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Português – Resumo

AULA 0 – Classes de palavras: Tempos e modos verbais. (5 horas)


Normalmente, nas provas da FCC, encontramos duas questões que envolvem este tema. A FCC cobra praticamente
de quatro formas o assunto “verbo”:
a) o reconhecimento dos tempos e modos verbais;

“Naquela época”

“Ontem”

“Portugal: Havia estudado = Estudara.” (passado do passado, anterior)


(UTILIZADO NA MUDANÇA VOZ ATIVA PARA PASSIVA: Havia estudado, estudara.

“EU ATÉ...”
SUBJUNTIVO
“Talvez no presente”: EMBORA

“EMBORA”

“Quando”

b) o emprego desses tempos e modos verbais;


c) a flexão (saber conjugar os verbos)
d) a articulação de tempo e modo verbal.

Aprenda as formas nominais dos verbos.

 Infinitivo: termina em “r” (cantar, saber, partir).


Forma nominal: Algumas vezes se comporta como substantivo em construções do tipo “Amar é viver”
(Amor é vida); “Estudar é bom” (Estudo é bom).

 Gerúndio: normalmente termina em “ndo” (cantando, sabendo, partindo).


Forma nominal: Algumas vezes se comporta como advérbio em construções do tipo “Amanhecendo, vou
a sua casa” (valor adverbial de tempo: quando amanhecer); “Estudando, passarei no concurso” (valor
adverbial de condição: se estudar).

 Particípio: (normalmente termina em “do”: cantado, sabido, partido).


Forma nominal: Algumas vezes ocupa valor de adjetivo, em construções do tipo: “Ele é abençoado”;
“Janaína foi demitida” (verbo ser, de ligação, no pretérito, sendo demitida, portanto, complemento
nominal: adjetivo).

Estrutura do verbo:
Modo do verbo:

Leia com atenção todos os modos verbais (indicativo, subjuntivo e imperativo) e


seus tempos, sabendo os casos em que são empregados.

1. Os tempos de modo INDICATIVO

 Presente do indicativo: Rotina, regularidade, presente.


o Presente histórico: dezembro de 89, brasileiro elege.
o Futuro próximo de realização certa: depois, vocês resolvem.
OBS: Eu estudo todos os dias = eu venho estudando (vir + gerúndio) = eu tenho estudado
todos os dias (pretérito perfeito composto: ter + particípio).

 Pretérito imperfeito do indicativo (naquela época): rotina, regularidade no passado.


o modo-temporais: “-va” (primeira conjugação) e “-ia”(segunda conjugação)
OBS: era é um verbo anômalo = cantavam (1ª conjugação), mereciam (2ª conjugação),
permitiam (3ª conjugação).

 Pretérito perfeito do indicativo (ontem): Ação pontual no passado, ação perfeitamente


acabada.
o O pretérito perfeito composto (ter/haver+particípio) repetem ou prolongam
até o presente: Tenho visto/ têm conseguido.

Atenção à informação (cai demais em concursos): o pretérito mais-que-perfeito


indica uma ação passada anterior à outra, também passada. Veremos como o
tema é cobrado em questões futuras.

 Pretérito mais-que-perfeito do indicativo: duas ações no passado em que eu quero dar mais
ênfase a uma que aconteceu antes da outra.
OBS: Tinha estudado ou havia estudado (brasil, composto) = estudara (Portugal, simples).
OBS: Na passagem da voz passiva para a voz ativa, é possível transformar a forma verbal
“havia sido + particípio” em pretérito mais-que-perfeito. Exemplo:
Voz passiva: a curiosa questão havia sido proposta seriamente por um prêmio pela
academia.
Voz ativa: A academia propusera seriamente para um prêmio a curiosa questão.

 Futuro do presente do indicativo (marca noção de tempo posterior: amanhã):


o Certos ou prováveis: Estarei/ terei.
o Valor imperativo: Não furtarás!
o Tempo composto: Terei estudado.

 Futuro do pretérito do indicativo (eu até...): noção de hipótese: incertos ou improváveis.


o tudo seria diferente. Viveria em outro lugar se pudesse.

2. Os tempos de modo SUBJUNTIVO: dúvida – talvez eu fosse.

Presente do indicativo Presente do subjuntivo


Nós estudamos... Talvez nós estudemos...
Nós vendemos... Talvez nós vendamos...
Nós partimos... Talvez nós partamos...
(vogal temática) (desinência modo-temporal)

 Não importa o nome, mas sim a modificação destas vogais!!!!!


 “Embora” atrai o presente do subjuntivo.
 Ligados ao desejo, à suposição: Suponho que ela esteja em Roma.

 Pretérito imperfeito do subjuntivo: desinência modo-temporal “-sse”.


Insira a conjunção “se” antes deste tempo verbal: Se ele fosse. (lirinha se sesse)

 Futuro do subjuntivo (quando): Quando comprovar, Quem obtiver, se ela for.


Quando comprovar; quando obtiver; quando for.

A conjugação dos verbos no imperativo deriva do presente do subjuntivo, exceto


a segunda pessoa (“tu” e “vós”) que deriva do presente do indicativo sem o “s”.
3. Os tempos de modo IMPERATIVO: ordem (porém pode vir em forma de conselho a depender
do contexto).
Leia com bastante atenção o subassunto correlação. É a combinação entre
determinados tempos e modos verbais. A FCC costuma cobrar bastante isso em
prova, sendo bastante provável que ao menos uma questão aborde esse assunto.
Atenção especial ás seguintes combinações (em ordem de relevância):
i) Futuro do Subjuntivo e Futuro do Presente do Indicativo;
ii) Pretérito Imperfeito do Subjuntivo e Futuro do Pretérito do Indicativo;
iii) Presente do Subjuntivo e Futuro do Presente do Indicativo;
iv) Pretérito Imperfeito do Indicativo e Pretérito Perfeito do Indicativo.

OBS: Mesmo que essa não seja a correlação colocada na questão como a correta, você vai
conseguir eliminar muitas alternativas erradas apenas sabendo estas.

Quando eu estudar, passarei. Se eu estudasse, passaria.


AULA 1 – Classes de palavras: Verbos Irregulares, Defectivos e Abundantes.

DICAS DE CONTEÚDO: Para alunos básicos.


- Aprenda a conjugação dos verbos irregulares (em especial dos verbos pôr, ter, ver, vir, pois
costumam cair bastante em prova).
- Esses verbos são importantes porque as Bancas costumam cobrar, com mais frequência, outros
verbos derivados deles, conforme você verá ao longo da aula.
- Leia a conjugação dos seguintes verbos (eles costumam gerar dúvida e, por isso, são bastante
cobrados em prova): Adaptar, designar, impugnar, obstar, impregnar, indignar-se, resignar-se, aderir,
advertir, competir, deferir, repelir, enxaguar, apaziguar, averiguar, obliquar, aprazer, arguir, distinguir,
extinguir, crer, haver, pesar, querer, requerer (compare com o verbo querer), frear, nomear, passear,
recear, mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar, atuar, atenuar, efetuar, extenuar, anuir, atribuir,
concluir, constituir, contribuir, diminuir, distribuir, fazer, perfazer, desfazer, refazer, satisfazer, anuir,
atribuir, concluir, constituir, contribuir, destituir, diminuir, distribuir, dizer, condizer, contradizer, maldizer,
predizer, trazer, conduzir, deduzir, introduzir, traduzir.
- Saiba diferenciar a conjugação dos verbos prever (derivado de vir), provir (derivado de vir) e prover
(derivado de ver).
- Estude os verbos defectivos. Para facilitar seus estudos, divida-os em dois grupos: i) Verbos que não
são conjugados na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo; ii) Verbos que são conjugados
apenas na 1ª e na 2ª pessoas do plural do presente do indicativo.
- Estude os verbos abundantes. Como, nesses casos, o verbo pode ter mais de uma flexão, as Bancas
costumam confundir o candidato, afirmando que uma das flexões está errada (ex: aceitado e aceito são
flexões, no particípio, corretas do verbo aceitar). Os verbos abundantes geralmente ocorrem no
particípio.
- Após ler a teoria, ilumine as partes mais importantes da aula (se já tiver seu resumo, acrescente o que
foi citado acima).
AULA 2: Flexão Nominal (Substantivo, Adjetivo, Advérbio), Artigo,
Preposição, Pronomes
- Os assuntos Flexão Nominal (Substantivo, Adjetivo, Advérbio), Artigo e Preposição não costumam
cair muito nas provas da FCC, mas ajudam a entender aspectos importantes que serão vistos nas
próximas tarefas. Por isso leia com atenção, procurando entender os conceitos, sem decorar.
- Saiba as classificações na Flexão de Gênero dos Substantivos: Substantivos Uniformes (comuns
de dois gêneros, sobrecomum e epiceno).

- Entenda as regras da Flexão de Número dos Substantivos. Atenção às seguintes palavras


(costumam cair em provas): escrivão=escrivães; tabelião=tabeliães; capelão=capelães;
cidadão=cidadãos; bênçãos.

- Atenção às regras de flexão para substantivos terminados em L e terminados em ZINHO (entenda a


regra que não errará na prova).
- Atenção especial aos casos especiais de plural de substantivos compostos: a) Substantivo +
Substantivo; b) Três ou mais palavras; c) Verbo + Verbo; d) Onomatopeias ou palavras repetidas.
- Entenda a Flexão de número e de gênero dos adjetivos compostos.

- As palavras azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta são sempre invariáveis.


- Na ocorrência de particípios atuando como adjetivos, empregam-se as formas mais bem e mais mal
(exemplo: João é o mais bem qualificado dos atletas; Este foi o debate mais mal realizado de hoje).

- Evite a contração de preposição que começa orações preposicionadas com o sujeito dela.
Exemplo: Este é o dia de a aluna apresentar o trabalho (não "Este é o dia da aluna apresentar o
trabalho").

- No assunto pronomes, caso você tenha alguma dúvida em assuntos como verbo transitivo, objeto
direto/indireto, sujeito, complemento nominal, não se preocupe, pois é assunto a ser visto em tarefas
posteriores.
- Pronome: serve para representar (pronome substantivo) ou acompanhar (pronome adjetivo) um
substantivo. “Sua mala está aqui”. “Ela está aqui”

- Pronomes pessoais retos: eu, tu, ele, nós, vós, eles.

- Os pronomes retos EU e TU sempre exercerão a função de sujeito.


- Pronomes pessoais oblíquos: sempre desempenham papel de complemento. São divididos em:
1) Átonos = não possuem acento tônico e NÃO são antecedidos por preposição. Me, te, se, o(s),
a(s), lhe (s), nos, vos.
2) Tônicos = possuem acento tônico e SEMPRE são precedidos por preposição. Mim, comigo, ti,
contigo, ele, ela, si, consigo, nós, conosco, vós, convosco, eles, elas.

- Atenção: se as formas pronominais tônicas conosco e convosco forem ampliadas pelos


determinativos outros, todos, mesmos, próprios e numerais, a construção adequada será com
nós, com vós.

- Não se inicia oração com pronome oblíquo átono. Há erro nas frases: Me falaram assim. O correto é:
Falaram-me assim.
- Saiba usar os pronomes pessoais EU, TU, MIM e TI. Cuidado com a inversão da estrutura da frase.
- Quando os pronomes EU e TU forem sujeitos, será admitido seu emprego, mesmo após
preposições.
- Se o vocábulo ATÉ denotar inclusão (palavra denotativa), deveremos empregar as formas EU
e/ou TU.
- Precedido de todo e só, o pronome ELE (ou variações) pode ocorrer como complemento.

- Quando o pronome ELE (e variações) exercer a função de sujeito, não haverá a combinação
com a preposição de.
- O assunto “Verbos, pronomes e adaptações” deve ser estudado com atenção. Saiba as
transformações ocorridas nos pronomes, de acordo com as terminações verbais.
- Saiba empregar VOSSA (com quem se fala) e SUA (de quem se fala).

