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reunião técnica

órgão eletrônico

CURITIBA - PARANÁ
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MATERIAL ELABORADO PELA E EQUIPE TÉCNICA DE CURITIBA – ÒRGÃO ELETRÔNICO
CONTEÚDOS REFERENTES À REUNIÃO DO DIA 24/04/2016
PORTÃO – CURITIBA/PR

NOME _________________________________________
E-MAIL _________________________________________
ENDEREÇO _________________________________________
_________________________________________
BAIRRO _________________________________________
FONE _________________________________________
CIDADE _________________________________________
COMUM CONGREGAÇÃO _________________________________________

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Prefácio
Este trabalho tem por finalidade propor a unificação/padronização do ensino para a formação de organistas na Congregação
Cristã no Brasil, em Curitiba – Pr.
Após a observação de várias metodologias de ensino e mediante aos avanços musicais como, a implantação do Hinário 5 e do
MTS, Método de Teoria e Solfejo, apresentou-se a necessidade de uniformizar e, ao mesmo tempo incorporar conceitos para um
ensino que busque a evolução musical das organistas.
No decorrer deste processo buscou-se fundamentação teórica de acordo com o programa oficial da CCB.
A segunda reunião técnica com examinadoras, instrutoras e irmãs que ensinam em Curitiba, foi realizada na igreja do Portão no
dia 24 de Abril de 2016, quando foram abordados os assuntos aqui expostos.
Este material serve de apoio ao ensino. Sempre que achar necessário a instrutora poderá recorrer à examinadora da sua região.

“ E tudo quando fizerdes, fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens”. Col. 3:2

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SUMÁRIO ORIENTAÇÕES PARA O ENSINO DOS MÉTODOS

CONTEÚDO CARL CZERNY – Estudos técnicos para piano. 1º. Volume.............................19

PROGRAMA MÍNIMO – Outrubro/2014................................................. ...7 Biografia.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS PARA O ESTUDO E ENSINO................................ 8 Principais características dos estudos de Czerny.

Recomendações Lição, Pontos importantes e Velocidade.

SUGESTÕES PARA INÍCIO E SEQUÊNCIA DOS ESTUDOS ...........................9 A. SCHMOLL – 2º. Volume para piano. (31 ao 60) .......................................28

MTS. Biografia.

Métodos do programa mínimo. Lição, Pontos importantes, Andamento e Significado do Título.

Hinário. GEORGES BULL – 25 Estudos adaptados para órgão....................................41

ENSINO DAS ESCALAS............................................................................10 Biografia.

Memorização das escalas por números. Lição/Interpretação, Pontos importantes, Velocidade/Andamento.

Escalas cromáticas e arpejos. F. BURGMÜLLER – 25 Estudos adaptados para órgão.................................55

Biografia.
MÉTODOS.............................................................................................12
Lição/Interpretação, Estudo, Pontos importantes e Análise, Velocidade.
Inclusão dos métodos no programa mínimo.
J.S.BACH...................................................................................................70
Importância dos métodos no aprendizado.

Versões dos métodos. Biografia.

As Editoras. Aspectos importantes.

OS ESTUDOS. Finalidade........................................................................14 Principais características do Período Barroco.

Forma Ternária – A B A. Motivo, Frase e Semifrase Títulos dos estudos.


FASES DA HISTÓRIA DA MÚSICA...........................................................17 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................78
ANEXOS .......................................................................................................... 80
OBSERVAÇÕES QUANTO AS ANÁLISES..................................................18
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Instruções técnicas e didáticas básicas da parte musical para orientação das


Instrutoras da CCB no ensino das organistas. Curitiba – Paraná.

Programa mínimo de Aprendizagem


musical

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OBSERVAÇÕES:
1) As indicações são métodos de referência para órgão. Podem ser utilizados quaisquer outros métodos similares, desde que
esses outros métodos também capacitem à execução dos hinos com perfeição (conteúdo).
2) A Instrutora deve orientar a escolha dos métodos que serão utilizados nas aulas. Devem ser escolhidos aqueles que a
instrutora tiver o melhor domínio técnico, obtendo-se assim grande aproveitamento nas aulas.
3) Nos testes (Reunião de Jovens e Menores ou Exame para Oficialização) devem ser utilizados os métodos que a candidata
usou nos seus estudos, sempre observando que as lições exigidas demonstrem que a candidata tem condições de executar
os hinos com perfeição.
4) O Método de Teoria e Solfejo (MTS) da CCB é suficiente para o aprendizado da teoria musical. Não é obrigatório que algum
método complementar seja utilizado. Nos testes e exames de oficialização, a teoria musical será cobrada baseada apenas
nos exercícios do MTS - 2014.

ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS PARA O ESTUDO. (RECOMENDAÇÕES)


 Estabelecer um horário diário para estudo.
 Repetir várias vezes as partes mais difíceis.
 Solfejar a lição.
 Fazer uma análise prévia, (análise básica).
 Estudar sempre com mãos separadas, depois juntas ou (completo).
 Usar o metrônomo devagar e ir acelerando aos poucos.
 Sentir prazer em estudar.

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SUGESTÃO DE INICIO E SEQUÊNCIA DE ESTUDOS

1. MTS MÉTODO DE TEORIA E SOLFEJO


 Ler atentamente todos os tópicos das instruções de utilização.
 Não pular nenhum módulo.
 Aplicar avaliações periódicas.
2. INÍCIO DOS MÉTODOS
INICIAR A PARTIR DO 5º MÓD. DO MTS. (NÃO É UMA REGRA)
 Explicar sobre o órgão eletrônico e suas partes.( teclado superior, inferior, registros, pedal de expressão e pedaleira).
 Orientar sobre a postura do corpo, mãos, braços, etc. Aconselhar a aluna a não criar vícios ao tocar.
 Ensinar como tocar bem ligado, respeitando as ligaduras de fraseado dos métodos.
 Exigir o dedilhado correto e a leitura correta das notas.
 Fazer a contagem e aplicar a linguagem rítmica desde o início.
APÓS MÉTODOS INICIANTES ENSINAR 2º. SCHMOLL, CZERNY E GEORGES BULL.

3. INÍCIO DO HINÁRIO
INICIAR HINÁRIO SOMENTE QUANDO A ALUNA ESTIVER FIRME NA LEITURA DA CLAVE DE SOL E FÁ.
Ler as instruções de utilização do hinário para organistas.
 Dar a explicação das vozes (soprano, contralto, tenor e baixo).
 Ensinar apenas o soprano, tenor e baixo.
 Iniciar pelos hinos mais fáceis, ver a tabela das fases dos hinos.
 Exigir um toque ligado para os teclados.

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 Orientar para o toque semiligado na pedaleira e a altura das notas.


 Dar a explicação da execução correta da mão esquerda “tenor”. Tocar como está no hinário.
 Deve-se ensinar e exigir: Contagem dos tempos, Linguagem Rítmica, Solfejo das vozes, Respirações e Andamento.
 Executar os hinos com metrônomo.
 Assinalar as correções à lápis, exigindo que a candidata estude novamente da forma correta.
 O hinário deve ser repassado no mínimo duas vezes, para maior aperfeiçoamento.

4. ENSINO DAS ESCALAS

INICIAR JUNTO COM AS PRIMEIRAS LIÇÕES DOS MÉTODOS.


 Procurar memorizar as escalas.
 Não tem problema tocar as escalas olhando para o teclado.
 Uma oitava (RJM) ou em 2 oitavas(oficialização).
 Só ensinar uma nova escala quando a aluna já estiver dominada bem a anterior e ao ensinar a nova escala, revisar as
anteriores.
 Não deixar para a última hora. O estudo torna-se desgastante.

SUGESTÃO DE MEMORIZAÇÃO DAS ESCALAS POR NÚMEROS


Ensinar primeiro com mãos separadas.

