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Incógnitas

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domingo, 7 de julho de 2013

O Lado Oculto da Dança do Ventre

É comum no meio evangélico em que vivemos, vê coisas


mundanas dentro das igrejas. Tatuagens, Piercing, Sexo antes
do casamento parece não mais ter efeito sobre aqueles que se
dizem cristãos. Bom, entre essas e outras coisas o que dizer
então da Dança do Ventre? É pecado? A Bíblia sagrada
condena?.  Antes, é necessário afirmar que a Bíblia não relata (
pelo o que se sabe) nada a respeito de realizar tal dança, mas a
mesma nos ensina que o que não é Santo não agrada a Deus.

Hoje vou falar sobre uma dança


que hoje é vista por muitos (inclusive cristãos)  somente como sedução,
mas que na verdade existe uma origem e um significado muito amplo
ainda mas no campo esotérico e ritualístico.
A Dança do ventre foi um nome dado pelos franceses, para os
americanos, Belly dance. No oriente chama-se Raqs el Sharke, que quer
dizer dança do leste. A origem da dança do ventre é até hoje um
mistério. A versão mais aceita entre os profissionais da área e
antropólogos são os rituais de fertilidade realizados no Egito. Porém,
alguns apontam para a Mesopotâmia o nascimento desta dança:

"A dança do ventre é um ritual


sagrado anterior à mais antiga
civilização reconhecida
históricamente, a dos sumérios
em 6.500 a.C. Os sumérios que
chegaram por volta de 3.500
anos a.C. às mesmas terras,
vindos da Ásia Central -
também reverenciavam a
Grande Mãe, que se
manifestava sob a forma da
deusa Inanna."

Estes rituais de fertilidade


podem ser encontrados em
todas as culturas primitivas.
Sabemos, através das
pesquisas que a dança surgiu
Deusa Inanna destas manifestações
religiosas, porém, não podemos
afirmar que dentro de todas estes rituais dos diferentes povos, a
coreografia utilizada tenha sido comum e igual a dança do ventre que
conhecemos hoje. Devido a isso, é errado dizer que a dança do ventre
surgiu destes rituais de fertilidade. Porém, historicamente sabemos da
invasão árabe no Egito e, como são eles os responsáveis por sua
propagação, podemos afirmar então, que ela surgiu dos rituais de
fertilidade realizados no Egito. Aproximadamente no ano 5.000 a.C
(segundo papyros e hieroglifos em pedra), a dança era praticada
por sacerdotisas nos templos em honra a deusa Mãe Ísis, pedindo
fertilidade para as mulheres, animais, solo, etc. 

As sacerdotisas dançavam para que os sacerdotes entrassem em transe


e, na época de plantio, era comum o ato sexual entre eles como um
ritual. Encontra-se ainda relatos sobre a origem dança do ventre no Egito
criada por um escravo africano chamado Bes em homenagem a Hathor,
outra deusa mãe. Esta era associada a fertilidade da terra. 

Uma outra versão da dança no Egito é de os fenômenos da natureza


terem sido associados a origem divina pelos antigos egípcios. Estes não
compreendiam as alternâncias do dia e da noite e acreditavam que, no
céu, vivia Nut, uma grande Deusa protegendo a Terra e parindo de seu
ventre o Sol todos os dias e a Lua todas as noites. Mais tarde, a crença
expandiu-se para as deusas Hathor, a mãe Vaca e Ísis, a deusa da Lua.
Nos rituais em homenagem às deusas, nos templos de Ísis, eram
praticadas danças que simulavam, através de movimentos e ondulações
no ventre, a origem da vida.
Sobre Ísis encontramos hieroglifos gravados em
pedra e seu santuário em Dendera e um templo
na ilha Filas, onde sacerdotisas ainda resgatam
seu culto. A religião da deusa foi a maior e mais
antiga religião, praticada por povos primitivos.
Segundo relatos de livros sobre este tema, a
Deusa foi a divindade suprema durante 30.000
anos, reverenciada e conhecida sob inúmeras
manifestações e nomes, em todas as culturas,
originando as lendas e os mitos conforme os
lugares e períodos de seus cultos. 

