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DIGITAL DE SINAIS
Unidade II
Sinais discretos no tempo: Análise no
domínio das transformadas
(Continuação)
1
Unidade 2 – Sinais discretos no tempo: Análise no domínio
das transformadas
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2.7 - Transformada Z
• Função: É um operador linear útil para análise de sistemas
lineares e invariantes no tempo e para resolver equações
diferenças.
• Definição: A transformada Z de uma seqüência discreta x(n) é
dada por
Z x( n ) X ( z ) x( n )z n
n
– Notação: x[ n ] X ( z )
15
Z 2 x ( n ) X ( z ) x ( n ) z n
n
denominador de X(z).
16
Relação com a transformada de Fourier
j
X(e ) x( n )e jn X ( z ) x( n ) z n
n n
x[ n ]re
x[ n ]r ( x[ n ]r
j j n j n
X ( re ) n
e n
) e j n
n n n
Im
Portanto, a transformada de Fourier
é um caso particular da transformada
Z, quando 1 Re
r z 1
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21
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27
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29
Seqüência Exponencial à Direita
• Uma ferramenta básica de análise usada na transformada Z
é a série geométrica. N2 r N 1 r N 2 1
n
S r , r 1
n N1 1 r
N
N 11 r 1
S rn ; S rn , r 1
n 0 1 r n 0 1 r
Exemplo: Determinar a transformada Z de x[n]=anu[n]
1 a
n n
Z ( a u [ n ]) a z
n
( az 1 )n 1
, onde 1)
n 0 n 0 1 az z
1
a n u( n ) 1
, z a Im
1 az
Pólos: valores que a nu [ n ] a 1 Re
anulam o denominador ....
de X(z) 0 1 2 3 4 5 6 n
30
Seqüência Exponencial à Esquerda
x( n) a n u ( n 1), ( a 1)
1
X ( z ) a u ( n 1) z
n n
a n n
z a z 1 a n z n
n n
n n n 1 n 0
1 a 1 z 1 z
X ( z) 1 Zeros: valores que
1 a 1 z 1 a 1 z 1 az 1 z a anulam o numerador
1
a n u( n 1 ) 1
, z a Im
1 az
-7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0
o ax
a nu [ n 1 ] .... n
1 Re
31
2.9 - Transformada Z Inversa
• Transformada-Z Inversa
X(z) + ROC x(n) única.
• Métodos
– Usando o Teorema do resíduo
– Inspeção
– Expansões por frações parciais
• Pólos de primeira ordem
• Pólos de m-ésima ordem
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1- Método de Inspeção: consiste simplesmente em reconhecer certos
pares de transformadas, por exemplo: Dado que
Z 1
a nu[n] , | z || a | a transformada inversa de
1 az 1
n
1 1 1
X ( z) , | z || | é x[n] u[n]
1 2 2
1 z 1
2
Se a ROC associada | z | 1 , então a transformada inversa de
2
n
1 1 1
X ( z) , | z || | é x[n] u[n 1]
1 1 2 2
1 z
2
2- Método da expansão em frações parciais
Consiste em escrever qualquer função racional como uma soma de
frações parciais, de modo que para cada fração, a transformada Z
inversa seja facilmente reconhecida.
33
Suponha que X(z) é expressa como uma relação polinomial de z-1.
M M
k
bk z z bk z M k
N
X ( z) k 0
N
ou equivalentemente X ( z) k 0
N
k
ak z z M ak z N k
k 0 k 0
o que indica que tais funções têm M zeros e N pólos. Além disso
tem-se M - N pólos para z=0, se M >N e N - M zeros para z=0,
se N > M. Isso significa que o número de pólos e zeros são sempre
iguais, e não há pólos para z . X(z) pode ser escrito na forma.
