe c tiv o c u a n d o la s v o ­ fra n c e s a de 10 kW y 2.0 00 p ic o fa ra d io s .
la d u ra s tie n e n m e n o s d e 300 b a rre n o s . El d e s e q u ilib rio
— Es m á s s e g u ro q u e lo s d e to n a d o re s c o n v e n c io n a ­
a d m is ib le e n tre s e rie s es d e l ± 5% .
le s fre n te a la e n e rg ía d e ra d io fre c u e n c ia .
La u n ió n d e lo s h ilo s d e lo s d e to n a d o re s e n tre s í o
— La p o s ib ilid a d d e d e riv a c io n e s es p rá c tic a m e n te
c o n la lín e a d e t ir o d e b e h a c e rs e de a c u e rd o c o n lo s
n u la , p u e s c a d a d e to n a d o r a c tú a in d e p e n d ie n te ­
e s q u e m a s re c o m e n d a d o s en la Fig. 13.16.
m e n te c o m o e n u n c ir c u ito p a ra le lo .

La c a ra c te rís tic a e s p e c ia l d e e s te d e to n a d o r es q u e
-4 = 3
se c o n e c ta al e x p lo s o r a tra v é s d e u n tra n s fo rm a d o r. El
p rim a rlo está c o n s titu id o p o r la lín e a d e t ir o q u e se u n e
al e x p lo s o r y el s e c u n d a rio p o r u n a n illo t o r o id a l de
fe rrita y lo s h ilo s d e la c á p s u la d e to n a n te . Fig. 13.17.
La in ic ia c ió n d e l d e to n a d o r s ó lo p u e d e p ro d u c irs e
Figura 13.16. Conexiones recom endadas en los circuitos c u a n d o el p rim a rio s e c o n e c ta a u n a fu e n te d e c o ­
eléctricos.
rrie n te a lte rn a d e fre c u e n c ia ig u a l o s u p e rio r a 15 kHz.
P o r e s to , se p re c is a n e x p lo s o re s e s p e c ia le s p o r e n ­
c im a d e la in d ic a d a ha sta lo s 30 kH z y p e rm ite n c o m ­
C u a n d o n o e x is ta n g a ra n tía s de a is la m ie n to o se p ro b a r fá c ilm e n te s i la im p e d a n c ia d e l c ir c u it o está p o r
d e se e n a g iliz a r lo s tra b a jo s d e c o n e x ió n p o d rá n e m ­ d e b a jo d e l lím ite a c e p ta b le .
p le a rs e c o n e c ta d o re s rá p id o s . La b a te ría d e q u e d is p o n e n es re c a rg a b le y p e rm ite
L a s c o m p r o b a c io n e s d e lo s c ir c u ito s se re a liz a rá n e fe c tu a r h a sta 100 d is p a ro s si se p a rte d e su c a rg a
c o n un ó h m e tro d is e ñ a d o p a ra q u e la in te n s id a d de m á x im a . El m u ltip lic a d o r M a g n a s e ba sa en el m is m o
s a lid a n o e x c e d a d e 0,0 25 A y la c o r rie n te d e c o r t o c ir ­ p r in c ip io y está d is e ñ a d o p a ra a lo ja r d o s d e to n a d o re s
c u ito sea in fe r io r a 0 ,0 5 0 A. L a s e ta p a s d e c o m p ro b a ­ M a g n a d e t c o n u n a lo n g itu d d e h ilo s c o n d u c to re s re­
c ió n p u e d e n d iv id ir s e d e la s ig u ie n te fo rm a : d u c id a a 5 cm . El c ir c u ito p rim a r io pa sa a tra v é s d e un

178
T O R O ID E d a d in te rn o s . La c e rilla in fla m a d o ra (3) p a ra la in ic ia ­
EXPLO SO R DE F E R R IT A ció n de la c a rg a p rim a ria (2) e s tá e sp e c ia lm e n te d is e ­
C IR C U IT O
ñ a da p a ra p ro p o rc io n a r un tie m p o de in icia ció n p e q u e ­
AC 0 ; ñ o co n la m ín im a d isp e rsió n .

© © © <© ©
PROTECTOR

-T T -: ' ¡u / ii— ' t t

Figura 13.18. Detonador electrónico.

Figura 13.17. Detonador Magnadet. El s is te m a de e n ce n d id o co n s ta , pu es, de un c o n d e n ­


s a d o r y d e un co n m u ta d o r e le ctró n ico , c u y a s a lid a e s la
c e rilla in fla m a d o ra .
o r ific io c e n tra l ta l c o m o p u e d e o b s e rv a rs e e n la F oto. En c u a n to a lo s tie m p o s d e re ta rd o , los d e to n a d o re s
13.5. e le c tró n ic o s tie n e n u n a s p o s ib ilid a d e s m u ch o m ayo res
q u e lo s co n v e n c io n a le s . L o s a c c e s o rio s s e fa b rica n con
un d e te rm in a d o n ú m e ro de p e río d o o e sca ló n, q u e no
e sta b le c e el tie m p o de re ta rd o sin o el o rd e n en el que
o c u rre n la s d e to n a c io n e s . El tie m p o d e d u ra c ió n del
p e río d o se p ro g ra m a y a lm a c e n a in s ta n te s a n te s de la
v o la d u ra s o b re un a R AM o una E P R O M si el e xp lo so r
(ta rje ta d e h a rd w a re ) a d m ite p re p ro g ra m a c ió n , u tiliz á n ­
d o s e in te rv a lo s q u e v a n d e s d e p o c o s m ilis e g u n d o s
h a sta 5 0 0 ms.
De esta m an era , e s p o s ib le a lc a n z a r un m ism o tie m ­
p o de d ife re n te s fo rm a s . P o r e je m p lo , 5 0 0 m s pu eden
c o n s e g u irs e co n el d e to n a d o r n- 2 0 p ro g ra m a d o a 25
ms, o co n el n8 1 p ro g ra m a d o a 50 0 m s. L a s p o s ib ilid a ­
d e s so n tan a m p lia s q u e a lg u n a s m a rca s o fre c e n ra n ­
g o s de tie m p o s q u e va n d e sd e 1 m s h a sta 15 s.
L o s m icro ch ip s p ro p o rc io n a n u n o s tie m p o s de retard o
m u y pre ciso s, co n u n a e xa ctitu d del o rd e n d e l 0 ,1 % del
J§ • in te rva lo p ro g ra m a d o .
O tra s c a ra c te rís tic a s de los d e to n a d o re s e le ctró n ico s
son:
Foto 13.5. M u ltip lica d o r Magna.
— N o p u e d e n e x p lo s io n a r sin un c ó d ig o d e a ctiva ció n
único.
— R e cib e n la e n e rg ía d e in ic ia c ió n y el c ó d ig o d e a c ti­
3.3 . D e to n a d o re s te m p o riz a d o s e le c tró n ic o s
v a c ió n d e sd e el a p a ra to de p ro g ra m a c ió n y m ando.
— E stán d o ta d o s de p ro te c c io n e s fre n te a s o b re te n ­
sio n e s. Los p e q u e ñ o s e xce so s de c a rg a se d isip a n
D e sde m e d ia d o s de lo s a ñ o s 80, d iv e rs o s fa b rica n te s
in te rn a m e n te a tra v é s d e lo s c irc u ito s de s e g u ri­
d e e x p lo s iv o s c o m e n z a ro n a d e s a rro lla r los d e to n a d o ­
da d, m ie n tra s q u e lo s a lto s v o lta je s ( > 1 0 00 V) se
re s te m p o riz a d o s e le c tró n ic o s . E sto s a c c e s o rio s p e rm i­
lim itan p o r m e d io d e un co rta co rrie n te .
te n , p o r s u g ra n p re c is ió n , un e xc e le n te c o n tro l d e l p ro ­
— S o n in s e n s ib le s a los e fe c to s d e to rm e n ta s, rad io
c e s o de fra g m e n ta c ió n , a sí c o m o de la s v ib ra c io n e s y
fre c u e n c ia y e le c tric id a d está tica.
p ro ye ccio n e s.
— La te n s ió n d e o p e ra c ió n e s p e q u e ñ a ( < 50 V), que
L o s c o m p o n e n te s p rin c ip a le s d e un d e to n a d o r e le c ­
e s u n a g ra n v e n ta ja c o n s id e ra n d o e l r ie s g o de
tró n ic o s e re p re s e n ta n e n la F ig . 1 3 .1 8 . E n e s e n c ia
c o rrie n te s erra ntes.
c o n s is te n d e u n a u n id a d d e re ta rd o e le c tró n ic a y un
d e to n a d o r in sta ntán eo . El a p a ra to e x p lo s o r sirve , a d e m á s d e p a ra e n erg eti-
S e d is tin g u e un c irc u ito in te g ra d o , o m ic ro c h ip (4), z a r los d e to n a d o re s , p a ra p ro g ra m a r p re v ia m e n te los
q u e co n s titu y e el c o ra zó n del d e to n a d o r, un c o n d e n s a ­ tie m p o s de re sp u e s ta de éstos.
d o r p a ra a lm a c e n a r e n e rg ía (5 ), y u n o s c irc u ito s de En e s e n c ia e s tá fo rm a d o p o r u n m ic ro p ro c e s a d o r
s e g u rid a d (6) c o n e c ta d o s a los h ilo s qu e sirve n d e p ro ­ c e n tra l o C P U q u e g o b ie rn a el resto d e e le m e n to s p ro ­
te c c ió n fre n te a d ive rsa s fo rm a s d e so b re c a rg a s e lé c tri­ p io s d e un o rd e n a d o r y c u y o m od o d e fu n c io n a m ie n to
cas. El p ro p io m ic ro c h ip p o se e un os c irc u ito s de se g u ri- p u e d e v a ria rs e a tra v é s d e lo s p ro g ra m a s d e co n tro l.

179
Foto 13.7. Unidad de programación y mando
(cortesía de ICI Explosives).

El p rim e r pa so c o n siste en c o m p ro b a r la co n tin u id a d


Foto 13.6. Detonadores electrónicos y componentes d e la líne a y, a c o n tin u a c ió n , se p ro ced e a la selecció n
(cortesía de ICt Explosives).
d e l tie m p o de re ta rd o de lo s d e to n a d o re s. P reviam e nte,
el a p a ra to e m ite s e ñ a le s d e c h e q u e o a lo s d e to n a d o ­
res. Si to d o es c o rre c to s e co n tin u a ; e n c a s o co n tra rio
El a c c e s o al a rtille ro e s tá re s trin g id o m e d ia n te un a p a re ce un m e n sa je de erro r.
c ó d ig o se c re to d e u su a rio (p a la b ra c la v e o pa ssw o rd ), D e s p u é s se c a rg a n lo s c o n d e n s a d o re s d e lo s d e to ­
sin el cua l el e q u ip o no fun cion a. n a d o re s y, a c o n tin u a c ió n , s e da la o rd e n de d ispa ro.
Los d e to n a d o re s s e c o n e c ta n en p a ra le lo a un cab le En la Fig. 13 .19 se re p re se n ta un d ia g ra m a d e fu n c io ­
d e uno o v a rio s hilos, a tra v é s de los qu e s e e n vía tan to ne s sim p lifica d o .
la in fo rm a c ió n co m o la e n e rg ía a lo s d e to n a d o re s. E n c u a lq u ie r in s ta n te la o p e ra c ió n p u e d e s e r in te ­
rru m p id a p ro c e d ie n d o el s is te m a a p e d ir el c ó d ig o de
e n tra d a o p a ssw o rd.

O P E R A C IO N A U T O M A T IC A O P E R A C IO N O P E R A C IO N A U T O M A T IC A
O P E R A C IO N M A N U A L
(In te rru p c ió n poeibte) M ANUAL (In te rru p ció n im p osib le )

Transmtacn M
¡Preacnar botan Tra/tsmÉacn de (‘ reseñar b c tái Transmisiáidela T ransm scr de la
te n p o d e E x p lo s o r
s a iá de tfcparo s a id d e d ^ r o
decaiga energía
r* rd o > de d ¡paro

R e c e p c ió n d e la D e to n a c ió n d e s p u é s
C a r g a d e l a fu e n te
d e a lim e n ta c ió n
in f o r m a c ió n d e l
R e c e p c ió n d e la
s e ñ a l d e d is p a r o
_> Fase de
re ta rd o
_ d e lo s tie m p o s d e
t ie m p o d e re ta rd o re ta rd o in d iv id u a le s
in te r n a

Figura 13.19. Diagrama de bloques del funcionamiento


de un detonador electrónico.

El n ú m e ro d e d e to n a d o re s qu e es p o s ib le c o n e c ta r al 4. F U E N T E S DE E N E R G IA
a p a ra to e x p lo s o r v a ría s e g ú n lo s fa b ric a n te s , d e s d e
2 5 0 en el c a s o d e lo s d e to n a d o re s E xE x de la ICI con
su E xp e rt E xp lo sive s B la stin g S yste m , h a sta 5 0 0 en los
a c c e s o rio s y e q u ip o s d e s a rro lla d o s p o r N itro N o b e l.
Lao fu e n te s d e e n e rg ía p a ra la in ic ia c ió n d e lo s d e to ­
n a d o re s e lé c tr ic o s s o n : E x p lo s o re s , B a te ría s y R e d de
El p rin cip a l o b s tá c u lo h o y en d ía p a ra el e m p le o de
E n e rg ía E lé c tric a .
e sto s d e to n a d o re s e s el eco n ó m ico , p u e s ha sta q u e no
T a n to la s b a te ría s c o m o la s lín e a s e lé c tric a s so n
se llegu e a u n a fa b ric a c ió n m a s iv a los c o s te s u n ita rio s
fu e n te s d e e n e rg ía p o c o a d e c u a d a s p a ra el d is p a ro de
será n a lto s.
v o la d u ra s y s ó lo e n c a s o s e s p e c ia le s y c o n u n a a u to r i­
z a c ió n e x p re s a p o d rá n e m p le a rse .
En la s g ra n d e s o b ra s y e x p lo ta c io n e s m in e ra s ese
s o b re c o s te q u e d a rá c o m p e n s a d o co n el a u m e n to del
d iá m e tro d e p e rfo ra c ió n , h a c ie n d o q u e la re p e rcu sió n
d e lo s a c c e s o rio s se a c a d a v e z m e n o r p o r u n id a d de 4.1. Explosores convencionales
v o lu m e n d e roca a rra n ca d a , y ta m b ié n p o r las e x ig e n ­
c ia s d e se g u rid a d en los tra b a jo s d e e n v e rg a d u ra o de D e n tro d e l g ru p o d e e x p lo s o re s lo s m á s u tiliz a d o s
m a yo r com p le jid a d . s o n lo s d e c o n d e n s a d o r. M e d ia n te u n a m a g n e to de

180
m a n iv e la o u n a p ila se c a rg a p ro g re s iv a m e n te el c o n ­ Ejem plo:
d e n sa d o r, c e rrá n d o s e el c ir c u it o d e fo rm a a u to m á tic a o
c o n tro la d a c u a n d o la te n s ió n a lc a n z a d a e n el m is m o es Se d e se a d is p a ra r u n a v o la d u ra d e TO b a rre n o s c o n
la a d e c u a d a y se p ro d u c e la d e s c a rg a d e c o r rie n te en d e to n a d o re s A l c o n u n a lo n g it u d d e m a d e ja d e 3 m y
u n tie m p o m u y b re ve . un a lin e a d e tiro q u e tie n e u n a re s is te n c ia d e 5 Q. Se
d is p o n e d e u n e x p lo s o r c o n C = 2 0 0 p F y V = 1.1 00 V
c o n u n tie m p o d e d e s c a rg a d e 5 m s. S e q u ie re c o m ­
p r o b a r s i ese e x p lo s o r e s s u fic ie n te p a ra e n e rg e tiz a r
lo s d e to n a d o re s d e la v o la d u ra .

1.° R T = R L + n x R D = 5 + 10 x (0,05 + 2 x 3 x
x 0,0 65) = 9 ,4 Q

2.° E0 = 0 ,5 x 2 0 0 x 1 0 - ° x 1.1 00- = 121 J u lio s

3.° E , = 121 x (1 - e ~ 5-32) = 120,4 J u lio s


'«2

4 ,o | = \ — 1 ^ 4 — = A

EP V 0 ,0 0 5 x 9 ,4

5.° S¡ = 5 0 ,6 2 2 x 5 = 12.809,3 m W .s /fí

Figura 13.20. Esquema eléctrico de explosor de condensa­


dores.
lu e g o «Sí» es m a y o r q u e 1.100 - 2.5 00 m W .s /íl q u e
es la s e n s ib ilid a d e lé c tric a d e lo s d e to n a d o re s A l. E l
F a c to r d e S e g u rid a d *e ría :
P ara c o m p r o b a r q u e el m o d e lo d e e x p lo s o r q u e se
p o s e e e n u n tra b a jo d e te rm in a d o es el c o rre c to , o p a ra
el d im e n s io n a m ie n to d e l m is m o , c o n v ie n e e fe c tu a r lo s
s ig u ie n te s c á lc u lo s : F S = 12i 2 g ^ 5 ,12
2.5 00

1. E n e rg ía T o ta l D is p o n ib le « £ 0» e n el e x p lo s o r

4.2. In ic ia c ió n p o r c o rrie n te a lte rn a


E„ = \ C V 2

s ie n d o C la c a p a c id a d en fa r a d io s d e l e x p lo s o r y V la
La e n e rg e tiz a c ió n d e las v o la d u ra s u tiliz a n d g c o ­
te n s ió n en v o ltio s q u e a lc a n z a e l c o n d e n s a d o r en el
rrie n te a lte rn a d e u n a lín e a in d u s tr ia l o p ro c e d e n te de
m o m e n to d e l d is p a ro .
u n g ru p o g e n e ra d o r n o es a c o n s e ja b le , p u e s c o m o los
v a lo re s d e la te n s ió n va ría n c o n el tie m p o c o n u n d u r a ­
2. E n e rg ía S u m in is tra d a a l C irc u ito « E » d u ra n te c ió n d e l c ic lo d e 20 m s, n u n c a se s a b e c o n q u é in te n s i­
u n c o r to p e río d o d e tie m p o q u e n o rm a lm e n te es da d se e n e rg e tiz a la v o la d u ra , p u d ie n d o en c o n s e ­
d e u n o s 5 ms. c u e n c ia d a r lu g a r a fa llo s .
E ste m é to d o s ó lo s u e le e m p le a rs e e n tra b a jo s s u b ­
c c -0.01/R,xC te rrá n e o s .
Ed = E0 (1 - e )

3. In te n s id a d E fe c tiv a « / EF» q u e s e rá s u m in is tra d a


4.3. E x p lo s o re s s e c u e n c ia le s
al c ir c u ito .

En o p e ra c io n e s d o n d e el d iá m e tr o d e p e rfo ra c ió n
I = Ed
EF V 0 ,0 0 5 x R t o b lig a a s u b d iv id ir la c o lu m n a d e e x p lo s iv o p a ra re d u ­
c ir la s c a rg a s o p e ra n te s , s e u tiliz a n d e to n a d o re s
e lé c tric o s d e d is tin to n ú m e ro d e n tr o d e c a d a b a ­
4. Im p u ls o d e e n c e n d id o . «S » rre n o .
T a m b ié n c u a n d o la s v o la d u ra s s e d is p a ra n c o n un
c o n ju n to g ra n d e d e b a rre n o s la s e rie n o rm a l d e d e to ­
S, = = l EF2x t
n a d o re s e lé c tric o s p u e d e lle g a r a s u p o n e r u n a lim ita -
Rj

181
c ió n té c n ic a . P ara o b v ia r e s te p ro b le m a s e h a n d e s a ­ c u ito s in d e p e n d ie n te s , c o m p r o b a d o r d e e x p lo s o r y
rro lla d o , d e s d e h a c e re la tiv a m e n te p o c o tie m p o , lo s c o m p r o b a d o r d e c irc u ito s .
e x p lo s o re s s e c u e n c ia le s . B á s ic a m e n te , e s tá n c o n s ti­ El c a b le m a e s tro d e lo n g itu d v a ria b le e s tá fo rm a d o
tu id o s p o r u n s is te m a d e d e s c a rg a p o r c o n d e n s a d o re s p o r u n a lm a d e 12 h ilo s y 10 p a re s te rm in a le s a lo s qu e
y u n e q u ip o e le c tr ó n ic o c o n te m p o riz a d o r p a ra e n e r- se c o n e c ta n lo s e x tre m o s d e lo s c ir c u ito s d e la pega.
g e tiz a r v a rio s c ir c u ito s en in te rv a lo s d e tie m p o d is tin ­ El c o m p r o b a d o r d e e x p lo s o r m id e el p o rc e n ta je de
to s . El n ú m e ro d e c ir c u it o s m á s c o m ú n es d e 10 y cad a e n e rg ía q u e e l e x p lo s o r es c a p a z d e s u m in is tra r en la
u n o d e e llo s p u e d e p ro g ra m a rs e en lo s m o d e lo s m ás d e s c a rg a , y c o n e l c o m p ro b a d o r d e c ir c u ito s s e v e rific a
c o m p le to s c o n in c re m e n to s d e 1 m s e n tre 5 y 9 9 9 ms. si la re s is te n c ia d e lo s d ife re n te s c ir c u ito s es a d m is ib le
se g ú n la c a p a c id a d d e l e x p lo s o r.
En la F ig . 13.21 se re p re s e n ta u n a v o la d u ra m ú ltip le
d o n d e c o n u n a s e rie d e d e to n a d o re s d e 12 n ú m e ro s se
c o n s ig u e n 72 in s ta n te s d e s a lid a d ife re n te s c o n 6 c ir ­
c u ito s .
A lg u n o s m o d e lo s p e rm ite n e l c o n tr o l re m o to , el
a c o p la m ie n to a e q u ip o s s a té lite s , e tc ., lo c u a l es m u y
ú til s o b re to d o en tra b a jo s s u b te rrá n e o s .

5. O T R O S A C C E S O R IO S

Foto 13.8. E xplosor secuencial.


5.1. C o n e c ta d o re s

El e q u ip o está c o n s titu id o p o r lo s s ig u ie n te s e le ­ Lo s c o n e c ta d o re s p u e d e n se r d e d o s tip o s , s e g ú n


m e n to s : u n id a d e x p lo s o ra , c a b le m a e s tro c o n d ie z c ir ­ se u tilic e n p a ra c o n e x io n e s d e d e to n a d o re s e lé c tr i-

Figura 13.21. Voladura m ú ltip le disparada con explosor secuencial.

182
CIR C U ITO S

FRENTE

Figura 13.22. Voladura m últiple con cargas secuenciadas dentro de los barrenos.

e o s o d e c o rd ó n d e to n a n te . L o s p rim e ro s e stá n f o r ­
m a d o s p o r u n p e q u e ñ o tu b ito c e rra d o p o r un la d o en
el q u e s e in tro d u c e n lo s e x tre m o s u n id o s d e lo s h i­
los. U n a ve z h e c h o e s to , se d o b la p a ra g a ra n tiz a r su
re te n c ió n c o n s titu y e n d o así u n e le m e n to e fic a z de
a is la m ie n to . F ig . 13.23.

Figura 13.23. Conectador de detonadores eléctricos.


Foto 13.9. Conectador de cordón detonante.

L o s c o n e c ta d o re s p a ra el c o rd ó n d e to n a n te s o n
p e q u e ñ o s tu b o s d e p lá s tic o q u e d is p o n e n d e un a O tro tip o d e c o n e c ta d o r e s el qu e s irv e p a ra p o n e r en
h e n d id u ra e n V e n u n o de lo s e x tre m o s q u e te rm in a c o n ta c to lo s d e to n a d o re s e lé c tric o s co n el c o rd ó n d e to ­
en u n ta la d r o d is p u e s to d ia m e tra lm e n te . P e rm ite n la n a n te , F ig . 1 3 .2 4 . C o n s is te n e n p e q u e ñ o s tu b o s de
c o n e x ió n rá p id a y s e g u ra d e las lin e a s de c o rd ó n p lá s tic o c o n s e c c ió n irre g u la r, a lo já n d o s e el c o rd ó n
d e to n a n te d e ig u a l o d ife re n te g ra m a je . F o to 13.9. d e to n a n te e n la p a rte m á s e s tre c h a y, p o ste rio rm e n te ,

18 3
la c á p s u la d e l d e to n a d o r en la m á s a n ch a e je rc ie n d o 5.2. T u b o s o m e g a y e n c h u fa b le s
un a lig e ra pre sió n. n

P ara e s p a c ia r la c a rg a a lo la r g o d e lo s b a rre n o s en
las v o la d u ra s d e c o n to r n o se u tiliz a n tu b o s de p lá s ­
t ic o a b ie rto s lo n g itu d in a lm e n te en lo s q u e s e in t r o ­
d u c e u n c o rd ó n d e to n a n te y c a rtu c h o s s e p a ra d o s
e n tre sí a la d is ta n c ia p re v is ta . F ig . 13.25.
En la s v o la d u ra s d e c o n to r n o el e x p lo s iv o p u e d e
e s ta r p r e p a ra d o en c a rtu c h o s e s p e c ia le s e n c u y o s
e x tre m o s d is p o n e n d e u n o s e le m e n to s d e u n ió n q u e
p e rm ite n p re p a ra r c o n ra p id e z y s e g u rid a d las c o ­
¡;/ l
lu m n a s d e lo n g itu d d e se a d a .
Figura 13.24. Conectador entre detonador eléctrico y
cordón detonante.

Figura 13.25. Tubo omega.

5.3. E le m e n to s c e n tra liz a d o re s y d e re ten ció n En b a rre n o s a s c e n d e n te s d e e x c a v a c io n e s s u b te ­


rrá n e a s, p a ra c o n s e g u ir la s u je c ió n en lo s c a rtu c h o s
E n la s v o la d u ra s d e c o n to r n o d e p e q u e ñ o d iá m e ­ se u tiliz a n p ie z a s s e m e ja n te s a la a n te rio r fa b ric a d a s
tro , d o n d e la s c a rg a s e s tá n d e s a c o p la d a s , s e u tiliz a n en u n p lá s tic o s e m irríg id o . F ig . 13.27.
p ie z a s d e p lá s tic o en fo rm a d e m a rg a rita q u e in s e r­
ta d a s e n lo s tu b o s o c a r tu c h o s ríg id o s s irv e n p a ra
c e n tra r é s to s d e n tr o d e lo s b a rre n o s , d e ja n d o u n a n i­
llo c o a x ia l d e a ire q u e a c tú a c o m o a m o rtig u a d o r. Fig.
13.26.

Figura 13.27. Pieza de retención de cartuchos.

5.4 . T a p o n e s p ara el re ta c a d o d e b arren o s

R e su lta d o s de lo s e s tu d io s d e m á s d e d ie z a ñ o s de
Figura 13.26. Elem ento centralizador de cargas de expío- |a U n iv e rs id a d d e M ls s o u ri-R o lla so n lo s ta p o n e s de
siv0 - b a rre n o s lla m a d o s “ S te m T ite B la st C o n tro l P lugs".

184
S e fa b ric a n co n p o lie s tire n o m o ld e a d o p o r in yecció n, v ie rte en lo s b a rre n o s d ir e c ta m e n te d e s d e lo s s a c o s ,
p a ra d iá m e tro s d e b a rre n o s e n tre 7 6 y 165 m m co n es c o n v e n ie n te d is p o n e r d e u n e m b u d o p a ra a g iliz a r
ta m a ñ o s ca d a 12 mm. la c a rg a y e v ita r la s p é rd id a s d e e x p lo s iv o y la m e z c la
El e fe cto d e re te n c ió n d e lo s g a se s p ro d u c id o s tra s la de é s te c o n e l p o lv o d e p e r fo ra c ió n . E stos e le m e n to s
d e to n a c ió n d e lo s e x p lo s iv o s s e tra d u c e e n un m e n o r se c o n s tru y e n d e c h a p a m e tá lic a c o n u n a a n illa e x ­
c o n s u m o de é sto s, p u d ié n d o s e c e rra r lo s e s q u e m a s de t e r io r a la c u a l se fija e l c o r d ó n d e to n a n te c o n e l fin
p e rfo ra c ió n , o a lc a n z a r una m e jo r fra g m e n ta c ió n d e la d e e v ita r s u a rra s tre al in t e r io r d e lo s b a rre n o s .
roca. CORDON
DETO NANTE

Foto 13.10. Tapones especiales para e l retacado Figura 13.29. E m budo para la carga de explosivos a granel.
de barrenos.

5 .5 . T a p o n e s de s e ñ a liz a c ió n de b a rre n o s 5.7 . A ta c a d o re s

P ara e fe c tu a r el re ta c a d o , c o m p ro b a r la p r o f u n d i­
P a ra e l re p la n te o d e la s v o la d u ra s a c ie lo a b ie rto y
d a d d e lo s b a rre n o s y a y u d a r a la c a rg a d e lo s m is ­
p a ra e v ita r la c a íd a d e p ie d ra s u o tr o s o b je to s e n lo s
m os, se u tiliz a n a ta c a d o re s d e m a d e ra o d e o tro s
b a rre n o s p e rfo ra d o s se e m p le a n ta p o n e s tr o n c o c ó -
m a te ria le s a d e c u a d o s q u e n o p ro d u z c a n c h is p a s o
n ic o s d e p lá s tic o o d e m a d e ra . Fig. 13.28.
c a rg a s e lé c tric a s . El d is e ñ o s u e le s e r c ilin d r ic o co n
s u p e rfic ie lis a y lo n g itu d e s v a ria b le s , te rm in a n d o c o n
u n a p ie z a tr o n c o c ó n ic a o c ilin d r ic a d e m a y o r d iá m e ­
tro . En o c a s io n e s e stá n c o n s titu id o s p o r tr a m o s e n -
c h u fa b le s y fle x ib le s q u e p e rm ite n d is p o n e r d e la
lo n g itu d d e s e a d a .

Figura 13.28. Tapones troncocónicos.

Figura 13.30. Atacadores.


El c o lo r d e lo s ta p o n e s , q u e d e b e c o n tra s ta r c o n el
d e la ro c a , p u e d e s e r el m is m o e n to d a la v o la d u ra o
c o m b in a c ió n d e v a r io s p a ra v is u a liz a r la p e g a .n o s ó lo 5.8. E q u ip o s de re ta c a d o
en s u g e o m e tría s in o in c lu s o e n la s e c u e n c ia d e d is ­
p a ro p re v is ta . E n la s g ra n d e s e x p lo ta c io n e s , d o n d e el n ú m e ro y
d iá m e tro d e lo s b a rre n o s es ta n e le v a d o q u e el re ta ­
c a d o m a n u a l lle g a a s e r le n to y c o s to s o , s e e stá n
5 .6 . E m b u do s u tiliz a n d o d e s d e h a c e v a rio s a ñ o s e q u ip o s m e c á n i­
c o s c o m o el d e la Fig. 13 .31. B á s ic a m e n te , la m á ­
C u a n d o el e x p lo s iv o q u e se e m p le a es a g ra n e l y se q u in a c o n s is te en un p e q u e ñ o v e h íc u lo a u to m o tr iz

185
s e m e ja n te a u n a p a la d e ru e d a s a la q u e se ha e q u i­ E l tie m p o in v e rtid o en el re ta c a d o d e c a d a b a rre n o
p a d o d e u n s is te m a b iv a lv a o d e e m p u ja d o re s a c c io ­ es d e u n o s 30 s e g u n d o s y a c tu a lm e n te en el m e rc a d o
n a d o s p o r c ilin d r o s h id rá u lic o s . e stá n d is p o n ib le s m o d e lo s p a ra b a rre n o s c o n d iá ­
m e tro s e n tre 160 m m y 380 m m .

5.9 . In s tru m e n to s d e m e d id a d e la d im e n s ió n d e la
p ie d ra

L o s e r ro re s d e m e d id a v a ría n en el ra n g o d e ± 5% .
Si la s d e s v ia c io n e s n o s o n a d m is ib le s s e p u e d e v o l­
v e r a re p e r fo ra r el b a rre n o o a m o d ific a r el e s q u e m a
d e c a rg a d e la v o la d u ra .

En la p e rfo ra c ió n d e m a c iz o s ro c o s o s , c o n fu e rte s
c a m b io s lito ló g ic o s y g ra n d e s a ltu ra s d e b a n c o , las
d e s v ia c io n e s p u e d e n s e r a c u s a d a s y lle g a r a c o n s t i­
tu ir u n p e lig ro p o te n c ia l d e p ro y e c c io n e s y o n d a a é ­
rea, así c o m o a fe c ta r a lo s re s u lta d o s d e la s v o la d u ­
ras.
A c tu a lm e n te , e x is te n en el m e rc a d o in s tru m e n to s
d e m e d id a d e la d im e n s ió n d e la p ie d ra q u e c o n s is ­
te n e n u n a s o n d a q u e s e in tr o d u c e en lo s b a rre n o s y
Figura 13.31. Equipo m ecánico de retacado para grandes un a p a ra to d e r a d io d e te c c ió n q u e m a n e ja un o p e ra ­
barrenos. d o r d e s d e el p ie d e l b a n c o . F ig . 13.32.

PROBETA

ANTENA

Figura 13.32. Equipo de m edida de ia piedra.

5.1 0. S is te m a d e p re d ic c ió n d e to rm e n ta s e q u ip o e le c tró n ic o p a ra c o n tro la r las u n id a d e s e xte rn a s


d e a la rm a y registro.
L a s s e ñ a le s q u e lle g a n d e la u n id a d s e n s o ra so n
El s is te m a d e p re d ic c ió n de to rm e n ta s e s tá c o n s titu i­ tra n s m itid a s a tra vé s d e un c a b le p ro te g id o , a la un id ad
d o p o r d o s co m p o n e n te s p rin cip a le s: la u n id a d se n so ra ce n tra l, qu e d e b e rá e s ta r p re fe re n te m e n te situ a d a en el
y la u n id a d ce n tra l. in te rio r o ba jo un c o b e rtiz o p ro te c to r si e s tá al aire libre.
La u n id a d s e n so ra e s tá c o m p u e s ta p o r un d is p o s itiv o T o d o s lo s c o m p o n e n te s q u e e s tá n e x p u e s to s a la
q u e m id e la in te n s id a d del c a m p o e le c tro s tá tic o y p o r co rro s ió n se fa b ric a n e n a ce ro in o x id a b le o a lg ú n otro
un a a n te n a d e d o s p ie z a s p a ra re g is tra r las s e ñ a le s del m a te ria l no co rro sivo .
im p u ls o de lo s re lá m p a g o s y el ru id o a tm o s fé ric o q u e El s is te m a s e p u e d e e q u ip a r co n u n id a d e s d e alarm a
se g e n e ra en la s n u b e s to rm e n to s a s d u ra n te s u d e s a ­ e x te rn a q u e p ro p o rc io n a n la p o s ib ilid a d d e d is trib u ir
rrollo. El tu b o d e la a n te n a a ctú a c o m o s o p o rte de d is­ se ñ a le s d e a le rta rojas y a m a rilla s p o r to d o el lu g a r de
po s itiv o de c a m p o y e s tá su je to a un a ba se p leg able. tra b a jo . L a s un id a d e s ta m b ié n a visa n si el s is te m a de ja
La u n id a d s e n s o ra s e s itú a e n e l e x te rio r, e n un de fu n c io n a r p o r un fa llo e n el s u m in is tro d e en erg ía .
e s p a c io abierto. C o n el o b je to de p o d e r a v is a r d e fo rm a e fic ie n te d e la
La u n id a d c e n tra l c o n s is te en un a rm a rio d e a lu m in io p re s e n c ia de to rm e n ta s y a lta in te n s id a d e n el cam po,
re fo rz a d o c o n p a n e le s d e c o n tro l y s e ñ a le s , e q u ip o s e d e b e n to m a r en co n s id e ra c ió n los tre s tip o s d e to r­
e le c tró n ic o p a ra e v a lu a r las s e ñ a le s q u e lle g a n y c irc u i­ m e n ta s d ife re n te s q u e se e xp o n e n a co n tin u a ció n :
to s d e s u m in is tro de e n e rg ía co n un a c u m u la d o r a d ic io ­
nal en “ sta n d -b y". A d e m á s, la u n id a d c e n tra l in c lu y e el 1. T o rm e n ta s qu e e stá n c o m p le ta m e n te d e sa rro lla d a s

186
c u a n d o lle g a n a la zo n a d e alerta.
2. T o rm e n ta s q u e c o m ie n z a n a d e s a rro lla rs e d e n tro
d e la zo n a d e a le rta . La p rim e ra d e s c a rg a e lé ctrica
p u e d e o c u rrir en este c a s o d e n tro d e la zo n a que
n o s con cie rne.
3. P re cip ita ció n en fo rm a de llu v ia o n ie v e co n ca rg a
e le c tro s tá tic a . E ste tip o de p re c ip ita c ió n p u e d e c a u ­
s a r re lá m p a g o s pe qu eñ os.

El tip o 1 s e re g istra a tra vé s d e l d is p o s itiv o de cam p o


y la a n te n a d e o n d a de rad io q u e ca p ta la ra d ia ció n de
lo s re lá m p a g o s a un a d is ta n c ia a p ro x im a d a d e 15 km.
L o s tip o s 2 y 3 so n re g is tra d o s p o r el d is p o s itiv o de
ca m p o qu e ca p ta c o rre c ta m e n te la in te n s id a d e lé ctrica
de l c a m p o e n el aire.
T o d o t ip o d e to r m e n t a s e p u e d e c o m p r o b a r p o r
m e d io d e l re g is tro d e l “ ru id o " q u e s ie m p re se p ro du ce
en nu be s to rm e n to s a s d e sa rro lla d a s.

E ste s is te m a p ro p o rc io n a a la rm a s en d o s fases:

1. A le rta a m a rilla.
2. A le rta roja.

U n a a le rta a m a rilla in d ica qu e las co n d ic io n e s e lé c tri­


ca s en la a tm ó s fe ra so n a n o rm a le s. E sto pued e se r un
fe n ó m e n o p a s a je ro , p e ro si h a y u n a to rm e n ta a p ro x i­
m á n d o se la fa se s ig u ie n te p u e d e se r d e a le rta roja.
La a le rta ro ja in d ic a q u e la a c tiv id a d e lé c tric a e n la
a tm ó s fe ra no e s te m p o ra l y, p o r lo ta n to , h a y un rie sgo
c o n s id e ra b le d e qu e s e p ro d u z c a un re lá m p a g o en la
zon a de a la rm a d e n tro de lo s p ró x im o s d ie z m inutos.
D e b id o a qu e el s is te m a p u e d e s e r p re p a ra d o para
s e n s ib ilid a d e s d ife re n te s , n iv e le s d e a le rta a m a rillo y
roja, p u e d e s e r u s a d o en á re a s d istin ta s q u e se a n s e n ­
sib le s al tru e n o u o tra fo rm a de a c tiv id a d e lé ctrica en la Foto 13.11. Equipo de predicción de tormentas.
atm ósfe ra.

B IB L IO G R A F IA

— ARNOLDCO.: «Información Técnica». — LARSSO N, B. et a l.: «S uper A ccura te D e to na to rs - A.


— ATLAS POWDER CO.: «Información Técnica» Rockblaster's Dream». Nitro Nobel. 1988.
«Handbook of Electric Blasting». 1976. — MOHANTY, B. et al.: «Full-Face Blast. Rounds in Shaft Sin-
— AUSTIN POWDER: «Información Técnica». king with Electronic Delay Detonators-A critical Appraisal».
— BURGER, J. R.: «Nonelectric Blast Initiation». E/MJ. April S.E.E. 1990.
1982. — MORREY, W. B.: «The Magnadet Electric Initiation S ys­
— CHIRONIS, N. P.: «New Blasting Machine Permits Custom tem». CIM. Bulletin. November 1982.
Programmed Blast Patterns». Coal Age. March 1974. — NITRO NOVEL: «Nonel GT. Manuel de Empleo».
— DICK, R. A., et al.: «Explosives and Blasting Procedures — NORABELAB.: «Información Técnica».
Manual». USBM, 1983. — RADIO DETECTION CO.: «GPR 110 Technical Informa­
— DU PONT: «Información Técnica». tion».
— ENSIGN BICKFORD CO.: «Información Técnica». — RESEARCH ENERGY OF OHIO INC.: «Sequential Blasting
— GARCIA MILLA, J.: «Optimización de Voladuras en Tajo Control Systems and Accesories». 1984.
Abierto Empleado Deckmasters y Retardos Silenciosos de — RIO S, J.: «N uevas Tendencias en la U tilización de los
Superficie Nonel Primadet». Atltas Powder Int. Explosivos». Canteras y Explotaciones. Abril 1982.
— HERCULES INC.: «Información Técnica». — RUKAVINA, M.: «Microchip Blast Cap is Corning». Rock
— ICI EXPLOSIVES: «Electronic Delay Detonator». Downline. Products. August. 1990.
No. 7. July. 1988. — UNIO N ESPAÑ O LA DE E XPLO SIVO S: «D etonadores
— ICI EXPLO SIVES: «The E xpert Explosives. E lectronic Eléctricos y Equipos Accesorios».
Delay Detonator». Downline. 1993. «Explosivos y Accesorios».
— JENSEN, E. B., et al.: «Nonelectric Explosives Detonation
at the Henderson Mine». Mining Engineering. November
1983.
Capítulo 14

SISTE M A S DE IN IC IA C IO N Y CEBADO

- 1. IN T R O D U C C IO N u n a p o s ib ilid a d d e a p o rte de a g u a , s in o in c lu s o q u e
d u ra n te la c a rg a d e l b a rre n o se p ro d u z c a n d is c o n ti­
La a p lic a c ió n m a siva d e los a g e n te s e x p lo s iv o s , com o
n u id a d e s e n la c o lu m n a d e e x p lo s iv o . En e s to s caso s,
e l A N F O , lo s h id r o g e le s y la s e m u ls io n e s al
es a c o n s e ja b le u n c e b a d o m ú ltip le d e la c o lu m n a d is ­
a rra n q u e d e roca s, ha e x ig id o un fu e rte d e sa rro llo d e las
p o n ie n d o un in ic ia d o r ca d a 4 ó 5 m , ya q u e c o n este
té c n ic a s d e in ic ia c ió n y c e b a d o , d e b id o , p o r un
p e q u e ñ o s o b re c o s te s e e lim in a el rie s g o d e fa llo s en
la d o , a la in s e n s ib ilid a d re la tiv a d e d ic h a s s u s ta n c ia s
a lg u n o s b a rre n o s d e la v o la d u ra .
y, p o r o tro , p a ra o b te n e r el m á x im o re n d im ie n to d e la
e n e rg ía d e s a rro lla d a p o r lo s e xp lo sivo s.
E l p ro c e s o d e d e to n a c ió n p re c is a d e u n a e n e rg ía
2.1. Iniciación con cargas puntuales
d e in ic ia c ió n p a ra q u e s e d e s a rro lle y m a n te n g a en
c o n d ic io n e s e sta b le s.
En el c e b a d o d e l A N F O , el re n d im ie n to d e un in ic ia d o r
L o s té r m in o s m á s c o rrie n te s q u e se e n c u e n tra n en
está d e fin id o p o r su p re s ió n de d e to n a c ió n , su s d im e n ­
la d o c u m e n ta c ió n s a jo n a s o b re in ic ia d o r e s son :
s io n e s y s u form a.
C u a n to m a y o r e s la p re s ió n d e d e to n a c ió n «PD»,
— Primer: C a rg a d e e x p lo s iv o p o te n te y s e n s ib le
m a y o r será s u d is p o n ib ilid a d p a ra la in ic ia c ió n . El
u tiliz a d a p a ra in ic ia r la c o lu m n a p r in c ip a l a lo ja d a
e fe c to d e la «PD » s o b re la v e lo c id a d d e d e to n a c ió n
e n el b a rre n o . S o n e x p lo s iv o s s e n s ib le s al d e to ­
«VD » d e l A N F O se ilu s tra e n la F ig . 14.1.
n a d o r y al c o rd ó n d e to n a n te , in c lu s o al d e b a jo
g ra m a je .

— Booster: Es un a ca rg a d e e x p lo s iv o p o te n te qu e no
c o n tie n e n in g ú n a c c e s o rio d e in ic ia c ió n y q u e tie n e
d o s fu n cio n e s:
1. C o m p le ta r el tra b a jo d e in ic ia c ió n d e l « p rim e r»
e n la c o lu m n a d e e x p lo s iv o , y
2. C re a r z o n a s de a lta lib e ra c ió n d e e n e rg ía a lo
la rg o d e d ic h a c o lu m n a .

S o b re la s té c n ic a s d e in ic ia c ió n se ha n d e s a rro -
lia d o a p a r tir d e lo s a ñ o s 70 d iv e rs a s te o ría s , a lg u n a s
c o n tra d ic to ria s , q u e h a n c re a d o c ie rto c o n fu s io ­
n is m o e n tre lo s o p e ra d o re s . En lo s a p a rta d o s s i-
g u ie n te s se a c tu a liz a el e s ta d o d e c o n o c im ie n to y se
d a n u n a s e rie d e re c o m e n d a c io n e s p rá c tic a s p a ra lo ­
g ra r el m á x im o a p ro v e c h a m ie n to d e lo s e x p lo s iv o s .

2. IN IC IA C IO N DEL A N FO A G R A N E L

C u a n d o lo s b a rre n o s tie n e n u n a lo n g itu d in fe r io r a


lo s 10 m y se m a n tie n e n se co s, la in ic ia c ió n d e l A N F O se
p u e d e lle v a r a c a b o c o n s e g u rid a d m e d ia n te u n s o lo
in ic ia d o r.
S i la a ltu ra d e l b a n c o e s g ra n d e y lo s b a rre n o s a tra ­
v ie s a n z o n a s c o n d ife re n te s c a ra c te rís tic a s lito ló g ic a s F igu ra 14.1. E fe c to de la p re s ió n de d e to n a c ió n d e l in ic ia ­
y g ra d o s d e fr a c tu r a c ió n d e la ro ca , se p re s e n ta n o s ó lo d o r s o b re la v e lo c id a d in ic ia l d e l A N F O (Jun k, 1972).

189
C o m o p u e d e o b s e rv a rs e c o n u n a p re s ió n d e d e to n a ­ En c u a n to a la fo rm a d e lo s in ic ia d o re s , la s ú ltim a s
c ió n in fe r io r a u n c ie r to v a lo r se p ro d u c e u n a caíd a in v e s tig a c io n e s ha n p u e s to de m a n ifie s to q u e tie n e un
p a rc ia l d e la «V D », s u c e d ie n d o lo c o n tra r io c u a n d o se e fe c to s ig n ific a tiv o s o b re s u r e n d im ie n to , p o r lo q u e
tie n e u n a «PD» s u p e rio r al c ita d o v a lo r. c o n s titu y e un c a m p o d e e stu d io a b ie rto .
D e la m is m a m a n e ra se h a e s tu d ia d o e l e fe c to del A u n q u e e x is te la c re e n c ia g e n e ra l d e q u e la e n e rg ía
d iá m e tro d e l in ic ia d o r . F ig . 14.2. p ro d u c id a p o r el A N F O a u m e n ta c o n la «VD » t r a n s ito ­
ria d e la c a rg a , esta c o n c e p c ió n es e rró n e a p o rq u e la
e n e rg ía to ta l p ro d u c id a p o r u n e x p lo s iv o es c o n s ta n te
e in d e p e n d ie n te d e d ic h a v e lo c id a d . U n a u m e n to d e la
«VD» p ro v o c a u n in c re m e n to d e la e n e rg ía d e te n s ió n
«ET» y p o r c o n s ig u ie n te u n a d is m in u c ió n d e la e n e rg ía
d e lo s g a se s «E B », p e ro , la s u m a d e a m b a s p e rm a n e c e
c o n s ta n te .
La re la c ió n «E T /E B » e s m e n o r en z o n a s d e ca íd a
d e «VD» y m a y o r c u a n d o el in ic ia d o r p r o d u c e un a
s o b re e le v a c ió n d e la «VD».
El a u m e n to d e la «ET» s ó lo es b e n e fic io s a en la
fra g m e n ta c ió n c u a n d o se v u e la n r o c a s d u r a s .fr á g ile s y
m a siva s. En fo r m a c io n e s s e d im e n ta ria s o ro c a s m u y
te c to n iz a d a s se d e b e in te n ta r a u m e n ta r «EB » p a ra
a p ro v e c h a r el e fe c to d e la s fra c tu ra s y p la n o s d e d e b i­
lid a d y c o n s e g u ir u n d e s p la z a m ie n to a d e c u a d o de las
roca s.
P o r ú ltim o , s e h a v is to q u e la «VD » d e ré g im e n d e l
A N F O es in d e p e n d ie n te d e l tip o , p e s o y fo rm a d e los
in ic ia d o re s (J u n k 1972).

2.2. Clases de iniciadores

En la a c tu a lid a d , lo s in ic ia d o re s m á s u tiliz a d o s so n
lo s m u ltip lic a d o re s fa b ric a d o s d e p e n to lita , p u e s p re ­
s e n ta n n u m e ro s a s v e n ta ja s e n tre la s q u e d e s ta c a n :

F ig u ra 14.2. E fe c to d e l d iá m e tro d e l in ic ia d o r s o b re la ve lo ­
— In s e n s ib ilid a d a lo s im p a c to s y fric c io n e s .
c id a d in ic ia l d e l A N F O (Jun k, 1972).
— A lta re s is te n c ia m e c á n ic a y p o r lo ta n to e s ta b ilid a d
d im e n s io n a l.
— P o se e n u n o o d o s o r ific io s p o r d o n d e el c o rd ó n
A sí p u e s, la s c o n d ic io n e s q u e d e b e c u m p lir u n in i­
d e to n a n te p u e d e p a s a r y q u e d a r re te n id o o in ­
c ia d o r p a ra e lim in a r la s z o n a s d e b a ja «VD » d e l AN FO
s e rta r u n d e to n a d o r. F ig . 14.3.
s o n : p re s ió n d e d e to n a c ió n lo m ás ele va d a p o s ib le y
d iá m e tro s u p e r io r a 2/3 d e l c a lib re d e la c a rg a a p r o x i­ — S o n p e q u e ñ o s , c o m p a c to s , fá c ile s d e m a n e ja r y no
m a d a m e n te . p ro d u c e n e fe c to s fis io ló g ic o s a d v e rs o s .
La lo n g itu d d e l in ic ia d o r ta m b ié n tie n e su im p o rta n cia , — N o se a lte ra n c o n el tie m p o .
y a q u e é s te a s u ve z es in ic ia d o p o r un d e to n a d o r o c o r­
d ó n d e to n a n te y p re s e n ta n un d e te rm in a d o tra m o d e
CO RDON
e le v a c ió n d e la v e lo c id a d d e d e to n a c ió n . P o r e je m p lo , DETONANTE

un h id ro g e l p a ra a lc a n z a r la ve lo c id a d d e d e to n a ció n de
ré g im e n s u e le te n e r u n a d is ta n c ia c a ra c te rís tic a de 3 a
6 v e c e s el d iá m e tro de la carg a.
E n la T a b la 14.1 se in d ica n las d im e n s io n e s m ínim a s
d e in ic ia d o re s « b o o s te r» d e p e n to lita p a ra d ife re n te s
d iá m e tro s d e ba rren os.

Tabla 14.1

DIAMETRO DEL TAMAÑO DEL INICIADOR


BARRENO DE PENTOLITA
(mm) (Masa x diámetro x longitud) F ig u ra 14.3. M u ltip lic a d o re s c o n ve n cio n a le s.

-5 0 30 g x 23 mm x 52 mm
50 - 115 60 g x 28 mm x 70 mm
1 1 5 -1 6 0 150 g x 40 mm x 79 mm L o s h id ro g e le s y e m u ls io n e s q u e s o n s e n s ib le s al
1 6 0 -3 2 0 400 g x 80 mm x 59 mm d e to n a d o r o a l c o r d ó n d e to n a n te p u e d e n e m p le a rs e
c o m o in ic ia d o re s p rim a rio s o c a r tu c h o s c e b o , c o n la

190
v e n ta ja d e q u e o c u p a n así to d a la s e c c ió n d e l b a rre n o y Si el c o rd ó n d e to n a n te p ro d u c e la in ic ia c ió n la te ra l
re s u lta n m u y e fic ie n te s . C u a n d o e s to s e x p lo s iv o s p re ­ d e l A N F O Ia «VD» c o m ie n z a s ie n d o m á s b a ja y a u m e n ta
c is a n p a ra su in ic ia c ió n d e u n m u ltip lic a d o r s ó lo p u e ­ le n ta m e n te m ie n tra s q u e el fre n te d e la o n d a d e d e to ­
d e n u s a rs e c o m o « b o o s te rs » (in ic ia d o r e s s e c u n d a rio s ) n a c ió n a tra v ie s a la s e c c ió n d e la c o lu m n a d e e x p lo s iv o .
a n o s e r q u e se u tilic e n a c c e s o rio s e s p e c ia le s c o m o C o n la in ic ia c ió n a x ia l se p r o d u c e e n to n c e s u n a u ­
el D e ta p rim e d e Du P o n t. F ig . 14.4. m e n to de la e n e rg ía d e lo s g a se s «E B », a e x p e n s a s de
la e n e rg ía d e te n s ió n «ET», lo c u a l p u e d e s e r m u y
v e n ta jo s o e n ro c a s b la n d a s e in te n s a m e n te fr a c tu r a ­
d a s y c u a n d o se d e se a e fe c tu a r un a v o la d u ra c o n tr a ­
y e c to ria c o n tro la d a y m á x im o d e s p la z a m ie n to .
P o r o tro la do , e n la Fig. 14 .6, s e m u e s tra n la s p é rd i­
d a s de e n e rg ía p a ra el A N F O , c u a n d o éste s u fre d a ñ o s
p o r el co rd ó n d e to n a n te , d e b id o a la p re c o m p re s ió n que
p ro v o c a la c o m b u s tió n o d e fla g r a c ió n d e p a rte d e la
c a rg a d e e xp lo sivo.

F ig u ra 14.4. C a rtu c h o s -c e b o c o n m u ltip lic a d o r D e ta p rim e


(D u P ont).

2.3. Iniciación por cordón detonante

C u a n d o u n c o rd ó n a tra v ie s a u n a c a rg a de A N F O y
tie n e u n g ra m a je in s u fic ie n te p a ra in ic ia rla , la d e to n a ­
c ió n d e d ic h o c o r d ó n c re a u n fre n te d e p re s ió n q u e se
e x p a n d e d e fo r m a c ilin d r ic a y u n a c h im e n e a d e gas
d e n tro d e l A N F O . S i el á re a d e la s e c c ió n tra n s v e rs a l
de l b a rre n o es p e q u e ñ a la p re s ió n la te ra l p u e d e c o m ­
p r im ir el e x p lo s iv o y d e s e n s ib iliz a rlo .
S e g ú n H a g a n , en b a rre n o s de 75 a 125 m m u n c o rd ó n
d e to n a n te d e 10 g /m e n u n a p o s ic ió n p r ó x im a al e je de
é s to s d e s e n s ib iliz a , al m e n o s p a rc ia lm e n te , las c a rg a s
d e AN FO . S i e l c o r d ó n se e n c u e n tra a lo la rg o d e la
ca ñ a d e l b a rre n o , e l rie s g o d e d e s e n s ib iliz a c ió n ra ra
ve z se p re s e n ta c o n u n A N F O b ie n m e z c la d o , p e ro es (g/m )
p o s ib le e n b a rre n o s c o n a g u a d o n d e e l e x p lo s iv o se
Figura 14.6. Pérdidas de e n ergia pro vo ca d a s en
e n c u e n tre a lte ra d o .
colum nas de A N F O p o r e l cordón detonante
(Konya y W alter, 1990)
d / 8 RAOlO De L A CARGA

2.4. Iniciación con multiplicador y cordón deto­


nante

C u a n d o el c o rd ó n d e to n a n te n o lle g a a in ic ia r b ie n la
c a rg a d e A N F O p u e d e n a p a re c e r la s s ig u ie n te s s itu a ­
c io n e s :

— En b a rre n o s c o n d iá m e tro s s u p e rio re s a 200 m m y


c o rd o n e s c o n g ra m a je in fe r io r a 10 g /m , la d e to n a ­
c ió n d e l c o rd ó n tie n e u n e fe c to in s ig n ific a n te y el
A N F O s e ve a fe c ta d o s o la m e n te p o r e l m u ltip lic a ­
d o r.
— C u a n d o se d is p o n e d e un c o rd ó n d e 10 g/m en el eje
d e u n b a rre n o d e 75 a 125 m m , la d e to n a c ió n del
c o rd ó n , c o m o y a se h a in d ic a d o , c o m p r im e y d e -
s e n s ib iliz a a l A N F O e im p id e su d e to n a c ió n en
p u n to s a le ja d o s d e l m u ltip lic a d o r . C u a n d o e s to s u ­
ced e, la fr a c c ió n d e A N F O q u e d e to n a d is m in u y e al
m is m o tie m p o q u e la o n d a d e c h o q u e se p ro p a g a a
tra v é s d e la c a rg a . E n la p rá c tic a , s o b re to d o en
F ig u ra 14.5. E fe c to de la d e to n a c ió n de un c o rd ó n s itu a d o b a rre n o s in c lin a d o s , c o m o e l c o rd ó n d e to n a n te se
e n e l eje de un b a rre n o s o b re la v e lo c id a d de d e to n a c ió n d e l a p o y a a lo la rg o d e u n a g e n e ra triz , esta s itu a c ió n
ANFO. n o s e p ro d u c e .

191
S i el c o r d ó n in ic ia la te ra lm e n te la s c a rg a s de 4. IN IC IA C IO N DE H ID R O G E L E S V E R TIB L E S
e x p lo s iv o , lo s m u ltip lic a d o r e s tie n e n u n a in flu e n ­ O BOM BEABLES
c ia m u y p e q u e ñ a s o b re la e fe c tiv id a d d e la d e to n a ­
c ió n d e l A N F O , a m e n o s q u e e s té n s itu a d o s m u y En g e n e ra l, lo s h id ro g e le s y las e m u ls io n e s e x p lo s i­
p ró x im o s e n tre sí. va s s o n m e n o s s e n s ib le s q u e el A N F O a la in ic ia c ió n .
E sto s a g e n te s e x p lo s iv o s tie n d e n a s e r m á s fá c ilm e n te
c o m p rim ib le s y p u e d e n s e r d e s e n s ib iliz a d o s p o r la
d e to n a c ió n d e l c o r d ó n d e n tr o d e la c o lu m n a d e e x p lo ­
3. IN IC IA C IO N DEL A N F O E N C A R T U C H A D O s iv o . La m e n o r p o ro s id a d y la p re s e n c ia d e u n a fase
líq u id a re d u c e n la a te n u a c ió n d e la o n d a d e c h o q u e
p ro d u c id a p o r el c o r d ó n y p ro lo n g a n la a c c ió n d e los
Si la e n v o ltu ra d e u n a c a rg a d e A N F O ha re s u lta d o g a se s a a lta p re s ió n d e s p u é s d e l p a s o d e la o n d a de
d a ñ a d a y s u c o n te n id o a lte ra d o p o r el a g u a , la p ro p a ­ choque.
g a c ió n d e la d e to n a c ió n p u e d e lle g a r a in te rru m p irs e a P ara m in im iz a r el rie s g o d e lo s fa llo s o r ig in a d o s p o r
m e n o s q u e se c o lo q u e n d iv e rs o s m u ltip lic a d o re s e n la el c o rd ó n d e to n a n te , e n b a rre n o s d e g ra n c a lib re (150 -
c o lu m n a fo rm a d a p o r c a rtu c h o s d e e x p lo s iv o , Fig. 381 m m ) se e m p le a u n s is te m a d e c e b a d o m ú ltip le , Fig.
14.7, e x is tie n d o s ie m p re la g a ra n tía d e q u e ca d a u n a de 14.8. El n ú m e ro d e m u ltip lic a d o re s e q u id is ta n te s « n m»
ésta s é s tá en c o n ta c to c o n u n m u ltip lic a d o r. d e n tro d e u n b a rre n o d e d iá m e tr o «D» c o n u n a lo n ­
g itu d d e c o lu m n a «1» se d e te rm in a , d e a c u e rd o co n
H a g a n , c o n la s ig u ie n te e x p re s ió n :

CORDON O ETO NAN TE n„ =- + 0,73


30 D

En u n b a n c o d e 20 m d e a ltu ra c o n u n d iá m e tro de
229 m m , un re ta c a d o d e 5,70 m y u n a s o b r e p e r fo ra c ió n
- MULTIPLICADOR d e 1,80 m , e l n ú m e ro d e m u ltip lic a d o re s n e c e s a rio
será :

20 - 5,7 0 + 1,80
nm =- 0 ,7 3 - 3,07 s 3
30 • 0,229

- ANFO ALTERADO
P O P E L AGUA

CARTUCHOS
APTO S PARA
L A DETONACION ^

O) IN A D E C U A D O b) S A T I S F A C T O R I O

F igu ra 14.7. C o lo c a c ió n de m u ltip lic a d o re s en c o lu m n a de


e x p lo s iv o fo rm a d a p o r c a rtu c h o s de ANFO.

En b a rre n o s c o n u n d iá m e tro d e 150 m m , se re c o ­


m ie n d a n m u ltip lic a d o r e s d e 125 g d e p e s o y en lo s
b a rre n o s m á s g ra n d e s d e 500 g.
C u a n d o el A N F O se ha e n c a rtu c h a d o en fá b ric a a
p re s ió n , la s d e n s id a d e s a lc a n z a d a s (1,1 g / c m 3) so n
m a y o re s q u e la s q u e tie n e e l e x p lo s iv o a g ra n e l (0,8
g /c m 3), p o r e llo , a u n q u e e x is ta a g u a e n lo s b a rre n o s es
m á s fá c il q u e lo s c a rtu c h o s e sté n en c o n ta c to c o n lo s
m u ltip lic a d o re s y a d e m á s , las e n v o ltu r a s s u e le n se r
m á s re s is te n te s al a g u a y a la a b ra s ió n , p o r lo q u e el
n ú m e ro d e in ic ia d o r e s q u e s e p re c is a es m e n o r q u e en F oto 14.1. C o lo c a c ió n de un m u ltip lic a d o r p a ra in ic ia r una
lo s c a s o s a n te rio re s . c o lu m n a de h id ro g e l ve rtib le .

192
P ara a s e g u ra r q u e la p o s ic ió n d e lo s m u ltip lic a d o re s
se a la c o rr e c ta se c o lo c a r á u n p e s o e n el e x tre m o del
c o rd ó n d e to n a n te p a ra te n s a r la lín e a , y se s itu a rá n lo s
p rim e ro s m u ltip lic a d o r e s a la p ro fu n d id a d c a lc u la d a .
C u a n d o la d e n s id a d d e lo s m u ltip lic a d o r e s n o es
m u y s u p e rio r a la d e lo s a g e n te s e x p lo s iv o s u tiliz a d o s o
a la d e l p r o p io lo d o q u e p u e d e e x is tir e n e l b a rre n o ,
p u e d e p re s e n ta rs e el rie s g o d e u n a p o s ic ió n in a d e ­
c u a d a d e lo s in ic ia d o re s c o m o c o n s e c u e n c ia d e su
flo ta c ió n o d e h a b e r s id o e m p u ja d o s h a c ia a rrib a . En -n a
ta le s c a s o s s e a c o n s e ja p re p a ra r la lín e a d e c o r d ó n
p a ra el c e b a d o m ú ltip le en el e x te rio r, e n h e b ra n d o
d o s v e c e s c a d a u n o d e lo s m u ltip lic a d o re s . F ig . 14.8.
En a lg u n o s lu g a re s lo s a c c e s o rio s se d e s c ie n d e n
CARTUCH OS W MiCROGCl
c o n u n a s g ra p a s e n fo r m a d e p in z a s q u e im p id e n el O EM ULSIO N

d e s liz a m ie n to d e lo s m is m o s h a c ia la s u p e rfic ie .

>-o-<

<300

-U U L T iP L lC A O O R

h H

F igu ra 14.9. In ic ia c ió n de h id ro g e le s o e m u ls io n e s e n c a r­
tu ch ad a s.

A l ig u a l q u e c o n lo s h id ro g e le s y e m u ls io n e s v e r ti­
b le s si se u tiliz a n d o s lín e a s d e c o rd ó n d e n tr o d e l b a ­
rre n o , u n a d e e lla s s ó lo d e b e lle g a r h a s ta la c a b e z a de
la c o lu m n a p a ra e v ita r el rie s g o d e d e s e n s ib iliz a c ió n .

6. L O C A L IZ A C IO N D E LOS IN IC IA D O R E S

6.1. Cebado en fondo

F ig u ra 14.8. Iniciació n de hidrogeles o em ulsiones ve rti­


bles o bombeables. El ce b a d o e n fo n d o p ro d u ce un a m e jo r u tiliz a c ió n de
la e n e rg ía d e l e xp lo s iv o , re s u lta n d o un in c re m e n to d e la
fra g m e n ta c ió n y d e s p la z a m ie n to d e la ro ca con un a d is­
m in u ció n d e la s p ro ye ccio n e s.
5. IN IC IA C IO N DE C A R T U C H O S DE H ID R O -
E sto e s d e b id o a q u e la d e to n a c ió n p ro g re s a h a c ia el
G E L E S Y E M U L S IO N E S retaca do , m ie n tra s q u e los g a s e s de e x p lo s ió n so n c o n ­
fin a d o s e n te ra m e n te d e n tro d e l m a c iz o ro c o s o , h a s ta
L o s h id ro g e le s y las e m u ls io n e s p o s e e n u n a a lta q u e el m a te ria l d e re ta c a d o e s e x p u ls a d o y p e rm ite su
re s is te n c ia a l a g u a ,p o r lo q u e lo s m u ltip lic a d o re s p o ­ esca pe . E ste tie m p o d e c o n fin a m ie n to e s fre c u e n te m e n ­
d ría n e s p a c ia rs e a m p lia m e n te d e n tr o d e la c a rg a si n o te d e 3 a 4 m s, se g ú n la v e lo c id a d de d e to n a c ió n y lo n g i­
fu e ra p o r el p ro b le m a p o te n c ia l d e la d e s e n s ib iliz a ­ tu d de la co lu m n a . L a ca íd a d e p re sió n s u b s ig u ie n te p o r
c ió n . E l s is te m a d e in ic ia c ió n re c o m e n d a d o es e l m ú l­ e s c a p e en el n iv e l d e p ie d e l b a n c o tie n e lu g a r m u ch o
tip le , ta l y c o m o se ilu s tr a en la F ig . 14.9. En b a rre n o s de m á s ta rd e , F ig . 1 4 .1 0 , c o n s ig u ié n d o s e c o n e llo u n a
d iá m e tro s in fe rio re s a 150 m m lo s p e s o s d e lo s m u lti­ m e jo r fr a g m e n ta c ió n y e s p o n ja m ie n to , a s í c o m o un
p lic a d o re s re c o m e n d a d o s s o n d e 125 g, m ie n tra s q u e m e n o r n ivel d e vib ra c io n e s , pu es la o n d a d e c h o q u e se
en d iá m e tro s s u p e rio re s se a u m e n ta h a sta 500 g. p ro p a g a h a c ia la p a rte s u p e rio r d e l banco.

193
CEBADO EN FONDO
En v o la d u ra s en b a n co co m o la ro tu ra al n ivel del p iso
e s e x tre m a d a m e n te im p o rta n te , la in ic ia c ió n d e b e s e r
CEBAD O EN CABEZA
tal q u e p ro d u z c a e n e se p u n to la m á xim a te n sió n . Si la
in ic ia c ió n tie n e lu g a r a la c o ta del b a n c o y n o en el fon do
EL ESCAPE ALC AN ZA del b a rre n o s e o b tie n e en e s e p u n to un in cre m e n to de
E L P IE D E L B A N C O
la te n s ió n d e l 3 7 % (S ta rfie ld 1966), d e b id o a la d e to n a ­
ció n s im u ltá n e a d e la s d o s pa rte s d e ca rg a e q u id is ta n ­
te s d e d ic h o p u n to Fig. 14 .11. D e ig ua l m an era , p u e d e
( C O M IE N Z O D E L E S C A P E
g e n e ra rs e u n a te n s ió n de p ico un 3 7 % m a yo r e n c u a l­
DE G ASES EN CABEZA)
q u ie r e s tra to d u ro s i el in ic ia d o r s e c o lo c a e n el p u n to
m ed io d e d ic h o estrato.
( C A ID A R A P ID A D E B ID A A L
En b a rre n o s s in s o b re p e rfo ra c ió n , el in ic ia d o r d e b e
E S C A P E Q U E S IG U E A L A
O N D A D E D E T O N A C IO N ) s itu a rse tan b a jo co m o s e a p o sib le p e ro n u n ca so b re el
d e trito d e p e rfo ra c ió n o s o b re el b a rro d e l fo n d o , p o r
T IE M P O
e so s e re c o m ie n d a qu e e x is ta un a d is ta n c ia d e a p ro x i­
m a d a m e n te «4D » so b re la ba se efe ctiva.
Figura 14.10 Efecto de la p o sició n d e l in icia d o r sobre
e l p e rfil de P resión-Tiem po en e l barreno A d e m á s d e la s v e n ta ja s c ita d a s , e l c e b a d o e n fo n d o

1 1 T E N S IO N R E S U L T A N T E
i EN E L PU N TO P
T E N S IO N R E S U L T A N T E
i EN E L PUNTO P
r
r
r
T
I
f
i
T
§
g
3
3
L
' ífcicir i C-’ v

P U N T O D E I N IC IA C IO N O P U N T O D E I N IC IA C IO N

F ig u ra 14.11. P u lso s de te n s ió n re g is tra d o s en un p u n to «P» p a ra d o s p o s ic io n e s d e ce b a d o en fo n d o (H a ga n , 1974).

p o se e u n a p o s ib ilid a d de c o rte s m u c h o m e n o r qu e el ____ _____


ce b a d o en ca b e z a o el ce b a d o m últiple . En la Fig. 14.12
s e re p re se n ta un e je m p lo co n d o s b a rre n o s d e 2 7 0 mm
d e d iá m e tro y 2 0 m d e lo n g itu d , d o n d e el e s p a c ia -
m ie n to e n tre c o lu m n a s d e e x p lo s iv o y la lo n g itu d de
re ta c a d o e s d e 7 m. Las v e lo c id a d e s d e d e to n a c ió n son
d e 7 .0 0 0 m /s y 4 .0 0 0 m /s en el c o rd ó n y en el A N F O re s­
p e ctiva m e n te y e n tre a m b o s b a rre n o s se ha in te rca la d o
un re lé de m ic ro rre ta rd o de 2 5 ms.
C o m o lo s fa llo s e n las v o la d u ra s se p ro d u c e n p o r el
c o rte d e l c o rd ó n c o m o c o n s e c u e n c ia d e l m o v im ie n to
d e l te rre n o , c u a n to m e n o r sea la d ife re n c ia d e lo s
tie m p o s d e d e to n a c ió n e n d o s p u n to s s e m e ja n te s de
a m b a s c a rg a s , m e n o r s e rá la p r o b a b ilid a d d e q u e eso
s u ce d a . En la F ig . 14.12 se o b s e rv a q u e c o n el c e b a d o
en ca b e z a (a) la d ife re n c ia d e tie m p o e n tre B y D e s de
26 m s, m ie n tra s q u e c e b a n d o en f o n d o (b ) ese tie m p o
se re d u c e ca si u n 2 0 % y p o r ta n to el r ie s g o d e fa llo s es
m e n o r. F igu ra 14.12. M e n o r p ro b a b ilid a d de c o rte s c o n ce bado
U n e s q u e m a d e in ic ia c ió n e n fo n d o d e n o m in a d o «de en fo n do .
s e g u rid a d » es e l q u e se in d ic a en la F ig . 14.13.
En e s te c a s o si el c o rd ó n d e b a jo g ra m a je d e l d e to ­ el c e b a d o en f o n d o p u e s el u s o d e d e to n a d o re s d e n tro
n a d o r «N» fa lla r a p o r c u a lq u ie r ra z ó n , al c a b o d e un d e ¡os b a rre n o s im p lic a b a c ie rto s rie s g o s , p e ro h o y en
tie m p o ig u a l al in te rv a lo n o m in a l de la se rie d e m i­ d ía se d is p o n e d e a c c e s o rio s n o e lé c tr ic o s ta le s c o m o
c ro rre ta rd o se in ic ia r ía el m u ltip lic a d o r s itu a d o en c a ­ lo s c o rd o n e s d e b a jo g ra m a je y lo s d e m u y b a ja e n e rg ía
beza, g a ra n tiz á n d o s e así la d e to n a c ió n d e l b a rre n o . q u e o fre c e n u n a m p lio c a m p o d e p o s ib ilid a d e s en este
H a sta h a c e p o c o tie m p o lo s o p e ra d o re s d e s e c h a b a n sis te m a d e in ic ia c ió n .

194
La e lim in a c ió n d e l e s c a p e p re m a tu ro d e lo s g a se s a
la a tm ó s fe ra , c o n u n a lo n g itu d d e re ta c a d o a d e c u a d a ,
m e jo ra la fr a c tu r a c ió n y el d e s p la z a m ie n to de la roca
p o r la e n e rg ía d e b u rb u ja . P a ra c a rg a s a la rg a d a s , la
e fic ie n c ia d e l re ta c a d o c o n el c e b a d o en ca b e z a es
m e n o r, p u e s ta n to el m a te ria l in e rte d e l re ta c a d o c o m o
la p ro p ia ro c a e n la p a rte a lta c o m ie n z a n a m o v e rs e
u n o s m ilis e g u n d o s a n te s d e q u e la z o n a in fe r io r del
e x p lo s iv o d e to n e . La c a íd a d e p re s ió n d e lo s g a se s es
m á s a c u s a d a en c o lu m n a s la rg a s de e x p lo s iv o d e ba ja
v e lo c id a d d e d e to n a c ió n c o n lo n g itu d e s d e re ta c a d o
in s u fic ie n te s o d im e n s io n e s d e la p ie d r a p e q u e ñ a .
C u a n d o la d e to n a c ió n lle g a al n iv e l d e l p is o , la p r e ­
s ió n d e lo s g a se s c a e rá p id a m e n te d e s d e s u v a lo r m ás
a lto , d e b id o al e s c a p e d e é s to s h a c ia z o n a s d e m e n o r
p re s ió n . E ste fe n ó m e n o p ro d u c e e n e l fo n d o d e l b a ­
rre n o m a la fr a c tu r a c ió n y e s p e c ia lm e n te u n d e s p la z a ­
m ie n to re d u c id o d e la ro c a in fe rio r.

6.3. C e b a d o m ú ltip le

Si se u tiliz a n v a rio s m u ltip lic a d o r e s d e b e rá n c o lo ­


c a rs e en p u n to s ta le s q u e las o n d a s d e d e to n a c ió n
Figura 14.13. Esquema de seguridad con cebado en fondo.
c h o q u e n a u n n iv e l q u e c o in c id a p re fe rib le m e n te co n
u n a z o n a d u ra d e la ro c a , o el p r o p io p is o d e l b a n c o .
6.2. C e b a d o en c a b e za
F ig . 14.15.
La s te n s io n e s q u e s e p ro d u c e n e n e s o s p u n to s de
En v o la d u ra s en b a n c o d o n d e se u tiliz a e l c e b a d o en
c o lis ió n s o n u n 4 6 % m a y o re s q u e la s q u e se o b tie n e n
ca b e z a un a o n d a d e a lta te n s ió n se p ro p a g a h a c ia la
c o n u n a in ic ia c ió n s im p le (S ta rfie ld 1966).
zo n a de la s o b r e p e r fc ra c ió n , d o n d e p o r s u p u e s to , su
C u a n d o la s c a rg a s n o p re s e n ta n c a íd a s d e v e lo c i­
e n e rg ía se d is ip a m a lg a s tá n d o s e . En v o la d u ra s d e re ­
d a d , la in ic ia c ió n m ú ltip le m e jo ra la fr a g m e n ta c ió n de
c u b r im ie n to e n d e s c u b ie rta s d e c a rb ó n , e s ta e n e rg ía
la ro c a p o r la e n e rg ía d e te n s ió n .
d e te n s ió n p u e d e se r e m p le a d a d e fo rm a m á s ú t il fr a g ­
m e n ta n d o la ro c a e n tre el fo n d o d e l b a rre n o y la p a rte
s u p e rio r d e l c a rb ó n , p e ro n o el p r o p io c a rb ó n , e s p e ­ 6.4. C e b a d o ax ial
c ia lm e n te si h a y u n n iv e l d u ro in m e d ia ta m e n te a te c h o
d e l c a rb ó n y /o u n a z o n a b ie n d ife re n c ia d a e n tre el C u a n d o la s c o lu m n a s d e e x p lo s iv o e stá n in ic ia d a s
e s té ril y el m in e ra l. de fo rm a c o n tin u a , p o r m e d io d e un c o rd ó n d e to n a n te ,
Si se p re te n d e m a x im iz a r la te n s ió n d e p ic o a lo la rg o la s v e lo c id a d e s d e d e to n a c ió n s o n re la tiv a m e n te m ás
de la ro c a q u e ro d e a la c o lu m n a d e re c a ta d o el in ic ia ­ b a ja s q u e la s de ré g im e n . Así, el c e b a d o a x ia l es m ás
d o r en la ca b e z a d e b e rá e s ta r al m e n o s a 1/4 d e la e fe c tiv o en fo rm a c io n e s ro c o s a s b la n d a s y c o n m u ­
p ie d ra p o r d e b a jo d e l te c h o d e la c a rg a (S ta rfie ld 1966). ch a s fra c tu ra s d o n d e es p re fe rib le u n a m a y o r e n e rg ía
Si el e x p lo s iv o es in ic ia d o c o n u n m u ltip lic a d o r en el de lo s g a se s «EB ». La te o ría d e T e lle r (19 72 ) d e q u e la
p u n to m á s a lto , la s u p e r p o s ic ió n d e la s te n s io n e s g e ­ in ic ia c ió n c o n tin u a a u m e n ta d e fo r m a s ig n ific a tiv a la
n e ra d a s p o r e le m e n to s de c a rg a a d y a c e n te s d a u n a «VD» d e l A N F O n o p u e d e m a n te n e rs e ta l y c o m o se ha
re s u lta n te m e n o r en c u a lq u ie r p u n to d e l re ta c a d o . Fig. d e m o s tra d o en la p rá c tic a .
14.14.

T E N S IO N RESULTANTE
EN E L PU N TO P

Figura 14.14. Diferentes posiciones dei in icia d o r con cebado en cabeza (Hagan, 1974).

195
C u a lq u ie r c e b o es u n e x p lo s iv o a c tiv a d o d is p u e s to a
d e to n a r fre n te a d ife re n te s e s tím u lo s , fu e g o , g o lp e s ,
etc., p o r lo q u e d e b e n s e r tra ta d o s c o n el m á x im o
c u id a d o , ta n to al tra n s p o r ta r lo s c o m o al in tr o d u c ir lo s
en lo s b a rre n o s . N u n c a d e b e n s e r a ta c a d o s d ir e c ta ­
m ente.
Para el c e b a d o d e c a rtu c h o s y b a rre n o s c o n d e to n a ­
d o re s e lé c tric o s y c o rd o n e s d e to n a n te s s e s ig u e n lo s
e s q u e m a s p ro p u e s to s en la F ig . 14.17.

:. CON CORDON DETONANTE

Figura 14.15. Aplicaciones del cebado m últiple a una


voladura en banco.
i— ..
r ■Fr' 1 1 1 i
fen...... ........
7. C E B A D O DE C A R T U C H O S DE E X P L O S IV O S
C O N V E N C IO N A L E S

E l c e b a d o d e c a rtu c h o s c o n s is te en la in s e rc ió n
d e n tro d e lo s m is m o s d e un d e to n a d o r o e x tre m o d e 3
c o rd ó n d e to n a n te p a ra a c tiv a r o in ic ia r la d e to n a c ió n
d e la c a rg a e x p lo s iv a p rin c ip a l d e n tro d e l b a rre n o .
P ara a p ro v e c h a r al m á x im o el e fe c to d e c h o q u e q u e Figura 14.17. Cebado de cartuchos y barrenos.
p ro p o rc io n a el d e to n a d o r se d e b e c o lo c a r é s te en
fo rm a a x ia l al c a rtu c h o c e b o y al e je d e la c o lu m n a de Lo s p ro c e d im ie n to s d e c e b a d o d e b a rre n o s s o n los
e x p lo s iv o . s ig u ie n te s :

a) C o n d e to n a d o r e lé c tric o in s tá n ta n e o . P ara b a r re ­
n o s a is la d o s o s im u ltá n e o s en ro c a d e re s is te n c ia
b a ja a m e d ia . B a rre n o s h ú m e d o s .
b) C o n d e to n a d o r e lé c tric o d e re ta rd o . C e b o en el
fo n d o p a ra b a rre n o s s im u ltá n e o s o s in fre n te , s in
h u m e d a d y en ro c a d e t ip o m e d io a d u ra . C o n este
s is te m a s e m e jo ra la fra g m e n ta c ió n .
c ) C o rd ó n d e to n a n te . B a rre n o s d e c o n to r n o o en ro c a
CORRECTO IN C O R R E C T O
b la n d a , c o n e s p a c ia d o re s p a ra b a ja r la c a rg a to ta l a
Figura 14.16. Cebado de cartucho con detonador eléctrico. lo la rg o d e la c o lu m n a .

B IB L IO G R A F IA «Optimun Initiating, Prim ing and Boostering Systems».


AMF. 1985.
— ANONIMO: «Puzzled About Primers fo r Large-Diameter — JUNK, N. M.: «Overburden Blasting Takes on New Dimen-
ANFO Charges? Here's Some Help to End the Mystery». sions». Coal Age. January 1972.
Coal Age. August 1976. — KONYA, C. J.: «Initiierungstechnick Für Lange Bohrlo-
chladungen». 1974.
— ANONIMO: «Safe and E fficient Initiation of Explosives».
Downline. ICI, No 7, 10, 1988-1990. — KONYA, C. J. and WALTER, E. J.: «Surface Blast Design».
— CONDON, J. L., and SNODGRASS, J. J.: «Effects of Primes Prentice Hall, 1990.
Type and Borehole Diameter on ANFO Detonation Veloci- — NEIL, I. A. and TORRANCE, A. C.: «The Influence of Primer
ties». Min. Cong. J. June 1974. Size on E xplosive Perform ance». E xplosives in Mining
— GOFFART, P.: «L'Amorgage Rationnel des Grosses Mines Workshop. The Australasian Institute of Mining and Meta-
Charge’s d'E xp losif Envrac». Annales des Mines de Belgi- llurgy, 1988.
que. Septem ber 1977. — SMITH, N. S.: «An Investigation of the Effects of Explosive
— HAGAN, T. N.. and RASHLEIGH, C.: «Initiating Systems Prim er Location on Rock Fragm entation and G round Vi-
fo r Underground Mass Firing Using Large Diameter bration». University of M issouri-Rolla, 1980.
Blastholes». The Aus. IMM, 1978. — THIARD, R.. et BLANCHIER, A.: «Evolution des Systemes
— HAGAN, T. N.; «Optimum Priming Systems fo r Aminonium d'Amorgage». Industrie Minérale Les Techniques. Février
Nitrate Fuel-Oil Type Explosives». The Aus. IMM. July 1974. 1984.

196
Capítulo 15

SISTE M A S M E C A N IZ A D O S DE CARGA Y DESAGÜE DE


BARRENOS

1. IN T R O D U C C IO N d e la p e rfo r a c ió n y v o la d u ra , d e b id o fu n d a m e n ta l­
m e n te a q u e la s m a lla s d e p e rfo ra c ió n s e rá n m ás
a b ie rta s y lo s tie m p o s d e c a rg a se re d u c irá n .
P a ra le la m e n te al d e s a rro llo d e lo s e x p lo s iv o s , la
c a rg a y el d e s a g ü e d e lo s b a rre n o s h a n s id o o b je to de
u n a fu e rte m e c a n iz a c ió n im p u ls a d a p o r la s n u m e ro s a s
v e n ta ja s q u e re p o rta n a la s v o la d u ra s y que pueden 2. S IS T E M A S M E C A N IZ A D O S DE C A R G A DE
re s u m irs e en: BARRENOS

— A lto a p ro v e c h a m ie n to d e l v o lu m e n p e rfo r a d o en la
ro c a al c o n s e g u ir q u e el e x p lo s iv o o c u p e to d o el Lo s s is te m a s m e c a n iz a d o s d e c a rg a se c la s ific a n en
b a rre n o y e s té e n c o n ta c to c o n la s p a re d e s del d o s g ra n d e s g ru p o s , s e g ú n q u e sea n m e ro s in s tr u ­
m is m o . m e n to s d e c a rg a o s is te m a s in te g ra d o s d e fa b ric a c ió n
y ca rg a .
— A u m e n to d e la d e n s id a d d e c a rg a d e n tro d e lo s
A c o n tin u a c ió n , se d e s c rib e n lo s m é to d o s e m p le a ­
b a rre n o s .
d o s en la a c tu a lid a d p a ra lo s tip o s d e e x p lo s iv o s m ás
— P o s ib ilid a d d e fo r m a r c a rg a s s e le c tiv a s d e e x p lo ­
im p o rta n te s :
s iv o v a ria n d o la s d e n s id a d e s y e n e rg ía s e s p e c ífic a s
a lo la rg o d e la c o lu m n a . — G e la tin o s o s e h id ro g e le s e n c a rtu c h a d o s .
— U tiliz a c ió n d e e x p lo s iv o s a g ra n e l d e m e n o r c o s te
— A N F O y d e riv a d o s (A LA N F O y A N F O P esado).
q u e lo s e n c a rtu c h a d o s .
— H id ro g e le s y e m u ls io n e s a g ra n e l.
— R e d u c c ió n d e lo s tie m p o s d e c a rg a d e la s v o la d u ­
ras.
— D is m in u c ió n de la m a n o d e o b ra n e c e s a ria p a ra la
2.1. E x p lo s iv o s e n c a rtu c h a d o s
c a rg a d e las p e g a s.
— P o s ib ilid a d d e u tiliz a r A N F O d e m e n o r c o s te q u e Lo s e q u ip o s d e ca rg a n e u m á tic a p a ra e x p lo s iv o s e n ­
lo s h id ro g e le s y la s e m u ls io n e s , tr a s el d e s a g ü e de c a rtu c h a d o s fu e ro n d e s a rro lla d o s e n S u e c ia e n la d é ­
lo s b a rre n o s . ca d a d e lo s a ñ o s 50. E stas u n id a d e s p e rm ite n c a rg a r
— M e jo r c o n tr o l d e l e x p lo s iv o y a u to n o m ía en el s u ­ b a rre n o s c o n d iá m e tro s e n tre 35 y 100 m m , c o n s i­
m in is tr o d e l m is m o . g u ie n d o d e n s id a d e s d e lle n a d o d e l o rd e n d e u n 15 a un
2 0 % m a y o re s q u e la s m a n u a le s c o n a ta c a d o r, o in ­
T o d a s e sa s v e n ta ja s se tra d u c e n en u n m e n o r c o s te c lu s o d e l 3 0 % si se u tiliz a en la o p e ra c ió n u n ro b o t.

T A B L A 15.1

D IA M E T R O D EL D IA M E T R O D EL D IM E N S IO N E S D E L T U B O DE C A R G A (m m )
B A R R E N O (m m ) C A R T U C H O (m m )
D IA M E T R O IN TER IO R D IA M E T R O E X T E R IO R

38 - 45 22 23,2 30
40 - 51 25 27 34
45 - 64 29 30 38
51 - 76 32 33,5 41,5
64 - 102 38 -40 41 51

197
Las c a p a c id a d e s d e c a rg a d e e s to s s is te m a s p a ra un
e q u ip o d e 2 h o m b re s o s c ila n e n tre lo s 5 0 0 y 1.000 kg
p o r re le v o , d e p e n d ie n d o d e la s d im e n s io n e s d e lo s
c a rtu c h o s .
En la T a b la 15.1 s e in d ic a n , p a ra d ife re n te s d iá m e ­
tro s d e b a rre n o s , lo s c a lib re s d e lo s c a r tu c h o s y tu b o s
d e c a rg a re c o m e n d a d o s .
L a s c a rg a d o ra s , F ig . 15.1, c o n s ta n d e u n a re c á m a ra
tu b u la r c o n un a v á lv u la d e c o m p u e rta en c a d a e x ­
tre m o , u n e m b u d o d e c a rg a p o r d o n d e se in tro d u c e n
lo s c a rtq c h o s , u n a m a n g u e ra d e d e s c a rg a y u n c o n ­
ju n to d e v á lv u la s n e u m á tic a s .

Foto 15.1. Robot de carga (Nitro-Nobel).

tea n e stá n b a s a d a s en la s e n s ib ilid a d a l c h o q u e y ro ­


z a m ie n to d e lo s c a rtu c h o s , d e a h í q u e en a lg u n o s c a ­
so s se lim ite d rá s tic a m e n te la v e lo c id a d p a ra e v ita r lo s
fu e rte s im p a c to s .
D e b id o a la re c ie n te te n d e n c ia d e e m p le o d e b a rre ­
n o s d e g ra n d iá m e tro , s u p e rio re s a lo s 100 m m , en las
m in a s s u b te rrá n e a s la s c a rg a d o ra s c o n v e n c io n a le s
han d e ja d o d e s e r e q u ip o s u tiliz a b le s .
N o o b s ta n te , s e han p ro b a d o las m a yo re s c a rg a d o ra s
e x is te n te s en e l m e rc a d o co n c e n tra liz a d o re s d e m an­
g u e ra . D e esta fo rm a los c a rtu c h o s d e e m u lsió n o hidro -
ge l h a ce n im p a cto e n el c e n tro d e la co lu m n a y s e red u­
Figura 15.1. Cargadora neumática.
ce a s í e l rie s g o d e d e s p re n d im ie n to e n lo s b a rre n o s
a s c e n d e n te s . T a m b ié n s e h a c o m p ro b a d o , m e d ia n te
p ru e b a s e x p e rim e n ta le s , q u e e s p re c is o d is p o n e r de
El a ire co m p rim id o d e a lim e n ta c ió n llega a la c a rg a d o ­ una d is ta n c ia ó p tim a en tre el e x tre m o de la m a n g u e ra y
ra a u n a p re sió n m á xim a d e l o rd e n de 1 M P a y co n una la c o lu m n a d e e x p lo s iv o , 4 5 cm p a ra b a rre n o s d e 165
s e rle d e re g u la d o re s se lle g a a re d u c ir a 0 ,3 M P a. Se m m y 6 0 cm p a ra b a rre n o s d e 100 m m .
d isp o n e a d e m á s de un a v á lv u la de se g u rid a d . P ara re d u c ir la fric c ió n de lo s c a rtu c h o s co n las p a re ­
Las m a n g u e ra s d e d e s c a rg a s o n d e p lá s tic o fle x ib le y d e s in te rn a s d e la m a n g u e ra y, p o r lo ta n to , a lc a n z a r
a n tie s tá tic o , a u n q u e en c ie rto s tra b a jo s m u y p a r tic u ­ u n a e n e rg ía d e im p a cto e le v a d a se re c o m ie n d a la lu b ri­
la re s p u e d e n u tiliz a r s e tu b o s m e tá lic o s . El c a lib re de c a c ió n co n agua.
e sta s m a n g u e ra s e s fu n c ió n d e las d im e n s io n e s d e lo s A c tu a lm e n te , N itro -N o b e l A .B e s tá d e s a rro lla n d o
c a rtu c h o s y su lo n g itu d n o d e b e e x c e d e r d e 50 m. En el u n o s n u e v o s e q u ip o s p a ra la c a rg a d e b a rre n o s a s ­
e x tre m o p o r d o n d e s a le el e x p lo s iv o se d is p o n e n un as c e n d e n te s c o n d iá m e tro s d e h a s ta 165 m m . D e lo s
c u c h illa s q u e c o rta n la e n v u e lta d e p a p e l o p lá s tic o de d o s s is te m a s d e q u e d is p o n e en fa s e d e e x p e rim e n ­
lo s c a rtu c h o s a y u d a n d o a u n a m e jo r c o m p a c ta c ió n de ta c ió n « C h a rg e P u sh e r» y « H a lf P u sh e r» s e re p re ­
é s to s e n el b a rre n o . se n ta e n la F ig . 15.2, el p r in c ip io d e tra b a jo d e éste
El a ta c a d o c o n e sta s u n id a d e s es m a n u a l, a n o ser ú ltim o ..
q u e se u tilic e u n e le m e n to a c o p la b le a la s c a rg a d o ra s A g ra n d e s ra s g o s , c o n s ta d e u n m e c a n is m o tre p a d o r
lla m a d o “ R o b o t» , F o to 15.1, q u e s u s titu y e la te d io s a y c o n el q u e p o r s u c e s iv o s m o v im ie n to s a s c e n s io n a le s
c a n s a d a la b o r q u e d e b e re a liz a r el o p e ra rio , s o b r e to d o se lo g ra e le v a r la c a rg a h a s ta la p o s ic ió n d e s e a d a . En
en b a rre n o s la rg o s , y p e rm ite a d e m á s c o n s e g u ir u n a ca d a p o s ic ió n d e e m p u je u n e le m e n to d e e x p a n s ió n ,
c a rg a m á s u n ifo rm e y re g u la r. q u e a c tú a s o b re la s p a re d e s d e l b a rre n o , re tie n e a to d o
E ste c o m p le m e n to c o n s ta d e un c ilin d r o n e u m á tic o el c o n ju n to m ie n tra s q u e u n m e c a n is m o d e p is tó n
d e d o b le a c c ió n c o n u n p is tó n c u y a p a rte p o s te r io r está fu e rz a al c a rtu c h o h a c ia a rrib a , q u e d a n d o é s te re te ­
u n id a a u n e m p u ja d o r n e u m á tic o , u n tu b o e s p a c ia d o r n id o m e d ia n te u n a p ie z a en fo rm a d e a ra ñ a o m a rg a rita
d e la n te ro y u n s o p o r te q u e m a n tie n e a p o y a d o el a p a ­ in v e rtid a .
ra to c o n tra el b a rre n o . El c ilin d r o p o s e e u n m o v im ie n to
o s c ila n te q u e s e tra n s m ite p o r m e d io d e l e m p u ja d o r a
la m a n g u e ra d e d e s c a rg a , la c u a l, e n s u re tro c e s o , 2.2. E x p lo s iv o s tip o A N F O
p e rm ite la s a lid a d e un n u e v o c a rtu c h o p o r s u e x tre m o
fin a l. L o s g ra d o s d e re ta c a d o q u e se c o n s ig u e n c o n lo s A. S is te m a d e c a rg a
m o v im ie n to s de a v a n c e d e las m a n g u e ra s o s c ila n e n tre
1,4 y 1,6. S e g ú n la s c a p a c id a d e s d e lo s re c ip ie n te s lo s s is te ­
m a s d e c a rg a s e c la s ific a n en:
El e m p le o d e e s ta s c a rg a d o ra s re s u lta e s p e c ia l­
m e n te in te re s a n te c u a n d o las p e g a s e s tá n c o n s titu id a s
— C a rg a d o ra s n e u m á tic a s
p o r b a rre n o s h o riz o n ta le s o in c lin a d o s a s c e n d e n te s y
d e g ra n lo n g itu d . L a s ú n ic a s lim ita c io n e s q u e se p la n ­ — C a m io n e s c a rg a d o re s

198
L a c a p a c id a d d e e s ta s c a rg a d o ra s v a ría d e s d e los
100 h a sta lo s 75 0 litro s y p a ra su tra n s p o rte van m o n ta ­
[— i da s in d ivid u a lm e n te so b re ru e d a s o in c lu s o so b re u n id a ­
d e s m o to riz a d a s . F oto 15.2. En e s te ú ltim o ca so , el aire
c o m p rim id o s e o b tie n e p o r m e d io de un c o m p re s o r que
e s a c c io n a d o p o r e l p ro p io m o to r d e l v e h íc u lo , d is p o ­
n ie n d o a d e m á s de un os re c ip ie n te s de e x p lo s iv o p a ra la
re ca rg a a u to m á tic a d e la s cu b a s o de un e s p a c io h a b ili­
ta d o p a ra el a lm a c e n a m ie n to d e lo s s a c o s d e A N F O
c u a n d o e l v e rtid o s e re a liza d e fo rm a m anual.

19!

I -.r ¡ i.
F igu ra 15.2. C a rg a d o r de c a riu c h o s «H a lí-P u s h e r»
(N itro -N o b e l).

Foto 15.2. C a rg a d o ra de A N F O s o b re ve h íc u lo (N itro -N o b e l).


El p rim e r s is te m a s e u tiliz a fu n d a m e n ta lm e n te en
e x p lo ta c io n e s d e in te r io r y p e q u e ñ a s m in a s a c ie lo
a b ie rto , m ie n tra s q u e el s e g u n d o se e m p le a e x c lu s i­ C u a n d o se d e se a re a liz a r la c a rg a d e b a rre n o s a s ­
v a m e n te e n la s g ra n d e s m in a s y o b ra s d e s u p e rfic ie . c e n d e n te s en la b o re s d e in te rio r, es p re c is o c o m b in a r
la p re s u riz a c ió n d e l re c ip ie n te c o n el e fe c to V e n tu ri
c re a d o p o r el s o p la d o d e a ire a p re s ió n a tra v é s d e l
A.1. C a rg a d o ra s n e u m á tic a s
in y e c to r, p a ra p r o d u c ir el a p e lm a z a m ie n to d e lo s g ra ­
n o s d e A N F O en el fo n d o d e lo s ta la d ro s im p id ie n d o la
En e sta s ca rg a d o ra s, Fig. 15.3, el e x p lo s iv o e s im p u l­ ca íd a d e l e x p lo s iv o .
sa d o a tra v é s d e una m a n g u e ra a n tie s tá tic a y s e m ic o n ­ Las p re s io n e s d e fu n c io n a m ie n to s o n d e 0,15 a 0,3
d u c to ra p o r m e d io d e l a ire a p re s ió n c o n te n id o en un M P a en lo s re c ip ie n te s y d e 0 ,2 a 0 ,3 5 M P a en lo s
re c ip ie n te m e tá lic o d e c ie rre h e rm é tic o . E l d is e ñ o de In y e c to re s .
e sto s e q u ip o s c o n s ta d e un fo n d o to rie s fé ric o , un c u e r­ E s to s e q u ip o s d e c a rg a e s tá n re c o m e n d a d o s p a ra
p o c i'ín d ric o y o tro tro n c o c ó n ic o d e a c e ro in o x id a b le b a rre n o s co n d iá m e tro s e n tre 2 6 y 150 m m , s a lvo si son
re siste n te a la co rro sió n . a s c e n d e n te s q u e s e lim ita n a 100 mm.
L o s re n d im ie n to s d e c a rg a d e p e n d e n d e l d iá m e tro
in te rio r d e la s m a n g u e ra s y d e la lo n g itu d d e la s m is ­
m as, q u e n u n c a d e b e n s u p e ra r lo s 50 m , así c o m o d e la
in c lin a c ió n d e lo s b a rre n o s . La c a p a c id a d m á x im a de
c a rg a o s c ila e n tre las 2 y la s 4 to n e la d a s .
A d e m á s d e lo s e q u ip o s d e s c rito s , e x is te n o tro s m ás
lig e ro s en el m e rca d o , qu e lo s tra n s p o rta el p ro p io o p e ­
ra d o r, y q u e p o s e e n c a p a c id a d e s e n tre 2 5 y 4 0 kg de
AN FO .
Se u tiliza n en tra b a jo s s u b te rrá n e o s p a ra la c a rg a de
ba rre n o s d e 2 8 a 65 m m d e d iá m e tro y co n sta n , b á s ic a ­
m e n te , d e p e q u e ñ o s d e p ó s ito s d e p o lie tile n o c o n c o ­
rre a s p a ra su tra n s p o rte . F u n c io n a n co n p re s io n e s de
a ire e n tre 0 ,4 y 0 ,8 M P a y la s c a p a c id a d e s d e c a rg a
alca n za n los 7 kg/m in.
U n a s p e c to m u y im p o rta n te , d e s d e el p u n to d e v is ta
d e la s e g u rid a d , e s la e lim in a c ió n d e la g ra n c a n tid a d
de e le c tric id a d e s tá tic a q u e se p ro d u c e . Para e llo , es
p re c is o q u e la m a n g u e ra d e m a te ria l s e m ic o n d u c to r
Figura 15.3. Esquema de una cargadora neumática. e s té b ie n c o n e c ta d a y a c o p la d a a la la n z a d e ra y q u e se

199
e fe c tú e u n a a d e c u a d a p u e s ta a tie rr a d e to d o el e q u ip o .
Fig. 15.4.

DEL DETONADOR

PUESTA A

F ig u ra 15.4. P uesta a tie rra de u n a c a rg a d o ra n e u m á tica .


Figura 15.6. Colocación d e l in icia d o r en e l fondo de un
barreno ascendente de gran diám etro, p re via a la carga.
E n el c a s o p a rtic u la r d e b a rre n o s a s c e n d e n te s de
g ra n d iá m e tro , e l m é to d o tr a d ic io n a l d e c a rg a n e u m á ­ A .2. C a m io n e s C a rg a d o re s
tic a , c o n s is te n te en u n ta p ó n in fe r io r d e c ie rre y u n a
tu b e ría d e c a rg a , h a s id o s u s titu id o p ro g re s iv a m e n te L o s tip o s d e c a m io n e s c is te rn a q u e se u tiliz a n en la
p o r el m é to d o d ir e c to re p re s e n ta d o e n la F ig , 15.5, c a rg a d e e x p lo s iv o s g ra n u la re s tip o A N F O s o n :
d o n d e la p re s ió n im p a rtid a al A N F O , q u e v a ria e n tre
0,1 4 y 0 ,2 M Pa, es s u fic ie n te p a ra q u e las p a rtíc u la s — C a m io n e s d e d e s c a rg a n e u m á tic a
d e e x p lo s iv o q u e d e n a p e lm a z a d a s en el fo n d o d e lo s — C a m io n e s d e d e s c a rg a p o r t o r n illo h e lic o id a l.
b a rre n o s p ro p o rc io n a n d o d e n s id a d e s d e c a rg a de
0,9 5 a 1 g / c m \ En e s te s is te m a es d e v ita l im p o r ta n ­
c ia d is p o n e r d e u n c o r r e c to d is e ñ o d e l c e n tra liz a d o r
J o
d e la tu b e ría d e ca rg a .

é fe*__ I
CENTRALIZADO»

F iq u ra 15.7. C a m io n e s de ca rg a n e u m á tic a (a) y de to rn illo


h e lic o id a l (b, c y d).

El p rim e r m o d e lo d e c a m ió n es el q u e m á s se u tiliz a
en E spaña a c tu a lm e n te , y c o n s ta d e u n d e p ó s ito c e ­
rra d o d e a lu m in io c o n b o c a s d e c a rg a s u p e rio re s y
fo n d o en fo rm a d e «V» p a ra fa v o re c e r el d e s c e n s o del
ÍL * e x p lo s iv o h a c ia la c a d e n a d e a rra s tre , d is p u e s ta lo n ­
—ruso
-MANQUERA
MANGUERA g itu d in a lm e n te , y p ro te g id a p o r u n a s c h a p a s d e fle c -
to ra s a m o d o d e -V » in v e rtid a q u e e v ita q u e d ic h o
0 M ETODO CONVENCIONAL b. M ETODO DIRECTO
e le m e n to s o p o r te to d o el p e s o d e la c a rg a .
En el e x te rio r d e l d e p ó s ito e x is te u n m e c a n is m o de
F ig u ra 15.5. C arga n e u m á tica de A N F O en b a rre n o s
p la c a p a ra re g u la r la a ltu ra d e l e x p lo s iv o s o b re la c a ­
asce n de n te s. de na d e a rra s tre , así c o m o un c u e n ta -v u e lta s d e l ro d illo
m o to r d e la m is m a c u y a v e lo c id a d p u e d e ta m b ié n v a ­
ria rs e p a ra d o s ific a r la a lim e n ta c ió n d e la v á lv u la ro ta ­
Si lo s b a rre n o s p re s e n ta n a g u a la c a rg a p u e d e lle ­ tiv a d e s d e la q u e el e x p lo s iv o es im p u ls a d o p o r a ire
va rse a c a b o c o lo c a n d o p re v ia m e n te u n a v a in a de c o m p r im id o a tra v é s d e u n a m a n g u e ra a n tie s tá tic a
p lá s tic o . h a sta el in te r io r d e l b a rre n o .
L o s in ic ia d o re s (prim er), u n id o s al co rd ó n d e to n a n te o La v á lv u la ro ta tiv a e s tá fo rm a d a p o r u n ro d e te co n
a l d e to n a d o r, s e c o lo c a n g e n e ra lm e n te en el fo n d o de p a le ta s d e m a te ria l p lá s tic o q u e im p id e a d e m á s e l pa so
lo s b a rre n o s m e d ia n te un e le m e n to de re te n c ió n (retai- de l a ire d e im p u ls ió n al re c ip ie n te d e ANFO .
ner) co n el a u x ilio de la p ro p ia m a n g u e ra d e carga. La u n id a d d e p o te n c ia d e l p ro p io v e h íc u lo e s tá a c ó -

200
Foto 15.3. Cam ión de carga con to rn illo he licoidal. (Cortesía de Am erind-M acKissic, Inc.).

p ia d a a las b o m b a s h id rá u lic a s d e a c c io n a m ie n to d e la g u ié n d o s e s u g ir o d e fo rm a m a n u a l, así c o m o s u e le v a ­


ca d e n a d e a rra s tre y v á lv u la ro ta tiv a , así c o m o al c o m ­ c ió n o d e s c e n s o m e d ia n te u n p e q u e ñ o c a b re s ta n te .
p re s o r d e aire. D u ra n te el tra s la d o d e l c a m ió n el t o r n illo se re c o g e
La m a n g u e ra d e d e s c a rg a v a c o lo c a d a e n la p a rte p e g á n d o lo a u n o d e lo s la te ra le s d e l m is m o .
p o s te rio r d e l c a m ió n c o n u n a lo n g itu d d e u n o s 10 m, lo En lo s ú ltim o s a ñ o s, ha h a b id o u n a te n d e n c ia p ro ­
q u e p e rm ite lle n a r 3 ó 4 b a rre n o s d e s d e u n a m is m a g re s iv a h a c ia la u tiliz a c ió n d e l s is te m a d e to r n illo en
p o s ic ió n c u a n d o el c a m ió n se d e s p la z a p o r la c a lle lu g a r d e l n e u m á tic o , d e b id o fu n d a m e n ta lm e n te a las
fo rm a d a e n tre d o s fila s . s ig u ie n te s v e n ta ja s :
L o s in c o n v e n ie n te s q u e p la n te a e s te s is te m a s o n la
s e g re g a c ió n d e l a lu m in io c u a n d o se u tiliz a A L A N F O y — P o s ib ilid a d d e c a rg a r A N F O P e sa d o , a d e m á s de
la im p o s ib ilid a d d e c a rg a r A N F O P esado. A N F O o A LA N F O .
El s e g u n d o m o d e lo d e c a m ió n d is p o n e en la p a rte
— M a y o re s r itm o s d e c a rg a y
in fe r io r d e l d e p ó s ito , y lo n g itu d in a lm e n te , d e u n t o r n i­
— M e n o re s p é rd id a s de n itr a to a m ó n ic o y v a p o re s de
llo h e lic o id a l p ro te g id o ta m b ié n p o r u n a s c h a p a s d e -
la s u s ta n c ia c o m b u s tib le e n la p a rte a lta d e los
fle c to ra s .
Este t o r n illo a lim e n ta a o tro v e rtic a l q u e a su vez b a rre n o s .
e n tre g a el p ro d u c to a u n te rc e ro p iv o ta n te s u b h o ri-
z o n ta l. E ste ú ltim o tie n e u n a lo n g itu d e n tre 5 y 6 m y
b a rre u n s e c to r c ir c u la r d e 345°, p u d ie n d o c a rg a r a B. S is te m a s d e m e z c la y c a rg a
tra v é s d e u n a m a n g u e ra fle x ib le b a rre n o s s itu a d o s a 5
ó 7 m d e la p a rte tra s e ra d e l c a m ió n , F o to 15.3. B .1 . C a m io n e s d e m e z c la y c a rg a c o n v e n c io n a le s
C u a n d o e l c a m ió n se e n c u e n tra e n tre d o s fila s d e
b a rre n o s d e g ra n d iá m e tro el n ú m e ro d e é s to s q u e se C o n s ta n d e u n a to lv a d e n itr a to a m ó n ic o y u n ta n q u e
p u e d e n c a rg a r d e s d e u n a p o s ic ió n e s tá lim ita d o a u n o d e g a s -o il. S i se d e s e a fa b ric a r A L A N F O o A N F O P e ­
o dos. s a d o s e d is p o n e a d e m á s d e u n te rc e r ta n q u e c o n la
L o s c a u d a le s d e lle n a d o d e e s to s e q u ip o s va ría n e m u ls ió n o el a lu m in io .
e n tre 150 y 750 k g /m in . M o m e n to s a n te s d e la c a rg a d e lo s b a rre n o s se re a ­
U n a v e rs ió n m á s s im p le d e e s te tip o d e c a m ió n es la liza en el c a m ió n la m e z c la d e lo s d o s o tre s c o m p o ­
d e n o m in a d a d e t o r n illo la te ra l. E n la p a rte tra s e ra del n e n te s en la p r o p o r c ió n a d e c u a d a , e v a c u á n d o s e el
v e h íc u lo se d is p o n e d e u n t o r n illo in c lin a d o d e d e s ­ p ro d u c to p o r c u a lq u ie ra d e lo s d o s s is te m a s d e s c rito s
c a rg a q u e e n tre g a el e x p lo s iv o a o tro t o r n illo p iv o ta n te a n te rio rm e n te .
de u n o s 3 m d e lo n g itu d . E ste ú ltim o , p e rm ite c u b r ir La to lv a d e n itr a to a m ó n ic o es s im ila r a la s d e s c rita s
d u ra n te la o p e ra c ió n u n s e c to r c ir c u la r d e 180° c o n s i­ en el e p íg ra fe a n te rio r. En las u n id a d e s d e d e s c a rg a

201
P o r o tro la d o , lo s in c o n v e n ie n te s q u e p la n te a s o n :

— El ca m ió n d e b e p o s ic io n a rs e m u y c e rc a d e l b a rre n o
p a ra p ro c e d e r a s u c a rg a , c o n lo q u e lo s tie m p o s
in v e rtid o s en lo s tra s la d o s s o n g ra n d e s .
— S ó lo se p u e d e c a rg a r c a d a ve z u n t ip o d e e x p lo s iv o ,
p o r lo q u e n o es p o s ib le e fe c tu a r u n a c a rg a s e le c ­
tiva.
— Las c a n tid a d e s d e e x p lo s iv o fa b ric a d o d e b e n se r
p re c is a s p a ra e v ita r s o b ra n te s q u e n e c e s ita ría n se r
d e s tru id o s .
— La c a p a c id a d d e e s to s c a m io n e s ( a p ro x im a d a ­
m e n te d e u n a s 1 1 ,5 1) s o n un 2 5 % m e n o re s q u e las
d e lo s c a m io n e s c o n v e n c io n a le s .
Figura 15.8. Depósitos de un cam ión de mezcla y carga.

n e u m á tic a el c o m b u s tib le se a d ic io n a c o n el aire, C. E n c a rtu c h a d o d e A N F O


m ie n tra s q u e en las d e t o r n illo ta n to el g a s -o il c o m o lo s
o tro s a d itiv o s se in c o r p o r a n a tra v é s d e l t o r n illo v e rti­ C u a n d o la p e r fo ra c ió n s e re a liz a en d iá m e tro s d e 76
cal. m m a 190 m m y lo s b a rre n o s p re s e n ta n a g u a , las c o ­
lu m n a s de e x p lo s iv o p u e d e n p re p a ra rs e c o n A N F O e n ­
c a rtu c h a d o u n a ve z e fe c tu a d o e l d e s a g ü e .
B .2. C a m io n e s de m e zc la y c a rg a d e tip o cuba

E sto s c a m io n e s s o n s e m e ja n te s a la s h o rm ig o n e ra s ,
p e ro c o n lig e ra s m o d ific a c io n e s p a ra p o d e r m e z c la r y
c a rg a r a g e n te s d e v o la d u ra a g ra n e l. L o s c o m p o n e n te s
se in tro d u c e n en la c u b a e n las p r o p o rc io n e s a d e c u a ­
d a s y se m e z c la n d u ra n te u n p e río d o de tie m p o s u fi­
c ie n te a n te s d e la d e s c a rg a .
E l e x p lo s iv o q u e se o b tie n e c o n e s to s e q u ip o s se
c a ra c te riz a p o r:

— E rro re s m u y p e q u e ñ o s e n la c o m p o s ic ió n q u ím ic a
— M e z c la m u y h o m o g é n e a , y
— E n e rg ía re s u lta n te m u y p ró x im a a la q u e se c o n s i­
g u e en la b o r a to r io .
Foto 15.5. Encartuchadora de ANFO
S i se c o m p a ra c o n lo s c a m io n e s c o n v e n c io n a le s tAm erind MacKissic, Inc.).
p re s e n ta n las s ig u ie n te s v e n ta ja s :

— M e n o r c o s te d e a d q u is ic ió n (a p ro x im a d a m e n te u n L a s e n v a s a d o ra s d e A N F O s o n e q u ip o s s e n c illo s
3 0 % ). c o n s is te n te s en u n a to lv a , un tu b o d e 1 m d e lo n g itu d
a p ro x im a d a m e n te , u n to r n illo h e lic o id a l d e a lim e n ta ­
— M a y o re s c a u d a le s d e d e s c a rg a , p r ó x im o s a lo s
c ió n y u n s is te m a d e p is tó n a c c io n a d o p o r a ire c o m ­
2.0 00 k g /m in . (E s to es d e 2,5 a 4 v e c e s lo s c o n s e ­
p rim id o p a ra c o n s e g u ir la d e n s id a d de c a rg a a d e c u a d a
g u id o s c o n lo s c a m io n e s c o n v e n c io n a le s ).
qu e p u e d e lle g a r ha sta 1,1 g /c m '. El re n d im ie n to de
e n c a rtu c h a d o es d e u n a s 3 u n id a d e s p o r m in u to .

2.3. E x p lo s iv o s del tip o h id ro g e le s y e m u ls io n e s

A C a m io n e s p ara b o m b e o de h id ro g e le s y e m u l­
sio n e s

E sto s c a m io n e s se u tiliz a n p a ra el b o m b e o d e e x p lo ­
s ivo s c o m o lo s h id ro g e le s , la s e m u ls io n e s y la s m e z ­
c la s d e e m u ls io n e s c o n AN FO , s ie m p re q u e la fa se
s ó lid a d e e sta s m e z c la s n o s u p e re u n p o rc e n ta je d e l
3 5 % , p u e s el p r o d u c to d e ja ría d e se r e n to n c e s b o m -
b e a b le .
La c o n s is te n c ia fís ic a d e e s to s a g e n te s e x p lo s iv o s es
Foto 15.4. Cam ión tipo cuba (N itrate Service Co.). ta n a lta q u e s u e le s e r n e c e s a rio p a ra su b o m b e o la

202
in y e c c ió n d e u n f lu id o lu b ric a n te p a ra d is m in u ir lo s
ro z a m ie n to s c o n la s p a re d e s d e la m a n g u e ra . Es im ­
p o rta n te a s e g u ra rs e d e q u e la c a n tid a d d e lu b ric a n te
es la im p re s c in d ib le y a se r p o s ib le q u e c o n trib u y a a
e le v a r la e n e rg ía e fe c tiv a d e l e x p lo s iv o .

rcevo C£ -------- '

*
¡v " r-— — Ytm¡> C* 90o»0H CO* npJXMttíl
A .1. C a m io n e s m e z c la d o re s -c a rg a d o re s
HT*Oa? WBf/JTE ( í INT

U n c a m ió n m e z c la d o r-b o m b a c o n s is te e n u n a p la n ta
m ó v il en la q u e se m e z c la n lo s p ro d u c to s y s e b o m b e a n
CíOENM X *J£ST6 a Tira»! - l
d ire c ta m e n te a lo s b a rre n o s a tra v é s d e u n a m a n g u e ra I y
fle x ib le . E ste s is te m a es m u y v e rs á til, ya q u e p e rm ite
v a ria r las c o m p o s ic io n e s a n te s d e e fe c tu a r la ca rg a . Figura 15.9. Camión m ezclador-cargador (Ireco Inc.).
L o s v e h íc u lo s tie n e n u n a c a p a c id a d e n tre 5 y 15 t y
e stá n d is e ñ a d o s p a ra p r o d u c ir al m e n o s d o s tip o s de
e x p lo s iv o s , u n o p a ra la c a rg a d e fo n d o y o tr o p a ra la la m a n g u e ra d e c a rg a d e b e a s e g u ra rs e d e q u e se p ro ­
c a rg a d e c o lu m n a . d u z c a u n a a g ita c ió n m ín im a d e l e x p lo s iv o c u a n d o e n ­
E stas p la n ta s m ó v ile s p re s e n ta n u n a g ra n s e g u rid a d , tra en c o n ta c to c o n el ag ua .
p u e s lo s in g re d ie n te s q u e tra n s p o rta n n o s o n e x p lo s i­ La p r o p o r c ió n d e a g e n te g a s ific a n te d e b e a ju s ta rs e
v o s y s ó lo se m e z c la n in s ta n te s a n te s d e su c a rg a . P o r p a ra p r o d u c ir u n h id ro g e l d e s e n s ib ilid a d y p o te n c ia
el c o n tra rio , e l c o n tro l d e c a lid a d es m á s d ifí c il q u e en a d e c u a d a . Si la g a s ific a c ió n es in s u fic ie n te se p r o d u ­
lo s c a m io n e s d e b o m b e o . c irá u n a d e n s ific a c ió n en la p a rte in fe r io r d e la c o ­
lu m n a im p id ie n d o un re n d im ie n to ó p tim o d e l e x p lo ­
s iv o q u e a h í se e n c u e n tra . P o r e l c o n tra r io , u n e x c e s o
a) C a m ió n m e z c la d o r-c a rg a d o r de h id ro g e le s de p ro d u c to g a s ific a n te p u e d e re d u c ir d e m a s ia d o la
d e n s id a d d e l e x p lo s iv o y h a c e r q u e éste no d e s p la c e al
E stos c a m io n e s tr a n s p o r ta n lo s s ig u ie n te s c o m p o ­ ag ua . El c a u d a l d e g a s ific a n te es c o n tro la b le y p r o p o r ­
ne n te s: c io n a u n o s e x p lo s iv o s c o n u n a m p lio ra n g o d e d e n s i­
d a d e s. E sta p o s ib ilid a d c o n s titu y e la b a s e d e la té c n ic a
— U na s o lu c ió n c a lie n te de n itra to a m ó n ic o , c o n o s in c o n o c id a p o r « P o w e rd e c k in g » .
o tro s o x id a n te s c o m o n itr a to s ó d ic o , p e r c lo ra to
s ó d ic o , e tc ., e sp e sa d a c o n g o m a s . E sta s o lu c ió n
s u e le p re p a ra rs e e n u n a p la n ta fija p ró x im a a la b) C a m io n e s m e z c la d o re s -c a rg a d o re s d e e m u l­
m in a. sión y m e z c la s de e m u ls ió n /fa s e sólida
— N itra to a m ó n ic o en fo rm a d e « p rills » p o ro s o s (o p ­
c io n a l). En e s te tip o d e c a m io n e s se p ro d u c e u n a m e zcla
— C o m b u s tib le líq u id o o u n a m e z c la d e c o m b u s tib le s c o n tin u a d e u n a s o lu c ió n s a tu ra d a d e o x id a n te s c o n
s ó lid o s , q u e se d e n o m in a n « p re -m ix e s » , c o n un u n a fa s e a c e ito s a y a lg u n o s in g re d ie n te s en p e q u e ñ a s
p o rc e n ta je d e a lu m in io a lto c u a n to m a y o r e s la c a n tid a d e s . El p r o d u c to a sí p re p a ra d o se b o m b e a a
p o te n c ia q u e se d e se a d e l h id ro g e l. c o n tin u a c ió n h a c ia el b a rre n o .
Si se in tr o d u c e en la m e z c la u n a fa s e s ó lid a c o m o
— U na s o lu c ió n p a ra c re a r lo s e n la c e s d e u n ió n y un
p o r e je m p lo el A N F O o el n itr a to a m ó n ic o , es im p o r­
a g e n te d e g a s ific a c ió n .
ta n te a s e g u ra rs e d e q u e la e m u ls ió n re s u lta n te no
p ie rd e s u s c o n d ic io n e s d e b o m b e a b ilid a d .
L o s in g re d ie n te s s e v ie rte n e n u n e m b u d o d e m e z c la
d e s d e el c u a l s e b o m b e a n a tra v é s d e u n a m a n g u e ra
fle x ib le h a s ta el b a rre n o .
L o s c a u d a le s d e c a rg a o s c ila n e n tre lo s 80 y 350 c) C a m io n e s c o n s is te m a s in fo rm a tiz a d o s d e c o n ­
kg /m in . tro l d e la ca rg a
El e s p e s a m ie n to y la c re a c ió n d e e n la c e s c o m ie n z a
ta n p r o n to c o m o s e p ro d u c e la m e z c la d e lo s p r o d u c ­ R e c ie n te m e n te , la c a s a T re a d C o rp. ha e m p e z a d o a
to s , d e fo r m a q u e el h id ro g e l es a lta m e n te v is c o s o c o m e rc ia liz a r un ca m ió n c a rg a d o r to ta lm e n te c o n tro la d o
c u a n d o s e e fe c tú a la e n tra d a en el b a rre n o p o r o rd e n a d o r. E l s is te m a u tiliz a d o c o n s is te e n e n v ia r
El ritm o d e g e lific a c ió n se c o n tro la a ju s ta n d o la se ñ a le s, a tra v é s d e un m ic ro p ro c e s a d o r, a las d ife re n ­
p ro p o rc ió n d e la s o lu c ió n c re a d o ra d e e n la ce s. te s v á lv u la s h id rá u lica s d e q u e d isp o n e el eq u ip o , para
C u a n d o la g e lific a c ió n se p ro d u c e m u y rá p id a m e n te , c o n tro la r in d iv id u a lm e n te la v e lo c id a d d e c a d a m o to r
a p a re c e n d ific u lta d e s e n el b o m b e o , m ie n tra s q u e si el h id rá u lic o y c o n s e g u ir a s í la c o m p o s ic ió n d e l e x p lo s iv o
p e río d o d e g e lific a c ió n es m u y d ila ta d o el h id ro g e l a d e c u a d a co n la m e zcla p re c is a d e lo s d ife re n te s in g re ­
p u e d e d ilu ir s e e in c lu s o d e s tru irs e p a rc ia lm e n te a n te s dien te s.
d e q u e su v is c o s id a d le p e rm ita re s is tir lo s e fe c to s del El s is te m a c o m p ru e b a y re g is tra c o n s ta n te m e n te los
a g u a e x is te n te en lo s b a rre n o s . El o p e ra r io q u e m a n e ja c a u d a le s q u e s e m e z c la n d e c a d a c o m p o n e n te d e l

203
A .2. C a m io n e s de b o m b e o

C u a n d o se e m p le a n c a m io n e s d e b o m b e o , el a g e n te
d e v o la d u ra se fa b ric a p re v ia m e n te en u n a p la n ta fija
p ró x im a al lu g a r d e u tiliz a c ió n .
Las v e n ta ja s d e e s te s is te m a s o n :

— La p la n ta fija p u e d e e s ta r s itu a d a e n el c e n tro de


g ra v e d a d d e lo s p u n to s d e c o n s u m o s u m in is tra n d o
el h id ro g e l o la e m u ls ió n p o r m e d io d e v a rio s c a ­
m io n e s , y
— El p ro d u c to o b te n id o es de m a y o r c a lid a d q u e el
p ro c e d e n te d e u n c a m ió n m e z c la d o r.

B. C a rg a d e h id ro g e le s y e m u ls io n e s e n in te rio r

La c a rg a d e b a rre n o s en tra b a jo s s u b te rrá n e o s se


d ife re n c ia , s e g ú n el tip o d e la b o r d e q u e s e tra te , en:
A v a n c e d e g a le ría s , p r o fu n d iz a c ió n d e p o z o s y v o la ­
d u ra s d e p ro d u c c ió n .
Foto 15.6. Monitor y teclado del sistema de control de la
formulación de la carga de explosivos.

B .1. A v a n c e d e g a le ría s
e xp lo s iv o , re d u c ié n d o s e los p o s ib le s e rro re s del o p e ra ­
d o r e in c re m e n tá n d o s e lo s re n d im ie n to s de ca rg a d e los
ba rren os. El e q u ip o m o to -b o m b a q u e se u tiliz a s u e le ir in s ta ­
E sta s n u e v a s u n id a d e s p e rm ite n v a ria r la fo rm u la c ió n la d o s o b re u n v e h íc u lo d e p e q u e ñ a s d im e n s io n e s q u e
del e x p lo s iv o a lo la rg o de la co lu m n a d e d ic h o p ro d u cto a ve ce s se c o m p le m e n ta c o n u n a c e s ta d e a c c io n a ­
q u e se a lo ja en lo s b a rre n o s, a d e c u á n d o la s a las c a ra c ­ m ie n to h id r á u lic o p a ra q u e el a r tille r o a c c e d a a los
te r ís tic a s g e o m e c á n ic a s d e la s ro c a s q u e s e d e s e a n b a rre n o s m á s a le ja d o s , d is p o n ie n d o en la m is m a d e un
fra g m e n ta r. Es p o r e llo que, ju n to a la m o n ito riz a c ió n de c o n tro l re m o to d e la b o m b a .
la p e r fo r a c ió n , lo s s is te m a s d e c a rg a a u to m a tiz a d a L o s tip o s d e b o m b a s m á s u tiliz a d o s s o n lo s d e d ia ­
a d a p tá n d o s e a los p a rá m e tro s g e o m e c á n ic o s re g is tra ­ fra g m a y lo s de to rn illo h e lic o id a l, q u e a s p ira n el e x p lo s i­
d o s p re v ia m e n te c o n s titu y e n la h e rra m ie n ta con m a yo r v o d e u n a s c is te r n a s q u e a lc a n z a n c a p a c id a d e s de
p o te n c ia l p a ra la o p tim iz a c ió n d e la fra g m e n ta c ió n en h a sta 5 0 0 kg y lo im p u ls a n a un a p re s ió n d e u n o s 0 ,5
la s vo la d u ra s. M Pa.

Foto 15.7. Planta fija y cam ión bom ba (N itro Nobel).

20 4
B.3. V o la d u ra s de p ro d u cc ió n

D e n tro d e la s v o la d u ra s d e p ro d u c c ió n c o n g ra n d e s
b a rre n o s , m a y o re s d e 125 m m d e d iá m e tro , c a b e n d is ­
t in g u ir d o s s itu a c io n e s d e c a rg a : e n b a rre n o s d e s c e n ­
d e n te s y en b a rre n o s a s c e n d e n te s .

a) B a rre n o s d e s c e n d e n te s

Se u tiliz a n en lo s m é to d o s d e e x p lo ta c io n e s d e c rá ­
te re s in v e rtid o s y e n el d e b a n q u e o c o n b a rre n o s la r ­
g o s . La c a rg a se re a liz a c o n s e n c ille z p u e s el e x p lo s iv o
se b o m b e a y d e s c ie n d e p o r g ra v e d a d q u e d a n d o a lo ­
ja d o en el in te r io r d e l ta la d ro . L a s u n id a d e s d e b o m b e o
Foto 15.8. E quipo de carga para el avance de galerías tie n e n u n d is e ñ o m o d u la r y d e p e rfil b a jo p a ra fa c ilita r
(Scoopem óvll - CIL. Inc.). el tr a n s p o rte d e l e x p lo s iv o ta n to d e s d e la s u p e r fic ie al
in te r io r c o m o d e n tro de las m in a s. L o s ta n q u e s de
e x p lo s iv o r e c a m b ia b le s se fa b ric a n d e a c e ro in o x id a ­
La s m a n g u e ra s d e c a rg a s o n s e m ic o n d u c to ra s p a ra b le y c o n c a p a c id a d e s p ró x im a s a lo s 2.0 00 kg. El
e lim in a r la e le c tr ic id a d e s tá tic a y se in tr o d u c e n e n lo s a c c io n a m ie n to d e la b o m b a , d e la m a n g u e ra y el d e l
b a rre n o s h a s ta u n o s 20 cm d e l fo n d o , b o m b e á n d o s e d is p o s itiv o d e in c lin a c ió n d e l ta n q u e s o n h id rá u lic o s .
e n to n c e s el e x p lo s iv o y p ro c e d ie n d o d e fo rm a in te r ­
m ite n te a la re tira d a d e la m a n g u e ra h a s ta q u e se c o n ­
s ig u e lle n a r el ta la d ro en la lo n g itu d d e s e a d a . L a in ic ia ­
b) B a rre n o s a s c e n d e n te s
c ió n se s u e le c o n s e g u ir c o n u n c a r tu c h o c e b o y un
d e to n a d o r e lé c tric o c o lo c a d o s p re v ia m e n te e n el
El c a rg u e d e b a rre n o s a s c e n d e n te s c o n a g e n te s
fo n d o d e l b a rre n o .
c o m o lo s h id ro g e le s y las e m u ls io n e s e s a ú n m á s d ifíc il
L o s c a u d a le s s o n c o m p a ra b le s a lo s o b te n id o s c o n
q u e c o n el AN FO , pu es es n e c e s a rio p rim e ro , e fe c tu a r
c a rg a d o ra s n e u m á tic a s de A N F O . D e p e n d ie n d o d e la
u n c ie rre p a ra e v ita r la s a lid a d e l e x p lo s iv o y s e g u n d o ,
v e lo c id a d d e la b o m b a , un b a rre n o d e 3 m d e lo n g itu d y
d is p o n e r d e un p r o d u c to q u e te n g a u n a c o n s is te n c ia
41 m m d e d iá m e tro p u e d e c a rg a rs e e n tre 6 y 10 s e g u n ­
a d e c u a d a p a ra su b o m b e o . E s to ú ltim o , p a re c e q u e se
dos.
ha re s u e lto en el c a s o d e la s e m u ls io n e s p o r e n fria ­
m ie n to .
En c u a n to a lo s c ie rre s , s o n v a rio s lo s s is te m a s e m ­
B .2. P ro fu n d iza c ió n d e p o zo s
p le a d o s . L o s p rim e ro s c o n s is tía n en u n ta p ó n d e m a ­
d e ra c o n u n tu b o in te r io r q u e d is p o n ía d e u n a v á lv u la
Se u tiliz a n u n o s re c ip ie n te s p re s u riz a d o s s e m e ja n ­
d e b o la a n tirre to rn o . Fig. 15.11.
te s a lo s e m p le a d o s c o n el A N F O a g ra n e l. La d e s c a rg a
de l e x p lo s iv o a tra v é s d e u n a m a n g u e ra p r in c ip a l d e 45
m m a lc a n z a u n c a u d a l d e 7 7 k g /m in q u e s e r e p a r te a s u
ve z p o r 5 m a n g u e ra s fle x ib le s d e 17 m m d e d iá m e tro
q u e p e rm ite n el lle n a d o d e lo s b a rre n o s en un tie m p o
m uy pequeño.

EN TR A D A D E AIRE

CARGADORA

V ALV U LA S
MANG UERAS TU B E R IA
DE I7 m m 0 PR IN C IPAL 4 5 mm. 0

ESCOMBRO

Figura 15.11. Cierre de m adera con válvula antirretorno.

A c tu a lm e n te , la te n d e n c ia se d ir ig e h a c ia la u tiliz a ­
c ió n d e tu b o s d e p lá s tic o p a ra fo rm a r la s c o lu m n a s de
Figura 15.10. Equipo de bom beo de e xp lo sivos e x p lo s iv o y c ie rre s d e m a d e ra c o n o r ific io s p a ra el pa so
en la excavación de un pozo. d e lo s tu b o s de c a rg a . F ig . 15.12.

205
E L E M E N T O DE

Fig. 15.14 C arga de una em ulsión bom beable dentro


de un barreno ascendente con una la n za inflable.

F ig u ra 15.12. C arga e n tu b a d a y c ie rre de m adera. 3. S IS T E M A S D E D E S A G Ü E

Y m á s re c ie n te m e n te , a u n s is te m a d e c ie rre d e es­ El d e s a g ü e d e b a rre n o s p e rm ite a m p lia r e l c a m p o de


p u m a d e p o liu r e ta n o d e s a rro lla d o p o r la C IL. Fig. u tiliz a c ió n d e l A N F O a g ra n e l a a q u e llo s c a s o s d o n d e
lo s m a c iz o s ro c o s o s se e n c u e n tra n s a tu ra d o s o las
15.13.
e s c o rre n tía s , d e b id o a las llu v ia s , h a n h e c h o q u e lo s
ta la d ro s se lle n e n d e a g u a y ta m b ié n , a p ro v e c h a r m e jo r
en la c a rg a el v o lu m e n p e rfo ra d o .

L o s s is te m a s m á s u tiliz a d o s se c la s ific a n en:

— B o m b a s d e a ire c o m p rim id o , y
— B o m b a s s u m e rg ib le s im p e le n te s .

La s p rim e ra s s o n a p lic a b le s a b a rre n o s d e p e q u e ñ o y


m e d io d iá m e tro (6 3 -1 7 2 m m ) c o n a ltu ra s m á x im a s de

F ig u ra 15.13. C ie rre de e sp u m a de p o liu re ta n o .

Y p o r ú ltim o , co n las e m u ls io n e s b o m b e a b le s , e n las


vis c o s id a d e s p u e d e n a ju s ta rs e a d e cu a d a m e n te a la s
co n d ic io n e s d e tra b a jo , m e d ia n te el c o n te n id o en s u r-
fa c ta n te s , tip o d e c o m b u s tib le y ta m a ñ o de la s p a rtí­
c u la s , s e h a p r o b a d o c o n é x ito la s la n z a s in fla b le s .
E stos a rtilu g io s c o n sta n d e un tu b o ríg id o e n e l extrem o ,
en el qu e s e d is p o n e de un m a n g u ito u o b tu ra d o r infla-
ble m e d ia n te a ire com p rim id o.
L a s v e n ta ja s d e este m é to d o so n la s e n c ille z d e l e q u i­
p o y la re d u c id a in v e rs ió n e n el m is m o . El s is te m a es
ráp id o y e fica z, h a b ié n d o se p ro b a d o co n é x ito en b a rre ­
n o s d e h a sta 115 mm . Figura 15.15. Bomba neumática.

206
b a n c o d e u n o s 15 m. Se e m p le a el a ire a p re s ió n s u m i­ El s e g u n d o s is te m a d e d e s a g ü e c o n s ta g e n e ra l­
n is tra d o p o r lo s c o m p re s o re s d e las p ro p ia s p e r fo r a ­ m e n te d e u n a b o m b a s u m e rg ib le im p e le n te y u n c a ­
d o ra s , q u e a tra v é s d e u n a m a n g u e ra f le x ib le se in t r o ­ rre te p a ra la m a n g u e ra . El e q u ip o p u e d e ir in s ta la d o en
d u c e en el b a rre n o . u n v e h íc u lo to d o - te r r e n o o en la p a rte p o s te rio r d e l
En a lg u n o s e q u ip o s F ig . 15.15, el e fe c to d e e m p u je c a m ió n c a rg a d o r d e A N F O . El a c c io n a m ie n to d e l c a ­
se c o n s ig u e c u a n d o la c á m a ra o m a n g u ito e lá s tic o de rre te y d e la b o m b a es h id r á u lic o y la s tu b e ría s del
c ie rre q u e p o s e e n se e x p a n d e al p a s a r el a ire c o m p r i­ flu id o m o triz d e é s ta ú ltim a va n a c o p la d a s d e n tr o d e la
m id o p o r e lla . m a n g u e ra d e l a g u a , p u d ie n d o d e s c e n d e rs e to d o el
L o s c a u d a le s a p r o x im a d o s d e b o m b e o s o n de u n o s c o n ju n to d e n tr o d e l b a rre n o a u n a v e lo c id a d d e 1 m/s
50 a 80 l/m in . a p ro x im a d a m e n te .
P ara e v ita r lo s a ta s c o s p r o d u c id o s p o r el lo d o co n
d e tritu s d e ta m a ñ o s g ru e s o s , la b o m b a d e b e c o lo c a rs e
a u n o s c u a n to s c e n tím e tro s d e l fo n d o .
Una ve z e fe c tu a d o el d e s a g ü e d e lo s b a rre n o s se
in v ie rte el s e n tid o d e l g iro d e l ro d e te p a ra lim p ia rla
e lim in a n d o la s a re n a s o d e tritu s in tro d u c id o s .
E stas u n id a d e s s o n c a p a c e s d e e v a c u a r lo s b a rre n o s
en p o c o s s e g u n d o s , d e b id o a lo s fu e rte s c a u d a le s de
b o m b e o , T a b la 15.2, p e rm itie n d o la u tiliz a c ió n d e las
v a in a s d e p lá s tic o y c a rg a d e l e x p lo s iv o a n te s d e q u e se
p ro d u z c a n u e v a m e n te la e n tra d a d e l a g u a e im p id a
esta o p e ra c ió n .

Foto 15.10. Bomba de desagüe hidráulica


Foto 15.9. Bomba neum ática (B ill Lañe Inc.). (Swanson Eng. Inc.).

T A B L A 15.2.

C A U D A L (l/m in )

ALTUR A TO TAL D IA M E T R O 80 m m D IA M E T R O 136 m m D IA M E T R O 187 m m


DE E LE V A C IO N S IST. HID. = 17 Ipm S IST. HID. = 2 3 Ipm S IST. HID. = 38 Ip m
(m ) 11 M Pa 13 MPa 13 M Pa

7 246 472 1134


15 189 340 945
22 151 227 756
30 113 151 567
37 76 113 378

20 7
T A B L A 15.3. m e tro lig e ra m e n te s u p e rio r al d e lo s b a rre n o s , T a b la
15.3, c o n el fin d e a p ro v e c h a r al m á x im o el v o lu m e n de
ro c a p e rfo ra d o y c o n s e g u ir u n b u e n a c o p la m ie n to d e
D IA M E T R O D E L B A R R E N O D IA M E T R O DE LA V AIN A la ca rg a .
(m m ) (m m )

152 166
200 216
229 248
251 274
270 293
279 299
311 337
381 407

El tip o d e p lá s tic o e m p le a d o d e b e s e r fle x ib le y re ­


s is te n te p a ra q u e n o se ra s g u e e n el c o n ta c to c o n la
ro ca , p o r lo q u e se a c o n s e ja q u e sea d e g a lg a 600 a
1.000, d e p e n d ie n d o d e c a d a caso .
Las fu n d a s o v a in a s d e p lá s tic o , d o n d e se a lo ja el
Foto 15.11. Preparación del cartucho cebo dentro de una
e x p lo s iv o a g ra n e l, se re c o m ie n d a q u e te n g a n u n d iá ­ vaina de plástico.

B IB L IO G R A F IA

— AMERIND - MACKISSIC, INC.: «Technical Inform ation». — MAIRS, D. B., and TUPLING, R. V.: «Application of Em ul­
1986. sión Explosives in Underground». CIM Meeting, 1985.
— BAUER, A.: «Trends in Explosives, D rilling and Blasting». — MICHAUD, P., et LAVEAULT, A.: «Essai d'un Systeme de
CIM. Bulletin. February 1974. C hargem ent en Vrac P ou r E m ulsions A u x Mines
— BAUER, A., et al.: «D rilling and Blasting in Open Pits and d'Am iente Bell». SEEQ, 1984.
Quarries». 1980'. — NITRO NOBEL: «ANFO M ixing and C harging Equipment».
— BILL LAÑE, INC.: «Lañe Pump». 1986. 1986.
— CHAMPION, M. M.: «Explosives Loading Equipment». Un- «Swedish M ethods fo r Mechanized Blasthole Charging».
derground M ining Methods Handbook, AIME, 1982. — PUNTOUS, R.: «M éthodes M odernes de Chargem ent des
— DANNENBERG, J.: «C ontem porary History of Industrial Explosifs». Industrie Minórale - Les Techniques. Février
Explosives in America». 1984.
— DAY, P. R. and JOYCE, D. K.: «Loading Explosives in Large — SHARPE, K. R.: «Plugging & Loading Upholes at La Mine
Diameter Upholes». S.E.E. 1988. Bosquet». CIL, Inc. 1986.
— GIORGIO, C.: «Evolución de los Explosivos en los Treinta — TREAD CORP. (1993): «Fully-computerised bulk explosi­
Ultim os Años». Rocas y Minerales. ves truck». Mining Magazine.
— GUSTAFSSON, R.: «Swedish Blasting Technique». SPI, — SWANSON ENGINEERING INC.: «Blasthole Dewatering -
1973. Cuts Costs».
— HAGAN, T. N.: «C harging and Dewatering Equipment». — UNION E SPAÑ O LA DE E XPLO SIVO S; «Tendencias
AMF, 1985. Actuales en el Almacenamiento, Transporte y Carga Meca­
— IRVINE, J. C.: «Pillar Recovery at the Pea Ridge Mine». nizada de Explosivos en la Minería a Cielo Abierto». Jorna­
M ining Engineering. September 1976. das Técnicas. UEE.
— JERBERYD, L.: «Half-Pusher - A M ethod to Charge Large — VME-NITRO CONSULT. INC.: «Pneum atic Cartridge
Diameter Upholes». Swedish M ining Research Founda­ Charging».
tion , 1985. — YETTER, A., and MALO, R.: «The Evolution o f Loading 4,5
— LOPEZ JIMENO, C.: «Desagüe y Drenaje de Explotaciones Inch Diameter U pholes at Kldd Creek No. 1 Mine». SEE.
a Cielo Abierto». IV Curso sobre M antenim iento y Servi­ 1984.
cio s en Minería a Cielo Abierto. Fundación Gómez-
Pardo. 1984.

208
Capítulo 16

M E C A N IS M O S DE ROTURA DE LA ROCA

1. I N T R O D U C C IO N m ie n to d e la c a rg a a la s p a re d e s d e l b a rre n o . S e g ú n
D u va ll y A tc h is o n (1 9 5 7 ) c o n e x p lo s iv o s d e a lta p o te n ­
c ia y en ro c a s p o ro s a s p u e d e lle g a r a te n e r u n ra d io
D u ra n te la d e to n a c ió n d e un a c a rg a d e e x p lo s iv o en d e h a s ta 8 D, p e ro lo n o rm a l es q u e o s c ile e n tre 2 y
el in te r io r d e la ro c a , las c o n d ic io n e s d e s o lic ita c ió n 4 D.
q u e se p re s e n ta n e stá n c a ra c te riz a d a s p o r d o s fa se s d e En la F ig . 16.1, se m u e s tra la v a ria c ió n d e la s te n s io ­
a c c ió n : nes d e c o m p re s ió n g e n e ra d a s p o r d o s c a rg a s d e e x ­
p lo s iv o a c o p la d a s . L a t r itu r a c ió n d e la ro c a se p ro d u c e
1.a fa s e : Se p ro d u c e u n fu e rte im p a c to d e b id o a la a u n a p re s ió n d e 4 G Pa, p o r lo q u e la c u rv a (A) del
o n d a d e c h o q u e , v in c u la d a a la E n e rg ía d e e x p lo s iv o q u e p ro d u c e en la p a re d d e l b a rre n o u n a
T e n s ió n , d u ra n te un c o r to e s p a c io d e te n s ió n d e 7 G P a tie n e u n g ra d ie n te d e ca íd a m u y
tie m p o . a c u s a d o , d e b id o al g ra n a u m e n to d e s u p e rfic ie e s p e ­
2.a fa s e : A c tú a n lo s g a se s p ro d u c id o s d e trá s de la c ífic a q u e tie n e lu g a r d u ra n te la p u lv e riz a c ió n d e la
z o n a d e re a c c ió n q u e a a lta p re s ió n y te m ­ ro ca . C o m o el e x p lo s iv o (B ) n o a u m e n ta la s u p e rfic ie
p e ra tu ra s o n p o rta d o re s d e la E n e rg ía T e r­ e s p e c ífic a p o r tr itu r a c ió n , p re s e n ta u n a p e n d ie n te de
m o d in á m ic a o d e B u rb u ja . ca íd a de te n s ió n m á s a te n u a d a q u e el (A).

D e sd e la d é c a d a d e lo s a ñ o s 50, se h a n d e s a rro lla d o


d iv e rs a s te o ría s p a ra e x p lic a r el c o m p o rta m ie n to d e las
ro c a s b a jo lo s e fe c to s d e u n a e x p lo s ió n , s ie n d o a ú n
h o y u n o d e lo s p ro b le m a s a re s o lv e r y d e f in ir en la
te c n o lo g ía d e a p lic a c ió n de lo s e x p lo s iv o s al a rra n q u e .
P re s c in d ie n d o d e u n a n á lis is d e ta lla d o de cad a u n a de
esa s te o ría s , se d e s c rib e n s e g u id a m e n te lo s d is tin to s
m e c a n is m o s d e r o tu r a d e la ro c a id e n tific a d o s e n las
v o la d u ra s en el e s ta d o a c tu a l de c o n o c im ie n to .

2. M E C A N IS M O S D E R O T U R A D E L A R O C A

En la fra g m e n ta c ió n d e m a te ria le s ro c o s o s c o n e x ­
p lo s iv o s in te rv ie n e n , al m e n o s , o c h o m e c a n is m o s de
ro tu ra , c o n m a y o r o m e n o r re s p o n s a b ilid a d ,p e ro p a r­
tíc ip e s to d o s e n lo s re s u lta d o s d e la s v o la d u ra s . Figura 16.1. Variación de la tensión de pico con la distancia a
la pared del barreno (Hagan).

2.1. T r itu r a c ió n d e la ro c a
S e g ú n H a g a n (1977) e s te m e c a n is m o d e ro tu ra c o n ­
En lo s p rim e ro s in s ta n te s d e la d e to n a c ió n , la p re ­ s u m e ca si el 3 0 % d e la e n e rg ía q u e tr a n s p o rta la o n d a
s ió n en el fr e n te d e la o n d a d e c h o q u e q u e se e x p a n d e de c h o q u e , c o la b o ra n d o e n la fra g m e n ta c ió n de la ro c a
d e fo rm a c ilin d r ic a a lc a n z a 1v a lo re s q u e s u p e ra n a m ­ c o n u n v o lu m e n m u y p e q u e ñ o , d e l o rd e n d e l 0,1 % d e l
p lia m e n te la re s is te n c ia d in á m ic a a c o m p re s ió n d e la v o lu m e n to ta l q u e c o rre s p o n d e al a rra n q u e n o rm a l de
ro c a p ro v o c a n d o la d e s tru c c ió n d e s u e s tru c tu ra in te r ­ u n b a rre n o . N o h a y p u e s, n in g ú n in c e n tiv o p a ra u tiliz a r
c ris ta lin a e in te rg r a n u la r. e x p lo s iv o s p o te n te s q u e g e n e re n te n s io n e s en la ro c a
El ta m a ñ o d e l a n illo d e ro c a tr itu r a d a a u m e n ta c o n la d e las p a re d e s d e lo s b a rre n o s m u y e le v a d a s , d e ahí
p re s ió n d e d e to n a c ió n d e l e x p lo s iv o y c o n el a c o p la ­ q u e en a lg u n o s c a s o s se a c o n s e je el d e s a c o p la m ie n to

209
de las c a rg a s y el a u m e n to d e la «E B » a c o s ta d e la
« ET ».

2.2. A g r ie ta m ie n to ra d ia l

D u ra n te la p ro p a g a c ió n d e la o n d a d e c h o q u e , la
ro c a c irc u n d a n te al b a rre n o es s o m e tid a a u n a in te n s a
c o m p re s ió n ra d ia l q u e in d u c e c o m p o n e n te s d e tr a c ­
c ió n e n lo s p la n o s ta n g e n c ia le s d e l fre n te d e d ic h a
o n d a . C u a n d o la s te n s io n e s s u p e ra n la re s is te n c ia d i­
n á m ic a a tr a c c ió n d e la ro c a se in ic ia la fo r m a c ió n de
u n a d e n s a z o n a d e g rie ta s ra d ia le s a lre d e d o r d e la z o n a
tritu ra d a q u e ro d e a al b a rre n o .

Figura 16.3. Agrietam iento rad ia l y rotura p o r reflexión de la


onda de choque.

/ lib re se g e n e ra n d o s o n d a s , u n a d e tr a c c ió n y o tra d e
I
c iz a lla m ie n to . E s to s u c e d e rá c u a n d o la s g rie ta s ra d ia ­
ZONA DE
les n o s e h a ya n p ro p a g a d o m á s q u e u n a d is ta n c ia
TRITURACION
e q u iv a le n te a u n t e r c io d e la q u e e x is te d e s d e la c a rg a a
/GRIE TAS esa s u p e rfic ie lib re . A u n q u e la m a g n itu d re la tiv a d e las
IT, COMPRESION [E N FORMA \
ir 2 INACCION DE ESTRELLA e n e rg ía s a s o c ia d a s a la s d o s o n d a s d e p e n d e n d e l á n ­
g u lo d e in c id e n c ia d e la o n d a d e c h o q u e p rim a ria , la
fra c tu ra c ió n es c a u s a d a g e n e ra lm e n te p o r la o n d a de
tra c c ió n re fle ja d a . S i las te n s io n e s d e tr a c c ió n s u p e ra n
Figura 16.2. Agrietam iento radial.
la re s is te n c ia d in á m ic a d e la ro c a s e p r o d u c ir á h a c ia el
in te r io r el fe n ó m e n o c o n o c id o p o r d e s c o s tr a m ie n to o
« s p a llin g » . En la s ro c a s la s re s is te n c ia s a tr a c c ió n a l­
El n ú m e ro y lo n g itu d d e e sa s g rie ta s ra d ia le s a u ­ ca n z a n v a lo re s e n tre u n 5 y u n 15% d e la s re s is te n c ia s a
m e n ta c o n : c o m p re s ió n .
El fre n te de la o n d a re fle ja d a es m á s c o n v e x o q u e el
1. La in te n s id a d d e la o n d a d e c h o q u e e n la p a re d del d e la o n d a in c id e n te , p o r lo q u e el ín d ice de d is p e rs ió n
b a rre n o o en e l lím ite e x te rio r d e l a n illo d e roca d e la e n e rg ía d e la o n d a d e tra c c ió n e s m u c h o m a y o r
tr itu r a d a , y c u a n d o la s u p e rfic ie e s c ilin d ric a , c o m o la d e l b a rre n o
c e n tr a l d e un c u e le , q u e c u a n d o s e d is p o n e d e un
2. La d is m in u c ió n de la re s is te n c ia d in á m ic a a
pla n o c o m o su c e d e en una volad ura.
tr a c c ió n d e la ro c a y e l f a c t o r d e a te n u a c ió n d e la
E n e rg ía de T e n s ió n .

D e trá s d e esa z o n a in te r io r d e in te n s o a g rie ta m ie n to ,


a lg u n a s fr a c tu ra s p ro g re s a n d e fo rm a im p o r ta n te d is ­
trib u id a s a le a to ria m e n te a lre d e d o r d e l b a rre n o . La v e ­
lo c id a d d e p r o p a g a c ió n d e la s g rie ta s e s d e 0,1 5 a 0,40
v e c e s la d e la o n d a d e c h o q u e , a u n q u e las p rim e ra s
m ic ro fis u r a s se d e s a rro lla n en u n tie m p o m u y p e q u e ñ o
de l o rd e n d e 2 ms.
C u a n d o la ro c a p re s e n ta fra c tu ra s n a tu ra le s la e x ­
te n s ió n d e la s g rie ta s g u a rd a u n a e s tre c h a re la c ió n c o n
éstas. S i la s c o lu m n a s de e x p lo s iv o s o n in te rs e c ta d a s
lo n g itu d in a lm e n te p o r fra c tu ra s e x is te n te s , é s ta s se
a b rirá n p o r e fe c to d e la o n d a d e c h o q u e y se lim ita r á el
d e s a rro llo d e la s g rie ta s ra d ia le s en o tra s d ire c c io n e s . Figura 16.4. R eflexión de una onda sobre una cavidad c ilin ­
L a s fra c tu r a s p a ra le la s a lo s b a rre n o s p e ro a a lg u n a drica.
d is ta n c ia d e é s to s , in te r ru m p irá n la p ro p a g a c ió n d e las
g rie ta s ra d ia le s . F ig . 16.3.
E ste m e c a n is m o c o n trib u y e re la tiv a m e n te p o c o al
p ro c e s o g lo b a l d e fra g m e n ta c ió n , e s tim á n d o s e q u e la
2.3. R e fle x ió n d e la o n d a d e c h o q u e c a rg a d e e x p lo s iv o n e c e s a ria p a ra p r o d u c ir la ro tu ra de
la ro c a p o r la a c c ió n e x c lu s iv a d e la r e fle x ió n d e la o n d a
C u a n d o la o n d a d e c h o q u e a lc a n z a u n a s u p e rfic ie d e c h o q u e s e ría o c h o ve ce s m a y o r q u e la c a rg a n o r-

210
m al. S in e m b a rg o , e n la s d is c o n tin u id a d e s in te rn a s del 2.6. F ra c tu ra c ió n p or c iz a lla m ie n to
m a c iz o ro c o s o q u e e stá n p ró x im a s a la c a rg a , e s to es a
d is ta n c ia s m e n o re s d e «15D», y n o se e n c u e n tra n re ­ En fo rm a c io n e s ro c o s a s s e d im e n ta ria s c u a n d o lo s
lle n a s c o n m a te ria l d e m e te o riz a c ió n , el e fe c to d e esta e s tra to s p re s e n ta n d is tin to s m ó d u lo s d e e la s tic id a d o
re fle x ió n d e la s o n d a s es m u c h o m ás s ig n ific a tiv o p o r p a rá m e tro s g e o m e c á n ic o s , se p r o d u c e la r o tu r a en lo s
la d ife re n c ia de im p e d a n c ia s . p la n o s d e s e p a ra c ió n al p a s o d e la o n d a d e c h o q u e p o r
En la e x c a v a c ió n d e ra m p a s in c lin a d a s o p o zo s co n las te n s io n e s d ife re n c ia le s o c o rta n te s e n d ic h o s p u n ­
v o la d u ra s d e b e c o m p ro b a rs e qu e lo s b a rre n o s v a c ío s tos. F ig . 16.6.
n o e s té n lle n o s d e a g u a co n e l fin d e a p r o v e c h a r los
e fe c to s d e este m e ca n ism o d e rotura .

2.4. E x te n s ió n y a p e rtu ra d e la s g rie ta s ra d ia le s

D e sp u é s d e l p a s o d e la o n d a d e c h o q u e , la p re s ió n
C ARG A DE
d e lo s g a se s p ro v o c a u n c a m p o d e te n s io n e s c u a s i- E X P L O S IV O

e s tá tic o a lre d e d o r d e l b a rre n o . D u ra n te o d e s p u é s de


la fo rm a c ió n d e la s g rie ta s ra d ia le s p o r la c o m p o n e n te
ta n g e n c ia l d e t r a c c ió n d e la o n d a , lo s g a se s c o m ie n z a n
a e x p a n d irs e y p e n e tra r en la s fra c tu ra s . L a s g rie ta s
ra d ia le s se p ro lo n g a n b a jo la in flu e n c ia d e la c o n c e n ­
tra c ió n d e te n s io n e s e n lo s e x tre m o s d e la s m is m a s . El
n ú m e ro y lo n g itu d d e las g rie ta s a b ie rta s y d e s a rro lla ­
Tiempo=
d a s d e p e n d e fu e rte m e n te d e la p re s ió n d e lo s gases,
p o r lo q u e u n e sca p e p re m a tu ro d e é sto s p o r u n re ta ­
Figura 16.6. Fracturación p o r cizallam iento (Hagan).
c a d o in s u fic ie n te o p o r la p re s e n c ia d e a lg u n a z o n a
d é b il d e l fre n te lib re p u e d e c o n d u c ir a u n m e n o r a p r o ­
v e c h a m ie n to d e la e n e rg ía d e l e x p lo s iv o .
2.7. R o tu ra p or fle x ió n

2.5. F ra c tu ra c ió n p o r lib e ra c ió n d e ca rg a D u ra n te y d e s p u é s d e lo s m e c a n is m o s d e a g rie ta ­


m ie n to ra d ia l y d e s c o s tra m ie n to , la p re s ió n e je rc id a
A n te s d e q u e la o n d a d e c h o q u e a lc a n c e el fre n te p o r lo s g a s e s d e e x p lo s ió n s o b re el m a te ria l s itu a d o
lib re e fe c tiv o , la e n e rg ía to ta l tra n s fe rid a a la ro c a p o r la fre n te a la c o lu m n a d e e x p lo s iv o h a c e q u e la ro c a a c tú e
c o m p re s ió n in ic ia l v a ría e n tre el 60 y el 7 0 % d e la c o m o u n a v ig a d o b le m e n te e m p o tra d a en el fo n d o del
e n e rg ía d e la v o la d u ra (C o o k et al 1966). D e s p u é s del b a rre n o y en la z o n a d e l re ta c a d o , p ro d u c ié n d o s e la
p a s o d e la o n d a de c o m p re s ió n , se p ro d u c e u n e s ta d o d e fo r m a c ió n y el a g rie ta m ie n to d e la m is m a p o r los
d e e q u ilib r io c u a s i-e s tá tic o s e g u id o d e u n a ca íd a s ú ­ fe n ó m e n o s d e fle x ió n . F ig . 16.7.
b ita d e p re s ió n e n el b a rre n o , d e b id a al e s c a p e d e lo s
g a se s a tra v é s d e l re ta c a d o , d e la s fr a c tu r a s ra d ia le s y
al d e s p la z a m ie n to d e la ro ca . La E n e rg ía d e T e n s ió n 2.8. R o tu ra p or colisión
a lm a c e n a d a s e lib e ra m u y rá p id a m e n te , g e n e rá n d o s e
s o lic ita c io n e s d e tr a c c ió n y c iz a lla m ie n to q u e p r o v o ­ L o s fr a g m e n to s d e ro c a c re a d o s p o r lo s m e c a n is ­
c a n la ro tu ra d e l m a c iz o . E sto a fe c ta a u n g ra n v o lu m e n m o s a n te rio re s y a c e le ra d o s p o r lo s g a se s s o n p r o ­
de ro ca , n o s ó lo p o r d e la n te d e lo s b a rre n o s , s in o y e c ta d o s h a c ia la s u p e rfic ie lib re , c o lis io n a n d o e n tre
in c lu s o p o r d e trá s d e la lín e a de c o r te d e la v o la d u ra , sí y d a n d o lu g a r a u n a fra g m e n ta c ió n a d ic io n a l, q u e
h a b ié n d o s e lle g a d o a id e n tific a r d a ñ o s a d is ta n c ia s de se h a p u e s to d e m a n ifie s to e n e s tu d io s c o n fo t o g r a ­
v a ria s d e c e n a s d e m e tro s . F ig . 16.5. fía s u ltr a r rá p id a s (H iñ o , 1959; P e tk o f, 1961).

1=0 1= Xm s r= 2 X ms

Figura 16.5. Fracturación p o r libera ció n de carga.


3. T R A N S M IS IO N DE LA O N D A DE C H O Q U E
EN UN M E D IO ROCOSO

C o m o se h a v is to a n te rio rm e n te , la P re s ió n d e D e ­
to n a c ió n p u e d e e x p re s a rs e d e fo r m a s im p lific a d a
p o r:

PD = ■£.«? V ° 2
4

PD = P re s ió n d e d e to n a c ió n (kPa).

p„ = D e n s id a d d e l e x p lo s iv o ( g /c m 3).

VD = V e lo c id a d d e d e to n a c ió n (m /s).

La m á x im a P re s ió n T ra n s m itid a a la ro c a e q u iv a le a:

PTm = — ------ PD
1 + nz

d o n d e « n z» e s la re la c ió n e n tre la im p e d a n c ia d e l e x ­
p lo s iv o y la d e la ro ca :

_ Ptx V D
I \~
pr x VC

sie n d o :

VC = V e lo c id a d d e p ro p a g a c ió n d e la s o n d a s en el
m e d io ro c o s o (m /s).

p, = D e n s id a d d e la ro c a (g /c m ').

E sto s ig n ific a q u e la o n d a e x p lo s iv a se tra n s m ite


ta n to m e jo r a la ro c a c u a n to m á s s e a c e rc a la im p e ­
F o to 16.1. Rotura de la roca p o r flexión (N itro Nobel).
d a n c ia d e l e x p lo s iv o a la d e la ro ca , d a d o q u e « n z»
te n d e rá h a c ia 1 m ie n tra s q u e «PT» lo h a rá s im u ltá ­
n e a m e n te h a c ia «PD». La p re s ió n d e la o n d a en la
ro c a d e c re c e c o n u n a ley e x p o n e n c ia l, d e m o d o q u e
la te n s ió n ra d ia l g e n e ra d a a u n a d e te rm in a d a d is ta n ­
c ia será :

RETACADO
" ' - P B - [-É rí
GRIETAS DE donde:

oí = T e n s ió n ra d ia l d e c o m p re s ió n .

PB = P re s ió n e n la p a re d d e l b a rre n o .

rb = R a d io d e l b a rre n o .

CARGA DS = D is ta n c ia d e s d e el c e n tro d e l b a rre n o al p u n to


d e e s tu d io .

x = E x p o n e n te d e la le y d e a m o rtig u a c ió n , q u e p a ra
c a rg a s c ilin d r ic a s se a p ro x im a a 2.

Si la o n d a en su c a m in o e n c u e n tra m a te ria le s d i­
ve rso s, c o n im p e d a n c ia s d ife re n te s , y en c o rre s p o n ­
d e n c ia c o n s u p e rfic ie s d e s e p a ra c ió n q u e p u e d e n
Figura 16.7. Mecanismo de rotura p o r flexión. e s ta r en c o n ta c to o s e p a ra d a s p o r a ire o a g u a , la

212
tra n s m is ió n d e la o n d a de c h o q u e e s ta rá g o b e rn a d a (1 - n~.
PR = Pl
p o r la re la c ió n d e im p e d a n c ia s d e lo s d is tin to s tip o s (1 + n ’.
d e ro c a , p u d ie n d o p a rc ia lm e n te tra n s m itirs e y al
m is m o tie m p o re fle ja rs e en fu n c ió n d e d ic h a r e la ­ donde:
ció n .
C u a n d o la s im p e d a n c ia s d e lo s m e d io s s o n ig u a le s Pl = P re s ió n d e la o n d a in c id e n te .
(p r2 x V C 2 - p , i x V C ,) g ra n p a rte d e la e n e rg ía se PT = P re s ió n d e la o n d a tra n s m itid a .
tr a n s m itirá y el r e s to se re fle ja rá , lle g á n d o s e a u n a PR = P re s ió n d e la o n d a re fle ja d a .
s itu a c ió n lím ite c u a n d o ( p r2 x V C 2 ^ p r , x V C , | ,
c o m o , p o r e je m p lo , e n tre ro c a y a ire , d o n d e se re fle ja rá
ca si la to ta lid a d d e la e n e rg ía tra n s p o rta d a p o r la o n d a
d e c o m p re s ió n e n fo r m a d e te n s ió n d e tra c c ió n , p u ­ 4. R E N D IM IE N T O E N E R G E T IC O DE LAS V O ­
d ie n d o a d q u ir ir e s p e c ia l im p o rta n c ia e n e l p ro c e s o d e LA DU R A S
ro tu ra d e la roca .
Lo in d ic a d o es v á lid o ta n to p a ra la s p re s io n e s d e las
o n d a s c o m o p a ra la s e n e rg ía s tra n s m itid a s . S i la re la ­ La a c c ió n d e lo s e x p lo s iv o s s o b re la s ro c a s e s p u e s
c ió n d e im p e d a n c ia s c a ra c te rís tic a s d e lo s d o s m e d io s la re s u lta n te d e u n c o n ju n to de a c c io n e s e le m e n ta ­
es: les, q u e a c tú a n e s c a lo n a d a m e n te y en o c a s io n e s de
fo rm a s im u ltá n e a en p o c o s m ilis e g u n d o s , a s o c ia d a s
a lo s e fe c to s d e la o n d a d e c h o q u e q u e tra n s p o r ta la
P,i x V C ,
«E n erg ía de T e n s ió n » y a lo s e fe c to s d e lo s ga ses de
Pr 2 X VC2 e x p lo s ió n o « E n e rg ía d e B u rb u ja » . F ig . 16.8.
se te n d rá La e n e rg ía to ta l d e s a rro lla d a p o r el e x p lo s iv o y
m e d id a p o r el m é to d o p ro p u e s to p o r C o lé , p u e d e e x ­
Pl p re s a rs e e n to n c e s c o m o la s u m a d e esas d o s c o m ­
PT = 2
(1 + n '2 p o n e n te s .

FRENTE L IB R E

ONDAS F R E N T E LIB R E
DE ORIGINAL
ROCA
.CHOQUE
PR O Y EC TAD A

E S P A C IA M IE N T O

FRENTE
LIB R E

O N D A DE CHOQUE
R E FLE JA D A

FR AG M ENTACION
PO R CO LISION
A N IL L O DE
RO CA PULVERIZADA
ZO NA DE IN TE N SO
AG R IE TA M IE N TO R A D IA L

FR ENTE
L IB R E

F R E N T E L IB R E
O R IG IN AL

ONDA D E CHOQUE
R E FLE JAD A

E X T E N S IO N DE L A S GRII R A D IA L E S PO R ACCION DE LOS GASES

Figura 16.8. Resumen de m ecanism os de rotura.

213
!¿* Presión máximo de los goses en los poredes del porreno
Pk» Presión fínol de ¡os gases en exponsión sobre lo roeo frogmenrodo
Rm =He*¡stencio de lo pared dei Correno orlgnol

Figura 16.9. M odelo de d istrib u ció n de la energía del explosivo en una voladura.

ETD = ET + EB p re s e n ta e n la F ig . 16.9, a p a r tir d e e n s a y o s s o b re


b lo q u e s c ú b ic o s d e ro c a s u m e rg id o s en p is c in a s .
donde: E sto s in v e s tig a d o re s a firm a n q u e a p ro x im a d a m e n te
el 5 3 % d e la e n e rg ía d e l e x p lo s iv o va a s o c ia d a a la
o n d a d e c h o q u e . E ste v a lo r d e p e n d e d e la s c o n d ic io ­
ET = J * P : x d t (c a l/g ) nes d e e x p e rim e n ta c ió n y p u e d e n e n c o n tra rs e re ­
s u lta d o s m u y d is p a re s q u e va n d e s d e el 5 % al 5 0 %
d e la e n e rg ía to ta l, s e g ú n lo s d is tin to s tip o s d e ro c a
EB = J £ - x V (c a l/g ) q u e s e d e s e a n fra g m e n ta r y la cla s e de e x p lo s iv o
e m p le a d o .
A sí, en u n a ro c a d u ra , la E n e rg ía d e T e n s ió n d e un
e x p lo s iv o ro m p e d o r es m á s im p o rta n te e n la fr a g ­
E s tim a c io n e s e fe c tu a d a s p o r H a g a n (19 77 ) han
m e n ta c ió n q u e la E n e rg ía d e B u rb u ja , s u c e d ie n d o lo
p u e s to d e m a n ifie s to q u e s o la m e n te u n 1 5 % d e la
c o n tra rio en las fo rm a c io n e s b la n d a s, p o ro s a s o fi-
e n e rg ía to ta l g e n e ra d a en la v o la d u ra es a p ro v e c h a d a
s u ra d a s y lo s e x p lo s iv o s d e b a ja d e n s id a d .
c o m o tr a b a jo ú til en lo s m e c a n is m o s d e fra g m e n ta ­
c ió n y d e s p la z a m ie n to d e la ro ca . De lo s e n s a y o s e fe c tu a d o s p o r R a s c h e ff y G o e ­
R a s c h e ff y G o e m a n s (1 9 7 7 ) ha n e s ta b le c id o un m a n s, s e re s u m e e n la T a b la 16.1 el re p a rto d e la
m o d e lo te ó ric o d e re p a rto d e e n e rg ía , ta l c o m o s e re ­ e n e rg ía d e la o n d a d e c h o q u e :

T A B L A 16.1. R E P A R T O DE LA E N E R G IA DE LA O N D A DE C H O Q U E

B L O Q U E DE G R AN ITO V O LAD U R A B L O Q U E DE
CON C O N V E N C IO N A L G R A N IT O
C O N F IN A M IE N T O DE G R A N IT O S U M E R G ID O
IN F IN IT O EN BAN C O EN AG U A

P u lv e riz a c ió n 15% 15% 15%


F is u ra c ió n ra d ia l
p rim a ria 3% 3% 2%
P r o lo n g a c ió n de
fis u ra s 0% 16 % 39%
E n e rg ía tra n s m itid a 82% 34% 22%

E n e rg ía a p ro v e c h a d a 18% 34% 56%

214
P uede o b s e rv a rs e q u e e n la s v o la d u ra s c o n v e n c io ­ T A B L A 16.2
n a le s en b a n c o un a g ra n p a rte de la e n e rg ía d e la
on da de c h o q u e s e tr a n s fo r m a en e n e rg ía s ís m ic a
ZONA ENERGIA
q u e da lu g a r a la s v ib ra c io n e s d e l te rre n o a la
c u a l se s u m a rá p a rte d e la e n e rg ía d e lo s g a ­
1 C om ponente cinética de la energía de cho­
ses. que o tensión
L o s d a to s e x p u e s to s c o n c u e rd a n b a s ta n te b ie n 2 C o m p o n e n te de te n s ió n de la e n e rg ía de
c o n lo s o b te n id o s p o r o tro s in v e s tig a d o re s c o m o choque.
M a n c in i y O c c e lla . 1+2 E nergía rom pedora.
3+4 Energía liberada durante la propagación de
N o d e b e o lv id a rs e , q u e p a ra c o n s e g u ir u n o s re s u l­
las grietas.
ta d o s ó p tim o s en las v o la d u ra s es p re c is o n o s ó lo 2+3 Energía de fragm entación.
fra g m e n ta r la ro c a s in o e s p o n ja rla y d e s p la z a rla u n a 4 Energía de tensión en la roca en el instante
d e te rm in a d a d is ta n c ia , p o r lo q u e lo s g a se s ju e g a n de escape de los gases.
ta m b ié n e n la s ú ltim a s e ta p a s u n p a p e l d e c is iv o . 1+2+3+4 Energía de voladura
5 E n e rg ía de p ro ye cció n y p é rd id a de ener­
L o w n d s (1 9 8 6 ) h a d e s c rito , ta m b ié n , el re p a rto d e la g ía en el escape de los gases.
e n e rg ía d e l e x p lo s iv o en el p ro ce so d e v o la d u ra d e las 1+2+3+4+5 Energía total d isponible o valor de potencia
roca s, u tiliz a n d o un m o d e lo s im p lific a d o d e in te ra cció n absoluta.
ro c a -e x p lo s iv o . El d is trib u y e la e n e rg ía en z o n a s d ife ­
re n te s re la c io n a d a s co n la c u rv a P re s ió n -V o lu m e n de
lo s g a s e s p ro d u cid o s en la e x p lo s ió n . Fig. 16.10.
16.10 c o m o P4, y se d e n o m in a e s ta d o de e q u ilib rio . El
tra b a jo re a liz a d o p o r el e x p lo s iv o d u ra n te la e xp a n sió n
e s lla m a d o e n e rg ía d e ro tu ra , y c o n s is te en la e n e rg ía
d e te n s ió n a lm a c e n a d a en la ro c a (Z o n a 2) y la en e rg ía
c in é tic a d e la o n d a d e c h o q u e (Z o n a 1). En el p ro ce so
d e v o la d u ra la e n e r g ía d e te n s ió n c in é tic a s e p ie rd e
e s e n c ia lm e n te c o m o tra b a jo ú til y s e m a n ifie s ta co m o
ro ca tritu ra d a en la p ro x im id a d in m e d ia ta d e l b a rre n o y
o n d a s s ís m ic a s p ro p a g a d a s en el terreno.
L a s te n s io n e s e n la ro ca so n el re s u lta d o d e la p re ­
sió n de b a rre n o re sid u a l P4 q u e c a u s a la s fra c tu ra s . Los
g a s e s d e e x p lo s ió n p e n e tra n en la s g rie ta s e x is te n te s
e n tre el b a rre n o y el fre n te libre, h a cie n d o un tra b a jo útil
d e p ro lo n g a c ió n d e la s m is m a s q u e c o la b o ra n e n la
fra g m e n ta c ió n y c o n trib u y e n a la p ro y e c c ió n . E ste p ro ­
c e s o te rm in a m á s o m e n o s , b á s ic a m e n te , c u a n d o los
g a se s a lc a n z a n el fre n te libre. La p re s ió n de lo s ga ses
en el m o m e n to d e e s c a p e s e m u e s tra c o m o P 5 e n la
Fig. 16.10. E n este in s ta n te la ro ca d e la n te del b a rre n o
es c o m p rim id a p o r lo s g a s e s e x is te n te s e n la s g rie ta s
c o n u n a e n e r g ía d e te n s ió n a lm a c e n a d a e n la ro c a
(Z o n a 4). E s ta e n e rg ía e s c o n s id e ra d a c o m o in s ig n ifi­
ca n te en la fra g m e n ta c ió n y p ro ye cció n de la roca.
Las e n e rg ía s d e la s Z o n a s 2 y 3 so n la s m á s ú tile s en
la v o la d u ra d e las ro ca s y e s lla m a d a E n e rg ía de F ra g ­
Figura 16.10. Diagrama P-V de los gases de explosión, m en ta ció n.
mostrando la distribución de la energía en la voladura.
P a rte d e la e n e rg ía de lo s g a s e s e n el m o m e n to de
e sc a p e (Z o n a 5) d e s p la z a la roca , y e s lla m a d a E n e rg ía
L a s e n e r g ía s a s o c ia d a s c o n la s d ife r e n te s z o n a s de P ro ye cció n . S in e m b a rg o , el resto d e la e n e rg ía d e la
m o s tra d a s e n la fig u ra a n te rio r so n la s q u e s e in d ic a n en Z o n a 5, al e s c a p a r lo s g a se s, e s p e rd id a co m o c a lo r y
la T a b la 16.2. ruido.
A u n q u e e s te m é to d o d e d is trib u c ió n d e e n e rg ía s im ­
In m e d ia ta m e n te d e s p u é s d e la d e to n a c ió n d e l e x p lo ­
p lific a el p ro ce so d e la v o la d u ra a p o rta un a v a lio s a p e r­
s iv o en el b a rren o, lo s g a se s a a lta p re sió n en el e sta d o
c e p c ió n d e a d ó n d e v a la e n e rg ía d u ra n te la s d ife re n te s
in ic ia l o de e x p lo s ió n P3 tra n s m ite n un im p a cto u o n d a
fa se s d e l p ro ce so . T a m b ié n p ro p o rc io n a u n a c o m p a ra ­
d e c h o q u e a la roca . L a s te n s io n e s p ro d u cid a s p o r esta
c ió n a p ro x im a d a d e la m a g n itu d d e la s d ife re n te s tra c ­
o n d a , en la ro c a p ró xim a al b a rre n o , so n s u p e rio re s a la
c io n e s d e e n e rg ía u tiliz a d a s en la s d iv e rs a s fa se s d e las
re s is te n c ia d in á m ic a a c o m p re s ió n y a tra c c ió n d e la
v o la d u ra s cu a n d o lo s g a s e s de e x p lo s ió n s e e x p a n d e n
roca. S e p ro d u ce un a tritu ra c ió n y una co m p re s ió n de la
d e sd e la p re sió n in icia l en el b a rre n o a la p re s ió n a tm o s ­
ro c a a lre d e d o r d e l b a rre n o , d e p e n d ie n d o d e la p re s ió n
férica .
d e e x p lo s ió n y la re s is te n c ia y te n a c id a d d e la ro c a .
N o to d a la e n e rg ía d is p o n ib le es ú til en la fra g m e n ta ­
C o m o la ro c a es tritu ra d a y c o m p rim id a el v o lu m e n del
c ió n y p ro y e c c ió n d e la roca. Es, pu es, p o sib le m e jo ra r
b a rre n o a u m e n ta c o n un a d is m in u c ió n co rre s p o n d ie n te
la e fic ie n c ia d e l p ro ce so de vo la d u ra , u tiliz a n d o e x p lo s i­
d e la p re sió n , h a sta q u e la te n s ió n en la ro c a s e e q u ili­
v o s id e a le s o n o id e a le s d is e ñ a d o s p a ra m in im iz a r las
b ra co n la pre sió n. E sto se m u e s tra en la c u rva d e la Fig.
p é rd id a s de en erg ía .

215
B IB L IO G R A F IA

— ASH, R. L.: «The M echanics of Rock Breakage». Pit and


Quarry, n.° 56, 1963.
— DUVALL, W. I., and ATCHISON, T. C.: «Rock Breakage by
Explosives». U.S.B.M. Rl 5356, 1957.
— HAGAN, T. N.: «Rock Breakage by Explosives». Proc. Na­
tion al Sym posium on Rock Fragm entation. Australian
G eomechanics Society, Adelaide. Feb. 1973.
— HAGAN, T. N „ and JUST, G. D.: «Rock Breakage by Explo­
sives. Theory, Practice and Optimization». Proc. Congress
International S ociety of Rock M echanics. Vol. II, 1974.
— HAGAN, T. N.: «Rock Breakage by Explosives». 6th Sym­
posium on Gas Dynamics of Explosives and Reactive
Systems. S tockholm , 1977.
— LANG, L. C., and FAVREAU, R. F.: «A M odern Approach to
Open Pit Blast Design and Analysis». CIM Bulletin. Juin
1972.
— LOPEZ JIMENO, C.: «Los Mecanismos de Fragmentación
con Explosivos y la Influencia de las Propiedades de las
Rocas en los Resultados de las Voladuras». I Seminario de
Ingeniería de Arranque de Rocas con Explosivos en Pro­
yectos Subterráneos. Fundación Gómez-Pardo, 1986.
— LOWNDS, C. M.: «The Strength of Explosives». The Plan-
ning and Operation of Open Pit and Strip Mines. S.A.I.M.M.,
1986.
— RASCHEEF, N „ et GOEMANS, P.: «C ontribution á l’Etude
Q uantitative de l'E nergie Consommée dans la Fragmen­
tation par Explosif». Oct.-dec. 1977.
— THUM, W.: «Quantite d'Energy Requise pour L’Extrac-
tio n et la Fragmentation des Roches au Moyen d'E xp lo-
sives». Explosifs, 1972.

Foto 16.2. Rosa de grietas generadas alrededor del extremo


de un barreno.

216
Capítulo 17

PROPIEDADES DE LAS ROCAS Y DE LOS MACIZOS


ROCOSOS Y SU IN FLU E N C IA EN LOS RESULTADOS DE
LAS VOLADURAS

1. IN T R O D U C C IO N 2.2. R e s is te n c ia s d in á m ic a s d e las ro ca s

L a s re s is te n c ia s e s tá tic a s a c o m p re s ió n y a tr a c c ió n
L o s m a te ria le s q u e c o n s titu y e n lo s m a c iz o s ro c o s o s se u tiliz a ro n en u n p r in c ip io c o m o p a rá m e tro s in d ic a ti­
I p o s e e n c ie rta s c a ra c te rís tic a s fís ic a s q u e s o n fu n c ió n vos d e la a p titu d d e la ro c a a la v o la d u ra . Así, se d e fin ió
d e su o rig e n y d e lo s p ro c e s o s g e o ló g ic o s p o s te rio re s el In d ic e d e V o la b ilid a d (H iñ o , 1959) c o m o la re la c ió n
q u e s o b re e llo s h a n a c tu a d o . El c o n ju n to d e e sto s «R C /R T» d e m o d o q u e a u n m a y o r v a lo r re s u lta rla
f fe n ó m e n o s c o n d u c e e n u n d e te rm in a d o e n to rn o , a m á s fá c il fra g m e n ta r el m a te ria l.
u n a lito lo g ía p a r tic u la r c o n u n a s h e te ro g e n e id a d e s El tra ta m ie n to ra c io n a l d e lo s p ro b le m a s re a le s
d e b id a s a lo s a g re g a d o s m in e ra le s p o lic r is ta lin o s y a o b lig a a c o n s id e ra r la s re s is te n c ia s d in á m ic a s , y a qu e
las d is c o n tin u id a d e s d e la m a triz ro c o s a (p o ro s y é sta s a u m e n ta n c o n e l ín d ic e d e c a rg a (R in e h a rt, 1958;
1 fis u ra s ); y a u n a e s tru c tu ra g e o ló g ic a e n u n e s ta d o P e rsso n et a l, 1970) p u d ie n d o lle g a r a a lc a n z a r v a lo re s
te n s io n a l c a ra c te rís tic o , c o n u n g ra n n ú m e ro d e d is ­ e n tre 5 y 13 ve ce s s u p e rio re s a la s e stá tic a s .
c o n tin u id a d e s e s tru c tu ra le s (p la n o s d e e s tr a tific a ­ C u a n d o la in te n s id a d d e la o n d a d e c h o q u e s u p e ra a
c ió n , fra c tu ra s , d ia c la s a s , ju n ta s , etc.). la re s is te n c ia d in á m ic a a la c o m p re s ió n «R C » se p r o ­
d u c e u n a t r itu r a c ió n d e la ro c a c irc u n d a n te a la s p a re ­
d e s d e l b a rre n o p o r c o la p s o d e la e s tr u c tu r a in te r c r is ­
ta lin a . P e ro e s ta t r itu r a c ió n c o n trib u y e m u y p o c o a \c
2. P R O P IE D A D E S DE LAS R O C A S fra g m e n ta c ió n y p ro v o c a u n a fu e rte d is m in u c ió n d e le
e n e rg ía de te n s ió n .
2.1. D e n s id a d P o r e llo , se re c o m ie n d a :

La s d e n s id a d e s y re s is te n c ia s d e la s ro c a s p re s e n ­ — S e le c c io n a r e x p lo s iv o s q u e d e s a rro lle n en la s p a ­
ta n n o rm a lm e n te u n a b u e n a c o rre la c ió n . En g e n e ra l, re d e s d e l b a rre n o te n s io n e s in fe rio re s o ig u a le s í
las ro c a s d e b a ja d e n s id a d se d e fo rm a n y ro m p e n «R C ».
c o n fa c ilid a d , r e q u irie n d o u n fa c to r d e e n e rg ía re la ti­ — P ro v o c a r u n a v a ria c ió n d e la c u rv a P re s ió n -T ie m p c
v a m e n te b a jo m ie n tra s q u e las ro c a s d e n s a s p re c is a n (P -t), p o r d e s a c o p la m ie n to d e la c a rg a d e n tro de
u n a m a y o r c a n tid a d d e e n e rg ía p a ra lo g r a r u n a fr a g ­ b a rre n o .
m e n ta c ió n s a tis fa c to ria , así c o m o u n b u e n d e s p la ­
z a m ie n to y e s p o n ja m ie n to . E sto s p u n to s tie n e n su m á x im a e x p re s ió n e n el d i­
En ro c a s c o n a lta d e n s id a d p a ra q u e e l im p u ls o im ­ se ñ o d e v o la d u ra s p e rim e tra le s o d e c o n to rn o .
p a r tid o a la ro c a p o r la a c c ió n d e lo s g a se s se a el El c o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o r e q u e rid o en las
a d e c u a d o , d e b e rá n to m a rs e la s s ig u ie n te s m e d id a s : v o la d u ra s e n b a n c o p u e d e c o rre la c io n a rs e c o n la re ­
s is te n c ia a c o m p re s ió n , ta l c o m o se in d ic a en la T a ­
— A u m e n ta r e l d iá m e tro d e p e rfo ra c ió n p a ra e le va r b la 17.1 (K u tu z o v , 1979).
así la p re s ió n d e b a rre n o , PB = k x V D - , d o n d e
«VD» es la v e lo c id a d d e d e to n a c ió n d e l e x p lo s iv o .
— R e d u c ir el e s q u e m a y m o d ific a r la s e c u e n c ia de 2.3. P o ro sid a d
e n c e n d id o .
E x is te n d o s tip o s d e p o ro s id a d : la in te r g r a n u la r c
— M e jo ra r la e fe c tiv id a d d e l re ta c a d o c o n el fin de
d e fo r m a c ió n y la de d is o lu c ió n o p o s t-fo rm a c ió n .
a u m e n ta r el tie m p o d e a c tu a c ió n d e lo s g a se s y
La p rim e ra , c u y a d is tr ib u c ió n en el m a c iz o p u e d t
h a c e r q u e é s to s e s c a p e n p o r el f r e n te lib re y n o
c o n s id e ra rs e u n ifo rm e , p ro v o c a d o s e fe c to s :
p o r el re ta c a d o .
— U tiliz a r e x p lo s iv o s c o n u n a a lta E n e rg ía d e B u r ­ — A te n u a c ió n d e la e n e rg ía d e la o n d a d e c h o q u e .
b u ja «EB» . — R e d u c c ió n d e la re s is te n c ia d in á m ic a a la co m

21
T A B L A 17 .1. C L A S IF IC A C IO N D E LA S R O C A S S E G U N SU F A C IL ID A D A LA F R A G M E N T A C IO N
C O N E X P L O S IV O S EN M IN A S A C IE L O A B IE R T O

CONSUMO ESPECIFICO DE EXPLOSIVO DISTANCIA MEDIA RESISTENCIA DE LA DENSIDAD


ENTRE FRACTURAS ROCA A COMPRE­ DE LA
LIMITES DE CLASES VALOR MEDIO NATURALES EN SION SIMPLE ROCA
(kg/m ’ ) (k g /m ') EL MACIZO (m) (MPa) (t/m ')

0 ,1 2 - 0 , 1 8 0 ,1 5 0 < 0 ,1 0 1 0 -3 0 1 ,4 0 - 1 ,8 0
0 ,1 8 - 0 , 2 7 0 ,2 2 5 0 ,1 0 -0 ,2 5 2 0 -4 5 1 ,7 5 - 2 ,3 5
0 ,2 7 - 0 , 3 8 0 ,3 2 0 0 ,2 0 -0 ,5 0 3 0 -6 5 2 ,2 5 -2 ,5 5
0 ,3 8 - 0 , 5 2 0 ,4 5 0 0 ,4 5 -0 ,7 5 5 0 -9 0 2 ,5 0 - 2 ,8 0
0 ,5 2 - 0 ,6 8 0 ,6 0 0 0 ,7 0 - 1 , 0 0 7 0 -1 2 0 2 ,7 5 -2 ,9 0
0 ,6 8 - 0 ,8 8 0 ,7 8 0 0 ,9 5 - 1 , 2 5 1 1 0 -1 6 0 2 ,8 5 -3 ,0 0
0 ,8 8 - 1 ,1 0 0 ,9 9 0 1 ,2 0 - 1 ,5 0 1 4 5 -2 0 5 2 ,9 5 -3 ,2 0
1 ,1 0 - 1 ,3 7 1 ,2 3 5 1 ,4 5 - 1 ,7 0 1 9 5 -2 5 0 3 ,1 5 -3 ,4 0
1 ,3 7 - 1 ,6 8 1 ,5 2 5 1 ,6 5 - 1 ,9 0 2 3 5 -3 0 0 3 ,3 5 - 3 , 6 0
1 ,6 8 - 2 ,0 3 1 ,8 5 5 > 1 ,8 5 >285 > 3 ,5 5

p re s ió n y, c o n s e c u e n te m e n te , in c re m e n to d e la T a m b ié n en la s ro c a s d e o rig e n v o lc á n ic o es fr e ­
tr itu r a c ió n y p o rc e n ta je d e fin o s . c u e n te e n c o n tr a r un g ra n n ú m e ro d e o q u e d a d e s
fo rm a d a s d u ra n te s u c o n s o lid a c ió n .
El tra b a jo d e fr a g m e n ta c ió n d e ro c a s m u y p o ro s a s Las c a v id a d e s in te rs e c ta d a s p o r lo s b a rre n o s n o
se re a liz a , ca si en su to ta lid a d , p o r la e n e rg ía d e b u r ­ s ó lo d ific u lta n la p e r fo ra c ió n c o n la p é rd id a d e v a r i­
b u ja , p o r lo q u e d e b e rá n o b s e rv a rs e la s s ig u ie n te s lla je y a tra n q u e s , s in o in c lu s o la e fic ie n c ia de la v o la ­
re c o m e n d a c io n e s : d u ra , e s p e c ia lm e n te c u a n d o s e u tiliz a n e x p lo s iv o s a
g ra n e l y b o m b e a b le s . Fig. 17.1.
— U tiliz a r e x p lo s iv o s c o n u n a re la c ió n «E B /E T » e le ­ Si lo s b a rre n o s n o ¡n te rs e c ta n a la s c a v id a d e s , el
va d a , c o m o p o r e je m p lo el AN FO . re n d im ie n to d e la v o la d u ra ta m b ié n d is m in u y e p o r:
— In c re m e n ta r la «EB » a c o s ta d e la «ET», m e d ia n te
— La p re m a tu ra te r m in a c ió n d e la s g rie ta s ra d ia le s
el d e s a c o p la m ie n to d e la s c a rg a s y lo s s is te m a s
al s e r in te rru m p id a s e n su p ro p a g a c ió n p o r lo s
d e in ic ia c ió n .
h u e c o s e x is te n te s .
— R e te n e r lo s g a se s d e v o la d u ra s a a lta p re s ió n c o n
un d im e n s io n a m ie n to a d e c u a d o d e la lo n g itu d y — La rá p id a c a íd a d e la p re s ió n d e lo s g a se s al in ­
t ip o d e re ta c a d o . te rc o m u n ic a rs e el b a rre n o c o n la s c a v id a d e s . Y
p o r e llo , el fre n a d o d e la a p e rtu ra d e g rie ta s ra ­
— C o n v a rio s fre n te s lib re s , m a n te n e r d im e n s io n e s
d ia le s al e s c a p a r lo s g a se s h a c ia lo s e s p a c io s v a ­
ig u a le s d e la p ie d ra en c a d a b a rre n o .
cíos.

La p o ro s id a d d e p o s t-fo rm a c ió n es la c a u s a d a p o r
lo s h u e c o s y c a v id a d e s q u e re s u lta n d e la d is o lu c ió n 2.4. F ricció n in te rn a
de l m a te ria l ro c o s o p o r la s a g u a s s u b te rrá n e a s
(k a rs tific a c ió n ). L o s e s p a c io s v a c ío s s o n m u c h o m a ­ C o m o la s ro c a s n o c o n s titu y e n u n m e d io e lá s tic o ,
y o re s y s u d is tr ib u c ió n es m e n o s u n ifo r m e q u e la de p a rte d e la e n e rg ía d e la o n d a d e te n s ió n q u e s e p ro ­
la p o ro s id a d in te r g ra n u la r . p a g a a tra v é s d e él s e c o n v ie rte en c a lo r p o r d iv e rs o s
m e c a n is m o s . E sto s m e c a n is m o s so n c o n o c id o s p o r
« fric c ió n in te rn a » o « c a p a c id a d d e a m o rtiz a c ió n e sp e -
c ífic a -S D C » , q u e m id e n la d is p o n ib ilid a d d e la s ro c a s
p a ra a te n u a r la o n d a d e te n s ió n g e n e ra d a p o r la d e to ­
n a c ió n d e l e x p lo s iv o . La «SD C » v a ría c o n s id e r a b le ­
m e n te c o n el t ip o d e ro c a : d e s d e v a lo re s d e 0 ,0 2 - 0,06
p a ra lo s g r a n ito s (W in d e s , 1950; B la ir, 1956) h a s ta lo s
d e 0 ,0 7 -0 ,3 3 p a ra a re n is c a s . La S D C a u m e n ta c o n la
p o ro s id a d , la p e rm e a b ilid a d , la s ju n ta s y el c o n te n id o
en a g u a d e la ro c a . T a m b ié n a u m e n ta c o n s id e ra b le ­
m e n te c o n lo s n iv e le s m e te o riz a d o s e n f u n c ió n d e su
e s p e s o r y a lte ra c ió n .
Figura 17.1. Ejecución correcta de la carga de un exp lo­ La in te n s id a d d e la fr a c tu r a c ió n d e b id a a la o n d a de
sivo a granel en un terreno con coqueras. te n s ió n a u m e n ta c o n fo rm e d is m in u y e la S D C . A sí p o r

21 8
e je m p lo , lo s e x p lo s iv o s tip o h id ro g e le s s o n m á s e fe c ti­ d is p a ra u n o s m ilis e g u n d o s a n te s q u e la v o la d u ra .
v o s en fo rm a c io n e s d u ra s y c ris ta lin a s q u e e n lo s m a ­ — L a va r fre c u e n te m e n te la s p a re d e s y p is o s d e la e x ­
te ria le s b la n d o s y d e s c o m p u e s to s (C o o k , 1961; L a ng c a v a c ió n p a ra e lim in a r el p o lv o d e p o s ita d o .
1966). P o r el c o n tra r io , en é s to s ú ltim o s , el A N F O es
— D is p a ra r la s v o la d u ra s d e s p u é s d e p r o c e d e r a la
m á s a d e c u a d o a p e s a r d e s u m e n o r e n e rg ía d e te n s ió n .
e v a c u a c ió n c o m p le ta d e l p e rs o n a l d e la s m in a s.

2.5. C o n d u c tiv id a d

L a s fu g a s o d e riv a c io n e s d e c o r r ie n te p u e d e n 3. P R O P IE D A D E S DE LOS M A C IZ O S R O C O ­
o c u r r ir c u a n d o lo s d e to n a d o re s se c o lo c a n d e n tr o de SOS
lo s b a rre n o s en ro c a s d e c ie rta c o n d u c tiv id a d , c o m o
p o r e je m p lo lo s s u lfu r o s c o m p le jo s , m a g n e tita s , etc., 3.1. L ito lo g ía
e s p e c ia lm e n te c u a n d o la s ro c a s s o n a b ra s iv a s y
e x is te a g u a en e l e n to r n o d e la p e g a . L a s m e d id a s La s v o la d u ra s e n z o n a s d o n d e s e p ro d u c e u n c a m b io
q u e d e b e n to m a rs e p a ra e v ita r e s to s p ro b le m a s s o n : lito ló g ic o b ru s c o , p o r e je m p lo e s té ril y m in e ra l, y c o n ­
s e c u e n te m e n te u n a v a ria c ió n d e la s p ro p ie d a d e s r e ­
— V e rific a r q u e lo s c a b le s d e lo s d e to n a d o re s d is ­ s is te n te s d e las ro c a s o b lig a a u n a re c o n s id e ra c ió n d e l
p o n e n d e l a is la m ie n to p lá s tic o en b u e n e s ta d o , y d is e ñ o , p u d ie n d o s e g u irs e d o s c a m in o s :
— Q u e to d a s las c o n e x io n e s d e l c ir c u it o e s tá n d e b i­
d a m e n te a is la d a s y p ro te g id a s . P ara e llo , se re ­ a) E s q u e m a s ig u a le s p a ra lo s d o s tip o s d e ro c a y
c o m ie n d a e m p le a r c o n e c ta d o re s rá p id o s . v a ria c ió n d e la s c a rg a s u n ita ria s .
b) E s q u e m a s d is tin to s p e ro c o n ig u a l c a rg a p o r b a ­
El fa llo d e a lg u n o d e lo s d e to n a d o re s p u e d e a fe c ta r rre n o . E sta d is p o s ic ió n s u e le a d o p ta rs e m a n te ­
c o n s id e ra b le m e n te a lo s re s u lta d o s o b te n id o s e n las n ie n d o ig u a l la d im e n s ió n d e la p ie d ra F ig , 17.2, ya
v o la d u ra s . q u e la in tr o d u c c ió n d e u n e s q u e m a «Sx B » d is tin to
en c a d a z o n a e n tra ñ a ría u n a m a y o r c o m p le jid a d
d e p e r fo ra c ió n y u n e s c a lo n a m ie n to d e l n u e v o
2.6. La co m p o s ic ió n d e la ro ca y la s e x p lo s io n e s fre n te c re a d o .
s e c u n d a ria s d e polvo

L a s e x p lo s io n e s s e c u n d a ria s d e p o lv o s u e le n p r o d u ­
c irs e en m in a s d e c a rb ó n y ta m b ié n d e s u lfu ro s m e tá li­
cos, en á re a s c o n a lto c o n te n id o en p irita , y s o n c a d a
d ía m á s fre c u e n te s p o r la u tiliz a c ió n d e b a rre n o s de
g ra n d iá m e tro .
L a s p rim e ra s c a rg a s q u e se d is p a ra n e n u n a v o la d u ra
c re a n p o r u n la d o , u n a a lta c a n tid a d d e fin o s q u e s o n
la n z a d o s a la a tm ó s fe ra y p o r o tro , re m u e v e n c o n la
o n d a aé rea y la s v ib ra c io n e s in d u c id a s el p o lv o d e p o ­
s ita d o e n lo s h a s tia le s y el p is o d e l h u e c o d e la e x c a v a ­
c ió n . S i la e n e rg ía d e lo s g a se s d e las ú ltim a s c a rg a s es
s u fic ie n te m e n te e le v a d a p a ra la c o n c e n tr a c ió n de
p o lv o a lc a n z a d a , p u e d e lle g a r a p r o d u c ir e x p lo s io n e s
s e c u n d a ria s d e e fe c to s d e v a s ta d o re s im p o rta n te s p a ra
la s in s ta la c io n e s d e v e n tila c ió n , p u e rta s d e re g u la c ió n ,
ROCA BLANDA------------ — ------------- ROCA DURA-
e q u ip o s m ó v ile s , e tc.
La p r o b a b ilid a d d e q u e se p ro d u z c a n e x p lo s io n e s
s e c u n d a ria s d e p o lv o p u e d e m in im iz a rs e to m a n d o a l­ Figura 17.2. C am bio de esquema recom endado. B = B'
g u n a s d e la s s ig u ie n te s m e d id a s : S * S\

— S u p r im ir el u s o d e e x p lo s iv o s a lu m in iz a d o s , y a q u e
las p a rtíc u la s d e A l20 3 a a lta te m p e ra tu ra en los L o s y a c im ie n to s e s tra tifo rm e s s e m ih o riz o n ta le s
p r o d u c to s d e d e to n a c ió n s o n c e n tro s p o te n c ia le s q u e p re s e n ta n a lg ú n h o riz o n te m u y re s is te n te p u e ­
d e ig n ic ió n . d e n c o n d u c ir a u n t ip o d e v o la d u ra s p a r tic u la r e n las
q u e las c a rg a s s e a lo je n e n lo s b a rre n o s p e rfe c ta ­
— S e le c c io n a r u n e x p lo s iv o y u n a g e o m e tría d e lo s
m e n te c o n fin a d a s a la a ltu ra d e ta le s h o riz o n te s .
b a rre n o s d e l c u e le q u e p ro d u z c a n m a te ria l re la ti­
T a m b ié n es a c o n s e ja b le q u e la lo c a liz a c ió n d e lo s
v a m e n te g ru e s o .
m u ltip lic a d o r e s e n la s c o lu m n a s d e e x p lo s iv o c o in ­
— R e ta ca r lo s b a rre n o s co n a re n a d e l e x te rio r, ta c o s c id a c o n lo s n iv e le s m á s d u ro s a fin d e a p ro v e c h a r al
d e a r c illa o a m p o lla s d e a g u a . m á x im o la e n e rg ía d e te n s ió n d e s a rro lla d a .
— C re a r u n a n u b e d e p o lv o d e c a liz a u o tro in h ib id o r C u a n d o se e n c u e n tra n e n c o n ta c to d o s m a te ria le s
p o r d e la n te d e l fre n te h a c ie n d o e s ta lla r u n s a c o de c a ra c te rís tic a s re s is te n te s m u y d ife re n te s , c o m o
c o n d ic h o m a te ria l m e d ia n te u n d e to n a d o r q u e se p o r e je m p lo u n a c a liz a c o m p e te n te en c o n ta c to co n

219
a rc illa s m u y p lá s tic a s , y si lo s b a rr e n o s a tra v ie s a n
e sta s fo rm a c io n e s , te n d r á lu g a r u n a g ra n p é rd id a d e
e n e rg ía a s o c ia d a c o n la c a íd a d e p re s ió n y e s c a p e d e
lo s g a s e s a l p r o d u c ir s e d e fo rm a c io n e s rá p id a s d e d i ­
c h o s m a te ria le s b la n d o s y . p o r c o n s ig u ie n te , se o b ­
te n d rá u n a m a la fr a g m e n ta c ió n . F ig . 17.3.

A R C IL - A PLASTCA
C A L iz a

Foto 17.1. Bloques c o n geom etría colum nar

Figura 17.3. Casos tipicos de cam bios bio ló g ico s con en form aciones basálticas.
contacto en tre rocas com petentes y materiales
plástico s (Hagan).

y m e c á n ic a s d e la s ro c a s y, c o n s e c u e n te m e n te , e n lo s
P a ra a u m e n ta r e l r e n d im ie n to d e la s v o la d u ra s en re s u lta d o s d e la s v o la d u ra s .
e sto s ca s o s se re c o m ie n d a : La s s u p e rfic ie s d e d is c o n tin u id a d p u e d e n s e r de
d is tin to s tip o s : p la n o s d e e s tra tific a c ió n , p la n o s de
— R e ta ca r c o n m a te ria l a d e c u a d o a q u e lla s zo n a s la m in a c ió n y f o lia c ió n p rim a ria , p la n o s d e e s q u is to s i-
d e l b a rre n o q u e e s té n e n c o n ta c to c o n m a te ria l d a d y p iz a rro s id a d . fra c tu r a s y ju n ta s .
p lá s tic o o p r ó x im o a e lla s. L a s d is c o n tin u id a d e s p u e d e n s e r c e rra d a s , a b ie rta s
o re lle n a s , y p o r e llo c o n d ife r e n te s g ra d o s d e tr a n s m i­
— E m p le a r c a rg a s d e e x p lo s iv o to ta lm e n te a c o p la d a s
a la ro c a c o m p e te n te c o n u n a g ra n v e lo c id a d d e s ió n d e la e n e rg ía d e l e x p lo s iv o . T a b la 17.2. L o s la b io s
d e to n a c ió n y u n a re la c ió n d e -E T /E B » alta. d e e s ta s d is c o n tin u id a d e s s o n s u p e r fic ie s p la n a s s o ­
b re la s c u a le s se re fle ja n la s o n d a s d e c h o q u e a te ­
— S itu a r lo s m u ltip lic a d o r e s e n el p u n to m e d io d e la n u a n d o y d is p e rs a n d o la e n e rg ía d e s a rro lla d a .
ro c a d u ra p a ra in c re m e n ta r la re s u lta n te d e la o n d a L a fra g m e n ta c ió n e s tá in flu e n c ia d a p o r e l e s p a c ia -
d e te n s ió n q u e a c tú a a a m b o s la do s. m ie n to e n tre b a rre n o s «S», la s e p a ra c ió n e n tre ju n ta s
— E v ita r e l e s c a p e p r e m a tu ro d o lo s ga se s a la a t ­ «J,-- y e l ta m a ñ o m á x im o d e b lo q u e a d m is ib le «M ». En
m ó s fe ra a s e g u ra n d o q u e t a n to la lo n g itu d d o re ta ­ la T a b la 17.3 s e in d ic a n v a ria s d e la s c o m b in a c io n e s
c a d o (al m e n o s ->20 D » ) y la d im e n s ió n d e la p ie d ra p o s ib le s y s u r e p e rc u c ió n s o b re e l p o rc e n ta je d e b o lo s
s o n c o rre c ta s e n la p a rte s u p e rio r d e lo s b a rre n o s . p re v is ib le s .
O tro a s p e c to d e l d is e ñ o d e la s v o la d u ra s e s lo q u e
se e n tie n d e p o r c o n tro l g e o e s lr u c tu r a l d e l m a c iz o r o ­
3.2. F ra c tu ra s p re e x is te n te s c o s o , q u e s e re fie re a la o r ie n ta c ió n re la tiv a d e l f r e n te y
d ir e c c ió n d e s a lid a d e la p e g a c o n re s p e c to a la d ir e c ­
T o d a s la s r o c a s e n la n a tu ra le z a p re s e n ta n a lg ú n tip o c ió n y b u z a m ie n to d e lo s e s tra to s . E n la T a b la 17.4 se
d e d is c o n tin u id a d , m ic r o fis u r a s y m a c ro fis u ra s , q u e in d ic a n lo s r e s u lta d o s p re v is ib le s p a ra lo s d ife re n te s
in flu y e n d e m a n e ra d e c is iv a e n la s p ro p ie d a d e s fís ic a s c a s o s q u e p u e d e n p re s e n ta rs e , a te n d ie n d o a la in e li-

220
T A B L A 17.2.

ABSORCION DE LA ENERGIA DE LA ONDA


ABERTURA DE LAS FRACTURAS (mm) NATURALEZA DE LAS FRACTURAS
DE TENSION EN LAS FRACTURAS

1. PEQ UEÑA (< 20% ) (A) 0 (A) F u e rte m e n te c e m e n ta d a .


(B) 0 -4 ,0 (B) C e m e n ta d a c o n u n m a te ria l
d e im p e d a n c ia a c ú s tic a s i­
m ila r a la de la m a triz

2. L IG E R A (2 0 -4 0 % ) (A) < 0,5 (A) F ra c tu ra s re lle n a s c o n a ire


o agua
(B ) < 4,0 (B ) C e m e n ta d a c o n u n m a te ria l
d e im p e d a n c ia a c ú s t ic a
1,5-2 ve ce s m e n o r q u e la de
la m a triz

3. M E D IA (4 0 -8 0 % ) 0 ,5 -1 ,0 F ra c tu ra s a b ie rta s re lle n a s
c o n a ire o a g u a

4. G R A N D E (> 8 0 % ) (A ) 0 ,1 -1 ,0 (A) F ra c tu ra s re lle n a s co n


m a te ria l s u e lto y p o ro s o
(B ) 1,0 (B) F ra c tu ra s a b ie rta s re lle n a s
d e m a te ria l s u e lto p o ro s o ,
a ire y a g u a

T A B L A 17.3. C O M B IN A C IO N E S P O S IB L E S D E ES-
P A C IA M IE N T O E N T R E B A R R E N O S (S), F R A C T U ­
R A S (J„) Y T A M A Ñ O M A X IM O D E B L O Q U E A D M IS I­
B LE (M )

FRAGMENTACION
SENSIBLE
CASO J,:S J,:M S:M AL % DE
CONSUMO BOLOS
ESPECIFICO

1 Js> s J, > M S > M SI M edia


2 Js > S Js> M S < M SI B a jo
3 Js> s Js< M S < M SI B a jo Foto 17.2. M acizo de caliza intensam ente diaclasado.
4 Js< s Js > M S > M NO A lto
5 Js < S J 5< M S < M NO B a jo
6 Js < s Js< M S > M NO B a jo
A R E A DE
S O B R E E X C A V A C IO N

n a c ió n d e la s d is c o n tin u id a d e s y al á n g u lo re la tiv o d e
la s d ire c c io n e s c ita d a s .
E sp e cia l c u id a d o d e b e p re s ta rs e c u a n d o las d is ­
c o n tin u id a d e s s o n s u b v e rtic a le s y la d ir e c c ió n d e sa -
id a e s n o rm a l a la d e éstas, p u e s es fre c u e n te la s o -
b re e x c a v a c ió n p o r d e trá s d e la ú ltim a fila d e b a rre n o s y
se h a c e n e c e s a ria la p e rfo ra c ió n in c lin a d a p a ra m a n ­
te n e r la d im e n s ió n d e la p ie d ra e n la p rim e ra lín e a d e la
p e g a . F ig . 17.4 y F o to 17.3.
C u a n d o la e s tr a tific a c ió n o lo s s is te m a s de ju n ta s se
p re s e n ta n c o n un á n g u lo m e n o r d e 30°, se re c o m ie n d a Figura 17,4. Voladuras con sobreexcavación.

2 2 1
T A B L A 17.4

DISEÑO DE VOLADURAS ATENDIENDO AL CO NTROL GEOESTRUCTURAL

D IR E C C IO N DE L O S E S T R A T O S

D IR E C C IO N D E S A L I D A D E L A V O L A D U R A

I N C L IN A C IO N D E A N G U L O E N T R E L A D IR E C C IO N D E L O S E S T R A T O S

LO S ESTRATOS Y L A S A L ID A D E L A V O L A D U R A
" /
/

1 = 0C D ire c c ió n de sa lid a in d ife re n te


/
/

z : = 90 |i= 0 °= 180°=360° Buena fra g m e n ta ció n .


Frente irre g u la r
. . .
(j = 45°= 135“ =225"= F ra g m e n ta ció n variable.
= 315" Frente en d ie n te s de sie rra
/
/ |i = 90°=270" D ire cció n m ás favorable
/
/

= 45° (t=0': 180°= 360° Buena

|i = 45“ = 135" D esfavorable

p=90“ P o co fa vo ra b le

|} = 225"=315" Aceptable

|í = 270° M uy fa vo ra b le

0° < n. < 45° |)=0"=180°=360' Buena

|i=45c= 135" D esfavorable

(j=90° P oco favorable


y
(Similar al caso anterior, (!=225°-315° A ceptable
r
y la dureza es
determinante) 5 = 270° M uy fa vo ra b le

45“ < a < 90 14= 90° P oco favorable

(i = 270° Favorable
' y / y / .
\ ' \ \ \ \ \ 1\
• ■\ \ \ * '
\ 1 \ \ ' \ ,\ (D e p e n d ie n d o del v a lo r de a y de la c o m p e te n c ia
\ ' \ ' de la roca, lo s re su lta d o s e starán m ás p ró xim o s
' \ ‘ \ \ \ ’
\ ‘ . \ \ \ \ a a = 45" ó a = 90°)

222
P a ra e v ita r e s to s p ro b le m a s , q u e in flu y e n m u c h a s
v e c e s en la tra n s m is ió n d e im p o rta n te s v ib ra c io n e s al
te rre n o , la s c a rg a s d e e x p lo s iv o d e b e n s e r c o lo c a d a s
p re fe re n te m e n te ju n to a z o n a s co n á n g u lo s o b tu s o s , y
el e s p a c ia m ie n to e n tre b a rre n o s s ie n d o p a ra le lo a las
d ire c c io n e s d e lo s p la n o s d e fra ctu ra . A d e m á s de e sto s
p ro c e d im ie n to s , s e re c o m ie n d a u n a p ro g ra m a c ió n de
la s s e c u e n c ia s de d is p a ro d e la s c a rg a s , co n el fin de
c re a r la m á xim a s u p e rfic ie lib re d e s p u é s de c a d a d e to ­
n a c ió n , c irc u n s ta n c ia qu e d e p e n d e d e la g e o m e tría de
fra c tu ra c ió n d e l m a c iz o . C u a n d o e s p o s ib le c a m b ia r el
d iá m e tro de lo s b a rre n o s, s e a c o n s e ja u tiliz a r los d iá m e ­
tro s m ás p e q u e ñ o s e n el in te rio r d e z o n a s m á s fra c tu ra ­
da s, p a ra c o n tro la r m e jo r la fra g m e n ta c ió n y los im p a c­
to s a m b ie n ta le s resu lta n te s.
O tra s a lte rn a tiv a s p a ra im p le m e n ta r el c o n tro l g e o e s-
tru c tu ra l co n s is te n e n d o ta r a la s v o la d u ra s d e lín e a s de
b a rre n o s de p re co rte , los c u a le s re d u ce n la p ro b a b ilid a d
d e s o b re fra c tu ra c ió n d e l m a c iz o re m a n e n te , a u n q u e
p u e d e n o c a s io n a r v ib ra c io n e s e xce siva s.

