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doi: 10.1590/S0102-311X2006001100027
Esta obra é especialmente dirigida aos médicos que necessitam obter, em sua
prática do dia-a-dia, informações atualizadas sobre os aspectos clínicos,
epidemiológicos e medidas de prevenção e controle das doenças infecciosas e
parasitárias. Não obstante, trata-se também de uma publicação de grande
importância para acadêmicos de medicina, internos e residentes, possibilitando a
orientação adequada na tomada de decisões e o aprimoramento do aprendizado no
ambiente da prática hospitalar, por ser um guia de fácil consulta.
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DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS GUIA DE
BOLSO 2008
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
MINIST RIO DA SA DE
guia de bolso
7 edi o revista
Bras lia / DF
MINIST RIO DA SA DE
GUIA DE BOLSO
7a edi o revista
BRAS LIA
DF 2008
GUIA DE BOLSO
7a edi o revista
BRAS LIA
DF 2008
1999 Minist rio da Sa de. Todos os direitos reservados. permitida a reprodu o parcial ou
total desta obra, desde que citada a fonte e que n o seja para venda ou qualquer fim
comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra da
rea t cnica. A cole o institucional do Minist rio da Sa de pode ser acessada, na ntegra, na
Biblioteca Virtual em Sa de do Minist rio da Sa de: http://www.saude.gov.br/bvs S rie
B. Textos B sicos de Sa de Tiragem: 7a edi o revista 2008 3.000 exemplares Elabora o,
edi o e distribui o: MINIST RIO DA SA DE Secretaria de Vigil ncia em Sa de
Departamento de Vigil ncia Epidemiol gica Esplanada dos Minist rios, Bloco G, Edif
cio-Sede, 1o andar CEP: 70058-900 Bras lia DF E-mail: svs@saude.gov.br Home page:
http://www.saude.gov.br Projeto Gr fico: Edite Dam sio da Silva e Fabiano Camilo
Capa: Fabiano Camilo Diagrama o: Edite Dam sio da Silva Revis o e copidescagem:
Regina Coeli Pimenta de Mello Impresso no Brasil/Printed in Brazil
Brasil. Minist rio da Sa de. Secretaria de Vigil ncia em Sa de. Departamento de Vigil
ncia Epidemiol gica. Doen as infecciosas e parasit rias: guia de bolso / Minist rio da Sa
de, Secretaria de Vigil ncia em Sa de, Departamento de Vigil ncia Epidemiol gica. 7. ed.
rev. Bras lia : Minist rio da Sa de, 2008. 372 p.: Il. (S rie B. Textos B sicos de Sa de)
ISBN 978-85-334-1527-0 1. Doen as transmiss veis. 2. Vigil ncia epidemiol gica. 3. Sa
de p blica. I. T tulo. II. S rie.
CDU 616.9
T tulos para indexa o: Em ingl s: Infectious and Parasitic Diseases: pocket guide Em
espanhol: Enfermedades Infecciosas y Parasitarias: gu a de bolso
Sum rio
9 11 17 23 28 39 41 53 56 58 60 66 69 72 76 79 83 88 91 93 101 106
113 116 119 123 127 130 132 135 138 143 147 150 155 160 163 167 174 179 184 190
195 199 203 209
213 217 226 230 236 241 244 254 257 261 263 265 268 272 274 279 285 288 294 299
304 307 315 321
Apresenta o
INTRODU O
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Doen as transmiss veis com tend ncia declinante Redu es significativas t m sido
observadas na ocorr ncia de v rias doen as transmiss veis, para as quais se disp e de
instrumentos eficazes de preven o e controle. A var ola foi erradicada em 1973; a
poliomielite, em 1989. A transmiss o cont nua do sarampo foi interrompida desde o
final de 2000. Embora a partir desse ano at 2005, tenham sido registrados 10 casos,
esses n o foram aut ctones e, sim, adquiridos por pessoas infectadas em outros pa ses ou
que tiveram contato com viajantes infectados. Em 2006, ocorreu um surto epid mico em
dois munic pios da Bahia, com ocorr ncia de 57 casos, mas tamb m foram considerados
importados, visto que o v rus identificado n o origin rio do Brasil, e, sim, uma variante
que circula no norte da Europa e sia. A taxa de incid ncia do t tano neonatal j atingiu o
patamar estabelecido para ser considerado eliminado, enquanto problema de sa de p
blica (1/1.000 nascidos vivos), inclusive apresentando valor inferior a esse par metro.
Por sua vez, a redu o na incid ncia e na concentra o dos casos da raiva humana
transmitida por animais dom sticos, nas regi es Norte e Nordeste, apontam para a
perspectiva de elimina o. Outras doen as transmiss veis com tend ncia declinante s o a
difteria, a coqueluche e o t tano acidental, todas imunopreven veis; a mesma tend ncia
tamb m observada para a doen a de Chagas, end mica h v rias d cadas no pa s, a febre tif
ide, al m da oncocercose, a filariose e a peste, cuja ocorr ncia limitada a reas restritas.
