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RENDIMIENTOS EN SEMILLA Y CALIDAD DE

LOS ACEITES DEL CULTIVO DE HIGUERILLA


(RICINUS COMMUNIS L.) EN EL VALLE DEL SINÚ,
DEPARTAMENTO DE CÓRDOBA

R O B E R T O A. C A R R A L E S R. L A . M . S C .
JOSÉ L. M A R R U G O N . QUÍMICO. P H . D .
JORGE L. A B R I L CASTRO. L A .
Roberto A. Csbreles; José L iVlarrugo; Jorge L Abrí! Castra Montería: UNIVERSIDAD DE CÓRDOBA

Palabras clave; HIGUERILLA, RICINUS COMMUNIS L, SEMILLAS, ACEITES DE RICINO, MANEJO DEL CULTIVO,
r^UiWCCK DE LAS PLANTAS, PLAGAS DE LAS PLNATAS, ENFERMEDADES DE LAS PLANTAS

Universidad de Córdoba
Montería - C o l o m b i a

Rectora
ALBA M.ANL'ELA DUR.ANGO V I L L A D I E G O

Vicerrector administrativo
G I O V A N N I A R G E L FUENTES

Vicerrector académico
OMAR PÉREZ SIERRA

Coordinador celebración 50 años UNICORDOBA


LAZARO REZA GARCÍA

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Y O M A I R A l O R T l C H HERNÁNDEZ

Coordinadora f o n d o editorial
SOADLOUISIAKAH

FONDO EDITORIAL ^ UNIVERSIDAD DE CÓRDOBA

R E N D I M I E N T O S EN S E M I L L A Y C A L I D A D D E L O S A C E I T E S D E L C U L T I V O
D E H I G U E R I L L A [RICINUS COMMUNIS L.) E N E L V A L L E D E L S I N Ú ,
DEPARTAMENTO DE CÓRDOBA

AUTORES:
R O B E R T O A. C A B R A L E S R.
JOSÉL. MARRUGON.
J O R G E L. A B R I L C A S T R O

ISBN: 978^958-9244-67-8
PRIMERA EDICIÓN 2014
TIRAJE: 300 EJEMPLARES

PRODUCCIÓN EDITORIAL:
IMPRESIÓN Y ENCUADERNACIÓN
PRODUMEDIOS - WWW.PR0DUMEDI0S.ORG
DISEÑO Y DI AGRAMACIÓN: JORGE G U Z M Á N

Prohibida la reproducción total o parcial de esta obra, por cualquier m e d i o ,


sin autorización escrita del autor

PRINTED IN COLOMBIA
Con enido

1. INTRODUCCIÓN 10

2. MARCO REFERENCIAL 11

IMPORTANCIA DEL CULTIVO 12


CLASIFICACIÓN TAXONÓMICA 14
ORIGEN 14
MORFOLOGÍA DE LA PLANTA 15
Raíz 16
^llo 17
Hojas 18
Flores 18
Fruto 19
Semilla 20

3. HÁBITO DE CRECIMIENTO 23

4. ECOFISIOLOGÍA DEL CULTIVO 25

5. VARIEDADES BOTÁNICAS 28

VARIEDAD ENANA 30
VARIEDADES MEDIANAS 30
VARIEDADES AL17\ 30
ALGUNOS MATERIALES DE HIGUERILLA 30
Porte alto 30
Porte medio 30
Porte enano 31

6. MANEJO DEL CULTIVO 33


ÉPOCA DE SIEMBRA 34
PREPARACIÓN DEL SUELO 34
MARCO DE SIEMBRA 35
COSECHA 35
MANEJO POSCOSECHA 36
Secado 36
Desgrane y limpieza 36
FERTILIZACIÓN 36
Dosis de NPK recomendadas en el cultivo de higuerilla 37
TIPOS DE PODA 37
Poda verde o apical 37
Poda seca 37

7. MANEJO DE MALEZAS DEL CULTIVO 38

8. ENFERMEDADES DEL CULTIVO 41


MANCHA DE LA HOJA, MANCHA FOLIAR, CERCOSPORIASIS 42
MOHO CENICIENTO, MOHO GRIS, BOTRYTIS 42
MARCHITEZ O FUSARIOSIS 44
MARCHITAMIENTO DE LAS PLÁNTULAS 44
ROYA MELAPSONA RICINI 44

9. PLAGAS DEL CULTIVO 45

INSECTOS DAÑINOS Y SU CONTROL 46

10. RENDIMIENTOS Y COSTOS 52

11. ACEITE DE RICINO 55


COMPOSICION DEL ACEITE DE RICINO 57
OBTENCIÓN DEL ACEITE DE RICINO 57
IMPORTANCIA ECONÓMICA DEL ACEITE DE RICINO 58
CARACTERÍSTICAS FÍSICO-OUÍMICAS DEL ACEITE DE RICINO 60
índice de acidez 60
índice de yodo 61
índice de saponificación 61
índice de refracción 62
Gravedad específica 62
12. METODOLOGÍA EXPERIMENTAL 63
LOCALIZACIÓN 64
TIPO DE INVESTIGACIÓN 64
VARIABLES E INDICADORES 64
Variables independientes 64
Variables dependientes 64
METODOLOGÍA DEL CULTIVO 64
PORCENTAJE DE ACEITE EN LA SEMILLA 65
OBTENCIÓN DEL ACEITE CRUDO DESGOMADO 67
Extracción del aceite por prensado 67
Linnpieza y desgomado del aceite 67
DETERMINACIÓN DE PROPIEDADES FISICOQUÍMICAS 67
Contenido de ácidos grasos libres e índice de
acidez (método astm D5555) 67
índice de saponificación (método astm D5558) 68
índice de yodo (método astm D5554) 69
índice de refracción 70
Gravedad específica (método ASTM D5355) 70
ANÁLISIS ESTADÍSTICO DE RESULTADOS 71

13. RESULTADOS Y DISCUSIÓN 72


PORCENTAJE DE ACEITE Y HUMEDAD EN LA SEMILLA 73
RENDIMIENTO 75
Calidad del aceite 78
Contenido de ácidos grasos libres e índice de acidez 78
índice de yodo 81
índice de saponificación 83
Gravedad específica 25° C/25° C 85
índice de refracción a 25° C 88

14. CONCLUSIONES 89
15. BIBLIOGRAFÍA 91
16. ANEXOS 96
NTRODUCCIÓN
Nuestra s o c i e d a d es a m p l i a m e n t e d e p e n d i e n t e del p e t r ó l e o para sus a c t i v i d a -
des, ya q u e d e a c u e r d o c o n Carioca etal., (2011) y Carisson (2009), el c o n s u m o
m u n d i a l d e energía e n el a ñ o 2 0 0 8 f u e d e 12.271 IVlt, d e las cuales el 81,2 %
c o r r e s p o n d i ó a a q u e l l o s d e o r i g e n fósil, c o m o el p e t r ó l e o , el c a r b ó n y el gas,
p r i n c i p a l m e n t e . De estos, el 90 % es u s a d o c o m o f u e n t e para el t r a n s p o r t e y
la g e n e r a c i ó n d e calor y energía; el restante 10 % es e m p l e a d o p o r la i n d u s t r i a
p e t r o q u í m i c a y q u í m i c a , c o m o m a t e r i a p r i m a , e n la f a b r i c a c i ó n d e diversos p r o -
d u c t o s c o m o solventes, l u b r i c a n t e s , plásticos, c a u c h o s sintéticos, fibras y d e t e r -
g e n t e s , e n t r e otros.

D e b i d o a q u e la energía fósil es finita, los precios, i n e v i t a b l e m e n t e , alcanza-


rán valores elevados, lo q u e limitará este recurso c o m o una alternativa industrial,
e n e r g é t i c a y e c o n ó m i c a . Por o t r o lado, el uso d e f u e n t e s fósiles i m p l i c a u n i n c r e -
m e n t o n e t o d e d i ó x i d o d e c a r b o n o e n la atmósfera, el cual, s u m a d o a otros gases
d e e f e c t o invernadero, g e n e r a n a u m e n t o s e n la t e m p e r a t u r a m e d i a , t a n t o e n la
tierra, c o m o en los o c é a n o s , lo cual afecta en g r a n m a g n i t u d el e q u i l i b r i o e n e r g é -
t i c o del planeta (Carisson, 2009).

A d e m á s d e lo anterior, son amplias las razones p o r las cuales el p e t r ó l e o d e b e


ser r e e m p l a z a d o p o r una f u e n t e alternativa y sostenible d e energía, q u e t a m b i é n
p u e d a ser usada c o m o materia p r i m a industrial en el f u t u r o c e r c a n o . Bajo este
p a n o r a m a , las f u e n t e s d e energías renovables, entre ellas los aceites vegetales, se
presentan c o m o una d e estas o p c i o n e s ; sin e m b a r g o , la c a n t i d a d t o t a l d e aceites
vegetales p r o d u c i d o s a n u a l m e n t e representa solo el 4 % del p e t r ó l e o c o n s u m i d o
c o m o energía y una tercera parte d e la c a n t i d a d e m p l e a d a c o m o materia p r i m a
e n la industria (Carisson, 2009).

Los aceites vegetales p u e d e n t e n e r u n sustancial i m p a c t o a c o r t o plazo, sus-


t i t u y e n d o el p e t r ó l e o c o m o materia p r i m a industrial, e n lugar d e r e e m p l a z a r l o
c o m o f u e n t e e n e r g é t i c a . No o b s t a n t e , es e v i d e n t e q u e u n o d e los más i m p o r -
t a n t e s fines para el q u e se ha d e s t i n a d o g r a n parte d e la p r o d u c c i ó n m u n d i a l d e
aceites vegetales (cañóla, soya y p a l m a , p r i n c i p a l m e n t e ) , es su uso e n la g e n e r a -
c i ó n d e biodiésel, c o m o c o m b u s t i b l e a l t e r n a t i v o al diesel fósil. Este i n c r e m e n t o
en la p r o d u c c i ó n d e biodiésel ha c r e a d o una c o m p e t e n c i a e n t r e el uso d e aceites
para la a l i m e n t a c i ó n , para la industria y para aplicaciones energéticas, lo cual ha
c o n t r i b u i d o al alza d e los precios d e los a l i m e n t o s , r e p r e s e n t a n d o una a m e n a z a
directa para la s e g u r i d a d alimentaria d e la p o b l a c i ó n u r b a n a y rural, así c o m o u n
i n c r e m e n t o d e los costos d e la materia p r i m a para u n g r a n n ú m e r o d e procesos
industriales (Carisson, 2009).

El aceite d e higuerilla (ricino) es u n o d e los p r o d u c t o s d e m a y o r i m p o r t a n c i a


a nivel m u n d i a l , d e b i d o a las m u c h a s aplicaciones q u e i n c l u y e n usos en m e d i c i -
na, c o s m é t i c o s , tintas, j a b o n e s , desinfectantes, lubricantes, barnices y esmaltes.

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2. MARCO REFERENQAL
IMPORTANCIA DEL CULTIVO
La higuerilla {Ricinus communis L.) viene siendo considerada como una alternativa,
ya que su aceite, al ser no comestible y por sus características químicas, es una
materia prima estratégica, empleada en el sector industrial y energético para la
elaboración de pinturas, plásticos, cosméticos, lubricantes, fluidos aeronáuticos
y biodiésel; no obstante, se desconocen cuál es la verdadera potencialidad de
esta especie en nuestro país, y la sustentabilidad de su cultivo en los diferentes
ambientes del territorio colombiano (Cardona etal., 2009).
La producción mundial de higuerilla en los últimos diez años se ha
incrementado de 1.371.000 t de grano en el 2000 a 1.481.000 t de grano en el
2009, de las cuales, India, participó en este último año con el 74 %, seguido por
China y Brasil, con un 12,8 % y 6,1 %, respectivamente. Así mismo, en los últimos
25 años se ha evidenciado un aumento del consumo de aceite de higuerilla, al
pasar de 400.0001 de aceite en 1985, a 610.0001 de aceite en el 2010 (Severino et
al., 2012).
En cuanto al precio del aceite, este es influenciado por los otros productos agrícolas,
especialmente los aceites vegetales, por lo que, comparativamente, el precio de
referencia para el aceite de higuerilla fue un 66 % superior al de soya, desde el 2003
hasta el 2011, Este ha fluctuado desde US$ 650 la tonelada en febrero de 2002, a un
máximo de US$ 2.700 tonelada en febrero del 2011 (Severino etal., 2012).
Aunque el área sembrada en higuerilla no es representativa (Cardona etal.,
2009), el interés por este cultivo ha aumentado en los últimos años, por lo que,
además de generar y disponer de genotipos de higuerilla, se hace indispensable
conocer el desempeño vegetativo y productivo, cuando estos son sometidos
a diferentes condiciones agroambientales, ya que según Santos etal., (2003), la
respuestafisiológicade la planta está directamente relacionada con el genotipo
y su interacción con los factores del ambiente, los cuales dependen de la oferta
energética (radiación solar y temperatura) y de la precipitación que caracterizan a
los diferentes agroecosistemas donde se desarrolla el cultivo.
Según Severino etal. (2012), Amorim etal. (2001), Beltrao etal (2001), Moshkin
(1986) y Weiss (1983), el cultivo de higuerilla ha sido recomendado para altitudes
no mayores a los 1.500 m.s.n.m., dado que ambientes fríos (<14° C) afectan el
desempeño de la especie, al retardar la germinación, favorecer el desarrollo
vegetativo, disminuir la producción de grano y la cantidad y la calidadfinaldel
aceite.
Por el contrario, temperaturas superiores a los 41° C afectan la actividad
fisiológica de la planta, la cual, aumenta la respiración y disminuye la capacidad
asimilatoria; por otro lado, esta condición provoca la reversión sexual de las

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inflorescencias, al favorecer ia aparición d e flores masculinas, y afecta la c a n t i d a d
y composición final d e l aceite. N o o b s t a n t e , existe evidencia d e q u e la higuerilla
e n C o l o m b i a se p u e d e a d a p t a r a a m b i e n t e s e x t r e m o s , p o r e n c i m a y p o r d e b a j o
d e los limites a n t e r i o r m e n t e indicados, sin q u e su c o m p o r t a m i e n t o fisiológico y
p r o d u c t i v o sea a f e c t a d o (Navas, 2009).

Para responder a este cuestionamiento, se hace necesario desarrollar


investigaciones que permitan conocer el c o m p o r t a m i e n t o y el d e s e m p e ñ o
fisiológico d e la higuerilla, asociado c o n diferentes altitudes, e n c o n d i c i o n e s en las
q u e se v i e n e r e c o m e n d a n d o la s i e m b r a e n C o l o m b i a , para ello, según Russell etal.
(1997), se d i s p o n e d e h e r r a m i e n t a s metodológicas q u e p e r m i t e n explicar c ó m o
una o más especies r e s p o n d e n a u n d e t e r m i n a d o a m b i e n t e .

El análisis d e c r e c i m i e n t o ha sido usado c o m o u n a d e estas alternativas y


se c o n s t i t u y e e n u n a h e r r a m i e n t a e f i c i e n t e para la identificación d e materiales
p r o m i s o r i o s , así c o m o para la evaluación d e la p r o d u c t i v i d a d d e los cultivos, ya
q u e p e r m i t e q u e se i n v e s t i g u e la adaptación ecológica a n u e v o s a m b i e n t e s , la
c o m p e t e n c i a e n t r e especies, los efectos d e m a n e j o y prácticas culturales, y se
i d e n t i f i q u e la c a p a c i d a d e n producción d e diferentes materiales (Firmino etal.,
2008).

Sin e m b a r g o , las c o n d i c i o n e s ambientales en las cuales se desarrollan los diversos


e x p e r i m e n t o s varían entre años e incluso d e n t r o del m i s m o año, lo q u e dificulta
la comparación d e resultados; por lo anterior, el análisis f u n c i o n a l del c r e c i m i e n t o ,
basado e n el índice térmico o unidades térmicas, p e r m i t e c o m p a r a r diversos
estudios, aún en a m b i e n t e s contrastantes, ya q u e a través d e esta técnica se reducen
los efectos d e los diversos regímenes ambientales, especialmente, d e t e m p e r a t u r a
entre localidades y años, lo q u e finalmente p e r m i t e d e t e r m i n a r si existen diferencias
fisiológicas debidas a las variedades o especies (Russell etal., 1997).

La i m p o r t a n c i a industrial del aceite d e higuerilla se centra e n su alto c o n t e n i d o


d e ácido ricinoleico, q u e posee tres p u n t o s d e f u n c i o n a l i d a d química e n su
molécula, a saber: u n g r u p o c a r b o x i l (COOH), u n p u n t o d e insaturación e n el
c a r b o n o n u e v e (9) y u n g r u p o hidroxil e n el c a r b o n o 12, a partir d e los cuales se
realizan diversos procesos químicos, p o r lo q u e es u t i l i z a d o c o m o materia p r i m a
e n distintas aplicaciones p o r la industria química, c o m o la fabricación d e pinturas,
tintas, lubricantes, p o l i u r e t a n o s , n y l o n , fluidos f u n c i o n a l e s , materia base para
b i o c o m b u s t i b l e s y u n a a m p l i a g a m a d e otros p r o d u c t o s (IVlutlu y ÍVleier, 2010;
O g u n n i y i , 2006).

En C o l o m b i a y el m u n d o se han realizado varias investigaciones c o n el fin d e


o b t e n e r b i o c o m b u s t i b l e s alternativos a partir d e diversas materias primas, tales
c o m o jatrofa, higuerilla, lesquerella y hasta d e aceites fritos, diferentes al aceite d e
p a l m a y d e soya, q u e t r a d i c i o n a l m e n t e se e m p l e a n para la elaboración d e biodiésel.

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como una estrategia para la implementación de procesos que garanticen una
autosostenibilidad energética, apoyados en materias primas con disponibilidad
local (Benavides efa/., 2007).
La calidad del biodiésel depende de varios factores que influencian sus
características químicas y físicas, entre las que sobresalen: calidad de la materia prima,
composición de los ácidos grasos del aceite o grasa animal, factores ambientales, y
otros materiales usados en el proceso de producción, postproducción, manipulación
y almacenamiento del mismo (Barabas yTodorut, 2011).

CLASIFICACIÓN TAXONÓlVIlCA
La clasificación taxonómica de la planta de higuerilla es la siguiente:
Reino: Plantae.
Subreino : Traqueubionta (Plantas vasculares).
Superdivisión: Spermatophyta (Plantas con semilla).
División: Magnoliophyta (Plantas con flores).
Clase: Magnoliopsida (Dicotiledóneas).
Subclase: Rosidae.
Super orden: Rosidas
Orden: Euphorbiales.
Familia: Euphorbiaceae.
Subfamilia: Acalyphoideae.
Tribu: Acalypheae.
Subtribu: Ricininae.
Género: Ricinus.
Especie: Ricinus Communis.
Nombre científico: Ricinus communis L. Ricinus es una palabra latina
que significa garrapata, y hace referencia a la forma de la semilla, de ahí
el nombre de la planta. (Sánchez, 2005).
Nombre común: higuerilla, palmacristo, ricino, higuerilla, higuera del
diablo.

ORIGEN
La higuerilla {Ricinus communis L.) pertenece a la familia Euphorbiaceae y es cono-
cida como ricino, tártago, mamoneira, mamona, palma christi, higuereta, castor,
castor bean y castor oil plant (Falasca era/., 2012; Weiss, 1983). El género Ricinus es
considerado monotípico, y la especie R. communis es la única que incluye diversos
tipos polimórficos (Weiss, 1983).

