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MERCADO DE CAPITAIS

Romeu Brammer
É composto de Instituições responsáveis pela captação de recursos
financeiros, pela distribuição e circulação de valores e pela
regulação deste processo.

O Conselho Monetário Nacional – CMN, seu organismo maior,


presidido pelo Ministro da Fazenda, é quem define as diretrizes de
atuação do sistema. Diretamente ligados a ele estão o Banco
Central do Brasil, que atua como seu órgão executivo e a Comissão
de Valores Mobiliários – CVM, que responde pela regulamentação e
fomento do mercado de valores mobiliários (de bolsa e de balcão).

No mercado de capitais, os principais títulos negociados são os


representativos do capital de empresas – as ações – ou de
empréstimos tomados, via mercado, por empresas – debêntures
conversíveis em ações, bônus de subscrição e “commercial papers” –
que permitem a circulação de capital para custear o
desenvolvimento econômico.

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Sistema Financeiro Nacional
É um sistema de distribuição de valores mobiliários, que tem
o propósito de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de
empresas e viabilizar seu processo de capitalização. É
constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e
outras instituições autorizadas.

Banco Central do Brasil


O BACEN é o órgão responsável pela execução das normas que
regulam o SFN. São suas atribuições agir como: banco dos bancos,
gestor do SFN, executor da política monetária, banco emissor e
banqueiro do governo. Atualmente está se discutindo a
independência do BACEN.

Romeu Brammer
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Romeu Brammer
COMPOSIÇÃO DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL

Órgãos de Regulação e Fiscalização Instituições Bancos Múltiplos com Carteira Comercial


Financeiras
Captadoras de Bancos Comerciais

Depósitos Caixas Econômicas


à Vista
Cooperativas de Crédito

Banco Central do Brasil Bancos Múltiplos sem Carteira Comercial

CMN Bancos de Investimento


Conselho Bancos de Desenvolvimento
Monetário Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento.
Demais
Nacional
Instituições Sociedades de Crédito Imobiliário
Financeiras Companhias Hipotecárias

Associações de Poupança e Empréstimo


Comissão Agências de Fomento
de Valores Mobiliários
Sociedades de Crédito ao Microempreendedor

Bolsas de Mercadorias e de Futuros

Bolsas de Valores

Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários


Outros intermediários Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários
ou Auxiliares
Financeiros Sociedades de Arrendamento Mercantil

Sociedades Corretoras de Câmbio


Superintendência
Representações de Instituições Financeiras Estrangeiras
de Seguros Privados
Agentes Autônomos de Investimento

Entidades Fechadas de Previdência Privada

Entidades Ligadas aos Entidades Abertas de Previdência Privada


Sistemas de Sociedades Seguradoras
Previdência
e Seguros Sociedades de Capitalização

Sociedades Administradoras de Seguro-Saúde

Fundos Mútuos
Secretaria de
Administração
Previdência Complementar Clubes de Investimentos
de Recursos de
Terceiros Carteiras de Investidores Estrangeiros

Administradoras de Consórcio

Sistemas de Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC


Liquidação Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos - CETIP
e Custódia
Caixas de Liquidação e Custódia

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O que é uma Companhia Aberta?

Uma companhia é considerada aberta quando


promove a colocação de valores mobiliários em bolsas
de valores ou no mercado de balcão.

São considerados valores mobiliários: ações, bônus de


subscrição, debêntures, partes beneficiárias e notas
promissórias para distribuição pública.

Romeu Brammer
O que são Ações?

Ações são títulos nominativos negociáveis que representam, para quem as


possui, uma fração do capital social de uma empresa. Ação é um pedacinho de
uma empresa.

Com um ou mais pedacinhos da empresa, você se torna sócio dela.

Quais são os tipos de ação?

As ações podem ser:


ordinárias, que concedem àqueles que as possuem o poder de voto nas
assembléias deliberativas da companhia; ou
preferenciais, que oferecem preferência na distribuição de resultados ou no
reembolso do capital em caso de liquidação da companhia, não
concedendo o direito de voto, ou restringindo-o.
As ações, ordinárias ou preferenciais, são sempre nominativas, originando-se
do fato a notação ON ou PN depois do nome da empresa.

Romeu Brammer
O que são dividendos?

Os dividendos correspondem à parcela de lucro líquido distribuída aos acionistas, na


proporção da quantidade de ações detida, ao fim de cada exercício social. A companhia
deve distribuir, no mínimo, 25% de seu lucro líquido ajustado.