123123412312345 Falar esta sequência várias vezes. Depois tocar para a aluna ver.

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1 2 3 1 2 3 4 5 Mão direita
5 4 3 2 1 3 2 1 Mão esquerda

ESCALA CROMÁTICA
 É formada somente por semitons.
A ESCALA CROMÁTICA NÃO TEM TONALIDADE
 Todas as escalas cromáticas seguem o mesmo dedilhado independente da nota que se inicia.
 Dedilhado:
Dedo 1 – Teclas brancas

Dedo 3 – Teclas pretas


Dedo 2 M.D. – fá e dó
M.E. – mi e si

3 3 3 3 3

1 1 1 2 1 1 1 2 Mão direita
4 1 2 1 1 1 2 1 Mão esquerda

ARPEJOS
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 Antes de ensinar os arpejos, fazer exercícios no caderno trabalhando a formação dos acordes.
Atenção!
 As alunas costumam ter dificuldades nas passagens dos arpejos.
 Ensinar os arpejos com uma oitava, depois duas.
MUITA ATENÇÃO NO DEDILHADO DOS ARPEJOS

5. MÉTODOS
INCLUSÃO DOS MÉTODOS NO PROGRAMA MINIMO
• Em 1978 – Foi idealizado o Programa Mínimo de Métodos para testes e exames de organistas:
Köhler, 1º Schmoll e 2º Schmoll.
• Em 1986 –Acresceu mais 4 métodos.
G. Bull, Op 90 – 25 Estudos
Czerny Barrozo Neto Vol. 1 – 60 estudos
F. Burgmüller – Op. 100 – 1º Vol. – 25 Estudos.
J. S. Bach, o pequeno livro de Ana Magdalena.

IMPORTÂNCIA DOS MÉTODOS NO APRENDIZADO


 Métodos altamente didáticos por isso incluídos no programa mínimo da CCB.
 Melhor preparo, tanto das candidatas, e principalmente, das irmãs que se dedicam ao ensino.
Em 2010, Bull, Burgmüller e Bach foram adaptados para órgão como preparação para a execução do novo hinário para
organistas com pauta para a pedaleira.

 Indicação de mudanças de teclado U.M e L.M, para ressaltar a melodia e acomodar a altura das notas no órgão.
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VERSÕES DOS MÉTODOS


 ORIGINAL (para piano): Mantém fidelidade a escrita do compositor. Originalidade.
 REVISADA: É a consideração de uma peça onde são realizadas algumas adaptações similares ao texto original, exemplo:
alterações de dedilhado, escrita musical e de interpretação.
 ADAPTADA. É a transcrição da peça para outro instrumento ou orquestra.
 Editoras estrangeiras:
URTEXT = Texto original. Petters, Zahar, Ibérica e outras.
Editoras Nacionais:
Ricordi, Souza Lima, Irmãos Vitale, e outras.
 OP = OPUS (latim, obra). É a identificação de uma peça musical.

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OS ESTUDOS
ESTUDO é uma peça musical, que tem por fim explorar um problema técnico próprio dos instrumentos para o qual é escrita.
 Foi no Período Romântico, séc. XIX que surgiram os primeiros estudos. Czerny séc XVIII.
 O autor procura descrever sentimentos e despertar emoções advindas da obra em que ele se baseia, através dos sons.
 Os nomes das peças, (títulos) auxiliam na interpretação musical.
 Exemplos: Lição 33 e Hino 454.

LIÇÃO 33 SCHMOLL
“BRINCADEIRAS”

TOCAR DESPREOCUPADA, COM LEVEZA E ALEGRIA.

Explicar para a aluna a forma ternária ABA.


Facilita na memorização.

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B A

A
B
A

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FASES DA HISTÓRIA DA MÚSICA


O ESTUDO DAS ORIGENS E EVOLUÇÃO DA MÚSICA AO LONGO DO TEMPO ACLASSIFICA-SE DA SEGUINTE FORMA:

PERÍODOS INTERVALOS DE TEMPO


PRÉ-HISTÓRIA Até o nascimento de Cristo
MUSICA DA ANTGUIDADE Do nascimento de Cristo até 400 D.C.
MÚSICA MEDIEVAL De 400 – 1400
MÚSICA RENASCENTISTA De 1400 – 1600
MÚSICA BARROCA De 1600 – 1730
MÚSICA CLÁSSICA De 1730 – 1810
ROMANTISMO De 1810 – 1910
MÚSICA DO SÉC XX A partir de 1900

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 NO BACH, FORAM APRESENTADAS AS


CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO
OBSERVAÇÃO QUANTO AS ANÁLISES
PERÍODO EM QUE OS ESTUDOS FORAM
 FORAM FEITAS AS ANÁLISES DOS
COMPOSTOS, DANDO UMA VISÃO GERAL
PRINCIPAIS PONTOS QUE AS ALUNAS
DO PANORAMA MUSICAL NO PERÍODO
COSTUMAM APRESENTAR DIFICULDADES.
BARROCO.

 PARA REDUZIR ESPAÇO, NÃO FORAM


ANEXADAS AS PARTITURAS INTEGRAIS,
PORTANTO EM ALGUMAS LIÇÕES, NO
BULL E BURGMÜLLER, SÓ FOI FEITA A
PARTE DESCRITIVA, DE TODA A LIÇÃO.

 NO SEGUNDO SCHMOLL, APRESENTAMOS


APENAS O PRIMEIRO SISTEMA PARA
EXEMPLIFICAÇÃO, FICANDO A CRITÉRIO
DA INSTRUTORA “MARCAR” NO MÉTODO
DA ALUNA AS DIFICULDADES.
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Carl Czerny
Czerny, foi filho e discípulo de Wanzel Czerny, estudou e foi
Pianista, Compositor e Professor
assistente de Beethoven. Teve também entre seus
professores de música, Clementi, Hummel, Salieri e, entre
seus alunos, Franz Liszt.

Carl Czerny pode ser considerado o patrono da moderna


técnica pianística e base de várias gerações de grandes
pianistas que se estendem aos dias de hoje. Vários alunos de
Czerny, tais como Theodor Leschetizky, Franz
Lizst e Theodor Kullak, também foram renomados professores
e passaram adiante o legado de Czerny.

Czerny é mais conhecido atualmente por seus livros de


Nascimento: 21 .02.1791, Viena, Áustria
exercícios e estudos para piano. Entretanto, a produção
Falecimento: 15. 07. 1857, Viena, Áustria
musical de Carl Czerny é vasta, abrangendo diversos géneros
musicais, e vem passando por um processo de redescoberta.

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PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS ESTUDOS DE CZERNY

 Estudos alternando gradativamente as dificuldades das mãos.

 Estudos de velocidade e dissociação das mãos.

 Dedilhados cuidadosamente escolhidos para maior aproveitamento da técnica.

 Fraseado indicado em todos os exercícios.

 Mudança de claves.

 Neste método, o revisor preferiu não estabelecer limite para a velocidade, podendo ser a mais rápida possível.

 Sugerimos iniciar lentamente e gradativamente ir aumentando até o limite alcançado com clareza pela estudante

Sugestão para sequencia de ensino

 Fica a critério da professora a escolha dos 30 estudos de acordo com a dificuldade da aluna.

 Estudar sempre as lições: 1 e 2 - 3 e 4 - 5 e 6 7 e 8, para igualdade no toque e independência das mãos.

IMPORTANTE: Para um processo mais fácil de atingir a perfeição e tirar o proveito máximo dos estudos, sinais são
colocados nos trechos considerados mais difíceis.

Sugerimos que esse trecho seja repetido várias vezes, a fim de manter o andamento e velocidade.

Considerar o limite de velocidade de acordo com a dificuldade da aluna.

