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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ/UFPI

CENTRO DE TECNOLOGIA CT
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
INTRODUÇÕ A MECÂNICA DOS FLUIDOS
PROFESSOR; ANTONIO BRUNO VASCONCELOS

Resumo do Capitulo 8 do Livro Introdução a Mecânica dos Fluidos dos autores


Robert W. Fox Alan T. McDonald e Philip J. Pritchard
RAUL PESSOA E SILVA
2014951766

TERESINA 03 DE JULHO DE 20
Resumo do Capitulo 8 do Livro Introdução a Mecânica dos Fluidos dos autores Robert
W. Fox Alan T. McDonald e Philip J. Pritchard

Sumario

Introdução Escoamento interno viscoso e incompressível ...........................................................1

8.1 Introdução...............................................................................................................................1

8.2 Escoamento laminar completamente desenvolvido em placas paralelas................................2

8.3 Escoamento laminar completamente desenvolvido em um tubo............................................4

8.4 Distribuição de tensão de cisalhamento no 2scoamento laminar completamente


desenvolvido em um tubo.............................................................................................................5

8.5 Perfis de velocidade em escoamento completamente desenvolvido em tubo.......................5

8.6 Consideração de energia no escoamento em tubos.................................................................6

8.7 Cálculo da perda de carga........................................................................................................6

8.8 Solução de problemas de escoamento em tubo.......................................................................7

8.9 Métodos diretos......................................................................................................................7

8.10 Método de vazão de restrição para escoamento interno.......................................................7

8.11 Medidores de vazão lineares.................................................................................................8

8.12 Medidores transversos..........................................................................................................8

Exemplo utilizando a ferramenta CFD............................................................................................8


1

ESCOAMENTO INTERNO VISCOSO E IMCOMPRESSIVEL

O escoamento de um fluido é dito interno quando limitado de algum modo por alguma
barreira física, os escoamentos internos podem ser divididos laminares e turbulentos podendo
ser resolvidos analiticamente no caso do escoamento laminar ou pela ferramenta CFD no caso
dos escoamentos turbulentos.

8.1 INTRODUÇÃO

Como visto em capítulos anteriores desta obra o que o regime de escoamento (laminar
ou turbulento) em um tubo é o número de Reynolds. Este número basicamente mede a
diferença qualitativa de escoamento laminar e turbulento de modo que para valores altos de
Re, acima de 2300, tem-se um escoamento interno, e para números abaixo do valor citado o
escoamento é considerado laminar.

Para um escoamento incompressível e conservação da massa exige que da medida que


nos aproximamos da camada limite a velocidade do fluido diminui, em contrapartida a medida
que migramos em direção a região central do tubo a velocidade aumente e a pressão diminui.
Pela lei da conservação da massa temos que a velocidade em qualquer seção do tubo 𝑉̅= U0=
constante

𝑉̅=∫Á𝑟𝑒𝑎 𝑢𝑑𝐴= U0 8.1

Suficiente longe da entrada do tubo a camada limite segue em direção ao centro da


seção, nesse ponto o escoamento torna=se inteiramente viscoso.

8.2 ESCOAMENTO LAMINAR COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO ENTRE PLACAS ARALELAS


INFINITAS

Ambas as Placas Estacionarias

Quando estamos trabalhando com um escoamento de fluido entre folgas muito


pequenas (algo próximo de 0,005mm) o campo de escoamento pode ser modelado como um
escoamento entre placas paralelas infinitas. Para calcular uma dava velocidade com a qual o
fluindo vaza entre a folga dessas placas, devemos primeiro determinar o campo de velocidade.

Partindo da condição de não deslizamento entre o fluído e as paredes da placa, temos


que as condições de contorno serão u=0.

Para a análise é selecionado um volume de controle d∀= dx dy dz e usando a equação


da quantidade de movimento
𝜕
⃗ 𝑑𝐴
FSx+FBx = 𝜕𝑡 ∫𝑉𝐶 𝑢𝜌𝑑∀ + ∫𝑆𝐶 𝑢𝜌 𝑉 8.1

Podemos adotar as seguintes simplificações


𝜕
1 escoamento permanente logo 𝜕𝑡=0

2 Escoamento completamente desenvolvido

3 não atuam forças de campo logo FBx =0


2

Podemos considerar, também que não há forças de massa atuando na direção x, portanto FSx =0

Ao analisar as forças que atuam sobre uma partícula nessa situação percebe-se que
existem tanto forças de pressão quanto forças de cisalhamento agindo nas faces dessa partícula.

