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COMO ENTENDER E
ANALISAR DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS.

PROFESSOR: NORBERTO GIUNTINI

PRIMEIRO SEMESTRE/2010

OBJETIVOS DE APRENDIZADO
Agenda
1. Técnica Contábil
2. Balanço Patrimonial e Demonstração do
Resultado do Exercício
3. Demais Componentes que Integram as
Demonstrações Financeiras
4. Análise das Demonstrações Financeiras
5. Avaliação de Desempenho de Investimentos
6. Geração de Caixa

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1-2

Módulo 1

Técnica Contábil

PROPÓSITOS EMPRESARIAIS

CONDIÇÕES
PROPÓSITO NECESSÁRIAS

Ganhar mais Qualidade


dinheiro Custo
hoje e Prazo
sempre ......

ACIONISTA GRUPO DE
PODER

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1-3

PROPÓSITOS EMPRESARIAIS

MAXIMIZAR O VALOR E MINIMIZAR O RISCO

ATRAVÉS:

ALOCAÇÃO ÓTIMA DOS OBTENÇÃO ÓTIMA DAS


RECURSOS FONTES

VOLUME DOS ATIVOS USO DA


OPERACIONAIS LIQUIDEZ ALAVANCAGEM

RISCO DECISÃO RETORNO


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CONCEITO DE CONTABILIDADE

Ciência aplicada, com metodologia


especialmente conferida para captar, registrar,
acumular, resumir e interpretar os fenômenos
que afetam as situações patrimoniais,
financeiras e econômicas de qualquer ente,
seja pessoa física, entidades não lucrativas,
empresas e pessoas de direito público
(Município, Estado, União, Autarquias, etc.).
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1-4

OBJETIVO DA CONTABILIDADE FINANCEIRA

• DE CONTROLE: possibilita à administração


certificar-se do possível se a organização está
agindo de acordo com os planos e políticas
traçadas.
Exemplo: Relatórios contábeis – auxílio para
informar a administração sobre formas de
comportamento ou ação que a administração
deseja atribuir para a organização.
Útil como meio de comunicação, motivação
e verificação.
• DE PLANEJAMENTO: processo de decidir qual
o curso da ação deverá ser tomado para o
futuro (alternativas).
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USUÁRIOS INTERNOS DA CONTABILIDADE

• Sócios, acionistas e proprietários de quotas


societária de maneira geral;
• Administradores, diretores, executivos dos mais
variados escalões.





Coleta de dados Registro de Relató
Relatórios
dados
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1-5

USUÁRIOS EXTERNOS DA CONTABILIDADE

Fornecedores
Investidores Bancos

Funcionários Sindicatos
EMPRESA

Concorrentes Órgãos de Classe

Governo Clientes

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS OBRIGATÓRIAS

LEI 6404/ 1976 – LEI DA S/A’s


Representou uma revolução no campo da
contabilidade, introduzindo novas técnicas e
legislando a atividade contábil. Estabeleceu a
obrigatoriedade dos seguintes demonstrativos a
serem auditados e publicados:
1. Balanço patrimonial;
2. Demonstração do resultado do exercício;
3. DOAR- Demonstração das origens e aplicações
de recursos;
4. Mutações do patrimônio líquido (CVM);
5. Notas explicativas.
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1-6

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS OBRIGATÓRIAS

LEI 11.638/ 07 – INTERNACIONALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE


Altera a Lei 6.404/76 e começa a vigorar já em
01/01/2008. Converge ao padrão do IFRS
(International Financial Reporting Standard), que será
obrigatório para as companhias abertas brasileiras a
partir de 2010, de acordo com a CVM.
1. Balanço patrimonial;
2. Demonstração do resultado do exercício;
3. Demonstração do Fluxo e Caixa;
4. Mutações do patrimônio líquido (CVM);
5. DVA- Demonstração do Valor Adicionado
6. Notas explicativas.
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LEI 11.638 DE 28/12/2007

• Substitui a DOAR pele DFC e torna a DVA obrigatória


• Diferencia a Demonstração Financeira para Investidores e Fisco.
• Dá opção para as empresas fechadas seguirem as novas
práticas.
• Cria o Intangível no Ativo permanente.
• Cria o Ajuste de Avaliação Patrimonial no PL.
• Dá a Possibilidade de avaliação dos títulos de crédito a valor de
mercado.
• As operações relevantes de curto prazo e de longo prazo devem
ser trazidas a valor presente.
• Extingue o prazo de diferimento máximo de 10 anos.
• Cria o “impairment” de ativos.
• Proíbe a Contabilização de incentivos fiscais e subvenções para
investimentos no PL.
• As sociedades de Grande porte (Ativo total maior que R$
240.000.000,00 e/ou Receita bruta anual superior a R$
300.000.000,00) deverão observar a lei das S/A’s para
escrituração elaboração do balanço e obrigadas a serem
auditadas. 12
1-7

POSTULADOS, PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES


CONTÁBEIS

POSTULADOS CONTÁBEIS:
Postulados significam os elementos vitais, elementos
básicos, em que se estruturam toda a contabilidade
atual. São as condições “sine qua non” para o
desenvolvimento da contabilidade.
1. ENTIDADE.
A contabilidade de uma entidade (empresa, pessoa,
entidade filantrópica) não pode ser confundida com a
contabilidade dos membros que a possuem.
2. CONTINUIDADE.
A empresa deve ser avaliada e, por conseguinte, ser
escriturada, na suposição de que a entidade nunca
será extinta.
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POSTULADOS, PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES


CONTÁBEIS

PRINCÍPIOS CONTÁBEIS:
Ao longo dos anos, diversos critérios foram
desenvolvidos, diversas opções foram efetuadas,
numa tentativa de normalizar e de se chegar a uma
melhor forma de controlar o patrimônio de uma
entidade. Assim, os princípios são a exteriorização
de critérios aceitos pela maioria dos contadores.
1. DENOMINADOR COMUM MONETÁRIO
Este princípio diz que a contabilidade deve ser feita
numa única moeda e que todos os itens devem ser
avaliados por essa moeda.
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1-8

POSTULADOS, PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES


CONTÁBEIS

2. REALIZAÇÃO DA RECEITA
Devemos considerar a receita de venda de um
produto apenas no momento em que o produto tiver
sido entregue ao cliente, já com um preço acordado.
3. CONFRONTO DAS DESPESAS COM AS RECEITAS
Este princípio diz que as receitas realizadas no
período devem ser confrontadas, no mesmo período,
com as despesas que a geraram. Isto é, para a
apuração do resultado de um período deverão ser
consideradas as receitas realizadas, diminuídas das
despesas que foram sacrificadas para a sua
obtenção
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POSTULADOS, PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES


CONTÁBEIS

4. CUSTO COMO BASE DE VALOR

Este princípio diz que as aquisições de ativos


deverão ser contabilizadas pelo seu valor
histórico, pelo seu valor de compra ou aquisição.

