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OPERAÇÃO

Para dar ao operador uma visão clara e simples de como funciona uma colheitadeira, descrevemos abaixo
o funcionamento básico da máquina.
Os principais componentes que formam a colheitadeira são os seguintes:

Fig. 17

FUNCIONAMENTO GERAL Neste ponto está completa a ação de alimentação


e começa a debulha.
A colheitadeira desempenha cinco funções bási-
cas, a saber: Debulha: (Fig. 17)
A debulha se realiza quando a cultura passa entre
Alimentação as barras estriadas do cilindro e o côncavo.
Debulha
Separação O cilindro com seu movimento rotativo, esfrega a
Limpeza cultura contra as barras e os arames do côncavo,
Armazenamento e descarga de grãos separando assim os grãos da palha.

Alimentação: (Fig. 17) A grande maioria dos grãos são separados da


O molinete com um movimento rotativo, alinha, palha nesta área e caem através das aberturas do
puxa e deita as plantas sobre a plataforma de côncavo sobre o bandejão.
corte, enquanto a barra de corte (também chama-
da de faca ou navalha) com um movimento lateral Separação: (Fig. 17)
de vai e vem, corta as hastes do ceral. A maior parte da palha e os grãos remanescentes,
passam ao batedor, que realiza outra ação de
O material é levado para o centro do sem-fim de separação. A palha e os grãos ainda não separa-
alimentação, de onde é conduzido pelos dedos dos são lançados ao “rotary separator”, o exclusivo
retráteis, para a boca do elevador de palhas. O segundo elemento de separação da New Holland,
elevador de palhas conduz o material ao cilindro o qual separa mais grãos da palha, permitindo que
de debulha e côncavo passando antes sobre o caiam sobre o bandeijão, e a palha é então lançada
coletor de pedras. O coletor de pedras está pro- para os saca-palha.
jetado para retirar pedras e outros objetos es-
tranhos que possam danificar componentes in-
ternos da colheitadeira.

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OPERAÇÃO

Fig. 18

A cortina retardadora impede que a palha seja passam pela peneira superior, caem pelo pente
lançada além do segundo degrau dos saca-palhas, retornando ao sem-fim de retrilha e enviadas ao
aumentando assim a ação de separação e evitan- cilindro, onde começa novo ciclo de debulha.
do que o restante dos grãos caia fora da máquina.
Os saca-palhas, mediante seu movimento Os grãos, um mínimo de palhiço e palha curta
alternado, separam os grãos remanescentes na caem sobre a peneira inferior, onde se realiza a
palha, conduzindo-os ao bandejão, e lançando a ação final de limpeza.
palha para fora da máquina. Os grãos, palha curta
e palhiço serão levados pelo movimento do ban- A corrente de ar produzida pelo ventilador se dirige
dejão à caixa de peneiras, onde ocorrerá a limpeza para as peneiras, orientada pelos defletores ajus-
com a ajuda do ventilador. táveis, que dissipa o palhiço.

Limpeza: (Fig. 18) Palhiço, palha e espigas não debulhadas que


A caixa de peneiras é composta de: duas peneiras caiam pela peneira superior, serão levadas ao
superiores e duas peneiras inferiores. sem-fim de retrilha e enviadas ao cilindro para
outro ciclo de debulha.
O movimento de vaivém do bandejão transporta os
grãos e palhiço à parte dianteira da peneira su- Armazenagem e descarga: (Fig. 18)
perior, onde se dá a ação de limpeza. Os grãos limpos, caem na caixa de grãos e são
transportados pelo sem-fim para o elevador de
O palhiço e a palha miúda são assoprados para grãos e tanque graneleiro.
fora da máquina, através do ventilador que se
encontra adiante da caixa de peneiras. A descarga dos grãos é efetuada através do tubo
de descarga selado, esvaziando rapidamente e
As espigas não debulhadas que são muito grandes em qualquer posição, o tanque graneleiro.

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OPERAÇÃO

CONTROLES E INSTRUMENTOS

Controles

Fig. 19

A Alavanca multi-função G Alavanca de posicionamento do côncavo


B Alavanca do acelerador H Alavanca do freio de estacionamento
C Alavanca de comando da inclinação do volante I Pedais do freio e trava para interligar os pedais
de direção
J Pedal de comando da inclinação da coluna de
D Comando dos indicadores de direção e buzina direção
E Alavanca de câmbio (1ª, 2ª, 3ª e 4ª ) K Válvulas de acionamento do reversor
F Alavanca de posicionamento do tubo de des-
carga

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OPERAÇÃO

Assento do operador Trava do teto

Fig. 22

G Trava do teto da cabine


Fig. 20 Puxar para abrir o teto.

A Ajuste longitudinal do assento


B Ajuste da altura do assento
C Ajuste da inclinação do encosto

Janela de inspeção

Fig. 21

E Janela de inspeção do tanque graneleiro


Permite coleta de amostra de grãos, para ser
analizada antes de prosseguir a colheita e
ajustar as regulagens.

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OPERAÇÃO

INSTRUMENTOS

3 4
1 2
19
14 16

20
17 18
13 15
11 12 21
7 9
5
8 10
6

Fig. 23

A Módulo geral
B Módulo de controle
C Módulo do monitor de perdas (se instalado)

Módulo geral [A] (Figura 23)


Instrumentos:

1 Tacômetro - Indica: 2 Indicador da temperatura do líquido de


arrefecimento do motor
- Velocidade de deslocamento (km/h)
• Pneus - faixa amarela
3 Indicador do nível de combustível
• Esteira - faixa vermelha
4 Horímetro
- Velocidade do cilindro e ventilador (rpm)
• Ambos - faixa verde