Manipulando os termos da pressão e expandindo em serie de Taylor os termos de


cisalhamento para combinar tudo em uma equação teremos:
d𝜏xy 𝜕𝑝
𝑑𝑦
= 𝜕𝑥= constate 8.3

Integrando esta equação obtemos


𝜕𝑝
𝜏xy = ( )y + c1 8.4
𝜕𝑥

Indicando que a tensão de cisalhamento varia linearmente com y, para determinar a


distribuição de velocidade vamos relacionar o campo de tensão cisalhamento com o campo de
velocidade. Relacionando os termos e integrando obtemos:
1 𝜕𝑝 𝑐1
u = 2𝜇(𝜕𝑥)y²+ 𝜇 y + c2

Vale salientar que a equação encontrada também poderia ser deduzida partindo das
equações de Navier-Stokes. Podemos obter c1 igualando a equação a zero e fazendo c2=0, u=0 e
y=a onde a é a distância entre as placas, teremos:
𝜕𝑝
c1= - 1/2(𝜕𝑥)a²

Então a distribuição de velocidade fica:

1 𝜕𝑝 1 𝜕𝑝 𝑎² 𝜕𝑝 𝑦 2 𝑦
u= ( )y²
2𝜇 𝜕𝑥
- ( )ay
2𝜇 𝜕𝑥
= 2𝜇(𝜕𝑥)[(𝑎) − (𝑎)] 8.5

Distribuição de Tensão de Cisalhamento

A distribuição da tensão ode cisalhamento pode ser dada por

𝜕𝑝 𝜕𝑝 1 𝜕𝑝 𝜕𝑝 𝑦 1
𝜏xy = (𝜕𝑥)y +c1 = (𝜕𝑥)y - 2𝜇(𝜕𝑥)a = a(𝜕𝑥)[(𝑎) − 2] 8.6

Vazão em Volume

A vazão em volume é dada por

⃗ 𝑑𝐴
Q = ∫𝐴 𝑉

Para uma profundidade na direção z l


𝑎
Q = ∫0 𝑢𝑙𝑑𝑦

Então, a vazão em volume por unidade de profundidade é dada por:

𝑄 1 𝜕𝑝
𝑙
= -12𝜇(𝜕𝑥)a³8.11
3

Vazão em volume como uma Função da Queda de Pressão


𝜕𝑝 ∆𝑝
Fazemos (𝜕𝑥) = - 𝐿
substituindo na equação para vazão em volume, temos

𝑄 𝑎³∆𝑝
𝑙
= 12𝜇𝐿 8.7

Velocidade Média

A magnitude da velocidade média é dada por

𝑄 1 𝜕𝑝
𝑉̅ = 𝐴 = - 12𝜇(𝜕𝑥)a² 8.8

Ponto de Velocidade Máxima

Para determinar o ponto de velocidade máxima, fazemos du/dy igual a zero e


resolvemos para o valor de y correspondente. No final teremos a seguinte equação

u = umáx = 2/3𝑉̅ 8.9

Placa Superior Movendo-se com Velocidade Constante

Um segundo caso de escoamento laminar com uma aplicação bem importante é o caso
do escoamento onde uma das superfícies está parada enquanto a outra se move com velocidade
constante, uma aplicação bem comum para esse caso são os eixos virabrequim.

Neste caso teremos como condições de contorno que u = U em y = a. assim usando dos
artifícios matemáticos já utilizados na dedução do campo de velocidade para o caso de placas
estacionarias teremos que, para este caso, a distribuição de velocidade é dada por