“Custo Ou Mercado, Dos Dois O Menor”

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1-9

POSTULADOS, PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES


CONTÁBEIS

CONVENÇÕES CONTÁBEIS:
As convenções são tidas como restrições aos
princípios contábeis. São também consideradas
normas de caráter prático que devem ser
observadas, como guias, facilitando o trabalho do
contador.
1. OBJETIVIDADE
O contador deve ser objetivo. Quando efetuar uma
escrituração de um fato, ele precisa alicerçar-se de
elementos objetivos, visando tirar o máximo possível
de subjetividade no lançamento contábil. O valor
deve ter um documento hábil que avalize o
lançamento, o objeto deve ser passível de
mensuração, e o contador não deve imprimir marca
pessoal na avaliação do objeto
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POSTULADOS, PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES


CONTÁBEIS

2. CONSERVADORISMO
Na dúvida o contador deve optar pela forma
mais conservadora de escrituração. Uma regra
prática do conservadorismo: na dúvida, lançar todas
as despesas sempre que possível. Já com a receita,
caso haja dúvida, não lançar.
3. MATERIALIDADE
Esta convenção está ligada basicamente à análise
do custo/benefício da informação. Valores grandes e
relevantes devem ter análise muito mais acurada do
que os valores pequenos, que podem ser tratados
de forma mais simples e resumida.
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1-10

POSTULADOS, PRINCÍPIOS E CONVENÇÕES


CONTÁBEIS

4. CONSISTÊNCIA OU UNIFORMIDADE
Esta convenção é tão importante que poderia ser
considerada um princípio. Ela diz que, depois que o
contador adotou determinado critério de avaliação de
um ativo ou passivo, ele deverá adotar esse critério
consistentemente ao longo dos anos. Deve aplicar
esse critério uniformemente no tempo. A
possibilidade de mudança de critério adotado é
possível, desde que seja evidenciado em nota
explicativa e que as mudanças efetuadas não sejam
de forma nitidamente repetitiva.
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DIFERENÇA ENTRE BALANÇO E BALANCETE

Balancete: Encerramentos periódicos (normalmente


mensais) para verificar as igualdades dos elementos
do balanço patrimonial e análise de resultados.

Balanço: Encerramento contábil relativo a um


exercício contábil ou social de 12 meses, com o
objetivo de avaliação de desempenho comparativo a
exercícios contábeis ou sociais anteriores para
decisões societárias e ações para melhorar o futuro.
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1-11

BALANÇO PATRIMONIAL

Relatório que reflete situação econômica e


financeira da empresa em um dado momento.

É a “fotografia” da posição da empresa no momento


exato.

Composição:

•Ativo: aplicação de recursos (de que maneira);

•Passivo e Patrimônio Líquido: fonte de recursos


(de onde, a origem).

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EXERCÍCIO CONTÁBIL OU SOCIAL

• Um Exercício Contábil ou social é o período de um


ano, em que se faz a apuração do resultado. Não
necessariamente o exercício contábil de um ano
tem de coincidir com o ano civil, mas o exercício
contábil tem de ter 12 meses. O início e o fim do
exercício serão determinados pela empresa.
• Algumas empresas possuem o exercício contábil
ou social mais longos, devido seu ciclo operacional.
• É importante ressaltar que a legislação comercial e
fiscal exige no mínimo um Balanço Patrimonial no
encerramento de cada exercício contábil,
acompanhado da Demonstração dos Resultados do
último exercício.
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1-12

PLANO DE CONTAS

CONTAS: São um recurso contábil utilizado para


reunir sob um único item todos os eventos e valores
patrimoniais (bens, direitos ou obrigações) de
mesma natureza.

Exemplos: A conta Banco “X” reúne todos os


movimentos, depósitos e retiradas de dinheiro
realizados no Banco “X”.

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PLANO DE CONTAS

Forma padronizada pela empresa para registrar,

permitir a análise das suas operações e obter os

relatórios gerenciais necessários.

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1-13

PARTIDAS DOBRADAS

Método universalmente aceito para o registro

contábil. O registro de qualquer operação implica

que uma saída de uma ou mais contas deve

corresponder a uma entrada equivalente em uma

ou mais contas.

ENTRADAS = SAÍDAS

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Módulo 2

Balanço Patrimonial e
Demonstração do Resultado
do Exercício

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1-14

BALANÇO PATRIMONIAL – ATIVO


APLICAÇÃO OU USO DO RECURSO

Lado esquerdo: representa todos os bens, direitos e


valores da entidade expressos em moeda.
Bens: caixa, bancos, disponibilidades financeiras imediatas,
máquinas, imóveis, móveis, utensílios, mercadorias.
Direitos: títulos a receber, direitos a receber pela venda a
prazo, marcas e patentes, etc.
Interesse na liquidez dos ativos
Convenção: listar os ativos do mais para o menos líquido.
Liquidez: capacidade do bem ou direito de transformar-se
em moeda.

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BALANÇO PATRIMONIAL – PASSIVO


ORIGEM OU FONTE DO RECURSO

Lado direito: Representa os deveres e obrigações que a


empresa tem para com terceiros, é tudo aquilo que a
empresa deve, as dívidas que contraiu = reivindicações de
terceiros para com a empresa.
Deveres e obrigações: fornecedores, salários a pagar,
empréstimos, impostos.
Interesse na exigibilidade dos Passivos
Convenção: listar os passivos do mais para o menos
exigível.
Exigibilidade: prazo de vencimento da dívida.

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1-15

BALANÇO PATRIMONIAL
PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Representa o valor que os proprietários da empresa tem


aplicado no negócio.

Capital Social = Recursos próprios da empresa

Reservas financeiras

Lucros ou prejuízos, acumulados pelas operações da


empresa (remuneração aos proprietários = Dividendos).

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EQUAÇÃO FUNDAMENTAL

PASSIVO
ATIVO Deveres e Obrigações

Origens De Recursos
Bens e Direitos de terceiros

Aplicações de Recursos PATRIMÔNIO LÍQUIDO


Capital Próprio
Origens de Recursos
próprios

EQUAÇÃO FUNDAMENTAL: A = P + PL
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1-16

CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO ATIVO

CIRCULANTE: Bens e direitos com realização em doze


meses

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO: Bens e direitos com


realização após o término do exercício social seguinte.

ATIVO PERMANENTE: Participações permanentes em


sociedades, bens destinados às atividades da empresa e
aplicações de recursos em despesas que contribuirão para
a formação de resultado de exercícios futuros.

Nova nomenclatura: ativos circulantes e não-


circulantes.
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CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO
PASSIVO

CIRCULANTE: Deveres e obrigações com realização em

doze meses.

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO: Deveres e obrigações com

vencimentos após o término do exercício social seguinte.

Nova nomenclatura: Passivos circulantes e não-


circulantes.

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1-17

CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Investimentos dos proprietários da sociedade;

Valores recebidos como doações e subvenções para


investimentos;

Reservas oriundas de lucros;

Reservas de reavaliação de ativos.

Resultado acumulado e do exercício social.