Foto 17.3. Frente de voladura coincidente con un plano de


estratificación.
q u e lo s b a rre n o s sea n n o rm a le s a d ic h o s p la n o s c o n el
fin d e a u m e n ta r el re n d im ie n to d e las v o la d u ra s .
Si se co n o c e la d is p o s ic ió n e n p la n ta de la co m p a rti-
m e n ta c ió n d e lo s m a cizo s, d e b e rá ta m b ié n s e r c o n s id e ­
rad a p a ra la c o lo c a c ió n de las c a rg a s de e x p lo s iv o con
los e s p a c ia m ie n to s a p ro p ia d o s, e n ve z d e m a n te n e r una
d is ta n c ia u n ifo rm e e n tre é s ta s . En e fe c to , s itu a c io n e s
c o m o la e s q u e m a tiz a d a en la F ig . 1 7 .5 , en la q u e las
fra c tu ra s se d is p o n e n e n fa m ilia s q u e fo rm a n á n g u lo s
su p le m e n ta rio s , da n o rig e n a lib e ra c io n e s d e s ig u a le s de
la e n e rg ía d e los e x p lo s iv o s , lle g a n d o la ro ca a fra g m e n ­
ta rs e e x c e s iv a m e n te en las z o n a s co n á n g u lo s agudos,
y p ro d u c ie n d o b lo q u e s g ra n d e s en las z o n a s co n á n g u ­
lo s ob tusos.
A R E A C E S O BR E fR A C T U R A C IO N

Fig. 17.5. Influencia de los sistemas de fracturas no ortogo­ Figura 17.6. Direcciones relativas de los estratos con res­
nales de un macizo rocoso en los resultados de la fragmenta­ pecto al eje de los túneles.
ción (Proyección horizontal).
22 3
En los tra b a jo s d e e x c a v a c ió n d e tú n e le s la s c a ra c te ­ te c tó n ic a s y /o g ra v ita c io n a le s (n o h id ro s tá tic a s ), el e s ­
r ís tic a s e s tru c tu ra le s c o n d ic io n a n e n g ra n m e d id a la q u e m a de fra c tu ra s g e n e ra d o a lre d e d o r d e lo s b a rre ­
g e o m e tría del p e rfil d e lo s m is m o s , c a s i re c ta n g u la r si n o s p u e d e e s ta r in flu e n c ia d o p o r la c o n c e n tr a c ió n n o
la s ro ca s so n m a s iv a s y co n a rc o d e c o ro n a c ió n si la s u n ifo rm e d e te n s io n e s a lr e d e d o r d e l m is m o .
ro ca s so n m á s in e sta b le s. C u a n d o la s d isc o n tin u id a d e s En la s ro c a s m a siva s h o m o g é n e a s , las g rie ta s q u e
s o n n o rm a le s al e je d e lo s tú n e le s, la s v o la d u ra s suelen e m p ie z a n a p ro p a g a rs e ra d ia lm e n te d e s d e lo s b a rre ­
r e a liz a r s e c o n b u e n o s re s u lta d o s , F ig . 1 7 .6 .a . S i la n o s tie n d e n a s e g u ir la d ir e c c ió n d e la s te n s io n e s p r in ­
e s tra tific a c ió n o la s d is c o n tin u id a d e s s o n p a ra le la s al c ip a le s .
eje de los tú n e le s, Fig. 17 .6.b, co n fre c u e n c ia los a v a n ­ A sí p o r e je m p lo , en el a v a n c e d e g a le ría s en m a c iz o s
c e s n o so n d e m a s ia d o b u e n o s y lo s fre n te s s o n d e s i­ ro c o s o s c o n u n a a lta c o n c e n tra c ió n d e te n s io n e s re s i­
g u a le s . C u a n d o la e s tra tific a c ió n p re s e n ta u n a d irecció n d u a le s , c o m o en el c a s o d e la F ig . 17.8, la s e c u e n c ia de
o b lic u a c o n re s p e c to al e je d e lo s tú n e le s e x is tirá un d is p a ro en lo s b a rre n o s d e l c u e le d e b e rá a d e c u a rs e a
la d o s o b re el q u e re s u lta rá m á s fá c il vo la r, en el c a s o de las m ism a s.
la Fig. 17.6.C en el la d o izq uie rdo . S i e n lo s p la n o s d e p re c o r te d e las e x c a v a c io n e s
p ro y e c ta d a s a c tú a n te n s io n e s n o rm a le s al m is m o , lo s
re s u lta d o s o b te n id o s n o s e rá n s a tis fa c to rio s , a m e n o s
P o r o tr o la d o , la s r o c a s m u y la m in a d a s c o n a lta
e s q u is to s id a d y fis u ra c ió n re sp o n d e n bie n a lo s c u e le s
en V, y en tú n e le s de g ra n d iá m e tro s e c o n s ig u e n g ra n ­
d e s a va n ce s, de h a sta 6 m, co n e se tip o de cueles.

C u a n d o se u tiliz a n lo s c u e le s en V en p o z o s d e s e c ­
c ió n re c ta n g u la r, lo s m e jo re s re s u lta d o s se o b tie n e n
c u a n d o la s d is c o n tin u id a d e s s o n p a ra le la s a la s a ris ta s
d e lo s d ie d ro s d e lo s p la n o s q u e c o n fo rm a n la s c u ñ a s
d e l c u e le . F ig . 17.7.

L a s te n d e n c ia s son , p o r ta n to , u tiliz a r e s q u e m a s de
v o la d u ra s v e rs á tile s , q u e s e a d a p te n a la s d is c o n tin u i­ ib!
d a d e s de los m acizos, e xig ié n d o s e a sí un c o n o c im ie n to
p re v io d e ésta s. Figura 17.8. Secuencia de in icia ció n en un cuele con ba­
rreno cen tra l de diám etro y tensiones residuales horizonta­
les (a) Secuencia incorrecta (b) Secuencia correcta.

D IS C O N T I N U ID A D E S P E R IM E T R O
P R IN C IP A L E S DEL PO ZO
q u e el e s p a c ia m ie n to e n tre b a rre n o s se re d u z c a c o n s i­
1' y d e ra b le m e n te o se re a lic e p re v ia m e n te u n a e x c a v a c ió n
p ilo to p r ó x im a q u e s irv a p a ra la re la ja c ió n d e l m a c iz o
• • • lib e ra n d o d ic h a s te n s io n e s y s e s u s titu y a el p re c o rte
BARRENO
p o r u n a v o la d u ra d e re c o rte .

3.4. P re s e n c ia d e ag u a

4 — 4
CUELE EN V L a s ro c a s p o ro s a s y lo s m a c iz o s in te n s a m e n te fr a c ­
tu r a d o s c u a n d o se e n c u e n tra n s a tu ra d o s d e a g u a p r e ­
1 1 1 1 s e n ta n h a b itu a lm e n te c ie r to s p ro b le m a s :

— O b lig a n a s e le c c io n a r e x p lo s iv o s n o a lte ra b le s p o r
el a g u a .
— P ro d u c e n la p é rd id a d e b a rre n o s p o r h u n d im ie n to s
in te rn o s , y
_t V — D ific u lta n la p e r fo ra c ió n in c lin a d a .

P o r o tr o la d o , el a g u a a fe c ta a la s ro c a s y a lo s
Figura 17.7. Pozo rectangular con cuele en V (Hagan, 1983). m a c iz o s ro c o s o s en lo s s ig u ie n te s a s p e c to s :

— A u m e n ta la v e lo c id a d d e p ro p a g a c ió n d e la s o n d a s
e lá s tic a s en te rr e n o s p o ro s o s y a g rie ta d o s .
3.3. T e n s io n e s d e c a m p o — R e d u c e la re s is te n c ia d e la s ro c a s a c o m p re s ió n y a
tr a c c ió n (O b e rt y D u v a ll, 1967) al se r m e n o r la f r ic ­
C u a n d o a c tú a n la s te n s io n e s d e c a m p o re s id u a le s , c ió n e n tre p a rtíc u la s .

224
— R e d u c e la a te n u a c ió n d e la s o n d a s d e c h o q u e y, B I B L IO G R A F IA
p o r e llo , se in te n s ific a n lo s e fe c to s d e ro tu ra p o r
la «ET» (A s h , 1968). — ASH, R. I.: -T he Design o f Blasting Rounds». Ch. 7.3.
— Las ju n ta s lle n a s d e a g u a p e rm ite n el p a s o d e las Surface M ining, Ed. E.P. Pfleider, AIME, 1968.
— ATCHISON, T. C.: «Fragm entaron Principies». Ch. 7.2.
o n d a s d e c h o q u e sin q u e se p ro d u z c a u n d e s -
Surface M ining, Ed. E. P. Pfleider, AIME, 1968.
c o s tra m ie n to in te rn o . P e ro c u a n d o el m a c iz o e n ­ — BELLAND, J. M.: «Structure as a C ontrol in Rock Frag­
tr a e n te n s ió n , e se a g u a se m o v iliz a e je rc ie n d o m entaron. Carol Lake Iron Ore Deposits», CIM Bulletin,
u n a a c c ió n d e c u ñ a q u e p u e d e lle g a r a p r o d u c ir March 1966.
— BHANDARI, S.: «Blasting in N on-Hom ogeneous Rocks».
u n a g ra n s o b re e x c a v a c ió n .
Australian M ining, May 1974.
— BLAIR, B. E.: «Physical Properties of M ine Rock». Part. III.
USBM Rl N.°5130, 1955; Part IV USBM-RI, N.° 5244, 1956.
— GAMA, C. D. y LOPEZ JIMENO, C.: «Técnicas de caracteri­
3.5. T e m p e ra tu ra d e l m acizo rocoso zación de macizos rocosos para proyectos con explosivos».
Revista INGEOPRES. Número 8. Febrero-marzo, 1993.
L o s y a c im ie n to s q u e c o n tie n e n p irita s s u e le n p re ­ — GRANT, C. H.: «How to Make Explosives do M ore Work».
s e n ta r p ro b le m a s d e a lta s te m p e ra tu ra s d e la ro c a M ining Magazine. August, 1970.
— HAGAN, T. N.: «The Effects of Some S tructura l Properties
p o r e fe c to d e la o x id a c ió n le n ta d e e s te m in e ra l, h a ­
of Rock on the Design and Results o f Blasting». ICI Aus­
c ie n d o q u e lo s a g e n te s e x p lo s iv o s d e l t ip o A N F O tralia O perations Pty. Ltd. M elbourne. 1979.
re a c c io n e n e x o té rm ic a m e n te c o n la p ir ita e x c itá n ­ «The Influence of Rock Properties o f Blasts in Under-
d o s e a p a r t i r d e u n a t e m p e r a t u r a d e 1 2 0 °C ground C onstruction». Proc. Int. Symp. on Engineering
± 1 0 °C . Geology and Underground C onstruction. Lisboa. Portu­
gal, 1983.
L a s ú ltim a s in v e s tig a c io n e s a p u n ta n a u n a p rim e ra — HARRIES, G.: «Breakage of Rock by Explosives». Aus.
re a c c ió n e n tre el A N F O y el s u lfa to fe r r o s o h id ra ta d o , I.M.M., London, 1978.
y m á s e s p e c ia lm e n te e n tre éste ú ltim o y el n itr a to — KUTUZOV, B. N., et al.: «Classification des Roches
D'Apres leur Explosibilite pour les Decouvertes». Gornyj
a m ó n ic o , in ic iá n d o s e u n a re a c c ió n e x o té rm ic a q u e Zurnal. Moscú, 1979.
se a u to m a n tie n e a p a r tir d e lo s 80°C . E s te s u lfa to
— LOPEZ JIMENO, E.: «Influencia de las Propiedades de
fe rro s o es u n o d e lo s p r o d u c to s d e d e s c o m p o s ic ió n las Rocas y Macizos Rocosos en el Diseño y Resultado
d e la s p irita s , a d e m á s d e l s u lfa to f é r r ic o y el á c id o de las Voladuras». Tecniterrae, 1982.
s u lfú ric o . — MERRIT, A. H.: «Geological Predictions fo r Underground
P ara o b v ia r e s te in c o n v e n ie n te , q u e e n v a ria s o c a ­ Excavations». N orth American RETC Conference.
— POLAK, E. J.: «Seismic Attenuation in Engineering Site
s io n e s h a d e s e m b o c a d o en g ra v e s a c c id e n te s , s e han
lnvestigations».-Proc. Ist. Aust. N. Z. Conf. Geomechanics,
a ñ a d id o d iv e rs a s s u s ta n c ia s in h ib id o r a s d e l A N F O ,
Melbourne, 1971.
ta le s c o m o u re a , o x a la to p o tá s ic o , e tc ., lle g a n d o a la — RINEHART, J. S.: «Fractures and Strain G enerated in
c o n c lu s ió n d e q u e c o n el a p o rte a l A N F O de u n 5 % Joints and Layered Rock Masses by Explosions». Proc.
en p e s o d e u re a s e e v ita la re a c c ió n e x o té rm ic a d e la Symp Mechanism of Rock Failure by Explosions. Fontai-
m e z c la te rn a ria h a s ta u n a te m p e ra tu ra d e 180°C nebalu, Octubre 1970.
— SASSA, K., e ITO, I.: «On th e R elation Betw een the
(M iró n e t al, 1979).
Strength of a Rock and the Pattern of Breakage by Blas­
La s e n s ib ilid a d d e lo s e x p lo s iv o s t ip o h id ro g e l d e ­ ting». Proc. 3rd Congress International Society of Rock
p e n d e ta m b ié n d e la te m p e ra tu ra d e la ro c a c o n la Mechanics. Denver, 1974.
q u e e s té e n c o n ta c to , p o r e llo , es n e c e s a rio p re s ta r — SJOGREN, B., et al.: «Seism ic C lassificattion of Rock
Mass Qualities», Geophysical Prospecting. N.° 27,1979.
g ra n a te n c ió n a é s te fe n ó m e n o .
— WILD, H. W.: «Geology and Blasting in Open Pits». Erz-
U n a r e c o m e n d a c ió n g e n e ra l c u a n d o se p re s e n ta n metall, 1976.
e s to s p ro b le m a s es la d e lim ita r el n ú m e ro d e b a rre ­
n o s p o r v o la d u ra , a fin d e d is m in u ir el tie m p o q u e
tr a n s c u r re e n tre la c a rg a y el d is p a ro .

225
Capítulo 18

CAR ACTERIZACIO N DE LOS M ACIZO S ROCOSOS PARA


EL DISEÑO DE LAS VOLADURAS

1. IN T R O D U C C IO N — E s tu d io s e s tru c tu ra le s d e lo s s is te m a s d e d is c o n ti­
n u id a d e s .
— P e rfile s d e s ís m ic a d e re fra c c ió n .
L a s p ro p ie d a d e s d e lo s m a c iz o s ro c o s o s q u e in flu ­
— D ia g ra fía s g e o fís ic a s d e s o n d e o s d e in v e s tig a c ió n .
ye n m á s d ir e c ta m e n te e n el d is e ñ o d e la s v o la d u ra s
— D ia g ra fía s g e o fís ic a s e n b a rre n o s d e p ro d u c c ió n .
son :
— T o m a d e d a t o s y t r a t a m ie n t o d u r a n t e la p e rfo ra c ió n
— R e s is te n c ia s d in á m ic a s de la s ro ca s. d e lo s b a rre n o s d e p ro d u c c ió n .
— E s p a c ia m ie n to y o r ie n ta c ió n d e las d is c o n tin u id a ­
des.
— L ito lo g ia s y p o te n c ia s de lo s e s tra to s e n fo r m a c io ­ 2. R E A L IZ A C IO N D E S O N D E O S C O N R E C U ­
n e s s e d im e n ta ria s . P E R A C IO N D E T E S T I G O Y E N S A Y O S
— V e lo c id a d e s d e p ro p a g a c ió n de la s o n d a s. G E O M E C A N IC O S

— P ro p ie d a d e s e lá s tic a s d e las ro ca s.
— T ip o s d e re lle n o y a p e rtu ra d e la s d is c o n tin u id a d e s . A p a rtir d e lo s te s tig o s re c u p e ra d o s en lo s s o n d e o s
— In d ic e s d e a n is o tro p ía y h e te ro g e n e id a d d e lo s m a ­ se p u e d e a p lic a r u n a d e las c la s ific a c io n e s m á s e x te n ­
c iz o s , etc. d id a s , c o n o c id a p o r R .Q .D . (R o c k Q u a lity D e s ig n a tio n ,
D e ere 1968) q u e s e d e fin e c o m o e l p o rc e n ta je d e la
La d e te rm in a c ió n d e e s to s p a rá m e tro s p o r m é to d o s lo n g itu d d e te s tig o re c u p e ra d o en tro z o s m a y o re s de
d ire c to s , o d e la b o ra to rio , re s u lta m u y d ifí c il y c o s to s a , 10 cm re s p e c to d e la lo n g itu d d e s o n d e o . T a b la 18.1.
ya q u e la s p ro b e ta s e n sa ya d a s n o s u e le n in c lu ir las A d e m á s, s o b re e s o s te s tig o s p u e d e re a liz a rs e el e n ­
d is c o n tin u id a d e s y lo s c a m b io s lito ló g ic o s d e l m a c iz o s ayo g e o m e c á n ic o d e R e s is te n c ia B a jo C a rg a P u n tu a l
ro c o s o d e l q u e p ro c e d e n . P ara o b te n e r u n a m u e s tra «ls», b ie n se a en p o s ic ió n d ia m e tra l o a xia l, p a ra e s ti­
re p re s e n ta tiv a s e ría n e c e s a rio q u e tu v ie ra u n a s d im e n ­ m a r la R e s is te n c ia a la C o m p re s ió n S im p le «RC».
s io n e s d ie z v e c e s m a y o re s q u e la d is ta n c ia m e d ia e n tre
d is c o n tin u id a d e s . N o o b s ta n te , c o n s titu y e n u n c o m ­ RC (M P a ) = 2 4 • I. (50) (M P a)
p le m e n to e n la c a ra c te riz a c ió n d e lo s m a c iz o s ro c o s o s
q u e se d e s e a n fra g m e n ta r.
En la a c tu a lid a d , la s té c n ic a s de c a ra c te riz a c ió n B o rq u e z (19 81 ) d e te rm in a el F a c to r d e V o la b ilid a d
g e o m e c á n ic a m á s a p lic a d a s s o n : «K v», de la fó rm u la d e Pearce, p a ra el c á lc u lo de la
P ie d ra , a p a r tir d e l R .Q .D . c o r re g id o p o r u n C o e fic ie n te
— S o n d e o s c o n re c u p e ra c ió n d e te s tig o y e n sa yo s d e A lte ra c ió n q u e tie n e en c u e n ta la R e s is te n c ia d e las
g e o m e c á n ic o s . D is c o n tin u id a d e s e n fu n c ió n d e la a p e rtu ra d e é s ta s y
el tip o d e re lle n o , Fig. 18.1 y T a b la 18.2.

T A B L A 18.1 T A B L A 18.2

R.Q.D. C A L ID A D DE LA R O C A R E S IS T E N C IA DE LAS FAC TO R DE


D IS C O N T IN U ID A D E S C O R R E C C IO N

0 - 25 M u y m a la
25 - 50 M ala A lta 1.0
50 - 75 M e d ia M e d ia 0.9
75 - 90 B uena B aja 0.8
90 - 100 E x c e le n te M u y ba ja 0.7

227
La c o m p a ñ ía S te ffe n , R o b e rts o n a n d K ir s te n Ltd .
(1 9 8 5 ) u tiliz a p a ra c a lc u la r e l c o n s u m o e s p e c ífic o de
exp lo s iv o , en las v o la d u ra s e n banco, v a rio s p a rá m e tro s
g e o m e c á n ic o s e n tre los q u e se e n c u e n tra n el R .Q .D ., la
R e siste n cia a la C o m p re sió n S im p le (M P a), lo s á n g u lo s
d e F ric c ió n In te rn a y R u g o sid a d d e la s d isc o n tin u id a d e s
y la D e n sid a d (t/m 3). Fig. 18.2.
E s te p ro c e d im ie n to e s d e lo s p o c o s q u e tie n e en
c u e n ta el e fe c to d e l d iá m e tro d e lo s b a rre n o s (m m ) o
d is trib u c ió n e s p a c ia l d e l e x p lo s iv o s o b re e l c o n s u m o
e s p e c ífic o d e é s te en la volad ura.

3. C A R A C T E R IS T IC A S D E LOS S IS T E M A S DE
D IS C O N T IN U ID A D E S
L a s p rin c ip a le s in fo rm a c io n e s c u a n tita tiv a s q u e se
p u e d e n re g istra r d e la s d is c o n tin u id a d e s son:

— O rie n ta c ió n (b u za m ie n to , d e fin id o p o r la d ire c c ió n de


su in c lin a c ió n y el p ro p io v a lo r d e ésta).
— E s p a c ia m ie n to (d is ta n c ia p e rp e n d ic u la r e n tre d is ­
co n tin u id a d e s a d ya ce n te s).
— P e rs is te n c ia (lo n g itu d de lo s s e g m e n to s o b s e rv a b le s
de las d isco n tin u id a d e s).
— R u g o s id a d ( o n d u la c io n e s c o n r e la c ió n a l p la n o
m e d io de la s d is c o n tin u id a d e s ).
DESIGNACION DE L A CALIDAD DE L A ROCA EQUIVALENTE - RQDE (% )
RODE - RQ O x FACTOR DE CORRECCION
— R e s is te n c ia d e la s p a re d e s (a c o m p re s ió n e n lo s
b o rd e s d e las d is c o n tin u id a d e s ).
Figura 18.1. Factor de volab ilidad (K J en función del — A b e rtu ra (d is ta n c ia e n tre lo s d o s b o rd e s d e la d is ­
índ ice de calida d RODE. c o n tin u id a d ).

¿u u

IIOO

KXO

Q 900

000
7 ^

700

600

400

300

200

opa opa op 6 o,i o,a o,A 06 op 00 60 8 3 OO

D E N S ID A D x T A N ( 0 + i ) x l/ R C ~ x iD I A M E T R O B A R R E N O /IO O I
(I I 5 -R Q D )/ 3 ,3

Figura 18.2. C álculo del Consumo Específico de explosivo en función de diversos parám etros geom ecánicos del m acizo rocoso.

R e lle n o (e x is te n c ia o n o de a lg ú n m a te ria l in te rc a la ­ L a s m á s im p o r ta n te s , d e s d e e l p u n to d e v is ta d e l
d o e n tre los d o s bordes). a rra n q u e , son el e sp a c ia m ie n to y la o rie n ta ció n .
P e rc o la c ió n (o c u rre n c ia o n o d e flu jo d e a g u a e n el L a s p rin c ip a le s té c n ic a s d e re g is tro d e d a to s ha cen
in te rio r d e la d isco n tin u id a d ). uso d e « sca n lin e s» (o lín e a s d e m u e stre o ) co n el fin de
N ú m e ro d e fa m ilia s (n ú m e ro d e g ru p o s d ife re n te s de o b te n e r to d a s e s a s in fo rm a cio n e s.
d is c o n tin u id a d e s co n c a ra c te rís tic a s co m u n e s). A p a r tir d e lo s d a to s re c o g id o s e n lo s re g is tro s de
T a m a ñ o de b lo q u e s (d im e n s ió n d e lo s v o lú m e n e s lín e a s de m u e stre o en s u p e rfic ie s a c ce sib le s e s posible
ro c o s o s s e p a ra d o s p o r la in te rse cció n de la s d is c o n ­ o b te n e r re p re s e n ta c io n e s g rá fic a s d e g ra n in te ré s, tales
tin u id a d e s d e un m acizo). com o:

228
— P ro y e c c io n e s h e m is fé ric a s o e s te re o g r á fic a s , de S e g ú n la o rie n ta c ió n d e e sa s ju n ta s , lo s b lo q u e s
ig u a l á r e a ( S c h m id t- L a m b e r t) o d e ig u a l á n g u lo c o n fo rm a d o s ¡n -s itu p re s e n ta rá n d ife re n te s g e o m e ­
(W ulff). tría s, a fe c ta n d o d o b le m e n te a la fra g m e n ta c ió n d e la
— R o sas de d ire c c ió n de d is c o n tin u id a d e s . v o la d u ra y a la d ir e c c ió n d e s a lid a m á s ú til d e la pega.
— H is to g ra m a s d e fre c u e n c ia s d e ta m a ñ o s y d e esp a-
En la fig u ra 18 .3 s e e stim a el v o lu m e n a p ro x im a d o de
c ia m ie n to s d e d is c o n tin u id a d e s , e n s u to ta lid a d , o
lo s b lo q u e s a p a r tir d e l J v y d e la re la c ió n d e la s tre s
s e p a ra d a s p o r fa m ilia s.
a ris ta s c a ra c te rís tic a s de lo s m ism os.

P o r m e d io de e s ta s re p re s e n ta c io n e s e s p o sib le e s ta ­
b le c e r el n ú m e ro d e fa m ilia s d e d is c o n tin u id a d e s p re ­
s e n te s en un m a cizo ro co so d a d o , a sí c o m o los va lo re s
m e d io s y la s d is p e r s io n e s d e s u s p r o p ie d a d e s m á s
re p re se n ta tiva s.
C o m p le m e n ta r ia m e n te a lo s le v a n ta m ie n to s p o r
m e d io d e lín e a s d e m u e s tre o p u e d e n s e r e fe c tu a d o s
u n o s s o n d e o s o rie n ta d o s, co n re c u p e ra ció n de te s tig o s
y e n lo s q u e p u e d e n s e r a p lic a d a s las té c n ic a s d e m u e s ­
tre o in te g ra l (R o cha , 1967) o un a In sp e cció n p o r m edio
d e c á m a ra s de film a c ió n (B u rw e ll y N e sb itt, 1964).
T o d a s la s in fo rm a c io n e s s o b re la fra c tu ra c ió n d e los
m a c iz o s ro c o s o s p u e d e n s e r p ro c e s a d a s p a ra o b te n e r
la c o m p o s ic ió n de lo s b lo q u e s e x is te n te s en un vo lu m e n
d a d o d e l m acizo.
Para ta l p ro p ó sito , e x is te n d ive rsa s té c n ic a s d e c á lc u ­
lo in fo rm a tiz a d a s , ta le s com o :

— D e te rm in a c ió n d e lo s b lo q u e s u n ita rio s , a p a rtir del


p a ra le le p íp e d o fo rm a d o p o r la in te rs e c c ió n d e las
tre s fa m ilia s p rin c ip a le s de d is c o n tin u id a d e s , c o n o c i­
d a s su s o rie n ta c io n e s d o m in a n te s y e s p a cia m ie n to s
m e d io s (A ttu ve ll y F a rm e r, 1976).
— C á lc u lo d e lo s v o lú m e n e s d e los b lo q u e s d e fin id o s
po r la s in te rs e c c io n e s m ú ltip le s de la s d is c o n tin u id a ­
de s, c re a n d o u n a c u rv a de d is trib u c ió n g ra n u lo m é tri-
ca (P ro g ra m a C O M P A R T , d a G a m a , 1986). Figura 18.3. Estimación del volumen de los bloques in situ.
— E stim a ció n d e la d is trib u c ió n d e lo s ta m a ñ o s de los
blo q u e s, p o r m e d io de re p re s e n ta c io n e s e s te re o g rá ­
fic a s (V illa e s c u s a y B row n, 1991). U n in te n to p o r c o n s id e ra r la s d is c o n tin u id a d e s e s tru c ­
tu ra le s en el s is te m a de d is e ñ o de la s p e g a s es e l d e b i­
Un Ín d ic e q u e s u e le o b te n e rs e c o n fre c u e n c ia e s el d o a A s h b y (1 9 7 7 ), q u e re la c io n a la fre c u e n c ia d e fra c ­
c o n o c id o p o r « V o lu m e tric J o in t C o u n t, J v» q u e se tu ra s y la re s is te n c ia al c iz a lla m ie n to d e la s m is m a s con
d e fin e p o r el n ú m e ro to ta l d e ju n ta s p o r m e tro c ú b ic o , el co n su m o e s p e c ífic o d e e xp lo sivo , Fig. 18.4.
o b te n id o al s u m a r la s ju n ta s p re s e n te s p o r m e tro p a ra
ca d a u n a d e la s fa m ilia s e x is te n te s .

T A B L A 18.3
CONSUMO ESPECIFICO = ° * 5 6
(K c A N F O /m *) r /T R tc u ft e iA Dt
FRACTU«AC»ONy FPAC'UPAOON
C A R A C T E R IS T IC A S P, - DCNSlOAD X LA ROCA
Jv D E L M AC IZO
0 - ANGULO OC FRICCION INTERNO
1 - ANGULO D t RUGOSIDAD

< 1 B lo q u e s m a s iv o s
1 - 3 B lo q u e s g ra n d e s
3 - 10 B lo q u e s ta m a ñ o m e d io
10 - 30 B lo q u e s pequeños
> 30 B lo q u e s m uy pequeños

15--------- ¿ ---------- & --------- ¿ r -------- 70----------¿o--------- So


FRECUENCIA DE FRACTURACION
La re la c ió n e n tre el ín d ic e «Jv» y e l «R .Q .D .» es, de *P,*2,5ton./m5 ¡F ro c tu ros
/ m e t ro )

a c u e rd o c o n P a ls m tro m (1974), la s ig u ie n te :
Figura 18.4. Correlación entre la frecuencia de fracturación y
R.Q .D. = 115 - 3 .3 J v P ara J v < 4 ,5 , R .Q .D . = 100 el consumo especifico de explosivo.

229
L illy (1986, 1992) ha d e fin id o un Ind ice de V o la b ilid a d De las n u m e ro s a s e x p e rie n c ia s lle v a d a s a c a b o en
«Bl» (B la sta b ility In d e x ) q u e se o b tie n e c o m o s u m a de A u s tra lia se ha lle g a d o a la c o n c lu s ió n d e q u e el F a c to r
los v a lo re s re p re se n ta tivo s de cin co pa rá m e tro s geom e- d e R o ca d e l m o d e lo K u z -R a m d e C u n n in g h a n (1983)
cánicos. p u e d e o b te n e rs e m u ltip lic a n d o « B l» p o r 0,12.

B l = 0 ,5 (R M D + JP S + J P O + SG I + RSI)

E ste índ ice s e a p licó p o r p rim e ra v e z en las m in as de


h ie rro d e P ilbara, d o n d e e x is te n ro ca s e xtre m a d a m e n te
b la n d a s con un v a lo r d e B l = 20 y ta m b ié n ro ca s m a s i­
va s m u y re s is te n te s co n un v a lo r B l = 100, q u e tie n e n
un a d e n s id a d de 4 t/m 3.
En la T a b la 18.4 se in d ic a n lo s fa c to re s d e p o n d e ra ­
c ió n d e c a d a u n o d e lo s p a rá m e tro s .

T A B L A 18.4

PARAMETROS GEOMECANICOS CALIFICACION

1. D e s c rip c ió n d e l M acizo
R o co so (RMD)
1.1. F ria b le /P o c o c o n s o lid a d o 10
1.2. D ia cla sa d o en b lo q u e s 20 Figura 18.5. C álculo de Consumos Específicos o Factores
de Energía a p a rtir d e l Ind ice de Volabilidad.
1.3. T o ta lm e n te m asivo 50

2. E s p a c ia m ie n to e n tre P lanos
de J u n ta s (JPS) E je m p lo :
2.1. P e q u e ñ o ( < 0,1 m) 10
2.2. In te rm e d io (0,1 a 1 m) 20
C o n s id é re s e u n a p iz a rra fe rru g in o sa , b la n d a e in te n ­
2.3. G rande ( > 1 m) 50
s a m e n te la m in a d a co n u n a d is p o s ic ió n h o riz o n ta l a sub -
3. O rie n ta c ió n de lo s P lanos h o riz o n ta l a la q u e le c o rre s p o n d e lo s s ig u ie n te s v a lo ­
de J u n ta s (JPO) re s :
3.1. H o riz o n ta l 10
3.2. B u z a m ie n to n o rm a l al fre n te 20
RMD = 15
3.3. D ire c c ió n n o rm a l al fre n te 30
JP S = 10
3.4. B u z a m ie n to c o in c id e n te
JP O = 10
c o n el fren te 40
SGI = 10
4. In flu e n c ia d e l peso e s p e c ífic o RSI = 1
(SGI)
SGI = 25.SG - 50 (d o n d e SG
es el peso e s p e c ífic o en t/m ') L a s u m a to ta l e s ig u a l a 46, p o r lo q u e e l ín d ic e d e
v o la b ilid a d e s B l = 23.
D e la Fig. 18.5 s e o b tie n e un c o n s u m o e s p e c ífic o de
El R a tio de In flu e n cia d e la R e s is te n c ia «R S I» s e e s ti­ 0,1 kg/t.
m a a p a rtir d e la exp resión:
G h o s e (19 88 ) ta m b ié n p ro p o n e un s is te m a de c la s ifi­
R SI = 0,0 5 . RC c a c ió n g e o m e c á n ic a d e lo s m a c iz o s ro co so s d e m in as
donde: d e ca rb ó n p a ra el c á lc u lo d e lo s c o n s u m o s e sp e cífico s
d e e x p lo s iv o e n v o la d u ra s a c ie lo a b ie rto . L o s c u a tro
RC = R e siste n cia a la co m p re s ió n s im p le (M Pa). p a rá m e tro s q u e s e m id e n se in d ic a n en la T a b la 18.5.

L o s C o n s u m o s E s p e c ífic o s d e e x p lo s iv o «CE» o los El v a lo r o b te n id o s e c o rrig e p a ra te n e r en c u e n ta las


F a c to re s d e E n e rg ía «FE» s e c a lc u la n c o n la F ig . 18.5 c o n d ic io n e s d e re a liz a c ió n de la v o la d u ra . En la T a b la
o la s e x p re s io n e s 18.6 s e in d ica n lo s d ife re n te s v a lo re s q u e s e utilizan.

C E (k g A N F O /t) = 0,0 04 x B l ó A p a rtir d e la s e x p e rie n c ia s lle v a d a s a c a b o e n 12


FE (M J /t) = 0 ,0 1 5 x Bl m in a s de ca rb ó n a c ie lo a b ie rto e s ta b le c ió la co rre la ció n

230
TABLA 1 8 .5

PARAM ETRO R A N G O DE V A L O R E S

1. Densidad 1,3 - 1,6 1,6 - 2,0 2,0 - 2,3 2,3 - 2,5 >2,5

Ratio 20 15 12 6 4

2. Espaciamiento entre discontinuidades (m) < 0,2 0,2 - 0,4 0,4 - 06 0,6 - 2,0 >2,0

Ratio 35 25 20 12 8

3. Indice de resistencia bajo carga puntual (MPa) < 1 1 - 2 2 - 4 4 - 6 >6

Ratio 25 20 15 8 5

4. Orientación de los planos de discontinuidad Buzando Rumbo con Rumbo Buzando Horizontal
hacia el ángulo normal contra
frente agudo con al el
respecto frente frente
al trente

Ratio 20 15 12 10 6

e n tre lo s ín d ice s d e v o la b ilid a d y los c o n s u m o s e s p e c ífi­ B ro a d b e n t (1974), H e yn e n y D im o c k (1976), q u e re la ­


c o s d e e x p lo s iv o , s ie n d o el e x p lo s iv o p a tró n o d e re fe ­ c io n a ro n el c o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o c o n la
re n cia un h id ro g e l co n u n a ve lo c id a d de d e to n a c ió n de v e lo c id a d s ís m ic a d e p ro p a g a c ió n . F ig . 18.6.
3 .8 0 0 m /s.

T A B L A 18.6

FACTORES DE AJUSTE VALOR

1. G ra d o de co n fin a m ie n to
M u y c o n fin a d a -5
R a z o n a b le m e n te libre 0

2. E sb e lte z del ba nco


L o n g itu d del b a rre n o /P ie d ra > 2 0
L o n g itu d del b a rre n o /P ie d ra < 1,5 -5
L o n g itu d del b a rre n o /P ie d ra 1,5-2 -2

T A B L A 18 .7

CONSUMO ESPECIFICO
INDICE DE VOLABILIDAD DE EXPLOSVO Figura 18.6. Correlación entre velocidad sísmica y consum o
(kg/m3) especifico de explosivo.

80 -85 0 ,2 - 0,3
60 -70 0 ,3 - 0,5 C o m o p u e d e o b s e rv a rs e , c o n fo rm e a u m e n ta la v e lo ­
50 -60 0 ,5 - 0,6 c id a d s ís m ic a se re q u ie re u n a m a y o r c a n tid a d d e e n e r­
40 -50 0,6 - 0 ,7 g ía p a ra u n a fr a g m e n ta c ió n s a tis fa c to ria . Es a m p lia ­
30 -40 0 ,7 - 0,8 m e n te c o n o c id o el c r ite r io d e a c o p la m ie n to d e im p e ­
d a n c ia s (V e lo c id a d d e p ro p a g a c ió n e n la ro c a x d e n s i­
d a d d e la ro c a = V e lo c id a d d e d e to n a c ió n x d e n s id a d
d e l e x p lo s iv o ) en el in te n to d e m a x im iz a r la tra n s fe r e n ­
cia de e n e rg ía d e l e x p lo s iv o a la ro ca .
4. S I S M IC A D E R E F R A C C IO N
Este m é to d o ha te n id o g ra n é x ito e n d iv e rs a s e x p lo ­
L a s p rim e ra s a p lic a c io n e s d e la s ís m ic a d e re fra c ­ ta c io n e s d o n d e se h a n lle g a d o a r e d u c ir lo s c o s te s de
c ió n al d is e ñ o d e v o la d u ra s fu e ro n lle v a d a s a c a b o p o r p e rfo ra c ió n y v o la d u ra h a sta un 15% .

231
5. T E C N IC A S G E O F IS IC A S DE S O N D E O S DE
IN V E S T IG A C IO N

La re a liz a c ió n d e s o n d e o s d e in v e s tig a c ió n c o n o s in
re c u p e ra c ió n d e te s tig o p a ra p ro c e d e r a su te s tific a ­
c ió n g e o fís ic a tie n e lo s s ig u ie n te s in c o n v e n ie n te s :

— T ie m p o in v e rtid o im p o rta n te y c o s te e le v a d o .
I i

— E q u ip o d e p e rfo r a c ió n y te s tific a c ió n a d ic io n a l.

P o r e llo , e s te p ro c e d im ie n to n o es u s u a l en la s e x ­
p lo ta c io n e s , s a lv o en z o n a s d o n d e va ya n a c o n s tru irs e
m ií«
in s ta la c io n e s im p o rta n te s : p la n ta s d e tra ta m ie n to ,
p a rq u e s d e a lm a c e n a m ie n to , etc., o en a q u e llo s caso s
d o n d e la in s tr u m e n ta c ió n está in fr a u tiliz a d a y p u e d e F igu ra 18.7. Ejem plo de diagrafías obtenidas y distrib u ­
ción de cargas de explosivo en presencia de un n ivel de
e m p le a rs e c o n o tr o s fin e s , c o m o es el d e a rra n q u e de
roca dura (Hagan y Gibson).
ro c a s c o n e x p lo s iv o s .
T A B L A 18.8

VELOCIDAD
6. T E S T IF IC A C IO N DE LOS B A R R E N O S DE SONICA CARACTERISTICAS DE LA EXCAVACION
P R O D U C C IO N (m/s)

< 1.500 E s tra to s e x c a v a b le s p o r m o to tra i-


llas, grandes dragalinas, excavadoras o
E ste p ro c e d im ie n to e s re la tiv a m e n te s im p le , rá p id o y rotopalas sin voladuras.
s e g u ro , ya q u e se e s tu d ia la to ta lid a d d e la v o la d u ra y
s ó lo re q u ie re la in v e rs ió n en el e q u ip o d e te s tific a c ió n . 1.500 - 2000 R ipado fácil. Excavación de estratos sin
L o s a v a n c e s te c n o ló g ic o s q u e se ha n p r o d u c id o en volar, algo difícil para dragalinas, excava­
doras o rotopalas.
la fa b ric a c ió n d e a p a ra to s d e te s tific a c ió n p e rm ite n
d e te rm in a r a c tu a lm e n te : 2.000 - 2.500 Ripado algo costoso. V oladuras ligeras
(e. g. g ra n d e s esquem as, grandes
— La p o s ic ió n d e e s tra to s d e m a te ria l b la n d o , c o m o longitudes de retacado, bajos consum os
c a p a s d e c a rb ó n o in te rc a la c io n e s d e m a te ria le s específicos) pueden se r necesarias para
las grandes dragalinas, excavadoras o
a lte ra d o s .
rotopalas.
— V a ria c io n e s e n la re s is te n c ia d e la s ro c a s , y
2.500 - 3.000 Se precisan vo laduras ligeras.
— El e s p a c ia m ie n to d e ju n ta s y p la n o s d e d is c o n ti­
n u id a d . > 4 .5 0 0 Se precisan voladuras fuertes
(e. g. esquem as de perforación cerrados,
pequeñas longitudes de retacado, altos
consum os específicos).
L o s m é to d o s d e te s tific a c ió n m á s u s u a le s son :

— V e lo c id a d s ó n ic a .

— D e n s id a d . 7. C A R A C T E R IZ A C I O N D E L M A C IZ O R O ­
C O S O D U R A N T E LA P E R F O R A C IO N DE
— R a d ia c ió n n a tu ra l. BARRENOS

— C a lib re .
E x is te n e n la a c tu a lid a d a p a ra to s q u e s e h a n d e s a ­
E n la F ig . 18.7 p u e d e n v e rs e las re s p u e s ta s o b te n id a s r ro lla d o p a ra d e te rm in a r el re n d im ie n to d e la p e rfo ra ­
en u n a fo r m a c ió n c o n u n a in te rc a la c ió n d u ra . c ió n . P o r e je m p lo , el s is te m a E m p a s o l, fa b ric a d o p o r la
e m p re s a fra n c e s a S o le ta n c h e , e l n o rte a m e ric a n o
G .L .I., etc.
A ctu a lm e n te , h a y p o co s d a to s d is p o n ib le s p a ra c o rre ­
la c io n a r lo s v a lo re s o b te n id o s en la s d ia g ra fía s c o n las La u tiliz a c ió n d e e s to s s is te m a s p e rm ite :
c a ra c te rís tic a s de la e xca va ció n . N o o b s ta n te , H a ga n y
G ib s o n (1 9 8 3 ) e s ta b le c ie ro n , b a s á n d o s e e n su e x p e ­ — E va lu a r e l r e n d im ie n to d e l e q u ip o y m é to d o de
rie n cia , la cla s ific a c ió n d e la T a b la 18.8. p e rfo ra c ió n u tiliz a d o .

232
— A y u d a r a la p la n ific a c ió n m in e ra . T, = Par d e ro ta c ió n :
— D e te c ta r fa llo s en la p e rfo ra d o ra y el m a n e jo in a d e ­ N, = V e lo c id a d d e ro ta c ió n .
c u a d o d e la m á q u in a , y VP = V e lo c id a d d e p e n e tra c ió n .
— C o n s titu y e u n a h e rra m ie n ta d e in v e s tig a c ió n , ta n to
en la o p tim iz a c ió n d e la p e r fo ra c ió n F ig . 18.8, c o m o
en la d e te c c ió n d e p e q u e ñ a s v a ria c io n e s en las b) In d ic e d e l g ra d o de a lte ra c ió n
p ro p ie d a d e s d e la s roca s.

donde:

E = E m p u je s o b re la b o c a d e p e rfo ra c ió n .
VP = V e lo c id a d d e p e n e tra c ió n .
E„ y VP0 = V a lo re s m á x im o s d e E y VP.

c) In d ic e d e re s is te n c ia d e l te rre n o a la p e rfo ra ­
ción

IR = E x — í-
Figura 18.8. E lecto d e l em puje y la velocidad de rotación VP
sobre el coste de perforación.

donde:
E ste s is te m a es e l m á s in te re s a n te ya q u e la in v e rs ió n
a re a liz a r es p e q u e ñ a y p e rm ite o b te n e r lo s d a to s d u ­
ra n te la p ro p ia p e rfo ra c ió n . E = E m p u je s o b re la bo ca.
L o s re g is tra d o re s p u e d e n c o n tro la r d iv e rs a s v a ria ­ N, = V e lo c id a d d e ro ta c ió n .
b le s e n tre la s q u e d e s ta c a m o s : VP = V e lo c id a d d e p e n e tra c ió n .

— P re s ió n d e l a ire c o m p rim id o .
— Par d e ro ta c ió n . L o s p a rá m e tro s m á s in te re s a n te s s o n la v e lo c id a d de
p e n e tra c ió n y el p a r d e ro ta c ió n . En ro c a s c o n a lta
— E m p u je s o b re la b o ca .
re s is te n c ia a la c o m p re s ió n se o b te n d r á n v e lo c id a d e s
— V e lo c id a d d e ro ta c ió n . d e p e n e tra c ió n p e q u e ñ a s y lo s p a re s d e ro ta c ió n s e rá n
— V e lo c id a d in s ta n tá n e a d e p e n e tra c ió n . re la tiv a m e n te a lto s , s a lv o q u e e x is ta u n e s p a c ia m ie n to
de fra c tu ra s p e q u e ñ o en c o m p a ra c ió n c o n el d iá m e tro
— V ib ra c io n e s e n el m á s til.
d e l b a rre n o .
— E s fu e rz o s d e re te n c ió n d e la s a rta d e p e rfo ra c ió n . C u a n d o se a tra v ie s a u n a c a p a d e a re n a , a rc illa , ro c a
— A c e le ra c ió n p r o d u c id a p o r la e n e rg ía re fle ja d a p o r m u y a lte ra d a o fis u ra d a , la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n
el te rre n o , y a u m e n ta rá y se p re c is a rá u n p a r d e ro ta c ió n ba jo ,
s ie m p re q u e el c a u d a l d e a ire sea s u fic ie n te p a ra e va ­
— T ie m p o d e p e rfo ra c ió n .
c u a r a d e cu a d a m e n te los d e tritu s. El e m p u je y el p a r de
ro ta c ió n se c o m b in a rá n p a ra o b te n e r el re n d im ie n to
L o s v a lo re s r e g is tra d o s p e rm ite n o b te n e r u n a im a ­
ó p tim o .
g e n c o m p le ta d e la re s p u e s ta d e l te rre n o . A lg u n o s ín­
C u a n d o se re a liz a la p e r fo ra c ió n d e e s tra to s c o n
d ic e s q u e se u tiliz a n en la a c tu a lid a d s o n lo s s ig u ie n ­
re s is te n c ia s m u y v a ria b le s , se o b s e rv a rá n v a ria c io n e s
tes:
im p o rta n te s d e la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n . F ig . 18.9.
E ste tip o de r e g is tr o re fle ja rá :

a) In d ic e d e e n e r g ía d e ro tació n — L a fa c ilid a d re la tiv a c o n q u e la ro c a v a a s e r f r a g ­


m e n ta d a en la v o la d u ra , y
— L a d is tr ib u c ió n d e e x p lo s iv o c o r re c ta p a ra o b te n e r
u n o s re s u lta d o s ó p tim o s .

donde: A c o n tin u a c ió n , s e a n a liz a n lo s c a m p o s d e a p lic a ­


c ió n d e e s ta té c n ic a e n d is tin to s tip o s d e y a c im ie n to s .

233
— L o s g a se s s e e x p a n d irá n rá p id a m e n te h a c ia la zo n a
d e fo rm a b le , y
— La c a id a rá p id a d e la p re s ió n d e l g a s en la ca p a
RO C A DURA
c o m p e te n te p ro v o c a rá u n a m a la fra g m e n ta c ió n ,
e s c a s o e s p o n ja m ie n to y d e s p la z a m ie n to d e la p ila.

ARENA
SU ELTA
La c o lo c a c ió n de u n re ta c a d o en el n iv e l b la n d o ,
e v ita el d e s c e n s o b ru s c o d e p re s ió n y el d is p e n d io
s u b s ig u ie n te d e la e n e rg ía d e la e x p lo s ió n .
ROCA DURA
R ETACADO

V E L O C ID A D H E ESTRATO ROCA / DURA -E X P L O S IV O


P E N E T R A C IO N BLAN D O
RETACADO
IN T E R M E D IO

F igu ra 18.9. F o rm a c io n e s c o n re s is te n c ia s va ria b le s (H agan


y Reid). ROCA / DURA E X P LO S IV O

■ R E LL E N O

CARBON

7.1. Y a c im ie n to s d e c a rb ó n

En lo s y a c im ie n to s d e c a rb ó n , el re c u b r im ie n to está F igu ra 18.11 L o c a liz a c ió n d e l te ch o de la capa de c a rb ó n y


e m p le o de re ta ca d o s in te rm e d io s a l n iv e l de una in te rc a la ­
c o n s titu id o n o rm a lm e n te p o r e s tra to s q u e tie n e n re ­ c ió n b landa.
s is te n c ia s m u y v a ria b le s y p o r e llo , esta té c n ic a de
m o n ito r iz a c ió n tie n e u n fu tu r o m u y e s p e ra n z a d o r.
L o s d a to s q u e se o b tie n e n d e la s d ia g ra fía s son :
7.2. Y a c im ie n to s m e tá lic o s
— L o s e s p e s o re s d e las ca p a s q u e p o s e e n d is tin ta s
En este t ip o d e e x p lo ta c io n e s se p u e d e n d a r lo s
re s is te n c ia s .
s ig u ie n te s ca so s:
— La p ro fu n d id a d e x a c ta d e l te c h o y m u ro d e l c a rb ó n .
a) V o la d u ra s en el c o n ta c to e s té ril-m in e ra l.
C u a n d o u n e s tra to c o m p e te n te y a c e b a jo u n a z o n a En la F ig . 18.12 se v e u n ta jo d e v o la d u ra q u e c o n ­
a lte ra d a d e l m is m o m a te ria l o d e u n s e d im e n to no tie n e e s té ril d e re s is te n c ia m e d ia , m in e ra l a lte ra d o y
c o n s o lid a d o , s e rá n e c e s a rio c a rg a r s ó lo el tra m o in fe ­ m in e ra l d e a lta re s is te n c ia .
r io r p o r d e b a jo d e l c o n ta c to . F ig . 18.10.

FRENTE

V
• • • • • v • * m
ESTERIL MINERAL \ M IN E R A L DURO
• • • ) • • •
BLANDO
e • i

F igu ra 18.12. V o la d u ra en un ta jo c o n tre s m a te ria le s de


c a ra c te rís tic a s d ife re n te s (H agan y Reid).

E n u n c a s o ta n c o m p le jo e s p o s ib le m o d ific a r el
e s q u e m a d e p e r fo ra c ió n , p e ro e llo re q u e riría u n re c o ­
n o c im ie n to d e lo s c o n ta c to s p re v io al re p la n te o d e la
v o la d u ra . E l p r o c e d im ie n to m ás a d e c u a d o c o n s is te en
e s ta n d a riz a r el e s q u e m a d e p e rfo ra c ió n y m o d ific a r la
Figura 18.10. D istribución de carga en estrato duro con zona
d e a lteración (H agan y Reid). c a rg a d e lo s b a rre n o s d e a c u e rd o c o n un re g is tro d e la
v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n , ta l c o m o se in d ic a e n la Fig.
18.13.
El e m p le o d e e s te s is te m a a p o rta la s s ig u ie n te s v e n ­
D o n d e e x is te u n e s tra to p o te n te d e m a te ria l b la n d o o taja s:
m u y d e fo rm a b le , p o r e je m p lo a re n a s , e n tre o tr o s d e
ro c a c o m p e te n te , si se h a c e u n a c a rg a c o n tin u a a lo — E v ita un g a s to e x c e s iv o d e e x p lo s iv o en fo r m a c io ­
la rg o d e un b a rre n o : n e s b la n d a s .

234
I

M e d ia n te e l r e g is tr o c o n tin u o d e la p e r fo ra c ió n se
p o d rá n c o n o c e r lo s b a rre n o s q u e a tra v ie s a n b o lo s y
d e te rm in a r la s p r o fu n d id a d e s d e e n tra d a y s a lid a d e
e s o s b lo q u e s , p ro c e d ie n d o a la c a rg a e s p a c ia d a y s e ­
le c tiv a d e l e x p lo s iv o . Fig. 18.14.

CARGA I NCORRECTA

PUNTUAL
RETACADO

Figura 18.13. Diagrafia de la velocidad de penetración y


distribu ción de carga en los tipos de roca de la Fig. 18.12
(Hagan y Reíd).

— In c re m e n ta el r e n d im ie n to d e la fra g m e n ta c ió n p o r Figura 18.14. Fragm entación de bolos de ntro de m atrices de


u n id a d d e p e s o d e l e x p lo s iv o . m aterial p lá stico (Hagan y Reid).

— A u m e n ta el c o n tr o l s o b re lo s e fe c to s p e rtu rb a d o re s
d e la s v o la d u ra s : v ib ra c io n e s , o n d a a é re a , p ro y e c ­
c io n e s , s o b re e x c a v a c io n e s e in e s ta b ilid a d d e ta lu ­ c) C a v e rn a s o c o q u e ra s .
des. Las c a v e rn a s se p ro d u c e n p o r d is o lu c ió n d e la ro c a
p rim a ria p o r el a g u a s u b te rrá n e a o p o r o tro s p ro c e s o s .
b) B o lo s d e n tr o d e u n a m a triz b la n d a . A lg u n o s m a te ria le s d e h ie rro y c a liz a s p re s e n ta n c a v i­
S i se tie n e n b o lo s d e n tro d e u n a m a triz b la n d a de d a d e s de h a s ta q u in c e m e tro s , c o n u n a d is trib u c ió n
n a tu ra le z a p lá s tic a c o m o la a rc illa , la o n d a d e te n s ió n a le a to ria .
cre a d a en la v o la d u ra tie n e u n a a te n u a c ió n in te n s a en
e s o s m a te ria le s .
C u a n d o un b a rre n o a tra v ie s a u n b o lo y en esa zo n a ■. i :rrT..¡

n o se d is p o n e d e e x p lo s iv o , ese b lo q u e s e e n c o n tra rá RETACADO


d e s p u é s in ta c to en la p ila d e e s c o m b ro ,F o to 18.1,y h a rá
q u e la c a rg a se a d ifíc il y sea p re c is o re a liz a r v o la d u ra s
s e c u n d a ria s . E X P L O S IV O

COQUERA

MADERAS

_ N jy £ L _ D E L . B A N C O .

Figura 18.15. Sistema de carga en un barreno que intersecta


una gran coquera (Hagan y Reid).

El re g is tro c o n tin u o d e p e rfo ra c ió n , p e rm ite :

— L o c a liz a r lo s b a rre n o s q u e in te rs e c ta n c a vid a d e s.


— C o n o c e r la s p ro fu n d id a d e s de e n tra d a y s a lid a de
lo s h u e co s.

Foto 18.1. B olo de granito dentro de una m atriz arcillosa en v . . __■. . „


Moirama ' 3 c o n tin u a c ió n p ro c e d e r a:

23 5
— C a rg a r a d e c u a d a m e n te lo s b a rre n o s q u e in te rs e c - donde:
ta n la s c a v id a d e s c o n e s p a c ia d o re s .
Eh = P re s ió n h id r á u lic a de la p e rfo ra d o ra ,
— C a rg a r lo s b a rre n o s a d y a c e n te s c o n e x p lo s iv o s de
t = T ie m p o d e p e rfo r a c ió n d e l b a rre n o .
a lta p o te n c ia p a ra c o m p e n s a r la p é rd id a d e e n e rg ía
L = L o n g itu d d e l b a rre n o .
q u e p ro v o c a n la s c ita d a s o q u e d a d e s .

La p rim e ra a p lic a c ió n p rá c tic a d e l «R .Q .I.» fu e d e ­


s a rro lla d a p o r L ittle (1975), in te n ta n d o c o r re la c io n a r
lo s d a to s d e la p e rfo r a c ió n r o ta tiv a c o n el d is e ñ o g e o -
8. IN T E N T O S DE C O R R E L A C IO N DE IN D IC E S té c n ic o d e lo s ta lu d e s fin a le s d e la s c o rta s .
DE P E R F O R A C IO N CON LOS P A R A M E ­ La in v e s tig a c ió n lle v a d a a c a b o d e m o s tr ó u n a e sca sa
T R O S D E D IS E Ñ O DE LAS V O L A D U R A S fia b ilid a d d e b id o a la s té c n ic a s d e re g is tr o y a la fa lta de
s e n s ib ilid a d e n c a m b io s d e lito lo g ía m u y p ró x im o s .
L e ig h to n (19 82 ) p ro c e d ió a u n a id e n tific a c ió n de
T e n ie n d o e n c u e n ta q u e la p e rfo ra c ió n d e un a ro c a las ro c a s e x is te n te s e n la m in a d e A fto n (C a n a d á )
c o n s titu y e u n p ro c e s o d e ro tu ra d e la e s tru c tu ra d e la m e d ia n te el «R .Q .I.» u tiliz a n d o u n a p e rfo ra d o ra ro ta ­
m is m a e n el q u e in flu y e n n u m e ro s o s fa c to re s g e o m e ­ tiv a B E. 4 0 -R tr a b a ja n d o a 229 m m (9") d e d iá m e tro .
c á n ic o s , p a re c e ló g ic o q u e el d is e ñ o d e la s v o la d u ra s A c o n tin u a c ió n , h iz o u n e s tu d io d e c o rre la c ió n e n tre
d e b ie ra b a s a rs e e n lo s ín d ic e s d e p e rfo ra c ió n . el «R .Q .I.» y el c o n s u m o e s p e c ífic o ó p tim o d e e x p lo ­
En e s te s e n tid o , se ha n d e s a rro lla d o lo s s ig u ie n te s s iv o p a ra la s v o la d u ra s d e c o n to rn o , o b te n ie n d o u n
tra b a jo s d e in v e s tig a c ió n : c o e fic ie n te d e c o rr e la c ió n r = 0,9 8. F ig . 18.16, p a ra la
s ig u ie n te c u rv a a ju s ta d a .
— P ra ille t (1980).
R.Q .I. - 25 .000
— L e ig h to n (1 9 8 2 ) c o n el ín d ic e «R .Q .I.» Ln (C E ) =
7.2 00
— L ó p e z Jim e no , E. (1984) co n el índ ice «lp».

donde:
8.1. P ra ille t
CE = C o n s u m o e s p e c ífic o (k ilo g ra m o s d e A N F O /
R. P ra ille t c a lc u la la re s is te n c ia a c o m p re s ió n de la to n e la d a ).
ro c a a p a r tir d e la v e lo c id a d de p e n e tra c ió n , e m p u je , R .Q .I. = In d ic e d e C a lid a d d e la R o ca (k P a .m in /m ).
v e lo c id a d d e r o ta c ió n y d iá m e tro . A c o n tin u a c ió n , m e ­
d ia n te u n a e c u a c ió n d e te rc e r g ra d o , d e te rm in a el v a lo r
d e la p ie d ra e n fu n c ió n de:
ROI - 25 0 0 0
Ln (C.E.) =
— A ltu ra d e b a n c o . 7 2 0 0

— D e n s id a d d e c a rg a d e l e x p lo s iv o .
o 8.000
— V e lo c id a d d e d e to n a c ió n d e l e x p lo s iv o . Q.
— L o n g itu d d e re ta c a d o .
g 7000-
— R e s is te n c ia a la c o m p re s ió n . O
(E

— C o n s ta n te q u e d e p e n d e d e l tip o d e m á q u in a de
J 6 .0 0 0 -
c a rg a e m p le a d a : e x c a v a d o ra d e c a b le s o d ra g a lin a . O LL.
CE O
La v e n ta ja d e e s te s is te m a es q u e c a lc u la el e s q u e m a § 5 .0 0 0 -
o
d e p e rfo ra c ió n en f u n c ió n d e v a ria b le s c o n o c id a s de _j
a n te m a n o , s a lv o la re s is te n c ia a c o m p re s ió n q u e d e b e <
° 4 .0 0 0 - A BUENOS RESULTADOS
s e r e s tim a d a d e d a to s p re vio s. ¡1]
o o D IF IC U L T A D E X C A V A C IO N
P o r el c o n tra rio , el in c o n v e n ie n te es q u e d a d o q u e la
Ix l • P R O Y E C C IO N E X C E S IV A Y
re s is te n c ia a c o m p re s ió n es d e te rm in a d a a p a r tir d e lo s O 3 .0 0 0 - S 0 8 R E E X C A V A C I0 N

p a rá m e tro s d e p e r fo ra c ió n , el e s q u e m a se e s ta b le c e
d e s p u é s d e h a b e r p e rfo ra d o a lg u n o s b a rre n o s , p o r lo 2 .2 6 0 -

q u e el m é to d o s ó lo es v á lid o e n fo rm a c io n e s m u y h o ­
CONSUMO ESPECIFICO-ANFO (K g /t)
m o g é n e a s.

Figura 18.16. C orrelación entre el "R .Q .I.» y el consumo


8.2. In d ic e R .Q .I. especifico (Leighton).

M a th is (19 75 ) p ro p u s o u n ín d ic e q u e d e n o m in ó
«R.Q.I.» (R o c k Q u a lity In d e x ): P e ro la u tiliz a c ió n d e l «R .Q .I.» p re s e n ta las s ig u ie n ­
te s lim ita c io n e s :
R .Q .I. = Eh—
— Se e m p le a la p re s ió n h id rá u lic a d e la m á q u in a , p o r

236
lo q u e lo s d a to s u tiliz a d o s d e p e n d e n d e l tip o y
En el c á lc u lo d e e s te ín d ic e h a y q u e te n e r en c u e n ta
m o d e lo d e p e rfo ra d o ra .
qu e:
— N o in te rv ie n e el d iá m e tro d e p e rfo ra c ió n .
— N o se tie n e e n c u e n ta la v e lo c id a d d e ro ta c ió n . — E l tip o d e tr ic o n o e m p le a d o se a el m á s a d e c u a d o a
la fo rm a c ió n ro c o s a q u e se p re te n d e p e rfo ra r.
De esta fo rm a , lo s re s u lta d o s o b te n id o s e n la m in a — Se d is p o n g a d e l c a u d a l d e a ire d e b a rrid o s u fi­
A fto n s ó lo s o n u tiliz a b le s en a q u e lla s e x p lo ta c io n e s c ie n te p a ra la e v a c u a c ió n c o rre c ta d e lo s d e tritu s de
donde: p e rfo ra c ió n .
— Se e lim in e n e n s u d e te rm in a c ió n lo s tie m p o s
— Se d is p o n g a d e u n a p e rfo ra d o ra m o d e lo B.E. 40 -R ,
m u e rto s d e : p o s ic io n a m ie n to de la p e rfo ra d o ra ,
y c a m b io s d e b a rra s , e tc. Es d e c ir to m a r la v e lo c id a d
— Se p e rfo re n b a rre n o s d e 229 m m . n e ta d e p e n e tra c ió n .

P ara la r e c o p ila c ió n d e to d o s lo s d a to s s e -p o d rá
8.3. In d ic e d e p e r fo r a c ió n Ip
u tiliz a r u n m o d e lo d e p a rte c o m o el q u e se in d ic a en la
F ig . 18.17.
Ló pe z Jim e no , E. (1 9 8 4 ), te n ie n d o en c u e n ta las lim i­
C o m o la v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n d e p e n d e d e las
ta c io n e s del «R .Q .I.» p ro p u so un ín d ice de c a ra c te riz a ­
re s is te n c ia s a c o m p re s ió n , tra c c ió n y c iz a lla m ie n to , el
ció n d e las ro ca s en el q u e se c o m b in a n lo s sig u ie n te s
p a rá m e tro s d e pe rfo ra ció n : ín d ic e «Ip», q u e e s d ire c ta m e n te p r o p o rc io n a l a «VP»,
c o n te n d rá im p líc ita m e n te ta le s c a ra c te rís tic a s g e o -
m e c á n ic a s , p u d ié n d o s e c o r r e la c io n a r c o n el c o n s u m o
VP = V e lo c id a d d e p e n e tra c ió n (m /h). e s p e c ífic o o fa c to r de e n e rg ía d e l e x p lo s iv o e m p le a d o
E = E m p u je s o b re el tr ic o n o (m ile s d e lib ra s ). en la s v o la d u ra s e n la s q u e s e o b tie n e u n a fra g m e n ta ­
Nr = V e lo c id a d d e ro ta c ió n (r/m in). c ió n a d e c u a d a . F ig . 18.18.
D = D iá m e tro d e p e r fo ra c ió n (p u lg a d a s ). El a n á lis is e s ta d ís tic o d e re g re s ió n d e lo s d a to s de
n u m e ro s a s m in a s , ha p e r m itid o e s ta b le c e r la s ig u ie n te
El ín d ic e re s p o n d e a la e x p re s ió n : e c u a c ió n :

C E (k g A N F O /n r') = 1,124 x e °-5' 27 'p (r = 0,9 2)

D2

PAR TE D IA R IO DE P E R F O R A C IO N f e c h a : ____

M A Q U IN A :________________ D IA M E T R O :______ R E L E V O :______________

UJ

m
O < £ «n
T 1 PO D£

O 3 < z PERFORABILIDAD
TRICONO

|
LU
>
tu S
° 1
2
3
O
o * i- l!_>i O
DE.. ...A
e

z
CL 9
2 a S S í
a.
2 sil
3 2 w’
S 5
Si 3
<

<
UJ UJ
o — Hv
0 UJ
OBSERVACIONES
z < 5 9) < al uj OJO 01 “ 2 B M D MD
s s z m 1° PST 0. o
u 2 3 >CL > tt

PA R O S O P E R A C IO N PAROS M E C A N IC O S ESPECIFICACIONES AV ER IAS:

T ie m p o t r a s l a d o o p e rac ió n H ora e x a c ta a r r a n q u e d e l a m á q u in a -

T ie m p o c a m b io t r ic o n o .

T ie m p o fa lta de tr a b a jo T ie m p o e s p e ra m e c á n ic o s _

T ie m p o t r a s la d o m a q u in is t a T ie m p o t r a s la d o m e c á n ic o

T ip m p n c a m h m a d a p ta d o r O tra * r a il « a c d<» p a r o

F IR M A M A Q U IN IS T A .

HORAS T O T A LE S TR ABA JAD AS.

HORAS TO TALES P A R O ________

Figura 18.17. Parte de perforación.

237
4-

Figura 18.18. Correlación entre el índice «ip» y el consum o específico (L. Jimeno).

La g a m a d e ro c a s c h e q u e a d a o s c ila e n tre la s m u y
(ÍNDICE DE PERF0R A8ILID A0 ( Ip )
b la n d a s , c o m o e l re c u b r im ie n to s u p e r fic ia l d e P u e rto -
lla n o , h a sta la s m u y d u ra s , c o m o el p ó r fid o c u p rífe ro
de P a la b o ra . H ay q u e s e ñ a la r q u e la to m a d e d a to s CONSUMO ENERGETICO

fu n d a m e n ta l s e re a liz ó e n la e x p lo ta c ió n d e M e ira m a
c o n e s q u is to s y g r a n ito s c o n g ra d o s d e a lte ra c ió n m u y c muscTico
TIPOS DE E X PLOSIVOS
va ria b le s . O PROPIEDADES
o SELECCION DE CARGA

La e x p re s ió n a n te r io r q u e lig a e l c o n s u m o e s p e c ífic o CONSUMO ESPECIFICO (CE)

c o n el ín d ic e d e p e rfo ra c ió n «Ip», c o n s titu y e u n a h e ­


rra m ie n ta m u y e fic a z e n el d is e ñ o y c á lc u lo d e las
v o la d u ra s ya q u e p e rm ite :

ALTURA DE BANCO (H) PROPIEOACES 0 £ L A ROCA


— D e te rm in a r el esquem a de p e r fo ra c ió n . Figs.
18.19 y 18.20.
DIAM ETRO DEL BARRENO (D> ALTURA DE BANCO (H>

— C a lc u la r la c a rg a ó p tim a de un b a rre n o p e rfo ra d o ESQUEMA N OM IN AL IB x S ) DIAM ETRO DEL BARRENO (D)

s e g ú n u n e s q u e m a e s ta b le c id o . F igs. 18.19 y
18.21. y
RETACADO (T > Y R E T A C A D O (T )Y
SOBRE PERFORACION <J) SOBRE PERFORACION (J )
— C re a r u n m o d e lo d e o p tim iz a c ió n d e v o la d u ra s en
b a n c o . F ig . 18.22.
CARGA POR BARRENO 0 n ,l. ESQUEM A N O M IN AL(BxS )

^S E C U E N C IA DE ENCENDDO
O tra s p o s ib le s a p lic a c io n e s d e l ín d ic e Ip s o n :
ESQUEMA E l ECTIVO (B e x Se)

— C a ra c te riz a c ió n g e o té c n ic a d e lo s m a te ria le s d e la
¥ “
c o rta . ESCRITURA CE R ESULTADOSJ

— D is e ñ o d e ta lu d e s d e c o rta .
Figura 18.19. Cálculo de esquemas de perforación
— D e te rm in a c ió n d e l d iá m e tro d e p e r fo ra c ió n y c a ­
y cargas de explosivos a p a rtir d e l / „ (L. Jimeno).
ra c te rís tic a s d e la p e rfo ra d o ra e n fu n c ió n d e :

• P ro d u c c ió n re q u e rid a , y a) C o m o m é to d o d e c á lc u lo d e l e s q u e m a d e v o la ­
d u ra , tie n e en c u e n ta lo s s ig u ie n te s d a to s :
• R e s is te n c ia d e la ro ca .
• C á lc u lo d e re n d im ie n to s y c o s te s d e m o lie n d a
G e o m é tric o s

L a s v e n ta ja s q u e re p o rta la u tiliz a c ió n d e l ín d ic e de
— A ltu ra d e b a n c o .
p e r fo ra c ió n «Ip» e n u n m o d e lo d e c á lc u lo d e v o la ­
d u ra s s o n la s s ig u ie n te s : — D iá m e tro d e p e rfo ra c ió n .

238
PROGRAMA D IS V D L P R O G R A M A D I S V O L

CA LC U LO DE ESQUEMA CAUCULO DE CARGAS

DATOS
DATO S

D IA M E T R O D E P E R F O R A C IO N = 3 1 1 .0 0 M .M
ALTURA DE BANCO = 1 5 .0 0 M D IA M E T R O D E P E R F O R A C IO N = 2 2 9 .0 0 M .M .
I N D I C E D E P E R F O R A C IO N = 0 . 35 A L T U R A D E BANCO = 1 5 .0 0 M.
I N D I C E D E P E R F O R A C IO N = 3 .0 0
E X P L O S IV O S (2 ) P IE D R A = 8 .5 0 M.
D E N S ID A D D E C A R G A (G /C C ) = 0 . 80 E S P A C I A N ! E l i 1 ¡1 = 9 .5 0 M.
V E L O C . D E T O N A C IO N (M /S ) = 4000 S O B R E P E R R J K A C IO N = l. B O M.
D IA M E T R O D E C A R G A (M .M ) 3 1 1 .0 0
E X P L O S IV O S (2 ) (1 )
D E N S ID A D D E C A R G A (G /C C ) - 0 .3 0 1. 20
V E L O C . D E T O N A C IO N (M /S ) 4000 4500
R ESU LTAD O S D IA M E T R O D E C A R G A ( M . l- I ) - 2 2 9 .0 0 2 2 9 .0 0

L O N G IT U D DE P E R F O R A C IO N 17. 48 (M ) R ESU LTAD O S


L O N G . R E T A C A D O S U P E R IO R = 7 .7 7 <M>

L O N G . R E T A C A D O IN T E R M E D IO — 0 .0 0 <M )

L O N G . S O B R E P E R F O R A C IO N * 2 .4 3 (M )
L O N G IT U D D E P E R F O R A C IO N » 16. 80 (M )
= L O N G . R E T A C A D O S U P E R IO R = 1 0 . 30 M>
LO NG . CARGA IN F E R IO R E -l 2 .4 8 (M )
LO N G . R E T A C A D O IN T E R M E D 1 0 = 0. 00 (ID
LO N G . CARGA IN F E R IO R E -2 = 7 . 22 (M )
LO N G . CARGA S U P E R IO R E -2 - 0 .0 0 (M )
LO NG . CARGA IN F E R IO R E -l ~ 1 .0 7 (M )
LO NG . CARGA IN F E R IO R E -2 - 5 .4 1 (M>
CARGA IN F E R IO R E -l 2 5 5 .1 5 ÍK G )
LO NG . CARGA S U P E R IO R E - 2 •» 0 .0 0 ( ID
CARGA IN F E R IO R E -2 - 4 3 9 .0 7 (K G )
CARGA S U P E R IO R E -2 0 .0 0 <K G )
CARG A IN F E R IO R E -l = 5 3 . 16 (K G )
C A R G A T O T A L = 6 9 4 .2 2 (K G )
CARGA IN F E R IO R E -2 1 7 8 .5 6 (k g :
C A R G A S U P E R IO R E -2 0 .0 0 (K G )
P IE D R A = 6 .9 9 (M )
C A R G A 1 0 T A L 2 3 1 .7 2 (K G )
E S F’A C I A M IE N T O = 8 . 04 (M )

VO LU M E N PO R BARRENO 1 2 1 1 .2 5 (M C )
VO LU M EN PO R BARRENO = 8 4 4 .0 2 <M C)
R E N D IM IE N T O P E R F O R A C IO N = 7 2 . 09 ( M C /M )
R E N D IM IE N T O P E R F O R A C IO N - 8 6 .8 9 ( M C /M )

CO N S U M O E S P E C I F I C O (A N F O )» 0 . 20 ( K G /M C )
CONSUMO E S P E C IF IC O (A N F Ü > = O .V I ( K G /M C )

Figura 18.20. Cálculo del esquema de la voladura a Figura 18.21. Cálculo de las cargas de explosivo para
p a rtir del «/p». un esquema prefijado.

— S o b re p e rfo ra c ió n , fija d a en fu n c ió n d e l d iá ­ m u e s tra s re p re s e n ta tiv a s en la e ta p a d e


m e tro . p r o y e c to o d e a m p lia c ió n a u n a z o n a s in
— R e ta c a d o , en f u n c ió n d e «lp». d a to s p re v io s .
— M e d ia n te la in te r p o la c ió n a p a r tir d e d a to s
P ro p ie d a d e s d e la ro ca y d e l m acizo rocoso re c o g id o s e n u n a e x p lo ta c ió n en m a rc h a .

E ste es el p u n to m á s im p o r ta n te y el q u e lo b) Es el ú n ic o s is te m a d e c á lc u lo q u e p e rm ite d e te r­
d ife r e n c ia c o m o m é to d o d e l re s to d e la s fó rm u la s m in a r la c a rg a d e e x p lo s iv o p o r b a rre n o , c u a n d o
c lá s ic a s e x is te n te s q u e s ó lo c o n s id e ra n a lg u n a las c a ra c te rís tic a s d e la ro c a s o n d ife re n te s a las
p ro p ie d a d p u n tu a l d e la ro ca . s u p u e s ta s c u a n d o se e fe c tu ó la p e rfo ra c ió n . Es un
p rim e r p a s o p a ra la o p tim iz a c ió n d e lo s c o n s u m o s
E x p lo s iv o y s e le c c ió n d e lo s a g e n te s e x p lo s iv o s m á s a d e ­
c u a d o s p a ra el tr a b a jo a re a liza r.
La d e te rm in a c ió n d e l c o n s u m o e s p e c ífic o
r e fe r id o a u n e x p lo s iv o ba se c o m o el A N F O , p e r­ c) Es u n m é to d o fia b le , y a q u e e s tá b a s a d o en un
m ite u n a m e jo r a p lic a c ió n y a p ro v e c h a m ie n to de a n á lis is e s ta d ís tic o d e u n a m u e s tra a m p lia en el
esa s s u s ta n c ia s , p u d ie n d o e x p re s a rs e en k g /m 1 o q u e se ha o b te n id o p a ra la c u rv a a ju s ta d a u n c o e fi­
en cal/m -1. c ie n te d e c o rre la c ió n p r ó x im o a la u n id a d , s o b re
El c á lc u lo d e l e s q u e m a d e la v o la d u ra a p a rtir u n c o le c tiv o m u y v a ria d o d e ro c a s y e x p lo ta c io n e s .
d e la in fo r m a c ió n re c o g id a d e la p e rfo ra d o ra
p u e d e h a c e rs e : d) C o m b in a d o c o n u n s is te m a d e r e g is tr o c o n tin u o
d e la p e rfo r a c ió n y u n m ic ro p ro c e s a d o r se p u e d e
— M e d ia n te lo s v a lo re s s u m in is tra d o s p o r a m p lia r la g a m a d e p o s ib ilid a d e s d e u tiliz a c ió n ,
lo s fa b ric a n te s d e tr ic ó n o s a p a r tir d e c o m o se ha in d ic a d o a n te rio rm e n te .

239
INDICE OE PERFORABA.IDAD CIp)

DISTRIBUCION DE CARGA
MODELO "DISVOL"

DIAMETRO DE PERFORACION
CONSUMO ENERGETICO
ALTURA DE BANCO
OE L A VOLADURA

ESQUEMA DE PERFORACION
Y TECNICA C€ VOLADURA

SIMULACION DE LA EVALUACION EN CAMPO DE


FRAGMENTACION (MODELO) LA FRAGMENTACION

RESULTADOS
COMPARABLES ? Figura 18.23. Situación de los sensores en la perforadora.

La u n id a d m óvil so b re la m á q u in a está c o n s titu id a p o r


lo s c a p ta d o r e s , la C P U y e l tr a n s m is o r - r e c e p to r de
rad io . P arte de la in fo rm a c ió n o b te n id a e s m o s tra d a por
el d is p la y d u ra n te la p e rfo ra ció n , p a ra a y u d a r a l o p e ra ­
dor. L o s d a to s q u e a p a re c e n son:
— P ro fu n d id a d a ctu a l d e l b a rre n o (m)
— V e lo c id a d de p e n e tra c ió n (m /s)
— D is ta n c ia d e l tric o n o al fo n d o d e l b a rre n o

Figura 18.22. Estructura del modelo de optimización


de costes (L. Jimeno).

9. S IS T E M A D E G E S T IO N D E D A T O S D E P E R F O ­
R A C IO N EN T IE M P O R E A L

R e cie n te m e n te , e n la m in a d e c a rb ó n de E n ca su r en
P u e rto lla n o s e ha p u e s to a p u n to un s is te m a d e re g istro
d e d a to s d e o p e ra ció n en tie m p o real d e un a p e rfo ra d o ­
ra rotativa.
E l c o n ju n to d e v a ria b le s co n tro la d a s es: ESTACION CEN1BAI EN OFICINAS

— V a ria b le s to d o /n a d a :
• M o to r de la p e rfo ra d a en m a rch a S I/N O Figura 18.24. Diagrama de bloques del sistema de monitori-
• T o rre a b a jo S I/N O zación y control de la perforación.
• A ire en b a rre n o S I/N O
• E m p u je e n b a rre n o S I/N O
— V a ria b le s a n a ló g ica s: C o n la in fo rm a c ió n re c ib id a en la e s ta c ió n c e n tra l se
• D e sp la za m ie n to d e la m á q uina e la b o ra n d iv e rs o s in fo rm es: lista de p a ra d a s, p a rte s de
• D e sp la za m ie n to d e la ca b e z a de p e rfo ra ció n re le v o s e m a n a le s o m e n s u a le s , e tc. A d e m á s s e o b tie ­
• V e lo c id a d d e ro ta ció n nen g rá fic o s a n a ló g ic o s d e los b a rre n o s e n lo s q u e se
• P a r de rotación re p re se n ta n los sig u ie n te s p a rá m e tro s:
• F u e rza de e m p u je
— V e lo c id a d d e rotación
P ara la o b te n c ió n de la s v a ria b le s a n te rio re s d e torm a — P a r d e ro ta ció n
a u to m á tic a s e h a n d is p u e s to s o b re la p e rfo ra d o ra los — F u e rza de e m p u je
se n so re s qu e s e in d ica n en la Fig. 18.23. — V e lo c id a d d e p e n e tra ció n
— E n e rg ía e s p e c ífic a d e e m p u je y d e rotación
L a c o n fig u ra ció n fin a l d e l s is te m a d e g e stió n s e m u e s­ — E n e rg ía e s p e c ífic a to ta l
tra e n el d ia g ra m a d e b lo q u e s d e la Fig. 18 .24. L a e s ta ­
ció n c e n tra l e s tá c o n s titu id a p o r un m ic ro o rd e n a d o r que T o d a la in fo rm a c ió n q u e d a re c o g id a en el d isco d u ro
d is p o n e d e m o n ito r en co lo r, te c la d o e x p a n d id o e im p re ­ d e l m ic ro o rd e n a d o r, p u d ie n d o a p ro v e c h a rs e p o s te rio r­
sora , q u e d isp o n e a d e m á s d e un in te rfa z p a ra la c o m u ­ m e n te p a ra el d is e ñ o d e la s vo la d u ra s, una ve z c a ra c te ­
n ica ció n co n el rad io enlace . riza d o s los m a te ria le s ro c o s o s p e rfo ra d o s.

240
B IB L IO G R A F IA

BROADBENT, C. D.: «Predictable Blasting w ith in Situ — LILLY, P. A.: «An Em pirical M ethod of Assessing Rock
Seismic Survey's». M ining Engineering. April 1974. Mass Blastability». Julius K ruttschn ltt Mineral Research
BORQUEZ, G. V.: «Estimating D rilling and Blasting Center, 1986.
Cost-An Analysis and Prediction Model». EMJ. January — LILLY, P. A.: «The Use of the B la s ta b ility Index ¡n the
1981. Design of Blasts for Open Pit Mines». W estern Australian
G AM A, C. D.: «A plicago es de M ecánica de R ochas á Conf. on Mining Geomech. 1992.
Engenharia de Minas». Relato Geral do Tem 3. II Simposio — LOPEZ JIMENO, E.: «Caracterización del M acizo Rocoso
Sul-Americano de Mecánica de Rochas. Vol. I. Porto Ale­ en Relación con el Diseño de Voladuras». Canteras y Ex­
gre, Brasil. 1986. plotaciones. Abril 1985.
GAMA, C. D.: «Análise da Compsigao Volumétrica de Maci- «Im plantación de un M étodo de Cálculo y Diseño de
cos R ochosos C o m pa rtim e ntad os» . R evista Solos e Voladuras en Banco». Tesis doctoral. E.T.S. de Ingenie­
Rochas, vol. 14, Sao Paulo. 1986. ros de Minas. Madrid, 1986.
GAMA, C. D. y LOPEZ JIMENO, C.: «Rock Fragmentation — LOPEZ JIMENO, E., and MUÑIZ, E.: «A New M ethod fo rth e
Control for Blasting Cost Minimization and Environmental Design of Bench Blasting». Second International Sympo-
Impact Abatement». FRAGBLAST 4, Viena. 1993. sium on Rock Fragm entation by Blasting. C olorado, 1987.
GARCIA SIÑERIZ, J. L. Y COLOMO, M.: «Sistema de Ges­ — MÜFTÜOGLU, Y. V. et al.: «Correlation of Power Factor
tión de Datos en Tiempo Real de la Operación de Máquinas with Physical Rock Properties and Rotary Drill Performance
Móviles en Minería a Cielo Abierto». Canteras y Explotacio­ in Turkish Surface Coal Mines». 7th. International Congress
nes. Octubre, 1989. on Rock Mechanics, Aachen. 1991.
GHOSE, A. K. : «Design of Drilling and Blasting Subsys- — PFISTER. D „ et HAMELIN, P.: «Digital Recording of Dri­
tems-A Rock Mass Classification Approach». Mine Planning llin g Parameters». Soletanche Enterprise, 1984.
and Equipment Selection. Balkema. 1988. — PHILLIPS, F. C.: «The Use of Stereographic Projections in
HAGAN, T. N., and REID, U. W.: «Performance M onitoring Structural Geology». Edward Arnold, Londres. 1971.
of P roduction Efficiency». Second International Surface — PRAILLET, R.: «A New Approach to Blasting». Drilltech
M ining and Q uarrying Symposlum. B ristol, 1983. Inc.
HAGAN, T. N „ and GIBSON. I. M.: «Using Geophysical — ROCHA, M.: «A Method of Integral Sampling of Rock Mas-
Logs in Highw all Blast Design». B ulletin of the Internatio­ ses». Rock Mechanics, vol. 3, núm. 1. 1967.
nal Association of Engineering Geology. París, 1983. — VILLAESCUSA, E. y BROWN, E. T.: «Stereological Estl-
LEIGHTON. J. C.: «Development of a Correlation Between matlons of in Situ Block Size Distributions». 7th. Internatio­
Rotary D rill Perform ance and Controlled Powder Factor». nal Congress on Rock Mechanics, Aachen. 1991.
CIM. Bulletin. A ugust 1982.
Capítulo 19

VARIABLES C O NTRO LAB LES DE LAS VOLADURAS

1. I N T R O D U C C IO N V a ria b le s d e d is e ñ o

En el c á lc u lo y d is e ñ o d e las v o la d u ra s la s v a ria b le s
H = A ltu ra d e b a n c o
q u e s o n c o n tro la b le s se c la s ific a n en lo s s ig u ie n te s
D = D iá m e tro d e l b a rre n o
g ru p o s :
L = L o n g itu d d e l b a rre n o
A. G e o m é tric a s ( d iá m e tro , lo n g itu d d e c a rg a , p ie d ra , d = D iá m e tro d e la c a rg a
e s p a c ia m ie n to , etc). B = P ie d ra n o m in a l
B. Q u ím ic o -F ís ic a s o d e l e x p lo s iv o (tip o s de e x p lo ­ S = E s p a c ia m ie n to n o m in a l
s iv o , p o te n c ia , e n e rg ía , s is te m a s d e c e b a d o , etc). LV = L o n g itu d d e la v o la d u ra
AV = A n c h u ra d e la v o la d u ra
C. D e tie m p o (tie m p o s de re ta rd o y s e c u e n c ia d e in i­
Be - P ie d ra e fe c tiv a
c ia c ió n ).
se = E s p a c ia m ie n to e fe c tiv o
Para lo g r a r u n a m e jo r c o m p re n s ió n y n o rm a liz a r la T = R e ta c a d o
s im b o lo g ía u tiliz a d a en este te x to , en la Fig. 19.1 se J = S o b re p e rfo ra c ió n
re p re s e n ta u n a v o la d u ra en b a n c o d o n d e se ilu s tra n las I = L o n g itu d d e ca rg a
d ife re n te s v a ria b le s d e d is e ñ o y la s e x p re s io n e s m ás G A n g u lo d e sa lid a
fre c u e n te s en el a rg o t d e lo s tra b a jo s d e a rra n q u e c o n v/w - G ra d o d e e q u ilib r io
e x p lo s iv o s . t, = T ie m p o d e re ta rd o

Figura 19.1. Esquema de una voladura en banco.

243
CE = R e pié E n ta le s c a s o s se re c o m ie n d a q u e el e s p a c ia m ie n to
21 = C a ñ a d e l b a rre n o e n tre b a rre n o s sea m e n o r q u e la s e p a ra c ió n m e d ia
131 = R o ca s a lie n te o e n v o la d iz o e n tre fra c tu ra s . T a m b ié n d e b e p ro c e d e rs e d e ig u a l
0 S o b re e x c a v a c ió n m a n e ra si el á re a a v o la r e s tá c o n s titu id a p o r u n a m a triz
El = G rie ta d e tr a c c ió n e la s to -p lá s tic a q u e e n g lo b a b lo q u e s d e ro c a s a n a q u e
El = D e s c a b e z a m ie n to d ifíc ilm e n te p u e d e n fra g m e n ta rs e si n o se in te rs e c ta n
El = C rá te r d e b o c a z o c o n b a rre n o s en un a m a lla c e rra d a .
El = C a rg a d e s a c o p la d a El a u m e n to d e «D» va a c o m p a ñ a d o d e la s s ig u ie n te s
v e n ta ja s :
A c o n tin u a c ió n , s e e x p o n e la in flu e n c ia s o b re lo s
re s u lta d o s d e la s v o la d u ra s d e c a d a u n a d e la s v a ria ­ — E le v a c ió n d e la v e lo c id a d d e d e to n a c ió n d e lo s
b le s in d ic a d a s y las te n d e n c ia s a c tu a le s s e g u id a s en su e x p lo s iv o s , p o r lo q u e se p ro d u c irá la d e to n a c ió n
e le c c ió n .
e n u n ré g im e n m á s e s ta b le y m e n o s a fe c ta d o p o r
la s c o n d ic io n e s e x te rn a s .
— D is m in u c ió n d e l c o s te g lo b a l d e p e rfo ra c ió n y v o ­
2. D IA M E T R O D E L O S B A R R E N O S la d u ra .
— P o s ib ilid a d de m e c a n iz a c ió n d e la c a rg a d e e x p lo ­
siv o .
El d iá m e tro d e p e rfo ra c ió n id ó n e o p a ra u n tra b a jo
d a d o d e p e n d e d e lo s s ig u ie n te s fa c to re s : — M a y o r r e n d im ie n to d e la p e r fo ra c ió n (m 3 v o la -
d o s /m l p e rfo ra d o ).
— C a ra c te rís tic a s d e l m a c iz o ro c o s o q u e se de sea — A u m e n to d e l re n d im ie n to d e la e x c a v a d o ra c o m o
v o la r. c o n s e c u e n c ia d e la re d u c c ió n d e z o n a s d e b a ja
— G ra d o d e fra g m e n ta c ió n re q u e rid o . p ro d u c tiv id a d .

— A ltu ra d e b a n c o y c o n fig u r a c ió n d e las ca rg a s.


— E c o n o m ía d e l p ro c e s o d e p e rfo ra c ió n y v o la d u ra . PILA DE ESCOMBRO

— D im e n s io n e s d e l e q u ip o d e carg a.

C u a n d o el d iá m e tro d e lo s b a rre n o s «D» es p e q u e ñ o ,


BARRENOS DE 9T, ZONA DE B A J A P R O D U C T I V I D A D
lo s c o s te s de p e rfo ra c ió n , c e b a d o e in ic ia c ió n se rá n
a lto s , y e n la s o p e ra c io n e s d e c a rg a , re ta c a d o y c o n e ­
x ió n se in v e r tirá m u c h o tie m p o y m a n o d e o b ra . S i «D»
PILA DE ESCO M BRO
es m u y p e q u e ñ o , la ú n ic a v e n ta ja q u e se p re s e n ta es la
m e jo r d is tr ib u c ió n d e l e x p lo s iv o y p o r lo ta n to u n c o n ­
s u m o e s p e c ífic o d e é s te m e n o r.
C u a n d o lo s d iá m e tro s s o n g ra n d e s , y p o r c o n s i­
g u ie n te lo s o n lo s e s q u e m a s d e p e rfo ra c ió n , la g ra n u - BARRENOS DE IB ZONA OE BAJA PR O O U C riV IO A D

lo m e tría q u e s e o b te n d rá en la s v o la d u ra s p o d rá lle g a r
a s e r in a c e p ta b le si la fa m ilia d e d ia c la s a s y d is c o n ti­
n u id a d e s p re s e n ta n un e s p a c ia m ie n to a m p lio y c o n ­
Figura 19.3. Zonas de baja p ro d u ctivid a d para excavadoras
fo rm a n b lo q u e s « in s itu » . Fig. 19.2. de cables.

A)

B L O Q U E DE ROCA I N - S l T U N O
ATRAVESADA PO R BARRENOS

Figura 19.2. Influencia del esquema de perforación y de las


discontinuidades en la p ro d u cció n de grandes bloques. Foto 19.1. Barreno de gran diámetro.
En c u a n to a la fra g m e n ta c ió n , si se d e se a q u e p e r­ 3. ALTURA DE BANCO
m a n e z c a c o n s ta n te y s e a u m e n ta «D», s e rá p re c is o
e le v a r el c o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o p u e s las
c a rg a s e s tá n p e o r d is tr ib u id a s en el m a c iz o ro c o s o .
La rig id e z d e l p a ra le le p íp e d o de ro c a s itu a d o d e ­
L a lo n g itu d d e re ta c a d o «T» a u m e n ta c o n el d iá m e ­
la n te d e lo s b a rre n o s tie n e u n a g ra n in flu e n c ia s o b re
tr o d e p e rfo ra c ió n , p u d ie n d o lle g a r a c o n s titu ir la p a rte
lo s re s u lta d o s d e la s v o la d u ra s . C u a n d o la re la c ió n
a lta d e l b a rre n o u n a fu e n te p o te n c ia l d e fo r m a c ió n de
«H /B» es g ra n d e , el d e s p la z a m ie n to y d e fo r m a c ió n
b lo q u e s .
de la ro c a es fá c il, p a rtic u la r m e n te en el c e n tro del
En ro c a s m asivas, c u a n d o la lo n g itu d d e c a rg a «I» b a n c o . A sh (1977) s e ñ a la q u e la re la c ió n ó p tim a es
y el d iá m e tro «D» p re s e n ta n ra tio s «l/D < 60», un «H /B > 3».
in c re m e n to d e este ú ltim o p a rá m e tro tie n d e a a u ­
m e n ta r la fra g m e n ta c ió n . E s to se e x p lic a p o r el
Si «H /B = 1», se o b te n d rá u n a fr a g m e n ta c ió n
e fe c to d e ro tu ra d e lo s e x tre m o s d e las c a rg a s c ilin ­
g ru e s a c o n p ro b le m a s d e s o b re e x c a v a c ió n y re p ié s .
d ric a s p o c o a la rg a d a s . C o n fo rm e «l/D» tie n d e h a c ia
C o n «H /B = 2» se a m in o ra n e s to s e fe c to s , e lim in á n ­
60, la im p o r ta n c ia de las re g io n e s h e m is fé ric a s d e -
d o s e en su to ta lid a d c o n «H /B > 3».
cre ce .

C u a n d o « l/D > 60», u n in c r e m e n to d e «D» o b lig a


a e le v a r el c o n s u m o e s p e c ífic o si se q u ie re m a n te n e r
^ la fra g m e n ta c ió n .

En v o la d u ra s a c ie lo a b ie rto lo s d iá m e tro s c u b re n un
a m p lio ra n g o d e s d e lo s 50 m m h a s ta lo s 38 0 m m . En
o b ra s p ú b lic a s e s h a b itu a l o p e ra r c o n v a lo re s d e «D»
e n tre 50 y 125 m m , m ie n tra s q u e e n m in e ría la te n d e n ­
cia h a s id o in c re m e n ta r este p a rá m e tro d e d is e ñ o ,
s ie n d o h a b itu a le s d iá m e tro s c o m p r e n d id o s e n tre 165
m m y 310 m m .
En tra b a jo s s u b te rrá n e o s el a u m e n to d e l d iá m e tro de
lo s b a rre n o s ha s id o lim ita d o y s ó lo en la m in e ría m e tá ­
lic a se h a n a lc a n z a d o v a lo re s e n tre 125 m m y 220 m m .
En el a v a n c e d e g a le ría s y tú n e le s se o p e ra en el ra n g o
d e 3 2 m m a 64 m m y en las v o la d u ra s en b a n c o p a ra
e x c a v a c io n e s d e c a v e rn a s lo n o rm a l s o n c a lib re s e n tre
6 4 y 90 m m . Figura 19.5. Estados de flexión de un banco con distintas
relaciones H/B (Ash).
En re la c ió n c o n lo s e q u ip o s d e c a rg a , d e b e e x is tir un
e q u ilib r io e n tre la s d im e n s io n e s d e é sto s, lo s d iá m e ­
tro s d e p e rfo r a c ió n y la c a p a c id a d d e las u n id a d e s de
tra n s p o rte , F ig . 19.4.

La c o n d ic ió n «H /B a 3» se c u m p le g e n e ra lm e n te
en c a n te ra s y en e x p lo ta c io n e s d e d e s c u b ie rta de
c a rb ó n , p e ro n o e n m in e ría m e tá lic a p u e s to q u e la
a ltu ra d e b a n c o v ie n e im p u e s ta p o r:

— El a lc a n c e d e la m á q u in a d e c a rg a , y
— La d ilu c ió n d e l m in e ra l.

C u a n d o «H» es p e q u e ñ a c u a lq u ie r v a ria c ió n d e la
p ie d ra «B» o el e s p a c ia m ie n to «S» tie n e u n a g ra n
in flu e n c ia en lo s re s u lta d o s d e la s v o la d u ra s . C u a n d o
«H» a u m e n ta , m a n te n ie n d o «B» c o n s ta n te , el e s p a ­
c ia m ie n to p u e d e in c re m e n ta rs e sin v e rs e a fe c ta d a la
fr a g m e n ta c ió n h a sta u n v a lo r m á x im o .

Si la s a ltu ra s d e b a n c o s o n m u y g ra n d e s , p u e d e n
p re s e n ta rs e p ro b le m a s d e d e s v ia c ió n d e lo s b a rre n o s
q u e a fe c ta rá n n o s ó lo a la fr a g m e n ta c ió n d e la ro ca ,
s in o q u e in c lu s o a u m e n ta rá n el rie s g o d e g e n e ra r
fu e rte s v ib ra c io n e s , p ro y e c c io n e s , y s o b re e x c a v a c io -
nes, p u e s la m a lla d e p e r fo ra c ió n «B x S» n o se m a n ­
Figura 19.4. Triángulo de dim ensionam iento de lo s equipos
de perforación, carga y transporte. te n d rá c o n s ta n te e n la s d ife re n te s c o ta s d e l b a rre n o .

245
Figura 19.6. Diám etro de pe rfo ración vs. Altura de banco.

4. I N C L I N A C IO N D E L O S B A R R E N O S — M e n o re s p ro b le m a s d e d e s c a b e z a m ie n to d e b a rre ­
n o s , F ig . 19.7, d is m in u y e n d o a si lo s c o rte s y fa llo s
en la s v o la d u ra s .
En la s v o la d u ra s en b a n c o la p e rfo ra c ió n in c lin a d a — T a lu d e s m á s s a n o s y s e g u ro s en lo s n u e v o s b a n c o s
p re s e n ta n u m e ro s a s v e n ta ja s , p e ro ta m b ié n a lg u n o s c re a d o s .
in c o n v e n ie n te s q u e d e b e rá n p o n d e ra rs e en c a d a c a s o
— M a y o r re n d im ie n to d e la s p a la s c a rg a d o ra s d e ru e ­
p a rtic u la r. H a b itu a lm e n te , c o n e q u ip o s d e p e rfo ra c ió n
d a s d e b id o a la m e n o r a ltu ra y m a y o r e s p o n ja -
ro to p e r c u tiv o s lo s b a rre n o s s o n in c lin a d o s , p e ro e n las
a m ie n to d e la p ila .
g ra n d e s m in a s a c ie lo a b ie rto d o n d e s e u tiliz a n p e r fo ­
ra d o ra s ro ta tiv a s la te n d e n c ia p a re c e d ir ig ir s e h a c ia — M e n o r s o b re p e rfo ra c ió n y m e jo r a p ro v e c h a m ie n to
lo s b a rre n o s v e rtic a le s . d e la e n e rg ía d e l e x p lo s iv o c o n la c o n s ig u ie n te
L a s v e n ta ja s q u e p re s e n ta la p e rfo ra c ió n in c lin a d a d is m in u c ió n d e l n iv e l d e v ib ra c io n e s p ro d u c id o .
son: — M e n o r c o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o al re fle ­
ja rs e d e fo rm a m ás e fic ie n te la o n d a d e c h o q u e en
— M e jo r fra g m e n ta c ió n , d e s p la z a m ie n to y e s p o n ja ­ el p ie d e l b a n c o y p o s ib ilid a d d e a u m e n ta r la d i­
m ie n to d e la p ila de m a te ria l, ya q u e se m a n tie n e m e n s ió n d e la p ie d ra c o n m e n o r rie s g o d e a p a ri­
m á s u n ifo rm e e l v a lo r d e la p ie d ra «B» a lo la rg o d e l c ió n d e re p ié s . F ig . 19.8.
b a rre n o y a u m e n ta el á n g u lo d e la tra y e c to ria de
p ro y e c c ió n . F ig . 19.7. — En e x p lo ta c io n e s d e c a rb ó n , n o se p ro d u c e u n a

SECUENCIA DE INICIACION

Figura 19.7. Perforación inclinada vs. Perforación vertical. Figura 19.8. Ventajas de los barrenos inclinados.

246
s o b re tritu ra c ió n d e éste d u ra n te la v o la d u ra d e e s ­ ha n d e m o s tra d o q u e e l m a te ria l g ra n u la r a n g u lo s o ,
té ril. c o m o la p ie d ra p ro c e d e n te d e m a c h a q u e o , e s m ás
- M a y o r re n d im ie n to d e la p e r fo ra c ió n p o r u n id a d e fe c tiv o y q u e la re s is te n c ia a la e y e c c ió n d e la c o lu m n a
v o lu m é tr ic a a rra n c a d a . d e re ta c a d o a u m e n ta c o n la d is m in u c ió n d e l c o n te n id o
de hum edad.
P o r el c o n tra r io , lo s In c o n v e n ie n te s son : El re ta c a d o m á s e fic a z s e a lc a n z a p a ra ta m a ñ o s
d e p a rtíc u la e n tre «1/17 D» y «1/25 D».
- M a y o r d e s v ia c ió n d e lo s b a rre n o s c u a n d o é s to s L a s in v e s tig a c io n e s re a liz a d a s p o r O tu o n y e in d ic a n
s o n la rg o s . q u e u tiliz a n d o u n m a te ria l d e re ta c a d o c o n un d iá ­
A u m e n ta la lo n g itu d d e p e rfo ra c ió n . m e tro «1 /25 D» p ro c e d e n te d e tr itu r a c ió n , p u e d e re ­
d u c irs e la lo n g itu d de re ta c a d o h a sta un 4 1 % .
- D ific u lta el p o s ic io n a m ie n to d e la s p e rfo ra d o ra s y
En la p rá c tic a , las lo n g itu d e s ó p tim a s d e re ta c a d o
la s o p e ra c io n e s d e e m b o q u ille .
a u m e n ta n c o n fo rm e d is m in u y e n la c o m p e te n c ia y c a ­
- E x ig e u n a s u p e rv is ió n c u id a d o s a q u e re p e rc u te en lid a d d e la ro ca , v a ria n d o e n tre «20 D» y «60 D». S ie m ­
lo s tie m p o s im p ro d u c tiv o s . p re q u e se a p o s ib le d e b e m a n te n e rs e un a lo n g itu d de
D is m in u y e e l e m p u je d is p o n ib le e n las p e rfo r a ­ re ta c a d o s u p e rio r a «25 D» p a ra e v ita r lo s p ro b le m a s
d o ra s , p o r lo q u e en ro c a s d u ra s la v e lo c id a d de d e o n d a a é re a , p ro y e c c io n e s , c o rte s y s o b re e x c a v a -
p e n e tra c ió n se v e lim ita d a en p r o p o r c ió n d ire c ta cio n e s .
al á n g u lo d e in c lin a c ió n d e l m á s til. En v o la d u ra s m ú ltip le s , d e b e p re s ta rs e e s p e c ia l c u i­
d a d o en el re ta c a d o d e lo s b a rre n o s d e la p rim e ra fila ,
- M a y o r d e s g a s te d e la s b o c a s , v a r illa je y e s ta b ili­
s o b re to d o c u a n d o e l fr e n te s e e n c u e n tra c o n irre g u la ­
z a d o re s .
rid a d e s q u e h a ce n q u e d e s d e la ca b e z a al p ie d e l b a n c o
- M e n o r d is p o n ib ilid a d m e c á n ic a d e la m á q u in a de la d im e n s ió n d e la p ie d ra v a ríe a m p lia m e n te .
p e rfo ra c ió n , d e b id o a lo s m a y o re s e s fu e rz o s de C u a n d o el c e b a d o se re a liza en ca b e za h a y que
fa tig a e n el m á s til y d e s g a s te s e n e l s is te m a de te n e r en c u e n ta el e fe c to n e g a tiv o d e l c o rd ó n d e to ­
tra s la c ió n . n a n te s o b re e l m a te ria l d e re ta c a d o , ya q u e lo c o m ­
- C o n e x c a v a d o ra s d e c a b le s la re d u c c ió n d e la p rim e la te ra lm e n te c re a n d o u n a v ía d e e s c a p e p re m a ­
a ltu ra d e la p ila re p e rc u te n e g a tiv a m e n te en el tu ro d e lo s g a se s d e e x p lo s ió n a la a tm ó s fe ra .
re n d im ie n to d e c a rg a . En v o la d u ra s s u b te rrá n e a s c o n el m é to d o d e b a r r e ­
- E m p e o ra m ie n to d e l b a r rid o d é lo s d e tritu s , d e b id o a n o s la rg o s , el re ta c a d o in te rm e d io e n tre la s c a rg a s
las fu e rz a s d e r o z a m ie n to q u e h a c e n n e c e s a rio un e s p a c ia d a s y s e c u e n c ia d a s se d im e n s io n a rá p a ra e v i­
ta r la in ic ia c ió n s im u ltá n e a p o r s im p a tía y la d e s e n s ib i­
a u m e n to d e l c a u d a l d e a ire .
liz a c ió n p o r p re c o m p re s ió n , m a n te n ie n d o u n g ra d o de
- P ro b le m a s d e c a rg a d e e x p lo s iv o , e s p e c ia lm e n te
fra g m e n ta c ió n d e la ro c a q u e n o d ific u lte la ca rg a .
en b a rre n o s c o n ag ua .

6. S O B R E P E R F O R A C IO N
5. RETACADO

La s o b r e p e r fo ra c ió n «J» es la lo n g itu d d e b a rre n o


p o r d e b a jo d e l n iv e l d e l p is o q u e se n e c e s ita p a ra ro m ­
El re ta c a d o es la lo n g itu d d e b a rre n o q u e en la p a rte p e r la ro c a a la a ltu ra d e l b a n c o y lo g r a r u n a fr a g m e n ta -
s u p e rio r se re lle n a c o n u n m a te ria l in e rte y tie n e la c ió n y d e s p la z a m ie n to a d e c u a d o q u e p e rm ita a l e q u ip o
m is ió n d e c o n fin a r y re te n e r lo s g a se s p ro d u c id o s en la d e c a rg a a lc a n z a r la c o ta d e e x c a v a c ió n p re v is ta .
e x p lo s ió n p a ra p e rm itir q u e se d e s a rro lle p o r c o m p le to S i la s o b r e p e r fo r a c ió n es p e q u e ñ a n o s e p r o d u c ir á el
e l p ro c e s o de fr a g m e n ta c ió n d e la ro c a . S i el re ta c a d o c o rte e n la ra s a n te p ro y e c ta d a , re s u lta n d o la a p a ric ió n
es in s u fic ie n te se p r o d u c ir á u n e s c a p e p re m a tu ro de d e re p ié s c o n u n c o n s id e ra b le a u m e n to d e lo s c o s te s
lo s g a se s a la a tm ó s fe ra , g e n e rá n d o s e p ro b le m a s de d e c a rg a .
o n d a a é re a y rie s g o d e p ro y e c c io n e s . P o r el c o n tra rio , P e ro , si la s o b re p e rfo ra c ió n e s e x c e s iv a se p r o d u ­
c o n u n re ta c a d o e x c e s iv o s e o b te n d rá g ra n c a n tid a d
c irá :
d e b lo q u e s p ro c e d e n te s d e la p a rte a lta d e l b a n c o ,
p o c o e s p o n ja m ie n to d e la p ila d e m a te ria l y u n n iv e l de — U n a u m e n to d e lo s c o s te s d e p e rfo ra c ió n y v o la ­
v ib r a c ió n e le va d o .
d u ra .
E n la d e te rm in a c ió n d e l re ta c a d o , se d e b e n te n e r en
— U n in c r e m e n to d e l n iv e l d e v ib ra c io n e s .
c u e n ta :
— U n a fr a g m e n ta c ió n e x c e s iv a e n la p a rte a lta d e l
— El tip o y ta m a ñ o d e l m a te ria l u tiliz a d o , y b a n c o in fe rio r, q u e p ro v o c a rá p ro b le m a s e n la
p e rfo ra c ió n d e l m is m o y a fe c ta rá e n la s z o n a s f in a ­
— La lo n g itu d d e la c o lu m n a d e re ta c a d o .
le s d e c o r ta a la e s ta b ilid a d d e lo s ta lu d e s .
N o rm a lm e n te , el m a te ria l q u e se e m p le a es el d e t r i­ — U n a u m e n to d e l rie s g o d e d e s c a b e z a m ie n to y s o -
to de p e rfo ra c ió n , d e b id o a s u d is p o n ib ilid a d ju n t o a b re e x c a v a c ió n al a c e n tu a rs e la c o m p o n e n te v e r ti­
la b o c a d e l b a rre n o . S in e m b a rg o , re c ie n te s e s tu d io s c a l d e d e s p la z a m ie n to d e la ro ca .

247
La ro tu ra e n el fo n d o d e l b a rre n o se p ro d u c e en
fo rm a d e c o n o s in v e rtid o s cu yo s á n g u lo s c o n la h o ri­
z o n ta l d e p e n d e n d e la e s tr u c tu ra d e l m a c iz o y d e las
te n s io n e s re s id u a le s . N o rm a lm e n te , v a ría n e n tre 10° y
30°. Fig. 19.9.

SOBREPERFORACION

Figura 19.10. Reducción de la sobreperforación con la incli­


nación de los barrenos.

vos, y a qu e s e e fe c tú a un re lle n o en el fo n d o d e l b a ­
rre n o en u n a lo n g itu d a p ro x im a d a d e «4 D».

7. P IE D R A Y E S P A C IA M IE N T O

L a p ie d ra «B» es la d is ta n c ia m ín im a d e s d e el e je de
un b a rre n o al fre n te lib re y el e s p a c ia m ie n to «S» es la
El v a lo r d e la s o b re p e rfo r a c ió n p a ra qu e se p ro d u z c a
d is ta n c ia e n tre b a rre n o s d e u n a m is m a fila . E stas v a ­
la in te r s e c c ió n d e las s u p e rfic ie s c ó n ic a s al n iv e l de
ria b le s d e p e n d e n b á s ic a m e n te d e l d iá m e tro d e p e r fo ­
b a n c o v a le n o rm a lm e n te «J = 0,3 B», p u e s se c u m p le
ra c ió n , d e la s p ro p ie d a d e s d e las ro c a s y d e lo s e x p lo ­
s iv o s , d e la a ltu ra d e b a n c o y d e l g ra d o d e fr a g m e n ta ­
q u e «S = 1 a 1,4 B» y a d e m á s «J = ta g a to ­
c ió n y d e s p la z a m ie n to d e l m a te ria l d e se a d o .
m a n d o «a» lo s v a lo re s in d ic a d o s . S e h a n p ro p u e s to n u m e ro s a s fó rm u la s d e c á lc u lo de
la p ie d ra q u e tie n e n e n c u e n ta u n o o v a rio s d e lo s
p a rá m e tro s in d ic a d o s , p e ro to d a s p ro p o rc io n a n v a lo ­
La s r e la c io n e s n o rm a le s «J/B» p a ra v o la d u ra s en
res q u e se s itú a n e n el ra n g o d e «25 a 40 D », d e p e n ­
b a n c o s e re c o g e n en la T a b la 19.1.
d ie n d o fu n d a m e n ta lm e n te d e la s p ro p ie d a d e s d e l m a ­
c iz o ro c o s o . F ig . 19.11.
En lo re la tiv o a la p ie d ra «B>-, es m u y im p o rta n te
T A B L A 19.1 a s e g u ra rs e d e q u e su d im e n s ió n es la a d e c u a d a . V a -

BLAN D A
J
C O N D IC IO N ES D E L T ER R EN O B

M E D IA

• P la n o s d e d is c o n tin u id a d en el p ie del OURA

b a n c o . R o ca e s tra tific a d a h o riz o n ta l. 0

• R epiés p o c o p ro b a b le s . R o ca b la n d a 0 ,1 -0 ,2

• R epiés n o rm a le s . R o c a m e d ia 0,3

• R e p ié s d ifíc ile s . R o ca d u ra 0 ,4 -0 ,5

P a ra d is m in u ir la s o b r e p e rfo ra c ió n es re c o m e n d a b le
la u tiliz a c ió n d e e x p lo s iv o s q u e p ro p o rc io n e n u n a e le ­
va d a c o n c e n tr a c ió n d e e n e rg ía p o r u n id a d d e lo n g itu d
50 ¡OO ¡5 0 200 250 300
en la p a rte in fe r io r d e la c a rg a y p e rfo ra r b a rre n o s
DIAMETRO DE BARRENO (m m )
in c lin a d o s . F ig . 19.10.
En e x p lo ta c io n e s d e c a p a s h o riz o n ta le s d e c a rb ó n ,
p a ra e lim in a r el e fe c to d e t r itu r a c ió n d e lo s e x tre m o s Figura 19.11. D im ensión de la pied ra en función del diám e­
d e la s c a rg a s , la s o b r e p e r fo r a c ió n to m a v a lo re s n e g a ti- tro de perforación.

248
lo re s m a y o re s o m e n o re s c o n re s p e c to al te ó r ic o p re ­ 8. E S Q U E M A S D E P E R F O R A C IO N
v is to p u e d e n d a rs e en la s s ig u ie n te s s itu a c io n e s :

— E rro r d e p o s ic io n a m ie n to o re p la n te o del b a ­ En la s v o la d u ra s en b a n c o , h a b itu a lm e n te , lo s e s ­


rre n o . q u e m a s u tiliz a d o s s o n c u a d ra d o s o re c ta n g u la re s , d e ­
b id o a la fa c ilid a d d e re p la n te o d e lo s p u n to s d e e m b o ­
— F a lta d e p a ra le lis m o e n tre el b a rre n o y la c a ra del
q u ille . N o o b s ta n te , lo s e s q u e m a s m ás e fe c tiv o s so n
banco.
lo s d e n o m in a d o s «al tr e s b o lillo » y e n tre e llo s el m e jo r
— D e s v ia c io n e s d e l b a rre n o d u ra n te la p e rfo ra c ió n . es el q u e fo rm a tr iá n g u lo s e q u ilá te ro s , y a q u e es el q u e
— Irre g u la rid a d e s en el fre n te d e l ta lu d . p ro p o rc io n a la m e jo r d is tr ib u c ió n d e la e n e rg ía del
e x p lo s iv o en la ro c a y p e rm ite o b te n e r u n a m a y o r f le x i­
S i la p ie d ra es e x c e s iv a lo s g a se s d e la e x p lo s ió n b ilid a d e n el d is e ñ o d e la s e c u e n c ia d e e n c e n d id o y
e n c u e n tra n m u c h a re s is te n c ia p a ra a g rie ta r y d e s p la ­ d ir e c c ió n d e s a lid a de la v o la d u ra . E ste e s q u e m a p ro ­
z a r la ro c a , y p a rte d e la e n e rg ía se tra n s fo rm a en d u c e la m e jo r fra g m e n ta c ió n , c o n u n e s p a c ia m ie n to
e n e rg ía s ís m ic a a u m e n ta n d o la in te n s id a d d e la s v i­ q u e v a le «S = 1,15 B» p a ra b a rre n o s v e rtic a le s y
b ra c io n e s . E ste fe n ó m e n o tie n e su m a n ife s ta c ió n m ás «S = 1,15 B x c o s 9 » , s ie n d o « 0 » el á n g u lo c o n re s­
c la ra en la s v o la d u ra s d e p re c o rte d o n d e el c o n fin a ­ p e c to a la v e rtic a l, p a ra b a rre n o s in c lin a d o s .
m ie n to es to ta l y se re g is tra n n iv e le s d e v ib ra c ió n h a sta S i se c o n s id e ra un e s q u e m a c u a d ra d o d e 4 ,5 m de
c in c o v e c e s s u p e rio re s a lo s d e u n a v o la d u ra e n b a n c o . la d o Fig. 19.13a, el p u n to m á s a le ja d o y e q u id is ta n te de
S i la d im e n s ió n d e la p ie d ra es re d u c id a lo s g a se s se lo s c u a tr o b a rre n o s se e n c u e n tra a u n a d is ta n c ia de
e s c a p a n y e x p a n d e n a u n a v e lo c id a d m u y a lta h a c ia el 3,18 m. En el c a s o d e u n e s q u e m a al tr e s b o lillo co n
fre n te lib re , im p u ls a n d o a lo s fra g m e n to s d e roca , p ro ­ tr iá n g u lo s e q u ilá te ro s F ig . 19.13b, la m a lla e q u iv a le n te
y e c tá n d o lo s d e fo r m a in c o n tr o la d a , y p ro v o c a n d o es d e 4 ,2 x 4,8 m y el c e n tro d e l tr iá n g u lo e s tá a un a
a d e m á s u n a u m e n to en la s o b re p re s ió n a é re a y el d is ta n c ia d e lo s b a rre n o s d e 2,7 9 m.
ru id o .
E n c u a n to al e s p a c ia m ie n to «S», su v a lo r se c a lc u la
en fu n c ió n de la p ie d ra , d e l tie m p o d e re ta rd o e n tre
b a rre n o s y d e la s e c u e n c ia d e e n c e n d id o . E s p a c ia -
m ie n to s m u y p e q u e ñ o s p ro d u c e n e n tre las c a rg a s un
e x c e s o d e tr itu r a c ió n y ro tu ra s s u p e rfic ia le s en c rá ­
te r, b lo q u e s de g ra n ta m a ñ o p o r d e la n te d e la fila de
b a rre n o s y p ro b le m a s d e re p ié s . F ig . 19.12.

ESPACIAMIENTO INSU FICIENTE


ROTURA EN CRATER

c - ESQUEMA CUADRADO DE 4 , 5 0 * 4 , 5 0 m.

ESPACIAMIENTO EXCESIVO

REPIES O - ESQUEMA A L TRESBOLILLO 4 , 2 0 X 4 , 8 0 m

ZONA D E BO LO S

Figura 19.13. Com paración de un esquema cuadrado (a) y al


tresbolillo (b).
PLANTA

Figura 19.12. Influencia del espaciam iento en una voladura


en banco (D ick y otros). C o m o la ca íd a d e la te n s ió n p ro d u c id a p o r la o n d a
d e c h o q u e es p r o p o rc io n a l al c u a d ra d o d e la d is ta n c ia ,
en e l p u n to e q u id is ta n te d e lo s b a rre n o s c o n e s q u e m a
D im e n s io n e s e x c e s iv a s de la s e p a ra c ió n e n tre b a ­ c u a d ra d o se re g is tra rá u n 2 3 % m e n o s d e e n e rg ía q u e
rre n o s d a n lu g a r a u n a fr a c tu r a c ió n in a d e c u a d a e n tre en el e s q u e m a al tre s b o lillo e q u iv a le n te .
c a rg a s , a c o m p a ñ a d a p o r p ro b le m a s d e re p ié s y un En ro c a s b la n d a s , lo s re s u lta d o s c o n e s q u e m a s re c ­
fre n te m u y irr e g u la r c o n re s a lte s d e ro c a en la n u e va ta n g u la re s s o n b u e n o s y n o s u e le se r n e c e s a rio d is p o ­
c a ra d e l b a n c o . n e r lo s b a rre n o s al tre s b o lillo .

24 9
E n el c a s o d e v o la d u ra s s u b te rrá n e a s , en lo s c u e le s
d e lo s tú n e le s o c u a n d o se a b re n c h im e n e a s d is p a ­
ra n d o b a rre n o s c o n tra un fre n te lib re c ó n c a v o , la
fra g m e n ta c ió n y el d e s p la z a m ie n to s e c o n s ig u e n c o n
g ra n d e s d ific u lta d e s . E sto e x p lic a q u e las d is ta n c ia s
d e s d e lo s p rim e ro s b a rre n o s a d ic h o s h u e c o s sea n m ás
p e q u e ñ a s q u e las q u e se p re c is a ría n d is p o n ie n d o de
un a c a ra lib r e p la n a o b ip la n a r c o n v e x a .

Foto 19.2. Perforación de una voladura de gran diámetro.

9. G E O M E T R IA D E L F R E N T E L IB R E

La g e o m e tría d e l fre n te m á s e fe c tiv a es a q u e lla e n la


q u e c a d a p u n to d e esa s u p e rfic ie e q u id is ta d e l c e n tro
d e la c a rg a d e e x p lo s iv o . C o n p e q u e ñ a s c a rg a s e s fé ri­
ca s e sa s itu a c ió n se p re s e n ta en el ta q u e o de b o lo s Figura 19.15. Voladura de una chimenea (Hagan).
d o n d e c o n un a p e q u e ñ a c a rg a c o n fin a d a e n u n b a ­
rre n o se c o n s ig u e la ro tu ra c o n u n o s p o c o s c o n s u ­
m o s q u e lle g a n a se r m u y b a jo s , d e l o rd e n d e 8 0 -1 0 0 E n c u a n to a la s c o n d ic io n e s d e l fre n te , é s te d e b e
g / m \ S in e m b a rg o , e n v o la d u ra s d e p ro d u c c ió n c o n e n c o n tra rs e lim p io y s in repiés, re a liz a n d o a n te s d e la
c a rg a s c ilin d r ic a s las c o n d ic io n e s s o n d ife re n te s y v o la d u ra la s la b o re s a u x ilia re s n e c e s a ria s . C u a n d o se
s o n n e c e s a ria s m a y o re s c a n tid a d e s d e e x p lo s iv o . d is p a ra u n a p e g a te n ie n d o a ú n s in c a rg a r el e s c o m b ro
La g e o m e tría d e l fre n te m á s e fe c tiv a se c o n s ig u e : d e la v o la d u ra a n te rio r, q u e se a p o y a s o b re a lg u n o de
lo s fr e n te s lib re s , lo s p ro b le m a s q u e a p a re c e n s o n lo s
— D is p o n ie n d o la c a ra lib r e y lo s b a rre n o s d e fo rm a s ig u ie n te s :
q u e sea n p a ra le lo s o fo rm e n el á n g u lo m á s p e ­
q u e ñ o p o s ib le . — Se g e n e ra n m a y o re s in te n s id a d e s d e v ib ra c ió n ,
— E s ta n d o la ro c a , p ró x im a a la s u p e rfic ie , a lg o fr a c ­ m á s s o b re e x c a v a c io n e s y rie s g o s d e in e s ta b ilid a d .
tu ra d a p o r las v o la d u ra s p re c e d e n te s . — Se p re c is a u n e s q u e m a m á s c e rra d o y u n m a y o r
— D is e ñ a n d o u n a s e c u e n c ia d e e n c e n d id o en la q u e c o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o p a ra o b te n e r el
ca d a b a rre n o d is p o n g a d e u n fre n te q u e fo rm e un a m is m o g ra d o de fra g m e n ta c ió n y e s p o n ja m ie n to
s u p e r fic ie s e m ic ilín d ric a c o n v e x a o b ip la n a r. Fig. q u e c o n el fre n te d e s c u b ie rto .
19.14. — Es p ro b a b le la a p a ric ió n de re p ié s c o n a u m e n to de
lo s c o s te s d e c a rg a y n e c e s id a d d e v o la d u ra s s e ­
c u n d a ria s .

P ara o b v ia r a lg u n o s d e e s to s in c o n v e n ie n te s se r e ­
c o m ie n d a in ic ia r la v o la d u ra e n u n á re a a le ja d a del
fre n te c u b ie r to y d is e ñ a r la s e c u e n c ia de e n c e n d id o
c o n u n a d ir e c c ió n d e s a lid a p a ra le la a d ic h o fre n te . Fig.
19.16.

10. T A M A Ñ O Y F O R M A D E LA V O LA D U R A

El ta m a ñ o d e la s v o la d u ra s d e b e s e r ta n g ra n d e
c o m o se a p o s ib le , p u e s se c o n s ig u e n las s ig u ie n te s
DE ROTURA
v e n ta ja s :
Figura 19.14. Geometría del frente libre y secuencia de en­
cendido. — D is m in u c ió n d e lo s tie m p o s im p ro d u c tiv o s d e lo s

250
EN
A N T E R IO R

S EC U E N C IA
D E IN IC IA C IO N

Figura 19.16. Disparo de voladuras con un frente cubierto.

e q u ip o s d e p e rfo ra c ió n y c a rg a , d e las o p e ra c io n e s
d e re p la n te o , etc.
— M e n o r lo n g itu d p o r c e n tu a l d e la z o n a p e rim e tra l d e
las v o la d u ra s , d o n d e se p ro d u c e u n a fra g m e n ta ­
c ió n m á s d e fic ie n te d e b id o a : la m a y o r d ific u lta d d e
e s ta b le c e r e s q u e m a s re g u la re s , al rie s g o d e e n ­
c o n tra r b lo q u e s p re fo rm a d o s p o r la s p e g a s a n te ­
rio re s y a l e s c a p e p re m a tu ro d e lo s g a se s p o r las
g rie ta s e x is te n te s , a d e m á s d e l m a y o r tie m p o de
s u p e r v is ió n y c o n tro l q u e im p lica e n s íla v o la d u r a .

E n g e n e ra l, la fr a g m e n ta c ió n e n la s v o la d u ra s m ú lti­
p le s es m e jo r q u e e n la s d e u n a s o la fila . E n las e x p lo ta ­
c io n e s m e tá lic a s s u b te rrá n e a s la s v o la d u ra s g ra n d e s Figura 19.18. Voladura con dos frentes libres.
ta m b ié n p ro p o rc io n a n m e jo re s re s u lta d o s .
La fo rm a d e la s v o la d u ra s d e b e s e r ta l qu e:

— C o n u n fre n te lib re , la re la c ió n lo n g itu d d e fr e n te / — A p a ric ió n d e s o b re e x c a v a c io n e s y p ro y e c c io n e s en


a n c h u r a « L V /A V » se a m a y o r d e 3. F ig . 19.17. las ú ltim a s fila s si n o se ha d is p a ra d o c o n u n a
s e c u e n c ia c o rre c ta .
— En ro c a s m u y b la n d a s , re d u c c ió n d e la b o n ific a ­
c ió n d e l v o lu m e n a rra n c a d o p o r s o b re e x c a v a c ió n
al d is m in u ir el n ú m e ro d e v o la d u ra s .

Figura 19.17. Voladura con un frente libre.

— C o n d o s fre n te s lib re s la s v o la d u ra s d e b e n d i ­
s e ñ a rs e c o n «LV /A V > 2». F ig . 19.18.

En c o n tra p o s ic ió n , lo s in c o n v e n ie n te s de las v o la ­
d u ra s c o n fila s m ú ltip le s s o n :

— A u m e n to de la in te n s id a d d e la s v ib ra c io n e s y o n d a
a é re a p ro d u c id a s , p o r lo q u e en a lg u n o s ca so s,
c o m o en las p ro x im id a d e s d e z o n a s u rb a n a s , n o
s o n a p lic a b le s . F oto 19.3. Voladura con dos frentes libres.

251
11. V O L U M E N D E E X P A N S IO N D IS P O N IB L E r n r jr r- Z&V:' T
25 O
/ |
_ t
j
C u a n d o la ro c a se fra g m e n ta s e p ro d u c e u n a u m e n to
d e v o lu m e n . S i el h u e c o en el q u e s e e x p a n d e el m a te ­ :
ria l e s m e n o r d e l 1 5 % d e l v o lu m e n d e é ste , lo s m e c a ­ 20 D
n is m o s d e ro tu ra se v e rá n a fe c ta d o s n e g a tiv a m e n te y
lo s fr a g m e n to s d e ro c a te n d e rá n a e n tre la z a rs e d a n d o
c o m o re s u lta d o u n a p e lm a z a m ie n to d e éstos. .
12 D
:
E n v o la d u ra s s u b te rrá n e a s d e g ra n ta m a ñ o , se re ­
c o m ie n d a q u e e l v o lu m e n d e e x p a n s ió n d is p o n ib le sea
m a y o r d e l 2 5 % p a ra c o n s e g u ir u n f lu jo a d e c u a d o d é la 20 0
ro c a h a c ia lo s p u n to s d e c a rg a y e v ita r la fo r m a c ió n de
c a m p a n a s c o lg a d a s .
¡
E n e l a v a n c e d e tú n e le s y g a le ría s si el v o lu m e n de _

h u e c o e n e l c u e le es d e m a s ia d o p e q u e ñ o se p r o d u c ir á
u n fe n ó m e n o d e s in te riz a c ió n o d e fo rm a c ió n p lá s tic a
d e l m a te ria l fin a m e n te tro c e a d o . S ie m p re q u e se a p o ­ Figura 19.19. Columnas de cargas continuas y espaciadas.
s ib le se re c o m ie n d a q u e el v o lu m e n d e e x p a n s ió n ú til
sea m a y o r d e l 1 5 % d e l p r o p io v o lu m e n d e l c u e le . En
a q u e llo s d is e ñ o s de v o la d u ra s d o n d e n o se d is p o n e de
b a rre n o s va c ío s , el e m p u je d e la ro c a se c o n s e g u irá a
e x p e n s a s d e a u m e n ta r la c a rg a e s p e c ífic a e n d ic h a o p e ra n te s m e d ia n te el s e c c io n a d o y s e c u e n c ia d o d e l
zo n a . e x p lo s iv o d e n tro d e u n m is m o b a rre n o .
En o b ra s a c ie lo a b ie rto , la s a ltu ra s d e b a n c o m ín i­
m a s p a ra p o d e r d iv id ir la c o lu m n a d e fo r m a e fe c tiv a
d e b e n ser t a l q u e «H /D > 70».
En las v o la d u ra s d o n d e se p ro d u z c a n g ra n d e s b lo ­
12. C O N F IG U R A C IO N DE LAS C A R G A S q u e s p ro c e d e n te s d e l re ta c a d o se d e b e rá n u s a r c a rg a s
p u n tu a le s . F ig . 19.20.

C u a n d o lo s b a rre n o s s e a n d e p e q u e ñ a lo n g itu d se
u s a rá n c o lu m n a s c o n tin u a s d e e x p lo s iv o , p e ro si lo s
b a rre n o s s o n d e b a s ta n te p ro fu n d id a d la m e jo r re la ­
c ió n c o s te /e fe c tiv id a d se o b te n d rá c o n c a rg a s e s p a ­
cia d a s .
H a rrie s y H a g a n (19 79 ) h a n d e m o s tra d o q u e la te n ­
s ió n g e n e ra d a p o r la d e to n a c ió n d e u n a c a rg a a u ­
m e n ta c u a n d o la re la c ió n «l/D» s e in c re m e n ta d e 0 a
20, p e rm a n e c ie n d o c o n s ta n te a p a rtir d e e se v a lo r.
De esta fo rm a , e m p le a n d o la re la c ió n «l/D = 20» se
o b te n d rá la fr a g m e n ta c ió n m á x im a y se a lc a n z a rá el
v a lo r ó p tim o d e la p ie d ra «B„». S i esas c a rg a s son
in ic ia d a s e n lo s p u n to s m e d io s se p ro d u c irá u n a in ­
te n s a fr a g m e n ta c ió n en la s z o n a s h e m ie s fé ric a s de
c a d a u n o d e lo s e x tre m o s , p o r lo q u e se h a v is to q u e Figura 19.20. Empleo de cargas puntuales en la zona de
retacado.
u n a c a rg a c o n tin u a c o n « l/D = 52» n o es m e jo r q u e
la e s p a c ia d a c o n «l/D = 20» y u n re ta c a d o d e «12D».
F ig . 19.19.
S in e m b a rg o , la u tiliz a c ió n d e c a rg a s e s p a c ia d a s T a m b ié n c u a n d o la p e rfo r a c ió n es v e rtic a l y e l h o r i­
p u e d e a fe c ta r a d v e rs a m e n te al r e n d im ie n to d e la s p a ­ z o n te ro c o s o d e la z o n a d e re ta c a d o e s d e m a y o r re ­
las d e ru e d a s c o m o c o n s e c u e n c ia d e l m e n o r d e s p la ­ s is te n c ia q u e en el re s to d e l b a n c o , p u e d e s e r a c o n s e ­
z a m ie n to y e s p o n ja m ie n to d e l m a te ria l. D o n d e e s te ja b le p e r fo ra r b a rre n o s d e d e s c a rg a , o a u x ilia re s , q u e
p ro b le m a n o e s u n c o n d ic io n a n te , el in te ré s p o r este a y u d e n a c o n s e g u ir u n a fra g m e n ta c ió n a d e c u a d a .
tip o d e c o n fig u r a c ió n d e c a rg a s d e p e n d e rá d e la d ife ­ F ig . 19.21.
re n c ia e n tre el a h o rro p o te n c ia l d e e x p lo s iv o y el
tie m p o , g ra d o d e c o m p le jid a d y c o s te d e in ic ia c ió n
a ñ a d id o a la c o lu m n a s e c c io n a d a .
E l a tra c tiv o d e las c a rg a s e s p a c ia d a s a u m e n ta rá 13. D E S A C O P L A M IE N T O D E LAS C A R G A S
c o n fo r m e lo s e x p lo s iv o s se e n c a re z c a n , el re ta c a d o
p u e d a m e c a n iz a rs e y c u a n d o la s v ib ra c io n e s c o n s t it u ­
ya n u n a lim ita c ió n y sea p re c is o d is m in u ir la s c a rg a s La c u rv a P re s ió n -T ie m p o d e lo s g a se s d e la e x p lo -

25 2
A c tu a lm e n te , la s te n d e n c ia s p a ra c o n tro la r la c u rv a
d e p re s ió n c o n s is te n e n e m p le a r e x p lo s iv o s a g ra n e l a
lo s q u e se in c o rp o r a un m a te ria l d ilu y e n te en la p r o ­
p o rc ió n a d e c u a d a . Este m é to d o es m e n o s la b o rio s o ,
m á s e fe c tiv o y e c o n ó m ic o y se está a p lic a n d o c o n
p ro fu s ió n en la s v o la d u ra s d e c o n to rn o .

14. E X P L O S IV O S

Figura 19.21. Barrenos auxiliares para ayudar a la fragm en­


tación en la parte alta del banco. La e le c c ió n d e un e x p lo s iv o p a ra u n a d e te rm in a d a
o p e ra c ió n re q u ie re u n a c u id a d o s a a te n c ió n ta n to de
las p ro p ie d a d e s d e las ro c a s q u e se de se a n fra g m e n ta r
c o m o d e lo s e x p lo s iv o s d is p o n ib le s en el m e rc a d o .
s ió n p u e d e c o n tro la r s e p a ra u n e x p lo s iv o e n c a rtu ­ C u a n d o se a rra n c a n ro c a s m a siva s, ca si to d a la s u ­
c h a d o c o n d o s té c n ic a s c o n o c id a s p o r « D e s a c o p la ­ p e rfic ie e s p e c ífic a d e l m a te ria l se c re a e n la v o la d u ra y
m ie n to y e s p a c ia m ie n to d e la s c a rg a s » . La p rim e ra lo s e x p lo s iv o s a d e c u a d o s s o n lo s d e m a y o r p o te n c ia y
c o n s is te en d e ja r u n h u e c o v a c ío o c o n m a te ria l in e rte v e lo c id a d d e d e to n a c ió n «VD » q u e p ro d u c e n u n a a lta
e n tre la c o lu m n a d e e x p lo s iv o y la p a re d d e l b a rre n o . p re s ió n d e b a rre n o . P o r el c o n tra rio , en ro c a s in te n s a ­
La s e g u n d a se ba sa e n d iv id ir la c a rg a p o r m e d io de m e n te fra c tu ra d a s o e s tra tific a d a s e n la s q u e la s u p e r­
s e p a ra d o re s d e a ire o m a te ria l p o ro s o . fic ie to ta l d e las d is c o n tin u id a d e s re p re s e n ta u n á re a
re la tiv a m e n te m a y o r q u e la q u e se c re a en la v o la d u ra ,
lo s e x p lo s iv o s d e b a ja d e n s id a d y v e lo c id a d d e d e to n a ­
c ió n s o n lo s d e m a y o r e fic ie n c ia .
D a d o q u e a d e m á s d e fra g m e n ta r la ro c a se re q u ie re
u n e s p o n ja m ie n to y d e s p la z a m ie n to d e l m a te ria l p a ra
lo g ra r e fe c tu a r la c a rg a c o n u n b u e n r e n d im ie n to , se
d e b e d e te rm in a r en ca d a c a s o el e q u ilib r io e n tre la
e n e rg ía d e te n s ió n « E T » y la e n e rg ía d e lo s g a se s «EB ».
P ara u n e x p lo s iv o d a d o , e sa s e n e rg ía s d e p e n d e rá n d e l
d iá m e tro d e las c a rg a s , d e la d e n s id a d y d e l s is te m a de
in ic ia c ió n .
L a s e m u ls io n e s o h id ro g e le s p o s e e n u n a « E T » a lta y
so n de a p lic a c ió n e n ro c a s m a s iv a s d u r a s y e n a q u e lla s
s itu a c io n e s d o n d e n o se p re c is a un d e s p la z a m ie n to
d e l m a te ria l, c o m o s o n las v o la d u ra s V.C.R. d o n d e lo s
tro z o s d e ro c a ca e n p o r la a c c ió n d e la g ra v e d a d .
C u a n d o la d e to n a c ió n d e u n e x p lo s iv o c re a d e m a ­
s ia d o s fin o s , p o r e fe c to d e la tr itu r a c ió n d e la ro c a , se
Figura 19.22. Curvas Presión - Tiempo con o sin desacopla­
d e b e rá n e m p le a r a g e n te s d e b a ja d e n s id a d c o m o el
m iento de las cargas.
A N F O y la s m e z c la s d e é s te c o n s u s ta n c ia s in e rte s .

E x p e rie n c ia s lle v a d a s a c a b o p o r M e ln ik o v (1972),


e m p le a n d o d e s a c o p la m ie n to s d e l 65 al 7 5 % , d e m u e s ­ 15. D IS T R IB U C IO N D E LOS E X P L O S IV O S EN
tra n q u e en a lg u n a s ro c a s se m e jo ra la fr a g m e n ta c ió n y LOS B A R R E N O S
u n ifo r m id a d d e la g ra n u lo m e tría , d is m in u y é n d o s e el
p o rc e n ta je d e la v o la d u ra s e c u n d a ria e n tre 2 y 10 v e ­
ces, así c o m o el c o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o y la En la v o la d u ra e n b a n c o F ig . 19.23, la e n e rg ía n e c e ­
in te n s id a d d e las v ib ra c io n e s . s a ria p a ra q u e se p ro d u z c a la r o tu r a d e la ro c a n o es
La p re s ió n e fe c tiv a d e lo s g a se s s o b re la p a re d d e l c o n s ta n te e n to d a su a ltu ra . E n e fe c to , la e n e rg ía g e ­
b a rre n o c o n c a rg a s d e s a c o p la d a s o e s p a c ia d a s v ie n e n e ra d a p o r el e x p lo s iv o d e b e s u p e ra r la re s is te n c ia a
d a d a p o r: tr a c c ió n d e la ro c a e n la s e c c ió n C D D ’C ’ y la re s is te n ­
c ia a c iz a lla m ie n to en la s e c c ió n A 'B 'C ’D ’ .
C o m o la re s is te n c ia a c iz a lla m ie n to es s u p e rio r a la
re s is te n c ia a tra c c ió n , es p re c is o e m p le a r u n a d is tr ib u ­
c ió n d e c a rg a s e le c tiv a , d e fo r m a q u e la e n e rg ía e s p e ­
donde:
c ífic a en e l fo n d o d e l b a rre n o sea d e 2 a 2,5 ve ce s
s u p e r io r a la e n e rg ía d e la c o lu m n a . E sto s ig n ific a q u e
PB = P re s ió n d e b a rre n o .
d e b e n e m p le a rs e e x p lo s iv o s d e g ra n d e n s id a d y p o ­
V ,y V „ = V o lu m e n d e l e x p lo s iv o y d e l b a rre n o , te n c ia e n la s c a rg a s d e fo n d o , ta le s c o m o la s d in a m i­
re s p e c tiv a m e n te . ta s , h id ro g e le s y e m u ls io n e s , y e x p lo s iv o s d e b a ja d e n -

25 3
Foto 19.4. Preparación de la carga de fondo.

16. C O N S U M O S E S P E C IF IC O S DE E X P L O S I­
VOS

La c a n tid a d d e e x p lo s iv o n e c e s a ria p a ra fra g m e n ta r


Figura 19.23. D istribución del explosivo en un barreno para 1 m 5 o 1 t d e ro c a es el p a rá m e tro c o n o c id o p o r « C o n ­
fragm entar la roca en una voladura en banco.
s u m o E s p e c ífic o CE». De a c u e rd o c o n la o p in ió n de
n u m e ro s o s e s p e c ia lis ta s , e s te p a rá m e tro n o c o n s t i­
tu y e la m e jo r y ú n ic a h e rra m ie n ta p a ra d is e ñ a r la s v o ­
la d u ra s , a n o se r q u e se re fie ra a u n e x p lo s iv o p a tró n o
se e x p re s e c o m o c o n s u m o e n e rg é tic o , fu n d a m e n ta l­
s id a d y p o te n c ia m e d ia -e n la c a rg a d e c o lu m n a , c o m o m e n te p o rq u e la d is tr ib u c ió n e s p a c ia l d e las c a rg a s de
el A N F O o h id ro g e le s y e m u ls io n e s de b a ja d e n s id a d . e x p lo s iv o d e n tro d e l m a c iz o ro c o s o tie n e u n a g ra n
La c a rg a d e fo n d o d e b e te n e r, al m e n o s , u n a lo n g itu d
in flu e n c ia s o b re lo s re s u lta d o s d e las v o la d u ra s .
de «0,6 B » p a ra q u e su c e n tro d e g ra v e d a d e s té p o r El «C E» d e u n a v o la d u ra se in c re m e n ta c o n :
e n c im a o a la m is m a c o ta q u e el p is o d e l b a n c o . S e g ú n
L a n g e fo rs , p ro lo n g a r la c a rg a d e fo n d o p o r e n c im a de
— El a u m e n to d e l d iá m e tro d e lo s b a rre n o s , la re s is ­
u n a lo n g itu d ig u a l al v a lo r d e la p ie d ra n o c o n trib u y e
te n c ia d e la ro c a y el g r a d o d e fra g m e n ta c ió n , d e s ­
a p re c ia b le m e n te al e fe c to d e ro tu ra en el p la n o d e l p ie
p la z a m ie n to y e s p o n ja m ie n to re q u e rid o .
de b a n c o , p o r lo q u e la c a rg a in fe r io r d e b e e s ta r c o m ­
— C o n u n a m a la d is tr ib u c ió n d e la c a rg a , d is m in u c ió n
p r e n d id a e n tre 0,6 y 1,3 B.
d e la re s is te n c ia a la e y e c c ió n d e l re ta c a d o , d is p a ro
M ie n tra s q u e el e m p le o d e c a rg a s s e le c tiv a s ha s id o
h a b itu a l c o n d iá m e tro s m e n o re s d e 165 m m , e n la s q u e
se a p lic a la te o ría d e L a n g e fo rs d e c a rg a s c ilin d r ic a s
a la rg a d a s , e n las e x p lo ta c io n e s m in e ra s a c ie lo a b ie rto
c o n g ra n d e s d iá m e tro s d e 2 2 9 -4 1 5 m m , se ha e x te n ­
d id o el u s o d e c a rg a s c o n tin u a s d e A N F O a g ra n e l y en
a lg u n o s c a s o s c o n c a rg a s s e le c tiv a s c o n s titu id a s e n el
fo n d o p o r A N F O a lu m in iz a d o , h id ro g e le s o e m u ls io n e s
c o n lo n g itu d e s d e 8 a 16 D.
En e s to s c a s o s el e m p le o d e c a rg a s s e le c tiv a s tie n e
la s s ig u ie n te s ve n ta ja s :

— A u m e n ta el re n d im ie n to d e p e rfo ra c ió n c o m o c o n ­
s e c u e n c ia de u n e s q u e m a m á s a m p lio y la m e n o r
lo n g itu d d e s o b re p e rfo ra c ió n .
— M e jo ra la ro tu ra en e l fo n d o , e lim in a n d o lo s p r o ­
ble m a s d e re p ié s y fa v o re c ie n d o la o p e ra c ió n de
c a rg a -d e l e s c o m b ro .
0,5 1, 0 1,5
— D is m in u y e lo s c o s te s d e p e rfo ra c ió n y v o la d u ra , CO NSUM O ESPEC IFIC O ( K g / m 3)
e s p e c ia lm e n te en ro c a s d u ra s .
— B a ja el c o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o d e b id o a Figura 19.24. Reducción de los costes de operación con el
u n m e jo r a p ro v e c h a m ie n to d e l m ism o . consum o especifico.

254
c o n tra u n fre n te lib re c ó n c a v o b ip la n a r o c u b ie r to c ia s d e e n c e n d id o ju e g a n e n las v o la d u ra s u n pa pe l
d e e s c o m b ro , re la c ió n L o n g itu d /A n c h u ra in a d e ­ m u y im p o r ta n te p u e s s irv e n p a ra d is m in u ir la s c a rg a s
c u a d a y tie m p o d e re ta rd o e fe c tiv o d e las c a rg a s o p e ra n te s , y p o r c o n s ig u ie n te lo s n iv e le s d e v ib r a c ió n
in a d e c u a d o , p ro d u c id o s , y h a c e r q u e s e c o n s ig a u n a m a y o r e fe c ti­
v id a d de lo s m e c a n is m o s d e ro tu ra y u n c o n tro l s o b re
C u a n d o se u tiliz a n b a rre n o s p a ra le lo s al fre n te lib re y el d e s p la z a m ie n to d e la ro c a , la s o b re e x c a v a c ió n , los
e s q u e m a s tria n g u la re s e q u ilá te ro s in ic ia d o s c o n s e ­ re p ié s y las p ro y e c c io n e s . P o s te rio rm e n te , se a n a liza rá n
c u e n c ia s en « V 1 » y «V2» lo s c o n s u m o s e s p e c ífic o s c o n d e ta lle e sta s v a ria b le s d e d is e ñ o .
s e rá n m e n o re s .
L o s «CE» a lto s, ad e m á s d e p ro p o rc io n a r un a b u e n a
fra g m e n ta c ió n , d e s p la z a m ie n to y e s p o n ja m ie n to d e la
roca , da n lu g a r a m e n o re s p ro b le m a s d e re p ié s y a yu ­ 19. IN F L U E N C IA DEL EQ UIPO D E C A RG A EN
da n a a lc a n z a r el p u n to ó p tim o d e lo s c o s te s to ta le s de EL D IS E Ñ O DE LAS V O LA D U R A S
o p e ra c ió n , es d e c ir d e p e rfo ra c ió n , v o la d u ra , c a rg a ,
tra n s p o r te y tr itu r a c ió n . F ig . 19.24.
En la T a b la 19.2 se in d ic a n lo s v a lo re s típ ic o s d e l L o s re s u lta d o s d e la v o la d u ra a fe c ta n a lo s r e n d i­
«CE» e n d iv e rs a s c la s e s d e ro c a s p a ra v o la d u ra s en m ie n to s d e lo s d is tin to s e q u ip o s de c a rg a n o s ó lo p o r la
b a n c o a c ie lo a b ie rto . g ra n u lo m e tría d e l m a te ria l, s in o ta m b ié n p o r el es­
p o n ja m ie n to d e éste y el p e rfil g e o m é tric o d e la p ila.
C u a n d o s e u tiliz a n e x c a v a d o ra s d e c a b le s o h id r á u li­
T A B L A 19.2 cas, la a ltu r a d e b a n c o se fija r á en fu n c ió n d e l a lc a n c e
d e la m á q u in a y las v o la d u ra s se d is e ñ a rá n p a ra q u e
d e n u n a b u e n a fra g m e n ta c ió n y d e je n la p ila d e l m a te ­
CONSUMO ria l re c o g id a y c o n p o c a s z o n a s d e b a jo re n d im ie n to .
T IP O DE R O C A ES P E C IF IC O Fig. 19.25.
(kg/m - ’)

• R o ca s m a s iv a s y re s is te n te s 0,6 - 1,5 L IM P IE Z A E X C E S IV A
B A J A P R O D U C C IO N C O N EXC AVAD O R A
• R o c a s re s is te n c ia m e d ia 0,30 - 0,6 A L T A PR O D U C C IO N CON P A L /
RUEDAS

• R o c a s m u y fra c tu ra d a s , a lte ra ­ M U Y SEG UR A

da s o b la n d a s 0,1 0 - 0,3 0

PO C A L IM P IE Z A
En v o la d u ra s s u b te rrá n e a s lo s «CE» p u e d e n v a ria r f lL T a PR O D U C C IO N CON EXCaVAOORA

e n tre 0,9 y 7 k g /m 5, d e p e n d ie n d o d e l tip o d e roca , B A J A P R O D U C C IO N CON P A L A


P E L IG R O S A
s u p e rfic ie lib re , d iá m e tro d e l b a rre n o y tip o d e c u e ­
les.

o P O C A L IM P IE Z A
17. IN IC IA C IO N Y C E B A D O DE C A R G A S o P R O D U C C IO N A C E P T A B L E
o SE G U R A

P ara u n e x p lo s iv o d a d o , m e d ia n te el e m p le o d e in i­
c ia d o re s o c e b o s p u e d e v a ria rs e el e q u ilib r io e n tre la
«E T » y la «EB » d e s a rro lla d a s d u ra n te la v o la d u ra , p a ra
a d e c u a rs e a la s c a ra c te rís tic a s re s is te n te s y e s tr u c tu ­
Figura 19.25. Perfiles de la pila de roca volada.
ra le s d e la s roca s.
T a m b ié n , c u a n d o s e d e s e a e le v a r la te n s ió n en un
tra m o d e ro c a m á s d u ra d e n tro d e un b a rre n o p u e d e n
e m p le a rs e in ic ia d o re s c o lo c a d o s en e s o s n ivele s.
S i lo s e q u ip o s d e c a rg a s o n p a la s d e ru e d a s , se irá a
L o s tip o s d e in ic ia d o re s , s u s e fe c to s s o b re las c a rg a s
u n tip o d e v o la d u ra q u e p e rm ita a lc a n z a r un d e s p la z a ­
y c o lo c a c ió n d e lo s m is m o s , se ha n e s tu d ia d o en el
m ie n to y e s p o n ja m ie n to m á x im o d e la ro c a , u n a f r a g ­
C a p ítu lo 14.
m e n ta c ió n fin a y u n a a ltu r a 'd e la p ila re d u c id a . Fig.
19.25.
En e x p lo ta c io n e s de d e s c u b ie rta d e c a rb ó n o de
y a c im ie n to s h o riz o n ta le s d o n d e se u tiliz a n d ra g a lin a s ,
18. T IE M P O S DE R ETA R DO Y S E C U E N C IA S la te n d e n c ia a c tu a l es d a r v o la d u ra s d e « tra y e c to ria
DE E N C E N D ID O c o n tro la d a o m á x im o d e s p la z a m ie n to » q u e h a c e n q u e
lo s e q u ip o s d e a rra n q u e n o p re c is e n u n a p lu m a ta n
L o s tie m p o s d e re ta rd o e n tre b a rre n o s y las s e c u e n - g ra n d e y p o r ta n to , se re q u ie ra un a m e n o r in v e rs ió n y

25 5
un a d is m in u c ió n d e l v o lu m e n d e ro c a d e d o b le m a n i- En la Fig. 19.27, se re p re s e n ta u n á b a c o q u e p e rm ite
p u la c ió n . c a lc u la r a p a r tir de la «PS» el v o lu m e n d e ro c a v o la d o
p o r m e tro lin e a l p e rfo ra d o , s e g ú n el d iá m e tro d e lo s
b a rre n o s , y re c íp ro c a m e n te .

20. P E R F O R A C IO N E S P E C IFIC A

S e d e fin e p o r p e rfo r a c ió n e s p e c ífic a e l v o lu m e n o


la lo n g itu d d e lo s b a rre n o s p e rfo ra d o s p o r u n a u n i­
da d d e v o lu m e n d e ro ca . A l ig u a l q u e s u c e d e c o n
o tro s p a rá m e tro s d e d is e ñ o , la p e rfo ra c ió n e s p e c ífic a
es fu n c ió n d e la v o la b ilid a d d e las ro ca s.
La e x p re s ió n q u e s irv e p a ra c a lc u la r la p e rfo ra c ió n
e s p e c ífic a «PS« e n m l/m ! es:

pp (H /c o s p + J)

— ?— x S x H
cosp

donde:

H = A ltu r a d e b a n c o (m).
J = S o b re p e rfo r a c ió n (m ).
B = P ie d ra (m ).
Figura 19.27. Relación entre el rendim iento de arranque y la
S = E s p a c ia m ie n to (m).
perforación especifica.
P = A n g u lo d e lo s b a rre n o s c o n re s p e c to a la
v e rtic a l (g ra d o s ).

y si se q u ie re o b te n e r «PS » en l/ m 3 se a p lic a :
21. D E S V IA C IO N D E LOS B A R R E N O S

ps = IH / c o s p + J ] x [25 0 x n x D; ]
B L o s fa c to re s c a u s a n te s d e la s d e s v ia c io n e s d e lo s
x S x H
cosp b a rre n o s s e a g ru p a n e n c u a tro tip o s .
P rim e ro , la s p ro p ie d a d e s e s tru c tu ra le s , ta le s c o m o
s ie n d o : lo s p la n o s d e e s q u is to s id a d , la s d ia c la s a s , la s ju n ta s
a b ie rta s c o n m a te ria l b la n d o d e re lle n o , lo s c a m b io s de
D = D iá m e tro d e p e rfo ra c ió n (m). lito lo g ía , e tc. E ste g r u p o es e s p e c ia lm e n te im p o rta n te
c u a n d o la d ire c c ió n d e p e rfo ra c ió n es o b lic u a a los
p la n o s c ita d o s .
En la F ig . 19.26 s e e x p re s a la P e rfo ra c ió n E s p e c ífic a
S e g u n d o , si el d iá m e tro d e p e r fo ra c ió n e le g id o es
en f u n c ió n d e «D» y la V o la b ilid a d d e la s roca s.
d e m a s ia d o g ra n d e c o m p a ra d o c o n el d iá m e tro d e l v a ­
rilla je , se p ro d u c e u n a d e s v ia c ió n d e lo s b a rre n o s p o r
la fa lta de re s is te n c ia d e la s a rta al p a n d e o , y a d e m á s
u n d e s g a s te p re m a tu ro d e ésta.

a b e

D IA M E T R O D E L BAR R EN O ( m m )

Figura 19.26. Perforación Específica de cuatro tipos de roca Figura 19.28. Desviaciones de los barrenos y errores en la
en bancos de 12 m de altura. perforación.

25 6
Y p o r ú ltim o , lo s e rro re s d e a lin e a c ió n y e m b o q u ille L o s d o s últim o s so n lo s m á s u tiliz a d o s , si bie n el g iro ­
q u e s o n lo s m á s c o m u n e s e n la s o p e ra c io n e s d e p e r­ c o m p á s m á s u sa d o , q u e e s el In te rfe l-E a s tm a n , e x ig e
fo ra c ió n . fo to g ra fia r la s le c tu ra s c o rre s p o n d ie n te s m e d ia n te una
En c u a n to a lo s p rim e ro s , s o n fre c u e n te s d e s v ia c io ­ p e q u e ñ a c á m a ra m o n ta d a e n e l in te rio r ju n to c o n d o s
ne s d e m á s d e 10 cm o in c lu s o u n a d is ta n c ia ig u a l a la c lin ó m e tro s y el g iro s c o p io d e m edia. A u n q u e e s un sis ­
m a g n itu d d e l d iá m e tro . L o s e rro re s d e a lin e a c ió n se te m a m u y pre ciso , el p rin cip a l in c o n v e n ie n te es el coste
d e b e n al m a l p o s ic io n a m ie n to d e la s d e s liz a d e ra s . A l­ y tie m p o in vertid o.
g u n o s v a lo re s típ ic o s s o n lo s in d ic a d o s en la T a b la
El ú ltim o s is te m a , c o m e rc ia liz a d o c o n e l n o m b re de
19.3.
B O R E T R A K , c o n s is te en u n a c a b e z a d e m e d id a e n la
T A B L A 19.3
q u e se e n cu e n tra n lo s d o s c lin ó m e tro s m u tu a m e n te p e r­
pe n d icu la re s. El re s to d e los co m p o n e n te s son:

ERROR DE — C o n ju n to d e v a rilla s d e 1,8 2 m d e lo n g itu d , u n id a s


ALINEACION (%) e n tre e lla s co n a rtic u la c io n e s en lo s e xtre m o s.
— C a b le d e c o n e x ió n e n tre la c a b e z a d e le c tu ra y la
ALINEACION lib re ta e le ctró n ica .
— L ib re ta e le c tró n ic a d e 7 .8 0 0 b y te s d e c a p a c id a d y
SISTEMA DE ALINEACION NORMAL CUIDADOSA batería re ca rg a b le .
— S o p o rte d e va rilla s.
— P ro g ra m a p a ra o rd e n a d o r c o m p a tib le IBM -PC .
M anual 4-7 3 -5

C o n In c lin ó m e tr o 0,5-1,0 0 ,2 -0 ,5 La ca b e z a es de a ce ro in o x id a b le co n un a lo n g itu d de


36 cm y 3 ,8 cm d e d iá m e tro q u e v a fija a la p rim e ra v a ri­
lla . La p re c is ió n d e lo s c lin ó m e tro s e s d e 0 ,0 1 °, q u e
e q u iva le a 5 ,3 cm p a ra u n a d is ta n c ia de 3 0 m.
L a s v a rilla s , c u y a fu n c ió n e s p e r m itir d e s c e n d e r la
c a b e z a d e le c tu ra en lo s b a rre n o s , so n d e 1 ,8 2 m de
lo n g itu d y 2 ,5 cm de diá m e tro . Son m u y lig e ra s, y a q u e
e stá n fa b ric a d a s p o r un m a te ria l de fib ra d e ca rb o n o , y
al s e r a rtic u la d a s , p e ro s in g iro , p e rm ite n o rie n ta r los
ta la d r o s . L a p ro fu n d id a d d e l d e t e c t o r s e d e te r m in a
m e d ia n te el n ú m e ro d e va rilla s d e n tro d e l b a rre n o , q u e
p u e d e lle g a r h a sta 100 m. El p e s o del c o n ju n to d e v a ri­
lla s p a ra una lo n g itu d d e 3 0 m es de 13,5 kg.

Foto 19.5. Estabilizador de una perforadora rotativa.

2 1 .1 . C o n tro l de la d e s v ia c ió n de los b arren o s

El c o n o c im ie n to d e la d e s v ia c ió n d e lo s b a rre n o s es
m u y im p o rta n te co n v is ta s a a lc a n z a r la fra g m e n ta ció n .
P e rm ite c o m p ro b a r q u e los e s q u e m a s g e o m é tric o s de
la s v o la d u ra s n o s e ap a rta n d e m a s ia d o d e lo s n o m in a ­
le s y e v ita r a s í los p o sib le s p ro b le m a s de p ro ye ccio n e s
y s o b re ta m a ñ o s en v o la d u ra s a c ie lo a b ie rto o d e d ilu ­
c ió n del m in e ra l e n la s m in a s su b te rrá n e a s.
L o s b a rre n o s q u e p re s e n te n m a y o re s d e s v ia c io n e s
s e rá n re p e rfo ra d o s c o n ei fin d e e v ita r lo s p ro b le m a s
an terio res.
A ctu a lm e n te , son v a rio s lo s in s tru m e n to s d is p o n ib le s
e n el m e rca d o p a ra m e d ir la d e s v ia c ió n d e los ba rren os:
— S is te m a d e b r ú ju la m a g n é tic a - c lin ó m e tr o (T R O -
PAR I).
— C lin ó m e tro q u ím ic o d e á cid o .
— G iro co m p á s.
— S iste m a d e d o s clin ó m e tro s.

25 7
L a lib re ta e le c tró n ic a , d e n o m in a d a C D U , p o s e e un La ú n ic a lim ita c ió n q u e p re se n ta este s is te m a e s qu e
m ic ro o rd e n a d o r in co rp o ra d o q u e s irv e p a ra re g is tra r los lo s b a rre n o s d e b e n te n e r un á n g u lo co n re s p e c to a la
d a to s p ro p o rc io n d o s p o r lo s clin ó m e tro s , la in c lin a c ió n y h o riz o n ta l s u p e rio r a 6 0 °, d e b id o a la p re c is ió n d e los
el b u z a m ie n to d e la c a b e z a d e le c tu ra . M e d ia n te un c lin ó m e tro s y p rin c ip io d e fu n c io n a m ie n to .
te cla d o , el o p e ra d o r p u e d e in tro d u c ir in fo rm a ció n a d ic io ­ En los p ro y e c to s s u b te rrá n e o s la m a n ip u la ció n d e las
nal d e re fe re n c ia c o m o : la fe c h a , n ú m e ro d e b a rre n o , v a rilla s e x ig e u n a a ltu ra m ín im a d is p o n ib le d e 3 m.
lo n g itu d d e la s v a rilla s y lo n g itu d qu e c o rre s p o n d e a la
ú ltim a va rilla in tro d u cid a .
La in fo rm a c ió n a lm a c e n a d a en la m e m o ria d e la C D U
s e tr a n s fie r e a un o rd e n a d o r c o m p a tib le IB M , d e al
m e n o s 6 4 0 k d e c a p a c id a d . E l s o ftw a re d e s a rro lla d o
p e rm ite d e te rm in a r la s c o o rd e n a d a s d e l b a rre n o p a ra
ca d a u n a d e la s p ro fu n d id a d e s en las q u e s e han e fe c ­
tu a d o le c tu ra s . E l s is te m a d e c o o rd e n a d a s p u e d e se r
a rb itra rio o id e n tific a d o c o n un o e x is te n te s i s e co n o ce
el a z im u t d e re fe re n c ia del B O R E T R A K .
El p ro g ra m a pe rm ite re p re s e n ta r g rá fic a m e n te la p ro ­
y e c c ió n en p la n ta y el p e rfil d e lo s b a rre n o s a u n a e s c a ­
la d e te rm in a d a , Fig. 19 .30, p u d ie n d o c o m p a ra rs e co n
la s t r a y e c to r ia s d is e ñ a d a s . L a e s c a la h o r iz o n ta l se
s u e le h a c e r m a y o r q u e la v e rtic a l co n el fin d e e v id e n ­
c ia r m á s la d e s v ia c ió n de los ba rren os.
El p ro c e d im ie n to o p e ra tiv o c o n s is te en ir in tro d u c ie n ­
d o d e u n a e n u n a la s v a rilla s d e n tro d e l b a rre n o , p re sio ­
n a n d o cad a v e z en la lib re ta e le c tró n ic a la te c la E N TER ,
co n e l fin d e re g is tra r lo s d a to s . E l tie m p o in v e rtid o en
in tro d u c ir la s v a rilla s, e fe c tu a r la s le c tu ra s y s a c a r tod o
el s is te m a o s c ila e n tre 4 y 6 m in u to s p a ra un b a rre n o de
2 0 m.
El n ú m e ro d e b a rre n o s q u e p u e d e s e r re g is tra d o sin
n e c e s id a d d e tr a n s fe r ir lo s d a to s a l o rd e n a d o r, v a ría
co n la lo n g itu d d e éstos.

T A B L A 19.4

L O N G IT U D D E L O S B A R R E N O S (m ) NUM ERO DE BARRENOS


MSI B oretrak Surveys

2 0 1 2 0

40 60
90 30
+ 90 1 0 F igura 19.30. S alidas g rá fica s co n rep resentación de la s tra­
ye cto ria s de lo s barrenos.

B IB L IO G R A F IA

— ASH, R. L.: «The M e c h a n ic o f R o ck B reakage». P it and — KONYA, C. J. and SK ID M O R E , D. R.: «Blasthole Depth and
Q uarry. A u g u s t 1963. Stem m ing Height M easuring System s», USBM , 1981.
« D esign o f B la s tin g R ounds». S u rfa c e M in in g . AIM E, 1972. — KONYA, C. J., and OTUONYE, F.: « A irb la st R e d u ctio n fro m
« B la s tin g C h a ra c te ris tic s o f L a rg e D ia m e te r B o re h oles» . E ffe c tiv e B la sth o le S te e m m in g » . SEE, 1982.
6 th A n n u a l D rillin g a n d B la s tin g T e ch n o lo g y. H o u sto n, — LANGEFORS, U „ and KIHLSTRÓM , B.: «V oladura de Ro­
1977.
cas». E dit. URMO, 1973.
— BALL, S. L.: « Q uarryface and Borehole S urveying». Mea- — LO PE Z JIM EN O , E.: « P a rá m e tros C rític o s en la F ra g m e n ­
surem ent D evices Ltd. 1992. ta c ió n de R ocas co n E xp lo sivo s» . III Jo rn a d a s M in e ro m e -
— DICK, R. A., e t al.: « E x p lo sive s a n d B la stin g P ro ce d u re s ta lú rg ic a s . Huelva, 1980.
M an u a l» . U.S. B ureau o f M ines, 1983. — LO PEZ JIM EN O , C., y ABAD, M .: « E stu d io d e la In flu e n c ia
— HAGAN, T. N.: «The in flu e n c e o f C o n tro lla b le B la st Para- del S e c c io n a d o de C argas en un M ism o B a rre n o para
m e te rs on F ra g m e n ta tio n a n d M in in g Costs». 1st. Sym p. D is m in u ir el N ivel de V ib ra c io n e s » . C a n te ra s y E x p lo ta ­
on R ock F ra g m e n ta tio n by B la stin g . Lülea, 1983. cio n e s, N o vie m bre 1986.
« B la st D esign C o n s id e ra tio n s fo r U n d e rg ro u n d M in in g — LO PEZ JIM EN O , E.: « Im p la n ta c ió n de un M é to d o de
a n d C o n s tru c tio n O p e ra tio n s» . D esign and P e rfo rm a n c e C á lc u lo y D iseño de V o la d u ra s en B anco». Tesis d o c to ra l.
o f U n d e rg ro u n d E xca va tio n s. ISRM /BG S. C a m b rid g e , ETS. Ing. de M in as de M a d rid , 1986.
1984. — M ELN IKO V , N. N.: «The S o v ie t U n io n . R e ce n t a n d F u tu re
« In cre a se d P ro fits T ro u g h t Im pro ve d O pen P it B la stin g » . D e v e lo p m e n t in S u rfa c e C oal M in in g » . CIM B u lle tin . O c-
P ro cd . 4 th J o in t M e e tin g M M IJ-A IM E . T okyo , 1980. to b e r 1972.
— H E M P H ILL, G. B.: « B la s tin g O p e ra tio n s» . M e G ra w -H ill, — PLA, F., e t a l.: « C urso de P e rfo ra c ió n y V o la d u ras» . F u n ­
1981. d a c ió n G óm ez Pardo. 1978.

258
Capítulo 20

VOLADURAS EN BANCO

1. I N T R O D U C C IO N

E n lo s c a p ítu lo s p re c e d e n te s se h a a n a liz a d o la in ­
flu e n c ia d e la s p ro p ie d a d e s d e la s ro c a s en la f r a g ­
m e n ta c ió n , lo s c r ite r io s d e s e le c c ió n d e lo s e x p lo s iv o s ,
la in c id e n c ia d e ca d a v a ria b le d e d is e ñ o d e las v o la d u ­
ra s y su s e fe c to s s o b re lo s re s u lta d o s o b te n id o s .
Q u e d a p u e s, d e te rm in a r la d is p o s ic ió n g e o m é tric a de
lo s b a rre n o s , la s c a rg a s d e e x p lo s iv o , la s e c u e n c ia de
e n c e n d id o y lo s tie m p o s d e re ta rd o , q u e c o n s titu y e n
lo s p r in c ip a le s p ro b le m a s e n la p rá c tic a d e la s v o la ­
d u ra s.
La e x p a n s ió n d e la m in e ría a c ie lo a b ie rto y la e v o lu ­
c ió n d e lo s e q u ip o s d e p e rfo r a c ió n h a n h e c h o d e las
F o to 20.1. V o la d u ra en b a n co de u n a cantera.
v o la d u ra s en b a n c o el m é to d o m á s p o p u la r d e a rra n ­
q u e d e ro c a s c o n e x p lo s iv o s , y q u e in c lu s o s e ha ya
a d a p ta d o e in tr o d u c id o e n a lg u n a s e x p lo ta c io n e s y
o b ra s s u b te rrá n e a s .
A p a r tir d e la d é c a d a d e lo s 50, se h a n d e s a rro lla d o
La s v o la d u ra s en b a n c o e n tra b a jo s a c ie lo a b ie rto se
g ra n n ú m e ro d e fó rm u la s y m é to d o s d e d e te rm in a c ió n
c la s ific a n s e g ú n la fin a lid a d d e la s m ism a s, p u d ie n d o
d e la s v a ria b le s g e o m é tric a s : p ie d ra , e s p a c ia m ie n to ,
d is tin g u ir s e lo s s ig u ie n te s tip o s : s o b re p e rfo ra c ió n , e tc . E sta s fó rm u la s u tiliz a n u n o o
v a rio s g ru p o s d e p a rá m e tro s : d iá m e tro d e l b a rre n o ,
a) V o la d u ra s en b a n c o c o n v e n c io n a le s . Se p e rs ig u e
c a ra c te rís tic a s d e lo s e x p lo s iv o s , re s is te n c ia d e l m a ­
la m á x im a fr a g m e n ta c ió n y e s p o n ja m ie n to d e la
c iz o ro c o s o , e tc. E n el A p é n d ic e I d e e s te c a p ítu lo se
ro c a .
re c o g e u n re s u m e n d e las fó rm u la s d e c á lc u lo m ás
b) V o la d u ra s p ara p ro d u cc ió n d e e s c o lle ra . Se im p o rta n te s .
b u s c a la o b te n c ió n d e fra g m e n to s g ru e s o s de O tra c la s ific a c ió n u s u a l d e las v o la d u ra s en b a n c o se
ro ca . h a c e a te n d ie n d o al d iá m e tro d e lo s b a rre n o s :
c) V o la d u ra s d e m á xim o d e s p la z a m ie n to . S e p re ­
te n d e p ro y e c ta r u n g ra n v o lu m e n d e ro c a a un — V o la d u ra s de pequeño d iá m e tro , d e s d e 65 a
lu g a r d e te rm in a d o p o r la a c c ió n d e lo s e x p lo s iv o s . 165 m m .

d) V o la d u ra s p ara e x c a v a c ió n de c a rre te ra s y a u to ­ — V o la d u ra s de gran d iá m e tro , d e sd e 180 a 450 m m .


p is ta s . S e c a ra c te riz a n p o r lo s c o n d ic io n a n te s q u e
im p o n e n el tra z a d o d e la o b ra y el p e rfil d e l te rre n o . En la s v o la d u ra s d e p e q u e ñ o c a lib re se p u e d e s e g u ir
la té c n ic a s u e c a d e s a rro lla d a p o r L a n g e fo rs y K ih ls -
e) V o la d u ra s en z a n ja s y ra m p a s . S o n o b ra s lin e a le s
tró m , m ie n tra s q u e la s s e g u n d a s se a d a p ta n m e jo r a
d o n d e p o r la e s tre c h e z y fo r m a d e las e x c a v a c io ­
la té c n ic a d e l c rá te r e n u n c ia d a p o r L iv in g s to n o c r i­
nes el c o n fin a m ie n to d e la s c a rg a s es e le v a d o .
te rio s a m e ric a n o s .
f) V o la d u ra s p a ra n iv e la c io n e s y c im e n ta c io n e s . N o o b s ta n te , d e b id o a la g ra n h e te ro g e n e id a d d e las
S o n p o r lo g e n e ra l tra b a jo s d e re d u c id a e x te n s ió n y ro c a s el m é to d o d e c á lc u lo d e b e b a s a rs e en u n p r o ­
p r o fu n d id a d . c e s o c o n tin u o d e e n s a y o s y a n á lis is q u e c o n s titu y e n un
g) P re v o la d u ra s . Se in te n ta a u m e n ta r la fr a c tu r a ­ « a ju s te p o r ta n te o » (tria l a n d e rr o r te c h n iq u e ).
c ió n n a tu ra l d e lo s m a c iz o s ro c o s o s s in a p e n a s En lo s s ig u ie n te s a p a rta d o s , s e d a n re g la s s im p le s
d e s p la z a r la ro ca . q u e p e rm ite n u n a p rim e ra a p r o x im a c ió n al d is e ñ o
g e o m é tr ic o d e las v o la d u ra s y c á lc u lo d e las c a rg a s ,
En e l p re s e n te c a p ítu lo s e e s tu d ia n ú n ic a m e n te lo s c a ra c te riz a n d o a las ro c a s e x c lu s iv a m e n te p o r la re ­
tre s p rim e r o s tip o s d e v o la d u ra s . s is te n c ia a la c o m p re s ió n s im p le . Es o b v io q u e en ca d a

25 9
ca so , d e s p u é s d e las p ru e b a s y a n á lis is d e lo s re s u lta ­ m e n d a d a s te n ie n d o en c u e n ta lo s a lc a n c e s y c a ra c te ­
d o s in ic ia le s , s e rá n e c e s a rio a ju s ta r lo s e s q u e m a s y rís tic a s d e c a d a g ru p o d e m á q u in a s se re c o g e n en la
c a rg a s d e e x p lo s iv o a te n o r d e l g ra d o d e fis u ra c ló n y T a b la 20.2.
c o n tro l e s tru c tu ra l q u e e je rc e n la s d is c o n tin u id a d e s P o r c u e s tio n e s d e s e g u rid a d , la a ltu ra m á x im a a c o n ­
p re s e n te s e n el m a c iz o ro c o s o . s e ja d a en m in a s y c a n te ra s es d e 15 m y s ó lo p a ra
a p lic a c io n e s e s p e c ia le s , c o m o en v o la d u ra s p a ra e s ­
c o lle ra , se d e b e n a lc a n z a r a ltu ra s d e 20 m.

2. VOLADURAS EN B A NC O DE PE Q U EÑ O 2.3. E s q u e m a s d e p e rfo ra c ió n ,


D IA M E T R O s o b re p e rfo ra c ió n y re ta c a d o

El v a lo r d e la p ie d ra «B » es fu n c ió n d e l d iá m e tro de
Se d e n o m in a n v o la d u ra s de p e q u e ñ o d iá m e tro lo s b a rre n o s , d e la s c a ra c te rís tic a s d e las ro c a s y d e lo s
a q u e lla s q u e se e n c u e n tra n en el ra n g o d e 65 m m a 165 tip o s d e e x p lo s iv o s e m p le a d o s .
m m d e d iá m e tro d e p e rfo r a c ió n y s u s a p lic a c io n e s m ás
SI la d is tr ib u c ió n d e la c a rg a e s s e le c tiv a , c o n un
im p o rta n te s s o n : e x p lo ta c ió n d e c a n te ra s , e x c a v a c io ­
e x p lo s iv o de a lta d e n s id a d y p o te n cia e n el fo n d o y o tro
nes d e o b ra s p ú b lic a s y m in e ría a c ie lo a b ie rto de de b a ja d e n s id a d y p o te n c ia m e d ia en la c o lu m n a , los
p e q u e ñ a escala. v a lo re s de la p ie d ra o s c ila n e n tre 3 3 y 39 v e c e s e l d iá ­
L a s c a rg a s de e x p lo s iv o s o n c ilin d ric a s a la rg a d a s con m e tro d e l b a rre n o «D », d e p e n d ie n d o d e la re s is te n c ia
u n a re la c ió n « l / D > 100» y s e re a liz a n g e n e ra lm e n te de la roca a co m p re s ió n s im p le y de la a ltu ra d e la ca rg a
co n d o s tip o s d e e xp lo sivo s, u n o p a ra la ca rg a d e fo n d o de fondo.
y o tro p a ra la ca rg a d e colum n a. El e s p a c ia m ie n to e n tre b a rre n o s d e u n a m is m a fila
va ría e n tre 1,15 B p a ra ro c a s d u ra s y 1,30 p a ra ro c a s
b la n d a s .
2.1. D iá m e tro s d e p e rfo ra c ió n La lo n g itu d d e l re ta c a d o y d e la s o b re p e rfo ra c ió n se
c a lc u la n en fu n c ió n d e l d iá m e tro de lo s b a rre n o s y de
La e le c c ió n d e l d iá m e tro d e lo s b a rre n o s d e p e n d e de la re s is te n c ia d e la roca .
la p r o d u c c ió n h o ra ria , o r itm o d e la e x c a v a c ió n , y d e la En la T a b la 20.3 se in d ic a n lo s v a lo re s te n ta tiv o s de
re s is te n c ia d e la ro ca . T a b la 20.1. lo s p a rá m e tro s g e o m é tr ic o s en f u n c ió n d e la s re s is ­
H a y q u e te n e r p re s e n te q u e lo s c o s te s d e p e rfo ra c ió n te n c ia s d e la s ro ca s.
d is m in u y e n en la m a y o ría d e lo s ca so s c o n el a u m e n to
de d iá m e tro .
2.4. In c lin a c ió n d e los b a rre n o s

2 .2 . A ltu ra de banco En la g a m a d e d iá m e tro s d e tra b a jo c ita d a lo s e q u i­


p o s de p e rfo r a c ió n s o n h a b itu a lm e n te r o to p e r c u tiv o s
La a ltu ra d e b a n c o es fu n c ió n d e l e q u ip o de c a rg a y de m a r tillo en cab eza , n e u m á tic o s e h id rá u lic o s , y de
de l d iá m e tr o d e p e rfo ra c ió n . Las d im e n s io n e s re c o ­ m a r tillo en fo n d o . E stas m á q u in a s p e rm ite n in c lin a -

T A B L A 20.1

P R O D U C C IO N H O R A R IA M E D IA ( m 'b /h )
D IA M E T R O D EL
B A R R E N O (m m ) R o c a b la n d a -m e d ia R o ca d u ra -m u y d u ra
< 120 M Pa > 120 M Pa

65 190 60
89 250 110
150 550 270

T A B L A 20.2

A L T U R A DE B A N C O D IA M E T R O D EL B A R R E N O E Q U IP O DE C AR G A
H (m) D (m m ) RECOMENDADO

8 - 10 6 5 - 90 P ala d e ru e d a s
10 - 15 100 - 150 E x c a v a d o ra h id rá u lic a
o d e c a b le s

260
T A B L A 20.3

R E S IS T E N C IA A C O M P R E S IO N S IM P L E (M P a)
V A R IA B L E DE
D IS E Ñ O B la n d a M e d ia D u ra M u y D u ra
<70 70 -12 0 120-180 > 180

P IE D R A - B 39 D 37 D 35 D 33 D

E S P A C IA M IE N T O - S 51 D 47 D 43 D 38 D

RETACADO - T 35 D 34 D 32 D 30 D

S O B R E P E R F O R A C IO N - J 10 D 11 D 12 D 12 D

c io n e s d e las d e s liz a d e ra s c o n á n g u lo s de h a sta 20° e d o s p o r u n h id r o g e l e n c a rtu c h a d o de 75 m m de


in c lu s o m a y o re s c o n re s p e c to a la v e rtic a l. d iá m e tro y A N F O a g ra n e l, c o n u n a s d e n s id a d e s re s ­
La lo n g itu d d e b a rre n o «L» a u m e n ta c o n la in c lin a ­ p e c tiv a s d e 1,2 y 0,8 g ic m J.
ció n, p e ro p o r el c o n tra r io la s o b re p e rfo ra c ió n «J» d is ­ Se d e se a d e te rm in a r e l e s q u e m a d e p e r fo r a c ió n y
m in u y e c o n é sta . P ara c a lc u la r «L» se u tiliz a : la d is tr ib u c ió n d e c a rg a s m a n te n ie n d o lo s b a rre n o s
un a in c lin a c ió n d e 20°.
H
L = • S o b re p e rfo ra c ió n : J = 12 D = 1,1 m
cosp
• L o n g itu d d e b a rre n o
s ie n d o «¡j» el á n g u lo c o n re s p e c to a la v e rtic a l en
H 20
g ra d o s . L = ---------------+ (1 - - r r r ) x J = 11,5 m
e o s 20° ' 100'

R e ta ca d o T - 32 D = 2 ,8 m
2.5. D istrib u ció n d e c a rg a s
P ie d ra B = 35 D = 3,1m
T e n ie n d o en c u e n ta la te o ría d e las c a rg a s s e le c tiv a s , E s p a c ia m ie n to S = 43 D = 3 ,8 m
en la q u e la e n e rg ía p o r u n id a d de lo n g itu d en el fo n d o H
d e l b a rre n o d e b e s e r d e 2 a 2,5 v e c e s s u p e r io r a la V o lu m e n a rra n c a d o V R = B x S x = 125,4 m3
eos p
e n e rg ía re q u e rid a p a ra la ro tu ra d e la ro c a fre n te a la
c a rg a d e c o lu m n a , y en f u n c ió n d e la re s is te n c ia d e la
R e n d im ie n to de a rr a n q u e RA = — = 10,9 —-
ro c a se re c o g e n en la T a b la 20.4 la s lo n g itu d e s de la M L m
c a rg a d e fo n d o re c o m e n d a d a s .
L o n g itu d de c a rg a de
La a ltu ra d e la c a rg a d e c o lu m n a se c a lc u la p o r lf = 40 x D = 3 ,6 m
fo n d o
d ife re n c ia e n tre la lo n g itu d d e l b a rre n o y la s u m a d e la
d im e n s ió n d e l re ta c a d o y d e la c a rg a d e fo n d o . (S e c o n s id e ra q u e e l p e s o d e la c o lu m n a a p la s ta
L o s c o n s u m o s e s p e c ífic o s d e e x p lo s iv o va ría n e n tre lo s c a rtu c h o s y é s to s p a s a n a te n e r u n d iá m e tro
250 y 5 5 0 g /m s p a ra lo s c u a tro g ru p o s d e ro c a s c o n s i­ m e d io s u p e r io r a l n o m in a l e n u n 10%).
d e ra d o s . C o n c e n t r a c ió n d e la
c a rg a d e fo n d o q f = 6 ,4 k g /m
C a rg a d e fo n d o Q f = 23,0 kg
L o n g itu d d e la c a rg a de
2.6. E jem p lo d e ap lic a c ió n c o lu m n a lc = 5,1.m
C o n c e n t r a c ió n d e la
En u n a c a n te ra s e e x tra e ro c a c o n u n a re s is te n c ia c a rg a d e c o lu m n a q c = 5,0 kg
a c o m p re s ió n s im p le d e 150 M P a en b a n c o s d e 10 m C a rg a d e c o lu m n a Q c = 25,5 kg
d e a ltu ra . La p e r fo ra c ió n s e re a liz a c o n u n e q u ip o C a rg a d e b a rre n o Q b = 48,5 kg
r o to p e r c u tiv o d e m a r tillo e n c a b e z a c o n u n d iá m e tro
d e 8 9 m m . L o s e x p lo s iv o s u tiliz a d o s e s tá n c o n s titu i- C o n s u m o e s p e c ífic o C E = — = 0,3 87 k g /m ’
VR

T A B L A 20.4

R E S IS T E N C IA DE L A R O C A (M P a)
V A R IA B L E DE
D ISEÑ O B la n d a M e d ia D u ra M u y D u ra
<70 7 0 -1 2 0 120-180 > 180

LO N G IT U D C A R G A DE F O N D O -lr 30 D 35 D 40 D 46 D

261
la e le c c ió n d e este p a rá m e tro se re a liz a a p a r tir d e la
p ro d u c c ió n h o ra ria y tip o d e ro c a q u e s e d e se a f r a g ­
m e n ta r, T a b la 20.5.

3.2. A ltu ra d e banco

La a ltu ra d e b a n c o e s tá re la c io n a d a c o n el a lc a n c e
d e las e x c a v a d o ra s de c a b le s y e l d iá m e tro de p e r fo r a ­
c ió n . S e g ú n la c a p a c id a d d e eso s e q u ip o s de c a rg a la
a ltu ra en m e tro s p u e d e e s tim a rs e c o n la s ig u ie n te
e x p re s ió n :

F o to 20.2. Voladura en b a n co m u ltifila . H = 10 + 0 ,5 7 (C c — 6)

donde:

3. V O L A D U R A S DE G R A N D IA M E T R O C c = C a p a c id a d d e l c a z o d e la e x c a v a d o ra ( m 3).

T e n ie n d o e n c u e n ta la re s is te n c ia d e la ro c a , la d i ­
D e n tro d e e s te g ru p o se e n c u e n tra n las v o la d u ra s m e n s ió n d e «H» p u e d e ta m b ié n e s tim a rs e a p a rtir de
q u e se d is p a ra n c o n b a rre n o s d e 180 a 4 5 0 m m de «D» c o n lo s v a lo re s m e d io s in d ic a d o s en la T a b la 20.6.
d iá m e tro . La p e rfo r a c ió n s e s u e le lle v a r a c a b o co n
En a lg u n o s ca so s la a ltu ra de b a n c o está lim ita d a p o r
e q u ip o s ro ta tiv o s y tr ic ó n o s q u e s o n d e a p lic a c ió n en
la g e o lo g ía d e l y a c im ie n to , p o r im p e ra tiv o s d e l c o n tro l
la s g ra n d e s e x p lo ta c io n e s m in e ra s a c ie lo a b ie rto y en
de la d ilu c ió n d e l m in e ra l y p o r ra z o n e s d e s e g u rid a d ,
d e te rm in a d a s o b ra s p ú b lic a s e n e x c a v a c io n e s p a ra
c o m o ya s e h a in d ic a d o .
c e n tra le s e lé c tric a s , c a n te ra s p a ra c o n s tru c c ió n de
En g e n e ra l, en e x p lo ta c io n e s m e tá lic a s se m a n ­
p re sa s, e tc.
tie n e u n a re la c ió n «H /B < 2».
E n e s te t ip o d e v o la d u ra s lo s c rite r io s d e d is e ñ o se
ha n d e s a rro lla d o a p a r tir d e la te o ría d e l c rá te r de
L iv in g s to n , te n ie n d o la s c a rg a s c ilin d r ic a s u n a c o n f i­
g u r a c ió n ta l q u e se c u m p le «l/D < 50».

3.3. R e ta c a d o
3.1. D iá m e tro s d e p erfo ra ció n
La lo n g itu d d e re ta c a d o se d e te rm in a en fu n c ió n del
A l ig u a l q u e c o n las v o la d u ra s d e p e q u e ñ o d iá m e tro , d iá m e tro y la re s is te n c ia d e la ro c a , T a b la 20.7.

T A B L A 20.5

P R O D U C C IO N H O R A R IA M E D IA (m 3b/h )
D IA M E T R O DEL
B A R R E N O (m m ) R o ca b la n d a R o ca m e d ia -d u ra R o c a m u y d u ra
< 7 0 M Pa 7 0 -1 8 0 M Pa > 180 M Pa

200 600 150 50


250 1200 300 125
311 2050 625 270

T A B L A 20.6

R E S IS T E N C IA DE LA R O C A (M P a)
V A R IA B L E DE D IS E Ñ O
B la n d a M e d io -d u ra M u y d u ra
< 70 70-180 > 180

A L T U R A DE B A N C O - H 52 D 44 D 37 D

262
T A B L A 20.7

R E S IS T E N C IA DE LA R O C A (M P a)
V A R IA B L E DE D IS E Ñ O
B la n d a M e d ia -d u ra M u y d u ra
<70 70-180 > 180

RETACADO - T 40 D 32 D 25 D

3.4. S o b re p e rfo ra c ió n U n e je m p lo típ ic o lo c o n s titu y e n la s e x p lo ta c io n e s


d e m in e ra le s m e tá lic o s c o n a ltu ra s d e b a n c o c o m ­
La s o b re p e rfo ra c ió n s u e le c a lc u la rs e a p a r tir del p re n d id a s e n tre 10 y 15 m.
d iá m e tro d e lo s b a rre n o s . T a b la 20.8. S in e m b a rg o , en ro c a s b la n d a s y c o n a ltu ra s de
C u a n d o s e p e rfo ra n b a rre n o s v e rtic a le s , la s o b re - b a n c o s u p e rio re s a 24 m e s a c o n s e ja b le la p e rfo r a c ió n
p e rfo r a c ió n d e la p rim e ra fila a lc a n z a v a lo re s d e 1 0 - 1 2 in c lin a d a . A sí s u c e d e e n la s e x p lo ta c io n e s d e c a rb ó n
D. d e l tip o d e s c u b ie rta .
Se p u e d e n e m p le a r lo n g itu d e s d e s o b re p e rfo ra c ió n
m e n o re s q u e la s in d ic a d a s en lo s s ig u ie n te s ca so s:

3.6. E s q u e m a s de p e rfo ra c ió n
— P la n o s h o riz o n ta le s d e e s tra tific a c ió n y c o in c i­
d e n te s c o n el p ie d e l b a n c o .
El v a lo r de la p ie d ra «B » , c o m o y a se ha in d ic a d o , es
— A p lic a c ió n d e c a rg a s s e le c tiv a s d e e x p lo s iv o . fu n c ió n d e l d iá m e tro d e la c a rg a , d e la re s is te n c ia d e la
— E m p le o d e b a rre n o s in c lin a d o s . ro c a y d e la e n e rg ía e s p e c ífic a d e l e x p lo s iv o u tiliz a d o .
El d iá m e tro d e la c o lu m n a d e e x p lo s iv o s u e le c o in c id ir
c o n el d iá m e tro d e p e rfo ra c ió n , y a q u e es n o rm a l el
3.5. in c lin a c ió n e m p le o d e a g e n te s a g ra n e l y s is te m a s m e c a n iz a d o s de
c a rg a d e s d e c a m ió n q u e p e rm ite n , a d e m á s d e un ritm o
En la g a m a in d ic a d a d e d iá m e tro s es m u y fre c u e n te d e lle n a d o a lto , v a ria r la s c a ra c te rís tic a s d e l e x p lo s iv o
el e m p le o d e la p e r fo ra c ió n ro ta tiv a . D e b id o a lo s in ­ a lo la rg o d e d ic h a c o lu m n a .
c o n v e n ie n te s q u e p la n te a la a n g u la c ió n del m á s til en E n la T a b la 20.9 se in d ic a n lo s v a lo re s re c o m e n d a ­
este t ip o d e p e rfo ra d o ra s , s o b re to d o en ro c a s d u ra s , d o s d e la p ie d ra y el e s p a c ia m ie n to en fu n c ió n d e l tip o
se u tiliz a s is te m á tic a m e n te la p e rfo ra c ió n v e rtic a l. d e ro c a y e x p lo s iv o u tiliz a d o .

T A B L A 20.8

D IA M E T R O D E L B A R R E N O (m m )
V A R IA B L E DE D ISEÑ O
180 - 250 25 0 - 450

S O B R E P E R F O R A C IO N - J 7 - 8 D 5 - 6 D

T A B L A 20.9

R E S IS T E N C IA DE LA R O C A (M P a)
T IP O DE V A R IA B L E DE
E X P L O S IV O D ISEÑ O B la n d a M e d ia -d u ra M u y d u ra
<70 7 0 -1 8 0 > 180

ANFO P IE D R A - B 28 D 23 D 21 D
E S P A C IA M IE N T O - S 33 D 27 D 24 D

H ID R O G E L E S P IE D R A - B 38 D 32 D 30 D
Y E M U L S IO N E S E S P A C IA M IE N T O - S 45 D 37 D 34 D

26 3
3.7. D istrib u ció n de c a rg a C a lc u la r lo s e s q u e m a s y c a rg a s d e e x p lo s iv o s a ­
b ie n d o q u e la a ltu ra d e b a n c o es H = 12 m y la
En la s g ra n d e s e x p lo ta c io n e s a c ie lo a b ie r to se ha re s is te n c ia d e la ro c a R C = 110 M Pa.
v e n id o u tiliz a n d o d e fo r m a re g u la r el A N F O c o m o
c a rg a ú n ic a , d e b id o a la s s ig u ie n te s v e n ta ja s : • S o b re p e rfo ra c ió n J = 8 D = 2 ,0 m
• L o n g itu d d e b a rre n o L = H + J = 14,Om
— B a jo c o s te • R e ta c a d o T = 32 D = 8,0 m
— E le va d a E n e rg ía d e B u rb u ja • P ie d ra B = 23 D = 5,8 m
• E s p a c ia m ie n to S = 27 D = 6 ,8 m
— S e g u rid a d
• V o lu m e n a rra n c a d o VR = B x S x H =
— F a c ilid a d d e m e c a n iz a r la c a rg a , etc.
473,3 m 3
\/ R
E l e m p le o de lo s h id ro g e le s se ha v is to lim ita d o a lo s • R e n d im ie n to d e a rra n q u e R A = --------= 3 3 ,8 m 3/rr
L
ca so s e n q u e n o e ra p o s ib le la u tiliz a c ió n d e l A N F O ,
• L o n g itu d d e c a rg a d e
c o m o p o r e je m p lo c u a n d o lo s b a rre n o s a lo ja b a n a g u a
fo n d o lf = 8 D = 2,0 m
en su in te rio r, o s im p le m e n te c u a n d o lo s c a rtu c h o s
• C o n c e n tra c ió n d e la
c o lo c a d o s en el fo n d o a c tu a b a n d e in ic ia d o re s o c e b o s
c a rg a d e fo n d o qf = 64 ,24 kg /m
d e l re s to d e la c o lu m n a d e e x p lo s iv o .
• C a rg a d e fo n d o Q, = 128,5 k g
En la a c tu a lid a d , el d e s a r ro llo d e la s e m u ls io n e s y la
• L o n g itu d d e la c a rg a d e
p o s ib ilid a d d e o b te n e r en el p ro p io c a m ió n d e c a rg a
c o lu m n a lc = 4,0 m
m e z c la s d e e m u ls ió n y A N F O (A N F O -P e s a d o ) ha p r o p i­
• C o n c e n tra c ió n d e la
c ia d o la im p la n ta c ió n d e la s c a rg a s s e le c tiv a s .
c a rg a d e c o lu m n a qc = 39 ,53 kg /m
El s is te m a c o n s is te en la c re a c ió n d e u n a c a rg a d e
• C a rg a d e c o lu m n a Qc = 158,1 k g
fo n d o d e u n e x p lo s iv o d e n s o c o n u n a lo n g itu d d e «8 a
• C a rg a d e b a rre n o Qb = 286,6 kg
16 D», s e g ú n el tip o d e ro c a , y lle n a d o d e l re s to d e l
b a rre n o c o n ANFO . • C o n s u m o e s p e c ífic o C E = ^ L = 0,6 05 kg /m
E sta té c n ic a d e c a rg a p r o p o r c io n a el c o s te m ín im o VR
d e p e r fo ra c ió n y v o la d u ra ju n t o a lo s re s u lta d o s ó p t i­
m o s d e la o p e ra c ió n en té rm in o s d e fra g m e n ta c ió n ,
4. V O LA D U R A S EN BANCO CON BARRENOS
e s p o n ja m ie n to , c o n d ic io n e s d e p is o y g e o m e tría de la
H O R IZ O N T A L E S
p ila .
E n la s v o la d u ra s de g ra n d iá m e tro lo s c o n s u m o s
En la s v o la d u ra s en b a n co c o n v e n c io n a le s el c o rte de
e s p e c ífic o s d e e x p lo s iv o v a ría n e n tre 0 ,2 5 y 1,2
la ro c a a l n iv e l d e l p is o s e c o n s ig u e p o r m e d io d e la
k g /m 3.
s o b re p e rfo ra c ió n y la co n c e n tra c ió n de e x p lo s iv o d e a lta
po te n cia en el fo n d o d e lo s b a rre n o s ve rtica le s. A un q u e
esta p rá c tic a d a g e n e ra lm e n te b u e n o s re su lta d o s, e x is ­
3.8. E je m p lo de a p lic a c ió n
te n ca so s e n los qu e la s c o n d ic io n e s ca m b ia n te s d e los
m a c iz o s d ific u lta n e l c o rte d e la s ro c a s e n la s p a rte s
En u n y a c im ie n to m e tá lic o la s v o la d u ra s s e p e r fo ­
in fe rio re s d e lo s b a n c o s . En ta le s s itu a c io n e s p u e d e
ra n e n u n d iá m e tro d e 251 m m c o n b a rre n o s v e r ti­
a u m e n ta rs e la lo n g itu d d e p e rfo ra c ió n y la a ltu ra d e la
ca le s, u tiliz á n d o s e d o s tip o s d e e x p lo s iv o s , u n a
c a rg a d e fo n d o , o b ie n c o m p le m e n ta r el e s q u e m a con
e m u ls ió n p a ra e l fo n d o e n u n a lo n g it u d d e «8 D» y
b a rre n o s h o riz o n ta le s o z a p a te ra s . En E u ro p a C e n tra l,
d e n s id a d d e 1,3 g /c m '’ y e l re s to A N F O a g ra n e l c o n
e s ta té c n ic a de v o la d u ra s está b a s ta n te e xte n d id a , d e b i­
u n a d e n s id a d d e 0,8 g ic m \
d o a la s v e n ta ja s q u e p re se n ta e n m a cizo s ro c o s o s d ifí­
ciles:

— M e jo r c o rte de la ro ca a la a ltu ra d e l p iso d e l banco.


— M e n o r c o n c e n tra c ió n d e e x p lo s iv o s en el fo n d o d e l
banco.
— M e n o r fra c tu ra c ió n en e l le c h o de lo s n iv e le s in fe rio ­
res.

P o r el co n tra rio , los in c o n v e n ie n te s q u e p re se n ta son:

— A u m e n to d e la p e rfo ra ció n e sp e cífica .


— D is p o s itiv o e s p e c ia l e n lo s c a rro s d e p e rfo ra c ió n
p a ra h a ce r los ta la d ro s en h o rizo n ta l.
— M a yo r nú m e ro d e d e s p la z a m ie n to s d e la p e rfo ra d o ­
ra e n tre lo s d o s n iv e le s d e tra b a jo .

G e n e ra lm e n te , lo s b a rre n o s se p e rfo ra n co n el m ism o


diá m e tro , e n la g a m a d e 89 a 110 mm.
F o to 20.3. S e ñ a liz a c ió n d e l m in e ra l y En c u a n to a lo s e s q u e m a s d e p e rfo ra c ió n , lo s b a rre ­
d e l e s té ril de sp ué s de u n a vo la d u ra de g ra n d iá m e tro . n o s v e rtic a le s s e e fe c tú a n h a s ta u n a d is ta n c ia a lo s

264
h o riz o n ta le s d e 0 ,5 a 1B, co n lo q u e la p ie d ra te ó ric a en 5. V O L A D U R A S P A R A P R O D U C C IO N D E E S C O ­
lo s b a rre n o s h o riz o n ta le s pa sa a s e r de: L LE R A

B 2 = 0 ,5 - 1 x B
En d e te rm in a d a s o b ra s d e s u p e rfic ie c o m o s o n la
siendo: c o n s tru c c ió n d e d iq u e s m a rítim o s y pre sa s d e ro c a se
n e c e s ita n m a te ria le s c o n u n a s g ra n u lo m e tría s v a ria ­
B = P ie d ra d e lo s b a rre n o s ve rtic a le s (m) b le s y m u y e s p e c ífic a s . L a ro c a d e m a y o r ta m a ñ o d e n ­
B2 = P ie d ra d e lo s b a rre n o s h o riz o n ta le s (m ) tr o d e e sa s c u rv a s d e d is tr ib u c ió n c o n s titu y e la d e n o ­
m in a d a « e s c o lle ra » .
El e s p a c ia m ie n to e n tre lo s b a r r e n o s h o r iz o n ta le s La c o n fig u r a c ió n d e las v o la d u ra s p a ra p r o d u c ir b lo ­
«S2», co n re s p e c to al d e lo s b a rre n o s v e rtic a le s s u e le q u e s d e g ra n d e s d im e n s io n e s d ifie re d e la c o n v e n c io ­
ser: nal d e la s v o la d u ra s en b a n c o . D o s o b je tiv o s b á s ic o s
c o n s is te n en c o n s e g u ir u n c o r te a d e c u a d o a la c o ta del
S 2 = 0 ,5 S
p is o y u n d e s p e g u e lim p io a lo la rg o d e l p la n o q u e
fo rm a n lo s b a rre n o s c o n u n a g rie ta m ie n to m ín im o de
donde:
la ro c a p o r d e la n te d e d ic h o p la n o .
Las p a u ta s q u e d e b e n s e g u irs e p a ra el d is e ñ o d e las
S2 = E sp a c ia m ie n to e n tre b a rre n o s h o riz o n ta le s (m)
v o la d u ra s d e e s c o lle ra s o n la s s ig u ie n te s :
S = E s p a c ia m ie n to en tre b a rre n o s v e rtic a le s (m)

La lo n g itu d d e lo s b a rre n o s h o riz o n ta le s «H 2 » d e p e n ­ — A ltu ra d e b a n c o lo m a y o r p o s ib le , d e n tro d e u n a s


d e de la a n c h u ra d e la v o la d u ra , p o r lo q u e s e rá un v a lo r c o n d ic io n e s d e s e g u rid a d d e la o p e ra c ió n . H a b i­
m ú ltip lo d e la p ie d ra d e los b a rre n o s ve rtica le s: tu a lm e n te , se a d o p ta n a ltu ra s e n tre lo s 15 y 20 m.
— D iá m e tro s d e p e rfo ra c ió n c o m p re n d id o s e n tre 75 y
H 2 = n x B, 115 m m .
— In c lin a c io n e s d e b a rre n o s e n tre 5 y 10°.
siendo:
— S o b re p e rfo ra c ió n «J = 10 D».
n = N ú m e ro de fila s d e b a rre n o s ve rtica le s. — L o n g itu d d e c a rg a d e fo n d o d e «55 D», c o n e x p lo s i­
v o s q u e d e n u n a e le v a d a d e n s id a d d e ca rg a .
— R e la c ió n e n tre la p ie d ra y el e s p a c ia m ie n to
«B/S = 1,4 - 1,70». En o c a s io n e s se e m p le a n v a ­
lo re s in c lu s o s u p e rio re s a 2.
— C o n s u m o e s p e c ífic o en la z o n a d e la c a rg a de
fo n d o e n f u n c ió n d e la re s is te n c ia a c o m p re s ió n
s im p le d e la ro ca :

> 65 0 g /m 3 p a ra RC > 100 M P a


< 50 0 g /m 3 p a ra RC < 100 M P a

— R e ta c a d o In te rm e d io e n tre la c a rg a de fo n d o y la
c a rg a d e c o lu m n a d e l o rd e n d e 1m.
— D e n s id a d d e c a rg a e n el p la n o d e c o rte :

> 500 g /m 2 p a ra RC > 100 M P a


< 250 g /m 2 p a ra RC < 100 MPa

— C a rg a d e c o lu m n a d e s a c o p la d a c o n u n a re la c ió n
e n tre el d iá m e tro d e l b a rre n o y el d iá m e tro de
c a rg a a lre d e d o r d e 2.
— R e ta c a d o c o n u n a lo n g itu d de «15 D».
— S e c u e n c ia d e e n c e n d id o in s ta n tá n e a e n to d a la fila
d e b a rre n o s .

_ü O Ü Q_
C o n lo s c r ite r io s de d is e ñ o in d ic a d o s , lo s re s u lta d o s
re a le s o b te n id o s en u n g ra n n ú m e ro d e v o la d u ra s
Figura 20.1. Voladura en banco con barrenos horizontales o e fe c tu a d a s e n ro c a s h o m o g é n e a s s o n lo s re c o g id o s en
zapateras. la T a b la 20.10.

26 5
T A B L A 20 .10

P O R C E N T A JE (% )
PESO DE
B L O Q U E (kg ) R C < 100 M Pa RC > 100 M Pa

> 3000 30 50
1000 - 3000 20 25
50 - 200 25 15
F in o s 25 10

Figura 20.3. Método de explotación con voladuras de


máximo desplazamiento.

La e fe ctivid a d d e la s V M D e s fu n ció n d e la ve lo cid a d


de l p ro ce so d e fra g m e n ta c ió n d e la roca y d e la en e rg ía
d is p o n ib le p a ra la n z a r una g ra n p a rte d e l m a te ria l a un
lu g a r d e te rm in a d o . El c o n tro l d e la tra y e c to ria su p o n e el
c o n o c im ie n to d e la s e n e rg ía s y m o v im ie n to s d e l te rre n o
qu e s e p ro d u c e n en las v o la d u ra s, el c o n tro l d e la d ire c ­
c ió n q u e s e r e q u ie r e p a r a e l a v a n c e a d e c u a d o d e l
ba n co , a sí c o m o d e la ve lo c id a d y d e s p la z a m ie n to h o ri­
zo n ta l del m aterial.
A d e m á s d e la a p lic a c ió n a m in a s d e c a r b ó n , s o n
m u ch a s la s p o s ib ilid a d e s q u e o fre c e n este tip o de v o la ­
du ra s, p o r lo q u e a co n tin u a c ió n se co m e n ta n la s p rin c i­
Figura 20.2. Esquema de voladura para pro du cción p a le s v a ria b le s de d ise ñ o .
de escollera.

6.1 . V a ria b le s de d is e ñ o d e las v o la d u ra s


6. V O L A D U R A S D E M A X IM O D E S P L A Z A M IE N T O
6 .1 .1 . D iá m e tro d e p e rfo ra c ió n
A c o m ie n z o s d e la d é c a d a d e lo s o c h e n ta se in tro du jo
en lo s y a c im ie n to s h o riz o n ta le s d e c a rb ó n u n a té c n ic a E x is te u n a te n d e n c ia ló g ic a h a c ia lo s d iá m e tro s de
d e v o la d u ra co n la qu e se p re te n d ía no s ó lo fra g m e n ta r gra n ta m a ñ o , y a q u e p a ra u n a m ism a p ro d u cció n , s ie m ­
la roca , s in o in c lu s o d e s p la z a r el m á x im o v o lu m e n de pre qu e lo s ritm o s lo a co n se je n , lo s m e n o re s c o s te s se
é sta , e n tre el 30 y 60 % , al h u e co d e la fa s e a n te rio r de o b tie n e n c o n lo s m a y o re s d iá m e tro s , s ie n d o fre c u e n te
exp lo ta ció n . E sta c la se d e v o la d u ra s so n la s c o n o c id a s e n la s g ra n d e s m in a s a c ie lo a b ie rto b a rre n o s de 2 3 0 a
c o m o « V o la d u ra s d e M á x im o D e s p la z a m ie n to (V M D ) o 380 mm.
V o la d u ra s de T ra y e c to ria C o n tro la d a (V T C )». N o o b sta n te , en la s V M D h a y qu e te n e r en c u e n ta que
E l s is te m a c o n v e n c io n a l de m o vim ie n to d e l e sté ril de la s c o lu m n a s d e re ta c a d o (T) so n p ro p o rc io n a le s a D y
re c u b rim ie n to in te g ra d ife re n te s o p e ra c io n e s : v o la d u ra qu e, p o r c o n s ig u ie n te , lo s b a rre n o s d e m a y o r d iá m e tro
p a r a la fr a g m e n ta c ió n y e s p o n ja m ie n to d e la ro c a , p r e s e n ta n g r a n d e s á r e a s e n la p a r te s u p e r io r
ca rg a , tra n s p o rte y v e rtid o d e l m aterial. Las V M D c o m b i­ — ig u a le s a T x S— e n la s q u e la ro c a e s tá a n c la d a al
n a n e s ta s o p e ra c io n e s e n una sola, co n la s s ig u ie n te s m a cizo rocoso.
ve n ta ja s:

— L a m a y o r p a rte del d e s m o n te s e e fe c tú a e n un p e río ­ 6 .1 .2 . In c lin a c ió n


d o d e tie m p o m en or.
— El n ú m e ro d e e q u ip o s d e ca rg a y tra n s p o rte s e re d u ­ L a c o m p o n e n te p rin cip a l d e l m o v im ie n to d e la s roca s
ce no ta b le m e n te . e s p e rp e n d ic u la r al e je d e lo s b a rre n o s , p o r lo qu e c u a n ­
— L o s co ste s, ta n to de c a p ita l co m o d e o p e ra ció n , del d o é sto s s e in c lin a n e l m a te ria l s e p ro y e c ta h a c ia arriba
e sté ril s e m in im iza n. y h a c ia ad elante .

266
E n te o ría , e l d e s p la z a m ie n to h o riz o n ta l e s m á x im o En ro ca s m a siva s la re la c ió n «S/B» ó p tim a s e a p ro x i­
cu a n d o el á n g u lo d e lo s b a rre n o s e s d e 4 5 °, p e ro e n la m a a 2,0 , m ie n tra s q u e cu a n d o existe n d isc o n tin u id a d e s
p rá c tic a lo h a b itu a l e s utiliza'r in c lin a c io n e s no s u p e rio ­ s u b v e rtic a le s o rie n ta d a s n o rm a l y p a ra le la m e n te al fre n ­
res a lo s 3 0 “ . E sto es d e b id o a la s c a ra c te rís tic a s d e los te lib re s e re c o m ie n d a n v a lo re s e n tre 1,0 y 1,5.
e q u ip o s d e p e rfo ra c ió n , q u e e n a lg u n o s c a s o s in c lu s o C u a n d o la s fis u ra s se d is trib u y e n p o r ig u a l e n va ria s
a c o n s e ja n la p e rfo ra c ió n v e rtic a l, c o m o su c e d e co n los d ire c c io n e s la s re la c io n e s a c o n s e ja d a s s e e n c u e n tra n
_ g ra n d e s e q u ip o s ro ta tivo s co n ro ca s du ras. e n tre 1,5 y 2,0.
C u a n d o la d im e n s ió n de la p ie d ra es d e m a s ia d o g ra n ­
d e s e p ro d u c e u n a g r ie ta m ie n to y d e s p la z a m ie n to
6 .1 .3 . E sq u e m a s p e q u e ñ o . E ste e fe c to se ilu s tra e n la Fig. 20 .5, c o n fo rm e
la p ie d ra d is m in u y e tie n e lu g a r u n a m a y o r fra c tu ra c ió n y
Lo s e s q u e m a s d e b a rre n o s p u e d e n s e r c u a d ra d o s o a c e le ra c ió n d e lo s fra g m e n to s h a c ia el fre n te . La re d u c­
re c ta n g u la re s y a l tre s b o lillo , s ie n d o é s to s ú ltim o s los ció n d e la p ie d ra e s lim ita d a a un a d is ta n c ia m ín im a p o r
m á s ad e cu a d o s. d e b a jo d e la c u a l e l v o lu m e n d e ro c a fra g m e n ta d a es
Si, e n e l in s ta n te d e m o v im ie n to in ic ia l d e la s u p e rfi­ p e q u e ñ o y s e p ro d u c e e l e s c a p e p r e m a tu r o d e lo s
cie , la p re s ió n d e l g a s en la g rie ta e n tre b a rre n o s no d is- g a s e s d e e x p lo s ió n a tra v é s d e l fre n te . En e s ta s itu a ­
m in u y e rá p id a m e n te , la ro c a s itu a d a e n fre n te d e los ció n, s im ila r a un e s ta llid o o re ve n tó n , la fra g m e n ta c ió n
b a rre n o s s e s o m e te rá a la m á x im a fu e rz a d e e m p u je y ve lo c id a d de p ro ye cció n d e l m a te ria l d e crece .
h a c ia a d e la n te .
La s g rie ta s e n tre b a rre n o s d e b e n d e s a rro lla rs e com -
•''' p le ta m e n te , y a c tu a r e n e lla s lo s g a se s a n te s d e q u e la
ROCA
ro ca c o m ie n c e su m o vim ie n to . S i p o r a lg u n a razó n e x is ­ ABOMBAMIENTO D E L A S U P E R FIC IE

te n d e s ig u a ld a d e s d e p re s ió n , el p ro b le m a s e a te n ú a
co n lo s e s q u e m a al tre s b o lillo , p u e s u n a in s u fic ie n c ia de
e m p u je e n u n a p a rte d e u n a fila q u e d a co rre g id a p o r la
m a y o r p re s ió n q u e a c tú a en la m ism a d ire c c ió n en la fila
s ig u ie n te , Fig. 20.4.

