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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO.01

2.OBJETIVOS.02

3.REVISÃO DE LITERATURA .03

4.CONCLUSÃO.11

5.REFERÊNCIAS.12

1. INTRODUÇÃO

A química é uma ciência experimental e se ocupa especialmente das transformações das


substâncias, de sua composição e das relações entre estrutura e reatividade. Os
princípios fundamentais em que a química se apóia são baseados em fatos
experimentais, razão pela qual o estudante deve dedicar grande parte de seu esforço de
aprendizagem a aperfeiçoar-se em métodos de execução de trabalho experimental, e
para isso, é fundamental que possua noções de como utilizar vidrarias e equipamentos
em um laboratório de química.

2.OBJETIVOS

Adquirir conhecimento básico sobre o manuseio de vidrarias e equipamentos de um


laboratório de química, que é uma aprendizagem fundamental para que o estudante
tenha um bom desempenho na execução de futuras atividades práticas.

3. REVISÃO DE LITERATURA

Os laboratórios, tanto de Química quanto de Física e Biologia, fazem uso de vários


instrumentos, são chamados de vidrarias e equipamentos.

As vidrarias são, em sua maioria, instrumentos de vidro cristal ou temperado, para que
as medidas sejam precisas e o recipiente não reaja com a substância contida nele.
Entretanto, elas devem ser tratadas com o maior cuidado possível, principalmente
porque o vidro utilizado nelas é mais trabalhado que os de outros vidros quaisquer,
assim sendo mais caros, obviamente. Os materiais de metal podem servir para suporte e
manuseamento das vidrarias. Existem também materiais de porcelana, de borracha ou
plástico e materiais que são fontes de aquecimento.
BÉQUER: É de uso geral em laboratório, servindo para dissolver substâncias, efetuar
reações químicas, aquecer líquidos, etc. Também pode ser aquecido utilizando o bico de
Bunsen em conjunto com a tela de amianto.

BURETA: É um equipamento calibrado para medir o volume de líquidos precisamente.


Ela é graduada em décimos de milímetro e é muito utilizada em titulações.

BALÃO DE DESTILAÇÃO: É utilizado em destilações simples ou fracionadas; o


braço do balão é então ligado ao condensador.

BALÃO VOLUMÉTRICO: É utilizado para preparo de soluções e para medir com


precisão um volume único e fixo descrito no balão.

BAQUETA: Serve para agitar ou transferir líquidos de um recipiente a outro. Ela é feita
de vidro para não causar uma reação química na substância em questão.

ERLENMEYER: Tem as mesmas finalidades que o béquer, fazer titulações, aquecer


líquidos e dissolver substâncias, dentre outras, mas tem a vantagem de permitir a
agitação manual o seu afunilamento em cima anula o risco de perda de material.

FUNIL COMUM: Ele é feito de vidro e é utilizado na transferência de substâncias entre


recipientes e na filtragem de substâncias como o auxílio de um filtro de papel.

CONDENSADOR: É um equipamento que tem como finalidade condensar vapores,


principalmente em destilações. Os mais comuns são os de Liebig, como o da figura. É
comumente utilizado em conjunto com o balão de destilação.

FUNIL DE BROMO: O funil de bromo é utilizado para separar líquidos não miscíveis,
ou seja, através da decantação. A torneira embutida nele permite que seja separado com
facilidade, por exemplo, a água do óleo.

PROVETA: A proveta é um instrumento preciso e, portanto, altamente recomendado


para medição de líquidos.

PIPETA VOLUMÉTRICA: Usada para medir e transferir volume de líquidos, não


podendo ser aquecida, pois possui grande precisão de medida. Mede um único volume,
o que caracteriza sua precisão.

PIPETA GRADUADA: Utilizada para medir pequenos volumes, não sendo muito
precisa. Mede volumes variáveis e não pode ser aquecida.

TUBOS DE ENSAIO: Nele podem ser feitas reações em pequena escala e pode ser
aquecido diretamente sob a chama do bico de Bunsen.

PAPEL DE FILTRO: Serve para separar sólidos de líquidos. O filtro deve ser utilizado
no funil comum.
ALONGA: Serve para conectar o condensador ao frasco coletor nas destilações,
direcionando o fluxo de líquido.

CADINHO: Geralmente é feito de porcelana. Serve para calcinação (aquecimento a


seco e muito intenso) de substâncias. Poder ser colocado em contato direto com a chama
do bico de Bunsen. Suporta altas temperaturas, dependendo do material que foi feito.

ANEL OU ARGOLA: Preso à haste do suporte universal, sustenta o funil na filtração


universal.

GARRA DE CONDENSADOR: Espécie de braçadeira que prende o condensador (ou


outras peças, como balões, erlenmeyers etc.) à haste do suporte universal.

PINÇA DE MADEIRA: Utilizada para segurar tubos de ensaio em aquecimento,


evitando queimaduras nos dedos.

CÁPSULA DE PORCELANA: Recipiente para evaporar líquidos.

VIDRO DE RELÓGIO: Peça côncava para evaporação em análises de líquidos. Para


aquecê-lo, use tripé com tela de amianto.

TRIÂNGULO DE PORCELANA: Suporte para cadinhos de porcelana colocados em


contato direto com a chama do bico de Bunsen.

