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Curso de Inspetor de

Conformidade das Instalações


Elétricas de Baixa Tensão de
acordo com a NBR 5410:2004
Docente: Douglas Messina
Legislação Brasileira
Sinmetro
Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial (Lei 5966 de 11.12.1973)
- Entidades públicas e privadas;
- Estrutura destinada a atender a indústria, o comércio, o
governo e ao consumidor;
- Desenvolvimento de atividade relacionadas à:

Metrologia Normalização

Qualidade
industrial Avaliação de
conformidade
Sinmetro

Conmetro

Inmetro

CBN CBAC CBM CCAB CBTC

(Normalização) (Avaliação de (Metrologia) (Codex ) (Barreira


conformidade) técnica ao
comércio)
Conmetro
É o órgão político do Sinmetro
Presidido pelo Ministro do Desenvolvimento
Industrial e Comércio Exterior constituído por:
- Ministros de Estado
- Confederação Nacional da Indústria (CNI)
- Inmetro
- Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
- Instituto de Defesa do Consumidor (IDEC)
Conmetro
É o órgão político do Sinmetro
Presidido pelo Ministro do Desenvolvimento
Industrial e Comércio Exterior constituído por:
- Organismos de Certificação, Treinamento e Inspeção
- Laboratórios RBC / RBLE
- IPEM
Inmetro
É uma autarquia federal vinculada ao MDIC;
constitui-se no órgão executivo do Sinmetro

Participação em:
- Certificação de produtos e sistemas
- Regulamentos técnicos(saúde, meio ambiente e
segurança)
-Metrologia (padrões / fiscalizações)
Site: www.inmetro.gov.br
CBN
Comitê Brasileiro de Normalização (Resolução nº6
do Conmetro de 24.08.1992)

Representação paritária de órgãos públicos e


privados

Membros natos: Presidentes dos demais comitês do


Conmetro, MDCI, MCT, Inmetro e ABNT

Funções básicas:
- Assessoria ao Conmetro
- Planejamento e avaliação da política de normalização
ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas
- Órgão não governamental / sociedade civil sem fins
lucrativos
- Fundada em 28.09.1940
- Reconhecida como o único Fórum Brasileiro de
Normalização (Resolução nº7 do CONMETRO de
24.08.1992)
- Constituída por 57 Comitês Brasileiros (CBs), 4
Organismos de Normalização Setorial (ONS) e 105
Comissões de Estudos Especiais (CEE)
ABNT
ABNT
ABNT
ABNT/CB-03 Eletricidade
Superintendente: José Sebastião Viel
Chefe de Secretaria: Vicente Cattacini
Secretária: Maria Helena
Av. Paulista, 1313 - 7º andar - sala 712
Cep: 01311-923 - São Paulo - SP
Fone: (11) 3289-1544
Fax: (11) 3289-2179
E-mail: cobei@cobei.org.br
ABNT
• Âmbito de Atuação - Normalização no campo da
eletricidade, eletrônica e telecomunicações
compreendo geração, transmissão e distribuição de
energia; instalações elétricas e equipamentos eletro-
eletrônicos, inclusive para atmosferas explosivas;
dispositivos e acessórios elétricos; instrumentação;
bens de consumo; condutores elétricos; iluminação;
compatibilidade eletromagnética, no que concerne a
terminologia, requisitos, métodos de ensaio e
generalidades.
Preparação da Norma Brasileira (CB-03)

1 - Para o trabalho é designada uma CE existente


ou criada uma nova CE

2 - A CE prepara um Projeto de Norma baseado


geralmente em texto IEC e o envia à ABNT para
consulta pública
Preparação da Norma Brasileira (CB-03)

3 - O Projeto de Norma é submetido à consulta pública


- Qualquer pessoa pode votar
- Voto: . Positivo com ou sem comentários
. Negativo com justificativa

4 - CE analisa os votos e promove ou não alterações


no texto e o envia à ABNT para publicação

5 - A ABNT publica o texto como Norma Brasileira


Normas Brasileiras

Todas as Normas Brasileiras são, em


princípio, voluntárias

O Código de Defesa do Consumidor e


outros dispositivos legais tornam as normas
obrigatórias em todo o território nacional
Legislação
• Lei Federal nº 8078/90 - Código de Defesa do Consumidor
“Art. 39 - VIII: É vedado ao fornecedor de produtos ou
serviços, colocar, no mercado de consumo, qualquer produto
ou serviço em desacordo com as normas expedidas pelos
órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não
existirem, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ou
outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - Conmetro.”

Art. 12 - Responsabilidade pelo Fornecimento do Produto.


Art. 14 - Responsabilidade pelo Fornecimento do Serviço.
Legislação
• Lei Federal nº 8078/90 - Código de Defesa do
Consumidor

• Art. 12 - O fornecedor não poderá colocar no mercado de


consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber
apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à
saúde ou segurança.
Legislação

• Art. 14 - O fornecedor de serviços responde,


independentemente da existência de culpa, pela
reparação dos danos causados aos consumidores por
defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por
informações insuficientes ou inadequadas sobre sua
fruição e riscos.
Legislação

• Normas Regulamentadoras (NR) - SSMT/MTb

“NR-10 em 10.1.2: Nas instalações e serviços em


eletricidade, devem ser observadas no projeto, execução,
operação, manutenção, reforma e ampliação, as normas
técnicas estabelecidas pelos órgãos oficiais competentes e,
na falta destas, as normas internacionais vigentes”.
Legislação

• Resolução nº 456/00 - ANEEL/MME

“Art. 2º - I a) Efetivado o pedido de fornecimento ao


concessionário, este cientificará ao interessado quanto à
obrigatoriedade de observância, nas instalações elétricas da
unidade consumidora, das normas da Associação Brasileira
de Normas Técnicas- ABNT e das normas e padrões do
concessionário, postos à disposição do interessado.”
Legislação

• Decreto estadual nº 56.819, de 10/03/2011

“Regulamento de Segurança contra Incêndio das


edificações e áreas de risco ”.

“Artigo 30 – As edificações e áreas de risco devem ter


suas instalações elétricas e sistema de proteção contra
descargas atmosféricas (SPDA) executados, de acordo
com as prescrições das normas brasileiras oficiais e
normas das concessionárias dos serviços locais.”
Legislação

• Projeto de Lei nº 623/2008 de 29/10/2008

Institui, no âmbito do Município de São Paulo, o


Programa ‘Edifício Seguro’, que dispõe sobre inspeção
obrigatória, preventiva e periódica das instalações
elétricas das edificações com mais de 10 (dez) anos de
uso, de natureza pública ou privada, industriais,
comerciais, residenciais e de serviços, e dá outras
providências.
Legislação
Portaria nº 305, de 23 de junho de 2013
(Consulta Pública)

Estabelece os critérios para o Programa de Avaliação


da Conformidade para Instalações Elétricas de Baixa
Tensão, com foco na segurança, através do mecanismo
de certificação voluntária, visando à prevenção de
acidentes decorrentes da construção e instalação
elétrica inadequada nas edificações.
Site: http://www.inmetro.gov.br/legislacao/
Norma Internacional - Norma que é adotada por uma
organização internacional com atividades de
normalização, ou por uma organização internacional de
normalização, e colocada à disposição do público.
Norma Regional - Norma que é adotada por uma
organização regional com atividades de normalização, ou
por uma organização regional de normalização, e colocada
à disposição do público.

Norma Nacional - Norma que é adotada por um


organismo nacional de normalização e colocada à
disposição do público.
Norma Territorial - Norma que é adotada no âmbito de uma
divisão territorial de um país e colocada à disposição do
público.

Normas Harmonizadas - Normas equivalentes normas sobre


um mesmo assunto aprovadas por diferentes organismos
com atividades de normalização que estabelecem
intercambialidade de produtos, processo ou serviços, ou
entendimento mútuo dos resultados de ensaios ou das
informações fornecidas de acordo com estas normas.
Normas Harmonizadas Internacionalmente - Normas em
que a harmonização se dá com uma norma internacional.

Regulamento - Documento que contém regras de caráter


obrigatório e que é adotado por uma autoridade.
Norma Regulamentadora - NR, relativas à segurança e
medicina do trabalho, são de observância obrigatória pelas
empresas privadas e públicas e pelos órgãos públicos da
administração direta e indireta, bem como pelos órgãos
dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do
Trabalho-CLT.
Portaria – Documento oficial de ato administrativo,
baixado por autoridade pública e destinado a dar
instruções ou fazer determinações de várias ordens.

Resolução - Documento oficial de ato administrativo,


homologado através de portaria.
Exemplo:
A “NBR 5631 – Disjuntores de baixa tensão” (cancelada
em 31/12/2004), porem a Portaria 243 de 06/10/2006 do
Inmetro determina a certificação compulsória.
“Considerando que ainda são fabricados e persistem no
mercado brasileiro disjuntores produzidos de acordo com
as Normas NBR 5361 (ora cancelada) e NBR NM IEC 60698.
Considerando a existência de processo judicial em curso
que discute a vigência da Norma Brasileira NBR 5361(ora
cancelada)”.
• Art 2º - Determinar que a certificação dos disjuntores
fabricados conforme o previsto na Norma NBR 5361
(ora cancelada) passará a ser feita de acordo com o
RTQ aprovado por esta Portaria.
Avaliação da Conformidade
Avaliação da Conformidade

A avaliação da conformidade é um processo


sistematizado, com regras pré-estabelecidas,
devidamente acompanhado e avaliado, de forma a
propiciar adequado grau de confiança de um
produto, processo ou serviço, ou ainda um
profissional, que atenda a requisitos pré-
estabelecidos em normas ou regulamentos.
Avaliação da Conformidade

Primeira: é feita pelo fabricante ou pelo


fornecedor

Segunda: é feita pelo comprador

Terceira: é feita por uma instituição com


independência em relação ao fornecedor e ao
cliente, não tendo, portanto, interesse na
comercialização do produtos.
Avaliação da Conformidade

Voluntária: quando parte de uma decisão


exclusiva do solicitante e tem como objetivo
comprovar a conformidade de seus processos,
produtos e serviços as normas nacionais, regionais
e internacionais.
Avaliação da Conformidade

Compulsória: quando é feita por um instrumento


legal emitido por um organismo regulamentador e
se destina, prioritariamente, à defesa dos
consumidores, no que diz respeito a proteção da
vida, da saúde e do meio ambiente.
Avaliação da Conformidade
As cinco modalidades de Avaliação da
Conformidade são :

• Certificação
• Declaração do Fornecedor
• Inspeção
• Etiquetagem
• Ensaios
Avaliação da Conformidade
Produtos, Processos e Serviços com Conformidade Avaliada
Certificação de Pessoas - Voluntária
Sistema de Gestão - Voluntária
Produtos
- Certificação : Compulsória / Voluntária
- Verificação de desempenho: Compulsória / Voluntária
- Etiquetagem: Compulsória / Voluntária
- Declaração do Fornecedor: Compulsória
Serviços
- Certificação: Compulsória / Voluntária
- Declaração do Fornecedor: Compulsória
- Inspeção: Compulsória
Processos
- Certificação: Compulsória / Voluntária
Avaliação da Conformidade
Certificação de Pessoas - Voluntária

Profissional de Controle Tecnológico de Concreto


Órgão Regulamentador
Inmetro
RAC - Regulamento de Avaliação da Conformidade
RAC anexo Portaria Inmetro n° 050 de 13/02/2008
Documento Normativo
NBR 15.146 : 2004
Avaliação da Conformidade
Produto de Certificação Compulsória
Fios e cabos elétricos - condutores isolados com
policloreto de vinila (PVC), para tensões de 450/750 V,
sem cobertura, para instalações fixas
Órgão regulamentador
Inmetro
RAC- Regulamento de Avaliação da Conformidade
RAC anexo Portaria Inmetro n° 087 de 20/05/2003
Documento Normativo
NBR NM 247 - 3
Avaliação da Conformidade

- 110 produtos
www.inmetro.gov.br

Site: http://www.inmetro.gov.br/qualidade/prodCompulsorios.asp
Inspeção

• A inspeção é definida como Avaliação da Conformidade


pela observação e julgamento acompanhados,
conforme apropriado, por medições, ensaios ou uso de
calibres.

