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A visita, a avaliação e o risco pré-anestésico devem ter uma visão multidisciplinar (importante o trabalho em equipe).
Risco – estratificação do indivíduo para avaliar o que se pode ou não fazer de procedimento.
A visita e a avaliação pré-anestésica começam na consulta ambulatorial.
A American Society of Anaesthesiologists (ASA), em uma tentativa de otimizar o atendimento ao paciente a ser anestesiado,
propôs, em1987, as Normas de Cuidados Anestésicos (ASA Standards for Anesthesia Care), que incluem:
• Revisão do prontuário do paciente;
• Visita pré-anestésica: história clínica, anestesias prévias, medicamentos em uso;
• Aspectos do exame físico de importância e/ou risco durante o ato anestésico-cirúrgico;
• Exames de laboratório e/ou consultas especializadas.
• Entre os itens especificados, alguns merecem atenção, porque alterações aí resultaram em significativo aumento da
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• Entre os itens especificados, alguns merecem atenção, porque alterações aí resultaram em significativo aumento da
qualidade no atendimento do paciente cirúrgico nos últimos anos.
5. Risco anestésico-cirúrgico:
Objetivo: Traçar linhas e condutas para a melhor atuação da equipe médica.
Almeja: Otimizar o preparo pré-operatório; Identificar riscos próprios do paciente e da conduta cirúrgica; Minimizar riscos
encontrados, otimizar resultados, criar conforto e segurança para o paciente e equipe médica.
AVALIAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA E O RISCO ANESTÉSICO-CIRÚRGICO: uma produção MULTIDISCIPLINAR. Ou seja,
desenvolvido por múltiplos profissionais, a iniciar por um cirurgião, um clínico, talvez um cardiologista, talvez um
enfermeiro, talvez um fisioterapeuta, sendo o anestesiologista um dos últimos a avaliar e traçar condutas podendo ainda
solicitar a opinião/intervenção de mais um outro especialista que venha solver qualquer dúvida.
Pasternak et al. (2002) define a atividade do anestesiologista em sua participação no risco anestésico-cirúrgico como a
porção pré-operatória deste profissional, que consta de uma avaliação clínica específica, que precede a entrega de cuidados
da anestesia. Nesta são analisadas informações de múltiplas origens que inclui registros de outros médicos do paciente,
entrevista, exame físico e a análise de teste e exames já solicitados
Não é uma classificação de risco e sim uma classificação de estado físico do indivíduo (então não serve para contraindicar o
procedimento).
a) Razões para o uso da ASA:
- Fácil utilização/classificação e amplamente conhecido.
- Sua grande difusão no meio médico, sendo conhecido e utilizado por diferentes especialidades há décadas.
- Não é uma classificação de risco e sim de estado físico.
b) Falhas observadas no uso da ASA:
- Apresenta ampla margem de diferentes interpretações pelos profissionais
- Não é uma classificação de risco e sim de estado físico
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não-cardíacas, em ação conjunta, a AHA e ACC publicaram uma diretriz de risco cardíaco para pacientes não-cardíacos.
Risco cardíaco em paciente não cardíaco:
a) Risco alto (risco cardíaco superior a 5%)
• Cirurgia de emergência de grande porte, especialmente no paciente idoso
• Cirurgia de aorta e outras vasculares de grande porte
• Cirurgias vasculares periféricas
• Procedimentos cirúrgicos prolongados, associados a grandes perdas de sangue e/ou fluidos corporais
b) Risco intermediário (risco cardíaco entre 1% e 5%):
• Endarterectomia de carótida
• Cirurgias intraperitoneais e torácicas
• Cirurgias de cabeça e pescoço
• Cirurgias ortopédicas
• Cirurgias de próstata
c) Risco baixo (risco cardíaco inferior a 1%):
• Procedimentos endoscópicos
• Procedimentos superficiais
• Extração de catarata
• Cirurgias de mamas
A AHA e a ACC não consideram o estado físico do paciente. Valoriza basicamente o ato cirúrgico em sua estratificação não
considerando o estado físico do paciente. Pequena amostragem de possibilidades cirúrgicas necessitando uma equiparação
por similaridade.
6. Questão fundamental na avaliação pré-anestésica (aspectos éticos, morais, humanos, profissionais e jurídicos):
O estabelecimento de uma boa relação médico-paciente deve ser uma diretriz maior do anestesiologista pois NUNCA deve
esquecer que ele (o anestesiologista) é um ilustre desconhecido do paciente a sua frente, e no entanto, este entregará a sua
vida (ou de seu familiar) aos seus cuidados.
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Mallampati: prediz a facilidade de intubar.
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DIABETES MELLITUS: Consenso em favor da suspensão de hipoglicemiantes orais de longa duração. Metformina deve ser
suspensa 48h do ato operatório. Usuários de insulina devem receber ½ dose da manhã qdo internados e zero qdo em
procedimentos ambulatoriais.
ANTICOAGULANTES: coagulograma recente obrigatório. Uso de “fitoterápicos”apresenta potencializa com warfarina por
diminuir a agregação plaquetária. AAS e AINE não são contraindicação para bloqueios espinhais.
AAS e AINE NÃO são contraindicados para bloqueios espinhais (na prática o anestesista suspende 24 horas antes).
O estado físico do paciente é o principal componente para avaliar o risco anestésico. A taxa de mortalidade atribuída ao
paciente é maior do que a cirurgia em si e esta é maior do que o risco anestésico.
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