Professional Documents
Culture Documents
Para dar ao operador uma visão clara e simples de como funciona uma colheitadeira, descrevemos abaixo
o funcionamento básico da máquina.
Os principais componentes que formam a colheitadeira são os seguintes:
Fig. 17
22
OPERAÇÃO
Fig. 18
A cortina retardadora impede que a palha seja passam pela peneira superior, caem pelo pente
lançada além do segundo degrau dos saca-palhas, retornando ao sem-fim de retrilha e enviadas ao
aumentando assim a ação de separação e evitan- cilindro, onde começa novo ciclo de debulha.
do que o restante dos grãos caia fora da máquina.
Os saca-palhas, mediante seu movimento Os grãos, um mínimo de palhiço e palha curta
alternado, separam os grãos remanescentes na caem sobre a peneira inferior, onde se realiza a
palha, conduzindo-os ao bandejão, e lançando a ação final de limpeza.
palha para fora da máquina. Os grãos, palha curta
e palhiço serão levados pelo movimento do ban- A corrente de ar produzida pelo ventilador se dirige
dejão à caixa de peneiras, onde ocorrerá a limpeza para as peneiras, orientada pelos defletores ajus-
com a ajuda do ventilador. táveis, que dissipa o palhiço.
23
OPERAÇÃO
CONTROLES E INSTRUMENTOS
Controles
Fig. 19
24
OPERAÇÃO
Fig. 22
Janela de inspeção
Fig. 21
25
OPERAÇÃO
INSTRUMENTOS
3 4
1 2
19
14 16
20
17 18
13 15
11 12 21
7 9
5
8 10
6
Fig. 23
A Módulo geral
B Módulo de controle
C Módulo do monitor de perdas (se instalado)
26
OPERAÇÃO
11 Acionamento da plataforma
6 Variador do ventilador
+ Possue trava de segurança
27
OPERAÇÃO
18 Flutuação Lateral
Aciona a flutuação lateral indepen-
dentemente, sendo comandada pela
alavanca multi-função.
Possue trava de segurança
28
OPERAÇÃO
29
OPERAÇÃO
ALAVANCA MULTI-FUNÇÃO
à frente
ponto neutro
à ré
30
OPERAÇÃO
Fig. 26
Fig. 24
Fig. 27
Fig. 25
1 Suporte para garrafa
1 Lâmpadas de aviso dos indicadores de direção 2 Martelo para quebrar vidro em caso de
2 Lâmpadas de aviso do pisca-alerta emergência
31
OPERAÇÃO
32
OPERAÇÃO
10. Acionar o interruptor 21 de partida do motor, fig. Quando trafegando em rodovias, utilizar tercei-
23. ra ou quarta marcha.
Caso o motor não entre em funcionamento em 2. Para aumentar a velocidade, empurrar a ala-
até 10 segundos, aguardar 1 minuto antes de vanca multi-função para frente.
nova tentativa.
Para reduzir a velocidade, puxar a alavanca
multi-função para trás.
Atenção:
Deixar o motor funcionar em baixa 3. Parar a colheitadeira completamente antes de
rotação durante 1 minuto, antes de trocar de marcha.
mover a colheitadeira, assegurando Posicionar a alavanca multi-função em neutro.
assim correta lubrificação dos mancais
do turbocompressor. 4. Para outras informações, referir-se ao capítulo
entitulado Operação no Campo.
Caso o alarme sonoro não cesse ou a
lâmpada de advertência de baixa
33
OPERAÇÃO
Fig. 29
PLATAFORMA
Proceder como segue: [TC59 4WD] Acoplando a plataforma à colheitadeira
1. Sempre que for operar em condições de terre- Proceder como segue:
nos inclinados ou irrigados (arroz irrigado), ligar 1. Alinhar o elevador de palha da colheitadeira
o equipamento, estando o motor da colheitadeira com a abertura da plataforma.
em marcha lenta, evitando assim que alguma 2. Baixar o elevador de palha até que o guia A
pressão residual, em função de um período de (Fig. 30) encoste na face superior da abertura
inatividade, possa provocar algum choque da plataforma.
prejudicial ao equipamento.
34
OPERAÇÃO
Fig. 33
Fig. 31
Fig. 34
Fig. 32
35
OPERAÇÃO
Fig. 35
Fig. 36
Desacoplamento da plataforma da
colheitadeira Antes de ser feito o ajuste, os seguintes pontos
Proceder como segue: devem ser observados:
6. Baixar o elevador de palha (com o motor fun- Para o sistema entrar em operação, acionar o
cionando em marcha lenta) para liberar os interruptor D da alavanca multi-função, página 30.
guias A (Fig. 30) da plataforma e mover a Uma lâmpada verde acender-se-á no painel de
colheitadeira para trás. instrumentos.
36
OPERAÇÃO
Substituição de Facas
As facas da navalha da plataforma são parafusa-
das. Ao substituí-las, apertar as porcas de fixação
com torque de 14 Nm (1,4 kgfm).