• Visam à determinação da conformidade aos


regulamentos, normas ou especificações, e o
subseqüente relato de resultados.
Inspeção

•A inspeção pode ser aplicada com foco em: segurança,


desempenho operacional e manutenção da segurança, ao
longo da vida útil do produto. O objetivo principal é reduzir
o risco do comprador, proprietário, usuário ou consumidor.
Declaração do Fornecedor

Este mecanismo de Avaliação da Conformidade


é o processo pelo qual um fornecedor, sob
condições pré-estabelecidas, dá garantia escrita
de que um produto, processo ou serviço está
em conformidade com requisitos especificados,
ou seja, trata-se de um modelo de Avaliação de
Conformidade de 1ª parte.
Declaração do Fornecedor
O conteúdo mínimo que deve constar na
declaração, de acordo com ABNT NBR ISO/IEC
17050: Avaliação da Conformidade - Declaração
de conformidade - Parte 1: Requisitos Gerais,
inclui os seguintes aspectos:

a)identificação única da declaração de conformidade;

b)nome e endereço de contato do emitente da


declaração de conformidade;
Declaração do Fornecedor
O conteúdo mínimo que deve constar na
declaração, de acordo com ABNT NBR ISO/IEC
17050: Avaliação da Conformidade - Declaração
de conformidade - Parte 1: Requisitos Gerais,
inclui os seguintes aspectos:

c) identificação do objeto da declaração de


conformidade (por exemplo, nome, tipo, data de
produção ou n° do modelo de um produto,
descrição de um processo, sistema de gestão,
pessoa ou organismo e/ou outra informação
suplementar pertinente);
Declaração do Fornecedor
O conteúdo mínimo que deve constar na
declaração, de acordo com ABNT NBR ISO/IEC
17050: Avaliação da Conformidade - Declaração
de conformidade - Parte 1: Requisitos Gerais,
inclui os seguintes aspectos:

d) relatório de conformidade;

e) uma lista completa e clara das normas ou outros


requisitos especificados, assim como as opções
selecionadas, se existirem;
Declaração do Fornecedor
O conteúdo mínimo que deve constar na
declaração, de acordo com ABNT NBR ISO/IEC
17050: Avaliação da Conformidade - Declaração
de conformidade - Parte 1: Requisitos Gerais,
inclui os seguintes aspectos:

f) data e local da emissão da declaração de


conformidade;

g) assinatura (ou sinal equivalente da validação), nome


e função da(s) pessoa(s) autorizada(s) a agir em
nome do emitente;
Declaração do Fornecedor
O conteúdo mínimo que deve constar na
declaração, de acordo com ABNT NBR ISO/IEC
17050: Avaliação da Conformidade - Declaração
de conformidade - Parte 1: Requisitos Gerais,
inclui os seguintes aspectos:

h) qualquer limitação na validade da declaração


de conformidade.
Certificação de Pessoal
A certificação de pessoal avalia as habilidades e os
conhecimentos de algumas ocupações profissionais,
e pode incluir, entre outras, as seguintes exigências:

• Formação – a exigência de certo nível de escolaridade


visa assegurar nível de capacitação;
Certificação de Pessoal
A certificação de pessoal avalia as habilidades e os
conhecimentos de algumas ocupações profissionais,
e pode incluir, entre outras, as seguintes exigências:

• Experiência Profissional – a experiência prática em


setor específico permite maior compreensão dos
processos envolvidos e identificação rápida das
oportunidades de melhorias.
Certificação de Pessoal
A certificação de pessoal avalia as habilidades e os
conhecimentos de algumas ocupações profissionais,
e pode incluir, entre outras, as seguintes exigências:

• Habilidades e conhecimentos teóricos e práticos -


a capacidade de execução é essencial para atuar e
desenvolver-se na atividade.
Instalações Elétricas BT - Inmetro

Avaliação da Conformidade em Desenvolvimento

• Resolução n° 03 de 05 de dezembro de 2012 – Dispõe


sobre a aprovação do Plano de Ação Quadrienal 2013-
2016 do Programa Brasileiro de Avaliação da
Conformidade, onde o programa referente as
“Instalações Elétricas de Baixa Tensão” está em
desenvolvimento, sendo cumpridas parte das etapas de
elaboração.
Instalações Elétricas BT - Inmetro

Acreditação de Organismos de Inspeção (ABNT NBR


ISO/IEC 17020:2012)

• Instalações Elétricas (OIA-IE) - Avaliação de uma


instalação nova, ampliação ou reforma de instalação
existente por meio de análise de documentação,
inspeção visual e ensaios, visando comprovar a
conformidade com as prescrições da ABNT NBR
5410:2004. Os critérios específicos para acreditação de
organismos de inspeção em instalações elétricas estão
descritos na NIT-DIOIS-011.
Instalações Elétricas BT - Inmetro

Programa Mínimo de Treinamento

a) Legislação e Normas Técnicas;


NR 10 – Norma Regulamentadora de segurança em
instalações e serviços de eletricidade, Portarias de
certificação de materiais de instalação e ABNT NBR 5410 –
Instalações elétricas de baixa tensão.
Instalações Elétricas BT - Inmetro

Programa Mínimo de Treinamento

b) Dimensionamento de linhas elétricas:


Critérios de capacidade de condução de corrente, queda de
tensão, sobrecarga, curto-circuito, proteção contra contatos
indiretos.
Instalações Elétricas BT - Inmetro

Programa Mínimo de Treinamento

c) Choque elétrico:
Conceito de choque elétrico, efeitos da corrente elétrica no
corpo humano, esquemas de aterramento de proteção,
proteção básica, supletiva e adicional, conceito e utilização
de dispositivo diferencial residual (DR).
Instalações Elétricas BT - Inmetro

Programa Mínimo de Treinamento


d) Aterramento
Pontos de equipotencialização principal e suplementar,
critérios para análise de risco e de uso de dispositivo de
proteção contra surtos (DPS).

e) Requisitos da instalação:
Pontos de tomadas e de utilização, influências externas,
eletrodutos, condutores, maneiras de instalar.
Instalações Elétricas BT - Inmetro

Programa Mínimo de Treinamento

f) Verificação final:
Inspeção visual da instalação, verificação dos materiais da
instalação, ensaios elétricos nos circuitos, preparação de
relatório da inspeção.
Avaliação da conformidade para
instalações elétricas
Organismo
Inmetro de Inspeção INSPETOR
(credenciador) (avaliador)
(credenciado)

Certificado de
inspeção da
instalação elétrica

Unidade
consumidora
(solicitante)

Concessionária
(fornecimento)
Avaliação da conformidade para
instalações elétricas

INSPETOR Analise da documentação item 6.1.8 da NBR 5410/04


(avaliador)
(memoriais, plantas,etc)

Inspeção visual e ensaios item 7 da NBR


5410/04

Certificado de inspeção

Obs.: mais de uma unidade consumidora deverá utilizar critérios


de amostragem e aprovação do regulamento especifico.
NBR 5410 - Norma Brasileira de
Baixa Tensão
NBR 5410
NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão
1a Edição - 1941
NB3 - Baseada no NEC
2a Edição – 1960
3a Edição - 1980
4a Edição - 1990
NBR 5410 - Baseada na
5a Edição – 1997
IEC 60364
6a Edição – 2004
7ª Edição – 2015*
(*) – término previsto da revisão
NBR 5410 / 04

Aplica-se às instalações BT objetivando garantir


- Segurança de pessoas / animais
- Conservação dos bens
- Funcionamento adequado
NBR 5410 / 04

Contém prescrições relativas a


- Projeto
- Execução
- Verificação final / Manutenção
NBR 5410 / 04

Aplica-se a:

- Edificações residenciais / comerciais / pré-fabricadas


- Estabelecimentos de uso público / industriais /
serviços / agropecuários e hortifrutigranjeiros
- Trailers / campings / marinas
- Canteiros de obras / feiras / exposições/ Instalações
temporárias

obs.: circuitos com tensão nominal (≤) a 1000 VCA – 400 Hz ou 1500 VCC
NBR 5410 / 04

Não se aplica a

- Instalações de tração / veículos automotores /


barcos / aeronaves / iluminação pública / minas /
rede pública/ cercas eletrificadas (IEC 60335-2-76)
NBR 5410 / 04

Não se aplica a

- Equipamentos para supressão de perturbações


radioelétricas
- Sistemas de proteção contra descargas
atmosféricas
- Redes de distribuição pública
ESTRUTURA DA NBR 5410/04

1. OBJETIVO

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

3. DEFINIÇÕES

4. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS E DETERMINAÇÃO DAS


CARACTERISTICAS GERAIS
ESTRUTURA DA NBR 5410/04

5. PROTEÇÃO PARA GARANTIR SEGURANÇA


- Apresentação das medidas de proteção
- Aplicação das medidas de proteção
- Seleção das medidas - Influências externas
ESTRUTURA DA NBR 5410/04

6. SELEÇÃO E INSTALAÇÃO DOS COMPONENTES


- Outros Componentes
- Aterramento
- Dispositivos de Proteção
- Linhas Elétricas

7. VERIFICAÇÃO FINAL
ESTRUTURA DA NBR 5410/04

8. MANUTENÇÃO

9. REQUISITOS COMPLEMENTARES PARA INSTALAÇÕES


OU LOCAIS ESPECÍFICOS
- Locais contendo banheira ou chuveiro
- Piscinas
- Compartimentos condutivos
- Locais contendo aquecedores de sauna
- Locais de habitação
Conceitos
Fundamentais
Estrutura
e
Alimentação
Alimentação de instalação BT
Rede pública BT

Rede pública AT com trafo / subestação da


concessionária

Rede pública AT com subestação do usuário

Gerador próprio, bateria


Alimentação de instalação BT
Rede pública BT
-Edificações de pequeno porte (residenciais,
comerciais, industriais)

Rede pública AT com trafo ou subestação da


concessionária
- Edificações de maior porte (residenciais, comerciais)
Alimentação de instalação BT

Rede pública AT com subestação (cabina


primária) do usuário
- Edificações industriais

Gerador próprio, bateria


- Locais sem rede da concessionária, instalações
de segurança, alimentação de reserva
Alimentação de instalação BT

REDE PÚBLICA AT / BT
Ponto de
Ramal de derivação
ligação Instalação
do consumidor
Proteção
e
Medição
Ponto de Ramal de
entrega entrada

Entrada consumidora
Alimentação de instalação BT
Alimentação por rede BT ou por rede AT com trafo da
concessionária

PROTEÇÃO
MEDIÇÃO
GERAL

Ramal de
Origem Instalação BT
entrada

PROTEÇÃO
MEDIÇÃO
GERAL

Regulamento da Norma
concessionária NBR 5410
Alimentação de instalação BT
Alimentação por rede AT com trafo do usuário
Origem

Instalação BT
Ramal de entrada
(instalação AT Trafo do
do usuário) usuário

Regulamento da concessionária Norma


(Norma de instalação AT) NBR 5410

Alimentação por gerador - origem inclui gerador


Alimentação de instalação BT

Origem

Circuito(s) de distribuição

Quadro(s) de distribuição / Quadro(s) terminal(is)

Circuitos terminais
NBR 5410/2004
Características Gerais da
Instalação
Influências
Externas
Influências externas

Classificação / Codificação (2 letras e 1 algarismo)

- 1a Letra - Categoria geral - A,B ou C

. A - Meio ambiente (12 tipos)


. B – Utilização (5 tipos)
. C - Construção das edificações (2 tipos)

- 2a Letra - Natureza da influência - A, B, C, D , ...

- Algarismo - Classe da influência - 1, 2, 3, ...