- A tópico “Uniformidade de tratamento” é muito cobrado em provas. Tenha cuidado com o sujeito
elíptico ou desinencial. Assunto importantíssimo.
- Pronomes possessivos, quando incorretamente empregados, podem gerar ambiguidade na frase.
Entenda quando/como isso ocorre e como solucionar, ok?

Exemplo:
a) “Quando Ana entrou no consultório de Vilma, encontrou-a com seu noivo (pronome possessivo
ambíguo).
b) O professor proibiu que o aluno usasse sua gramática. Aída disse a Luís que não concordava com
sua aprovação.
c) Você deve buscar seu amigo e leva-lo em seu carro.
- Saiba usar corretamente os pronomes demonstrativos ESSE/ESSA/ISSO, ESTE/ESTA/ISTO e
AQUELE/AQUELA/AQUILO. Entenda os conceitos de referência catafórica, anafórica e exofórica
(dêitica).

1) Anafórico (retoma):
a) Retoma elemento de maneira geral: Brasil será campeão. A verdade é essa.
b) Retoma o último de vários elementos: Conheci Campinas e Tefé. Esta fica no amazonas.
c) Retoma o primeiro de vários elementos: Conheci Campinas e Tefé. Aquela fica em São Paulo.

2) Catafórica (projeta):
a) Projetar elementos a frente: Conheci estas cidades: Campinas e Tefé. Devemos investir nisto:[...].
b) “O, a, os, as”, são pronomes demonstrativos, quando equivalem a isto, isso, aquilo: Não concordo
com o que ele falou.
c) Tal, tais podem ter sentido próximo aos demonstrativos ou de semelhante: Os dois estão casados
há 50 anos. Tal amor não se encontra facilmente. “Para o romano o mundo ficava ao ocidente.
Semelhante tradição vinha de longe.”

- PRONOMES RELATIVOS referem-se a um termo anterior, estabelecendo uma relação de


subordinação entre as orações (iniciam as orações subordinadas adjetivas).
- Estude com atenção a lista de pronomes relativos apresentados pelo professor.

- Atenção: Quando um elemento da oração (nome ou verbo) reger preposição, esta antecederá os
pronomes relativos.
- Estude com atenção os 3 casos de colocação pronominal do pronome átono na oração:
próclise, mesóclise e ênclise.
- O particípio não admite ênclise: Tenho me informado disso. ERRADO: Tenho informado-me disso.

- Não devemos usar a colocação pronominal enclítica (após o verbo) quando houver forma
verbal no futuro do presente (estudarei) ou no futuro do pretérito (Estudaria). Nestes casos, a
colocação deve ser mesoclítica (no meio do verbo).
- Nas formas infinitivas (estudar) antecedidas pela preposição “a” (estou a estudar), a colocação
deverá ser enclítica (após o verbo) se o pronome oblíquo for “o” ou “a” (ao estuda-lo).
- Se a forma verbal infinitiva for antecedida pela preposição “a” e o pronome oblíquo for o “lhe”,
admite-se tanto a próclise quanto a ênclise;
- Quando houver duas palavras que exigem a próclise, é permitido intercalar o pronome oblíquo átono
entre elas. A esse caso dá-se o nome de apossínclise.
- Atenção às formas de colocação em locuções verbais.
- Na estrutura “verbo auxiliar + particípio”, não se admite a colocação do pronome oblíquo
após o verbo principal.

Preposição para com valor de consequência: estar muito alegre para preocupar-se com
mesquinharias. Ser bastante inteligente para não cair em esparrela.
AULA 4 – Termos da oração, pontuação (X horas)
A sintaxe trabalha a relação das palavras dentro de uma oração. Basicamente uma oração deve ter um
verbo e este verbo normalmente se flexiona de acordo com o sujeito (de quem se fala) e relaciona-se
com o predicado (o que se fala), de acordo com a transitividade.

MORFOLOGIA X SINTAXE

Termos da Oração:
- Entenda a distinção entre “Frase X Oração X Período”:

a. FRASE: É todo enunciado que possui um SENTIDO COMPLETO;


b. ORAÇÃO: É a frase que CONTÉM um VERBO ou uma locução verbal;
c. PERÍODO: É a frase organizada em orações.

- SUJEITO:
a. Termo sobre o qual se faz uma declaração;
b. Concorda em número e pessoa com o verbo da oração;
c. É uma função substantiva da oração, ou seja, são representados por substantivos e as palavras
de valor substantivo;
d. Observe a formação do “SUJEITO INDETERMINADO” com a utilização do pronome oblíquo “SE”
(índice de indeterminação do sujeito). Isso ocorre em verbos de ligação, intransitivos, transitivos
indiretos ou transitivos diretos cujos objetos diretos estejam preposicionados. Nesses casos,
os verbos ficam SEMPRE na terceira pessoa do singular (Exemplo: Ficou-se feliz / Vive-se bem).
- Tenha cuidado para distinguir o “SE” (índice de indeterminação do sujeito) e o “SE” (pronome
apassivador). Catarina acha-se acamada (achar, verbo de ligação, acamada predicativo do sujeito).
- Atenção ao verbo “HAVER” no sentido de “EXISTIR, ACONTECER”. Ele será um verbo IMPESSOAL
e, portanto, deve ser usado na terceira pessoa do singular (Exemplo: Houve muitas discussões após o
jogo). Cuidado com casos em que o verbo “HAVER” não é impessoal, ou seja, há um sujeito na oração
(OBS: Os verbos “EXISTER, ACONTECER e OCORRER” são PESSOAIS. Portanto, devem concordar
com o sujeito da oração).
- Cuidado com o verbo “FAZER” com sentido de “tempo decorrido ou fenômeno da natureza”. Ele
também é IMPESSOAL e deve ser usado na terceira pessoa do singular (Exemplo: Faz dias que não o
vejo). Quando a oração possuir um sujeito, o verbo será flexionado de acordo com o sujeito. Exemplo:
“Haveremos de ter saudade desta casa.”
- O verbo “SER” indicando distância ou tempo concordará com a expressão que indicado distância ou
tempo: “Daqui para o colégio SÃO dez minutos”. “Agora SÃO oito horas.”
- PREDICADO:
a. É tudo aquilo que se declara a respeito do sujeito.
b. Atente-se, pois os verbos podem variar de regime de acordo com o sentido que possuem na
oração, ou seja, podem atuar exprimindo uma ação/acontecimento (predicado verbal) ou como um
verbo de ligação (predicado nominal).

Predicado verbal (o verbo é núcleo do predicado):


Os alunos ESTUDAM todos os dias para concurso.
Predicado nominal (o núcleo é um nome, que exerce a função de predicativo do sujeito):
Ela (sujeito) ESTÁ (verbo de ligação) cansada (predicado nominal).
As taxas de juros (sujeito) CONTINUAM (verbo de ligação) elevadas (predicado nominal).

- OBJETO DIRETO:
a. Normalmente aparecem sem preposição;
b. Pode vir em formato de oração (oração subordinada substantiva objetiva direta);

A oração subordinada substantiva objetiva direta exerce função de objeto direto do verbo da
oração principal.

Todos querem sua aprovação no vestibular.


Objeto Direto

Todos querem que você seja aprovado. (Todos querem isso).


Oração Principal Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

c. Pronomes oblíquos (“o, a, os, as”) podem representar um complemento verbal direto;

Gostaria de vê-los mais tarde em minha casa

d. Alguns “objetos diretos” podem vir preposicionados. Atente-se que é a regência do verbo e não a
preposição que determinará um complemento verbal como Objeto Direto.
Já comemos (verbo transitivo direto) OS salgadinhos (objeto direto).
Já comemos (verbo transitivo direto) DOS salgadinhos (objeto direto preposicionado).

- OBJETO INDIRETO:
a. Normalmente aparece com preposição;
b. Pode vir em formato de oração (oração subordinada substantiva objetiva indireta);

Meu pai insiste em meu estudo.


Objeto Indireto

Meu pai insiste em que eu estude. (Meu pai insiste nisso)


Oração Subordinada Substantiva Objetiva Indireta

c. Pronomes oblíquos (“lhe, lhes”) podem representar um complemento verbal indireto.

Entregaram-lhe (objeto indireto) a correspondência.

ATENÇÃO: “Se dignava de” está correto, porque dignar é transitivo indireto e pede preposição.

- Verbo intransitivo: não exige complemento verbal, nem objeto direto e nem indireto. Mas pode
exigir adjunto adverbial. No entanto, podemos acrescentar um adverbio (que não é complemento).
Há dois tipos de intransitividade:
a) o verbo exige a circunstância: O avião procedeu de Belém. (Belém, adjunto adverbial de lugar.
Pergunta-se: de onde, aonde).

b) Não exige circunstância: morrer, ocorrer, viajar. Fulano morreu (não exige complemento).
Basta uma atitude ética (basta é verbo intransitivo).

O verbo Existir por excelência é intransitivo.

- Verbo transitivo Direto e indireto. Algumas vezes a oração vem com o que, retomando sujeito, e
devemos tomar cuidado para não confundir o verbo transitivo direto com o verbo transitivo direto e
indireto. Exemplo: que nos proporcionou um espírito. Proporcional algo a alguém (que).

- Verbo nocional: Indicam ação e atuam como núcleo do predicado. Exige predicado verbal, possui
verbo transitivo e intransitivo. Quando se pergunta em quê, a quê.

Exemplo: cheguei a uma conclusão (Objeto indireto).


Cabe aos deputados uma conduta ética (Cabe não exige um lugar. Então aos deputados é Objeto
indireto).

- Verbo de ligação/ não nocional: Um verbo ontológico, Indicam o estado de ser do sujeito e por isso
liga uma característica ao sujeito. Já o termo que caracteriza, é o predicativo (e concorda com ele).
Ou seja, a concordância a partir do verbo ser e estar não é verbal, mas nominal, porque concorda
com o sujeito e não com o verbo. Ser e estar precisam de predicativo:

O candidato estava tranquilo (tranquilo se flexiona, pois é adjetivo de candidato). Se concorda com o
nome o predicado é nominal.
Exemplo: você precisa ser (locução verbal de ligação) fiel aos seus ideais (complemento nominal).

OBS.: O verbo ESTAR pode não ser um verbo de ligação, no caso que de transmitir uma noção de
lugar (caso em que é intransitivo).
Exemplo: Ela está (VL) triste (PREDICATIVO). / Ela está (VI) em casa (Adjunto Adverbial de Lugar).

OBS2: Não confundir o verbo ser como verbo ir.


Exemplo: Eles foram (VL) sábios (PREDICATIVO) / Eles foram (VI) para Roma (Adjunto Adverbial de
Lugar)

o verbo “ir” pode ser intransitivo ou transitivo indireto, tendo objeto indireto ou ajdunto adverbial. Muita
gente confunde esse tipo de intransitividade com a transitividade indireta; mas há uma diferença muito
grande, pois o termo completa o sentido deste tipo de intransitividade transmite circunstância de lugar
ou modo.

Vou a São Paul. Vim de Manaus. Estou bem.

O objeto indireto apenas completa o sentido do verbo, ele não transmite valores circunstanciais de
lugar ou de modo, sentidos que são demonstrados nos vocábulos “a São Paulo”, “de Manaus” e
“bem”. Quando se quer saber se há circunstância de lugar ou modo, faz-se a pergunta “Onde?”,
“Como?”, respectivamente. Didaticamente, podemos dividir o adjunto adverbial em dois tipos:

- AGENTE DA PASSIVA: REASSISTIR VIDEO AULAS VOZ PASSIVA


a. Refere-se ao termo que pratica a ação quando a oração estiver na Voz Passiva. Na voz passiva
não tem OBJETO DIRETO.

