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Direito Penal
Professor Pedro Ivo
Assuntos da Rodada
a. Teoria em Tópicos
3. Trata-se de crime comum podendo ser cometido por qualquer pessoa. Tem
como sujeito passivo o próprio Estado. O delito tem-se por consumado com
a fabricação ou alteração do objeto material. É admissível a tentativa.
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13. Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados
acima, nome do segurado e seus dados pessoais, a remuneração, a vigência
do contrato de trabalho ou de prestação de serviços.
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17. Trata-se de crime comum, podendo ser cometido por qualquer pessoa.
Tem como Sujeito passivo o Estado e, secundariamente, o indivíduo lesado
(caso haja). Consuma-se no momento da falsificação ou alteração. Admite-
se a tentativa.
18. Para a caracterização do delito, a falsificação deve ser capaz de ludibriar a
vítima. Caso seja grosseira inexiste o delito em face da ausência de
potencialidade lesiva.
20. “Na falsidade material o vício incide sobre a parte exterior do documento,
recaindo sobre o elemento físico do papel escrito e verdadeiro. O sujeito
modifica as características originais do objeto material por meio de rasuras,
borrões, emendas, substituição de palavras ou letras, números, etc. (...) Na
falsidade ideológica (ou pessoa) o vício incide sobre as declarações que o
objeto material deveria possuir, sobre o conteúdo das ideias. Inexistem
rasuras, emendas, omissões ou acréscimos. O documento, sob o aspecto
material é verdadeiro; falsa é a ideia que ele contém. Daí também chamar-
se ideal. Distinguem-se, pois, as falsidades material e ideológica.”
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22. Trata-se de crime comum, podendo ser cometido por qualquer pessoa.
Tem como Sujeito passivo o Estado e, secundariamente, o indivíduo lesado
(caso haja). Consuma-se o delito com a omissão ou inserção direta ou
indireta da declaração, no momento em que o documento, já com a
falsidade, se completa Admite-se a tentativa nas condutas de inserir ou fazer
inserir. Na omissão, não se admite a forma tentada.
23. Nota-se que são três as modalidades de condutas praticadas pelo agente
sendo, a de omitir, inserir ou fazer inserir declaração falsa no documento. Na
omissão de declaração o agente deixa de relatar, não menciona, oculta fato
que era obrigado a fazer constar. Na conduta de inserir o agente declara de
forma falsa ou diversa da que devia ser escrita. Já na conduta de fazer
inserir o agente atua de forma indireta, utilizando-se de terceiro para
introduzir no documento a declaração falsa.
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29. Trata-se de crime comum, podendo ser cometido por qualquer pessoa.
Tem como Sujeito passivo o Estado e, secundariamente, o indivíduo lesado
(caso haja). Não se admite a tentativa, pois o simples tentar usar já
caracteriza o crime.
30. O uso de documento que o sujeito sabe ou deve saber falso ou inexato na
prática de crime contra a ordem tributária se encontra descrito no art. 1º, IV
da lei nº 8.137 (Lei que define os crimes contra a ordem tributária.
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34. O tipo penal tem como objetivo proteger a fé pública, evitando que seja
atingida, infringida, ofendida com a supressão de determinado documento.
Busca-se, aqui, assegurar a proteção ao documento que, via de regra, é
imbuído de força probante em relação a certo fato.
36. Trata-se de crime comum, podendo ser cometido por qualquer pessoa.
Tem como Sujeito passivo o Estado e, secundariamente, o indivíduo lesado
(caso haja). O crime é consumado com o ato de destruir, suprimir ou
ocultar. A consumação independe do resultado. É possível a tentativa.
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38. O tipo penal em comento foi criado com o objetivo de tipificar as fraudes
em concursos públicos, vestibulares e outros certames de interesse público,
considerando o vácuo legislativo existente, que impedia a imputação criminal
aos fraudadores dos mesmos. Aliás, já havia posição consolidada sobre o
assunto afirmando serem atípicas condutas nesse sentido, daí a necessidade
da inovação legal.
39. Delitos menos exigidos pela banca (bastando o conhecimento básico das
condutas delitivas com pequenas observações):
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43. São crimes de ação penal incondicionada e também crimes próprios por
exigir qualidade especial do sujeito ativo (agente público). A descrição
desses crimes no Código Penal representa uma forma de dar efetividade à
Lei Complementar número 101/00, conhecida como Lei de Responsabilidade
Fiscal.
