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1.CONSUMIDORES (CONSUMIDOS)..............................................................................................13
3.CULPA E RESPONSABILIDADE..................................................................................................37
3.2OS INJUSTIFICÁVEIS.............................................................................................................46
4.3LOCUPLETEMO-NOS TODOS...................................................................................................76
4.4ESCÂNDALOS.....................................................................................................................97
DORMIR NO PONTO.................................................................................................103
BIBLIOGRAFIA..........................................................................................................112
5
PREFÁCIO
O
depositário que tiver a chance de ficar impunemente
por sua lógica de ferro pietista tenham ruído. Não, apenas diminuiu a
discurso do cínico.
*
Deixo para outro lugar uma discussão pormenorizada do
se diz. Mas o que se diz não se restringe aos atos de fala, ainda que
comprometido pelo simples fato de tê-lo ouvido, seja qual for a sua
reação ou mesmo fingindo nada ter escutado. Ainda que não haja
em si determina a subjetividade?
*
Quanto ao cinismo (até melhor definição, confio o termo à sua
que nos toca viver. Possibilidade que reflete menos uma mudança na
2 Lacan, 1978.
9
armadilha lógica de cuja forma, descrita com fineza pelo cinema e a
com o inconsciente tal que ele só existe para os outros, o que faz
3 Cf. Catch 22 (Ardil 22) Jospeh Heller, para o livro; Mike Nichols, para o filme.
10
tão longe do espírito de uma época. Nunca, não obstante, a ética foi
dessas hoje em dia seriam os primeiros, sem que isso lhes impeça
dos outros dois. Tudo se passa como se nenhum dos três fosse
4 Zizek, 1990.
11
alternativas sociais.
não será afetada por nenhuma crítica ideológica. Pois enquanto esta
mantendo-se incólume.
*
O que a kulturcritik não leva em consideração, mas à
5 Sloterdijk, 1993
12
6 Goldenberg, 1993
13
1. consumidores (consumidos)
digestão.
desejo tal é coisa rara, e não acontece sem indução, já que se move
que nos faz trabalhar não está ainda ou não por completo na cultura.
Passemos ao luxo.
era um meio para subir na vida. Por que, então, não conseguia comer
comovido pela sua confiança em mim e intuí quanto lhe custava dizer
tais coisas a alguém com quem não tivera uma verdadeira conversa
17
nos últimos quinze anos. Não me recordo mais o que lhe respondi
lembrei dele agora que devo escrever sobre a equação que, dizem,
Estava a esposa com tal e tamanha fome, que não pôde evitar-se o
terminasse levando pouco mais que uma cesta básica, para se livrar
medida exata em que nos realiza como falo. Imagino que meu amigo
não podia acreditar que ele, fadado à eterna privação (“pão de pobre
cai com a margarina para baixo”), tinha sido capaz de comprar todas
A
sociedade edificada sobre a renúncia ao prazer é uma
que da demanda— passa pelo Alter. (Por isso, observa Ana Costa , 14
concretistas . 15
loiras :
16
gargalhada: puro deleite. Em suma, rir de uma piada é ter ganho uma
da década de 60, Marx foi o escolhido, mas cumpre dizer que não se
em jogo uma falsa identidade de valores, inscrita como falo. Há, com
deve ser gói) decidiu dar para ele logo no shabat. E o sábio, depois
26 Lacan, 1972.
27 ibid.
28 “Radiophonie” in Scilicet 2/3 Paris: Seuil, 1973.
27
círculo infernal.
que não acaba mais, para gerar vontade e incentivar as vendas. Mas,
apenas ao indivíduo.
29 Isso me levou em outro lugar (Goldenberg, 1991) a afirmar que uma psicanálise devia promover
a interrupção deste gozo do sacrifício (do gozo).
29
potente.
também o corpo das muçulmanas como meio para atingir suas almas:
à lei islâmica.