Lembramos que são 30 estudos a escolha.


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ORIENTAÇÕES PARA O ESTUDO DOS MÉTODOS


 NESTE MÉTODO, SELECIONAMOS SOMENTE ALGUNS ESTUDOS PARA EXEMPLIFICAÇÃO.

LIÇÃO ESTUDO PONTOS IMPORTANTES VELOCIDADE

Atenção ao fraseado, Allegro


lembrando que a
respiração deverá ser
executada logo após a
1 ligadura de frase.
Cuidar com Staccato, para (120 a 168)
que tenha o valor de uma
colcheia.
No segundo sistema
observar atentamente o
dedilhado no estudo de
terças.

A melodia passa a ser na Allegro


mão esquerda. Sendo
assim, prestar atenção à
respiração na melodia:
2 Logo após o fraseado.
Atenção ao dedilhado dos (120 a 168)
acordes.

Os estudos 1 e 2 – 3 e 4 – 5 e 6 – 7 e 8, deverão ser estudados juntos para igualdade no toque e independência das mãos.

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Dedilhado Opcional: Allegretto


No compasso de número
3 sã0 oferecidas2
8 opções de dedilhado
para a mão esquerda. A
professora deverá (116 a 119)
orientar a aluna o que
mais adapte à mão da
aluna.

Allegretto
Execução correta dos
staccatos.
10 Dedilhado -observar a
substituição dos dedos.
(116 a 119)
Aqui o fraseado é mais
curto.

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24

Allegretto
2 tipos de staccatos: Vivace
Simples e secco
11 Dedilhado -observar a
substituição dos dedos.
Aqui o fraseado também (116 a 119)
é mais curto.
Leveza no toque.

Estudo com escalas


Movimento direto e
Allegro
contrário
staccatos
Dedilhado -observar a
substituição dos dedos.
14 (120 a 168)

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25

A articulação do terceiro Allegretto


tempo ligado ao primeiro
tempo deverá ser
executada corretamente:
18 “apoia e sai”. Executar a
nota ponte, para uma
articulação correta. (116 a 119)

Allegretto
Substituição de dedos
para maior agilidade no
22 exercício.

(116 a 119)

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26

. Allegretto

Articulação (legato),
25 deverá ser bem
executada.
(116 a 119)
Dedilhado correto nos
acordes.

Allegro
vivace
Estudo com repetições
cromáticas.
36 Tocar ligado

(120 a 168)

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27

Allegro
Todo o exercício em clave
de sol.
42 Poderá ser executado as
duas mãos no teclado
superior ou somente a (120 a
mão direita, ficando a 168)
esquerda no inferior.
Nesse caso, observar
atentamente a localização
da nota.
Atentar ao dedilhado.

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ANTON SCHMOLL
(1841- 1931) Anton Schmoll nasceu 17 de agosto de 1841, em Fromberg,
perto Kreuznach, Alemanha.

Período Musical: Romantismo

Schmoll escreveu 5 volumes de estudos para piano.

Pequenas peças intercalando as claves de sol e de fá


simultaneamente.

Objetivo principal: Ensino simplificado, melodioso e atraente.

Novo método para piano. Teórico, prático e


recreativo.
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Lição Pontos Importantes Andamento Significado do título


31
• Uso de terças Vivace • Juventude e Alegria:
E sextas Coro de Estudantes

• Articulações:
staccato e legato.

32 • Acompanhamento • A Gondola:
da mão esquerda Moderato Barco de Veneza/ Itália
em arpejos.
• Regras de
dedilhado.
• Estudo do primeiro
sustenido: Fá#

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30

33
• Uso de terças e Allegro • Brincadeiras:
sextas com
articulação de Vivo e Alegre
pulso.
• Regras de
Dedilhado. (5-1),
deslocamento e
mudança de dedo.
• Ritornello.
• Andamento
34
• Uso de notas Vivace • Avante!
suplementares na Galope Rápido e Leve
clave de fá.
• Ler exercício
Preparatório antes de
estudar a lição.
• Uso de tríade.
• Ritornello.

35
• Mudança de Com moto • Com movimento,
claves • porém sem correr.
• Peça leve com
articulações
legatto e staccato

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31

36
• Uso de colcheia Andante • Ária Favorita
pontuada seguida Gracioso ( melodia instrumental
de uma Com lentidão ou vocal bastante
semicolcheia. graciosa ornada para uma só
• Executar exercício
voz).
preparatório antes
de iniciar a lição.
• Mão esquerda com
nota presa.
• Sinal dal Segno.

37
• Mão esquerda em Tempo de • Os Clarões:
acorde (tríade) Marcha Marcha Guerreira
• Uso de colcheia Ritmo marcado, resoluto,
pontuada seguida firme.
de semicolcheia.
• Dar justo valor às
figuras pontuadas.
• Estudo do segundo
Sustenido: Dó#
38
• Uso de terças Adágio • Prece:
• Observar Oração/ Súplica
rigorosamente o Lentamente com
dedilhado Majestade.
• Substituição de
dedo para mão
esquerda.
• Estudo do terceiro
Sustenido: Sol#.

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32

40 • Acompanhamento Tempo de Valsa • Colombine:


de valsa Personagem feminina
• Prender as teatral.
mínimas
pontuadas da
clave de fá.
• Ritornello 1 e 2
• Dedilhado com
passagem de
dedo e
Alargamento da
mão.
• Articulações:
Legatto e
Staccato.
• Estudo do quinto
Sustenido: Lá# no
ultimo sistema.

41 Prelúdios • Prelúdios
• Uso de tema A e B Allegro Vivace Improviso curto tocado
com andamentos antes de se iniciar uma
diferentes. peça.
• Compassos
diferentes nos dois
temas.
• Estudo do primeiro
bemol: Si.

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33

42 • Estudo do Alla polaca • Pequena Polonaise


segundo Bemol: Estilo Polaco Dança utilizada no Balé
Mib do séc. XIX.
• Uso do Salto da
mão esquerda (5-
5).
• Uso de Ritornello
• Compasso ternário
simples
• Relativamente
lenta.
• Uso de
semicolcheias na
escrita.

• A Fonte
43 • Estudo do terceiro Allegro Com vivacidade
Bemol: Láb Moderato moderada
• Acompanhamento
em arpejo da mão
esquerda. Segurar a
semínima pontuada.
• Compasso ternário
simples
• Andamento: Allegro
Moderato.
• Uso de terças.
• Uso de mudança de
clave.

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34

44 Allegretto
• Estudo do quarto • Dança das Borboletas
Bemol: Réb Leve e Alegre
• Uso de acidentes:
atenção aos
sustenidos das
terças.
• Pausa da colcheia
• Uso de mudança
de clave.

45 • Estudo do quarto Majestoso: • Coro dos Pelegrinos


bemol: Solb Solene; com Grupo que parte em busca
• Escrita à quatro majestade de algo espiritual
vozes.
• Andamento:
Solene com
Majestade.
• Uso de terças.
• Dedilhado com
notas de
passagem.
• Uso dos dedos 4-1
na mesma mão.

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35

46 Estudo de acordes e arpejos


• Inversões de
acordes para
acompanhamento
da mão esquerda
• Melodia e
acompanhamento
47 • Resedá
• Estudo técnico dos Moderato Planta de flores amarelas
dedos 1 e 2 ou esbranquiçadas
• Acompanhamento
em arpejo da mão
esquerda e com
salto de mão.
Dedo 5-5.
Dar a proporção
exata das figuras.
• Uso de Sextas.
48
• Estudo técnico Andantino • Poesia
para os dedos 2 e Peça leve não muito
3. rápida.
• Saltos da mão
esquerda.
• Uso de tríades na
mão direita
• Articulação da
mão esquerda,
staccato e legato.

