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TESTE ANPAD EDIGAO DE FEVEREIRO DE 2012 PROVAS PORTUGUES E INGLES LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUCOES ANTES DE INICIAR AS PROVAS ‘As instrugées contidas na capa deste Caderno integram o edital do Teste ANPAD. (0 descumprimento de qualquer um dos itens arrolados a seguir ou no préprio edital pode gerar a sua desclassificacao e/ou 0 no processamento de seu resultado. Instrugées gerais para realizaco das provas 1 re 13 1 48 49 4.10 Caderno de Provas ‘Aguarde autorizacdo para abrir 0 Caderno de Provas. Este Caderno de Provas é constituido de 40 questées de milla escolha. AAs questdes de nimero 1 a 20 referem-se & prova de PORTUGUES. ‘As questBes de numero 21 2 40 referem-se & prova de INGLES. Cartao de Respostas ‘Ao recaber 0 Cartio de Respostas, verifique se 0 nome das provas é o mesmo do Caderno de Provas @ se os ‘seus dados pessoais estdo corretos, Caso haja irregularidade, comunique-a imediatamente a0 fiscal. Em cada questo, marque apenas a letra da alternativa que vocé julgar adequada. Use somente caneta esferogrética azul ou preta, marcando 0 Cartao da seguinte forma: 99008 ahO Gee oA EOe ATENCAO ‘AO TRANSCREVER SUAS RESPOSTAS PARA O CARTAO! 0 Cartao de Respostas ndo seré substituldo nos casos de falhas de manuselo cometidas pelo inscrito. Depois de preencher completamente 0 Cartéo ce Respostas, entregue-o a0 fiscal. Fatores que comprometem a pontuaco Nenhuma ou mais de uma opcao assinalada para a mesma questo. Rabiscos, manchas ou rasuras no Carto de Respostas. Outras informacées Para sua maior seguranca, antes de utilizar seu Cartdo de Respostas, marque, no Cademo de Provas, a letra correspondente & resposta que vocé julgar adequade para cada questo. ‘Nao faca nenhuma pergunta sobre as questdes durante as provas ~ a interpretagSo faz parte do processo de avaliacio. 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Caso deseje ficar com este Caderno, permaneca na sala por um periodo minima de 1 hora e 10 minutos a partir do inicio desta etapa ou solicite-o a0 final da iltima etapa (prova de Raciocinio Analitico), apés todos os Cartdes de Respostas terem sido recolhidos, ‘Ao concluir as provas, permaneca em seu lugar € comunique ao fiscal, Antes de entregar seu Cartéo de Respostas, verifique cuidadosamente se marcou as respostas de todas as questées. Entregue 0 Cartéo de Respostas dentro do horério permitido. Apés o prazo limite, 0 seu Cartao de Respostas néo sera aceito para a apuracdo dos resultados. A devolucdo do Cartao de Respostas no prazo estabelecido é de sua inteira responsabilidade ‘Todo e qualquer descumprimento das regras do edital e/ou deste Caderno de Provas sera registrado em ata especifica a ser encaminhade pare a Coordenaco do Teste ANPAD. Para dirimir quaisquer dividas, entre em contato com a Coordenagéo. Boa proval Fore 31 2551 7081 wi tood ar rites ere nesetorped os Br ANPAD ~ Associago Nacional de Pés-Graduacilo ¢ Pesquisa em Administragio PROVA DE PORTUGUES Os dois textos que compdem esta prova foram elaborados especificamente para 0 Teste ANPAD; sio originais e nunca foram publicados em um veiculo de divulgagao. Para efeitos da presente avaliacio, conforme se pode observar nas instrugdes que seguem, hd, para cada um desses dois textos, um propésito claro e/ou um contexto especifico que deve(m) ser cuidadosamente observado(s) pata a resolugao das questoes. INSTRUCAO: As questdes de 1 a 10 dizem respeito ao contetido do TEXTO 1, que consiste em um resumo escrito por um mestrando ¢ submetido ao seu orientador com vistas a integrar um artigo académico sobre 0 tema da sua dissertacao, TEXTO1L Liberdade de Imprensa ¢ Liberdade da Imprensa: limites e desafios a um controle democratico dos meios de comunieacio no Brasil Resumo Se a liberdade de expresso e a liberdade de imprensa constituem duas garantias oriundas das Revolugdes Burguesas do século XVI, o direito & comunicagZo é a face dessas garantias a partir dos anos 2000. A desigualdade no acesso & comunicagao no mundo promulgou de longa data diversas pesquisas © debates no Ambito das organizagdes internacionais (cf. UNESCO, 1970), incitando que fosse aberto um espago para que as liberdades publicas do lluminismo pudessem ser reinterpretadas em um mundo dominado pela televisio ¢ pela Internet (BUCCI, 2000). O espago piiblico deixou de ser a praga e foi transferido para os meios de comunicagio, 0 que implica necessariamente discutir como se dé a liberdade de expresso ¢ 0 acesso aos meios de garantir esse direito difuso (RAMOS, 1999; SUIAMA, 2006). Dado esse contexto, o presente artigo aborda os fundamentos da comunicagdo enquanto um diteito humano e como 0 controle piblico da midia vem sendo exercido no Brasil. Partindo do relatério Mac Bride, da UNESCO, busca-se revisar os principais trabalhos publicados no Brasil a partir de 1970 sobre o direito & comunicagao ¢ identificar qual 0 conceito que predominou nas deliberagdes da XI Conferéncia Nacional de Dircitos Humanos e da I Conferéncia Nacional de Comunicagio. A seguir, analisar-se-do dois casos emblemticos relacionados & comunicagio no Brasil; 0 debate acerca da classificagdo indicativa do Ministério da Justiga (INTERVOZES, 2007) ¢ o programa Direitos de Resposta, colocado no ar na RedeTV no lugar do programa do apresentador Joao Kleber (MPF, 2005). Ao