A filha (sujeito) é educada (verbo passivo) pela mãe (agente da passiva).

- COMPLEMENTO NOMINAL:
Mas não é só o verbo que pode ser transitivo. Nome também pode ter transitividade. Nomes como
“certeza”, obediência, dúvida, longe, perto, fiel, etc. são chamados de transitivos porque necessitam
de um complemento para terem sentido. Alguém tem certeza de algo, dúvida de algo, obediência a
alguém ou a algo. Alguém mora perto de outra pessoa ou longe dela. Alguém é fiel a algo ou a
alguém. Estes nomes exigem transitividade, com isso h· um complemento, o qual é chamado de
complemento nominal (CN).

O estudo da Regência Nominal, na realidade, é realizado para descobrirmos quais preposições


iniciam o complemento nominal.

a. Sempre preposicionado;
b. Complementa advérbio, adjetivo ou substantivo abstrato;
c. Indica o “alvo ou paciente”;

d. Pode ser exercido por uma oração (oração subordinada substantiva completiva nominal).

Exemplo: Os alunos fiéis ao estudo (ao estudo, complemento nominal dos alunos fiéis) não
têm (VTD) medo (OD) de provas daquela banca (Complemento Nominal). Preposição de não
tem função sintática. Provas é núcleo do complemento nominal. Naquela banca tem valor
restritivo, é adjunto adnominal.

A oração subordinada substantiva completiva nominal completa um nome que pertence à oração
principal e também vem marcada por preposição.

Por Exemplo:

Sentimos orgulho de seu comportamento.


Complemento Nominal

Sentimos orgulho de que você se comportou. (Sentimos orgulho disso.)


Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal

RESUMO
Oração subordinada Substantiva objetiva direta: Sentimos que você se comportou (isso)
Oração subordinada Substantiva objetiva indireta: Meu pai insiste em que você estude (nisso)
Oração subordinada Substantiva completiva nominal: Sentimos orgulho de que você se
comportou (disso).

Atente para a diferença da oração 3 (VTDI + OD + OI) para a 4 (VTD + OD + CN).

- ATENÇÃO! Saiba diferenciar Complemento Nominal de Adjunto Adnominal


Adjunto adnominal modifica o sentido, caracteriza o nome. O complemento, completa o sentido que ta
faltando. Exemplo: O copo (nome/substantivo/núcleo do sujeito) da copa (completa o sentido, não
caracteriza o copo). O copo (núcleo do sujeito/substantivo/nome) de vidro (caracteriza o copo, adjunto
adnominal).

Há nomes que por não terem sentido completo exigem complemento nominal (sempre iniciado por
preposição) para completa-lo: impedimos (VTD) a derrubada (OD) da mata (CN–completa derrubada).

Adjunto adnominal caracteriza o nome. Quando for preposicionado (caso das locuções adjetivas) é
que confunde com o complemento nominal. Porém, há uma diferença que ele caracteriza o
substantivo. Complemento nominal completar um substantivo, um adjetivo ou um advérbio, e é
sempre preposicionado.

1 – encontrar se é adverbio ou adjetivo, se encontrar é complemento nominal.


2 – se for substantivo, descobrir se é concreto ou abstrato (se for concreto, é adjunto adnominal).
3 - Quando há substantivo abstrato (amor, vento, alegria) identificar quando é agente e quando é
paciente. Caso agente, é adjunto adnominal (A leitura do estudante foi boa – o aluno lê). É
complemento nominal quando o substantivo abstrato é paciente (A leitura do livro é instigante – livro
não lê, portanto, é paciente).

A greve dos professores é pertinente. (adjunto adnominal)


O apoio dos pais é essencial. (adjunto adnominal)
O receio dos especialistas é de que se torne uma pandemia. (adjunto adnominal)
O medo da AIDS tomou conta das pessoas. (complemento nominal)
O apoio aos grevistas é importante. (complemento nominal)

ATENÇÃO: as vezes a banca seleciona dois termos da oração e pergunta qual a relação (entre os
dois termos). Exemplo: como fornecedora de alimentos para o mercado interno (note que fornecedora
é sujeito e de alimentos é complemento nominal (modifica o nome).
Outro exemplo: A exposição de um certo verniz social (exposição é sujeito, de um certo verniz é
complemento nominal).
A fundação do Forte dos Reis Magos e da Vila de Natal (Do forte e da Vila são pacientes, por isso, é
complemento nominal).

Os casos que não é complemento, mas adjunto adnominal: Os altos preços do café/ Nas cidades do
sul/ as mulheres de uma determinada classe/ Nas imagens dos jornais do sul/ Os 410 km de praias
(Praias é Adjunto adnominal de Km)/ A imaginação do homem (do homem modifica a imaginação)/
Toda beleza do sertão potiguar (sertão potiguar modifica toda beleza)

- ADJUNTO ADNOMINAL: Restringe a característica de um nome.


Dentro de um sujeito há palavras que servem para caracterizá-lo: adjunto adnominal, que caracteriza
o núcleo do sujeito e se flexiona de acordo com ele.

a. O mesmo substantivo pode vir acompanhado de mais de um adjunto adnominal.


Artigo: O aluno fez a (adjunto adnominal) prova.
numeral: Dois alunos fizeram a prova.
Pronome possessivo: Seus pais fizeram a prova.
Locução adjetiva: Provas daquela banca (nesse caso, não flexiona).
- ADJUNTO ADVERBIAL:

É o termo que modifica o verbo, adjetivo ou advérbio, atribuindo-lhe uma circunstância qualquer.
Sendo assim, se quisermos uma estrutura posterior, naturalmente inseriremos uma ou mais
circunstâncias.

a. Pode modificar: Adjetivo, Verbo ou outro Advérbio.


O avião procedeu de Belém. (Belém, adjunto adverbial de lugar que especifica procedeu).

O adjunto adverbial pode ser representado por um advérbio, uma locução adverbial ou um pronome
relativo

Assunto: Conversar sobre política.


Causa: Voltar a pedido dos amigos.
Companhia: Ir ao cinema com alguém.
Concessão: Foi à praia apesar do temporal.
Condição: Sem o empréstimo, não construiremos a casa.
Lugar: Daqui a salvador.
Conformidade: puxar ao pai.
Modo: bife à milanesa.
Tempo: Estarei lá pelo natal.

- APOSTO:
a. É o termo que irá explicar ou esclarecer determinado elemento do texto;
b. Atente-se para não confundir com o “Vocativo”. Uma maneira de diferenciá-los é tentar utilizar uma
interjeição, por exemplo, “Ó”. Caso o elemento seja um aposto ele não admitirá o uso dessa
interjeição.

- VOCATIVO:
a. A função do vocativo é chamar ou interpelar a pessoa a quem nos dirigimos; portanto, usamos
vírgula para marcar o vocativo.
b. Cuidado para não o confundir com o SUJEITO da oração.

Pontuação:
- Saiba a correta utilização da “Vírgula”, pois é a pontuação geralmente mais cobradas em provas.
Atenção: Não cabe vírgula após conjunção. A exceção estão nas coordenadas adversativas: porém,
contudo, entretanto, todavia; e nas conclusivas: portanto, conseguinte, logo, por isso.
A conjunção Pois não admite.

 mas: essa conjunção sempre encabeça a oração da qual participa (oração coordenada sindética adversativa). Dessa forma,
ela exclui a possibilidade de se apresentar entre vírgulas.
 pois: essa conjunção pode ser causal ou conclusiva. Quando ela tiver valor conclusivo sempre aparecerá entre vírgulas, já
que nunca encabeça a oração da qual participa .
Exemplos:

1. Não veremos os animais e as árvores do parque, pois foram sacrificados.

...[conjunção causal]

2. Os animais e as árvores do parque foram, pois, sacrificados.

...[conjunção conclusiva]

- Ao analisar o emprego correto da vírgula veja, primeiramente, se a oração está em sua ordem direta:
a. ORDEM DIRETA = SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTOS + ADJUNTOS.

Não pode haver vírgula entre sujeito verbo e complementos:

- A vírgula NÃO deve ser utilizada:


a. Entre sujeito e o predicado: Cuidado com as PEGADINHAS! Geralmente as provas costumam
colocar sujeitos muito extensos ou mesmo inverter a ordem entre sujeito e o predicado com o intuito
de confundir o candidato. NÃO CAIA NESSA;
b. Entre o verbo e o complemento verbal (Objeto Direto ou Objeto Indireto);
c. Entre termo regente e o termo regido: vírgulas entre um nome e seu respectivo adjunto
adnominal ou complemento nominal não devem ser utilizadas.

Termo regente é a palavra que o termo regido se subordina. Termo regido é a palavra que depende
da outra para obter sentido completo.

Regência verbal sem vírgula: Choveu (VI) ontem (adjunto adverbial de tempo).
Regência nominal sem vírgula: Tenho medo da chuva (complementa medo).

- Há o emprego da vírgula para separar os termos de uma oração quando estiverem na “ORDEM
INVERSA” ou em casos de adjuntos adverbiais “ANTECIPADOS”:

a. A “ORDEM INVERSA” estará presente em situações em que a “ORDEM DIRETA” for interrompida
por algum rearranjo ou inversão entre os termos da oração;

Ordem Direita: os pássaros se recolhem nos ninhos ao fim do dia. (Não exige vírgula).
Ordem inversa: ao fim do dia, os pássaros se recolhem nos ninhos.

b. Adjuntos adverbiais quando estiverem deslocados, porém forem curtos poderão dispensar o uso de
vírgulas.
- Há o emprego da vírgula para separar expressões de correção ou explicação (Exemplos: por
exemplo, isto é, ou seja, isto é, etc.)
- Há o emprego da vírgula para separar conjunções coordenativas ADVERSATIVAS (porém,
contudo, entretanto, todavia, etc.) ou CONCLUSIVAS (pois, portanto, logo, etc.) quando essas
expressões estiverem deslocadas (ordem inversa):

a. Tenha cuidado com a conjunção “POIS”. Observe que ela pode ser empregada de duas
formas distintas:

a.1 Após o verbo: ideia de “CONCLUSÃO” e deverá ser intercalada por vírgulas;
"Era um aluno de caráter; foi, pois, um professor exemplar".
a.2 Antes do verbo: ideia de “EXPLICAÇÃO ou CAUSA” e será apenas antecedida por
vírgula.
"Esconda-se, pois alguém se aproxima"

- Há o emprego da vírgula para separar orações coordenadas sindéticas:


O mesmo não acontece para as subordinadas. As coordenadas têm autonomia, por isso podem ser
separadas por vírgulas.

a. Via de regra as orações coordenadas sindéticas que utilizam a conjunção “e” não são pontuadas.
Observe, porém, que poderão ser quando a conjunção “e” assumir um valor ADVERSATIVO
(Exemplo: Não estudou, “e” foi aprovado (“e” com valor ADVERSATIVO).

- Há o emprego da vírgula para separar orações subordinadas quando vierem antepostas às


orações principais (novamente um caso em que há o “rompimento” da ORDEM DIRETA).

- Há o emprego da vírgula para separar orações subordinadas adjetivas explicativas:

a. As “ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS” desempenham a função de um “adjetivo”


acompanhando o substantivo e generalizando ou restringindo o seu sentido. São introduzidas
por pronome relativo e são divididas em:
a.1 EXPLICATIVAS – explicam ou generalizam o conteúdo da oração principal;

“Os alunos, que são esforçados, conseguem obter um bom resultado nas avaliações.”

a.2 RESTRITIVAS - restringem ou limitam o conteúdo da oração principal (BIZU: Para não
esquecer: “expliCatiVa” = CV (com vírgula), “reStritiVa”=SV (sem vírgula)).

“Os alunos que são esforçados conseguem...”