37
OPERAÇÃO
Fig. 40
Troca de Óleo
A primeira troca deve ser feita com 50 horas de
trabalho e as demais em intervalos de 400 horas.
Fig. 39
Para drenar o óleo, abaixar a plataforma ao máximo
e retirar o bujão E, figura 40.
A caixa de acionamento da navalha sai de Fábrica
MANUTENÇÃO DA CAIXA DE com óleo AMBRA HYPOIDE 90.
ACIONAMENTO DA NAVALHA
MOLINETE
Nível de Óleo
É aconselhável controlar periodicamente o nível de
óleo da caixa de acionamento da navalha.
Nivelamento
Sua capacidade é de 820 ml.
O molinete é nivelado em relação à barra de corte
Para a verificação procede-se da seguinte maneira: através da extensão A, da haste do cilindro, figura
Colocar a máquina em local nivelado. 41.
Levantar a plataforma hidraulicamente até que a Para plataforma de 19, existem três furos C, de
chapa traseira da plataforma de corte esteja na fixação da extremidade superior do cilindro no
veritical, ou seja, perpendicular ao piso. suporte, que permitem um afastamento maior ou
menor do molinete em relação à barra de corte,
Retirar o bujão E, figura 40. O óleo deverá atingir figura 41.
o orifício do bujão.
Se necessário, adicionar óleo pelo bujão F, figura
40.
Sempre que for executar trabalhos
sob o molinete, apoiá-lo sobre as
travas de segurança B, figura 41.
38
OPERAÇÃO
Fig. 43
39
OPERAÇÃO
VARIADOR DE VELOCIDADE DO
MOLINETE
A rotação do molinete deve adequar-se à velocidade
de avanço da máquina. Essa rotação é alterada
acionando o motor elétrico E, figura 46, desde a
plataforma do operador; alavanca multi-função,
interruptor A.
O motor é protegido contra queima devido a sobre-
carga por um interruptor térmico.
Evitar a entrada de água no motor do variador.
Regulagens do Variador
Regular a distância de 145 mm entre o suporte e
a polia fixa, afrouxando os anéis excêntricos I
dos rolamentos e deslocando o eixo de comando,
figura 46.
A dimensão de 57 mm é feita afrouxando os
anéis excêntricos J do eixo superior, figura 46.
Ajustar a mola e a polia com 140 mm através das
porcas K, figura 46.
Com o braço S posicionado junto à porca
limitadora, na extremidade do fuso, ajustar na Fig. 45
porca R até fechar completamente a polia infe-
rior, figura 46.
CUIDADO!
Esta operação deverá ser executada
com a máquina em funcionamento
(motor em marcha lenta).
40
OPERAÇÃO
VARIADOR DO MOLINETE
Fig. 46
41
OPERAÇÃO
Fig. 47
Fig. 48
SEM-FIM DE ALIMENTAÇÃO
Velocidade
O sistema motriz de alimentação está equipado com
uma engrenagem dupla E, figura 49, que, ao sair de
Fábrica, está para o acionamento com 16 dentes. Fig. 50
42
OPERAÇÃO
Fig. 52
Dedos Retráteis
A folga entre o fundo da plataforma e o extremo dos
dedos retráteis é de 10 mm, reguláveis na alavanca
K, na lateral direita, soltando antes as porcas M,
figura 51.
Fig. 51
NOTA: Refazer esta regulagem sempre que alterar
Desloca-se o sem-fim para frente quando o molinete a posição do sem-fim.
é avançado, para diminuir a distância entre eles.
Desloca-se o sem-fim para trás quando o molinete
também é recuado, por exemplo: palha curta.
Esta regulagem é feita nos parafusos horizontais G,
soltando as porcas F nas laterais da plataforma,
figura 51.
Obs.: Certificar-se de que o sem-fim está paralelo
à plataforma.
Para evitar o enrolamento da palha no sem-fim, deve-
se deixar entre as suas hélices e os raspadores A,
figura 52, um espaço máximo de 3,0 mm, no ponto
mais próximo em uma volta completa do sem-fim.
Quando for deslocado o sem-fim também devem ser
ajustados os raspadores A, figura 52.
Caso haja acúmulo de material colhido sob o sem-
fim e não ocorra alimentação correta, no centro da
plataforma, baixar o sem-fim para melhorar o contato Fig. 53
com a cultura. Esta condição é comum em colheita
de cultura leve e curta.
Durante a colheita de cultura densa ou infestada Regulagens do Sem-Fim de Alimentação
com folhas largas, levantar o sem-fim para permitir e Molinete
movimentação da cultura sob o mesmo.
Ajustar o sem-fim, primeiramente, soltando-se os Posição do molinete em relação ao sem-fim
parafusos A e B, figura 51, em ambos os lados da alimentador: distância mínima 15 mm, figura 53.
43
OPERAÇÃO
Ranhura de Quebra
Os dedos retráteis estão providos de uma ranhura
para se quebrarem quando houver sobrecarga
(presença de materiais resistentes, tais como pedras,
tocos, etc.).
Dessa forma é protegido o sem-fim de alimentação.
