You are on page 1of 5

 5  2n 2   5n 4   3n 2  1 

d)  2  e)  2  f)  3 
 4n  1   n  4   n  1 
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL II
MAF 1072 – PROF. : Rosi Resp.
SEQUÊNCIAS e SÉRIES a) converge p/ 3/2 b) converge p/ 3 c) diverge
d) converge p/ 1/2 e) diverge f) converge p/ 0

Obs) Resumos e exercícios extraídos dos livros da Bibliografia da


disciplina.
SÉRIE
SEQUÊNCIA 
DEFINIÇÃO 1)Chama-se serie infinita, e denota-se por  a n ou  a n
n 1
DEFINIÇÃO 1) a soma de termos de uma sequencia infinita { an } :

Lista de números escrita em uma ordem definida:  a n = a1 + a2 + ... + an + ...,
n 1

a n   a n 
onde a1 , a2 , ... , an , ... são os termos da série infinita.
n  1  a1, a 2 , a3,..., a n ,...
DEFINIÇÃO 2) Dada a serie  a n , chama-se sua e-esima soma parcial
Exemplo: e denota-se por S n :

1  1 
  1 1 1 1 
n
Sn   a i = a1 + a2 + ... + an
a)      representa a sequência: 1, , , ,  , ,  i 1
 n   n n 1  2 3 4 n 


b) n  2    n  2 n  2 representa a sequência 0,1, 2 ,  , n - 2 ,  Ex. Na serie 

1
n 1
 1
1 1 1 1
     temos:
2 4 8 16
n 1 2
 n  1 2 3 n  S1  1
c)   representa a sequência:  , , ,  , , 
 2n  1  3 5 7 2n  1  S2  a1  a 2  S1  a 2  1  1  3
22
S3  a 1  a 2  a 3  S 2  a 3   1  7
3
2 4 4
n n 1
OBS) No exemplo c, como   temos que 
2n  1  1 1
n 2   2 
 n n
DEFINIÇÃO 3)( Convergência de uma série infinita )
1 
enquanto n vai aumentando, vai diminuindo e cada vez mais os
n Se a sequência {sn} das somas parciais da série infinita  a n converge e
n 1
1 n 1 
termos ficarão próximos de , isto é , lim  e dizemos que a limite lim Sn  S , dizemos que a série infinita  a n é convergente e
2 n 2n  1 2 n 1
n 
 n  1 sua soma é S. Se lim S n não existir, a série dada será divergente e não
sequência   converge para o limite . n 
 2n  1  2
terá uma soma.

DEFINIÇÃO 2) Exemplo:
Se a seqüência { an } tiver um limite, dizemos que ela é convergente, e an 
1
Calcule os cinco primeiros termos da série 
n( n  1 )
(serie telescópica)
converge para o limite. Se a seqüência não for convergente, ela será n 1

divergente. e então calcule os cinco primeiros termos da seqüência das somas parciais
da série. Encontre uma fórmula para a n-ésima soma parcial da série,
determine se a série converge ou diverge e, se convergir, encontre sua
PROPRIEDADES DOS LIMITES DE SEQUÊNCIAS soma.
Sejam { an } e { bn } sequências que convergem para os limites A e B,
 1 1 1 1 1 1
respectivamente, e que c é uma constante. Então:       
n 1n( n  1 ) 2 6 12 20 30
1ª) lim c  c 2ª) lim c. an  c.A As cinco primeiras somas parciais são conseqüentemente dadas por:
n n
1
s1  a1 
3ª) lim ( an  bn )  A  B 4ª) lim ( an . bn )  A.B 2
n n
1 1 2
s2  s1  a2   
an A 2 6 3
5ª) se bn  0 , lim  , B0
n bn B 2 1 3
s3  s2  a3   
3 12 4
3 1 4
EXERCÍCIO: s4  s3  a4   
4 20 5
1) Escreva os quatro primeiros elementos das sequências abaixo e
4 1 5
s5  s4  a5   
determine se elas são convergentes ou divergentes. Caso seja convergente, 5 30 6
ache o seu limite.