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El centro de origen de esta especie es atribuido a la antigua Abisinia, hoy en
día conocida como Etiopia en África, y con sitios secundarios de diversidad en Asia
(Irán y Afganistán) (Beltráo etal., 2001). De acuerdo con IVloshkin (1986), el antiguo
interés en la higuerilla (3 a 4 mil años a de C.) no fue solo por el uso medicinal de
varias partes de la planta, tales como hojas, raíces y semilla, sino principalmente
debido al uso de su aceite para perfumería y como emoliente corporal. Según el
mismo autor, la recolección de semillas de higuerilla para su cultivo fue impor-
tante en varias regiones de Asia y del Mediterráneo, a través de la selección de las
plantas más productivas entre el material local. Países como la India y China culti-
van la higuerilla hace más de 3.000 años, los cuales hoy en día son los principales
productores de las cerca de 1.4 millones de hectáreas sembradas a nivel mundial
(Falasca etal., 2012).
Sin embargo, a pesar de que la higuerilla es considerada como un cultivo de
importancia y conocido por su versatilidad de usos, en diversas regiones del mun-
do, su cultivo no es realizado a gran escala; la principal razón ha sido la presencia
de sustancias tóxicas en diversos órganos de la planta, dentro de las que sobresale
la ricina en la testa de la semilla, la ricinina en las hojas y una fracción proteica
alergénica en el polen (CastorOil.in, 2010).

MORFOLOGÍA DE LA PLANTA

Figura 1. Morfología de la planta de higuerilla.

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La planta varía en el color del follaje y del tallo, en el tamaño de la semilla, el color
y el contenido de aceite y en sus hábitos de crecimiento, siendo algunas veces
desde perenne, que a menudo se desarrollan como árboles (>7 m), hasta plantas
enanas, anuales y de ciclo corto (Weiss, 1983). En relación con el porte, las plantas
de higuerilla se clasifican en enanas (<1,8 m), medias (1,8 a 2,5 m) y altas (>2,5 m),
las cuales pueden llegar hasta los 10 m de altura y lograr ciclos de hasta 10 años,
cuando las condiciones ambientales, especialmente, temperatura y disponibili-
dad de agua lo permitan (Beltráo ero/., 2001; Moshkin, 1986).
Para siembras comerciales y a gran escala, y por razones climáticas, como
déficit hídrico y elevadas temperaturas, el proceso de selección se ha enfocado en
la identificación de plantas de ciclo corto, erectas, de porte bajo y que usualmente
se comporten como plantas anuales (Weiss, 1983).

Raíz
Es de fundamental importancia conocer el sistema radical de la higuerilla, tanto
para su manejo como para su explotación económica, pues gran parte de las ca-
racterísticas de esa planta son determinadas por la estructura radical, la cual está
invisible debajo del suelo (Embrapa, 2005).
El sistema radical es pivotante y presenta raíces ramificadas y superficiales;
puede alcanzar profundidades hasta de 6 metros en plantas de ciclo perenne.
En plantas anuales, la raíz es fibrosa y su crecimiento es limitado por el exceso de
humedad o el mal drenaje, en suelos arcillosos o con problemas de compactación
por maquinaria o animales, entre otros (Amorim ero/., 2001).

Figura 2. Desarrollo del sistema radical de la higuerilla, con raíces laterales superficiales
y raíz central profunda.

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Figura 3. Sistema radicular de la higuerilla bien desarrollado, debido a suelo bien aireado y fértil.

Tallo

r| tallo es erecto, circular y parcialmente hueco; ramificado y varía en longitud; de


color verde, rojo o morado y con la presencia o ausencia de cera (Moshkin, 1986).
Está bien definido por un número de nudos, a partir de los cuales emerge una
hoja en cada uno; los entrenudos tienden a ser cortos en la base e incrementar
en longitud a una mayor altura sobre la planta (Weiss, 1983). Según Beltráo era/.,
;'2001) el tallo es suculento y a medida que madura se vuelve leñoso.

Figura 4. Planta de higuerilla con tallo color Figura S. Planta de higuerilla con tallo color
verde y con cera. rojo y sin cera

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Hojas

Es una planta bien foliada y las hojas se distribuyen de fornna alterna, con filotaxia
2/5; son palmadas, con 5 a 11 lóbulos acuminados, las márgenes son cerradas,
con o sin cera y varían en longitud y coloración, desde el verde, rojo, hasta el
morado (Weiss, 1983).

Figura 6. Hojas de higuerilla de material Figura 7. Hojas de higuerilla material Roja.


Nordestina.

Figura 8. Hojas de higuerilla de diferentes formas y número


de lóbulos

Flores

Las flores son normalmente monoicas, dispuestas en inflorescencias tipo racimo,


en las cuales, la parte basal está ocupada por flores masculinas, y el ápice, por
las femeninas; ambas flores están desprovistas de corola. Las masculinas pueden
representar del 30 % al 50 % del total de flores y algunas veces están ausentes o
dispersas entre las femeninas. La inflorescencia pude alcanzar los 80 cm de longi-
tud y las flores dioicas son raras (Moshkin, 1986).

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La relación normal de flores femeninas y masculinas es 1:1; sin embargo, esta
proporción puede variar en función de las condiciones ambientales (Moshkin,
1986a). De acuerdo con Weiss (1983), factores como la alta temperatura, la edad
de la planta y los días cortos, favorecen el surgimiento de flores masculinas en
lugar de las femeninas.

Conforme a lo expuesto por Beltráo etal. (2001), el primer racimo floral es el


de mayor tamaño y ha sido denominado como racimo principal o primario; en
este, debido a la distribución de las flores sobre su eje, la polinización es anemófila,
con un grado de alogamia del 40 %, aunque la especie sea considerada preferen-
temente autógama.

Figura 9. Estado inicial de la inflorescencia. Figura 10. Inflorescencias con flores masculinas
en la parte basa!.

Figura 11. Inflorescencia con flores femeninas en la parte superior.

Fruto

El fruto es una cápsula tricarpelar, con una semilla por carpelo; de forma esférica
o alongada, dehiscente o indehiscente y puede ser lisa o con estructuras seme-

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; 3 ' : 5 S 3 espinas, denominadas acúleos. Se distribuyen en racimos que pueden ser
cc":cos, esféricos o cilindricos, de longitud variable, en función del cultivar y de las
ccnciciones ambientales (Beltrao era/., 2001; Moshkin, 1985a).

Figura 12 Racimo típico del material Nordestina: Figura 13. Racimo con frutos secos aptos para la
cónico, de pedúnculos largos con frutos de color cosecha de material Mamona,
verde y cubiertos de cera.

Figura 14. Racimo típico del material Roja: cónico, de pedúnculos cortos con
frutos de color rojo.

Semilla

La semilla es oval, rara vez esférica o alargada, de 0,8 a 3 cm de longitud, de 0,5 a


1,5 cm de ancho y de 0,4 a 1,0 cm de espesor (Moshkin, 1985a). Este órgano está
cubierto por un tegumento (testa) duro y quebradizo, por debajo del cual se en-
cuentra una fina capa que envuelve el albumen, que es blanco, compacto y rico
en aceite (Beltrao etal., 2001; Weiss, 1983).

22 www.ynicordoba.edu.eo
La semilla está c o n s t i t u i d a p o r u n 25 % a u n 35 % d e e p i c a r p i o (testa) y u n 65
; a u n 75 % d e e n d o s p e r m o ; su composición química esté dada p o r agua (5,5 % ) ,
sceite c r u d o (48,6 % ) , proteína c r u d a (17,9 % ) , fibra b r u t a (12,5 % ) , cenizas (2,5 % )
, c a r b o h i d r a t o s (13 % ) (Freiré, 2001).

A d h e r i d o al e m b r i ó n y e n la p a r t e e x t e r n a d e la s e m i l l a se e n c u e n t r a la
ca'úncula, e c o l ó g i c a m e n t e c o n o c i d a c o m o e l a i o s o m a , e s t r u c t u r a rica e n lípi-
zos, proteínas, a l m i d o n e s y v i t a m i n a s , la cual atrae h o r m i g a s , q u e m e j o r a n su
aispersión p o r varios m e t r o s a p a r t i r d e la p l a n t a m a d r e . Varios e s t u d i o s h a n
•--dicado q u e la carúncula t i e n e u n p a p e l i m p o r t a n t e al a y u d a r a la s e m i l l a a
g e r m i n a r e n c o n d i c i o n e s d e baja d i s p o n i b i l i d a d d e a g u a e n el s u e l o ( S e v e r i n o
f : a/., 2012a).

Varía e n color, f o r m a , tamaño, proporción d e testa y la presencia o ausencia


::e carúncula. El peso d e 100 semillas va d e s d e 10 g hasta 100 g, c o n una m e d i a d e
51 g en los cultivares d e p o r t e e n a n o y d e 45 g a 75 g en aquellos d e p o r t e m e d i o
5eitráoera/., 2001).

El p r i n c i p a l p r o d u c t o de la higuerilla es el aceite extraído de sus semillas, c o -


n o c i d o c o m o aceite d e ricino o castor oil. Este aceite es una materia p r i m a ¡m-
c o r t a n t e para la industria química, c o n i n n u m e r a b l e s aplicaciones, d e s d e su uso
e n pinturas, cosméticos, polímeros y lubricantes hasta la obtención d e biodiésel
Z h i e r i c e y Neto, 2001).

De a c u e r d o c o n M o s h k i n (1986a), la t e m p e r a t u r a límite para el proceso d e


germinación es d e 14° a 15° C, c o n una t e m p e r a t u r a óptimo d e 31° C y una máxi-
m a d e 35° a 36° C, p o r lo q u e , según Severino et al., (2012), t e m p e r a t u r a s p o r
debajo d e los 14° C retrasan la germinación y g e n e r a n una d e s u n i f o r m i d a d e n la
e m e r g e n c i a d e las plántulas.

Figura 15. - Semillas de diferentes Figura 16, Etapas Iniciales de la


colores y tamaños de algunos germinación de las semillas de la
materiales. higuerilla.

Universidad de Córdoba Montería - Colombia 23


La semilla contiene una fitotoxina proteica (la ricina) que actúa previniendo
la síntesis proteica en los ribosomas. Está considerada como una de las toxinas
vegetales más potentes, e incluso en dosis muy bajas puede causar la muerte.
De hecho, la dosis mínima letal para muchos mamíferos por vía intravenosa es de
0,0001 mg/kg; sin embargo, por vía oral es menos tóxica, ya que no se absorbe
bien. Por tanto, la toxicidad dependerá en gran medida de que la semilla haya sido
masticada o simplemente tragada (Villar era/., 2006).

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3. HÁBITO DE CRECIMIENTO
La higuerilla, aun como cultivo de ciclo anual, se caracteriza por presentar
una maduración no uniforme y una tendencia hacia el crecimiento indetermi-
nado, lo que conlleva a encontrar distintas fases del desarrollo, alternas, de ciclos
vegetativos y reproductivos durante su cultivo (Moshkin, 1986a).
El desarrollo general de la planta depende de la variedad y de las condiciones
ambientales bajo las cuales fue cultivada (Weiss, 1983); sin embargo, en la higueri-
lla se han identificado fases de crecimiento correlacionadas con el orden en que la
planta emite las distintas inflorescencias durante su ciclo, por lo que se distinguen
racimos de orden primario, secundario y terciario, entre otros (Kumar et al., 1997).
El tallo principal crece verticalmente, sin ramificación, hasta la emisión de la
primera inflorescencia, tipo racimo, por debajo de la cual se genera una rami-
ficación, en la que ramas laterales se desarrollan a partir de las yemas axilares,
ubicadas inmediatamente en la parte inferior de la inflorescencia principal. To-
das las ramificaciones de segundo, tercer y cuarto orden presentan crecimiento
determinado, finalizando siempre en una flor, lo que genera varios estratos de
flor-fruto, conocidos como órdenes de racimo y que se ilustran en la Figura 17
(Beltrao, 2002).

BASALES

Figura 17. Representación gráfica de la planta de higuerilla.

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COFISIOLOGÍA DEL CULTIVO
La higuerilla se puede cultivar hasta los 40° de latitud Norte-Sur, aunque hay
reportes a 52° N en la antigua Unión Soviética, donde ciertas variedades fueron
seleccionadas para estas condiciones (Falasca etal., 2012; Weiss, 1983). A pesar de
lo anterior, esta especie se ha considerado como un cultivo de regiones tropica-
les, requiriendo temperaturas óptimas entre los 20° y 25° C, durante 4 a 6 meses
y baja humedad relativa, aunque puede crecer bien de 26° a 41° C. Por encima
de los 41° C, aun por un corto período de tiempo, las altas temperaturas causan
aborto de flores, reversión sexual, disminuyen el contenido de aceite y el número
de semilla, efecto que es mayor en ambientes con déficit hídrico (CastorOil.in,
2010; Amorim ef a/., 2001).
Conforme a lo expuesto por Weiss (1983) yTavora (1982), temperaturas infe-
riores a los 14°C reducen la capacidad de la planta para producir frutos maduros,
que permanece en estado vegetativo y algunas veces hay aborto de flores. Así
mismo, Amorim etal. (2001) han demostrado que el contenido de aceite en la se-
milla es proporcional al calor acumulado por la planta durante todo su ciclo, y que,
aunque se adapte con facilidad a las regiones subtropicales, a bajas temperatura,
la planta reduce la calidad del aceite y la producción de semillas.
La temperatura y la humedad relativa afectan de forma directa la liberación
y viabilidad del polen, el cual requiere condiciones óptimas entre los 26° y 29° C,
con una humedad del 60 %. Temperaturas inferiores a los 15° C retrasan su libera-
ción y por debajo de los 10° C no hay producción de semilla, a causa de la pérdida
de viabilidad del polen (Weiss, 1983; Tavora, 1982). Ambientes húmedos generan
la pérdida del vigor y viabilidad del polen, el cual puede incluso germinar dentro
de las anteras, antes de su apertura (Weiss, 1983).
Falasca etal. (2012) indican que la higuerilla se desarrolla desde el bosque hú-
medo templado hasta el bosque lluvioso templado, pasando por el desierto tropical
hasta el bosque lluvioso, tolerando precipitaciones de los 200 mm a los 4.290 mm
año. Según Amorim etal. (2001), precipitaciones de 700 mm proporcionan rendi-
mientos superiores a 1,51 ha-1 de grano, logrando llegar hasta las 51 ha-1 de grano,
bajo condiciones de irrigación; la mayor exigencia de agua en el suelo ocurre en la
fase del inicio de la etapa vegetativa, mientras que el exceso de humedad es perju-
dicial en cuaiquierfase dei ciclo del cultivo, siendo más crítico en los estados iniciales
de plántula y durante la formación y llenado del fruto (Carvalho, 2005; Weiss, 1983).
A pesar de existir cultivos en altitudes que varían desde el nivel del mar hasta
los 2.300 m, se recomienda su siembra en áreas entre los 300 y 1.500 msnm, ya
que temperaturas bajas pueden generar diversos problemas como los antes ex-
puestos (Amorim etal., 2001; Weiss, 1983); sin embargo, resultados expuestos por
Navas (2009) evidencian comportamientos promisorios de cultivares de higuerilla
en zonas de alta elevación, en la región Andina colombiana.

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La higuerilla es una planta heliófila y de día largo, aunque se adapta en re-
iones con fotoperiodos cortos, no inferiores a nueve horas. El mejor desarrollo y
roducción se logra en áreas con buena radiación solar, de por lo menos 12 horas
e Sol por día, lo que contribuye con un elevado contenido de aceite (Falasca ef
•.,2012).
Esta especie se adapta bien a diversos tipos de suelo, con excepción de aque-
2S con elevados niveles de aluminio y arcilla, y con limitación de drenaje, debido
•a sensibilidad que manifiesta la planta a los excesos de agua. Suelos con ferti-
dad elevada favorecen el crecimiento vegetativo excesivo y retrasan de forma
onsiderable la etapa de floración (Carvalho, 2005; Amorim etal., 2001). Aunque el
5-ema radical puede alcanzar profundidades de 1,5 m, la planta absorbe el 50 %
6: agua de los primeros 60 cm de profundidad (Amorim etal., 2001).

Universidad de Córdoba | Montería - Colombia | 29


. VARIEDADES BOTÁNICAS
El género Ricinus se considera monotípico (de una sola especie), el Ricinus
communis L. La amplia diversidad genética del ricino depende de características
como altura de la planta, dehiscencia de los frutos, grado de ramificación, tamaño
de las semillas y presencia o ausencia de espinas.

Existe una gran variedad de formas de esta especie, en tamaño, color de los
tallos y de las hojas, forma de ramificarse, tamaño, color y relieve de los granos,
etc. A continuación se describen las principales subespecies del Ricinus Communis
(Mendoza, 1985):

Ricinus communis var. Sanguineus: el tallo, las ramas y las hojas son de
color rojo vinoso; es de gran porte y muy vigorosa. Posee semillas gran-
des y alto porcentaje de aceite.

Ricinus communisvar. Inermes, parecida a la anterior, pero de clima más


tropical. Las cápsulas no poseen espinas. Es rica en aceite.

Ricinus communis var. Minor. de baja altura (1,0 a 1,5 m), ramificada des-
de la base, precoz, con cápsulas dehiscentes y semillas pequeñas.

Ricinus communisvar. Mayor, de mayor altura que la anterior, de menor


precocidad y dehiscente. Posee semillas de mayor tamaño.

Ricinus communis var. Viridis: posee tallos, hojas y frutos de color verde.
IVluy abundante en África Occidental, carece de cera y sus semillas son
pequeñas.

Ricinus communis var. Zanzibarinus netamente tropical, con gran fron-


dosidad, muy vigorosa. Tiene tallos y hojas rojas revestidas de cera. Sus
semillas muy grandes pero de poco porcentaje en aceite.

Existe una diversidad de variedades de higuerilla. En nuestro país abundan


los materiales criollos, con alta adaptación, bajo rendimiento de semilla y son de-
hiscentes, es decir, el fruto se abre y deja caer la semilla al finalizar la madurez
fisiológica, característica que facilita la propagación.

En Brasil se ha realizado mejora.miento genético durante varios años y se han


desarrollado variedades muy rendidoras de aceite como la Nordestina y Para-
guazú. Ambas producen como promedio 1.400 kg/ha bajo condiciones de sequía;
las plantas son de porte bajo, midiendo entre los 1,70 a 2,00 m de altura.

Las variedades colombianas crecen a una altura de 3,50 a 4,50 m y producen


rendimientos promedios entre 800 a 1.000 kg/ha.

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VARIEDAD ENANA
Crece hasta una altura de 1,6 m. El período de siembra de cosecha es de 120 a 130
días; a esta cíase pertenece la Bal<er y los híbridos Hale, H-86 y Cerrado. Estas varie-
dades e híbridos tienen una maduración uniforme y no se desgranan, permitien-
do recolectar su racimo totalmente seco, además su altura facilita la recolección,
siendo las más recomendables para cultivos comerciales.

VARIEDADES MEDIANAS
La altura de estas plantas va desde los 2 m hasta los 2,5 m. Se cosechan entre los
150 a 240 días después de sembradas, haciendo varios cortes. A esta clase perte-
necen las variedades Santana, la Castor ecuatoriana y la IAC-80, esta última utiliza-
da en Brasil. Estas variedades pueden desgranarse, por lo cual deben ser cosecha-
das cuando la mitad del racimo esté seco; por esta razón no son recomendables
para extensiones mayores a 10 hectáreas.

VARIEDADES ALTAS
Estas variedades son nativas de porte alto, en las cuales los internados son largos,
con bifurcaciones abiertas, de alturas entre 2 y 10 m, constantemente perennes
y dehiscentes. La altura y el espacio necesario para cada planta disminuye la pro-
ductividad por hectárea, dificulta el manejo del cultivo y su recolección, por lo que
no se recomiendan para cultivos comerciales.