***
31 AE, 9, p.159
31
não esquecer (ele não esquecia) que naquela época Pablo já era
32 Em química a sublimação é a passagem do estado sólido ao gasoso sem passar pelo líquido.
33 Daix Pierre, Picasso criador, Porto Alegre: L&PM, 1989
32
obras.
que o ouro não deixa o gozo fora do jogo, como pretende uma certa
*
Uma vez ouvi alguém dizer numa conferência (acho que foi
revelava seu cinismo. Faz sentido, porque quando se sabe (mas não
passar o próprio gozo pelo crivo do “Outro” e dos ideais que este
*
Ao mesmo tempo que recomendava negá-la aos canalhas , 34
a lenda —mais adiante veremos que talvez não seja bem o caso).
fez . Lacan pensa, em todo caso, que viram burros (eis o motivo
36 37
história não deixa lugar a dúvidas: o preço a pagar por virar as costas
de si.
análise, identificar-se não com o desejo que o intima, com sua causa,
cegos.
oposto. E nada garante que não será dado. Não é necessário estar
3. culpa e responsabilidade
O desejo, isso a que se chama desejo, basta para
fazer com que a vida não tenha sentido quando se
produz um covarde.
Lacan, 1960
bastaria para lançar uma dúvida séria sobre sua reputada inerência (é
Como foi o caso para a ONU, a intuição nos induz a pensar que
*
Montaigne tinha a intenção de publicar o Discurso da servidão
43 “Amizade, recusa do servir” in Discurso da Servidão Voluntária, Marilena Chauí (org.), S.Paulo:
Brasiliense, 1982.
40
servos que lhe dão tudo quanto pede, como num movimento
para ensinar o povo a lutar contra os tiranos quer ele queira, quer
a ocupar: o de demagogo.” 45
44 idem.
45 ibid.
41
voluntária.
46 ibid.
47 Etienne De La Boétie, 1982, p. 12
42
agente?” . 48
e seu servo mediante uma relação invisível que se ata com a língua.
nome de Um, isto é, o amo. Esta seria pois a próton pseudos dos
de um.” 50
50 ibid. p. 145
51 Lacan , 1983, p. 154. Minha ênfase.
44
pessoal” que “está bem longe de encontrar em algum ponto que seja
liberdade de cada um, ainda que do ponto de vista dos fatos o que se
*
Há um vínculo inegável entre a servidão voluntária, que deixara
fascista. 57
O simples fato de entender o que se diz já é uma
a que roga a praga (talvez a mais importante: sem ela, não haveria
55 ibid.
56 idem
57 “Mas a língua, como desempenho de toda linguagem, não é nem reacionária, nem progressista;
ela é simplesmente: fascista; pois o fascismo não é impedir de dizer, é obrigar a dizer.” Roland
Barthes, Aula, São Paulo: Cultrix, p. 14. Trad. Leyla Perrone-Moisés.
46
se acreditar no mestre.
3.2 OS INJUSTIFICÁVEIS
zona erógena.
é menos pelos motivos altruístas que costuma invocar que pela sua
tratam.
punição.
me parece excessivo.
necessariamente.
63 Checchinato, 1997.
51
O problema ético não nos concerne por estarmos vivos, mas por
Thornton Wilder 67
narra a história do “Irmão Juniper”,
por atravessar o rio pela beirada, fora poupado. Perguntar pela graça
governados pelo princípio de razão suficiente, que diz nada ser por
Menos o sujeito, que é contingente (uma vez que ele está lá,
atribui-se uma máxima pedagógica que reza: “serás o que devas ser,
mas não apenas ele, está convicto de não ser nada por nunca ter
sobretudo tendo sido uma criança bem planejada pelos pais). Estar
aqui porque sim, por nada em especial, é nisso que consiste a falha
último álibi para não ter que responder pela esquisitice e encontrar
Cinismo é a arte de ver as coisas como são em vez de como deveriam ser.
Oscar Wilde, Sebastian Melmoth (1904)
É
certo que a figura de Diógenes com seu báculo, trouxa e túnica
era esta oração e quão fácil era refutá-la, e as vezes que de fato fora
exemplar do filósofo.
chreia. 71
Eram tiradas curtas, afiadas, inteligentes, com valor de
que funciona.
*
Kunikos quer dizer “como um cão” (em inglês se diria: doglike).
linguagem e princípios.
imbecil miserável!” (D.L. 6:49). Com esta resposta ele transforma num
foi forçado a expatriar-se. Assumir o acaso como sua sina lhe permite
Cínica.
cujo único motivo era chamar a atenção para sua pessoa e esmolar
autarkeia era 74
uma fantasia dos cidadãos, presos às leis que
liberdade.
73 Sayre, citando D.L. 6:64 “Estes atos podem ter sido o exibicionismo de um egotista ou as
tentativas de chamar a atenção e lhe dar uma oportunidade de pedir contribuições”.