45. A título de conhecimento, operação de crédito, nos termos do art. 29, III
da LC 101/00 é: “compromisso financeiro assumido em razão de mútuo,
abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens,
recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e
serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas,
inclusive com o uso de derivativos financeiros”.
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52. O que visa garantir o Código Penal é que a inscrição em restos a pagar
respeite os limites estabelecidos em lei e que sempre haja prévio empenho.
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55. Esse dispositivo visa impedir atos de gestores do dinheiro público que
resultem em prejuízo para seus sucessores e para a regularidade da gestão
fiscal do Estado.
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61. Traduzindo isto tudo que foi dito, ou seja, deixando claro para sua PROVA,
o que você precisa saber é que a lei veda as ações “gentis” (graciosas) dos
gestores na hora de prestar garantia em operação de crédito. Assim, o
administrador público não pode confiar em uma suposta adimplência
daqueles que contratam com o poder público devendo constituir
contragarantia em valor igual ou superior ao da garanta prestada.
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65. Todos aqueles restos a pagar que tiverem origem em despesas assumidas
pelo gestor do mandato anterior, nos últimos dois quadrimestres e que não
tinham provisionamento de caixa em 01 de janeiro do exercício subsequente,
devem ser cancelados pelo atual gestor, sob pena de incorrer no crime
tipificado no art. 359F: Art. 359-F. Deixar de ordenar, de autorizar ou de
promover o cancelamento do montante de restos a pagar inscrito em valor
superior ao permitido em lei: Pena – detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois)
anos
68. Exatamente para evitar este tipo de situação, hoje, com base na Lei de
Responsabilidade Fiscal, prevê o Código Penal: Art. 359-G. Ordenar,
autorizar ou executar ato que acarrete aumento de despesa total com
pessoal, nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato ou da
legislatura: Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos.
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81. Mas o que é esta tal de “lavagem de dinheiro”? É uma expressão que se
refere a práticas econômico-financeiras que têm por finalidade dissimular ou
esconder a origem ilícita de determinados ativos financeiros ou bens
patrimoniais, de forma a que tais ativos aparentem uma origem lícita. É dar
fachada de dignidade a dinheiro de origem ilegal.
82.1. Colocação;
82.2. Ocultação;
82.3. Integração.
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88. Quanto ao bem tutelado pala lei nº 9.613/98 há uma grande discussão
doutrinária. César Antônio da Silva, por exemplo, entende que a lavagem de
dinheiro é crime contra a ordem econômica e, portanto, o bem jurídico
tutelado é a ordem econômica financeira.
92. No mesmo sentido, Alberto Silva Franco afirma que a lavagem de dinheiro
atinge 02 bens jurídicos tutelados. A ordem socioeconômica e os bens
atingidos pelos crimes antecedentes. Esse é o entendimento que você deve
levar para sua PROVA.
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99. Anteriormente o rol era taxativo. Para haver tipicidade formal do crime de
lavagem de dinheiro, era necessária a vinculação com os delitos descritos no
art. 1º.
101. Assim, existe uma verdadeira novatio legis incriminadora, pois se passa a
punir outros tipos de lavagem, como, por exemplo, quando se tratar de
lavagem de dinheiro com origem em delito contra o patrimônio (roubo,
estelionato, furto etc.). A pena é mantida no mesmo patamar.
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104. A resposta é negativa, pois não terá agido com o elemento subjetivo do
tipo. A falta do dolo específico desfigura a prática do crime de lavagem de
dinheiro.
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108. Para finalizar, cabe ressaltar que com relação aos delitos até agora
tratados, embora previstos em lei especial, a tentativa é punida nos termos
do parágrafo único do art. 14 do Código Penal segundo o qual se pune a
tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um
a dois terços. Além disso, são efeitos da condenação:
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117. É importante ressaltar que embora o texto legal traga três possibilidades
de cabimento da redução em virtude da delação premiada, basta um só dos
elementos para caracterizar a colaboração: Ou a facilitação da apuração das
infrações ou sua autoria ou a localização dos bens.
119. Neste tópico veremos uma série de pessoas que estão sujeitas a
determinadas obrigações definidas nos arts. 10 e 11 da lei de lavagem de
dinheiro. Aqui, cabe uma leitura atenta, mas não recomendo que tentem
“decorar” tudo nesta reta final, pois creio ser perda de tempo. Não é um dos
temas mais adorados pelas bancas, mas já apareceu em provas.
