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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL
DIVISÃO DE AERONAVEGABILIDADE E
ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO

INSTRUÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL - NORMATIVA

IAC 3108

INSTRUÇÕES PARA O CONTROLE GERAL DE


AERONAVEGABILIDADE
AERONAVEGABILIDADE DAS AERONAVES
CIVIS BRASILEIRAS

17 MAIO 2002

(ANEXO 13 – Revogado pela Resolução Nº 13, de 23 de agosto de 2007)


17 MAIO 2002 IAC 3108

MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL

PORTARIA DAC NO 160/STE, DE 08 DE MARÇO DE 2002.

Aprovar a IAC que trata das instruções para o controle geral de aeronavegabilidade das
aeronaves civis brasileiras.

O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO, usando das atribuições que lhe


conferem o item 8 da Portaria DAC NO 12/DGAC, de 10 de janeiro de 2002, com base nos Artigos 11 e
12 do Decreto-Lei NO 200, de 25 de fevereiro de 1967, resolve:
Art. 1O Aprovar a nova edição da IAC discriminada abaixo.
Símbolo: IAC 3108
Espécie: Normativa
Âmbito: Geral
Título: Instruções para o controle geral de aeronavegabilidade das aeronaves civis brasileiras.
Art. 2O Esta Portaria entra em vigor, 30 (trinta) dias após a data de sua publicação no Diário
Oficial da União.
Art. 3O Revogam-se a IAC 3108-1099 e respectiva Portaria nO 640/DGAC, de 01 de outubro
de 1999, publicada no Diário Oficial da União nO 196, de 13 de outubro de 1999.

Brig.-do-Ar RENILSON RIBEIRO PEREIRA


Chefe do Subdepartamento Técnico

O
(*) Obs: Republicada por te saído com incorreção, do original, publicado no D.O.U. n 53, Seção 1, página 11, de 19
de março de 2002.

PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO Nº 73, S/1, P. 8, DE 17 DE ABRIL DE 2002.


17 MAIO 2002 IAC 3108

Sumário:
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ........................................................................................... 1

2 ABREVIATURAS ...................................................................................................................... 2

3 DEFINIÇÕES ............................................................................................................................. 4

3.1 AERONAVEGÁVEL ......................................................................................................... 4


3.2 AUDITORIA....................................................................................................................... 4
3.3 BOLETIM DE SERVIÇO................................................................................................... 4
3.4 COMPONENTE.................................................................................................................. 4
3.5 COMPONENTE CONTROLADO ..................................................................................... 4
3.6 DECLARAÇÃO DE ESTAÇÃO DE AERONAVE .......................................................... 4
3.7 DECLARAÇÃO DE INSPEÇÃO ANUAL DE MANUTENÇÃO .................................... 4
3.8 DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE..................................................................... 5
3.9 ELO EXECUTIVO ............................................................................................................. 5
3.10 ESTRUTURA PRIMÁRIA................................................................................................. 5
3.11 FICHA DE INSPEÇÃO ANUAL DE MANUTENÇÃO ................................................... 5
3.12 FICHA DE INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS DE VÔO ....................................... 5
3.13 GRUPO MOTOPROPULSOR ........................................................................................... 5
3.14 INSPETOR DE AVIAÇÃO CIVIL .................................................................................... 5
3.15 INSPEÇÃO ANUAL DE MANUTENÇÃO....................................................................... 5
3.16 MANUTENÇÃO ................................................................................................................ 5
3.17 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ...................................................................................... 6
3.18 NÃO-AERONAVEGÁVEL ............................................................................................... 6
3.19 NÃO-CONFORMIDADE................................................................................................... 6
3.20 NOTIFICAÇÃO DE CONDIÇÃO IRREGULAR DE AERONAVE ................................ 6
3.21 PAÍS DE ORIGEM ............................................................................................................. 6
3.22 RESUMO DA(S) NÃO-CONFORMIDADE(S) ................................................................ 6
3.23 REPARO ............................................................................................................................. 6
3.24 TESTE EM VÔO [FLIGHT TEST].................................................................................... 6
3.25 VISTORIA. ......................................................................................................................... 6

4 VISTORIA TÉCNICA DE AERONAVE ................................................................................ 7

5 OBJETIVO DA VISTORIA TÉCNICA DE AERONAVE.................................................... 7

6 TIPOS DE VISTORIA TÉCNICA DE AERONAVE............................................................. 8


6.1 VISTORIA TÉCNICA INICIAL (VTI)................................................................................ 8
6.2 VISTORIA TÉCNICA ESPECIAL (VTE)........................................................................... 8

7 VISTORIA TÉCNICA INICIAL – VTI ................................................................................. 9


7.1 AERONAVE NOVA FABRICADA NO BRASIL ............................................................... 9
7.2 AERONAVE IMPORTADA ................................................................................................. 9
7.3 AERONAVE IMPORTADA – PEV ANTES DA VTI PARA OPERADOR 91 .................. 12
7.4 VISTORIA TÉCNICA INICIAL DE AERONAVE NO EXTERIOR ................................. 12
7.5 VALIDADE DA VTI PARA EFEITO DE IAM E CA ......................................................... 13
7.6 LAUDOS DA VTI ................................................................................................................. 13
7.7 DOCUMENTOS A SEREM ARQUIVADOS APÓS VTI.................................................... 13
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8 VISTORIA TÉCNICA ESPECIAL – VTE .............................................................................. 14

8.1 PROCEDIMENTOS GERAIS ............................................................................................... 14


8.2 DOCUMENTAÇÃO E REQUISITOS NECESSÁRIOS ...................................................... 14
8.3 LICENÇA DE ESTAÇÃO DE AERONAVE ....................................................................... 16
8.4 ISENÇÃO DA LICENÇA DE ESTAÇÃO DE AERONAVE .............................................. 16
8.5 LAUDOS DA VTE. ............................................................................................................... 17
8.6 VALIDADE DA VTE PARA EFEITO DE IAM E CA. ....................................................... 17
8.7 DOCUMENTOS A SEREM ARQUIVADOS APÓS VTE. ................................................. 17

9 APOIO TÉCNICO ..................................................................................................................... 18

10 PADRONIZAÇÃO PARA REGISTRO APÓS VTI OU VTE ............................................. 18

11 RESULTADO DE VISTORIA DE AERONAVE .................................................................. 19

12 CERTIFICADO PROV. DE REGISTRO E DE AERONAVEGABILIDADE – CPRA ... 20

12.1 EMISSÃO DO CPRA PARA AERONAVE VISTORIADA NO EXTERIOR .................. 20


12.2 EMISSÃO DO CPRA PARA AERONAVE VISTORIADA NO BRASIL ........................ 20
12.3 NUMERAÇÃO DO CPRA.................................................................................................. 21

13 CERTIFICADO PROVISÓRIO DE AERONAVEGABILIDADE – CPA ......................... 21

13.1 EMISSÃO DO CPA APÓS VTE......................................................................................... 21


13.2 RENOVAÇÃO DO CPA ..................................................................................................... 22
13.3 NUMERAÇÃO DO CPA..................................................................................................... 22

14 CERTIFICADO DE AERONAVEGABILIDADE PADRÃO .............................................. 22

14.1 EMISSÃO ............................................................................................................................ 22


14.2 VALIDADE INICIAL ......................................................................................................... 23
14.3 VALIDADE ........................................................................................................................ 23
14.4 VENCIMENTO DO CA...................................................................................................... 24
14.5 SUSPENSÃO E DATA DE VENCIMENTO DO CA ........................................................ 24
14.6 INTERDIÇÃO E DATA DE VENCIMENTO DO CA....................................................... 24
14.7 VTE ANTES DA DATA DE VENCIMENTO DO CA ...................................................... 24
14.8 DATA REFERENCIAL PARA A VALIDADE DO CA.................................................... 24

15 CERT. DE AERONAV. PARA AERONAVES RECÉM-FABRICADAS – CAARF ........ 24

15.1 EMISSÃO DO CAARF ....................................................................................................... 25


15.2 VALIDADE DO CAARF .................................................................................................... 25
15.3 CONVALIDAÇÃO DO CAARF PELO DAC .................................................................... 25
15.4 PRAZO PARA OBTENÇÃO DA LICENÇA DE ESTAÇÃO DE AERONAVE.............. 25

16 NOTIFICAÇÃO DE CONDIÇÃO IRREGULAR DE AERONAVE – NCIA.................... 25

16.1 EMISSÃO ........................................................................................................................... 25


16.2 PRAZO PARA CORREÇÃO ............................................................................................. 25
16.3 COMPROVAÇÃO DA CORREÇÃO ................................................................................ 26
16.4 SUSPENSÃO DO CA E LIMITE DE PRAZO .................................................................. 26
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16.5 CADASTRAMENTO DA NCIA NA TELA DE PENDÊNCIAS DA AERONAVE........ 26

17 RESUMO DA(S) NÃO-CONFORMIDADE(S) – RNC ........................................................ 26

18 INSPEÇÃO ANUAL DE MANUTENÇÃO – IAM ............................................................... 26

18.1 ATESTAR UMA IAM......................................................................................................... 26


18.2 COMPETÊNCIA PARA ATESTAR UMA IAM................................................................ 27
18.3 ISENÇÃO DE IAM ............................................................................................................. 27
18.4 PROCEDIMENTOS PARA ATESTAR UMA IAM........................................................... 28
18.5 REGISTRO DE IAM ........................................................................................................... 29
18.6 DECLARAÇÃO DE INSPEÇÃO ANUAL DE MANUTENÇÃO ..................................... 30

19 CADASTRAMENTO DE PROFISSIONAIS DE MANUTENÇÃO DE AERONAVES .... 31

19.1 CADASTRAMENTO .......................................................................................................... 31


19.2 SOLICITAÇÃO DE CADASTRAMENTO ........................................................................ 31
19.3 RESPONSABILIDADE TÉCNICA E SEGURANÇA DE VÔO ....................................... 32
19.4 ACEITAÇÃO....................................................................................................................... 32
19.5 EMISSÃO ............................................................................................................................ 32
19.6 VALIDADE ......................................................................................................................... 32
19.7 IDENTIFICAÇÃO DE RESPONSÁVEL TÉCNICO ......................................................... 32
19.8 CADASTRAMENTO DE MMA AUTÔNOMO ................................................................ 33
19.9 CADASTRAMENTO DE MMA AUTÔNOMO PARA ATESTAR IAM ......................... 34

20 CÓDIGOS INDICADORES DA CONDIÇÃO DO CA DE UMA AERONAVE................. 36

21 SUSPENSÃO DO CERTIFICADO DE AERONAVEGABILIDADE ................................. 37

21.1 IDENTIFICAÇÃO DO MOTIVO DE SUSPENSÃO DO CA............................................ 37


21.2 COMPETÊNCIA PARA SUSPENSÃO OU REVOGAÇÃO DA SUSPENSÃO DO CA . 37
21.3 LIBERAÇÃO DE AERONAVE.......................................................................................... 37

22 CANCELAMENTO DO CERTIFICADO DE AERONAVEGABILIDADE ...................... 37

22.1 MOTIVO DE CANCELAMENTO DO CA ....................................................................... 37


22.2 COMPETÊNCIA PARA CANCELAMENTO DO CA ..................................................... 38
22.3 CRITÉRIOS PARA CANCELAMENTO DO CA ............................................................. 38
22.4 AERONAVE COM CA CANCELADO............................................................................. 38
22.5 COMPETÊNCIA PARA A REGULARIZAÇÃO DO CA CANCELADO....................... 38
22.6 EMISSÃO DE NOVO CA.................................................................................................. 38
22.7 REQUISITOS PARA REGULARIZAÇÃO DE AERONAVE QUE TEVE O CA
CANCELADO PELO CÓDIGO 8 (IAM VENCIDA) ...................................................... 38
22.8 REQUISITOS PARA REGULARIZAÇÃO DE AERONAVE QUE TEVE O CA
CANCELADO PELO CÓDIGO 1 (ACIDENTE OU INCIDENTE) ................................ 39

23 INTERDIÇÃO E DESINTERDIÇÃO DE AERONAVE – CÓDIGO “X” .......................... 39

23.1 INTERDIÇÃO .................................................................................................................. 39


23.2 DESINTERDIÇÃO........................................................................................................... 40
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24 CONTROLE GERAL DE AERONAVEGABILIDADE ....................................................... 40

24.1 BOLETIM INFORMATIZADO DE AERONAVES....................................................... 40


24.2 DISTRIBUIÇÃO DO BIA................................................................................................ 40

25 VÔO DE EXPERIÊNCIA ......................................................................................................... 41


25.1 REGULAMENTAÇÃO.................................................................................................... 41
25.2 SOLICITAÇÃO................................................................................................................ 41
25.3 RESTRIÇÕES................................................................................................................... 41
26 AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DE VÔO – AEV ..................................................................... 42
26.1 CONDIÇÕES GERAIS .................................................................................................... 42
26.2 AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DE VÔO INTERNACIONAL – AEVI .......................... 42
26.3 AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DE VÔO NACIONAL – AEVN ..................................... 44
26.4 PRAZOS E VALIDADE .................................................................................................. 45
26.5 FATORES RESTRITIVOS PARA CONCESSÃO DE AEVN OU AEVI ...................... 46

27 TRANSPORTE DE AERONAVE............................................................................................ 48

28 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE AERONAVE, MOTOR E HÉLICE ........................... 48

28.1 SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO....................................................................................... 48


28.2 DEFICIÊNCIA, ADULTERAÇÃO OU FALTA DE IDENTIFICAÇÃO.......................... 48
28.3 EXTRAVIO DE PLACA DE IDENTIFICAÇÃO............................................................... 48
28.4 SOLICITAÇÃO VISTORIA PARA CONFECÇÃO DE NOVA PLACA DE IDENT. ..... 48
28.5 PROVIDÊNCIAS DA TE-1................................................................................................. 48
28.6 AUTORIZAÇÃO PARA INSTALAÇÃO DE NOVA PLACA.......................................... 49

29 MUDANÇA DE MODELO DE AERONAVE, MOTOR OU HÉLICE ............................... 49

30 PLACA DE IDENT. COMPONENTES (EXCETO MOTOR E HÉLICE)......................... 50

30.1 SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO. .................................................................................. 50


30.2 SISTEMA DE REIDENTIFICAÇÃO. ............................................................................. 50
30.3 DIRETRIZES DE AERONAVEGABILIDADE.............................................................. 50

31 DOCUMENTAÇÃO A SER CONDUZIDA A BORDO ....................................................... 51

32 DIRETRIZES DE AERONAVEGABILIDADE.................................................................... 51

33 PROG. DE MANUT. DE AERONAVES, MOTORES, HÉLICES E COMPONENTES. 51

34 COMPONENTES EM GERAL............................................................................................... 52

34.1 TBO, HT, CM, OC E VIDA LIMITE ............................................................................... 52

35 ISENÇÕES TEMPORÁRIAS ................................................................................................ 52

35.1 PEDIDO DE ISENÇÃO .................................................................................................... 52


35.2 EMISSÃO DA ISENÇÃO................................................................................................. 52
35.3 PEDIDOS ENCAMINHADOS À TE-1 ............................................................................ 53
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36 DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS ......................................................................................... 53

36.1 VALIDADE DO CERTIFICADO DE AERONAVEGABILIDADE............................... 53


36.2 CONVALIDAÇÃO DE VALIDADE DE VTI OU VTE.................................................. 54
36.3 SOLICITAÇÃO DE CONVALIDAÇÃO ......................................................................... 55
36.4 PERÍODO DE VALIDADE PARA A CONVALIDAÇÃO DE VTI OU VTE. ............... 55
36.5 PERMISSÃO ESPECIAL DE VÔO ANTES DA VTI ..................................................... 55
36.6 VALIDADE DE DOCUMENTOS.................................................................................... 55

ANEXO 1 – LAUDO DE VISTORIA DE AERONAVE ASA FIXA ......................................... 56

ANEXO 2 – LAUDO DE VISTORIA DE AERONAVE ASA ROTATIVA ............................. 58

ANEXO 3 – LAUDO DE EXAME DE ESTAÇÃO DE AERONAVE ....................................... 60

ANEXO 4 – FIEV RBHA 91 .......................................................................................................... 62

ANEXO 5 – FIEV RBHA 135 ........................................................................................................ 63

ANEXO 6 – FIEV RBHA 121 ........................................................................................................ 64

ANEXO 7 – FIAM - FICHA DE INSPEÇÃO ANUAL DE MANUTENÇÃO ASA FIXA ...... 65

ANEXO 8 – FIAM - FICHA DE INSP. ANUAL DE MANUTENÇÃO ASA ROTATIVA..... 67

ANEXO 9 – ETIQUETA PARA REGISTRO DE IAM EM CADERNETA ............................ 69

ANEXO 10 – DIAM - DECLARAÇÃO DE INSPEÇÃO ANUAL DE MANUTENÇÃO........ 70

ANEXO 10(A) – DIAM - ( AERONAVE NÃO-AERONAVEGÁVEL) .................................... 71

ANEXO 11 – DECLARAÇÃO DE ESTAÇÃO DE AERONAVE ............................................. 73

ANEXO 12 – NCIA - NOTIFICAÇÃO DE CONDIÇÃO IRREGULAR DE AERONAVE ... 74

ANEXO 13 – AUTO DE INTERDIÇÃO ...................................................................................... 75

ANEXO 14 – ETIQUETA/CARIMBO PARA VISTORIA DE AERONAVE.......................... 76

ANEXO 15 – PEDIDO DE VISTORIA DE AERONAVE.......................................................... 77

ANEXO 16 – CADASTRAMENTO PROFISSIONAL............................................................... 78

ANEXO 17 – SOLICITAÇÃO DE AEVI, AEVN E VÔO DE EXPERIÊNCIA ...................... 79

ANEXO 18 – AEV – INTERNACIONAL .................................................................................... 81

ANEXO 19 – AEV – NACIONAL E VÔO DE EXPERIÊNCIA................................................ 83

ANEXO 20 – LIBERAÇÃO DE AERONAVE............................................................................. 84

ANEXO 21 – CERTIFICADO PROVISÓRIO DE AERONAVEGABILIDADE.................... 85


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ANEXO 22 – CPRA – VERSÃO INTERNACIONAL. ............................................................... 86

ANEXO 22A – CPRA – VERSÃO NACIONAL.......................................................................... 87

ANEXO 23 – CAARF ..................................................................................................................... 88

ANEXO 24 – REQUERIMENTO DE CERTIFICADO DE AERONAVEGABILIDADE ..... 90

ANEXO 25 – MAPA INFORMATIVO DE CONTROLE DE COMPONENTES ................... 91

ANEXO 26 – LAUDO COMPLEMENTAR DE VISTORIA DE AERONAVE....................... 93

ANEXO 27 – DOCUMENTO PARA COMUNICAR RESULTADO DE VISTORIA ............ 94

ANEXO 28 – CERTIFICADO DE AERONAVEGABILIDADE PADRÃO ............................ 95

ANEXO 29 – RESUMO DA(S) NÃO-CONFORMIDADE(S).....................................................96

ANEXO 30 – PERMISSÃO ESPECIAL DE VÔO – RBHA 91..................................................97


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Controle de Emendas
Emenda Data da Inserida Emenda Data da Inserida
Inserção Por Inserção Por
Nº Data Nº Data
01 33
02 34
03 35
04 36
05 37
06 38
07 39
08 40
09 41
10 42
11 43
12 44
13 45
14 46
15 47
16 48
17 49
18 50
19 51
20 52
21 53
22 54
23 55
24 56
25 57
26 58
27 59
28 60
29 61
30 62
31 63
32 64
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INTRODUÇÃO

Esta Instrução de Aviação Civil tem por finalidade estabelecer e normatizar os procedimentos que
deverão ser observados pelos usuários (proprietários, operadores, empresas aéreas e empresas de
manutenção) e pelos Elos Executivos do SEGVÔO para o controle geral de aeronavegabilidade das
aeronaves civis brasileiras, incluindo, principalmente, as instruções para realização de vistorias pelos
Inspetores de Aviação Civil, para registro de manutenção executada pelas empresas homologadas, para
interdição e desinterdição de aeronaves, para vôos de traslado e quanto à validade, suspensão,
revogação da suspensão, cancelamento e vencimento do Certificado de Aeronavegabilidade das
aeronaves civis brasileiras.

Esta Instrução de Aviação Civil complementa os procedimentos estabelecidos na Subparte G do


Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica - 01 "Organização e Funcionamento do Sistema
de Segurança de Vôo da Aviação Civil".

Excluem-se desta Instrução de Aviação Civil, de acordo com o Regulamento Brasileiro de


Homologação Aeronáutica - 43, parágrafo 43.1.(b), as aeronaves experimentais e ultraleves.
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CAPÍTULO 1 – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 – OBJETIVO

Esta Instrução de Aviação Civil estabelece e normatiza os procedimentos que deverão ser observados
pelos usuários (proprietários, operadores, empresas aéreas e empresas de manutenção) e pelos Elos
Executivos do SEGVÔO para o controle geral de aeronavegabilidade das aeronaves civis brasileiras.

1.2 – FUNDAMENTO

Esta Instrução de Aviação Civil é fundamentada na Lei n.º 7565, de 19 de dezembro de 1986, que
dispõe sobre o Código Brasileiro de Aeronáutica (art. 66, inciso II e art.197 e parágrafo único), no
Decreto Lei n.º 65.144, de 12 de setembro de 1969, que institui o Sistema de Aviação Civil, e na
Portaria n.º 453/GM5, de 02 de agosto de 1991, que institui o Sistema de Segurança de Vôo da
Aviação Civil.

1.3 – APROVAÇÃO

Esta Instrução de Aviação Civil foi aprovada pela Portaria DAC no 160/STE, de 08 de março de
2002, e entra em vigor 30 (trinta) dias após a sua publicação no Diário Oficial da União.

1.4 – DATA DE EFETIVAÇÃO

17 de maio de 2002.

1.5 – ÂMBITO

GERAL.

1.6 – DISTRIBUIÇÃO

D, EN, EE, HM, SA, SE, SR, TA e X.

1.7 – CORRELAÇÕES

Regulamentos Brasileiros de Homologação Aeronáutica (01, 10, 11, 21, 39, 43, 45, 47, 91, 121, 135,
137 e 145) e IAC 0013-0799.

1.8 – CANCELAMENTO

Esta IAC cancela e substitui a IAC 3108-91-0999, de 01 de outubro de 1999.

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CAPÍTULO 2 – ABREVIATURAS
− AEV – Autorização Especial de Vôo
− AEVI – Autorização Especial de Vôo Internacional
− AEVN – Autorização Especial de Vôo Nacional
− AGING – Palavra inglesa significando Programa de Manutenção de Aeronave Geriátrica
− ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações
− BIA – Boletim Informatizado de Aeronaves
− BS – Boletim de Serviço
− CA – Certificado de Aeronavegabilidade
− CAARF – Certificado de Aeronavegabilidade para Aeronaves Recém-Fabricadas
− CAE – Certificado de Aeronavegabilidade para Exportação
− CBA – Código Brasileiro de Aeronáutica
− CHST – Certificado de Homologação Suplementar de Tipo
− CHT – Certificado de Homologação de Tipo
− CM – Condition Monitoring [sistema de monitoramento de inspeção]
− CPA – Certificado Provisório de Aeronavegabilidade
− CPCP – Corrosion Prevention and Control Program - Programa de Controle e Prevenção de Corrosão
− CPRA – Certificado Provisório de Registro e de Aeronavegabilidade
− CREA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
− CSLI – Cicles Since Last Inspection - Ciclos Desde a Última Inspeção
− CSN – Cicles Since New - Ciclos Desde Novo
− CSO – Cicles Since Overhaul - Ciclos Desde Revisão Geral
− CTA – Centro Técnico Aeroespacial (Elo Executivo do SEGVÔO)
− DA – Diretriz de Aeronavegabilidade
− DAC – Departamento de Aviação Civil
− DGAC – Diretor-Geral do Departamento de Aviação Civil
− DRAC – Destacamento Regional de Aviação Civil
− DIAM – Declaração de Inspeção Anual de Manutenção
− FIAM – Ficha de Inspeção Anual de Manutenção
− FIEV – Ficha de Instrumentos e Equipamentos de Vôo
− FISTEL – Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Ministério das Comunicações)
− HT – Hard Time [tempo definido para cumprimento de inspeção ou revisão]
− IAC – Instrução de Aviação Civil
− IAM – Inspeção Anual de Manutenção
− IFI – Instituto de Fomento e Coordenação Industrial
− INSPAC – Inspetor de Aviação Civil
− MEL – Minimum Equipment List - Lista de Equipamentos Mínimos
− MMA – Mecânico de Manutenção Aeronáutica
− NCIA – Notificação de Condição Irregular de Aeronave
− OC – On Condition [sistema de acompanhamento de inspeção sem período definido]
− OTP (TSO) – Ordem Técnica Padrão
− PEV – Permissão Especial de Vôo
− PL-6 – Divisão de Tráfego Aéreo

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− PMD – Peso Máximo de Decolagem


− RAB (TE-6) – Registro Aeronáutico Brasileiro
− RBHA – Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica
− RGA – Registro Geral de Aeronavegabilidade
− RNC – Resumo da(s) Não-Conformidade(s)
− SAC – Seção de Aviação Civil
− SEGVÔO – Sistema de Segurança de Vôo
− SERAC – Serviço Regional de Aviação Civil (Elo Executivo do SEGVÔO)
− SIAC – Sistema Informatizado da Aviação Civil
− SPL – Subdepartamento de Planejamento
− SSID – Suplemental Structural Inspection Document - Documento de Inspeção Estrutural Suplementar
− STE – Subdepartamento Técnico (Elo Executivo do SEGVÔO)
− TBO – Time Between Overhaul [Tempo entre Revisão Geral]
− TE-1 – Divisão de Aeronavegabilidade e Engenharia de Manutenção
− TV – Teste em Vôo [Flight Test]
− TSLI – Time Since Last Inspection - Tempo Desde a Última Inspeção
− TSN – Time Since New - Tempo Desde Novo
− TSO – Time Since Overhaul - Tempo Desde Revisão Geral
− VTE – Vistoria Técnica Especial
− VTI – Vistoria Técnica Inicial

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CAPÍTULO 3 – DEFINIÇÕES
3.1 – AERONAVEGÁVEL
Condição em que a aeronave, célula, motor(es), hélice(s), acessórios e componentes em geral, se
encontram de acordo com o projeto de tipo e em condições de operação segura, e ainda estejam em
conformidade com todos os requisitos estabelecidos nos manuais e documentos técnicos aplicáveis, e
de acordo com os requisitos dos RBHA e IAC, aplicáveis a cada aeronave, motor(es), hélice(s),
acessórios e componentes.
3.2 – AUDITORIA
Exame sistemático, realizado por inspetor do SEGVÔO, para determinar se as atividades
desenvolvidas por uma empresa aérea ou por uma empresa de manutenção estão de acordo com os
requisitos aplicáveis dos RBHA e IAC, se estas foram efetivamente implementadas e se são
adequadas (IAC 3140).
3.3 – BOLETIM DE SERVIÇO
Documento emitido pelo fabricante do produto aeronáutico (aeronave, motor, equipamento e
componente), com o objetivo de corrigir falha ou mau funcionamento deste produto ou nele
introduzir modificações e/ou aperfeiçoamentos, ou ainda visando à implantação de ação de
manutenção ou manutenção preventiva aditiva àquelas previstas no programa de manutenção básico
do fabricante.
Um BS, mesmo classificado como "mandatório" pelo fabricante, somente terá caráter mandatório
quando o DAC ou a autoridade aeronáutica do país de origem do produto aeronáutico emitir uma
Diretriz de Aeronavegabilidade ou estabelecer no próprio Boletim de Serviço o seu caráter
mandatório, ou quando incorporado por referência através de outro documento mandatório.
[EXCEÇÃO se faz nos casos dos Boletins de Serviço emitidos pelos fabricantes de produtos
aeronáuticos que tratam do estabelecimento de limites de tempo calendárico, horário, ciclos ou
qualquer outro referencial de controle de sistemas ou componentes, que neste caso terá cumprimento
“mandatório”].
3.4 – COMPONENTE
Materiais processados, peças e conjuntos que constituem parte integrante de uma aeronave, motor de
aeronave ou hélice, que sejam empregados em sua fabricação; os dispositivos, bem como os
acessórios instalados, cuja falha ou funcionamento incorreto possa afetar a segurança do vôo e/ou dos
ocupantes da mesma (seção 10.43 do RBHA 10 ).
3.5 – COMPONENTE CONTROLADO
Aquele que possui limites de utilização para revisão, substituição, teste e/ou calibração previstos no
programa de manutenção do fabricante. Estes limites podem ser estipulados em horas de utilização,
número de pousos ou de ciclos, tempo calendárico, métodos estatísticos de controle ou quaisquer
outros métodos de controle pré-definidos e aprovados; podem ser propostos pelos fabricantes
(inicialmente e de forma conservativa) ou pelos operadores (em função de suas operações
específicas), com a necessária aprovação e o acompanhamento da autoridade aeronáutica.
3.6 – DECLARAÇÃO DE ESTAÇÃO DE AERONAVE
Documento no qual o proprietário ou o operador da aeronave declara, para fins de licenciamento
junto ao órgão competente do Ministério das Comunicações, os equipamentos de
radiocomunicação instalados em sua aeronave (ANEXO 11).

3.7 – DECLARAÇÃO DE INSPEÇÃO ANUAL DE MANUTENÇÃO - DIAM

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Documento no qual o responsável técnico e o proprietário da empresa homologada, ou pessoa por ele
delegada, constante em contrato social, conjuntamente declaram e atestam a realização da IAM junto
ao SERAC da sua área (ANEXOS 10 e 10A).

3.8 – DIRETRIZ DE AERONAVEGABILIDADE


Documento emitido pela autoridade aeronáutica, visando a eliminar uma condição insegura existente
em um produto aeronáutico, com probabilidade de existir ou de se desenvolver em outros produtos
do mesmo projeto de tipo. O seu cumprimento é obrigatório (RBHA 39 - Diretrizes de
Aeronavegabilidade).
3.9 – ELO EXECUTIVO
O Sistema de Segurança de Vôo (SEGVÔO), conforme estabelecido no RBHA 01, é uma
organização constituída pelo Órgão Central (DAC) e por outros órgãos e elementos designados como
Elos Executivos. São Elos Executivos do SEGVÔO: O Subdepartamento Técnico (STE) do DAC, os
Serviços Regionais de Aviação Civil (SERAC), o Instituto de Fomento e Coordenação Industrial
(IFI) do CTA e o Centro de Medicina Aeroespacial (CEMAL).
3.10 – ESTRUTURA PRIMÁRIA
Conjunto dos elementos estruturais de uma aeronave que garante a rigidez de sua forma e a
integridade de sua estrutura, quando submetida aos esforços máximos para que foi projetada. A
falha de um desses elementos, por quaisquer motivos, pode comprometer uma (ou ambas) dessas
características, colocando em risco a operação da aeronave.
3.11 – FICHA DE INSPEÇÃO ANUAL DE MANUTENÇÃO - FIAM
Documento no qual o responsável técnico da empresa homologada registra os serviços realizados
durante a IAM.
3.12 – FICHA DE INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS DE VÔO - FIEV
Documento no qual o INSPAC ou a empresa homologada relaciona os instrumentos e os
equipamentos de vôo instalados na aeronave no ato da VTI, da VTE ou da IAM.
3.13 – GRUPO MOTOPROPULSOR
Conjunto constituído por um ou mais motores (convencional ou à reação), hélices, sistemas
(combustível, lubrificação, etc.) e acessórios (caixas-de-redução, tomadas-de-força, etc.).
3.14 – INSPETOR DE AVIAÇÃO CIVIL - INSPAC
Servidor civil ou militar, designado pelo DGAC para executar a fiscalização e o apoio à aviação
civil. Para os objetivos desta IAC, entende-se como INSPAC os INSPAC
AERONAVEGABILIDADE, os quais têm sua formação definidas na IAC 3143.
3.15 – INSPEÇÃO ANUAL DE MANUTENÇÃO – IAM
Inspeção em que se procura atestar as condições de aeronavegabilidade das aeronaves, seus
componentes e equipamentos, conforme definido no parágrafo 91.409(a) do RBHA 91, no apêndice
D do RBHA 43 e nesta IAC.
3.16 – MANUTENÇÃO
Significa qualquer atividade de inspeção, revisão, reparo, limpeza, conservação ou substituição de
partes de uma aeronave e seus componentes, mas exclui a manutenção preventiva (seção 10.43 do
RBHA 10).