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FORMATO DO BALANÇO PATRIMONIAL

ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
Disponível Fornecedores
Clientes Encargos Sociais
Estoques Obrigações Bancárias
REALIZÁVEL LONGO PRAZO EXIGÍVEL LONGO PRAZO
PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Investimentos Capital Social
Imobilização Reservas
Intangíveis Lucros

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1-18

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO
EXERCÍCIO
É o relatório das operações realizadas pela empresa durante
um determinado período de tempo.
Lucro: Aumento do P.L. da empresa proveniente das
operações = Receitas > Despesas
Prejuízos: Redução do P.L. da empresa proveniente das
operações = Despesas > Receitas
Fornece um resumo financeiro dos resultados das operações
da empresa durante um período específico e mostra como se
formou o lucro ou o prejuízo.

EM RACIOCÍNIO ECONÔMICO:
LUCRO = RECEITAS – CUSTOS E DESPESAS

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FORMATO DA DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADO

Empresas
DRE (simples) DRE (completa)
Receitas Receitas
(-) Custos e Despesas V V (-) Deduções
Lucro ou Prejuízo
E E (-) Custos
R R (-) Despesas
T T
I I (-) Perdas
C C (+) Ganhos
....................
A A Lucro/Prejuízo
L L

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1-19

ROTEIRO CONTÁBIL PARA APURAÇÃO E


DESTINAÇÃO DO LUCRO

D.R.E.
Capital de Receita
Terceiros (-) Despesas / Custos
1. Apuração do Lucro Lucro Líquido
D.L.P.Ac
Saldo de Ano(s) anterior(es) 2. Transferência p/
Lucros Acumulados
+ Lucro Líquido deste Exerc.
Balanço Patrimonial D
i
ATIVO PASSIVO v
i
d
e
n
d
o
s
Aplicação
Patrimônio
de
Líquido
Recursos
3. Canalização de Investidores
lucro retido (Sócios ou Acionistas)

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Módulo 3

Demais Componentes que


Integram as Demonstrações
Financeiras

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1-20

DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E


APLICAÇÕES DE RECURSOS

A DOAR analisa a movimentação de recursos de


uma conta do Não-Circulante (Realizável ou Exigível
a Longo Prazo, Permanente, Resultado de
Exercícios Futuros e Patrimônio Líquido) com
recursos da conta do Ativo Circulante (Caixa, Contas
a Receber etc).

Quando diminui o Não-Circulante aumenta o Capital


Circulante Líquido. Se o contrário acontecer, ou seja,
se houver diminuição do Capital Circulante Líquido,
é porque houve aplicação de recursos no Não-
Circulante.
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DOAR – DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E


APLICAÇÕES DE RECURSOS

ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE

REALIZÁVEL LONGO PRAZO EXIGÍVEL LONGO PRAZO

PERMANENTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO

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1-21

DOAR – COMPOSIÇÃO MATEMÁTICA

41

DOAR – COMPOSIÇÃO MATEMÁTICA

42
1-22

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO


PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Conceito:
• Esclarece formação e utilização das reservas;
• Demonstra a utilização do lucro;
• Base para DOAR;
• Utilizado como base para contabilização das
variações da equivalência patrimonial no
exercício de empresas que tem investimento
permanente em coligadas e controladas;
• É fundamental para mostrar ao sócio como está
evoluindo seu investimento.
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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO


PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Mutações globais: interferem no PL


• Novas integralizações de capital
• Resultado do exercício
• Ajustes de exercícios anteriores
• Dividendos, reavaliações, etc...
Mutações internas: não interferem no PL
• Incorporações de Reservas ao Capital
• Transferência de lucros acumulados para Reservas
• Transferência de Reservas para Lucros Acumulados
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1-23

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO


PATRIMÔNIO LÍQUIDO

DESCRIÇÃO DA NATUREZA DAS TRANSAÇÕES

SOMA DOS SALDOS OU TRANSAÇÕES DE


TODAS AS CONTAS INDIVIDUAIS

Capital Reserva LPA TOTAL


Saldo em
31 Dez X1 100,00 120,00 130,00 350,00

⇑ Capital 50,00 <20,00> <30,00> -


Lucros/Reservas

Lucro
Exercício
Dividendos
Distribuídos
Saldo em
31 Dez X2 150,00 100,00 100,00 350,00

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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO


PATRIMÔNIO LÍQUIDO

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1-24

DVA NO BRASIL

• A CVM, Ofício-Circular CVM/SNC/SEP/Nº 01/00.


Vem incentivando a divulgação de informações de
informações de natureza social.

• NBC T 3.7 – Demonstração do Valor Adicionado


Estabelece o procedimento para sua elaboração

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OBJETIVO DA DVA

• Fornecer informações que demonstre a


geração de riqueza da empresa e seus efeitos
sobre a sociedade que está inserida;
• Demonstra o valor adicionado em cada um dos
fatores de produção e seu destino;
• Dispêndio na remuneração dos empregados;
• Geração de tributos ao governo;
• Remuneração do capital de terceiros através
de juros;
• Remuneração dos acionistas através da
distribuição de lucros.
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1-25

ESTRUTURA DE UMA DVA

(+) Receitas

(-) Insumos Adquiridos de terceiros

= Valor Adicionado Bruto

(-) Retenções

= Valor Adicionado Liquido

+ Valor adicionado Recebido em Transferência

= Valor Adicionado Total a Distribuir

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COMPARATIVO ENTRE DRE X DVA

• A DVA é elaborada através dos dados extraídos


da DRE

• Os componentes da DRE são apresentados de


acordo com sua natureza e não com seus
benefícios.

• A DVA diferentemente da DRE, privilegia as


informações destinadas à sociedade e não aos
proprietários

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1-26

COMPARATIVO ENTRE DRE X DVA

51

COMPARATIVO ENTRE DRE X DVA

52
1-27

COMPARATIVO ENTRE DRE X DVA

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NOTAS EXPLICATIVAS

Finalidade
• Auxiliar o entendimento das demonstrações
financeiras, com informações relevantes, que
possuam representatividade tanto em termos
quantitativos como qualitativos
• Informar mudanças de procedimentos que
venham impactar no resultado de forma
relevante
Como pode ser a forma de apresentação ?
• Descritiva
• Fluxo de caixa
• Quadro analítico
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1-28

NOTAS EXPLICATIVAS

O que deve informar?


• Amortização e exaustão, critérios para gastos de
implantação e reorganização
• Critérios de avaliação de Ativos, inclusive taxas de
depreciação, criadas em função da vida útil
econômica estimada, qual método (linha reta, taxa
decrescente,etc...)
• Provisão para encargos, base para provisão, se
foram considerados os incentivos, base das férias
e gratificações.
• Provisões de risco, devedores duvidosos (limite
legal, média dos últimos anos)
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NOTAS EXPLICATIVAS

O que deve informar?


• Ajustes para atender perdas prováveis na
realização de elementos do ativo (valor de
mercado menor que valor de custo
• Critérios utilizados para avaliar o estoque
• Denominação da sociedade, capital, e PL
• Lucro líquido do exercício
• Créditos e obrigações para com as sociedades
controladas ou coligadas
• Montante das receitas e despesas entre a
companhia e as sociedades coligadas ou
controladas.
56
1-29

NOTAS EXPLICATIVAS

O que deve informar?