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OPERAÇÃO

Interruptores 10 CAAP (1) + Flutuação Lateral


1ª posição - desligado
5 Seletor de indicação do tacômetro
2ª posição - ligado F.L. (somente)
- Cilindro - pressionada a 3ª posição - ligado F.L. + C.A.A.P.
parte superior
- Deslocamento - posição interme-
diária
- Ventilador - pressionada a
parte inferior

11 Acionamento da plataforma
6 Variador do ventilador
+ • Possue trava de segurança

12 Acionamento do sistema industrial


7 Variador do cilindro Acionar o sistema com o motor em
+
marcha lenta
• Possue trava de segurança

8 Tração 4WD 13 Pisca-alerta

9 Descarga de grãos 14 Ajuste horizontal do molinete


• Possue trava de segurança
- Para frente
- Neutro
- Para trás

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OPERAÇÃO

15 Lanternas e faróis principais 20 Chave de contato e parada do motor


1ª posição: desligado
2ª posição: lanternas
3ª posição: lanternas e faróis princi-
pais

16 Faróis de trabalho e farol do tanque 21 Interruptor de partida do motor


graneleiro
Condições para a partida:
1ª posição: desligado - interruptor do sistema de de-
2ª posição: faróis de trabalho bulha desligado
3ª posição: faróis de trabalho e farol - interruptor do dispositivo de se-
do tanque graneleiro gurança do motor acionado
- alavanca multi-função na posição
de neutro

17 Lâmpada de aviso para tráfego


1ª posição: desligado
2ª posição: soará o alarme sonoro
com o enchimento do tanque grane-
leiro. Acenderá também a lâmpada
para tráfego. [se instalada]
3ª posição: luz de aviso para tráfego.

18 Flutuação Lateral
Aciona a flutuação lateral indepen-
dentemente, sendo comandada pela
alavanca multi-função.
• Possue trava de segurança

19 Dispositivo de segurança do motor


(ver o capítulo “Trabalho no Campo”)

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OPERAÇÃO

Módulo de Controle [B] Lâmpada de aviso de baixa velo-


cidade no picador de palha
(+ alarme sonoro) (**)
Lâmpada de aviso da carga da [se instalado]
bateria.
Acende quando as baterias não
estão sendo carregadas. Lâmpada de aviso de correta pres-
são de ar no sistema.
Enquanto a pressão não atingir 6
a 8 kgf/cm2 o sistema industrial
Lâmpada de aviso do freio de es– não funcionará.
tacionamento (+ alarme sonoro).
Acende quando o freio de esta- Lâmpada de aviso de excesso de
cionamento estiver aplicado. temperatura do líquido de arrefe-
cimento (+ alarme sonoro) (*)

Lâmpada de aviso de baixa


pressão do óleo da transmissão
hidrostática Lâmpada de aviso de excesso de
(+ alarme sonoro) temperatura do óleo hidráulico
(+ alarme sonoro)

Lâmpada aviso de nível do tanque


graneleiro (+ alarme sonoro).
Acende quando o tanque grane- Lâmpada de aviso de baixa ve-
leiro estiver cheio. locidade dos elevadores de grãos
e retrilha
Observação: a lâmpada de (+ alarme sonoro) [se instalado]
advertência permanece
acessa enquanto o interruptor
17 (Fig. 23) estiver na po-
Lâmpada de aviso de baixa
sição 2.
velocidade do saca-palha
(+ alarme sonoro) [se instalado]
Lâmpada de aviso da abertura do
tubo de descarga.
Acende quando o tubo de des-
carga não está em sua posição
Lâmpada de aviso de excesso
fechada.
de temperatura do óleo da trans-
missão hidrostática.
(+ alarme sonoro)
Lâmpada de aviso de baixa
pressão de óleo do motor.
(+ alarme sonoro) (*)

(1) CAAP - Controle automático


de altura da plataforma
Lâmpada de aviso de obstrução
do filtro de ar.
IMPORTANTE: (*) Nestes casos, o motor será
desligado automaticamente.
No caso de alguma emer-
gência, o motor pode ser re-
ligado, por um curto período,
Lâmpada de aviso de funciona- pressionando o interruptor do
mento do CAAP (1) [se instalado] dispositivo de segurança do
Acende quando o sistema está motor - nº 19 (Fig. 23) - e
acionando o interruptor de
acionado, pelo interruptor “D” da partida do motor - nº 21 (Fig.
alavanca multi-função, estando o 23).
interruptor 10 na 3ª posição. (**) Neutraliza (desliga) o aciona-
mento do sistema industrial.

29
OPERAÇÃO

ALAVANCA MULTI-FUNÇÃO

Alavanca de ajuste da velocidade de deslocamento da colheitadeira.

à frente

ponto neutro

à ré

A - Interruptor do variador de velocidade do D - Interruptor do acionamento do CAAP.


molinete. Aciona o funcionamento do CAAP, quando o
- em cima: aumenta a velocidade interruptor nº 10 (Fig. 23) estiver acionado,
- em baixo: diminui a velocidade acendendo a lâmpada no painel, indicando
sua ativação.
B - Interruptor para ajuste da altura da platafor- ATENÇÃO: O interruptor 18 deverá estar
ma de corte. desativado.
• Sobe e desce a plataforma.
• Interruptor de ajuste da flutuação lateral, E - Interruptor de acionamento do reversor hidrá-
quando acionado o interruptor nº 18 (Fig. 23). ulico.
» em cima: sobe a plataforma de corte Ativado somente quando o interruptor nº 11
» em baixo: desce a plataforma de corte (Fig. 23) da plataforma estiver desligado.
» na direita: inclina a plataforma de cor- Possue trava de segurança.
te para a direita.
» na esquerda: inclina a plataforma de cor- F - Interruptor de emergência
te para a esquerda. Desliga o funcionamento da plataforma,
emergencialmente.
C - Interruptor para ajuste da altura do molinete.
Sobe e desce o molinete.