DIRECCION P R IN C IP A L DEL M O V IM IE N T O DE L A ROCA IN ICID DE ROTURA AGRIETAM IENTO D E ROTURA T D T A L DE CR E ACIO N D E L CR ATE R
D E L A S U P E R F I C I E Y L A R DCA S U P E R F IC IA L L A ROCA Y FORMACION CON U N VOLUMEN
LIG E R O ABOMBAMIENTO E IN T E R N A Y T O T A L D E L CRATER. INFERIO R A L O PTIM O
ABOMBAMIENTO DE FRAGMENTACIO N F IN A
L A S U P E R FIC IE NUDOS Y PR O YE CCIO N E S

ERENTE FR ENTE

W4WB Si a * y o
p. paggrsie ttgp reff- ,rr-
r-'— - I Figura 20.5. Efectos de la disminución de la piedra
0 o en voladuras en roca.

■ :
2
(a) La p ie d ra ó p tim a d e p e n d e d ire c ta m e n te d e l tip o de
ro c a a v o la r y s u e s tru c tu ra . A p a rtir d e e n s a y o s co n
Figura 20.4. Esquemas cuadrados en linea (a) y a l tresbolillo v o la d u ra s en c rá te r se h a p o d id o c o m p ro b a r q u e p a ra
en línea (b). c o n s e g u ir un b u e n d e s p la z a m ie n to la s p ie d ra s re d u c i­
d a s d e b e n s itu a rs e e n el ra n g o 0 ,9 a 1,3 5 m (k g /m )1°.
La re la c ió n e x is te n te e n tre la d im e n s ió n d e la p ie d ra y
P o r o tro la d o , en lo s la te ra le s d e l b lo q u e a v o la r las el tip o d e e x p lo s iv o e m p le a d o g o b ie rn a la ve lo c id a d de
fu e rz a s d e c iz a lla m ie n to so n m a y o re s c o n fo rm e m á s se p ro y e c c ió n d e l m a te ria l d e l fre n te . L a e x p re s ió n re s u l­
a p ro x im a el á n g u lo «j3» a lo s 9 0 °, m o tiv o p o r e l c u a l ta n te d e la o b se rv a c ió n d e un g ra n n ú m e ro d e v o la d u ra s
ta m b ié n so n a c o n s e ja b le s lo s e s q u e m a s al tre s b o lillo en es:
la a p e rtu ra de lo s tajo s.
B
V0 =1,14 [-
(Energía)"
6 .1 .4 . P ied ra y e s p a c ia m ie n to

La re la c ió n E s p a c ia m ie n to /P ie d ra «S /B » e s e l p a rá ­ donde:
m e tro m á s im p o rta n te d e la s v o la d u ra s, d e b ie n d o s e r tal
q u e lo s g a s e s d e e x p lo s ió n d e c a d a c a rg a e je rz a n su V0 = V e lo c id a d in ic ia l d e un fra g m e n to p ro y e c ta d o
e m p u je h a c ia a d e la n te e n la m a y o r á re a p o s ib le d e l d e s d e el fre n te (m /s).
p la n o q u e c o n fig u ra n lo s b a rre n o s de c a d a fila. E n e rg ía (k ca l/m ) = 0 ,0 7 8 . D 2 . pe . PAP
Si «S» es m u y g ra n d e lo s g a s e s e sca p a n a la a tm ó s ­
fe ra a n te s d e q u e p e n e tre n c o m p le ta m e n te en la s g rie ­ sie n d o :
ta s fo rm a d a s e n tre lo s b a rre n o s . E s ta s g rie ta s so n las
p rim e ra s q u e d e b e n d e s a rro lla rs e y s e r p re s u riz a d a s D = D iá m e tro d e l b a rre n o (cm )
a n te s d e q u e lo sea n las g rie ta s ra d ia le s qu e s e dirige n pe = D e n s id a d d e l e x p lo s iv o (g /cm 3)
ha cia el frente . P A P = P o te n cia A b s o lu ta en P eso (cal/g )

267
C o nform e V 2 sen20
DM, (m) = — - (Roca al nivel del piso)
B
(Energía)"
V0. sen28 V (V0 . senO)22 g h
DM2 (m) = V0 . eos 2 9

d is m in u y e la ve lo c id a d d e p ro y e c c ió n a u m e n ta . Es p o r
(Roca a una altura h)
e s to q u e s e s u e le d is m in u ir la p ie d ra o e le g ir un e x p lo s i­
v o d e m a y o r e n e rg ía c u a n d o s e d e s e a a u m e n ta r la v e lo ­ D e la p rim e ra e c u a c ió n s e d e d u c e q u e el d e s p la z a ­
cid a d , Fig. 20 .6. m ie n to m á xim o se c o n s ig u e co n un á n g u lo de sa lid a de
E n la s V M D la v e lo c id a d m ín im a d e la ro c a q u e se 45°.
a c o n s e ja e s d e 10 m /s. El c o n tro l p rá c tic o d e l á n g u lo d e tra y e c to ria «0» es
La im p o rta n c ia q u e tie n e la v e lo c id a d de p ro y e c c ió n in c ie rto , y e s p o r e s to p o r lo q u e la m a y o r a te n c ió n se
in icia l p u e d e a p re c ia rs e a p a rtir d e la s e c u a c io n e s qu e d irig e h a c ia e l v a lo r d e «V0» in te n ta n d o qu e se a m á x i­
d a n la s d is ta n c ia s re c o rrid a s p o r la ro ca p ro c e d e n te del m o. D ich o v a lo r p u e d e e stim a rs e a p a rtir d e la e cu ación
fre n te : d a d a a n te rio rm e n te , p u d ie n d o to m a rs e c o m o v a lo r ap ro-

Figura 20.6. Velocidades medidas en los frentes de los bancos para distintas condiciones de voladuras.

26 8
x im a d o d e «0» lo s 3 0 °, q u e e s la m e d ia d e u n g ra n T A B L A 2 0 .1 1 .
nú m e ro d e o b se rva cio n e s.
DESPLAZAMIENTO
ALTURA DE BANCO
RELATIVO

< 1,5 B M alo


6.1 .5 . S o b re p e rfo ra c ió n 1,5 B - 2 ,5 B N orm al
> 2 ,5 B B ue no
E n m in a s d e c a rb ó n a c ie lo ab ie rto , d o n d e e x is te una
e s tra tific a c ió n m a rc a d a , la s o b re p e rfo ra c ió n e s n u la o
' ’ tie n e un v a lo r n e g a tiv o . L o s v a lo re s p o s itiv o s , e s d e c ir
a tra v e s a n d o el m in e ra l, o c a s io n a n la p u lv e riz a c ió n del 6 .1 .9 . R e la c ió n a ltu ra d e b a n c o /a n c h u ra d e h u eco
ca rb ó n y la s p é rd id a s su b s ig u ie n te s de p a rte d e éste en
la s o p e ra c io n e s d e lim p ie za y e xtra cció n . Las d im e n s io n e s d e l b a n co en e x p lo ta c ió n y la a n c h u ­
L o s e x tr e m o s d e la s c a r g a s d e e x p lo s iv o s u e le n ra d e l h u e c o a l qu e s e p re te n d e p ro y e c ta r la ro c a fra g ­
d e ja rs e a u n a d is ta n c ia e q u iv a le n te a 4 o 6D. m e n ta d a d e b e n e s ta r e q u ilib r a d a s p a ra c o n s e g u ir la
E n o t r o s y a c im ie n to s , p a r a c o n s e g u ir u n a r o tu r a m á xim a e fe ctivid a d .
bu e n a a nivel d e l p is o y p e rm itir a d e c u a d a m e n te el d e s ­ La Fig. 2 0 .7 re fle ja co m o , en el c a s o d e un a m in a de
p la z a m ie n to de la ro ca h a c ia el fre n te , e s n e c e s a ria una ca rb ó n y m a n te n ie n d o c o n s ta n te el c o n s u m o e sp e cífico ,
so b re p e rfo ra c ió n co n un a lo n g itu d m ín im a d e 8 D. a u m e n ta e l p o rc e n ta je d e ro c a d e s p la z a d a a l h u e c o
co n fo rm e la a n ch u ra d e e s te «A» d is m in u y e y s e a p ro x i­
m a a la a ltu ra d e b a n co «H».
6.1 .6 . R e tac ad o

La lo n g itu d de re ta ca d o q u e s e re c o m ie n d a e s in fe rio r
a la ha b itu a l e n o tro tip o d e v o la d u ra s. L a razó n estrib a
e n qu e e n la p a rte a lta d e l b a n c o la ro c a s e c o m p o r­
ta c o m o s i e s tu v ie ra a n c la d a en un a s u p e rfic ie ig u a l a
T x S, p o r lo q u e si s e q u ie re d is m in u ir e se á re a s ó lo es
p o s ib le a c tu a r s o b re T, h a sta un lím ite, p u e s lo s ga ses
de b e n e s ta r c o n fin a d o s el tie m p o s u fic ie n te p a ra im p u l­
s a r lo s fra g m e n to s d e roca.
S e re co m ie n d a n p u e s d im e n s io n e s d e l re ta ca d o en tre
18 y 2 0 D.

6 .1 .7 . F o rm a d e la v o la d u ra

La re la c ió n L o n g itu d /A n c h u ra d e la v o la d u ra d e be ser
la m á xim a p o s ib le , y a q u e en c a s o c o n tra rio la s fu e rza s Figura 20.7. Relación entre la cantidad de material
d e c iza lla m ie n to la te rales p u e d e n re strin g ir el m o v im ie n ­ desplazado y e l ratio H/A.
to h a c ia a d e la n te d e la roca.
P o r o tro la do , en cad a c a s o p a rtic u la r e s p o s ib le e v a ­
lu a r el re n d im ie n to d e la s V M D en fu n c ió n d e l ratio H /A y
el c o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o e m p le a d o , m e d ia n ­
6. 1 .8 . A ltu ra d e b an co te el le v a n ta m ie n to to p o g rá fic o d e la s p ila s d e m a terial.
T a l e v a lu a c ió n pu ed e re fle ja rse d e fo rm a g rá fic a , Fig.
E sta v a ria b le s u e le d e fin irs e te n ie n d o e n c u e n ta fa c ­ 2 0 .8 , c o n s titu y e n d o la b a s e d e l p ro ce so d e o p tim iz a c ió n
to re s g e o ló g ic o s , c o n d ic io n e s o p e ra tiv a s y d e s e g u ri- e co n ó m ica d e la o p e ra c ió n m in e ra , pu es d e e s ta m a n e ­
dad. ra e s fa c tib le c o m p a ra r d iv e rs o s e s c e n a rio s a lte rn a tiv o s
En la s V M D in te re s a a ltu ra s de b a n c o a lta s, pues: y lle g a r a d e te rm in a r lo s c o s te s u n ita rio s p o r m e tro c ú b i­
co m ovido .
— La a ltu ra a u m e n ta la tra y e c to ria de la roca.
— L o s e fe c to s d e a n c la je o d e s g a rre e n la zo n a de re ta ­
c a d o y p ie d e l b a n c o so n re la tiva m e n te m enores. 6 .1 .1 0 . T ie m p o s d e re ta rd o y s e c u e n c ia s d e e n c e n ­
— L o s b a n c o s a lto s tie n e n u n a m a y o r p ro p o rc ió n del d id o
fre n te e n te n s ió n d e b id o a la a u s e n c ia d e fu e rz a s
la te ra le s, y el e m p u je d e la v o la d u ra s e v e fa v o re c i­ L a s V M D d e b e n d is p a ra rs e con s e c u e n c ia s d e in ic ia ­
do. ció n e n líne a, p u e s d e e s ta m a n e ra s e a s e g u ra que:

L a d e fin ic ió n d e la a ltu ra d e b a n c o m á s a d e c u a d a • L a d ire c c ió n p rin c ip a l d e l m o v im ie n to d e la ro c a se a


p a ra c o n s e g u ir e l m a y o r d e s p la z a m ie n to s e s u e le n o rm a l al fre n te libre.
e x p re s a r e n té rm in o s d e re la c ió n A ltu ra /P ie d ra , ta l c o m o • El m o v im ie n to h a c ia a d e la n te n o d is m in u y e d e b id o a
se in d ica en la T a b la 20 .11. la c o lis ió n e n tre lo s fra g m e n to s d e ro ca pro yectad os.

269
R E L A C IO N
A L T U R A /A N C H U R A

1 : 1.0

1 : 1.5

- 1 : 2.0

CONSUMO ESPECIFICO ¡kg/m *)

Figura 20.8. Curvas de desplazamiento de roca en función de los consumos específicos.

D o s in c o n v e n ie n te s q u e d e b e n c o n s id e ra rs e en esta s 30 m s/m de p ie d ra co n el fin d e c o n s e g u ir q u e la roca de


s e c u e n c ia s so n los d e b id o s a la s m a y o re s in te n s id a d e s ca d a fila e s té lo m e n o s c o n fin a d a p o sib le p o r la d e fila s
d e v ib ra c ió n , p u e s la s c a rg a s o p e ra n te s s o n a lta s , y a p re ced ente s.
lo s p o s ib le s p ro b le m a s d e e s ta b ilid a d d e lo s ta lu d e s en E l tie m p o d e re ta rd o e n tre fila s d e b a rre n o s tie n e un os
b a n c o s alto s. e fe c to s im p o rta n te s so b re el d a ñ o al c a rb ó n y lo s re s u l­
Si b ie n o fre c e n el m e jo r d e s p la z a m ie n to p o s ib le , lo s ta d o s g lo b a le s de las vo la d u ra s.
e s q u e m a s « e n lín e a » p ro d u c e n a lta s in te n s id a d e s d e P o r o tro la d o , e n v o la d u ra s d e m u c h a s fila s in te re sa
v ib ra c ió n e n el te rre n o e in c re m e n ta n la p ro b a b ilid a d de a u m e n ta r el tie m p o de re ta rd o e n tre é s ta s co n fo rm e las
fa lla s e n el talud. c a rg a s s e e n c u e n tre n m á s a le ja d a s d e l fre n te lib re o rig i­
En o p e ra c io n e s d e v o la d u ra co n v e n c io n a l, lo s e s q u e ­ n a l, e n lu g a r d e m a n te n e r c o n s ta n te d ic h a va ria b le . A sí,
m a s e n lín e a tie n d e n a o fre c e r u n a fra g m e n ta c ió n re la ti­ p o r e je m p lo , e n un a v o la d u ra d e s ie te fila s , si el re ta rd o
v a m e n te pe or. N o o b s ta n te p u e d e c o n ta rs e co n lo s fa c­ e n tre la 1 y la 2 e s de 5 0 -7 5 m s e n tre la s fila s 6 y 7 se
to re s c re c ie n te s d e e n e rg ía e m p le a d o s e n la V M D para p u e d e lle g a r a d e c a la je s m a yo re s, e n tre 125 y 175 ms.
v e n c e r c o m p le ta m e n te to d o s lo s p ro b le m a s q u e e s te C o m o es ló g ico , co n esta m e d id a se c o n s ig u e qu e la
e fe c to c a u sa ría . roca d e la s p rim e ra s fila s n o im p id a d e fo rm a p ro g re siva
La s c a rg a s en un a fila d e b a rre n o s d a d a d e b e n d e to ­ e i d e s p la z a m ie n to h o riz o n ta l d e la p ro c e d e n te d e fila s
n a r de fo rm a ta n s im u ltá n e a c o m o se a po sib le . C u a n d o p o ste rio re s.
e x is ta n d e s fa s e s a p re c ia b le s , la p rim e ra c a rg a d e to n a ­
d a e n c u e n tra m á s d ific u lta d e n c re a r el c o rte n e c e s a rio
e n tre b a rre n o s, ta l c o m o s e ha p o d id o c o n s ta ta r en las 6 .1 .1 1 . T ip o d e e x p lo s iv o
v o la d u ra s d e p re co rte . Si la p rim e ra c a rg a tie n e tie m p o
s u fic ie n te p a ra s e p a ra r in d e p e n d ie n te m e n te la ro ca que C o m o c o n s e c u e n c ia d e l in c r e m e n to d e l c o n s u m o
tie n e p o r d e la n te , la v e lo c id a d h a c ia el fre n te d e e se e s p e c ífic o e s n e c e s a rio m a x im iz a r el e m p le o d e e x p lo ­
v o lu m e n p ris m á tic o e s ta rá lim ita d a p o r la s fu e rz a s de siv o s b a ra to s c o m o el A N F O . E sto s p ro d u c to s al te n e r
c iz a lla m ie n to im p u e s ta s p o r la ro c a re m a n e n te e n las un a a lta re la c ió n E B /E T p ro p o rc io n a n un c o n s id e ra b le
c a ra s la te rales. d e s p la z a m ie n to d e la ro c a p o r u n id a d de e n e rg ía d is p o ­
En c u a n to a l tie m p o d e re ta rd o e n tre fila s , é s te d e be nible.
se r ta n g ra n d e co m o se a p o s ib le , s ie m p re q u e se g a ra n ­ En o c a s io n e s , e n b a rre n o s d e g ra n diá m e tro , se han
tic e la a u s e n c ia d e c o rte s o d e sca b e za m ie n to s. u tiliz a d o m e z c la s d e A N F O co n p o lie s tire n o , p u e s p ro ­
El tie m p o m ín im o d e re ta rd o re c o m e n d a d o e s d e 7 p o rc io n a n m á s e n e rg ía p a ra p ro y e c ta r d e te rm in a d o s
m s/m d e pie d ra , lle g á n d o se e n a lg u n o s ca so s h a sta los tip o s d e roca.

270
6 .1 .1 2 . Cebado nu a ció n s i s e tie n e n e n c u e n ta lo s d o s tip o s d e en e rg ía
q u e d e s a r r o lla u n e x p lo s iv o (E n e r g ía d e T e n s ió n y
E n e l p ro c e s o d e d e to n a c ió n d e lo s e x p lo s iv o s , la E n e rg ía d e B urb uja). D o s v o la d u ra s co n el m ism o fa cto r
ve lo c id a d a la q u e s e p ro p a g a la o n d a d e ch o q u e , V D , d e e n e rg ía p o r to n e la d a , un a co n A N F O a g ra n e l y la
tie n e in flu e n c ia so b re la re la ció n d e e n e rg ía s d e s a rro lla ­ o tra c o n un h id ro g e l b o m b e a b le , n o o fre c e rá n re s u lta ­
da s. C u a n d o la V D au m e n ta , la EB d e c re c e a co s ta de d o s co m p a ra b le s. La s u p e rio rid a d , en té rm in o s d e d e s ­
la ET, m a n te n ié n d o s e c o n s ta n te la e n e rg ía total. p la z a m ie n to , del A N F O s e rá m á s e v id e n te en e stra to s
En b a rre n o s d e g ra n d iá m e tro e s p rá c tic a h a b itu a l el d é b ile s y p o ro s o s , p u e s el h id ro g e l c o n tie n e un m a y o r
c e b a d o a x ia l co n co rd ó n d e to n a n te y el c e b a d o p u n tu a l p o rc e n ta je d e E n e rg ía de T e n s ió n q u e s e d isip a rá p id a ­
co n m u ltip lic a d o re s , d e fo rm a ta l qu e se c o n s ig a u n a VD m e n te p u lv e riz a n d o y s u p e rfra g m e n ta n d o la ro ca en la
in fe rio r a la d e ré g im e n del A N F O . p ro x im id a d in m e d ia ta d e la p a re d d e l b a rre n o . D a d o
C o n el fin de c o n s e g u ir el m a y o r re n d im ie n to , el c e b o qu e la fra g m e n ta c ió n es d e im p o rta n c ia s e c u n d a ria en
d e b e ría e s ta r re a lm e n te en el c e n tro d e la c o lu m n a de lo s tra b a jo s co n V M D , el p o rc e n ta je d e e n e rg ía d is p o n i­
e xp lo s iv o , p u e s d e e s ta m a n e ra s e re d u ce el tie m p o de ble qu e e s c o n s u m id o en c re a r s u p e rfic ie s n u e v a s en la
re a cció n d e la s c a rg a s y, lo q u e e s m á s im p o rta n te , las roca d e b e s e r m in im iza d o . La m a yo r c a n tid a d d e e n e r­
c o lu m n a s d e re ta c a d o y lo s p la n o s in fe rio re s d e l p is o g ía d e la v o la d u r a d e b e Ir d e s tin a d a a d e s p la z a r el
m u e s tra n u n a m a y o r e fe c tiv id a d en p re v e n ir el e sc a p e m á xim o vo lu m e n de roca.
p re m a tu ro d e lo s g a s e s d e e xp lo sió n . Es ló g ic o p e n s a r q u e la e n e rg ía p o r to n e la d a p a ra
u n a V M D s e a c o n s id e r a b le m e n te m a y o r q u e e n un a
v o la d u ra co n v e n c io n a l. S i e l c o n s u m o e s p e c ífic o en una
m in a e s X, al re a liz a rs e la s V M D s e s u e le lle g a r a v a lo ­
6 .1 .1 3 . C o n s u m o e s p e c ífic o o fa c to r de e n e rg ía
re s d e 2 y 3 X.

En o p e r a c io n e s c o n v e n c io n a le s d e p e r fo r a c ió n y
v o la d u ra e l c o n s u m o e s p e c ífic o s e s u e le e x p re s a r en
kg /m 3. E s te e s u n c rite rio d e d is e ñ o m u y p o b re , e n el 6.2 . M é to d o d e d is e ñ o de D 'A p p o lo n ia C o n s u ltin g
m e jo r de los ca so s. C u a n d o se re a liza n V M D el c o n s u ­ E n g in e e rs
m o e s p e c ífic o co n e sta s u n id a d e s e s aú n m e n o s s ig n ifi­
c a tiv o . D e b e te n e rs e e n c u e n ta q u e la v e lo c id a d d e
m o v im ie n to y el d e s p la z a m ie n to la te ra l d e la ro ca está n U n m é to d o d e c á lc u lo d e la s v o la d u ra s d e m á x im o
d e s p la z a m ie n to es el d e s a rr o lla d o p o r D 'A p p o lo n ia
re la c io n a d o s p o r la m a sa d e é s ta , m á s qu e co n su v o lu ­
m en . P o r c o n s ig u ie n te , es p re fe rib le u tiliz a r el co n su m o C o n s u ltin g E n g in e e rs . A p a re n te m e n te , re s u lta c o m ­
e s p e c ífic o c o n u n id a d e s de kg/t. p le jo p e ro es s e n c illo de a p lic a r p u e s s ó lo se u tiliz a n
c u a tro á b a c o s y c in c o e c u a c io n e s .
C o m o la e n e r g ía p o r u n id a d d e p e s o v a r ía c o n la L o s tip o s d e ro c a q u e d a n c a ra c te riz a d o s p o r lo qu e
c o m p o s ic ió n q u ím ic a d e l e x p lo s iv o , s e d e b e ría u tiliza r, d e n o m in a n el F a c to r d e E n e rg ía d e T e n s ió n y e l F a c to r
c o m o c rite rio de d is e ñ o , un fa c to r de e n e rg ía m e jo r que d e V o la b llid a d . A lg u n o s e je m p lo s s o n lo s q u e se re c o ­
un fa c to r d e c o n su m o . Es la c a n tid a d d e e n e rg ía d e los g e n en la T a b la 20.12.
e x p lo s iv o s (n o el p e s o del e x p lo s iv o ) lo q u e c o n tro la el Para m e jo r c o m p re n s ió n s e a p lic a el m é to d o al s i­
d e s p la z a m ie n to d e c a d a to n e la d a d e roca. g u ie n te e je m p lo d e v o la d u ra :
Los v a lo re s de e n e rg ía p o r to n e la d a no d e b e n u tiliz a r­
s e co m o ú n ic o c rite rio d e d is e ñ o d e la s v o la d u ra s . Por — D iá m e tro d e p e r fo ra c ió n D = 1 5 2 mm
e je m p lo , d o s v o la d u r a s c o n lo s m is m o s fa c to r e s de — F a c to r d e E n e rg ía d e T e n s ió n FE, = 3
e n e rg ía , p e ro co n u n a s d is trib u c io n e s d e c a rg a d e s i­ (E se m is m o v a lo r se e m p le a p o r d e fe c to si s e d e s ­
g u a le s , p u e d e n d a r lu g a r a d e s p la z a m ie n to s d e ro c a c o n o c e n las c a ra c te rís tic a s d e las ro ca s.)
b a s ta n te d ife re n te s . La s itu a c ió n s e c o m p lic a a c o n ti­ — A ltu ra d e b a n c o H = 7,5 m

T A B L A 20 .12

R E S IS T E N C IA A F AC TO R DE F AC TO R DE
S IS T E M A
C L A S IF IC A C IO N L A C O M P R E S IO N E N E R G IA DE V O L A B IL ID A D
E S T R A T IG R A F IC O
(M P a) T E N S IO N (FE,) (FV)

T e rc ia rio I 27 2,9 2,5


II 30 2,9 2,5
III 66 3,3 2,8

C re tá c e o II 21 2,8 2,5
III 49 3,1 2,7

P e n s ilv a n ie n s e VI 87 3,5 2,6


VII 122 3,9 2,4
VIII 108 3,7 2,5

271
Situación del tajo antes de la voladura Aspecto dei hueco de una fase hacia el que sale la voladura

Disparo de la voladura Pila de escombro

Pila de escombro de la voladura Volumen de estéril de vertido directo

Foto 20.4. Voladura de máximo desplazamiento efectuada


en una mina de carbón en el Bierzo (León), donde se explotan
dos capas de reducida potencia (T. PEAL. SA.).

272
ABACO I A B A C O II

D IA M E T R O D E L
C A R G A T O T A L POR
F A C T O R D E E N E R G IA B A R R E N O , D (m m )
D E S P L A Z A M IE N T O B A R R E N O , O jK g )
DP(m) C O N S U M O E S P E C IF IC O D E T E N S IO N , F E t 300T
C E ( K g / m s)

C O N C E N T R A C IO N
D E Q A R G A , q,(K g/b O
4 ,4 250-
T I0 5
1 5 75
225
LO N G IT U D OE
1125 C O L U M N A , l. ( m )
200 - 900 15

675
1 3 .5
17 5'

450
12
360

■2 70 D E N S ID A D D E L 1 0 .5
3 ,8 2 2 5 E X P L O S IV O , p e( g / c m s)

180
1 ,4 0
135

3 ,6 1,30
90
0 ,7 5 1,20
6 7 ,5 7 ,5
• \ 1,15
•3 ,4 \ •45 1,10
\ ■36 1,05

h\ 1,00

0 ,9 5
•18 \ 0 ,9 0
+13if 0 ,8 5

9 0 ,8 0 4 ,5

2 .8

Figura 20.9. Abaco I. Figura 20.10. Abaco II.

ABACO

Figura 20.11. Abaco III.

273
— D is ta n c ia d e d e s p la z a m ie n to la in fo rm a c ió n p a ra c a lc u la r el re s to d e lo s p a rá ­
deseada DP = 18 m m e tro s d e la v o la d u ra , p u e s el re ta c a d o y el e s p a ­
— D e n s id a d d e l e x p lo s iv o pe = 0,8 7 k g /m 3 c ia m ie n to se d e te rm in a n c o n :

S = K2x B
La s e ta p a s d e c á lc u lo s o n :
T = K, x B
1.° A b a c o I. Se d ib u ja la re c ta q u e u n e FE, = 3 c o n
D P = 18 y se o b tie n e e l c o n s u m o e s p e c ífic o de 9.° S i B y B „ n o so n ig u a le s , c o m o e n este ca so , K i
e x p lo s iv o C E = 0,5 92 k g / m 3. y K 2 se c o rre g irá n r e d u c ié n d o lo s . D 'A p p o lo n ia
2.° A b a c o II. Se tra z a la re c ta q u e u n e D = 152 m m y u tiliz a u n a re g la d e d e d o q u e es K 2 = K , 3 p a ra un
pt = 0,8 7 k g y se d e te rm in a la c o n c e n tra c ió n lin e a l n u e v o ta n te o . P o r eso , si K , se e lig e c o m o 0,8,
d e e x p lo s iv o q , = 15 kg /m l. e n to n c e s K 2 = 0,51. E s to s v a lo re s se e m p le a n
3.° Se c a lc u la n lo s v a lo re s d e C , y C 2 c o n s id e ra n d o e n to n c e s e n la s e c u a c io n e s d e C , y C 2. El p ro c e s o
q u e K , y K 2 so n ig u a le s a 1, lo c u a l im p lic a q u e de se re p ite ha sta c o n s e g u ir qu e B y B „ sean ig u a le s.
m o m e n to la p ie d ra y el e s p a c ia m ie n to s o n ig u a ­
les:
10,66 x q,
1 CE x K 2 A p é n d ic e l
0,3 x K , x C ,
F O R M U L A S DE C A L C U L O
Lo = ----------------------
H DE E S C U E M A S DE
4.° A b a c o III. C o n o c ie n d o C , y C 2 s e c a lc u la C_, = V O L A D U R A S EN BANCO
1.400 y p a s a n d o a la d e re c h a d e l á b a c o h a c ie n d o
C ’ 2 y C '¡ ig u a le s a C 2 y C.,, re s p e c tiv a m e n te , se L a P ie d ra , c o m o se ha in d ic a d o , es la v a ria b le g e o ­
d e te rm in a la p ie d ra B = 3 ,6 m.
m é tric a m á s c rític a en el d is e ñ o d e u n a v o la d u ra . P ara
5.° Se c a lc u la la lo n g itu d d e c a rg a d e n tro d e lo s b a ­ su d e te rm in a c ió n , d e s d e h a c e v a ria s d é c a d a s , s e han
rre n o s .
lle v a d o a c a b o n u m e ro s a s in v e s tig a c io n e s y s e ha n
I = H - K , x B = 7,5 - 3 ,6 = 3,9 m d e s a rro lla d o d ife re n te s m e to d o lo g ía s de c á lc u lo .
En la m a triz d e la T a b la 20A.1 se in d ic a n las fó rm u la s
6.° A b a c o II. Se d ib u ja la re c ta q u e u n e I - 3 ,9 m
d e c á lc u lo d e la P ie d ra m á s c o n o c id a s , q u e se e x p o n e n
c o n q , = 15 k g /m p a ra o b te n e r la c a rg a to ta l p o r
a c o n tin u a c ió n , y la s v a ria b le s q u e e n tra n e n ju e g o en
b a rre n o Q b = 68 kg.
c a d a u n a d e ellas.
7 .° A b a c o IV. U tiliz a n d o e se á b a c o y la T a b la d e
L a s e x p re s io n e s m á s c o m p le ta s re q u ie re n el c o n o ­
F a c to re s d e la V o la b ilid a d se d e te rm in a la p ie d ra
c im ie n to d e u n g ra n n ú m e ro d e d a to s q u e e n la m a y o ría
ó p tim a c o n FE = 3, FV = 2,6 y B „ = 3,9 m.
de lo s c a s o s n o s e c o n o c e n c o n e x a c titu d , p u e s las
8.° Se c o m p a ra n lo s v a lo re s de B y B 0. S i lo s v a lo re s
c a ra c te rís tic a s d e lo s lu g a re s d o n d e se re a liz a n las
s o n a p ro x im a d a m e n te ig u a le s se d is p o n e d e to d a
v o la d u ra s c a m b ia n c o n m u c h a fre c u e n c ia y n o es re n ­
ta b le u n e s tu d io g lo b a l d e ta lla d o .
P o r e llo , lo s a u to re s d e e s te m a n u a l c o n s id e ra n q u e
ABACO IV en u n f u t u r o p r ó x im o to d a s la s e c u a c io n e s c lá s ic a s van
CARGA TO TAL POR a q u e d a r c o m o h e rra m ie n ta s d e d is e ñ o d e la s p rim e ra s
B A R R E N O , Q b( K g )
v o la d u ra s te n ta tiv a s y q u e d e s p u é s c o n la c a ra c te riz a ­
I350 FA CTO R DE
P IE D R A O P T IM A
V O LA B ILID A D , F V
c ió n d e las ro c a s p o r m e d io d e la m o n ito riz a c ió n d e la
80 2,76
900 10,5 p e rfo ra c ió n d e b a rre n o s p a s a rá n a d e te rm in a rs e lo s
2,70
675 e s q u e m a s ó p tim o s o las c a rg a s d e e x p lo s iv o en c a d a
540- 2,60 b a rre n o p a ra u n a m a lla e s ta b le c id a .
450

2,50
315-

225 2,40
180-
FEt FV
2,30
2.0 1.90
2.2 2.04
90 2.4 2.I8 2 ,2 0

67,5 2.6 2.32


2.8 2.46
2,10
3.0 2.60
3.2 2.73
31,5- 3.4 2.70
3.6 2.5 7
22,5 3.8 2.43
40 2.30
4.2 2.17
4.4 2.03

Foto 20.5. Resultado de una voladura de una tila en un


Figura 20.12. Abaco IV. banco de 20 m.
T A B L A 2 0 A .1 . M A T R IZ D E C O M P A R A C IO N DE F O R M U L A S DE C A L C U L O D E L A P IE D R A EN V O L A D U R A S EN
BANCO

LANGEFORS
ANDERSEN

OLOFSSON
FRAENKEL
PARAMETROS UTILIZADOS

L. JIMENO
PRAILLET
ALLSMAN

FOLDESI
HANSEN

RUSTAN
PEARSE

KONYA
KONYA

BERTA

CARR
UCAR
HIÑO

ASH
\/

D IA M E T R O D E L B A R R E N O 0 D E LA C AR G A X X X X X X X X X X X X X X X X X X
>

A L T U R A D E BAN C O X X X X

L O N G IT U D D E B A R R E N O X X

RETACADO X
X
S O B R E P E R F O R A C IO N X

L O N G IT U D DE C A R G A X X X X
IN C L IN A C IO N DE B A R R E N O X X X

D E N S ID A D DE LA R O C A X X X X X X
X
R E S IS T E N C IA DE LA R O C A 0 IN D IC ES
E Q U IV A LE N T E S X X X X X X X
C O N S T A N T E S 0 F A C T O R E S DE RO CA X X X X X /
V E L O C ID A D S IS M IC A D E L M A C IZ O R O C O SO X X X X

D E N S ID A D D EL E X P LO S IV O X X X X X X X X X X X X

P R E S IO N D E D E T O N A C IO N X X X X X X

P R E S IO N D E D ETO N AC IO N - M o YO X X X

C O N S T A N T E B IN O M IC A R O C A -E X P L O S IV O X

R A T IO P IE D R A /E S P A C IA M IE N T O X

P O T E N C IA D E L E X P L O S IV O X X

E Q U IP O DE C A R G A X

jp . : A c J íU A
o 0 -y T PC 1- M

P o r o tr o la d o , c u a n d o s e e m p le a n e x p lo s iv o s d e te n ie n d o la m is m a re la c ió n «S /B » q u e e n e l e s q u e m a
p o te n c ia d is tin ta a lo s u tiliz a d o s en u n a s c o n d ic io n e s o rigin al.
d a d a s co n un e s q u e m a e s ta b le c id o , el n u e vo v a lo r d e la E n el c a s o d e c a m b ia r el d iá m e tro d e p e rfo ra c ió n , el
p ie d ra se c a lc u la rá c o n la s ig u ie n te exp re sió n : n u e v o e s q u e m a g e o m é tric o d e la v o la d u ra s e e s ta b le ­
c e rá a p a rtir d e la n u e va pie d ra , o b te n id a con:
PRP del nuevo explosivo 1 »/3 ,
x Piedra = Nueva piedra Diámetro de los nuevos barrenos 1p/3
PRP del explosivo original

A c o n tin u a c ió n el e s p a c ia m ie n to se d e te rm in a rá m a n ­
[
---------------------------------------------------- x Piedra =

Diámetro de ios barrenos originales j


= Nueva piedra

275
1. A N D E R S E N (1 9 5 2 ) 4. H IÑ O ( 1 9 5 9 )

B = K x V O ’ xL
La fó r m u la d e c á lc u lo p ro p u e s ta p o r H iñ o es:

B = P ie d ra (pies)
D = D iá m e tro (pies)
L = L o n g itu d d e b a rre n o (pies)
K = C o n s ta n te e m p íric a
donde:
C o m o en m u c h o s c a s o s o b tu v o b u e n o s re s u lta d o s
h a c ie n d o K = 1 y to m a n d o el d iá m e tro en p u lg a d a s , la B P ie d ra (m).
e x p re s ió n a n te r io r q u e d a b a en la p rá c tic a c o m o : D D iá m e tro del b a rre n o (cm ).
PD P re sió n d e d e to n a c ió n (k g /c m 2)
B = D x L R e siste n cia d in á m ic a a tra c c ió n (kg /cm 2)
RT'
n C o e fic ie n te c a r a c te r ís tic o q u e d e p e n d e d e l
donde: b in o m im io e x p lo s iv o -ro c a y qu e s e c a lc u la a
p a rtir d e v o la d u ra s e x p e rim e n ta le s en cráter.
D = D iá m e tro d e l b a rre n o (p u lg a d a s )

E sa fó r m u la n o tie n e e n c u e n ta las p ro p ie d a d e s de! ,l o q ------


PD
e x p lo s iv o ni d e la roca. y R T’
El v a lo r d e la p ie d ra a u m e n ta c o n la lo n g itu d d e l n = •
b a rre n o , p e ro n o in d e fin id a m e n te c o m o s u c e d e en la lo g 2 - ^ 2-
y d/2
p rá c tic a .

donde:

2. F R A E N K E L (1952)
D „ = P ro fu n d id a d ó p tim a d e l c e n tro d e g ra v e d a d d e la
c a rg a (c m ), d e te rm in a d a g rá fic a m e n te a p a r tir d e
R, x Lc x Dc lo s v a lo re s d e la e c u a c ió n :
B =
50
D„ = AXVe
B = P ie d ra (m )
L = L o n g itu d d e l b a rre n o (m ) donde:
= L o n g itu d d e la c a rg a (m )
D = D iá m e tro d e l b a rre n o (m m ) d = D iá m e tro d e la c a rg a d e e x p lo s iv o .
R,. = R e s is te n c ia a la v o la d u ra , o s c ila e n tre 1 y 6 en D „ = P ro fu n d id a d d e l c e n tro d e g ra v e d a d d e la c a rg a .
fu n c ió n d e l tip o d e roca . D
• R o ca s c o n a lta R e s is te n c ia a la C o m p re s ió n A = R e la c ió n d e p ro fu n d id a d e s
(1,5)
Dc = P ro fu n d id a d c r ític a al c e n tro d e g ra v e d a d
• R o c a s c o n b a ja R e s is te n c ia a la C o m p re s ió n
de la ca rg a .
(5).
I = C o n s ta n te v o lu m é tric a d e l c rá te r.
E n la p rá c tic a se e m p le a n la s s ig u ie n te s re la c io n e s V„ = V o lu m e n d e la c a rg a usada.
s im p lific a d a s .

— B se re d u c e a 0 ,8 B < 0,6 7 L.
— I se to m a c o m o 0,7 5 L.
5. A L L S M A N (1960)
— S d e b e s e r m e n o r d e 1,5 B.

3. PEA RSE (1955)


.. V Im p u ls o x g
n xp ,xu W -
PD x D x At x g
p, x u
U tiliz a n d o el c o n c e p to d e la e n e rg ía de d e fo rm a c ió n
p o r u n id a d d e vo lu m e n o b tu v o la s ig u ie n te ecu ación: donde:

B m„ „,
ax = P ie d ra m á x im a (m).
B = K , x 10 ' 3 x D x PD = P re s ió n d e d e to n a c ió n m e d ia (N /m 2).
[-w -] At = D u ra c ió n d e la p re s ió n d e d e to n a c ió n (s).
B P ie d ra m á x im a (m) n = 3,1416.
K, C o n s ta n te q u e d e p e n d e d e las c a ra c te rís tic a s P, = Peso e s p e c ífic o d e la ro c a (N /m ').
d e la s ro c a s (0,7 a 1,0). = V e lo c id a d m ín im a q u e d e b e im p a rtirs e a
D D iá m e tro d e l b a rre n o (m m ) la ro c a (m /s).
PD P re s ió n d e d e to n a c ió n d e l e x p lo s iv o (k g /c m 2) = D iá m e tro d e l b a rre n o (m ).
RT R e s is te n c ia a tr a c c ió n d e la ro c a (k g /c m 2). = A c e le ra c ió n d e la g ra v e d a d (9,8 m /s 2).

276
6. A S H (1 9 6 3 ) S /B = R e la c ió n E s p a c ia m ie n to /P ie d ra .
pc = D e n s id a d d e c a rg a (k g /d m 1).
PRP = P o te n c ia R e la tiv a e n P eso d e l e x p lo s iv o
K B x D (pu lg )
B (p ie s) = (1 - 1.4).
12 La c o n s ta n te «c» es la c a n tid a d d e e x p lo s iv o n e c e ­
s a ria p a ra fra g m e n ta r 1 m 3 d e ro c a , n o rm a lm e n te en
d o n d e '•« „» d e p e n d e d e la c la s e d e ro c a y tip o d e v o la d u ra s a c ie lo a b ie rto y ro c a s d u ra s se to m a c = 0,4.
e x p lo s iv o e m p le a d o . Ese v a lo r se m o d ific a d e a c u e rd o c o n :

B = 1,4 - 15 m c = c + 0,75
T A B L A 2 0 A .2 B < 1,4 m c = 0 ,0 7 /B + c

La p ie d ra p rá c tic a se d e te rm in a a p a rtir d e :
CLASE DE ROCA
1IrU U t LArLVJolVU B = B ma> - e' - d ,x H
BLANDA MEDIA DURA
donde:
• B a ja d e n s id a d ( 0 ,8 a 0,9
g / c m 3) y b a ja p o te n c ia 30 25 20 H = A ltu ra d e b a n c o (m ).
e ’ = E r ro r d e e m b o q u ille (m /m ).
• D e n s id a d m e d ia (1,0 a 1 ,2
d b = D e s v ia c ió n d e lo s b a rre n o s (m ).
g /c m 1) y p o te n c ia m e d ia 35 30 25

• A lta d e n s id a d ( 1 ,3 a 1 ,6
g / c m 3) y a lta p o te n c ia 40 35 30
8. H A N S E N (1967)

P ro fu n d id a d d e b a rre n o L = KLx B (K L e n tre


1,5 y 4)
H a n se n m o d ific ó la e c u a c ió n o r ig in a l p ro p u e s ta p o r
S o b re p e rfo ra c ió n J = Kj x B (K j e n tre L a n g e fo rs y K ih ls tró m lle g a n d o a la s ig u ie n te e x p re ­
0,2 y 0,4) sió n :

R e ta c a d o T = K, x B (K, e n tre
0,7 y 1) Q f = 0,0 28 ^-g -+ 1,5 j x B 2 + 0 ,4 x F, + 1,5 )x B3
E s p a c ia m ie n to S = K, x B:
donde:
K, = 2 ,0 p a ra in ic ia c ió n s im u ltá n e a .
K, = 1,0 p a ra b a rre n o s s e c u e n c ia d o s co n Qb = C a rg a to ta l d e e x p lo s iv o p o r b a rre n o (kg).
m u c h o re ta rd o . H = A ltu ra d e b a n c o (m).
K , = e n tre 1,2 y 1,8 p a ra b a rre n o s s e c u e n ­ B = P ie d ra (m ).
c ia d o s c o n p e q u e ñ o re ta rd o . F, = F a c to r d e ro c a ( k g /m 3).

L o s fa c to re s d e ro c a «Fr» se d e te rm in a n a p a r tir de
la s ig u ie n te ta b la .
7. L A N G E F O R S (1963)
T A B L A 20 A .3

L a n g e fo rs y K ih ls tró m p ro p o n e n la s ig u ie n te e x p r e ­
F RC RT
s ió n p a ra c a lc u la r el v a lo r d e la P ie d ra M á x im a “ B mai». T IP O DE RO CA
(k g /m ') (M P a) (M P a)

p c x PRP
- v ,r c x f x (S /B )
33 y 0,24 21 0
I
II 0 ,3 6 42 0,5
donde: III 0 ,4 7 105 3,5
IV 0,59 176 8,5
B„ P ie d ra m á x im a (m).
D D iá m e tro d e l b a rre n o (m m ).
c C o n s ta n te d e ro c a (c a lc u la d a a p a r tir d e c).
f F a c to r d e fija c ió n • B a rre n o s v e rtic a le s
9. U C A R (19 72 )
f = 1.
B a rre n o s in c lin a d o s
3:1 f = 0,9. La fó rm u la d e s a rro lla d a p o r U c a r es:
B a rre n o s in c lin a d o s
2:1 f = 0,85. 1,5 x B ! H + 2B x q , - 3H x q , = 0

27 7
donde:
Pc
B = 0,8 8 x D X '
V m x CE
B = P ie d ra (m ).
H = A ltu ra d e b a n c o (m ).
donde:
q , = C o n c e n tra c ió n d e c a rg a (kg /m ).

B = P ie d ra (m).
El v a lo r d e « B » se o b tie n e re s o lv ie n d o la e c u a c ió n de
D = D iá m e tro d e l b a rre n o (m m ).
s e g u n d o g ra d o a n te rio r.
pe = D e n s id a d d e l e x p lo s iv o d e n tr o del b a rre n o
L a s h ip ó te s is d e p a rtid a d e e s te a u to r son :
(k g /m ').
CE = C o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o (k g /m 3).
• C o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o (0,4 kg/m -1).
• C a rg a to ta l d e e x p lo s iv o p o r b a rre n o (k g )
0,693
Q „ = 0 ,4 x B x S x H. m = 1 +
(p„ x V D 2) - In RC - 1,39
• C o n c e n tr a c ió n lin e a l d e c a rg a (k g /m )
q , = p . x (D /3 6 )2.
• L o n g itu d d e c a rg a (m ) I = H - B + B/3.
s ie n d o :
• E s p a c ia m ie n to ig u a l a la P ie d ra .

VD = V e lo c id a d d e d e to n a c ió n d e l e x p lo s iv o (m /s).
s ie n d o :
RC = R e s is te n c ia a c o m p re s ió n d e la ro c a (M Pa).

pc = D e n s id a d d e e x p lo s iv o ( g / c m 3).
En el c a s o d e s e c u e n c ia s in s ta n tá n e a s s e to m a
D = D iá m e tro d e c a rg a (m m ).
2,2 < m < 2,8, y p a ra s e c u e n c ia s c o n m ic r o rre ta rd o s
S - E s p a c ia m ie n to (m ).
1,1 < m < 1,4.
O tro s p a rá m e tro s s o n :

10. K O N Y A (1 9 7 2 )
— E s p a c ia m ie n to S = m x B
— D is ta n c ia e n tre fila s B, = 1,2 x B
B = 3,15 x d x — R e ta c a d o T = 1,265 x B x VDx \
ve V Ps

donde:
s ie n d o « p , » la d e n s id a d d e l m a te ria l d e re ta c a d o
en el b a rre n o .
B = P ie d ra (pies).
d = D iá m e tro d e la c a rg a (p u lg a d a s ).
— S o b re p e rfo ra c ió n J = 0 ,3 x B
pc = D e n s id a d d e l e x p lo s iv o ,
p, = D e n s id a d d e la roca .

El e s p a c ia m ie n to se d e te rm in a a p a r tir d e la s s i­
g u ie n te s e x p re s io n e s . 12. P R A IL L E T ( 1 9 8 0 )

■ B a rre n o s d e u n a f ila in s ta n tá n e o s .
A p a r tir d e la fó r m u la d e O p p e n a u p ro p o n e la s i­
H + 2B g u ie n te e x p re s ió n p a ra el c á lc u lo d e «B»:
H < 4B S =

B 2 x (H x K)
H > 4B S = 2B
D
e B a rre n o s d e u n a fila s e c u e n c ia d o s . VD I 2
_ 2,4 x p e x [
r 4000 J x (H + J - T) x D 2 = 0
H + 7B
H < 4B 10 x RC
S = 8 -

H > 4B S = 1,4 B donde:

• R e ta c a d o B = P ie d ra (m ), S = B.
R o c a m a siva T = B H = A ltu ra d e b a n c o (m).
R o ca e s tra tific a d a T = 0,7B. K = C o n s ta n te (12,5 para e x c a v a d o ra d e ca
y 51 p a ra d ra g a lin a ).
Pc = D e n s id a d d e l e x p lo s iv o .
VD = V e lo c id a d d e d e to n a c ió n d e l e x p lo s iv o (m /s).
11. F Ó L D E S I (1980)
J = S o b r e p e rfo ra c ió n (m).
T = R e ta c a d o (m).
El m é to d o h ú n g a ro d e c á lc u lo p ro p u e s to p o r F ó ld e s i D = D iá m e tro d e l b a rre n o (m m ).
y s u s c o la b o ra d o re s e s el s ig u ie n te : R C = R e s is te n c ia a c o m p re s ió n d e la ro c a (M Pa).

27 8
El v a lo r d e «B» n o p u e d e d e te rm in a rs e d ire c ta m e n te , B a rre n o s d e u n a fila s e c u e n c ia d o s
p o r lo c u a l e s n e c e s a rio d is p o n e r d e un m ic ro o rd e n a ­
H + 7B
d o r p a ra c a lc u la rlo p o r a p ro x im a c io n e s s u ce siva s. H < 4B S = •
8

H :> 4 B S = 1,4 B

13. L O P E Z J IM E N O , E (1 9 8 0 )
— R e ta c a d o (p ie s) T = 0 ,7 B
— S o b re p e rfo ra c ió n (pies) J = 0 ,3 B.
M o d ific ó la fó r m u la d e A s h in c o r p o ra n d o la v e lo c i­
da d s ís m ic a d e l m a c iz o ro c o s o , p o r lo q u e re s u lta :

15. B E R T A (1 9 8 5 )
B - 0,76 x D x F

donde: La fó r m u la q u e u tiliz a e s te a u to r es:

B = P ie d ra (m). rc x Pe
B = d’
D = D iá m e tro d e l b a rre n o ( p u lg ) . 4 x CE
F = F a c to r d e c o r r e c c ió n e n fu n c ió n d e la c la s e d e donde:
ro c a y t ip o d e e x p lo s iv o . F = f, x f c.
B = P ie d ra (m).
x 3500 j 0,33 d = D iá m e tro d e la c a rg a (m).
pe = D e n s id a d d e l e x p lo s iv o ( k g / m 3).
' ■ - Lr — Pr x VC CE = C o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o ( k g /m 3).
J 0.33
x VD2
P ara la d e te rm in a c ió n d e «CE» se e m p le a la s i­
L 1,3 x 36 60 -
g u ie n te e c u a c ió n :
s ie n d o :
9r x A
CE =■
p, = D e n s id a d d e la ro c a ( g /c m 3). n, x n2 x n 3x t
VC = V e lo c id a d s ís m ic a d e p ro p a g a c ió n d e l m a c iz o s ie n d o :
ro c o s o (m /s).
pe = D e n s id a d d e la c a rg a d e e x p lo s iv o ( g /c m 3). g, = G ra d o d e fr a c tu r a c ió n v o lu m é tric a ( m 2/ m 3).
VD = V e lo c id a d d e d e to n a c ió n d e l e x p lo s iv o (m /s). S u p o n e q u e g, = 6 4 /M , d o n d e «M» es el ta m a ñ o
m á x im o d e fr a g m e n to e n m e tro s .
L a fó rm u la in d ic a d a e s v á lid a p a ra d iá m e tro s e n tre = E n e rg ía e s p e c ífic a s u p e rfic ia l d e fra g m e n ta ­
165 y 2 5 0 m m . Para b a rre n o s m á s g ra n d e s el v a lo r d e la c ió n (M J /m 2).
p ie d ra s e a fe c ta rá d e un c o e fic ie n te re d u cto r d e 0,9. e = E n e rg ía e s p e c ífic a d e l e x p lo s iv o (M J /k g ).
n, = C a ra c te rís tic a d e l b in o m io e x p lo s iv o /ro c a .
n2 = C a ra c te rís tic a g e o m é tric a d e la ca rg a .
n3 = R e n d im ie n to d e la v o la d u ra , n o rm a lm e n te O , 15.
14. K O N Y A (19 83 )
A s u vez, lo s v a lo re s d e n , y n 2 se c a lc u la n a p a r tir de:

(p .x V D p,x V C ) 2 1
B - [ 2pPc +1.5] x d n, = 1 — y n2= •
(Pi- x V D + P j X V C )2 e Dd- ( e - 1 )

donde: s ie n d o :

VD = V e lo c id a d d e d e to n a c ió n d e l e x p lo s iv o (m /s).
B = P ie d ra (pies).
pe = D e n s id a d d e l e x p lo s iv o , VC = V e lo c id a d d e p ro p a g a c ió n d e la s o n d a s e n la
p, = D e n s id a d d e la roca , ro c a (m /s).
d = D iá m e tro d e la c a rg a (p u lg ). p, = D e n sid a d de la ro c a (kg/m-*).
D = D iá m e tro d e l b a rre n o (m).
O tra s v a ria b le s d e d is e ñ o d e te rm in a d a s a p a r tir d e la
P ie d ra s o n :
16. B R U C E C A R R (1 9 8 5 )
— E s p a c ia m e n to (pies):

El m é to d o p ro p u e s to p o r C a rr in c lu y e lo s s ig u ie n te s
• B a rre n o s de un a fila in s ta n tá n e o s
c á lc u lo s :
H < 4B S = -” ± ^ -
3 VC
— Im p e d a n c ia d e la ro c a Z r= 1,31 x p, x —
H^4B S = 2B 000

27 9
donde: T A B L A 2 0 A .4

p, = Peso e s p e c ífic o d e la ro ca .
VC = V e lo c id a d s ís m ic a d e la ro c a (p ie s/s). In clin a ció n : 1 10:1 5:1 3:1 2:1 1:1

— P re s ió n d e d e to n a c ió n d e l e x p lo s iv o : 0,9 5 0,9 6 0 ,9 8 1,00 1,03 1,10


R1

PO 0.4 1 8 x p . x L 1.000 J T A B L A 2 0 A .5 .
0 ,8 x pc + 1
C o n s ta n te de
s ie n d o : ro ca c 0,3 0 ,4 0,5

pe = D e n s id a d d e l e x p lo s iv o . r2 1,15 1,00 0,9 0

VD = V e lo c id a d d e d e to n a c ió n d e l e x p lo s iv o (p ie s/s).
C u a n d o la a ltu ra d e lo s b a n co s s a tis fa c e H < 2 B máx y
— C o n s u m o E s p e c ífic o C a ra c te rís tic o CEC= —— lo s d iá m e tro s d e p e rfo ra ció n s o n m e n o re s d e 102 m m el
PD v a lo r de R3 s e o b tie n e co n la e xp re sió n :

— E s p a c ia m ie n to e n tre b a rre n o s S = 3Y R3 = 1 ,1 6 —j ) . 1 6 - ^
CEC

donde:
do n d e :
d = D iá m e tro d e la c a rg a (P u lg a d a s ).
H , = A ltu ra d e b a n co a ctu a l
H 2 = A ltu ra d e b a n co = 2 B max (H 2 > H ,)
— P ie d ra B = S x 0,833
— R e ta c a d o T = B
P ara c a lc u la r la p ie d ra p rá c tic a s e a p lic a la m ism a fó r­
— S o b re p e rfo ra c ió n J = (0,3 - 0,5 ) x S
m u la q u e e n el m é to d o d e La ng efors.

17. O L O F S S O N (1 9 9 0 ) 18. R U S T A N (1990)

O lo fsso n a p a rtir de la fó rm u la d e L a n g e fo rs p ro po ne L a fó rm u la d e la p ie d ra p a ra m in a s a c ie lo a b ie rto es:


la s ig u ie n te e xp re s ió n sim p lifica d a :
B = 18,1 d ° '689 (+ 5 2 % v a lo r m á x im o e s p e r a d o y
- 3 7 % p a ra e l v a lo r m ínim o)
Bmáx = K x ^ ¡ f x R , x R 2 x R3

donde: do nde:

D = D iá m e tro d e los b a rre n o s (e n tre 89 y 311 mm)


K = C o n s ta n te q u e d e p e n d e del tip o de e xp lo sivo :
E xp lo sivo s g e la tin o s o s ........................... 1,47
E s ta fó rm u la se o b tu v o p o r a n á lis is d e re g re s ió n a
E m u ls io n e s .................................................. 1,45
p a rtir de u n a p o b la ció n d e 7 3 d a to s , co n un co e ficie n te
A N F O ..............................................................1,36
d e c o rre la c ió n de r = 0,78.
qf = C o n ce n tra c ió n de la ca rg a d e fo n d o del exp lo sivo P ara m in a s su b te rrá n e a s , a p a rtir d e 21 d a to s reales,
e le g id o (kg/m ). la fó rm u la d e la p ie d ra es:
R , = F a c to r de c o rre c c ió n p o r in c lin a c ió n de lo s b a rre ­
nos. B = 11,8 ■ D°.630 (+ 4 0 % v a lo r m á x im o e s p e r a d o y
R 2 = F a c to r de c o rre c c ió n p o r el tip o d e roca. - 2 5 % p a ra el v a lo r m ínim o )
R 3 = F a c to r de c o rre c c ió n p o r a ltu ra d e banco.
siendo:
L o s fa c to re s d e c o rre c c ió n R1 y R 2 s e d e te rm in a n
p a r a la s d ife r e n te s c o n d ic io n e s d e t r a b a jo c o n la s D = D iá m e tro d e lo s b a rre n o s (e n tre 4 8 y 165 m m )
y el c o e fic ie n te d e c o rre la c ió n r = 0,94.
s ig u ie n te s tablas:

280
B IB L IO G R A F IA

ARNAIZ DE GUEZALA, R.; LOPEZ JIMENO, C „; DIAZ, F. — LANGEFORS, U „ and KIHLSTRÓM, B.: «Voladura de ro­
J., Y M ACIAS, C.: ‘‘ A plicación en una M ina de Carbón cas». Edit. URMO, 1973.
de las Voladuras de Máximo D esplazam iento». Revista — LOPEZ JIMENO, E.: «Parámetros C ríticos en la Fragmen­
INGEOPRES. Feb-Marzo. 1993. tació n de Rocas con Explosivos». VI Jornadas M inero-
ANONIMO: «Casting Overburden: An Explosive Idea». m etalúrgicas. Huelva, 1980.
— LOPEZ JIMENO, E „ y LOPEZ JIMENO, C.: «Las Voladuras
Coal Age. July 1982.
ASH, R. L.: «The Design of Blasting Rounds». Chapter 7.3. en Cráter y su A plicación a la Minería». VII Congreso Inter­
Surface M ining. AIME, 1968. nacional de Minería y M etalurgia. Barcelona, 1984.
— LOPEZ JIMENO, E.: «Im plantación de un M étodo de
BERTA, G.: «L'Explosivo Strum ento Di Lavoro». Italexplo- C álculo y Diseño de Voladuras en Banco». Tesis doctoral
sivi, 1985. E.T.S. de lngenieros.de Minas de Madrid, 1986.
BAUER, A., et al.: «Principies and Applications of Displa-
— LUDWICZAK, J. T.: «The Blasting Primer». B.M.C., 1984.
cing Overburden in Strip M ines by Explosives Casting».
— MCDONALD, K. L., e ta l.: «Productivity Im provements for
SME. AIME, october 1983.
D ragline O perations Using C ontrolled Blasting in a Single
CHERNIGOUSKII, A. A.: «Application of Directional Blas­
and M últiple Seam Opencast Coal O peration Rietspruit,
tin g in M ining and Civil Engineering». United States De­ S outh Africa». March 1982.
partm ent of the Interior and the National Science Founda­
tion , 1985. — OLOFSSON, S. O.: «Applied Explosives Technology for
Construction and Mining». Applex, 1990.
CHIRONIS, N. P.: «Casting Overburden by Blasting». Coal
Age. May 1980. — PAVETO, C. S.: «Surface M ine Blasting», 1986.
— PETRUNYAK, J „ and POSTUPACK, C.: «Explosives
«Mines Fake on Explosive Casting». Coal Age. O ctober Energy isC hallenging Mecham ical Energy fo r Overburden
1981. Removal». Coal M ining and Processing. July 1983.
«Blast-Casting Pays o ff at Avery». Coal Age. November, — PRAILLET, R.: «A New Approach to Blasting».
1982. — PUGLIESE, J. M.: «Designing Blast PatternsUsing Em piri-
«Angled D rilling Aids Casting». Coal Age. January 1984. cal Formulas». U.S. Bureau o f Mines. I.C., 8550, 1972.
«Spiced-Up Anfo Mixed Leads to Super Blast fo r Casting ». — RUSTAN, P. A.: «Burden, Spacing and Borehole Diameter
Coal Age. Mayo 1984. at Rock Blasting». The Third International Symposium on
«Blast Casting Succeds At M ulti-Seam W estern Mine». Rock Fragmentation by Blasting. 1990.
Coal Age. November 1985. — SPEATH: «Formula fo r the Proper Blasthole Spacing».
GREGORY, C. E.: «Explosives fo r Nort American Engi- Engineering News. Record, 218, 1960.
neers». Trans Tech Publications. Third Edition, 1983. — TAMROCK: «Handbook on Surface D rilling and Blasting».
GRIPPO, A. P.: «How to Get More Cast per Blast». E/MJ. 1984.
December 1984. — THO M SON, S. D.: «C orrecting the Burden Form ula for
GRÓNFORST, T. Y VAJDA, L.: «Modern Equipment and Heave Blasting». Mining Engineering. 1985.
C alculation Methods for Stone W inning and Rock-Brea- — UCAR, R.: «Im portancia del Retiro en el Diseño de Vola­
king». Surface Mining and Equipment. IMM. 1983. duras y Parámetros a considerar». GEOS, 24-3-10, Cara­
HAGAN, T. N.: «Optimun Design Features of Controlled cas, enero 1978.
Trajectory». SEE, 1979. — VIERA. M.: «Sensitivity Analysis - a Key O ptim un Blasting
HEMPFILL, G. B.: «Blasting Operations». Me G raw-Hill, Tunnels». 18th APCOM, 1984.
1981. — VUTUKURI, V. S., and BHANDARI, S.: «Some Aspects of
KONYA, C. J.: «Blasting Design». Surface M ining Envi- Design of Open Pit Blasts». Australian G eomechanics So­
ronm ental M onitoring and Reclam ation Handbook, 1983. ciety, 1973.

281
Capítulo 21

VOLADURAS EN OTROS TRABAJOS A CIELO ABIERTO

1. IN T R O D U C C IO N — L im ita c ió n d e p e rtu rb a c io n e s , o n d a a é re a y v ib r a ­
cio n e s .
— V e lo c id a d d e avance.
D e n tro d e e s te c a p ítu lo , s e e s tu d ia n b re v e m e n te
— D im e n s io n e s d e l e q u ip o d e c a rg a , etc.
o tro s tip o s d e e x c a v a c io n e s a c ie lo a b ie rto q u e re ­
q u ie re n el u so d e e x p lo s iv o s .
D a da la im p o rta n c ia d e l e s ta d o d e la ro c a en lo s
E x is te u n c o n ju n to d e o b ra s q u e se c a ra c te riz a n p o r
ta lu d e s re s id u a le s , e s p e c ia lm e n te e n lo s d e a ltu ra e le ­
un a g ra n lo n g itu d y p o r las c o n d ic io n e s c a m b ia n te s en
vad a, es n o rm a l te r m in a r la s e x c a v a c io n e s c o n v o la ­
c u a n to a g e o m e tría y p ro p ie d a d e s d e lo s m a te ria le s a
d u ra s d e c o n to rn o , lo c u a l c o n s titu y e o tr a ra z ó n p a ra
a rra n c a r, q u e im p o n e n el tra z a d o d e lo s p ro y e c to s y el
lim ita r la a ltu ra d e c o rte a 10 -12 m p o r la n e c e s id a d de
p e rfil d e l te rre n o . T a l es el c a s o d e la s e x c a v a c io n e s
m a n te n e r la p re c is ió n d e la p e rfo ra c ió n .
p a ra c a rre te ra s y a u to p is ta s , así c o m o p a ra za n ja s.
P o r ú ltim o , se e x p o n e n la s v o la d u ra s p a ra la a p e rtu r a
d e ra m p a s , p a ra n iv e la c io n e s y c im e n ta c io n e s , y p a ra
el e s p o n ja m ie n to d e la s ro c a s o p re v o la d u ra s . 2.1. D iá m e tr o s d e p e r fo r a c ió n

N o rm a lm e n te , se u tiliz a n b a rre n o s d e p e q u e ñ o d iá ­
m e tro , d e b id o a la s s ig u ie n te s v e n ta ja s :
2. E X C A V A C IO N DE C A R R E T E R A S Y A U T O ­
PISTA S — M e jo r a d a p ta c ió n d e lo s e s q u e m a s a lo s p e rfile s
irre g u la re s d e l te rre n o .

— B u e n a fra g m e n ta c ió n d e la ro c a al e s ta r m e jo r d is ­
L o s d e s m o n te s q u e so n n e c e s a rio s e fe c tu a r c o n v o ­ tr ib u id o el e x p lo s iv o . Se fa c ilita r á así la c a rg a del
la d u ra s en la s c o n s tru c c io n e s d e c a rre te ra s y a u to p is ­ e s c o m b ro c o n e q u ip o s p e q u e ñ o s .
ta s s o n d e d o s tip o s : en tr in c h e r a (1) y a m e d ia la d e ra — M e n o r n iv e l d e v ib ra c io n e s y o n d a aérea.
(2). Fig. 21.1.
— P o s ib ilid a d d e c o n tra ta r lo s tra b a jo s d e p e rfo r a c ió n
y v o la d u ra , y
— M e n o re s d a ñ o s p ro d u c id o s en la ro c a re m a n e n te y
TERRENO ORIGINAL
p o r c o n s ig u ie n te c o s te s d e s a n e o y s o s te n im ie n to
in fe rio re s .

L o s d iá m e tro s m á s u tiliz a d o s o s c ila n e n tre lo s 6 5 y


125 m m . Es h a b itu a l re a liz a r la s v o la d u ra s d e d e s tro z a
c o n c a lib re s e n tre 89 y 125 m m y la s d e c o n to r n o e n tre
65 y 7 5 m m .
S a lv o p e q u e ñ a s s e c c io n e s q u e p u e d e n p e rfo ra rs e
Figura 21.1. Excavaciones en trinchera (1) y a media
ladera (2). c o n m a r tillo s d e m a n o , y q u e s irv e n d e p la ta fo rm a de
tra b a jo e n la s s ig u ie n te s fa se s, lo s e q u ip o s d e p e r fo r a ­
c ió n s o n n o rm a lm e n te c a rro s d e o ru g a s c o n m a r tillo
en cab eza .
E n a m b o s ca so s la s v o la d u ra s tie n d e n a re a liz a rs e de C o m o e l d iá m e tro de p e rfo ra c ió n se ve in flu e n c ia d o
u n a s o la vez, p e ro en o c a s io n e s c u a n d o las a ltu ra s de p o r la a ltu ra d e l b a n c o , e n la s e x c a v a c io n e s e n t r in ­
c o rte s o n g ra n d e s (> 1 5 m ) s e re c o m ie n d a e fe c tu a r la c h e ra lo s b a rre n o s p u e d e n s e r m á s g ra n d e s q u e e n las
e x c a v a c ió n p o r fase s. O tro s fa c to r e s q u e p u e d e n in ­ e je c u ta d a s a m e d ia la d e ra . De fo r m a g e n e ra l d e b e
f lu ir en la fo rm a d e e je c u c ió n d e la o b ra s o n : c u m p lirs e la s ig u ie n te re la c ió n :

— S e g u rid a d en la o p e ra c ió n . D = H /60

283
s ie n d o : 2.3. D is trib u c ió n d e c a rg a y re ta c a d o

D = D iá m e tro d e l b a rre n o En e s te tip o d e v o la d u ra s , se e m p le a n c o lu m n a s de


H = P ro fu n d id a d d e e x c a v a c ió n . e x p lo s iv o s e le c tiv a s c o n c a rg a s d e fo n d o d e e x p lo s iv o s
g e la tin o s o s o h id ro g e le s y c a rg a s d e c o lu m n a de
AN FO .
2 .2 . L o n g itu d e s d e p e rfo ra c ió n . En la T a b la 21.2 se in d ic a n la s lo n g itu d e s re c o m e n ­
d a d a s d e la s c a rg a s d e f o n d o y re ta c a d o p a ra d ife r e n ­
L a s lo n g itu d e s d e lo s b a rre n o s d e p e n d e n d e la a ltu ra te s tip o s d e ro c a . L a s a ltu ra s d e las c a rg a s d e c o lu m n a
d e b a n c o , d e la in c lin a c ió n , q u e s u e le s e r d e 15 a 20°, y se c a lc u la n p o r d ife re n c ia e n tre la s lo n g itu d e s d e lo s
d e la s o b re p e rfo ra c ió n q u e se n e c e s ita s e g ú n la re s is ­ b a rre n o s y la s u m a d e la s c a rg a s de fo n d o y lo s re ta c a ­
te n c ia d e la ro ca : do s.

L = — ---------1- Í 1 — - ¿ - I x J 2.4 . E s q u e m a s de p e rfo ra c ió n


eos p L 100 J

A. E x c a v a c io n e s en trin c h e ra
donde:
S ie m p re se re a liz a n c o n b a rre n o s v e rtic a le s , y s e g ú n
sea la re la c ió n «H /D » se d is tin g u e n d o s caso s.
p - = A n g u lo c o n re s p e c to a la v e rtic a l e n g ra d o s .
H = A ltu ra d e b a n c o (m). a) Si H > 100 D . Es e l m á s h a b itu a l p a ra b a n c o s
J = S o b re p e rfo ra c ió n , e s tim a d a a p a r tir de la d e 10 a 12 m d e a ltu ra . L o s v a lo re s d e la p ie d ra y el
T a b la 21.1. e s p a c ia m le n to se c a lc u la n a p a rtir d e la T a b la 21.3.

T A B L A 21.1

R E S IS T E N C IA A C O M P R E S IO N S IM P L E (M P a)

V A R IA B L E DE B la n d a M e d ia D u ra M u y D u ra
D IS E Ñ O
< 70 70 -12 0 120-180 > 180

S O B R E P E R F O R A C IO N - J 10 D 11 D 12 D 12 D

T A B L A 21.2

R E S IS T E N C IA A C O M P R E S IO N S IM P L E (M P a)
V A R IA B L E DE
D IS E Ñ O B la n d a M e d ia D u ra M u y d u ra

<70 70 - 120 120 - 180 > 180

LO N G IT U D C A R G A DE F O N D O - lf 30 D 35 D 40 D 46 D
RETACADO - T 35 D 34 D 32 D 30 D

T A B L A 21.3

R E S IS T E N C IA A C O M P R E S IO N S IM P L E (M P a)
V A R IA B L E DE
D ISEÑ O B la n d a M e d ia D u ra M u y d u ra

<70 70-120 120-180 >180

P IE D R A - B 39 D 37 D 35 D 33 D
E S P A C IA M IE N T O - S 51 D 47 D 43 D 38 D

28 4
b) S i H < 100 D. E n e s to s c a s o s la p ie d ra se c a lc u la B. E x c a v a c io n e s a m e d ia la d e r a
a p a r tir de la e x p re s ió n :
E ste t ip o d e o b ra s p u e d e lle v a rs e a c a b o s e g ú n tre s

[X
Qh p ro c e d im ie n to s .
B =
x CE
L B eos p a) B a rre n o s v e rtic a le s p a ra le lo s o en a b a n ic o
b) B a rre n o s v e rtic a le s y h o riz o n ta le s

donde: c) B a rre n o s h o riz o n ta le s o z a p a te ra s .

Q„ = C a rg a to ta l p o r b a rre n o (kg). La a p e rtu ra d e la s p is ta s de a c c e s o s e ñ a la d a s en la


H = A ltu ra d e b a n c o (m). Fig. 21 .2 c o n la le tra «A» se re a liz a , n o rm a lm e n te , c o n
S /B = R e la c ió n e n tre e l E s p a c ia m ie n to y la P ie dra el m is m o e q u ip o d e p e rfo ra c ió n q u e d e s p u é s e fe c tú a la
(T a b la 21.4). d e s tro z a , a u n q u e c o n un d iá m e tro m e n o r, p r a c tic a n d o
CE = C o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o (T a b la b a rre n o s h o riz o n ta le s p a ra le lo s a la tra z a en n ú m e ro
21.4). s u fic ie n te p a ra a b r ir p la ta fo rm a s c o n u n a a n c h u ra e n ­
P = A n g u lo c o n re s p e c to a la v e rtic a l (G rado s). tre 6 y 9 m. E l c ic lo d e tra b a jo e s d is c o n tin u o y a q u e

Figura 21.2. Tipos de excavaciones a media ladera.

T A B L A 21.4

R E S IS T E N C IA A C O M P R E S IO N S IM P L E (M P a)
V A R IA B L E DE
D ISEÑ O B la n d a M e d ia D u ra M u y d u ra

<70 70 - 120 120 - 180 > 180

R E L A C IO N - S/B 1,25 1,20 1,15 1,15


C O N S U M O E S P E C IF IC O - C E (k g /m ') 0,30 0,35 0,42 0,49

285
d e s p u é s d e c a d a p e g a es n e c e s a rio re tir a r el e s c o m ­ b u e n a fr a g m e n ta c ió n y d e s p la z a m ie n to d e la ro c a , al
bro , g e n e ra lm e n te c o n tra c to r, p a ra p ro c e d e r a p e r fo ­ m is m o tie m p o q u e se m a n tie n e n lo s n iv e le s d e v ib r a ­
ra r la s ig u ie n te v o la d u ra . c ió n d e n tr o d e u n o s lím ite s a c e p ta b le s .
El ta m a ñ o d e la s v o la d u ra s d e b e se r ta n g ra n d e
c o m o se a p o s ib le p a ra e v ita r lo s m o v im ie n to s d e m a ­
q u in a ria , in te r ru p c io n e s en el tr á fic o d e c a rre te ra s
p ró x im a s , e tc ., y p a ra e llo se u tiliz a rá n e x p lo s o re s se-
c u e n c ia le s o re lé s d e m ic ro rre ta rd o .

A. E x c a v a c io n e s en trin c h e ra

L o s e s q u e m a s m á s u tiliz a d o s s o n lo s re c ta n q u la re s
Fig. 21.4 o tr ia n g u la r e s e q u ilá te ro s F igs. 21.5 y 21.6.

RELE DE
M IC R O R R E T A R D O

Figura 21.3. Apertura de pistas de acceso para posteriores


excavaciones a media ladera.

La c a rg a c o n e x p lo s iv o e n c a rtu c h a d o es m u y p e ­
n o sa, p o r lo q u e si n o e x is te p re s e n c ia d e a g u a s u e le n
e m p le a rs e c a rg a d o ra s n e u m á tic a s d e AN FO .
L a s lo n g itu d e s d e re ta c a d o se d e te rm in a n s e g ú n la
T a b la 21 .2 p u d ie n d o u tiliz a rs e ta c o s d e a r c illa p a ra
fa c ilita r su e je c u c ió n y e fe c tiv id a d .
L a s v o la d u ra s d e z a p a te ra s tie n e n las s ig u ie n te s
v e n ta ja s :

— P re c is a n tr a b a jo s d e p re p a ra c ió n m ín im o s .
— L o s c o s te s d e a rra n q u e s o n ba jo s, d e b id o a la b o n i­
fic a c ió n d e la ro c a q u e s e d e s p re n d e p o r g ra v e d a d .
Figura 21.4. Esquema rectan gu lar con secuencia de encen­
S in e m b a rg o , p re s e n ta s e rio s in c o n v e n ie n te s q u e las did o en «V1».
h a c e n p o c o a c o n s e ja b le s e n g ra n d e s p ro y e c to s :

— P ro y e c c io n e s d e ro c a im p o rta n te s al a c tu a r las
c a rg a s c o m o en v o la d u ra s en c rá te r. L o s e s q u e m a s tria n g u la re s re c o m e n d a d o s s o n lo s
— El m a c iz o re s id u a l q u e d a m u y d e te rio ra d o c o n ro ­ d e la F ig . 21.6, p u e s el d is p u e s to s e g ú n la F ig . 21 .5 da
ca s c o lg a d a s , y en o c a s io n e s ta lu d e s in v e rtid o s . lu g a r a u n p e rfil d e l ta lu d irre g u la r.

S i la p e r fo ra c ió n se re a liz a v e rtic a lm e n te , se a p lic a n


lo s v a lo re s in d ic a d o s en el p u n to a n te r io r p a ra el caso
« H < 1 0 0 D».
C u a n d o se u tilic e n b a rre n o s h o riz o n ta le s o z a p a te ­
ras el c á lc u lo d e l e s q u e m a se h a rá a p a r tir d e la e x p re ­
sió n :

S = 3 X y/ D x L
donde:

S = E s p a c ia m ie n to (m).
D = D iá m e tro d e l b a rre n o (m).
L = L o n g itu d d e l b a rre n o (m ).

Si la a ltu ra d e b a n c o es in fe r io r a 5 m s ó lo se u tiliz a rá
un a fila d e b a rre n o s , e n tre 5 y 8 m d o s fila s y p o r e n c im a
d e 8 m tre s o m á s fila s.

2.5. S e c u e n c ia s de e n c e n d id o
Figura 21.5. Esquema tria n g u la r con secuencia de encen­
Las s e c u e n c ia s d e e n c e n d id o d e b e n p e r m itir u n a did o en «V7».

286
M IC R O R R E T A R D O

v . \ 7

• 6
5 9



6 •
*

• 4 • • 4• y
3

• 2 • • 2 • I

1 • 1 l
. 0 _ ___ • 0 a ^

\ |.|'| (.[.) \

\V 1* I ' f /

'

— P U N T O DE
IN IC IA C IO N

Figura 21.6. Esquemas triangulares con secuencia de en­ Figura 21.7. Secuencia de encendido en -V» con salida p a ­
cendido en «V- y en linea. ralela a la traza.

B E x c a v a c ió n a m e d ia la d e r a PRECOBTE

La d ir e c c ió n d e s a lid a d e la v o la d u ra p u e d e d is p o ­
ne rse n o rm a l a la d ire c c ió n de la tra z a o, m á s fre c u e n ­
te m e n te , p a ra le la a la m is m a , F ig . 21.7. En e l p rim e r
ca so , e x is te el rie s g o d e ro d a d u ra in c o n tr o la d a d e p ie ­
d ra s la d e ra a b a jo y u n m a y o r c o s te d e la c a rg a al te n e r
q u e re a liz a r la b o re s de lim p ie z a , y a q u e el e s c o m b ro n o
se e n c o n tra rá re c o g id o .
C u a n d o e n la s v o la d u ra s se c o m b in a n b a rre n o s h o ­
riz o n ta le s y v e rtic a le s , s u e le s e r c o n v e n ie n te e fe c tu a r
la e x c a v a c ió n p o r fase s, d e s e s c o m b ra n d o el m a te ria l
d e la p rim e ra p e g a a n te s d e d is p a r a r la s e g u n d a . Si p o r
n e c e s id a d e s d e la o b ra la v o la d u ra se d is p o n e en u n a
s o la s e c c ió n , la s e c u e n c ia re c o m e n d a d a d e b e se r la de
la F ig . 21.8. Figura 21.8. Secuencia de encendido en sección con barre­
nos verticales y zapateras.

3. V O L A D U R A S DE Z A N J A S e s fre c u e n te q u e te n g a n q u e re a liz a rs e c e rc a d e n ú c le ­
o s u rb an os.
La e x c a v a c ió n d e z a n ja s co n e x p lo s iv o s p re se n ta una S e d e n o m in a n z a n ja s a a q u e lla s o b ra s lin e a le s d e
se rie d e c a ra c te rís tic a s p a rtic u la re s q u e o b lig a n a m o d i­ s u p e rfic ie co n u n a a n c h u ra c o m p re n d id a e n tre 0 ,8 y 3 m
fic a r lo s c rite rio s de d is e ñ o d e las v o la d u ra s en b a n co y y una p ro fu n d id a d q u e p u e d e o s c ila r e n tre 0 ,5 y 5 m.
a a d a p ta r la s m is m a s a la n a tu ra le z a c a m b ia n te de las Se u tiliz a n e n la c o n s tru c c ió n d e d re n a je s , s e rv ic io s
roca s, a s í c o m o a to m a r m e d id a s e s p e c ia le s en lo re fe ­ d e a lc a n ta rilla d o , c o n d u c c io n e s d e ag ua y e le ctricid a d ,
re n te al c o n tro l d e la s v ib ra c io n e s y p ro y e c c io n e s , pues g a s e o d u c to s y ole o d u cto s.

287
El m a y o r c o n fin a m ie n to d e la ro ca en e s ta s vo la d u ra s
o b lig a a la u tiliz a c ió n d e c o n s u m o s e s p e c ífic o s de
e x p lo s iv o m á s e le v a d o s q u e en la s v o la d u ra s en ba nco
co n v e n c io n a le s . E sta circ u n s ta n c ia , u n id a a l e m p le o de
m a lla s d e p e rfo ra c ió n m á s c e rra d a s , d a lu g a r a un os
c o s te s d e a rra n q u e altos.

3 .1 . D iá m e tro s d e p e rfo ra c ió n

La p e rfo ra c ió n d e los b a rre n o s s e re a liz a s ie m p re con


d iá m e tro s p e q u e ñ o s , s ie n d o n o rm a l la u tiliz a c ió n de
m a rtillo s d e m a n o e n la s p e q u e ñ a s o b ra s u rb a n a s y
c a rro s d e p e rfo ra c ió n lig e ro s en la s e x c a v a c io n e s de
m a y o r e n ve rg a d u ra .

L o s c a lib re s e m p le a d o s d e p e n d e n d e la s d im e n s io ­
n e s d e la s z a n ja s , T a b la 2 1 .5 , y d e la s lim ita c io n e s
, . , , u •- . . ... Foto 21.1. Voladura en zanja.
im p u e s ta s p o r lo s n iv e le s d e v ib ra c ió n a d m isib le s.

T A B L A 21 .5
3.3 . S o b re p e rfo ra c ió n , re ta c a d o e in c lin a c ió n

D IM E N S IO N E S D E LA S ZA N JA S D IA M E T R O S DE P E R F O R A C IO N L a s o b re p e rfo ra c ió n « J» s e s u e le to m a r c o m o 0 ,5
(m ) (m m ) v e c e s e l v a lo r d e la p ie d ra ,c o n u n v a lo r m ín im o de 0 ,2
m etros.
A n ch u ra A Z < 1 E l re ta ca d o s e d im e n s io n a n o rm a lm e n te co n u n a lo n ­
32-45
P ro fu n d id a d - H < 1,5 g itu d ig ua l a la d e la piedra.
La in c lin a c ió n de los ta la d ro s fa v o re c e la ro tu ra e n el
A n ch u ra A Z > 1 fo n d o , p o r lo q u e se a c o n s e ja p e rfo ra r co n á n g u lo s con
50-65
P ro fu n d id a d - H > 1,5 re sp e cto a la ve rtic a l e n tre 2 6 ,5 ° y 1 8 ,5 ° (2:1 y 3:1).

3.4 . D is trib u c ió n de c a rg a s y tip o s de e x p lo s iv o s


3.2 . E s q u e m a s d e p erfo ra ció n

L o s e x p lo s iv o s m á s a d e c u a d o s p a ra la e xca va ció n de
L o s e s q u e m a s de p e rfo ra ció n d e p e n d e n b á s ic a m e n te
z a n ja s so n a q u e llo s co n u n a a lta d e n s id a d y e n e rg ía ,
d e la m a g n itu d d e la e x c a v a c ió n , p u d ie n d o fija rs e el
p u e s e s n e c e s a rio a p ro v e c h a r al m á xim o la p e rfo ra ció n
va lo r de la p ie d ra e n fu n ció n d e l d iá m e tro d e lo s b a rre ­
e fe ctu a d a . A sí, s e u tiliz a n g e n e ra lm e n te lo s e x p lo s iv o s
no s, T a b la 21 .6, y el e s p a c ia m ie n to a p a rtir de la a n c h u ­
g e la tin o s o s , lo s h id ro g e le s y la s e m u ls io n e s e n c a rtu ­
ra d e la e xca va ció n , T a b la 21 .7.
chadas.
E n la a c tu a lid a d se d is tin g u e n d o s tip o s d e vo la d u ra s
en za n ja : las c o n v e n c io n a le s y la s su a ve s. L a s p rim eras
T A B L A 21.6 tie n e n e s q u e m a s d e s a lin e a d o s en lo s q u e lo s b a rren os
c e n tra le s se c o lo c a n p o r d e la n te de los de c o n to rn o que
s a le n in m e d ia ta m e n te d e s p u é s . F ig . 2 1 .9 . L a s c a rg a s
d e e x p lo s iv o e n to d o s lo s b a rre n o s s o n ig u a le s . L a s
D IA M E T R O DE P E R F O R A C IO N
V A R IA B L E DE D IS E Ñ O c o n c e n tra c io n e s d e e x p lo s iv o en la co lu m n a s e d is m in u ­
< 5 0 mm > 50 mm ye n en re la ció n co n la de fo n d o , s itu á n d o s e e n tre un 25
P ie dra - B 26 D 24 D y un 35% .
El tip o d e v o la d u ra s d e n o m in a d o su a ve se c a ra cte riza
p o r te n e r lo s b a rre n o s c e n tra le s a lin e a d o s co n lo s de
T A B L A 2 1 .7 c o n to rn o y u tiliz a r c a rg a s de e x p lo s iv o d is tin ta s , seg ún
la p o sició n d e lo s b a rre n o s, Fig. 2 1 .1 0 . En lo s ce n tra le s
la s c a rg a s d e c o lu m n a y de fo n d o s e in cre m e n ta n y en
A N C H U R A DE L A Z A N J A ■A Z los de c o n to rn o s e reduce, m ie n tra s qu e el re ta ca d o se
V A R IA B L E DE D IS E Ñ O d is m in u y e e n é sto s últim o s a u n a lo n g itu d d e 10D.
< 0 ,7 5 m 0,7 5 - 1,5 m 1,5-3 m P ara c a lc u la r la s lo n g itu d e s d e las c a rg a s d e fo n d o se
u tiliz a n la s sig u ie n te s e x p re s io n e s , T a b la 21 .8, d o n d e H
N ú m e ro d e Filas 2 3 4 es la p ro fu n d id a d d e la z a n ja a e x c a v a r en m etros.
E s p a c ia m ie n to - S AZ A Z /2 A Z /2 ,6* L a s c a rg a s de c o lu m n a p u e d e n fo rm a rs e co n a g e n te s
e x p lo s iv o s (e.g. A N F O ) d e m e n o r p o te n c ia y e n e rg ía , o
' En los barrenos de contorno se reduce el espaciamiento en c o n el m ism o e x p lo s iv o e m p le a d o en la ca rg a d e fo n d o
un 20%. p e ro en c a rtu c h o s d e m e n o r d iá m e tro .

288
Figura 21.9. Voladura en zanja convencional.

Figura 21.10. Voladura en zanja suave

T A B L A 21 .8 m a yo r so b re e x c a v a c ió n al te n e r los b a rre n o s de c o n to r­
no un á n g u lo de ro tu ra m e n o r y e s ta r m ás c o n fin a d o s .
VOLADURAS VOLADURAS Fig. 21 .11.
CONVENCIONALES SUAVES Las v o la d u ra s su a v e s tie n e n la s v e n ta ja s de p e rfo ra r­
se con e s q u e m a s re cta n g u la re s o s im é tric o s m á s s e n c i­
T odo s lo s B a rre n o s B a rre n o s C e n tra le s llos de re p la n te a r y re d u c ir el v o lu m e n de s o b re e x c a v a ­
ció n en las p a re d e s de la zan ja , co n tra ria m e n te la ca rg a
H -1 H -1
0,4 + 1,3 0 ,4 + ] d e lo s e x p lo s iv o s s e c o m p lic a a l s e r d is tin t a e n lo s
5 5 J b a rre n o s de co n to rn o y la te ra le s y los n ive le s de v ib ra ­
B a rre n o s de C o n to rn o ció n son s u p e rio re s c o m o c o n s e c u e n c ia de las m a yo re s
c a rg a s de é s to s últim os.
H -1
0 ,7 0 ,4 + 1
5 1

3.5. S e c u e n c ia s d e e n c e n d id o

En lo re fe re n te a las v e n ta ja s de un o u o tro tip o de L o s e s q u e m a s d e in ic ia c ió n d e la s c a rg a s e n u n a


v o la d u ra , en las c o n v e n c io n a le s la c a rg a e s m ás s e n c i­ vo la d u ra en z a n ja debe n p e rm itir una bu en a fra g m e n ta ­
lla al s e r en to d o s los b a rre n o s ig u a le s y los n ive le s de ció n y a rra n q u e de la roca m a n te n ie n d o una s o b re e x c a ­
v ib ra c ió n son m en ore s, p o r el co n tra rio se p ro d u c e una va ció n m ínim a .

2 89
|T T '|/^ i
-~pp 40 60 80 4. V O L A D U R A S EN R A M P A S

\ /
30 50 70 La c o n tin u a p ro fu n d iz a c ió n de las e x p lo ta c io n e s a
o c ie lo a b ie rto o b lig a a la e je c u c ió n de v o la d u ra s en
/ ra m p a c a d a vez q u e se in ic ia la a p e rtu ra de un n u e vo
jb 4o 6o 80
................ nivel.
De a c u e rd o c o n el e s q u e m a de la Fig. 21.13, p a ra u n a
m i ' i i r rz ra m p a c o n u n a p ro fu n d id a d «H» la lo n g itu d p r o y e c ­
4o 60 80
ta d a «LD» es:
\ I
30 50 70
O / I LD = -
H H x 100
ta g a
40 60 80
donde:

Figura 21.11. Z on a s de sobreexcavación en los diferentes a = In c lin a c ió n de la ra m p a en g ra d o s .


tipos de voladuras.
Pr = P e n d ie n te d e la ra m p a en ta n to p o r c ie n to .

En la Fig. 2 1 .1 2 se in d ica n las se c u e n c ia s de e n c e n d i­


d o re c o m e n d a d a s e n fu n c ió n de l n ú m e ro d e fila s de
ba rren os.
P a ra a u m e n ta r la lo n g itu d d e la s p e g a s p u e d e n
e m p le a rs e e x p lo s o re s s e c u e n c ia le s , o relés de m icro -
rretard o.

a.

F ig u ra 21.13. E squem a lo n g itu d in a l de una ram pa.

En la te o ría y d is e ñ o d e v o la d u ra s e x is te u n a re la c ió n
c o n s ta n te e n tre la d im e n s ió n de la p ie d ra «B» y la
s o b re p e rfo ra c ió n «J», p a ra un d e te rm in a d o d iá m e tro
de b a rre n o «D», de fo rm a q u e :

T T T 7 l_ 3_ _ 5_ 7__ 9_ _ ll_
B = Ki x J
2. 4. 6. 8. I0. 0,6

0,8 2,0
O* 2 * 4 * 8* I0 *
0,6
P o r o tro la d o , se ha d e m o s tra d o pa ra c a rg a s e s fé ri­
“ ~#F " * 3 “ “ *5 " *7 _ *9 *ÍT ‘ cas d e lo n g itu d «J» e n te rra d a s b a jo u n a lo n g itu d de
re ta c a d o «H» q u e lo s c rá te re s tie n e n p e rfile s s im ila re s
al ó p tim o si la re la c ió n P r o fu n d id a d de C a rg a /R a d io del
Figura 21.12. S ecuencias de encendido. B a rre n o es:

(H ' + 1/2 J ')


= 19 ± 1
3 .6 . C o n tro l d e a lte ra c io n e s 1/2 D

D e b id o al c o n fin a m ie n to y a los e le v a d o s c o n s u m o s
S u p o n ie n d o q u e «H» es la p ro fu n d id a d de c o rte en
e s p e c ífic o s e m p le a d o s en e ste tip o de la bo res, en lu g a ­
u na lín e a m ás s u p e rfic ia l d e la ra m p a , se tie n e :
res p ró xim o s a zo n a s h a b ita d a s es to ta lm e n te n e ce sa rio
u tiliz a r s is te m a s d e p ro te c c ió n fre n te a la s p ro y e c c io ­
nes. J ' = 2,4D
En c u a n to al c o n tro l de las v ib ra c io n e s , q u e se tra ta y H ' = 8,3D
de fo rm a m á s e x h a u s tiv a en el C a p ítu lo 32, las m e d id a s
m á s fre c u e n te s s e b a s a n en la re d u c c ió n d e la c a rg a
o p e ra n te p o r m e d io de: En la Fig. 21.13. se o b s e rv a p o r s e m e ja n z a d e t r iá n ­
g u lo s q u e :
— D ism in u ció n del d iá m e tro de p e rfo ra ció n
— S e c c io n a d o d e la s c a rg a s d e n tro d e lo s b a rre n o s FT + J ' H + J
= K
— D ivisió n d e la s v o la d u ra s en fase s. LD ' + X LD + X

290
donde: T A B L A 21.9

X = D is ta n c ia h o riz o n ta l e n tre la lín e a te ó ric a d e f o n ­


ESQUEM A D E V O LA D U R A E N R AM PA
d o s d e b a rre n o s y el c o m ie n z o d e la ram pa.
D IA M E TR O BARRENO (MM) = 2 5 0
(H 1 + J ') x (H /ta g a ) - (H + J ) x (H 7 ta g «) ALTU R A DE BANCO (M) = 1 2
X = - ESQUEMA (M) =7
B = S
(H + J) - ( H ' + J ')
SO BR EPE R FÜ R AC IO N (M) = 1 . 0
R E N D IE N T E RAMPA (7.) =8
L a s e c u a c io n e s a n te rio re s p u e d e n a p lic a rs e al
P IE D R A - S O B R EFE R F.
c á lc u lo d e lo s e s q u e m a s p a ra c a d a u n a d e las fila s de F I L A - D IS T A N C IA - A L T U R A -
* * * * » * * « * » * » * * * * » • * • » » * * » * * # * * * * * * • * • * » * » * * * • » * * * • » • * *
u n a v o la d u ra en ra m p a . 1 1 .4 4 6 . 7 3 1 . 7 3
1 1 4 3 . OO
C o m o lo s c á lc u lo s s o n m u y re p e titiv o s lo n o rm a l es 2 1 3 6 . 2 6 1 0 . 9 0 6 . 4 8 1 . 6 6
1 0 . 3 8 6 . 2 3 1 . 6 0
c a lc u la r m e d ia n te o rd e n a d o r lo s d ife re n te s e sq u e m a s, 13 1 2 9 . 7 0
4 1 2 3 . 5 4 9 . 88 6 . OO 1. 54
ta l c o m o s e in d ic a en el lis ta d o a d ju n to . T a b la 21.9. 5 1 1 7 . 5 3 9 . 4 0 5 . 7 7 1. 4 8
T a m b ié n se u tiliz a n á b a c o s c o m o el d e la Fig. 21.14 ó 1 1 1 . 7 5 0 . 94 5 . 5 6 1 . 4 3
7 1 0 6 . 1 9 8 . 4 9 5 . 3 5 1 . 3 7

B 1 0 0 . 8 4 8 . 0 6 5 . 1 5 1. 3 2
DISTANCIA 4 . 9 5 1. 2 7
9 9 5 . 6 9 7 . 6 5
H ORIZONTAL (LD)
10 7 0 . 7 3 7 . 2 5 4 . 77 1 . 2 2
P R O F U N D I D A D DE 1 1 8 5 . 9 6 6 . 8 7 4 . 5 9 1 . 1 8
EXCAVACION (H) 8 1 . 3 7 6 . 5 0 4 . 4 1 1 . 1 3
12
4 . 2 5 1 . 0 9
0 - - 0 13 7 6 . 9 5 6 . 15
14 7 2 . 7 0 5 . 8 1 4 . 0 9 1 . 0 5
ARENISCAS
1 0 -E • D =250 mm PENDIENTE = 8 %
15 6 0 . 6 0 5 . 40 3 . 9 3 1 .0 1

16 6 4 . 6 7 5 . 17 3 . 7 9 0 . 97

2 0 ~E= \ 17 6 0 . 0 8 4 . 8 7 3 . 64 0 . 9 3
i — \2 TA8LA DE CARGAS 18 5 7 . 2 3 4 . 5 7 3 . 5 1 0 . 9 0

30 i i S
ANF C
19 5 3 . 7 2 4 . 29 3 . 3 7 0 . 8 6

3 \
4 0 -? I "
20 5 0 . 3 4 4 . 0 2 3 . 2 5 0 . 8 3
NS 0 B R E P E R F ( J )
21 4 7 . 0 9 3 . 7 6 3 . 12 0 . 8 0
- 3 PIEDRA Y m. Kg.
5 0 -É 4 - L ESPACIAM- (B) 22 4 3 . 9 6 3 . 51 3 . 0 1 0 . 77
0 . 74
9 23 4 0 . 9 5 3 . 27 2 . 0 9

6 0 -E L 24 3 8 . 0 5 3 . 0 4 2 . 7 8 0 . 7 1

25 3 5 . 2 6 2 . 8 2 2 . 6 8 0 . 69
7 0 -? 26 3 2 . 5 8 2 . 6 0 2 . 5 8 0 . 6 6

6 9.3 391 27 2 9 . 9 7 2 . 3 9 2 . 4 8 0 . 6 3
8 0 -E 2 8 2 7 . 5 1 2 . 2 0 2 . 3 9 0 . 6 1
3.0 213
— 7 2 9 2 5 . 1 1 2 . 0 0 2 . 3 0 0 . 5 9
9 0 -? 2 2 . 8 1 1. 8 2 2 . 2 1 0 . 5 6
3*1)
1.8 7$
1 0 0 ~E 8 31 2 0 . 6 0 1 . 6 4 2 . 13 0 . 54
3 2 1 8 . 4 6 1. 4 7 2 . 0 5 0 . 5 2
C 7 29
1 1 0 -5 ._. _> 1 6 .4 1 1 .3 1 1 . 9 7 0 . 5 0
— 3 0.4 17 34 1 4 .4 4 1. 15 1 . 9 0 0 . 4 8
1 2 0 -5 ] 3 5 1 2 . 5 3 1. 0 0 1 . 8 2 0 . 47
_ — 10 0.3 13 3 6 1 0 . 7 1 0 . 8 5 1 . 7 6 0 . 4 5
1 3 0 -z 37 0 . 94 0 .7 1 1 . 6 9 0 . 43

— 11' 38 7 . 2 5 0 . 5 8 1 . 6 3 0 . 4 1
u o 4 39 5 . 6 2 0 . 4 4 1 . 5 6 0 . 40

150 — L 12 40 4 . 0 5 0 . 3 2 1 .5 1 0 . 3 8
41 2 . 5 4 0 . 2 0 1 . 4 5 0 . 3 7
F ig u ra 21.14. A b a c o d e c á lc u lo (C hung). 42 1 . 0 9 0 . 0 8 1 . 3 9 0 . 3 5

Foto 21.2. Voladura en rampa para la apertura de un nuevo banco.

291
R E L E S DE M IC R O R R E T A R D O : > 5 m - s é - 2 5 m

D IS T A N C IA OESOE LA CABEZA DE LA RAMPA (m )

80 90 100 MO

Figura 21.15. Secuencia de encendido con relés de m icro rretardo en una voladura en rampa.

c o n s tru id o s p a ra u n o s d a to s d e p a rtid a ya e s ta b le c i­ 5.2. L o n g itu d de p e rfo ra c ió n


do s. En e s te c a s o c o n D = 225 m m , H = 12 m , J = 1,8
m, P, = 8% . C o m o la s a ltu ra s d e e x c a v a c ió n so n p e q u e ñ a s , lo s
E n la F ig . 21.15 se re p re s e n ta la s e c u e n c ia d e e n c e n ­ b a rre n o s s e p e rfo ra n c o n in c lin a c io n e s p ró x im a s a lo s
d id o en u n a ra m p a e m p le a n d o re lé s d e c o rd ó n d e to ­ 60° p u e s s e c o n s ig u e u n a m a y o r fra g m e n ta c ió n y e s ­
n a n te , e in ic ia n d o la v o la d u ra en la z o n a m á s p ro fu n d a p o n ja m ie n to , u n b u e n d e s p e g u e d e l p is o y u n n iv e l de
p a ra c re a r u n h u e c o q u e s irv a d e cue le . v ib ra c io n e s m á s bajo.
La lo n g itu d d e p e rfo ra c ió n se c a lc u la c o n la e x p re ­
s ió n

5. V O L A D U R A S PARA N IV E L A C IO N E S L = e o^s p- + L
r 1 “ 100
í £ rJl * J
donde:
Las v o la d u ra s d e n iv e la c ió n s o n típ ic a s en la p re p a ­ p = A n g u lo d e l b a rre n o c o n re s p e c to a la v e rtic a l
ra c ió n d e s o la re s p a ra la c o n s tru c c ió n d e e d ific io s , (G ra d o s).
in s ta la c io n e s in d u s tria le s , e tc. S u e je c u c ió n d e b e s e r H = A ltu ra m e d ia d e l te r re n o q u e h a d e s e r a rra n ­
lle v a d a a c a b o p o r p e rs o n a l a d ie s tra d o , p u e s es p re ­ c a d o p o r el b a rre n o (m).
c is o u n c u id a d o s o c o n tro l s o b re : J = S o b re p e rfo ra c ió n , q u e d e p e n d e d e l tip o de
ro c a y d iá m e tro d e l ta la d ro . T a b la 21.10.
— La fra g m e n ta c ió n , ya q u e en la c a rg a y el tra n s p o rte
se e m p le a m a q u in a ria p e q u e ñ a p a ra c ir c u la r p o r
vía s u rb a n a s , y 5.3. D istrib u ció n d e c a rg a s y re ta c a d o

— L a s v ib ra c io n e s , la o n d a a é re a y la s p ro y e c c io n e s
En la T a b la 21.11 se in d ic a n lo s c o n s u m o s e s p e c ífi­
q u e d e b e n m a n te n e rs e b a jo u m b ra le s d e s e g u r i­
c o s d e e x p lo s iv o y la s lo n g itu d e s d e re ta c a d o p a ra lo s
d a d , p u e s en las p ro x im id a d e s e s fre c u e n te la
d is tin to s tip o s d e roca .
e x is te n c ia de e d ific io s y o tra s e s tru c tu ra s . O c a s io n a lm e n te , lo s re ta c a d o s p u e d e n re d u c irs e
p a ra d is p o n e r d e un m a y o r v o lu m e n d e b a rre n o q u e
p u e d a a lo ja r e x p lo s iv o , p e ro n u n c a d e b e b a ja r d e «25
5.1. D iá m e tro s de p e rfo ra c ió n D» p a ra e v ita r lo s p ro b le m a s d e o n d a a é re a y p ro y e c ­
cio n e s .
El d iá m e tr o d e lo s b a rre n o s e s tá c o n d ic io n a d o p o r la E n c u a n to a lo s tip o s d e e x p lo s iv o , c o m o la s lo n g it u ­
a ltu ra d e b a n c o , q u e s u e le s e r p e q u e ñ a , y las c a rg a s d e s d e lo s b a rre n o s so n p e q u e ñ a s , s e u tiliz a n n o r m a l­
m á x im a s o p e ra n te s q u e s o n f u n c ió n d e l n iv e l d e v ib r a ­ m e n te lo s e x p lo s iv o s p o te n te s y d e a lta d e n s id a d .
c ió n a d m is ib le .
Es p o s ib le e s ta b le c e r u n a p rim e ra a p r o x im a c ió n al
d iá m e tro m á s a d e c u a d o , a p a r tir d e la a ltu ra d e b a n c o , 5.4. E s q u e m a s de p e rfo ra c ió n
c o n la e c u a c ió n :
La P ie d ra se d e te rm in a a p a r tir d e la s ig u ie n te e x p re ­
s ió n :
D = H/60

A u n q u e en la p rá c tic a lo s d iá m e tro s m á s h a b itu a le s


se e n c u e n tra n en el ra n g o d e 38 a 65 mm .

292
T A B L A 21.10

R E S IS T E N C IA A C O M P R E S IO N S IM P L E (M P a)
\V/ ADI ADI
A n lA b LPt U
r>Pt
D IS E Ñ O B la n d a M e d ia D u ra M u y d u ra
<70 70 - 120 120 - 180 > 180

S O B R E P E R F O R A C IO N - J 10 D 11 D 12 D 12 D

T A B L A 21.11

R E S IS T E N C IA A C O M P R E S IO N S IM P L E (M P a)
V A n lA b L t U t
D ISEÑ O B la n d a M e d ia D u ra M u y d u ra

<70 70-120 120-180 >180

C O N S U M O E S P E C IF IC O - CE (k g /m 3) 0,3 0 0,3 5 0,42 0,49


RETACADO - T 35 D 34 D 32 D 30 D

T A B L A 21.12

R E S IS T E N C IA A C O M P R E S IO N S IM P L E (M P a)
V A R IA B L E DE
D IS E Ñ O B la n d a M e d ia D u ra M u y d u ra

<70 7 0 -1 2 0 120-180 >180

R E L A C IO N E S P A C ./P IE D R A - S/B 1,25 1,20 1,15 1,15

donde: este tip o d e v o la d u ra s p o r la s d ific u lta d e s q u e e n tra ñ a


u n te rre n o irre g u la r.
Qb = C a rg a d e e x p lo s iv o p o r b a rre n o (kg).
S /B = R e la c ió n e n tre el E s p a c ia m ie n to y la P ie d ra .
V e r T a b la 21.12. 5.5. S e c u e n c ia s de en c e n d id o
H = A ltu ra m e d ia d e l te rre n o (m ).
CE = C o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o ( k g /m 3). C o m o lo s b a rre n o s la te ra le s s u e le n te n e r s a lid a lib re ,
P = A n g u lo c o n re s p e c to a la v e rtic a l (G ra d o s ). c a d a u n a de la s fila s p u e d e in ic ia rs e c o n u n m is m o
tie m p o d e re ta rd o o d is p o n e r s e c u e n c ia s e n «V» si
fu e ra p re c is o a u m e n ta r el tie m p o d e la p e g a p o r lim ita ­
E l c á lc u lo d e la P ie d ra d e b e re p e tirs e p a ra c a d a fila
c ió n d e la s v ib ra c io n e s .
s ie m p re q u e la c o ta m e d ia d e l te rre n o varíe.
E s p e c ia l e s m e ro d e b e p o n e rs e en el re p la n te o de

5.6 . V o la d u ra s co n b a rre n o s h o riz o n ta le s

En a lg u n o s pro ye cto s, c u a n d o la a ltu ra d e lo s bancos


e s d e m a s ia d o p e q u e ñ a y e s e se n cia l d e ja r u n a s u p e rfi­
cie fin a l en la e xca va ció n lo m á s re g u la r p o s ib le , la p e r­
fo ra c ió n d e b a rre n o s h o riz o n ta le s p re s e n ta n u m e ro sa s
ve n ta ja s. E stas pu e d e n co n c re ta rs e en:

— P e rfo ra ció n y c o n su m o s e sp e cífico s m en ore s


— T ie m p o s de c ic lo m á s co rto s
— M e n o re s p ro b le m a s d e rep ié s
— R e d u c id o rie sg o d e c o rte s y m a y o r s e g u rid a d
— M e n o r n e c e s id a d d e a c ce so rio s
— P o sib ilid a d d e d is p o n e r la s p ro te c c io n e s sin a fe c ta r
Figura 21.16. Ejem plo de voladura de nivelación. a la c a rg a de lo s barrenos.

293
L o s ú n ico s in c o n v e n ie n te s qu e p la n te a son: D e p e n d ie n d o d e la c a p a c id a d d e l e q u ip o de p e rfo ra ­
ció n , el á n g u lo d e lo s b a rre n o s e sta rá e n tre 0o y 10°.
— La c a rg a d e l e s c o m b ro s e d e b e e fe c tu a r a n te s de En lo re la tiv o a la s ca rg a s, c o m o la s v o la d u ra s se re a ­
c o m e n z a r la p e rfo ra ció n d e l s ig u ie n te m ódulo. lizan c o n tra un fre n te lib re a m p lio y co n un a sola fila , no
— L a fra g m e n ta c ió n e s m á s g ru e s a y la a p a ric ió n de s u e le p re c is a rs e c a rg a d e fo n d o , p o r lo q u e la ca rg a en
b o lo s m á s pro ba ble . el b a rre n o c o n s is tirá s ó lo en ca rg a de colum n a.
— La c a rg a d e lo s b a rre n o s es m á s d ificu lto sa . L o s r e ta c a d o s d e b e rá n te n e r u n a lo n g itu d m ín im a
e n tre 10D y 20 D , s e g ú n el p e rfil d e l te rre n o y c o n d ic io ­
ne s de trabajo.
L o s c o n s u m o s e s p e c ífic o s típ ic o s en la s v o la d u ra s de
n iv e la c ió n co n b a rre n o s h o riz o n ta le s e stá n a lre d e d o r de
lo s 0,2 kg/m 3.

6. V O L A D U R A S PA R A C IM E N T A C IO N E S

La e x c a v a c ió n c o n e x p lo s iv o s p a ra la s c im e n ta c io ­
n e s en ro c a p re s e n ta lo s s ig u ie n te s p ro b le m a s :

— N o se d is p o n e d e u n fr e n te lib re , lo c u a l d ific u lta la


fr a g m e n ta c ió n y e s p o n ja m ie n to d e l e s c o m b ro .
— La ro tu ra d e la ro c a d e b e a d a p ta rs e al p e rfil e s ta ­
b le c id o en el p ro y e c to sin p r o d u c ir s o b re e x c a v a -
c io n e s .
— E x is te n lim ita c io n e s p a ra la s v ib ra c io n e s y p ro y e c ­
c io n e s c u a n d o se re a liz a n lo s tra b a jo s d e n tro de
n ú c le o s u rb a n o s .

6.1. D iá m e tro s y lo n g itu d e s d e p erfo ra ció n

T a n to p a ra la s e le c c ió n d e l d iá m e tro d e p e rfo ra c ió n
Figura 21.17. Voladura de nivelación con barrenos c o m o p a ra la d e te rm in a c ió n d e la lo n g itu d d e lo s b a ­
horizontales
rre n o s , s e a p lic a lo e x p u e s to en las v o la d u ra s p a ra
n iv e la c ió n .
L o s d iá m e tro s d e p e rfo ra c ió n tie n e n q u e s e r p e q u e ­
ñ o s p a ra lo g r a r b u e n o s r e s u lta d o s . A s í, s u p o n ie n d o
u n a s a ltu ra s d e e x c a v a c ió n in fe rio re s a 1,5 m , p a ra un 6.2. D istrib u ció n d e c a rg a s y re ta c a d o
d iá m e tro d e lo s b a rre n o s d e 3 8 m m el e s p a c ia m ie n to
e n tre é s to s s e c a lc u la , en u n a p rim e ra a p ro x im a c ió n , L o s c o n s u m o s e s p e c ífic o s d e e x p lo s iv o y las lo n g i­
co n la fó rm u la sig uie nte: tu d e s d e re ta c a d o se fija n a p a r tir d e la re s is te n c ia de
la s ro c a s . T a b la 21.13.
S = 0 ,7 x H " , Si se re d u c e n las lo n g itu d e s d e re ta c a d o es p re c is o
do nde: d is p o n e r d e a lg ú n s is te m a d e p ro te c c ió n a d ic io n a l
fre n te a la s p ro y e c c io n e s .
S = E s p a c ia m ie n to (m) L o s e x p lo s iv o s q u e s e e m p le a n so n p o r lo g e n e ra l
H = A ltu ra d e e xca va ció n (m ), in fe rio r a 1,5 m. p o te n te s y d e a lta d e n s id a d .

T A B L A 21.13

R E S IS T E N C IA A C O M P R E S IO N S IM P L E (M P a)
V A R IA B L E DE
D ISEÑ O B la n d a M e d ia D u ra M u y d u ra

<70 70-120 120-180 >180

C O N S U M O E S P E C IF IC O - C E (k g /m ') 0.35 0,42 0,50 0,60


RETACADO - T 35 D 34 D 32 D 30 D

294
6.4. S e c u e n c ia s d e e n c e n d id o

La s s e c u e n c ia s de e n c e n d id o p u e d e n s e r s im ila re s a
las re fle ja d a s en la Fig. 21.18 p e ro re a lm e n te , se e s ta ­
b le c e rá n a p a r tir de lo s e s tu d io s v ib ro g rá fic o s , ya q u e
es m u y fre c u e n te q u e e x is ta n lim ita c io n e s en las c a r­
gas o p e ra n te s e in c lu s o en lo s tie m p o s d e re ta rd o .

7. M IN IV O L A D U R A S

En d e te rm in a d o s a m b ie n te s , d e b id o a la p ro x im id a d
de e d ific io s u o tras e stru ctu ra s, q u e se de b e n pro te ge r,
no p u ed en u tiliz a rs e g ra n d e s ca n tid a d e s d e e xp lo sivo ,
s ie n d o o b lig a d o la re d u cció n de los d iá m e tro s de p e rfo ­
F oto 21.3. P e rfo ra c ió n de una vo la d u ra sin fre n te lib re ración.
ve rtica l. D e sd e h a ce a lg u n o s a ñ o s, e x is te en el m e rc a d o un
n u e vo tip o de e x p lo s iv o de alta d e n sid a d y p o te n cia qu e
p e rm ite la r e a liz a c ió n de m in iv o la d u ra s ( « m in i-h o le
b la s tin q » ), al p e rfo ra rs e los b a rre n o s con un d iá m e tro
de 22 mm.
6.3. E s q u e m a s d e p e rfo ra c ió n
El e x p lo s iv o es una g e la tin a de n itro g lic e rin a /n itro g li-
col y n itro c e lu lo s a en la q u e se ha m e zcla d o la p e n trita y
Se a p lic a la e c u a c ió n y la re la c ió n e n tre el e s p a c ia ­
el nitra to a m ó n ico . Las c a ra c te rís tic a s p rin c ip a le s son:
m ie n to y la p ie d ra p ro p u e s to s a n te rio rm e n te p a ra las
n iv e la c io n e s .
— D e n s id a d ............................................................1,55 g /c m 3
A l no e x is tir un fre n te lib re , u n a p a rte de lo s b a rre n o s
— E n e rg ía ................................................................5,5 M J/kg
se d is p o n e n a n g u la d o s en fo rm a de c u ñ a p a ra c re a r el
— P o te n cia re la tiv a en peso
c u e le y el re s to se p e rfo ra n c o n la in c lin a c ió n e le g id a ,
re sp e cto al A N F O ........................................... 127
q u e s u e le e s ta r p ró x im a a lo s 60°. F ig. 21.18. En lo s
— V e lo cid a d de d e to n a c ió n ..............................6 .0 0 0 m /s
b a rre n o s de c u e le la c o n c e n tra c ió n d e c a rg a d e b e se r
— R e siste n cia al a g u a ........................................E xce le n te
p o r lo m e n o s un 3 0 % m ayo r.
En a lg u n o s caso s, in c lu s o se re a liz a n las e x c a v a c io ­ La s c a rg a s , de un o s 80 g, e s tá n p re p a ra d a s d e n tro
nes p o r fase s a b rie n d o u n a s z a n ja s o trin c h e ra s en un de p e q u e ñ a s va in a s de p lá stico de 17 x 2 7 5 m m con un
c o s ta d o , de fo rm a q u e u n o de lo s ta lu d e s tra b a ja c o m o a lo ja m ie n to in te rio r p a ra el d e to n a d o r.
fre n te lib re en las v o la d u ra s en b a n c o q u e se d is p a ra n Al c o n s e g u irs e un m e jo r uso de la e n e rg ía d e s a rro lla ­
d e sp u é s. d a po r el e xp lo sivo , las c a n tid a d e s q u e se re q u ie re n de

F ig u ra 21.18. D is p o s ic ió n de b a rre n o s en e x c a v a c io n e s a larg adas y estrechas.

295
éste so n a p ro x im a d a m e n te la m itad q u e co n un e x p lo s i­ Q b = 0 ,0 3 + (H - 0,3 ) x 0,2 5
vo no rm a l, re d u cié n d o se a s í el rie sg o d e p ro y e c c io n e s y
d e vib ra cio n e s. donde:
A c o n tin u a c ió n s e v e n a lg u n a s d e la s a p lic a c io n e s
m á s fre c u e n te s d e la s m in ivo la d u ra s. H = P ro fu n d id a d d e la z a n ja e n tre 0 ,3 y 0 ,6 m.

El n ú m e ro d e fila s d e b a rre n o s s e d e te rm in a en fu n ­
7 .1 . Z a n ja s para cab les ció n d e la a n ch u ra de la zanja.

L a s z a n ja s p a ra c a b le s fre c u e n te m e n te tie n e n un a T A B L A 21 .14


p ro fu n d id a d lim ita d a , p o r lo q u e re su lta n o b ra s e s p e c ia l­
m e n te a d e c u a d a s p a ra e fe c tu a r co n el m é to d o d e las
ANCHURA DE LA ZANJA NUMERO DE FILAS
m in ivo la d u ra s. L o s b a rre n o s d e 2 2 m m d e d iá m e tro se
(m) DE BARRENOS
re c o m ie n d a p e rfo ra rlo s c o n in c lin a c io n e s d e u n o s 18°
(3:1), p o r lo q u e la s re g la s d e c á lc u lo q u e s e a p lic a n 0 , 8 - 1,2 3
p a ra z a n ja s c o n u n a p ro fu n d id a d e n tre 0 ,3 y 0 ,6 so n las 1 ,5 -2 ,0 4
sig u ie n te s:

L = H + 0,2
B = 0 ,0 1 8 D %
T = B ►«1
Q b = 0 ,2 x H ~7 • 2 «4 •6
•1 «3 •5
sie n d o : • i •2 B •« •6
•l
H = P ro fu n d id a d de la z a n ja (m)
D = D iá m e tro d e lo s b a rre n o s (m m ) B/3
B = P ie d ra (m)
• 2 #4 •6
T = R e ta ca d o (m)
Qb = C a rg a p o r b a rre n o d e e x p lo s iv o p o te n te
n «3 •5
1.5
(kg) >1 «3 •5
•6
JT4
• 7 «9 Figura 21.20. Secuencias de iniciación de minivoladuras en
0.4 zanja para tuberías.

• 8
7.3 . H o yo s p ara p o s te s y vig as

•3 4M «5 El e m p le o de e x p lo s iv o s p a ra la a p e rtu ra d e lo s hoyos
e n ro c a d e s tin a d o s a s u je ta r p o s te s o v ig a s v e rtic a le s
es a n tig u o , p e ro la s c a rg a s c o n v e n c io n a le s d e ja n h u e ­
•3 «4 #5
c o s e n fo rm a d e c rá te r q u e e xig e n en m u c h o s c a s o s la
u tiliz a c ió n d e v ie n to s u o tro s e le m e n to s d e a n c la je y
ta m b ié n m a te ria l de relleno.
C u a n d o lo s h u e c o s tie n e n un d iá m e tro in fe rio r a 0 ,6
Figura 21.19. Secuencia de iniciación de minivoladuras en
m la té c n ic a d e la s m in iv o la d u ra s co n e x p lo s iv o s e s p e ­
zanja para cables.
c ia le s ha a b ie rto un n u e v o ca m p o . L o s b a rre n o s de 22
m m d e d iá m e tro s e p e rfo ra rá n p a ra le lo s , d e ja n d o u n o o
7.2 . Z a n ja s p ara tu b e ría s d o s d e m a y o r d iá m e tro va c ío s , y ca rg a n d o el re s to con
e x p lo s iv o e sp e cia l de a lta p o te n cia h a sta c e rc a d e 6 cm
S i la p ro fu n d id a d de la s z a n ja s e s in fe rio r a 0 ,8 m el de la su p e rficie .
m é to d o d e la s m in iv o la d u ra s re s u lta un p ro c e d im ie n to
a d e c u a d o , q u e a l p e r m itir h a c e r u n m e jo r u s o d e la L o s c o n s u m o s e s p e c ífic o s so n a lto s, al ig u a l q u e en
e n e rg ía d e l e x p lo s iv o d a lu g a r a u n m e n o r rie s g o de los c u e le s de b a rre n o s pa ralelo s.
p ro y e c c io n e s y re d u c id o s n ive le s d e v ib ra ció n .
M a n te n ie n d o los p a rá m e tro s b á s ic o s in d ic a d o s e n las C o n el fin d e c o n s e g u ir la fra g m e n ta c ió n y e xp u lsió n
z a n ja s p a ra ca b le s , al se r la s a n c h u ra s d e la s e x c a v a ­ a d e c u a d a s d e la ro c a fra g m e n ta d a , s e d e ja rá n e n tre
c io n e s m a yo re s, la s c a rg a s s e ca lcu la n co n la sig u ie n te b a rre n o s c o n s e c u tiv o s u n m ín im o d e 6 0 m s d e tie m p o
exp re sió n : de re ta rd o e n la s e c u e n c ia d e en cen did o.

296
DIAMETRO 0,3 m e lim in a r lo s tie m p o s de m a n io b ra s re a liz á n d o la s en
u n a s o la pasada.
L o s c o n s u m o s e s p e c ífic o s e n c a d a c a s o d e p e n d e n
d e la s c a ra c te rís tic a s d e lo s e q u ip o s d e a rra n q u e y
c a rg a , y d e la s p ro p ie d a d e s re s is te n te s d e la s ro ca s.
En la T a b la 21.16 se in d ic a n las re la c io n e s a p r o x i-

V IIO C ID A D SISMICA (■*/••»>

13 a, = 6 cm
ú¡ = 8 cm
O O 28 att. 34 mm 03 = 14 cm

# O 22 mm

DIAMETRO 0,5 m

13

>
\ Figura 21.22. Campos de aplicación económ ica de
7 I equipos de arranque en fu n ció n de las
I velocidades sísmicas.

\ /
/ T A B L A 21.15

d, - 6 cm
d j - 8 cm A LT U R A D IA M E T R O
13
d 3 » 1 0 cm M A Q U IN A DE D E B AN C O , DE PER FO R A­
0, = 1 2 cm
ARRANQ UE H (m ) C IO N , D (m m )

F ig u ra 2 1 .2 1 . Esquemas de perforación para hoyos de 30


cm y 50 cm de diámetro. T ra c to re s d e o ru g a s 2 - 4 50 - 125

8. PREVOLADURAS E x c a v a d o ra s d e c a ­
b le s e h id r á u lic a s .
D ra g a lin a s y ro to p a ­
L o s e q u ip o s d e a rra n q u e d ir e c to e m p le a d o s e n las 10 - 15 125 - 250
las
e x p lo ta c io n e s a c ie lo a b ie r to tie n e n u n a s lim ita c io n e s
d e a p lic a c ió n im p u e s ta s p o r la s c a ra c te rís tic a s g e o -
m e c á n ic a s d e lo s m a c iz o s ro c o s o s . E stas p u e d e n e x ­
T A B L A 21.16
p re s a rs e en té rm in o s d e v e lo c id a d e s s ís m ic a s de p r o ­
p a g a c ió n , ta l c o m o se re fle ja e n la F ig . 21.22.
V E L O C ID A D CONSUM O
En a lg u n o s ca so s, a u n q u e la e x c a v a c ió n sea p o s ib le ,
M A Q U IN A DE S IS M IC A ES P E C IF IC O
lo s re n d im ie n to s o b te n id o s p u e d e n s e r m u y b a jo s y
ARRANQ UE (m /s) (g A N F O /m ')
re s u lta r a n tie c o n ó m ic o s fre n te a o tr o s s is te m a s a lte r ­
n a tiv o s .
La p re v o la d u ra es u n a té c n ic a q u e c o n s is te en a u ­ T ra c to re s d e o ru g a s
m e n ta r la fr a c tu r a c ió n n a tu ra l d e l m a c iz o ro c o s o , sin (575 kW ) 3.000 230
p rá c tic a m e n te d e s p la z a r la ro c a , m e d ia n te la u tiliz a ­ (343 kW ) 2.500 130
c ió n d e e x p lo s iv o s , c o n v is ta s a q u e lo s e q u ip o s de (25 0 kW ) 2.000 130
a rra n q u e : tra c to re s , e x c a va d o ra s, ro to p a la s , etc., a l­ (160 kW ) 1.200 80
c a n c e n u n o s re n d im ie n to s a lto s c o n u n o s c o s te s m í­
E x c a v a d o ra de
n im o s .
c a b le s 1.800 180
L o s d iá m e tro s d e p e r fo ra c ió n y a ltu ra s de b a n c o
E x c a v a d o ra
u tiliz a d o s d e p e n d e n b á s ic a m e n te d e las m á q u in a s q u e 190
h id rá u lic a 2.000
a c tú a n d e s p u é s d e las p re v o la d u ra s . T a b la 21.15. En
m u c h o s ca so s la a ltu ra d e la s to n g a d a s está ta m b ié n D ra g a lin a 1.500 220
lim ita d a p o r la lo n g itu d d e las v a rilla s o b a rra s de 110
R o to p a la 1.200
p e r fo ra c ió n , p u e s e n d ic h a s o p e ra c io n e s se in te n ta n

297
m a d a s e n tre la s v e lo c id a d e s s ís m ic a s m á x im a s y lo s 9. V O LA D U R A S CO YO TE
c o n s u m o s e s p e c ífic o s d e e x p lo s iv o , re fe rid o s al A N F O ,
p a ra lle v a r a c a b o a d e c u a d a m e n te la s p re v o la d u ra s . Es E n a lg u n o s c a s o s e s p e c ia le s , e l m é to d o m á s e c o n ó ­
d e d e s ta c a r q u e c o n fo rm e la s v e lo c id a d e s b a ja n e n el m ic o de re a liz a r d e s m o n te s en te rre n o s m o n ta ñ o s o s u
m is m o s e n tid o lo d e b e n h a c e r las c a rg a s d e e x p lo s iv o . o b te n e r m a te ria l d e e s c o lle ra en c a n te ra s c o n s is te en
L o s e s q u e m a s d e p e r fo ra c ió n p u e d e n se r c u a d ra d o s u t iliz a r la s " v o la d u r a s c o y o te " . E s ta s s e r e a liz a n
o al tr e s b o lillo c o n «B = S». m e d ia n te u n a s e rie d e p e q u e ñ a s g a le ría s p rin c ip a le s ,
E n c u a n to a la in c lin a c ió n d e lo s b a rre n o s , c o n d iá ­ e x c a v a d a s al n ivel d e la p la z a d e la c a n te ra y p e rp e n d i­
m e tro s p e q u e ñ o s y p e q u e ñ a s to n g a d a s c o m o el ú n ic o c u la re s al fre n te , d e s d e las c u a le s s e e fe c tú a n re co rte s
fre n te lib r e s u e le se r la p ro p ia p la ta fo rm a d e tra b a jo , se o tra n s v e rs a le s p a ra le lo s al p ie d e l ta lu d , d e n tro d e los
re c o m ie n d a lle g a r a á n g u lo s p ró x im o s a lo s 45°, lo cua l q u e s e c o lo c a n las c a rg a s d e e xp lo sivo , Fig. 21 .24.
o b lig a a ir a s o b re p e rfo ra c io n e s e n tre «15 y 20 D». En La d is trib u c ió n e s p a c ia l d e l e x p lo s iv o e s m u y d e fic ie n ­
lo s g ra n d e s d iá m e tro s c o n m a y o re s a ltu ra s d e b a n c o si te, razó n p o r la q u e e sta s vo la d u ra s s ó lo so n a c o n s e ja ­
lo s e q u ip o s s o n r o to p e r c u tiv o s se p u e d e re a liz a r la b le s e n m a c iz o s in te n s a m e n te fra c tu ra d o s o cu a n d o se
p e r fo ra c ió n c o n in c lin a c io n e s e n tre 15° y 30° y s i lo s q u ie re p ro d u c ir esco lle ra.
e q u ip o s s o n ro ta tiv o s e n tre 15° y la v e rtic a l.
E n c u a n to al c e b a d o , se a c o n s e ja re a liz a r é s te c o n
c o rd ó n d e to n a n te y en c a s o d e e m p le a r d e to n a d o re s
s itu a rlo s e n cabeza.
E l ta m a ñ o d e la s v o la d u ra s in te re s a q u e sea lo m a y o r
p o s ib le , a fin d e q u e en s u e je c u c ió n y e x tra c c ió n del
m a te ria l n o s e vea n a fe c ta d o s lo s e q u ip o s d e c a rg a y
tra n s p o rte .
E n g e n e ra l, n o d e b e n e x is tir p ro b le m a s d e p r o y e c ­
c io n e s si se e fe c tú a d e fo rm a a d e c u a d a el re ta c a d o c o n
u n a lo n g itu d m ín im a d e «35 D» y s ó lo las v ib ra c io n e s
p u e d e n se r c a u s a de lim ita c ió n . N o d e b e o lv id a rs e q u e
en e s te tip o d e v o la d u ra s las c a rg a s e stá n m á s c o n f i­
n a d a s y e n c o m p a ra c ió n c o n u n a p e g a c o n v e n c io n a l
la s v ib r a c io n e s s o n m a yo re s.
Para re d u c ir este p ro b le m a es p o s ib le e m p le a r re ­
lé s d e m ic r o rr e ta r d o c o m o se in d ic a en la F ig . 21.23,
p e ro e lig ie n d o u n o s tie m p o s n o d e m a s ia d o g ra n d e s ,
ya q u e la d ire c c ió n p r in c ip a l d e m o v im ie n to d e la ro c a
es h a c ia la s u p e rfic ie y e x is te c ie r to rie s g o d e c o rte s .

Figura 21.24. E squem as de labores subterráneas en voladu­


ras coyote co n diferentes a ltu ra s de desmonte.

L o s m e jo re s r e s u lta d o s s e o b tie n e n g e n e ra lm e n te
c u a n d o lo s fre n te s tie n e n a ltu ra s e n tre 2 0 y 3 0 m , p a ra
a ltu ra s s u p e rio re s e s p re c is o re a liz a r u n a se g u n d a serie
d e tra n sve rsa le s. La lo n g itu d d e la s g a le ría s p rin cip a le s
se a c o n s e ja q u e s e a d e 0 ,6 a 0 ,7 5 v e c e s la a ltu ra del
fre n te de ca n te ra , Fig. 21.25.
U n a v e z c o lo c a d a s la s c a rg a s d e e x p lo s iv o d e n tro de
lo s tra n s v e rs a le s , s e d e b e p ro c e d e r a ta p a r la g a le ría
p r in c ip a l c o n b lo q u e s d e ro c a , o p re fe rib le m e n te co n
g ra va , p a ra q u e a ctú e co m o lo h a c e el re ta c a d o de los
b a rren os.
El c á lc u lo de las c a rg a s p u e d e h a ce rse a p a rtir de la
s ig u ie n te fó rm ula:

Q = K , . K2 . B3

D onde:

Q = C a rg a d e e x p lo s iv o (kg).
K-i = F a c to r q u e d e p e n d e d e l tip o de exp lo sivo.
K2 = F a c to r q u e d e p e n d e d e la s c a ra c te rís tic a s d e la
roca.
F ig u ra 21.23. P re v o la d u ra d isp a ra d a c o n c o rd ó n B = D ista n cia d e sd e el ce n tro d e g ra ve d a d d e la carg a
d e to n a n te de b a jo g ra m a je y relés de m ic ro rre ta rd o . a la s u p e rfic ie lib re (m).

298
E n la s T a b la s 2 1 .1 7 y 2 1 .1 8 s e d a n u n o s v a lo re s 10. V O L A D U R A S D E C O N S O L ID A C IO N D E T E R R E ­
o rie n ta tiv o s d e lo s v a lo re s d e K , y K 2. N O S S U E L T O S N O C O H E S IV O S

T A B L A 21 .17 L a s v o la d u ra s d e c o n s o lid a c ió n h a n s id o u tiliz a d a s


d u ra n te lo s ú ltim o s c in c u e n ta a ñ o s p a ra a u m e n ta r la
TIPO DE EXPLOSIVO VALORES DE K, d e n sid a d de s u e lo s su e lto s no c o h e sivo s. Es u n a té c n i­
c a p a rtic u la rm e n te in d ic a d a p a ra tr a ta r m a te ria le s que
G e la tin o so 0,1 7 se e n c u e n tra n a un a p ro fu n d id a d e x c e s iv a p a ra la s té c ­
ANFO 0 ,2 5
nicas co n v e n c io n a le s . A u n q u e las v o la d u ra s d e co n s o li­
d a c ió n s e ha n u tiliz a d o p a ra lim ita r lo s a s e n ta m ie n to s ,
son m á s c o m ú n m e n te e m p le a d a s p a ra p re v e n ir la lic u e ­
T A B L A 21 .18 fa c c ió n de se d im e n to s ba jo c im e n ta c io n e s o a p o yo s. El
fe n ó m e n o de lic u e fa c c ió n p u e d e a p a re c e r p o r la a p lic a ­
TIPO DE ROCA VALOR DE k2 ció n de c a rg a s ráp id as, a s o c ia d a s a te n s io n e s de c iz a ­
lla m ie n to o a a c tiv id a d sísm ica.
R o ca blan da 1,2-2 Las v o la d u ra s d e c o n s o lid a c ió n d e s e d im e n to s s u e l­
R o ca m ed ia 2,2-3 to s fu e ro n u s a d a s p o r p rim e ra v e z e n R u s ia e n 19 36
R o ca d u ra 3 ,2 - 3,5 (Ivano v, 1980). D e sd e e n to n c e s esta té c n ic a d e v o la d u ­
R o ca m u y d u ra 4-4,5 ra s s e h a a p lic a d o e n la s c im e n ta c io n e s d e p re s a s
R o ca a g rie ta d a p e ro só lid a 3 -5 (S o ly m a r, 19 84 ; Iv a n o v , 1 9 8 0 ), ta m b ié n , p a ra m e jo ra r
u n a p la ta fo rm a d e p e rfo ra c ió n en e l A rtic o (S te w a rt y
H o d g e , 1 9 8 8 ), e n ro m p e o la s o e s p ig o n e s p o rtu a rio s
Los c o n s u m o s e s p e c ífic o s n o rm a le s p a ra un e s q u e ­
(C a rp e n tie r et a l, 19 85 ) y, m á s re cie n te m e n te , e n C h ico -
m a d e g a le r ía e n T s im p le o s c ila n e n tre 0 ,5 y 0 ,7 5
pee, M a s s a c h u s e tts , en u n a zo n a d e 3 5 .0 0 0 m 2 so b re la
kg/m 3, m ie n tra s q u e p a ra T m ú ltip le s el co n su m o p a ra la
q u e se q u e ría c o n s tru ir e d ific io s in d u s tria le s y c o m e rc ia ­
prim e ra T va ría e n tre 0 ,6 y 0 ,7 5 kg/m 3 y p a ra la ú ltim a T
les, e s ta n d o el s u b s u e lo c o n s titu id o p o r un d e p ó s ito de
e n tre 0 ,7 5 y 0 ,9 k g /m 3, co n u n o s v a lo re s m e d io s p a ra
a re n a s a lu v ia le s s a tu ra d a s, co n un e s p e s o r m á xim o de
to d a la v o la d u ra d e 0 ,7 a 0,8 5 k g /m 3.
15 m y, ta m b ié n , e n el tra ta m ie n to d e l d iq u e d e un a
p re sa d e re sid u o s d e a re n a s b itu m in o s a s e n la m in a de
La p ila de e s c o m b ro g e n e ra lm e n te p re s e n ta u n a a ltu ­
S u n c a r O il S a n d s, c e rc a de F o rt M c M u rra y en A lb e rta ,
ra 1,5 v e c e s m e n o r qu e la a ltu ra d e l fre n te , sin e m b arg o
C a n a d á (1991).
la ro ca fra g m e n ta d a s e d e s p la z a ha sta 1,5 a 2 H d e sd e
E n E s p a ñ a e x is te u n a n te c e d e n te d e u n a o b r a en
el p ie o rig in a l del frente.
V a le n c ia en la qu e e n el añ o 1987 se a p licó e s te p ro c e ­
d im ie n to p a ra c o n s o lid a r una ca p a d e a re n a d e 17 m de
espesor.

10 .1. M e c a n is m o s p re s e n te s e n la s v o la d u r a s de
c o n s o lid a c ió n

La d e to n a ció n de c a rg a s e x p lo s iv a s en a re n a s su e lta s
p ro vo ca e n e lla s la lic u e fa c c ió n . El m e ca n ism o d e d e n s i­
fic a c ió n d e la s a re n a s p o r v o la d u ra s c o m p re n d e tre s
e ta p a s básicas:

1. In m e d ia ta m e n te d e s p u é s d e la d e to n a c ió n , la on da
de c h o q u e se p ro p a g a a tra v é s del m edio, ro m p ie n ­
do to d a s la s u n io n e s e x is te n te s e n tre las p a rtícu la s
de a re n a , ta n to la s d e b id a s a la fric c ió n co m o a la
c e m e n ta c ió n . E sto d a lu g a r a un a d is m in u c ió n m a r­
g in a l d e la d e n s id a d y a la a n u la ció n de la s te n s io ­
ne s e fe c tiv a s d u ra n te un co rto p e río d o d e tiem po.
2. L o s g ra n o s d e a re n a c o m ie n z a n in m e d ia ta m e n te a
re a g ru p a rs e o c o la p sa r, co n una e s tru c tu ra e s ta d ís ­
tic a m e n te m á s d e n s a o c o m p a c ta . L a d is m in u c ió n
d e l v o lu m e n d e h u e c o s in c re m e n ta la p re s ió n de
p o ro y e x p u ls a p a r te d e l f lu id o e x is te n te d e la
e s tru c tu ra co la p s a n te . El e fe c to d e la d e to n a ció n es
c o n s id e ra b le m e n te m a y o r en el c a s o d e su e lo s p a r­
cia lm e n te s a tu ra d o s co n a g u a q u e e n el c a s o d e un
s u e lo to ta lm e n te s a tu ra d o . U n a b u e n a p a rte d e l
Figura 21.25. Esquem a de distribución d e l m ate ria l rocoso fe n ó m e n o d e d e n s ific a c ió n , p ro b a b le m e n te , tie n e
en una voladura coyote, a n tes de d ispararla (a) y después de lu g a r d u ra n te esta e ta p a en la q u e p u e d e p e rd u ra r
dispararla. h a sta 2 4 horas.

299
3. U na ve z q u e s e ha d is ip a d o el e x c e s o d e p re s ió n de G e n e ra lm e n te s e p e rfo ra n co n e q u ip o s a ro ta ció n con
p o ro , la d e n s id a d a p a re n te d e l s u e lo , re fle jo d e la bo ca s de tria le ta s o b ia le ta s m o n ta d a s e n el e x tre m o del
re s is te n c ia a la p e n e tra c ió n , c o n tin u a in c re m e n tá n ­ va rilla je in te rio r. El flu id o d e b a rrid o s e u sa p a ra a tra v e ­
d o s e d u ra n te un p e río d o d e h a s ta s e is m e s e s . Un sa r s ó lo la s ca p a s m á s d u ra s d e m a terial, p u e s el sue lo
fe n ó m e n o s im ila r d e c u ra d o o e n v e je c im ie n to s e ha p e rfo ra d o p u e d e e v a c u a rs e m e c á n ic a m e n te c o n la s
o b s e rv a d o e n p ro b e ta s de la b o ra to rio y e n m a te ria ­ ba rre n a s he lico id a le s.
les d e p o s ita d o s re cie n te m e n te . U n a ve z a lc a n z a d a la p ro fu n d id a d d e se a d a , se a c o n ­
seja en s u e lo s h ú m e d o s re lle n a r los b a rre n o s co n ag ua ,
A c tu a lm e n te e x is te n v a ria s te o ría s p a ra e x p lic a r p o r­ e s p e c ia lm e n te c u a n d o s e v a a re a liz a r la re tira d a d e l
q u e se p ro d u ce e n lo s m a te ria le s tra ta d o s un a u m e n to e n tu b a d o . C o n e s to s e p re te n d e re d u c ir e l rie s g o d e
d e la re siste n cia a la p e n e tra c ió n -C P T (C o n e P e n e tra ­ in v a s ió n d e l b a rr e n o p o r a re n a s flu id a s q u e p u e d a n
r o n T e s t) c o n el tie m p o . S c h m e rtm a n n (1 9 8 7 ) s u g ie re a s c e n d e r d e sd e el fo n d o de la tu b e ría abierta.
q u e ta l in c re m e n to e s d e b id o a la re c u p e ra c ió n d e la s En a lg u n o s c a s o s , s e ha p e rfo ra d o s ó lo c o n a ire ,
te n s io n e s h o riz o n ta le s . La o rie n ta c ió n d e lo s g ra n o s y d e ja n d o la tu b e ría e x te rio r qu e s e h a b ía c la v a d o c u a n d o
lo s la zo s o co n ta c to s co n fric c ió n e n tre e llo s g o b ie rn a n se re a liz a b a e l b a rre n o . E s ta p rá c tic a e s a c o n s e ja d a
el d e s a rro llo d e d ic h a s te n s io n e s h o riz o n ta le s e n lo s cu a n d o la s a re n a s e stá n b a sta n te seca s.
su e lo s , e s ta n d o a c o m p a ñ a d a de u n a le nta d is ip a c ió n de L o s e x p lo s iv o s u tiliz a d o s d e b e n te n e r u n a c ie rta rig i­
la s p re s io n e s d e p o ro in te rg ra n u la re s. d e z co n el fin d e fo rm a r c o lu m n a s d e v a rio s c a rtu c h o s
ad o s a d o s al co rd ó n d e to n a n te o tu b o del d e to n a d o r en
el c a s o d e s e r d e tip o N O N E L . U n a ve z fo rm a d a ca d a
10 .2. D is e ñ o de v o la d u ra s d e c o n s o lid a c ió n co lu m n a s e re tira el v a rilla je in te rio r y s e in tro d u ce n las
ca rg a s d e n tro d e lo s b a rre n o s co n a u x ilio de un a ta c a ­
El o b je tiv o de un p ro y e c to d e v o la d u ra s d e c o n s o lid a ­ d o r, ta l c o m o s e m u e s tra e n la F ig . 2 1 .2 6 , p a s a n d o a
ció n e s a lc a n z a r u n a d e n s id a d de lo s m a te ria le s g ra n u ­ co n tin u a c ió n a e x tra e r le n ta m e n te la tu b e ría d e re v e s ti­
la re s d e s e a d a , m a n te n ie n d o lo s e fe c to s d e las v o la d u ­ m ie n to . L a s a re n a s su e lta s in v a d e n el h u e co d e l b a rre ­
ra s s o b re e s tr u c tu r a s a d y a c e n te s p o r d e b a jo d e un no, p ro d u c ié n d o s e un a c o p la m ie n to to ta l co n las ca rg a s
u m b ra l d e s e g u rid a d . G e n e ra lm e n te , e s ta té c n ic a de de e xp lo sivo .
v o la d u ra s e s la m á s e fe c tiv a , d e s d e el p u n to d e v is ta En c a s o d e p ro d u c irs e un a s c e n s o d e la s c o lu m n a s
e c o n ó m ic o , d e b id o a la p ro fu n d id a d y el v o lu m e n d e de e x p lo s iv o o a ta s c o s d e é sta s d e n tro d e la s tu b e ría s
m a te ria l q u e e s d e n sifica d o . se rá p re c is o e je rc e r u n a m a yo r p re sió n co n lo s a ta c a d o ­
A u n q u e c a d a p ro ye cto d e v o la d u ra s de co n so lid a ció n re s o re lle n a r co n a g u a rá p id a m e n te el vo lu m e n o c u p a ­
re q u ie re un tra ta m ie n to p a rticu la r, s e g ú n las c a ra c te rís ­ do p o r é sto s d e n tro de lo s ba rren os.
tic a s d e lo s m a te r ia le s y c o n d ic io n e s e s p e c ífic a s d e l
lu g a r, el d is e ñ o d e e s te tip o d e v o la d u ra s d e b e c o m ­
p re n d e r los s ig u ie n te s a p a rta d o s bá sico s:

— P ro c e d im ie n to d e p e rfo ra c ió n y ca rg a d e lo s b a rre ­
nos.
— T ip o s d e e x p lo sivo s a utilizar.
— D e n s id a d d e c a rg a n e c e s a ria (e .g . e s p a c ia m ie n to
e n tre b a rre n o s , p ro fu n d id a d , c a rg a s de e x p lo s iv o s ,
etc.).
— N ú m e ro d e s e c c io n a d o d e c a rg a s d e n tro d e ca d a
b a rre n o y re ta rd o s e n tre cargas.
— T a m a ñ o de la s v o la d u ra s y tie m p o tra n s c u rrid o en tre
p e g a s su ce siva s.
— E fe cto s d e la s v o la d u ra s so b re la s e s tru c tu ra s e x is ­
tentes.
— E fe ctivid a d de las v o la d u ra s y c rite rio s d e a c e p ta b ili­
da d de la s m ism as.
— E fe cto s d e e n v e je c im ie n to s o b re las arenas.

Al ig ua l qu e su c e d e co n o tro s tip o s de v o la d u ra s , g ra n
p a rte de lo s p a rá m e tro s a n te rio re s d e b e n s e r a ju sta d o s
m e d ia n te v o la d u ra s d e e n s a y o o a e s c a la , a n te s de
p a s a r a la s v o la d u ra s d e l p ro g ra m a d e co n so lid a ció n .

10 .2 .1 . P r o c e d im ie n to d e p e rfo ra c ió n y c a rg a de
los b a rre n o s

L a s té c n ic a s d e p e rfo ra c ió n q u e p u e d e n e m p le a rs e
p u e d e n s e r va ria s. N o o b s ta n te , s e h a c o m p ro b a d o en
la p rá c tic a q u e los b a rre n o s d e b e n e n tu b a rs e p a ra p ro ­ Figura 21.26. Procedimiento de carga de los barrenos y reti­
c e d e r a un a ca rg a m ás fácil. rada de las tuberías de revestimiento.

300
1 0 .2 .2 . D im e n s io n a d o d e la s c a rg a s d e e x p lo s iv o 7 6 5 1 3 2 1

L o s c o n s u m o s e s p e c ífic o s n e c e s a rio s p a ra lo s d ife ­


re n te s tra b a jo s va ría n e n un ran go a m p lio , d e p e n d ie n d o
d e l tip o de m a te ria l, g e o m e tría y g ra d o d e co m p a cta ció n
d e se a d o . C o m ú n m e n te , lo s c o n su m o s e s p e c ífic o s u tili­
za d o s se e n c u e n tra n e n tre los 15 y lo s 3 0 g/m 3.
En la p rá c tic a se s ig u e un a s im p le re g la p a ra la d is tri­
b u c ió n d e la s ca rg a s, b a s a d a e n el c rite rio d e l N ú m e ro
d e H o p k in s o n p a ra la lic u e fa c c ió n . L a s fó rm u la s u tiliz a ­
d a s so n la s sig u ie n te s:
30
— P ara licu e fa cció n total: T

Q lí3/ R = 0 ,1 7 ó m ás
siendo:

R = D ista n cia e n tre c a rg a s (m ).


=--10 n
Q = C a rg a d e e x p lo s iv o (kg).

Figura 21.27. Esquema de voladura con barrenos a l tresbolillo.


— P ara e v ita r la licu e fa cció n :

Q '13/ R = 0,1 2 ó m enos.


a d y a c e n te s a d iv e rs a s c a rg a s c íc lic a s p o r el p a s o s u c e ­
s iv o de las o n d a s d e cho q u e . S o lym a r (19 84 ) ha pu esto
C o n s id e ra n d o q u e « H t» e s el e s p e s o r d e m a te ria l a
d e m a n ifie s to qu e p u e d e c o n s e g u irs e un a m a yo r c o n s o ­
c o n s o lid a r, g e n e ra lm e n te e n tre 2 y 10 m , y la lo n g itu d
lid a c ió n d e lo s te rre n o s s o m e tie n d o a é s to s a d ive rsa s
d e c a rg a «I», el c rite rio d e d is e ñ o s e e s ta b le c e a p a rtir
p a s a d a s d e v o la d u ra s q u e c o n u n a s o la c o n s u p e rio r
de:
d e n s id a d d e carg a.
Q = 0 ,0 5 0 . P,

1 0 .2 .3 . T ip o s de e x p lo s iv o s
sie n d o :

El c rite rio b á sico q u e se s ig u e en la se le cció n d e l tipo


1 = 2 / 3 . H,
d e e x p lo s iv o e s la s e g u rid a d . L o s e x p lo s iv o s e m p le a d o s
d e b e n s o p o rta r la s p re s io n e s d in á m ic a s de los b a rre n o s
El c e n tro d e la c a rg a d e b e e s ta r a p ro x im a d a m e n te a a d y a c e n te s d is p a ra d o s o c a rg a s s e c u e n c ia d a s d e n tro
2 /3 H, d e l te ch o del e s tra to o c a p a a d e n sifica r. d e un m is m o b a rre n o , d e m a n e ra q u e n o d e to n e n p o r
La s e x p re s io n e s a n te rio re s s irv e n p a ra u n a p rim e ra sim p a tía o se s u p e re la p re sió n d e m uerte.
e s tim a c ió n , d e n tro de lo s o b je tiv o s g e n e ra le s d e un p ro ­
P o r o tro la do , c o m o la c o lo c a c ió n d e la s c a rg a s d e n tro
y e c to d e tra ta m ie n to d e m a te ria le s sueltos.
de lo s b a rre n o s s e s u e le h a c e r a tra v é s d e la s p ro p ia s
En c u a n to a lo s e s q u e m a s d e p e rfo ra c ió n pu e d e n ser
s a rta s d e p e rfo ra c ió n o e n tu b a ció n , e xiste un rie s g o de
re c ta n g u la re s o al tre s b o lillo , a u n q u e g e n e ra lm e n te se
a lta s te m p e r a tu r a s e n a lg u n o s tra m o s y , ta m b ié n , la
u tiliz a n é s to s ú ltim o s p o r p re s e n ta r u n a m e jo r d is trib u ­
c ió n e sp a cia l d e l e xp lo sivo .
C o m o c rite rio s b á s ic o s a te n e r en c u e n ta ca b e in d ica r ESPACIA MIENTO - 1,5 x R
CANTIDAD DE E X P L O S IV O = 100UNIDADES
ESPACIA MIENTO ■ 2 ,0 x R
CANTIDAD DE E X P L O S IV O - 2 3 6 UNIDADES
CONSUNO E S PEC IFIC O = 1,0 UNIDAD CONSUMO E S PEC IFIC O = 1,33 UNIDADES
lo s ig u ie n te :
SUPERFICIE DEL TERRENO
— P e q u e ñ a s v o la d u ra s s u c e s iv a s so n m e jo re s qu e una
sola v o la d u ra g ra n d e . A s í p o r e je m p lo , en e l c a s o de
la Fig. 2 1 .2 7 se d is p a ra ría n p rim e ro c o n ju n ta m e n te
la s fila s 1 y 7, d e s p u é s la 2 y 6 al ca b o d e 2 4 ho ras, y
a s í s u ce siva m e n te .
— El g ra d o d e c o n s o lid a c ió n d e c re c e en c a d a u n a de
la s v o la d u ra s s u c e s iv a s , p e ro e l re s u lta d o fin a l e s
m e jo r qu e co n u n a ú n ic a volad ura.
— E n u n e s q u e m a p re fija d o d o s c a rg a s d e X kg d e n tro
d e un m is m o b a rre n o p ro d u c e n un m e jo r re s u lta d o
q u e u n a ú n ic a c a r g a d e 2 X k g p o r b a rre n o , F ig .
2 1 .2 8 . E sto co n d u ce a un m e n o r c o n s u m o e s p e c ífi­
co de e x p lo s iv o p o r m 3 d e s u e lo o b je to d e c o n s o lid a ­
N IV E L IN FER IOR DEL ESTRATO DENSIFICADO
ció n.

El tra ta m ie n to de lo s te rre n o s m e d ia n te v o la d u ra s en Figura 21.28. Comparación de esquemas con cargas conti­


fila s tie n e la v e n ta ja de s o m e te r a l m a te ria l d e la s fila s nuas y seccionadas.

301
p o s ib ilid a d d e a tra n q u e s. Es p o r e llo qu e se d e b e n usa r 1 0 .2 .7 . A s e n ta m ie n to s a s o c ia d o s a la c o n s o lid a ­
e x p lo s iv o s de b a ja s e n s ib ilid a d al im p a c to y al calor. ción
T a m b ié n e s fre c u e n te q u e la s a re n a s a c o n s o lid a r
p re se n te n un c ie rto g ra d o d e s a tu ra ció n d e a g u a , p o r lo N u m e ro s o s e n s a y o s e fe c tu a d o s e n d is tin ta s o b ra s
q u e los e x p lo s iv o s d e b e n s e r re siste n te s a la m ism a. han d e m o s tra d o qu e, c u a n d o s e tra ta d e a re n a s su e lta s,
P o r to d o lo in d ic a d o , lo s e x p lo s iv o s m á s in d ic a d o s e l e fe c to d e c o n s o lid a c ió n lle g a a u n a d is ta n c ia un 5 0 %
s o n lo s h id ro g e le s y la s e m u ls io n e s , y e n e l c a s o d e s u p e rio r a la p ro fu n d id a d a la q u e se e n c u e n tra n la s c a r­
rie sg o d e p re sió n d e m u e rte lo s m is m o s p ro d u cto s, p e ro g a s d e e xp lo s iv o . A l a u m e n ta r la d e n s id a d d is m in u y e la
s e n s ib iliz a d o s co n m ic ro e s fe ra s de a lta pre sió n. p ro fu n d id a d d e l e fe cto a un ra n g o e n tre 1,2 y 1,3 la p ro ­
fu n d id a d d e la ca rg a , Fig. 21 .29.

1 0 .2 .4 . T ie m p o s de re ta rd o

N o e x is te n u n a s re g la s ríg id a s en lo re la tivo al re ta rd o
e n tre c a rg a s . N o o b s ta n te , s e ha c o m p ro b a d o q u e d is ­
p a ra n d o la s c a rg a s s u p e rio re s d e n tro d e lo s b a rre n o s
s e c u e n c ia d o s s e p ro d u c e u n «p re a c o n d ic io n a m ie n to »
en la zo n a in fe rio r, c o m o c o n s e c u e n c ia del a u m e n to de
la p re s ió n d e po ro, qu e ha ce m á s e fe c tiv a s a las ca rg a s
in fe rio re s . E sto p e rm ite el e m p le o d e c a rg a s de e x p lo s i­
vo m u c h o m á s p e q u e ñ a s e n e l fo n d o d e lo s ba rren os.
El e s ta d o d e p r e a c o n d ic io n a m ie n to d a lu g a r a un a
fu e rte ca íd a d e las te n s io n e s e fe c tiv a s to ta le s.
En lo s ú ltim o s p ro y e c to s re a liz a d o s s e han lle g a d o a
u tiliz a r re ta rd o s e n tre fila s , d e n tro d e un a m ism a v o la d u ­ Figura 21.29. Cubeta de asentam ientos (1) y zona de con­
ra, e n tre 500 y 3 .0 0 0 ms. solidación (2) a l dispararse una carga de explosivo enterrada.

Si s e d e fin e c o m o z o n a d e in flu e n c ia a q u e lla p a rte de


1 0 .2 .5 . In ic ia c ió n de las v o la d u ra s la s u p e rfic ie c u y o a s ie n to e s m a y o r d e 1 c m , s e tie n e
q u e el rad io m á x im o d e e s ta z o n a es:
E l s is te m a d e in ic ia c ió n q u e se a c o n se ja , p o r s u sim ­
p lic id a d y s e g u rid a d , e s e l c o n s titu id o p o r e l N O N E L .
A d e m á s d e las c a ra c te rís tic a s a p u n ta d a s, p e rm ite e fe c ­
tu a r d e m a n e ra e fic ie n te el s e c c io n a d o d e c a rg a s d e n tro El c o e fic ie n te «K» s e re co g e e n la T a b la 2 1 .1 9 para
d e un m ism o b a rre n o y ju g a r d e u n a m a n e ra m á s v e rs á ­ d is tin to s tip o s de suelos.
til co n lo s tie m p o s de retardo.
D u ra n te la c a rg a de los b a rre n o s d e b e n to m a rse p re ­ T A B L A 2 1 .1 9
c a u c io n e s p a ra no d a ñ a r lo s s is te m a s de in icia ció n.
TIPO DE SUELO DENSIDAD K

A re n a fina 0-0,2 25 -15


1 0 .2 .6 . C o n tro l d e la s v ib ra c io n e s 0,3-0,4 8-7
> 0 ,4 >7
E l re ta rd o e n tre la d e to n a c ió n s e c u e n c ia d a d e la s ca r­ A re n a m ed ia 0 ,3 -0 ,4 8-7
g a s de e x p lo s iv o , a d e m á s d e l e fe c to de p re a c o n d ic io n a ­ > 0 ,4 > 6
m ie n to d e lo s m a te ria le s a tra ta r, s irv e p a ra re d u c ir la
in te n s id a d de la s v ib ra c io n e s te rre stre s.
N o d e b e o lv id a rs e q u e la s c a rg a s se e n c u e n tra n to ta l­ L o s a s ie n to s q u e e x p e rim e n ta n lo s te rre n o s tra ta d o s
m e n te co n fin a d a s , p o r lo q u e un a g ra n pa rte d e la e n e r­ pu e d e n lle g a r a s e r m u y im p o rta n te s, a s í p o r e je m p lo en
g ía p ro d u c id a p o r el e x p lo s iv o se tra n s fo rm a en o n d a s un a o b ra e fe c tu a d a en V a le n cia s e m id ie ro n d e sce n so s
e lá s tic a s . P o r o tro la d o , e n e s te tip o d e v o la d u ra s la s
en 2 4 h de ha sta 7 0 cm.
fre c u e n c ia s d e v ib ra c ió n d e l te rre n o so n p o r lo ge n e ra l
m á s b a ja s q u e la s qu e a p a re c e n en lo s tra b a jo s d e v o la ­
11. V O L A D U R A S A P L IC A D A S A L A R E S T A U R A ­
d u ra d e ro c a s . E s ta s v ib r a c io n e s , a u n q u e n o te n g a n C IO N D E T E R R E N O S . V O L A D U R A S G E O E C O -
g ra n in te n s id a d , so n m á s p e lig ro s a s p a ra la s e s tru c tu ­
L O G IC A S .
ra s c o n s tru id a s , p u e s la s fre c u e n c ia s d o m in a n te s se
a p ro x im a n a la s fre c u e n c ia s de re so n a n cia c a ra c te rís ti­
cas. H o y en día, e x is te un g ra n n ú m e ro de c a n te ra s a b a n ­
P o r to d o e llo , s e a c o n s e ja q u e c u a n d o s e in ic ie un d o n a d a s y o tra s e n e x p lo ta c ió n e n to d o e l m u n d o . En
p ro ye cto d e v o la d u ra s p a ra d e n s ific a r s u e lo s s e lle v e a m u c h o s ca so s, ta n to su lo c a liz a c ió n c o m o s u d is e ñ o ha
c a b o p a ra le la m e n te un e s tu d io y c o n tro l rig u ro s o d e las o b e d e cid o e x c lu s iv a m e n te a c rite rio s d e tip o g e o ló g ico ,
v ib ra c io n e s ge n e ra d a s. té c n ic o y eco n ó m ico .

30 2
E l p a is a je e s a c tu a lm e n te un re c u rs o n a tu ra l ca d a vez A. F R E N T E S D E B A N C O U N IC O
m á s d e m a n d a d o . E s te p u e d e d e fin irs e c o m o la p a rte
fá c ilm e n te p e rc e p tib le , p o lis e n s o ria lm e n te , d e un s is te ­ En ta lu d e s d e un s o lo b a n c o e n ro c a , d e g ra n d e s
m a de re la c io n e s q u e s u b ya ce al te rrito rio . Está c o n s ti­ d im e n s io n e s , se p u e d e n re a liz a r lo s s ig u ie n te s tip o s de
tu id o e in flu id o p o r lo s m a te ria le s g e o ló g ic o s y s u s fo r ­ vo la d u ra .
m a s fis io g rá fic a s , p o r la v e g e ta c ió n q u e c u b re lo s terre-
_ n o s y lo s c o lo re a , p o r la s a c tiv id a d e s d e l h o m b re que V o la d u ra s de re m o d e la d o p a rc ia l a lo larg o
re p u e b la , cu ltiv a , etc. d e l fre n te
N o h a y d u d a q u e la m in e ría a c ie lo a b ie rto p ro d u c e
n o ta b le s im p a c to s v is u a le s , c o m o c o n s e c u e n c ia d e las C o n s is te n e n la p e rfo ra c ió n d e b a rre n o s b a s ta n te
g ra n d e s e x c a v a c io n e s y d e p ó s ito s d e esté rile s, q u e d a n e s p a c ia d o s e n tre sí, q u e un a v e z d is p a ra d o s p ro vo ca n
lu g a r a im p o rta n te s m o d ific a c io n e s fis io g rá fic a s y p é rd i­ el a rra n q u e de la roca p o r d e la n te de los m ism o s, d e p o ­
d a s de ca lid a d del paisaje. s itá n d o la a l p ie d e l ta lu d c o n fo rm a n d o m o n to n e s de
D e n tro d e la s la b o re s d e re c u p e ra ció n el rem o d e la d o m e n o r p e n d ie n te s o b re c u y a s la d e ra s s e s e m b ra rá .
s e c o n fig u ra c o m o un a de la s o p e ra c io n e s p rin cip a le s, C o m o la s g rie ta s g e n e ra d a s p o r c a d a d o s b a rre n o s no
p u e s fa c ilita el e s ta b le c im ie n to d e un s u s tra to e s ta b le y lle g a n a in te rc o n e c ta rs e e l c o n to rn o d e l ta lu d s e v e rá
pe rm ite c o n tro la r la e ro s ió n h íd rica . En lo s fre n te s ro c o ­ irre gular, Fig. 2 1 .3 0 a.
so s d e las c a n te ra s lo s p ro c e s o s e ro s iv o s y m e te o riz a n ­
te s a c tú a n d e s d e q u e é s to s s e a b a n d o n a n , p e ro p a ra V o la d u ra d e re m o d e la d o to ta l en e l fre n te
lle g a r a u n a s fo rm a s s im ila re s a la s d e l p a is a je n a tu ra l
S i a d e m á s d e te n d e r e l á n g u lo d e ta lu d s e b u s c a
te n d ría n q u e tra n s c u rrir cie n to s o m ile s d e a ñ o s. Esta es
c re a r p e q u e ñ a s b e rm a s o re p is a s d o n d e s e a c u m u le el
la ra z ó n p o r la q u e d e s d e h a c e p o c o tie m p o s e e s tá n
m a te ria l fra g m e n ta d o p a ra fa v o re c e r la re v e g e ta c ió n ,
e s tu d ia n d o n u e v a s té c n ic a s p a ra a c e le ra r ta le s p ro ce -
la s v o la d u ra s se p e rfo ra n co n v a ria s fila s d e b a rre n o s,
s o s m e d ia n te el e m p le o de e x p lo s iv o s e n la s vo la d u ra s
te n ie n d o c a d a un a d e e lla s d ife re n te s p ro fu n d id a d e s ,
d e n o m in a d a s g e o e co ló g ica s.
Fig. 2 1 .3 0 b.
A c o n tin u a c ió n , se d e s c rib e n d is tin ta s p o s ib ilid a d e s
^ d e a p lic a c ió n d e la s té c n ic a s d e p e rfo ra c ió n y vo la d u ra
a lo s tra b a jo s de re s ta u ra c ió n , ta n to d e h u e c o s d e e x c a ­
v a ció n c o m o d e e s c o m b re ra s d e esté rile s.

11 .1. M o d e la d o d e lo s h u e c o s fin a le s d e e x c a v a ­
c ió n
seco o N

U n a v e z a lc a n z a d a la p o s ic ió n fin a l d e lo s ta lu d e s
g e n e ra le s d e lo s h u e c o s p ro y e c ta d o s , ta n to si s e tra ta
d e un fre n te e s c a lo n a d o o co n b a n co ún ico , s e p ro ced e
a a p lic a r a lg u n a s d e la s t é c n ic a s d e t r a ta m ie n to d e
ésto s. D ic h a s té c n ic a s d e p e n d e rá n d e la s c o n d ic io n e s
d e e sta b ilid a d , tip o y d im e n s io n e s d e l fre n te , d is p o n ib ili­
d a d d e m a te ria le s d e re lle n o , n a tu ra le z a d e l m is m o , y
p o s ib ilid a d d e s im u lta n e id a d d e a lg u n a s d e la s a c tu a c io ­
n e s técn icas.
U n a p rá c tic a h a b itu a l e s la re a liz a c ió n d e v o la d u ra s
d e co n to rn o , p re co rte o re co rte . L o s fre n te s de lo s ta lu ­ a - VO LAD U R A DE REMOOELADO PARCIAL

d e s e x c a v a d o s con e s te tip o d e v o la d u ra s s u e le n te n e r
p e n d ie n te s e le va d a s, pu es, e n tre o tra s c o s a s , se p e rs i­
g u e g e n e ra lm e n te q u e el ta lu d g e n e ra l te n g a la m á xim a
in c lin a c ió n p o s ib le p a ra m o ve r p o c o e s té ril o re cu p e ra r
un m a y o r vo lu m e n d e rese rvas. E sas in c lin a c io n e s son
e x c e s iv a s p a ra la in s ta u ra c ió n d e la v e g e ta c ió n , s a lv o
p a ra lo s liq ú e n e s o m u s g o s q u e p u e d a n a p a re c e r al
c a b o d e l tie m p o si la s c o n d ic io n e s son fa v o ra b le s . Por
e s te m o tivo , d e s d e el p u n to de v is ta d e la re sta u ra ció n ,
la p r e s e n c ia d e s u p e r fic ie s lis a s , c o m p a c ta s y m u y
e sca rp a d a s, co m o la s q u e s e c o n s ig u e n co n la s v o la d u ­
ra s d e co n to rn o , su p o n e n un in c o n v e n ie n te p a ra la re v e ­
ge tació n.
C o n e l fin d e a p o rta r a lo s ta lu d e s fin a le s un a s p e c to
m á s n a tu ra l y p o d e r a lc a n z a r s u p e rfic ie s m á s te n d id a s y
c o n u n m a y o r p o rc e n ta je d e fin o s c a p a c e s d e a p o rta r
e le m e n to s n u t r ie n te s y u n s u s t r a t o c o n u n a m a y o r
p o te n c ia lid a d d e s u e lo p u e d e re c u rrirs e a la s té c n ic a s Figura 21.30. Voladuras diseñadas para el remodelado del
s ig u ie n te s d e volad ura: frente de un banco único de excavación.

303
B. F re n te s c o n v a rio s b a n c o s cie rre te m p o ra l d e e sa z o n a d e v e rtid o . En la Fig. 21.31
se re p re s e n ta un a s e c c ió n tra n s v e rs a l d e un ve rte d e ro
E n lo s ta lu d e s fin a le s e n lo s q u e s e h a y a n d e ja d o do n d e p a ra e lim in a r el rie sg o d e ro tu ra d e l b o rd e , b a jo el
v a rio s b a n c o s , co n su s b e rm a s re s p e c tiv a s , s e p o d rá n p e s o d e lo s v o lq u e te s c a rg a d o s , s e d is p o n e n d o s fila s
a p lic a r las s ig u ie n te s té c n ic a s d e volad ura. d e b a rre n o s , c o n la s q u e s e c o n s ig u e re d u c ir la p e n ­
d ie n te e n el nivel m á s a lto d e d ic h a e stru ctu ra .
V o la d u r a s d e d e s c a b e z a m ie n t o p a ra e l r e lle n o
p a rc ia l d e la s b erm as
^D IS T A N C IA M IN IM A OESEGUPlDAÜ
C o n e s ta s v o la d u r a s n o s e m o d ific a la p e n d ie n te
g e n e ra l d e l ta lu d , p e ro s í la d e la c a ra d e lo s b a n co s,
p u e s a l fra g m e n ta r la ro c a d e la p a rte a lta d e é s to s y
d e ja r la d e p o s ita d a e n la s b e r m a s h o r iz o n ta le s , lo s
á n g u lo s q u e s e a lc a n z a ría n e s ta rá n c o m p re n d id o s en tre
los d e re p o so d e l m a te ria l p ro y e c ta d o (33 ° a 3 8 °) y los
d e la ro c a e x c a v a d a p o r a c c ió n d e l e x p lo s iv o , q u e
d e p e n d e rá n de la in c lin a c ió n de los ba rren os.
El d is e ñ o d e la s v o la d u ra s d e b e se r ta l qu e g a ra n tice
la in te g r id a d d e l m a c iz o r o c o s o r e s id u a l; p a r a e llo
p o d ría re c u rrirs e a la c o m b in a c ió n d e la s té c n ic a s de
p re c o rte y d e la s v o la d u ra s a m o rtig u a d a s , c o n u n a o
d o s fila s.

V o la d u ra s p u n tu a le s p ara la e x c a v a c ió n d e h o y o s Figura 21.31. Estabilización de una escombrera.

E sta té c n ic a d e tra ta m ie n to d e los ta lu d e s co n siste en


la p e rfo ra c ió n d e p e q u e ñ o s b a rre n o s y d is p a ro d e c a r­ En lo re fe re n te a las c a rg a s d e e x p lo s iv o , s i é s te se
g a s q u e co n p e q u e ñ a lo n g itu d , a p ro x im a d a m e n te 8D , utiliza a g ra n e l, p u e d e n p re p a ra rse co n tu b o s d e p lá s ti­
co m o si s e tra ta ra d e c a rg a s e s fé ric a s , p e rm ite n p o r la co o P V C p a ra e v ita r la p é rd id a e n tre lo s h u e c o s e x is ­
e xca va ció n en c rá te r c re a r lo s h o yo s n e c e s a rio s p a ra la te n te s y g a ra n tiz a r la co n tin u id a d d e la s co lu m n a s e in i­
im p la n ta c ió n d e e s p e c ie s a rb ó re a s y a u m e n ta r lig e ra ­ c ia c ió n d e la s m is m a s . C o m o lo s m a t e r ia le s y a se
m e n te la fra c tu ra c ió n n a tu ra l d e l m a c iz o ro c o s o p a ra e n c u e n tra n fra g m e n ta d o s y s ó lo se n e ce sita u n a p e q u e ­
a yu d a r al d e s a rro llo ra d ic u la r d e la ve g e ta ció n . ña re m o v iliz a c ió n , los e x p lo s iv o s a d e c u a d o s so n a q u e ­
En o c a s io n e s , c o m o s e re a liz a e n a lg u n a s c a n te ra s llo s qu e d e s a rro lla n una e le v a d a E n e rg ía d e B u rb u ja o
d e l Ja p ó n , s ó lo s e pe rfo ra n b a rre n o s , in c lu s o in clin a d o s, vo lu m e n d e g a se s, ta le s co m o el A N F O y s u s de riva dos.
so b re la s c a ra s d e lo s b a n c o s p a ra p ro c e d e r p o s te rio r­ En el m o m e n to d e l d isp a ro , d e b e p re s ta rs e un cu id a d o
m e n te a la p la n ta ció n . e s p e c ia l y to m a r la s m e d id a s d e s e g u rid a d a d e cu a d a s
fre n te a la s p o s ib le s p ro y e c c io n e s , re tira n d o to d o s los
e q u ip o s m in e ro s p ró xim o s al á re a d e volad ura.
11 .2. M o d e la d o d e e s c o m b re ra s y tr a ta m ie n to de
s u p e rfic ie s
D e s c o m p a c ta c ió n y p re p a ra c ió n d e lo s h o y o s
Las e s c o m b re ra s so n e s tru c tu ra s d e s tin a d a s a aloja r
lo s e s té rile s q u e s e p ro d u ce n d u ra n te la e x p lo ta c ió n de U n o d e lo s fa c to re s fís ic o s qu e a fe c ta al c re c im ie n to
lo s m in e ra le s . T a n to e n m in e ría s u b te rrá n e a c o m o a d e la v e g e ta c ió n e s el nivel de co m p a c ta c ió n d e lo s s u e ­
c ie lo a b ie rto se g e n e ra n e s to s m a te ria le s de d e s e c h o , los. En el caso d e la s e s c o m b re ra s el p a s o d e la m a q u i­
pe ro en m u ch a m a y o r c a n tid a d en este ú ltim o se cto r. na ria , fu n d a m e n ta lm e n te v o lq u e te s , d a lu g a r a la e x is ­
te n cia de c a p a s c o m p a c ta s p ró x im a s a la s u p e rfic ie que
im p id e n e l n o rm a l d e s a rro llo d e la s ra íc e s , ta n to p o r
E s ta b iliz a c ió n y re m o d e la d o d e e s c o m b re ra s fa lta d e a ire a c ió n c o m o p o r re s is te n c ia m e c á n ic a a la
p e n e tra c ió n . L a s c a p a s c o m p a c ta s c o n a lto c o n te n id o
D u ra n te la c o n s tru c c ió n d e la s e s c o m b re ra s a p are cen e n a rc illa , c u a n d o e s tá n h ú m e d a s , s o n re la tiv a m e n te
co n fre c u e n c ia fe n ó m e n o s d e in e s ta b ilid a d o de rie sg o im p e rm e a b le s al a g u a y al aire.
p o te n c ia l, e n fo rm a d e a b o m b a m ie n to , q u e e s p re c is o L a d e s c o m p a c ta c ió n s u e le e fe c tu a rs e c o n e q u ip o s
co rre g ir. m e c á n ic o s , tra c to re s d e rip a d o , a ra d o s s u b s o la d o re s ,
L o s a b o m b a m ie n to s de c re s ta , qu e se fo rm a n c e rca a ra d o s e s ca rifica d o re s, etc.
d e la c a b e z a d e la s e s c o m b re ra s c o n u n a s s o b re p e n - La p re s e n c ia d e a lg ú n b o lo a flo ra n te d e g ra n volum e n
d ie n te s c ó n c a v a s d e l fre n te s u p e rio re s a los á n g u lo s de pued e e x ig ir p a ra su fra g m e n ta c ió n el e m p le o d e e x p lo ­
re p o so d e lo s m a te ria le s, e stá n p ro v o c a d o s p o r la d e fi­ sivo s, p e ro ta le s s itu a c io n e s n o so n fre c u e n te s s i en la
c ie n te s e g re g a c ió n y p o r la tra b a z ó n d e lo s b lo q u e s que p la n ific a c ió n d e l p ro y e c to s e c o n te m p la la u tiliz a c ió n de
pu e d e n p ro d u c irs e e n la p a rte alta . A u n q u e en la p rá c ti­ m a te ria le s fin o s o s u e lo s re tira d o s y a p ila d o s p a ra la
ca p u e d e c o n tin u a rs e v e rtie n d o , si la s o b re p e n d ie n te es re c u p e ra c ió n d e los terren os.
c o n tin u a s e pu ed e g e n e ra r un rá p id o a s e n ta m ie n to que En c u a n to a la s s u p e r fic ie s e x c a v a d a s , s u e le n s e r
a fe c te a la p a rte s u p e rio r d e la e sco m b re ra y o b lig u e al c o m p a c ta s co n un p o rc e n ta je d e fin o s m u y p e q u e ñ o s,

30 4
RETACADO

D E E X P L O S IV O

Figura 21.32. F isura ció n con de un e stra to com pacto.

q u e im p o s ib ilita n el e s ta b le c im ie n to d e la v e g e ta c ió n , e x p lo s iv o a lo ja d a s e n b a rre n o s d e p e q u e ñ o d iá m e tro .


ta n to m á s c u a n to m a yo r s e a la p e n d ie n te . D e e s ta fo rm a s e c o n s ig u e n d o s o b je tiv o s : a u m e n ta r la
U n p ro c e d im ie n to m u y e m p le a d o e n e sto s c a s o s para fra c tu ra c ió n o p o ro s id a d d e l s u b s tra to y a b rir lo s ho yos
fa c ilita r la re v e g e ta c ió n d e la s p la ta fo rm a s o p la z a s de n e c e s a rio s p a ra p ro c e d e r a la plan ta ción .
la s c a n te ra s c o n s is te en d is p a ra r p e q u e ñ a s c a rg a s de

B IB L IO G R A F IA

— CAR PEN TLER , R. et al.: «Com paction by B lasting in O ffs- — LO PEZ JIM ENO , E „ y LO PE Z JIM EN O , C.: «Las V o la d u ra s
h o re H a rb o u r C o n s tru c tio n » . Int. C o n fe re n ce F ou n d a tio n e n C rá te r y su A p lic a c ió n a la M inería». VII C o n g re so
Engineering and Soil M echanics. 1985. In te rn a c io n a l de M in e ría y M e ta lu rg ia , 1984.
— CHUNG , C. S.: « C o m p u te rize d S in k in g C u t D esign in Open — LUCEN A, A.: «C om unicación personal». 1992.
P it M in in g » . 14th C a n a d ia n R o ck M e ch a n ics S ym p o siu m . — M cLA U G H LIN , P. e t al.: « B la st D e n s ific a ro n - S tre n gth e -
V a n c o u v e r, 1982. ro rg o f S a tu ra te d C o h e s s im le s s S o ils w ith E x p lo s iv e s » .
— D O W D IN G , C.H.: «A Lab ota to ry Study o f B last D ensifica- N ortw est M ining A sso cia tio n .1991.
tion o f Sature Sands». Jo urnal of G eothecnical Engineering. — M USIL, P.: «Effects of B lasting on O utput Increase o f Buc-
ASCE. Feb., 1986. ket W heel E xca va to rs» . B u lk S o lid s Handling. Decem ber,
— FO R D H A M , C.J. et al.: «Practical and T heorical Problem s 1987.
A sso cia te d w ith Blast D e n s ifica ro n of Loose S ands». 44th — P E TE R SO N , S -A .: «A S h o rte r G uide to T rench Blasting».
Canadian G eotechnical C onference, O ctober. 1991. Nitro Nobel AB , 1985.
— GUSTAFFSO N, R.: « S w edish B la stin g T e ch n iq u e » . SPI, — S O LY M A R , Z .V .: «C o m p a ctio n of D eep A llu via l S a n d s by
1973. Blasting». Canadian G eotechnical Journal. Bol. 21. 1984.
— H A G A N , T .N .: « In itia tio n S e q u e n c e , D e la y T im in g s and — S O L Y M A R & M ITC H E LL: “ B la stin g D e n sifie s S a n d ". Civil
C utt-offs». AM F, 1985. Engineering. ASCE. M arch, 1986.
— -HANDSFO RD, G .: <• D e n s ific a ro n o f an E xistin g Dam w ith — T A M R O C K : « H a n d b o o k on S u rfa c e D rillin g a n d B la stin g » ,
Explosives». S peciality C onference on Hydraulic Fill Struc- 1983.
tures. Am erican S ociety o f C ivil Engineers. 1988. — U L R IC H L A F O S S E , P .E . y G E L O R M IN O , T .A .: « S o il
— LANG EFO RS, U „ and KIH LS TR O M , B.: « V o la d u ra de R o ­ Im pro ve m e n t by D eep B lasting. A C a se Study». S evente-
cas». E d it. URM O , 1973. e n th C o n fe re n ce on E x p lo s iv e s a n d B la stin g T e ch n iq u e .
SE E. 1991.
— L O P E Z J IM E N O , C. y L O P E Z JIM E N O , E.: « V o la d u ra s
p ara la c o n s o lid a c ió n de s u e lo s no c o h e sivo s» . R e vista
INGEO PRES. N. 8. Febrero-M arzo. 1993.

305
Capítulo 22

VOLADURAS DE TUNELES Y GALERIAS

1. IN T R O D U C C IO N — C a rg a d e e x p lo s iv o .
— D is p a ro de las v o la d u ra s .
— E v a c u a c ió n d e lo s h u m o s y v e n tila c ió n .
El a p ro v e c h a m ie n to d e l s u b s u e lo , ta n to en o b ra s
p ú b lic a s c o m o en m in e ría , e x ig e la re a liz a c ió n d e t ú ­ — S a n e o d e lo s h a s tia le s .
n e le s y g a le ría s ca d a d ía en m a y o r n ú m e ro . — C a rg a y tr a n s p o rte d e l e s c o m b ro .
E n lo s ú ltim o s tie m p o s , la e x c a v a c ió n m e c á n ic a c o n — R e p la n te o d e la n u e v a p e g a .
m in a d o re s y tu n e la d o ra s ha e x p e rim e n ta d o u n g ra n
a va n ce , lle g á n d o s e a a tra v e s a r ro c a s c o n re s is te n c ia s En lo s e p íg ra fe s s ig u ie n te s se re visa el e s ta d o a c tu a l
d e h a sta 25 0 M Pa. En ro c a s d u ra s , so n lo s ú ltim o s d e e je c u c ió n de tú n e le s y g a le ría s y el c á lc u lo d e e s ­
e q u ip o s lo s q u e p o s e e n u n m a y o r c a m p o d e a p lic a ­ q u e m a s d e p e rfo ra c ió n y c a rg a s d e e x p lo s iv o .
c ió n , o fr e c ie n d o a lg u n a s v e n ta ja s c o m o s o n : la p e r­
fo ra c ió n s in d a ñ o s a la ro c a a lre d e d o r del tú n e l,
un a s u p e rfic ie d e c o rte re g u la r q u e re d u c e las n e c e ­
s id a d e s d e s o s te n im ie n to y /o re v e s tim ie n to d e fin itiv o ,
2. S IS T E M A S DE A V A N C E
m e n o s n e c e s id a d e s d e p e rs o n a l, etc.
P e ro , la e x c a v a c ió n c o n e x p lo s iv o s s ig u e a ú n a p li­
c á n d o s e c o n p ro fu s ió n , p u e s el m é to d o a n te rio r p re ­
La fo r m a o el e s q u e m a s e g ú n el c u a l se a ta c a la
s e n ta ta m b ié n c ie rto s in c o n v e n ie n te s :
s e c c ió n d e lo s tú n e le s y g a le ría s d e p e n d e d e d iv e rs o s
fa c to re s :
— El s is te m a d e tra b a jo es m u y ríg id o , ya q u e las
s e c c io n e s d e b e n s e r c irc u la re s .
— E q u ip o d e p e rfo ra c ió n e m p le a d o .
— L o s te rre n o s a tra v e s a d o s n o d e b e n p re s e n ta r
g ra n d e s v a ria c io n e s y tra n s to r n o s g e o ló g ic o s . — T ie m p o d is p o n ib le p a ra la e je c u c ió n .
— T ip o d e roca .
— L a s c u rv a s d e b e n te n e r u n ra d io s u p e r io r a lo s
300 m. — T ip o d e s o s te n im ie n to , y
— La e x c a v a c ió n in ic ia l de p re p a ra c ió n es e le va d a , y — S is te m a d e v e n tila c ió n .
— El p e rs o n a l d e b e e s ta r m u y e s p e c ia liz a d o .
En ro c a s c o m p e te n te s lo s tú n e le s c o n s e c c io n e s in ­
fe rio re s a 100 m 2 p u e d e n e x c a v a rs e c o n p e rfo ra c ió n y
El a rra n q u e c o n p e rfo ra c ió n y v o la d u ra p a lia e n g ra n
v o la d u ra a s e c c ió n c o m p le ta o en u n s o lo p a so . La
p a rte e s o s in c o n v e n ie n te s , p u e s en c u a n to a las s e c ­
e x c a v a c ió n p o r fa se s se u tiliz a p a ra la a p e rtu ra de
c io n e s , a u n q u e é sta s se a n g ra n d e s , la s e x c a v a c io n e s
g ra n d e s tú n e le s d o n d e la s e c c ió n re s u lta d e m a s ia d o
p u e d e n re a liz a rs e p o r fa se s c o n g a le ría s d e a va n ce ,
g ra n d e p a ra s e r c u b ie rta p o r el e q u ip o d e p e rfo ra c ió n ,
d e s tro z a s la te ra le s y /o b a n q u e o al p is o , y a d e m á s lo s
o c u a n d o la s c a ra c te rís tic a s g e o m e c á n ic a s d e la s r o ­
ju m b o s m o d e rn o s p o s e e n s e c c io n e s d e c o b e rtu ra de
ca s n o p e rm ite n la e x c a v a c ió n a p le n a s e c c ió n . F ig . 22.1.
g ra n d e s d im e n s io n e s y fo rm a s . La ro c a re s id u a l p u e d e
d e ja rs e e n b u e n e s ta d o e je c u ta n d o las v o la d u ra s d e El s is te m a u s u a l c o n s is te e n d iv id ir el tú n e l e n d o s
c o n to r n o c o n la s té c n ic a s d e re c o rte y p re c o rte , el p a rte s , u n a s u p e r io r o b ó v e d a y o tra in te r io re n b a n c o o
s is te m a se a d a p ta m e jo r a lo s c a m b io s lito ló g ic o s d e de d e s tro z a . La b ó v e d a s e e x c a v a c o m o si se tra ta ra de
lo s te rre n o s a tra v e s a d o s y la in v e rs ió n en m a q u in a ria u n a g a le ría y la d e s tro z a , q u e irá re tra s a d a c o n re s ­
es m e n o r, p u e s u n a ve z e fe c tu a d a s la s o b ra s lo s e q u i­ p e c to al a va n c e d e la b ó v e d a , s e lle v a a c a b o p o r b a n ­
po s p u e d e n d e s tin a rs e a la re a liz a c ió n d e o tra s la b o ­ qu e o .
res. El b a n q u e o p u e d e s e r v e r tic a l, en c u y o c a s o se rá
E l c ic lo b á s ic o d e e x c a v a c ió n se c o m p o n e d e las n e c e s a rio d is p o n e r d e u n c a rr o d e p e rfo r a c ió n c o n u n a
s ig u ie n te s o p e ra c io n e s : d e s liz a d e ra n o d e m a s ia d o g ra n d e , p u e s d e lo c o n tra r io
p re s e n ta rá p ro b le m a s d e u b ic a c ió n en p u n to s p r ó x i­
— P e rfo ra c ió n d e b a rre n o s . m o s a lo s h a s tia le s . La v e n ta ja d e e s te s is te m a es q u e el

307
Figura22.1. Sistemas de avance en la excavación de túneles y galerías.

naaaaaBasuaia3iaBiaaadMMMaUÉaiaiM

Figura 22.2. Banqueo vertical u ho rizo ntal en un tún el con avance en dos secciones.

b a n c o c o m p le to p u e d e s e r p e r fo ra d o y v o la d o de La e x c a v a c ió n d e la s e c c ió n in fe r io r se re a liz a ta m ­
fo rm a c o n tin u a y s im u ltá n e a c o n la bó ve d a . Fig. 22.2. b ié n p o r fa se s, en s u p a rte c e n tra l c o n b a n q u e o y en lo s
El b a n q u e o h o riz o n ta l p e rm ite la u tiliz a c ió n del m a c iz o s la te ra le s o b a ta c h e s c o n d e s tro z a s y v o la d u ­
m is m o e q u ip o d e p e rfo ra c ió n q u e p a ra la b ó v e d a y ras d e re c o rte . L a p e rfo ra c ió n p u e d e s e r v e rtic a l u
a d e m á s e l m is m o p ro c e d im ie n to d e c a rg a d e e x p lo s i­ h o riz o n ta l y e l a v a n c e d e lo s b a ta c h e s s im u ltá n e o o
v o s y d e s e s c o m b ro . El p r in c ip a l in c o n v e n ie n te d e este d e s fa s a d o .
s is te m a es la d is c o n tin u id a d d e e je c u c ió n .
C u a n d o la c a lid a d d e la ro c a es m a la , es p re c is o , p o r
lo g e n e ra l, d iv id ir el tú n e l e n v a ria s s e c c io n e s m ás
p e q u e ñ a s . U na té c n ic a b a s ta n te c o m ú n es la d e a b rir
e n la b ó v e d a un a g a le ría p ilo t o c o n u n a o d o s d e s tro z a s
la te ra le s . Esa g a le ría p ilo to , q u e s irv e p rin c ip a lm e n te
d e re c o n o c im ie n to , v a a d e la n ta d a c o n re s p e c to a las
d e s tro z a s , e in c lu s o p u e d e c a la rs e a n te s d e in ic ia r la
p e rfo r a c ió n la te ra l p e rm itie n d o u n a m e jo r v e n tila c ió n
d e la s la b o re s . La e x c a v a c ió n d e la b ó v e d a se c o m p le ta
p o r lo g e n e ra l a n te s d e in ic ia r el a rra n q u e de la s e c c ió n
in fe rio r, a u n q u e e n tú n e le s a n c h o s p u e d e lle v a rs e a
c a b o s im u ltá n e a m e n te e s ta b le c ie n d o u n a c c e s o e n tre
el p is o d e l tú n e l y la b ó v e d a m e d ia n te u n a ra m p a la te ­
ral.
A c tu a lm e n te , u n o d e lo s p ro c e d im ie n to s d e e je c u ­
c ió n d e tú n e le s m á s e m p le a d o es el c o n o c id o c o m o
« M é to d o A u s tría c o » . A g ro s s o m o d o , c o n s is te e n la
e x c a v a c ió n p o r fa se s, ta l y c o m o se a c a b a d e in d ic a r.
T ra s la a p e rtu ra d e la g a le ría d e a v a n c e en la m e d ia
s e c c ió n s u p e rio r, se e fe c tú a n la s d e s tro z a s la te ra le s de
fo r m a s im u ltá n e a o d e s fa s a d a s e n tre sí, u tiliz a n d o
c o m o fre n te d e s a lid a el p r o p io h u e c o lib r e de la g a le ría
y d is p o n ie n d o lo s b a rre n o s d e c o n to rn o d e m o d o q u e
se c o n s ig a el p e rfil d e fin itiv o c o n el m e n o r d a ñ o p o s i­
b le d e la ro ca , e s to es a p lic a n d o la té c n ic a d e l re c o rte .
A c o n tin u a c ió n , y tra s la re tira d a d e lo s e s c o m b ro s , se
p ro c e d e a u n g u n ita d o de re g u la c ió n d e l p a ra m e n to
e x c a v a d o c o n el fin de e v ita r las d e s c o m p re s io n e s y
q u e la ro c a p ie rd a s u s c u a lid a d e s re s is te n te s .
A u n a c ie rta d is ta n c ia d e l fre n te , q u e s u e le s e r ig u a l
al a v a n c e d e las p e g a s, se irá e fe c tu a n d o el re v e s ti­ Foto 22,1. Excavación p ilo to y destrozas laterales de la sec­
m ie n to d e fin itiv o c o n lo s d ife re n te s s is te m a s e x is te n ­ ción superior de la galería de presión de 12 m de diám etro de
tes. la Central de Saucelle.

308
3. ESQ UEM AS DE VO LADURA EN TU N ELES e lig e n o rm a lm e n te ésta ú ltim a , ya q u e s e e v ita la ca íd a
lib re d e l m a te ria l, el p e rfil d e l e s c o m b ro es m á s te n ­
d id o , m e n o s c o m p a c to y m e jo r fra g m e n ta d o .
L a s v o la d u ra s e n tú n e le s y g a le ría s s e c a ra c te riz a n
p o r n o e x is tir, in ic ia l m e n te , n in g u n a s u p e rfic ie lib r e d e
s a lid a s a lv o el p r o p io fre n te d e a ta q u e . El p r in c ip io d e
e je c u c ió n s e ba sa en c re a r u n h u e c o lib re c o n lo s 4. T IP O S D E C U E L E S Y C A L C U L O D E V O L A ­
b a rre n o s d e l c u e le y c o n tra c u e le h a c ia el c u a l ro m p e n DURAS
la s c a rg a s re s ta n te s d e la s e c c ió n . D ic h o h u e c o tie n e ,
g e n e ra lm e n te , u n a s u p e rfic ie d e 1 a 2 m 2, a u n q u e co n
La s v o la d u ra s en tú n e le s y g a le ría s s o n m u c h o m ás
d iá m e tro s d e p e rfo ra c ió n g ra n d e s se a lc a n z a n ha sta
lo s 4 m 2. En lo s c u e le s en a b a n ic o lo s b a rre n o s del c o m p le ja s q u e la s v o la d u ra s e n b a n c o , d e b id o , c o m o
ya se ha in d ic a d o , a q u e la ú n ic a s u p e rfic ie lib re e s el
c u e le y c o n tra c u e le lle g a n a c u b r ir la m a y o r p a rte d e la
s e c c ió n . fre n te d e e x c a v a c ió n . L o s c o n s u m o s e s p e c ífic o s so n
e le v a d o s y el c o n fin a m ie n to de las c a rg a s a lto . P o r o tro
La d e s tro z a , a u n q u e sea c o m p a ra b le g e o m é tric a ­
m e n te a la s v o la d u ra s en b a n c o , re q u ie re c o n s u m o s la d o , la s d im e n s io n e s d e la s p ie d ra s en el c u e le so n
p e q u e ñ a s , p o r lo q u e lo s e x p lo s iv o s d e b e n s e r lo s u fi­
e s p e c ífic o s d e e x p lo s iv o e n tre 4 y 10 ve ce s s u p e rio re s ,
c ie n te m e n te in s e n s ib le s p a ra e v ita r la tr a n s m is ió n de
p u e s to q u e h a y e rro re s de p e rfo ra c ió n , m e n o r h u e c o
d e e s p o n ja m ie n to e in c lin a c ió n c o n re s p e c to al e je d e la d e to n a c ió n p o r s im p a tía , p e ro p o s e e r un a v e lo c id a d
a va n ce , m e n o r c o o p e ra c ió n e n tre c a rg a s a d y a c e n te s y d e d e to n a c ió n lo s u fic ie n te m e n te e le va d a , s u p e r io r a
lo s 3 .0 0 0 m /s, p a ra e v ita r el e fe c to c a n a l en lo s e x p lo s i­
en a lg u n a s z o n a s e x is te la a c c ió n n e g a tiv a d e la g ra v e ­
da d, c o m o s u c e d e c o n lo s b a rre n o s d e zap atera . v o s e n c a rtu c h a d o s d e n tro de b a rre n o s d e m a y o r d iá ­
F ig. 22.3. m e tro . E ste fe n ó m e n o c o n s is te en q u e lo s g a s e s de
e x p lo s ió n e m p u ja n al a ire a lo ja d o e n tre la c o lu m n a de
e x p lo s iv o y la p a re d d e l b a rre n o , c o m p r im ie n d o a lo s
c a rtu c h o s p o r d e la n te d e l fr e n te d e la o n d a d e c h o q u e ,
d e s tru y e n d o así lo s p u n to s c a lie n te s o a u m e n ta n d o
e x c e s iv a m e n te la d e n s id a d d e l e x p lo s iv o .
En c u a n to a la p e r fo ra c ió n , é s ta se ha m e c a n iz a d o
in te n s a m e n te e n la s ú ltim a s d é c a d a s , en b a s e al d e s a ­
r r o llo d e ju m b o s h id rá u lic o s , c o n u n o o v a rio s b ra z o s ,
a u to m a tiz a d o s y m á s v e rs á tile s . E s to h a h e c h o q u e la
e le c c ió n d e lo s c u e le s s e d ir ija h a c ia el g ru p o d e lo s
d e n o m in a d o s d e b a rre n o s p a ra le lo s , p u e s s o n m u c h o
m á s fá c ile s de p e rfo ra r, y a q u e n o h a y n e c e s id a d de
c a m b ia r el á n g u lo d e la s d e s liz a d e ra s , y lo s a va n ce s
n o e stá n ta n c o n d ic io n a d o s p o r la a n c h u ra d e lo s
tú n e le s c o m o en el c a s o d e lo s c u e le s e n á n g u lo .
Así p u e s, lo s c u e le s p u e d e n c la s ific a rs e en d o s g r a n ­
d e s g ru p o s :
Figura 22.3. Zonas de una voladura en túnel.

— C u e le s de b a rre n o s p a ra le lo s y

L o s b a rre n o s d e c o n to r n o s o n lo s q u e e s ta b le c e n la — C u e le s de b a rre n o s en á n g u lo .
fo rm a fin a l d e l tú n e l, y se d is p o n e n c o n u n re d u c id o
e s p a c ia m ie n to y o rie n ta d o s h a c ia el in te r io r d e l m a c iz o Lo s p rim e r o s s o n lo s q u e m á s se e m p le a n e n p r o ­
p a ra d e ja r h u e c o a la s p e rfo ra d o ra s en el e m b o q u ille y y e c to s c o n p e rfo ra c ió n m e c a n iz a d a , m ie n tra s q u e lo s
ava nce . d e l s e g u n d o g ru p o ha n c a íd o m u y e n d e s u s o p o r la
la b o rio s id a d d e la p e r fo ra c ió n y s ó lo se a p lic a n en
e x c a v a c io n e s p e q u e ñ a s.
A c o n tin u a c ió n , se e x p o n e n p o r o rd e n d e im p o r ta n ­
c ia lo s d is tin to s tip o s d e c u e le s , así c o m o el c á lc u lo de
lo s e s q u e m a s y c a r g a s e n el re s to d e la s s e c c io n e s , q u e
s o n p o r lo g e n e ra l in d e p e n d ie n te s d e la cla s e d e c u e le
a p lic a d o .

Figura 22.4. O rientación de los barrenos de contorno para 4.1. C u e le s cilin d ric o s
m antener ei p e rfil del túnel.
A c tu a lm e n te , es el tip o d e c u e le q u e se u tiliz a c o n
m á s fre c u e n c ia e n la e x c a v a c ió n d e tú n e le s y g a le ría s ,
En c u a n to a la p o s ic ió n d e l c u e le , ésta in flu y e en la c o n in d e p e n d e n c ia d e las d im e n s io n e s d e éstas. Se
p ro y e c c ió n d e l e s c o m b ro , en la fra g m e n ta c ió n y ta m ­ c o n s id e ra q u e es u n a e v o lu c ió n o p e rfe c c io n a m ie n to
b ié n en el n ú m e ro d e b a rre n o s . D e la s tre s p o s ic io n e s : de lo s c u e le s q u e m a d o s q u e s e c o m e n ta rá n m á s a d e ­
en rin c ó n , c e n tra d a in fe r io r y c e n tra d a s u p e rio r, se la nte.

309
C o n s ta de u n o o d o s b a rre n o s v a c ío s o d e e x p a n s ió n ,
h a c ia lo s q u e ro m p e n e s c a lo n a d a m e n te lo s b a rre n o s-
c a rg a d o s . L o s b a rre n o s d e g ra n d iá m e tro (65 a 175
m m ) se p e rfo ra n c o n b o c a s e s c a ria d o ra s a c o p la d a s
al m is m o v a r illa je q u e es u tiliz a d o p a ra p e rfo ra r lo s
b a rre n o s d e v o la d u ra .
T o d o s lo s b a rre n o s d e n tr o d e l c u e le se s itú a n m u y
p ró x im o s , a lin e a d o s y p a ra le lo s , p o r lo q u e es m u y
h a b itu a l u s a r ju m b o s d o ta d o s c o n p a ra le lis m o a u to ­
m á tic o .
El t ip o de c u e le c ilin d r ic o m á s e m p le a d o es el de
c u a tro s e c c io n e s , ya q u e es el m ás s e n c illo d e re p la n ­
te o y e je c u c ió n . La m e to d o lo g ía d e c á lc u lo d e e s q u e ­
m as y c a rg a s d e e s te c u e le y d e l re s to d e las z o n a s
d e u n tú n e l c o rre s p o n d e a la s te o ría s su e c a s , a c tu a li­
za d a s re c ie n te m e n te p o r H o lm b e rg (1 9 8 2 ), y s im p lific a ­
d a p o r O lo ffs s o n (1 9 9 0 ), y s e e s tu d ia n s e g u id a m e n te .
P o r ú ltim o , s e in d ic a n o tro s tip o s d e c u e le s c ilin d ric o s
Figura 22.5. Cuele de cuatro secciones.
qu e se han u tiliz a d o co n é x ito y e stá n bien e x p e rim e n ta ­
dos.
m a y o re s d e «2 D 2» el á n g u lo d e s a lid a e s d e m a s ia d o
A A v a n c e p or p eg a p e q u e ñ o y s e p ro d u c e u n a d e fo rm a c ió n p lá s tic a d e la
ro c a e n tre lo s d o s b a rre n o s . In c lu s o si la p ie d ra es
El a v a n c e d e la s p e g a s e s tá lim ita d o p o r el d iá m e tro in fe r io r a « D ,» , p e ro la c o n c e n tra c ió n d e c a rg a es
d e l b a rre n o d e e x p a n s ió n y la d e s v ia c ió n de io s b a rre ­ m u y e le v a d a s e p r o d u c ir á la s in te r iz a c ió n d e la ro c a
n o s c a rg a d o s . S ie m p re q u e é s ta ú ltim a se m a n te n g a fra g m e n ta d a y el fa llo d e l c u e le . P o r eso , se re c o ­
p o r d e b a jo d e l 2 % lo s a v a n c e s m e d io s «X» p u e d e n m ie n d a q u e la s p ie d ra s se c a lc u le n s o b re la ba se de
lle g a r al 9 5 % d e la p ro fu n d id a d d e lo s b a rre n o s «L». B , = 1,5 D 2.

X = 0,9 5 x L

En lo s c u e le s d e c u a tro s e c c io n e s la p r o fu n d id a d de
lo s b a rre n o s p u e d e e s tim a rs e c o n la s ig u ie n te e x p re ­
sió n :

L - 0,1 5 + 34,1 D 2 - 39 ,4 D 2

donde:

D , = D iá m e tro d e l b a rre n o v a c ío (m )

C u a n d o s e u tiliz a n c u e le s d e «N B » ta la d ro s v a c ío s
e n lu g a r d e u n o s o lo d e m a y o r d iá m e tro , la e c u a c ió n
a n te rio r s ig u e s ie n d o v á lid a h a cie ndo

B A R R E N O D E E X P A N S IO N Dz ( m )
D 2 = D '2 x \ /Ñ B

d o n d e « D ’ 2» es el d iá m e tro d e lo s d o s b a rre n o s va cío s. Figura 22.6. Resultados de las voladuras para diferentes
distancias de los barrenos cargados a los vacíos y diám etros
de éstos.

B. C u e le y c o n tra c u e le
C u a n d o la d e s v ia c ió n d e p e r fo ra c ió n es s u p e r io r al
El e s q u e m a g e o m é tric o g e n e ra l d e u n c u e le d e c u a ­ 1% , la p ie d ra p rá c tic a se c a lc u la a p a rtir de:
tro s e c c io n e s c o n b a rre n o s p a ra le lo s se in d ic a en la
F ig . 22.5. B , = 1,7 D 2 - E p = 1,7 D , - (a x L + e ')
La d is ta n c ia e n tre el b a rre n o c e n tra l de e x p a n s ió n y
lo s b a rre n o s d e la p rim e ra s e c c ió n , n o d e b e e x c e d e r de
«1,7 D ,» p a ra o b te n e r u n a fra g m e n ta c ió n y s a lid a s a ­ donde:
tis fa c to r ia d e la ro c a (L a n g e fo rs y K ilh s tró m , 1963). Las
c o n d ic io n e s d e fra g m e n ta c ió n v a ría n m u c h o , d e p e n ­ Ep = E rr o r d e p e rfo ra c ió n (m).
d ie n d o d e l tip o d e e x p lo s iv o , c a ra c te rís tic a s d e la ro c a a = D e s v ia c ió n a n g u la r (m /m ).
y d is ta n c ia e n tre el b a rre n o c a rg a d o y el va cío . L = P r o fu n d id a d d e lo s b a rre n o s (m ).
Tal c o m o se re fle ja en la F ig . 22.6. p a ra p ie d ra s e' = E rro r d e e m b o q u ille (m).

310
En la p rá c tic a , la p r e c is ió n de la p e rfo ra c ió n es lo
s u fic ie n te m e n te b u e n a y se tr a b a ja c o n u n v a lo r d e la
p ie d ra ig u a l a ve z y m e d ia el d iá m e tro d e e x p a n s ió n .
La c o n c e n tra c ió n lin e a l d e c a rg a se c a lc u la a p a rtir
d e la s ig u ie n te e x p re s ió n :

q , = 55 D , — -1
L D, J L 2 J Lo, 4 j P R P a n fo

q, = C o n c e n tra c ió n lin e a l d e c a rg a (kg /m ).


D, = D iá m e tro d e p e rfo r a c ió n (m ).
D2 = D iá m e tro d e l b a rre n o d e e x p a n s ió n (m ).
B = D im e n s ió n d e la p ie d ra (m).
c = C o n s ta n te d e la roca .
Figura 22.8. Relación entre la concentración lin e a l de
P R P a n fo = P o te n c ia R e la tiv a en Peso d e l e x p lo s iv o carga y la piedra máxim a para diferentes anchuras de
re fe rid a al AN FO . hueco (Larsson y Clark).

F re c u e n te m e n te , lo s v a lo re s p o s ib le s d e la s c o n ­
c e n tra c io n e s lin e a le s d e c a rg a e stá n b a s ta n te lim ita ­
d o s , p o r c u a n to n o e x is te u n a v a rie d a d a m p lia d e e x ­
p lo s iv o s e n c a rtu c h a d o s . E s to s ig n ific a q u e p a ra u n a
c o n c e n tra c ió n lin e a l fija d a d e a n te m a n o , p u e d e d e ­
te rm in a rs e la d im e n s ió n d e la p ie d ra a p a rtir d e la
e c u a c ió n a n te rio r, si b ie n el c á lc u lo re s u lta un p o c o
m á s c o m p le jo .

~ DIAMETRO DEL BARRENO


< DE EXPANSION ( m m )

Figura 22.9. Influencia en la desviación de los barrenos.

y s u s titu y e n d o e s te v a lo r en la e c u a c ió n a n te r io r re ­
su lta :

B = 10,5 X 1 0 -» \ <B » - EP> X q ' X P ñ P ANFO

T D, x c

Este v a lo r tie n e q u e re d u c irs e c o n la d e s v ia c ió n de


-i------------- 1--------------1
--------------r— lo s b a rre n o s p a ra o b te n e r la p ie d ra p rá c tic a .
0,1 0 ,2 0 ^ 0 ,4
P IE D R A M A X IM A (m )
8 . =B - Ep

Figura 22.7. Relación entre la concentración linea l de E x is te n a lg u n a s re s tric c io n e s en c u a n to a « B 2», ya


carga y piedra máxim a para diferentes diámetros de barre­ q u e d e b e s a tis fa c e r:
nos de expansión (Larsson y Clark).

B- < 2 A h

P ara c a lc u la r el re s to d e la s s e c c io n e s , se c o n s id e ra
p a ra q u e n o se p ro d u z c a la d e fo rm a c ió n p lá s tic a . Si
q u e ya e x is te n u n o s h u e c o s r e c ta n g u la re s d e a n c h u ra
e s to n o se c u m p le , se m o d ific a rá la c o n c e n tra c ió n li­
«Ah» y q u e se c o n o c e n las c o n c e n tr a c io n e s lin e a le s
neal de c a rg a c a lc u lá n d o la c o n :
d e c a rg a « q |» . El v a lo r d e la p ie d ra se c a lc u la rá a
p a r tir de:
54 0 D i x c x Ah

B = 8 ,8 x 10 — V. A " * 'l ' P R P »NF8


' D ,x c

C u a n d o e x is te u n e rro r d e p e rfo ra c ió n , ta l c o m o se S i la re s tric c ió n d e d e fo rm a c ió n p lá s tic a n o es s a tis ­


o b s e rv a e n la Fig. 22.9, la s u p e rfic ie lib re «Ah» d ifie re fa c to ria , es m e jo r n o rm a lm e n te e le g ir u n e x p lo s iv o de
d e la d is ta n c ia <<Ah'» e n la p rim e ra s e c c ió n , p o r lo m e n o r p o te n c ia , c o n el fin d e o p tim iz a r la fra g m e n ta ­
que c ió n .
A„ = ( B , - Ep) El á n g u lo d e a p e rtu ra d e b e se r ta m b ié n m e n o r de

311
1,6 ra d ia n e s (90°), p u e s s i n o el c u e le p ie rd e su c a ­ h u e c o d e a liv io q u e se p re c is a p a ra la s a lid a d e l m a te ­
rá c te r d e c u e le d e c u a tro s e c c io n e s . E s to s ig n ific a rial.
qu e: C o m o e n lo s c u e le s c ilin d r ic o s ca d a d e to n a c ió n s u ­
c e s iv a a g ra n d a el e s p a c io d is p o n ib le p a ra la e x p a n s ió n
B 2 > 0 ,5 A h d e lo s b a rre n o s q u e a ú n n o h a n s a lid o , la d im e n s ió n de
la p ie d ra p u e d e ir a u m e n ta n d o y p o r lo ta n to c o lo c a rs e
G u s ta fs s o n (1 9 7 3 ) s u g ie re q u e la p ie d ra p a ra cad a las c a rg a s en e s p ira l. F ig . 22.11.
s e c c ió n se c a lc u le c o n - B , = 0,7 B '» .
U n a re g la d e d e d o p a ra d e te rm in a r el n ú m e ro de
s e c c io n e s , es q u e la lo n g itu d d e l la d o d e la ú ltim a
s e c c ió n “ B» n o sea m e n o r q u e la ra íz c u a d ra d a d e l
ava nce . El m é to d o d e c á lc u lo d e l re s to d e la s s e c c io ­
n e s e s el m is m o q u e el a p lic a d o p a ra la s e g u n d a
s e c c ió n .
L a s lo n g itu d e s d e lo s re ta c a d o s se e s tim a n c o n :

T = 10 D ,

A lg u n o s p ro b le m a s q u e se p re s e n ta n en la s v o la d u ­
ra s c o n c u e le s d e b a rre n o s p a ra le lo s so n la d e to n a c ió n
p o r s im p a tía y la d e s e n s ib iliz a c ió n p o r p re c o m p re s ió n
d in á m ic a . El p rim e r fe n ó m e n o , p u e d e a p a re c e r en un
b a rre n o a d y a c e n te al q u e e s té d e to n a n d o , c u a n d o el
e x p lo s iv o q u e se e n c u e n tra en él tie n e un a lto g ra d o de
s e n s ib ilid a d , c o m o so n to d o s a q u e llo s q u e p o s e e n en
su c o m p o s ic ió n n itro g lic e rin a . P o r el c o n tra rio , la d e ­
s e n s ib iliz a c ió n p o r p re c o m p re s ió n d in á m ic a tie n e lu ­ Figura 22.11. Cuele c ilin d ric o en espiral.
g a r e n m u c h o s e x p lo s iv o s y p a rtic u la rm e n te en el
A N F O , p u e s la o n d a d e c h o q u e d e u n a c a rg a p u e d e
e le v a r la d e n s id a d d e la a d y a c e n te p o r e n c im a d e la O tro s tip o s d e c u e le s c ilin d r ic o s s o n lo s s ig u ie n te s :
d e n s id a d c rític a o de m u e rte .
L o s p ro b le m a s d e d e s e n s ib iliz a c ió n p u e d e n a te ­ a) C u e le c ilin d ric o de d o b le esp iral
n u a rs e c o n el c o r r e c to d is e ñ o d e las s e c u e n c ia s d e
e n c e n d id o , h a c ie n d o q u e la d e to n a c ió n s u c e s iv a de Se p e rfo ra un b a rre n o c e n tra l c o n u n d iá m e tro e n tre
ca d a b a rre n o se re a lic e c o n u n re tra s o s u fic ie n te p a ra 75 y 200 m m q u e es c irc u n v a la d o p o r lo s b a rre n o s m á s
q u e la o n d a d e c h o q u e d e l d is p a ro a n te rio r p a s e y p e q u e ñ o s c a rg a d o s y d is p u e s to s en e s p ira l.
q u e el e x p lo s iv o re c u p e re s u d e n s id a d y g r a d o de L o s b a rre n o s 1 -2 ,3 -4 y 5 -6 se c o rre s p o n d e n en c a d a
s e n s ib ilid a d n o rm a le s . un a d e s u s e s p ira le s re s p e c tiv a s .
H a g a n p ro p o n e , p a ra d is m in u ir lo s p ro b le m a s
m e n c io n a d o s , re a liz a r lo s c u e le s c ilin d r ic o s d is p o ­
n ie n d o tre s b a rre n o s v a c ío s d e e x p a n s ió n d e fo rm a
q u e a c tú e n d e p a n ta lla e n tre lo s d e c a rg a . F ig . 22.10.