M
(1 ck z 1 )
b
X ( z ) 0 kN1
a0 (1 d z 1 ) onde ck são zeros e dk pólos (não nulos)
k
k 1
Se todos os M <N pólos são de primeira ordem, então:
N Ak
X ( z) 1
k 1 1 d k z
34
Multiplicando ambos os lados por (1 - dk z -1) e avaliando em z = dk
Ak (1 d k z 1 ) X ( z ) z dk
Se M N então deve-se escrever:
M N
r
N Ak
X ( z ) Br z
r 0 k 1 1 d k z 1
Se X(z) tem pólos de ordem múltiplos, e M N então a equação
deve ser modificada. Em particular, se X(z) tem um pólo de ordem s
em z=di. :
M N
r
N Ak s Cm
X ( z ) Br z 1
1
r 0 k 1,k i 1 d k z m 1 1 d i z
35
36
Dessa forma X(z) é escrito como:
1 5 z 1
X ( z) 2
1
(1 z 1 )(1 z 1 )
2
1 5 z 1 1 10
A1 1 9
1 z 1 z
2 1 2
1 5 z 1 1 5
A2 z 1
8
1 1
1 z 1
2 2
9 8
X (z) 2 Usando a tabela de transformada Z
1 1 1 z 1
1 z
2 n
1
x[n] 2 [n] 9 u[n] 8u[n]
2
37
Soluções possíveis para X(z)
1 2 z 1 z 2 9 8
X ( z) 2
3 1 1 2 1 1 (1 z 1 )
1 z z (1 z )
2 2 2
n
1
1. x[n] 2 [ n] 9 u[n] 8u[n] | x | 1
2
Seqüência à direita
n
1
2. x[ n] 2 [ n] 9 u[ n 1] 8u[ n 1] | x | 1
2
Seqüência à esquerda
n
1 1
3. x[n] 2 [n] 9 u[n] 8u[ n 1] | x | 1
2 2
Seqüência bilateral
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2.10 - Propriedades da Transformada Z
• Pólos: valores que anulam o denominador de X(z) (raízes)
• Zeros: valores que anulam o numerador de X(z) (raízes)
• Supondo Z x(n) X ( z ), R x | z | R x
Z y (n) Y ( z ), R y | z | R y
• Propriedades:
Linearidade: Z ax( n ) by( n ) aX ( z ) bY ( z ), para z I .
1 xy
39
• Supondo Z x (n) X ( z ), R x | z | R x
Z y ( n) Y ( z ), R y | z | R y
Deslocamento:
Z x( n n0 ) x( n n0 )z n
x( k )z k no z n0 X ( z )
n k
Convolução: Se
v[ n ] x[ n ] * y [ n ] x[ k ] y [ n k ]
k
Então V ( z ) X ( z )Y ( z ) com z I xy .
40
Seqüência exponencial bi-lateral
n n
1 1
x[ n ] u [ n ] u [ n 1 ]
3 2
n n
1 1 1 1 1 1
u ( n) , z u( n 1 ) ,z
3 1 3 1
1 z 1 2 1 z 1 2
3 2
Assim pela propriedade da linearidade da transformada Z, tem-se
1 1 1 1 1 1
X(z) , z Polos : ;
1 1 1 1 3 2 3 2
1 z 1 z
3 2 Zeros : 0 ;
1
1 1 1 12
2( 1 z ) 2 z( z ) Im
X( z ) 12 12
1 1 1 1
( 1 z 1 )( 1 z 1 ) ( z )( z )
3 2 3 2
-1/3 1/2 Re
41
Região de Convergência
Regiões de Convergência
Im Im Im
a 1 a 1 Re a b
Re Re
42
Exemplo
n
1
x[ n ] u [ n ] 2 n u [ n 1 ]
2
n
1 1 1 1
a n u( n ) , z a u( n ) , z
1 az 1 2 1 2
1 z 1
2
1 1
a n u( n 1 ) 1
, za 2 n u( n 1 ) 1
, z 2
1 az 1 2z
Im
1 1 1
X( z ) , z 2
1 1 1 2 z 1 2
1 z
2
3 z 1 1/2 1 2
O x x
2 1 Re
X( z ) , z 2
1 1
1 z 1 2z 1 2
2
43
Importância da Especificação da ROC
• É importância especificar a ROC, pois ela é parte da transformada-Z.