30
OPERAÇÃO

Módulo do monitor de perdas Cabine

Fig. 26
Fig. 24

1 Interruptor do sistema de ar condicinado (se


1 Luz indicadora de perdas no saca-palha instalado)
2 Luz indicadora de perdas nas peneiras 2 Interruptor do ventilador (3 velocidades)
3 Interruptor liga/desliga 3 Interruptor do limpador de pára-brisa (2 veloci-
4 Manípulo variador da sensibilidade do sensor dades)
do saca-palha 4 Iluminação da cabine (girar para acender)
5 Manípulo variador da sensibilidade do sensor 5 Saídas de ar, para a cabine, ajustáveis.
das peneiras

Controle de lâmpadas na coluna de direção Localização de alguns equipamentos

Fig. 27
Fig. 25
1 Suporte para garrafa
1 Lâmpadas de aviso dos indicadores de direção 2 Martelo para quebrar vidro em caso de
2 Lâmpadas de aviso do pisca-alerta emergência

31
OPERAÇÃO

9. Lubrificar a colheitadeira, completamente, como


descrito no capítulo entitulado “Lubrificação”.

10. Sentar-se no banco do operador e ajustá-lo


convenientemente.

11. Ajustar o volante de direção à posição desejada.

12. Ajustar os espelhos retrovisores, se necessário.

13. Dar partida ao motor. Referir-se ao próximo


parágrafo entitulado “Partida do Motor”.

14. Levantar a escada de acesso para a plataforma


do operador (quando trafegando em vias
Fig. 28
públicas) e travá-la com o gancho para evitar
abaixamento acidental.
3 Bolsa para manuais
4 Cabide para casaco
15. Assegurar-se de que o tubo de descarga esta
na posição fechada.

16. Desaplicar (soltar) o freio de estacionamento.


ANTES DE OPERAR A COLHEI–
17. Deslocar a alavanca de aceleração para a
TADEIRA posição de aceleração máxima.
1. Ler este Manual do Operador cuidadosamente,
em especial os capítulos entitulados: “Precau- 18. Levantar a plataforma para a sua posição mais
ções de Segurança” e “Partida do Motor”. alta.

2. Verificar a tensão de todas as correntes e


correias. IMPORTANTE:
Para evitar super aquecimento do óleo
3. Verificar, diariamente, a pressão dos pneus. hidráulico, não acionar o interruptor de
Manter os pneus inflados à pressão recomen- comando de altura da plataforma mais que o
dada no capítulo entitulado “Especificações”. necessário. O mesmo se aplica para todos os
controles hidráulicos, tais como, altura do
4. Verificar o torque de aperto das porcas das molinete e controle do tubo de descarga
rodas, diariamente na primeira semana de
operação e posteriormente uma vez por semana.
Referir-se ao parágrafo entitulado “Rodas e
Pneus”, mais além, neste capítulo. PARTIDA DO MOTOR
Certifique-se de estar totalmente familiarizado com
5. Verificar o nível do óleo lubrificante do motor e os instrumentos e comandos antes de dar partida ao
o nível de líquido de arrefecimento, para isso motor pela primeira vez.
assegurar-se de que a colheitadeira se encon-
tra nivelada. Para dar partida ao motor, com segurança, seguir os
ítens listados a seguir.
6. Verificar o nível do óleo lubrificante do com-
pressor de ar.

7. Verificar o nível de óleo do reservatório de óleo CUIDADO:


hidráulico com os cilindros do molinete e da
plataforma retraídos ou a plataforma abaixada Antes de dar partida ao motor, certifique-
contra o solo (colheitadeira sobre piso plano). se de que há ventilação suficiente no
Adicionar óleo se necessário. local e não hajam pessoas próximas à
colheitadeira.
8. Verificar o nível de óleo do reservatório da
transmissão hidrostática.

32
OPERAÇÃO

Procedimento para a partida diária pressão de óleo não apague após


alguns segundos em marcha-lenta,
pare o motor imediatamente e contacte
Proceder como segue: seu Distribuidor/Representante New
Holland.
1. Seguir a rotina de serviço do motor, isto é,
verificar o nível do líquido de arreferimento, Nota: o alarme sonoro também soa
óleo e combustível (referir-se ao capítulo devido à aplicação do freio de
entitulado “Ajustes e Manutenção”). estacionamento.
2. Ligar a chave geral da bateria.

3. Certifique-se de que as e teclas de acionamen-


to da plataforma, sistema industrial e mecanismo PARADA DO MOTOR
de descarga estão desaplicadas.
Proceder como segue:
4. Verificar se os pedais de freio estão interligados 1. Mover a alavanca de aceleração para a posição
e se o freio de estacionamento está aplicado. traseira e deixar o motor funcionar em marcha-
lenta por 1 minuto.
5. Certifique-se de que a alavanca da transmissão
hidrostática esteja em ponto neutro. Caso
contrário o motor não entra em funcionamento. ATENÇÃO:
Nunca pare o motor em alta rotação ou
6. Mover a alavanca de aceleração, do motor, sob carga. Este procedimento pode
para a posição traseira, ou seja, marcha-lenta. causar danos aos mancais do
turbocompressor, uma vez que eles
7. Inserir a chave no interruptor de contato/parada irão girar algum tempo sem lubrificação.
do motor e girá-la no sentido horário.
2. Girar a chave no sentido anti-horário para parar
o motor.
3. Retirar a chave do interruptor de contato/parada.
NOTA:
4. Aplicar o freio de estacionamento.
Soará um alarme sonoro indicando que o freio
5. Desligar a chave geral da bateria.
de estacionamento está aplicado e que não há
pressão no sistema de lubrificação do motor.

8. Antes de dar partida ao motor, buzinar algumas CONDUZINDO A COLHEITADEIRA


vezes para alertar àqueles que se encontrarem Proceder como segue:
próximos à colheitadeira.
1. Para operação no campo, utilizar primeira,
9. Acionar o interruptor 19, fig. 23, do dispositivo segunda ou terceira marcha, dependendo das
de segurança do motor. circunstâncias.

