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CONFIDENCIAL
NORMAS REGULADORAS
DAS OPERAÇÕES SISTEMÁTICAS DO SISPERJ
(NOROSS/2004)
EDMOND BURKE
ÍNDICE
01. FINALIDADE
02. OBJETIVO
03. INTELIGÊNCIA HUMANA E INTELIGÊNCIA ELETRÔNICA
04. DOUTRINA
05. INTELIGÊNCIA: CONCEITOS BÁSICOS
06. REUNIÃO DE DADOS E PROCESSAMENTO
07. AÇÕES DE INTELIGÊNCIA
08. OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
09. OPERAÇÕES EXPLORATÓRIAS
10. OPERAÇÕES SISTEMÁTICAS
11. PESSOAL EMPREGADO NAS OPERAÇÕES DE INTELIGÊNCIA
12. PLANEJAMENTO DAS OPERAÇÕES SISTEMÁTICAS
13. MEDIDAS DE CONTROLE
14. MEDIDAS DE COORDENAÇÃO
15. MEDIDAS DE AVALIAÇÃO
16. MEDIDAS DE ORIENTAÇÃO
17. MEDIDAS DE SEGURANÇA
18. ABERTURA DAS OPERAÇÕES SISTEMÁTICAS
19. EXECUÇÃO DAS OPERAÇÕES SISTEMÁTICAS
20. ENCERRAMENTO DAS OPERAÇÕES SISTEMÁTICAS
21. PRIORIDADES
22. PRESCRIÇÕES FINAIS
ANEXOS
01. FINALIDADE
02. OBJETIVO
04. DOUTRINA
a. Conceito Clássico
b. Inteligência Policial
c. Produção do Conhecimento
a. Ações de Inteligência
São todos os procedimentos e medidas realizadas por
uma AI, a fim de que possa dispor dos dados necessários e
suficientes para a produção do conhecimento.
As AI realizam, de um modo geral, dois tipos de
ações: as Ações de Coleta e as Ações de Busca.
b. Ações de Coleta
c. Ações de Busca
a. Conceituação
b. Elemento de Operações
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e. Planejamento
f. Tipos
a. Conceituação
a. Conceituação
infiltração e da entrevista.
- Exigem pessoal especializado, particularmente, para
o controle.
- Normalmente, só utilizam meios comuns.
- Necessitam recursos financeiros constantes e
previsíveis.
a. Agente
c. Informante
d. Agente Especial
e. Rede
f. Controlador
a. Fatores da Decisão
b. Etapas
O planejamento das Op Sis desenvolve-se, basicamente,
em duas etapas:
1) Estudo de Situação
- Ver ANEXO A (memento do "Estudo de
Situação")
- Ver ANEXO B (memento comentado do "Estudo
de Situação").
2) Elaboração do Plano de Op Sis
- Ver ANEXO C (memento do "Plano de Op
Sis").
c. Planejamento
a. Conceito
b. Controle
d. Denominação
e. Pessoal Empregado
remunerados.
f. Documentos Produzidos
g. Relatórios do CIAE
a. Conceito
b. Coordenação
a. Conceito
Medidas de Avaliação é o conjunto de procedimentos
que tem por objetivos:
- verificar se a Op Sis está cumprindo sua
finalidade;
- estimar a eficácia e os riscos de segurança;
- apreciar seu custo-benefício;
- oferecer elementos que sirvam de base para a
estimativa dos recursos a serem distribuídos; e
- oferecer parâmetros de comparação para a
abertura e o encerramento de outras operações.
b. Avaliação
c. Produção de Dados
d. Pessoal Empregado
a. Conceito
b. Orientação
c. Produção de Dados
d. Pessoal Empregado
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e. Documento de Orientação
a. Conceito
b. Segurança da Op Sis
c. Segurança do CIAE
d. Primeira Letra
Representará a AI ou o subsistema do SISPERJ que o
controla diretamente, com as seguintes letras:
- A: SSINTE
- E: SIPMERJ
- I: SIPCERJ
- O: Outros do SISPERJ
- U: Outros
Mudando-se o controle, mudar-se-á a letra.
e. Segunda Letra
f. Terceira Letra
- B: Roubos e Furtos
- C: Econômica e financeira
- D: Diversos
- F: Inteligência e Segurança
- G: Poder Executivo
- H: Homicídios
- J: Poder Judiciário
- K: Tráfico de Drogas
- L: Poder Legislativo
- M: Mídia
- N: ONG
- P: Político
- Q: Tráfico Ilícito de Armas de Fogo
- R: Serviço Público
- S: Psicossocial (Movimentos Diversos)
- T: Conflitos Étnico-religiosos/Terrorismo
Mudando-se a categoria, mudar-se-á a letra.