^ B A R R E N O CO N CARGA

Figura 22.10. Cuele cilin d rico m odificado para e lim in a r la


detonación p o r simpatía y desensibilización dinámica.

T a m b ié n , ha p o d id o c o m p r o b a r q u e las ro c a s de
g ra n o fin o s o n m á s p ro p ic ia s a lo s fa llo s d e lo s c u e le s
q u e las d e g r a n o g ru e s o , d e b id o al m a y o r v o lu m e n d e l Figura 22.12. Cuele y contracuele de doble espira!.

312
b) C u e le C o ro m a n t fila s s e c a lc u la , b á s ic a m e n te , c o n la m is m a fó rm u la
q u e se e m p le a e n la s v o la d u ra s en b a n c o , c o n s id e ­
C o n s is te en la p e rfo ra c ió n d e d o s b a rre n o s s e c a n te s ra n d o q u e la a ltu ra d e é s ta ú ltim a e s ig u a l al a v a n c e de
d e ig u a l d iá m e tro (57 m m ), q u e c o n s titu y e n el h u e c o la pe ga :
lib re e n fo rm a d e «8» p a ra la s p rim e ra s c a rg a s . Se
u tiliz a u n a p la n tilla d e p e rfo ra c ió n p a ra ta la d ra r lo s q, x P R P An Fo
B = 0,9 \
d o s b a rre n o s a n te rio re s y lo s re s ta n te s d e l cu e le . c x f (S/B)
donde:

f = F a c to r d e fija c ió n . G e n e ra lm e n te se to m a 1,45
p a ra te n e r e n c u e n ta el e fe c to g ra v ita c io n a l y el
tie m p o d e re ta rd o e n tre b a rre n o s .
S /B = R e la c ió n e n tre e l e s p a c ia m ie n to y la p ie d ra . Se
s u e le to m a r ig u a l a 1.
\ » c = C o n s ta n te d e ro c a c o rre g id a .
i
\ c = c + 0,05 p a ra B s 1,4 m
t
c = c + 0 ,0 7 /B p a ra B < 1,4 m

En lo s b a rre n o s d e z a p a te ra s e s n e c e s a rio c o n s id e ­
rar el á n g u lo d e re a lc e « y » o in c lin a c ió n q u e se p re ­
cisa p a ra p ro p o r c io n a r un h u e c o a d e c u a d o a la p e r­
fo ra d o ra p a ra re a liz a r el e m b o q u ille d e la p ró x im a
pega. Para u n a v a n c e d e 3 m un á n g u lo d e 3o, q u e
e q u iv a le a 5 c m /m , es s u fic ie n te , a u n q u e d e p e n d e rá
ló g ic a m e n te d e la s c a ra c te rís tic a s d e l e q u ip o .
k o ,7 - • 0,9-
-I,l5m.—

Figura 22.13. Cuele Coromant.

c) C u e le F a g e rs ta

Se p e rfo ra u n b a rre n o c e n tra l d e 64 ó 76 m m de


d iá m e tro y el re s to d e lo s b a rre n o s c a rg a d o s m á s p e ­
q u e ñ o s se c o lo c a n s e g ú n la F ig . 22.14.
Es u n t ip o d e c u e le m ix to e n tre el d e c u a tro s e c c io ­
n e s y el d e d o b le e s p ira l, s ie n d o a d e c u a d o p a ra las Figura 22.15. Geometría de los barrenos de zapatera.
p e q u e ñ a s g a le ría s c o n p e rfo ra c ió n m a n u a l.

El n ú m e ro d e b a rre n o s v e n d rá d a d o p o r

AT + 2 L x se n y
N B = N ú m e ro e n te ro de + 2
B

donde:

AT = A n c h u ra d e l tú n e l (m )

El e s p a c ia m ie n to p r á c tic o p a ra lo s b a rre n o s d e r in ­
c ó n será :

Sz ’ = S2 - L x se n y

La p ie d ra p rá c tic a « B z» s e o b tie n e a p a rtir de

B, - B - L x se n y - Ep
Figura 22.14. Cuele Fagersta.
L a s lo n g itu d e s d e la c a rg a d e fo n d o « lf » y d e c o ­
lu m n a « lc» d e b e n se r
C. Z a p a te r a s
lf = 1,25 x B,
La p ie d ra d e lo s b a rre n o s d e z a p a te ra d is p u e s to s en lc = L - lf - 10 D ,

313
La c o n c e n tra c ió n d e la c a rg a d e c o lu m n a p u e d e F E je m p lo de a p lic ac ió n
re d u c irs e al 7 0 % d e la d e fo n d o . S in e m b a rg o , se s u e le
e m p le a r la m is m a c o n c e n tra c ió n p o r m o tiv o s de S e d e se a e x c a v a r u n a g a le ría d e m in a en ro c a
tie m p o d e p re p a ra c ió n . El re ta c a d o se fija en «T = 10 (c = 0,4) m e d ia n te v o la d u ra s d e b a rre n o s p a ra le lo s y
D , ’ » y la c o n d ic ió n qu e d e b e c u m p lir la p ie d ra es c u e le d e c u a tro s e c c io n e s , s a b ie n d o q u e la s d im e n ­
« B < 0 ,6 L». s io n e s g e o m é tric a s y d a to s d e p e rfo ra c ió n s o n :

— A n c h u ra d e l tú n e l «AT» 4,5 m
D. D e s tro za
— A ltu ra d e lo s h a s tia le s 4,0 m
— F le c h a d e l a rc o d e c o r o n a c ió n 0 ,5 m
El m é to d o p a ra c a lc u la r el e s q u e m a de lo s b a rre n o s
— D iá m e tro d e l b a rre n o d e c u e le « D 2» 102 m
de d e s tro z a es s im ila r al e m p le a d o p a ra lo s d e z a p a ­
— D iá m e tro d e p e rfo ra c ió n « D ,» 45 m m
tera, a p lic a n d o ú n ic a m e n te u n o s v a lo re s d is tin to s d e l
— A n g u lo d e lo s b a rre n o s d e c o n to r n o « y» 3 0
F a c to r d e F ija c ió n y re la c ió n E s p a c ia m ie n to /P ie d ra .
— D e s v ia c ió n a n g u la r «a» 10 m m /m
— E rr o r d e e m b o q u ille « e '» 20 m m
T A B L A 22.1

E l e x p lo s iv o a u tiliz a r tie n e u n a P o te n c ia R e la tiv a


e n P e s o d e A N F O d e 1,09 (1 0 9 % ) y lo s c a rtu c h o s
D IR E C C IO N D E F A C T O R DE
d is p o n ib le s tie n e n d iá m e tro s d e 25, 32 y 3 8 m m , q u e
.S A L ID A DE F IJ A C IO N R E L A C IO N
d a n lu g a r a u n a s c o n c e n tra c io n e s lin e a le s d e c a rg a ,
LO S BARR ENO S ,,f „ « S /B »
p a ra u n a d e n s id a d d e 1,2 g lc m i , d e 0,59, 0 ,9 7 y 1,36
k g /m re s p e c tiv a m e n te .
• H a c ia a rrib a y
h o riz o n ta lm e n te 1 ,4 5 1 .2 5 a) A van ce.
• H a cia a b a jo 1 ,2 0
L - 3 ,2 m y X = 3 ,0 m
1 .2 5

b) C u e le y c o n tra c u e le

— P rim e ra s e c c ió n
La c o n c e n tra c ió n d e la c a rg a de c o lu m n a , p a ra a m ­ B = 1 ,7 x D 2 = 0 ,1 7 m
b o s tip o s d e b a rre n o s , d e b e se r ig u a l al 5 0 % d e la B , = 0 ,1 2 m
c o n c e n tr a c ió n d e la c a rg a d e fo n d o . q , = 0 ,5 8 k g /m —* 0 ,5 9 kg/m
con d = 25 mm
T = 1 0 x D j j = 0 ,4 5 m
E. C o n torno
Ah ' = V 2 x B7 = 0 ,1 7 m

Si en la e x c a v a c ió n n o s e p re c is a u n a v o la d u ra de C a rg a p o r b a rre n o Q b = 1 ,5 9 kg.
c o n to r n o o d e re c o rte , lo s e s q u e m a s se c a lc u la n de
a c u e rd o c o n lo in d ic a d o p a ra lo s b a rre n o s d e z a p a te ra ,
— S e g u n d a s e c c ió n
c o n lo s s ig u ie n te s v a lo re s :

A „ = x / 2 ( 0 ,1 2 - 0 , 0 5 ) = 0 ,1 0 m
F a c to r d e F ija c ió n ........................ f = 1,2
P ara d = 25 mm B = 0 ,1 7 m
R e la c ió n S /B ................................. S /B = 1,25
d = 32 mm B = 0 ,2 1 m
C o n c e n tra c ió n d e la c a rg a de
d = 38 mm B = 0 ,2 5 m
c o lu m n a ............................................ q c = 0,5 q f , s ie n d o
C o m o B 2 ¿ 2 Ah, se e lig e n lo s c a rtu c h o s
« q ( » la c o n c e n tr a ­
de 32 mm.
c ió n d e la c a rg a de
B 2 = 0 ,1 6 m
fo n d o .
T = 0 ,4 5 m
En el c a s o d e te n e r q u e re a liz a r v o la d u ra s d e c o n ­ A „’ = \ Í 2 ( 0 ,1 6 + 0 , 1 7 / 2 ) = 0 ,3 5 m
to rn o el e s p a c ia m ie n to e n tre b a rre n o s se c a lc u la a Q b = 2 ,6 2 kg.
p a r tir de:

S c = K x D, — T e rc e ra s e c c ió n

d o n d e «K» v a ría e n tre 15 y 16. La re la c ió n S /B d e b e se r Ah = V ? (0,16 + 0,1 7/2 - 0,0 5) = 0,2 8 m


0,8 .
La c o n c e n tra c ió n lin e a l d e c a rg a m ín im a se d e te r­ P a ra lo s c a r tu c h o s de m ayor d iá m e tr o
m in a e n fu n c ió n d e l d iá m e tro d e p e rfo ra c ió n . P ara q , = 1,36 kg/m
b a rre n o s c o n u n c a lib re in fe r io r a lo s 150 m m se e m ­
p le a la e c u a c ió n : B = 0,42 m
B ; = 0,3 7 m
q lc = 9 0 x D , - T = 0,45 m
A h' = v T (0,37 + 0 ,3 5 /2 ) = 0,7 7 m
d o n d e « D ,» se e x p re s a e n m. Qb = 3,6 7 kg

31 4
— C u a rta s e c c ió n Para lo s b a rre n o s s u p e rio re s

Ah = V T (0,37 + 0,35/2 - 0,05) = 0,70 m B = 1,33 - 0 ,0 5 = 1,28 m


B = 0,67 m
B4 = 0,62 m
p e ro , s i s e re s ta a la a ltu ra d e l tú n e l A \ = 1,42
T = 0 ,45 m B; = 1 ,1 4 y Bc = 0,6 2, s e tie n e :
A ' h = \ T 2 (0,62 + 0 ,7 7 /2 ) = 1,42 m , qu e
es c o m p a ra b le a la ra íz c u a d ra d a del 4,5 - 1,42 - 1 , 1 4 - 0 , 6 2 = 1,3 2 m
a v a n c e , lu e g o n o s e n e c e s ita n m ás
C o m o la d ife re n c ia e s s ó lo de 5 c m , se h a c e
s e c c io n e s .
B = 1,32 m.
Q b = 3 ,6 7 kg.
La c a rg a d e lo s b a rre n o s se d e s tro z a e s ig u a l a
la d e lo s b a rre n o s de lo s h a s tia le s , lu e g o :
c) Z a p a te ra s
Q b = 3 ,2 0 kg.
C o n d = 38 m m re s u lta q , = 1,36 k g /m .
B = 1,3 6 m g) R esum en
NB = 5 b a rre n o s
— C u e le y c o n tra c u e le : 16 b a rre n o s
s. = 1,21 m
S '. = 1,04 m
= 1,1 4 m (4 x 1 ,5 9) + (4 x 2,6 2) + (8 x 3 ,6 7) = 46,21 kg
Ir = 1,4 3 m
lc = 1,32 m — Z a p a te ra s : 5 b a rre n o s (5 x 3 ,2 0 ) = 16 kg.
Pe = 0 ,7 x 1,36 = 0,95 kg /m — C o n to r n o te c h o : 8 b a rr e n o s (8 x 1,7 7) =
con d = 32 m m = 14,16 kg.
Qb = 3,2 0 kg. — C o n to r n o h a s tia le s : 6 b a rre n o s (6 x 3 ,2 0 ) =

= 19,20 kg.
d) B a rre n o s d e c o n to r n o d e te c h o — D e s tro z a : 5 b a rre n o s (5 x 3,2 0) = 16,00 kg.

S e u s a n c a rtu c h o s d e 25 m m c o n q , = 0,5 9 kg /m C a rg a to t a l d e la v o la d u ra = 11 1,6 kg


S u p e rfic ie d e l tú n e l = 19 ,5 m 2
Sc, = 15 x D [ = 0,6 8 m A vance = 3 m
Be = S o/0,8 - L x se n 3 o - 0 ,0 5 = 0 ,6 2 m V o lu m e n d e ro c a a rra n c a d o = 58 ,5 m 3
q ,c = 90 x D i2 = 0,18 kg /m , q u e es c o n s i­ C o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o = 1,9 k g /m :
d e ra b le m e n te m e n o r q u e 0 ,5 9 kg/m N ú m e ro to ta l d e b a rre n o s = 40
N B = | 4,7 /0 ,6 8 + 2 | - 8 L o n g itu d to ta l p e rfo ra d a = 128 m
Q t, = 1,77 kg. P e rfo ra c ió n e s p e c ífic a = 2 ,2 m /m 3

e) B a rre n o s d e c o n to r n o d e h a s tia le s

La lo n g itu d de c o n to r n o q u e q u e d a p a ra lo s 4,0
m d e a ltu ra es:

4,0 - B z - Bc, = 4,0 - 1,14 - 0 ,6 2 = 2,2 4 m

c o n f = 1,2 y S /B = 1,25 se tie n e

Bch = 1,33 - L x se n 3o - 0,0 5 = 1,12 m

NB = | 2,2 4 / (1,33 x 1,25) + 2 | = 3


Se, = 2 ,2 4 /2 = 1 ,1 2 m
lf = 1,40 m
lc = 1,35 m
Qb = 3,2 kg

f) D e s tro z a

C o m o el la d o d e la c u a rta s e c c ió n es A ’h = 1,42
m y la p ie d ra p rá c tic a d e lo s b a rre n o s de c o n ­
t o r n o d e h a s tia l es B ch = 1,12 m, el e s p a c io q u e Figura 22.16. Esquema ge om é trico de la voladura calcu­
q u e d a d is p o n ib le p a ra u n a a n c h u r a d e tú n e l AT lada.
= 4,5 m es:

4,5 - 1,42 - 1,1 2 x 2 = 0,8 4 m


G. Cálculo simplificado
B = 1,21 - 0 , 0 5 = 1,16 m p a ra f = 1,45

s in e m b a rg o , se u tiliz a r á B = 0 ,8 4 m, d e b id o a las Para un c á lc u lo m á s rá p id o d e las v o la d u ra s en tún el


d im e n s io n e s h o riz o n ta le s d e l tú n e l. co n c u e le s d e b a rre n o s p a ra le lo s de c u a tro s e c c io n e s

315
s e p u e d e n a p lic a r la s fó rm u la s q u e s e re co g e n en la s b. D e s tro z a
ta b la s sig u ie n te s:

a. C u e le P a ra c a lc u la r el re s to d e la v o la d u ra , s e p a rte d e la
d im e n s ió n d e la p ie d ra "B " y c o n c e n tra c ió n lin e a l d e
TABLA 22.2 c a rg a en el fo n d o "q ," p a ra el e x p lo s iv o y d iá m e tro u tili­
z a d o . Las fó rm u la s q u e se e m p le a n son :

SECCION DEL VALOR DE LADO DE qt = 7 ,8 5 . 1 0 1 . d ? . p


CUELE LA PIEDRA LA SECCION
B = 0 ,8 8 . q,0-35
sie n d o :
Prim era B . = 1 ,5 Da B. ~ Í2 ~
S e g un da Ba = B . -fz 1 . 5 Ba V T D = D iá m e tro d e l c a rtu c h o d e e x p lo s iv o (m m ).
T e rce ra Ba = 1 ,5 Ba V 1 T 1 . 5 Ba n/ ]T
p = D e n sid a d d e l e x p lo s iv o (g/cm 3).
C u arta B-, = 1 ,5 Ba -ÍY 1 .5 B, V 2

TABLA 22.3

CONCENTRACION
LONGITUD DE LA DE CARGA
ZONA DE PIEDRA ESPACIAMIENTO
O A rtv jA u t r v J iN U L J RETACADO
VOLADURA (m) (m)
(m) FONDO COLUMNA (m)
(kg/m) (kg/m)

Piso B 1,1 B L/3 q> Q 0,2B


H astiales 0 ,9 B 1,1 B L/6 q* 0,4 q, 0,5B
T echo 0,9 B 1,1 B L/6 q< 0 ,3 6 qi 0,5B
D e s tro z a
H a cia arriba B 1,1 B L/3 q* 0 ,5 q> 0,5B
Horizontal B 1,1 B L/3 q< 0 ,5 q¡ 0,5B
H a cia abajo B 1,2 B L/3 Q 0 ,5 q> 0,5B

H. C o m p r o b a c ió n d e lo s e s q u e m a s d e v o la d u ra d e p e rfo ra c ió n , el n ú m e ro d e b a rre n o s p o r p e g a y la
p e r fo r a c ió n e s p e c ífic a a p a r tir d e la s d o s v a r ia b le s
U n a ve z e fe c tu a d o s lo s c á lc u lo s d e lo s e s q u e m a s y in dica da s.
ca rg a s , y a n te s d e d a r la s v o la d u ra s , es in te re s a n te L o s g r á fic o s a n te rio re s se re fie re n a v o la d u ra s c o n
c h e q u e a r o c o n tra s ta r lo s d a to s o b te n id o s c o n lo s e s ­ b a rre n o s p a ra le lo s y s ó lo p u e d e n to m a rs e c o m o
tá n d a re s o re s u lta d o s típ ic o s d e o p e ra c io n e s s im ila re s . o rie n ta tiv o s , p u e s s o n m u c h a s la s v a ria b le s q u e in f lu ­
E stas c o m p ro b a c io n e s se p u e d e n re a liz a r c o n s im ­ yen s o b re lo s re s u lta d o s d e la e x c a v a c ió n : tip o s de
ple s g rá fic o s c o m o lo s d e las Figs. 22.17, 22.18 y ro c a s y e x p lo s iv o s , ta m a ñ o d e lo s b a rre n o s , tip o s de
22.19, d o n d e se re fle ja el c o n s u m o e s p e c ífic o d e e x ­ cuele, n e c e s id a d de v o la d u ra s d e c o n to rn o , re s tric c io ­
p lo s iv o en fu n c ió n d e la s e c c ió n d e l tú n e l y d iá m e tro nes p o r v ib ra c io n e s , e tc ., q u e p u e d e n h a c e r v a ria r
lig e ra m e n te lo s p a rá m e tro s d e d is e ñ o .

AREA (m2)

Figura 22.17. Consumo específico en función del área del Figura 22.18. Núm ero de barrenos p o r pega en fun ción del
tún el y diám etro de los barrenos. área.

31 6
o O• O o • O

0 50m m . Figura 22.20. Ejem plos de cueles quemados.

10 20 JO 40 50 60 70 80 90 lo o
A R EA (m 'l U n o d e lo s c u e le s q u e m a d o s q u e se u tiliz a e n el
a v a n c e d e g a le ría s d e m in a s d e c a rb ó n es el d e n o m i­
Figura 22.19. Perforación especifica en fun ción d e l área n a d o « C u e le S a rro is » , q u e e s tá fo r m a d o p o r 8 b a rre n o s
del túnel y diám etro de perforación. c o n c a rg a y u n o va cío . H a c ie n d o la p e r fo ra c ió n c o n un
d iá m e tro d e 38 m m , la d is ta n c ia e n tre lo s e je s d e lo s
b a rre n o s va d e s d e lo s 10 cm e n ro c a s d u ra s h a s ta lo s
L a c o m p ro b a c ió n fin a l d e lo s c á lc u lo s se h a rá un a 20 cm en ro c a s b la n d a s . E s te c u e le se e m p le a h a sta
vez e fe c tu a d a la v o la d u ra . La fo rm a d e in tro d u c ir las p ro fu n d id a d e s d e 2,5 m , s ie n d o el c o n s u m o d e e x p lo ­
m o d ific a c io n e s n e c e s a ria s a p a r tir d e lo s a n á lis is de s iv o s e le v a d o . L a s c a rg a s se d is e ñ a n s e g ú n lo in d ic a d o
lo s re s u lta d o s en las p rim e ra s p ru e b a s d e b e se r g ra ­ en la F ig . 22.21, e v ita n d o lo s s o la p e s en cad a u n o d e lo s
d u a l y s is te m á tic a , re c o m e n d á n d o s e in c lu s o q u e e n las b a rre n o s d e d is tin to tie m p o d e re ta rd o y u s a n d o p a ra el
p e g a s in ic ia le s n o se p e rfo re n lo s b a rre n o s en to d a su re ta c a d o , g e n e ra lm e n te , ta c o s d e a rc illa .
p r o fu n d id a d y se vaya p o c o a p o c o a u m e n ta n d o el
a v a n c e p o r c ic lo .

Foto 22.2. Perforación m anual en un frente de galería.

Figura 22.21. Voladura de galería con cuele Sarrois.

4.2. C u e le s q u e m a d o s
L a p ro y e c c ió n d e e s c o m b ro s a lc a n z a u n a lo n g itu d
E n e s to s c u e le s to d o s lo s b a rre n o s se p e rfo ra n p a ­ d e 5 a 6 m a p a r tir d e l n u e v o fre n te y lo s a v a n c e s o s c ila n
ra le lo s y c o n el m is m o d iá m e tro . A lg u n o s se c a rg a n e n tre e l 8 0 y el 95 % .
c o n u n a g ra n c a n tid a d d e e x p lo s iv o m ie n tra s q u e o tro s P o r ú ltim o , o tr o c u e le q u e se e m p le a ta m b ié n en
se d e ja n va c ío s . A l s e r ta n e le v a d a s la s c o n c e n tr a c io ­ m in a s d e c a rb ó n , s o b re t o d o e n el N o rte d e E spa ña , es
nes de c a rg a , la ro c a fra g m e n ta d a se s in te riz a e n la el lla m a d o « S u e co » c u y a d is p o s ic ió n d e b a rre n o s , s e ­
p a rte p r o fu n d a d e l c u e le , n o d á n d o s e la s c o n d ic io n e s g ú n el tip o d e ro c a , se re fle ja en la F ig . 22.22.
ó p tim a s p a ra la s a lid a d e la p e g a c o m o o c u rre c o n lo s P ara u n d iá m e tro d e 38 m m , la d is ta n c ia e n tre fila s
c u e le s c ilin d r ic o s . L o s a v a n c e s s o n re d u c id o s y n o va n v e rtic a le s e s de 20 cm , la s e p a ra c ió n v e rtic a l e n tre
m á s a llá d e lo s 2,5 m p o r pe ga . b a rre n o s d e las d o s fila s la te ra le s es 30 cm y la d is ta n -

31 7
c ia e n v e r tic a l e n tre b a rre n o s c a rg a d o s y v a c ío s d e 10 a c h im e n e a s q u e en tú n e le s , a u n q u e a lg u n o s e s p e c ia ­
15 c m , s e g ú n la re s is te n c ia d e la roca . lis ta s c o m o H a g a n ha n p ro p u e s to re c ie n te m e n te su
La p ro y e c c ió n d e l e s c o m b ro e s m a y o r q u e c o n el u tiliz a c ió n d is p o n ie n d o las c a rg a s c o n c e n tra d a s en
c u e le S a rro is , a u n q u e el c o n s u m o d e e x p lo s iv o es p o r u n o o v a rio s b a rre n o s c e n tra le s d e g ra n d iá m e tr o y
el c o n tr a r io m á s b a jo . L o s a v a n c e s o s c ila n e n tre el 90 y d is tr ib u y e n d o lo s b a rre n o s d e d e s tro z a s o b re el re s to
el 1 0 0 % d e la p ro fu n d id a d y la p e rfo ra c ió n n e c e s ita de la s e c c ió n c o n d ife re n te s lo n g itu d e s d e c a rg a .
q u e se a p re cisa . C o m o e l a v a n c e p o r p e g a n o es g ra n d e , in c lu s o lle g a
a p ro p o n e r re a liz a r ésta c o n u n a p ro fu n d id a d d e lo s
b a rre n o s d o b le , s e c c io n a n d o y re ta c a n d o las c a rg a s .
Fig. 22.23.

4.4 . C u e le s en án g u lo

Este g r u p o d e c u e le s , ca d a d ía se u tiliz a n m e n o s ya
q u e im p lic a n u n a g ra n la b o r io s id a d en la p e rfo ra c ió n
d e lo s b a rre n o s . La v e n ta ja q u e p re s e n ta n es el m e n o r
c o n s u m o d e e x p lo s iv o , al s e r m e jo r el a p ro v e c h a ­
m ie n to d e la s u p e rfic ie lib re d e l fre n te , y la p o s ib ilid a d
d e o rie n ta c ió n c o n re s p e c to a la s d is c o n tin u id a d e s
v is ib le s e n la s e c c ió n .
A c o n tin u a c ió n , se c o m e n ta n lo s c u e le s e n á n g u lo
m á s c o n o c id o s .
'• O
E S Q U E M A OE
P E R F O R A C IO N 2» O »2
RO CA B L A N 0 A A. C u e le e n «V»
* • O •*
C o n e s to s c u e le s en c u ñ a o en «V» lo s a v a n c e s q u e
E S Q U E M A DE se c o n s ig u e n o s c ila n e n tre el 45 y el 5 0 % d e l a n c h o del
P E R F O R A C IO N
R O C A D URA
tú n e l. En tú n e le s a n c h o s , e s to s a v a n c e s s e ve n a fe c ta ­
d o s p o r la d e s v ia c ió n de lo s b a rre n o s , q u e g e n e ra l­
m e n te es d e l o rd e n d e l 5 % . A sí p o r e je m p lo , e n un
b a rre n o d e 5 m d e la rg o , su e x tre m o p u e d e q u e d a r
Figura 22.22. Cuele Sueco.
d e s v ia d o u n o s 25 cm , lo c u a l p u e d e c a u s a r p ro b le m a s
de d e to n a c ió n p o r s im p a tía c o n o tra s c a rg a s p ró x im a s .
E l á n g u lo d e l v é rtic e in te r io r d e la c u ñ a n o d e b e ser
4.3 . C u e le s e n c rá te r in fe r io r a 60°, p u e s d e lo c o n tra r io la s c a rg a s e s ta ría n
m u y c o n fin a d a s y se p re c is a ría m a y o r c a n tid a d d e e x ­
E ste t ip o d e c u e le s e -d e s a rro lló o r ig in a lm e n te p o r p lo s iv o p a ra o b te n e r u n a b u e n a fra g m e n ta c ió n .
H iñ o en el J a p ó n , a p ro v e c h a n d o el e fe c to c rá te r q u e las L o s p a rá m e tro s m e d io s d e d is e ñ o d e l c u e le , e n f u n ­
c a rg a s de e x p lo s iv o c o n c e n tra d a s en el fo n d o d e lo s c ió n d e l d iá m e tro d e p e r fo ra c ió n «D», s o n lo s s ig u ie n ­
b a rre n o s p ro d u c e n s o b re la s u p e r fic ie lib re m á s p r ó ­ tes:
xim a .
A ltu ra to ta l d e l c u e le Hc = 46 D
E sta m e to d o lo g ía se a p lic a m á s en la e x c a v a c ió n d e — P ie d ra B = 34 D

F ig u r a 2 2 .2 3 . D o b le cu e le c rá te r u sa n d o b a rre n o s ce n tra le s de 200 m m .

31 8
— C o n c e n tr a c ió n d e la c a rg a de L o s b a rre n o s d e l c u e le , e in c lu s o lo s m ás p ró x im o s
fo n d o q( = 990 D 2 d e l c o n tra c u e le , d e b e n d is p a ra rs e c o n d e to n a d o re s de
(D e n m ) m ic r o r r e ta r d o y el re s to c o n d e to n a d o re s d e re ta rd o .
— L o n g itu d d e la c a rg a d e fo n d o I, = 0 ,3 L L o s e s q u e m a s d e p e rfo ra c ió n p a ra las z o n a s d e d e s ­
— C o n c e n tra c ió n d e la c a rg a de tro z a , z a p á te ra s y c o n to r n o s e c a lc u la n d e la fo rm a
c o lu m n a qc = 0 ,5 q f in d ic a d a p a ra lo s c u e le s d e b a rre n o s p a ra le lo s .
— L o n g itu d d e re ta c a d o T = 12 D
— N ú m e ro d e c u ñ a s en s e n tid o
v e rtic a l 3 B. C u e le e n a b a n ic o

L o s b a rre n o s d e l c o n tra c u e le , q u e ta m b ié n se p e r­ E ste t ip o de c u e le se e m p le ó b a s ta n te h a c e añ os,


fo ra n in c lin a d o s c o n re s p e c to al e je d e l tú n e l Fig. p e ro ta m b ié n ha c a íd o en d e s u s o p o r su c o m p le jid a d
22.24, se d is p o n e n d e a c u e rd o c o n lo s s ig u ie n te s en la p e rfo ra c ió n .
e c u a c io n e s : L o s e s q u e m a s y c a rg a s d e lo s b a rre n o s d e l c u e le se
c a lc u la n c o n la s m is m a s e x p re s io n e s d a d a s p a ra el
— P ie d ra B = 24 D c u e le en «V».
— C o n c e n tra c ió n d e la ca rg a
d e fo n d o Qr = 990 D 2
— L o n g itu d d e la c a rg a de
fo n d o Ir = 0 ,3 L
— C o n c e n tra c ió n d e la c a rg a
d e c o lu m n a óc = 0,4 q,
— L o n g itu d d e re ta c a d o T = 12 D.

El v a lo r d e la p ie d ra d e b e c u m p lir la c o n d ic ió n
g u íe n te «B < 0,5 L - 0,2 m»,, q u e s u p o n e qu e
v o la d u ra s d e p e q u e ñ a p ro fu n d id a d d e b e re d u c irs e la
p ie d ra .

F igura 22.25. Cuele en abanico horizontal.

L o s b a rre n o s d e l c o n tra c u e le se d im e n s io n a n c o n
las s ig u ie n te s e x p re s io n e s .:
— P ie d ra B = 23 D
(d e b e c u m p lir B < L - 0,4)
— A ltu ra d e l c u e le Hc = 42 D
— C o n c e n tra c ió n d e la c a rg a
d e fo n d o (D e n m ) qf = 990 D 2
— L o n g itu d d e la c a rg a d e
fo n d o lf = 0 ,3 L
— C o n c e n tra c ió n d e la c a rg a
d e c o lu m n a qc = 0 ,4 q r

L a s s e c u e n c ia s d e e n c e n d id o d e l c u e le y c o n tra -
c u e le se re c o m ie n d a q u e se re a lic e n c o n d e to n a d o re s
de m ic ro rre ta rd o .
L o s a b a n ic o s p u e d e n s e r h o riz o n ta le s , c o m o el a n ­
te rio r, o p in c h a d o s h a c ia a r rib a o h a c ia a b a jo .

Ib.9.W

F i g u r a 2 2 .2 4 . V o la d u ra c o n c u e le en cuña. F ig u r a 2 2 .2 6 . Voladura co n cu e le en a b a n ic o a l p iso .

31 9
C. C u e le s in s ta n tá n e o s

U n a d e las v a ria c io n e s d e l c u e le en «V» c o n s is te en


p e rfo ra r u n h a z d e b a rre n o s m á s c e rra d o e in ic ia r
to d a s la s c a rg a s s im u ltá n e a m e n te . Se p u e d e n lo g ra r
a v a n c e s d e l o rd e n d e l 8 0 % d e l a n c h o d e l tú n e l.
U n in c o n v e n ie n te d e e s to s c u e le s e s trib a en la g ra n
p ro y e c c ió n d e l e s c o m b ro q u e h a c e q u e é s te q u e d e
d is p e rs o a u n a d is ta n c ia c o n s id e ra b le d e l fre n te d e l
tú n e l.
E n tre las v a ria n te s q u e e x is te n ca b e d e s ta c a r el
c u e le p ira m id a l c o n u n a o d o s s e c c io n e s .

I--
1
\
s\
j II ' T r "
I 11 i
i1 ú
1
1 ! !
i e É IIII \k » ii
> 8 E II II N
i
i
i II 6 ||
C\J | !
II - 1 E
i
i
i I l| ir l
rj 5
Jr íy
6 07 '

Figura 22.27. Voladura con cuele instantáneo piram idal.

4.5. G a le r ía s con c a p a s d e c a rb ó n

Las v o la d u ra s en a v a n c e de g a le ría s c o n c a p a s de
c a rb ó n e n el fr e n te p u e d e n s e r m u y va ria d a s , s e g ú n las
s e c c io n e s d e e x c a v a c ió n , p o te n c ia s d e las c a p a s , in ­
c lin a c ió n , d is p o s ic ió n en el fre n te etc., p o r lo qu e ú n i­
c a m e n te se in d ic a rá n a lg u n a s c o n s id e ra c io n e s g e n e ­
rales.
L o s e s q u e m a s de p e r fo ra c ió n d e b e n s e r p a ra le lo s a
la d ir e c c ió n d e la e s tr a tific a c ió n , ro m p ie n d o to d o s lo s
b a rre n o s c a rg a d o s h a c ia el h u e c o lib re c re a d o en la
c a p a d e c a rb ó n . E sos c u e le s o c a v id a d e s , ta m b ié n d e ­
n o m in a d a s re g a d u ra s , p u e d e n re a liz a rs e m a n u a l­
m e n te si el c a rb ó n es b la n d o , o c o m o es m ás h a b itu a l
d is p a ra n d o u n o s b a rre n o s s o b re el p ro p io c a rb ó n c o n
u n n ú m e ro de re ta rd o b a jo . Fig. 22.28. Este ú ltim o
p ro c e d im ie n to tie n e el in c o n v e n ie n te d e m e z c la r el
c a rb ó n c o n el e s té ril im p id ie n d o su a p ro v e c h a m ie n to ,
p e ro es el q u e p e rm ite u n o s m a y o re s re n d im ie n to s d e
ava nce .
En ca p a s co n d e s p re n d im ie n to s s ú b ito s de grisú, se
re co m ie n d a d a r a lg ú n b a rre n o sin c a rg a p a ra la d e sg a ­
s ific a c ió n d e l carbón.

L a le g is la c ió n e s p a ñ o la a tra v é s d e la IT C 1 0 .4 -1 0 F igu ra 22.28. V o laduras en g a le ría s c o n ca p a s d e ca rb ó n .


e sta b le c e la cla s ific a c ió n d e las la b o re s p a ra la s m inas
de s e g u n d a o te rc e ra c a te g o ría , y en a q u e llo s tra b a jo s
en lo s q u e s e a p o sib le la e x is te n c ia d e g a se s, p o lv o s u 4.6. G a le r ía s en m in as de s a le s
o tra s s u s ta n c ia s e x p lo s iv a s o in fla m a b le s se g ú n se in d i­
ca a c o n tin u a c ió n en la T a b la 22.4. E n lo s y a c im ie n to s s e d im e n ta rio s d e m in e ra le s
E n la c ita d a ta b la s e e s p e c ific a el tip o d e e x p lo s iv o , la b la n d o s c o m o las sales, la s potasas, etc., la s g a le ría s de
ca n tid a d m á xim a p o r b a rre n o a u tiliz a r, el tip o d e d e to ­ p re p a ra c ió n d e lo s ta jo s p u e d e n e x c a v a rs e a d e m á s de
n a d o r y la d u ra c ió n m á x im a d e la v o la d u ra . c o n m in a d o re s c o n tin u o s p o r p e rfo ra c ió n y v o la d u ra .

320
T A B L A 22.4

CANTIDAD DURACION
LABOR CLASE CONDICIONES EXPLOSIVO MAXIMA EN DETONADOR MAXIMA DE OBSERVACIONES
GRAMOS/BARRENO LA VOLADURA

- Q ue el frente no corte carbón.


- Q ue los barrenos no corten carbón.
- En labores horizontales o descendentes la
</) concentración en grisú en el frente y en los
< H últimos 100 m será inferior a 0,5 %.
o ce - Si la ventilación se realiza con aire de otras la- RETARDO
labores, que contenga grisú, la concentración z Z
o n o
v_/
o ai ¡J máxima puede llegar hasta el 1 %. (CJ-v O
2 ! L1J CJ
111 □_ 1 .3 - En el caso de labores ascendentes la concen­ < <r
co ch tración m áxima, en cualquier caso, nunca po­ I— í— MICRORRETARDO
LU LU drá superar el 0,5 %. 5
cr =¡ - Q ue en los últimos 30 m no exista acumulación —I _i
O cc d e carbón o polvo, ni talleres de arranque, o
U
m_l uLU
i z z
< 1- galerías de transporte de carbón. C/D CO
-J co - Q ue en los últimos 30 m la superficie de las ca­
L1J
pas de carbón descubierta sea Inferior al 10 %
de la superficie total de la labor en ese tramo,
y que la última capa cortada, esté como míni­
mo a 3 m.

- Que el frente no corte carbón. Seguridad, 9


CO <f - Que el número de barrenos que corte carbón
tu o O a
sea inferior al quinto del total. Seguridad, 9 bis 2.000 RETARDO No pueden cargarse
2 . a - Labores m ixta de carbón y roca en las que la O 5 s barrenos que hayan
n °
superficie total del carbón al descubierto no M ICRORRETARDO cortado carbón
< ^ exceda del 10 % de la superficie total, o aqué­ Seguridad, 12
_ l LU
llas en que el número de barrenos que hayan
cortado carbón sea inferior al quinto del total.

- Labores de carbón y roca, en las que la super­ MICRORRETARDOS


CO O a
ficie total del carbón al descubierto exceda del Seguridad, 9 Máximo:
<
3 .a 10 % de la superficie total. Seguridad, 9 bis 1.000 7 n.“ de. 20 ms 125 ms
Z)
en
Que el número de barrenos que hayan cortado Seguridad, 12 ó 5 n.“ de 30 ms
carbón exceda del quinto del total.

Seguridad, 9 MICRORRETARDOS
Seguridad, 9 bis 500 Máximo: 125 ms
- Labores sobre capa, recorridas por la corriente Seguridad, 12 7 n ." de 20 ms Con velocidad de
4 .a general de ventilación. Seguridad, 20 SR 2.000 5 n.“ de 30 ms aire V> 0,5 m/s
CO
LU Seguridad, 18 SR RETARDOS 5 s Con velocidad de
cc Seguridad, 30 SR 2.500 MICRORRETARDOS 500 ms aire V> 0,5 m/s
11U1
L
_ J
_J
r a - Labores sobre capa, no recorridos por la corrien­ Segu idad, 20 SR 2.000 MICRORRETARDOS 500 ms
<c
I— 5 .a te general de ventilación. Seguridad, 18 SR
Seguridad, 30 SR 2.500 MICRORRETARDOS 500 ms

/-\ a - Arranque de macizos de carbón en encerrado. Seguridad, 20 SR 1.500 MICRORRETARDOS 125 ms


6 .a Seguridad, 18 SR Máximo:
Seguridad, 30 SR 2.000 7 n.“ de 20 ms 5 n.“ de 20 ms 125 ms
Resistencia aproximada de la pega: 2 ohmios por cada detonador, más 10 ohmios por la linea. ITC Publicada en B.O.E. del 11-11-1986.
La p e rfo ra c ió n se re a liz a g e n e ra lm e n te c o n ju m ó o s 5. O P T IM IZ A C IO N DEL D IA M E T R O DE LOS
c a p a c e s d e a b r ir b a rre n o s d e c u e le d e h a sta 42 0 m m de BARRENOS
d iá m e tro y 7 m d e p ro fu n d id a d . F ig . 22.29. El re s to de
lo s b a rre n o s d e 37 y 42 m m d e d iá m e tro , g e n e ra lm e n te , El em p le o de c a rtu c h o s d e g ra n d iá m e tro en el a v a n ­
se p e rfo ra n p a ra le lo s al e je d e l tú n e l y c o n la m is m a c e de tú n e le s y g a le ría s p re s e n ta la s s ig u ie n te s v e n ta ­
p ro fu n d id a d q u e lo s d e c u e le . L a c a rg a d e e x p lo s iv o jas:
d e b e m e c a n iz a rs e , p u e s d e lo c o n tr a r io re s u lta m u y
la b o rio s a d e b id o a la g ra n lo n g itu d d e lo s b a rre n o s . — R e d u c c ió n del n ú m e ro d e ba rren os.
— A u m e n to d e l e s p a c ia m ie n to e n tre b a rre n o s c o m o
re s u lta d o d e u n a m a y o r d im e n s ió n de la piedra.
— A h o rro d e tie m p o d u ra n te la p e rfo ra c ió n , c a rg a y
re ta ca d o d e lo s barrenos.
— D ism in u ció n de los c o s te s de e xca va ció n .

C o n la te c n o lo g ía a c tu a l e x is te u n a c ie rta d e p e n d e n ­
cia e n tre el d iá m e tro d e lo s b a rre n o s y la s e c c ió n de la
exca va ció n . E n la Fig. 22.31 s e p u e d e ve r c o m o , en té r-

Figura 22.29. Esquema de pe rfo ración con cuele cilind rico


co n stitu id o p o r dos barrenos de gran diámetro.

S i el m é to d o d e e x p lo ta c ió n es el d e c á m a ra s y p ila ­
res, la a p e rtu ra d e las c á m a ra s p u e d e re a liz a rs e co n
u n a g a le ría c e n tra l y d e s tro z a s la te ra le s p a ra e n s a n ­
c h a m ie n to . T o d a la p e rfo ra c ió n se e fe c tú a h o riz o n ta l
c o m o se in d ic a en la F ig . 22.30.

Figura 22.31. Diámetros de ios cartuchos aconsejados en


función de la sección de la excavación.

1
i
Figura 22.30. Secuencia de avance para explotación p o r Figura 22.32. Reducción estimada del número de barrenos
cámaras y pilares. al usar diámetros de cartuchos mayores.

322
m in o s d e d iá m e tro d e los c a rtu c h o s , p o r d e b a jo d e 10
m 2 d e s e c c ió n se u tiliz a n c a rg a s d e 3 0 m m , e n tre 10 y
2 0 m 2 c a rtu c h o s d e 3 0 o 3 5 m m , e n e x c a v a c io n e s de
m á s d e 2 0 m 2 lo s d e 4 0 m m y p o r e n c im a d e 4 0 m2,
g e n e ra lm e n te e n pozos, c a rtu c h o s d e 5 0 mm .
C o m o pued e d e d u c irs e fá cilm e n te , un in c re m e n to en
el d iá m e tro d e las c a rg a s d e e x p lo s iv o lle v a a p a re ja d o
un a re d u c c ió n del n ú m e ro d e b a rre n o s n e ce sa rio s, u tili­
zá n d o se e n o c a s io n e s la s ig u ie n te reg la prá ctica: cad a
m ilím e tro d e a u m e n to d e lo s c a r tu c h o s d e e x p lo s iv o
e q u iv a le a un a re d u cció n d e l 3 % del n ú m e ro d e b a rre ­
no. En la Fig. 2 2 .3 2 s e ilu stra g rá fic a m e n te e s te hecho.
P o r o tro la d o , la s c a rg a s d e m a y o r c a lib re tra b a ja n
c o n d im e n s io n e s d e la p ie d ra m á s g ra n d e s . En la Fig.
22 .3 3 s e m u e s tra e s ta d e p e n d e n c ia p a ra d iá m e tro s de
c a rtu c h o s de e x p lo s iv o s g e la tin o s o s e n tre 2 0 y 60 m m y
ro c a s d e d is tin to s tip o s, c o n re s is te n c ia s a la c o m p re ­
s ió n e n tre 5 0 y 2 0 0 M P a . L a re la c ió n q u e e x is te e n tre
am b a s v a ria b le s es linea l.

A V A N C E POR P E G A (m )

Figura 22.34. Reducción de los tiempos de perforación y vola­


dura en función del avance de las pegas con cartuchos de
gran calibre.
F in a lm e n te , to d a s las ve n ta ja s té c n ic a s a n te rio re s se
tr a d u c e n e n u n o s m e n o r e s c o s te s c u a n d o s e u s a n
ba rre n o s de m a y o r d iá m e tro , co m o c o n s e c u e n c ia de:

— M e n o r lo n g itu d d e b a rre n o pe rfo rad a.


— M e n o r n ú m e ro de d e to n a d o re s n e ce sa rio .
— M e n o re s cargas.
— M e n o r co s te d e la m a n o de o b ra d e s tin a d a a p e rfo ­
ración y volad ura.
Figura 22.33. Valores de la piedra aconsejados para diferen­
tes rocas y diámetros de los cartuchos de explosivo.
6. E Q U IP O S P A R A E L R E P L A N T E O D E E S Q U E ­
En b a rre n o s d e g ra n d iá m e tro e s s u fic ie n te n o rm a l­ M A S D E P E R F O R A C IO N
m e n te c a rg a rlo s co n e x p lo s iv o en un te rc io de su lo n g i­
tu d . E l e x p lo s iv o a c tú a c o m o u n a c a rg a c o n c e n tra d a E ntre lo s e q u ip o s a u x ilia re s d e a p o y o al re p la n te o de
c a p a z d e fra g m e n ta r y p ro y e c ta r la ro c a s itu a d a e n tre lo s e m b o q u ille s de los b a rre n o s en la b o re s s u b te rrá n e ­
ba rren os. as, e s tá n d is p o n ib le s lo s p ro y e c to re s d e e s q u e m a s de
U n a d e la s v e n ta ja s p rin c ip a le s d e riv a d a d e l e m p le o p e rfo ra c ió n . E sta s u n id a d e s va n a lim e n ta d a s p o r b a te ­
d e c a rtu c h o s d e m a y o r c a lib re e s la im p o rta n te re d u c ­ ría, p u d ié n d o s e c o lo c a r s o b re un tríp o d e , s o b re el p ro ­
ció n en lo s tie m p o de p e rfo ra c ió n , ca rg a de lo s b a rre n o s p io te rr e n o o s o b re un v e h íc u lo . U n a v e z m a rc a d a la
y re ta c a d o , c o m o c o n s e c u e n c ia d e l m e n o r n ú m e ro de d ire c c ió n del tú n e l o ga le ría , s e p ro c e d e rá a s e ñ a la r dos
ta la d ro s. En la e x c a v a c ió n de tú n e le s y g a le ría s el a h o ­ p u n to s d e re fe re n c ia en el fre n te y a c o n tin u a c ió n a p ro ­
rro d e tie m p o d e p e n d e m u y e s tre c h a m e n te d e l a va n ce y e c ta r el e s q u e m a d e b a rre n o s d e la p e g a . La im a g e n
p o r p e g a , p u d ie n d o lle g a r a s e r del 5 0 % c u a n d o esto s o b te n id a se e n fo c a y, a co n tin u a ció n , so b re e lla s e p ro ­
a v a n c e s lle g a n a los 3 ,5 m, y s e usa n c a rtu c h o s de gran ce d e a s e ñ a la r co n p in tu ra lo s p u n to s d e e m b o q u ille de
d iá m e tro , Fig. 22 .34. los ba rren os.

323
B IB L IO G R A F IA

BERTA, G.: «L'Explosivo Strum ento Di Lavoro». Italexplo- — LARSSON, B., and CLARK, D. A.: «Cost Savings and Im-
siv, 1985. proved Stability Through Optimized Rock Blasting». VME-
CIL.: «Manuel des Explosifs». M ontreal, 1971. Nitro Consult, 1982.
DU PONT: <>BIáster Handbook», 16th edition, 1980. — LOPEZ JIMENO, C.: «Cálculo y Diseño de Voladuras en
EXSA: «Manual Práctico de Voladura». Perú, 1986. Túneles con M icroordenador - Programa DISVOLTUN».
GREGORV: «Explosives fo r North American Engineers». I Seminario de Ingeniería de Arranque con Explosivos en
T ransT ech Publications, 1983. Proyectos Subterráneos. Fundación Gómez-Pardo, marzo
GODOY.S.G., and VIERA, M. D.: «Computerized M o d e lfo r 1986.
Design O ptim ization of Blasting Patterns in Tunnels». — OLOFSSON, S.O.: «Applied Explosives Technology for
T unn ellin g’82, 1982. Construction and Mining». Applex, 1990.
GUSTAFSSON, R.: «Swedish Blasting Technique». SPI. — PRINZ, J.: «Perspectives d'Avenir du Creusement á l'Ex-
1973. plosif». Industrie Minórale - Les Techniques. Ao'ut-septem-
HAGAN, T. N.: «Larger Diameter Blastholes - A Proposed
ber, 1983.
Means of Increasing Advance Rates». Fourth Australian
— ROCKSET INT. SALES AB.: «Información Técnica».
T unnelling Conference M elbourne, 1981.
— RUSTAN, A., et al.: «Controlled Blasting in Hard Intense
HERRMANN, K.: «Precis de Forage des Roches». Dunod,
Jointed Rock in Tunnels». CIM Bulletin. December 1985.
1971.
— TAMROCK: «Handbook of Underground Drilling», 1983.
HEMPFILL, G. B.: «Blasting Operations», MacGraw-Hill,
— WILD, H.W.: «Sprengtechnik». Verlag Glúkauf, 1984.
1981.
HOLMBERG, R.: «Charge C alculations fo r Tunneling». — WILD, H.W.: «The Optimal Borehole and Cartridge Diame­
Underground M ining M ethods Hanbook. AIME, 1982. ter». Rock Fragm entation by Blasting. FRAG BLAST'93.
LANGEFORS, U.. and KIHLSTROM, B.: «Voladura de Ro­ Viena. 1993.
cas». Edit. URMO, 1973.

324
Capítulo 23

VOLADURAS EN POZOS Y CHIMENEAS

1. IN T R O D U C C IO N

Además de las excavaciones subterráneas para la


explotación de yacimientos o para la apertura de cáma­
ras de grandes dimensiones, en cualquier proyecto de
aprovechamiento del subsuelo existen labores como
son los pozos y las chimeneas verticales o inclinadas
que se caracterizan por el trazado lineal de las mismas
y las dificultades de perforación.
En las últimas décadas, se han desarrollado numero­
sos métodos que tienden a la mecanización de los tra­
bajos, mediante la aplicación de técnicas y equipos de
perforación especiales, y al aumento de los avances y
rendimientos, conjuntamente con las condiciones de
seguridad.

de terreno a fragmentar. Dentro de cada corte se vuela


2. V O L A D U R A S EN P O Z O S
una sección de la espiral con un ángulo lo suficiente­
mente grande como para que el tiempo que exige reali­
Los métodos de ejecución de pozos pueden dividirse
zar un corte completo coincida ccn un múltiplo entero
en tres grupos:
del tiempo de trabajo disponible.
— Método de banqueo. Los barrenos en cada radio se perforan paralelos y
— Método de espiral. con la misma longitud, ya que siempre existirá una cara
— Métodos de sección completa. libre que en cada posición desciende.

2 .1 . M éto d o d e b an q u eo

Este método es adecuado para pozos de sección


cuadrada o rectangular. Consiste en perforar en cada
pega la mitad del fondo del piso, que se encuentra a
una mayor cota, dejando la otra mitad para la recogida
de aguas, si fuera necesario, o como hueco libre.
Las voladuras actúan como en pequeños bancos con
un frente libre, desplazando el material hacia el hueco
de la pega anterior.
El sistema de perforación suele ser manual con mar­
tillos neumáticos.

2 .2 . M é to d o d e e s p ira l

Se aplicó inicialmente en Suecia y consiste en exca­


var el fondo del pozo en forma de una espiral, cuya al­
tura de paso dependerá del diámetro del pozo y el tipo Figura 23.2. Método de espiral.

325
A d e m á s d e la s v e n ta ja s d e re n d im ie n to s y c o s te s que L o s c u e le s en «V» s e a p lic a n a lo s p o zo s co n se cció n
p re s e n ta e s te m é to d o , o tra s p a rtic u la rid a d e s in te re s a n ­ re cta n g u la r. L o s p la n o s d e los d ie d ro s fo rm a d o s p o r los
te s son qu e p u e d e s in c ro n iz a rs e la lo n g itu d del c o rte en b a rre n o s in c lin a d o s e n tre 50 ° y 75 °, d e b e n te n e r d ire c ­
fu n c ió n d e la o rg a n iz a c ió n del tra b a jo , so n s e n c illo s los c io n e s p a ra le la s a la s d is c o n tin u id a d e s , a fin d e a p ro v e ­
e s q u e m a s d e p e rfo ra ció n y s is te m a s d e v o la d u ra y no c h a rla s en el a rra n q u e .
se n e ce sita n p e rfo ris ta s co n m u ch a e x p e rie n c ia . P o r úl­ L o s c u e le s c ó n ic o s so n lo s m á s e m p le a d o s e n lo s p o ­
tim o , c o m o el e s c o m b ro s ie m p re q u e d a en la p a rte m ás z o s c irc u la re s , d e b id o , p o r un la do , a la fa c ilid a d con
p ro fu n d a el e q u ip o d e c a rg a p u e d e tra b a ja r co n un alto q u e s e p u e d e m e c a n iz a r la p e rfo ra ció n d e lo s b a rre n o s
ren dim ien to . y p o r otro, al m e n o r c o n s u m o d e e x p lo s iv o c o n re sp e cto
al c u e le d e b a rre n o s p a ra le lo s . L o s ta la d ro s s e d is p o ­
nen fo rm a n d o e n la p a rte c e n tra l d iv e rs a s s u p e rficie s
2.3 . M é to d o de se cc ió n c o m p le ta c ó n ic a s in v e rtid a s ta l c o m o se in d ica en la Fig. 23.4.
T a n to la p ro fu n d id a d d e la s p e g a s c o m o el nú m e ro
Los m é to d o s d e s e c c ió n c o m p le ta s e u tiliz a n co n m u ­ d e b a rre n o s d e p e n d e n d e un g ra n n ú m e ro de v a ria b le s
c h a fre c u e n c ia en la e x c a v a c ió n de p o zo s ta n to d e s e c ­ c o m o s o n : el tip o ' d e te rre n o , el d iá m e tro de la s ca rg a s
ció n re c ta n g u la r c o m o circu la r. d e e xp lo s iv o , e s q u e m a d e vo la d u ra , tip o d e cu e le , o rg a ­
Las té cn ica s d e d is p o s ic ió n d e lo s b a rre n o s so n d i­ n izació n d e los tra b a jo s y so b re to d o s e c c ió n d e la e x ­
ve rs a s , p u e s d e fo rm a s im ila r a lo q u e su ce d e e n el c a va ció n .
a va n c e d e tú n e le s y g a le ría s, e s n e ce sa rio c re a r in ic ia l­ No p u e d e n d a rse p u e s u n a s re g la s c o n c re ta s p a ra
m en te c o n a lg u n o s b a rre n o s u n a su p e rfic ie libre, a no la s d o s v a ria b le s d e d is e ñ o cita d a s , y a q u e s e rá p re c is o
s e r q u e s e d is p o n g a d e un ta la d ro d e g ra n d iá m e tro o a ju s ta rla s en c a d a ca so . A títu lo d e e je m p lo , el nú m e ro
c h im e n e a d e e xp a n sió n . L o s tip o s d e v o la d u ra s e m p le ­ d e b a rre n o s n e c e s a rio s en la e je c u c ió n d e un a gran
a d o s s o n : co n c u e le en «V » , có n ic o , p a ra le lo y co n b a ­ ca n tid a d d e p o z o s e n S u d á frica , u tiliz a n d o c a rg a s de
rre n o d e e xp a n sió n . 3 2 m m d e d iá m e tro , p u e d e e s tim a rs e co n la sig u ie n te
e x p re s ió n (E s p le y -J o n e s y W ilso n , 19 79 ):

N B = 2 D p 2+ 20

■ •■■■••••/ s - y - f '- i -y’ ■■/ >.■ " y •


•5 •<! *5 6* siendo:

•5 -5 N B = N ú m e ro d e b a rre n o s s in in clu ir los d e c o n to rn o si


2 0 0 2
,¡ • i:» t - z v j • ■ •3 se re a liza n v o la d u ra s e sp e cia le s.
1 1
• t, «0 ‘t • ¡» 3 ,5 m Dp = D iá m e tro d e l p o z o (m).
2 0 0 2
3. * » •• .3
1 1
En c u a n to a la p ro fu n d id a d d e p e rfo ra c ió n en cad a
•5 »5
p e g a , W ild (19 84 ) re c o m ie n d a p a rtir d e lo s v a lo re s in d i­
- «5 6< c a d o s e n la Fig. 23.5.
¿ sí;..,,..,'.... rjZ
Este m ism o a u to r a p o rta un g rá fic o s o b re el co n su m o
e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o e n fu n c ió n d e la s d im e n s io n e s
Figura 23.3. Esquema de perforación en pozo de sección d e lo s pozos. Fig. 23.6.
rectangular.

Figura 23.4. Esquemas de perforación con cueles cónicos.


326
U na v a ria n te de la a n te rio r la c o n s titu y e n las v o la d u ­
ras co n b a rre n o c e n tra l d e g ra n d iá m e tro o ch im e n e a .
En e sto s ca so s s e d is p o n e de un a c a ra lib re m á s e fe c ti­
v a qu e fa v o re c e la ro tu ra y d e s p la z a m ie n to d e la roca,
a sí c o m o su carg a.

Figura 23.5. Profundidad de las pegas en función


de la sección de los pozos.

Figura 23.8. Voladura con chimenea centra!.

En lo re fe re n te a lo s e x p lo s iv o s , si s e u tiliz a n e n c a rtu ­
Figura 23.6. Consumo especifico de explosivo en función
de la sección de los pozos. c h a d o s, la re la c ió n e n tre el d iá m e tro de lo s b a rre n o s y
el c a lib re d e los c a rtu c h o s p e q u e ñ o s d e b e e s ta r en tre
1,2 y 1,2 5, o d is p o n e r de un a h o lg u ra d e u n o s l 0 m m en
los g ra n d e s . E l e m p le o de h id ro g e le s a g ra n e l es el s is ­
te m a id ea l p a ra re d u c ir el nú m e ro d e b a rre n o s o a p ro ­
El c u e le d e b a rre n o s p a ra le lo s tra b a ja d e fo rm a
v e c h a r al m á xim o la p e rfo ra ció n .
s e m e ja n te a co m o lo h a ce n en las g a le ría s o tún ele s,
La c o n e x ió n d e lo s d e to n a d o re s s e re a liz a en la m a ­
F ig. 23 .7. L o s re s u lta d o s qu e s e h a n o b te n id o h a sta la
y o ría d e lo s ca so s en p a ra le lo , d is p o n ie n d o lo s c irc u ito s
fe ch a so n in te re sa n te s, p re s e n ta n d o la ve n ta ja a d ic io ­
en fo rm a de a n illo s. Fig. 23.9.
n a l de u n a m a y o r s e n c ille z d e la p e rfo ra ció n .

Figura 23.7. Método de barrenos paralelos. Figura 23.9. Anillos de conexión en una voladura en pozo.

327
3. V O L A D U R A S EN C H IM E N E A S E l m é to d o c o n s is te e n ir le v a n ta n d o u n a e s tru c tu ra
in te rio r de m a d e ra , s im u ltá n e a m e n te al a v a n c e d e la
Se d e n o m in a n c h im e n e a s a a q u e lla s e x c a v a c io n e s e xc a v a c ió n , d e fo rm a q u e sirva no s ó lo d e s o s te n im ie n ­
co n d im e n s io n e s re d u c id a s y u n a in c lin a c ió n s u p e rio r a to s in o in c lu s o d e p la ta fo rm a d e tra b a jo d e sd e la cua l
4 5 °. L a s lo n g itu d e s de e s ta s la b o re s, q u e so n típ ica s s e re a liza la p e rfo ra ció n d e los b a rre n o s co n m a rtillo de
e n m in e ría , so n v a ria b le s y pu e d e n lle g a r a s u p e ra r los m a n o y e m p u ja d o re s . E sas e s tru c tu ra s s e c o n stru ye n
100 m. S irve n p a ra u n ir g a le ría s a d is tin to n ivel c e rra n ­ co n un as p a s a re la s de s e rv ic io c o m o las d e la Fig.
d o lo s c irc u ito s d e v e n tila c ió n , p a ra el p a s o d e l m in e ra l 23 .10.
y e s té rile s , p a ra las a p e rtu ra s in ic ia le s en la s e x p lo ta ­ Los b a rre n o s s e s u e le n d is p o n e r e n «V» o e n a b a n i­
c io n e s p o r su b n ive le s, etc. En o b ra s c iv ile s ta m b ié n so n c o co n un os a v a n c e s p o r p e g a d e 1,5 a 2 m y s e c u e n ­
tra b a jo s q u e s e re a liza n co n fre c u e n c ia , so b re tod o en c ia s d e e n c e n d id o c o m o la in d ica d a en la Fig. 23 .11.
la s c e n tra le s h id rá u lic a s y d e p ó s ito s d e a lm a c e n a m ie n ­
to su b te rrá n e o s.
La e xca va ció n d e c h im e n e a s ha c o n s titu id o ha sta •6
ép o c a s re c ie n te s una d e la s la b o re s qu e pre se n ta b a n
m a yo re s d ific u lta d e s en el a rra n q u e con p e rfo ra ció n y
vo la d u ra , h a s ta la a p lic a c ió n de lo s s is te m a s d e b a rre ­ 'V
no s largos.
Los m é to d o s d e e je c u c ió n s e c la s ific a n en d o s g ra n ­ <1 .5 .3
de s g ru p o s , s e g ú n q u e la p e rfo ra ció n se re a lice en s e n ­
tid o a s c e n d e n te o d e sce n d e n te :
71
■72
— P e rfo ra c ió n A s c e n d e n te . M a n u a l, con ja u la Jo ra
•2
o con p la ta fo rm a A lim ak.
— P e rfo ra c ió n D e s c e n d e n te . B a rre n o s la rg o s con .5

c u e le d e ta la d ro s va c ío s , co n c u e le c rá te r, v o la d u ­ 3,0m -------------
ra s «VC R » y m é to d o m ixto.
Figura 23.11. Esquema de perforación y secuencia de
encendido en una chimenea con e l método manual.
3.1 . M é to d o s c o n p e rfo ra c ió n a s c e n d e n te

E stos m é to d o s e ra n los tra d ic io n a le s y lo s únicos E ste m é to d o re s u lta c o m p e titiv o en m in a s p e q u e ñ a s,


e x is te n te s h a sta la a p a rició n d e lo s m é to d o s d e b a rre ­ p e ro la s co n d ic io n e s de tra b a jo so n d ifíc ile s y re q u ie re
n o s largos. un p e rso n a l m u y e xp e rim e n ta d o .

A. M é to d o c lá s ic o m anu al B. M é to d o d e la J a u la J o ra

S e a p lic a e n e x p lo ta c io n e s p e q u e ñ a s d o n d e e l n ú m e ­ E ste s is te m a se ha d e s c rito a n te rio m e n te e n el c a p í­


ro d e la b o re s a re a liz a r no ju s tific a la in ve rsió n en e q u i­ tu lo d e e q u ip o s e s p e c ia le s de p e rfo ra c ió n . C o n s ta de
p o s e s p e c ia le s y las c h im e n e a s so n d e re d u c id a lo n g i­ u n a ja u la qu e v a s u s p e n d id a d e un c a b le q u e pa sa a
tud. tra v é s de un ta la d ro c e n tra l p e rfo ra d o a n te s d e c o m e n ­
z a r la e xca va ció n de la chim en ea.
Los b a rre n o s s e p e rfo ra n g e n e ra lm e n te p a ra le lo s u ti­
liz a n d o el o rific io c e n tra l d e m a y o r d iá m e tro c o m o c u e ­
le, c o n s ig u ie n d o a v a n c e s p o r p e g a d e 3 a 4 m, Fig.
23 .12.

Figura 23.12. Diseño de voladura con barreno central de


Figura 23.10. Excavación manual de chimeneas. gran diámetro.

328
El b a rre n o ce n tra l, a d e m á s d e se rvir c o m o h u e co de te s al d is e ñ o d e e q u ip o s y a c c e s o rio s e sp e cia le s.
e x p a n s ió n en la vo la d u ra , re s u lta v e n ta jo s o d e sd e el A c tu a lm e n te , la s d e s v ia c io n e s p u e d e n m a n te n e rs e por
p u n to d e v is ta d e la ve n tila ció n . d e b a jo d e l 2 % co n p e rfo ra d o ra s d e m a rtillo en c a b e z a y
d e l 1% co n las d e m a rtillo en fon do.

C . M é to d o d e la p la ta fo rm a A lim a k
A. M é to d o d e l c u e le d e b a rre n o s v a c ío s
C o n s is te e n u n a ja u la co n p la ta fo rm a d e tra b a jo q u e
s e d e s liz a a lo la rg o de un as g u ía s fija d a s a la p a re d de E sta té c n ic a , q u e se d e s a rro lló en el a v a n c e d e tú n e ­
la ch im e n e a . le s y g a le ría s , fu e la q u e p rim e ro se a p lic ó e n c h im e n e ­
La p e rfo ra c ió n s e re a liza m e d ia n te m a rtillo s pe sad os a s co n b a rre n o s largos.
y e m p u ja d o re s en b a rre n o s p a ra le lo s, c o n s ig u ié n d o s e Los b a rre n o s s e p e rfo ra n co n e q u ip o s d e m a rtillo en
a v a n c e s p o r p e ga d e h a sta 3 m. En la Fig. 2 3 .1 3 s e in ­ c a b e z a co n d iá m e tro s e n tre 51 y 75 m m e n s a n c h a n d o
d ic a un e sq u e m a típ ic o de disp a ro . lo s ta la d ro s c e n tra le s ha sta 100 ó 20 0 m m de diá m e tro .
Los b a rre n o s s e d is p o n e n , g e n e ra lm e n te , e n s e c c io ­
n e s c u a d ra d a s q u e se d isp a ra n p o r fa s e s en tra m o s de
2 a 4 m ; p rim e ro la zo n a d e l c u e le y a c o n tin u a c ió n las
zo n a s d e fra n q u e o , Fig. 2 3 .1 4 , s i bie n cu a n d o se po see
un a g ra n e x p e rie n c ia es p o s ib le e je c u ta r la v o la d u ra a
p le n a se cció n u tiliz a n d o d e to n a d o re s d e m icro rre ta rd o
en el c u e le y de re ta rd o en la d e stro za .

iB ia B B B g a u a a & E u a B ja js ü a u a B t

GALERIA DE C ABE ZA

= n = r e a f c i 'é ^ eren =n =rre


13 i

7 7 i
f _
í 12 ’¿
/ \ ü
/S
; ü
Figura 23.13. Esquema de disparo con barrenos paralelos. \
/ 10
I 14 14
i L
9
n X ••
/ /N
t
16 16 i
U na ve z e fe c tu a d a la p e ga s e v e n tila el fo n d o d e la i 6 Ü
1 II II
ch im e n e a in ye cta n d o a ire co m p rim id o y a g u a p u lv e riz a ­ /s u
r
da. A c o n tin u a c ió n , s e su b e la p la ta fo rm a y se p ro ced e 5 fl
i
L’
al s a n e o d e l te c h o re in ic iá n d o s e d e n u e vo el c ic lo de t / .A \ ñ
tra b a jo . G
r / 4 \ S
8 8
A J.
3 u
3 .2 . M é to d o s c o n p e rfo ra c ió n d e s c e n d e n te i 1
f A \
15 15
i 2 ü
Los m é to d o s a n te rio re s p re s e n ta n lo s sig u ie n te s in ­ ,
í
co n v e n ie n te s : 7 /\ 7 L

2 1 J
i
— S e d e s a rro lla n co n c iclo s c o m p le to s d e g ra n d u ra ­ a
á a Ja isifcits
ció n, p e rfo ra c ió n , vo la d u ra , v e n tila c ió n y sa n e o , y
po r ta n to lo s re n d im ie n to s so n b a jo s d e b id o a los
tie m p o s m uertos. Figura 23.14. Secuencia de avance de una chimenea.
— R e q u ie re n m u ch o p e rs o n a l y b a s ta n te e sp e cia liza d o .
— Las c o n d ic io n e s d e se g u rid a d e h ig ie n e no so n b u e ­
nas. Debe e v ita rs e el g ra n c o n fin a m ie n to d e la s c a rg a s a
— El c o s te d e e je c u c ió n es g e n e ra lm e n te alto. fin d e q u e n o se p ro d u z c a la s in te riz a c ió n d e la roca. El
cie rre in fe rio r d e lo s b a rre n o s s e re a liz a co n c u a lq u ie ra
P ara s o lv e n ta r e sto s p ro b le m a s , e n la d é c a d a de los d e los m é to d o s d e s c rito s en el C a p ítu lo d e V o la d u ra s
a ñ o s 70 s e in icia ro n d iv e rs a s e x p e rie n c ia s p e rfo ra n d o de P ro d u cció n en M in e ría S u b te rrá n e a , y el re ta c a d o se
lo s b a rre n o s en to d a la lo n g itu d d e la c h im e n e a y e fe c ­ re c o m ie n d a h a c e rlo co n a g u a p a ra e lim in a r ata scos.
tu a n d o d e s p u é s las v o la d u ra s p o r fa s e s m e d ia n te c a r­ Los e s q u e m a s d e lo s b a rre n o s del c u e le p u e d e n e s ti­
g a s c o lg a d a s . m arse co n la s ig u ie n te e x p re sió n :
L ó g ica m e n te , e sto s m é to d o s e xig e n u n a g ra n e x a c ti­
tu d d e la p e rfo ra ció n , lo cu a l ha lle va d o a los fa b ric a n ­ S = D i + 1,2 5 x Da

329
siendo: ba rren os d e cue le y prim e ra sección d e d e stro za d e una
c h im e n e a d o n d e el b a rre n o c e n tra l d e e xp a n sió n e s de
S = E spa cia m ien to en tre b a rre n o s (m m ). 150 mm .
D i = D iám etro d e los b a rren os con ca rg a (m m ). El con torno d e la s c h im e n e a s p u e d e pe rfila rse co n v o ­
Ds = D iám etro d e l ba rre n o c e n tra l vacío (m m ). la d u ra s d e reco rte d isp o n ie n d o los b a rren os co n un es­
p a cia m ie n to m ed io de «13D».
y los b a rren os d e la s se ccio n e s d e fra n q u e o con la e c u a ­
ción sig uie nte:
B. M é to d o d e l c u e le C rá te r
S = 1 0 x D . + 500
C o nsiste en a b rir un a ca vid a d d e a p roxim a da m en te
En cad a sección la pied ra s e aco nse ja q u e no se a m a ­ 1 m3 co n cin co b a rren os d e d iá m e tro s co m p re n d id o s e n ­
yo r q u e la a n ch u ra del hu eco co n tra el cua l ro m p e cad a tre 65 y 102 m m co lo ca n d o las ca rg a s d e exp lo sivo p a ra
barreno. q u e traba je n en fo rm a d e vo la d u ra s e n cráter.
Las c o n ce n tra cio n e s lin e a le s de carg a e n los b a rren os
del c u e le y d e stro za se de te rm in a n co n las d o s s ig u ie n ­
te s e xp resione s:

qi = 0,03 x D i - 0,85
q. = 0 ,0 1 2 5 x D i + 0,26.

do nde:

qi = C o n ce n tra ció n lineal de ca rg a (kg/m ).


Di = D iám etro de los b a rren os (mm).

En la Fig. 2 3 .1 5 pued e verse el e sq u e m a de tiro de los


>V: W ; . K ; \v \VW W V - i

Figura 23.16. Esquema de perforación en el método del cuele


cráter.

U n a ve z e fe ctu a d o el cue le en to d a su lo n g itu d s e lleva


a cab o la de stro za, e m p le a n d o los e s q u e m a s y las c a r­
ga s in dica da s en el m étodo anterior.
La c o n fig u ra ció n y situa ció n de la s ca rg a s s e d e te rm i­
nan m ed ia nte la te o ría d e Livingston:

— La longitud d e la co lu m n a de exp lo sivo d e be se r m e ­


nor d e «6D» p a ra qu e a ctú e n com o ca rg a s esféricas.
— La pro fu n d id a d ó p tim a d e la ca rg a e s a p ro xim a d a ­
m en te el 5 0 % de la pro fu n d id a d crítica:

Do = 0 ,5 De

— S eg ún la te o ría d e Living ston la pro fu n d id a d crítica


vale:
SI 1
De= E .x Q ’'3

donde:

E,= F actor d e E ne rgía-T en sió n.


L- ^ tI -------------- Q = C a rga de exp lo sivo (kg).
I
* ia O m m .8

— La can tida d de carg a «Q» en el b a rren o, p a ra una


/ de n sid a d de exp lo sivo « p c », vale:
/

A 3 x n x D3
Q = ------------------- x pe

Figura 23.15. Esquema de perforación y secuencia de encendi­


do en chimenea con barreno central de gran diámetro. to m a n d o un v a lo r m ed io d e pc = 1 ,3 g/cm 3 resulta

33 0
q u e la p ro fu n d id a d ó p tim a en fu n c ió n d e l d iá m e tro del n e a s «V C R », q u e se ba sa en lo s m is m o s p rin c ip io s q u e
b a rre n o es ap ro xim a d a m e n te : el m é to d o d e l c u e le cráter.
En e s te caso los b a rre n o s, c o n d iá m e tro s se m e ja n te s
Do = 13,7 D a lo s q u e s e u tiliz a n en la s v o la d u ra s d e p ro d u c c ió n , se
d is p o n e n en se c c io n e s c u a d ra d a s co n la s c a rg a s de
«Do» e s la d is ta n c ia e n tre la c a ra lib re y el c e n tro de e x p lo s iv o a la m is m a a ltu ra . En la T a b la 23.1 s e re c o ­
ge n d o s e je m p lo s re a le s d e b id o s a L a ng (1 9 8 1 ), e m p le ­
g ra v e d a d d e la ca rg a en el b a rre n o ce n tra l. En el resto
a n d o h id ro g e le s d e a lta d e n sid a d .
d e lo s b a rre n o s la p ro fu n d id a d a u m e n ta en e sca lo n e s
de un os 10 a 2 0 cm . L o s b a rre n o s no d e b e n e sta r d e ­
m a sia d o p ró xim o s p a ra e v ita r la sin te riz a c ió n de la
roca.

Figura 23.18. Esquema de voladura en chimenea con


el método «VC-.

L a s v e n ta ja s q u e o fre c e e s te m é to d o fre n te al a n te rio r


son :
Figura 23.17. Secuencia de encendido y distancia de las
cargas a la cara libre. — M e n o re s c o s te s d e p e rfo ra ció n y m e n o r n ú m e ro de
ba rren os.
— M a yo r fa cilid a d de c a rg a del e xp lo sivo .
— E je cu ció n d e la c h im e n e a e n u n a s o la fa s e y, por
L a s v e n ta ja s del s is te m a d e l c u e le c rá te r fre n te al c o n s ig u ie n te , m e n o r tie m p o d e e xc a v a c ió n , y
m é to d o d e l c u e le p a ra le lo so n la s sig u ie n te s: — P o sib ilid a d de p e rfo ra r c o n los e q u ip o s d e p ro d u c ­
ció n de m a rtillo en fon do.
— M e n o re s c o s te s d e p e rfo ra c ió n , al s e r el n ú m e ro de
b a rre n o s in fe rio r y e lim in a r el e n s a n c h a m ie n to por En la Fig. 2 3 .1 9 s e re p re s e n ta el e s q u e m a d e p e rfo ra ­
e s c a ria d o d e l b a rre n o ce n tra l, y ció n q u e s e h a u tiliz a d o en la m in a de R u b ia le s, p a ra la
— N o se p re c is a u n a p e rfo ra ció n ta n exacta. e x c a v a c ió n d e c h im e n e a s c o n b a r r e n o s d e 1 6 5 m m
( 6 '2"). D ich o e s q u e m a e s tá c o n s titu id o p o r d o s m a lla s

C . M é to d o «VC R »

P a ra le la m e n te a la d ifu s ió n d e l m é to d o d e C rá te re s
In ve rtid o s, en la e x p lo ta c ió n d e ya c im ie n to s m e tá li­
c o s s e d e s a rro lló el s is te m a d e e je c u c ió n d e chim e-

T A B L A 23.1

DIAMETRO DEL
BARRENO (mm)

114 165

Sección de la chimenea 2,40 x 2,40 3,60 x 3,60


Espaciamiento - S (m) 1,20 1,80
Carga de hidrogel por
barreno - Q» (kg) 12 30
C O TAS EN m
Longitud de retacado
-T (m ) 1,5 1.8
Avance por pega
-X (m ) 2,10 3,0 Figura 23.19 Esquema de perforación de una chimenea
de 2 m de diámetro con barrenos de 165 mm (Castells, 1991).

331
h e x a g o n a le s y o tra in te rio r tria n g u la r. E sta s ch im e n e a s
s e u tiliz a n p a ra la e x p lo ta c ió n d e la s c á m a ra s d is p a ra n ­
d o la s v o la d u ra s d e p ro d u c c ió n h a c ia el fre n te a b ie rto
p o r ésta s.
E n la T a b la 2 3 .2 se re co g e n a lg u n o s d a to s de in te ré s
d e la s c ita d a s v o la d u ra s.

T A B L A 23 .2

Diámetro de perforación................................. 165 mm


Distancia de la carga al cielo de la cám ara.. 1m
Longitud de carga............................................ 1m
Relación longitud (diámetro de carg a) 6
Carga total de explosivo 21 kg
Tipo de explosivo............................................. Hidrogel
encartuchado
Número de cartuchos..................................... 3 (7 kg) Figura 23.20. Disparo de voladura con hueco central de
Avance por pega 3 m gran diámetro.

D. M é to d o c o m b in a d o

C o n siste en la a p e rtu ra , m e d ia n te R a ise -B o rin g , de


un a c h im e n e a p ilo to d e un d iá m e tro d e 1 a 2 m y u tiliz a ­
ció n p o s te rio r d e d ic h a la b o r c o m o h u e co d e e xp a n sió n .
El m é to d o e s a p lic a d o en los g ra n d e s p ro y e c to s s u b ­
te rrá n e o s d e o b ra p ú b lic a y en la e x c a v a c ió n de p o zo s
o c h im e n e a s d e g ra n sección .
Las v e n ta ja s p rin c ip a le s q u e p re s e n ta son:

— E sq u e m a s a m p lio s d e p e rfo ra ció n y, p o r c o n s ig u ie n ­


te , c o s te s bajos.
— C a rg a s d e e x p lo s iv o re la tiv a m e n te p e q u e ñ a s y, por
lo ta n to , m e n o re s d a ñ o s a la ro c a rem a n e n te .
— P o sib ilid a d de e je c u ta r el d is p a ro d e to d a la c h im e ­
ne a d e u n a s o la vez.

En la Fig. 2 3 .2 0 se in d ica el e s q u e m a y la se cu e n cia Foto 23.1. Excavación vertical de destroza aprovechando la


d e e n c e n d id o de un a v o la d u ra p o r e s te p ro c e d im ie n to . superficie libre de una chimenea perforada por Raise
L a d is ta n c ia d e l p r im e r b a rr e n o a l h u e c o e x c a v a d o Borer (Central Hidráulica de Saucelle. Chimenea
de equilibrio).
m e c á n ic a m e n te d e b e s e r p e q u e ñ a , pu es el fre n te lib re
e s c ó n c a v o y la ro c a s e e n c u e n tra b a s ta n te s a n a d e s ­
p u é s d e d ic h a e xca va ció n .

B IB L IO G R A F IA

— ATLAS COPCO: «El Cuele Cráter en la Perforación de — GUSTAFSSON, R.: «Técnica Sueca de Voladuras». SPI,
Chimeneas». 1977.
— CASTAÑON, C. y CASTELLS, E.: «Métodos de Perforación — LANG, L. C.: «Driving Underground Raises with VCR».
y Voladuras empleados en la Mina de Rubiales». IV SEE, sept. 1981.
Seminario de Ingeniería de Arranque de Rocas con — LOPEZ JIMENO, E., y LOPEZ JIMENO, C.: «Las Voladuras
Explosivos en Proyectos Subterráneos. Fundación Gómez- en Cráter y su Aplicación a la Minería». VII Congreso
Pardo. 1990. Internacional de Mineria y Metalurgia, Barcelona, 1984.
— ESPLEY-JONES, R. C „ and WILSON, J. C. B.: «South — WILD, H. W.: «Sprenglechnik». Verlag Glukauf GmbH,
African Blasting Practice in Shaft Sinking». SEE, 1979. 1984.

33 2
Capítulo 24

VOLADURAS SUBTERRANEAS DE PRODUCCION EN M IN E R IA


Y OBRA PUBLICA

1. IN T R O D U C C IO N y a c im ie n to y d is tr ib u c ió n de las le yes, p o r o tro , a las


c a ra c te rís tic a s g e o m e c á n ic a s d e lo s m a c iz o s ro c o s o s ,
L o s p rin c ip a le s m é to d o s d e e x p lo ta c ió n s u b te rr á ­ ta n to de la m ln e ra liz a c ió n c o m o d e la s ro c a s e n c a ja n ­
n e o s se re c o g e n en la F ig . 24.1. L o s c rite rio s q u e han te s, y a d e m á s a lo s a s p e c to s té c n ic o s y e c o n ó m ic o s
de te n e rs e e n c u e n ta en la s e le c c ió n d e l m é to d o a q u e c a d a u n o d e e llo s p re s e n ta e n las c o n d ic io n e s de
a p lic a r s e re fie re n p o r u n la d o , a la m o rfo lo g ía del e x p lo ta c ió n c o n s id e ra d a s .

Figura 24.1. Métodos de explotación subterránea.

En e s te c a p ítu lo se re p a sa n lo s p r in c ip a le s m é to d o s 2. M E T O D O D E C R A T E R E S IN V E R T ID O S
m in e ro s q u e se u tiliz a n en la a c tu a lid a d , h a c ie n d o un
é n fa s is e s p e c ia l en a q u e llo s d e re c ie n te d e s a rro llo co n 2.1. V o la d u ra s e n C rá te r
la a p lic a c ió n d e b a rre n o s de g ra n d iá m e tro (100 a 200
m m ), q u e han p e rm itid o a lc a n z a r un a lto g ra d o de m e ­ El c o n c e p to y d e s a rro llo d e la s v o la d u ra s en c rá te r,
c a n iz a c ió n ju n to a u n a s p ro d u c tiv id a d e s e le v a d a s y a trib u id o a C .W . L iv in g s to n (1956), p e rm itió h a c e u n o s
b a jo s c o s te s d e o p e ra c ió n . En la T a b la 24.1 se in d ic a n a ñ o s in ic ia r u n a n u e va lín e a d e e s tu d io p a ra el m e jo r
la s p ro d u c tiv id a d e s m e d ia s p o r jo r n a l d e ca d a u n o de e n te n d im ie n to d e l fe n ó m e n o d e las v o la d u ra s y la c a ­
lo s m é to d o s . ra c te riz a c ió n d e lo s e x p lo s iv o s .
P o r ú ltim o , se e s tu d ia n lo s p ro c e d im ie n to s d e e x ­ P o s te rio rm e n te , B a u e r (1961), G ra n t (1964) y L a n g
c a v a c ió n d e g ra n d e s c á m a ra s o c a v e rn a s p a ra el a p r o ­ (1976) e n tre o tro s , a m p lia ro n el c a m p o d e a p lic a c ió n
v e c h a m ie n to d e l e s p a c io s u b te rrá n e o c o n fin e s n o m i­ d e e s ta te o ría c o n v irtié n d o la e n u n a h e rra m ie n ta b á ­
n e ro s , c o m o s o n c e n tra le s h id rá u lic a s , d e p ó s ito s de s ic a d e e s tu d io , ta n to en v o la d u ra s a c ie lo a b ie rto
c o m b u s tib le s líq u id o s , re s id u o s tó x ic o s y ra d ia c tiv o s , c o m o d e in te rio r.
e tcé te ra . U n a v o la d u ra en c rá te r e s a q u e lla q u e se re a liz a co n

33 3
T A B L A 24.1

M ETODO DE EXPLOTACION PRO DU CTIVIDAD POR JO R N AL (t./J O R N A L )

30 60 90 390 5 I0 540
- ff-

CIELO ABIERTO
/>/

SUBNIVELES POR VCR O LBH

HUNDIMIENTO DE BLOQUES

CAMARAS Y PILARES e z ¿iz z z z z z j

HUNDIMIENTO POR SUBNIVELES

CORTE Y RELLENO

DE E XPLO SIVO
c a rg a s c o n c e n tra d a s , e s fé ric a s o c ú b ic a s y c o n un a
b u e n a a p ro x im a c ió n c o n c a rg a s c ilin d r ic a s n o m u y
a la rg a d a s , q u e s o n d e to n a d a s en el in te r io r d e l m a c iz o
ro c o s o q u e se d e se a fra g m e n ta r.
E n la Fig. 2 4 .2 s e ilu s tra la in flu e n c ia d e la e n e rg ía
tra n s m itid a p o r el e x p lo s iv o a la roca, se g ú n la p ro fu n d i­
d a d d e la ca rg a y el vo lu m e n d e m a te ria l a fe cta d o p o r la
a . V O L A D U R A S U P E R F IC IA L ~ 0 , 2 m / K g ' /3 v o la d u ra . S i la c a rg a e s m u y s u p e rfic ia l (a ) la m a y o r
p a rte d e la e n e rg ía se tra n s m ite a la a tm ó s fe ra en form a
de o n d a aérea, y si la p ro fu n d id a d e s e x c e s iv a (c) tod a
la e n e rg ía se a p lic a so b re la roca, fra g m e n tá n d o la y p ro ­
C R ATER APARENTE
d u c ie n d o un a a lta in te n s id a d de vib ra c ió n . E ntre am b as
s itu a c io n e s h a b rá un a en la qu e se c o n s e g u irá el crá te r
de m a y o r volum e n.
En lo s h u e c o s c re a d o s se d is tin g u e n tre s z o n a s c o n ­
c é n tric a s d is tin ta s : el c rá te r a p a re n te , el c r á te r v e rd a ­
d e ro y la z o n a de ro tu ra . F ig . 24.3.
La z o n a d e ro tu ra se s u b d iv id e a s u vez e n la de
ro tu ra c o m p le ta y la de ro tu ra e x tre m a o te n s io n a l. En
b . C R A T E R A P A R E N T E O P T IM O ~ 0 , 6 m / K g /3 las v o la d u ra s c o n fre n te s in v e rtid o s , la s d im e n s io n e s
de lo s c rá te re s se ve n in flu e n c ia d o s p o r el e fe c to d e la
g ra v e d a d y la s c a ra c te rís tic a s e s tru c tu ra le s d e la s ro -
FR A G M E N T A D A

CRATER

c. V O L A D U R A P R O F U N D A - 0 , 1 m / K g ’/3 C O M P LE TA

EXTREM A

Figura 24.2. Electo de la p ro fu n d id a d de la carga sobre la


geom etría d e l cráter. Figura 24.3. Zonas de un cráter.

334
cas, fo rm á n d o s e c a v id a d e s a la rg a d a s d e fo rm a e líp tic a A = R e la c ió n d e p r o fu n d id a d e s , n ú m e ro a d i-
q u e c o rre s p o n d e n a la s z o n a s d e ro tu ra e x tre m a o m e n s io n a l ig u a l a «D g/D c».
te n s io n a l. F ig . 24.4.
La p ro fu n d id a d d e la c a rg a a la q u e el e x p lo s iv o m a x i-
m iz a el v o lu m e n d e l c rá te r «V» se la c o n o c e c o m o
p ro fu n d id a d ó p tim a «D „», e n to n c e s :

A„ = D „/D c

donde:

A0 = R e la c ió n ó p tim a d e p ro fu n d id a d e s .

F ig u ra 24.4. D im e n s io n e s de la s c a v id a d e s crea d a s p o r c a r­
g a s e s fé ric a s c o n fre n te s in v e rtid o s (Lang).

L o s p a rá m e tro s b á s ic o s d e un a v o la d u ra en c rá te r
son :

— La re la c ió n L o n g itu d /D iá m e tr o d e las c a rg a s c ilin ­


d ric a s d e e x p lo s iv o n o d e b e e x c e d e r d e 6 a 1 p a ra
q u e a c tú e n c o m o e s fé ric a s .
— La p ro fu n d id a d de la s c a rg a s , d is ta n c ia e n tre el
c e n tr o d e g ra v e d a d y la c a ra lib re , d e b e s e r la ó p ­
tim a , d e te rm in á n d o s e m e d ia n te e n sa yo s a p lic a n d o
la te o ría d e L iv in g s to n .
— El e s q u e m a de p e rfo ra c ió n se c a lc u la a p a r tir d e la
p ro fu n d id a d ó p tim a y v o lu m e n m á x im o d e lo s c rá ­
teres.

L iv in g s to n d e te rm in ó q u e e x is tía u n a re la c ió n e n tre
la p ro fu n d id a d c rític a «D c», a la c u a l se p e rc ib e n lo s
p rim e ro s s ig n o s d e a c c ió n e x te rn a e n fo rm a d e g rie ta s
y fra c tu ra s , y el p e s o d e la c a rg a d e e x p lo s iv o «Q», de
a c u e rd o c o n la e c u a c ió n e m p íric a : F o to 24.1. P rueba d e vo la d u ra en cráter.

Dc = E, x Q 1' 3 (E c u a c ió n d e E n e rg ía -T e n s ió n ),
P ara d e te rm in a r la p r o fu n d id a d ó p tim a d e las c a rg a s
se re a liz a rá n un a s e rie d e e n s a y o s en lo s q u e se s e g u i­
donde: rán las s ig u ie n te s re c o m e n d a c io n e s :

E, = F a c to r d e E n e rg ía -T e n s ió n , q u e es u n a c o n s ­ — L a s p ru e b a s se lle v a rá n a c a b o s o b re el m is m o t ip o
ta n te c a ra c te rís tic a d e c a d a c o m b in a c ió n R o ­ d e ro c a y c o n el m is m o e x p lo s iv o q u e se p ie n s e
c a -E x p lo s iv o . e m p le a r e n la s v o la d u ra s d e p ro d u c c ió n .
— El d iá m e tro d e lo s b a rre n o s será lo m a y o r p o s ib le ,
La e c u a c ió n a n te r io r p u e d e e s c rib irs e d e la s ig u ie n te p o r e je m p lo d e 115 mm.
fo rm a :
— La s e rie d e lo n g itu d e s d e lo s ta la d ro s s e rá lo m ás
g ra n d e p o s ib le p a ra d is p o n e r d e u n a m p lio ra n g o
Ds = A x E, x Q 1' 3
d e p ro fu n d id a d e s d e c a rg a , p o r e je m p lo 15 b a rre ­
n o s c o m p re n d id o s e n tre 0,7 5 m y 4 m c o n in c r e ­
s ie n d o :
m e n to s d e 0,2 5 m.

Ds = D is ta n c ia d e s d e la s u p e r f ic ie al c e n tro — L o s b a rre n o s se d is p o n d rá n p e rp e n d ic u la re s al
d e g ra v e d a d d e la ca rg a . fre n te lib re .

335
— L a s c a rg a s d e e x p lo s iv o te n d rá n un a lo n g itu d de V /Q = E,3 x A ' x B ' x C ' (E c u a c ió n d e l P ro ­
«6D» y se re ta c a rá n a d e c u a d a m e n te . c eso d e F ra g m e n ta c ió n ).

D e s p u é s d e e fe c tu a r c a d a p ru e b a , se p ro c e d e rá a
m e d ir e l v o lu m e n d e l c rá te r, p a s a n d o d e s p u é s a o b te ­ donde:
n e r c o n to d o s lo s p u n to s la c u rv a V o lú m e n e s -P ro fu n ­
d id a d e s . A ’ = C o e fic ie n te d e a p ro v e c h a m ie n to d e la e n e r­
g ía d e l e x p lo s iv o .
B ' = C o e fic ie n te d e l c o m p o r ta m ie n to d e l m a te ria l.
BUENA C' = C o e f ic ie n t e q u e t ie n e e n c u e n t a lo s
e fe c to s d e la g e o m e tría d e la c a rg a .

S i las c a rg a s u tiliz a d a s s o n e s fé ric a s y la p ro fu n d id a d


es la ó p tim a , el v a lo r d e «B '» p u e d e d e te rm in a rs e co n
la s e c u a c io n e s a n te rio re s , p u e s A ’ = C ' = 1 , V = V 0,
y p o r ta n to :

B ' = V /D c3

C o m o en este tip o d e v o la d u ra s es p re c is o m a x im iz a r
D o = PROFUNCHDAD O P TIM A DECARGA la e n e rg ía e fe c tiv a d e s a rro lla d a p o r u n id a d d e lo n g itu d
d e c a rg a , lo s e x p lo s iv o s u tiliz a d o s c u m p lirá n la s s i­
g u ie n te s c a ra c te rís tic a s : a lta v e lo c id a d d e d e to n a c ió n ,
Figura 24.5. Representación de los resultados de voladuras a lta d e n s id a d y p o s ib ilid a d d e o c u p a r c o m p le ta m e n te
en cráter. la s e c c ió n tra n s v e rs a l d e l b a rre n o .
L o s e x p lo s iv o s id ó n e o s p a ra ro c a s d u ra s s o n lo s
h id ro g e le s , las e m u ls io n e s y la s g o m a s , y e n ro c a s
m e d ia s y b la n d a s lo s h id ro g e le s d e b a ja d e n s id a d y
P ara d e s c r ib ir m e jo r el p ro c e s o d e ro tu ra d e la s r o ­ v e lo c id a d de d e to n a c ió n . El A N F O tie n e u n c a m p o d e
ca s y la im p o rta n c ia d e la fo rm a d e las c a rg a s , L iv in g s - a p lic a c ió n m u y lim ita d o y se u tiliz a ú n ic a m e n te c o n
to n p ro p u s o ta m b ié n la s ig u ie n te e c u a c ió n e m p íric a : ro c a s b la n d a s .

SECCION DE PLANTA B - B

Figura 24.6. Esquema del m étodo de explotación «VCR•>.

336
2.2. M é to d o d e e x p lo ta c ió n con
D ETONAD OR CONECTADOR
c r á te re s in v e rtid o s «VC R » ELEC TRICO D E CORDON

El m é to d o c o n s is te , b á s ic a m e n te , en d e lim ita r la
c á m a ra d e m in e ra l a e x p lo ta r p o r u n s is te m a d e g a le ­
’fcHE'i-y.tTTT?-
ría s e n d ir e c c ió n a d is tin to n iv e l, p e rfo ra n d o d e s d e la
g a le ría d e ca b e z a to d a la s e rie d e b a rre n o s q u e c u b re n
la c á m a ra y d is p a rá n d o lo s en p e g a s s u c e s iv a s a s c e n ­
d e n te s c o n c a rg a s a la rg a d a s e s fé ric a s « L < 6 D » , s itu a ­ CORDON DE
d a s a la p ro fu n d id a d ó p tim a , d e fo rm a q u e lo s c rá te re s 8 A J O G R A M A JE

c re a d o s s e s o la p e n d e fin ie n d o u n te c h o lo m á s re g u la r
p o s ib le . F ig . 24.6.
El m in e ra l a rra n c a d o s e re tira p o r u n o s re c o rte s
p e rfo ra d o s d e s d e la g a le ría d e tra n s p o rte h a sta lo s
c o n o s -to lv a d e la cá m a ra . L a e x tra c c ió n s u e le h a c e rs e
d e fo rm a c o n tro la d a , e v a c u a n d o ta n s ó lo el m in e ra l
n e c e s a rio p a ra q u e el e s p a c io a b ie rto e n tre el te c h o
d e l m in e ra l fra g m e n ta d o y el c ie lo d e la c á m a ra sea
s u fic ie n te p a ra e fe c tu a r la p ró x im a p e g a y n o sea
e x c e s iv o c o n el fin d e e v ita r d e s p re n d im ie n to s d e lo s
h a s tia le s q u e p ro v o c a ría n la d ilu c ió n d e l m in e ra l.
U n a ve z c o n tro la d a s las d e s v ia c io n e s d e lo s ta la d r o s M U LTIPLIC AD O R
y la a ltu ra d e c o rte en c a d a u n o d e lo s c rá te re s c re a d o s
en ca d a p e g a , se p ro c e d e a la c a rg a d e l e x p lo s iv o ,
re q u irié n d o s e p a ra e llo el c ie rre d e lo s b a rre n o s en la J 3 0 L S A S DE A R E N A

p a rte in fe r io r , u tiliz a n d o a lg u n o d e lo s s is te m a s q u e se
T A P O N CUÑA
re p re s e n ta n en la F ig . 24.7.

F igu ra 24.8. D is p o s ic ió n de la ca rg a d e n tro de un b a rre n o .

c u a n d o h a y c a rg a s q u e se e n c u e n tra n p o r d e b a jo del
n ivel m e d io d e l c ie lo d e la c á m a ra es re c o m e n d a b le
q u e s e a n la s p rim e ra s e n d is p a ra rs e . T a m b ié n es c o n ­
v e n ie n te , c u a n d o sea p o s ib le , q u e ca d a c a rg a d is ­
p o n g a d e d o s fre n te s lib re s p u e s se m e jo ra s e n s ib le ­
m e n te la fra g m e n ta c ió n . En e l e s q u e m a d e la F ig . 24.9
se re p re se n ta u n a s e c u e n c ia típ ic a en este m é to d o , de
fo rm a q u e lo s b a rre n o s d e l m is m o n ú m e ro tie n e n d o s
c a ra s lib re s , u n a la s u p e rfic ie d e l te c h o d e la c á m a ra y
o tra la s p a re d e s d e lo s c rá te re s d e las c a rg a s d is p a ra ­
d a s p re v ia m e n te .
La ro tu ra d e la c o ro n a o p ila r p e s ta ñ a q u e q u e d a
d ire c ta m e n te d e b a jo d e la g a le ría d e ca b e za re q u ie re la

Figura 24.7. S istem as de c ie rre de lo s b a rre n o s (M itc h e il).

S itu a d a la c a rg a d e e x p lo s iv o a la p r o fu n d id a d a d e ­
c u a d a c o n s u in ic ia d o r y/o m u ltip lic a d o r , ésta se re ta ­
c a rá p a ra m e jo ra r la s c o n d ic io n e s d e c o n fin a m ie n to
c o n u n a lo n g itu d d e m a te ria l in e rte de 12 v e c e s el
d iá m e tro d e l b a rre n o , e m p le a n d o a re n a fin a o a g u a
p a ra e v ita r e l rie s g o d e o b s tru c c ió n . Fig. 24.8.
E n e s te t ip o de tra b a jo s n o es n e c e s a rio , c o m o en las
v o la d u ra s e n b a n c o , u n a d e te rm in a d a s e c u e n c ia d e
e n c e n d id o , d e b id o a la s c a ra c te rís tic a s d e l m e c a n is m o
d e ro tu r a d e las v o la d u ra s e n c rá te r. N o o b s ta n te , Figura 24.9. Ejem plo de secuencia de encendido.

337
N IV E L D E P E R F O R A C IO N N I V E L D E P E R F O R A C IO N

C E N T R O DE
L A C A R G A DE
E X P L O S IV O

S E C U E N C IA D E V O L A D U R A S
I C O R T E IN F E R IO R
2 .8 L O Q U E -A
3 . B L O Q U E -B 3 x / = D o = P R O F U N D ID A D O P T IM A
A . B L O Q U E -C * DE C ARG A
5 .C O R O N A
D0 = P R O F U N D ID A D O P T IM A
DE CARGA

Figura 24.10. D isposición de las cargas de explosivo en el


p ila r corona.

e je c u c ió n d e v o la d u ra s e s p e c ia le s , q u e p u e d e n d is e ­ — La fra g m e n ta c ió n e s g e n e ra lm e n te b u e n a .
ñ a rse c o n o c ie n d o el a v a n c e v e rtic a l m e d io en ca d a — La c a rg a d e l m a te ria l s in c o n tr o l re m o to p u e d e
pe ga y las d im e n s io n e s d e la c o ro n a . C o m o g u ía g e ­ lle g a r h a sta el 7 0 % , y si lo s a c c e s o s s o n la te ra le s
n e ra l p u e d e n s e g u irs e lo s c r ite r io s d e la T a b la 24.2. in c lu s o h a s ta el 8 0 %.
— S e a d a p ta b ie n a y a c im ie n to s e s tre c h o s d e l o rd e n
T A B L A 24.2 d e 3 a 10 m d e p o te n c ia , in c lu s o c o n in c lin a c io n e s
n o m u y e le va d a s, y
— N o se n e c e s ita p e r fo r a r c h im e n e a s d e cu e le .
D IM E N S IO N DE P R O C E D IM IE N T O
LA C O R O N A (*) DE V O L A D U R A P o r e l c o n tra r io , lo s in c o n v e n ie n te s q u e p la n te a s o n :

— D u ra n te la c a rg a d e l m in e ra l la v e n tila c ió n n o e s
< 1,5 X U na v o la d u ra . C a rg a
bu ena, d e b ié n d o s e u tiliz a r v e n tila c ió n se cu n d a ria .
c o lo c a d a s im é tric a ­
m e n te . — L o s d a ñ o s a lo s h a s tia le s s o n im p o rta n te s , e x is ­
tie n d o en o c a s io n e s rie s g o d e h u n d im ie n to s .
1,6 - 2 ,0 X U n a v o la d u ra . C a rg a s — E l c o n tro l de le yes re s u lta d ifíc il, p u e s el m a te ria l d e
e s p a c ia d a s y d is p a ra ­ ca d a p e g a s e a m o n to n a s o b re el d e la a n te r io r y se
d a s s im u ltá n e a m e n te .
m e z c la d u ra n te su d e s c e n s o , y
— A l fin a liz a r la e x tr a c c ió n p u e d e d e s p re n d e rs e ro c a
> 2,0 X D o s v o la d u ra s s e p a ra ­
d e lo s h a s tia le s q u e p ro d u c e u n a u m e n to d e la
das.
d ilu c ió n .

(*) Función del avance medio por pega «X».

2.3. V e n ta ja s e in c o n v e n ie n te s 3. M ETO D O DE B A R R EN O S LARG O S


d e l m é to d o «VCR»
3.1 . M é to d o de e x p lo ta c ió n por b a rre n o s larg o s
E ste m é to d o p re s e n ta la s s ig u ie n te s v e n ta ja s : «LBH»

— G ra n s e g u rid a d d e l p e rs o n a l y e q u ip o s , s a lv o e n la
El m é to d o « L B H -L a rg e B la s t H o le » es u n a a p lic a c ió n
ú ltim a v o la d u ra en la q u e s e ro m p e la c o ro n a .
de lo s p r in c ip io s d e v o la d u ra e n b a n c o a c ie lo a b ie rto a
— C o n c á m a ra s a lm a c é n se re d u c e la p ro te c c ió n de las e x p lo ta c io n e s s u b te rrá n e a s . E l m é to d o a fe c ta p r in ­
lo s h a s tia le s d e la m in e ra liz a c ió n , ya q u e el p r o p io c ip a lm e n te a la o p e ra c ió n d e a rra n q u e y, en c ie rta
m a te ria l a rra n c a d o y e s p o n ja d o a c tú a d e s o s te n i­ m e d id a , a la p re p a ra c ió n d e la s cá m a ra s , p u e s to qu e,
m ie n to . en g e n e ra l, s ó lo se tra b a ja en d o s s u b n iv e le s , u n o d e
— C o m o lo s p e s o s d e la s c a rg a s p o r b a rre n o o re ta rd o p e rfo ra c ió n y o tro d e e x tra c c ió n . S in e m b a rg o , el p r in ­
s o n p e q u e ñ o s , lo s n iv e le s d e v ib r a c ió n g e n e ra d o s c ip io d e e x p lo ta c ió n es el m is m o q u e en el d e C á m a ra s
n o s u e le n s e r a lto s. p o r S u b n iv e le s C o n v e n c io n a l « S u b le v e l S to p in g » .

33 8
u n a m a lla d e 1,5 x 2 m en el f o n d o d e lo s b a rre n o s . El
c o n s u m o d e e x p lo s iv o e s d e l o rd e n de u n o s 80 0 g /t.
A c o n tin u a c ió n , c o n la p e rfo ra d o ra d e p ro d u c c ió n se
a b re n b a rre n o s d e g ra n d iá m e tro (165 m m ) e n un a
m a lla tria n g u la r.

CH IM E N E A
I 2 7 15 19 21
" - ir

. ,8
20

Figura 24.13. Esquema de pe rfo ración y encendido en el


corte la te ral o p rin c ip io de sección.

3.2. V o la d u ra s e n e l m é to d o de B a rre n o s L arg o s


«LBH»

El c á lc u lo d e l e s q u e m a d e p e rfo r a c ió n en la z o n a de
b a rre n o s la rg o s se re a liz a , n o rm a lm e n te , a p lic a n d o la
Figura 24.11. Esquemas de pe rfo ración en los m étodos de
fó r m u la d e L a n g e fo rs :
Cámaras p o r Subniveles Con vencional y de Barrenos Largos.

D p„ x PRP
En el m é to d o “ L B H ” c a d a c á m a ra se d iv id e e n tre s Bm =
33 c x f x (S/B)
s e c to re s c la ra m e n te d ife re n c ia d o s :

— C o rte In fe rio r, q u e c u m p le la s m is io n e s d e s e r la
donde:
z o n a re c e p to ra d e l m in e ra l fra g m e n ta d o y d e c re a r
la c a ra lib re en el f o n d o d e lo s b a rre n o s .
P ie d ra m á x im a (m ).
— S e c to r d e b a rre n o s la rg o s , d o n d e se p e rfo ra n lo s D D iá m e tro d e l b a rre n o (m m ).
ta la d ro s d e g ra n d iá m e tro y re p re s e n ta e n tre el 8 5 y c C o n s ta n te d e ro c a . Se to m a g e n e ra lm e n te :
el 9 0 % d e l to n e la je d e la cá m a ra . c = 0 ,3 + 0,75 R o ca s m e d ia s
— C o rte la te ra l, q u e s irv e c o m o p rim e ra c a ra lib re c = 0 ,4 + 0,75 R o ca s d u ra s
v e rtic a l p a ra la v o la d u ra , ta n to d e l c o rte In fe rio r B a rre n o s v e rtic a le s
F a c to r d e fija c ió n .
c o m o d e la z o n a d e b a rre n o s la rg o s . f - 1
B a rre n o s in c lin a d o s
3 :1 f = 0,9
B a rre n o s in c lin a d o s
2 :1 f = 0,85
S /B = R e la c ió n e n tre E s p a c ia m ie n to y P iedra.
P« - D e n s id a d d e c a rg a ( k g /d m 3).
PRP = P o te n c ia re la tiv a en p e s o d e l e x p lo s iv o

El v a lo r d e la p ie d ra p rá c tic a se o b tie n e a p a r tir del


v a lo r m á x im o , a p lic a n d o u n a c o rr e c c ió n p o r la d e s v ia ­
c ió n d e lo s b a rre n o s y e r r o r d e e m b o q u ille :
b) S E C C IO N
TRANSVERSAL

B = B mai - 2D - 0,0 2 L

Figura 24.12. Secciones representativas del m étodo de ba­


s ie n d o «L» la lo n g itu d d e l b a rre n o .
rrenos largos.
El e s p a c ia m ie n to «S» se d e te rm in a c o n la e x p re s ió n :

S = 1,25 B
El c o rte la te ra l, o p r in c ip io d e s e c c ió n , s e c o n s tru y e a
p a r tir d e u n a c h im e n e a o p o c ilio c o n d im e n s io n e s q u e El e s q u e m a d e p e r fo ra c ió n in flu y e e n el d im e n s io -
o s c ila n e n tre 1,8 y 3,5 m , d e p e n d ie n d o de lo s c a s o s , y n a m ie n to d e la s g a le ría s o c o rte s d e l n iv e l s u p e rio r de
q u e p u e d e se r e x c a v a d a c o n R a ise B o re r o p o r el m é ­ p e rfo ra c ió n .
to d o «V C R », u tiliz a n d o la p r o p ia p e rfo ra d o ra d e p r o ­ La v o la d u ra en b a n c o en e s te m é to d o n o p re c is a la
d u c c ió n . ro tu r a d e l p ie y ,.p o r ta n to , s ó lo es n e c e s a ria la c a rg a de
A p a r tir d e la c h im e n e a s e c re a el c o rte in fe r io r c o n c o lu m n a . L o s e x p lo s iv o s q u e m á s se u tiliz a n s o n : el
tiro s v e rtic a le s en a b a n ic o , g e n e ra lm e n te d e 65 m m , en A N F O p a ra ro c a s d u ra s y m e d ia s y el A L A N F O p a ra

339
ro c a s m u y d u ra s . En el c a s o d e e x is tir p re s e n c ia de
a g u a en lo s b a rre n o s , se p u e d e in tr o d u c ir la c a rg a en
u n a v a in a d e p lá s tic o o b ie n e m p le a r h id r o g e le s y
e m u ls io n e s d e b a ja d e n s id a d .
El p rin c ip a l in c o n v e n ie n te q u e p re s e n ta e s te t ip o de
v o la d u ra s es el n iv e l d e v ib ra c io n e s g e n e ra d o p o r la
g ra n c a n tid a d d e e x p lo s iv o q u e p u e d e a lo ja rs e en lo s
b a rre n o s .
E stas v ib ra c io n e s d a n lu g a r a u n o s e s fu e rz o s d in á ­
m ic o s q u e p u e d e n p r o d u c ir d a ñ o s en la s la b o re s s u b ­
te rrá n e a s o in s ta la c io n e s p ró x im a s .
E ste p ro b le m a s e re su e lve m e d ia n te el s e c c io n a d o de
la s c a rg a s co n re ta ca d o s in te rm e d io s o e s p a cia d o re s de
m a d e ra . C o n un e s tu d io d e v ib ra c io n e s d e b e d e te rm i­
n a rse la c a n tid a d m á xim a d e e x p lo s iv o qu e p u e d e co n s ­
titu ir ca d a ca rg a e le m e n ta l, o b s e rv a n d o lo s ig u ie n te :

— L a re la c ió n L o n g itu d d e c a rg a /D iá m e tro d e b e
m a n te n e rs e p o r e n c im a d e 20 p a ra o b te n e r u n a
b u e n a fra g m e n ta c ió n .
— El v o lu m e n d e ro c a s itu a d o fr e n te a lo s re ta c a d o s
in te r m e d io s tie n d e a e m p e o ra r la fra g m e n ta c ió n .
— U n a s u b d iv is ió n m u y g ra n d e d e lo s b a rre n o s , a u ­
m e n ta la c o m p le jid a d d e la o p e ra c ió n de c a rg a y d e l
s is te m a d e in ic ia c ió n .
La lo n g itu d y t ip o de re ta c a d o in te rm e d io e n tre c a r­
g a s s e c c io n a d a s d e b e se r ta l qu e:

— N o se p ro d u z c a la d e to n a c ió n p o r s im p a tía o d e ­
s e n s ib iliz a c ió n d e la s c a rg a s a d y a c e n te s in ic ia d a s
en tie m p o s d is tin to s .
Figura 24.14. Seccionado de cargas.
— El v o lu m e n d e ro c a a lo la r g o d e la c o lu m n a de
re ta c a d o se fra g m e n te d e fo rm a a d e cu a d a .
— El m a te ria l d e re ta c a d o te n g a u n a g ra n u lo m e tria Las v e n ta ja s d e lo s m é to d o s d e in ic ia c ió n n o e lé c tr i­
p r ó x im a a «1 /20 D», y se a in h ib id o r d e las e x p lo s io ­ c o s s o n la s s ig u ie n te s :
ne s s e c u n d a ria s , p o r e je m p lo , c a liz a tr itu r a d a , si
fu e ra n e c e s a rio . — D is m in u y e el rie s g o d e a c c id e n te s p o r s a lid a p re ­
m a tu ra d e lo s d e to n a d o re s .
A sí p u e s, lo s c rite rio s d e d im e n s io n a m ie n to se rá n , — Se re d u c e el tie m p o d e c a rg a d e la v o la d u ra .
en fu n c ió n d e l tip o de e x p lo s iv o , lo s s ig u ie n te s :
— S o n fá c ile s d e m a n e ja r.
— N o se n e c e s ita e x p lo s o r s e c u e n c ia l.
T A B L A 24.3.
La s e c u e n c ia d e e n c e n d id o d e la v o la d u ra es d e s d e
el fo n d o h a c ia a rrib a , re c o m e n d á n d o s e , s e g ú n la Du
E X P L O S IV O R E T A C A D O IN T E R M E D IO P o n t, lo s s ig u ie n te s tie m p o s d e re ta rd o :

— C a rg a s d e un m is m o b a r r e n o ...................... 50 ms.
ANFO 12 a 15 D — C a rg a s a d y a c e n te s d e la m is m a f i l a 10 ms.
H ID R O G E L E S 16 a 18 D
— C a rg a s e n tre f i l a s .............................................. 75 ms.

En el c a s o d e d is p a ra r v o la d u ra s d e un a s o la fila con
c a rg a s d e c o lu m n a c o n tin u a s , la s e c u e n c ia s e rá tal que
L a s c a rg a s e le m e n ta le s p o r re ta rd o o s c ila n e n tre lo s la in ic ia c ió n c o m e n z a r á p o r e l c e n tro d e la fila , F ig .
100 y 200 k g y se lle v a n a c a b o e n la p rá c tic a s e g ú n la 24 .1 5 a . C u a n d o la p ro b a b ilid a d d e c o rte e s m ín im a p o r
Fig. 24.14. e n c o n tr a rs e lo s e le m e n to s d e r e ta r d o d e n tr o d e lo s
La in ic ia c ió n d e las c a rg a s p u e d e re a liz a rs e m e ­ b a rre n o s, el d a ñ o a los p ila re s p u e d e re d u cirse c o lo c a n ­
d ia n te d e to n a d o re s e lé c tric o s d e n tr o d e lo s b a rre n o s o do un tie m p o d e re ta rd o g ra n d e en lo s b a rre n o s de los
c o n u n s is te m a n o e lé c tric o , c o m o p o r e je m p lo d e to ­ e x tre m o s , Fig. 2 4 .1 5 b.
n a d o re s N o n e l, c o rd ó n d e b a jo g ra m a je c o n m u ltip li­ E n v o la d u ra s d e fila s m ú ltip le s en la s q u e ca d a b a rre ­
c a d o re s te m p o riz a d o s , e tc . E n to d o s lo s ca so s se n e ­ no c o n tie n e un a c a rg a d e c o lu m n a co n tin u a , la d is p o s i­
c e s ita n m u ltip lic a d o re s y es re c o m e n d a b le u s a r d o s ció n d e un s o lo re ta rd o p o r ca rg a d ific u lta el s is te m a de
p o r c a d a carg a. in ic ia c ió n y a u m e n ta la p ro b a b ilid a d d e c o rte s p o r lo s

340
La p r in c ip a l d e s v e n ta ja q u e p re s e n ta es q u e se p r o ­
CORTE
d u c e u n a p e lm a z a m ie n to d e l m a te ria l d e s p u é s d e la
I v o la d u ra , p o r la c a íd a d e l m is m o d e s d e g ra n a ltu ra .

* • • • • •
6 4 2 0 1 3 5 7
(a) 4. S U B N IV E L E S CON BARRENOS EN ABA­
N IC O

CORTE El s is te m a es a p lic a b le en y a c im ie n to s s u b v e rtic a le s


c o n h a s tia le s q u e p o s e e n b u e n a s c a ra c te rís tic a s , de
fo rm a q u e u n a ve z e x tra íd o e l m in e ra l q u e d a n c á m a ra s
a b ie rta s d e g ra n d e s d im e n s io n e s , s im ila re s a la s d e lo s
m é to d o s «VC R » y «LB H ».
La p e rfo ra c ió n s e re a liz a d e s d e las g a le ría s d e p re ­
<b) p a ra c ió n d e lo s s u b n iv e le s e n fo rm a d e a b a n ic o s co n
b a rre n o s a s c e n d e n te s , d e s c e n d e n te s o en a m b o s s e n ­
tid o s , c u y a s lo n g itu d e s se a d a p ta n al c o n to r n o d e la
CORTE m in e ra liz a c ió n . C o n el fin d e d is m in u ir la s la b o re s de
p re p a ra c ió n , q u e s o n c o s to s a s , se in te n ta q u e lo s b a ­
rre n o s te n g a n u n a g ra n lo n g itu d .
6

4
• .3 5. I. Las p e rfo ra d o ra s q u e se u tiliz a n s o n d e d is e ñ o e s p e ­
c ia l, c o n v a rilla je e x te n s ib le y b o c a s d e 51 a 6 4 m m . La
!k 12 V
11 13

15;
*1
s e p a ra c ió n e n tre s e c c io n e s d e p e rfo ra c ió n o s c ila g e ­
i* • n e ra lm e n te e n tre 1,2 y 1,8 m.
(c) El e m b o q u ille , la o rie n ta c ió n y la d e s v ia c ió n d e los
b a rre n o s s o n a lg u n o s d e lo s c o n d ic io n a n te s o p e r a ti­
Figura 24.15. Secuencias de iniciación de voladuras con car­ vo s p a ra o b te n e r b u e n o s re s u lta d o s en las v o la d u ra s .
gas continuas por retardo: (a) voladura estándar, (b) extra-
De ah í, la n e c e s id a d d e e m p le a r s is te m a s d e o rie n ta ­
retardo en los barrenos de contorno de los pilares y (c) voladu­
ra múltiple. c ió n y a c c e s o rio s e s p e c ia le s y n o p e rfo ra r b a rre n o s
c o n lo n g itu d e s s u p e rio re s a lo s 25 m.
L a s v o la d u ra s se lle v a n a c a b o c o n u n a c a ra lib re ,
s ie n d o n e c e s a rio re a liz a r el d e s e s c o m b ro p a rc ia l de
m ú ltip le s re ta rd o s e x is te n te s e n tre un b a rre n o d e la p ri­ las p e g a s p re c e d e n te s .
m e ra fila y el p ró xim o en la s ig u ie n te , Fig. 24.15c. El re n d im ie n to d e a rra n q u e p o r m e tro lin e a l p e r­
fo ra d o es b a jo , d e b id o a q u e el e s p a c ia m ie n to p ro -

3.3. V e n ta ja s e in c o n v e n ie n te s d e l m é to d o d e B a ­
rre n o s L a rg o s «LBH»

Las p rin c ip a le s v e n ta ja s d e l m é to d o d e b a rre n o s la r ­


gos son:

— G ra n s e g u rid a d en lo s tra b a jo s y re g u la rid a d en la


p ro d u c c ió n .
— A lta s p ro d u c tiv id a d e s y re n d im ie n to s d e a rra n q u e
p o r m e tro lin e a l p e rfo ra d o .
— G ra n d e s a ltu ra s d e b a n c o , d e h a s ta 70 m, q u e p o s i­
b ilita n d is p a ra r v o la d u ra s d e g ra n ta m a ñ o .
— M e n o re s d a ñ o s a la ro c a re m a n e n te , al d is p o n e r las
v o la d u ra s d e d o s ca ra s lib re s y p o d e r d is e ñ a r lo s
b a rre n o s c o n c a rg a s d e s a c o p la d a s .
— P o s ib ilid a d d e c a rg a r u n 8 0 % d e l v o lu m e n d e ro c a
a rra n c a d a s in c o n tro l re m o to .
— M e n o r c o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o q u e c o n el
m é to d o «VCR».
— E m p le o d e e x p lo s iv o s c o m o el A N F O d e m e n o r
c o s te q u e lo s h id ro g e le s o e m u ls io n e s .
— M e n o re s c o s te s d e p e rfo ra c ió n y v o la d u ra , y
— B u e n c o n tro l d e la s le y e s y ba ja d ilu c ió n d e l m in e ­ Figura 24.16. Explotación p o r subniveles con barrenos en
ral. abanico.

341
y e c ta d o d is m in u y e c o n fo rm e n o s a p ro x im a m o s al El e s q u e m a e n el fo n d o se c a lc u la a p a rtir d e la
e m b o q u ille , n o u tiliz á n d o s e u n a p a rte d e lo s b a rre ­ c o n c e n tra c ió n lin e a l d e c a rg a «q,» q u e se e s p e ra a l­
n o s en el a rra n q u e . ca n z a r, h a c ie n d o

q . (k g /m )
Ae = S x B =
C E ( k g /m 3)

c u m p lié n d o s e la re la c ió n :

— =1,3 a 2
B

s ie n d o :

S = E s p a c ia m ie n to (m )
B = P ie d ra (m )

C u a n d o «S = 2 B » se s u e le n o b te n e r b u e n o s re s u lta d o s
y e n to n c e s «Ae = 2 B -» , d e d o n d e se d e s p e ja el v a lo r de
la p ie d ra p a ra d e s p u é s c a lc u la r el e s p a c ia m ie n to .
La c a rg a d e c o lu m n a se d is e ñ a e n tre un 50 y u n 7 5 %
d e la c a rg a d e fo n d o , c o n u n a lo n g itu d a d e c u a d a p a ra
o b te n e r u n a b u e n a fra g m e n ta c ió n .
P ara d is m in u ir lo s c o s te s d e p e rfo ra c ió n , es p re c is o
F ig u ra 24.17. D e ta lle de u n e sq u em a de p e rfo ra c ió n . a p ro v e c h a r a l m á x im o la m is m a , b a s á n d o s e e n s is te ­
m a s m e ca n iza d o s de carga.
L o s e x p lo s iv o s m á s u tiliz a d o s , y e q u ip o s d e lle n a d o
de lo s b a rre n o s , so n lo s s ig u ie n te s :
El c á lc u lo d e lo s e s q u e m a s d e p e rfo r a c ió n s e re a liz a
a p a r tir d e l c o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o n e c e s a ­ — G e la tin o s o s e n c a rtu c h a d o s c o n c a rg a d o ra s n e u ­
rio , q u e es fu n c ió n d e l tip o d e ro c a , lo n g itu d d e p e r fo ­ m á tic a s .
ra c ió n y a n c h u ra d e la v o la d u ra .
— H id ro g e le s y e m u ls io n e s e n c a rtu c h a d a s c o n c a r­
g a d o ra s n e u m á tic a s .
0,40 — H id ro g e le s y e m u ls io n e s a g ra n e l c o n u n id a d e s de
CE = C E „ + 0,0 3 L +
AV bom beo.
— A N F O a g ra n e l c o n c a rg a d o ra s n e u m á tic a s .
donde:

R e c ie n te m e n te , H a g a n ha p ro p u e s to la p e rfo ra c ió n
CE = C o n s u m o e s p e c ífic o d e d is e ñ o en el f o n d o del
d e b a rre n o s e n a b a n ic o co n e s q u e m a s d e p e rfo ra c ió n
b a rre n o y en u n q u in to d e la lo n g itu d d e l
s e g ú n triá n g u lo s e q u ilá te ro s re o rie n ta d o s . En la Fig.
m is m o . E x p re s a d o e n k g /m 3 d e e x p lo s iv o g e ­
24 .18, pu ed e v e rs e el e sq u e m a c o n v e n c io n a l d e p e rfo ­
la tin o s o .
ración.
CE „ = C o n s u m o e s p e c ífic o ba se d e la ro c a , c a lc u ­
la d o a p a r tir d e la T a b la 24.4. L o s in c o n v e n ie n te s q u e p re s e n ta n e s to s e s q u e m a s
son los sig u ie n te s:

T A B L A 24.4
— L a d is trib u c ió n d e la e n e rg ía d e l e x p lo s iv o s ó lo es
ó p tim a d e n tro d e u n c ilin d ro d e ro c a d e ra d io «r>>.
CONSUMO C o n fo rm e d ic h a m a g n itu d d is m in u y e el e sq u e m a se
T IP O DE R O C A E S P E C IF IC O ha ce cad a ve z m á s in ad ecua do .
B A S E C E 0 ( k g /m ') — C u a n d o el s e c to r qu e se p e rfo ra en a b a n ic o tie n e un
á n g u lo m e n o r de 36 0°, Fig. 2 4 .1 9 , la d is trib u c ió n de
— F is ú ra d a y d u ra 0,60 la e n e rg ía en lo s e x tre m o s de d ic h o s a b a n ic o s (e.g.
— C o n ju n ta s 0,55 en el vo lu m e n A B C d e la Fig. 2 4 .1 8 ) e s d e fic ie n te y,
— F ra c tu ra d a 0,5 c o n s e c u e n te m e n te , la fra g m e n ta c ió n y el d e s p la z a ­
— R e la tiv a m e n te m ie n to in suficie ntes.
— C o n fo rm e la d is ta n c ia e n tre c a rg a s en u n a b a n ic o
hom ogénea 0,45
d ism in u ye , e xiste un a u m e n to d e la p ro b a b ilid a d de
— H o m o g é n e a y d u ra 0,40
q u e u n a c a rg a in icie , d e s e n s ib ilic e o rob e la p ie d ra
— B la n d a y h o m o g é n e a 0,35
de o tra s c a rg a s a d ya ce n te s. E n c u a lq u ie ra d e e sa s
c ir c u n s t a n c ia s el r e n d im ie n to d e a r r a n q u e y lo s
L = L o n g itu d d e lo s b a rre n o s (m ). r e s u lta d o s d e la v o la d u r a s e v e n n e g a tiv a m e n te
AV = A n c h u ra d e la p e g a (m ). a fe cta d o s.

342
E n la F ig . 2 4 .2 0 s e p u e d e v e r c o m o lo s a b a n ic o s
p a ra le lo s e stá n d e s fa s a d o s un os de o tro s al p e rfo ra rse
co n un e s q u e m a en triá n g u lo s e q u ilá te ro s , o b te n ié n d o ­
se un v a lo r d e la re la ció n «S/B» e n lo s e m b o q u ille s ig ua l
a 1,155.

• • • A

Figura 24.20. Abanicos paralelos perforados con un


esquema convencional y valor de S/B en los emboquilles igual
a 1,155. (Hagan, 1988).

BARRENOS E n la F ig . 2 4 .2 1 s e m u e s tr a c o m o e n la z o n a d e
e m b o q u ille lo s v a lo re s de «S/B» y «6» d is m in u y e n c o n ­
fo rm e «r» d e cre ce d e sd e «Ft» h a sta 0. E sta d ism in u ció n
s e tra d u c e e n u n a m e n o r e n e rg ía lib e ra d a , un au m en to
e n tre lo s tie m p o s d e d e to n a c ió n p r e v is to s y re a le s ,
Figura 24.18. Barrenos perforados en abanico en planos m a y o r c a n tid a d de e n e rg ía p e rd id a e n fo rm a d e v ib ra ­
paralelos según una malla convencional de triángulos equiláte­ c io n e s y p ro ye ccio n e s, y p e o r d is trib u c ió n d e la en e rg ía
ros. (Hagan, 1988).
útil d e l e xp lo sivo.

FRENTE

'B

Figura 24.21. Valores de «9» y «r» para diferentes relacio­


nes «S/B» en los emboquilles. (Hagan, 1988).

M e d ia n te u n a ro ta ció n d e 30 ° d e lo s triá n g u lo s e q u ilá ­


Figura 24.19. Sector de perforación con barrenos en abanico t e r o s c o n re s p e c to a la lín e a d e l fr e n te , s e lle g a a l
con un ángulo central menor de 36tT. (Hagan, 1988) e s q u e m a d e p e rfo ra c ió n d e la Fig. 24 .22.

343
D e to d o lo e x p u e s to s e d e d u c e q u e lo s e s q u e m a s
F R EN TE LIBRE
re o rie n ta d o s co n re la c io n e s «S/B» en el e m b o q u ille p ró ­
x im o s a 3 ,5 p e rm ite n un m e jo r a p ro v e c h a m ie n to d e la
T -% • —r • • •
28 > 3. e n e rg ía d e l e x p lo s iv o , d a n d o lu g a r a u n o s c o s te s de
p e rfo ra ció n y v o la d u ra s m e n o re s y, tam bién , p ro b le m a s
v p o te n c ia le s d e in e s ta b ilid a d y v ib ra c io n e s m á s p e q u e ­
ños.

Figura 24.22. P erforación de a b a nicos de barrenos en


m alla de triángulos equiláteros reorientados. (Hagan, 1988). 5. M E T O D O D E C A M A R A S Y P IL A R E S

C o n e s to s e s q u e m a s s e a lc a n z a n v a lo re s d e S /B = En y a c im ie n to s h o riz o n ta le s o in c lin a d o s d e sa le s,
3 ,4 6 4 , con la s s ig u ie n te s ven taja s: potasas, ca liza s, h ie rro , etc., q u e no s u p e ra n lo s 30" y
las ro c a s te n g a n u n a s c a ra c te rís tic a s g e o m e c á n ic a s
— Para c u a lq u ie r v a lo r d e «r» la d is ta n c ia m ín im a en tre
re s is te n te s , lo s m in e ra le s p u e d e n e x tra e rs e e x c a v a n d o
c a r g a s e s m a y o r, p a ra u n a r e la c ió n « S /B » e n el
g ra n d e s c á m a ra s y d e ja n d o p ila re s p a ra s o p o rta r lo s
e m b o q u ille d e 3 ,4 6 4 , Fig. 24 .23. P o r e s to , la p ro b a ­
h a s tia le s .
b ilid a d d e qu e la d e to n a c ió n d e u n a c a rg a in ic ie o
L o s p ila re s se d is p o n e n s e g ú n e s q u e m a s re g u la re s ,
d a ñ e a o tra a d y a c e n te co n tie m p o d e s a lid a p o s te ­
g e n e ra lm e n te , c u a d ra d o s , c irc u la re s y e n a lg u n o s c a ­
rio r es m á s p e q u e ñ a . P ara lo s e s q u e m a s re o rie n ta ­
so s re c ta n g u la re s . S u d im e n s io n a m ie n to c o n s titu y e
d o s la d is ta n c ia m ín im a en tre c a rg a s se refie re en tre
u n o d e lo s a s p e c to s m á s im p o rta n te s , p u e s c o n d ic io n a
a b a n ic o s a d y a c e n te s si se cu m p le R > r > 0 ,3 R o
la re c u p e ra c ió n d e l m in e ra l y e s ta b ilid a d d e la e x p lo ta ­
d e n tr o d e l m is m o a b a n ic o , c o m o s u c e d e e n lo s
c ió n .
e s q u e m a s c o n v e n c io n a le s , s i r< 0 ,3 R . C u a n d o
E n d e p ó s ito s h o riz o n ta le s o c o n p o c a in c lin a c ió n , el
«S /B » e s in fe rio r a 1,0, la c a p a c id a d de un a ca rg a
d e s a rro llo c o n s is te ú n ic a m e n te en la a p e rtu ra de g a le ­
p a ra in ic ia r o d a ñ a r a o tra a d y a c e n te a u m e n ta de
rías p a ra la e x tra c c ió n y el tra n s p o r te d e l m in e ra l. E sto
fo rm a m u y rápida.
se h a c e fre c u e n te m e n te c o n e c ta n d o esas la b o re s c o n
lo s h u e c o s d e a c c e s o s a n te rio re s . Las d im e n s io n e s de
las e x c a v a c io n e s c o rre s p o n d e n a la a n c h u ra y a ltu ra de
la s g a le ría s y la m a q u in a ria e m p le a d a e s tá c o n s titu id a
DISTANCIA MINIMA ENTRE CARGAS

p o r ju m b o s d e v a rio s b ra z o s y c a rro s p e rfo ra d o re s ,


c o n lo q u e e l g ra d o d e m e c a n iz a c ió n a lc a n z a d o s u e le
se r g ra n d e .
L o s y a c im ie n to s in c lin a d o s se d iv id e n v e rtic a lm e n te
en n ive le s, d e s d e lo s q u e se d e s a rro lla n las g a le ría s d e
tr a n s p o rte s o b re el h a s tia l d e m u ro . E sas g a le ría s s ir ­
ve n de a c c e s o a las á re a s d e p ro d u c c ió n , d o n d e la
e x p lo ta c ió n c o n tin ú a en s e n tid o a s c e n d e n te h a sta el
n iv e l c o n tig u o s u p e rio r. La p e rfo r a c ió n p a ra la s v o la ­
d u ra s e n e sta s á re a s se re a liz a c o n m a rtillo s in s ta la d o s
s o b re e m p u ja d o re s . La m e c a n iz a c ió n en este m é to d o

Figura 24.23. Distancia m ínim a entre cargas p a ra diferentes


esquem as de p e rfo ra ció n y valores de «r». (Hagan, 1988).

— C u a n d o la re la c ió n S /B en el e m b o q u ille e s m a y o r de
2,4 , pa rte del m in e ra l es fra g m e n ta d o p o r se ccio n e s
de c a rg a s c e rc a d e l e m b o q u ille qu e s a le n h a c ia fre n ­
te s b ip la n a re s có n c a v o s e q u ilib ra d o s . C o n fo rm e S /B
a u m e n ta de 2 ,4 a 4,0 , el p o rc e n ta je de m in e ra l que
e s fra g m e n ta d o p o r e s te c a m in o a u m e n ta d e s d e el
0 % h a s ta el 6 4 % . E sto s ó lo su c e d e c o n lo s e s q u e ­
m a s re o rie n ta d o s.
— C o n fo rm e «r» d ism in u ye , lo s b a rre n o s se d e s v ía n de
su e sq u e m a in icia l re o rie n ta d o , p e ro p a sa n a tra vé s
d e un e s q u e m a c o n v e n c io n a l tria n g u la r e q u ilá te ro
so b re u n a su p e rfic ie c ilin d ric a te n ie n d o un rad io r =
0 ,3 R. F o to 24.2. P e rfo ra c ió n de u n b a rre n o a scendente.

344
F igu ra 24.24. M é to d o de e x p lo ta c ió n p o r cá m a ra s y p ila re s.

n o e s g ra n d e , p o r lo c u a l s e re q u ie re m u c h a m a n o de p o rte y p o s ib ilid a d de m e z c la r c o n u n p e q u e ñ o p o r ­
o b ra y la s p ro d u c tiv id a d e s n o so n eleva das. c e n ta je d e c e m e n to .
U n a v a ria n te d e l m é to d o d e c á m a ra s y p ila re s en La s v e n ta ja s q u e p re s e n ta este m é to d o son :
y a c im ie n to s in c lin a d o s es la c o n s titu id a p o r g a le ría s
en p e n d ie n te , q u e s irv e n d e a c c e s o a la s z o n a s de — A lta re c u p e ra c ió n d e l m in e ra l.
e x p lo ta c ió n y s o n re m o n ta b le s p o r lo s ju m b o s . D e sde
— C o n tr o l d e le y e s y d ilu c ió n .
esas g a le ría s se d e s a rro lla n o tra s h o riz o n ta le s y e s c a ­
— M e c a n iz a c ió n d e las o p e ra c io n e s .
lo n a d a s s ig u ie n d o el te c h o d e l m in e ra l.
En d e p ó s ito s d e g ra n p o te n c ia , la s e x c a v a c io n e s n o — R e d u c c ió n d e lo s p ro b le m a s d e e s ta b ilid a d d e lo s
se p u e d e n re a liz a r c o n lo s ju m b o s e n u n a s o la fa s e , p o r h a s tia le s y h u n d im ie n to en s u p e rfic ie , y
lo q u e la e x p lo ta c ió n se d iv id e v e rtic a lm e n te , r e c u p e ­ — V e n tila c ió n s e n c illa y e fic a z .
rá n d o s e el n iv e l in fe r io r p o r b a n q u e o . E ste b a n q u e o se
re a liz a c o n c a rro s c o n v e n c io n a le s y b a rre n o s v e r tic a ­ P ara la p e rfo ra c ió n y v o la d u ra p u e d e n e m p le a rs e
les, o c o n ju m b o s y b a rre n o s h o riz o n ta le s . F ig . 24.24. d o s s is te m a s : p e rfo ra c ió n v e rtic a l en el te c h o , a m o d o
En e s to s m é to d o s d e e x p lo ta c ió n el e m p e rn a d o de d e b a n c o in v e rtid o , y p e rfo ra c ió n h o riz o n ta l, c o m o en
te c h o s e s u n a té c n ic a q u e s e a p lic a d e fo rm a e x te n s iv a un b a n c o g ira d o 90°.
p a ra m e jo ra r la e s ta b ilid a d , p o r lo q u e a d e m á s de la
p e r fo ra c ió n d e p ro d u c c ió n d e b e rá c o n s id e ra rs e la
p a rte c o rre s p o n d ie n te a ta le s la b o re s .

6. M E TO D O D E C O R T E Y R EL L E N O

E ste m é to d o se d e s a rro lló o rig in a lm e n te e n C a n a d á


a fin a le s d e lo s a ñ o s 50. C o n s is te e n la e x c a v a c ió n del
m in e ra l p o r s u b n iv e le s h o riz o n ta le s a s c e n d e n te s , re ­
lle n a n d o c o n e s té rile s e l h u e c o p r o d u c id o p o r la e x ­
tr a c c ió n d e lo s s u b n iv e le s m á s p ro fu n d o s , d e fo rm a
q u e e s o s m a te ria le s a c tú a n c o m o s o p o rte d e lo s h a s ­
tia le s y c o m o p la ta fo rm a d e tra b a jo d e lo s e q u ip o s de
p e r fo ra c ió n , c a rg a y tra n s p o rte . El re lle n o q u e m á s se
u tiliz a es el d e tip o h id r á u lic o p o r la fa c ilid a d d e tra n s ­

345
— C e n tra le s h id rá u lic a s .
— A lm a c e n a m ie n to d e c o m b u s tib le s .
— D e p ó s ito s d e re s id u o s t ó x ic o s y ra d ia c tiv o s .
— R e fu g io s a tó m ic o s .
— In s ta la c io n e s m ilita re s .
— A p a rc a m ie n to s s u b te rrá n e o s , etc.

S e g ú n la a ltu ra d e la s c á m a ra s é sta s se c la s ific a n


p e rfo ra c ió n v e rtic a l en:

— P e q u e ñ a s, c o n a ltu ra to ta l m e n o r a lo s 10 m.
— G ra n d e , c o n d im e n s io n e s e n v e rtic a l d e h a sta 60
m o m ás.

7.1. C á m a ra s p e q u e ñ a s

p e rfo ra c ió n h o riz o n ta l E ste tip o d e c á m a ra s se a s im ila n a tú n e le s de g ra n


s e c c ió n , re a liz á n d o s e la s e x c a v a c io n e s p o r lo s m is m o s
F ig u ra 24.26. S iste m a s de p e rfo ra c ió n y voladura. p ro c e d im ie n to s . G e n e ra lm e n te , la e x c a v a c ió n se d i­
v id e en fa se s c o m e n z a n d o e n la p a rte s u p e rio r c o n u n a
g a le ría p ilo to (1) y d e s tro z a s la te ra le s (2), p a ra s e g u ir
en la p a rte in fe r io r c o n u n b a n q u e o p o r b a rre n o s h o r i­
El p rim e r s is te m a tie n e la v e n ta ja d e p e r m itir la p e r­
z o n ta le s o v e rtic a le s (3).
fo ra c ió n d e u n g ra n á re a c o n b a s ta n te a n tic ip a c ió n
re s p e c to a las o p e ra c io n e s d e v o la d u ra y c a rg a . La
c a n tid a d d e m in e ra l a rra n c a d o p u e d e s e r ta n g ra n d e o
p e q u e ñ a c o m o se d e se e . La p e r fo ra c ió n n o s u e le s u ­
p e ra r lo s c u a tro m e tro s e n v e rtic a l, p u e s la a ltu ra to ta l
d e la e x c a v a c ió n re s u lta ría e x c e s iv a , y lo s b a rre n o s se
d is p o n e n c o n u n a in c lin a c ió n e n tre 5 0 ° y 65°. U n in c o n ­
v e n ie n te d e e s te s is te m a es la ir re g u la r id a d y m a l e s ­
ta d o d e l te c h o q u e g e n e ra lm e n te q u e d a d e s p u é s de
cad a v o la d u ra . En a lg u n a s m in a s es n e c e s a rio re fo rz a r
p re v ia m e n te la m asa d e m in e ra l c o n c a b le s c e m e n ta ­
d o s p a ra e v ita r h u n d im ie n to s d e éste.
El s e g u n d o s is te m a , c o n s is te en la p e rfo ra c ió n de
b a rre n o s h o riz o n ta le s c o n lo n g itu d e s ig u a le s a lo s de
las v a rilla s , es d e c ir m e n o re s ta m b ié n a lo s 4 m, y F ig u ra 24.27. F ases de e x c a v a c ió n de una cám ara p e ­
d is p a ro h a c ia la s u p e rfic ie lib re in fe rio r. E l v o lu m e n queña.
d e ca d a v o la d u ra es lim ita d o , ya q u e d e b e p e rfo ra rs e
d e s d e el fre n te . L a s v e n ta ja s d e este s is te m a a lte rn a ­ A fin d e n o d a ñ a r la ro c a y d is m in u ir el e s p e s o r d e lo s
tiv o s o n : la s u p e rfic ie d e l te c h o m á s re g u la r, la m e ­ re v e s tim ie n to s d e h o rm ig ó n , s e e fe c tú a n v o la d u ra s
n o r a ltu ra d e l h u e c o a b ie rto , m e jo r s e le c tiv id a d y re ­ c o n re c o rte en lo s p e rfile s d e fin itiv o s p ro y e c ta d o s .
c u p e ra c ió n d e l m in e ra l. El b a n c o in fe r io r se a rra n c a u n a ve z fin a liz a d a la
A u n q u e p a ra la p e rfo r a c ió n p u e d e n u tiliz a rs e m a rti­ s e c c ió n s u p e r io r o c o n u n c ie r to d e s fa s e s o b re la
llo s m a n u a le s y e m p u ja d o re s c o n d iá m e tro s d e b a rre ­ m ism a . La e x p lo ta c ió n d e e s te b a n c o p u e d e re a liz a rs e
no s d e 29 a 33 m m , lo n o rm a l es e m p le a r v a g o n e s c o n b a rre n o s h o riz o n ta le s , u tiliz a n d o el m is m o ju m b o
p e rfo ra d o re s y ju m b o s c o n d iá m e tro s m a y o re s , e n tre d e la s o tra s s e c c io n e s , o c o n b a rre n o s v e rtic a le s , e m ­
33 y 6 4 m m . p le a n d o un c a r ro d e s u p e rfic ie . L o s d iá m e tro s d e p e r­
L o s e x p lo s iv o s u tiliz a d o s va n d e s d e lo s c o n v e n c io ­ fo ra c ió n m á s c o m u n e s s o n p a ra lo s b a rre n o s h o r iz o n ­
n a le s y lo s h id ro g e le s , h a s ta el A N F O , c o n c o n s u m o s ta le s d e 3 2 a 45 m m y p a ra lo s v e rtic a le s d e 50 m m .
e s p e c ífic o s q u e v a ría n e n tre lo s 200 y 260 g/t.
C u a n d o la p e rfo ra c ió n se h a c e v e rtic a l el re ta c a d o de
lo s b a rre n o s se re a liz a c o n ta c o s d e a rc illa . 7.2. G ra n d e s c á m a ra s

En el c a s o d e g ra n d e s c á m a ra s lo s m é to d o s u tiliz a ­
7. CAM ARAS SUBTERRANEAS EN PROYEC­ d o s c o n s is te n e n e je c u ta r las e x c a v a c io n e s d e a rrib a
T O S D E O B R A P U B L IC A h a c ia a b a jo e n fa se s d e s c e n d e n te s , c o n s is te m a s de
p e rfo ra c ió n y v o la d u ra s d is tin to s , F ig . 24.28.
D u ra n te las ú ltim a s d é c a d a s se ha p r o d u c id o u n a u ­ L a s fa se s 1 y 2 se lle v a n a c a b o c o n p e rfo ra c ió n
m e n to d e la u tiliz a c ió n d e l e s p a c io s u b te rrá n e o p a ra h o riz o n ta l y s a lid a de e s c o m b ro s p o r la g a le ría p ilo to o
p ro y e c to s m u y d iv e rs o s . de c a lo ta . L a s fa s e s 3, 4 y 5 s o n e je c u ta d a s g e n e r a l­

34 6
Figura 24.28. Fases de excavación de Aldeadávila II. (Cortesr'a de Iberduero, S. A.).

s ig u ie n d o la p re m is a d e ir a s e g u ra n d o la e s ta b ilid a d
d e l c o n to r n o s e g ú n se d e s c ie n d e . La e x c a v a c ió n d e la
p a rte a lta o b ó v e d a se re c o m ie n d a q u e se r e a lic e p o r
fase s, c o m o y a se ha in d ic a d o , a p a r tir d e u n a g a le ría
q u e se a p ro v e c h a c o m o re c o n o c im ie n to . S i e l te rre n o
es b u e n o , s e s u e le h a c e r u n b u lo n a d o s is te m á tic o del
p a ra m e n to c o n g u n ita d o s o b re m a lla m e tá lic a , y si la
ro c a es m a la , la e x c a v a c ió n s e h a c e p o r tr a m o s tr a n s ­
v e rsa le s d e ja n d o e n tre e llo s o tro s sin e x c a v a r h a sta
q u e se h o r m ig o n e n las b ó v e d a s d e lo s ya a b ie rto s .
En la s c e n tra le s h id r á u lic a s la te r m in a c ió n d e la ca -
lo ta d e p e n d e d e la a lte rn a tiv a e le g id a p a ra el a p o y o de

Foto 24.3. Central h idrá ulica de Saucelle (Iberduero, S.A.).

m e n te c o n p e rfo ra c ió n v e rtic a l, c o n s a lid a d e e s c o m ­


b ro p o r lo s d ife re n te s n iv e le s d e a c c e s o , q u e e n el caso
d e la s c e n tra le s h id rá u lic a s p u e d e n s e r lo s d e a lte rn a ­
d o re s , tra m o s in fe r io re s d e tu b e ría s fo rz a d a s , g a le ría s
de d re n a je , e tcé te ra .
L o s p ro c e d im ie n to s d e e x c a v a c ió n v a ría n s e g ú n la Figura 24.29. Detalle de cám ara con viga carril apoyado en
c a lid a d d e la ro ca , p e ro en c u a lq u ie r c a s o se re a liz a n roca. (Cortesía de Iberduero, S. A.).

34 7
Figura 24.30. Excavación de una cámara con dos bancos y
perforación ho rizo ntal con jum bo.
Foto 24.4. Hastiales con precorte en la Central de Saucelle
(Iberduero, S.A.).

la c a v e rn a c e n tra l y a d e m á s es p re c is o a s e g u ra r los
la s v ig a s c a rrile s de lo s p u e n te s g rú a . El c a s o m á s h a stia le s c o n fo rm e la e x c a v a c ió n p ro g re s e h a c ia ab ajo.
d ifíc il es a q u e l en q u e se a p o y a n s o b re la p ro p ia ro ca . P o r e sto s m o tiv o s , se s im u lta n e a la p e rfo ra c ió n h o ri­
E n este ca so , p o r d e b a jo d e l n iv e l d e c a lo ta s e re a liz a z o n ta l y la v e rtic a l, al m a rg e n d e la d is p o n ib ilid a d de
u n a e x c a v a c ió n en trin c h e ra p a ra d e s p u é s e fe c tu a r e q u ip o s de p e rfo ra c ió n d is tin to s .
d o s re c o rte s , s e g ú n d o s p la n o s h o riz o n ta le s , y d o s Para la e v a c u a c ió n d e lo s e s c o m b ro s d e la s p a rte s
p re c o rte s , g e n e ra lm e n te , e n lo s p la n o s v e rtic a le s . De b a ja s d e la s c e n tra le s h id rá u lic a s , s e re c o m ie n d a a d e ­
esta m a n e ra se p e rfila n la s e s q u in a s d e la ro c a g a r a n ti­ la n ta r en lo s p ro g ra m a s de e x c a v a c ió n lo s a c c e s o s
z a n d o su in te g rid a d y re s p o n s a b ilid a d re siste n te . in fe rio re s , q u e p u e d e n lle v a rs e a c a b o s im u ltá n e a ­
La e x c a v a c ió n en b a n c o es la m á s fá c il y, p o r lo ta n to , m e n te a lo s tra b a jo s e n la s p a rte s s u p e rio re s d e las
se u tiliz a rá ta n to c o m o se a p o s ib le . La a ltu ra de lo s ca ve rn a s.
b a n c o s n o s u e le s e r m u y g ra n d e , p u e s la s v o la d u ra s se En c u a n to a lo s c a lib re s d e lo s b a rre n o s lo s ra n g o s
h a ce n co n u n a s c o n d ic io n e s de c o n fin a m ie n to r e la ti­ m á s c o m u n e s s o n : p a ra la p e rfo ra c ió n h o riz o n ta l de
v a m e n te eleva das, s u e le n e x is tir g a le ría s q u e in c id e n en 32 a 45 m m y p a ra la v e r tic a l d e 50 a 65 m m .

B IB L IO G R A F IA

— ATLAS COPCO: «Manual Atlas Copeo». 4.a edición, 1984. Blasting with Large Diameter Blasthole Underground».
— BOTIN, J. A.: «Método VCR y de Barrenos Largos en M ine­ A.M.F., 1979.
ría». I Sem inario de Ingeniería de Arranque con Explosi­ — JULIA, J. E., y ROJAS, F. S.: «Explotación con Tiros Largos
vos en Proyectos Subterráneos. Fundación Gómez Pardo, de Gran Diám etro en la Mina El Soldado-Chile», Revista
1986. Minerales, vol. 39.
— BRYCE, R. C.: «Blast Hole Stoping and F illing in Weak — JORGERSON, G. K.: «A Review of Vertical Cráter Retreat
Ground». CIM. Meeting, 1985. Mining». M.C.J. July, 1981.
— CROCKER, C. S.: «Vertical Cráter Retreat M ining at the — KELLY, J. G., et al.: «Surface Crown P illar Blast at Sher-
Centennial Mine». MCJ, june 1979. v itt's Fox Mine», 1986.
— ESPA, A.: «La Im plantación del M étodo de Cráteres Inver­ — LAFRANCE, R.: «Application of Large-Diam eter Boreho-
tidos en la M ina de Almadén». J.M.M., Huelva, 1980. les in Underground Mines». CIM, Bulletin. January 1984.
— FORA, J.: «Excavaciones de Cámaras en Centrales Sub­ — LANG, L. C.: «The Application of Spherical Charge Tech­
terráneas». I Sem inario de Ingeniería de Arranque de Ro­ nology in Slope and Pillar M ining». E/MJ, may 1976.
cas con Explosivos en Proyectos Subterráneos. Funda­ «Spherical Charges Development Vertical Cráter Retreat
ción Gómez-Pardo, marzo 1986. Method in Slope and Pillar M ining». SEE, 1978.
— GUILFOYLE, K. S., and BRADFORD, N. L : «Production «Vertical Cráter Retreat: An Im portant New M ining Met­
Blasting at Isa Mine». Underground O perators Confe- hod», Underground M ining Methods Handbook, AIME,
rence. AIMM. 1982. 1982.
— GUSTAFSSON, R.: «Técnica Sueca de Voladuras». SPI, — LOPEZ JIMENO, E., y LOPEZ JIMENO, C.: «Las Voladuras
1977. en Cráter y su A plicación a la Minería». VlICongreso Inter­
— GUSTAVSSON, K.: «Sublevel Stoping in the Stiassa
nacional de Minería y Metalurgia, Barcelona, 1984.
Mine». First. Int. Symp. on Rock Fragm entation by Blas­
— LOPEZ JIMENO, C., y ABAD, M.: «El Seccionado de Car­
ting, 1983.
gas: Una Técnica Eficaz para D ism inuir el Nivel de Vibra­
— HAGAN, T.N.: «O ptim ising the Yield and D istribution of ciones en Voladuras», Canteras y Explotaciones, noviem ­
Effective Explosión Energy in Fans and Rings of Blastho- bre 1986.
les». The AusIMM, Explosives in Mining W orkshop, Mel- — MACLACHLAN, et al.: «Spherical Charge Cratering-Plane
bourne, Victoria. 1988. and Angle Geometry Involvind Small Scale Single and
— HERMANSON, L.: «Production D rilling w ith High Accu- Row Tests». CIM, Bulletin, may 1981.
racy». First Int. Symp. on Rock Fragm entation by Blasting, — MITCHELL, S. T.: «Vertical Cráter Retreat Stoping as Ap­
1983. plied at the Homestake Mine». Homestake M ining Co.
— HARRIES, G.. and HAGAN, T. N.: «Some Considerations of 1980.

34 8
«V e rtica l C rá te r R e tre a t S to p in g P roves S u cce ssfu l at M inería». II S e m in a rio de In g e n ie ria de A rra n q u e de Rocas
H om estake M ine» ME. n o v e m b e r 1981. co n E x p lo sivo s en P ro ye cto s S u b te rrá n e o s. F u n d a ció n
NEINDORF, L. B „ and STEVENS, P.: « C u rre n t D rillin g G ó m e z-P a rd o . 1987.
P ra c tic e at Isa M in e» . U n d e rg ro u n d O p e ra to rs C o n fe - — SAN M A R TIN . V. C .: «D iseño de G ra n d e s V o la d u ras» . II
rence. A IM M , 1982. C u rso s o b re C o n tro l de V ib ra c io n e s P ro d u c id a s p o r V o la ­
NIKLASSO N. B.: « B e s o k V id N agra A u stra lie n s is k a G ruvo r duras. F u n d a c ió n G ó m e z-P a rd o, 1983.
S om T illá m p a r K ra te rs p rá n g n in g s M e to d e n » . SveDeFo, — REDPATFI, B. B.: « A p p lic a tio n o fC ra te rin g C h a ra c te ris tic s
1982. to C o n v e n tio n a l B la s t D esign». M o n o g rá p h on R ock M e-
PAGE. C. M .: «An A d a p ta tio n o f B ig H ole B la s tin g U n d e r­ ch a n ic s A p p lic a tio n s in M in in g , 1977,
g ro u n d » . Int. o f M in in g a n d M e ta llu rg y , a p ril 1982. — SINGH, K. H.: « E va lu a tio n o f B la sth o le S to p in g A lte rn a ti-
Q UINTANA, H.: « G randes E xca va cio n e s S u b te rrá n e a s en ves». A n a co n d a M in e ra ls Co., 1985.

349
C apítulo 25

VOLADURAS DE C O NTO RNO

1. IN T R O D U C C IO N — Se p re c is a s a n e a r y m a n te n e r el m a c iz o re s id u a l
c o n u n m a y o r rie s g o p a ra e l p e rs o n a l en o p e ra c ió n .
— A u m e n ta el a p o rte d e a g u a a la z o n a d e tra b a jo
La e n e rg ía n o a p ro v e c h a d a e n el p ro c e s o d e f r a g ­ d e b id o a la a p e rtu ra y p ro lo n g a c ió n d e la s fra c tu ra s
m e n ta c ió n y d e s p la z a m ie n to d e la ro c a , e n a lg u n o s y d is c o n tin u id a d e s d e l m a c iz o ro c o s o .
ca so s s u p e r io r al 8 5 % d e la d e s a rro lla d a en la v o la ­
A d e m á s, en m in e ría a c ie lo a b ie rto , el c o n tro l d e las
d u ra , re d u c e la re s is te n c ia e s tru c tu r a l d e l m a c iz o r o ­
v o la d u ra s en lo s ta lu d e s fin a le s d e e x p lo ta c ió n p u e d e
c o s o fu e ra d e l á m b ito d e a c tu a c ió n te ó ric a d e l c o rte .
re p o rta r la s s ig u ie n te s v e n ta ja s F ig . 25.1.
Se c re a n n u e v a s fra c tu ra s y p la n o s d e d e b ilid a d y las
ju n ta s , d ia c la s a s y p la n o s d e e s tra tific a c ió n , q u e in i-
— E le v a c ió n d e l á n g u lo d e l ta lu d , c o n s ig u ié n d o s e un
c ia lm e n te n o e ra n c rític a s , al s e r a b ie rta s p ro v o c a n un a
in c re m e n to d e las re s e rv a s re c u p e ra b le s o u n a
re d u c c ió n d e la c o h e s ió n d e l m a c iz o . E s to se m a n i­
d is m in u c ió n d e l ra tio d e d e s m o n te (e s té ril/m in e ­
fie s ta en fo r m a d e s o b re e x c a v a c ió n , d e ja n d o al m a c iz o
ral).
fr a c tu ra d o en u n e s ta d o d e c o la p s o p o te n c ia l.
La s c o n s e c u e n c ia s n e g a tiv a s q u e se d e riv a n d e este — R e d u c c ió n d e l rie s g o d e d e s p re n d im ie n to s p a r­
h e c h o s o n la s s ig u ie n te s : c ia le s d e ta lu d , m in im iz a n d o la n e c e s id a d d e b e r­
m a s a n c h a s y c o n u n a re p e rc u s ió n p o s itiv a s o b re la
— M a y o r d ilu c ió n d e l m in e ra l c o n e s té ril en las z o n a s p r o d u c tiv id a d y s e g u rid a d en lo s tra b a jo s d e e x ­
de c o n ta c to e n las m in a s m e tá lic a s . p lo ta c ió n .

— A u m e n to d e l c o s te de la c a rg a y el tr a n s p o r te d e ­
b id o al in c re m e n to d e l v o lu m e n d e l m a te ria l de
e x c a v a c ió n .
— A u m e n to d e l c o s te d e h o rm ig o n a d o en la s o b ra s
c iv ile s : tú n e le s , c e n tra le s h id rá u lic a s , c á m a ra s de
a lm a c e n a m ie n to , z a p a ta s , m u ro s , etc.
— N e c e s id a d d e re fo rz a r la e s tr u c tu ra ro c o s a re s id u a l
m e d ia n te c o s to s o s siste m a s de s o s te n im ie n to :
b u lo n a d o , m a lla d o y g u tin a d o , c e rc h a s m e tá lic a s ,
etc.

PIEDRA
^ EXCESIVA ^

Foto 25.1. D iferencia entre talu d excavado con voladura


de precorte (derecha) y voladura convencional de p ro d u c­
ción (izquierda).

P a ra le la m e n te , e n tr a b a jo s s u b te rrá n e o s la a p lic a ­
c ió n d e la s v o la d u ra s d e c o n to r n o tie n e a d e m á s las
s ig u ie n te s v e n ta ja s :

— M e n o re s d im e n s io n e s d e lo s p ila re s e n la s e x p lo ta ­
c io n e s y p o r c o n s ig u ie n te m a y o r re c u p e ra c ió n del
Figura 25.1. Daños provocados en el talud p o r las voladuras
de p ro d u cció n y aplicación de las voladuras de contorno. y a c im ie n to .

351
— M e jo ra d e la v e n tila c ió n , d e b id o al m e n o r ro z a ­ donde:
m ie n to d e l a ire en la s p a re d e s d e las g a le ría s.
— M e n o r rie s g o d e d a ñ o s a la p e rfo ra c ió n a d e la n ta d a . a T e n s ió n in d u c id a e n la roca .
v V e lo c id a d d e p a rtíc u la tra n s m itid a a la roca .
A sí p u e s, lo s e s fu e rz o s d e s tin a d o s a la a p lic a c ió n de E M ó d u lo d e e la s tic id a d d e la roca .
las v o la d u ra s d e c o n to r n o en las o b ra s s u b te rrá n e a s y a VC V e lo c id a d lo n g itu d in a l de p ro p a g a c ió n de
c ie lo a b ie rto q u e d a n a m p lia m e n te ju s tific a d o s ta n to la ro c a .
p o r m o tiv o s té c n ic o s c o m o e c o n ó m ic o s y de s e g u r i­ P, D e n s id a d d e la roca .
dad.
H ay q u e te n e r e n c u e n ta la in flu e n c ia d e la n a tu ra le z a
d e l re lle n o d e las ju n ta s y p la n o s d e d is c o n tin u id a d ,
2. M E C A N IS M O S RESPONSABLES DE LA e s ta b le c ié n d o s e lo s v a lo re s d e te n s ió n d e la o n d a
S O B R E E X C A V A C IO N tra n s m itid a y re fle ja d a .

L o s m e c a n is m o s re s p o n s a b le s d e lo s fe n ó m e n o s de o, 1 ~ n?
o, = 2 a r = 0¡
s o b re e x c a v a c ió n y fra c tu r a c ió n d e l m a c iz o ro c o s o e s ­ 1 + n. 1 + n.
tá n e s tre c h a m e n te lig a d o s a lo s p ro p io s d e ro tu ra d e la
ro c a q u e se d e s a rro lla n d u ra n te la v o la d u ra y q u e h a n donde:
s id o e x p u e s to s en el C a p ítu lo 16.
P ara c o n tr o la r la s o b re e x c a v a c ió n d e b e in te n ta rs e : ■V = R e la c ió n d e im p e d a n c ia s d e la ro c a
y e l re lle n o .
— N o s o b re p a s a r la re s is te n c ia a c o m p re s ió n d in á ­
(Ti = T e n s ió n de la o n d a in c id e n te .
m ic a d e la ro c a q u e ro d e a a la c a rg a de e x p lo s iv o .
V, T e n s ió n d e la o n d a tra n s m itid a .
— M a n te n e r u n n iv e l d e v ib ra c io n e s en el m a c iz o re s i­ a, = T e n s ió n d e la o n d a re fle ja d a .
d u a l q u e n o g e n e re ro tu ra s p o r d e s c o s tra m ie n to .
— U tiliz a r e x p lo s iv o s a d e c u a d o s al tip o d e ro c a , p a ra La d e te rm in a c ió n d e la v e lo c id a d d e p a rtíc u la c r itic a
e v ita r la a p e rtu ra d e fis u ra s p o r u n e x c e s o d e v o lu ­ p u e d e e fe c tu a rs e a p a r tir de la e c u a c ió n :
m e n d e ga ses.
RT'
A c o n tin u a c ió n , se a n a liz a n b re v e m e n te lo s p r in c i­ p, x VC
p a le s m e c a n is m o s d e r o tu r a c a u s a n te s d e la s o b re e x ­
c a v a c ió n . C o m o c ifra s o rie n ta tiv a s se d a n la s v e lo c id a d e s de
p a rtíc u la c rític a s p a ra d ife re n te s tip o s d e ro c a , T a b la
2.1. R o tu ra por s o b re tritu ra c ió n y a g rie ta m ie n to 25.1.

A lre d e d o r d e l b a rre n o fre c u e n te m e n te s e fo rm a u n a


z o n a a n u la r tritu ra d a o d e m a te ria l in te n s a m e n te c o m ­ T A B L A 25.1
p rim id o . E s to s u c e d e c u a n d o la te n s ió n m á x im a d e la
o n d a d e c o m p re s ió n ra d ia l, q u e se e x p a n d e c ilin d ric a ­
m ente, e xce d e a la re siste n cia a la co m p re s ió n d in á m i­ V E L O C ID A D DE
ca o u m b ra l p lá s tic o d e l m a te ria l rocoso. T IP O S DE P A R T IC U L A C R IT IC A
C u a n d o el fre n te de la o n d a d e te n s ió n s e p ro p a g a , un R O C A /JU N TA S (m m /s)
v o lu m e n c ilin d r ic o d e ro c a a lr e d e d o r d e l b a rre n o es
s o m e tid o a u n a in te n s a c o m p re s ió n rad ia l, d e s a rro llá n ­
• R o ca s b la n d a s , ju n ta s
d o s e e s fu e rz o s d e tra c c ió n ta n g e n c ia le s . S i e s ta s te n ­
d é b ile s 400
sio n e s s u p e ra n a la re siste n cia d in á m ic a a tra cció n d e la
roca , se fo rm a u n a zo n a co n un a a lta d e n s id a d d e fra c ­ • R o ca s m e d ia s a d u ra s
tu ra s rad ia les. E sta zo n a te rm in a d e fo rm a b ru s c a a una y ju n ta s d é b ile s 700 - 800
d is ta n c ia en la q u e la te n s ió n ta n g e n c ia l d e la o n d a y a
• R o ca s d u ra s y ju n ta s
no es ca p a z de g e n e ra r n u e v a s g rie ta s.
fu e rte s y c e rra d a s 1000
2.2. R o tu ra por d e s c o s tra m ie n to

C u a n d o la o n d a d e co m p re s ió n a lc a n z a un fre n te libre
e fe c tiv o , a l re fle ja rs e s e c re a u n a o n d a de tra c c ió n . SI
2.3. A p e rtu ra d e la s g rie ta s p o r ac c ió n d e los g a ­
esta o n d a es s u fic ie n te m e n te in te n s a se p ro d u ce el d e s ­
ses
c o s tra m ie n to o « s p a llin g » q u e se p ro p a g a d e s d e dicho
fre n te lib re h a c ia el b a rren o.
La a c c ió n d e lo s g a s e s a a lta p re s ió n y te m p e ra ­
E l n iv e l d e v ib ra c io n e s p r o d u c id o e n u n a v o la d u ra
tu ra , a b rie n d o la s fr a c tu ra s p re e x is te n te s y la s c re a ­
p u e d e p r o d u c ir la ro tu ra p o r d e s c o s tra m ie n to si la te n ­
d a s p o r la o n d a d e c o m p re s ió n , p u e d e n a fe c ta r en
s ió n p r o d u c id a s u p e ra la re s is te n c ia d in á m ic a a la
g ra n m e d id a a l c o n tr o l de la s o b re e x c a v a c ió n , p o r lo
tra c c ió n d e la ro c a :
q u e en ro c a s b la n d a s y m u y fra c tu ra d a s d e b e rá n u ti­
E liz a rs e e x p lo s iv o s q u e p ro d u z c a n u n p e q u e ñ o v o lu ­
0 = V X = p, x v x VC
VC m en d e gases.

352
3. T E O R IA D E L A V O L A D U R A D E C O N T O R N O 4. T IP O S D E V O L A D U R A S D E C O N T O R N O

U n a c a rg a q u e lle n a c o m p le ta m e n te u n b a rre n o S o n m u c h a s la s té c n ic a s d e v o la d u ra s d e c o n to r n o
c re a , d u ra n te la d e to n a c ió n d e l e x p lo s iv o y e n la p r o ­ d e s a rro lla d a s d e s d e lo s a ñ o s 50, p e ro e n la a c tu a lid a d
x im id a d d e la c a rg a , u n a z o n a en la q u e la re s is te n c ia las m á s u s a d a s son :
d in á m ic a a c o m p re n s ió n es a m p lia m e n te s u p e ra d a y
la ro c a es t r itu r a d a y p u lv e riz a d a . F u e ra d e e sa z o n a — V o la d u ra s d e p re c o rte .
d e tr a n s ic ió n , lo s e s fu e rz o s d e tr a c c ió n a s o c ia d o s a
— V o la d u ra s d e re c o rte .
la o n d a d e c o m p re s ió n g e n e ra n u n e s q u e m a de
— V o la d u ra s a m o rtig u a d a s .
g rie ta s ra d ia le s a lre d e d o r d e t o d o el b a rre n o .
C u a n d o s o n d o s la s c a rg a s q u e se d is p a ra n s im u ltá ­
n e a m e n te , esa s g rie ta s ra d ia le s tie n d e n a p ro p a g a rs e
p o r ig u a l e n to d a s las d ire c c io n e s h a sta q u e , p o r c o li­ 4.1. V o la d u ra s d e p re c o rte
s ió n d e la s d o s o n d a s d e c h o q u e e n el p u n to m e d io
e n tre b a rre n o s , se p ro d u c e n u n o s e s fu e rz o s d e tr a c ­ C o n s is te e n c re a r e n el m a c iz o ro c o s o u n a d is c o n ti­
c ió n c o m p le m e n ta rio s y p e rp e n d ic u la re s al p la n o a x ia l n u id a d o p la n o d e fra c tu r a a n te s d e d is p a ra r la s v o la ­
Fig. 25.2. Las tra c c io n e s en d ic h o p la n o s u p e ra n la d u ra s d e p r o d u c c ió n , m e d ia n te u n a fila d e b a rre n o s ,
re s is te n c ia d in á m ic a a tr a c c ió n d e la ro c a , c re a n d o un g e n e ra lm e n te de p e q u e ñ o d iá m e tro , y c o n c a rg a s de
n u e v o a g rie ta m ie n to y fa v o re c ie n d o , en la d ir e c c ió n e x p lo s iv o d e s a c o p la d a s .
d e l c o rte p ro y e c ta d o , la p ro p a g a c ió n d e la s g rie ta s El d is p a ro d e lo s b a rre n o s d e p re c o rte se p u e d e
ra d ia le s . re a liz a r s im u ltá n e a m e n te c o n lo s d e d e s tro z a p e ro
a d e la n tá n d o s e u n in te rv a lo d e tie m p o d e 90 a 120
m s. F ig . 25.3.

F IL A AMORTIGUAOA O ■
CARGA DE FONDO : 2 7 0 Kg

Figura 25.2. Estado de tensiones generado p o r la superpo­


sición de las ondas de choque producidas p o r ei disparo
sim ultáneo de dos cargas.

P o s te rio rm e n te , la e x te n s ió n d e las g rie ta s se p r o ­


d u c e b a jo la a c c ió n d e c u ñ a d e lo s g a se s d e e x p lo s ió n
BARRENOS SOBRE
q u e la s in v a d e n y se in filtr a n e n e lla s. La p ro p a g a c ió n CABE7 A D r BANCO SIN
SOBRE PERFORACION
p re fe re n c ia l en el p la n o a x ia l ju n t o c o n el e fe c to de
a p e rtu r a p o r la p re s ió n d e lo s g a se s, p e rm ite n o b te n e r
un p la n o d e fra c tu ra d e a c u e rd o c o n el c o rte d is e ñ a d o .
La p re s ió n d e lo s g a se s es el e le m e n to c la v e en la
e je c u c ió n d e u n a v o la d u ra d e c o n to rn o , p o r e llo d e ­
b e rá m a n te n e rs e h a s ta q u e s e c o m p le te la u n ió n d e ' Figura 25.3. Ejem plo de voladura de precorte.
la s g rie ta s q u e p a rte n d e b a rre n o s a d y a c e n te s , lo q u e
se c o n s e g u irá a d e c u a n d o la lo n g itu d d e re ta c a d o
p a ra e v ita r el e s c a p e d e lo s g a se s a la a tm ó s fe ra . 4.2. V o la d u ra s de re c o rte
P u e d e p u e s , c o n c lu irs e q u e el m e c a n is m o d e u n a
v o la d u ra d e c o n to r n o c o m p re n d e d o s fe n ó m e n o s d is ­ C o n s is te e n la v o la d u ra d e u n a s o la fila d e b a rre n o s
tin to s , u n o d e riv a d o d e la a c c ió n d e la o n d a d e c h o q u e c o n c a rg a s d e e x p lo s iv o d e s a c o p la d a s .
y o tro de la a c c ió n d e lo s g a s e s de e x p lo s ió n , p e ro q u e Esta té c n ic a im p lic a u n a rra n q u e d e ro c a h a c ia un
e n tre a m b o s se g u a rd a u n n e x o ca u sa l. fr e n te lib re , p o r lo q u e el e s p a c ia m ie n to d e las c a rg a s

353
es m a y o r q u e en el c a s o a n te r io r y re s u lta u n m e n o r
co ste . F ig . 25.4.
En m in e ría a c ie lo a b ie rto c u a n d o lo s b a rre n o s de
re c o rte tie n e n el m is m o d iá m e tr o q u e lo s d e p r o d u c ­
c ió n , esta té c n ic a se c o n o c e c o n el n o m b re d e « T rim
b la s tin g » .

F ig u ra 25.5. E je m p lo de vo la d u ra a m o rtig u a d a .

m á s fá c ilm e n te q u e el c o n s titu id o p o r los b a rre n o s p e r­


forad os.
L a s v o la d u ra s de d e s tro z a d e b e n s e r d e l tip o a m o rti­
g u a d a s co n p ie d ra s y e s p a c ia m ie n to s en la fila m á s p ró ­
x im a a l p la n o d e b a rre n o s v a c ío s e n tre un 5 0 % y un
F ig u ra 25.4. E je m p lo de vo la d u ra de recorte. 75 % d e lo s c o n v e n c io n a le s . Ig u a lm e n te , la s c a rg a s se
re d u cirá n h a sta un 50 % de la s c o n ve n cio n a le s.
La p rin cip a l ve n ta ja d e esta té c n ic a es s u a p lic a b ilid a d
cu a n d o ca rg a s m u y p e q u e ñ a s p u e d e n c a u s a r d a ñ o s por
4.3. V o la d u ra s a m o rtig u a d a s
d e trá s d e l lím ite d e e x c a v a c ió n . P o r e l c o n tra rio , lo s
in c o n v e n ie n te s son lo s re su lta d o s in cie rto s en fo rm a c io ­
S o n v o la d u ra s s e m e ja n te s a la s c o n v e n c io n a le s ,
n e s ro c o s a s h e te ro g é n e a s , e l a lto c o s te y tie m p o de
d o n d e s e ha m o d ific a d o el d is e ñ o d e la ú ltim a fila , ta n to
p e rfo ra c ió n y la n e c e s id a d de p re c is ió n en la re a liza ció n
en e l e s q u e m a g e o m é tric o q u e es m á s re d u c id o c o m o
d e lo s barrenos.
en las c a rg a s d e e x p lo s iv o q u e s u e le n s e r m e n o re s y
d e s a c o p la d a s . F ig . 25.5.

5. P A R A M E T R O S Q U E IN T E R V IE N E N EN
4 .4 . P e rfo ra c ió n en línea U N A V O LA D U R A DE C O N T O R N O

La p e rfo ra c ió n en líne a e s una té c n ic a d e fra c tu ra qu e


u tiliz a b a rre n o s v a c ío s d e 3 5 a 75 m m e s p a c ia d o s en tre 5.1. P ro p ie d a d e s d e la s ro ca s y d e los m a cizo s ro­
s í u n a d is ta n c ia d e 2 a 4 v e c e s el diá m e tro . E sta s p e rfo ­ cosos
ra c io n e s ta n p ró x im a s u n a s de o tra s p u e d e n a c tu a r en
c o n d ic io n e s g e o ló g ic a s a d e c u a d a s c o m o c o n c e n tra d o ­ L a s p ro p ie d a d e s d e lo s m a c iz o s ro c o s o s tie n e n
ra s d e te n s io n e s o g u ía d e la s g rie ta s p a ra c r e a r un u n a m a rc a d a in flu e n c ia ta n to en el d is e ñ o c o m o en
p la n o d e fra c tu ra e n tre ellas. lo s re s u lta d o s d e la s v o la d u ra s d e c o n to rn o . L a s p r o ­
La p re cisió n d e la p e rfo ra ció n e s m u y im p o rta n te para p ie d a d e s m á s d e s ta c a b le s son :
o b te n e r b u e n o s re su lta d o s, a sí c o m o la h o m o g e n e id a d
de la s ro ca s p u e s de lo c o n tra rio la s fra c tu ra s n a turales — L a s re s is te n c ia s d in á m ic a s a tr a c c ió n y c o m p r e ­
del m a cizo ro co so tie n d e n a c re a r un p la n o de d e b ilid a d sió n .

354
— N iv e l d e a lte ra c ió n d e la roca .
— G ra d o d e fr a c tu r a c ió n , e s p a c ia m ie n to d e d is c o n ­
tin u id a d e s , o r ie n ta c ió n de las fra c tu r a s y re lle n o
2 5 -4 0 °
d e la s m ism a s.
— T e n s io n e s re s id u a le s d e l m a c iz o ro c o s o .

A lg u n o s a s p e c to s p rá c tic o s q u e d e b e n te n e rs e en
y rrrr T T f \ ° /> ! ^ r > ^ : - r - n , , r , . a , C U ,- r r i ,.
i O jfm n T r r

\ \ \ V \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ Y \ V
c u e n ta so n lo s s ig u ie n te s :

— En la s fo rm a c io n e s m a siva s h o m o g é n e a s , lo s re ­
\ \
A A\ \ '\ \ \ \ x\ A
\ \ \x-\ \ \\ \\ \* \
4 0 -8 5 °
s u lta d o s d e la s v o la d u ra s de c o n to r n o lle g a n a
se r e s p e c ta c u la re s . P o r el c o n tra rio , en m a c iz o s
fr a c tu ra d o s se o b s e rv a q u e el a g rie ta m ie n to in ­
d u c id o al s u p e ra r la re s is te n c ia d in á m ic a a tr a c ­
c ió n d e la ro c a re p re s e n ta u n p o rc e n ta je m ín im o
e n la s o b re e x c a v a c ió n , si se c o m p a ra c o n lo s d a ­
ñ o s p r o d u c id o s p o r la a c c ió n d e c u ñ a d e lo s g a ­ >85°

ses.
— S i lo s b a rre n o s c o rta n a lg ú n s is te m a d e d is c o n ti­ Figura 25.6. Influencia de las discontinuidades en el plano
n u id a d e s y la s te n s io n e s in d u c id a s n o s o n s u f i­ de corte.
c ie n te s p a ra c o n fo r m a r u n a d is tr ib u c ió n d e g r ie ­
ta s ra d ia le s , la s u p e rfic ie d e r o tu r a e s ta rá m a rc a ­
d a m e n te in flu e n c ia d a p o r la s fis u ra s n a tu ra le s y,
c o n m a y o r p ro b a b ilid a d , a p a re c e rá s o b re e x c a v a ­
ció n .
En este c a s o , se re c o m ie n d a a u m e n ta r lig e r a ­
m e n te la c o n c e n tra c ió n d e c a rg a p a ra g e n e ra r un
c o n ju n to d e p e q u e ñ a s g rie ta s ra d ia le s y c o n s e ­
g u ir, c o n a lg u n a d e éstas, o r ie n ta r el p la n o de
c o rte . S i la s d is c o n tin u id a d e s n a tu ra le s ¡n te rs e c -
ta n lo n g itu d in a lm e n te a la s c a ñ a s de lo s b a rre ­
no s, esa m o d ific a c ió n s e rá in fru c tu o s a .
— S i la s d is c o n tin u id a d e s d e l m a c iz o ro c o s o se p re ­ 25-6»° -.6 5 -1 1 0 "

s e n ta n c e rra d a s o c o n m a te ria l d e re lle n o , la s o ­


b re e x c a v a c ió n p r o d u c id a es g e n e ra lm e n te m e n o r.

— La d is tr ib u c ió n e s p a c ia l d e la s fis u ra s tie n e u n g ra n Figura 25.7. Discontinuidades con rum bo paralelo al plano


p e s o e n la s o b r e e x c a v a c ió n , e s p e c ia lm e n te de excavación.
c u a n d o la d is ta n c ia m e d ia e n tre d is c o n tin u id a d e s
es m e n o r q u e el e s p a c ia m ie n to e n tre b a rre n o s y/o
lo n g itu d d e re ta c a d o . En e s te ca so , se re c o m ie n d a
c e rra r el e s q u e m a c o n el fin d e r e d u c ir el e fe c to del
c o n tr o l e s tru c tu ra l.
— S e g ú n la o rie n ta c ió n d e l c o rte p ro y e c ta d o , c o n
re s p e c to a la s d is c o n tin u id a d e s e s tru c tu ra le s p re ­
d o m in a n te s , p u e d e n d ife r e n c ia rs e lo s c a s o s q u e se
p re s e n ta n en la F ig . 25.6.

— En fo rm a c io n e s e s tra tific a d a s , en las q u e la d ire c ­


c ió n de lo s p la n o s d e d is c o n tin u id a d c o in c id e co n
la tra z a d e l ta lu d p ro y e c ta d o , p u e d e p ro d u c ir s e u n a
s o b re e x c a v a c ió n p o r d e s liz a m ie n to s p la n o s si la
in c lin a c ió n d e lo s e s tra to s v a ría e n tre 25° y 65° y
p o r fe n ó m e n o s d e v u e lc o o « to p p lin g » si varía
e n tre 85 ° y 110°. F ig . 25 .7. C u a n d o las ju n ta s s o n
p a ra le la s al p la n o d e l ta lu d , p u e d e o b te n e rs e un
fre n te s a n o c o n re la tiv a fa c ilid a d .
— La p re s e n c ia d e a g u a e n lo s b a rre n o s , p u e d e r e d u ­
2 4 6 8 IO 2 0 4 0 6 0 1 0 0
c ir la e fic ie n c ia d e l d e s a c o p la m ie n to d e la s c a rg a s
DISTANCIA REDUCIDA ( m / K g ',t)
al tr a n s m itir u n m a y o r e s fu e rz o d e te n s ió n a la ro c a
c irc u n d a n te .
Figura 25.8. Influencia de los ángulos form ados p o r la es­
— L a s c o q u e ra s u o q u e d a d e s d e l te rre n o in te rs e c ta - tratificación sobre las leyes de propagación de las vibracio-
da s p o r lo s ta la d ro s p ro v o c a n u n a c a íd a d e la p re -

35 5
s ió n d e l b a rre n o q u e p u e d e r e p e r c u tir en el é x ito d e 1.° M e d ia n te la in c o r p o r a c ió n a l e x p lo s iv o d e m a te ­
la e x c a v a c ió n . En ta le s c irc u n s ta n c ia s , se re c o ­ ria le s in e rte s q u e c o n te n g a n aire, ta le s c o m o el
m ie n d a re lle n a r c o n m a te ria l g ra n u la r lo s h u e c o s e p o lie s tire n o e x p a n d id o , s e rrín , e s p u m a , e tc . La
in c lu s o a u m e n ta r lig e ra m e n te la d e n s id a d de d is m in u c ió n de «pc» tie n e u n a in flu e n c ia en «PB»
ca rg a . m a y o r q u e la in d ic a d a p o r la e c u a c ió n a n te rio r,
— El á n g u lo fo r m a d o p o r la d ire c c ió n d e p ro p a g a c ió n p u e s al b a ja r la d e n s id a d ta m b ié n lo h a c e la v e lo c i­
d e la s o n d a s c o n re s p e c to a la e s tra tific a c ió n in ­ d a d d e d e to n a c ió n .
flu y e e n la s le yes de p ro p a g a c ió n d e la s v ib ra c io n e s 2.° A p ro v e c h a n d o el e fe c to d e l d iá m e tro de la c a rg a
g e n e ra d a s e n las v o la d u ra s y tra n s m itid a s a tra v é s s o b re la v e lo c id a d d e d e to n a c ió n p u e d e c o n t r o ­
d e l m a c iz o ro c o s o . Fig. 25.8. la rs e «P B ». S i el d iá m e tro d e l b a rre n o es in fe r io r al
— L a s te n s io n e s in s itu d e l m a c iz o ro c o s o e n el qu e d iá m e tro c r ític o d e l e x p lo s iv o , la v e lo c id a d d e d e ­
se d e se a e je c u ta r la v o la d u ra d e c o n to r n o p u e d e n to n a c ió n d e é ste , y c o n s e c u e n te m e n te la p re s ió n
lle g a r a h a c e r im p r a c tic a b le el p re c o rte , ya q u e se d e l b a rre n o , c a e n d rá s tic a m e n te .
p re c is a ría u n a p re s ió n d e b a rre n o m u y ele va d a 3 .° In te rp o n ie n d o u n v o lu m e n d e a ire e n tre la c a rg a y
pa ra s u p e ra r tale s te n s io n e s . U na s o lu c ió n c o n ­ la p a re d d e l b a rre n o q u e e je rz a un e fe c to d e c o l­
s is te en la e je c u c ió n d e u n re c o rte , u n a ve z re a li­ c h ó n o a m o rtig u a d o r s o b re «PB ». E sto s e c o n s i­
z a d a p a rte d e la e x c a v a c ió n q u e s irv e p a ra d e s ­ g u e d e ja n d o u n h u e c o a n u la r sin c a rg a y si n o es
c o m p r im ir y lib e r a r d e te n s io n e s al m a c iz o r o ­ s u fic ie n te e s p a c ia n d o lo s c a rtu c h o s a lo la rg o d e l
c o s o . Fig. 25.9. b a rre n o . F ig . 25.10.
v*
BARRENOS D€ PRECORTE

Figura 25.9. Elim inación de tensiones m ediante una exca­


vación p ilo to y realización p a rcia l de un recorte (Calder y
Bauer). Figura 25.10. Efecto del desacoplam iento sobre la curva
tensión-tiem po.

El e fe c to a m o rtig u a d o r s o b re «PB », al e x p a n s io ­
5.2. P ro p ie d a d e s d e l ex p lo sivo
n a rse lo s g a se s en la c á m a ra d e a ire , p u e d e c u a n tifi-
c a rse a p a r tir d e l c o c ie n te e n tre el v o lu m e n d e e x p lo ­
La p re s ió n d e b a rre n o , q u e e s la p re s ió n e je rc id a en
s iv o y v o lu m e n d e b a rre n o e le v a d o a u n a p o te n c ia 1,2,
la e x p a n s ió n d e lo s g a s e s d e d e to n a c ió n , p u e d e e s ti­
q u e es a p ro x im a d a m e n te el ra tio d e lo s c a lo re s e s p e ­
m a rs e p a ra c a rg a s a c o p la d a s a p a r tir d e la e c u a c ió n :
c ífic o s de lo s g a se s d e e x p lo s ió n , así re s u lta :

VD2
PB = 2 2 8 x 1 0 - 6 x p . x -----------------------
1 + 0,8pe P B , = p B V [ _ X i _ ] ‘ ‘ « p B y [ v e ; A ] 2'4

donde:
donde:
PB = P re s ió n d e b a rre n o (M Pa).
d = D iá m e tro d e la ca rg a .
pe = D e n s id a d d e l e x p lo s iv o ( g /c m 3).
VD = V e lo c id a d d e d e to n a c ió n (m /s). D = D iá m e tro d e l b a rre n o .
C, = C o c ie n te e n tre la lo n g itu d d e la c a rg a y la lo n ­
g itu d d e l b a rre n o (C , = 1,p a ra c a rg a s c o n ti­
A sí la s te n s io n e s in d u c id a s en la ro c a c ir c u n d a n te nu as).
so n p r o p o rc io n a le s a «PB ». P o r e s to , re d u c ie n d o d ic h a
p re s ió n , h a sta n iv e le s a c o rd e s c o n la re s is te n c ia d e la 5.3. E xp lo s iv o s u tiliz a d o s en v o la d u ra s d e c o n ­
ro ca , se c o n s e g u irá d is m in u ir la s o b re e x c a v a c ió n y la torno
in te n s id a d d e las v ib ra c io n e s .
S i la s e le c c ió n del e x p lo s iv o n o es s u fic ie n te p a ra A. C a rg a s c o n v e n c io n a le s
a d e c u a rs e a la s c o n d ic io n e s d e tra b a jo , lo s té c n ic o s
tie n e n a su a lc a n c e v a rio s s is te m a s p a ra r e d u c ir a Las p rim e ra s c a rg a s u tiliz a d a s e n v o la d u ra s d e c o n ­
v o lu n ta d la p re s ió n d e b a rre n o : to r n o c o n s is tía n en c a rtu c h o s d e d in a m ita a d o s a d o s a

35 6
u n c o r d ó n d e to n a n te y e s p a c ia d o s e n tre sí h a s ta c o n ­ la c o lu m n a se c o lo c a n v a rio s c a rtu c h o s d e fo n d o y,
s e g u ir la d e n s id a d d e c a rg a a d e c u a d a . P o s te rio r ­ en o c a s io n e s , to d a la c a rg a se ro d e a c o n u n c o r d ó n
m e n te , se ha n c o m e rc ia liz a d o u n o s a c c e s o rio s c o m o d e to n a n te q u e s e d e s a rro lla e n e s p ira l.
lo s tu b o s o m e g a , F o to 25.2, q u e fa c ilita n la d is tr ib u c ió n A c tu a lm e n te , en E s p a ñ a se d is p o n e d e p a p illa s e x ­
d e la ca rg a . p lo s iv a s e n c a rtu c h a d a s (R io g u r) en fo rm a d e m a n ­
g u e ra fle x ib le , e n c a lib re s d e 17 y 19 m m , o e n c a r tu ­
c h o s d e a c o p la m ie n to r íg id o c o n u n a s c o n c e n tr a c io ­
nes d e c a rg a d e 250 g /m y 3 0 0 g /m re s p e c tiv a m e n te .
L a s m a n g u e ra s e x p lo s iv a s se a d a p ta n b ie n a las
c o n d ic io n e s d e lo s tra b a jo s a c ie lo a b ie rto , m ie n tra s
q u e lo s c a r tu c h o s ríg id o s a c o p la b le s s o n m á s a d e c u a ­
d o s p a ra lo s tra b a jo s s u b te rrá n e o s .

C. C o rd o n e s d e to n a n te s

R e c ie n te m e n te , h a n a p a r e c id o en el m e rc a d o , c o m o
a lte rn a tiv a a lo s c a rtu c h o s e s p e c ia le s , c o rd o n e s d e to ­
n a n te s d e a lto g ra m a je . En E s p a ñ a e x is te n d e 40, 6 0 y
100 g d e p e n trita p o r m e tro : c o n e llo s se p re te n d e
c o n s e g u ir u n a m e jo r d is tr ib u c ió n d e la e n e rg ía , al se r
c o lu m n a s c o n tin u a s , y fa c ilita r la c a rg a d e las v o la d u ­
Foto 25.2. Tubos Omega (ICI).
ras.
En el f o n d o d e lo s b a rre n o s se d e b e n c o lo c a r u n o s
c a r tu c h o s d e g o m a o h id ro g e l. F o to 25.3.
B C a rtu c h o s e s p e c ia le s Lo s c o rd o n e s d e to n a n te s ha n v e n id o u tiliz á n d o s e en
tra b a jo s d e d e m o lic io n e s y a rra n q u e d e ro c a s o r n a ­
L o s fa b ric a n te s d e e x p lo s iv o s ha n s a c a d o al m e r­ m e n ta le s d o n d e se re q u ie re n c o rte s p re c is o s y lim p io s ,
c a d o d iv e rs o s c a rtu c h o s d e d is e ñ o e s p e c ia l p a ra f a c i­ y ú ltim a m e n te c o n lo s c o rd o n e s de a lto g ra m a je en la
lita r y a g iliz a r la c a rg a d e lo s b a rre n o s . A sí, p o r e je m ­ e je c u c ió n d e e x c a v a c io n e s c o n tro la d a s c o n d iá m e tro s
p lo , en a lg u n o s p a íse s se e n c u e n tra n e x p lo s iv o s de d e p e rfo ra c ió n d e h a sta 76 y 89 m m .
b a ja d e n s id a d e n c a rtu c h a d o s e n tu b o s la rg o s d e r e d u ­
c id o d iá m e tro (n o rm a lm e n te , d e 550 y 6 0 0 m m d e lo n ­
g itu d y d e 11,17 y 22 m m d e d iá m e tro ) q u e p u e d e n D M e z c la s d ilu id a s y d e b a ja d e n s id a d tipo A N F O
a c o p la rs e p o r s u s e x tre m o s , lo q u e p e rm ite al a r tille r o
fo rm a r c o n ra p id e z c o lu m n a s d e c a rg a c o n tin u a s d e la En la s v o la d u ra s d e c o n to r n o d e g ra n d iá m e tro el
lo n g itu d d e s e a d a , Fig. 25.11. En e l e x tre m o in fe r io r de d e s a c o p la m ie n to d e l A N F O a g ra n e l s e c o n s ig u e de

VpT*

AN FO A M U LT IP LIC A D O R
GRANEL

C A R T U C H O DE
CORDON
E X P LO S IV O El
CORDON CON O R IF IC IO TU BO DE ESPAC IAD O R
DE TO N A N T E
D ETONANTE CENTRAL DE M AD ER A
CAR TU C H O
L> P LA S T IC O
RIGIDO
ES P E C IA L
T U B O DE
PAPEL
TUBO DE MULTIPLICADOR
P L A S T IC O
A B IE R TO
CA RTUCHO L O N G IT U ­
DIN A LM E N TE AN FO A G R A N E L
DE
E XP LO SIV O
/ CAMARA DE
A IR E O
CORDON
DETONANTE D E T R IT U S DE
i- PERFORACION

C. D E T O N A N T E
CORDON
D E TO N A N TE

CAR TU C H O
CA R T U C H O
DE GOMA O
DE GOMA O
H ID R O G E L HID RO G EL

5 0 -7 5 m m lOOmm I5 0 mm 2 5 0 - 3 0 0 mm

Figura 25.11. Diversos diseños de carga en barrenos de con to rn o en fun ción del diámetro.

357
c ió n . A d e m á s, a u n q u e la s a l n o re a c c io n a q u ím ic a ­
m e n te c o n el AN FO , en la d e to n a c ió n , p u e d e te n e r un
e fe c to re frig e ra n te e x c e s iv o d a n d o lu g a r a c o m b u s tio ­
nes in c o m p le ta s y c o n h u m o s t ó x ic o s (D ay y W e b s te r,
1982).
El s e g u n d o , q u e m a n tie n e la d e n s id a d y es el m e n o s
e x te n d id o , s e ba sa en re d u c ir e l c o n te n id o d e c o m b u s ­
tib le líq u id o p o r d e b a jo d e u n 6 % . Así, m ie n tra s q u e un
A N F O d e l 94 /6 d e s a rro lla u n a e n e rg ía de 3 7 80 J/g o tro
A N F O c o n e l 98 ,5 /1 ,5 s ó lo d e s a rro lla 2293 J/g .
El te rc e r p ro c e d im ie n to , h o y el m á s p o p u la r, c o n ­
s is te e n u n a m e z c la d e A N F O y b o la s d e p o lie s tire n o
e x p a n d id o d e 0 ,5 a 3 m m , q u e d e n o m in a re m o s a p a rtir
d e a h o ra A N F O P S . E ste d ilu y e n te c o n u n a d e n s id a d d e
0,03 k g /d m 1 p re s e n ta u n a s c a ra c te rís tic a s in s u p e ra ­
b le s , c o n p ro c e s o s d e d e to n a c ió n fia b le s en b a rre n o s
d e g ra n d iá m e tro ha sta c o n m e z c la s c o n te n ie n d o un
v o lu m e n d e p o lie s tir e n o d e l 8 0 % . C o n e s to s c o m ­
p u e s to s e x p lo s iv o s s e c o n s ig u e n c o n c e n tr a c io n e s de
e n e rg ía y d e n s id a d e s p o r m e tro d e h a sta el 1 0 % d e las
q u e c o rre s p o n d e n al A N F O p u ro . A sí, p a ra u n a m e z c la
d e A N F O P S c o n un a p r o p o r c ió n v o lu m é tr ic a d e 1:3 se
o b tie n e un a d e n s id a d de 0,2 t/m ', q u e p a ra u n b a rre n o
d e 3 1 0 m m , Fig. 25.13, d a u n a p re s ió n d o c e ve ce s
m e n o r q u e el A N F O . T a n to la m e n o r in te n s id a d d e la
o n d a d e c h o q u e c o m o el m e n o r v o lu m e n d e g a se s
a y u d a n a m in im iz a r la s o b re e x c a v a c ió n en las v o la d u ­
ra s d e c o n to rn o .
Foto 25.3. Colocación de la carga de fondo y el cordón de
alto gram aje en un barreno de contorno.

2400-
O
fo rm a m u y e fe c tiv a c o n tu b o s o c a rtu c h o s d e p lá s tic o , Q.
§
p e ro é s te es u n m é to d o c a ro y la b o rio s o ; e n o tra s 20 0 0-
O
o c a s io n e s se u tiliz a n lo s e s p a c ia d o re s de m a d e ra , Fig.
si
25.12. P e ro , s in e m b a rg o , el p r o c e d im ie n to ca d a d ía CE
CE
I6 0 0 -
m ás e x te n d id o c o n s is te en r e d u c ir la e n e rg ía d e s a rro ­ <
CO
lla d a p o r el A N F O h a sta a lc a n z a r la e q u iv a le n te a un a si
O
c a rg a d e s a c o p la d a . T re s s is te m a s s o n de p rá c tic a c o ­ 2
I2 0 0 -

m ú n e n la a c tu a lid a d . o
cn
ÜJ
CE 80 0 -
Ü-

400-

0 ,3 0 ,4 0 2 0 ,6 0 ,7 0 ,8

DENSIDAD ANFO (t/m 3)

Figura 25.13. Variación de la presión de barreno para dis­


tintas mezclas de ANFO de baja densidad.

Figura 25.12. Espaciador de madera para cargas de explo­


sivo en barrenos de gran diámetro. 5.4. P r e c is ió n d e la p e r fo r a c ió n

S i e n c u a lq u ie r t ip o d e v o la d u ra se d e b e c u id a r la
El p rim e ro , c o n s is te en d ilu ir el e x p lo s iv o c o n c lo ­ c a lid a d d e la p e r fo ra c ió n e n o rd e n a o b te n e r u n o s
ru r o s ó d ic o h a s ta un m á x im o d e l 2 0 % . La sal tie n e d o s re s u lta d o s ó p tim o s , e n el c a s o d e v o la d u ra s d e c o n ­
fu n c io n e s , p rim e ro c o m o d ilu y e n te fís ic o d e la d e n s i­ to rn o e s te p u n to es c r ític o , ya q u e lo s b a rre n o s d e b e n
da d d e e n e rg ía y s e g u n d o , c o m o re frig e ra n te d e l e x ­ e n c o n tra rs e e n el p la n o o s u p e r fic ie q u e se d e se a c o n ­
p lo s iv o , c o n lo q u e se re d u c e la v e lo c id a d d e d e to n a ­ s e g u ir y m a n te n e rs e p a ra le lo s e n la d is ta n c ia q u e haya
c ió n y e l c a lo r d e e x p lo s ió n . M a y o re s p o rc e n ta je s al s id o fija d a e n lo s c á lc u lo s .
in d ic a d o p u e d e n d a r lu g a r a fa llo s , ya q u e in c re m e n ta L a s c a u s a s d e la s d e s v ia c io n e s d e lo s b a rre n o s , su
el d iá m e tro c r ític o y re d u c e la s e n s ib ilid a d a la in ic ia ­ in flu e n c ia y las m e d id a s c o rr e c to ra s s o n la s s ig u ie n te s :

358
1. M a l re p la n te o d e lo s b a rre n o s . E sta o p e ra c ió n
d e b e re a liz a rs e s ie m p re p o r p e rs o n a l c u a lific a d o y
n u n c a p o r lo s p e rfo ris ta s .
2. In s ta la c ió n in c o rre c ta d e la p e rfo ra d o ra o b ra z o d e l
ju m b o , p re c is a n d o e n o c a s io n e s u n b u e n p is o n i­
v e la d o y h a sta h o rm ig o n a d o .
3. A lin e a c ió n in c o rre c ta d e la d e s liz a d e ra d e la p e r­
fo ra d o ra c u a n d o se p e rfo ra c o n in c lin a c ió n , e s to s
e rro re s p u e d e n s o lv e n ta rs e c o n el e m p le o d e s is ­
te m a s d e c o n tro l a u to m á tic o de la d ire c c ió n .
4. E m b o q u ille d e fe c tu o s o d e lo s b a rre n o s .
5. C o n d ic io n e s g e o ló g ic a s d e s fa v o ra b le s : e s q u is to -
s id a d , fra c tu ra s , c o q u e ra s y ro c a s a lte ra d a s .
6. T é c n ic a s d e la p e rfo ra c ió n p ro p ia m e n te d ic h a s : Figura 25.14. Tensiones dinám icas en la roca para distintas
condiciones de carga (Day y Webster).
— In flu e n c ia d e l d iá m e tro d e p e rfo ra c ió n y del
v a rilla je , a u m e n ta n d o la d e s v ia c ió n c o n la d is ­
m in u c ió n d e é sto s. d iá m e tro s s o n p o p u la re s en o b ra s c iv ile s y e n p e q u e ­
— E m p le o d e e s ta b iliz a d o re s , e s p e c ia lm e n te en ñ a s e x p lo ta c io n e s , p e ro e n m in a s d e g ra n ta m a ñ o se
te r re n o s fr a c tu r a d o s y c o n c o q u e ra s . e m p le a n c a d a ve z d iá m e tro s m a y o re s , lle g a n d o h a sta
lo s 310 m m (1 2 1'4"), in c e n tiv a d a s p o r ra zo n e s d e tip o
— C o n tr o l d e la v e lo c id a d d e ro ta c ió n , a e x p e n s a s
e c o n ó m ic o y d e d is p o n ib ilid a d de m a q u in a ria , a ú n a
d e te n e r u n a d is m in u c ió n d e la v e lo c id a d de
e x p e n s a s d e c o n s e g u ir p e o re s re s u lta d o s té c n ic o s y
p e n e tra c ió n .
e s té tic o s .
— In flu e n c ia d e l t ip o d e b o c a d e p e rfo ra c ió n . S in e m b a rg o , y e s p e c ia lm e n te en tra b a jo s s u b te rr á ­
— C a lid a d d e l v a rilla je u tiliz a d o . n e os, h a y q u e te n e r en c u e n ta q u e u n a u m e n to del
d iá m e tro d e p e r fo ra c ió n tr a e c o m o c o n s e c u e n c ia in ­
U n a vez fin a liz a d a la p e rfo ra c ió n , d e b e e fe c tu a rs e m e d ia ta u n a e le v a c ió n d e lo s c o s te s d e s o s te n im ie n to
u n c o n tro l d e la m is m a p a ra c o m p ro b a r la d e s v ia c ió n de la ro c a , d e b ie n d o e n c o n tra r la c o m b in a c ió n d iá m e ­
d e lo s b a rre n o s . En m in a s d e in te r io r y c o n b a rre n o s tro - c a r g a d e l b a rre n o q u e p ro p o rc io n e u n c o s te de
d e g ra n d iá m e tro (165 m m ) p u e d e lle v a rs e a ca b o e x c a v a c ió n y s o s te n im ie n to m ín im o ,c o m o se o b s e rv a
c o n c á m a ra s fo to g r á fic a s t ip o E a stm a n . en la F ig . 25.15.

5.5. G e o m e tría d e la v o la d u ra y s e c u e n c ia d e ini­


ciación

T o d o lo q u e se e x p o n e a c o n tin u a c ió n se re fie re a las


v o la d u ra s d e p re c o rte y re c o rte .

A. D iá m e tro d e p e rfo ra c ió n

E n tú n e le s y o b ra s s u b te rrá n e a s lo s d iá m e tro s de
p e rfo ra c ió n m á s u tiliz a d o s v a ría n e n tre 32 y 6 5 m m ,
re a liz á n d o s e a lg u n a s e x p e rie n c ia s c o n b a rre n o s de
h a s ta 75 m m . En m in e ría s u b te rrá n e a , y s e g ú n el m é ­
to d o d e e x p lo ta c ió n , lo s d iá m e tro s va ría n e n tre 50 y 65
m m , c o m o p o r e je m p lo e n el « M é to d o d e s u b n iv e le s » ,
lle g a n d o a lo s 165 m m e n el « M é to d o VC R » y « M é to d o
d e B a rre n o s L a rg o s» .
S e ha c o m p ro b a d o q u e el ra d io d e l c ilin d r o de la ro ca
q u e ro d e a a l b a rre n o y es a fe c ta d o p o r la v o la d u ra es DIAM ETRO DE CARGA (m m )
d ire c ta m e n te p r o p o r c io n a l al d iá m e tro d e l m is m o ,
Figura 25.15. Influencia del diám etro de la carga sobre los
s ie m p re q u e se m a n te n g a u n a re la c ió n c o n s ta n te e n tre
costes de excavación y sostenim iento (Larsson y otros).
su lo n g itu d y d iá m e tro .
E n la F ig . 25 .14 s e ve q u e el n iv e l d e te n s ió n in d u c id a
a u n a d is ta n c ia d e 0,9 m d e l b a rre n o , p a ra u n m is m o B. E s p a c ia m ie n to y p ro fu n d id ad
a c o p la m ie n to d e la c a rg a , es p a ra u n d iá m e tro d e 2 " (50
m m ) tre s v e c e s m e n o r q u e p a ra u n o d e 6 ” (165 m m ). El e s p a c ia m ie n to e n tre b a rre n o s d e un a v o la d u ra de
En las o b ra s a c ie lo a b ie rto , lo s d iá m e tro s m ás u t ili­ c o n to r n o d e p e n d e d e l tip o d e ro c a y d e l d iá m e tro de
z a d o s e n el p a s a d o en la s v o la d u ra s d e c o n to r n o se p e rfo r a c ió n , y a u m e n ta c o n fo r m e lo h a c e e n el m is m o
e n c o n tra b a n e n el ra n g o 35 a 75 m m . A ú n hoy, esos s e n tid o e s te p a rá m e tro .

359
LIN E A OE PRECORTE
E n v o la d u ra s d e p r e c o rte se tra b a ja c o n u n a re la c ió n
«S/D» q u e o s c ila e n tre 8 y 12, c o n u n v a lo r m e d io d e 10.
E n v o la d u ra s d e re c o rte s e c u m p le n u n a s re la c io n e s
«S/D» q u e o s c ila n e n tre 13 y 16, c o n u n v a lo r m e d io d e
15. F ig . 25.16.

Figura 25.17. Voladura de precorte.

En lo q u e se re fie re a l lím ite d e p ro fu n d id a d en un a


v o la d u ra d e p re c o rte , te ó ric a m e n te n o e x is te , p e ro lo s
p ro b le m a s d e riv a d o s d e la fa lta d e p a ra le lis m o d e lo s
DIAMETRO (m m ) b a rre n o s s o n lo s q u e c o n s titu y e n la v e rd a d e ra lim ita ­
c ió n . P o r e je m p lo , p a ra b a rre n o s d e 32 a 65 m m in c li­
Figura 25.16. Valores recom endados del espaciamiento en n a d o s e l lím ite s u e le e s ta r e n tre lo s 15 y 20 m . D e s v ia ­
función del diám etro de pe rfo ración para precorte y recorte. c io n e s m ín im a s p u e d e n c o n s e g u irs e en b a rre n o s de
g ra n d iá m e tro c o n p e rfo ra d o ra s d e m a r tillo e n fo n d o .
En d e te rm in a d a s c o n d ic io n e s , lo s re s u lta d o s d e las
U n a a p ro x im a c ió n e m p íric a q u e re la c io n a la d im e n ­ v o la d u ra s d e c o n to r n o p u e d e n m e jo ra rs e c o n lo s b a ­
s ió n d e l e s p a c ia m ie n to c o n la s c a ra c te rís tic a s d e l e x ­ rre n o s g u ía , o va c ío s , s itu a d o s e n tre b a rre n o s c a r g a ­
p lo s iv o — c o n o s in d e s a c o p la m ie n to — , y la s p r o p ie ­ d o s e n el p r o p io p la n o de c o rte p ro y e c ta d o . En ro c a s
d a d e s d in á m ic a s d e las ro c a s e n la s v o la d u ra s d e p re ­ c o m p e te n te s , la c a rg a d e to d o s lo s b a rre n o s es g e n e ­
c o rte , es la d e b id a a C a ld e r y J a c k s o n (1981), en c u y a ra lm e n te m á s e fe c tiv a q u e la c a rg a a lte rn a d e é sto s,
e x p re s ió n se ig u a la la re s is te n c ia a tra c c ió n d e la ro c a a d e b id o a q u e en este s e g u n d o d is e ñ o el e s p a c ia m ie n to
tra v é s d e l p la n o d e c o rte c o n la p re s ió n e je rc id a p o r lo s d e b e r e d u c irs e s ig n ific a tiv a m e n te y, p o r lo ta n to , a u ­
g a se s e n las c a ñ a s d e lo s b a rre n o s , s u p o n ie n d o q u e m e n ta r la p e rfo ra c ió n p o r u n id a d d e s u p e rfic ie c re a d a .
é s to s a c tú a n e n un á re a e q u iv a le n te al d iá m e tro d e
d ic h o s b a rre n o s .
C. D e n s id a d lin e a l d e c a rg a
PB.xD ^ (S - D) x RT
La d e te rm in a c ió n d e la d e n s id a d lin e a l d e c a rg a de
e x p lo s iv o d e b e re a liz a rs e te n ie n d o en c u e n ta la s s i­
D x (P B e + RT)
g u ie n te s p re m is a s :
RT

— P ro d u c ir u n a p re s ió n d e b a rre n o in fe r io r a la re s is ­
donde:
te n c ia d in á m ic a a la c o m p re s ió n de la roca .
— C o n tro la r el n iv e l d e v ib r a c ió n g e n e ra d o en la v o la ­
S = E s p a c ia m ie n to e n tre b a rre n o s .
D = D iá m e tro d e l b a rre n o . d u ra q u e in d u c e u n a s te n s io n e s en la ro c a s u s c e p ­
tib le s d e p r o d u c ir ro tu ra s e n la m is m a . Fig. 25.18.
PBC = P re s ió n d e b a rre n o e fe c tiv a .
RT = R e s is te n c ia a tra c c ió n .

