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Nota: Este texto deve ser entendido como um apêndice, um complemento, das bibliografias
sugeridas em sala de aula para esta disciplina. Aqui só se encontram os aspectos norteadores.
O aluno deve fazer, com efeito, o uso intensivo de livros para um maior aprofundamento, pois
nada o substitui. Leia livros! A leitura – e o estudo - nos livros aumenta a (i) nossa
competência técnica, a (ii) nossa empregabilidade no mercado de trabalho e a (iii) nossa
competitividade individual na resolução de problemas complexos – ou não - neste mundo
globalizado.
ÍNDICE:
1. ASPECTOS GERAIS
2. DEFINIÇÕES NUMA PERSPECTIVA HISTÓRICA
2.1 - DE ARISTÓTELES AOS MERCANTILISTAS
2.2 - UMA PERSPECTIVA CLÁSSICA
2.3 - DEFINIÇÕES ATUAIS
3. EXERCÍCIO DINÂMICO
4. BIBLIOGRAFIA
1. ASPECTOS GERAIS
Neste breve texto, trataremos das definições mais usuais da ciência econômica, desde
o período socrástico até o presente. O fato a observar é que a economia corresponde a uma
ciência que está em constante mutação devido, fundamentalmente, ao fato de que as relações
sociais e econômicas são profundamente dinâmicas.
O dinamismo da ciência econômica se faz perceber muito mais neste século. Sem
dúvida, os problemas econômicos se avolumaram, tornaram-se mais complexos, após a
década de trinta. Até então, existia crença de que o mercado podia regular sozinho a economia
sem grandes rigidez de intervenção por parte do Estado. Prevalecia o Estado e as idéias
liberal.
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Antiguidade de Aristóteles Ciência da administração da comunidade
doméstica.
Em que pese todo o grande esforço despendido por parte dos mercantilistas (pós-
renascentista) para entender a dinâmica econômica, esta somente iria se desenvolver e
ingressar em sua fase científica mediante Quesnay (quadro econômico) e Adam Smith
(Riqueza das nações).
A partir das obras desses dois autores, o pensamento ganha complexidade e status de
ciência e a economia torna-se conhecida como a ciência da formação, distribuição e consumo
da riqueza.
Da formação ao consumo das riquezas, passando pela sua distribuição, toda a atividade
econômica haveria de ser cuidadosamente estudada e submetida a um coerente conjunto de
princípios teorias e leis.
Essa nova concepção indicava que a economia havia definitivamente se libertado dos
padrões pós-renascentistas, deixando de ser uma ciência subjugada pelos objetivos políticos
do Estado-nação.
Note-se que os clássicos não se ocupavam com causas específicas como depressão,
inflação e atraso econômico. A preocupação básica era com a riqueza, em sua escala de
formação, distribuição e consumo.
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Idade Moderna (Fase Clássica – Final do Ciência da formação, distribuição e consumo
Século XVIII) da riqueza.
Com Marshall, a economia tem uma nova definição: a economia é a ciência que
examina a parte da atividade individual e social essencialmente consagrada a atingir e a
utilizar as condições materiais do bem-estar.
Note-se que essa simples definição de Marshall é uma linha divisória entre as
definições clássicas e contemporâneas. Os pensadores após Marshall, passam a se preocupar
com as recessões, o problema da escasses em face dos recursos ilimitados e de
desenvolvimento e bem estar entre as povos.
Não houvesse escassez nem necessidade de repartir os bens entre os homen, não
existiriam tampouco sistemas econômicos nem economia. A economia é, fundamentalmente,
o estudo da escassez e dos problemas dela decorrentes.
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Idade Moderna (Fase Clássica – Final do Ciência da formação, distribuição e consumo
Século XVIII) da riqueza.
3. EXERCÍCIO DINÂMICO
B) Em sua opinião, qual o motivo da definição da economia clássica, centrada na trilogia (i)
formação, (ii) distribuição e (iii) consumo da riqueza não se ajustar ao pensamento da fase
mercantilista ou pós-renacentista?
Nota: preferencialmente, as respostas devem ser de, no mínimo, 10 linhas para cada questão.
A intenção é verificar a capacidade de argumentação do aluno e, também, introduzir a
capacidade de dissertar sobre os problemas econômicos.
4. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
VASCONCELOS, Marco. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CASTRO, Antonio B. & LESSA, Carlos. Introdução à economia: uma abordagem
estruturralista. Rio de Janeiro: Forense, 1967.
LACERDA, Antônio C (vários autores). Economia brasileira. São Paulo: Saraiva, 2000.
MACHON, Morcillo. Introdução à economia. São Paulo: Nacional, 1984.
MANKIW, N. Introdução à economia. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
MONTORO Filho, André F. B. Manual de economia. 17Edição. São Paulo: Saraiva, 1991.
PASSOS, Carlos Roberto Martins. Princípios de economia. São Paulo: Pioneira, 1998.
PINTO, ANÍBAL & FREDES, CARLOS. Curso de economia: elementos de teoria
econômica. 4º ed. Rio de Janeiro: DIFEL, 1977.
ROSSETTI, José P. Introdução à economia. 17ª ed. São Paulo: Atlas, 1988.
SANDRONI, Paulo. Novo dicionário de economia. 4 ed. São Paulo: Best Seller, 1994.
SILVA, César & LUIZ, Sinclair. Economia e mercados – introdução à economia. 16º edição.
São Paulo: Saraiva, 2000.
SOUZA, Nali de Jesus de. Curso de economia. São Paulo: Atlas, 2000.
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WESSELS, Walter. Economia. São Paulo: Saraiva, 1999.
WONNACOTT, Paul. Economia. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1994.