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36

49 • Estudo técnico Allegretto • A fiandeira


para os dedos 3 e Mulher que costura.
4
• Uso de mudança
de claves
• Andamento:
Allegretto
• Lição leve e solta.

50 • Estudo técnico Andantino • A Cotovia


para os dedos 4 e Ave de canto
5 melodioso
• Estudo de salto na
mão esquerda
• Uso de notas
suplementares
superiores.
• Uso de tríades na
mão direita

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37

51
• Estudo com Allegro • Os Fusos
trechos de escalas Instrumento de fiar
para a mão direita.
• Uso acórdes na
mão esquerda.
• Dar o valor exato
das figuras.
• Uso de Ritornello.

52
• Estudo de escalas Allegro • As Ninfas
para a mão direita. Gracioso. Ser mitológico que habita a
• Acompanhamento Com leveza e natureza
arpejado da mão graça. Ideia de
esquerda. movimento,
• Segurar primeira giro, dança.
nota por terço de
tempo na mão
esquerda.

53
• Estudo com Allegro • Estrelas Cadentes
escalas para a Moderato
mão esquerda.
• Uso de terças e
sextas para a mão
direita.
• Atenção para o
contratempo na
mão esquerda.
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38

54 • Estudo de escalas Vivace • A Torrente


alternadas nas Rápido e Ágil Abundância de água
duas mãos. rápida e impetuosa.
• Uso de tétrades na
mão direita.

55 • Estudo de escalas Allegro • O Pequeno Virtuoso


em duas oitavas
nas duas mãos.
• Estudo de escalas
em movimento
direto e contrário.
• Uso de notas
suplementares
superiores.
• Mudança de clave.

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39

56/57/58 • Estudo
• Estudo teórico: Não tem lição prática. direcionado aos
acordes.
• Tonalidades e
Cadências

59 • Escalas, saltos em Allegretto • A Reverência


cadências Sentimento de profundo
melódicas. respeito e amor.
• Atenção para o
salto de dedos da
mão esquerda. 5-
5.
• Peça com notas
suplementares
superiores.
• Não correr.

60
• Manter o Allegretto non • O Carnaval de Veneza
andamento do tropo.
inicio ao fim Alegre, mas
• Mão esquerda sem correr.
acompanhamento
arpejado.
• Observar a
entrada das
semicolcheias na
mão direita.

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40

• Iniciar os estudos
Lições por grau de dificuldade: por lições mais
fáceis.
• Mais fáceis: • Executar todos os
35/32/39/31/33/38/45 exercícios
• Média Dificuldade: preparatórios
41/51/52/54/49/37/34/36/40/42 antes das lições.
• Mais Difíceis: • Repassar várias
43/53/55/50/60/48/47/59/44 vezes para fixar.

A.SCHMOLL

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41

Georges Bull
Contudo esse autor não possuir uma biografia notória e nem ter a sua história narrada em nenhuma fonte de pesquisa de utilidade
pública, Georges Bull propõe lindas canções e melhorias dos problemas técnicos.

Op. 90 para piano 1º volume Adaptação para órgão eletrônico TOKAI

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42

Lição / Andamento
Interpretação
Lição Pontos Importantes Velocidade

01
A Passos Curtos • Acento
Que tem pouca
duração, breve e
firme.
• Apogiatura breve
a nota real entre há
Andante
tempo e executar
rapidamente, contagem ( = 90)
sempre da nota real.

• Ligadura de portamento

02
Passeio Matinal • Prender as e
mão esquerda.
• Stacatto dolce final 5º
sistema.
• Rit→ ritenuto (=rall.).
Andantino
• 1º Tempo → voltar ao
andamento inicial. ( = 90)

Refere à manhã de
tranquilidade.

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43

• Sugestão de contagem
03 subdividida (4/8).
Pequena Fiandeira
• No 3º sistema,
proporção rítmica- não
perder a velocidade. Allegro non
• Repetir nota lá na clave troppo
de fá.
• Ritornello: casa1 e 2. ( = 104)
Pequena mulher • Notas diferentes na
fiando, trabalhando. pedaleira
• Final sem rall (senza
rall).
04
Clarinadas • Mudança de dedos na
mesma nota (Treino
para recurso de
dedilhado = hino 61). Allegretto
• Andamento correto. ( = 120)
Clarins tocados em • Atenção na contagem
cerimoniais, do último sistema.
casamentos etc.
05
Gazeteando: • Exercício para
independência de
mãos.
• Atenção nas ligaduras Andantino
de portamento. ( = 116)
• Final 8ª acima.
Faltar as obrigações,
sem compromisso.
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44

06
A Hora de Aula

• Atenção nas notas dos


acordes na clave de fá.
• Notas diferentes na
pedaleira. Andantino
• Staccato; ( = 116)
• Estudos com acordes
Sinônimo de hora, na mão esquerda.
ensejo, instante,
momento, ocasião e
oportunidade. Curso
escola.

07
Perto da Lareira
• Atenção no início de
frases.
• ≠ (= hino34).
• Cuidar com a contagem
no 6º sistema.
• No 5º sistema final do Andante
3º compasso, cuidar ( = 80)
com a proporção de
valores das figuras
Pequena distância, entre mão direita e mão
parte da chaminé esquerda.
onde se acende o
fogo, aquecimento
do ambiente.

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45

08
Fuga para o Campo
• Executar colcheias
stacattos ≠ ligadas.
• Tocar todas as notas da
mão esq.
• No último sistema
atenção com as pausas Andante
de colcheia na mão ( = 90)
direita.
Ação ou efeito de • Muita atenção nos
fugir saída retirada staccatos.
feita as pressas.
Campo extensão de
terra fora da cidade.
09
Boa Noite
• Atenção na localização
correta das notas.

• →stacatto
dolce.
Andante
Estado de satisfação • Cuidar com as notas
de alguém que ligadas na mão ( = 80)
usufrui de algum esquerda.
conforto ou • Abreviatura D.C.
beneficio. Noite, • Notas suplementares
obscuridade que mão esquerda.
reina durante esse
tempo.

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46

10
A Dança dos
• Estudar subdividido em
Bonecos
compasso quaternário
• Atenção no dedilhado
• 2ª parte – Sib e Do#
• Prestar atenção nos
acidentes ocorrentes. Allegro
• Atenção na contagem ( = 116)
do final

Série ritmada de
gestos e de passos.

11
Um Segredo
Andante
• Observar as melodias ( = 80)
nas 2 vozes e
• Prender as da clave
de fá.
• Notas diferentes na

pedaleira.
O que há de mais • Acidentes ocorrentes
escondido, se oculta
à vista, ao
conhecimento. Não • Rit.
conte este segredo a
ninguém.

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47

12
O Cuco

• Muita atenção na
contagem correta
• → atenção nas
semibreves (segurar o
valor)
• Notas suplementares e Andantino
Ave Trepadeira e pausas ( = 110)
incentivadora dos • Execução na troca de
bosques da Europa região (registro do
central, que tem teclado)
dorso cinza e ventre • Contagem final
branco raiado e
atinge 35 cm de
comprimento. O
cuco coloca seus
ovos em ninhos de
outras aves.
13
Pobrezinha
• Pedal, respeitar as
pausas
• Final – mudança de Andante
regiões no teclado Expressivo
(chamamos também de ( = 66)
Pessoa que vive no mudança de registro)
estado de
necessidade.
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48

14
Canto do Exilado:

• Executar pausas na
pedaleira
• Apogiatura Andante
• Ligadura de portamento Expressivo
• No 4º sistema 3º comp.- ( = 100)
contagem correta
Exilado, expulso de
sua pátria, banido,
degredado, etc.