RESUMO:
AULA 5 – Processos de Coordenação, Pontuação, Equivalência e Transformação de
estruturas
- Este assunto é importante para o entendimento posterior de assuntos a eles= relacionados, como
Período Composto por Coordenação, Sintaxe de Pronomes.
- Entenda a distinção entre “Frase X Oração X Período”:
a. FRASE: É todo enunciado que possui um SENTIDO COMPLETO;
b. ORAÇÃO: É a frase que CONTÉM um VERBO ou uma locução verbal;
c. PERÍODO: É a frase organizada em orações.

- Entenda os casos mais comuns de Período composto por coordenação:


a. (Oração Inicial) e (Oração Coordenada Sindética - conectivo). (aditiva);
b. (Oração Inicial), mas (Oração Coordenada Sindética - conectivo). (adversativa);
c. (Oração Inicial) ou (Oração Coordenada Sindética - conectivo). (alternativa);
d. (Oração Inicial), portanto (Oração Coordenada Sindética - conectivo). (conclusiva);
e. (Oração Inicial), pois (Oração Coordenada Sindética - conectivo). (explicativa).

- Principais conjunções, juntamente com seus valores semânticos:


1) Aditivas: e, tampouco, nem, não só...como também, não só...mas também, senão...também;

2) Adversativas: mas, todavia, no entanto, porém, contudo, entretanto;


3) Alternativas: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer;

4) Conclusivas: logo, então, portanto, pois (após o verbo), por isso, assim, em vista disso, por
conseguinte;

5) Explicativas: porque, porquanto, pois (antes do verbo), que.

- As Orações Coordenadas Sindéticas Explicativas às vezes podem ser confundidas com as


Orações Subordinadas Adverbiais Causais. Atente-se que as “Explicativas” sempre virão
posteriormente ao fato que deu origem a ela.
Resumo:

Atenção: Consoante e conquanto (contanto/embora) iniciam orações subordinadas adverbiais.


AULA 6 – Processo de Subordinação, Discurso Direto e Indireto.
Processo de Subordinação:
- Observe que, nas Orações Subordinadas, há uma relação de “Dependência” entre a “Oração
Principal” e a “Oração Subordinada”: “O candidato passou no concurso
Gerada de um adjunto adverbial. Quando deriva de uma oração subordinada ADVERBIAL, a vírgula é
facultativa: Estudo (,) porque necessito.

Quando as orações subordinadas ADVERBIAIS forem antecipadas, a vírgula é obrigatória.


Exemplo: “Como fazia frio, fechou a janela.” “Já que estou cansado, vou descansar.”

AS ORAÇÕES SUBORDINADAS (isso, disso, nisso), podem equivaler a um advérbio, substantivo ou


adjetivo.

- Nas ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS, elas serão introduzidas pelo QUE ou SE na


função de CONJUNÇÃO INTEGRANTE. BIZU: Para identificar se esses termos estão sendo
utilizados como conjunção integrante, substitua a oração pelo pronome “ISSO”.
Não se separa por vírgula uma oração subordinada substantiva de sua oração principal.

- Atenção às ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS, elas tem os seguintes valores:


a) Causal (Ex: A mulher gritou porque teve medo)
1) Às vezes o como tem valor de causa: “já que”.
2) Sempre que tiver uma relação onde a oração subordinada não é CAUSA (não é a origem)
da oração principal, então a oração não é subordinada, é coordenada e EXPLICATIVA. Para
diferenciar é só colocar dois pontos no lugar da vírgula.

ATENÇÃO: “Mesmo que haja grande evolução no que diz respeito aos costumes, vê-se que no século XVIII era
permanente a preocupação com os direitos civis.” As orações possuem um valor de causa, e a expressão Mesmo
que haja, é concessiva. O certo seria: Como havia.

b) Consequência: que, de tal, tanto, tamanho, de jeito que, de maneira que.


Ex.: Tal foi seu entusiasmo que todos o seguiram;

c) Condição (Ex: Se o candidato estudar bastante, passará no concurso), atenção especial com
relação à correlação de modo e tempo verbal;

A vírgula é obrigatória se a oração subordinada preceder a principal.

d) Concessão (Ex: Por mais que gritasse, não me ouviram);

Posto que tem valor de EMBORA (e não de causa), pois é concessivo.


CONQUANTO, EM QUE PESE.

e) Comparação (Ex: A praia é tal qual você descreveu).


f) Conformação (Ex: Conforme prevê o artigo 37 da CF/88, o serviço público é impessoal)
utilizada para argumento de autoridade, dar crédito a um argumento.
À MEDIDA QUE
g) Proporção (Ex: O valor do salário, ao passo que os preços sobem, vai diminuindo);
“Na proporção que ou à medida que”.
h) Final (Ex: Viemos aqui a fim de assinar o acordo); Com a finalidade. PARA que troca por “a
FIM de”. Atenção, AFIM é AFINIDADE e não FINALIDADE.
i) Temporal (Ex: Mal você chegou, ela saiu). Esses casos são bastante cobrados em provas.
Quando, enquanto, logo que, assim que, sempre que. No momento, tempo, em que.
OBS: enquanto tem o mesmo valor que ao passo que, pois são conjunções proporcionais.
- Cuidado! Apesar de estudar quais as principais conjunções utilizadas em cada uma das
classificações, tenha sempre atenção com o valor semântico (significado) existente entre as orações.
Observe sempre o contexto ao fazer essa análise. É comum em provas observarmos, por exemplo,
conjunções “ADVERSATIVAS” com um valor “ADITIVO”, entre outros casos. É o caso do síndeto e que
pode ter valor adversativo.

- As ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS (A QUAL, O QUAL)desempenham a função de um


“adjetivo” acompanhando o substantivo e generalizando ou restringindo o seu sentido (recurso
anafórico, não inicia período). São introduzidas por pronome relativo, anafórico, que retoma o sujeito.

São divididas em:

a. EXPLICATIVAS: explicam ou generalizam o conteúdo da oração principal: Parede DURA (toda


parede é Dura)
b. RESTRITIVAS: restringem ou limitam o conteúdo da oração principal: Parede BRANCA (nem toda
parede é branca).

BIZU: “expliCatiVa” = CV (com vírgula), “reStritiVa” = SV (sem vírgula).

Exemplo:
O homem, que é inteligente, ... (explicativa)
O homem que é inteligente... (restritiva)

OBS: O aposto explicativo e a oração subordinada adjetiva explicativa podem ser separados por
vírgulas, travessões ou parênteses.
OBS: Não se pode separar oração subordinada substantiva da sua oração principal por vírgula.
OBS: O pronome relativo “que” pode ser substituído por “o qual” e suas variações.

Tipos de Discurso:
- Discurso Direto: É a reprodução das palavras de alguém exatamente com foram ditas. Possui as
seguintes características:
a. Emprego de verbos de elocução (afirmar, negar, perguntar, responder);
b. Usam-se os seguintes sinais de pontuação:
1) dois-pontos, com travessão na linha seguinte (O juiz disse: - O réu é culpado),
2) dois-pontos, seguido de aspas (O juiz disse: “O réu é culpado”),
3) travessão: (“O réu é culpado” - disse o juiz),
4) vírgula (“O réu é culpado”, disse o juiz).

- No Discurso Indireto, reproduz-se a fala de alguém com as palavras do narrador. Eliminam-se os sinais
de pontuação, utilizando as conjunções:
a. que (afirmação, certificação); “O juiz disse que o réu era inocente”.
b. se (dúvida ou pergunta indireta); “Perguntou se o réu sabia que a vítima...”
c. como (modo). “O réu contou como aconteceu”

- Discurso Indireto Livre: Ocorre quando os acontecimentos são narrados por falas diretas dos
personagens, sem a estrutura do discurso direto nem do indireto (Ex: João chegou sorrateiramente sem
que ninguém notasse. E agora? Conseguirei algum meio de sair daqui Seguia sua caminhada pela
estrada. Quando chegar no vilarejo, pedirei socorro!).

- Atenção aos casos de transposição de discursos (do direito para o indireto ou vice-versa).

Esquema de transposição de discursos:

Resumo do conteúdo.
Meu resumo de oração subordinada:
Que = Isso: oração subordinada SUBSTANTIVA. (Ele não se importa com que os
outros falam (isso).
Que = a qual, o qual: oração subordinada ADJEVITA
Quando vier com QUE é desenvolvida, quando vier sem, é reduzida: primeiro aluno
QUE se apresentou (desenvolvida)/ primeiro aluno a se apresentar (reduzida).
Quando modificar o verbo, com um advérbio, é adverbial: concessiva, final,
consecutiva, causal, etc.
AULA 7 – Concordância Nominal e Verbal, Equivalência e Transformações de
Estruturas.

Concordância Verbal e Partícula "SE":


- A regra geral é que os verbos concordarão com o núcleo do sujeito em “número” (singular ou plural)
e “pessoa” (masculino ou feminino). Vejamos, a seguir, algumas particularidades dependendo do tipo
de sujeito contido no texto.

- Quando o sujeito é número percentual (cai muito na FCC).


a. Verbo concorda com termo posposto ao número (ex. 80% da população tinha mais de 18 anos);
b. Verbo concorda com o número quando esse estiver sem o termo posposto (ex. 2% morreram na
guerra).

- Sujeito Simples: verbo concordará com o núcleo do sujeito em “número” (singular ou plural) e
“pessoa”. Exemplo: As meninas caíram. A menina caiu.

- Sujeito Composto:
a. Antes do verbo: verbo concordará com tudo que vem antes, portanto, deverá ser conjugado na
terceira pessoa do plural;
b. Depois do verbo: verbo poderá concordar com tudo o que vem a seguir (verbo ficará no plural) ou
poderá concordar apenas com o que estiver mais próximo (verbo flexionado no singular).

Exemplo:

- Atenção aos seguintes casos de concordância verbal com sujeito composto:


a. Quando o sujeito composto estiver ligado por nem = verbo no plural;
Nem Ana nem Paula são bem vindas.
b. Com a expressão nem um nem outro = verbo no singular.
Nem um nem, nem outro é bem-vindo.
Explicando: quando tiver a ideia de OU é singular, quando tiver a ideia de E é plural.

- Sujeito Oracional: verbo deverá vir sempre na terceira pessoa do singular. Para facilitar a análise,
substitua a oração pelo pronome “ISSO”.
Quando existe uma oração subordinada substantiva (isso, nisso, disso) fazendo o papel de sujeito, ela
é denominada de sujeito oracional: É bom que você compareça (isso).

- Sujeitos ligados por “OU”: a regra geral é que o verbo concordará com o “sujeito mais próximo”.
Fique atento, porém, quando houver uma ideia de “soma”. Nesse segundo caso, o verbo irá para o
plural.
As meninas ou Pedro virá aqui em casa.
Ideia de Soma: O ingresso ou o ticket são aceitos aqui.

- Sujeito partitivo: quando houver o uso de expressões como “grande parte de, a maior parte de, a
maioria de, etc.”, acompanhadas de uma palavra no plural, o verbo poderá concordar no singular ou
também no plural. Ou seja, partitivo porque tem valor de uma PARTE.

A FCC gosta de cobrar, quando há a parte pelo todo, uma concordância no plural: “A maior parte
das meninas ENTENDERAM.” Pode trocar pelo singular? Sim. Concordância facultativa, ou
concorda com o núcleo sintático ou semântico, se não tiver força semântica.

- Sujeito indeterminado: em casos de uso do “SE” como “índice de indeterminação do sujeito” o


verbo deverá ficar na terceira pessoa do singular.

ATENÇÃO: Os barcos teriam espatifado-se (está incorreta porque o pronome átono NUNCA se
posiciona após um particípio).