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3.17 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA


Significa uma operação de preservação simples e de pequena monta, assim como a substituição de
pequenas partes padronizadas que não envolvam operações complexas de montagem e
desmontagem (seção 10.43 do RBHA 10 e apêndice A do RBHA 43).
3.18 - NÃO-AERONAVEGÁVEL
Aeronave que deixa de atender aos requisitos de aeronavegabilidade.
3.19 - NÃO-CONFORMIDADE
Não atendimento de um requisito específico da legislação aeronáutica em vigor, ou ainda de um
requisito técnico estabelecido em manual ou documento técnico, conforme aplicável, para os
objetivos de vistoria de aeronave.
3.20 – NOTIFICAÇÃO DE CONDIÇÃO IRREGULAR DE AERONAVE -NCIA
Documento pelo qual o INSPAC AERONAVEGABILIDADE, PILOTO ou OPERAÇÕES, face à
legislação vigente, notifica o proprietário ou operador da aeronave, ou o seu representante legal, da
sua responsabilidade por irregularidade constatada.
3.21 – PAÍS DE ORIGEM
País da organização responsável pelo projeto de tipo do produto aeronáutico.
3.22 – RESUMO DA(S) NÃO-CONFORMIDADE(S) – RNC
Documento pelo qual um INSPAC AERONAVEGABILIDADE, após VTI ou VTE de uma
aeronave, apresenta ao proprietário, operador ou representante legal, a(s) não-conformidade(s)
detectada(s), em caráter informal.
3.23 – REPARO
Significa a restituição da aeronave e/ou de seus componentes à situação aeronavegável, após a
eliminação de defeitos ou danos, inclusive os causados por acidentes/incidentes (seção 10.43 do
RBHA 10).
3.24 – TESTE EM VÔO [FLIGHT TEST]
Significa o teste em vôo realizado para verificar as reais condições de aeronavegabilidade da
aeronave, de acordo com o estabelecido no Manual de Operação ou em outro manual, conforme
aplicável para o modelo da aeronave. A realização desse teste deverá ocorrer antes da realização de
Vistoria Técnica Inicial ou antes de Vistoria Técnica Especial para renovação ou obtenção de novo
Certificado de Aeronavegabilidade, após vencimento ou cancelamento do anterior. A
responsabilidade pela realização do teste em vôo é do operador da aeronave, podendo, se assim
julgar necessário, solicitar auxílio de empresas homologadas segundo o RBHA 145 para o
acompanhamento e assessoramento quanto aos testes necessários.
3.25 – VISTORIA
Auditoria técnica através da qual a autoridade competente, ou alguém por ela credenciado
especificamente para tal fim, procura constatar as condições de conservação, aeronavegabilidade e
operação das aeronaves, de seus componentes e equipamentos, segundo as determinações do DAC
e, ainda, se estão em ordem e em dia os documentos técnicos e legais pertinentes.

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CAPÍTULO 4 – VISTORIA TÉCNICA DE AERONAVE


4.1 – Vistoria conduzida por INSPAC AERONAVEGABILIDADE com o propósito básico de avaliar as
condições de aeronavegabilidade de uma aeronave, através de sua inspeção física e da verificação
dos seus registros de manutenção.

4.2 – Com o objetivo de cumprir o item 6.2.3.2 (c) (h) (i) do Documento 9389-NA/919 da ICAO, para a
obtenção do primeiro CA após VTI e obtenção de novo CA após VTE por vencimento ou
cancelamento do CA anterior, será exigida a comprovação de Teste em Vôo (TV), de modo a
comprovar as reais condições de aeronavegabilidade da aeronave. Nas demais vistorias, quando
julgado conveniente pelo INSPAC a necessidade do TV, deverá ser lançado no laudo de vistoria da
aeronave e competirá à TE-1 ou ao SERAC efetuar a comunicação oficial ao operador,
estabelecendo prazo, se aplicável, para o cumprimento de referida exigência.

4.3 – Conforme estabelece o parágrafo 1.115(c) do RBHA 01, a determinação para execução de vistoria
de aeronave provém do STE, através do setor competente. A execução da vistoria será conduzida
pela TE-1 ou pelos SERAC, que passam a ser considerados autoridades responsáveis pela execução.

4.4 – Os INSPAC designados para uma vistoria de aeronave apresentarão à autoridade responsável pela
execução, após seu término, os laudos pertinentes, com parecer conclusivo e lavrado conforme os
padrões estabelecidos nesta IAC, que tomará as medidas cabíveis e arquivará a documentação afeta.

4.5 – Os INSPAC, após a realização de uma vistoria de aeronave, emitirão, se aplicável, um RNC,
conforme ANEXO 29 desta IAC, para conhecimento da real situação técnica da aeronave por parte
do proprietário, operador ou representante dos mesmos. O RNC é um documento informal que será
ratificado ou retificado pelo STE ou SERAC, conforme aplicável, através de ofício ou fax.

4.6 – Uma vistoria atesta tão somente que os itens inspecionados estão em condições técnicas
satisfatórias e em conformidade com a regulamentação em vigor, no momento em que foram
verificados e, portanto, não assegura o bom desempenho posterior dos mesmos.

CAPÍTULO 5 – OBJETIVO DA VISTORIA TÉCNICA DE AERONAVE


5.1 – Verificar as condições de aeronavegabilidade da aeronave no momento da sua realização.

5.2 – Verificar a documentação técnica e legal, conforme previsto na legislação pertinente (CBA, RBHA,
IAC, etc.).

5.3 – Avaliar o estado geral da aeronave, seus sistemas, equipamentos e instrumentos instalados.

5.4 – Comparar o estado geral da aeronave, sistemas e equipamentos com os registros de operação e de
manutenção apresentados.

5.5 – Caso necessário, verificar o funcionamento do grupo motopropulsor, confirmando o seu bom
funcionamento pela indicação dos instrumentos de bordo.

5.6 – Verificar e testar o funcionamento dos sistemas de comunicação e de navegação, quanto à clareza,
indicação, sensibilidade e precisão.

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5.7 – Conforme julgamento dos INSPAC, proceder a verificação e o teste de qualquer outro sistema,
equipamento ou instrumento instalado na aeronave.

5.8 – Constatar a conformidade da aeronave, motor e hélice, e seus componentes, com as especificações
aprovadas (especificação da aeronave, "type certificate data sheet" ou documento equivalente) e
com os RBHA aplicáveis.

5.9 – Comprovar aprovação e aplicabilidade das modificações e reparos incorporados à aeronave, motor e
hélice.

5.10 – Exigir a comprovação do TV nas VTI e VTE para obtenção de novo CA, conforme definido no item
4.2, desta IAC.
5.11 – Conferir situação de manutenção, cumprimento de diretrizes mandatórias (diretrizes de
aeronavegabilidade ou documento equivalente), aprovação dos equipamentos aviônicos instalados,
peso e balanceamento.
5.12 – Conferir a documentação obrigatória da aeronave.
5.13 – Preenchimento do laudo de vistoria aplicável.

CAPÍTULO 6 – TIPOS DE VISTORIA TÉCNICA DE AERONAVE


6.1 – VISTORIA TÉCNICA INICIAL (VTI)

É aquela realizada na aeronave antes da concessão do primeiro Certificado de Nacionalidade e


Matrícula e de Aeronavegabilidade, de acordo com a Subparte H do RBHA 21 e com o RBHA 47.
Seu propósito é a averiguação da aeronavegabilidade da aeronave, incluindo a situação do histórico
de sua manutenção, tanto pela constatação física quanto pela conferência da documentação
aplicável (cumprimento do Programa de Manutenção, requisitos de homologação de tipo nacional,
DA, RBHA, IAC, Programas Especiais de Manutenção - CPCP, AGING, SSID, etc.). Nesta
oportunidade, será exigido o cumprimento dos requisitos dos RBHA e das IAC aplicáveis à
manutenção e à operação pretendida da aeronave.

6.2 – VISTORIA TÉCNICA ESPECIAL (VTE)

A VTE será levada a termo como decorrência de fatos aleatórios ou não, mas suficientemente
importantes para determinarem sua realização. Seu propósito é a averiguação da aeronavegabilidade
da aeronave, incluindo a situação do histórico de sua manutenção, tanto pela constatação física
quanto pela conferência da documentação aplicável (cumprimento do Programa de Manutenção,
requisitos de homologação de tipo nacional, DA, RBHA, IAC, Programas Especiais de Manutenção
- CPCP, AGING, SSID, etc.). Nesta oportunidade, será exigido o cumprimento dos requisitos dos
RBHA e das IAC, aplicáveis à manutenção e à operação pretendida da aeronave. Poderá ter origem
nas seguintes situações:

a) Determinação judicial;

b) Solicitação da Polícia Federal, da Receita Federal ou da autoridade sanitária;

c) Denúncia devidamente analisada;

d) Em informações consistentes de INSPAC;

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e) Requerimento de novo CA para aeronaves que tenham seu antigo certificado vencido ou
cancelado;

f) Mudança de configuração interna;

g) Mudança de categoria de registro;

h) Mudança de marcas;

i) Alteração de CHT ou incorporação de CHST ou outras grandes modificações;

j) Deficiência de identificação da aeronave e/ou de grandes componentes; ou

k) Em outras situações, nas quais seja necessária a verificação das condições de aeronavegabilidade
da aeronave, de acordo com a prerrogativa contida no parágrafo 21.181(b) do RBHA 21.

CAPÍTULO 7 - VISTORIA TÉCNICA INICIAL - VTI


7.1 – AERONAVE NOVA FABRICADA NO BRASIL

7.1.1 – O fabricante deverá requerer a Vistoria Técnica Inicial ao Centro Técnico Aeroespacial. O CTA,
após a aprovação da aeronave, emitirá o Certificado de Aeronavegabilidade para Aeronaves
Recém-Fabricadas (CAARF), conforme estabelecido no RBHA 21, e de acordo com o ANEXO
23 desta IAC.

7.1.2 – O proprietário ou o operador deverá solicitar ao RAB a emissão do Certificado de Nacionalidade e


Matrícula da Aeronave, apresentando o original do CAARF com o verso total e corretamente
preenchido.

7.1.3 – O RAB, após a matrícula da aeronave e emissão do Certificado de Nacionalidade e Matrícula,


enviará o CAARF à TE-1 para convalidação e emissão do Certificado de Aeronavegabilidade.

7.1.4 – Para fins da emissão do correspondente Certificado de Aeronavegabilidade, o DAC, a princípio,


convalidará a vistoria efetuada pelo CTA, desde que não haja alteração técnica substancial entre o
encontrado pelo CTA, no ato de sua vistoria, e o requerido para a operação pretendida da
aeronave. O CTA/IFI fará constar no CAARF a categoria de registro segundo a qual a aeronave
foi vistoriada. A TE-1 apenas analisará a possibilidade de convalidação da vistoria realizada para
emissão do CAARF, se o mesmo for apresentado com seu verso corretamente preenchido
(ANEXO 23).

7.2 – AERONAVE IMPORTADA

7.2.1 – Após o cumprimento das exigências legais junto ao RAB, de acordo com o parágrafo 1° do art.
109 do CBA, o proprietário ou o operador solicitará à TE-1 a Vistoria Técnica Inicial.

7.2.2 – As aeronaves usadas e que sejam afetadas pelos programas CPCP, AGING, SSID e outros de
concepção geriátrica, como também as aeronaves enquadradas nas condições de ruído deverão,
obrigatoriamente, realizar a VTI no exterior, conforme item 7.4 desta IAC, com o objetivo de

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evitar que aeronaves sem condições de aeronavegabilidade e de difícil regularização técnica sejam
exportadas para o Brasil.

7.2.3 – Para a realização da vistoria, o proprietário ou o operador deverá apresentar à TE-1 o Pedido de
Vistoria, que necessariamente deverá ser de acordo com o ANEXO 15 desta IAC.

7.2.4 – O Pedido de Vistoria (ANEXO 15) deverá informar a data em que a aeronave realmente estará
disponível para vistoria e em condição aeronavegável, como também toda a documentação técnica
em ordem e em dia.

7.2.5 – Com o objetivo de permitir que sejam tomadas as providências necessárias à realização de uma
vistoria técnica, aquelas a serem conduzidas pela TE-1 serão executadas no prazo mínimo de 07
(sete) dias úteis após o recebimento do Pedido de Vistoria. Para as vistorias conduzidas pelos
SERAC, tal prazo terá início na data de recebimento, pelo SERAC, da autorização para realização
de vistoria expedida pela TE-1.

7.2.6 – As vistorias não realizadas no prazo de 180 (cento e oitenta) dias serão tratadas de acordo com o
estabelecido no item 8.1.8 desta IAC.

7.2.7 – A TE-1 após a realização da vistoria da aeronave, cujo resultado seja AERONAVEGÁVEL, em
seqüência à emissão do Certificado de Nacionalidade e Matrícula pelo RAB, emitirá o Certificado
de Aeronavegabilidade.

7.2.8 – DOCUMENTAÇÃO JURÍDICA NECESSÁRIA

Considerando a particularidade dos contratos de compra, venda, aluguel, “leasing”, etc., a


documentação jurídica necessária será definida após análise, caso a caso, pelo RAB.

7.2.9 – DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DISPONÍVEL NO ATO DA VISTORIA – No ato da vistoria


técnica da aeronave, os seguintes documentos deverão estar disponíveis:

a) Cópia do Certificado de Aeronavegabilidade para Exportação (CAE), emitido pelo país


exportador da aeronave, ou declaração da autoridade aeronáutica competente constando que não
emite, de forma sistemática, o referido documento. O original do CAE deverá ser encaminhado ao
RAB pelo proprietário ou pelo operador;

b) Manual de Vôo aprovado e Lista de Verificações ("Check List");

c) Registros adequados de manutenção da aeronave e de seus componentes controlados,


escriturados diretamente nas cadernetas apropriadas, ou conforme procedimento aceito, de acordo
com o RBHA sob o qual opera a aeronave;

d) Registros primários e secundários de cumprimento de todas as DA emitidas pelo DAC/CTA


e/ou documentos equivalentes emitidos pela autoridade aeronáutica do país de origem da aeronave
e de seus componentes, conforme previsto na IAC 3142;

e) Registros primários de cumprimento dos programas de manutenção aprovados/aceitos,


conforme aplicável, em suas versões mais atualizadas;

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f) Ficha de Peso e Balanceamento referente à última pesagem real, acompanhada da planta baixa
da configuração da aeronave, na qual foi efetivamente realizada a pesagem. Em caso de recálculo,
a respectiva ficha deverá ser anexada à ficha de Peso e Balanceamento.

g) Ficha de TV, de acordo com item 4.2 desta IAC, se aplicável. O Teste em Vôo deverá ter sido
realizado até 60 dias antes da data da vistoria.

h) Registros primários de cumprimento dos programas especiais de manutenção, tais como: CPCP,
AGING, SSID, etc, conforme aplicável, em suas versões mais atualizadas.

i) Qualquer outra documentação técnica necessária à comprovação de atendimento ao previsto nos


RBHA e IAC, conforme aplicável.

7.2.10 – OUTROS DOCUMENTOS – DESREGISTRO, SEGURO E EMOLUMENTOS

a) Comprovante do desregistro da aeronave, emitido pelo país exportador, ou, para aeronave nova,
declaração da autoridade aeronáutica competente constando que a aeronave jamais foi registrada.

b) Apólice de seguro ou certificado individual de seguro, com o respectivo comprovante de


pagamento ou declaração da seguradora de que o prêmio se encontra pago e em dia. Quando na
Apólice de Seguro constar o parcelamento do pagamento, deverá ser exigido o comprovante dos
pagamentos das quotas vencidas até a data da vistoria da aeronave.

c) Comprovante de pagamento dos respectivos emolumentos, conforme tabela de serviços


indenizáveis do DAC em vigor, disponível nos SERAC e nas SAC. O valor do pagamento
constante da tabela de emolumentos é correspondente a cada aeronave a ser vistoriada.

7.2.11 – LICENÇA DE ESTAÇÃO

a) O proprietário ou operador da aeronave, após a realização da VTI, terá um prazo de 90


(noventa) dias, a contar da data de realização da vistoria da aeronave, para apresentar no DAC ou
no SERAC da área, conforme aplicável, a Licença de Estação da Aeronave.

b) Para obter a Licença de Estação de sua aeronave, o proprietário ou o operador terá que
apresentar ao DAC ou SERAC da área, conforme aplicável, a Declaração de Estação (ANEXO
11), em duas vias, sendo a primeira via certificada pelo DAC ou SERAC e devolvida ao
proprietário ou operador.

c) O proprietário ou operador deverá solicitar à ANATEL a emissão da Licença de Estação,


conforme normas do Ministério das Comunicações, devendo anexar ao pedido a Declaração de
Estação (ANEXO 11), devidamente certificada pelo DAC ou SERAC.

d) O proprietário ou operador que deixar de apresentar a Licença de Estação de Aeronave no prazo


estabelecido de 90 (noventa) dias, contados a partir da data da vistoria da aeronave, terá o
Certificado de Aeronavegabilidade da aeronave suspenso pelo código 2 (Irregularidade quanto à
Licença de Estação de Aeronave).

e) No ato das VTI, caso a aeronave seja considerada AERONAVEGÁVEL, a Declaração de


Estação poderá ser certificada pelos INSPAC.

7.2.12 – ISENÇÃO DA LICENÇA DE ESTAÇÃO

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Somente serão isentas de apresentar a Licença de Estação de Aeronave as aeronaves que não
possuem equipamento de radiocomunicação ou provisão para tal, e que operem única e
exclusivamente em áreas não controladas.

Os vistoriadores que identificarem as aeronaves na condição estabelecida no item 7.2.12.(a) desta


IAC, deverão fazer constar esta condição no Laudo de Estação da Aeronave, constante do
ANEXO 3 desta IAC.

7.3 – AERONAVE IMPORTADA – PERMISSÃO ESPECIAL DE VÔO, ANTES DA VTI, PARA


OPERADORES SEGUNDO O RBHA 91
Com o objetivo de permitir a operação da aeronave até a data da realização da vistoria, as aeronaves
novas e importadas, oriundas diretamente das fábricas e operadas segundo o RBHA 91, na categoria
TPP, poderão receber uma Permissão Especial de Vôo, conforme ANEXO 30 desta IAC, com
validade máxima de 30 (trinta) dias, improrrogável, antes de realizar a sua Vistoria Técnica Inicial,
desde que apresente os seguintes documentos:
a) Pedido de Vistoria de Aeronave, conforme o ANEXO 15 desta IAC;
b) Cópia da Declaração de Reserva de Marcas no RAB;
c) Cópia da autorização da COTAC para importação da aeronave;
d) Comprovante de pagamento dos emolumentos referentes à vistoria a ser realizada;
e) Comprovante de desregistro ou não-registro da aeronave no país de origem;
f) Cópia do Certificado de Aeronavegabilidade para Exportação ou Declaração do país de origem de
que não emite o referido certificado;
g) Comprovante do seguro da aeronave, em conformidade com os requisitos do RBHA 47;
h) Declaração de uma empresa homologada para o modelo da aeronave de que a aeronave cumpre os
requisitos das Seções 45.25 (ou 45.27) e 45.29 do RBHA 45;
i) Para as aeronaves transportadas por meios próprios, cópia da Autorização Especial de Vôo
Internacional, conforme ANEXO 18 desta IAC, com o devido registro da SAC comprovando a
entrada da aeronave no país através de aeroporto internacional; e
j) Para as aeronaves transportadas por via aérea, terrestre ou marítima, uma declaração de uma
empresa homologada para o modelo da aeronave de que a mesma foi montada em conformidade
com o manual do fabricante e sua conseqüente liberação para vôo.

7.4 – VISTORIA TÉCNICA INICIAL DE AERONAVE NO EXTERIOR

A Vistoria Técnica Inicial de uma aeronave poderá ser realizada no exterior, desde que seja solicitada
junto à TE-1, conforme o ANEXO 15 desta IAC, e sejam apresentados os seguintes documentos:

a) Cópia da autorização de importação da aeronave emitida pela COTAC;

b) Cópia da Declaração de Reserva de Marcas emitida pelo RAB;

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c) Comprovante de pagamento dos emolumentos referentes à vistoria de aeronave no exterior. O


valor dos emolumentos está previsto na tabela de serviços indenizáveis do DAC em vigor, sendo o
valor da tabela correspondente a cada aeronave a ser vistoriada.

7.5 – VALIDADE DA VTI PARA EFEITO DE IAM E CA


A VTI terá a validade de 1 (um) ano, para efeito de IAM, e de 6 (seis) anos, para efeito de validade
do Certificado de Aeronavegabilidade, a contar da data da sua realização ou da data da apresentação
da correção das não-conformidades, conforme aplicável, devendo ser registrada pelos INSPAC na
caderneta de célula ou no diário de bordo da aeronave, conforme Capítulo 10 desta IAC.
7.6 – LAUDOS DA VTI
7.6.1 – Os Laudos de Vistoria de Aeronave, Exame de Estação de Aeronave e FIEV deverão ser
preenchidos durante a realização da vistoria, de acordo com os dados existentes nas placas de
identificação, nas informações técnicas aplicáveis e com as horas escrituradas nos registros de
manutenção, após avaliada a fidelidade dos lançamentos feitos. Os ANEXOS 1, 2, 3, 4 , 5 e 6
contêm os modelos dos referidos laudos.

7.6.2 – Quando da necessidade da emissão do Laudo Complementar de Vistoria, conforme ANEXO 26


desta IAC, o mesmo deverá ser anexado aos demais laudos da aeronave.

7.6.3 – A data referencial da realização da vistoria é a data de conclusão da vistoria, para efeito de
validade da vistoria, do CA e da IAM. Quando uma aeronave deixar de ser aprovada durante a
realização da vistoria e vier a ser aprovada posteriormente através da emissão de Laudo
Complementar, a data referencial será a data de conclusão da análise que ensejou a emissão do
referido laudo.

7.6.4 – Após as atualizações pertinentes do SIAC, conforme aplicável, os laudos deverão ser arquivados
no Elo Executivo que vistoriou a aeronave. Tal atualização deverá ocorrer o mais breve possível,
com vistas a evitar inconsistência nos dados disponíveis no SIAC.

7.7 – DOCUMENTOS A SEREM ARQUIVADOS APÓS VTI


De acordo com o item 6.2.2.4 do Documento nº 9389-NA/919 da ICAO, após a realização de uma
VTI, os seguintes documentos deverão, obrigatoriamente, ser arquivados na pasta da aeronave do
órgão que realizou a vistoria:

a) Cópia do Certificado de Homologação de Tipo de Aeronave, para aeronaves homologadas. Para


aeronaves isentas de homologação, o impresso da tela do Sistema de Homologação de Aeronave
(SHA), disponível no MAPPER.

b) Cópia do Certificado de Aeronavegabilidade para Exportação da aeronave, ou a Declaração do


país exportador de que não emite o referido certificado.

c) Cópia do Desregistro da aeronave ou Declaração de não-registro.

Laudos de VTI da aeronave.

e) Cópia do Teste em Vôo [Flight Test].

f) Cópia da Ficha de Peso e Balanceamento da aeronave.

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g) Cópia da Licença de Estação ou da Declaração de Estação da aeronave.

CAPÍTULO 8 – VISTORIA TÉCNICA ESPECIAL - VTE


8.1 – PROCEDIMENTOS GERAIS

8.1.1 – Os operadores de avião com PMD menor que 5.000 Kg e helicóptero com PMD menor que 1.500
Kg deverão encaminhar o Pedido de Vistoria, de acordo com o ANEXO 15 desta IAC,
diretamente ao SERAC da área em que a aeronave se encontra disponível para a realização de
referida vistoria.

8.1.2 – Os operadores de avião e helicóptero com PMD acima do estabelecido no item 8.1.1 desta IAC
deverão encaminhar o Pedido de Vistoria, de acordo com o ANEXO 15 desta IAC, diretamente a
TE-1.

8.1.3 – Para o retorno às atividades aéreas de uma aeronave que tenha tido seu CA vencido ou cancelado,
o proprietário ou o operador deverá solicitar a emissão do novo Certificado de
Aeronavegabilidade (CA) junto à TE-1, utilizando o Requerimento Padronizado, constante do
ANEXO 24 desta IAC, e deverá encaminhar o Pedido de Vistoria, de acordo com o estabelecido
nos itens 8.1.1 e 8.1.2 desta IAC, conforme aplicável.

8.1.4 – Nos casos de mudança de configuração interna, de mudança de categoria de registro, de mudança
de marcas e de alteração de CHT ou incorporação de grandes modificações (CHST), o proprietário
ou o operador solicitará a emissão do novo Certificado de Aeronavegabilidade (CA) junto à TE-1,
utilizando o Requerimento Padronizado constante do ANEXO 24 desta IAC, devendo anexar a
comprovação da realização da VTE que ateste a referida mudança.

8.1.5 – A TE-1, após receber o pedido de emissão do novo CA, aguardará o resultado de vistoria, que
para efeito de expedição do CA deverá ser de resultado AERONAVEGÁVEL.

8.1.6 – A data disponível para vistoria, constante do Pedido de Vistoria (ANEXO 15), deverá ser a data na
qual a aeronave estará aeronavegável e toda a documentação técnica disponível para a realização
da referida vistoria.

8.1.7 – Com o objetivo de permitir que sejam tomadas as providências necessárias à realização de uma
vistoria técnica, aquelas a serem conduzidas pela TE-1 serão executadas no prazo mínimo de 07
(sete) dias úteis após o recebimento do Pedido de Vistoria (ANEXO 15). Para as vistorias
conduzidas pelos SERAC, tal prazo terá início na data de recebimento da autorização da TE-1, ou
quando do recebimento do Pedido de Vistoria pelo SERAC, conforme aplicável.

8.1.8 – As vistorias não realizadas no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, por força de ação ou omissão do
requerente, contados a partir do recebimento do Pedido da Vistoria (ANEXO 15) na TE-1 ou no
SERAC, ou então a partir da data da autorização da TE-1 para os SERAC, conforme aplicável,
implicará o cancelamento do Pedido de Vistoria. O cancelamento do processo de vistoria
implicará a necessidade de novo pedido, incluindo pagamento de novos emolumentos, caso venha
a ser de interesse do operador.

8.2 – DOCUMENTAÇÃO E REQUISITOS NECESSÁRIOS

8.2.1 – DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DISPONÍVEL NO ATO DA VISTORIA

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No ato da vistoria técnica da aeronave, os seguintes documentos deverão estar disponíveis:

a) Originais do Certificado de Matrícula e do Certificado de Aeronavegabilidade da aeronave.

b) Manual de Vôo aprovado e Lista de Verificações ("Check List").

c) Registros adequados de manutenção da aeronave e de seus componentes controlados,


escriturados diretamente nas cadernetas apropriadas, ou conforme procedimento aceito de
acordo com o RBHA sob o qual opera a aeronave.

d) Registros originais primários e secundários de cumprimento de todas as DA emitidas pelo


DAC/CTA, e/ou documentos equivalentes emitidos pela autoridade aeronáutica do país de
origem da aeronave e de seus componentes, conforme previsto na IAC 3142.
e) Registros primários de cumprimento dos programas de manutenção aprovados/aceitos,
conforme aplicável, em suas versões mais atualizadas.

f) Ficha de Peso e Balanceamento referente à última pesagem real, acompanhada da planta baixa
da configuração da aeronave na qual foi efetivamente realizada a pesagem. Em caso de
recálculo, a ficha respectiva deverá ser anexada à ficha de Peso e Balanceamento.

g) Ficha de TV, de acordo com item 4.2 desta IAC, se aplicável. O Teste em Vôo deverá ter sido
realizado até 60 dias antes da data da vistoria.

h) Qualquer outra documentação técnica necessária à comprovação de atendimento ao previsto


nos RBHA e IAC, conforme aplicável.

i) Registros de cumprimento dos programas especiais de manutenção, tais como: CPCP, AGING,
SSID, etc, conforme aplicável, em suas versões mais atualizadas.

j) A última FIAM, conforme aplicável.

k) Para aeronave que estiver com o CA suspenso ou cancelado pelo código 1 (incidente ou
acidente), haverá necessidade de apresentação do Anexo 2 da IAC 3127 e do formulário
SEGVÔO 001, previsto pelo RBHA 43 e pela IAC 3133, conforme aplicável.

l) Para uma aeronave que seja necessário atestar uma IAM e que estiver com o CA cancelado
pelo código 8, haverá necessidade de realizar a maior e a mais abrangente inspeção prevista
pelo programa de manutenção recomendado pelo fabricante da aeronave, incluindo qualquer
item especial, horário ou calendárico estipulado. Motores e hélices deverão, necessariamente,
estar com o programa de manutenção (inspeções, testes, calibrações, revisão geral e vidas
limites de componentes), conforme aprovado/aceito pelo DAC, em ordem e atualizado,
devendo ser observados, inclusive, os critérios de preservação nos períodos de inatividade. A
TE-1 decidirá o escopo da manutenção requerida para fins de correção da situação de que trata
este item, sempre que o operador assim o requerer.

m) Para uma aeronave que estiver com o CA cancelado pelos códigos 1 e 8, somente serão
exigidos os requisitos do item anterior (8.2.1.l), nos casos em que tenha transcorrido mais de 3
(três) anos da última IAM atestada.

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17 MAIO 2002 IAC 3108

n) Para uma aeronave realizar VTE visando à obtenção de novo CA, por estar vencido ou próximo
do vencimento, a mesma deverá estar com o programa de manutenção aprovado/aceito em
ordem e atualizado.

8.2.2 – OUTROS DOCUMENTOS: SEGURO, EMOLUMENTOS E TAXA FISTEL

a) Apólice de seguro ou certificado individual de seguro, com o respectivo comprovante de


pagamento ou declaração da seguradora de que o prêmio se encontra pago e em dia. Quando na
Apólice de Seguro constar o parcelamento do pagamento, deverá ser exigido o comprovante dos
pagamentos das quotas vencidas até a data da vistoria da aeronave.

b) Comprovante de pagamento dos respectivos emolumentos, conforme tabela de serviços


indenizáveis do DAC em vigor, disponível nos SERAC e nas SAC. O valor do pagamento
constante na tabela de emolumentos é correspondente a cada aeronave a ser vistoriada.

c) Comprovante de pagamento da taxa fistel.

8.3 – LICENÇA DE ESTAÇÃO DE AERONAVE

8.3.1 – Será exigida uma nova Licença de Estação de Aeronave em caso de necessidade de atualização de
quaisquer dados da referida licença. Neste caso, o proprietário ou operador da aeronave, após a
realização da VTE, terá um prazo de 90 (noventa) dias, a contar da data de realização da vistoria
da aeronave, para apresentar no DAC ou no SERAC da área, conforme aplicável, a Licença de
Estação da Aeronave.

8.3.2 – Para obter a Licença de Estação de sua aeronave, o proprietário ou o operador terá que apresentar
ao DAC ou SERAC da área, conforme aplicável, a Declaração de Estação (ANEXO 11), em duas
vias, sendo a primeira via certificada pelo DAC ou SERAC e devolvida ao proprietário ou
operador.