Normalmente, são questões que não exigem pequenos detalhes, mas um
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conhecimento geral do tema. Assim, basta ler atentamente e ter uma noção
geral dos indivíduos que são citados no art. 9º da lei em tela.
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122. Bom, agora você já sabe quais as pessoas estão sujeitas às obrigações
definidas na Lei de Lavagem de Dinheiro, mas que obrigações são essas?
Vamos conhecê-las também!
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135. Tal dispositivo só reforça preceito previsto no art. 109 da Carta Magna e,
por exclusão, resta à Justiça Estadual a competência residual.
140. Assim, para a sua PROVA, basta que você tenha o conhecimento de que
não há um rito específico para os delitos de lavagem de dinheiro, ou seja, o
processo penal seguirá o regramento geral previsto no Código de Processo
Penal
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151. Desse modo, é indispensável que sejam tomadas medidas para garantir a
indisponibilidade dos bens e valores pertences ao criminoso ou à organização
criminosa, ainda que estejam em nome de interpostas pessoas, vulgarmente
conhecidas como “laranjas”.
153. A Lei n.º 12.683/2012 não trouxe mudanças substanciais no caput do art.
4º, tendo sido apenas aprimorada a redação original, que era menos clara
que a atual.
155. A nova Lei acaba com a polêmica considerando que afirma que o juiz
poderá decretar medidas assecuratórias, terminologia mais ampla que pode
ser vista como um gênero que engloba todas essas espécies de medidas
cautelares.
156. A nova Lei deixa claro que podem ser objeto das medidas assecuratórias
os bens, direitos ou valores que estejam em nome do investigado (antes da
ação penal), do acusado (após a ação penal) ou de interpostas pessoas.
157. Além disso, deixa expresso que somente podem ser objeto de medidas
assecuratórias os bens, direitos ou valores que sejam instrumento, produto
ou proveito do crime de lavagem ou das infrações penais antecedentes.
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proposta pelo Ministério Público no prazo de 120 dias. Essa previsão foi
retirada pela Lei n.º 12.683/2012.
159. Isso significa que não existe mais prazo para intentar a ação penal, salvo
se a medida assecuratória implementada for o sequestro, pois, nesse caso, o
Código de Processo Penal estabelece prazo de 60 dias, dispositivo que
deverá ter aplicação no caso dos processos por crime de lavagem
considerando que não há mais regra específica na Lei n.º 9.613/98.
160. O § 1º, com a nova redação dada pela Lei n.º 12.683/2012, trata agora
sobre a possibilidade de alienação antecipada dos bens que são arrecadados
por medidas assecuratórias.
162. Ocorre que, após tornar indisponíveis os bens dos investigados, acusados
ou interpostas pessoas, surge um problema prático para o Poder Público: O
que fazer com tais bens enquanto não ocorre o trânsito em julgado de uma
sentença condenatória, quando então haveria o perdimento desses bens em
favor da União?
164. Tome-se como exemplo um automóvel que seja apreendido. Este veículo,
ao final do processo, ou seja, ao longo de 12 anos em que ficou sem
manutenção, valerá muito pouco.
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165. A solução que tem sido defendida pelos estudiosos para esses casos,
sendo, inclusive, recomendada pelo Conselho Nacional de Justiça
(Recomendação n.° 30/2010), é a alienação antecipada dos bens.
167.1. A venda,
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174. Este novo art. 4º-A é de fundamental relevância na prática, não sendo,
contudo, de grande importância para fins de concurso público.
175. Segue o disposto no art. 4º-A, para uma leitura atenta: Art. 4ºA. A
alienação antecipada para preservação de valor de bens sob constrição será
decretada pelo juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou por
solicitação da parte interessada, mediante petição autônoma, que será
autuada em apartado e cujos autos terão tramitação em separado em
relação ao processo principal.
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180. A Lei n.º 12.683/2012 mantém essa mesma regra, melhorando, contudo,
a redação do dispositivo ao retirar a menção que era feita ao art. 366 do
CPP.
182. Tal polêmica, contudo, é passado tendo em vista que o novo § 3º não faz
qualquer referência ao dispositivo, deixando ainda mais claro que ele não se
aplica aos processos por crime de lavagem.