- Quanto ao uso da partícula “SE”, é muito importante saber que: REASSISTIR VIDEO AULA VOZ
PASSIVA
a. os verbos transitivos indiretos, intransitivos e de ligação, quando acrescidos da partícula “se”, terão
sujeito indeterminado e devem ficar sempre no singular: “Vive-se feliz”
b. os verbos transitivos diretos (VTD) e transitivos diretos e indiretos (VTDI), quando acrescidos da
partícula “se”, formarão voz passiva, fazendo o verbo concordar com o sujeito (nesse caso, o sujeito é
classificado como paciente): “Vendem-se casas”
EXPLICANDO: quando houver a partícula apassivadora SE e sujeito indeterminado, tentar ver a
transitividade do verbo. Se for direto (ou VTDI), fica no plural.

- Atenção, não confunda com os casos em que há a “voz passiva sintética” (REASSISTIR VÍDEO
AULA) em que o “SE” exerce a função de “pronome apassivador”. Nesses casos deverá haver a
concordância do verbo com o elemento a que ele se refere

Nesse caso, o sujeito não é indeterminado.

ATENÇÃO: quando houver o verbo ser estar, de ligação, pode ser o verbo principal (e o verbo auxiliar
aparentemente estar apassivado). Mas deve-se atentar para o verbo principal e julgar se ele está
apassivado. Exemplo: O vício já deveria estar incluso...” Incluso está apassivado, mas o verbo principal
é estar, que está no presente.

O mesmo não ocorre neste caso: Os desastres lembram que nossa arrogância pode ser punida. Pode
ser punida concorda com nossa arrogância, que está apassivado. Nossa arrogância pode ser punida
pelos desastres.
OBS.: Cuidado para não mudar a locução verbal quando for apassivar. Exemplo: “Vêm demonstrando”
tem a forma apassivada: “Vem sendo demonstrada”. E não “é demonstrada”.

- Cuidado com os verbos “FAZER” e “HAVER” quando forem verbos IMPESSOAIS. Nesses casos,
eles deverão ficar na terceira pessoa do singular.

Haver no sentido de existir, ocorrer, é empregado na terceira pessoa do singular: “Há problemas, houve
muitos alunos.”
Fazer, quando empregado no sentido de tempo transcorrido ou fenômeno atmosférico, também em
terceira pessoa: “Faz um ano que ele chegou.”

ATENÇÃO: “Podem ter havido entre os leitores...” a locução verbal apresenta verbo principal havido,
no sentido de existir. Assim, não há sujeito e o verbo auxiliar não pode se flexionar, devendo ficar no
singular.

Observação, tentar colocar na ordem correta: verbo complemento e etc, para verificar a concordância.
- Com a expressão “MAIS DE UM(A)”, o verbo apenas irá para o plural quando:
a. Houver reciprocidade entre os elementos: “Mais de um aluno passaram no vestibular”.
b. Se a expressão “mais de um(a)” aparecer de forma repetida: “Mais de um estudante e mais de um
professor passaram no vestibular.” / “Faz belas manhãs naquela ilha”.

Concordância Nominal:
- A regra geral é que os elementos que estiverem junto ao substantivo (artigo, adjetivo, numeral,
pronome adjetivo) também chamados de “adjunto adnominal” concordarão em “gênero” (masculino e
feminino) e “número” (singular ou plural) com ele.

- “MESMO” pode ser:


a. VARIÁVEL: concordando com o nome a que se refere;
Ele mesmo fará o trabalho/ Ela mesma fará o trabalho.
b. INVARIÁVEL: quando apresentar uma ideia de inclusão. Quando significar: de fato, realmente.
Maria viajará mesmo para os EUA.

- “BASTANTE”: observe que quando for usado como advérbio será INVARIÁVEL, porém em alguns
casos também pode ser usado para concordar com outros nomes aos quais esteja ligado.
Há bastantes motivos para sua ausência (bastante é adjetivo de motivos)
Os alunos falam bastante (bastante é advérbio de intensidade).

EXPLICANDO: se concordar com o verbo, INVARIÁVEL, se concordar com o nome, VARIÁVEL.

- “MEIO”: atente-se aos casos em que a expressão concorda com o substantivo, são adjuntos
adnominais e concordam com o núcleo (valor adjetivo).
Estou meio gordo/ Estou meio gorda. Tomou meia garrafa.

Mas se funcionarem como advérbio, são INVARIÁVEIS.


Eles falaram bastante. Havia menos gente vindo de casa.

- Atenção com as expressões “ANEXO, INCLUSO e SEPARADO”, pois são VARIÁVEIS. Já, as
expressões “EM ANEXO e EM SEPARADO” são INVARIÁVEIS.

A fotografia vai anexa aos documentos (variável).


A fotografia vai em anexo (invariável).

- Cuidado com as expressões “É BOM, É PROIBIDO, É NECESSÁRIO, É PERMITIDO”, pois podem


ser INVARIÁVEIS ou VARIÁVEIS.
É proibido entrada de estranhos (invariável).
É proibida a entrada de estranhas (variável).

AULA 8 – Regência verbal, nominal e crase

Regência Verbal:
- É importante entendermos a relação existente entre os nomes ou verbos e seus respectivos
complementos. E sabermos como a FCC cobra

a) A BANCA FCC PEDE QUE RECONHEÇAMOS O COMPLEMENTO (verbal ou nominal)


Exemplo: marque o verbo em que o complemento verbal/nominal seja o mesmo do exemplo
acima.
b) Pronome pessoal oblíquo átono.
c) Pronome relativo (que inicia oração subordinada adjetiva).

a) Primeira forma que cai na FCC: Reconhecer o complemento (objeto direto ou indireto;
ou se o complemento nominal). Que é como é cobrado no
Aristóteles dedicou um livro de sua ética ao fenômeno (complemento verbal = objeto indireto. Para
achar o mesmo tipo de complemento verbal grifado, é bom olhar primeiro a quantidade de verbos
(para não analisar o primeiro e esquecer o segundo) e, se indireto, eliminar todos que não tem
preposição. Resposta: resolveu o dilema DIVIDINDO a alma em três partes (OI)
Atenção ao pronome apassivador, se, que faz do suposto objeto um sujeito: quando se vê em um
pasto imenso a coloração viva do ipê (a coloração se vê, ou vê a si mesma. A coloração é sujeito).

OBS: Não cabe o mesmo complemento para dois verbos com transitividades diferentes. Exemplo:
“concordar ou recusar a realização” (concordar “com” e recusar “a”).

Verbos importantes para decorar

- Muitas vezes já temos internalizados vários casos de regência, use isso a seu favor e atente-se
apenas aos casos que você não domina.

- Muito cuidado com a regência dos verbos: ajudar, aspirar, chegar, haver/existir, implicar e
preferir.
- O verbo ASSISTIR pode ter 4 significados:
a. No sentido de ver – é transitivo indireto (VTI) e exige a preposição A (nesse caso, específico não
aceita ser substituído por lhe);
b. No sentido de dar assistência – pode ser transitivo direto (VTD) ou indireto (VTI), regendo neste
caso a preposição A;
c. No sentido de caber, pertencer – é VTI, regendo a preposição A;
d. Sentido de morar – é intransitivo (VI), regendo a preposição EM.

- Atenção ao verbo CHAMAR com sentido de apelidar, qualificar.

- Há, no sentido de existir, é VTD. Existir é verbo intransitivo.


Há muito o que falar (VTD).
Existem muitos brinquedos (VI).

- Cuidado com o verbo CUSTAR no sentido de ser difícil.

- Os verbos LEMBRAR, ESQUECER e RECORDAR aceitam 2 construções: a. Pronome oblíquo +


preposição: I) Verbo pronominal – é VTI, regendo a preposição DE, II) Não pronominal – é VTD; b.
Sem pronome e preposição.
- O verbo VISAR pode ter 3 significados:
a. No sentido de mirar, alvejar – é VTD;
b. No sentido de dar visto, assinar – é VTD;
c. No sentido de desejar, aspirar - é VTI, regendo a preposição A.

- Quando há verbos em coordenação de transitividades diferentes ou de mesma transitividade, mas


que regem preposições distintas, não devemos usar um único complemento.
Exemplos:
Vi e gostei do filme (aplicação inadequada); Vi o filme e gostei dele (aplicação adequada);
Assisti e gostei do filme (aplicação inadequada); Assisti ao filme e gostei dele (aplicação adequada).

b) Segunda forma que cai na FCC: pronomes oblíquos átonos na função de complemento.

Eu comprei (VTD) ovos (OD).


Eu os (OD) comprei (VTD).

Lhe objeto direto

Lhe, complemento nominal


Eu tenho (VTD) obediência (OD) aos meus pais (Complemento nominal)
Eu tenho-lhes obediência (lhes, complemento nominal).

Lhe com valor de posse.


Roubaram-lhe (com valor de posse) a bolsa (quando subentende um pronome possessivo).

c) Regência com pronomes relativos (que, substituto de o qual a qual).


Temos que saber a função sintática dos pronomes relativos. Eles são elementos de coesão,
que retomam a palavra anterior.

A forma que a prova cobra, ou o que como OD, ou como OI.


Nos exemplos de baixo, no lado esquerdo, referir exige o complemento: refere a algo. Portanto, usa
crase.
Já do lado direito, o verbo é fazer: quem faz, faz algo. NO caso, faz referência (OD). Mas faz
referência a alguma coisa, portanto, usa crase.

Já o pronome relativo onde pode ser substituído pelo “em que”. Porque o verbo que exige adjunto
adverbial de lugar (onde) é intransitivo: quem mora, mora EM algum lugar.
Exemplo: Esta é a casa ONDE moramos/ em que moramos/na qual moramos.

Quando o verbo é transitivo indireto, então deve-se usar a preposição junto com o adverbio de lugar:
aonde. Verbo ir: quem vai, vai A algum lugar.
Esta é a casa AONDE vamos/ a que vamos/ à qual vamos.

Vir: quem vem, vem DE algum lugar. Verbo transitivo indireto com adjunto adverbio de lugar. Logo, se
adjunto adverbial de lugar, mais preposição DE.
Está é a casa DONDE viemos/ de que viemos/ da qual viemos.

Passar: quem passa, passa POR algum lugar. Verbo transitivo indireto, mais preposição POR.
Esta é a casa POR onde passamos/ por que passamos/ pela qual passamos.

OBS: De que X que. Lembrar sempre se o verbo exige a preoposição DE, e não utilizar o QUE no
lugar de DE QUE. Exemplo: Redes sociais, DE QUE participam usuários (usuários participam DAS
redes sociais, logo, não poderia ser utilizado apenas o QUE).
Cujo: valor de posse, subentender a preposição DE. A criança cujo pai, ou seja, o pai DA
criança.

O cujo mais substantivo anterior ocupa uma função. Pode ter preposição ou não.
Se for de sujeito, não tem preposição, se for de OD não tem preposição.

Mas se for de OI, CN e Adjunto adverbial, exigem preposição.

Regência Nominal:
- Estabelece a relação entre “SUBSTANTIVOS, ADJETIVOS ou ADVÉRBIOS” e seus
complementos. Essa relação poderá exigir ou não o uso de uma “preposição”.
- Atente-se também aos casos em que se rege a preposição “A”, pois nesses casos há a possibilidade
de ocorrência da “CRASE”. A crase nada mais é que a fusão de sons iguais e consecutivos. Ela é
evidenciada pelo ACENTO.
OBS: Cuja não pode ser seguido de pronome. Lembrar de perceber se há pronome oblíquo após o
CUJA. Exemplo: narração em cuja SE acha envolvida.

