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Os arcanos em nossa caminhada

I – O Mago
– Faça uma pausa, contemple as estrelas. Tenha cuidado com a palavra. Sinta a
qualidade da sabedoria, a humildade e a capacidade de conduzir os acontecimentos de
sua vida.
Você não tem como controlar as conseqüências de seus atos, mas pode ter controle
sobre o ato em si. Esteja vigilante

II – A Sacerdotisa
– Em certos momentos temos que deixar os ruídos exteriores e buscar silêncio para que
possamos escutar a Verdade do coração, a Sabedoria oculta, o conhecimento do
princípio da vida.
Dentro, na profundidade de seu Ser, é revelado o sentido da vida.

III – A Imperatriz
– A criatividade verdadeira nasce da união com o divino, com o místico e com o
incognoscível. Trazendo alegria para quem cria e benção para os demais. O cuidado é
com o controle, nada nos pertence por princípio, somos a possibilidade da manifestação,
da ânsia da vida pela vida.
O corpo é o sagrado templo da alma, a casa de Deus. Tenha cuidado com toda a
manifestação de vida, tudo é igualmente importante para a criação, desde uma formiga
até um micróbio.

IV – O Imperador
– Assumir a responsabilidade por quem somos e viver nossa verdade. Controlar a Mente
para que não se subordine a matéria – a obra.

Ter domínio sobre os acontecimentos não é o mesmo que ter o controle, tem relação
direta com – não estar a serviço da matéria que tem natureza impermanente

V – O Hierofante
– Se você está acordado, presente e não apegado, algo sagrado está nascendo. Ter
cuidado para não manipular os que estão desacordados é a garantia de Paz. Encaminhar
a sabedoria para o conhecimento de Deus.
Conhecer estabelece grande responsabilidade, uma vez que a verdade tem natureza
divina, é perene.

VI – Os Amantes
– Vivenciar tudo como uma coisa só. Elevação. Optar pelo caminho espiritual é a
abertura para a grande sabedoria da vida.
Se não sabemos que a origem de tudo está dentro de nós, procuramos satisfação
externamente e perdemos energia vital.

VII – O Carro
– Ele o ajudará a atingir o desapego e uma nova consciência removerá o véu dos seus
olhos. Este é um momento guiado e protegido pelo disco solar, Amom-Ra, dando vida a
tudo. É preciso ir em frente.
Quem tem medo do novo é o ego, pois gosta de tudo saber ou “achar que sabe”.

VIII – A Justiça
– Os desafios da vida estão aí, e se toda a semente vai se transformar em flor,
precisamos passar por este processo. Seja corajoso e transforme-se.
O bem e o mal são pesados no coração de cada um e aquele que macula a verdade,
escuta a sentença em sua própria consciência.

IX – O Eremita
– Não confundir a introspecção e isolamento com solidão, inatividade ou escuridão sem
fim. A chama da vela só pode ser percebida no escuro. Para a chama, de nada adianta
um dia de Sol.
Quando não temos mais com o que nos identificar externamente, a chama interior pode
ser percebida, o fogo que dá vida.

X – A Roda da Fortuna
– O movimento é rápido, o jogo não está ganho, também não está perdido, o gol é a
equanimidade. Cuidar com comparações. Em um momento estamos por cima, em outro,
por baixo.
A pergunta sagrada é:
– Quem sou eu?

XI – A Força
– Cuidar para não ceder aos instintos primitivos, elevar esta força primordial, sexual,
para a manifestação da criatividade.
Aqui, saber da existência do ego é fundamental, conhecer para ter domínio.

XII – O Pendurado
– Somos vítimas de nossas paixões e apegos até o momento em que nos damos em
oferenda ao altíssimo.
Este momentum também simboliza a entrega consciente do mundo material, a renúncia
e a iniciação no mundo espiritual, a aspiração à iluminação.

XIII – A Morte
– Deixe a carga, sinta o peso saindo de você e sinta a morte do que é velho, tenha
coragem e habilidade para se transformar. Evoluir.
Quando chegamos no limite, a opção é evoluir para níveis superiores. Se nos fechamos
como conchas, ficamos mortos em vida e podemos adoecer.

XIV – A Temperança
– Sinta a unidade do passado e do futuro se manifestando no presente, abra-se para
receber a unidade da vida. Buscar a integração, não o perfeccionismo.
A perfeição é de natureza divina, não pode ser alcançada pelo nosso entendimento
egóico de perfeito, ter uma idéia do perfeito é um engano.

XV – O diabo
– Sinta a necessidade de se posicionar para evoluir, direcionar para transcender.
Somos responsáveis por nossos atos, temos a liberdade para escolher e a eternidade para
assumir a responsabilidade, porém não devemos destruir a possibilidade de estarmos
aqui, o planeta Mãe Terra, a casa, o corpo.

XVI – A Torre
– Onde achamos que estamos seguros, senão dentro de nós? É o momento onde somente
a estrutura espiritual nos mantém no caminho. Grande encontro com o não material, a
única estrutura que permanece eternamente.
Sinta a leveza de não precisar do supérfluo, de simplesmente ser. Se tudo o mais já se
foi, então relaxo na aceitação da impermanência do mundo físico.

XVII – A Estrela
– Sinta a proximidade do seu ideal. Este encontro consigo não pode ser confundido com
solidão.
A verdadeira conquista não requer luta para ser mantida. Paz no ser íntegro, prazer e
entusiasmo.

XVIII – A Lua
– É a passagem para o futuro, a “chave da vida”.
Cautela, cuidado, paciência e aceitação. Isto também passará.

XIX – O Sol
– Sinta a felicidade, a força vital e o Amor que brota de dentro para que você possa
prosseguir no caminho espiritual.
Gratidão é um estado que abre espaço para receber.

XX – O Julgamento
– Os julgamentos são as ilusões que nos mantêm prisioneiros, sonolentos e limitados.
Temos dificuldade de evoluir.
Liberte-se das correntes dos preconceitos e dos conceitos falsos, sinta sua
transfiguração.

XXI – O Mundo
– Sinta o estado de Harmonia, sucesso, boa sorte e a percepção de uma nova maneira de
ver o Universo.
O entusiasmo brota quando direcionamos nossa energia para os propósitos elevados. O
entusiasmo traz saúde.

XXII – O Louco
– Nesta postura, a confiança e a inocência são os guias. O cuidado é com a
irresponsabilidade. O tolo caminha para a boca do crocodilo, aqui não se teme a morte,
não existe apego nem comprometimento.
Desperte e siga em frente!

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