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190. O novo § 4º supre uma lacuna que existia na Lei anterior e prevê
expressamente a possibilidade de serem decretadas medidas assecuratórias
(apreensão, sequestro, arresto e hipoteca legal) sobre bens, direitos ou
valores para reparação do dano decorrente da infração penal antecedente ou
do crime de lavagem ou ainda para pagamento de prestação pecuniária,
multa e custas do processo.
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b. Revisão 01
d) O médico que dá, no exercício de sua profissão, atestado falso está sujeito
ao crime de falsidade de atestado médico com pena de detenção de um mês a
um ano majorada de 1/3 se o crime for cometido com intuito de lucro.
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b) estelionato, apenas.
a) conduta atípica.
d) Incorre na mesma pena desse crime aquele que insere ou faz inserir na
Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que
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e) Incorre na mesma pena desse crime aquele que insere ou faz inserir na folha
de pagamento, ou em documento de informações que seja destinado a fazer
prova perante a Previdência Social, pessoa que pos- sua a qualidade de
segurado obrigatório.
d) falsidade ideológica.
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e) não é absorvido pelo estelionato, ainda que nele se exaure, sem mais
potencialidade lesiva, segundo entendimento sumulado do Superior Tribunal de
Justiça.
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c. Revisão 02
a) o cheque.
c) a duplicata.
e) a letra de câmbio.
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d) o objeto material pode ser simples fotocópia falsificada, ainda que não
autenticada.
a) ser o agente funcionário público é causa de aumento da pena, ainda que não
se tenha prevalecido do cargo.
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a) falsa identidade.
b) falsidade ideológica.
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d. Revisão 03
b) contra a fé pública.
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Considere:
II. Cheque.
A) I e III.
B) I, II e IV.
C) I e IV.
D) II e III.
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C) falsidade ideológica.
E) supressão de documento.
A) corrupção ativa.
C) corrupção passiva.
D) favorecimento pessoal.
QUESTÃO 21 - ADAPTADA
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QUESTÃO 22 - ADAPTADA
Tipifica crime contra as finanças públicas ordenar, autorizar ou executar ato que
acarrete aumento de despesa total com pessoal, nos 180 dias anteriores ao
final do mandato ou legislatura.
QUESTÃO 23 - ADAPTADA
QUESTÃO 24 - ADAPTADA
QUESTÃO 25 - ADAPTADA
Nos termos da Lei n.º 9.613/1998, a qual versa sobre delitos de lavagem ou
ocultação de bens, direitos e valores, configura crime ocultar ou dissimular a
natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de
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e. Mapa Mental
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Ordenar ou autorizar a
assunção de obrigação, nos
dois últimos quadrimestres do
ASSUNÇÃO DE último ano do mandato ou
OBRIGAÇÃO NO legislatura, cuja despesa não
ÚLTIMO ANO DO possa ser paga no mesmo
MANDATO OU exercício financeiro ou, caso
LEGISLATURA reste parcela a ser paga no
exercício seguinte, que não
tenha contrapartida suficiente
de disponibilidade de caixa.
Deixar de ordenar, de
NÃO autorizar ou de promover o
cancelamento do montante de
CANCELAMENTO DE
restos a pagar inscrito em
RESTOS A PAGAR valor superior ao permitido em
lei.
Ordenar, autorizar ou
OFERTA PÚBLICA
promover a oferta pública ou a
OU COLOCAÇÃO DE
colocação no mercado
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f. Mapa Mental 02
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g. Normas utilizadas
CAPÍTULO III
DA FALSIDADE DOCUMENTAL
Falsificação do selo ou sinal público
Art. 296 - Falsificar, fabricando-os ou alterando-os:
I - selo público destinado a autenticar atos oficiais da União, de Estado ou de
Município;
II - selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito público, ou a
autoridade, ou sinal público de tabelião:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
§ 1º - Incorre nas mesmas penas:
I - quem faz uso do selo ou sinal falsificado;
II - quem utiliza indevidamente o selo ou sinal verdadeiro em prejuízo de
outrem ou em proveito próprio ou alheio.
III - quem altera, falsifica ou faz uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou
quaisquer outros símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades
da Administração Pública. (Incluído pela Lei nº 9.983, de 2000)
§ 2º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do
cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.
Falsificação de documento público
Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar
documento público verdadeiro:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
§ 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do
cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.
