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ECA – ESTATUTO DA
CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE
126 Questões
05. Assinale a alternativa que está de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.
(A) A função de membro do conselho nacional e dos conselhos estaduais e municipais dos
direitos da criança e do adolescente é considerada de interesse público relevante e será
remunerada.
(B) A federalização do atendimento é uma das diretrizes da política de atendimento.
(C) O Município é responsável pela manutenção das entidades de atendimento da criança e
do adolescente.
(D) Em caso de reiteradas infrações cometidas por entidades de atendimento, que coloquem
em risco os direitos assegurados aos menores, o fato deverá ser comunicado ao Procurador
do Estado que oficia na Comarca.
(E) As entidades que desenvolvem programas de internação têm a obrigação de fornecer
comprovante de depósito dos pertences dos adolescentes.
20. Da apuração de ato infracional cometido por adolescente, pode-se afirmar que
(A) o adolescente a quem se atribua autoria do ato infracional poderá ser conduzido ou
transportado em compartimento fechado de veículos policiais.
(B) em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante violência ou grave ameaça à
pessoa, a autoridade policial poderá lavrar auto de apreensão, sem oitiva de testemunhas.
(C) sendo impossível a apresentação imediata do adolescente, a autoridade policial o
encaminhará para o domicílio de seus pais ou responsável.
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(D) não sendo localizado o adolescente, a autoridade judiciária expedirá mandado de busca
e apreensão, determinando o sobrestamento do feito, até a efetiva apresentação.
(E) o prazo máximo, prorrogável por igual período, para a conclusão do procedimento,
estando o adolescente internado provisoriamente, será de 60 dias.
30. A internação pela prática de ato infracional é uma medida que pode ser aplicada ao
adolescente pelo período máximo de
(A) seis meses.
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(B) um ano.
(C) dois anos.
(D) três anos.
(E) quatro anos.
31. Aplicar penalidades administrativas nos casos de infrações contra norma de proteção à
criança ou ao adolescente compete
(A) à Justiça da Infância e da Juventude.
(B) ao Promotor de Justiça.
(C) ao Procurador do Estado da Infância e da Juventude.
(D) ao Conselho Tutelar do Município.
(E) à Defensoria Pública da Infância e da Juventude.
33. Para onde, obrigatoriamente, devem ser encaminhadas as gestantes ou mães que
manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção?
(A) Ao Conselho Tutelar.
(B) À Delegacia de Polícia.
(C) À Justiça da Infância e da Juventude.
(D) À Fundação CASA.
(E) À Procuradoria Geral do Estado.
42. Em caso de flagrante de ato infracional cometido mediante grave ameaça à vítima, a
autoridade policial deverá
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(A) requisitar exames ou perícias necessários à comprovação da materialidade e autoria da
infração.
(B) manter o infrator internado, em qualquer hipótese, para manutenção da ordem pública.
(C) encaminhar o infrator à entidade de atendimento, que fará a apresentação ao
representante do Ministério Público no prazo de cinco dias.
(D) liberar o menor infrator, em qualquer hipótese, sob termo de compromisso firmado pelos
pais ou responsáveis.
(E) notificar os pais ou responsável para apresentação do adolescente, podendo requisitar o
concurso das polícias civil e militar.
(A) criança – pessoa até dez anos de idade incompletos; adolescente – pessoa entre dez e
dezessete anos de idade.
(B) criança – pessoa até doze anos de idade incompletos; adolescente – pessoa entre doze
e dezoito anos de idade.
(C) criança – pessoa até treze anos de idade incompletos; adolescente – pessoa a partir de
treze anos até dezesseis anos completos.
(D) criança – pessoa até quatorze anos de idade incompletos; adolescente – pessoa que tem
entre quatorze e dezoito anos completos.
(E) criança – pessoa até quatorze anos de idade completos; adolescente – pessoa entre
quatorze e dezoito anos completos.
(A) solicitar junto ao diretor da escola um período maior de intervalo, já que o atual não atende
as necessidades dos alunos.
(B) convocar os pais dos alunos e tentar resolver com eles o problema.
(C) organizar uma fila, garantindo assim condições para os que desejam se alimentar no
tempo certo.
(D) ignorar o problema, pois servir merenda não é função do inspetor de alunos.