Influências externas
Tabela da
Categoria Descrição Indicação
NBR5410
Temperatura ambiente AA 1
Condições climáticas do ambiente AB 2
Altitude AC 3
Presença de água AD 4
Presença de corpos sólidos AE 5
Presença de substâncias corrosivas ou poluentes AF 6
Solicitações mecânicas:
- Impactos AG 7
- Vibrações AH 7
Meio ambiente Presença de flora e mofo AK 8
Presença de fauna AL 9
Fenômenos eletromagnéticos de baixa freqüência AM 10
Fenômenos eletromagnéticos de alta freqüência AM 11
Descarga eletrostática AM 12
Radiações ionizantes AM 13
Radiações solares AN 14
Descargas atmosféricas AQ 15
Movimentação do ar AR 16
Vento AS 17
Competência das pessoas BA 18
Resistência elétrica do corpo humano BB 19
Utilizações Contato das pessoas com o potencial local BC 20
Condições de fuga das pessoas em emergência BD 21
Natureza das matérias processadas ou armazenadas BE 22
Construção das Materiais de construção CA 23
edificações Estrutura das edificações CB 24
Influências externas

Exemplo: Teatro, Cinema


(Local com alta densidade de ocupação)
Condição de fuga das pessoas em emergência
- classificação tumultuada (tabela 21) BD3
• Seleção e instalação dos Componentes (tabela 32)
BD3 atender a seção 5.2.2.2
• Seleção e instalação das Linhas (tabela 34)
BD3 atender a seção 5.2.2.2
Influências externas

Exercício 1:
Garagem de um edifício no sub-solo:
- Característica de uma tomada de corrente para um
lavador de alta pressão monofásico 1500 W......

Considerando as influências externas, qual a


classificação do local (código), qual a característica
da tomada ?
Influências externas

Exercício 2:
Armazém de bobina de papel:
- Característica das linhas elétricas (Seleção e
instalação)

Considerando as influências externas, qual a


classificação do local (código), qual a característica das
linhas elétricas?
Projeto de Instalações
Elétricas BT
Projeto de Instalações Elétricas

Previsão de Pontos

Iluminação

As cargas de iluminação devem ser determinadas


como resultado da aplicação da ABNT NBR 5413.
Projeto de Instalações Elétricas

Previsão de Pontos

Iluminação (locais de habitação item 9.5)

No mínimo um PONTO DE LUZ fixo no teto.

- Até 6 m² 100 VA

- Acima de 6 m² 100 VA + 60 VA / 4 m²
Projeto de Instalações Elétricas

Previsão de Pontos

Iluminação (locais de habitação item 9.5)

- Admite-se que o ponto de luz fixo no teto seja


substituído por ponto na parede em espaços sob
escada, depósitos, despensas, lavabos e varandas,
desde que de pequenas dimensões e onde a
colocação do ponto no teto seja de difícil execução
ou não conveniente. (nota 2 , item 9.5.2.1.1)
Projeto de Instalações Elétricas

Previsão de Pontos

Ponto de Tomada (locais de habitação item 9.5)

- Banheiro 1 ponto 600 VA

- Sala / Dormitório 1 ponto 100 VA / 5 m

- Subsolo / Varanda / Garagem / Sotão 1 ponto


1000 VA (Circuito)
Projeto de Instalações Elétricas

Previsão de Pontos

Ponto de Tomada (locais de habitação item 9.5)

- Cozinha / Área de Serviço 1 ponto / 3,5 m


Em cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e
locais análogos, no mínimo 600 VA por ponto de tomada, até três pontos,
e 100 VA por ponto para os excedentes, considerando-se cada um desses
ambientes separadamente. Quando o total de tomadas, no conjunto
desses ambientes, for superior a seis pontos, admite-se que o critério de
atribuição de potências seja de no mínimo 600 VA por ponto de tomada,
até dois pontos, e 100 VA por ponto para os excedentes, sempre
considerando cada um dos ambientes separadamente . ( a) item 9.5.2.2.2)
Projeto de Instalações Elétricas

Previsão de Pontos

Ponto de Utilização (locais de habitação item 9.5)

- Conforme a quantidade de equipamentos;


- Potência do equipamento;
- Instalar no máximo a 1,5 m do equipamento;
- Aquecimento elétrico de água DIRETA
Projeto de Instalações Elétricas

Divisão dos circuitos

- Circuitos independentes para equipamentos In>10A;


- Função e tipo dos equipamentos de utilização;
- Controles específicos (alarmes, minuterias, etc.) ;
Projeto de Instalações Elétricas

Divisão dos circuitos

- Os pontos de tomadas de cozinhas, copas, copas-


cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais
análogos devem ser atendidos por circuitos
exclusivamente destinados à alimentação de tomadas
desses locais;
- Iluminação independente dos pontos de tomadas (regra
geral).
Projeto de Instalações Elétricas

Divisão dos circuitos (item 9.5.3):

- Em locais de habitação, admite-se, como exceção à


regra geral 4.2.5.5, que pontos de tomada e pontos
de iluminação possam ser alimentados por circuito
comum, desde de que:
a)a corrente de projeto do circuito comum não seja
superior a 16 A;
b) os pontos de iluminação não sejam alimentados por
um só circuito, caso seja comum.
Projeto de Instalações Elétricas

Exercício 3:

a)Para um sala de uma unidade residencial de 3 m x 4 m,


qual a carga mínima em VA do ponto de luz fixo no teto ?

b) Para o cômodo do exercício anterior, quantos pontos de


tomadas devem ser previstos ?

c)Para uma cozinha de uma unidade residencial de 4 m x


5 m, quantas pontos de tomadas são necessários ?
Linhas Elétricas
Definições e

Aspectos Gerais
Linhas Elétricas

Condutores usados nas instalações:

- Condutores isolado - condutor (fio ou cabo) + Isolação;

- Cabo unipolar - condutor isolado + cobertura (mínimo);

- Cabo multipolar - 2 ou mais condutores isolados +


cobertura comum (mínimo)
Linhas Elétricas

Referências Normativas
- NBR NM 247-3, NBR 7288, NBR 8661 (PVC);
- NBR 7285 (XLPE 0,6 kV / 1 kV);
- NBR 7286 (EPR 1 kV / 35 kV);
- NBR 7287 (XLPE 1 kV / 35 kV)
- NBR 13248 (isolação livres de halogênio, baixa emissão de gases
e fumaça);
- NBR 13249 (ligação de equipamentos);
- NBR 6524 (sem isolação).
Condutores
“ produto destinado a transportar corrente elétrica
(energia), sendo os fios e cabos os mais comuns”
Condutores

Seção nominal não é seção geométrica

É caracterizada por um valor máximo de resistência a


20ºC (Ω/km) e, em muitos casos, por outras
características
• Número mínimo de fios (classe de encordoamento):
- classe 1 - fio sólido
- classe 2 – condutor encordoado
- classe 4, 5 e 6 – condutor encordoado flexível
• Diâmetro máximo dos fios componentes
Condutores

Restrições aos condutores de Al nas instalações BT


Estabelecimentos Estabelecimentos
industriais comerciais

S 16 mm2 S 50 mm2
Alimentação por trafo Locais exclusivamente
ou gerador próprios BD1

Instalação e manutenção por pessoal BA5

Uso não permitido em:


- Locais BD4
- Locais de Habitação
Isolações
e
Coberturas
Identificação dos cabos

Identificação por cor

- Condutores isolados isolação

- Cabos unipolares cobertura

- Cabos multipolares isolação das veias


Identificação dos cabos
Identificação por cor

- Condutores de proteção verde-amarelo (verde)

- Condutor neutro azul claro (veia azul claro


de cabo multipolar, pode ser
usada com fase em circuito
sem neutro)

- Condutor PEN Azul claro com identificação


verde-amarelo nos pontos
visíveis / acessíveis
Comportamento dos
cabos em condições
de fogo e incêndio
Classificação dos cabos

Propagador Resistente
da à
chama chama

Resistente à chama,
com baixa emissão
de fumaça e gases
tóxicos e corrosivos

Para circuitos
Com propagação
de
reduzida da
segurança
chama
Conexões (item 6.2.8)
Eletrodutos (item 6.2.11.1)

É vedado o uso, como eletroduto, de produtos que não


sejam expressamente apresentados e comercializados
como tal.

Nota – Esta proibição inclui, por exemplo, produtos


caracterizados por seus fabricantes como “mangueiras”.

Nas instalações elétricas abrangidas por esta Norma só


são admitidos eletrodutos não-propagantes de chama.

ELETRODUTO “NORMA IEC 61368”


Eletrodutos Plásticos - NBR 15465

Classificação
quanto à Classificação quanto à
Aplicação
resistência propagação de chama
mecânica
Tipo A: embutido em laje
Médio Propagante de chama
ou enterrado na área
(1) Pesado Não propagante de chama
externa da edificação
Tipo B embutido em Leve
alvenaria ou Médio Não propagante de chama
(2)
aparente Pesado
(1)
Tipo A: Aplicações em que os eletrodutos e suas conexões ficam confinados sem a possibilidade
de combustão e podem ser submetidos a períodos curtos com temperaturas de até 90ºC. Para
aplicações em que os eletrodutos e suas conexões ficam submetidos a esforços de compressão
de até 750 N, deve-se utilizar no mínimo a classe de resistência “médio”; e para esforços de
compressão de até 1 250 N, deve-se utilizar a classe de resistência mecânica “pesado”.
(2)
Tipo B: Aplicações em que os eletrodutos e suas conexões ficam embutidos em alvenaria ou
aparentes. Para aplicações em que os eletrodutos e suas conexões ficam submetidos a esforços
de compressão de até 320 N, deve-se utilizar no mínimo a classe de resistência “leve”; para
esforços até 750 N, deve-se utilizar no mínimo a classe de resistência “médio”; e para esforços
de compressão de até 1 250 N, deve-se utilizar a classe de resistência mecânica “pesado”.
Dimensionamento dos
Circuitos Elétricos
Linhas elétricas

Critérios técnicos de dimensionamento de circuitos de BT:

- seção mínima;
- capacidade de condução de corrente;
- queda de tensão;
- proteção contra sobrecarga;
Linhas elétricas

Critérios técnicos de dimensionamento de circuitos de BT:

- proteção contra curto-circuito;


- proteção contra contatos indiretos (aplicável apenas
quando se usam dispositivos a sobrecorrente na
função de seccionamento automático)
Critério da
Capacidade de
Condução de Corrente
Capacidade de condução de corrente

Tabelas (NBR 5410)


- Condutores isolados e cabos uni/multipolares
. Cu / Al
. PVC / EPR / XLPE
- 2 e 3 condutores carregados
- A= 30ºC / 20ºC (linhas subterrâneas)
- Resist. térmica do solo = 2,5 K.m/W (linhas subterrâneas)
- Tipos de linhas indicados (Métodos de referência – Tab. 33)
Métodos de referência

A1 - condutores isolados em eletroduto de seção circular


embutido em parede termicamente isolante;

A2 - cabo multipolar em eletroduto de seção circular


embutido em parede termicamente isolante;

B1 - condutores isolados em eletroduto de seção circular


sobre parede de madeira;
Métodos de referência

B2 - cabo multipolar em eletroduto de seção circular sobre


parede de madeira;
C - cabo unipolares ou cabo multipolar sobre parede de
madeira;
D - cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo;
E - cabo multipolar ao ar livre;
F - cabos unipolares justapostos (na horizontal, na vertical ou
em triófilo) ao ar livre;
G - cabos unipolares espaçados ao ar livre.
Capacidade de condução de corrente

Exercício: 2 circuitos num eletroduto embutido em


parede de alvenaria; condutores isolados Cu / PVC

- Circuito 1 2F IB1 = 35A

- Circuito 2 3F IB2 = 41A

- A = 40ºC
Condutores carregados

 Circuito trifásico com neutro constituído de quatro


condutores carregados, quando a corrente nos condutores
de fase contém componentes harmônicas de ordem três e
múltiplos numa taxa superior a 15%. Nessa condição a
capacidade de condução de corrente dos condutores deve
ser afetada do “fator de correção devido ao
carregamento do neutro”. Tal fator, que em caráter geral é
de 0,86, independente do método de instalação, é aplicável
então às capacidades de condução de corrente válidas para
três condutores carregados.
Condutores em paralelo (item 6.2.5.7)
Quando dois ou mais condutores são ligados em paralelo
na mesma fase ou polaridade:
Alternativa 1:
- divisão de corrente igual;
- mesmo material;
- mesma seção nominal;
- aproximadamente mesmo comprimento.
Alternativa 2:
- pode ser realizado um estudo específico sobre a divisão da corrente
entre os condutores em paralelo individualmente, de modo que, a
temperatura de serviço dos materiais isolantes e a capacidade de
corrente fiquem dentro dos limites especificados por esta norma.
Seção do neutro (SN)

Circuitos monofásicos (2 cond.)

Circuitos bifásicos (2 e 3 cond.)