Fig. 56
PARTICULARIDADES DA PLATA-
Fig. 54 FORMA FLEXÍVEL COM CONTRO-
LE AUTOMÁTICO DE ALTURA
Transformação da Plataforma de Con
ALINHAMENTO DA BARRA DE dição Rígida para Flexível
CORTE A plataforma é expedida de Fábrica na condição
rígida; para transformá-la em flexível, retirar os
Regular as correntes tensoras das costelas centrais, parafusos B e os suportes C, figura 57, de todas as
deslocando suas fixações, até que estejam alinhadas proteções basculantes.
com as costelas das extremidades.
Esticar uma linha entre os extremos da barra de corte,
para facilitar a operação de alinhamento (Fig. 55).
ACIONAMENTO DO SEM-FIM DE
ALIMENTAÇÃO
Tensão da Correntes de Acionamento
Regular a tensão movendo os tensores A e B, figura
56, conforme seja necessário.
Evitar o tensionamento excessivo.
Fig. 57
Fig. 55
44
OPERAÇÃO
Transformação da Plataforma da Con Para alterar a altura, puxar para fora o suporte H e
dição Flexível em Rígida rodar o came I até que encaixe no furo escolhido,
figura 59.
Proceder na ordem inversa do descrito anteriormen-
te. Para maior facilidade iniciar pelo lado direito e
usar uma ripa para manter a barra de corte em cima.
Instalar os suportes C e os parafusos B, figura 57.
Obs.: Instalar todos os parafusos e então apertá-
los.
CONTROLE AUTOMÁTICO DA
ALTURA DA PLATAFORMA
Fig. 59
REGULADOR DO CONTROLE DA
ALTURA:
1- SOLTAR A BARRA DE CORTE PARA
DEIXAR A MESMA NA POSIÇÃO FLEXÍVEL
(LIVRE).
2- PRESSIONAR PARA BAIXO AS DUAS
PONTEIRAS ATÉ QUE ENCOSTEM NAS
LATERAIS DA PLATAFORMA; FLEXIONAR
PARA BAIXO O CENTRO DA BARRA DE
CORTE DE MODO QUE SOMENTE OS
SENSORES DOS EXTREMOS PERMANE-
ÇAM ENCOSTADOS.
3- AFROUXAR AS PORCAS 1. FAZER COIN-
CIDIR AS PONTAS DAS SETAS 3 E 4,
GIRANDO O ESTICADOR 2.
4- APERTAR AS PORCAS 1 E VERIFICAR A
MONTAGEM DE TODOS OS COMPO-
NENTES. TESTAR O FUNCIONAMENTO
DO SISTEMA.
5- SIGNIFICADO DAS LETRAS A, N E B.
AS LETRAS A (ALTO), N (NORMAL) E B
(BAIXO), GRAVADAS EM BAIXO RELEVO
NO SUPORTE H, FIGURA 59, REFEREM-
SE ÀS TRÊS ALTURAS DE CORTE
POSSÍVEIS:
A POSIÇÃO PARA CORTE ALTO
N POSIÇÃO PARA CORTE NORMAL
B POSIÇÃO PARA CORTE BAIXO
6- PARA ALTERAR A ALTURA PROCEDA CO-
MO SEGUE: Fig. 60
PUXAR PARA FORA O SUPORTE H E GIRAR
O CAME I ATÉ QUE O PINO ENCAIXE NO
FURO ESCOLHIDO, FIGURA 59.
7- VERIFICAR DIARIAMENTE SE OS LOCAIS NOTA: Observar que o apalpador C esteja
A E B ESTÃO LIMPOS. SE NECESSÁRIO, encostado nas costelas, ao fazer a
LIMPAR COM AR COMPRIMIDO, FIGURA 60.
regulagem, figura 60.
Fig. 58
45
OPERAÇÃO
1- Compensador hidropneumático
2- Comando hidráulico
3- Válvula eletropneumática
4- Atuador pneumático
5- Engates rápidos
6- Restritor
7- Cilindro hidráulico atuador
8- Válvula pneumática
Fig. 62
46
OPERAÇÃO
4. Ligar o CAAP e com a plataforma inclinada para Ao utilizar plataforma rígida ou para milho introduzir
a direita e esquerda, alternadamente. Proceden- os espaçadores R e fixar a base pivotada ao elevador
do assim, a barra de corte, quando em contato de palha com os parafusos X, figura 65.
com o solo, deverá ficar paralela a este, caso
contrário deve-se apertar mais o parafuso 2 no NOTA: Antes de apertar os parafusos X, figura 65,
lado que ficar mais afastado do solo. ajustar os tirantes M, figura 64, até que o espaçador
R, figura 65, esteja preso (sem folga) e nivelado à
Se ocorrerem oscilações descontroladas, deve-se
base pivotada com o elevador de palha.
desrosquear os parafusos 2, figura 63, esquerdo e
direito, gradativa e alternadamente, até cessarem
as mesmas.
Fig. 63
Fig. 64 Fig. 66
47
OPERAÇÃO
48