S i la s te n s io n e s in s itu s o n a lta s , la e c u a c ió n a n te rio r


p u e d e m o d ific a rs e a ñ a d ie n d o la s te n s io n e s n o rm a le s
q u e a c tú a n s o b re el p la n o d e p re c o rte :
£=0/Y-v/vc~¿~v
D x (P B C + R T + Op.

RT Figura 25.18. Relación entre deform aciones «e». tensiones


«o», velocidades de partícula «v» y velocidad de propagación
En la s v o la d u ra s de re c o rte , la re la c ió n e n tre la p ie d ra y de tas ondas «VC» (Holm berg y otros).
el e s p a c ia m ie n to d e b e ser:
L o s d a ñ o s a p a re c e rá n p a ra un n iv e l c r it ic o d e v e lo ­
B = 1,25 x S c id a d d e p a rtíc u la . P a ra ro c a s c o m p e te n te s c o m o , p o r

360
e je m p lo , lo s g ra n ito s , si n o s e d is p o n e d e la le y de ( Ib / p ie )
(K g /m ) l 0 ___
p ro p a g a c ió n , p u e d e e m p le a rs e la s ig u ie n te e c u a c ió n :
o L o n g e f o r s a n d K ih ls tró m

1— 1 .5
v (m m /s) = 700 Q fk g )0-'' x DS (m D u P ont

o ■G u s ta fs s o n q i= k « D
E n p u n to s p ró x im o s , d o n d e la lo n g itu d d e la c a rg a
c o n s titu y e un p a rá m e tro im p o rta n te , la in te n s id a d de o C .Í.L .
2:
v ib r a c ió n p u e d e o b te n e rs e in te g ra n d o la e x p re s ió n o
l, 0 —
a n te r io r (P e rs s o n et a l, 1977). F ig . 25.19. u
o
l,0

cu
o
ü.
<
ID
Z
<
1
Ü
-xJ
0,1 —
o o ,\
o
§
h

o
o

0,01
ip 10 ( p u lg )
100 (mm)
DIAMETRO

Figura 25.20. Relación entre la carga linea l de explosivo y


Figura 25.19. Velocidades de partícula en fun ción de las los diám etros de perforación en voladuras de precorte y re­
concentraciones lineales de carga y distancias (Holm berg y corte (Mellor).
otros).

to s m en ore s. El d e s a c o p la m ie n to a d icio n a l no d e te rio ra ,


P ara re s o lv e r el p ro b le m a d e l c o rte d e la ro c a a la n o rm a lm e n te , la fo rm a c ió n ro co sa , p e ro las e xp re sio n e s
c o ta o p ro fu n d id a d d e s e a d a , la c o n c e n tra c ió n de de c á lc u lo de la s c a rg a s en fu n c ió n d e l d iá m e tro no p u e ­
c a rg a en e l fo n d o d e l b a rre n o d e b e s e r el d o b le d e la d e n e m p le a rse , p u e s re su lta n v a lo re s d e m a s ia d o g ra n ­
n o rm a l en u n a lo n g itu d ig u a l a «S/2». C o n c e n tra c io n e s d e s p a ra lo s e s p a c ia m ie n to s u tiliza d o s. La fó rm u la p a ra
d e c a rg a m a y o re s p ro v o c a ría n a g rie ta m ie n to s y s o - c a lc u la r la d e n sid a d d e ca rg a e n fu n c ió n de un e sp a cia -
b re e x c a v a c io n e s e n el fo n d o d e la s u p e rfic ie . m ie n to p re fija d o es:
P ara e l c á lc u lo a p ro x im a d o y rá p id o d e la c a n tid a d
d e e x p lo s iv o n e c e s a rio p a ra d is e ñ a r u n a v o la d u ra d e
c o n to r n o p u e d e n e m p le a rs e la s s ig u ie n te s e x p re s io ­ q, = 3 0 0 . S2
nes: donde:

a) q , (k g /m ) = 8,5 x 1 0 ~ 5 D ( m m )2
qi = D e n sid a d linea l d e ca rg a (g/m )
D (m m ) S = E sp a cia m ie n to (m)
b) q , ( k g /m 2) = -
130 E jem plo
¿ C u á l d e b e s e r la d e n s id a d lin e a l d e c a rg a e n un a
L a s e c u a c io n e s a n te rio re s e s tá n d e d u c id a s c o m o vo la d u ra d e re c o rte p e rfo ra d a c o n b a rre n o s d e 5 0 m m y
v a lo re s m e d io s p a ra e x p lo s iv o s c o n u n a d e n s id a d de e s p a c ia d o s 4 0 cm ?.
1,2 g /c m 3 y u n a s ro c a s co n c a ra c te rís tic a s ta m b ié n
m e d ia s . F ig . 25.20. q i = 3 0 0 . 0 ,4 2 = 4 8 g /m ~ 5 0 g /m

C .1. R e c o rte con c o rd ó n d e to n a n te


D. R e ta c a d o
E n a lg u n a s a p lic a c io n e s , c u a n d o lo s b a rre n o s d e b e n
s e r p e rfo ra d o s m u y p ró x im o s p o r c o n d ic io n a n te s g e o ló ­ C o n e s ta v a ria b le e x is te n d is c re p a n c ia s e n tre d iv e r­
g ic o s , p a ra e v ita r la s o b re e x c a v a c ió n o p a ra e fe c tu a r s o s e s p e c ia lis ta s e n v o la d u ra s , y a q u e m ie n tra s u n o s
d e m o lic io n e s e n e s tru c tu ra s d e h o rm ig ó n , la s c a rg a s d is m in u y e n el re ta c a d o c o n fo r m e a u m e n ta la re s is te n ­
p u e d e n s u s t it u ir s e p o r c o rd ó n d e to n a n te . En e s to s c ia d e la ro c a o tro s p ro c e d e n d e m o d o c o n tra rio . P a ­
c a s o s se p e rfo ran lo s b a rre n o s co n d iá m e tro s m ayo res re c e q u e e s ta ú ltim a fo r m a d e a c tu a c ió n es la m á s
q u e lo s u tiliz a d o s n o rm a lm e n te , p e ro co n e sp a cia m ie n - ló g ic a .

361
En ro c a s c o m p e te n te s , la lo n g itu d d e re ta c a d o o s c i­ e n tre d is tin to s g ru p o s d e b a rre n o s o in ic ia r ca d a g ru p o
la rá e n tre 6 y 10 ve ce s e l d iá m e tr o y se re a liz a rá c o n el c o n u n d e to n a d o r de m ic r o r r e ta r d o d e d is tin to n ú ­
p r o p io d e trito d e la p e r fo ra c ió n , a u x iliá n d o s e c o n un m ero .
ta p ó n de p a p e l o c o tó n en la ba se d e l m is m o , s e g ú n el A c ie lo a b ie rto , el a v a n c e e s p a c ia l d e l p re c o rte d e b e
d iá m e tro d e l b a rre n o . En ro c a s e s tra tific a d a s y fr a c t u ­ s e r d e d o s v e c e s el e s p a c ia m ie n to o la p ie d ra a p r o x i­
ra d a s s e re c o m ie n d a re lle n a r c o n m a te ria l f in o el e s p a ­ m a d a m e n te y en p ro fu n d id a d p u e d e a lc a n z a r d o s o
c io a n u la r e n tre la c a rg a d e e x p lo s iv o y la c a ñ a del m á s b a n c o s , d e p e n d ie n d o d e lo s c a m b io s lito ló g ic o s y
b a rre n o , a fin d e a m in o ra r la s o b re e x c a v a c ió n p o r el e s tru c tu ra le s d e l m a c iz o y c a lid a d d e la p e rfo ra c ió n .
e fe c to d e c u ñ a y a p e rtu ra d e lo s g a se s d e e x p lo s ió n . L a s v o la d u ra s d e p re c o rte d e b e n d is p a ra rs e b a jo
En fo rm a c io n e s ro c o s a s q u e se e n c u e n tre n m u y a l­ u n a s c o n d ic io n e s m ín im a s d e p ie d ra , q u e s o n d e u n o s
te ra d a s, es a lg u n a s ve ce s b e n e fic io s o re d u c ir el re ta ­ 12 m p a ra b a rre n o s d e 50 m m y 2 0 m p a ra la s d e 310 m m
c a d o a u n m ín im o , o s u p r im ir lo , c o n el o b je to d e p e r­ d e d iá m e tro , p u e s d e o tro m o d o lo s e s ta d o s te n s io n a -
m it ir u n e s c a p e rá p id o d e lo s g a se s y p re s e rv a r así la les y d e c o n fin a m ie n to n o s e rá n lo s id ó n e o s .
re m o v iliz a c ió n d e la ro c a a lte ra d a . C o n e s te m é to d o , la C u a n d o la v o la d u ra d e d e s tro z a se d is p a ra c o n la de
c a rg a d e b e p ro lo n g a rs e h a c ia el e m b o q u ille d e lo s p re c o rte , é s ta ú ltim a d e b e a d e la n ta rs e al m e n o s d e 90 a
b a rre n o s . D a d o q u e e s te p ro c e d im ie n to p e rm ite la 120 m s, c o n el fin d e q u e la fra c tu ra se d e s a rro lle
p ro n ta lib e ra c ió n d e lo s g a s e s p ro d u c id o s a a lta p re ­ to ta lm e n te a n te s d e la s a lid a d e la fila fro n ta l d e la
s ió n , se d e b e n to m a r p re c a u c io n e s e s p e c ia le s en lo v o la d u ra d e p ro d u c c ió n .
re la tiv o a s o b re p re s io n e s d e l a ire y d a ñ o s p o r p ro y e c ­
cio n e s .
5.6. La v o la d u ra d e d e s tro z a y la
p ro te c c ió n d e la v o la d u ra d e p rec o rte
E. T ie m p o s d e re ta rd o y s e c u e n c ia s d e in iciac ió n
Para q u e el p la n o d e p re c o rte n o re s u lte d a ñ a d o p o r
la v o la d u ra d e d e s tro z a , é s ta d e b e rá d is e ñ a rs e de
C o m o ya se h a in d ic a d o , la a p a ric ió n de u n a g r ie ta a
a c u e rd o c o n el m o d e lo d e v o la d u ra a m o rtig u a d a . E ste
lo la rg o d e u n a f ila d e b a rre n o s e s tá ba sa d a e n el e fe c to
tip o d e p e g a s se c a ra c te riz a n p o rq u e en la fila d e b a ­
ca si s im u ltá n e o de la s re s p e c tiv a s o n d a s d e c h o q u e ,
rre n o s m á s p ró x im a al p re c o r te se re d u c e el c o n s u m o
p o r e llo lo s m e jo re s re s u lta d o s se o b te n d rá n c u a n d o
e s p e c ífic o a c a s i la m ita d d e l u tiliz a d o en u n a fila de
to d o s lo s b a rre n o s e sté n c o n e c ta d o s a la m is m a líne a
p ro d u c c ió n , y la p ie d ra y e l e s p a c ia m ie n to d is m in u y e n
de c o rd ó n d e to n a n te o e n e rg e tiz a d o s c o n d e to n a d o re s
de 0,5 a 0,8 v e c e s las n o m in a le s d e la fila a d y a c e n te .
de l m is m o n ú m e ro .
C u a n d o p o r p ro b le m a s d e v ib ra c io n e s d e b e re d u ­
c irs e la c a n tid a d d e e x p lo s iv o d e to n a d a p o r u n id a d de
tie m p o , s e p u e d e n in te rc a la r re lé s d e m ic ro rre ta rd o

FRENTE

EN L A VO LAD U R A
A N T E R IO R

/ FRENTE

.•L i í i

•L .
í . " ' - . 5 5- ' . • " ' O y

: ^ O'"-*
: jo" -''- ,

AVANCE D E L PRECORTE

F oto 25.4. A sp e cto d e l p la n o de fis u ra c ió n en s u p e rfic ie


F ig u ra 25.21. A va n ce de la s vo la d u ra s de p re c o rte . c re a d o c o n u n a vo la d u ra de p re co rte .

362
La d is ta n c ia e n tre el p la n o d e p re c o rte y la fila a m o r­
tig u a d a n o p u e d e s e r m u y p e q u e ñ a , p u e s la o n d a de
c h o q u e c a u s a ría s o b re e x c a v a c ió n en el fre n te p r o ­
y e c ta d o , y ta m p o c o p u e d e se r e x c e s iv a m e n te g ra n d e
ya q u e d a ría lu g a r a v o lu m in o s o s re p ié s q u e e x ig iría n
v o lv e r a v o la r y re d u c iría n el r e n d im ie n to d e l e q u ip o
d e carg a.
La d is ta n c ia e n tre el p re c o rte y la ú ltim a fila o s c ila
e n tre 0,3 3 y 0,5 ve ce s la p ie d ra n o m in a l de la v o la d u ra
d e p ro d u c c ió n . En lo s b a rre n o s d e las fila s q u e se
e n c u e n tre n s o b re b e rm a s p ro y e c ta d a s se re d u c irá o
e lim in a rá la s o b re p e rfo ra c ió n , a fin d e e v ita r lo s d a ñ o s
en la c a b e z a d e l b a n c o in fe rio r. El n ú m e ro m á x im o de
fila s q u e se re c o m ie n d a d is p a r a r es n o rm a lm e n te d e 3.
F ig . 25.22.
Foto 25.5. Disparo sim ultáneo de barrenos de destroza y de
precorte en un ta lu d final.

la d e n s id a d d e c a rg a d e lo s b a rre n o s d e la s fila s p r ó x i­
m a s a ésta.
E n la F ig . 25 .23 se re p re s e n ta n , p a ra u n a e x c a v a c ió n
d e u n tú n e l c o n un a v o la d u ra d e re c o rte c o m o te rm in a ­
c ió n , d o s d is e ñ o s d e v o la d u ra d e d e s tro z a . En el caso
a) d e b id o a u n a s o b re c a rg a d e la s fila s 1 y 2 se p ro d u c e
u n a s o b re e x c a v a c ió n fu e ra d e l p e rfil p re v is to y e l re ­
c o rte n o re s u lta e fe c tiv o . En el c a s o b ) se h a n e le g id o
u n a s d e n s id a d e s d e c a rg a c o rre c ta s y se c o n s ig u e n lo s
re s u lta d o s p re v is to s .

\
i

x

Figura 25.22. Diseño de voladura de destroza próxim a a la


linea de precorte.

En c u a n to a la c o n fig u r a c ió n d e la c a rg a en la fila
a m o rtig u a d a se s ig u e n d o s te n d e n c ia s : la p rim e ra ,
c o n s is te n te e n d e s a c o p la r el e x p lo s iv o d e fo rm a s im i­
la r a la fila d e p re c o rte , y la s e g u n d a , en la q u e se
in te n ta q u e el e x p lo s iv o tra b a je c o m o u n a c a rg a e s fé ­
ric a , c a lc u la n d o la d is ta n c ia d e s d e el c e n tro d e g ra v e ­
d a d d e la c a rg a h a sta el e m b o q u ille d e l b a rre n o c o n la o
c o n o c id a e c u a c ió n d e L iv in g s to n :

Dc = E, x Q «»

s ie n d o -<Q» la c a rg a d e l e x p lo s iv o y «E,» el d e n o m in a d o
« F a c to r de E n e rg ía T e n s ió n » . P a ra la s c a rg a s d e la fila
a m o rtig u a d a , se re c o m ie n d a q u e -E ,» o s c ile e n tre 1,2 y
2 m /k g l/3, s e g ú n se tra te d e ro ca s m a siva s frá g ile s o
ro c a s b la n d a s re s p e c tiv a m e n te . La re la c ió n L o n g itu d /
D iá m e tro d e la c a rg a p a ra q u e é s ta tra b a je c o m o e s ­
fé ric a d e b e e s ta r e n tre 6 y 8.
L a s e c u e n c ia d e in ic ia c ió n d e la v o la d u ra d e d e s ­
tro z a d e b e e s ta b le c e rs e d e m o d o q u e la ú ltim a fila
e n c u e n tre u n a s c o n d ic io n e s d e c o n fin a m ie n to m ín i­ b
m a s p a ra q u e p u e d a s a lir c o n fa c ilid a d , s in d a ñ a r el
p re c o rte . Figura 25.23. a) Cargas incorrectas, b) Cargas correctas
E n v o la d u ra s d e re c o rte , ta m b ié n d e b e rá c o n tro la rs e (Holm berg y otros).

36 3
6. T E N D E N C IA S E N E L C A M P O D E L A S V O ­ P e ro fu e a p a r tir d e 1 9 8 3 , c u a n d o la A tla s P o w d e r
LADURAS DE CO NTO RNO C o ., a c tu a lm e n te la IC I, in ició u n a serie d e e n sa yo s que
c o n d u je r o n a u n m e jo r c o n o c im ie n to d e la té c n ic a ,
e xte n d ié n d o s e su a p lic a c ió n a d ife re n te s c a m p o s de sde
6.1 . P re co rte c o n e s p a c ia m ie n to d e a ire
e n to n c e s . En 1 9 8 6 e l in g e n ie ro J o h n B u s s e y , ju n to a
D an F itz g ib b o n , d is e ñ a ro n y p a te n ta ro n un ta p ó n n e u ­
D e sd e m e d ia d o s d e los a ñ o s 8 0 s e e m p e zó a u tiliza r
m á tic o q u e p o s ib ilita el re ta c a d o e fe c tiv o , co n un a d is ­
en E sta d o s U n id o s u n a n u e va té c n ic a d e p re c o rte d e n o ­
m in u c ió n m u y im p o rta n te de la o n d a a é re a qu e h a c ía
m in a d a "P re c o rte co n E s p a c ia m ie n to de A ire -P E A ", en
in v ia b le , h a sta e n to n c e s , la u tiliz a c ió n d e la té c n ic a en
in g lé s A ir D e c k P re s p littin g - A D P . E s ta c o n s is te en
z o n a s p ró xim a s a n ú c le o s d e po blació n.
c o lo c a r una p e q u e ñ a c a rg a de e x p lo s iv o e n el fo n d o de
lo s b a rre n o s , d e ja n d o el re s to v a c ío h a sta e l re ta c a d o
q u e s e fo rm a c o lo c a n d o un ta p ó n a una c ie rta p ro fu n d i­
6 .1 .1 . C rite rio s de d iseñ o
d a d y a co n tin u a c ió n el d e trito h a sta la sup erficie.

C o m o r e g la s p r á c tic a s d e d is e ñ o s e u t iliz a n la s
s ig u ie n te s e xp re sio n e s:

S = (16 a 2 4 ) x D
T = (12 a 18) x D
Q = (0,39 a 1 , 4 ) x H x S
B = 12 x D

sie n d o :

D = D iá m e tro d e l b a rre n o (m)


S = E sp a cia m ie n to (m)
T = R e ta ca d o (m)
Q = C a rg a del e x p lo s iv o en el fo n d o d e l b a rre n o (kg)
B = D ista n cia a la fila d e d e s tro z a (m ).

C o n e sto s e s q u e m a s s o la m e n te s e c a rg a d e e x p lo s i­
v o e n tre un 10 y un 15% del v o lu m e n del b a rren o. S i los
b a rre n o s tie n e n m á s d e 2 0 m de lo n g itu d se re co m ie n d a
d is p o n e r d e d o s ó m á s c a rg a s co n el fin de o b te n e r una
m e jo r d is trib u c ió n d e la e n e rg ía y c o n s e g u ir u n o s m e jo ­
re s re s u lta d o s . En e s to s c a s o s a p ro x im a d a m e n te el
6 0 % d e la c a rg a d e be c o lo c a rs e e n el fo n d o d e l barreno.
En lo re fe re n te a lo s ta p o n e s, e xiste n d ife re n te s tipo s:
n e u m á tic o s y q u ím ic o s . Los p rim e ro s q u e so n lo s qu e

Figura 25.24. Técnica de pre co rte «ADP» co n colum na


de aire.

L o s p rin c ip io s b á sico s d e esta té c n ic a fu e ro n p la n te a ­


d o s ha ce m ás de 4 0 a ñ o s p o r los c ie n tífic o s ru so s M el- E S P A C IA M IE N T O
D E A IR E
n ik o v (1 9 4 0 ) y M a rc h e n k o (1 9 5 4 ) q u e o b s e rv a ro n un
m e jo r re n d im ie n to d e l e x p lo s iv o , c o n s ig u ié n d o s e una
m a y o r fra g m e n ta c ió n y d e s p la z a m ie n to d e la ro c a v o ­
lada. E X P L O S IV O

E n 1981 F o u rn e y y s u s c o la b o ra d o re s d e la U n iv e rs i­
d a d d e M e ry la n d , re a liz a n d o in v e s tig a c io n e s s o b re la
e s tim u la c ió n d e p o z o s p e tro lífe ro s y e fe c tu a n d o e n s a ­
y o s a e s c a la , c o m p ro b a ro n qu e d is p a ra n d o c a rg a s en el
E S P A C IA M IE N T O
fo n d o d e cá m a ra s de aire, c o m o la s d e lo s b a rre n o s , las D E A IR E
o n d a s d e c h o q u e s e re fle ja b a n en el te ch o d e l retaca do
g e n e rá n d o s e e n la ro c a c irc u n d a n te u n a s te n s io n e s de
m a y o r d u ra c ió n , d e l o rd e n d e 2 a 5 v e c e s s u p e rio re s
q u e la s re g is tra d a s en el fo n d o d o n d e se lo c a liz a n las 1 E X P L O S IV O
ca rg a s.
En 1982, C ro s b y y o tro s té c n ic o s u tiliza ro n co lu m n a s
d e a ire e n la e je c u c ió n d e p re c o rte s en la m in a d e ca r­ Figura 25.25. P recorte co n espaciam iento de a ire con una
bón a c ie lo a b ie rto de R ie ts p ru it en S ud áfrica . y d o s cargas.

364
m á s se u tiliz a n co n s is te n en u n a c á m a ra de g o m a q u e y la e fe c tiv id a d d e l re ta c a d o e s m a y o r. N o o b s ta n te ,
s e in fla c o n a ire a p re s ió n , u n a v e z in tro d u c id a e n el p u e d e n e m p le a rs e ta m b ié n c o rd o n e s d e to n a n te s de
b a rre n o a la p ro fu n d id a d d e se a d a . E stos ta p o n e s d is p o ­ b a jo gram aje.
nen d e u n a v á lv u la e sp e cia l y s e co m e rc ia liz a n p a ra d iá ­ E l tie m p o d e c a rg a y p re p a ra c ió n d e la s v o la d u ra s
m e tro s d e lo s b a rr e n o s 'd e 5 0 m m a 3 8 0 m m , s ie n d o p u e d e in c lu s o re d u c irs e , p u e s en u n a v o la d u ra d e 17
a lg u n a d e la s m a rc a s m á s c o n o c id a s : « P o w e r plug » y b a rre n o s s e in v ie rte n u n o s 3 0 m in u to s , fre n te a d o s
« H o le sa ve r» . h o ra s o m á s e n un p re c o rte c o n v e n c io n a l c o n v a rio s
Los ta p o n e s q u ím ic o s está n c o n s titu id o s p o r un c a rtu ­ m u ltip lic a d o re s y c a rg a s e le m e n ta le s e s p a c ia d a s co n
c h o co n d o s c o m p o n e n te s (is o c ia n a to y re sin a p o ly o l), re ta ca d o s in te rm e d io s.
q u e al re a c c io n a r fo rm a n u n a e s p u m a d e p o liu re ta n o . El
tie m p o d e fo rm a c ió n es d e 2 a 5 m in u to s, y al c a b o de
15 m in u to s s o lid ific a c o m p le ta m e n te . T a m b ié n s e han 6. 1 . 2 . O tra s a p lic a c io n e s
fa b ric a d o ta p o n e s d e g a s , « g a s b a g s » , e n lo s q u e se
h a c e re a c c io n a r b ic a rb o n a to s ó d ic o co n u n á c id o d é b il A d e m á s d e u tiliz a rs e e n la s v o la d u ra s d e c o n to rn o ,
c o m o el v in a g re p a ra p ro d u c ir a n h íd rid o c a rb ó n ic o y así o tra s a p lic a c io n e s de in te ré s so n las sig u ie n te s:
in fla r el ta p ó n , q u e h a b rá sid o d e s c e n d id o a la p ro fu n d i­
d a d a d e c u a d a m e d ia n te un a cin ta . — S e p a ra c ió n d e e s té ril y m in e ra l. El e x p lo s iv o c o lo ­
La té c n ic a P E A e sta , h o y en día , in d ica d a p a ra d iá m e ­ cad o en la z o n a d e m in e ra l p ro d u ce u n a fra g m e n ta ­
tro s de p e rfo ra ció n e n tre 127 y 3 1 0 m m , p ro p o rcio n a n d o ció n fin a d e é s te , m ie n tra s q u e e se e s té ril en el qu e
m e n o re s c o s te s de p e rfo ra c ió n p o r m e tro c u a d ra d o de se d is p o n e la co lu m n a d e aire q u e d a d e s p u é s d e la
su p e rfic ie p re co rta d a , d e b id o a: v o la d u ra e n tr o z o s g ru e s o s , p u d ie n d o s e p a r a r s e
vis u a lm e n te . Fig. 25.26a.
— U tiliz a c ió n de e x p lo s iv o s c o n v e n c io n a le s a g ra n e l de — C o n t r o l d e p r o y e c c io n e s . En la p r im e r a f ila d e
m e n o r co s te q u e la s c a rg a s e s p e c ia le s d e precorte. b a rre n o s, cu a n d o la d im e n s ió n de la p ie d ra e s m en or
— M a yo re s e s p a c ia m ie n to s e n tre ba rren os. q u e la n o m in a l o la g e o lo g ía e s d e s fa v o ra b le . Fig.
— P o sib ilid a d de e m p le a r m a yo re s d iá m e tro s de p e rfo ­ 25.26b.
ración. — D is m in u c ió n de fin o s . E n a lg u n o s m in e ra le s la p ro ­
— M a y o r fa c ilid a d d e la ca rg a d e l b a rre n o , q u e se tra ­ du cció n d e fin o s s u p o n e p é rd id a s im p o rta n te s, p o r lo
d u c e e n m e n o re s re q u e rim ie n to s d e m a n o d e o b ra q u e m o d ific a n d o el m é to d o d e c a rg a , F ig . 2 5 .2 6 c ,
e sp e cia liza d a . con e s p a cia d o re s d e aire se p u e d e n re d u c ir lo s fin o s
en un 5 0 % y lo s c o n s u m o s e s p e c ífic o s d e exp lo sivo
El ú n ic o in c o n v e n ie n te q u e p re se n ta e s la ne cesidad e n tre un 15% y un 2 0 % co n re la ció n a lo s c o n v e n c io ­
d e d is p o n e r d e los ta p o n e s n e u m á tico s, c u y o p re cio ha nales.
b a ja d o c o n fo rm e la d e m a n d a ha h e c h o qu e s e c o m e r­ — P ro d u c ció n de e s c o lle ra . Fig. 25 .2 6 d . La té c n ic a se
cia lic e n e n c a n tid a d e s m ayores. e s tá e m p le a n d o co n é x ito e n las vo la d u ra s d e e s c o ­
El s is te m a d e in ic ia c ió n ideal c o n s is te en el e m p le o de llera, co n re n d im ie n to s d e 2 0 t d e m a te ria l p o r k ilo ­
NO N EL, pu es d e esta m a n e ra no s e d a ña al ta p ó n n e u ­ g ra m o d e e xp lo s iv o , p e rfo ra n d o b a rre n o s d e 165 mm
m á tico a n te s de la d e to n a c ió n d e la ca rg a d e l exp lo sivo d e diá m e tro . En este tip o d e v o la d u ra s in te re s a frag-

Foto 25.6. Secuencia de operaciones en e l retacado de un


barreno.
E X P L O S IV O

-T A P O N

A IR E —

X P L O S IV O

Figura 25.26.
r * HfcifcibiUUt

Aplicaciones de la técnica ADP a diferentes


tipos de voladuras.

m e n ta r p o c o la ro c a p a ra o b te n e r b lo q u e s d e g ra n
E X P L O S IV O -P I^ r etardo I

T A B L A 2 5 .2 . P R E C O R T E C O N V E N C IO N A L
tam añ o.

— A rra n q u e d e b lo q u e s d e roca o rn a m e n ta l. L a té c ­ Roca dura Roca media


n ic a s e a p lic a en los b a rre n o s h o riz o n ta le s y v e rtic a ­
le s p e rfo ra d o s p a ra a rra n c a r b lo q u e s d e ro c a o rn a ­ Densidad de carga (kg/m) 2,4 1,5
Carga de fondo (kg) 5,0 3,6
m ental.
Espaciam iento (m) 2,4 2,4
— C o n tro l d e las v ib ra c io n e s . Fig. 25 .2 6 e . P ara e s p a ­
Coste de perforación (PTA/nT) 703 564
c ia r y s e c u e n c ia r la s c a rg a s e le m e n ta le s d e n tro de Coste de explosivo (PTA/nT) 467 309
un m ism o b a rre n o y d is m in u ir a s i el n ivel d e v ib ra c io ­ C oste total (PTA/nT) 1170 873
nes, al tie m p o q u e s e o b tie n e un m ejor ta lu d y m e jo ­
ra d e la fra g m e n ta ció n .
T A B L A 25 .3. P R E C O R T E C O N E S P A C IA M IE N T O
D E A IR E
6 .1 .3 . C o m p a r a c ió n d e c o s te s d e la s té c n ic a s de
p rec o rte
Roca dura Roca media

En la s T a b la s 2 5 .2 y 2 5 .3 s e re co g e n lo s d a to s re la ti­ C arga de explosivo 30 16


v o s a v o la d u ra s d e p re co rte co n la té c n ic a c o n v e n c io n a l Espaciam iento (m) 2,7 3,0
y co n la d e e s p a c ia m ie n to d e a ire P E A , en d o s tip o s de Coste de perforación (PTA/nT) 625 452
ro c a (ro c a d u ra c o n R C = 1 5 0 M P a y R T = 15 M P a, y Coste de explosivo (PTA/m 2) 194 118
roca m e d ia con R C = 100 M P a y R T = 8 M P a) y s u p u e s ­ Coste total (PTA/m 2) 819 570
to u n d iá m e tro d e p e rfo ra c ió n d e 15 0 m m e n un b a n co
de 12 m d e altu ra.
C o m o p u e d e o b s e rv a rs e e x is te u n a d ife re n c ia m u y 6.2 . O tra s te n d e n c ia s
s ig n ific a tiv a en la re d u c c ió n d e lo s c o s te s a fa v o r d e la
té c n ic a P E A , aú n en el c a s o en q u e s e p ie rd a a lg o del D e sd e h a c e v a rio s a ñ o s , la s in v e s tig a c io n e s en el
v a lo r e s té tic o en el re s u lta d o d e la v o la d u ra d e b id o al c a m p o d e la s v o la d u ra s d e c o n to r n o s e ha n d ir ig id o
m a yo r e s p a c ia m ie n to e n tre lo s ba rren os. h a c ia el d is e ñ o d e la s « C a rg a s d e F is u ra c ió n C o n tr o ­
L o s c o s te s d e e x p lo s iv o in c lu y e n , a d e m á s d e ta le s la d a » . Las v e n ta ja s d e e s ta s té c n ic a s son :
p ro d u cto s, los d e b id o s a a c c e s o rio s d e in ic ia c ió n y los
ta p o n e s en el c a s o de la té c n ic a P E A , cuyo p re cio oscila — C o n s e rv a c ió n d e la in te g rid a d e s tru c tu ra l y re s is ­
en el m e rca d o e n tre la s 1.0 00 y la s 1 .2 0 0 P T A /u nidad . te n te d e la ro c a re m a n e n te .

36 6
— M e jo r a d a p ta c ió n d e l h u e c o e x c a v a d o a las d im e n ­
s io n e s d e l p e rfil p ro y e c ta d o .
— M e n o r c o n s u m o d e e x p lo s iv o p o r u n id a d d e s u p e r ­
fic ie re c o rta d a . F ig . 25.28.
— M a y o r e s p a c ia m ie n to d e b a rre n o s y, p o r ta n to , m e ­
n o re s n e c e s id a d e s de p e rfo ra c ió n . BARRENOS
C O N V E N C IO N A LE S

Las té c n ic a s q u e a c tu a lm e n te e stá n en fa se d e d e ­
s a rro llo s o n las s ig u ie n te s :

a) C a rg a s e s p e c ia le s d e a c o p la m ie n to lin e a l.
I B A R R E N O S CON
b) B a rre n o s c o n e n ta lla d u ra s . . ENTALLADURAS

c) C a rg a s e n tu b a d a s c o n a ris ta s a b ie rta s .

Las c a rg a s e s p e c ia le s d e a c o p la m ie n to lin e a l fu n - CONC . D E CARGA VO LU M EN DE B A R R E N O )


-r c io n a n d e fo rm a s e m e ja n te a la s c a rg a s h u e ca s, d i r i­
g ie n d o la e n e rg ía d e l e x p lo s iv o s o b re d o s g e n e ra tric e s
Figura 25.28. Mejora del rendim iento de las cargas de los
o p u e s ta s d ia m e tra im e n te e n el b a rre n o . Fig. 25.27.
barrenos con entalladura IB ja rn h o lt y otros).

Figura 25.27. Fases de actuación de las cargas de acopla­


m iento linea l (B ja rnh olt y otros).
Figura 25.29. Accesorios de pe rfo ración para la creación de
entalladuras en los barrenos de contorno.

L o s b a rre n o s c o n e n ta lla d u r a c o n s is te n en a b r ir
u n a s g rie ta s en fo rm a d e c u ñ a y d ia m e tra lm e n te
c o n las a b e rtu ra s y p ro te g e r a l re s to d e la s u p e rfic ie
o p u e s ta s a lo la rg o d e las ca ñ a s, c o n el f in d e d ir ig ir la
a b ie rta en el h u e c o d e l b a rre n o .
fr a c tu r a c ió n o rig in a d a p o r la p re s ió n d e lo s g a se s,
a p ro v e c h a n d o la c o n c e n tra c ió n d e te n s io n e s en lo s
e x tre m o s d e d ic h a s e n ta lla d u ra s . C o n esta té c n ic a se
h a n o b te n id o e x c e le n te s re s u lta d o s , lle g a n d o a r e d u c ­ 7. E V A L U A C IO N D E R E S U LTA D O S
c io n e s d e l c o n s u m o d e e x p lo s iv o e n tre u n 20 y u n 5 0 %
d e l u tiliz a d o n o rm a lm e n te . F ig . 25.28.
P ara la e je c u c ió n m a te ria l d e la s e n ta lla d u ra s se u t i­ La e v a lu a c ió n d e lo s re s u lta d o s o b te n id o s e n u n a
liz a n d iv e rs o s p ro c e d im ie n to s : v o la d u ra d e c o n to rn o p u e d e h a c e rs e d e fo rm a c u a n ti­
ta tiv a y c u a lita tiv a .
— A c c e s o rio s e s p e c ia le s d e p e rfo ra c ió n , c o m o el re ­ La e v a lu a c ió n c u a n tita tiv a se ba sa en el c á lc u lo d e l
p re s e n ta d o en la F ig . 25.29. F a c to r d e C a ña s V is ib le s « F C V », q u e es el c o c ie n te e n tre
— C h o rro d e ag ua . la lo n g itu d de la s c a ñ a s v is ib le s y la lo n g itu d to ta l
— E m p le o d e c a rg a s d e a c o p la m ie n to lin e a l Fig. p e rfo ra d a . F ig . 25.30.
25.27. Si b ie n , la e v a lu a c ió n c u a n tita tiv a d a u n v a lo r qu e
La te rc e ra té c n ic a es la d e n o m in a d a « C arg as E n tu ­ d e fin e la c a lid a d d e la v o la d u ra c o n tro la d a , es m ás
b a d a s c o n G e n e ra tric e s A b ie rta s » q u e c o n s is te n en in te re s a n te , en o rd e n a o p tim iz a r lo s re s u lta d o s , un
u n o s c ilin d r o s m e tá lic o s q u e a lo ja n el e x p lo s iv o en su a n á lis is d e l c o n ju n to d e la s u p e r fic ie c re a d a , c o m o se
in te r io r y d is p o n e n d e u n a s a b e rtu ra s la te ra le s . El tu b o in d ic a en la T a b la 25.4 p a ra la té c n ic a d e p re c o rte , e n la
m e tá lic o tie n e d o s m is io n e s : c a n a liz a r la e n e rg ía del q u e p a ra c a d a t ip o d e d a ñ o s a p a re c id o se in d ic a el
e x p lo s iv o en las g e n e ra tric e s d e l b a rre n o e n fre n ta d a s p o s ib le o r ig e n y la s o lu c ió n d e l p ro b le m a .

36 7
1. P re s ió n d e B a rre n o

VD2
PB = 2 2 8 x 1 ( T 6pe x ----------------------= 2134 M Pa.
1 + 0 ,8 p c

2. P re s ió n d e B a rre n o E fe c tiv a

PB = 2 13 4 x [ ^ ] = 2 1 34 x 0 ,0 5 4 2 = 1 1 5 , 7 MPa.

V a lo r in fe r io r a la re s is te n c ia a c o m p re s ió n d e la
ro c a , lu e g o la c o n fig u r a c ió n d e c a rg a s es vá lid a .
3. E s p a c ia m ie n to

64 x (11 5,7 + 17,2) _


S = 5 — = 49 4,5 m m c= 0 ,5 m
17,2

9. E X T R A C C IO N DE B L O Q U ES DE ROCAS
O R N A M E N T A L E S C O N VO LA D U R A S DE
F igu ra 25.30. E je m p lo de c á lc u lo d e l F a c to r de Cañas Visi­
CONTORNO
bles. '<FCV».

Se e n tie n d e p o r ro c a s o rn a m e n ta le s to d a s a q u e lla s
q u e se u tiliz a n , en fo rm a d e b lo q u e s o p la c a s , p o r
8. EJE M P LO DE A P L IC A C IO N su s c a ra c te rís tic a s e s té tic a s (c o lo r, te x tu ra , b rillo ,
ta m a ñ o d e g ra n o , e tc .), y té c n ic a s (re s is te n c ia , f a c ili­
S e d e se a c a lc u la r e l e s p a c ia m ie n to e n tre b a rre n o s d a d d e e la b o ra c ió n , p u lid o , e tc .). L o s tip o s d e ro c a
en u n a v o la d u ra de p re c o r te u tiliz a n d o u n d iá m e tro m á s c o m u n e s p u e d e n c la s ific a rs e g e n é ric a m e n te en
d e p e r fo r a c ió n d e 64 m m c o n c a rg a s c o n tin u a s de tre s g ra n d e s g ru p o s : g ra n ito s , m á rm o le s y c a liz a s
e x p lo s iv o d e 19 m m d e d iá m e tro , d e n s id a d d e 1,1 m a rm ó re a s .
g / m 3 y v e lo c id a d d e d e to n a c ió n d e 4 0 00 m/s. La L o s m é to d o s d e a rra n q u e c o n s is te n en la in d e p e n -
ro c a tie n e u n a s re s is te n c ia s in s itu a tra c c ió n y c o m ­ d iz a c ió n p rim a ria e n el m a c iz o ro c o s o d e un g ra n
p re s ió n d e 17,2 y 275 M P a re s p e c tiv a m e n te : b lo q u e (100 a 40 00 n v ), d e fo rm a p a ra le p ip é d ic a , q u e

TABLA 25.4. T IP O L O G IA DE D A Ñ O S EN V O L A D U R A S D E P R E C O R TE

T IP O L O G IA D E D A Ñ O S P E R F IL D E E X C A V A C IO N O R IG E N D E L P R O B L E M A S O L U C IO N

- V o la d u ra d e p re c o rte so ­ - D is m in u ir la d e n s id a d de
b re c a rg a d a c a rg a , a u m e n ta r e l d e s a c o ­
p la m ie n to , in c re m e n ta r el
e s p a c ia m ie n to
S o b re e x c a v a c ió n g e n e ra l
- F ila p ró x im a d e d e s tro z a - A le ja r la fila d e d e s tro z a ,
s o b re c a rg a d a d is m in u ir la p r e s ió n d e b a ­
rre n o , a u m e n ta r e l re ta rd o
e n tre fila s d e d e s tro z a .

- L a p re s ió n d e b a rre n o es - D is m in u ir la d e n s id a d lin e a l
S o b re e x c a v a c ió n a lre d e ­ s u p e rio r a la re s is te n c ia de c a rg a y a u m e n ta r el d e s a ­
d in á m ic a a c o m p re s ió n c o p la m ie n to
d o r d e lo s b a rre n o s
d e la ro c a

- E s p a c ia m ie n t o e n tr e - A u m e n ta r e l e s p a c ia m ie n to
S o b r e e x c a v a c ió n e n tre b a rre n o s d e m a s ia d o p e ­ e n tre b a rre n o s
b a rre n o s queño

- E s p a c ia m ie n to e x c e s iv o - R e d u c ir e l e s p a c ia m ie n to
e n tre b a rre n o s e n tre b a rre n o s y a u m e n ta r l i ­
R o ca s a lie n te e n tre b a ­
g e ra m e n te la c a rg a
rre n o s

368
A. F ó rm u la d e C a ld e r y J a c k s o n (19 81 )

E s ta e x p re s ió n y a h a s id o e x p u e s ta , y c o n s is te en
ig u a la r la re s is te n c ia a tra c c ió n d e la ro ca a tra v é s del
p la n o d e c o rte co n la p re s ió n e je rc id a p o r lo s g a se s en
la s p a re d e s d e lo s b a rre n o s , s u p o n ie n d o q u e é s to s
a c tú a n en un á re a e q u iv a le n te al d iá m e tro d e d ic h o s
tala dro s.

B. F ó rm u la d e B erta (1 9 8 5 )

P ro p o n e la s ig u ie n te e x p re s ió n p a ra q u e e x is ta un
e q u ilib rio e n tre la p re sió n d e lo s g a s e s y la re siste n cia a
tra c c ió n de la s rocas.

2 xP E s x p „x d !
S = + D
RT x D
do nde:
F igu ra 25.31. S e c u e n c ia de a rra n q u e de un b loque.

S : E sp a c ia m ie n to e n tre b a rre n o s (m m )
a c o n tin u a c ió n se s u b d iv id e h a s ta a lc a n z a r u n a s d i­
PEs : P re sió n e s p e c ífic a (M P a)
m e n s io n e s fá c ilm e n te m a n ip u la b le s y d e n tr o d e las
Pe : D e n sid a d d e l e x p lo s iv o (g /c m 3)
g a m a s q u e re q u ie re n la s in d u s tria s de tra n s fo rm a ­
d = D iá m e tro d e la ca rg a d e e x p lo s iv o (m)
c ió n , g e n e ra lm e n te c o n u n a s lo n g itu d e s e n tre 1,8 a
D = D iá m e tro del ba rre n o (m )
3,5 m , e s p e s o re s e n tre 1 y 1,50 m y a ltu ra s e n tre 0,9 y
RT = R e siste n cia a tra cció n de la ro ca (M Pa).
1,2 m.
L a té c n ic a d e a rra n q u e c o n e x p lo s iv o s se s u e le u t ili­
za r, a u n q u e n o d e fo rm a e x c lu s iv a , p u e s se a p lic a n C. R e g la s e m p íric a s
s is te m a s d e c o rte c o n h ilo h e lic o id a l o d ia m a n ta d o ,
c o n ro z a d o ra d e b ra z o y d is c o , c o n la n z a té r m ic a y Se b a s a en la e x p e rie n c ia p rá ctica d e q u e s e disp o n e
c h o rro d e a g u a . c o n ro c a s s im ila re s . N o rm a lm e n te lo s e s p a c ia m ie n to s
La s té c n ic a s d e v o la d u ra s s o n u n c a s o p a rtic u la r de se s u e le n e n c o n tra r e n e l in te rv a lo 4 - 1 5 D , si b ie n hay
las d e p re c o rte , p e ro c o n lig e ra s v a ria n te s ya q u e es c a s o s e s p e c ia le s en lo s q u e p o r c o in c id ir e l p la n o d e
p re c is o n o d a ñ a r a la ro c a y al m is m o tie m p o te n e r en c o rte co n u n a d ire c c ió n fa v o ra b le d e fra c tu ra c ió n e sa s
c u e n ta la s p ro p ie d a d e s d e é sta : re s is te n c ia , h o m o g e ­ d is ta n c ia s p u e d e n se r m á s d e l do ble.
n e id a d , e s q u is to s id a d , fis u ra c ió n , e tc.
— C o n s u m o s e s p e c ífic o s

9.1 . V a ria b le s de d iseñ o La s c a n tid a d e s de e x p lo s iv o n e c e s a ria s p a ra el c o rte


d e un v o lu m e n d e ro c a v a ría n a m p lia m e n te s e g ú n el
A u n q u e es d ifíc il d a r u n a s re c o m e n d a c io n e s g e n e ­
tip o d e ro ca , c la s e d e e x p lo s iv o y fa s e d e e x tra c c ió n .
rales d e d is e ñ o d e este t ip o d e v o la d u ra s , p u e s so n
C o m o c ifra s o rie n ta tiv a s y c u a n d o s e e m p le a c o rd ó n
m u c h a s la s c la s e s d e ro c a s y c o n d ic io n e s d e e x p lo ta ­
c ió n , p u e d e n s e g u irs e lo s s ig u ie n te s c rite rio s : d e to n a n te en p la n o s v e rtic a le s , lo s v a lo re s m á s c o m u ­
ne s son , p o r u n id a d d e s u p e rfic ie co rta d a , d e 8 0 a 150
— D iá m e tro d e lo s b arren o s g /m 2 e n lo s g ra n ito s, d e 4 0 a 8 0 g/m 2 en lo s m á rm o le s y
L o s d iá m e tr o s q u e s e u t iliz a n s o n n o r m a lm e n te d e 30 a 60 g /m 2 en las c a liz a s m a rm ó re a s.
p e q u e ñ o s, de 2 7 a 40 m m , p u e s d e e s ta fo rm a s e c o n s i­
g u e la m e jo r d is trib u c ió n e s p a c ia l d e l e x p lo s iv o en el — D is trib u c ió n de c a rg a en los b arren o s
plan o d e fractura .
L o s m a rtillo s p u e d e n s e r m a n u a le s o m á s m o d e rn a ­ Para e v ita r el a s tilla m ie n to o fra c tu ra c ió n en las e s q u i­
m en te m o n ta d o s so b re b a n q u e a d o re s o u n id a d e s e s p e ­ n a s d e lo s b lo q u e s , e s c o n v e n ie n te e m p le a r b a rre n o s
c ia lm e n te d is e ñ a d a s p a ra h a c e r ta la d ro s a lin e a d o s , y g u ía v a c ío s en las p ro x im id a d e s de la s s u p e rfic ie s libres
qu e d isp o n e n d e un os b a s tid o re s s o b re los q u e s e d e s ­ o e n la s in te r s e c c io n e s d e lo s p la n o s d e c o rte , F ig .
plaza un ca rro u n id o a las d e s liz a d e ra s de los m artillos. 25 .32.
P o r o tro la d o , lo s b a rre n o s ta n to v e rtic a le s c o m o de
— E s p a c ia m ie n to le va n te no s e lle g a n a p e rfo ra r e n to d a su lo n g itu d , s ie n ­
El e s p a c ia m ie n to e n tre b a rre n o s s e d e b e e s ta b le c e r d o h a b itu a l d e ja r en e l g ra n ito d e s d e e l fo n d o d e lo s
en fu n c ió n de las p ro p ie d a d e s d e la s ro ca s y c a ra c te rís ­ b a rre n o s ha sta la a ris ta del b lo q u e un a d is ta n c ia d e 2 0 a
tic a s d e la c a rg a d e exp lo sivo. 30 cm , Fig. 25.33.
E x is te n d iv e r s o s m é to d o s a p lic a d o s a l c á lc u lo de
v o la d u ra s d e p re c o rte , qu e co n p e q u e ñ a s m o d ific a c io ­ — R e tac ad o
n e s p u e d e n a d a p ta rs e a la e x tra c c ió n d e b lo q u e s de
ro ca o rn a m e n ta l. A c o n tin u a c ió n se d e s c rib e n lo s m ás El co n fin a m ie n to d e la s c a rg a s d e e x p lo s iv o e s n e c e ­
im p ortan te s. s a rio p a ra a p ro v e c h a r el e m p u je d e lo s g a se s. C o n fo r-

369
»

\
\
\
BARRENOS
S IN C A R G A

/
/
/

a. b.

F igu ra 25.32. U tiliz a c ió n de b a rre n o s g u ia en la e x tra c c ió n de blo q u es.

Foto 25.7. Arranque con voladura de un bloque de granito. (Cortesía de OY F orcit AB).

370
N o rm a lm e n te , e n lo s c o r te s v e rtic a le s (d e p lo m o o
b a n q u e o ) s e pre cisa n e x p lo s iv o s qu e g e n e ra n u n a on da
d e c h o q u e fu e rte . E s ta e s la ra zó n d e e m p le a r c o rd ó n
d e to n a n te a lo la rg o de to d a la lo n g itu d d e lo s ba rren os,
e in ic ia rlo s en ca b e z a con e l fin d e e v ita r una a c u m u la ­
c ió n d e te n s io n e s e n la b o c a d e lo s m is m o s qu e d a ría
lu g a r a d e s c o s tra m ie n to s y fra c tu ra c ió n de la roca.
El co rd ó n d e to n a n te tie n e la ve n ta ja d e c o n s titu ir una
c a rg a c o n tin u a y al m is m o tie m p o p e rm itir d is p o n e r del
d e s a c o p la m ie n to n e ce sa rio . En fu n c ió n d e la c a rg a que
s e p re c is e s e p o d rá u s a r co n un s o lo ram a l o v a rio s de
ig ua l o d is tin to g ra m aje .
En lo s c o rte s h o riz o n ta le s (d e le v a n te o re a lce ) está
g e n e ra liz a d o e n a lg u n a s e x p lo ta c io n e s , c o m o la s d e
Figura 25.33. Sección transversal de un bloque. g ra n ito d e P o rriñ o o la s de ca liza m a rm ó re a con e s tra tifi­
ca ció n m a rca d a , e l u so de la p ó lv o ra .d e m in a. L a s ra z o ­
nes pu e d e n a trib u irs e , p o r un la do , a qu e se ap ro ve ch a n
m e la s c a ra c te rís tic a s de las ro ca s e m p e o ra n la s lo n g i­ la s c a ra c te rís tic a s e s tru c tu ra le s fa v o ra b le s d e l m a c iz o
tu d e s s u e le n d is m in u irs e co n e l fin de qu e la p re sió n de ro c o s o y, p o r o tro, a q u e co m o a l e fe c tu a r lo s b a rre n o s
lo s g a s e s no a c tú e d e m a s ia d o tie m p o s o b re la ro c a y h o riz o n ta le s se p ro d u ce u n a co n c e n tra c ió n d e te n s io n e s
p u e d a d a r lu g a r a daños. e n la s p ro x im id a d e s d e lo s ta la d ro s , d e b id o al p ro p io
P o r lo g e n e ra l, co n lo s co rd o n e s d e to n a n te s lo s re ta ­ p e s o del b lo q u e , la s o n d a s d e c h o q u e in te n sa s g e n e ra ­
c a d o s s o n p e q u e ñ o s , m ie n tr a s q u e c o n p ó lv o r a s e ría n fra c tu ra s q u e te n d e ría n a o rie n ta rs e ve rtica lm e n te ,
n e c e s ita un m e jo r c o n fin a m ie n to d e las cargas. y a q u e la d ire c c ió n c o rre s p o n d e a la d e m e n o r re s is te n ­
El m a te ria l q u e s e u tiliz a s u e le s e r el p ro p io d e trito de c ia al corte.
p e rfo ra ció n o ta co s d e arcilla.
A ve ce s, el re ta ca d o s e re a liz a co n a g u a , q u e pe rm ite
a d e m á s tra n s m itir u n a m a y o r c a n tid a d d e e n e rg ía a la
ro c a , si s e p re c is a a u m e n ta r P B e p a ra g a r a n tiz a r el
corte.
T a m b ié n , cu a n d o se d e s e a e v ita r el e n n e g re c im ie n to
d e la s s u p e rfic ie s d e fra c tu ra s e re lle n a n c o n a re n a o
d e tritu s d e pe rfo ra ció n .

— In ic ia c ió n

A l ig u a l q u e en la s v o la d u ra s d e c o n to rn o s e re c o ­
m ie n d a la in ic ia c ió n in s ta n tá n e a d e to d o s lo s ba rren os,
m e d ia n te e m p le o de ra m a le s m a e s tro s d e co rd ó n d e to ­
n a n te de b a jo g ra m aje .
De no co n s e g u irs e la d e to n a ció n s im u ltá n e a d e to d a s
la s c a rg a s s itu a d a s en un m ism o p la n o d e corte, la c o li­
sió n de la s o n d a s no s e p ro d u c iría en lo s p u n to s e q u i­ Foto 25.8. Corte de un gran bolo de granito mediante dos
d is ta n te s e n tre los b a rre n o s y el plan o d e fra c tu ra p o d ría barrenos con entalladuras y pólvora negra.
n o s e r to ta l o lim p io y, a d e m á s, c o m o c o n s e c u e n c ia de
la s te n s io n e s y d e s p la z a m ie n to s d ife r e n c ia le s , p o r
e je m p lo p o r fle x ió n d e l p ro p io blo q u e , s e p o d ría p ro v o ­
c a r el a g rie ta m ie n to d e la roca.
S e ve , pu es, la c o n v e n ie n c ia d e usa r un e x p lo s iv o que
A u n q u e la v e lo c id a d de d e to n a c ió n d e l c o rd ó n d e to ­
d e s p re n d a un g ra n vo lu m e n de g a se s, co m o la pó lvo ra,
n a n te e s e le v a d a , c o m p a ra d a c o n la d is ta n c ia e n tre
q u e p e r m ita a lc a n z a r la p r e s ió n n e c e s a r ia e n lo s
b a rre n o s, p a ra q u e la a c c ió n de to d a s la s c a rg a s en un
b a r r e n o s p a ra s u p e r a r la r e s is te n c ia a la tr a c c ió n
m ism o p la n o d e c o rte se a lo m á s s im u ltá n e a po sib le , es
c o rre s p o n d ie n te a l p la n o d e le v a n te y a c o n tra rre s ta r el
a c o n s e ja b le q u e e l p u n to d e in ic ia c ió n s e e n c u e n tre
e fe c to d e l p ro p io p e s o d e l b lo q u e .
e q u id is ta n te d e lo s b a rre n o s q u e s e lo c a liz a n e n lo s
e xtre m o s d e d ic h a su p e rficie .
La e x is te n c ia de p la n o s p re fe re n c ia le s d e fra c tu ra en
a lg u n o s g ra n ito s tie n e u n a e x p lic a c ió n c ie n tífic a . A sí,
9 .2 . C o n s id e r a c io n e s p r á c t ic a s s o b r e e l u s o d e p o r e je m p lo , e n e l c a s o d e l g r a n ito G ris P e r la , el
e x p lo s iv o s « a n d a r» p rin cip a l o « le va n te » , s u b h o riz o n ta l, c o in c id e
c o n u n a o r ie n ta c ió n p re fe r e n te d e lo s fe ld e s p a s to s ,
En m u ch a s c a n te ra s la u tiliza ció n d e l co rd ó n d e to n a n ­ d e b id o a la c o in c id e n c ia en d ic h o p la n o d e la s s e c c io ­
te y la p ó lv o ra s e re a liz a d e d is tin ta fo rm a , s e g ú n se n e s m a y o re s de lo s fe n o c ris ta le s y, co n se cu e n te m e n te ,
a p liq u e n é s to s a c o rte s e n 'p la n o s v e rtic a le s u h o riz o n ta ­ d e e le m e n to s c ris ta lo g rá fic o s (p la n o s d e m a cla s, p la n o s
les.

371
d e e xfo lia ció n , b o rd e s de c ris ta le s , etc.), q u e lo c o n fig u ­
ran c o m o la s u p e rfic ie d e m a yo r d e b ilid a d .
O tro s g ra n ito s , c o m o lo s e x tre m e ñ o s , n o p re s e n ta n CO STE TOTAL

d ire c c io n e s p re fe re n c ia le s de fractura .

9.3 . O p tim iza c ió n d e l d is e ñ o de v o la d u ra s d e co rte VALOP P E P O ID A

El d is e ñ o d e la s v o la d u ra s d e c o rte s e d e b e re a liz a r
p a ra c a d a c a n te ra e s p e c ífic a c u b rie n d o u n a s e rie de
eta p a s. La p rim e ra c o n s is tirá e n el e s tu d io d e la s c a ra c ­ C. P E R F O R A C IO N

te rís tic a s e s tru c tu ra le s y p ro p ie d a d e s d in á m ic a s d e las


ro ca s p a ra el c á lc u lo p o s te rio r d e lo s p a rá m e tro s d e la C. E X P LO S IV O

volad ura. 0.10 0.20 0.30 0.40 0,50 0.60

En la se g u n d a e ta p a se e fe c tu a rá n v o la d u ra s d e p ru e ­
E S P A C IA M IE N T O
b a h a sta c o n s e g u ir lo s re s u lta d o s p rá c tic o s d e se a d o s,
ENTRE BARRENOS (m )
e v a lu a n d o la s p é rd id a s d e m a te ria l en ca d a c a s o y los
co ste s in h e re n te s d e c a d a esq ue m a.
Figura 25.34. Optimización d e l espaciamiento entre barrenos.
V a lo ra n d o la s c ita d a s p é rd id a s p o r u n id a d d e v o lu ­
m en , se p o d rá d e te rm in a r e l e s q u e m a ó p tim o , sin m ás
q u e a ñ a d ir los c o s te s d e p e rfo ra ció n y d e e x p lo s iv o s , y
D e n s id a d d e la c a rg a de
q u e c o in c id irá co n el m ín im o c o s te d e la c u rv a to ta l, Fig.
25 .34. p e n trita pe = 1 , 3 g/cm -'

P re s ió n E s p e c ífic a PE. = 1200 M Pa

9.4 . E je m p lo de cálcu lo
¿ C u á l d e b e s e r e l e s p a c ia m ie n to e n tre b a rre n o s ?
A p lic a n d o la e c u a c ió n d e B e rta re s u lta :
S e d e s e a e x tra e r u n b lo q u e d e g ra n ito m e d ia n te
p e r fo r a c ió n d e b a rre n o s y v o la d u ra c o n c o rd ó n d e ­
2 x 1200 x 1,3 x 0 ,0 0 3 4 2
to n a n te . L o s d a to s d e p a rtid a s o n : S = ■+ 0,0 32 = 0,1 4 m
10 x 0,032
— R e s is te n c ia a tra c c ió n d e la
ro c a RT = 10 M Pa La r e la c ió n <>S/D» es ig u a l a l 4,37, q u e está d e n tro
d e l in te r v a lo p r á c tic o d e 4 a 15D.
— D iá m e tro d e p e r fo ra c ió n D = 0,0 32 m
S i la ro c a fu e ra d e p e o r c a lid a d c o n u n a R e s is te n ­
— D iá m e tro d e l á n im a d e p e n trita cia a T ra c c ió n d e 5 M Pa, e l e s p a c ia m ie n to d e b e ría
de l c o r d ó n d e to n a n te d = 0 ,0 0 3 4 m a u m e n ta rs e a S = 0,2 6 m.

B I B L IO G R A F IA

— BERTA, G .: « L 'E x p lo s iv o S tru m e n to Di Lavoro». Ita le x p lo - tralia». T h e P la n n in g and O peration of O p e n-P it and Strip
sivi, 1985. Mines. Johannesburg, SAIM M . 1986.
— BJA R N H O LT, G., et a l.: «A L in e a r Shape C h arge System
fo r C o n to u r B la stin g » . SVEDEFO , 1982. — HELTZEN, A. M „ and KURE, K.: « B la stin g w ith A N F O /P o-
— C ALD ER, P. N., a n d BAUER, A.: « P re -s p lit B la st D e sig n fo r lystyren e M ixtu re s» . SEE, 1980.
— HOEK, E.: « U n d e rg ro u n d E xca va tio n s in R ock». L o n d o n ,
O pen P it an d U n d e rg ro u n d M ines». 5.° In te rn a tio n a l C o n ­
g re ss o n R ock M ech a n ics. M e lb o u rn e , 1983. 1980.
— CHERNIER, R „ and CU RRIE, J.: « C o n tro lle d B la s tin g — HOEK, E.: «Im pact o f B lasting D am age on S ta b ility of Rock
P ra c tic e a t C o m in e o C o p p e r D iv is io n 's V a lle y M ine». CIM, Structures». G older Associates, 1985.
B u lle tin , ju ly 1985. — H O LM B ER G , R.: «C harge C a lc u la tio n s fo r T u n n e lin g » .
— CH IR O N IS, N. P.: «Air-Shock B lasting-S m oother Blasts for U n d e rg ro u n d M in in g M e th o d s H a n d b o o k. AIM E, 1981.
your Buck». Coal Age. N ovem ber, 1987. — H O LM B ER G , R., et a l.: « Im p ro ve d S ta b ility T h ro u g h t O p-
— C H IR O N IS , N. P .: « In n o v a tio n s E n h a n c e th e P o w e r of tim iz e d R o ck B la stin g » . S ve d e fo , 1984.
Explosives». Coal, July, 1990. — K ID M A N , V . T .: « E n tra p p e d A ir B la s tin g a t M t. N ew m an
— C H IR O N IS , N. P.: « A ir-S h o ck Idea B la s ts R ip ra p» . Rock M in in g C o. P ty L im ite d » . T h e P la n n in g and O p e ra tio n of
Products. May, 1990. O pen-Pit and S trip M ines. Johannesburg, SAIM M , 1986.
— DAY, P. R., a n d W EBSTER, W. K.: « C o n tro lle d B la s tin g to — KO N Y A, C. J. and W ALTER, E. J .: «Surface Blast Design».
M in im iz e O ve rb re a k w ith B ig B o re h o le s U n d e rg ro u n d » . Prentice Hall, 1990.
CIL Inc. C IM M A n n u a l M e e tin g , C a lg a ry, A lb e rta . 1981. — LADEG ARD-PEDERSEN, A., e t al.: « In ve stig a tio n o f Pre-
— FOURNEY. W. L., et a l.: « F ra c tu re C o n tro l w ith a L ig a - s p littin g and S m o o th B la s tin g T e c h n iq u e s in C o n s tru c tio n
m e n te d S p lit Tub e C harge». R o ck M e ch a n ics A p p lic a tio n s B la s tin g » . U n ive rsity o f M aryla n d . 1974.
in M in in g , AIM E, 1977. — LARSSO N, B.. e t a l.: «C ost S a vin g s a n d Im pro ve d S ta b ility
— HAG AN, T. N.: «Sm oother S o u n d e r W alls in Surface O pera- T h ro u g h O p tim ize d R o ck B la stin g » . S ta b ility in U n d e r­
tio n s T h ro u g h R e d e sig n ed P rim a ry B la sts» . In stitu tio n of g ro u n d M in in g , AIME.
E ngineers Australia. May, 1977. — LO PE Z JIM EN O , C. et al.: «D iseño de V oladuras en C ante­
— H AN C O C K, A. W . J. Y LILLY , P. A.: «C urrent D rilling and ras de R oca O rnam ental». ING EO PRES, núm 16. Febrero,
B la stin g P ractice at M ount Tom P rice M ine, W estern A u s­ 1994.

372
LO PEZ JIM ENO . E „ y LO PEZ JIM EN O , C.: «La V o la d u ra de — S IN G H , S. P.: « B la st D e sin g in M o n u m e n ta l S to n e Q ua-
P re c o rte c o m o T é c n ic a de E je c u c ió n de lo s T alu d e s F in a ­ rries». International Jo urnal of Surface M ining. 2. 1988.
les». T e c n ite rra e , a b ril-m a y o 1983. — STEM LO CK, INC.; « U s e s fo r Stem lock G as Bags». 1992.
M C KKO W N , A . F.: «Som e A sp e cts of Design and Evalua- — SV AN H O LM , B., et al.: « S m o o th B la s tin g fo r R e lia b le U n ­
tio n of P erim eter C ontrol B lasting in Fracfured and W eathe- d e rg ro u n d O p e ning s» . S to ra g e in Excavated R o c k C a-
red Rock». S.E .E., 1984. v e rn s -R o c k S to re , 1977.
M E LLO R . M .: « C o n tro lle d P a ra m e te r B la stin g in C o id Re­ — THIARD, R., et a l.: « T e ch n iq u e s de D é co u p ag e á l'E x p lo -
g ió n » . T ech . R eport, 267. C orp. o f E n g in e e rs U.S. Arm y, sif» . In d u s trie M in é ra le -L e s T e c h n iq u e s , fé v rie r 1984.
1975: — U R E K A R , F. Y PA N KH U R ST, R. B.: «A ir-D e ckin g T e ch n i­
RIOS, J. Y UR CELAY, I.: «Extracción de M árm ol con Explo­ ques fo r C o n tro lle d B la stin g in O p e n P its» . C IM B u lle tin ,
sivos». C anteras y Explotaciones. M arzo, 1990. Septem ber, 1988.

373
Capítulo 26

VOLADURAS SUBACUATICAS

1. IN T R O D U C C IO N — D ifíc il c o n tro l d e l e m b o q u ille y d e s v ia c ió n d e lo s


b a rre n o s .
L a s v o la d u ra s s u b a c u á tic a s o s u b m a rin a s se a p lic a n — C o m p lic a d a p la n ific a c ió n y c o n tro l d e la s o p e ra ­
en d iv e rs o s tip o s d e o b ra s ta le s c o m o : p ro fu n d iz a c ió n c io n e s .
d e p u e rto s y c a u c e s flu v ia le s , e x c a v a c ió n d e trin c h e ra s — R ie s g o d e tra n s m is ió n d e la d e to n a c ió n e n tre c a r­
p a ra la in s ta la c ió n de o le o d u c to s , g a s e o d u c to s y c a ­ gas.
b le s d e c o m u n ic a c ió n , to m a s d e a g u a p a ra c e n tra le s — C o s to s a s o p e ra c io n e s d e ta q u e o y e x c a v a c ió n d e
e lé c tric a s y fá b ric a s , d e m o lic ió n d e p ila re s y na ves repiés.
h u n d id a s , e x c a v a c ió n p a ra c im e n ta c io n e s d e la s o b ra s
c iv ile s , e x p lo ta c ió n de y a c im ie n to s c o n s o lid a d o s , etc. D e n tro d e e s te g ru p o lo s m é to d o s p rin c ip a le s de
T o d o s e s o s tra b a jo s re q u ie re n un g ra d o d e e s p e c ia - e je c u c ió n s o n :
liz a c ió n y e x p e rie n c ia m a y o re s q u e lo s qu e se n e c e s i­
ta n e n las o b ra s a c ie lo a b ie rto . A lg u n o s fa c to r e s q u e a) A tra v é s de un relleno.
d e b e n c o n s id e ra rs e p a ra la b u e n a c o n s e c u c ió n d e este b) D e sd e la s u p e rfic ie c o n p o n to n a s flo ta n te s y p la ­
tip o d e v o la d u ra s son : ta fo rm a s a u to e le v a b le s .
c) B ajo el a g u a co n su b m a rin is ta s o buzos.
— L a p e rfo r a c ió n y la c a rg a d e lo s b a rre n o s se re a li­
za n e n la m a y o ría d e lo s c a s o s d e s d e la s u p e rfic ie y
A L T U R A D E B A N C O (m i
c o n e q u ip o s e s p e c ia le s .
0 ,5 2 ,5 3 .0 3 .5 4 .0

— L o s c o n s u m o s e s p e c ífic o s d e e x p lo s iv o s o n d e 3 a 6 P J v A T R A V E S É I RR I PNO*

v e c e s m a y o re s q u e lo s u tiliz a d o s en la s v o la d u ra s P Y V. C O N PLAT AFO R M AS

en b a n c o a c ie lo a b ie rto . E
£ 20
P. Y V C O N S U B M A R IN IS T A S
— L o s re s u lta d o s e n c a d a u n a d e la s p e g a s d e b e n se r
s a tis fa c to rio s , p u e s, la fra g m e n ta c ió n s e c u n d a ria
e s d ifí c il y m u y c o s to s a .
— L o s e x p lo s iv o s y s is te m a s d e in ic ia c ió n tie n e n
q u e s e r re s is te n te s al a g u a y a la p re s ió n h id ro s tá - CARG AS HUECAS
60
tic a .
— L o s e fe c to s a m b ie n ta le s p e rtu rb a d o re s s o n m ás
a c u s a d o s , p u e s las v ib ra c io n e s te rre s tre s s u e le n ir
a c o m p a ñ a d a s d e c o m p o n e n te s d e ba ja fre c u e n c ia
y la o n d a d e c h o q u e h id r á u lic a tie n e u n ra d io d e
Figura 26.1. Campos de aplicación económica de los dife­
a c c ió n im p o rta n te . rentes métodos de perforación según alturas de banco y pro­
fundidades de agua.

a) C u a n d o la p ro fu n d id a d d e l a g u a n o e s d e m a s ia d o
2. M E T O D O S DE E JE C U C IO N gra n d e , p o r d e b a jo d e lo s 4 m e tro s , s u e le s e r v e n ­
ta jo s o re lle n a r el á re a a e x c a v a r co n m a te ria l ro c o ­
La fr a g m e n ta c ió n d e la ro c a b a jo u n a lá m in a d e ag ua s o y p e rfo ra r y c a rg a r lo s b a rre n o s a tra v é s d e ese
p u e d e lle v a rs e a c a b o c o n o sin la p e rfo ra c ió n d e b a ­ relleno.
rre n o s . En e l p rim e r c a s o , lo s p rin c ip a le s in c o n v e ­ b) La p e rfo r a c ió n d e s d e el e x te rio r se re a liz a c o n d o s
n ie n te s q u e se p la n te a n s o n : tip o s de e s tru c tu ra s d ife re n te s : p o n to n a s flo ta n te s
y p la ta fo rm a s a u to e le v a b le s .
— D e s c o n o c im ie n to g e n e ra l d e l m a c iz o ro c o s o y fa lta N o e x is te u n d is e ñ o e stá n d a r, p u e s m u c h a s de
d e p re c is ió n en la to p o g ra fía . esas e s tru c tu ra s se c o n s tru y e n p a ra tra b a jo s e s ­
— D ific u lta d e s p a ra m a n te n e r a b ie rto s lo s b a rre n o s p e c ífic o s y u n a ve z fin a liz a d o s se d e s m a n te la n . La
d e m a n e ra p ro lo n g a d a . e le c c ió n p o r u n o u o tro tip o d e p e n d e de las c o n d i­

37 5
c io n e s a m b ie n ta le s , m areas, o le a je , etc., y de la
e n v e rg a d u ra d e la o b ra . La p e rfo ra c ió n d e s d e p la ­
ta fo r m a a u to e le v a b le e lim in a en g ra n p a rte la s in ­
te r r u p c io n e s d e b id a s a lo s a g e n te s e x te rio re s ,
p e ro s e p re c is a u n a m a y o r in v e rs ió n in ic ia l, p u e s
se n e c e s ita n m e c a n is m o s d e a c c io n a m ie n to p a ra
la e le v a c ió n d e la p la ta fo rm a s o b re s u s pies.
L a s u p e r fic ie d e tra b a jo , q u e se c o n fig u ra en fo rm a
d e ta lle r, es fu n c ió n d e l v o lu m e n d e e x c a v a c ió n ,
q u e a su vez c o n d ic io n a el n ú m e ro d e e q u ip o s
p r in c ip a le s y a u x ilia re s . L o s p rim e ro s s o n la s p e r-'
fo ra d o ra s , lo s c o m p re s o re s y c a ld e rin e s , y lo s s e ­
g u n d o s , lo s g ru p o s e le c tró g e n o s , lo s c a b re s ta n ­
te s, lo s m e c a n is m o s d e a c c io n a m ie n to , el p o lv o rín ,
el a lm a c é n , la s c a b in a s d e c o n tr o l y o fic in a s , e tc.
En la F ig . 26.2 se re p re s e n ta n d o s tip o s d e p o n to -
na s flo ta n te s , s e g ú n q u e la p e r fo ra c ió n se e je c u te
la te ra lm e n te (a), o d e s d e el in te r io r d e la m is m a (b),
y un a p la ta fo rm a a u to e le v a b le (c).

Figura 26.3. M ástil de perforadora (Atlas Copeo).

p la z a m ie n to in d iv id u a l de ca d a un a d e e lla s , p e r­
fo rá n d o s e a sí u n a fila d e b a rre n o s , y c o n el m o v i­
Cbi m ie n to d e l p r o p io b a s tid o r e je c u ta r d e ig u a l fo rm a
la fila s ig u ie n te . D e e s ta m a n e ra , se c u b re u n a g ra n
.PERFORAOORA s u p e r fic ie sin n e c e s id a d d e c a m b ia r d e p o s ic ió n la
CA8INA BASTIDOR POLVORIN
DE CONTROL MOVIL COM p la ta fo rm a y se c o n s ig u e d is m in u ir el tie m p o de
c ic lo .

1 - C O M PR ESO RE S
2 - PERFO RADO RAS

Figura 26.2. Tipos de pontonas flotantes y plataform a au­


toelevable.

L a fin a lid a d q u e se p e rs ig u e c o n e sta s e s tru c tu ra s


e s re a liz a r el m á x im o n ú m e ro d e b a rre n o s y o p e ra ­
c io n e s d e s d e las m is m a s , in d e p e n d ie n te m e n te de
la s c o n d ic io n e s re in a n te s . A d e m á s, la s p e r fo r a ­ Figura 26.4. Croquis de plataform a autoelevable con basti­
d o ra s s u e le n ir m o n ta d a s en a lta s to rre s o m á s tile s d o r m óvil (Atlas Copeo).
q u e p e rm ite n d is m in u ir la s m a n io b ra s d e p r o lo n ­
g a c ió n d e l v a rilla je y e n tu b a d o . F ig . 26.3.

A su vez, la s u n id a d e s d e p e rfo ra c ió n v a n m o n ta ­ L a s p o n to n a s flo ta n te s se a m a rra n a v a rio s p u n to s


da s s o b re u n o s b a s tid o re s q u e p o s ib ilita n el de s- fijo s , c o n el fin d e im p e d ir lo s m o v im ie n to s h o r i­

376
z o n ta le s y p e r m itir e n su m o m e n to el c a m b io de — La c a lid a d y p re c is ió n d e lo s tra b a jo s d e p e n d e n
p o s ic ió n . El e fe c to v e rtic a l d e l o le a je se p u e d e d e la h a b ilid a d d e lo s o p e ra d o re s y c o n d ic io n e s
c o n tra rre s ta r c o n d is p o s itiv o s e s p e c ia le s en lo s im p e ra n te s .
e q u ip o s de p e r fo ra c ió n q u e m a n tie n e n u n e m p u je — N o es a p lic a b le a g ra n d e s a ltu ra s d e b a n c o .
c o n s ta n te s o b re el f o n d o d e l b a rre n o . L o s c a b re s ­ — La s u p e rfic ie d e l fo n d o d e b e e s ta r lim p ia de
ta n te s s e a c c io n a n p o r a ire c o m p rim id o , e n e rg ía lo d o s y fa n g o .
h id r á u lic a o e lé c tric a . E s p e c ia le s p re c a u c io n e s — La c a rg a y d is p a ro d e lo s b a rre n o s es d ifíc il.
d e b e n to m a rs e en e s te ú ltim o c a s o p a ra e v ita r la — D e be c o n e c ta rs e un a m a n g u e ra al e s c a p e de
ig n ic ió n fo r tu ita de lo s d e to n a d o re s e lé c tric o s p o r lo s m a r tillo s p a ra q u e la c a p a c id a d de tra b a jo
c a u s a d e las d e riv a c io n e s d e c o rrie n te s . d e é s to s n o se ve a re d u c id a .
Las v e n ta ja s p r in c ip a le s d e e s to s m é to d o s s o n : — C o n c a rro s m ó v ile s d e p e rfo r a c ió n la to p o g r a ­
fía d e l fo n d o d e b e s e r re g u la r y suave.
— La p e rfo ra c ió n y c a rg a d e lo s b a rre n o s se re a ­
liz a d e s d e la s u p e rfic ie en c o n d ic io n e s m á s fa ­ P o r ú ltim o , la fr a g m e n ta c ió n s in b a rre n o s s e e s tu ­
v o ra b le s . d ia e n el e p íg ra fe 7 d e e s te c a p ítu lo .

— L o s re n d im ie n to s s o n a lto s .
— La v is ib ilid a d en el a g u a n o a fe c ta a lo s tr a b a ­ 3. C A LC U LO DE C A R G A S Y E S Q U E M A S DE
jo s. PE R F O R A C IO N
— L o s c o s te s d e b id o s a lo s s u b m a rin is ta s so n
Las d ife re n c ia s b á s ic a s e n tre u n a v o la d u ra en
m e n o re s .
b a n c o y u n a v o la d u ra s u b a c u á tic a e s trib a n en que,
P o r el c o n tra r io el p rin c ip a l in c o n v e n ie n te q u e p re ­ g e n e ra lm e n te , en esta ú ltim a s ó lo se d is p o n e d e un a
s e n ta n e s la e le va d a in v e rs ió n in ic ia l en la c o n s ­ s u p e rfic ie lib re , q u e e l a g u a y el m a te ria l d e r e c u b r i­
tr u c c ió n d e las e s tru c tu ra s y e q u ip a m ie n to s . m ie n to q u e g ra v ita e n c im a d e la ro c a e je rc e un e m p u je
En c u a n to al p ro c e d im ie n to de p e rfo ra c ió n , n o r ­ o p re s ió n , y q u e lo s e rro re s de e m b o q u ille y d e s v ia c ió n
m a lm e n te se e m p le a n e q u ip o s e s p e c ia le s t ip o OD d e lo s b a rre n o s p u e d e n p ro v o c a r u n a m ala ro tu ra d e la
u O D E X , q u e se ha n d e s c r ito e n la p rim e ra p a rte d e ro c a y la tra n s m is ió n d e la d e to n a c ió n e n tre c a rg a s .
e s te m a n u a l. El p rim e ro d is p o n e d e u n tu b o e x te ­ En e l c á lc u lo d e l c o n s u m o e s p e c ífic o se u tiliz a la
r io r q u e p o se e en su e x tre m o u n a c o ro n a d e c a r ­ fó rm u la :
b u ro d e tu n g s te n o c o n la q u e se p e rfo ra el re c u ­ C E = 0,5 (kg x m *) + 0,1 (kg x m - *) x H c x 1
b r im ie n to , y u n a ve z q u e lle g a al le c h o ro c o s o p e ­ (m ~ ')
n e tra u n o s 10 ó 30 cm c o n s ig u ie n d o q u e el re s to
d e l b a rre n o q u e se p e rfo ra c o n el v a rilla je in te r io r d o n d e «H e» es la a ltu ra e q u iv a le n te d e la c o lu m n a de
n o s e ve a a fe c ta d o p o r el m a te ria l s u e lto . a g u a y m a te ria l d e r e c u b rim ie n to e x p re s a d o s e n a ltu ra
El e q u ip o O D E X c o n s is te e n u n e s c a ria d o q u e se de roca :
p ra c tic a c o n u n a b o c a e x c é n tric a q u e , al a b r ir un s ie n d o :
o r ific io m a y o r, p o s ib ilita el e n tu b a d o c o n tin u o d e l
b a rre n o . La p e rfo r a c ió n p u e d e in te rr u m p ir s e e n el
He= — x Ha-i— x H mr + Hr
m o m e n to a d e c u a d o y p ro s e g u ir c o n u n e q u ip o Pr P..
n o rm a l. En este ca so , p u e d e usa rse m a r tillo en
P». Pm.. Pr = D e n s id a d e s d e l a g u a , m a te ria l d e re ­
fo n d o o e n cab eza .
c u b rim ie n to y roca .
En el te rc e r m éto d o , los su b m a rin is ta s o b u zo s u tili­ H mi, H, = A ltu ra s d e a g u a , m a te ria l d e r e c u b r i­
zan m a rtillo s de m an o o c a rro s su m e rg ib le s d e p e r­ m ie n to y roca .
fo ra c ió n . S ó lo e s p ra c tic a b le e c o n ó m ic a m e n te en
p e q u e ñ o s trabajos- co n á re a s a e x c a v a r e n tre 5 0 y L o s c o n s u m o s e s p e c ífic o s o s c ila n n o rm a lm e n te e n ­
75 m 2 y co n p ro fu n d id a d e s de a g u a (e n tre 15 y 30 tre 0 .5 y 3 k g /m 3 p e ro , a d e m á s e x is te o tro fa c to r d e te r ­
m ). P re s e n ta n u m e ro s o s in c o n v e n ie n te s , e n tre los m in a n te e n el c á lc u lo d e e s o s v a lo re s q u e es el e q u ip o
q u e cab e de stacar:
de d ra g a d o e m p le a d o e n el d e s e s c o m b ra d o d e la s v o ­
— Es c o s to s o y re q u ie re m u c h a m a n o d e o b ra . la d u ra s . En la T a b la 26.1 se in d ic a n las g ra n u lo m e tría s

T A B L A 26.1

G R A N U L O M E T R IA C O N S U M O E S P E C IF IC O
T IP O DE D R AG A
M A X IM A (c m ) CE (kg/m-*)

R o s a rio d e c a n g ilo n e s 60 0 ,5 - 3

C o rta d o ra -S u c c io n a d o ra 30 1

C u c h a ra b iv a lv a 30 1

C u c h a ra e x c a v a d o ra 80 0 ,5 - 2,5

377
m á x im a s y lo s c o n s u m o s m e d io s d e e x p lo s iv o q u e so n 8. C a rg a p o r b a rre n o , Q b (kg)
h a b itu a le s p a ra ca d a tip o d e d ra g a . Q b= CE x VR
L a s ta se s d e c á lc u lo d e lo s e s q u e m a s de p e rfo ra c ió n
9. L o n g itu d d e la co lu m n a d e c a rg a , I (m )
y c a rg a s d e lo s b a rre n o s , s o n las s ig u ie n te s :
< - - *
1. C o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o CE (kg /m ) q,
10. L o n g itu d d e re ta c a d o , T (m)
C E = f (H a, H mr, H „ Pa.„ )
T = L - I

2. E lec ció n del d iá m e tro de los b a rre n o s , D (m m ). N o rm a lm e n te , la lo n g itu d d e re ta c a d o e s «15


D» c o n u n v a lo r m ín im o d e 50 cm , p e ro si n o
e x is te n lim ita c io n e s a m b ie n ta le s lo s b a rre n o s se
En la T a b la 26 .2 se in d ic a n lo s d iá m e tro s d e p e rfo ­
c a rg a n en to d a su lo n g itu d , s ie n d o la p ro p ia
ra c ió n re c o m e n d a d o s p a ra d ife re n te s a ltu ra s d e
p re s ió n d e l a g u a la q u e c o n fin a lo s g a s e s de
b a n co .
e x p lo s ió n . E sto p e rm ite in c lu s o a b r ir s e n s ib le ­
m e n te , la m a lla d e p e rfo ra c ió n .
T A B L A 26.2
E jem p lo
D IA M E T R O DE A L T U R A DE B A N C O Se d e se a e fe c tu a r u n a v o la d u ra s u b a c u á tic a d e u n
P E R F O R A C IO N D (m m ) H (m ) b a n c o de ro c a de 5 m d e a ltu ra q u e se e n c u e n tra
b a jo u n a lá m in a d e 10 m . E l d iá m e tro d e p e r fo ra c ió n
30 0 - 3 es d e 51 m m y s e d is p o n e d e u n a c a rg a d o ra n e u m á tic a
40 2 - 5 c o n la q u e e l e x p lo s iv o a lc a n z a u n a d e n s id a d d e n tro
51 3 - 8 d e lo s b a rre n o s d e 1,3 g / c m \ La ro c a p o s e e u n a d e n ­
70 5 - 15 s id a d m e d ia d e 2,5 t / m \
100 6 - 20 1
1. H ,= x 10 + 5 = 9 m
2,5

C E = 0,5 + 0,1 x 9 = 1,4 k g /m 3


3. C o n c e n tra c ió n lin e a l d e c a rg a , q ,(k g /m )

q i = f (D, p c, p) s ie n d o «p» la p re s ió n d e c a rg a d e l 2. q i - K X 5,1 x 100 x 1,3 x T ^ = 2 ,6 6 kg /m


1000
e x p lo s iv o .
2,66
4. S u p e rfic ie d e a rra n q u e e fe c tiv a , A a ( m 2) 3. A = = 1,9 m 2
1,4

A = 4. B = V 1,9 = 1,3 8 m
CE
S - 1,3 8 m
5. E s q u e m a de p e rfo ra c ió n , B y S (m)
5. Se c o n s id e ra q u e el e s q u e m a d e p e rfo ra c ió n es al
L o h a b itu a l e s d is p o n e r lo s b a rre n o s c o n u n a m a lla
tr e s b o lillo c o n un á n g u lo d e ro tu r a d e 70°.
c u a d ra d a «S = B -, lu e g o B = V Aa.
J = 0,9 x 1,38 = 1,24 m
6. S o b re p e rfo ra c ió n , J (m )
S e s u e le t o m a r «J = B» p a ra m a lla s c u a d ra d a s , 6. V R = 1,9 x £ 5 + J = 10,
10 ,28 m 3
p e ro s i el e s q u e m a es al tr e s b o lillo y la ro c a ro m p e
b ie n en el fo n d o se m o d ific a rá d e a c u e rd o c o n la 7. Q „ = 1,4 x 10 ,28 = 14,39 kg
T a b la 26.3.
8. 14,39
= 5,41 m
T A B L A 26.3 2,66

A N G U L O DE R O TU R A
T IP O DE E S Q U E M A
O

O
CO
O

90°

C u a d ra d o 0,7 0 B 0.8 8 B B

A l tr e s b o lillo 0.5 6 B 0,7 0 B 0,9 0 B

7. V o lu m e n de roca v o la d a , VR ( m 3)
Es e l v o lu m e n n o m in a l m á s e l d e la s o b re e x c a v a ­
c ió n q u e se p ro d u c e en fo rm a d e c o n o in v e rtid o .

VR= Aa x H + -~ a- -X J = A., x (H + J/3 )


3 Foto 26.1. Voladura subm arina

378
E S Q U E M A DE P E R F O R A C IO N E S Q U E M A DE P E R F O R A C IO N

O D IA M E T R O B A R R E ­ o D IA M E T R O B A R R E ­
NO = 7 0 mm NO = 7 0 mm

j P IE D R A - 1 ,3 m o P IE D R A = 1 ,8 5 m

> E S P A C IA M I E N T O = o E S P A C IA M I E N T O =
= l, 5 m = 1 ,9 5 m

o D E S V IA C IO N = 3 % I o D E S V IA C IO N = 3 %

Figura 26.5. Carga m anual (a). Carga mecanizada (b).

9. T = (5 + 1,24) - 5,41 = 0,8 3 c m , q u e e q u iv a le a c o lo c a rs e u tiliz a n d o c a rg a s p re fa b ric a d a s , c o n s is te n ­


«16 D» a p ro x im a d a m e n te . tes en u n a s v a in a s d e p lá s tic o en c u y o in te r io r va n
c o lo c a d o s lo s c a rtu c h o s .
El c e b a d o d e lo s b a rre n o s se re a liz a n o rm a lm e n te
c o n c o r d ó n d e to n a n te , q u e s e d e ja a lo la rg o d e la ca ñ a
d e lo s m is m o s , y s u re c u p e ra c ió n se lleva a c a b o e n h e ­
4. C A R G A D E L O S B A R R E N O S Y S IS T E M A S
b rá n d o lo c o n u n a a n illa q u e se d e s c ie n d e e x te rio r-
DE CEBADO
m e n te a la tu b e ría de re v e s tim ie n to . Fig. 26.6.
La in ic ia c ió n d e ca d a c o rd ó n s e e fe c tú a d e s d e el
e x te rio r c o lo c a n d o un d e to n a d o r e lé c tr ic o c o n p o s te ­
E sta o p e ra c ió n p u e d e e fe c tu a rs e m a n u a lm e n te o
r io rid a d a la p e rfo r a c ió n y c a rg a d e to d o s lo s b a rre n o s
c o n c a rg a d o ra s d e e x p lo s iv o , de a ire c o m p rim id o o
q u e c o n s titu y e n la pe ga , y s ie m p re d e s p u é s d e re tira r
a g u a a p re s ió n . L a s v e n ta ja s d e las c a rg a d o ra s so n
las p la ta fo rm a s d e p e rfo ra c ió n . En las c o n e x io n e s se
n u m e ro s a s y se d e riv a n d e las m a y o re s d e n s id a d e s de
usa n c o n e c ta d o re s p a ra a s e g u ra r el a is la m ie n to del
c a rg a c o n s e g u id a s . C o m o c o n s e c u e n c ia de e llo , es
c ir c u ito y se c o lo c a n fu e ra d e l a g u a s o b re p e q u e ñ o s
p o s ib le a b r ir lo s e s q u e m a s re d u c ie n d o n o s ó lo el c o s te
flo ta d o re s o b o ya s.
de p e rfo ra c ió n , s in o in c lu s o , el p e lig ro d e tra n s m is ió n
C u a n d o se u tilic e n d e to n a d o re s e lé c tr ic o s o d e tip o
d e la d e to n a c ió n e n tre b a rre n o s , Fig. 26.5, q u e en m u ­
N o n e l d e n tro d e lo s b a rre n o s , se re c o m ie n d a c o lo c a r
ch a s o c a s io n e s se d e b e a la fa lta de a lin e a c ió n d e lo s
d o s p o r ca d a ta la d ro , e s p e c ia lm e n te en la s v o la d u ra s a
m ism o s.
g ra n p ro fu n d id a d . En e s to s ca so s, y p o r ra z o n e s de
L a s d e n s id a d e s d e c a rg a s e in c re m e n ta n c o n e s to s
s e g u rid a d el c a r tu c h o c e b o d e b e s e r el ú ltim o en in tr o ­
e q u ip o s e n tre u n 15 y un 4 0 % c o n re s p e c to a la s c o n ­
d u c ir.
s e g u id a s m a n u a lm e n te .
L o s c o rd o n e s d e to n a n te s y d e to n a d o re s e lé c tric o s
E l m é to d o de c a rg a c o n s is te e n , u n a ve z r e tira d o el
en este tip o d e v o la d u ra s d e b e n s e r e s p e c ia le s c o n
v a rilla je in te rio r, in tr o d u c ir u n a m a n g u e ra d e p lá s tic o o
u n a s c a ra c te rís tic a s de a is la m ie n to y re s is te n c ia al
d e a lu m in io d e n tro d e l b a rre n o , el e q u ip o se c o n e c ta a
a g u a eleva das.
la re d d e a ire c o m p r im id o y m e d ia n te v á lv u la s re d u c -
En E spa ña , p a ra este tip o d e e x c a v a c io n e s d e b e n
to ra s , se c o n s ig u e un a p re s ió n d e 300 kPa, q u e im p u l­
s e g u irs e las e s p e c ific a c io n e s re c o g id a s en la ITC
s a n lo s c a rtu c h o s d e p o s ita d o s en la c á m a ra d e ca rg a ,
10.3-01 a p a rta d o 3.3, s o b re v o la d u ra s b a jo el ag ua .
la c u a l, a su vez, d is p o n e d e u n a v á lv u la d e s e g u rid a d y
c ie rre a u to m á tic o . L o s re n d im ie n to s o b te n id o s p u e ­
d e n se r d e 300 k g /h o ra -o p e ra rio c o n c a rtu c h o s de 25
m m . P a ra p ro fu n d id a d e s s u p e rio re s a lo s 20 m es 5. T IP O S D E E X P L O S IV O S
a c o n s e ja b le e m p le a r a g u a c o m o f lu id o d e im p u ls ió n ,
ya q u e d e e s ta fo rm a se re d u c e la c o n tra p re s ió n . L o s e x p lo s iv o s e m p le a d o s en e s to s tra b a jo s d e b e n
S i n o se e m p le a este s is te m a , el e x p lo s iv o p u e d e te n e r u n a c o m p o s ic ió n q u ím ic a ta l q u e n o se a lte re

37 9
CORDON
DETONANTE
R E C U P E R A C IO N
C O R D O N D ET .

N IV E L DEL AGUA

A N IL L í

P E R F O R A C IO N CON
T U B E R IA DE P E R F O R A C IO N
R E V E S T IM IE N T O CON V A R IL L A J E

• • MATERIAL DE
MecUb r im i é ñ t ó

,'ROCA S A N A W f

Figura 26.6, Carga de los barrenos.

d e m a s ia d o su s e n s ib ilid a d a la in ic ia c ió n p o r e n c o n ­ b) O n d a d e c h o q u e h id rá u lic a . D a ñ o s a e s tru c tu ra s


tra rs e , in c lu s o v a rio s d ía s, b a jo el a g u a . E s to se c o n s i­ c e rc a n a s o e m b a rc a c io n e s , a s u b m a rin is ta s s itu a ­
g u e n o rm a lm e n te c o n u n m a y o r c o n te n id o en n it r o g li­ d o s e n las in m e d ia c io n e s d e la s v o la d u ra s , así
c e rin a p e ro , c o n tra ria m e n te , se p re s e n ta n s e rio s p r o ­ c o m o a la fa u n a a c u á tic a e x is te n te .
b le m a s a l a u m e n ta r la p o s ib ilid a d d e tra n s m is ió n de
d e to n a c ió n e n tre b a rre n o s y el rie s g o en la s o p e ra c io ­
ne s d e d ra g a d o , si q u e d a n a lg u n o s re s to s d e e x p lo s iv o . ECUACION DE TRANSMISKfrt

S e g ú n L a n g e fo rs d e b e c u m p lirs e :
P . PRESION
p0i p ,: CCNSIDñO c e AGUA V C€ ROCA
q , (kg /m ) > 0,75 D S 2 (m )

p a ra q u e a u n a d is ta n c ia «DS» n o e x is ta a u to - e x c ita ­
ció n . PULSO TRANSMITIDO ♦

A c tu a lm e n te , el d e s a rro llo d e la s p a p illa s y e m u ls io ­


n e s e x p lo s iv a s ha p e rm itid o c o n s e g u ir una m a y o r s e g u ­
rid ad y re n d im ie n to s en la s v o la d u ra s, a s í co m o re d u cir
lo s n iv e le s d e v ib ra c ió n a l s e r m e n o r la p o s ib ilid a d de
d e to n a c ió n p o r sim patía.

ONDA DE CHOQUE HIDRAULICA

>-J ii*
IMPULSO = í
6. EFECTOS A M B IE N T A L E S A S O C IA D O S A
L A S V O L A D U R A S S U B A C U A T IC A S

L o s p rin c ip a le s p ro b le m a s o r ig in a d o s p o r la s e x p lo ­
s io n e s b a jo a g u a son :

a) V ib ra c io n e s te rre s tre s . S o n m á s im p o rta n te s


c u a n d o el e x p lo s iv o se e n c u e n tra d e n tro d e b a rre ­
n o s p e rfo ra d o s en la ro c a . T a m b ié n , las o n d a s
s u e le n ir a c o m p a ñ a d a s d e c o m p o n e n te s d e ba ja
fre c u e n c ia .
E ste tip o d e a lte ra c io n e s s e rá o b je to d e u n a n á lis is Figura 26.7. Modelo de formación de una onda
m á s d e ta lla d o en e l C a p ítu lo 32. de choque hidráulica (Comeau, 1982).

38 0
En el a g u a , la e n e rg ía d e e x p lo s ió n se tra n s m ite co n De R a a d t ha in tr o d u c id o u n n u e v o m é to d o e m p íric o
u n a g ra n e fic ie n c ia , d a d a la b a ja c o m p re s ib ilid a d de b a s a d o en el c o n c e p to d e « L ím ite d e B u rb u ja » p o r el
d ic h o líq u id o , p o r lo q u e la o n d a d e c h o q u e tie n e un q u e e s tim a la s d is ta n c ia s y c a n tid a d e s m á x im a s d e
a lto p o d e r d e s tru c tiv o in c lu s o a g ra n d is ta n c ia . La v e ­ c a rg a s s u s p e n d id a s p a ra n o p r o d u c ir d a ñ o s a o b je to s
lo c id a d d e p ro p a g a c ió n d is m in u y e c o n fo rm e n o s a le ­ s u m e rg id o s en la s p ro x im id a d e s . E l c á lc u lo d e d ic h o
ja m o s d e l p u n to d e d e to n a c ió n , h a sta a lc a n z a r la v e lo ­ p a rá m e tro se re a liz a c o n la e c u a c ió n :
c id a d s ó n ic a V H = 1435 m /s.
La p re s ió n m á x im a a lc a n z a d a en el lím ite d e la c a rg a R b ( m ) = 1,5 x Q 1/3 (kg )
lle g a a s e r d e 107 kPa, a u n o s p o c o s m e tro s esa p re sió n
se re d u c e a 105 kP a y a u n a g ra n d is ta n c ia lle g a a ser donde:
104 kPa. La d u ra c ió n d e l im p u ls o es s in e m b a rg o m u y
p e q u e ñ a , p o r lo q u e in c lu s o en el c a s o m ás d e s fa v o ra ­ Q = C a rg a d e e x p lo s iv o .
b le , s e m id e en c ie n to s d e m ic ro s e g u n d o s .
La c o r re c ta p la n ific a c ió n d e lo s tra b a jo s d e v o la d u ra C o m o p o r d e b a jo d e e sa d is ta n c ia s e p u e d e n p r o d u ­
re q u ie re el c o n o c im ie n to b á s ic o d e la s le y e s d e p re ­ c ir d a ñ o s se te n d r á q u e s a tis fa c e r la c o n d ic ió n :
s ió n , im p u ls o y d u ra c ió n d e la s o n d a s d e c h o q u e h i­
d rá u lic o . R 0 (m ) = FS x R „
En la p rá c tic a d e la s v o la d u ra s s u b a c u á tic a s , se a p li­
ca n g e n e ra lm e n te la s e c u a c io n e s e n u n c ia d a s p o r d o n d e «FS» es el F a c to r d e S e g u rid a d d e fin id o en
C o lé . P ara c a rg a s d e T N T lib re m e n te s u s p e n d id a s fu n c ió n d e l tip o d e e s tru c tu ra u o b je to q u e se de sea
(P tn t = 1 , 5 2 g /c m ') , la s e c u a c io n e s d e la p re s ió n e p ro te g e r y la p r o fu n d id a d a la q u e se e n c u e n tra s u m e r­
im p u ls o s o n las s ig u ie n te s : g id o . T a b la 26.4.
L o s v a lo re s in d ic a d o s a n te rio rm e n te d e b e n in c r e ­
m e n ta rs e c u a n d o lo s o b je to s se e n c u e n tre n a m a yo re s
P „ (M P a )= 55 ,5 x
p ro fu n d id a d e s q u e la s s e ñ a la d a s , d e ig u a l fo rm a se

/ \ / ~ S \ ° '89
l „ (Pa s) = 5760 V “ T J ( j
T A B L A 26 .4. F A C T O R E S D E S E G U R ID A D
RECOMENDADOS
S i se u tiliz a n o tr o s e x p lo s iv o s el fa c to r d e c o r re c c ió n
«C*» q u e se d e b e a p lic a r es:

V D 2 x pc
C* = C O N S T R U C C IO N E S
VDJ x Pt
C o n s tru c c io n e s h id rá u lic a s , p ila re s d e p u e n te s ,
Las p re s io n e s p rim a ria s d e p ic o c u a n d o la s c a rg a s c o n s tru c c io n e s m e tá lic a s y s e m e ja n te s , p a ra u na
se d e to n a n e n el in te r io r d e lo s b a rre n o s a b ie rto s en la p ro fu n d id a d s u m e rg id a y p ro fu n d id a d d e c a rg a
roca , se re d u c e n a un 1 0 % o u n 1 5 % d e la s q u e c o rre s ­ d e ha sta:
p o n d e a la s c a rg a s s u s p e n d id a s . F ig . 26.8.
6 m 2 - 3
15 m 3 - 4

BARCOS

In c lu id a s d ra g a s , p o n to n a s y s im ila re s , p a ra una
p r o fu n d id a d de la c a rg a d e h a sta 15 m y u n c a ­
la d o d e h a sta :

1 m ................................................ 4 - 5
2 m ................................................ 5 -8
4 m .............................................. 8 - 1 2
10 m .............................................. 12-18

p ro c e d e rá c u a n d o se tra te d e g ra n d e s c a rg a s s u s p e n ­
d id a s.
E n o tr o á m b ito , la s o n d a s h id rá u lic a s p u e d e n c a u s a r
d a ñ o s a lo s s u b m a rin is ta s si é sto s se e n c u e n tra n a
p e q u e ñ a s d is ta n c ia s d e la s v o la d u ra s . H. W o lff, b a s á n ­
Figura 26.8. Sobrepresión hidráulica producida p o r cargas
suspendidas de TNT dentro del agua y confinadas en barre­ d o s e e n e x p e rie n c ia s d e la m a rin a a m e ric a n a , lle g a a
nos. e s ta b le c e r un a fó r m u la e m p íric a p a ra el c á lc u lo d e las

381
d is ta n c ia s d e s e g u rid a d c u a n d o s e d is p a ra n c a rg a s
lib re m e n te s u sp e n d id a s:

\ r Q
D S „= 2 2 5 \

donde:

D Ss = D is ta n c ia d e s e g u rid a d (m).
Figura 26.10. Efecto am o rtigu ado r de la cortina de b u rb u ­
Q = P eso d e e x p lo s iv o (kg).
jas.
p„ = D e n s id a d d e l e x p lo s iv o (kg /m 3).

En el á b a co d e la Fig. 2 6 .9 se in d ic a n la s d is ta n c ia s La c o rtin a d e b u rb u ja s c o n s ta b á s ic a m e n te de un a
de s e g u rid a d re c o m e n d a d a s p a ra d ife re n te s c a rg a s de o d o s tu b e ría s p a ra le la s , q u e y a c e n s o b re el le c h o del
e x p lo s iv o d is p a ra d a s d e n tro de barrenos. fo n d o , y a lo la rg o d e las c u a le s es b o m b e a d o a ire a
p re s ió n . E l a ire e s c a p a a tra v é s d e lo s p e q u e ñ o s o r i f i­
c io s p e rfo ra d o s , fo rm a n d o las b u rb u ja s q u e a s c ie n d e n
h a c ia la s u p e rfic ie .
7000 •
6000 • A c o n tin u a c ió n , s e in d ic a n las d im e n s io n e s d e un a
■? 4000
d e e sta s in s ta la c io n e s
— 3000
< 2000
^ 1600 D iá m e tro d e la t u b e r í a ___ 50 m m
< 1000 S e p a ra c ió n d e lo s o r ific io s 100 m m
CO 700 D iá m e tro d e lo s o r ific io s . . 1 , 5 - 3 mm
Q 600 P re s ió n d e l a ire ................... 6 8 6 kP a - 7 k g /c m
C a u d a l d e a ire p o r m e tro . 0,1 3 l/m .s.

c) O n d a a é re a . E sta a lte ra c ió n es d e esca sa im ­


p o rta n c ia e n este t ip o d e v o la d u ra s , p e ro su s
e fe c to s p u e d e n c u a n tific a rs e p a ra c a rg a s s u s p e n ­
d id a s e n e l a g u a , d e un e x p lo s iv o c o n pc = 1,75
g /cm -' y VD = 72 00 m /s, s e g ú n el á b a c o d e la Fig.
26.11.

2 6 10 20 60100 2 0 0 600 2000 4000 h - PR0FUN04DA0 DE LA EXPLOSION (m.)


O • PESO 0 E L A CARGA {Ko>
C AR G A T O T A L (Kg)

Figura 26.9. Distancias de seguridad para cargas alojadas


dentro de barrenos.

La p re s ió n m á x im a q u e u n s u b m a rin is ta p u e d e s o ­
p o rta r, n o d is p o n ie n d o d e p ro te c c io n e s e s p e c ia le s ,
v a ría e n tre 0,1 72 M Pa y 0 ,3 4 M P a, y el u m b ra l d e
m u e rte p ro b a b le se e n c u e n tra e n 2,06 M Pa.
U n o d e lo s p ro c e d im ie n to s m á s u s u a le s p a ra c o m ­
b a tir el e fe c to d e la p re s ió n d e la o n d a h id rá u lic a
c o n s is te en ro d e a r c o n u n a c o rtin a d e b u rb u ja s la zon a
d e v o la d u ra p a ra a is la rla d e l re s to d e l e n to rn o . S e ha
d e m o s tra d o e x p e rim e n ta lm e n te q u e p a ra u n c a u d a l de
a ire d e 1 l/m .m in la s o b re p re s ió n se re d u c e u n a s d ie z
veces, m ie n tra s q u e p a ra un c a u d a l d o b le lo h a c e un as
70 vece s. E s to es ló g ic o n o s ó lo p o r e l m a y o r v o lu m e n DISTANCIA REOUCIOA OSxP(m /K fl'’ )
d e a ire, s in o p o rq u e a la s b u rb u ja s m á s p e q u e ñ a s les
c o rre s p o n d e u n a s u p e rfic ie e fe c tiv a m a y o r q u e a las Figura 26.11. Sobrepresión aérea en voladuras subacuáti­
b u rb u ja s m ás g ra n d e s , p a ra la m is m a c a n tid a d d e aire. cas con cargas suspendidas.

382
7. M ETO D O D E C A R G A S HU EC AS

C u a n d o la p e rfo ra c ió n d e b a rre n o s n o es p o s ib le
re a liz a rla o re s u lta m u y d ifíc il, se re c u rre al e m p le o 'd e
c a rg a s h u e c a s o c o n fo rm a d a s d e e x p lo s iv o . La c o n d i­
c ió n p r in c ip a l p a ra q u e e s te m é to d o p u e d a a p lic a rs e es
q u e se e n c u e n tre e n lu g a re s a le ja d o s d e c o n s tru c c io ­
nes o e m b a rc a c io n e s , p u e s d e lo c o n tra r io lo s e fe c to s
d e v a s ta d o re s d e la o n d a h id rá u lic a , p rin c ip a lm e n te , y
d e la s v ib ra c io n e s p u e d e n c a u s a r g ra n d e s d a ñ o s .
Lo s e s q u e m a s d e v o la d u ra s so n n o rm a lm e n te c u a ­
d ra d o s , d is p a rá n d o s e to d a s la s c a rg a s d e fo rm a in s ­
ta n tá n e a . Para a g iliz a r la o p e ra c ió n d e c o lo c a c ió n se
u tiliz a n u n o s s o p o rte s re tic u la re s c o m o el d e la Fig.
26.12.

Foto 26.2. Preparación de cargas huecas para voladura


subacuática (cortesía de Nitro-Nobel).

P ara e x c a v a c io n e s de h a sta 1,5 m y p ro fu n d id a d e s de


a g u a d e h a sta 100 m , se u tiliza n c a rg a s c o n fo rm a d a s de
8 k g , d is p o n ié n d o s e s e g ú n e l t ip o d e ro c a c o n lo s
E»p*Q»lvO
O**oootor s ig u ie n te s e sq u e m a s:

R o c a s d u ra s (G ra n ito , ba salto , d ia b a s a , etc.)

1.0 x 1,0 m a 1,5 x 1,5 m

R o c a s b la n d a s (C a liz a , c o n g lo m e ra d o , etc.)
Figura 26.12. Utilización de cargas huecas en voladuras
submarinas. 2 .0 x 2 ,0 m a 2 ,5 x 2 ,5 m

C u a n d o la p ro fu n d id a d d e l a g u a e s in fe r io r a 2 m,
d e b e n to m a rs e p re c a u c io n e s e s p e c ia le s , p u e s e s fr e ­
L a s c a rg a s d e e x p lo s iv o s o n a lo ja d a s en u n o s r e c i­
cu e n te q u e se p ro d u zca n p ro ye ccio n e s d e roca.
p ie n te s m e tá lic o s o d e p lá s tic o d iv id id o s e n d o s p a rte s,
En el á b a co d e la Fig. 2 6 .1 4 s e d a n las d is ta n c ia s de
la in fe rio r q u e e s tá h u e c a y a la c u a l va a d o s a d a el la stre
s e g u rid a d a c o n s e ja d a s p a ra d ife re n te s c a n tid a d e s de
p a ra c o n tra rre s ta r el e fe c to d e flo ta c ió n , y la s u p e r io r e x p lo s iv o d e c a rg a s c o n fo rm a d a s d is p a ra d a s b a jo el
d o n d e se e n c u e n tra e l e x p lo s iv o c o n u n a c o n c a v id a d
c ó n ic a . Fig. 26.13.
En la e x c a v a c ió n d e trin c h e ra s se c o n s ig u e fra g ­
m e n ta r la ro c a h a s ta p ro fu n d id a d e s d e 5 m e in c lu s o
m ás, d e p e n d ie n d o d e l t ip o y ta m a ñ o d e la c a rg a , d e l
e s p a c ia m ie n to d e é s ta s y re s is te n c ia d e la roca.

C A R G A T O T A L (K g )

Figura 26.14. Distancias de seguridad para cargas


Figura 26.13. Esquema de carga hueca. conformadas.

383
8. V O L A D U R A S D E T U N E L E S S U B A C U A T IC O S \ o
\

E n n u m e ro s o s p ro y e c to s d e c e n tra le s h id ro e lé ctrica s
y o tra s o b ra s h id rá u lic a s e s p re c is o e fe ctu a r las v o la d u ­
ra s d e lo s ta p o n e s d e ro ca qu e s e p a ra n la s la b o re s s u b ­
te rrá n e a s e x c a v a d a s d e lo s d e p ó s ito s d e a g u a (la g o s,
pre sa s, etc.).
E s to s tú n e le s y c h im e n e a s s u e le n te n e r s e c c io n e s
c u a d ra d a s, co n la s e s q u in a s b is e la d a s p a ra fa v o re c e r el lo °¡
a rra n q u e d e la roca. E sas g e o m e tría s h a ce n p o s ib le u ti­
lizar e s q u e m a s d e p e rfo ra ció n m á s fá c ile s de re p la n te a r
y con tro la r.
Las e x c a v a c io n e s se p ro y e c ta n e n d ire c c ió n p e rp e n ­
d ic u la r al fo n d o de los la g o s, Fig. 26 .15. P o r d e b a jo de
lo s ta p o n e s s e a b re u n a z o n a co n v o lu m e n s u fic ie n te
\
p a ra a lo ja r e n e lla la roca fra g m e n ta d a y el m a te ria l de
o '
fo n d o q u e la recu bre , con el fin d e q u e no d ific u lte la c ir­
c u la ció n p o s te rio r d e l agua.
Figura 26.16. Sección transversal del tapón y situación de
los barrenos de reconocimiento.

■- o i;

+iJ “ V
,11 ,IU

jo ,n

+10 11.

L6 $ y © 6»j 410 11
f¡> \ <t> +,61
+.0

Figura 26.15. Sección transversal de la excavación.


i
I JO J 1¡1 I V '
U n a re g la p rá c tic a p a ra d e te rm in a r el e s p e s o r a c o n ­
se ja b le d e l ta p ó n d e ro ca e s la sig uie nte:
Figura 26.17. Esquema de perforación y secuencia de
E s p e s o r d e l ta p ó n = 1,2 x L a d o m e n o r d e la se cció n encendido en un tapón de 5,4 m de lado.
tra n sve rsa l d e l tap ón

A n te s d e p ro c e d e r a la p e rfo ra ció n de la v o la d u ra se
re c o m ie n d a e fe c tu a r un a se rie de b a rre n o s d e re co n o ci­
m iento, co n el fin d e d e te rm in a r co n e x a c titu d el e s p e so r
d e la ro ca a a rra n c a r y e l d e lo s m a te ria le s d e re c u b ri­
m ie n to e n e l fo n d o del la go . N o rm a lm e n te s e rea liza n, al
m e n o s, cin c o b a rre n o s, c u a tro en la s e s q u in a s y u n o en
el c e n tro d e l ta p ó n , h a s ta lle g a r a la lá m in a d e a g u a ,
Fig. 26.16.
L a s v o la d u ra s se s u e le n re a liz a r co n b a rre n o s d e 45,
51 o 6 4 m m d e d iá m e tro p a ra lo s c a rg a d o s y d e 76 o
102 m m p a ra lo s d e c u e le . En el e s q u e m a d e la Fig.
2 6 .1 7 s e p u e d e v e r el c a s o d e un ta p ó n d e 5,4 m d e lado
en el qu e los b a rre n o s co n c a rg a so n d e 4 5 m m y lo s del
c u e le de 102 m m .
P a ra el d is e ñ o d e e s te t ip o d e v o la d u r a s p u e d e n
e m p le a rse los á b a c o s de la s Figs. 2 6 .1 8 , 2 6 .1 9 y 26 .20
con los qu e se e s tim a el c o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s i­ SECCION TRANSVERSAL (m2)
vo , la p e rfo ra c ió n e s p e c ífic a y la s u p e rfic ie d e lo s ta la ­
d ro s d e e x p a n s ió n d e l c u e le e n fu n c ió n d e l á re a d e la Figura 26.18. Consumo especifico de explosivo para la vola­
s e c c ió n re c ta d e l tapón. dura del tapón.

384
d onde:

C E túne| = C o n s u m o e s p e c ífic o n o rm a l en el
tú n e l (kg /m 3).
Ha = A ltu ra d e la lá m in a d e a g u a (m).

A d e m á s , se s u e le in c re m e n ta r la c a n tid a d o b te n id a
e n un 1 0 % p a ra te n e r e n c u e n ta la p é rd id a d e a lg ú n
b arreno.

El e sp e so r d e ro c a s in p e rfo ra r d e b e s e r a p ro x im a d a ­
m e n te d e 0 ,5 m . El e x p lo s iv o s e in tro d u ce en los b a rre ­
n o s d ire c ta m e n te o co n c a rg a s p re fa b ric a d a s m ed ia nte
tu b o s d e plástico . En el e x tre m o a b ie rto d e lo s ta la d ro s
se c o lo c a el re ta ca d o y n o rm a lm e n te un ta p ó n c ó n ic o de
m a d e ra qu e d is p o n e de u n a ra n u ra p a ra el p a s o de los
c a b le s d e lo s d e to n a d o re s. S e d e b e n u s a r d o s d e to n a ­
d o re s d e l m ism o n ú m e ro en c a d a b a rre n o y c o lo c a d o s
en lo s c a rtu c h o s q u e h a c e n e l n ú m e ro tre s , d e s d e el
F igura 26.19. P erforación específica necesaria, incluyendo fo n d o o el e m b o q u ille , Fig. 2 6 .2 1 . En c a s o d e se r b a rre ­
lo s b a rre n o s de expansión. n o s c o r to s s e c o lo c a r á n e n lo s c a r tu c h o s q u e s e
e n cu e n tre n en s e g u n d o lugar.

SECCION TRANSVERSAL (m2)


Figura 26.20. A rea transversal n ecesaria de los barrenos de Figura 26.21. Esquem a de ca rg a de un barreno.
expansión.
En lo re fe re n te a la ca rg a d e lo s b a rre n o s, ta n to el tip o
La ra z ó n p o r la q u e s e u s a n d o s d e to n a d o r e s p o r
d e e x p lo s iv o c o m o lo s d e to n a d o re s e m p le a d o s d e b e n
s e r re s is te n te s al a g u a y a las p re s io n e s d u ra n te el p e ­ b a rre n o e s qu e al e x is tir d o s d ire c c io n e s d e p ro ye cció n
ríodo d e tie m p o qu e tra n s c u rre d e s d e su c o lo ca ció n en d e la roca , el m e jo r e fe cto del e x p lo s iv o s e c o n s ig u e in i­
c ia n d o la s c a rg a s e n d o s p u n to s e q u id is ta n te s d e la
los ta la d ro s y el d is p a ro d e las volad uras.
ca b e z a y fo n d o de las colum n as.
U n a re g la p rá c tic a p a ra d e te r m in a r la c a n tid a d de
e x p lo s iv o n e c e s a ria es:

C E (kg /m 3) = 2 x C E túne| + 0,01 (kg /m 3) x H a

B I B L IO G R A F IA

A B R A H A M S , J. L.: « U n d e rw a te r D rillin g and B la s tin g fo r — CONDON, J. L., et al.: « S e ism ic E ffé cts A sso cia te d w ith an
R o c k D re d g in g » . P ro c e e d in g s o f th e In s titu te o f C ivil E n ­ U n d e rw a te r E xp lo sive R esearch F a cility» . U.S. B ureau of
g in e e rin g . P art 1, 1974. M in es 1970. R e p o rt o f In v e s tig a tio n s , 7387.
— ENH AM RE, E.: « E ffe cts o f U n d e rw a te r E x p lo s io n s on
ATLAS C O PC O : «El M é to d o O D - T h e O d e x M e th o d . U n ­
E la s tic S tru c tu re s in W ater». T ra n s a c tio n s o f th e Royal
d e rw a te r B la s tin g w ith th e OD M e th o d » . In fo rm a c ió n T é c ­
In s titu te o f T e ch n o lo g y. S to c k h o lm , S w eden, n.° 82,
nica.
1954,
CO M EAU , W .: «E xplosives and th e E nvironm ent». Univer- — GUSTAFSSO N , R.: «Técnica S ueca de V o la d u ras» . S u e ­
sity McGill, 1982. cia, 1977.

385
HEBERT HASSE: «Flachensprengungen beim Vertiefen Rocher sous l’Eau. Chantier de Fos-sur-Mer». Explosifs,
von W asseistrafen». Nobel Hefte, july-septem ber 1975. ¡uin-septem ber 1976.
JANINI. L.: «Construcción de Obras de A brigo en los — NITRO NOBEL A. B.: «Underwater Blasting». 1985.
Puertos». Revista de Obras Públicas, abril 1979. — OLOFSSON, S.: «Applied Explosives Technology». Applex,
1990.
JOHANNESSEN, 0.: «Underwater Tunnel Piercing». The
— RAAD T, B.: « S h o ckw a ve -C ritica l Charge D istances to
University of T rondheim. 1991.
Objects in Water». S.E.E. 1985-
KIHLSTROM, B.: «Caution-Underwater Blasting in Pro- — REED, J. W.: «Distant Blast Predictions fo r Explosions».
gress». W orld Construction, 1977. Procd. 15. Annual DOD ESB, 1973.
LANGEFORS, U., y KIHLSTROM, B.: «Voladura de Rocas». — SUZANSKY, Z.: «M óglichkeiten der Stobw ellenrichtung
Ed. Urmo. 1971. bei U n te rw a sserpre gu nge n» . In fo rm a tio n s ta n g fü r
LOPEZ JIMENO, C.: «Aspectos Básicos en la Perforación y Sprengtechnik, Linz, 1977.
Voladuras Subacuáticas». VI Jornadas M inero M etalúrgi­ «Anwendungsproblem wom Schutzplankengegen Stos-
cas de Huelva, 1980. wellengw irkun», Linz, 1981.
«Las Voladuras Submarinas y sus Efectos Ambientales». — VME - N itro Consult Inc.: «Pneum atic Cartridge C har­
I Curso sobre Control de Vibraciones Generadas por Vo­ ging», Illinois.
laduras. Fundación Gómez-Pardo, 1983. — WOLFF, H.: «Die Marine R ohstottgew m unung Unter Ein-
MORRISON, W. R „ et BLACKETT, M. W.: «L'Abattage du satz der Bohr-und Sprengtechnik», ERZMETALL, 1976.

386
Capítulo 27

SECUENCIAS DE E N C E N D ID O Y TIE M P O S DE RETARDO

1. IN T R O D U C C IO N m a tu ra m e n te a la a tm ó s fe ra . S e p ro d u c e e n to n c e s un
e m p u je s im u ltá n e o d e la ro c a p o r d e la n te d e la s c a rg a s
c o n u n a fu e rte c o m p o n e n te h o riz o n ta l, q u e d a n d o la
El g r u p o d e v a ria b le s c o n tro la b le s m á s d e s c o n o c id o fr a g m e n ta c ió n a fe c ta d a n e g a tiv a m e n te , n o s ó lo p o r ­
p o r té c n ic o s y o p e ra d o re s e s el c o n s titu id o p o r las q u e se in te rru m p e la p ro p a g a c ió n de la s g rie ta s p o r la
s e c u e n c ia s d e e n c e n d id o y lo s tie m p o s d e re ta rd o e n ­ in filtr a c ió n d e lo s g a se s, s in o p o rq u e a d e m á s las c o li­
tre la s c a rg a s d e u n a v o la d u ra . L o s e s q u e m a s n o m in a ­ s io n e s d e la s ro c a s p ro y e c ta d a s ca si d e s a p a re c e n y la
le s d e p e rfo r a c ió n c o n u n a p ie d ra «B» y e s p a c ia m ie n to ro tu ra p o r c iz a lla m ie n to s ó lo se p ro d u c e al n iv e l d e l
«S» se m o d ific a n ra d ic a lm e n te c o n la s e c u e n c ia d e p is o y e n lo s la te ra le s A B y C D . F ig . 27.1.
in ic ia c ió n , p a s a n d o a o tro s v a lo re s « B c» y «Se» d e n o ­
m in a d o s « e fe c tiv o s » . M O V IM IE N T O EN M A S A OE L A ROCA D E F IC IE N T E M E N T E
F R AG M EN T AD A
L a s v a ria b le s in d ic a d a s n o s ó lo in flu y e n s o b re la
fra g m e n ta c ió n , s in o in c lu s o s o b re o tro s a s p e c to s b á ­
s ic o s c o m o el d e s p la z a m ie n to y e s p o n ja m ie n to d e la
ro ca , s o b re e x c a v a c ió n e in te n s id a d de las v ib ra c io n e s .
A sí p u e s, e l p e q u e ñ o s o b re c o s te q u e s u p o n e e m p le a r
s e c u e n c ia s d e in ic ia c ió n m á s c o m p le ja s se ve c o m ­
p e n s a d o s o b ra d a m e n te c o n la s m e jo ra s g lo b a le s d e la
e c o n o m ía d e la o p e ra c ió n .
G ra n p a rte de la s te o ría s a q u í e x p u e s ta s s o n d e b id a s
a lo s e s p e c ia lis ta s T. N. H a g a n y a A. B. A n d re w s , q u e Figura 27.1. Desplazam iento de la roca en una voladura
d u ra n te m u c h o tie m p o h a n d e d ic a d o s u s e s fu e rz o s al instantánea de una tila (Hagan, 1975).
e s tu d io d e la o p tim iz a c ió n d e la s v o la d u ra s .

C u a n d o n o se p re c is a u n a fra g m e n ta c ió n fin a o
c u a n d o la ro c a e s tá in te n s a m e n te fr a c tu r a d a y el
2. S E C U E N C IA S D E VO LA D U R A S d e s p la z a m ie n to d e la m is m a p ro v o c a la fra g m e n ta ­
EN B A N C O C O N U N A FILA c ió n d e s e a d a , la v o la d u ra p u e d e d is p a ra rs e in s ­
ta n tá n e a m e n te c o n u n a re la c ió n «S/B = 0 ,8 a 2,4» y
c o n u n a d im e n s ió n d e la p ie d ra d e un 2 5 % a u n 3 0 %
P ara u n a s c o n d ic io n e s c o n s ta n te s d e a ltu ra d e m a y o r q u e en el c a s o d e v o la d u ra s s e c u e n c ia le s
b a n c o , c o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o , tip o de (Ash, 1969).
ro c a y d iá m e tro d e lo s b a rre n o s , si la s c a rg a s se E n m a c iz o s ro c o s o s c o n d is c o n tin u id a d e s p a ra le ­
d is p a ra n in s ta n tá n e a m e n te , h a y u n a re la c ió n «S/B» las al fre n te , la re la c ió n «S /B » p u e d e s e r s u p e r io r a
p a ra la c u a l el d e s p la z a m ie n to y la fr a g m e n ta c ió n 2,4; p o r e l c o n tra rio , si la o rie n ta c ió n es n o rm a l al
s o n ó p tim o s . La re la c ió n «S/B» en m a te ria le s h o m o ­ fr e n te se re c o m ie n d a n re la c io n e s m e n o re s d e 2,4. En
g é n e o s o s c ila e n tre 2 y 4 (L a n g e fo rs , 1966), p e ro d e ­ ro c a s h o m o g é n e a s si la re la c ió n «S/B» es m a y o r de
b id o a q u e el v o lu m e n e x c a v a d o p o r b a rre n o e m p ie z a 2,4 el fre n te q u e d a rá m u y irre g u la r, p u e s n o e x is tirá
a d e c re c e r c u a n d o «S > 3 B » , lo s v a lo re s ó p tim o s de c o o p e ra c ió n e n tre c a rg a s .
«S/B» se e n c u e n tra n p r ó x im o s a 2,4. C u a n d o lo s b a rre n o s d e u n a f ila se d is p a ra n e s c a lo ­
Si el e s p a c ia m ie n to es m e n o r d e «2,4 B», al a c tu a r n a d a m e n te , la fr a g m e n ta c ió n a u m e n ta de fo rm a c o n ­
las c a rg a s a l u n ís o n o , la s g rie ta s ra d ia le s e n tre b a rre ­ s id e ra b le c o n re s p e c to a la s v o la d u ra s in s ta n tá n e a s ,
n o s se in te rs e c ta n a n te s d e q u e el re s to a lc a n c e el d e b id o a q u e la s g rie ta s ra d ia le s d e s a rro lla d a s a lre d e ­
fre n te lib re , c re á n d o s e un p la n o d e c o rte d e fin id o p o r d o r de ca d a c o lu m n a d e e x p lo s iv o se c re a n c a s i t o t a l­
lo s b a rre n o s a tra v é s d e l c u a l lo s g a se s e s c a p a n p re ­ m e n te a n te s d e q u e d e to n e la a d y a c e n te . E n e s ta s itu a ­

387
c ió n la s c a rg a s d a n lu g a r a u n a s c a ra s lib re s a d ic io n a ­ ta c ió n e m p e o ra , e le v á n d o s e lo s co ste s de e x c a v a ­
les q u e h a c e n q u e ca d a b a rre n o d is p o n g a d e d o s f r e n ­ c ió n , F ig . 27.4.
te s de s a lid a JK y KL, Fig. 27.2, re s u lta n d o u n a p ie d ra Si se m a n tie n e «S = 2,79 B » y «B» e xc e d e a «B 0», Fig.
e fe c tiv a « B t » m e n o r q u e la p ie d ra n o m in a l «B». 27.5, el á n g u lo del c rá te r a b ie rto es m e n o r d e 138° y el
b a rre n o c o n re ta rd o n ú m e ro «1» ro m p e rá h a c ia el
fre n te B D , q u e se e n c u e n tra m á s p r ó x im o q u e el DC,
re s u lta n d o u n a fra g m e n ta c ió n e n la s e c c ió n c e n tra l
«X» d e fic ie n te . P o r esta ra zó n , el e s p a c ia m ie n to d e ­
b e rá s e r m e n o r d e «2,79 B». Si, p o r e l c o n tra rio , «B» se
h a c e m e n o r q u e «B „» y «S = 2,7 9 B», el b a rre n o «1»
ro m p e rá p o r ig u a l h a c ia lo s fre n te s D C y B D y el á n g u lo
de l c rá te r se m a n te n d rá en 138°, la fr a g m e n ta c ió n será
m á s fin a d e lo q u e se p re c is a y a l s e r la m a lla m ás
c e rra d a a u m e n ta rá n lo s c o s te s d e p e rfo ra c ió n y v o la ­
Figura 27.2. Piedra efectiva « 8 t» en una voladura secuen- d u ra .
ciada de una fila (Hagan, 1975).

La fr a g m e n ta c ió n es m a y o r q u e en la s v o la d u ra s
in s ta n tá n e a s , p u e s s e a p ro v e c h a m e jo r la e n e rg ía de
lo s g a se s en el c iz a lla m ie n to v e rtic a l d e la ro c a y p r o ­
lo n g a c ió n d e la s g rie ta s , y la re fle x ió n d e la o n d a de
c h o q u e tie n e lu g a r en u n a s u p e rfic ie m á s a m p lia .
C u a n d o el in te rv a lo d e r e ta r d o e n tre b a rre n o s a d y a ­ Figura 27.5. Voladura de m icro rretardo con piedra y espa­
c e n te s e s g ra n d e , p a ra q u e c a d a c a rg a fr a g m e n te y ciam iento mayores que el óp tim o (Hagan, 1975).
d e s p la c e su p a rte d e p ie d ra c o rre s p o n d ie n te , el e s p a ­
c ia m ie n to ó p tim o «S„» e s ig u a l a «2,79 B „». F ig . 27.3.
C u a n d o «B» es c o n s id e ra b le m e n te m e n o r q u e «B„»,
FREN TE y «S» se in c re m e n ta p o r e n c im a d e «2,79 B», en un
e s fu e rz o p o r c o m p e n s a r la p e q u e ñ a p ie d ra re la tiv a , el
e s p a c ia m ie n to lle g a a s e r ta n g ra n d e q u e la ro c a e n tre
R O C A PROYECTADA
POR L A CARGA X lo s b a rre n o s n o es ni d e s p la z a d a n i fra g m e n ta d a a d e ­
c u a d a m e n te .
A p e s a r d e e s to , en la p rá c tic a o p e ra tiv a lo s v a lo re s
Figura 27.3. Voladura secuenciada con piedra y espacia­ m á s c o m u n e s d e «S» o s c ila n e n tre «1,1 y 1,4 B», c o n
m iento óptim os (Hagan, 1975). u n v a lo r m e d io d e «1,25 B». P a re ce , p u e s, ló g ic o p e n ­
s a r q u e las d im e n s io n e s d e la s p ie d ra s q u e s e u tiliz a n
s o n m a y o re s q u e las te ó ric a m e n te ó p tim a s .
E ste v a lo r d e l e s p a c ia m ie n to es lo s u fic ie n te m e n te
a m p lio p a ra q u e la s g rie ta s d e lo s b a rre n o s «0» y «1» se
d e s a rro lle n to ta lm e n te s in in te rs e c ta rs e . C u a n d o «S»
d is m in u y e p o r d e b a jo d e «2 ,79 B 0», la p ie d ra e fe c tiv a
«Bc» va s ie n d o m e n o r q u e la ó p tim a «B„» y la fr a g m e n -

Foto 27.1. Voladura de una fila secuenciada en un banco de


20 m de altura.

3. S E C U E N C IA S D E V O L A D U R A S
E N B A N C O C O N F IL A S M U L T IP L E S

Figura 27.4. Variación de las relaciones de la piedra con el


espaciamiento entre barrenos. S a lv o en a q u e lla s fo r m a c io n e s ro c o s a s d o n d e las

38 8
v o la d u ra s d e un a fila p ro d u c e n u n a g ra n s o b re e x c a v a ­ — L a s fila s c o n el m is m o re ta rd o d e b e n fo rm a r un
c ió n c o n e fe c to s p o s itiv o s s o b re lo s c o s te s d e a rra n ­ á n g u lo «0» e n tre 90° y 160°, y p re fe rib le m e n te e n tre
q u e , la s p e g a s d e fila s m ú ltip le s m e jo ra n la fr a g m e n ta ­ 120° y 140'.
c ió n . — L o s á n g u lo s «p» y « y » , q u e fo rm a la d ire c c ió n p r in ­
c ip a l d e l m o v im ie n to d e la ro c a c o n lo s n u e v o s
fre n te s lib re s , d e b e n s e r lo m a y o r p o s ib le p a ra e v i­
ta r las ro tu ra s p o r d e s g a rre en lo s ta lu d e s.

3.1. V o la d u ra s c o n u n f r e n te lib re En la F ig . 27.6 se in d ic a n la s d ife re n te s s e c u e n c ia s


d e e n c e n d id o d is p o n ib le s en v o la d u ra s m ú ltip le s co n
e s q u e m a s c u a d ra d o s y al tre s b o lillo .
L o s c r ite r io s q u e d e b e n s e g u irs e e n e s te tip o d e
v o la d u ra s s o n : En e s te g r u p o d e s e c u e n c ia s se o b s e rv a lo s ig u ie n te :

— C a da c a rg a d e b e d is p o n e r d e un a ca ra lib re e n el — En lo s e s q u e m a s C u a d ra d o s en lín e a (a) en «V» (b ) y


m o m e n to d e d e to n a r. A l T r e s b o lillo e n «V» (d ), a lg u n o s b a rre n o s d is p o ­
— La r e la c ió n >‘St /B c» d e b e e s ta r c o m p re n d id a e n tre 3 ne n d e c a ra s lib re s m u y lim ita d a s . En el ú ltim o q u e
y 8, y p re fe rib le m e n te e n tre 4 y 7. se c ita la s c a rg a s C, D, G y H tie n e n s o la m e n te el
— L o s b a rre n o s d e b e n e s ta r d is p u e s to s al tr e s b o ­ v é rtic e d e la «V» d e l c u e le c o m o fre n te lib r e m ás
lillo , c o n u n a lto g ra d o d e e q u ilib r io «v/w = 1». p ró x im o .

• • ------------ • ------------• -----2-----0------------ #------------ #------------ o------------ # SL


A D

R 8 ? O Q
• — 2— . ---------• _ • • • • • • • 0 0
a. CUADRADO EN LINEA b. A L TRESBOLILLO EN LIN E A

L llí
M ___________________LlL !

h. A L TR E S BO LILLO "V 2'

Figura 27.6. Secuencias de encendido con •<B = S» (Hagan, 1975).

389
— L a s s e c u e n c ia s C u a d ra d o « V 2» (g ) y A l T re s b o ­
lillo «V2» (h ) p re s e n ta n u n a lto g ra d o d e d e s ­
e q u ilib r io y u n v a lo r « S c/B c» d e m a s ia d o g ra n d e .
— El e s q u e m a C u a d ra d o «V1» (e), y s o b re to d o el
d is p u e s to Al T re s b o lillo «V1», tie n e n v a lo re s de
«S c/B c» y «v/w » a c e p ta b le s .

— El e s q u e m a C u a d ra d o «V1» (e), y s o b re to d o el
d is p u e s to A l T r e s b o lillo «V1», tie n e n v a lo re s de
«S c/B €» y «v/w » a c e p ta b le s .
— La s e c u e n c ia A l T re s b o lillo en Lín ea (b ) p r o p o r ­
c io n a el m a y o r d e s p la z a m ie n to d e la ro c a v o la d a .

L a s v o la d u ra s c o n e s p a c ia m ie n to s m a y o re s q u e la
p ie d ra «S > B» s o n g e n e ra lm e n te m á s fa v o ra b le s , y se
ha o b s e rv a d o qu e:

— El e s q u e m a R e c ta n g u la r «V1» m e jo ra in c re ­
m e n ta n d o «S/B» d e s d e 1 a 1,8, s ie n d o «Sc/B c» y Foto 27.2. Voladura en banco con secuencia de encendido
«v/w » ó p tim o s p a ra «S /B = 1,3 a 1,7 B», c o n un en -<V1».
v a lo r m e d io d e «1,5 B».
— En la s e c u e n c ia A l T r e s b o lillo «V1», el re n d i­
m ie n to a u m e n ta al m a n te n e r un a re la c ió n «S/B»
e n tre 1,1 y 1,3. P o r ú ltim o , p a ra c o n s e g u ir en c a d a v o la d u ra u n o s
— En lo s e s q u e m a s R e c ta n g u la re s y A l T re s b o lillo fre n te s en c o n d ic io n e s a c e p ta b le s se a c tu a rá :
«V» y «V2», n o p u e d e n m e jo ra rs e lo s re s u lta d o s
— A u m e n ta n d o lo s á n g u lo s «|3» y «y».
n i a u m e n ta n d o n i d is m in u y e n d o la re la c ió n «S/B»
— In c re m e n ta n d o la s s u p e rfic ie s d e lo s fre n te s e fe c ti­
c o n re s p e c to a 1.
v o s en lo s b a rre n o s p e rim e tra le s .
— L a s s e c u e n c ia s C u a d ra d a s y A l T r e s b o lillo en
— D is m in u y e n d o lo s v a lo re s d e «B<» en lo s b a rre n o s
« V 1» d e ja n p e rím e tro s d e e x c a v a c ió n b a s ta n te
d e c o n to rn o .
e s ta b le s , F ig . 27.7.

3.2. V o la d u r a c o n d o s fre n te s

r i La v o la d u ra c o n d o s fre n te s lib re s , F ig . 27.8, es la


c o n fig u r a c ió n g e o m é tric a m á s fre c u e n te e n m in e ría .
S* - {b’’ 2,25 S* S«/B» - (B ** 2,25 S’ ) / B S

8 . - B S /S . v /w : 1 ,5 S, /( 8 * * 0 .7 5 - S t )

•v •, «, * •. •, •
\ \ *• v \ \ \
\ \ \ \ \ ''•? \
♦ \ \ \ \
\\ V
S
'\ '\ \\ \S
\e ■-? '? -A \ \
Ss \ \ \ \
ñ r •s \ V \ \ \ '»
\ '' sv \ \ \

S .= , / I ! . 4 S! 10 'v
\ v. \ \ \ \ \ V \ s
\N n
S . / B . ! (8 2 * 4 S *)/B S
B. = B S /S . v /w ; 2 S '/ I B , .2 S * ) o -C U A D R A D O E N V

Figura 27.7. Cálculo de relaciones geom étricas en esque­


mas Rectangulares «V1» y Al Tresbolillo «V1».

L a s n o rm a s g e n e ra le s p a ra a u m e n ta r el d e s p la z a ­
m ie n to d e la ro c a en to d o s lo s e s q u e m a s in d ic a d o s
son :

— D is m in u ir «Sc».
— A u m e n ta r el á n g u lo «0», e
— In c re m e n ta r el n ú m e ro d e b a rre n o s c o n u n fre n te
e fe c tiv o a d e c u a d o . Figura 27.8. Voladura con dos frentes libres.

390
L o s p la n o s d e lo s ta lu d e s fo rm a n e n tre sí á n g u lo s q u e
o s c ila n e n tre 90° y 150°.
En g e n e ra l, to d a s las c a rg a s d is p o n e n d e u n a a d e ­
c u a d a c a ra lib re , p o r lo q u e lo s d e s p la z a m ie n to s s u e ­
le n s e r b a s ta n te g ra n d e s .
A l c o n tr a r io q u e en la s v o la d u ra s c o n u n fre n te lib re ,
lo s b a rre n o s p u e d e n s e r p e rfo ra d o s en a q u e lla s p o s i­
c io n e s q u e p r o p o r c io n e n v a lo re s ó p tim o s d e «S c/B c» y
«v/w ». E s to s e c o n s ig u e c o n u n c ie r to d e s fa s e o d e s ­
p la z a m ie n to la te ra l d e las fila s d e b a rre n o s , Fig. 27.9.

Foto 27.3. Disparo de voladura m ú ltip le y taqueo de bolos


sim ultáneo. (Cortesía de IRECO Canadá Inc.).

Figura 27.9. Desfase relativo entre filas.


c íe n te d e d e to n a d o re s d e m ic r o r r e ta r d o o se d is p o n e
d e un e x p lo s o r s e c u e n c ia l, la in ic ia c ió n d e la s v o la ­
d u ra s d e b e c o m e n z a r c e rc a d e l e x tre m o d e la fila
En la F ig . 27 .10 se m u e s tra n las c u rv a s c o r re s ­ s u p e rio r, a u n q u e n o ju s to e n é l, Fig. 27 .11. C o n e llo ,
p o n d ie n te s a lo s v a lo re s «Se/B e = 4, 6 y 8 » , a p a r­ se c o n s e g u irá :
t ir d e lo s c u a le s se d e te rm in a n la s re la c io n e s
«S/B» d e lo s e s q u e m a s q u e re p re s e n ta n u n g ra d o de
e q u ilib r io a c e p ta b le «v/w = 0,8 5 a 1,15». 1. A u m e n ta r el tie m p o to ta l d e la v o la d u ra , y el tie m p o
d e r e ta r d o c o n re s p e c to a la p ie d ra .
2. M in im iz a r la s c a rg a s o p e ra n te s , p u e s se pa sa d e 16
b a rre n o s q u e d e to n a n s im u ltá n e a m e n te a 7.
3. R e d u c ir la s o b re e x c a v a c ió n d e lo s b a rre n o s p e ri-
m e tra le s , c o m o c o n s e c u e n c ia d e l tie m p o d o b le de
re ta rd o e n tre c a rg a s a d y a c e n te s d e é s to s , y
4. M e jo ra r la fra g m e n ta c ió n .

C u a n d o p o r in c e n tiv o s e c o n ó m ic o s se p e rfo ra n lo s
b a n c o s v e rtic a le s in fe rio re s c o n d iá m e tro s e n tre 76 y
89 m m y se de sea re d u c ir la s o b re e x c a v a c ió n y el nivel
d e v ib ra c io n e s in d u c id a s , p u e d e n e m p le a rs e c a rg a s
s e c c io n a d a s y u tiliz a r e x p lo s o re s s e c u e n c ia le s p a ra la
in ic ia c ió n d e las v o la d u ra s . F ig . 27.12.

5. T IE M P O S D E R E T A R D O

La v o la d u ra ó p tim a p e rs ig u e lo s s ig u ie n te s o b je ti­
vos:

Figura 27.10. Relaciones geom étricas de los esquemas — F ra g m e n ta c ió n , e s p o n ja m ie n to y d e s p la z a m ie n to


rectangulares en «V» con dos frentes libres.
a d e c u a d o d e la ro c a .
— C o n tr o l d e la s p ro y e c c io n e s y s o b re e x c a v a c io n e s .
— N ivel m ín im o d e v ib ra c io n e s y o n d a aérea.

4. S E C U E N C IA S D E V O L A D U R A S E N L o s tie m p o s d e re ta rd o ju e g a n u n p a p e l fu n d a ­
B A N C O E N E X C A V A C IO N D E m e n ta l e n la c o n s e c u c ió n d e e s to s o b je tiv o s . A c o n ­
CAM ARAS SUBTERRANEAS tin u a c ió n , se e s tu d ia la in flu e n c ia d e e s ta v a ria b le
s o b re lo s d o s p rim e ro s g ru p o s in d ic a d o s , p u e s al
te m a d e v ib ra c io n e s y o n d a aé rea se le d e d ic a un
E n el b a n q u e o h o riz o n ta l d e e x c a v a c ió n d e c á m a ­ c a p itu lo a p a rte , e s ta b le c ié n d o s e s e g u id a m e n te lo s
ras s u b te rrá n e a s , c u a n d o e x is te u n n ú m e ro s u fi- o p o r tu n o s c r ite r io s d e d is e ñ o .

391
N ' DE D E TO N A D O R
D E M IC R O R R E T A R D O

Figura 27.11. Voladuras en banco ho rizo ntal (a) sobreexcavación im portante (b) sobreexcavación pequeña.
(Hagan, 1982)

— P ro p a g a c ió n d e las o n d a s d e c o m p re s ió n y tr a c ­
c ió n d e s d e el b a rre n o h a sta el fre n te lib re ( a p r o x i­
m a d a m e n te 0,58 m s/m ).
— R e a ju s te d e l c a m p o in ic ia l d e te n s io n e s , d e b id o a la
p re s e n c ia d e g rie ta s ra d ia le s p rim a ria s y al e fe c to
d e la r e fle x ió n d e la o n d a d e c h o q u e en el fre n te
lib re . E l tie m p o d e re a ju s te s e p u e d e e s tim a r e n tre
10 y 20 m s d e s p u é s d e la in ic ia c ió n , d e p e n d ie n d o
de lo s tip o s d e ro c a y e x p lo s iv o s .
— A c e le ra c ió n d e la ro c a fra g m e n ta d a p o r a c c ió n de
lo s g a se s, h a sta u n a v e lo c id a d q u e a s e g u re u n d e s ­
p la z a m ie n to h o riz o n ta l a d e c u a d o . El m o v im ie n to
es m á s fá c il c u a n to m a y o r e s el tie m p o d e re ta rd o , y
se e s tim a e n tre 30 y 50 m s d e s p u é s d e la in ic ia c ió n .

En lo re fe re n te al tie m p o d e re ta rd o e n tre b a rre n o s ,


se ha c o m p ro b a d o q u e la in te ra c c ió n d e las o n d a s de
c h o q u e p rim a ria s n o c o n trib u y e n d e m a n e ra s ig n if ic a ­
tiv a a la fra g m e n ta c ió n d e la ro c a . A sí, en u n a v o la d u ra
Figura 27.12. Empleo de cargas seccionadas y explosores
secuenciales en voladura de bancos verticales con barrenos e n b a n c o d e u n a fila c o n b a rre n o s s e c u e n c ia d o s , la
de gran diámetro (Hagan, 1982). fr a g m e n ta c ió n d e p e n d e b á s ic a m e n te d e l d e s a rro llo
to ta l d e las g rie ta s g e n e ra d a s a lre d e d o r d e c a d a b a ­
rre n o a n te s d e q u e el c o n tig u o d e to n e .
B e rg m a n n , tra s u n a s e rie d e p ru e b a s e x p e r im e n ta ­
5.1. In flu e n c ia d e l tie m p o de les, re c o m ie n d a u n d e s fa s e d e 3 a 6 m s p o r m e tro de
re ta rd o e n la fra g m e n ta c ió n p ie d ra . E sto s v a lo re s c o in c id e n c o n lo s in d ic a d o s p o r
y d e s p la z a m ie n to L a n g e fo rs , q u e e s ta b a n b a s a d o s e n o b s e rv a c io n e s
c u a lita tiv a s d e v o la d u ra s en c a m p o , F ig . 27.13. A n ­
L o s tie m p o s d e re ta rd o , d e a c u e rd o c o n L a n g y Fa- d re w s e s ta b le c e u n lím ite in fe r io r d e 3 m s/m d e p ie ­
vre a u d e b e n p e r m itir la s u c e s ió n d e lo s s ig u ie n te s d ra y o tr o s u p e rio r d e 16,6 m s/m , s ie n d o é s te ú ltim o
a c o n te c im ie n to s : a d e c u a d o en ro c a s m a s iv a s y p o c o fra c tu ra d a s , y

39 2
□ ESQUEMA CUADRADO, B = S 3 c m „ S = 3 3 c m .

A ESQUEMA RECTANGULAR i , e = 2 8 c m ., S = 3 9 c m .

O ESQUEMA RECTANGULAR 0 , B - 2 3 e m „ S = 4 7 cm .

0 ,7 1,3 2 ,0 2,7 3 ,3 4 ,0 4,7 5,3 6,0

T IE M P O D E R E T A R D O ( m s / m . p ie d r a l

Figura 27.13. Efecto d e l tiem po de retardo entre barrenos sobre la fragm entación media, para un m ism o consum o es­
pecífico (Bergm ann, 1975).

c o n c lu y e a firm a n d o q u e un d e c a la je d e 10 m s/m da la c a rg a d e un b a rre n o s o b re o tro s , c u a n d o se d is p o ­


b u e n o s re s u lta d o s e n la m a y o ría d e las ro ca s. n e n lo s a c c e s o rio s d e re ta rd o en la s u p e rfic ie . La F ig .
B a u e r, a p a r tir d e e s tu d io s re a liz a d o s c o n c á m a ra s 27.15 m u e s tra lo s tie m p o s tr a n s c u rrid o s a n te s d e in i­
d e a lta v e lo c id a d , d e te rm in ó q u e el d e c a la je m ín im o en c ia rs e d ic h o s m o v im ie n to s en fu n c ió n d e la lo n g itu d de
v o la d u ra s c o n b a rre n o s d e 38 m m a 311 m m d e d iá m e ­ re ta c a d o y tip o s de ro ca s, c o n b a rre n o s d e 22 9 a 381
tr o es d e 3 ,2 a 4 m s/m d e p ie d ra , q u e es el tie m p o m e d io m m d e d iá m e tro .
q u e s e p re c is a p a ra q u e se in ic ie e l m o v im ie n to d e la
ro c a d e l fre n te . Y p o r c o n s ig u ie n te , re c o m ie n d a un
I01
in te rv a lo d e re ta rd o d e 5 a 7 m s/m . F ig . 27.14.

O 8
O
o
S
Ui
S 6-
o
o
D
I-
5
§4-

2-

10 20 30 40 50 60
T I E M P O T R A N S C U R R ID O A N T E S D E M O V E R S E E L T E R R E N O ( m s .)

Figura 27.15. Tiempo transcurrido antes de com enzar el


m ovim iento del techo del banco con barrenos de 229 a
381 mm.

P IE D R A (m )
S i el tie m p o d e re ta rd o p a ra c o n s e g u ir el d e s p e g u e
d e la p ie d ra es m e n o r q u e el tie m p o p a ra el c u a l se
Figura 27.14. Tiempos de com ienzo del m ovim iento del p ro d u c e el m o v im ie n to d e l te c h o d e l b a n c o , p o d rá n
frente para distintos esquemas en roca dura (Bauer). c o lo c a rs e lo s a c c e s o rio s d e in ic ia c ió n en s u p e rfic ie .
P e ro e n a q u e llo s ca so s d o n d e la s lo n g itu d e s d e re ta ­
c a d o p a ra c o n s e g u ir u n a b u e n a fra g m e n ta c ió n d e la
Este m is m o a u to r a n a liz a c u á l es el tie m p o m á x im o ro c a s o n m e n o re s , y s u c e d e lo c o n tra r io c o n lo s tie m ­
d e re ta rd o a d m is ib le p a ra q u e n o se p ro d u z c a n c o rte s po s, lo s a c c e s o rio s d e re ta rd o d e b e n in tr o d u c irs e
en lo s s is te m a s d e in ic ia c ió n , c o m o c o n s e c u e n c ia del d e n tro d e lo s b a rre n o s o u tiliz a r u n s is te m a m ix to p a ra
m o v im ie n to d e l te rre n o in d u c id o p o r la d e to n a c ió n de e v ita r la p o s ib ilid a d d e fa llo s .

393
La a p o r ta c ió n d e W in z e r e n este c a m p o ta m b ié n
p o n e d e m a n ifie s to q u e lo s d e c a la je s e n tre c a rg a s d e ­
b e n s e r s u p e rio re s a 3,3 m s/m , lle g a n d o in c lu s o h a sta
12 m s/m .
P o r o tro la d o , K o n y a y W a lte r (1 9 9 0 ) p ro p o n e n lo s
v a lo re s d e la T a b la 27.1 p a ra c a lc u la r lo s tie m p o s de
re ta rd o e n tre b a rre n o s , co n o c ié n d o s e el e sp a c ia m ie n to
e n tre é sto s, p a ra d ife re n te s tip o s d e rocas.

T A B L A 27.1

T IE M P O D E R E T A R D O
T IP O DE R O C A
(ms/m de espaciamiento)

Areniscas, margas, carbones 6 -7


Pizarras, sales y algunas calizas 5 -6
Calizas compactas y mármoles,
granitos y basaltos, cuarcitas,
neis y gabros 4 -5
Diabasas, pórfidos, neises y
micaesquistos, magnetitas 3 -4

b
F in a lm e n te , F a d e e v et al p ro p o n e n la s ig u ie n te e c u a ­
c ió n p a ra c a lc u la r el tie m p o d e re ta rd o e n tre b a rre n o s: Figura 27.16. Com paración de dos esquemas de voladura
m ú ltip le con distintas secuencias de encendido.

siendo:
El tie m p o d e re ta rd o p u e d e e m p le a rs e , a d e m á s,
c o m o h e rra m ie n ta d e c o n tr o l s o b re el d e s p la z a m ie n to
TRB = T ie m p o d e r e ta r d o e n tre b a rre n o s (m s /m de d e la ro c a , su p e rfil y s u e s p o n ja m ie n to . S i el tie m p o de
piedra) re ta rd o e n tre fila s es g ra n d e , el m a te ria l de la p rim e ra
Pr = D e n sid a d de la roca (t/m 3) fila n o a c tú a c o m o p a n ta lla y n o e je rc e u n e fe c to de
CE = C o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o (kg /m 3)
c o n fin a m ie n to s o b re el re s to d e la v o la d u ra , F ig . 27.17
(a). P o r el c o n tra rio , si el tie m p o d e re ta rd o es p e q u e ñ o
P u e d e a sí e s ta b le c e rs e la p rim e ra re g la d e d is e ñ o
se in tr o d u c e en la s fila s tra s e ra s u n a c o m p o n e n te v e r­
p a ra el T ie m p o d e R e ta rd o e n tre B a rre n o s «T R B »;
tic a l d e d e s p la z a m ie n to ca d a vez m a y o r, o b te n ié n d o s e
u n p e rfil m ás re c o g id o . F ig . 27 .17 (b).
T R B = 4 - 8 m s/m d e pied ra

P ara ju s tific a r el re ta rd o e n tre fila s , es in te re s a n te re ­


c u r r ir a l a n á lis is q u e re a liz a A n d re w s s o b re lo s d o s
e s q u e m a s d e v o la d u ra d e la F ig . 27.16.
En e l d is e ñ o a) el tie m p o d e re ta rd o e n tre fila s es
ig u a l a l q u e e x is te e n tre b a rre n o s d e u n a m is m a fila . La
v o la d u ra p ro g re s a te n ie n d o u n fre n te e fe c tiv o c o n un a
d ir e c c ió n q u e fo rm a 4 5 “ c o n re la c ió n al o rig in a l.
L o s b a rre n o s d e n tro d e u n a m is m a fila se d is p a ra n
s im u ltá n e a m e n te p o r lo q u e re s u lta u n g ra n c o n fin a ­
m ie n to la te ra l y u n a p o b re fr a g m e n ta c ió n , a p e s a r de
q u e «Se/B e» es ig u a l a 2.
Figura 27.17. Com paración del p e rfil del m aterial en dos
En la v o la d u ra b ) el re ta rd o e n tre fila s es el d o b le diseños de voladura con distin to retardo entre filas.
d e l q u e e x is te e n tre b a rre n o s d e u n a fila y el fre n te
fo rm a u n á n g u lo d e 26,56° c o n re s p e c to al o rig in a l.
L a fr a g m e n ta c ió n o b te n id a es b u e n a y se p ro d u c e
a d e m á s u n m e n o r n iv e l d e v ib ra c io n e s . La re la c ió n A n a liz a n d o a m b o s p e rfile s , p u e d e o b s e rv a rs e q u e el
«Sc/B c» es ig u a l a 5, p o r lo q u e el fre n te e fe c tiv o te n d rá p rim e ro es m á s a d e c u a d o p a ra p a la s c a rg a d o ra s , d e ­
u n a c o n fiq u r a c ió n e s c a lo n a d a y c a d a c a rg a d is p o n d rá b id o a q u e se p e rm ite u n a m e jo r p e n e tra c ió n d e l c a z o y
d e d o s c a ra s lib re s . p o r t a n to u n a c a rg a m á s e fic ie n te , m ie n tra s q u e el
A sí p u e s la s e g u n d a re g la d e d is e ñ o p a ra e l T ie m p o s e g u n d o es m á s a p to p a ra e x c a v a d o ra s d e c a b le s e
d e R e ta rd o e n tre F ila s «TR F» es: h id rá u lic a s ya q u e la zo n a d e b a ja p r o d u c tiv id a d p o r
fa lta d e a ltu ra es m e n o r y p e rm ite lle n a r la c u c h a ra en
TR F - 2 - 3 T R B re b a n a d a s m á s fin a s y d e m a y o r a ltu ra .

39 4
N o o b s ta n te , c o n e s ta s e c u e n c ia d e d is p a ro p u e d e
q u e e l e s p o n ja m ie n to c o n s e g u id o n o se a ó p tim o y p r o ­
v o q u e u n a u m e n to d e l tie m p o d e carg a.

5.2. In flu e n c ia d e l tie m p o de


re ta rd o e n la s p ro y e c c io n e s
y s o b re e x c a v a c ió n

C u a n d o se d is p a ra n v o la d u ra s d e v a ria s fila s d e b a ­
rre n o s, el tie m p o d e re ta rd o e n tre é sta s d e b e p e rm itir
el m o v im ie n to h o riz o n ta l d e la ro c a fra g m e n ta d a , e v i­
ta n d o a sí lo s s ig u ie n te s p ro b le m a s , Fig. 27.18:

PROYECCIONES Figura 27.19. Correlación del retardo m edio entre filas con
la velocidad de los fragm entos de roca proyectados.

T A B L A 27 .2

TIEMPOS DE RETARDO
ENTRE FILAS RESULTADO
(ms/m DE PIEDRA)

7 O n d a a é re a in te nsa , s o b re e x c a ­
v a c ió n , etc
7-10 P ila d e e s c o m b ro a lta y r e c o g i­
Figura 27.18. Efectos negativos en una voladura m ú ltip le
con pequeño retardo entre filas. d a , o n d a a é re a m o d e ra d a , so b re -
exca va ció n .
1 0 - 13 P ila d e e s c o m b ro d e a ltu ra
— El a u m e n to d e la c o m p o n e n te v e rtic a l d e d e s p la ­ m e d ia , o n d a a é re a y s o b re e x c a ­
z a m ie n to c o n fo rm e p ro g re s a el n ú m e ro d e fila s v a c ió n m od e ra d a s.
h a c ia el in te rio r, y, c o n s e c u e n te m e n te , el rie s g o de 13-20 P ila d e e s c o m b ro d is p e r s a c o n
p ro y e c c io n e s . so b re e x c a v a c ió n m ínim a.
— P re se n cia d e re p ié s al ir a u m e n ta n d o el c o n fin a ­ 23-47 V o la d u r a d e m á x im o d e s p la z a ­
m ie n to y re s is te n c ia al c o r te en la c o ta d e l p is o p o r m iento.
e fe c to d e u n a m a y o r d im e n s ió n d e la p ie d ra a d ic h o
nivel.
m ás p ró x im a s a lo s b a rre n o s v a c ío s o d e e x p a n s ió n . El
— P ro b le m a s de s o b re e x c a v a c ió n e n las ú ltim a s fila s ,
v a lo r d e la p ie d ra a u m e n ta a m e d id a q u e p ro g re s a la
al a c tu a r la s c a rg a s d e e x p lo s iv o c o n e fe c to c rá te r.
s e c u e n c ia d e e n c e n d id o . F ig . 27.20.
2 (2 5 0 0 )
S e g ú n lo s tra b a jo s d e in v e s tig a c ió n re a liz a d o s p o r L IM IT E !3 DE ROTURA
'
lo s la b o r a to rio s M a rtín M a rie tta , en v o la d u ra s d e 10
fila s d e b a rre n o s , p a ra a n u la r la c o m p o n e n te v e rtic a l
... m ( i5 0 0 )
d e l m o v im ie n to es n e c e s a rio d is p o n e r d e h a s ta 60 . '»
m s/m d e re ta rd o e n tre fila s e fe c tiv a s . N o o b s ta n te , lo s (2 7 0 ) '
/ ndoog)_
tie m p o s d e m a s ia d o g ra n d e s p u e d e n d a r o rig e n a o n d a ‘ '

aé rea , c o rte s e in c lu s o p ro y e c c io n e s s i la p ie d ra re s u lta /' / \\ N e D E L DETONADOR


.Y
s t DE MICRORRETARDO
p e q u e ñ a e n la s p rim e ra s fila s . En la Fig. 27 .19 se d e ­
d u c e , a p a r tir de e s tu d io s c o n c á m a ra u ltra rrá p id a , el ( l3 Z ( 2 0 0 0 ) 1 (3 0 )^ ¿ 5 (1 5 0 ) 17(510)
tie m p o m ín im o d e re ta rd o e n tre fila s e fe c tiv a s q u e se \\ / \\
re q u ie re p a ra e lim in a r la s p ro y e c c io n e s in c o n tro la d a s 1
en u n a v o la d u ra . r
\ \ / \J T IE M P O N O M IN A L

K o n ya y W a lte r in d ic a n lo s re s u lta d o s p re v is ib le s de \ ____ DE S A L ID A (m s.)


\ n (1 0 0 0 ) 13(390)
la s v o la d u ra s p a ra lo s d ife r e n te s tie m p o s d e re ta rd o
e n tre fila s, q u e s e reco ge n en la T a b la 27 .2, e x p re s a d o s (1 5 0 0 )
e n fu n c ió n d e l v a lo r d e la piedra. N « D E L DETONADOR \
DE RETARDO \

2 1 (3 0 0 0 )
6. V O LA D U R A S S U B T E R R A N E A S EN
T U N E L E S Y G A LE R IA S
Figura 27.20. Secuencia recomendada en un cuete de ba­
rrenos paralelos.
C u a n d o s e u tiliz a n c u e le s d e b a rre n o s p a ra le lo s , las
p rim e ra s c a rg a s d e to n a d a s s o n la s q u e se e n c u e n tra n La ro c a fra g m e n ta d a p o r la a c c ió n d e lo s p rim e ro s

395
b a rre n o s se p ro y e c ta la te ra lm e n te h a c ia el p e q u e ñ o
v o lu m e n d e h u e c o d is p o n ib le . En b a rre n o s c o n u n a
lo n g itu d d e m ás d e 3 m el tie m p o n e c e s a rio p a ra q u e
lo s tro z o s d e ro c a sea n c o m p le ta m e n te e x p u ls a d o s de
las z o n a s de c u e le es c o n s id e ra b le , y n o rm a lm e n te
s u p e rio r a lo s 100 m s. P o r c o n s ig u ie n te , el tie m p o de
re ta rd o e n tre b a rre n o s c o n s e c u tiv o s d e b e e x c e d e r de
100 m s si se q u ie re e v ita r la s in te riz a c ió n y a p e lm a z a ­
m ie n to d e la ro c a e n la z o n a d e l c u e le Fig. 27.21 y h a c e r
q u e c a d a c a rg a d is p o n g a d e s p u é s d e un fr e n te lib re
e fe c tiv o .

IN T E R V A L O D E R E T A R D O C O R R E C T O

Figura 27.22. Efecto del retardo sobre el desplazam iento y


form a de la p ila de escom bro (D u Pont).

T A B L A 27 .3.

RETARDO AVANCE N.° DE DESPLAZA­


N O M IN A L % BO LO S M IE N T O
(m s) > 30 0 m m (m )

5 88 15 23
25 97 26 20
100 96 27 15
150 97 26 12
1000 96 26 9
Figura 27.21. Efecto del tiem po de retardo de los barrenos
del cuele sobre el rendim iento de ta voladura en túnel.
p ila h a c ie n d o la c a rg a m á s d ific u lto s a , d e b id o a la
d is p e rs ió n d e lo s bo lo s.
E s to ha s id o d e m o s tra d o e n la p rá c tic a m e d ia n te En tú n e le s c o n s e c c io n e s m e d ia s y g ra n d e s n o es
v o la d u ra s e x p e rim e n ta le s s e g ú n se ve e n la T a b la 27.3 p o s ib le el e m p le o d e s e c u e n c ia s d e e n c e n d id o c o n
y F ig . 27.22. tie m p o s m a y o re s de 100 m s d e b id o al n ú m e ro d e d e t o ­
E sto s e s tu d io s d e m u e s tra n q u e lo s in te rv a lo s m u y n a d o re s d is p o n ib le s . P o r e llo , se h a h e c h o n e c e s a rio el
p e q u e ñ o s d a n m e jo r fra g m e n ta c ió n , p e ro re d u c e n el e m p le o d e d e to n a d o re s d e m ic r o rr e ta r d o en el c u e le y
a va n c e d e la p e g a y a u m e n ta n el d e s p la z a m ie n to d e la de re ta rd o e n el re s to d e la s s e c c io n e s .

B IB L IO G R A F IA

— ANDREWS, A. B.: «Design Criteria fo r Sequentlal Blas­ — LANG, L. C.: «Delay Blasting Techniques in Open Pit
ting». SEE, 1981. Mines». AIME. Annual Meeting, february 1981.
— BAUER, A., et al.: «D rilling and Blasting in Open Pits and «Buffer Blasting Techniques in Open Pit Mines». SEE,
Quarries». Part 2. 1979.
— BERGMANN, O. R., et al.: «Model Rock Blasting Measures — LANGEFORS, V. y KIHLSTROM, B.: «Voladura de Ro­
Eftects o f Delays and Hole Patterns on Rock Fragm enta­ cas». Ed. URMO. 1971.
tion». E/MJ, ju n e 1974. — LOPEZ-JIMENO, C. y E.. «Principales Parámetros de Di­
— E. I. DU PONT DE NEMOURS & CO. (INC.): «Facts About seño en las Voladuras a Cielo A bierto y su Conexión con
Delay Blasting From Du Pont Research». los Fenómenos Vibratorios». Tecniterrae, agosto-sep­
— FADEEV, A.B. et al.: «Seismic Control of Mine Quarry Blas­ tiem bre 1983.
ting in the USSR». 6 th. I.S.R.M. Congress. Montreal. Cana­ — MERCER. J. K., and HAGAN, T. N.: «Progress Towards
O ptim un Blasting A Key to Increased P roductivity and
dá. 1987.
— HAGAN, T. N.: «Inltlation Sequence - Vital Element of Profitability». 11th CMMC, Hong Kong, 1978.
— MINING RESOURCE ENGINEERING LTD.: «High-Speed
Open Pit Blast Design». 16th U.S. Symposium on Rock
Photography in Open P it Blasting», 1983.
M echanics, 1975.
— TANSEY, D. O.: «The Du Pont Sequential Blasting Sys­
«Good Delay T im ing-P rerrequisite of E fficient Bench
tem», 1980.
Blasting». Proc. A.I.M.M., septem ber 1977.
— WINZER, S. R., et al.: «The Science o f Blasting». SEE,
— HAGAN, T. N.: «Controlling Blast-lnduced Cracking Around 1979.
Large Caverns». I.S.R.M. Symposium. Aachen. 1982. «Initiator Firing Times and T heir Relationship to Blasting
— KONYA, C.J. and WALTER, E.J.: «Surface Mine Design». Performance». 20th Proc. U.S. Symposium on Rock Me­
Prentice Hall, 1990. chanics, june 1979.
— LANG, L. C „ and FAVREAU, R. F.: «A M odern Approach — WINZER. S. R., and RITTER, A. P.: «Effect of Delays on
to Open Pit Blast Design and Analysis», 74th Annual Fragm entation in Large Lim estone Blocks». M artín Ma-
Meeting C.l. M.M., 1972. rietta Laboratories, 1980.

396
Capítulo 28

EVALUACION DE LOS RESULTADOS DE LA VOLADURA

1. I N T R O D U C C IO N

U n a ve z e je c u ta d a u n a v o la d u ra , es n e c e s a rio p r o ­ — V o lu m e n d e m a te ria l q u e re q u ie re fra g m e n ta c ió n


c e d e r a a n a liz a r lo s re s u lta d o s o b te n id o s , ya q u e su s e c u n d a ria .
in te rp re ta c ió n p e rm itirá in tr o d u c ir m o d ific a c io n e s s u ­ — In te rru p c io n e s p o r a ta s c o s en la tr itu ra d o r a p rim a ­
c e s iv a s e n lo s p a rá m e tro s d e d is e ñ o d e las s ig u ie n te s ria.
p e g a s, c o n s titu y e n d o é s ta u n a e ta p a b á s ic a d e n tr o del
— C rib a d o p a rc ia l.
p ro c e s o d e o p tim iz a c ió n .
P ara re a liz a r u n a e v a lu a c ió n g lo b a l d e u n a v o la d u ra , — A n á lis is d e im á g e n e s co n ord e n a d o r.
d e b e n a n a liz a rs e lo s s ig u ie n te s a s p e c to s :
2 .1 . A n á lis is c u a lita tiv o visu al
— F ra g m e n ta c ió n y e s p o n ja m ie n to d e la p ila d e es­
Este es e l s is te m a m á s a m p lia m e n te u tiliz a d o y en la
c o m b ro .
m a y o ría d e lo s c a s o s el ú n ic o q u e se a p lic a . La p ila d e
— G e o m e tría d e la p ila , a ltu ra y d e s p la z a m ie n to . e s c o m b ro y el a s p e c to g e n e ra l d e la v o la d u ra , es o b ­
— E s ta d o d e l m a c iz o re s id u a l y p is o d e l b a n c o . s e rv a d a in m e d ia ta m e n te d e s p u é s d e e fe c tu a rs e el d is ­
p a ro , re a liz á n d o s e p o r el té c n ic o re s p o n s a b le u n a v a ­
— P re s e n c ia d e b o lo s e n la p ila d e m a te ria l.
lo ra c ió n y e v a lu a c ió n s u b je tiv a . S in e m b a rg o , s ó lo
— V ib ra c io n e s , p ro y e c c io n e s y o n d a a é re a p r o d u c i­
p u e d e n a p re c ia rs e c a m b io s e n la fra g m e n ta c ió n
da s e n la v o la d u ra .
c u a n d o la s d ife re n c ia s s o n m u y a c u s a d a s , in c lu s o co n
un a g ra n e x p e rie n c ia d e l p e rs o n a l re s p o n s a b le .
La a p lic a c ió n d e e s ta té c n ic a tie n e p o c o r ig o r, n o
p e rm ite e s ta b le c e r un a d is tr ib u c ió n d e ta m a ñ o s p re ­
c is a y c o n fre c u e n c ia n o q u e d a c o n s ta n c ia e s c rita de
2. F R A G M E N T A C IO N Y E S P O N J A M IE N T O
lo s re s u lta d o s . En g e n e ra l, s ó lo s irv e p a ra q u e lo s e s ­
D E L A P IL A D E E S C O M B R O
p e c ia lis ta s te n g a n u n a p rim e ra to m a d e c o n ta c to co n
los re s u lta d o s d e la v o la d u ra c o n v is ta s a la re a liz a c ió n
A d e m á s de la c la s ific a c ió n g ra n u lo m é tric a d e l m a te ­ de un e s tu d io c o m p le to .
rial en p la n ta s d e tra ta m ie n to , no e xiste n in g ú n m é to d o
q u e h a g a p o s ib le e v a lu a r c u a n tita tiv a m e n te la fra g m e n ­
ta c ió n e n c o n d ic io n e s fia b le s . La d is trib u c ió n g ra n u lo -
m é tric a c o n s titu y e la h e rra m ie n ta b á s ic a d e n tro d e l p ro ­
c e s o d e o p tim iz a c ió n d e la s v o la d u ra s , y a q u e e s el
ú n ic o m e d io de c o m p a r a c ió n de la fra g m e n ta c ió n o b te ­
nid a c u a n d o se p ro ce d e a re a liz a r un e s tu d io d e s e n s ib i­
lidad d e lo s p a rá m e tro s d e diseño.
D a d o el e le v a d o c o s te y tie m p o n e c e s a rio p a ra o b te ­
n e r la c u rv a g ra n u lo m é tric a c o m p le ta , en las o p e ra c io ­
nes m in e ra s se u tiliz a n lo s s ig u ie n te s m é to d o s a p r o x i­
m ados:

— A n á lis is c u a lita tiv o visu al.


— M é to d o s fo to g rá fic o s .
— M é to d o s fo to g ra m é tric o s .
— F o to g ra fía u ltra rrá p id a . Foto 28.1. Aspecto general de la fragm entación obtenida en
— E s tu d io d e la p r o d u c tiv id a d d e l e q u ip o d e c a rg a . la voladura de un banco bajo de 6 m.

39 7
2.2 . M é to d o fo to g rá fic o m a y o r q u e lo s d e fo to g ra fía c o n v e n c io n a l. P e ro d a d o
q u e el c o s te d e in v e rs ió n e n e q u ip o s y a c c e s o rio s es
E sta té c n ic a ha s id o a p lic a d a d e d ife re n te s fo rm a s y re la tiv a m e n te a lto , s u e m p le o es s ó lo un c o m p le m e n to
e x p u e s ta p o r d iv e rs o s a u to re s : N o re n y P o rte r (1974), de las a p lic a c io n e s p rin c ip a le s , q u e s o n : el c o n tro l
R e id, (1976), e tc. to p o g rá fic o d e la e x p lo ta c ió n en lo s ta jo s d e e x c a v a ­
L o s p rim e ro s , u tiliz a b a n fo to g ra fía s d e la p ila s o b re c ió n y e s c o m b re ra s , e s tu d io s g e o ló g ic o s , e tc.
la s q u e e le g ía n a le a to ria m e n te u n a s z o n a s e q u iv a le n ­ La v e n ta ja d e la fo to g ra m e tr ía es q u e p e rm ite e l e s ­
te s al 1 5 % d e la s u p e rfic ie to ta l, s u p e r p o n ie n d o a c o n ­ tu d io tr id im e n s io n a l d e la p ila d e e s c o m b ro , p u d ie n d o
tin u a c ió n u n a m a lla p a ra la e v a lu a c ió n d e ta m a ñ o s y c a lc u la rs e el ta m a ñ o d e ca d a fr a g m e n to y el v o lu m e n y
re c u e n to d e lo s fra g m e n to s . L o s re s u lta d o s de c in c o e s p o n ja m ie n to d e la p ila .
v o la d u ra s re a liz a d a s e n c o n d ic io n e s s im ila re s m o s ­ S u s in c o n v e n ie n te s s o n , a d e m á s d e l a lto c o s te d e
tra ro n u n a d e s v ia c ió n d e l ± 9 ,6 % a lre d e d o r d e l ta m a ñ o in v e rs ió n , la n e c e s id a d de p e rs o n a l c u a lific a d o p a ra su
m e d io de fra g m e n to . u tiliz a c ió n e in te rp re ta c ió n .
La m a y o r fu e n te d e e rro r e s trib a e n la h ip ó te s is de
q u e la d is tr ib u c ió n d e fra g m e n to s en la s u p e r fic ie d e la
p ila e s re p re s e n ta tiv a d e l v o lu m e n to ta l d e la m ism a .
2.4. F o to g ra fía u ltra rrá p id a
R e id , e m p le ó u n a s e rie d e fo to g ra fía s d e l e s c o m b ro en
d is tin to s m o m e n to s d e la c a rg a , s itu a n d o u n a e s c a la o
El e m p le o d e la fo to g ra fía u ltr a rr á p id a en la e v a lu a ­
re g le ta g ra d u a d a d e n tro d e l c a m p o d e v is ió n . F ig . 28.1.
c ió n , d is e ñ o y, s o b re to d o , c o n tro l d e la s v o la d u ra s ha
s id o a m p lia m e n te e x p u e s to p o r: B la ir (1960), C h u n g et
al (1975), W in z e r e t al (1979), C h ia p e tta (1 9 8 0 -8 3 ) y
B a u e r (1982). S o la m e n te e n lo s ú ltim o s a ñ o s ha s id o
c o n s id e ra d a c o m o u n a té c n ic a d e e v a lu a c ió n d e la
PLANTA fra g m e n ta c ió n .
E l p r in c ip a l p ro b le m a q u e p la n te a es q u e lo s g a se s
p ro d u c id o s y el p o lv o e n ra re c e n el a m b ie n te y d if ic u l­
ta n la v is ió n d e la fo rm a c ió n d e g rie ta s y d e s p la z a ­
m ie n to d e la p ila.
V IS T A F R O N T A L L a in fo r m a c ió n o b te n id a d e l a n á lis is d e la fo to g ra fía
u ltra rrá p id a se p u e d e c la s ific a r en:

FO T O 2
C u a lita tiv a :

— P rim e ro s m o v im ie n to s d e la ro ca .
— C o n fin a m ie n to d e l re ta c a d o .
FOTO 3
— T ra y e c to ria d e l m o v im ie n to de la p ila .

C u a n tita tiv a :

FOTO 4 — T ie m p o d e s a lid a d e lo s a c c e s o rio s d e v o la d u ra .


— T ie m p o y e fic ie n c ia d e l c o n fin a m ie n to d e lo s gases.
— A c e le ra c ió n , d ir e c c ió n y v e lo c id a d d e lo s f r a g ­
Figura 28.1. Superposición de una m alla reticulada sobre m e n to s .
fotografías de la pila en distintas secciones de la misma.
— V e lo c id a d d e e x p u ls ió n d e l re ta c a d o .
— P ro y e c c ió n y d e s p la z a m ie n to d e la p ila.

El e s tu d io d e e s to s d a to s , c o n la In fo rm a c ió n d e ta ­
E ste s is te m a es u n o de lo s m á s ú tile s y, a d e m á s,
lla d a d e lo s p a rá m e tro s d e d is e ñ o d e la v o la d u ra y del
p ro p o r c io n a u n a d o c u m e n ta c ió n g rá fic a p a ra el a n á li­
c o n ju n to d e la o p e ra c ió n , s o n m u y ú tile s p a ra la d e te c ­
s is y c o m p a ra c ió n d e d ife re n te s p e g a s. L o s ú n ic o s
c ió n y d e fin ic ió n de:
in c o n v e n ie n te s qu e p re s e n ta s o n :

— E x is te n c ia d e fa llo s y c a u s a d e lo s m is m o s .
— Se re q u ie re b a s ta n te tie m p o d e p re p a ra c ió n y e s tu ­
d io , y — C a rg a s in c o rre c ta s d e e x p lo s iv o .

— Es d ifí c il la c u a n tific a c ió n d e lo s ta m a ñ o s p e q u e ­ — E fe c to d e la s o b re p e rfo ra c ió n , d e la p re s e n c ia de


ño s. a g u a y d e l tip o d e re ta c a d o .

— D e te rm in a c ió n d e la m e jo r s e c u e n c ia d e e n c e n ­
d id o .
2.3. M é to d o fo to g ra m é tric o
— R e n d im ie n to d e l s is te m a d e in ic ia c ió n e le g id o .
L o s m é to d o s fo to g ra m é tr ic o s a p o rta n u n a p re c is ió n — M o v im ie n to g lo b a l d e la p ila.

39 8
í = O ms. t = 150 ms.

t = 360 ms. t = 540 ms.

t = 840 ms.

Foto 28.2. Fotografías obtenidas con cámara ultrarrápida de una voladura en banco con barrenos verticales y de zapatera, para
el estudio de las proyecciones y el m ovim iento del retacado. (Cortesía de R. Lüdeling).

399
— P ro c e d e n c ia d e lo s b lo q u e s en el fre n te .
CAPTURA DE
L A IM A G E N
— D e s p la z a m ie n to c o n s e g u id o d e la p ila , y
— G e o m e tría d e l p e rfil d e e s c o m b ro .

S IS T E M A D E
P R O C E S A M IE N T O
¡D E IM A G E N E S
2 .5 . P ro c e s a m ie n to d ig ita l d e im á g e n e s
D IS T R IB U C IO N
.T A M A Ñ O S 3 D
L o s re cie n te s a va n ce s en in fo rm á tic a han p e rm itid o la
ap lic a c ió n d e l a n á lis is d e im á g e n e s a la e va lu a ció n de la
fra g m e n ta c ió n d e l e sc o m b ro de las vo la d u ra s. D IS T R IB U C IO N
VMAMAÑOS 2 D
Los m é to d o s m o d e rn o s d e a n á lis is d e im á g e n e s u tili­
M ETODOS
za n un « s o ftw a re » y u n « h a rd w a re » s o fis tic a d o p a ra E S T E R E O L O G IC O S
D E C O R R E C C IO N
c u a n tific a r co n im á g e n e s en d o s d im e n s io n e s a sp e cto s
g e o m é tric o s , ta le s c o m o el á re a , n ú m e ro , p e rím e tro ,
fo rm a , ta m a ñ o y o rie n ta ció n . Son v a ria s las d ificu lta d e s Figura 28.2. Análisis de la fragmentación mediante el proce­
qu e aú n h o y n o e s tá n to ta lm e n te re s u e lta s , c o m o p o r samiento automático de imágenes.
e je m p lo una d e fin ic ió n d e c o n to rn o s p re cisa , la c o rre c ­
ció n de los e rro re s d e b id o s al so la p e e n tre fra g m e n to s,
etc.
A c tu a lm e n te , lo s p ro c e d im ie n to s d e s a rro lla d o s c o m ­ 2 .6 . E s tu d io d e la pro du cció n
p re n d e n la s s ig u ie n te s e ta p a s: d e l eq u ip o d e ca rg a

1. C a p ta c ió n d e la im a g e n . La im a g e n es c a p ta d a por E sta té c n ic a d e e v a lu a c ió n d e la fra g m e n ta c ió n se


m e d io d e u n a c á m a ra , g e n e ra lm e n te d e v íd e o , y ba sa e n q u e lo s re n d im ie n to s d e las u n id a d e s d e c a rg a
s o m e tid a a un p ro ce so d e d ig ita liz a c ió n au to m á tica . s o n f u n c ió n in v e rs a d e la g ra n u lo m e tría d e l m a te ria l y
E sto s u p o n e la c o n v e rs ió n d e la im a g e n ó p tic a a un fu n c ió n d ire c ta d e l e s p o n ja m ie n to d e l m is m o . La p re ­
fo rm a to d ig ita l e n fo rm a d e m a triz d e p u n to s e le ­ s e n c ia d e b lo q u e s g ra n d e s en la p ila , re d u c id o e s p o n ­
m e n ta le s « p ic tu re s p o in ts -p ix e ls » a lo s q u e s e les ja m ie n to , y re p ié s, se rá n re fle ja d o s in m e d ia ta m e n te en
h a ce c o rre s p o n d e r u n a d e te rm in a d a lu m in o sid a d , o la p r o d u c c ió n . Si la té c n ic a se a p lic a c o rre c ta m e n te , se
va lo r de gris, d e sd e 0 (ne g ro ) h a sta 255 (blanco). p u e d e re a liz a r u n a e v a lu a c ió n m u y p re cisa . H ay q u e
2. C a m b io d e e s c a la . S e d e fin e la e s c a la d e la im a ­ te n e r en c u e n ta lo s tie m p o s m u e rto s n o im p u ta b le s a
ge n, n o rm a lm e n te , a p ro v e c h a d o un te s tig o d e re fe ­ las c o n d ic io n e s d e c a rg a : p a ra d a s d e lo s e q u ip o s p o r
re n cia c o lo c a d o so b re la p ila d e e sco m bro . fa lta d e v o lq u e te s , a ve ría s m e c á n ic a s , d e s p la z a m ie n ­
3. In te n s ific a c ió n d e la im a g e n . E n e s ta e ta p a s e u ti­ to s y lim p ie z a s d e tajo .
liz a n filtro s d ig ita le s q u e p e rm ite n o b te n e r u n a im a ­ L o s e s tu d io s d e b e n re a liz a rs e s o b re las m is m a s m á ­
g e n d e lo s fra g m e n to s re s a lta d a . P o r e je m p lo , se q u in a s y c o n lo s m is m o s o p e ra d o re s p a ra e lim in a r el
e m p le a n los filtro s pa sa b a ja o G a u s s ia n o s p a ra e li­ d ife re n te g ra d o d e e x p e rie n c ia d e é s to s o a p re c ia c io ­
m in a r r u id o , f ilt r o s d e s o m b re a d o q u e c o r r ig e n n e s e rró n e a s .
d e fe c to s d e ilu m in a ció n , etc. U n tr a b a jo m u y c o m p le to h a s id o re a liz a d o p o r W i-
4. S e g m e n ta c ió n d e la im a g e n . En e s ta e ta p a lo s llia m s o n y o tro s (1983) e n la e x p lo ta c ió n d e M t. N e w -
fra g m e n to s so n s e p a ra d o s del re s to d e l fo n d o para m a n e n A u s tra lia in s tr u m e n ta n d o lo s m o to re s d e c o ­
p ro d u c ir u n a im a g e n b in a ria (b la n co y negro). Para rrie n te c o n tin u a d e las e x c a v a d o ra s de ca b le s, g ra ­
e llo se d e fin e un n ivel d e gris, lo s p ixe ls co n va lo re s b a n d o las s e ñ a le s en c in ta m a g n é tic a y p ro c e s a n d o lo s
s o b re d ic h o n iv e l s e h a rá n b la n c o s (fra g m e n to s ) y d a to s e n o rd e n a d o r.
se te n d rá n e n c u e n ta , m ie n tra s q u e lo s q u e e sté n L a s d e m a n d a s d e fu e rte s e m p u je s p u e d e n d e b e rs e a
po r d e b a jo se rá n m á s o s c u ro s (fo n d o ) y s e c o n v e rti­ las s ig u ie n te s ca u sa s:
rán en negro.
5. M a n ip u la c ió n de la im a g e n b in a ria . El p ro ce so de — A rra n q u e d e fe c tu o s o al n iv e l d e l p is o c o n p re s e n ­
se g m e n ta c ió n n u n ca es p e rfe cto , y a q u e lo s c o n to r­ c ia d e re p ié s.
no s d e a lg u n o s fra g m e n to s s e c ru z a rá n y o tro s se
— E s p o n ja m ie n to in s u fic ie n te d e m a te ria l.
h a b rá n o c u lta d o e n e l fo n d o . P a ra e fe c tu a r la s
c o rre c c io n e s se a p lic a un p ro ce so ite ra tiv o de d ila ­ — D e s p la z a m ie n to e x c e s iv o d e la p ila , y
ta ció n , a d e lg a z a m ie n to y e lim in a c ió n de líneas. — G r a n u lo m e tría g ru e sa .
6. M e d id a . El s is te m a , d e s p u é s d e id e n tific a r c a d a
o b je to e n la im a g e n b in a r ia c o m o un fr a g m e n to
in d e p e n d ie n te , m id e e l d iá m e tro d e un c írc u lo d e 2.7. V o lu m e n d e m a te ria l que re q u ie re fra g m e n ta ­
á re a e q u iv a le n te y lo s cla sifica. ción s e c u n d a ria
7. in te rp re ta c ió n e s te r e o m é tr ic a . En e s ta e ta p a la
d is trib u c ió n d e ta m a ñ o s c o n d o s d im e n s io n e s s e
tra n s fo rm a e n u n a d is trib u c ió n de lo s ta m a ñ o s v o lu ­ L o s tr o z o s d e ro c a p ro d u c id o s e n las v o la d u ra s q u e
m é tric o s o trid im e n s io n a le s . E s ta c o n v e rs ió n e x ig e no p u e d a n s e r m a n ip u la d o s o a d m itid o s p o r lo s e q u i­
la a p lic a c ió n d e p rin c ip io s e s te re o m é tric o s y el uso p o s m in e ro s s e rá n c o n s id e ra d o s c o m o b o lo s . L a s d i­
d e a lg u n a s re la c io n e s e m p írica s. m e n s io n e s d e e s to s b lo q u e s d e p e n d e n d e ca d a o p e r a ­
c ió n y d u ra n te el d e s a rro llo d e la m is m a d e b e rá n se r

400
a p a rta d o s p a ra p ro c e d e r a su fra g m e n ta c ió n , c o n lo s ©
p ro c e d im ie n to s e x p u e s to s en el c a p ítu lo s ig u ie n te .
El v o lu m e n re la tiv o d e lo s b o lo s d e b e m a n te n e rs e en
•L IM P IE Z A EXCESIVA
n iv e le s m ín im o s , n o s ó lo p o r el a lto c o s te d e su f r a g ­ o B AJA PRODUCCION EXCAVADORA
m e n ta c ió n , s in o p o rq u e a fe c ta n a la o p e ra c ió n d a n d o SEGURIDAD

lu g a r a b a jo s re n d im ie n to s en la c a rg a p o r lo s tie m p o s
m u e rto s in v e rtid o s en su re tira d a d e l ta jo y a ta s c o s en
la tr itu r a d o r a p rin c ip a l.

2.8 . P ro d u c ció n e in te rru p c io n e s


d e la tritu ra d o ra p rim a ria

La p r o d u c c ió n d e c u a lq u ie r tr itu r a d o r a p rim a ria d e ­


p e n d e b á s ic a m e n te d e la g ra n u lo m e tría d e l m a te ria l de
e n tra d a , p o r lo q u e p u e d e o b te n e rs e in d ire c ta m e n te un
ín d ic e d e la fr a g m e n ta c ió n a p a r tir de lo s re n d im ie n to s
d e l e q u ip o y d e l c o n s u m o d e e n e rg ía p o r to n e la d a
tra ta d a .
•>POCA L IM P IE ZA
D e be lle v a rs e u n c o n tr o l d e la s in te r ru p c io n e s en las
o PRODUCCION BUENA
tritu r a d o r a s d e b id a s a la p re s e n c ia d e b lo q u e s d e g ra n o SEGURA

ta m a ñ o , a sí c o m o el d e s g a s te d e lo s r e v e s tim ie n to s de
a ce ro .
Figura 28.3. Diferentes geom etrías de la p ila de escombro.

2.9 . C rib a d o p arcial

Es el ú n ic o m é to d o p re c is o d e e v a lu a c ió n c u a n tita ­
tiv a d e la fra g m e n ta c ió n . En p e q u e ñ a s e x p lo ta c io n e s ,
esta té c n ic a p u e d e lle g a r a re a liz a rs e c o n m u e s tra s
re p re s e n ta tiv a s , p e ro e n la s g ra n d e s m in a s a c ie lo
a b ie rto se ría im p ra c tic a b le d e b id o al a lto c o s te y
tie m p o n e c e s a rio .

3. G E O M E T R IA D E L A P IL A ,
A L T U R A Y D E S P L A Z A M IE N T O

La c o n fig u r a c ió n d e la p ila e s tá g o b e rn a d a p o r:

Foto 28.3. P erfil de una p ila de escom bro después de la


— Las v a ria b le s g e o m é tric a s d e d is e ñ o : a ltu ra de
voladura.
b a n c o , in c lin a c ió n d e lo s b a rre n o s , p ie d ra , e s p a ­
c ia m ie n to y re ta c a d o .
— F a c to re s d e c o n s u m o d e e x p lo s iv o .
4. E S T A D O F IS IC O D E L M A C IZ O R E S ID U A L
— S e c u e n c ia s d e e n c e n d id o y tie m p o s d e re ta rd o .

La g e o m e tría ó p tim a d e p e n d e , en c a d a ca so , del


U n a ve z c a rg a d a la p ila d e m a te ria l en el b a n c o , es
s is te m a d e c a rg a d e l m a te ria l e m p le a d o . F ig . 28 .3.
p o s ib le o b s e rv a r la e x is te n c ia o n o d e s o b re e x c a v a c ió n
La fo rm a 1 re p re s e n ta la s itu a c ió n id e a l p a ra la c a rg a
y la m a g n itu d d e lo s d a ñ o s en el m a c iz o re s id u a l.
c o n p a la s d e ru e d a s , p e ro si el e q u ip o e m p le a d o son
La v a lo r a c ió n d e lo s d a ñ o s p ro d u c id o s p o r la s v o la ­
la s e x c a v a d o ra s d e c a b le s , el r e n d im ie n to s e rá b a jo y
d u ra s e n el m a c iz o re m a n e n te p u e d e re a liz a rs e m e ­
se p re c is a rá n m u c h a s h o ra s d e tr a c to r p a ra la lim p ie z a
d ia n te c u a lq u ie r a d e lo s m é to d o s d e c a ra c te riz a c ió n
de l ta jo y a c o p io d e l m a te ria l.
g e o m e c á n ic a d e m a c iz o s ro c o s o s , p e ro p a ra lo s fin e s
La fo rm a 2 re q u ie re u n a s la b o re s de lim p ie z a m ín i­
q u e se p e rs ig u e n el s is te m a p ro p u e s to p o r A s h b y
m as y la p r o d u c tiv id a d es a lta , p e ro p u e d e n e x is tir
(1980), T a b la 28.1, es p o r s u s e n c ille z y p ra g m a tis m o
p ro b le m a s d e s e g u rid a d p a ra lo s o p e ra d o re s p o r la
u n o d e lo s m á s a p lic a d o s .
ca íd a d e ro c a d e s d e g ra n a ltu ra .
La fo r m a 3 re fle ja las c o n d ic io n e s ó p tim a s p a ra la
u tiliz a c ió n de e x c a v a d o ra s d e ca b le s. 4.1 . P erfile s d e la e x c a v a c ió n
E ste p ro c e d im ie n to d e c o n tr o l p u e d e re a liz a rs e p o r
m e d io d e l e q u ip o de to p o g ra fía , c o m p le tá n d o s e co n A c tu a lm e n te , e x is te n e n e l m e r c a d o s is te m a s d e
fo to g ra fía s tra n s v e rs a le s . le va n ta m ie n to to p o g rá fic o de los fre n te s de exca va ció n ,

401
b a sa d o s en la te c n o lo g ía d e los ra yo s lá ser, q u e p e rm i­
te n o b te n e r p e rfile s d e los m is m o s en d ife re n te s p la n o s
v e rtic a le s . El p rin c ip io c o n s is te e n m e d ir el tie m p o qu e
ta r d a u n p u ls o e le c tr o m a g n é tic o e n lle g a r a l fre n te ,
re fle ja rs e , y v o lv e r a l p u n to d e e m is ió n , m id ié n d o s e
s im u ltá n e a m e n te lo s á n g u lo s v e r tic a l y h o riz o n ta l, e
in d ic a n d o la d ire cció n d e la o b se rva ció n .
L a s n u m e ro s a s m e d id a s q u e se re a liz a n s e a lm a c e ­
n a n en u n a lib re ta e le c tró n ic a , p a ra s u p ro c e s a m ie n to
p o s te rio r en o rd e n a d o r, Fig. 28.4.

Figura 28.24. O btención de pe rfile s verticales d e l frente


m ediante un equipo láser.

U tiliz a n d o el so ftw a re a d e cu a d o , p u e d e d e te rm in a rs e
d e fo rm a rá p id a y s e n c illa la p o s ic ió n ó p tim a d e lo s F o to 28.4. A g rie ta m ie n to y s o b re e x c a v a c ió n p ro d u c id o s p o r
una vo la d u ra en banco.
b a rre n o s, las d im e n s io n e s d e la p ie d ra y la s ca n tid a d e s
de e x p lo s iv o n e ce sa ria s, a s í c o m o el re n d im ie n to d e las
v o la d u ra s p re ce d e n te s.

La a p a ric ió n d e u n p is o a lto d e fo rm a s is te m á tic a


p u e d e se r d e b id a a la e x is te n c ia d e un p la n o d e d e ­
5. A N A L IS I S D E L P IS O D E L B A N C O b ilid a d o a la in s u fic ie n c ia d e s o b r e p e r fo ra c ió n y
c a rg a d e fo n d o .
C u a n d o la p la ta fo rm a d e l p is o tie n e u n a c o ta in fe ­
En e l p is o d e l b a n c o , u n a ve z e v a c u a d a la v o la d u ra , r io r a la p ro y e c ta d a se d e b e rá d is m in u ir la c a rg a de
se p u e d e n p re s e n ta r lo s s ig u ie n te s caso s: fo n d o y la s o b r e p e r fo ra c ió n , y v ig ila r la fo rm a de
o p e ra c ió n d e l e q u ip o d e carg a.
— R e p ié s d e la n te d e lo s b a rre n o s .
— R e p ié s e n tre b a rre n o s .
— P is o alto .
— P iso ba jo . 6. P R E S E N C IA D E B O L O S
E N L A P IL A D E M A T E R IA L
El p ro b le m a d e re p ié s d e la n te d e lo s b a rre n o s se
c o rr ig e m e d ia n te :
L o s b lo q u e s d e ta m a ñ o s u p e r io r al d e s e a d o p u e ­
— La d is m in u c ió n d e la p ie d ra . de n a p a re c e r e n la p ila d e e s c o m b ro e n las zo n a s
— El a u m e n to d e la c a rg a d e fo n d o . s ig u ie n te s . Fig. 28.5.:

— El in c re m e n to d e la s o b re p e rfo ra c ió n , y
— En la p a rte a lta o d e c o ro n a c ió n .
— El a u m e n to d e l re ta rd o e n tre fila s .
— En el p is o , a s o c ia d o s g e n e ra lm e n te c o n p ro b le m a s
d e re p ié s.
El re p ié e n tre b a rre n o s se d e b e a u n e s p a c ia m ie n to
e x c e s iv o de é s to s , p o r lo q u e se d e b e rá re d u c ir el — En el in te rio r, y
m is m o . — En el fre n te .

402
T A B L A 28.1. N IV E L E S DE D A Ñ O S P R O D U C ID O S PO R V O L A D U R A S EN T A L U D E S R O C O S O S (A s h b y , 1980)

C O N D IC IO N E S O B S E R V A D A S EN EL T A L U D
N IVEL
DE JU N TA S A N G U L O DE T A L U D Y C O N ­ C O N D IC IO N E S D E E X C A ­
D AÑ O S Y B LO Q U E S D IC IO N E S D E L FR EN TE V A C IO N EN EL F R E N T E

> 75°
1 J u n ta s c e rra d a s , m a te ria l S e ve n la s c a ñ a s d e lo s b a ­ E x c a v a c ió n n o p r a c tic a b le .
LIG E R O S d e re lle n o n o m o v iliz a d o . rre n o s d e c o n to rn o . S e ñ a le s v is ib le s d e la e x c a ­
v a d o ra e n el fre n te e n f o r ­
m a c io n e s b la n d a s .

> 65°
2 P e q u e ñ a s ju n ta s re lle n a s so n El fre n te es s u a v e , se ve n a l­ S e ñ a le s d e p e n e tra c ió n d e los
MODERADOS a b ie rta s , b lo q u e s a is la d o s y g u n a s s e c c io n e s d e lo s b a ­ d ie n te s , p e ro e x c a v a c ió n d i­
ju n ta s lig e ra m e n te d e s p la ­ rre n o s . P e q u e ñ a s g rie ta s . fíc il.
zadas.

> 65°
3 A lg u n a s ju n ta s so n a b ie rta s y P e q u e ñ o s d e s c o s tra m ie n to s E x c a v a c ió n fa c tib le con es­
FUERTES d e s p la z a d a s . d e s d e el fre n te . Se fu e rz o < 1,5 m.
a p re c ia n g rie ta s ra d ia le s.

> 55°
4 F re n te fra c tu ra d o , ju n ta s F re n te ir re g u la r, a lg u n o s d e s - E x c a v a c ió n fa c tib le .
SEVEROS a b ie rta s . A lg u n o s b lo q u e s c o n tra m ie n to s y g rie ta s de < 3 m.
m o v iliz a d o s . s o b re e x c a v a c ió n .

37° > 55°


5 B lo q u e s m o v iliz a d o s y a g rie ­ F re n te m u y irre g u la r , fu e rte s E x c a v a c ió n b a s ta n te fá c il.
E X T R E M O S ta d o s . L a v o la d u ra p ro d u c e d e s c o s tra m ie n to s d e s d e el > 3 m.
m a te ria l fin o . fre n te . G ra n s o b re e x c a v a c ió n .

Figura 28.5. Zonas de una pila de escombro.

L o s b o lo s en la p a rte a lta p u e d e n s e r d e b id o s a la
p re s e n c ia d e u n n iv e l d u r o o m a la fr a g m e n ta c ió n d e la
p a rte s u p e r io r d e l b a n c o . S e c o rr ig e a u m e n ta n d o la Foto 28.5. B olos en la parte alta de una pila de material.
c o lu m n a d e e x p lo s iv o o c o lo c a n d o u n a p e q u e ñ a ca rg a
p u n tu a l e n el re ta c a d o .
L o s b o lo s en el p is o se a c h a c a n a la e x is te n c ia d e un la d u ra p o r c e b a d o d e fe c tu o s o o p o r a lte ra c ió n d e l e x ­
p la n o d e d e b ilid a d en la z o n a in fe r io r d e l b a n c o . Se p lo s iv o , p o r e je m p lo h u m e d e c im ie n to lo c a l d e l AN FO ,
e lim in a n a c tu a n d o ig u a l q u e c u a n d o a p a re c e n re- y a u n e fe c to p e rn ic io s o de las d is c o n tin u id a d e s in te r ­
p ié s : d is m in u y e n d o la p ie d ra y a u m e n ta n d o la ca rg a na s c o n re s p e c to a la a b e rtu ra d e la m a lla .
d e fo n d o , la s o b r e p e r fo ra c ió n y el re ta rd o e n tre fila s . L o s b o lo s e n el fre n te p u e d e n e s ta r o rig in a d o s p o r
L o s b lo q u e s e n el in te r io r de la p ila so n d e b id o s a un a u n a fr a c tu r a c ió n e x c e s iv a d e la v o la d u ra a n te rio r en
p e rfo r a c ió n in c o rre c ta , a u n m a l re n d im ie n to d e la v o ­ d ic h a zon a.

403
DEPARTAM ENTO 0 P R O B L E M A S MAS V A H IA B L E S D E D IS E Ñ O
S E C C IO N R E S P O N S A B L E FREC U EN TES A M O D IF IC A R

F ig u r a 2 8 .7 . R esum en de lo s p ro b le m a s m ás fre c u e n te s en e l a rra n q u e c o n e x p lo s iv o s y va ria b le s ajustables.

404
7. V IB R A C IO N E S Y O N D A A E R E A

S i el tie m p o d e re ta rd o y la s e c u e n c ia d e e n c e n d id o
d e u n a v o la d u ra n o es la a d e c u a d a , se p ro d u c irá n ,
e n tre o tro s , lo s s ig u ie n te s re s u lta d o s :

— M a la fra g m e n ta c ió n y e s p o n ja m ie n to in s u fic ie n te
de l e s c o m b ro .
— P ro y e c c io n e s in c o n tr o la d a s d e tr o z o s d e ro c a .
— N iv e le s d e v ib ra c ió n e le v a d o s , y
— F re c u e n c ia s de v ib ra c ió n bajas.

M e d ia n te el a n á lis is d e la s v ib ra c io n e s re g is tra d a s
c o n u n s is m ó g ra fo y p o s te r io r m o d ific a c ió n d e la s v a ­
ria b le s in d ic a d a s , p u e d e c o n s e g u irs e un m a y o r a p r o ­
v e c h a m ie n to d e la e n e rg ía d e s a rro lla d a p o r el e x p lo ­
siv o , tr a d u c ié n d o s e to d o e llo en u n a m e jo ra d e la g ra -
n u lo m e tría d e l m a te ria l y u n a s p e rtu rb a c io n e s d e m e ­
n o r in te n s id a d y fre c u e n c ia d e v ib ra c ió n m á s e leva da,
q u e s o n p o te n c ia lm e n te m e n o s p e lig ro s a s .
En c u a n to a la o n d a aé rea , s o n d iv e rs o s lo s m e c a ­
n is m o s q u e a c tú a n c o m o fu e n te s d e la m is m a , p e ro
u n o d e lo s m á s im p o rta n te s es el e s c a p e p re m a tu ro de
lo s g a s e s a la a tm ó s fe ra tra s p ro y e c ta rs e el re ta c a d o .
P o r e llo , lo s e s tu d io s c o n c á m a ra s de fo to g ra fía u ltr a ­
rrá p id a p u e d e n a y u d a r a d e fin ir la lo n g itu d ó p tim a d e la
c o lu m n a d e re ta c a d o y el t ip o d e m a te ria l id ó n e o p a ra Figura 28.6. Equipo para obtención de fotografías de perfi­
les de excavaciones subterráneas.
su e je c u c ió n , a fin d e c o n s e g u ir un m a y o r c o n f in a ­
m ie n to d e l e x p lo s iv o sin a fe c ta r n e g a tiv a m e n te a la
fr a g m e n ta c ió n d e la z o n a d o n d e se lo c a liz a d ic h o m a ­
te r ia l in e rte . 9. RESUMEN

En la F ig . 28 .7 se in d ic a n lo s p ro b le m a s m á s fr e ­
c u e n te s q u e s u e le n p re s e n ta rs e en el a rra n q u e d e r o ­
8. P E R F IL E S D E L A S E X C A V A C IO N E S S U B T E ­
ca s c o n e x p lo s iv o s y las s o lu c io n e s p ro p u e s ta s p a ra su
RRANEAS
c o rr e c c ió n o e lim in a c ió n .
El a ju s te d e lo s p a rá m e tro s d e d is e ñ o d e b e h a c e rs e
En m in e ría y , s o b re to d o , e n o b ra c iv il, u n e q u ip o de fo rm a in d iv id u a l y s is te m á tic a c o n el fin d e e v a lu a r la
su m a m e n te in te re sa n te es el q u e p e rm ite o b te n e r p e rfi­ in flu e n c ia a b s o lu ta d e ca d a u n o d e e llo s , p u e s d e lo
le s tra n s v e rs a le s d e la s e x c a v a c io n e s . B á s ic a m e n te , c o n tr a r io las o b s e rv a c io n e s q u e se lle v e n a c a b o s o ­
c o n s is te en un a c á m a ra co n un d is p o s itiv o qu e o b tie n e b re lo s re s u lta d o s o b te n id o s q u e d a rá n s e s g a d a s y
f o t o g r a f ía s d e la s ilu e t a d e la s s e c c io n e s . P a ra s u re tra s a rá n el p ro c e s o d e o p tim iz a c ió n .
m a n e jo se p re cisa n d o s p e rs o n a s , p u d ie n d o o b te n e rs e A s im is m o , s e e s ta b le c e la in te r re la c ió n d e lo s d e ­
de 2 5 a 4 0 s e c c io n e s p o r hora. p a rta m e n to s o s e c c io n e s re s p o n s a b le s d e c a d a u n a
La s e c c ió n m á xim a fo to g ra fia d a e s d e u n o s 100 m 2 , d e la s o p e ra c io n e s : p e rfo ra c ió n , v o la d u ra y p la n ific a ­
co n u n a p re cisió n d e 3 cm . ció n.

B IB L IO G R A F IA

ASHBY, J. P.: «Production Blasting and the Developments — GRANT, J.R. and DUTTON, A.J.: «Development of a Frag­
of Open Pits Slopes». SEE, Tampa, 1980. mentation Monitoring System for Evaluating Open Storage
BAUER, A., et al.: “ The Use o f High-Speed Photography in Blast Perform ance at Mount Isa Mines». First Symp. on
Open P it Blasting». M ining Resource Engineering Ltd., Rock Fragmentation by Blasting. Lülea, 1983.
Kingston, Ontario, 1982. — JENKINS, S. S.: «Adjusting Blast Design fo r Best Results».
CARLSSON, O., and NYBERG, L.: «A M ethod fo r Estima- Pit and Quarry, septem ber 1981.
tio n of Fragment Size D istributio n w ith Autom atic Image — LOPEZ JIMENO, E.: «Im plantación de un M étodo de Cál­
Processing». First Symp. on Rock Fragm entation by Blas­ culo y Diseño de Voladuras en Banco». E.T.S. Ingenieros
ting, Lülea, 1983. de Minas de Madrid. Tesis doctoral, febrero 1986.
CHIAPPETTA, R. F.. and BORG, D. G.: «Increasing Pro-
— MAERZ, N.H. et al.: -Measurement of Rock Fragmentation
ductivity Through Field C ontrol and High-Speed P hoto­
by Digital Photoanalysis». S.E.E. 1987.
graphy». First Symp on Rock Fragm entation by Blasting,
Lülea, 1983.

405
— McDERMOTT, C. and HUNTER, G.C.: «The Application of — ROCKSET INT. SALES AB.: «Información Técnica».
Image Analysis to the Measurement of Blast Fragmenta- — W ILLIAMSON.S., et al.: «Electric Shovel Perform ance as a
tion». Surface Mining-Future Concepts. Nottingham. 1989. Measure of Blasting Efficiency». First Simp. on Rock
— REID, P. E.: «Fragm entaron Analysis and Its Use in F ragm entaron by Blasting. Lülea, 1983.
B lasting-C ost-O ptim ization Programs in Open P it M i­ — WINZER, S. R., et al.: «High-Speed Cinem atography of
ning». Bsc. Thesis. Queen's University, Kingston, O ntario, Production Blasting Operations». M ining Congress J o u r­
1976. nal, 1979.

40 6
Capítulo 29

FRAGMENTACION S E C U N D A R IA
Y V O L A D U R A S ESPECIALES

1. I N T R O D U C C IO N T A B L A 29.1

L o s fr a g m e n to s d e ro c a c o n u n ta m a ñ o e x c e s iv a ­
m e n te g ra n d e q u e se p ro d u c e n en la s v o la d u ra s , ta m ­ C O N D IC IO N E S C O N S U M O E S P E C IF IC O DE
b ié n lla m a d o s b o lo s , p re c is a n s e r tro c e a d o s p a ra q u e D EL BO LO E X P L O S IV O C E (g /m 3)
p u e d a n m a n ip u la rs e c o n lo s e q u ip o s d e c a rg a o se r
in tr o d u c id o s en la s tr itu r a d o r a s s in q u e d e n lu g a r a D e s c u b ie rto 50 - 100
a ta sco s.
S e m ie n te rra d o 100 - 150
L o s m é to d o s q u e a c tu a lm e n te s e u tiliz a n en la f r a g ­
m e n ta c ió n s e c u n d a ria , o ta q u e o , se c la s ific a n en d o s E n te rra d o 150 - 200
g ru p o s ; el p rim e ro , d o n d e se u s a n e x p lo s iv o s d e n tro
de b a rre n o s o a d o s a d o s a la s u p e rfic ie y el s e g u n d o ,
p o r m e d io s m e c á n ic o s o e s p e c ia le s . S i se e m p le a n e x p lo s iv o s m e n o s p o te n te s la s c a rg a s
E n e s te c a p ítu lo , ta m b ié n , s e re co g e n o tro s tip o s de se a u m e n ta rá n e n tre u n 25 y u n 50% .
v o la d u ra s d is tin ta s a la s c o n ve n cio n a le s. En to d o s lo s c a s o s lo s b a rre n o s s e re ta c a rá n p a ra
o b te n e r u n o s re s u lta d o s a c e p ta b le s . En las m in a s a
c ie lo a b ie rto , el ta q u e o de lo s b o lo s se s u e le re a liz a r
p o r c a m p a ñ a s , c o n el fin d e m in im iz a r lo s p ro b le m a s
2. T A Q U E O C O N E X P L O S IV O S
d e ru id o s q u e se p ro d u c e n e n e s ta s o p e ra c io n e s .