Crase:
- Crase é um assunto relativamente fácil. Se entendermos as principais regras, não teremos
problemas na prova.
- Crase não é acento, e sim um fenômeno linguístico.
- Casos clássicos de crase:
a. PREPOSIÇÃO A + ARTIGO DEFINIDO A(S);
b. PREPOSIÇÃO A + PRON. DEMONSTRATIVO AQUELE (e flexões);
c. PREPOSIÇÃO A + PRONOME RELATIVO A(S) QUAL(IS)
- Casos proibidos:
a. Palavras masculinas;
b. “A” no singular (preposição rígida), quando o termo regido estiver no plural;
c. Pronomes pessoais, pronomes demonstrativos de 1ª e 2ª pessoas (ESTE(S), ESTA(S), ISTO,
ESSE(S), ESSA(S) e ISSO), pronomes indefinidos
(TUDO, NADA, TODO(S), CADA, QUALQUER...), pronomes relativos (CUJO(S), CUJA(S) e
QUEM) e pronomes de tratamento (iniciados por VOSSA ou SUA);
d. Verbos, pois ainda que estejam substantivados ("o cantar", "o nascer"), recebem artigo
masculino e não feminino;
e. Artigos indefinidos.
- Estude com atenção os casos especiais, pois dependendo da situação poderá ou não haver o
empreso da crase. Muito cuidado!!!
- Fique atento aos casos de emprego de crase antes de pronomes possessivos femininos.
- Se o nome próprio feminino designar personagem histórica ou entidade religiosa, não se
emprega o acento grave, ainda que a regência exija a preposição A.
- Saiba os casos de acento grave em locuções.
- BIZU: substituir “à” por “ao” e colocar o termo regido no masculino é uma “mão na roda” na hora de
resolver questões sobre crase.
- BIZU: a) Quem vai A e volta DA, crase há. Exemplos: Pretendo ir à Bahia. (= Pretendo voltar da
Bahia.), Fui à França. (= Voltei da França.); b) Quem vai A e volta DE, crase para quê?
Exemplos: Iremos a Paris. (= Voltaremos de Paris.), Pretendo ir a Copacabana. (= Pretendo voltar de
Copacabana).

- As quais pode ser substituído por em que. Exemplo: ...transformou as cidades em confusas
aglomerações, nas quais (em que) a opressão viceja.
- Não cabe crase diante de verbo. Exemplo: Torquato vai
- Não cabe pronome depois de Cuja. Exemplo: participar da narração em cuja se acha envolvida.
AULA 9 – Ortografia e acentuação

Ortografia:
- É importante termos em mente as regras do Novo Acordo Ortográfico já vigentes.

- Atenção com o emprego das letras: X, CH, H, G, J, Ç, S, SS, Z, K, W, Y.

- Em relação à letra “S”: atenção ao conjugar os verbos “por” e “querer” e seus respectivos derivados
(Exemplo: pus, quis, quiser, etc.).

- Atenção às dicas com homônimos (mesma pronúncia ou escrita), porém com sentidos diferentes: a.
Seção: setor/ divisão ou subdivisão de um todo; b. Sessão: tempo decorrido durante um
espetáculo/consulta/reunião; c. Cessão: ato de ceder/transmissão de um bem ou direito a outrem por
meio de contrato.

- Em regra, grafam-se com “S” os derivados de palavras cuja forma primitiva contenha S (Exemplo:
japonês (japonesinho), casa (casebre)).
- Cuidado com o emprego da letra “G”, atente-se à diferença: a. Infringir (transgredir/violar) X Infligir
(castigar/aplicar a pena).
- Em relação à letra “J”: atente-se à diferenciação entre viagem (substantivo) e viajem (flexão verbo
viajar): (Exemplo: A viagem foi cansativa (viagem = substantivo); Espero que eles viajem com
segurança (viajem = verbo viajar flexionado)).
- Ainda em relação ao emprego da letra “J”, atente-se à grafia das seguintes palavras: berinjela,
enrijecer, injeção, interjeição, jejuar, jejum, lambujem, ojeriza, projétil, trejeito.
- Ao estudar o emprego da letra “X”, cuidado com a exceção em relação à grafia do verbo “encher”.

- Cuidado com as grafias das palavras: esplêndido, estender, estendido, estourar, esterno (osso),
estranho e estratificar (dispor em camadas ou estratos). Atente-se também que: a. Extensão e
Extenso = emprega-se letra “X”; b. Estender = emprega-se “S”

- Ao estudar o emprego da vogal “E”, tenha muita atenção com os verbos do MARIO (Mediar, Ansiar,
Remediar, Incendiar, Odiar).

- Tenha cuidado também com os verbos “ARREAR” (por arreios) e “ARRIAR” (baixar).

- Ainda em relação aos verbos terminados com EAR, atente-se às formas corretas do verbo: a. Verbo
“frear” (e não “freiar”); a.i. Presente Indicativo: Eu freio / ele freia / nós freamos / eles freiam; a.ii.
Pretérito Perfeito: eu freei / ele freou / nós freamos / eles frearam.

- Atos de autoridades, quando seguidos de um numeral correspondente, são escritos em letra


maiúscula (Exemplo: “Lei nº8.888/1998”).

- Entenda bem as diferenças entre as expressões. Um concorda com o nome e outro como verbo.
MAL e MAU.
1) Saber se é adjetivo (bom) ou advérbio (bem), pois advérbio não flexiona. Exemplo:
Um mau professor não é capaz de incentivar os alunos.
Uma bem professora ou uma boa professora?
Bom é antônimo de Mau.

2) Quando é substantivo, emprega-se mal. Combater o mal!

ACERCA DE, A CERCA DE e HÁ CERCA DE, AFIM e A FIM DE, DE ENCONTRO A (contra) e AO
ENCONTRO DE (estar de acordo), TÃO POUCO e TAMPOUCO, EM VEZ DE e AO INVÉS DE,
ONDE, AONDE, DE ONDE, SENÃO e SE NÃO”. A diferença na escrita, em alguns casos, é bem
pequena e pode, portanto, passar despercebida na hora da prova.
AONDE é usado para dar ideia de lugar, porém com a ideia de movimento: aonde você foi morar.

- Atente-se para o uso do “por que” em frases interrogativas indiretas. Nesses casos tente substituir
por “por qual motivo/razão”. (“Não sabemos por que (por qual motivo/razão) ele sai tão cedo”).

- Atente-se também para o fato que a utilização do “porquê” (substantivo) prevalece sobre a regra do
“por quê” quando estiver no final de uma frase (Exemplo: Não entendi o porquê).

- A forma “porque” pode ser usada como uma conjunção com sentido de explicação, causa ou
finalidade. Observe sempre o contexto em que ele foi utilizado.
- Sempre que surgirem dúvidas a respeito da utilização dos diferentes “porquês” ao longo de seu
estudo, faça uma revisão rápida desse capítulo.

Acentuação:

- Evite decorar todas as regras logo em sua primeira leitura.

- Fique atento aos prefixos “PÓS, PRÉ e PRÓ” quando tônicos, pois serão acentuados e demandarão
a utilização do hífen. Exemplos: pós-moderno, pós-eleitoral.

- Os prefixos “VICE e EX” empregarão hífen em qualquer caso. Exemplo: vice-presidente, ex-ministro.

- Palavras compostas por justaposição que formam unidades sintáticas e semânticas também
demandam o emprego do hífen. Exemplo: decreto-lei, secretário-geral, tenente-coronel.

- É válido destacar que o estudo desse tópico (ACENTUAÇÃO) é importante, pois a Banca costuma
trabalhar acentuação gráfica em questões de redação adequada ao registro culto da língua e
concordância.

- Antes de mais nada, tenha claro o conceito de Proparoxítonas (menor percentual e sempre
acentuadas), monossílabos tônicos e Oxítonas (com percentuais próximos); e Paroxítonas (maior
percentual).

a) Os linguistas começaram as regras de acentuação (com a lógica de economizar acentos) pelas


oxítonas e monossílabos tônicos, porque as paroxítonas possuem muitas palavras. E, dentro
das paroxítonas, eles procuraram identificar quais as paroxítonas com maior número (por
terminação em, e, o.).
Paroxítona X Oxítona (terminada em A, E, O, EM e ENS): Os linguísticas perceberam duas
coisas: 1 – há mais palavras paroxítonas que oxítonas, logo é preferível criar regras de
acentuação para as que tem menor incidência, no caso, oxítonas. 2 – eles perceberam que há
mais incidência de paroxítonas terminadas em A, E, O, EM, ENS, logo, acentuaram as oxítonas
com essas terminações. A ideia era economizar acento.
Já os ditongos abertos éi, éu, ói, já possuem as monossílabas tônicas acentuadas, logo, os
linguistas repetiram a regra na reforma ortográfica. Tiraram o acento das paroxítonas.

Exemplo: Xará x Capa. Café x Cheque. Xodó x Lobo. Também x Origem. Reféns x Garagens.
Papéis x ideia. Herói x joia.

b) Pela mesma regra, em sentido em verso, acentuamos as paroxítonas em sentido contrário:


terminadas em I(s), U (s), Us, Um, Uns, L, N, r, x, os.

Resumo, toda vez que estiver diante de uma paroxítona ou oxítona e tivermos dúvida, é só
procurar a acentuação contrária.

- As Proparoxítonas sempre serão acentuadas e, é valido ressaltar, que essa regra prevalece sobre
as demais.
Hábitat e habitat derivam do latim e a acentuação é facultativa. É uma palavra que é oxítona e
proparoxítona, portanto.

- No caso das Paroxítonas, em vez de decorarmos todos casos em que são acentuados, podemos
nos concentrar em dois casos principais:
a. São acentuados os terminados em ditongo (paroxítonas terminadas em ditongo aberto, como
"ideia", não são acentuadas);
b. Não são acentuados os terminados em a(s), e(s), o(s), em (ens).

A palavra certa é recorde (paroxítona sem acento).


Rubrica, também paroxítona sem acento.

- Os vocábulos terminados em ditongos crescentes como paroxítonas terminadas em ditongo oral


(Exemplo: glória, série, mágoa) são acentuados.

- Cuidado com as oxítonas e monossílabas tônicas terminadas em “i”, pois não são acentuadas: Li.

- Importante ressaltar que, quando se vai acentuar uma palavra conforme determinada regra,
ignoram-se os pronomes oblíquos átonos (o, a, os, as, lo, la, los, las, no, na, nos, nas, me, te, se, nos,
vos, lhe, lhes), ou seja, eles não são contados como sílaba – sendo a palavra monossílaba ou não.
Ex.: encontrá-lo, dispô-lo, mantém-no, constituí-los.

- CUIDADO com os casos de “silabada”, ou seja, quando há uma pronúncia equivocada de sílaba
tônica. Exemplos: ÍN-te-rim, pu-DI-co, ru-BRI-ca, gra-TUI-to, etc. Observe os principais casos de
silabada no link: http://goo.gl/K9kZPE

- Muita atenção à regra instituída pelo Novo Acordo: ditongos ei e oi de palavras paroxítonas
terminadas em a, o não são mais acentuadas. Exs.: assembleia, heroico.

- Atente-se ao caso de hiato: “se após a segunda vogal do hiato aparecer nh ou outra letra, sem ser o
“s”, na mesma sílaba, não haverá acento. Ex: ju-iz. (Tome cuidado, pois o plural é acentuado: ju-í-
zes).
Regra do hiato: se tiver um hiato com I ou U, que sejam tônicos (e não sejam repetidos), seguidos de
S ou não, acentua (independentemente de ser oxítona ou paroxítona).
Faísca, balaústre, saída.

-Foi abolido o emprego do acento agudo nas vogais “I” e “U” tônicas, quando antecedidas de ditongo,
das palavras PAROXÍTONAS. Exemplo: “feiura, bocaiuva”.

- Atenção para não ser pego desprevenido, por ex. com a palavra “voo” que, após o Novo Acordo,
não é mais acentuada.

- Os verbos terminados em “EEM” não são mais acentuados (verbos ler, dar, ver e crer e
respectivos derivados). Para memorizar esses verbos, gravem a frase: LEDA VÊ PARA CRER).

- Cuidado para não se confundir com a 3ª pessoa do plural dos verbos TER, VIR e derivados – por
ex: deter, reter, conter, convir, intervir, etc. (veja explicação no item “Acentos Diferenciais”). Esses
verbos costumam ser bastante cobrados em provas.