ALGUNOS MATERIALES DE HIGUERILLA


Porte alto

Cultivar lAC 226 (frutos indehiscentes).


Cultivar Cimarrón (frutos indehiscentes).
Porte medio

Cultivar Campiñas (frutos indehiscentes).


Cultivar Guaraní (frutos indehiscentes).
Cultivar Pernambucana (frutos dehiscentes).
Cultivar Sipeal 28 (frutos dehiscentes).
Cultivar Bananita (frutos dehiscentes).
Cultivar BRS 149 Nordestina (frutos semidehiscentes).
Cultivar BRS 188 Paraguagu (frutos semidehiscentes).

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Porte enano

Cultivar lAC 80 (frutos semidehiscentes).


Cultivar lAC 38 (frutos dehiscentes).
Híbrido Baker H 66 (frutos indehiscentes).
Híbrido Baker H 72 (frutos indehiscentes).
Híbrido 415 (frutos indehiscentes).

Los cultivares BRS 149 Nordestina y BR5 188 Paraguagu, de porte medio, pueden
alcanzar una altura entre 1,7 y 2,0 m, y presentan frutos semidehiscentes. Estos
cultivares son rústicos y resistentes a la sequía, siendo su capacidad de producción
media de 1.400 kg/ha de semillas en condiciones de cultivo de secano. Ambos
cultivares presentan, respectivamente, el 48 % y 47 % de rendimiento en aceite.

Cultivo de hígueriila de material Nordestina Cultivo de higuerilla de material Roja

Cultivo de higuerilla de materia! Mamona Cultivo de higuerilla de material Montería

Figura 18. Materiales de higuerilla evaluados.

Universidad de Córdoba I Montería-Colombia ¡ 33


Material criollo IVlaterial criollo

Montería C i é n a g a de Oro

,.',12 al ...^i-_c uO;.a; Mil^rial; Norciestina.

Figura 19. Semillas de materiales de higuerilla.

Figura 20. Plántulas de higuerilla de material Figura 21. Canales de


Nordestina.

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6. MANEJO DEL CULTIVO
ÉPOCA DE SIEMBRA
La época d e siembra también p u e d e ser d e g r a n i n f l u e n c i a e n c u a n t o ai r e n d i -
m i e n t o y la calidad d e ias semillas d e ricino. Tavora (1982) r e c o m i e n d a q u e e n
áreas d e poca p l u v i o s i d a d , las siembras d e b e n ser realizadas tras el inicio d e las
lluvias; m i e n t r a s q u e e n áreas d e aita p l u v i o s i d a d , la siembra p u e d e ser tardía, e v i -
t a n d o d e este m o d o q u e n o o c u r r a n lluvias e n el m o m e n t o d e m a d u r e z y d e se-
c a d o d e los frutos. La t e m p e r a t u r a óptima d e l suelo para u n a b u e n a germinación
se e n c u e n t r a e n t r e los 18° y 23° C, a u n q u e p u e d e n g e r m i n a r entre 12° y 18° C, p e r o
se retrasará la germinación e n d o s o tres semanas (Bonjean, 1991).

N o r m a l m e n t e , la siembra m a n u a l es c o m ú n para cultivares c o n semillas d e


tamaños m e d i o y g r a n d e , y también e n sistema d e cultivos asociados. La siembra
mecánica es para semillas pequeñas d e cultivares d e p o r t e e n a n o (híbridos).

PREPARACIÓN DEL SUELO


El proceso d e preparación del suelo es la operación agrícola más i m p o r t a n t e para
evitar la erosión; d e ella d e p e n d e d i r e c t a m e n t e : a) la m a y o r o m e n o r degradación
q u e experimentará el suelo; b) la c a n t i d a d d e restos d e cultivos m a n t e n i d o s e n
la superficie, y c) la retención d e agua e n el suelo d u r a n t e los p e r i o d o s d e lluvia.

La preparación del suelo más r e c o m e n d a b l e para la higuerilla es la utilización


d e u n pase d e arado c o n v e n c i o n a l , p r e f e r e n t e m e n t e d e discos.También se r e c o -
m i e n d a u n o o d o s pases d e rastra, c u a n d o se trata d e suelos d e t e x t u r a arenosa o
franco-arenosa. En las c o n d i c i o n e s d e baja infección p o r malas hierbas, se p u e d e
reducir el número d e labores.

Figura 22. Preparación del suelo (arado de discos). Figura 23. Caballoneo recomendado para la
siembra de higuerilla en lotes con problemas de
encharcamiento.

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MARCO DE SIEMBRA
La densidad de plantas adoptada en un campo de producción de semillas es fun-
ción del marco de siembra utilizado; se trata del factor que más influye sobre el
rendimiento y la calidad de las semillas. Mazzani (1983) considera que los mejores
resultados se obtienen utilizando un marco de siembra de 105 x 75 cm, corres-
pondiendo a una densidad de 12.500 plantas-ha-1. Permaneciendo constante el
número de plantas por unidad de superficie, este mismo autor observó que el
comportamiento de dos densidades de 10.000 plantas-ha-1 sembradas a 100 x
100 cm y a 200 x 50 cm, resultó en una producción de 31 % en favor del primero
marco de siembra.

Para los tipos de cultivares de porte medio y alto recomienda utilizar el


marco de siembra de 300 x 100 cm, dejando una planta por sitio de siembra,
quedando 3.333 plantas-ha-1. En suelos de baja fertilidad se puede utilizar una
densidad mayor de 5.000 plantas-ha-1, con el marco de siembra de 200 x 100
cm, con una planta por sitio. Para cultivares de porte enano (híbridos) se reco-
mienda la densidad de 10.000 plantas-ha-1 o superior, dependiendo del tipo
de suelo, siendo el marco de siembra en este caso de 100 x 100 cm, con una
planta por sitio.

Figura 24. Trazado de los sitios de siembra Figura 2S. Esquema de siembra con una densidad
en caballones. poblacional de 6.666 plantas/ha.

COSECHA
El inicio dependerá de la variedad utilizada, generalmente a los 120 días después
de establecida en campo se cosechan las variedades o híbridos precoces, y a los
150 días las variedades más tardías.

Universidad de Córdoba | Montería - Colombia ' 37


La cosecha puede ser manual y se realiza en variedades indehiscente y dehis-
cente, recolectando los racimos cuando están secos; la colecta debe efectuarse
cada 8 a 30 días con el uso de tijeras y recipientes plásticos o costales colocados
en la cintura del trabajador.
La cosecha mecanizada se utiliza en las variedades o híbridos indehiscentes;
se realiza cuando todos los frutos están secos, por lo que la mayoría de las veces se
hace una sola recolección. Esta cosecha se recomienda para siembras de híbridos
o variedades enanas y uniformes tanto en crecimiento como en ramificaciones,
con cápsulas indehiscentes y las hojas se eliminan con la aplicación de defolian-
tes. La cosechadora típica para arroz sirve para cosechar este cultivo con simples
aditamentos y cambio en la velocidad del cilindro. En el manejo de la semilla se
debe evitar dañar la cutícula.

MANEJO POSCOSECHA

El manejo poscosecha tiene tres etapas básicas que a continuación se detallan:


Secado

Cuando la cosecha es manual, una vez recolectados los racimos en campo, deben
ser expuestos en patios de cemento y secados al Sol de 12 a 16 horas, o con el uso
artificial de máquinas secadoras.
Desgrane y limpieza

Cuando la cosecha se realiza en forma mecanizada, la trilladora desgrana y limpia


la semilla. Cuando la cosecha es manual y la variedad es dehiscente, un gran por-
centaje de las cápsulas se desgranan en el proceso, el resto, una vez separados los
raquis, es necesario desgranarlo manualmente. Las cápsulas que quedan cerra-
das se ponen en baja cantidad en un costal y posteriormente se golpean contra
el suelo (evitar pisos de cemento o baldosa), de manera que el golpe las abra,
también pueden utilizarse varas para lograr la salida del grano de la cápsula. La
limpieza de la semilla se realiza con el uso de ventiladores.
Fertilización

La higuerilla responde muy bien a los fertilizantes determinados para este cultivo,
sin embargo, es necesario insistir que el mayor requerimiento de estos es en su
primera fase de crecimiento, es decir, hasta el inicio de la floración; posteriormen-
te, una entrega excedente de nitrógeno produce alargamiento del tallo, de las
ramas, entrenudos y por ende ramas flácidas.

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Además, el aporte de altos niveles de nitrógeno perjudica la cantidad de flores
y frutos, pues se incrementa el desarrollo de hojas innecesarias. Para obtener un
adecuado equilibrio se debe hacer un análisis de suelos y darle importancia a las
aplicaciones de calcio y fósforo.
Dosis de NPK recomendadas en el cultivo de higuerilla

A la siembra: 50 a 70 kg/ha de fósforo y 30 a 50 kg/ha de potasio y nitrógeno.


A los 25 días: 50 kg/ha de nitrógeno.
A los 50 días: 50 kg/ha de nitrógeno (Falasca y Ulberich, 2006).
Tipos de poda
El ricino de porte medio, cuando se siembra en tierras fértiles, presenta un desa-
rrollo vegetativo exuberante, pudiendo alcanzar una altura superior a 3 m, lo que
dificulta el proceso de recolección y el control de plagas. La poda, según Weiss
(1983), es una operación recomendada para cultivares de portes medio y alto,
pero nunca para los tipos enanos. Los tipos de poda son:
Poda verde o apical

Consiste en eliminar las yemas terminales para inducir el rebrote lateral. Recomen-
dada para cultivares de porte alto, cuando alcancen 1 m de altura.
Poda seca

Se realiza cuando se pretende explotar un segundo ciclo. Se efectúa tras la última


recolección, cinco o seis meses después de la fructificación. La poda se realiza a
una altura de 30 a 50 cm del suelo.

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MANEJO DE MALEZAS DEL CULTIVO
La vegetación arvense, plantas acompañantes o t r a d i c i o n a l m e n t e llamadas m a l e -
zas, c o n s t i t u y e n un serio p r o b l e m a para la a g r i c u l t u r a , en v i r t u d d e q u e se desa-
rrollan e n c o n d i c i o n e s semejantes a las plantas cultivadas o d e interés e c o n ó m i c o
(Pedroza, 2006).

La reducción en el r e n d i m i e n t o del c u l t i v o d e la higuerilla, d e b i d o a la c o m -


p e t e n c i a q u e ejercen las plantas malezas, oscila e n t r e el 10 % y el 87 % (Pedroza,
2006a). N o o b s t a n t e , el nivel d e pérdida d e p e n d e n o solo del g r a d o d e infestación
(número d e plantas p o r u n i d a d d e área), sino también d e la composición d e la v e -
getación (número d e especies) asociada al c u l t i v o (Zoschke & Q u a d r a t i , 2002). En
general, en u n área cultivada y específicamente para cada c u l t i v o , p r e d o m i n a una
g r u p o variable de arvenses c o m p u e s t o p o r cerca d e 5 a 10 diferentes especies, lo
q u e genera una diversidad d e interacciones biológicas q u e d i f i c u l t a n d e t e r m i n a r
el e f e c t o i n d i v i d u a l d e cada una d e ellas.

Los efectos d e la interferencia o c o m p e t e n c i a de las arvenses en los cultivos


se ha e v a l u a d o p r i n c i p a l m e n t e c o m o reducción del r e n d i m i e n t o d e los cultivos
p o r c o m p e t e n c i a d e recursos l i m i t a d o s (agua, n u t r i e n t e s y luz), emisión d e toxinas
perjudiciales a las plantas vecinas (alelopatía) y, e n t r e los efectos indirectos, el h o s -
pedaje d e insectos perjudiciales y patogénicos. Sin e m b a r g o , e n m u c h o s casos se
ha d e m o s t r a d o q u e la vegetación asociada a u n d e t e r m i n a d o c u l t i v o p u e d e afec-
tarlo p o s i t i v a m e n t e , i n f l u y e n d o sobre la biología y la dinámica d e la población d e
insectos beneficiosos, ofreciéndoles refugios alternativos, p o l e n o néctar; además,
p u e d e d i s m i n u i r los procesos erosivos, e v i t a n d o la pérdida d e suelo y m a n t e n i e n -
d o la h u m e d a d del m i s m o .

El p r i n c i p a l a s p e c t o para u n m a n e j o i n t e g r a d o d e la vegetación arvense e n


el c u l t i v o d e la higuerilla es c o n o c e r quién realiza la c o m p e t e n c i a , el t i p o d e c o m -
petencia y la duración d e la m i s m a ; también saber hasta cuándo p e r m i t i r la c o n -
vivencia d e las arvenses y el c u l t i v o , sin q u e se g e n e r e n pérdidas en la especie d e
interés (Pedroza, 2006).

Para el caso d e h i g u e r i l l a , a l g u n a s características fisiológicas d e la p l a n t a ,


tales c o m o c i e r t o g r a d o d e d o r m a n c i a o germinación l e n t a d e sus semillas,
d i f i c u l t a la e m e r g e n c i a d e las plantas, g e n e r a n d o u n c r e c i m i e n t o inicial l e n t o
e n c o m p a r a c i ó n c o n la mayoría d e las e s p e c i e s asociadas, las cuales p r e s e n t a n
u n rápido c r e c i m i e n t o inicial c o m o m e c a n i s m o d e c o m p e t e n c i a p o r recursos
(Pedroza, 2006).

Trabajos realizados p o r IVleschede (2007) i n d i c a n q u e la higuerilla, p o r su l e n -


t o desarrollo inicial, es una especie p o c o c o m p e t i d o r a , f a v o r e c i e n d o el desarrollo
d e algunas arvenses q u e p u e d e n llegar a c o m p l e t a r su ciclo d e vida, d e b i d o a la
baja c a p a c i d a d inicial d e c o b e r t u r a q u e presenta la planta.

Universidad de Córdoba Montería - Colombia 41


Con relación a la duración de la competencia, es importante saber hasta
cuándo se puede permitir la presencia de arvenses asociadas. Generalmente, se
piensa que eliminar las arvenses en cualquier momento del desarrollo del cultivo
soluciona este problema. La competencia o interferencia solo se presenta cuando
dos o más individuos (arvenses e higuerilla) interactúan entre sí por la captura
y uso de los recursos (agua, luz, nutrientes, etc.), que no están suministrados en
suficientes cantidades para suplir la demanda de ambas especies.
Es una ventana o período en el ciclo de desarrollo del cultivo, durante ei
cual las arvenses deben ser controladas para prevenir pérdidas en producción
inaceptables; se conoce como periodo crítico de competencia (PCC) o período
durante el ciclo del cultivo en el cual las malezas deber ser"controladas"para pre-
venir pérdidas en producción (Knezevic, 2002). En el cultivo de la higuerilla, las
arvenses pueden ser limitantes desde ios 15 días hasta los 90 días después de la
emergencia de las plantas, período después del cual el desarrollo de las plantas
y su arquitectura disminuyen los efectos nocivos de la vegetación acompañante
(Redroza, 2006).
La selección del método o métodos más adecuados para el manejo de las
arvenses durante la época de competencia, se debe fundamentar en la adecuada
identificación de la(s) especie(s) asociada(s) al cultivo de interés y en el conoci-
miento de su biología, ecología y hábitos de crecimiento.

Figura 26. Control químico de malezas con glifosato.

42 www.unicordoba.edu.co
RMEDADES DEL CULTIVO
MANCHA DE LA HOJA, MANCHA FOLIAR, CERCOSPORIASIS
Según Chardon y Toro (1930), ia enfermedad llamada Cercosporiasis es causada
por el hongo Cercospora ricinella Sacc. & Berl.
Síntomas: causa manchas foliares, pequeñas, entre 1-4 m m de diámetro,
irregularmente circulares, de color castaño claro en el centro, con bordes
morados o púrpura rojizo y rodeadas de un pequeño halo clorótico (Figura
27). Algunas manchas pueden unirse y producir áreas necróticas. Las lesio-
nes se localizan en toda la lámina foliar de las hojas del tercio inferior de
las plantas, y principalmente en las hojas viejas, las cuales se van tornando
cloróticas.

Generalidades: no se ha estimado el efecto de la enfermedad sobre los


rendimientos, ni tampoco se ha evaluado el control químico de la misma.

Manejo: se recomienda la siembra de las plantas estableciendo distancias


que favorezcan la circulación del aire dentro de la plantación, para evitar
condiciones de humedad alta; además se debe realizar un adecuado con-
trol de malezas.

Figura 27. Lesiones foliares ocasionadas por Cercospora sp.


V

MOHO CENICIENTO, MOHO GRIS, BOTRYTIS


Buriticá (1995) mienciona el hongo Botryotinia sp causando el secamiento del ra-
cimo de la higuerilla en el departamento de Cundinamarca. Botryotinia sp tiene
como anamorfo a Botrytissp.

44 www.unicordoba.edu.co
Síntomas: la enfermedad se manifiesta en las flores, los frutos y en todo o
en parte del racimo. En las flores y cápsulas inicialmente aparecen peque-
ñas lesiones oscuras de aspecto húmedo que exudan un líquido amarillo
(Dange etai, 2009). Las lesiones van aumentando de tamaño y se cubren
de un profuso moho gris que va colonizando las flores y las cápsulas,
cuando la humedad relativa es alta. Las estructuras afectadas se caen o
se secan adheridas a la planta (Figura 28).
El hongo también puede infectar las semillas inmaduras, ocasionando
ablandamiento y, conforme avanza la infección, se vuelven esponjosas,
aligeran su peso, tornándose en semillas vanas. Las semillas infectadas
pueden presentar la formación de esclerocios del hongo (estructuras de
sobrevivencia del hongo, consistentes en masas compactas de micelio
con cubierta oscura, que se visualizan como cuerpos negros, irregulares,
aplanados, duros, capaces de sobrevivir en condiciones ambientales ad-
versas), sobre la superficie o inmersos en los tejidos de! grano (Figura 28).

Figura 28. Síntomas ocasionados por Botrytis sp en las flores y necrosis de frutos.

Generalidades: según Vieira era/. (2004), el moho gris es la principal en-


fermedad de la higuerilla. En Colombia no se han cuantificado las pérdi-
das que ocasiona esta enfermedad.
Manejo: para el manejo de la enfermedad se recomienda: uso de semillas
sanas, establecimiento del cultivo con distancias entre plantas que permi-
tan tener una buena aireación dentro de la plantación, adecuado control
de malezas, realización de podas, eliminación y destrucción de estructuras
afectadas y de restos de cosechas, y rotación de cultivos. El control químico
con fungicidas se ha usado extrapolando experiencias de otros cultivos,
y se ha logrado controlar la enfermedad con la aspersión de productos
a base de Benomil (Benopoint 50 WR Bezil 50 WP) (0,5 g/l), Carbendazim
(Derosal 500 SC) (1 ce /I) o Clorotalonil (Control 500 SC) (2,5 cc/l).

Universidad de Córdoba | Montería - Colombia I 45


MARCHITEZ O FUSARIOSIS

Fusarium oxysporum: su ataque se localiza en fornna de parches dentro del cultivo,


la infección se produce por el sistema radical y el hongo se desarrolla en el xilema.
El ataque se puede producir en plántulas o plantas adultas cuando la infestación
es mayor. La planta sufre un marchitamiento hasta producir la muerte.

F i g u r a 29. Plantas d e higuerilla c o n s í n t o m a s d e m a r c h i t e z por Fusarium.