• Na especificação da transformada Z, X(z), de uma seqüência discreta
x(n), a ROC deve ser dada, uma vez que x(n) não poderá ser
encontrada se X(z) não tem a sua ROC especificada.
• Exemplo - Considere duas sequências
x [ n ] a n u( n ) y [ n ] a n u( n 1 )
então
1 1
X ( z) com | z || a | Y ( z) 1
com | z || a |
1 az 1
1 az
44
Diferentes tipos de seqüência - ROC
• À direita: x( n ) 0 para n 0
ROC {z : R | z | }.
• À esquerda: x( n ) 0 para n 0
ROC {z : 0 | z | R }.
• Bilateral:
ROC {z : R | z | R }.
45
Outras Propriedades da ROC
• ROC deve ser uma região conectada, isto é, não pode ter espaços
vazios.
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Estabilidade e Causalidade
• Função de Transferência : Se H(z) é a transforma Z de um
sistema linear com resposta ao impulso unitário h(n), i.e.,
• Teorema: Um sistema linear com função de transferência
racional Z h( n ) H ( z ) é causal e estável se e somente
se todos os pólos de H(z) estão localizados dentro do
círculo unitário.
Im
pmax
1 Re
Círculo unitário
ROC
47
Observação
• Supondo que K Ak
H( z ) 1
k 1 1 pk z
então h[n] pode ser escrito como
K K
h( n ) Ak ( pk ) u( n ) hk ( n )
n
k 1 k 1
48
Prova : Suficiência
• Suficiência: supondo que pk 1 para k 1,..., K . Então
K
h (n ) Ak ( pk ) n u( n )
k 1
então
K
h (n ) Ak pk
n
k 1
e também
K
h(n) Ak pk
n
n 0 n 0 k 1
K
Ak pk
n
k 1 n 0
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Prova : Necessidade
• Necessidade: (pela contradição) Supondo que existe um polo
pi tal que | pi |>1. Claramente, o círculo unitário não está
incluído na ROC de H(z).
– Então, existe z0 com |z0|=1 tal que H(z0) não converge absolutamente.
H ( z0 ) h( n )( z0 ) n
n 0
Uma vez que não existe tal z0 então a ROC não inclui o círculo unitário.
– Então
h(n)( z )
n 0
0
n
| h ( n ) || z0 | h ( n )
n 0
n
n 0
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Propriedades daTransformada Z
Propriedades Seqüência Transformada Z ROC
x[n ], x1[n ], x2 [n ] X ( z ), X 1 ( z ), X 2 ( z ) Rx , Rx1 , Rx2
1. Linearidade: ax1[n ] bx2 [n ] aX 1 ( z ) bX 2 ( z ) contem Rx1 Rx2
x * [n] X * (1 / z*) 1 / Rx
6. Tempo Reverso:
X 1( z) X 2 ( z) contem Rx1 Rx2
7. Convolução: x1[n ] * x2 [n ]
51
Aplicação das propriedades da transformada Z
1 1
1.Determine a transformada inversa de X ( z ) , | z |
1 4
Rescrevendo X(z), tem-se (z )
4
1 4 1
X ( z)
z
1 1
, | z |
1
4
X (
z ) 4
1 1
, | z |
4
(1 z ) (1 z )
4 4
Calculando a transformada inversa:
n
1
x[n] 4 4 u[n]
4
Z no