𝑈𝑦 𝑎 𝜕𝑝 𝑦 2 𝑦
u= 𝑎
+ 2𝜇(𝜕𝑥) [(𝑎) − 𝑎] 8.10

Distribuição de Tensão de Cisalhamento

Para esse caso a tensão de cisalhamento será dada pela expressão

𝑈 𝑎² 𝜕𝑝 2𝑦 1 𝑈 𝜕𝑝 𝑦 1
𝜏xy = 𝜇 𝑎 + 2 (𝜕𝑥)[ 𝑎² − 𝑎] = 𝜇 𝑎 + a(𝜕𝑥)[𝑎 − 2] 8.11

Vazão em Volume

A vazão em volume por unidade de profundidade é

𝑄 𝑈𝑎 1 𝜕𝑝
𝑙
= 2
- 12𝜇(𝜕𝑥)a³ 8.12

Velocidade Média

A magnitude da velocidade média é dada por

𝑄 𝑈 1 𝜕𝑝
𝑉̅ = 𝑙 = 2 - 12𝜇(𝜕𝑥)a² 8.18
4

Ponto de Velocidade Máxima

𝑎 𝑈/𝑎
Y= - 𝜕𝑝 8.19
2 (1/𝜇)( ⁄𝜕𝑥 )

8.3 ESCOAMETO LAMINAR COMLETAMENTE DESENVOLVIDO E UM TUBO

Agora iremos considerar o escoamento desenvolvido no interior de um tubo, para isso


usaremos as equações de Navier-Stokes, desta vez aplicadas a coordenadas cilíndricas.

Para um regime permanente e completamente desenvolvido iremos considera, na


equação do transporte de Reynolds, Fsx = 0, depois iremos somar as forças sobre o volume de
controle na direção x, nesse caso as forças de pressão. Depois será somado, também, as forças
das tensões de cisalhamento que agem na superfície interna do volume de controle.

A soma das forças cisalhamento e tensão eu atuam tanto interno quanto externo ao
sistema devem ser iguais a 0. Trabalhando nas expressões das forças atuantes no nu sistema e
integrando-as obteremos

𝑟 𝜕𝑝 𝑐1
𝜏 xy= 2 (𝜕𝑥) + 2

𝑟 𝜕𝑝 𝑐1
u= ( )
4𝜇 𝜕𝑥
+ 𝜇
lnr + c2

Onde r é o raio da tubulação e c1 e c2 são as constantes de integração. Fazendo c1 igual a zero


𝜕𝑝
entramos c2 igual a (R²/4µ)( ⁄𝜕𝑥 ), logo a equação para distribuição de velocidade final é

𝑅² 𝜕𝑝 𝑟
u = − 4𝜇 (𝜕𝑥) [1 − (𝑅)²] 8.11

Distribuição de Tensão de Cisalhamento

A equação para a tensão de cisalhamento é

𝑟 𝜕𝑝
𝜏 xy = 2 (𝜕𝑥) 8.12

Vazão em Volume

Partindo da equação integral, já citada anteriormente, para uma vazão Q teremos

𝜋(𝑅^4) 𝜕𝑝
Q= − 8𝜇
(𝜕𝑥) 8.13

Vazão em Volume em Função da Queda de Pressão


5

𝜕𝑝
Fazendo 𝜕𝑥
igual a −∆p/L teremos

𝜋∆(𝐷^4)
Q= 128𝜇𝐿
8.14

Velocidade Média

𝑅² 𝜕𝑝
𝑉̅ = ( ) 8.15
8𝜇 𝜕𝑥

Ponto de Velocidade Máxima

u = umáx = 2𝑉̅ 8.16

8.4 DISTIBUIÇÃO DE TENSÃO CISALHAMENTO NO ESCOAMENTO COMPLETAMENTE


DESENVOLVIDO EM TUBOS

Considerando mais uma vez o escoamento completamente desenvolvido o interior de


um tubo, voltaremos a trabalha com as equações já deduzidas

𝑟 𝜕𝑝
𝜏 xy= 2 (𝜕𝑥)

Essa equação mostra que, para escoamentos completamente desenvolvido, tanto


laminares quanto turbulentos, a tensão de cisalhamento varia linearmente através do tubo
desde zero na linha de centro do tubo até à tensão máxima na parede do tubo.

Partindo da ideia da variação linear da tenção de cisalhamento no escoamento interno


em um tubo podemos encontrar um media temporal entre as tensões máximas e mínimas assim
a tensão media será

̅
𝑑𝑢 ̅̅̅̅̅
𝜏 = 𝜏 lam + 𝜏turb = 𝜇 𝑑𝑦 - 𝜌𝑢′𝑣′ 8.17

8.5 PERFIS DE VELOCIDADE EM ESCOAMENTOS COMPLETAMENTE DESENVOLVIDO EM TUBOS

Exceto para fluidos muito viscosos em tubos com diâmetro muito pequenos, os
escoamentos em tubos são geralmente turbulentos.