MARCHITAMIENTO DE LAS PLÁNTULAS

Phytophthora colocasiae: ataca hojas y tallos tiernos, se caracteriza por la apari-


ción de manchas verde opaco al principio, amarillas y pardas al final. Produce
marchitamiento descendiente. Se presenta en lotes mal drenados o cuando hay
excesos de lluvia.

ROYA M E L A P S O N A RICINI

Las hojas presentan pústulas en el envés y manchas amarillas redondeadas. Puede


ser grave cuando la enfermedad aparece temprano.

46 www.unicordoba.edu.co
AGAS DEL CULTIVO
INSECTOS DAÑINOS Y SU CONTROL
Gusano a\ambre: Agrotis Ípsilon (Hufnagel).
Gusano soldado: Spodoptera frugiperda Smith.

Los trazadores son insectos cuyas larvas se encuentran en la base de las plantas,
en lotes recién sembrados. Ambas especies presentan cuatro estados de desarro-'
lio; adulto, huevo, larva y pupa. Los adultos de Agrotis son mariposas de colores
grisáceos y hábitos nocturnos. El abdomen es más claro que el tórax.'La hembra
tiene las alas anteriores de color gris a marrón (Figura 30). Las alas posteriores son
blancas, translúcidas y con flecos en el borde inferior Coloca los huevos en la su-
perficie o en las grietas del suelo, los cuales tienen una duración de 4 a 6 días; son
más frecuentes en suelos que fueron inundados durante la temporada de lluvias
y en lotes procedentes de gramíneas como maíz, trigo y pastos. Las larvas son de
color café oscuro, gruesas, lisas, de aspecto grasiento, con la cabeza de color cas-
taño rojizo. Poseen tres pares de patas verdaderas en la parte inferior del cuerpo
y detrás de la cabeza, y cinco pares de seudopatas en el resto del cuerpo; cuando
son perturbadas se enroscan rápidamente, por lo cual han recibido el nombre
común de"rosquillas".También se les conoce como"biringos"o"tierreros". Viven en
promedio 28 días. La pupa se localiza en el suelo a pocos centímetros de profun-
didad (http://www2,udec.cl/entomologia/A-ipsilon.html).

Figura 30. Adulto y larva de Agrotis Ipsilon.

S. frugiperda está ampliamente distribuida en el mundo y se le considera una


plaga cosmopolita (http;//es.wikipedia.org/wiki/ Spodoptera_frugiperda). Los
adultos son mariposas de colores pajizos y hábitos nocturnos. Colocan los huevos
en grupo y los cubren con escamas de su cuerpo; para la ovoposición prefieren las
hojas inferiores de malezas y gramíneas. También ovopositan en el follaje inferior
de árboles de la localidad, incluso a varios metros del suelo. S. frugiperda es un
insecto polífago, es decir, consume toda clase de alimento vegetal. Este insecto
presenta cuatro estados de desarrollo, los cuales tienen duraciones parciales, así:

48 www.unicordoba.edy.co
adulto: 15 días, huevo: 2-4 días, larva: 20 días, pupa: 7-10 días. Las larvas de 5. fru-
giperda son conocidas comúnmente como gusanos cogolleros, ya que su hábito
principal es consumir cogollos de plantas jóvenes. En su máximo desarrollo estos
gusanos alcanzan a medir de 34 a 44 mm de longitud. Son de color verde o café
claro, con líneas longitudinales laterales, de color más claro. La cabeza es de co-
lor café, más estrecha que el cuerpo, con una sutura en la frente en forma de "Y"
invertida, (http://www.bayercropscience.com.pe/web/index.aspx?articulo=431).

Figura 31. L a r v a de Spodoptera frugiperda.

El ataque de los trozadores se reconoce por la presencia de plantas dobladas o


cortadas, sobre la superficie del suelo. El daño se presenta a los 20 días después de
la siembra, cuando las plantas empiezan a emerger del suelo. La larva consume el
tejido vegetal del tallo, a nivel del cuello, ligeramente por debajo de la superficie
del suelo. Esto hace que el daño solo se aprecie por la presencia de plántulas mar-
chitas o dobladas (Londoño, 2008). Las larvas de S. frugiperday S. eridania, además
de trozar plántulas, tienen el hábito de consumir hojas de higuerilla bien desarro-
lladas, especialmente en climas cálidos.

Figura 32. Plántulas d e higuerilla t r o z a d a .

Universidad de Córdoba I Montería-Colombia | 49


Manejo: para el manejo de tierreros se recomienda, en primer lugar, una buena
preparación del suelo. Destruir los residuos de la cosecha anterior mediante el uso
de microorganismos descomponedores; para ello pueden usarse Microorganis-
mos eficientes (EM), en dosis de 50 cc/l. Una vez se inicien los daños se recomien-
da tomar medidas correctivas. Cualquier medida correctiva aplicada sobre los fo-
cos y dirigida a la base de la planta es suficiente; es decir, no requiere aplicarse en
todo el lote de cultivo.

El uso de cebos envenenados, preparados el mismo día de la aplicación, es


una forma eficiente y sostenible de reducir el ataque de estos insectos. Estos ce-
bos pueden preparase con base en Carbaryl (Sevin 80®) en dosis de 2-3 g/l. Si no
puede aplicarse el cebo, aplicaciones de Clorpirifos (Lorsban®) líquido, a la base de
plantas, en dosis de 1,5 a 2 cc/l, son también eficientes.

Los primeros 15 días se consideran la etapa crítica para el ataque de los tro-
zadores y la decisión de manejo debe tomarse en ese período. Por lo regular se
requiere de resiembras, las cuales deben hacerse pocos días después del ataque
de los trozadores y luego de la aplicación del tratamiento de control; con esto
se busca un mayor endurecimiento del tallo en las plántulas, haciéndolas menos
apetecidas por la plaga (Londoño, 2006).

Chiza o mojojoy: Phyilophaga sp. pos. menetrlesi Blanchard.

Las chizas son insectos cuyas larvas se encuentran en el suelo entre 20 y 30


centímetros de profundidad, en la zona de raíces de las plantas. Estos insectos
tienen cuatro estados de desarrollo. Los adultos, conocidos comúnmente como
"cucarrones" o escarabajos, son de color marrón oscuro (chocolate), con una
pilosidad fina que les da un aspecto opaco; son frecuentes durante los meses
de septiembre a octubre. Las hembras colocan los huevos en el suelo. Allí se
desarrollan las larvas, las cuales son blancas, con la cabeza de color marrón; en
su último estadio larval miden 7 m m de grosor y 60 m m de longitud, aproxima-
damente (Pardo-Locarno y Montoya-Lerma, 2007). La pupa se encuentra a una
mayor profundidad (50-70 cm), contenida dentro de una cámara pupal cons-
truida con suelo y excretas.

El ciclo de vida dura un año aproximadamente; la duración parcial de los di-


ferentes estados de desarrollo es: huevo, de 2 a 3 semanas; primer instar, de 3 a 4
semanas; segundo instar, de 6 a 8 semanas; tercer instar, de 20 a 25 semanas; pre-
pupa, de 2 a 3 semanas; pupa, de 4 a 5 semanas; adulto macho, de 4 a 6 semanas,
y adulto hembra, de 4 a 8 semanas (Pardo-Locarno y (Vlontoya- Lerma, 2007).

Esta especie de chiza es abundante en el clima medio en Colombia, y consu-


men las raíces de plantas pequeñas. Las larvas de chiza se han observado hacien-

50 www.unícordoba.edu.co
do daño en higuerilla en San José de El Ñus, en el Nordeste antioqueño (Londoño,
2008). No obstante, adultos de esta especie se han detectado en el valle de Aburra
(Antioquia), en la zona cafetera central y en el departamento del Cauca haciendo
daño en diversos cultivos (Londoño, 2006).
Descripción del daño: las plantas de higuerilla con ataque de chiza se ven con
poco desarrollo del tallo y raquitismo general. Presentan comúnmente ama-
rillamiento y flacidez de las hojas. Las larvas consumen la raíz de la plántula,
dejándola sin anclaje, de tal manera que la planta finalmente muere. Estudios
realizados en yuca y maíz indican que cinco larvas de P. menetriesi por m^ cau-
san la pérdida total de plántulas menores de dos meses (Pardo-Locarno y Mon-
toya-Lerma, 2007).

Manejo: en lotes con antecedentes de ¡a plaga se recomienda utilizar trampas de


luz del espectro negro-azul del ultravioleta, BLb; además, como medida preventi-
va se deben promover campañas comunitarias para la captura de los escarabajos.
Esta medida elimina una buena cantidad de insectos, de tal forma que las postu-
ras disminuyen y por consiguiente ei número de larvas en el suelo.

Para el manejo de larvas se recomienda la aplicación de la bacteria Bacillus


popilliae Dutky a una concentración de 24.000 billones de esporas/ha, con una
aplicación anual, por cinco años consecutivos, especialmente en los meses de
noviembre a diciembre, cuando las larvas estén pequeñas (Londoño, 2008).

Figura 33. Adulto y larva de P. menetriesi.

Diabrotica. Diabrotica sp. Se presenta en las primeras etapas de desarrollo del


cultivo; los adultos se alimentan del follaje, dejan huecos grandes y redondos en
las hojas y reducen la capacidad de fotosíntesis, sin embargo, el daño causado por
esta plaga es leve, portal motivo no es requerido su control.

Universidad de Córdoba Montería - Colombia 51


Figura 34. Adulto de Diabrotica sp.

Chinche de encaje Corythuca gossypii (Fabricius). Es un insecto muy pequeño,


apenas visible a la vista; con un tamaño promedio de 0,8 mm vive en el envés de
las hojas alimentándose de la savia; las hojas atacadas, poco a poco se descoloran
y adquieren un aspecto moteado y puntos negros que son el excremento del
insecto; cuando el ataque es severo, las hojas se caen. Se presenta en la etapa de
fructificación. Para su control se sugiere aplicar Malathion 500 a dosis de 1 L/ha
realizando dos aplicaciones durante el ciclo de cultivo.
Figura 3 6 . C h i n c h e de e n c a j e Corythuca gossypii (Fabricius), p l a g a d e I m p o r t a n c i a
e n el cultivo de higuerilla.

i
... L„
Figura 37. B r o n c e a d o e n la hoja, o c a s i o n a d o por el c h i n c h e d e encaje.

Manejo: para el manejo del chinche de encaje se recomienda, en primer lugar,


estar muy atento a los síntomas y aplicar una medida correctiva antes de que el
síntoma se generalice. El producto a base de Thiametoxam y Lambdacihalotrina
(Engeo®) 2cc/l, con un aceite de uso agrícola para mejorar su adherencia (Cosmo
oil®) al 2 %, controla eficientemente la plaga, con una aplicación semanal, durante
tres semanas consecutivas (Londoño y López, 2007),

Robles (1980) menciona que entre los insectos más comunes para los que es
atractiva la higuerilla se encuentran los trips {triph sp.], gusano bellotero {Heliothis
virescens), gusano peludo {Estigmene aerea), ácaros (Tetranychus sp) y minadores
de la hoja {Liriomyza trifolii), los cuales se pueden controlar con Dipterex 80 % a
dosis de 1 kg/ha en 400 L de agua/ha.

U n i v e r s i d a d d e C ó r d o b a I Montería - C o l o m b i a | 53
. RENDIMIENTOS Y COSTOS
Superficie cultivada, rendimiento y producción a nivel mundial.

Durante los años 2001 al 2005 fueron sembradas en promedio 1.280.197 ha de hi-
guerilla con rendimientos promedio de 928 kg/ha y una producción de 1.191.443
t. El principal productor mundial es la India con 800.000 t, lo que equivale a cer-
ca del 70 % de la producción mundial; le siguen la China y Brasil con 268.000 y
176.0001, respectivamente (faostat, 2006).
Los rendimientos medios de semilla oscilan entre 900-1000 kg/ha bajo riego,
y 300 a 400 kg/ha sin humedad adecuada. Algunas variedades de polinización li-
bre mejoradas en Brasil y Estados Unidos producen 1.300 kg/ha, con rendimientos
excepcionales de hasta 5.000 kg/ha. Los rendimientos medios de la India son de
560 kg/ha.
El contenido de aceite de las semillas varía de 35 a 55 %, lo que sugiere po-
sibles rendimientos de aceite de 200 a 2.750 kg/ha. En febrero de 1982, la Oficina
del Censo de EEUU señaló el consumo de aceite de ricino como "sorprenden-
te". En los EEUU se utilizaron cerca de 4.000 toneladas de aceite, un aumento de
aproximadamente 1.500 toneladas con respecto a enero. En abril de 1982, los pre-
cios oscilaron desde 42 hasta 72 centavos de dólar por libra (92 a $ 1,58/kg) en
función de la calidad y grado (CMR, 26 de abril de 1982).
Durante y después de la Segunda Guerra Mundial, la producción de ricino se
incrementó en América del Sur, Tailandia y Haití. En 1952, alrededor de 50.000 kg
de aceite de ricino fueron importados en los Estados Unidos, en su mayoría de la
India, Bélgica, República Federal de Alemania, Holanda, Perú, ÍVlanchuria, China,
Argentina, México, Brasil y Paraguay, y 65.000.000 kg de semillas, en su mayoría
de Brasil, Ecuador, Tailandia, India, Haití y Etiopía. La producción mundial fue de
723.000 TM de 1.285.000 kg, obteniéndose 560 kg/ha.
Precios mayoristas de granos, en 1969, de la India fueron de 15,2 céntimos/
kg y de Europa a 16,6 céntimos/kg. En 1971, los precios de Brasil fueron de US$
293/T. Los precios varían: Italia, 93,1 céntimos/kg de precios de productor; España,
66,6 céntimos/kg, el precio de exportación, y los Estados Unidos, de 85,3 cénti-
mos/kg, precio de importación. En 1970, más de 469.000 toneladas de petróleo se
produjeron en el mundo, lo que representó aproximadamente e¡ 1 % del mercado
del petróleo. La proyección para 1980 fue de 554.000 toneladas, lo que supone un
incremento del 4,2 %.

Universidad de Córdoba | Montería - Colombia


55
Rendimiento promedió e f e higiieriüa
base ha 2007

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El aceite de ricino es un líquido viscoso, angarillo pálido, no volátil, con un sabor
blando, utilizado como purgante, con un olor característico que difiere del aceite
crudo que posee un olor acre y causa náuseas después de saborear. En relación
con otros aceites vegetales, tiene una buena durabilidad y no se vuelve rancio a
menos que sea sometido a calor excesivo (Ogunniyi, 2006).

Al igual que otros aceites vegetales, el aceite de ricino es un triglicérido, el


cual químicamente es una molécula de glicerol con cada uno de los tres gru-
pos hidroxilos esterificados con un ácido graso de cadena larga (Figura 37a). Su
principal componente es el ácido ricinoleico (ácido 12-hidroxi-9-oct3decaenoi-
co) (Figura 37b), el cual se encuentra formando el triglicérido simple denomina-
do trirricinoleína, cuya concentración en porcentaje por peso es cercana al 90 %
(Ogunniyi, 2006;Shames, 1995).

I 11 (R, K", R ' = c a d e n a s

CH^O^G—K- c..-c..> CH,|CH,),CH(OH|CH,CH = CH|CHj,COOH

Figura 37: (a) Estructura molecular de un triglicérido; (b) Estructura molecular del ácido ricinoleico.

El aceite de ricino es usado en la industria en más de 180 aplicaciones tecnológi-


cas, entre las que destacan: fabricación de lubricantes de alta calidad para aero-
náutica y maquinaria pesada, jabones cosméticos, pinturas y barnices, secantes,
tintes de textiles, fibras tipo poliéster, alumbrado, preservación de cuero y en me-
dicina, entre otras (Brigham, 1993).

Es el único aceite comercial que contiene una cantidad considerable de


hidroxiácidos. Se clasifica en dos calidades para fines comerciales; la N° 1, que
se obtiene del primer prensado en frío de las bayas, es casi incolora y se utili-
za para fines medicinales; y la N° 2, que se obtiene en un prensado posterior
o por extracción con disolventes, es algo coloreada y se usa solo para fines
industriales.

Algunas especificaciones internacionales para el aceite de ricino son las siguientes


(Tabla 1):

58 I www.unkordoba.edu.co
Tabla 1: Especificaciones internacionales para el aceite de ricino

Propiedad AOCS British Standard FirstQuality

índice de acidez 4 máx. 4 máx.

índice de yodo 81 -91 82-90

índice de saponificación 176-187 177-187

Gravedad especifica 2512S° C 0,945 - 0,965 -

Gravedad específica a 15,5/15,5 ° C 0,958-0,968 0,958-0,969

índice de refracción 40° C 1,466-1,473 -

índice de refracción 25° C 1,473-1,477 1,477-1,481

Fuente: Weiss, 1983.

El aceite d e ricino se distingue d e los demás por su alto índice d e acetilo o d e hidroxilo;
y d e otros aceites c o n u n índice d e i o d o semejante, p o r su alta densidad. A diferen-
cia d e los demás aceites, es miscibie, en todas proporciones, c o n el alcohol; pero a la
t e m p e r a t u r a a m b i e n t e es solo ligeramente soluble e n éter d e petróleo (Bailey 1984).

COMPOSICIÓN DEL ACEITE DE RICINO


El ácido ricinoleico, q u e p e r t e n e c e al g r u p o d e los hidroácidos, c o n s t i t u y e el 8 4 al
90 % d e los triglicéridos del aceite. Otros ácidos grasos presentes son; oleico, lino-
leico, esteárico y palmítico. Hay considerables variaciones en la composición d e
ácidos grasos e n t r e cultivares y según las c o n d i c i o n e s d e c r e c i m i e n t o . El 97 % d e
los ácidos grasos d e l aceite d e ricino son insaturados. El nivel d e ácido r i c i n o l e i c o
está n e g a t i v a m e n t e c o r r e l a c i o n a d o c o n el c o n t e n i d o d e aceite, y el d e o l e i c o y
linoleico, p o s i t i v a m e n t e (López, 2002).

OBTENCIÓN DEL ACEITE DE RICINO


De la higuerilla se o b t i e n e n las semillas y p o s t e r i o r m e n t e el aceite d e ricino. En
la obtención d e l aceite, las semillas son e n su mayoría l i m p i a d a s y o r d e n a d a s p o r
máquina (Volkhard, 2008). A continuación, se o b t i e n e el aceite p o r u n o d e los
siguientes tres métodos: 1. p o r expulsión o extracción p o r p r e n s a d o ; 2. pre-pren-
sado y p o s t e r i o r extracción c o n solvente, y 3. p o r expansión-extracción c o n s o l -
ventes. El p r o c e s o d e extracción e s c o g i d o d e p e n d e d e la c a n t i d a d d e aceite p r e -
sente e n la semilla, d e la c a n t i d a d d e aceite q u e p u e d e p e r m a n e c e r e n la t o r t a , c e
c u a n t a proteína desnaturalizada es p e r m i t i d a e n la t o r t a , d e los recursos e c c ^ c -
m i c o s d i s p o n i b l e s y d e las restricciones i m p u e s t a s p o r las leyes ambiéntate; zz-
respecto a la emisión d e c o m p u e s t o s orgánicos (O'Brien, 2008).

Universidad de Córdoba .'.',cr:er¿ - Zz ^~


Antes de proceder a extraer el aceite de la semilla, luego de escoger el méto-
do que mejor se adapte a nuestro requerimiento, se necesita adecuarla para que
los procedimientos posteriores se lleven con más eficacia:

Limpieza: las semillas oleaginosas, al llegar a la industria contienen sustancias


extrañas como son: tierra o barro, piedras, elementos metálicos y cuerpos diver-
sos; todos estos elementos extraños deben separarse antes que la semilla pase
a ser procesada, ya que pueden originar grandes daños en las instalaciones del
proceso. La limpieza es una operación en ia cual se retiran las impurezas o materia
extraña. Esta se puede realizar mecánicamente mediante zarandas o cribas y neu-
máticamente por aspiradores industriales, los cuales extraen y retiran materiales
como polvo.