Usando a propriedade: x[ n no ] z X ( z)
n 1
1 1
x[n]
1
1
X ( z) z , | z |
1 1 z 1 4 4
u[n 1]
4
52
2. Multiplicação por uma seqüência exponencial
53
dX ( z )
3. Diferenciação de X(z) nz[n]
Z
z
dz
Exemplo:
X ( z ) log(1 az 1 ) , | z || a |
dX ( z ) az 2 dX ( z ) az 1
nx[n] z
Z
dz 1 az 1 dz 1 az 1
Consultando a tabela de transformada Z e usando a propriedade do
deslocamento no tempo,tem-se
nx[n] a(a ) n 1 u[n 1]
Portanto, n 1 an
x[n] (1) u[n 1]
Z
log(1 az 1 )
n
exemplo:
d 1
x[n] na n u[n] n(a nu[n]) X ( z) z | z | a
dz 1 az 1
az 1
X ( z) | z || a |
(1 az 1 ) 2
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4. Tempo reverso
x[ n]
Z
X (1 / z ) , ROC 1 / R X
Exemplo: determinar a transformada Z de x[ n ] a n u [ n ]
1
Dado que: a nu[n]
Z
1
, | z || a |
1 az
n 1 a 1 z 1
x[n] a u[n] Z
1 1
, | z || a 1 |
1 az 1 a z
5. Convolução de seqüências - Exemplo
Sejam x1[n] a nu[n] e x2 [n] u[n]. Determine a transformada Z
de x1[n] x2 [n].
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6. Teorema do valor inicial
Se x[n] é uma seqüência à direita, isto é x[n]=0, para n < 0, então
X ( z ) x[n]z n x[0]z 0 x[1]z 1 x[2]z 2 2 x[3]z 3 .....
n 0
lim X ( z ) x[0]
z
( z 1) 2
b) X ( z ) lim X ( z )
( z 0,5) z
( z 0,25) 5
c) X ( z ) lim X ( z ) 0
( z 0,5) 6 z
( z 0,25) 6
d ) X ( z) lim X ( z )
( z 0,5)5 z
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Exemplo de Solução via Transformada Z
• Problema: Dado que y(0)=1. Considere a equação diferença
y ( n 1) 2 y ( n ) u ( n ).
• Solução: Aplicando a transformada Z dos dois lados:
zY ( z ) 2Y ( z ) U ( z )
1 z
– Direito = U ( z ) 1z n
n 0 1 z 1 z 1
– Esquerdo = zY ( z ) 2Y ( z ) Y ( z )( z 2 )
z z 1
– Resolvendo: Y( z )
( z 1 )( z 2 ) ( 1 z 1 )( 1 2 z 1 )
(pela expansão em frações parciais)
1 1 1 1
Y( z )
– Transformada Z inversa 3 1 z 1 3 1 2 z 1
1 1
y( n ) u( n ) ( 2 )n u( n )
3 3
57
Exemplo
Considere um sistema LTI com entrada x[n] e saída y[n] que satisfaz a equação
diferença: 5
y[n ] y[n 1] y[n ] x[n ] x[n 1]
2
Determine todas as possíveis respostas do sistema ao impulso unitário h[n] .
5 1 2
Y ( z )(1 z z ) X ( z )(1 z 1 )
2
Y ( z) (1 z 1 ) (1 z 1 ) 2/3 1/ 3
H ( z)
X ( z ) (1 5 z 1 z 2 ) (1 2 z 1 )(1 1 z 1 ) (1 2 z 1 ) (1 1 z 1 )
2 2 2
2 n 1 1 n
z 1 / 2 h ( n ) 2 u [ n 1] ( ) u[ n 1] h[0] 0
3 3 2
2 1 1 1
1 / 2 z 2 h ( n ) 2 n u[ n 1] ( ) n u[n ] h[0]
ROC 3 3 2 3
2 n 1 1 n
z 2 h( n ) 2 u[n ] ( ) u[n ] h[0] 1
3 3 2
2 1 1 2
No h ( n ) 2 n u[n ] ( ) n u[ n 1] h[0]
3 3 2 3
58
59
60
61
62
63
64