• O aumento resultante de Reavaliação dos
ATIVOS, que formaram reservas
• Empréstimos, hipotecas dos bens financiados
• Garantias - duplicatas, máquinas
• Causas trabalhistas
• Causas físicas – autuações fiscais
• A taxa de juros, as datas de vencimento e
garantias das obrigações de longo prazo
• O número, as espécies e as classe das Ações do
Capital Social
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NOTAS EXPLICATIVAS

O que deve informar?


• As opções de compra de ações outorgadas e
exercidas no exercício
• Ajustes de exercícios anteriores
• Mudança de critério contábil
• Erro imputáveis a exercícios anteriores
• Leasing
• Atividades da empresa e perspectivas
• Sinistros e contingências trabalhistas, fiscais,
ambientais, perdas por ação da natureza,
incêndios, etc
58
1-30

Módulo 4

Análise das Demonstrações


Financeiras

59

SITUAÇÕES PATRIMONIAIS

60
1-31

ANÁLISE DA ESTRUTURA DE CAPITAL

Qualquer empresa analisada terá sua estrutura de


capital definida dentro das três tendências a seguir:

SAUDÁVEL

ALERTA

DEFICIENTE

61

ANÁLISE DA ESTRUTURA DE CAPITAL

SAUDÁVEL

Recursos próprios
financiam todos os
ativos de longo
prazo e ainda há
sobra para financiar
o Ativo Circulante

62
1-32

ANÁLISE DA ESTRUTURA DE CAPITAL

ALERTA

Recursos próprios e
de terceiros de longo
prazo completam o
financiamento de
ativos de longo
prazo e sobra para
financiar o Ativo
Circulante

63

ANÁLISE DA ESTRUTURA DE CAPITAL

DEFICIENTE

Recursos próprios
e de terceiros de
longo prazo são
insuficientes para
financiar os ativos
de longo prazo

64
1-33

OBJETIVO DA ANÁLISE DE BALANÇOS

• Através das demonstrações contábeis levantadas


por uma empresa pode-se extrair, por um
processo de análise, uma série de informações e
conclusões sobre sua posição financeira e
econômica. Por exemplo: um analista poderá
obter conclusões sobre a atratividade de investir
em ações de determinada companhia, se um
crédito solicitado merece ou não ser atendido, se
a capacidade de pagamento (liquidez) está boa ou
má, se existe rentabilidade adequada na atividade
operacional da empresa e assim por diante.
65

OBJETIVO DA ANÁLISE DE BALANÇOS

• A análise de balanços visa relatar, a partir das


informações contábeis fornecidas pelas empresas,
a posição econômico-financeira atual, as causas
que determinaram a evolução apresentada e as
tendências futuras. Em outras palavras, pela
análise de balanços extraí-se informações sobre a
posição passada, presente e futura (projetada) de
uma empresa.
COMPARABILIDADE
66
1-34

OBJETIVO DA ANÁLISE DE BALANÇOS

• A maneira com que os indicadores de análise são


utilizados é particular de quem faz a análise,
sobressaindo-se, além do conhecimento técnico, a
experiência e a própria intuição do analista. Dois
analistas podem chegar a conclusões diferentes
sobre uma empresa, mesmo tendo eles
trabalhado com as mesmas informações e
utilizado iguais técnicas de análise. As conclusões
de diferentes analistas, por outro lado, poderão
estar bem próximas, no entanto, dificilmente,
apresentarão conclusões exatamente iguais.
PADRONIZAÇÃO DE CRITÉRIOS
67

OBJETIVO DA ANÁLISE DE BALANÇOS

• A análise de balanços deve ser entendida dentro


de suas possibilidades e limitações. De um lado,
mais aponta problemas a serem investigados do
que soluções; de outro, desde que
convenientemente utilizada, pode transformar-se
num poderoso ‘painel de controle’ da
administração.
• A análise de balanços deve ser comparativa,
observando-se o desempenho da empresa
analisada com outras empresas do mesmo ramo
de atividade.
INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS
68
1-35

LIMITAÇÕES DA ANÁLISE DAS


DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Tendências Mudanças
internas Gostos dos
da indústria
consumidores

Mudanças Fatores
tecnológicas econômicos

Os analistas deveriam olhar além dos índices

69

DIFICULDADES DA ANÁLISE DE
BALANÇOS
as principais limitações na análise por índices são:
• Dificuldade no estabelecimento de índices padrões.
• Sazonalidade de vendas que impedem uma visão real da
situação da empresa.
• Legitimidade das informações.
• Regra, trabalha com custos históricos. A comparação de
dados de épocas distintas não nos dá uma visão real. O
problema piora no caso de altas taxas inflacionárias.
• Dificuldades inerentes na extração de informações
concretas em relação ao desempenho.
• Datas de pagamentos e vencimentos concentrados
dificultam a análise, principalmente dos índices de liquidez.
• Diversidade de critérios contábeis adotados, o que dificulta
a comparação.
70
1-36

USUÁRIOS EXTERNOS DA ANÁLISE DE


BALANÇOS

Fornecedores
Investidores Bancos

Funcionários Sindicatos
EMPRESA

Concorrentes Órgãos de Classe

Governo Clientes

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ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL

As técnicas servem para facilitar o trabalho de análise,


auxiliar na visualização rápida e fácil dos valores financeiros,
e sobretudo, para simplificar e agilizar decisões.

ANÁLISE VERTICAL
Mede proporções entre os valores e a base, possibilitando
observar as contas de maior valor e importância permitindo a
análise da estrutura de capital.

ANÁLISE HORIZONTAL
Permite comparar os saldos de um exercício em relação ao
outro e refletir sobre suas variações.

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1-37

ANÁLISE VERTICAL DO BALANÇO

ATIVO Ano 1 % Ano 2 %


Disponível 230 1 420 1
Duplicatas a Receber 10.505 27 13.285 29
Estoques 7.848 20 11.015 24
Outros Créditos 428 1 587 1
CIRCULANTE 19.014 48 25.307 55
Depósitos Judiciais 311 1 385 1
REALIZÁVEL LONGO PRAZO 311 1 385 1
Investimentos 1.015 3 1.015 2
Imobilizado 19.119 48 19.152 42
PERMANENTE 20.134 51 20.167 44
TOTAL DO ATIVO 39.459 100 45.859 100

73

ANÁLISE VERTICAL DO BALANÇO

PASSIVO Ano 1 % Ano 2 %


Financiamentos 2.522 6 5.392 12
Fornecedores 14.611 37 10.685 23
Contas a Pagar 1.182 3 541 1
Salários, Tributos, Contribuições 1.025 3 980 2
CIRCULANTE 19.340 49 17.598 38
Financiamentos 1.535 4 3.223 7
EXIGÍVEL LONGO PRAZO 1.535 4 3.223 7
Capital 12.000 12.000
Lucros Acumulados 6.584 13.038
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 18.584 47 25.038 55
TOTAL DO PASSIVO 39.459 100 45.859 100