ESTANTE PARA TUBOS DE ENSAIO: Serve para alojar tubos de ensaio.

ALMOFARIZ E PISTILO: Empregados para triturar e pulverizar sólidos.

KITASSATO: Compõe a aparelhagem das filtrações a vácuo. Sua saída lateral se


conecta a uma trompa de vácuo. É utilizado para uma filtragem mais veloz, e também
para secagem de sólidos precipitados.

DESSECADOR: Nele se guardam substâncias sólidas para secagem. Sua atmosfera


interna deve conter baixo teor de umidade, para isso, em seu interior são colocados
agentes secantes, como sílica gel.

PINÇA METÁLICA OU TENAZ: Serve para manipular objetos aquecidos.

BALÃO DE FUNDO REDONDO: É muito utilizado em refluxos. Utilizado também


em reações com desprendimentos gasosos.

BALÃO DE FUNDO CHATO: Utilizado como recipiente para conter líquidos ou


soluções, ou mesmo, fazer reações com desprendimento de gases. Pode ser aquecido
sobre o tripé com tela de amianto.
CONTA GOTAS: Utilizado quando se deseja adicionar a uma reação/solução apenas
algumas gotas de um determinado líquido, que pode ser um indicador, ou solvente, etc.

MUFLA: A mufla é um aparelho que produz altas temperaturas. É utilizada na


calcinação de substâncias por aquecimento até 1800ºC.

TELA DE AMIANTO: É uma tela metálica com amianto no centro, utilizada para
distribuir uniformemente o calor do bico de Bunsen. Deve ser utilizada junto ao tripé de
ferro.

TRIPÉ: Serve de base para outro instrumento, como a tela de amianto.

TERMÔMETRO: Mede a temperatura de substâncias ou do ambiente.

PLACA DE PETRI: Placa de plástico ou vidro onde são colocadas culturas de bactérias.

PISSETE: Um frasco de plástico para guardar água, álcool ou outro solvente. Ela
também serve para atirar jatos da substância contida na própria.

SUPORTE UNIVERSAL: É empregado na sustentação de peças e sistemas. Ele pode


segurar, por exemplo, a bureta ou o funil de bromo.

ESPÁTULA: É usada para transferir substâncias sólidas.

BICO DE BUNSEN: É a fonte de aquecimento utilizada no laboratório. Não devem ser


utilizadas substâncias inflamáveis.

CAPELA: Local adequado para o manuseio de reagentes tóxicos que desprendam gases,
para determinadas reações químicas que também venham a apresentar desprendimento
de gases tóxicos ou ainda risco de explosão.

AGITADOR MAGNÉTICO: Utilizado no preparo de soluções e em reações químicas


quando se faz necessário uma agitação constante ou aquecimento.

MEDIDOR DE pH: Também chamado de pHmetro, mede o pH de uma solução. É


constituído basicamente por um eletrodo e um circuito potenciômetro.

BALANÇA ANALÍTICA: É usada para se obter massas com alta exatidão. Balanças
semi-analíticas são também usadas para medidas nas quais a necessidade de resultados
confiáveis não é crítica.

ESTUFA: Com controle de temperatura através de termostato é utilizada para a


secagem de material; costuma alcançar até 300 C.

PIPETA PASTEUR: Usada para lavagem de vidrarias com solventes não-aquosos ou


então para transferências de pequenos volumes de líquidos.
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MANTA: Equipamento usado juntamente com um balão de fundo redondo; é uma fonte
de calor que pode ser regulada quanto à temperatura.

TROMPA DE VÁCUO: Dispositivos de vidro ou metal que se adaptam à torneira de


água, cujo fluxo arrasta o ar produzindo "vácuo" no interior do recipiente ao qual estão
ligados. Elas possuem um único sentido de passagem de água, por isso deve-se cuidar
para a indicação no aparelho da posição que ficará para baixo (seta indicativa).

PÊRA: Acoplado a uma pipeta ajuda a puxar e a expelir o líquido.

FUNIL DE BÜCHNER: Acoplado ao kitassato e provido de um papel de filtro, é usado


nas filtrações a vácuo.

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4. CONCLUSÃO

As informações sobre vidrarias e equipamentos são de suma importância para fornecer


ao estudante um conhecimento básico que certamente influenciará nos métodos
experimentais de cada atividade prática. Sem as vidrarias e equipamentos, os
laboratórios seriam de pouca serventia, portanto é essencial ter um apanhado geral sobre
os principais instrumentos, sabendo para que servem e como utilizá-los. Tendo
aprendido este conteúdo, o estudante estará preparado para aproveitar muito melhor o
curso, compreendendo melhor a química.

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5. REFERÊNCIAS

CONSTANTINO, Maurício Gomes. Fundamentos de Química Experimental. São


Paulo: Edusp, 2004.

GAUTO, Marcelo. Mundo do Químico. http://www.mundodoquimico.hpg.ig.com.br/.

GRUPO TCHÊ QUÍMICA. Materiais e equipamentos de laboratório.


http://www.tchequimica.com.

SALVADOR, Edgar ; USBERCO, João. Química essencial. São Paulo: Saraiva, 2001.

SANTOS, Wildson Luiz P. dos ; MÓL, Gérson de Souza. Química e Sociedade. Vol
único. São Paulo: Nova Geração, 2005.

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