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PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
Batatais
Claretiano
2017
© Ação Educacional Claretiana, 2015 – Batatais (SP)
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer forma
e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na web), ou o
arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do autor e da Ação
Educacional Claretiana.
658.408 I65p
ISBN: 978-85-8377-531-7
CDD 658.408
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Graduação
Título: Produção Sustentável
Versão: dez./2017
Formato: 15x21 cm
Páginas: 146 páginas
SUMÁRIO
CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO.................................................................................................... 9
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS............................................................................. 10
3. ESQUEMA DOS CONCEITOS-CHAVE................................................................ 13
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................................... 13
5. E-REFERÊNCIAS................................................................................................. 14
Conteúdo
Conceitos e práticas dos diferentes tipos de energia. Caracterização de quais
modos de geração de energia são mais eficientes e mais limpos. Estudos de
impactos ambientais por meio dos Relatórios de Impactos Ambientais carac-
terizados pelo gerenciamento inadequado dos recursos naturais (Estudos de
casos). Produção mais Limpa. Introdução à Ecoeficiência nas empresas. Mi-
nimização e gerenciamento de resíduos sólidos industriais. Sistemas de Ges-
tão Integrados: Segurança, Saúde e Meio Ambiente. Responsabilidade Social
Empresarial.
Bibliografia Básica
CAVALCANTI, C. (Org.). Desenvolvimento e Natureza: estudo de uma sociedade
sustentável. São Paulo: Cortez, 2001.
SCHALCH, V. et al. Curso sobre gerenciamento de resíduos sólidos. São Carlos: EESC/
USP, 1993.
SENAI. Implementação de programas de Produção mais Limpa. Porto Alegre: Senai/
UNIDO/UNEP, 2003.
Bibliografia Complementar
BIDONE, F. R. A. (Coord.). Resíduos sólidos provenientes de coletas especiais: eliminação
e valorização. Porto Alegre: Suprema Editora e Gráfica Ltda., 2001.
FRANCO, M. A. R. Desenho Ambiental. São Paulo: FAPESP, 1997.
ROMM, J. J. Um passo além da qualidade: como aumentar seus lucros e produtividade
através de uma administração ecológica. São Paulo: Futura, 1996.
SCHNEIDER, V. E. et al. Manual de gerenciamento de resíduos sólidos de serviços de
saúde. São Paulo: CLR Baileiro, 2004.
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
É importante saber
Esta obra está dividida, para fins didáticos, em duas partes:
Conteúdo Básico de Referência (CBR): é o referencial teórico e prático que deverá
ser assimilado para aquisição das competências, habilidades e atitudes necessárias
à prática profissional. Portanto, no CBR, estão condensados os principais conceitos,
os princípios, os postulados, as teses, as regras, os procedimentos e o fundamento
ontológico (o que é?) e etiológico (qual sua origem?) referentes a um campo de
saber.
Conteúdo Digital Integrador (CDI): são conteúdos preexistentes, previamente se-
lecionados nas Bibliotecas Virtuais Universitárias conveniadas ou disponibilizados
em sites acadêmicos confiáveis. É chamado "Conteúdo Digital Integrador" porque é
imprescindível para o aprofundamento do Conteúdo Básico de Referência. Juntos,
não apenas privilegiam a convergência de mídias (vídeos complementares) e a leitu-
ra de "navegação" (hipertexto), como também garantem a abrangência, a densidade
e a profundidade dos temas estudados. Portanto, são conteúdos de estudo obrigató-
rios, para efeito de avaliação.
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO
Prezado aluno, seja bem-vindo!
Iniciaremos o estudo de Produção Sustentável com uma
abordagem simples, objetiva e bem estruturada, a fim de facili-
tar sua aprendizagem e colaborar para o futuro exercício de sua
atividade profissional.
Além disso, procuramos apresentar um conteúdo capaz de
proporcionar fundamentos suficientes para o completo enten-
dimento, além de fornecer ferramentas complementares para o
estudo.