Doen as transmiss veis com quadro de persist ncia Neste grupo, encontram-se as
hepatites virais, especialmente as hepatites B e C, em fun o das altas preval ncias, ampla
distribui o geogr fica e potencial evolutivo para formas graves, que podem levar ao bito.
Embora a tuberculose (todas as formas), no per odo de 2000 a 2005, venha mantendo
taxas de incid ncia em torno de 40 por 100.000 habitantes, deve-se ressaltar a redu o
observada na sua mortalidade. A leptospirose apresenta uma distribui o geogr fica mais
restrita s reas que oferecem condi es ambientais adequadas para a sua transmiss o, por m
assume relev ncia para a sa de p blica em fun o do grande n mero de casos que ocorre
nos meses mais chuvosos, bem como por sua alta letalidade. As meningites, tamb m, se
inserem neste grupo de doen as, destacando-se as infec es causadas pelos meningococos
B e C, que apresentam n veis importantes de transmiss o e taxas m dias de letalidade
acima de 10%. No Brasil, s o registrados, aproximadamente, 24.000 casos de
meningites por ano e desses, cerca
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CONCEITO
A Lei Org nica da Sa de conceitua Vigil ncia Epidemiol gica (VE) como um "conjunto
de a es que proporciona o conhecimento, a detec o ou preven o de qualquer mudan a nos
fatores determinantes e condicionantes da sa de individual ou coletiva, com a finalidade
de recomendar e adotar as medidas de preven o e controle das doen as ou agravos". Este
Guia tem como prop sito sintetizar conhecimentos b sicos sobre algumas doen as
transmiss veis que est o sob vigil ncia epidemiol gica no Brasil, acrescidas de outras
importantes para a sa de p blica, que disp em de medidas de controle e tratamento. Foi
tamb m inclu do neste manual um cap tulo sobre acidentes com animais pe onhentos,
agravos esses que possuem normas e procedimentos terap uticos bem estabelecidos,
dependentes de insumos adquiridos pelo Minist rio da Sa de e disponibilizados para
toda a rede de servi os de sa de do pa s. Notifica o a comunica o da ocorr ncia de
determinada doen a ou agravo sa de, feita autoridade sanit ria por profissionais de sa de
ou qualquer cidad o, para fim de ado o de medidas de interven o pertinentes. Deve-se
notificar a simples suspeita da doen a, sem aguardar a confirma o do caso, que pode
significar perda de oportunidade de ado o das medidas de preven o e controle indicadas.
A notifica o tem que ser sigilosa, s podendo ser divulgada fora do mbito m dico sanit rio
em caso de risco para a comunidade, sempre se respeitando o direito de anonimato dos
cidad os. Prop sitos da VE Fornecer orienta o t cnica permanente para os que t m a
responsabilidade de decidir sobre a execu o de a es de controle de doen as e agravos.
Sua operacionaliza o compreende um ciclo completo de fun es espec ficas e inter-
complementares, que devem ser desenvolvidas de modo cont nuo, permitindo conhecer,
a cada momento, o comportamento epidemiol gico da doen a ou agravo escolhido como
alvo das a es, para que as interven es pertinentes possam ser desencadeadas com
oportunidade e efetividade.
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ficientes de incid ncia, preval ncia, letalidade e mortalidade) deve ser realizado para
efeito de compara o. Decis o a o Todo sistema de vigil ncia tem por objetivo o controle,
a elimina o ou a erradica o de doen as, o impedimento de bitos e seq elas. Dessa forma,
ap s a an lise dos dados, dever o ser definidas imediatamente as medidas de preven o e
controle mais pertinentes situa o. Isso deve ser feito no n vel mais pr ximo da ocorr ncia
do problema, para que a interven o seja mais oportuna e, conseq entemente, mais eficaz.