15
Lembrança de
Nápoles
• Acordes ligeiros.
• Scherzando =
brincando, gracejando.
• Portamento e fraseado.
• Ultimo sistema cuidar
com as notas Allegro
suplementares ( = 144)
superiores.
É uma cidade na • Tarantela – movimento
Itália. Lembrança é Allegro: acordes,
uma idéia de alguma execução bem firme.
coisa, de pessoas,
presente, mimo,
brinde cumprimentos
e recordações.
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49

16
Ronda Noturna

• Pausas na execução
das mãos e pés.
• Andamento correto. Mov. De
• Final – L.M: Lower marcha
Visita, inspeção para manual (duas mãos, ( = 112)
verificar se tudo esta tocar no teclado inferior)
bem, noturna à
noite. Noturno em
música, peça
musical com caráter
sonhador e
melancólico.
17
Travessa • Estudar bastante, leitura
de notas e dedilhado.
• Observar no 1º sistema
na clave de : mi# e
sol #.
• Contagem dos tempos; Moderato
Peça de ligação, 1e 2e 3e do começo ao
fim. ( = 110)
que, em uma
construção ou em • Dedilhado, contração e
um veículo é passagem.
colocado entre dois • Final – cuidar com o
elementos. Adjetivo: dedilhado.
Criança peralta.
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50

18
Enfado

• Andamento correto.
• Staccato de colcheias e
semínimas.
• Acordes na mão
1. O que enfada, causa Moderato
esquerda.
impressão
• Atenção: mudanças de ( = 112)
desagradável, tédio
clave de fá não mão
e incômodo. Estado
esquerda, praticar o
de espírito em que
reflexo.
predomina o
aborrecimento, o
agastamento, a
zanga.
19
Por Montes e Vales

• Atenção na leitura
Allegro
correta das notas.
(= 120)
• No 5º sistema atenção,
conservar a 8ª acima.
Relevo de
importância muito • Portamento.
variável. Vales, • Ultimo sistema sinal de
depressão alongada, Rit. E oitava acima
mais ou menos
larga, cavada por
um rio e geleira.

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51

20
A Caminho

• Observar as melodias
nas 2 vozes e
• Prender as da clave
de fá.
• Notas diferentes na Andante
Alguém que está pedaleira. ( = 80)
caminhando rumo à • Acidentes ocorrentes.
algum lugar. • Rit.
Caminho:Qualquer
faixa de terreno
destinada ao transito
de pedestres ou de
veículos, estrada,
vereda, atalho.
21
A Volta das
Andorinhas • Observar os acidentes
ocorrentes e
dedilhados.
• Segurar semínima Allegro
pontuada na mão
esquerda. ( = 110)
Constróem as suas
casas perto do calor. • Pedaleira, colcheias
No inverno procuram seguidas de pausa.
lugares quentes
retornando no verão.
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52

22
Lourinha
• Pausa na execução das
mãos e pés.
• Acidentes ocorrentes.
• Portamento, Apogiatura, Andante
passagens. ( = 90)
Modo carinhoso de • Rit. e D.C. Al fine.
dirigir a palavra para • Atenção nos staccatos
uma mulher com os do final.
cabelos louros.
23
Pastorinha

Personagem do
grupo folclórico,
chamado Pastoril.
• Contagem correta das
Tercinas.
• Staccato na execução
correta.
• Nota presa na segunda Allegro
página. ( = 120)
• Notas diferentes na
pedaleira.

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53

24
O pequeno
Marquês
Baixa estatura,
pequeno porte.
Marquês: Senhor a • Pausas na execução
quem era confiado a das mãos e pés.
guarda de uma
• Andamento correto.
marca territorial,
• Apogiatura breve.
titulo de nobreza.
• Ligaduras de Andantino
portamento. ( = 116)
• Acidentes ocorrentes.

25
Corrida de Carro • Estudar com variações
para adquirir maior
Ação de correr, agilidade dos dedos e
espaço percorrido. velocidade.
• Atenção contagem Allegro
(pode ser em 4/8) com ( = 120)
igualdade.
• Pedaleira, obedecer ao
tempo exato da figura.

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54

Sugestão de roteiro para a sequência dos estudos:

Mais fáceis: 2-6-7-9-11-13-14-16-19-20

Média dificuldade: 1-3-4-5-8-10-15-18-21-22-24

Mais difíceis: 12-17-23-25

“O segredo é não correr atrás das borboletas, é cuidar do jardim para que elas venham ate você”.

Mário Quintana

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55

JOHANN FRIEDRICH BURGMÜLLER


Ratisbona, Alemanha 04/12/1806
Beauleu, França 13/02/1874)

Compositor alemão.

Estabeleceu-se em Paris após 1832, onde se tornou


conhecido como compositor de canções, estudos para
piano, obras para o palco. Seu pai, Johann August Franz
Burgmüller (1766 – 1824), foi organista e regente, e seu
irmão Norbert Burgmüller, também foi compositor e
pianista.
Burgmüller é conhecido por seus belos estudos para
piano que possuem boa musicalidade, técnica de
composição, melodias bonitas e agradáveis e tratamento
dos problemas técnicos.

Um aspecto interessante, que ressalta a musicalidade destes estudos, é a


predominância, neles, da sonoridade piano, o que traz à mente a frase lapidar de
Debussy: “ A Música começa
MATERIAL no
ELABORADO pianíssimo”.
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56

F. Burgmüller Op. 100 para piano Adaptação para órgão eletrônico – TOKAI

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57

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
• Boa musicalidade.
Músicas com título sugestivo de interpretação.
Melodias bonitas e agradáveis.
Melodias com duas vozes.

• Tratamento eficiente dos problemas técnicos


Escalas e arpejos em movimento Direto e contrário. Tercinas e vários grupos rítmicos.
Uso de ornamentos apogiatura simples e dupla, staccato simples e martelato.

• Técnicas de composição.
Estruturação básica das composições A B A.
Mudança de tonalidades.
Agógica.
Fraseologia.

SUGESTÃO DE ESTUDOS POR DIFICULDADE SUGESTÃO DE ESTUDOS POR COMPASSOS

Começar pelas mais fáceis: Compassos Quaternários:


1 – 3 – 5 – 6 – 9 – 13 4 – 6 – 7 – 10 – 12 – 13 – 16 – 21 – 24 – 25
Com Quiálteras: Compassos Ternários Simples:
7 – 12 – 21 5 – 8 – 14 – 15 – 17 – 19
Mais difíceis: Compassos Binários Simples:
4 – 8 – 14 – 19 1 – 2 – 11 – 18
Ordem para estudo: Compassos Binários Compostos:
1 – 3 – 10 – 13 – 2 – 5 – 6 – 9 – 17 – 20 – 21 3 – 9 – 20 – 22 – 23
22 - 4 – 7 – 8 – 11 – 12 – 14 - 15 – 16 • Lições com tercinas separadas.
18 – 23 – 24 - 25

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58

LIÇÃO – INTERPRETAÇÃO ESTUDO PONTOS IMPORTANTES – ANÁLISE

1
• Compasso 2/2 binário simples,
CANDURA tonalidade Dó M, U.T. mínima e
U.C. semibreve, ritmo tético. 100
• Todas notas do acorde devem ser
tocadas;
• Cuidado! Acidentes ocorrentes;
• Sinal de repetição e casa 1 e
2;“Poco rit”.

Deve ser tocado com pureza,


ingenuidade, simplicidade,
inocência, sendo a essência do
pensamento do compositor.
2
ARABESCOS Compasso 2/4 binários simples,
tonalidade lá m, U.T. semínima U.C.
mínima, ritmo Acéfalo.
• Proporção rítmica – não perder
velocidade quando a mão direita
começa a tocar. 90
• Ritornelo: casa1 e casa2.
• Pocorall: inicia no Mi.
• No final, não tem rallentando.
• Não parar nas barras de repetição.
“Ornamento” pintado ou esculpido,
usado em decorações de folhagens,
flores e figuras entrelaçadas,
empregado em pintura,
entalhaduras, mosaicos. Algo
caprichoso.