final. apresentar-se-do estratégias de controle social da midia que foram bem-sucedidas em outros pafses e fazem-se ponderagdes sobre como tais estratégias podem ser adaptadas a0 contexto brasileiro por cada 6rgio competente (ZYLBERSZTAIN, 2008) 1. Assinale a alternativa que apresenta a melhor andlise do titulo em relagao ao resumo do art A) As expresses “liberdade de imprensa” ¢ “liberdade da imprensa” so sinénimas e foram empregadas para dar énfase & ideia de que a liberdade no pode, no caso em questio, ser confuundida com libertinagem, B) A ideia de “liberdade de imprensa” esté contida na ideia veiculada pela expresso “liberdade da imprensa'”, o que justifica 0 uso dessas duas expressGes aparentemente sindnimas para dar énfase & argumentagio do texto, ©) A expressio “liberdade da imprensa” veicula uma ideia que nao é retomada ao longo do resumo, qual seja: a ideia de que jomais, revistas ¢ outros meios radiodifusores so livres para expressarem sua opinizo. D) A ideia de “liberdade da imprensa” também pode ser veiculada, sem alteragao de sentido, pela expressiio “liberdade de expressio”, a qual € utilizada no inicio do resumo e evitaria repetigao da palavra “imprensa” no titulo, B) A eapressfo “liberdade de imprensa” veicula a ideia de liberdadle em nivel abstrato, enguanto a expressii “liberdade da imprensa" remete a uma ideia de liberdade em um nivel conereto © sujeito a controles especiticos. jo de Fevereiro de 2012 Prova de Portugués 1/13 oD, ANPAD ~ Associagio Nacional de Pés-Graduagio e Pesquisa em Administracio Gres 2. De acordo com o resumo, A) as ideias de liberdades pablicas do Tuminismo sio antiquadas para tratar do mundo atual, dominado pela televisto e pela Internet. B) 0 direito a comunicagao é um direito que surgiu no ano 2000 para garantir a liberdade de expressiio ca liberdade de imprensa. ©). oentendimento do que é liberdade de expressio hoje envolve fatores € quest@es que inexistiam na época do Tuminismo, D) 0 relatério Mac Bride, da UNESCO, € um marco na histéria dos estudos sobre 0 direito a comunicagio no mundo e no Brasil. B) existe um caminho bem delineado para adaptar no Brasil estratégias de controle social bem- sucedidas em outros paises. 3. Oorientador do mestrando identificou problemas de naturezas distintas na redago do resumo. Um deles esté relacionado com a escolha verbal em uma das sentengas. Assinale, entre as altemativas a seguir, aquela em que se encontra o verbo INADEQUADAMENTE empregado no contexto em que esta inserido. A) 6 [linha 2) ©) deixou. [linha 6) E)_aborda. (linha 9] B)_promulgou. [linha 3] D) implica. [linha 7] 4, Outro problema de redagio apontado pelo orientador corresponde & ambiguidade dos papéis exercidos pelos participantes da agZo/evento apresentado em uma sentenca (ambiguidade essa relacionada com a forma verbal escolhida ¢ que implica alteragdo de sentido). Assinale, dentre as altemativas a seguir, aquela em que se apresenta o verbo para o qual hé alterago de sentido a partir da possibilidade de se identificarem, na propria sentenga, diferentes sujeitos/agentev/atores/fendmenos ou tipos de sujeitos instituigdes, coisas, pessoas, eventos, situagdes etc.) que praticam a mesma agao. A) incitando. {linha 4] + ©) deixou. [linha 6] E) predominou. [linha 12) B)_pudessem. {linha 5] D)_aborda, [linha 9] Leia 0 seguinte excerto do texto “Se a liberdade de expresso e a liberdade de imprensa constituem duas garantias oriundas das Revolugdes Burguesas do século XVILL o direito & comunicacao é a face dessas garantias a partir dos anos 2000." [linhas 1 a 3] Dois alunos de lingufstica fazem as seguintes afirmagdes sobre essa sentenga: Aluno I: O termo “Se” nio esti introduzindo a ideia mais comum conferida a esse termo, qual seja condi Aluno IT: O excerto poderia ser reescrito, sem alteragdo de sentido, como: “Enquanto a liberdade de expressiio e a liberciade de imprensa constituem duas garantias oriundas das Revolugdes Burguesas do século XVII o direito & comunicagdo é a face dessas garantias a partir dos anos 2000. Tendo em vista 0 excerto € as andlises dos dois alunos, assinale a altemnativa CORRETA. A) Oaluno I, assim como o aluno I, esta incorreto, B) Oalno [esté incorreto, mas o aluno II esté correto, CC) Oaluno I contradiz « afirmagio apresentada pelo aluno TL D) Oaluno L esta correto e a reescrita do aluno Il é prova da sua afirmagao. E) Oaluno L esté correto, mas o aluno I, para estar correto, deve substituir “é” por “sera”. Edicdo de Fevereiro de 2012 Prova de Portugués 2/13 6. sraduacio Pesquisa em Administragiio eseze 0 uso dos clementos “de”, “da”, “do”, “das” © “dos” pode gerar ambiguidade. A expresso “a andlise financeira do Banco Central”, examinada fora de contexto, gera dtividas sobre o papel realizado pelo “Banco Central”: foi o Banco Central que fez ele proprio uma andlise ou foi alguém ou alguma outra entidade que realizou uma anélise financeira do Banco Central? Assinale a alternativa em que ambos os elementos da dupla apresentam esse tipo de ambiguidade fora do contexto. A). “meios de comunicagto” [linha 7] / “fundamentos da comunicagao” [linha 9] B) “controle social da midia’ {linha 16] /“programa do apresentador” [linhas 15 ¢ 16]. ©) “Revolugdes Burguesas do século XVIII" [linha 2] / “liberdade de expresso” [linha 1) D) “controle piblico da midia” [linhas 9 ¢ 10] / “liberdades péblicas do Huminismo” [linha 