(E) retirar da escola os alunos que causam transtornos.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, essa candidatura não pode ser
formalizada em virtude
(A) do item 2, apenas.
(B) dos itens 1 e 3, apenas.
(C) do item 1, apenas.
(D) do item 3, apenas.
(E) dos itens 2 e 4, apenas.
10. Durante uma aula vaga, alguns alunos iniciaram uma brincadeira de pichação nos muros
e paredes da escola. Verificando a confusão, o inspetor de alunos colocou os envolvidos na
brincadeira de castigo, impedindo-os de voltarem a assistir às aulas. Segundo o art.18 do
ECA, essa atitude do inspetor está
12. Leia o texto para responder à questão O Conselho de Escola aprovou, com voto contrário
dos alunos e desconsiderando as normas estabelecidas no ECA, a seguinte regra “Será
impedida a entrada, na escola, dos alunos que não estiverem devidamente uniformizados.”
De acordo com a decisão do Conselho de Escola,
(A) o aluno poderá entrar na escola sem uniforme uma vez que a Lei lhe assegura esse
direito.
(B) o aluno deverá ser encaminhado à direção da escola para autorização em caráter
excepcional.
(C) o inspetor de alunos deve impedir a entrada de alunos sem uniforme.
(D) o aluno só poderá entrar na escola sem uniforme se for em dia de prova.
(E) o aluno só poderá entrar na escola sem uniforme com a presença dos pais.
13. Ao observar que havia muitas crianças e adolescentes, em idade escolar, perambulando
pelas ruas do bairro onde se localiza a escola em que trabalha, o inspetor de alunos, Jeferson,
preocupado com a situação levou o problema para a equipe gestora, que resolveu analisar a
possibilidade de abrir novas vagas para matrícula desses alunos. Com essa medida, Jeferson
auxiliou os pais desses alunos a cumprirem o que estabelece o ECA, no art. 55, que trata da
14. Numa determinada escola, o diretor recebeu denúncias de que um inspetor de alunos da
escola colocava apelidos nos alunos, ressaltando negativamente algum aspecto físico, modo
de andar ou de falar, depreciando os alunos e colocando-os numa situação desagradável e
vulnerável perante os seus colegas. O diretor alertou o inspetor reportando-se ao ECA (art.
17), afirmando que isso não poderia mais acontecer, pois com sua atitude, segundo o ECA,
ele estava
15. Um pai requereu à coordenação da escola que determinado livro didático e material
escolar fossem adotados para a classe do seu filho. A escola negou o pedido e a
coordenadora informou que a escolha do material escolar e do livro didático é de
responsabilidade dos professores, que se pautam na proposta pedagógica da escola.
Analisando essa situação à luz do que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente,
(Lei n.o 8.069/90), pode-se afirmar que
(A) a escola errou ao não atender a solicitação do pai, pois este tem amparo na legislação
para escolher o material escolar e o livro didático que deverá ser adotado pela escola.
(B) a diretora errou, em parte, ao não atender o requerido, pois o direito do pai de escolher o
livro didático não se estende à escolha do material escolar a ser utilizado na sala de aula.
(C) a escola agiu acertadamente, pois o Estatuto da Criança e do Adolescente não atribui aos
pais o direito de escolher o livro didático e o material escolar a ser adotado pela escola.
(D) cabe aos pais escolher o material e o livro didático a ser utilizado pelo professor, desde
que o façam antes do início do ano letivo. A escola deveria dar essa informação.
(E) aos pais é facultada a participação na escolha do livro didático e do material escolar, nos
termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, e cabe à escola atendê-los, quando
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manifestam interesse.
16. Ao tomar conhecimento do fato de que um dos seus alunos é vítima de maus tratos na
família, o professor do 2.º ano do ensino fundamental informou ao diretor da escola que
imediatamente oficiou ao Conselho Tutelar, para as providências cabíveis.
À luz do Estatuto da Criança e do Adolescente, a iniciativa da escola está, nesse caso,
(A) errada, pois o caso de maus tratos envolvendo alunos não está previsto no Estatuto da
Criança e do Adolescente.
(B) errada, pois cabe ao professor comunicar diretamente o Conselho Tutelar.
(C) errada, pois o professor deveria ter comunicado diretamente o Promotor da Criança e do
Adolescente.