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59

3
PASTORAL Compasso 6/8 binário composto,
AMBIENTE DE NATUREZA tonalidade Sol M,U.T. semínima
pontuada, U.C. mínima pontuada, ritmo
tético.
• Observar as respirações. 156
• Apogiaturas breves sucessivas
irregular – a apogiatura deve ser
articulada junto com o acorde
salientar o dedilhado 2º e 3º
sistemas.
• Correção do bequadro na pedaleira.
Nota fá.
Romântico, melodia singela evoca
• Atenção às semínimas presas da 2ª
um ambiente pastoral, admirável
parte.
pelos compositores Clássicos e
• Correção do SOL no pedal (final –
Românticos.
ed. anterior).

4
REUNIÃO DE CRIANÇAS Compasso 4/4 quaternário simples,
tonalidade Dó M, U.T. semínima, U.C.
É um estudo de terças com staccato, semibreve, ritmo Acéfalo.
tocar bem firme, alegre, breve, curto, • Solo de pedaleira: som bem
resumido, mas bem estruturado. preenchido e no ritmo.
• Suspensão no 6º compasso.
• Entrada da mão esquerda no 3º
sistema U.M. e L.M. com reflexo.
• Terças com staccato – não disparar. 100
• 5º sistema – mudança de clave, mas
não de teclado.
• Ritornellos.
• Tocar as terças de maneira “limpa”,
sem esbarrar.

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60

5
INOCÊNCIA Compasso 3/4 ternário simples,
tonalidade Fá Maior, U.T. semínima, U.C.
mínima pontuada, ritmo Tético.
• CONTAGEM – pode subdividir em 6
tempos.
• Contração (1–4).
• Ritornellos e dedilhado.
• Linha de oitava. E casa 1 e 2 72
• Dedilhado: contração, substituição
na mesma nota;
• Cuidado! Colcheias e semínimas da
mão direita respeitar o seu valor.
Excesso de ingenuidade, pureza.
Leveza da mão direita.
6 Compasso4/4 quaternário simples,
PROGRESSO tonalidade Dó M, U.T. semínima, U.C.
semibreve, ritmo Tético.
• Acidentes ocorrentes, ligaduras de
portamento, e portamento no
contratempo. 80
• Proporção correta das figuras.
• Atenção ao executar as sincopas.
O próprio nome condiz com a • Contar 2 vezes de 4 tempos.
composição. Evolução. • Sinal de repetição, e “D.C.al Fine”.
7 Compasso 4/4 quaternário simples,
RIACHO tonalidade Sol M, U.T. semínima, U.C.
semibreve, ritmo Tético.
• Andamento, dedilhado e
respirações.
• 2 vozes na mão direita: dar tempo
cheio da 88
Com sonoridade suave, registrar • U.M.com reflexo – dedilhado.
“piano” para ser tocado com • Manter o ritmo ao fazer ritornelo.
leveza.
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61

8 Compasso 3/4 Ternário Simples,


GRACIOSA tonalidade Fá M, U.T. Semínima U.C.
mínima pontuada, ritmo tético.
• Podemos subdividir em 3 grupos de
4, 4, 4 60
• Não esquecer das repetições;
• 4º pagina volta ao tema;
• Proporção correta das e
• Clareza nos grupos – não
“atropelar/amontoar” as notas.
• Ritornello.

Engraçado, elegante, os grupos


de fusas (grupetos) devem ser
executados bem firmes, leves e
com graça.

9 Compasso 6/8, Binário composto,


A CAÇA Tonalidade Do M, U.T. Semínima
pontuada, U.C. mínima pontuada, ritmo
Acéfalo.
176
• Acordes com staccatos.
• Portamentos, na mão direita.
• Substituição de dedos na mesma
nota.
Com motivação • U.M e L.M
É a prática de caçar animais. • Ritornellos.
• Não atrasar os compassos 8, 9 e 10
da 4ª pag.

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62

10 Compasso Quaternário 4/4 Simples,


FLOR MIMOSA Tonalidade Ré M, U.T. semínima, U.C.
semibreve, ritmo tético.
• Substituição de dedos.
• U.M e L.M 90
• Ritornelo com função de barra de
compasso.
• Poco rall.
• 5º sistema / não atrasar nas
tercinas.
Meigo e sensível, deve ser
executado com a sonoridade
branda.

11
A ALVÉLOA
Compasso 2/4, binário simples,
tonalidade Dó M, U.T. semínima, U.C.
mínima.
• Arpejos nas tríades em movimento
contrário. 80
• U.M e L.M
• Suspensão no 6º compasso.
(Latim albellula- de albu. Branco). • Atenção à linha de oitava.
Pequeno pássaro branco de cauda • 5º sistema / 3º e 4º compassos,
treino de articulação. Mão esquerda
comprida. escrita em clave de sol.

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63

12 Compasso 4/4, quaternário simples,


tonalidade lá m, U.T. semínima, U.C.
semibreve, ritmo acéfalo.
• 4º compasso “pocorall”; Sinal “D.S.”
U.M. (Upper) mão esquerda, 2º 90
manual;
• Quiálteras sempre o apoio na 1ª
nota.
• Proporção rítmica entre o 1º sistema
e os seguintes. Mesma pulsação do
ADEUS começo ao fim.
Agitação de uma pessoa que se • Solfejar Ta te ti nos compassos
despede de alguém, podemos onde houver tercinas e diferenciar
definir também em um gesto de das figuras de subdivisão binária.
saudades. • CODA – sinal de salto.

13
CONSOLAÇÃO Compasso 4/4, quaternário simples,
Desenvolve o cantábile em tonalidade Dó M, U.T. semínima, U.C.
sonoridade, motivo de satisfação semibreve. 100
e alegria. Ritmo legato, flexivel e
imitando a voz humana, cantando. • Atenção às notas da
• 3º sistema / 3º compasso – não
perder o ritmo.
• Ritmo acéfalo seguido de colcheias;
• Prender as semínimas, duas vozes.

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64

14 Compasso ¾, ternário simples,


ESTIRIANA tonalidade Sol M, U.T. semínima, U.C.
mínima pontuada.
• 2º sistema, sinal “D.S.” sinal de
repetição ao terminar a partitura
voltar no sinal e terminar no “Fine”
sem respeitar as repetições.
• 4º, 5º e 6º sistema mordente
• Contagem 96
• Apogiatura breves.
• 7º sistema – atenção à mudança de
É uma graciosa valsa à moda da
armadura de clave. Treino de reflexo
Estiria, que é uma província do
para as notas agudas.
sudeste da Áustria.
• Barras de repetição SEM função de
dividir compassos.
15
BALADA Compasso 3/8, Tonalidade baseada na
escala homônima Dom – Do M - Dom -
(São as escalas com modos diferentes)
Ternário Simples, U.T. Colcheia e a U.C.
Semínima pontuada.
• Articulação limpa na mão esquerda.
• 4º sistema – contagem. 120
Peça pianistica de caráter • Atenção à mudança de armadura de
narrativo,conta algum clave
acontecimento. Dramático. Música • Atenção aos acidentes ocorrentes
complexacom ou sem texto. • 10º sistema/ 1º e 2º compassos –
executar com ritornelo e na altura
correta. U.M e L.M.