SN = SF
Circuitos trifásicos (4 cond.) com SF
25 mm2
(Harmônicas ≤ 33%)
(SF =Seção dos condutores fase)
Seção do neutro (SN)
Tabela 48 – Seção reduzida do condutor neutro1)
Seção dos condutores de fase Seção reduzida do condutor neutro
mm² mm²

S 25 S
35 25
50 25
70 35
95 50
120 70
150 70
185 95
240 120
300 150
400 185
1) As condições de utilização desta tabela são dadas em 6.2.6.2.6.
Seção do neutro (SN)

 Circuito trifásico com neutro ou circuito com duas


fases e neutro, a taxa de terceira harmônica e seus
múltiplos for superior a 33%, pode ser necessário
um condutor neutro com seção superior à dos
condutores de fase. (anexo F informativo)
Critério da
Queda
de Tensão
Exemplo típico e queda de tensão em instalação BT

Origem da Circuito de
instalação BT Quadro Distribuição
Geral
Quadro Circuito
V Terminal Terminal

380
10V
3,5V
370
9,5V 36V
360
13V
350
Limites de queda de tensão(item 6.2.7)

Qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de tensão não deve ser


superior aos seguintes valores:
a) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador
MT/BT, no caso de transformador de propriedade da(s) unidade(s)
consumidora(s);
b) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador
MT/BT da empresa distribuidora de eletricidade, quando o ponto de
entrega for aí localizado;
c) 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de ponto
de entrega com fornecimento em tensão secundária de distribuição;
d) 7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de
grupo gerador próprio.

Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser superior a
4% . (item 6.2.7.2)
Limites de queda de tensão
situação a) e d)

QG QD QT

TRAFO ou
GERADOR
4%
5%
7%

QD QT
Limites de queda de tensão
situação b)
AT
Rede Publica BT
TRAFO

Ponto de Quadro
entrega Distribuição

4%
5%
7%
Proteção
contra
sobrecorrente

(item 5.3)
Proteção contra sobrecorrente

Os condutores vivos devem ser protegidos, por um


ou mais dispositivos de seccionamento automático
contra sobrecargas e contra curtos-circuitos.
(item 5.3.1.1)
Proteção / Dimensionamento

Sobrecorrente

É a corrente cujo valor excede o valor nominal.


As sobrecorrentes podem ocorrer devido:
 a uma sobrecarga ou
 a um curto-circuito
Corrente de Sobrecarga

É uma sobrecorrente,
sem que haja falta
elétrica.

 Valor algumas vezes


acima do valor
nominal.
Corrente de Curto-circuito

 É uma Sobrecorrente
que resulta de uma
falta de impedância
insignificante, entre
condutores vivos que
apresentam uma “ddp”
em funcionamento
normal

 Valor muito acima da


corrente nominal.
Critérios e dispositivos

Dispositivo de Proteção DP:

Protegem simultaneamente contra correntes de

- sobrecarga dispositivos térmicos


- curto-circuito dispositivos magnéticos

Termomagnéticos
Critérios e dispositivos

Disjuntores

NBR IEC 60947-2 In ≥ 125 A / 1000 Vca / 1500 Vcc


ajustes acessíveis;

NBR NM 60898 In ≤ 125 A / 440 Vca


ajustável somente na fábrica;

NBR NM 5361
Critérios e dispositivos

 Item 5.3.3.3:
NOTA – Tendo em vista que um dos parâmetros
para o equacionamento da proteção contra curtos-
circuitos conforme 5.3.5.5 é a integral de joule
(energia) que o dispositivo de proteção deixa
passar, deve-se atentar para o fato de que a
norma NBR NM 5361 não prevê o fornecimento
desta característica, devendo a mesma ser
fornecida pelo fabricante do dispositivo.
Critérios e dispositivos

Dispositivos:

NBR NM 5361 – só devem ser considerados se


apresentados pelo fabricante:

I2 (corrente convencional de atuação)


tc (tempo convencional)
I2t = f(I)
Disjuntores

Fonte: Guia EM 5410 de 1997, editora : Aranda


Critérios e dispositivos

Dispositivos fusíveis
(NBR IEC 60269 -1 a 3) gG - sobrecarga e curto-circuito
gM, aM - curto-circuito

269 -3 Uso doméstico – Pessoas não qualificadas


gG - IN até 100A
- Capacidade (V,I)
- Tamanho

269 -1e2 Uso industrial - Pessoas autorizadas


gG, gM,aM, etc.
Proteção
contra Correntes
de Sobrecarga
(5.3.4)
Proteção contra Sobrecarga

Definições das grandezas envolvidas:


 Para o condutor

Iz - Capacidade de condução de corrente


nas condições previstas

Item 6.2.5
 Para os dispositivos de proteção Tabelas

In - Corrente nominal (898) / de ajuste (947-2)


nas condições previstas

I2 - Corrente convencional de atuação (898) /de ajuste (947-2).


Grandezas envolvidas

I z = fc . I z

Iz Capacidade de condução tabelada na NBR 5410

fc Fator / produto de fatores de correção dos


condutores tabelado(s) na NBR 5410
Iz Capacidade de condução de corrente calculada
nas condições de instalação (item 6.2.5).
Grandezas envolvidas

I n = f D . In
In Corrente nominal / de ajuste na temperatura de
referência

fD Fator / Produto de fatores de correção dos dispositivos


de proteção dado(s) pelos fabricantes (fusíveis - fD = 1)
(item 6.2.5).
Grandezas envolvidas

I2 = . In

I2 - Corrente convencional de atuação (898) /de ajuste (947-2)

NBR IEC 60947-2 = 1,30


NBR NM 60898 = 1,45
NBR IEC 60269-1 a 3 = 1,60
NBR NM 5361 = 1,35
(item 6.2.5).
Coordenação Condutor x DP

(a) IB In
(IB - corrente de projeto)
IB In Iz
(b) In Iz

I2 1,45 Iz (c) In 1,45 Iz

Condições:
ӨLimite do condutor (tab 35) ≤ 100h /12meses consecutivos
ou 500h ao longo da vida útil do condutor
Temperatura no condutor em função da corrente
Exemplo
Condutor Isolamento

X ??
Coordenação

(a) IB In (b) In Iz (c) In 1,45 Iz

IB In Iz

IEC 898 I2 = 1,45 In 1,45 In ≤ 1,45 Iz

I2 1,45 Iz IEC 947-2 I2 = 1,3 In 1,30 In ≤ 1,45 Iz


Proteção contra Sobrecarga

Localização dos Dispositivos de Proteção :

Ponto em que uma mudança provoca redução de Iz

Mudança:
De natureza dos condutores
De maneira de instalar
De constituição dos condutores
Troca de seção

Caso mais comum - DP na origem do circuito


Dimensionamento da Proteção
 Sobrecarga

IB
Proteção contra Sobrecarga

Exemplo: 2 circuitos num eletroduto embutido em parede


de alvenaria; condutores isolados Cu / PVC, A = 40ºC.

- Circuito 1 2F IB1 = 35 A 10 mm2 57 x 0,7 = 40 A

- Circuito 2 3F IB2 = 41 A 16 mm2 68 x 0,7 = 47,6 A


Proteção contra Sobrecarga

Exemplo: 2 circuitos, proteção: disjuntor conforme NBR NM 60898


a) IB In Iz ;
b) I2 1,45 Iz .
NBR NM 60898 I2 = 1,45 In
b) 1,45 In 1,45 Iz In Iz

- Circuito 1
35 A In 40 A In = 35 ou 40 A
Proteção contra Sobrecarga

Exemplo: 2 circuitos, proteção: disjuntor conforme NBR NM 60898


a) IB In Iz ;
b) I2 1,45 Iz .
NBR NM 60898 I2 = 1,45 In
b) 1,45 In 1,45 Iz In Iz
- Circuito 2
41 A In 48 A In = não existe
IB2 = 41 A 25 mm2 89 x 0,7 = 62,3 A
41 A In 62 A In = 50 A
Proteção
contra Correntes
de Curto-circuito
Grandezas envolvidas

Condutor
t Integral de Joule para
I 2t i 2 . dt k 2S 2 aquecer o condutor de z a
0
k

Dispositivo
t t Integral de Joule (energia)
I 2 t I 2 t i 2 . dti 2 . dtk 2 S 2k 2 S 2 que o dispositivo “deixa
0
0
passar”
Coordenação condutor / dispositivo

Ik - Corrente de curto-circuito
presumida no ponto de aplicação do
Ik Icn dispositivo
Icn – Capacidade de interrupção
nominal
t
2 2 2
i . dt k S
0

Dispositivo Condutor
t
2 2
Simplificação: I t i .dt
0

Para curtos-circuitos de qualquer duração em que a


assimetria da corrente não seja significativa, e para
curtos-circuitos assimétricos de duração 0,1 s t 5 s.
Condições de proteção

Disjuntor

Ia ≤ IkMIN

Ib > Ik

Ia = IM
Condições de proteção

Fusível

Ia ≤ IkMIN
Proteção contra Sobrecarga

Localização dos Dispositivos de Proteção :

Ponto em que uma mudança provoca alteração da


natureza do cabo
Mudança:
De natureza dos condutores
De maneira de instalar
De constituição dos condutores
Troca de seção

Caso mais comum - DP na origem do circuito


Dimensionamento da Proteção

 Curto - Circuito

Ik

Ics
Exemplo

• Corrente de curto-circuito:
Icc = U / Z

• ex: condutor 1,5 mm2/PVC


Z 14,48 /km

• Icc 127 / (10 x


14,48/1000)
Icc 877A
Disjuntores
de
Baixa Tensão
Principais características

Ue- Tensão nominal

In - Corrente nominal

Ir - Corrente de operação (ajuste) do disparador de


sobrecarga

Im - Limiar de disparo instantâneo


Principais características

Icu = Icn - Capacidade de interrupção nominal

Ics - Capacidade de interrupção em curto-circuito

Int = II - Corrente convencional de não atuação

It = I2 - Corrente convencional de atuação


Proteção contra
Sobrecarga

Atuação a tempo Inverso


CORRENTE TEMPO
DE DE
FALTA DISPARO
Disparador magnético

Mesma família de disjuntores

Mesma inércia = mesma força


I
F

armadura F Força para atrair a armadura


I Corrente (de curto-circuito)
N Número de espiras do
disparador
Disparador magnético
F Mesma família de disjuntores
I

Mesma inércia = mesma força


N
F Força para atrair a armadura
I Corrente (de curto-circuito)
armadura
N Número de espiras do disparador
F é proporcional à I x N

Se F é constante para toda a linha:

- Correntes menores mais espiras


- Correntes maiores menos espiras
- Limite meia espira + ajuste no entreferro
Disjuntor termomagnético

O disjuntor
termomagnético é
responsável pela
proteção contra
sobrecorrentes
(sobregarga e curto-
circuito), não
oferecendo proteção
contra correntes de
fuga, faltas de baixa
intensidade e surtos
de tensão.
Disjuntor termomagnético
Tempos e Correntes convencionais de não
atuação e de atuação:

(Int = I1 ; It = I2 respectivamente)

II I2 Tempo IN
IEC
(h)

60898 1,13 IN 1,45 IN 1 ≤ 63 A

60947-2 1,05 IN 1,30 IN 2 > 63 A


120

60
40

Curva tempo x corrente: 20

minutos
10
Disjuntores termomagnéticos 6

60898 4

Tempo
Tempo convencional 2
(1,13 - 1,45) IN 1
40

20
Disparo térmico
10
6
4

Disparo Magnético 2

segundos
1
Curva B= 3 x 5 IN 0,6
0,4
Curva C= 5 x 10 IN 0,2

0,1
Curva D= 10 x 20 IN B C D
0,06
0,04

0,02

0,01
1 1,5 2 3 4 5 6 8 10 15 20 30
Múltiplos da corrente nominal
Aterramento
Simbologia

Condutor de
Proteção PE

Condutor combinado
(Neutro + PE)
PEN
Condutor de
Neutro N
Tipos de eletrodos de aterramento

Armaduras de aço do concreto das fundações

Fita / Barra de aço formando anel embutido no concreto


das fundações (fundações em alvenaria)

Eletrodos “convencionais”
(pref. anel circundando perímetro)
A classificação dos sistemas de distribuição das
instalações BT em função do tipo de aterramento em
função das seguintes referências:

 Da alimentação do 2ário do transformador


(da concessionária ou do usuário);

 Da saída do gerador - aterramento funcional


(System earthing);

 Das massas - Aterramento de proteção


(Equipment earthing)
Esquemas de Aterramento
1ª Letra: 2ª Letra:
Alimentação x Massas x Terra:
Terra: T – Diretamente aterradas
T – Sistema N – Ligadas ao Neutro
Aterrado
I – Sistema Isolado
Outras Letras:
Neutro x PE
S – Condutores distintos
C – No mesmo condutor (PEN)
C-S – Combinados em Parte da Instalação
Esquemas de Aterramento

CARGA Y
∆V
TT
I

Na prática os aterramentos das massas e da alimentação


podem confundir-se intencionalmente ou não.
Massas podem ser aterradas individualmente ou em grupo.
Necessidade do condutor PE de acompanhamento em todas os
circuitos
Esquemas de Aterramento

CARGA Y
∆V
∆V
IT
I

Corrente não é suficiente para provocar


surgimento de tensões de toque perigosas.
Esquemas de Aterramento

CARGA Y
PEN

TN-C

Corrente de falta só percorre elementos


condutores - percurso de baixa impedância.
Esquemas de Aterramento

CARGA Y
I desequilíbrio
N
I falta
PE

TN-S
Esquemas de Aterramento

CARGA Y
BEP

TN-C-S
Considerações sobre Aterramento

Visar sempre a Conhecer as


Proteção Pessoal características do
e Funcional. Solo.
(Estratificação)
Aterramento ÚNICO para
QUALQUER FINALIDADE.

