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SUCESSÃO ECOLÓGICA
Processo ordenado da instalação e desenvolvimento de uma comunidade. Ocorre com o
tempo e termina quando se estabelece na área uma comunidade estável.
(www.sobiologia.com.br).
Figura 1: Desmatamento
Fonte: https://www.amazonasnoticias.com.br
Fonte: http://euaprendociencias.blogspot.com.br
Fonte: euaprendociencias.blogspot.com.br
Para WHITEMORE (1978), o processo sucessional pode ser divido em 3 fases:
(a) fase de clareira: início da recomposição florestal, com predominância de indivíduos
jovens (plântulas e mudas) germinadas de bancos pré- existentes no solo, e ou que
chegaram a clareira; (b) fase de edificação: incluindo indivíduos “finos e extremamente
altos”, ou seja em intenso crescimento vertical, dado a competição por luz e (c) fase
madura: onde a maioria dos indivíduos chega a fase reprodutiva, estando a floresta em
equilíbrio dinâmico e a biomassa tente a se estabilizar na capacidade produtiva do
ecossistema.
2. ESTRATÉGIAS DE REVEGETAÇÃO COM VISTAS A RAD
Segundo Balieiro (2008) em áreas sob recuperação é recomendado que se utilize
uma mistura de espécies capaz de incorporar certo nível de diversidade e haja
maximização no uso dos recursos disponíveis e posteriormente, possibilite a evolução
natural da floresta para um sistema mais avançado de sucessão e mais próximo da
estabilidade. Na seleção das espécies devem ser priorizadas aquelas com funções
ecológicas específicas, mas com elevada tolerância a fatores adversos presentes nestas
áreas, como elevada temperatura, baixa umidade, elevada incidência de radiação,
competição com invasoras, baixa disponibilidade de nutrientes, etc.
Em áreas fortemente impactadas, como áreas com subsolo exposto ou áreas
mineradas, a intervenção antrópica deve ser mais intensa de forma a mitigar os fatores
restritivos ao estabelecimento de uma comunidade mais ou menos diversa. É fato que,
quanto maior a disponibilidade de recurso para o condicionamento de substratos e
estabelecimento de comunidades vegetais mais complexas, mais intenso será processo
sucessional da área (ver REIS, 2006), mas alternativas mais econômicas e ecológicas
devem ser priorizadas. Dentre as estratégias de recuperação de áreas degradadas, duas
merecem destaque. Àquela em que se priorizam leguminosas fixadoras de N2 atmosférico
de rápido crescimento surgem como uma opção ecológica interessante para áreas
fortemente impactadas, pois o recobrimento rápido do solo/substrato e os aportes de
carbono e nitrogênio ao solo são priorizados (FRANCO et al., 1992; FRANCO e FARIA,
1997; REIS, 2006).
3. SISTEMAS AGLOFORESTAIS
Segundo Balieiro (2008) sistemas agroflorestais (SAFs), por definição, são formas
de uso e manejo dos recursos naturais, nos quais as espécies lenhosas (árvores, arbustos
e palmeiras) são utilizadas em associações com cultivos agrícolas ou com animais, no
mesmo espaço territorial, de maneira simultânea ou em uma sequência temporal. Não se
trata de um conceito novo, mas sim de um novo termo empregado para designar um
conjunto de práticas e sistemas tradicionais de uso da terra, usados principalmente nas
regiões tropicais e subtropicais, apesar de também serem encontrados nas regiões
temperadas.
As diversas culturas e interesses das comunidades produtoras geram uma grande
variedade de tipos de SAFs, o que acarreta enorme amplitude no número de espécies
envolvidas, na disposição das plantas no campo, no manejo, enfim, na complexidade do
sistema. Por exemplo, existem SAFs com apenas uma espécie arbórea consorciada com
outro agrícola, normalmente dispostas em linhas ou faixas, assim como também existem
sistemas envolvendo inúmeras espécies integradas entre si e com o ambiente, manejados
com base nos processos e fluxos naturais. Apesar de todas essas formas de cultivo ser
normalmente denominadas de sistemas agroflorestais, existe diferenças extremas quanto
ao manejo e mesmo quanto à visão do cultivo e do próprio ser humano dentro do ambiente
em que vive (VAZ, 2000).
Figura 4: Sistemas agroflorestais
Fonte: http://journals.openedition.org
Fonte: https://www.embrapa.br
Manejo do Pousio: Segundo Balieiro (2008) o plantio de espécies arbóreas de
rápido crescimento e elevado potencial de incorporação de matéria orgânica de
qualidade ao solo (relação C/N mais estreita) é recomendado para áreas em
pousio, levando à diminuição do número de meses em pousio e à ganhos de
produtividade da cultura subsequente.
Figura 6: Manejo do pousio
Fonte: ruralpecuaria.com.br
3.2. SISTEMA SILVIPASTORIS
Segundo Balieiro (2008) é a associação de pastagens, animais e árvores. Os
sistemas silvipastoris podem ser classificados como eventuais, em que a associação
árvore-pasto-animal acontece em determinado momento de uma exploração arbórea ou
pecuária convencional; incluem-se também nesta categoria os sistemas silvipastoris que
evoluíram de pastagens convencionais, com a regeneração natural das árvores úteis ou
com o plantio de mudas de espécies arbóreas; são verdadeiros quando o componente
arbóreo, o pasto e os animais são considerados integrantes do sistema desde o
planejamento, coexistindo na associação dentro de um determinado nível de participação,
são plantios regulares, feito nos espaçamentos ou em densidades próprias, em que a
possibilidade de supressão de um componente por outro é deliberadamente reduzida.
Figura 7: Sistema Silvipastoril
Fonte: https://www.embrapa.br
Fonte: http://www.beefpoint.com.br
Referencias:
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FRANCO, A. A. & FARIA, S. M. The contribution of N2-fixing tree legumes to land r
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BALIEIRO,F,C.; TAVARES,S,R,L.2008. Curso de recuperação de áreas degradadas,
Rio de Janeiro,Embrapa.
Sucessão ecológica; disponível em: www.sobiologia.com.br/conteudos/ecologia23.php/;
Acesso em 22 de janeiro de 2018.