Quando uma empresa vai bem, ela divide os lucros com quem tem suas ações.
Isso são dividendos.

Romeu Brammer
E bonificações?

As bonificações correspondem à distribuição de novas ações para os atuais acionistas.


Excepcionalmente pode ocorrer a distribuição de bonificação em dinheiro.

Romeu Brammer
Como funcionam as subscrições de novas ações?

Os acionistas têm ainda preferência na compra de novas ações emitidas ou direito de


preferência na subscrição. Além de garantir a possibilidade de manter a mesma participação
no capital total, esse direito pode significar ganho adicional, dependendo das condições do
lançamento. Por fim, se não exercido, o direito pode ser vendido a terceiros.

Romeu Brammer
Os Mercados Primário e Secundário

Você sempre ouve falar em Mercado Primário e Secundário. O que significa?


O Mercado Primário compreende o lançamento de novas ações no mercado, com aporte
de recursos ao caixa da companhia.

Romeu Brammer
Os Mercados Primário e Secundário

Você sempre ouve falar em Mercado Primário e Secundário. O que significa?


O Mercado Primário compreende o lançamento de novas ações no mercado, com aporte
de recursos à companhia.

Uma vez ocorrendo o lançamento inicial ao mercado, as ações passam a ser negociadas no
Mercado Secundário, que compreende as bolsas de valores e os mercados de balcão
(mercados onde são negociadas ações e outros ativos, geralmente de empresas de menor
porte e não sujeitas aos procedimentos especiais de negociação).

Romeu Brammer
Os Mercados Primário e Secundário

Você sempre ouve falar em Mercado Primário e Secundário. O que significa?


O Mercado Primário compreende o lançamento de novas ações no mercado, com aporte
de recursos à companhia.

Uma vez ocorrendo o lançamento inicial ao mercado, as ações passam a ser negociadas no
Mercado Secundário, que compreende as bolsas de valores e os mercados de balcão
(mercados onde são negociadas ações e outros ativos, geralmente de empresas de menor
porte e não sujeitas aos procedimentos especiais de negociação).

Operações como a colocação inicial, junto ao público, de grande lote de ações detido por
um acionista podem caracterizar operações de abertura de capital, exigindo registro na
CVM. Apesar da semelhança com o mercado primário, os recursos captados vão para o
acionista vendedor (e não para a companhia), determinando, portanto, uma distribuição no
Mercado Secundário.

IPO - Initial Public Offering Oferta Pública Inicial - No mercado de capitais,


primeiro lançamento de ações ao público realizado por uma empresa.

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Como escolher uma Ação

As ações com o objetivo de obter ganho(s) a médio e longo prazos, em oposição a


resultados imediatos, podem ser divididas em:
"blue chips" ou de 1ª linha - são ações de grande liquidez (grande quantidade de
negócios) e procura no mercado de ações por parte dos investidores, em geral de empresas
tradicionais, de grande porte/âmbito nacional e excelente reputação;

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Como escolher uma Ação

As ações com o objetivo de obter ganho(s) a médio e longo prazos, em oposição a


resultados imediatos, podem ser divididas em:
"blue chips" ou de 1ª linha - são ações de grande liquidez (grande quantidade de
negócios) e procura no mercado de ações por parte dos investidores, em geral de empresas
tradicionais, de grande porte/âmbito nacional e excelente reputação;

de 2ª linha - são ações um pouco menos líquidas, de empresas de boa qualidade, em geral
de grande e médio portes;

Romeu Brammer
Como escolher uma Ação

As ações com o objetivo de obter ganho(s) a médio e longo prazos, em oposição a


resultados imediatos, podem ser divididas em:
"blue chips" ou de 1ª linha - são ações de grande liquidez (grande quantidade de
negócios) e procura no mercado de ações por parte dos investidores, em geral de empresas
tradicionais, de grande porte/âmbito nacional e excelente reputação;

de 2ª linha - são ações um pouco menos líquidas, de empresas de boa qualidade, em geral
de grande e médio portes;

de 3ª linha - são ações com pouca liquidez, em geral de companhias de médio e pequeno
portes (porém, não necessariamente de menor qualidade), cuja negociação caracteriza-se
pela descontinuidade;

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Analises para Investir

Existem duas formas de análise que podem ser consideradas


isoladamente ou em conjunto: Fundamentalista e a Técnica.

