Professional Documents
Culture Documents
Introdução
O grá co abaixo é meramente ilustrativo, mas demonstra uma situação não rara
em algumas indústrias.
MTBF (Mean Time Between Failure): ou, em português, TMEF (Tempo Médio
Entre Falhas), é o tempo médio medido entre cada falha apresentada por um
determinado sistema de equipamentos (unidade ou conjunto), dentro de um
determinado período de tempo (geralmente um mês). Representa, em termos
médios, o tempo esperado de funcionamento antes da próxima falha.
MTBF = Σ(momento da parada – momento de funcionamento mais recente) /
número de paradas
MTTR (Mean Time To Repair): ou, em português, TMPR (Tempo Médio Para
Reparo), é o tempo médio para reparar um determinado sistema de equipamentos
(unidade ou conjunto) com defeito, dentro de um determinado período de tempo
(geralmente um mês). Em algumas situações, pode-se expurgar o tempo logístico
envolvido para recebimento de peças de manutenção que não estejam em estoque.
Para o gestor direto da área de Manutenção, além dos indicadores OEE, MTBF,
MTTR, existem alguns outros que são também importantes, e que demonstram a
situação da área no seu aspecto administrativo, envolvendo custos e resultados.
Veja abaixo alguns indicadores estratégicos de gestão da manutenção. Os
números apresentados servem como mera referência para uma situação geral,
não devendo ser considerados como uma estatística formal.
Plano de Contingência da Manutenção
Essa é outra questão estratégica e fundamental a ser elaborada pelo gestor e sua
equipe, e muitas vezes discutida com a área de Produção, e que envolve o
mapeamento dos equipamentos do uxo produtivo. O Plano de Contingência é
aquele que, uma vez avaliados os riscos dos principais equipamentos, aponta as
diferentes ações a serem tomadas em caso de quebra. O Mapeamento dos
Equipamentos do Fluxo Produtivo é a identi cação dos equipamentos e a relação
ou impacto que sua quebra ou parada pode ocasionar no processo. O ideal é fazer
um mapeamento completo do uxo produtivo e instalações que possam afetá-lo,
classi cando devidamente os equipamentos. Eu recomendo identi cá-los de
acordo com o efeito em caso de quebra, da seguinte forma: interrompe produção,
reduz produção, afeta qualidade, afeta pessoal. Ou seja, se houver uma quebra de
um equipamento importante, o que irá garantir a continuidade da produção. As
ações podem ser a de manter estoque de peças de reposição para o equipamento,
ou um estoque de segurança do próprio produto resultado da operação com o
referido equipamento, ou o aluguel de um equipamento de reposição, peças de
substituição, e assim por diante. É fundamental ter todos os fornecedores
envolvidos devidamente desenvolvidos e cadastrados no Sistema. O Plano de
Contingência, muitas vezes, está na cabeça do pessoal de Manutenção, porém, é
importante formalizá-lo, colocando como um documento da Manutenção. O
plano de contingência deve prover a segurança à Organização de que, uma vez
ocorrida alguma quebra de equipamento, análises já foram feitas e ações já foram
planejadas de modo a garantir uma adequada solução para manter o uxo
produtivo em condições aceitáveis. Havendo necessidade, planos de contingência
para outros setores também devem ser elaborados.
Um fator importante que o gestor deve observar diz respeito aos requisitos dos
pro ssionais da equipe. Não obstante a competência técnica, que deve ser
observada de acordo com a necessidade, existem algumas competências
comportamentais fundamentais a todo pro ssional da Manutenção, que são:
Organização
Disciplina
Atenção
Responsabilidade
Criatividade
Comprometimento com a segurança