5} E) “classificagao indicativa do Ministério da Justica” [linha 14] /“liberdade de imprensa” {linha 1} Considerando que uma condicio para a submissio do resumo que ele tenha, no méximo, 275 palavras, coube ao mestrando reduzi-lo, Assinale a altemativa em que a redugo no nimero de palavras NAO implica alterago de sentido. A)“. incitando que fosse aberto um espago para que as liberdades pablicas do Iluminismo pudessem ser reinterpretadas cm um mundo dominado pela televisio © pela Internet (BUCCI, 2000).” Llinhas 4 a 6) incitando que fosse aberto um espaco para a reinterpretago das liberdades piiblicas iluministas em um mundo dominado pela televisao ¢ pela Internet (BUCCI, 2000). B) “0 espago ptiblico deixou de ser a praga e foi transferido para os meios de comunicagio, 0 que mplica necessariamente discutir como se da a liberdade de expresso © 0 acesso aos meios de garantir esse direito difuso...” [Linhas 6 a 8} O espaco puiblico passou da praca para os meios de comunicaco, com implicagiio na liberdade de expressdo ¢ no acesso aos meios de garantir esse direito de reconhecimento. ©) “Dado esse contexto, o presente artigo aborda os funcamentos da comunicago enquanto um direito humano ¢ como o controle paiblico da midia ver sendo exercido no Brasil.” [linhas 8 a 10] esse contexto, este artigo aborda os fundamentos da comunicago enquanto um direito humano como o controle piiblico midiético vem sendo exercido no Brasil D) “Partindo do relat6rio Mac Bride, da UNESCO, busca-se revisar os principais trabalhos publicados no Brasil « partir de 1970 sobre o direito & comunicacio...” [linhas 10 € 11] Partindo do relatério Mac Bride, da UNESCO, revisam-se os principai publicados desde 1970 sobre o direito & comunicagao. E) “A seguir, analisar-se-do dois casos embleméticos relacionados & comunicago no Brasil: 0 debate acerca da classificagio indicativa. do Ministério da Justiga (INTERVOZES, 2007)...” Glinhas 13 a 15] Em seguida, analisam-se dois casos brasileiros de comunicagao emblemética: © debate acerca dat classificagio indicativa do Ministério da Justia INTERVOZES, 2007).. trabalhos brasileiros © orientador informou 20 estudante que a Comissao Editorial que avaliard o artigo exige pelo menos dois dos seguintes elementos no resume: 1. Contextualizagio do tema/assunto. TL Breve descrigaio da metodologia de coleta e de critérios de andlis IIL. Explicitagao do objetivo da pesquisa. TV. Apresentagio de resultados ¢ mene da contribuiggo da pesquisa dentro da érea temética, dos dados. Esto presentes no resumo os elementos A) Tel apenas. ©) Me Ml apenas, B) Le IV, apenas. B) Te Ill, apenas. D) Te IV, apenas. Edicio de Fevereiro de 2012 Prova de Portugués 3/13 10 ANPAD - Associagio Nacional de Pés-Graduagio e Pesquisa em Administragio 9. Sdo apresentados a seguir alguns problemas de redago académica normalmente relatados em manuais ¢ textos sobre esse tipo de escrita. 1. Auséncia de coesio entre as sentencas. IL. Tnonsisténcia no uso do tempo verbal (passado, presente e/ou futuro). IIL, Uso no motivado ou ndo justificado de referéncias bibliograficas desatualizadas. E (Sao) de fato problema(s) de redacio académica identificével(is) no resumo do mestrando A) apenas I ©) apenas Le IL E) apenas Ie Il. B) apenas IL D) apenas Te Il 10. A cacofonia 6 um fendmeno que ocorre quando uma sequéncia de palavras gera sons “desagradaveis” a0 ouvido, em geral com a formagao de uma palavra ou expresso nao intencional. 2 0 que ocorre, por exemplo, em “Aquele jogador marea gol que é uma beleza”. Assinale a alternativa em que se encontra um caso de cacofonia, A) “Se a liberdade de expresstio e a liberdade de imprensa constituem duas garantias oriundas das Revolugies Burguesas do século XVII...” [linhas 1 ¢ 2] B) “... para que as Tiberdades piblicas do Tluminismo pudessem ser reinterpretadas em um mundo dominado pela televisao e pela Internet.” [Linhas 5 e 6] ©) “..0 presente artigo aborda os fundamentos da comunicacdo enquanto um direito humano e como © controle piiblico da midia vem sendo exercido no Brasil.” [linhas 9 ¢ 10] D) “A seguir, analisar-se-A0 dois casos embleméticos relacionados & comunicaco no Brasil: 0 debate acerca da classificagao indicativa do Ministério da Justica...” [linhas 13 ¢ 14] E) “... fazem-se ponderagdes sobre como tais estratégias podem ser adaptadas ao contexto brasileiro por cada 6rgo competente...” [linhas 17 € 18] INSTRUGAO: As questées de 11 a 19 dizem respeito ao contetido do TEXTO 2, que consiste em um antigo escrito por um revisor de portugués para ser publicado em um jornal TEXTO2 Como reviso textos académicos ha um bom tempo, muitos me perguntam qual € o segredo para se escrever bem. Eita perguntinha ingrata! E mais facil revisar texto, levantar erros, apontar defeitos, do que dizer como se deve escrever um texto, Na verdade, eu mesmo tenho muita dificuldade quando é para eu mesmo escrever um texto. Saber por onde comecar é sempre uma tormenta secular. As vezes esté tudo ali, na pponta da lingua, mas nio sai de jeito nenhum. Como diria Drummond, “Gastei uma hora pensando um verso J que a pena no quer eserever. / No entanto, ele est c4 dentro / inquieto, vivo. / Ele esta c4 dentro / e no ‘quer sai”. 