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Adenocard (adenosena)

Definição

Nucleotídeo endógeno, presente em todas as células do organismo, com efeitos


farmacológicos como: vasodilatação coronariana e atividade adrenérgica; redução do tempo de
condução através do nódulo1 atrioventricular; possível interrupção da atividade reentrante
através do nódulo1 AV e restauração do ritmo sinusal nas indicações abaixo. Meia- vida é
estimada como inferior à 10 segundos; é metabolizada à inosina e adenosina monofosfato
(AMP). Tem ação direta, portanto, suas atividade e metabolismo2 não são afetados pelas
funções renal3 ou hepática.

Indicação

Conversão da taquicardia4 supraventricular paroxística, incluindo a associação com Wolf-


Parkinson-White. Auxiliar em testes cardíacos onde a adenosina substitui o stress.

Efeitos colaterais /Reações adversas

A reação mais freqüente é o rubor facial, em geral de curta duração (18%). Foram relatadas
outras reações, com menor freqüência, nos seguintes sistemas (<1%): Cardiovascular:
cefaléia, sudorese, palpitação, dor torácica e hipotensão. Respiratório: pressão torácica,
hiperventilação, dispnéia/encurtamento da respiração. Sistema Nervoso Central: vertigem,
formigamento nos braços, torpor, distúrbio da visão, sensação de ardor, dor dorsal, peso na
nuca e braços. Gastrintestinal: náusea (3%), sabor metálico, aperto na garganta e pressão na
virilha

Apresentação

Adenosina 6 mg ampolas IV.

Interação medicamentosa

Não foram observadas reações com digitálicos, quinidina, beta- bloqueadores, bloqueadores
dos canais de cálcio e inibidores da ECA. A cafeína e teofilina antagonizam os efeitos da
adenosina; atenção: quando usados concomitantemente, aumentar a dose de adenosina; pode
ocorrer ineficácia da adenosina. Há potencialização dos efeitos na presença do dipiridamol
(adequar doses de ambos). Carbamazepina pode aumentar o bloqueio na condução, assim o
uso concomitante pode agravar o bloqueio atrioventricular.

Preparo

1 ampola em "bolus6" IV. A aplicação pode ser repetida com intervalo de 1 à 2 minutos. Dose
máxima 12 mg (meia vida de 10 segundos).

Fernegan(Cloridrato de Prometazina)

Definição

O Fenergan cujo principio ativo é a prometazina, é um antiemético, antivertiginoso e


antialérgico, que pode ser encontrado para toma oral, administração injetável ou uso tópico.
Indicação

Rinite alérgica ou vasomotora; conjuntivite alérgica; coceira;urticária; angioedema; espirros;


corrimento nasal; dor pós-cirúrgica; reações anafiláticas; sedativo hipnótico; enjôo ou vertigem
em viagem; náusea ou vômito e na potencialização de analgésicos, devido à sua ação
sedativa.

Efeitos colaterais/ Reações adversas

Sonolência é o efeito adverso mais comum do uso de Fenergan.

Outros efeitos, embora raros, podem ocorrer: tontura, confusão mental, secura da
boca, sintomas extrapiramidais, bradicardia ou taquicardia; aumento ou diminuição da pressão
arterial (mais comum com a forma injetável); rash cutâneo e, mais raramente,
fotossensibilidade; náuseas e vômitos; leucopenia, trombocitopenia e agranulocitose.
Recomenda- se um controle regular da crase sangüínea nos 3 ou 4 primeiros meses de
tratamento. Raramente foram descritos casos de discinesia tardia após administração
prolongada de certos anti-histamínicos.

Apresentação

Estojo de 20 comprimidos a 25 MG. Caixas de 25 ampolas de 2 ml a 50 mg.

Cada comprimido contém 25 MG de cloridrato deprometazina. Cada ampola contém 50 mg (2


ml) de cloridrato de prometazina.

Uso tópico: passar uma camada do produto 2 ou 3 vezes por dia.