74
1-38

ANÁLISE VERTICAL DA DRE

DRE Ano 1 % Ano 2 %


RECEITA OPERACIONAL BRUTA 65.450 73.460
( - ) Impostos e Serviços 12.765 14.692
( - ) Devoluções 1.687 1.685
RECEITA LÍQUIDA 50.998 100 57.083 100
( - ) Custo de Produtos Vendidos 38.519 76 37.105 65
= LUCRO BRUTO 12.479 24 19.978 35
( - ) Despesas Administrativas 4.267 8 7.940 14
( - ) Despesas com Vendas 3.780 7 5.400 9
( - ) Despesas Financeiras 221 0 450 1
( + ) Receitas Financeiras 1.243 2 3.600 6
LUCRO OPERACIONAL 5.454 11 9.788 17
Receita/Despesa Não Operacional 290 1 (420) -1
Provisão Imposto Renda 2.060 4 2.914 5
LUCRO LÍQUIDO 3.684 7 6.454 11
75

ANÁLISE DA ESTRUTURA DE CAPITAL

Ano 1 Ano 2
ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO

AC=48 PC=49 AC=55 PC=38

RLP=1 ELP=7
ELP=4
RLP=1
AP=51 PL=47
AP=44 PL=55

APLICAÇÕES FONTES APLICAÇÕES FONTES


76
1-39

ANÁLISE DA ESTRUTURA DE CAPITAL

No ANO 1:

A 1ª Fonte  PL = 47% não financia o AP = 51%  Faltam 4%

A 2ª Fonte  ELP = 4% financia os 4% que estavam faltando


cobrir no AP. Não sobra nada.

Não financia o RLP = 1%  Falta, portanto, 1%.

A 3ª Fonte  PC= 49% financia 1% que estava faltando.

É uma Estrutura ALERTA porque os recursos próprios mais os


de terceiros de longo prazo são insuficientes para financiar os
Ativos de Longo Prazo.

77

ANÁLISE DA ESTRUTURA DE CAPITAL

No ANO 2:

A 1ª Fonte  PL = 55% financia o AP = 44%, 1% do RLP e


sobram 10% para financiar o AC.

É uma Estrutura SAUDÁVEL porque os recursos próprios


financiam todos os Ativos de Longo Prazo e realizável a Longo
Prazo e parcialmente o Ativo Circulante.

78
1-40

ANÁLISE DA ESTRUTURA DE CAPITAL

ATIVO – ANO 1
ONDE HÁ MAIS RECURSOS APLICADOS %
Ativo Permanente 51
Ativo Circulante 48
PRINCIPAIS CONTAS %
Imobilizado 48
Contas a Receber 27
Estoques 20

79

ANÁLISE DA ESTRUTURA DE CAPITAL

PASSIVO – ANO 1
DE ONDE VEM OS RECURSOS %
Passivo Circulante 49
Exigível a Longo Prazo 4
= TOTAL DO ENDIVIDAMENTO (PC + ELP) 53
Patrimônio Líquido 47
AS MAIORES DÍVIDAS %
Fornecedores 37
Financiamentos (Curto + Longo Prazo) 10
80
1-41

ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADO
DRE – ANO 1
DESPESAS QUE CONSUMIRAM MAIS RECURSOS %
Custo de Produtos Vendidos 76
Despesas Administrativas 8
Despesas com Vendas 7
RESULTADO LÍQUIDO 7

DRE – ANO 2
DESPESAS QUE CONSUMIRAM MAIS RECURSOS %
Custo de Produtos Vendidos 65
Despesas Administrativas 14
Despesas com Vendas 9
RESULTADO LÍQUIDO 11
81

ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DE
RESULTADO

PRINCIPAIS MUDANÇAS NO ANO 2:


 No resultado
 Lucro Líquido de 7% para 11%
 Lucro Operacional de 11% para 17%
 Lucro Bruto de 24% para 35%
 Receitas ou Despesas que Contribuíram para Melhorar o
Lucro
 Custo dos Produtos Vendidos de 76% p/ 65%
 Receitas Financeiras Líquidas de 2% p/ 6%
 Despesas que Contribuíram para Piorar o Lucro
 Despesas Administrativas de 8% para 14%
 Despesas com vendas de 7% para 9%

82
1-42

ANÁLISE DE ÍNDICES DE BALANÇO

Etapas:
Extraem-se índices das demonstrações
financeiras;
Comparam-se os índices com os padrões;
Ponderam-se as diferentes informações e
chegasse a um diagnóstico ou conclusões;
Tomam-se decisões.

Os índices são úteis quando comparados internamente


aos obtidos no passado e externamente com o setor em
que a empresa atua ou concorrentes.

83

CONCEITOS E APLICAÇÕES

Índice é a relação entre contas ou grupos de contas


das demonstrações financeiras, que visa evidenciar
determinado aspecto da situação econômica ou
financeira de uma empresa.

Técnica de análise mais empregada.

Fornece uma visão ampla da situação da empresa.

A quantidade de índices a se utilizar depende do


objetivo da análise.

84
1-43

CLASSIFICAÇÃO DOS ÍNDICES DE


BALANÇO
Situação Financeira
Estrutura de capital: mostram as grandes linhas
de decisões financeiras, em termos de obtenção e
aplicação de recursos.
Liquidez: através do confronto dos Ativos
Circulantes com as dívidas, procuram medir quão
sólida é a base financeira da empresa.
Situação Econômica
Rentabilidade: mostram a rentabilidade dos
capitais investidos, ou seja o grau de êxito
econômico da empresa.
85

CLASSIFICAÇÃO DOS ÍNDICES DE


BALANÇO
Na Visão do Credor de Curto Prazo:
Os credores de curto prazo, tais como fornecedores,
querem ser pagos em dia. Assim sendo, concentram-se no
fluxo de caixa e no capital de giro da companhia, que são
as principais fontes de caixa no curto prazo.
Capital de Giro
Liquidez Geral
Liquidez Corrente
Liquidez Seca ou Imediata
Giro das Contas a Receber - PMRV
Giro dos Estoques - PMRE
Giro das Contas a Pagar - PMPC
86
1-44

CAPITAL DE GIRO

É consenso que o Capital de Giro está diretamente


associado aos itens circulantes do Balanço Patrimonial.

Segundo definem Martins & Assaf (1985)...


“o conceito de Capital de Giro ou Capital Circulante
está associado aos recursos que circulam (giram) pela
empresa em determinado período de tempo. É a
parcela de capital que está aplicada em seu ciclo
operacional”.
87

CAPITAL DE GIRO

O C.G. de uma empresa é de considerável interesse


para os credores de curto prazo, uma vez que ele
representa os ativos financiados por fontes de longo
prazo, que não exigem pagamento a curto prazo.
Desse modo, quanto maior o CG, maior a proteção
disponível pra os credores de curto prazo e maior a
segurança de que as dívidas de curto prazo serão pagas
em dia.
O C.G. por si só, não constitui uma garantia de que as
dívidas serão pagas. Em vez de sinal de força, um
grande saldo de C.G. pode simplesmente significar que
está sendo acumulado estoque obsoleto.
88
1-45