10. Acionar o interruptor 21 de partida do motor, fig. Quando trafegando em rodovias, utilizar tercei-
23. ra ou quarta marcha.

Caso o motor não entre em funcionamento em 2. Para aumentar a velocidade, empurrar a ala-
até 10 segundos, aguardar 1 minuto antes de vanca multi-função para frente.
nova tentativa.
Para reduzir a velocidade, puxar a alavanca
multi-função para trás.
Atenção:
• Deixar o motor funcionar em baixa 3. Parar a colheitadeira completamente antes de
rotação durante 1 minuto, antes de trocar de marcha.
mover a colheitadeira, assegurando Posicionar a alavanca multi-função em neutro.
assim correta lubrificação dos mancais
do turbocompressor. 4. Para outras informações, referir-se ao capítulo
entitulado “Operação no Campo”.
• Caso o alarme sonoro não cesse ou a
lâmpada de advertência de baixa

33
OPERAÇÃO

É importante lembrar que o eixo traseiro hidrostático


é uma extensão da transmissão hidrostática e
ADVERTÊNCIA: portanto os mesmos cuidados destinados ao sistema
normal, devem ser dispensados ao eixo traseiro.
Para evitar descontroles da colhei-
tadeira, especialmente quando ope- Operar o equipamento fora das suas especificações
rando em declividades, recomenda- originais de Fábrica, implica na perda da garantia.
se reduzir a marcha de acordo com o
grau do declive.
REBOQUE DA COLHEITADEIRA
Não se recomenda rebocar a colheitadeira, porém
caso seja necessário, os seguintes passos devem
ser observados:
1. Posicionar a alavanca de mudança de marchas
em ponto neutro e rebocar à velocidade máxima
de 16 km/h.
2. Providenciar adequada sinalização de alerta
para indicar a outros usuários da rodovia que a
colheitadeira está sendo rebocada.

Fig. 29
PLATAFORMA
Proceder como segue: [TC59 4WD] Acoplando a plataforma à colheitadeira
1. Sempre que for operar em condições de terre- Proceder como segue:
nos inclinados ou irrigados (arroz irrigado), ligar 1. Alinhar o elevador de palha da colheitadeira
o equipamento, estando o motor da colheitadeira com a abertura da plataforma.
em marcha lenta, evitando assim que alguma 2. Baixar o elevador de palha até que o guia “A”
pressão residual, em função de um período de (Fig. 30) encoste na face superior da abertura
inatividade, possa provocar algum “choque” da plataforma.
prejudicial ao equipamento.

2. Recomenda-se operar a colheitadeira com o


equipamento continuamente acionado, pois,
isto faz com que o sistema trabalhe com menor
pressão interna, mantém lubrificação constante
e torna a tração mais eficiente com menor
temperatura do óleo hidrostático.

3. Se necessário transportar o equipamento por


longa distância em velocidade maior, a tração
traseira pode ser desligada.

4. Ao operar em terrenos irrigados (colheita ou


transporte de arroz irrigado), manter a tração
sempre ligada. Ligar antes de entrar na área de
colheita propriamente dita.

5. O sistema automático garante que a tração


traseira será ligada quando o nível de grãos
atingir o sensor de nível instalado no tanque Fig. 30
graneleiro. Este sistema é fundamental para
que o equipamento, como um todo, opere den- 3. Movimentar a colheitadeira para posicionar o
tro das condições de segurança. elevador de palha contra a plataforma e levantar
o elevador de palha e a plataforma.
Caso haja dificuldades para posicionar o
NOTA:
elevador de palha, acionar o interruptor 17, fig.
A violação ou desligamento desse sistema acarretará 23 e ajustar a flutuação lateral, através da
na perda da garantia do equipamento. alavanca multi-função, tecla “B” [se instalado].

34
OPERAÇÃO

4. Enganchar a alavanca de engate rápido “B” 9. Apenas para plataformas flexíveis:


(Fig. 31) de maneira que os ganchos estejam
em contato total com os pinos. Caso o contato Conectar as mangueiras pneumáticas (Fig.
não seja total, ajustá-los no rasgo. 33), observando a coincidência das cores
(verde, vermelho e preto) e a lateralidade
(direita e esquerda).

Fig. 33
Fig. 31

5. Ajustar a alvanca “B”, pelos parafusos “D” (Fig.


31), de maneira que seja sentida uma certa
resistência quando se aplica a trava “E” sobre a ADVERTÊNCIA:
alavanca “B”. Antes de conectar as mangueiras
pneumáticas, certifique-se de que
6. Conectar o acomplamento de acionamento “F” os controles de Flutuação Lateral e
(Fig. 32) da plataforma. Comando Automático de Altura da
7. Efetuar a conexão elétrica através do conector, Plataforma estejam desativados.
específico.
8. Apenas para plataforma de grãos:
10. Apenas para plataformas com ajuste horizontal
Conectar a mangueira hidráulica no engate “H” hidráulico do molinete:
(Fig. 32) da plataforma, para ajuste de altura do
molinete.
Antes de conectar as mangueiras hi–
Certificar-se de que as conexões estejam dráulicas (Fig. 35), destravar os mancais
absolutamente limpas. do molinete.

Fig. 34

Fig. 32

35
OPERAÇÃO

Conectar as mangueiras hidráulicas (Fig. 35), Nivelamento da plataforma


observando a coincidência das cores dos O conjunto de alimentação (elevador de palha +
anéis indicativos. plataforma) pode ser ajustado para que esteja
paralelo ao eixo dianteiro, levantando ou abaixando
o suporte “M” (Fig. 36), regulável, do lado direito.