(D) correta, pois cabe aos dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicar
ao Conselho Tutelar os casos de maus tratos envolvendo seus alunos.
(E) eticamente correta, mas o Estatuto da Criança e do Adolescente não prevê essa situação.
17. O Diretor Escolar de uma escola da Rede Municipal de São Bernardo do Campo recebe
a informação de uma professora que um de seus alunos apresenta sinais visíveis pelo corpo
que podem indicar agressão doméstica. Após uma verificação cuidadosa, tal suspeita é
confirmada: a criança é espancada regularmente pelo pai, um alcoólatra.
Assim, esse Diretor, com base no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei Federal n.º
8.069, de 13.07.70, deverá
(A) até treze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre treze e vinte anos de
idade.
(B) que está matriculada na educação infantil e adolescente aquela que está no ensino
fundamental ou médio.
(C) que se encontra matriculada até ao quinto ano do ensino fundamental e adolescente, a
partir do sexto ano.
(D) incapaz de tomar suas próprias decisões, e adolescente aquela com idade superior a
quinze anos.
(E) até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de
idade.
Dentre as medidas de proteção previstas no ECA, o Conselho Tutelar poderá, dentre outras,
21. A professora de educação infantil de escola pública colocou uma criança de quatro anos
de castigo, com os braços abertos, na frente da classe. O pai fez Boletim de Ocorrência e a
denunciou ao Ministério Público.
Nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, a atitude da professora pode ser
enquadrada como
(A) compatível com as normas previstas para a educação escolar, portanto, isenta de
qualquer culpa.
(B) medida punitiva prevista em lei e fundada em princípio educacional, que deve ser julgada
à luz dos fatos que a provocaram.
(C) medida educativa prevista para casos de indisciplina e de desobediência, especificamente
quando ocorre com professores, em sala de aula.
(D) infringência à lei, que prega o dever de todos velarem pela dignidade da criança, pondo-
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a a salvo de qualquer tratamento vexatório.
(E) compatível com as várias medidas estabelecidas em lei, para garantir que a criança seja
educada.
22. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), institui no seu artigo 4.º, que é dever da
família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta
prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação,
ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
convivência familiar e comunitária. Para tanto, a garantia de prioridade compreende:
24. O artigo 53 do ECA, ao destacar “o direito de ser respeitado por seus educadores” revela
o
25. Consoante o art. 56 da Lei n.º 8.069, de 13 de Julho de 1990 (Estatuto da Criança e do
Adolescente), cabe aos dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicar ao
Conselho Tutelar um dos seguintes casos apresentados a seguir:
(A) o poder familiar será exercido, preferencialmente, pela mãe, podendo ser compartilhado
com o pai na forma do que dispuser a legislação civil, assegurado a qualquer um deles o
direito de, em caso de discordância, recorrer à autoridade judiciária competente para a
solução da divergência.
(B) aos pais ou ascendentes diretos (avós, tios) incumbe o dever de sustento, guarda e
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educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse da sociedade, a obrigação
de cumprir e fazer cumprir as determinações judiciais.
(C) a falta ou a carência de recursos materiais não constitui motivo suficiente para a perda ou
a suspensão do poder familiar.
(D) existindo outro motivo que por si só autorize a decretação da perda ou a suspensão do
poder familiar, a criança ou o adolescente será mantido em sua família de origem, a qual
deverá obrigatoriamente ser incluída em programas de proteção à testemunha.
(E) a perda e a suspensão do poder familiar serão decreta-das pela autoridade policial, em
procedimento contraditório, nos casos previstos no Código Penal.
10. No ECA, no seu Artigo 25, parágrafo único, família natural é a comunidade
formada:
(A) Pelos parentes próximos com os quais a criança e o adolescente convivem.
(B) Pelos parentes mais distantes que convivem com a criança e o adolescente.
(C) Pelos pais ou qualquer deles e seus descendentes.
(D) Pelos vizinhos que tenham afinidades com a criança e o adolescente.
(E) Pelos bisavós que queiram ficar com a criança e o adolescente.
Em São Paulo, o ECA está sendo violado principalmente no que diz respeito
(A) ao atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente na rede regular de ensino.
(B) ao ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não
tiveram acesso na idade própria.
(C) ao atendimento em creche às crianças de zero a três anos de idade.
(D) à igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
(E) ao atendimento assistencial em creches às crianças de zero a seis anos de
idade.
