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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ª VARA DE

FAMÍLIA DA COMARCA DE FORTALEZA – CE.

xx, brasileiro, casado, xx, devidamente inscrito no CPF sob o nº xx e


RG xx SSPxx, residente em xxxxx, na Rua xxx, nº xxx, apto. xxx, xxx, xxx, e MARIA
xxxx, brasileira, casada, xx, RG xx SSPxx, CPF xxxx, residente e domiciliada na
Rua xx, n° xx, apto. xx, Bairro xxx, CEP xxxx, nesta Capital, vêm, com o devido
respeito e extremo acatamento, por seus advogados que esta subscreve, perante
Vossa Excelência, ajuizar a presente AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL C/C
ALIMENTOS, pelos fatos que passam a expor e ao final requerer:

I - DOS FATOS

Os requerentes convolaram núpcias em xx de xx de xxx, sob o Regime


de Separação Total de Bens, conforme consta na Certidão de Casamento em
anexo. Desta união nasceu uma filha-o: xxxx, contando com xxx anos (xxx de xxx
de 2xx) de idade, conforme certidão de nascimento em anexo. Após quase xxx anos
de casamento, depois de reiterados desentendimentos e desgaste da relação
matrimonial, fica evidente para as partes que não mais podem conviver como
cônjuges e, por conseguinte, vêm, à presença de vossa excelência, requerer divórcio
consensual.

II - DOS BENS A PARTILHAR

Não há bens a partilhar.

III - DA GUARDA DA FILHA-o MENOR, ALIMENTOS E VISITAS

Os requerentes acordam que a guarda da filha-o menor será


compartilhada, residindo a menor no endereço da sua genitora.
O genitor varão contribuirá, a título de pensão alimentícia para a
filha menor, com o valor de R$ xxx (xxxxreais), correspondente atualmente a
xxx salários mínimos, a iniciar contagem a partir da sentença homologatória
desta ação, sendo corrigida anualmente pelo salário mínimo em vigor a época
própria.

Apenas durante o primeiro ano do pensionamento, a contar da


homologação do acordo por sentença, acordam os genitores que a pensão
será de R$ xxx (xxxx reais), passando a pensão a partir do 13º mês, contados a
partir da homologação por sentença do acordo, ao patamar de R$ xxxx(quatro
xxxxreais).
Neste valor, estão englobadas todas as despesas ordinárias, tais
como alimentação, vestuário, educação, saúde, lazer e moradia, plano de
saúde do menor, e, as mensalidades escolares, bem como material e
fardamento escolar, que ficarão sob responsabilidade do genitor. O valor da
pensão alimentícia será depositado em conta bancária em nome da genitora da
menor, sendo inicialmente indicado o Banco xx, agência xxx, conta: xxx, até o
5° dia útil de cada mês, podendo o banco ser alterado a qualquer época pela
guardiã da menor, mediante simples aviso.
As eventuais despesas extraordinárias, desde que devidamente
comprovadas, serão analisadas caso a caso pelos requerentes e a contribuição de
cada um será fixada de acordo com as suas possibilidades, mediante prévio acordo
entre ambos.
Eventuais despesas extraordinárias, desde que devidamente
comprovadas, serão custeadas pelos pais, na proporção de suas condições,
sempre respeitando o binômio necessidade-possibilidade.
O cônjuge varão pagará ao cônjuge virago, por mera liberalidade,
tendo em vista que o regime adotado nas núpcias foi o de Separação Total de Bens,
bem como a cônjuge virago está empregada e sustenta-se às suas próprias
expensas, não necessitando de pensão de alimentos, a quantia de R$
xxxx(xxxxreais), divididos em duas parcelas, sendo a primeira no valor de R$ xxx
(xxxx reais), a ser paga no ato da assinatura desta e a segunda, no mesmo valor, a
ser paga após o período de 06 (seis) meses, a contar do mês de xx de 2xxx, a ser
depositado no Banco xx, agência xxx, conta: xxxx, conta de titularidade da cônjuge
virago.
O genitor poderá visitar a filha menor durante a semana, desde
que com prévio aviso, assim como ir buscá-la no colégio ou em atividades
diversas, bem como levá-la para sua casa para pernoitar, desde que com
prévio aviso e consentimento da guardiã da menor e sem atrapalhar a rotina da
menor.
Nos finais de semana haverá revezamento, assim como nos
feriados e datas comemorativas, devendo ainda as férias escolares serem
divididas entre os requerentes de forma igualitária.
Quando a menor for viajar com qualquer dos genitores, deverá ser
informado ao outro telefone e endereço e destino de onde a menor se
hospedará. Quando as viagens ocorrerem sem a presença de qualquer dos
requerentes, só será permitida com o acordo prévio dos pais.
IV – DO NOME DOS CÔNJUGES