Descascarado la semilla, generalmente está constituida por fibra, cascara y


almendra. Para poder procesarla es necesario realizar la operación de descasca-
rillado, la cual tiene por finalidad romper la cascarilla externa de la semilla, recu-
perando la fibra y la almendra presentes, ya que la cascara dificulta el proceso
de extracción, especialmente por solventes. Este proceso se realiza mediante un
molino de cilindros estriados.

Molienda: se ha determinado que la extracción, ya sea por prensado o por


solvente, se realiza más rápidamente cuando la semilla se somete a una disminu-
ción a tamaño de partícula, aumentando el área lateral de ia misma. La trituración
o molienda facilita el traspaso del solvente a ia partícula, ya que sus células se
encuentran más abiertas. El equipo más utilizado es el molino de cilindro estriado.

Cocción (calentamiento): esta operación se realiza con vapor de agua reca-


lentado. El calentamiento previo de una semilla favorece el proceso posterior de
extracción. La teorías dicen que: a) las gotitas de aceite, de dimensiones ultramicros-
cópicas, que están repartidas en la masa de la semilla, por el efecto de la elevación
de la temperatura se unen entre ellas para originar gotitas más grandes, que salen
más fácilmente de ia masa de la semilla; b) el aceite está contenido en una semilla
en estado de emulsión con las proteicas siempre presentes en una semilla oleagino-
sa. El calentamiento origina la desnaturalización de las proteínas con la consiguiente
rotura de la emulsión, y por tanto, la separación del aceite de la masa de la semilla; y
c) rompe las paredes celulares como resultado de la hidratación de las células, esto
hace que la extracción sea más fácil (Cisneros era/., 2006).

IMPORTANCIA ECONÓMICA DEL ACEITE DE RICINO


La importancia del aceite de ricino es evidenciada por la amplia aplicación indus-
trial, cuyos productos son sintetizados por medio de las reacciones en el grupo hi-
droxilo de la molécula. El aceite de ricino tiene un uso directo en la fabricación de

60 www.unicordoba.edu.co
cosméticos y artículos d e t o c a d o r (SavyFilho et ai, 1999). Es d e destacar también
su uso e n b i o m e d i c i n a , el desarrollo d e prótesis, sobre t o d o e n la cirugías óseas,
d e m a m a y d e próstata (BDMG, 2000). En términos c u a n t i t a t i v o s , hay u n m a y o r uso
e n la fabricación sobre t o d o c o m o l u b r i c a n t e , d e b i d o a su alcance para p e r m i t i r
la q u e m a sin dejar residuos o la pérdida d e viscosidad, s u p e r a n d o a los derivados
del petróleo, ideal, p o r lo t a n t o , para los m o t o r e s d e alta revolución, también d e
pinturas, barnices, cosméticos y j a b o n e s (Coelho, 1979).

Este aceite t i e n e 3 0 % más l u b r i c i d a d q u e o t r o s aceites, p o r lo q u e p u e d e


r e d u c i r la emisión d e diversos gases d e e f e c t o i n v e r n a d e r o , c o m o el dióxido d e
c a r b o n o y d e azufre; al parecer, es u n aceite especial y c o n u n m e r c a d o g a r a n -
t i z a d o e n el m u n d o m o d e r n o (Beltráo, 2003) c o m o u n a d i t i v o , p u e s t o q u e e n
los t a n q u e s d e los aviones y c o h e t e s p u e d e evitar q u e el q u e r o s e n o se c o n g e l e
e n el v u e l o a 5.000 m e t r o s , d o n d e la t e m p e r a t u r a d e s c i e n d e a 5 0 g r a d o s bajo
c e r o (Carvalho, 1991). S e g ú n Fornazili (1986), su s u p e r i o r i d a d es c o n s e c u e n c i a
d e la resistencia al f l u j o a l t o y f u e r t e d e su v i s c o s i d a d , q u e se c o n j u g a c o n la
formación d e u n a película e n v o l v e n t e y aislante d e la s u p e r f i c i e d e c o n t a c t o d e
e q u i p o q u e se utiliza.

R e c o n o c i d o c o m o el aceite verde, el aceite d e ricino p u e d e ser u t i l i z a d o


c o m o u n a f u e n t e d e energía r e n o v a b l e para sustituir al petróleo y el diesel; c o n
base e n la investigación para desarrollar nuevas tecnologías, es también c o n s i d e -
rado c o m o la materia p r i m a d e l f u t u r o , ya q u e la planta d e ricino se a d a p t a a casi
c u a l q u i e r suelo (Chierice y Claro-Neto, 2001), p e r o su uso es ahora más e n la p r o -
ducción d e biodiésel, visto q u e es el único aceite s o l u b l e e n a l c o h o l sin necesidad
d e calor y del c o n s e c u e n t e g a s t o d e energía q u e r e q u i e r e n o t r o s aceites vegetales
en su transformación a b i o c o m b u s t i b l e .

En la Tabla 2 se presenta u n r e s u m e n d e los principales cultivares e x p l o t a d o s e n


Brasil.

Universidad de Córdoba Montería - Colombia 61


Tabla 2. Resumen de las características de algunos de los cultivares utilizados en Brasil

CarK^mtieiit igronéfnícas Giamii WC.22S MerMna l i S 14S !>grapif ú SBS 181


AAodttemaitci 1974 1982 1991 13S8
Ccic «egitztiro medb (diasi 180 24§ 180 m m
2.ÍW 2ÍW1 1.SQ0
PraducMdai pMáal i t M 4.000 4JM0 4O0O 4M
Hmiáftr.nMimoM 72 80 M 50 M

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ir*»» 178 240 150 250 2S0
Fwt» DthiscwHt
Cafar de sanias BtaM^BÍo Nqre Ne^
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Csr»CBrF! w<.h«gicos
ílturi sméa di trtants (crt 180 250 250 190 160
roatícxta méezimt

TMHMbilKliltK) 47 47 !• m m

Fuente: Elaborado por Lobato V. et al. (2007) con base en SavyFilho A. (1999) y Barreto (2003).

CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DEL


ACEITE DE RICINO

índice de acidez

Es definido como el número de mg de KOH necesarios para neutralizar los ácidos


grasos libres presentes en un gramo (1 g) de grasa o aceite. Ribeiro y Seravalli
(2004) revelan que el estado de conservación de un aceite está íntimamente rela-
cionado con la naturaleza y calidad de la materia prima, con la calidad y el grado
de pureza del aceite, con el procesamiento y, sobre todo, con las condiciones de
almacenamiento y conservación, ya que la descomposición de los triglicéridos se
acelera por el calor y la luz, mientras que la rancidez está casi siempre acompaña-
da por la formación de ácidos grasos libres.
Según Santos etal. (2001), los aceites con una acidez inferior al 1 % son cla-
sificados como de tipo 1, y cuando presentan no más de 2,5 % de acidez libre, se
consideran de tipo 3.

62 I ww¥/.unicordoba.edu.eo
La acidez libre de una grasa o un aceite ocurre de la hidrólisis parcial de los
glicéridos, razón por la que no es una constante o una característica, sino más bien
una variable muy relacionada con la naturaleza y la calidad de la materia prima,
con la calidad y la pureza de la grasa, y con las condiciones de procesamiento y
almacenamiento de la grasa o aceite (Moretto y Fett, 1998).
índice de yodo

Está definido como el número de gramos de yodo absorbido por 100 gramos de
grasa o aceite; proporciona una medida del grado de instauración de las grasas
extraídas con éter, o incluso mide el grado de instauración de los ácidos grasos
presentes en la grasa (Moretto y Fett, 1998). La determinación del índice de yodo
en aceites o grasas que contienen enlaces dobles se basa en la absorción del ha-
lógeno, según ciertas condiciones, para provocar resultados estequiométricos.
Como agentes de halogenación se emplean el yodo, el monocloruro o el mono-
bromuro de yodo. Aceites con un alto índice de yodo tienen un punto de fusión
más bajo, y en general son menos resistentes a las reacciones de oxidación que los
aceites con un bajo índice de yodo (Boatella, 2004).
En estudios realizados sobre el aceite de ricino, algunos autores han reporta-
do valores para el índice de yodo comprendidos en un rango entre 82-88 (Akpan
etai, 2006).
Según Cecchi (2003), esta determinación es importante para la clasificación
de los aceites y grasas, y para el control de algunos procesos. Para cada aceite
existe un intervalo característico del valor de yodo; este se relaciona también con
el método utilizado en su determinación, por lo general, por el método de Hubli,
Wijs, que se utiliza en los laboratorios oficiales de varios países, mientras que el
método de Hanus es utilizado en los laboratorios de análisis de las industrias y con
fines comerciales (Instituto Adolfo Lutz, 1985).
índice de saponificación

Conforme a Ribeiro y Seravalli (2004), la reacción de saponificación puede estable-


cer el grado de deterioro y la estabilidad, verificar si las propiedades de los aceites
se ajustan a las especificaciones e identificar posibles fraudes y manipulaciones.
El índice de saponificación se define como el número de mg de hidróxido
de potasio (KOH) necesarios para saponificar los ácidos grasos derivados de la hi-
drólisis de un gramo de muestra; es inversamente proporcional al peso molecular
promedio de los triglicéridos en ácidos grasos presentes, y es importante para
demostrar la presencia de grasas y aceites de alta proporción de ácidos grasos, de
bajo peso molecular, en mezclas con otros aceites y grasas. Cuanto menor sea el

Universidad de Córdoba I Montería-Colombia | 63


peso molecular del ácido graso, mayor es el índice de saponificación; para las gra-
sas vegetales, cuantos más altos son los índices de saponificación, más se prestan
para fines alimenticios (IVloretto y Fett, 1998).

Según Cecchi (2003), el índice de saponificación no sirve para identificar un aceite,

índice de refracción

La determinación de este índice es útil en el control de los procesos de hidroge-


nación, no solo para los aceites, sino también para las grasas, cuya temperatura
indicada es de 40° C. Los aceites y las grasas poseen poderes de refringencia dife-
rentes, y de acuerdo con su naturaleza desvían con mayor o menor intensidad los
rayos de luz que los atraviesan; así, el índice de refracción de una grasa aumenta
con la longitud de la cadena de hidrocarburos y con el grado de instauración de
los ácidos grasos constituyentes de los triglicéridos (Moretto y Fett, 1998).

El índice de refracción de los aceites y grasas es muy utilizado como criterio


de calidad e identidad; al referirse a un aceite, esta proporción aumenta con el
índice de yodo y se puede utilizar para controlar los procesos de hidrogenación
de los aceites insaturados (Cecchi, 2003).

Costa et al. (2004), estudiando el índice de refracción a 25° C del aceite de


ricino, encontraron una variación del índice en promedio de 1,4470 a 1,4780. Pons
(2005) encuentra un valor de 1,4791.

Gravedad específica

Es la relación entre la masa de un volumen determinado de una sustancia a una


temperatura, t,, y la masa de un volumen igual de agua a una temperatura de
referencia, t^; o también, la relación entre la densidad de una sustancia a una t e m -
peratura t, y la densidad del agua a una temperatura t^ Cuando la temperatura de
referencia es 4,00° C, temperatura a la cual la densidad del agua es la unidad, la
gravedad específica y la densidad son numéricamente igual (ASTM DI 217, 2007).

64 I www,unicordoba.edu.co
METODOLOGÍA EXPERIMENTA
LOCALIZACIÓN
Esta investigación se realizó en el segundo sennestre del año 2010, en un lote
experinnental de la Universidad de Córdoba ubicado en Montería, a 20 m.s.n.m, a
los 8° 55'de latitud Norte y 75° 45'de latitud Oeste con respecto al meridiano de
Greenwich, con una precipitación promedio de 1.200 mm anual, una temperatura
anual promedio de 28° C, una humedad relativa de 80% y un brillo solar promedio
diario de 6,8 horas; ecológicamente la zona corresponde a la denominación de
bosque húmedo tropical y de acuerdo con la formación agroecológica se clasifica
como Cj, lo que indica que los suelos son de incipiente desarrollo (entisol y incep-
tisol), profundos, con una alta dotación de nutrientes, adecuados para diversos
cultivos y además poseen un drenaje imperfecto.
TIPO DE INVESTIGACIÓN
El presente trabajo se levó a cabo bajo la modalidad de investigación tipo
Experimental.
VARIABLES E INDICADORES
Variables independientes

Materiales de higuerilla.
Tratamientos de fertilización.
Variables dependientes

Rendimiento de semillas en kg/ha.


Rendimiento de aceite en kg/ha.
Porcentaje de aceite en la semilla.
Calidad del aceite.
METODOLOGÍA DEL CULTIVO
En esta etapa se determinó la productividad de las semillas en kg/ha en el cultivo,
de cuatro variedades o materiales de higuerilla denominadas Nordestina, Mamo-
na, Roja y Montería, cada uno evaluado a su vez en diferentes tratamientos de
fertilización del suelo.
Los tratamientos de fertilización fueron de tres formas diferentes. En el primero y
denominado o codificado como tratamiento A, se fertilizó el terreno con fosfato
diamónico, DAR más cloruro de potasio, KCI. En el segundo tratamiento, denomi-
nado como B, se fertilizó el suelo solamente con DAR y en el tercer tratamiento.

66 www.unicordoba.edu.co
d e n o m i n a d o c o m o C, se utilizó s o l a m e n t e KCI c o m o fertilizante. Estos tres t r a t a -
m i e n t o s d e fertilización f u e r o n c o m p a r a d o s c o n u n t e s t i g o , e n el cual se cultivó el
m i s m o material p e r o e n las c o n d i c i o n e s n o r m a l e s del suelo.

El ensayo se estableció en c a m p o , c o n un arreglo e x p e r i m e n t a l d e parcelas d i v i -


didas y tres repeticiones. En las parcelas principales se u b i c a r o n los c u a t r o materiales
evaluados, y e n las subparcelas, los c u a t r o t r a t a m i e n t o s d e fertilización m e n c i o n a -
dos a n t e r i o r m e n t e . El tamaño d e las subparcelas f u e d e 6 m x 7,5 m. La d e n s i d a d d e
siembra fue d e 6.666 plantas/ha y la distancia d e siembra d e 1,5 m/planta.

PORCENTAJE DE ACEITE EN LA SEMILLA


A n t e s d e hallar la c a n t i d a d d e aceite c o n t e n i d o e n las semillas, se le determinó a
cada m u e s t r a su p o r c e n t a j e d e h u m e d a d . Esto se realizó s o m e t i e n d o las semillas
a u n secado e n u n h o r n o a 105° C d u r a n t e c u a t r o horas.

La c a n t i d a d d e aceite e n la semilla se determinó p o r el método Soxhiet, c o n u n


t i e m p o d e extracción d e o c h o horas, u n a t e m p e r a t u r a e n t r e 65°- 75° C y u t i l i -
z a n d o c o m o s o l v e n t e la Bencina d e petróleo. La v e l o c i d a d d e condensación d e l
s o l v e n t e f u e d e 3-6 g o t a s / s e g u n d o . Los resultados hallados se expresaron c o m o
p o r c e n t a j e d e aceite e n la semilla, c o n u n c o n t e n i d o d e h u m e d a d e q u i v a l e n t e a
los valores hallados a n t e r i o r m e n t e . Esto se realizó d e la s i g u i e n t e f o r m a :

I n i c i a l m e n t e se pesaron los balones d e c a l e n t a m i e n t o vacíos y los valores se


registraron c o m o W,
bi.

De cada u n o d e los materiales se t o m ó p o r t r i p l i c a d o una c a n t i d a d d e l l g


d e semillas, las cuales f u e r o n t r i t u r a d a s e n u n m o r t e r o d e porcelana hasta q u e d a r
f i n a m e n t e divididas. S e g u i d a m e n t e se pesó u n a c a n t i d a d d e a p r o x i m a d a m e n t e
10,00 g d e l material t r i t u r a d o , c u y o valor se registró c o m o IVm ( c e s o c e muestra)
y se encapsuló e n los dedales d e celulosa (ThimbleFilte:'-s \ 8<L

L u e g o la c a n t i d a d d e m u e s t r a e n c a p s u l a d a d e cada material sil'.'est'-e y c o -


mercial se colocó e n la cámara d e extracción d e ! e x t r a c t o r pa^a s e ' s o " " : e : : d 5 a e x -
tracción d u r a n t e o c h o horas c o n t i n u a s , u t i l i z a n d o 1 8 0 m L c e zerz-a c e pet'óleo
c o m o s o l v e n t e y cuyas especificaciones se m u e s t r a n e n la Tao.a 5.

T a b l a 3. E s p e c i f i c a c i o n e s del s o l v e n t e d e extracción

Bencina d e petróleo
Intervalo de ebullición 40°-60° C
Densidad 0,640-0,555
Residuo Injo 0,002%
Agua máxima 0,02%

U n i v e r s i d a d d e C ó r d o b a | Montería - Colombia | 67
Luego de terminar el proceso de extracción se procedió a separar la mezcla
aceite-solvente por destilación, utilizando el equipo extractor como destilador.
Después se separó el balón con aceite y se calentó a 75° C y a una presión reducida
durante 60 minutos para remover el solvente residual. Seguidamente se enfrió, se
pesó y se registró el valor obtenido como W^,.

Los resultados hallados se expresaron como porcentaje de aceite en la semilla,


con un contenido de humedad equivalente a los valores hallados anteriormente.

La cantidad de aceite contenido en la muestra se halló por medio de la siguiente


expresión;

(W -W )
O/o = L ^ f ^ xlOO(l)
w
m

En la que:
%^^^ = porcentaje de aceite en la semilla.
W^¡= peso del balón vacío (peso inicial).
14/^^= peso del balón con aceite (peso final).
l/l/^= peso de la muestra de semillas.

Las especificaciones de los equipos aparecen en la Tabla 4.

Tabía 4. Especificaciones de los equipos

Equipo Características

a. Equipo de extracción Soxiilet -

a.1 Condensador de bola ; . :^ N/S: 45/40

a.2 Extractor Soxiilet N/S: 45/40 - N/S: 29/32

a. 3 Balón de calentamiento N/S: 29/32

b. Dedal (Thimble Filters H° 84) Diámetro 25x80 m m

c. Horno M e m m e r t DIN 40050-IP20 0-220° C, 110 V, 600Hz, 800 W >

d. Balanza analítica XT 120 A Precisa 0,0001 g. de precisión

e. Pianclia de calentamiento Corning Modelo PC-325

68 www.unicordoba.edu.co
OBTENCIÓN DEL ACEITE CRUDO DESGOMADO

Extracción del aceite por prensado

Inicialmente las semillas fueron calentadas a una temperatura de 65° C, con el fin
de facilitar la extracción del aceite y evitar la formación de emulsiones. Luego se
tomó una cantidad de aproximadamente 500 g de semillas de cada material y se
introdujeron en el cilindro de extracción de la prensa hidráulica. Seguidamente
se ejerció presión sobre las semillas mediante el gato hidráulico y el pistón, obte-
niéndose así el aceite crudo y con impurezas, el cual fue recogido en el recipiente
de recolección para luego ser limpiado y desgomado.
Limpieza y desgomado del aceite

La limpieza del aceite se realizó por medio del filtrado en una malla de 5\dm de
tamaño de poro, retirando con esta los residuos de mayor tamaño. Luego se ca-
lentó el aceite a 70° C y se sometió a un lavado con agua de sal (solución de NaCI
al 10 % p/p) a 70° C en una cantidad del 5 % con base al volumen de muestra,
con el fin de eliminar los fosfolípidos no hidratables (gomas no hidratables) y otras
sustancias en suspensión que se precipitaban adheridas al floculo formado. Se-
guidamente se volvió a filtrar para separar el residuo formado.
En una segunda etapa, el aceite a 60° C fue lavado con un 5 % de agua desti-
lada a 60° C (con base al volumen de aceite), con el fin de eliminar los fosfolípidos
hidratables (gomas hidratables), rastros de sal y otras sustancias que al hidratarse
se hinchan formando un floculo de gravedad específica mayor que precipita. Se-
guidamente, la muestra se sometió afiltracióny a una posterior centrifugación
a 4.000 rpm durante 30 minutos, para separar las partículas de menor tamaño.
Finalmente, el agua se separó por decantación y un secado del aceite a 80° C
durante tres horas.