8.3.3 – O proprietário ou operador deverá solicitar à ANATEL a emissão da Licença de Estação,


conforme normas do Ministério das Comunicações, devendo anexar ao pedido a Declaração de
Estação (ANEXO 11), devidamente certificada pelo DAC ou SERAC.

8.3.4 – O proprietário ou operador que deixar de apresentar a Licença de Estação de Aeronave no prazo
estabelecido de 90 (noventa) dias, contados a partir da data da vistoria da aeronave, terá o
Certificado de Aeronavegabilidade da aeronave suspenso automaticamente pelo código 2
(Irregularidade quanto à Licença de Estação de Aeronave).

8.3.5 – No ato das VTE, caso a aeronave seja considerada AERONAVEGÁVEL, a Declaração de Estação
poderá ser certificada pelos INSPAC.

8.4 – ISENÇÃO DA LICENÇA DE ESTAÇÃO DE AERONAVE

8.4.1 – Somente serão isentas de apresentar a Licença de Estação de Aeronave as aeronaves que não
possuem equipamento de radiocomunicação ou provisão para tal, e que operem única e
exclusivamente em áreas não controladas.

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8.4.2 – Os vistoriadores que identificarem as aeronaves na condição estabelecida no item 7.2.12.(a) desta
IAC, deverão fazer constar esta condição no Laudo de Estação de Aeronave, constante do
ANEXO 3 desta IAC.

8.4.3 – Para as aeronaves que possuem isenção de apresentação de Licença de Estação de Aeronave e por
ocasião de uma VTE seja constatado que possui a provisão para instalação de equipamento de
radiocomunicação, os vistoriadores deverão lançar esta condição no Laudo de Estação de
Aeronave e a isenção deverá ser cancelada.
8.4.4 – O proprietário ou operador que desejar obter uma isenção da Licença de Estação de Aeronave
deverá apresentar ao DAC ou SERAC, conforme aplicável, declaração de empresa homologada no
modelo da aeronave de que a mesma não possui equipamento de radiocomunicação instalado, ou
qualquer tipo de provisão para tal, bem como cópia da última FIEV expedida durante a IAM da
mesma.

8.5 – LAUDOS DA VTE

8.5.1 – Os Laudos de Vistoria de Aeronave, Exame de Estação de Aeronave e FIEV deverão ser
preenchidos durante a realização da vistoria, de acordo com os dados existentes nas placas de
identificação, nas informações técnicas aplicáveis e com as horas escrituradas nos registros de
manutenção, após avaliada a fidelidade dos lançamentos feitos. Os ANEXOS 1 a 6, conforme
aplicável, contêm os modelos dos referidos laudos.

8.5.2 – Quando da necessidade da emissão do Laudo Complementar de Vistoria, conforme ANEXO 26


desta IAC, o mesmo deverá ser anexado aos demais laudos da aeronave.

8.5.4 – A data referencial da realização da vistoria é a data de conclusão da vistoria, para efeito de
validade da vistoria, do CA e da IAM. Quando uma aeronave deixar de ser aprovada durante a
realização da vistoria e vier a ser aprovada posteriormente através da emissão de laudo
complementar, a data referencial será a data de conclusão da análise que ensejou a emissão do
Laudo Complementar.

8.5.5 – Após as atualizações pertinentes do SIAC, conforme aplicável, os laudos deverão ser arquivados
no Elo Executivo que vistoriou a aeronave. Tal atualização deverá ocorrer o mais breve possível,
com vistas a evitar inconsistência nos dados disponíveis no SIAC.

8.6 – VALIDADE DA VTE PARA EFEITO DE IAM E CA


8.6.1 – Para as VTE realizadas cujas aeronaves foram consideradas aeronavegáveis, com emissão de
laudos, o novo CA terá validade de 6 (seis) anos, a contar da data de realização da VTE registrada
na caderneta de célula ou no diário de bordo, conforme requer o Capítulo 10 desta IAC.

8.6.2 – As VTE, realizadas por vencimento ou cancelamento do CA, por mudança de marcas ou por
mudança de categoria de registro, terão a validade de 01 (um) ano para efeito de atestar uma
IAM.

8.7 – DOCUMENTOS A SEREM ARQUIVADOS APÓS VTE


De acordo com o item 6.2.2.4 do Documento nº 9389-NA/919 da ICAO, após a realização de uma
VTE, para obtenção de um novo CA, os documentos abaixo, obrigatoriamente, deverão ser
arquivados na pasta da aeronave do órgão que efetuou a vistoria:

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a) Cópia do Certificado de Homologação de Tipo de Aeronave, para aeronaves homologadas. Para


aeronaves isentas de homologação, o impresso da tela do Sistema de Homologação de Aeronave
(SHA), disponível no MAPPER.

b) Laudos de VTE da aeronave.

c) Cópia do Teste em Vôo [Flight Test], se aplicável.

d) Cópia da Ficha de Peso e Balanceamento da aeronave.

e) Cópia do Anexo 2 da IAC 3127, quando aplicável.

CAPÍTULO 9 – APOIO TÉCNICO


9.1 – Para a execução da vistoria da aeronave, o proprietário ou o operador deverá fornecer aos INSPAC
todas as facilidades técnicas necessárias, pleno acesso a toda documentação relacionada com a sua
manutenção, aos manuais técnicos dos fabricantes e aos registros requeridos pelas seções 91.417,
135.439 e 121.380 dos RBHA 91, 135 e 121 respectivamente, conforme aplicável.

9.2 – Todo o material deverá ser adequado à aeronave vistoriada e estar em bom estado.

9.3 – A vistoria será realizada, a princípio, em empresa homologada para o modelo/tipo da aeronave.

9.4 – A aeronave importada que necessite ser submetida a serviços de manutenção, manutenção
preventiva, reparo ou modificação, inclusive montagem (no caso de ter sido importada desmontada),
não poderá ser vistoriada, em nenhuma hipótese, caso não tenha tido os necessários serviços
registrados em caderneta por empresa homologada no Brasil.

CAPÍTULO 10 – PADRONIZAÇÃO PARA REGISTRO APÓS VTI OU


VTE
Após a aprovação de VTI ou VTE, o registro na caderneta de célula ou no diário de bordo é
obrigatório, tendo por objetivo fazer constar de forma perene da documentação da aeronave a vistoria
realizada, podendo ser feito através dos seguintes meios alternativos:

a) ETIQUETA ADESIVA

Poderá ser utilizado o texto padronizado impresso em etiqueta adesiva, através de processo
computadorizado ou convencional, devendo, entretanto, obedecer ao modelo padronizado constante
do ANEXO 14 desta IAC. É obrigatória a assinatura e a rubrica de cada INSPAC, sendo a assinatura
no local previsto na etiqueta e a rubrica na parte lateral, abrangendo também a caderneta.

b) CARIMBO

Poderá ser utilizado o texto por meio de carimbo, devendo seu conteúdo seguir o modelo
padronizado constante do ANEXO 14 desta IAC.

c) MANUSCRITO

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Na impossibilidade da utilização de etiqueta adesiva ou de carimbo, poderá ser utilizado o processo


manuscrito, devendo ser copiado o texto padronizado constante do ANEXO 14 desta IAC, em letras
de imprensa, com caneta esferográfica na cor azul.

d) VIA DOCUMENTAL

Na impossibilidade de ser efetuado o registro da aprovação da aeronave no ato da vistoria, em razão


de não-conformidades existentes, e a aeronave venha a ser aprovada posteriormente através de Laudo
Complementar, será encaminhado ofício ou fax ao proprietário ou operador, informando a aprovação
da aeronave, conforme modelo constante no ANEXO 27 desta IAC. Após o recebimento do ofício ou
fax, o operador deverá providenciar o lançamento do resultado da vistoria na caderneta de célula ou
no diário de bordo, conforme aplicável, devendo manter nos acervos técnicos da aeronave o referido
documento para comprovações, quando necessárias.

CAPÍTULO 11 – RESULTADO DE VISTORIA DE AERONAVE


11.1 – No dia da conclusão da VTI ou VTE serão elaborados os laudos pelos INSPAC, conforme modelos
constantes dos ANEXOS 01 a 06 desta IAC, conforme aplicáveis, refletindo a real situação técnica
da aeronave, AERONAVEGÁVEL ou NÃO-AERONAVEGÁVEL.

11.2 – Para uma aeronave cujo resultado seja AERONAVEGÁVEL, será providenciada imediatamente a
atualização das telas de inspeção, avarias, seguro, aeronavegabilidade, pendências e licença de
estação, conforme aplicável.

11.3 – Para uma aeronave cujo resultado seja NÃO-AERONAVEGÁVEL, e as não-conformidades


detectadas na vistoria sejam plausíveis de comprovações documentais e não necessitem de nova
vistoria física, o proprietário ou operador terá um prazo de até 90 (noventa) dias, contados da data
de conclusão da vistoria, para comprovação do cumprimento das NÃO-CONFORMIDADES. A
não comprovação do cumprimento das NÃO-CONFORMIDADES, dentro do prazo estabelecido,
implicará o resultado conclusivo de NÃO-AERONAVEGÁVEL, devendo o operador solicitar nova
vistoria para regularização técnica da aeronave.

11.4 – O proprietário ou operador quando da remessa dos documentos de comprovação das NÃO-
CONFORMIDADES, conforme estabelecido no item 11.3 desta IAC, deverá anexar, além das
comprovações do cumprimento das não-conformidades detectadas na vistoria, uma Declaração da
Empresa Homologada que realizou os referidos serviços informando que da data da vistoria até a
data da remessa não ocorreu o vencimento de nenhuma Diretriz de Aeronavegabilidade, de
nenhuma tarefa do Programa de Manutenção, de nenhum componente com vida limite ou
controlado, ou de qualquer outra exigência de aspecto técnico, operacional ou regulamentar.

11.5 – Para uma aeronave considerada NÃO-AERONAVEGAVEL, de acordo com o item 11.3 desta IAC,
que tiver a correção das não-conformidades apresentadas dentro do prazo estabelecido e cuja
análise tenha obtido parecer favorável dos vistoriadores, será elaborado um Laudo Complementar
de Vistoria, de acordo com o ANEXO 26 desta IAC, atestando a condição de aeronavegabilidade,
com a devida regularização nas telas do SIAC, conforme aplicável.

11.6 – A aeronave considerada AERONAVEGÁVEL nas condições estabelecidas no item 11.4 desta IAC,
terá como data referencial da sua aprovação, para efeito de validade de IAM e validade do CA, a
data real de conclusão favorável da correção das não-conformidades constantes do Laudo
Complementar de Vistoria (ANEXO 26).

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11.7 – Para uma aeronave cujas não-conformidades não sejam plausíveis de comprovações documentais e
dependam de nova vistoria física, implicará o resultado conclusivo de NÃO-AERONAVEGÁVEL,
devendo o operador solicitar nova vistoria para regularização técnica da mesma, bem como efetuar
o pagamento de novos emolumentos.

CAPÍTULO 12 – CERTIFICADO PROVISÓRIO DE REGISTRO E DE


AERONAVEGABILIDADE - CPRA
12.1 – EMISSÃO DO CPRA VERSÃO INTERNACIONAL PARA AERONAVE VISTORIADA NO
EXTERIOR

12.1.1 – EMISSÃO DO CPRA VERSÃO INTERNACIONAL APÓS VTI

O CPRA versão internacional (ANEXO 22) será emitido pela TE-1, com validade de 30 (trinta)
dias, a contar da data da VTI, para aeronaves vistoriadas no exterior, e será entregue ao
representante do proprietário ou do operador no local da vistoria, desde que sejam satisfeitas as
seguintes condições:

a) A aeronave seja considerada AERONAVEGÁVEL no momento da VTI, de acordo com os


requisitos do CBA, RBHA e IAC aplicáveis;

b) Seja apresentado o original do Certificado de Aeronavegabilidade para Exportação (CAE),


emitido pelo país exportador da aeronave, ou declaração da autoridade aeronáutica competente
constando que não emite, de forma sistemática, o referido documento; e

c) Seja apresentado o comprovante do desregistro da aeronave, emitido pelo país exportador, ou,
para aeronave nova, declaração da autoridade aeronáutica competente constando que a aeronave
jamais foi registrada.

12.1.2 – OPERAÇÃO DE AERONAVE COM O CPRA VERSÃO INTERNACIONAL

Após o recebimento do CPRA, deverão ser observadas as seguintes condições:

a) Realizar a inspeção da Receita Federal no Brasil, para o cumprimento das exigências da


autoridade fazendária;

b) A operação comercial da aeronave com o CPRA versão internacional só poderá ocorrer após a
inclusão da aeronave nas Especificações Operativas da empresa; e

c) A emissão de um novo CPRA somente poderá ocorrer se o proprietário ou o operador da


aeronave comprovar que fatores totalmente alheios a sua responsabilidade impediram a total
regularização da aeronave junto ao RAB.

12.2 – EMISSÃO DO CPRA VERSÃO NACIONAL PARA AERONAVE VISTORIADA NO


BRASIL

12.2.1 – EMISSÃO DO CPRA VERSÃO NACIONAL APÓS VTI OU VTE

O CPRA versão nacional (ANEXO 22A) será emitido pela TE-1 ou SERAC para aeronaves
vistoriadas no Brasil, com validade de 30 (trinta) dias, a contar da data da VTI ou VTE por

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mudança de marcas, mediante cancelamento das marcas anteriores, e será entregue ao


representante do proprietário ou do operador, desde que sejam satisfeitas as seguintes condições:

a) A aeronave seja considerada AERONAVEGÁVEL no momento da vistoria, de acordo com os


requisitos do CBA, RBHA e IAC aplicáveis;

b) A aeronave esteja incluída nas Especificações Operativas da empresa, se aplicável;

c) No caso de VTI, seja apresentado o original do Certificado de Aeronavegabilidade para


Exportação (CAE), emitido pelo país exportador da aeronave, ou declaração da autoridade
aeronáutica competente constando que não emite, de forma sistemática, o referido documento;

d) No caso de VTI, seja apresentado o comprovante do desregistro da aeronave, emitido pelo país
exportador, ou, para aeronave nova, declaração da autoridade aeronáutica competente
constando que a aeronave jamais foi registrada; e

e) No caso de VTE por mudança de marcas, deverá ser comprovado o cancelamento das marcas
anteriores.

12.2.2 – OPERAÇÃO DE AERONAVE COM O CPRA VERSÃO NACIONAL

Após o recebimento do CPRA, deverão ser observadas as seguintes condições:

a) Antes da operação com o CPRA, a aeronave deverá realizar a inspeção da Receita Federal no
Brasil, para o cumprimento das exigências da autoridade fazendária.

b) A operação comercial da aeronave com o CPRA versão nacional só poderá ocorrer após a
inclusão da aeronave nas Especificações Operativas da empresa; e

c) A emissão de um novo CPRA somente poderá ocorrer se o proprietário ou o operador da


aeronave comprovar que fatores totalmente alheios a sua responsabilidade impediram a total
regularização da aeronave junto ao RAB.

12.3 – NUMERAÇÃO DO CPRA


A numeração do CPRA versão internacional (ANEXO 22) e do CPRA versão nacional (ANEXO
22A) seguem o mesmo critério estabelecido para o CPA no item 13.3 desta IAC.

CAPÍTULO 13 – CERTIFICADO PROVISÓRIO DE AERONAVEGABI-


LIDADE – CPA
O CPA, conforme previsto no ANEXO 21 desta IAC, tem o objetivo de permitir a operação da
aeronave após VTE, tendo um prazo de validade de até 30 (trinta) dias, contados a partir da
expedição do referido documento. O CPA é emitido apenas para aeronaves devidamente
matriculadas e que estejam com sua situação de aeronavegabilidade regularizada, ou seja, o seu CA
deverá estar com o código “N” (situação normal) no SIAC.
13.1 – EMISSÃO DO CPA APÓS VTE
O CPA será emitido em nome do operador registrado no RAB, conforme ANEXO 21 desta IAC,
desde que sejam satisfeitas as seguintes condições:

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a) A vistoria tenha sido realizada em conformidade com os requisitos desta IAC;


b) A aeronave tenha sido considerada AERONAVEGÁVEL no momento da vistoria;
c) A aeronave esteja com sua situação regularizada no SIAC, ou seja, o seu CA deverá estar com
código “N” (situação normal); e
d) A Categoria de Registro que constará no CPA será a categoria em que a aeronave foi vistoriada,
exceto no caso em que o operador não cumpra os requisitos necessários para a referida operação,
devendo, assim, ser incluída a Categoria de Registro compatível com a do mesmo, ou, então, ser
restringida sua operação no campo “OBSERVAÇÕES” do CPA, conforme melhor aplicável, desde
que o documento esteja compatível com os aspectos técnicos e legais.

13.2 – RENOVAÇÃO DO CPA


A renovação de um CPA somente ocorrerá se o proprietário ou o operador da aeronave comprovar
que fatores totalmente alheios a sua responsabilidade impediram a total regularização da aeronave
junto ao RAB.

13.3 – NUMERAÇÃO DO CPA


13.3.1 - O CPA, conforme ANEXO 21 desta IAC, será numerado em ordem seqüencial de 3 dígitos
seguidos de letra e da sigla “TE-1” ou “S1,2, ...” (de acordo com o SERAC emissor) e do ano da
emissão, conforme os seguintes exemplos:

• primeiro CPA emitido pela TE-1 no ano de 2002  001A/TE-1/2002


• terceiro CPA emitido pelo SERAC-7 no ano de 2002  003A/S7/2002
• décimo CPA emitido pelo SERAC-4 no ano de 2002  010A/S4/2002

13.3.2 – No caso da necessidade de renovação de um CPA para a mesma aeronave, será utilizada a
seqüência numérica seguida das letras em ordem alfabética, conforme aplicável, para identificação
de renovação e controle, conforme os seguintes exemplos, devendo ser observado o cumprimento
do item 13.2 desta IAC:

• primeira renovação de um CPA emitido pela TE-1, para a mesma aeronave  035B/TE-1/2002
• segunda renovação de um CPA emitido pela TE-1, para mesma aeronave  058C/TE-1/2002
• segunda renovação de um CPA emitido pelo SERAC-4, para mesma aeronave  064C/S4/2002

CAPÍTULO 14 - CERTIFICADO DE AERONAVEGABILIDADE


PADRÃO
14.1 – EMISSÃO

14.1.1 – A responsabilidade pela emissão do Certificado de Aeronavegabilidade Padrão [versão original]


é da TE-1, que o emitirá após satisfeitas as seguintes condições:

a) Apresentação do requerimento para a emissão do CA, com o comprovante de pagamento dos


emolumentos, conforme ANEXO 24 desta IAC;

b) Apresentação do original ou cópia autenticada do Certificado de Nacionalidade e Matrícula;

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c) A aeronave tenha sido vistoriada e considerada AERONAVEGÁVEL pelos inspetores que


realizaram sua vistoria, quando se tratar de emissão do CA após VTI ou VTE; e

d) Não exista nenhuma irregularidade do CA quanto a suspensão ou cancelamento do CA por


qualquer código, ou ainda no caso de interdição da aeronave.

14.1.2 – O modelo do Certificado de Aeronavegabilidade Padrão está contido no ANEXO 28 desta IAC.

14.1.3 – Com o objetivo de melhor identificar particularidades técnicas ou operacionais, existe no CA um


campo designado “OBSERVAÇÕES”, que visa a explicitar a referida situação.

14.1.4 – Para melhor identificar a operação das aeronaves registradas como Serviço Aéreo Especializado,
o tipo de serviço realizado será identificado pelos códigos abaixo, que constarão no campo
“CATEGORIA DE REGISTRO” ou no campo “OBSERVAÇÕES”, conforme melhor aplicável:

SAE-AA – Apoio Aéreo


SAE-AC – Aerocinematografia
SAE-AD – Aerodemonstração
SAE-AF – Aerofotografia
SAE-AG – Aeroagrícola
SAE-AI – Combate a incêndios
SAE-AL – Aerolevantamento
SAE-AN – Aeroinspeção
SAE-AP – Aeropublicidade
SAE-AR – Aeroreportagem

14.1.5 – Quando uma aeronave operar como Serviço Aéreo Especializado em duas ou mais atividades
daquelas constantes no item 14.1.4 desta IAC, as mesmas serão identificadas da seguinte forma:

AEROCINEMATOGRAFIA / AEROFOTOGRAFIA / AEROINSPEÇÃO


SIGLA  SAE-AC/F/N

14.2 – VALIDADE INICIAL


Todos os Certificados de Aeronavegabilidade das aeronaves civis brasileiras, emitidos até a data da
efetivação desta IAC, terão validade inicial conforme estabelecido no quadro constante do Capítulo
36 (Disposições Transitórias) desta IAC, exceto os das aeronaves já vistoriadas e cujas novas
validades constem no CA.

14.3 – VALIDADE
14.3.1 – A validade dos CA a serem emitidos a partir da efetivação desta IAC será de 6 (seis) anos, a
contar da data da VTI ou VTE.

14.3.2 – O Certificado de Aeronavegabilidade Padrão, versão original, somente será emitido para
aeronaves que tenham sido aprovadas em VTI ou VTE e não tenham nenhum impedimento legal.

14.3.3 – A emissão de um novo Certificado de Aeronavegabilidade Padrão, versão original, para atender
às solicitações de segunda via, ou ainda para modificação de qualquer dado constante do
referido certificado, somente poderá ocorrer se a aeronave não se encontrar com nenhuma

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irregularidade no controle geral de aeronavegabilidade, devendo, portanto, estar com código


“N” (situação normal) no SIAC.

14.4 – VENCIMENTO DO CA
A aeronave que tiver o seu CA vencido estará impedida de realizar vôo e constará como irregular
pelo código “V” no SIAC.

14.5 – SUSPENSÃO E DATA DE VENCIMENTO DO CA


A aeronave que tiver o seu CA suspenso por qualquer código e vier a ocorrer o vencimento do CA,
automaticamente o código “V” será incluído na codificação da situação da aeronave. Caso esteja
apenas com o CA vencido (código “V”) e vier a ocorrer qualquer situação passível de
enquadramento nos códigos numéricos, aqueles aplicáveis serão adicionados à codificação.

14.6 – INTERDIÇÃO E DATA DE VENCIMENTO DO CA


A interdição de uma aeronave (código “X”) não alterará a data de vencimento do CA.

14.7 – VISTORIA TÉCNICA ESPECIAL ANTES DA DATA DE VENCIMENTO DO CA


Considerando a data de validade do CA, conforme estabelecido no quadro constante do Capítulo 36
(Disposições Transitórias) desta IAC, ou da data constante no próprio CA, conforme aplicável,
recomenda-se o cumprimento dos seguintes procedimentos:

a) A empresa, operando segundo os RBHA 121 ou 135, poderá solicitar a realização de VTE, de
acordo com o item 8.1 desta IAC, de modo a coincidir com a data provável de conclusão de
qualquer tarefa do programa de manutenção da aeronave ou da IAM; entretanto, a VTE deverá
ser, necessariamente, solicitada com pelo menos 60 (sessenta) dias de antecedência da data de
vencimento do CA;

b) O Proprietário ou o operador, operando segundo o RBHA 91, poderá solicitar a realização de


VTE, de acordo com o item 8.1 desta IAC, de modo a coincidir com a data provável de
conclusão de qualquer tarefa do programa de manutenção da aeronave ou da IAM; entretanto, a
VTE deverá ser, necessariamente, solicitada com pelo menos 30 ( trinta) dias de antecedência da
data de vencimento do CA; e
c) A TE-1 poderá avaliar o pedido de isenção temporária (vide Capítulo 35 desta IAC) do
estabelecido pelos itens 14.7.a e 14.7.b, para a concessão de extensão da validade do CA, de
modo a coincidir com a data provável de conclusão de qualquer tarefa do programa de
manutenção da aeronave ou da IAM, desde que o pedido seja apresentado, para análise da TE-1,
acompanhado de consubstanciação técnica necessária, nos prazo estabelecidos.
14.8 – DATA REFERENCIAL PARA A VALIDADE DO CA
A data referencial para a validade do CA será a data de aprovação da VTI ou VTE.

CAPÍTULO 15 - CERTIFICADO DE AERONAVEGABILIDADE PARA


AERONAVES RECÉM-FABRICADAS - CAARF
O Certificado de Aeronavegabilidade para Aeronaves Recém-Fabricadas será concedido para
aeronaves novas, fabricadas no Brasil por empresa homologada para fabricação de aeronaves ou por

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empresa autorizada a fabricar aeronaves com base em um Certificado de Homologação de Tipo.


Tem por objetivo permitir o vôo da aeronave entre a data em que foi realizada a Vistoria Técnica
Inicial pelo CTA/IFI e a data de sua entrega ao primeiro comprador ou operador. Será emitido
mediante a apresentação do requerimento do fabricante, da comprovação de contratação do seguro
aeronáutico, do laudo de inspeção final e do recolhimento dos emolumentos (Seção 47.155(m) do
RBHA 47) e após a aprovação da vistoria do CTA/IFI.
15.1 – EMISSÃO DO CAARF
Fica delegada ao CTA/IFI a emissão dos CAARF para as aeronaves novas, fabricadas no Brasil por
empresa homologada para fabricação de aeronaves ou por empresa autorizada a fabricar aeronaves
com base em um Certificado de Homologação de Tipo, tendo em vista ser o Elo Executivo
responsável pelas referidas homologações, o qual deverá ser impresso conforme o ANEXO 23 desta
IAC.
15.2 – VALIDADE DO CAARF
O CAARF terá a validade de um ano a partir da data da aprovação da vistoria do CTA/IFI,
constante do campo 12 do ANEXO 23 desta IAC, podendo o CTA/IFI revalidá-lo de acordo com os
critérios técnico-administrativos definidos por aquele Elo Executivo.
15.3 – CONVALIDAÇÃO DO CAARF PELO DAC
O DAC convalidará o CAARF para os objetivos da emissão do Certificado de Aeronavegabilidade,
se mantidas as características técnicas e operacionais da aeronave, desde a sua emissão até o pedido
do registro definitivo. A validade do Certificado de Aeronavegabilidade e IAM será contada a partir
da data de realização da VTI pelo CTA/IFI.

15.4 – PRAZO PARA OBTENÇÃO DA LICENÇA DE ESTAÇÃO DE AERONAVE


O proprietário ou operador de aeronave, cujo CAARF foi convalidado pelo DAC, terá um prazo de
90 (noventa) dias, contados a partir da data de convalidação, para obtenção e apresentação da
Licença de Estação da Aeronave no DAC ou SERAC, conforme aplicável.

CAPÍTULO 16 – NOTIFICAÇÃO DE CONDIÇÃO IRREGULAR DE


AERONAVE - NCIA
16.1 – EMISSÃO
Durante as inspeções ou vistorias realizadas por INSPAC AERONAVEGABILIDADE, PILOTO
ou OPERAÇÕES, sempre que forem constatadas NÃO-CONFORMIDADES técnicas ou
operacionais, ou também algum item em desacordo com a regulamentação em vigor, o INSPAC
emitirá uma NCIA em duas vias, conforme ANEXO 12 desta IAC, que terão os seguintes destinos:
1a via, proprietário ou operador da aeronave; e 2a via, Elo Executivo emissor. A numeração das
NCIA é da responsabilidade do Elo Executivo emissor.

16.2 – PRAZO PARA CORREÇÃO


As não-conformidades listadas numa NCIA deverão ser corrigidas no menor espaço de tempo
possível. Em função das circunstâncias, e após uma avaliação técnica do INSPAC, será estipulado
um prazo, dentro do qual as não-conformidades deverão ser corrigidas, variando de “antes do
próximo vôo” até 30 (trinta) dias, no máximo.

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16.3 – COMPROVAÇÃO DA CORREÇÃO


Após terem sido corrigidas as não-conformidades notificadas em uma NCIA, esta deverá ser
remetida, devidamente preenchida e assinada por quem estiver habilitado para a execução da ação
corretiva, ao Elo Executivo emissor, conforme aplicável, juntamente com os documentos
necessários à comprovação da correção, sempre que for o caso.

16.4 – SUSPENSÃO DO CA E LIMITE DE PRAZO


A NCIA não cumprida no prazo estabelecido implicará a suspensão do CA da aeronave pelo Elo
Executivo que a emitiu. A concessão de um novo prazo, quando solicitado pelo interessado, ficará a
critério do Elo Executivo emissor, que analisará a possibilidade ou não de ser emitida uma nova
NCIA, desde que o somatório dos prazos concedidos para uma mesma irregularidade não ultrapasse
60 (sessenta) dias.

16.5 – CADASTRAMENTO DA NCIA NA TELA DE PENDÊNCIAS DA AERONAVE


O Elo Executivo emissor de uma NCIA deverá, obrigatoriamente, lançá-la na Tela de Pendências
Técnicas e Operacionais da aeronave, com o objetivo de que a mesma tenha o seu Certificado de
Aeronavegabilidade suspenso automaticamente pelo código 7, no caso do seu não cumprimento
tempestivo. A NCIA emitida com prazo “antes do próximo vôo” implicará a necessidade da
atualização imediata da Tela de Pendências Técnicas e Operacionais da aeronave, visando à
suspensão do seu Certificado de Aeronavegabilidade pelo código 7. O Elo Executivo emissor, ao
receber a comprovação da correção de uma não-conformidade de NCIA, deverá providenciar a
atualização imediata da Tela de Pendências Técnicas e Operacionais da aeronave.

CAPÍTULO 17 – RESUMO DA(S) NÃO-CONFORMIDADE(S) - RNC

17.1 – O Resumo das Não-Conformidades (RNC) é um documento que o INSPAC emitirá para o
proprietário, operador ou seu representante legal, em conformidade com ANEXO 29 desta IAC,
com o objetivo de cientificar o mesmo das não-conformidades verificadas por ocasião de uma VTI
ou VTE de aeronave.

17.2 – O RNC é um documento informal que será oficializado após a emissão de documento (ofício ou
fax) pelo DAC ou SERAC, conforme aplicável.

17.3 – Quando uma não-conformidade detectada exigir a suspensão ou cancelamento imediato do CA, será
utilizada a NCIA com o prazo devidamente arbitrado pelo INSPAC. Poderá também ser adotada a
sistemática de se emitir uma NCIA para cumprimento de um RNC, conforme melhor julgamento do
INSPAC.

17.4 – Quando uma aeronave se encontrar interditada, ou com o seu CA suspenso ou cancelado, e cuja
vistoria vise à regularização desta situação, será emitido apenas um RNC caso esta aeronave seja
considerada NÃO-AERONAVEGÁVEL após a VTE.

CAPÍTULO 18 – INSPEÇÃO ANUAL DE MANUTENÇÃO


18.1 – ATESTAR UMA IAM

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18.1.1 – Atestar uma IAM significa, de acordo com a seção 91.409(a) do RBHA 91, demonstrar à
autoridade aeronáutica que a aeronave está com a sua documentação correta, conforme previsto
na seção 91.203 do RBHA 91, e que ela tem sido corretamente mantida de acordo com um
programa de manutenção aprovado do fabricante, ou com um programa de inspeções
progressivas aprovado pelo DAC especificamente para o operador, ou com um programa
de inspeções de 100 horas aprovado de acordo com o apêndice D do RBHA 43.

18.1.2 – O DAC aceitará o programa de manutenção recomendado pelo fabricante da aeronave para
efeito de atestar uma IAM.

18.2 – COMPETÊNCIA PARA ATESTAR UMA IAM

18.2.1 – A competência para atestar uma IAM é das empresas homologadas segundo os RBHA 121, 135
ou 145, conforme aplicável.