2.1 . C on p e rfo ra c ió n d e b a rre n o s

L o s b o lo s se p e rfo ra n co n m a rtillo s m a n u a le s o co n 2.2. C on c a rg a s s u p e rfic ia le s


c a rro s lig e ro s , a b rie n d o b a rre n o s d e p e q u e ñ o c a lib re
co n u n a lo n g itu d e n tre 1/2 y 2 /3 d e l d iá m e tro o d im e n ­ La fra g m e n ta c ió n c o lo c a n d o el e x p lo s iv o e n la s u ­
s ió n m a yo r d e l b lo q u e y p a ra le lo a é ste . Fig. 29 .1. S i los p e r fic ie s e lle v a a c a b o c o n c a rg a s c o n fo rm a d a s o, m ás
b lo q u e s t ie n e n u n v o lu m e n s u p e r io r a 2 m ’ s e r e ­ h a b itu a lm e n te , c o n c a rg a s c o n s titu id a s p o r v a rio s
c o m ie n d a p e rfo ra r d o s b a rre n o s y d is p a ra rlo s in s ta n tá ­ c a rtu c h o s d e p e q u e ñ o c a lib re . F ig , 29.2.
ne am e nte. Es c o n v e n ie n te c u b r ir el e x p lo s iv o c o n u n a ca p a de
L o s c o n s u m o s e s p e c ífic o s q u e se a p lic a n c u a n d o se a rc illa o a re n a de u n o s 10 cm d e esp eso r, c o m o
u tiliz a u n e x p lo s iv o d e tip o g e la tin o s o se in d ic a n e n la m ín im o , p a ra r e d u c ir el n iv e l d e ru id o y c o n s e g u ir la
T a b la 29.1. D e p e n d ie n d o d e l g ra d o d e e n te rra m ie n to ro tu ra d e la ro c a c o n u n a c a n tid a d d e e x p lo s iv o m e ­
d e l b o lo la c a n tid a d v a a u m e n ta n d o d e s d e 50 g /m ’ no r.
h a sta lo s 2 0 0 g /m '. L o s c o n s u m o s e s p e c ífic o s n o rm a le s o s c ila n e n tre

Figura 29.1. Taqueo de bloques con pe rfo ración de barrenos.

40 7
Figura 29.2. Taqueo con cargas superficiales.

p e q u e ñ o s b a rre n o s d e 2 2 m m d e d iá m e tro , usa n d o c o n ­


s u m o s e s p e c ífic o s d e l o rd e n d e 0 ,0 2 a 0,0 4 k g /m 3. E stas
c a n tid a d e s p u e d e n re d u cirse h a sta 0,01 - 0 ,0 2 kg /m 3,
d e p e n d ie n d o d e la fo rm a y n ú m e ro de b a rre n o s p e rfo ra ­
d o s, Fig. 29.3.

Figura 29.3. Taqueo con minivoladuras

C u a n d o lo s b o lo s e s tá n c u b ie rto s d e tie rra s e d e b e


d e s e n te rra r u n a p a rte d e é s te , p a ra d is p o n e r d e u n a
c a ra lib re y lo g ra r a s í un m e jo r tro c e o d e la ro ca , Fig.
29.4.

Foto 29.1. Taqueo de un gran bo lo con perforación de ba­


rrenos.

lo s 700 g y 1.000 g / n r p a ra e x p lo s iv o s g e la tin o s o s ,


q u e s o n lo s m á s in d ic a d o s . En e l c a s o d e n o c u b rir
las c a rg a s é sta s s e in c re m e n ta rá n e n u n 2 5 % a p r o ­ Figura 29.4. Disposición de un minibarreno en un bolo par­
x im a d a m e n te . cialmente desenterrado.
L a s v e n ta ja s d e e s te m é to d o s o n q u e n o s e p re c is a de
la p e r fo ra c ió n d e b a rre n o s , la s p ro y e c c io n e s s o n p e ­
2.4 . C o n c a rg a s c o n fo rm a d a s d ire c c io n a le s
q u e ñ a s y la e je c u c ió n es rá p id a . P o r el c o n tra rio , la
c a n tid a d d e e x p lo s iv o es c u a tro o c in c o v e c e s s u p e rio r
En m in a s s u b te rrá n e a s d o n d e se p ro d u c e n h a b i­
a la d e l ta q u e o c o n b a rre n o s , y s u e m p le o está lim ita d o
tu a lm e n te a ta s c o s en lo s p u n to s d e e v a c u a c ió n d e l
a á re a s a le ja d a s d e z o n a s h a b ita d a s d e b id o al in te n s o
m a te ria l v o la d o , c o la d e ro s , p iq u e ra s , etc., el ta q u e o
ru id o y o n d a a é re a q u e se g e n e ra n .
c lá s ic o re s u lta p e lig r o s o p a ra el p e rs o n a l, c o s to s o y
le n to .
2 .3 . C on m in iv o la d u ra s R e c ie n te m e n te , se h a n d e s a r ro lla d o u n a s c a rg a s
c o n fo rm a d a s q u e al e x p lo s io n a r la n z a n c o n tra lo s b o ­
C u a n d o s e d is p o n e d e e x p lo s iv o s d e a lta p o te n c ia , lo s, d e s d e u n p u n to a le ja d o , u n d a rd o m e tá lic o o d is c o
c o m o lo s d e s c rito s e n las m in iv o la d u ra s d e l C a p ítu lo 21, b a lís tic o c o n s u fic ie n te e n e rg ía p a ra fra g m e n ta rla s y
e l ta q u e o d e b o lo s s e p u e d e lle v a r a c a b o p e rfo ra n d o re m o v iliz a r el m a te ria l a p e lm a z a d o .

40 8
T A B L A 29.2

R E S IS T E N C IA DE LA RO CA
P O TE N C IA RC (M Pa)
(kW )
< 120 120 - 180 > 180

12 10 - 30* 8 - 15 —

18 14 - 40 9 - 28 2 - 15

24 19 - 60 13 - 40 3 - 20

* Rendim ientos en m ’/h.

Figura 29.5. Empleo de cargas conform adas de proyección.


T A B L A 29.3

PESO E N E R G IA DE P O T E N C IA
(kg) L O S IM P A C T O S (kW )
(Julios)

50 5 0 - 100 1 -2
100 1 5 0 -2 0 0 3 -4
250 4 0 0 - 600 6 -9
400 7 0 0 - 900 9 - 10
600 1 .0 0 0 - 1500 1 0 -1 1
900 1 .5 0 0 -2 .0 0 0 12 - 16
1 .5 0 0 -3 .0 0 0 3 .0 0 0 - 8.5 00 16-40

3.2. A g u a a p resión

E sta té c n ic a c o n s is te en p e rfo r a r u n b a rre n o e n la


ro c a y p ro y e c ta r d e n tro d e él u n v o lu m e n d e u n o s 2
Foto 29.2. Carga direccio na l (Sica). litro s d e a g u a a m u y a lta p re s ió n (40 M P a). El líq u id o al
g o lp e a r el fo n d o d e l ta la d ro a g ra n v e lo c id a d g e n e ra
u n a o n d a de c h o q u e q u e se d e s p la z a h a c ia a trá s a
tra v é s d e l a g u a , c re a n d o u n a a lta p re s ió n ra d ia l d u ­
3. T A Q U E O C O N M E D I O S M E C A N IC O S ra n te u n a p e q u e ñ a fr a c c ió n d e s e g u n d o . S e p ro d u c e n
Y M E T O D O S E S P E C IA L E S e n to n c e s u n a s g rie ta s ra d ia le s y a x ia le s q u e se p ro p a ­
g a n h a s ta la s u p e rfic ie .

A lg u n o s d e e s to s m é to d o s , a d e m á s d e s u a p lic a c ió n
al ta q u e o , se u tiliz a n e n tr a b a jo s d e d e m o lic ió n .

3.1. M a rtillo s h id rá u lico s

E sto s m a rtillo s d e a c c io n a m ie n to h id rá u lic o d is p o ­


ne n d e u n ú t il q u e g o lp e a re p e tid a m e n te a la ro c a ha sta
c o n s e g u ir s u fra g m e n ta c ió n . El n ú m e ro d e im p a c to s
n e c e s a rio s p a ra ro m p e r un b o lo d e p e n d e de la e n e rg ía
p o r g o lp e y la re s is te n c ia d e la roca .
A t ít u lo o r ie n ta tiv o se in d ic a n en la T a b la 29 .2 lo s
re n d im ie n to s m e d io s en m Vh d e tre s tip o s d e m a rtillo s ,
Figura 29.6. Cañón de agua Crac 200 (Atlas Copeo).
s e g ú n su p o te n c ia y re s is te n c ia a c o m p re s ió n d e l b lo ­
q u e d e ro c a .
E xiste n m a rtillo s h id rá u lico s c o n p e so s de 5 0 a 3 .5 0 0
kg q u e p u e d e n m o n ta rs e s o b re e q u ip o s a u to p ro p u ls a ­ 3.3. C uñas
do s, te n ie n d o las v e n ta ja s de p o s e e r una g ra n fu e rz a de
p e r c u s ió n y d e e m p u je . E n la T a b la 2 9 .3 s e in d ic a n D e fo rm a s im ila r al a n tig u o a rra n q u e d e ro c a s o r n a ­
a lg u n a s d e las c a ra c te rís tic a s d e e sto s m artillos. m e n ta le s c o n c u ñ a s m e tá lic a s , e n la a c tu a lid a d , se

409
RO C A

Figura 29.7. Fragm entación de bolos con cuña hidráulica.

d is p o n e n d e u n o s e q u ip o s h id r á u lic o s q u e p u e d e n ir N o rm a lm e n te , la p r o p o r c ió n d e a g u a q u e se a ñ a d e
m o n ta d o s s o b re el b ra z o d e u n a u n id a d m ó v il. E sto s al c e m e n to es d e l 2 5 % y lo s tie m p o s n e c e s a rio s p a ra
e q u ip o s p e rm ite n , tra s p e r fo ra r p rim e ro u n b a rre n o , q u e a p a re z c a la ro tu ra d e la ro c a v a n d e s d e lo s 30
in tr o d u c ir re p e tid a m e n te un a c u ñ a m e d ia n te el g o l­ m in u to s p a ra a lg u n o s tip o s h a sta la s 12 y 14 h o ra s
p e o d e u n p is tó n a c c io n a d o h id r á u lic a m e n te y c o n ­ p a ra o tro s .
s e g u ir así fra g m e n ta r la ro c a d e fo rm a p ro g re s iv a . A u n q u e e s to s c e m e n to s s o n p r o d u c to s b á s ic a ­
m e n te s e g u ro s , es p re c is o d u ra n te s u m a n e jo o b s e r­
v a r a lg u n a s re c o m e n d a c io n e s :
3.4. C e m e n to s e x p a n sivo s
— U s a r g u a n te s y g a fa s p ro te c to ra s , ya q u e , g e n e ­
E ste m é to d o , c o n s is te en lle n a r lo s b a rre n o s p r a c ti­ ra lm e n te , s o n s u s ta n c ia s a lc a lin a s c o n u n pH m u y
c a d o s en lo s b lo q u e s d e ro c a c o n u n c e m e n to , e n c a r ­ a lto y c u a lq u ie r s a lp ic a d u ra p u e d e p ro d u c ir d a ñ o s
tu c h a d o o a g ra n e l m e z c la d e ca l y s ilic a to s , q u e al en la p ie l y e n lo s o jo s .
h id ra ta rs e a u m e n ta d e v o lu m e n y g e n e ra u n a s p r e s io ­
— U n a vez c a rg a d o s lo s b a rre n o s n o m ir a r e n la d i­
nes e x p a n s iv a s d e l o rd e n d e u n o s 30 M Pa. La p rin c ip a l
re c c ió n d e é sto s.
v e n ta ja es la a u s e n c ia to ta l d e a lte ra c io n e s a m b ie n ta ­
— C o lo c a r p ro te c c io n e s lig e ra s s o b re la ro c a a
les y s u m a y o r in c o n v e n ie n te el co ste .
L a s c a n tid a d e s c o n s u m id a s o s c ila n e n tre lo s 3 fra g m e n ta r si e x is te rie s g o d e e s ta llid o s y p ro y e c ­
k g /m 3 e n ro c a s b la n d a s h a sta lo s 8 kg /m -' en ro ca s c io n e s d e p e q u e ñ a s e s q u irla s , s o b re to d o si se
du ras. lle v a a c a b o u n ta p o n a d o fir m e d e lo s b a rre n o s .

Foto 29.3. Empleo de cem entos expansivos (Calmite).

3.5. B o la d in ám ic a

E ste es u n m é to d o c lá s ic o en tra b a jo s d e d e m o lic ió n


y o b ra s d e s u p e rfic ie q u e s e ba sa en fra g m e n ta r la ro c a
p o r im p a c to s , al la n z a r s o b re e lla u n a b o la o b lo q u e de
ROCA DURA ( RC> 1 20 MPa) m e ta l c o n u n p e s o e n tre 2 y 6 to n e la d a s . L o s p r in c ip a ­
les in c o n v e n ie n te s s o n el c o s te d e la g rú a y la p re c is ió n
Figura 29.8. Fragm entación de bolos entre 1 y 2 m ' con q u e s e n e c e s ita p a ra q u e la b o la se e n c u e n tre e n la
cem entos expansivos. v e rtic a l d e l b lo q u e d e ro ca .

410
3.6 . F ra g m e n ta c ió n e lé c tric a c o n v o la d u r a s p la s ­ — M e n o r e s c o n s u m o s d e e n e r g ía . L a e x c a v a c ió n
ma m e c á n ic a de roca s re q u ie re en tre 3 0 y 80 M J/t, con
e x p lo s iv o s c o n v e n c io n a le s s e p a s a a 4 M J/t, m ie n ­
C ie n tífic o s d e l C e n tro T e c n o ló g ic o d e N o ra n d a en tra s q u e co n v o la d u ra p la s m a s e co n su m e s ó lo en tre
Q u e b e c (C a n a d á ), ha n d e s a rro lla d o un n u e v o s is te m a 0,1 y 0 ,2 M J/t y u n a c a n tid a d e q u iv a le n te en p e rfo ra r
d e fra c tu ra c ió n de ro ca s b a s a d o e n la v o la d u ra plasm a. los ba rren os.
La té c n ic a e s sim p le. D e sp u é s d e p e rfo ra r un ba rre n o — A lta s p r o d u c tiv id a d e s . U n a m á q u in a m in e ra q u e
en la roca y re lle n a rlo co n un e le c tró lito (su lfa to de co b re fu e ra co n tin u a , tra b a ja a un ritm o d e 3 0 0 kJ vo la d u ra
al 5% ), s e in tro d u ce a u to m á tic a m e n te un a so n d a elé ctri- p o r m in u to c o n u n a c a p a c id a d d e p ro d u c c ió n d e
c a re u tiliza b le . La v o la d u ra o c u rre c u a n d o se p ro d u ce la u n as 2 0 0 t p o r re le vo de s ie te ho ras. C o n n iv e le s de
d e s c a rg a e lé c tric a d e s d e u n a b a te ría de c o n d e n s a d o ­ e n e rg ía s u p e rio re s o v o la d u ra s m ú ltip le s s e pueden
res. A tra v é s de la so n d a , q u e a c tú a c o m o un e le ctro d o in c re m e n ta r e s o s valore s.
c o a x ia l, el e le c tró lito re cib e una g ra n c a n tid a d de e n e r­ — V id a de la s m á q u in a s. N in g u n a p a rte d e l e q u ip o está
g ía - s u p e rio r a 3 ,5 G ig a w a tio s - q u e ha ce q u e éste sea en c o n ta c to co n la roca , s o la m e n te la s b o ca s de p e r­
s o m e tid o a un a a lta p re s ió n y te m p e ra tu ra , m ie n tra s el fo ra ció n y los e le ctro d o s e stá n en c o n ta c to co n ella.
vo lu m e n p e rm a n e ce p rá c tic a m e n te c o n sta n te , d e b id o al L a s p rim e ra s e s tá n bie n e x p e rim e n ta d a s , m ie n tra s
—- c o n fin a m ie n to inercial. q u e lo s e le c tro d o s n e c e s ita n a ú n e s tu d ia rs e m ás.
M u c h o s c o m p o n e n te s e lé c tr ic o s e s tá n d is e ñ a d o s
p a ra m á s d e 2 0 0 .0 0 0 ciclos.
— M e n o re s co ste s. En e l m o m e n to a c tu a l lo s c o s te s de
e x c a v a c ió n s u b te rrá n e a co n un e q u ip o c o n tin u o se
e s tim a n e n u n a s 8 0 0 P T A /t, re d u c ié n d o s e n o ta b le ­
m e n te lo s c o s te s d e so s te n im ie n to d e la roca.
— M e n o r Im p a c to a m b ie n ta l. T a n to e l n iv e l d e ru id o
co m o de vib ra c io n e s e s s ig n ific a tiv a m e n te m á s ba jo
qu e co n e x p lo s iv o s q u ím ic o s , d e b id o a la n a tu ra le za
d e la fu e n te d e e n e rg ía y a la d e s c a rg a m á s rá p id a
d e é sta . O tra ve n ta ja n o ta b le en tra b a jo s s u b te rrá n e ­
o s e s la d e n o p ro d u c ir la s g ra n d e s c a n tid a d e s de
Figura 29.9. Esquema del funcionamiento de una voladura
g a se s d e los e x p lo s iv o s c o n ve n cio n a le s, qu e e xig e n
plasma.
u n a s bu e n a s co n d ic io n e s de ve n tila ció n .

La te c n o lo g ía d e v o la d u ra p la s m a a b re p u e s un nu evo
En e sta s c o n d ic io n e s lo s co m p o n e n te s d e l e le c tró lito
h o rizo n te , qu e en lo s p ró x im o s a ñ o s p u e d e h a ce r v a ria r
s e d iso cia n fo rm a n d o un p la s m a de a lta d e n s id a d . E ste
lo s s is te m a s d e e x c a v a c ió n a c tu a le s y p e rm itir la re a li­
p la s m a p a s a a s e r p a rte d e l c irc u ito e lé c tric o a b s o rb ie n ­
z a c ió n d e tra b a jo s y e x p lo ta c ió n de y a c im ie n to s ha sta
d o e n e rg ía h a s ta q u e la p re s ió n e s s u fic ie n te m e n te
a h o ra im p e n sa b le s.
g ra n d e p a ra d e s in te g ra r la roca.
L a s m e d id a s de p re s ió n in d ica n q u e se s u p e ra n lo s 2
G P a, s u fic ie n te s p a ra fra g m e n ta r la s roca s. A p e s a r de
q u e la p o te n cia e lé ctrica m á xim a e s s u p e rio r a la re q u e ­
rid a p o r un a g ra n c iu d a d , la fra c c ió n d e tie m p o es m uy
p e q u e ñ a , p o r lo q u e los c o n su m o s de e n e rg ía e léctrica
p o r to n e la d a d e roca d u ra s o n d e l o rd e n d e 0 ,0 2 8 kW /h.
La c o m p o s ic ió n d e l e le c tró lito no es un a s p e c to c ríti­
co , p u d ie n d o u tiliz a rs e e n a lg u n o s c a s o s in c lu s o a g u a
d e m ina.
E s ta n u e v a te c n o lo g ía d e v o la d u r a s , q u e s e e s tá
p o n ie n d o a p u n to , o fre ce n u m e ro sa s v e n ta ja s , en tre las
q u e de stacan :

Foto 29.4. Fragmentación de un bolo de roca con una vola­


dura plasma.

3.7 . O tro s m é to d o s d e ta q u e o

El s is te m a C A R D O X c o n s is te en in tr o d u c ir e n un
T IE M P O (M ic ro s e g u n d o s )
b a rre n o u n tu b o m e tá lic o c o n u n a c á p s u la d e u n p r o ­
d u c to q u ím ic o q u e al in ic ia rs e p ro y e c ta el d ió x id o de
Figura 29.10. Descarga de potencia en función del tiempo. c a rb o n o a lo ja d o en u n a c á m a ra a d y a c e n te a u n a g ra n

411
Figura 29.11 Tubo CARDOX.

p re s ió n y v e lo c id a d , a c tu a n d o s o b re la s p a re d e s de
d ic h o b a rre n o y a g rie ta n d o la roca .
R e c ie n te m e n te , ha n s a lid o al m e rc a d o d iv e rs a s
su s ta n cia s, a lg u n a s d e las c u a le s so n m e zcla s d e p ó l­
v o ra c o n u n m e ta l en p o lv o , c o n te n id a s en c a rtu c h o s
ríg id o s d e p lá s tic o c o n u n a c a v id a d p a ra a lo ja r las
c á p s u la s in ic ia d o ra s . E stas c á p s u la s s o n s e m e ja n te s a
lo s d e to n a d o re s c o n v e n c io n a le s , p u e s lle va n u n s is ­
te m a in fla m a d o r e lé c tric o y u n p ro d u c to in ic ia d o r, q u e
en a lg u n o s c a s o s es ga s, q u e s e e n e rg e tiz a n c o n un
e x p lo s o r c o n v e n c io n a l.
U na ve z in tr o d u c id a s las c a rg a s en el in te r io r d e los
b a rre n o s es p re c is o re ta c a rla s c o n u n m o rte ro d e c e ­
m e n to , al c u a l s e le s u e le a ñ a d ir un a g e n te a c e le ra n te ,
o b ie n u n ta c o d e a rc illa b ie n c o m p a c ta d a . En el p rim e r
caso , es p re c is o e s p e ra r a q u e el m o rte ro s e e n d u rezca ,
p o r lo q u e se re c o m ie n d a e s p e ra r d e 30 a 60 m in p o r lo
g e n e ra l. Figura 29.12. Voladuras para crear zanjas en suelos.
La c o n e x ió n d e l c ir c u it o se h a c e c o m o c o n lo s d e to ­
n a d o re s e lé c tric o s , s ie n d o a c o n s e ja b le la c o n e x ió n en
serie. 4.2 . V o la d u ra s de to co n e s
Las á re a s a fra g m e n ta r d e b e n p ro te g e rse p a ra p re v e ­
n ir el la n z a m ie n to in c o n tro la d o d e fra g m e n to s d e ro c a E x is te n d o s m é to d o s p a ra v o la r lo s tro n c o s y ra íce s
p o r la a cció n d e los ga ses. q u e q u e d a n c u a n d o s e p ro ce d e a l ta la d o de lo s árboles:
co n c a rg a s en el te rre n o ba jo el to có n y co n ca rg a d e n ­
L o s c o n s u m o s e s p e c ífic o s p a ra el ta q u e o d e b o lo s
tro d e los b a rre n o s p e rfo ra d o s en el tocón.
oscila n e n tre los 3 0 a 60 g /m 3 p a ra roca s b la n d a s y en tre
lo s 9 0 y 120 g /m 3 p a ra ro ca s du ras.
L o s fa c to re s a c o n s id e ra r en la e le c c ió n d e l tip o de
vo la d u ra so n lo s sig u ie n te s:

4. V O L A D U R A S E S P E C IA L E S — D iá m e tro d e l tro n co
— E da d y e s p e c ie d e l árbol
— N a tu ra le za d e l sue lo
4 .1 . V o la d u ra s de za n ja s e n tie rra — D ista n cia p e rm itid a p a ra la s p ro ye ccio n e s

L a s vo la d u ra s d e z a n ja s en tie rra so n fre c u e n te m e n te C o n c a rg a s b a jo el to có n , é sta s s e c o lo c a n a p ro x im a ­


u tiliz a d a s c u a n d o lo s m e d io s m e cá n ico s de e xca va ció n d a m e n te a m e d io m e tro p o r d e b a jo d e l tro n c o y se ca l­
no so n a p lic a b le s , p o r e je m p lo en z o n a s p a n ta n o s a s y c u la n co n 0 ,2 a 0 ,3 kg p o r c a d a 10 cm d e d iá m e tro del
a rb o la d a s. tro n co . E sta reg la e s v á lid a en te rre n o s b la n d o s y tro n ­
E l m é to d o c o n s is te en u s a r c a rtu c h o s d e e x p lo s iv o co s fre s c o s . L o s rob le s y la s h a ya s re q u ie re n c a rg a s de
p a ra c re a r c a rg a s de 0 ,2 a 0 ,3 kg ca d a un a, q u e s e c o lo ­ ca si el d o b le . En s u e lo s d u ro s las c a rg a s q u e s e re c o ­
ca n en b a rre n o s d is p u e s to s a d is ta n c ia s de 0 ,6 a 0 ,8 m m ie n d a n so n del o rd e n d e la m itad.
y p e rfo ra d o s h a s ta , a p ro x im a d a m e n te , la m ita d d e la C u a n d o la s d im e n s io n e s d e lo s tro n c o s a c o n s e ja n
p ro fu n d id a d d e s e a d a d e la zanja. g ra n d e s c a rg a s é s ta s d e b e n c o lo c a r s e e n p e q u e ñ a s
L o s e x p lo s iv o s e m p le a d o s s e rá n re s is te n te s al a g ua c á m a ra s c re a d a s p re v ia m e n te co n un tro z o de c a rtu ch o ,
c u a n d o s e tra b a je e n te rre n o s pa ntan oso s. d e l o rd e n d e un tercio.
La in icia ció n s e s u e le h a ce r co n u n a lín e a m a e s tra de E ste m é to d o tie n e los in c o n v e n ie n te s de c re a r g ra n ­
c o rd ó n d e to n a n te , d is p a r á n d o s e in s ta n tá n e a m e n te d e s h u e c o s b a jo lo s tro n c o s y p r o d u c ir p ro y e c c io n e s
to d a s la s cargas. in c o n tro la d a s de re sto s d e m a d e ra y tierra .
L o s e s q u e m a s in d ic a d o s d e b e rá n a ju s ta rs e , tra s las E l s e g u n d o m é to d o u tiliz a d o c o n s is te e n p e r fo r a r
p rim e ra s v o la d u ra s , a la s c o n d ic io n e s d e l te rre n o y en b a rre n o s en el tro n c o y la s g ra n d e s raíces, e in tro d u cir
fu n c ió n d e los re s u lta d o s o b te n id o s. e n e llo s c a rtu c h o s d e e x p lo s iv o p a ra p ro c e d e r a s u tro-

41 2
ceo . D e be n to m a rs e p re c a u c io n e s fre n te a p o s ib le s p ro ­ T A B L A 29.4
ye c c io n e s y la o n da aé rea .

A N C H U R A DEL
ESPESOR CARGA E S P A C IA M IE N T O
H U E C O A B IE R T O
D E L H IE L O
(kg) (m)
(m)

Menor de 0,4 ó 1 4
" 6 2 5
" 8 3 8
0 ,4 -0 ,6 8 4 8
0 ,6 -1 ,0 8-10 5 8

Si la p ro fu n d id a d d e l a g u a e s in fe rio r a 2 ,5 m, el d iá ­
m e tro d e l h u e co a b ie rto s e rá m e n o r y los e s p a cia m ie n -
to s e n tre b a rre n o s s e a ju s ta rá n sig u ie n d o lo s sig u ie n te s
v a lo re s, T a b la 29 .5
Figura 29.13. Voladura de un tocón con carga enterrada.
T A B L A 29 .5

ESPACIAMIENTO
PROFUNDIAD
(m)
3 kg 4 kg 5 kg

2,0 5 7 8
1.5 4 6 8
1.0 4 5 6
0,5 3 4 5

L o s ta la d ro s en el h ie lo s e h a c e n c o n un p ic o o con
u n a p e r fo r a d o r a e s p e c ia l. L a s c a rg a s s e in tro d u c e n
h a sta la p ro fu n d id a d d e se a d a , u tiliz á n d o s e c u a n d o e x is ­
ta a lg u n a c o rrie n te un tro z o d e ro c a s u s p e n d id o d e la
c a rg a p a ra m a n te n e r é s ta e n la p o sició n de sea da .
L a s c a rg a s se d isp a ra rá n in s ta n tá n e a m e n te m ed ia nte
CARGA
un co rd ó n d e to n a n te al q u e s e u n irá n la s cargas.

Figura 29.14. Voladura de un tronco y sus raíces con barre­


nos perforados en ellos y pequeñas cargas de explosivo.

. . . . . . Figura 29.15. Disposición de las cargas bajo el agua para


4.3 . V o la d u ra d e c a p a s d e h ie lo volar una capa de hielo.

El p ro c e d im ie n to m á s s e g u ro p a ra ro m p e r c a p a s de
h ie lo co n e x p lo s iv o c o n s is te en c o lo c a r la s c a rg a s bajo
el a g u a a un a p ro fu n d id a d d e 1,2 5 m. Si la pro fu n d id a d
d e l a g u a no s u p e ra lo s 2 ,5 m, la s c a rg a s s e co lo c a rá n a
la p ro fu n d id a d m edia.
En la T a b la 29 .4 s e in d ica n lo s e s p a c ia m ie n to s en tre
b a rre n o s y c a rg a s d e e x p lo s iv o s g e la tin o s o s o e m u ls io ­
n e s reco m e n d a d a s.

41 3
B I B L IO G R A F IA

ANONIMO: «Water Cannon Splits Boulders». Mining Maga- — NORANDA MINERALS INC.: «Plasma Blasting». Canadá.
zine June. 1980. 1992.
ATLAS CO PCO : «The Darda M ethod G uide - S plitting — OLOFSSON, S.O.: «Applied Explosives Technology for
Rock and Concrete with Hydraulics». 1977. Construction and Mining». Applex. 1990.
CARDOX: «The alternative to Explosives». — RIOS, J. y BAUTISTA, J.: «Aplicaciones Prácticas de los
DUBE, M. A., et LESSARD, J. O.: «Les Charges Direction- Cementos Expansivos en Taqueos. Excavaciones o Demo­
nelles et Leurs Applications Possibles». SEEQ, 1985. liciones», Rocas y Minerales, Nov. 1983.
JAJATI: «Información Técnica - S.L.R.», 1986. — SICA: «The Power Cone», 1986.
KO M A TS U : « P ow er S p litte r» . — TAMROCK: «Handbook of Underground Drilling», 1983.
LINDROTH, D. P., and ANDERSSON, S. J.: «Safe Effective — UNION ESPAÑOLA DE EXPLOSIVOS: «CCR - Explosivos
Hangrup Clearance for Underground Mines». U.S. Bureau Especiales para Demoliciones y Taqueo», 1987.
of Mines R.I., 8651, 1982. «ASTAC - Agente Demoledor. No Explosivo», 1987.
NIPPON OIL & FATS CO.: «Breaking Agent - CALMITE».

41 4
Capítulo 30

P LANIFICACIO N DE LOS TRABAJOS


DE PERFORACION Y VOLADURA

1. IN T R O D U C C IO N — C o s te g lo b a l d e p e r fo ra c ió n y v o la d u ra .

E n tre lo s fa c to re s o p e r a tiv o s s e e n c u e n tra n :


C u a n d o se a c o m e te u n p ro y e c to d e e x c a v a c ió n de
ro ca s, u n a d e la s e ta p a s m á s im p o rta n te s e s la c o n s ti­ — N ú m e ro d e b a n c o s e n e x p lo ta c ió n .
tu id a p o r la p la n ific a c ió n d e lo s tra b a jo s d e p e rfo ra c ió n — L o n g itu d d e fre n te s d e o p e ra c ió n .
y v o la d u ra , n o s ó lo p o rq u e es p re c is o c o o r d in a r d o s
— A c c e s o s a d ife re n te s n iv e le s .
o p e ra c io n e s b á s ic a s d e l c ic lo d e e x p lo ta c ió n , s in o
fu n d a m e n ta lm e n te p o rq u e es n e c e s a rio c o n ju g a r u n a — S e c u e n c ia d e ava nce .
s e rie d e c o n o c im ie n to s y a s p e c to s d e la o b ra en su — N ú m e ro d e v o la d u ra s , etc.
to ta lid a d : e n to r n o g e o ló g ic o y to p o g r á fic o , u n id a d e s
d e c a rg a y tra n s p o rte , u tiliz a c ió n p o s te rio r d e lo s m a ­ Es n e c e s a rio c o n te m p la r la s p é rd id a s d e tie m p o o
te ria le s , e tc. re tra s o s c a ra c te rís tic o s d e c u a lq u ie r o p e ra c ió n , ta le s
E s te h e c h o , u n id o a la in flu e n c ia p o s te rio r q u e tie ­ c o m o tra b a jo s n o ctu rn o s, tra s la d o s del e q u ip o de p e rfo ­
nen lo s e q u ip o s d e p e rfo ra c ió n e le g id o s s o b re el re s to ración, c a m b io s d e tajo , in te rru p c io n e s p o r vo la d u ra s,
de la s o p e ra c io n e s : c a rg a , tr a n s p o r te y tr itu r a c ió n , así m a la s c o n d ic io n e s c lim a to ló g ic a s , trá fic o , e tc ., o p o r
c o m o s o b re lo s ritm o s p re v is to s , p la z o s de e je c u c ió n y fa c to re s ta le s co m o la e x p e rie n c ia d e l o p e ra d o r, c o n ­
c o s te s d e o p e ra c ió n , h a c e n q u e la p la n ific a c ió n d e las ju n to e q u ilib ra d o co n o tro s e q u ip o s de p ro d u cció n , etc.
la b o re s d e a rra n q u e re q u ie ra u n tra ta m ie n to e s p e c ia l C a d a e q u ip o d e b e c o n s id e ra rs e c o m o p a rte d e un
p o r p a rte d e lo s té c n ic o s re s p o n s a b le s . s iste m a , y co m o tal q u e d a s o m e tid o a p é rd id a s d e tie m ­
p o d e b id a s a d e fic ie n c ia s en la d ire c c ió n , su p e rvisió n ,
co n d ic io n e s del tra b a jo , clim a , etc. E stos re tra so s y p é r­
d id a s de tie m p o so n lo s q u e ca ra c te riz a n el fa c to r c o n o ­
2. F A C T O R E S Q U E IN F L U Y E N E N cid o c o m o e fic ie n c ia d e la o p e ra ció n .
L A P L A N I F IC A C I O N D E L A P o r o tro lado, e s p re c is o te n e r en c u e n ta la d is p o n ib i­
P E R F O R A C IO N Y V O L A D U R A lid a d m e cá n ica , o s im p le m e n te d is p o n ib ilid a d , d e fin id a
c o m o la d is p o s ic ió n de los e q u ip o s p a ra a c tu a r du ra n te
el tie m p o d e tra b a jo p ro g ra m a d o , e s d e c ir, h a y q u e
L o s fa c to re s q u e se p re c is a n c o n o c e r p a ra p ro c e d e r c o n s id e ra r las p é rd id a s d e h o ra s d e tra b a jo d e b id a s a
a u n a c o rr e c ta p la n ific a c ió n de lo s tra b a jo s p u e d e n a v e ría s in te m p e stiva s y a re p a ra c io n e s p ro g ra m a d a s o
c la s ific a rs e e n : g e n e ra le s , c u a n d o a fe c ta n a la g lo b a li- ru tin a s d e m a n te n im ie n to .
da d d e l p ro y e c to o in te rv ie n e n en lo s p la n e s a la rg o C u a n d o n o s e d is p o n g a d e e x p e rie n c ia s u fic ie n te
p la zo , y o p e ra tiv o s , c u a n d o in c id e n s o b re a s p e c to s p a ra e s tim a r in d iv id u a lm e n te los fa cto re s a n te rio re s, se
m u y c o n c re to s o p la n e s a c o r to y m e d io plazo . p o d rá to m a r el p ro d u c to d e a m b o s , q u e s e d e n o m in a
L o s fa c to re s g e n e ra le s m á s im p o rta n te s en p r o ­ « e ficie n cia o p e ra tiv a g lo b a l» , re fle ja d o s en la T a b la
y e c to s a c ie lo a b ie rto s o n : 3 0 .1 .

— V o lu m e n a e x c a v a r. R itm o y p la z o d e e je c u c ió n .
T a b la 3 0 .1 . E F IC IE N C IA O P E R A T IV A G L O B A L
— E q u ip o s d e c a rg a a u tiliz a r.
— A ltu ra d e b a n c o . CALIDAD DE LA ORGANIZACION
CONDICIONES
— G e o m e tría d e la e x c a v a c ió n . DE TRABAJO
Excelente Buena Regular Deficiente
— S itu a c ió n g e o g rá fic a .
Excelentes 0 ,8 3 0 ,8 0 0 ,7 7 0 ,7 7
— P ro p ie d a d e s g e o m e c á n ic a s y e s tru c tu ra le s d e las
Buenas 0 ,7 6 0 ,7 3 0 ,7 0 0 ,6 4
ro c a s .
R egulares 0 ,7 2 0 ,6 9 0 ,6 6 0 ,6 0
— G ra n u lo m e tría e x ig id a .
M alas 0 ,6 3 0 ,6 1 0 ,5 9 0 ,5 4
— L im ita c io n e s a m b ie n ta le s .

415
Si se tra ta de un c lim a e xtre m a d o , en a m b ie n te p o l­ 2.3. G e o m e tría d e la e x c a v a c ió n
v o rie n to , co n m a te ria le s c o m p a cto s y a b ra sivo s, la c a li­ S itu a c ió n g e o g rá fic a
d a d d e la o p e ra c ió n s e rá d e fic ie n te y la s pre sta cio n e s
s e v e rá n a fe c ta d a s d e fo rm a a d v e rs a d e b id o a la s Se d e b e n te n e r en c u e n ta :
m a la s co n d ic io n e s de trabajo.
Si la d ire c c ió n y la s u p e rv is ió n so n e x c e le n te s , con — D im e n s io n e s d e la o b ra e n p la n ta y p ro fu n d id a d .
b u e n o s ta lle re s, y p ro g ra m a s d e m a n te n im ie n to p re v e n ­ — T o p o g ra fía d e l te rre n o n a tu ra l.
tiv o a d e c u a d o s , p é rd id a s d e tie m p o m ín im a s e n la
— A c c e s o s al á re a d e e x c a v a c ió n .
c a rg a , a lta d is p o n ib ilid a d , e tc ., e l tie m p o e fe c tiv o de
p ro d u cció n s e rá alto . P o r el co n tra rio , un a d ire cció n y — In fra e s tru c tu ra d e la z o n a d e tra b a jo ; e n e rg ía e lé c ­
su p e rvisió n d e fic ie n te s re d u cirá n el tie m p o real de p ro ­ tr ic a , in s ta la c io n e s de m a n te n im ie n to , s e rv ic io s ,
d u c c ió n y la c a p a c id a d de lo s e q u ip o s d e b e rá s e r in c re ­ e tc ., y
m e n ta d a p a ra c o n s e g u ir la s p ro d u ccio n e s req ue rida s. — L a b o re s p re v ia s d e p re p a ra c ió n d e l te rre n o .

E jem p lo 2.4. P ro p ie d a d e s g e o m e c á n ic a s y
e s tru c tu ra le s d e la s ro ca s
U na p e rfo ra d o ra h id rá u lic a co n m a rtillo e n ca b e z a tra ­
b a ja e n u n b a n c o d e c a liz a d e 2 0 m , re a liz a n d o b a rre n o s D e b e n c o n o c e rs e lo s s ig u ie n te s p u n to s :
d e 102 m m (4"). L a v e lo c id a d d e p e n e tra c ió n e s d e 110
cm /m in , q u e s e tra d u c e e n un a v e lo c id a d d e p e rfo ra c ió n — E s tru c tu ra s g e o ló g ic a s d e l e n to rn o .
d e 3 5 m /h. E l re n d im ie n to d e a rra n q u e p a ra e l e sq u e m a
— T ip o s d e ro c a s y d e n s id a d e s .
d e vo la d u ra fija d o e s d e 13 m 3/m i.
S u p o n ie n d o q u e e l fa c to r d e e fic ie n c ia o p e ra tiv a es — C o m p o s ic ió n m in e ra ló g ic a , e s p e c ia lm e n te c o n te ­
d e l 8 0 % y ¡a d is p o n ib ilid a d m e c á n ic a d e l e q u ip o d e l 9 0 % n id o en c u a rz o .
s e d e s e a c a lc u la r la c a p a c id a d d e p e rfo ra c ió n p a ra un o — P ro p ie d a d e s g e o m e c á n ic a s , re s is te n c ia s a la c o m ­
y d o s re le v o s d e 8 h o ra s c a d a uno. p re s ió n s im p le , v e lo c id a d e s d e p ro p a g a c ió n , e tc.
— D a to s e s tru c tu ra le s , fra c tu ra s , d ia c la s a s , ju n ta s , t i ­
Número de Rendi-
C a p a c id a d F a c to r d e O ls p o n lb lll- p o s d e re lle n o , e x is te n c ia d e c o q u e ra s , o r ie n ta c ió n
h o ra s p o r
por relevo = horana de X arranaue * e,icienoia X dad mecá-
(m1) p e r f o r a c ió n ' r e le v o p re d o m in a n te d e las d is c o n tin u id a d e s , etc.
( m /h ) (m /h ) (m’/m l) opera,iva nica
— P re s e n c ia d e ag ua .
— R e c u b rim ie n to s d e tie r r a v e g e ta l o m a te ria le s a l­
Capacidad por relevo (m3) = te ra d o s .
35 m/h x 8 h x 13 m3/ml x 0,80 x 0,90 = 2.621 m3.

Capacidad de dos relevos (m3) =


2 x 2 .6 2 1 m3= 5.242 m3. 2.5. G ra n u lo m e tría exig id a

La g ra n u lo m e tría e x ig id a es fu n c ió n d e l tra ta m ie n to
2 .1 . V o lu m e n a e x c a v a r y u tiliz a c ió n p o s te rio r d e l m a te ria l, y en a lg u n o s c a s o s
R itm o s d e pro du cció n in d ire c ta m e n te d e la c a p a c id a d d e lo s e q u ip o s de
ca rg a .
E l v o lu m e n d e ro c a a m o v e r, el p la z o d e e je c u c ió n y Si el ta m a ñ o d e lo s b lo q u e s « T b» se e x p re s a p o r su
la o rg a n iz a c ió n g e n e ra l d e l tra b a jo d e te rm in a n lo s r it ­ m a y o r d im e n s ió n , se p u e d e n p re s e n ta r lo s s ig u ie n te s
m o s d e e x c a v a c ió n p re v is to s re fe rid o s a la u n id a d de tip o s de p ro y e c to s :
tie m p o : a ñ o , m es, s e m a n a , d ía y h o ra .
— M a te ria l q u e pa sa p o r m a c h a c a d o ra . Es el c a s o del
m in e ra l e n la s m in a s a c ie lo a b ie rto o d e lo s á rid o s
2.2. E q u ip o d e ca rg a en c a n te ra s . D e be c u m p lirs e :
A ltu ra d e b an co
T b < 0 ,8 x AD
L o s e q u ip o s d e c a rg a s e s e le c c io n a n en f u n c ió n d e l
ritm o d e e je c u c ió n y d e la flo ta d e tra n s p o rte d is p o n i­ s ie n d o :
ble . La a ltu ra d e b a n c o se p u e d e d e te rm in a r a p a r tir de
la c a p a c id a d d e l c a z o d e l e q u ip o d e c a rg a «C c»: AD = T a m a ñ o d e a d m is ió n d e la m a c h a c a d o ra
— P alas d e ru e d a s H (m ) = 5 a 10 m
— M a te ria l e s té ril q u e va a v e rte d e ro . D e p e n d e rá d e la
— E x c a v a d o ra s
c a p a c id a d d e la c u c h a ra d e la m á q u in a d e c a rg a :
h id r á u lic a s .................. H (m ) = 4 + 0 , 4 5 x C c (m 3)
— E x c a v a d o ra s
Tb < 0 .7 x \ T c c
d e c a b le s ...................... H (m ) = 1 0 + 0 ,5 7 x (C c- 6 )

s ie n d o :
N o es re c o m e n d a b le , p o r c u e s tio n e s d e s e g u rid a d y
e fic ie n c ia , s u p e ra r lo s 20 m d e a ltu ra d e b a n c o . C c - C a p a c id a d d e la c u c h a ra ( m 3).

416
El ta m a ñ o ó p tim o d e l b lo q u e es n o rm a lm e n te c o m o son : lo s d a ñ o s a la roca re m a n e n te , la fra g m e n ta ­
a q u e l c u y a re la c ió n c o n la d im e n s ió n d e l c a z o se ció n, la g e o m e tría de las pista s, la p re s e n c ia d e fino s
e n c u e n tra e n tre 1/6 y 1/8. en exce so , la s e p a ra ció n d e l e sté ril y m in e ra l, etc.
En m in e ría a c ie lo a b ie rto p u e d e n c o n s id e ra rs e las
— M a te ria l p a ra p e d ra p le n e s . G e n e ra lm e n te , el ta ­ sig u ie n te s té c n ic a s d e volad ura:
m a ñ o m á x im o n o es s u p e rio r al 7 0 % d e l e s p e s o r de
la to n g a d a . a) M in e ría m a siva , u tiliza n d o v o la d u ra s e n b a n co , e.g.
— M a te ria l p a ra p u e rto s y p re sa s. Los p lie g o s d e c o n ­ m o v im ie n to d e e s té ril a g ra n e s c a la en m in a s de
d ic io n e s c o n te m p la n , g e n e r a lm e n te , d ife r e n te s ca rb ó n y m etálica s.
z o n a s q u e c o rre s p o n d e n a n ú c le o s y m a n to s de b) M in e ría s e le c tiv a e m p le a n d o v o la d u ra s en banco,
e sc o lle ra , m a n to s d e p ro te cció n y e s p a ld o n e s etc., e.g. s e p a ra ció n d e e sté ril y m in e ra l en los ta jo s, fre ­
cad a u n a co n un a g ra n u lo m e tría m e d ia d is tin ta que c u e n te s e n o p e ra c io n e s m in e ra s de h ie rro y oro.
va d e sd e la s 0 ,5 t h a sta m á s de 12 t p o r bloque. c) T é c n ic a s de v o la d u ra s c o n tro la d a s e n lo s lím ite s de
co rta , e.g . p re corte.
d) V o la d u ra s m a s iv a s d e e x p la n a c ió n , e .g . u s a d a s
2.6. L im ita c io n e s a m b ie n ta le s p a ra fra g m e n ta r la s c o s tra s o re c u b rim ie n to s de
a lg u n o s ya c im ie n to s d e bauxita.
L a s p e rtu rb a c io n e s q u e p r o d u c e n la s v o la d u ra s y e) M in e ría s e le c tiv a u tiliz a n d o vo la d u ra s d e e x p la n a ­
q u e d e b e n m a n te n e rs e p o r d e b a jo d e u m b ra le s d e s e ­ ció n, e.g . b lo q u e s d e m in e ra l d e o ro y b lo q u e s de
esté ril qu e so n e x ca va d o s s e p a ra d a m e n te .
g u rid a d son :
f) V o la d u ra s s e c u n d a ria s e m p le a n d o b a rre n o s , e.g.
— V ib ra c io n e s . D e be d is p o n e rs e de u n a ta b la d e c a r­ taqueo.
g a s d is ta n c ia s c o n s tru id a a p a r tir de u n n iv e l m á ­ g) V o la d u ra s se c u n d a ria s sin u s a r b a rre n o s, e.g. p a r­
x im o p e rm is ib le . ch e s o c a rg a s a d o sa d a s.
h) E n sa n ch e d e b a rre n o s p a ra in c re m e n ta r s u c a p a c i­
— O n d a a é re a . El e x p lo s iv o d e b e c o n fin a rs e lo m ejor
d a d p a ra a lo ja r una m a y o r c a rg a d e e x p lo s iv o en
p o s ib le y e le g irs e u n a s e c u e n c ia d e e n c e n d id o
las re cá m a ra s y ro m p e r a sí un a m a y o r ca n tid a d de
adecuada. ro ca co n un s o lo barreno.
— P ro y e c c io n e s . S e d e fin irá u n a d is ta n c ia de s e g u ri­ i) C a n te ra s d e ro ca o rn a m e n ta l, e.g . v o la d u ra s con
da d a in s ta la c io n e s y m a q u in a ria , y si el d is e ñ o de p ó lv o ra p a ra o b te n e r b lo q u e s sin daños.
la s v o la d u ra s lo a c o n s e ja n se e m p le a rá n p r o te c ­ j) V o la d u ra s c o y o te e m p le a d a s en p e q u e ñ o s tú n e le s
cio n e s . y c á m a ra s p a ra c o lo c a r g ra n d e s c a n tid a d e s de
— P o lv o . E sta a lte ra ció n e s in e v ita b le ca si en su to ta ­ e x p lo s iv o s qu e se d isp a ra n in sta n tá n e a m e n te , e.g.
lid a d . y s ó lo p u e d e lu c h a rs e c o n tra e lla m e d ia n te el v o la d u ra s d e h a sta 1 m illó n de to n e la d a s de roca se
rie g o s u p e r fic ia l c o n a g u a , p e ro c o n e sca so s re ­ han re a liz a d o d e un a s o la vez.
s u lta d o s p rá c tic o s . k) V o la d u ra s e n ra m p a u tiliz a d a s e n la a p e rtu ra de
n u e v o s ba nco s, e.g . p a ra c re a r n u e vo s fre n te s v e r­
El tip o d e v o la d u ra p u e d e s e r c o n d ic io n a d a c o n ju n ta ­ tic a le s p a ra lo s b a n co s su b sig u ie n te s.
m e n te y d e m a n e ra s ig n ific a tiv a p o r la s lim ita c io n e s I) V o la d u ra s co n tra y e c to ria c o n tro la d a o v o la d u ra s
a m b ie n ta le s y p o r o tro s fa c to re s d e Ín d o le o p e ra tiv o , d e m á x im o d e s p la z a m ie n to u s a d a s p a ra fra g m e n ­

T A B L A 30 .2
Técnica Voladura Voladura Voladura Taqueo Taqueo Voladura Voladura Voladura Voladura Voladura
de de de Selectiva con con Masiva Selectiva Voladura Recá­ en en con Tra-
Voladura Contorno Explana­ Explana­ Barrenos Parches en en Coyote maras Roca Rampa yectoria
ción ción Bancos Bancos Ornamental Controlada

•Daños a
la roca S 0 S 0 0 S A A A S 0 A
•Fragm en­
tación A S S S S A S S S A A A
•D espla­
zamiento 0 S S 0 0 S S A A A A S
•Separa­
ción est/
mineral 0 0 S 0 0 0 S 0 0 0 A A
•Finos 0 0 0 0 0 0 A 0 0 0 0 0
•Proyec­
ciones A A A S A A A A A O A A
•Onda
aérea O A A A S A A A A A A A
•Vibracio­
nes S A A 0 0 A A S S A A A

S - Siempre influye en el diseño de la voladura.


A - Algunas veces influye en el diseño de la voladura.
O - Ocasionalmente influye en el diseño de la voladura.
41 7
ta r y m o v e r g ra n d e s c a n tid a d e s d e re c u b rim ie n to nó m ico s, sin o in clu so p o r ra zo n e s de ín d o le a m b ie n ta l,
d ire c ta m e n te c o n el fin d e q u e el tra n s p o rte co n al s e r m e n o re s la s a lte ra c io n e s p ro d u c id a s co m o c o n ­
m e d io s m e cá n ico s — e.g. dra g a lin a — se a m ínim o. se c u e n c ia de un m e jo r a p ro v e c h a m ie n to d e la en e rg ía
d e sa rro lla d a p o r el e xp lo sivo.
E n la T a b la 30 .2 s e in d ica n la s lim ita c io n e s a s o c ia ­
d a s qu e in flu y e n en e l d is e ñ o d e la s d ife re n te s té cn ica s
d e v o la d u ra s a cie lo ab ie rto .

2.7 . C o s te g lo b a l d e p e rfo ra c ió n y vo lad u ra

La p e rfo ra ció n y v o la d u ra so n o p e ra c io n e s im p re s c in ­
d ib le s en la fra g m e n ta c ió n d e la ro c a c u a n d o n o se
p u e d e n u tiliz a r e q u ip o s m e cá n ico s d e a rra n q u e . D ichas
o p e ra c io n e s se in te g ra n e n s is te m a s ju n to c o n el resto
d e la s qu e c o n s titu y e n el c ic lo d e exp lo ta ció n .
La s u m a de lo s c o s te s u n ita rio s de to d a s las o p e ra ­
c io n e s del c ic lo co n d u c e n a d ife re n te s e sce n a rio s, Fig.
30 .1. En c o n d ic io n e s n o rm a le s , la e x c a v a c ió n se d ice
q u e está e q u ilib ra d a , Z o n a B, si se a lca n za n lo s co ste s
to ta le s m á s b a jo s d e p ro d u c c ió n . C u a n d o e s to n o es
p o s ib le s e e sta rá tra b a ja n d o en la zon a A, co n c a n tid a ­
d e s e xc e s iv a s d e e xp lo sivo , o en la zo n a C, co n c a n ti­
d a d e s in s u fic ie n te s d e e x p lo s iv o , qu e h a rá n e le v a rs e
los c o s te s to ta le s, a p a re c ie n d o en el ú ltim o c a s o la in ci­
d e n c ia de la fra g m e n ta c ió n secu n d a ria .

Figura 30.2. Correlación entre impactos ambientales


y tipos de voladuras A - Sobreequillbrada
B - Equilibrada y C -Subequilibrada.

3. P L A N I F IC A C I O N D E L A S
E T A P A S D E E X C A V A C IO N

E l a n á lis is d e lo s fa c to re s e x p u e s to s a n te rio rm e n te ,
p e rm ite n , s e g ú n el e s q u e m a re fle ja d o en la F ig . 30.3,
d e fin ir lo s p rin c ip a le s c r ite r io s d e d is e ñ o y e je c u c ió n
de la p e rfo ra c ió n y v o la d u ra s .

— D iá m e tro d e p e rfo ra c ió n .
— C a ra c te rís tic a s d e la p e rfo ra d o ra .
— E x p lo s iv o s y a c c e s o rio s .
Figura 30.1. Variación de los costes unitarios con el
tamaño máximo de los fragmentos para situaciones de — E s q u e m a d e p e rfo ra c ió n .
excavación A - Sobreequilibradas.B - Equilibradas y
— S e c u e n c ia d e e n c e n d id o y tie m p o s d e re ta rd o .
C -Subequilibradas (DINIS DA GAMA, 1990).
— T a m a ñ o d e las v o la d u ra s .
— D ire c c ió n d e a va n ce , etc.
P o r o tro la d o , si s e c o n s id e ra la m a g n itu d d e lo s
im p a c to s a m b ie n ta le s a s o c ia d o s a c a d a u n a d e la s En la T a b la 30.3 se re s u m e n la s in te rre la c io n e s q u e
s itu a c io n e s a n te rio re s p u e d e v e rse e n la Fig. 30.2. q u e e x is te n e n tre lo s d ife re n te s c rite rio s de d is e ñ o y lo s
en la zon a A s e a lca n za n n iv e le s co n s id e ra b le s , d e b id o fa c to re s g e n e ra le s q u e in te rv ie n e n en la p la n ific a c ió n .
a la s im p o rta n te s c a n tid a d e s de e x p lo s iv o q u e s e u tili­ A lg u n o s c o m e n ta rio s de in te ré s s o n lo s s ig u ie n te s :
zan , en p ro p o rció n al vo lu m e n d e ro ca a rra n ca d o , q u e
da n lu g a r a in te n s id a d e s d e v ib ra c ió n y ru id o alta s. En — El d iá m e tro d e p e rfo r a c ió n c o n s titu y e la d e c is ió n
la z o n a C , c o m o c o n s e c u e n c ia d e la s o p e ra c io n e s de m á s im p o rta n te , ya q u e d e p e n d e d e u n g ra n n ú ­
ta q u e o la m a g n itu d del im p a cto a u m e n ta c o n s id e ra b le ­ m e ro d e c o n s id e ra c io n e s y su in flu e n c ia p o s te rio r
m e n te d e b id o al ruido , o n d a a é re a y p o s ib le s p ro y e c ­ es e x tra o rd in a ria m e n te g ra n d e e n la g lo b a lid a d de
cio n e s. la o p e ra c ió n d e a rra n q u e .
S e d e m u e s tra pu es la c o n v e n ie n c ia d e tra b a ja r d e n ­ — U n a ve z e le g id o el d iá m e tro , se d e te rm in a el tip o de
tro d e la d e n o m in a d a zo n a B, n o só lo p o r m o tivo s e c o ­ p e rfo ra d o ra , el v a rilla je , la d e s liz a d e ra y el b ra z o

418
T A B L A 30.3.

EXPLOSI­ DISEÑO
EQUIPO DE PERFORACION VOS Y AC­ DE
CESORIOS VOLADURA

DE
DE P E R F O R A C IO N

SECUENCIA ENCENDIDO Y
DE P R O P U L S IO N

DE P E R F O R A C IO N
BARRENOS

TIEMPOS DE R E T A R D O
DE A C C E S O R IO S
Y D E S L IZ A D E R A

GEOMETRICO
DE E X P L O S IV O S

V O LAD U R A

TAMAÑO DE LA S
A C C IO N A M IE N T O

V O LA D U R A S
COMPRESOR
DE LOS

V A R IL L A JE

ESQUEMA
SISTEMA
METODO

BOCAS
BRAZO

TIPOS

TIPOS
DIAMETRO

D1.

D3.
C2.
B2.

B6.

B7.
B5.

C1.

D2.
B1.

B3.

B4.
F A C T O R E S G E N E R A LE S
A.

A- B1 A, B1, A, B1, A, B1, A A. C1 A, C1 C2


83 B4 B4

V o lu m e n d e e x c a v a c ió n
R itm o s d e p ro d u c c ió n
0 U

A ltu ra d e b a n c o O O o O O O O

G e o m e tría d e la e x c a v a c ió n O O O O O O

S itu a c ió n g e o g rá fic a o O 0

P ro p ie d a d e s g e o m e c á n ic a s y
e s tru c tu ra le s d e las ro ca s o O o O O O o
°
G ra n u lo m e tría e x ig id a o o O O o o

L im ita c io n e s a m b ie n ta le s o 0 O O o 0
C o ste g lo b a l d e p e rfo ra c ió n
y v o la d u ra
o O O o O o

• C riterios im plicados.

a d e c u a d o s p a ra la o p e ra c ió n , te r m in a n d o c o n la s e c u e n c ia s d e e n c e n d id o y tie m p o s d e re ta rd o p r o ­
e le c c ió n d e l c h a s is o s is te m a d e m o n ta je . En la Fig. y e c ta d o s , p u d ie n d o a firm a rs e q u e c u a n to m a y o ­
30 .4 se e s ta b le c e la in te r re la c ló n d e la s v a ria b le s re s sea n la s re s tric c io n e s a m b ie n ta le s m á s s o fis ­
q u e in te rv ie n e n e n la s e le c c ió n d e e q u ip o s d e p e r­ tic a d o s y c o s to s o s se rá n lo s a c c e s o rio s d e v o la ­
fo r a c ió n en tra b a jo s d e tú n e le s y g a le ría s , y v o la ­ d u ra a e m p le a r.
d u ra s d e p ro d u c c ió n d e in te rio r. — El e s q u e m a d e la v o la d u ra , p ie d ra y e s p a c ia m ie n to ,
es fu n c ió n d e l d iá m e tro d e l b a rre n o , tip o d e e x ­
L o s s is te m a s d e a c c io n a m ie n to p u e d e n se r d ie s e l y p lo s iv o , c a ra c te rís tic a s d e la ro ca , a ltu ra d e b a n c o y
e lé c tric o s , in te rv in ie n d o e n s u e le c c ió n fa c to re s fra g m e n ta c ió n d e se a d a . El á re a d e e x c a v a c ió n
té c n ic o s , e c o n ó m ic o s y a m b ie n ta le s . d e b e d iv id ir s e p a ra c a lc u la r c o n las v a ria b le s a n te ­
L o s e x p lo s iv o s a u tiliz a r y la fo r m a en la q u e é sto s rio re s lo s e s q u e m a s m á s a d e c u a d o s e n ca d a zo n a ,
se a d q u ie re n , e n c a rtu c h a d o s o a g ra n e l, d e p e n d e n q u e p r o p o r c io n a n lo s m e jo re s re s u lta d o s y el c o s te
d e to d o s lo s fa c to re s e n u n c ia d o s e n el c a p ítu lo de m ín im o .
s e le c c ió n d e e x p lo s iv o s . — La c a n tid a d d e e x p lo s iv o p o r b a rre n o p u e d e e s ta r
L o s a c c e s o rio s d e v o la d u ra , d e fo rm a s e m e ja n te , c o n d ic io n a d a p o r lo s n iv e le s d e v ib r a c ió n a d m is i­
e s tá n lig a d o s a lo s tip o s d e e x p lo s iv o s u s a d o s , las bles.

41 9
Figura 30.3. Esquema básico de p la n ificación de los trabajos de pe rfo ración y voladura.

L o s tie m p o s d e re ta rd o se e le g irá n c o n el fin de Se re d u c e n lo s p ro b le m a s d e fra g m e n ta c ió n


e lim in a r lo s rie s g o s d e p ro y e c c ió n y o b te n e r u n a q u e s e p ro d u c e n e n las z o n a s p e rifé ric a s .
fr a g m e n ta c ió n a d e c u a d a , al m is m o tie m p o q u e se
La g r a n u lo m e tría d e la s p ila s d e e s c o m b ro
re d u c e la c a rg a to ta l o p e ra n te en la v o la d u ra .
es m á s u n ifo rm e .
L a s e c u e n c ia d e e n c e n d id o s e e s ta b le c e rá e n f u n ­
L o s tie m p o s d e p a ra d a d e lo s e q u ip o s d e
c ió n d e lo s á n g u lo s lib re s de ro tu ra , d ire c c ió n de
c a rg a y tr a n s p o rte s o n m e n o re s .
p ro y e c c ió n y re s u lta d o s d e fra g m e n ta c ió n .
El ta m a ñ o d e las v o la d u ra s d e b e te n d e rs e a q u e sea F a c ilita la p la n ific a c ió n y c o n tro l d e la o p e ra ­
c ió n .
el m a y o r p o s ib le , a f in d e a p ro v e c h a r la s v e n ta ja s
q u e re p o rta : D is m in u y e n la s q u e ja s d e lo s h a b ita n te s del

P R O D U C C IO N

Figura 30.4. Variables que con dicion an la selección de equipos de pe rfo ración en trabajos subterráneos (Menéndez, F.
1986).

420
e n to rn o , s ie m p re q u e las p e rtu rb a c io n e s g e ­ C o m o re su m e n d e to d o lo e xp u e sto s e re co g e a c o n ­
n e ra d a s se m a n te n g a n e n n iv e le s a c e p ta b le s . tin u a c ió n un lista d o , q u e s in se r e x h a u s tiv o , re fle ja la
m a y o r pa rte d e lo s fa c to re s q u e in flu y e n y q u e de be n
• D is m in u y e n lo s c o s te s d e a rra n q u e .
te n e rs e en c u e n ta en la p la n ific a c ió n y d e sa rro llo d e los
— En c u a n to al n ú m e ro d e b a n c o s o ta jo s e n o p e ra ­ tr a b a jo s d e a rra n q u e c o n e x p lo s iv o s , a s í c o m o lo s
c ió n se re c o m ie n d a q u e al m e n o s sea n tre s ; u n o en p a rá m e tro s d e c o n tro l c u a lita tiv o s y c u a n tita tiv o s d e la
p e rfo ra c ió n , o tr o en c a rg a d e l m a te ria l v o la d o p re ­ ca lid a d de los m ism os.
v ia m e n te y un te rc e ro en p re p a ra c ió n . S i e sa s tre s
z o n a s s e e n c u e n tra n s o b re u n m is m o b a n c o y en
la s p ro x im id a d e s de u n ta lu d fin a l, la s e c u e n c ia de P ro p ie d a d e s d e las rocas
a v a n c e p u e d e se r la in d ic a d a e n la Fig. 30.5.
- D ensidad.
- M ó d u lo de Y oung.
etapa i
- M ó d u lo de P olsson.
- M ó d u lo de B ulk.
- R e siste n cia a la tracció n.
- R e siste n cia a la co m p re sió n .
- P oro sid ad.
- D ia cla sa m ie n to .

• D irección.
• B uza m ie nto.
• E sp a cia m ie n to .
• C o ntin uid ad .
ETAPA 2
• A n g u lo d e fricció n .

- R o ca d u ra d e co b e rte ra .
- M e te o riza ció n y b lo q u e s d e roca d u ra en m a triz b la n ­
da.
- A gu a.

• R o ca d e n tro d e un acu ífe ro.


• R o ca ba jo n ivel p ie z o m é tric o - s o la m e n te húm eda
en trin ch e ra s.

ETAPA 3
P ro p ie d a d e s del e x p lo s iv o

- D e nsid ad .
- V e lo c id a d d e de to n a ció n .
- E cu a ció n d e ¡sentropía.
- R e siste n cia a l agua.
- C o m p a tib ilid a d d e lo s s is te m a s d e in ic ia c ió n co n el
e xp lo sivo.

F ig u ra 30.5. S e cu e n cia de a v a n c e en la s p ro x im id a d e s de P erfo rac ió n


u n ta lu d final.
- D iá m e tro d e lo s b a rre n o s - no m in a l v s real.
- Inclina ción .
— En lu g a re s p ró x im o s a á re a s h a b ita d a s la d ire c c ió n
- R e p la n te o d e las v o la d u ra s - T o d o s los b a rre n o s son
de a v a n c e d e las v o la d u ra s es un a v a ria b le a te n e r
s e ñ a liz a d o s y a lg u n o s s u p rim id o s p a ra e v ita r so b re -
en c u e n ta , ya q u e c o n u n a c o rr e c ta s e c u e n c ia y
o rie n ta c ió n es p o s ib le re d u c ir b a s ta n te lo s p r o b le ­ e xca va cio n e s.
- P ro fu n d id a d m e d id a a n te s d e la carga.
m a s o r ig in a d o s p o r la s p e rtu rb a c io n e s a m b ie n ta ­
- V e lo c id a d de pe ne tra ción .
les.
- S o b re p e rfo ra c ió n en la p rim e ra fila.
— L o s s is te m a s d e p r o te c c ió n y m e d id a s d e s e g u rid a d - B a rre n o s v is ib le m e n te p e rfo ra d o s e n ca rb ó n o m in e ­
se fija n a p a r tir d e las c o n d ic io n e s d e l e n to rn o en el
ral.
q u e se re a liz a n las v o la d u ra s y lo s rie s g o s q u e é sta s - In c re m e n to de la p ro fu n d id a d d e lo s b a rre n o s p a ra
c o n lle v a n . a lc a n z a r al te ch o de la s ca p a s c u a n d o buzan.
— En lo re la tiv o a la h o ra d e d is p a ro , s ie m p re se in ­
te n ta rá re a liz a r éste en m o m e n to s d e esca sa p re ­
s e n c ia d e p e rs o n a l; c o m o p o r e je m p lo en lo s c a m ­ V o la d u ra
b io s d e re le vo , a u n a m is m a h o ra y a v is a n d o s ie m ­
p re d e la re a liz a c ió n d e lo s m is m o s a n tic ip a d a ­ - E sq u e m a -cu a d ra d o , recta n g u la r, al tre sb o lillo , e q u ilá ­
m e n te . tero.

421
- P ie d ra y e sp a c ia m ie n to nom inal. - P ala c a rg a d o ra - v o lq u e te s o cintas.
- L o n g itu d de la co lu m n a de e xp lo sivo , - E x c a va d o ra s h id rá u lica s - retro - frontal.
- S o b re p e rfo ra ció n . - O p e ra ció n co n una s o la c a p a o m ulticap a.
- A ltu ra d e b a n co m edida. - E sta b ilid a d de talu de s.
- P ro fu n d id a d de los b a rre n o s m edida. - T ritu ra d o ra o c u a lq u ie r o tra lim ita c ió n d e ta m a ñ o de
- L o n g itu d d e l re ta c a d o - m a te ria l g ra n u la r o d e tritu s a d m isió n.
d e p e rfo ra ció n - c a rg a s e sp aciada s.
- N ú m e ro de fila s.
- S e c u e n c ia d e in ic ia c ió n - V, V 1 , V 2 , o b a rre n o p o r
E v a lu a c ió n c u a n tita tiv a de re s u lta d o s
b a rren o.
- C e b a d o - lo c a liz a c ió n d e l m u ltip lic a d o r o c e b o -
- C u rva gra n u lo m é trica .
e m p le o de o tro m u ltip lic a d o r en la m ism a colum na.
- V e lo c id a d de de to n a ció n .
- S is te m a d e s e c u e n c ia d o - en s u p e rfic ie , d e n tro de
- P e rfil de la p ila d e e sc o m b ro - e sp o n ja m ie n to de la
lo s b a rre n o s o c o m b in a d o - re ta rd o e n tre b a rre n o s
pila.
en m s/m de p ie d ra o e s p a c ia m ie n to - re ta rd o en tre
- F o to g ra fía s d e a lta ve lo c id a d - m e d id a de ve lo cid a d
fila s.
d e l fre n te - m e d id a d e re ta rd o s - m e d id a de re ta ca ­
d o s - re g istro en z o n a s p ró xim a s y lejanas.
- V ib ra c io n e s y o n d a a é re a - m e d id a de re ta rd o s y c a r­
M E T O D O M IN E R O
g a s o p e ra n te s.
- R e n d im ie n to s de carg a.
S u b te rrá n e o
- F a cto re s de lle n a d o d e c a z o s y vo lq u e te s.
- C o s te s d e re p a ra c ió n y - d e s g a s te s d e d ie n te s y
- C o rte y relleno.
c a z o s - vid a s d e c a b le s de e le va ció n .
- C á m a ra s y pilares.
- H u n d im ie n to p o r su b n ive le s.
- C rá te re s in vertid os.
- B a rre n o s largos. E v a lu a c ió n c u a lita tiv a d e re s u lta d o s
- R e cu p e ra ció n d e p ila re s y m a cizo s residu ale s.
- L ib e ra c ió n de te n sio n e s. - Fallos.
- D e sc o s tra m ie n to de p ila re s o e x p lo s io n e s de roca al - Bolos.
a u m e n ta r la s te n s io n e s d u ra n te lá exp lo ta ción . - P ro ye cció n y d e sp la za m ie n to .
- R epies.
- S o b re e xca va ció n .
C ie lo a b ie rto - F ra g m e n ta ció n variab le.
- D e s p la z a m ie n to variab le.
- D ra g a lin a s - b a n c o e x te n d id o - d e s m o n te p re v io y - F in o s e xce sivo s.
tra n sp o rte . - E ye cció n d e l retacado.
- E x c a v a d o ra s y v o lq u e te s - tritu ra c ió n d e n tro d e la - F ra g m e n ta c ió n c o n tro la d a e stru ctu ra lm e n te .
e x p lo ta c ió n y cin ta s tra n sp o rta d o ra s. - P ro ye ccio n e s.

B IB L IO G R A F IA

— D IN IS DA G A M A , C .: « R e d u c tio n of C o s ts and — LITTLE, T.N. and VAN ROOYEN, F.: «The Current State
Environm ental Im pacts in Q uarry Rock Blasting». The of the A rt of G rade C o n tro l B la stin g in th e E astern
Third International Symposium on Rock Fragmentation by G o ld fie ld s » . T h e Aus. I.M .M ., E xp lo sive s in M in ing
Blasting. Brisbane. Australia. 1990. Workshop. 1988.
— GADBERRY, A. R.: «Mine Planning - It's Effects on Drilling — TAMROCK: «Handbook on Surface D rilling and Blasting»,
and Blasting». SEE, 1981. 1983.
— GARCIA, R.: «Planificación de Voladuras». Canteras y Ex­ — MENENDEZ, F.: «Selección de Equipos. C álculo de Ren­
plotaciones. O ctubre 1985. dim ientos y Costes». I Sem inarlo de Ingeniería de Arran­
— H A R R IES, G.: «The A ssesm e nt and O p tim iza tio n of que de Rocas con Explosivos en Proyectos Subterráneos.
B la s tin g » . T h e A us. I.M .M ., E x p lo s iv e s in M in ing Fundación Gómez-Pardo, 1986.
Workshop. 1988.

42 2
Capítulo 31

DE M O LIC IO N E S DE ESTRUCTURAS Y EDIFICIOS

1. I N T R O D U C C IO N P o r el c o n tra rio , a lg u n o s d e lo s in c o n v e n ie n te s q u e
c o n lle v a n son :

La u tiliz a c ió n d e e x p lo s iv o s e n lo s tra b a jo s de d e m o ­ — S e p re c is a un p ro y e c to y e s tu d io c o m p le to d e la
lic ió n d e e s tru c tu ra s c iv ile s : e d ific io s , p u e n te s , c h im e ­ v o la d u ra .
neas, etc., c o n s titu y e u n s is te m a e c o n ó m ic o y a vece s — T ie m p o d e d ic a d o a la o b te n c ió n de p e rm is o s y t r á ­
c o m p le m e n ta rio d e lo s c o n v e n c io n a le s lle v a d o s a m ite s le g a le s.
c a b o d e fo rm a m a n u a l o c o n m e d io s m e c á n ic o s .
— Im p o s ib ilid a d d e r e c u p e ra r a lg u n o s e le m e n to s
La d e m o lic ió n de e d ific io s m e d ia n te v o la d u ra s c o n ­
c o n s tru c tiv o s d e v a lo r.
tro la d a s es u n a té c n ic a q u e se d e s a rro lló en C e n tro
E u ro p a d u ra n te la r e c o n s tr u c c ió n d e la s c iu d a d e s — N e c e s id a d d e in te r r u m p ir el t r á fic o ro d a n te e n las
d e s tru id a s e n la 2a G u e rra M u n d ia l, y q u e d e b id o a su s p ro x im id a d e s d u ra n te la e je c u c ió n d e la v o la d u ra .
v e n ta ja s se e x te n d ió p o s te rio rm e n te a to d o el m u n d o . — En o c a s io n e s , n o se d is p o n e d e p la n o s d e la s e s ­
E sto s tra b a jo s c o n e x p lo s iv o s c o n s is te n e n la c o lo ­ tr u c tu r a s y s e d e s c o n o c e n la s c a ra c te rís tic a s d e los
c a c ió n d e p e q u e ñ a s c a rg a s e n p u n to s e s tra té g ic o s d e m a te ria le s d e q u e e s tá n c o m p u e s ta s .
la s e s tru c tu ra s p a ra p r o v o c a r s u d e s e q u ilib rio y f r a g ­
m e n ta c ió n d u ra n te la ca íd a q u e se re a liz a en u n a d i­ La s m e d id a s d e s e g u rid a d q u e d e b e n o b s e rv a rs e
re c c ió n p re fija d a . d u ra n te la re a liz a c ió n de lo s tra b a jo s s o n :
En este t ip o d e d e m o lic io n e s hay q u e te n e r en c u e n ta
lo s s ig u ie n te s p r in c ip io s g e n e ra le s : — Las c a rg a s d e e x p lo s iv o d e b e n se r c u b ie rta s co n
p ro te c c io n e s a d e c u a d a s : b a n d a s d e g o m a , re d e s,
— La ro tu ra d e lo s e le m e n to s c o n s tru c tiv o s m e d ia n te s a c o s te rre ro s , e tc ., p a ra e v ita r p ro y e c c io n e s .
la e lim in a c ió n de u n io n e s y s e c c io n a d o d e p a rte s
— P ara e lim in a r la fo r m a c ió n d e p o lv o , a n te s y d u ­
ríg id a s p a ra q u e u n a vez d e s e q u ilib ra d a la e s tr u c ­
ra n te la v o la d u ra d e b e p ro c e d e rs e a u n rie g o co n
tu ra s u p r o p io p e s o re a lic e la m a y o r p a rte d e l tr a ­
a g u a d e la e s tru c tu ra a d e m o le r.
b a jo d e d e s tru c c ió n .
— El á re a c irc u n d a n te a la v o la d u ra d e b e se r e va ­
— D iv is ió n y re p a rto d e la s c a rg a s p a ra c o n s e g u ir u n a
c u a d a e in s p e c c io n a d a a n te s d e l d is p a ro .
ro tu ra c o m p le ta , m a n te n ie n d o un c o n tr o l m á x im o
s o b re la s p ro y e c c io n e s y v ib ra c io n e s g e n e ra d a s . — Si e n la s p ro x im id a d e s e x is te n e d ific io s , es a c o n ­
s e ja b le e fe c tu a r u n e s tu d io v ib ro g rá fic o .
— E le c c ió n y a p lic a c ió n a d e c u a d a de la s e c u e n c ia de
e n c e n d id o p a ra lo g ra r la c a íd a d e la e s tru c tu ra en la — S i se u tiliz a n c a rg a s a d o s a d a s , lo q u e n o es p rá c tic a
d ir e c c ió n de sea da . h a b itu a l, se d e b e n c o n tro la r lo s e fe c to s d e la o n d a
a é re a y p ro y e c c io n e s .
L a s v e n ta ja s de la s d e m o lic io n e s c o n e x p lo s iv o s s o ­
b re lo s s is te m a s c lá s ic o s s e re s u m e n en:

— M e n o r c o s te g lo b a l, e s p e c ia lm e n te c u a n d o las
2. D IA M E T R O S D E P E R F O R A C IO N Y
c o n s tru c c io n e s tie n e n a ltu ra s eleva das.
T IP O S D E E X P L O S IV O S
— M a y o r ra p id e z d e e je c u c ió n .
— G ra n s e g u rid a d c u a n d o se re a liz a n s o b re vía s de
tr á fic o o en las p ro x im id a d e s . C o m o ya se ha in d ic a d o , en las d e m o lic io n e s c o n
e x p lo s iv o s se u tiliz a n c a rg a s in d iv id u a le s m u y p e q u e ­
— P e rtu rb a c io n e s a m b ie n ta le s g e n e ra d a s en un p e ­
ña s, g e n e ra lm e n te in fe rio re s a 50 g, y lo s b a rre n o s
río d o d e tie m p o m u y lim ita d o .
d o n d e s e a lo ja n se e n c u e n tra n e n p u n to s d e d ifíc il
— E le v a d o c o n tro l d e lo s tra b a jo s . a c c e s o . P o r e llo , las p e rfo ra d o ra s m á s u tiliz a d a s s o n
— P o s ib ilid a d d e e m p le a r p ro c e d im ie n to s d e c a rg a lo s m a rtillo s c o n un d iá m e tro d e ta la d ro de 38 m m .
de l e s c o m b ro c o n v e n c io n a le s . E sto s e q u ip o s s u e le n te n e r u n p e s o d e 25 kg c u a n d o

42 3
se p e rfo ra n b a rre n o s v e rtic a le s c o n lo n g itu d e s de 3.1. C im e n ta c io n e s
h a sta 3 ,6 m y m a r tillo s lig e ro s d e u n o s 12 kg p a ra
b a rre n o s h o riz o n ta le s c o n u n a lo n g itu d m á x im a d e 1m. Las c im e n ta c io n e s se p e rfo ra n c o n b a rre n o s v e r t i­
S ó lo en el c a s o d e g ra n d e s c im e n ta c io n e s y e s tr u c ­ c a le s c o n u n a s lo n g itu d e s q u e d e p e n d e n d e las d im e n ­
tu ra s al a ire lib re , d o n d e a d e m á s n o e x is te el rie s g o de s io n e s d e las m is m a s y s e g ú n u n e s q u e m a c u a d ra d o
p ro y e c c io n e s , es p o s ib le e m p le a r c a rro s p e rfo ra d o re s «B = S».
c o n u n a g a m a d e d iá m e tro s e n tre 50 y 6 5 m m . L a s c a rg a s d e e x p lo s iv o se p re p a ra n u n ie n d o tro z o s
En lo re fe re n te a lo s e x p lo s iv o s , d e b id o a q u e la de u n o s 50 g a u n c o rd ó n d e to n a n te y c o n u n e s p a c ia ­
m a y o ría de lo s e le m e n to s a fra g m e n ta r e s tá n c o n s t i­ m ie n to fu n c ió n d e la d e n s id a d d e c a rg a c a lc u la d a .
tu id o s p o r h o rm ig ó n , p o r m a m p o s te ría d e la d r illo y,
m u y ra ra s ve ce s, p o r m a m p o s te ría d e p ie d ra , la s s u s ­
ta n c ia s e x p lo s iv a s a d e c u a d a s s o n a q u e lla s q u e p o s e e n
un a e le v a d a E n e rg ía d e T e n s ió n , y p o r c o n s ig u ie n te las
q u e tie n e n d e n s id a d e s y v e lo c id a d e s d e d e to n a c ió n
alta s, ju n t o c o n u n g ra d o d e s e n s ib ilid a d y s e g u rid a d
de u tiliz a c ió n g ra n d e s . A sí p u e s, so n lo s e x p lo s iv o s
g e la tin o s o s e n c a rtu c h o s d e 22 y 26 m m d e d iá m e tro
lo s m á s e m p le a d o s g e n e ra lm e n te .
O tro s e x p lo s iv o s q u e p u e d e n s e r a lta m e n te u s a d o s
en e s te t ip o d e tra b a jo s s o n : lo s p u lv e ru le n to s y lo s
h id ro g e le s , y lo s c o rd o n e s d e to n a n te s d e a lto g ra m a je .
En to d o lo q u e se e x p o n e a c o n tin u a c ió n , lo s c o n ­
s u m o s e s p e c ífic o s e stá n re fe rid o s a u n e x p lo s iv o g e la ­
tin o s o co n u n a d e n s id a d de e n c a rtu c h a d o d e 1,4 g/cm-'
y u n a v e lo c id a d d e d e to n a c ió n d e u n o s 5 .2 0 0 m/s.

Foto 31.1. Preparación de cargas de explosivo.

3. D E M O L IC IO N D E E L E M E N T O S
ESTRUCTURALES En la T a b la 31.1 se in d ic a n lo s c o n s u m o s e s p e c ífic o s
y e s q u e m a s re c o m e n d a d o s p o r G u s ta fs s o n en fu n c ió n
d e l m a te ria l q u e c o n s titu y e la c im e n ta c ió n .
En el d is e ñ o d e las v o la d u ra s s e h a c e u n a p rim e ra P ara lo g r a r u n a b u e n a fra g m e n ta c ió n q u e fa c ilite la
e v a c u a c ió n d e l e s c o m b ro , a l m is m o tie m p o q u e se
d iv is ió n e n tre e le m e n to s e s tru c tu ra le s a is la d o s y las
e s tru c tu ra s o c o n s tru c c io n e s c o m p le ta s . c o n tro la n la s p ro y e c c io n e s , se re c o m ie n d a u tiliz a r un a
s e c u e n c ia d e e n c e n d id o a b a s e d e d e to n a d o re s d e
D e n tr o d e l p r im e r g r u p o se c o n s id e ra n lo s s ig u ie n te s
e le m e n to s : m ic ro r re ta rd o q u e fa c ilite u n a b u e n a s a lid a d e la v o la ­
d u ra .
— C im e n ta c io n e s .
— M u ro s d e m a m p o s te ría y h o rm ig ó n .
3.2. M uros
— P ila re s.
— Losas. S e d is tin g u e n lo s s ig u ie n te s tip o s d e m u ro s :

— C u b ie rta s y
— M u ro s d e la d rillo q u e fo rm a n p a rte d e lo s e le m e n ­
— V ig a s. to s d e c a rg a d e la e s tru c tu ra .

T A B L A 31.1

CONSUMO ESPECIFICO ESQUEMA DE PERFORACION


M A T E R IA L CE (kg/mJ) B = S (m)

H o rm ig ó n e n m asa d e m ala c a lid a d 0 ,2 5 - 0 ,3 0 0 ,7 0 - 0 ,8 0

H o rm ig ó n e n m asa d e b u e n a c a lid a d y re s is te n c ia 0 ,3 0 - 0 ,4 0 0 ,6 0 - 0 ,7 0

H o rm ig ó n a rm a d o en s u p e rfic ie 0 ,6 0 - 0 ,7 5 0 ,5 0 - 0 ,6 0

H o rm ig ó n a rm a d o c o n a lta d e n s id a d d e a rm a d u ra s 0 ,8 0 - 1,0 0 ,5 0 - 0 ,5 5
in

cví
O

H o rm ig ó n e s p e c ia l a rm a d o d e t ip o m ilita r 0 .4 0 - 0 ,5 0
1

424
— M u ro s d e h o rm ig ó n q u e p e rte n e c e n a la e s tru c tu ra la a ltu ra d e lo s h u e c ó s e x is te n te s , v e n ta n a s o p u e rta s ,
p o rta n te . p a ra c o n s e g u ir u n a m e jo r ro tu ra d e l m a te ria l y un a
p e rfo r a c ió n m ás c ó m o d a .
— M u ro s d e h o rm ig ó n , e m p o tra d o s en su ba se, p e ro
s in e s ta r s o m e tid o s a e s fu e rz o s . El n ú m e ro d e fila s n o d e b e s e r en n in g ú n c a s o in fe ­
r io r a 2 y se a u m e n ta rá si s e d e se a c o n s e g u ir el v u e lc o
d e l m u ro .
A. M u ro s d e lad rillo
L o s e s q u e m a s re c o m e n d a d o s en fu n c ió n d e l e s p e ­
C o n el fin d e a h o rra r p e rfo ra c ió n , ésta se re a liz a rá a s o r d e l m u ro se in d ic a n e n la T a b la 31.2.

T A B L A 31.2

E S P E S O R - H m (cm ) E S Q U E M A - B x S (cm ) N.° DE FILAS

35 30 x 30 2
45 35 x 35 2
60 45 x 45 2
70 55 x 55 3
> 100 55 x 55 3

S e g ú n la c a lid a d d e l m a te ria l, c o n s is te n c ia y rie s g o


d e p ro y e c c io n e s el c o n s u m o e s p e c ífic o o s c ila e n tre 0,5
y 1,0 k g /m 3.
L a s lo n g itu d e s d e p e r fo ra c ió n d e p e n d e n d e l e s p e s o r
d e l m u ro «H m». En c o n d ic io n e s n o rm a le s lo s b a rre n o s
se p e rfo ra n c o n «L = 2/3 H m » d e ja n d o u n re ta c a d o
«T = 1/3 H m» y u n a z o n a d e c a rg a d e ig u a l d im e n ­
sió n . F ig . 31.1.
La d is p o s ic ió n d e lo s b a rre n o s p u e d e h a c e rs e e n un
e s q u e m a c u a d ra d o al tr e s b o lillo q u e p e rm ite un a m e ­
jo r d is tr ib u c ió n d e l e x p lo s iv o .

B. M u ro s d e horm igón

En el c a s o d e m u ro s d e h o rm ig ó n a rm a d o q u e c o n s ­
titu y a n p a rte d e la e s tru c tu ra p o rta n te , lo s e s q u e m a s
e m p le a d o s se re s u m e n en la T a b la 31.3.
A l ig u a l q u e en el c a s o a n te rio r, la s lo n g itu d e s d e lo s
b a rre n o s se rá n d e 2/3 d e l e s p e s o r d e l m u ro , p e ro lo s
c o n s u m o s e s p e c ífic o s se a u m e n ta rá n h a sta 0,9 - 1,5
Figura 31.1. Sección transversal de un m uro y geom etría de
k g /m 3.
las cargas.

C. M u ro s d e horm igón
e m p o tra d o s en su b ase g ó n y p e rm itir su p o s te rio r d e s e s c o m b ro . N o se re ­
c o m ie n d a q u e lo s b a rre n o s te n g a n u n a lo n g itu d s u p e ­
En e sto s ca so s d o n d e lo s m u ro s s u e le n se r alto s, r io r a 1,5 m , p a ra e v ita r la s d e s v ia c io n e s q u e p o d ría n
e s tre c h o s y e m p o tra d o s en la ba se, lo s b a rre n o s se c a u s a r p ro b le m a s d e p ro y e c c io n e s al e x is tir z o n a s co n
p ra c tic a n v e rtic a le s p a ra c o n s e g u ir tro c e a r el h o r m i­ a lta s c o n c e n tr a c io n e s d e c a rg a .

T A B L A 31.3

ES P E S O R - H m (cm ) E S Q U E M A - B x S (cm ) N.° DE FILAS

35 25 x 25 2
45 30 x 30 2
60 45 x 45 3
70 50 x 50 3

425
n ■lili i
L¡ «H j
1
1 ¡lililí
- s -

s /2

Figura 31.3. Voladura de un m uro alto y estrecho.

a rm a d o c o n s e c c io n e s c u a d ra d a s , re c ta n g u la re s o
c irc u la re s .
Figura 31.2. Disposición de barrenos en un m uro de ho rm i­
gón. La p e rfo r a c ió n d e lo s b a rre n o s se re a liz a en la d ir e c ­
c ió n d e la c a ra d e l p ila r d e m a y o r d im e n s ió n .
E n p ila re s c o n u n a a n c h u ra m e n o r d e 40 cm lo s
b a rre n o s se p e rfo ra n en u n a s o la fila c o n u n e s p a c ia ­
m ie n to ig u a l a d ic h a d im e n s ió n , Fig. 31.4. En p ila re s
En la T a b la 3 1 .4 se re c o g e n lo s p a rá m e tro s d e d is e ñ o m a y o re s se p ra c tic a n d o s fila s d e b a rre n o s al tr e s b o li­
d e las v o la d u ra s e n fu n c ió n d e la s d im e n s io n e s y m a ­ llo s e g ú n el e s q u e m a d e la F ig . 31.4.
te ria le s d e c o n s tru c c ió n d e lo s m u ro s . L a lo n g itu d d e p e rfo ra c ió n d e b e se r 2/3 d e la d im e n ­
La in ic ia c ió n d e b e h a c e rs e c o n d e to n a d o re s d e m i­ s ió n d e la c a ra m á y o r «L P », o c u p a n d o la c a rg a y el
c ro r re ta rd o y las s u p e rfic ie s d e l m u ro a v o la r c u b rirs e re ta c a d o lo n g itu d e s ig u a le s a «1 /3 LP».
c o n p ro te c c io n e s . La a ltu ra d e c o r te d e lo s p ila re s v a ria rá e n tre 1,5
E n e s te tip o d e v o la d u ra s s e a c o n s e ja re a liz a r un as m p a ra a q u e llo s c o n s e c c io n e s re d u c id a s ( < 40 cm )
p e q u e ñ a s p ru e b a s e x p e rim e n ta le s e n u n tra m o del a 2,5 m p a ra p ila re s m a y o re s ( > 40 c m ). P o r e n c im a
m u ro p a ra d e te rm in a r lo s e s q u e m a s y c a rg a s id ó n e a s . d e e sa s z o n a s d e ro tu ra p rin c ip a le s , p u e d e n d is p o ­
n e rse c a d a 2 m o tra s a u x ilia re s c o n u n p a r d e b a rre ­
n o s ca d a u n a d e ellas.
3.3. P ila re s E l c o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o v a ría e n fu n c ió n
d e l m a te ria l y c o n d ic io n e s d e l e n to rn o e n tre lo s 0 ,7 y
L o s p ila re s s u e le n se r g e n e ra lm e n te d e h o r m ig ó n 1,5 kg/m-*.

T A B L A 31.4

E SPESO R - H m E S P A C IA M IE N T O - S C O N S U M O ES P E C IF IC O
T IP O DE M U R O N.° FILAS
(cm ) (cm ) CE (k g /m *)

H o rm ig ó n e n m asa 20 30 1 0,2 - 0,3


30 30 1 0,2 - 0,3
40 30 1 0,2 - 0,3
50 40 1 0,2 - 0,3

H o rm ig ó n a rm a d o 20 30 1 0,3 - 0,5
30 30 1 0,3 - 0,5
40 30 1 0,3 - 0,5
50 40 1 0,3 - 0,5
60 40 2 0,3 - 0,5
70 40 2 0,3 - 0,5

42 6
A P <40 cm AP>40 cm
(S =A P ) (S=35 cm)

Figura 31.4. Voladura de pilares de horm igón.

3.4. L o s as

Las v o la d u ra s d e lo sa s s e re a liz a n m e d ia n te d o s p r o ­
c e d im ie n to s :

— C a rg a p a ra fr a c tu r a c ió n to ta l.
— C a rg a p a ra a p e rtu ra d e h e n d id u ra s .

El p rim e r c a s o se a p lic a in d is tin ta m e n te a lo sa s de


h o rm ig ó n e n m asa u h o r m ig ó n a rm a d o , m ie n tra s qu e
el s e g u n d o m é to d o es m á s fre c u e n te en el h o rm ig ó n
a rm a d o d o n d e u n a ve z a b ie rta la h e n d id u ra se p ro c e d e
al c o r te c o n s o p le te de lo s r e d o n d o s de a c e ro .
En la T a b la 3 1 .5 s e in d ic a n lo s e s q u e m a s , lo n g itu d e s
d e p e r fo ra c ió n y c a rg a s d e lo s b a rre n o s re c o m e n d a ­
das.
C u a n d o se d e s e a n e fe c tu a r v o la d u ra s d e h e n d id u ra ,
se u tiliz a n al m e n o s d o s fila s d e b a rre n o s , y se s u b e el
c o n s u m o e s p e c ific o d e e x p lo s iv o h a sta 0,7 y 0,8 k g /m '.

F o to 3 1 .2 . D e m o lic ió n p a rc ia l de un m u ro en un esp ig ó n. F ig u r a 3 1 .5 . E sq u e m a s d e p e rfo ra c ió n de losas

42 7
T A B L A 31.5

E SPESO R L O N G IT U D DE ESQUEM A - C O N S U M O ES P E C IF IC O
M A T E R IA L
(c m ) P E R F O R A C IO N (cm ) B x S (cm ) CE (k g /m 3)

H o rm ig ó n en m asa 30 20 30 x 30 0 ,3 - 0,5
40 25 40 x 40 0 ,3 - 0,5
50 35 50 x 50 0 ,3 - 0,5
H o rm ig ó n a rm a d o 30 20 20 x 20 0 ,5 - 0,7
40 30 30 x 30 0,5 - 0,7
50 40 35 x 35 0,5 - 0,7

T A B L A 31.6

ESPESOR - Hm LO N G IT U D DE ESQUEMA - B x S C O N S U M O E S P E C IF IC O
(cm ) P E R F O R A C IO N (c m ) (c m ) C E (k g /m 3)

20 15 30 x 30 0,5 - 0,7
30 20 30 x 30 0,5 - 0,7
40 30 30 x 30 0,5 - 0,7
>50 2 /3 x H m 50 x 50 0,5 - 0,7

A l ig u a l q u e p a ra lo s m u ro s , es a c o n s e ja b le h a c e r
p e q u e ñ a s v o la d u ra s d e p ru e b a p a ra a ju s ta r la s c a rg a s
y lo s e s q u e m a s .

3.5. C u b ie rta s

P o r c u b ie r ta s se e n tie n d e lo s te c h o s d e h o rm ig ó n
a rm a d o y la s b ó ve d a s.
En la T a b la 31 .6 se re c o g e n lo s c r ite r io s d e d is e ñ o
p a ra re a liz a r e sta s v o la d u ra s .

3.6. V ig a s
Figura 31.6. Rotura de una viga.
C o n la v o la d u ra d e e s to s e le m e n to s e s tru c tu ra le s se
p e rs ig u e n d o s o b je tiv o s :

— T ra n s fo rm a r el p u n to d e c o rte en u n a ró tu la .
d e lo s s is te m a s m á s rá p id o , s e g u ro y e fic ie n te q u e
— La fr a g m e n ta c ió n o ta q u e o d e l m a te ria l p a ra su p u e d e e m p le a rs e en la a c tu a lid a d , p e ro p re c is a d e un
m a n ip u la c ió n p o s te rio r. p ro y e c to c o m p le to d e v o la d u ra s d o n d e se c o n te m p le
el d is e ñ o d e las m ism a s, en fu n c ió n d e la s c a ra c te rís ti­
La p e rfo ra c ió n se re a liz a v e rtic a lm e n te , s ie n d o s u f i­
ca s re s is te n te s y g e o m é tric a s d e la s p a rte s q u e la
c ie n te e n c a d a p u n to d e c o r te c o n d o s b a rre n o s e s p a ­
c o n s titu y e n , la s e c u e n c ia d e ro tu ra d e lo s e le m e n to s
c ia d o s 30 c m . La lo n g itu d d e p e rfo ra c ió n s e to m a c o m o
p o rta n te s , la s a c c io n e s d e t ir o y v u e lc o p re v is ta s , la
0,7 v e c e s el c a n to d e la v ig a y la c a rg a e s p e c ífic a e n tre
d ir e c c ió n d e c a íd a p ro y e c ta d a , e tc.
0,6 y 0,8 k g /m 3.
P ero n o s ie m p re es p o s ib le d is p o n e r d e to d a la in ­
fo r m a c ió n q u e s e re q u ie re , p u e s s i se tra ta d e c o n s ­
tru c c io n e s a n tig u a s se s u e le c a re c e r d e p la n o s y, p o r
s u p u e s to , se d e s c o n o c e n la s c a lid a d e s d e lo s m a te ­
4. D E M O L IC IO N DE E S T R U C T U R A S ria le s e m p le a d o s y la s c a ra c te rís tic a s d e lo s m is m o s en
p u n to s d e d ifí c il a c c e s o . P o r to d o e llo , se d e b e re a liz a r
u n a la b o r p re v ia d e re c o n o c im ie n to , a n á lis is y e s tu d io
El d e r r ib o d e u n a e s tru c tu ra c o n e x p lo s iv o s es u n o d e la s e s tru c tu ra s a d e m o le r a b a s e d e roza s, p e rfo ra -

42 8
cio n e s , d e rrib o p a rc ia l d e ta b iq u e ría , etc., s e g u id a de
u n c o n ju n to d e tra b a jo s c o m p le m e n ta rio s : s u je c c io -
nes, d e sca lce s, u n io n e s c o n c a b le s o p e rn o s , etc., qu e
c o n trib u ir á n d e fo rm a d e c is iv a al é x ito de la d e m o li­
ció n .
A c o n tin u a c ió n , s e e s tu d ia n b re v e m e n te a lg u n o s
ca so s típ ic o s d e e s tru c tu ra s q u e se d e rrib a n c o n e x ­
p lo s iv o s .

— C h im e n e a s y to rre s .
— P u e n te s .
— E d ific io s de m a m p o s te ría y h o rm ig ó n a rm a d o .

4.1 . C h im e n e a s
G, = B A R IC E N T R O D E L A
Las c h im e n e a s in d u s tr ia le s so n e s tru c tu ra s q u e S E C C IO N NO V O L A D A

s u e le n e n c o n tra rs e a n e x a s a o tra s in s ta la c io n e s , c o n G z = 8 A R IC E N T R O DE L A
S E C C IO N V O L A D A
s e c c io n e s en p la n ta c irc u la re s , c u a d ra d a s o p o lig o n a ­
d = G , G 2= B R A Z O D E L
les y c o n s tru id a s g e n e ra lm e n te d e m a m p o s te ría o de M O M E N T O Q U E T IE N D E
h o rm ig ó n a rm a d o . A H A C E R G IR A R L A
C H IM E N E A
D e b id o a su g ra n e s b e lte z c o n s titu y e n el tip o de
e s tru c tu ra s id ó n e o p a ra d e m o le r c o n e x p lo s iv o s . La D IR E C C IO N
ca íd a d e la s c h im e n e a s s e c o n s ig u e al e lim in a r c o n las
v o la d u ra s u n a p a rte d e la b a s e d e s u s te n ta c ió n , de
0 D E C A ID A

fo rm a q u e la v e rtic a l d e l c e n tro d e g ra v e d a d p a s e a
e n c o n tra rs e fu e ra d e la ba se re s id u a l, p r o d u c ié n d o s e
s e g u id a m e n te el d e s e q u ilib rio d e la c o n s tru c c ió n y el
g ir o d e la m is m a en u n a d ir e c c ió n d e te rm in a d a c o m o Figura 31.7. M étodo de dem olición de una chimenea.
s u c e d e d u ra n te el ta la d o d e u n á rb o l. Fig. 31.7.
La s té c n ic a s d e d e r r ib o d e c h im e n e a s p u e d e n c la s i­
fic a rs e en:
d e b e e s tu d ia rs e su a p lic a c ió n c o n p rio rid a d s o b re lo s
o tro s d o s m é to d o s . A d e m á s, p o se e la v e n ta ja d e n e c e ­
— V o la d u ra d ire c c io n a l c o n c a íd a c o m p le ta .
s ita r m e n o r c a n tid a d d e e x p lo s iv o y m e n o r n ú m e ro d e
— V o la d u ra d ire c c io n a l c o n ca íd a re d u c id a . b a rre n o s .
— V o la d u ra d e d e s p lo m e . Para o b te n e r u n o s re s u lta d o s ó p tim o s , las c h im e ­
ne as d e b e n e n c o n tra rs e en b u e n e s ta d o d e c o n s e rv a ­
c ió n . S i e stá n c o n s tru id a s d e la d rillo s , la z o n a a d e s c a l­
A. V o la d u ra d ire c c io n a l za r c o n e x p lo s iv o d e b e o c u p a r la m ita d d e la p la n ta
con c a íd a co m p leta h o riz o n ta l en la d ire c c ió n d e c a íd a d e se a d a , q u e c o in ­
c id ir á c o n la d e l ra d io p e r p e n d ic u la r al d iá m e tro q u e
Es el m é to d o d e d e m o lic ió n m ás s e g u ro , y p o r e llo a c tú a d e c h a rn e la . El n ú m e ro d e fila s d e b a rre n o s q u e

1 /2 P

o
O IB E C C IO N DE
C A ID A

F ig u r a 3 1 .8 . P e rfo ra c ió n de una ch im e n e a de m am postería.

42 9
a ltu ra e q u iv a le n te a 1/3 d e l d iá m e tro d e la c h im e n e a ,
te rm in a n d o en lo s la te ra le s d e l á re a v o la d a , q u e o c u p a
2/3 d e l p e rím e tro , en u n a a ltu ra e q u iv a le n te a 3 fila s .
P ara c o n s e g u ir u n m e jo r a rra n q u e d e l m a te ria l es c o n ­
v e n ie n te a b r ir u n o s h u e c o s a m o d o d e v e n ta n a s c o n
u n a a n c h u ra d o b le d e l e s p e s o r d e la c h im e n e a y un a
a ltu ra u n p o c o p o r e n c im a d e la te rc e ra f ila d e b a rre ­
nos.

Foto 31.4. Esquema de voladura con cordón detonante de


una chimenea de horm igón de reducido espesor. (Cortesía
de CAVOSA).

Foto 31.3. Calda de una chimenea de mampostería.


B. V o la d u ra d irec cio n al
c o n c a íd a re d u cid a

se n e c e s ita g e n e ra lm e n te es d e 3, a lo la rg o d e 1/4 del En e s te t ip o d e d e m o lic ió n , u n a ve z q u e la c h im e n e a


p e rím e tro , y d o s en el re s to d e l s e m ip e rim e tro . Fig. se h a in c lin a d o lig e ra m e n te , se v u e la la ba se re s id u a l
31.8. p ro v o c á n d o s e un d e s p lo m e d e la m is m a . E s to se c o n ­
E n c h im e n e a s d e h o rm ig ó n a rm a d o la z o n a a v o la r s ig u e m e d ia n te el d is p a ro d e u n a fila d e b a rre n o s en el
o c u p a rá 2/3 d e to d a la p la n ta , c o in c id ie n d o la d ir e c ­ la d o o p u e s to al d e c a íd a , c o n u n re ta rd o d e tie m p o de
c ió n d e ca íd a c o n la b is e triz d e l á n g u lo c e n tra l de la 0,25 s, c o n re s p e c to a la v o la d u ra p r in c ip a l. F ig . 31.10.
ba se re s id u a l q u e es d e 120°. El n ú m e ro d e fila s en la E ste m é to d o s ó lo es a p lic a b le a c h im e n e a s c o n s tr u i­
p a rte a lta d e la c u ñ a d e c o r te e s tá lim ita d o p o r un a d a s d e la d rillo s .

2 /3 P

3 , -o " o o o o o ~o„ ^
6 ,5 -' '5 . 5
o o o o o o o o o r _ o "
'J . 8
0 0 -0

; \
9 ?—2— —£ —

O U -
D IR E C C IO N DE
C A ID A

Figura 31.9. Perforación de una chimenea de hormigón.

43 0
o
D IR EC C IO N DE
CAIDA

Figura 31.10. Dem olición de una chim enea con caída reducida.

o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o

o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o

o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o o O

Figura 31.11. Voladura de chimenea con desplome.

C. V o la d u ra d e d e s p lo m e e s p e s o r d e la c o n s tru c c ió n y d e la a n c h u ra d e la base,
o s c ila n d o e n tre 3 y 20 v e c e s el e s p e s o r d e l m u ro .
Al ig u a l q u e en el c a s o a n te rio r, las v o la d u ra s de En la s to rr e s c o n s tru id a s s o b re p ila re s d e h o rm ig ó n
d e s p lo m e s ó lo p u e d e n e m p le a rs e e n c h im e n e a s de se p ro c e d e rá a la v o la d u ra de é sto s s ig u ie n d o el m is m o
m a m p o s te ría . L a s p e g a s c o n s is te n e n el d is p a ro in s ­
ta n tá n e o d e u n c o n ju n to d e c a rg a s a lo ja d a s d e fo rm a
h o m o g é n e a en to d a la base.
G e n e ra lm e n te , el n ú m e ro de fila s d e b a rre n o s e s de
d o s o tre s , ta l c o m o se m u e s tra en la F ig . 31.11.
E ste p ro c e d im ie n to e s el m á s a rrie s g a d o y s ó lo d e b e
p la n te a rs e c o m o a lte rn a tiv a a lo s a n te rio re s en un c a s o H r > 10m

e x tre m o . El e s tu d io d e la v o la d u ra d e b e in c lu ir u n a
in s p e c c ió n m in u c io s a d e l e s ta d o d e la e s tru c tu ra p a ra
e v ita r la s c a íd a s en c u a lq u ie r d ire c c ió n ra d ia l n o d e ­
seada.
risjHMWt=ifcy.=

4.2. T o rre s

Se c o n s id e ra n c o m o to rre s a q u e lla s c o n s tru c c io n e s


c u y a s a ltu ra s s o n s u p e rio re s a lo s 10 m y la s ba ses
tie n e n d im e n s io n e s in fe rio re s a 1/3 d e «H T».
P ara la d e m o lic ió n d e e sta s e s tru c tu ra s se s ig u e n lo s < 1 /3 H T_

m is m o s c r ite r io s e x p u e s to s a n te rio rm e n te p a ra las


c h im e n e a s . En la s v o la d u ra s d ire c c io n a le s c o n ca íd a
c o m p le ta la a ltu ra d e la c u ñ a d e c o rte d e p e n d e rá d e l F ig u r a 3 1 .1 2 . Tipos de torres.

431
*2H„
i.

1~r

Figura 31.14. Zonas de voladura en un puente de m ampos-


tería.
Figura 31.13. Dem olición de torres de sección cuadrada y
circular.
? vZé„v "Z°ÍJU& '
g lfe
p r o c e d im ie n to y e m p le a n d o u n a s e c u e n c ia d e e n c e n ­
d id o c o n d e to n a d o re s de m ic ro rre ta rd o .

4.3. P u e n te s

L o s tip o s d e p u e n te s q u e s o n o b je to d e d e m o lic ió n
c o n e x p lo s iv o s m á s fre c u e n te m e n te s o n :
Figura 31.15. Voladura de una bóveda p o r partes.
— P u e n te s d e m a n ip o s te ría .
— P u e n te s m e tá lic o s s o b re e s trib o s d e m a n ip o s te ría .
— P u e n te s d e h o rm ig ó n . La a n c h u ra m ín im a d e la z o n a a fra g m e n ta r d e b e se r
de tre s fila s d e b a rre n o s , y si el p u e n te está c o n s tru id o
En g e n e ra l, e s to s tra b a jo s s e c a ra c te riz a n p o r q u e el co n v a rio s a rc o s es a c o n s e ja b le e fe c tu a r la d e m o lic ió n
d e s e s c o m b ro d e b e lle v a rs e a c a b o en un tie m p o m u y d e l m is m o d e u n a fo rm a g lo b a l, p u e s d e lo c o n tra r io el
p e q u e ñ o , ya q u e b a jo lo s m is m o s s u e le n d is c u r r ir vías re s to d e la e s tru c tu ra q u e q u e d a en p ie d e s p u é s de
d e t r á fic o o flu v ia le s , y p o rq u e a d e m á s en las p r o x im i­ ca d a v o la d u ra p u e d e e n tra ñ a r u n a lto rie s g o al e s ta r
d a d e s es h a b itu a l q u e e x is ta n o tra s c o n s tru c c io n e s , a g rie ta d a o d a ñ a d a p o r la s m ism a s.
e d ific io s , p u e n te s n u e vo s, e tc.
A c o n tin u a c ió n , se in d ic a n p a ra ca d a u n o d e lo s tip o s
d e p u e n te s , a lg u n a s d ire c tric e s g e n e ra le s d e a c tu a ­ B. P u e n te s m e tá lic o s so b re e s trib o s y p ila re s de
ció n . m a m p o s te ría

E ste t ip o d e p u e n te s e s m u y h a b itu a l e n lo s tra z a d o s


A. P u e n te s de m a n ip o s te ría d e fe r r o c a r r il, e im p lic a el d e s m a n te la m ie n to d e to d a la
e s tru c tu ra m e tá lic a p o r m é to d o s c o n v e n c io n a le s o p o r
Es el t ip o d e c o n s tru c c ió n m á s a n tig u o y s u e le n v o la d u ra c o n c a rg a s a d o s a d a s , s ie m p re q u e las p r o ­
p re s e n ta r p ila re s , a p o y o s y a rc o s d e m a m p o s te ría , de y e c c io n e s n o c o n s titu y a n u n rie s g o , y el d e rr ib o p o s te ­
d im e n s io n e s a p re c ia b le s , ju n t o c o n m a te ria le s c o m o rio r c o n e x p lo s iv o s de lo s p ila re s y e s trib o s .
h o rm ig ó n e n m asa in y e c ta d o c o n gra va. E s to s ú ltim o s e le m e n to s e s tru c tu ra le s p o d rá n p e r­
D e b id o a la ro b u s te z d e lo s e le m e n to s p o rta n te s el fo ra rs e c o n b a rre n o s v e rtic a le s , s ie m p re q u e e x is ta un
n ú m e ro d e b a rre n o s n e c e s a rio s es m u y e le va d o . a c c e s o u tiliz a b le , o c o n b a rre n o s h o riz o n ta le s s e g ú n lo
S ie m p re q u e la s c o n d ic io n e s d e l e n to rn o lo p e rm i­ e x p lic a d o a n te rio rm e n te .
ta n , la p e r fo ra c ió n s e in te n ta rá re a liz a r c o n c a rro s ,
m e jo r q u e m a n u a lm e n te , a b rie n d o b a rre n o s d e u n o s
50 m m d e d iá m e tro . C. P u e n te s d e horm igón
Las z o n a s c r ític a s d e la d e m o lic ió n so n lo s e s trib o s y
las b ó v e d a s . L o s p rim e ro s se tra ta rá n e n c u a n to a es­ D e n tro d e este g ru p o , q u e es el d e m á s re c ie n te
q u e m a s d e p e rfo r a c ió n y c a rg a s , c o m o m u ro s d e la d r i­ c o n s tru c c ió n , c a b e n d ife re n c ia r d o s tip o s : de ce lo sía y
llo , m ie n tra s q u e en la s b ó v e d a s s e g ú n la lu z d e las d e v ig a s p re fa b ric a d a s .
m is m a s , la v o la d u ra p u e d e se r g lo b a l o p o r p a rte s s e ­ En lo s p rim e ro s la d e m o lic ió n se lleva a c a b o e fe c ­
g ú n se in d ic a en la F ig . 31.15. tu a n d o u n o s c o rte s c o n c a rg a s c o n fin a d a s de e x p lo -

432
— Z o n a s q u e p u e d e n a fe c ta r a lo s re s u lta d o s d e la
d e m o lic ió n , ta le s c o m o h u e c o s d e e sca le ra s y as­
c e n s o re s , b a ja n te s d e tu b e ría s , s ó ta n o s , e tc.

Esta fa s e d e b e c o m p le m e n ta rs e c o n un r e c o n o c i­
m ie n to d e lo s m a te ria le s , re a liz á n d o s e la s ro z a s q u e
sea n n e c e s a ria s p a ra su id e n tific a c ió n , s o b re to d o en
p a rte s c rític a s y d u d o s a s . E stas la b o re s tie n e n ta n ta o
Figura 31.16. Zonas de voladuras para la dem olición de un m á s im p o r ta n c ia q u e la d e l p r o p io d is e ñ o d e la s v o la ­
puente de celosía. d u ra s , p u e s h a n s id o fre c u e n te s lo s ca so s d o n d e al
c o n te m p la r s ó lo lo s p ro y e c to s de c o n s tru c c ió n lo s re ­
s u lta d o s h a n s id o in s a tis fa c to r io s , p u e s la s e s tru c tu ra s
rea le s n o re s p o n d ía n fie lm e n te a lo s m is m o s . T ra s e s ­
s iv o en p u n to s e s tra té g ic o s d e la e s tru c tu ra , ta l c o m o
to s e s tu d io s se d e te rm in a n lo s tra b a jo s p re p a ra to rio s
se in d ic a en la F ig . 31.16.
q u e se p re c is a n :
En c a d a z o n a d e c o r te lo s e s q u e m a s d e p e r fo ra c ió n y
c a rg a se d is e ñ a rá n c o n fo r m e a lo e x p u e s to e n el e p í­ — In d e p e n d iz a c ió n de e le m e n to s e s tru c tu ra le s c o n
g ra fe 3.6. m e d io s m e c á n ic o s .
En c u a n to a lo s p u e n te s c o n s tru id o s p o r v ig a s de
— C o rte s d e re d o n d o s d e a c e ro d e n tro d e l h o r m ig ó n
h o r m ig ó n p re te n s a d o , la d e m o lic ió n s e lle v a rá a c a b o
a rm a d o .
en d o s fa s e s d ife re n c ia d a s : p rim e ro , v o la n d o la s vig a s,
d e a c u e r d o a lo in d ic a d o y e n tre s z o n a s d e la s m ism a s, — A tira n ta d o d e e le m e n to s , c o n c a b le s , p e rn o s , e tc.
F ig . 31 .17 y, d e s p u é s , lo s p ila re s , a y u d á n d o s e d e c a ­ — E lim in a c ió n d e ta b iq u e s in te rio re s , m u ro s , c e rc o s
b le s d e a c e ro si fu e ra p re c is o p a ra c o n s e g u ir el v u e lc o d e p u e rta s , v e n ta n a s , e tc.
d e lo s m is m o s y p e rfo ra n d o la s v o la d u ra s al m e n o s c o n
— S u p re s ió n d e v ig a s m e tá lic a s y s u s titu c ió n p o r
d o s fila s d e b a rre n o s y u n a c a rg a e s p e c ífic a p ró x im a a
p u n ta le s , e tc.
1,5 k g /m 3.

A c o n tin u a c ió n , se re v is a n lo s c a s o s m á s fre c u e n te s
en e s to s tr a b a jo s d e d e m o lic ió n .

5.1. E d ificio s d e m a n ip o s te ría

En e s ta s c o n s tru c c io n e s la s p rim e ra s la b o re s c o n ­
s is te n en la e lim in a c ió n d e c e rc o s d e p u e rta s y v e n ta ­
na s y o tro s e le m e n to s q u e p u e d a n in te rfe rir en la d e m o ­
lic ió n , a s í c o m o la d e s tru c c ió n p a rc ia l de a lg u n o s t a b i­
q u e s in te rio re s .
L o s b a rre n o s s e p ra c tic a n s o b re lo s m u ro s d e c a rg a
s ig u ie n d o lo s e s q u e m a s y c a rg a s re c o m e n d a d o s en
fc lfc ! n t i f c / 1 ! fc l E 'l l = i I » t i t ! t i fc=! t = l b i b l t i t i fc iE - i t i O t í ! £ a p a rta d o s a n te rio re s .
La z o n a a v o la r se s itu a rá a la a ltu ra d e las v e n ta n a s ,
c o m o ya se ha in d ic a d o , c o n el fin d e fa c ilita r la p e rfo ­
Figura 31.17. Dem olición de un puente construido de ele­ ra c ió n m a n u a l d e lo s b a rre n o s , d is m in u ir el n ú m e ro de
mentos prefabricados.
é sto s a p ro v e c h a n d o lo s h u e c o s y m e jo ra r la s a lid a del
m a te ria l tr o c e a d o p o r el e x p lo s iv o . Fig. 31.18.

5. D E M O L IC IO N DE E D IF IC IO S

En la d e m o lic ió n d e e d ific io s c o n e x p lo s iv o s s ó lo
p u e d e n d ic ta rs e u n o s p r in c ip io s b á s ic o s , ya q u e cad a
c a s o p re c is a la re a liz a c ió n d e u n p ro y e c to c o m p le to de
v o la d u ra c o n la a d e c u a c ió n d e lo s c rite r io s g e n e ra le s y
a p lic a c ió n d e c r ite r io s e s p e c ífic o s .
L o s tip o s d e e s tru c tu ra s q u e s u e le n d e m o le rs e co n
e x p lo s iv o s s o n b á s ic a m e n te d e la d rillo , h o rm ig ó n y
m ix to s .
El d e s a rr o llo d e lo s tra b a jo s d e b e c o m e n z a r p o r un
e s tu d io d e ta lla d o d e lo s p la n o s de c o n s tru c c ió n , si se
d is p o n e d e e llo s , p a ra d e te rm in a r:
Foto 31.5. D em olición de un e d ificio de m am posteria de dos
— La e x is te n c ia d e ju n ta s d e d ila ta c ió n . plantas.

433
Figura 31.18. Perforación de un m uro de ladrillos.

A u n q u e el o b je tiv o d e e sta s v o la d u ra s d e b id o a las


P IL A R M U R O D E M A M P O S T E R IA
c a ra c te rís tic a s d e e s o s m a te ria le s es el d e s p lo m e
c o m p le to d e l e d ific io , la s s e c u e n c ia s d e e n c e n d id o
d e b e n d is e ñ a rs e p a ra c o n s e g u ir al m is m o tie m p o un
a m o n to n a m ie n to d e l e s c o m b ro , q u e n o a fe c te al e n ­
to rn o p ró x im o , vías p ú b lic a s ,e d ific io s a d o sa d o s, etc., y
el m á x im o d e d e s g a rro d e la e s tru c tu ra d u ra n te la
caída.
En la F ig . 31 .19 se in d ic a u n e je m p lo típ ic o d e s e ­
c u e n c ia d e d is p a ro .

Figura 31.20. Rozas abiertas en tabiques adosados a un


pilar.

Figura 31.19. Secuencia de encendido en ed ificio de mam-


postería.

5.2. E d ificio s d e h orm igó n a rm a d o

A l ig u a l q u e e n el c a s o a n te rio r, la d e m o lic ió n d e b e
e s ta r p re c e d id a d e u n o s tra b a jo s p re p a ra to rio s c o n ­
s is te n te s en la e lim in a c ió n p a rc ia l d e ta b iq u e s in te r io ­
res y d e s c u b rim ie n to d e lo s p ila re s a v o la r, a b rie n d o
ro za s en lo s ta b iq u e s d e la d r illo a d y a c e n te s . Fig.
31.20.
C u a n d o la e s tru c tu ra a d e m o le r e s c o m p le ja y se
e n c u e n tra ju n t o a o tr o s e d ific io s q u e d e b e n re s p e ta rs e ,
es n e c e s a rio re a liz a r un c u id a d o s o e s tu d io d e la e s tá ­
tic a d e la c o n s tru c c ió n y d is e ñ o d e la s v o la d u ra s .
L o s d o s tip o s d e d e m o lic ió n m á s e m p le a d o s son :

— V o la d u ra e n u n a d ire c c ió n .
— V o la d u ra c o n d e s p lo m e .

En el p r im e r caso , lo s e le m e n to s a v o la r d e b e n c o n ­ Figura 31.21. D em olición de un e d ificio con caída en una


fo rm a r u n a c u ñ a , Fig. 31 .21, c o n u n fre n te a b ie rto h a c ia dirección.

43 4
lo q u e la e le c c ió n y u tiliz a c ió n de lo s d e to n a d o re s de
re ta rd o y m ic ro rre ta rd o d is p o n ib le s d e b e b a sa rse en
u n e x h a u s tiv o a n á lis is . L a film a c ió n a a lta v e lo c id a d de
e s to s tr a b a jo s c o n s titu y e u n a h e rra m ie n ta im p o rta n te
p a ra el e s tu d io y la c o m p re n s ió n d e lo s fe n ó m e n o s
d e s a rro lla d o s y re s u lta d o s o b te n id o s .

Foto 31.6. D em olición de un silo de cem ento con caida en


una dirección. (Cortesía de CAVOSA).

la d ir e c c ió n d e c a íd a y u n a s e c u e n c ia s im ila r a la in d i­
cada. Foto 31.7. Dem olición de la estructura de un e d ificio de
hormigón. (Cortesía de CAVOSA).
Si la d e m o lic ió n se re a liz a c o n d e s p lo m e d e la e s ­
tru c tu ra s o b re la p ro p ia área o c u p a d a , la s e c u e n c ia de
e n c e n d id o y e s q u e m a d e v o la d u ra se rá n c o m o lo s in ­
d ic a d o s e n la Fig. 31.22.
5.3. E d ificio s m ixtos

E stas e d ific a c io n e s e stá n c o n s titu id a s c o n p ila re s y


v ig a s d e h o rm ig ó n a rm a d o y m u ro s d e c a rg a d e m a m ­
p o s te ría , d e b ié n d o s e p e rfo ra r a m b o s e le m e n to s s e g ú n
lo e x p u e s to en e p íg ra fe s p re c e d e n te s . N o rm a lm e n te ,
el t ip o d e v o la d u ra u tiliz a d o e s c o n c a íd a en d ire c c ió n .

6. D E M O L IC IO N DE E S T R U C T U R A S
M E T A LIC A S

La d e m o lic ió n d e e s tru c tu ra s m e tá lic a s c o n e x p lo s i­


vo s n o es ta n s e n c illa c o m o la s d e h o r m ig ó n o m a m ­
p o s te ría , ya q u e las c a rg a s n o s u e le n e s ta r c o n fin a d a s ,
p o r lo g e n e ra l, y n o e x is te u n fe n ó m e n o ta n in te n s o
de a u to d e s tr u c c ió n d u ra n te la ca íd a d e las c o n s tr u c ­
c io n e s . E s p e c ia l c u id a d o d e b e p o n e rs e en la s a lte ra ­
c io n e s p ro d u c id a s p o r la s p ro y e c c io n e s y la o n d a
aérea.
Figura 31.22. D em olición de un e d ificio con desplome. Las fó rm u la s q u e se d a n a c o n tin u a c ió n , e s tá n re fe ­
rid a s a u n e x p lo s iv o g e la tin o s o y c o n fig u ra n d o c a rg a s
a d o s a d a s , p e ro n o c o n u n a g e o m e tría e s p e c ia l.

S i e x is te n e le m e n to s e s tru c tu ra le s a is la d o s q u e d e ­ a) S e c c io n e s de co n stru cc ió n d e a c e ro . V ig a s de
be n e je rc e r d u ra n te la c a íd a u n o s e s fu e rz o s d e t ir o , se d o b le «T», v ig a s «H», c a n a le s , la rg u e ro s m e tá lic o s
p ro c e d e rá a n te s d e la d e m o lic ió n al a n c la je o u n ió n c o m p u e s to s , c o lu m n a s , p la n c h a s :
c o n d ife re n te s m e d io s m e c á n ic o s , c a b le s , b u lo n e s ,
e tc é te ra .
Q = 3 4 x A lg
P o r el c o n tra rio , c u a n d o e s n e c e s a rio in d e p e n d iz a r
a lg u n a s p a rte s d e l e d ific io , s e p ro c e d e rá al c o rte d e lo s
e le m e n to s d e u n ió n y s o b re to d o d e lo s re d o n d o s de donde:
a c e ro d e l p ro p io h o rm ig ó n a rm a d o .
C o m o es fá c il c o m p re n d e r, e n este tip o d e v o la d u ra s Q = C a rg a d e e x p lo s iv o (g)
la s e c u e n c ia de e n c e n d id o es d e v ita l im p o rta n c ia , p o r A vg = A re a d e la s e c c ió n tra n s v e rs a l ( c m 2).

435
b. O tra s s e c c io n e s de a c e ro . A c e ro s ric o s en c a r- d e co rd ó n d e to n a n te . M e d ia n te un c o n e c to r d e plástico,
b o n o , ca d e n a s , c a b le s , b a rra s d e re fu e rz o , e le - s o b re u n o d e lo s c o rd o n e s , s e in s e rta un d e to n a d o r
m e n to s d e a lta re s is te n c ia , e tc . N O N E L con su tu b o co rre sp o n d ie n te .

Q = 88 x A >g

s ie n d o :

Q = C a rg a d e e x p lo s iv o (g).
A v, = A rea d e la s e c c ió n tra n s v e rs a l ( c m ! ).

Ejem plo:

S i de sea c o r ta r u n a v ig a de a c e ro d e d o b le T c o n
las d im e n s io n e s q u e se in d ic a n e n la Fig. 31.28.

Foto 31.8. Sistema de corte de árboles con explosivos.

A rea d e las a la s = 2 x 1,2 x 1 2 , 5 = 30 ,0 c m 2.


A rea d e l a lm a = (30 - 2,4) x 1 = 27 ,6 c m 2.
La c o lo c a c ió n d e la a b ra z a d e ra a la a ltu ra d e sea da
A rea to ta l A vg = 30 ,0 + 27 ,6 = 57 ,6 c m 2.
d e l tro n c o d e l árb ol re s u lta s e n c illa p o r m e d io de una
C a rg a d e e x p lo s iv o Q = 3 4 x 5 7 ,6 = 1.858,4 g = 2 kg.
p é rtig a te le scó p ica . El o p e ra rio s e retira a u n a d ista n cia
d e s e g u rid a d y d is p a ra con un in ic ia d o r N O N E L.
E ste s is te m a no e n tra ñ a p e lig ro s de c a íd a s sú b ita s
d e lo s á rb o le s , c o m o s u c e d e c o n o tr o s m é to d o s d e
s a n e o c lá s ic o s , y p ro p o rc io n a c o r te s lim p io s e n lo s
tro n c o s de lo s á rb o le s, co n u n a s p é rd id a s d e m a d e ra
ú til de un os p o co s cen tím e tro s.

Figura 31.23. Dimensiones del p e rfil metálico.

La c a rg a se d is p o n d rá a d o s a d a a lo la rg o d e l a lm a
d e la v ig a y e n c o n ta c to c o n la s a la s d e é sta . En
o c a s io n e s s e c o lo c a n a a m b o s la d o s c o n tra p e a d a s
p a ra e je r c e r u n e fe c to d e c iz a lla .

7. C O R T E D E A R B O L E S C O N E X P L O S IV O S

En m u ch o s b o sq u e s, d e sp u é s de las to rm e n ta s, q u e ­
da n á rb o le s tu m b a d o s q u e e s p re ciso c o rta r p a ra e vita r
r ie s g o s d e a c c id e n t e s . L a c o m p a ñ ía E x p lo s iv e s
U tv e c k lin g A B , d e S u e c ia , h a d is e ñ a d o e l s is te m a
«Safe-T-C ut», c o n s is te n te en una a b ra z a d e ra d e pie za s Foto 31.9. Voladura de un tronco de un árbol inclinado
a rticu la d a s d e m a d e ra e n la q u e s e m o n ta n u n o s trozos mediante e l sistema «Safe-T-Cut».

436
8. C AR G AS HUECAS

Las c a rg a s h u e c a s o c o n fo rm a d a s so n c a rg a s e x p lo ­
s iv a s en la s qu e está p ra c tic a d a u n a ca vid a d , q u e se
e n c u e n tra n o rm a lm e n te situ a d a e n la z o n a o p u e sta a la
d e in icia ció n . D icha c a v id a d se re viste co n un m aterial,
q u e s u e le s e r m e tá lic o , co n el fin d e in te n s ific a r los
e fe c to s p ro d u cid o s, Fig. 31.24.

Figura 31.25. Penetración según los ángulos del


recubrimiento de la carga.

8 .1 .2 . R e la c ió n e n tre lo n g itu d y d iá m e tro d e ca rg a

Figura 31.24. Diseño típico de una carga hueca.


La re la ció n e n tre la lo n g itu d y el d iá m e tro d e la carg a
h u e ca da el p e s o del e x p lo s iv o q u e s e ha e m p le a d o . La
lo n g itu d se e xp re sa , al ig ua l qu e la pe n e tra ció n , en fu n ­
C u a n d o la o n d a d e d e to n a c ió n im p a c ta s o b re el ció n del d iá m e tro d e l con o, re firié n d o s e ú n ic a m e n te a la
m a te ria l d e re cu b rim ie n to , éste s e c o la p s a y s e divide p a rte d e e x p lo s iv o q u e se e n c u e n tra c o m p re n d id a en tre
e n d o s zo n a s d ife re n c ia d a s : el d a rd o o «jet» y el p u n ­ e l fin a l d e la c a rg a y el v é rtic e d e l co n o . La lo n g itu d
zó n o «slug». to ta l de la ca rg a s e h a lla su m á n d o le la a ltu ra del cono,
El d a rd o e s c a p a z d e p ro d u cir o rific io s en las placa s s ie n d o la m á s e m p le a d a la co rre s p o n d ie n te al d o b le del
m e tá lica s o d e o tro m a te ria l so b re las q u e incide, d e b i­ d iá m e tro , Fig. 31.26.
d o a la e le v a d a ve lo c id a d de p ro p a g a ció n qu e lleva. R e a lm e n te , la lo n g itu d s ó lo in flu y e p a ra c o n s e g u ir
qu e la o n d a d e d e to n a c ió n se a plana.

8. 1 . P a rá m e tro s de d is e ñ o

L o s p a rá m e tro s de d is e ñ o d e u n a ca rg a h u e ca son
m u y variad os:

— G e o m é tr ic o s . A n g u lo d e l c o n o , d iá m e tro d e su
b a se , e s p e s o r d e l co n o , u n ifo rm id a d o no de este
e s p e s o r a lo la rgo d e la g e n e ra triz, etc.
— N a tu ra le za del e x p lo s iv o . El tip o d e e x p lo s iv o , su
c o m p o s ic ió n , s u s c a ra c te r ís tic a s y e l p ro c e s o de
p re p a ra c ió n ta m b ié n p e rte n e ce n a este grupo.

L ’ Ztl 2- J í a

8 .1 .1 . A n g u lo d e re v e s tim ie n to

Figura 31.26. Relación entre la longitud y el diámetro.


P ara c o n s e g u ir u n a p e rfe c ta e je c u c ió n d e l m e ca n ism o
d e c o la p s o d e la s p a re d e s d e l re ve stim ie n to m etálico , el
á n g u lo c ó n ic o 2 a d e b e se r b is e c ta d o p o r el e je d e la c a ­
v id a d d e la c a rg a , p u e s d e lo c o n tra rio el p ro c e s o se 8 .1 .3 . S ta n d o ff
d e s v ia ría d e l id ea l, y a qu e, al no e x is tir s im e tría , los p u n ­
to s d e la p a re d s u p e rio r y d e la in fe rio r e sta ría n situa do s El « sta n d o ff» es la d is ta n c ia q u e e xiste e n tre la base
a d is tin ta d is ta n c ia con re sp e cto al eje. De esta fo rm a , el de l re v e s tim ie n to y el o b je tiv o en el m o m e n to d e la in i­
d a rd o c o n s titu id o no te n d ría su e je c o in c id e n te con el de c ia c ió n . P a ra u n a m á x im a p e n e tra c ió n , e l « s ta n d o ff»
la c a rg a y, al im p a c ta r c o n tra el o b je tivo , c o m o la in c i­ ó p tim o v a ría co n el á n g u lo có n ico d e sd e un v a lo r d e 0,5
d e n c ia no s e p ro d u c iría p e rp e n d ic u la rm e n te , la p ro fu n ­ a 1 d iá m e tro s d e co n o co n á n g u lo s de 3 0 ‘ , h a sta 6 y 8
d id a d de p e n e tra c ió n s e ría m e n o r, Fig. 31.25. d iá m e tro s co n m a g n itu d e s a n g u la re s m ayo res.

437
8 .1 .4 . N a tu ra le za d e l e x p lo s iv o

En la e le cció n d e l tip o d e e x p lo s iv o h a y qu e te n e r en LATON


cu e n ta u n a serie d e p ro p ie d a d e s:

— V e lo c id a d de d e to n a c ió n . Intere sa q u e se a e le v a ­
ACERO
da, p u e s a sí la lib e ra ció n d e la e n e rg ía de la s u s ta n ­
cia e x p lo s iv a s e rá m á s rá p id a y, p o r ta n to , su s e fe c ­
to s so b re el m a te ria l d e l re ve stim ie n to y d e l ob je tivo
a p e rfo ra r s e rá n m ás de stru ctivo s. COBRE
— P o te n c ia p o r u n id a d d e p e s o . In te re s a , p o r las
m ism a s razo ne s a n te rio re s, qu e se a alta.
ZINC
— S e n c ille z e n la p re p a r a c ió n d e la s c a rg a s . S e
re fie re a la fa c ilid a d p a ra a c o p la rs e a la c á m a ra de
la ca rg a d o n d e s e sitúa . PLOMO
Lo m á s co n v e n ie n te e s q u e s e a d a p te lo m e jo r po si­ PENET RACION
ble a lo s c o n to rn o s de la ca rg a p a ra s e p e rm ita una 1d 2(1 3d 4d
ó p tim a p ro p a g a c ió n d e la o n da e xp lo siva .
— S e n s ib ilid a d a lo s c h o q u e s o ro za m ie n to s . G e n e ­ Figura 31.27. Penetraciones según cuál sea el material
constitutivo del revestimiento.
ra lm e n te , se re q u ie re qu e los e x p lo s iv o s u tiliza d o s
en el d is e ñ o d e c a rg a s h u e ca s p re s e n te n un os g ra ­
d o s d e s e n s ib ilid a d m o d e ra d o s, d e b id o a la s c o n d i­
c io n e s de em pleo. 8.2. A p lic a c io n e s de las c a rg a s h uecas
— E s ta b ilid a d p a ra p o d e r c o n s e rv a r o re te n e r su
u tilid a d d u r a n te un tie m p o ra z o n a b le e n c u a l­ Los c a m p o s d e a p lic a c ió n de la s c a rg a s h u e c a s p u e ­
q u ie r c lim a . In te re sa q u e lo s e x p lo s iv o s u tiliza d o s de n re su m irse e n dos: á m b ito m ilita r y á m b ito civil.
p re s e n te n u n a c ie rta re s is te n c ia a la h u m e d a d , ya D e n tro d e éste últim o, su e m p le o es fre c u e n te en las
q u e se p u e d e lle g a r a tra b a ja r e n c o n ta c to co n a cu í- s ig u ie n te s o p era cion es:
fe ro s o en o p e ra c io n e s su b m a rin a s.
— P e rfo ra c ió n d e re v e s tim ie n to s de s o n d e o s p e tro ­
L o s e x p lo s iv o s m á s a d e c u a d o s p a ra s u e m p le o en lífe ro s . P o r m e d io de la in tro d u cció n de un d e te c to r
c a rg a s h u e c a s s o n la p la s d in a (75 % d e te tra n ltro m e tila - en el in te rio r d e l pozo, s e p u e d e e s tim a r co n re la tiva
n llin a , 2 % de n ltro c e lu lo s a y 2 3 % d e m o n o n ltro b e n ce - e xa ctitu d la lo ca liza ció n de los d e p ó s ito s p e tro lífe ro s
no), la p e ntrita, el T N T , la p e n to lita 5 0 /5 0 , la h e xo lita , la o ga s. In se rta n d o un torpe do , c o n s titu id o p o r va ria s
te tra lita , la G o m a E-R (E sp e cia l R o m pe dora ) y la G om a s e rie s d e c a rg a s c o n fo rm a d a s d is p u e s ta s g e n e ra l­
G V -S u b m a rin a . m e n te en e sp ira l, s e p u e d e p e rfo ra r e l re ve stim ie n to
del so n d e o e in c lu s o p a rte d e la fo rm a c ió n p ro d u cti­
v a p a ra e va lu a r o e x p lo ta r el ya cim ie n to .

8 .1 .5 . In ic ia c ió n d e l e x p lo s iv o

El m e c a n is m o d e in icia ció n d e los e x p lo s iv o s e s de


g ra n im p o rta n c ia . En la s m o d e rn a s c a rg a s h u e c a s se
e m p le a n los s is te m a s de d iá b o lo y a p u n ta d o . En éste
ú ltim o e x is te u n a p u n ta y e n el d iá b o lo un d o b le cono.
C o n e sto s a rtific io s s e c o n s ig u e qu e la o n da d e ch o q u e
in ic ie la c a rg a lo m á s p u n tu a l y a x ia lm e n te p o s ib le ,
m e d ia n te la g e n e ra ció n d e o n d a s de ch o q u e q u e in ci­
de n lo m á s s im é tric a m e n te s o b re la s u p e rfic ie d e las
p a red es d e l c o n o d e reve stim ien to.

Foto 31.10. Torpedo utilizado en un pozo de gas.


8 .1 .6 . M etal d e re c u b rim ie n to

En el p o d e r d e p e n e tra c ió n d e la ca rg a h u e ca tien e — E x c a v a c io n e s s u b m a rin a s . En a lg u n a s o ca sio n e s,


u n a im p o rta n c ia d e c is iv a e l m a te ria l q u e re c u b re la la s fo rm a c io n e s ro co sa s o d e c o ra l ba jo el m a r son
m ism a, in clu so m a n te n ie n d o c o n s ta n te s el re s to d e los ta n d u ra s y s e e n c u e n tra n ta n p ro fu n d a s ,q u e re su lta
fa cto re s, Fig. 31 .27. a n tie c o n ó m ic o o té c n ic a m e n te in v ia b le a rra n c a rla s
T a l c o m o p u e d e v e rs e e n d ic h a fig u ra , p a ra u n a s c o n e q u ip o s c o n v e n c io n a le s d e d ra g a d o . C o n las
m is m a s c o n d ic io n e s de d is e ñ o , la p e n e tra c ió n , e x p re ­ c a rg a s h u e ca s s e ha c o m p ro b a d o q u e lo s g a s to s de
s a d a e n n ú m e ro d e d iá m e tro s d e c o n o , a lc a n z a un o p e ra c ió n y la d u ra ció n d e la m ism a pu e d e n d is m i­
v a lo r m á xim o cu a n d o s e e m p le a c o m o m a te ria l c o n s ti­ n u irse con re la ció n al m é to d o d e p e rfo ra ció n y v o la ­
tu tiv o el cob re. d u ra.

43 8
D e m o lic io n e s . A lg u n a s c a rg a s h u e c a s se dise ñ a n — S id e ru rg ia . E n lo s h o rn o s de fu n d ic ió n se u tiliza n
co n g e o m e tría p re fe re n c ia l lin e a l, d e n o m in á n d o s e p a ra s u s titu ir el la n ce o y la o p e ra c ió n d e lim pie za,
C a rg a s C o n fo rm a d a s L in e a le s (L S C ), s ie n d o su p e rm itie n d o la a lin e a c ió n c o rre c ta d e la a b e rtu ra
p rin c ip a l c a m p o d e a p lic a c ió n el de la s d e m o lic io ­ p a ra e m p e z a r el s a n g ra d o a flu jo c o m p le to , F ig .
nes. 31.28.
U na v a ria n te d e la s a n te rio re s c a rg a s h u e c a s son
la s C a r g a s C o n f o r m a d a s L in e a le s y F le x ib le s
(F L S C ), ta m b ié n lla m a d a s Je t-A xe , q u e c o m p a rá n ­
d o la s co n a q u é lla s , tie n e n u n a s e c c ió n tra n sve rsa l
m u ch o m á s pe qu eñ a.
U na in te re sa n te a p lic a c ió n d e la s F S LC e s su uso
p a ra p ro v o c a r o rific io s e n p a re d e s , p is o s y te ch o s
p o r lo s c u e rp o s de b o m b e ro s.
C o rte d e c a b le s y b u lo n e s d e a c e ro . D e b id o a las
c a ra c te rís tic a s e s p e c ia le s q u e p o s e e n la s c a rg a s
h u e ca s, s e u tiliz a n p a ra s e c c io n a r lo s b u lo n e s de
a n c la je e m p le a d o s p a ra el so ste n im ie n to , a sí com o
p a ra el c o rte de c a b le s d e m ina.
V o la d u ra s s e c u n d a ria s e n m in e ría a c ie lo a b ie r­
to . S e g ú n e x p e rie n c ia s q u e s e han lle v a d o a cab o
en a lg u n a s e x p lo ta c io n e s a c ie lo a b ie rto , se h a c o m ­
p r o b a d o q u e a l e m p le a r c a r g a s c ilin d r ic a s c o n
re ve stim ie n to c ó n ic o m e tá lico el co s te de exp lo sivo
n e c e s a rio se m in im iza , co m p a rá n d o lo co n el q u e se — D is c o s b a lís tic o s . E sta m o d ific a c ió n de la s ca rg a s
n e c e s ita ría p a ra o b te n e r lo s m ism o s re su lta d o s con h u e c a s s e d e s a rro lló d u ra n te la II G u e rra M un dial.
p ro c e d im ie n to s c o n ve n cio n a le s. Así, p o r e jem p lo, los Se d ife re n c ia p o r la cu rv a tu ra e sfé rica , qu e a co g e al
c o n s u m o s e sp e cífico s d e e xp lo sivo e n el ta q u e o son re cu b rim ie n to . En m in ería, s e a p lica p rin cip a lm e n te
d e 2 a 3 v e c e s m á s b a jo s c u a n d o s e e m p le a n c a r­ e n las la b o re s de in te rio r p a ra e lim in a r lo s ata sco s
g a s huecas. e n co n o s to lv a o piqueras.

B IB L IO G R A F IA

— ABAD, M., et al.: «Voladuras Controladas en Zonas Urba­ — INDUSTRIAS QUIMICAS. Altos Explosivos de Seguridad
nas». IGME, 1985. (S .A .I.C .).: « S lu rrie s co n P e n trita para A p lic a c io n e s
— BERTA, G.: «L'Explosivo Strum ento Di Lavoro». Italexplo- Especiales. Cargas Huecas». 1980.
sivi, 1985. — JO HNSO N, C. y M O SELEY, J.W .: «T erm inal B a llistic
— C O N T E S T A B ILE , E. y C R AIG , T .R .: «Use of Shaped E ffe c ts . S h a p e d C h a rg e s» . U .S . N a val W eap on s
Charges in Mining Operations». CIM Bulletin. 1985. Laboratory. Dahlgren Virginia (EEUU). 1962.
— LINDROTH, D.P. y ANDERSON, S .J.: «Safe, Effective
— D U B E , M.A. y LE S S A R D , J .P .: «Les C h arg es
Hangup Clearance fo r Underground Mines». Bureau of
D ire c tio n n e lle s e l Le urs A p p lic a tio n s P o ssib le s» . 8S
Mines. 1982.
Session d’Etude sur les Techniques de Sauntage. SEEQ.
1985. — LOPEZ JIMENO, E.: «Voladuras de Chimeneas y Torres»
(no publicado), 1978.
— GONZALEZ, E.: «Demolición de Chimeneas con Explosi­
vos». Rocas y Minerales. — MAZADIEGO, L.F.: «Estudio de las Cargas Huecas y de
sus Efectos Perforantes sobre M etales». ETSI MINAS.
— GUSTAFSSON, R.: «Swedish Blasting Technique». SPI, 1986.
1973. — MAZADIEGO, L.F.: «Diseño y Aplicaciones de las Cargas
— I.C.I.: «Blasting Practice», 1972. Huecas». Revista INGEOPRES. Febrero-Marzo, 1993.

439
Capítulo 32

O P T IM IZA C IO N E C O N O M IC A DEL ARRANQUE


CON PERFORACION Y VOLADURA

1. IN T R O D U C C IO N

El o b je tiv o p r in c ip a l d e l a rra n q u e c o n e x p lo s iv o s
c o n s is te en q u e éste se lleve a ca b o c o n el m e n o r co s te
p o s ib le , c u m p lie n d o la s e s p e c ific a c io n e s té c n ic a s y
c o n d ic io n e s d e s e g u rid a d p re v is ta s .
D e n tro d e u n p ro y e c to d e e x p lo ta c ió n , la p e r fo ra c ió n
y v o la d u ra c o n s titu y e n la s p rim e ra s o p e ra c io n e s b á s i­
cas, F ig . 32.1 y p u e d e n c o n d ic io n a r lo s re s u lta d o s de
lo s s u b s is te m a s p o s te rio re s , ta n to e n re n d im ie n to s
c o m o e n co ste s.

------- P

PERFORACION VOLADURA CARGA TRANSPORTE


Foto 32.1. Panorám ica de una m ina m etálica explotada p o r
banqueo (Cerro C olorado, Río Tinto).
T R IT U R A C IO N
P R IM A R IA

T R IT U R A C IO N 2. E C O N O M IA D E L B IN O M IO D E
S E C U N D A R IA P E R F O R A C IO N Y V O L A D U R A

S i se a n a liz a n lo s c o s te s d e p e rfo ra c ió n , c u y o m é ­
to d o d e c á lc u lo se ha e x p u e s to e n lo s p r im e ro s c a p í-
PRODUCTO
BENEFICIABLE
~ 2800- M A LA =ER=0RA3iLlDAD
E (ROCA DURA)

Figura 32.1. Diagrama d e l ciclo minero.


O 2000-
o
2
O I6 i
A sí pu es, la fr a g m e n ta c ió n y el e s p o n ja m ie n to d e la
ro c a d e b e n e s tu d ia rs e c o n u n a ó p tic a g lo b a l d e l c o n ­
I2 0 0 -
ju n to , r e la c io n á n d o la c o n la s d is tin ta s v a ria b le s q u e
c o rre s p o n d e n al re s to d e la s o p e ra c io n e s s u b s ig u ie n ­
tes.
En e s te c a p ítu lo , se a n a liz a n lo s a s p e c to s e c o n ó m i­ ■BUENA PERFORABILIDAD
c o s d e l b in o m io d e p e rfo ra c ió n y v o la d u rá e n o p e ra ­ (ROCA BLANDA)
c io n e s d e p ro d u c c ió n a c ie lo a b ie rto , así c o m o lo s
m é to d o s d e p re d ic c ió n d e la fra g m e n ta c ió n y la s ba ses
de c á lc u lo p a ra la c o n s tru c c ió n d e u n m o d e lo e c o n ó ­
75 i3 o i? 5 To [7 5 200 225 Ü o 2^5 SOO
DIAMETRO DE PERFORACION (m m )
m ic o d e o p tim iz a c ió n d e lo s c o s te s to ta le s d e o p e r a ­
ció n . Figura 32.2. Costes de pe rfo ra ció n p o r m etro de barreno.

441
tu lo s d e l m a n u a l, y se re fie re n al m e tro lin e a l d e b a ­ — M a n o d e o b ra .
rre n o , se o b s e rv a q u e , ta n to p a ra lo s e q u ip o s r o to p e r ­
c u tiv o s c o m o p a ra lo s ro ta tiv o s , d ic h o c o s te es p r o p o r ­ A d e m á s , es p re c is o c o n s id e r a r u n c o s te a d ic io n a l
c io n a l al d iá m e tro d e lo s ta la d ro s , F ig . 32 .2, a u n q u e d e b id o a la fr a g m e n ta c ió n s e c u n d a ria d e lo s b o lo s o
p a ra el ú ltim o s is te m a el g ra d ie n te d e c re c im ie n to n o b lo q u e s d e ro c a c o n u n ta m a ñ o n o a d m is ib le p a ra lo s
es ta n a c u s a d o . e q u ip o s d e c a rg a , tra n s p o r te y tritu r a c ió n . P ara q u e
A l te n e r en c u e n ta el r e n d im ie n to d e a rra n q u e d e la un a o p e ra c ió n d e a rra n q u e s e c o n s id e re a c e p ta b le , el
v o la d u ra , ta m b ié n c o n o c id o p o r p e r fo ra c ió n e s p e c í­ v o lu m e n d e ta q u e o d e b e m a n te n e rs e p o r d e b a jo d e l
fic a , lo s c o s te s d e p e rfo r a c ió n p o r m e tro c ú b ic o de 5 % d e l v o lu m e n to ta l a rr a n c a d o e n la v o la d u ra p rim a ­
ro c a e v o lu c io n a n s e g ú n la s c u rv a s d e la Fig. 32.3. En ria.
e s te c a s o a p a re c e n c u a tro c u rv a s , q u e c o rre s p o n d e n a La v a ria c ió n d e lo s c o s te s d e v o la d u ra al a u m e n ta r el
las c o m b in a c io n e s re s p e c tiv a s d e la fa c ilid a d d e p e r­ d iá m e tro d e lo s b a rre n o s es d is tin ta a lo s d e p e rfo ra ­
fo r a c ió n y v o la d u ra d e la s ro ca s. c ió n , p u e s p a rte d e las v e n ta ja s q u e a p a re c e n q u e d a n
c o m p e n s a d a s c o n a lg u n o s in c o n v e n ie n te s q u e se c i­
ta n a c o n tin u a c ió n .
La s v e n ta ja s p rin c ip a le s s o n :

— A u m e n ta la v e lo c id a d d e d e to n a c ió n d e lo s e x p lo ­
s iv o s , y p o r c o n s ig u ie n te la E n e rg ía d e T e n s ió n
d e s a rro lla d a p o r é sto s.
— F a c ilita el e m p le o d e e x p lo s iv o s a g ra n e l y la m e c a ­
n iz a c ió n d e la c a rg a c o n el c o n s ig u ie n te a h o rro ,
ta n to en el p re c io d e lo s e x p lo s iv o s c o m o en la
c a n tid a d de m a n o d e o b ra q u e se re q u ie re . E sta es
la v e n ta ja m á s im p o rta n te .
— La p la n ific a c ió n y el c o n tro l d e las v o la d u ra s g r a n ­
d e s es m á s s e n c illo y c o m p le to q u e e n la s v o la d u ra s
p e q u e ñ a s , fu n d a m e n ta lm e n te p o r el n ú m e ro q u e
se p re c is a d e éstas.

P o r el c o n tra rio , lo s in c o n v e n ie n te s q u e a p a re c e n
son :

— L o s c o n s u m o s e s p e c ífic o s q u e se n e c e s ita n so n
m a y o re s p a ra u n a m is m a g ra n u lo m e tría , p u e s las
c a rg a s e stá n p e o r d is tr ib u id a s e s p a c ia lm e n te e n el
in te r io r d e l m a c iz o ro c o s o , y el c o n tr o l e s tru c tu ra l
d e las ro c a s c a d a vez e s m á s Im p o rta n te .

Figura 32.3. Costes de perforación p o r m 3 de roca volada.

La d is c o n tin u id a d d e la s c u rv a s es d e b id a al s a lto de
la p e rfo r a c ió n c o n m a r tillo e n fo n d o a la p e rfo ra c ió n
ro ta tiv a .
C o m o p u e d e o b s e rv a rs e , lo s c o s te s d is m in u y e n de
fo r m a a p re c ia b le al a u m e n ta r el d iá m e tro d e lo s b a rre ­
n o s c o n el s a lto ya c o m e n ta d o . N o d e b e o lv id a rs e q u e
al p e rfo r a r c o n tr ic ó n o s la v id a de lo s c o jin e te s d e ­
p e n d e d e l ta m a ñ o d e ésto s, y q u e e n to n c e s al a u m e n ta r
el d iá m e tro p u e d e n tra n s m itir s e m a y o re s e m p u je s , sin
a fe c ta r a la d u ra c ió n d e lo s tric ó n o s , in c re m e n ta n d o
las p ro d u c tiv id a d e s y re n d im ie n to s d e p e rfo ra c ió n .
En c u a n to a lo s c o s te s d e v o la d u ra , é sto s in c lu y e n
lo s s ig u ie n te s c o n c e p to s :

— E x p lo s iv o s , d e las c a rg a s d e fo n d o y c o lu m n a .
— M u ltip lic a d o re s .
— C o rd ó n d e to n a n te .
— D e to n a d o re s e lé c tric o s .
— O tro s a c c e s o rio s : e x p lo s o r, c o n e c ta d o re s , lín e a de Figura 32.4. Evolución de los costes de voladura sin in clu ir
tir o , c o m p r o b a d o r d e lín e a , etc. perforación.

442
— L o s s is te m a s d e in ic ia c ió n y c e b a d o d e b e n s e r m ás — N o se p re c is a u n a c o n m in u c ió n p o s te rio r d e l m a ­
fia b le s y e fic ie n te s . te ria l, e.g . el c a s o de lo s e s té rile s e n las m in a s.
__ — L im ita c io n e s p o r el ta m a ñ o d e lo s e q u ip o s d e c a rg a — El m a c iz o ro c o s o es h o m o g é n e o o está in te n s a ­
y tra n s p o rte . m e n te fra c tu ra d o , y n o a p a re c e n p ro b le m a s d e re ­
— N iv e le s d e v ib r a c io n e s y o n d a aé rea m á s a lto s. p ié s n i s o b re e x c a v a c ió n .
— N o e x is te n p ro b le m a s d e e n to rn o , re fe re n te s a v i­
—■— M a y o r rie s g o de p ro y e c c io n e s , p o r el ta m a ñ o d e lo s
b ra c io n e s , o n d a aérea, etc.
fra g m e n to s y el a lc a n c e d e é sto s.
— F ra c tu ra c ió n d e l m a c iz o re m a n e n te m á s in te n s a .
— A u m e n to d e la d ilu c ió n en la s e x p lo ta c io n e s m i­
ne ras. 3. M O D E L O D E O P T IM IZ A C IO N
D E T E R M IN IS T A
C o m b in a n d o to d o s e s o s fa c to re s lo s c o s te s d e v o la ­
d u ra , a p ro x im a d o s , s ig u e n u n a te n d e n c ia c o m o la
re fle ja d a e n la Fig. 32.4. La o p tim iz a c ió n d e la fr a g m e n ta c ió n p u e d e lle v a rs e
a c a b o a p lic a n d o la in g e n ie ría d e s is te m a s a la c re a ­
c ió n d e u n m o d e lo g lo b a l d e o p tim iz a c ió n . A g ra n d e s
ra s g o s , lo s b lo q u e s d e in fo r m a c ió n de lo s q u e p a rtirá
d ic h o m o d e lo son :

A. C a ra c te rís tic a s d e la s ro c a s y m a c iz o s ro c o s o s .
B. P ro p ie d a d e s d e lo s e x p lo s iv o s .
C. In fo r m a c ió n té c n ic a y e c o n ó m ic a d e lo s e q u ip o s
de p e rfo ra c ió n , c a rg a , tr a n s p o r te y tritu r a c ió n .

T ra s el c á lc u lo d e lo s e s q u e m a s d e p e rfo ra c ió n y

P r o p ie d a d e s d e las P r o p ie d a d e de los In fo r m a c ió n de e q u i­ D a to s e c o n ó m ic o s ,
po s d e p e r fo r a c ió n , p re c io s de e ip lo s iv o s ,
r o e o s y m a c iz o s e x p lo s iv o s
c a rg a y tra n s p o rte . a c c e s o r io s p e r fo r o -
e id n , e t c .

D ISEÑO DE E S Q U E M A S DE
P E R F O R A C IO N Y C AR G AS

M ODELO DE PREDICCION
D E L A FR AGM EN TAC ION M o d ific a c ió n de
p o ró m e tro s de
c á lc u lo .
G r G n u lo m e trio m ed í

iim u lo c td n de lo s o p ero cio


n e s d e c a r g a ,t r a n s p o r te
Figura 32.5. £ volución de lo s costes totales de perforación y y t r i t u r a c i ó n . _________

voladura en función del diám etro de perforación.


A N A L IS IS DE SE N S IB ILID A D

V O LAD U R A
O P T IM A ?
C o n to d o lo e x p u e s to , se ve q u e el d iá m e tro d e p e r­
fo r a c ió n q u e d a el c o s te m ín im o d e a rra n q u e c o n e x ­
p lo s iv o s n o es el m is m o e n to d o s lo s ca so s. Fig. 32.5. A ju s te de i
m o d e lo de
E V A L U A C IO N DE L A
El e fe c to d e e c o n o m ía d e e s c a la d e p e n d e d e n u m e ­ F R A G M E N T A C IO N REAL
p re d ic c ió n
y d a to s de
p a r tid a .
ro s a s v a ria b le s : p ro p ie d a d e s d e lo s m a c iz o s ro c o s o s ,
ritm o s d e p ro d u c c ió n , o r g a n iz a c ió n d e lo s tra b a jo s ,
lim ita c io n e s d e l e n to rn o , etc. FRAGM ENTACION FRAGM ENTACION
■ " ~ - » ^ T E O R lC A R EAL
En re s u m e n , p u e d e d e c irs e q u e lo s g ra n d e s d iá m e ­
tro s d e p e rfo r a c ió n s o n in te re s a n te s c u a n d o se p re ­ — ______
E s c ritu ro de
s e n ta n la s s ig u ie n te s c o n d ic io n e s : re s u lta d o s

— G ra n d e s r itm o s de p ro d u c c ió n .
— N o e x is te lim ita c ió n p o r la s d im e n s io n e s d e lo s Figura 32.6. Estructura básica del m odelo de optim ización
e q u ip o s de c a rg a , tra n s p o rte y tr itu ra c ió n . de costes.

443
c a rg a d e lo s b a rre n o s d e b e p ro c e d e rs e a la p r e d ic c ió n donde:
de la fra g m e n ta c ió n y s im u la c ió n d e las o p e ra c io n e s
d e c a rg a , tra n s p o rte y tritu ra c ió n , d e te rm in a n d o los A S = T a m a ñ o d e l b lo q u e a b so lu to
re n d im ie n to s y c o s te s u n ita rio s d e ca d a u n a d e e lla s. A M u y p e q u e ñ o < 5 cm
c o n tin u a c ió n , s e e fe c tú a u n a n á lis is de s e n s ib ilid a d M e d ia n o 5 cm - 30 cm
c o n el fin d e c a lc u la r d e fo r m a te ó ric a la fra g m e n ta c ió n M u y g ra n d e 90 cm - 30 0 cm .
ó p tim a , e v a lu á n d o s e e n la p rá c tic a la b o n d a d d e l s is ­ C „ = D im e n sió n c rític a d e l cazo del e q u ip o d e e x c a v a ­
te m a , c o n tra s ta n d o la g ra n u lo m e tr ía y lo s r e n d im ie n ­ ció n, re la c io n a d a co n c u a lq u ie ra de lo s la do s de
to s re a le s c o n lo s p re v is to s en lo s c á lc u lo s . Fig. 32.6. la c u c h a ra a p ro x im a d a m e n te cúbica.
S e g u id a m e n te , se da n lo s c r ite r io s d e c á lc u lo p a ra la
e x tra p o la c ió n d e c o s te s en la s o p e ra c io n e s d e ca rg a , L o s fa c to re s d e lle n a d o q u e c o rre s p o n d e n a c a d a
tra n s p o rte y tr itu ra c ió n . P a ra e llo , se u tiliz a el « K 80» ta m a ñ o re la tivo s e in d ica n en la T a b la 32.1.
q u e c o rr e s p o n d e a la a b e rtu ra d e m a lla p a ra la c u a l
pa sa el 8 0 % d e l m a te ria l.

T A B L A 32.1
3.1. C o s te s d e ca rg a
ROCA FRACTURADA O FRAGMENTADA
FACTOR
La c o rr e la c ió n e n tre el g ra d o d e fr a g m e n ta c ió n y el DE LLENADO
DESCRIPCION TAMAÑO RS
re n d im ie n to d e l e q u ip o d e c a rg a es s e g ú n N ie ls e n la
s ig u ie n te :
M u y bien volada, suelos < 1 /8 0 , 8 - 1 ,0
Bien volad a 1 / 4 - 1 /8 0 , 7 - 0 ,9
K 80 (E s tá n d a r) R end. K 80 (A c tu a l) B loques gru eso s d e roca
K ao (A c tu a l) R e n d . K 80 (E s tá n d a r) p re volada 1 / 4 - 1 /2 0 ,5 - 0 ,8
R oca m al vo la d a o
fragm e ntad a > 1 /2 0 , 4 - 0 ,6
S i s e e lig e u n v a lo r d e «N» a lto , el re n d im ie n to d e l
e q u ip o d e c a rg a n o v a ria rá m u c h o c o n la fra g m e n ta ­
c ió n . T a m b ié n p u e d e e m p le a rs e u n v a lo r d e «N»
g ra n d e p a ra re fle ja r u n a o p e ra c ió n c o n b a jo c o e fi­
c ie n te d e u tiliz a c ió n d e la m á q u in a d e c a rg a c o m o
c o n s e c u e n c ia d e u n a re d u c id a flo ta d e v o lq u e te s . 3.2. C o s te s d e tra n s p o rte
L o s c o s te s d e la o p e ra c ió n d e c a rg a se c a lc u la n co n
u n a e x p re s ió n d e l tip o .
C o n fo rm e el ta m a ñ o d e lo s b lo q u e s a u m e n ta , la
c a rg a d e lo s v o lq u e te s s e h a c e m á s d ifíc il a fe c ta n d o no
G a s to s F ijo s G a s to s V a ria b le s
C, = s ó lo al g ra d o d e lle n a d o d e la c a ja de la u n id a d de
R end. R e nd .
tr a n s p o r te s in o in c lu s o a lo s tie m p o s d e e s p e ra , m a ­
n io b ra s y v e rtid o s . La v a ria c ió n d e l c o s te d e tra n s p o rte
R end. E s tá n d a r c o n la fra g m e n ta c ió n p u e d e e x p re s a rs e c o n :
[ R end.

0 ,5
D e a c u e rd o c o n Z e g g e re n y C h u n g , lo s c o s te s de (A c tu a l)
c a rg a re s p o n d e n a u n a f u n c ió n d e l tip o .
(E s tá n d a r)

K 80 (A c tu a l) 1 °’5
Cc - a , x
K so (E s tá n d a r)
C. C o s te s d e tritu ra c ió n

En la p rá c tic a , se ha d e m o s tra d o q u e la fr a g m e n ta ­
c ió n tie n d e a se r ó p tim a c u a n d o la re la c ió n e n tre la C o m o en e s ta o p e ra c ió n el c o s te d e la e n e rg ía es
c a p a c id a d d e l c a z o d e la e x c a v a d o ra y el ta m a ñ o d e l m u y e le v a d o , la v a ria c ió n d e lo s c o s te s c o n la f r a g ­
b lo q u e e s tá e n tre 6 y 7. m e n ta c ió n p u e d e e s ta b le c e rs e a p a r tir de:
O tro p ro c e d im ie n to p a ra e s tim a r lo s c o s te s d e carg a
c o n s is te e n c a lc u la r la p ro d u c c ió n q u e p u e d e d a r el
0 .5
e q u ip o a p a rtir d e la c a p a c id a d de c a z o d e l m ism o y el I" K 8q (A c tu a l) 1
tie m p o in v e rtid o en ca d a c ic lo de c a rg a y d e sca rg a . El C „ = a? a. x
fa c to r d e lle n a d o del c a z o se d e te rm in a en fu n c ió n del
[ K 80 (E s tá n d a r) J
d e n o m in a d o ta m a ñ o re la tiv o «R S », d e fin id o p o r A d le r
(1986):
E sta re la c ió n está b a s a d a en la s u p o s ic ió n d e q u e el
p ro d u c to d e la tritu r a d o r a p rim a r ia n o d e p e n d e d e la
RS=
g ra n u lo m e tría d e e n tra d a .

444
A c o n tin u a c ió n , se e x p o n e n a lg u n o s d e lo s m o d e lo s
C O S T E S DE P E R F O R A C IO N ♦
VO LAD U R A m á s u tiliz a d o s en la a c tu a lid a d .

4.1 . F ó rm u la d e L a rs s o n
£
u
W 30- La e c u a c ió n p ro p u e s ta p o r L a rs s o n (1973) p a ra la
d e te rm in a c ió n d e l K so, o a b e rtu ra d e m a lla cu a d ra d a
p o r la q u e pa sa el 5 0 % d e l m a te ria l v o la d o es:

0 ,5 1,0 ifi
C O N S U M O E S P E C IF IC O ( K g / m ! ) C .E . ( K g / m ? ) IS _ ^ (0 ,5 8 x I n B - 0 ,1 4 5 x I n ( S /B ) - 1 ,1 8 x In ( C E / c ) - 0 ,8 2 )
90
i\ 50 — b * “
C O S T E S DE T R A N S P O R T E

£ donde:

tñ 60
B = P ie d ra (m).

S /B = R e la c ió n E s p a c ia m ie n to /P ie d ra .

CE = C o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o ( k g /m 3).

c = C o n s ta n te d e ro ca . E q u iv a le al c o n s u m o e s p e ­
c ífic o d e e x p lo s iv o g e la tin o s o n e c e s a rio p a ra
1,0 1,5
C .E .ÍK g /m » ) C.E. ( K g / m »
fra g m e n ta r la ro ca , n o rm a lm e n te v a ría e n tre
0 ,3 y 0,5 k g /m 3.

s = C o n s ta n te d e V o la b ilid a d . Es un fa c to r q u e
tie n e en c u e n ta la h e te ro g e n e id a d y d is c o n ti­
n u id a d e s d e l m a c iz o ro c o s o .
R oca m u y fis u ra d a y d ia c la s a s m u y p r ó x i­
m as ............................................................... s — 0,6 0
R oca d ia c la s a d a ................................. s = 0,55
R oca n o rm a l c o n a lg u n a s g rie ta s . . . s = 0,50
R oca re la tiv a m e n te h o m o g é n e a . . . . s = 0,45
R oca h o m o g é n e a ............................... s = 0,4 0
C O S U M O E S P E C IF IC O ( K g ./m » )

C o n lo s á b a c o s d e la s F igs. 32.8, 32.9 y 32.10


Figura 32.7. Ejem plo de optim ización del arranque con ex­ p u e d e e s tim a rs e a d e m á s d e l K 50, la s c u rv a s g ra n u -
plosivos dentro del ciclo g lo b a l de explotación. lo m é tric a s te ó ric a s d e l m a te ria l v o la d o , a p a r tir d e un
d is e ñ o d e v o la d u ra , o p ro c e d e r a la in v e rs a d e te rm i­
n a n d o d ic h o d is e ñ o p a rtie n d o d e u n a fra g m e n ta c ió n
4. P R E D IC C IO N D E L A F R A G M E N T A C IO N deseada.

El g ra d o d e fra g m e n ta c ió n es u n té rm in o g e n é ric o
q u e se u tiliz a p a ra d e fin ir la d is tr ib u c ió n g ra n u lo m é -
tric a d e l m a te ria l v o la d o .
S e g ú n el tip o de p ro y e c to q u e se d e s a rro lle la g ra -
n u lo m e tría d e s e a d a d e la ro c a p u e d e se r m u y d ife ­
re n te . P o r e je m p lo , en m in a s a c ie lo a b ie rto el e s té ril n o
in te re s a tr o c e a r lo d e m a s ia d o , p e ro sí el m in e ra l si d e s ­
p u é s se va a t r it u r a r y a m o le r; e n c a n te ra s d e e s c o lle ra
se b u s c a q u e el m a y o r p o rc e n ta je d e l v o lu m e n d e ro c a
c o r re s p o n d a a ta m a ñ o s m u y g ru e s o s , etc.
S o b re la fr a g m e n ta c ió n in flu y e n un g ra n n ú m e ro d e
v a ria b le s c o n tro la b le s , a sí c o m o la s p ro p ia s c a ra c te ­
rís tic a s d e lo s m a c iz o s ro c o s o s . La o p tim iz a c ió n d e
c u a lq u ie r o p e ra c ió n d e a rra n q u e c o n e x p lo s iv o s pa sa
p o r el c o n o c im ie n to p re v io , a u n q u e se a a p ro x im a d o ,
d e lo s ta m a ñ o s d e la ro c a v o la d a e n u n a s c o n d ic io n e s
d e te rm in a d a s .
N o e x is te u n m é to d o o fó r m u la d e p re d ic c ió n e x a c ta ,
p e ro en lo s ú ltim o s a ñ o s u n g ra n n ú m e ro d e in v e s tig a ­
d o re s h a n tra b a ja d o en d ic h o c a m p o lle g a n d o a m o ­
d e lo s q u e v a n d e s d e la s s im p le s fó rm u la s e m p íric a s a Figura 32.8. Nom ogram a para la determ inación del ta­
c o m p le ja s s im u la c io n e s c o n o rd e n a d o r. maño de bloque.

44 5
Foto 32.2. Aspecto general de una voladura en banco de
gran tamaño.

4.3. M o d e lo K U Z-R A M
C O E F IC IE N T E D E L TA M A Ñ O DE BLOQ UE K 50

E ste m o d e lo ha s id o d e s a r ro lla d o p o r C la u d e C u n -
Figura 32.9. Curvas granulom étricas teóricas del m aterial n in g h a n (1983), d e la A EC I de S u d á fric a , a p a rtir de la
volado para diferentes valores de -K 50».
c u rv a d e d is tr ib u c ió n g ra n u lo m é tric a d e R o s in -R a m -
m le r y la fó rm u la e m p íric a d e l ta m a ñ o m e d io d e lo s
fra g m e n to s p ro c e d e n te s d e v o la d u ra s d a d a p o r V. M.
K u zn e tso v.
El d e s a rr o llo d e l m o d e lo e s el s ig u ie n te :

a) F ó rm u la d e K u zn etso v

x Q ’1
LONGITUD DE BLOQUE Ic m l
C OEFICIENTE DEL TAMAÑO
OE BLOQUE K m donde:

Figura 32.10. Determ inación del Coeficiente del Tamaño de To = T a m a ñ o m e d io d e lo s fra g m e n to s d e v o la d u ra s


Bloque «K 50» d e l m aterial fragmentado. (cm ).

= F a c to r d e ro ca .
4.2. F ó rm u la d e la S VED E FO
R o ca s m u y b la n d a s Fr = 3 (f = 3 a 5)
(S W E D IS H D E T O N IC
R o c a s b la n d a s Fr = 5 (f = 5 a 8)
R E S E A R C H F O U N D A T IO N )
R o ca s m e d ia s F, = 7 (f = 8 a 10)
R o ca s d u ra s , fis u ra d a s Fr = 10 (10 a 14)
La fó r m u la o rig in a l d e L a rs s o n n o tie n e en c u e n ta el R o c a s d u ra s ,
e fe c to d e la a ltu ra d e b a n c o y la lo n g itu d d e re ta c a d o , hom ogéneas Fr = 13 (12 a 16)
p e ro la S V E D E FO ha a ñ a d id o u n té rm in o d e ta l m a ­ (f = F a c to r d e P ro to d y a k o n o v ).
n e ra q u e la e c u a c ió n fin a l es la s ig u ie n te : VR 0 = V o lu m e n d e ro c a fra g m e n ta d a p o r b a rre n o
( m 3).
Q = C a n tid a d d e T N T e q u iv a le n te a la c a rg a d e
K so = s x ^ 1 + 4 , 6 7 ^ 1 ) 2'5 J x
e x p lo s iv o p o r b a rre n o (kg).
Qb = C a rg a d e e x p lo s iv o d e n tro d e l b a rre n o (kg).
0,29 In B; L / X _ , , i 8 ln f - 2 Í ] ° '82 PRP = P o te n c ia R e la tiva en P eso d e e s te e x p lo s iv o .
x e 1’25 L c J (A N F O = 100, T N T = 115)

las v a ria b le s n u e v a s son : Qb x PR P = Q x 115

T = L o n g itu d d e re ta c a d o (m). Q b x PRP


Q =
L = P ro fu n d id a d d e l b a rre n o (m ) 115

446
La fó rm u la d e K u z n e ts o v se c o n v ie rte en: El a lg o ritm o d e c á lc u lo d e «u», s e g ú n C u n n in g h a n
(1987), es e l s ig u ie n te :

T „ = F,
u = [2,2 - 14B /D ) x [((1 + S /B )/2 )0-5] x [1 - Ep/B ] x
ó bie n
x [|lf - lc|/l + 0,11o- 1 x - i -
115 " | 19
Tb = F, x C E ~0-8

s ie n d o :
x Q h 1'6 x

[ PRP J donde:

D
B
=
=
D iá m e tro d e l b a rre n o (m m ).
P ie d ra (m ).
S = E s p a c ia m ie n to (m ).
CE = C o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o ( k g /m 3). I = L o n g itu d to ta l d e c a rg a (m ).
If = L o n g itu d d e la c a rg a d e fo n d o (m).
Ic = L o n g itu d d e la c a rg a d e c o lu m n a (m).
b) E c u a c ió n d e R o s ín -R a m m le r
H = A ltu r a d e b a n c o (m ).
Ep - D e s v ia c ió n típ ic a d e l e r r o r d e p e rfo ra c ió n (m ).
- ( V r ,ju
PC = e Si la s v o la d u ra s se d is e ñ a n c o n u n e s q u e m a al T re s ­
b o lillo el v a lo r d e «u» c a lc u la d o d e b e in c re m e n ta rs e en
un 10% .
donde:
fraccionó:)
PQ = P ro p o rc ió n d e m a te ria l re te n id o p a ra un a 198-/-
a b e rtu ra d e m a lla « T b». 98-/.-
1 7 4 cn . I
Tb = A b e rtu ra d e m alla. 887.-
T bc = T a m a ñ o c a ra c te rís tic o . 78/-
Cost(n3(l)
607.- Paso (2)
u = In d ic e de u n ifo rm id a d . Fracc .(3)
507- Ptrf. (4)
Carga (5)
C o m o la fó rm u la d e K u z n e ts o v d a el v a lo r m e d io d e 407- 'ransp.(6)
« T b», e n to n c e s PC = 0,5, p o r lo qu e: ritur.(7)
387.- oías (8)
nfonw(9)
207.- 'in ( )
0 ,5 = e - 187-
8/.-
de donde: .5 1 2 4 8 18 32 84 128 258 512
P aso (Z )
T hc = 16»/-
(0 ,6 9 3 )l/u
987.-
/ K 8 fc 174c».
887.- //
c) In flu e n c ia d e l d is e ñ o de la v o la d u ra so b re «u»
?87.-
/
Coste*3(l)
El v a lo r d e «u» d e te rm in a la fo rm a de la c u rv a g ra - 687- Paso (2)
n u lo m é tric a , y v a ría c o m ú n m e n te e n tre 0,8 y 2,2. Un Fracc .(3)
587- Perf. (4)
v a lo r a lto in d ic a un a fr a g m e n ta c ió n u n ifo rm e , m ie n tra s
487-
/ Carga (5)
Iransp.(6)
q u e lo s v a lo re s p e q u e ñ o s re fle ja n c a n tid a d e s im p o r ­
Tritur.(7)
ta n te s ta n to d e fin o s c o m o d e ta m a ñ o s g ru e s o s . 307-
/ lodas (8)
La in flu e n c ia q u e tie n e n las d ife re n te s v a ria b le s de ínf orneó)
28/.- / Fin ( )
d is e ñ o d e las v o la d u ra s s o b re el v a lo r de «u» se re c o g e
187.- CURVA
e n la T a b la 32 .2. _ — CJtANULOHnRICA
8/-
.5 1 2 4 -8 16 32 64 128 256 512 cu.
T A B L A 32.2
Figura 32.11. Predicción de la granulometría y determinación
«u» A U M E N T A SI del keo de la roca volada, mediante el programa KUZ-RAM.
V A R IA B L E D E D IS E Ñ O
LA V A R IA B L E
d) L im ita c io n e s del M o d e lo K u z-R a m

B./D D is m in u y e Las p re c a u c io n e s q u e d e b e n to m a rs e c o n el m o d e lo
L/H A u m e n ta e x p u e s to s o n :
S/B A u m e n ta
E sq u e m a al T r e s b o lillo A u m e n ta — La re la c ió n S/B está a p lic a d a al e s q u e m a d e p e r fo ­
P re c is ió n d e la p e rfo ra c ió n A u m e n ta ra c ió n y n o a la s e c u e n c ia d e e n c e n d id o . N o d e b e
e x c e d e r de 2.

447
— La s e c u e n c ia d e e n c e n d id o y lo s tie m p o s d e re ­ P IE D R A
ta r d o d e b e n s e r ta le s q u e p ro p o rc io n e n u n a b u e n a 3 - 4 m
fra g m e n ta c ió n , sin p r o d u c ir c o rte s o fa llo s .

— E l e x p lo s iv o d e b e d e s a r ro lla r u n a e n e rg ía p ró x im a
a la p o te n c ia re la tiv a en p e s o c a lc u la d a .
— La fr a c tu r a c ió n y h o m o g e n e id a d d e l m a c iz o re ­
q u ie re u n e s tu d io c u id a d o s o , e s p e c ia lm e n te ,
c u a n d o el e s p a c ia m ie n to e n tre d is c o n tin u id a d e s
es m á s p e q u e ñ o q u e la d is ta n c ia e n tre b a rre n o s .

4,4. F ó rm u la d e D IN IS D A G A M A (1970)

C o n s id e ra q u e la v o la d u ra es un p ro c e s o d e c o n m i-
n u c ió n en el q u e el m a te ria l fra g m e n ta d o s ig u e la le y de
d is tr ib u c ió n s ig u ie n te :

PC = a x W l x o

025 oS o 0Ü 6 040 045 050


donde: C O N S U M O E S P E C IF IC O ( K g / m 3 )

PC P o rc e n ta je a c u m u la d o d e m a te ria l m e n o r Figura 32.12. Tamaños m edios de fragm entos en fun ción de


q u e la fra c c ió n d e ta m a ñ o T b. la piedra y el consum o específico de explosivo.
W E n e rg ía n e c e s a ria p a ra la fra g m e n ta c ió n
d e la ro c a (kW h /t).
s o b re u n p la n o h o riz o n ta l q u e in te rs e c ta p e r p e n d ic u ­
W la rm e n te a la s c o lu m n a s d e e x p lo s iv o .
W = 10 x '
El a lg o r itm o e m p le a d o p a ra c a lc u la r el n ú m e ro d e
vk 8"
g rie ta s ra d ia le s a lre d e d o r d e c a d a c a rg a y a u n a d e te r­
W, In d ic e d e B o n d de la roca . m in a d a d is ta n c ia d e é sta s es e l d e H a rrie s (1973):
^80 T a m a ñ o p a ra el c u a l pa sa el 8 0 % d e l m a ­
te ria l.
B D im e n s ió n d e la p ie d ra en el e s q u e m a d e
v o la d u ra . donde:
a, b y c C o n s ta n te s q u e d e p e n d e n d e la s c a ra c te ­
rís tic a s d e la s ro c a s y d e l e x p lo s iv o . N0 = N ú m e ro d e g rie ta s a lre d e d o r d e la ca rg a .
ab = T e n s ió n e n la p a re d d e l b a rre n o .
L o s v a lo re s d e la s c o n s ta n te s se o b tie n e n re s o l­ RT' = R e s is te n c ia d in á m ic a a tra c c ió n d e la roca .
v ie n d o u n s is te m a de tre s e c u a c io n e s c o n tre s in c ó g ­
n ita s p la n te a d o a p a rtir d e lo s d a to s d e la c u rv a g ra n u - A un a d is ta n c ia «D S» d e l e je d e l b a rre n o , el n ú m e ro de
lo m é tric a d e u n a m u e s tra re p re s e n ta tiv a d e m a te ria l g rie ta s s e rá «N»:
v o la d o .
DS
m - a — —

4.5. A b a c o d e G u s ta fs s o n

En esta m a te ria , G u s ta fs s o n a p o rta u n á b a c o v á lid o s ie n d o :


p a ra p e q u e ñ o s d iá m e tro s d e p e rfo ra c ió n c o n el q u e
p u e d e e s tim a rs e el ta m a ñ o m e d io d e lo s fr a g m e n to s a b - R a d io d e l b a rre n o .
p a rtir d e l c o n s u m o e s p e c ífic o d e e x p lo s iv o y d im e n ­ a = C o e fic ie n te d e a b s o rc ió n , q u e v a ría n o r m a l­
s ió n d e la p ie d r a , Fig. 32.12. m e n te e n tre 0,0 02 y 0,008.

L o s p a rá m e tro s g e o m e c á n ic o s d e la ro c a q u e se
u tiliz a n en la m o d e liz a c ió n s o n :
4.6. M odelo in fo rm atiza do bidim ensional
— D e n s id a d
El g r u p o ICI d e s d e h a c e v a rio s a ñ o s está e m p le a n d o
— M ó d u lo d e Y o u n g
p a ra p re d e c ir la fr a g m e n ta c ió n u n p ro g ra m a d e o r d e ­
n a d o r, in c lu id o d e n tro d e l s is te m a S A B R E X (S c ie n ti- — M ó d u lo d e P o is s o n
f ic A p p ro a c h to B re a k in g R o c k w ith E x p lo s iv e s ).
— R e s is te n c ia a la c o m p re s ió n
El m é to d o s e ba sa en c re a r un m o d e lo e n el q u e se
re p re s e n ta la g e o m e tría d e lo s b a rre n o s y la s g rie ta s — R e s is te n c ia a tra c c ió n
ra d ia le s g e n e ra d a s a lre d e d o r d e ca d a u n o d e e llo s — P o ro s id a d .

448
El d a to b á s ic o d e l e x p lo s iv o es la te n s ió n in d u c id a en R e p itie n d o este p ro c e s o d u ra n te u n d e te rm in a d o
la p a re d d e l b a rre n o q u e es fu n c ió n d e la d e n s id a d del n ú m e ro d e ve ce s p u e d e lle g a rs e a d e te rm in a r la c u rv a
e x p lo s iv o , v e lo c id a d d e d e to n a c ió n y a c o p la m ie n to de d e d is tr ib u c ió n g ra n u lo m é tric a d e lo s fra g m e n to s .
la c a rg a . A lg u n a s a p lic a c io n e s in te re s a n te s d e este m o d e lo
La o rie n ta c ió n de la s g rie ta s se re a liz a d e fo rm a d e s im u la c ió n de la fr a g m e n ta c ió n se b a sa n en lo s
a le a to ria en ca d a b a rre n o y la p ro p a g a c ió n d e la s m is ­ s ig u ie n te s e s tu d io s :
m a s p o r la a c c ió n d e a p e rtu ra p ro d u c id a p o r lo s g a se s
se s u p o n e q u e cesa c u a n d o a lc a n z a n un fre n te lib r e o — E fe c to s d e d is tin to s e x p lo s iv o s p a ra un m is m o e s ­
s u p e ra n u n a lo n g itu d m á x im a a la d im e n s ió n d e la q u e m a d e p e rfo ra c ió n .
p ie d ra . — In flu e n c ia de la s e c u e n c ia d e e n c e n d id o s o b re la
fra g m e n ta c ió n .
— In c id e n c ia d e lo s e rro re s d e e m b o q u ille en lo s b a ­
rre n o s .
— R e p e rc u s ió n de lo s b a rre n o s fa llid o s .
— In flu e n c ia de v a ria c ió n d e lo s e s q u e m a s m a n te ­
n ie n d o la c a rg a d e lo s b a rre n o s .
— E fe c to d e la e s tru c tu ra d e l m a c iz o ro c o s o e n lo s
re s u lta d o s d e la v o la d u ra .

En e s ta ú ltim a a p lic a c ió n el p ro c e s o se in ic ia c o n
u n a m o d e liz a c ió n d e la s d is c o n tin u id a d e s d e l m a c iz o
ro c o s o , ta l c o m o se ve e n la F ig . 32.15.

Figura 32.13. Esquema de grietas producidas p o r una carga


de explosivo en una roca hom ogénea con un esquema cua­
drado «B = S».

En v o la d u ra s m ú ltip le s se cu e n c ia d a s , la p ro p a g a ­
c ió n d e las g rie ta s en b a rre n o s a d y a c e n te s se p a ra liz a
en el m o m e n to e n q u e in te rs e c ta n la s re c ta s q u e d e f i­
n e n la s g rie ta s . C o n e llo , p u e d e e s tu d ia rs e el e fe c to
q u e tie n e u n m is m o e s q u e m a d e v o la d u ra c o n d is tin ta s
s e c u e n c ia s d e e n c e n d id o .
D e s p u é s d e h a b e r g e n e ra d o la s ro sa s d e a g rie ta ­
m ie n to e n c a d a b a rre n o , se p ro c e d e a la e v a lu a c ió n
d e la fr a g m e n ta c ió n e te c tu a n d o u n a s im u la c ió n m e ­
d ia n te el m é to d o d e M o n te C a rio , q u e c o n s is te e n ir
to m a n d o a le a to ria m e n te d is tin to s p u n to s s o b re el
p la n o de e s tu d io . D e sd e c a d a u n o de e s o s p u n to s se
d e te rm in a el ta m a ñ o d e l b lo q u e e n el q u e se e n ­
c u e n tra , q u e e s tá c o n fo rm a d o p o r las g rie ta s ra d ia ­
les, ta l c o m o se re fle ja e n la Fig. 32.14. Figura 32.15. M odelización de las discontinuidades en el
macizo rocoso.

S i el e s q u e m a d e p e r fo ra c ió n e s a m p lio c o n re s p e c to
al e s p a c ia m ie n to d e la s d is c o n tin u id a d e s n a tu ra le s , la
g ra n u lo m e tría d e l e s c o m b ro s e v e rá m u y a fe c ta d a p o r
la p re s e n c ia d e g ra n d e s b lo q u e s q u e h a n s id o c o n f o r ­
m a d o s p re v ia m e n te p o r d ic h a s d is c o n tin u id a d e s . La
in flu e n c ia d e e s to s p la n o s d e ro tu ra d e la ro c a p u e d e
e v a lu a rs e c o n s id e ra n d o d is tin to s tip o s d e re lle n o de
la s ju n ta s y p o r c o n s ig u ie n te d ife re n te s c o e fic ie n te s de
a m o rtig u a c ió n d e la s o n d a s d e te n s ió n al a tra v e s a r
d ic h o s p la n o s .
E n la F ig . 32.16 p u e d e v e rse un e je m p lo d e la m o d e ­
x
liz a c ió n p a ra un e s q u e m a y s e c u e n c ia d e e n c e n d id o
Figura 32.14. Determ inación deI tamaño del bloque. d e te rm in a d o s .

449
Figura 32.16. Representación gráfica de las grietas originadas alrededor de cada barreno para un esquema y secuencia de
encendido determinados.

P A R A M E T R O S GEOM ECANICOS PR O PIE D A D E S DE


E Q U IPO OE PER FO R A CIO N
D E L A ROCA L O S E X P L O S IV O S
5. M O D E L O D E O P T IM IZ A C IO N
P R O B A B IL IS T IC O
0 ¡S E Ñ 0 O E L A V O L A D U R A :
• CALCULO O E E SQ U EM A
• C A L C U L O OE C A R G A S

El m o d e lo c o m e n ta d o a n te rio rm e n te p a rte d e l s u ­
» E V A LU A CIO N D E A R E A S M IN E R A S p u e s to d e q u e to d a s las v a ria b le s q u e in te rv ie n e n en el
» IDENTIFICACION D E V A R IA B L E S SIGNIFICATIVAS
c á lc u lo d e la p ie d ra y p r e d ic c ió n d e la fra g m e n ta c ió n
i EST IM A CIO N D E V A L O R E S BASICOS
> E ST IM A C IO N D E IN T E R V A L O S D E VARIACION s o n c o n s id e ra d a s c o n o c id a s o c o n lo s v a lo re s m ás
p ro b a b le s .
F U N C IO N E S D E DISTRIBUCIO N DE V A R I A B L E S SIG NIFICATIVAS

P e ro ta le s p a rá m e tro s , e n la m a y o ría de lo s caso s,


e stá n s o m e tid o s a a lg u n a s in c e rtid u m b re s , y e s p r e ­
íl / -
x\ ---- vis» c is o e s ta r en c o n d ic io n e s d e e v a lu a r el e fe c to d e las
m is m a s s o b re lo s c á lc u lo s y e s tim a c io n e s in d ic a d a s .
E sto s e lle v a a c a b o m e d ia n te u n m é to d o d e a n á lis is
p ro b a b ilis tic o o d e rie s g o a p lic a d o al m o d e lo de fra g ­
m e n ta c ió n .

PREDICCION OE L A FRAGMENTACIO N
El a n á lis is d e rie s g o c o m b in a la v a ria b ilid a d d e to d o s
lo s p a rá m e tro s s ig n ific a tiv o s q u e in te rv ie n e n , c o n el fin
d e o b te n e r la p ro b a b ilid a d d e lo s v a lo re s e s tim a d o s y
p o r c o n s ig u ie n te el rie s g o re la tiv o d e n o a lc a n z a r a l­
SIM U LA CIO N E S T O C A S T C A
g u n o s d e lo s v a lo re s p re v is to s .

A g ra n d e s ra s g o s , e s to s m o d e lo s p a rte n de la id e n ti­
X OC MATlRUt Que P**A PC* l * TAM4M0 0*00
fic a c ió n d e las v a ria b le s m á s s ig n ific a tiv a s , la a s ig n a ­
c ió n d e u n a d is trib u c ió n d e p ro b a b ilid a d e s a ca d a una
d e e lla s, y la s im u la c ió n e s to c á s tic a p o r o r d e n a d o r de
CAPA CID A D D E TRITURACION N E C E S A R IA ”C „ ‘
P A R A U N TA M A Ñ O OAOO u n g ra n n ú m e ro d e ca so s, to m a n d o a le a to ria m e n te de
r _ T¿(>00-K%) ca d a u n a d e la s d is trib u c io n e s u n v a lo r p a ra o b te n e r al
H T - O»
fin a l la fu n c ió n d e p ro b a b ilid a d e s d e la fra g m e n ta c ió n
T 0 i T O N E LA O A S P O R DIA.
H T 1 H O R A S E F E C T IV A S O E T R A B A J O P O R DIA. o d e c u a lq u ie r o tro p a rá m e tro d e d is e ñ o . P ara h a c e r
K M * M A T E R IA L Q U E P A S A P A R A U N A
A B E R TU R A O E M A LLA . e s to s u e le a p lic a rs e la té c n ic a d e s im u la c ió n d e M o n ­
O M i DISPON IBILID AD M ECA NICA .
te C a rio . En la Fig. 32.17 se p re s e n ta el o rg a n ig ra m a del
Figura 32.17. M odelo p ro ba bilistico de la fragm entación m o d e lo p r o b a b ilis tic o d e fra g m e n ta c ió n p o r v o la d u r a s
para la selección de la trituradora primaria. q u e s irv e p a ra la s e le c c ió n d e la tritu ra d o ra p rim a ria .

450
6. N U E V O M E T O D O DE O P T IM IZ A C IO N

U n o d e lo s p ro c e d im ie n to s m á s in te re s a n te s aplica-
—' d o s a la o p tim iz a c ió n de c o s te s co n siste e n la e s tim a ­
c ió n p re v ia d e la d is trib u c ió n del ta m a ñ o d e lo s blo q u e s
d e l m a c iz o ro co so c o m p a rtim e n ta d o a n te s d e las vola-
d u ra s, e s p e c ia lm e n te m e d ia n te s u d im e n s ió n m á xim a
T 0. C o m o s ie m p re d e be s e r d e fin id o el ta m a ñ o m áxim o
d e s e a d o T a, e l p ro y e c to d e v o la d u ra s c o n s is tir á en
o b te n e r un ta m a ñ o de b lo q u e T„, d e s p u é s del d ispa ro,
q u e se a p ro x im e al v a lo r d e s e a d o . El e s q u e m a ló gico
de p la n te a m ie n to d e l p ro ye cto e s el in d ica d o en la Fig.
32.18.

( comienzo) 53480053232353000053485348485348012053

50y. 505C

DISEÑO DE VOLADURA PARA To=Td

DISEÑO DE VOLADURA PARA T o -T b


To TAMAÑO Tb, To. T A M A Ñ O Tb2
USO DE VOLADURA SECUNDARIA
CUANDO ES INEVITABLE

Figura 32.19. Variación del consumo de energía del


explosivo con la fracturación del macizo para obtener una
misma dimensión de los bloques fragmentados.

OPTIMIZACION CONTINUA

E n ca d a s itu a c ió n real ha brá qu e p ro c e d e r a e stu d io s


g e o e s tr u c tu ra le s d e ta lla d o s p a ra e fe c tu a r p ro y e c to s
ra c io n a le s de v o la d u ra s, co n el fin de o b te n e r la fra g ­
Cfinal ~) m e n ta c ió n ó p tim a d e s e a d a . L a id e n tific a c ió n d e la
v a ria b ilid a d de la s p ro p ie d a d e s d e lo s m a cizo s rocosos,
s e c o m p re n d e a s i q u e e s u n a d e las ta re a s m á s d e s a ­
Figura 32.18. Criterios del proyecto de voladuras basados
en los tamaños máximos de bloques antes fia n te s e in te re s a n te s d e a ctivid a d de los in ge nie ros.
del disparo T„, después T, y deseado Td.

D in is d a G a m a y L ó p e z -J im e n o (1 9 9 3 ) han d e m o s tra ­
d o q u e e x is te un a c o rre la c ió n e n tre el g ra d o de fra g ­
m e n ta c ió n D, d e u n a v o la d u ra (d e fin id o a p a r tir del
c o cie n te e n tre T a y T„) y la e n e rg ía E, del e x p lo s iv o lib e ­ B IB L IO G R A F IA
rad a p o r u n id a d de vo lu m e n d e roca. T a l c o rre la c ió n se
e x p re sa com o: — BORQUEZ, G. V.: «Estimating Drilling and Blasting
Cost - An Analysis and Prediction Model». E/MJ, january
1981.
«Use of a Risk Analysis M odel to Evalúate Rock Fragmen­
E , . D,05 = C o n sta n te
tation' by Blasting and to Determ ine the Size o f a Primary
Crusher». SME. septem ber 1986.
dónde: — CUNNINGHAM, C.: «The Kuz-Ram Model fo r Production
of Fragm entation from Blasting». First Symp. on Rock
Fragm entation by Blasting, Lülea, 1983.
D f = Ta/ T 0. — DINIS DA GAMA, C.: «The Size of the Largest Fragment in
Rock Blasting». Proceedings of the 3rd Congress Int. Soc.
Rock Mechanics, Denver, 1974.
C ó m o la m a g n itu d d e T„ d e p e n d e d e la d e n sid a d de — D IN IS DA G A M A , C . y LO P E Z JIM E N O , C .: «R ock
fra c tu ra c ió n d e l m a c iz o s o m e tid o a la vo la d u ra , ha brá Fragmentation Control for Blasting Cost Minimization and
q u e c o n o c e r p re v ia m e n te Ta (g e n e ra lm e n te Igual a T„) Enviromental Impact Abatement». The Fourth International
S y m p o s lu m on R o ck F ra g m e n ta tio n by B la s tin g .
p a ra d e fin ir la c a n tid a d d e e x p lo s iv o n e c e s a ria p a ra
FRAGBLAST-4. Austria.1993.
a lc a n z a r ta l fra g m e n ta c ió n . La Fig. 32 .19 ilu stra la re fe ­ — GUSTAFSSON, R.: «Swedish Blasting Technique». SPI,
rida co rre la c ió n , m o stra n d o lo qu e o c u rre p a ra un m a c i­ G othenburg, 1973.
z o m u y fra c tu ra d o (C a s o 1 ) y m a c iz o p o c o fra c tu ra d o — H A R R IES, G-, and M ERC ER, J. K.: «The S cie n ce of
(C a s o 2 ). L a s c o rr e s p o n d ie n te s e n e rg ía s lib e ra d a s Blasting and its to Minimise Costs». The AUS. IMM, june
E „< E ,2 se rá n c a lc u la d a s en lo s d o s c a s o s p a ra a lca n za r 1975.
— H JE LM B E R G , H .: «Som e Ide as on H ow to Im p ro ve
e l m ism o ta m a ñ o de b lo q u e s re s u lta n te s T„.

451
Calculations of the Fragment Size Distribution ¡n Bench — LOWNDS, C. M.: «Computer Modelling of Fragmentation
Blasting». Nitro Nobel AB, 1983. from an A rra y of S h o th o le s » . F irs t S ym p. on R ock
K U Z N E T Z O V , V. M.: «The M ean D ia m e te r o f the Fragmentation by Blasting. Lülea, 1983.
Fragm ents Formed by Blasting of Rock». Soviet Mining — LUNDBORG, N.: «Computer Program for Charge Calcula­
Science, 1973. tion s by Bench B la sting ». Sw edish D etonic R esearch
LOPEZ JIMENO, E.: Implantación de un Método de Cálculo Foundation.
y Diseño de Voladuras en Banco». E.T.S. de Ingenieros de — LUNDQUIST, R. G. and KONYA, C. J.: «A Comparasion of
Minas de Madrid. Tesis doctoral, 1986. Efficiency of Mechanical and Explosive Comminution». 24
LOPEZ JIMENO, C. y FERNANDEZ, L.: «Optimización de th U.S. Symp. on Rock Mechamics, june 1983.
los Costes Mineros a través del Control de las Voladuras. — NIELSEN, K.: «Sensitivity Analysis for Optimum Open Pit
P ro g ra m a O P T IV O L » . C a n te ra s y E x p lo ta c io n e s . Blasting», SEE, 1985.
Diciembre, 1989. — VAN ZEGGEREN, F „ and CHUNG, S. M.: «A Model for
LOPEZ JIMENO, C. y FERNANDEZ, L.: «La Predicción de Prediction of Fragmentation, Patterns and Costs in Rock
la Fragmentación en Voladuras. El Modelo KUZ-RAM y sus Blasting», CIL, 1975.
Aplicaciones». Canteras y Explotaciones. Mayo, 1989.

45 2
Capítulo 33

LAS V IB R A C IO N E S TERRESTRES,
LA ONDA AEREA Y SU CONTROL

1. I N T R O D U C C IO N p r o p a g a c ió n d e las v ib ra c io n e s y o n d a aé rea p r o d u c i­
da s p o r la s v o la d u ra s , la m e to d o lo g ía de e s tu d io , lo s
c r ite r io s d e d a ñ o s a p lic a b le s y lo s p a rá m e tro s d e d i­
^ Las a lte ra c io n e s p rin c ip a le s q u e o rig in a n las v o la ­ señ o q u e d e b e c o n s id e ra r el té c n ic o p a ra c o n tro ­
d u ra s s o n : v ib ra c io n e s , o n d a a é re a y p ro y e c c io n e s de la r e sa s a lte ra c io n e s a m b ie n ta le s .
ro c a , F ig . 33.1. T o d a s e lla s p u e d e n , en a lg u n a s c ir ­
c u n s ta n c ia s , o r ig in a r d a ñ o s e n las e s tru c tu ra s p r ó x i­
m a s y, a d e m á s , s e r c a u s a d e c o n flic to s p e rm a n e n te s
c o n lo s h a b ita n te s p r ó x im o s a la s e x p lo ta c io n e s . T a m ­
b ié n es fre c u e n te la fo r m a c ió n d e p o lv o c u y o c o n tr o l es
" d ifíc il.
P a ra s o lv e n ta r e s to s p r o b le m a s e s p r e c is o u n a
m a yo r c u a lific a c ió n d e lo s re sp o n sa b le s d e las v o la d u ­
ra s co n el fin d e re d u cir los n iv e le s de la s pe rtu b a cio -
nes a un co s te ra zo n a b le ; a d e m á s, e s re c o m e n d a b le , e
in c lu s o n e ce sa ria , un a la b o r d e in fo rm a c ió n y d e re la ­
c io n e s p ú b lic a s p o r p a rte d e la d ire c c ió n d e las e x p lo ta ­
cio n e s, q u e , en a lg u n o s c a s o s , p u e d e lle g a r a s e r m ás
e fic a z q u e la re a liza ció n d e e s tu d io s p o r p a rte d e e s p e ­
c ia lis ta s en la m ateria. Foto 33.1. Alteraciones producidas p o r las voladuras, vib ra­
E n e s te c a p itu lo s e a n a liz a la te o ría d e g e n e ra c ió n y ciones, onda aérea, proyecciones y polvo.

DIRECCION DEL VIENTO REFLEXION DE LA ONDA


ONDA
AEREA

VfPROYECCIÓI

© PANTALLA.VEGETAL
EDIFICIOS
VOLADURA
rosut

VIBRACIONE: >A DE LA VELOCIDAD


DE PARTICULA
DEPOSITO
MINERAL

Figura33.1. Perturbaciones originadas p o r las voladuras de rocas.

453
2. V A R IA B L E S Q U E A F E C T A N A
L A S C A R A C T E R IS T IC A S D E
L A S V IB R A C I O N E S

L a s v a ria b le s q u e a fe c ta n a la s c a ra c te rís tic a s d e las


v ib ra c io n e s son , p rá c tic a m e n te , las m is m a s q u e in flu ­
yen s o b re lo s re s u lta d o s d e la s v o la d u ra s , c la s ific á n ­
d o s e e n d o s g ru p o s , s e g ú n q u e sea n c o n tro la b le s o n o
c o n tro la b le s p o r lo s u s u a rio s d e e x p lo s iv o s .
En lo s e p íg ra fe s s ig u ie n te s s e a n a liz a la in flu e n c ia de
las v a ria b le s p rin c ip a le s s o b re las v ib ra c io n e s .

2.1. G e o lo g ía lo c al y
c a ra c te rís tic a s d e la s rocas

La g e o lo g ía lo c a l d e l e n to rn o y las c a ra c te rís tic a s


g e o m e c á n ic a s d e las ro c a s tie n e n u n a in flu e n c ia
g ra n d e s o b re las v ib ra c io n e s .
En lo s m a c iz o s ro c o s o s h o m o g é n e o s y m a s iv o s las
v ib ra c io n e s se p ro p a g a n en to d a s la s d ire c c io n e s , p e ro
e n e s tr u c tu r a s g e o ló g ic a s c o m p le ja s , la p ro p a g a c ió n
d e la s o n d a s p u e d e v a ria r c o n la d ir e c c ió n y p o r c o n s i­
g u ie n te p re s e n ta r d ife re n te s ín d ic e s d e a te n u a c ió n o
le yes d e p ro p a g a c ió n .
La p re s e n c ia d e s u e lo s d e re c u b rim ie n to s o b re
s u b s tra to s ro c o s o s a fe c ta , g e n e ra lm e n te , a la in te n s i­ F R E C U E N C IA Hz
d a d y fre c u e n c ia d e las v ib ra c io n e s . L o s s u e lo s tie n e n
u n o s m ó d u lo s d e e la s tic id a d in fe r io re s a lo s d e las Figura 33.2. Frecuencias dom inantes en operaciones de
arranque con voladuras (D ow ding et al., 1980).
ro c a s y, p o r e llo , la s v e lo c id a d e s d e p ro p a g a c ió n d e las
o n d a s d is m in u y e n e n e s o s m a te ria le s . La fr e c u e n c ia de
v ib r a c ió n «f» d is m in u y e ta m b ié n , p e ro el d e s p la z a ­
m ie n to «A» a u m e n ta s ig n ific a tiv a m e n te c o n fo r m e lo s z a m ie n to s d e l te rr e n o y a lto s n iv e le s de te n s ió n , lle ­
e s p e s o re s d e r e c u b r im ie n to s o n m a yo re s. g a n d o a p r o d u c ir d a ñ o s im p o r ta n te s e n e s tru c tu ra s
La m a g n itu d d e la s v ib ra c io n e s a g ra n d e s d is ta n c ia s c o n fre c u e n c ia s d e re s o n a n c ia e n tre 4 y 12 Hz.
d e c re c e rá p id a m e n te si e x is te m a te ria l d e r e c u b r i­ En o tro e s tu d io e s ta d ís tic o s o b re m á s d e 2.7 00 re ­
m ie n to , p u e s u n a g ra n p a rte d e la e n e rg ía se c o n s u m e g is tro s e fe c tu a d o s p o r la N o b e l's E x p lo s iv e C o m p a n y
en v e n c e r las fric c io n e s e n tre p a rtíc u la s y en lo s g ra n ­ L im ite d se o b s e rv a ta m b ié n q u e el 9 0 % d e la s v o la d u ­
d e s d e s p la z a m ie n to s d e éstas. ra s e n m in a s d e c a rb ó n p ro d u c e n fre c u e n c ia s in fe r io ­
En p u n to s p ró x im o s a la s p e g a s la s c a ra c te rís tic a s res a 20 Hz. E l n ú m e ro d e v o la d u ra s e n c a n te ra s q u e
d e las v ib ra c io n e s e stá n a fe c ta d a s p o r lo s fa c to re s de da n lu g a r a fre c u e n c ia s e n tre 4 y 21 Hz es d e l 8 0 %
d is e ñ o d e la s v o la d u ra s y la g e o m e tría d e las m ism a s. a p ro x im a d a m e n te , Fig. 33.3.
P ara d is ta n c ia s g ra n d e s al lu g a r d e e x c a v a c ió n , lo s El fe n ó m e n o de las b a ja s fre c u e n c ia s tie n e s u m a ­
fa c to re s d e d is e ñ o s o n m e n o s c rític o s y pa san a d o m i­ n ife s ta c ió n m á s c la ra e n la s v o la d u ra s s u b m a rin a s o de
n a r en la s c a ra c te rís tic a s d e la s o n d a s lo s m e d io s ro c o ­ m a c iz o s ro c o s o s s a tu ra d o s de a g u a .
so s d e tr a n s m is ió n y lo s s u e lo s d e re c u b rim ie n to .
L o s m a te ria le s s u p e rfic ia le s m o d ific a n lo s tre n e s de
o n d a s h a c ie n d o q u e é sto s te n g a n m a y o r d u ra c ió n y
m e n o re s fre c u e n c ia s , a u m e n ta n d o así la re s p u e s ta y el 2.2. P e s o d e la c a rg a o p e ra n te
d a ñ o p o te n c ia l a e s tru c tu ra s p ró x im a s .
De u n e s tu d io lle v a d o a c a b o p o r S ta g g y D o w d in g La m a g n itu d de la s v ib ra c io n e s te rre s tre s y a é re a s en
(1980) se d e d u c e q u e las fr e c u e n c ia s d e la s v ib r a c io ­ u n p u n to d e te rm in a d o v a ría s e g ú n la c a rg a d e e x p lo ­
n e s en m in a s d e c a rb ó n s o n m e n o re s q u e las g e n e ra ­ s iv o q u e es d e to n a d a y la d is ta n c ia d e d ic h o p u n to al
d a s e n v o la d u ra s d e c a n te ra s y o b ra s d e c o n s tru c c ió n , lu g a r d e la v o la d u ra . En v o la d u ra s d o n d e se e m p le a
F ig . 33 .2, lo c u a l se ju s tific a p o r la g ra n lo n g itu d d e las m á s d e u n n ú m e ro de d e to n a d o r, es la m a y o r c a rg a p o r
c o lu m n a s d e e x p lo s iv o , la c o m p le jid a d d e la s e s tr u c ­ re ta rd o la q u e in flu y e d ir e c ta m e n te e n la in te n s id a d de
tu ra s g e o ló g ic a s y la p re s e n c ia d e s u e lo s d e r e c u b r i­ las v ib ra c io n e s y n o la c a rg a to ta l e m p le a d a e n la v o la ­
m ie n to . d u ra , s ie m p re q u e el in te rv a lo d e re ta rd o sea s u fic ie n ­
U n a c a n tid a d a p re c ia b le d e la e n e rg ía tra n s p o rta d a te m e n te g ra n d e p a ra q u e n o e x is ta n in te rfe re n c ia s
p o r la s v ib ra c io n e s en m in a s d e c a rb ó n tie n e u n a fr e ­ c o n s tru c tiv a s e n tre las o n d a s g e n e ra d a s p o r lo s d is ­
c u e n c ia in fe rio r a 10 Hz q u e in d u c e n g ra n d e s d e s p la - tin to s g r u p o s d e b a rre n o s .

454
L a s in v e s tig a c io n e s lle v a d a s a c a b o p o r el U.S. B u -
re a u o f M in e s in d ic a n q u e el v a lo r de «a» es d e l o rd e n
d e 0,8.

2.3 . D is ta n c ia al p u n to de la vo lad u ra

La d is ta n c ia a la s v o la d u ra s tie n e , al ig u a l q u e la
c a rg a , u n a g ra n im p o rta n c ia s o b re la m a g n itu d d e las
v ib ra c io n e s . C o n fo rm e la d is ta n c ia a u m e n ta la in te n s i­
da d d e la s v ib ra c io n e s d is m in u y e d e a c u e rd o a u n a ley
de l tip o :

1
v x — —
D

d o n d e el v a lo r de «b», s e g ú n el U.S. B u re a u o f M in e s,
es d e l o rd e n d e 1,6.
O tro e fe c to d e la d is ta n c ia es el d e b id o a la a te n u a ­
c ió n d e la s c o m p o n e n te s d e la o n d a d e a lta fre c u e n c ia ,
ya q u e la tie rra a c tú a c o m o u n filt r o p a s a -b a ja . A sí a
g ra n d e s d is ta n c ia s d e la s v o la d u ra s , las v ib ra c io n e s
d e l te rre n o c o n te n d rá n m á s e n e rg ía en el ra n g o d e las
fre c u e n c ia s ba ja s, Fig. 33.4.
Figura 33.3. Frecuencias de vibración predom inantes en
m inas de carbón y canteras (Ball, M. J „ 1981).

2.4. C o n su m o e s p e c ífic o d e ex p lo sivo


C u a n d o e n la v o la d u ra e x is te n v a rio s b a rre n o s c o n
d e to n a d o re s q u e p o s e e n e l m is m o tie m p o d e re ta rd o O tro a s p e c to in te re s a n te , y e n o c a s io n e s c o n fu s o
n o m in a l, la c a rg a m á x im a o p e ra n te s u e le s e r m e n o r p a ra a lg u n o s o p e ra d o re s , es el q u e se re fie re al c o n ­
q u e la to ta l, d e b id o a la d is p e rs ió n e n lo s tie m p o s de s u m o e s p e c ífic o de e x p lo s iv o .
s a lid a d e lo s d e to n a d o re s e m p le a d o s . P o r e s to , p a ra F re n te a p ro b le m a s d e v ib ra c io n e s , a lg u n o s u s u a rio s
d e te rm in a r d ic h a c a rg a o p e ra n te , se e s tim a u n a f r a c ­ p la n te a n r e d u c ir el c o n s u m o e s p e c ífic o d e las v o la d u ­
c ió n d e l n ú m e ro to ta l d e c a rg a s in ic ia d a s p o r d e to n a ­ ras, p e ro n o h a y n a d a m á s a le ja d o d e la s itu a c ió n de
d o re s d e l m is m o re ta rd o n o m in a l. A sí p o r e je m p lo , n iv e l m ín im o , p u e s se h a n lle g a d o a re g is tra r v o la d u ra s
p a ra lo s d e to n a d o re s fa b ric a d o s p o r N itro N o b e l A B , se en la s q u e b a ja n d o el c o n s u m o d e e x p lo s iv o u n 2 0 %
e s tim a n las s ig u ie n te s fr a c c io n e s d e c o o p e ra c ió n c o n re s p e c to al ó p tim o , lo s n iv e le s d e v ib ra c ió n m e d i­
(P e rs s o n , 1980) T a b la 33.1. d o s se h a n m u ltip lic a d o p o r 2 y p o r 3, c o m o c o n s e ­
El p e s o d e la c a rg a o p e ra n te es el fa c to r in d iv id u a l c u e n c ia d e l g ra n c o n fin a m ie n to y m ala d is tr ib u c ió n
m á s im p o r ta n te q u e a fe c ta a la g e n e ra c ió n d e la s v i­ e s p a c ia l d e l e x p lo s iv o q u e o r ig in a n u n a fa lta d e e n e r­
b ra c io n e s . L a re la c ió n q u e e x is te e n tre la in te n s id a d de gía p a ra d e s p la z a r y e s p o n ja r la ro c a fra g m e n ta d a .
la s v ib ra c io n e s y la c a rg a es d e tip o p o te n c ia l, y así En la F ig . 33 .5 se p u e d e o b s e rv a r la in flu e n c ia del
p o r e je m p lo p a ra la v e lo c id a d d e p a rtíc u la se c u m p le : c o n s u m o e s p e c ífic o en s itu a c io n e s e x tre m a s y p r ó x i­
m a s a l n iv e l ó p tim o d e u tiliz a c ió n e n v o la d u ra s en
v x Q“ banco.