A preocupação da população com os impactos ambien-
tais provocados pelas atividades humanas aumentou a partir da
década de 1960, tendo culminado na conformação do ambien-
talismo como movimento social e político. A partir de então, a
questão ambiental se faz presente no cotidiano dos tomadores
de decisão, sobretudo pelo alto grau de institucionalização que
se verifica atualmente.
Os conteúdos foram divididos em 5 (cinco) unidades, que
abordam alguns temas relacionados à Produção Sustentável.
Procuramos sistematizar os assuntos de forma que você possa
compreender algumas práticas e políticas ambientais adotadas
dentro e fora do âmbito das empresas.
Na Unidade 1, conheceremos algumas formas de produção
de energia e sua relação com o meio ambiente. Em virtude do
consumo de recursos (energia e materiais), ocorrem os impactos
ambientais, assunto relevante que será estudado na Unidade 2.
Já na Unidade 3, estudaremos uma das principais estraté-
gias atuais adotadas para a Produção Sustentável, neste caso, a
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS
O Glossário de Conceitos permite uma consulta rápida e
precisa das definições conceituais, possibilitando um bom domí-
nio dos termos técnico-científicos utilizados na área de conheci-
mento dos temas tratados:
1) Aspecto ambiental: "elemento das atividades, produ-
tos ou serviços de uma organização que pode interagir
com o meio ambiente" (BRASIL, 2002).
2) Avaliação de Impacto Ambiental: pode-se definir AIA,
conforme citado por Sánchez (2008), como um instru-
mento utilizado para descrever, classificar e propor
medidas que minimizem impactos ambientais decor-
rentes de um projeto de Engenharia, de obras ou ati-
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10004: resíduos sólidos –
classificação. Rio de Janeiro, 2004.
BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. São
Paulo: Saraiva, 2006.
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
5. E-REFERÊNCIAS
BRASIL. Casa Civil. Subchefia para assuntos jurídicos. Lei 6.938, de 31 de agosto de
1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos
de formulação e aplicação, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 31 ago. 1981. Disponível em: <http://www.planalto.
gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm>. Acesso em: 23 jun. 2016.
______. Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. Resolução nº 237, de 19
de dezembro de 1997. Dispõe sobre a revisão e complementação dos procedimentos
e critérios utilizados para o Licenciamento Ambiental. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil, Brasília, DF, 22 dez. 1997. Disponível em: <http://www.mma.gov.
br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=237>. Acesso em: 23 jun. 2016.
______. Resolução CONAMA nº 306, de 5 de julho de 2002. Estabelece os requisitos
mínimos e o termo de referência para realização de auditorias ambientais. Diário Oficial
[da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 19 de julho de 2002, Seção 1, p. 75-76.
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=306>.
Acesso em: 23 jun. 2016.
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UNIDADE 1
ENERGIA E MEIO AMBIENTE
Objetivos
• Compreender o que é meio ambiente e porque se deve preservá-lo.
• Diferenciar energia renovável de energia não renovável.
• Compreender como o consumo de recursos energéticos pode afetar o
meio ambiente.
• Conhecer as principais Tecnologias Limpas em Energia.
Conteúdos
• Relação entre energia e meio ambiente.
• Formas de energia renovável.
• Tecnologias em energia.
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UNIDADE 1 – ENERGIA E MEIO AMBIENTE
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UNIDADE 1 – ENERGIA E MEIO AMBIENTE
1. INTRODUÇÃO
Vamos iniciar a nossa primeira unidade de estudo. Você
está preparado?
Nesta unidade, iniciaremos nossos estudos sobre o que
é meio ambiente e a sua relação com o consumo de recursos
naturais. Entre os recursos naturais existentes, um maior foco
será dado aos recursos energéticos. Dessa maneira, o conceito
de energia será apresentado, assim como as diversas formas em
que ela se mostra disponível no meio ambiente.