Se uma pessoa atuar em duas ou mais áreas de atuação,
a letra a ser utilizada será a que tiver mais importância, de
acordo com as prioridades estebelecidas.
g. Quatro Algarismos
Os quatro algarismos representarão a individualidade
da pessoa empregada, na sua ordem de entrada na RCIAE.
Esse número de quatro algarismos (de 0001 a 9999)
será determinado pela SSINTE, por ocasião da aprovação da
abertura da Op Sis.
Depois da pessoa ser dispensada, esse número não
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h. PCIAE
a. Proposta
b. Controle de Pessoal
c. Pareceres
d. Decisão
e. Oportunidade
f. Cadastro de Pessoal
a. Proposta
b. Pareceres
c. Decisão
d. Suspensão Temporária
e. Importância e Complexidade
f. Arquivos
21. PRIORIDADES
ANEXO A às NOROSS/2004
ESTUDO DE SITUAÇÃO
(memento)
1. ANÁLISE DA MISSÃO
a. Enunciado
b. Finalidade
c. Ações a realizar
d. Outros dados julgados necessários
2. ANÁLISE DA SITUAÇÃO
a. Elementos disponíveis
b. Alvo
1) Características
2) Possibilidades e vulnerabilidades
3) Outros dados julgados necessários
c. Ambiente Operacional
1) Descrição e características da área
2) Aspectos que facilitam, dificultam ou impedem a
ação
d. Escolha das Técnicas Operacionais
e. Meios em Pessoal e Material
f. Órgãos Similares
4. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
a. Recursos Financeiros
b. Segurança
1) Pessoal
2) Instalações
3) Compartimentação
c. Instrução e/ou Treinamento
d. Outras Medidas
5. COORDENAÇÃO E CONTROLE
a. Ligações
b. Prazos
c. Restrições e Imposições
d. Reuniões
e. Relatórios
f. Comunicações
1) Sistemas
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2) Códigos
3) Horários
4) Prioridades
-----------------------------------
Chefe da AI
ANEXO B às NOROSS/2004
ESTUDO DE SITUAÇÃO
(memento comentado)
1. ANÁLISE DA MISSÃO
a. Enunciado
É o constante dos dados solicitados nos PB e nas OB.
b. Finalidade
É a razão pela qual a missão é proposta, isto é, o
"para quê".
c. Ações a realizar
São as ações constantes e as deduzidas do enunciado
da missão. Devem ser caracterizadas ou definidas por verbos no
infinitivo, que explicitem, de forma incisiva, o solicitado.
Normalmente, é expressa por um ou mais dos seguintes verbos:
cobrir, levantar, identificar, confirmar, comprovar, verificar,
acompanhar, etc
2. ANÁLISE DA SITUAÇÃO
a. Elementos disponíveis
Deverão ser reunidos e considerados os conhecimentos
e/ou dados que respondam aos aspectos de interesse para o
cumprimento da missão.
Estes elementos devem ser retirados do item "Dados
Conhecidos" do PB ou da OB e dos arquivos do órgão, além
daqueles obtidos de outras fontes.
b. Alvo
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1) Características
2) Possibilidades e vulnerabilidades
3) Outros dados julgados necessários
Os elementos disponíveis sobre o alvo devem ser
considerados com a finalidade de estudar as suas
características, possibilidades e vulnerabilidades.
c. Ambiente Operacional
1) Descrição e características da área
2) Aspectos que facilitam, dificultam ou impedem a
ação
A análise deve cobrir todos os aspectos que
facilitem, dificultem ou impeçam a realização das ações
previstas, de modo que permita a escolha adequada dos meios e
técnicas operacionais a serem utilizadas.
f. Órgãos Similares
Considerar a possibilidade de outros órgãos afins
estarem atuando ou virem a atuar sobre o(s) mesmo(s) alvo(s).
Implicações, ligações necessárias, se for o caso. Coordenação.