(A) Escola
(B) Família
(C) Professor
(D) Poder Público
(E) Conselho tutelar
16. Art. 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho. (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA) Ainda
de acordo com o Art. 53, do ECA, é INCORRETO afirmar que deve ser assegurado
à criança e ao adolescente:
(A) Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
(B) Direito de ser respeitado por seus educadores.
(C) Direito de aceitar os critérios avaliativos sem contestação, ficando impedido
de recorrer às instâncias escolares superiores.
(D) Direito de organização e participação em entidades estudantis.
(E) Acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
Segundo Portela (2001), alguns desses aspectos reproduzem parte do Art. 206 da
CF, mas há incisos que agregam novos elementos à Declaração do Direito à
Educação, consignada na Lei Maior. Foram agregados:
26. O ECA foi desenvolvido para assegurar a criança e o adolescente uma “proteção”
mais adequada. A observância do estatuto é de fundamental importância para
quem desenvolve trabalhos com crianças e adolescentes, por conseguinte observa-
se no inciso I (um), do artigo 63:
(A) Garantia de acesso e frequência obrigatória ao ensino regular;
(B) Atividade compatível com o desenvolvimento do adolescente;
(C) Horário especial para o exercício das atividades;
(D) É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade. Salvo na
condição de aprendiz. (Vide Constituição Federal);
(E) A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por legislação especial,
sem prejuízo do disposto nesta Lei.
27. De acordo com o art. 68 do Estatuto da Criança e do Adolescente − ECA − Lei nº.
8.069/90, entende-se por trabalho educativo, a atividade laboral em que as
exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento pessoal e social do
educando
(A) são executadas através da oferta de bolsa-aprendizagem.
(B) são traduzidas em habilidades e competências.
(C) prevalecem sobre o aspecto produtivo.
(D) não implicam qualquer remuneração ao adolescente.
(E) correspondem às atividades de aprendiz.
10
30. O Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei no 8.069/90) estabelece que:
1. A criança e o adolescente têm direito à educação, assegurando-lhes
igualdade de condições para o acesso e a permanência da criança na escola.
Assinale:
(A) se I e V são corretas, apenas.
(B) se II, IV e V são corretas, apenas.
(C) se, apenas, II, III e V são corretas.
(D) se I, IV e V são corretas, apenas.
(E) se II, III são corretas, apenas.
33. Segundo o ECA, Lei nº 8.069/1990, no seu artigo 16, o direito à liberdade, no que
diz respeito à criança e ao adolescente, compreende os seguintes aspectos,
exceto:
(A) Participar da vida familiar e comunitária, com discriminação.
(B) Buscar refúgio, auxílio e orientação.
(C) Brincar, praticar esportes e divertir-se.
(D) Participar da vida política, na forma da lei.
(E) Ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas
as restrições legais.
34. A lei 8.069, de 13 de julho de 1990 dispõe sobre o Estatuto da Criança do
Adolescente (ECA) e sua proteção integral. Com relação às disposições desta Lei,
marque a alternativa INCORRETA:
(A) O professor ou responsável por estabelecimento ensino fundamental, pré‐
escola ou creche deve comunicar à autoridade competente os casos de que
tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus‐tratos
contra criança ou adolescente.
(B) Aos avós incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos
menores, cabendo‐lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e
fazer cumprir as determinações judiciais.
(C) A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa.
(D) Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
(E) A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes
à pessoa humana.
35. De acordo com a lei n.º 8.069/1990, Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA,
a criança e o adolescente devem gozar de todos os direitos fundamentais inerentes
à pessoa humana. Embasados nessa lei, pode-se afirmar o seguinte:
(A) É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na
condição de aprendiz. Considera-se aprendizagem a formação técnico-
profissional ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de
educação em vigor, ou seja, o aprendiz não pode ser caracterizado como
empregado.
(B) Conforme a lei, só deve ser considerada criança a pessoa de zero a doze anos
de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de
idade completos. Por essa razão, o ECA não pode ser aplicado às pessoas
maiores de dezoito anos.
(C) Não é responsabilidade dos dirigentes de estabelecimentos de ensino
comunicar ao conselho tutelar os casos de maus-tratos envolvendo seus
alunos, a reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar e os casos de
elevados níveis de repetência.
