You are on page 1of 8

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Departamento de Engenharia Mecânica


Mecânica dos Fluidos 2 - Trabalho 2

Alunos: Bruno Gerhard Ferreira Vellinha – 0913658


Felipe Bonini de Oliveira - 1012407
Professor: Angela Ourivio Nieckele
Data: 30/10/2017
Sumário

1. OBJETIVO ..................................................................................................................3
2. INTRODUÇÃO...........................................................................................................3
3. HIPÓTESES SIMPLIFICADORAS E DADOS FORNECIDOS ..................................3
4. EQUAÇÕES TEÓRICAS ............................................................................................4
5. RESOLUÇÃO DO PROBLEMA .................................................................................7
6. CÁLCULOS ................................................................................................................7
7. CONCLUSÃO ............................................................................................................7
8. CÓDIGOS UTILIZADOS ...........................................................................................7
9. BIBLIOGRAFIA ..........................................................................................................8

2
1. OBJETIVO

Este trabalho tem por objetivo determinar o campo de velocidade e pressão ao longo de um
duto circular, considerando perfil uniforme de velocidade na entrada e pressão atmosférica na
saída.

Para isso, é necessário o uso do programa Fluent e o esquema de discretização “Power-law” e


SIMPLE para acoplamento velocidade-pressão, considerando o problema convergido quando
resíduo for igual a 10−6.

2. INTRODUÇÃO

3. HIPÓTESES SIMPLIFICADORAS E DADOS FORNECIDOS

Alguns dados iniciais nos foram dados para a resolução do problema.

São eles:

 Fluido de trabalho: R-134a (𝐶2 𝐻2 𝐹4 − 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 𝑠𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜)


 Temperatura (T): -10ºC
 Massa específica: 𝜌 = 1327 𝑘𝑔/𝑚³
 Viscosidade cinemática: 𝜐 = 0,233𝑥10−6 𝑚2 /𝑠

3
 Raio (R): 1 in = 0,0254 m
 Comprimento (L): 8 m

Algumas hipóteses necessárias foram adotadas para a realização desde trabalho.

São elas:

 Fluido Newtoniano
 Propriedades constantes ( = cte,  = cte)
 Regime permanente:  / t = 0
 2-D (largura b >> Dh ):  / z = 0
 L >> Dh: esc. Desenvolvido:  / x = 0
 Escoamento horizontal, gravidade vertical
 p  constante

4. EQUAÇÕES TEÓRICAS

Sabemos que a aceleração e a força viscosa do fluido são nulas e, assim, há um equilíbrio entre
as forças, onde a tensão cisalhante na parede se equilibra com a força de pressão, de modo que
a equação de Navier Stokes se resume à:

1 𝜕 𝜕𝑢 𝜕𝑝
𝜇 (𝑟 )= =𝐾
𝑟 𝜕𝑟 𝜕𝑟 𝜕𝑥

Onde a tensão cisalhante é:

𝜕𝑢 1 𝜕(𝑟𝜏)
𝜏=𝜇 =
𝜕𝑟 𝑟 𝜕𝑟

Integrando as duas equações, temos o seguinte:

4
𝜕𝑢 𝐾𝑟 𝐶1
= +
𝜕𝑦 2𝜇 𝜇𝑟

𝐾𝑟 2 𝐶1
𝑢= + ln(𝑟) + 𝐶2
4𝜇 𝜇

As condições de contorno são:

𝐾 𝑅2 𝐶 𝐾 𝑅2 𝐶
 Quando 𝑟 = 𝑅, 𝑢 = 0 → 0 = (𝜇 ) 4
+ ( 𝜇1 ) ln(𝑅) + 𝐶2 → 𝐶2 = − (𝜇 ) 4
− ( 𝜇1 ) ln(𝑅)

−𝐾𝑅 2 𝑟 2 𝐶1 𝑟
𝑢= [1 − ( ) ] + ln ( )
4𝜇 𝑅 𝜇 𝑅

𝐾𝑅2
−𝐾𝑅2 𝐶 𝐶1 ( )[1−𝐾2 ]
 2] 4𝜇
Quando 𝑟 = 𝐾 ∗ 𝑅, 𝑢 = 0 → 0 = ( ) [1 − 𝐾 + ( 1 ) ln(𝐾) → =
4𝜇 𝜇 𝜇 ln(𝐾)

∆𝑃 𝑅 2 𝑟 2 1 − 𝐾2 𝑟
𝑢= [1 − ( ) − ln ( )]
4𝜇𝐿 𝑅 ln(𝐾) 𝑅

Temos, portanto, a equação analítica para o perfil de velocidade que é a seguinte:

𝜕𝑝
𝑟 2
𝑈 = 𝜕𝑥 𝑅𝑖𝑛
2
[1 − ( ) ]
4𝜇 𝑅𝑖𝑛

Quando 𝑟 = 0, a velocidade é máxima, devido a simetria do perfil de velocidade. Temos,


então:

𝑟2
𝑢 = 𝑢𝑚á𝑥 (1 − 2 )
𝑅

Para a vazão volumétrica , temos o seguinte:

5
𝑅
𝑄 = 𝑢𝑚 𝐴 𝑇 = ∫ 𝑢 ∗ (2𝜋𝑟)𝑑𝑟
𝐾𝑅

∆𝑃 𝜋𝑅4 (1 − 𝐾 2 )2
𝑄= [(1 − 𝐾 4 ) − ]
8𝜇𝐿 1
ln ( )
𝐾

Para a tensão cisalhante temos o seguinte:

𝜕𝑢
𝜏=𝜇
𝜕𝑟

𝜕𝑝
𝜕𝑢 𝜕𝑥 2 2𝑟 1 − 𝐾 2
= 𝑅 [ 2− ]
𝜕𝑟 4𝜇 𝑅 ln(𝐾)𝑟

Portanto,

𝜕𝑝
2𝑟 1 − 𝐾 2
𝜏(𝑟) = 𝜕𝑥 𝑅 2 [ 2 − ]
4 𝑅 ln(𝐾)𝑟

𝜏
𝜏∗ =
𝜕𝑝
− 𝐷ℎ
𝜕𝑥

6
Para encontrar o número de Reynolds, temos a seguinte fórmula:

𝜌𝑢𝑚 𝐷ℎ
𝑅𝑒 =
𝜇

5. RESOLUÇÃO DO PROBLEMA

6. CÁLCULOS

7. CONCLUSÃO

8. CÓDIGOS UTILIZADOS

7
9. BIBLIOGRAFIA

 Livro Texto: Introdução à Mecânica dos Fluidos – Fox, McDonald, Pritchard


You might also like