Interação Medicamentosa

A ação sedativa da prometazina é aditiva aos efeitos de outros depressores do SNC, incluindo
o álcool, analgésicos narcóticos, sedativos, hipnóticos, antidepressivos tricíclicos e
tranqüilizantes. Portanto, estes agentes devem ser evitados ou, então, administrados em doses
reduzidas a pacientes em uso de prometazina. Evitar o uso com IMAO, pois prolongam e
intensificam os efeitos anticolinérgicos da prometazina.

Preparo

1. Esquematicamente - e apenas a título de orientação - podem ser prescritas as seguintes


doses: adultos: 2 a 6 comprimidos por dia. Estas doses devem ser divididas em duas, três ou
quatro vezes, reservando-se a maior fração para a noite.

2. A forma injetável deve ser reservada aos casos de urgência, devendo o produto ser
administrado por via intramuscular, em doses a serem estabelecidas pelo médico. (A
administração endovenosa deste produto é bem tolerada, mas não é isenta de riscos.
Administração subcutânea e/ou intra-arterial não deve ser utilizada).

Dopamina

Definição
A dopamina é um neurotransmissor, precursor natural da adrenalina e da noradrenalina. Tem
como função a atividade estimulante do sistema nervoso central.

Indicação

Alguns tipos de choque acompanhada de oligúria e resistência vascular periférica baixa ou


normal. Choque cardiogênico e bacteriêmico, hipotensao intensa seguida da remoção da
feocromocitoma.

Efeitos colaterais/ Reações adversas

Náuseas, vômitos, taquicardia, dor de angina, arritmias, cefaléia, hipertensão e


vasoconstricção podem ser encontradas durante a infusão do produto. O extravasamento de
quantidades excessivas de dopamina durante a infusão pode provocar neurose isquêmica,
formação de escara, e gangrena dos dedos das mãos ou dos pés com a infusão prolongada da
substanciaEm caso de acidente de superdosagem, diminuir a dose aplicada ou mesmo
interromper a aplicação.

Apresentação

Caixa contendo 10 ampolas de 10 ml. Cada ml contem cloridrato de dopamina 5 mg.

Interação Medicamentosa

Os efeitos da dopamina são prolongados e intensificados por inibidores da MAO, bloqueadores


alfa e beta-adrenérgicos anestésicos gerais e fenitoína. Digitálicos ou levodopa: uso
concomitante pode aumentar o risco de arritmias cardíacas. Diminui os efeitos antianginosos
dos nitratos.

Preparo

Administrar IV diluído em soro glicosado a 5%, solução fisiológica a 0,9%, solução de lactato
de Ringer ou solução de dextrose a 5%.Neonatos: a dose usual varia de 1 a 20µg/kg/min em
infusão contínua.Crianças: a dose usual varia de 1 a 20µg/kg/minuto em infusão contínua,
podendo chegar a um máximo de 50µg/kg/min.Adultos: a dose inicial é de 1 a 5µg/kg/min. em
infusão contínua, podendo chegar até a 50µg/kg/min.Elevações de doses são efetuadas em
função da resposta terapêutica, com aumentos de 1 a 4µg/kg/minuto a intervalos de 10 a 30
minutos.Doses baixas de 1 a 5µg/kg/min. são consideradas `doses renais ou dopaminérgica,
determinando aumento do fluxo plasmático renal e mesentérico. Doses de 5 a 10µg/kg/min são
consideradas dose cardíaca, determinando aumento do fluxo plasmático renal, freqüência
cardíaca, contratilidade e débito cardíaco. Doses de 10 a 20µg/kg/min. são consideradas doses
vasopressora, determinando aumento da pressão arterial.

Solu cortef (Hidrocortizona injetável)


Definição

A hidrocortizona é um antiinflamatório esteróide de administração intramuscular ou


intravenosa. Pode ser encontrado também sob a denominação de Flebocortid ou Cortizonal.

Indicação
Asma brônquica; otite ulcerativa; doença do colágeno; edema angioeneurótico; inflamação
grave; insuficiência supra-renal; Pêfingo; reação alérgica grave.

Efeitos colaterais/ Reações adversas

Catarata; fraqueza muscular; perda óssea; indigestão; dor nas costas;


escoriações; candidíase oral. (associados ao tratamento prolongado)

Apresentação

Cx. c/ 1 fr. de 100 mg de hidrocortisona c/ 1 ampola de 2 ml de diluente. cx. c/ 1 fr. de 500 mg


de hidrocortisona c/ 1 ampola de 4 ml de diluente.