(D) O conselho tutelar é órgão permanente e autônomo. Encarregado, pela
sociedade, de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do
adolescente, tem como funções julgar e aplicar as penas cabíveis às crianças
e(ou) adolescentes infratores.
(E) Se os responsáveis pelos estabelecimentos de ensino privarem a criança ou
o adolescente de sua liberdade, segundo a lei, não deve ser aplicada, à eles,
nenhuma pena de detenção.
36. De acordo com Artigo 56 da Lei nº 8.069 (Estatuto da Criança e do Adolescente),
os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho
Tutelar os casos de:
1. Maus-tratos envolvendo seus alunos.
2. Falta do uniforme escolar.
3. Reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos
escolares.
4. Elevados níveis de repetência.
37. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em seu Art. 3.º (Lei nº.
8.069/1990), dispõe que “a criança e o adolescente gozam de todos os direitos
fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de
que trata esta Lei”.
Em relação ao ECA, são feitas as afirmações a seguir.
I. À criança é assegurada igualdade de condições para o acesso e a
permanência na escola.
II. Toda criança e todo adolescente têm o direito de ser respeitados por seus
educadores.
III. É garantido ao jovem e à criança o acesso à escola pública e gratuita próxima
de sua residência.
É(São) correta(s) a(s) afirmação(ões)
(A) I, apenas.
(B) III, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
38. O Estatuto da Criança e do Adolescente garante o direito à educação, visando ao
pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho, assegurando-se lhes:
1. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.
2. direito de ser respeitado por seus educadores.
3. direito de organização e participação em entidades estudantis desde que
supervisionados pela unidade escolar.
4. direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias
escolares superiores.
5. acesso à escola pública e gratuita independente da proximidade de sua
residência.
39. As afirmações que se seguem dizem respeito à Lei no 9.394/96, quanto aos
educandos com necessidades especiais.
I. Os sistemas de ensino deverão assegurar currículos, métodos, técnicas,
recursos educativos e organização específica para atender às suas
necessidades.
II. Aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino
fundamental, em virtude de suas deficiências, terão direito à aceleração para
concluir em menor tempo o programa escolar, sem prejuízo da qualidade
de ensino.
III. Terão direito ao atendimento de professores com especialização adequada
em nível médio ou superior, bem como professores do ensino regular
capacitados para a inserção em classes comuns.
É(São) corretas(s) a(s) afirmação(ões)
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) I, II e III.
40. Com relação ao Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer, o Estatuto
da Criança e do Adolescente - Lei n º 8.069/90 (ECA), dispõe que é dever do Estado
assegurar à criança e ao adolescente
(A) ensino fundamental, obrigatório para o Estado e opcional para a criança e
adolescente, e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na
idade própria.
(B) atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência,
preferencialmente nas escolas especializadas.
(C) atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a quatro anos de
idade.
(D) atendimento no ensino médio, através de programas suplementares de
material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.
(E) acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística,
segundo a capacidade de cada um.
50. De acordo com o ECA; Art. 245. Deixar o médico, professor ou responsável por
estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou
creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha
conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança
ou adolescente. Implicará pena de:
(A) Multa de dois a cinco salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de
reincidência.
(B) Multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de
reincidência.
(C) Multa de seis a quarenta salários de referência, aplicando-se o dobro em caso
de reincidência.
(D) Processo administrativo.
(E) Nenhuma das alternativas.
GABARITOS
GABARITO Parte 1
GABARITO Parte 2
1-B 6-C 11 - B 16 – D 21 – D 26 - C
2-C 7-E 12 - A 17 – A 22 – C
3-D 8-C 13 - A 18 – E 23 – B
4-E 9-B 14 - A 19 – C 24 – C
5-D 10 - A 15 - C 20 - C 25 - B
GABARITO Parte 3
01 B 11 A 21 A 31 B 41 B
02 E 12 C 22 C 32 D 42 B
03 D 13 A 23 D 33 A 43 E
04 E 14 E 24 D 34 B 44 A
05 E 15 D 25 D 35 A 45 A
06 A 16 C 26 A 36 D 46 E
07 D 17 A 27 C 37 E 47 C
08 B 18 C 28 E 38 A 48 E
09 B 19 D 29 C 39 D 49 C
10 C 20 E 30 B 40 E 50 B