0 iinico problema é que, para n6s, meros mortais que precisam escrever um texto, seja para a faculdade, seja para o diretor da empresa, seja até mesmo para a namorada ou o namorado, no hé nada disso que Drummond fala nos dois préximos e ltimos versos do poema: “Mas a poesia deste momento / inunda a minha vida inteira”, Poesia que nada! O trabalho € para amanha! O memorando tem que estar até as 17h na mesa do chefe! O dia dos namorados € amanha! E eu tenho que entregar este texto para a redagdo do jomal ainda hoje! Bem, como j deu para perceber, nfo hi facilidade alguma em escrever um texto € tampouco ha regras que valham para tudo quanto & momento. Até mesmo a regra ortografica € as conjugagdes vao depender do texto, Se estou fazendo uma narrativa em que reproduzo a fala de um mineiro, por que nio deixar 0 “uai”, 36? Ou, se for 0 caso de uma pesquisa etnogrifica em que transcrevo o relato de um retirante, por que niio deixar no texto “néis tenta trabaiar, mais num tem emprego pra nis”? Mas, claro, vamos manter a coerém se adotou esse procedimento uma vez, entdo que ele seja utilizado ao longo de todo o texto! Edicio de Fevereiro de 2012 Prova de Portugués 4/13, 30 40 45 ANPAD ~ Associagdo Nacional de Pés-Graduagao ¢ Pesquisa em Adminis Mas também nio vamos desbandar de vez, né? A questiio € saber que hé contextos © contextos, ‘momentos € momentos, portugueses e portugueses, alhos € bugalhos. Comecemos por um simples: com a nova regra ortografica tem gente que comeca o texto com uma boa “ideia”, mas termina causando “cefaléia”. Enquanto as duas regras esti af, poderiios escolher; mas escolhamos apenas uma, né? Passemos para outro: nada de tentar enganar o leitor com aquelas frases lindas e pomposas que no dizem nada para ninguém. Uma vez li um texto assim: “O processo de aprendizagem das competéncias de alta expertise se estrutura através da introjecdo no grupo da eficdcia das préticas inovadoras trazidas pela tecnologia”. Alguém af me explica, por favor? Mas um pouco de bom senso na escolha também cai bem: uma vez uma aluna escreveu, em um trabalho de graduacdo, que “apareceu duas vezes a palavra ‘tradutor’ no corpus” (para quem nio sabe, um corpus 6, grosso modo, um conjunto de dados coletados criteriosamente para serem objeto de pesquisa: por exemplo, uma coletinea de textos eletrénicos compilados com algum propésito para estudos lingufsticos, como a identificagdo de ocorréneias de palavras ou de palavras que tendem a co-ocorrer). Aparecew? Do nada? Palavras pululam em um texto? Nao, né? Poxso fazer uma lista enorme, mas, para nao cansar, vou s6 passar para mais um caso: nfo vamos aumentar 0 texto s6 para dar a impressdio de que sabemos muito sobre o assunto ou que nos esforgamos para fazer um trabalho. Veja um exemplo que acontece muito com o pessoal da academia s6 para “inflar” a revisdo da literatura: ‘De acorde com Fulano (2000), ‘as organizagdes de satide so organizagdes complexas que demandam tum sistema de custos adequado’. J4 para Beltrano (2000), ‘as organizagdes de satide como os hospitais sao organizagdes dotadas de complexidade e, portanto, € necessério que geréneia hospitalar adote um sistema de custos adequado™. Nio preciso dizer que Fulano e Beltrano dizem a mesma coisa com palavras diferentes, niio é mesmo? E olha que & vezes tem uns espertinhos por af que colocam um Sicrano (2000) antes do Beltrano s6 para isfargar, j4 que aquele diz que “o nivel de complexidade das organizagdes hospitalares € relativo, dependendo do seu porte e das especialidades médicas oferecidas De todo modo. como jé disse, € facil revisar e criticar, mas colocar a mio na massa é outra histéria. E cada tipo de texto traz.associada uma ideia de escolhas lexicais, nivel de formalidade etc., e a gente niio pode se esquecer de algo importante: o texto precisa ter argumento, precisa ter coeréncia, precisa fazer sentido para o leitor. Bem, meu texto estd af para quem quiser revisar e/ou criticar. E sei de antemio que é um prato cheio para quem gosta de textos formais, Mas até que venha um chato criticar 0 meu texto, eu posso ficar aqui com 0s meus botdes € acreditar que “a poesia deste momento [em que nao tenho mais que escrever este texto] inunda minha vida inteira”! LL, Assinale a alternativa que melhor apresenta a temética do texto. A) _Ascriticas enfrentadas por quem redige textos académicos. B) A poesia como representagiio da realidude do escritor/autor. ©) A complexidade de se escrever e revisar um texto académico. D) As dificuldades ¢ problemas encontrados na redago de textos em geral E) A inter-relagZo entre poesia e complexidade na hora de se redi ir um texto. 12, De avordo com 0 que 0 autor argumenta, A) a experiéneia de escrever um texto é a mesma descrita por Drummond no poema citado. B)__particularidades existem ¢ devem ser observadas dependendo do tipo de texto a ser escrito. ©) a revisio da literatura & uma parte tipica que integra a redagao de textos da esfera académica. D)_um texto apresenta coeréncia quando um mesmo procedimento é adotado do comego ao fim, E) “ideia” ¢ “cefaléia” sdo palavras que podem ser empregadas com essa grafia em um mesmo texto. Biligo de Fevereiro de 2012 Prova de Portugués 5/ 1B. 14, ANPAD ~ Associaco Nacional de Pés-Graduago ¢ Pesquisa em Administragao ailtimo pardgratio do texto & A) @oportunidade que o autor tem para retomar a poesia de Drummond, concordando com o poeta que a conclusdo de uma tarefa de redagdo gera uma sensaedo de realizagdo no individuo. B) 0 mote utilizado pelo autor para se esquivar