Eletrodo pelas Ferragens


das Fundações ou em
Equalização dos Anel Fechado.
Potenciais.
Massas e Aterramento Ligações
Equipotenciais:
Principal
e
Suplementar NBR - 5410:
ITEM - 6.4
Zona de Influência do Eletrodo de
Aterramento
Zona de Influência do Eletrodo de
Aterramento
RT= RE+RC+R1+R2+...+R10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

4Ω 1,4Ω 0,8Ω 0,6Ω 0,45Ω 0,36Ω 0,3Ω 0,26Ω 0,23Ω 0,2Ω

RT = 8,6 Ω

Zona de Influência do Eletrodo onde: R ≈ 0


Nunca exigir valores de resistência de aterramento
sem conhecer as características do solo.
Estratificação do solo
Ω.mΩ.m
Ω.mΩ.m

Solo Real Ω.mΩ.m

Método mais utilizado:


Wenner – NBR - 7117:2012
Metodologia para Estratificação do
Solo
Utilizando o método de Wenner

R=V/I
a

b/4
I A b/2

a/4 E a/4
V b
D B
E
C
p
d d d b/4

(na profundidade p ≤ 1/10d) a/2

= 2pRd (Ω.m)
Diga NÃO ao ETI

Aterramento
Egoísta !!!
EQÜIPOTENCIALIZAÇÃO
LOCAL
MASSAS
METÁLICAS
E
BEL METAIS

FERRAGEM DA
CAIXILHOS
ARMAÇÃO DO METÁLICOS
CONCRETO NO
LOCAL
EQÜIPOTENCIALIZAÇÃO
L1 SUPLEMENTAR
EQÜIPOTENCIALIZAÇÃO
L2 PRINCIPAL
∆ Y L3
TERRA DE SINAL
PE (BLINDAGENS, ETC)
NEUTRO

PEN BEP TAT

TN-C TN-S

ENEGIA DADOS VOZ (OUTROS)


TUBOS FERRAGEM
TN-C-S METÁLICOS FUNDAÇÃO
Considerações sobre aterramento

Para DPCC
Atuação ≤ 5s:
Respeitar as Seções
Transversais Mínimas e o Tipo I2 t
de Material tanto para os
S
k
Eletrodos quanto para os
condutores PE

Zona de Influência
do BEP ≤ 10m.
Esquemas de
Aterramento após TNS
O BEP. ou
TN-C-S
A proteção
contra
Sobretensões
(5.4 e 6.3.5)
Sobretensões

Caracterizadas:

 Temporárias (Baixa freqüência)

 Transitórias (Altíssimas freqüências – pulsos)


Sobretensões Temporárias Causas

 Falta entre Sistemas de Tensão mais Elevada e a Terra;

 Perda de Neutro na BT em Esquemas TN e TT;

 Curto Circuito na BT;

 Aterramento Acidental na BT, quando em Esquema IT.


Sobretensões Temporárias Causas

 Perturbações Eletromagnéticas;

 Chaveamento;

 Descargas (elétricas) Atmosféricas (Raios).


Sobretensões

Comprometimento
da
Isolação
I
∆V

I falta
Sobretensões

Dano ao
Equipamento

I
∆V
Surto Modo Diferencial
Tensão de Imunidade do Equipamento
Surto Modo Comum
Tensão de Isolação do Equipamento

I Surto I Surto ∆V ∆V

∆V

I Surto
Sobretensões

Considerações:
Raios ou
Perturbações
Eletromagnéticas

Surtos de Tensão
Surtos de Tensão Conduzidos:
Induzidos Incidência Direta.
Sobretensões
Elevação de Potencial Induzidas e / ou
no Solo e ∆V nos Transferidas.
Circuitos.

Tensões perigosas de
Passo e Toque.

Choques Elétricos: Alta I² x t nos ETIs:


Danos Pessoais Danos Materiais
Tensões de Toque e Passo

V passo

I falta ou raio

I falta ou raio
Danos Pessoais ou em Animais devidos a V toque e V passo:
Danos Pessoais ou em Animais: V toque / V passo

V toque

I circ
I circ
I circ
I circ

V passo

V passo
Efeitos da V passo nos ETI

ETI ETI

∆V passo ∆V passo
Efeitos da V passo nos ETI

ETI ETI

∆V passo ∆V passo
QDP

DPS

BEP
Avaliação
de
Risco
(5.4.2.2)
Parâmetros para Avaliação de Risco

 Esquemas de Aterramento;

 Eventuais Proteções já Existentes no Sistema;

 Nível de Exposição aos Raios (AQ-2 e AQ-3);

 Capacidade do Condutor PE ou Terra Dissipar as


Correntes Transitórias à Terra;
Parâmetros para Avaliação de Risco

 Condutores Elétricos que Entram e Saem da


Instalação;
 Tipo de Alimentação do ETI. (Fase/Fase ou
Fase/Neutro);
 Suportabilidade a impulso exigível dos componentes
da instalação (Nível de Tensão Impulsiva - Tabela 31).
Nível de Exposição a Raios

Código Classificação Características Aplicações e exemplos

AQ1 Desprezíveis 25 dias por ano —

> 25 dias por ano


Instalações
AQ2 Riscos provenientes
Indiretas alimentadas por redes
(Raios) da rede de
aéreas
alimentação

Riscos provenientes
AQ3 da exposição dos Partes da instalação
Diretas
(Raios) componentes da situadas no exterior
instalação das edificações
Eletrodo de aterramento
(dimensões mínimas)
Dimensões mínimas
Espessura
Material Superfície Forma Espessura
Diâmetro Seção do
Revest/
mm mm² Material
mm
mm
Fita2) 100 3 70
Perfil 120 3 70
Zincada a
quente1) Haste de seção circ3) 15 70
ou inoxidável1)
Cabo de seção circular 95 50
Aço Tubo 25 2 55
Capa de cobre Haste de seção circ3) 15 2000

Revestida de
cobre por Haste de seção circ3) 15 254
eletrodeposição

Fita 50 2
Cabo de seção circular 50
Nu1) 1,8 (cada
Cobre Cordoalha
veio)
50

Tubo 20 2
Zincada Fita2) 50 2 40
Obrigação da Instalação da Proteção

• 5.4.2.1.1 Deve ser provida proteção contra sobretensões


transitórias, com o uso dos meios indicados em 5.4.2.1.2, nos
seguintes casos:
• a) quando a instalação for alimentada por linha total ou
parcialmente aérea, ou incluir ela própria linha aérea, e se
situar em região sob condições de influências externas AQ2
(mais de 25 dias de trovoadas por ano);
• b) quando a instalação se situar em região sob condições de
influências externas AQ3 (ver tabela 15).
Obrigação da Instalação da Proteção

NOTA – Admite-se que a proteção contra


sobretensões exigida em 5.4.2.1.1 possa não ser
provida se as conseqüências dessa omissão, do
ponto de vista estritamente material, constituírem um
risco calculado e assumido. Em nenhuma hipótese a
proteção pode ser dispensada se essas
conseqüências puderem resultar em risco direto ou
indireto à segurança e à saúde das pessoas.
Mapa Isocerâunico

110

110 30
Fig.: NBR-5419:2005
Tensão Impulsiva (kV) suportada na instalação

 A tensão de impulso suportável caracteriza o nível de


sobretensões transitórias que o isolamento de um
produto é capaz de suportar, sem disrupções.
Esse valor deve ser informado pelo fabricante e deve
ser igual ou superior ao prescrito pela norma do
produto em questão. (Tabela 31).
Tensão Impulsiva (kV) suportada na instalação

Categoria dos Equipamentos Curva de ensaio: (1.2/50) s


Linha de Energia - U0 (V) - c.a.
1Ф+N 3Ф

115 a 240 220 a 480 127 a 220 400 a 690

I- Produto especialmente
0,8 1,5 0,8 1,5
protegido

II - Equipamentos de utilização 1,5 2,5 1,5 4,0

III - Circuitos de distribuição e


terminais 2,5 4,0 2,5 6,0

IV – Entrada da Instalação 4,0 6,0 4,0 6,0


Entrada Circuitos Equipamentos Produto
da Terminais e De Especialmente
127 / 220 V Instalação de utilização protegido

3Φ Entrada distribuição

Categoria IV Categoria III Categoria II Categoria I

4kV
Surto de
2.5 kV 1.5 kV
Tensão 0.8 kV

1º nível 2º nível 3º nível 4º nível


A instalação dos DPS

DPS nas linhas de energia (item 6.3.5.2)

 sobretensões de origem atmosférica induzidas (raios ou


manobra): junto ao ponto de entrada da linha na edificação ou
no QDP, localizado o mais próximo possível do ponto de
entrada;

 Sobretensões provocadas por descargas atmosféricas diretas


sobre a edificação ou em suas proximidades no ponto de
entrada da linha na edificação.

 DPS’s adicionais, para a proteção de ETI’s (2º e 3º níveis)


devem ser coordenados com os DPS’s de montante e de
jusante ;
Coordenação dos DPS

Entrada da
Instalação
ou QDP.
(item 6.3.5)
(figura 13)
Localização do DPS de primeiro nível

 BEP situado a montante do QDP

 BEP localizado nas proximidades imediatas do


ponto de entrada da linha na edificação;
 DPS’s instalados junto do BEP, e não no QDP.

DPS’s instalados no QDP;


 Barra PE acumula a função de BEP.
Eqüipotencialização do condutor PEN /
Neutro
 Para entrada em TN-C com separação para TN-S
(configurando TN-C-S):
O PEN deve se aterrado no BEP, direta ou indiretamente;
 A transição entre esquemas é feita no QDP.
Ligação do Terminal “Terra” do DPS

Deve ser sempre a mais reta e curta possível com


distância máxima de 0,5 m de condutor por DPS.
Determinação da Tensão máxima de operação contínua
(Uc)

 Uo é a tensão fase–neutro.

 U é a tensão entre fases.

 Quando os valores adequados para Uc forem


significativamente superiores aos da tabela, como regra
prática, recomenda-se além de utilizar Uc igual as tensões
entre fases(de linha) do circuito, a associação entre DPS’s.
Determinação da Tensão máxima de operação contínua
(Uc)
DPS conectado
Esquema de aterramento
entre:
IT sem
IT com N
Ø N PE PEN TT TN-C TN-S neutro
distribuído
distribuído

X X 1,1 Uo 1,1 Uo 1,1 Uo

X X 1,1 Uo 1,1 Uo 3 Uo U

X X 1,1 Uo

X X Uo Uo Uo
Tabela 49
Determinação das Correntes nos DPS’s

 IN corrente nominal de descarga


 IIMP corrente de impulso
1 - proteção contra sobretensões de origem atmosférica e
sobretensões de manobra transmitidas pela linha externa de
alimentação. DPSs classe 2.