74 E é: o filme Easy Rider de Dennis Hopper, atesta sobre este sonho, caro à contra-cultura. Ser
livre, como um mendigo, das correntes da sociedade. Na primeira cena, depois de vender droga
para poder viajar, e antes de por o pé na estrada, os amigos jogam seus relógios fora.
60
Sayre, que não gostava nem um pouco do Cão, escreve: “Isto parece
pergunta insistente sobre por que fazia o que fazia, fosse “porque
dúvida. Mas era apenas isso? Diógenes parece ter conseguido fazer
fez escola, não foi pelas suas idéias mas pelo afinco com que violava
comportamento.
ritos numa sociedade como a grega, organizada pelo mito e pelo rito,
62
sustenta que Diógenes foi forçado a exilar-se porque seu pai, Hiceias,
efígie desfigurada, datando do ano de 350 a 340 a.c. Não está claro 78
se foi ele ou seu pai e para que eles teriam feito isso. Uma versão
trancando numa politeia, porque todo governo exercido desde fora lhe
78 R. Bracht Branham, “Defacing the Currency: Diogenes’ Rhetoric and the invention of Cynicism”
in The Cynics, op. cit. p. 90 n.30.
63
pátria do Cínico é uma pátria “moral”, aquela que funda com seus
atos, porque se alguém pode viver como Cínico, a Terra inteira é seu
lar.
moderno.
64
o fracasso do Iluminismo.
*
Até o século dezenove o alemão deixa cair em desuso a
moderna.
como verdade universal. Por isso Marx podia dizer, com Cristo, “não
82 Cf. Bracht-Branham R., “The modern reception of Cynicism” in The Cynics, op. cit. p. 363.
83 Sloterdijk. 1989.
84 Em O Capital: Sie wissen das nicht, aber sie tun es, “não sabem, mas estão a fazer”.
67
na livre escolha oculta que o operário não pode deixar de optar sem
mas achamos boas razões para continuar mantendo esta última. Não
óbvio que teria sido inútil fazer a crítica ideológica do lema escrito às
saber que esse alto princípio, “o trabalho libera”, não se aplicava aos
melhor.
exprimir seu desprezo por outros”, lemos sobre Diógenes (D.L. 6:24).
pelo seu tio, um famoso músico francês da época, não aceita não ser
*
Marcus Teixeira cita uma notícia sobre uma escola de classe
88
vantagem sobre outro. O que nos leva a concluir que quem acredita
nesse momento esteja sendo passado para trás sem o saber. Sem
89 Como tampouco há corrupto sem corruptor, fato que passa sob silêncio em todas as denúncias
por corrupção a que nos temos (mal) acostumado ultimamente.
72
90 Como vimos (supra, 3.1), sem falar em Maquiavel, também Etienne La Boetie sabia isso, e
desde o século dezesseis.
73
está ciente de que o Outro não existe, a não ser como miragem do
neurótico.
sentinela que deu um falso alarme para rir do susto dos camponeses,
e que foi o último a correr para dentro dos muros da cidade, como
outro. O mentiroso não pode deixar de saber que mente, certo, mas
acabamos de demonstrar.
*
92 Derrida, 1996.
75
esperar, gerou uma legião de imitadores, que durou mais de mil anos
que entram em seu aparato. Nem por serem agentes deste discurso,
livres que suas vítimas, os otários (cujo lugar, como vimos, estão
relatava a empáfia com que sua filha o chamou de fracassado por ter
função pública para seus interesses privados, mostra que ela entende
filha está organizada pelo discurso que denomino “do cínico”. Resta
*
A data de inflexão do cinismo moderno seria 1914, efeito da
elites":
lucro que interessa: o desvio dos fundos existentes por mãos hábeis.
financiá-lo.
olhos).
predação. As tais elites não têm nome, podem ser todos e ninguém.
reaver o que meu irmão tirou de mim, e cuja posse direito nenhum me
economia de mercado.
80
cínico.
*
De que lado estão nossas lealdades? Somos agentes do
estado e das instituições? Agentes da ilustração? Ou, quem
sabe, do capital monopolista? Ou agentes do próprio interesse
vital que, secretamente, cooperamos com o estado, as
96 Folha de São Paulo, 15/10/94
97 Supra p. 75
81
Pensilvânia, está ali por ter vendido à KGB tudo o que sabia enquanto
políticas nesses casos. Veja o caso dos Rosenberg. A meu ver eram
Provavelmente não.”