Toda a
dança
sempre
foi em
algum
Deusa Isis

momento um ritual religioso e


desenvolveu-se para
personificar os valores das
culturas a que pertencia. Com o
enfraquecimento do culto à Ísis
Deusa Nut a dança do ventre foi perdendo
seu caráter sagrado e passou a
servir como atração em palácios e festas populares. Por volta do ano
650 d. C. os árabes invadiram o Egito e à dança do ventre eles
acrescentaram seu caráter festivo, tomando-a como costume e sinal de
celebração e sorte em suas festividades em geral.

Os árabes, povo nômade por sua característica de mercadores, foram os


responsáveis pela divulgação da dança do ventre pelo mundo. Logo, a
dança do ventre seria confinada em palácios e haréns, este fato
segmentou suas praticantes em awalim (mulher versada em artes,
apresentavam-se mais cobertas) - bailarinas de elite, apresentavam-se
somente em palácios e grandes haréns e as ghawazee (plural de
bailarina profissional - ghaziya). Estas eram mulheres exóticas com
cabelos tingidos de hena. Segundo Wendy Buonaventura as ghawazeee
originais eram ciganas. Pois o significado de ghawazee é " invasoras", ou
seja, tribos que não eram do Egito.

Até hoje as bailarinas profissionais são estrangeiras em sua maioria pois,


pelo costume , uma mulher de família não deve se expor. As ghawazee
dançavam nas ruas, prostiuiam-se para manter os templos à Ísis, e
algumas eram até vendidas como escravas pelos árabes.

Em 1799, sob o governo de Muhammad Ali, as bailarinas foram pela


primeira vez, proibidas de dançar nas ruas, sob pena de 50 chicotadas.
Mais tarde, quando Napoleão invadiu o Egito, as bailarinas dançavam
para entreter os soldados franceses, equilibrando suas espadas, em
troca de dinheiro para manter os templos. Os generais proibiram suas
apresentações, porém muitas bailarinas não obedeceram e quase 400
foram decapitadas. 

Outras foram salvas pelos próprios


soldados que as levaram para a França.
Prova disso é o quadro "Odalisque" de
Renoir retratanto uma bailarina. 

Quando Napoleão inaugurou a Era


Orientalista o interesse do ocidente pelo
mundo árabe causou constantes
apresentações em eventos para
estrangeiros. Em 1893 houve um grande
festival em Chicago onde Fahreda Mahzar
(Síria) encantou o público com sua dança.
A partir daí surgiram várias imitadoras
que deturparam a dança do ventre e a
propagaram erroneamente.
Logo, várias bailarinas saíram do Oriente
em busca de trabalho, muitas de origem Deusa Hathor
simples, algumas expulsas de casa.
Porém Armen Oharian (Armênia) foi uma exceção, proveniente de família
próspera, culta optou pela dança abandonando seu casamento. Foi uma
grande bailarina profissional que trabalhou para manter o estilo da
dança do ventre em sua forma original, embora lamentasse que as
ocidentais jamais entendessem o sentido real desta dança. 
Anos mais tarde, com o
surgimento da escola Isadora
Duncam, sua aluna Ruth St.
Denis foi uma profissional
dedicada a criação de uma nova
dança.Várias bailarinas
americanas diziam-se
descendentes de árabes para
darem maior credibilidade a seu
Odalisque trabalho, dentre elas Mata Hari,
dizia- se descendente de uma
dançarina de um templo distante no oriente.

Seu sucesso fez surgir várias imitadoras que acabaram por ultrapassar
sua vanguarda. Logo a dança do ventre seria tema de filmes de holywood
agregando a seu contexto coreografias e acessórios. Nos filmes de Oscar
Willde destaca-se Ali Babá e os 40 ladrões, com a participação da
bailarina oriental Samya Gamaal. Sua entrada para o cinema
acrescentou a ela influencias de ballet clássico, jazz e dança espanhola e
indiana.

''Hoje a Dança do Ventre apresenta-se como um caminho para despertar


o corpo, a mente e a alma, numa expressão pessoal de sensibilidade,
beleza e harmonia que se reflete em cada corpo que dança.''