A Análise Fundamentaliste baseia-se nos fundamentos


econômicos e financeiros da empresa e geralmente o
investimento é feito para o médio e longo prazo.

A Análise Técnica estuda o comportamento do mercado


para prever entrada ou saída dos investidores. Não se
preocupa com os fundamentos econômico-financeiros da
empresa.

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Fundamentalista

As Sociedades Anonimas cujas ações são negociadas na bolsa


de valores são obrigadas a informar seus balanços a cada trimestre.
Com base nestes pode se estrair diversos indicadores para análise.

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WEG - BALANÇO CONSOLIDADO

CONTAS: 2009 %V 2008 %V

BALANÇO PATRI M ONI AL

ATIVO 5.373.607 100,0 5.772.774 100,0

CIRCULANTE 3.973.158 73,9 4.386.420 76,0


DISPONIBILIDADES 2.127.117 39,6 1.849.478 32,0
CRÉDITOS (Clientes) 910.136 16,9 1.110.905 19,2
ESTOQUE 758.116 14,1 1.106.585 19,2
OUTROS 177.789 3,3 319.452 5,5

ATIVO NÃO CIRCULANTE 1.400.449 26,1 1.386.354 24,0

REALIZAVEL A LONGO PRAZO 193.814 3,6 197.616 3,4


APLICAÇÕES FINANCEIRAS 0 0,0 0 0,0
DEPÓSITOS JUDICIAIS 30.739 0,6 52.152 0,9
OUTRAS 163.075 3,0 145.464 2,5

PERMANENTE 1.206.635 22,5 1.188.738 20,6


INVESTIMENTOS 16.041 0,3 13.342 0,2
IMOBILIZADO 1.061.734 19,8 1.047.333 18,1
INTANGÍVEL 128.860 2,4 128.063 2,2
DIFERIDO 0 0,0 0 0,0
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CONTAS: 2009 %V 2008 %V

PASSIVO 5.373.607 100,0 5.772.774 100,0

CIRCULANTE 1.825.846 34,0 2.520.871 43,7


EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 895.885 16,7 1.314.098 22,8
FORNECEDORES 188.779 3,5 318.029 5,5
IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES 165.331 3,1 146.609 2,5
DIVIDENDOS A PAGAR 164.134 3,1 140.167 2,4
OUTROS 411.717 7,7 601.968 10,4

EXIGÍVEL A LONGO PRAZO 1.160.757 21,6 1.030.982 17,9


EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 976.648 18,2 847.118 14,7
PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIA 99.434 1,9 135.917 2,4
OUTROS 84.675 1,6 47.947 0,8

RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS 0 0,0 0 0,0

PART. DE ACIONISTAS NÃO CONTROLADORES 24.217 0,5 42.341 0,7

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.362.787 44,0 2.178.580 37,7

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DEM ONSTRATIVO DE RESULTADOS

CONTAS: 2009 %V 2008 %V

RECEITAS BRUTAS 5.110.596 121,4 5.471.192 121,5

Impostos/Deduções -899.976 21,4 -969.151 21,5

RECEITAS LÍQUIDAS 4.210.620 100,0 4.502.041 100,0

CUSTO DAS VENDAS -2.858.055 67,9 -2.933.931 65,2

RESULTADO BRUTO 1.352.565 32,1 1.568.110 34,8

DESPESAS OPERACIONAIS -736.566 17,5 -741.561 16,5


Desp. de Vendas -408.318 9,7 -403.220 9,0
Desp. Gerais e Administrativas -226.071 5,4 -249.176 5,5
Outros Resultados Operacionais -102.177 2,4 -89.165 2,0

RESULTADO DA ATIVIDADE 615.999 14,6 826.549 18,4

Receitas Financeiras 383.468 9,1 464.131 10,3


Despesas Financeiras -374.767 8,9 -619.730 13,8
RESULTADO FINANCEIRO 8.701 0,2 -155.599 3,5

