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UNIÃO DAS INSTITUIÇÕES DE SERVIÇO, ENSINO E PESQUISA LTDA - UNISEPE

Centro Universitário Amparense


CENTRO UNIVERSITÁRIO AMPARENSE - UNIFIA
Rod. “João Beira” – SP 95 - KM 46,5 – Bairro Modelo – Caixa Postal 118 – CEP: 13905-529 – Amparo - SP
 (19) 3907-9870 – e-mail: unifia@unifia.edu.br – site: www.unifia.edu.br

Tratamento nutricional para controlar a hipertensão arterial

Profa. Iara Gumbrevicius

“Normalmente, o sangue bombeado pelo coração para irrigar os órgãos ou movimentar-se, exerce
uma força contra a parede das artérias. Quando a força que esse sangue precisa fazer está aumentada,
isto é, as artérias oferecem resistência para a passagem do sangue, dizemos que há hipertensão arterial,
ou popularmente pressão alta.” (Sociedade Brasileira de Hipertensão - SBH).
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica e degenerativa que, só na última década,
causou mais de 70 milhões de mortes. Cerca de 80% dessas mortes ocorrem em países em
desenvolvimento como o Brasil, onde os índices chegam a mais de 30 milhões de brasileiros portadores
da doença.
Um dos mais importantes problemas de saúde pública no Brasil, a HAS tem como fatores de risco a
idade, gênero, etnia, sobrepeso e obesidade, sedentarismo, consumo de sal, ingestão de álcool,
tabagismo, genética, fatores socioeconômicos, dentre outros.
Existem condutas não medicamentosas, que contribuem de forma muito importante na prevenção da
HAS. Estas são alcançadas basicamente com mudanças no estilo de vida. Vamos focar nossa discussão
nas medidas relacionadas à Nutrição, que são basicamente o controle do: consumo de sal, potássio,
cálcio, sobrepeso e obesidade.
É sabido que o sobrepeso e a obesidade são fatores que predispõem de forma efetiva o aparecimento
da HAS assim como, a piora do quadro onde esta já se encontra instalada. Para tanto, é singular que os
indivíduos com esta doença procurem ajuda multiprofissional para o combate à doença.
O consumo excessivo de sal, é um dos grandes vilões na vida dos indivíduos hipertensos. De acordo
com recomendações nutricionais, nosso organismo necessita de pouco mais de 1g de sal por dia para
manter suas necessidades básicas. A Organização Mundial da Saúde preconiza o uso de até 6g de sal
de cozinha por dia. Estudos mostram que o consumo de sal pelo brasileiro ultrapassa 10g diários.
A hipertensão leva a quadros graves de doenças cardiovasculares – acidente vascular cerebral,
infarto, insuficiência cardíaca; renais – insuficiência renal, paralisação dos rins, além de alterações na
visão que podem levar à cegueira.
E como podemos contribuir para diminuir e/ou prevenir a HAS com a alimentação?

Basta seguirmos os conselhos abaixo e procurar um profissional Nutricionista que irá auxiliá-lo no
tratamento e/ou prevenção com medidas específicas e recomendações para o seu caso.

Manter uma alimentação saudável, fracionada e variada;

Reduzir o consumo de sal substituindo-o por temperos naturais como orégano, salsinha,
cebolinha, manjericão, manjerona, alecrim, etc;

Consumir frutas, hortaliças e verduras diariamente e em quantidades suficientes;


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Ingerir laticínios desnatados ou semidesnatados;

Fazer as refeições com intervalos de três horas, não se esquecendo da refeição no


período da tarde;

Escolher alimentos com pouca gordura saturada (alimentos de origem animal) e, de


preferência, não consumir gorduras trans (encontrada em alimentos industrializados - sorvetes,
biscoitos, produtos congelados diversos) em nenhuma quantidade;

Preferir alimentos integrais;

Evitar temperos prontos, molhos, ativadores de sabor, entre outros;

Diminuir o consumo de açúcar e doces. Ao consumir chocolate, prefira aqueles com alto
teor de cacau (70%);

É comum a substituição do sal de cozinha pelo sal light para diminuir o consumo de
sódio, mas é importante frisar que o consumo desse produto, que substitui parte do sódio pelo
potássio, só é indicado se não houver comprometimento renal.

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