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A base legal para a entrega das obrigações acessorias variam de acordo com a Forma de tributação,

independentemente se a empresa enquadrou em dois criterios tributário no mesmo ano calendário.

SIMPLES NACIONAL

Resolução CGSN nº 10 de 2007 trata das declarações no Art. 4º.

Art. 4º A ME e a EPP optantes do Simples Nacional apresentarão, anualmente, declaração única e


simplificada de informações socioeconômicas e fiscais que será entregue à Secretaria da Receita
Federal do Brasil (RFB), por meio da internet, até o último dia do mês de março do ano-calendário
subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores dos impostos e contribuições previstos no Simples
Nacional.

§ 1º Nas hipóteses em que a ME ou a EPP tenha sido incorporada, cindida, total ou parcialmente,
extinta ou fundida, a declaração simplificada deverá ser entregue até o último dia do mês
subseqüente ao do evento. (Redação dada pela Resolução CGSN nº 42, de 13 de outubro de 2008)

§ 1º Nas hipóteses em que a ME ou a EPP tenha sido incorporada, cindida, total ou parcialmente,
extinta ou fundida, a declaração simplificada deverá ser entregue até o último dia do mês
subseqüente ao do evento, exceto nos casos em que essas situações especiais ocorram no primeiro
quadrimestre do ano-calendário, hipótese em que a declaração deverá ser entregue até o último dia
do mês de junho. (Redação dada pela Resolução CGSN nº 44, de 18 de novembro de 2008)

§ 1º-A Com relação ao ano-calendário de exclusão da ME ou EPP do Simples Nacional, esta deverá
entregar a declaração simplificada, abrangendo os fatos geradores ocorridos no período em que
esteve na condição de optante, no prazo estabelecido no caput. (Incluído pela Resolução CGSN nº
44, de 18 de novembro de 2008)

§ 2º A declaração simplificada poderá ser retificada independentemente de prévia autorização da


administração tributária e terá a mesma natureza da declaração originariamente apresentada,
observado o disposto no parágrafo único do art. 138 do CTN.

§ 3º A retificação da declaração simplificada por iniciativa do próprio declarante, quando vise


reduzir ou excluir tributo, só é admissível antes do início de procedimento fiscal.

§ 4º As informações prestadas pelo contribuinte na declaração simplificada serão compartilhadas


entre a RFB e os órgãos de fiscalização tributária dos Estados e Municípios.

§ 5º A RFB disponibilizará aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios relação dos
contribuintes que não apresentarem a declaração simplificada.

§ 6º A exigência de declaração única a que se refere o caput não desobriga a prestação de


informações relativas a terceiros.
§ 7º A declaração de que trata o caput constitui confissão de dívida e instrumento hábil e suficiente
para a exigência dos tributos e contribuições que não tenham sido recolhidos resultantes das
informações nela prestadas. (Incluído pela Resolução CGSN nº 53, de 22 de dezembro de 2008)

§ 8º A partir de 1º de janeiro de 2009, na hipótese de a ME ou a EPP permanecer inativa durante


todo o ano-calendário, informará esta condição na declaração de que trata o caput. (Incluído pela
Resolução CGSN nº 53, de 22 de dezembro de 2008)

§ 9º Para efeito do disposto no § 8º, considera-se em situação de inatividade a ME ou a EPP que não
apresente mutação patrimonial e atividade operacional durante todo o ano-calendário. (Incluído pela
Resolução CGSN nº 53, de 22 de dezembro de 2008)

OUTRAS FORMAS DE TRIBUÇÃO

DACON - IN 1.015/10 Art. 4º.

Art. 4º Não estão dispensadas de apresentação do Dacon as pessoas jurídicas:

I - excluídas do Simples Nacional, a partir do mês em que a exclusão produzir efeitos;

II - cuja imunidade ou isenção houver sido suspensa ou revogada, a partir, inclusive, do


mês da ocorrência do evento; ou III - de que trata o inciso III do caput do art. 3º, a
partir, inclusive, do mês em que praticarem qualquer atividade operacional, não-
operacional, financeira ou patrimonial.