O uso da energia para fins industriais será destacado ao lon-
go desta unidade, pois, como futuro profissional, é importante
que você conheça as principais aplicações industriais envolvendo
o uso de energia, assim como as tecnologias em energia tidas
como "limpas" ou ambientalmente sustentáveis à disposição.
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UNIDADE 1 – ENERGIA E MEIO AMBIENTE
Recursos renováveis
Os recursos renováveis são aqueles que podem ser reco-
locados na natureza se utilizados de forma correta. Esses recur-
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UNIDADE 1 – ENERGIA E MEIO AMBIENTE
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UNIDADE 1 – ENERGIA E MEIO AMBIENTE
Energia química
A energia química é a energia intrínseca aos átomos e mo-
léculas, ou seja, é a energia existente nas ligações químicas de
qualquer material. Ela também está presente em muitos dos
aparelhos e das máquinas que utilizamos no nosso dia a dia para
satisfazer às nossas necessidades e prover conforto. Por exem-
plo, as pilhas são fontes de energia química, sendo utilizadas
nos mais diversos aparelhos eletroeletrônicos, como controles
remotos, calculadoras, rádios portáteis etc. Outros exemplos de
fontes de energia química são os combustíveis, como a gasolina,
o álcool, o gás de cozinha utilizados nas residências, comércios
e indústrias.
Energia mecânica
A mecânica contempla a energia cinética e a energia po-
tencial. A energia cinética está associada ao movimento de um
corpo qualquer. Alguns exemplos de energia mecânica são: a
movimentação da hélice de um avião ou de um helicóptero, a
queda da água de uma cachoeira, a movimentação de um auto-
móvel etc.
Já a energia potencial se refere à energia que um corpo
apresenta numa determinada posição. A energia contida em um
peso preso a uma mola deformada é um exemplo de um corpo
com energia potencial (potencial elástica), assim como um corpo
preso a certa altura em relação ao solo também apresenta ener-
gia potencial (potencial gravitacional).
Na indústria, a energia mecânica também é muito impor-
tante, pois é a partir dela que são produzidos muitos produtos
utilizados pela sociedade. Por exemplo, a montagem de um mo-
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UNIDADE 1 – ENERGIA E MEIO AMBIENTE
Energia térmica
A energia térmica (ou simplesmente calor) é o resultado
do movimento dos átomos e das moléculas de qualquer corpo
aquecido. Na maioria das vezes, a energia térmica surge como
resultado de outras formas de energia, como a partir de uma
reação química (energia química). Um bom exemplo de energia
térmica é a liberação de calor durante a reação de combustão
da gasolina ou do diesel no motor de um veículo, ou durante a
queima de carvão vegetal numa churrasqueira. Outros exemplos
diariamente presentes nas residências das pessoas são a energia
térmica que vem das resistências elétricas e das bobinas de indu-
ção, muito comuns nos chuveiros elétricos, fornos elétricos e nos
ferros de passar roupa.
Energia eletromagnética
A energia eletromagnética está diretamente associada às
ondas eletromagnéticas, e é emitida por qualquer corpo que
tenha temperatura acima de zero absoluto. As duas principais
fontes naturais de energia eletromagnética são o Sol e a Terra.
Energia nuclear
Energia nuclear está associada às partículas de prótons e
de nêutrons dentro dos núcleos atômicos. Reações nucleares
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UNIDADE 1 – ENERGIA E MEIO AMBIENTE
Energia elétrica
Também conhecida por eletricidade, trata-se da forma de
energia associada ao movimento das partículas de elétrons. A
eletricidade pode ser considerada o tipo de energia mais versátil
disponível, pois ela é utilizada numa ampla gama de aplicações
residenciais e comerciais, como, por exemplo, o funcionamento
de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, lâmpadas, entre outras.
Já na indústria, a energia elétrica também se mostra essen-
cial, pois ela é necessária para suprir a demanda de energia na
maior parte dos processos de fabricação existentes, como, por
exemplo, na movimentação de robôs, no funcionamento de ma-
quinário industrial, na iluminação.