§ 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado
de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por endosso, as
ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.
§ 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei
nº 9.983, de 2000)
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Art. 304 - Fazer uso de qualquer dos papéis falsificados ou alterados, a que se
referem os arts. 297 a 302:
Pena - a cominada à falsificação ou à alteração.
Supressão de documento
Art. 305 - Destruir, suprimir ou ocultar, em benefício próprio ou de outrem, ou
em prejuízo alheio, documento público ou particular verdadeiro, de que não
podia dispor:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa, se o documento é público, e
reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é particular.
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h. Gabarito
1 2 3 4 5
D B B E B
6 7 8 9 10
D B B B D
11 12 13 14 15
D E C D B
16 17 18 19 20
B B E A E
21 22 23 24 25
E C C E C
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d) O médico que dá, no exercício de sua profissão, atestado falso está sujeito
ao crime de falsidade de atestado médico com pena de detenção de um mês a
um ano majorada de 1/3 se o crime for cometido com intuito de lucro.
Nos termos do art. 302, do CP, que define o crime de falsidade de atestado
médico, se o crime é cometido com o fim de lucro, aplica-se também multa e
não majoração na pena de detenção de um mês a um ano.
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b) estelionato, apenas.
a) conduta atípica.
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Falsificação de cartão
d) Incorre na mesma pena desse crime aquele que insere ou faz inserir na
Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que
deva produzir efeito perante a Previdência Social, declaração falsa ou diversa da
que deveria ter sido escrita.
e) Incorre na mesma pena desse crime aquele que insere ou faz inserir na folha
de pagamento, ou em documento de informações que seja destinado a fazer
prova perante a Previdência Social, pessoa que possua a qualidade de segurado
obrigatório.
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d) falsidade ideológica.
Questão que exige do candidato o conhecimento do art. 297, §3º, do CP. Não é
a primeira vez que a banca traz esse tipo de questão em que muitos candidatos
tendem a pensar na falsidade ideológica. Veja:
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§ 3o Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir: (Incluído pela Lei
nº 9.983, de 2000)
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Nos termos do art. 297, §2º, do CP, para os efeitos penais, equiparam-se a
documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou
transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis
e o testamento particular.
e) não é absorvido pelo estelionato, ainda que nele se exaure, sem mais
potencialidade lesiva, segundo entendimento sumulado do Superior Tribunal de
Justiça.
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a) o cheque.
c) a duplicata.
e) a letra de câmbio.
(...)
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Alternativa “B” Art. 297, §3º, III, CP: Falsificação de documento público.
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d) o objeto material pode ser simples fotocópia falsificada, ainda que não
autenticada.
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a) ser o agente funcionário público é causa de aumento da pena, ainda que não
se tenha prevalecido do cargo.
a) falsa identidade.
b) falsidade ideológica.
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b) contra a fé pública.
A conduta descrita no enunciado da questão está tipificada no art. 297, §3º, III
do Código Penal e caracteriza crime contra a fé pública.
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Considere:
II. Cheque.
A) I e III.
B) I, II e IV.
C) I e IV.
D) II e III.
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C) falsidade ideológica.
E) supressão de documento.
4. Os livros mercantis ; e
5. O testamento particular.
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Complementando o tema:
A) corrupção ativa.
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C) corrupção passiva.
D) favorecimento pessoal.
QUESTÃO 21 - ADAPTADA
QUESTÃO 22 - ADAPTADA
Tipifica crime contra as finanças públicas ordenar, autorizar ou executar ato que
acarrete aumento de despesa total com pessoal, nos 180 dias anteriores ao
final do mandato ou legislatura.
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QUESTÃO 23 - ADAPTADA
Certa. Os crimes contra as finanças são crimes funcionais (Crime Próprio), pois
exige da qualidade de funcionário público para a prática do delito ou a
qualidade de detentor de mandato.
QUESTÃO 24 - ADAPTADA
QUESTÃO 25 - ADAPTADA
Nos termos da Lei n.º 9.613/1998, a qual versa sobre delitos de lavagem ou
ocultação de bens, direitos e valores, configura crime ocultar ou dissimular a
natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de
bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de qualquer
infração penal.
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Certa. A Lei de Lavagem, atualmente, adotou a lei de terceira geração, uma vez
que com a alteração da Lei 12.683/12 admite-se qualquer infração penal
antecedente para a configuração do crime de lavagem.
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