IN > 5 kA (8/20 µs) para cada modo de proteção.


Para DPS de Neutro
IN > 20 kA (8/20 µs) em redes trifásicas,
IN > 10 kA (8/20 µs) em redes monofásicas,
Determinação das Correntes nos DPS’s

 2 - sobretensões provocadas por descargas atmosféricas


diretas sobre a edificação ou em suas proximidades:

 IIMP deve ser determinada com base em curvas que


simulem os raios (IEC 61312-1: 10/350µs);
IIMP > 12,5 kA (10/350 µs) para cada modo de proteção.
Para DPS de Neutro
IIMP > 25 kA (10/350 µs) em redes trifásicas,
IIMP > 50 kA (10/350 µs) em redes monofásicas,
Indicação do estado do DPS

• Obrigatoriedade do
indicador de estado
para os DPS’s classe 2
Classificação dos DPS’s:

Classe 1: DPS de 1º Nível: dissipam correntes das


descargas diretas (porque e onde instalar ?);

Classe 2: DPS de 1º ou 2º Nível: reduzem os surtos


provocados raios de segunda ordem ou
amortecidos pelos componentes anteriores;

Classe 3: DPS de 3º Nível: reduzem os surtos amortecidos


pelos componentes anteriores.
Formas de Impulso
(produzidos artificialmente)
Onda “Combo”.
V
Pulso de tensão combinado, produzido
por gerador em laboratório.
V/2
A energia dissipada pelos DPSs classe 1 e
1,2 50 s classe 2 é calculada pela área de cada curva,
(10/350 e 8/20)µs, respectivamente.
A Onda 10/350 – Reproduz teoricamente o
0,9I pulso de corrente gerado pelo primeiro raio.
IEC – 61312-2
Onda 8/20 – Reproduz em laboratório o
I/2 pulso de corrente gerado pelos raios
subseqüentes.

8 10 20 350 t s
O Porque de Instalar DPS classe 1.
IEC – 61312-1

I= 200 kA (10 / 350 µs)


I
(primeiro raio) I/2 I/2

I/6

I= 33 kA (10 / 350
µs) para cada
I/2 I/2
linha.
I/2
I/4 I/4

I/4 I/4 I/4 I/4


Onde Instalar DPS.
Classe 1

Classe 2
Cat IV
Cat III Classe 3

Cat II

1º nível

2º nível Cat I

3º nível
4º nível
Coordenação – DPS / DR
Preferencialmente, os DPSs devem ser instalados à Montante do
dispositivo DR.
Se por qualquer razão os DPSs forem instalados à Jusante do
dispositivo DR, este deve ser do Tipo S.
L1
L2
DR L3
N
O DR pode atuar S
S
indevidamente, pois
suporta impulsos de DPS
corrente de 250 A ou,
se for classe S, 3 kA.
PE
Coordenação – DPS / DR
Analisando defeitos no DPS, à jusante do DR e no ETI.
Haverá mal funcionamento do DR, pois será influenciado pela corrente de
retorno que passa pelo DPS defeituoso.

L1
DR L2
L3
N

Sensibilização
DPS
do DR ETI
Em função do DPS

PE
Coordenação – DPS / DR
A forma correta de instalação do DPS é sempre à montante do DR.
O DR fica entre o DPS defeituoso e o equipamento.
Como o equipamento estará à jusante do DR, em caso de defeito este
atuará sem problemas (dentro do seu NBI).

DR L1
L2
L3
N

DPS DR não é
sensibilizado ETI
pelo DPS

PE
Fatores para uma proteção eficiente:
Eficácia Comprometida

Eqüipotencialização
se Implementado
Sepadaramente !!
Instalação de DPSs:
Dispositivos de Proteção contra Surtos adequados
ao local.

Correta Escolha e Instalação do


Esquema
de Aterramento.
Referências Bibliográficas

NBR-5410:2004 – Instalações elétricas em baixa tensão;


NBR-5419:2005 – Proteção de edificações contra descargas atmosféricas;
NBR-14306:1999 – Proteção elétrica e compatibilidade eletromagnética em redes internas
de telecomunicações em edificações;
NBR-7117:1981 – Medição da Resistividade do solo pelo método dos quatro pontos
(Wenner) – Procedimento;
Técnicas de Aterramentos Elétricos – Carlos M. Leite e Mário L. Filho – 5ª edição;
Proteção contra Descargas Atmosféricas – Duílio M. Leite e C.M. Leite - 4ª edição;
Instalações Elétricas – Ademaro M.B. Cotrim – 4ª edição;
Guia EM da NBR 5410 – Eletricidade Moderna – 1ª edição;
Overvoltage protection of low voltage systems – Peter Hasse – 2nd edition.
Proteção contra Contatos Indiretos
Seccionamento Automático da
Alimentação
IEC classifica os sistemas de distribuição das
instalações BT em função do tipo de aterramento e
dos métodos de proteção contra choques
elétricos;
Aterramento
– Da alimentação do 2ário do transformador
(da concessionária ou do usuário);

– Da saída do gerador - aterramento funcional


(System earthing);

– Das massas - Aterramento de proteção


(Equipment earthing)
Esquemas de Aterramento

1ª Letra: 2ª Letra:
Alimentação x Terra: Massas x Terra:
T – Sistema Aterrado T – Diretamente aterradas
I – Sistema Isolado N – Ligadas ao Neutro

Outras Letras:
Neutro x PE
S – Condutores distintos
C – No mesmo condutor (PEN)
C-S – Combinados em Parte da Instalação
Esquemas de Aterramentos BT

- Esquemas possíveis TN
TT
IT

- 3a e 4a letra - Esquema TN

. Condutor PEN - C

. Condutores PE e N - S

TN-C
- Esquemas TN TN-S
TN-C-S
Percurso da Corrente Elétrica
Percurso da Corrente Elétrica
Percurso da Corrente Elétrica
Percurso da Corrente Elétrica
Percurso da Corrente Elétrica
Percurso da Corrente Elétrica
Percurso da Corrente Elétrica
Proteção contra Choques
Elétricos
Fundamentos da proteção contra
choques elétricos
Fundamentos da proteção contra
choques elétricos

Efeitos da corrente elétrica sobre o corpo


humano

Proteção contra choques elétricos de acordo


com a norma NBR 5410
Efeitos da
corrente elétrica
sobre o corpo humano
Conceitos básicos

Qualquer atividade biológica é acompanhada (se


funde e se confunde) por uma atividade elétrica;

Uma corrente elétrica “externa” superpondo-se à


pequena corrente fisiológica “interna” pode
causar alterações nas funções vitais.
Conceitos básicos

Tetanização

Contração muscular sustentada por estímulos


elétricos repetidos em intervalos inferiores à
duração da contração muscular produzida por
um único desses estímulos
Conceitos básicos

Parada respiratória

Efeito provocado pela ação de uma corrente


elétrica que causa a contração dos
músculos ligados à função respiratória e/ou
uma paralisia dos centros nervosos que
comandam essa função.
Conceitos básicos

Fibrilação cardíaca

- Fibrilação do músculo de uma ou mais das


câmaras do coração, levando ao distúrbio de
algumas
funções do órgão

- Quando limitada aos ventrículos


(fibrilação ventricular), leva à circulação
insuficiente de sangue e à falha do coração
Conceitos básicos

Queimaduras
- Desenvolvimento de calor, por efeito Joule,
no corpo humano, provocado pela passagem
da corrente elétrica

Dos efeitos principais a fibrilação ventricular e


as queimaduras são irreversíveis
Efeitos de CA de 15 - 100 Hz

Zona tempo/corrente - trajeto mão esquerda - pés

mA
Zona tempo/corrente - trajeto mão esquerda - pés

Limiar de
Limiar de
sensibilidade Limiar de
largar
e reação fibrilação
cardíaca

Efeitos de CA de 15 - 100 Hz
Zona AC-1
Nenhuma reação
Zona AC-2
Nenhum efeito danoso
Zona AC-3

Nenhum efeito irreversível


Zona AC-4
Probabilidade de ocorrência de fibrilação cardíaca
Curva de seccionamento
Curva de seccionamento
Efeitos de CA de 15 - 100 Hz

Designação da zona Limites da zona Efeitos fisiológicos


AC-1 Até 0,5 mA - linha “a” Habitualmente, nenhuma reação

AC-2 Entre linha “a” e linha Habitualmente, nenhum efeito danoso


“b”
AC-3 Entre linha “b” e curva Habitualmente, nenhum dano orgânico. Probabilidade de
c1 contrações musculares e de dificuldade de respiração, para
corrente circulando por mais de 2s, possibilidade de
perturbações reversíveis na formação e condução de
impulsos no coração, incluindo a fibrilação auricular e
paradas cardíacas transitórias sem fibrilação ventricular,
aumentando com a intensidade da corrente e com o tempo

AC-4 Além da curva c1 Efeitos patofisiológicos perigosos, como parada cardíaca,


parada respiratória e queimaduras graves podem ocorrer
com o aumento da intensidade de corrente do tempo, além
dos efeitos da zona AC-3
c1 - c2 Probabilidade de fibrilação ventricular aumentando até 5%
c2 - c3 Probabilidade de fibrilação ventricular até 50%
além da curva c3 Probabilidade de fibrilação ventricular acima de 50%
Proteção contra choques elétricos

Relação t = f (Ut) para situações 1 e 2

L - Situação 1

Lp - Situação 2

25V 50V
Choque Elétrico

Contato Direto
Choque Elétrico

Contato Indireto
Filosofia de proteção contra choque

Princípio fundamental
As medidas de proteção contra choques
resultam na observação conjunta, de dois princípios:

• partes vivas perigosas não devem ser acessíveis;


Filosofia de proteção contra choque

• massas ou partes condutivas acessíveis não


devem oferecer perigo, seja em condições normais,
seja, em particular, em caso de alguma falha que
as tornem acidentalmente vivas.
Filosofia de proteção contra choque

Regra geral

A regra geral da proteção contra choques elétricos, é


que esse princípio seja assegurado, no mínimo, pelo
provimento conjunto de proteção básica e de
proteção supletiva, mediante combinação de meios
independentes ou mediante aplicação de uma
medida capaz de prover ambas as proteções,
simultaneamente.
Filosofia de proteção contra choque

Proteção adicional
Os casos em que se exige proteção adicional contra
choques elétricos são especificados em 5.1.3 e na
seção 9.

NOTA: São exemplos de proteção adicional contra


choques elétricos a realização de
eqüipotencializações suplementares e o uso de
proteção diferencial-residual de alta sensibilidade.
Filosofia de proteção contra choque

Proteção básica
Proteção básica

Proteção supletiva
Proteção supletiva

Proteção adicional
Proteção contra choque

Proteção básica

Proteção supletiva

Proteção adicional
Medidas de Proteção
Contra Choque
Filosofia de proteção contra choque

Proteção básica

Proteção supletiva

Proteção adicional
Filosofia de proteção contra choque

Proteção básica:
- a isolação básica ou separação básica;
- o uso de barreira ou invólucro;
- a limitação da tensão;
Filosofia de proteção contra choque

Proteção básica

Proteção supletiva

Proteção adicional
Filosofia de proteção contra choque

Proteção supletiva:

- eqüipotencialização de proteção e o
seccionamento automático da alimentação;
- a isolação suplementar;
- a separação elétrica.
3
VF
M
~
~
3
I VC
M
~
~ I
3
M
~
~
5.1.2.2 Eqüipotencialização e
seccionamento automático da alimentação

5.1.2.2.2 A proteção supletiva deve ser assegurada,


conjuntamente, por eqüipotencialização, e pelo
seccionamento automático da alimentação.
5.1.2.2 Eqüipotencialização e
seccionamento automático da alimentação

A eqüipotencialização e o seccionamento automático da


alimentação se completam, de forma indissociável,
porque quando a eqüipotencialidade não é o suficiente
para impedir o aparecimento de tensões de contato
perigosas, entra em ação o recurso do seccionamento
automático, promovendo o desligamento do circuito em
que se manifesta a tensão de contato perigosa.
5.1.2.2 Eqüipotencialização e
seccionamento automático da alimentação

5.1.2.2.3.1 Todas as massas de uma instalação devem


estar ligadas a condutores de proteção.