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65

16
DOCE QUEIXA Compasso 4/4, Quaternário simples,
Tonalidade Sol Menor, U.T. semínima, U.C.
semibreve
• Proporção correta das figuras.
• Atenção U.M e L.M. 85
• Notas diferentes na pedaleira.
• 6º e 8º sistema / 4º compasso – não
perder o ritmo.
• Atenção aos acidentes ocorrentes,

Melodia suave e triste


17
TAGARELA Compasso 3/8, ternário simples, U.T.
colcheia, U.C. semínima pontuada, Ritmo
tético, Tonalidade Fá M.
• Cuidado! Pausas;
• 7º sistema, sinal de repetição casas
1-2 120
• Substituição de dedos nas
semicolcheias permite velocidade.
• Leitura dos acordes.
• Atenção no dedilhado nos trechos
com cromatismos.

Movimento repetitivo, incessante de


semicolcheias, descreve bem
humoradamente, o comportamento
de uma pessoa que fala sem parar.

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66

18
INQUIETUDE Compasso 2/4, Binário Simples, U.T.
semínima, U.C. Mínima, Ritmo tético
Tonalidade Mi m.
• Staccato nas colcheias devem soar 80
semicolcheias, acidentes
ocorrentes;
• Dedilhado.
• Leitura dos acordes
• Acidentes ocorrentes
• Rallentando.

Inquietação, Desassossego
19
AVE MARIA Tonalidade lá M, compasso ¾, Ternário
simples, U.T. semínima, U.C. mínima
pontuada e Ritmo tético.
• Mudanças de claves e respirações. 80
• Após a fermata do 5º sistema há
uma variação mais elaborada do
tema, não diminuir a velocidade.
Não trocar o nome da peça musical “Ave
Maria” por Avo Maria, Ane Maria.

Ambiente de oração, sentimento


singelo e contrito.

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67

20
TARANTELA Compasso 6/8, binário composto,
tonalidade baseada na escala homônima
Ré m, Ré M, Re m, U.T. semínima
pontuada, U.C. mínima pontuada, Ritmo
tético.
• 1º sistema L.M.
• 8º compasso, NÃO atrasar.
• Respeitar o valor das pausas e
80
Dança italiana alegre e evidenciá-las.
Ou
Movimentada em compasso 6/8 • Mudança de armadura de clave.
originaria do sul da Italia. Seria essa • 8º sistema mordente e apogiatura
a origem da dança e da palavra breve, cuidado! Não contar “e, um”
(Edição Vitale) esta apogiatura é
220
“Tarantela”. Na realidade, porém, a
palavra deriva de Taranto, que é longa, tem diferença nos valores das
uma cidade da Itália meridional. figuras;

21
VOZES DOS ANJOS Compasso Quaternário 4/4 simples,
Tonalidade Sol Maior, U.T. semínima,
U.C. semibreve, Ritmo tético.
• Igualdade aos pequenos arpejos
distribuídos entes as duas mãos. 90
• Ritornellos.
• Acidentes ocorrentes.
• Mudanças de claves.

Toque uniforme e leve


Com suavidade
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68

22
BARCAROLA Compasso 6/8, Binário Composto,
Tonalidade Lá b M, U.T. semínima
pontuada, U.C. Mínima pontuada.
60
• 1º 2º e 3º sistemas – LM ou
• Apoggiaturas breves
• Notas diferentes na pedaleira
Peça musical que imita o canto dos • Atenção às pausas. 180
remadores de gôndola de Veneza –
os gondoleiros.

23
REGRESSO Compasso 6/8, binário composto,
Com leveza Tonalidade Mi bemol M, U.T. semínima
pontuada, U.C. mínima pontuada, Ritmo
acéfalo.

• Substituição de dedos na mão 70


esquerda, uniformidade ao toque. ou
• Repetição contínua de colcheias,
manter o ritmo.
• 4º sistema, leitura dos acordes 198
Ansioso pela volta, com pressa. • Rall a tempo.
24
ANDORINHA Compasso 4/4, quaternário simples, U.T.
Com graciosidade semínima, U.C. semibreve, tonalidade
Sol M, Ritmo acéfalo.
• Estudo inteiro em L.M. 76
• Cruzamento de mãos.
• Manter o ritmo e não parar na 3ª
semicolcheia de cada grupo
• Atenção às notas com e sem
Igualdade – imitar o voo contínuo da staccato.
andorinha.
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69

Compasso 4/4, quaternário simples, U.T.


25 semínima, U.C. semibreve, tonalidade
A JOVEM FIDALGA Sol M, Ritmo acéfalo,
• Atenção no valor das pausas.
• Apoggiaturas breves, não contá-las.
• Diferenciar apoggiaturas das
semicolcheias (ex. 1º sistema, 2º
compasso).
• Mudança de armadura de clave
• 5º e 6º sistemas, execução ligada
em contraste com a 1ª parte. 90
• 3ª pagina, contagem e linguagem
rítmica Ta te ti para não perder o
ritmo.
• Escalas em semicolcheias do final,
não atrasar, treinar articulação.
• Proporção na execução dos acordes
em semínimas do último sistema,
contagem.

Moça nobre

Com grandeza

Elegante formal

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70

JOHANN SEBASTIAN BACH

Eisenach, 21/03/1685. Leipzig, 28/07/1750.

Compositor alemão, do período Barroco. Cravista, cantor,


maestro, organista, professor, violista e violinista.
De uma grande família de músicos, seu pai, Johann Ambrosius Bach,
ensinou Bach a tocar violino e viola e a escrever as notas musicais.
Órfão aos 10 anos, Bach foi educado por seu irmão que o criou na fé
protestante. Foi organista profissional de 1703 a 1707, onde compôs as
melhores obras para órgão. Considerado mestre soberano e completo
do órgão. Sua habilidade ao órgão e ao cravo foi amplamente
reconhecida enquanto viveu e se tornou legendária, sendo o
maior virtuose de sua geração e também um especialista na construção
de órgãos. Em 1721, Bach casou-se com Anna Magdalena Wülken.
Bach compôs as 20 Peças Fáceis para fins didáticos e dedicou esta obra
para Anna Magdalena Bach.
“O Pequeno Livro de Anna Magdalena Bach”.

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71

Do livro de Ana Magdalena Bach para piano Adaptação para órgão eletrônico – TOKAI

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72

ASPECTOS IMPORTANTES

1. Este método foi adotado no Programa Mínimo CCB, tendo em vista a semelhança de interpretação que deve ser feita no
hinário (toque ligado) e a execução das respirações (que se assemelha ao stacatto brando ou stacatto portatto).

2. As composições de Bach foram realizadas no século XVIII (dezoito), chamado BARROCO, e portanto apresentam
características próprias do período, chamado BARROCO, que influenciava a cultura e os costumes da época, como
arquitetura, usos e costumes pessoais, artes, música, etc.

3. Este período deu-se aproximadamente um século antes do aparecimento de compositores como G. Bull ou Burgmüller.

PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS

Naquele período ainda não havia piano, nem órgão, que apareceu muitos anos mais tarde; as composições foram feitas para o
CRAVO e, portanto, apresentam características próprias desse instrumento e da época, como:

• O CRAVO, não mantinha vibrações e os sons desapareciam rapidamente; para preencher tempos,os ornamentos eram
muito utilizados.
• O staccato é sempre brando.
• Neste período os compositores não faziam interpretação e, portanto, recursos como rall., f,ff,p,pp,mf, etc. ainda não haviam
sido introduzidos, aparecendo só muitos anos mais tarde, com as composições de Beethoven.

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73

• OS TÍTULOS /NOMES DAS PEÇAS ERAM INSPIRADAS EM MOVIMENTOS DE DANÇAS. MUSICA PARA DANÇAR.

TÍTULO/SIGNIFICADO MOVIMENTO/TEMPO

MINUETO
Compasso ternário simples 3/4.
Dança de passos miúdos É caracterizada por ser alegre e
(origem francesa) dançante.