Curiosidade sobre a Dança do Ventre


snujs
As Sacerdotisas de Bastet desciam o rio Nilo, anunciando as
festividades em homenagem à deusa usando uma espécie de sino de
metal, os snujs. A bailarina purificava o ambiente ao dançar com os
snujs espantando os maus espíritos.

A Bíblia e a dança do Ventre

Agora sabemos que a dança do ventre cujo nome original é Raqs el


Sharke  que significa, dança do leste, teve seu nome mudado pelos
franceses devido aos movimentos fortes na área do ventre. 
Ela surgiu como ritual sacro, praticado por sacerdotisas nas religiões
que cultuavam a GRANDE DEUSA, mãe do universo. Também é conhecida
como dança do sol ou do deus Rá.
Já podemos verificar logo aqui que há um pequeno equívoco pois, Deus
(IEHOWAH) é o único criador do universo, e é auto-existente, e.g Gn 1:1
e 2:4, Jo 17:5.

Por que não posso praticá-la? 

Justificativa:

1.    Para “acordar” informações que estão adormecidas em nossas


musculaturas (vidas passadas). Veja o que diz Hb 9:27 E, como aos
homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo.
2.    Homenagear algumas “deusas” como: Ísis, Neit, Selkis,... Leia Ex
20:3 Não terás outros deuses diante de mim.
3.    Terapia para o corpo, mente e alma. Ex: regulador de hormônios do
aparelho reprodutor feminino; do intestino; alivia cólicas; facilita a
irrigação do útero; delineia o corpo; produz o auto-conhecimento;
descongestiona os CHACRAS e plexos; purificação da mente. Desenvolve
a inteligência em todos os sentidos (corporal, espacial, interpessoal e
musical.). Estimula o prazer sexual. Leia Is 53:5
4.    Estimular a fertilidade oferecendo seu útero à GRADE MÃE (Hathor, a
mãe vaca, e Ísis, a deusa da lua.) Leia At 19:34-35 e Jr 7:18 (Os filhos
apanham a lenha, e os pais acendem o fogo, e as mulheres amassam a
farinha para fazerem bolos à rainha do céu, e oferecem libações a outros
deuses, a fim de me provocarem à ira).
5.    A dança é o FUNDAMENTO DA ESPIRITUALIDADE, é o elo de ligação
para o divino. Leia Jo 14:6 (Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a
verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.)

Tipos de dança:
1.    DANÇA DA ESPADA: em homenagem a deusa Neit, a guerreira.
2.    DANÇA DO PUNHAL: “ “ a deusa Selkis, a rainha do escorpiões.
Representa a morte, a transformação e o sexo.
3.    DANÇA DO CANDELABRO: Para celebrar casamentos e nascimentos
de crianças. (consagração aos deuses.)
4.    DANÇA DAS TAÇAS: Para exteriorizar a deusa interior adormecida.
5.    DANÇA DA SERPENTE: Para representar a sabedoria. (talvez lembrar
a “sabedoria de lúcifer ao enganar Adão e Eva, Gn 3:1-5)
6.    DANÇA DOS VEÚS: Representa o despertar da consciência da mulher
através do 7 CHACRAS.
7.    DANÇA COM SNUJS: Utilizam-se pequenos címbalos de metais para
“energizar” o positivamente o ambiente.
8.    DANÇA COM O PANDEIRO: Para momentos de festas, alegria,
comemoração. 
O porque de uma dança tão feminina.
Nos primórdios, povos como os mesopotâmicos e egípcios criam que
Deus era FEMININO, associado a uma GRANDE MÃE (lembra muito o
culto mariano). Assim, a veneração às divindades femininas era parte
integrantes das tradições sagradas mais antigas. Com o passar dos
tempos essa dança sagrada passou a ser exclusividade de sacerdotisas
dentro dos templos.
A deusa ISIS ou IASET é a deusa da lua, da beleza, da magia e dos
mistérios. O egípcios criam que ela era quem concedia a fertilidade (leia
Jó 32:8), a beleza e feminilidade a todas as mulheres que dançavam em
sua homenagem, lhe eram oferecida flor de lótus, incensos e essências,
água e frutos. Enquanto os QUEREBES (sacerdotes) e o PADRE SEN
(sumo sacerdote) preparavam a cerimônia, as sacerdotisas através da
dança abriam um canal para o plano espiritual (leia Rm 8:26, 34).
Ao deixarem o véu cair, simbolizavam a revelação do mistério divino,
trazendo luz e sabedoria (leia Jo 1:9). A continuidade da dança atraia à
terra o esposo da deusa que era Osíris.
Com a queda do império egípcio, perdeu-se parte do conteúdo original,
passando a receber influência de outros povos acrescentando-lhe outros
ritmos e movimentos.