- Não se usa mais o acento que diferenciava as seguintes expressões: a. Pára (verbo) / para
(preposição). Ex: Ele para a cada 2 horas de estudos para esfriar a cabeça. b. Pêlo (substantivo) /
pelo (contração da preposição per/por + o). Ex: Os pelos do cachorro estavam pelo quarto todo.

- O “Trema” (ex: lingüiça, cinqüenta, eqüino), via de regra, não é mais utilizado. Sanguíneo (sem
trema). Mas algumas mantém o trema devido à origem linguística: mülleriano (de Müller).

- Fôrma e Forma possuem acento circunflexo facultativo.

Estudar melhor:

“Uma vez que” Conjunção subordinada causal: Pois a razão disso.


Não comparecerei à entrega dos prêmios uma vez que não fui convidada.

ATENÇÃO: não confundir Uma vez que com um pronome relativo que. Li o livro que me deste (o qual
me deste, pronome relativo). Já sei que gosta de mim (conjunção integrante), porque faz a ligação
entre uma oração e outra.

“De maneira que”, conjunção subordinada consecutiva: em consequência disso.


De modo a, exprime finalidade.
“Procura o reflexo dos seus sentimentos imediatos, de modo a identificar-se com o protagonista.”

AULA 10 – Coesão e coerência


- COERÊNCIA: harmonia existente entre as várias partes do texto de forma a produzir uma unidade de sentido.

- COESÃO: estabelece elos entre as partes a fim de garantir a unidade do todo.

Existem as seguinte formas de Coesão: Elas podem ser elemento de referência a algo expresso anteriormente ou
posteriormente (coesão referencial), podem ligar palavras ou orações (coesão sequencial, também chamados de
operadores argumentativos), ou podem repetir o vocábulo por motivo de ênfase ou estilo (coesão recorrencial).

a. COESÃO REFERENCIAL: ocorre quando um elemento sequencial do texto se refere a um outro termo da mesma
superfície textual. Essa forma de coesão pode ser:
a.1. EXOFÓRICA (ou dêitica): ocorre quando o referente está FORA da superfície textual (extratextual);

Dêitica: é termo linguístico empregado para designar a associação conceitual entre um conjunto de palavras
ou expressões e o seu contexto situacional. Os dêiticos também são definidos como os elementos
linguísticos que indicam o lugar ou o tempo em que determinado enunciado é produzido, além de indicar
os participantes de uma situação enunciativa. Na língua portuguesa, os dêiticos incluem os pronomes como
“eu”, “lhe”, “isto”; os advérbios de lugar, que são marcadores de tempo, tais como “agora”, “hoje,
“amanhã”; os artigos como “o”, “as”; as terminações verbais e outras categorias.

a.2. ENDOFÓRICA: ocorre quando o referente se encontra EXPRESSO no texto (intratextual).

ATENÇÃO: A banca as vezes pede as palavras que não fazem nenhuma menção à expressão anterior. E pede isso de
diversas formas, exemplo: “Nesse segmento inicial do texto, o vocábulo que tem seu sentido especificado por razıes
situacionais, ou seja, por elementos de fora do texto propriamente dito”

Para responder, geralmente são palavras (muitas vezes nome próprio e substantivos, diferentes de que, outro, ela, ele)
que são expressas uma única vês, sem qualquer menção anterior.

- Quando o referente estiver EXPRESSO no texto, podemos distinguir em:


a.3. COESÃO ANAFÓRICA: algo que veio ANTES no texto (já mencionado).
Exemplo: “A previsão do tempo não era muito favorável. O vento aumentara um pouco”. Conversávamos
sobre ESSES problemas (esses = função anafórica);
Se vem antes: Esse, essa, isso.
a.4. COESÃO CATAFÓRICA: algo que virá DEPOIS (será mencionado). Exemplo: “ISSO é o que mais incomoda
os homens: o ciúme”. (Isso = função catafórica).
Se vem depois: este, esta, isto (ou se for anafórico muito próximo).

b. COESÃO SEQUENCIAL: é o emprego de elementos coesivos que permitem o encadeamento de todo o texto. A
distinção 'em relação à Coesão Referencial é que a Sequencial não trata de referências a elementos intratextuais
ou extratexto.

c. COSÃO RECORRENCIAL (repetição)


Exemplo:
Quando é visto de forma errada: Oscar tinha um sítio. Um dia Oscar resolveu viajar.
Quando é visto de forma certa: Quem casa quer casa. (ênfase estilística)

OBS: Quando é para retomar dois elementos de contraste, o ideal é usar Aquela e Esta, e não Aquela
e essa, de modo a acentuar a diferença do recurso anafórico.

OBS2: o sujeito elíptico, oculto, pode ser usado como recurso de coesão: “Uma das mais antigas
fábricas em operação no Reino Unido, criada nos anos 20 do século passado.” Notemos que criada
se refere a uma das mais antigas fábricas, mas está oculto, elíptico, e mesmo assim serve de coesão.
AULA 11 – Interpretação de texto. Argumentação. Pressupostos e subentendidos.
Níveis de linguagem.

- Compreensão e Interpretação de Textos:


1) BUSCA POR PALAVRAS-CHAVE: Busque por palavras-chave ao longo dos parágrafos do texto.
Elas irão sintetizar a ideia central do texto. Essas palavras geralmente aparecem da seguinte forma:
repetidas, modificadas, retomadas por sinônimos.

2) INFERÊNCIA LEXICAL: É o processo de identificação do sentido de determinadas palavras ou


trechos por meio do “contexto” em que estão inseridos.

3) ENUNCIADO DAS PERGUNTAS: Podemos utilizar a estratégia de buscar “palavras-chave” também


nos enunciados das questões. Dessa forma podemos analisar o que está sendo pedido de forma mais
direcionada. Por exemplo: Se o enunciado mencionar TEMA ou IDEIA PRINCIPAL, devemos procurar
a resposta nos parágrafos de INTRODUÇÃO e/ou CONCLUSÃO. Caso o enunciado mencione
ARGUMENTO, devemos procurar a resposta nos parágrafos de DESENVOLVIMENTO.

- COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS:


1) COMPREENSÃO TEXTUAL: esse método consiste em basear-se no que está escrito no texto.
Devemos, porém, ter alguns cuidados:
1.1) EXTRAPOLAÇÃO: ocorre quando vamos além dos limites do texto e realizamos,
equivocadamente, inferências sem base no texto analisado;
1.2) REDUÇÃO: ocorre quando restringimos, equivocadamente, a significação de uma palavra
ou passagem textual;
1.3) CONTRADIÇÃO: ocorre quando há a reescritura contrária à passagem original do texto.

2) INTERPRETAÇÃO TEXTUAL:
2.1) Interpretação Indutiva (Inferência): do sentido PARTICULAR para o GERAL;
2.2) Interpretação Dedutiva (Dedução): do sentido GERAL para o PARTICULAR.
OBS: Ao trabalhar com questões de Interpretação de Texto tenha cuidado com “Conhecimento
prévio (ou Conhecimento de Mundo)”, ou seja, o conhecimento que já possua a respeito do
assunto. Não deixe que esses conhecimentos façam com que você EXTRAPOLE o conteúdo do
texto.

- Níveis de Linguagem:
- No Brasil, todos falam a língua portuguesa, mas existem usos diferentes da língua devido a diversos
fatores. Dentre eles, destacam-se:

- Fatores regionais: Nota-se a diferença do português falado por um habitante da região


nordeste e outro da região sudeste do Brasil. Também há variações no uso da língua dentro da
mesma região.

- Fatores culturais: o nível de escolaridade e a formação cultural de um indivíduo também são


fatores que colaboram para os diferentes usos da língua. Uma pessoa escolarizada utiliza a
língua de uma maneira diferente da pessoa que não teve acesso à escola.
- Fatores contextuais: nossa maneira de falar varia de acordo com a situação em que nos
encontramos: quando conversamos com nossos amigos, por exemplo, não usamos os termos
que usaríamos se estivéssemos discursando em uma solenidade de formatura.

- Fatores profissionais: algumas atividades requerem o domínio de certas formas de língua


chamadas de línguagem técnica. Abundantes em termos específicos, essas formas têm uso
praticamente restrito ao intercâmbio técnico das respectivas áreas específicas, como
engenheiros, profissionais da área do direito, biólogos, médicos e outros especialistas.

- Fatores naturais: o uso da língua pelos falantes sofre influência de fatores naturais, como
idade e sexo. Uma criança não utiliza a língua da mesma maneira que um adulto, daí falar-se
em linguagem infantil e linguagem adulta.

- Níveis da fala: Devido ao caráter individual da fala, é possível observar alguns níveis:

a.1 Nível coloquial-popular: é a que a maioria das pessoas utiliza no seu dia a dia,
principalmente em situações informais. Esse nível da fala é mais espontâneo, pois não nos
preocupamos em saber se falamos de acordo ou não com as regras formais estabelecidas pela
língua;
a.2 Nível formal-culto: nível de fala normalmente utilizado pelas pessoas em situações formais.
Caracteriza-se por um cuidado maior com o vocabulário e pela obediência às regras gramaticais
estabelecidas pela língua.

ATENÇÃO: prestar atenção à assinatura dos enunciados das perguntas de interpretação. Pode
evidenciar um regionalismo, exemplo: Passo fundo fica no Rio Grande Do Sul: a expressão TU e
estejas, é típica de lá.

Linguagem informal: típicos da linguagem informal, todo mundo, querido, Pena que, cara, metáforas
(bola de neve), pra, e comparações típicas da linguagem livre (comparar com varíola, vesícula, e
outras metáforas).
AULA 12 - Redação Oficial (conforme Manual de Redação da Presidência da República):
- Características da Redação Oficial:

a. IMPESSOALIDADE: é caracterizada por três fatores importantes:


a.1 Ausência de marcas individuais de quem faz a comunicação (a comunicação SEMPRE
deverá ser realizada em nome do SERVIÇO PÚBLICO). Atenção, cuidado com questões que
afirmam que ao assinar um texto com seu próprio nome, o emissor fere o Princípio da
Impessoalidade. Ainda que haja a assinatura, se o documento vier em nome do serviço público,
não há prejuízo à impessoalidade;
a.2 Impessoalidade de quem recebe a comunicação (o destinatário será sempre concebido
de forma HOMOGÊNEA e IMPESSOAL);
a.3 Caráter impessoal da mensagem: não deve haver qualquer conteúdo PARTICULAR ou
PESSOAL na mensagem a ser comunicada.

b. LINGUAGEM DOS ATOS E COMUNICAÇÕES OFICIAIS: as comunicações devem ser


compreendidas por todo e qualquer cidadão. Para que esse objetivo seja atingido, deve-se evitar o uso
de uma linguagem restrita a determinados grupos. Deve-se evitar o uso de gírias, regionalismos e
jargões técnicos que dificultem a compreensão. Tenha cuidado com questões que afirmam que é
necessária a utilização de uma “linguagem técnica” em correspondências oficiais (está errado).

c. PADRÃO CULTO DA LÍNGUA: Fique atento! Não existe propriamente um “padrão oficial de
linguagem”. O que existe é o uso do padrão culto nos atos e nas comunicações oficiais.

d. FORMALIDADE: Algumas regras quanto à “forma” devem ser observadas:


d.1 Padrão culto;
d.2 Impessoalidade;
d.3 Estrutura do documento (padronização);
d.4 Formalidade no tratamento: polidez e civilidade ao longo da comunicação.

e. CONCISÃO (objetividade): A concisão na comunicação oficial é obtida por meio de dois processos:
e.1 Conseguir transmitir o máximo de informações com o mínimo de palavras;
e.2 Revisar o texto após a sua elaboração para eliminar possíveis redundâncias.

f. CLAREZA: A clareza do texto é obtida quando possibilita a imediata compreensão do conteúdo pelo
leitor. Para contribuir com a clareza, o texto também deverá respeitar as demais características citadas
acima.

g. UNIFORMIDADE: É obtida por meio da formalidade e padronização do texto.