de qualquer problema de portugués que possa haver no seu texto, haja vista que niio é adequado que um revisor de textos esereva um texto informal C)_ © momento em que o autor reconhece que seu texto (em ou pode ter problemas, dependendo inclusive dos parémetros do leitor, revisor ou critico sobre o que é um bom texto, » D) o encerramento destinado a uma conclusdo légica e irdnica do autor em relagdo & sua perspectiva do que de fato é redigir um texto académico. E) 0 ponto maximo do texto em que o autor repreende os criticos literdrios que repudiam textos que rio sio formais como 0 dele proprio, Duas caracteristicas do texto so a interpelac2o ao leitor (geralmente com 0 uso de algumas formas especificas de perguntas e de formas verbais que sinalizam interatividade com leitor) e a apropriagao parcial de expressdes idiomiiticus (construgdes mais ou menos fixas como “quem nao chora, no mama’ e “cada: macaco no seu galho”). Assinale a alternativa que apresenta linhas em que hé, respectivamente, um caso de interpelagao ao leitor e um caso de apropriagao parcial de expressdo idiomética. A). Linha Se linhas 17 ¢ 18. ©) Linha 20 e linha 19. E) Liha 36 e linha 21. B) Linha 8 e linha 24, D)_ Linha 27 ¢ linha 29. No oitavo e nono parigrafos, o autor aponta um problema de redacdo por meio da descricio dos posicionamentos dos autores imugindtios Fulano, Beltrano e Sicrano, Assinale a altemativa que, sem implicar alterago de sentido e/ou pligio, apresenta uma versio menos prolixa dos excertos entre aspas presentes nesses dois pardgratos. A) A perspectiva de Sicrano (2000) é divergente de Beltrano (2000) ¢ Fulano (2000). Para estes, as organizagdes de satide, inclusive os hospitais, so organizagdes complexas que demandam da geréneia um sistema de custos adequado: para aquele, 0 nivel de complexidade das organizacbes hospitalares é relativo, dependendo do seu porte e das especialidades médicas oferecidas. B) Fulano (2000) © Beltrano (2000) discordam de Sicrano (2000), ao apontarem que todas as organizagdes de satide, como os hospitais, sto organizagdes complexas que precisam de um sistema de custos adequado para a geréncia. Para Sicrano, “o nivel de complexidade dessas orgenizagées é relativo, dependendo do seu porte e das especialidades médicas oferecidas” ©) Enquanto Sicrano (2000) pastula que “o nivel de complexidade das organizagSes hospitalares & relativo, depenclendo do seu porte ¢ das especialidades médicas oferecidas”, Fulano (2000) © Beltrano (2000) acreditam que toda e qualquer organizaco de satide é complexa e, por essa ra carece de sistemas de custos adequados. D) Para Fulano (2000) ¢ Beltrano (2000), us organizagdes de satide, como os hospitais, sio corganizagdes complexas cuja geréncia precisa adotar um sistema de custos adequado. Jé para Sicrano (2000), “o nivel de complexidade das organizagdes hospitalares € relativo, dependendo do seu porte e das especialidades médicus oferecidas E) Apesar de Sicrano (2000) deixar claro que as organizagdes de satide tém nfveis de complexidade distintos umas das outras, dependendo do seu porte © das especialidades médicas oferecidas, Falano (2000) ¢ Beltrano (2000) esclarecem que todas as organizagdes de saiide so organizagies complexas que demandam um sistema de custos adequadb. Edigho de Fevereiro de 2012 Prova de Portugués 6/13 sa ANPAD ~ Associacéo Nacional de Pés-Graduacio e Pesquisa em Administragio 16. v7. 18. No sexto parigrafo, 0 autor ilustra um problema de redagio académica com um excerto de um trabalho de uma aluna de graduac2o. Tendo em vista a critica feita por ele & forma como a aluna apresenta 0 achado de sua pesquisa, assinale a altermativa que apresenta uma redagdo mais adequada do que aquela dada pela referida aluna. A) Viduas vezes a palavra “tradutor” no corpus. B) A palavra “tradutor” surgiu duas vezes no corpus. CC) O corpus gerou duas entradas com a palavra “tradutor” D) “‘Tradutor” é uma palavra que se encontra duas vezes em um corpus. E) No corpus, foram encontradas duas ocorréncias da palavra “tradutor”, Leia o seguinte excerto do texto. “Posso fazer uma lista enorme, mas, para no cansar, vou s6 passar para mais um caso: no vamos aumentar o texto s6 para dar a impressio de que sabemos muito sobre 0 assunto ou que nos esforgamos para fazer um trabalho.” flinhas 34 2 36] Assinale a alternativa em que a reescrita do excerto NAO implica alteragao de sentido: A) Mas em vez de fazer uma lista enorme, vou, para nao cansar, $6 passar para mais um caso: nfo aumente o texto s6 para dar a impressdo de que sabe muito sobre o assunto ou que se esforgou para fazer um trabalho, « B) Mas posso fazer uma lista enorme para nao cansar € s6 passar para mais um caso: no aurnentemos © texto s6 para dar a impressio de que sabemos muito sobre o assunto ou que tivemos esforgo para fazer um trabalho. C) Posso fazer uma lista enorme, mas vou s6 passar para mais este caso que ndo vai cansar: 0 de aumentar o texto s6 para dar a impressio de que se sabe muito sobre o assunto ou de que um trabalho demandou muito esforgo. D) Posso fazer uma lista enorme, mas, com 0 intuito de ndo cansar, vou s6 passar para mais um caso: nfio venham aumentar 0 texto para impressionar com a sua sabedoria sobre o assunto ou para provar seu esforgo na realizagdo de um trabalho. E) Em vez de cansar com uma lista enorme, vou s6 passar para mais este caso: 