18.2.2 – Desde que na área de atuação do SERAC onde se encontrar uma aeronave não haja empresa
homologada segundo o RBHA 145 para seu determinado modelo, poderá o SERAC da área
autorizar uma empresa homologada no Padrão C2 ou C4, segundo o RBHA 145, a atestar uma
IAM de uma aeronave monomotora, com motor convencional e capacidade máxima de 9 (nove)
assentos, incluídos pilotos e passageiros, após avaliação da condição técnica da empresa para
atestar a referida IAM.

18.2.3 – Os planadores, balões e dirigíveis poderão ter sua IAM atestada por mecânico habilitado em
célula e grupo motopropulsor, com qualificação de inspetor, desde que este mecânico seja
cadastrado no SERAC da área para realização do referido serviço. O cadastramento de um
mecânico para a realização de IAM, para este caso específico, será em conformidade com o
Capítulo 19 desta IAC, competindo ao SERAC a verificação quanto aos recursos necessários e
disponíveis ao mecânico, dentre os quais: Manual do Fabricante da aeronave, motores, hélices e
componentes, conforme aplicáveis, Diretrizes de Aeronavegabilidade, ferramentas gerais e
especiais, disponibilidade de hangar e quaisquer outros recursos necessários e aplicáveis para ser
atestada a referida IAM.

18.2.4 – Em princípio, as aeronaves que tiverem suas IAM atestadas de acordo com os itens 18.2.2 e
18.2.3 desta IAC só poderão fazê-las por no máximo 3 (três) IAM, devendo, nesse período, ser
providenciada a homologação de empresa segundo o RBHA 145 para o modelo de aeronave em
questão.

18.3 – ISENÇÃO DE IAM


18.3.1 – Considerando o previsto no parágrafo 91.409(d) do RBHA 91, uma aeronave somente será isenta
de atestar uma IAM quando o procedimento de manutenção progressiva, estabelecido pelo seu
respectivo fabricante, for aprovado pela TE-1 ou SERAC para determinado operador.
18.3.2 – Uma aeronave inspecionada conforme um programa de manutenção aprovado/aceito segundo os
RBHA 121 e l35, e devidamente identificada pela matrícula nas Especificações Operativas de
uma empresa, poderá ser isenta de atestar IAM.

18.3.3 – Uma aeronave isenta de atestar IAM, ao ser excluída das Especificações Operativas de uma
empresa, terá um prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data da sua exclusão, para realizar uma
IAM e apresentar a DIAM à TE-1 ou SERAC, conforme aplicável, com o objetivo de
regularizar a sua situação técnica perante o sistema. A não apresentação da DIAM no prazo

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estabelecido implicará a suspensão do Certificado de Aeronavegabilidade da aeronave pelo


código 6 (situação técnica irregular).

18.3.4 – O proprietário ou o operador de uma aeronave poderá encaminhar à TE-1 um pedido específico
visando à isenção de se atestar uma IAM, devendo ser demonstrado que existe um método
alternativo de cumprimento do requerido pelo item 18.1desta IAC, conforme aplicável.

18.4 – PROCEDIMENTOS PARA ATESTAR UMA IAM

Uma empresa homologada deverá atestar uma IAM de acordo com o requerido pelo parágrafo
91.409(a) do RBHA 91 e pelo item 18.1 desta IAC, devendo, ainda, cumprir os seguintes requisitos:

18.4.1 – Comunicar ao SERAC da área, no prazo máximo de um dia após o início da IAM, pelo meio
mais rápido possível, sua data de início junto com as marcas, fabricante, modelo e número de
série da aeronave. Quando julgar conveniente, o DAC ou o SERAC poderá designar um
INSPAC para acompanhar a realização da IAM de qualquer aeronave.

18.4.2 – Executar inspeções iguais ou mais abrangentes àquelas requeridas pelo Apêndice D do RBHA
43, para aquela aeronave que tenha operado menos de 100 horas desde a VTI, VTE ou última
IAM.

18.4.3 – Conforme aplicável, executar inspeções em consonância com o estabelecido nos RBHA 91 e 43.

18.4.4 – Para aeronave cuja última IAM tenha sido realizada há 3 (três) anos ou mais, deverá ser realizada
a maior e a mais abrangente inspeção prevista pelo programa de manutenção recomendado pelo
fabricante da aeronave, incluindo itens especiais, horários ou calendáricos estipulados. Motores e
hélices deverão, necessariamente, estar com o programa de manutenção (inspeções, testes,
calibrações, revisão geral e vidas limites de componentes) cumprido, conforme previsto pelos
correspondentes fabricantes, em documentação aprovada/aceitável, em ordem e atualizada,
devendo ser observados, inclusive, os critérios de preservação nos períodos de inatividade;

18.4.5 – Verificar se a documentação necessária, prevista nos RBHA e nas IAC aplicáveis, está em ordem
e em dia;

18.4.6 – Verificar ou cumprir, conforme aplicável, as Diretrizes de Aeronavegabilidade ou os documentos


equivalentes de cumprimento obrigatório, fazendo o registro primário detalhado nas FCDA ou
nas cadernetas da aeronave, motor ou hélice, conforme aplicável, do método de cumprimento
utilizado, de acordo com a IAC 3142 em vigor. Confeccionar, ainda, o mapa de controle de
cumprimento das DA, conforme previsto na referida IAC.

18.4.7 – Confeccionar ou atualizar a lista de grandes modificações e de grandes reparos incorporados na


aeronave, de acordo com as seções 91.417, 135.439 e 121.380 dos RBHA 91, 135 e 121
respectivamente, conforme aplicável, observando o estabelecido na IAC 3133;
18.4.8 – Verificar os lançamentos previstos nas cadernetas aplicáveis;
18.4.9 – Verificar os números de série dos componentes controlados instalados, confrontando-os com
seus registros nos documentos apropriados;
18.4.10 – Verificar o crédito dos componentes controlados instalados, conforme o previsto no programa de
manutenção da aeronave utilizado;

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18.4.11 – Constatar a conformidade da aeronave, motor e hélice com as especificações aprovadas


(especificação da aeronave (EA), "type certificate data sheet" (TCDS) ou documento
equivalente) e com os RBHA aplicáveis.
18.4.12 – Confeccionar ou atualizar os registros da situação corrente de manutenção dos componentes
controlados, de acordo com o requerido pelas seções 91.417, 135.439 e 121.380 dos RBHA 91,
135 e 121 respectivamente, conforme aplicável. O Mapa Informativo, constante do ANEXO 25
desta IAC, constitui um formato aceitável visando ao cumprimento dos requisitos aplicáveis das
seções em questão;
18.4.13 – Verificar se os componentes controlados estão identificados de acordo com o RBHA 45, seções
45.11, 45.13, 45.14 e 45.15. Um componente cuja identificação esteja ilegível, adulterada ou seja
inexistente, deverá ser considerado NÃO-AERONAVEGÁVEL e, portanto, não aplicável à
aeronave;
18.4.14 – Verificar a abrangência e a validade da apólice de seguro, bem como a correta identificação da
aeronave em relação aos dados constantes dos Certificados de Nacionalidade e Matrícula e de
Aeronavegabilidade;
18.4.15 – Verificar o estado geral, condições de segurança e a validade dos equipamentos de emergência
da aeronave;
18.4.16 – Relacionar na FIAM em emissão os seguintes tipos de serviços realizados desde a última IAM,
registrando o nome da pessoa responsável pela aprovação para o retorno ao serviço e a data da
sua execução:
a) DA ou documentos equivalentes cumpridos;

b) Substituição de componentes controlados;

c) Serviços de manutenção preventiva, reparo e/ou modificação realizados na aeronave; e

d) Teste/calibração de equipamentos, quando aplicável.

18.4.17 – Preencher a FIAM (ANEXOS 07 ou 08) em duas vias, onde a 1a via ficará na aeronave ou
conforme estabelecido nos RBHA aplicáveis, e a 2a via ficará no arquivo da empresa
homologada que atestou a IAM.

18.4.18 – Arquivar, pelo prazo mínimo de 05 (cinco) anos, as fichas de inspeção ou os documentos
equivalentes correspondentes às inspeções realizadas, devendo as mesmas estarem devidamente
rubricadas, item por item, pelo executante e pelo inspetor que aprovou a execução do serviço, e
com o visto final do inspetor que aprovou o retorno ao serviço após a inspeção, observados os
requisitos do RBHA 43; e

18.4.19 – Preencher a FIEV, de acordo com os ANEXOS 04, 05 ou 06 desta IAC, conforme aplicável.

18.5 – REGISTRO DE IAM


A IAM, após concluída, deverá ser registrada pela empresa homologada executante nas cadernetas
de célula, motor(es) e/ou hélice(s), conforme aplicável, usando como modelo, devidamente
preenchido, o padrão constante do ANEXO 09 desta IAC. No caso de o resultado encontrado não
ser satisfatório, deverão ser registradas aquelas tarefas satisfatoriamente concluídas e elaborada uma
lista de não-conformidades, que deverá ser fornecida ao proprietário ou ao operador da aeronave

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(Seção 43.11(b) do RBHA 43). Preencher a FIAM, conforme previsto no item 18.4.17 desta IAC, e
incluir a descrição dos serviços relevantes executados durante a IAM em questão, registrando a
aprovação ou a reprovação da aeronave para o retorno ao serviço, conforme aplicável.

18.6 – DECLARAÇÃO DE INSPEÇÃO ANUAL DE MANUTENÇÃO


18.6.1 – A DIAM, emitida de acordo com os ANEXOS 10 e 10A desta IAC, conforme aplicável, deverá
ser confeccionada pela pessoa responsável por atestar a IAM em 3 (três) vias. As 1ª e 2ª vias
deverão ser apresentadas ao SERAC da área, no prazo máximo de 15 (quinze) dias após a
realização da IAM. O SERAC, após inserir os dados da IAM no sistema informatizado,
arquivará a 1a via na pasta da aeronave e a 2a via na pasta da empresa que atestou a IAM.

18.6.2 – A DIAM emitida por Empresa de Manutenção homologada pelo DAC no exterior de acordo com
os ANEXOS 10 e 10A desta IAC, conforme aplicável, deverá ser confeccionada pela pessoa
responsável por atestar a IAM em 3 (três) vias. As 1ª e 2ª vias deverão ser apresentadas à TE-1,
no prazo máximo de 15 (quinze) dias após a realização da IAM. A TE-1, após inserir os dados da
IAM no sistema informatizado, arquivará a 1a via na pasta da aeronave e a 2a via na pasta da
empresa que atestou a IAM.

18.6.3 – Em caso de ter sido constatado, durante a realização da IAM, que serviços de manutenção foram
realizados no exterior por empresas de manutenção não homologadas pelo DAC segundo a
Subparte C do RBHA 145, cópia do documento da COTAC que deferiu o pedido de realização
de serviços de manutenção no exterior deverá ser anexada à DIAM a ser encaminhada ao
SERAC da área. Caso contrário, os serviços de manutenção realizados no exterior deverão
constar da lista de não-conformidades (Seção 43.11(b) do RBHA 43).

18.6.4 – A 3ª via da DIAM deverá ficar arquivada na empresa homologada responsável por atestar a
IAM, em arquivo específico, juntamente com os seguintes documentos:
a) 2ª via da FIAM e seus anexos;
b) Cópia das Ordens de Serviço, caso aplicáveis, geradas durante a IAM;
c) Cópia da FIAM anterior;
d) Cópia dos registros dos serviços de manutenção realizados desde a última IAM;
e) Cópia dos laudos técnicos previstos na legislação em vigor, desde a última IAM;
f) Cópia da apólice de seguro;
g) Cópia da Licença de Estação de Aeronave;
h) FIEV;
i) Cópia do comprovante de pagamento da taxa FISTEL; e
j) Se for o caso, cópia da documentação comprobatória de aquisição de grandes componentes
aplicados na aeronave.

18.6.5 – A DIAM, junto com a documentação constante do item 18.6.4 desta IAC, deverá permanecer
arquivada na empresa homologada responsável por atestar a IAM durante, no mínimo, 05 (cinco)
anos.

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18.6.6 – Quando da vistoria de aeronave, da empresa homologada responsável por atestar a IAM ou,
ainda, se na conferência de uma DIAM for constatada alguma discrepância com relação às
normas técnicas em vigor, a aeronave terá, a partir da data da constatação da irregularidade, o
seu CA suspenso pelo código 6 (Situação Técnica Irregular), conforme o Capítulo 21 desta
IAC, e a pessoa responsável pela aprovação da aeronave para o retorno ao serviço será apenada,
conforme previsto no CBA.

18.6.7 – Para uma aeronave que se encontre com o seu CA suspenso pelos códigos 1, 2, 6, 7 e 9,
simultaneamente ou não, deverão ser anexados à DIAM, a ser apresentada ao SERAC da área, os
documentos comprobatórios da regularização dos referidos códigos ou a lista de não-
conformidades (Seção 43.11(b) do RBHA 43) encontradas.

18.6.8 – A aeronave cuja DIAM seja apresentada com uma lista de não-conformidades (Seção 43.11(b)
do RBHA 43), de acordo com o ANEXO 10A desta IAC, terá o seu CA suspenso pelo código 6
(Situação Técnica Irregular).

18.6.9 – A suspensão do CA por qualquer código não inviabiliza a regularização do código 8 quando da
apresentação da DIAM.

18.6.10 – A IAM de uma aeronave não será prorrogada em nenhuma hipótese.

CAPÍTULO 19 – CADASTRAMENTO DE PROFISSIONAIS DE


MANUTENÇÃO DE AERONAVES

19.1 – CADASTRAMENTO

Os profissionais da área de manutenção de aeronaves das empresas que operam segundo os RBHA
91, 121, 135 e 145, responsáveis pelo Controle da Qualidade, Chefia de Manutenção, Inspetor-
Chefe ou Inspetor, conforme aplicável, deverão solicitar o CADASTRAMENTO junto ao Elo
Executivo responsável pela fiscalização das atividades da empresa, com a finalidade de responder
pelo controle da qualidade, execução dos serviços realizados e assinatura dos documentos inerentes
à manutenção, inspeção, grandes modificações e grandes reparos das aeronaves, conforme
preconizado pelo RBHA 43.

19.2 – SOLICITAÇÃO DE CADASTRAMENTO

Deverá ser encaminhada à TE-1 ou ao SERAC da área, conforme aplicável, acompanhada dos
seguintes documentos:

a) Ficha informativa do profissional a ser cadastrado, conforme ANEXO 16 desta IAC;


b) Cópia autenticada das carteiras e habilitação do CREA e/ou DAC, conforme aplicável;
c) Comprovação do vínculo empregatício ou contrato de trabalho, de acordo com a legislação
trabalhista em vigor, caso aplicável; e
d) Comprovante de pagamento dos respectivos emolumentos, conforme tabela de serviços
indenizáveis do DAC em vigor.

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19.3 – RESPONSABILIDADE TÉCNICA E SEGURANÇA DE VÔO


Com o objetivo de salvaguardar a segurança de vôo, mantendo a qualidade dos serviços realizados
nas aeronaves civis brasileiras, nenhum dos profissionais citados no item 19.1 desta IAC poderá ser
credenciado em mais de três empresas que operem segundo os RBHA 91, 121, 135 e 145. A TE-1
ou o SERAC deverá, ainda, ao analisar a solicitação de CADASTRAMENTO, avaliar a quantidade
e a complexidade dos serviços realizados pelas empresas e, também, a área geográfica de atuação
do profissional a ser credenciado.

19.4 – ACEITAÇÃO
Conferida a documentação e estando a mesma correta, a TE-1 ou o SERAC, conforme aplicável,
fará o CADASTRAMENTO.

19.5 – EMISSÃO
A TE-1 ou o SERAC deverá emitir os CADASTRAMENTOS com as restrições que se fizerem
necessárias, incluindo, se for o caso, a relação dos modelos de aeronaves para os quais o
profissional estará autorizado a assinar as documentações pertinentes à manutenção.

19.6 – VALIDADE
19.6.1 – A validade do CADASTRAMENTO será de até 05 (cinco) anos, exceto para os objetivos do
item 18.2.3 desta IAC, que neste caso deverá ser de até 03 (três) anos.

19.6.2 – O CADASTRAMENTO perderá automaticamente a sua validade se o profissional deixar de


prestar serviços à empresa para a qual está credenciado ou se for comprovada falta de idoneidade
ou de capacidade técnica do mesmo (Art. 299 do CBA). A empresa deverá comunicar ao Elo
Executivo credenciador, no prazo máximo de 10(dez) dias, a dispensa do profissional
credenciado.

19.6.3 – As solicitações para RECADASTRAMENTO deverão ser apresentadas antes do término da


validade do CADASTRAMENTO anterior.

19.6.4 – O ANEXO 16 desta IAC contém o modelo da Ficha de CADASTRAMENTO Profissional.

19.7 – IDENTIFICAÇÃO DE RESPONSÁVEL TÉCNICO


As assinaturas dos responsáveis técnicos por laudos, certificados, execução e/ou qualidade de
serviços aeronáuticos deverão ser identificadas com os seguintes dados:

a) No caso de engenheiros e tecnólogos da área de manutenção de aeronaves, nome completo e


número de registro no CREA e, quando possuírem habilitação do DAC, o número da licença e
do código DAC; e

b) No caso de mecânicos de manutenção aeronáutica, nome completo e número da licença e do


código DAC, e quando possuírem habilitação de Técnico de Manutenção de Aeronaves e/ou
Eletrônica registrados no CREA, o correspondente número de registro.

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19.8 – CADASTRAMENTO DE MMA AUTÔNOMO


19.8.1 – De acordo com o previsto no RBHA 43, um detentor de certificado de Mecânico de Manutenção
Aeronáutica (MMA) habilitado em célula e grupo moto-propulsor, com qualificação para
Inspetor de Manutenção, poderá autorizar o retorno ao serviço, após inspeções de até 100 horas
previstas no plano de manutenção do fabricante ou em conformidade com o Apêndice D daquele
Regulamento, de aeronaves empregadas por aeroclubes ou entidades assemelhadas em instrução
para formação de pilotos, que não disponham de oficina homologada, e de aeronaves a serviço
de entidades da Administração Federal, Estadual, Municipal ou do Distrito Federal, desde que
esteja cadastrado junto ao DAC/SERAC. Desta forma, os seguintes requisitos mínimos deverão
ser atendidos por um mecânico que deseje o cadastramento necessário a obter a prerrogativa do
parágrafo 43.7(c) do RBHA 43:

a) Ser apresentada uma solicitação formal, feita pelo próprio profissional que deseja a
cadastramento junto ao SEGVÔO, devendo seguir o modelo previsto no Anexo 16 desta IAC;

b) Encaminhar a solicitação ao SERAC da área do aeroclube, da entidade assemelhada em


instrução para formação de pilotos, ou da entidade da Administração Federal, Estadual,
Municipal ou do Distrito Federal, cujas aeronaves o mecânico será responsável por aprovar as
inspeções de até 100 horas;

c) Apenas um mecânico com experiência de no mínimo 4 (quatro) anos de licença de mecânico


poderá ser cadastrado, conforme o que requer a seção 43.7 do RBHA 43 e a seção 65.101 do
RBHA 65; e

d) O mecânico deverá possuir habilitações em Célula e GMP, não necessariamente completas, e


sim compatíveis com os serviços de manutenção que serão realizados.

19.8.2 – A solicitação formal deverá ser feita de acordo com o item 19.2 desta IAC, e conter,
adicionalmente, as seguintes informações e declarações:

a) Comprovação da experiência do mecânico que está solicitando o cadastramento, visando ao


atendimento do item 19.8.1(d) .

b) Cópia do Certificado de Habilitação Técnica, comprovando as habilitações em Célula e GMP;

c) Cópias dos Certificados de conclusão de cursos das aeronaves que serão incluídas no
cadastramento, que deverão estar descritas no Anexo 16;

d) Quais os modelos e os prefixos das aeronaves do aeroclube ou da entidade operadora que


serão incluídas no cadastramento;

e) Declaração de que estarão disponíveis todos os Manuais Técnicos das aeronaves (Manual de
Manutenção, Catálogo de Peças, etc.), atualizados com base em um índice recente de cada
fabricante (informando quais estão disponíveis (PN) e quais suas revisões), necessários à
verificação das suas condições de aeronavegabilidade;

f) Declaração de que estarão disponíveis todas as fichas de inspeção aplicáveis e que estas estão
de acordo com a revisão atualizada dos programas de manutenção dos fabricantes das aeronaves
que serão incluídas no cadastramento (informando em qual revisão do programa de manutenção
do fabricante que a ficha foi baseada);

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17 MAIO 2002 IAC 3108

g) Declaração de que estarão disponíveis todas as ferramentas comuns e especiais, conforme


aplicável, de acordo como o programa de manutenção do fabricante;

h) Declaração de que estarão disponíveis todos os instrumentos de medição e teste necessários e


que os mesmos possuem controle de calibração e que as mesmas estão em dia;

i) Relação dos mecânicos que participarão da execução dos serviços de acordo com o que requer
a seção 43.3 do RBHA 43, conforme aplicável;

j) Descrição dos típicos e rotineiros serviços de manutenção corretiva decorrente das inspeções
previstas pelos fabricantes das aeronaves que o profissional terá capacidade para executar, e
como se farão os registros das mesmas;

k) Declaração de que os serviços de manutenção corretiva complexa, não descritos conforme


item anterior, serão realizados por oficina homologada segundo o RBHA 145, conforme
aplicável; e

l) Declaração de que está ciente que o cadastramento não lhe confere a prerrogativa para a
aprovação de outros serviços de manutenção fora do escopo da inspeção de 100 horas prevista no
programa de manutenção do fabricante, como Diretrizes de Aeronavegabilidade e Boletins de
Serviço.

19.8.3 – Quando for solicitado o primeiro cadastramento de um determinado mecânico, o Elo Executivo
do SEGVÔO que recebeu o pedido de cadastramento realizará auditoria técnica especial no local
onde serão realizados os serviços, com o objetivo de confirmar as declarações apresentadas pelo
mecânico e os padrões mínimos de segurança de vôo previstos nos RBHA. Entretanto, a critério
do Elo Executivo do SEGVÔO responsável pelo cadastramento, poderá ser realizada, a qualquer
momento, auditoria técnica especial no Aeroclube ou na Entidade operadora das aeronaves, antes
ou depois do cadastramento ou recadastramento.

19.9 – CADASTRAMENTO DE MMA AUTÔNOMO PARA ATESTAR IAM

19.9.1 – O mecânico de manutenção aeronáutica que deseje possuir a competência para atestar uma IAM,
conforme estabelecido no item 18.2.3 desta IAC, deverá ser cadastrado junto ao SERAC, de
acordo com os seguintes requisitos:

a) Ter sido cadastrado, por um Elo Executivo do SEGVÔO, por mais de 01 (um) ano,
exclusivamente de acordo com os critérios do item 19.8 desta IAC, para aprovar o retorno ao
serviço, após inspeções de até 100 horas previstas no plano de manutenção do fabricante ou
em conformidade com o Apêndice D daquele Regulamento, de aeronaves empregadas por
aeroclubes ou entidades assemelhadas em instrução para formação de pilotos, que não
disponham de oficina homologada, e de aeronaves a serviço de entidades da Administração
Federal, Estadual, Municipal ou do Distrito Federal.

b) Ser apresentada uma solicitação formal ao SERAC da área de registro da aeronave que o
mecânico será responsável por atestar a IAM, feita pelo próprio profissional que deseja o
cadastramento junto ao SEGVÔO, devendo seguir o modelo previsto no Anexo 16 desta IAC;

c) Apenas um mecânico com experiência de no mínimo 04 (quatro) anos de licença de mecânico


poderá ser cadastrado; e

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d) O mecânico deverá possuir habilitações em Célula e GMP, não necessariamente completas.

19.9.2 – A solicitação formal deverá ser feita de acordo com o item 19.2 desta IAC, e conter,
adicionalmente, as seguintes informações e declarações:

a) Comprovação da experiência do mecânico que está solicitando o cadastramento, visando ao


atendimento do item 19.9.1(c);

b) Cópia do Certificado de Habilitação Técnica, comprovando as habilitações em Célula e GMP;

c) Cópias dos Certificados de conclusão de cursos das aeronaves que serão incluídas no
cadastramento, que deverão estar descritas no Anexo 16;

d) Quais os modelos e os prefixos das aeronaves que serão incluídas no cadastramento;

e) Declaração de que estarão disponíveis todos os Manuais Técnicos das aeronaves (Manual de
Manutenção, Catálogo de Peças, etc.), atualizados com base em um índice recente de cada
fabricante (informando quais estão disponíveis (PN) e quais suas revisões), necessários à
verificação das suas condições de aeronavegabilidade;

f) Declaração de que tem pleno conhecimento dos requisitos para se atestar uma IAM
estabelecidos nesta IAC;

g) Declaração de que estarão disponíveis todas as Diretrizes de Aeronavegabilidade necessárias


para a verificação das condições de aeronavegabilidade da aeronave; e

h) Declaração de que está ciente que o cadastramento não lhe fornece a prerrogativa para realizar
qualquer tipo de inspeção prevista no programa de manutenção do fabricante da aeronave ou
qualquer tipo de manutenção corretiva que seja necessária a atestar a aeronave como
aeronavegável após a IAM. Qualquer serviço de manutenção deverá ser realizado por uma
empresa de manutenção homologada para tal ou por um mecânico cadastrado de acordo com o
item 19.8 desta IAC, conforme aplicável.

19.9.3 – O operador da aeronave deverá apresentar ao SERAC, juntamente com o pedido de


cadastramento do mecânico para atestar IAM, as razões pelas quais fica impossibilitado de
utilizar os serviços de uma oficina homologada pelo DAC, segundo o RBHA 145, para atestar a
IAM de sua aeronave.

19.9.4 – Quando for solicitado o primeiro cadastramento de um determinado mecânico, o Elo Executivo
do SEGVÔO que recebeu o pedido de cadastramento solicitará a presença do profissional para
que seja confirmado através de entrevista que o mesmo possui pleno conhecimento dos RBHA e
IAC aplicáveis, em especial os requisitos para se atestar IAM constantes desta IAC. A critério do
Elo Executivo do SEGVÔO responsável pelo cadastramento, poderá ser realizada, a qualquer
momento, auditoria técnica especial no local onde será atestada a IAM, antes ou depois do
cadastramento ou recadastramento.

19.9.5 – O cadastramento para atestar IAM de acordo com o estabelecido no item 18.2.3 desta IAC, não
autoriza o MMA a realizar qualquer tipo de inspeção prevista no programa de manutenção do
fabricante da aeronave ou qualquer tipo de manutenção corretiva que seja necessária para
considerar a aeronave como AERONAVEGÁVEL após a IAM. Qualquer serviço de manutenção

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17 MAIO 2002 IAC 3108

deverá ser realizado por uma empresa de manutenção homologada para tal ou por um mecânico
cadastrado de acordo com o item 19.8 desta IAC, conforme aplicável.

CAPÍTULO 20 - CÓDIGOS INDICADORES DA CONDIÇÃO DO CA DE


UMA AERONAVE
Para fins de identificação da condição do CA de uma aeronave no Boletim Informatizado de Aeronaves,
emitido periodicamente pelo DAC, serão utilizados os seguintes códigos:

CÓDIGO CONDIÇÃO

R.............................................................................Reserva de marcas

N.............................................................................Situação normal

S .............................................................................Certificado de Aeronavegabilidade suspenso

C.............................................................................Certificado de Aeronavegabilidade cancelado

V.............................................................................Certificado de Aeronavegabilidade vencido

E.............................................................................Irregularidade de Empresas RBHA 91, 121 ou 135

X.............................................................................Aeronave interditada

Z.............................................................................Aeronave experimental

U.............................................................................Aeronave ultraleve

M............................................................................Matrícula cancelada

1................................................................Aeronave avariada por acidente ou incidente

2................................................................Irregularidade quanto à Licença de Estação

3................................................................Aeronave com pendências judiciais

4................................................................Situação irregular no RAB

5................................................................Situação irregular no SPL (PL-6)

6................................................................Situação Técnica Irregular

7................................................................Não cumprimento de NCIA

8................................................................IAM vencida

9.................................................................Seguro aeronáutico vencido ou irregular.

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CAPÍTULO 21 - SUSPENSÃO DO CERTIFICADO DE


AERONAVEGABILIDADE
21.1 – IDENTIFICAÇÃO DO MOTIVO DE SUSPENSÃO DO CA
21.1.1 – As aeronaves civis brasileiras poderão ter seus CA suspensos (artigo 114, parágrafo 1o do
Código Brasileiro de Aeronáutica, regulamentado pela seção 47.157 do RBHA 47). A
identificação do motivo da suspensão do CA será através da letra “S” seguida do código
numérico (1 a 9) que originou a suspensão, conforme tabela constante no Capítulo 20 desta
IAC.

21.1.2 – O CA de uma aeronave poderá ser suspenso automaticamente pelos códigos 2, 6, 7, 8 e 9,


simultaneamente ou não, quando a data da validade e/ou isenções temporárias concedidas por
um Elo Executivo do SEGVÔO registradas no SIAC vencerem e não forem comprovadas pelo
interessado, através de documentos adequados, as respectivas regularizações junto à TE-1 ou
SERAC, conforme aplicável.

21.2 – COMPETÊNCIA PARA SUSPENSÃO OU REVOGAÇÃO DA SUSPENSÃO DO CA

21.2.1 – O STE, através da TE-1, poderá suspender ou revogar a suspensão do CA de qualquer aeronave
civil brasileira motivada pelos códigos 1, 2, 6, 7, 8 e 9.

21.2.2 – O STE, através da TE-6 (RAB), poderá suspender ou revogar a suspensão do CA de qualquer
aeronave civil brasileira motivada pelo código 4.

21.2.3 – O SPL, através da 2PL-6 (Seção de Processamento de Irregularidade), poderá suspender ou


revogar a suspensão do CA de qualquer aeronave civil brasileira motivada pelos códigos 3 e 5.

21.2.4 – Os SERAC poderão suspender ou revogar a suspensão do CA de qualquer aeronave civil


brasileira, exceto aquelas pertencentes às empresas de transporte aéreo público regular,
domésticas, de bandeira, suplementares e regionais, e ainda as empresas de táxi-aéreo
controladas pela TE-1, motivada pelos códigos 1, 2, 6, 7, 8 e 9.

21.3 – LIBERAÇÃO DE AERONAVE

O STE, SPL ou o SERAC após revogar a suspensão do CA por quaisquer dos códigos pertinentes,
se requerido pelo proprietário ou pelo operador, poderá emitir o documento denominado Liberação
de Aeronave, conforme ANEXO 20 desta IAC, que será válido somente para o(s) código(s)
constante(s) no referido documento e será expedido com validade de 15 (quinze) dias.

CAPÍTULO 22 - CANCELAMENTO DO CERTIFICADO DE


AERONAVEGABILIDADE
22.1 – MOTIVO DE CANCELAMENTO DO CA

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As aeronaves civis brasileiras poderão ter seus CA cancelados em caso de constatação da falta de
manutenção, de acordo com o Art. 70, parágrafo 3o do CBA, regulamentado pela seção 47.157 do
RBHA 47.

22.2 – COMPETÊNCIA PARA CANCELAMENTO DO CA

O cancelamento do CA será de competência da TE-1.

22.3 – CRITÉRIOS PARA CANCELAMENTO DO CA

22.3.1 – A TE-1 poderá cancelar os CA das aeronaves que se encontrem em uma ou mais das seguintes
situações:

a) Com IAM realizada há mais de 3 (três) anos e, conseqüentemente, seu CA suspenso há mais
de 2 (dois) anos pelo código 8;

b) Acidentada há mais de 1 (um) ano e, conseqüentemente, seu CA suspenso neste mesmo


período pelo código 1;

c) Constatada a realização de serviço de manutenção em local não autorizado; ou

d) Comprovada, em vistoria especial, a falta de manutenção.