98 Reportagem de Aldrich Ames para Time, nov. 10, 1995. E reportagem p/ Vincent Jauvet do Le
Nouvel Observateur, reproduzida em 27/03/95 na Folha de São Paulo.
82
abismo? Nove anos depois, ainda não sei exatamente por quê.”
tratado de Yalta.
que pensa Freire Costa, que a ética nada tem a ver com a política. A
espera-se dele que saiba usá-la direito, isto é, que minta bem.
espiões. Não fala de seu ato em nenhum momento, a não ser talvez
quando confessa não ter a menor idéia do motivo pelo qual fez o que
que acompanha todo ato digno desse nome: o agente só vem a saber
funcionário da CIA.
todavia, seu ato revela a verdade do discurso a que servia até então:
*
O mentiroso chama o mentiroso de mentiroso
Sloterdijk (1983)
que nossos vínculos mais prezados são pura enganação. Não este
pai, que manda; o filho, que obedece. Nada temos a esperar do lado
cinismo em si.
explica que suas diretrizes são para nosso bem. Mas também se trata
“vendida”.
funcionarias não podiam dar o que não lhes pertencia, pois era
escreve!”
cultural. Em todo caso, não sendo de estética que aqui se trata, o que
pelo seu censor, a saber, que o fato de terem sido adquiridos pelos
89
de arte.
obras são maiores ou menores que seus efeitos colaterais (no caso
algumas, recusa outras, mas não reconhece nenhuma delas pelo que
as charadas ocultas nas sinopses, por nunca ter lido Crime e Castigo
receberá dicas neste sentido. Porque não se supõe que ele seja
balizas sobre a maneira como a autora espera ser vista. Tal qual o
“caráter” do funcionário),
100 Não há de ser desmerecedor para Patrícia Melo ou Jac Leirner afirmar que estes trabalhos que
colocaram no mercado são produtos do discurso do cínico. Trata-se apenas de reconhecer sua
adequação a um gênero originado por uma estrutura. Sou alheio a outras obras destas artistas, e
nada me leva a supor que a pendente cínica seja para elas forçada, irreversível ou a única
possível.
101 Folha de São Paulo, caderno “Mais!”, 13/12/98
92
aqui meu comentário está centrado na entrevista em si, não nos fatos
nela expostos.
102 Entrevista do tenente (1968/71) Marcelo Paixão de Araújo para Veja. Ano 31, no49, 9 de
dezembro de 1998.
93
afogamento.
“Nada pessoal.”
(para dizê-lo com o clichê que merece). Por isso, também, o colega
o que está em pauta não é seu ato, mas o resultado de não sei quais
4.4 ESCÂNDALOS
assunto durante uma conferência de florido título: “Ele sabe que (eu
pela culpa do acusado, que ele conhece de antemão, mas pela sua
que tem um pretendente apaixonado, que está a par, por sua vez,
fato de haver uma confissão a fazer! Em todo caso, para que algo
108
absoluto.
digamos.
todas as partes, como Deus). Isso era o que este menino oferecia,
que o Senhor tudo sabe e tudo vê, ainda é preciso que o pecador se
Escandaloso foi ele ter vindo a público para reconhecer que mentira.
por ter faltado com o princípio, digamos, de veracidade, mas por ser
dormir no ponto
método para indicar onde está o bem, não é sinal de sua indiferença.
uma pauta técnica, visto que a velhacaria não é uma estrutura clínica.
como pessoas não saudáveis, que não valem nada na vida. Os que
não valem nada não são indicados para a análise, nem este método é
*
Deixando os que não valem nada entregues à sua sorte (Freud
Então, será que sua excelência o deputado diz a mesma coisa que o
em que este detalhe não possa ser levantado. O político cobre com o
por isso cair no cinismo. Um que sai, de certo modo, do círculo cínico.
tontice ou, como se diz, não “dormir no ponto”, não implica contudo
numa providência que não se abala pelo fato de ser financiada pelos
contribuintes.
enquanto cochilamos.
um, e a angustia de descobrir que “quem sabe de mim, não sou eu”
acima.
a carência.
faz”, por exemplo, está antes do lado do “rouba” que do “faz”. Apelo
110
servidão voluntária, que pode ser rastreada até a colônia e nada deve
111
finca suas raízes onde quer que tais condições estejam dadas.
118 Tomás Eloy Martínez, El sueño argentino. BsAs: Planeta, 1999. P. 127.
112
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