DETERMINACIÓN DE PROPIEDADES FISICOQUÍMICAS


Contenido de ácidos grasos libres e índice de acidez
(método astm D5555)

Las cantidades de muestra y los reactivos utilizados fueron definidos teniendo en


cuenta la Tabla 5, los valores de porcentaje de ácidos grasos libres del aceite de
ricino reportados en la bibliografía y un ensayo preliminar.

Universidad de Córdoba | Montería - Colombia i 69


Tabla 5. Cantidad de material sugerido para la prueba

% de ácidos grasos Normalidad de


Muestra en gramos Mililitros de alcohol
libres solución
0,00 a 0,2 56,4 ± 0,2 50,0 0,1
0,2 a 1,0 28,2 ± 0,2 50,0 0,1
1,0 a 30,0 7,05 ± 0,05 75,0 0,25
30,0 a 50,0 7,05 ± 0,05 100,0 0,25 o 1,0
50,0 a 100,0 3,525 ±0,001 100,0 1,0
Fuente: astm D 5555 95R06.

Para los materiales Montería y Nordestina se definió un tamaño de muestra de


aceite de 28,2 g ± 0,2, y de 7,05 g ± 0,05 para los materiales Mamona y Roja.
La cantidad elegida de muestra se disolvió en 50 mL de alcohol etílico al 99,9
% (previamente neutralizado) (Tabla 10). Seguidamente fue titulada con solución
estándar de NaOH 0,1 N o NaOH 0,25 N, según las cantidades de muestra. Se utilizó
fenoiftaleína al 1 % en etanol 95 % como indicador del punto final de la titulación.
El porcentaje de ácidos grasos libres, expresado como ácido oleico, se calculó con
la siguiente expresión:

V, xNx28.2
xl00(2)
Acidos grsos libres Peso de muestra

En la que:
^NaOH ^ Volumen en mL de solución de NaOH gastado en la titulación.

N = Normalidad de la solución de NaOH.


Los ácidos grasos también se pueden representar en términos de índice de acidez.
Este se halló multiplicando el porcentaje de ácidos grasos libres por 1,99.
índice de saponificación (método astm D5558)

Para la determinación del índice de saponificación se pesó de 4 a 5 g de muestra


en un balón de 250 mL y se adicionaron 25 mL de solución alcohólica de KOH
aproximadamente 0,71 N. Esta se preparó por disolución de 40 g de KOH en un
litro de alcohol etílico al 99,9 %.

70 www.unicordoba.edu.co
Luego se ensambló el refrigerante de reflujo al balón y se calentó en un baño ce
María hirviente durante 50 minutos con agitación frecuente (Figura 38).

Figura 38. Montaje para el índice de saponificación.

Una vez terminada la saponificación se tituló la muestra aún en caliente con HCI
0,5 N, en presencia de fenoiftaleína. Paralelamente se realizó un ensayo en blanco,
empleando igual cantidad de reactivo medido con la misma pipeta que se usó
anteriormente y operando de la misma forma que con la muestra que se analiza.
El índice de saponificación se halló por medio de la siguiente expresión:

,.S. = (3)
Peso de muestra

En la que:
i.S. = índice de saponificación.
=Volumen de HCI 0,5 N gastado en la titulación del blanco.
= Volumen de HCI 0,5 N gastado en la titulación de la muestra.
índice de yodo (método astm D5554)

Las medidas de índice de yodo fueron realizadas mediante el método de Wijs.


Se pesó de 0,31 a 0,39 g de muestra y se depositó en un frasco de tapa esmerilada
de 500 mL, al cual se le agregó 20 mL de CCI^, 25 mL de la solución de Wijs (mo-

Unlversidad de Córdoba Montería - Colombia 71


nocloruro de yodo en ácido acético glacial) y se agitó para mezclar totalmente.
Seguidamente se tapó el frasco y se almacenó en un lugar oscuro por 30 minutos
a una temperatura de 25° C.
Luego se sacó el frasco del almacenamiento y se adicionaron 20 mL de so-
lución de Kl, seguidos de 100 mL de agua destilada. A continuación se tituló esta
mezcla con solución estándar de Na^S^Oj 0,1 N. Se continuó la titulación hasta que
el color amarillo casi desapareció; se adicionaron 2 mL de solución indicadora de
almidón y se continuó la titulación justamente hasta que desapareció el color
azul. Paralelamente se realizó un ensayo en blanco, igual en todos los aspectos al
procedimiento anterior.
El índice de yodo se calculó con la siguiente ecuación:

(B-S) xNx 12^69


Indice de yodo = (4)
Peso de muestra
En la que:
B = Volumen de Na^S^Oj 0,1 N gastado en la titulación del blanco.
S = Volumen de Na^Sp^ 0,1 N gastado en la titulación de la muestra.
N = normalidad de la solución de Na^S^Oj.
índice de refracción

Para las mediciones se utilizó un refractómetro de Abbe Modelo LR45227 (Fisher


Scientific), previamente calibrado, conectado a un flujo de agua proveniente de
un termostato que garantiza variaciones de temperatura de ±0,01 ° C. Fue necesa-
rio filtrar la muestra húmeda mediante un filtro Whatman N° 41, para lograr una
lectura precisa. La temperatura a la cual se realizaron las medidas fue de 25° C.

Gravedad específica (método


ASTM D5355)

Las medidas de gravedad específica


fueron realizadas a 25° C, utilizando va-
rios picnómetros de aproximadamente
25 mL de capacidad (Figura 39). Para
determinar el peso del volumen de
agua que llena completamente el pic-
nómetro.

72 I www.unieordoba.edy.co
Se pesó el picnómetro vacío, limpio y seco. Seguidamente se llenó con agua
bidestilada y se enfrió auna temperatura de 23° C. Luego se introdujo en un baño
termostatado a 25° C durante 30 minutos.
Una vez trascurridos los 30 minutos, el picnómetro fue sacado del termostato
y se le retiró rápida y cuidadosamente toda el agua exudada y la de las paredes.
A continuación se pesó nuevamente. El peso del agua se calculó por medio de la
ecuación (6).
Luego se realizó el mismo procedimiento con las muestras de aceite. El valor de
gravedad específica a la temperatura dada se calculó con las siguientes ecuaciones:

1 4 / = 14/ - 14/ /c)


/ p+ac pv [JJ
W=W -W f^)
2 p+ag pv [uj
gravedad específica f = (7)
W2
En la que:
W, = peso del aceite en el picnómetro a la temperatura
= peso del agua en el picnómetro a la temperatura
= peso del picnómetro vacío.
Wp^ac = P^50 del picnómetro con aceite.
Wp^^g = peso del picnómetro con agua.
ANALISIS ESTADÍSTICO DE RESULTADOS
A los datos obtenidos se les realizo análisis de varianza (ANOVA) y pruebas de com-
paración de medidas deTukey al 5 % de valor de significancia, con el programa
estadístico SAS versión 9.1.

Universidad de Córdoba | Montería - Colombia 73


. RESULTADOS Y DISCUSIÓN
PORCENTAJE DE ACEITE Y HUMEDAD EN LA SEMILLA
En la Tabla 6 se nnuestran los porcentajes de aceite y humedad de cada una de
las muestras de semillas de higuerilla evaluadas. Como se puede observar, para
el porcentaje de humedad se obtuvieron valores muy parecidos que varían entre
5,07 y 5,35 %, para todas las muestras, y solamente se encontraron diferencias es-
tadísticamente significativas dentro de los materiales Montería y IVlamona.

Para el material Montería se diferenció el valor del testigo con los de los tra-
tamientos A, B y C. En el material Mamona hubo diferencias entre el resultado del
tratamiento A con el del testigo y el tratamiento B. Estos valores son muy cercanos
al reportado por Recalde RE. y Duran A.J. (2009), el cual fue de 5,35 %, por lo que
se puede decir que el contenido de agua es normal o apropiado en estas semillas.
Estos porcentajes de humedad son además utilizados para convertir el porcentaje
de aceite en base húmeda a base seca.

Tabla 6, Valores medios de porcentaje de aceite y humedad en la semilla de los


materiales de higuerilla evaluados

% medio
% medio de Agrupamiento Agrupamiento
Material Tratamiento de
aceite Tukey Tukey
humedad
Testigo 40,63 g 6,35 a
A 47,20 cd 5,67 bcd
Montería
B 47,75 cd 5,62 bcdef
C 48,01 be 5,31 defg
Testigo 47,40 cd 5,34 cdefg
A 48,89 ab 5,07 g
Nordestina
B 48,33 be 5,15 g
C 49,61 a 5,24 fg
Testigo 44,94 f 5,91 b
A 44,99 f 5,33 defg
Mamona
B 47,01 de 5,71 be
C 44,75 f 5,66 bede
Testigo 44,44 f 5,61 __bcdef
A 46,28 e 5,29 efg
Roja
B 47,01 de 5,31 defg
C 48,41 ^ be 5,41 cdefg

Las medidas que no comparten una letra son significativamente diferentes.

En cuanto a los resultados de porcentaje de aceite en la semilla, para el mate-


rial Montería se revelan contenidos de aceite similares y relativamente altos en los
materiales Montería con tratamientos A, B y C, comparados con el obtenido para
el material testigo.

Universidad de Córdoba | Montería - Colombia | 75


El análisis estadístico deTukey al 5 % indica que los tratannientos A, B y C apli-
cados en el cultivo del material IVlontería causaron un aumento estadísticamente
significativo en la cantidad de aceite contenido en la semilla, comparados con
el material testigo, el cual no recibió ningún tipo de tratamiento; el que mayor
resultado obtuvo fue el material IVlontería C, tratado en el cultivo con potasio (K).

Los resultados de porcentaje de aceite en los materiales Mamona A y C no pre-


sentaron diferencia estadísticamente significativa con el obtenido para el material tes-
tigo. El material Mamona B obtuvo un porcentaje de aceite alrededor de 2 % más alto
que los demás, siendo así el único que se diferenció estadísticamente de los otros.

Esto quiere decir que los tratamientos en el cultivo de los materiales Mamona
A y C no tuvieron influencia en la cantidad de aceite producido en la semilla, ya
que los resultados obtenidos para estos fueron estadísticamente muy parecidos al
de Mamona testigo. El material Mamona B, por su parte, sí presentó un aumento
estadísticamente significativo en la cantidad de aceite en la semilla, de cerca del
2 % con respecto a los demás materiales. El material Mamona B fue tratado en el
cultivo con fósforo (DAP).

Los resultados de porcentaje de aceite en la semilla de los materiales Nordes-


tina con tratamientos A, B y C obtuvieron valores promedios cercanos al 49 % de
aceite, el cual es el valor de porcentaje de aceite que se reporta para las semillas
de Nordestina BRS 149, variedad desarrollada por EMBRAPA (Colombiana de Biocom-
bustibles S.A.). Estos valores demuestran que hubo un aumento entre 1 % a 2 % de
cantidad de aceite en la semilla de ios materiales A, B y C, comparados con el o b -
tenido para el material testigo, gracias a los tratamientos realizados en el cultivo.

Aunque los resultados de porcentaje de aceite en los materiales Nordestina


A, B y C estuvieron cercanos al 49 %, el material que mayor valor obtuvo fue el C
con el 49,61 % de aceite en promedio. Este resultado lo hace ver como el mejor
material en cuanto a producción de aceite por semilla.

Según la Tabla 6, los resultados de los materiales Nordestina con tratamientos


de fertilización B y C difieren significativamente, mientras que el resultado del ma-
terial A no difiere significativamente con los de los materiales B y C.

En cuanto a los resultados de porcentaje de aceite en la semilla de los ma-


teriales Roja, el obtenido para el tratamiento C fue el que mayor contenido de
aceite reportó, presentando un importante incremento de alrededor del 4 % más
de aceite, en comparación con el resultado obtenido para el material testigo (Roja
testigo). Los materiales Roja A y B, en comparación con el material testigo, t a m -
bién presentaron un incremento en la cantidad de aceite en la semilla de 1,84 %
y 2,57 %, respectivamente.

76 www.unlcordoba.edu.co
De acuerdo con el análisis estadístico, el resultado del material Roja con tra-
tamiento C difiere estadísticamente de los demás resultados. Los materiales con
tratamiento A y B no presentaron diferencia significativa entre sus resultados, pero
sí con el obtenido para el material testigo.
De acuerdo con estos resultados, el mejor material en cuanto a cantidad de
aceite contenido en la semilla es el de Roja C. El tratamiento en el cultivo de este
material aumentó significativamente la cantidad de aceite en la semilla, compara-
do con el material Roja testigo e inclusive con los materiales Roja A y B.
RENDIMIENTO
Según el análisis de varianza ANOVA (Anexo 1), se presentaron diferencias significa-
tivas en los resultados obtenidos.
En la Tabla 7 se presentan los resultados de rendimiento medio de semillas y
aceite con sus respectivas agrupaciones estadísticas, según la prueba de compa-
ración de medidas deTukey al 5 %. Los rendimientos de aceite en kg/ha fueron
calculados a partir de los porcentajes de aceite en la semilla y de los valores de
rendimiento de semillas en kg/ha; por lo tanto, estos son rendimientos poten-
ciales, ya que la cantidad real de aceite extraído dependerá de la eficiencia del
método de extracción que se use industrialmente.
Tabte /. Valores medios de rendimiento de semillas y aceite en l<g/ha de los
materiales de higuerilla evaluados

Rendimiento Rendimiento
Agrupamiento Agrupamiento
Material Tratamiento de semillas medio de
Tukey Tukey
(kg/ha) aceite (kg/ha)
Testigo 1792,5 d 731,9 d
Montería A 2581,0 abcd 1274,6 abcd
B 2014,3 1 d 962,5 d
C 2703,3 abcd 1309,4 abcd
Testigo 2173,0 bcd 1030,1 zzz
Nordestina A 4051,7 a 1980.9 =
B 3718,0 abe 1,''96_,9 c'zz
C 3829,3 ab 1901,4 30
Testigo 2388,0 abcd ':r-.3 3ZZZ

Mamona A 3366,5 abcd z ^. zzzz


3525,7 abcd 'z2~.z zzzz
C 3403,3 abcd -5I3.I zzzz
Testigo 1994,5 cd 5SÍ.- zz

Roja A 2844,0 abcG t 3CC0


B 2169,3 cd .... ca
C 2792,3 abcd ^351.5 abcd
Las medidas que no comparten un.a letra son signifícalvamente diferentes.

Universidad de Córdoba I Montería - Colombia \7


C o m o se p u e d e apreciar, en los materiales Montería, M a m o n a y Roja n o h u b o
efectos estadísticamente significativos en las variables r e n d i m i e n t o d e semillas y
aceite (en kg/ha), c o n respecto a los t r a t a m i e n t o s aplicados a cada c u l t i v o evalua-
d o . Para el material N o r d e s t i n a n o h u b o diferencia estadísticamente significativa
e n t r e los t r a t a m i e n t o s A, B y C, c o n respecto a los r e n d i m i e n t o s d e semilla y aceite,
p e r o al ser c o m p a r a d o s c o n los resultados del material c u l t i v a d o c o m o t e s t i g o ,
o b s e r v a m o s q u e el material Nordestina c o n t r a t a m i e n t o A sí presentó u n a u m e n -
t o estadísticamente significativo e n el r e n d i m i e n t o d e semillas y aceite, s i e n d o
este el q u e mayores resultados arrojó.

Estos resultados y el análisis a n t e r i o r p e r m i t e n inferir q u e bajo las c o n d i c i o n e s


d e fertilización del t r a t a m i e n t o A y bajo las c o n d i c i o n e s agroecológicas del valle
del Sinú, el material Nordestina es el q u e presenta u n m a y o r p o t e n c i a l para el
e s t a b l e c i m i e n t o d e cultivos comerciales d e higuerilla, c o n r e s p e c t o a las variables
r e n d i m i e n t o d e semillas y r e n d i m i e n t o d e aceite. Estos resultados son cercanos a
los r e p o r t a d o s p o r SavyFilho etal. (1999) y Barreto etal. (2003) d e cultivares e x p l o -
t a d o s e n Brasil y q u e se m u e s t r a n e n la Tabla 2.

En la Tabla 8, según la p r u e b a d e comparación de Tukey al 5 % , se observa


q u e los materiales Montería y Roja p r e s e n t a n el m i s m o c o m p o r t a m i e n t o estadísti-
c o e n c u a n t o a los resultados d e r e n d i m i e n t o d e semillas y aceite. De igual f o r m a ,
los resultados d e los materiales Nordestina y M a m o n a p r e s e n t a n el m i s m o e f e c t o
e n t r e ellos, p e r o difieren estadísticamente c o n los d e Montería y Roja, cuyos resul-
t a d o s son inferiores.

Tabla 8. Comparación estadística de los rendimientos totales de semillas y aceite en materiales

Rendimiento Agrupamiento Rendimiento Agrupamiento de


Materiales medio de semillas deTukey medio de aceite Tukey
(kg/ha) (kg/ha)

Montería 2343,7 B 1100,3 b

Nordestina 3558,5 A 1736,2 a

Mamona 3229,6 A 1471,9 a

Roja 2491,5 B 1166,6 b

Las medidas que no comparten una letra son significativamente diferentes.

De a c u e r d o c o n este análisis, los materiales Nordestina y M a m o n a son los q u e


m e j o r se p o s t u l a n para ser t e n i d o s e n c u e n t a a la hora d e escoger u n material para
establecer u n c u l t i v o c o m e r c i a l d e higuerilla e n esta región.

En la Tabla 9 se m u e s t r a el e f e c t o general d e los t r a t a m i e n t o s d e fertilización


sobre los r e n d i m i e n t o s d e semilla y aceite. Según esta comparación, n o hay u n

78 I www.unicordoba.edu.eo
e f e c t o significativo e n t r e los t r a t a m i e n t o s A, B y C, m i e n t r a s q u e sí lo hay ai ser
c o m p a r a d o s estos c o n el t e s t i g o . C o m o se p u e d e observar, el d e m a y o r r e s u l t a d o
es el t r a t a m i e n t o A, s e g u i d o d e l t r a t a m i e n t o C.

Tabla 9, Efecto de los tratamientos de fertilización sobre los rendimientos de semillas entre materiales

Rendimiento Rendimiento
Agrupamiento Agrupamiento
Tratamiento medio de semillas medio de aceite
deTukey deTukey
(kg/ha) (kg/ha)
3223,9 A 1521,9 3

B 2856,8 A 1359,2 a

C 3182,1 A 1521,4 a

Testigo 2087,0 B 1 930,6 b

Las medidas que no comparten una ietra son significativamente diferentes.

