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INTRODUÇÃO

Socialização é o ato ou efeito de socializar, neste trabalho desenvolveu-se o tema o


conceito da socialização. Para atingir os objectivos do tema ora traçado, estabelecemos
os seguintes objectivos gerais e específicos que deverão ser alcançados com o
desenvolvimento e conclusão deste trabalho científico.

Como objectivos gerais, aprender sobre a socialização enquanto um efeito social de se


socializar, determinar os modos de socialização no seio social.

Já os objectivos específicos, aperfeiçoar o conhecimento psicológicos de socialização e


sua caracterização social, descobrir quais os factores psicológicos e sociológicos que
interferem na socialização.

No desenvolvimento do trabalho, buscamos compreender o conceito de socialização na


perspectiva de vários sociólogos e pensadores, por outro lado definiu-se também a
psicologia e por fim estabeleceu-se a relação entre a psicologia e a sociologia.

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CONCEITO DE SOCIALIZAÇÃO

Socialização é o ato ou efeito de socializar, ou seja, de tornar social, de reunir em


sociedade. É a extensão de vantagens particulares, por meio de leis e decretos, à
sociedade inteira. É o processo de integração dos indivíduos em um grupo.

Em Sociologia, socialização é o processo pelo qual o indivíduo, no sentido biológico, é


integrado numa sociedade. Através da socialização o indivíduo desenvolve o sentimento
colectivo da solidariedade social e do espírito de cooperação., adquirindo os hábitos que
o capacitam para viver numa sociedade.

Socialização significa aprendizagem ou educação, no sentido mais amplo da palavra,


aprendizagem essa que começa na primeira infância e só termina com a morte doa
pessoa.

DEFINIÇÃO DE SOCIALIZAÇÃO NA PERSPECTIVA DE DIFERENTES


PENSADORES:

Por socialização, escreve o sociólogo pernambucano Gilberto Freire (1900-1987) “É a


condição do indivíduo (biológico) desenvolvido, dentro da organização social e da
cultura, em pessoa ou homem social, pela aquisição de status ou situação, desenvolvidos
como membro de um grupo ou de vários grupos.”

Chama-se socialização ou sociabilização ao processo através do qual os indivíduos


aprendem e interiorizam as normas e os valores de uma determinada sociedade e de uma
cultura específica. Esta aprendizagem permite-lhes obter as capacidades necessárias
para desempenharem com êxito o seu papel de interacção social.

Os especialistas falam de dois tipos de socialização:

Primária, que é o processo durante o qual a criança adquire as primeiras capacidades


intelectuais e sociais, e

Secundária, que ocorre quando certas instituições específicas (como a escola ou o


exército, por exemplo) conferem competências específicas.

O Austríaco Sigmund Freud, o pai da psicanálise, definiu a socialização do ponto de


vista do conflito, como sendo o processo através do qual os indivíduos aprendem a
conter os seus instintos inatos anti-sociais.

O psicólogo suíço Jean Piaget, por sua vez, baseia-se no egocentrismo como um dos
aspectos fundamentais da condição humana, o qual é controlado através dos
mecanismos da socialização.
Por fim, podemos mencionar que Robert A. LeVine fez a distinção entre três
momentos fundamentais no processo de socialização: a civilização (transmissão de
cultura), a aquisição do controlo dos impulsos e a aprendizagem das funções.

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O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO
Na sociologia, o processo de socialização é fundamental para a construção das
sociedades em diversos espaços sociais. É pelo processo de socialização que os
indivíduos interagem e se integram por meio da comunicação, ao mesmo tempo que
constroem a sociedade.
Para o sociólogo brasileiro Gilberto Freire, a socialização pode ser definida da seguinte
maneira:
“É a condição do indivíduo (biológico) desenvolvido, dentro da organização social e
da cultura, em pessoa ou homem social, pela aquisição de status ou situação,
desenvolvidos como membro de um grupo ou de vários grupos.”
A socialização (efeito de ser tornar social) está relacionada com a assimilação de
hábitos culturais, bem como ao aprendizado social dos sujeitos. Isso porque é por meio
dela que os indivíduos aprendem e interiorizam as regras e valores de determinada
sociedade.

Quanto a isso, vale lembrar as palavras do sociólogo francês Durkheim, quando afirma
que: “A educação é uma socialização da jovem geração pela geração adulta”.

De tal modo, o processo de socialização é desencadeado por meio da complexa rede


de relações sociais estabelecidas entre os indivíduos durante a vida.

Assim, desde criança os seres humanos vão se socializando mediante as normas, valores
e hábitos dos grupos sociais que o envolvem. Observe que nesse processo, todos os
sujeitos sociais sofrem influência comportamentais.

Importante notar que existem diferentes processos de socialização de acordo com a


sociedade em que estamos inseridos.