0 texto aumentado serve para dar a impressto de que sabemos muito sobre o assunto ou que nos esforgamos para fazer uum trabalho. Sobre a organizagao do texto, sao feitas as seguintes afirmagdes I. autor introduz. o texto expondo uma problemédtica que faz parte da sua propria vivéncia: a dificuldade de se redigir um texto. Essa parte do texto corresponde aos dois primeiros pardgrafos. IL. Do terceiro ao antepeniiltimo pardgrafo, 0 autor descreve situagdes em que se encontram problemas de redagao — situagGes essas que, de certa forma, servem de “dica” para o leitor. , IIL. No pentitimo pardgrafo, 0 autor retoma o seu argumento de que redigir um texto € dificil ¢ presenta novos elementos textuais que devem ser observados para se escrever um bom texto com menos dificuldade. E(Sa0) CORRETA(S) A) apenas L ©) apenas Te I. FE) LWelll B) apenas IIL. D) apenas Ile IIL. Edighio de Fevereiro de 2012 Prova de Portugués 7113 ANPAD ~ Associagao Nacional de Pés-Graduacio e Pesquisa em Administracao INSTRUGAO: A questao 19 diz respeito & poesia citada no TEXTO 2. 19, Em relagdo a0 poema apresentado no texto, é CORRETO afirmar que, para o poeta, A) a satisfagdo ou realizagdo nao estd exatamente no texto escrito, acabado, mas sobremaneira nas emogdes envolvidas na tentativa de redagio da poesia. B) existe poesia em todo momento ¢ essa a ideia que o poema dele retrata, mesmo quando ele ainda no esté no papel. ©) a sua tarefa ndo é escrever 0 poema, mas sim vivenciar a experiéncia de poder pensar um poema, independentemente do tempo que for necessério. D) a satisfagdio do autor é saber que a poesia estd incrustada em seu ser e, por essa razo, nunca sai; 6 sua; & 0 seu momento, E) necessério mais de uma hora para que © poema “saia”, isto é, para que se tenha a versio escrita da poesia que estava sendo pensada, INSTRUCAO: A questao 20 diz respeito ao contetido e/ow a escrita dos TEXTOS 1 e 2. 20. Uma anilise comparativa entre os Textos | e 2 leva a conclusdo de que uma diferenga entre eles € A) onfvel de objetividade e um ponto em comum é a intertextualidade, isto é, a enumeracto de varios textos para formar uma unidade coerente. B) 0 nivel de subjetividade © um ponto em comum é a discussdo sobre os meios de comunicagio disponiveis para os produtores de texto. C)_o nivel de especificidade do assunto abordado e um ponto em comum € a autoridade do autor para abordar tema tratado no texto. D)_o nivel de formalidade e um ponto em comum € a referéncia a varios outros textos para sustentar 0 argumento do autor. E)_o nivel de complexidade ¢ um ponto em comum é a apresentagdo de estratégias passfveis de serem utilizadas pelos leitores. Edigio de Fevereiro de 2012 " Prova de Portugués 8/13 ANPAD - Associagao Nacional de Pés-Graduacao Pesquisa em Administracao ae : PROVA DE INGLES DIRECTIONS: In questions 21 to 25 you will be asked about the overall meaning and organization of TEXT 1 as well as specific details or facts stated in it, Read TEXT 1 and all the answer alternatives carefully. Choose the best possible answer on the basis of what is written in TEXT 1. TEXT 1 History of Boutique Hotels The term “boutique hotel” was coined by entrepreneur Steve Rubell, who likened his hotel to a small boutique as opposed to a monolithic department store, Boutique hotels can be found all over the world, and while the definition is lenient, generally, these hotels are small and they pride themselves on their uniqueness. Features — Boutique hotels are characterized by their intimate atmosphere and idiosyncratic style ‘They distinguish themselves from larger chain hotels by offering personalized attention and. styled accommodations which play on a moti. Origin — Although there is some quibbling as to whether it was the first boutique hotel ever, Morgans, founded by Ian Shrager and Steve Rubell in New York City, is the most notable of the era; it debuted in 1984. Early History — After Morgans, the concept of an individualized, eclectic hotel soon (ook off in Europe. In England, 42 The Calls, founded in an old mill, opened in Leeds. Modern History - Today, multinational chains have honed in on the phenomenon creating their own brand of lifestyle hotel chains and boutique luxury resorts. Fun Fact ~ The Library Hotel in New York City offers its guests more than 6,000 books organized by the Dewey Decimal system. Each room features its own single-topic book collection. Source: USA Today.com’s Travel Tips. Available at: , Access on: 27 December 2011. 21. Steve Rubell A) liked boutiques and department stores. D)_ used the term “boutique” to refer to his hotel. B) founded small hotels all over the world E) was an entrepreneur in the boutique sector. C) prided himself on his lenient definitions. 22, According to the text, guests at & boutique hotel A) have a unique motif to play with. D) can style their own accommodations. B) are offered the luxury of boutiques. E) find all brands offered by department stores. ©) are attended to in a personalized way. ‘The text states that ‘A) Leeds was the first boutique hotel in England. B) boutique hotels spread worldwide after the early 1980s. ©) boutique hotels developed in Europe soon after England’s, D) the concept of boutique hotel took an eclectic term in Europe, E) the concept of boutique hotel was taken to America by Rubell 24, ‘The Library Hotel is mentioned in the text as a hotel that ‘A)_ was founded in the site of an old city library. B) sells guests specialized books on a single topic only, ©) offers rooms with book collections for guests to read. D)_ is located in a self-styled city such as New York City. E) adopts the Dewey Decimal system to classify its rooms. Edigio de Fevereiro de 2012 Prova de Inglés 9/13 10 15 20 ANPAD — Associagiio Nacional de Pés-Graduagio ¢ Pesquisa em Administracio DIRECTIONS: In question 25 you will be asked to determine the meaning of a word on the basis of the context of TEXT 1 and your knowledge of word-formation in English. 