Analisando os tópicos discutidos anteriormente percebemos que em um escoamento


turbulento não se tem uma relação universal entre a distribuição de pressão e a velocidade do
escoamento. Desse modo quando se trata de um escoamento turbulento faz-se necessário o
uso de expressões proveniente de dados experimentais.
6

Nesses escoamentos os estudos são feitos em cima de gráficos montados com dados de
dados de experiencias para diversas condições só assim conseguimos expressões que
relacionam velocidades média, máxima e tensão deste escoamento.

8.6 CONSIDERAÇÕES DE ENERGIA NO ESCOAMENTO EM TUBOS

Até aqui todos as análises feitas no escoamento viscoso, levaram em consideração a


equação da quantidade de movimento para um volume de controle e também o princípio de
conservação da massa. Até agora nada foi dito sobre a conservação da energia

A partir de agora os estudos abordarão a conservação de energia dentro do volume de


controle usando a primeira lei da termodinâmica. Para isso usaremos a equação base

𝜕
𝑄̇ - 𝑊̇ s- 𝑊̇ cisalhamento - 𝑊̇ outro = 𝜕𝑡 ∫𝑉𝐶 𝑒𝜌𝑑∀ + ∫𝑆𝐶 (𝑒 + 𝑝𝑣)𝜌 𝑉
⃗ 𝑑𝐴

Usando dos mesmos artifícios matemáticos e operações usadas em capítulos anteriores


podemos usar a equação mostrada acima para chegar a uma relação de energia no escoamento
interno viscoso completamente desenvolvido

Coeficiente de Energia Cinética

Podemos definir o coeficiente de energia cinética 𝛼 pela seguinte expressão


∫𝐴 𝜌(𝑉^3)
𝛼= ̅̇ ^2)
8.18
𝑚 (𝑉

Perda de Carga

Partindo das equações para a primeira lei e das equações de energia para volume de
controle, teremos

𝑝1 ̅ 1)2
(𝑉 𝑝2 ̅ 2)^2
(𝑉 𝛿𝑄
[( 𝜌 + 𝛼1 + 2
+ 𝑔𝑧1)]termo 1 - [ 𝜌 + 𝛼1 + 2
+ 𝑔𝑧2]termo 2 = (u1 – u2) termo 3 - 𝑑𝑚termo 4

Onde o termo 1 a energia mecânica por unidade de massa em uma seção transversal. O
termo 3 é igual a diferença de energia por unidade de massa entre duas seções de uma
tubulação, ele representa a conservação, irreversível da energia, mecânica na seção de entrada.

8.7CALCULO DA PERDA DE CARGA

Escoamento Laminar

No escoamento laminar analiticamente para o escoamento completamente


desenvolvido em um tubo horizontal.

64 𝐿 ̅
h1 = (𝑅𝑒) 𝐷 𝑉2² 8.19
7

Escoamento Turbulento

No escoamento turbulento não podemos avaliar, analiticamente, a queda de pressão


devemos utilizar dados experimentais e e utilizar analise de dimensão para correlaciona-los.
Desse modo temos que a queda de pressão para escoamento turbulento pode ser encontrada
pela equação

𝐿 ̅
𝑉²
H1 = f𝐷 2𝑔 8.20

8.8 SOLUÇÃO DE PROBLEMAS DE ESCOAMENTO EM TUBO

Este tópico trata de usar as equações já definidas para encontrar valores de queda de
pressão em um tubo, diâmetro, comprimento e a vazão de um tubo. O trabalho aqui consiste
em encontrar uma equação que relacione os valores que se tem e os que se almeja e
simplesmente aplica-la no problema.

8.9 METODOS DIRETOS

A maneira mais óbvia de medir a vazão em um tubo é o método direto, que consiste
simplesmente em medir a quantidade de fluido que se acumula em um recipiente num dado
temo.

A pesar de simples esse método requer alguns cuidados. Quando trabalhamos com
gases a alta taxa de compressibilidade do gás pode provocar erros na medição da vazão.

8.10 MEDIDORES DE VAZÃO DE RESTRIÇÃO PARA ESCOAMENTOS INTERNOS

a maioria dos medidores de restrição (redução de área) para escoamentos internos,


exceto os laminares, baseia-se na aceleração de uma corrente fluida através de alguma fora de
bocal.