Fig. 35

Fig. 36
Desacoplamento da plataforma da
colheitadeira Antes de ser feito o ajuste, os seguintes pontos
Proceder como segue: devem ser observados:

1. Apenas para plataforma de grãos: • A colheitadeira deve estar sobre uma


Posicionar o molinete em sua posição mais superfície nivelada e plana.
baixa.
• Certifique-se de que ambos os pneus de
2. Desconectar as seguintes peças: tração estejam inflados com a mesma pressão.
- Acoplamento de acionamento da plataforma.
- Conexão elétrica. • Certifique-se de que a plataforma esteja
- Mangueira hidráulica. corretamente fixada ao elevador de palha.
- Mangueiras pneumáticas.
• Certifique-se de que os dedos da barra de
corte estejam alinhados.

Medir a distância entre a ponta dos dedos e o solo,


ADVERTÊNCIA: lado direito e lado esquerdo.

Antes de desconectar as mangueiras Caso haja variação, ajustar a distância soltando os


pneumáticas, certifique-se de que parafusos “N” (Fig. 36) e ajustando a haste “P”.
os controles de Flutuação Lateral e
Comando Automático de Altura da
Plataforma estejam desativados.
3. Instalar as capas protetoras nos engates das Acionamento do Controle Automático de
mangueiras hidráulicas e pneumáticas da Altura da Plataforma - C.A.A.P.
plataforma e pendurá-las convenientemente. Para acionar o C.A.A.P., primeiramente, deve-se
4. Liberar a alavanca de engate rápido “B” (Fig. pressionar o interruptor 10, fig. 23, até a 3ª posição.
31). Nesta posição estará acionado também o Sistema
5. Posicionar a plataforma contra o solo. de Flutuação Lateral.

6. Baixar o elevador de palha (com o motor fun- Para o sistema entrar em operação, acionar o
cionando em marcha lenta) para liberar os interruptor “D” da alavanca multi-função, página 30.
guias “A” (Fig. 30) da plataforma e mover a Uma lâmpada verde acender-se-á no painel de
colheitadeira para trás. instrumentos.

Para interromper a operação do C.A.A.P. basta


acionar o interruptor “B” da alavanca multi-função no
sentido de levantar a plataforma.

36
OPERAÇÃO

Enquanto o C.A.A.P. estiver em operação


permanecerá acesa a lâmpada, correspondente, no
painel de instrumentos.

Esta lâmpada é ativada pelo sensor 22 (esquema


pneumático, página 116).

Acionamento da Flutuação Lateral


Esta linha de colheitadeiras permite acionar apenas
o Sistema de Flutuação Lateral, para as condições
que assim o exijam. Para isto basta acionar o
interruptor 10, fig. 23, na 2ª posição ou ainda,
acionar o interruptor 18, fig. 23, e trabalhar com a
flutuação lateral no sistema manual, através do
interruptor “B” da alavanca multi-função. Fig. 37

Acionamento da Plataforma de Corte


A plataforma de corte é acionada pressionando-se
o interruptor 11, fig. 23. BARRA DE CORTE
Acionamento do Reversor
Ajuste da Navalha
O acionamento do reversor é ativado pressionando-
Posicionar as navalhas contra a superfície de corte
se o interruptor “E” da alavanca multi-função. Este
dos dedos e ajustar os apertadores. Deixar no
sistema é protegido, ou seja, só é ativado se o
máximo 0,4 mm entre o apertador e a navalha, ponto
interruptor 11, fig. 23, estiver desligado.
A da figura 38, colocando ou retirando calços debaixo
A operação do reversor se dá pela atuação das do apertador no ponto B, figura 38.
válvulas K, fig. 19.

Acionamento da Descarga de Grãos


A descarga de grãos é efetuada pressionando-se o
interruptor 9, fig. 23. Só ocorre descarga se o tubo de
descarga estiver aberto, ou seja, fora da sua posição
de repouso.

Embreagem Pneumática Principal


Na embreagem pneumática principal existem três
parafusos que possibilitam o seu travamento em Fig. 38
caso de pane da mesma.
Para travar a embreagem, apertar, totalmente, os
Obs.: Ao final de todos os ajustes girar ma–
parafusos A, fig. 37, com torque de 91 Nm (9,3
nualmente a polia de acionamento da
kgfm).
navalha (sem correia) observando que a
navalha deslize suavemente.

Substituição de Facas
As facas da navalha da plataforma são parafusa-
das. Ao substituí-las, apertar as porcas de fixação
com torque de 14 Nm (1,4 kgfm).

37
OPERAÇÃO

CAIXA ACIONADORA DA NAVA-


LHA
A caixa é acionada por correia tipo V perfil HC.
O braço de acionamento deve permitir que a navalha
descanse sobre a base de corte do dedo. Isto
observa-se no ponto A, figura 38 e ponto 2, figura 39,
e consegue-se retirando ou colocando calços nos
pontos de fixação inferior 1, figura 39.
São fornecidos calços de 0,3 e 0,6 mm.

Fig. 40

Troca de Óleo
A primeira troca deve ser feita com 50 horas de
trabalho e as demais em intervalos de 400 horas.
Fig. 39
Para drenar o óleo, abaixar a plataforma ao máximo
e retirar o bujão E, figura 40.
A caixa de acionamento da navalha sai de Fábrica
MANUTENÇÃO DA CAIXA DE com óleo AMBRA HYPOIDE 90.
ACIONAMENTO DA NAVALHA

MOLINETE
Nível de Óleo
É aconselhável controlar periodicamente o nível de
óleo da caixa de acionamento da navalha.
Nivelamento
Sua capacidade é de 820 ml.
O molinete é nivelado em relação à barra de corte
Para a verificação procede-se da seguinte maneira: através da extensão A, da haste do cilindro, figura
• Colocar a máquina em local nivelado. 41.