22.3.2 – O CA da aeronave será automaticamente cancelado para as situações previstas nas letras “a” e
“b” do item 22.3.1 desta IAC.

22.3.3 - Nos casos previstos nas letras “c” e “d” do item 22.3.1 desta IAC, o CA poderá ser cancelado
após análise pela TE-1 do Relatório Técnico que consubstanciou as referidas irregularidades.

22.4 – AERONAVE COM CA CANCELADO

O proprietário ou o operador deverá devolver o Certificado de Aeronavegabilidade cancelado à


TE-1, de acordo com o estabelecido na Seção 21.181(c) do RBHA 21.

22.5 – COMPETÊNCIA PARA A REGULARIZAÇÃO DO CA CANCELADO

O Elo Executivo responsável pela realização da VTE regularizará a situação da aeronave junto ao
SIAC.

22.6 – EMISSÃO DE NOVO CA

Para a emissão de novo CA após cancelamento do anterior, o proprietário ou o operador deverá


observar o estabelecido no item 8.1 desta IAC para a realização da VTE, e também os requisitos dos
itens 22.7 e 22.8, conforme aplicável.

22.7 – REQUISITOS PARA REGULARIZAÇÃO DE AERONAVE QUE TEVE O CA


CANCELADO PELO CÓDIGO 8 (IAM VENCIDA)

22.7.1 – Realizar a maior e a mais abrangente inspeção prevista pelo programa de manutenção
recomendado pelo fabricante da aeronave, incluindo qualquer item especial, horário ou
calendárico estipulado. Motores e hélices deverão, necessariamente, estar com o programa de

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manutenção (inspeções, testes, calibrações, revisão geral e vidas limites de componentes)


cumprido, conforme previsto pelos correspondentes fabricantes, em documentação
aprovada/aceitável em ordem e atualizada, devendo ser observados, inclusive, os critérios de
preservação nos períodos de inatividade.

22.7.2 – Realizar um vôo de experiência na aeronave, observando os requisitos do capítulo 25 desta IAC,
para avaliação das condições técnicas e operacionais da aeronave, devendo ser emitido o
competente teste de verificação e performance em vôo, conforme estabelecido no manual de
operação e/ou manutenção da aeronave.

22.7.3 – Atestar uma IAM, conforme estabelecido no RBHA 91 e no Capítulo 18 desta IAC.

22.8 – REQUISITOS PARA REGULARIZAÇÃO DE AERONAVE QUE TEVE O CA


CANCELADO PELO CÓDIGO 1 (ACIDENTE OU INCIDENTE)

22.8.1 – Cumprir os requisitos das IAC 3127 e IAC 3133, conforme aplicável.

22.8.2 – Realizar a próxima inspeção prevista pelo programa de manutenção utilizado da aeronave,
incluindo qualquer item especial, horário ou calendárico estipulado. Motores e hélices deverão,
necessariamente, estar com o programa de manutenção (inspeções, testes, calibrações, revisão
geral e vidas limites de componentes) cumprido, conforme previsto pelo referido fabricante,
devendo ser observados, inclusive, os critérios de preservação nos períodos de inatividade.

22.8.3 – Realizar um vôo de experiência na aeronave, observando os requisitos do capítulo 25 desta IAC,
para avaliação das condições técnicas e operacionais da aeronave, devendo ser emitido o
competente teste de verificação e performance em vôo, conforme estabelecido no manual de
operação e/ou manutenção da aeronave.

22.8.4 – Atestar uma IAM, conforme estabelecido no RBHA 91 e no Capítulo 18 desta IAC.

22.8.5 – Para uma aeronave que estiver com o CA cancelado pelos códigos 1 e 8, somente será exigido o
requerido pelo item 8.2.1(m) desta IAC nos casos em que tenha transcorrido mais de 3 (três)
anos da última IAM atestada.

CAPÍTULO 23 - INTERDIÇÃO E DESINTERDIÇÃO DE AERONAVE –


CÓDIGO “X”
23.1 – INTERDIÇÃO

23.1.1 – A cargo do STE: para aeronave civil brasileira, cujos motivos sejam de sua responsabilidade
(vide itens 21.2.1 e 21.2.2 desta IAC).

23.1.2 – A cargo do SPL: para aeronave civil brasileira, cujos motivos sejam de sua responsabilidade
(vide item 21.2.3 desta IAC).

23.1.3 – A cargo do SERAC: para qualquer aeronave civil brasileira, com exceções previstas no item
21.2.4 desta IAC.

23.1.4 – A interdição de uma aeronave deverá ser efetuada com base no estabelecido nas alíneas I e II do
Art. 305 do CBA.

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23.1.5 – No ato da interdição de uma aeronave será lavrado o Auto de Interdição, assinado pela
autoridade que a efetuou e pelo responsável pela aeronave, devendo ser imediatamente
encaminhado ao SERAC da área ou ao STE, conforme aplicável.

23.1.6 – O Auto de Interdição, conforme ANEXO 13 desta IAC, será ser confeccionado em 2 (duas) vias,
que terão os seguintes destinos:

a) 1ª Via - órgão que efetuou a interdição (STE/SPL/SERAC); e

b) 2ª Via - responsável pela aeronave, que poderá ser o proprietário, operador, comandante ou
pessoa designada para acompanhar a inspeção que originou a interdição.

23.1.7 – Nos casos de interdição mediante requisição de autoridade aduaneira, de polícia ou de saúde,
será observado o prazo máximo de 15 (quinze) dias, de acordo com o Art. 307 do CBA.

23.1.8 – O órgão que efetuar a interdição de que trata o item 23.1.7 desta IAC emitirá o Auto de
Interdição, conforme ANEXO 13 desta IAC, e atualizará as telas de inspeção e pendências do
SIAC.

23.2 – DESINTERDIÇÃO

23.2.1 – A cargo do STE: para aeronave cuja interdição tenha sido efetuada pelo STE ou pelo SERAC.

23.2.2 – A cargo do SPL: para aeronave cuja interdição tenha sido efetuada pelo SPL.

23.2.3 – A cargo do SERAC: para aeronave cuja interdição tenha sido efetuada pelo próprio SERAC.

23.2.4 – A desinterdição da aeronave será efetuada tão logo sejam cumpridas as exigências constantes do
Auto de Interdição, devidamente comprovadas ao órgão responsável pela interdição, o qual
emitirá um documento informando a desinterdição e atualizará as telas de inspeção e pendências
do SIAC.

CAPÍTULO 24 – CONTROLE GERAL DE AERONAVEGABILIDADE


O gerenciamento do controle geral de aeronavegabilidade, através do SIAC, será de responsabilidade da
TE-1.

24.1 – BOLETIM INFORMATIZADO DE AERONAVES

O BIA será impresso na TE-1, nos SERAC, no DRAC e nas SAC nos dias 01, 10 e 20 de cada mês,
ou no primeiro dia útil após as referidas datas. Em função das necessidades técnicas, operacionais
ou administrativas, a periodicidade poderá ser modificada por determinação do Chefe do STE.

24.2 – DISTRIBUIÇÃO DO BIA

A remessa do BIA para as SAC que não possuam o Sistema MAPPER instalado será de
responsabilidade dos SERAC, e distribuídos, dentro do possível, no prazo máximo de 02 (dois)
dias, após a data da sua emissão.

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CAPÍTULO 25 – VÔO DE EXPERIÊNCIA


25.1 – REGULAMENTAÇÃO

25.1.1 – O vôo de experiência é regido pela seção 91.407 do RBHA 91. Entretanto, quando a aeronave
estiver interditada ou com o seu CA vencido, suspenso ou cancelado por razões técnico-
operacionais (códigos X, 1, 2, 6, 7 e 8), qualquer vôo de experiência deverá ser previamente
autorizado pelo DAC ou pelos SERAC, devendo a referida solicitação ser de acordo com o
ANEXO 17 desta IAC e observadas as seguintes condições:

a) Para uma aeronave com CA suspenso pelos códigos 3, 4 e/ou 5, o vôo de experiência somente
poderá ser realizado com prévia autorização do setor competente do DAC (vide item 21.2
desta IAC);

Para uma aeronave com CA suspenso pelo código 9, o vôo de experiência somente poderá ser
realizado após a comprovação da regularização do seguro junto à TE-1 ou ao SERAC; e

c) Para uma aeronave interditada, o vôo de experiência somente poderá ser realizado mediante
autorização do órgão que efetuou a interdição.

d) Para uma aeronave com reserva de marcas e ainda aquela que tenha sido importada
desmontada, será de competência da TE-1 a autorização do vôo de experiência, devendo a
solicitação ser de acordo com o ANEXO 17 desta IAC.

25.1.2 – Qualquer vôo de experiência deverá cumprir o estabelecido nos itens 25.4 e 26.5 desta IAC. A
autorização para a realização do vôo de experiência será de acordo com o ANEXO 19 desta IAC.

25.2 – SOLICITAÇÃO
A solicitação para a realização de vôo de experiência das aeronaves de empresas aéreas operando
segundo o RBHA 121, e de empresas aéreas regionais, deverá ser dirigida à TE-1, conforme o
ANEXO 17 desta IAC. Para as demais aeronaves, a solicitação deverá ser dirigida ao SERAC da
área onde se encontram as mesmas.

25.3 – RESTRIÇÕES
25.3.1 – A princípio, o vôo de experiência deverá sempre ser conduzido em vôo local VFR diurno, dentro
da TMA, ou, se não houver TMA, num raio máximo de 100 quilômetros, com pouso no mesmo
aeródromo de partida.

25.3.2 – A tripulação deverá cumprir os requisitos estabelecidos pelo RBHA 61 e conduzir o vôo em
consonância com o Manual de Vôo da aeronave.

25.3.3– Desde que a aeronave não esteja interditada ou com o seu CA suspenso, cancelado ou vencido, o
vôo de experiência poderá ser realizado independentemente de autorização, sendo mantidas as
condições de operação estabelecidas neste item e na Seção 91.407(b) do RBHA 91.

25.3.4 – Para os propósitos de um vôo de experiência, o termo “tripulante”, contido no parágrafo


91.407(b) do RBHA 91, além da tripulação mínima requerida para a aeronave ser operada,
poderá incluir profissionais da área de manutenção em número mínimo necessário à condução
adequada da experiência a ser realizada em vôo.

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25.3.5 – Na realização de vôo de experiência, o piloto em comando da aeronave deverá, na medida do


possível, evitar o sobrevôo de áreas povoadas, sendo obrigatória a comunicação do caráter do
vôo ao órgão controlador do aeródromo e/ou da área, quando for o caso.

CAPÍTULO 26 – AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DE VÔO - AEV


26.1 – CONDIÇÕES GERAIS

26.1.1 – Consoante o estabelecido na Seção 21.197 do RBHA 21 e com o objetivo de permitir as


operações listadas a seguir, poderá ser concedida uma Autorização Especial de Vôo para uma
aeronave que, temporariamente, não atenda a todos os requisitos de aeronavegabilidade a ela
aplicáveis, mas que ainda apresente condições de vôo seguro:

a) Traslado de aeronave para uma base onde reparos, modificações ou serviços de manutenção
serão executados ou para uma base onde a aeronave será estocada;
b) Entrega de aeronave ao seu comprador ou exportação da mesma;
c) Evacuação da aeronave de áreas perigosas;
d) Ensaios em vôo de produção de aeronaves recém-fabricadas; e
e) Condução de vôos de demonstração para comprador, inclusive treinamento de tripulação do
mesmo, em aeronaves novas que tenham satisfatoriamente completado ensaios em vôo de
produção.

26.1.2 – Nos casos citados em (a), (b) e (c), a autorização é concedida pelo DAC, através da TE-1; nos
demais casos, pelo CTA.

26.1.3 – O CTA pode, também, conceder uma Autorização Especial de Vôo para permitir a operação de
uma aeronave, com peso superior ao seu peso máximo de decolagem aprovado, em vôo sobre
água ou sobre áreas terrestres sem aeródromos com condições de pouso ou abastecimento
adequados, que exijam um alcance maior que o alcance normal da mesma. O excesso de peso
autorizado por este parágrafo é limitado a combustível adicional, equipamentos para transporte
desse combustível e equipamentos especiais de navegação eventualmente necessários ao vôo.

26.2 – AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DE VÔO INTERNACIONAL - AEVI


A Autorização Especial de Vôo Internacional poderá ser concedida desde que sejam observados os
seguintes critérios:

26.2.1 – AERONAVE NOVA ADQUIRIDA NA FÁBRICA, NO EXTERIOR


Será concedida a AEVI desde que sejam apresentados os seguintes documentos:
a) Solicitação de Autorização Especial de Vôo Internacional, conforme ANEXO 17 desta IAC, que
deverá ser encaminhada diretamente à TE-1. Somente será aceito para análise o documento na
sua versão original, e o responsável técnico que assinar o campo “IX” da solicitação deverá estar
cadastrado no órgão em que foi solicitada a AEV; caso não seja aplicável a exigência de
cadastramento, a assinatura deverá ser reconhecida em cartório.

b) Comprovante de pagamento dos emolumentos relativos à Autorização Especial de Vôo


Internacional;

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c) Cópia autenticada da apólice de seguro da aeronave ou certificado individual de seguro com o


respectivo comprovante de pagamento, devendo constar explicitamente nos mesmos as marcas
reservadas para a aeronave, atendendo aos requisitos do RBHA 47;

d) Cópia da Declaração de Reserva de Marcas, emitida pelo RAB;

e) Cópia do documento de autorização de importação da aeronave emitido pela COTAC; e

f) Observar, conforme aplicável, os requisitos especiais, constantes no item 26.2.4, e os fatores


restritivos, constantes no item 26.5 desta IAC.

26.2.2 – AERONAVE USADA ADQUIRIDA NO EXTERIOR

Não poderá receber a Autorização Especial de Vôo Internacional, de acordo com a seção 47.69
do RBHA 47. Neste caso, o proprietário ou o operador deverá requerer Autorização de Sobrevôo
ao SPL com as marcas estrangeiras, de acordo com as normas aplicáveis para esta situação.

26.2.3 – AERONAVE REGULARMENTE REGISTRADA NO BRASIL, COM RESTRIÇÕES DE


AERONAVEGABILIDADE

Será concedida a AEVI desde que sejam apresentados os seguintes documentos:

a) Solicitação de Autorização Especial de Vôo, conforme ANEXO 17 desta IAC, que deverá ser
encaminhada diretamente à TE-1. Somente será aceito para análise o documento na sua
versão original, e o responsável técnico que assinar o campo “IX” da solicitação deverá estar
cadastrado no órgão em que foi solicitada a AEV; caso não seja aplicável a exigência de
cadastramento, a assinatura deverá ser reconhecida em cartório.

b) Comprovante de pagamento dos emolumentos relativos ao pedido de Autorização Especial de


Vôo Internacional;

c) Cópia autenticada da apólice de seguro da aeronave ou certificado individual de seguro com o


respectivo comprovante de pagamento, devendo atender aos requisitos do RBHA 47. Será
dispensada a apresentação do seguro se constar como válido no SIAC e a data de validade
cubra o período da autorização.

d) Observar, conforme aplicável, os requisitos especiais, constantes no item 26.2.4, e os fatores


restritivos, constantes no item 26.5 desta IAC.

26.2.4 – REQUISITOS ESPECIAIS PARA A CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DE


VÔO INTERNACIONAL

a) A entrada em território brasileiro será, obrigatoriamente, por aeroporto internacional, de


acordo com o Art. 22 do CBA. O comandante da aeronave, logo após o pouso, deverá
apresentar ao Fiscal da SAC a Autorização Especial de Vôo Internacional para o devido
registro, conforme requisitos constantes no verso do documento.
b) Por ocasião do pedido de AEVI, a rota será livremente estipulada pelo interessado, devendo
ter a organização de um trajeto lógico em função das características de autonomia da
aeronave.

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c) O operador deverá obter autorização da(s) autoridade(s) aeronáutica(s) do(s) país(es)


sobrevoado(s) ao longo da rota, conforme previsto no Documento nº 9389-NA/919 da ICAO.
d) Qualquer aeronave somente poderá realizar vôo em rota internacional se estiver equipada e
operando com os transceptores de comunicação, conforme estabelecidos nos RBHA
aplicáveis. É de responsabilidade do comandante da aeronave o cumprimento deste requisito.

e) O término do vôo será, a princípio, na localidade constante na AEVI como Aeroporto de


Inspeção ou localidade definida para a realização da VTI.

f) Após a chegada ao Aeroporto de Inspeção ou local da VTI, conforme constante na A


EVI, ficará a aeronave impedida de realizar qualquer vôo. Para a regularização da aeronave
será indispensável a sua aprovação em VTI e posterior emissão dos Certificados de
Nacionalidade e Matrícula e de Aeronavegabilidade.

26.3 – AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DE VÔO NACIONAL - AEVN

Autorização Especial de Vôo Nacional poderá ser concedida desde que sejam observados os
seguintes critérios:

26.3.1 – AERONAVE REGISTRADA NO BRASIL COM RESTRIÇÕES DE


AERONAVEGABILIDADE, OU QUALQUER OUTRO MOTIVO DE ASPECTO LEGAL OU
JUDICIAL

Será concedida a AEVN desde que sejam apresentados os seguintes documentos:

a) Solicitação de AEVN para as aeronaves de empresas aéreas operando segundo o RBHA 121, e
de empresas aéreas regionais, encaminhada à TE-1, conforme o ANEXO 17 desta IAC. Para
as demais aeronaves, a solicitação deverá ser encaminhada ao SERAC da área onde se
encontram as mesmas. Somente será aceito para análise o documento na sua versão original, e
o responsável técnico que assinar o campo “IX” da solicitação deverá estar cadastrado no
órgão em que foi solicitada a AEV; caso não seja aplicável a exigência de cadastramento, a
assinatura deverá ser reconhecida em cartório.

b) Comprovante de pagamento dos emolumentos relativos ao pedido de AEVN;

c) Cópia autenticada da apólice de seguro da aeronave ou do certificado individual de seguro


com o respectivo comprovante de pagamento, devendo atender aos requisitos do RBHA 47; e

d) Observar os fatores restritivos constantes no item 26.5 desta IAC, conforme aplicável.

26.3.2 – AERONAVE DE ORIGEM MILITAR OU ADQUIRIDA EM HASTA PÚBLICA

Será concedida a AEVN desde que sejam apresentados os seguintes documentos:

a) Solicitação de AEVN, conforme ANEXO 17 desta IAC, encaminhada à TE-1;

b) Comprovante de pagamento dos emolumentos relativos ao pedido de AEVN;

c) Cópia autenticada da apólice de seguro da aeronave ou do certificado individual de seguro


com o respectivo comprovante de pagamento, devendo atender aos requisitos do RBHA 47;

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d) Cópia da Declaração de Reserva de Marcas, emitida pelo RAB;

e) A aeronave oriunda das Forças Armadas ou adquirida em leilão público, enquanto permanecer
em pendência de regularização junto ao RAB para a emissão definitiva dos Certificados de
Nacionalidade e Matrícula, fará jus somente a receber AEVN e/ou Autorização de Vôo de
Experiência;

f) Observar os fatores restritivos constantes no item 26.5 desta IAC, conforme aplicável.

26.3.3 – AERONAVE COM RESERVA DE MARCAS

Será concedida a AEVN desde que sejam apresentados os seguintes documentos:

a) Desregistro da aeronave ou declaração de não-registro – para aeronaves importadas;

b) Certificado de Aeronavegabilidade para Exportação – para aeronaves importadas;

c) Cópia da autorização da COTAC – para aeronaves importadas;

d) Declaração de Reserva de Marcas;

e) Cópia autenticada da apólice de seguro da aeronave ou do certificado individual de seguro


com o respectivo comprovante de pagamento, devendo atender aos requisitos do RBHA 47;

f) Solicitação de AEVN, de acordo com o ANEXO 17 desta IAC, encaminhada à TE-1;

g) Comprovante de pagamento dos emolumentos relativos ao pedido de AEVN; e

h) Observar os fatores restritivos constantes no item 26.5 desta IAC.

26.4 – PRAZOS E VALIDADE

26.4.1 – O requerente deverá dar entrada na solicitação de AEVI ou AEVN no prazo mínimo de 05
(cinco) dias úteis, anteriores à data pretendida para o início do traslado. A solicitação de AEVI
deverá ser encaminhada à TE-1, enquanto que a solicitação de AEVN deverá ser encaminhada `a
TE-1 ou aos SERAC, conforme aplicável.

26.4.2 – A validade dessas autorizações será de no máximo 30 (trinta) dias, contados a partir da data da
sua emissão.

26.4.3 – Para os casos em que o traslado não for efetuado no período de validade, será de
responsabilidade do proprietário ou do operador efetuar a nova solicitação.

26.4.4 – Compete ao Elo Executivo que irá conceder o traslado, a análise da solicitação e a confecção da
AEVI ou AEVN, conforme os ANEXOS 18 ou 19 desta IAC, conforme aplicável.

26.4.5 – Compete à TE-1 a análise da solicitação e a confecção da AEVI, conforme o ANEXO 18 desta
IAC.

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26.4.6 – O proprietário ou o operador da aeronave tem um prazo de 5 (cinco) dias, após o pouso no
último aeroporto de destino constante na Autorização Especial de Vôo Internacional, para
encaminhar à TE-1 a referida autorização devidamente registrada pelo Fiscal da SAC quando da
entrada no primeiro aeroporto brasileiro.

26.5 – FATORES RESTRITIVOS PARA A CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO


ESPECIAL DE VÔO NACIONAL OU INTERNACIONAL

26.5.1 – QUANTO ÀS RESTRIÇÕES DE AERONAVEGABILIDADE

Para uma aeronave interditada por razões de natureza técnica ou com o CA suspenso ou
cancelado pelos códigos 1, 2, 6, 7 e/ou 8, ou ainda vencido, deverão ser observadas as seguintes
condições:

a) Para uma aeronave com CA suspenso ou cancelado pelo código 1, observar o estabelecido na
IAC 3127;

b) Para uma aeronave com CA suspenso ou cancelado pelos códigos 2, 6, 7 e/ou 8, ou ainda
vencido, a empresa homologada, responsável pelos serviços a serem executados, assinará na
parte referente às condições de aeronavegabilidade, constante na Solicitação de AEV
(ANEXO 17), após proceder as inspeções e as ações corretivas julgadas pertinentes;

c) Realizar o vôo em condições meteorológicas visuais, exceto quando de outra forma


expressamente autorizado, com a tripulação mínima requerida pela EA ou TCDS, sem carga
e/ou passageiros a bordo, e com seguro em ordem e em dia; e
d) Para um grande avião categoria transporte operado por empresa homologada segundo o
RBHA 121, com mais de dois motores, mas com um motor inoperante, deverá ser cumprido o
estabelecido na seção 91.611 do RBHA 91. Caso a empresa não contenha em seu Manual
Geral de Manutenção procedimentos aceitos pelo DAC para algum tipo de traslado em
particular, o mesmo somente poderá ser realizado mediante AEV a ser expedida pela TE-1,
segundo o previsto nesta IAC.

26.5.2 – QUANTO ÀS RESTRIÇÕES DE ASPECTOS LEGAIS E/OU JUDICIAIS

a) Para uma aeronave com CA suspenso pelos códigos 3, 4, e/ou 5, o proprietário ou o


operador deverá solicitar autorização à TE-1 que, após aquiescência do RAB, no caso de
código 4, ou do SPL, nos casos de código 3 e/ou 5, emitirá a AEVI ou AEVN, conforme
aplicável.

b) Para uma aeronave interditada, detida ou apreendida por razões de aspectos jurídicos,
alfandegários ou qualquer outra irregularidade preconizada no CBA, proceder conforme os
itens 26.5.5, 26.5.6 e 26.5.7 desta IAC.

26.5.3 – REQUISITO DE TRIPULANTE

A tripulação de qualquer aeronave voando sob o amparo de um AEVN ou AEVI, de que trata a
presente IAC, deverá cumprir os requisitos estabelecidos pelo RBHA 61 e em consonância com
o Manual de Vôo da aeronave.

26.5.4 – TRANSPORTE DE PASSAGEIRO

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As seguintes restrições deverão ser observadas quando da realização de vôo com Autorização
Especial de Vôo Nacional ou Internacional:

a) AERONAVE COM RESTRIÇÃO DE AERONAVEGABILIDADE

Somente poderá ser autorizada a condução de profissionais da área de manutenção da empresa


responsável pelo vôo, em número compatível com as avaliações técnicas necessárias à segurança
do vôo a ser realizado.

b) AERONAVE NOVA, ORIUNDA DE FÁBRICA, COM RESERVA DE MARCAS

Somente poderá ser autorizado o transporte não remunerado de passageiros, e o seguro


aeronáutico deverá cobrir o número total de assentos da aeronave.

26.5.5 – AERONAVE INTERDITADA

a) Por força do artigo 305 do CBA, somente poderá receber Autorização Especial de Vôo após a
aquiescência do Órgão que efetuou a interdição.

b) Por força do artigo 307 do CBA, somente poderá receber Autorização Especial de Vôo após a
aquiescência da autoridade aduaneira, de polícia ou de saúde que requisitou a referida
interdição.

c) Por motivos relativos aos aspectos jurídicos, sob a responsabilidade do SPL, ou por
irregularidade no RAB, somente poderá receber Autorização Especial de Vôo após a
aquiescência do setor que efetuou a interdição da aeronave.

26.5.6 – AERONAVE DETIDA


a) Por força do artigo 303 do CBA, somente poderá receber Autorização Especial de Vôo após
liberação, por escrito, da autoridade que determinou a detenção.
b) Em se tratando de rota internacional, somente será concedida autorização após parecer
favorável da Assessoria Jurídica do DAC.

26.5.7 – AERONAVE APREENDIDA

a) Por força dos artigos 308 e 309 do CBA, somente poderá receber Autorização Especial de
Vôo após liberação, por escrito, da autoridade que determinou a apreensão.
b) Para receber Autorização Especial de Vôo, deverão ser cumpridas as exigências estabelecidas
nesta IAC e demais regulamentos aplicáveis.
c) Em se tratando de rota internacional, somente será concedida Autorização Especial de Vôo,
após parecer favorável da Assessoria Jurídica do DAC.

CAPÍTULO 27 – TRANSPORTE DE AERONAVE

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O transporte de aeronave, utilizando meio aéreo ou de superfície, independe de autorização. Entretanto, é


obrigatória a comunicação prévia, pelo proprietário ou pelo operador, à TE-1 ou ao SERAC da área onde
se encontra a aeronave, informando a origem, o destino e o motivo do transporte.

CAPÍTULO 28 – PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE AERONAVE,


MOTOR E HÉLICE
28.1 – SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO

A aeronave é identificada por duas placas, a de identificação do fabricante, que também existe para
identificar motor e hélice, e a de marcas de nacionalidade e matrícula. Estas placas são
regulamentadas pelas seções 45.11, 45.13 e 45.30 do RBHA 45. No que diz respeito à hélice,
normalmente não existe uma placa propriamente dita, na maioria das vezes a identificação é
gravada ou pintada no cubo da hélice.

28.2 – DEFICIÊNCIA, ADULTERAÇÃO OU FALTA DE IDENTIFICAÇÃO

A identificação da aeronave, motor ou hélice deve ser plenamente legível. Deficiência, adulteração
ou falta de identificação determinará a suspensão do CA da aeronave pelo código 4, por
identificação deficiente, ou pelo código 6, por impossibilidade de ser verificado se os registros de
manutenção se referem à aeronave, ao motor ou à hélice em pauta. Os produtos aeronáuticos, em tal
situação, serão considerados não aeronavegáveis.

28.3 – EXTRAVIO DE PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

Extraviada a placa de identificação de uma aeronave ou de um motor, a confecção de uma segunda


via somente poderá ser autorizada após VTE que identifique positivamente a aeronave ou o motor
em consideração. Esta vistoria deverá ser solicitada, pelo interessado, à TE-1.

28.4 – SOLICITAÇÃO DE VISTORIA PARA CONFECÇÃO DE NOVA PLACA DE


IDENTIFICAÇÃO

Na solicitação deverá constar:

a) O fabricante, o modelo e o número de série da aeronave ou do motor. No caso de motor, qual


aeronave está ou esteve instalado;

b) Uma descrição detalhada das circunstâncias em que ocorreu o extravio, com as informações
consideradas relevantes para a investigação de identidade; e

c) O nome da empresa homologada onde se encontra a aeronave ou o motor, ou daquela que dará
apoio técnico às investigações e que confeccionará, se for o caso, e instalará a nova placa.

28.5 – PROVIDÊNCIAS DA TE-1

28.5.1 – Após avaliar as informações recebidas, a TE-1 realizará a vistoria ou solicitará ao SERAC da
área, onde se encontra a aeronave, motor ou hélice, para efetuar a referida vistoria.

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28.5.2 – No caso de dúvida quanto à identidade investigada, será solicitado apoio técnico do CTA/IFI
e/ou solicitar auxílio do fabricante ou das autoridades aeronáuticas do país de origem da
aeronave ou do motor.

28.5.3 – Após o término da investigação, com identificação positiva da aeronave, motor ou hélice, a TE-1
emitirá autorização, por escrito, para que seu proprietário providencie a confecção de uma nova
placa.

28.5.4 – Quando a identificação positiva da aeronave, motor ou hélice, for realizada pelo SERAC após
autorização da TE-1, o próprio SERAC emitirá a autorização ao operador para providenciar a
confecção de nova plaqueta de identificação.

28.6 – AUTORIZAÇÃO PARA INSTALAÇÃO DE NOVA PLACA

Para a instalação de nova placa deverão ser observadas as seguintes condições:

a) O proprietário ou o operador da aeronave ou do motor, após ser autorizado, deverá providenciar a


confecção da segunda via da placa de identificação, mantendo as características e as dimensões
da placa original, de acordo com o estabelecido nos parágrafos 45.11(a) e 45.13(a) do RBHA 45;

b) Para uma aeronave ou um motor fabricado no Brasil, a segunda via da placa deverá ser
confeccionada pelo fabricante original, exceto quando este não mais existir, devendo, neste caso,
a placa ser confeccionada pela empresa homologada, referida no item 28.4 desta IAC;

c) Para uma aeronave ou um motor importado, a segunda via da placa deverá ser confeccionada
pelo fabricante original ou pela empresa homologada, referida no item 28.4. desta IAC; e

d) A nova placa de identificação deverá ser instalada pela empresa homologada, referida no item
28.4 desta IAC, no mesmo local da placa original. A empresa será responsável pelo respectivo
registro na caderneta de célula ou de motor, conforme aplicável, devendo ser anexada, aos
registros pertinentes, a cópia do documento que autorizou a confecção.

CAPÍTULO 29 - MUDANÇA DE MODELO DE AERONAVE, MOTOR


OU HÉLICE
Para a mudança de modelo de aeronave, motor ou hélice, deverão ser observadas as seguintes
condições:
a) Quando uma empresa, autorizada pelo detentor de um CHST, incorporar em uma aeronave,
motor ou hélice as modificações previstas no referido CHST e/ou em um outro dado técnico
aprovado que modifique o modelo dos mesmos, esta empresa, após autorização emitida pela TE-
1, deverá confeccionar nova identificação contendo os dados existentes na identificação original,
acrescidas das alterações provenientes das modificações introduzidas, fixando-a no local da
identificação anterior, para os casos de motor e hélice, e ao lado da anterior, no caso de
aeronave;
b) Quando a modificação a ser introduzida exigir a emissão prévia de um novo CHST pelo
CTA/IFI, caberá a este Elo Executivo a fiscalização do serviço e a autorização para confecção e
troca da placa de identificação; e

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c) Qualquer serviço envolvendo remoção, troca ou alteração de placa de identificação de produtos


aeronáuticos deverá ser feito observando estritamente as regras contidas no RBHA 45 e nos itens
28.1 e 28.2 desta IAC.