3. LINHAS DE AÇÃO
4. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
a. Recursos Financeiros
Serão levantados os recursos financeiros necessários
ao cumprimento da missão.
b. Segurança
Os responsáveis pela execução dos trabalhos
operacionais que, freqüentemente, se defrontam com o problema
Segurança X Eficácia, devem buscar o equilibrio destes aspectos
no cumprimento da missão.
A montagem das LAç deve atender, portanto, aos
princípios e às normas relativas à segurança, visando a
assegurar a salvaguarda das OpInfo.
Na Segurança, considerar:
1) Pessoal
a) Documentação
b) Vestuários e Disfarce
c) Armamento
d) Estória-Cobertura
2) Instalações
3) Compartimentação
d. Outras Medidas
Neste item, devem ser consideradas as necessidades
pertinentes ao trabalho operacional que não foram abordadas
anteriormente, tais como, alimentação, transporte, hospedagem,
recursos de saúde em casos de emergência, etc.
5. COORDENAÇÃO E CONTROLE
a. Ligações
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b. Prazos
O prazo para o cumprimento da missão deve ser
determinado por quem a propõe.
c. Restrições e Imposições
Deve ser feita a análise das restrições e das
imposições decorrentes das Instruções Especiais da OB e de
outras levantadas durante a análise da Missão e da Situação.
d. Reuniões
Considerar a data-hora da Reunião Preparatória e
demais reuniões planejadas.
e. Relatórios
Considerar o prazo ou a periodicidade em que os
Relatórios do Agente deverão ser entregues.
f. Comunicações
1) Sistemas
2) Códigos
3) Horários
4) Prioridades
Deve-se analisar o emprego dos meios de comunicações
sigilosas que serão utilizados, horários, prioridades e códigos.
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ANEXO C às NOROSS/2004
PLANO DE OP SIS
(memento)
1. SITUAÇÃO
a. Elementos disponíveis
b. Alvo
c. Ambiente Operacional
d. Meios em Pessoal e Material disponíveis
2. MISSÃO
Novo enunciado.
3. EXECUÇÃO
a. Conceituação
b. Composição dos Meios
1) Equipe "A"
- Pessoal
- Material
2) Equipe "B"
- Pessoal
- Material
................
c. Ordens aos Elementos Subordinados
4. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS
a. Recursos Financeiros
b. Segurança
1) Pessoal
a) Documentação
b) Vestuário e Disfarce
c) Armamento
d) Estória-Cobertura
2) Instalações
3) Grau de Sigilo
c. Instrução e/ou Treinamento
d. Outras Medidas
5. COORDENAÇÃO E CONTROLE
a. Ligações
b. Prazos
c. Restrições e Imposições
d. Reuniões
e. Relatórios
f. Comunicações
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1) Sistemas
2) Códigos
3) Horários
4) Prioridades
----------------------------------
Chefe da AI
ANEXO D às NOROSS/2004
CONFIDENCIAL
OPERAÇÃO ...........
AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO
(memento)
1. ALVO
2. OBJETIVO
a. Da abertura
b. Atual
3. FINALIDADE
a. Análise quantitativa
- Análise dos RELINT produzidos
- Freqüência
b. Análise qualitativa
- Rendimento (relevância no conteúdo)
- Nível (adequação)
4. EFICÁCIA
- Conceito sintético (MB - B - R - I)
5. CONCLUSÕES
- Encerramento
- Continuação
- Reorientação
DATA .....................
----------------------------
Ch da AI
CONFIDENCIAL
- OBSERVAÇÕES:
- Este documento "AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO", deve ser
elaborado pela AI controladora e ratificado ou retificado por
todos os analistas pelos quais os Relint produzidos pela Op Sis
tenham sido difundidos.
- Os chefes das agência centrais de cada subsistema
integrarão as avaliações dos diversos escalões e as difundirão à
SSINTE, pelo canal técnico.
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ANEXO E às NOROSS/2004
SECRETO
OPERAÇÃO ...........
AVALIAÇÃO DE PESSOAL
(memento)
1. ALVO
2. OBJETIVO
a. Da abertura
b. Atual
4. AGENTE(S) CONTROLADOR(ES)
a. Atitudes positivas e/ou negativas
b. Relacionamento
c. Nível
d. Motivação
5. CONTATOS
a. Tipos (encontros pessoais, por correspondência, por
telefone, por e-mail, etc)
b. Freqüência
c. Dificuldades
6. TÉCNICAS OPERACIONAIS
7. SEGURANÇA
8. CUSTO-BENEFÍCIO
9. CONCLUSÕES
- Encerramento
- Continuação
- Reorientação
DATA .....................
