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MARABÁ - PA
2018
JULLIANA MAISY PINTO DA SILVA
MARABÁ – PA
2018
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 3
2 SOTERRAMENTO .............................................................................................................. 3
3 RUÍDO ................................................................................................................................ 11
4 CONCLUSÃO .................................................................................................................... 23
2 SOTERRAMENTO
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Partindo desse princípio pode-se dizer que o soterramento que é proveniente do
desabamento ou deslizamento de uma estrutura pode ser tanto de origem natural com a
força da natureza, como de falha humana com os erros de engenharia.
Figura 01: Desabamento de terra devido rompimento de uma barragem de rejeito em Itabira MG.
Fonte: REZENDE, 2014.
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O que se pode notar com essa figura acima é que as maiores catástrofes que já
ocorreram na mineração brasileira foram devido ao desabamento de estruturas.
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Figura 03: Desabamento de galeria de mina na Indonésia.
Fonte: G1, 2013.
a) Ferimentos leves;
b) Ferimentos que inabilitam o trabalhador;
c) Ferimentos mortais ou fatais.
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Os incidentes de soterramento não ocorrem somente em minas subterrâneas, os
mesmos podem ocorrer também em minas a céu aberto com o desmoronamento de um
talude ou até mesmo uma pilha de minério. Em minas de Ferro as bancadas podem
chegar a 20 metros de altura e possuir pilhas de minério com 60 metros. Esses locais
devem ser constantemente monitorados e avaliados quanto a sua estabilidade, quando
necessário deve ser feito atiramentos nas paredes para que não ocorra o deslizamento de
terra e o possível soterramento de um funcionário ou equipamento.
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de dólares, causados pelo soterramento de aproximadamente 165 milhões de toneladas
do material dos taludes na cava, destruindo apenas 14 caminhões de transporte de terra e
três máquinas e fechando a rampa principal da mina por sete meses. (PET, 2016).
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Figura 07: Barragem de rejeito de Mariana antes do rompimento.
Fonte: GIZMODO, 2015.
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Figura 09: Abastecimento do britador primário.
Fonte: hardMOB, 2004.
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Figura 11: Silo de carregamento de minério nos vagões.
Fonte: Revista Ferroviária, 2004.
Por fim, o desmonte de rocha por explosivos pode ocasionar, quando feito de
forma irregular e irresponsável, o soterramento de equipamentos e pessoas, causando
um enorme prejuízo para a empresa e danos irreversíveis aos trabalhadores.
3 RUÍDO
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Assim, segundo Calixto (2007), o som é caracterizado por flutuações de
pressão em um meio compressível, essas compressões se propagam numa faixa de
frequência capaz de sensibilizar o aparelho auditivo. Para isso, é necessário um meio
elástico para que ocorra a sua propagação, podendo ser eles: o ar, água, concreto ou
qualquer outro meio sólido, líquido ou gasoso. Esse meio sofre repetidas compressões e
expansões moleculares que se propagam então em forma de ondas, a partir da fonte
sonora. O som desta forma, está caracterizado por apresentar uma única frequência e
amplitude.
Sendo que na realidade, não é o que ocorre durante este processo. Os meios
elásticos podem apresentar diversas frequências e amplitudes de forma concomitante.
Quando esta situação ocorre, e diversos movimentos oscilatórios apresentam
combinação produzindo assim, um movimento resultante, no qual a oscilação não se dê
de forma harmônica, tem-se o que é chamado de ruído (CALIXTO, 2007).
Para o ruído de impacto, o Isegnet diz que ele se caracteriza por ser de uma
intensidade muito alta com duração muito pequena menor que um segundo, em
intervalos maiores que um segundo, como exemplo podemos citar um disparo de uma
arma, uma martelada em uma superfície metálica, e a operação de um bate estaca.
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Sabendo, então, a definição de ruído e seus tipos, entende-se que nas atividades
mineradoras ele pode provir de diversas áreas. A utilização de equipamentos como
caminhões, perfuratrizes, pás carregadeiras, moinhos, britadores, escavadeiras, dentre
outros, são fontes geradoras. E ainda as atividades como desmonte de rochas com
explosivos. A figura XX representa de maneira mais didática os tipos de ruídos e como
podemos associá-los às atividades na mineração.
Quadro YY: Intervalos dos níveis de ruído típicos nas diversas atividades realizadas nas unidades
extrativas.
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3.1 RISCOS ENVOLVIDOS
Ainda segundo Assis (2016), a exposição ao ruído pode atingir pessoas fora do
ambiente de trabalho gerador do problema, como moradores em áreas de tráfego
intenso, e no caso da mineração, as vizinhanças da área de exploração da mina. No
entanto, a maioria dos casos responsáveis por danos ao aparelho auditivo são condições
e ou o ambiente de trabalho ao qual o indivíduo está submetido.
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equilíbrio osmótico no fluido que está presente no mesmo, colaborando assim para a
perda auditiva (AMORIM, 2014).
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Figura AA - Fluxograma do processo produtivo.
Fonte: SILVA, 2007.
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pela detonação consiste em provocar uma descontinuidade física no maciço rochoso. O
método consiste em fazer uma série de furos subverticais e paralelos a um mesmo plano
e detona-los com pequena quantidade de explosivos de força elevada, criando uma falha
artificial que irá limitar a propagação das ondas de choque. É um método bastante eficaz
quando existem habitações, monumentos históricos ou grandes obras de engenharia nas
proximidades das pedreiras.
Para evitar ou diminuir os danos provocados pelo ruído nos locais de trabalho,
podem ser adotadas cinco medidas:
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de ruído, colocação de barreiras acústicas, aumento de paredes e tetos, ou diminuindo o
tempo de exposição do trabalhador.
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Figura FF - Protetores auriculares tipo concha ou inserção.
Fonte: Revista CIPA (Ed. 412, 2014, p. 30).
Tabela X - Medidas de controle propostas para a melhoria das condições de saúde e segurança dos
trabalhadores.
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3.3 LEGISLAÇÃO INCIDENTE
NBR 10.151 (ABNT, 2000): Esta Norma fixa as condições exigíveis para
avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades, independente da existência de
reclamações. O método de avaliação dessa norma envolve as medições do nível de
pressão sonora equivalente (LAeq), em decibels ponderados em "A", comumente
chamado dB(A). Tendo como base a comparação entre o nível de pressão sonora
corrigido Lc e o nível de critério de avaliação NCA, estabelecido conforme a tabela XI
a seguir:
Tabela XI- Nível de critério de avaliação NCA para ambientes externos, em dB(A).
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NBR 10.152 (ABNT, 1987): Esta Norma fixa os níveis de ruído
compatíveis com o conforto acústico em ambientes diversos. São seguidas as
disposições da NBR 10151 e as demais normas ABNT correspondentes para a medição
dos ruídos, conforme a tabela XII:
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Tabela XIII- Limites de tolerância para ruído contínuo ou intermitente
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4 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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AMORIM, I. L. V. Avaliação de perda auditiva, inflamação e depressão em
trabalhadores expostos ao ruído e a mineração. 2014. 28 f. Monografia (Pós-
Graduação em Neurociências e suas interfaces) – Instituto de Ciências Biológicas,
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
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NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-17-Ergonomia.
2009.
REM: R. Esc. Minas, Ouro Preto, 62(4): 503-509, out. dez. 2009.
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VEJA. Desastre – A Morte Anunciada- Edição nº 837 de 19 de setembro de 1984, p.
50 a 52. Disponível em <http://veja.abril.com.br/acervodigital/home.aspx>. Acesso em:
12 de janeiro de 2018.
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