5.1.2.2.3.2 Em cada edificação deve ser realizada uma


eqüipotencialização principal, nas condições
especificadas em 6.4.2, e tantas eqüipotencializações
suplementares, ou locais, quantas forem necessárias.
5.1.2.2 Eqüipotencialização e
seccionamento automático da alimentação

5.1.2.2.3.3 Todas as massas da instalação situadas em


uma mesma edificação devem estar vinculadas à
eqüipotencialização principal da edificação e, dessa
forma (ver 6.4.2), a um mesmo e único eletrodo de
aterramento. Isso sem prejuízo de eqüipotencializações
adicionais que se façam necessárias, para fins de
proteção contra choques e/ou de compatibilidade
eletromagnética.

5.1.2.2.3.6 Todo circuito deve dispor de condutor de


proteção, em toda sua extensão.
Filosofia de proteção contra choque

Proteção básica

Proteção supletiva

Proteção adicional
Proteção Adicional
ABNT NBR 5410:2004

Qualquer que seja o esquema de aterramento,


devem ser objeto de proteção adicional por
dispositivos a corrente diferencial-residual com
corrente diferencial-residual nominal I n igual ou
inferior a 30 mA:
ABNT NBR 5410:2004

a) os circuitos que sirvam a pontos de utilização


situados em locais contendo banheira ou chuveiro;

b) os circuitos que alimentem tomadas de corrente


situadas em áreas externas à edificação;
ABNT NBR 5410:2004

c) os circuitos de tomadas de corrente situadas em


áreas internas que possam vir a alimentar
equipamentos no exterior;
ABNT NBR 5410:2004

d) os circuitos que, em locais de habitação, sirvam a


pontos de utilização situados em cozinhas, copas-
cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e
demais dependências internas molhadas em uso normal
ou sujeitas a lavagens;
ABNT NBR 5410:2004

e) os circuitos que, em edificações não-residenciais,


sirvam a pontos de tomada situados em cozinhas, copas-
cozinhas, lavanderias, áreas de serviço, garagens e, no
geral, em áreas internas molhadas em uso normal ou
sujeitas a lavagens.
Choque Elétrico - Banheiros
Choque Elétrico
Volumes de proteção e características de instalação

303
Choque Elétrico

Atenção
1.no “Vol. 0”: Iluminação sub-aquática em SELV (12 V),
observando-se que o transformador deverá ser de “separação”

2. No “Vol. 1”: Nenhuma iluminação, ou então em SELV (12 V)

3. No “Vol. 2”: Iluminação em classe I com DR ( 30mA)

4. Filtro Piscina: Sob o deck ou fora do vol.2, em local com


acesso através de porta com chave
5. Ligação Equipotencial Suplementar (9.1.3.1.2)
Choque Elétrico

SELV
“Extrabaixa tensão de segurança”

Sinônimo de proteção CLASSE III, implica:


- uma proteção básica provida pela limitação da
tensão do circuito SELV e,
- uma proteção supletiva provida por separação
de proteção entre o circuito SELV e os outros
circuitos e por separação básica entre o circuito
SELV e a terra.
Choque Elétrico
Combinações mais comuns visando proteção contra
choques elétricos (Equipamento + Instalação ou
somente Equipamento)
Classe de
Equipamentos / Proteção Básica Proteção Supletiva
componentes
Seccionamento
Equipotencialização
Classe 0I ou I Iso lação básica automático da
de proteção
alimentação
Isolação básica Isolação suplementar
Classe II
Isolação reforçada ou disposições construtivas equivalentes

Limitação da Separação de proteção de outros


Classe III circuitos e separação básica da terra
tensão
Aplicação do “DR”
Dispositivos “DR”

A proteção diferencial-residual pode ser realizada através


de:
• Interruptores diferenciais-residuais;
• Disjuntores com proteção diferencial-residual
incorporada;
• Tomadas com interruptor DR incorporado;
Dispositivos “DR”

• Blocos diferenciais acopláveis a disjuntores em caixa


moldada ou a disjuntores modulares
(minidisjuntores);
• Peças avulsas (relé DR ou transformador de corrente
toroidal) associado a um disparador ou não.

Nota: A proteção dos circuitos pode ser realizada


individualmente, por ponto de utilização ou por circuito ou
por grupo de circuitos.
Dispositivos “DR”
Dispositivos “DR”

Vista em corte de
um interruptor
diferencial-residual
Tetrapolar
Dispositivos “DR”

Funcionamento
de um interruptor
diferencial-
residual
Utilização “DDR”

“Chave Geral”
Utilização “DDR”

“Circuito
Terminal”
Seccionamento Automático da
Alimentação

Na prática:

- Esquema TT somente através de dispositivo


diferencial-residual
- Esquema TN-C necessariamente dispositivo a
sobrecorrente
- Esquema TN-S dispositivo a sobrecorrente ou
diferencial-residual
Seccionamento Automático da Alimentação

Proteção com o uso de disjuntores (IEC 60898) – Comprimento


máximo admissível do circuito (m)
Corrente nominal do disjuntor
SL mm² SPE mm²
10 13 16 20 25 32 40 50 63 80 100
59 45 37
1,5 1,5
75 61 49 39
2,5 2,5
98 78 63 49
4 4
117 94 73 59
6 6
122 98 78
10 10
156 125 99
16 16
153 121 95 76
25 16

Disjuntores IEC 60898, curva C e Uo = 220V. Para Uo = 127V, multiplique os valores por
0,58. Para disjuntores curva B, multiplique os valores por 2, em 220V, ou por 1,15 em 127V.
Manutenção
Manutenção

Periodicidade

A periodicidade da manutenção deve ser adequada a


cada tipo de instalação. Por exemplo, essa
periodicidade deve ser tanto menor quanto maior a
complexidade da instalação (quantidade e diversidade
de equipamentos), sua importância para as atividades
desenvolvidas no local e a severidade das influências
externas a que está sujeita.
Manutenção

Qualificação do pessoal

Verificações e intervenções nas instalações elétricas


devem ser executadas somente por pessoas advertidas
(BA4) ou qualificadas (BA5).

Manutenção preventiva - Verificações de rotina

Manutenção corretiva
Verificação Final
Verificação Final

Analise da documentação item


6.1.8 da NBR 5410/04

Inspeção visual e ensaios item 7 da


NBR 5410/04
Documentação da Instalação
Documentação

- Projeto Específico contendo:

• Plantas
• Esquemas
• Detalhes de montagem
• Memorial descritivo
• Memória de cálculo
• Especificações dos componentes
Documentação

Plantas
• Em escala conveniente;
• Localização do ponto de entrega e dos quadros de
distribuição;
• Percurso e características das linhas elétricas
correspondentes aos circuitos de distribuição e
terminais;
• Localização dos pontos de iluminação, de tomadas e
dos equipamentos fixos ligados diretamente.
Documentação

Esquemas
• Unifilar, eventualmente, trifilar, correspondentes ao
ponto de entrega e quadros de distribuição;
• Quantidade, destino, formação e seções dos
condutores no ponto de entrega e nos quadros;
• Correntes nominais dos dispositivos de proteção e
manobra;
• Esquemas funcionais (Ex: telecomando, comutação
automática,etc.).
Documentação

Detalhes de montagem
• Para orientar a execução dependendo da complexidade
da edificação e da instalação;
Documentação

Memorial descritivo
• Descrição sucinta da instalação e, se for o caso, das
soluções adotadas, utilizando, sempre que
necessário, tabelas e desenhos complementares;
• Não deve repetir trechos de norma;
• Memória de cálculo (indicações de todos os cálculos
relativos ao dimensionamento da instalação).
Documentação

Especificação dos componentes


• Deve indicar, para cada componente, uma descrição
sucinta, suas características nominais e a norma ou as
normas a que devem atender;
Documentação

Exemplo:

a) Condutor isolado constituído por condutor de cobre


classe 5,
isolação de PVC, cor verde-amarelo, tensões de
isolamento 450/750 V, seção nominal 16mm2, de
acordo com a NM 247-3
Documentação

Exemplo:

b) Disjuntor termomagnético em caixa moldada,


monopolar, corrente nominal 30A (30º C), tensões
nominais 220/380 V, capacidade de interrupção
nominal 3kA, de acordo com a NBR-IEC 60898.
Documentação

- Locais utilizados por pessoal BA1, sem


presença permanente de pessoal BA4 / BA5 -
Manual do usuário contendo, em linguagem
acessível:
Documentação

• Esquemas do(s) QD(s) com indicação e finalidade dos


CT’s;
• Potências máximas dos CT’s (inclusive os de “reserva”);
• Recomendação para não trocar dispositivos do(s) QD(s)
por outros de tipos ou características diferentes.
Documentação

6.1.8.2 Após concluída a instalação, a documentação


indicada em 6.1.8.1 deve ser revisada e atualizada de
forma a corresponder fielmente ao que foi executado
(documentação "como construído“, ou “as built”).
Verificação Final

Analise da documentação item


6.1.8 da NBR 5410/04

Inspeção visual e ensaios item 7 da NBR


5410/04

Nota: mais de uma unidade consumidora, critérios


de amostragem deverão ser utilizados.
Verificação Final

Critérios para inspeção visual e ensaios em


instalações elétricas com mais de uma unidade
consumidora que se repete

a) As áreas comuns devem ser inspecionadas


visualmente e ensaiadas em todos os seus pontos.

b) Para que a as áreas comuns sejam aprovadas não


podem ocorrer não conformidades.
Verificação Final

Critérios para inspeção visual e ensaios em


instalações elétricas com mais de uma unidade
consumidora que se repete

c) A quantidade mínima de unidades consumidoras


que se repetem, a serem inspecionadas visualmente
e ensaiadas, deve estar de acordo com o Plano de
Amostragem estabelecido na Tabela 1 deste Anexo.

d) As unidades consumidoras devem ser escolhidas


aleatoriamente pelo Organismo de Inspeção.
Verificação Final

Critérios para inspeção visual e ensaios em


instalações elétricas com mais de uma unidade
consumidora que se repete

e) Constatada alguma não conformidade, em


qualquer unidade consumidora escolhida, deve ser
realizada uma segunda amostragem de unidades
consumidoras de acordo com o item c.

f) As novas unidades consumidoras selecionadas


devem ser inspecionadas visualmente e ensaiadas.
Verificação Final

Critérios para inspeção visual e ensaios em


instalações elétricas com mais de uma unidade
consumidora que se repete

g) Caso ocorram não conformidades nas novas


unidades consumidoras selecionadas, todas as demais
unidades consumidoras devem ser inspecionadas
visualmente e ensaiadas.
Verificação Final

Critérios para inspeção visual e ensaios em


instalações elétricas com mais de uma unidade
consumidora que se repete

h) Caso não ocorram não conformidades na segunda


amostragem de unidades consumidoras e sendo
corrigidas aquelas não conformidades registradas na
primeira amostragem, a instalação é considerada
conforme.
Verificação Final

Critérios para inspeção visual e ensaios em


instalações elétricas com mais de uma unidade
consumidora que se repete

i) Para que a instalação elétrica seja aprovada não


podem ocorrer não conformidades nas unidades
consumidoras inspecionadas visualmente e ensaiadas.
Verificação Final

Plano de amostragem
QUANTIDADE TOTAL DE UNIDADES QUANTIDADE DE UNIDADES
APRESENTADAS PARA INSPEÇÃO COMO AMOSTRA
Até 2 unidades Todas as unidades
De 3 a 8 unidades 3
De 9 a 15 unidades 5
De 16 a 25 unidades 8
De 26 a 50 unidades 13
De 51 a 90 a unidades 20
De 91 a 150 unidades 32
De 151 a 280 unidades 50
De 281 a 500 unidades 80
Verificação Final

7.1.1 Qualquer instalação nova, ampliação ou


reforma de instalação existente deve ser
inspecionada e ensaiada, durante a execução
e/ou quando concluída, antes de ser colocada em
serviço pelo usuário, de forma a se verificar a
conformidade com as prescrições desta Norma.
Verificação Final

