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OS VALORES

A filosofia dos valores, ou axiologia, estuda a realidade e a natureza dos valores em geral e o significado, natureza e
verdade dos juízos de valor.

VALORES E VALORAÇÃO

Um juízo de facto são juízos puramente descritiva com sentido, do tipo “A é X”.

Os juízos de facto são juízos puramente descritivos. Enunciam estados de coisas que podem ser, ou não, o caso, sendo,
por isso, verdadeiros ou falsos. Não exprimem qualquer preferência ou avaliação desses estados sociais.

Numa primeira abordagem, os juízos de valor são aqueles que exprimem a atribuição, a algo, de algum valor, positivo
ou negativo, ético, estético, religioso, utilitário ou outro, podendo exprimir uma preferência da parte de quem o
enuncia.

Devemos ter cuidado com certos juízos habitualmente usados para exprimir/comunicar valorações que são, em rigor,
juízos de facto sobre características mentais do próprio (ex: “O meu compositor preferido é Mozart” ou “Adoro
Mozart”).

A distinção entre juízos de valor está comprometida com uma teoria acerca desses juízos, o subjetivismo/relativismo,
à luz da qual a distinção é real. Para a sua oponente, o objetivismo, os juízos de valor são de facto acerca de valores,
pois estes são propriedades do mundo, tal como as de que falam os juízos de facto.

VALORES E CULTURA

Uma definição de valor neutra e consensual de valor diz apenas que o valor é aquilo que nos leva a ter preferência e
interesse por certas coisas, pessoas, ações, situações, etc., e a avaliá-las positiva ou negativamente. Os valores que
mais costumam interessar os filósofos são os éticos e os estéticos.

O subjetivismo e o relativismo cultural são as teorias sobre os valores que defendem que estes não são propriedades
objetivas do mundo, sendo projetados nele pelos diferentes indivíduos e culturas. São ou verdadeiros/falsos apenas
em função da avaliação desses indivíduos e culturas, ou nem verdadeiros nem falsos (são apenas juízos de valor).

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