 3n  5   3n 2   n 2  1 
a)   b)  2  c)  
 2n  1   n  4   n  2 
Estas cinco primeiras somas parciais „sugerem‟ que a n-ésima série será Uma razão negativa r produz uma alternância de sinais
n 2 1 3 9
dada pela fórmula: sn  sn 1  an  . Então algébricos; por exemplo, a série geométrica      tem
n 1 3 2 8 32
n 1 primeiro termo a = 2/3 e razão r = –3/4.
lim  lim  1 , assim converge e sua soma é:
n  n  1 n  1  1
n
 OBS)A soma parcial Sn de uma série geométrica é dada por

1 1 1 1 1 1
       1  1  rn 
n (n  1) 2 6 12 20 30 Sn  a   . De fato pois:
n 1  1 r 
 
n–
Se sn = a + ar + ar2 + ... + ar 1 (1) , e multiplicando por r,
TEOREMA 2 ( Condição necessária de convergência ) obtemos:
 snr = ar + ar2 + ar3 + ... + arn (2) . subtraindo (2) da equação (1),
lim a n = 0 .
Se a série infinita  an for convergente, então
n  temos:
n 1 n n
sn – snr = a – ar ou sn(1 – r) = a (1 – r ) . E portanto
 1 rn 
sn  a .
OBS)O inverso deste teorema é falso, isto é, se lim a n = 0, então não é  1 r 
n 
 
necessariamente verdadeiro que a série seja convergente.
TEOREMA 1


Exemplo: A série harmônica
1 1 1 1 1
  1        é A série geométrica  a r n 1 = a + ar + ar2 + ar3 + ... + arn–1 + ... , com a 
n 2 3 4 n n 1
n 1
0,
convergente pois lim 1  0 a
n
n  a) converge, e tem por soma , se r< 1 ;
1 r
TEOREMA 3 ( Condição suficiente de divergência ) b) diverge , se r 1 .

Se lim a n não existe, ou se lim a n existe mas é diferente de


n  n 

zero, então a série  an é divergente. OBS)
lim Sn  lim  a  ar   a  a lim r n ,
n 1 n

n  n   1 r 1 r  1 r 1 r n 
 n2  1 n2  1
Ex. A serie   2  5  10  17      é divergente  se r  1
2 4 9 16
n2 cujo lim r n  
n 1 n  0 se r  1
n 
n2  1   
pois lim  lim 1  1 2   1 2
n  n 2
n   n  Exemplo: Determine se a série geométrica  n 1
converge ou diverge
n 13
e, se convergir, ache sua soma:
EXERCICIO:
  n 1
01)Para as seguintes séries determine: i) S1, S2 e S3 ii) Sn iii) a 2 1
 n 1
  2 , a série é de fato geométrica com razão r = 1/3 e
soma da série, se for convergente. n 1 3 n 1  3 
 1 termo inicial a = 2. Como |r| = 1/3 < 1, a série converge e sua soma é dada
a)  
n  14n  1
2 2 a 2
por  n 1    3.
1 2 3 n 1 n 1 3 1 r 1 1
R:i) , , ii) Sn  iii)ConvergeS  3
3 5 7 2n  1 2

EXERCICIO:

 n 

01)Encontre o termo inicial a e a razão r de cada série geométrica,
b) ln 
 n 1 determine se a série converge e, se convergir, encontre a sua soma:
n 1 
2 4 8 2
R : i) - ln2,- ln3,- ln4 ii)Sn   ln( n  1 ) iii)diverge a) 1   
7 49 243
 f)  k 1
k 13
 k
7 2 4 8 16
b)   6  g)  1    
3 9 27 81

k 1
SÉRIES GEOMÉTRICAS  k
3
c) 1  1  1  1  1  1   h)   2 
DEFINIÇÃO 3) k 1

 3k 1
Série geométrica é toda série da forma  a r n 1 = a + ar + ar2 + ar3 + ... + d)  k 1
i) 0,67  0,0067  0,000067  
n 1 k 1 4
n–
ar 1 + ... , onde cada termo após o primeiro é obtido pela   ( 1 ) k 3 k 1
multiplicação de seu predecessor imediato por uma constante e)  5 k j) 
k 1 k 1 5k
multiplicativa r . Observe que uma série geométrica fica
completamente especificada através de seu primeiro termo a e sua razão r.
Por exemplo, a série geométrica de termo inicial a = 1 e razão r = 1/2 é: Resposta:
1 1 1 1 1 2 7 1
1       n 1   . a) a  1, r  , converge para f) a  2, r  , converge para 3
2 4 8 16 7 5 3
2
7 7 2 3
b) a  , r  , diverge g) a  1, r   , converge para 
6 6 3 5
3 3 1) Encontre uma função que representa as séries dadas abaixo e dê o
c) a  1, r  1, diverge h) a  , r  , diverge
domínio destas funções:
2 2
1 3 1 67 ( x  1 ) 2 ( x  1 )3
d) a  , r  , converge para i) a  0,67 ; r  0,01, converge para a) 1  x  x 2  x 3   c) 2  ( x  1 )   
16 4 4 99 2 4
1 1 1 1 3 1
e) a  , r  , converge para j) a   , r   , converge para 
5 5 4 5 5 4 1 x  3 ( x  3 )2 ( x  1 )2
b)    d) 3  ( x  1 )  
2 4 8 3
SÉRIES DE POTÊNCIAS