Qualquer que seja a classe social e a realidade, os processos de socialização são muito
diversos. Tanto podem ocorrer entre pessoas que vivem numa favela como entre os
burgueses que habitam a zona sul de São Paulo.

Seja qual for a cor, a etnia, a classe social, todos os seres humanos desde cedo estão em
constante processo de socialização, seja na escola, na igreja, na faculdade ou no
trabalho. Alguns factores podem afectar esse processo, tal como um local marcado por
guerras.

As consequências dos processos de socialização geralmente são positivas e resultam na


evolução da sociedade e dos indivíduos. Por outro lado, as pessoas que não se
socializam podem apresentar muitos problemas psicológicos, determinados, por
exemplo, pelo isolamento social.

O processo de socialização vem se alterando ao longo do tempo, através das mudanças


da sociedade. Os processos de socialização da antiguidade e da actualidade são bem
distintos, o que decorre da evolução dos meios de comunicação e do avanço
tecnológico.

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DEFINIÇÃO DE PSICOLOGIA
A Psicologia é a ciência que estuda o comportamento, os processos mentais e a
relação entre eles em todo o domínio em que entram os comportamentos observáveis
(correr, andar, falar, etc) assim como os não-observáveis (pensar, emocionar-se, etc).
No fundo a fórmula mágica da Psicologia é:

As disciplinas da Psicologia estão ligadas ao estudo da personalidade, da aprendizagem,


da memória, da inteligência, do sistema nervoso e das relações inter-pessoais, do
desenvolvimento humano, dos processos psicoterapêuticos, do sono e do sonho, do
prazer e da dor, da vida e da morte... talvez, devido a estas últimas, se observa bastante
a Psicologia como uma ciência oculta segundo o senso comum, porém ela é realmente
uma ciência fidedigna.

Numa perspectiva histórica não podemos deixar de observar que os temas relativos às
emoções, sentimentos e comportamento humano foram abordados pelas religiões e
filosofia. Alguns filósofos como Friedrich Nietzsche (1844 — 1900, por exemplo
utilizavam a expressão "psicologia" e "psicólogo". É comum entre os historiadores da
psicologia atribuírem à Wilhelm Wundt (1832 — 1920) e Gustav Theodor Fechner
(1801 — 1887) o início da psicologia científica ou experimental, a partir do século XX
diversas sistemas teóricos foram desenvolvidos para intervir no comportamento humano
entre estes podemos destacar a psiquiatria / psicopatologia e a psicanálise, os limites
entre essas práticas e/ou disciplinas científicas e a psicologia são tênues assim como as
múltiplas influências entre estas seja como fonte de inspiração para pesquisa ou
fundamentação de divergências teórico - metodológicas e conceituais.

Alguns teóricos da história da psicologia propõem dividir as diversas tendências


teóricas desta disciplina em escolas classificadas por área geográfica concentrando-se
na Europa (Alemanha, Áustria e Rússia principalmente) e Estados Unidos da América
tendo como centros dispersor a Alemanha ou mais especificamente a Universidade de
Leipzig onde se situou o primeiro laboratório centro de formação avançada de
psicólogos. A própria psicanálise e reflexologia russa mantiveram um dialogo com esse
centro formador apesar de seguirem por caminhos mais ou menos diversos. Sigmund
Freud (1856 — 1939) propondo o estudo do inconsciente opondo-se de certo modo a
psicologia da consciência de Wundt apesar de seguir um caminho também iniciado por
ele (a utilização da introspecção como método e estudo da moral e costumes) e Ivan
Petrovich Pavlov (1849 — 1936) o fisiólogo russo que deu continuidade a abordagem
neurofisiológica dos primeiros estudos da psicologia e da fisiologia em seu país
ganhando notoriedade por receber o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 1904.

Observe-se que distintos princípios de reconstrução histórica poderiam ser tomados,


como por exemplo os avanços do conhecimento do cérebro e neurofisiologia resultantes
no paralelo de desenvolvimento da neurologia e psiquiatria e na moderna
neuropsicológica ou tomando-se como princípio o desenvolvimento das instituições de
tratamento de doentes mentais e desenvolvimento da psicopatologia, como fez o célebre
historiador Michel Foucault (1926 — 1984), contudo, a maioria dos historiadores da
psicologia adota a divisão em escolas a partir da proposição de reconhecimento da
psicologia como disciplina científica proposta por Wundt, que resulta na divisão
apresentada em seguida, aonde estão implícitas distintas definições do objeto e método
da psicologia:

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A psicologia é a ciência que estuda os processos mentais. A palavra vem do grego:
psico- (alma ou actividade mental) e -logía (estudo). Esta disciplina analisa as três
dimensões desses processos: cognitiva, afectiva e comportamental.

A psicologia moderna tratou de compilar factos/casos sobre o comportamento e a


experiência humana, organizando-os de forma sistemática e elaborando teorias para a
sua compreensão. Estes estudos permitem explicar o comportamento dos seres humanos
e inclusive anteceder as suas acções futuras.