(Lições 1,2,3 e 4)

POLONAISE Compasso ternário sem anacruse,


Polonesa e um ritmo apurado. O acento
recai no segundo tempo do
(Lições 5 e 6) compasso.

Compasso binário simples.


MUSETA Movimento de dança inspirada numa
pequena gaita de foles.
Pequena gaita de foles
(muitas peças foram escritas para
este instrumento no período
(Lição 11)
Barroco).

MARCHA Compasso Binário simples, com


Música para marchar ritmo regular.
Toque firme e com determinação
(Lições 9 e 11)

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74

ARTICULAÇÃO DOS STACCATOS

Os Staccatos aparecem em todos os estudos, que são: Brando ou staccato “portato”. Non legatto ou não ligado.

OS STACCATOS DE BACH SÃO EXECUTADOS SEMILIGADO.

Lição 2

ORNAMENTOS

Na edição para órgão, os ornamentos já estão resolvidos, o executante basta ler apenas o que já está escrito, mesmo sem
ter conhecimento técnico sobre a execução dos ornamentos.

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75

MORDENTE
Mordente superior Mordente inferior

Piano

Órgão

TRINADO

Piano

Órgão

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FRASEADO 76

No método para órgão, as ligaduras foram substituídas pelas vírgulas.

SUGESTÃO PARA SEQUÊNCIA DE ESTUDO

 Mais fáceis: 02 – 03 – 05 – 08

 Média dificuldade: 04 – 06 – 11

 Mais difíceis: 01 – 07 – 09 – 10 – 12

”O Objetivo e meta final da música não deveria ser outro senão a glória de Deus e o
prazer da alma”.
Johann Sebastian Bach

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77

CONTATO
DÚVIDAS E SUGESTÕES

E-MAIL

reuniaotecnicacuritiba@gmail.com
MATERIAL ELABORADO PELA EQUIPE TÉCNICA ÓRGÃO CURITIBA:

Ainoã B. Sereno.

Eleodete C. Cordeiro

Elíudes Marcondes

Vânia Proença
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78

REFERÊNCIAS por Tokai Órgãos Eletrônicos. p.58CESI. Método para Estudo


do Piano: exercícios e escalas. Vol 2. São Paulo: Ricordi.
BACH, Johann Sebastian. O pequeno livro de Anna
p.79.
Magdalena Bach: 20 pequenos estudos fáceis. Revisão
Moura Lacerda. Rio de Janeiro: Irmãos Vitale. p.36. CZERNY, Carl. Coletânea 60 Pequenos Estudos, Barrozo
Netto. São Paulo: Ricordi. p.36
BACH, Johann Sebastian. 12 peças fáceis: adaptação para
órgão eletrônico. Amador Rubio. Distribuído por Tokai Órgãos SCHMOLL, Anton. Novo Método para Piano. Segunda Parte.
Eletrônicos. São Paulo:Casa Wagner.

BENNET, Roy. Trad.: Teresa Resende Costa. Rio de Janeiro: CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL. Método de Teoria e
J. Zahar, 1993. Solfejo. 2. edição. 2014

BULL, Georges. 25 Pequenos Estudos para Piano. Vol. 1. Rio C.C.B – BRÁS. Aula de treinamento às Instrutoras referente
de Janeiro: Irmãos Vitale. p.90 aos testes. 20/06/2015.
C.C.B – BRÁS. Treinamento Musical. Método F. Burgmüller.
BULL, Georges. 25 estudos para órgão. Adaptação Amador 10/08/2013.
Rubio. Distribuído por Tokai Órgãos Eletrônicos. p.57. C.C.B – BRÁS. Treinamento Musical. Método Georges Bull.
01/12/2012. .
BURGMÜLLER, Johann Friedich Franz. 25 estudos fáceis e
DICIONÁRIO GROVE de Música. Trad.: Eduardo Francisco
progressivos: Opus 100. Rio de Janeiro: Irmãos Vitale.
Alves. ed. concisa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.
BURGMÜLLER, Johann Friedich Franz. 25 estudos:
GIESEKING, Leimer. Como devemos estudar piano. Rio de
adaptação para órgão eletrônico. Amador Rubio. Distribuído
Janeiro: Mangione,1949. p.64
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79

HERTEL, Cynthia Regina. Introdução à Técnica Pianística.


Editora de Artes. UFPR, 2009.

MED, Bohumil. Teoria da Música. 4. ed. revisada e ampliada.


Brasília: Musimed,1996. p.420.

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80

ANEXOS

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81

PRINCIPAIS MUDANÇAS DO HINÁRIO NÚMERO 5


- Mudanças na figuração e na letra de hinos com dificuldades para cantar
- Revisão ortográfica e da prosódia
- Retirada de referência à locais com nome de cidades, países, etc.
- Retirada de palavras arcaicas e/ou com duplo sentido
- Mudança nos hinos com passagens e arpejos do hinário 3
- Mudança quase total da numeração dos hinos para diminuir a repetição dos mesmos hinos pedidos nos
cultos
- Mudança de letras com maior fidelidade ao texto bíblico
- Revisão harmônica e mudança nas vozes, principalmente na voz do tenor visando diminuir a quantidade
de sax alto em excesso nas orquestras de hoje e incentivando instrumentos como o trombone a fazerem
parte da orquestra.
- Mudança na voz do baixo em alguns hinos em ostinato evitando assim comprometer o caráter sacro do
hino
- Revisão de respirações e de frases
- Uso de casas de ritornello para hinos muito longos
- Hinário especial para cordas com arcadas para violinos, violas e violoncelos, ligaduras e acréscimo de
pauta em clave de Dó para as violas
- Acréscimo de 30 hinos novos
- Acréscimo de pauta para pedaleira e ligaduras nos hinários para organistas

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83

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SUGESTÃO DE HINOS MAIS ADEQUADOS PARA A "MEIA HORA"


01 02 04 07 08 09 12 13 17 20
22 23 27 30 32 34 38 39 42 44
49 55 58 59 61 62 65 69 71 76
78 79 80 83 86 90 91 96 97 98
102 106 108 109 112 118 120 121 123 124
131 132 133 137 139 141 142 144 146 150
153 160 162 176 184 186 189 191 193 194
196 199 207 208 213 216 221 232 234 235
239 242 246 247 248 252 254 256 258 260
261 262 264 266 269 271 274 276 278 280
284 288 293 295 297 299 303 304 305 310
312 314 317 321 325 326 330 332 333 338
340 341 346 347 351 353 355 357 358 361
362 363 365 367 371 373 374 376 385 386
387 391 393 395 397 399 400 401 402 431
435 437 438 439 443 447 448 450 451 452
454 456 457 458 461 464 466 467 471 472
473 476 477 480

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85

Iniciar meia hora antes do horário do culto.


Nos cultos à noite, o início da "meia hora" deverá ser no máximo às 19:00 horas e encerrada as 19:20, em seguida será feita a afinação e execução
do hino do silêncio.
OS HINOS DEVERÃO SER TOCADOS DE FORMA ESPECIAL:

Com sentimento, concentração e muita responsabilidade.


Com andamento mais lento do que nos cultos, porém não tão lento a ponto de não entender a melodia.
O andamento deverá ser o mesmo do início ao final do hino.
Com volume de som suficiente para a irmandade ouvir bem, sem causar perda da comunhão. A organista deve
ouvir o que está tocando e como está tocando.

POR QUE "MEIA HORA" DEVE SER TOCADA COM A MAIOR PERFEIÇÃO POSSÍVEL?

Primeiramente porque DEUS merece o mais perfeito louvor.


Porque cativa a atenção da irmandade, induzindo-a ao silêncio; proporcionando uma agradável comunhão.
para a oração secreta.

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87

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88

A Deus, toda honra e toda


glória seja dada para sempre.
Amém!

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