CAPITAL DE GIRO:
NULO/PRÓPRIO/TERCEIROS

Capital de giro ATIVO PASSIVO


Circulante Circulante
NULO

Capital de giro ATIVO PASSIVO


Circulante Circulante
PRÓPRIO l

Capital de giro de ATIVO PASSIVO


Circulante Circulante
TERCEIROS l

89

UTILIZADO PARA MEDIR A LIQUIDEZ


GLOBAL DA EMPRESA

CG = ATIVO CIRCULANTE – PASSIVO CIRCULANTE

ÍNDICE DE CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO


Quando positivo, mede quanto do capital de giro é
financiado por recursos próprios (quanto mais alto
melhor). Quando negativo, mostra que o Ativo
Circulante é financiado por capitais de terceiros.
PL - ATIVO PERMANENTE - RLP
CGP =
ATIVO CIRCULANTE

90
1-46

INDICADORES DE ATIVIDADE

PMRV: Expressa o tempo decorrido entre a venda e o


recebimento. Sua fórmula é:
360 dias x Duplicatas a Receber
Vendas Brutas Anuais
PMPC: Expressa o tempo decorrido entre as compras e
o pagamento das mesmas. Sua fórmula é:
360 dias x Fornecedores
Compras Brutas
PMRE: Representa, na empresa comercial, o tempo médio
de estocagem; na empresa industrial, o tempo de
produção e estocagem. Sua fórmula é:
360 dias x Estoques
CMV ou CPV
91

CICLO OPERACIONAL

Compra de
Início da Fim da Venda Recebimento
Matéria-prima
Fabricação Fabricação da Venda

PME(Mp) PMF PMV PMC

PME(Mp) = Prazo Médio de Estocagem de Matéria-prima


PMF = Prazo Médio de Fabricação
PMV = Prazo Médio de Venda
PMC = Prazo Médio de Cobrança

92
1-47

CICLO OPERACIONAL

Necessidade de Financiamento do Capital de Giro


Recurso Acumulada

Compra de Pagamento Início da Fim da Venda Desconto Recebimento


Matéria-prima Fornecedores Fabricação Fabricação Duplicatas da Venda

Prazo de Prazo de Desconto


Pagamento De Duplicatas
93

CICLO OPERACIONAL, FINANCEIRO E


ECONÔMICO

Compra de Início da Fim da Venda Recebimento


Matéria-prima Fabricação Fabricação da Venda
PME(Mp) PMF PMV PMC

PMPF

Ciclo Operacional

Ciclo Financeiro (Caixa)

Ciclo Econômico

94
1-48

CICLO FINANCEIRO E ECONÔMICO

Ciclo Financeiro
mede exclusivamente as movimentações de caixa,
abrangendo o período entre o desembolso inicial de
caixa e o recebimento da venda.

Ciclo Econômico
considera unicamente os eventos de natureza
econômica, envolvendo a compra de materiais até a
respectiva venda.

95

PRINCIPAIS ÍNDICES DE LIQUIDEZ

Liquidez Geral: LG
Ativo Circulante + Realizável Longo Prazo
Fórmula:
Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo

Indica: Quanto a empresa possui no Ativo


Circulante e Realizável a Longo Prazo para cada
$ 1 da dívida total.

Interpretação: quanto maior, melhor.

96
1-49

PRINCIPAIS ÍNDICES DE LIQUIDEZ

Liquidez Corrente: LC

Fórmula: Ativo Circulante


Passivo Circulante
Indica: quanto a empresa possui no Ativo

Circulante para cada $ 1 de Passivo Circulante.

Interpretação: quanto maior, melhor.

97

PRINCIPAIS ÍNDICES DE LIQUIDEZ

Liquidez Seca ou Imediata: LS

Ativo Circulante – Estoques – Desp. Antec.


Fórmula: Passivo Circulante

Indica: Quanto a empresa possui de Ativo Líquido

para cada $ 1 de Passivo Circulante.

Interpretação: quanto maior, melhor.

98
1-50

CLASSIFICAÇÃO DOS ÍNDICES DE


BALANÇO
Na Visão do Credor de Longo Prazo:
A situação do credor de longo prazo é diferente da
situação do credor de curto prazo. O credor de longo prazo
está interessado na capacidade da empresa de saldar seus
compromissos de curto e longo prazos no curto prazo,
porque os juros a que eles tem direito normalmente são
pagos em bases correntes, e no longo prazo, porque ele
deseja ser pago integralmente nas datas programadas.
Participação de Capital de Terceiros
Composição do Endividamento
Imobilização do Patrimônio Líquido

99

PRINCIPAIS ÍNDICES DE ESTRUTURA DE


CAPITAL

Participação de capital de terceiros: CT/PL

Fórmula: Capital de terceiros x 100


Patrimônio líquido
Indica: quanto a empresa tomou de capital de
terceiros para cada $100 de capital próprio
investido.

Interpretação: quanto menor, melhor.

100
1-51

PRINCIPAIS ÍNDICES DE ESTRUTURA DE


CAPITAL

Composição do endividamento: PC/CT


Passivo Circulante x 100
Fórmula: Capital de terceiros

Indica: Qual o percentual de curto prazo em

relação às obrigações totais.

Interpretação: quanto menor, melhor.

101

PRINCIPAIS ÍNDICES DE ESTRUTURA DE


CAPITAL

Imobilização do Patrimônio Líquido: AP/PL

Fórmula: Ativo Permanente x 100


Patrimônio Líquido
Indica: Quanto a empresa aplicou no Ativo
Permanente para cada $100 de Patrimônio
Líquido;

Interpretação: quanto menor, melhor.

102
1-52

CLASSIFICAÇÃO DOS ÍNDICES DE


BALANÇO
Na Visão do Acionista Ordinário:
Esses índices naturalmente se concentram no lucro
líquido, nos dividendos e no patrimônio líquido.
Giro do Ativo
Margem Líquida
Rentabilidade do Ativo
Rentabilidade do Patrimônio Líquido
Índice de Preço – Lucro
Índice de Pagamentos Dividendos

103

ÍNDICE DE GIRO DO ATIVO

Giro do Ativo: GA

Vendas Líquidas
Fórmula:
Ativo Total

Indica: Quanto a empresa vendeu para cada $ 1

de investimento total.

Interpretação: quanto maior, melhor.

104
1-53

ÍNDICE DE LUCRATIVIDADE

Margem Líquida: ML

Lucro Líquido x 100


Fórmula:
Vendas Líquidas

Indica: Quanto a empresa obtém de lucro para

cada $ 100 vendidos.

Interpretação: quanto maior, melhor.

105

ÍNDICE DE RENTABILIDADE DO ATIVO

Rentabilidade do Ativo: RA
Lucro Líquido X 100
• Fórmula: Ativo Total

• Indica: Quanto a empresa obtém de lucro para

cada $ 100 de investimento total.

• Interpretação: Quanto maior, melhor.

106
1-54

ÍNDICE DE RENTABILIDADE DO PL

Rentabilidade do Patrimônio Líquido: RPL


Lucro Líquido X 100
• Fórmula: Patrimônio Líquido

• Indica: Quanto a empresa obtém de lucro para

cada $ 100 de capital próprio investido.

• Interpretação: Quanto maior, melhor.