Normatiza o Normas t cnicas capazes de uniformizar procedimentos e viabilizar a
comparabilidade de dados e informa es s o elaboradas e divulgadas pelo sistema de vigil
ncia epidemiol gica. Destaque especial dado defini o de caso de cada doen a ou agravo,
visando tornar compar veis os crit rios diagn sticos que regulam a entrada dos casos no
sistema, seja como suspeito, compat vel ou mesmo confirmado por diagn stico
laboratorial. Retroalimenta o do sistema a devolu o de informa es aos notificantes das an
lises, resultantes dos dados coletados e das medidas de controle adotadas. Sistema
Nacional de Vigil ncia Epidemiol gica O Sistema Nacional de Vigil ncia Epidemiol gica
(SNVE) compreende o conjunto interarticulado de institui es do setor p blico e privado,
componentes do Sistema nico de Sa de, que, direta ou indiretamente, notificam doen as
e agravos, prestam servi os a grupos populacionais ou orientam a conduta a ser tomada
no controle das mesmas. De acordo com os princ pios e diretrizes do SUS, as a es e
atividades do SNVE est o sendo repassadas aos n veis descentralizados do sistema, de
modo gradual, de acordo com o desenvolvimento dos sistemas locais de sa de, de forma
a evitar a descontinuidade t cnica e administrativa dos programas e a es afetas a essa rea
da sa de. Os recursos financeiros destinados ao desenvolvimento das a es e atividades s
o transferidos fundo-a-fundo (Portaria n GM/MS 1.399, de 15/12/99, e Portaria n
GM/MS 950, de 23/12/99) para as secretarias estaduais e municipais de sa de que
passaram a ter autonomia t cnica, administrativa e financeira para o desenvolvimento de
suas fun es. O n vel central do sistema (Minist rio da Sa de Secretaria
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Sistemas de Informa es
INTRODU O
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SISTEMAS DE INFORMA ES
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gicas (Sinitox), Sistema de Informa es Geogr ficas (SIG) e a Rede Nacional de Bancos
de Leite Humano (Redeblh); o Sistema Nacional de Informa o sobre Meio Ambiente
(Sinima), que agrega informa o ambiental auxiliando a gest o, sendo gerido pela
Secretaria de Articula o Institucional e Cidadania Ambiental, do Minist rio do Meio
Ambiente, com tr s eixos estruturantes: o desenvolvimento de ferramentas de acesso
informa o, baseadas em programas computacionais livres; a sistematiza o de estat sticas;
e elabora o de indicadores ambientais. Al m das informa es decorrentes dos sistemas
descritos, existem outras grandes bases de dados de interesse para o setor sa de que
apresentam padroniza o e abrang ncia nacionais. Entre elas, devem ser citadas as
disponibilizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat stica (IBGE),
particularmente no que se refere ao Censo Demogr fico, Pesquisa Brasileira por
Amostragem de Domic lios (PNAD) e Pesquisa de Assist ncia M dico-Sanit ria (AMS),
e pelos conselhos de classe como o Conselho Federal de Medicina (CFM), o Conselho
Federal de Enfermagem (Cofem) e o Conselho Federal de Odontologia (CFO). S o,
ainda, importantes fontes de dados as pesquisas realizadas pelo Instituto de Pesquisa
Econ mica Aplicada (IPEA), relat rios e outras publica es de associa es e empresas que
atuam no setor m dico supletivo (medicina de grupo, seguradoras, autogest o e planos
de administra o). Coleta e divulga o das informa es dever de todo profissional de sa de
da rede p blica, conveniada ou privada comunicar, autoridade sanit ria mais pr xima,
todos os casos suspeitos de doen as de notifica o compuls ria que comp em a lista
brasileira, independente de sua confirma o diagn stica, bem como as que foram
acrescentadas nos mbitos estaduais e municipais. Essa notifica o pode ser feita em
formul rio pr prio, por telefone, fax ou outro meio. O objetivo da notifica o a ado o de
medidas de controle pertinentes e a alimenta o dos sistemas de informa es. A notifica o
de casos suspeitos justifica-se pela necessidade de rapidez na execu o de medidas de
controle para algumas patologias, que podem n o ter impacto se executadas tardiamente.
A retroalimenta o dos sistemas deve ser considerada como um dos aspectos
fundamentais para o processo continuado de aperfei oamento, ger ncia e controle da
qualidade dos dados. Tal pr tica deve ocorrer em seus diversos n veis, de modo sistem
tico, com periodicidade previamente definida, de modo a permitir a utiliza o das
informa es nas atividades de planejamento, defini o de prioridades, aloca o de recursos e
avalia o dos programas desenvolvidos.
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INTRODU O
Ofidismo
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Acidente crot lico - Causado por serpentes do g nero Crotalus. N o leva a altera es locais
proeminentes, apenas edema discreto e parestesia; por outro lado, as manifesta es sist
micas s o conseq entes paralisia neuromuscular (ptose palpebral, dist rbios de acomoda
o visual, de olfato e paladar, sialorr ia, ptose mandibular), rabdomi lise (dores
musculares generalizadas, urina escura) e incoagulabilidade sang nea. Acidente elap
dico - Causado por serpentes do g nero Micrurus. Leva a quadro neuroparal tico
semelhante ao do acidente crot lico, sem outros sinais e sintomas concomitantes.
Acidente por serpentes n o-pe onhentas - Sem gravidade, por m freq ente, podendo, em
algumas circunst ncias, causar edema, dor e equimose na regi o da picada. Agentes
causais - S o quatro os g neros de serpentes de interesse m dico: Bothrops (jararaca,
jararacu u, urutu, cai aca), Crotalus (cascavel), Lachesis (surucucu, pico-de-jaca) e
Micrurus (coral verdadeira). Bothrops e Micrurus s o encontrados em todo o pa s,
enquanto que Crotalus mais fre
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BOA APOSTILA
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ANNA CAROL
30/04/2009
• Faculdade: UNIPLI
• Curso: Enfermagem
• Tamanho do arquivo: 2 Mb
• Palavras chave: doenças, Enfermagem,
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