Inspeção Visual
medidas de proteção contra choques elétricos, conforme 5.1;
medidas de proteção contra efeitos térmicos, conforme 5.2;
seleção e instalação das linhas elétricas, conforme 6.2;
seleção, ajuste e localização dos dispositivos de proteção,
conforme 6.3;
Verificação Final

presença dos dispositivos de seccionamento e comando,


sua adequação e localização, conforme 5.6 e 6.3;
adequação dos componentes e das medidas de proteção
às condições de influências externas existentes,
conforme 5.2.2, 6.1.3.2, 6.2.4, seção 9 e anexo C;
identificações dos componentes, conforme 6.1.5;
Verificação Final

presença das instruções, sinalizações e


advertências requeridas;
execução das conexões, conforme 6.2.8;
acessibilidade, conforme 4.1.10 e 6.1.4.
Inspeção Visual - Execução

a) Verificação do dimensionamento dos circuitos de


distribuição e terminais, seguindo os critérios:
capacidade de condução de corrente;
queda de tensão;
coordenação entre condutores e dispositivos de
proteção contra correntes de sobrecarga;
Inspeção Visual - Execução

a) Verificação do dimensionamento dos circuitos de


distribuição e terminais, seguindo os critérios:
coordenação entre condutores e dispositivos de
proteção contra correntes de curto-circuito;
proteção contra contatos indiretos.
Inspeção Visual - Execução

b) Verificação, no local, da consistência, da


funcionalidade e da acessibilidade da instalação:
conformidade dos diversos componentes com os
dados e indicações do projeto “como construído”;
compatibilidade dos diversos componentes com as
influências externas;
condições de acesso aos componentes, tendo em
vista as condições de segurança e manutenção.
Inspeção Visual - Execução

c) Verificação, no local, das medidas de proteção


contra contatos diretos (total ou parcial)
aplicáveis;

d) Verificação, no local, dos componentes do


sistema de aterramento;

e) Verificação, no local, dos procedimentos de


segurança em locais contendo banheira e/ou
chuveiro, em piscinas e em saunas.
Verificação Final

Ensaios
continuidade dos condutores de proteção e das
eqüipotencializações principal e suplementares (7.3.2);
resistência de isolamento da instalação elétrica (7.3.3);
resistência de isolamento das partes da instalação
objeto de SELV, PELV ou separação elétrica (7.3.4);
Verificação Final

seccionamento automático da alimentação (7.3.5);


ensaio de tensão aplicada (7.3.6);
ensaios de funcionamento (7.3.7).
Ensaios

- Continuidade dos condutores de proteção


Ligações equipotenciais:
- Principal e Suplementar;
- Entre elementos metálicos em locais dos
volumes 0,1,2 e 3;
Circuitos principais e terminais.

Tensão em vazio entre 4 a 24 V (cc ou ca);


Corrente mínima de ensaio: 0,2 A
Continuidade dos condutores de proteção (PE)

MASSAS
METÁLICAS
E
METAIS

BEL

FERRAGEM DA
CAIXILHOS
ARMAÇÃO DO
METÁLICOS
CONCRETO NO
LOCAL
L1
L2
∆ Y L3
TERRA DE SINAL
PE (BLINDAGENS, ETC)
NEUTRO

PEN BEP TAT

ENEGIA DADOS VOZ (OUTROS)


TUBOS FERRAGEM
METÁLICOS 353
FUNDAÇÃO
Ensaios

- Resistência de isolamento das instalações elétricas

Entre condutores vivos (fase e neutro) tomados 2 a 2;


Entre cada condutor vivo e a terra;
Executar medição antes da conexão dos equipamentos;
Para esquema TN-C, o PEN é considerado TERRA.

Corrente de ensaio: 1mA

A medição deve ser executada com os


equipamentos DESCONECTADOS.
Ensaios

Resistência de isolamento da Instalação


Valor mínimo da
Vnominal do Circuito Vcc de Ensaio (V) Resistência de
isolamento (M ).

Alimentação em Extrabaixa
tensão com transformadores de
segurança e sob as condições
recomendadas para circuitos em 250 0,25
SELV e PELV.

Até 500 V (exceto acima). 500 0,5

Acima de 500 V. 1000 1,0


Resistência de isolamento a instalação

BEP
Ensaios

- Seccionamento automático da alimentação


(Esquema de aterramento)
Ensaios

- Seccionamento automático da alimentação


(Esquema de aterramento)
Ensaios

- Seccionamento automático da alimentação


(Esquema de aterramento)
Medição da Resistência de Aterramento

Método do Terrômetro

Aterramento pontual: d= (+/-) 60m


Aterramento anel ou malha: d= 6 a 10 vezes a maior diagonal do anel.
Em ambos os casos a zona de influência do aterramento deve ser evitada.
Medição da Resistência de Aterramento

Curva média dos pontos obtidos

d
Medição da Resistência de Aterramento

Método da fonte de I (A)


corrente

U(V)

U
R=
I
Medição da Resistência de Aterramento

Utilizando o Terrômetro Alicate:

I (A)

Ze= Zcabo + Z e + terra+ ZMR


Ensaios

Tensão aplicada (Este ensaio deve ser realizado em montagens


ou conjuntos executados ou modificados no local da instalação)
Aplicar tensão senoidal ΦN para TN e TT e Φ Φ para IT. Inicia
com 0,5Vnom (da tabela), eleva a 1 x Vnom em 10s e mantém esse
valor por 1 minuto:
Veficaz Isolação Isolação Isolação
(V) Básica (V) Suplementar (V) Reforçada (V)

50 500 500 750


133 1000 1000 1750
230 1500 1500 2750
400 2000 2000 3750
690 2750 2750 4500
Ensaios

- Ensaios de funcionamento
- Montagens tais como quadros elétricos, acionamentos,
controles, intertravamentos, comandos etc. devem ser
submetidas a um ensaio de funcionamento para verificar
se o conjunto se encontra corretamente montado,
ajustado e instalado em conformidade com esta Norma.
Ensaios

- Os dispositivos de proteção devem ser submetidos a


ensaios de funcionamento, se necessário, para
verificar se estão corretamente instalados e
ajustados.

(anexo H exemplos de ensaios em dispositivos DR)


Certificação das instalações elétricas

Projeto de Lei nº 623/2008 de 29/10/2008

INSTITUI NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO,


O PROGRAMA EDIFÍCIO SEGURO, QUE DISPÕE
SOBRE INSPEÇÃO OBRIGATÓRIA, PREVENTIVA E
PERIÓDICA DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DAS
EDIFICAÇÕES COM MAIS DE 10 (DEZ) ANOS DE USO,
DE NATUREZA PÚBLICA OU PRIVADA, INDUSTRIAIS,
COMERCIAIS, RESIDENCIAIS E DE SERVIÇOS, E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Certificação das instalações elétricas

Certificação compulsória das instalações


prediais de baixa tensão (a ser implantada,
depende da resolução da ANEEL)

Para a unidade consumidora obter o fornecimento


de energia elétrica junto a concessionária, será
obrigatória a apresentação do “Certificado de
Inspeção das Instalações Elétricas” de baixa
tensão.
Certificação das instalações elétricas
Voluntária

Portaria nº 305, de 23 de junho de 2013


(Consulta Pública)
Inspeção - exemplos
Requisitos verificados nas IEBT

Esquemas de aterramento
-TT - IT - TNC - TNS - TNCS
-Valor de resistência de aterramento do neutro TT e
IT e das massas.
-Aterramento de estruturas
-Ligações equipotenciais
-Seção e continuidade dos condutores de proteção
Requisitos verificados nas IEBT

Condições gerais da instalação


-Conformidade dos componentes
-Identificação: circuitos, dispositivos e condutores
-Divisão dos circuitos
-Seccionamento multipolar
-Seccionamento de emergência
-Resistência de isolamento dos circuitos
Requisitos verificados nas IEBT

Linhas elétricas
-Seleção e instalação dos condutos e condutores
-Influências externas
-Dimensionamentos
-Coordenação com os dispositivos de proteção
-Quedas de tensão
Requisitos verificados nas IEBT

Dispositivos de proteção, seccionamento e


comando
-Dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-
circuitos - seleção
-Verificação da Capacidade de interrupção

-Dispositivos de seccionamento e comando –


seleção
-Verificação do funcionamento
Requisitos verificados nas IEBT

Componentes da instalação
-Seleção e instalação dos componentes
-Influências externas
-Dimensionamentos
Requisitos verificados nas IEBT

Instalações de segurança
-Número de fontes: grupo gerador - acumuladores -
blocos autônomos
-Fontes
-Automáticas - não automáticas
-Linhas elétricas distintas
-Local de instalação
Requisitos verificados nas IEBT

Proteção contra contatos diretos e indiretos


por extra baixa tensão
-Fontes de segurança
-Condições de instalação
Requisitos verificados nas IEBT

Proteção contra contatos diretos


-Método utilizado: colocação fora do alcance, por
obstáculos, por isolação, por barreiras ou invólucros
-Seleção das medidas de proteção
-Locais que só sejam acessíveis a pessoas
devidamente autorizadas: acesso, procedimentos,
passagens
Requisitos verificados nas IEBT

Proteção contra contatos indiretos

Esquema TT:
-Verificação do seccionamento automático da
alimentação
-Verificação das características técnicas e da
atuação da proteção diferencial
Requisitos verificados nas IEBT

Proteção contra contatos indiretos

Esquema TN:
-Verificação do seccionamento automático da
alimentação
-Verificação das características técnicas e da atuação
da proteção diferencial
-Verificação das características técnicas e da atuação
dos dispositivos de proteção a sobrecorrente
Requisitos verificados nas IEBT

Proteção contra contatos indiretos

Esquema IT:
-Verificação do dispositivo supervisor de isolamento
-Verificação dos eletrodos de aterramento distintos
-Verificação do não seccionamento à primeira falta
-Verificação do seccionamento à segunda falta
Requisitos verificados nas IEBT

Ligações equipotenciais suplementares


Proteção por separação elétrica
-Condições de implementação
-Verificação do transformador de separação
Requisitos verificados nas IEBT

Proteção contra riscos de queimaduras,


incêndio e explosão
-Aquecimento de materiais
-Seleção dos componentes
-Seleção das linhas elétricas: natureza - disposição
Requisitos verificados nas IEBT

Locais de risco de incêndio e explosão


-Em áreas classificadas como BE3, especial atenção
deverá ser dada às normas complementares e
caracterizar a participação de profissional
especialista em atmosfera explosiva (Ex).
-Bateria de acumuladores: instalação, ventilação e
outros requisitos
Requisitos verificados nas IEBT

Instalação em corrente contínua


-Valem os mesmos procedimentos para corrente
alternada, com especial atenção à capacidade de
interrupção dos dispositivos de proteção a
sobrecorrente
Requisitos verificados nas IEBT

Banheiros Piscinas Saunas


-Respeito aos volumes
-Ligação equipotencial local
-Disposições particulares
Certificado de Inspeção

• marca do organismo e inspeção;


• data da emissão e no do certificado
• endereço da unidade consumidora inspecionada
• dados do executante
• dados do organismo de inspeção
• certificamos que a instalação........
• assinaturas do executante e do organismo de
inspeção
• anexos (relatórios)
Certificado de Inspeção
- Sugestão para elaboração de Laudo:
Nº DOC.:
Data de emissão:
Endereço da unidade consumidora
inspecionada:
Dados do Executante
Nome / Razão social:
Endereço:
CPF / CNPJ:
Responsável técnico:
Certificado de Inspeção

Declaração:

Certificamos que a instalação elétrica de baixa


tensão, executada no endereço acima citado,
atende aos requisitos da norma NBR 5410: 2004 e
normas complementares. Este Certificado é válido
pelo prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias
contados a partir da data de sua emissão.
Certificado de Inspeção

Executante:
Nome:
Titulação:
Assinatura:
CREA:

ANEXOS:
Relatório (s)
Documentos complementares (projeto, memoriais, etc.
Elaboração de Relatório - Sugestão

Elaboração de Relatório – Sugestão


“Documento técnico que descreve a análise da
instalação elétrica inspecionada”.
Conteúdo:
• Introdução;
• Descrição detalhada da unidade consumidora:
- endereço;
- dados do proprietário;
- concessionária (alimentação);
- edificação (metragem, pavimentos, etc.)
Elaboração de Relatório - Sugestão

• Metodologia (referências normativas);

• Resultado da inspeção:
- inspeção visual (check list);
- análise da documentação (check list);
- ensaios (tabelas, limites especificados);
- arquivo fotográfico.

• Instrumentação utilizada (modelo, calibração, etc.);


Obrigado !!
Douglas Messina
Tel: (11) 3767-4964

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