CAPÍTULO 30 - PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DE COMPONENTES


(EXCETO MOTOR E HÉLICE)
30.1 – SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO

30.1.1 – Todo componente controlado através de VIDA LIMITE, TBO, HT, CM ou OC, deve ser
identificado, obrigatoriamente, através de plaqueta do fabricante contendo o seu número de
identificação (P/N) e o seu número de série (N/S).
30.1.2 – Um componente controlado sem identificação é considerado NÃO-AERONAVEGÁVEL e deve
ser removido da aeronave, motor ou hélice, conforme aplicável.

30.2 – SISTEMA DE REIDENTIFICAÇÃO

30.2.1 – Um componente poderá ser reidentificado pelo próprio fabricante desde que se efetue a revisão
geral do mesmo e proceda a sua reidentificação de acordo com o controle de qualidade do
fabricante.
30.2.2 – Um componente poderá ser reidentificado por empresa homologada, segundo o RBHA 145, para
a revisão geral do componente, devendo, neste caso, observar as seguintes condições:
a) Efetuar a revisão geral ou, nos casos de inexistência de revisão geral, a maior e mais
abrangente inspeção do componente, conforme programa de manutenção do seu respectivo
fabricante;
b) Confeccionar uma nova placa de identificação do componente, inscrevendo o seu número de
peça (P/N), conforme identificado no Catálogo de Peças do fabricante;
c) Inscrever na nova placa de identificação um novo número de série, que deverá ser formado da
seguinte forma: CHE da empresa seguido do número seqüencial de placas confeccionadas no
ano pela empresa e dos dois últimos dígitos do ano em curso. Exemplo: Uma empresa que
possui um CHE 0203-00 e confecciona a primeira placa no ano 2002, o componente será
identificado com o seguinte número de série: CHE 0203-00-0102.

d) Cada empresa homologada só poderá efetuar no máximo 02 (duas) reidentificações por ano. A
partir da 3ª reidentificação no ano, somente poderá fazer após autorização da TE-1, devendo a
referida autorização constar do SEGVÔO 003 do referido componente.

e) A empresa revisora e identificadora do componente, conforme previsto no item 30.2.2 desta


IAC, deverá emitir o SEGVÔO 003 referente ao retorno ao serviço do componente, conforme
previsto na IAC 3149 em vigor.

30.3 – DIRETRIZES DE AERONAVEGABILIDADE

As DA aplicáveis a componentes e limitadas a determinados números de séries deverão,


obrigatoriamente, ser cumpridas para os componentes reidentificados, exceto se alguma visível

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17 MAIO 2002 IAC 3108

característica técnica excluir esta não aplicabilidade, devendo, neste caso, ser registrada a
justificativa em documento apropriado por empresa homologada.

CAPÍTULO 31 – DOCUMENTAÇÃO A SER CONDUZIDA A BORDO


31.1 – Cumprir o estabelecido nos RBHA 91, 121, 135 e 137, conforme aplicável.

31.2 – A TE-1, TE-6 e SERAC poderão autorizar, por no máximo 30 (trinta) dias, os operadores a
portarem cópias autenticadas de documentos obrigatórios a bordo, com o objetivo de atenderem a
alguma situação de caráter administrativo ou operacional. Neste caso, o documento precisa ser
autenticado pelo órgão que autorizou.

CAPÍTULO 32 – DIRETRIZES DE AERONAVEGABILIDADE

32.1 – O cumprimento de todas as Diretrizes de Aeronavegabilidade, aplicáveis a aeronaves, motores,


hélices e componentes, é MANDATÓRIO e deverá ser conforme o estabelecido no RBHA 39 e
IAC 3142.

32.2 – Todos os operadores deverão manter os registros primários e secundários de cumprimento de DA


em ordem e em dia, sendo mandatória a elaboração do mapa de controle de Diretrizes de
Aeronavegabilidade em conformidade com o estabelecido nos ANEXOS “D” , “E” e “F” da IAC
3142.

CAPÍTULO 33 – PROGRAMA DE MANUTENÇÃO DE AERONAVES,


MOTORES, HÉLICES E COMPONENTES
33.1 – Todos os operadores que não possuem um programa de manutenção aprovado pelo DAC ou
SERAC deverão cumprir, em caráter MANDATÓRIO, os programas de manutenção de aeronaves,
motores, hélices e componentes, em conformidade com o estabelecido no Manual de Manutenção
do Fabricante da aeronave, motor, hélice e componentes, conforme aplicável.

33.2 – Para obtenção de inclusão da aeronave nas suas Especificações Operativas, todos os operadores de
aeronaves que operam segundo os RBHA 121 ou 135, quando aplicável, deverão submeter o
Programa de Manutenção da aeronave, motor, hélice e componentes ao órgão responsável pelo
controle da empresa, DAC ou SERAC, para respectiva análise e aprovação. A aeronave só poderá
ser incluída nas Especificações Operativas após a aprovação do referido programa.

33.3 – O Programa de Manutenção da aeronave, motor, hélice ou componente, conforme aplicável, quando
aprovado pelo DAC ou SERAC, poderá ser igual ou diferente daquele estabelecido pelo fabricante
e prevalecerá sobre o programa do mesmo.

33.4 – O Programa de Manutenção inicial da aeronave, motor, hélice ou componente, quando aprovado
pelo DAC ou SERAC, terá como base referencial o programa do fabricante da aeronave, motor,
hélice ou componente, conforme aplicável.

33.5 – Os programas de manutenção progressivos estabelecidos pelos fabricantes de aeronaves, motores ou


hélices, como caráter opcional para os operadores, só poderão ser utilizados pelos mesmos se
aprovados pelo DAC ou SERAC, de acordo com o estabelecido na Seção 91.409 (d) do RBHA 91.

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CAPÍTULO 34 – COMPONENTES EM GERAL


34.1 – TBO, HT, CM, OC E VIDA LIMITE

34.1.1 – Todos os componentes instalados nas aeronaves, motores e hélices que possuam tempos limites
para revisão ou inspeção, tipos TBO, HT, CM, OC e vida limite, e cujas periodicidades sejam
calendáricas, horários, ciclos, números de pouso ou qualquer outro referencial de controle
estabelecido nos Manuais, Boletins de Serviço, Boletins de Informação, Cartas de Serviços ou
qualquer outro documento emitido pelos fabricante de aeronaves, motores, hélice ou
componentes, conforme aplicável, quando instalados em aeronaves civis brasileiras, têm essa
periodicidade como MANDATÓRIA, sendo os referidos documentos convalidados pelo DAC.

34.1.2 – As periodicidades estabelecidas nos documentos emitidos pelos fabricantes, conforme definido
no item 34.1.1 desta IAC, poderão ser diferentes daqueles estabelecidos, desde que o operador
possua um Programa de Manutenção aprovado pelo DAC ou SERAC, conforme aplicável,
devendo ser especificado no referido programa os produtos e suas correspondentes
periodicidades.

CAPÍTULO 35 – ISENÇÕES TEMPORÁRIAS


Conforme estabelece a seção 11.25 do RBHA 11, o proprietário ou o operador de uma aeronave,
que é o responsável primário pela aeronavegabilidade da mesma, poderá solicitar isenção de
qualquer regra estabelecida nos RBHA e nas IAC em vigor.

35.1 – PEDIDO DE ISENÇÃO

Para que um pedido de isenção temporária de um requisito estabelecido seja analisado por um Elo
Executivo do SEGVÔO, é necessário que o peticionário apresente sua petição observando as
seguintes condições:
a) Seja apresentada com pelo menos 30(trinta) dias antes da data proposta para sua efetivação;
b) Contenha o texto ou a essência da regra da qual a isenção é solicitada;
c) Apresente os seus interesses na ação solicitada, incluindo a natureza e a extensão da isenção
pretendida, e a identificação completa de cada aeronave ou pessoa a ser favorecida pela isenção;
e

d) Contenha quaisquer informações, pontos de vista e argumentos técnicos que possam apoiar a
ação pretendida, as razões pelas quais a isenção não afetaria a segurança das operações e/ou as
ações tomadas para prover um nível de segurança equivalente àquele provido pela regra da qual
a isenção é pretendida.

35.2 – EMISSÃO DA ISENÇÃO

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35.2.1 – O Elo Executivo que analisou e deferiu o pedido emitirá documento com a isenção solicitada,
contendo o período de validade, as orientações e os requisitos que condicionam a isenção
concedida, conforme aplicável.

35.2.2 – O proprietário ou o operador deverá envidar esforços para que possa atender ao requisito da
regulamentação para o qual recebeu a isenção temporária, antes do fim do período de validade da
isenção concedida.

35.2.3 – Se o proprietário ou o operador verificar que existe qualquer motivo para o não atendimento do
requisito da regulamentação para o qual recebeu a isenção temporária, antes do fim do período
de validade da isenção concedida, um novo pedido poderá ser feito de acordo com o item 35.1
desta IAC, com pelo menos 15 (quinze) dias de antecedência.

35.3 – PEDIDOS ENCAMINHADOS À TE-1

35.3.1 – Nos casos especificados nesta IAC que são de competência da TE-1, os pedidos poderão ser
feitos via SERAC. Entretanto, é extremamente aconselhável que sejam feitos diretamente à TE-1
(Endereço, telefones e fax poderão ser encontrados na "HOMEPAGE" do DAC na
"INTERNET"). Os pedidos poderão ser feitos via fax, utilizando os formulários previstos nos
anexos desta IAC, juntamente com as cópias dos documentos necessários. Cartas e ofícios
deverão ser encaminhados, de preferência, com o telefone e/ou o fax do requerente, para facilitar
a resposta.

35.3.2 – É aconselhável que o proprietário ou operador encaminhe seu pedido ao DAC. Entretanto,
quando se utilizar de procuradores, uma cópia autenticada de procuração, registrada em cartório,
deverá ser apresentada juntamente com o pedido.

CAPÍTULO 36 – DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS


36.1 – VALIDADE DO CERTIFICADO DE AERONAVEGABILIDADE

36.1.1 – Conforme definido na IAC 3108 objeto desta revogação, fica mantida a seguinte tabela como
referencial de data de validade dos CA das aeronaves ainda não vistoriadas, até a total
regularização de todas as aeronaves civis brasileiras:

1a LETRA DATA DE VENCIMENTO DO CA

A ........................................................................... 30 de setembro de 1999

B ........................................................................... 31 de dezembro de 1999

C ........................................................................... 31 de março de 2000

D ........................................................................... 30 de junho de 2000

E ........................................................................... 30 de setembro de 2000

F ........................................................................... 31 de dezembro de 2000

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G ........................................................................... 31 de março de 2001

H ........................................................................... 30 de junho de 2001

I ........................................................................... 30 de setembro de 2001

J ........................................................................... 31 de dezembro de 2001

K ........................................................................... 31 de março de 2002

L ........................................................................... 30 de junho de 2002

M ........................................................................... 30 de setembro de 2002

N ........................................................................... 31 de dezembro de 2002

O ........................................................................... 31 de março de 2003

P ........................................................................... 30 de junho de 2003

R ........................................................................... 30 de setembro de 2003

S ........................................................................... 31 de dezembro de 2003

T ........................................................................... 31 de março de 2004

U ........................................................................... 30 de junho de 2004

V ........................................................................... 30 de setembro de 2004

W ........................................................................... 31 de dezembro de 2004

X ........................................................................... 31 de março de 2005

Y ........................................................................... 30 de junho de 2005

36.1.2 – As aeronaves cujas matrículas sejam iniciadas pelas letras “K” até a letra “Y” , inclusive,
constantes da tabela estabelecida no item 36.1.1 desta IAC, desde que estejam operando segundo o RBHA
91 nas categorias de registro ADF, ADE, ADM, ADD, PIN, AIF, AIE, AIM, AID, TPP e PRI, poderão ter
a validade dos seus Certificados de Aeronavegabilidade estendidas por mais 01 (um) ano, em relação à data
constante na referida tabela, desde que se encontrem em condições aeronavegáveis

36.1.3 – Os operadores das aeronaves de categoria de registro definidas no item 36.1.2 desta IAC,
deverão solicitar ao SERAC da área a extensão da validade do Certificado de Aeronavegabilidade, no
período de 120 (cento e vinte) a 30 (trinta) dias que antecederem as datas estabelecidas na tabela constante
do item 36.1.1 desta IAC.

36.2 – CONVALIDAÇÃO DE VALIDADE DE VISTORIA TÉCNICA INICIAL OU VISTORIA


TÉCNICA ESPECIAL

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Para uma aeronave que realizou VTI ou VTE, por mudança de categoria de registro ou renovação
de CA, conforme aplicável, a partir de 01 de junho de 1996, o proprietário ou o operador poderá
solicitar convalidação da referida vistoria, com o objetivo de prorrogar a validade do CA em relação
à tabela constante do item 36.1.1 desta IAC.

36.3 – SOLICITAÇÃO DE CONVALIDAÇÃO

36.3.1 – A solicitação de convalidação de VTI ou VTE deverá ser endereçada à TE-1 ou ao SERAC da
área, conforme aplicável, devendo ser anexada cópia de documento comprobatório da realização
de referida vistoria.

36.3.2 – Após parecer favorável à convalidação, o proprietário ou o operador deverá solicitar a emissão
de um novo Certificado de Aeronavegabilidade à TE-1, através do Requerimento Padronizado,
constante do ANEXO 24 desta IAC, assinalando o código de natureza n°3, e anexando a
documentação prevista naquele requerimento para esse caso.

36.3.3 – Os SERAC poderão analisar e convalidar os pedidos dos operadores de aeronaves de sua área de
atuação desde que operem segundo o RBHA 91 ou RBHA 135, desde que a Empresa seja
controlada pelo próprio SERAC.

36.4 – PERÍODO DE VALIDADE PARA A CONVALIDAÇÃO DE VISTORIA TÉCNICA


INICIAL OU VISTORIA TÉCNICA ESPECIAL

O período de validade do CA, para aeronave que tiver o pedido de convalidação deferido, será de
06 (seis) anos, contados a partir da data da realização da VTI ou da VTE.

36.5 – PERMISSÃO ESPECIAL DE VÔO ANTES DA VTI

Tendo em vista a regulamentação contida no item 7.3 desta IAC, o Ofício 56/2TE-1/396, de 31 de
agosto de 2000, endereçado à Associação Brasileira de Aviação Geral, ficará extinta a sua validade,
a partir da data de efetivação desta IAC.

36.6 – VALIDADE DE DOCUMENTOS

A partir da efetividade desta IAC, qualquer Ofício, Fax, Mensagem Rádio, ou qualquer outro
documento emitido pelo STE com data anterior a esta efetividade, e que venha a contrariar
qualquer procedimento contido nesta IAC, estará automaticamente cancelado.

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17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 01
LAUDO DE VISTORIA DAC INICIAL →  MARCAS
DE AERONAVE ESPECIAL → 
ASA FIXA
MOTIVO DA VISTORIA 
I – DADOS DO OPERADOR
NOME:
ENDEREÇO:
II – DADOS DA AERONAVE
FABRICANTE: MODELO:
NÚMERO DE SÉRIE: ANO DE FABRICAÇÃO:
CATEGORIA DE HOMOLOGAÇÃO: CATEGORIA DE REGISTRO:
COR PREDOMINANTE: PESO MÁXIMO DE DECOLAGEM:
TRIPULAÇÃO MÍNIMA EA(a): TRIPULAÇÃO MÍNIMA CAT. REGISTRO(d):
TRIPULANTES ADICIONAIS(b): N° ASSENTOS PAX NA VISTORIA(e):
N° MAX. ASSENTOS PAX EA(c): TOTAL DE ASSENTOS NA VISTORIA(b+d+e):
N° MAX. ASSENTOS EA(a+b+c): TIPO DA ÚLTIMA INSPEÇÃO:
HORAS TOTAIS: HORAS APÓS ÚLTIMA INSPEÇÃO:
CICLOS TOTAIS: CICLOS APÓS ÚLTIMA INSPEÇÃO:
VALIDADE DA IAM: CÓDIGO DA OFICINA IAM:
VALIDADE DO CA: DATA DA ÚLTIMA PESAGEM:
MARCAS ANTERIORES: DATA DO DESREGISTRO:
III – DADOS DO(S) MOTOR(ES)
TIPO DOS MOTORES Ø CONVENCIONAL ( ) TURBOÉLICE ( ) A REAÇÃO ( ) TURBOFAN ( )
FABRICANTE: TIPO ÚLT. INSP. M1: M2: M3: M4:
P MODELO Nº DE SÉRIE TSN CSN TSO CSO TSLI CSLI
1
2
3
4
IV – DADOS DA(S) HÉLICE(S)
FABRICANTE: TIPO ÚLT.INSP.  H1: H2: H3: H4:
P MODELO Nº DE SÉRIE TSN TSO TSLI
1
2
3
4
V – SEGURO DA AERONAVE
ADITIVO (B)  1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) SEGURADORA:
Nº DA APÓLICE: VALIDADE:

Rubricas dos INSPAC: 1º)_________________ 2º)__________________

56
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 01 (VERSO)

VI – DADOS DA UNIDADE DE FORÇA AUXILIAR (APU)


FABRICANTE: MODELO:
NÚMERO DE SÉRIE: TOTAL DE CICLOS:
VII – INFORMAÇÕES ADICIONAIS

AERONAVEGÁVEL  NÃO-AERONAVEGÁVEL 
LOCAL: DATA: ELO EXECUTIVO VISTORIADOR:

Nome do INSPAC – Credencial Nº: Assinatura:

Nome do INSPAC – Credencial Nº: Assinatura:

RESERVADO AO ELO EXECUTIVO VISTORIADOR PARA ARQUIVO


Nome/Posto do Chefe da Seção Data Assinatura

57
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 02

LAUDO DE VISTORIA DAC INICIAL → MARCAS


DE AERONAVE ESPECIAL →
ASA ROTATIVA
MOTIVO DA VISTORIA 
I – DADOS DO OPERADOR
NOME:
ENDEREÇO:

II – DADOS DA AERONAVE
FABRICANTE: MODELO:
NÚMERO DE SÉRIE: ANO DE FABRICAÇÃO:
CATEGORIA DE HOMOLOGAÇÃO: CATEGORIA DE REGISTRO:
COR PREDOMINANTE: PESO MÁXIMO DE DECOLAGEM:
TRIPULAÇÃO MÍNIMA ER(a): TRIPULAÇÃO MÍNIMA CAT. REGISTRO(d):
TRIPULANTES ADICIONAIS(b): N° ASSENTOS PAX NA VISTORIA(e):
N° MAX. ASSENTOS PAX ER(c): TOTAL DE ASSENTOS NA VISTORIA(b+d+e):
N° MAX. ASSENTOS ER(a+b+c): TIPO DA ÚLTIMA INSPEÇÃO:
HORAS TOTAIS: HORAS APÓS ÚLTIMA INSPEÇÃO:
CICLOS TOTAIS: CICLOS APÓS ÚLTIMA INSPEÇÃO:
VALIDADE DA IAM: CÓDIGO DA OFICINA IAM:
VALIDADE DO CA: DATA DA ÚLTIMA PESAGEM:
MARCAS ANTERIORES: DATA DO DESREGISTRO:
III – DADOS DO(S) MOTOR(ES)

FABRICANTE: TIPO ÚLT. INSPEÇÃO  M1: M2:


P MODELO Nº DE SÉRIE TSN CSN TSO CSO TSLI CSLI
1
2
IV – DADOS DO(S) ROTOR(ES)
ROTOR P/N Nº DE SÉRIE TSN CSN TSO CSO TSLI CSLI
PRINC
AUX
V – DADOS DAS PÁS DO ROTOR PRINCIPAL
P P/N Nº DE SÉRIE TSN CSN TSO CSO TSLI CSLI
1
2
3
4
5
VI – DADOS DAS PÁS DO ROTOR AUXILIAR
P P/N Nº DE SÉRIE TSN CSN TSO CSO TSLI CSLI
1
2
3
4
5
VII – SEGURO DA AERONAVE
ADITIVO (B)  1 ( ) 2 ( ) 3( ) 4 ( ) SEGURADORA:
Nº DA APÓLICE: VALIDADE:

Rubricas dos INSPAC: 1º )___________________ 2º )______________________

58
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 02 (VERSO)
VIII – INFORMAÇÕES ADICIONAIS

AERONAVEGÁVEL  NÃO-AERONAVEGÁVEL 
LOCAL: DATA: ELO EXECUTIVO VISTORIADOR:

Nome do INSPAC – Credencial Nº: Assinatura:

Nome do INSPAC – Credencial Nº: Assinatura:

RESERVADO AO ELO EXECUTIVO VISTORIADOR PARA ARQUIVO


Nome/Posto do Chefe da Seção Data Assinatura

59
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 03
LAUDO DE EXAME DE DAC INICIAL →  MARCAS
ESTAÇÃO DE AERONAVE ESPECIAL → 
MOTIVO DA VISTORIA 
I – DADOS DO OPERADOR
NOME:
ENDEREÇO:
II – DADOS DA AERONAVE
FABRICANTE: MODELO: Nº DE SÉRIE:
TRIP. MÍN. CAT. REG: Nº ASSENTOS PAX VIST: CAT. HOMOLOG.:
CAT. REGISTRO: Nº LIC. ESTAÇÃO: VALID. LIC. ESTAÇÃO:
PRAZO APRES. LIC. EST.: TIPO DE VÔO: VFR ( ) IFR ( )
III – DADOS DO(S) EQUIPAMENTO(S) DE RADIOCOMUNICAÇÃO
GAMA DE ESPAÇAMENTO POTÊNCIA DE
EQUIPAMENTO FABRICANTE MODELO FREQUÊNCIAS ENTRE CANAIS SAÍDA
VHF 1
VHF 2
VHF 3
HF 1
HF 2
IV – EQUIPAMENTOS DE RADIONAVEGAÇÃO E ADICIONAIS
EQUIPAMENTO FABRICANTE MODELO ou PN EQUIPAMENTO FABRICANTE MODELO ou PN
ADF 1 RÁDIO ALT. 1
ADF 2 RÁDIO ALT. 2
VOR 1 GPWS 1
VOR 2 GPWS 2
ILS 1 FMS 1
ILS 2 FMS 2
MB 1 WINDSHEAR 1
MB 2 WINDSHEAR 2
TRANSP 1 GPS
TRANSP 2 ELT
PIL AUT 1 FDR
PIL AUT 2 CVR
FD 1 EFIS 1
FD 2 EFIS 2
RADAR ADC 1
STORM SCOPE ADC 2
DME 1 TCAS
DME 2
INS 1
INS 2
INS 3
V – VALIDADE DA BATERIA / LOCALIZADOR
ELT: CVR: FDR:
VI – DATA DOS TESTES - Validade 2 anos ( RBHA 91.411 e 91.413)
ALTÍMETRO (ADC) 1: TRANSPONDER 1:
ALTÍMETRO (ADC) 2: TRANSPONDER 2:
VII – AFERIÇÃO DA BÚSSOLA MAGNÉTICA
LOCAL: DATA:
VIII – TESTE DO VOR ( RBHA 91.171)
LOCAL: DATA:

Rubricas dos INSPAC: 1º)___________________ 2º)______________________

60
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 03 (VERSO)

IX – INFORMAÇÕES ADICIONAIS

AERONAVEGÁVEL  NÃO-AERONAVEGÁVEL 
LOCAL: DATA: ELO EXECUTIVO VISTORIADOR:

Nome do INSPAC – Credencial Nº: Assinatura:

Nome do INSPAC – Credencial Nº: Assinatura:

RESERVADO AO ELO EXECUTIVO VISTORIADOR PARA ARQUIVO


Nome/Posto do Chefe da Seção Data Assinatura

61
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 04

FIEV DAC
Ou Logotipo Empresa
INICIAL →  MARCAS
ESPECIAL → 
RBHA 91
MOTIVO DA VISTORIA
FABRICANTE: MODELO: Nº DE SÉRIE:
CAT. HOMOLOG.: CAT. REGISTRO: TRIP. MÍN. CAT. REG. :
Nº ASSENTOS PAX VIST.:
TIPO DE AERONAVE  AVIÃO ( ) HELICÓPTERO ( ) OUTRO:
Nº MOTORES: TIPO  CONVENCIONAL ( ) TURBOÉLICE ( ) A REAÇÃO ( ) TURBOFAN ( ) TURBO EIXO ( )
TIPO DE ATIVIDADE ( SE ESPECIALIZADA):
TIPO DE VÔO  VFR ( ) IFR ( ) DIURNO ( ) NOTURNO ( ) PRESSURIZADO  SIM ( ) NÃO ( )
INSTRUMENTOS RBHA Qt S INSTRUMENTOS RBHA Qt S
E EQUIPAMENTOS 91 E EQUIPAMENTOS 91
01 - Indicador de velocidade no ar 205(b)(1) 29 - TLE 207
02 - Indic. Giroscópico razão curva 205(d)(3) 30 - Gravador dados de vôo - FDR 609(b)
03 - Indic. Giroscópico de direção 205(d)(10) 31 - Gravador voz cabine - CVR 609(d)
04 - Indic. de velocidade vertical 205(d)(11) 32 - TCAS 221
05 - Horizonte Artificial (VFR NOT) 205(c)(2) 33 - Alarme son. veloc. - Subp/G 603
06 - Horizonte Artificial (IFR) 205(d)(9) 34 - Extintor de incêndio 205(b)(20)
07 - Indicador de Derrapagem 205(d)(4) 35 - Extintor de incêndio - Subp/F 513(c)
08 - Altímetro (VFR) 205(b)(2) 36 - Fusíveis de reserva 205(c)(7)
09 - Altímetro Sensível (IFR) 205(d)(5) 37 - Dispositivo flutuação/pirotéc. 205(b)(14)
10 - Sistema de aquecimento do pitot 205(d)(6) 38 - Botes salva vidas (HELICÓP.) 205(b)(14)
11 - Transceptor VHF (VFR NOT) 205(c)(9) 39 - Lanterna elétrica portátil 205(c)(8)
12 - Transceptor VHF (IFR) 205(d)(2) 40 - Oxigênio suplementar 211
13 - Transceptor (VHF e/ou HF) 223 41 - Equip. sobrev. (água) - Subp/F 509
14 - Equipamento rádio - Subp/F 511 42 - Machadinha - Subp/F 513(e)
15 - Sinaliz. “não fume” - Subp/F 517 43 - Megafone - Subp/F 513(f)
16 - Sinaliz. “use cintos” - Subp/F 517
17 - Indic.direção magnét. (bússola) 205(b)(4)
18 - Iluminação dos instrumentos 205(c)(1)
19 - Equip. de navegação(VOR) 205(d)(2)
20 - Equip. de navegação (ADF) 205(d)(2)
21 - Relógio (hora/minuto/segundo) 205(d)(7)
22 - DME 205(e)
23 - Transponder 215
24 - Sistema de alerta de altitude 219
25 - Piloto Automático 5(b)(2)
26 - Luzes de navegação 205(c)(3)
27 - Luzes anti-colisão 205(c)(4)
28 - Farol de pouso 205(c)(5)
OBS: CÓDIGOS PARA A SITUAÇÃO DOS INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS:
1) Em Quantidade (Qt)  Lançar quantidade instalada (0, 1, 2, etc.). Caso a quantidade não seja aplicável, colocar um traço
e preencher a coluna referente à situação;
2) Em Situação (S)  Lançar conforme a seguir: OK  Atende requisitos; N/A  Item não aplicável; F/1,2,etc  Item
faltando; FT  Item faltando, quando se referir a sistemas ou grandes quantidades; IN  Item ou sistema inoperante.
LOCAL: DATA:
Nome do INSPAC - Cred. Nº //ou resp. pela execução / Código DAC / CREA Assinatura:

Nome do INSPAC - Cred. Nº //ou resp. pela inspeção / Código DAC / CREA Assinatura:

62
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 05

FIEV DAC
ou Logotipo Empresa
INICIAL →  MARCAS
ESPECIAL → 
RBHA 135
MOTIVO DA VISTORIA 
FABRICANTE: MODELO: Nº DE SÉRIE:
CAT. HOMOLOG.: CAT. REGISTRO: TRIP. MÍN. CAT. REG. :
Nº ASSENTOS PAX VIST.:
TIPO DE AERONAVE  AVIÃO ( ) HELICÓPTERO ( )
Nº MOTORES: TIPO  CONVENCIONAL ( ) TURBOÉLICE ( ) A REAÇÃO ( ) TURBOFAN ( ) TURBO EIXO ( )
TIPO DE VÔO  VFR ( ) IFR ( ) DIURNO ( ) NOTURNO ( ) PRESSURIZADO  SIM ( ) NÃO ( )
INSTRUMENTOS RBHA Qt S INSTRUMENTOS RBHA Qt S
E EQUIPAMENTOS 135 E EQUIPAMENTOS 135
01 - Indicador de velocidade no ar 149(a) 29 - Transponder 165(a)(6)
02 - Indic.giroscópico razão de curva 163(a)(5) 30 - Sist. Alerta Alt.  RBHA 91 91.219
03 - Indic.giroscópico de direção 163(a)(8) 31 - GPWS 153
04 - Indic. de velocidade vertical 163(a)(2) 32 - Equipamento “storm-scope” 173
05 - Indic. de atitude (Horiz.Artif.) 163(a)(9) 33 - RADAR meteorológico 175
06 - 3o Horizonte Artificial 149(p) 34 - Piloto Autom.  RBHA 91 91.5(b)(2)
07 - Indicador de derrapagem 163(a)(6) 35 - Luzes de navegação 163(b)(2)
08 - Altímetro sensível 149(b) 36 - Luzes anti-colisão 163(b)(3)
09 - Tubo de pitot com aquecimento 163(a)(4) 37 - Farol de pouso 163(b)(4)
10 - Sistema de indicação aquec.pitot 158 38 - TLE  RBHA 91 91.207
11 - Indicador temperatura externa 163(a)(3) 39 - Gravador dados de vôo - FDR 152
12 - Alarme falha instr. Giroscópicos 163(a)(10) 40 - Gravador voz cabine - CVR 151
13 - Fonte alternada pressão estática 163(a)(11) 41 - TCAS  RBHA 91 91.221
14 - Equip. comunicação (VFR) 161(a) 42 - Alarme son. veloc  RBHA 91 91.603
15 - Transceptor VHF 165(a)(1) 43 - Extintor de incêndio 155
16 - Transceptor HF 165(a)(5) 44 - Fusíveis reserva  RBHA 91 91.205(c)(7)
17 - VHF marítimo (helicóptero) 165(a)(5) 45 - Equip flutuação / Disp pirot. 149(k)
18 - Sist. aviso pax e interfone 149(q) 46 - Botes (Helicóp)  RBHA 91 91.205(b)(14)
19 - Microfone 165(a)(3) 47 - Lanterna elétrica portátil 163(b)(6)
20 - Fone/Alto- falante 165(a)(4) 48 - Sistema de oxigênio 157
21 - Sinaliz. “não fume” “use cintos” 177(a)(3) 49 - Equip. emergência (selva) 166
22 - Indicador magnético de direção 149(c) 50 - Equip. emergência (água) 167
23 - Iluminação dos instrumentos 163(b)(5) 51 - Conj. Primeiros Socorros 176
24 - Receptor ADF 165(a)(2) 52 - Conj. Primeiros Socorros 177(a)(1)
25 - Receptor VOR 165(a)(2) 53 - Machadinha 177(a)(2)
26 - Equipamento ILS 165(a)(8) 54 - Itens adicionais (emergência) 178
27 - Relógio (hora/minuto/segundo) 163(a)(7) 55 - Cartão de instrução aos PAX 117(e)
28 - DME 165(a)(7)
OBS: CÓDIGOS PARA A SITUAÇÃO DOS INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS:
1) Em Quantidade (Qt)  Lançar quantidade instalada (0, 1, 2, etc.). Caso a quantidade não seja aplicável, colocar um
traço e preencher a coluna referente à situação;
2) Em Situação (S)  Lançar conforme a seguir: OK  Atende requisitos; N/A  Item não aplicável; F/1,2,etc  Item
faltando; FT  Item faltando, quando se referir a sistemas ou grandes quantidades; IN  Item ou sistema inoperante..
LOCAL: DATA:
Nome do INSPAC - Cred. Nº //ou resp. pela execução / Código DAC / CREA Assinatura:

Nome do INSPAC - Cred. Nº //ou resp. pela inspeção / Código DAC / CREA Assinatura:

63
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 06

FIEV DAC
ou Logotipo Empresa
INICIAL →  MARCAS
ESPECIAL → 
RBHA 121
MOTIVO DA VISTORIA
FABRICANTE: MODELO: Nº DE SÉRIE:
CAT. HOMOLOG.: CAT. REGISTRO: TRIP. MÍN. CAT. REG:
Nº ASSENTOS PAX VIST.:
Nº MOTORES: TIPO  A REAÇÃO ( ) TURBOFAN ( ) TURBOÉLICE ( )
INSTRUMENTOS RBHA Qt S INSTRUMENTOS RBHA Qt S
E EQUIPAMENTOS 121 E EQUIPAMENTOS 121
01 - Indicador de velocidade no ar 305(a) 31 - GPWS 360
02 - Indic. giroscópico razão curva 305(f) 32 - Windshear 358
03 - Indic. giroscópico de direção 305(g) 33 - TCAS 356
04 - Indic. de velocidade vertical 305(i) 34 - RADAR meteorológico 357
05 - Indic. de Atitude (Horiz. Artif.) 305(e) 35 - Piloto Autom.  RBHA 91 91.5(b)(2)
06 - 3º Horizonte Artificial 305(j) 36 - Luzes de navegação 323(a)
07 - Indicador de Derrapagem 305(f) 37 - Luzes anti-colisão 323(b)
08 - Altímetro Sensível 305(b) 38 - Farol de pouso 323(c)
09 - Tubo de Pitot c/aquecimento 305(a) 39 - TLE RBHA 91 91.207
10 - Sist. Indic. aquecimento pitot 342 40 - Gravador dados de vôo - FDR 343
11 - Indicador temperatura exterior 305(d) 41 - Gravador voz cabine - CVR 359
12 - Fonte alternada pressão estática 313(e) 42 - Alarme son. veloc  RBHA 91 91.603
13 - Transceptor VHF 349(a) 43 - Extintor de incêndio 309(c)
14 - Transceptor HF 349(a) 44 - Fusíveis de reserva 313(a)
15 - Sistema de aviso de PAX 318 45 - Colete / Disp. Flutuação 340
16 - Sistema de interfone 319 46 - Lanterna portátil 310(l)
17 - Sinalização “ use cintos” 317(b) 47 - Sistema de oxigênio 329
18 - Sinalização “ não fume” 317(c) 48 - Equip. emergência (selva) 353
19 - Letreiro/placar (cintos) 317(d) 49 - Equip. emergência (água) 339
20 - Bússola magnética 305(h) 50 - Equip. emergência adicional 310
21 - Iluminação dos Instrumentos 323(d) 51 - Conj. Primeiros socorros 309(d)
22 - Receptor ADF 349(b)(2) 52 - Conj. Médico de Emergência 309(d)
23 - Receptor VOR 349(b)(1) 53 - Machadinha 309(e)
24 - Receptor ILS 349(b)(3) 54 - Megafone 309(f)
25 - Receptor Marker Beacon 349(b)(4) 55 - Detetor de fumaça (lavatório) 308(a)
26 - Equipamento DME 349(b)(5) 56 - Extinção incêndio (lavatório) 308(b)
27 - Transponder 345(c) 57 - Protetor de respiração 337
28 - Cronômetro 305(c) 58 - Equipamentos diversos 313
29 - Alarme sonoro trem de pouso 289
30 - Sist. Alerta Alt.  RBHA 91 91.219
OBS: CÓDIGOS PARA A SITUAÇÃO DOS INSTRUMENTOS E EQUIPAMENTOS:
1) Em Quantidade (Qt)  Lançar quantidade instalada (0, 1, 2, etc.). Caso a quantidade não seja aplicável, colocar um
traço e preencher a coluna referente à situação;
2) Em Situação (S)  Lançar conforme a seguir: OK  Atende requisitos; N/A  Item não aplicável; F/1,2,etc  Item
faltando; FT  Item faltando, quando se referir a sistemas ou grandes quantidades; IN  Item ou sistema inoperante.
LOCAL: DATA:
Nome do INSPAC - Cred. Nº //ou resp. pela execução / Código DAC / CREA Assinatura:

Nome do INSPAC - Cred. Nº //ou resp. pela inspeção / Código DAC / CREA Assinatura:

64
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 07

FICHA DE INSPEÇÃO ANUAL LOGOTIPO MARCAS


FIAM DE MANUTENÇÃO
DA
EMPRESA
ASA FIXA
NÚMERO DO CHE/CHETA: CÓDIGO DA EMPRESA :
I – DADOS DO OPERADOR
NOME:
ENDEREÇO:

II – DADOS DA AERONAVE
FABRICANTE: MODELO:
NÚMERO DE SÉRIE: ANO DE FABRICAÇÃO:
CATEGORIA DE HOMOLOGAÇÃO: CATEGORIA DE REGISTRO:
COR PREDOMINANTE: PESO MÁXIMO DE DECOLAGEM:
TRIPULAÇÃO MÍNIMA EA: TRIP. MÍNINA CAT. REGISTRO:
Nº MÁXIMO DE ASSENTOS PAX EA: Nº DE ASSENTOS PAX NA IAM:
Nº MÁXIMO DE ASSENTOS EA: TOTAL DE ASSENTOS NA IAM:
HORAS TOTAIS: CICLOS TOTAIS:
NÚMERO DO CA: VALIDADE DO CA:
Nº DA LICENÇA DE ESTAÇÃO: VALIDADE DA LICENÇA DE ESTAÇÃO:
DATA DA ÚLTIMA PESAGEM:
III – DADOS DO(S) MOTOR(ES)
FABRICANTE: TIPO ÚLT. INSP.  M1: M2: M3: M4:
P MODELO Nº DE SÉRIE TSN CSN TSO CSO TSLI CSLI
1
2
3
4
IV – DADOS DA(S) HÉLICE(S)
FABRICANTE: TIPO ÚLT. INSP.  H1: H2: H3: H4:
P MODELO Nº DE SÉRIE TSN TSO TSLI
1
2
3
4
V – SEGURO DA AERONAVE
ADITIVO (B)  1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) SEGURADORA:
Nº DA APÓLICE: VALIDADE:

Responsável pela execução: ________________ Responsável pela inspeção:__________________

65
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 07 (VERSO)

RELATÓRIO DOS SERVIÇOS SIGNIFICATIVOS DE MANUTENÇÃO REALIZADOS NA AERONAVE DESDE A


ÚLTIMA IAM E OS SERVIÇOS REALIZADOS DURANTE A IAM ATUAL - (Inspeções programadas, calibrações,
cumprimento de Diretrizes de Aeronavegabilidade, troca de componentes por motivo de vencimento de TBO, recuperação
após acidente, etc.):
1 –Verificações requeridas pelo Apêndice “D” do RBHA 43, conforme aplicável (relacionar e relatar as não-conformidades
caso encontradas, registrar números das OS correspondentes):

2 – Serviços verificados realizados desde a IAM anterior (registrar nome das empresas homologadas responsáveis):

3 – Serviços realizados na presente IAM (registrar descrição, dados técnicos correspondentes e números das OS
correspondentes):

4 – Manutenção postergada (informar o motivo e o responsável pela decisão ou N/A, caso não exista):

5 – Não-conformidades observadas (mencionar o número do documento entregue ao operador, conforme requer o parágrafo
43.11 (b) do RBHA 43, ou N/A, caso não existam):

A aeronave de que trata esta FIAM foi APROVADA ( ) REPROVADA ( ) para retorno ao serviço nesta data.

LOCAL: DATA: VALIDADE DA IAM:

1) Nome do responsável pela execução e código DAC/CREA: Assinatura:

2) Nome do responsável pela inspeção e código DAC/CREA: Assinatura:

66
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 08
FICHA DE INSPEÇÃO ANUAL LOGOTIPO MARCAS
FIAM DE MANUTENÇÃO
DA
EMPRESA
ASA ROTATIVA
NÚMERO DO CHE/CHETA: CÓDIGO DA EMPRESA:
I – DADOS DO OPERADOR
NOME:
ENDEREÇO:

II – DADOS DA AERONAVE
FABRICANTE: MODELO:
NÚMERO DE SÉRIE: ANO DE FABRICAÇÃO:
CATEGORIA DE HOMOLOGAÇÃO: CATEGORIA DE REGISTRO:
COR PREDOMINANTE: PESO MÁXIMO DE DECOLAGEM:
TRIPULAÇÃO MÍNIMA EA: TRIP. MÍNINA CAT. REGISTRO:
Nº MÁXIMO DE ASSENTOS PAX EA: Nº DE ASSENTOS PAX NA IAM:
Nº MÁXIMO DE ASSENTOS EA: TOTAL DE ASSENTOS NA IAM:
HORAS TOTAIS: CICLOS TOTAIS:
NÚMERO DO CA: VALIDADE DO CA:
Nº DA LICENÇA DE ESTAÇÃO: VALIDADE DA LICENÇA DE ESTAÇÃO:
DATA DA ÚLTIMA PESAGEM:
III – DADOS DO(S) MOTOR(ES)
FABRICANTE: TIPO DA ÚLTIMA INSPEÇÃO  M1: M2:
P MODELO Nº DE SÉRIE TSN CSN TSO CSO TSLI CSLI
1
2
IV – DADOS DO(S) ROTOR(ES)
ROTOR P/N Nº DE SÉRIE TSN CSN TSO CSO TSLI CSLI
PRINCIPAL
AUXILIAR
V – DADOS DAS PÁS DO ROTOR PRINCIPAL
P P/N Nº DE SÉRIE TSN CSN TSO CSO TSLI CSLI
1
2
3
4
5
VI – DADOS DAS PÁS DO ROTOR AUXILIAR
P P/N Nº DE SÉRIE TSN CSN TSO CSO TSLI CSLI
1
2
3
4
5
VII – SEGURO
ADITIVO (B)  1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) SEGURADORA:
Nº DA APÓLICE: VALIDADE:

Responsável pela execução : ______________ Responsável pela inspeção: ___________________

67
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 08 (VERSO)

RELATÓRIO DOS SERVIÇOS SIGNIFICATIVOS DE MANUTENÇÃO REALIZADOS NA AERONAVE DESDE A


ÚLTIMA IAM E OS SERVIÇOS REALIZADOS DURANTE A IAM ATUAL - (Inspeções programadas, calibrações,
cumprimento de Diretrizes de Aeronavegabilidade, troca de componentes por motivo de vencimento de TBO, recuperação
após acidente, etc.):
1 –Verificações requeridas pelo Apêndice “D” do RBHA 43, conforme aplicável (relacionar e relatar as não-conformidades
caso encontradas, registrar números das OS correspondentes):

2 – Serviços verificados realizados desde a IAM anterior (registrar nome das empresas homologadas responsáveis):

3 – Serviços realizados na presente IAM (registrar descrição, dados técnicos correspondentes e números das OS
correspondentes):

4 – Manutenção postergada (informar o motivo e o responsável pela decisão ou N/A, caso não exista):

5 – Não-conformidades observadas (mencionar o número do documento entregue ao operador, conforme requer o parágrafo
43.11 (b) do RBHA 43, ou N/A, caso não existam):

A aeronave de que trata esta FIAM foi APROVADA ( ) REPROVADA ( ) para retorno ao serviço nesta data.

LOCAL: DATA: VALIDADE DA IAM:

1) Nome do responsável pela execução e código DAC/CREA: Assinatura:

2) Nome do responsável pela inspeção e código DAC/CREA: Assinatura:

68
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 09

ETIQUETA PARA REGISTRO DE IAM EM CADERNETA

EXECUÇÃO DE IAM
NÚMERO DO CHE/CHETA: CÓDIGO DA EMPRESA:
MARCAS: FABRICANTE: MODELO:
Nº DE SÉRIE: ANO DE FABRICAÇÃO: CAT. REGISTRO:
HORAS TOTAIS: CICLOS TOTAIS: TIPO DA INSPEÇÃO:
VALIDADE DA IAM: VALIDADE DO CA: VALIDADE LIC. EST.:
COMPONENTE FABRICANTE MODELO Nº DE SÉRIE TSN CSN TSO CSO
MOTOR 1
MOTOR 2
HÉLICE 1/
ROTOR PRINCIPAL
HÉLICE 2/
ROTOR AUXILIAR

Certifico, para todos fins, que nesta data foi concluída a Inspeção Anual de Manutenção (IAM) na aeronave
acima identificada, tendo sido a mesma liberada para o retorno ao serviço por terem sido verificados e encontrados em
ordem e em dia todos os requisitos aplicáveis da regulamentação em vigor, em particular o atendimento ao programa de
manutenção aprovado/aceito, o adequado cumprimento das Diretrizes de Aeronavegabilidade, a conformidade com o projeto
de tipo aprovado/validado no Brasil, a disponibilidade e o bom estado de conservação da documentação de porte obrigatório
a bordo.
O acima exposto é a expressão da verdade.

RESP. P/ EXECUÇÃO:_________________________ CÓD.DAC/CREA:______________________

RESP. P/ INSPEÇÃO: __________________________ CÓD.DAC/CREA:______________________

_____________________ ________________________ _____________________________


Local e data Ass. Resp. p/ Execução Ass. Resp. p/ Inspeção

OBS: 1 - O registro acima deverá ser adaptado à quantidade de motores e hélices que equipam a aeronave, quando for o caso,
bem como a aeronaves de asa rotativa, balões, dirigíveis ou outros tipos.

2 - No caso da aeronave não ter sido aprovada na IAM, deverá ser providenciado registro apropriado em caderneta,
informando os motivos que levaram à reprovação, em substituição ao registro proposto neste Anexo.

69
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 10

DECLARAÇÃO DE INSPEÇÃO LOGOTIPO DA MARCAS


DIAM ANUAL DE MANUTENÇÃO
EMPRESA

NÚMERO DO CHE/CHETA: CÓDIGO DA EMPRESA:


I – DADOS DO OPERADOR
NOME:
ENDEREÇO:
II – DADOS DA AERONAVE
FABRICANTE: MODELO: Nº DE SÉRIE:
ANO DE FABRICAÇÃO: CAT. REGISTRO: HORAS TOTAIS:
CICLOS TOTAIS: TIPO DA INSPEÇÃO: PRÓXIMA INSPEÇÃO:
VALIDADE DA IAM: VALIDADE DO CA: VALIDADE LIC. EST.:
TIPO DE VÔO  VFR ( ) IFR ( ) CÓD EMPRESA QUE ATESTOU A IAM ANTERIOR:

III – DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Declaramos, para fins de responsabilidade perante a legislação vigente, que a aeronave acima identificada foi por nós
inspecionada quanto à sua condição de aeronavegabilidade e documentação, consoante os requisitos estabelecidos no RBHA
43, no RBHA 91 e na IAC 3108 em vigor, concluindo, nesta data, uma inspeção anual de manutenção, conforme se verifica
na Ordem de Serviço .............. emitida por esta empresa e incorporada à documentação de bordo e à pasta de inspeções e
serviços existente nos arquivos desta empresa, juntamente com as cópias dos competentes registros efetuados nas cadernetas
de célula, motor(es) e hélice(es) dos serviços ora executados e que asseguram as perfeitas condições de aeronavegabilidade
da mesma na presente data, estando liberada para vôo nos próximos 12 (doze) meses, desde que se cumpram,
tempestivamente, os itens de manutenção programados e corretivos que se tornem necessários neste período.

O ACIMA É A EXPRESSÃO DA VERDADE:

CIDADE: ESTADO: DATA:


RESPONSÁVEL PELA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO EXECUTADOS
NOME: CÓD.DAC/CREA: Assinatura:

PROPRIETÁRIO OU RESPONSÁVEL PELA EMPRESA HOMOLOGADA


NOME: CI/ÓRGÃO EMISSOR: Assinatura:

70
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 10(A)

DECLARAÇÃO DE INSPEÇÃO LOGOTIPO DA MARCAS


DIAM ANUAL DE MANUTENÇÃO
EMPRESA

NÚMERO DO CHE/CHETA: CÓDIGO DA EMPRESA:


I – DADOS DO OPERADOR
NOME:
ENDEREÇO:
II – DADOS DA AERONAVE
FABRICANTE: MODELO: Nº DE SÉRIE:
ANO DE FABRICAÇÃO: CAT. REGISTRO: HORAS TOTAIS:
CICLOS TOTAIS: TIPO DA INSPEÇÃO: PRÓXIMA INSPEÇÃO:
VALIDADE DA IAM: VALIDADE DO CA: VALIDADE LIC. EST.:
TIPO DE VÔO VFR ( ) IFR ( ) CÓD EMPRESA QUE ATESTOU A IAM ANTERIOR:

III – DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE

Declaramos, para fins de responsabilidade perante à legislação vigente, que a aeronave acima identificada foi por nós
inspecionada quanto à sua condição de aeronavegabilidade e documentação, consoante os requisitos estabelecidos no RBHA
43, no RBHA 91 e na IAC 3108 em vigor, concluindo, nesta data, uma inspeção anual de manutenção, conforme se verifica
na Ordem de Serviço .............. emitida por esta empresa e incorporada à documentação de bordo e à pasta de inspeções e
serviços existente nos arquivos desta empresa, juntamente com as cópias dos competentes registros efetuados nas cadernetas
de célula, motor(es) e hélice(es) dos serviços ora executados.
A aeronave foi REPROVADA para o retorno ao serviço devido às não-conformidades listadas no verso desta
Declaração, as quais foram lançadas na FIAM e entregues ao operador/proprietário.

O ACIMA É A EXPRESSÃO DA VERDADE:

CIDADE: ESTADO: DATA:


RESPONSÁVEL PELA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO EXECUTADOS
NOME: CÓD.DAC/CREA: Assinatura:

PROPRIETÁRIO OU RESPONSÁVEL PELA OFICINA


NOME: CI/ÓRGÃO EMISSOR: Assinatura:

71
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 10(A) - VERSO

DECLARAÇÃO DE INSPEÇÃO LOGOTIPO DA MARCAS


DIAM ANUAL DE MANUTENÇÃO
EMPRESA

NÚMERO DO CHE/CHETA: CÓDIGO DA EMPRESA: DATA DA IAM:


LISTA DE NÃO-CONFORMIDADES ENCONTRADAS

RESPONSÁVEL PELA QUALIDADE DOS SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO EXECUTADOS


NOME: CÓD.DAC/CREA: Assinatura:

PROPRIETÁRIO OU RESPONSÁVEL PELA OFICINA


NOME: CI/ÓRGÃO EMISSOR: Assinatura:

72
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 11

DECLARAÇÃO DE DEPARTAMENTO DE
ESTAÇÃO DE AERONAVE AVIAÇÃO CIVIL
I – DADOS DO OPERADOR
NOME:

ENDEREÇO:

II – DADOS DA AERONAVE
MARCAS: FABRICANTE: MODELO:
Nº DE SÉRIE: CAT. REGISTRO: TIPO DE VÔO  VFR ( ) IFR ( )
III – D E C L A R A Ç Ã O

Declaro, para todos os fins legais e com a finalidade de obtenção de Licença de Estação de Aeronave, que a
aeronave acima identificada se encontra, na data desta Declaração, com os seguintes equipamentos de radiocomunicação
instalados:

EQUIP. FABRICANTE MODELO POTÊNCIA FREQUÊNCIAS

O acima declarado é a expressão da verdade:

Cidade: Estado: Data:

Nome (operador/representante legal): Assinatura:

O DAC ou o SERAC informa que:


- A Licença de Estação referente a esta Declaração deverá ser apresentada no _____________ até ____________.
- Cópia desta Declaração encontra-se arquivada na pasta da aeronave para verificação e controle.
- Os equipamentos acima declarados, com suas respectivas especificações, estão homologados para a aeronave em questão.

Cidade: Estado: DAC/SERAC:

Nome do INSPAC – Credencial Nº:

Data: Assinatura:

73
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 12
NOTIFICAÇÃO DE CONDIÇÃO
NCIA IRREGULAR DE AERONAVE
Nº ______________
DEPARTAMENTO DE
AVIAÇÃO CIVIL
DADOS DA AERONAVE
MARCAS: FABRICANTE: MODELO:
Nº DE SÉRIE: Nº DO CA: CAT. REGISTRO:
PROPRIETÁRIO/ OPERADOR:
ENDEREÇO:
DISCRIMINAÇÃO DAS IRREGULARIDADES

Nome do INSPAC - Credencial Nº: Assinatura:

RECEBI A 1A VIA DA PRESENTE NOTIFICAÇÃO


Local: Data: Cód. DAC, Nº Ident. ou CPF:

Nome: Assinatura:

1 - A presente vistoria/inspeção foi realizada de acordo com o previsto na legislação aeronáutica vigente, com a finalidade
de verificar, no momento da mesma, a condição de aeronavegabilidade e da documentação da aeronave.
2 - Após a correção das irregularidades acima reportadas, a empresa homologada e/ou responsável deverá preencher os
espaços abaixo, assinar e remeter a presente notificação ao DAC/SERAC da área, para análise quanto à liberação da
aeronave.
3 - A falta de comprovação da correção das irregularidades acima reportadas no prazo de _________________________, a
contar desta data, implicará a suspensão do Certificado de Aeronavegabilidade da aeronave, sem prejuízo de outras sanções
cabíveis.
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Declaro que as irregularidades acima listadas foram corrigidas conforme se verifica na cópia anexa, relativa aos
registros efetuados na(s) caderneta(s) de célula, motor ou hélice, conforme aplicável, e demais documentos comprobatórios,
todos de acordo com o RBHA 43.
O acima é a expressão da verdade, estando ciente de minhas responsabilidades perante às leis e à regulamentação
vigentes.
RESPONSÁVEL PELA DECLARAÇÃO:
Local: Data: Cód. DAC, Nº Ident. ou CPF/ ou CHE:

Nome: Assinatura:

74
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 13
DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL
SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO / SOP / SERAC ....
TE-1 / OP-..../ ...DT1/ ....DO

AUTO DE INTERDIÇÃO

Aos _________ dias do mês de ______________do ano de ________,às _______h, com base no Artigo 305 do Código

Brasileiro de Aeronáutica (CBA), no _________________________,na cidade de ________________, estado do(e)________,

interditei a aeronave de marcas _______________, fabricante _______________, modelo _____________, número de série

________________, por infringir a(s) alínea(s) _____________do inciso ________________do Art. 302, respeitando-se as

prerrogativas asseguradas nos artigos 306 e 310 do mesmo CBA.

Dei ciência ao Sr. __________________________________________________________

Documento identidade nº____________________ Expedido por______________________

Em ___________ Ass._______________________________

Proprietário da Aeronave [ ]
Operador da Aeronave [ ]
Comandante da Aeronave [ ]
Responsável pela Aeronave [ ]

OBSERVAÇÕES:
_______________________________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

______________________________________________
Representante da Autoridade
(Nome - cargo - posto ou graduação - função)

75
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 14

ETIQUETA/CARIMBO PARA VISTORIA DE AERONAVE


DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL
SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO (ou SERAC...)
TE-1 ( ou ...DT1)

Nesta data, foi realizada VISTORIA TÉCNICA _____________, na categoria ________, na aeronave _________,
fabricante ____________, modelo ______________, nº de série ______________, por motivo de
____________________________________sendo verificado que a mesma se encontra aeronavegável e de acordo com os
RBHA e IAC aplicáveis.

CIDADE:____________________ESTADO:_____________________DATA:________________
VALIDADE: IAM:________________ CA:________________ SEGURO:______________
LICENÇA DE ESTAÇÃO DE AERONAVE: __________________________________________
_______________________________________________________________________________

INSPAC:___________________________________________Ass:_______________________
INSPAC:___________________________________________Ass:_______________________

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO:

a) VISTORIA TÉCNICA _________, preencher com INICIAL ou ESPECIAL, conforme aplicável;


b) na categoria __________, preencher a categoria (TPP, TPX, SAE, TPN, TPR, PRI, etc);
c) na aeronave _________, preencher com as marcas da aeronave, Ex: PT-XYZ;
d) fabricante ___________, preencher com o fabricante da aeronave, Ex: NEIVA;
e) modelo _____________, preencher com o modelo da aeronave, Ex: NE721;
f) nº de série __________, preencher com o número de série da aeronave, Ex: 20.314;
g) por motivo de _______, preencher com o motivo da vistoria conforme abaixo:
g.1 –VISTORIA TÉCNICA INICIAL → por motivo de nacionalização ou civilização;
g.2 –VISTORIA TÉCNICA ESPECIAL → por motivo de, preencher conforme o caso, Ex: mudança de categoria de
TPP para TPX; mudança de marcas de PT-AAA para PP-XYZ; mudança de configuração; aumento de PMD, etc;
h) VALIDADE IAM: _________, se vistoria inicial, a validade da IAM é de exatamente 01 (um) ano após a data da realização
da vistoria; se vistoria especial, a validade da IAM continua sendo a validade constante da FIAM apresentada ou se atendido o
previsto no item 5.2.5 desta IAC, a validade da IAM é de exatamente 01 (um) ano após a data da realização da vistoria;
i) VALIDADE CA _________, preencher com a validade do CA, conforme data constante no mesmo, tabela prevista nesta IAC,
ou ainda exatamente 06 (seis) anos após a VTI ou VTE para emissão de novo CA (vide item 5.2.4 desta IAC);
j) VALIDADE SEGURO _______, preencher com a data de validade do seguro;
l) LICENÇA DE ESTAÇÃO DE AERONAVE____________, preencher com um dos seguintes termos: “VÁLIDA ATÉ
dd/mm/aaaa” ou “DEVERÁ APRESENTAR ATÉ dd/mm/aaaa”;
m) Nome/Cred. INSPAC: Deverá ser lançado o nome completo, seguido do número da credencial; Ex: JOSÉ PEDRO DE
SOUZA – 0010/STE.

OBS: O tamanho mínimo para a etiqueta ou carimbo é de 90mm x 70mm.

76
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 15
PEDIDO DE VISTORIA DE AERONAVE
________________________, _____/______/_______
Cidade/Estado Data

Ilmo Sr.
Chefe da Divisão de Aeronavegabilidade e Engenharia de Manutenção do DAC

_______________________________________, proprietário , operador  ou representante legal  da aeronave reserva de


marcas  ou marcas  ______________, solicita a V.Sª. que seja autorizada a realização da vistoria inicial  ou especial  da
mesma, conforme os dados abaixo:
MOTIVO DA VISTORIA:__________________ CATEGORIA DE REGISTO:____________

NOME DO OPERADOR:________________________________________________________

DADOS TÉCNICOS DA AERONAVE, MOTOR E HÉLICE:

AERONAVE MOTOR(ES) HÉLICE(S)


Fabricante
Modelo
Número de Série P N/S Hs/ TOT. Cic/TOT P N/S HS TOTAIS

Horas Totais 1 1
Ciclos Totais 2 2
Ano de Fabricação 3 3
Validade da IAM 4 4
Validade do CA
OBSERVAÇÕES: Escrever N/A (NÃO APLICÁVEL) para itens não pertinentes à aeronave.

LOCAL PARA VISTORIA:

Empresa:______________ CHE/CHETA nº:__________ Aeroporto:_________________________

Cidade:__________________________Estado:___________________País:___________________

Pessoa(s) para contato:_____________________________________________________________

Telefone(s):____________________________________Fax:______________________________

DATA PROPOSTA PARA A VISTORIA:______/_______/__________

COMPROVANTE DE PAGAMENTO DE EMOLUMENTOS:

Anexo: Guia de Depósito no valor de ______________ .

OBSERVAÇÕES: ________________________________________________________________

_____________________________________________
Assinatura
proprietário , operador  ou representante legal 

77
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 16

LOGOTIPO DA CADASTRAMENTO FOTO 3 X 4


EMPRESA
PROFISSIONAL
ÁREA: MANUTENÇÃO, INSPEÇÃO, REPAROS E
MODIFICAÇÕES DE AERONAVES E EQUIPAMENTOS
AERONÁUTICOS QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
I – PROPONENTE
NOME DA EMPRESA:
ENDEREÇO:

II – DADOS DO PROFISSIONAL
NOME:
ENDEREÇO:
DATA DE NASCIMENTO: IDENT: EXPEDIDA POR:
CPF: CART.TRAB. Nº : EXPEDIDA EM:
III – HABILITAÇÕES TÉCNICAS
FORMAÇÃO PROFISSIONAL:
CREA: CÓDIGO DAC:
CÉLULA: SIM ( ) NÃO ( ) NÚMERO DA HABILITAÇÃO:
GRUPO MOTOPROPULSOR: SIM ( ) NÃO ( ) NÚMERO DA HABILITAÇÃO:
AVIÔNICOS: SIM ( ) NÃO ( ) NÚMERO DA HABILITAÇÃO:
FUNÇÃO (ÕES) A DESEMPENHAR NA EMPRESA:
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:

IV – CURSOS DE AERONAVES E/OU EQUIPAMENTOS


MODELO ANV - E/OU EQUIP. LOCAL PERÍODO

V – ASSINATURAS E RUBRICAS DO PROFISSIONAL


ASSINATURAS RUBRICAS
1º ) 1º )

2º ) 2º )

VI – ASSINATURA DO PRESIDENTE OU REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA


NOME: IDENT: ÓRGÃO EXPED:
CPF: ASSINATURA:

VII – PARA USO DO DAC OU DO SERAC


ORGANIZAÇÃO: DATA:
DEFERIDO ( ) INDEFERIDO ( ) CADASTRAMENTO VÁLIDO ATÉ:
INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

POSTO/NOME/FUNÇÃO DO CHEFE: ASSINATURA:

78
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 17
SOLICITAÇÃO DE:
 AEV – INTERNACIONAL LOGOTIPO DA
 AEV – NACIONAL EMPRESA
 VÔO DE EXPERIÊNCIA
I – DADOS DO OPERADOR
NOME:
ENDEREÇO:
II – DADOS DA AERONAVE
MARCAS: FABRICANTE: MODELO:
Nº DE SÉRIE: VALIDADE IAM: VALIDADE CA:
III – DADOS DOS PASSAGEIROS
Nome(s) completo(s) Passaporte

IV – DADOS DO SEGURO
ADITIVO (B) 1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) SEGURADORA:
Nº DA APÓLICE: DATA DE VALIDADE:
V – AEV INTERNACIONAL
Localidade/País de início do vôo: Aeroporto Internacional de entrada Aeroporto de Inspeção da Receita
no Brasil ou exterior: Federal:

Somente para aeronave em Trecho do traslado, incluindo escalas ou local do vôo de experiência:
importação: Aeroporto p/ Vistoria
Técnica Inicial:

VI – AEV NACIONAL e/ou VÔO DE EXPERIÊNCIA


Trecho do traslado, incluindo escalas ou local do vôo de experiência:

VII – MOTIVO DA SOLICITAÇÃO DA AEV e/ou VÔO DE EXPERIÊNCIA


Motivo: Data ou Período previsto:

VIII – DADOS DO SOLICITANTE


Nome: Ident./Órgão expedidor: CPF/CGC:

Cidade – Estado: Data: Assinatura:

IX – DECLARAÇÃO DE CONDIÇÃO SEGURA PARA AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DE VÔO


INTERNACIONAL ( ) NACIONAL ( ) VÔO DE EXPERIÊNCIA ( )
Declaro que a aeronave acima identificada se encontra em condições técnicas satisfatórias e seguras para
a realização de vôo de traslado e/ou vôo de experiência, em conformidade com os requisitos técnicos aplicáveis,
com os termos da requisição correspondente e dentro das limitações previstas nos manuais técnicos/operacionais
e da regulamentação em vigor.
EMPRESA: CHE/CHETA: DATA:
RESPONSÁVEL TÉCNICO:
FUNÇÃO: CREA: CÓD.DAC:
LOCAL E DATA: ASSINATURA:

79
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 17 (VERSO)

Documentos que deverão ser anexados:

1 – Cópia de Autorização da COTAC - Somente para aeronave nova, com Reserva de Marcas, oriunda da
fábrica ou de distribuidor autorizado pelo mesmo no exterior.