TOTAL DESPESAS OPERACIONAIS: -727.865 17,3 -897.160 19,9

RESULTADO OPERACIONAL 624.700 14,8 670.950 14,9

RESULTADO NÃO OPERACIONAL 0 0,0 0 0,0

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL 6.449 0,2 3.237 0,1

RESULTADO ANTES TRIBUTOS E PARTICIPAÇÕES 631.149 15,0 674.187 15,0


Participações/Contribuições Estatutarias -4.639 0,1 -8.310 0,2
Provisão para IR e Contr. Social + IR Diferido -171.079 4,1 -206.293 4,6
Reversão Juros s/Cap. Próprio 102.618 2,4 113.810 2,5
Particip. Acionistas Não Controladores -9.657 0,2 -12.993 0,3

LUCRO/PREJUÍZO DO PERÍODO 548.392 13,0 560.401 12,4 Romeu Brammer


ANÁLISE ECONOM ICA/FINANCEIRA
2009 2008

1. LIQUIDEZ - ÍNDICE
AC
A. CORRENTE = ----------------- 2,2 1,7
PC

AC.- EST.
B. SECA = ----------------- 1,8 1,3
PAS.CIRC.

AC.+ RLP
B. GERAL = ----------------- 1,4 1,3
PC.+ ELP

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2009 2008
2. ENDIVIDAMENTO - %
PC.+ ELP
A. TOTAL = ----------------- 55,6 61,5
ATIVO TOTAL

PAS.CIRC.
B. C.P. = ----------------- 34,0 43,7
ATIVO TOTAL

INST. FINANC.
C. FINANCEIRO = ----------------- 34,8 37,4
ATIVO TOTAL

PERMANENTE
D. IMOBILIZAÇÃO DO PL = ----------------- 51,1 54,6
PATR. LÍQUIDO

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2009 2008
3. RETORNO DO INVESTIMENTO - %
LUCRO LÍQUIDO
A. ATIVO TOTAL = ----------------- 10,2 9,7
AT. TOTAL

LUCRO LÍQUIDO
B. RENTABILIDADE DAS VENDAS = ----------------- 13,0 12,4
VENDAS LÍQ.

VENDAS LÍQ.
C. GIRO DO ATIVO TOTAL (x) = ----------------- 0,8 0,8
AT. TOTAL

L. LIQ.
D. PATR. LIQ. = ----------------- 25,2 30,6
PAT. LIQ. INIC.

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Técnica

A Análise Técnica estuda o comportamento do mercado para prever


entrada ou saída dos investidores. Não se preocupa com os fundamentos
econômico-financeiros da empresa.

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Vale

0,00

5,00

0,00

5,00

0,00

5,00

0,00

5,00 ON

0,00 PN

5,00

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A Dinâmica das Operações em Bolsa

Romeu Brammer
Execução
O intermediário financeiro (Corretora) dispõe de profissionais
especializados, capacitados a dar orientações sobre investimentos,
receber ordens dos investidores e transmiti-las aos operadores
qualificados por ele que têm acesso ao sistema de negociação das
Bolsas.

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Execução

O intermediário financeiro (Corretora) dispõe de profissionais


especializados, capacitados a dar orientações sobre investimentos,
receber ordens dos investidores e transmiti-las aos operadores
qualificados por ele que têm acesso ao sistema de negociação das
Bolsas.

Existe ainda a possibilidade do investidor dar sua ordem de compra


ou venda de uma ação, via Internet, usando o site de sua Corretora
(Home Broker). Nesse caso, o investidor estará enviando sua ordem
diretamente ao sistema da Bolsa.

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Liquidação

Executada a ordem de compra/venda de uma ação, ocorre a


liquidação física e financeira, processo pelo qual se dá a
transferência da propriedade dos títulos e o
pagamento/recebimento do montante financeiro envolvido,
dentro do calendário específico estabelecido pela Bolsa para
cada mercado.

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No mercado a vista, vigora o seguinte fluxo de liquidação:

D+0 - dia da operação;


D+1 - prazo para os intermediários financeiros (Corretoras)
especificarem as operações por eles executadas junto à
Bolsa;
D+2 - entrega e bloqueio dos títulos para liquidação física da
operação, caso ainda não estejam na custódia da CBLC;
D+3 - liquidação física e financeira da operação.

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A BM&FBOVESPA utiliza a CBLC - Companhia Brasileira de
Liquidação e Custódia para liquidar as operações realizadas
em seus mercados.

As Corretoras da BOVESPA e outras instituições financeiras


são os Agentes de Compensação da CBLC, responsáveis
pela boa liquidação das operações que executam para si ou
para seus clientes.

Fonte: Bolsa de Valores de São Paulo


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