25. QUIBBLING (line 8) A) credit ©) agreement. E) recognition. B) debate. D) presumption. DIRECTIONS: In questions 26 to 30 you will be asked about the overall meaning and organization of TEXT 2 as well as specific details or facts stated in it. Read TEXT 2 and all the answer alternatives carefully. Choose the best possible answer on the basis of what is written in TEXT 2. TEXT2 Elucidating the aesthetic and operational characteristics of UK boutique hotels Purpose ~ The paper seeks to clarify the aesthetic and operational characteristics of UK boutique hotels so as to obtain a clearer definition of boutique hotels. Design/methodology/approach — Since an official list of boutique hotels is not available, the study looked at 15 consortia recognised as operating bona fide boutique hotels by a few authoritative sources (e.g. Pricewaterhouse Coopers, the RAC). Websites of each boutique hotel were scrutinised by content analysing vital operational characteristics and aesthetic features that were presented. A comparative analysis ‘was then carried out with the findings and interviews obtained from four boutique hotel managers to establish the common characteristics of boutique hotels, Findings ~ The paper describes the aesthetics and operational characteristics of UK boutique hotels, indicating what can be found ini a boutique hotel. One of the many important findings of this study suggests that the majority of boutique hotels are not privately owned, contradicting previous studies. Research limitations/implications ~ The list of characteristics is not exhaustive, although the interest in UK boutique hotels is rather recent. The research method used in this study has not been used before, and it is therefore recommended that research on consumer perceptions of boutique hotels should help to augment and balance the findings of this study. Practical implications ~ A meaningful and functional definition of boutique hotels will enable trade bodies and relevant associations to revise their grading systems, better serving the hotel industry, as well as business and leisure travellers. Originality/value — This paper aims to give credibility to the sector so that not any hotel can claim to be boutique, as specific characteristics have to be fulfilled. LIM, W.; ENDEAN, M. Elucidating the aesthetic and operational characteristics of UK boutique hotels, International Journal of Contemporary Hospitality Management, v. 21, n. 1, p. 38-51, 2009. 26. In their paper, the authors aimed to A). get an official list of boutique hotels. B) obtain a description of boutique hotels CC). operationalize boutique hotels in the UK. D)_ improve the aesthetics of boutique hotels. E) make a definition of boutique hotels available. 27. The study reported in the paper ‘A)_ helped to augment and balance consumer perceptions of boutique hotels, B) interviewed 15 consortia operating boutique in a serious and genuine way. C)_used a research method never used before, contradicting previous studies. D) compared hotel website information and information provided by hotel managers. E) is pointed out as limited in its implications as it looked at UK boutique hotels only. Edigio de Fevereiro de 2012 Prova de Inglés 10/13 10 15 20 ANPAD ~ Associago Nacional de Pés-Graduaclo e Pesquisa em Administraczo 28. The study discovered that the A) research method used had not been used before. B) aesthetics of boutique hotels can be operational C)_ list of boutique hotels is not exhaustively updated. D) interest in boutique hotels in the UK is rather recent. E) ownership of most boutique hotels is not in private hands. 29. According to the authors, a definition of boutique hotels can A) ms to better grade hotels. B) iness and leisure travellers, C)_ balance the research limitations and implicatior D) give credibility to any hotel claiming to be boutique. E) help augment consumers’ interest in boutique hotels, DIRECTIONS: In question 30 you will be asked to determine the meaning of a word on the basis of the context of TEXT 2. 