2 – Cópia da Declaração de Reserva de Marcas - Para aeronave que ainda não possui Certificado de
Nacionalidade e Matrícula.

3 – Cópia da Apólice do Seguro ou do Certificado Individual de Seguro com comprovante de pagamento,


ou declaração da seguradora de que o prêmio se encontra pago em dia.

4 – Comprovante de pagamento dos emolumentos referentes à autorização especial de vôo solicitada.

5 – Cópia de procuração, quando solicitado por pessoas que não sejam o proprietário ou o operador.

6 – Cópia de registros de manutenção adequados, comprovando que a aeronave foi montada conforme
estabelecido pelo fabricante (Somente para aeronave montada após transporte).

OBS: Os campos que requerem informações julgadas não aplicáveis deverão ser preenchidos com N/A.
O preenchimento do campo IX é dispensado somente no caso de aeronave nova e sendo entregue pelo
fabricante ou distribuidor autorizado pelo mesmo.

80
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 18
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL
SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO
DIVISÃO DE AERONAVEGAB. E ENG. DE MANUTENÇÃO

AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DE VÔO NÚMERO MARCAS


(Document Number) (Registration)
INTERNACIONAL
( INTERNATIONAL FERRY-FLIGHT AUTHORIZATION )
I – OPERADOR (Operator)
NOME(Authorized Operator):
II – DADOS DA AERONAVE (Aircraft)
FABRICANTE: MODELO: Nº DE SÉRIE:
(Manufacturer) (Model) (Serial number)
VALIDADE IAM: VALIDADE CA:
(Annual Inspection Validity) (Airworthiness Certificate Validity)
III – PASSAGEIROS AUTORIZADOS (Authorized Passengers)
Nome(s) completo(s) (Full Name(s)) Passaporte (Passaport)

IV – SEGURO (Insurance)
Seguradora: Nº da Apólice (Policy Aditivo (B)  1( ) 2( ) 3( ) 4( )
Number): Validade (Validity):
V – ESCALAS AUTORIZADAS / Authorized stops
Localidade/País de início do vôo Aeroporto Internacional de entrada Aeroporto de Inspeção da Receita Federal
(Place of flight beginning): no Brasil ou exterior (Entrance (Customs Clearance Aerodrome):
Aerodrome):
Somente para aeronave importada: Escalas (Stops):
Aeroporto para Vistoria Técnica
Inicial ( Place of DAC Inspection):

VI – OBSERVAÇÕES (Observations)
1 – Esta autorização não exime do cumprimento de quaisquer exigências de aspectos legais (This document doesn’t
withdraw its holder from any legal obligation related to the flight).
2 – Para aeronave importada, esta autorização só será válida se mantiver em anexo os documentos abaixo (This document is
only valid together with the following documents attatched):
a – Cópia do Certificado de Aeronavegabilidade para Exportação ou Declaração do país exportador que não emite
referido documento (copy of a valid Export Certificate of Airworthiness);
b – Documento de liberação técnica da aeronave (document releasing the aircaft to service);
c – Cópia da Declaração de Desregistro ou de Declaração de Não-Registro emitido pela Autoridade Aeronáutica
competente (Copy of the desregistration declaration or no registration declaration issued by the Civil Aviation Authority)
3 – O operador deverá obter autorização da(s) autoridades aeronáutica(s) do(s) país(es) sobrevoado(s) ao longo da rota,
conforme previsto no Documento 9760 da ICAO ( The operator must obtain authorization(s) from the authoritie(s) of the
States which the aircraft will fly over , in accordance with ICAO Document 9760 ).
VII – PERÍODO DE VALIDADE (Period of validity)
DATA DE INÍCIO (Beginning Date) : DATA DE TÉRMINO (Ending Date) :
LOCAL E DATA DE EMISSÃO (Issuance place and date):

CHEFE DA DIVISÃO DE AERONAVEG. E ENG. DE MANUTENÇÃO


AIRWORTHINESS AND MAINTENANCE ENGINEERING DIVISION MANAGER
BRAZILIAN DEPARTMENT OF CIVIL AVIATION

81
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 18 (VERSO)

CONTROLE DA FISCALIZAÇÃO
POUSO FISCAL
AERÓDROMO DATA HORA (Z) CÓD. CMT CÓD. 2P RUBRICA NOME

OBSERVAÇÕES ( A SEREM PEENCHIDAS PELO PILOTO, QUANDO NECESSÁRIO )

82
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 19
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL
SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO/SERAC ....
DIVISÃO DE AERONAVEG. E ENG. DE MANUTENÇÃO/ .....DT1

NÚMERO MARCAS
 AUTORIZAÇÃO ESPECIAL DE VÔO NACIONAL
 VÔO DE EXPERIÊNCIA
I – OPERADOR
NOME:
II – DADOS DA AERONAVE
FABRICANTE: MODELO: Nº DE SÉRIE:
VALIDADE IAM: VALIDADE CA:
III – PASSAGEIROS AUTORIZADOS
Nome(s) completo(s)

IV – SEGURO
Seguradora: Nº da Apólice: Aditivo (B)  1( ) 2( ) 3( ) 4( )
Validade:
V – MOTIVO DA AEVN E/OU VÔO DE EXPERIÊNCIA

VI – TRECHO AUTORIZADO DA AEVN E/OU LOCAL DO VÔO DE EXPERIÊNCIA


Incluindo Escalas:

VII – OBSERVAÇÕES
1 – Esta autorização não exime do cumprimento de quaisquer exigências de aspectos legais.
VIII – PERÍODO DE VALIDADE
DATA DE INÍCIO: DATA DE TÉRMINO :
LOCAL E DATA DE EMISSÃO :

CHEFE DA DIVISÃO DE AERONAVEGAB. E ENG. DE MANUTENÇÃO


ou CHEFE DO SERAC

83
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 20

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL
SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO/ SERAC ....
DIVISÃO DE AERONAVEG. E ENG. DE MANUTENÇÃO/ .....DT1

LIBERAÇÃO DE AERONAVE

Informo para todos os fins que foi regularizada a situação de validade do Certificado de
Aeronavegabilidade da aeronave ___________ quanto ao(s) código(s) ________________, conforme o
documento _________________________ expedido por este órgão do Sistema de Aviação Civil.

Este documento é válido por 15 (quinze) dias, contados a partir da data de sua emissão.

______________, ____ de _______________ de _______

POSTO/NOME E FUNÇÃO DO CHEFE DO SETOR RESPONSÁVEL

84
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 21

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL
SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO/ SERAC ....
DIVISÃO DE AERONAVEG. E ENG. DE MANUTENÇÃO/ .....DT1

CERTIFICADO PROVISÓRIO DE AERONAVEGABILIDADE


Provisional Airwothiness Certificate

Marcas de Nacionalidade e Matrícula Fabricante Modelo Número de Série Número do Certificado


(Nationality and Registration Mark) (Manufacturer) (Model) (Serial Number) (Number)

Peso Máximo de Decolagem Nº Mínimo Tripulantes Nº Máximo Passageiros Categoria de Homologação Categoria de Registro
(MTOW) (Min. Crew) (Max. Passengers) (Certification Category) (Registration Category)

OPERADOR:
(Operator)

1- Este documento é emitido de acordo com a IAC 3108 e é válido por até 30 (trinta) dias, contados a partir da data da sua emissão.
This document is issued in accordance with the IAC 3108 and is valid ( at maximum) for 30 days since its emission date.

2- Este Certificado Provisório de Aeronavegabilidade é emitido conforme a Convenção sobre Aviação Civil Internacional, de 7 de dezembro de 1944, e o
Código Brasileiro de Aeronáutica, de 19 de dezembro de 1986, para a aeronave acima identificada, a qual é considerada aeronavegável enquanto
mantida e operada de acordo com as regulamentações aplicáveis, a menos que previamente suspenso ou cancelado.
This Provisional Airworthiness Certificate is issued in accordance with the International Civil Aviation Convention, dated December 7, 1944, and the
Brazilian Air Code, dated December 19, 1986, to the aircraft above mentioned, which is considered airworthy while maintained and operated in
accordance with any applicable regulation, if this certificate was not previously canceled or suspended.

OBSERVAÇÕES:
(Observations)

DATA DE VALIDADE DESTE CERTIFICADO:

(Valid Until)

___________________________________________
Chefe da Divisão de Aeronavegabilidade e Eng. de Manutenção / ou
Chefe do SERAC
Local e Data de Expedição
Airworthiness and Maintenance Engineering Division Manager
(Date and Place)
Brazilian Department of Civil Aviation

85
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 22

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL
SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO

PROVISIONAL AIRWORTHINESS AND REGISTRATION CERTIFICATE

Nº______/2TE-1/______

This is a PROVISIONAL AIRWORTHINESS AND REGISTRATION CERTIFICATE issued for


the aircraft as below identified, to be registered in the Brazilian Aeronautical Registry according to the data below:
REGISTRATION: MANUFACTURER:
MODEL: S/N:
MTOW: MIN. CREW:
CERTIFICATION CATEGORY: MAX. PASSENGERS:
OWNER:
OPERATOR:

This document is valid for 30 (thirty) days as of the date of official inspection approval and certifies
that the aircraft has already been inspected by Brazilian authorities and was found in airworthy conditions. This
Certificate is issued in accordance with the International Civil Aviation Convention, dated December 7, 1944 and the
Brazilian Air Code, dated December 19, 1986, and substitutes the Standard Certificate of Airworthiness and the
Certificate of Registration, since these documents can only be issued, in this case, after the aircraft arrives in Brazil
and suffers customs's formalities. The flights shall be done in accordance with ICAO’s international regulations and
with each overflied country’s rules, as well as with the Brazilian Regulations (RBHA).
This permit doesn’t withdraw its holder from any legal obligation related to the flight, and will
remain valid for the period above specified, as long as the aircraft is maintained according to all applicable continued
airworthiness requirements, unless previously suspended, revoked or surrendered.

Rio de Janeiro, (date)

Airworthiness and Maintenance Engineering Manager

Restrictions: 1) Revenue flight not allowed for aircraft operating in accordance with the Brazilian Regulation 121, unless it
is included in the Operational Specifications.

Place and Date of Approval Airworthiness Inspector’s Name, Number and Signature

86
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 22A

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL
SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO/ SERAC ....
DIVISÃO DE AERONAVEG. E ENG. DE MANUTENÇÃO/ .....DT1

CERTIFICADO PROVISÓRIO DE REGISTRO E AERONAVEGABILIDADE


Provisional Airwothiness and Registration Certificate

Marcas de Nacionalidade e Matrícula Fabricante Modelo Número de Série Número do Certificado


(Nationality and Registration Mark) (Manufacturer) (Model) (Serial Number) (Number)

Peso Máximo de Decolagem Nº Mínimo Tripulantes Nº Máximo Passageiros Categoria de Homologação Categoria de Registro
(MTOW) (Min. Crew) (Max. Passengers) (Certification Category) (Registration Category)

OPERADOR:
(Operator)

3- Este documento é emitido de acordo com a IAC 3108 e é válido por até 30 (trinta) dias, contados a partir da data da sua emissão.
This document is issued in accordance with the IAC 3108-91-0999 and is valid ( at maximum) for 30 days since its emission date.

4- Este Certificado Provisório de Registro e de Aeronavegabilidade é emitido conforme a Convenção sobre Aviação Civil Internacional, de 7 de dezembro
de 1944, e o Artigo 20 do Código Brasileiro de Aeronáutica, de 19 de dezembro de 1986, para a aeronave acima identificada, a qual é considerada
aeronavegável enquanto mantida e operada de acordo com as regulamentações aplicáveis, a menos que previamente suspenso ou cancelado.
This Provisional Airworthiness and Registration Certificate is issued in accordance with the International Civil Aviation Convention, dated December
7, 1944, and the Brazilian Air Code, dated December 19, 1986, to the aircraft above mentioned, which is considered airworthy while maintained and
operated in accordance with any applicable regulation, if this certificate was not previously canceled or suspended.

OBSERVAÇÕES:
(Observations)

DATA DE VALIDADE DESTE CERTIFICADO:

(Valid Until)

___________________________________________
Chefe da Divisão de Aeronavegabilidade e Eng. de Manutenção / ou
Chefe do SERAC
Local e Data de Expedição
Airworthiness and Maintenance Engineering Division Manager
(Date and Place)
Brazilian Department of Civil Aviation

87
17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 23
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL
SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO
CERTIFICADO DE AERONAVEGABILIDADE PARA AERONAVES RECÉM-FABRICADAS
(AIRWORTHINESS CERTIFICATE FOR RECENTLY MANUFACTURED AIRCRAFT)

NÚMERO:
(Number)

1 - Marcas Provisórias 2 - Fabricante e Modelo 3 – Número de Série 4 – Ano de Fabricação 5 – Categoria de Homologação
(Provisional Registry) (Manufacturer & Model) (Serial Number) (Year of Manufacture) (Certification Category)

6 – Categoria de Registro 7 - Peso Max. Decolagem 8 – Nº Min. Tripulantes 9 – Nº Assentos Passageiros 10 - Total de Assentos
(Registry Category) (MTOW) (Min. Crew) (Seat Passengers) (Total Seats)

10 - Limitação (Limitation)

Esta aeronave está provisoriamente matriculada no Registro Aeronáutico Brasileiro em nome de seu fabricante. Portanto,
somente estão autorizadas as operações conduzidas pelo mesmo, ou por seus distribuidores, quando necessárias ou
relacionadas com a venda da aeronave.
(This aircraft is provisionally registered on the Brazilian Air Registry in name of its manufacturer. Therefore, it is only
authorized to be operated by the manufacturer or its dealers, when necessary for, or related to, sale of the aircraft).

11- Termos e Condições (Terms and Conditions)

Este Certificado estará em vigor a partir da data da aprovação em Vistoria Técnica Inicial e pelo prazo indicado no verso,
enquanto a operação e manutenção da aeronave for efetuada de acordo com os requisitos estabelecidos pelo DAC, a menos
que tenha sido previamente cancelado, suspenso ou revogado.
(This Certificate will be in force from the date of the initial inspection's approval and will be valid for the period shown
on the reverse side, provided the aircraft is maintained and operated in accordance with the DAC requirements, unless
sooner surrendered, suspended or revoked).
12 - Vistoria Técnica Inicial (Initial Inspection)
Órgão (Organization): CTA
Data da Vistoria:
(Date of Inspection)

Tipo da Categoria SAE:


(SAE Category Type)
Aprovada: VFR  IFR 
(Approved)

Equipamento de Radiocomunicação: SIM  NÃO 


(Radio equipment)

Exceções:
(Exceptions)

Vistoriadores - Nomes e Credenciais:


(Inspectors - Name and Credentials)

Data:
(Date)
Assinatura: ____________________________________________
(Signature)

Por delegação do DAC (Per DAC delegation)

Chefe da Divisão de Homologação Aeronáutica do IFI/CTA


(Chief of the IFI/CTA Aeronautical Certification Division)

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ANEXO 23 (VERSO)

13 - Transferência do Fabricante ou Distribuidor para o Comprador ou Operador


(Transfer from Manufacturer or Dealer to Buyer or Operator).

Declaramos que nesta data transferimos a aeronave especificada neste Certificado, juntamente com o mesmo, para:
(We state that at this date we have transfered the aircraft specified in this Certificate, together with the same, to:)

Comprador/Operador: _________________________________________________________________________________
(Buyer/Operator)

Endereço:___________________________________________________________________________________________
(Address)
___________________________________________________________________________________________________

Estando a mesma segurada conforme consta abaixo:

Seguradora Apólice de Seguro Nº________________________________________


(Insurer) (Insurance Policy Nr.)

Garantia RETA ___________________________Validade___________________________________________________


(Validity)

Local e Data_____________________________ Pelo Fabricante/Distribuidor:___________________________________


(Place and Date) (Manufacturer/Dealer representative)

Nota: É responsabilidade do fabricante comunicar esta transferência imediatamente ao DAC.


(Note: Immediately upon transfering this Certificate, the manufacturer must inform the DAC).

14 - Validade (Validity)

O presente documento será válido nos seus termos e condições até a data de transferência da aeronave acima especificada,
ou por um ano, o que ocorrer primeiro.
(The present document will be valid in its terms and conditions until the date of transfer of the aircraft above specified, or for one year, whichever occurs
first.)

15 - No ato da transferência da aeronave, este Certificado deverá ser entregue ao adquirente, o qual, entretanto, não poderá utilizá-lo para operar
a aeronave, devendo anexá-lo ao pedido de matrícula definitiva, juntamente com os demais documentos requeridos.
(When the aircraft is transfered, this Certificate shall be given to the buyer, who, however, cannot use it to operate the aircraft, but shall include the
document, together with all other required documents, to the final registration application).

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ANEXO 24

REQUERIMENTO DE CERTIFICADO DE AERONAVEGABILIDADE


À TE-1 (ou AO SERAC ...)

 CA DEFINITIVO LOGOTIPO DA
 CPRA VERSÃO NACIONAL EMPRESA
 CA PROVISÓRIO VERSÃO NACIONAL
I – DADOS DO OPERADOR
NOME:
ENDEREÇO:
II – DADOS DA AERONAVE
MARCAS: FABRICANTE: MODELO:
Nº DE SÉRIE: VALIDADE IAM: VALIDADE CA:
MOTIVO DA SOLICITAÇÃO:
III – DOCUMENTOS QUE DEVEM SER ANEXADOS PARA EMISSÃO CA DEFINITIVO
AERONAVE NOVA (OU USADA) DE FABRICAÇÃO ESTRANGEIRA APÓS VTI : 1, 2, 3, 4, 7 e 8.
AERONAVE NOVA DE FABRICAÇÃO NACIONAL – CONVALIDAÇÃO DE VTI/CTA : 1, 4, 6, 7 e 8.
AERONAVE NOVA DE FABRICAÇÃO NACIONAL APÓS VTI : 1, 4, 6, 7 e 8.
AERONAVE DE MARCAS BRASILEIRAS APÓS VTE: 1, 4, 5, 7 e 8.
IV – DOCUMENTOS QUE DEVEM SER ANEXADOS PARA EMISSÃO CA PROVISÓRIO/NACIONAL
AERONAVE NOVA (OU USADA) DE FABRICAÇÃO ESTRANGEIRA APÓS VTI : 1 ( ou 10, ou 13), 2, 3, 4, 7, 8 e 9.
AERONAVE NOVA DE FABRICAÇÃO NACIONAL – CONVALIDAÇÃO DE VTI/CTA : 1 (ou 10, ou 13) , 4, 6, 7 e 8.
AERONAVE NOVA DE FABRICAÇÃO NACIONAL APÓS VTI : 1 (ou 10, ou 13) , 4, 6, 7, 8 e 9.
AERONAVE DE MARCAS BRASILEIRAS APÓS VTE : 1 (ou 10, ou 13), 4, 5, 7, 8 e 9.
V – DOCUMENTOS QUE DEVEM SER ANEXADOS PARA EMISSÃO CA PROVISÓRIO/INTERNACIONAL
AERONAVE NOVA (OU USADA) DE FABRICAÇÃO ESTRANGEIRA APÓS VTI : 2, 3, 4, 7, 8, 9, 11 e 12.
AERONAVE NOVA DE FABRICAÇÃO NACIONAL – CONVALIDAÇÃO DE VTI/CTA : 1 (ou 10, ou 13) , 4, 6, 7 e 8.
AERONAVE NOVA DE FABRICAÇÃO NACIONAL APÓS VTI : 1 (ou 10, ou 13) , 4, 6, 7, 8 e 9.
AERONAVE DE MARCAS BRASILEIRAS APÓS VTE : 1 (ou 10, ou 13), 4, 5, 7, 8 e 9.
VI – CODIFICAÇÃO DOS DOCUMENTOS A SEREM ANEXADOS
01 – Cópia autenticada do Certificado de Nacionalidade e Matrícula;
02 – Original do Certificado de Aeronavegabilidade para Exportação ou Declaração da Autoridade Aeronáutica do país de origem de que não emite
referido certificado;
03 – Cópia autenticada do Desregistro da aeronave;
04 – Cópia autenticada da Apólice do Seguro em ordem e em dia ou do Certificado com comprovante de pagamento;
05 – Original do Certificado de Aeronavegabilidade brasileiro vencido (ou a vencer) ou cancelado;
06 – Original do CAARF com o campo de transferência de propriedade devidamente preenchido;
07 – Cópia autenticada de procuração, no caso de solicitação por Terceiros;
08 – Comprovante de pagamento de emolumentos referente à emissão de CA;
09 – Comprovante de pagamento de emolumentos referente à vistoria;
10 – Comprovante da entrada do requerimento no RAB solicitando a emissão do Certificado de Nacionalidade e Matrícula;
11 – Declaração de Reserva de Marcas emitida pelo RAB;
12 – Cópia autenticada da autorização da COTAC;
13 – Cópia autenticada do Certificado Provisório de Nacionalidade e Matrícula.
VII – OBSERVAÇÕES
A EMISSÃO DE CERTIFICADO DE AERONAVEGABILIDADE PROVISÓRIO OU DEFINITIVO SÓ OCORRERÁ APÓS APROVAÇÃO EM
VTI, VTE OU NO CASO DA AERONAVE ESTAR COM SEU CA EM CONDIÇÕES NORMAIS (CÓDIGO N) NO SIAC. MARCAR
CLARAMENTE NO CABEÇALHO O ENDEREÇAMENTO À TE-1 OU AO SERAC E O TIPO DE CA REQUERIDO.
VIII – IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE
Nome: Ident./Órgão expedidor: CPF/CGC:

Cidade – Estado: Data: Assinatura:

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ANEXO 25

MAPA INFORMATIVO DE CONTROLE DE COMPONENTES

(SEÇÃO 91.417(A)(2)(II) (III) (IV) DO RBHA 91 OU SEÇÃO 135.439 (A) (2) (II) (III) (IV) DO RBHA 135 )

MARCAS: FABRICANTE: MODELO: N/S:

HORAS TOTAIS CÉLULA: CICLOS TOTAIS CÉLULA:

MANUAL DE REFERÊNCIA: ÚLTIMA REVISÃO:

OUTRA REFERÊNCIA DE CONSULTA:

NOMENCLATURA P/N N/S TLV TBO TSN TSO CSN CSO VENCIMENTO OBS
HS/T CT DATA

ABREVIATURAS E OBSERVAÇÕES: VIDE VERSO

_________________________ Empresa: _______________ CHE/CHETA: ______________ _________________________________


Local e data Assinatura do Gerente de Manutenção ou
Responsável pela Qualidade do Serviço

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ANEXO 25 (VERSO)
ABREVIATURAS:

P/N ⇒ PART NUMBER (NÚMERO DE PARTE)


N/S ⇒ NÚMERO DE SÉRIE
TLV ⇒ TEMPO LIMITE DE VIDA
TBO ⇒ TIME BETWEEN OVERHAUL (TEMPO ENTRE REVISÃO GERAL)
TSN ⇒ TIME SINCE NEW (TEMPO DESDE NOVO)
TSO ⇒ TIME SINCE OVERHAUL (TEMPO DESDE REVISÃO GERAL)
CSN ⇒ CICLES SINCE NEW (CICLOS DESDE NOVO)
CSO ⇒ CICLES SINCE OVERHAUL (CICLOS DESDE REVISÃO GERAL)
HS/T ⇒ HORAS TOTAIS DA CÉLULA DA AERONAVE
C/T ⇒ CICLOS TOTAIS DA CÉLULA DA AERONAVE
DATA ⇒ DATA DE VENCIMENTO PARA ITENS COM CONTROLE DE VENCIMENTO POR DATA

OBSERVAÇÕES:

(1) Os limites estabelecidos em horas deverão ser seguidos da letra H ao lado do valor numérico. Ex: 1.200:00H
(2) Os limites estabelecidos por data deverão ser seguidos das letras correspondentes. Ex: 4 anos 2 meses e 15 dias ⇒ 4a 2m
15 d
(3) As colunas em OBS visam à utilização de qualquer tipo de controle não constante das abreviaturas acima ou específico
para determinados modelos de aeronaves.
(4) Para os modelos de aeronaves em que o manual não especifica o critério de controle de ciclos, deverá ser utilizada a
relação de números de ciclos igual ao número de pousos.
Os grandes componentes e seus acessórios, obrigatoriamente, deverão ser lançados no presente controle. Quando houver
mais de um grande componente instalado, citar a posição de instalação. Ex: Motor esquerdo e Bomba de combustível do
motor esquerdo.

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ANEXO 26

LAUDO COMPLEMENTAR DAC MARCAS


DE VISTORIA DE INICIAL → 
AERONAVE ESPECIAL → 
MOTIVO DA VISTORIA:
LAUDO INICIAL EMITIDO EM:
DOCUMENTO DE NÃO-CONFORMIDADES:
I – DADOS DA AERONAVE
FABRICANTE: MODELO:
NÚMERO DE SÉRIE: PESO MÁXIMO DE DECOLAGEM:
VALIDADE DA IAM: VALIDADE DO CA:
VALIDADE DO SEGURO: PRAZO APRES. LICENÇA ESTAÇÃO:
II – INFORMACÕES ADICIONAIS

AERONAVEGÁVEL  NÃO-AERONAVEGÁVEL 
LOCAL: DATA: ÓRGÃO VISTORIADOR:
Nome do INSPAC – Credencial Nº: Assinatura:

Nome do INSPAC – Credencial Nº: Assinatura:

RESERVADO AO ÓRGÃO VISTORIADOR PARA ARQUIVO


Nome/Posto do Chefe da Seção Data Assinatura

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ANEXO 27

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL
SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO/ SERAC ....
DIVISÃO DE AERONAVEG. E ENG. DE MANUTENÇÃO/ .....DT1

MODELO PARA OFÍCIO OU FAX

Informo a V.Sa. que referente à Vistoria Técnica Inicial (ou Especial por …………….), realizada no dia
____/_____/_______ na cidade de………….estado do…………….., na aeronave PP-ABC, fabricante…………….,
modelo……………, número de série…………….., por Equipe desta Divisão (ou deste SERAC), após análise das comprovações
técnicas e ou (operacionais e regulamentares) pendentes da referida vistoria, a aeronave foi considerada AERONAVEGÁVEL,
devendo ser providenciado na Caderneta de Célula ou Diário de Bordo, conforme aplicável, o registro da vistoria, conforme
dados abaixo:

RESULTADO DE VISTORIA
Tipo da Vistoria: Motivo:
Fab: Modelo: N/S:
Data da Vistoria: Data de Aprovação: Validade IAM:
Validade CA: Validade Seguro: Prazo Ap.Lic.Estação:
Aeronave considerada aeronavegável, após cumprimento de exigências, conforme Ofício (ou Fax)
nº…………………., de ……/…../…… expedido pelo DAC (TE-1) [ou SERAC…]
Obs – [incluir quando aplicável]
Local/Data Nome/Assinatura – Resp. p/Controle Técnico

Informo, ainda, que cópia deste documento deve ser anexada à caderneta da aeronave e o original
(cópia para o caso de fax) deverá ser mantido nos acervos técnicos da aeronave no período estabelecido
pelo RBHA 43.

POSTO/NOME E FUNÇÃO DO CHEFE DO SETOR RESPONSÁVEL

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ANEXO 28
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL
SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO
DIVISÃO DE AERONAVEGABILIDADE E ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO

CERTIFICADO DE AERONAVEGABILIDADE
Airworthiness Certificate Nº Certificado
(Certificate Number)

Marcas de Nacionalidade e Matrícula Fabricante Modelo


(Nationality and Registration Mark) (Manufacturer) (Model)

Número de Série Tipo ICAO Ano de Fabricação Peso Máximo de Decolagem


(Serial Number) (ICAO Type) (Year of Manufacture) (Max. T.O. Gross Weight)

Número Mínimo de Tripulantes Número Máximo de Passageiros Categoria de Homologação Categoria de Registro
(Minimum Crew) (Maximum Passenger Capacity) (Certification Category) (Register Category)

OPERADOR:
(Operator)

Este Certificado de Aeronavegabilidade é emitido conforme a Convenção sobre Aviação


Civil Internacional, de 7 de dezembro de 1944, e o Código Brasileiro de Aeronáutica, de 19 de
dezembro de 1986, para a aeronave acima identificada, a qual é considerada aeronavegável enquanto
mantida e operada de acordo com as limitações pertinentes, a menos que previamente suspenso ou
cancelado.
This Certificate of Airworthiness is issued pursuant to Annex 8, of the International Civil Aviation Convention of december 7, 1944 and
the Brazilian Air Law of december 19, 1986, in respect of the above mentioned aircraft, which is considered to be airworthy while maintained and operated
in accordance with the pertinent limitations, unless previously suspended or canceled.

OBSERVAÇÕES:
(Observations)

DATA DE EXPEDIÇÃO DATA DE VALIDADE


(Issuance date) (Not valid after)

Chefe da Divisão de Aeronavegabilidade e Eng. de Manutenção


Airworthiness and Maintenance Engineering Division Manager
Brazilian Department of Civil Aviation

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17 MAIO 2002 IAC 3108

ANEXO 29

RESUMO DA(S) NÃO-CONFORMIDADE(S)


RNC

Aeronave: Fab/Modelo: Número de Série:

VTI ( ) VTE ( ) Motivo da Vistoria:

Data: Empresa:

OBS:
Este relatório deverá ser submetido à apreciação da autoridade aeronáutica competente para aprovação, sendo após
encaminhado à Empresa, através de fac-símile, o resumo das não-conformidades observadas, com todas as orientações
necessárias.

AUDITOR (NOME E ASSINATURA): REPRESENTANTE DA EMPRESA (NOME E ASSINATURA):

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ANEXO 30

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL
SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO
DIVISÃO DE AERONAVEGABILIDADE E ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO

PERMISSÃO ESPECIAL DE VÔO


Special Flight Permit

Marcas de Nacionalidade e Matrícula Fabricante Modelo Número de Série Número da Permissão


(Nationality and Registration Mark) (Manufacturer) (Model) (Serial Number) (Number)

Peso Máximo de Decolagem Nº Mínimo de Tripulantes Nº Máximo de Passageiros Categoria de Homologação Categoria de Registro
(MTOW) (Min. Crew) (Max. Passengers) (Certification Category) (Registration Category)

OPERADOR:
(Operator)

1- Este documento é emitido de acordo com o Art. 20 do CBA e é válido por até 30 (trintas ) dias, contados a partir da data da sua emissão.
This document is issued in accordance with the CBA and is valid (at maximum) for 30 days since its emission date.

2- Esta aeronave deverá ser disponibilizada para realização de vistoria inicial até o dia ....................
This aircraft must be available up to ……………… to perform an inspection in order to issue the Airworthiness and Register Certificates.

OBSERVAÇÕES: 1) Esta permissão é valida somente em território brasileiro.


(Observations) 1) This document is only valid in Brazil;

DATA DE VALIDADE DESTA PERMISSÃO:


(Valid Until)

Local e Data de Expedição


Chefe da Divisão de Aeronavegabilidade e Engenharia de Manutenção
(Date and Place)
Airworthiness and Maintenance Engineering Division Manager
Brazilian Department of Civil Aviation

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