Não usar a perífrase, dar uma volta para colocar a informação. Exemplo: “Tenho a honra de informar
que” (não há objetividade).
- Pronomes de Tratamento:
a. Tenha atenção, os pronomes pessoais de tratamento são de 2ª pessoa, entretanto os verbos
e os pronomes correspondentes ficam na 3ª pessoa;
b. BIZU: para não se confundir, substitua o pronome de tratamento por “você”. OBS: Com relação
aos adjetivos referidos a esses pronomes, o gênero gramatical deve coincidir com o sexo da
pessoa a que se refere.

O pronome de tratamento concorda com o núcleo do sujeito “sua EXCELÊNCIA”.

E o verbo vai concordar com o gênero do sujeito, podendo ser homem ou mulher. Cabem as
duas concordâncias, mas devemos concordar com o gênero e não com o sujeito (siléptico, a
quem se refere).

- Emprego dos Pronomes de Tratamento:

a. Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:


a.1 do Poder Executivo: Presidente da República, Vice-Presidente da República, Ministros de
Estado (Chefe da Casa civil da presidência, chefe de gabinete de segurança Institucional, Chefe
da Secretaria-Geral da presidência, Advogado-Geral da União, Chefe da Corregedoria-Geral da
União), Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal, Oficiais-Generais
das Forças Armadas, Embaixadores, Secretários de Estado dos Governos Estaduais,
Prefeitos Municipais, Secretários-Executivos de Ministérios, Demais ocupantes de cargos de
natureza especial;

a.2 do Poder Legislativo: Deputados Federais e Senadores, Deputados Estaduais e Distritais,


Ministros do Tribunal de Contas da União, Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais,
Presidentes das Câmaras Legislativas Municipais;

a.3 do Poder Judiciário: Ministros dos Tribunais Superiores, Membros de Tribunais, Juízes,
Auditores da Justiça Militar.

- Emprego dos Vocativos (sempre cai):


a. Excelentíssimo Senhor (seguido do respectivo cargo), para os Chefes de Poder
(Executivo, Legislativo e Judiciário): Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional, Excelentíssimo Senhor Presidente
do Supremo Tribunal Federal.

Como se chamasse para o texto (chefes do Poder executivo, legislativo e judiciário).

b. Senhor, para as demais autoridades e particulares: Senhor Senador, Senhor Juiz, Senhor
Ministro, Senhor Governador, Senhor Prefeito.

Demais autoridades, senhor.

No envelope de uma mensagem, como quem vai ler é o secretário, se coloca A sua excelência o senhor.

E para demais autoridades:

- Casos Especiais dos Pronomes de Tratamento (são pouco cobrados em provas):


1) Vossa Magnificência é empregada em comunicações dirigidas a reitores de universidade;
2) Hierarquia eclesiástica: Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa; Vossa
Eminência ou Vossa Eminência Reverendíssima, em comunicações aos Cardeais; Vossa
Excelência Reverendíssima, em comunicações dirigidas aos Arcebispos e aos Bispos; Vossa
Reverendíssima, para Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos; Vossa Reverência, em
documentos oficiais encaminhados a sacerdotes, clérigos e demais religiosos;
3) Autoridades Monárquicas: Vossa Alteza para Arquiduques, Duques e Príncipes; Vossa
Majestade, para Reis e Imperadores.
- Evite o uso das seguintes expressões em comunicados oficiais:
a. Digníssimo: Esse termo foi abolido, pois é pressuposto que a dignidade esteja presente
em qualquer ocupante de cargo público. A repetição seria desnecessária;
b. Ilustríssimo: para autoridades que recebem o pronome de tratamento “Vossa
Senhoria” e particulares dispensa-se o uso do superlativo “ilustríssimo”;
c. Doutor: não use indiscriminadamente. Deve ser utilizada somente por pessoas que
tenham tal grau por terem concluído curso universitário de doutorado.

- Fechos para comunicações: arremata o texto, saúda o destinatário.


a. Respeitosamente: para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República;
b. Atenciosamente: para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior.
c. Autoridades estrangeiras: Cuidado com questões que afirmem que esses são os dois únicos
fechos possíveis em comunicados oficiais. Para comunicações dirigidas a autoridades
estrangeiras, que atendem a rito e tradição próprios, serão utilizados outros termos devidamente
disciplinados no Manual de Redação do Ministério das Relações Exteriores.

- Identificação do signatário: Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República,


TODAS as demais comunicações oficiais devem trazer:

1) nome da autoridade que as expede;


2) cargo da autoridade que as expede.
- OBS: nome e cargo da autoridade devem estar abaixo do local de sua assinatura.
- OBS: Em comunicação oficial expedida pelo Presidente da República, o espaço relativo à
identificação deve conter apenas a assinatura.

- O PADRÃO OFÍCIO: é a diagramação única / comum aos diferentes tipos de documentos (ofício,
aviso e memorando). As informações contidas nesse modelo padrão são:
a) tipo e número de expediente, seguido da sigla do órgão que o expede;
b) local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento à direita;
c) assunto: resumo do teor do documento;

d) destinatário: o nome e o cargo da pessoa a quem a comunicação é dirigida (no caso do ofício
também coloca o endereço).
e) texto
i. Quando não for mero encaminhamento de documentos: Introdução (empregando a
forma direta, sem arrodeio: informo que...), Desenvolvimento (se tiver mais de um assunto,
relacionado em parágrafos distintos e Conclusão (reafirmada a posição recomendada
sobre o assunto).
ii. Quando for mero encaminhamento de documentos: Introdução (com informação
referente ao expediente que solicitou o documento ou o motivo da comunicação) e
Desenvolvimento (opcional, se desejar fazer algum comentário a respeito do documento));

f) fecho para as comunicações;


g) assinatura do autor;
h) identificação do signatário.

Não cai muito:


- Tipos de Documentos:
a. AVISO:
1) expedição EXCLUSIVA por MINISTROS DE ESTADO para autoridades de
MESMA HIERARQUIA;
2) referente a assuntos oficiais dos órgãos da administração pública entre si;
3) No cabeçalho ou no rodapé devem constar as seguintes informações do remetente: nome do
órgão ou setor, endereço postal, telefone e endereço de correio eletrônico;
4) Segue o modelo “Padrão de Ofício” com a adição do vocativo (destinatário, seguido de
vírgula).

b. OFÍCIO:
1) expedição para e pelas DEMAIS AUTORIDADES;
2) referente a assuntos oficiais dos órgãos da administração pública entre si OU com
particulares;
3) comunicação EXTERNA;
4) Segue o modelo “Padrão de Ofício” com a adição do vocativo (destinatário, seguido de
vírgula).
c. MEMORANDO:
1) comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão (interno), que podem
estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes;
2) comunicação EXCLUSIVAMENTE INTERNA;
3) Segue o modelo “Padrão de Ofício”. A diferença é que o destinatário deverá ser mencionado
pelo cargo que ocupa.
4) característica do memorando é a agilidade, por isso os despachos devem ser dados no próprio
documento.
OBS:
1) Aviso, Ofício e Memorando apresentam uma diagramação comum, denominada “PADRÃO
OFÍCIO”. Lembrando que o seu destinatário deve ser mencionado pelo cargo que ocupa,
exemplo: “Ao Sr. Chefe do Departamento de Administração”. NÃO É PELO NOME.
2) Aviso, Ofício e Memorando NÃO apresentam a mesma função (propósito funcional);
3) INDEPENDENTEMENTE DA URGÊNCIA dos assuntos a serem tratados, mantêm-se as
exigências de concisão e clareza da linguagem e de revisão cuidadosa do texto de Ofícios e
Memorandos.

Exemplo de memorando, não tem lugar porque é interno:


d. EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS:
1) Finalidade: via de regra, é feita por um Ministro de Estado e dirigido ao Presidente da
República ou ao Vice-Presidente para: informá-lo de determinado assunto; propor alguma
medida; ou submeter à sua consideração projeto de ato normativo; Caso trate-se de um assunto
relativo a mais de um ministério, a exposição dos motivos deve ser assinada por todos Ministros
envolvidos, chamando-se interministerial.
2) Forma e Estrutura:
2.1 Segue o “Padrão Ofício”; O anexo que acompanha a exposição de motivos que
proponha alguma medida ou apresente projeto de ato normativo, segue o modelo adiante:
2.2 Apresenta duas estruturas básicas:
i. Quando tem caráter exclusivamente informativo. Segue o Padrão ofício
levando algum assunto ao conhecimento do Presidente da República.
ii. Quando propõem alguma medida ou submeta projeto de ato normativo: nesse
caso, além de seguir o “Padrão Ofício”, deverá conter:
Introdução: o problema do qual se reclama uma medida ou ato normativo proposto.
Desenvolvimento: o porquê de ser aquela medida para equacionar o problema.
Conclusão: Retoma a medida que deve ser tomada.
Anexos: formulário de anexo à exposição de motivos, preenchido. Esse anexo tem
como finalidade: permitir pensar o problema que se quer resolver, ensejar uma
avaliação mais profunda sobre a medida e dar transparência aos atos.

3) Os requisitos básicos da Redação Oficial (clareza, concisão, impessoalidade, formalidade,


padronização e uso do padrão culto de linguagem) também devem ser observados nesse tipo
de documento.

e. MENSAGEM (não segue padrão ofício).

1) É a forma de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos (Executivo,


Legislativo e Judiciário);
2) Tem por finalidade: informar sobre fato da Administração Pública; expor o plano do governo
por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias que
dependem de deliberação de suas Casas; apresentar veto; fazer e agradecer comunicações de
tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação.

Mensagens mais comuns do Poder Executivo ao Congresso: encaminhamento de lei ordinária,


complementar ou financeira; encaminhar projeto de medida provisória, indicação de autoridades
(nesse caso, vem acompanhado o currículo do indicado); pedido de autorização para se ausentar
por mais de 15 dias (o presidente pode enviar essas mensagens, para cada casa do congresso,
para ausência por menos de 15 dias, por cortesia); Concessão de emissora de TV e rádio;
encaminhamento das contas referentes ao exercício anterior; mensagem de abertura de sessão
legislativa, comunicação de sanção e de veto.

Atenção! A mensagem NÃO traz identificação de seu signatário, assim como os demais atos
assinados pelo Presidente da República.

f. TELEGRAMA: Toda comunicação oficial emitida por telegrafia (telex).


1) É utilizado em situações em que NÃO seja possível o uso de correio eletrônico (e-mail) ou fax
e que a urgência justifique sua utilização;
2) NÃO possui um padrão rígido (segue os formulários dos correios).

g. FAX (fac-simile): Em virtude da propagação da Internet, é uma forma de comunicação pouco


utilizada atualmente. Usa pra transmitir mensagem urgente, envio antecipado de documentos (quando
não há como enviar por meio eletrônico). Quando necessário o original, esse segue posteriormente. É
importante uma xerox porque a tinta do fax apaga logo.
Exige além do documento uma folha de rosto, formulário, com os dados da mensagem do fax.
h. CORREIO ELETRÔNICO:
1) Principal forma de comunicação atualmente para transmissão de documentos. Isso se deve
ao seu baixo custo e por sua celeridade; É também um meio flexível formal (devendo evitar
linguagem incompatível com a oficial).
Prefere-se o formato RT (rich text). Se encaminhar algum arquivo deve ter informações mínimas
sobre o seu conteúdo. Usar recurso de confirmação de leitura, caso não, pedir acusar o
recebimento.
2) Para que tenha valor documental é necessário existir certificação digital que ateste a
identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

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