Apesar das múltiplas formas de energia existentes, acre-
dita-se que todas elas se originem de apenas três tipos funda-
mentais: a gravitacional, a eletromagnética e a nuclear. As inte-
rações desses três tipos de energia apresentam a capacidade de
originar as demais.
Em relação ao consumo de energia, nos países desenvol-
vidos como Estados Unidos, a indústria e o setor de transportes
ocupam posições de destaque por demandarem maiores quan-
tidades de energia do que os setores residencial e comercial,
conforme podemos observar na Figura 1. Porém, projeções rea-
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UNIDADE 1 – ENERGIA E MEIO AMBIENTE
Consumo direto
Como fontes de energia caracterizadas pelo consumo dire-
to, temos os óleos derivados do petróleo (diesel, óleo pesado), o
carvão mineral e o gás natural. O uso dessas fontes de energia é
comum especialmente para as atividades de geração de calor de
processo, no aquecimento direto e na movimentação de cargas
no ambiente fabril. A geração de calor de processo pode ocorrer
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UNIDADE 1 – ENERGIA E MEIO AMBIENTE
Consumo indireto
O consumo indireto está principalmente relacionado ao
consumo de eletricidade, pois a energia elétrica é uma forma
secundária de energia, gerada por meio de fontes primárias
(providas pela natureza). São exemplos de fontes primárias de
energia o petróleo, o carvão mineral, o gás natural, a energia
solar, a energia eólica, a biomassa, as ondas do mar. As fontes
primárias de energia podem ser convertidas em eletricidade por
meio de centros de transformação, tais como usinas hidrelétricas
e nucleares.
O Brasil destaca-se como exemplo na produção de eletrici-
dade devido ao amplo uso de fontes de energia renovável, espe-
cialmente por meio da hidroeletricidade. Além disso, de acordo
com a Confederação Nacional da Indústria – CNI (FMASE, 2012,
p. 46), fontes alternativas de energia renovável como a biomassa
e a energia eólica deverão desempenhar um papel essencial nos
próximos anos para a manutenção da matriz elétrica nacional.
O uso de fontes renováveis para a produção de eletricida-
de é importante, pois os combustíveis fósseis contêm elementos
como carbono, enxofre e nitrogênio, os quais geram poluentes
como o dióxido de carbono, o dióxido de enxofre e os óxidos
de nitrogênio. Estes poluentes geram impacto sobre o meio am-
biente, gerando efeitos adversos, como as mudanças climáticas.
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UNIDADE 1 – ENERGIA E MEIO AMBIENTE
Energia eólica
Refere-se à energia obtida pelo movimento do ar (vento).
É uma fonte de energia encontrada em todos os lugares, mas a
quantidade de energia disponível no vento varia de acordo com
as estações do ano e as horas do dia. Além disso, a topografia e
a rugosidade do solo também são fatores que podem limitar a
geração de energia eólica.
A energia eólica é um tipo de energia mecânica cinética, re-
sultante das deslocações de massas de ar, a qual é antes conver-
tida em trabalho mecânico durante a movimentação dos rotores
da turbina eólica, e posteriormente convertida em eletricidade.
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UNIDADE 1 – ENERGIA E MEIO AMBIENTE
Energia da biomassa
Trata-se de uma forma de armazenamento da energia so-
lar, pois a fotossíntese é o processo do qual as plantas e alguns
organismos transformam a energia solar em energia química.
Energia de biomassa–––––––––––––––––––––––––––––––––
Para maiores detalhes sobre o tema de energia de biomassa, consulte Lopes,
Barboza e Silveira (2013).
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Biomassa pode ser entendida como a parte biodegradá-
vel de produtos e de resíduos de origem vegetal ou animal, com
destaque para os produtos da agricultura, madeira, e resíduos
sólidos industriais e urbanos. Em geral, o uso da biomassa serve
para a geração de energia térmica (calor) e/ou eletricidade, via
algum dos processos: físico, termoquímico ou biológico.