Como veio para o ocidente.


Teve a 1ª mostra na Europa em 1889 em Paris. Logo em seguida em
1983 foi levada para os E.U.A de onde avançou mundialmente. Por
diversos motivos a dança tornou-se de má reputação e até hoje seus
adeptos lutam para retirar esse rótulo.

Curiosidades.
-    A dança do ventre era indispensável em rituais para homenagear
seus deuses, principalmente a “Grande Mãe” – Isis, visto que as
bailarinas ou “sacerdotisas” eram a ponte para o mundo espiritual.
-   Acredita-se que Cleópatra foi a primeira a desvirtuar a dança do
caráter religioso ao usá-la para seduzir Marco Antonio.
-  Salomé usou a dança para convencer o rei Herodes a entregar a
cabeça de João Batista numa bandeja de prata (Mc 6:14-29).
-    Uma sub-seita mulçumana (Alladui) acredita que o messias nascerá
de um homem, já que a mulher não é digna de tal honra, por isso, os
homens praticam esta dança.
-    A dança do ventre, está em constante evolução e se tornou um
grande modismo, sendo praticada por mulheres de todas as idades e de
diversas origens, ganhou teatros e, no Brasil, chegou até a TV na novela
global O Clone, de Glória Perez, em horário nobre, alcançando milhões
de pessoas. 

Depoimento de uma praticante.


Brysa Mahaila, proprietária do Templo do Oriente, escola de dança em
Porto Alegre-RS.
“Além dos benefícios físico, emocionais e energéticos,..., a dança nos
transporta a um lugar entre mundos, abrem-se os PORTAIS DA MAGIA
para nos conectar com a MAIS PRIMITIVA das forças: A GRANDE DEUSA.
Através dos movimentos pélvicos da dança, proporcionamos a
estimulação dos CHACRAS.” 

Em suma.
Sabemos que a maioria das mulheres que procuram uma academia para
praticar tal dança visam quase sempre, praticar um esporte; aprender
uma dança sedutora para seus esposos, para fazer um tratamento ou
terapia por indicação médica, etc. Contudo, involuntariamente e
inocentemente muitas estão por repetir gestos e/ou movimentos que
“louvam” a entidades espirituais falsas, o que não agrada a Deus (Is
42:8). Assim sendo queridas(os) abram seus olhos e procurem de Deus
uma confirmação em seu coração se o que você está fazendo é do
agrado dEle (leia Jr 1:12). Lembre-se que o único que “te liga” a Deus é
o nosso senhor e Salvador JESUS CRISTO (Jo 14:6) e não uma dança.
Não quero persuadir ninguém, cabe a cada um dos que servem a Jesus
saber o que agrada ele.

Como podemos observar, trata-se de mais um engano do inimigo de


Deus e de nossas almas, que utilizam pessoas até bem intencionadas,
como os aplicadores de Reiki, que se deixam ser usados por entidades
“desconhecidas” para curarem outros através dos chacras. Quando na
realidade é tão somente o próprio inimigo recuando daquela pessoas,
para de forma “milagrosa” ela ser curada e então, dada vez mais e
acreditando naquilo.
Nós, os cristãos sabemos que somos Templos do Espírito Santo de Deus
( Jo 14:17; I Co 3:16, 6:19) e que Ele e somente Ele é a nossa energia
(Rm 8:26-28).

Fontes- Retirado de livros- estudos teológicos e de sites e da minha


mente. rsrsrs

Stephen Brayon às 13:15

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