Para c o m p l e m e n t a r la información sobre qué material y q u é t r a t a m i e n t o presentó


mejores resultados d e r e n d i m i e n t o d e aceite y semillas, y cuál sería el más a p t o para
cultivar e n esta región, se hizo u n análisis d e interacción material p o r t r a t a m i e n t o .
En laTabla 10 se m u e s t r a n los valores c o m p a r a d o s c o n sus respectivas agrupaciones
estadísticas, según el análisis d e comparación d e medidas d e T u k e y al 5 % .

C o m o se p u e d e observar, solo existe d i f e r e n c i a estadísticamente s i g n i f i -


cativa e n t r e los materiales N o r d e s t i n a y Montería para el t r a t a m i e n t o B. En los
demás t r a t a m i e n t o s , los materiales p r e s e n t a n m e d i d a s c o n diferencias estadís-
t i c a m e n t e n o significativas. Sin e m b a r g o , c a b e resaltar q u e e n t o d o s los t r a t a -
m i e n t o s el m a t e r i a l q u e m a y o r e s r e s u l t a d o s p r e s e n t a , t a n t o e n r e n d i m i e n t o d e
semillas c o m o d e aceite, es N o r d e s t i n a , s e g u i d o d e l m a t e r i a l M a m o n a , q u e t a m -
bién arrojó b u e n o s resultados.

Tabía 10. Interacción de material por tratamiento para los rendimientos de semilla y aceite

Rendimiento Rendimiento
medio de Agrupamiento medio Agrupamiento
Tratamiento Material
semillas deTukey de aceite deTukey
(kg/ha) (kg/ha)

A IVlontería 2681,0 abcd 1274,6 abcd

A Nordestina 4051,7 a 1980,9 a

A Mamona 3366,5 abcd 1514,1 abcd

A Roja 2844,0 abcd 1315,4 abcd

B Montería 2014,3 d 962,5 d '

B Nordestina 3718,0 abe 1796,9 abe

la £igü:ent8 página

Universidad de Córdoba | Montería - Colombia | 79


Rendimiento Rendimiento
medio de Agrupamiento medio Agrupamiento
Tratamiento Material
semillas deTukey de aceite deTukey
(kg/ha) (kg/ha)

B Mamona 3525,7 abcd 1657,8 abcd


2169,3 cd 1019,8 cd
CB Roja
1 Montería 2703,3 abcd 1309,4 abcd
C Nordestina 3829,3 ab 1901,4 ab
C Mamona 3403,3 abcd 1523,2 abcd
C Roja 2792,3 abcd 1351,5 abcd
T Montería 1792,5 d 731,9 d
T Nordestina 2173,0 bcd 1030,1 bcd
T Mamona 2388,0 abcd 1073,9 abcd
T Roja 1994,5 cd 886,4 cd
Las medidas que no comparten una letra son significativamente diferentes.

Calidad del aceite

La calidad de un aceite está determinada por una serie de características o propieda-


des físicas y químicas que dan indicios acerca de la pureza, conservación, usos y otras
cualidades del aceite. Estas propiedades se determinan mediante análisis físico-quí-
micos. Para el aceite de ricino existen ciertas especificaciones en sus propiedades fí-
sico-químicas, dadas por entidades internacionales como la AOCS y la British Standard
FirstQuality. Estas especificaciones se muestran en la Tabla l,enel marco teórico,

CONTENIDO DE ÁCIDOS GRASOS LIBRES E ÍNDICE


DE ACIDEZ
Los valores hallados para el porcentaje de ácidos grasos libres e índices de acidez
calculados, para los aceites estudiados, se muestran en las tablas 11,12,13 y 14.
Tabla 1 I. Resultados de % de ácidos grasos libres e índice de acidez para los materiales Montería

% de ácidos índice de
Material Promedio Promedio
grasos libres acidez
0,46 0,92
Montería testigo 0,48 0,47 0,95 0,93
0,47 0,93

C o n t i n ú a e n la s i g u i e n t e p á g i n a

80 wwwaunicordoba.edyxo
0,47 0,93

Montería A 0,47 0,47 0,93 0,93

0 47 0,93

% d e ácidos índice d e
Material Promedio Promedio
grasos libres acidez
(W_ 0,93
Montería B 0,48 0,47 0,95 0,93
0,47 0,93
0,48 0,95
Montería C 0,47 0,47 0,93 0,94

0,48 0,95

Tabla 12, R e s u l t a d o s d e % d e ácidos grasos libres e índice d e a c i d e z para los m a t e r i a l e s M a m o n a

% d e ácidos índice d e
Material Promedio Promedio
grasos libres acidez

1,46 2,90
M a m o n a testigo 1,56 1,52 3,10 3,04
1,56 3,10
1,98 3,94
Mamona A 1,98 1,98 3,94 3,94
1,98 3,94
1,35 2,69
Mamona B 1,35 1,35 2,69 2,69
1,35 2,69
1,66 3,31
Mamona C 1,67 1,67 3,31 3,31
1,67 3,36

Tabla 13, R e s u l t a d o s d e % d e ácidos g r a s o s libres e índice d e a c i d e z para los m a t e r i a l e s N o r d e s t i n a

% de ácidos índice d e
Material Promedio Promedio
grasos libres acidez
0,94 1,87
Nordestina testigo 0,94 0,90 1,87 1,78
0,84 1,56
0,88 1,75
Nordestina A 0,87 0,88 1,73 ; 1,74
0,88 1,75

Universidad de Córdoba I Montería - Coiombia | 81


0,88 1,75
Nordestina B 0,89 0,88 1,77 1,76
0,88 1,75
0,88 1,75
Nordestina C 0,90 0,89 1,79 1,77
0,89 1,77

Tabla 14, Resultados de % de ácidos grasos libres e índice de acidez para los materiales Roja

% de ácidos índice de
^ Material Promedio Promedio
grasos libres acidez

1,11 2,20
Roja testigo 1,11 1,11 2,22 2,21
1,12 2,22
1,20 2,38

• Roja A 1,20 1,20 2,38 2,38


1,20 2,38

1,04 2,07

Roja B 1,04 1,07 2,07 2,14

1,14 2,28
1,15 2,28

RojaC 1,15 1,15 2,28 2,28


1,15 2,28

La acidez libre de una grasa o aceite surge de la hidrólisis parcial de glicéri-


dos, razón por la cual no es una constante o una característica, sino más bien una
variable muy relacionada con la naturaleza y la calidad de la materia prima, con la
calidad y la pureza de la grasa o aceite (Moretto y Fett, 1998).

Para el aceite procedente de los materiales Montería se hallaron valores de


porcentajes de ácidos grasos libres e índices de acidez estadísticamente similares
según el test deTukey al 5 % (Anexo 3). Estos resultados están muy por debajo del
máximo especificado por la AOCS (Tabla 1), lo cual indica gue este aceite presenta
buena calidad con respecto a la acidez, ya gue según Angelucci et al. (1987), la
elevada acidez de un aceite crudo aumenta el proceso de neutralización y es t a m -
bién un indicador de semillas de baja calidad, mal manejo y almacenamiento o
procesamiento indebidos. El aceite proveniente de los materiales Montería puede
ser clasificado industrialmente como aceite de tipo 1.

Según Santos etal. (2001), los aceites con acidez inferior al 1 % son clasifica-
dos comercialmente como de tipo 1 y cuando el aceite presenta un máximo de 3

82 www.unicordoba.edy.co
% de acidez libre es recoriocido como de tipo 3. Los aceites extraídos de los mate-
riales Nordestina también presentaron porcentajes de ácidos grasos inferiores a 1
% (Tabla 13), por lo gue también se pueden clasificar como de tipo 1, a diferencia
de los aceites de los materiales Mamona y Roja, cuyos resultados estuvieron por
encima del 1 % y, por lo tanto, deben ser clasificados con calidad inferior, mas no
mala, ya gue los resultados no fueron tan altos (Tablas 12 y 14) y estuvieron por
debajo de lo establecido por la AOCS. Las causas de la alta acidez puede ser el con-
tenido de humedad en el almacenamiento y el tiempo en el cual son dejadas las
semillas dentro del pericarpio (Cisneros y Díaz, 2006).
En cuanto a la diferencia estadística de los resultados del grado de acidez entre
los materiales estudiados y los materiales testigo, se encontró una diferencia signifi-
cativa según el test deTukey al 5 % entre el material Nordestina con tratamiento A y
el testigo, también en el material Roja con tratamiento A y el testigo. En el material
Mamona todos los resultados presentaron diferencia significativa entre ellos.
índice de yodo
En las tablas 15, 16, 17 y 18 se encuentran los resultados de índice de yodo para
los aceites extraídos de los materiales Montería, Mamona, Nordestina y Roja, res-
pectivamente. Todos los valores reportados para el índice de yodo han sido calcu-
lados mediante la ecuación 4. En estas tablas se puede ver gue los valores medios
obtenidos para todos los materiales estuvieron muy cercanos entre sí, incluso con
los materiales testigo.
Los índices de yodo del aceite obtenidos de los materiales Mamona fueron
los gue más se diferenciaron, con valores cercanos a 46,5. Los demás estuvieron
alrededor de 87, excepto el material Nordestina B, gue presentó un valor medio
de índice de yodo de 88,08. Sin embargo, el análisis de varianza ANOVA indica que
no existen diferencias significativas en ninguno de los resultados.
Tabla 15. Resultados de índice de yodo para los aceites extraídos del material Montería

Material índice de yodo Promedio

87,43
Montería testigo 87,95 87,75
87,86
87,42
Montería A 87,51 87,31
87,00

Continúa en ia siguiente página

Universidad de Córdoba | Montería - Colombia | 83


86,98

Montería B 87,62 87,31

87,34

87,69

Montería C 87,99 87,64

87,26

Tabla 16. Resultados de índice de yodo para los aceites extraídos del material Mamona

Material índice de yodo Promedio


86,7551
Mamona testigo 86,5152 86,6532667
86,6895
86,7988
Mamona A 86,7221 86,8336667
86,9801
87,0021
Mamona B 86,5896 86,7897
86,7774
86,3232
Mamona C 86,9645 86,5625
86,3998

Tabla 17, Resultados de índice de yodo para los aceites extraídos del material Nordestina

Material índice de yodo Promedio


87,57
Nordestina testigo 87,15 87,50
87,80
87,69
Nordestina A 87,14 87,32
87,14
87,47
Nordestina B 88,85 88,08
87,91
87,14
Nordestina C 87,17 87,36
87,77

84 www.unicordoba.edu.co
Tabía 18. Resultados de índice de yodo para los aceites extraídos del material Roja

Material índice d e yodo Promedio


87,02
Roja testigo 87,24 87,26
87,53
87,80
Roja A 87,35 87,57
87,56
Material índice d e y o d o Promedio

87,63

Roja B 87,37 87,36

87,04

8750

RojaC 37,65 87,59

87,61 1

Los índices de yodo hallados para todos los materiales variaron entre 86
y 88; estos valores están dentro del rango especificado por la AOCS y la British
Standard FirstQuality (Tabla 1), lo que significa que la calidad de los aceites
estudiados con respecto al índice de yodo está dentro de las especificaciones
internacionales.

Severino etal. (2005) obtuvo un índice de yodo de 87,7 en el análisis del acei-
te de ricino extraído de semillas del cultivar Nordestina BRS-149 en Brasil. Este
resultado concuerda totalmente con los obtenidos en esta investigación para los
aceites de los materiales Nordestina.

Los aceites utilizados en esta investigación pueden ser clasificados como


semisecos, ya que representan un índice de yodo entre el rango de 80 a 140;
conforme a Cecchi (2003), esta determinación no solo es relevante para la cla-
sificación de los aceites y grasas, sino también para algunos tipos de procesa-
miento.

índice de saponificación

En las tablas 19, 20, 21 y 22 se muestran los resultados de los índices de saponifi-
cación de los aceites extraídos de los diferentes materiales estudiados. Todos los
valores reportados para el índice de saponificación han sido calculados mediante
la ecuación 3. Todos los resultados de índice de saponificación hallados estuvie-
ron cerca de 186 y 187.

Universidad de Córdoba | Montería - Colombia | 85


No se presentó una diferencia estadísticamente significativa entre los resul-
tados de los tratamientos A, B y C de cada material y tampoco al ser comparados
con los resultados del material testigo. Lo que puede indicar que los diferentes tra-
tamientos en el cultivo hechos para cada material no tuvieron mucha influencia
en el índice de saponificación de los aceites obtenidos. Esta determinación es útil
para comprobar el peso molecular de la grasa y la adulteración con otros aceites
con índice de saponificación muy diferentes. Según Cecchi (2003), el índice de
saponificación no sirve para identificar el aceite.

Tabla 19. Resultados de los índices de saponificación para los aceites de los materiales Nordestina

Material índice de saponificación Promedio


186,43
Nordestina testigo 186,41 186,46
5,56
187,11
Nordestina A 187,17 187,13
187,r
187,92
Nordestina I 188,09 187,72
187,14
186,63
Nordestina C 186,58 186,87
187,40

Tabla 20. Resultados de los índices de saponificación para los aceites de los materiales Montería

Material índice de saponificación Promedio


187,94
187,94
Montería testigo 187,94
187.94
187,94
187,22
Montería A 187,11 187,20
187,27
187,21
Montería B 187,91 187,47
187,28
187,72
Montería C 187,36 187,59
187,69

86 www.uriícordoba.edu.co
Tabla 21. Resultados de los índices de saponificación para los aceites de los materiales IVIamona

Material índice de saponificación Promedio


185,19
Mamona testigo 185,92 186,17
186,41
187,37
Mamona A 186,93 , 187,14
187,12
Material índice de saponificación Promedio
187,46
Mamona B 187,73 187,21
186,43
186,85
Mamona C 187,00 186,67
186,15

22. Resultados de los índices de saponificación para los aceites de los materiale

Material índice de saponificación Promedio

186,89
Roja testigo 187,41 187,07
186,91
187,17
Roja A 187,52 187,36
187,39
187,64
Roja B 187,69 187,52
187,23
187,80
Roja C 187,85 187,85
187,91

El rango especificado por la AOCS para índice de saponificación es 176-187, y


para la British Standard FirstQuality de 177-187 (Tabla 1); aunque algunos de
los valores hallados estuvieron ligeramente por encima de 187, no se alejaron
mucho y ninguno alcanzó el valor de 188. Por lo tanto, se puede decir que a
pesar de ser aceite crudo (no refinado), todos losíndices de saponificación ha-
llados estuvieron dentro del rango de las especificaciones internacionales. De
acuerdo con la Norma Británica (Freiré, 2001), el aceite de primera calidad debe
tener un índice de saponificación entre 177 a 187 mg KOH/g, pero estos valores

Universidad de Córdoba Montería-Colombia j 87


se e s t a b l e c e n para el a c e i t e r e f i n a d o , q u e n o es el caso d e los a c e i t e s a n a l i z a d o s
e n esta investigación.

Gravedad específica 25° C/25° C

En las tablas 23, 24, 25 y 26 se r e p o r t a n los valores hallados d e g r a v e d a d específi-


ca para los aceites extraídos d e los d i f e r e n t e s nnateriales e s t u d i a d o s . T o d o s estos
resultados fueron c a l c u l a d o s m e d i a n t e las e c u a c i o n e s 5, 6 y 7.

Tabla 23. Resultados de la gravedad específica para los aceites de los materiales Mamona

1 1 G r a v e d a d específica
Material i 25° 0 2 5 ° C Promedio

0,9596
Mamona testigo 0,9595 0,9596
0,9596
0,9602
Mamona A 0,9603 0,9602
0,9602
0,9595
Mamona B 0,9595 0,9595
0,9595
0,9597

Mamona C 0,9594 0,9595


0,9594

Tabia 24, Resultados de la gravedad específica para los aceites de los materiales Nordestina

G r a v e d a d específica 25°
Material Promedio
C/25°C

0,9601
Nordestina testigo 0,9601 0,9601
0,9600
0,9598
Nordestina A 0,9598 0,9598
0,9598
0,9601
Nordestina B 0,9601 0,9601
0,9600
0,9606
Nordestina C 0,9606 0,9606
0,9606

88 i www.unlcordoba.edu.co
Tabla 25. Resultados de la gravedad específica para los aceites de los materiales Roja

G r a v e d a d específica 25°
Material Promedio
C/25° C
0,9614
Roja testigo 0,9614 0,9614
0,9614
G r a v e d a d especifica 25°
Material Promedio
C/25° C
0,9621
Roja A 0,9620 0,9620
0,9620
0,96 U
Roja B 0,9614 0,9614
0,9614
0,9614

RojaC 0,9614 0,9614


0,9614

26. Resultados de la gravedad específica para los aceites de los materiales Mot

Material G r a v e d a d específica Promedio

0,9596
Montería testigo 0,9596 0,9596
0,9596
0,9601
Montería A 0,9601 0,9601
0,9601
0,9615
Montería B 0,9615 0,9615
0,9615
0,9614
Montería C 0,9515 0,9615
0,9614 1

En todos los nnateriales, los aceites presentaron valores de gravedad especí-


fica nnuy parecidos entre sí, con diferencias mínimas que varían solo en la cuarta
cifra decimal. Estas diferencias mínimas en los resultados pueden deberse a pe-
queñas impurezas o humedad en las distintas muestras de aceite; recordemos
que los aceites analizados son crudos, como se indica en la parte experimental, no
refinados, por lo que puede existir cierta diferencia entre una medida y otra, por
más que se homogenice la muestra. De acuerdo con esto se puede decir que los

Universidad de Córdoba | Montería - Colombia ¡ 89


tratamientos en cultivo de materiales A, B, C y testigo no influyeron en los valores
de gravedad específica de los distintos aceites estudiados, inclusive se aproximan
mucho entre todos.

Los valores hallados de gravedad específica para todos los materiales estuvie-
ron en el rango de 0,9595-0,9620. Estos valores se encuentran dentro del rango
especificado por la AOCS, que es 0,945-0,965 (Tabla 1), lo que confirma que estos
aceites tienen una buena calidad y se encuentran dentro de las especificaciones
internacionales para el aceite de ricino.

índice de refracción a 25° C

Los índices de refracción a una temperatura de 25° C, observados para cada uno
de los distintos aceites extraídos de cada material, se muestran en la Tabla 27. En
aceites, este índice es ampliamente utilizado como criterio de calidad e identidad
(Cecchi, 2003).

Tabla 27. Resultados del índice de refracción para los aceites de todos los materiales estudiados

Material índice de Material índice de


refracción a 25» C refracción a 25° C
Montería testigo 1,47511 Nordestina testigo 1,45845

Montería A 1,47513 Nordestina A 1,45840


Montería B 1,47518 Nordestina B 1,45847

Montería C 1,47510 Nordestina C 1,45844

Mamona testigo 1,47679 Roja testigo 1,45347

Mamona A 1,47679 Roja A 1,45342


Mamona B 1,47679 Roja B 1,45345
Mamona C 1,47679 RoJaC 1,45348

Los índices de refracción hallados no presentaron mucha variación entre resulta-


dos de la misma variedad, lo que significa que los tratamientos ensayados en el cul-
tivo de estos materiales no afectan el índice de refracción de los aceites estudiados.

Costa et al. (2004), estudiando el índice de refracción a 25° C de aceite de


ricino, encontraron una variación del índice en promedio de 1,4470 a 1,4780, re-
sultados que están muy próximos a los encontrados en esta investigación.

La AOCS reporta un rango de índice de refracción a 25° C de 1,473-1,477; los


resultados hallados en esta investigación se encuentran dentro de este rango,
lo que significa que estos aceites son de buena calidad, con respecto al índice
de refracción.