30. SINCE (line 3) A) Before the fact that ©) Due to the fact that. E) Contrary to the fact that. B) Besides the fact that. D) Despite the fact that, DIRECTIONS: In questions 31 to 37 you will be asked about the overall meaning and organization of TEXT 3 as well as specific details or facts stated in it, Read TEXT 3 and all the answer alternatives carefully. Choose the best possible answer on the basis of what is written in TEXT 3. TEXT3 Have you been greenwashed? The problem is working out who’s doing their bit, and who’s just cashing in on eco-guilt, says Tom Robbins Suddenly it seems every tour operator, airline and hotel is desperate to tell us how much they care about the environment. Forget the flat-screen TVs and Frette linen — today hotels would rather boast about their water butts and composting toilets. Of course many firms are genuinely improving their environmental and ethical performance and are doing so with only the best motives. But others have more cynical intentions — recognising a potent new marketing tool, they are exaggerating how green, sustainable, ethical and responsible they are. The problem is working out who’ s doing their bit, and who's just cashing in on eco-guilt, This week's Observer Escape looks at the rising tide of so-called “greenwash”, ‘The Advertising ‘Standards Authority (ASA) has seen a surge in complaints about green claims (up from 117 in 2006 to 561 last year) and everyone from small family businesses to airlines and aeroplane manufacturers have been censured by the organisation for making misleading claims. Only last week, the ASA upheld a complaint against EasyJet for an advert in which it claimed to be greener than other airlines. We also investigate the lack of any regulation or standards system to verify the green claims being made. There has been a proliferation of green “labels” and accreditation schemes — with more than 20 in the UK and more than 100 worldwide — but some are charities, others profit-making companies, and there's no external policing of their standards. The clear danger is that tourists, unable (0 tell the genuine from the greenwash, will lose confidence in responsible travel altogether, and the good will lose out along with the dad. “It’s like boutique hotels”, says John Swarbrooke, head of the Centre for Intemational Tourism Research at Sheffield Hallam University. “Someone came along with a really good new idea, then everyone else thought “hang on, we'd like a bit of this’, and now the word is completely meaningless — absolutely anything is called a boutique hotel. I really hope the same thing doesn’t happen with responsible travel.” Source: The Guardian travel blog. Available at: . Access on: 18 November 2011 Edigio de Fevereiro de 2012 Prova de Inglés 11/13 ANPAD ~ Associago Nacional de Pés-Graduacao ¢ Pesquisa em Administracao 31. According to the author, today hotels seem to A) want us to care about the environment and be more ethical. B) would rather work out who is doing their bit and who is not. (C)_ want to make cash by exaggerating that their motives are the best. D) have cynical intentions when they recognize a new marketing tool E)__are focused on telling guests about their environmental performance 32, ‘The word “greenwash” (lines 8 and 17) is presented in the text concerning companies’ claims that are A) disputable, ©) extemal, E) profit-making. B) confidential. D) genuine. 33. Easyjet is mentioned in the text as an airline that A) is greener than the others. B) upheld a complaint by ASA. C) has seen a surge in complaints D) was looked at by Observer Escape. E) made an allegedly misleading claim, 34, That text states that tourists A) will verify the green claims being made. B) have to investigate labels and accreditation. ©) are currently able to tell genuine “greenwash”. D)_ may become skeptical of responsibility claims. E) can be good but end losing along with the bad. 35. John Swarbrooke is presented in the text as someone who is critical of A)_ boutique hotels. ©) meaningless words E) responsible travel. B) good new words. D)_ international tourism, DIRECTIONS: In questions 36 and 37 you will be asked to determine cohesive relations and references for particular words in TEXT 3. Choose the best possible expression for the word in the stated line of TEXT 3. 36. IT (line 19) A) The lack of regulation o standards. B) The external policing of accreditation. ©) The good losing confidence in the bad. D) The danger of tourists telling greenwash, E) The profit-making of companies and charities. 37. THIS (line 21) A) The new good idea. B) The hang on thought. ©). The responsible name. D) The meaningless word, EB) The genuine responsibility Edigio de Fevereiro de 2012 Prova de Inglés 12/13 ANPAD - AssociagSo Nacional de Pés-Graduacio e Pesquisa em Administracio Be DIRECTION i: In questions 38 to 40 you will be asked about connections that can be established by reading TEXT 1, TEXT 2 and TEXT 3. Choose the best possible answer on the basis of what is written in those three texts. 38. 39. 40. A point in common to TEXT 1, TEXT 2 and TEXT 3 is their A) suspicion of standards and regulation. B) presentation of new research methods. C) attempt to find definitions for new words. D) ctiticism of consumerism and new fashions. E) discussion of new trends in the tourism industry. Reading TEXT 1, TEXT 2 and TEXT 3 it can be concluded that boutique hotels are A) mainly privately owned, profit-making companies B) part of what is today considered responsible travel. ©) _ being censured for making false and misleading claims. D) in need of clearer definition and policing of their standards. E) not improving their environmental and ethical performance. Unlike TEXTS I and 2, TEXT 3 A) provides examples mainly from the UK. B) addresses the reader and includes quotations. ©) makes use of acronyms and quotation mnatks. D) considers boutique hotels a meaningless idea B) is concemed with standards and accreditation, Edigao de Fevereiro de 2012 Prova de Inglés 13/13

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