DEFINIÇÃO 4) 
1
2) Sendo  t n  1  t  t 2  t 3    t n    , t  1, ache uma
Uma série de potências em (x – a) ou serie de potencias centrada em a é n0
1 t
uma série da forma representação em série de potências e o intervalo de convergência de:

1 1
 cn ( x  a ) = c0 + c1(x – a) + + c2(x – a) + ... + cn(x – a) + ..., onde x
n 2 n
a)
4
d)
2 x
n 0 1 x
e a variável e cn constantes chamada coeficientes. 1
b) e) ln( 1  x )
1  4x
0
OBS)1)Considera-se (x – a) = 1, mesmo quando x = a . x 4x
2) Se a = 0, temos a seguinte série de potências c) f)
1 x 2
(1  x 2 )2

 cn x = c0 + c1x + c2x + ... + cnx + ...
n 2 n

n 0
RESPOSTAS:
DEFINIÇÃO 5) Representações de funções como série de potências 1 4
 1) a) f ( x )  ; 1 x 1 c) f ( x )  ;3  x 1
1 x 1 x
Uma série de potências  cn x define uma função cujo domínio é o
n
n 0 b) f ( x ) 
1
;1  x  5 d) f ( x ) 
9
; 2  x  4
intervalo de convergência da série, para x nesse intervalo temos 5 x 4 x

 cn x n = c0 + c1x + c2x2 + ... + cnx + ...
n
f(x) =
n 0   ( 1 ) k x k
2) a)  x 4k ; x  1 d)  k 1
; x 2
 k 0 k 0 2
Exemplo: Considere a série geométrica com a = 1 e r = x, isto é,  xn .  
n 0 1 x k 1
b)  ( 4 x )k ; x  4 e)   k 1; x 1
1 k 0 k 0
Pelo teorema (1), a série converge para a soma , se x< 1. Logo a
1 x  

série de potências

 x n define a função f, tal que
c) x
k 0
2 k 1
; x 1 f)  2k .x 2k 1 ; x  2
k 0
n 0
1
f(x) = e x< 1. Logo,
1 x
1 SÉRIE DE TAYLOR e SÉRIE DE MACLAURIN
1 + x + x2 + x3 + ... + xn + ... = , se x< 1. ( I )
1 x
Se f for a função definida por
* Se na série ( I ) x for substituído por –x , teremos: 

1 – x + x2 – x3 + ... + (–1)nxn + ... =


1
, se x< 1.
f(x) =  cn x n = c0 + c1x + c2x2 + ... + cnxn + ... , cujo raio de
n 0
1 x
convergência é r > 0, sucessivas derivações da função f(x), resultam em:
* Se na série ( 1 ) x = x2 , teremos: f (x) = c1 + 2c2 x + 3c3 x 2 + 4c4 x 3 + ... + ncn x n -1 + ...

1 + x2 + x4 + x6 + ... + x2 + ... =
n 1
, se x< 1. f (x) = 2c2 + 2.3c3 x + 3.4c4 x 2 + ... + (n - 1).ncn x n -2 + ...
1 x2 f (x) = 2.3c3 + 2.3.4c4 x + ... + (n - 2).(n - 1).ncn x n -3 + ...
* Se na série ( 1 ) x = –x2 , teremos:
1 f (IV) (x) = 2.3.4c4 + ... + (n - 3).(n - 2).(n - 1).ncn x n -4 + ...
, se x< 1.
n n
1 – x2 + x4 – x6 + ... + (–1) x2 + ... =
1 x2
e assim por diante. Se x = 0 , temos:
TEOREMA 4:

 an x n
f(0) = c 0
Suponhamos que uma série de potências tenha raio de
f (0) = c1
n 0
f ( 0 )
convergência r>0, e seja definida por f (0) = 2c2  c2 
 2!
f (x)   a n x n a 0  a1x a 2 x 2 a 3 x 3  ....  a n x n  ... para todo x f (0) = 2.3c3  = 2.3c3 
f (0)
n 0 3!
(IV)
no intervalo de convergência. Se –r < x < r, então: f (0)
f (IV) (0) = 2.3.4c4  c4 
 4!
a) f ( x )  a 1  2a 2 x13a 3 x 2  ....  nan x n 1  ...   n a n x n 1
n 1
f (n)( 0 )
Em geral, cn  para todo n inteiro positivo, logo pode-se
x x2 x3 x n 1  a n!
b)  f ( t )dt  a 0 x  a 1 a2  ...  a n  ...   n x n 1 escrever:
0 2 3 n  1 n 0 n  1
 f ( n )( 0 ) n f ( 0 ) 2 f ( n )( 0 ) n
 x  f( 0 )  f ' ( 0 ) x  x  x 
EXERCICIOS: n 0 n! 2! n!
 f ( n )( c )
2) Use a fórmula f ( x )   n!
( x  c ) n (“Série de Taylor”) para
Em um sentido mais geral, consideramos a função f como uma série de n 0
potências em x – a , isto é, obter uma série infinita que representa as funções:
 f ( n )( a ) 
f ( a ) a) f ( x )  senx em c  d) f ( x )  e x em c  4
 ( x  a )n  f ( a )  f ( a )( x  a )  ( x  a )2    6
n 0 n! 2!
1
b) f ( x )  em c  2 e) f ( x )  x  1 em c  2
f ( n )( a ) x
 ( x  a )n  
n! 1
c) f ( x )  em c = 1
3x
chamada Série de Taylor
03) Use séries para aproximar a integral definida com precisão de 6 casas
decimais:
Se a = 0, teremos a série Série de Maclaurin : 1
1 2
arctgx

f ( n )( 0 ) n f '' ( 0 ) 2 f ( n )( 0 ) n a)  sen ( x )dx 2
d) 
 n!
x  f (0) f '(0) x 
2!
x 
n!
x 
0 0 x
dx
n 0
1
1 2 3
b)  cos x dx e)  e  x dx
0 0
EXEMPLOS:
1) Ache a série de Maclaurin para ex .
n x (n)
Se f(x) = ex temos f ( )(x) = e para todo x, logo f (0) = 1 para todo n, e
portanto RESPOSTAS
x 2 x3 xn
e  1 x 
x
   , 4 x 2 16 x 4 64 x 6
2 ! 3! n! 1) a) 1    
2! 4! 6!
2) Ache a série de Maclaurin para sen x . x x3 x5 x7
b)    
f(x) = sen x f(0) = 0 3 5 7
2 2 .3 ! 2 .5 ! 2 .7 !
f (x) = cos x f (0) = 1 x x2 x3 x4
c) 1     
f (x) = - sen x f (0) = 0 2 2 2 .2 ! 2 3.3 ! 2 4 .4 !
f (x) = - cos x f (0) = - 1

e as derivadas subsequentes seguem o mesmo padrão, substituindo os 2 3 4


1 3  1   3   1  
valores acima na série de Maclaurin, obtemos: 2) a)  x    x    x    x   
2 2  6  2.2 !  6 2.3 !  6 2.4 !  6
x3 x5 x 2n 1 x 2n 1  ( 1 ) k ( x  2 ) k
sen x  x      ( 1 )n     ( 1 )n .
3! 5! (2n  1)! (2n  1)! b) 
k 0 2 k 1
1 4 28 280
3) Encontre um valor aproximado para sen( 0,1) . c) 1  ( x  1 )  ( x  1 )2  ( x  1 )3  ( x  1 )4  
3 9.2 ! 27.3 ! 81.4 !
Substituindo x por (0,1) na série obtida no exemplo 2, obtemos:
 e 4 ( x  4 )k

0,001 0,00001
d)  k!
sen( 0,1) = 0,1 –   k 0
6 120
1 1 
( 1 ) k 11.3. .( 2k  3 )
e) 1  ( x  2 )  ( x  2 ) 2   ( x  2 )k
2 8 k 3 k ! 2k
4) Ache a série de Maclaurin para e  x .
2

Substituindo x por –x2 na série obtida no exemplo 1, obtemos:


3) a)0,310268 c)0,487222
 x2 x4 x6 x 2n b)0,763541 d)0,484917
e  1 x 
2
    ( 1 )n 
2 ! 3! n!

1  x2
5) Calcule um valor aproximado para a integral indefinida 0 e dx .
Usando a série obtida no exemplo 4, obtemos:
1
1 x2
 x3 x5 x7  1 1 1
0 e dx   x       1    
 3 5.2 ! 7.3 !  3 5.2 ! 7.3 !
0
Essa expressão para o valor da integral como uma série numérica é exata e
pode ser usada para obter esse valor em forma decimal com qualquer grau
de precisão.

EXERCÍCIOS

f ( n )( 0 ) n
1) Use a fórmula f ( x )   n!
x (“Série de Maclaurin”) para obter
n 0
uma série infinita que representa as funções:
x
a) f ( x )  cos 2x c) f ( x )  e 2
x
b) f ( x )  sen
2

You might also like