• Levantar a plataforma hidraulicamente até que a Para plataforma de 19’, existem três furos C, de
chapa traseira da plataforma de corte esteja na fixação da extremidade superior do cilindro no
veritical, ou seja, perpendicular ao piso. suporte, que permitem um afastamento maior ou
menor do molinete em relação à barra de corte,
• Retirar o bujão E, figura 40. O óleo deverá atingir figura 41.
o orifício do bujão.
• Se necessário, adicionar óleo pelo bujão F, figura
40.
Sempre que for executar trabalhos
sob o molinete, apoiá-lo sobre as
travas de segurança B, figura 41.

38
OPERAÇÃO

Os cilindros são comandados pelo interruptor H,


diretamente da plataforma do operador.

Fig. 43

Sangria do sistema hidráulico de ajuste hori-


Fig. 41 zontal
Quando da primeira instalação da plataforma e toda
vez que o sistema sofrer qualquer tipo de reparo,
Ajuste Horizontal
sangrar conforme indicado:
O posicionamento é feito deslocando as travas E,
a - recuar totalmente o molinete e manter acio–
figura 42. A posição frontal é usada para culturas
nado seu comando, por 5 segundos;
com palha caída e/ou comprida.
b - liberar e aguardar 15 segundos;
Recua-se no caso de palha curta.
c - repetir a e b 4 vezes;
A posição intermediária é a que se adapta à maioria
das culturas de porte médio. d - avançar totalmente o molinete e manter
acionado seu comando, por 5 segundos;
Obs.: O ajuste vertical é feito diretamente da
plataforma do operador, acionando-se o e - liberar e aguardar 15 segundos;
interruptor “C” da alavanca multi-função. f - recuar totalmente o molinete e manter
acionado seu comando, por 5 segundos;
g - liberar e aguardar 15 segundos;
h - repetir d a g 4 vezes;
j - posicionar o molinete na posição desejada.

Posicionamento dos Dedos


A posição C, figura 44, é usada para culturas caídas,
tornando os dedos agressivos, para levantar os
caules antes do corte.
A posição A é usada para culturas demasiadamente
secas ou emaranhadas, para evitar ao máximo a
debulha (Posição Suave).
Fig. 42
A posição intermediária B é usada para as demais
condições da cultura. Estes ajustes são efetuados
Ajuste Horizontal Hidráulico mediante à trava J, figura 44.

O posicionamento (avanço e recuo) é efetuado por


cilindros hidráulicos G, figura 43.

39
OPERAÇÃO

• Regular nos parafusos L o curso das polias


móveis (superior e inferior) com 25 mm, entre a
cabeça do parafuso e a face externa das polias,
quando estas estiverem fechadas, figura 46.
A corrente de acionamento deve ser ajustada nos
esticadores Z, figura 45, de forma que seja possível
deslocá-la lateralmente.
Girar, manualmente, o conjunto até a engrenagem
superior completar uma volta verificando constante-
mente, durante esta volta, se a corrente permanece
solta. Em nenhum momento ela pode ficar tensa ou
oferecer resistência ao giro.
O tensionamento excessivo danifica os rolamentos
dos eixos, a própria corrente e gera ruído excessivo.
Fig. 44

VARIADOR DE VELOCIDADE DO
MOLINETE
A rotação do molinete deve adequar-se à velocidade
de avanço da máquina. Essa rotação é alterada
acionando o motor elétrico E, figura 46, desde a
plataforma do operador; alavanca multi-função,
interruptor A.
O motor é protegido contra queima devido a sobre-
carga por um interruptor térmico.
Evitar a entrada de água no motor do variador.

Regulagens do Variador
• Regular a distância de 145 mm entre o suporte e
a polia fixa, afrouxando os anéis excêntricos I
dos rolamentos e deslocando o eixo de comando,
figura 46.
• A dimensão de 57 mm é feita afrouxando os
anéis excêntricos J do eixo superior, figura 46.
• Ajustar a mola e a polia com 140 mm através das
porcas K, figura 46.
• Com o braço S posicionado junto à porca
limitadora, na extremidade do fuso, ajustar na Fig. 45
porca R até fechar completamente a polia infe-
rior, figura 46.

CUIDADO!
Esta operação deverá ser executada
com a máquina em funcionamento
(motor em marcha lenta).

40
OPERAÇÃO

VARIADOR DO MOLINETE

Fig. 46

41
OPERAÇÃO

Tensão da Correia de Acionamento do Para aumentar a velocidade do sem-fim de


Molinete alimentação, muda-se a posição da engrenagem
dupla passando o acionamento para a engrenagem
A correia de acionamento deve ser esticada de 20 dentes.
periodicamente. Para isso afrouxar a porca C e
regular com as porcas T, figura 47. Caso seja necessário, retirar elos para tensionar a
corrente
A velocidade baixa é indicada para culturas muito
secas e/ou de fácil debulha.

Fig. 47

NOTA: A engrenagem dupla A, figura 48, pode ser


invertida permitindo duas gamas de rotação, quais Fig. 49
sejam:
- Plataforma Flexível
com 13 dentes: 16 a 49 rpm EMBREAGEM DE SEGURANÇA
com 16 dentes: 20 a 60 rpm A embreagem de segurança, localizada na
- Plataforma Rígida extremidade do sem-fim, deve ser ajustada com
950/1000 Nm (95/100 kgfm), através dos parafusos
com 13 dentes: 12 a 35 rpm G. No ponto F deve ser usada no mínimo uma
com 16 dentes: 15 a 43 rpm arruela, figura 50.

NOTA: Quando for necessário um ajuste


na embreagem de segurança, soli-
citar os serviços de um Distribuidor/
Representante New Holland, pois
ele possui os equipamentos neces-
sários à medição do torque.