107

ÍNDICE PREÇO-LUCRO

Índice Valor de mercado por ação


Preço-lucro = Lucro por ação
Exemplo:
Valor de $ 40 por ação = 12,3
Lucro por ação de $ 3,26
Significa
Significa que
que aa ação
ação está
está sendo
sendo vendida
vendida por
por 12,3
12,3
vezes a sua cotação corrente
vezes a sua cotação corrente
•ÍNDICE
•ÍNDICE ELEVADO:
ELEVADO: investidores
investidores dispostos
dispostos aa pagar
pagar
prêmio
prêmio pela
pela ação
ação da
da companhia
companhia –– acredita
acredita em
em lucros
lucros
superiores à média de crescimento
superiores à média de crescimento

•ÍNDICE
•ÍNDICE BAIXO:
BAIXO: perspectiva
perspectiva de
de crescimento
crescimento dos
dos
lucros são limitadas
lucros são limitadas
108
1-55

ÍNDICE PAGAMENTO DE DIVIDENDOS

Índice de
Dividendos por ação
pagamento =
Lucros por ação
de dividendo
Mede
Mede aa parte
parte dos
dos lucros
lucros correntes
correntes que
que está
está sendo
sendo
distribuída
distribuída como
como dividendos.
dividendos.
Investidores
Investidores que
que buscam:
buscam:
•Aumento
•Aumento do do valor
valor de
de mercado:
mercado: preferem
preferem que
que este
este índice
índice seja
seja
pequeno.
pequeno.
•Dividendos:
•Dividendos: preferem
preferem queque este
este índice
índice seja
seja alto.
alto.
•Não
•Não há
há índice
índice dede pagamento
pagamento “correto”,
“correto”, mas
mas nota-se
nota-se aa tendência
tendência
do
do índice
índice ser
ser igual
igual para
para as
as companhias
companhias pertencentes
pertencentes aa umauma
mesma
mesma indústria.
indústria.
•BAIXOS
•BAIXOS ÍNDICES:
ÍNDICES: grandes
grandes oportunidades
oportunidades de de crescimento
crescimento ee
elevadas
elevadas taxas
taxas dede retorno
retorno
•ALTOS
•ALTOS ÍNDICES:
ÍNDICES: limitadas
limitadas oportunidades
oportunidades de de re-investimento.
re-investimento.
109

Módulo 5

Avaliação de Desempenho de
Investimentos

110
1-56

RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO

Lucro
Capital Investido

Esta é a aferição mais simples do desempenho de uma


empresa, porém não há um consenso a respeito de quais
valores devem aparecer no Numerador e Denominador dessa
fração. O que considerar como Lucro, Lucro Bruto, Líquido,
Operacional...? antes ou depois do IR...? Fluxo de Caixa...?
O que considerar como Capital Investido? Ativo, Ativo Médio,
Ativo Operacional, Ativo Circulante, Patrimônio Líquido...

111

RETURN ON INVESTMENT - ROI

Lucro Operacional*
Capital Investido**
(*) Lucro Líquido mais Despesas Financeiras (LAIR+DESP FIN–REC FIN)
(**) Total do Ativo menos o Passivo de Funcionamento (fornecedores,
salários, impostos, contas a pagar entre outros...)

Esta medida quantifica o retorno produzido pelas decisões de


investimento e avalia a atratividade econômica de investir. É
parâmetro para avaliar o desempenho com: anos anteriores,
mercado, concorrentes e como sinalizador em relação ao custo
de capitais de terceiros. O percentual do ROI deve constituir
no nível máximo de custo de captação dos Passivos, para não
inviabilizar as decisões financeiras.
112
1-57

RETORNO SOBRE ATIVOS – RETURN ON


ASSETS - ROA

Lucro Operacional
Ativo Total
Esta medida quantifica o retorno operacional produzido pela
empresa em suas atividades operacionais, ou seja, antes das
receitas e despesas financeiras.
Um ROA maior do que o custo das dívidas, significa que a
empresa possui uma Alavancagem Financeira positiva.
A rentabilidade de seus negócios é superior à remuneração de
capitais de terceiros, caso contrário, haverá uma alavancagem
financeira desfavorável.
113

RETORNO SOBRE PL – RETURN ON


EQUITY - ROE

Lucro Líquido (LAIR)


Patrimônio Líquido
Esta medida está relacionada diretamente aos interesses dos
proprietários. Enquanto o ROI e o ROA medem o desempenho
global sobre os recursos totais de patrimônio da empresa, o
ROE mede a rentabilidade sobre os recursos líquidos investidos
pelos acionistas.
Provavelmente o empreendedor investe na empresa para
maximizar seu capital. O ROE mede o resultado dessa decisão.
É a versão mais próxima da TIR (teoria de finanças).

114
1-58

EXEMPLO DE CÁLCULO DE RETORNO

ATIVO PASSIVO DRE


Receitas 35.000
Disponível 3.000 Fornecedores 1.000
Custos 28.000
DPL a Receb. 2.000 Financiam. 5.000
Lucro Bruto 7.000
Estoques 5.000 Desp. Oper. 4.000
Lucro Operacional 3.000

Imobilizado 7.000 Capital 13.000 Desp. Financ. 500


LAIR 2.500
Investimentos 3.000 Lucros Ac. 1.000
IR e CS 850
Total 20.000 Total 20.000 Lucro Líquido 1.650

Calcular:-Retorno sobre o Investimento (ROI);


-Retorno sobre o Ativo (ROA);
-Retorno sobre o Capital Próprio (ROE).
115

SOLUÇÃO - CÁLCULO DE RETORNO

Retorno sobre o Investimento (ROI);


Lucro Operacional = R$ 3.000 = 15,79%
Investimento R$ 19.000

Retorno sobre o Ativo (ROA);


Lucro Operacional = R$ 3.000 = 15,00%
Ativo R$ 20.000

Retorno sobre o Capital Próprio (ROE).


Lucro Líquido (Lair) = R$ 2.500 = 17,86%
Patrimônio Líquido R$ 14.000

116
1-59

TRÊS MANEIRAS PARA MELHORAR O


RETORNO

Reduzir
Despesas
Aumentar Reduzir
Vendas Ativos

117

ROCE

ROCE - Return on Capital Employed (em inglês).


Retorno Sobre o Capital Empregado (em português).
O ROCE indica a eficiência e a lucratividade dos
investimentos do capital de uma companhia.
Em outras palavras: O ROCE é um indicador de
quão bem uma companhia está utilizando o capital
para gerar o rendimento.
O ROCE deve normalmente ser mais elevado do que
a taxa de empréstimo da companhia, se não todo o
aumento nos empréstimos reduzirá “o salário” dos
acionistas.
118
1-60

ROCE

O cálculo de Return on Capital Employed é feito


fazendo exame do lucro antes do interesse e do
imposto (EBIT) e dividindo o resultado pela diferença
entre recursos totais e responsabilidades atuais.