Os processos físicos de transformação da biomassa visam
basicamente reduzir as dimensões, retirar a umidade e concen-
trar a massa do material, pois isso pode melhorar significativa-
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UNIDADE 1 – ENERGIA E MEIO AMBIENTE
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UNIDADE 1 – ENERGIA E MEIO AMBIENTE
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteú-
dos estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Quais são as principais formas de energia existentes?
3) Quais são os principais tipos de tecnologias tidas como limpas? Qual delas
você considera a mais interessante sob o ponto de vista da preservação do
meio ambiente? Justifique sua resposta.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões au-
toavaliativas propostas:
1) As principais formas de energia são: química, mecânica, térmica, eletro-
magnética, nuclear e elétrica.
3) As principais formas de energia são: energia solar (PV e CSP), energia eó-
lica e energia da biomassa. Todas são relevantes sob o ponto de vista de
preservação do meio ambiental, pois são consideradas tecnologias de bai-
xo impacto sobre o meio ambiente. Contudo, cada uma delas apresenta
também suas limitações. Por exemplo, a energia de biomassa pode ser
limitada em função do alto teor de umidade presente nos materiais de
origem vegetal; a energia eólica é altamente dependente da disponibi-
lidade de vento na região onde o sistema estiver instalado; e a energia
solar só produz energia enquanto houver luz solar incidindo sobre o siste-
ma. Por outro lado, é possível superar tais limitações por meio de avanços
científicos envolvendo as tecnologias de energia solar, eólica e energia de
biomassa.
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UNIDADE 1 – ENERGIA E MEIO AMBIENTE
5. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final da primeira unidade, na qual você teve
a oportunidade de conhecer um pouco a respeito do meio am-
biente, dos recursos naturais, das formas de energia e sua rela-
ção com os impactos sobre o meio ambiente. Ao mesmo tempo
foram introduzidas as Tecnologias Limpas em Energia, as quais
atualmente têm sido estudadas em prol da Produção Sustentável.
A seguir, para dar continuidade ao tema de Produção Sus-
tentável, a Unidade 2 abordará como deve ser realizado um Es-
tudo de Impacto e Licenciamento Ambiental, que é um instru-
mento de gestão ambiental necessário para a implementação de
empreendimentos, como, por exemplo as instalações industriais
e empresariais.
6. E-REFERÊNCIAS
Sites pesquisados
BRASIL. Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providências. Política Nacional do Meio Ambiente. Brasília, 1981. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm>. Acesso em: 27 jun. 2016.
______. Nota Técnica DEA 14/10 – avaliação da eficiência energética na indústria e nas
residências no horizonte decenal (2010-2019). Ministério de Minas e Energia: Rio de
Janeiro, 2010. Série Estudos da Demanda. Disponível em: <http://www.epe.gov.br/
mercado/Documents/S%C3%A9rie%20Estudos%20de%20Energia/20100809_4.pdf>.
Acesso em: 27 jun. 2016.
______. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Secretaria
do Desenvolvimento da Produção. Anuário Estatístico, Brasília: SDP, 2012.
Disponível em: <http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/interna/interna.
php?area=2&menu=1478>. Acesso em: 27 jun. 2016.
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UNIDADE 1 – ENERGIA E MEIO AMBIENTE
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRAGA, B. et al. Introdução à Engenharia Ambiental: o desafio do desenvolvimento
sustentável. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
CURI, D. Gestão ambiental. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
GOLDEMBERG, J.; VILLANUEVA, L. D. Energia, meio ambiente & desenvolvimento. 2.
ed. São Paulo: Edusp, 2003.
MAZARROTO, A. S.; BERTE, R. Gestão ambiental no mercado empresarial. Curitiba:
Intersaberes, 2013.
SILVA, D. A. L. Ciências do ambiente. Batatais: Claretiano, 2014.
U. S. ENERGY INFORMATION ADMINISTRATION. Energy Consumption by Sector,
AEO 2013. Early Release Overview, Independent Statistics and Analysis, U. S. Energy
Information Administration, USA, 2013.
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