T A B L A 33.1. F R A C C IO N E S C O O P E R A N T E S PA R A D IS T IN T O S T IP O S D E D E T O N A D O R E S

T IP O DE IN T E R V A L O IN T E R V A L O DE D IS P E R S IO N F R A C C IO N C O O P E R A N T E
DETONADOR N.° T IE M P O (m s) (m s) EN EL IN T E R V A L O

V A -M S /N o n e l 1 - 10 25 5 - 10 1/2
V A -M S /N o n e l 1 1 -2 0 1/3
V A -M S /N o n e l 24 - 80 100 20 - 50 1/4
V A /M S 1 - 12 500 100 - 200 1/6

N o t a : V a lo r e s v á li d o s p a r a f r e c u e n c ia s s u p e r io r e s a 2 0 H z .

455
n o m á s b a ja s p ro v o c a rá n n iv e le s d e v ib ra c ió n in fe ­
rio re s . E s to s e x p lo s iv o s s o n lo s d e b a ja d e n s id a d y b a ja
v e lo c id a d de d e to n a c ió n , p o r e je m p lo el A N F O . Si se
c o m p a ra u n a m is m a c a n tid a d d e A N F O c o n u n h id ro -
g e l c o m ú n , o u n h id ro g e l a lu m in iz a d o , la in te n s id a d de
las v ib ra c io n e s g e n e ra d a s p o r el p rim e ro es 2 v e c e s y
2,4 v e c e s m e n o r re s p e c tiv a m e n te . T a l a fir m a c ió n ha
s id o c o rro b o r a d a p o r d iv e rs o s té c n ic o s c o m o H a g a n y
K e n n e d y (1981), M a th e u (1984), etc.
E n lo s e s tu d io s v ib r o g rá flc o s , si se u tiliz a n e x p lo s i­
v o s d e p o te n c ia s m u y d is p a re s , la s c a rg a s d e b e n se r
n o rm a liz a d a s a u n e x p lo s iv o p a tró n d e p o te n c ia c o n o ­
cid a . N o rm a lm e n te , se e lig e el A N F O c o m o e x p lo s iv o
d e re fe re n c ia , y a q u e es el q u e se c o n s u m e en m a y o r
c a n tid a d .

2.6. T ie m p o s de re ta rd o

El in te rv a lo d e re ta rd o e n tre la d e to n a c ió n d e b a rr e ­
n o s p u e d e re fe rirs e al tie m p o d e re ta rd o n o m in a l o al
tie m p o d e re ta rd o e fe c tiv o .
El p r im e ro es la d ife re n c ia e n tre lo s tie m p o s n o m i­
n a le s d e in ic ia c ió n , m ie n tra s q u e el tie m p o d e re ta rd o
e fe c tiv o es la d ife re n c ia d e lo s tie m p o s d e lle g a d a d e
lo s p u ls o s g e n e ra d o s p o r la d e to n a c ió n d e lo s b a r re ­
n o s d is p a ra d o s c o n p e río d o s c o n s e c u tiv o s . En el c a s o
s im p le d e u n a fila de b a rre n o s e s to s p a rá m e tro s e stá n
Figura 33.4. M odificación de las vibraciones al propagarse re la c io n a d o s p o r la s ig u ie n te e x p re s ió n :
p o r terrenos de diferente estructura y características.
S x e o s 4>

donde:

te = T ie m p o d e re ta rd o e fe c tiv o .
t. = T ie m p o d e re ta rd o n o m in a l.
s = E s p a c ia m ie n to e n tre b a rre n o s .
ve = V e lo c id a d d e p ro p a g a c ió n d e las o n d a s s ís m i­
cas.
<t> = A n g u lo e n tre la lín e a d e p ro g re s ió n d e la v o la ­
d u ra y la p o s ic ió n d e l c a p ta d o r.

La F ig . 33 .6 m u e s tra el c a s o d e u n a fila d e b a rre n o s


c o n d ife re n te s p o s ic io n e s re la tiv a s d e lo s c a p ta d o re s .
El á n g u lo c r ític o d e la p o s ic ió n re la tiv a d o n d e las
o n d a s lle g a n al m is m o tie m p o y, p o r lo ta n to , p u e d e
C O N S U M O ESPEC IFIC O ( K g / m s) p ro d u c irs e u n a c o o p e ra c ió n e n tre d ic h a s o n d a s s ís -

Figura 33.5. Influencia del consum o especifico de explosivo


en la intensidad de vibración.

2.5. T ip o s d e ex p lo sivo s

E x is te u n a c o rre s p o n d e n c ia e n tre la s v e lo c id a d e s d e
p a rtíc u la y la s te n s io n e s in d u c id a s en las ro c a s , y ta l
c o n s ta n te d e p r o p o rc io n a lid a d e s la im p e d a n c ia d e l
m e d io ro c o s o .
Así, p u e s, la p rim e ra c o n s e c u e n c ia p rá c tic a es q u e Figura 33.6. Posiciones relativas de los pu ntos de registro.
a q u e llo s e x p lo s iv o s q u e g e n e ra n p re s io n e s d e b a rre ­ (Wiss y Linehan).

45 6
m ic a s , será a q u e l p a ra el q u e <te = O», y p u e d e d e - c u e n c ia d a , d e b id o a la a m o r tig u a c ió n d e la s se ñ a le s.
te rm in a rs e a p a r tir de: W is s y L in e h a n (19 78 ) s u g ie re n u n tie m p o d e re ta rd o
n o m in a l e n tre p e río d o s d e re ta rd o s u c e s iv o s d e 17 ms,
VC xt„ p a ra e lim in a r e l e fe c to s u m a to rio d e las v ib ra c io n e s . En
<}>c = are . eos
o tro e s tu d io d e la N o b e l’s E x p lo s iv e s C o . de G ra n B re ­
ta ñ a s o b re v o la d u ra s s e c u e n c ia d a s , c o n tie m p o s de
En la F ig . 33.7 se re p re s e n ta u n a v o la d u ra m ú ltip le y re ta rd o e n tre c a rg a s o p e ra n te s in fe rio re s a lo s 25 m s se
las d ir e c c io n e s p a ra la s q u e e x is te u n a m a y o r p ro b a b i­ c o n firm a la e x is te n c ia d e in te r fe re n c ia s c o n s tru c tiv a s
lid a d d e re fu e rz o o c o o p e ra c ió n d e las .o n d a s de en el n iv e l m á x im o d e v ib ra c ió n , F ig . 33.8.
a c u e rd o c o n la s a lid a te ó ric a d e lo s b a rre n o s .

2.7. V a ria b le s g e o m é tric a s


d e la s v o la d u ra s

La m a y o ría d e las v a ria b le s g e o m é tric a s d e d is e ñ o d e


las v o la d u ra s tie n e n u n a c o n s id e ra b le in flu e n c ia s o b re
las v ib ra c io n e s g e n e ra d a s . A lg u n o s c o m e n ta rio s al
*»eutc
11 VOSICICM
011 C»»T»00»
re s p e c to s o n lo s s ig u ie n te s :

— D iá m e tro de p e rfo ra c ió n . El a u m e n to d e l d iá m e tro


d e p e rfo ra c ió n es n e g a tiv o , p u e s la c a n tid a d de
e x p lo s iv o p o r b a rre n o es p r o p o r c io n a l al c u a d ra d o
d e l d iá m e tro , re s u lta n d o u n a s c a rg a s o p e ra n te s en
o c a s io n e s m u y e le va d a s.
— A ltu ra d e b an co . D e be in te n ta rs e m a n te n e r u n a
re la c ió n « H /B > 2 » p a ra o b te n e r u n a b u e n a f r a g ­
m e n ta c ió n y e lim in a r lo s p ro b le m a s d e re p ié s, al
m is m o tie m p o q u e se r e d u c e el n iv e l d e la s v ib r a ­
c io n e s p o r e s ta r la s c a rg a s m e n o s c o n fin a d a s .
— P ie d ra y e s p a c ia m ie n to . S i la p ie d ra es e x c e s iv a
lo s g a s e s d e la e x p lo s ió n e n c u e n tra n re s is te n c ia
Figura 33.7. Direcciones preferentes de cooperación de on­
das en una voladura m últiple (Wiss y Linehan). p a ra fra g m e n ta r y d e s p la z a r la ro c a y p a rte d e la
e n e rg ía d e l e x p lo s iv o se tra n s fo rm a en e n e rg ía
s ís m ic a a u m e n ta n d o la in te n s id a d d e las v ib r a c io ­
nes. E ste fe n ó m e n o tie n e s u m a n ife s ta c ió n m á s
E n lo re la tiv o al tie m p o m ín im o d e re ta rd o p a ra e li­
c la ra en la s v o la d u ra s d e p re c o rte ,d o n d e el c o n f i­
m in a r la s in te rfe re n c ia s c o n s tru c tiv a s o c o n e fe c to s
n a m ie n to e s to ta l y p u e d e n re g is tra rs e v ib ra c io n e s
s u m a to rio s , e n lo s p rim e ro s e s tu d io s re a liz a d o s p o r
d e l o rd e n d e c in c o v e c e s s u p e rio re s a la s d e u n a
D u v a ll e t al (19 63 ) se p ro p o n ía n in te rv a lo s d e 8 m s y 9
v o la d u ra c o n v e n c io n a l e n b a n c o . F ig , 33.9.
m s, c a lc u la d o s a p a r tir d e lo s e x p e rim e n to s lle v a d o s a
Si la d im e n s ió n d e la p ie d ra e s re d u c id a lo s g a se s
c a b o e n c a n te ra s d e c a liz a . L a n g e fo rs (1963) s e ñ a la
se e s c a p a n y e x p a n d e n h a c ia e l fre n te lib re a u n a
q u e c o n in te rv a lo s m a y o re s a 3 v e c e s el p e río d o de
v e lo c id a d m u y a lta , im p u ls a n d o a lo s fra g m e n to s
v ib r a c ió n p u e d e s u p o n e rs e q u e n o e x is te c o la b o ra c ió n
d e ro c a p ro y e c tá n d o lo s d e u n a fo rm a in c o n tro la d a
e n tre b a rre n o s a d y a c e n te s d e to n a d o s d e fo r m a se -
y p ro v o c a n d o a d e m á s u n a u m e n to d e la o n d a a é re a
y el ru id o .
En lo re la tiv o al e s p a c ia m ie n to , su in flu e n c ia es
s e m e ja n te a la d e l p a rá m e tro a n te rio r e in c lu s o su
d im e n s ió n d e p e n d e d e l v a lo r d e la p ie d ra .
3
— S o b re p e rfo ra c ió n . C u a n d o se u tiliz a n lo n g itu d e s

Ek¡ m a y o re s a la s n e c e s a ria s , ca d a s e c c ió n a d ic io n a l
1
Ld
c o la b o ra c o n u n a c a n tid a d d e e n e rg ía c a d a vez
Q m e n o r e n e l c iz a lla m ie n to y m o v im ie n to d e la ro c a
<6
2 en la ba se, y p o r lo ta n to u n p o rc e n ta je c a d a vez
m a y o r d e la e n e rg ía d e s a rro lla d a p o r el e x p lo s iv o
s e c o n v ie rte en v ib ra c io n e s d e l te rre n o , g e n e ra n d o
§3
O
p a ra le la m e n te u n g a s to s u p e rflu o en p e rfo ra c ió n y
e x p lo s iv o s , y d e ja n d o u n p is o irre g u la r.
3
LU
> — R e ta c a d o . Si la lo n g itu d d e re ta c a d o e s e x c e s iv a ,
18 24 30 a d e m á s d e p re s e n ta r p ro b le m a s d e fra g m e n ta c ió n ,
T IE M P O DE R E TA R D O (m s )
s e a u m e n ta el c o n fin a m ie n to , p u d ie n d o d a r lu g a r a
m a y o re s n iv e le s d e v ib ra c ió n .
Figura 33.8. Influencia del intervalo de retardo en el n ivel
m áxim o de vibración. — In c lin a c ió n d e los b a rre n o s . L o s b a rre n o s in c lin a -

457
d is m in u y e el p o rc e n ta je d e v o la d u ra s e c u n d a ria
I V - INTENSIDAD D€ e n tre 2 y 10 vece s, a si c o m o el c o n s u m o e s p e c ífic o
VIBRACION
d e e x p lo s iv o y la in te n s id a d d e las v ib ra c io n e s del
te rre n o .
En la Fig. 33 .10 d e b id a a A tc h is o n (19 70 ) se ve la
in flu e n c ia d e l d e s a c o p la m ie n to (re la c ió n e n tre el
(a)
d iá m e tro d e la c a rg a y el d iá m e tro d e l b a rre n o )
s o b re la in te n s id a d d e las v ib ra c io n e s .
T a m a ñ o de la s v o la d u ra s . La s d im e n s io n e s d e las
v o la d u ra s e stá n lim ita d a s , p o r un la d o , p o r la s n e ­
c e s id a d e s d e p r o d u c c ió n , y p o r o tro , p o r la s c a rg a s
m á x im a s o p e ra n te s d e te rm in a d a s en lo s e s tu d io s
v ib ro g rá fic o s a p a r tir d e la s le y e s d e p ro p a g a c ió n ,
tip o s d e e s tru c tu ra s a p r o te g e r y p a rá m e tro s c a ­
r a c te r ís tic o s d e lo s fe n ó m e n o s p e rtu rb a d o re s .

3. C A R A C T E R IS T IC A S D E L A S
V IB R A C IO N E S T E R R E S T R E S

E n lo s e p íg ra fe s s ig u ie n te s se a n a liz a n a lg u n o s a s ­
B *2 0 0
p e c to s te ó ric o s d e la g e n e ra c ió n y p ro p a g a c ió n d e las
-H H-
v ib r a c io n e s p ro d u c id a s en las' v o la d u ra s d e ro ca s,
a u n q u e es p re c is o in d ic a r q u e s e tra ta de u n a m e ra
IV B A J A PERO GRAN EFEC­
TO OE ONDA AEREA a p r o x im a c ió n al p ro b le m a , p u e s lo s fe n ó m e n o s re a le s
(d) s o n m u c h o m ás c o m p le jo s d e b id o a la s u p e rp o s ic ió n
d e d ife re n te s tip o s d e o n d a s y m e c a n is m o s m o d ific a ­
d o re s d e ésta s.

Figura 33.9. Electos de una carga explosiva según la d i­


m ensión de la piedra.
3.1. T ip o s d e o n d as
s ís m ic a s g e n e ra d a s

d o s p e rm ite n un m e jo r a p ro v e c h a m ie n to de la
La s v ib ra c io n e s g e n e ra d a s e n la s v o la d u ra s se
e n e rg ía al n iv e l d e l p is o , c o n s ig u ié n d o s e in c lu s o
tra n s m ite n a tra v é s d e lo s m a te ria le s c o m o o n d a s s is -
u n a re d u c c ió n de la s v ib ra c io n e s .
m ic a s c u y o fre n te se d e s p la z a ra d ia lm e n te a p a r tir d e l
D e s a c o p la m ie n to . E x p e rie n c ia s lle v a d a s a c a b o p u n to d e d e to n a c ió n . L a s d is tin ta s o n d a s s ís m ic a s se
p o r M e ln ik o v , e m p le a n d o d e s a c o p la m ie n to s d e l 65 c la s ific a n en d o s g ru p o s : « o n d a s in te r n a s - y « o n d a s
al 7 5 % , d e m u e s tra n q u e se m e jo ra la fra g m e n ta ­ s u p e rfic ia le s » .
c ió n y la u n ifo rm id a d d e la g ra n u lo m e tría , y q u e se El p rim e r tip o d e o n d a s in te r n a s so n las d e n o m in a ­
d a s « P rim a ria s o d e C o m p re s ió n » . E stas o n d a s se p r o ­
p a g a n d e n tr o d e lo s m a te ria le s , p r o d u c ie n d o a lte r n a ti­
0 v a m e n te c o m p re s io n e s y ra re fa c c io n e s y d a n d o lu g a r a
O G R A N IT O L IT H O N IA
u 0 .6 - u n m o v im ie n to d e la s p a rtíc u la s en la d ir e c c ió n d e
• C A L IZ A BACYRUS p r o p a g a c ió n d e la s o n d a s . S o n la s m ás rá p id a s y p r o ­
1 ü.-i
a C A L IZ A M A R IO N d u c e n c a m b io s d e v o lu m e n , p e ro n o d e fo rm a , e n el
m a te ria l a tra v é s d e l q u e se p ro p a g a n .
Sa o Y E S O W IN N F IE L D
El s e g u n d o tip o lo c o n s titu y e n la s «O n d a s T ra n s v e r­
§ o
sales o d e C iz a lla m ie n to - S» q u e d a n lu g a r a u n m o v i­
£ 9 O.IO
tf¡ m ie n to de las p a rtíc u la s p e rp e n d ic u la r a la d ire c c ió n
z z aoe-
d e p ro p a g a c ió n d e la o n d a .
O LJ 0X)6 P E N D IE N T E = - 1,5
L a v e lo c id a d d e la s o n d a s tra n s v e rs a le s e s tá c o m -
n
UJ p r e n d id a e n tr e la d e la s o n d a s lo n g itu d in a le s y la d e las
I- O
o n d a s s u p e rfic ia le s . L o s m a te ria le s a c a u s a d e e sta s
o n d a s e x p e rim e n ta n c a m b io s d e fo rm a p e ro n o d e
v o lu m e n .
Las o n d a s d e tip o s u p e rfic ia l q u e se g e n e ra n n o r ­
6 8 10
m a lm e n te en la s v o la d u ra s d e ro c a s s o n : la s O n d a s
DESACOPLAMIENTO
R a y le ig h -R y la s O n d a s L o ve -Q . O tro s tip o s d e o n d a s
s u p e rfic ia le s s o n las O n d a s C a n a l y la s O n d a s S to n e lly ,
Figura 33.10. Influencia del desacoplam iento en la in te nsi­ q u e c a re c e n d e im p o rta n c ia p o r la p o c a in fo r m a c ió n
dad de las vibraciones. q u e s u m in is tra n .

458
C O M P R E S IO N (P )

D IR E C C IO N DE
P R O P A G A C IO N

Figura 33.11. Ondas de Com presión-P y Cizallamiento-S.

La s O n d a s R a y le ig h im p rim e n a las p a rtíc u la s un


m o v im ie n to s e g ú n u n a tra y e c to ria e líp tic a , c o n u n Figura 33.12. R egistro de ondas.
s e n tid o c o n tra r io al d e p ro p a g a c ió n d e la o n d a . Las
o n d a s L o ve , m á s rá p id a s q u e la s R a y le ig h , d a n lu g a r a
u n m o v im ie n to d e p a rtíc u la s en d ir e c c ió n tra n s v e rs a l a O n d a s R a y le ig h la s q u e c o n s titu y e n u n m a y o r rie s g o
la d e p ro p a g a c ió n . p o te n c ia l d e d a ñ o s.
La s v e lo c id a d e s de la s o n d a s «P» y « S » p u e d e n e s ti­
m a rs e a p a r tir d e las c a ra c te rís tic a s e lá s tic a s de lo s
m a te ria le s c o n las s ig u ie n te s e x p re s io n e s : 3.2. P a rá m e tro s de la s o n d as

r E x (1 - v)
El p a s o d e u n a o n d a s ís m ic a p o r u n m e d io ro c o s o
p ro d u c e e n ca d a p u n to d e é s te u n m o v im ie n to q u e se
vcP= \
p, x (1 - 2v) x (1 + v) c o n o c e p o r v ib ra c ió n .
U n a s im p lific a c ió n p a ra el e s tu d io d e la s v ib ra c io n e s
vcs - y g e n e ra d a s p o r las v o la d u ra s c o n s is te en c o n s id e ra r
2 x P[ x (1 + V)
é sta s c o m o o n d a s d e tip o s in u s o id a l, F ig . 33.13.

donde:

Pr
D e n s id a d d e la ro ca .
V A L O R M A X IM O
V C o e fic ie n te d e P o isso n .
E M ó d u lo d e Y o u n g .
V C Py VC S V e lo c id a d e s d e p ro p a g a c ió n d e la s o n ­
d a s lo n g itu d in a le s y tra n s v e rs a le s , re s ­
p e c tiv a m e n te .

Para un m a te ria l c u y o c o e fic ie n te d e P o is s o n sea


d e 0,2 5 p u e d e a firm a rs e q u e «V C P» es 1,73 vece s
«VC S», y q u e la v e lo c id a d d e la s o n d a s R a y le ig h e s d e
«0,9 VC S<>.
C o m o las o n d a s v ia ja n co n d ife re n te s v e lo c id a d e s y
e l n ú m e ro d e re ta rd o s e n las v o la d u ra s p u e d e se r
g ra n d e , las o n d a s g e n e ra d a s se s u p e rp o n e n u n a s c o n
o tra s e n el tie m p o y en el e s p a c io , p o r lo q u e re s u lta n
m o v im ie n to s c o m p le jo s c u y o a n á lis is re q u ie re la u t ili­ Q = 4>tV A
z a c ió n d e c a p ta d o re s d is p u e s to s s e g ú n tre s d ir e c c io ­
ne s: ra d ia l, v e rtic a l y tra n s v e rs a l, F ig . 33.12.
E n c u a n to a la d is tr ib u c ió n d e la e n e rg ía t r a n s p o r ­
ta d a p o r lo s d ife re n te s tip o s d e o n d a s , n u m e ro s o s in ­ Figura 33.13. M ovim iento on du lato rio sinusoidal.
v e s tig a d o re s c o m o M ille r y P u rs e y (1955), V o r o b ’ev
(1973), e tc ., a firm a n q u e las o n d a s R a y le ig h tra n s ­
p o rta n e n tre el 70 y el 8 0 % d e la e n e rg ía to ta l.
L o s p a rá m e tro s b á s ic o s d e a n á lis is s o n :
E n el m a n u a l d e v o la d u ra s d e D u P o n t se d ic e q u e
e s te tip o d e o n d a s d o m in a n el m o v im ie n to d e la s u p e r­
- A m p litu d (A). D e s p la z a m ie n to m á x im o d e un p u n to
f ic ie d e l te r re n o a d is ta n c ia s d e la s v o la d u ra s de v a rio s
d e s d e s u p o s ic ió n d e re p o s o .
c ie n to s d e m e tro s , y d a d o q u e m u c h a s e s tru c tu ra s y
e d ific a c io n e s en el e n to rn o d e la s e x p lo ta c io n e s se - V e lo c id a d de p a rtíc u la (v). V e lo c id a d a la q u e se
e n c u e n tra n a d is ta n c ia s s u p e rio re s a lo s 500 m s o n las d e s p la z a el p u n to .

45 9
— A c e le ra c ió n (a). R itm o d e c a m b io d e la v e lo c id a d . 3.4 . A m o rtig u a c ió n ¡n elás tic a
— F re c u e n c ia (f). N ú m e ro c o m p le to d e o s c ila c io n e s o
c ic lo s p o r s e g u n d o . La fre c u e n c ia es in v e rs a del En la n a tu ra le z a , lo s m a c iz o s ro c o s o s n o c o n s titu y e n
p e r io d o <<TS». p a ra la p ro p a g a c ió n d e la s v ib ra c io n e s un m e d io e lá s ­
tic o , is ó tr o p o y h o m o g é n e o . P o r el c o n tra rio , a p a re c e n
n u m e ro s o s e fe c to s in e lá s tic o s q u e p ro v o c a n un a p é r­
El d e s p la z a m ie n to «y» en c u a lq u ie r in s ta n te vale:
d id a d e e n e rg ía d u ra n te la p ro p a g a c ió n d e las o n d a s ,
q u e se s u m a a la d e b id a a la a te n u a c ió n g e o m é tric a .
y = A x se n (tut)
S o n n u m e ro s a s la s ca u s a s d e e s ta a te n u a c ió n in e lá s -
tic a te n ie n d o c a d a u n a d e e lla s d ife re n te s g ra d o s de
s ie n d o :
in flu e n c ia :

<ú = 2 x n x f = 2 x i t x ( ^ ~ ) — D is ip a c ió n en m a triz in e lá s tic a d e b id a al m o v i­


m ie n to re la tiv o en las s u p e rfic ie s in te rc ris ta lin a s y
p la n o s d e d is c o n tin u id a d .
La lo n g itu d de o n d a « X » p a ra un a v e lo c id a d d e p r o ­ — A te n u a c ió n en ro c a s s a tu ra d a s d e b id o al m o v
p a g a c ió n «VC » es: m ie n to d e l f lu id o c o n re s p e c to a la m a triz .
— F lu jo en el in te r io r d e las g rie ta s .
X = VC x T„ = VC x (1 ) — D ifu s ió n d e te n s io n e s in d u c id a s p o r v o lá tile s a b
s o rb id o s .

L a s re la c io n e s e n tre el d e s p la z a m ie n to , la v e lo c id a d — R e fle x ió n en ro c a s p o ro s a s o c o n g ra n d e s h u e co s.
y la a c e le ra c ió n d e p a rtíc u la son : — A b s o rc ió n d e e n e rg ía en s is te m a s q u e e x p e rim e n ­
ta n c a m b io s d e fase , etc.
y= A x se n (oA)
Las m e d id a s d e c a m p o m u e s tra n q u e la a m o r tig u a ­
dy c ió n in e lá s tic a p u e d e re p re s e n ta rs e p o r u n a fu n c ió n
v— — — = A x co x e o s (cot)
dt e x p o n e n c ia l d e c re c ie n te « e ~ ’DS», d o n d e « a » es el fa c ­
to r d e a te n u a c ió n in e lá s tic o (R ic h a rt e t a l., 1970;
P range, 1978; J a e g e r y C o o k , 1979; J o h n s to n y T o kso z,
a= C*V = - A x tu 2 x se n (tut)
dt 1981).

C u a n d o s ó lo se tie n e n en c u e n ta lo s v a lo re s m á x im o s
a b s o lu to s d e ta le s p a rá m e tro s , las re la c io n e s a n te r io ­ 3.5. In te ra c c ió n de la s o n d as e lá s tic a s
res se c o n v ie rte n en:
L a in te ra c c ió n d e las o n d a s s ís m ic a s en el tie m p o y
Vmjl = A Xcu=A x 2 x n x f en el e s p a c io p u e d e d a r lu g a r a u n a c o n c e n tr a c ió n o
ama,= A x o j2= A x 4 x n 2 x f 2= v max x 2 x « x f. fo c a liz a c ió n , p ro p o rc io n a n d o v a lo re s d e c o e fic ie n te s
de a te n u a c ió n m a y o re s o m e n o re s q u e lo s te ó r ic a ­
m e n te c a lc u la d o s .
L a to p o g ra fía y la g e o m e tría d e la s fo rm a c io n e s
3.3. A te n u a c ió n g e o m é tr ic a g e o ló g ic a s p u e d e c o n d u c ir a la re fle x ió n y c o n c e n tr a ­
c ió n d e fre n te s d e o n d a s e n d e te rm in a d o s p u n to s .
La d e n s id a d d e e n e rg ia en la p ro p a g a c ió n d e lo s
p u ls o s g e n e ra d o s p o r la d e to n a c ió n d e u n a c a rg a de
e x p lo s iv o d is m in u y e c o n fo rm e la s o n d a s e n c u e n tra n o
a fe c ta n a m a y o re s v o lú m e n e s d e ro c a . D a d o q u e las
v ib ra c io n e s d e l te rre n o in d u c id a s p o r la s v o la d u ra s
c o m p re n d e n u n a c o m b in a c ió n c o m p le ja d e o n d a s, 4. C A R A C T E R IS T IC A S D E L A O N D A A E R E A
p a re c e ló g ic o c o n s id e ra r c ie rto s fa c to re s d e a te n u a ­
c ió n g e o m é tric a p a ra c a d a u n o d e lo s d is tin to s tip o s .
En un m e d io h o m o g é n e o , e lá s tic o e is ó tro p o la a m p li­ La o n d a a é re a e s la o n d a d e p re sió n q u e v a a so cia d a
tu d ca e d e b id o a la a m o rtig u a c ió n g e o m é tric a , s ie n d o a la d e to n a ció n de u n a c a rg a e x p lo s iv a , m ie n tra s qu e el
su c a íd a , p a ra lo s d is tin to s tip o s d e o n d a s d o m in a n te s , ru id o es la p a rte a u d ib le e in fra s ó n ic a d e l e s p e c tro , d e s ­
p r o p o r c io n a l a: de 2 0 H z a 2 0 kH z. L a s o n d a s a é re a s son vib ra c io n e s
en el a ire d e b a ja fre cu e n cia , co n v a lo re s g e n e ra lm e n te
— «1/D S» p a ra o n d a s in te rn a s en u n m e d io ( s e m iin f i­ p o r d e b a jo de lo s 2 0 Hz.
n ito . D e a c u e rd o co n W iss y Lin e h a n (1978), las fu e n te s de
— « 1 /D S 0,5» p a ra o n d a s R a y le ig h . e sta s p e rtu rb a c io n e s so n la s sig u ie n te s:

— «1 /D S 2» p a ra o n d a s in te rn a s p ro p a g á n d o s e a lo 1. M o v im ie n to d e l te rre n o p ro v o c a d o p o r la e x p lo ­
la rg o d e u n a s u p e rfic ie lib re . sió n.
D o n d e «DS» e s la d is ta n c ia d e s d e la fu e n te s ís m ic a 2. E sca p e de los g a se s p o r el b a rre n o al p ro ye cta rse
(R ic h a rt e t al. 1970). el retaca do .

46 0
3. E s c a p e d e lo s g a se s a tra v é s d e la s g rie ta s c re a d a s 5. I N S T R U M E N T A C I O N D E R E G IS T R O Y
e n el fre n te d e l m a c iz o ro c o s o . A N A L IS I S D E V IB R A C I O N E S
__ 4. D e to n a c ió n d e l c o rd ó n in ic ia d o r a l a ire lib re . Y O NDA AEREA

5. D e s p la z a m ie n to d e l fre n te d e l b a n c o al p ro g re s a r
la v o la d u ra .
P ara re a liz a r u n e s tu d io d e v ib ra c io n e s y o n d a a é re a
_ 6. C o lis ió n e n tre lo s fra g m e n to s p ro y e c ta d o s . es p re c is o d is p o n e r d e la in s tru m e n ta c ió n a d e c u a d a .
Esta s u e le e s ta r c o n s titu id a po r:

— U n a c a d e n a d e m e d id a p a ra la d e te c c ió n y re g is ­
tr o d e las p e rtu rb a c io n e s s o b re el te rre n o , y
— U n a c a d e n a d e tra ta m ie n to , p a ra el a n á lis is d e las
s e ñ a le s re g is tra d a s .

L o s ra n g o s m á s fre c u e n te s d e lo s d ife re n te s p a rá ­
m e tro s c a ra c te rís tic o s d e la s v ib ra c io n e s p ro d u c id a s
p o r v o la d u ra s se re c o g e n en la T a b la 33.2.

T A B L A 33.2

PARAM ETRO RAN G O

D e s p la z a m ie n to 1 0 " 4 a 10 m m
V e lo c id a d d e p a rtíc u la 1 0 " 4 a 1 0 J m m /s
F ig u ra 33.14. Fue n te s de o n d a aérea en tas vola d u ra s.
A c e le ra c ió n d e p a rtíc u la 10 a 10 5 m m /s
D u ra c ió n d e l p u ls o 0,5 a 2 s
L o n g itu d d e o n d a 30 a 1500 m
La c o m b in a c ió n d e la s v ib ra c io n e s a s o c ia d a s a esta s
F re c u e n c ia 0,5 a 100 Hz
fu e n te s d a n lu g a r a u n fre n te m ó v il d e s o b re p re s ió n del
a ire q u e se d e s p la z a d e s d e e l p u n to d e la v o la d u ra .
C o m o el a ire es c o m p re s ib le , a b s o rb e p a rte d e la e n e r­
g ía d e la o n d a d e p re s ió n p a ra lib e ra rla p o s te rio rm e n te
m e d ia n te la e x p a n s ió n d e e so s g a se s ca lie n te s , c a u ­
s a n d o u n a d e p re s ió n en d ic h o s p u n to s . 5.1. E q u ip o s d e r e g is tr o y a n á lis is

L a s c a ra c te rís tic a s de la o n d a aé rea n o s o n fá c ile s de La c a d e n a d e re g is tro e s tá c o m p u e s ta p o r d iv e rs o s


p re d e c ir, p u e s in te rv ie n e n fa c to re s ta le s c o m o lo s c li­ e le m e n to s q u e re a liz a n la s s ig u ie n te s fu n c io n e s :
m a to ló g ic o s , to p o g rá fic o s , etc., q u e ju n to al p ro p io d i­
se ñ o d e la v o la d u ra p u e d e n re s u lta r d is tin to s e n ca d a — La d e te c c ió n p o r lo s c a p ta d o re s .
caso . — L a tra n s m is ió n d e las s e ñ a le s e lé c tric a s e m itid a s
L a o n d a aérea, c o m o se ha in d ic a d o , c o n tie n e u n a p o r lo s c a p ta d o re s a tra v é s d e c a b le s c o n d u c to re s y
c o n s id e ra b le c a n tid a d d e e n e rg ía d e b a ja fre c u e n c ia
— El r e g is tr o d e la s s e ñ a le s c o n u n s is m ó g ra fo p a ra s u
q u e p u e d e lle g a r a p r o d u c ir d a ñ o s d ire c ta m e n te s o b re
e s tu d io y a n á lis is p o s te rio r.
las e s tru c tu ra s , p e ro p o r lo g e n e ra l s o n m ás c o m u n e s
las v ib ra c io n e s d e a lta fre c u e n c ia q u e se m a n ifie s ta n
En la F ig . 33 .15 se re p re s e n ta u n e sq u e m a g e n e ra l de
c o m o ru id o d e v e n ta n a s , v a jilla s , p u e rta s , etc.
las o p e ra c io n e s e in s tru m e n ta c ió n q u e s e e m p le a en
io s e s tu d io s d e v ib ra c io n e s .
L o s c a p ta d o re s c o n s titu y e n el p rim e r e le m e n to d e la
c a d e n a d e m e d id a , y d e b e n e s ta r lo m á s s o lid a ria m e n te
u n id o s al m e d io s o m e tid o a la v ib ra c ió n p a ra q u e la
s e ñ a l e m itid a re fle je fie lm e n te la s c a ra c te rís tic a s de
é sta . E sta u n ió n p u e d e h a c e rs e p o r d iv e rs o s s is te m a s :
a p o y a d o s s im p le m e n te s o b re el te rre n o , e s ta n d o a to r ­
n illa d o s a u n c u b o d e a lu m in io u o tro m a te ria l n o fé ­
rric o si lo s c a p ta d o re s s o n e le c tro d in á m ic o s , é s ta es la
s o lu c ió n m e n o s a c o n s e ja b le ; a n c la d o s ju n t o al c u b o
m e tá lic o m e d ia n te u n ta c o d e e x p a n s ió n in tr o d u c id o
en u n ta la d r o q u e se e fe c tú a en la ro ca , es el s is te m a
m á s u tiliz a d o en te rre n o s firm e s ; fija n d o lo s c a p ta d o ­
res e n el in te r io r d e un a c a ja y e n te rra n d o é s ta d e n tro
F oto 33.2. E le c to de u n c o rd ó n d e to n a n te c u b ie rto con d e l s u e lo , s e .e m p le a en te rre n o s p o c o c o n s o lid a d o s ; y
arena. o tra s a lte rn a tiv a s m e n o s fre c u e n te s c o m o s o n la de

461
CAPTADORES
G e ó f o n o s - A c e le r ó m e t r o s

T R A N S M IS IO N
DE LA SEÑAL

D IR E C T A : T E N S IO N A C O N D IC IO N A M IE N T O T E N S IO N /
IN T E N S ID A D

D E T E C C IO N D E L R E G IS T R O E N F U N C IO N D E L
N IV E L M A X IM O T IE M P O

V IG IL A N C IA C O N T IN U A

R E G IS T R O
M A G N E T IC O

R E P R O D U C C IO N

R E G IS T R O O P T IC O U . V .
SO BR E PAPEL

T R A T A M IE N T O
DE LA SEÑAL

O B S E R V A C IO N D IR E C T A D E
L A S E Ñ A L E N F U N C IO N D E L
T IE M P O

A N A L S IS D E
F R E C L E N C IA S F IL T R A D O IN T E G R A C IO N
F. F.T.

C o n t e n id o A m p lit u d en V e lo c id a d o
E s p e c tr a l d e f u n c ió n d e : d e s p la z a m ie n to
la s e ñ a l — T ie m p o e n f u n c ió n d e l
— F r e c u e n c ia s t ie m p o .

Figura 33.15. Esquema general de registro y análisis de las vibraciones.

e fe c tu a r b a rre n o s y c e m e n ta rlo s p a ra c re a r u n a s b a se s En c u a n to a lo s c a p ta d o re s d e la s v ib ra c io n e s , lo s
firm e s , e m p le a n d o re s in a s s in té tic a s , etc. q u e m á s se u tiliz a n s o n lo s g e ó fo n o s o v e lo c ím e tro s y
En lo re la tiv o al lu g a r d e c o lo c a c ió n d e lo s c a p ta ­ lo s a c e le ró m e tro s . L o s p rim e r o s s o n lo s m ás p o p u la ­
d o re s , e x is te n d o s te n d e n c ia s : un a, q u e es s o b re el res, p o r c u a n to la v e lo c id a d d e p a rtíc u la es el p a rá m e ­
te rre n o p r ó x im o a la s e s tru c tu ra s a p ro te g e r; y o tra , tr o q u e ha v e n id o u tiliz á n d o s e p a ra c o r re la c io n a r las
s o b re la s m is m a s e s tru c tu ra s , p e ro n o d e b e o lv id a rs e v ib ra c io n e s c o n lo s d a ñ o s p ro d u c id o s p o r la s v o la d u ­
q u e en e s te ú ltim o c a s o lo q u e se re g is tra n o es el ras.
m o v im ie n to d e l te r r e n o s in o la re s p u e s ta d e la c o n s ­ S o n tra n s d u c to re s de t ip o e le c tro m a g n é tic o q u e
tru c c ió n . e m ite n u n a te n s ió n e lé c tric a p r o p o r c io n a l a la v e lo c i­
d a d d e p a rtíc u la d e la v ib ra c ió n . La s e ñ a l e lé c tric a
está g e n e ra d a p o r un a b o b in a m ó v il d e n tro del
c a m p o d e u n im á n fijo , F ig . 33.16. El ra n g o d e a p lic a ­
c ió n está lim ita d o p o r la fre c u e n c ia d e re s o n a n c ia
p ro p ia d e l g e ó fo n o , q u e s u e le e s ta r e n tre 5 y 15 Hz
h a sta u n m á x im o d e 200 a 300 Hz. N o so n p u e s re ­
c o m e n d a b le s c u a n d o e x is te n b a ja s fre c u e n c ia s .

Foto 33.3. Estación de registro tria xia l constituida p o r tres


acelerómetros. Figura 33.16. Esquema de captador de velocidad.

46 2
L o s a c e le ró m e tro s se b a sa n e n la d ife re n c ia d e p o ­
te n c ia l q u e g e n e ra u n c ris ta l p ie z o e lé c tric o c u a n d o se
s o m e te al m is m o a u n a fu e rz a . E sta fu e rz a es p r o p o r ­
c io n a l a la m asa d e l c ris ta l p o r la a c e le ra c ió n del
m o v im ie n to v ib r a to r io , F ig . 33.17.

MASA

Figura 33.17. Esquema de acelerómetro.

En c u a n to a los re g is tra d o re s , son los in s tru m e n to s


c o m ú n m e n te lla m a d o s s is m ó g ra fo s q u e p e rm ite n v is u a ­ Foto 33.4. Captadores de velocidad de partícula y registra­
liz a r y a m p lific a r la s s e ñ a le s p ro c e d e n te s d e lo s c a p ta ­ d o r continuo de pa pe l fotográfico.
d o re s. P ue d e n s e r d e m uy d iv e rs o s tip o s: lo s q u e im p ri­
m e n ú n ic a m e n te e l v a lo r p ic o s o b re p a p e l, lo s c o n ti­
n u o s de p a p e l fo to g rá fic o q u e s e im p re s io n a n p o r los
g a lv a n ó m e tro s d e lu z u ltra vio le ta , los d e a g u ja y pa pe l fre c u e n c ia , in te re s a n te p a ra la s fre c u e n c ia s b a ja s , re ­
té rm ico , lo s d e c in ta o d isco m a g n é tico q u e g ra b a n las g is tro d ir e c to p a ra las fre c u e n c ia s a lta s, y re g is tro
s e ñ a le s a n a ló g ic a s su m in is tra d a s p o r lo s c a p ta d o re s y m u ltip le x a d o c u a n d o s e d is p o n e d e u n g ra n n ú m e ro de
q u e tie n e n la v e n ta ja d e p e rm itir re p ro d u c ir la señ al ta n ­ señ ales.
ta s v e c e s c o m o s e a n e c e s a rio , in tro d u c ir e n tre d ic h a En lo re fe re n te al tra ta m ie n to d e lo s re g is tro s , la
s e ñ a l y el re p ro d u c to r, filtro s, in te g ra d o re s, etc. c a d e n a d e in s tru m e n to s s u e le e s ta r c o n s titu id a p o r lo s
El re g is tro a n a ló g ic o s o b re b a n d a m a g n é tic a se lle v a e q u ip o s d e re p ro d u c c ió n y v is u a liz a c ió n d e la s s e ñ a le s
a c a b o p o r d ife re n te s té c n ic a s , c a d a u n a a d a p ta d a a las y lo s s is te m a s d e tr a ta m ie n to a n a ló g ic o s o d ig ita le s .
c o n d ic io n e s p a rtic u la re s : re g is tro en m o d u la c ió n de A p a rtir d e las s e ñ a le s g ra b a d a s en u n s o p o rte m a g ­

Figura 33.18. Cadenas de instrum entación para registro y análisis de vibraciones y onda aérea.

463
n é tic o es p o s ib le re p r o d u c ir é sta s y e fe c tu a r u n a n á li­ p e rm ite n v is u a liz a r en su p a n ta lla d e crista l líq u id o los
sis c o m p le to d e las m is m a s , q u e in c lu y e el c á lc u lo d e la p a rá m e tro s m ás c a ra c te rís tic o s de la v ib ra ció n , va lo re s
T ra n s fo rm a d a R á p id a d e F o u rie r p a ra o b te n e r la d e p ico d e la s tre s co m p o n e n te s d e la ve lo c id a d d e p a r­
d e n s id a d d e fre c u e n c ia d e l im p u ls o re c ib id o o la d is ­ tícu la , la fe ch a y la h o ra d e reg istro. A de m ás, e s p o si­
t r ib u c ió n d e e n e rg ía d e l m o v im ie n to s ís m ic o e n f u n ­ ble c a m b ia r la c o n fig u ra c ió n del e q u ip o , u m b ra l d e d is­
c ió n d e la fre c u e n c ia . A de m ás, c o n la g rá fic a o b te n id a pa ro, tie m p o d e re g istro , etc., g ra c ia s al te c la d o q u e tie ­
en fu n c ió n d e l tie m p o , s e d e te rm in a rá el n iv e l m á x im o ne in corp orad o.
d e v ib r a c ió n y el p e río d o c o rre s p o n d ie n te a l m is m o , así L o s e le m e n to s q u e c o n s titu y e n los m icro sism ó g ra fo s
c o m o la d u ra c ió n d e la p e rtu rb a c ió n , e tc. son: g e ó fo n o tria x ia l in te g ra d o , m ic ró fo n o e xte rn o , caja
Si es n e c e s a rio , las s e ñ a le s p u e d e n s o m e te rs e a f i l ­ d e tra n sp o rte , c a b le p a ra co n e xió n a sis m ó g ra fo s co n ­
tra d o s , in te g ra c io n e s y d e riv a c io n e s , p a ra e lim in a r ve n c io n a le s y c a b le R S -2 3 2 p a ra c o n e x ió n a cua lq u ie r
d e te rm in a d a s c o m p o n e n te s o c a lc u la r o tr o s p a rá m e ­ o rd e n a d o r p e rso n a l co m p a tib le .
tro s a p a r tir d e l r e g is tro p rim itiv o , p o r e je m p lo s i se ha La c o n e x ió n a lo s sis m ó g ra fo s c o n v e n c io n a le s e s de
m e d id o a c e le ra c ió n in te g ra r u n a o d o s vece s p a ra o b ­ in te ré s si se q u ie re o b te n e r, in situ, el re g is tro grá fico
te n e r la v e lo c id a d d e p a rtíc u la o el d e s p la z a m ie n to d e la vib ració n.
re s p e c tiv a m e n te . La tra n s fe re n c ia d e lo s d a to s d e un a v ib ra c ió n a un
P o r ú ltim o , in d ic a r q u e lo s c a p ta d o re s , a p e s a r del o rd e n a d o r p e rso n a l p e rm ite su a lm a c e n a m ie n to e n d is­
b u e n tra to , d e b e n se r o b je to d e c a lib ra c io n e s p e r ió d i­ co m a g n é tico p a ra un p o s te rio r a n á lis is co n el so ftw a re
ca s a fin d e c o n o c e r la s e n s ib ilid a d d e lo s m is m o s y su a d e c u a d o , p u d ié n d o s e o b te n e r n o s ó lo la s le y e s de
v a ria c ió n c o n el uso. a m o rtig u a c ió n y las ta b la s c a rg a s o p e ra n te s-d ista n cia s
En lo re la tiv o a la m e d id a d e la o n d a a é re a , é s ta se a p a rtir d e un u m b ra l d e d a ñ o s p re fija d o , s in o in clu so
re a liz a g e n e ra lm e n te c o n s o n ó m e tro s fá c ile s d e tr a n s ­ m a p a s d e is o s is m ic id a d s i s e h a n c o lo c a d o v a r io s
p o rta r e in s ta la r, c u y a u b ic a c ió n d e b e h a c e rs e en lu ­ m ic ro s is m ó g ra fo s a lre d e d o r d e l á re a d e la volad ura.
g a re s a le ja d o s de s u p e rfic ie s re fle c to ra s , p o r d e la n te
d e o b je to s a p a n ta n a n te s y v e r ific a n d o q u e n o e x is te
ru id o d e fo n d o o q u e el v ie n to p u e d a m o d ific a r la m e ­
d id a .
E s p e c ia l c u id a d o d e b e p o n e rs e en la e le c c ió n d e la
e s c a la d e p o n d e ra c ió n s e g ú n la m e d id a q u e se p r e ­
te n d a re a liz a r.
La m e d id a s im u ltá n e a d e la s v ib ra c io n e s c a u s a d a s
p o r una v o la d u ra en d ife re n te s p u n to s del e n to rn o era,
h a s ta h a c e p o c o tie m p o , un tr a b a jo in c ó m o d o q u e
re q u e ría el m a n e jo d e v a ria s d e ce n a s d e kg, e n tre sis ­
m ó g ra fo s, ca b le s, g e ó fo n o s , etc.
La c o m e rc ia liz a c ió n d e los d e n o m in a d o s «m icro sis-
m ó g ra fo s» , co n p e so s d e l o rd e n d e 1 -1 ,5 kg y g e ó fo n o s
in te g ra d o s , p e rm ite n s u c o lo c a c ió n en c u a lq u ie r lu g a r
d e l á re a d e in te ré s sin n in g ú n c a b le d e in te rco n e xió n .
C a d a sism ó g ra fo p u e d e re g istra r y a lm a c e n a r un n ú m e ­
ro im p o rta n te d e e v e n to s s ís m ic o s , (e .g . 4 0 ), en su
m e m o ria in te rn a d e e s ta d o s ó lid o . A lg u n o s m o d e lo s

Figura 33.19. Mapa de isosismicidad obtenido a partir de


los registros de varios microsismógrafos.

6. E S T IM A D O R E S DE LEYES DE
P R O P A G A C IO N D E V IB R A C IO N E S
TERRESTRES Y AEREAS

U n a d e las e ta p a s fu n d a m e n ta le s en el e s tu d io y
c o n tro l d e la s v ib ra c io n e s g e n e ra d a s p o r v o la d u ra s es
la c o n s titu id a p o r la d e te rm in a c ió n d e las le ye s q u e
g o b ie rn a n la p ro p a g a c ió n d e la s m is m a s en lo s d is tin ­
to s m e d io s , tie rra o aire.
E x is te n d iv e rs o s m é to d o s p a ra e s tim a r lo s m o v i­
m ie n to s d e l te rre n o in d u c id o s p o r la s v o la d u ra s . T a le s
m é to d o s s o n re la tiv a m e n te s im p le s , p u e s d e lo c o n ­
tr a r io n o h a b ría n te n id o a c e p ta c ió n en el c a m p o
Foto 33.5. Registradores miniatura. p rá c tic o d e la m in e ría y o b ra p ú b lic a .

46 4
6.1. E s tim a d o re s de v ib ra c io n e s te rre s tre s E sta e x p re s ió n ha s id o u n a d e la s m á s e m p le a d a s
h a sta la a c tu a lid a d p o r n u m e ro s o s in v e s tig a d o re s , o r ­
g a n is m o s o fic ia le s , u s u a rio s y e m p re s a s fa b ric a n te s de
U n a d e la s p rim e ra s e c u a c io n e s d e p ro p a g a c ió n fu e
e x p lo s iv o s .
la s u g e rid a p o r M o rris (19 50 ) y o b e d e c e a la e x p re s ió n :
O tro s a u to re s c o m o A te w e l e t al (1965), H o lm b e rg y
P e rsso n (1978), S h o o p y D a em e n (1983) n o c o n s id e ra n
V "C T u n a s im e tría de ca rg a p a rtic u la r y u tiliz a n la s ig u ie n te
A = K x
DS e x p re s ió n g e n e ra l:
donde: v = K x Q ax D S b
VELOCIDAD DE PARTICULA (m m /%)
A = A m p litu d m á x im a d e p a rtíc u la (m m ).
1 6 3 ,5 m m /s
Q = Peso d e la c a rg a de e x p lo s iv o (kg).

DS = D is ta n c ia d e s d e la v o la d u ra al p u n to d e re g is tro
(m ).

K = C o n s ta n te c a ra c te rís tic a d e l lu g a r q u e varía


d e s d e 0,57, p a ra ro c a s d u ra s c o m p e te n te s ,
h a s ta 3,40 p a ra s u e lo s n o c o n s o lid a d o s .

L e c o n te (1967), e n u n a re v is ió n d e la s té c n ic a s de
c o n tro l d e la s v ib ra c io n e s , s u g ie re la s u s titu c ió n d e la
a m p litu d m á x im a d e p a rtíc u la d e la fó rm u la d e M o rris
p o r el v e c to r s u m a d e la v e lo c id a d d e p a rtíc u la , t o ­
m a n d o la e c u a c ió n a n te rio r la fo rm a s ig u ie n te :

ver
v = K„
DS

E n tre lo s tra b a jo s p o s te rio re s m á s rig u ro s o s d e s ta ­


ca n lo s de B la ir y D u va ll (1954), D u vall y P e tk o f (1959)
in te n ta n d o ta m b ié n c o r r e la c io n a r la in te n s id a d del
m o v im ie n to s ís m ic o g e n e ra d o c o n la c a n tid a d de
c a rg a d e e x p lo s iv o y la d is ta n c ia a la fu e n te . S u p o ­
n ie n d o u n a s im e tría e s fé ric a d e la c a rg a e x p lo s iv a , la
c o n c lu s ió n fu e q u e c u a lq u ie r d im e n s ió n lin e a l d e b e
se r c o rre g id a p o r la raíz c ú b ic a de la c a rg a de e x p lo ­ CARGA M AXIM A POR
sivo . R e s u lta d o s s im ila re s fu e ro n o b te n id o s p o r A m - RETARDO í K g }

b ra s e y s y H e n d ro n (1968) y D o w d in g (1971). Figura 33.20. Representación tridim ensional de una le y de


En u n s e n tid o g e n e ra l y to m a n d o c o m o p a rá m e tro propagación de vibraciones.
m á s c a ra c te rís tic o d e la s v ib ra c io n e s la v e lo c id a d de
d o n d e «K, a y b» so n c o n s ta n te s e m p íric a s e s tim a d a s
p a rtíc u la , se a firm a b a q u e la in te n s id a d d e las o n d a s
p a ra u n lu g a r d e te rm in a d o m e d ia n te u n a n á lis is d e re­
s ís m ic a s y la d is ta n c ia re d u c id a ( c o c ie n te e n tre la d is ­
g re s ió n m ú ltip le .
ta n c ia y la c a rg a e le v a d a a u n e x p o n e n te ) s e g u ía n la
A d is ta n c ia s re la tiv a m e n te p e q u e ñ a s , c o m p a ra d a s
s ig u ie n te ley:
c o n la lo n g itu d d e la c a rg a , la le y d e p ro p a g a c ió n
v = K x Q ax D S b p u e d e m o d ific a rs e c o n s id e ra n d o el
v = K x r o s ~i~n
s ig u ie n te m o d e lo g e o m é tric o , Fig. 33.21.
Lq 13J
donde:

v = V e lo c id a d d e p a rtíc u la .
DS = D is ta n c ia .
Q = C a rg a m á x im a p o r re ta rd o .
K, n = C o n s ta n te s e m p íric a s .

Si se u tiliz a n c a rg a s d e e x p lo s iv o c ilin d ric a s , se ha


v is to p o r a n á lis is d im e n s io n a l q u e la s d is ta n c ia s d e b e n
se r c o rre g id a s d iv id ié n d o la s p o r la raíz c u a d ra d a de la
c a rg a , D e v in e (1962), D e v in e y D u v a ll (1963), lle g á n ­
d o s e a d e fin ir la s ig u ie n te le y d e p ro p a g a c ió n . Fig.
3 3 .2 0 :

V = Kx r ds ~i~n Figura 33.21. Integración de la lo n g itu d de carga para cal­


Lq i2J cular la velocidad de partícula en un punto.

465
S i se p a rte d e u n a c o n c e n tr a c ió n lin e a l d e c a rg a
><q,(kg/m)», la v e lo c id a d d e p a rtíc u la «v» p u e d e o b te ­
ne rse in te g ra n d o la e c u a c ió n a n te r io r re s p e c to a la
p o s ic ió n re la tiv a a lo la rg o de la ca rg a .
L a d is ta n c ia d e s d e c u a lq u ie r p a rte d e la c a rg a al
p u n to «A» v ie n e d a d a p o r:

D S ¡2 = D S02 x (D S 0 x ta g 0 - x ¡)2

donde:

DS„ = D is ta n c ia m ín im a de la c a rg a al p u n to A.

9 = A n g u lo d e in c lin a c ió n .
x¡ = D is ta n c ia d e s d e e l e x tre m o in fe r io r d e la
la c a rg a e le m e n ta l «q¡». DISTANCIA DS(m)
q* = q , x d x
Figura 33.22. Barrenos de gran diám etro y lo n g itu d carga­
In te g ra n d o a lo la rg o d e la lo n g itu d to ta l d e la c a rg a dos con ANFO (Holm berg y Persson).
«I», la v e lo c id a d m á x im a d e p a rtíc u la v ie n e d a d a p o r:

d e c a rg a « Q /D S 3' 2» c o n la v e lo c id a d d e p a rtíc u la u t i­
v - k x q , x £ £ D S02 + (D S 0 x ta g 9 - x ) 2 W2a J liz a n d o la e x p re s ió n :

P ara ro c a s c o m p e te n te s , c o m o lo s g ra n ito s s u e ­
v . K x r _ 2 _ i 1/2
cos, se tie n e n u n a s c o n s ta n te s c o n v a lo re s «k = 700,
a = 0 ,7 y b = - 1 , 5 » e x p re s a n d o «v» e n m m /s.
L D S 3' 2 J
E n las Fig. 33 .22 y 33 .23 se m u e s tra el v a lo r d e «v» en
fu n c ió n d e «DS», d is ta n c ia m ín im a d e s d e el p u n to de L u n d b o rg (19 77 ) b a s á n d o s e en d a to s d e l U.S. B u -
in te ré s a la c a rg a a la rg a d a , y la c o n c e n tra c ió n lin e a l d e reau o f M in e s (N ic h o lls e t al 1971) e n c o n tr ó u n a ley
c a rg a p a ra u n e x p lo s iv o c o m o el ANFO . «v = f(D S , Q)», lle g a n d o a p ro p o n e r la s ig u ie n te
e c u a c ió n :

log v = 4,08+0,14 log Q -2 ,0 6 log DS+0,22 log Q x log DS

c u y a re p re s e n ta c ió n es u n a s u p e rfic ie trid im e n s io n a l.
U n a s im p lific a c ió n c o n s is te en la a d a p ta c ió n a d ic h a
s u p e rfic ie d e u n p la n o , o b te n ie n d o la e x p re s ió n :

lo g v = 2,86 + 0,6 6 lo g Q - 1,54 lo g DS

Las in v e s tig a c io n e s e fe c tu a d a s e n lo s ú ltim o s a ñ o s


h a n p e r m itid o re a liz a r u n a m e jo r p re d ic c ió n q u e c o n
la s re c ta s típ ic a s re p re s e n ta d a s en p a p e l b ilo g a rít-
m ic o , u tiliz a n d o e n la s c o rr e la c io n e s lín e a s c u rv a s s i­
g u ie n d o la s te n d e n c ia s d e las p a re ja s d e d a to s J u s t y
F ree (1980), L ó p e z J im e n o , et al (1985). A u n q u e la ca íd a
e x p o n e n c ia l fu e d e s d e h a c e tie m p o re c o n o c id a , e.g.
DISTANCIA DS (m.) D u v a ll y P e tk o f (1959), n o ha s id o c o n s id e ra d a e n lo s
e s tim a d o re s h a sta é p o c a s re c ie n te s .
Figura 33.22. Barrenos de pequeño diám etro y lo n g itu d J u s t y Free (1980), b a s á n d o s e en o b s e rv a c io n e s d e
cargados con ANFO (Holm berg y Persson).
v o la d u ra s c o n tro la d a s , p ro p o n e n la s ig u ie n te le y de
p ro p a g a c ió n :

E ste m é to d o de c á lc u lo tie n e g ra n in te ré s cu a n d o se
v = K x (D S /Q l,3) ~ 1 x e ~ “ lDS/0 " J)
p re te n d e n p re s e rv a r la s c a ra c te rís tic a s re s is te n te s de
lo s m a cizo s re sid u a le s, ta n to e n ta lu d e s d e m in a s a
s u p o n e n q u e la s o n d a s in te rn a s s o n la s q u e p r e d o m i­
c ie lo a b ie rto c o m o en los h a s tia le s d e h u e c o s sub te
rrá n e o s, y a q u e p o s ib ilita e l c á lc u lo d e la s c a rg a s m á ­ n a n y q u e e x is te d iv e rg e n c ia e s fé ric a .
R e c ie n te m e n te G h o s h y D a em e n (1983) tie n e n en
xim a s d e lo s b a rre n o s p ró x im o s a la s u p e rfic ie de
c u e n ta la a m o rtig u a c ió n in e lá s tic a p a ra c o n s id e ra r la
corte.
La e s c u e la su e ca , e n c a b e z a d a e n tre o tro s p o r La n ­ c a íd a e x p o n e n c ia l d e «v», h a c ié n d o la p ro p o rc io n a l a
g e fo rs , K ilh stro m y G u sta fsso n , re la c io n a lo s n ive le s ,<e -*Ds „ Fig. 33.24.

466
■ - [r] x e'

^^ATENUACION
r>
y / GEOMETRICA U T x e

Q-
g AMORTIGUACION REAL 6.2. P re d ic ció n te ó ric a d e la s v ib ra c io n e s te rre s tre s
<

§0,2Sn C u a n d o n o se d is p o n e d e in s tru m e n ta c ió n y e q u ip o s
p a ra re a liz a r u n a c a m p a ñ a v ib ro g rá fic a , la in te n s id a d
0
d e la s p e rtu rb a c io n e s o rig in a d a s p o r la s v o la d u ra s
1
o p u e d e p re d e c irs e c o n un m o d e lo te ó ric o , G. B e rta
3
w (1985), te n ie n d o en c u e n ta q u e la e n e rg ía s ís m ic a
>
tra n s m itid a a la ro c a p o r el e x p lo s iv o p u e d e e v a lu a rs e
0 ,0 2 5
300
c o n las s ig u ie n te s d o s e x p re s io n e s :
3000 30000
DISTANCIA (mm)

Es - 2 n 2A 2f 2 x 2 n D S 2 x Pr x V C x T v x 1 0 ~6 (M J)
F ig u ra 3 3 .2 4 . L e y e s d e p r o p a g a c ió n d e la s v ib ra c io n e s c o n Es = n, x n 2 x E T x Q
a m o r tig u a c io n e s g e o m é tr ic a s y a te n u a c io n e s in e lá s tic a s e x ­
p o n e n c ia le s .

donde:

A = A m p litu d d e la o s c ila c ió n (m).


S u g ie re n , s e g ú n lo s tip o s d e o n d a s , las s ig u ie n te s f = F re c u e n c ia d e la v ib r a c ió n (Hz).
le yes d e p ro p a g a c ió n : DS = D is ta n c ia d e la c a rg a al p u n to de
re g is tro (m).
p, = D e n s id a d d e la ro c a (k g /m 3).
1. O n d as in te rn a s p re d o m in a n te s ( e .g ., á re a p ró ­
VC = V e lo c id a d d e p ro p a g a c ió n en el
x im a a la v o la d u ra ) y m e d id a s s o b re la s u p e rfic ie :
m a c iz o ro c o s o (m /s).
Tv = D u ra c ió n d e la v ib ra c ió n (s).
1 r DS V 2 n, = R e n d im ie n to d e tra n s m is ió n d e e n e rg ía .
(D R ) y v ~ e
• C a rg a a p o y a d a n, < 0,4.
s ie n d o : DR = D is ta n c ia re d u c id a . • C a rg a en b a rre n o c o n fre n te lib re
n, > 0,4.
A sí p u e s, re s u lta : v = K , x ^ ®f2 J x e n, = C a ra c te rís tic a d e im p e d a n c ia s de
e x p lo s iv o /ro c a
(Z . ~ Z,)2
2. O n d a s in te rn as p re d o m in a n te s (e .g ., á re a p r ó ­ - 1 --
(Z.
x im a a la v o la d u ra ) y m e d id a s b a jo la s u p e rfic ie del
te rre n o : n, = C a ra c te rís tic a d e d e s a c o p la m ie n to
d e la ca rg a .
^ = [ - ^ r ] Juego 1
D .íd
- 1,72

Et E n e rg ía e s p e c ífic a d e l e x p lo s iv o (M J/kg ).
v = K2 x [ ¿ l l ] x e ' Q C a n tid a d d e e x p lo s iv o (kg).
Ze Im p e d a n c ia d e l e x p lo s iv o (k g • m ~ 2 ■s~ ‘ ).
Z, Im p e d a n c ia d e la ro c a (kg - m ~ 2
3. O n d a s R a y le ig h p re d o m in a n te s ( e . g . , a g ra n d e s D D iá m e tro d e l b a rre n o (m m ).
d is ta n c ia s d e la s v o la d u ra s ). d D iá m e tro d e la c a rg a (m m ).

DS f DS 1 1/2 , De la s e x p re s io n e s a n te rio re s se tie n e :


v °c
7 5 5 ? ^ -L ^ J
\ ! n, x n , x n , x E T x Q x 10°
x e A(m) = V 4 x i t 1 x f 2 x p , x VC x D S 2 x T v
< [<£]
C o m o la d u ra c ió n s ig n ific a tiv a d e la v ib ra c ió n se
El e x p o n e n te d e «Q» d e p e n d e rá d e la g e o m e ­ c o n s id e ra q u e e q u iv a le a c in c o ve ce s el p e río d o :
tr ía d e la c a rg a d e e x p lo s iv o , c o m o se h a in d i­
T .- 5 T ..Í
c a d o a n te rio rm e n te , 1/3 p a ra c a rg a s e s fé ric a s y
1/2 p a ra c a rg a s c ilin d ric a s . Las fó rm u la s g e n e ra ­ y c o m o la fre c u e n c ia d e v ib r a c ió n d e l te rre n o p u e d e
le s q u e e n g lo b a n a la s a n te rio re s s o n , p u e s: e s tim a rs e c o n :

467
f = (k f x lo g D S )-1 ¿ C u á l s e rá la in te n s id a d d e v ib ra c ió n p ro b a b le a
u n a d is ta n c ia d e 150 m ?
d o n d e «kf» es u n a c o n s ta n te c a ra c te rís tic a d e l te rre n o
q u e in flu y e en la r e d u c c ió n d e la fre c u e n c ia c o n la
d is ta n c ia , T a b la 33.3. v= V l^ x
150

0 ,4 x 0,9 8 x 0,8 5 x 4,5 2 x 1 0 6


T A B L A 33.3 x V 5 x 0,01 x lo g 150 x n x 2 7 00 x 5000

= 0,0 12 m /s = 12 m m /s.
T IPO D E T E R R E N O V A L O R DE kf.
6.3. E s tim a d o re s de o n d a a é re a
S u e lo s s a tu ra d o s d e a g u a 0,11 - 0,1 3
A lu v io n e s p o c o c o n s o lid a d o s 0,06 - 0,09 La le y d e p ro p a g a c ió n d e la o n d a a é re a se a c e p ta q u e
R o c a d u ra y c o m p a c ta 0,01 - 0,03 es d e l tip o :

r os i- * *
R e s u lta q u e lo s v a lo re s d e a m p litu d y a c e le ra c ió n
p u e d e n c a lc u la rs e a p a rtir d e :
SP=K'XL^J
La c o m p o n e n te a u d ib le d e la o n d a aérea, q u e e s la
p a rte d e l e s p e c tro c o m p re n d id a e n tre 20 H z y 20 kH z
n, x n , x n 2 x E x x Q x k f x l o g DS x 1 0 e
A (m ) = \ y q u e ta m b ié n es c o n o c id a c o m o « ru id o » , se m id e
20 x n 3 x p, x V C x DS2 c o m ú n m e n te en d B . El d e c ib e lio se d e fin e e n té r m i­
n o s d e s o b re p re s ió n c o n la e c u a c ió n :
n, x n , x n 2 x E T x 1Q6
v(m /s) = — x y SP
5 x k f x lo g D S x n x p, x VC NR = 20 lo g
SP„

donde:

* NR = N iv e l d e ru id o .
w r~ SP = S o b re p re s ió n (N /m 2).
SP„ = P re s ió n d e l m e n o r s o n id o q u e p u e d e se r e s ­
c u c h a d o (20 • 1 0 ~ 6N /m 2).

Figura 33.25. Distancia de la voladura al pu nto de registro.

La fó rm u la a n te rio r s o la m e n te es v á lid a c u a n d o
«DS» es m a y o r q u e 1 m e tro .

Ejem plo

S e c o n s id e ra u n a c a rg a c ilin d r ic a d e e x p lo s iv o de
10 k g e n u n b a n c o d e g ra n ito c o n u n fre n te lib re .
L o s d a to s d e l e x p lo s iv o s o n :

E, = 4,52 M J/kg .
Ze = 9,5 x 10° k g - m ~ 2 • s " 1.

L o s p a rá m e tro s c a ra c te rís tic o s de la ro c a s o n lo s


s ig u ie n te s :

p, = 2 7 00 k g /m 3.
VC = 5 0 00 m/s.
kf = 0,01.
Zr = 13,50 x 1 0 6 k g • m - 2 • s ’ 1. N IV E L DE R U ID O ( d B )
Ref. 2 0 ¿'N /m "

y la re la c ió n e n tre e l d iá m e tro d e l b a rre n o y e l d iá ­ Figura 33.26. Abaco de conversión de sobrepresión a nivel


m e tro d e la c a rg a es D id = 1,06. de ruido (Sisking et al., 1980).

468
7. E S T U D IO S V IB R O G R A F IC O S
dB Po
Y DE O NDA AEREA
I8 0 - 2 0 7 0 0 ESTRUCTURAS DAÑADAS

6900 GRAN ROTURA DE CRISTALES


7.1. P la n te a m ie n to d e las
I6 0 - ■ 2 0 7 0
c a m p a ñ a s v ib ro g rá fic a s
-6 9 0 ALGUNA ROTURA DE CRISTALES
I4 0 - ■ 207 UMBRAL DE DAÑOS ONDA AEREA
CAUSADA POR L o s o b je tiv o s d e un e s tu d io v ib r o g rá fic o so n b á s i­
-6 9 VOLADURAS c a m e n te do s:
I20 21 UM BR AL DE DOLOR
— C o n o c e r la le y d e p r o p a g a c ió n d e las v ib ra c io n e s ,
■7 UM BR AL DE QUEJAS
(vibraciones en vidrios) p a ra d e te rm in a r d e s p u é s la c a rg a m á x im a o p e ra n te
IOO- ■2
p a ra u n a d is ta n c ia d a d a y p a ra u n c rite rio d e p re ­
■0,7 RUIDO REPETITIVO
v e n c ió n a d o p ta d o .
8 0 - -0,2
— C o n o c e r la s fre c u e n c ia s d e v ib ra c ió n p r e d o m i­
n a n te s p a ra el m a c iz o ro c o s o q u e se d e se a e x c a v a r
6 0 - ■ 2 I0 Z CONVERSACION ORDINARIA
y e s ta b le c e r a c o n tin u a c ió n la s e c u e n c ia d e e n c e n ­
d id o m á s e fe ctiva .
4 0 - •2-icr3 HOSPITALES
P ara lle v a rlo a c a b o es p re c is o u n re c o n o c im ie n to
g e o ló g ic o d e l á re a q u e se e n c u e n tra e n tre la s v o la d u ­
20 - 2 .10'“ MURMULLO
ras y la s e s tru c tu ra s a p ro te g e r. En fu n c ió n d e l m is m o
se d is e ñ a rá n u n a s v o la d u ra s a e s c a la , in d iv id u a le s o
0 - ■2I 0' 5 N IV EL DE AUDICION m ú ltip le s , e n la s q u e p u e d e n v a ria rs e la s c a rg a s
o p e ra n te s o la s d is ta n c ia s d e s d e la s p e g a s a los
Figura 33.27. Ruidos y acontecim ientos cotidianos. p u n to s d e re g is tro , c o n el fin d e c u b r ir u n a m p lio
ra n g o d e d is ta n c ia s re d u c id a s .
T ra s lo s re s u lta d o s d e la s p rim e ra s v o la d u ra s , se
S i n o s e d is p o n e d e d a to s e x p e rim e n ta le s d e o n d a p o d rá d e c id ir q u é c o m p o n e n te in te re sa m ás m e d ir si
aérea, es p o s ib le e m p le a r p a ra u n a p rim e ra a p ro x im a ­ la s e s ta c io n e s d e r e g is tro n o s o n tria x ia le s y, s o b re
c ió n d e ésta el á b a c o d e b id o a L a d e g a a rd -P e d e rs e n y to d o , c u a n d o n o se d is p o n e d e u n e le v a d o n ú m e ro de
D a ily (1975), F ig . 32.28, o b te n id o p a ra v o la d u ra s en c a p ta d o re s , F ig . 33.29.
b a n c o c o n u n a lo n g itu d d e re ta c a d o d e «30D». C o n o ­ El n ú m e ro d e v o la d u ra s m ín im o q u e es a c o n s e ja b le
c ie n d o la d is ta n c ia y la p ie d ra re d u c id a s s e d e te r­ re a liz a r o s c ila e n tre 8 y 10 y la s c o n d ic io n e s d e e je c u ­
m in a el n iv e l d e o n d a a é re a m á s p ro b a b le . c ió n e n c u a n to a c o n fin a m ie n to , c e b a d o , etc., d e b e n
s e r s im ila re s a la s d e las v o la d u ra s d e p ro d u c c ió n , p u e s
es fre c u e n te a d o p ta r p o s tu ra s c o n s e rv a d o ra s d is p a ­
rá n d o la s p rá c tic a m e n te s in fr e n te lib re .
T a m b ié n la s itu a c ió n e s p a c ia l es im p o rta n te , p u e s un
e s tu d io lle v a d o a c a b o en u n d e te rm in a d o n iv e l y d e n ­
tr o d e u n c o n te x to g e o ló g ic o - e s tr u c tu r a l p u e d e en
o c a s io n e s n o s e r e x tra p o la b le a o tra s zo n a s. T o d o e s ­
tu d io d e v ib ra c io n e s tie n e e n el tie m p o y en el e s p a c io
u n a v a lid e z lim ita d a .
U n a vez re p ro d u c id o s lo s re g is tro s en la b o r a to r io y
e fe c tu a d o el a n á lis is p e rtin e n te , Fig. 33.30, se p ro c e d e
al tra ta m ie n to e s ta d ís tic o d e lo s m is m o s c o n el fin de
o b te n e r la le y d e p ro p a g a c ió n .
P re v ia m e n te , s e h a b rá n re s u m id o to d o s lo s d a to s en
u n a T a b la , fig u ra n d o p o r e je m p lo lo s n iv e le s m á x im o s
d e v ib ra c ió n , «v» si es v e lo c id a d d e p a rtíc u la , y las
D is ta n c ia s R e d u c id a s "DR>>, si la le y q u e se d e se a o b ­
te n e r es d e l tip o :

y = a x xr
s ie n d o :

y = V e lo c id a d d e p a rtíc u la «v».
x = D is ta n c ia re d u c id a «DR».

se p u e d e n to m a r lo g a ritm o s y a ju s ta r u n a re c ta p o r
m ín im o s c u a d ra d o s , Fig. 33.31.
Figura 33.28. Predicción de la sobrepresión aérea a p a rtir de
la geometría y carga de las voladuras. lo g y = lo g a + b x lo g x

469
donde:
RECONOCIMIENTO
DEL TERRENO

( I lo g x) x ( I lo g y)
OtSEÑQ OE VOLADURAS
Z (lo g x ) x (lo g y) -
EXPERIMÉNTALES
b = --------------------------
REGISTRO OE
VIBRACIONES I ( lo g x ) 2 - (X 109 X)2

FACTOR OE CALCULO DE ANALISIS DE


SEGURIOAD LEY DE FRECUENCIAS

-j
PROPAGACION OOMINANTES

a = E x p o n e n c ia l [ ^ y - b 1
ESTUDIO DE LA
ESTRUCTURA A PROTEGER

CRITERIO DE y el c o e fic ie n te d e c o rre la c ió n lin e a l «r» a p a rtir de:


OAÑOS (V *.)

OfSTANClA BEOUCIDA

OISTANCIA DEL APEA DE [ « l o g . x ) x (lo g y) - ‘° 9 Ú J*


VOLADURA A LA
ESTRUCTURA

CARGA MAXIMA
OPERANTE
[ id o s x )= - J lis p L ]

DISEÑO DE VOLAOURAS DE
PRODUCCION NUMERO
DE BARRENOS SECUENCIA
DE ENCENDIDO
TIEMPOS OE RETARDO
Si ad e m á s se c a lc u la la D e s v ia c ió n E stá n d a r, es p o ­
s ib le d ib u ja r la s re c ta s p a ra le la s e n tre las c u a le s se
e n c u e n tra u n d e te rm in a d o n ú m e ro d e v a lo re s (e.g.
9 5 % ) y a d o p ta r así un F a c to r d e S e g u rid a d p a ra la ley
d e p ro p a g a c ió n .
L o s tip o s d e le yes q u e p u e d e n a ju s ta rs e s o n n u m e ­
ro s o s y ,e n tre to d o s e llo s , se e le g irá el q u e p ro p o rc io n e
u n m e jo r a ju s te . Este tra b a jo se re a liz a a c tu a lm e n te
c o n p e q u e ñ o s p ro g ra m a s d e o rd e n a d o r p re p a ra d o s
p a ra ta l fin .
C o n la le y e s tim a d a y el u m b ra l d e d a ñ o s a d o p ta d o se
Figura 33.29. Organigram a de ejecución de una campaña d e s p e ja rá d e la e c u a c ió n el v a lo r d e la D is ta n c ia R e d u -
vibrográfica.

MINISTERIO DE INDUSTRIA V EN ERGIA


I V 5C 3 H2
INSTITUTO BEOLOBICO I MINERO IE ESPAÑA É
DIRECCION DE
AGUAS SUBTERRANEAS Y GEOTECNIA
La b o rato rio d e Mecánica de Rocas

DISTRIBUCION DE ENERGIA
VOLADURA M U L T IP L E N 9 1

l U 5 0 0 H2 [

Fecho

Localidad.

E -2
Emplazamiento
6
Canal.
ESPECTRO OE F

?CB 5QB
Captado)

F ilt r a d o ...........

O bservaciones

OV = - 2 2 ,4 dBEU

- 3 6 . 3 dB c tJ 3 8 .8 HZ

Figura 33.30. Ejem plo de registro de vibraciones obtenido en una voladura para una componente.

470
c id a , c o n el c u a l se p re p a ra la ta b la d e c a rg a s m á x im a s P o r o tr o la d o , p u e d e e s tu d ia rs e c ó m o a u m e n ta la
o p e ra n te s p a ra d ife re n te s d is ta n c ia s . d u ra c ió n d e la e x c ita c ió n s ís m ic a c o n la d is ta n c ia a la
P o r e je m p lo , si la ley o b te n id a p a ra u n d e te rm in a d o v o la d u ra y la re d u c c ió n d e la fre c u e n c ia c o n el m is m o
p o rc e n ta je d e p ro b a b ilid a d o n iv e l d e s e g u rid a d es: p a rá m e tro , a ju s ta n d o le ye s d e l s ig u ie n te tip o :

v = 1400 x D F T 1-6 f( H z ) = K , x D S “ K2, y

T v (s) = K , ' x D S ’ k 2,
DS
s ie n d o D R = ----------
El v a lo r d e «Tv» d e b e re fe rirs e a un m is m o tip o de
v '“ Q
v o la d u ra , p u e s e n las p e g a s m ú ltip le s c o n un tie m p o
y «v» s e d e s e a q u e n o s u p e re lo s 30 m m /s, la T a b la to ta l « tt » se c u m p le q u e «Tv = k x t,» , to m a n d o «K»
d e C a rg a s -D is ta n c ia s c o rre s p o n d e rá a «DR = 11,04 v a lo re s d e 3, 4 o in c lu s o m a y o re s a v a rio s c ie n to s de
m / k g 1' 2» y p o r ta n to s e te n d rá n lo s s ig u ie n te s v a lo ­ m e tro s .
res, T a b la 33.4.

7.2. In s p e c c io n e s p r e v ia s a la s v o la d u ra s

El o b je tiv o d e e sta s in s p e c c io n e s es re c o g e r en un
d o c u m e n to e s c rito el e s ta d o d e u n a e s tru c tu ra a n te s
d e in ic ia r lo s tra b a jo s d e e x c a v a c ió n c o n e x p lo s iv o s .
M u c h a s e d ific a c io n e s tie n e n g rie ta s e n a lg u n o s lu g a ­
res c u y o s o c u p a n te s d e s c o n o c e n y q u e d e s p u é s de
c o m e n z a r lo s tra b a jo s d e a rra n q u e las a c h a c a n a las
v ib ra c io n e s de la s v o la d u ra s y a la o n d a aérea.
En a lg u n o s países, e sta s in s p e c c io n e s s o n h a b itu a ­
les, y así en E sta d o s U n id o s la « O ffic e o f S u rfa c e M i­
n in g » c o n te m p la q u e c u a lq u ie r h a b ita n te c u y a p r o p ie ­
da d se e n c u e n tre a m e n o s d e 8 0 0 m d e l lu g a r d e las
v o la d u ra s p u e d e p e d ir a la A d m in is tra c ió n un e s tu d io
p re v io a lo s tra b a jo s .
La p rim e ra v e n ta ja q u e p re s e n ta esa d o c u m e n ta c ió n
es la d e c o n c ie n c ia r a lo s re s id e n te s p ró x im o s d e qu e
m u c h a s d e las g rie ta s o d e s p e rfe c to s en la s e d ific a c io ­
n e s tie n e n o ríg e n e s m u y d is tin to s a lo s s ís m ic o s y q u e
p u e d e n s e r d e b id a s a c a m b io s e s ta c io n a le s , d e te m ­
p e ra tu ra , d e h u m e d a d , d e v ie n to , d e c o n d ic io n e s del
s u e lo y d e c a lid a d c o n s tru c tiv a d e la s p ro p ia s e s tr u c ­
tu ra s . La s e g u n d a v e n ta ja , es q u e la d o c u m e n ta c ió n
p u e d e u s a rs e , lle g a d o el c a s o , p a ra v e r ific a r o re fu ta r
las re c la m a c io n e s d e d a ñ o s s u p u e s ta m e n te o r ig in a ­
d o s p o r la s v ib ra c io n e s .
En m u c h a s o c a s io n e s el c o s te in ic ia l q u e s u p o n e la
re a liz a c ió n d e e s o s d o c u m e n to s q u e d a a m p lia m e n te
Figura 33.31. Ley de propagación ajustada.
c o m p e n s a d o al d is m in u ir el n ú m e ro de d e m a n d a s y
s itu a c io n e s c o n flic tiv a s c o n litig io s e n tre las e m p re s a s
o p e ra d o ra s y lo s re s id e n te s p ró x im o s .
T A B L A 33.4
U na p e rs o n a p re p a ra d a p u e d e in s p e c c io n a r en un
d ía un a m e d ia d e 7 a 8 v iv ie n d a s .
El p r o c e d im ie n to p a ra lle v a r a c a b o la d e s c rip c ió n
D IS T A N C IA A LA C A R G A M A X IM A
d e l e s ta d o d e u n a e s tru c tu ra d e b e s e r lo m á s s is te m á ­
V O L A D U R A (m ) O P E R A N T E (kg )
tic o y d e ta lla d o p o s ib le , r e c o g ie n d o p o r e s c rito to d o s
lo s d e fe c to s v is ib le s e in c lu s o e fe c tu a n d o fo to g ra fía s
100 82 d e lo s m is m o s . C a da d o c u m e n to d e b e c o n te m p la r en
300 738 p rim e r lu g a r la id e n tid a d d e lo s p ro p ie ta rio s , d ire c c ió n
500 20 50 y s itu a c ió n d e la re s id e n c ia y fe c h a d e in s p e c c ió n . En la
700 4017 Fig, 33.32 se in d ic a el s is te m a e m p le a d o p o r la e m p re s a
V ib ra -T e c h p a ra re a liz a r el e s tu d io d e l in te r io r d e u n a
v iv ie n d a . O tro s a s p e c to s q u e d e b e n in c lu irs e s o n los
En c u a n to a la o n d a a é re a , la m e to d o lo g ía a a p lic a r re fe re n te s a la s fa c h a d a s e x te rio re s , g a ra je s , c im ie n ­
e s to ta lm e n te se m e ja n te . to s , e tc.

471
1 ID E N T IF IC A C IO N DE P A R E D E S D E N T R O 2 ID E N T IF IC A C IO N D E L A S Z O N A S DE
3 D ESPERFEC TO S EN PAREDES
D E U N A H AB ITA C IO N U N A PARED

CUARTO CUARTO
SUPERIOR SUPERIOR
IZQUIERDO DERECHO

CUARTO CUARTO
INFERIOR INFERIOR
IZQUIERDO DERECHO

4 S E C U E N C IA D E N U M E R A C IO N D E P U E R T A S 5 D ESPERFEC TO S EN M O L D U R A S Y MARCOS 6 ID E N T IF IC A C IO N D E G R IE T A S EN
Y VENTANAS ARCOS Y VENTANAS
\ ____________________ TECHO

GRIETAS EN MOLCXÍÍA

SEPARACION DE
M O L D U R A S _____

/ ZOCALO

7 ID E N T IF IC A C IO N DE L A S Z O N A S D E L 9 ID E N T IF IC A C IO N D E D A Ñ O S EN
TECHO 8 A R E A S D E P IL A R E S Y C H IM E N E A S UNA ESCALERA

i DE LS P A LO A S A L A
PARED '

11 ID E N T IF IC A C IO N D E P A R E D E S EN LOS 12 ID E N T IF IC A C IO N D E L A S ZO N A S
10 A R E A S EN C U A R T O S D E B A Ñ O
S O TAN O S D E L S U E LO

P
1 2 n3
BAÑERA

Figura 33.32. Sistema de inspección de viviendas.

47 2
8. C R IT E R IO S DE P R E V E N C IO N DE L o s v a lo re s típ ic o s d e fre c u e n c ia s se e n c u e n tra n
D A Ñ O S EN ED IFIC IO S e n tre 5 y 15 Hz, s ie n d o m e n o re s c o n fo rm e a u m e n ta el
n ú m e ro d e p la n ta s d e lo s e d ific io s .
8.1. R e s p u e s ta d e la s e s tru c tu ra s e d ific a d a s L o s te c h o s y la s p a re d e s v ib r a n in d e p e n d ie n te m e n te
d e la s u p e re s tru c tu ra y s u e le n te n e r fre c u e n c ia s n a tu ­
L o s d a ñ o s a p a re c id o s en u n a e s tru c tu ra b a jo u n a rales e n tre 12 y 20 Hz.
— a c c ió n e x te rn a d e tip o v ib r a to r io d e p e n d e n d e la re s ­ O tro p a rá m e tro ta n im p o rta n te c o m o la fre c u e n c ia
p u e s ta d in á m ic a d e l c o n ju n to d e l e d ific io ,q u e , a su vez, n a tu ra l es la a m o rtig u a c ió n . L o s v a lo re s c o m u n e s de
está c o n d ic io n a d a p o r d iv e rs o s fa c to re s c o m o : e s to s c o e fic ie n te s en e s tr u c tu r a s d e t ip o re s id e n c ia l
(D o w d in g e t al, 1980) o s c ila n e n to r n o al 5% .
— T ip o y c a ra c te rís tic a s d e la s v ib ra c io n e s , d u ra c ió n ,
Las v ib ra c io n e s en las e d ific a c io n e s p u e d e n s e r a m ­
fre c u e n c ia , e n e rg ía tra n s m itid a , etc.
p lific a d a s d e b id o a la re s p u e s ta d e lo s e le m e n to s e s ­
— C la se d e te rre n o s o b re e l q u e se a s ie n ta la e s tr u c ­ tru c tu ra le s q u e la s c o n s titu y e n . A sí p u e s, d e b e p re s ­
tura. ta rs e m a y o r a te n c ió n a lo s tie m p o s d e lo s d e to n a d o re s
— C a ra c te rís tic a s v ib r a to r ia s d e l c o n ju n to e s tru c tu ra l d e m ic r o r re ta rd o . p u e s c o n la in te n c ió n de d is m in u ir
y n o e s tru c tu ra l d e l e d ific io y fa c to re s m o d ific a d o ­ la s c a rg a s o p e ra n te s y a u m e n ta r lo s tie m p o s d e las
res d e la s m ism as. v o la d u ra s s e p u e d e n e s ta r g e n e ra n d o fre c u e n c ia s de
v ib ra c ió n p e lig ro s a s a l e s ta r p ró x im a s a la s d e re s o ­
U n p a rá m e tro im p o rta n te p a ra c o n tro la r lo s d a ñ o s
n a n c ia . P o r e je m p lo , u tiliz a n d o lo s d e to n a d o re s d e m i­
p o te n c ia le s d e la s v ib ra c io n e s d e b id a s a v o la d u ra s , es
c ro rr e ta r d o y d e ja n d o u n n ú m e ro en b la n c o , s e está
la fr e c u e n c ia d o m in a n te d e é sta s. En lo s c a s o s d o n d e
la fr e c u e n c ia n a tu ra l d e lo s e d ific io s e stá n m u y p r ó x i­ fo rz a n d o u n a v ib ra c ió n d e = 16,7 Hz, q u e está
60
m a s o s o n ig u a le s a la s fre c u e n c ia s d o m in a n te s , se
d e n tro d e u n ra n g o d e d a ñ o s p o te n c ia le s . E s te fe n ó ­
p ro d u c e u n fe n ó m e n o de re s o n a n c ia c o n e fe c to s a m ­
m e n o ha s id o c o m p ro b a d o p o r lo s a u to re s e n r e g is tro s
p lific a d o re s , Fig. 33.33.
p ró x im o s al á re a d e v o la d u ra s . (L ó p e z J im e n o y A b a d ,
1986).

Figura 33.33. Efectos am plificadores cuando la frecuencia


natural d e l e d ificio coincide con la frecuencia dom inante del
terreno (Clark et al.).
Las fre c u e n c ia s n a tu ra le s d e la s e d ific a c io n e s o e s ­
tru c tu ra s , en g e n e ra l, p u e d e n c a lc u la rs e a n a lític a ­
m e n te c o n e x p re s io n e s s im p le s , a m p lia m e n te u tiliz a ­
da s e n in g e n ie ría s ís m ic a , c o m o las s ig u ie n te s :

— E d ific io s c o n m u ro s d e fá b ric a o d e h o rm ig ó n a r­ Figura 33.34. Factores de am p lifica ció n de un ed ificio (Clark


m ado: et al.).
U n m é to d o s e n c illo p a ra p re d e c ir la re s p u e s ta e s ­
tr u c tu r a l d e un e d ific io a las v ib ra c io n e s lo c o n s titu y e n
lo s m o d e lo s d e re s p u e s ta d e u n g ra d o d e lib e rta d (un a
s o la m a sa o p é n d u lo ). P e rm ite n re p re s e n ta r g r á fic a ­
— E d ific io s c o n e s tru c tu ra e n tra m a d a d e h o rm ig ó n
m e n te la v a ria c ió n d e lo s d e s p la z a m ie n to s m á x im o s ,
a rm a d o :
v e lo c id a d e s re la tiv a s y a c e le ra c io n e s a b s o lu ta s q u e se
T , = 0,0 9 x - ü i - p ro d u c e n e n f u n c ió n d e l p e río d o p r o p io d e la e s tr u c ­
Lp tu ra y a m o rtig u a m ie n to d e la m is m a , c u a n d o su base
está s o m e tid a a u n a e x c ita c ió n d e tip o s ís m ic o . A p a r tir
— E d ific io s d e e s tr u c tu ra m e tá lic a :
d e la s re s p u e s ta s o b te n id a s se p u e d e n c a lc u la r las
te n s io n e s m á x im a s g e n e ra d a s y, p o r c o n s ig u ie n te , lo s
T„ = 0,10 x —¡Í2_
p o s ib le s d a ñ o s p o te n c ia le s .
p
En la F ig . 33 .35 se ilu s tr a n lo s e fe c to s d e lo s d ife r e n ­
En to d a s la s fó rm u la s a n te rio re s : te s tip o s d e o n d a s s o b re la s c o n s tru c c io n e s .
L a s fu e n te s d e lo s d a ñ o s s o n de m u y d iv e rs a ín d o le
T, = P e río d o (s). F ig . 3 3 .3 7 : e le v a c io n e s d e b id a s a la in tru s ió n d e lo s
Hv = A ltu r a d e l e d ific io (m ). ga ses c u a n d o la s c o n s tru c c io n e s e s tá n m u y p ró x im a s
Lp = D im e n s ió n e n p la n ta , to m a d a e n la d ir e c c ió n de al á re a d e las v o la d u ra s , a c e le ra c ió n re la tiv a d e l te ­
la v ib ra c ió n c u y o e fe c to se d e se a in d ic a r (m ). rre n o , c iz a lla m ie n to s y a s e n ta m ie n to s p ro v o c a d o s en
h, = A ltu r a d e ca d a p la n ta (m ). lo s c im ie n to s .

473
EFECTO DE L A PROPAGACION DE L A ONDA P

It i t- T fc-T = - ! t i t i W trl I

Figura 33.38. Mecanismo de form ación de las grietas en «X».

. CIZALLAM1ENTO 8.2. C rite rio s de p re v e n c ió n de


DE CIMENTACIONES
d a ñ o s p a ra v ib ra c io n e s

U na ve z c o n o c id a la le y q u e g o b ie rn a la p ro p a g a c ió n
d e las o n d a s s ís m ic a s en el m e d io ro c o s o , es n e c e s a rio
e s tim a r el g ra d o d e v ib ra c ió n m á x im o q u e p u e d e n to ­
le ra r lo s d ife re n te s tip o s d e e s tru c tu ra s , p ró x im a s al
á re a d e e x c a v a c ió n , p a ra q u e n o s u fra n d a ñ o s .
La a d o p c ió n d e c r ite rio s o n iv e le s d e p re v e n c ió n de
la s v ib ra c io n e s es fre c u e n te m e n te un a ta re a d e lic a d a ,
q u e e x ig e e l c o n o c im ie n to r ig u r o s o d e lo s m e c a n is m o s
q u e in te rv ie n e n en lo s fe n ó m e n o s d e las v o la d u ra s y d e
las re sp u e sta s d e la s e s tru c tu ra s . U n c r ite rio a rrie s ­
Figura 33.35. Efectos de las ondas «P» y «S» sobre las es­ g a d o p u e d e lle v a r a la a p a r ic ió n d e d a ñ o s y d e s p e r­
tructuras. fe c to s , m ie n tra s q u e u n a p o s tu ra c o n s e rv a d o ra p u e d e
d ific u lta r e in c lu s o p a ra liz a r el d e s a rro llo d e la a c tiv i­
da d m in e ra o d e o b ra c iv il c o n e x p lo s iv o s .
Lo s c r ite r io s d e p re v e n c ió n d e las v ib ra c io n e s g e ­
n e ra d a s p o r v o la d u ra s h a n s id o o b je to de n u m e ro s o s
e s tu d io s d e sd e c o m ie n z o s d e s ig lo . E n tre é sto s d e s ta ­
ca n lo s d e R o c k w e ll en 1927, T h o e n e n y W in d e s en
GRAN LO N G IT U D DE O N D A
1942 q u e u tiliz a b a n c o m o p a rá m e tro m á s c a ra c te rís ­
tic o la a c e le ra c ió n d e p a rtíc u la , C ra n d e ll en 1949 q u e
e m p le ó el ra tio d e e n e rg ía , M o rris en 1950 q u e e s ta b le ­
c ió u n n u e v o c r ite r io d e d a ñ o s b a s a d o en la a m p litu d
d e v ib ra c ió n , L a n g e fo rs y K ih ls tró m en 1958 q u e a d o p ­
ta ro n c o m o p a rá m e tro m á s s ig n ific a tiv o la v e lo c id a d
d e p a rtíc u la p ro p o n ie n d o d is tin to s n ive le s, s e g ú n la
PEQ UEÑA LO N G IT U D O E ONDA in te n s id a d d e lo s d a ñ o s p o te n c ia le s . P o s te rio rm e n te ,
en 1963 e s to s a u to re s c o n s id e ra b a n ya el t ip o d e t e ­
Figura 33.36. Interacción entre las edificaciones y el terreno
rre n o en el c u a l se c im e n ta b a n la s e s tru c tu ra s y p ro p o ­
según la lo n g itu d de onda característica.
nía n u n o s c r ite r io s d e á m b ito m á s g e n e ra l. D u ra n te la
d é c a d a d e lo s 60 y 70, n u m e ro s o s in v e s tig a d o re s c o m o
N o rth w o o d , C ra w fo rd , E d w a rd s , D u v a ll, F o g e ls o n , N¡-
c h o lls , e tc ., e x p u s ie ro n d iv e rs o s lím ite s d e s e g u rid a d
b a s a d o s to d o s e n la v e lo c id a d d e p a rtíc u la , v is lu m ­
b rá n d o s e ya la n e c e s id a d d e a d e c u a r eso s n iv e le s de
p re v e n c ió n a lo s d is tin to s tip o s d e c o n s tru c c io n e s ,
E L E V A C IO N A C E L E R A C IO N C IZ A L L A M IE N T O A S E N T A M IE N T O ta l c o m o h iz o A s h le y en 1976, C h a e en 1978, W is s en
1981, etc.
Figura 33.37. Fuentes de daños.
En u n p a s o m á s d e d e s a rro llo y p e rfe c c io n a m ie n to
En lo re la tiv o a la tip o lo g ía c a ra c te rís tic a d e la s g r ie ­ d e lo s c r ite r io s se in tro d u c e , a d e m á s d e l tip o d e ro c a
ta s q u e e s tá n p ro v o c a d a s p o r lo s m o v im ie n to s s ís m i­ d o n d e se a s ie n ta la e d ific a c ió n y el tip o d e e s tru c tu ra
c o s e l m á s re p re s e n ta tiv o es el d e n o m in a d o c o m o q u e se p re te n d e p ro te g e r, o tra v a ria b le ta n im p o rta n te
g rie ta s e n «X», p u e s al d e fo rm a rs e las e s tru c tu ra s p o r c o m o es la fre c u e n c ia d e v ib ra c ió n , así se p u b lic a la
el m o v im ie n to re la tiv o d e la s b a se s s e c re a n u n o s e s ­ N o rm a fra n c e s a A F T E S (1976), la n o rm a d e la S ta n d a rs
fu e rz o s d e tr a c c ió n s o b re la s d ia g o n a le s d e lo s p a ra - A s s o c ia tio n o f A u s tra lia , la DIN (1983), e tc. T o d o s lo s
le lo g ra m o s q u e c re a n lo s d a ñ o s al s u p e ra rs e la re s is ­ c rite r io s in d ic a d o s se re s u m e n g rá fic a m e n te e n la
te n c ia d e lo s m a te ria le s , F ig . 33.38. F ig . 33.39.

474
2 .5 10 15 20 25 200 500

OH,
. B6GU.R¡£lí>
TH O E N E N AND
A C E LE R A C IO N P R E C A U C IO N DAÑOS
W IN O E S (1 9 4 2 )
\ l g
100 H ,
: . . . .

C R A N D E L (1 9 4 9 )

M O R R IS ( 1 9 5 3 )

100 H ,

LANGEFORS
A M P L IT U D
(1 9 6 3 )

100 H ,

D E V IN E
TU N ELES (1 9 0 6 )

016 m m STANDARS
A S S O C IA T IO N
O F A U S T R A L IA ( 1 9 6 7 )
... . 1 y — y —
0 HZ l i l i 1
P R E C A U C IO N
15 Hz N IC H O L L S
S E 6 U ftlO A D PEQUEÑOS GRANDES DAÑOS
DAÑOS (1 9 7 1 )

1 1 1 ' 1 i 1 1 1

2 .5 5 10 15 20 25 50 100 200 500

STAND AR DS
T IP O DE V IB R A C IO 'N P 0 S IB IL 1 D A 0 DE DANOS PR OBABLES
GRIETAS EN
DAÑOS V DESTRUCCIÓN B R IT IS H
A ELEM EN TO S
N O E S P E C IF IC A D A ( 2 0 H z) DE E L E M E N T O S SOPORTES
R EVE STIM IE NTO SOPORTES (1 9 7 0 )
. . r .... 1 1 I I I 1 1 1 1 1 -----------1-------------

2 ,5 5 10 15 20 25 50 100 200 500

Figura 33.39. C riterios de daños.

475
} " 1 ‘I " } 1 I 1 1 1 1

ES TRU C TU RA R ES IS T E N T E

QASEODUCTO, A L C A N T A R ILL A D O $£GURíDAO l l l i l i l DAÑOS

...........r ; J ; r í ...................................i ■* ..........................1................................ 1 I I I 1

B U E N A CONSTRUCCIO N
R E S ID E N C IA L , COM ER C IAL E ^ < ^ | D ^ Í Í 1 1 1 ¡ ¡ 1 É 1 1 DAÑOS
IN D U S T R IA L ASH LEY

i i i I 1 . . . .1 l l l 1 (1976)

CONSTRUCCIO N EN
M A L ESTADO
SSGUfcDAO DAÑOS
w á M B B fflm S R
1 1 ¡ I I 1 1 7 1 T I "

M ON UM EN TO AN TIGU O E
H ISTO R IC O
SEGURIDAD DAÑOS
iv . « « v :-x « x » k -x í ::í :í v
1 l i l i I I 1 I 1 I

■, ........... i r i i i r i t ( i i ...

MONUM ENTOS >2000 .............................. m . m m ..............i ..............l


AR T IS TIC O S , H O S P IT A ­
L E S , EO IF IC IO S DE 1 0 0 0 -2 0 0 0 I ll É É i i m i p l i i l i í DAÑOS
CONSTRUCCION D E F I­
<1000
C IE N T E .... ............... ,:" 1 ...................
11 ........ i .....i ....i ................. i "
............. ) ...... i i i i i
>2000 •• ¡ p ...................... m
CONSTRUCCIO NES ESTEVES
1 0 0 0 -2 0 0 0 s J daños
C O R R IEN TES (1978)
<1000
H
i i i i i i i i i i i
>2000
CONSTRUCCIONES 1, ..... ................................................ 1
REFOR7AOAS 1 0 0 0 -2 0 0 0 SEA. ¡ DAÑOS
S IS M O -R E S IS T E N T E S
<1000

..........— 1 . i l l l l 1 1 I I ------------------------- 1 ------

I l i l i \ I I I 1 1

E D IF IC IO S E N M UY B U E N A S
CONDICIONES Y B IE N S E G U R ID A D DAÑOS
AR R IO S T R A D O S

[ 1 I I 1 l l l 1
E S T R U C T U R A S R E S ID E N C IA LE S
NUEVA8 EN BU E N ESTADO S E G U R ID A D DAÑOS
DE CONSTRUCCIO N

---------------------------------------------------------------------------- CHAE
............. I ........ . 1 , I, 1 l i l i l
(1978)
|
ES TR U C TU R A S R E S ID E N C IA LE S

A N T IO U A B EN M A L ESTAD O m Q im m o DAÑOS

.................1 ........................... 1 --------------1..........' f - 1- 1 i i i i i 1

ES T R U C T U R A S R E S ID E N C IA L E S
EN M U Y M A L ESTADO S E G U R ID A D DAÑOS
DE CONSTRUCCIO N

i________________i _________i i i _______________ i _______________ i ________ i----------- 1— *--------------------------1


2 ,5 5 15 20 25 50 100 200 500
V E L O C ID A D M A X IM A DE P A R T ÍC U L A ( m .m ./« .)

VIBRACIONES
(IO - 6 0 Hz.)

■ i . ... :— i — ' . . i - . . - i .y . i . : ~ i .. ---------- 1-------------- 1------- 1----- r... i i


C LASE I SECURiOAO DAÑOS
i i i i i i i .i

C LASE n SEGURIDAD DAÑOS WISS (1981)


—T ~“ r .................. . .... -T----1-------------- 1-------------- 1------- 1 1 1-----------“1
.I , ,. ---- --------1--- NEW S W IS
S T A N D A R D PARA
C LASE m SEGURIDAD DAÑOS
V IB R A C IO N E S EN
--- L—----- . . . \ . I . ■ , 1____
------ r------- 1------ r---------------------- r - - ”--------------1------------ 1----- “ í-------- 1---------- -—
1 1 ________ 1_____ ——J------- 1----- *— 1 —»1------ — E D IF IC IO S

C LASE H DAÑOS
— i--------1----- 1— i--------------1---------------1------- 1----- 1----- 1 i J
2 25 15 20 25 50 100 150 2 0 0 2 5 0 500

LEYEN D A

CLASE I * E D IF IC IO S M E T A 'L IC O S O DE H O R M IG O N ARM ADO.


CLASE II ■ E D IF IC IO S CON MUROS Y P IL A R E S DE H O R M IG O N , P A R E D E S D E H O R M IG O N O M A M P O S T E R ÍA .

CLASE m ' E D IF IC IO S COMO LO S M E N C IO N A D O S A N T E R IO R M E N T E PERO CON ESTRUCTURA DE

M AOERA Y PAREDES O E M A M P O S T E R l'A .

C L A S E n z- 1 C O N S T R U C C IO N MUY S E N S IB L E A LAS V IB R A C IO N E S -, 0 8 J E T 0 S DE IN T E R É S H IS T O R IC O .

Figura 33.39. C riterios de daños (Continuación).

47 6
V E L O C ID A D M A X IM A DE P A R T IC U L A (m m /* )

NORMA D IN 4 1 5 0 (v R ESU LTAN TE)

T IP O I ' E D IF IC IO P U B L IC O O IN D U S T R IA L .

T IP O ü ' E D IF IC IO S O E V I V I E N D A S O A S I M I L A 8 L E S A V IV IE N D A S .
E D IF IC IO S C O N R E V O C O S Y E N L U C ID O S .

T IP O m : E D IF IC IO S H IS T O R IC O - A R T IS T IC O S O Q U E P O R S U C O N S T R U C C IO N S O N S E N S IB L E S
A L A S V IB R A C IO N E S Y N O E N T R A N E N L O S G R U P O S 1 Y I I .

Figura 33.39. Criterios de daños (Continuación).

47 7
P o s t e r io r m e n t e , d iv e r s o s in v e s t ig a d o r e s c o m o al v a lo r p ico d e la m a yo r c o m p o n e n te de la ve lo cid a d
D o w d in g (1977), M e d e a ris (1977), M a ik (1979), W a lke r, d e v ib ra c ió n m e d id o en el te rre n o .
Y o u n g y D a vey (1981), S is k in g , S ta g g , K o p p y D o w d in g
(1981), e tc .,h a n d ir ig id o s u s e s fu e rz o s h a c ia la c o rr e la ­ T A B L A 33 .5
c ió n d e la s re s p u e s ta s de la s e s tru c tu ra s c o n lo s d a ñ o s
p ro d u c id o s p o r d is tin ta s in te n s id a d e s d e v ib ra c ió n a FRECUENCIAS PRINCIPALES (Hz)
tra v é s d e l a n á lis is d e lo s e s p e c tro s s ís m ic o s . U n h e c h o
TIPO DE 2 -1 5 1 5 -7 5 > 75
q u e se p o n e d e m a n ifie s to en e s to s tra b a jo s es la im ­
ESTRUCTURA
p o rta n c ia c a d a d ía m a y o r q u e p o s e e n la s b a ja s f r e ­
Velocidad Desplaza­ Velocidad
cu e n c ia s . (mm/s) miento (mm) (mm/s)
P e ro , a p e s a r d e la e v o lu c ió n d e lo s c r ite r io s de
d a ñ o s y a la a p lic a c ió n d e té c n ic a s c o n o c id a s en in g e ­ I 20 0,2 12 100
n ie ría s ís m ic a , es n o to ria la d is c re p a n c ia e x is te n te e n ­ II 9 0,0 95 45
tre d iv e rs o s té c n ic o s y o rg a n is m o s , h a c ié n d o s e m á ­ III 4 0,042 20
x im a c u a n d o lo s e s tu d io s tie n e n u n c a rá c te r lo c a l.
A d e m á s, h a y q u e a ñ a d ir q u e en m u y c o n ta d a s o c a s io ­
ne s s e lle g a n a d a r re c o m e n d a c io n e s o b a se s de C u a n d o el n iv e l e s tá d a d o en d e s p la z a m ie n to s , se
c á lc u lo s e n c illa s y c o m p re n s ib le s p o r lo s o p e ra d o re s p u e d e c a lc u la r la ve lo c id a d e q u iv a le n te co n o c ie n d o la
q u e n o p o s e e n u n c o n o c im ie n to p r o fu n d o d e la fe ­ fre cu e n cia p rin cip a l, c o n s id e ra n d o un m o v im ie n to o n d u ­
n o m e n o lo g ía d e la s v ib ra c io n e s . la to rio id ea l de tip o sin u so id a l:
A c o n tin u a c ió n se recogen, p o r su interés, lo s c rite rio s
d e p re v e n c ió n re c o m e n d a d o s en la N o rm a U N E 2 2 - v = 2 ■tc • f • d
3 8 1 -9 3 y la n o rm a su e ca S w e d is h S ta n d a rd , SS 460 donde:
4 8 66, re visa d a re cie n te m e n te en 1991.
v = V e lo c id a d d e p a rtícu la e q u iv a le n te (m m /s).
N o rm a es p a ñ o la f = F re cu e n cia p rin cip a l (H z).
En la n o rm a tiv a e s p a ñ o la se d is tin g u e n lo s s ig u ie n te s d = D e sp la za m ie n to a d m is ib le in d ica d o en la T a b la 33.5
tip o s de estru ctu ra s: (m m ).

G ru p o I. E d ific io s y n a v e s in d u s tr ia le s lig e r a s co n En lo re fe re n te al tip o d e e s tu d io a re a liza r, h a y que


e s tru c tu ra s d e h o rm ig ó n a rm a d o o m etálica s. c o n s id e ra r la s c a ra c te rís tic a s del m a c iz o ro co so sob re
G ru p o II. E d ific io s d e v iv ie n d a s , o f ic in a s , c e n tro s el c u á l e s tá c im e n ta d a la e s tru c tu ra a p ro te g e r. E sta
co m e rc ia le s y d e recre o, cu m p lie n d o la n o r­ c a ra c te riz a c ió n s e e fe c tú a p o r m e d io de la ve lo c id a d de
m a tiv a le g a l v ig e n te . E d ific io s y e s tru c tu ra s p ro p a g a ció n d e las o n d a s sísm ica s, T a b la 33.6.
de va lo r a rq u e o ló g ic o , a rq u ite c tó n ic o o h is tó ­
rico q u e p o r su fo rta le z a no p re se n te n e s p e ­ T A B L A 33.6
cia l se n s ib ilid a d a la s vib ra cio n e s.
CLASE DE FORMACION VELOCIDAD SISMICA (m/s)
G ru p o III. E s tru c tu ra s d e v a lo r a rq u e o ló g ic o , a rq u ite c ­
tó n ic o o h is tó ric o q u e p re s e n te n una e sp ecial
Dura > 4.0 00
s e n s ib ilid a d a la s v ib ra c io n e s p o r e lla s m is­
M edia 2 .0 0 0 - 4.000
m a s o p o r e le m e n to s q u e p u dieran con tene r.
Blanda < 2.0 00
Lo s um b ra le s d e p e rtu rb a c ió n s e e sta b le ce n e n fu n ­
c ió n d e la fre c u e n c ia p rin c ip a l d e v ib ra c ió n y tip o de
e s tru c tu ra a p ro te g e r u tiliz a n d o c o m o p a rá m e tro de A c o n tin u a c ió n s e d e te rm in a la c a rg a m á x im a o p e ­
m e d id a la ve lo c id a d de p a rtícu la , a u n q u e e n el in te rvalo ra n te de e x p lo s iv o q u e se p re vé d e to n a r, e s d e cir, la
d e fre c u e n c ia s de 15 a 75 H z se u tilice el p a rá m e tro de s u m a d e to d a s la s c a rg a s d e to n a d a s c o n e l m is m o
d e sp la za m ie n to , Fig. 33 .40. En a m b o s c a s o s se refie re n ú m e ro d e d e to n a d o r o re ta rd o , e n tre n ú m e ro s in fe rio ­
V E L O C ID A D D E V IB R A C IO N P I C O ( m m / s ) re s a 8 ms. El v a lo r o b te n id o s e c o rrig e co n el F a c to r de
M a cizo R o c o s o «F,», q u e im p líc ita m e n te tie n e en cu e n ­
ta la fre c u e n c ia d o m in a n te d e l m e d io tra n s m is o r, y el
F a c to r d e E s tru c tu ra «F,»\

Qc = F, • Fe - Q

Los v a lo re s de F„ y F, se in d ica n en la s T a b la s 33 .7 y
33.8.
T A B L A 33 .7

TIPO DE ESTRUCTURA FACTOR Fe

I 0,28
10 too II 1
F R E C U E N C IA (H z ) III 3,5 7
Figura 33.40. Criterios de prevención de daños.

47 8
T A B L A 33 .8 d a ñ o s in d u c id o s a e s tru c tu ra s cim e n ta d a s en d ife re n te s
tip o s d e te rre n o s.
CLASE DE FORMACION FACTOR F, L o s n iv e le s m á xim o s re co m e n d a d o s s e e s tim a n con
la s ig u ie n te exp resión:
Dura 0,40
M ed ia 1 v = v0 • Fk • F0 • F.
Blanda 2,52
do nde:

v „ = V e lo c id a d m á xim a de p a rtícu la ve rtica l sin co rre g ir.


C o n el v a lo r d e Q c y la d is ta n c ia e x is te n te e n tre la Fk = F a cto r d e ca lid a d d e la co n stru cció n .
v o la d u ra y la e s tru c tu ra a p ro te g e r se e n tra en la Fig. Fd = F a cto r de d is ta n c ia que tie n e en c u e n ta la s e p a ra ­
33.41 p a ra v e r la re g ió n e n la q u e s e p re te n d e trabajar, ció n e n tre la v o la d u ra y el p u n to d e reg istro.
d is tin g u ié n d o s e tre s tip o s d e e stu d io s: e s tu d io p re lim i­ F, = F a cto r d e tie m p o co n el qu e s e tie n e e n c u e n ta la
nar, m e d ició n d e c o n tro l y p ro y e c to tip o d e vib racio ne s. du ra ció n d e lo s tra b a jo s co n e xp lo sivo s.

C A R G A C O R R E G I D A (k g ) L o s v a lo re s d e ve lo c id a d m á xim a d e p a rtíc u la ve rtica l


qu e s u e le n u tiliza rse s e reco ge n en la T a b la 33.9. U na
e s tim a c ió n d e ta lla d a d e los m is m o s p u e d e h a c e rs e si
s e c o n o c e la v e lo c id a d d e p ro p a g a c ió n « V C » de las
o n d a s de co m p re s ió n P m e d id a so b re el te rre n o en el
q u e s e a p o y a n la s e s tru c tu ra s , u tiliz a n d o la fó rm u la
sig uie nte:

do n d e v0 s e e x p re sa en m m /s y V C P en m/s.

1 10 100 1000
T A B L A 33.9
D IS T A N C IA (m )

TIPO DE TERRENO v0
Figura 33.41. Selección del Upo de estudio. (mm/s)

- G ra va s, arenas, a rcilla s, m o rre n a suelta 18


En este ú ltim o c a s o s e e stim a q u e la c a rg a o p era nte
- C a liza b la n d a , piza rra blanda, m orrena
de e x p lo s iv o es tan b a ja y la d is ta n c ia su fic ie n te c o m o
firm e 35
p a ra d e s c a rta r c u a lq u ie r in c id e n c ia d e la s vib ra cio n e s.
- G ra n ito , gn eis, ca liza dura, arenisca,
El c o n tro l d e v ib ra c io n e s im p lica la m ed ició n de e sta s
cua rcita, diabasa 70
p e rtu rb a c io n e s e n u n a v o la d u ra d e p ro d u c c ió n . Si el
n ivel d e v ib ra c ió n re g istra d o fu e ra m e n o r q u e el crite rio
d e p re ve n ció n , p o d rá in cre m e n ta rse p ro g re siva m e n te la
El F a c to r d e C a lid a d d e C o n stru cció n , FK, se o b tie n e
c a rg a h a s ta q u e la s in te n s id a d e s d e v ib ra c ió n fu e ra n
c o m o e l p ro d u c to d e l F a c to r d e E d ific a c ió n , F„, y el
ig u a le s al v a lo r m á xim o a d m isib le . En c a s o c o n tra rio se
F a c to r d e M a te ria l d e C o n stru cció n , Fm:
p a s a rá a h a c e r un e s tu d io p re lim in a r d e vib ra cio n e s.
En los e s tu d io s p re lim in a re s s e p re te n d e c o n o c e r el FK = Fc • Fm
co m p o rta m ie n to s ís m ic o d e l te rre n o m e d ia n te la d e fin i­
c ió n de la le y d e p ro p a g a ció n en fu n ció n d e d o s v a ria ­
En la T a b la 3 3 .1 0 se in d ica n lo s d ife re n te s tip o s de
b le s in d e p e n d ie n te s c o m o son la ca rg a de e xp lo sivo y
e d ific io s qu e s e c la s ific a n en c in c o gru p o s. En la T a b la
la dista ncia.

L e y g e n e ra l v = k - Q " • D 9 T A B L A 3 3 .1 0
Le y c u a d rá tic a v = k - (D /VQ )1'
CLASE TIPO DE CONSTRUCCION Fb
S e re a liz a rá n v o la d u ra s d e e n s a y o c o n d ife re n te s Construcciones pesadas com o puentes, 1,70
1
ca rg a s in s ta n tá n e a s y re g is tro e n p o sicio n e s d ista n te s diques portuarios y construcciones de
q u e cu b ra n el á re a de interés. defensa civil.
C o n o c ie n d o la fr e c u e n c ia d o m in a n te y e l tip o d e
e s tru c tu ra , y c o n s e c u e n te m e n te el c rite rio d e d a ñ o s , 2 Edificios industriales y de oficinas. 1,20
co n la ley d e p ro p a g a ció n se p u e d e e la b o ra r u n a tab la
3 Edificios de viviendas estándar. 1,00
d e c a rg a s m á xim a s o p e ra n te s en fu n c ió n de la d is ta n ­
cia.
4 Edificios especialm ente sensibles con 0,65
grandes arcos, o construcciones con
N o rm a S u e c a grandes paneles, por ejem plo iglesias
y museos.
L o s v a lo r e s q u e s e r e c o m ie n d a n e s tá n b a s a d o s
5 Edificios históricos en estado precario, y con 0,50
so b re un a m p lio c o n ju n to d e d a to s q u e c o rre la cio n a n la
ciertas ruinas.
c o m p o n e n te v e rtic a l d e v e lo c id a d d e p a rtíc u la y los

47 9
3 3 .1 1 s e r e c o g e n lo s F a c t o r e s d e M a t e r ia l d e T A B L A 33 .12
C o n s tru c c ió n . En la e le c c ió n de F „ s e d e b e te n e r en
c u e n ta q u e e l v a lo r e le g id o d e b e c o r r e s p o n d e r al TIPO DE ACTIVIDAD Ft
m e n o s re siste n te q u e esté p re se n te en la e d ifica ció n .
- T ra b a jo s d e con stru cció n, ta le s com o 1,0
tún ele s, cám a ras, trin ch e ra s p a ra c a rre ­
T A B L A 33.11 teras, zanjas y nivelaciones.
- T ra b a jo s e sta cio n a rio s, tale s com o lo s de
CLASE TIPO DE MATERIAL DE CONSTRUCCION Fm ca n te ra s y m inas 0 ,7 5 -1 ,0

1 Hormigón armado, acero, o madera 1.2 0

2 Hormigón en masa, ladrillo, o cementos 1,00 E je m p lo 1

3 Hormigón poroso prefabricado 0 ,7 5 U n a c a n te ra d e ca liza s e e n c u e n tra a 3 5 0 m d e un os


e d ific io s d e v iv ie n d a s q u e s e d e s e a n p ro te g e r. L a s
4 Tabiques prefabricados 0 ,6 5 ca sa s e stá n cim e n ta d a s s o b re ro c a s n é is ic a s y c o n s ­
tru id a s de m am p ostería.

El F a c to r d e D ista n cia , Fa, s e p u e d e e s tim a r a p a rtir


Se te n d ría :
d e la Fig. 3 3 .4 2 , to m á n d o se la m e n o r d ista n cia e x is te n ­
te e n tre el lu g a r d e la v o la d u ra y la e s tru c tu ra a p ro te ­ v = v „ • F„ • Fm • Fa • F, = 11,6 m m /s
ger. ya que:

v0 = 7 0

I F„ = 1,00
F „ = 1,00
1
F0 = 0,22
- F, = 0,7 5

A f c illa E je m p lo 2
T r r n
Re c a S e d e se a re a liz a r u n tra b a jo d e n iv e la c ió n d e l te rre n o
a u n a d is ta n c ia d e 6 m d e un e d ific io d e o fic in a s c o n s ­
tru id o d e la d rillo y c im e n ta d o so b re roca.
' 10 100 3SO
D IS T A N C IA ( m |
El u m b ra l d e d a ñ o s será :
Figura 33.42. F acto r de D istancia, F„.
v = 70 • 1,2 - 1,00 [1,91 • (6 028)] 1,0 = 97 ,2 m m /s
A lte rn a tiv a m e n te , s e p u e d e n u tiliz a r la s s e is e x p re ­
s io n e s s ig u ie n te s , d o n d e la d is ta n c ia s e e x p re s a en O tro a s p e c to a d e s ta c a r, es el h e c h o d e q u e en la
m etros: m a y o ría d e lo s c a s o s lo s u m b ra le s d e d a ñ o s se a d o p ta n
p e n s a n d o en la s e s tru c tu ra s o e d ific io s , p e ro n o en el
1. Fd = 1 ,9 1 • d-0,28 c o n te n id o d e lo s m is m o s . En a lg u n a s s itu a c io n e s p u e ­
2. F „ = 1,5 6 • d 019 d e n existir, p o r e je m p lo , o rd e n a d o re s , re lé s e lé c tr ic o s u
3. F „ = 1,91 • d 029 o tro s e q u ip o s s e n s ib le s q u e im p o n g a n p a ra g a ra n tiz a r
4. F0 = 2 ,5 7 • d-012 su in te g rid a d , n iv e le s d e v ib ra c ió n in c lu s o m á s b a jo s
5. P a ra d is ta n c ia s s u p e rio re s a 3 5 0 m lo s fa c to re s q u e lo s d e las p ro p ia s e s tru c tu ra s . En la F ig . 33 .43 de
so n Fa = 0 ,2 2 , F» = 0 ,3 5 y F» = 0 ,5 0 , qu e p e rm iten V u o lio y J h o n s s o n (1985) se re c o g e n a lg u n o s d e e s to s
c a lc u la r lo s v a lo re s Vo • Fd, 18 m m /s p a ra ro ca s, 15 c rite rio s .
m m /s p a ra m o rre n a s, y 9 m m /s p a ra a rcilla s, c u a n ­ P o r ú ltim o , la O .S .M . (O ffic e o f S u rfa c e M in in g ) de
d o s e p a rte d e v„ = 70, 35 y 18 m m /s re s p e c tiv a ­ E sta d o s U n id o s en 1983, re co n o cie n d o la d e p e n d e n c ia
m ente. qu e e xiste e n tre la fre c u e n c ia d o m in a n te d e las v ib ra ­
6. P ara d is ta n c ia s in fe rio re s a 10 m, pu e d e n a p a re ce r c io n e s y la s d is ta n c ia s al á re a d e la s v o la d u ra s, p u b licó
p ro b le m a s e s p e c ia le s . P o r e je m p lo , lo s g a s e s de las re co m e n d a cio n e s d e la T a b la 33.13 p a ra p ro te g e r las
e x p lo s ió n p u e d e n p e n e tra r en la s ju n ta s c a u sa n d o e d ifica cio n e s p ró xim a s a la s m inas.
da ñ o s im p o rta n te s a la e s tru c tu ra d e b id o a lo s d e s ­ L o s c r ite r io s s e ñ a la d o s s irv e n n o s ó lo c o m o u m b ra ­
p la z a m ie n to s q u e p ro vo ca n . S i e s p o sib le q u e o c u ­ les d e d a ñ o s , s in o in c lu s o c o m o ba se d e p a rtid a
rran e sto s p ro b le m a s e s n e c e s a rio p ro c e d e r a e fe c ­ c u a n d o n o se d is p o n e d e e q u ip o s d e re g is tro . P ues,
tu a r re g istro s p a ra o b te n e r la d u ra c ió n d e lo s tre n e s p o r e je m p lo , s i e x is te u n c h a le t a 1000 m d e d is ta n c ia a
d e o n d a s y la s fre c u e n c ia s d o m in a n te s p a ra m ás la v o la d u ra , la c a rg a m á x im a o p e ra n te re c o m e n d a d a
d e u n a c o m p o n e n te . es:

DR DS =24 5 m /k g F r_DST2 r jo g o V * =
El F a c to r d e D u ra ció n d e l P ro y e c to , F „ d e p e n d e del
p e río d o d e tie m p o a lo la rgo del cua l se va n a realizar
W L DR J L 24 ,5 J
la s v o la d u ra s, T a b la 33.12. = 1666 kg.

48 0
te rm in a d a s o b re p re s ió n p u e d e e s tim a rs e c o n la e c u a ­
c ió n p ro p u e s ta p o r R e d p a th :
\XXv PRC (% ) = 2.0 43 x 1 0 ^ 7 x A v‘ -“ x A P 2' 78

donde:

A, = A re a d e l p a n e l d e la v e n ta n a ( m 2).
AP = S o b re p re s ió n a é re a (m b a r).

E s p e c ia l a te n c ió n d e b e p o n e rs e en la c o m p a ra c ió n
d e lo s n iv e le s d e ru id o , p u e s lo s d B (L ) s e re fie re n a u n a
e s c a la lo g a rítm ic a . U n a s o b re p re s ió n d e 120 d B (L ) es
u n 7 8 ,6 % m a y o r q u e o tra d e 115 d B (L ). V e r la T a b la 3315
c o n lo s v a lo re s e n kPa.
O tro a s p e c to a te n e r m u y en c u e n ta so n las c o n d i­
c io n e s a tm o s fé ric a s re in a n te s e n el in s ta n te de la s v o ­
S 10 20 50 I0 0 200 500 I0 0 0
FRECUENCIA (Hz) la d u ra s. En la T a b la 33.16 se re c o g e n c in c o s itu a c io ­
n e s d is tin ta s y lo s fa c to re s m u ltip lic a d o re s d e la o n d a
aé rea q u e s o n p re v is ib le s .
1. Daños directos sobre los edificios de las vibraciones ge­
neradas p o r voladuras.
2. Lim ite superior recom endado para voladuras.
3. Lim ite su p erior recomendado para hinca de pilotes, com ­
p a ra d o re s vibratorios, c o m p a ra d o re s dinám icos p ro ­
fundos y tráfico rodado.
4. Valor m áxim o para ordenadores IBM si la duración de la
vibración es in fe rio r a 5 s.
5. Valor m áxim o para ordenadores IBM si la duración de la
vibración es superior a 5 s.
6. Lím ite de percepción humano.

Figura 33.43. C riterios d e daños.

8.3. C rite rio s de p re v e n c ió n de


d a ñ o s por o n d a a é re a

La o n d a a é re a im p lic a g e n e ra lm e n te m e n o s p r o b le ­
m a s q u e las v ib ra c io n e s te rre s tre s . La ro tu ra d e c r is ta ­
les se p u e d e p r o d u c ir a n te s d e q u e se o rig in e n d a ñ o s
e s tru c tu ra le s , c o m o s o n p o r e je m p lo las g rie ta s en
e n lu c id o s .
L o s c r ite r io s p ro p u e s to s p o r S is k in d y S u m m e rs
(1974) p a ra p re v e n irla ro tu ra d e c ris ta le s so n lo s q u e se
re c o g e n e n la T a b la 33.14. F0t0 33 5 Instalación de sonóm etro para medida de onda
L a p ro b a b ilid a d d e ro tu ra d e c ris ta le s p a ra u n a d e - aérea.

TABLA 33.13.

D IS T A N C IA R E D U C ID A
Q U E SE A C O N S E JA
D IS T A N C IA A L A R EA V E L O C ID A D M A X IM A DE
C U A N D O NO SE D ISPO N E
DE LA V O LA D U R A P A R T IC U L A (m m /s)
DE IN S T R U M E N T A C IO N
( m /k g 1 2)

0 a 90 m 32 22,30
9 0 a 1500 m 25 24,50
>1500 m 19 29,00

481
T A B L A 33 .14

L IM IT E S D E L N IV E L DE R U ID O

L IN E A L P IC O ' C -P IC O A -P IC O
d B (L ) dB (C ) d B (A )

N IV E L S E G U R O 128 120 95

N IV E L DE P R E C A U C IO N 128 a 136 120 a 130 95 a 115

N IV E L LIM IT E 136 130 115

* R ecom endado

T A B L A 33 .15

S O B R E P R E S IO N EFECTO PRO BABLE

180 d B (L ) 20,0 kP a — D a ñ o s im p o rta n te s en e s tru c tu ra s c o n v e n c io n a le s .

> 170 > 6 ,3 — A p a ric ió n d e g rie ta s e n e n lu c id o s .

170 6,3 — R o tu ra d e m u c h o s c ris ta le s d e ve n ta n a s .

150 0,63 — R o tu ra d e a lg u n o s c ris ta le s d e ve n ta n a s .

140 0,2 — P ro b a b le ro tu ra d e g ra n d e s c ris ta le s d e ve n ta n a s .

136 0,13 — L ím ite d e o n d a a é re a p ro p u e s to p o r el U .S .B .M .

120 0,02 — Q u e ja s

115 0,0 112 — < 6 % d e la s o b re p re s ió n q u e p u e d e c a u s a r la ro tu ra


d e g ra n d e s c ris ta le s .

T A B L A 3 3 .1 6 . (B a k e r, 19 73 )

D E S C R IP C IO N FAC TO R M U L T IP L IC A D O R

G ra d ie n te n e g a tiv o s im p le 0
\

G ra d ie n te p o s itiv o s im p le 5
>

A L T IT U D

G ra d ie n te n u lo c e rc a d e la s u p e r fi­
c ie y c o n g ra d ie n te p o s itiv o p o r r
e n c im a V E L O C ID A D
10

D é b il g ra d ie n te p o s itiv o c e rc a d e la
s u p e rfic ie c o n fu e rte g ra d ie n te p o ­
s itiv o p o r e n c im a / 25

G ra d ie n te n e g a tiv o c e rc a d e la s u ­
p e rfic ie c o n fu e rte g ra d ie n te p o s i­
tiv o p o r e n c im a 100

48 2
9. E F E C T O D E L A S V IB R A C I O N E S Y 2631 y la D IN -4150. O tro s tra b a jo s c lá s ic o s c o m o lo s de
O N D A AEREA SO BRE LAS PERSO NA S R e ih e r-M e is te r, C ra n d e ll, G o ld m a n , R a th b o n e , etc.,
p re s e n ta n g r á fic o s d o n d e e n fu n c ió n d e la fre c u e n c ia e
U n o d e lo s fa c to re s c o n el q u e es p re c is o c o n ta r e n la in te n s id a d d e v ib ra c ió n e s ta b le c e n d is tin to s n iv e le s de
e je c u c ió n d e v o la d u ra s es el e fe c to fis io ló g ic o d e las p e rc e p c ió n , F ig . 33.45.
m is m a s , ya q u e c o n n iv e le s in fe rio re s a lo s m á x im o s U n p r o c e d im ie n to a n a lític o d e e s tim a c ió n es e l p r o ­
a d m is ib le s p a ra n o p r o d u c ir d a ñ o s en las e s tru c tu ra s p u e s to p o r S te ffe n s (1974), q u e s e basa e n el c á lc u lo de
se p u e d e o b te n e r u n ín d ic e d e p e rc e p c ió n q u e p u e d e un p a rá m e tro «K».
h a c e r p e n s a r a las p e rs o n a s en p ro b a b le s d a ñ o s p o ­
te n c ia le s , Fig. 33.44. 0 ,0 0 5 A x f 2 0 ,8 v x f 0,1 25 x a
K = ------------------------- —
j_ j_ J_
(100 + f 2) 2 (100 + f 2) 2 (100 + f 2) 2

donde:

f = F re c u e n c ia (Hz).
A = A m p litu d m á x im a (pm ).
v = V e lo c id a d d e p a rtíc u la (m m /s).
a = A c e le ra c ió n (m m /s 2).

D e a c u e rd o c o n e s te v a lo r d e «K» se d is tin g u e n lo s
n iv e le s d e p e rc e p c ió n d e la T a b la 33.17.

TABLA 33.17.
VIBR AC IO N ES E N V IB R A C IO N E S EN VIBRACIO NES DEBIDAS
REGIMEN REGIM EN TRANSITORIO A VO LADU RA
PERM ANENTE SIN R U ID O AC O M PAÑ AO S DE V A L O R DE K N IV E L D E P E R C EPC IO N
O BSERVA OCR IM PARCIAL R U ID O
OBSERVADOR PAR CIAL

Figura 33.44. Respuesta hum ana a las vibraciones según < 0 ,1 N o se s ie n te


vayan acompañadas o no de ruido s (Oriard). 0,1 C o m ie n z a a p e rc ib irs e
0,25 E s c a s a m e n te p e rc e p tib le
0,6 3 P e rc e p tib le
1,6 F á c ilm e n te p e rc e p tib le
4,0 F u e rte m e n te d e te c ta b le
10,0 M u y fu e rte m e n te d e te c ta b le

E
E
< 10. E F E C T O S D E L A S V IB R A C I O N E S
_i
o S O B R E L O S M A C IZ O S R O C O S O S
H
cr

Las v ib ra c io n e s tie n e n un d o b le á m b ito d e a c tu a c ió n


s o b re lo s m a c iz o s ro c o s o s , p o r u n la d o a fe c ta n a la
in te g rid a d d e las ro c a s o p a rá m e tro s re s is te n te s d e
é s ta s y, p o r o tr o , p u e d e n lle g a r a p ro v o c a r c o la p s o s en
lo s ta lu d e s al in tr o d u c ir a c c io n e s d e s e s ta b iliz a d o ra s .
En c u a n to al p rim e r a s p e c to , la v e lo c id a d c r ític a de
v ib ra c ió n p u e d e d e te rm in a rs e c o n o c ie n d o la v e lo c i­
d a d d e p ro p a g a c ió n d e la s o n d a s lo n g itu d in a le s en el
m a c iz o , la d e n s id a d y la re s is te n c ia a tra c c ió n d e la
roca .

R T = pr x vcril x VC

F R E C U E N C IA ( H z) RT
Figura 33.45. Respuestas humanas a las vibraciones según v" i l = p, x VC
Goldman (1948).
donde:
A sí, es fre c u e n te q u e en m u c h o s p r o y e c to s lo s u m ­
b ra le s d e v ib ra c ió n se a d o p te n m á s s o b re la ba se d e la RT = R e s is te n c ia a tra c c ió n .
re s p u e s ta h u m a n a q u e s o b re la p r o b a b ilid a d d e d a ñ o s . pt = D e n s id a d d e l m e d io .
E x is te n n u m e ro s a s n o rm a s s o b re re s p u e s ta h u m a n a VC = V e lo c id a d de p ro p a g a c ió n d e la s o n d a s Ion
a la s v ib ra c io n e s , las d o s m á s im p o rta n te s s o n la IS O - g itu d in a le s .

48 3
Así, p a ra u n a ro c a c o n p, = 2,6 t / m 3 y V C = 4 5 00 m /s,
re s u lta :
Q
<
RT (M P a) o
vcri, (m m /s ) = _i
MUY BUENA
0,117 <
o Q < 50
UJ RMR < 80
O tro m é to d o p a ra d e te rm in a r la ve lo c id a d c rític a de Q
v ib ra c ió n e s el d e b id o a F o rsyth (1993): Z
O
o
VC o
vc,„ = 0,1 x RC x =>
o "Q”-SISTEMA NGI
UJ
cc RMR-ROCK MASS
d o n d e «E» e s el m ó d u lo de Y o u n g , e n G P a . A sí, p o r RATING
e je m p lo , p a ra u n m a c iz o ro c o s o c o n la s s ig u ie n te s
c a ra c te rís tic a s g e o m e c á n ic a s la ve lo c id a d d e vib ra ció n
m á xim a qu e re su lta es:
VELOCIDAD MAXIMA DE PARTICULA (mm/s)
E = 4 0 G Pa
VC = 5 .1 0 0 m/s Figura 33.46. Reducción de la calidad del macizo rocoso
según e l nivel de las vibraciones.
RC = 100 M Pa

vc„, = 0,1 ,0 0 .5 4 “ 1.2 75 m m /s

S e g ú n O ria rd (1970) el u m b ra l d e d a ñ o s en ta lu d e s
d e ro c a se s itú a en lo s 60 c m /s de v e lo c id a d de
p a rtíc u la .
P o s te rio rm e n te , B a u e r y C a ld e r (19 71 ) d a n lo s c r i­
te rio s re c o g id o s en la T a b la 33.18.

E n la F ig . 33 .47 se in d ic a n , c o n c a rá c te r g e n e ra l, lo s
d a ñ o s p re v is ib le s p o r e fe c to d e las v ib ra c io n e s e n f u n ­
c ió n d e la c a rg a m á x im a d e to n a d a p o r u n id a d d e re ­
ta r d o y la d is ta n c ia d e s d e el c e n tro d e g ra v e d a d d e la
v o la d u ra al p u n to d e e s tu d io .

En la Fig. 3 3 .4 6 s e ¡lustra un p ro c e d im ie n to de e sti­


m a ció n d e lo s d a ñ o s a los m a c iz o s ro c o s o s d e b id o a
la s v ib ra c io n e s d e la s vo la d u ra s.

En c u a n to a la e s ta b ilid a d de lo s ta lu d e s , ésta se
d e te rm in a p o r la re la c ió n e n tre las fu e rz a s a c tiv a s ,q u e
tie n d e n a p ro d u c ir e l d e s liz a m ie n to o ro tu ra , y la s fu e r­
zas re s is te n te s ,q u e se o p o n e n a la m o v iliz a c ió n d e las
m asas im p lic a d a s . A u n q u e el c o m p o rta m ie n to d e un
ta lu d fr e n te a lo s e fe c to s d in á m ic o s es c o m p le jo , p o r
lo s n u m e ro s o s fa c to re s q u e c o n c u rre n , u n o d e lo s
m é to d o s s im p lific a d o s p a ra c a lc u la r el c o e fic ie n te de
s e g u rid a d c o n s is te en s u p o n e r q u e la a c e le ra c ió n o
v e lo c id a d d e b id a al se ís m o d e la v o la d u ra s e tra d u c e
en u n a fu e rz a e s tá tic a en u n a d ir e c c ió n d e fin id a y p r o ­
p o r c io n a l al p e s o d e la m a sa d e s liz a n te .
Foto 33.7. Daños producidos en una voladura de precorte
P ara el c a s o d e u n b lo q u e a p o y a d o s o b re u n p la n o p o r sobrecarga de ésta.

T ABLA 33.18.

V E L O C ID A D DE
D A Ñ O S P R E V IS IB LE S
P A R T IC U L A (cm /s)

<25 — N o h a y p e lig ro en ro c a sana


25 -60 — P u e d e a p a re c e r d e s c o s tra m ie n to d e la ja s p o r ro tu ra a tra c c ió n
6 0 - 250 — G ra n d e s ro tu ra s p o r tr a c c ió n y a lg u n a s g rie ta s ra d ia le s
>250 — A g rie ta m ie n to to ta l d e l m a c iz o ro c o s o

484
RETARDO
POR
IN S T A N T A N E A
CARGA

‘: v . . / '- i- i-

Foto 33.8. Ruinas de taludes en una explotación en la que no


se realizaron voladuras de contorno.

in c lin a d o , F ig . 33.48 la e x p re s ió n q u e d a e l F a c to r de
S e g u rid a d «FS», d e s p re c ia n d o el e fe c to d e la c o m p o ­
n e n te v e rtic a l d e l m o v im ie n to v ib ra to rio , es:
DISTANCIA A LA VO LA D U R A - m.

Figura 33.47. Variación de la velocidad de partícula máxima C „ x S „ + W A x e o s (p + 9A) x tg 0


y daños previsibles con la distancia y carga p o r retardo (Lan- FS =
gefors y Kihlstróm ). W A x se n (p + eA)

Figura 33.48. Efecto desestabilizador de las vibraciones en un bloque apoyado sobre el talud.

485
donde: 11. E F E C T O D E L A S V IB R A C I O N E S
S O B R E E L H O R M IG O N D U R A N T E
Ch = C o h e s ió n . E L P E R IO D O D E F R A G U A D O
SP = S u p e rfic ie d e c o n ta c to d e l b lo q u e .
W A - Peso d e l b lo q u e .
E n la p rá c tic a real, se p re s e n ta n n u m e ro s a s s itu a ­
15 = A n g u lo d e l ta lu d .
c io n e s en la s q u e es p re c is o c o n s tru ir e s tru c tu ra s de
0 = A n g u lo d e fric c ió n .
A n g u lo p ro v o c a d o p o r la c o m p o n e n te lo n g it u ­ h o rm ig ó n s im u ltá n e a m e n te c o n la e je c u c ió n d e e x c a ­
d in a l d e la s v ib ra c io n e s . v a c io n e s p o r m e d io d e v o la d u ra s , p o r e je m p lo , re ve s­
tim ie n to s d u ra n te el a v a n c e de tú n e le s , c im e n ta c io n e s
d e lo s e d ific io s d e tr itu r a c ió n p rim a ria p ró x im o s a las
P ara el c a s o p a rtic u la r d e c o h e s ió n n u la y c o n los c o rta s , e tc.
s ig u ie n te s v a lo re s «p = 32 ° y <¡> = 37o» el F a c to r de En la F ig . 33 .50 se re c o g e n lo s c r ite r io s d e p re v e n ­
S e g u rid a d e s 1,2, p e ro s i a c tú a n la s v ib ra c io n e s co n c ió n dados p o rO ria rd s e g ú n el tie m p o d e fra g u a d o d e lo s
u n a c o m p o n e n te lo n g itu d in a l « v H = 6 m m /s» c o n una h o rm iq o n e s , a u n q u e ta le s re c o m e n d a c io n e s n o se
fre c u e n c ia d e 25 Hz «FS» pa sa a se r 0,9 8 y s e p r o ­ p u e d e n h a c e r e x te n s ib le s a to d o s lo s tip o s d e h o rm i­
d u c e el d e s liz a m ie n to d e l b lo q u e . gón.
C o m o se o b s e rv a , d u ra n te el p e río d o d e fra g u a d o de
S e g ú n el tip o d e ro tu ra , es p o s ib le d e s a rro lla r m o ­ 0 -4 h, e l h o rm ig ó n to d a v ía n o se ha e n d u re c id o y lo s
d e lo s d e c á lc u lo p a ra d e te rm in a r lo s F a c to re s d e S e ­ n iv e le s a d m is ib le s so n re la tiv a m e n te a lto s . D esde las
g u rid a d p a ra d ife re n te s n iv e le s de v ib ra c ió n o v ic e ­ 4 h a las 24 h, c o m ie n z a a e n d u re c e rs e le n ta m e n te y
ve rsa , F ig . 33.49. d e s p u é s d e lo s 7 día s a lc a n z a u n a re s is te n c ia q u e es
a p ro x im a d a m e n te lo s 2/3 d e la fin a l (28 día s), p e rm i­
tie n d o p ro g re s iv a m e n te u n a m a y o r in te n s id a d d e las
vib ra c io n e s .
L a s fó rm u la s e m p íric a s q u e s irv e n p a ra un c á lc u lo
o rie n ta tiv o d e las c a rg a s m á x im a s o p e ra n te s , s e g ú n las
e d a d e s d e lo s h o rm ig o n e s y d is ta n c ia s al á re a d e las
v o la d u ra s , s o n :

H o rm ig ó n e n m a sa o d e re lle n o

Q - 3 8 ,2 0 x 1 0 “ 3 x D S 1' 86 x K (D S en m y Q en kg )

s ie n d o :

l K
K
=
=
1,0
0,1 6
p a ra t
t
=
=
0
4
- 4
- 24
h o ra s
h o ra s
K = 0,3 t = 1 - 3 día s
K = 0,7 t = 3 - 7 días
K = 2,3 t = 7 - 10 días
K = 5,5 t = +10 día s

H o rm ig ó n a rm a d o o e s tru c tu ra l

Q = 1 4 ,5 5 x 1 0 “ Jx D S ' ' 8ox K (D S en m y Q e n kg )

s ie n d o :

K = 1,0 p a ra t = 0 - 4 h o ra s
K = 0,08 t = 4 - 2 4 h o ra s
K = 0,37 t - 1 - 3 días
K - 1,0 t = 3 - 7 día s
K = 3,0 t = 7 - 10 día s
K = 7,58 t = + 10 día s
I 2 4 6 6 10 20 40 60 >00 200 400 BOOIOOO
VELOCIDAD MAXIMA DE VIBRACION V„ (mm /s) O tro s fa c to r e s a te n e r en c u e n ta s o n la s fre c u e n c ia s
c a ra c te rís tic a s d e las v ib ra c io n e s , c o n d ic io n e s e x te r ­
nas d e fra g u a d o , s u p e rfic ie s d e c o n ta c to r o c a - h o r m i­
g ó n , etc.
Figura 33.49. Variación del F actor de Seguridad para un
P o r o tro la d o , Isaa c y B u b b (19 81 ) re s u m e n to d a s su s
bloque de una rotura en cuña en función de la Distancia
Reducida. e x p e rie n c ia s y las d e in v e s tig a d o re s e s c a n d in a v o s en

486
c o n la s lim ita c io n e s :

— T ie m p o tra n s c u r rid o tra s e l h o rm ig o n a d o > 8 h.


— V e lo c id a d m á x im a d e p a rtíc u la < 100 m m /s.

Hormigón estructural

v adm (m m /s ) = 60 x < 100

C o n la s m is m a s lim ita c io n e s q u e e n el c a s o a n te rio r.

Figura 33.50. Velocidades máxim as de partícula en fu n c ió r


del tiem po de fraguado. 12. R E C O M E N D A C IO N E S P A R A R E D U C IR
L O S N IV E L E S D E V IB R A C I O N D E L
un g rá fic o d o n d e s e g ú n la re s is te n c ia a d q u irid a p o r el
TERREN O Y O NDA AEREA
h o rm ig ó n s e d e te rm in a el n iv e l m á xim o d e v ib ra c ió n ,
Fig. 33 .51.
A u n q u e c a d a c a s o d e b e s e r o b je to d e un a n á lis is
220 -,
p a rtic u la r, se e n u m e ra n a c o n tin u a c ió n las p rin c ip a le s
m e d id a s q u e p u e d e n to m a rs e p a ra a m in o ra r la s v ib r a ­
200-
c io n e s g e n e ra d a s p o r la s v o la d u ra s :

— M in im iz a r la c a rg a d e e x p lo s iv o p o r u n id a d de
m ic ro rre ta rd o .
CURVAS EXTRAPO LADAS
H O R M IG O N REFORZADO • R e d u c ie n d o el d iá m e tro de p e rfo ra c ió n .
• A c o rta n d o la lo n g itu d d e lo s b a rre n o s .
• S e c c io n a n d o la s c a rg a s d e n tro d e lo s b a rre n o s e
in ic iá n d o la s en tie m p o s d is tin to s , F ig . 33.52.
• U tiliz a n d o e l m a y o r n ú m e ro d e d e to n a d o re s o
tie m p o s d e re ta rd o p o s ib le , c o n e x p lo s o re s se -
c u e n c ia le s o re lé s d e m ic ro rr e ta r d o si se s u ­
p e ra la s e rie c o m e rc ia l d e d e to n a d o re s e lé c tri­
cos.

I --------------- 1--------------------- 1------------------1-------------------1------------------1----------------- 1


IO 15 20 25 30 35 40
RESISTENCIA A COMPRESION (MPa)

Figura 33.51. Niveles de vibración adm isibles según la re­ „ R E T A R D O EN


C A R G A S U P E R IO R
sistencia del horm igón. 3 12-

13

14
En E sp a ñ a , e n la c o n s tru c c ió n d e a lg u n a s c e n tra le s 'E T A R D O E N
15
C A R G A IN F E R IO R
n u c le a re s se ha n u tiliz a d o lo s s ig u ie n te s c rite rio s : b.

Hormigón de relleno
Jj - lL
RC 2 4
vadm (m m /s ) = 100 x < 100 2
3 I 5
15
12 6 14

13 7 15
s ie n d o :
c.
R C (t)= R e s is te n c ia a d q u irid a p o r el h o r m ig ó n tra s un Figura 33.52. Voladuras con cargas seccionadas dentro de
tie m p o «t» (M P a). los barrenos.

487
FRENTE — D is p o n e r lo s fre n te s c o n la m a y o r s u p e rfic ie lib re
p o s ib le .
— C re a r p a n ta lla s o d is c o n tin u id a d e s e n tre la s e s ­
tr u c tu r a s a p ro te g e r y lo s m a c iz o s a v o la r.
Al ig u a l q u e c o n las v ib r a c io n e s te rre s tre s , las re c o ­
m e n d a c io n e s p a ra r e d u c ir el n iv e l d e o n d a a é re a s o n :

— M in im iz a r la c a rg a d e e x p lo s iv o p o r u n id a d d e m i­
c ro rr e ta r d o . (V e r la p a rte c o rre s p o n d ie n te a v ib r a ­
c io n e s te rre s tre s ).
— E le g ir lo s tie m p o s d e re ta rd o d e m o d o q u e la v o la ­
d u ra p ro g re s e a lo la rg o d e l fre n te a u n a v e lo c id a d
in fe r io r a la d e l s o n id o e n el a ire ( < 3 4 0 m /s).

6 K O O II B 10 II 12 13 K 5
b. A L TRESBOLILLO " V 2 '‘

ROCA
Figura 33.53. Voladuras m últiples con el mismo núm ero de
barrenos y diferentes duraciones. DE L A O NDA AEREA

R e d u c ir el n ú m e ro d e b a rre n o s c o n d e to n a d o re s f r < vs
in s ta n tá n e o s , ya q u e é sto s p re s e n ta n m e n o r d is ­
t,= RETARDO ENTRE BARRENOS
p e rs ió n q u e lo s n ú m e ro s m á s a lto s d e la serie. VS = VELOCIDAD DEL SONIDO EN EL AIRE

E le g ir u n tie m p o d e re ta rd o e n tre b a rre n o s y fila s


e fe c tiv a s q u e e v ite u n a fu e rte s u p e rp o s ic ió n d e o n ­ Figura 33.55. Progresión de una voladura a lo largo de un
d a s y p e rm ita un b u e n d e s p la z a m ie n to d e la ro ca . frente y sim ulación de la onda aérea.

D is p o n e r la s e c u e n c ia d e in ic ia c ió n d e m o d o q u e
ésta p ro g re s e d e sd e el e x tre m o m ás p ró x im o a la
e s tru c tu ra a p ro te g e r a le já n d o s e de la m ism a.

IN C O R R E C T A

CORRECTA

a
Figura 33.54. Secuencias de encendido con relación a la Foto 33.9. Desplazam iento del frente en una voladura de un
estructura a proteger. so lo barreno de una campaña vibrográfica.

U tiliz a r el c o n s u m o e s p e c ific o a d e c u a d o , ya q u e
— A u m e n ta r el c o n fin a m ie n to d e las c a rg a s d e e x p lo ­
un a d is m in u c ió n d e éste p u e d e a u m e n ta r el c o n fi­
s iv o c o n lo n g itu d e s d e re ta c a d o g ra n d e s « > 2 5 D » ,
n a m ie n to d e las c a rg a s y ,p o r c o n s ig u ie n te , la in te n ­
p e ro n o e x c e s iv a s , y e m p le a r m a te ria l in e rte a d e ­
s id a d d e la s v ib ra c io n e s . O b v ia m e n te , un c o n s u m o
cu a d o .
e x c e s iv o d a lu g a r a u n a s o b re c a rg a in n e c e s a ria
a c o m p a ñ a d a d e g ra n d e s e fe c to s p e rtu rb a d o re s . — E v ita r el e m p le o d e c o r d ó n d e to n a n te , y c u a n d o
éste se a n e c e s a rio c u b rirlo c o n a re n a fin a c o n un
D is p o n e r el e s q u e m a c o n u n a re la c ió n «H /B > 2».
e s p e s o r m ín im o d e 7 a 10 cm .
C o n tr o la r la p e rfo r a c ió n p a ra q u e la s m a lla s c o in ­ — N o d is p a ra r las v o la d u ra s c u a n d o la d ir e c c ió n del
c id a n c o n la s n o m in a le s . v ie n to sea c rític a .
E m p le a r s o b re p e rfo ra c io n e s c o n las lo n g itu d e s — S e le c c io n a r e s q u e m a s y s e c u e n c ia s q u e e v ite n el
m ín im a s n e c e s a ria s p a ra u n b u e n a rra n q u e . re fo rz a m ie n to d e o n d a s .

488
12.1. R e d u c c ió n de las v ib ra c io n e s con d e to n a d o ­
re s de p re c is ió n

El e fe c to d e in te rfe re n c ia o s u p e rp o s ic ió n lin e a l de
los tre n e s de o n d a s g e n e ra d o s p o r la s d ife re n te s c a r­
g a s d e e x p lo s iv o se c u e n c ia d a s e s un fe n ó m e n o al que
en los últim o s tie m p o s se le ha p re sta d o m u c h a a te n ­
ció n . S u p o n ie n d o q u e c a d a b a rre n o d e u n a v o la d u ra
p ro du ce la m ism a vib ra c ió n , p e ro re tra s a d a en el tie m ­
po p o r la se c u e n c ia de e n ce n d id o , e s p o s ib le s im u la r el
re g is tro qu e se o b te n d ría -c o n su ve lo c id a d m á xim a de
L* p a rtíc u la y fre c u e n c ia s d o m in a n te s - a l c o m b in a r la s
v ib ra c io n e s d e un c o n ju n to de b a rre n o s d is p u e s to s con
un a g e o m e tría y s e c u e n c ia d e e n ce n d id o dadas.
En la Fig. 3 3 .5 7 s e re p re s e n ta e l p ro c e d im ie n to de
Foto 33.10. Pruebas en campo para m ed ir la e le ctivid a d de s im u la c ió n d e la s vib ra c io n e s d e u n a vo la d u ra , d is p o ­
reducción de ruido y onda aérea de una cubierta de arena n ie n d o d e l re g is tro re a l d e la s e ñ a l p ro d u c id a p o r un
sobre cord ón detonante. solo b a rren o.

V O LA D U R A OE G E O M E T R IA D E L A
VO LAD U R A
— In s p e c c io n a r el e s ta d o d e lo s fre n te s a n te s d e las P M

v o la d u ra s p a ra c o r re g ir la s c a rg a s en lo s b a rre n o s R E G IS T R O S D E C A L C U L O D E L A S E R IE
L A V IB R A C IO N ----------O L . l M I '. U L i i ü ^ . .
c o n p ie d ra s m e n o re s q u e la s n o m in a le s .
— C o n tro la r la c a rg a d e e x p lo s iv o en te rre n o s c o n
c o q u e ra s p a ra e lim in a r la s c o n c e n tra c io n e s p u n ­
G O N V O fc U C I O N
tu a le s .
— D is p o n e r p a n ta lla s de tie rr a o v e g e ta le s e n tre las
v o la d u ra s y lo s p u n to s re c e p to re s , F ig . 33.56. S IS M O G R A M A

VALOR DE P A N T A L LA : Z f (A + B ) t (R + D)

Figura 33.57. Fases de la simulación de las vibraciones


en voladuras múltiples.

C o m o e je m p lo d e ta le s sim u la cio n e s, en la Fig. 3 3 .5 8


s e ilu s tra el re s u lta d o d e s u p e rp o s ic ió n d e d o s t r e ­
n e s de o n d a s ig u a le s e n tre lo s q u e e xiste un de sfa se
d e 40 ms.
En la p rá c tic a lo s d e to n a d o re s d e m ic ro rre ta rd o p re ­
se n ta n un a d is p e rs ió n en lo s tie m p o s de s a lid a , ta n to
m a y o r c u a n to m á s a lto e s el n ú m e ro d e la se rie . Por
esta razó n, la s s im u la c io n e s co n o rd e n a d o r d e b e n ser
de tip o p ro b a b ilís tic o m á s q u e d e te rm in ís tic o , p u diend o

o1* ' «'o4 1 La o it em ia iM aa aa aa la


T (»l

Figura 33.56. Interposición de pantallas entre las voladuras Figura 33.58. Sismograma resultante de la superposición
y los pu ntos receptores. de dos trenes de ondas iguales desfasados 40 ms.

489
a p lic a rs e el m é to d o d e M o n te C a rio p a ra e s ta b le c e r los D e ig u a l fo rm a , s e re a liz a e l a n á lis is e s p e c tra l de
tie m p o s d e s a lid a de c a d a c a rg a m e d ia n te la g e n e ra ­ F o u rie r, d e te rm in á n d o s e la s fre c u e n c ia s d o m in a n te s
ció n d e n ú m e ro s a le a to rio s y u so d e las fu n c io n e s de qu e s e ge n e ra ría n . En la Fig. 3 3 .6 0 p u e d e n v e rs e d o s
d e n s id a d de los tie m p o s n o m in a le s de m icro rretardo . s im u la c io n e s c o rre s p o n d ie n te s a un a v o la d u ra de una
R e c ie n te m e n te , co n el d e s a rro llo d e d e to n a d o re s de fila y a o tra m ú ltip le d o n d e se e stu d ia n d is tin to s in te rv a ­
a lta p re cisió n , la a n tig u a id e a d e c o n s e g u ir la s u p e rp o ­ lo s de re ta rd o , m ú ltip lo s d e 2 m s y 3 m s re s p e c tiv a m e n ­
sició n o in te rfe re n c ia s d e s tru c tiv a s de la s vib ra cio n e s, te. C a d a fila d e l g rá fic o re p re se n ta el e s p e c tro d e fre ­
d e fo rm a ta l q u e los p ic o s y los v a lle s d e d o s o n d a s se cu e n c ia s , co n lo qu e p u e d e d e te rm in a rs e la se cu e n cia
a n u la s e n , y a s í d is m in u ir la s v ib ra c io n e s , ha to m a d o te ó ric a ó p tim a p a ra e v ita r en u n a v o la d u ra co n g e o m e ­
cu e rp o y co n s titu y e un c a m p o en el qu e las in v e s tig a ­ tría p re fija d a la s b a ja s fre cu e n cia s, q u e c o m o ya se ha
c io n e s e stá n d a n d o s u s frutos. in d ica d o son la s m á s pe lig rosa s.
E l u so d e ta le s a c c e s o rio s e le c tró n ic o s ju n to co n el
e m p le o d e e x p lo s o re s s e c u e n c ia le s p e rm ite n o b te n e r Los dos casos que se re p re s e n ta n son lo s
un a in fin id a d d e c o m b in a c io n e s . L a s im u la c ió n de los sig u ie n te s:
re su lta d o s q u e s e pu e d e n o b te n e r en la s m is m a s fa c ili­
ta la e le c c ió n d e la m á s in te re s a n te p a ra d is m in u ir el A) F ila d e 4 b a rre n o s co n in c re m e n to s d e 2 m s en tre
nivel de vib ra ció n o c o n tro la r la fre c u e n c ia resu ltan te . ca rg a s,
En la Fig. 3 3 .5 9 s e re p re s e n ta n lo s re s u lta d o s de
v a ria c ió n del tie m p o de re ta rd o , co n in c re m e n to s d e 1 B) D o s f ila s d e 4 b a rre n o s , c o n 7 2 m s d e re ta rd o
m s, en la s u p e rp o s ic ió n de d o s se ñ a le s. C o m o pued e e n tre b a rre n o s e n fila , y 3 m s d e in c re m e n to en tre
o b s e rv a rs e el re ta rd o de 15 m s e s el q u e p ro p o rc io n a la filas.
m e n o r ve lo c id a d m á x im a de vib ració n.

0 ,1 7 0 ,2 5 0 ,3 3 0 ,« 0

TIEMPO DE RETARDO T2- T 1 (s-iCT1)

Figura 33.59. Resultados de la superposición de dos


señales sobre e l valor pico de vibración al
variar los tiempos de retardo.

49 0
V O L A D U R A DE U N A F ILA DE B A R R EN O S V O L A D U R A M U LT IP LE C O N 72 m s. DE R E TA R D O E N TR E FILA S

O
g 30
<
tiir 40

50

60

70

80

90

100

110

IZO
10 15 20 25 30 35 <10

F R E C U E N C IA (Hz)

Figura 33.60. Esquemas de frecuencia vs tiempo de refardo.

B I B LI OG R AF IA

ABAD, M.: «Puesta a P unto de un Equipo de R egistro y — EDWARDS, A. J „ and NORTHWOOD, T. D.: «Experimental
Análisis de Voladuras. Resultados O btenidos en Rocas Studies o f the Effects of Blasting on Structures», The
Igneas». «Simposium sobre el Uso Industrial del Sub­ Engineer, vol. 210, sept. 1960.
suelo». 1981. — ESTEVES, J. M.: «Control o f V ibrations Caused by Blas­
ALLARD, P„ et al.: «Etude des V ibrations Engendrées par ting», Mem oria 498, Laboratorio National de Engenharia
les Tirs de Mines», Scetaroute, février, 1986. Civil, Lisboa, 1978.
ANDERSON, D. A., et al.: «A M ethod fo r Site-Specific Pre- — FOGELSON, D. E.: «U.S. Bureau o f Mines Research on
diction and C ontrol of G round Vibrations from Blasting», Vibrations from Blasting». LTndustrie Minerale, 1971.
SEE, 1986. — GERMAN INSTITUTE OF STANDARDS: «Vibration of Buil-
ANDERSON, D.A.: «The 8 Minisecond Criterion». Have we ding. Effects on Structures», Pastfach 1107, DIN 4150.
Delayed Too Long in Questioning it. S.E.E. 1989. — GHOSH, A., and DAEMEN, J. K.: «A Simple New Blast
ANDREWS, A.B.: «Control of Ground Vibration from Surfa­ Vibration Predictor-Based on Wave Propagation Laws»,
24th, U.S. Sym posium on Rock M echanics, 1983.
ce Blasting Operations using Computer Simulations to Eva­
— HAGAN, T. N.: «The Design of Blasting Procedures to
lúate the Effects of Cap Scatter». S.E.E. 1990.
Ensure Acceptable Noise A rirblast and G round Vibrations
ANDREWS, A. B.: «Design C riteria fo r Sequential Blas­
in Surface Coal M ining», Environm ental C ontrol in Coal
ting». E.l. Dupont de Nem ours Co., 1980.
M ining, 1980.
ASHLEY, C.: «Blasting in Urban Areas», T u n n e ls& T u n n e - — HENDRON, A. J., and ORIARD, L.: «Specifications fo r
ling, vol. 8, sept 1976.
C ontrolled Blasting and C ivil Engineering Projects», Pro-
BARKLEY, R. C., et al.: «Ground and Air Vibrations Caused
ceedings North Am erican Rapid Excavation and Tunne-
by Surface Blasting», N.T.I.S., 1983.
ling Conference, AIME, 1972.
BIRCH, W. J., et al.: «Predictions o f G round Vibrations
— HIDALGO, E., et al.: «La Medida de la Onda de Baja Fre­
from Blasting on Opencast Sites», NCB Opencast Execu-
cuencia Producida por las Voladuras», VIII Sim posio Na­
tive, 1982.
cional sobre Reconocim iento de Macizos Rocosos, 1984.
BOLLINGER, G. A.: «Blast V ibration Analysis», 1971.
CLARK. D., et al.: «Vibration: It’s Effect & Measurement — HINZEN, K.G. et al.: «A New Approach to Predict and Redu­
Techniques at or Near Dwellings», Technical Report, Nitro ce Blast Vibration by Modelling of Seismograms and Using a
Consult, 1982. New Electronic Initiation System». S.E.E. 1987.
CHAE, Y. S.: «Design of Excavation Blasts to Prevent Da- — HOLMBERG, R., and PERSSON, P. A.: «Design o f Tunnel
mage», Civil Engineering. ASCE, vol. 48, april 1978. Perimeter Blasthole Patterns to Prevent Rock Damage»,
DOWDING C. H.: «Blast Vibration M on itorin g and Con­ Proc. Tunnelling'79.
trol». Prentice-H all, Inc., 1985. — LANDE, G., e ta l.: «C ontrolledTunnel B la sting »,T u nn els&

491
Tunnelling, 1982. — PERSSON, P. A.: «Underground Blasting in a City», Sub-
LA ORDEN. L.: “ Acciones Sísmicas en la Edificación», surface Space, 1980.
Instituto Eduardo Torroja, 1973. — PHANG, M. K „ et al.: «Investigaron of Blast-U nderground
LEET, L. D.: «Vibrations from Construction Blasting», The Vibrations from Surface M ining», The University of Ala-
Explosives Engineer, 1960. bama, 1983.
«EtfectsProduced by Blasting Rock», Hercules Inc., 1974. — PRESTON, C. J.: «New Methods in Production Blast Mo-
LINEHAN, P„ and WISS, J. F.: «Vibration and Air Blast nitoring and O ptim ization», Du Pont Cañada Inc., 1983.
Noise from Surface Coal M ine Blasting», SME-AIME Fall — SHOOP, S. A., et al.: «Site-Specific Predictions of G round
Meeting, 1980. Vibrations Induced by Blasting», Annual Meeting o f SME/
LOPEZ JIMENO, C.: “ Las Voladuras Submarinas y sus AIME, 1983.
Efectos Ambientales», I Curso sobre C ontrol de Vibra­ — SISKIND, D. E.et al.: «Structure Response and Damage
ciones Producidas por Voladuras. Fundación Gómez- Produced by Airblast from Surface M ining», U.S. Bureau
Pardo, 1982. of Mines, Rl, 8485, 1980.
■•Criterios de Prevención de Daños para Vibraciones «Structure Response and Damage Produced by G round
Generadas por Voladuras y Transm itidas a Través del Vibration from Surface M ine Blasting», U.S. Bureau of
Terreno», E.P.M., 1982. Mines, Rl 8507, 1980.
«Efectos Desestabilizadores en Taludes Rocosos por Ac­ — SKIPP, B. O.: «Blasting V ib ra tio n s-G ro u n d and Structure
ción de las Vibraciones Generadas en Voladuras», II Curso Response», Dynamic Waves in Civil Engineering, 1970.
sobre C ontrol de Vibraciones Producidas por Voladuras. «Ground Vibration Instrum entation a General Review»,
Fundación Gómez Pardo, 1983. Instrum entaron for G round Vibration and Earthquakes,
«Ajuste Estadístico de Leyes de Propagación de las Vi­ 1978.
braciones Terrestres», I Sem inario de Ingeniería de — SMITH, N. S.: «Contribution o f Sub-grade Explosive
Arranque de Rocas con Explosivos en Proyectos S ubte­ Charge as a Source of G round Vibrations in Bench Blas­
rráneos, Fundación Gómez Pardo, 1986. ting», University of M issouri, Rolla, 1979.
LOPEZ JIMENO, C „ y ABAD, M.: «El Seccionado de Car­ «An Investigaron of the Effect of Explosive Primer Loca-
gas: Una Técnica Eficaz para Disminuir el Nivel de Vibra­ tio n on Rock Fragm entation and G round Vibrations», Uni­
ciones», Canteras y Explotaciones, noviem bre 1986. versity o f Missouri, Rolla, 1983.
LOPEZ JIMENO, C „ y E.: «Principales Parámetros de — STACHURA, V. J., et al.: «Airblast and G round Vibration
Diseño en las Voladuras a Cielo Abierto y su Conexión con G eneration and Propagation from Contour Mine Blas­
los Fenómenos Vibratorios», Tecniterrae, agosto-sep­ ting», U.S. Bureau of Mines, Rl, 8892, 1984.
tiem bre 1983. — STAGG, M. S., et al.: «Measurement of Blast Induced
LOPEZ JIMENO, E.: «La Voladura de Rocas y las Altera­ G round Vibrations and Seism ograph Calibration», U.S.
ciones Ambientales», Canteras y Explotaciones, septiem ­ Bureau of Mines, Rl, 8506, 1980.
bre 1985. — STAGG, S., et al.: «Effects of Repeated Blasting on a
MEDEARIS, K.: «Rational Damage Criteria fo r Low-rise W ood-Frame House», U.S. Bureau of Mines, Rl, 8896,
Structures Subjected fo r Blasting Vibrations». Procee- 1984.
ding Institution of Civil Engineers, sep. 1982. — SWEDISH STANDARD SS 460 48 66.: «Vibrations and
MEIN-BAN LO: «Prediction of G round Vibration Induced Shock-Guidance Levels for Blasting-lnduced Vibrating in
by Pile Driving», 15th. Conference on Structural Enginee­ Building». Suecia. 1991.
ring. Filipinas, 1981. — WALKER, S.: «Development of Response Spectra Techm-
NORMA UNE 22 381 93.: «Control de Vibraciones Produci­ ques fo r Prediction of S tructural Damage from O pen-Pit
das por Voladuras». B.O.E. 10 de Junio, 1993. Blasting Vibrations», University of Leeds, 1981.
ORIARD, L. L., et al.: «Short-Delay Blasting at Anaconda's — WALTER, E. J.: «Decay o f Seism ic Pulses Near the
Berkeley Open Pit Mine, Montana». AIME, Annual Mee­ Source», Earthquake Notes, 1960.
ting, Nevada, 1980. — WINZER, S. R.: «Initiator Firing Times and Their Relation
ORIARD, L.: «Notes from Blast Damage O rientation», Ship to Blasting Performance», 20th, U.S. Symposium on
1984. Rock Mechanics, 1979.

492
Capítulo 34

LAS PROYECCIONES Y SU CONTROL

1. I N T R O D U C C IO N

La s p ro y e c c io n e s s o n la n z a m ie n to s in c o n tr o la d o s
d e fra g m e n to s d e ro c a q u e se p r o d u c e n e n la s v o la d u ­
ras y q u e c o n s titu y e n u n a d e la s fu e n te s p rin c ip a le s de
d a ñ o s m a te ria le s y le s io n e s a p e rs o n a s .
La s c o n d ic io n e s q u e fa v o re c e n la a p a r ic ió n d e p ro ­
y e c c io n e s s o n la s s ig u ie n te s :

A. La g e o lo g ía

La s ro c a s in te n s a m e n te fra c tu r a d a s y d ia c la s a d a s
p re s e n ta n u n a m a y o r fa c ilid a d p a ra d a r lu g a r a p ro y e c ­
c io n e s q u e la s ro c a s m a siva s y h o m o g é n e a s . S in e m ­
b a rg o , c o m o é sta s ú ltim a s p re c is a n d e g ra n d e s c a n ti­
Figura 34.1. Causas de proyecciones.
d a d e s d e e n e rg ía p a ra o b te n e r el g ra d o d e fr a g m e n ta ­
c ió n re q u e rid o , es g e n e ra lm e n te c o n e s te t ip o d e ro ca s
c o n las q u e e sta s p e rtu rb a c io n e s s o n m á s fre c u e n te s .
U n c o n tro l m u y c u id a d o s o se d e b e te n e r en la s v o la ­ de las p r o y e c c io n e s c o m ie n z a c o n e l c o r r e c to d is e ñ o
d u ra s re a liz a d a s en te rre n o s k a rs tific a d o s c o n g ra n de la s v o la d u ra s . En la s v o la d u ra s m ú ltip le s , a d e m á s
n ú m e ro d e c u e v a s y c o q u e ra s . d e in s p e c c io n a r e l e s ta d o d e l fre n te d e la p e g a y d i-
m e n s io n a r c o rre c ta m e n te el re ta c a d o , es fu n d a m e n ta l
B El e x p lo s iv o y su d is trib u ció n e le g ir a d e c u a d a m e n te lo s tie m p o s d e re ta c a d o e n tre
fila s , c o n el fin d e e v ita r u n c o n fin a m ie n to e x c e s iv o de
Lo s e x p lo s iv o s q u e tie n e n u n a E n e rg ía d e B u rb u ja lo s ú ltim o s b a rre n o s q u e p u e d a n d a r lu g a r a p ro y e c ­
e le v a d a ( e .g .e l A N F O ) p ro d u c e n m a y o re s la n z a m ie n ­ cio n e s .
to s d e la ro c a q u e o tro s c u y a c o m p o n e n te d e E n e r­
g ía d e T e n s ió n es m á s e le va d a (e .g . e x p lo s iv o s g e la ti­
n o so s).
En c u a n to a la d is tr ib u c ió n d e l e x p lo s iv o , es p re c is o
c o m p ro b a r q u e las v a ria b le s g e o m é tric a s d e la v o la ­
d u ra c o in c id e n c o n la s d e d is e ñ o , e s p e c ia lm e n te en lo s
s ig u ie n te s ca so s:

— C u a n d o la p a rte s u p e r io r d e l b a n c o s e e n c u e n tra
fra c tu ra d a c o m o c o n s e c u e n c ia d e u n a s o b re p e r­
fo r a c ió n e x c e s iv a d e lo s b a n c o s d e l n iv e l a n te rio r o
n o se d is p o n e d e u n re ta c a d o s u fic ie n te p a ra e lim i­
n a r el rie s g o d e b o c a z o s . F ig . 34.1.
— C u a n d o e l fre n te d e la v o la d u ra es m u y irre g u la r,
y e x is te n z o n a s a lo la rg o d e la c o lu m n a d e e x ­
p lo s iv o c o n u n v a lo r d e la p ie d ra m u y re d u c id o .

C. El d is e ñ o d e la vo lad u ra

C o m o ya se h a in d ic a d o en o tro s c a p ítu lo s , el c o n tro l Foto 34.1. Proyecciones de roca durante las voladuras.

493
2. M ODELOS DE ALCANCE
D E L A S P R O Y E C C IO N E S

U n a h e rra m ie n ta d e p re d ic c ió n d e la s d is ta n c ia s m á ­
x im a s q u e la s p ro y e c c io n e s p u e d e n a lc a n z a r la c o n s ­
titu y e n lo s m o d e lo s e m p íric o s p ro p u e s to s p o r lo s s u e ­
c o s L u n d b o rg y P e rsso n y el a m e ric a n o R o th .
A c o n tin u a c ió n , se d e s c rib e n s o m e ra m e n te lo s
p u n to s m á s im p o r ta n te s d e lo s c ita d o s m o d e lo s .

2.1. M o d e lo S u e c o

La S w e d is h D e to n ic R e s e a rc h F o u n d a tio n (1975) d e ­
s a rro lló un m o d e lo te ó r ic o q u e p e rm ite e s tim a r la d is ­
ta n c ia m á x im a a lc a n z a d a p o r u n fr a g m e n to en un as
c o n d ic io n e s ó p tim a s .
A p a rtir d e e n s a y o s a e sca la , c o n film a c io n e s f o t o ­
g rá fic a s d e a lta v e lo c id a d y c á lc u lo s te ó ric o s , lle g a n a
p ro p o n e r la s ig u ie n te e x p re s ió n p a ra d e te rm in a r las
Figura 34.2. Alcances máximos de las proyecciones en fu n ­
v e lo c id a d e s in ic ia le s d e p r o y e c c ió n en a q u e lla s v o la ­
ción del tamaño de los fragm entos y diám etro de los barrenos
d u ra s d o n d e se p r o d u c e el e fe c to c rá te r: (Lundborg y otros).

10 D x 2600
V — --------------------------------------------------
Tbxp,

s ie n d o :

v0 = V e lo c id a d in ic ia l (m /s).
D = D iá m e tro d e l b a rre n o (p u lg ).
Tb = T a m a ñ o d e lo s tro z o s d e ro c a (m).
p, = D e n s id a d d e la ro c a ( k g /m 3).

U tiliz a n d o la s e x p re s io n e s c lá s ic a s d e l m o v im ie n to
b a lís tic o y te n ie n d o e n c u e n ta q u e el p ro d u c to
«V„ x T b x pr» d e p e n d e d e l d iá m e tro d e l b a rre n o , c a l­
c u la n en fu n c ió n d e é s te lo s a lc a n c e s m á x im o s de
p ro y e c c ió n .
L o s re s u lta d o s o b te n id o s se re c o g e n e n la F ig . 34.2,
o a n a lític a m e n te p u e d e n o b te n e rs e a p a rtir de:

Lmax = 2 6 0 x D 2' 3
Tb = 0,1 x D 2/3
Figura 34.3. Alcances m áxim os en las voladuras en banco
En la p rá c tic a d e las v o la d u ra s e n b a n c o , se h a c o m ­ en fun ción de los consum os específicos de explosivo
p ro b a d o q u e lo s a lc a n c e s s o n m u c h o m á s p e q u e ñ o s (Lundborg y otros).
q u e c u a n d o se p ro d u c e n b o c a z o s o ro tu ra s d e l tip o
c rá te r. A sí, en a q u e lla s v o la d u ra s b ie n d is e ñ a d a s lo s
a lc a n c e s p u e d e n e s tim a rs e a p a rtir d e la F ig . 34.3. P o r v e lo c id a d in ic ia l d e lo s fra g m e n to s p ro p u ls a d o s p o r
e je m p lo , p a ra u n c o n s u m o e s p e c ífic o d e 0,5 k g /m 3 el u n e x p lo s iv o :
a lc a n c e m á x im o v e n d ría d a d o p o r:
v0 = V T É x f(q ,/m ,)
Lmax = 40 X D

y s i lo s b a rre n o s e s tu v ie ra n p e rfo ra d o s a 102 m m (4"), donde:


v a ld ría :

Lma, = 160 m vo = V e lo c id a d in ic ia l.
Tb = 0,2 5 m V21T = C o n s ta n te d e G u rn e y, fu n c ió n d e l e x p lo s iv o ,
q, = C o n c e n tra c ió n d e e x p lo s iv o p o r u n id a d
d e lo n g itu d ,
m, = M asa to ta l d e m a te ria l p o r u n id a d de
2 .2 . M o d e lo a m e ric a n o lo n g itu d .

E ste m o d e lo , d e b id o a R o th (1979), p a rte d e la P ara las p ro y e c c io n e s p ro c e d e n te s d e fre n te s v e r­


e c u a c ió n p ro p u e s ta p o r G u rn e y p a ra el c á lc u lo d e la tic a le s la fó rm u la se ha m o d ific a d o a:

49 4
V0 = V 2 E ’ x q ,/m ,

S ie n d o V "2 E " m ás p e q u e ñ o q u e V 5 E , ya q u e la
d ire c c ió n d e la d e to n a c ió n es ta n g e n c ia l a la ro ca . El
a u t o r s u g ie r e p a ra m u c h o s e x p lo s iv o s t o m a r
V 2 E ' = V D /3, d o n d e «VD » es la v e lo c id a d d e d e to n a ­
c ió n . Para el A N F O el v a lo r d e l ra d ic a l e s «0,44 D».
Si se tie n e n en c u e n ta las p é rd id a s d e e n e rg ía , la
e c u a c ió n a n te rio r se tra n s fo rm a e n :

K 1 x E s+ K 2x E
v „2= 2 x E 4 J - 2 K; x E ,
E'

donde:

E„ = E n e rg ía s ís m ic a g e n e ra d a p o r u n id a d
d e p e s o d e e x p lo s iv o .
Ej = E n e rg ía p a ra tr it u r a r u n a u n id a d d e peso
d e roca .
Et = E n e rg ía a b s o rb id a p a ra fra g m e n ta r una
u n id a d d e pe so d e roca .
K i, K 2, K j = C o n s ta n te s d e p ro p o rc io n a lid a d . M 525
P lE C R A M IN IM A (m.)

Las e c u a c io n e s d e «v„2» e x p re s a d a s e n (m /s)2 para


Figura 34.4. Alcances m áxim os de proyecciones pro ce­
d iv e rs o s tip o s d e ro c a se tra n s fo rm a n e n :
dentes de frentes verticales en bancos de caliza con explosi­
vos tipo ANFO.
G ran ito

V „ 2 = 3,487 x 10" (q ,/m ,) - 584

C a liz a s y d o lo m ía s

V „2 = 3 x 106 (q ,/m ,) - 200

R e c u rrie n d o n u e v a m e n te a las fó r m u la s d e l m o v i­
m ie n to b a lís tic o , p u e d e n e s tim a rs e lo s a lc a n c e s m á ­
x im o s te ó ric o s e n la s v o la d u ra s d e un s o lo b a rre n o .
P ara la s p ro y e c c io n e s p ro c e d e n te s d e l fre n te lib re
esas e s tim a c io n e s p u e d e n lle v a rs e a c a b o a p a r tir de
lo s á b a c o s d e las Figs. 34.4 y 34.5, s ie n d o n e ce sa rio
c o n o c e r el t ip o d e ro c a , el d iá m e tro d e l b a rre n o , la
d im e n s ió n d e la p ie d r a .y el tip o d e e x p lo s iv o . C o m o
e s o s á b a c o s s e h a n d e te rm in a d o p a ra el A N F O , e n c a s o
d e u tiliz a r h id ro g e le s , la s d is ta n c ia s d e b e n a u m e n ta rs e
en u n 5 0 % . El v a lo r d e la p ie d ra d e b e ta m b ié n c o r r e ­
g irs e si e x is te n c a v id a d e s o ro b o s d e p ie d ra en el
fre n te lib r e p o r las v o la d u ra s p re c e d e n te s .
P ara el c a s o d e las p ro y e c c io n e s q u e se p ro d u c e n en
la p a rte s u p e rio r d e lo s b a n c o s , se p ro p o n e u n a a p ro ­
x im a c ió n e m p íric a b a s a d a en la p ro fu n d id a d re d u c id a
o p o n d e ra d a « h /Q 1/3», d o n d e «h» es la p ro fu n d id a d del 0,75 1,5 2,25 3 3,75 4 5 5,25
P IE D R A M IN IM A (m)
e x tre m o d e la c a rg a y «Q» la c a n tid a d to ta l d e l e x p lo ­
sivo . Fig. 34.6.
Figura 34.5. Alcances m áxim os de proyecciones p ro ce ­
dentes de frentes verticales en bancos de gra nito con exp lo­
sivos tip o ANFO.

3. P R O T E C C IO N E S

L o s s is te m a s d e p r o te c c ió n , d e fo r m a g e n e ra l, d e b e n
c u m p lir las s ig u ie n te s c a ra c te rís tic a s :
S e d e n o m in a n p ro te c c io n e s a to d o s a q u e llo s e le ­
m e n to s q u e se u tiliz a n p a ra c u b r ir la s v o la d u ra s c o n el
— Peso re d u c id o y a lta re s is te n c ia .
fin d e e v ita r la s p ro y e c c io n e s d e ro c a u o tro s m a te ria ­
le s s ó lid o s q u e p u d ie ra n p ro d u c ir d a ñ o s a p e rso n a s, — F a c ilid a d d e u n ió n o e n tra m a d o d e e le m e n to s .
e d ific io s , etc. — P e rm e a b ilid a d a lo s gases.

495
Foto 34.2. Sistema de p ro te cció n con neum áticos entram a­
dos.

d e b e n se r a lg o m a y o re s a la s d e las v o la d u ra s n o p ro ­
te g id a s.
O tro s is te m a es el c o n s titu id o p o r tro z o s d e b a n d a s
tra n s p o rta d o ra s q u e se s o la p a n y se fija n al te rre n o ,
p o r e je m p lo , c o n s a c o s te rre ro s . T a m b ié n p u e d e n e m ­
p le a rse , c o m p le m e n ta ria m e n te , m a lla s o te la s m e tá li­
cas, re d e s d e n y lo n , n e u m á tic o s e n tra m a d o s , e tc.
En la e x c a v a c ió n d e s o la re s c o n e x p lo s iv o s e l s is ­
te m a m ás u tiliz a d o e s e l d e las b a n d a s tra n s p o rta d o ra s .
E stas d e b e n c u b r ir ta n to la s u p e rfic ie h o riz o n ta l d e la
P R O F U N D ID A D R E D U C ID A - h / d ' M m / K g ' * )
p e g a c o m o la c a ra lib re del b a n c o . F ig . 34.8.

Figura 34.6. Alcances m áxim os de proyecciones p ro ce ­


dentes de las superficies de los bancos de granitos y arenis­ SACOS TERREROS

cas con explosivos tip o ANFO. M ALLA O RED OE PROTECCION

— F a c ilid a d d e c o lo c a c ió n y re tira d a .
— E c o n ó m ic o s y re c u p e ra b le s p a ra o tra s pegas.
— A lta c a p a c id a d p a ra c u b r ir g ra n d e s s u p e rfic ie s , e tc.

S e g ú n el tip o d e v o la d u ra de q u e se tra te se e le g irá n


d ife re n te s e le m e n to s d e p ro te c c ió n .

Figura 34.8. P rotección de voladura en banco.

3.1. V o la d u ra s en z a n ja s y
e x c a v a c ió n d e s o la re s
En to d o s lo s c a s o s e s n e c e s a rio c e rc io ra r s e d e q u e
C u a n d o se re a liz a n v o la d u ra s en z a n ja s d e d im e n ­ lo s c ir c u ito s d e c o n e x ió n a n te s y d e s p u é s d e c o lo c a r
s io n e s re d u c id a s y e x is te n n ú c le o s h a b ita d o s p r ó x i­ las p ro te c c io n e s e s tá n bien .
m os, se p u e d e u tiliz a r u n r e c u b r im ie n to d e a re n a
s u e lta co n u n o s e s p e s o re s e q u iv a le n te s a las lo n g itu ­
d e s d e re ta c a d o , m a n te n ie n d o u n m ín im o d e 0,8 a 1 m.
D e b id o al p e s o d e la a re n a , la s c a rg a s d e e x p lo s iv o

Figura 34.7. P rotección de una voladura en zanja mediante Foto 34.3. Colocación de una p ro te cció n pesada sobre una
una cubierta de arena. pequeña voladura.

496
3.2. Taqueos o tro . N o o b s ta n te , lo s m o d e lo s de p r e d ic c ió n p u e d e n
s e rv ir c o m o h e rra m ie n ta s d e d e fin ic ió n d e esas tre s
Las v o la d u ra s s e c u n d a ria s s o n u n a fu e n te h a b itu a l zonas.
de p ro y e c c io n e s . P ara c o n tro la r é sta s, a d e m á s d e u t ili­ Las p ro y e c c io n e s q u e c a ig a n d e n tro d e l á re a d e s e ­
za r lo s s is te m a s d e p ro te c c ió n ya c o m e n ta d o s , es re ­ g u rid a d , p e ro m á s a llá d e l a lc a n c e n o rm a l, a s í.c o m o las
c o m e n d a b le q u e lo s b o lo s se a p a rte n a á re a s d o n d e no q u e s u p e re n d ic h o áre a, d e b e n s e r o b je to d e e s tu d io
e s to rb e n a la o p e ra c ió n , y lo s u fic ie n te m e n te c e rra d a s p a ra e s ta b le c e r el o r ig e n d e las m is m a s y la s m e d id a s
p o r lo s ta lu d e s d e la s e x p lo ta c io n e s p a ra e lim in a r p a rte c o rre c to ra s a to m a r.
de l ru id o p r o d u c id o d u ra n te el ta q u e o y, al m is m o E n lo re la tiv o a l lu g a r d o n d e se s itú a el a r tille r o para
tie m p o , a p ro v e c h a r el e fe c to p a n ta lla d e lo s fre n te s d is p a ra r la s p e g a s , d e b e e s ta r s itu a d o fu e ra d e l á re a de
c o n re s p e c to a lo s tro z o s d e ro c a q u e p u d ie ra n p r o ­ s e g u rid a d , y u tiliz a r s e u n s is te m a d e p r o te c c ió n e fi­
ye cta rse . c ie n te c o m o s o n la s c a m p a n a s m e tá lic a s d e s e g u rid a d ,
Fig. 34 .10, la b o re s s u b te rrá n e a s p ró x im a s , c a z o s de
e x c a v a d o ra s , e tc.
3.3. D e m o lic io n e s

En lo s tra b a jo s d e d e m o lic ió n lo s b a rre n o s e fe c tu a ­


d o s en lo s e le m e n to s e s tru c tu ra le s e x te rio re s d e b e n
p ro te g e rs e c o n p a n ta lla s d e g ra v e d a d , fo rm a d a s en la
m a y o ría d e lo s c a s o s p o r b a n d a s tra n s p o rta d o ra s c o l­
g a d a s. En su c o lo c a c ió n s e s u e le n u tiliz a r p is to la s e s ­
p e c ia le s de c la v o s , s ie n d o n e c e s a rio q u e p o r d e b a jo de
lo s p u n to s d e a n c la je e x is ta h o lg u ra s u fic ie n te e n tre la
b a n d a y el e le m e n to a d e m o le r p a ra fa c ilit a r el e sca p e
d e lo s g a se s, p u e s d e lo c o n tra rio , c o n la s a lid a d e los
p rim e ro s b a rre n o s se p ro d u c iría el d e s p re n d im ie n to
d e la p ro te c c ió n .
O tra s p ro te c c io n e s c o m p le m e n ta ria s s o n las te la s
m e tá lic a s y las p a ca s d e paja.
P o r o tr o la d o , c o m o la s p a rte s in te rio re s d e la s e s ­
tru c tu ra s n o s u e le n p ro te g e rs e , es p re c is o c e rra r to d o s
lo s h u e c o s d e p u e rta s y v e n ta n a s e x te rio re s p a ra e v ita r
la s a lid a d e p ro y e c c io n e s d e s d e d e n tro . En e s to s t r a ­
ba jo s, se u tiliz a n m a te ria le s m á s p e s a d o s c o m o s o n lo s
ta b le ro s d e m ad era , ch a p a s m e tá lic a s , sa co s te rre ro s ,
etc., q u e d e b e n in s ta la rs e a n te s de la c a rg a d e lo s b a ­ Figura 34.10. Campana de seguridad para p ro te cció n del
rre n o s p a ra e lim in a r p o s ib le s d a ñ o s a lo s h ilo s del artillero.
c ir c u ito d e la v o la d u ra . En o c a s io n e s , to d o el p e rím e tro
de la e s tru c tu ra a d e m o le r se c u b re c o n u n a s lá m in a s
g e o te x tile s q u e a c tú a n de p ro te c c io n e s lig e ra s c o m ­
p le m e n ta ria s . 4. R E C O M E N D A C IO N E S PARA LA EJEC U ­
C IO N D E L A S V O L A D U R A S E N B A N C O

3.4. P u e s to s de d is p a ro de la s p e g a s
P ara c o n tro la r las p ro y e c c io n e s p ro d u c id a s en las
En c u a lq u ie r e x p lo ta c ió n a c ie lo a b ie rto , en la s v o la ­ v o la d u ra s en b a n c o , a d e m á s de u tiliz a r lo s e le m e n to s
d u ra s e x is te un d e s p la z a m ie n to d e la p ila de m a te ria l d e p ro te c c ió n a d e c u a d o s , d e b e n s e g u irs e la s s ig u ie n ­
d e se a d o , u n a d is ta n c ia d e p r o y e c c io n e s n o rm a l y un te s re c o m e n d a c io n e s :
á re a d e s e g u rid a d a lre d e d o r d e la v o la d u ra . Las d im e n ­
s io n e s de esa s z o n a s d e p e n d e n de las c a ra c te rís tic a s — P e rfe c to re p la n te o d e lo s e s q u e m a s d e p e rfo r a ­
d e las v o la d u ra s , p o r lo q u e p u e d e n v a ria r d e u n c a s o a c ió n , s o b re to d o e n te rre n o s c o n p e rfil irre g u la r.
F ig . 34.11.

A R E A DE L A VO LAD O R A

\ \V \\ \\ '*»o»o 1\1 ei i-1 fcí t i ty u i p )r pt w otu m n u r n &


A R E A DE PROYECCIONES N O R M A LE S
I------------------------------------------------------1
A R E A DE SEGURIDAD DE L A S VO LA D U R A S

Figura 34.9. Areas alrededor de las voladuras en fu n ció n de Figura 34.11. Replanteo de una voladura en terrenos irre ­
las proyecciones. gulares.
— C o n tro l d e la s d e s v ia c io n e s y p r o fu n d id a d e s d e lo s
b a rre n o s .
— M e d id a d e la p ie d ra d e lo s b a rre n o s d e la s p rim e ra s
fila s .
— C o m p ro b a c ió n d e e x is te n c ia d e c o q u e ra s en el
m a c iz o ro c o s o .
— C o n tro l d e la c a rg a d e l e x p lo s iv o y s u d is tr ib u c ió n a
lo la rg o d e l b a rre n o .
— E je c u c ió n c u id a d o s a d e l re ta c a d o , m id ie n d o su
lo n g itu d y e m p le a n d o el m a te ria l a d e c u a d o .
— E le c c ió n de u n a s e c u e n c ia d e e n c e n d id o q u e p ro ­
p o r c io n e u n a b u e n a s a lid a d e la v o la d u ra .
— In ic ia c ió n en el fo n d o d e lo s ba rren os.

Foto 34.4. Replanteo y señalización de los pu ntos de em bo­


qu ille en una voladura de gran diámetro.

B I B L IO G R A F IA

— BERGERON, M.: «Controle des Roches Volantes a la Mine — MELNIKOV, N „ and CHESNOKOV, M.: «Safety in Open-
Jeffrey», SEEQ, 1986. cast Mining». MIR Publishers, Moscow, 1969.
— LOPEZ JIMENO, C.: «Estudio de la Excavación de una — ROTH, J.: «A Model fo r the Determ inatlon o f Flyrock
Central Térmica», Proyecto Fin de Carrera, ETS Ing. de Range as a Function of Shot Conditions», Bureau o f M i­
Minas, M adrid, 1978. nes, Open File Report, 77-81.
— LUNDBORG. N., et al.: «Keeping the Lid on F lyrock ¡n — TAMROCK: «Handbook on Surface D rilling and Blasting»,
Open-Pit Blasting», E/MJ, may 1975. 1984.

498
C apítulo 35

ME DIDAS DE SEGURIDAD EN LOS TRABAJOS


DE PERFO RACIO N Y VOLADURA

1. IN T R O D U C C I O N ITC. 10.4.01. E x p lo s iv o s . D is p o s ic io n e s e s p e c ia le s
p a ra tra b a jo s c o n g a se s o p o lv o s in ­
fla m a b le s o e x p lo s iv o s .
P a ra q u e lo s tr a b a jo s d e p e rfo r a c ió n y v o la d u ra de
ro c a s se re a lic e n en c o n d ic io n e s d e s e g u rid a d , es p re ­ — R e g la m e n to d e T ra n s p o rte s d e M e rc a n c ía s P e li­
c is o q u e e n ta le s o p e ra c io n e s se o b s e rv e n lo s s i­ g ro s a s p o r C a rre te ra (T P C ). (R e al D e c re to 1999/
g u ie n te s a s p e c to s : 1979 d e 29 d e ju n io , m o d ific a d o p o r R e al D e c re to
1677/1980 d e 29 d e a g o s to y R e al D e c re to 1723/
1. C u m p lim ie n to d e la s N o rm a s y R e g la m e n ta c io n e s 1984 d e 20 d e ju n io ).
vig e n te s .
2. F o rm a c ió n té c n ic a d e lo s o p e ra d o re s , a r tille ro s y
p e rs o n a l m a n ip u la d o r d e e x p lo s iv o s c o n c u rs o s
p e rió d ic o s a d e c u a d o s .
2. P E R F O R A C IO N D E B A R R E N O S
3. U tiliz a c ió n d e m á q u in a s , e x p lo s iv o s , a c c e s o rio s y
s is te m a s de in ic ia c ió n e n c o n d ic io n e s d e s e g u r i­
2 .1 . M e d id a s g e n e ra le s d e se g u rid a d en la p e rfo ra ­
da d.
c ió n d e b arren o s

L o s té c n ic o s re s p o n s a b le s d e b e n p u e s a r b itra r las
La o p e ra c ió n d e p e rfo ra c ió n im p lic a la a d o p c ió n de
m e d id a s o p o r tu n a s p a ra c u b r ir esas tre s fa c e ta s , ya
u n a serie d e m e d id a s d e se g u rid a d co n el fin d e m in im i­
q u e de lo c o n tr a r io e l rie s g o d e a c c id e n te s a u m e n ta rá
z a r los rie s g o s p o te n cia le s, ta n to h u m a n o s c o m o m a te ­
d e b id o al e x c e s o d e c o n fia n z a , a la s d is tr a c c io n e s , al
riales.
d e s c o n o c im ie n to , a la in fr a c c ió n d e n o rm a s d e s e g u r i­
d a d , etc.
— La p e rfo ra c ió n se re a liz a rá d e a c u e rd o c o n la n o r­
En el p re s e n te c a p ítu lo se e n u n c ia n , c o n c a rá c te r
m a tiv a e x is te n te , o fic ia l o e s ta b le c id a en el re g la ­
g e n e ra l, u n a s re c o m e n d a c io n e s b á s ic a s d e s e g u rid a d
m e n to in te rio r d e la e m p re sa .
q u e , o b v ia m e n te , d e b e n c o m p le m e n ta rs e c o n lo p re s ­
— El p e rso n a l d e o p e ra c ió n d e b e rá te n e r la fo rm a c ió n
c r it o e n la L e g is la c ió n v ig e n te .
c o rr e c ta y c o n o c e r e l m a n u a l d e o p e ra c ió n d e la
L a s d is p o s ic io n e s o fic ia le s en m a te ria d e e x p lo s iv o s
m á q u in a a n te s d e h a c e rs e ca rg o d e ella.
en E s p a ñ a e s tá n re c o g id a s en lo s s ig u ie n te s R e g la ­
— L o s p e rfo ris ta s e s ta rá n p ro v is to s d e la v e s tim e n ta
m e n to s :
de p ro te c c ió n e s ta b le c id a (casco s, b o ta s, g u an te s,
g a fa s, m a s c a rilla s , etc.), y u sa rá n rop a y a c ce so rio s
— R e g la m e n to d e E x p lo s iv o s (R e a l D e c re to 2114
p o c o h o lg a d o s p a ra im p e d ir su e n g a n c h e e n pa rte s
1978).
m ó v ile s de la m áquina.
— R e g la m e n to G e n e ra l d e N o rm a s B á s ic a s de S e g u ­
rid a d M in e ra . In s tr u c c io n e s T é c n ic a s C o m p le ­
m e n ta ria s en m a te ria d e e x p lo s iv o s . (B .O .E . 11 de
a b r il d e 1986).

ITC. 10.0.01.
E x p lo s iv o s . N o rm a s g e n e ra le s .
ITC . 10.0.02.
E x p lo s iv o s . T ra n s p o rte s in te rio re s .
ITC . 10.1.01.
E x p lo s iv o s . A lm a c e n a m ie n to .
ITC. 10.2.01.
E x p lo s iv o s . U tiliz a c ió n .
ITC. 10.2.02.
E x p lo s iv o s . D is p a ro c o n e x p lo s iv o a
h o ra rio s n o p re e s ta b le c id o s e n m in a s
s u b te rrá n e a s d e c a rb ó n y la b o re s co n
rie s g o d e e x p lo s ió n .
ITC. 10.3.01. E x p lo s iv o s . V o la d u ra s e s p e c ia le s . F ig u r a 3 5 . 1 . U tilización de m a terial de s e g u rid a d personal.

499
— L o s siste m a s d e p ro te cció n p e rso n a l y de la m á q u i­ — In s p e c c io n a r la p o sició n c o rre c ta de to d o s los m a n ­
n a d e b e rá n e s ta r e n c o n d ic io n e s a d e c u a d a s ; en d o s de c o n tro l d e la p e rfo rad ora.
c a s o c o n tra rio no se p ro c e d e rá a perforar. — In s p e c c io n a r p o sib le s s e ñ a le s o e tiq u e ta s d e a d ve r­
— L o s s is te m a s d e p ro te c c ió n d e la m á q u in a no se te n cia e n la pe rfo ra d o ra .
a n u la rá n en p re ve n ció n de d a ñ o s a la m ism a o a las — A rra n c a r la p e rfo ra d o ra p o r el p e rso n a l a u to riza d o , y
personas. d e sd e e l lu g a r a d e cu a d o , al a ire lib re o co n bu en a
— L o s c o n tro le s d e a rra n q u e y m a n io b ra s e pro te g e rá n ve n tila ció n .
pa ra im p e d ir s u m a n ip u la ció n p o r o tra s p e rso n a s y — N o a b a n d o n a r la p e rfo ra d o ra si e s tá e n fu n c io n a ­
e v ita r a s í p o s ib le s daños. m iento.
— El c o m p re s o r d e la p e rfo ra d o ra d isp o n d rá d e e x tin ­
to r y, ad em á s, e x is tirá un b o tiq u ín d e p rim e ro s a u x i­
lios, cuyo u so c o n o c e rá n los o p era dore s. 2.4 . M e d id a s d e s e g u rid a d d e s p u é s del a rra n q u e
— S i la s c o n d ic io n e s d e tra b a jo s o n in a d e c u a d a s o
p e lig ro s a s no s e a rra n c a rá el eq u ip o . S e co lo ca rá n — C o m p ro b a r el c o rre c to fu n c io n a m ie n to d e to d o s los
a d v e rte n c ia s en lo s m a n d o s d e a rra n q u e p a ra p re ­ con tro le s.
v e n ir ta le s con dicion es. — P re sta r a te n ció n a ru id o s n o ha bitu ale s.
— P ara a d v e rtir d e la n e c e s id a d d e p ro te c c io n e s p e r­
s o n a le s s e e m p le a rá n s e ñ a le s bie n visib le s.
2 .5 . M e d id a s de se g u rid a d e n los d e s p la za m ie n to s
a c ie lo ab ierto

A n te s d e in icia r lo s tra s la d o s d e lo s e q u ip o s se c o m ­
p ro b a rá n los sig u ie n te s puntos:

— El te rre n o e s tá en c o n d ic io n e s p a ra tra s la d a r co n
se g u rid a d el equipo. En c a s o c o n tra rio , se p ro c e d e ­
rá a la p re p a ra c ió n d e l m is m o co n la s m á q u in a s
Figura 35.2. Señales de obligación de uso de material
de seguridad. a u x ilia re s d is p o n ib le s : tra c to re s , p a la s d e c a r g a ,
etc.
— E xiste n cia d e lín e a s e lé c tric a s aé re a s, su p e rficia le s
2.2 . M ed id a s d e se g u rid a d p re v ia s al a rra n q u e
o su b te rrá n e a s. La p e rfo ra d o ra d e b e rá m an te n e rse
a un a d is ta n c ia d e s e g u rid a d m ín im a d e 10 m de
— L o s o p e ra d o re s d e b e rá n e s ta r en c o n d ic io n e s de
c u a lq u ie r lín e a e lé ctrica .
a s u m ir lo s r ie s g o s p o s ib le s y d is p o n e r d e lo s
m e d io s p a ra a fro n ta rlo s , a s í c o m o c o n o c e r d o n d e
b u s c a r ayuda.
— El p e rfo ris ta re v is a rá e n te ra m e n te la m á q u in a a su
ca rg o a u n q u e en el re le vo a n te rio r to d o fu n cio n a se
co rre cta m e n te .
— El p e rso n a l d e p e rfo ra ció n e s tu d ia rá el lu g a r d e tra ­
ba jo , s u s p o te n cia le s lim ita cio n e s, a sí c o m o v ía s de
tra sla d o al m ism o.
— L a s m a n g u e ra s p re s u riz a d a s e s ta rá n d e b id a m e n te
a s e g u ra d a s , e sp e c ia lm e n te la p rin cip a l, q u e d is p o n ­
d rá a d ic io n a lm e n te , e n e l p u n to d e c o n e x ió n , de
c a b le d e seg uridad .
— L a s roscas y e le m e n to s de un ió n e sta rá n c o rre c ta ­
m e n te ap retad as.
— S e in s p e c c io n a rá n lo s n ive le s, p u n to s d e e n g ra se , y
lim p ie za de la m áq uina, d e a cu e rd o co n la s in s tru c ­
c io n e s del fa b ric a n te se c o m p ro b a rá n las h e rra m ie n ­
ta s y a c c e s o rio s de p e rfo ra ció n n e ce sa rio s, d e b ie n ­ Figura 35.3. Peligro de contacto con líneas eléctricas aéreas.
d o e sta r e n su s itio y en co n d ic io n e s de uso.
— Se v ig ila rá n las p o sib le s p é rd id a s d e c o m b u s tib le y
o tro s flu id o s , y s e p u rg a rá n los d e p ó s ito s de a cu e r­ — P re se n cia d e tu b e ría s, c o n d u c c io n e s o c a n a liz a c io ­
d o c o n la s in s tru c c io n e s de se rvicio . ne s su b te rrá n e a s en el itin era rio d e de splazam ien to .
— C o n d ic io n e s de e s ta b ilid a d de los ta lu d e s ce rca n o s
al á re a d e trabajo.
2.3 . M e d id a s d e s e g u rid a d en el a rra n q u e — P e n d ie n te s d e lo s ta jo s de lo s e q u ip o s de p e rfo ra ­
ció n. Si fu e ra n e ce sa rio s e p ro c e d e rá al a m a rre de
D u ra n te el a rra n q u e s e o b s e rv a rá n la s s ig u ie n te s las m á q u in a s m e d ia n te c a b le s y trá cte le s.
m edidas: — L o s a c c e s o rio s de p e rfo ra ció n , e sp e c ia lm e n te b a rre ­
n a s o tu b o s, s e e n cu e n tra n in m oviliza dos.
— C o m p ro b a r la a u s e n c ia d e p e rs o n a s in n e c e s a ria s — La d e s liz a d e ra o m á stil d e p e rfo ra c ió n , se e n cu e n tra
e n la p e rfo ra d o ra o su e n torno . e n p o sició n a b a tid a d u ra n te el trasla do .

500
2.6 . M ed id a s d e s e g u rid a d en la b o re s de in te rio r

— Se co m p ro b a rá q u e el te c h o d e la g a le ría o e x p lo ta ­
c ió n e s tá s u fic ie n te m e n te s a n e a d o , p ro c e d ié n d o s e
en c a s o c o n tra rio a re a liz a r el m is m o , a d e m á s de
u tiliz a r la s c a b in a s d e p ro te cció n d e lo s e q u ip o s de
pe rfo ra ció n .

Figura 35.4. D esplazam iento incorrecto co n e l m ástil Figura 35.6. C o m probación d e l estado d e l techo y
sin abatir. hastiales de la s explotaciones.

D u ra n te el tra n sp o rte , el o p e ra d o r o c u p a el lu g a r de Se v e rific a rá q u e en la s la b o re s e n fo n d o d e s a c o la


c o n d u c c ió n d e sig n a d o p o r el fa b rica n te . N o se p e r­ v e n tila c ió n e s s u fic ie n te , g a ra n tiza n d o un m ín im o de
m itir á la p r e s e n c ia d e p e rs o n a s n o a u to r iz a d a s c ircu la ció n d e a ire de 4 0 litro s p o r m in e ro y se g u n d o
s o b re la p e rfo ra d o ra o e n tre é s ta y e l c o m p re s o r y 180 litro s p o r ca b a llo d e p o te n cia y s e g u n d o , para
cu a n d o se rem o lqu e. lo s e q u ip o s diesel.
El p iso so b re el q u e c irc u la rá y tra b a ja rá el e q u ip o
se lim p ia rá d e e sco m b ro s u o tro s m ateriale s.
Se co m p ro b a rá qu e el e s ta d o d e lín e a s e lé ctrica s,
tu b e ría s de aire co m p rim id o y a g u a e s el a d e cu a d o ,
y q u e e stá n bie n su je ta s a lo s h a s tia le s en lo s tra ­
m o s de a cce so .
El ta jo d e tra b a jo s e ilu m in a rá a d e cu a d a m e n te .
S e d is p o n d rá d e to m a s d e tie rra , c o m b in a d a con
d is p o s itiv o s d e c o rte y a viso en las m á q u in a s e lé c tri­
cas.
L a s c u n e ta s d e d e sa g ü e s e m a n te n d rá n lim p ia s y se
e lim in a rá el a g u a d e la zo n a d e op era ción .
L o s m a te ria le s n e ce sa rio s p a ra lo s tra b a jo s se c o lo ­
cará n en el lu g a r a d e c u a d o o rd e n a d a m e n te .
L o s fo n d o s d e los b a rre n o s y tir o s fa llid o s s e se ñ a ­
la rán . Los b a rre n o s m á s p ró x im o s a é sto s s e p e rfo ­
rará n a un a d is ta n c ia m ín im a de 20 cm . N u n ca se
u tiliz a rá n lo s fo n d o s d e b a rre n o c o m o p u n to s de
Figura 35.5. S ituación de lo s operadores durante el
traslado de la s perforadoras. em b o q u ille .

N o se c irc u la rá p o r á re a s p re v ia m e n te pe rfo ra d a s. 2.7 . M ed id a s d e se g u rid a d d u ra n te la p erfo ra ció n


L a s p e n d ie n te s d e lo s itin e ra rio s e stá n de a cu e rd o
co n la s lim ita c io n e s im p u e sta s p o r el fa b rica n te . — E l p o s ic io n a d o d e la p e rfo ra d o ra se h a rá te n ie n d o
L o s o p e ra d o re s se m a n tie n e n a una d is ta n c ia a d e ­ en c u e n ta la p o s ib le in e s ta b ilid a d d e l te rre n o , o la
c u a d a c u a n d o se m u e ve n las c a d e n a s de tra sla ció n , p re se n cia d e la b o re s o c a n a liz a c io n e s su b te rrá n e a s,
la c a d e n a d e a v a n c e d e l m a rtillo y la s b a rra s d e p e r­ a se g u rá n d o s e d e la e x is te n c ia del m a c iz o d e p ro te c ­
foración. ció n n e c e s a rio a p a rtir d e la s ca ra c te rís tic a s e s tá ti­
C o n e q u ip o s e lé c tric o s a u x ilia rs e d e un a y u d a n te ca s y d in á m ic a s d e la m áq uina.
p a ra la s m a n io b ra s e n tre b a rre n o s , c o n el fin de — E n te rre n o s e sc a rp a d o s y co n c o m p re s o re s p o rtá ti­
c o n tro la r la s itu a c ió n de lo s ca b le s, e v ita r p a sa r p o r les, é sto s s e m a n te n d rá n en lu g a r seguro.
e n c im a d e b a r r e n o s p e r fo r a d o s , im p e d ir q u e la — El p o s ic io n a d o d e l m á stil o to rre d e p e rfo ra ció n se
m á q u in a s e a p ro x im e a lo s b o rd e s d e los ta lu d e s y re a liza rá , u n a v e z n ive la d a e in m o v iliz a d a la m á q u i­
c o m p ro b a r q u e lo s g a to s h id rá u lic o s d e n iv e la c ió n n a , le n ta m e n te y p re s ta n d o a te n c ió n a c u a lq u ie r
e stá n le va n ta d o s. o b s tru c c ió n qu e pued a existir.