90 I www.unicordoba.edu.co
CONCLUSIONES
De acuerdo con los resultados obtenidos se establecen las siguientes
conclusiones:

El análisis estadístico general entre tratamientos indica que los rendi-


mientos de semilla y aceite en kg/ha son afectados significativamente
cuando el cultivo es fertilizado de acuerdo con los tratamiento A, B y C.

En las interacciones materiales por tratamiento no se presentaron dife-


rencias estadísticamente significativas en ninguno de los resultados.

Bajo las condiciones de fertilización del tratamiento A y bajo las condi-


ciones agroecológicas del valle del Sinú, el material Nordestina es el que
presenta un mayor potencial para el establecimiento de cultivos comer-
ciales de higuerilla, con respecto a las variables rendimiento de semillas
y rendimiento de aceite.

Los tratamientos A, B y C realizados en el cultivo de los materiales IVlon-


tería y Roja causó un aumento estadísticamente significativo en el por-
centaje de aceite contenido en la semilla, comparándose con el material
testigo, el cual no recibió ningún tipo de fertilizante; los que mayor re-
sultado obtuvieron fueron los materiales Montería C y Roja C, fertilizados
con potasio (K).

En la variedad Nordestina solamente se notó un aumento significativo en


el porcentaje de aceite en los tratamientos A y C, con respecto al material
testigo. En el material Mamona solo se presentó un aumento significativo
de porcentaje de aceite en el tratamiento B, los demás fueron estadística-
mente similares al obtenido en el material testigo.

Los parámetros físico-químicos mediante los cuales definimos la calidad


del aceite de ricino presentaron resultados dentro de las especificaciones
internacionales dadas por la AOCS y la British Standard FirstQuality en to-
dos los materiales estudiados. También concordaron con ios resultados
encontrados en otras investigaciones, confirmando la buena calidad de
los aceites estudiados en este trabajo.

A diferencia de la cantidad de aceite, los parámetros físico-químicos aquí


determinados para definir la calidad del aceite, no presentaron variacio-
nes importantes debidas a los tratamientos realizados en el cultivo. Las
pequeñas diferencias encontradas en algunos resultados obedecen a
otros factores como la manipulación y el estado de la semilla, entre otros.

92 www.unicordoba.edu.co
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6. ANEXOS
Anexo 1. Análisis de varianza y prueba de comparación de medidas
de la variable rendimiento de semillas.

Procedimiento GLM

Información de nivel de clase


Clase Niveles Valores
Tratamiento 4 ABCT

Variedad 4 1234

Número de observaciones leídas 48

Número de observaciones usadas 43

Suma de Cuadrado de la
Fuente DF cuadrados media F-Valor Pr>F

Modelo 15 20.880.145,82 1.392.009,72 5,20 0,0001

Error 27 7.227.150,83 267.672,25

Total 42 28.107.296,65
corregido

Recuadrado Coef.Var RaízMSE Rendto


Media

0,742873 17,85096 517,3705 2.898,279

Fuente DF Tipo 155 Cuadrado F-Valor Pr>F

de la media

Tratamiento 3 7.418.925,16 2.472.975,05 9,24 0,0002

Variedad 3 11.322.118,31 3.774.039,44 14,10 <,0001

Tratamiento*variedad 9 2.139.102,35 237.678,04 0,89 0,5482

U n i v e r s i d a d d e C ó r d o b a | Montería - Colombia | 99
Procedimiento GLM
Prueba del rango estudentizado deTultey (HSD) para Rendto

Nota: Este test controla el índice de error experiment wise de tipo I, pero normal-
mente tiene un índice de error de tipo II más elevado que REGWQ.

Alpha 0,05
Error Degrees ofFreedom 27
Error de cuadrado medio 267.672,3
Valor crítico del rango estudentizado 3,87009
Diferencia significativa mínima 619,23
Medio armónica de tamaño de celdas 10,45545

Los tamaños de las celdas no son iguales.

Medias con la misma letra no son significativamente diferentes.

TukeyAgrupamiento Media N Tratamiento


A 3.223,9 n A
A 3.182,1 12
A 2.856,8 12 . B
B 2.087,0 8 T

Alpha 0,05
Error Degrees ofFreedom 27
Error de cuadrado medio 267.672,3
Valor crítico del rango estudentizado 3,87009
Diferencia significativa mínima 611,21
Media armónica de tamaño de celdas 10,73171

100 www.unicordoba.edu.co
Medias con la misma letra no son significativamente diferentes.

Tukey Agrupamiento Media N Variedad

A 3.558,5 ñ '2
A 3.229,5 10 3
B 2.491,5 11 4
B 2.343,7 11 1

Anexo 2. Análisis de varianza y prueba de comparación de medidas de la


variable rendimiento de aceite.

Procedimiento GLM

Informador de nive! de clase

Clase Valores

Tratamiento 4 A3CT

Variedad ^ - —

Número ce zzse'.iz'z-es ezas -5


Número de cbser, = : ' r - e s ^sizcs -3

Suma de
Fuente DF cuadrados ----•j =^>^
Modelo 15 5.476.597,210 355.':f-S' 5,33 <,:301
Error 27 1.691.280,020 62.5-3,33'
Total 42 7.167.877,230
corregido

R-cuadrado Coef Var RaízMSE Reczzz '.'zz'z

0,742873 17,85096 517,3705 2.898,279

Fuente DF TipoISS Cuadrado de —Vale Pr>F


la media
Tratamiento 3 7.418.925,16 2.472.975,05 9,24 0,0002
Variedad 3 11.322.118,31 3.774.039,44 14,10 <,0001
Tratamiento*variedad 9 2.139.102,35 237.678,04 0,89 0,5482

Universidad de Córdoba I Montería - Colombia | 101


Fuente DF Tipo IIIS5 Cuadrado de la F-Valor Pr>F
media
Tratamiento 3 7.467.624,074 2.489.208,025 9,30 0,0002
variedad 3 9.684.739,655 3.228.246,552 12,06 <,0001
Tratamiento*variedad 9 2139.102,345 237.678,038 0,89 0,5482

Procedimiento GLM
Nota:
Este test controla el índice de error experiment wise de tipo I, pero normalmente
tiene un índice de error de tipo II más elevado que REGWQ,

Alpha 0,05
Error Degrees ofFreedom 27

Error de cuadrado medio 62.640


Valor crítico del rango estudentizado 3,87009
Diferencia significativa mínima 299,55
IVledia armónica de tamaño de celdas 10,45545

Nota:
Los tamaños de las celdas no son iguales.

IVIedias con la misma letra no son significativamente diferentes.

Tukey Agrupamiento íviedia N Tratamiento


A 1521,9 11 A

A 1521,4 12 C

A 1359,2 12 B

B 930,6 8 T

102 www.ynicordoba.edu.co
Alpha 0,05
Error Degrees ofFreedom 27
Error de cuadrado medio 62.540
Valor crítico del rango estudentizado 3,87009
Diferencia significativa mínima 295,67
Media armónica de tamaño de celdas 10,73171

ÍVledias con la mismo letra no son significativamente diferentes.

TukeyAgrupamiento Media ^ Variedad


A 1.735,2 ir 2~
A
A 1.471,9 10 3
B- 1.166,5 11 . 4
B
B 1.100,3 11 1

Anexo 3. A n á l i s i s de varianza y prueba de c o m p a r a c i ó n de medidas


para porcentaje de humedad en la semilla, porcentaje de á c i d o s grasos,
í n d i c e de acidez, í n d i c e de yodo, í n d i c e de s a p o n i f i c a c i ó n y gravedad
específica.

Datos para el análisis de humedad, % ácidos grasos, índice de acidez, deyodo,


saponificación y gravedad específica
Número de observaciones leídas 48
Número de observaciones usadas 48

Procedimiento GLM
Variable dependiente: humedad

Suma de Cuadrado de
Fuente DF cuadrados la medio F-Valor Pr>F
Modelo 15 4,72024792 0,31468319 23,77 <,0001
Error 32 0,42350000 0,01323750
Total 47 5,14384792
corregido

Universidad de C ó r d o b a | Montería - Colombia | 103


R-cuadrado Coef. Var. Raíz MSE Humedad Media

0,917649 2,092293 0,115054 5,498958

Cuadrado de
Fuente DF TpoISS la media F-Valor Pr>F

Tratamiento 3 1,55193958 0,52054653 39,33 <,0001


Variedad 3 2,13652292 0,71217431 53,80 <,0001
Tra tamien to *variedad 9 1,02178542 0,11353171 8,58 <,0001

Cuadrado de
Fuente DF TipoiiiSS la media F-Valor Pr>F
Tratamiento 3 1,56193958 0,52064653 39,33 <,0001
Variedad 3 2,13652292 0,71217431 53,80 <,0001
Tratamiento*variedad 9 1,02178542 0,11353171 8,58 <,0001

P r o c e d i m i e n t o GLM
V a r i a b l e d e p e n d i e n t e : % d e á c i d o s grasos

Suma de Cuadrado de ¡a
Fuente DF cuadrados media F-Valor Pr>F
Modelo 15 9,13104074 0,60873605 906,36 <,0001
Error 32 0,02149197 0,00067162
Total 47 9,15253272
corregido

Ácidos
R-cuadrado Coef. Var Raíz MSE grasos media
0,997652 2,515458 0,025916 1,030258

104 i www.unicordoba.edu.co
Cuadrado de
Fuente DF TipoISS la media F'Valor Pr>F
Tratamiento 3 0,21541943 0,07180648 106,91 <,0001

Variedad 3 8,47519067 2,82505356 4.206,32 <,0001

Tratamiento*variedad 9 0,44043054 0,04893674 72,86 <,0001

Cuadrado de
Fuente DF Tipo iiISS la media F-Valor Pr>F
Tratamiento 3 0,21541943 0,07180648 105,91 <,0001

Variedad 3 8,47519067 2,82506356 4.206,32 <,0001

Tratamiento*vañedad 9 0,44043054 0,04893674 72,86 <,0001

P r o c e d i m i e n t o GLIVI
Variable dependiente: índice de acidez

Suma de Cuadrado de la
Fuente DF cuadrados media F-Valor Pr>F
Modelo 15 36,16027852 2,41068523 906,19 <,0001

Error 32 0,08512741 0,00255023

Total 47 36,24540593
corregido

índice de
R-cuadrado Coef. Var RaízMSE acidez media
0,997651 2,515729 0,051577 2,050198

Cuadrado de la
Fuente DF TipoISS media F-Valor Pr>F
Tratamiento 3 0,85295523 0,28431841 106,88 <,0001

Variedad 3 33,56326899 11,18775633 4.205,56 <,0001

Tratamiento*variedad 9 1,74405430 0,19378381 72,84 <,0001

Universidad de Córdoba | Montería - Colombia | 105


Cuadrado de
Fuente DF TipoiliSS la media F-Valor Pr>F
Tratamiento 3 0,85295523 0,28431841 106,88 <,0001
Variedad 3 33,56326899 11,18775633 4.205,56 <,0001
Tratamiento*variedad 9 1,74405430 0,19378381 72,84 <,0001

P r o c e d i m i e n t o GLM
V a r i a b l e d e p e n d i e n t e : índice d e y o d o

Suma de Cuadrado de la
Fuente DF cuadrados media F-Valor Pr>F
Modelo 15 7,70770347 0,51384690 5,02 <,0001
Error 32 3,27321 1 19 0,10228785
Total 47 10,98091466
corregido

R-cuadrado Coef. Var Raíz MSE Yodo media


0,701918 0,366326 0,319825 87,30613

Cuadrado de
Fuente DF TipoISS la media F-Valor Pr>F
Tratamiento 3 0,10583993 0,03527998 0,34 0,7930

Variedad 3 5,77967825 1,92655942 18,83 <,0001


Tratamiento*variedad 9 1,82218530 0,20246503 1,98 0,0754

Cuadrado de
Fuente DF TipoiliSS la media F-Valor Pr>F
Tratamiento 3 0,10583993 0,03527998 0,34 0,7930
Variedad 3 5,77967825 1,92655942 18,83 <,0001
Tratamiento*variedad 9 1,82218530 0,20246503 1,98 0,0754

106 www.unicordoba.edu.co
Procedimiento GLM
Variable dependiente: índice de saponificación

Suma de Cuadrado de
Fuente DF cuadrados la media F-Valor Pr>F
Modelo 15 10,84319439 0,72287963 4,86 <,0001
Error 32 4,75644430 0,14863888
Total 47 15,59963869
corregido

R-cuadrado Coef. Var RaízMSESaponificación media


0,695093 0,205937 0,385537 187,2109

Cuadrado de
Fuente DF TpoISS la media F-Valor Pr>F
Tratamiento 3 1,93721077 0,64573692 4,34 0,0112
Variedad 3 4,46261412 1,48753804 10,01 <,0001
Tratamiento*variedad 9 4,44336949 0,49370772 3,32 0,0057

Cuadrado de
Fuente DF Tipo IIISS la media F-Valor Pr>F
Tratamiento 3 1,93721077 0,64573692 4,34 0,0112
Variedad 3 4,46261412 1,48753804 10,01 <,0001
Tratamiento*variedad 9 4,44336949 0,49370772 3,32 0,0057

Procedimiento GLM
Variable dependiente: gravedad específica

Suma de Cuadrado de la
Fuente DF cuadrados media F-Valor Pr>F
Modelo 15 0,00003431 0,00000229 732,00 <,0001
Error 32 0,00000010 0,00000000
Total 47 0,00003441
corregido

Universidad de Córdoba I Montería-Colombia | 107


R-cuadrado Coef. Var. Raíz !\ASE Gravedad específica media
0,997094 0,005820 0,000056 0,960513

Cuadrado de
Fuente DF TipoiSS la media F-Valor Pr>F
Tratamiento 3 0,00000223 0,00000074 237,96 <,0001
Variedad 3 0,00002303 0,00000768 2.456,27 <,0001
Tratamiento*varíedad
9 0,00000905 0,00000101 321,93 <,0001

Cuadrado de
Fuente DF Tipo II i SS la media F-Valor Pr>F
Tratamiento 3 0,00000223 0,00000074 237,96 <,0001
Variedad 3 0,00002303 0,00000768 2.456,27 <,0001
Tratamiento*variedad 9 0,00000905 0,00000101 321,93 <,0001

Agrupar información utilizando el método de Tukey y una confianza de 95,0 %


para humedad.
Tratamientos Material N Media Agrupación
T Montería 2 6,4 A
T Mamona 2 5,9 B
B Mamona 3 5,7 BC
A Montería 3 5,7 BCD
C Mamona 3 5,7 BCDE
T Roja 2 5,6 BCDEF
B Montería 3 5,6 BCDEF
C Roja 3 5,4 CDEFG
T Nordestina 2 5,4 CDEFG
C Montería 3 5,3 DEFG
B Roja 3 5,3 DEFG
A Mamona 2 5,3 DEFG
A Roja 3 5,3 EFG
C Nordestina 3 5,2 FG
B Nordestina 3 5,2 G
A Nordestina 3 5,1 G

108 www.unicordoba.edu.co
Las medias que no comparten una letra son significativamente diferentes.

Agrupar información utilizando el método deTukey y una confianza de 95,0


para % de ácidos grasos.

Tratamiento Material N Media Agrupación


A Mamona 2 2,0 A
C Mamona 3 1,7 B
T Mamona 2 1,6 C
B Mamona 3 1,4 D
A Roja 3 1,2 E
C Roja 3 1,1 F
T Roja 2 1,1 FG
B Roja 3 1,1 G
T Nordestina 2 0,9 H
C Nordestina 3 0,9 H 1
B Nordestina 3 0,9 H 1
A Nordestina 3 0,9 1
C Montería 3 0,5 J
T Montería 2 0,5 J
B Montería 3 0,5 J
A Montería 3 0,5 J

Las medias que no comparten una letra son significativamente diferentes.

Agrupar información utilizando el método deTukey y una confianza de 95,0


para índice de acidez.

Tratamiento Material N Media Agrupación


A Mamona 2 3,9 A
C Mamona 3 3,3 B
T Mamona 2 3,1 C
B Mamona 3 2,7 D
A Roja 3 2,4 E
C Roja 3 2,3 F
T Roja 2 2,2 FG
B Roja 3 2,1 G
T Nordestina 2 1,9 H
C Nordestina 3 1,8 H 1
B Nordestina 3 1,8 H 1
Continua en la siguiente pagina

Universidad de Córdoba Montería - Colombia 109


Tratamiento Material N IVIedia Agrupación
A Nordestina 3 1,7 1
C Montería 3 0,9 J
T Montería 2 0,9 J
B Montería 3 0,9 J
A Montería 3 0,9 J
Las medias que no comparten una letra son significativamente diferentes.
Agrupar información utilizando el método deTukey y una confianza de 95,0 %
para índice de yodo.
Tratamiento Material N Media Agrupación
B Nordestina 3 88,1 A
T Montería 2 87,7 AB
C Montería 3 87,6 AB
C Roja 3 87,6 AB
A Roja 3 87,6 AB
C Nordestina 3 87,4 AB
T Nordestina 2 87,4 AB
B Roja 3 87,4 AB
A Nordestina 3 87,3 AB
B Montería 3 87,3 AB
A Montería 3 87,3 AB
T Roja 2 87,1 AB
A Mamona 2 86,9 B
B Mamona 3 86,8 B
T Mamona 2 86,6 B
C Mamona 3 86,6 B

Las medias que no comparten una letra son significativamente diferentes.


Agrupar información utilizando el método de Tukey y una confianza de 95,0 %
para índice de saponificación.
Tratamiento Material N Media Agrupación
T Montería 2 187,9 A
C Roja 3 187,9 A
B Nordestina 3 187,7 AB
Continúa en la siguiervie pagina

110 I www.unicordoba.edu.co
Tratamiento Material N Media Agrupación
C Montería 3 187,6 ABC
B Roja 3 187,5 ABC
B Montería 3 187,5 ABC
A Roja 3 187,4 ABC
B Mamona 3 187,2 ABC
A Montería 3 187,2 ABC
T Roja 2 187,2 ABC
A Nordestina 3 187,1 ABC
A Mamona 2 187,0 ABC
C Nordestina 3 185,9 ABC
C Mamona 3 186,7 BC
T Mamona 2 186,7 ABC
T Nordestina 2 186,4 C

Las medias que no comparten una letra son significativamente diferentes.

Agrupar información utilizando el método deTukey y una confianza de 95,0 %


para gravedad específica.

Tratamiento Material N Media Agrupación


A Roja 3 1,0 A
B Montería 3 1,0 B
C Montería 3 1,0 B
C Roja 3 1,0 B
B Roja 3 1,0 B
T Roja : 2 1,0 B
C Nordestina i 3 ! 1,0 C
A
A
Mamona
Montería
2
3
1
'
1,0
1,0
D
D
T Nordestina 2 1 1,0 D
B Nordestina 3 1,0 D
A Nordestina 3 ¡,o E
T Montería 2 1,0 F
T Mamona 2 1,0 F
C Mamona 3 1,0 F
B Mamona 3 1,0 F

Las medias que no comparten una letra son significativamente diferentes.

Universidad de Córdoba | Montería - Colombia | 111


Producción editorial:
Diagramación, impresión y encuademación

www.produmedios.org
La higuerilla (Ricinus communis L) viene
siendo considerada como una alternativa, ya
que su aceite, al ser no comestible y por sus
características químicas, es una materia
prima estratégica, empleada en el sector
industrial y energético para la elaboración
de pinturas, plásticos, cosméticos,
lubricantes, fluidos aeronáuticos y biodiésel;
no obstante, se desconocen cuál es la
verdadera potencialidad de esta especie en
nuestro país, y la sustentabilidad de su
cultivo en los diferentes ambientes del
territorio colombiano (Cardona etal., 2009).

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