Fig. 48

SEM-FIM DE ALIMENTAÇÃO

Velocidade
O sistema motriz de alimentação está equipado com
uma engrenagem dupla E, figura 49, que, ao sair de
Fábrica, está para o acionamento com 16 dentes. Fig. 50

42
OPERAÇÃO

Ajustes do Sem-Fim plataforma. Ajustar para cima ou para baixo, pelas


porcas C, figura 51, até atingir a altura desejada.
Os blocos D saem da Fábrica na posição E, Ajustar igualmente ambos os extremos do sem-fim.
favoráveis em culturas onde há tendência de Ajustar os raspadores do sem-fim.
embuchamento do sem-fim, como arroz caído, onde Girar o sem-fim, com as mãos, para certificar-se de
a palha é verde e úmida. que não há interferência.
Nesta posição o sem-fim obriga a palha a se distribuir
melhor em camadas finas.
Passando os blocos para a posição A o sem-fim
adquire uma flutuação de 25 mm.
Durante a colheita de culturas com palha muito
curta, o sem-fim pode ser travado em uma posição.
Retirar o parafuso A, figura 51, e instalá-lo juntamente
com o bloco D, no furo inferior E, em ambos os lados
da plataforma.

Fig. 52

Dedos Retráteis
A folga entre o fundo da plataforma e o extremo dos
dedos retráteis é de 10 mm, reguláveis na alavanca
K, na lateral direita, soltando antes as porcas M,
figura 51.
Fig. 51
NOTA: Refazer esta regulagem sempre que alterar
Desloca-se o sem-fim para frente quando o molinete a posição do sem-fim.
é avançado, para diminuir a distância entre eles.
Desloca-se o sem-fim para trás quando o molinete
também é recuado, por exemplo: palha curta.
Esta regulagem é feita nos parafusos horizontais G,
soltando as porcas F nas laterais da plataforma,
figura 51.
Obs.: Certificar-se de que o sem-fim está paralelo
à plataforma.
Para evitar o enrolamento da palha no sem-fim, deve-
se deixar entre as suas hélices e os raspadores A,
figura 52, um espaço máximo de 3,0 mm, no ponto
mais próximo em uma volta completa do sem-fim.
Quando for deslocado o sem-fim também devem ser
ajustados os raspadores A, figura 52.
Caso haja acúmulo de material colhido sob o sem-
fim e não ocorra alimentação correta, no centro da
plataforma, baixar o sem-fim para melhorar o contato Fig. 53
com a cultura. Esta condição é comum em colheita
de cultura leve e curta.
Durante a colheita de cultura densa ou infestada Regulagens do Sem-Fim de Alimentação
com folhas largas, levantar o sem-fim para permitir e Molinete
movimentação da cultura sob o mesmo.
Ajustar o sem-fim, primeiramente, soltando-se os Posição do molinete em relação ao sem-fim
parafusos A e B, figura 51, em ambos os lados da alimentador: distância mínima 15 mm, figura 53.

43
OPERAÇÃO

Ranhura de Quebra
Os dedos retráteis estão providos de uma ranhura
para se quebrarem quando houver sobrecarga
(presença de materiais resistentes, tais como pedras,
tocos, etc.).
Dessa forma é protegido o sem-fim de alimentação.

Fig. 56

PARTICULARIDADES DA PLATA-
Fig. 54 FORMA FLEXÍVEL COM CONTRO-
LE AUTOMÁTICO DE ALTURA
Transformação da Plataforma de Con–
ALINHAMENTO DA BARRA DE dição Rígida para Flexível
CORTE A plataforma é expedida de Fábrica na condição
rígida; para transformá-la em flexível, retirar os
Regular as correntes tensoras das costelas centrais, parafusos B e os suportes C, figura 57, de todas as
deslocando suas fixações, até que estejam alinhadas proteções basculantes.
com as costelas das extremidades.
Esticar uma linha entre os extremos da barra de corte,
para facilitar a operação de alinhamento (Fig. 55).

ACIONAMENTO DO SEM-FIM DE
ALIMENTAÇÃO
Tensão da Correntes de Acionamento
Regular a tensão movendo os tensores A e B, figura
56, conforme seja necessário.
Evitar o tensionamento excessivo.

Fig. 57

Fig. 55

44
OPERAÇÃO

Transformação da Plataforma da Con– Para alterar a altura, puxar para fora o suporte H e
dição Flexível em Rígida rodar o came I até que encaixe no furo escolhido,
figura 59.
Proceder na ordem inversa do descrito anteriormen-
te. Para maior facilidade iniciar pelo lado direito e
usar uma ripa para manter a barra de corte em cima.
Instalar os suportes C e os parafusos B, figura 57.
Obs.: Instalar todos os parafusos e então apertá-
los.

Nunca trabalhar sob a plataforma sem


abaixar a trava de segurança do cilindro
hidráulico do elevador de palha.

CONTROLE AUTOMÁTICO DA
ALTURA DA PLATAFORMA
Fig. 59
• REGULADOR DO CONTROLE DA
ALTURA:
1- SOLTAR A BARRA DE CORTE PARA
DEIXAR A MESMA NA POSIÇÃO FLEXÍVEL
(LIVRE).
2- PRESSIONAR PARA BAIXO AS DUAS
PONTEIRAS ATÉ QUE ENCOSTEM NAS
LATERAIS DA PLATAFORMA; FLEXIONAR
PARA BAIXO O CENTRO DA BARRA DE
CORTE DE MODO QUE SOMENTE OS
SENSORES DOS EXTREMOS PERMANE-
ÇAM ENCOSTADOS.
3- AFROUXAR AS PORCAS 1. FAZER COIN-
CIDIR AS PONTAS DAS SETAS 3 E 4,
GIRANDO O ESTICADOR 2.
4- APERTAR AS PORCAS 1 E VERIFICAR A
MONTAGEM DE TODOS OS COMPO-
NENTES. TESTAR O FUNCIONAMENTO
DO SISTEMA.
5- SIGNIFICADO DAS LETRAS “A”, “N” E “B”.
AS LETRAS A (ALTO), N (NORMAL) E B
(BAIXO), GRAVADAS EM BAIXO RELEVO
NO SUPORTE H, FIGURA 59, REFEREM-
SE ÀS TRÊS ALTURAS DE CORTE
POSSÍVEIS:
“A” POSIÇÃO PARA CORTE ALTO
“N” POSIÇÃO PARA CORTE NORMAL
“B” POSIÇÃO PARA CORTE BAIXO
6- PARA ALTERAR A ALTURA PROCEDA CO-
MO SEGUE: Fig. 60
PUXAR PARA FORA O SUPORTE H E GIRAR
O CAME I ATÉ QUE O PINO ENCAIXE NO
FURO ESCOLHIDO, FIGURA 59.
7- VERIFICAR DIARIAMENTE SE OS LOCAIS NOTA: Observar que o apalpador C esteja
A E B ESTÃO LIMPOS. SE NECESSÁRIO, encostado nas costelas, ao fazer a
LIMPAR COM AR COMPRIMIDO, FIGURA 60.
regulagem, figura 60.