§ 1º No caso de exclusão do Simples Nacional, em virtude de:

I - constatação de situação excludente prevista no § 9º do art. 3º da Lei Complementar


Nº 123, de 2006, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar os Dacon relativos aos
períodos dos anos-calendário subsequentes àquele em que foi ultrapassado o limite de
receita bruta;

II - constatação de situação excludente prevista no § 4º do art. 3º e incisos I a IV e VI a


XIV do art. 17 da Lei Complementar Nº 123, de 2006, a pessoa jurídica fica obrigada a
apresentar o Dacon

a partir do período em que a exclusão produzir efeitos;

III - constatação de situação excludente prevista no inciso V do caput do art. 17, da Lei
Complementar Nº 123, de 2006, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar o Dacon a
partir do ano-calendário subsequente ao da ciência da comunicação da exclusão do
Simples Nacional, exceto na hipótese prevista no § 2º do art. 31 da referida Lei;

IV - constatação de situação excludente prevista nos incisos I a XII do caput do art. 29


da Lei Complementar No- 123, de 2006, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar o
Dacon a partir do período em que a exclusão do Simples Nacional produzir efeitos;
V - ter ultrapassado, no ano-calendário de início de atividade, em mais de 20% (vinte
por cento), o limite de receita bruta proporcional ao número de meses de funcionamento
nesse ano-calendário, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar o Dacon a partir do
período em que iniciou suas atividades;

VI - ter ultrapassado, no ano-calendário de início de atividade, em até 20% (vinte por


cento), o limite de receita bruta proporcional ao número de meses de funcionamento
nesse ano-calendário, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar os Dacon relativos aos
períodos dos anos-calendário subsequentes àquele em que foi ultrapassado o limite de
receita bruta;

VII - constatação de situação excludente decorrente de rescisão de parcelamento do


Simples Nacional, a pessoa jurídica fica obrigada a apresentar o Dacon a partir do
período em que a exclusão produzir efeitos.

§ 2º As pessoas jurídicas que passarem a se enquadrar no Simples Nacional devem apresentar os


Dacon referentes aos meses anteriores a sua inclusão, ainda não apresentados.

§ 3º As pessoas jurídicas deverão apresentar o Dacon ainda que não tenham valores a demonstrar, a
partir do mês em que ficarem obrigadas a sua apresentação.

DCFT - IN 974/09 Art. 3º paragrafo 2º.

2º Não estão dispensadas de apresentação da DCTF, as pessoas jurídicas:

I - excluídas do Simples Nacional, quanto às DCTF relativas aos fatos geradores


ocorridos a partir da data em que a exclusão produzir efeitos;
II - de que trata o inciso II do caput, a partir do período, inclusive, em que praticarem
qualquer atividade operacional, nãooperacional, financeira ou patrimonial;
III - de que trata o inciso V do caput, em relação à DCTF referente ao mês de dezembro
de cada ano-calendário, na qual deverá indicar os meses em que não teve débitos a
declarar.

DIPJ.
A base da obrigatoriedade da DIPJ esta no proprio programa em AJUDA/INSTRUÇOES DE
PREENCHIMENTO/INDICE.

2. ENTREGA DA DECLARAÇÃO

2.1 – Pessoas Jurídicas Obrigadas à Entrega da DIPJ


Todas as pessoas jurídicas, inclusive as equiparadas, as entidades submetidas aos regimes de liquidação
extrajudicial e falimentar, pelo período em que perdurarem os procedimentos para a realização de seu ativo
e liquidação do passivo, e as entidades imunes e isentas do imposto de renda, devem apresentar,
anualmente, a DIPJ de forma centralizada pela matriz.
Atenção:
Os fundos de investimento imobiliário que aplicarem recursos em empreendimento imobiliário que
tenha como incorporador, construtor ou sócio, quotista que possua, isoladamente ou em conjunto
com pessoa a ele ligada, mais de vinte e cinco por cento das quotas do Fundo (Lei nº 9.779, de 19
de janeiro de 1999, art. 2º), por estarem sujeitos à tributação aplicável às demais pessoas jurídicas,
devem apresentar DIPJ com o número de inscrição próprio no Cadastro Nacional da Pessoa
Jurídica (CNPJ), vedada sua inclusão na declaração da administradora (AD SRF nº 2, de 7 de
janeiro de 2000).

2. 2 – Pessoas Jurídicas Desobrigadas da Entrega da DIPJ


Estão desobrigadas de apresentar a DIPJ:
I - as pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, instituído pela Lei
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006 (Simples Nacional), por estarem obrigadas à
apresentação de Declaração específica do Simples;
Atenção:
A pessoa jurídica cuja exclusão do Simples Nacional produziu efeitos dentro do ano-calendário fica
obrigada a entregar duas declarações: a do Simples, referente ao período em que esteve
enquadrada no Simples Nacional, e a DIPJ, referente ao período restante do ano-calendário.
II - as pessoas jurídicas inativas, assim consideradas as que não realizaram, durante o ano-calendário,
qualquer atividade operacional, não operacional, financeira ou patrimonial, por estarem obrigadas à
apresentação da Declaração de Inatividade;
III - os órgãos públicos, as autarquias e as fundações públicas.

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