Não haverá qualquer alteração, tendo em vista que não houve


modificação do nome de solteiro por nenhum dos cônjuges.

V - DO DIREITO

O direito dos requerentes está amparado na legislação pátria,


especificamente na Emenda Constitucional 66/10, dando nova redação ao § 6° do
artigo 226 da Constituição Federal, que dispõe sobre a dissolubilidade do casamento
civil pelo divórcio, suprimindo o requisito de prévia separação judicial por mais de 01
(um) ano ou de comprovada separação de fato por mais de 2 (dois) anos.

O art. 226, § 6°, da Constituição Federal, passa a vigorar com a


seguinte redação:

“Art. 226: A família, base da sociedade, tem especial


proteção do Estado.
[...]
§ 6°: O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.”

No que se refere à visita dos filhos menores o Art. 1.589 do CC diz:

“Art. 1.589. O pai ou a mãe, em cuja guarda não estejam


os filhos, poderá visitá-los e têlos em sua companhia,
segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado
pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e
educação.”
Com relação ao dever alimentar, dispõe ainda o ECA:

“Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e


educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no
interesse destes, a obrigação de cumprir e fazer cumprir
as determinações judiciais.”

Com relação à guarda dos filhos, dispõe o Art. 1.583:

“Art.1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada.


[...]
§ 1º - Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a
um só dos genitores ou a alguém que o substitua (art.
1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a
responsabilização conjunta e o exercício de direitos e
deveres do pai e da mãe que não vivam sob o mesmo
teto, concernentes ao poder familiar dos filhos comuns.”

Desta forma, em face da impossibilidade harmônica da vida em comum


do casal, não havendo, portanto, mais interesse na manutenção do casamento por
ambas as partes, o casal preenche os requisitos legais para o presente pedido.

VI - DO PEDIDO

EX POSITIS, os promoventes requerem que Vossa Excelência, digne-


se de:

a) Que seja homologado por sentença o presente acordo em todos os


seus termos para que produza seus efeitos jurídicos e legais, bem
como que seja decretado o divórcio do casal.
b) A intimação do representante do Ministério Público, para atuar no
feito na condição de custus legis;

c) Após o trânsito em julgado da sentença, que sejam expedidos os


mandados de averbação e inscrição de Registro Civil competente, para
os devidos fins de direito.

Protestam provar o alegado por todos os meios em Direito admitidos,


notadamente depoimento pessoal dos requerentes.

Dá-se a causa o valor de R$ xxxxx(xxxx reais).

Nestes termos,
Pede e espera regular deferimento.
xxx, xxx de fevereiro de xxxx.

____________________________
xxx
_____________________________
xxxx

_____________________________________________
xxxxxx
OAB/xx

ROL DE DOCUMENTOS:
1) Documento de identidade do casal
2) Comprovante de endereço dos cônjuges
3) Certidão de casamento do casal
4) Certidão de nascimento da filha
5) Pacto Antenupcial
6) Procuração dos requerentes

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