Fig. 58

45
OPERAÇÃO

FLUTUAÇÃO LATERAL DA PLATAFORMA


É a base pivotante central de apoio da plataforma ao
elevador de palha que permite, através de um sistema
pneumático e hidráulico, inclinar automaticamente
toda a plataforma em relação à máquina, com o
objetivo de mantê-la mais eficientemente em contato
com o solo.

Componentes da Flutuação Lateral


Fig. 61

1- Compensador hidropneumático
2- Comando hidráulico
3- Válvula eletropneumática
4- Atuador pneumático
5- Engates rápidos
6- Restritor
7- Cilindro hidráulico atuador
8- Válvula pneumática

Fig. 62

Ajuste do Acionamento das Válvulas 1. Após regular o controle automático de altura


(CAAP), conforme instruções, desligá-lo e
levantar a plataforma.
Nota: Testar a Flutuação Lateral com o 2. Levantar as ponteiras 1, figura 63. Elas devem
motor totalmente acelerado descer livremente até a sua posição inferior.
3. Com a flutuação lateral ligada e a pressão do ar a
Nota: o restritor pode ser retirado caso se 800 kPa (8 kgf/cm2), repetir a operação 2 de modo
observe que a resposta da Flutuação a escutar uma descarga de ar. Se o mesmo não
Lateral seja muito lenta em relação à ocorrer deve-se desrosquear o parafuso 2, figura
velocidade de avanço que está sendo 63, até que ocorra a descarga de ar.
utilizada.

46
OPERAÇÃO

4. Ligar o CAAP e com a plataforma inclinada para Ao utilizar plataforma rígida ou para milho introduzir
a direita e esquerda, alternadamente. Proceden- os espaçadores R e fixar a base pivotada ao elevador
do assim, a barra de corte, quando em contato de palha com os parafusos X, figura 65.
com o solo, deverá ficar paralela a este, caso
contrário deve-se apertar mais o parafuso 2 no NOTA: Antes de apertar os parafusos X, figura 65,
lado que ficar mais afastado do solo. ajustar os tirantes M, figura 64, até que o espaçador
R, figura 65, esteja preso (sem folga) e nivelado à
Se ocorrerem oscilações descontroladas, deve-se
base pivotada com o elevador de palha.
desrosquear os parafusos 2, figura 63, esquerdo e
direito, gradativa e alternadamente, até cessarem
as mesmas.

Fig. 63

Ajuste e Fixação da Flutuação Lateral


Fig. 65

Para que a base pivotada trabalhe sem interferên-


cias, observar que a folga L fique paralela com a Tensão das Molas de Compensação
frente do elevador de palha.
Para colheita de milho, ajustar as porcas T até obter
Para ajustar, soltar as porcas F (a porca dianteira a dimensão de 113 mm, figura 66.
possui rosca esquerda), girar os tirantes M, conforme
necessário, e apertar novamente as porcas F.

Fig. 64 Fig. 66

47
OPERAÇÃO

Regulagens para Cultura de Milho e/ou RODAS E PNEUS


Grãos

Pressão dos pneus


A vida e o desempenho dos pneus depende
enormemente da manutenção da correta pressão.
Mantenha os pneus inflados com a pressão reco-
mendada no capítulo entitulado “Especificações” e
também no adesivo afixado na lateral direita traseira
da colheitadeira.

Porcas das rodas


O torque de aperto das porcas das rodas de tração
é de 608 Nm (62 kgfm).
Fig. 67 O torque de aperto das porcas das rodas de direção
é de 206 Nm (21 kgfm).
O torque de aperto das porcas das rodas de direção
é de 470 Nm (48 kgfm) [TC59 4WD].

Antes de regular, lubrificar ou limpar,


SEMPRE parar o motor. SUGESTÃO PARA ESTOCAGEM DE
PEÇAS DE REPOSIÇÃO
Para salvar valioso tempo de espera, é oportuno
estocar em sua fazenda uma pequena quantidade
das seguintes peças:
1. Dedos e apertadores da barra de corte,
seções da navalha e seus parafusos e porcas.
2. Dedos retráteis do sem-fim.
3. Dedos do molinete.
4. Facas do picador de palha (se instalado).
5. Fusíveis.
6. Relés.
Quando pedir peças e acessórios, certifique-se
sempre, de informar ao seu Distribuidor/Re–
presentante New Holland o modelo, o número de
série da colheitadeira e da plataforma. Ver capítulo
entitulado “Identificação do Produto”.

INSISTA NAS “PEÇAS ORIGINAIS” NEW HOL-


LAND, ASSIM ELAS LHE DARÃO O MELHOR
DESEMPENHO.

PARA O MELHOR DESEMPENHO, MANTENHA


SUA COLHEITADEIRA ATENDIDA PELO SERVI-
ÇO AUTORIZADO DO SEU DISTRIBUIDOR/
REPRESENTANTE NEW HOLLAND.

48

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