A metodologia de estudo da psicologia divide-se em duas grandes áreas: aquela que


entende esta disciplina como uma ciência básica ou experimental e utiliza um método
científico quantitativo (contrasta hipóteses com variáveis quantificáveis em contextos
experimentais), e outra que procura compreender o fenómeno psicológico mediante
metodologias qualitativas que enriqueçam a descrição e ajudem a interpretar os
processos.

A psicologia também se pode dividir em psicologia básica (a sua função consiste em


gerar novos conhecimentos no que diz respeito aos fenómenos psicológicos) e em
psicologia aplicada (tem como objetivo a solução de problemas práticos através da
aplicação dos conhecimentos produzidos pela psicologia básica).

Talvez a doutrina da psicologia mais conhecida seja a cognitiva, que estuda o acto de
conhecimento (a forma mediante a qual se compreende, organiza e utiliza a informação
recebida através dos sentidos). Desta forma, a psicologia cognitiva estuda funções como
a atenção, a percepção, a memória e a linguagem.

Relativamente à definição de psicólogo, o termo refere-se ao profissional licenciado em


Psicologia ou, na sua acepção mais ampla, às pessoas que estudam o comportamento
humano sob o prisma científico. Sigmund Freud, Carl Jung e Jean Piaget são alguns dos
psicólogos pioneiros.

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A RELAÇÃO ENTRE SOCIOLOGIA E PSICOLOGIA

EM DURKHEIM Buscando a reflexão de uma Sociologia imposta no campo das


ciências positivas e suas possibilidades no plano epistemológico, a Escola Sociológica
Francesa, criada pelo teórico Émile Durkheim, vai centralizar seus esforços na
discussão com as ciências que buscavam formas de compreensão, tomando como ponto
de partida o homem e o aplicando ao conhecimento do reino social.

Tais ciências buscavam a parte para compreender o todo, e para tanto, usavam a
Psicologia, por exemplo, para analisar o homem como membro da sociedade. Para
superar o discurso filosófico de que o particular explicava o universal, era necessário
que a Sociologia estabelecesse fundamentos que dotassem de realidade os fenómenos
sociais. Era preciso que a vida colectiva fosse caracterizada por uma realidade
particular e independente. Assim, foi delineando esse trajecto que Durkheim observou
que o fenômeno social possuía características que o respaldava na condição de um
acontecimento distinto de outros.

O caso, por exemplo, dos fatos sociais serem exteriores e anteriores as consciências
individuais, além de exercerem sobre o indivíduo uma coerção, coloca esses fenómenos
como uma força independente do homem enquanto ser individual. Nessa perspectiva,
Durkheim tratou de colocar a sociedade como ponto de partida, historicamente anterior
e superior ao indivíduo, para se explicar o social. Com efeito, para Durkheim, a garantia
de uma sociedade harmônica, repousa na existência de algo que é comum a todos os
indivíduos, por exemplo, uma linguagem, um sistema de crenças, leis etc. Ou seja, são
essas condições comuns e impostas a todos os indivíduos que garantem a manutenção
da sociedade e fazem com que eles possam conviver harmoniosamente.

O indivíduo, em Durkheim, passa, então, a depender da sociedade da qual absorve


valores morais que conduzem sua convivência nesse universo social. É assim que
Durkheim elege a sociedade como princípio e fio condutor para a compreensão do
indivíduo enquanto ser social.

Com ele, os fatos sociais não irão mais ser explicados com base em fatos psíquicos
individuais, a relação entre eles passa a ser buscada apenas enquanto analogia. Em
Durkheim, a compreensão do fato social, assim como do indivíduo social, só pode ser
possível via sociedade.

O homem tomado enquanto unidade, afastado das relações sociais, para Durkheim,
passa a ser uma abstração e seu estudo uma tarefa da Psicologia.

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CONCLUSÃO
Finalmente, a título conclusivo vimos vários conceitos de socialização, por esta via,
entendemos que, o homem é um ser social e está destinado a viver em sociedade com
outros homens, seus pares, a socialização ajuda no desenvolvimento social do homem,
na mesma perspectiva também vimos a psicologia, visto que na visão da Grécia antiga,
a alma humana era importante para se forjar em termos social um indivíduo íntegro e
capaz de assumir por si só o seu rumo na sociedade.

Portanto, tanto a sociologia como a Psicologia são ciências sociais, uma por um lado
estuda as sociedade, ou a vida social e outra por seu lado estuda o homem, este que é o
que compõem a sociedade, dai que ser de elevada importância o estudo da sociologia e
da psicologia e por ser também ciências que estão em constante interligação.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GIDDENS, Anthony. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005.

https://www.google.pt/

https://pt.wikipedia.org/wiki/

http://brasilescola.uol.com.br/geografia/os-indicadores-sociais.htm>

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