EBIT
ROCE =
Total Assets – Current Liabilities

= Operating Profit
Equity Sharehold’s funds

119

MODELO DU PONT

• Bastante popular em outros países, o Método Du


Pont é muito simples e objetivo. Proporciona um
número de informações riquíssimas, dando ao
analista um quadro perfeito dos fatores que
propiciaram alterações na Situação Econômica da
empresa.
• A idéia do modelo Du Pont é que todos os itens que
participam e que contribuem para a formação da TRI
devem e podem ser analisados, ou seja, em um
único quadro tem-se todos os componentes que
formam a Taxa de Retorno, e tudo será analisado,
item por item.
120
1-61

ESQUEMA COMPLETO DA ANÁLISE MARGEM X


GIRO (DU PONT) Custo Produtos Despesa de
Vendidos Vendas
+ +
Despesas Despesas
Operacionais Administ.
+
Vendas Despesas
+ Financeiras
Lucro
Líquido Menos
Margem Custo Outras
Líquida Dividido pelas
Total Despesas
Despesas Não
Operacionais
Vendas
Taxa de +
Retorno Multiplicada pelo Disponível
Provisão
Vendas + p/IR
Ativo Duplicatas +
Circulante a Receber
Giro Dividido pelo + Outras
+
Realizável Estoques
Ativo
Total L.Prazo
Investimentos
+ +
Ativo
Permanente Imobilizado
+
121 Diferido

ESQUEMA SIMPLIFICADO DA ANÁLISE


MARGEM X GIRO (DU PONT)

Vendas

Lucro
Líquido Custos +
Margem Despesas
:
Líquida
Vendas

Retorno
sobre o x
ativo Circulante
Vendas
+

Giro do : Realizável
ativo Longo Pzo
Ativo
+

Permanente

122
1-62

EBITDA

EBITDA - Earnings before interest, tax, depreciation


and amortization (em inglês).

LAJIDA - Lucro antes dos Juros, Imposto de Renda,


Depreciação e Amortização (em português).

O EBITDA representa o potencial de geração operacional de


caixa. O quanto a empresa gera de recursos apenas em sua
atividade, sem levar em consideração os efeitos financeiros e
de impostos. É um importante indicador para avaliar a
qualidade operacional. Em essência, corresponde ao caixa
gerado pelas operações da empresa.

123

EBITDA

O Ebitda não é afetado por variáveis específicas de cada


país, como taxas de juros, regras de depreciação e,
principalmente, as complexas diferenças entre as leis
tributárias. Tudo isso torna muito mais difícil fazer qualquer
projeção sobre os resultados futuros da empresa.
O Ebitda é uma variável operacional que pouco muda de ano
para ano e de país para país, por isso é uma ferramenta muito
útil quando uma empresa resolve comparar-se com um
concorrente ou globalizar suas operações.
O que interessa de fato é saber se a empresa será capaz de
gerar caixa suficiente para investir, pagar as dívidas e ainda
remunerar os acionistas, especialmente em setores tão
competitivos.
Se há tantas vantagens, por que as críticas ao Ebitda?
124
1-63

EBITDA

DESCRIÇÃO R$
VENDAS 1.800
(-) ABATIMENTOS NAS VENDAS E IMPOSTOS -270
VENDAS LÍQUIDAS 1.530
CUSTOS DIRETOS -820
DESPESAS DIRETAS DE VENDAS -80
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 630
CUSTOS INDIRETOS -180
DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS -140
DESPESAS COMERCIAIS -100
LUCRO OPERACIONAL (EBITDA) 210
DESPESAS E RECEITAS FINANCEIRAS -90
DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES -80
DESPESAS E RECEITAS NÃO OPERACIONAIS +120
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL -53
LUCRO LÍQUIDO = NOPAT (net operational profit after taxes). 107

125

EBIT

EBIT - Earnings Before Interest and Taxes (em


inglês).

Lucro antes dos Juros e Imposto de Renda (em


português).
O EBIT representa o verdadeiro lucro gerado pelas operações
da empresa, independente da estrutura financeira e ajustado,
após impostos, para o regime de caixa. É o lucro operacional
que a empresa teria, caso não possuísse dívidas. Em geral
excluem-se receitas e despesas financeiras, ganhos ou perdas
de operações encerradas, eventos extraordinários e receitas
de investimentos não operacionais.

126
1-64

EBIT

Algumas empresas consideram as despesas financeiras de


curto prazo como operacionais e, por conseguinte, estas
fazem parte do cálculo do NOPAT. Pode-se utilizar o critério
de considerar no NOPAT o imposto de renda que a empresa
pagaria, se não possuísse dívidas, títulos mobiliários em
excesso e receitas ou despesas não-operacionais.
O imposto seria igual ao total da provisão para o imposto de
renda (corrente e diferida), ajustado pela dedução do
imposto de renda atribuído às despesas e receitas financeiras
e a itens não-operacionais.

127

EBIT

DESCRIÇÃO R$
VENDAS 1.800
(-) ABATIMENTOS NAS VENDAS E IMPOSTOS -270
VENDAS LÍQUIDAS 1.530
CUSTOS DIRETOS -820
DESPESAS DIRETAS DE VENDAS -80
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 630
CUSTOS INDIRETOS -180
DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS -140
DESPESAS COMERCIAIS -100
DEPRECIAÇÕES E AMORTIZAÇÕES -80
LUCRO OPERACIONAL (EBIT) 130
DESPESAS E RECEITAS FINANCEIRAS -90
DESPESAS E RECEITAS NÃO OPERACIONAIS +120
IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL -53
LUCRO LÍQUIDO = NOPAT (net operational profit after taxes). 107

128
1-65

Módulo 6

Geração de Caixa

129

FINALIDADE DO ORÇAMENTO DE CAIXA

O Orçamento de Disponibilidades (Fluxo de Caixa) serve


para conhecer com antecedência a defasagem entre as
transações e os fluxos de caixa a elas relacionados:

(Regime de Caixa versus Regime de Competência).

O conhecimento antecipado das necessidades e sobras


de caixa no curto, médio e longo prazos possibilita ao
administrador tomar decisões que otimizem os
resultados financeiros.

130
1-66

REGIMES DE CAIXA

Regime de Competência
Reconhece as receitas no momento da venda e as
despesas, quando incorridas.

Regime de Caixa
Reconhece as receitas e despesas apenas quando
ocorrem entradas e saídas efetivas de caixa.

131

EXEMPLO PRÁTICO

A Cia. BIG BROTHER vendeu em 2005 R$ 40.000.000 e só


recebeu R$ 24.000.000 (o restante receberá no futuro),
teve como despesa incorrida R$ 32.000.000 e pagou até o
último dia do ano R$ 20.000.000.

DRE Regime de Regime de Caixa


Competência
Receita 40.000.000 24.000.000
(-) Despesa (32.000.000) (20.000.000)
Lucro 8.000.000 4.000.000
Este demonstrativo vem esclarecer o porquê da empresa ter
um lucro considerável e estar com o caixa baixo, ou porquê
a empresa não deu lucro no ano, embora o caixa tenha pago
todas as contas.
132
1-67

VISÃO SISTÊMICA DO CAIXA

Compras

Duplicatas Vendas a Prazo Estoques Fornecedores


a Receber
Mão-de-obra

Empréstimos

CAIXA Outras Dívidas

Emp. L. Prazo

Acionistas

Ativo Arrendamento
Permanente

133

FIM
Muito Obrigado pela
Atenção!

Norberto Giuntini
Contatos pelo Telefone:
(011) 9126-4918
E-mail: ngiuntini@uol.com.br

134

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