----------------------------
Ch da AI
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- OBSERVAÇÕES:
- Este documento "AVALIAÇÃO DE PESSOAL" deverá ser
elaborado pela AI controladora, que o difundirá, direta e
simultaneamente, ao chefe da agência central do seu respectivo
subsistema e ao SSI.
- O documento será lacrado, pessoal, secreto e não
protocolado.
-
ANEXO F às NOROSS/2004
CONFIDENCIAL
PROPOSTA DE ABERTURA DE OPERAÇÃO SISTEMÁTICA
(memento comentado)
1. OBJETIVO
2. ANTECEDENTES
3. ALVO
4. REGIÃO ABRANGIDA
5. DURAÇÃO
6. MEDIDAS DE CONTROLE
7. MEDIDAS DE COORDENAÇÃO
8. MEDIDAS DE SEGURANÇA
9. ASPECTOS ADMINISTRATIVOS
Data ...
---------------------------
Chefe da AI
CONFIDENCIAL
- OBSERVAÇÕES:
- Esta PROPOSTA, com grau de sigilo "CONFIDENCIAL", deverá
ser difundida em caráter PESSOAL, de Chefe de AI para Chefe de
AI, sem ser protocolada. Este processamento obrigatório não
limita os contatos preliminares julgados necessários e
efetuados, muitas vezes em caráter pessoal, por meio do canal
técnico.
- Anexados a esta PROPOSTA, deverão seguir o documento
"CONTROLE DE PESSOAL" e os pareceres das AI intermediárias.
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ANEXO G às NOROSS/2004
CONFIDENCIAL
OPERAÇÃO .........
CONTROLE DE PESSOAL
(memento)
1. CODINOME DO CIAE
2. CÓDIGO DO CIAE
3. HISTÓRICO DO CIAE
Data .....
-----------------------
Chefe da AI
- OBSERVAÇÕES:
- Este documento, em caráter "PESSOAL" e com grau de
sigilo "CONFIDENCIAL", deverá ser anexado à "PROPOSTA DE
ABERTURA DE OP SIS".
- Não deverá conter dados que possibilitem a identificação
do CIAE.
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ANEXO H às NOROSS/2004
SECRETO
CADASTRO DE PESSOAL
(memento)
DATA .....................
-------------------------------
Chefe da AI
SECRETO
- OBSERVAÇÕES:
- Este documento "CADASTRO DE PESSOAL", com grau de sigilo
SECRETO, deverá ser elaborado até 6 (seis) meses após a
autorização para a abertura da Op Sis.
- Deverá ser visto como um "memento", a fim de orientar a
obtenção de dados, tão completos quanto for possível.
- Sua finalidade é a de possibilitar, se necessário, a
realização de medidas para a segurança e a proteção do CIAE.
- Será produzido em duas cópias numeradas:
- a de número 1 deverá permanecer arquivada com o
Chefe da AI que controla diretamente a Op Sis; e
- a de número 2 deverá ser difundida, em documento
PESSOAL-SECRETO, diretamente ao SSI.
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ANEXO I às NOROSS/2004
CONFIDENCIAL
PROPOSTA DE ENCERRAMENTO DE OP SIS
(memento comentado)
1. OBJETIVO
2. HISTÓRICO DA OPERAÇÃO
4. MOTIVOS DO ENCERRAMENTO
5. CONSEQÜÊNCIAS DO ENCERRAMENTO
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a. Sobre o Alvo
b. Sobre o CIAE:
- reflexos sobre a EC utilizada;
- situação no trabalho e junto à família e amigos;
- necessidade de apoio, de proteção, de emprego, etc
c. Sobre a AI:
- riscos futuros;
- dados para comprometimento CIAE;
- necessidade de controle após a dispensa;
- ligações para possível futura reativação; etc.
Data
-------------------------
Chefe da AI
CONFIDENCIAL
- OBSERVAÇÕES:
- Esta PROPOSTA, com grau de sigilo "CONFIDENCIAL", deverá
ser difundida em caráter PESSOAL, de Chefe de AI para Chefe de
AI, sem ser protocolada. Este processamento obrigatório não
limita os contatos preliminares julgados necessários e
efetuados, muitas vezes em caráter pessoal, por meio do canal
técnico.
- Anexados a esta PROPOSTA, deverão seguir os pareceres
das AI intermediárias.