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Livro: MELO-SILVA, Lucy Leal; SANTOS, Manoel Antônio dos; SIMON, Cristiane

Paulin. Formação em Psicologia: serviços-escola em debate. In: Formação em


psicologia: serviços-escola em debate. 2005.

CAPÍTULO 1 APRESENTANDO A SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICOLOGIA

MÁRCIA REGINA BONAGAMBA RUBIANO

A autora traz um relato histórico sobre a formação em psicologia, sendo que o


primeiro curso de psicologia 1958 na faculdade de filosofa ciências e letras da USP SP
Maria Antônia. Relata ainda que as turmas diplomadas em 1970 ainda não dispunham de
conselhos e órgãos de fiscalização sindicatos que regulamentassem a profissão. deste
modo em meados de 70 criaram a sociedade de psicologia de ribeira o preto. neste
momento não existia centros de psicologia aplicada que coordenassem os estágios
supervisionados, e os profissionais enfrentavam dilemas com clinicas psicotécnicas que
não aceitavam a necessidade de psicólogos, padres que não reconheciam o papel do
psicólogo clinico e leigos exercendo a profissão.

Ao decorrer do texto a autora explana apenas sobre a atuação da sociedade de


psicologia de ribeirão preto. explana sobre as reuniões anuais de caráter cientifico, sendo
a primeira em 1992 sob a presidência de Luiz Marcellino de Oliveira. a sociedade visava
ampliar a participação de profissionais e estudantes de diferentes regiões, torando-se cada
vez mais representativa e abrangente.

as reuniões anuais da SBP a partir de 1992 tem sido gerias, para organização das
reuniões anuais a diretoria conta com supor de uma comissão cientifica, composta por
especialistas nas diferentes subáreas, por vezes indicados pelas sociedades especificas.

A SBP como sociedade nacional, tem atuação em âmbito federal, estadual e local.
como membro da reunião das sociedades associação a SBPC a SBP participa da
elaboração de politicas junto ao CNPq, indica nomes para composição do Comitê assessor
de psicologia, do conselho deliberativo ou de comissões para assuntos diversos daquele
órgão. participa na indicação de nomes para prêmio Nobel da paz e promove encontro de
pesquisadores e CNPq.
Ao fim, a autora destaca que inúmeras foram as transformações observadas nos
trinta e cinco anos de existência da sociedade, no contexto político-social, no uso das
tecnologias no campo de atuação profissional, na organização da classe, mas a
importância de uma organização para defesa da psicologia enquanto ciência e profissão
persiste. por fim conclui-se- que no período de existência da SPB esta constitui-se um
fator decisivo na formação de muitos dos renomados pesquisadores brasileiros, na
preservação e organização da produção cientifica na área, desde a criação dos cursos de
psicologia e por que não na construção da história da psicologia no brasil.
Livro: MELO-SILVA, Lucy Leal; SANTOS, Manoel Antônio dos; SIMON, Cristiane
Paulin. Formação em Psicologia: serviços-escola em debate. In: Formação em
psicologia: serviços-escola em debate. 2005.

ENSINO DE PSICOLOGIA: AS POSSIBILIDADES DOS FUNDAMENTOS TEÓRICOS-


METODOLÓGICO HEGEMONICOS PARA FORMAÇÃO DO PSICÓLOGO

INARA BARBOSA LEÃO CECÍLIA PESCATORE ALVES RINALDO CORRER

Os autores iniciam a discussão relatando que diante da complexidade das mudanças na formação
do psicólogo mais do que apresentar respostas conclusivas ou modelos de formação é preciso
primeiramente refletir sobre os fundamentos que sustentaram a formação do psicólogo até os dias
de hoje.

o ensino da psicologia difere-se de outros conteúdos, e isto torna esta atividade especial, pois seu
ensino incide sobre quem a aprende em dois grandes aspectos.

1. transmite o conhecimento sobre como a subjetividade individual se constitui ao longo da


historia e, assim implica em estabelecermos uma posição epistemológica, política e
socialmente orientada sobre a historia e a subjetividade individual, assim estabelecendo
uma posição epistemológica, politica e socialmente orientada sobre a história e a
subjetividade.
2. o segundo é que ao ensinarmos e ao aprendermos psicologia agimos, sobre nos mesmos
e nos constituímos sujeitos e objetivos dessa mesma ciência, porque sabemos que esse
ensino e essa aprendizagem, diferentemente daquelas oferecidos pelas outras ciências,
versam sobre nós e se tornam os conteúdos e processo com os quais nos entendemos,
explicamos e agimos em relação aos outros.

Sendo assim, diferente de outras áreas do conhecimento não nos confundimos com nosso objeto
de estudo, não nos reconhecemos integralmente neles. no ensino de psicologia voltamos para nós
mesmos e nos indagamos sobre os nossos pensamento, sentimentos e comportamentos, parindo
do pressuposto de que são aquisições de processos sociais.

os autores relatam que aqui nos encontramos com uma das características que julgamos ser
necessária para o bom ensino da ciência psicologia: mostrar o geral contido no particular e
aprender as particularidades subsumidas na totalidade.

Os autores relatam que ensinar psicologia no brasil deve ser “ensinar sobre como nos tornamos
humanos, portadores de características psicológicas que nos fazem iguais a todos os seres
humanos, porem seres humanos, que se desenvolvem nos embates próprios da nossa sociedade e
produzem processos de consciência inerentes a essa realidade, esses processos são gerais, mas
determinados por necessidades e possibilidades inerentes a vida.

Ao final da primeira parte os autores refletem que precisamos de uma psicologia que não torne
todos os brasileiros portadores de neuroses, patologias, desadaptações, baixa autoestima,
desmotivados, com problemas de aprendizagem e outras características desconformes com as
teorias e descrições na psicologia.

é importante ressaltar que os autores defendem uma pratica de ensino e aprendizagem voltada a
provocação de duvidas, pois quando se declara que o que se ensina é a verdade, nesta não há
espaço para duvidas, contudo ao reconhecer a presença de diferentes perspectivas, dedicadas a
objetitos diversos em tempos e espaços diferentes, consideramos adequado que se ensine para a
indagação, para a duvida e que esta seja a base de uma educação para pesquisa. não aquela em
que se elabora projetos, e entrega-se relatórios que posteriormente ficam arquivados e esquecidos.
a pesquisa como método de exploração da realidade, como uma pratica de pensar e que precisa
do seu lugar na trajetória deformação dos futuros psicólogos. por meio desta pesquisa, o ensino
de psicologia deve analisar salguns de seus posicionamentos e permitiro o surgimento de outros
que correspondam aos nossos problemas. ao final desta parte os autores relatam que apresentarão
brevemente os modelos de pesquisa que fazem-se frequentes na pratica pedagógica de psicologia.

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