Nesses casos podemos encontrar a vazão teórica pode ser relacionada com o diferencial
de pressão entre as seções de entrada e saída pela aplicação da equação da continuidade e de
Bernoulli. Em seguida, fatores de correção empíricos podem ser aplicando para se obter a vazão
real.

Podemos encontrar a vazão teórica e a vazão mássica pelas seguintes equações

2(𝑝1−𝑝2)
V2 =√ 𝐴1 8.21
𝜌[1−( )^2]
𝐴2

𝐴2
𝑚̇ = √2𝜌(𝑝𝑖 − 𝑝2) 8.22
√1−(𝐴2)^2
𝐴1
8

8.11 MEDIDORES DE VAZÃO LNEARES

Ao utilizarmos medidores de vazão de restrição encontramos uma desvantagem que é


a saída medida (∆𝑝). Dentre os medidores de vazão linear são encontrados.

Medidores de área variável ou de flutuador podem ser utilizados para indicar


diretamente a variação de líquidos é gases

Medidores de vazão de vórtices têm uma vantagem pelo fato de um escoamento


uniforme gerar uma trilha de vórtices, quando encontra um corpo rombudo, tal como um
cilindro.

Medidor de vazão eletromagnética utiliza o princípio da indução magnética. Um campo


magnético é criado transversalmente ao tubo, quando um fluido condutor passa através do
campo, uma tensão é criada e eletrodos conectados ao sistema medem o sinal de tensão
resultante.

8.12 MEDIDORES TRANSVERSOS

Nesses medidores a área transversal do doto e subdividida em seguimentos iguais. A


velocidade é medida no centro de área de cada seguimento por meio de um tubo de pitot

*EXEMPLO DE UTILIZAÇÃO DA FERRAMENTA DFC PARA ESOAMENTO ESTERNO TURBULENTO

Na maioria dos problemas reais envolvendo mecânica dos fluidos são tratados com
escoamento turbulento, nesse caso desenvolver um estudo aprofundado em cima de
fenômenos e processos envolvendo fluidos de maneira analiticamente não é possível, até o
momento. Para esse tipo de problema são usados métodos numéricos bastante complexos e
trabalhosos.

Com o avanço da computação o estudo da mecânica dos fluidos ganhou uma nova
ferramenta, o cálculo computacional. Usando da ferramenta CFD (Computational Fluid
Dynamics) é possível simular escoamento turbulentos compressíveis ou não e obter um
resultado bem satisfatório para estudo de um determinado fenômeno para aplicação
pratica, principalmente na engenharia.
Será apresentado agora um caso simples de escoamento externo em um perfil
de asa, a ferramenta CFD dessa simulação foi trabalhada através do software Ansys
através do plugin Fluente. O caso trata de uma asa de 600mm de comprimento e em
um escoamento de 133m/s. o volume de controle do problema foi modelado
aproximando-se de um túnel de vento, o escoamento é turbulento como dito antes, e o
sistema de turbulência escolhida no software foi o K-Epson, que usa equações
diferenciais ordinárias de segunda ordem para o cálculo dos coeficientes de pressão e
turbulência, além disso, foi adotado, para este problema, que a diferença de
pressãoentre entrada e saída do volume de controle é 0.
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Imagem 1

Imagem2

Imagem 3

A imagem 1 mostra a geometria do problema, a imagem 2 mostra a malha usada e a


imagem três dá um close ao refinamento da malha tanto no bordo de figa quanto de ataque.
Vale salientar que o perfil faz um ângulo de ataque de 5º com a horizontal.
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Imagem 4

Imagem 5

As imagens 4 mostra a interface do fluente, onde serão executadas as condições de


contorno já citadas a cima, a imagem 5 mostra o fim do cálculo da simulação, mostra também
um escorço da força de pressão, no caso estática, agindo sobre o corpo de perfil.

A partir de agora dá-se início à fase de pós processamentos, onde iremos atrás dos
resultados efetivos da simulação. Esses resultados em sua maioria serão apresentados em forma
de gráficos, que são plotados em um pano criado ao final do cálculo da simulação.
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Imagem 6 pressão desenvolvida no perfil

Imagem 7 Velocidade na camada limite

Imagem 8 pressão total ao longo do volume de controle


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Imagem 9, linhas de corrente plotadas sob o gráfico de velocidade

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