501
Figura 35.8. Nunca se golpeará piezas de metal entre sí
sin protecciones oculares.

Figura 35.7. Nunca se trabajará con el equipo en


D u ra n te la p e rfo ra c ió n d e los b a rre n o s se o b se rva rá
condiciones precarias de estabilidad.
el d e s c e n s o d e la ca b e za de ro ta ció n o m a rtillo de
pe rcusión.
L o s o p e ra d o re s s e m a n te n d rá n e n to d o m o m e n to
C u a lq u ie r m a n io b ra p o te n c ia lm e n te in se g u ra n e c e ­ a le ja d o s d e lo s co m p o n e n te s en m o v im ie n to d e la
s ita r á d e l c o n c u r s o d e un a y u d a n te e n c o n ta c to p e rfo ra d o ra , ta le s c o m o c a d e n a s d e a rra s tre d e l
visu a l co n el m aq uinista. m a rtillo , ca b le s , corre as, co m p re s o r, etc., y el a c c io ­
El e m p la z a m ie n to de p e rfo ra ció n d isp o n d rá d e co n ­ n a m ie n to d e lo s m a n d o s lo e fe c tu a rá n d e sd e p o s i­
d ic io n e s d e v is ib ilid a d a p ro p ia d a s , ta n to p a ra los c io n e s corre cta s.
o p e ra d o re s c o m o p a ra c u a lq u ie r o tro p e rson al de la El va rilla je , lo s m a n g u ito s, las bocas, e tc ., recién u ti­
exp lo ta ció n . liz a d o s s e e v ita rá to c a rlo s d ir e c ta m e n te c o n la s
N o s e e m b o q u illa rá s o b re fo n d o s de b a rre n o s a n ti­ m a n o s, pu es se co rre el rie sg o d e q u e m a d u ra s.
guos. E l le v a n ta m ie n to o m a n ip u la c ió n d e a c c e s o rio s ,
N o se u tiliz a rá n los m e c a n is m o s d e s u b id a o ba ja da p e s a d o s , s e re a liz a rá a d o p ta n d o la s p re c a u c io n e s
de la p e rfo ra d o ra p a ra o tra s fu n c io n e s q u e la s e s p e ­ sig u ie n te s:
cifica da s.
En a q u e lla s m á q u in a s qu e d is p o n g a n d e c a m b ia d o ­ • M a n te n e r lo s p ies s e p a ra d o s s itu á n d o lo s a cad a
res a u to m á tic o s d e b a rre n a s o tu b o s , el o p e ra d o r la d o d e l objeto.
v e rific a rá fre c u e n te m e n te lo s m e c a n is m o s d e fu n ­
c io n a m ie n to e in m o v iliz a c ió n d e lo s a c c e s o rio s de • D o b la r las p ie rn a s y a g a ch a rse , m a n te n ie n d o la
pe rfo ra ció n . ca b e z a erguida.
En la s m a n io b ra s d e ca m b io d e b a rre n a s o tu b o s se
p re s ta rá a te n c ió n a lo s a c c e s o rio s d e p e rfo ra c ió n • A s ir el o b je to co n to d a la m a n o , a rro p á n d o lo con
(m a n g u ito s, a d a p ta d o re s , e tc .) q u e p u e d a n e n c o n ­ lo s brazos.
tra rs e d e fic ie n te m e n te afia n za d o s.
L o s a c c e s o r io s d e p e r fo r a c ió n e s ta rá n e n to d o • M a n te n e rse a p lo m a d o s o b re lo s pies, le va n ta n d o
m o m e n to en b u e n a s c o n d ic io n e s de uso . A q u e lla s e l o b je to c o n lo s m ú s c u lo s p o s te r io re s d e la s
piezas qu e p re sen te n d e sg a ste s qu e p u e d a n a fe cta r piernas.
a la seg uridad de la op era ción , será n desechadas.
L o s a c c e s o rio s d e p e rfo ra c ió n s e a lm a c e n a rá n en
lu g a re s a d e cu a d o s, p ro te g id o s d e l p o lv o y lo s g o l­
pes.
N o s e g o lp e a rá m e ta l co n m etal s in p ro te c c ió n en
los ojos.
D u ra n te la p e rfo ra ció n , la m á q u in a d isp o n d rá d e sus
m e c a n is m o s d e co n tro l, p ro te c c io n e s y g u a rd a s en
p e rfe c to e s ta d o de se rvicio .
D u ra n te la p e rfo ra ció n s e a n o ta rá n lo s v a lo re s in d i­
ca d o s p o r los co n tro le s , re co g ie n d o a d e m á s en los
pa rte s la s in cid e n cia s pro d u cid a s.
L o s o p e ra d o re s n u n ca s e in tro d u c irá n d e b a jo d e las
p e rfo ra d o ra s ro ta tiv a s co n lo s g a to s le v a n ta d o s , si
p re via m e n te no se han a c o p la d o to p e s fijos.
C u a n d o se m e ta o s e s a q u e una b a rra del ca rru se l Figura 35.9. El levantamiento de objetos pesados se hará
se a s e g u ra rá de s u c o rre c ta orie n ta ció n . tomando todas las precauciones.

502
• A l d e p o s ita r el o b je to , n o g ira r el c u e rp o y m a n te ­ — Las o p e ra c io n e s q u e im p liq u e n el m o v im ie n to de la
ne rlo p ró xim o al pu nto d e de scarg a. d e s liz a d e ra o m á s til d e p e rfo ra c ió n s e re a liz a rá n
c o n e l o p e ra d o r en el p u e sto d e co n tro l, y cu a lq u ie r
o tra p e rso n a q u e s e h a lle p ró xim a s e s itu a rá en la
2.8 . M e d id a s de s e g u rid a d al fin a liz a r la p e rfo ra ­ p a rte p o s te rio r d e la m áquina.
ción — El s e rv ic io a la s b a te ría s de los g ru p o s m o to co m p re -
s o re s im p lic a rie s g o s p o te n c ia le s d e q u e m a d u ra s
— N o s e a b a n d o n a rá la m á q u in a co n el m o to r en m ovi­ p o r el á c id o s u lfú ric o , e in c e n d io s y/o e xp lo s io n e s ,
m iento. y a q u e se p ro d u ce n h id ró g e n o y o xíg eno .
— El p ro c e d im ie n to d e p a ra d a d e la p e rfo ra d o ra se — El p e rso n a l d e s e rv ic io a la s b a te ría s e sta rá p ro visto
re a liza rá de a cu e rd o co n las in s tru c c io n e s d e l fa b ri­ s ie m p re d e g a fa s d e s e g u rid a d , g u a n te s y ro p a
cante. re siste n te s a l ácido.
— N o s e a p a rc a rá la p e rfo ra d o ra e n á re a s p o te n c ia l­
m e n te in u n d a b le s, o q u e pu e d a n s e r a lc a n z a d a s por
la s p ro ye ccio n e s d e las vo la d u ra s.

Figura 35.10. Se evitará aparcar los equipos en las


proximidades de los taludes.

— C a s o d e e x is tir a lg u n a c ir c u n s ta n c ia q u e p u e d a
a fe c ta r al uso de la m á q u in a , d e ja r no ta d e a d ve r­ F ig u ra 3 5 .1 1 . A l manipular las baterías se tomarán todas
te n c ia s o b re lo s c o n tro le s d e a rra n q u e a n te s de las precauciones pertinentes.
a b a n d o n a r la p e rfo rad ora.
— Se e v ita rá a p a rc a r la p e rfo ra d o ra en á re a s en p e n ­
— C u a n d o se ca m b ie u n a ba te ría , el te rm in a l de tie rra
d ie n te . Si fu e ra n e c e s a rio s e h a rá u so de los d is p o ­
s itiv o s d e blo q u e o pre scrito s, y se ca lz a rá a d e c u a ­ s e rá e l p rim e ro en d e s c o n e c ta rs e y el ú ltim o en
d a m en te . co n e cta rse .
— Se v e rific a rá fre c u e n te m e n te el n iv e l de e le ctró lito ;
— A n te s de a b a n d o n a r la p e rfo ra d o ra , s e libera rán de
e n c a s o n e c e s a rio a ñ a d ir a g ua d e s tila d a , y h a ce rlo
p re sió n to d o s lo s circu ito s, d e ja n d o lo s c o n tro le s en
p o sició n d e p a ra d a y e sta c io n a m ie n to h a cie n d o uso s ie m p re a n te s de arra nca r, n u n ca al p a ra r el m otor.
U n n ivel c o rre cto s u p o n e m e n o r vo lu m e n de ga ses
de los b lo q u e o s e xiste n te s, y re tira n d o las lla ve s de
a rra n q u e si las hubiera. e n el in te rio r d e la batería.
— N o e sta rá p e rm itid o el uso d e lla m a p a ra v e rific a r el
n ivel d e u n a ba te ría ; e s ta o p e ra c ió n d e b e rá re a liza r­
2.9 . M e d id a s d e s e g u rid a d e n el m a n te n im ie n to y s e co n u n a lá m p a ra portátil.
se rv ic io — D u ra n te la o p e ra c ió n de ca rg a d e b a te ría s e sta rá n
re tira d o s lo s ta p o n e s d e los v a s o s . L o s te rm in a le s
— El p e rs o n a l q u e in te rv e n g a en la s o p e ra c io n e s de d e l a p a ra to d e c a rg a s e a p lica rá n y re tira rá n co n el
m a n te n im ie n to , re p a ra ció n y s e rv ic io s e rá el a s ig n a ­ in te rru p to r de s e rv ic io ap ag ad o.
do p o r la E m presa. — N o e s ta rá p e rm itid o fu m a r c e rc a de la s b a te ría s o
— En to d o m o m e n to se se g u irá n la s in s tru c c io n e s de c u a n d o se tra b a je co n ellas.
s e r v ic io e s p e c ific a d a s p o r e l f a b r ic a n te e n su — D u ra n te las re p a ra c io n e s co n la torre d e p e rfo ra r en
M a n u a l d e S e rvicio y M an te n im ie n to . p o s ic ió n a b a tid a n o s e d e ja r á n s o b re la m is m a
— D u ra n te la s o p e ra c io n e s d e m a n te n im ie n to y re p a ra ­ h e r r a m ie n ta s , a c c e s o r io s o p ie z a s s u e lt a s q u e
cio n e s, la p e rfo ra d o ra e s ta rá p e rfe c ta m e n te fre n a d a p u d ie ra n p ro v o c a r a ccid e n te s p o r c a íd a al le va n ta r
y ríg id a m e n te in m o v iliz a d a de fo rm a q u e no pu ed a la torre.
m o ve rse in e sp e ra d a m e n te . — N in g ú n o p e ra rio s u b irá p o r la to rre d e p e rfo ra r para
— L o s c o n tro le s d e a rra n q u e e s ta rá n b lo q u e a d o s y e ti­ re a liz a r c u a lq u ie r s e rv ic io . C a s o d e n e c e s id a d , el
q u e ta d o s de fo rm a qu e sólo la p e rso n a a u to riza d a o p e ra rio e sta rá p ro v is to en tod o m o m e n to d e c in tu ­
p u e d a a ccio n a rlo s. rón d e se g u rid a d a n cla d o en la torre.

503
— Se m a n te n d rá n la s m anos, bra zo s y resto d e l c u e r­ — C u a n d o se d e rra m e c o m b u s tib le , y p re v ia m e n te al
po, a sí c o m o la rop a d e tra b a jo , a le ja d o s d e c u a l­ a rra n q u e , se lim p ia rá n to d a s las s u p e rfic ie s im p re g ­
q u ie r p a rte de la p e rfo ra d o ra o c o m p re s o r en m o v i­ nadas.
m ie n to (cad en as, p o le a s, p e rfo ra d o ra , etc.). — En un rad io n o s u p e rio r a 10 m d e l p u n to de re p o s­
— N o s e a b rirá n in g ú n d e p ó s ito o m a n g u e ra d e a ire o ta d o e sta rá p ro h ib id o fu m a r, no h a b rá lla m a s, m a te ­
a c e ite d u ra n te el fu n c io n a m ie n to d e l e q u ip o , o si ria le s in c a n d e s c e n te s o m e c a n is m o s p ro d u c to re s de
está n pre suriza do s. chispa s.
— S e v e rific a rá el e sta d o d e la s v á lv u la s de s e g u rid a d — En el p u n to d e re p o s ta d o s e d is p o n d rá d e e xtin to re s
con u n a p e rio d icid a d de al m e n o s u n a ve z s e m a n a l­ d e in ce n d io p a ra fu e g o s tip o B (g ra sa s, g a so lin a s,
m e n te . D e b e n e s ta r e n c o n d ic io n e s p e rfe c ta s de d iso lve n te s, p in tu ra s, etc.).
fu n c io n a m ie n to . — Se e v ita rá el lle n a d o c o m p le to d e los d e p ó s ito s de
— S e e v ita rá la re p a ra ció n de a v e ría s e n v á lv u la s de c o m b u s tib le y a q u e su v o lu m e n e s v a ria b le co n la
se g u rid a d de c irc u ito s p re su riza d o s, su stitu yé n d o se te m pe ratura .
p o r un a c o m p le ta m e n te nueva. — La co m p ro b a c ió n del n ivel d e líq u id o re frig e ra n te en
— En n in g ú n c a s o se s o b re p a s a rá la p re sió n re c o m e n ­ el g ru p o m o to c o m p re s o r s e re a liz a rá c o n el m o to r
d a d a p o r lo s fa b ric a n te s p a ra lo s c irc u ito s o d is p o s i­ p a ra d o y te m p e ra tu ra a m b ie n te d e l radiador.
tiv o s p re suriza do s.
— N o s e u s a rá n m a n g u e ra s d e a ire c o n p re s io n e s
s u p e rio re s de 0 ,2 M P a p a ra la lim p ie z a d e filtro s ,
rop a d e tra b a jo , po lvo , e tc. En c a s o n e c e s a rio se
3. VO LADURAS
usarán ga fas p ro te cto ra s.

A n te s d e e n u n c ia r la s re c o m e n d a c io n e s a s e g u ir en
las d ife re n te s fa se s de e je c u c ió n d e la s v o la d u ra s , es
p re c is o in d ic a r q u e , s a lv o en las p e g a s s u b m a rin a s ,
está e x p re s a m e n te p r o h ib id o re a liz a r la c a rg a d e los
b a rre n o s m ie n tra s se e fe c tú a la p e rfo ra c ió n , y a q u e en
ta l ca so , e x is te n rie s g o s d e d e to n a c ió n a c c id e n ta l del
e x p lo s iv o p o r c o n ta c to c o n lo s ú tile s y e q u ip o s de
p e rfo ra c ió n .

Figura 35.12. Se evitará el uso de aire comprimido para 3.1. M e d id a s al a lm a c e n a r ex p lo sivo s


la limpieza de la vestimenta.
— A lm a c e n a r s ie m p re lo s e x p lo s iv o s e n p o lv o rin e s
— El re p o s ta d o s e re a liza rá co n el m o to r pa ra d o y en q u e se a ju s te n a las c a ra c te rís tic a s y re q u e rim ie n ­
á re a s p e rfe c ta m e n te ve n tila d a s. to s d e la s n o rm a s le g a le s y re g la m e n to s en v ig e n ­
— Se e v ita rá d e rra m a r c o m b u s tib le so b re s u p e rfic ie s cia.
q u e s e h a lle n a m a y o r te m p e ra tu ra q u e la a m b ie n ­
tal. L a s m a n g u e ra s de s u m in is tro e s ta rá n p ro vista s
del b o qu erel a p ro p ia d o .

Foto 35.1. Polvorín de superficie con defensa natural.

— G u a rd a r lo s e x p lo s iv o s en p o lv o rin e s lim p io s , s e ­
c o s , b ie n v e n tila d o s , ra z o n a b le m e n te fre s c o s , s ó li­
d a m e n te c o n s tru id o s y re s is te n te s al fu e g o .
— S ie m p re u tiliz a r o d e s p a c h a r lo s p r o d u c to s d e m a ­
Figura 35.13. Está prohibido turnar durante la y o r a n tig ü e d a d o, lo q u e e s lo m is m o , e n el o rd e n de
operación de repostado. e n tra d a al p o lv o rín .

504
— A lm a c e n a r lo s p ro d u c to s d e l m is m o t ip o y cla s e de — A s e g u ra rs e d e q u e to d o v e h íc u lo d e s tin a d o a
ta l m a n e ra q u e sea fá c il id e n tific a rlo s . E sto s im p li­ tra n s p o rta r e x p lo s iv o s re ú n e la s c o n d ic io n e s e x i­
fic a rá el re c u e n to , la re v is ió n y c o n tr o l d e a n tig ü e ­ g id a s p o r el o rg a n is m o c o m p e te n te .
da d d e lo s e x p lo s iv o s . — V e r ific a r el b u e n fu n c io n a m ie n to d e l v e h íc u lo . Im ­
— T e n e r e s p e c ia l c u id a d o c o n c a ja s d e fe c tu o s a s o p e d ir q u e la c a rg a s o b re s a lg a y d is p o n e r d e lo n a s
e m b a la je s ro to s . D e b e n se r c o lo c a d a s p o r s e p a ­ p a ra la c u b r ic ió n d e l e x p lo s iv o en c a s o d e llu v ia s .
ra d o d e n tro d e l p o lv o rín . — L le v a r en lo s v e h íc u lo s e x tin to re s de in c e n d io s , en
— U b ic a r los p o lv o rin e s e n lo s lu g a re s m á s a isla d o s y lu g a re s a p ro p ia d o s y d e fá c il a c c e s o , d e b ie n d o c o ­
e s tra té g ic o s , re s p e ta n d o la n o rm a tiv a v ig e n te en n o c e r o b lig a to ria m e n te el c h ó fe r y a y u d a n te s su
c u a n to a d is ta n c ia s d e se g u rid a d . uso.
— C o n s u lta r al fa b ric a n te c u a n d o a lg u n a s u s ta n c ia — T e n e r a p a g a d o el m o to r d e l v e h íc u lo d u ra n te las
líq u id a d e lo s e x p lo s iv o s d e te rio ra d o s h a y a e s c u ­ o p e ra c io n e s d e c a rg a y d e s c a rg a d e e x p lo s iv o s .
r r id o al p is o d e l p o lv o rín . E v e n tu a lm e n te , lim p ia r el — V e rific a r q u e la p la ta fo rm a d e l v e h íc u lo sea c o m ­
s u e lo c o n d is o lv e n te s o s o lu c io n e s y m a te ria le s
p a c ta s in h u e c o s o fis u ra s .
a p ro p ia d o s .
— E fe c tu a r la s o p e ra c io n e s d e c a rg a y d e s c a rg a de
— S i s e re q u ie re ilu m in a c ió n a r tific ia l, e m p le a r lá m ­
e x p lo s iv o s d u ra n te la s h o ra s d e l d ía y n u n c a
p a ra s d e s e g u rid a d .
c u a n d o ha ya to rm e n ta s e lé c tric a s , d e a re n a o
— S i a p a re c e n g o te ra s en el te c h o o p a re d e s d e l p o l­ nieve.
v o rín p ro c e d e r a s u re p a ra c ió n d e in m e d ia to .
— D u ra n te la c a rg a y d e s c a rg a de e x p lo s iv o s , s ó lo
— N o a b r ir o re e n v a s a r c a ja s d e e x p lo s iv o s d e n tro del p o d rá n p e rm a n e c e r e n las in m e d ia c io n e s el p e rs o ­
p o lv o rín . n a l a u to r iz a d o p a ra ta l e fe c to , p r o h ib ié n d o s e c u a l­
— N o d e ja r e x p lo s iv o s u e lto o c a ja s d e e x p lo s iv o q u ie r o tra a c tiv id a d e n un ra d io d e 50 m.
a b ie rta s d e n tr o d e l p o lv o rín . — N u n c a tra n s p o r ta r c o n ju n ta m e n te c o n e x p lo s iv o s
— N o a lm a c e n a r d e to n a d o re s y o tr o s a c c e s o rio s de m a te ria le s m e tá lic o s , c o m b u s tib le s o c o rro s iv o s .
in ic ia c ió n c o n e x p lo s iv o s en u n m is m o lu g a r o p o l­ — N o p e rm itir fu m a r e n el v e h íc u lo ni la p re s e n c ia en
vo rín . él d e p e rs o n a s n o a u to riz a d a s e in n e c e s a ria s .
— N o a lm a c e n a r el c o rd ó n d e to n a n te ju n to c o n d e to ­ — P ro h ib ir a b r ir la s c a ja s q u e c o n tie n e n e x p lo s iv o s
n a d o re s e lé c tric o s . s o b re las p la ta fo rm a s d e l v e h íc u lo o en e l á re a de
— N o g u a rd a r e n e l p o lv o rín n in g ú n m e ta l q u e p u e d a d e s c a rg a , s in a n te s h a b e r te r m in a d o ésta.
p r o d u c ir c h is p a s , ni h e rra m ie n ta s h e c h a s d e tale s — N o tr a n s p o r ta r lo s a c c e s o rio s d e v o la d u ra s c o n ­
m etales. ju n ta m e n te c o n lo s e x p lo s iv o s . El c o r d ó n d e to ­
— N o a lm a c e n a r c o n lo s e x p lo s iv o s a c e ite s , g a s o lin a s n a n te se c o n s id e ra in c lu id o d e n tr o d e lo s e x p lo s i­
o d is o lv e n te s . v o s in d u s tria le s .

— N o fu m a r n i lle v a r fó s fo r o s o e n c e n d e d o re s d e n tro — T ra n s p o rta r lo s e x p lo s iv o s en s u s e n va se s y e m b a ­


d e l p o lv o rín . la je s d e o rig e n o e n ú tile s p re p a ra d o s p a ra ta l fin .

— N o p e r m itir la a c u m u la c ió n d e h o ja s , h ie rb a s , m a ­ — N o m b ra r a u n a p e rs o n a re s p o n s a b le d e l m o v i­
to rra le s o b a s u ra d e n tr o d e un ra d io d e 10 m a lre ­ m ie n to y e x p e d ic ió n d e e x p lo s iv o s y a c c e s o rio s .
d e d o r d e l p o lv o rín . — E n la d e s c a rg a n o g o lp e a r lo s e x p lo s iv o s , d e to ­
— S e ñ a liz a r a d e c u a d a m e n te la s in s ta la c io n e s y los n a n te s , m e c h a s d e to n a n te s , e tc.
v e h íc u lo s d e s tin a d o s al a lm a c e n a m ie n to y tra n s ­
p o rte d e e x p lo s iv o s .

Figura 35.14. Señal in dica tiva de explosivos.

3.2. M e d id a s a l tra n s p o rta r ex p lo sivo s


d e n tro d e la s ex p lo ta c io n e s

— A c a ta r rig u ro s a m e n te las d is p o s ic io n e s e s ta b le c i­ Figura 35.15. La descarga de explosivos y accesorios de vo­


d a s p o r lo s R e g la m e n to s v ig e n te s . ladura debe realizarse con cuidado para evita r golpes.

505
— D is trib u ir el e x p lo s iv o a u tiliz a r e n la v o la d u ra y — In s e rta r lo s d e to n a d o re s d e n tro d e u n o r ific io p ra c ­
e v ita r la c re a c ió n d e p ila s c o n g ra n d e s c a n tid a d e s . tic a d o en lo s c a rtu c h o s c o n u n p u n z ó n a d e c u a d o
— U s a r itin e r a rio s d e tra n s p o rte c o n poco m o v i­ p a ra e s te p ro p ó s ito , q u e p o d rá s e r d e m a d e ra , c o ­
m ie n to d e p e rs o n a l y m a q u in a ria . bre , b ro n c e o a lg u n a a le a c ió n m e tá lic a q u e n o p r o ­
d u z c a c h is p a s .
— C o lo c a r lo s d e to n a d o re s e n lu g a r a le ja d o de la
z o n a d e c a rg a . — N o p re p a ra r c o n m u c h a a n te la c ió n ni en c a n tid a d
m a y o r a la q u e se va a u tiliz a r d e in m e d ia to lo s
— V ig ila r la z o n a d e d e s c a rg a d e e x p lo s iv o s h a sta su
c e b o s . T a m p o c o re a liz a r d ic h a o p e ra c ió n e n el in ­
c o lo c a c ió n en lo s b a rre n o s y c o n e x ió n d e la pe ga .
te r io r d e p o lv o r in e s o c e rc a d e e x p lo s iv o s .

3.3. M e d id a s e n el á r e a de la vo lad u ra 3.5. M e d id a s d u ra n te la ca rg a


d e los b a rre n o s
— L im p ia r el á re a d e la v o la d u ra re tira n d o las ro ca s
su e lta s , la m a le za , lo s m e ta le s y o tro s m a te ria le s . — E x a m in a r c a d a b a rre n o c u id a d o s a m e n te a n te s de
— D e lim ita r c o n e s ta c a s o b a n d e rin e s d e c o lo re s lla ­ c a rg a rlo p a ra c o n o c e r su lo n g itu d y e s ta d o , u s a n d o
m a tiv o s la z o n a a v o la r e im p e d ir el p a s o d e m a q u i­ p a ra e llo u n a ta c a d o r d e m a d e ra , u n a c u c h a rilla
n a ria s o b re la m ism a . e x tra c to ra o in c lu s o u n a c in ta m é tric a .

Figura 35.16. Im pedir el paso de m aquinaria sobre el área de


la voladura desde el m om ento en que se inicien ios preparati­
vos de ésta.

— A la e n tra d a d e l re le v o a n u n c ia r al p e rs o n a l d e
o p e ra c ió n d e la re a liz a c ió n d e v o la d u ra s e se día.
— Im p e d ir el a c c e s o a la z o n a s e ñ a liz a d a y p r o x im id a ­
d e s al p e rs o n a l a je n o a las la b o re s d e m a n ip u la c ió n
d e lo s e x p lo s iv o s .
— R e d u c ir al m á x im o el e q u ip o d e p e rs o n a l d e ca rg a ,
y n o m b ra r a u n re s p o n s a b le y s u p e rv is o r.
— S e ñ a liz a r c o rre c ta m e n te la u b ic a c ió n d e to d o s lo s
b a rre n o s .

Foto 35.2. Cinta m étrica flexible para c o n tro l de la altura de


carga y pro fu n d id a d de los barrenos.

3.4. M e d id a s al p re p a r a r el ce b o

— P re p a ra r lo s c e b o s de a c u e rd o c o n lo s m é to d o s — P re ve r s ie m p re la p o s ib ilid a d d e p e lig ro d e e le c tr i­
re c o m e n d a d o s p o r lo s fa b ric a n te s d e e x p lo s iv o s y c id a d e s tá tic a c u a n d o se e fe c tú a la c a rg a n e u m á ti­
c o m p r o b a r q u e e l in ic ia d o r e s tá b ie n c o lo c a d o c a m e n te y to m a r to d a s la s m e d id a s d e p re c a u c ió n
d e n tro d e l c a rtu c h o . n e c e s a ria s , c o m o la d e c o lo c a r u n a lín e a a tie rra .
R e c o rd a r q u e u n a ba ja h u m e d a d re la tiv a e n la a t­
— A s e g u ra rs e q u e d u ra n te la c a rg a n o s e e je rc e te n ­
m ó s fe ra a u m e n ta el rie s g o d e e le c tr ic id a d e s tá tic a .
s ió n e n lo s c a b le s d e l d e to n a d o r o e n el c o rd ó n
d e to n a n te y p u n to s d e u n ió n . — C o rta r d e l c a rre te el tr o z o d e c o rd ó n d e to n a n te un a

506
vez q u e h a y a p e n e tra d o e n el b a rre n o y a n te s de — C o m p ro b a r la e le v a c ió n d e la c a rg a d e lo s e x p lo s i­
in tr o d u c ir el re s to de la c a rg a e x p lo s iv a . v o s a g ra n e l, y to m a r la s m e d id a s p e rtin e n te s en
c a s o d e p re s e n c ia d e h u e c o s o c o q u e ra s en lo s
b a rre n o s q u e h a n p o d id o se r d e te c ta d o s d u ra n te la
p e r fo ra c ió n o in c lu s o d u ra n te la ca rg a .

Figura 35.17. Introducción del cebo con cordón detonante


dentro de los barrenos.

— E v ita r q u e las p e rs o n a s d e d ic a d a s a la o p e ra c ió n de Figura 35.19. Com probar el ascenso del explosivo durante
la carga.
c a rg a , te n g a n e x p u e s to p a rte d e s u c u e rp o s o b re el
b a rre n o q u e e s tá c a rg á n d o s e o e sté n c o lo c a d a s en
la d ir e c c ió n d e l m is m o .
— F ija r el e x tre m o d e l c o rd ó n d e to n a n te a un a estaca — N o d e ja r e x p lo s iv o s s o b ra n te s d e n tr o d e la z o n a de
tr a b a jo d u ra n te y d e s p u é s d e la c a rg a de lo s b a rre ­
de m a d e ra o ro c a p a ra im p e d ir s u c a íd a d e n tr o de
lo s b a rre n o s . nos.
— N o c a rg a r lo s b a rre n o s c o n e x p lo s iv o s ju s to d e s ­
p u é s d e te rm in a r la p e rfo ra c ió n , s in a n te s c e r c io ­
ra rs e d e q u e e s tá lim p io y n o c o n tie n e p ie z a s de
m e ta l o re s to s d e a c c e s o rio s c a lie n te s .
— N o d e fo rm a r, m a ltra ta r o d e ja r c a e r el c e b o d e n tro
d e lo s b a rre n o s . T a m p o c o d e ja r c a e r s o b re e llo s
c a rg a s p e sa d a s.

Figura 35.18. Sujeción del extrem o del cordón detonante


para e vita r la caída de éste dentro de los barrenos.

Figura 35.20. No dejar caer los cartuchos cebos de ntro de


los barrenos.

— N u n c a re c a rg a r b a rre n o s q u e h a y a n s id o c a rg a d o s
y d is p a ra d o s a n te rio rm e n te .

3.6. M e d id a s en el re ta c a d o
Foto 35.3. S ujeción del cordón detonante durante la carga
de un barreno.
— C o n fin a r lo s e x p lo s iv o s e n lo s b a rre n o s p o r m e d io
d e a re n a , tie rra , b a rro u o tro m a te ria l in c o m b u s ti­
— Im p e rm e a b iliz a r c o n c in ta lo s e x tre m o s d e l c o rd ó n b le a p ro p ia d o .
d e to n a n te en lo s b a rre n o s c o n a g u a . — N o u tiliz a r a ta c a d o re s m e tá lic o s d e n in g u n a cla se.

507
E m p le a r h e rra m ie n ta s d e m a d e ra u o tro s m a te ria ­ 3.7. M e d id a s al h a c e r v o la d u ra s e lé c tric a s
le s a d e c u a d o s , s in p a rte s de m e ta l, s a lv o lo s c o ­
n e c ta d o re s e s p e c ia le s d e a lg ú n m e ta l q u e n o p r o ­ — M a n te n e r en c o r to c ir c u ito lo s h ilo s d e lo s d e to n a ­
d u z c a c h is p a s e n lo s a ta c a d o re s a rtic u la d o s . d o re s e lé c tric o s o lo s d e c o n d u c c ió n , y n u n c a c o ­
n e c ta r u n d e to n a d o r a o tro h a s ta q u e e s té lis ta la
v o la d u ra p a ra el d is p a ro .
— C o m p ro b a r to d o s lo s d e to n a d o re s e lé c tric o s , u n o
p o r u n o o c o n e c ta d o s en se rie , u tiliz a n d o s ó lo el
g a lv a n ó m e tro e s p e c ia lm e n te d is e ñ a d o p a ra ese
fin , e n c a s o d e h a c e rlo d e fo rm a in d iv id u a l c o lo ­
ca rse en lu g a r s e g u ro e in tr o d u c ir el d e to n a d o r en
u n tu b o p ro te c to r.

F ig u ra 35.22. C o m p ro b a c ió n de d e to n a d o re s e lé ctrico s.

— N o la n z a r lo s h ilo s al a ire p a ra d e s e n re d a r la m a d e ja
d e l d e to n a d o r n i c re a r e s fu e rz o s d e te n s ió n en los
m ism o s.
— N o d e s e n ro lla r lo s h ilo s ni h a c e r u s o d e lo s d e to n a ­
d o re s e lé c tr ic o s d u ra n te las to rm e n ta s o c e rc a de
fu e n te s d e c a rg a d e e le c tric id a d e s tá tic a o c o ­
rrie n te s e x tra ñ a s .
— N o h a c e r u s o d e d e to n a d o re s e lé c tric o s n i d e s e n ­
r o lla r lo s h ilo s d e é s to s en la s c e rc a n ía s d e ra d io ­
tra n s m is o re s , re p e tid o re s d e te le v is ió n , líne as
e lé c tric a s , etc., e x c e p to a u n a d is ta n c ia s e g u ra y
c u m p lie n d o la n o rm a tiv a v ig e n te .
F o to 35.4. R e ta ca do de barrenos. — N o te n d e r ni c o lo c a r c a b le s o lín e a s e lé c tric a s
c e rc a d e lo s d e to n a d o re s u o tr o s e x p lo s iv o s ha sta
el m o m e n to m is m o d e l d is p a ro y p a ra e s te fin e x ­
— R e a liz a r el re ta c a d o s in v io le n c ia p a ra n o d a ñ a r a c lu s iv a m e n te .
lo s a c c e s o rio s d e in ic ia c ió n , c o rd ó n d e to n a n te , — R e tira r to d o el e x p lo s iv o s o b ra n te d e la v o la d u ra
h ilo s de lo s d e to n a d o re s , etc., ni p e rm itir q u e se a n te s d e p ro c e d e r a la c o lo c a c ió n o c o n e x io n a d o
fo rm e n en e llo s n u d o s o d o b le c e s . d e lo s d e to n a d o re s p o r el p e rs o n a l a u to riz a d o .
— N o re ta c a r d ire c ta m e n te lo s c a rtu c h o s ceb o. — H in c a r u n a v a rilla d e c o b re en u n lu g a r p r ó x im o a la
— N o in tr o d u c ir p ie d ra s u o tro s o b je to s ju n to c o n el v o la d u ra p a ra la d e s c a rg a d e la e le c tric id a d e s tá ­
m a te ria l d e re ta c a d o . tic a q u e p u e d a p o rta r el p e rs o n a l m a n ip u la d o r de
lo s d e to n a d o re s , a n te s d e c o m e n z a r el c o n e x io ­
na do .
— Im p e d ir el p a s o d e m a q u in a ria y t e n d id o d e c a b le s
d e a lim e n ta c ió n d e é s ta en la s p ro x im id a d e s del
á re a d e d is p a ro .
— A s e g u ra rs e , a n te s d e h a c e r u n a c o n e x ió n e lé c tric a ,
d e q u e lo s e x tre m o s d e lo s h ilo s e s tá n a b s o lu ta ­
m e n te lim p io s .
F igu ra 3 5 .21 . E v ita r la in tro d u c c ió n de p ie d ra s en e l re ta ­ — R e a liz a r la o p e r a c ió n d e c o n e x io n a d o lo m á s r á p i­
cado. d a m e n te p o s ib le y d e u n a vez, te n ie n d o p re p a ra d o
c o n a n te la c ió n to d o s lo s ú tile s n e c e s a rio s .
— En b a rre n o s c o n a g u a v e rific a r s i se ha p ro d u c id o — U na v e z h e ch a la c o n e x ió n p ro te g e r los te rm in a le s
u n d e s c e n s o d e lo s re ta c a d o s a n te s d e la c o n e x ió n d e lo s c a b le s d e já n d o lo s c o m p le ta m e n te a is la d o s
d e lo s c ir c u ito s , y p ro c e d e r a c o r r e g ir é sto s. s in c o n ta c to co n e l te rre n o .

508
— U tiliz a r tra m o s d e m e c h a c o n lo n g itu d e s s u p e rio ­
re s al m e tro y m e d io . C o n o c e r s ie m p re el tie m p o
q u e ta rd a en a rd e r la m e c h a y a s e g u ra rs e d e te n e r
el tie m p o s u fic ie n te p a ra lle g a r a u n lu g a r s e g u ro
d e s p u é s d e e n c e n d e rla . P ara ta l fin p u e d e e m ­
p le a rs e u n a m e c h a te s tig o .
— C o r ta r la m e c h a in m e d ia ta m e n te a n te s d e in s e r­
ta rla en el d e to n a d o r. C o rta r tre s o c u a tro c e n tím e ­
tro s d e la p u n ta p a ra a s e g u ra r q u e e l e x tre m o está
seco .
Figura 35.23. Las conexiones se dejarán aisladas del terreno.
— C o r ta r la m e c h a a e s c u a d ra u s a n d o u n c u c h illo o
n a va ja a fila d a y lim p ia e in s e rta rla h a s ta to c a r s u a ­
v e m e n te la c a rg a d e l d e to n a d o r, y u n a v e z c o lo c a d a
— N o u s a r e n u n m is m o c ir c u ito d e to n a d o re s e lé c tr i­
e v ita r to rc e rla .
c o s d e d ife re n te s e n s ib ilid a d .
— U tiliz a r el a lic a te e s p e c ia l d e d e to n a d o r o m á q u in a
— E v ita r la p r o x im id a d d e las lín e a s d e t ir o a o tra s
d is e ñ a d a al e fe c to p a ra fija r lo s d e to n a d o re s a la
lín e a s d e c o n d u c c ió n d e e n e rg ía e lé c tric a , así
m e c h a . C e rc io ra rs e q u e el d e to n a d o r q u e d a bie n
c o m o el c o n ta c to c o n e le m e n to s m e tá lic o s .
fija d o a la m e c h a , p a ra e v ita r q u e se d e s p re n d a o
q u e se h u m e d e z c a .
— N o e n c e n d e r la m e c h a s in a n te s c u b r ir el e x p lo s iv o
lo s u fic ie n te p a ra im p e d ir q u e la s c h is p a s p u e d a n
h a c e r c o n ta c to c o n el e x p lo s iv o .
— N u n c a te n e r e x p lo s iv o s en la m a n o al e n c e n d e r la
m e ch a .
— A n te s d e re g re s a r al ta jo , c o n ta r e l n ú m e ro d e b a ­
rre n o s e x p lo s io n a d o s y n o re g re s a r h a s ta q u e haya
tra n s c u r rid o m e d ia h o ra en c a s o d e fa llo d e a lg u n a
ca rg a .

Figura 35.24. Sistema de in icia ció n recom endado cuando 3.9. M e d id a s a n te s y d e s p u é s del d is p a ro
es necesario disparar voladuras en áreas m uy próxim as a
lineas eléctricas.
— C e rc io ra rs e d e q u e to d o s lo s e x p lo s iv o s e x c e d e n ­
te s se e n c u e n tra n e n u n lu g a r s e g u ro y q u e to d a s
— A n te s d e la c o n e x ió n c o m p r o b a r e l a is la m ie n to d e la s p e rs o n a s y v e h íc u lo s e sté n a u n a d is ta n c ia s e ­
la líne a d e t ir o y d e las u n io n e s d e lo s d e to n a d o re s . g u ra o d e b id a m e n te re s g u a rd a d o s .
E m p le a r e n é s to s ú ltim o s c o n e c ta d o re s rá p id o s si — Im p e d ir lo s a c c e s o s al á re a d e la s v o la d u ra s d is p o ­
fu e ra n e c e s a rio . n ie n d o d e l p e rs o n a l y m e d io s a d e c u a d o s .
— R e a liz a r la c o m p ro b a c ió n d e l c ir c u it o d e s d e u n lu ­
g a r s e g u ro , c o n la s m is m a s p re c a u c io n e s q u e p a ra
d a r la pe ga .
— N o c o n e c ta r la lín e a d e tir o al e x p lo s o r h a s ta el
m o m e n to d e l d is p a ro , y m a n te n e r é s ta e n c o r t o c ir ­
c u ito .
— N o in te n ta r d is p a ra r u n a v o la d u ra c o n un n ú m e ro
d e d e to n a d o re s s u p e rio r a l re c o m e n d a d o p o r el
fa b ric a n te d e l e x p lo s o r.
— R e v is a r y c o m p r o b a r p e rió d ic a m e n te el e x p lo s o r.
— En c a s o d e fa llo s d e d e to n a d o re s n o in te n ta r n u n c a
d e s m o n ta rlo s o abrirlos.

3.8. M e d id a s al d is p a ra r c o n m e c h a

— R e d u c ir al m á x im o la s v o la d u ra s c o n m e c h a y el
n ú m e ro d e b a rre n o s e n ca d a pega.
— M a n ip u la r la m e c h a c o n c u id a d o y s in d a ñ a r la
c u b ie rta .
— P re n d e r la m e c h a c o n un e n c e n d e d o r a p ro p ia d o Figura 35.25. Controlar todos los accesos al área de vola­
p a ra ese fin . dura.

509
— N o d is p a ra r s in u n a s e ñ a l de a u to riz a c ió n de la — E m p le a r p re fe rib le m e n te el m é to d o d e c a rg a s d e n ­
p e rs o n a e n c a rg a d a y s in h a b e r d a d o el a v is o a d e ­ tr o d e b a rre n o s , p u e s e l s is te m a d e p a rc h e s de
cu a d o . e x p lo s iv o o ca rg a s a d o s a d a s p ro du ce m a yo re s n iv e ­
— D is p a ra r d e s d e lu g a re s s e g u ro s , c a m p a n a s de le s d e ru id o y o n d a aérea.
p r o te c c ió n , c a z o s de e x c a v a d o ra s , e tc.
— N o re g re s a r al á re a d e la v o la d u ra h a s ta q u e se 3.12. M e d id a s a l d e s h a c e rs e d e e x p lo s iv o s
ha yan d is ip a d o lo s h u m o s y lo s ga ses.
— N o in v e s tig a r u n e v e n tu a l fa llo d e la s v o la d u ra s — S ie m p re d e s tru ir o d e s h a c e rs e d e lo s e x p lo s iv o s d e
d e m a s ia d o p ro n to . C u m p lir lo s re g la m e n to s y d is ­ a c u e rd o c o n lo s m é to d o s a p ro b a d o s : p o r c o m b u s ­
p o s ic io n e s e s ta b le c id a s p a ra e s te fin , o en su d e ­ tió n , p o r e x p lo s ió n y d e s tru c c ió n q u ím ic a ; g u a r ­
fe c to e s p e ra r u n tie m p o p ru d e n c ia l. d a n d o la s d is ta n c ia s d e s e g u rid a d p re s c rita s .

— En c a s o d e fa llo , n o p e rfo ra r o m a n e ja r u n a c a rg a — En la d e s tru c c ió n p o r e x p lo s ió n se re c o m ie n d a q u e


d e e x p lo s iv o s in la d ir e c c ió n d e u n a p e rs o n a c o m ­ ésta se h a g a c o n fin a d a en un b a rre n o , b a jo a re n a
p e te n te y e x p e rim e n ta d a , q u e te n g a a u to riz a c ió n fin a o b a jo a g u a , p u e s d e lle v a rs e a c a b o al a ire lib re
p a ra e llo . la o n d a a é re a y el ru id o s e rá n e x tre m a d a m e n te
e le v a d o s . L a in ic ia c ió n se h a rá e lé c tric a m e n te c o n
— O rg a n iz a r lo s tra b a jo s d e ta l fo r m a q u e el h o ra rio
cebos adecuados.
d e v o la d u ra s c o in c id a c o n el m o m e n to d e m e n o s
p e rs o n a l p re s e n te , y p ro c u ra r q u e se re a lic e s ie m ­ — En la d e s tru c c ió n p o r c o m b u s tió n la c a n tid a d d e
p re a la m is m a h o ra . e x p lo s iv o d e ca d a m o n tó n n o d e b e e x c e d e r d e lo s
15 kg , en c a s o c o n tra rio se re a liz a rá e n v a rio s e m ­
p la z a m ie n to s .
3.10. M e d id a s c o n b a rre n o s fa llid o s N u n ca d e b e n q u e m a rs e lo s e x p lo s iv o s e n su s c a ja s
o b o ls a s d e e m b a la je . U na ve z e x te n d id o s s o b re la
— S e ñ a liz a r el lu g a r d o n d e se e n c u e n tra n lo s b a rre ­ s u p e rfic ie , si fu e ra n e c e s a rio se ro c ia rá n c o n ga s-
o il p a ra fa v o re c e r la c o m b u s tió n .
n o s fa llid o s .
— C u a n d o s e e fe ctú e n v a ria s o p e ra c io n e s d e c o m b u s­
— E lim in a r lo s b a rre n o s fa llid o s a n te s d e re in ic ia r lo s
tió n , d e b e rá u tiliz a rs e p a ra c a d a u n a d e e lla s un
tra b a jo s d e p e r fo ra c ió n en á re a s p ró x im a s .
e m p la z a m ie n to d ife ren te .
— S i la p e g a h a s id o e lé c tr ic a y el c ir c u it o e s tá v is ib le , — P ara d e sh a ce rse d e l c o rd ó n d e to n a n te el m e jo r p ro ­
c o m p ro b a r la c o n tin u id a d d e l m is m o d e s d e u n área ce d im ie n to co n siste e n e x te n d e rlo en tro z o s re ctilí­
s e g u ra y d is p a ra r si es c o rre c to , to m a n d o m e d id a s n e o s en un le c h o d e le ñ a seca o paja, im p re g n á n d o ­
s u p le m e n ta ria s fre n te a las p o s ib le s p ro y e c c io n e s . lo e n g a s o lin a o g a s -o il, c o m o co n lo s e x p lo s iv o s
— En el c a s o d e c e b a d o c o n c o rd ó n , in te n ta r re tira r el c o n v e n c io n a le s . N u n c a s e d e b e q u e m a r e n c a rre ­
m a te ria l d e re ta c a d o y c o lo c a r u n c a rtu c h o ce b o tes.
ju n to al e x p lo s iv o p a ra s u d e s tru c c ió n . R e ta c a r la — L o s d e to n a d o re s e lé c tric o s y re lé s d e m icro rre ta rd o
p e g a c o n a re n a o m a te ria l g r a n u la r fin o . se d e stru irá n , si s e e n c u e n tra n en n ú m e ro e leva do,
en co n d ic io n e s d e co n fin a m ie n to e n un a c a v id a d o
— S i el e x p lo s iv o n o e s tá a c c e s ib le , p e rfo r a r u n n u e vo
b a rre n o en el te rre n o co n a yu d a d e a lg u n a can tida d
b a rre n o a u n a d is ta n c ia s u p e rio r a «10 D », en lo s
d e e x p lo s iv o o ro d e a n d o a l m a n o jo d e a c c e s o rio s
c a s o s en q u e e s tá p e rm itid o p o r la re g la m e n ta c ió n
co n va ria s vu e lta s de c o rd ó n detona nte.
v ig e n te .
— N u n c a p e rm itir q u e el p a p e l, c a rtó n u o tro s m a te ­
— D e s tin a r a p e rs o n a l m u y c u a lific a d o la s la b o re s de ria le s u tiliz a d o s p a ra el e m b a la je d e e x p lo s iv o s
n e u tra liz a c ió n y e lim in a c ió n d e e x p lo s iv o s n o d e ­ se a n q u e m a d o s en e s tu fa s , c h im e n e a s u o tro s lu ­
to n a d o s . g a re s c e rra d o s , ni q u e sea n u tiliz a d o s p a ra o tro s
fin e s . D is p o n e r d ic h o s m a te ria le s e n c a p a s d e lg a ­
das, en u n s itio a p ro b a d o y al a ire lib re , y al q u e ­
3.11. M e d id a s al ta q u e a r bolos m a rlo s s itu a rs e p o r lo m e n o s a 30 m d e d is ta n c ia
d e l p u n to d e d e s tru c c ió n .
— O b s e rv a r si e x is te n g rie ta s v is ib le s o fra c tu ra s en la
— La d e s tru c c ió n q u ím ic a , q u e es u n o d e lo s m é to d o s
s u p e rfic ie d e l b o lo . e m p le a d o s p a ra lo s a g e n te s e x p lo s iv o s , e s p e c ia l­
— C o lo c a r lo s b o lo s e n lu g a re s d o n d e e x is ta u n e fe c to m e n te el AN FO , s e lle v a a c a b o p o r d is o lu c ió n de
p a n ta lla d e la o n d a a é re a , p o r e je m p lo al p ie d e un lo s n itra to s en a g u a . En e sto s ca so s d e b e n to m a rs e
ta lu d e sta b le . p re c a u c io n e s p a ra c o n tro la r la c o n ta m in a c ió n .

510
B IB L IO G R A F IA

ANONIMO. “ Normas y Sistemas de Seguridad en los Tú­ — G ADNER-DENVER: «D rilling w ith your G ardner-D enver
neles», Noticias Perfosa, n.° 2, Revista Minera, febrero Rotary Dig».
1987. — INGERSOLL-RAND: «Safety Manual».
ATLAS POWDER CO.: «Electrical Hook-Ups Surface Blas­ — LANGA, E.: «Precauciones en la Perforación y Carga de
ting... Explosivos», Normas de Seguridad en el Uso y M anejo de
B.O.E.: «Instrucciones Técnicas Complementarias», 11 de Explosivos, INSHT, octubre 1984.
abril de 1986. — PAVETTO, C. S.: «Surface M ine Blasting - A Program
ENCASUR: «Medidas de Seguridad, Perforación y Voladu­ Guide fo r Certification», McGraw Hill, Inc., 1986.
ra», 1982. — UNION ESPAÑOLA DE EXPLOSIVOS, S. A.: «Transporte
E.P.M., S .A.: «Manual de Seguridad en M inería a Cielo de Explosivos por Carretera».
Abierto». ITGE. 1991. «Prescripciones que se han de Poner en Práctica en los
EXSA: «Siem pre-Nunca lo que Ud. Debe Saber al Usar Supuestos de rotura o Deterioro de Envases y Embalajes».
Explosivos». Perú, 1985. «Destrucción de Explosivos Industriales».

511
ANEXOS

ANEXO 1. S IM B O LO G IA

ANEXO 2. G L O S A R IO DE T E R M IN O S

ANEXO 3. D IC C IO N A R IO IN G L E S -E S P A Ñ O L

ANEXO 4. D IC C IO N A R IO E S P A Ñ O L-IN G LE S

ANEXO 5. U N ID A D E S F U N D A M E N T A LE S Y D E R IV A D A S DEL S IS T E M A IN T E R N A C IO N A L

ANEXO 6. M U L T IP L O S Y S U B M U LT IP LO S DE LA S U N ID A D E S S. I.

ANEXO 7. C O N V E R S IO N D E U N ID A D E S D E M E D ID A

ANEXO 8. PA R TE DE V O LA D U R A

ANEXO 9. C O N C E N T R A C IO N E S L IN E A L E S D E C A R G A P A R A E X P L O S IV O S D E D IF E R E N T E S

D E N S ID A D E S Y B A R R E N O S DE D IS T IN T O D IA M E T R O

A N E X O 10. D E N S ID A D E S A P R O X IM A D A S DE D IS T IN T O S M A T E R IA LE S R O C O S O S

A N E X O 11. V E LO C ID A D E S S IS M IC A S DE D IFE R E N T E S T IP O S DE RO C A

A N E X O 12. P E R F O R A D O R A S R O T O P E R C U T IV A S C O N M A R T ILL O S EN C A B E ZA

A N E X O 13. P E R F O R A D O R A S R O T O P E R C U T IV A S C O N M A R T ILL O S EN F O N D O

A N E X O 14. P E R F O R A D O R A S R O T A T IV A S D E P E Q U E Ñ O D IA M E T R O

A N E X O 15. P E R F O R A D O R A S R O T A T IV A S D E G R AN D IA M E T R O

A N E X O 16. T R IC O N O S

513
AN E XO 1. SIM B O LO G IA

a = A c e le ra c ió n . CE = C o ste d e e n e rg ía o c o m b u s tib le .
A = A m p litu d . C, = C o s te d e in te re s e s , s e g u ro s e im p u e s to s .
A' = C o e fic ie n te d e a p ro v e c h a m ie n to d e la e n e r­ C, = C o s te d e a c e ite s , g ra sa s y filtro s .
g ía d e un e x p lo s iv o . CM = C o ste d e re p a ra c io n e s y m a n te n im ie n to .
A„ = S u p e rfic ie d e l e s q u e m a d e a rra n q u e . CD = C o s te d e m a n o d e o b ra .
A„ = A re a d e la c o ro n a c ir c u la r e n tre la b a rra de C T = C o s te to ta l.
p e rfo ra c ió n y la p a re d d e l b a rre n o . C E = C o n s u m o e s p e c ífic o de e x p lo s iv o .
A,. — S e c c ió n tra n s v e rs a l d e u n a c a rg a d e e x p lo ­ C E „ = C o n s u m o e s p e c ífic o base.
sivo . CE C = C o n s u m o e s p e c ífic o c a ra c te rís tic o .
A c = S u p e rfic ie d e l e s q u e m a d e p e rfo ra c ió n e n el C .R .S .= C o e fic ie n te d e R e s is te n c ia d e la R o ca
fo n d o d e lo s b a rre n o s en a b a n ic o . (C o e ffic ie n t R o c k S tre n g h t).
Ah = A n c h u ra d e l h u e c o d e e x p a n s ió n . C .U .P. = C o e fic ie n te d e U tiliz a c ió n P rá c tic a ,
A P - A rea d e la c a ra d e l p is tó n . d = D iá m e tro d e la c a rg a d e e x p lo s iv o .
A, = A re a d e la s e c c ió n tra n s v e rs a l d e l b a rre n o . D iá m e tro d e la v a rilla o b a rra d e p e rfo ra c ió n .
A, = U n id a d d e s u p e rfic ie . db = D e s v ia c ió n d e lo s b a rre n o s .
Av = A rea d e l p a n e l d e u n a ve n ta n a . dp = D iá m e tro d e la p a rtíc u la .
A vg = A re a d e la s e c c ió n tra n s v e rs a l d e u n a viga. d p' = D iá m e tro d e p is tó n ,
AD _ T a m a ñ o d e a d m is ió n . d, = D iá m e tro d e la to b e ra .
AP - A n c h u ra d e un p ila r. di = E le m e n to d e d is ta n c ia a tra v é s d e la q u e se
AS = T a m a ñ o del b lo q u e ab soluto. a p lic a la fu e rza .
AT = A n c h u ra d e un tú n e l. D = D iá m e tro d e l b a rre n o .
AV = A n c h u ra d e la v o la d u ra . Dc = D is ta n c ia o p ro fu n d id a d c rític a .
AZ A n c h u ra d e u n a zanja. Di = G ra d o d e fra g m e n ta ció n .
b = R a d io d e l b a rre n o . Ds = D is ta n c ia d e s d e la s u p e rfic ie d e l te rre n o al
B = P ie d ra n o m in a l. c e n tro d e g ra v e d a d d e la ca rg a .
B’ = C o e fic ie n te d e c o m p o rta m ie n to d e l m a te ria l. D0 = P ro fu n d id a d ó p tim a .
Bc = P ie d ra d e lo s b a rre n o s d e c o n to rn o . D p = D iá m e tro d e l po zo.
Be = P ie d ra e fe c tiv a . D, = D iá m e tro d e lo s b a rre n o s c a rg a d o s .
Bf = P ie d ra e n tre fila s . D 2 = D iá m e tro d e lo s b a rre n o s va cío s.
B™ , = P ie d ra m á xim a . DM = A lc a n c e m á x im o d e la s p ro y e c c io n e s .
Bz _ P ie d ra d e lo s b a rre n o s d e za p a te ra . DP = D is ta n c ia d e d e s p la z a m ie n to .
Bl - In d ic e d e v o la b ilid a d d e Lilly. DR = D is ta n c ia re d u c id a .
e ye = C o n s ta n te s d e ro c a d e L a n g e fo rs . DS = D is ta n c ia .
Cc C a lo r e s p e c ífic o a la te m p e ra tu ra d e e xp ío D S, = D is ta n c ia d e s e g u rid a d .
sió n . D.R.I. = In d ic e d e p e rfo ra b ilid a d .
C = C a p a c id a d d e un c o n d e n s a d o r. e = E fic ie n c ia d e l o p e ra d o r.
C' = C o e fic ie n te q u e tie p e en c u e n ta lo s e fe c to s Base d e l lo g a ritm o n e p e ria n o , 2 7 1 8 3
d e la g e o m e tría d e la c a rg a d e e x p lo s iv o . e' = E rro r d e e m b o q u ille .
C' = F a c to r d e c o rre c c ió n . E - E m p u je s o b re la b o c a d e p e rfo ra c ió n .
Cc = C a p a c id a d d e l c a z o d e u n a e x c a v a d o ra . M ó d u lo d e E la s tic id a d d e la roca .
Ccr = D im e n sió n crítica del c a z o d e l e q u ip o d e c a rg a . Ec = E n e rg ía c in é tic a .
3h = C o h e s ió n . Ej = E n e rg ía s u m in is tra d a a u n c ir c u it o e lé c tric o .
3, = N ú m e ro to ta l d e in s e rto s d e un tric o n o . Eg = E n e rg ía p o r g o lp e .
3, = C o c ie n te e n tre la lo n g itu d d e la c a rg a «I» y Eh = P re s ió n h id rá u lic a d e la p e rfo ra d o ra .
d e l b a rre n o «L». E¡ = E m p u je p o r u n id a d d e d iá m e tro d e la bo ca.
3 e, = C o m p a ra c ió n d e p e so s d e e x p lo s iv o s qu e Ej = E n e rg ía p a ra tr it u r a r un a u n id a d d e p e s o de
p ro d u c e n v o lú m e n e s ig u a le s . roca .
3a = C o s te d e a m o rtiz a c ió n . Em = E m p u je m ín im o s o b re la bo ca.
3„ = C o ste d e a c c e s o rio s , b o ca s, v a rilla s , m a n ­ E„ = E n e rg ía to ta l d is p o n ib le e n el c o n d e n s a d o r
g u ito s , e tc. d e un e x p lo s o r.

514
Ep = E rro r d e p e rfo ra c ió n . IEF = In te n s id a d e fe c tiv a .
Ef = E n e rg ía p a ra fra g m e n ta r u n a u n id a d d e peso. I„ = Im p u ls o h id rá u lic o .
E, = E n e rg ía s ís m ic a g e n e ra d a p o r u n id a d d e IA = In d ic e d e l g ra d o d e a lte ra c ió n .
pe so. IE = In d ic e d e e n e rg ía d e ro ta c ió n .
E, = F a c to r d e E n e rg ía -T e n s ió n . IR = In d ic e d e re s is te n c ia d e l te rre n o .
Eu = E s fu e rz o u m b ra l. IV = Indice de volab ilidad
Et = E n e rg ía e s p e c ífic a p o r u n id a d d e v o lu m e n . J = S o b re p e rfo ra c ió n .
El = E m p u je lím ite q u e s o p o rta u n tric o n o . J,, = S e p a ra c ió n e n tre ju n ta s .
Em = E m p u je m á x im o s o b re la b o ca . Jv = N ú m e ro to ta l d e ju n ta s p o r m e tro c ú b ic o .
Et = E n e rg ía e s p e c ífic a d e l e x p lo s iv o . JP O = O rie n ta c ió n d e lo s p la n o s d e ju n ta s .
EB = E n e rg ía d e B u rb u ja . JPS = S e p a ra c ió n e n tre ju n ta s (ig u a l a JJ.
ET = E n e rg ía d e T e n s ió n . K = C o n s ta n te .
ETD = E n e rg ía to ta l d e s a rro lla d a p o r u n e x p lo s iv o , Kv = C o n s ta n te d e v o la b ilid a d d e la fó r m u la d
f = F a c to r d e fija c ió n d e la fó rm u la d e L a n g e fo rs . Pearse.
F re c u e n c ia d e v ib ra c ió n . K 50 = A b e rtu ra d e m a lla c u a d ra d a p o r la q u e pasa
fc = F a c to r d e c o r r e c c ió n d e l e x p lo s iv o . el 5 0 % d e l m a te ria l.
fr = F a c to r d e c o r re c c ió n d e la ro ca . I = L o n g itu d d e ca rg a .
fs = F u e rz a o p re s ió n e s p e c ífic a . Ib = M e tro s d e b a rre n o s p e rfo ra d o s p o r ca d a
F = F a c to r d e c o rre c c ió n . b o ca .
Fs = F a cto r d e e d ifica ció n . lc = L o n g itu d d e la c a rg a d e c o lu m n a .
Fs = F a cto r d e e stru ctu ra . I( = L o n g itu d d e la c a rg a d e fo n d o .
Ip = C a rre ra d e l p is tó n .
= M a g n itu d d e la fu e rza .
IT = L a d o d e la s e c c ió n d e u n a to rre .
Fd = F a cto r d e d ista n cia .
L = L o n g itu d d e b a rre n o .
Fm = F a cto r d e m a te ria l de co n stru cció n .
Ld = L o n g itu d d e la d e s liz a d e ra .
F« = F a cto r d e ca lid a d de la co n stru cció n .
Lf = L o n g itu d d e filo d e u n a bo ca.
F. = F a cto r d e m a cizo rocoso. Lma« = A lc a n c e m á x im o .
= F a c to r d e roca . Lp = D im e n s ió n e n p la n ta fo rm a d a e n la d ire c c ió n
F> = F a cto r d e tiem po. d e la v ib ra c ió n c u y o e fe c to se d e s e a in d ic a r.
Fv = F u e rz a o e m p u je v e rtic a l. Lv = L o n g itu d d e v a rilla .
FC = F a c to r d e c o m b u s tib le . LD = L o n g itu d p ro y e c ta d a d e u n a ra m p a .
FE = F a c to r d e e n e rg ía . LP = D im e n s ió n d e la c a ra m a y o r de u n p ila r.
FE, = F a c to r d e e n e rg ía d e te n s ió n . LV = L o n g itu d d e la v o la d u ra ,
FP = F a c to r d e p o te n c ia . m = L o n g itu d d e lo s h ilo s d e l d e to n a d o r,
FR = F a c to r d e re p a ra c io n e s . m , = M asa d e m a te ria l p o r u n id a d d e lo n g itu d .
FS = F a c to r d e s e g u rid a d . m p = M a s a d e l p is tó n d e p e rc u s ió n ,
FV = F a c to r d e v o la b ilid a d . m, = Peso en k g d e c a d a u n o d e lo s p r o d u c to s de
FC V = F a c to r d e c a ñ a s vistas. re a c c ió n .
g = A c e le ra c ió n d e la g ra v e d a d (9,8 m /s 2). M = T a m a ñ o m á x im o d e l b lo q u e a d m is ib le .
g, = G ra d o d e fr a c tu r a c ió n v o lu m é tric a . M -V = M e tro s v a rilla ,
h = A ltu ra o p ro fu n d id a d . n = N ú m e ro d e d e to n a d o re s .
hv = A ltu ra d e c a d a p la n ta d e un e d ific io . nd = N ú m e ro d e l d e to n a d o r.
H = A ltu r a d e b a n c o . n„ = M o le s d e e x p lo s iv o .
Ha = A ltu ra d e ag ua . ng = N ú m e ro d e g o lp e s p o r m in u to o fre c u e n c ia
Hc = A ltu ra d e cu e le . d e im p a c to s .
Hc = A ltu ra e q u iv a le n te d e la c o lu m n a d e c a rg a y nm = N ú m e ro d e m u ltip lic a d o re s .
m a te ria l d e re c u b rim ie n to . np = N ú m e ro d e s e rie s en p a ra le lo .
H( = A ltu r a fin a l d e l a g u a e n un b a rre n o . n„ = N ú m e ro d e d e to n a d o re s en se rie ,
Hm = E s p e s o r d e u n m u ro , c u b ie r ta o vig a. n, = R e n d im ie n to d e tra n s m is ió n d e e n e rg ía .
Hmr = A ltu ra d e l m a te ria l d e re c u b rim ie n to . n2 = R e la c ió n d e im p e d a n c ia s d e l e x p lo s iv o y la
H„ = A ltu ra in ic ia l d e l a g u a en u n b a rre n o . roca .
Hp = E n ta lp ia . nx' = R e la c ió n d e im p e d a n c ia s d e d o s m e d io s r o ­
H, = A ltu ra d e ro ca . cosos.
Hv = A ltu ra d e un e d ific io . npg = N ú m e ro d e m o le s d e lo s p ro d u c to s g a s e o s o s ,
Hr = A ltu ra d e u n a to rre . n, = C a ra c te rís tic a d e l b in o m io e x p lo s iv o /ro c a .
HD = D u reza . n2 = C a ra c te rís tic a g e o m é tric a d e la ca rg a .
HP = P o te n c ia en HP. n3 = R e n d im ie n to d e la v o la d u ra .
HP, = P o te n c ia d e ro ta c ió n HP. N = N ú m e ro d e añ os.
i = A n g u lo d e ru g o s id a d . Nb = N ú m e ro d e b ra z o s .
I = In te n s id a d d e c o rrie n te . Nc = P ro fu n d id a d c ritic a .
Ic = N ú m e ro d e in s e rto s d e l tr ic o n o e n c o n ta c to Ns = N ú m e ro d e g rie ta s a u n a d is ta n c ia DS.
c o n la roca . N0 = N ú m e ro d e g rie ta s a lre d e d o r d e l b a rre n o .
I„ = In d ic e d e re s is te n c ia b a jo c a rg a p u n tu a l. N, = N ú m e ro d e re v o lu c io n e s p o r m in u to o v e lo c i­
Ip = In d ic e d e p e rfo ra b ilid a d . d a d d e ro ta c ió n .

515
N, = F u e rz a ta n g e n c ia l. r 0, r , = R a d io e x te rio r e in te r io r d e u n a b o ca .
Na = N ú m e ro d e a d a p ta d o re s . R = C o n s ta n te d e lo s gases.
Nb = N ú m e ro d e b o ca s. R b = D is ta n c ia lím ite d e b u rb u ja e n c a rg a s d e to ­
Nm = N ú m e ro d e m a n g u ito s . n a d a s b a jo el ag ua .
Nv = N ú m e ro de v a rilla s . Rc = R a d io c rític o .
NB = N ú m e ro d e b a rre n o s . Rt = R e n d im ie n to d e tra n s m is ió n d e en erg ía .
NR = N ivel d e ru id o , Rm = R e s is te n c ia d e la p a re d d e l b a rre n o o rig in a l.
p = P en etración en u n a revolución, Rp = R e s is te n c ia d e l p u e n te d e l d e to n a d o r.
p' = P e n e tra c ió n o b te n id a en el e n s a y o en u n a re ­ R, = R e s is te n c ia a la v o la d u ra .
v o lu c ió n . R d = R e s is te n c ia to ta l d e l d e to n a d o r.
pa = P re s ió n d e s a lid a d e l a ire d e l c o m p re s o r. R l = R e s is te n c ia d e la lín e a d e tiro .
Ph = P re s ió n d e la o n d a de c h o q u e h id rá u lic a . R t = R e s is te n c ia to ta l d e l c ir c u ito .
pm = P re s ió n d e l f lu id o d e tra b a jo d e n tro d e l c ilin ­ RA = R e n d im ie n to d e a rra n q u e .
d ro . RC = R e s is te n c ia a c o m p re s ió n s im p le .
P = P re sió n . R C ' = R e s is te n c ia d in á m ic a a c o m p re s ió n sim p le .
Pg = P re s ió n d e lo s gases. R S = T a m a ñ o re la tiv o e n tre el b lo q u e de roca y el
Pb = P re s ió n to ta l a la q u e se e n c u e n tra la ca rg a cazo.
s u m e rg id a . RT = R e s is te n c ia a tra c c ió n .
Pj = P ro d u c c ió n d e l ju m b o p o r o p e ra d o r. R T ' = R e s is te n c ia d in á m ic a a tra c c ió n .
Pk = P re s ió n fin a l d e lo s ga ses d e e x p a n s ió n . R .M .D . = D e s c rip c ió n d e l m a c iz o ro c o s o .
Pm = Peso m o le c u la r. R.Q .D. = In d ic e d e c a lid a d d e la ro c a (R o c k Q u a lity
P„ = P re s ió n a tm o s fé ric a (1 at). D e s ig n a tio n ).
P, = P e n d ie n te d e u n a ra m p a (% ). R.Q .I. = In d ic e d e c a lid a d d e la ro c a (R o c k Q u a lity
PH = P re s ió n d e la o n d a d e c h o q u e h id rá u lic a .
Index).
PM = P o te n c ia d e un m a rtillo . s = C o n s ta n te d e v o la b ilid a d .
PB - P re s ió n d e b a rre n o .
S = E s p a c ia m ie n to n o m in a l.
PBe = P re s ió n d e b a rre n o e fe c tiv a .
Sc = E s p a c ia m ie n to e n tre lo s b a rre n o s de c o n ­
PC = P ro p o rc ió n d e m a te ria l re te n id o p a ra un a
to rn o .
a b e rtu ra de m a lla T b. S e = E s p a c ia m ie n to e fe c tiv o .
PD = P re s ió n d e d e to n a c ió n .
S¡ = Im p u ls o d e e n c e n d id o .
PB = P re s ió n d e e x p lo s ió n . S p = S u p e r fic ie d e c o n ta c to d e un b lo q u e .
PES = P re s ió n e s p e c ífic a .
Sz = E s p a c ia m ie n to e n tre lo s b a rre n o s d e z a p a ­
Pl = P re s ió n d e la o n d a in c id e n te .
teras.
PR = P re s ió n d e la o n d a re fle ja d a .
SG = Peso e s p e c ífic o .
PR C = P ro b a b ilid a d d e ro tu ra d e c ris ta le s .
SP = S o b re p re s ió n aérea.
PS = P e rfo ra c ió n e s p e c ífic a . S P 0 = P re s ió n d e l m e n o r s o n id o q u e p u e d e se r e s ­
PT = P re s ió n d e la o n d a tra n s m itid a . cuchado.
PTma>= P re s ió n tr a n s m itid a m á xim a . SD C = C a p a c id a d d e a m o rtig u a c ió n e s p e c ífic a .
PA P = P o te n c ia a b s o lu ta en peso. SG I = In flu e n c ia d e l pe so e s p e c ífic o ,
PAV = P o te n c ia a b s o lu ta en v o lu m e n . t = T ie m p o .
PRP = P o te n c ia re la tiv a en peso. th = T ie m p o d e c a m b io d e u n a bo ca.
PRV = P o te n c ia re la tiv a e n v o lu m e n . te = T ie m p o d e re ta rd o e fe c tiv o .
qc = C o n c e n tra c ió n d e la c a rg a d e c o lu m n a p o r tm = T ie m p o d e m a n io b ra .
u n id a d d e lo n g itu d . t„ = T ie m p o d e re ta rd o n o m in a l.
qr = C o n c e n tra c ió n d e la c a rg a d e fo n d o p o r u n i­ t, = T ie m p o de re ta rd o .
da d d e lo n g itu d , tv = T ie m p o o d u ra c ió n d e la v o la d u ra .
q, = C o n c e n tra c ió n d e c a rg a p o r u n id a d d e lo n ­ T = R e ta ca d o .
g itu d . Ta = T a m a ñ o d e l b lo q u e ob tenido .
q„ = D e n s id a d de c a rg a p o r u n id a d d e s u p e rfic ie .
Tb = T a m a ñ o d e l b lo q u e .
Q = C a rg a d e e x p lo s iv o .
A b e rtu ra d e m a lla .
Qa = C a u d a l d e l f lu id o d e b a rrid o .
Qb = C a rg a d e e x p lo s iv o p o r b a rre n o . Tbc = T a m a ñ o c a ra c te rís tic o .
Qc = C a rg a d e c o lu m n a . Ta = T a m a ñ o m á xim o del b lo q u e d e se a d o .
= C a rg a d e e x p lo s iv o c o rre g id a . Te = T e m p e ra tu ra d e e x p lo s ió n .
T0 = T e m p e ra tu ra c r ític a a p a rtir d e la c u a l la ro ca
Qc = C a lo r d e e x p lo s ió n .
pasa a s e r p lá s tic a .
Q, = C a rg a d e fo n d o .
T, = Par d e ro ta c ió n .
Q„ = C a lo r d e e x p lo s ió n .
Ts = P e río d o en s e g u n d o s .
Q kP y Q kv = C a lo re s d e s a rro lla d o s p o r 1 kg . d e e x p lo ­
Tv = D u ra c ió n d e la e x c ita c ió n sísm ica .
s iv o a p re s ió n y v o lu m e n c o n s ta n te s .
T R B = T ie m p o d e re ta rd o e n tre b a rre n o s .
Q mp y Q m, = C a lo re s d e s a rro lla d o s p o r un m o l d e e x ­
T R F = T ie m p o de re ta rd o e n tre fila s ,
p lo s iv o a p re s ió n y v o lu m e n c o n s ta n te s .
u = V e lo c id a d m ín im a d e la roca .
rb = R a d io d e l b a rre n o .
In d ic e d e u n ifo rm id a d .
re = R a d io e fe c tiv o d e u n a b o ca ,
U c = E n e rg ía in te rn a d e l e x p lo s iv o .
r, = R e s is te n c ia p o r m e tro lin e a l de h ilo .

51 6
Up = V e lo c id a d d e p a rtíc u la d e l e x p lo s iv o , Ze = Im p e d a n c ia d e l e x p lo s iv o .
v = V e lo c id a d d e p a rtíc u la . Zr = Im p e d a n c ia de la roca .
v0 = V e lo c id a d in ic ia l. i = In c lin a c ió n
vp = V e lo c id a d m á x im a d e l p is tó n , D e s v ia c ió n a n g u la r
v, = V o lu m e n e s p e c ífic o d e l e x p lo s iv o . C o e fic ie n te d e a b s o rc ió n
vcri, = V e lo c id a d d e p a rtíc u la c rític a , P = A n g u lo d e lo s b a rre n o s c o n re s p e c to a la
v /w = G ra d o d e e q u ilib r io en el e s q u e m a g e o m é ­ v e rtic a l.
t r ic o d e u n a v o la d u ra m ú ltip le . A n g u lo d e ta lu d ,
V = V o lta je . y = A n g u lo .
V o lu m e n . A = R e la c ió n d e p ro fu n d id a d e s «D g/D c».
Va = V e lo c id a d a s c e n s io n a l. A0 = R e la c ió n ó p tim a d e p ro fu n d id a d e s .
V„ = V o lu m e n d e l b a rre n o . At = D u ra c ió n d e la p re s ió n d e d e to n a c ió n .
Ve = V o lu m e n d e e x p lo s iv o . AP = S o b re p re s ió n aérea.
V¡ = V id a d e un a c c e s o rio (b o c a , v a rilla , m a n g u ito = E n e rg ía e s p e c ífic a s u p e r fic ia l d e fr a g m e n ta ­
o a d a p ta d o r). ció n .
VC = V e lo c id a d d e p ro p a g a c ió n en la roca . 0 = A n g u lo d e sa lid a
VC P, V C , = V e lo c id a d e s de p ro p a g a c ió n d e la s o n ­ In c lin a c ió n .
d a s P y S. 0A = A n g u lo p ro v o c a d o en el e s q u e m a d e fu e rz a s
VD = V e lo c id a d d e d e to n a c ió n . p o r la c o m p o n e n te lo n g itu d in a l d e las v ib r a ­
VG, V G 0 = V o lu m e n d e g a s lib e ra d o . c io n e s .
VH = V e lo c id a d d e la o n d a d e c h o q u e e n el ag ua . m = C o e fic ie n te d e fr ic c ió n d e la roca ,
VM = V e lo c id a d m e d ia de p e rfo ra c ió n . v = C o e fic ie n te d e P o isso n .
VP = V e lo c id a d d e p e n e tra c ió n . Pa. P«= D e n s id a d o m asa v o lu m é tric a d e l ag ua .
VR = V o lu m e n d e ro c a a rra n c a d o . pc = D e n s id a d d e l e x p lo s iv o .
VS = V e lo c id a d d e l s o n id o en el a ire pm, = D e n s id a d d e l m a te ria l d e re c u b rim ie n to .
w e = T ra b a jo d e e x p a n s ió n d e gases. pr = D e n s id a d d e la roca .
W = E n e rg ía n e c e s a ria p a ra la fra g m e n ta c ió n de
a = T e n s ió n ra d ia l in d u c id a en la ro ca .
la roca .
0¡ = T e n s ió n d e la o n d a in c id e n te ,
W; = In d ic e d e B o n d d e la roca .
a, = T e n s ió n d e la o n d a tra n s m itid a .
WA = P eso d e u n b lo q u e d e roca ,
x = E x p o n e n te d e la ley d e a m o rtig u a c ió n . a, = T e n s ió n d e la o n d a re fle ja d a .
X = A v a n c e m e d io d e un pe ga . 1 = C o n s ta n te v o lu m é tric a d e l c rá te r.
D is ta n c ia h o riz o n ta l e n tre la lín e a te ó ric a de <j> - A n g u lo d e fric c ió n .
fo n d o s d e b a rre n o s y el c o m ie n z o d e u n a A n g u lo e n tre la lín e a d e p ro g re s ió n d e la v o ­
ra m p a . la d u ra y la p o s ic ió n d e l c a p ta d o r.
y = D e s p la z a m ie n to de p a rtíc u la .

517
AN E XO 2. G L O S A R IO DE TERM INO S

A c eleració n d e p artícu la P a rá m e tro d e m e d id a de C a rg a c o n fo rm a d a E x p lo s iv o p re p a ra d o c o n una


un a v ib ra c ió n e n g (1 g = 9,8 m /s2). c o n fig u ra c ió n g e o m é tric a e s p e c ia l, e m p le a d o f u n ­
A g e n te e x p lo s iv o M e z c la d e s u s ta n c ia s c o m b u s ti­ d a m e n ta lm e n te en la fra g m e n ta c ió n s e c u n d a ria y
b le s y o x id a n te s q u e n o s o n in trín s e c a m e n te e x p lo ­ en d e m o lic io n e s .
s iv a s p o r s e p a ra d o . C a rg a e s p a c ia d a C a rg a c o n s titu id a p o r e x p lo s iv o a
A ltu ra d e h a s tia l D is ta n c ia d e s d e el p is o d e l tú n e l o g ra n e l, c a rtu c h o s o fra c c io n e s d e é s to s , s e p a ra d o s
c á m a ra al p u n to d e a rra n q u e d e la bó ve d a . c o n u n m a te ria l in e rte o a ire , e in ic ia d o s d e fo rm a
A m p litu d D e s p la z a m ie n to m á x im o d e u n a p a rtíc u la in s ta n tá n e a o re ta rd a d a .
al v ib ra r el te rre n o . C a rg a d e c o lu m n a E x p lo s iv o c o lo c a d o p o r e n c im a
A N F O A g e n te e x p lo s iv o m e z c la d e n itr a to a m ó n ic o y de la c a rg a d e fo n d o y q u e lle g a h a s ta el re ta c a d o .
g a s -o il. C a rg a d e fo n d o E x p lo s iv o , g e n e ra lm e n te d e a lta p o ­
A N F O P S M e z c la d e A N F O c o n p o lie s tire n o e x p a n ­ te n c ia , s itu a d o en la p a rte in fe r io r de u n b a rre n o .
d id o e n fo rm a d e p e q u e ñ a s b o lita s . C a rg a o p e ra n te S u m a d e la s c a rg a s d e e x p lo s iv o q u e
A N F O P e s a d o A g e n te e x p lo s iv o c o n s titu id o p o r u n a se c o n s id e ra q u e d e to n a n e n u n in te rv a lo d e tie m p o
m e z c la d e e m u ls ió n y AN FO . in fe r io r a 8 m s d e n tr o d e u n a v o la d u ra .
A rtillero P e rs o n a c u a lific a d a p a ra la c a rg a y s u p e rv i­ C a rg a d o ra n e u m á tic a E q u ip o a c c io n a d o p o r a ire
s ió n d e las v o la d u ra s q u e e s tá e n p o s e s ió n d e lo s c o m p rim id o u s a d o p a ra c a rg a r e x p lo s iv o s e n c a r tu ­
c e rtific a d o s c o rre s p o n d ie n te s . c h a d o s o a g ra n e l.
A ta c a d o r H e rra m ie n ta e m p le a d a p a ra c o m p a c ta r los C a rtu ch o C a rg a d e e x p lo s iv o c o n u n a g e o m e tría c i­
c a rtu c h o s d e e x p lo s iv o y el m a te ria l in e rte d e re ta ­ lin d ric a .
ca d o . C e b a d o a x ia l S is te m a d e in ic ia c ió n d e u n a c a rg a de
A v a n c e d e p e g a L o n g itu d e x c a v a d a en ca d a v o la ­ e x p lo s iv o m e d ia n te un c o rd ó n d e to n a n te a lo la rg o
d u ra e n tú n e le s , p o z o s , e tc. d e e lla.
B an co U n id a d b á s ic a d e e x p lo ta c ió n en fo rm a de C e b a d o p u n tu a l S is te m a d e in ic ia c ió n c o n u n ce b o
g ra n e s c a ló n c o n s titu id o p o r un p la n o v e rtic a l, o c o lo c a d o g e n e ra lm e n te e n el fo n d o o e n la c a b e z a d e
fre n te , y u n p la n o h o riz o n ta l, o p la ta fo rm a d e tra b a jo . la c o lu m n a d e e x p lo s iv o .
B a rre n o H u e c o c ilin d r ic o p ra c tic a d o e n la ro c a p a ra C e b o C a rg a d e e x p lo s iv o d e a lta p o te n c ia y s e n s ib ili­
a lo ja r e x p lo s iv o . d a d , en la q u e se s itú a el in ic ia d o r , y q u e s irv e p a ra
B e rm a P la ta fo rm a h o riz o n ta l d e u n b a n c o c u a n d o a u m e n ta r el re n d im ie n to d e o tr o s e x p lo s iv o s .
lle g a a la p o s ic ió n fin a l d e la e x c a v a c ió n . C e n tra liz a d o r A c c e s o rio e m p le a d o p a ra q u e la sarta
B oca U til d e p e r fo ra c ió n q u e tr a n s m ite la e n e rg ía a la d e p e rfo r a c ió n g ir e s o b re un m is m o e je y se re d u z ­
ro c a p a ra su d e s tru c c ió n . c a n las d e s v ia c io n e s .
B oca retráctil B o c a q u e d is p o n e d e estría s y d ie n te s C h im e n e a E x c a v a c ió n s u b te rrá n e a v e rtic a l o c o n un
en la p a rte p o s te r io r q u e p e rm ite n la p e r fo ra c ió n en á n g u lo s u p e rio r a lo s 45° y s e c c ió n re d u c id a .
re tro c e s o e n te rr e n o s m a lo s q u e tie n d e n a d e s m o ro ­ C irc u ito d e v o la d u ra C irc u ito e lé c tric o u tiliz a d o p a ra
na rse. d is p a ra r u n o o m á s d e to n a d o re s .
B o cazo R o tu ra e n c rá te r q u e p ro d u c e u n b a rre n o en C o n c e n tra c ió n d e c a rg a C a n tid a d d e e x p lo s iv o u t ili­
s u p a rte in ic ia l al n o d is p o n e r el e x p lo s iv o d e una zad a p o r m e tro lin e a l d e b a rre n o p a ra u n d iá m e tro
s a lid a fr a n c a o e x is tir un a s o b re c a rg a . da d o . T a m b ié n s e e x p re s a p o r u n id a d d e s u p e rfic ie
B olo F ra g m e n to d e ro c a c o n u n a s d im e n s io n e s e x ­ en v o la d u ra s d e c o n to rn o .
c e s iv a m e n te g ra n d e s p a ra s e r m a n ip u la d o p o r el C o n e c ta d o r A c c e s o rio s d e v o la d u ra s e m p le a d o s
e q u ip o d e c a rg a . p a ra u n ir lo s c o r d o n e s d e to n a n te s o h ilo s d e los
B ulón A n c la je m e tá lic o p a ra re fu e rz o d e la roca . d e to n a d o re s e lé c tric o s .
C a n te ra E x p lo ta c ió n a c ie lo a b ie rto p a ra la e x tr a c ­ C o n fin a m ie n to G ra d o d e e n te rra m ie n to d e u n a c a rg a
c ió n d e ro c a s o rn a m e n ta le s y d e c o n s tru c c ió n ; c a li­ e x p lo s iv a en el in te r io r d e la roca .
zas, m á rm o le s , g ra n ito s , p iz a rra s , e tc. C ono to lv a E x c a v a c ió n c o n s e c c ió n tr ia n g u la r in v e r­
C a ñ a d e b a rre n o S u p e rfic ie c ilin d r ic a a b ie rta en la tid a p a ra la e x tr a c c ió n d e l m in e ra l fra g m e n ta d o en
ro c a al p e rfo ra r u n b a rre n o . la s m in a s m e tá lic a s s u b te rrá n e a s .

518
C o n su m o e s p e c ífic o C a n tid a d d e e x p lo s iv o e m ­ ta n tá n e o s . T a m b ié n s e d ife re n c ia n en fu n c ió n del
p le a d a p o r t o m ' d e ro c a v o la d a . im p u ls o d e e n c e n d id o .
C o n to rn o P e rfil o s u p e r fic ie fin a l p ro y e c ta d a en una D e tritu s P a rtíc u la s o e s q u irla s d e ro c a p ro c e d e n te s
e x c a v a c ió n . d e la -p e rfo ra c ió n d e u n b a rre n o .
C o q u e ra C a ve rn a o h u e c o q u e g e n e ra lm e n te es a tra ­ D iá m e tro c rític o D iá m e tro p o r d e b a jo d e l c u a l no
v e s a d o p o r u n b a rre n o en ro c a s k a rs tific a d a s . tie n e lu g a r la d e to n a c ió n e s ta b le d e u n a c a rg a de
C o rd ó n d e to n a n te C o rd ó n c o n c u b ie rta d e p lá s tic o y e x p lo s iv o .
á n im a d e u n e x p lo s iv o p o te n te y a lta v e lo c id a d d e D ilució n M e z c la d e l m in e ra l c o n m a te ria l e s té ril o s in
d e to n a c ió n u s a d o p a ra in ic ia r la s c a rg a s d e e x p lo ­ va lo r.
s iv o y tr a n s m itir la d e to n a c ió n . D in a m ita E x p lo s iv o in v e n ta d o p o r A lfre d N o b e l. A c ­
C o rrie n te s e x tra ñ a s F lu jo s d e c o r r ie n te e lé c tric a tu a lm e n te , s e c o n s id e ra c u a lq u ie r e x p lo s iv o en el
q u e c ir c u la n fu e ra d e un c o n d u c to r n o rm a l. P ue d e n q u e el s e n s ib iliz a n te es NG o u n c o m p u e s to s im ila r.
s e r re s u lta d o d e un d e fe c to d e a is la m ie n to d e un D is ta n c ia re d u c id a R e la c ió n u tiliz a d a p a ra p re d e c ir
e q u ip o , d e la a c c ió n g a lv á n ic a d e d o s m e ta le s d is ­ el n iv e l d e v ib r a c ió n u o n d a aérea. N o rm a lm e n te , se
tin to s , etc. e x p re s a p o r la d is ta n c ia , en m e tro s , d e s d e la v o la ­
C orta E x p lo ta c ió n a c ie lo a b ie rto p o r b a n q u e o d e s ­ d u ra al p u n to d e e s tu d io , d iv id id a p o r la ra íz c u a ­
c e n d e n te en y a c im ie n to s d e m in e ra le s m e tá lic o s , d ra d a o c ú b ic a d e la c a rg a o p e ra n te , en k ilo g ra m o s .
c a p a s in c lin a d a s d e c a rb ó n , e tc. E le m e n to d e re ta rd o A c c e s o rio d e in ic ia c ió n qu e
C rá te r H u e c o e n fo rm a c ó n ic a p r o d u c id o en la ro c a s irv e p a ra d e s fa s a r en el tie m p o e l in s ta n te d e d e to ­
p o r e fe c to d e u n a c a rg a d e e x p lo s iv o s itu a d a e n su n a c ió n d e u n a c a rg a c o n re s p e c to a o tra .
in te rio r. E m b o q u ille P u n to d e la s u p e rfic ie d o n d e se in ic ia la
C u e le S e c c ió n a b ie rta e n la ro c a p a ra c re a r u n fre n te p e rfo r a c ió n d e u n b a rre n o .
lib re en un a v o la d u ra c o n g ra n c o n fin a m ie n to . E m u lsión A g e n te e x p lo s iv o en el q u e el n itr a to a m ó ­
C u la ta P a rte d e u n a c c e s o rio d e p e rfo r a c ió n q u e se n ic o está d is u e lto e n a g u a y e n fo rm a d e p e q u e ñ a s
a lo ja e n tre e l p is tó n d e l m a r tillo y la s a rta d e p e rfo r a ­ g o ta s ro d e a d a s de u n c o m b u s tib le .
ció n . E n e rg ía de b u rb u ja E n e rg ía d e lo s g a se s p ro d u c id o s
D e fla g ra c ió n R e a c c ió n e x p lo s iv a rá p id a , a u n q u e p o r u n e x p lo s iv o . S e m id e n o rm a lm e n te e n e n sa yo s
s u b s ó n ic a , a c o m p a ñ a d a p o r la fo r m a c ió n d e g a se s y b a jo el ag ua .
p re s ió n d e b a rre n o , p e ro s in c h o q u e . E n e rg ía d e r a d io fr e c u e n c ia E n e rg ía e lé c t r ic a
D e m o lic ió n R o tu ra y d e r r ib o d e u n a e s tru c tu r a a r t if i­ tra n s m itid a a tra v é s d e l a ire e n fo rm a d e o n d a s de
c ia l p o r v o la d u ra . ra d io o e le c tro m a g n é tic a s .
D e n s id a d R e la c ió n e n tre la m asa y e l v o lu m e n d e un E n e rg ía d e te n s ió n E n e rg ía tra n s m itid a p o r la o n d a
c u e rp o , ro c a , e x p lo s iv o , e tc. d e c h o q u e g e n e ra d a p o r u n e x p lo s iv o .
D e s a c o p la m ie n to S e p a ra c ió n e n tre la s u p e rfic ie d e Error d e p e rfo ra c ió n D e s v ia c ió n g e o m é tric a d e un
u n a c a rg a d e e x p lo s iv o y la p a re d d e l b a rre n o d o n d e b a rre n o c o n re s p e c to al e s q u e m a te ó ric o .
s e e n c u e n tra . E s c o lle ra B lo q u e s d e ro c a d e g ra n ta m a ñ o e m p le a ­
D e s c a b e z a m ie n to C o rte d e la p a rte s u p e rio r d e un d o s e n la c o n s tru c c ió n d e p re s a s , p u e rto s , p r o te c ­
b a rre n o c a u s a d a p o r la s a lid a d e o tr o a d y a c e n te . c ió n d e c a n a le s , etc.
D e s c o s tra m ie n to M e c a n is m o d e ro tu ra d e la ro ca E sp ig a o a d a p ta d o r d e c u la ta P rim e ra p ie z a d e la
q u e se p ro d u c e c u a n d o la o n d a d e c h o q u e se re fle ja s a rta d e p e rfo ra c ió n q u e tra n s m ite la e n e rg ía d e im ­
s o b re u n fre n te lib r e c o m o c o n s e c u e n c ia d e la g ra n p a c to d e l p is tó n y la ro tu ra al tre n d e v a rilla je .
d ife re n c ia d e im p e d a n c ia s . E sq u em a P la n d e c o lo c a c ió n g e o m é tric a d e lo s b a ­
D e s c u b ie rta E x p lo ta c ió n a c ie lo a b ie rto c o n u n s o lo rre n o s p a ra se r p e rfo ra d o s en u n a v o la d u ra .
b a n c o e n la q u e g e n e ra lm e n te el fo n d o c o in c id e co n E sq u em a c u a d ra d o D is p o s ic ió n d e lo s b a rre n o s en
el m u ro d e l n iv e l m in e ra liz a d o . lo s v é rtic e s d e u n c u a d ra d o .
D e s liz a d e ra C o m p o n e n te d e la s p e rfo ra d o ra s ro to - E sq u em a al tre s b o lillo D is p o s ic ió n d e lo s b a rre n o s
p e rc u tiv a s s o b re el q u e se m u e v e n lo s m a rtillo s d e m a n e ra q u e lo s d e u n a fila se e n c u e n tra n e n tre lo s
n e u m á tic o s o h id rá u lic o s , s u m in is tra n d o a d e m á s el d e la p re c e d e n te fo rm a n d o triá n g u lo s .
e m p u je n e c e s a rio p a ra el ava nce . E s p a c ia d o r E le m e n to o m a te ria l u tiliz a d o p a ra s e ­
D e s p e g u e S e p a ra c ió n q u e se p r o d u c e e n tre el m a ­ p a ra r las c a rg a s d e n tro d e u n m is m o b a rre n o .
te ria l fra g m e n ta d o y la ro c a re m a n e n te d e s p u é s d e la E s p a c ia m ie n to D is ta n c ia e n tre b a rre n o s d e u n a
v o la d u ra . m is m a fila .
D e to n a c ió n R e a c c ió n e x p lo s iv a q u e c o n s is te en la E s p o n ja m ie n to A u m e n to d e l v o lu m e n d e u n a ro c a
p ro p a g a c ió n d e u n a o n d a d e c h o q u e a tra v é s del d e s p u é s d e s e r tro c e a d a .
e x p lo s iv o a c o m p a ñ a d a p o r u n a re a c c ió n q u ím ic a en Exp losió n P ro c e s o te rm o q u ím ic o en el q u e un a m e z­
la q u e se lib e ra u n a g ra n c a n tid a d d e g a se s a a lta c la d e g a se s, líq u id o s o s ó lid o s r e a c c io n a c o n la
p re s ió n y te m p e ra tu ra . fo rm a c ió n in s ta n tá n e a d e g a se s a a lta p re s ió n y te m ­
D e to n a c ió n p o r s im p a tía D e to n a c ió n d e u n m a te ria l p e ra tu ra .
e x p lo s iv o p o r m e d io d e l im p u ls o tr a n s m itid o p o r la Exp losivo S u s ta n c ia o m e z c la d e s u s ta n c ia s q u e p o r
d e to n a c ió n d e o tra c a rg a a tra v é s d e l a ire , tie r r a o lib e ra c ió n s ú b ita d e su e n e rg ía p r o d u c e u n a s o b re -
ag ua . p re s ió n e n s u s a lre d e d o re s s e g u id a d e lla m a y ru id o .
D e to n a d o r A c c e s o r io d e in ic ia c ió n en fo rm a d e c á p ­ E xp losor E q u ip o e m p le a d o p a ra e n e rg e tiz a r a lo s
s u la d e to n a n te q u e p u e d e s e r e n lo s e lé c tric o s d e d e to n a d o re s e lé c tric o s u o tr o s e s p e c ia le s .
re ta rd o (0,5 s), d e m ic ro rre ta rd o (20 ó 30 m s) o in s ­ E xp lo s o r s e c u e n c ia l E x p lo s o r q u e d is p o n e d e d iv e r­

51 9
s o s c a n a le s en lo s q u e la d e s c a rg a d e c o rrie n te se p a g a p o r la c a rg a d e e x p lo s iv o a u n a v e lo c id a d s u ­
p ro d u c e c o n un d e s fa s e p re fija d o d e m ilis e g u n d o s . p e rio r a la d e l s o n id o en ese m e d io .
F ila S e rie d e b a rre n o s a lin e a d o s e n u n a v o la d u ra . P eg a V o la d u ra .
F ra c tu ra P la n o d e d is c o n tin u id a d o r o tu r a d e la ro c a P e n d ie n te R e la c ió n e n tre la d ife re n c ia d e c o ta s d e
d e n tro d e u n m a c iz o . d o s p u n to s y la p ro y e c c ió n h o riz o n ta l d e l s e g m e n to
F ra g m e n ta c ió n T a m a ñ o d e lo s tro z o s d e ro c a vo la d a . q u e las une.
F re c u e n c ia P a rá m e tro c a ra c te r ís tic o d e u n a v ib ra ­ P erfo rac ió n e s p e c ífic a M e tro s d e b a rre n o o v o lu ­
c ió n (H z o c ic lo s p o r s e g u n d o ). m en p e rfo ra d o p o r t o m ! d e ro c a a rra n c a d a .
F re n te S u p e rfic ie lib re en u n a v o la d u ra . PETN P e n trita (P e n ta e ritrito lte tr a n itr a to ) . E x p lo s iv o
G a le r ía E x c a v a c ió n s u b te rrá n e a lin e a l, g e n e ra l­ d e a lta p o te n c ia e m p le a d o en lo s c o rd o n e s d e to ­
m e n te , e n m in e ría . n a n te s y c o m o c a rg a ba se d e lo s d e to n a d o re s .
G a le r ía p ilo to E x c a v a c ió n d e s e c c ió n re d u c id a , p re ­ P ied ra D is ta n c ia d e s d e u n b a rre n o al fr e n te lib re de
v ia a la e je c u c ió n d e u n tú n e l, g a le ría o c á m a ra de la ro ca , m e d id a p e rp e n d ic u la r al e je d e l ta la d ro .
m a y o re s d im e n s io n e s . P ila d e m a te ria l C o n ju n to de ro c a fra g m e n ta d a d e s ­
H a s tia l C a ra la te ra l d e un a e x c a v a c ió n . p u é s d e u n a v o la d u ra .
H id ro g e l P a p illa e x p lo s iv a c o n s titu id a p o r u n a s o lu ­ P ila r p e s ta ñ a o c o ro n a P a rte s u p e r io r de u n a c á m a ra
c ió n a c u o s a d e N A s e n s ib iliz a d a p o r u n c o m b u s tib le d e m in e ra l en e x p lo ta c ió n q u e se e n c u e n tra p o r d e ­
y e s p e s a d a c o n a d itiv o s g e lific a n te s . b a jo d e l n iv e l d e c a b e z a o p e rfo ra c ió n .
H um os G ase s p e lig r o s o s o n o c iv o s p ro d u c id o s en Piso S u p e rfic ie in fe r io r e n u n b a n c o , tú n e l o cá m a ra .
u n a v o la d u ra . T a m b ié n s o le ra e n e s to s ú ltim o s ca so s.
Im p e d a n c ia P ro p ie d a d q u e s irv e p a ra m e d ir la Polvo d e p e rfo ra c ió n P a rtíc u la s d e ro c a p ro c e d e n te s
tra n s fe re n c ia d e e n e rg ía de u n m a te ria l. Se m id e p o r d e la p e r fo ra c ió n d e u n b a rre n o .
el p r o d u c to d e la d e n s id a d p o r la v e lo c id a d só n ica . Pólvora M e z c la ,p o r lo c o m ú n ,d e s a litre , a z u fre y c a r­
In c lin a c ió n A n g u lo fo rm a d o p o r la d ir e c c ió n d e l b a ­ b ó n q u e a c ie r to g ra d o d e c a lo r s e in fla m a , d e s p re n ­
rre n o c o n la v e rtic a l. d ie n d o b ru s c a m e n te g ra n c a n tid a d d e gases.
In ic a c ió n A cto d e d e to n a r un e x p lo s iv o p o r m edio P o lv o rín E s tru c tu ra p o r tá til o c o n s tru c c ió n fija usa da
de u n d e to n a d o r o c u a lq u ie r o tr o a c c e s o rio . p a ra a lm a c e n a r e x p lo s iv o s y a c c e s o rio s d e v o la d u ra .
In ic ia d o r A c c e s o rio d e v o la d u ra e m p le a d o p a ra h a ­ P o ten cia P ro p ie d a d d e u n e x p lo s iv o m e d id a p o r d i­
c e r d e to n a r u n e x p lo s iv o . v e rs o s m é to d o s y q u e e x p re s a la c a p a c id a d del
In s e rto P ie za d e m e ta l d u r o q u e se u sa en la s b o ca s m is m o p a ra re a liz a r u n tra b a jo .
de p e rfo ra c ió n . Pozo E x c a v a c ió n s u b te rrá n e a v e r tic a l c o n s e c c ió n
Ju m b o E q u ip o a u to p ro p u ls a d o c o n u n o o v a rio s b ra ­ re c ta n g u la r o c ir c u la r y d im e n s io n e s m a y o re s qu e
z o s q u e d is p o n e n d e m a rtillo s p a ra p e rfo r a c ió n en las c h im e n e a s .
tra b a jo s s u b te rrá n e o s . P re c o rte V o la d u ra d e c o n to r n o c o n s titu id a p o r b a ­
Ju n ta s P la n o s d e d e b ilid a d en el m a c iz o ro c o s o q u e rre n o s q u e se d is p a ra n a n te s q u e la s v o la d u ra s d e
n o o fre c e n n in g u n a re s is te n c ia a la s e p a ra c ió n . d e s tro z a y q u e c re a n u n c o r te o p la n o d e fis u ra c ió n
L ín e a de p e g a C a b le e lé c tr ic o u tiliz a d o p a ra c o n e c ­ en las ro ca s.
ta r la v o la d u ra al e x p lo s o r. P re sió n de b a rre n o P re s ió n q u e lo s g a se s c a lie n te s
M a lla V e r e s q u e m a . d e la d e to n a c ió n e je rc e n s o b re las p a re d e s d e lo s
M a n g u ito P ie za d e u n ió n de las v a rilla s d e p e r fo ra ­ b a rre n o s .
c ió n . P resió n d e d e to n a c ió n P re s ió n m e d id a e n el p la n o
M a n io b ra d e p e rfo ra c ió n C u a lq u ie r o p e ra c ió n re fe ­ C -J, p o r d e trá s d e l fre n te d e d e to n a c ió n , c u a n d o éste
rid a al tra s la d o d e l e q u ip o d e p e rfo ra c ió n , p r o lo n g a ­ s e p ro p a g a p o r un a c o lu m n a d e e x p lo s iv o .
c ió n d e l v a rilla je , re tira d a d e é ste , lim p ie z a d e l b a ­ P resió n de m u e rte P re s ió n q u e h a c e q u e a la d e n s i­
rre n o , e tc. d a d d e l e x p lo s iv o a lc a n z a d a éste p ie rd a su s e n s ib ili­
M a rtillo p e rfo ra d o r E q u ip o a c c io n a d o n e u m á tic a o d a d p a ra d e to n a r.
h id rá u lic a m e n te u s a d o p a ra p e r fo r a r b a rre n o s P re v o la d u ra V o la d u ra s in a p e n a s d e s p la z a m ie n to
tra n s m itie n d o la e n e rg ía e n fo rm a d e o n d a s d e c h o ­ q u e s irv e p a ra a u m e n ta r la fr a c tu r a c ió n n a tu ra l o
que. e s p o n ja r la ro c a c o n v is ta s al a rra n q u e y c a rg a p o s ­
M ic ro e s fe ra s P e q u e ñ a s e s fe ra s d q v id r io o p lá s tic o t e r io r c o n u n e q u ip o m e c á n ic o .
q u e se a d ic io n a n a lo s e x p lo s iv o s p a ra a u m e n ta r la Prill P e q u e ñ a e s fe ra p o ro s a d e n itra to -a m ó n ic o .
s e n s ib ilid a d . P ro te c c ió n M a te ria le s u tiliz a d o s p a ra c o n tro la r las
M ic ro rre ta rd o D e sfa se d e tie m p o e n m ilis e g u n d o s p ro y e c c io n e s d e roca .
c o n q u e se fa b ric a n d iv e rs o s a c c e s o rio s d e v o la d u ra , P ro ye cc ió n L a n z a m ie n to d e fra g m e n to s d e ro c a en
d e to n a d o re s , re lé s , e tc. u n a v o la d u ra .
N G N itro g lic e rin a (C 3H 5( 0 N 0 2) 3). R e c ó rte V o la d u ra d e c o n to r n o fo r m a d a p o r b a rre n o s
N o n e l S is te m a d e in ic ia c ió n d e lo s d e to n a d o re s e n el p r ó x im o s y c a rg a s su a ve s d is p a ra d a s d e s p u é s d e las
q u e la e n e rg ía se tr a n s m ite a é s to s p o r m e d io d e una d e d e s tro z a p a ra c o n s e g u ir u n a m e jo r te rm in a c ió n
o n d a de c h o q u e q u e via ja p o r el in te r io r d e u n tu b o de l p e rfil fin a l.
d e p lá s tic o . R e p ié P a rte s d e ro c a d e lo s m a c iz o s ro c o s o s qu e
O nda a é re a S o b re p re s ió n d e l a ire q u e s e p ro d u c e a p a re c e n e n la s z o n a s in fe rio re s d e lo s b a n c o s sin
d u ra n te u n a v o la d u ra . fra g m e n ta r.
O nda d e d e to n a c ió n O n d a d e c h o q u e q u e se p r o ­ R e ta c a d o Z o n a d e lo s b a rre n o s s in c a rg a d e e x p lo ­

520
s iv o q u e se re lle n a c o n u n m a te ria l in e rte , p o lv o , V e lo c id a d de d e to n a c ió n V e lo c id a d a la q u e la o n d a
a re n a , a rc illa , e tc. de d e to n a c ió n se p ro p a g a e n u n a c a rg a d e e x p lo ­
R o ca s u e lta F ra g m e n to s d e ro c a d e s p re n d id o s p o r sivo .
la s g rie ta s o d ia c la s a s . V e lo c id a d d e p a rtíc u la V e lo c id a d a la q u e u n a p a rtí­
S a n e o O p e ra c ió n d e re tira d a y lim p ie z a d e la ro c a c u la d e l te rr e n o se m u e ve d e s d e s u p o s ic ió n d e re ­
s u e lta o e n m a la s c o n d ic io n e s d e e s ta b ilid a d d e lo s p o so.
h a s tia le s y tre n te s . V e lo c id a d d e p e n e tra c ió n R itm o n e to d e a va n ce
S e n s ib ilid a d M e d id a d e la s u s c e p tib ilid a d de u n e x ­ d u ra n te la p e rfo ra c ió n d e u n b a rre n o .
p lo s iv o p a ra d e to n a r c u a n d o re c ib e u n im p u ls o e x ­ V e lo c id a d d e p e rfo ra c ió n R itm o m e d io d e p e rfo ra ­
te rn o s u b s ó n ic o . T a m b ié n m e d id a d e la d is p o n ib ili­ c ió n d e b a rre n o s in c lu y e n d o lo s tie m p o s n o p r o d u c ­
d a d d e u n e x p lo s iv o p a ra p ro p a g a r la d e to n a c ió n . tiv o s .
S e n s ib iliz a n te In g re d ie n te u s a d o en lo s e x p lo s iv o s V e lo c id a d de p ro p a g a c ió n V e lo c id a d c o n la q u e
p a ra a u m e n ta r la fa c ilid a d a la in ic ia c ió n o p ro p a g a ­ v ia ja u n a o n d a en un m e d io s ó lid o o líq u id o .
c ió n d e la s re a c c io n e s . V ib rac ió n M o v im ie n to o s c ila n te d e u n m e d io s ó lid o o
S ism ó g ra fo In s tr u m e n to q u e m id e y p r o p o rc io n a un líq u id o a l p a s o d e u n a o n d a e lá s tic a .
re g is tro p e rm a n e n te d e la s v ib ra c io n e s d e l te rre n o V o la d u ra F ra g m e n ta c ió n d e la ro c a y o tr o s m a te ria ­
in d u c id a s p o r te rre m o to s y v o la d u ra s . le s s ó lid o s m e d ia n te e x p lo s iv o s c o n fin a d o s en b a ­
S o b re e x c a v a c ió n A rra n q u e d e ro c a p r o d u c id o fu e ra rre n o s o a d o s a d o s a su s u p e rfic ie .
d e l lím ite te ó r ic o d e a c tu a c ió n d e la v o la d u ra . V o la d u ra a m o rtig u a d a V o la d u ra d is p a ra d a d e s p u é s
S o b re p e rfo ra c ió n L o n g itu d d e b a rre n o p e rfo ra d a d e la p rin c ip a l, c o n s titu id a p o r c a rg a s d e s a c o p la d a s
p o r d e b a jo d e l n iv e l d e a rra n q u e p ro y e c ta d o . y p o c o e s p a c ia d a s p a ra p r o d u c ir ta lu d e s c o m p e ­
S u b n ivel G a le ría s a b ie rta s a d ife re n te s p r o fu n d id a ­ te n te s .
d e s p a ra la e x p lo ta c ió n d e y a c im ie n to s . V o la d u ra e n b a n c o T ip o d e v o la d u ra q u e se re a liz a
T a lu d R e la c ió n e n tre la p ro y e c c ió n h o r iz o n ta l y la c o n u n o o d o s fre n te s lib re s s o b re u n b a n c o y b a rre ­
a ltu ra d e l fre n te d e u n b a n c o . no s v e rtic a le s u h o riz o n ta le s .
T a q u e o F ra g m e n ta c ió n s e c u n d a ria o ro tu r a d e b o lo s V o la d u ra c o n tro la d a T é c n ic a d e v o la d u ra usa da
p ro c e d e n te s d e u n a v o la d u ra . pa ra c o n tro la r la s o b re e x c a v a c ió n y p r o d u c ir u n ta ­
T iro B a rre n o c a rg a d o c o n e x p lo s iv o . lu d fin a l c o m p e te n te . P u e d e s e r d e p re c o rte , re c o rte ,
T N T T rin itr o to lu e n o . p e rfo ra c ió n en lín e a , v o la d u ra a m o rtig u a d a , e tc.
T ria le ta B o c a p a ra p e rfo ra c ió n r o ta tiv a p o r c o rte c o n V o la d u ra d e p ro yec ció n V o la d u ra re a liz a d a p a ra
fo rm a d e e s c a ria d o r y pie za s d e m etal d u ro o d ia m a n ­ d e s p la z a r la m a y o r d is ta n c ia p o s ib le la ro c a f r a g ­
te s en los bordes. m e n ta d a .
T rico n o B o c a p a ra p e rfo r a c ió n ro ta tiv a p o r t r it u r a ­ V o la d u ra s e c u n d a ria T é c n ic a d e v o la d u ra e m p le a d a
c ió n y d e s g a rra m ie n to c o n s titu id a p o r tre s c o n o s p a ra tro c e a r lo s b o lo s p ro d u c id o s e n la s v o la d u ra s
c o n d ie n te s d e a c e ro o in s e rto s de m e ta l d u ro . p rin c ip a le s .
T u b o o m e g a T u b o d e p lá s tic o a b ie rto p o r u n a g e n e ­ V o la d u ra s u b m a rin a V o la d u ra d e ro c a b a jo u n a lá ­
ra triz q u e s irv e p a ra p re p a ra r c a rg a s c o n c a rtu c h o s m in a d e ag ua .
e s p a c ia d o s en la s v o la d u ra s d e c o n to rn o . Z a p a te ra s B a rre n o s in fe rio re s h o riz o n ta le s o c o n li­
T ú n e l E x c a v a c ió n s u b te rrá n e a lin e a l. g e ra in c lin a c ió n .

521
A N E X O 3. D IC C IO N A R IO IN G L É S -E S P A Ñ O L

A C h arg ing m a c h in e .......... M áquina ca rg a d o ra de


A dit ......................... G ale ría d e acce so barrenos
A dva nce p e r round A va n ce p o r vo lad ura C h isel b i t ............................ Boca de bisel
A ng le o f d i p ............ Á n g u lo d e inclinación C o lla rin g ............................ E m boquillado
A ng le o f s trik e ....... D irección de la capa C o lu m n ch a rg e ............... C a rga de colum na
A rea o f o re b o d y ... S up erficie de criadero C o nstructio n of headings A pe rtura de galerías
de m ineral C o up lin g s le e v e ............... M anguito de a co p la ­
m ie nto
B C ro sscu t ............................ G a le ría transve rsal
B ackb rea k ............................... S ob ree xcava ción C u t ..................................... C o rte , cuele
B edrock ................................... Lecho de roca C u t-a nd -fill ....................... C o rte y relleno
Bench ....................................... Banco C u t hole ............................ B arreno del cuele
Bench bla stin g ...................... V o lad ura p o r bancos C u ttin g s ............................ D etritus d e perforación
Bench drilling .......................... P erfo ra ció n p o r bancos
Bench h e ig h t .......................... A ltura de banco D
Bench hole .............................. B arreno d e banqueo D e ck charging
Big hole b la s tin g ...................... V o lad ura de gran d iá ­ w ith w o o d e n spacers C a rga con intercalación
m etro de esp a cia d o re s de
B i t ................................................ Boca m adera
Bit g a u g e ................................... G alg a de bocas D e lay b la s tin g .................. V olad ura de retard o
Black p o w d e r f u s e .................. M ech a de p ó lvo ra negra D e lay d e to n a to r ............. D e to n a d o r de retardo
Black sin gle fuse .................. M echa ne gra sim ple D ensity o f ch a rg e ......... D ensidad de carga
Blast h o le ................................... B arreno D e to na ting fu se ............. M echa detonante,
Blast ro c k ................................... R oca volad a m ech a rápida
B lasting ................................... V oladura D e to na tion v e lo c ity ......... V elocidad de d e to n a ­
B lasting m achine .................. E xplosor ción
B lasting o f p r o file s .................. V o lad ura de perfiles D e velo pe r ...................... Barrenista
Block c a vin g .......................... E xplotación p o r hu nd i­ D iam ond b i t ...................... C orona d e diam a ntes
m iento D iam ond d r illin g ............. P erfo ra ció n co n d ia ­
Block c a vin g .......................... D e rrum ba m ie nto por m ante
corte inferior D ip ................................... Inclinación, buzam iento
Block h o lin g ............................... T aqueo D ip fa ce .......................... Frente inclinado
B locky ....................................... R oca en bloques D irection o f m in in g ......... D irección, rum b o de la
B o tto m ....................................... Fondo, sue lo , piso exp lo ta ción m inera
B ottom ch a rg e ...................... C a rga de fon do D is p la c e m e n t.................. D e spla zam iento , falla
B o u ld e r....................................... Bloque D istance be tw ee n levels A ltura en tre niveles
B o x hole ................................... B a rre n o d e cuele D rift ................................... G alería
B rea k through (hole through) R ecorte, pasillo Drill b it ............................... B oca d e perforación
B u r d e n ....................................... Piedra Drill hole .......................... B arreno
Drill o p e ra to r .................. B arre nista , barrenero
C Drill s t e e l.......................... B arrena
C a v in g ....................................... H u nd im ie nto, e xp lo ta ­ Drill stee l s h a n k ............. C u lata de la barrena
ció n p o r hu n d im ie n to D rilling .............................. Perforación
C h ain fee d ............................... A vance de cadena D rilling d u s t ...................... Polvo p ro du cido en la
C h a m b e r blasting .................. V o la d u ra p o r cám aras perforación

522
M etros pe rfo rad os H e a vy rou nd ....................... V olad ura grande
D rilling fo o ta g e ...................
H exagon drill S te e l............... B a rre n a he xag on al
D rilling p a tte rn ....................... E sq u e m a s d e p e rfo ra ­
H o is t......................................... M alaca te , m á q u in a de
ción
extracción
D rilling pe rfo rm an ce
R e nd im ie nto d e p e rfo ra ­ H o istin g ................................ E xtracción
p e r sh ift ................................
H oisting s h a f t ....................... Pozo d e extracción
ció n p o r turno
D rillin rate ............................ V elocidad de p e rfo ra ­
ción I
Ig n ite rc o rd ............................ C ordón de en cen did o
D rilling u p ................................ P erfo ra ció n asce nd en te
Ig n itio n ..................................... Ignición, en cen did o,
D rill Steel se t ....................... Ju e g o de barrenas
A va n ce d e chim en eas pega
D riving o f r a is e s ...................
Incline ( r a m p ) ....................... Ram pa, plan o inclinado
Dry d rillin g ............................ P erfo ra ció n co n ba rrido
In c lin e d .................................... O blicuo, in clin ad o
p o r aire
Inclined d rift............................ G a le ría in clin ad a
D y n a m ite ................................ D inam ita
Instan ta ne ous blasting cap D e to na do r in sta ntán eo
Integral drill Steel ............... B arrena integral
E
E arth p re ssure ................... E m p u je del te rre n o
E lectric blasting ca p .......... D e to na do r eléctrico J
J a c k sha ft ............................ P ozo interior, pozo
E lectring fir in g ....................... Pega eléctrica
cie go
E x p lo s iv e ................................ Explosivo
Je t p ie r c in g .......................... P erfo ra ció n té rm ica
E xplosive C a rtridge .......... C a rtu cho explosivo
E xten sión r o d ....................... Barra de extensión
L
La rge -hole d rillin g ............. Perforación d e b a rren os
F
Frente de a va n ce d e la de g ra n d iám e tro
Face of h e a d in g ..................
La rg e st individual ch a rg e . M áxim a carg a individual
ga le ría
R o ca ag rie ta da, diacla- La teral drift ................... G a le ría lateral
F aulted rock ......................
L e v e l................................. N ivel
sa
D ispositivo d e avance Lim iting ch a rg e .......... C a rg a lím ite
Feed a rra n g e m e n t.............
L o a d e r ............................ C a rga dora
F ill............................................ R elleno, terraplén
Lo a d e r g a te ................... G a le ría de transp orte
F ill-ra ise ............................... C h im e n e a d e relleno
Loading ca p a city ...... C a pa cida d d e carg a
F irin g s e q u e n c e .................. S ecu en cia de disparo
L o ng -hole d rillin g ...... P erfo ra ció n de barrenos
Firing w ith d e to n a tin g fuse Pega con cord ón d e to ­
nante largos
L o n g w a ll-m in in g .......... A rra n q u e p o r ta jo largo
F issure d ro ck ...................... R o ca fisurada
F loo r (foot w a ll) .................. Piso, suelo, fon do
F ootw all .............................. M uro M
Boca con cu a tro plaqui- M ain g a te ....................... G a le ría general
F our-w ing bit ......................
M ain level ................... N ivel principal
tas
F ragm e ntación d e la M ain ha u la g e le v e l...... N ivel principal d e tra n s ­
F ra g m e n ta tio n ......................
porte
roca
A va n ce a se cció n c o m ­ M in e ................................ M ina
F ull-fa ce d rivin g ..................
M in e r's helm et .......... C a sco de m inero
pleta
M echa M isfire, m isse d round V o lad ura fallad a
F u s e .......................................
Fuse ig nitio n ...................... Pega por m echa
O
O pe n cu t, op en trench T rin ch e ra d e acce so
O pe n pit ....................... E xplotación a cielo
G
E nsayo d e de to n a ció n a abierto
G a p te st ..............
O pe n un de rhan d stoping M inería p o r b a n co s s u b ­
d ista ncia
terrán eo s
G a t e ....................... P uerta de g a le ría
M inería a c ie lo ab ie rto O re .................................... M ineral
G lo ry-h o le m ining
con tra n sp o rte su b te rrá ­ O re b i n ................................ S ilo d e m in eral
O re p a s s ............................ C h im e n e a en m ineral
neo
O ve rb re a k ....................... S ob ree xcava ción
G ro u t hote drilling P erfo ra ció n p a ra in yec­
O verha nd sto p in g .......... A rran qu e p o r realce
ción

H P
Parallel hole drilling ...... P erfo ra ció n de b a rren os
H a n g in g w a ll .... T echo
B oca d e m etal duro paralelos
H a rd m etal b i t ....
A carre o, transp orte P ercu ssive drilling,
H aulage .............
h a m m er drilling .............. P erfo ra ció n p o r p e rcu ­
H a u la g e d rift ... G a le ría de transp orte
sión
H a ula ge level ... N ivel d e transp orte
P illar blasting .................. E xplotación p o r pilares
H e ad ing blasting V olad ura d e cám a ras

523
P ¡ t ................................................... Pozo, chim en ea Slab bla stin g ............................. V o la d u ra con de spe gu e
S olé ............................................... F ondo, suelo, piso
P it c h ............................................... Inclinación
S olid r o c k ...................................... R oca m aciza
P la s te r-s h o o tin g ......................... Taqueo
S pacing ...................................... E spaciam iento, d ista n ­
P la ste r s h o t ................................. T iro adicional
cia en tre barrenos
P ne um a tic chu rn d rillin g ....... P erfo ra ció n neum ática
po r percusión S p e cific ch a rg e ......................... C a rga específica
P ne um a tic p u s h e r .................... E m p u ja d o r n e um á tico S ta b ility o f d e to n a tio n ........... E stabilidad d e d e to n a ­
ción
P opping ...................................... Taqueo
P re p a ra to ry w o rk .................... Labores de preparación S tap le s h a f t ................................. Pozo cie go , po zo in te ­
rior
P rim a ry b la s tin g ......................... V o la d u ra prim aria
P roduction drilling .................... P erfo ra ció n d e e x p lo ta ­ S tem m in g .................................. Retacado
ción Stick ch a rg e ............................. C a rg a de cartuch os
S ton e d rift ................................. G ale ría en estéril
P ro p a g a tio n ................................. Propagación
S top e .......................................... D estroza
S to p e r .......................................... P e rfo ra d o ra p a ra real­
Q
ces
Q u a rry .......................................... C antera
S toping b y be nch .................... E xcava ció n por bancos
Q uick fu se ................................. M ech a rápida
asce nd en te s
S to p in g w ith w a ste fill
R
(cu t and f i l l ) ................................. E xcava ció n de te ch o y
R a ise .......................................... C h im en ea
relleno
R e am e r ...................................... E scariad or
R e a m e rb it ................................. B oca d e escariar Strike .......................................... D irección
S tuck drill stee l ......................... A ta sco d e la barrena
R educed c h a rg e ......................... C a rga reducida
S ub -le vel c a v in g ......................... A rra n q u e d e n ive le s por
R e lie f ho le ................................. A liviad or, b a rre n o a u xi­
soca vación asce nd en te
liar
S ub-level d riftin g ......................... A va n ce d e sub nivele s
R e sistan ce to blasting,
rock fa c to r ................................. R e sisten cia a la vo la d u ­ S ub-level sto p in g .................... R e alce p o r sub nivele s
S ub -slicing ................................. A rra n q u e d e niveles por
ra, fa cto r d e la roca
so ca va ció n asce n d e n te
R everse fa u lt ............................. Falla inversa
R ip ............................................... R ecorte d e l tech o Syncline ...................................... S inclinal
R o ck bla stin g ............................. V oladura
R o c k c h a m b e r............................. C ám ara subterrán ea T
R ock d r i f t ...................................... G ale ría en roca T a m ping ...................................... A ta ca d o
R ock d r i l l ...................................... Perforadora T a m ping s t ic k ............................. A taca dor
T e le sco p io fe e d ......................... A va n ce tele scóp ico
R o of fa ll ........................................ C a íd a d e l tech o
R o o fo f d r i f t .................................... T e ch o de galería T h e rm a l d rillin g ......................... P erfo ra ció n térm ica
R oof an d p illa r m in ing ........... M in e ría p o r cá m a ra s y T im b e rin g ...................................... Entibación
pilares T im b e rm a n ................................. E ntibador
R ound .......................................... V o lad ura Toe ho le ...................................... Z apa tera
R ow o f c u t s ................................. H ilera d e cortes, hilera T o p g a lle ry .................................. G a le ría d e tech o
de cueles T otal ch a rg e ............................. C a rga total
T ravellin g w a y ............................. G a le ría d e co m u n ic a ­
R ow o f ho le s ............................. Fila de barrenos
ción
T ung sten Carbide .................... C a rb u ro d e tungsteno,
S
m etal duro
S afe ty fu se ................................. M echa de seguridad
T u n n e lfa c e ................................. F rente del túnel
S c a lin g .......................................... S a n e o de la roca
S crew fee d ................................. A va n ce de tornillo T unnel roo f ( b a c k ) .................... T e ch o d e tún el, bóveda
S e co n d a ry b la stin g ................ V olad ura secu nd aria
S h a ft............................................... Pozo U ...................................................
U n de rgrou nd b e n c h in g E xplotación p o r bancos
S ha ft sin king ............................. P rofu ndizació n de
su b terrán eo s
po zos
S ha nk .......................................... C u lata de barrena U n de rgrou nd m illin g ................ E xp lo ta ció n por c á m a ­
ras de scen de ntes
S ha p e d c h a rg e s ......................... C a rg a s con form ad as
U nde rhan d stop e .................... A rra n q u e por b a nca da s
S h e aring V -cut ......................... C u ele en V, cue le en
cuña
S ho t f i r e r ...................................... A rtillero
S ho rt d e la y blasting ................ V o lad ura de m icro rre ta r­ V-W
do V -c u t............................................... C u e le en V
S hrinka ge stop ing .................... C ám aras-a lm a cén W all o f sha ft ............................. P are d de pozo
V ertical fa n cu t ......................... C u ele vertica l en a b a n i­
S id e sto p in g ............................. A rran qu e lateral
co
S id e w a ll ...................................... H astial
S in k in g ........................................... H u nd im ie nto W a ll r o c k ...................................... Ftoca lateral
W e d g e cu t w ith sta b -h o le s ... C u ele co n b a rren os en
Six ho le horizontal
diagonal
w e dg e cu t ................................. C u ele p a ra le lo de seis
barrenos W ood t u b b in g ............................. R e vestim ie nto d e pozo

524
A N E X O 4. D IC C IO N A R IO ES P A Ñ O L-IN G LE S

A B oca d e pe rfo ración ............... . Drill bit


A carreo, tra n sp o rte .............. H aulage B oca de bisel ............................ . C h isel bit
A liviador, b a rre n o a u x ilia r...... . R elief hole B oca de e sca ria r ................... R eam er bit
A ltura en tre niveles .............. D ista n ce betw een le vels
A ltura de ba nco ....................... . B en ch height
Á n g u lo de in c lin a c ió n .............. . A ng le ot dip C
A pe rtura d e ga le ría s .............. C o nstructio n o f hea- C a íd a del tech o ....................... . R oof fall
dings C á m a ra s u b te rrá n e a ............... R ock cha m be r
A rran qu e d e niveles por C á m a ra s -a lm a c é n ................... . S hrinka ge stoping
soca vación a s c e n d e n te .......... . S ub-slicing C a n te ra ..................................... . Q uarry
A rra n q u e p o r rea lce .............. O verha nd stoping C a pa cida d de carg a ............... Loading cap acity
A rran qu e d e niveles por C a rb u ro d e tungsteno,
so ca va ció n a s c e n d e n te .......... . S u b -le vel caving m etal d u ro ................................ T ung sten carbide
A rran qu e p o r ta jo la r g o .......... Lo ng w all-m in ing C a rg a de cartuch os ............... S tick cha rge
A rran qu e p o r b a n c a d a s .......... . U n de rhan d stope C a rga e sp e cífica ................... . S p e cific cha rge
A rran qu e la te ral ....................... . S id e stoping C a rg a lím ite ................................ . Lim iting cha rge
A rtille ro ......................................... S ho t fire r C a rga de fo n d o ....................... . B ottom cha rge
A ta ca d o .................................... . T am ping C a rga reducida ....................... R educed cha rge
A ta ca d o r ..................................... T a m ping stick C a rga total ................................ . T otal charge
A ta sco de la b a rr e n a .............. . S tuck drill steel C a rga de c o lu m n a ................... C olum n cha rge
A va n ce te le scó p ico .............. T e le sco p io feed C a rga con in te rcalació n de
A va n ce de su b n ive le s .......... . S ub-level driftin g e sp aciado res de m ad era ...... . D e ck ch a rging with
A va n ce de ch im e n e a s .......... D riving o f raises w o o d e n spacers
A vance de c a d e n a ... C h ain feed C a rga dora ................................ Loader
A va n ce de to rn illo ................... . S crew feed C a rg a s c o n fo rm a d a s ............... S haped charges
A va n ce a se cció n co m p le ta .. . F ull-face driving C a rtu cho exp lo sivo ............... . (E xplosive ) C artridge
A v a n c e p o r v o la d u r a .............. . A dva n ce p e r round C a sco de m in e ro ................... M in e r’s helm et
C ordón de e n ce n d id o .......... . Ign iter cord
B C o ro n a de d ia m a n te s .......... . D iam on d bit
B an co ......................................... Bench C o rte , c u e le ................................ . Cut
B arra d e e x te n s ió n ................... . E xten sión rod C o rte y rellen o ....................... . C ut and fill
B a rre n a in te g r a l....................... . Integral drill steel C u ele p a ra le lo de
B a rre n a ..................................... D rill steel seis b a rren os ............................ . Six hole horizontal
B a rre n a h e x a g o n a l................... . H exagon d rill steel w e d g e cu t
Barrenista, b a rre n e ro ............... D rill o p era to r C u ele en V ................................ . V-cut
B arre nista ................................ . D eveloper C u ele ve rtica l en a b a n ic o ...... . V ertical fan cut
B a rre n o ..................................... . B la st hole C u ele con barrenos
B arreno de b a no ue o .. B en ch hole en d ia g o n a l................................ . W e d g e cu t w ith stab-
B a rre n o de cue le ................... . Box hole holes
B a rre n o del cue le ................... . C u t hole C u ele en V, cue le en cuñ a .. . S hearing V -cut
B a rre n o ..................................... . D rill hole C u lata de la barrena .............. D rill steel sha nk
B lo q u e ......................................... B oulder C u lata de ba rre n a ................... . Shank
B o c a ............................................. . Bit C h im en ea ................................ . R aise
B oca d e m etal d u ro .............. . H ard m etal bit C h im en ea en m in eral .......... O re pass
B oca con cu a tro p laq uitas .. F our-w ing bit C h im en ea de r e lle n o ............... . Fill-raise

52 5
D G ale ría de te c h o ......................... T o p g a lle ry
D ensidad de c a rg a .................... D ensity o f cha rge G a le ría de tra n s p o rte ................ Lo a d e r gate
D e rrum ba m ie nto por G a le ría en roca ......................... R ock drift
corte in fe rio r ............................. B lo ck caving G a le ría d e a c c e s o ..................... A dit
D e spla zam iento , fa lla ............ D isplacem ent G a le ría tra n s v e rs a l..................... C ro sscut
D estroza ...................................... Stope G a le ría .......................................... Drift
D e to na do r de retard o ........... D e lay d e to n a to r G a le ría in clin ad a ..................... Inclined drift
D e to n a d o r e lé ctrico ................ E le ctric bla stin g cap G a le ría d e tra n s p o rte ................ H aulage drift
D e to n a d o r in s ta n tá n e o Instan ta ne ous blasting G alg a de bo cas ......................... B it gauge
cap
D e tritu s de pe rfo ra ció n ........... C uttings H
D inam ita ...................................... D ynam ite H astial .......................................... S id e w all
D ire c c ió n ...................................... Strike H ilera de cortes, hilera
D irección, rum b o de la de c u e le s ...................................... R ow o f cuts
exp lo ta ción m in e ra .................... D irection o f m ining H u nd im ie nto ............................. Sinking
D irecció n d e la cap a ................ A n g le o f strike H u nd im ie nto, exp lo ta ción
D ispositivo de a va n ce ............ Feed a rra ng em en t p o r h u n d im ie n to ......................... C aving

E I
E m b o q u illa d o ............................. Collaring Ignición, en cen did o ................ P eg algnition
E m p u ja d o r n e u m á tico ............ P n e u m a tic pusher Inclinación, b u za m ie n to Dip
E m puje del te rre n o .................... Earth pressure Inclinación ................................. Pitch
E nsayo de de tona ció n
a d ista ncia ................................. G ap test J
E ntib ación ................................. T im be ring Ju e g o de b a rre n a s .................... D rill stee l set
E n tib a d o r...................................... T im be rm an
E sca ria d o r ................................. R eam er L
E spa cia m ien to , distancia L a bo res d e prepa ració n ....... P re p a ra to ry w ork
entre b a rre n o s ......................... Spacing Le cho de ro c a ............................. B edrock
E squ em a s de p e rfo ra c ió n D rilling pattern
E stab ilidad de d e to n a c ió n S tability of de tona tion M
E xcava ció n de techo M alacate, m áquina
y relleno ...................................... S to p in g w ith w a ste fill de extra cció n ............................. H oist
(cut a n d fill) M an gu ito d e a co p la m ie n to ... C oupling sle eve
E xcava ció n p o r bancos M á q uina carg ad ora
a s ce n d e n te s ............................. S to p in g by bench d e b a rre n o s ................................. C harging m achine
E x p lo s iv o ...................................... E xplosive M áxim a carg a in dividu al ....... La rg e st individual
E xploso r ...................................... B lasting m achine cha rge
E xplotación por M ech a ráp id a ............................. Q u ick fuse
h u n d im ie n to ................................. B lock caving M ech a de tona nte,
E xplotación p o r bancos m ech a r á p id a ............................. D e to na ting fuse
s u b te rrá n e o s ............................. U ndergrou nd benching M ech a d e pólvora ne gra ....... Black po w d e r fuse
E xplotación p o r p ila r e s P illar blasting M ech a ne gra sim p le ................ Black sin gle fu se
E xplotación a cie lo ab ie rto ... O pe n pit M ech a .......................................... Fuse
E xplotación p o r cám a ras M ech a d e s e g u rid a d ................ S a fe ty fuse
d e s c e n d e n te s ............................. U ndergrou nd m illing M etros p e rfo ra d o s .................... D rilling footage
E xtracción ................................. H oisting M in a ............................................... M ine
M in e ra l.......................................... Ore
F M inería p o r cám a ras
Falla in ve rsa ............................. R e verse fault y pilares ...................................... R oof an d pilla r m in ing
F ila de b a rre n o s ......................... R o w o f holes M inería p o r bancos
F ond o, sue lo , p i s o .................... Bottom su b te rrá n e o s ............................. O pen underhand
Fondo, sue lo , p i s o .................... Solé stoping
F ragm e ntación de la ro c a F ragm entation M inería a c ie lo a b ie rto con
F rente d e a va n ce de transp orte s u b te rrá n e o G lory-h ole m ining
la g a le r ía ...................................... Face of heading M u r o ............................................... Footw all
F rente d e l tún el ......................... T u n n e lfa c e
F rente in c lin a d o ......................... D ip face
N
G N ivel de tra n s p o rte .................... H aulage level
G a le ría en esté ril ..................... S ton e drift N iv e l............................................... Level
G ale ría la te r a l............................. Lateral drift N ivel principal
G a le ría general ......................... M ain gate d e tra n sp o rte ............................. M ain ha u la g e level
G a le ría d e co m u n ica ció n ....... T ravellin g w ay N ivel p r in c ip a l............................. M ain level

526
o R e sisten cia a la voladura,
O blicuo, in clin ad o ..................... Inclined fa cto r de la r o c a ................. R e sistan ce to blasting,
ro ck factor
P R e ta c a d o ............................... S tem m ing
P are d d e po zo ......................... W all o f shaft R e vestim ie nto d e po zo .... W ood tubbing
Pega p o r m e c h a ......................... Fuse ignition R o ca fis u r a d a ...................... F issured rock
Pega e lé c tric a ............................. E lectric firing R o ca m aciza ...................... Solid rock
Pega con co rd ó n d e to n a n te ... Firing w ith de tona ting R o ca vo la d a ...................... B la st rock
fuse R oca la te ra l.......................... W a ll rock
P erfo ra ció n p o r p e rc u s ió n ....... P ercu ssive drilling, R o ca a g rie ta da, dia cla sa . F aulted rock
h a m m e r drilling R oca en blo q u e s ............. B locky
P erfo ra ció n co n ba rrido
p o r a ir e .......................................... D ry drilling S
P erforación d e barrenos S a n e o d e la roca ............. S caling
la rgo s .......................................... Lo ng -hole drilling S e cu e n cia d e disparo Firing seq ue nce
P e rfo ra c ió n .................................. D rilling S ilo d e m in eral .................. O re bin
P erforación té rm ica ................ T h e rm a l drilling S yncline
S in clin al ...............................
P erforación neum ática
S ob ree xcava ción ............. B ackb rea k
p o r pe rcusión ............................. P ne um a tic chu rn drilling S ob ree xcava ción ............. O verbre ak
P erforación de e xp lo ta ció n ... P rod uctio n drilling
S up erficie de criadero
P erfo ra ció n p o r b a n c o s ............ B en ch drilling
de m in eral .......................... A rea o f o re body
P erfo ra ció n de barrenos
d e g ra n d iám e tro .................... La rge -hole drilling
T
P erfo ra ció n té rm ica ................ Je t piercing
T a q u e o ................................... P opping
P erfo ra ció n p a ra in yecció n ... G ro u t hole drilling
T a q u e o ................................... B lockholing
P erfo ra ció n con d ia m a n te ....... D iam ond drilling
T a q u e o ................................... P la ste r-sho oting
P erfo ra ció n asce n d e n te ....... D rilling up
T e ch o ................................... H anging wall
P erfo ra ció n de barrenos
T e ch o d e tún el, b ó v e d a .... T u n n e l roo f (back)
p a r a le lo s ...................................... P arallel hole drilling
T e ch o d e g a le ría ............. R oof o f drift
P erfo ra do ra p a ra r e a lc e s ....... S top er
T iro a d icio na l ...................... P la ste r shot
P e rfo ra d o ra .................................. R ock drill
T rin ch e ra de acce so ......... O pe n cut, o p en trench
Piedra .......................................... Burden
Piso, sue lo , fo n d o .................... F lo o r (foot wall)
V
Polvo p ro du cido en
V elocidad de d e to n a ció n . D etonation velocity
la pe rfo ra ció n ............................. D rilling dust
V elocidad de pe rfo ra ció n . D rilling rate
Pozo, c h im e n e a ......................... Pit
P ozo interior, po zo c ie g o ....... J a c k shaft V olad ura ............................... Round
P ozo ciego, po zo in te rio r ....... S ta p le shaft V olad ura p o r b a n c o s ......... B en ch blasting
P o z o ............................................... S haft V olad ura por cá m a ra s .... C h am b er blasting
P ozo de extracción ................ H olsting shaft V o la d u ra d e retard o ......... D e lay blasting
P rofu ndizació n de po zos ....... S ha ft sinking V o la d u ra d e m icro rretardo S ho rt d e la y blasting
P rop ag ació n ............................. P ropagation V o la d u ra s e c u n d a ria .......... S e co n d a ry blasting
P uerta d e g a le ría ..................... G ate V o la d u ra co n d e sp e g u e . S la b blasting
V o la d u ra de cám a ras ...... H eading blasting
R V o lad ura de g ra n d iám e tro Big hole blasting
Ram pa, plan o in clin a d o ............ Incline (ram p) V o la d u ra fa lla d a ................... M isfire, m isse d roud
Realce p o r su b n ive le s ............ S ub -le vel stoping V o lad ura ................................ B lasting
R ecorte del te ch o .................... Rip V o lad ura de p e rfile s .......... B la stin g o f profiles
Recorte, pa sillo ......................... B rea k th ro u g h (hole V o lad ura g ra n d e ................... H e avy round
through) V o la d u ra ................................ R o ck blasting
R elleno, te rrap lé n .................... Fill V o la d u ra prim aria .............. Prim ary blasting
R e nd im ie nto de pe rfo ración
po r tu rn o ...................................... D rilling pe rfo rm an ce per Z
shift Z a p a te ra ................................ T o e hole

527
A N E X O 5. U N ID A D E S F U N D A M E N T A L E S Y D E R IV A D A S D E L S IS T E M A IN T E R N A C IO N A L S .l.

U N ID A D S.l.
M A G N IT U D D E F IN IC IO N D IM E N S IO N
NOMBRE S IM B O L O

L o n g itu d M e tro m m
M asa K ilo g ra m o kg kg
T ie m p o Segundo s s
In te n s id a d d e c o rr ie n te e lé c tric a A m p e rio A A
T e m p e ra tu ra G ra d o C e ls iu s °C °C
A n g u lo p la n o R a d iá n rad —

A rea m2 m2
V o lu m e n m3 m3
V e lo c id a d lin e a l m /s m •s "1
V e lo c id a d a n g u la r rad /s s -'
A c e le ra c ió n lin e a l m /s 2 m ■s ~ 2
F re c u e n c ia h e rtz Hz s~‘
F u e rz a -P e s o n e w to n N 1N = 1 k g ■ 1 m /s 2 m • kg - s ~ 2
T ra b a jo -E n e rg ía -C a n tid a d d e c a lo r ju lio J 1 J = 1 N ■1 m m 2 • kg - s ~ 2
P o te n c ia w a tio W 1 W - 1 J/s m 2 • kg ■s ~ 3
P re s ió n -T e n s ió n p a sca l Pa 1 Pa = 1 N /m 2 m “ 1 • kg • s ~ 2
D e n s id a d o m a sa v o lu m é tric a k g /m 1 kg ■m ~ 3
D ife re n c ia d e p o te n c ia l
F u e rza e le c tro m o triz -T e n s ió n e lé c tric a v o ltio V 1 V = 1 W /A m 2 • kg • s ~ 3 • A ~ 1
C a p a c id a d e lé c tric a fa ra d io F 1 F = 1 C/V m ~2 • kg ” 1 • s 4 • A 2
R e s is te n c ia e lé c tric a o h m n io 0 1 f i = 1 V /A m 2 • kg • s _ 3 • A ~2

A N E X O 6. M U L T IP L O S Y S U B M U L T IP L O S
D E LA S U N ID A D E S S .l.

F AC TO R POR EL
NOMBRE S IM B O L O
Q U E SE M U L T IP L IC A

te ra T 1 0 '2
g ig a G 109
m eg a M 10°
k ilo k 103
h e c to h 102
d e ca da 10
d e ci d 10 - 1
c e n ti c 1 0 "2
m ili m 10~3
m ic ro M 1 0 "°
nano n 10
p ic o P 1 0 ~ 12

528
A N E X O 7. C O N V E R S IO N DE U N ID A D E S D E M E D ID A

LO N G IT U D

1 mm = 0 ,0 3 9 3 7 in 1 in 2 5 ,4 m m
1 cm - 0,3 93 in 1 ft 3 0 ,4 8 cm
1 m = 3,281 f t 1 ft 0 ,3 0 4 8 m
1 m - 1,094 y d 1yd 0 ,9 1 4 4 m

U n id a d e s - in (p u lg a d a s ); f t (p ie ); yd (yarda).

AREA

1 mm2 = 0 ,0 015 5 in 2 1 in 2 = 6 4 5 ,1 6 mm2


1 cm 2 = 0,1 55 i n 2 1 in 2 - 6 ,4 5 1 6 cm 2
1 m2 - 1,196 y d 2 1 ft2 - 9 2 9 ,0 3 cm 2
1 ha = 11 ,960 y d 2 1 yd2 = 4 0 4 6 ,9 m2
1 ha = 2,471 a c re 1 a c re = 0,4047 ha

VO LU M EN

1 cm -' 0 ,0 610 2 c u .in c u .in 16,39 cm -'


1 dnv‘ 61 ,024 c u .in c u .ft 2 8 ,3 1 7 d n r '
3 5 ,3 1 5 c u .ft c u .ft 0 ,0 283 2 n r '
1,308 c u .ft c u .y d 0 ,7 6 4 6 m-'
1 I 0 ,2 6 4 2 U S.gal U S .ga l 3 ,7 8 5 I
1 m- 2 6 4 ,1 7 U S.gal U S.gal 0 ,0 0 3 7 8 5 n r '

U n id a d e s - c u .in (p u lg a d a c ú b ic a ); c u .ft (p ie c ú b ic o ) ; U S .g a l (G a ló n USA).

MASA

1 g = 0 ,0 352 7 o z 1 oz = 2 8 ,3 5 0 g
1 kg - 2 ,2 0 4 6 Ib 1 Ib = 0 ,4 5 3 6 kg
1 t = 2 2 0 4 ,6 2 Ib 1 to n .c o rta = 9 0 7 ,1 8 kg
1 t = 1,1023 to n .c o rta 1 to n .c o rta = 0 ,9 0 7 2 t
1 t - 0 ,9 8 4 2 to n .la rg a 1 to n .la rg a = 1016,05 kg

U n id a d e s - o z (o n z a ); Ib (lib ra ); to n (to n e la d a c o r ta o la rga ).

F U ER ZA

I N = 0 ,2 2 4 8 Ib f 1 Ib f = 4,4 48 N
1 N - 0,1 22 k g f (k p ) 1 kip - 4 .4 4 8 kN
1 kgf(kp) - 9 .8 0 7 N

U n id a d e s - Ib f (lib ra fu e rza ).

CAUDAL

1 l/m in = 0 ,2 6 4 2 g p m (U S.) 1 g p m (U S .) - 3,7 85 l/m in


1 m v m in - 26 4,17 g p m (U S.) 1 g p m (U S.) = 0 ,0 0 3 7 8 5 n r m in
1 n r m in - 35 ,315 c fm 1 c fm - 0 .0 283 2 m v m in .
1 c fm 1,699 m V h

U n id a d e s - g p m (g a lo n e s p o r m in u to ); c fm (p ie s c ú b ic o s p o r m in u to ).

529
P R E S IO N

1 kPa = 0 ,1 4 5 0 4 I b f/in 2 B ar 100 kPa


1 M Pa = 145,037 I b f/in 2 I b f/in 2 6,895 kP a
I b f/in 2 0,0 068 90 5 MPa
k g f/c m 2 98 ,066 kP a
a tm 101,325 kPa

E N E R G IA

1 J = 0 ,7 3 7 6 ft.lb f 1 ft. lb f = 1,3 56 J


1 J = 0 ,2 3 8 8 C al 1 C al = 4,1 87 J
1 kJ = 0 ,9 4 7 8 BTU 1 BTU = 1,055 kJ
1 MJ = 0 ,2 7 7 8 kW .h 1 kW .h = 3,6 MJ

U n id a d e s - BTU (B rith is h T h e rm a l U n it).

P O T E N C IA

1 W = 3 ,4 1 2 B T U /h 1 B T U /h = 0,2931 W
1 W = 4 4 ,2 5 4 ft.lb f/m in 1 ft.lb f/m in = 0 ,0 2 2 6 W
1 kW = 1,341 H P 1 HP 0 ,7 4 5 7 kW

TEM PERATURA

T e m p e ra tu ra °K = T e m p e ra tu ra °C + 27 3,15
T e m p e ra tu ra °C = (T e m p e ra tu ra °F - 32)/1,8
T e m p e ra tu ra °F = 1,8 °C + 32
U n id a d e s - °K (G ra d o s K e lv in ); °C (G ra d o s C e ls iu s ); °F (G ra d o s F a re n h e it).

530
AN E X O 8. P A R TE DE V O LA D U R A

PARTE DE VO LAD U R A

NUMERO FECHA L O C A L IZ A C IO N

T ip o rta v o la d u ra T ie m p o to ta l CARGA TOTAL POR


T ip o d e m o a Banco NUMERO NUMERO CARGA MAXIMA NUMERO DE RETARDO
DETONADORES BARRENOS POR BARRENO
L o c a liz a c ió n d e l s is m ó q r a lo S is m ó q ra fo
D is ta n c ia ( m i D is ta n c ia re d u c id a 0

1
G E O M E T R IA D E L A V O L A D U R A
2

N ú m e ro d e b a rre n o s D iá m e tro ( m m ll 3
A ltu ra d e b a n c o ( m i L o n o itu d d e b a rre n o (m i
4
In c lin a c ió n S o b re D G rfo ra c ió n írró
P ie d ra (m ) E s p a c ia m ie n to (m i 5

R e ta c a d o ( m i T íd o d e re ta c a d o 6

E X P L O S IV O S Y A C C E S O R IO S 8

9
T ip o d e e x p lo s iv o d e fo n d o C a n tid a d to ta l (kq)

E n c a rtu c h a d o s /n D iá m . C a rtu c h o s (m m l 10

T ip o e x p lo s iv o d e c o lu m n a C a n tid a d to ta l (k q l
11
E n c a d u c h a d o s /n D iá m C a rtu c h o s (m m l

F a b ric a n te d e lo s e x p lo s iv o s 12

T ip o d e c e b a d o S is te m a in ic ia c ió n
13

14
S e c u e n c ia d e e n c e n d id o

T ip o d e d e to n a d o re s F a b ric a n te 15
T ip o d e c o r d ó n d e t. F a b ric a n te
16

C O N D IC IO N E S A T M O S F E R IC A S 17

18
C ie lo □ D e s p e ja d o □ N uboso □ L lu v ia

T e m p e ra tu ra □ C a lo r □ T e m p la d o □ F río

V ie n to s □ N □ NE □ E □ SE

□ S □ SO □ O □ NO C a n tid a d tn ta l d e e x p lo s iv o (kq)

V o lu m e n to ta l d e ro c a v o la d a (m s b)

E V A L U A C IO N D E R E S U L T A D O S T o n e la je to ta l d e ro c a v o la d a (t)

C o n s u m o e s p e c ific o m e d io (k q /t o m 5)

F r a g m e n ta c ió n □ Exc. □ M. Buena □ Buena □ R eg. □ M a la

P ro y e c c io n e s □ 50 m □ 100 m □ 150 m □ 200 m □ + 200 m


ES Q U E M A DE C A R G A DE LO S BA R R EN O S
S o b re e x c a v a c ió n ü lm Q 2 m d 3 m Ü 4 m 0 + 4m

//
O B S E R V A C IO N E S

E S Q U E M A EN P U N T A D E LA V O U D U R A

N o m b re d e l a rtille ro

F irm a

531
ANEXO 9
C O N C E N T R A C IO N E S L IN E A L E S D E C A R G A * P A R A E X P L O S IV O S D E D IF E R E N T E S D E N S ID A D E S
Y B A R R E N O S D E D IS T IN T O D IA M E T R O

DIAMETRO DEL BARRENO DENSIDAD DE CARGA EN g/cm5

PULGADAS mm 0.50 0.60 0.70 0.80 0.90 1.00 1.10 1.20 1.30 1.40 1.50 1.60 1.70

2 50.80 1.01 1.22 1.42 1.62 1.82 2.03 2.23 2.43 2.63 2.84 3.04 3.24 3.45
2-1/4 57.15 1.28 1.54 1.80 2.05 2.31 2.57 2.82 3.08 3.33 3.59 3.85 4.10 4.36
2-1/2 63.50 1.58 1.90 2.22 2.53 2.85 3.17 3.48 3.80 4.12 4.43 4.75 5.07 5.38
2-3/4 69.85 1.92 2.30 2.68 3.07 3.45 3.83 4.22 4.60 4.98 5.36 5.75 6.13 6.51
3 76.20 2.28 2.74 3.19 3.65 4.10 4.56 5.02 5.47 5.93 6.38 6.84 7.30 7.75
3-1/4 82.55 2.68 3.21 3.75 4.28 4.82 5.35 5.89 6.42 6.96 7.49 8.03 8.56 9.10
3-1/2 88.90 3.10 3.72 4.35 4.97 5.59 6.21 6.83 7.45 8.07 8.69 9.31 9.93 10.55
3-3/4 95.25 3.56 4.28 4.99 5.70 6.41 7.13 7.84 8.55 9.26 9.98 10.69 11.40 12.11
4 101.60 4.05 4.86 5.68 6.49 7.30 8.11 8.92 9.73 10.54 11.35 12.16 12.97 13.78
4-1/4 107.95 4.58 5.49 6.41 7.32 8.24 9.15 10.07 10.98 11.90 12.81 13.73 14.64 15.56
4-1/2 114.30 5.13 6.16 7.18 8.21 9.23 10.26 11.29 12.31 13.34 14.37 15.39 16.42 17.44
4-3/4 120.65 5.72 6.86 8.00 9.15 10.29 11.43 12.58 13.72 14.86 16.01 17.15 18.29 19.44
5 127.00 6.33 7.60 8.87 10.13 11.40 12.67 13.93 15.20 16.47 17.73 19.00 20.27 21.54
5-1/8 130.18 6.65 7.99 9.32 10.65 11.98 13.31 14.64 15.97 17.30 18.63 19.96 21.29 22.63
5-5/8 142.88 8.02 9.62 11.22 12.83 14.43 16.03 17.64 19.24 20.84 22.45 24.05 25.65 27.26
5-7/8 149.23 8.74 10.49 12.24 13.99 15.74 17.49 19.24 20.99 22.74 24.49 26.23 27.98 29.73
6 152.40 9.12 10.94 12.77 14.59 16.42 18.24 20.07 21.89 23.71 25.54 27.36 29.19 31.01
6-1/4 158.75 9.90 11.88 13.86 15.83 17.81 19.79 21.77 23.75 25.73 27.71 29.69 31.67 33.65
6 -1/2 165.10 10.70 12.85 14.99 17.13 19.27 21.41 23.55 25.69 27.83 29.97 32.11 34.25 36.39
6-3/4 171.45 11.54 13.85 16.16 18.47 20.78 23.09 25.40 27.70 30.01 32.32 34.61 36.94 39.25
7 177.80 12.41 14.90 17.38 19.86 22.35 24.83 27.31 29.79 32.28 34.76 37.24 39.73 42.21
7-3/8 187.33 13.78 16.54 19.29 22.05 24.80 27.56 30.32 33.07 35.83 38.59 41.34 44.10 46.85
7-1/2 190.50 14.25 17.10 19.95 22.80 25.65 28.50 31.35 34.20 37.05 39.90 42.75 45.60 48.45
7-7/8 200.03 15.71 18.85 22.00 25.14 28.28 31.42 34.57 37.71 40.85 43.99 47.14 50.28 53.42
8 203.20 16.21 19.46 22.70 25.94 29.19 32.43 35.67 38.92 42.16 45.40 48.64 51.89 55.13
9 228.60 20.52 24.63 28.73 32.83 36.94 41.04 45.15 49.25 53.36 57.46 61.56 65.67 69.77
9-7/8 250.83 24.71 29.65 34.59 39.53 44.47 49.41 54.35 59.29 64.24 69.18 74.12 79.06 84.00
10-5/8 269.88 28.60 34.32 40.04 45.76 51.48 57.20 62.92 68.64 74.36 80.08 85.80 91.52 97.24
11 279.40 30.66 36.79 42.92 49.05 55.18 61.31 67.44 73.57 79.71 85.94 91.97 98.10 104.23
12-1/4 311.15 38.02 45.62 53.23 60.83 68.43 76.04 83.64 91.25 98.85 106.45 114.06 121.66 129.26
13-3/4 349.25 47.90 57.48 67.06 76.64 86.22 95.80 105.38 114.96 124.54 134.12 143.70 153.28 162.86
15 381.00 57.00 68.41 79.81 91.21 102.61 114.01 125.41 136.81 148.21 159.61 171.01 182.41 193.82
17-1/2 444.50 77.59 93.11 108.63 124.14 139.66 155.18 170.70 186.21 201.73 217.25 232.77 248.29 263.80

' V a lo re s en kg/m.

532
A N E X O 10
D E N S ID A D E S A P R O X IM A D A S DE D IS T IN T O S M A T E R IA L E S

I Factor
Densidad volumétrico Porcentaje
MATERIAL suelto-banco de de
( t /m ‘| conversión expansión
BAUXITA 1.42 — 1.89 0,75 33%

ESCORIA 0 .5 6 - 0,86 0,65 54%

CALIZA 1.54 — 2,61 0,59 70%

M INERAL DE URANIO 1.63 - 2,20 0,74 35%

ARCILLA:
Estado natural 1,66 — 2,02 0,83 22%
Seca 1,48 — 1.84 0.81 25%
Húmeda 1,66 — 2,08 0,80 25%

ARC ILLA Y GRAVA


Seca 1,42 — 1,66 0 ,8 6 17%
Húmeda 1,54 — 1,84 0,84 20%

CARBON
. . . A bocam ina 1,19 - 1,60 0,74 35%
A n tra c ito s o . ,
Lavado 1,10 - 1,48 0,74 35%
„ A bocam ina 0,95 — 1,28 0 ,7 4 35%
B itu m in o so .„ „ .
Lavado 0 ,8 3 - 1,13 0,74 35%

ROCA ALTERADA
75% Roca, 25% Tierra 1.96 - 2,79 0 ,7 0 43%
5 0% Roca. 50% Tierra 1.72 2,28 0,75 33%
2 5 % -Roca, 75% Tierra 1.57 - 1,06 0 ,8 0 25%.

TIERRA:
Seca 1,51 - 1,90 0 ,8 0 25%
Húmeda 1.60 - 2,02 0,79 26%
Barro 1,25 1,54 0.81 23%

GRANITO FRAGMENTADO 1,66 - 2,73 0,61 64%

GRAVA.
N atural 1.93 - 2,17 0,89 13%
Seca 1.51 — 1,69 0,89 13%
Seca de 6 a 50 mm. 1.99 - 1.90 0,89 13%
M ojada de 6 a 50 mm. 2,02 - 2,26 0,89 13%

ARENA Y ARCILLA 1,60 — 2,02 0,79 26%

YESO FRAGMENTADO 1,81 - 3,17 0,57 75%

MINERALES DE HIERRO:
Hematíes 2,46 - 2,91 0,85 18%
M agnetita 2 ,7 9 - 3,28 0,85 18%
Pinta 2 ,5 8 — 3,03 0,85 18%

ARENISCA 1,51 — 2,52 0,60 67%

ARENA:
Seca 1,42 - 1,60 0.89 13%
Húmeda 1,69 — 1,90 0,89 13%
Empapada 1,84 — 2,08 0,89 13%

TIERRA Y GRAVA:
Seca 1,72 — 1,93 0,89 13%
Húmeda 2.02 — 2,23 0,91 10%

TIERRA VEGETAL 0 ,9 5 — 1,37 0,69 44%

2 ,4 3 — 4,21 0,58 73%


TACONiTAS
3 ,2 0 — 5,61 0,57 75%

BASALTOS 0 D IABASAS
1,75 — 2,61 0,67 49%
FRAGM ENTADAS

NIEVE
Seca 0,13 — -
Húmeda 0,52

F u e n te : F in a n z a u to S. A .
A N E X O 11
V E L O C ID A D E S S IS M IC A S D E D IF E R E N T E S T IP O S D E R O C A S

TIPO DE ROCA VELOCIDAD SISMICA (m/s)


IG N E A S
Granito 3 .0 0 0 — 6 .0 0 0
G ranito meteorizado 1 .2 0 0 — 1 .6 0 0
Gabros 6 .7 0 0 - 7 .3 0 0
Diabasas 5 .8 0 0 — 7 .1 0 0
Basaltos 2 .4 0 0 — 4 .0 0 0

S E D IM E N T A R IA S
Suelos normales 250 — 460
Suelos consolidados 460 — 600
A ren as sueltas 250 — 1 .2 0 0
M ezclas de grava y tierras sueltas 450 — 1 .1 0 0
M ezclas de grava y tierra consolidadas 1 .2 0 0 — 2 .1 0 0
Arcillas 1 .0 0 0 — 2 .0 0 0
M argas 1 .8 0 0 — 3 .5 0 0
Areniscas 1 .4 0 0 — 4 .5 0 0
Conglomerados 1 .2 0 0 — 7 .0 0 0
M orrena glaciar 1 .2 0 0 — 2 .1 0 0
Pizarras sedim entarias 1 .2 0 0 — 2 .1 0 0
Calizas 1 .5 0 0 — 6 .0 0 0
Dolomías 5 .0 0 0 — 6 .0 0 0

M E T A M O R F IC A S
Gneis 3 .0 0 0 — 6 .0 0 0
G neis meterorizado 1 .2 0 0 — 1 .6 0 0
Cuarcitas 5 .0 0 0 — 6 .0 0 0
Pizarras m etamórficas 1 .8 0 0 — 3 .0 0 0

V A R IO S
Sal 4 .5 0 0 — 6 .5 0 0
Yeso 3 .0 0 0 — 4 .0 0 0
Anhidrita 3 .0 0 0 — 6 .0 0 0
Carbón 9 0 0 — 1 .5 0 0
Terrenos congelados 1 .2 0 0 — 2 .1 0 0
Hielo 3 .0 0 0 — 3 .7 0 0
Agua 1 .5 0 0

534
( (
AN E XO P E R F -u R A D O R « á R O T O rtR C U T . . A S C O i, .xlARTI L EN C a, - ¿ Z A ( (
D IM E N S IO N ES M A R T IL LO E n e rg ía F re c u e n c ia DIAM ETRO AIR E DE B AR R ID O
P o te n c ia
M asa P o te n cia V e lo c . P e rc u s ió n d e g o lp e o P ro lu n d id a d m á x im a
M O DELO L o n g itu d A nch u ra A ltu ra F u e n te d e E ne rg ía In s l. P ar _ B oca V a r illa je Caudal P re s ió n
(I) (k W ) R o ta c ió n (J u lio s / (g o lp e s / d e p e r lo r a c ió n (m )
(m ) (m ) (m ) (kW ) (N m ) (m m ) (m m ) ( m ’/ m in ) (M P a )
(r /m in ) g o lp e ) m in )

A TLA S COPCO

4 00 A 00 4 ,4 5 6,0 1 2 ,4 0 1 ,3 0 C o m p r. re m ó le .1 8 m ' 0 ,7 M P a 10 60 800 1980 4 5 -8 9 38 4 0 ,7 5 ‘ 3 ,0 0

401 A 00 4 ,4 6 6 ,0 1 2 ,4 0 1 ,3 0 C o m p r. r e m ó le . 21 m ' 0 ,7 M P a 10 95 295 2340 4 5 -8 9 38 3 0 ,7 5 * 3 ,0 0

4 0 2 A 00 4 ,4 0 6 ,0 1 2 ,4 0 1 ,3 0 C o m p r. r e m ó le . 1 2 m ‘ 0 ,7 MPa 8 0 -3 0 0 120 2 4 6 0 -3 0 6 0 4 5 -7 6 3 2 38 2 ,7 0 ,7 5 * 3 ,0 0

4 0 2 A 01 4 ,4 7 7 ,1 0 2 ,4 0 2 ,9 8 C o m p r. r e m ó le . 1 2 m ‘ 0 .7 MPa 8 0 -3 0 0 120 2 4 6 0 -3 0 6 0 3 8 -7 6 3 2 38 2 ,7 0 ,7 5 * 3 ,0 0

4 0 8 A 00 4 ,3 4 7 ,1 0 2 ,4 0 2 ,9 8 C o m p r. r e m ó le . 1 0 m ’ 0 ,7 MPa 8 210 120 2 160 3 8 -7 6 3 2 38 3 ,5 0 .7 5 * 3 ,0 0

4 0 8 A 01 4 ,4 2 7 ,1 0 2 ,4 0 2 ,9 8 C o m p r. r e m ó le . 1 0 m 0 ,7 MPa 8 210 120 2160 3 8 -7 6 3 2 38 3 ,5 0 ,7 5 " 3 ,0 0

4 0 8 A 01 4 ,4 2 7 ,1 0 2 ,4 0 2 ,9 8 C o m p r. r e m ó le . 1 0 m ’ 0 ,7 MPa 8 210 120 2160 3 8 -7 6 3 2 38 3 ,5 0 ,7 5 * 3 ,0 0

4 0 9 A 00 4 ,3 2 7 ,1 0 2 ,4 0 2 ,9 8 C o m p r. r e m ó le . 1 2 m ’ 0 ,7 M P a 10 210 120 2100 3 8 -8 9 3 2 38 4 0 ,7 5 * 3 ,0 0

4 0 9 A 01 4 ,4 2 7 ,1 0 2 ,4 0 2 ,9 8 C o m p r. r e m ó le . 1 2 m ’ 0 ,7 M P a 10 210 120 2100 3 8 -8 9 3 2 38 4 0 ,7 5 * 3 ,0 0

5 1 2 HC 00 6 ,1 0 6 ,9 4 2 ,4 2 2 ,7 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 69 0 -2 0 0 500 270 2 4 0 0 -3 6 0 0 4 8 -7 6 3 2 38 3 0 ,7 5 * 3 ,0 0

5 1 2 HC 01 5 ,8 5 8 ,0 0 2 ,4 2 2 ,9 8 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 69 0 -2 0 0 200 270 2 4 0 0 -3 6 0 0 4 8 -6 4 32 3 0 ,7 5 * 3 ,0 0

6 4 2 HC 00 8 ,0 0 7 ,7 5 2 ,3 9 2 ,9 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 82 0 -2 0 0 500 270 2 4 0 0 -3 6 0 0 4 8 -1 0 2 32 3 8 45 4 ,2 0 ,7 7 * 3 ,6 0

6 4 2 HC 10 9 ,0 0 7 ,7 5 3 ,0 0 3 ,0 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 82 0 -2 0 0 500 270 2 4 0 0 -3 6 0 0 4 8 -1 0 2 32 3 8 45 4 ,2 0 ,7 7 * 3 ,6 0

6 4 2 HC 01 8 ,2 5 1 1 ,6 5 2 ,4 4 2 ,7 2 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 82 0 -2 0 0 500 270 2 4 0 0 -3 6 0 0 4 8 -1 0 2 32 3 8 45 4 ,2 0 ,7 5 * 3 ,6 0

7 4 2 HC 00 1 1 ,4 0 7 ,7 5 2 ,4 4 2 ,8 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 0 -2 0 0 700 270 2 4 0 0 -3 6 0 0 4 8 -1 1 5 3 8 45 6 ,2 1 ,0 5 7 * 3 ,6 0

7 4 2 HC 01 1 1 ,8 0 1 1 ,2 0 2 ,4 4 2 ,8 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 0 -2 0 0 700 270 2 4 0 0 -3 6 0 0 4 8 -1 1 5 3 8 45 6 ,2 1 ,0 5 7 * 3 ,6 0

7 4 2 HC 02 1 2 ,1 0 7 ,7 5 2 ,4 4 2 ,8 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 0 -2 0 0 700 270 2 4 0 0 -3 6 0 0 4 8 -1 1 5 3 8 45 6 ,2 1 ,0 5 7 * 3 ,6 0

7 4 2 HC 03 1 2 ,0 0 1 1 ,2 0 2 ,4 4 3 ,4 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 0 -2 0 0 700 270 2 4 0 0 -3 6 0 0 4 8 -1 1 5 3 8 45 6 ,2 1 ,0 5 7 * 3 ,6 0

7 4 2 HC 10 1 1 ,8 0 7 ,7 5 2 ,8 5 3 ,0 5 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 0 -2 0 0 700 270 2 4 0 0 -3 6 0 0 4 8 -1 1 5 3 8 45 6 ,2 1 ,0 5 7 * 3 ,6 0

7 4 2 HC 11 1 2 ,2 0 1 1 ,2 0 2 ,8 5 3 ,0 5 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 0 -2 0 0 700 270 2 4 0 0 -3 6 0 0 4 8 -1 1 5 3 8 45 6 ,2 1 ,0 5 7 * 3 ,6 0

7 4 2 HC 12 1 2 ,5 0 7 ,7 5 2 ,8 5 3 ,0 5 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 0 -2 0 0 700 270 2 4 0 0 -3 6 0 0 4 8 -1 1 5 3 8 45 6 ,2 1 ,0 5 7 * 3 ,6 0

8 4 2 HC 00 1 1 ,6 0 7 ,7 5 2 ,4 4 2 ,8 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 0 -1 5 0 850 350 2 1 0 0 -2 8 8 0 7 6 -1 2 7 4 5 51 7 ,2 1 ,0 5 7 * 3 ,6 0

8 4 2 HC 01 1 2 ,0 0 1 1 ,2 0 2 ,4 4 2 ,8 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 0 -1 5 0 850 350 2 1 0 0 -2 8 8 0 7 6 -1 2 7 4 5 51 7 ,2 1 ,0 5 7 * 3 ,6 0

8 4 2 HC 02 1 2 ,3 0 7 ,7 5 2 ,4 4 2 ,8 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 0 -1 5 0 850 350 2 1 0 0 -2 8 8 0 7 6 -1 2 7 4 5 51 7 .2 1 ,0 5 7 * 3 ,6 0


535

8 4 2 HC 10 1 2 ,0 0 7 ,7 5 2 ,8 5 3 ,0 5 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 0 -1 5 0 850 350 2 1 0 0 -2 8 8 0 7 6 -1 2 7 4 5 51 7 ,2 1 ,0 5 7 * 3 ,6 0


536
IN G ER SO LL-R A N D

L N 100 2 ,4 5 4 ,9 5 1 ,7 5 1 ,3 5 C o m p r. re m o lc a d o 1 0 m "/m in 0 -1 5 0 284 1600 4 4 -6 4 32 7

CN 3 4 5 /V L 141 4 ,6 5 5 ,2 3 2 ,3 1 1 ,2 5 C o m p r. re m o lc a d o 21 m '/m in 0 -1 5 0 300 2100 6 4 -1 4 0 38 7

ECH 3 5 0 5 ,8 5 7 ,9 1 2 ,4 3 1 ,2 5 C o m p r. re m o lc a d o 21 m / m in 0 -1 5 0 300 2100 6 4 -1 4 0 38 7

L M K G 301 C 6 ,5 0 7 ,5 0 2 ,8 0 2 ,4 5 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 82 0 -1 8 0 280 3000 5 1 -7 6 32 3 ,5 0 ,7

LMAC 4 0 1 C 8 ,5 0 7 ,5 6 2 ,5 7 3 ,0 2 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 105 0 -2 0 0 460 343 2600 6 4 -9 0 38 5 0 ,7 6 ’ 3 ,0 5

LN A G 4 0 1 C 9 ,4 0 9 ,0 0 2 ,9 3 3 ,0 0 D ie s e l c o m p . in le g r a d o 105 0 -2 0 0 460 343 2600 6 4 -9 0 38 5 0 ,7 6 • 3 ,0 5

LHEAG 4 0 1 C 9 ,7 0 9 ,0 0 2 .9 3 3 ,0 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 105 0 -2 0 0 460 343 2600 6 4 -9 0 38 5 0 ,7 6 * 3 ,0 5

LM AC 500 C 9 ,3 0 8 ,3 0 2 ,5 6 3 ,0 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 0 -2 0 0 590 362 2600 6 4 -1 0 2 45 6 ,9 0 ,7 6 ’ 3 ,6 6

LM E AC 5 0 0 C 1 0 ,5 0 9 ,0 0 2 ,5 6 3 ,2 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 1 25 0 -2 0 0 590 362 2600 6 4 -1 0 2 45 6 ,9 0 ,7 6 * 3 ,6 6

LM E AG 5 0 0 C 1 0 ,3 0 9 ,0 0 2 ,7 9 3 ,0 0 D ie s e l c o m p . in le g r a d o 1 25 0 -2 0 0 590 362 2600 6 4 -1 0 2 45 6 ,9 0 ,7 6 * 3 .6 6

LM E AG 5 0 0 1 0 ,3 0 9 ,0 0 2 ,7 9 3 ,0 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 1 25 0 -2 0 0 590 362 2600 6 4 -1 0 2 45 6 ,9 0 ,7 6 • 3 ,6 6

LM E AC 6 0 0 C 1 5 ,0 0 9 ,0 0 2 ,4 5 3 ,3 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 213 0 -1 5 0 800 530 2300 7 6 -1 2 7 51 1 0 ,2 1 ,0 5 7 ' 3 ,6 6

LM E AG 6 0 0 C 1 5 ,0 0 9 ,0 0 2 ,4 5 3 ,3 0 D ie s e l c o m p . in le g r a d o 213 0 -1 5 0 800 530 2300 8 9 -1 2 7 51 1 0 ,2 1 ,0 5 7 * 3 ,6 6

LN A C 6 2 0 C 1 6 ,0 0 1 0 ,3 0 2 ,4 3 3 ,3 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 213 0 -1 5 0 800 530 2300 8 9 -1 2 7 51 1 0 ,2 1 ,0 5 7 * 3 ,6 6

M O N TA B ER T

12 5 C K 9 ,4 0 5 ,1 0 2 ,4 0 3 ,2 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 92 1 0 0 -2 6 0 670 325 2900 3 8 -7 6 2 8 -3 8 5 0 ,7 7 * 3 ,0 5

1 2 5 CL 9 ,0 0 8 ,0 0 2 ,4 0 3 ,0 6 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 92 1 2 0 -2 2 0 800 295 3600 5 1 -1 0 2 3 2 -4 5 5 0 ,7 7 * 3 ,0 5

1 0 1 7 0 CL 1 1 ,3 0 8 ,2 0 2 ,5 0 3 ,2 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 1 2 0 -2 2 0 800 295 3600 5 1 -1 0 2 3 2 -4 5 7 0 ,7 7 * 3 ,6 6

1 0 1 7 0 CX 1 1 ,9 0 7 ,5 0 2 ,6 0 3 ,2 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 8 0 -1 6 0 1250 525 2400 6 4 -1 1 5 3 8 -5 1 7 0 ,7 7 * 6 ,1 0

1 0 1 7 0 CX S P 1 3 ,0 0 7 ,5 0 2 ,6 0 3 ,2 0 D ie s e l c o m p . in le g ra d o 125 8 0 -1 6 0 1250 525 2400 6 4 -1 1 5 3 8 -5 1 7 0 ,7 7 * 6 ,1 0

TA M R O C K

DHA 5 5 0 9 ,3 0 9 ,2 0 2 ,4 0 2 ,5 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 106 1 5 ,5 220 630 250 3700 5 1 -8 9 3 2 ,3 8 y 45 5 ,5 1 ,0 32

CHA 6 6 0 1 0 ,0 0 9 ,2 0 2 ,4 0 2 ,6 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 1 7 ,5 200 1040 310 3200 6 4 -1 0 2 3 8 ,4 5 y 51 7 1 ,0 32

CHA 1 1 0 0 1 4 ,3 0 9 ,0 0 2 ,6 0 2 ,6 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 224 25 150 1340 595 2200 8 9 -1 5 2 4 5 y 51 1 0 ,5 1 ,0 25

C o m m a n do 100 2 ,0 0 4 ,4 0 1 ,8 0 2 ,2 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 23 3 ,5 300 100 50 4080 2 2 -4 5 19 y 22 0 ,8 0 ,7 6

C om m ando 300 4 ,4 0 4 ,5 0 2 ,3 0 2 ,7 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 48 8 300 245 160 3000 3 8 -6 4 25 y 32 2 ,5 0 ,7 1 0 -1 5

C o m m a n d o 500 8 ,5 0 7 ,9 0 2 ,4 0 2 ,3 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 82 1 5 ,5 220 400 250 3700 5 1 -8 9 32 y 38 3 ,5 /4 ,5 0 ,7 1 5 -2 0

T a m ro c k 2 0 0 0 3 5 ,0 0 1 2 ,5 0 4 ,3 0 4 ,1 0 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 256 32 75 2600 970 2100 1 5 2 -1 7 7 T ubos 127 1 7 ,4 0 ,7 42

T a m ro c k 4 0 0 0 6 5 ,0 0 1 1 ,6 0 4 ,7 0 4 ,7 0 E lé c tric o 250+200 65 50 4500 2250 1740 1 5 1 -2 2 9 1 5 2 -1 6 5 34 0 ,7 38


8 4 2 HC 11 1 2 .4 0 1 1 ,2 0 2 .8 5 3 .0 5 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 0 -1 5 0 850 350 2 1 0 0 -2 8 8 0 7 6 -1 2 7 4 5 51 7 .2 1 0 .5 7 * 3 ,6 0

8 4 2 HC 12 1 2 ,7 0 7 ,7 5 2 .8 5 3 .0 5 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 0 -1 5 0 850 350 2 1 0 0 -2 8 8 0 7 6 -1 2 7 4 5 51 7 .2 1 0 .5 7 * 3 ,6 0

8 4 2 HC 1 0 LM 1 3 ,0 0 9 ,7 2 2 ,7 5 3 ,0 2 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 0 -1 5 0 850 350 2 1 0 0 -2 8 8 0 7 6 -1 2 7 4 5 51 7 .2 1 0 .5 7 * 3 ,6 0

9 4 2 HP 1 7 ,8 0 1 1 ,3 3 2 ,9 3 3 ,1 7 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 210 0 -3 0 0 250 700 2 4 0 0 -3 6 0 0 1 0 2 -1 2 7 51 1 0 ,5 1 0 .5 7 * 6 ,0 0

BOEHLER

T C 110 H 3 ,3 0 5 ,6 0 2 ,1 0 1 ,2 0 C o m p r. r e m o lc a d o 1 8 m ' 77 9 ,5 1 50 255 1680 4 5 -8 9 38 3 ,5 7 8 * 3 ,0 0

T C 112 F 6 ,8 0 7 ,2 0 2 ,3 0 2 ,1 0 D ie s e l 72 14 318 800 3480 4 5 -8 9 3 2 -4 5 3 ,5 7 8 * 3 ,0 0 /3 ,6 0

TC 1 1 2 A 7 ,0 0 9 ,4 0 2 ,3 0 2 ,4 0 D ie s e l 72 14 318 800 3480 4 5 -8 9 3 2 -4 5 3 ,5 7 8 * 3 ,0 0 /3 ,6 0

TC 1 1 8 1 2 ,0 0 8 ,1 0 2 ,5 0 2 ,9 0 D ie s e l 125 16 1 98 720 2520 7 6 -1 1 5 38-51 8 ,3 9 9 * 3 ,6 0

TC 1 2 2 H 1 3 ,0 0 9 ,1 0 2 ,9 0 2 ,5 0 D ie s e l 128 16 198 720 2520 7 6 -1 1 5 38-51 9 9 9 * 3 ,6 0

TC 1 2 4 G 1 3 ,0 0 9 ,1 0 2 ,9 0 2 ,5 0 D ie s e l 135 1 9 ,5 198 800 2450 8 9 -1 2 7 45-51 9 9 9 * 3 ,6 0

FU R U KA W A

PCR 2 0 0 A 5 ,0 0 5 ,8 9 2 ,3 9 1 ,2 5 C o m p r. r e m o lc a d o 2 1 m ' 8 0 -3 0 0 140 280 1600 6 1 -1 0 2 3 8 -4 5 5 7 30

HCR 6 5 ,9 6 6 ,7 5 2 ,3 0 2 ,4 0 D ie s e l 79 10 0 -3 0 0 300 2 1 7 -2 6 0 2 6 0 0 -3 1 0 0 4 5 -7 6 3 2 -3 8 3 7 5 * 3 ,0 5

H C R 6A 5 ,9 8 8 ,7 5 2 ,3 0 3 ,0 0 D ie s e l 79 10 0 -3 0 0 300 2 1 7 -2 6 0 2 6 0 0 -3 1 0 0 4 5 -7 6 3 2 -3 8 3 7 5 * 3 .0 5

H C R 180 8 ,3 0 7 ,5 5 2 ,4 0 2 ,7 0 D ie s e l 98 10 0 -3 0 0 470 280 2500 6 4 -8 9 3 8 -4 5 4 7 6 * 3 ,0 5

HCR1 8 0 R 8 ,3 0 7 ,5 5 2 ,4 0 2 ,7 0 D ie s e l 98 10 0 -3 0 0 470 280 2500 6 4 -8 9 3 8 -4 5 4 7 5 * 3 ,0 5

H C R C 300 1 1 ,9 0 8 ,3 0 2 ,3 3 2 ,9 8 D ie s e l 130 12 0 -2 0 0 490 350 2 0 0 0 -2 5 0 0 6 4 -1 0 2 3 8 -4 5 7 7 7 * (3 ,0 5 /3 .6 6 )

H CR CE300 1 1 ,9 0 8 ,3 0 2 ,3 3 2 ,9 8 D ie s e l 130 12 0 -2 0 0 490 350 2 0 0 0 -2 5 0 0 6 4 -1 0 2 3 8 -4 5 -5 1 7 7 5 * (3 ,0 5 /3 ,6 6 )

H C R D 9 DS 8 ,9 5 8 .0 0 2 ,4 0 2 ,7 5 D ie s e l 99 12 0 -2 5 0 470 2 5 6 -3 3 6 2 3 0 0 -2 8 0 0 6 5 -9 0 3 8 -4 5 5 1 0 ,5 6 * (3 ,0 5 /3 ,6 6 )

HCR 9 D 9 ,1 0 8 .5 0 2 ,4 0 2 ,7 5 D ie s e l 98 12 0 -2 5 0 470 2 5 6 -3 3 6 2 3 0 0 -2 8 0 0 6 5 -9 0 3 8 -4 5 5 1 0 ,5 6 * (3 ,0 5 /3 ,6 6 )

HCR 9 E 9 ,0 0 8 ,9 0 2 ,4 0 2 ,5 0 D ie s e l 98 12 0 -2 5 0 470 2 5 6 -3 3 6 2 3 0 0 -2 8 0 0 6 5 -9 0 3 8 -4 5 5 1 0 ,5 6 * (3 ,0 5 /3 ,6 6 )

HCR1 2 D 1 1 .6 0 9 ,0 0 2 ,4 0 2 ,8 0 D ie s e l 136 17 0 -2 0 0 900 3 3 8 -4 6 4 2 2 0 0 -2 8 0 0 7 5 -1 0 0 3 8 -4 5 -5 1 6 ,8 1 0 ,5 6 * (3 ,0 5 /3 ,6 6 )

H C R 1 2 ER 1 1 ,8 5 9 ,0 0 2 ,4 0 2 ,8 0 D ie s e l 136 17 0 -2 0 0 900 3 3 8 -4 6 4 2 2 0 0 -2 8 0 0 7 5 -1 0 0 3 8 -4 5 -5 1 6 ,8 1 0 ,5 6 * (3 ,0 5 /3 ,6 6 )

HCR 1 5 ED 1 5 ,0 0 9 ,0 0 2 ,4 5 3 ,0 0 D ie s e l 214 18 0 -1 5 0 1 100 5 8 2 -4 6 7 2 2 0 0 -2 8 0 0 51 10 1 0 ,5 7 * (3 ,0 5 /3 ,6 6 )

GAR DNER DENVER

ATO 3 8 0 0 S 6 ,0 0 5 ,0 1 2 ,5 0 1 ,7 6 C o m p r. re m o lc a d o

SCH 3 5 0 0 BV 1 1 1 ,0 0 4 ,2 6 2 ,4 4 2 ,4 2 D ie s e l 114 1 7 ,0 9 0 -3 0 0 678 X X X 3 8 -4 4 .5 5 ,1 1 0 ,5 4 * 3 ,6 0


53 7

S C H 2500 1 1 ,0 0 4 ,2 6 2 ,4 4 2 ,4 2 D ie s e l 114 1 1 ,3 0 .1 5 0 345 X X X X X X X


AN E XO 13- P E R FO R A D O R A S R O T O P ER C U TIVA S CON M A R T IL L O EN FONDO
538

D IM E N S IO N ES M A R TIL LO DIA M E TR O AIR E DE BAR RIDO


P o te n cia
M asa E n e rg ía V e lo . E ne rg ía F re c u e n c ia P ro lu n d id a d m á x im a
M O DELO L o n g itu d A n c h u ra A ltu ra In s t. P ot. P ar 8 o ca Tubo Caudal P re s ió n
D ie s e l-E lé c tr ic a R o ta c ió n P e rcu sió n d e g o lp e o d e p e r lo r a c ió n (m )
(1) (m m ) (m ’/ m in ) (M P a )
(m ) (m ) (m ) (KW ) (k W ) (N m ) (m m )
(r /m in ) ( J /g o lp .) (g o lp ./m in )

a ti a s nnpon

403 A 0 0 4 ,5 6 ,0 1 2 ,4 1 ,3 C o m p . r e m ó le . 1 2 m ' 1 ,2 M P a 0 -6 0 800 1 3 8 0 -2 4 6 0 8 5 -1 0 0 tu b o 5 0 1 0 ,8 -1 9 ,5 0 ,6 -1 ,2 8 * 3 ,0 0

4 0 4 A 00 4 ,5 6 ,0 1 2 ,4 1 ,3 C o m p . re m ó le . 21 m ‘ 2 ,0 M P a 0 -6 0 1520 1 5 0 0 -2 4 0 0 1 0 5 -1 4 0 tu b o 76 7 -2 0 0 ,6 -2 ,0 8 * 3 ,0 0

4 0 5 A 00 4 ,6 6 ,0 1 2 ,4 1 ,3 C o m p . re m ó le . 2 5 m ’ 2 .6 MPa 0 -6 0 1520 1 0 8 0 -1 6 8 0 1 3 0 -1 4 0 tu b o 89 1 0 ,8 -2 1 0 ,6 -2 ,5 8 • 3 ,0 0

4 0 4 AHF 4 ,9 6 ,0 1 2 .4 1,3 C o m p . r e m ó le . 21 m ^ . O M P a 0 -6 0 2000 1 5 0 0 -2 4 0 0 1 0 5 -1 4 0 tu b o 76 7 -2 0 0 ,6 - 2 ,0 8 * 3 ,0 0

8 3 0 HC3 1 3 ,4 7 ,5 2 ,8 5 3 ,4 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 80 240 8 5 -1 4 0 tu b o 7 6 89 8 ,4 1 ,4 7 * 4 ,0 0

m a r t illo 3 p u lg a d a s

8 3 0 HC4 1 3 ,4 7 ,5 2 .8 5 3 ,4 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 80 240 8 5 -1 4 0 tu b o 7 6 8 9 8 ,4 1 ,4 7 * 4 ,0 0

m a r t illo 3 p u lg a d a s

8 3 0 HC5 1 3 ,4 7 ,5 2 ,8 5 3 ,4 D ie s e l c o m p . in te g ra d o 125 80 240 8 5 -1 4 0 tu b o 7 6 8 9 8 ,4 1 ,4 7 * 4 ,0 0

m a r t illo 3 p u lg a d a s

BOEHLER

TC 1 1 0 D 3 ,3 5 ,6 2,1 1 ,2 C o m p . re m o lc a d o 2 1 -1 8 0 -9 0 2020 9 5 -1 1 5 7 6 -8 9 8 * 3 ,0 0

TC 111 LC 5 ,3 6 2 ,4 2 ,7 D ie s e l 30 - 0 -7 8 1580 9 0 -1 1 5 7 6 -8 9 8 * 3 ,0 0

TC 111 CB 6 ,2 6 2 ,4 2 ,7 D ie s e l 72 - 0 -7 8 1580 9 0 -9 5 76 6 ,5 1 .0 8 * 3 ,0 0

TC 1 2 2 OHO 13 8 ,5 2 ,9 2 ,5 D ie s e l 137 26 3 0 -1 8 0 2500 9 5 -1 1 5 7 6 -8 9 9 1 ,3 9 * 3 ,7 6

TC 1 2 2 DHO 1 3 ,2 8 ,5 2 .9 2 ,5 D ie s e l 185 26 3 0 -1 8 0 2500 9 5 -1 2 7 7 6 -8 9 1 2 ,4 1 ,4 9 * 3 ,7 6

TC 2 2 2 1 2 1 4 22 7 ,2 4 ,2 3 ,5 D ie s e l-E lé c tric o 203 - 7 5 -1 0 5 4 5 0 0 -6 0 0 0 1 0 5 -1 2 7 8 9 -1 1 4 1 2 ,4 1 ,4 1 1 * 6 ,0 0

TC 2 2 2 1 4 1 4 24 7 ,8 4 ,2 3 ,5 D ie s e l-E lé c tric o 228 7 5 -1 0 5 4 5 0 0 -6 0 0 0 1 1 5 -1 2 7 89 14 1 ,4 11 * 6 , 0 0

TC 2 2 2 2 1 1 8 26 8 4 ,2 3 ,5 D ie se l 288 5 5 -7 5 6 0 0 0 -6 8 0 0 1 2 7 -1 5 0 1 1 4 -1 2 7 21 1 ,8 7 * 6 ,0 0

TC 2 2 2 2 8 2 4 29 9 4 ,2 3 ,5 D ie s e l 428 5 2 -5 5 6 8 0 0 -8 7 0 0 1 6 5 -3 0 0 127 28 2 .4 7 * 6 ,0 0

EURDFOR

EF 9 0 5 0 0 R 5 ,2 9 2 ,2 2 .5 D ie s e l + c o m p re s o r 66 6 4 -1 1 3 1 8 8 0 -3 3 5 0 1 1 5 -2 3 0 7 6 -8 9 12 1 ,4 50
7 ,5

7 ,5 5 ,2 9 2 ,2 2 ,5 D ie s e l ♦ c o m p re s o r 66 3 3 -5 8 4 3 0 0 -7 7 0 0 1 1 5 -3 8 0 7 6 -8 9 21 2 ,5 100
EF 9 0 1 0 0 R

FU R U KA W A

PCR 2 0 0 FD 5 5 ,8 9 2 ,3 9 1 ,2 5 C o m p . re m o lc a d o 21 m ‘ 0 -6 0 2600 1 1 5 -1 4 0 7 6 -8 9 21 0 ,7 -2 ,5 35

IN G ER SO LL-R A N D

LM 100 2 ,4 5 4 ,9 5 1 ,7 5 1 ,3 5 C o m p . re m o lc a d o 9 67 9 3 -1 1 4

CH 3 4 5 /V L 140 4 ,6 5 5 ,2 3 2 ,3 1 1 ,2 5 C o m p . re m o lc a d o 3 07 1 0 5 -1 4 0

ECH 3 5 0 5 ,8 5 7 ,9 1 2 ,4 3 1 ,2 5 C o m p . re m o lc a d o 307 1 0 5 -1 4 0

ECH 3 6 0 9 ,0 1 C o m p . a b o rd o 1 60 307 1 0 5 -1 4 0 12 1 .3
AN E X O 14. P E R FO R A D O R A S R O T A T IV A S DE PEQ UEÑO D IÁM ETRO

DIM ENSIO N ES D IA M E TR O A IR E DE BAR RIDO


P o te n cia E m p uje V e lo c id a d
M a sa F u e n te P ar P ro lu n d id a d m á x im a
M O DELO L o n g itu d A n c h u ra A ltu ra In s ta la d a E le c tiv o R o ta c ió n Boca V a r illa je Caudal P re s ió n
d e E n e rg ia (N m ) d e p e r fo ra c ió n (m )
(1)
(m ) (m ) (m ) (KW ) (k N ) ( r /m in ) (m m ) (m m ) (m V m in ) (M P a )

BOEHLER

TC 1 2 2 RD 1 3 ,4 8 ,5 2,9 2,5 D ie s e l 137 60 2 4 -1 3 8 3150 9 5 -1 1 5 7 6 -8 9 9 13 3 3 ,8

TC 2 2 2 1087 21 7 ,2 4,2 3,5 D ie s e l-E lé c tr ic o 146 110 1 0 5 -1 5 0 3 0 0 0 -4 5 0 0 9 5 -1 1 5 7 6 -8 9 1 0 ,5 7 1 1 -6 ,0 0

TC 2 2 2 1214 22 7 ,2 4,2 3 ,5 D ie s e l-E lé c tr ic o 203 110 7 5 -1 0 5 4 5 0 0 -6 0 0 0 1 0 5 -1 2 7 8 9 -1 1 4 1 2 ,4 14 11 * 6 ,0 0

TC 2 2 2 2 1 1 8 26 8 4,2 3 ,5 D ie s e l 288 110 5 5 -7 5 6 0 0 0 -8 0 0 0 1 2 7 -1 5 0 1 1 4 -1 2 7 14 18 7 * 6 ,0 0

FUR UKAW A

HD 9 0 5 00R 7 ,5 5 ,3 9 2,2 2 ,5 D ie s e l 66 27 6 4 -1 1 3 1 8 8 0 -3 9 5 0 <450 s in c o m p re s o r a b o rd o

HD 9 0 100 0R 7 ,5 5 ,3 9 2,2 2 ,5 D ie s e l 66 27 5 8 -1 0 4 3 3 5 0 -7 7 7 0 <450 s in c o m p re s o r a b o rd o

HAUSHERR

HBM 60 1 3,5 6.3 X 3 ,7 DoE 1 0 4 -2 3 5 60 0 -1 0 0 3610 8 0 -1 5 2 6 8 -8 9 8 ,2 -1 8 ,6 7 -2 0 36

HBM 70 14 7,1 X 3 ,4 5 DoE 54 80 0 -1 2 5 3690 9 0 -1 6 5 6 8 -8 9 s in c o m p re s o r a b o rd o 36

HBM 80 1 8,5 7,1 X 3 ,2 DoE 1 4 0 -2 3 5 80 0 -1 2 5 4980 9 0 -1 6 5 6 8 -8 9 1 1 -1 8 ,6 7 -2 0 42

H B M 8 0 RD 1 8,5 7,1 X 3 ,4 5 DoE 1 4 0 -2 3 5 80 0 -9 0 3690 9 0 -1 6 5 6 8 -8 9 1 1 -1 8 ,6 7 -2 0 42

H B M 120 24 7 ,5 5 X 3 ,9 DoE 1 4 0 -4 7 0 120 0 -1 2 5 6900 9 5 -1 6 5 8 0 -1 1 4 1 2 ,5 -3 1 7 -2 5 42

H B M 1 2 0 RD 24 7,3 X 3 ,5 5 DoE 1 4 0 -4 7 0 120 0 -1 2 5 4980 9 5 -1 6 5 8 0 -1 1 4 1 2 ,5 -3 1 7 -2 5 42

HBM 160 28 1 3,3 X 4 ,4 DoE 2 1 0 -4 7 0 160 0 -1 0 0 6900 1 3 0 -1 8 0 1 0 2 -1 2 7 1 6 ,8 -3 1 7 -2 5 56

HBM 230 40 1 3 ,8 5 X 5 ,2 3 DoE 2 1 0 -4 7 0 230 0 -8 4 8240 1 5 9 -2 7 9 1 0 2 -1 4 0 1 6 ,8 -3 4 7 56

H B M 300 60 1 3 ,8 5 X 5 ,2 3 DoE 2 1 0 -4 7 0 340 0 -1 2 0 10000 2 0 0 -3 1 1 1 1 4 -1 6 8 1 6 ,8 -3 4 7 56


539
A N E X O 15. P E R F O R A D O R A S R O T A T IV A S D E G R A N D IÁ M E T R O
540

D iá m e tro d e P e rfo ra c ió n L o n g . T u b e ría C a pa cid a d M a sa P e rfo ra d o ra C a u d a l C o m p re s o r P re s ió n d e A ire E m p u je M á x im o V e lo c id a d P a r d e R o ta c ió n M á x im o T re n d e R o d a je


U n id a d M o triz
M O DELO C a rru se l (p ie s ’/ ( m ‘/ d e R o ta c ió n O -O ru ga s
(P u lg a d a s ) (m m ) (P ie s ) (m ) (lib r a s ) (k g ) ( lb /p u lg ! ) (kP a ) (lib r a s ) (k N ) ( lib r a s / p ie ) (N .m ) ( o p c io n a l)
(o p c io n a l) m in ) m in ) (r /m in ) N -N e u m á tic o s

BUCY RUS -E RIE


3 4 -R 6 -9 1 5 2 -2 2 9 25 7,5 4 8 00 00 36288 7 50 2 1,2 100 6 89 ,5 40000 176 134 46000” 5197 D ie s e l/E lé c tric a 0
3 5 -R II 6 -9 1 5 2 -2 2 9 25 7,5 4 8 50 00 38556 900 2 5,5 100 6 89 ,5 45000 198 134 46000" 5197 D ie s e l/E lé c tric a 0
3B-R 7 7 /8 -1 1 2 0 0 -2 7 9 30 9 4 105000 47628 900 2 5,5 100 6 89 ,5 60000 264 135 120000" 13558 D ie s e l/E lé c tric a 0
3 7 -R 9 - 1 2 1/4 2 2 9 -3 1 1 35 1 0,5 4 150000 60040 1200 34,0 100 6 89 ,5 75000 330 135 120000" 13558 D ie s e l/E lé c tric a 0
4 5 -R IV 6 3 /4 -1 1 1 7 1 -2 7 9 55 1 6,5 1 (3 ) 195000 88452 1450 4 1,0 65 4 48 ,2 80000 352 123 8 100 1 08 09 E lé c tric a /D ie s e l 0
4 7 -R II 6 3 /4 -1 2 1 /4 171 -3 11 55 16,5 1 (3 ) 195000 88452 1450 4 1,0 65 4 4 8 ,2 90000 396 123 10400 13878 E lé c tr ic a /D ie s e l 0
4 9 - R I1 100 9 7 /8 - 1 2 1/4 2 5 1 -3 1 1 60 18 1 (4 ) 260000 117936 1600 4 5 ,3 65 4 4 8 ,2 100000 440 130 1 05 00 14011 E lé c tr ic a /D ie s e l 0
4 9 - R I1 120 9 7 /8 - 1 5 2 5 1 -3 8 1 60 18 1 (4 ) 280000 127008 2150 6 0.8 65 4 4 8 ,2 120000 528 125 1 24 00 16547 E lé c tr ic a /D ie s e l 0
5 9 -R 1 3 0 10 3 /4 - 1 7 1 /2 2 7 3 -4 4 5 60 18 1 (2 ) 300000 136080 3440 9 7,4 65 4 48 ,2 130000 572 110 153 00 20416 E lé c tric a 0
6 0 -R IV 9 -1 5 2 2 9 -3 8 1 50 15 1 (3 ) 281000 127462 1600 4 5,3 65 4 4 8 .2 125000 550 121 1 15 00 15346 E lé c tric a 0
6 1 -R IV 1 2 1/4 - 1 7 1/2 3 1 1 -4 4 5 50 15 1 (3 ) 281000 127462 1 8 0 0 (2 ) 5 0,9 65 4 4 8 ,2 128000 563 121 23000 306 91 E lé c tric a 0
6 5 -R h a s ta 15 h a s ta 381 50 15 1 (3 ) 325000 147420 1600 4 5.3 65 4 4 8 ,2 155000 682 145 1 30 00 17347 E lé c tric a /D ie s e l 0
6 7 -R h a s ta 1 7 1/2 h a s ta 4 4 5 50 15 1 (3 ) 340000 154224 1 8 0 0 (2 ) 5 0,9 65 4 4 8 ,2 160000 704 145 26000 34694 E lé c tric a 0
DAVEY KENT
M8 4 3 /4 - 7 3 /8 1 2 1 -1 8 7 3 2,5 9,8 1 50000 22680 500 1 4,2 100 6 8 9 .5 30000 132 250 32000 427 01 D ie s e l N
D RESSER,'M ARIO N
M -3B 9 - 1 2 1/4 2 2 9 -3 1 1 50 15 3 265000 120204 1000 2 8,3 40 2 7 5 .8 100000 440 138 17736 23667 E lé c tric a /D ie s e l 0
M 4B 9 7 /8 -1 5 2 5 1 -3 8 1 55 1 6,5 3 305000 138348 1310 37,1 40 2 7 5 ,8 130000 572 136 195 08 26031 E lé c tr ic a /D ie s e l 0
DRILTECH
D 5 0K S 5 - 9 7/8 127 -2 51 30 9 6 96000 43546 900 2 5,5 100 6 8 9 ,5 50000 220 158 870 00 116 09 3 D ie s e l 0
D 60K S 7 7 /8 - 10 5 /8 2 0 0 -2 7 0 35 1 0,5 4 120000 54432 1300 3 6,8 100 6 8 9 .5 60000 264 118 1 05 18 0 140352 D ie s e l 0
D 7 5K S 9 7 /8 - 1 2 1/4 2 5 1 -3 1 1 35 1 0,5 4 135000 61236 1300 3 6.8 100 6 8 9 ,5 75000 330 118 124700 166400 D ie s e l 0
D 90K S 9 7 /8 - 13 3 /4 2 5 1 -3 4 9 40 12 4 (2 ) 240000 108864 1600 4 5.3 100 6 8 9 ,5 90000 396 142 149568 199584 D ie s e l 0
HARNISCHFEG ER P & H (G ARDNER-DENVEF I
G D -7 0 H h a s ta 15 h a s ta 381 3 2,5 9.8 2 (4 ,6 ) 240000 108864 1240 35,1 55 3 7 9 ,2 90000 396 105 9725 12977 E lé c tr ic a /D ie s e l 0
G D -7 0 X H h a s ta 15 h a s ta 381 3 2,5 9,8 2 (4 ,6 ) 240000 108864 1240 35,1 55 3 7 9 ,2 110000 484 150 9725 1 29 77 E lé c tr ic a /D ie s e l 0
G D -1 0 0 h a s ta 1 7 1 /2 h a s ta 4 4 5 50 15 1 (4 ) 250000 113400 1450 4 1 ,0 55 3 7 9 ,2 125000 550 113 12700 16947 E lé c tr ic a /D ie s e l 0
G D -1 2 0 h a s ta 22 h a s ta 559 50 15 1 (3 ) 300000 136080 1480 4 1 ,9 55 3 7 9 ,2 150000 660 120 na E lé c tr ic a /D ie s e l 0
ING ER SO L -RANO
D M 30 5 1 / 8 - 6 3 /4 1 3 0 -1 7 1 30 9 2 (4 ) 63000 28577 450 1 2,7 125 8 6 1 ,9 30000 132 200 5400 7206 D ie s e l 0
T4B H 5 1 / 8 - 7 7 /8 1 3 0 -2 0 0 25 7,5 6 5 50 00 24948 750 2 1.2 150 1 0 3 4 ,3 37000 163 200 6600 8807 D ie s e l N
0M 45E 5 1 / 8 - 7 7 /8 1 3 0 -2 0 0 25 7,5 6 7 00 00 31752 750 2 1,2 150 1 0 3 4 ,3 45000 198 200 6200 8273 D ie s e l 0
D M 50 E 7 7 /8 - 8 7 /8 2 0 0 -2 2 5 25 7,5 4 (6 ) 7 05 00 31979 900 2 5,5 150 1 0 3 4 ,3 50000 220 130 7165 9561 D ie s e l 0
D M -L 6 - 9 7/8 1 5 2 -2 5 1 25 7,5 5 85000 38556 750 2 1,2 110 7 5 8 ,5 60000 264 120 7200 9608 D ie s e l 0
T5B H 9 - 9 7/8 2 2 9 -2 5 1 24 7 ,2 4 (6 ) 9 90 00 44906 1200 3 4,0 150 1 0 3 4 ,3 60000 264 155 8640 11529 D ie s e l N
D M -M 2 9 -1 1 2 2 9 -2 7 9 35 1 0,5 2 (4 ) 125000 56700 1200 3 4,0 110 7 5 8 ,5 75000 330 150 8640 11529 D ie s e l/E lé c tric a 0
D M -H 9 - 1 2 1/4 2 2 9 -3 1 1 45 1 3,5 2 (4 ) 250000 113400 2000 5 6,6 110 7 5 8 ,5 100000 440 150 10000 13344 E lé c tr ic a /D ie s e l 0
M A R A T H O N -LE TO URNEAU (R 0 B B IN S )
R R C -50 6 1 / 4 - 9 7 /8 159 -2 51 25 635 4 103500 46948 1000 2 8,3 150 1 0 3 4 .3 50000 220 150 na D ie se l 0
R E E D R ILL
S K -4 0 Í 5 - 7 7 /8 1 2 7 -2 0 0 25 635 6 9 00 00 40824 750 2 1,2 100 6 8 9 ,5 40000 176 140 7050 9408 D ie se l 0
S K -4 5 Í 6 3 /4 - 9 1 7 1 -2 2 9 25 635 6 9 50 00 43092 900 2 5,5 100 6 8 9 ,5 45000 198 140 7050 9408 D ie se l 0
S K -5 0 Í 6 3 / 4 - 9 7 /8 1 7 1 -2 5 1 30 762 6 9 80 00 44453 1050 2 9,7 100 6 8 9 ,5 50000 220 140 7050 9408 D ie se l 0
S K -5 5 Í 7 7 /8 -1 1 2 0 0 -2 7 9 30 762 6 107000 48535 1250 3 5,4 100 6 8 9 ,5 55000 242 140 7050 9408 D ie s e l 0
S K -60 7 7 /8 -1 1 2 0 0 -2 7 9 35 889 3 132000 59875 1250 3 5,4 100 6 8 9 ,5 60000 264 150 7040 9394 D ie s e l/E lé c tric a 0
S K -70 7 7 /8 -1 1 2 0 0 -2 7 9 35 889 3 132000 59875 1250 3 5,4 100 6 8 9 ,5 70000 308 150 7040 9394 D ie s e l/E lé c tric a 0
SCHRAMIV
T 6 85 B H 6 -8 1 5 2 -2 0 3 25 635 4 5 70 00 25855 900 2 5,5 350 2 4 1 3 ,3 35000 154 200 106000* 11976 D ie s e l N
S C 2 5M h a s ta 6 1/2 h a s ta 165 25 635 4 5 40 00 24494 500 1 4,2 150 1 0 3 4 ,3 25000 110 200 49000 * 5536 D ie s e l 0
S C 3 5M h a s ta 7 7/8 h a s ta 2 0 0 25 635 4 6 40 00 29030 750 2 1,2 100 6 8 9 ,5 35000 154 200 49000 * 5536 D ie s e l 0
S C 4 5M h a s ta 7 7/8 h a s ta 2 0 0 25 635 4 7 60 00 34474 900 2 5,5 100 6 8 9 ,5 45000 198 180 60000 * 6779 D ie s e l 0
S C 5 0M h a s ta 9 7/8 h a s ta 251 25 635 4 88000 39917 900 2 5 ,5 100 6 8 9 ,5 50000 220 180 60000 * 6779 D ie s e l/E lé c tric a 0
S C 6 5M h a s ta 1 0 5 /8 h a s ta 270 40 1016 4 130000 58968 1200 3 4,0 100 6 8 9 ,5 65000 286 120 90000 * 10168 D ie s e l/E lé c tic a 0

' Compresor estándar. Puede estar disponible equipo opcional.


** En pulpadas - libra
AN E X O 16. TRICO NO S

FABRICANTE MODELO CODIGO DIAMETROS VELOCIDAD FORMACION


IADC ROTACION GEOLOGICA
(Pulgadas) (mm)
(r/min)
Baker Hughes S series 111 - 32 5 - 17 1/2 1 2 7 -4 4 4 7 0 - 120 Blanda
M series 2 1 1 -3 2
.i
" 6 0 -1 0 0 Media
H series 3 1 1 -4 2 " .i i.
60-80 Semidura
BH50XP 5 1 1 -3 2 5 - 16 1 2 7 -4 0 6 5 0 -1 5 0 Semiblanda
BH60XP 6 1 1 -3 2 " " " 5 0 -1 2 0 Semidura
" .i ..
BH70XP 731 - 42 50 - 90 Dura
Dresser-Security SS6MJA 442G 7 7 /8 - 12 1/4 2 0 0 - 311 50 -150 Super Blanda
SS8MJA 512G 7 7 /8 - 12 1/4 200 - 311 50 -150 Super Blanda
S8MJA 541G 7 7 /8 -1 5 200-381 5 0 - 140 Blanda
M8MJA 612G 5 7 /8 -1 6 1 4 9 -4 0 6 5 0 - 130 Media
5 7 /8 - 16 1 4 9 -4 0 6 5 0 -1 3 0 Semidura
H8MJA 742G 6 1/4 - 17 1/2 159- 444 50 - 100 Dura
Rockbit C1, C15, C17 437 - 47 5 - 17 1/2 1 2 7 -4 4 4 6 0 - 160 Muy Blanda
II il
International 02, C3, 027, C37 517 - 47 6 0 -1 4 0 Blanda
04, 045, 047 6 1 7 -2 7
II il
" " 4 0 -7 5 Media
II il
0 5 , 057 627 - 37 35 - 70 Semidura
II il
07 737 3 5 -6 0 Dura
Smith Mining Q2J 523 5 - 17 1/2 1 2 7 -4 4 4 6 5 -1 2 0 Blanda
ii .. •i ii
Q3J 533 6 5 -9 0 Blanda
Q4J 543 " ■ Media
Q5J 623 " " .i
Media
Q6J 633 " " ■ Semidura
■i n ■i ii ■i il
Q7J 723 Dura

541
Los a uto re s d esean e xp re sa r su m ás sincera g ratitud a los p ro fesio na les, e m p re sas y o rganism os
oficiales que se citan a continuación, por sus apo rta cion es té cnicas y colaboración, así co m o por el perm iso
para reproducir a lg un os datos y figuras:

— A M E R IN D -M A C K IS S IC , Inc. G. J. K notts
— A M O S L. D O LBI Co. J. P etrunyak
— A N T O N IO L U C E N A BO N N Y
— A P P LE X S. O. O lofsson
— A T L A S C O P C O S .A .E . F. M enéndez
— ATLAS PO W DER CO M PANY V. A. S terne r, L. O sen y
P. M. M iller
— A T L A S PO W D E R IN T E R N A C IO N A L J. G arcía Milla
— B A U E R , C A LD E R & W O R K M A N , Inc. J. L. W orkm a n y A. B a ue r ( t )
— B ILL LAÑ E Inc. W. C. Lañe
— B LA S T IN G & M IN IN G C O N S U LT A N T S , Inc J. Ludw iczak
— B U C Y R U S ER IE Co. J. D. N elm ark y G. R ekoske
— B E N D E S A N S T A LT FÜR
G E O W IS S E N S C H A F T G E N UND
R O H S T D F FE R. Lüdeling
— CANMET G. Larocque
— CAVOSA R. G arcía
— C IL INC. S. C hu ng , B. M ohanty,
K. C. Joyce, P. R. Day,
W. K. W ebster, D. D ayp hin ais
I. H uss y K. R. Sharpe
— C O M IN C O Ltd. W . R ussell
— C R O W S N E S T R E S O U R C E S Ltd. R. A. R eipas
— D AV ID , S. R O B E R T S O N &
A S S O C IA T E S Inc. C. D ave np ort
— DUPONT CANADA D. T ansey
— E. I. DU P O N T DE N E M O U R S & CO. P. D. P orter, B. L. G lenn
J. R. K nudson y A. B. A n dre w s
— E N T R E C A N A L E S Y T A V O R A , S. A. J. A znar
— E .T.S .I. M IN A S DE M A D R ID E. M uñiz y F. Pía.
— G A R D N E R D E N V E R M ining and
C on stru ctio n G roup
— GEOVANCA R. Ucar
— G O L D E R A S S O C IA T E S T. N. H agan, E. H oek y G uy Le Bell
— H U LL E R A V A S C O -LE O N E S A , S. A. E. C astells
— H Y D R O -Q U E B E C P. Lecom te
— IB E R D U E R O , S. A. J. Fora
— ICI A U S T R A L IA O P E R A T IO N S G. H arries, J. K. M ercery
PTY Ltd. G. G. Paine
— ILM EG S .J o h a n s s o n
IN S T IT U T O T E C N O L O G IC O G E O M IN E R O
DE E S P A Ñ A F. J. A y a la y M. Abad
IN STITU TO S U P E R IO R T EC N IC O DE LISBO A C. D inis D a G am a
IR E C O C A N A D A Inc. L. d e C o u te u r
IR ISH IN D U S T R IA L E X P LO S IV E S , Ltd. J. P. H iggins
J U L IU S K R U T T S C H N ITT M IN E R A L
R E S E A R C H C E N T R E , U niversity
of Q u ee nsla nd C. K. M cken zie y K. E. M athew s
K A IS E R E N G IN E E R S , Inc. G. V. B orquez
K E M IR A OY
K E N N E TH M E D E A R IS A S S O C IA T E S K. M edearis
KO M ETA Oy R. Ikola
K O N T IN IT R O A. G.
L. C. LA N G & A S S O C IA T E S , Inc. L. C. Lang
L E W IS L. O R IA R D , Inc. L. L. O riard
LKAB L. H erm ansson
M A R T IN M A R IE T T A L A B O R A T O R IE S D. A. A n d e rso n y
S. R. W in zer
M C G ILL U N IV E R S IT Y R. F. F avreau, R. E. M acLachlan
W C om eau y J. C. Leighton
M IC H IG A N T E C N O L O G IC A L
U N IV E R S IT Y F. O. O tu o nye
N E W JE R S E Y IN S T IT U T E OF
T E C H N O LO G Y W . Konon
N IT R O C O N S U LT , A. B. I. H ansson
N IT R O N O B E L AB B. Larsson, P. A. Persson
M . Landberg y G. Lande
N O B E L 'S E X P L O S IV E S IN S T IT U T E OF
TEC H N O LO G Y K. N ielsen
T H E O H IO S T A T E U N IV E R S IT Y R. G. L undqulst
O Y FO R C IT
P A LA B O R A M IN IN G Co. G. P. F auquier
P E TR O M IN V. C obeña
P R E C IS IO N B LA S TIN G S E R V IC E S C. J. Konya
Q U E E N 'S U N IV E R S IT Y P. N. C alder
R E E D M IN IN G T O O LS , Inc M. S u áre z
R IC H A R D L. AS H & A S S O C IA T E S R. L. Ash
R IE T S P R U IT M IN IN G Co. K. I. M acD onald
S O C IE T A E S P LO S IV I IN D U S T R IA LI
S. P. A. G. C alarco y G. B erta
STR 0M M E A. M. H eltzen
T H E R M E X E N E R G Y C O R P O R A TIO N R. C. P addock
T. PE A L, S. A. J. A lo nso y R. A rn aiz
U N IO N E S P A Ñ O LA DE E X P LO S IV O S , S .A . A. Ig lesias y R. Blanco
U N IV E R S IT Y O F M IS S O U R I R O LLA P. N. W orsey, R. R. R ollins y
N. S. Sm ith
U. S. B U R E A U O F M IN E S
T W IN C IT IE S . R E S E A R C H C EN TER L. R. F letcher

A sim ism o , se quiere d e ja r co n sta n cia de la labor rea liza da en d e line ació n y fo to g ra fía por José M aría
de S a las y en co rre ccio n e s por P ilar G arcía B erm údez, In ge nie ra de M inas.

You might also like