Interação Medicamentosa

Fenobarbital, fenitoína, rifampicina e efedrina: podem aumentar a depuração dos corticóides,


reduzindo seus efeitos terapêuticos, podendo requerer um ajuste na dosagem do corticóide.

Troleandomicina: pode inibir o metabolismo dos corticóides, ocasionando o aumento da sua


concentração plasmática, meia- vida de eliminação e os efeitos terapêuticos e tóxicos. A
dosagem de corticóide deverá ser ajustada durante e no decorrer do tratamento.

Ácido acetilsalicílico e salicilatos: corticóides podem aumentar a eliminação do ácido


acetilsalicílico, portanto o ácido acetilsalicílico deve ser usado com cautela em associação com
corticóide nos casos de hipoprotrombinemia. Os salicilatos podem ter suas concentrações
séricas diminuídas ou o risco de toxicidade aumentado, durante o uso concomitante com
corticóides.

Anticoagulantes cumarínicos: os corticóides alteram a resposta dos anticoagulantes, portanto


os índices de coagulação devem ser monitorados, para manter adequado o
efeito anticoagulante.

Anfotericina B e inibidores da anidrase carbônica: o uso concomitante com corticóides pode


resultar em hipocalemia severa e deve ser utilizado com cautela, as concentrações séricas de
potássio e a função cardíaca deverão ser monitorizados durante essa associação. O uso de
hidrocortisona para controle das reações adversas da anfotericina B pode resultar em casos de
inchaço cardíaco e insuficiência cardíaca congestiva. O uso concomitante de corticóide com
acetazolamina sódica pode aumentar o risco de hipernatremia e/ou edema por retenção de
sódio e líquidos causados pelo corticóide; o risco dependerá da necessidade de sódio do
paciente tratado. Deve- se considerar que o uso concomitante crônico de inibidores da
anidrase carbônica e corticóides pode levar ao aumento do risco de hipocalemia
e osteoporose pois inibidores da anidrase carbônica também aumentam a secreção de cálcio.

Contraceptivos orais e estrógenos: podem alterar o metabolismo e a ligação às proteínas,


diminuir a depuração e aumentar a meia- vida de eliminação, assim como, os efeitos
terapêuticos e tóxicos dos corticóides, portanto a dose do corticóide deve ser ajustada durante
essa associação.

Diuréticos depletores de potássio: podem causar o aparecimento de hipocalemia severa, nesse


caso, recomenda- se a monitorização da concentração sérica de potássio e da função
cardíaca.
Glicosídios digitálicos: podem aumentar a possibilidade de arritmias ou intoxicação digitálica
associada à hipocalemia.

Antiiflamatórios não esteroidais e álcool: podem aumentar a incidência ou a gravidade de


ulceração gastrointestinal ou hemorragias.

Antidiabéticos orais e insulina: podem aumentar a concentração de glicose sangüínea,


portanto, se necessário, deve- se reajustar a posologia do hipoglicemiante.

Imunossupressores: podem aumentar os riscos de infecções e desenvolvimento de linfomas ou


outras desordens linfoproliferativas.

Bloqueadores neuromusculares despolarizantes: podem aumentar os riscos de depressão


respiratória, por relaxamento prolongado.

Vacinas de vírus vivos ou outras imunizações: podem aumentar os riscos de reações adversas.

Preparo

Este preparado pode ser administrado por injeção ou infusão intravenosa, ou por injeção
intramuscular, sendo a injeção intravenosa o método preferido para iniciar o tratamento em
casos de urgência.

O tratamento se inicia administrandoSolu-cortef (succinato sódico de hidrocortisona) por via


intravenosa em um período de 30 segundos (por exemplo, succinato sódico de hidrocortisona
equivalente 100 mg de hidrocortisona) a 10 minutos (por exemplo, 500 mg ou mais). Em geral,
o tratamento com corticóides em doses elevadas deverá ser continuado somente até que o
estado do paciente tenha se estabilizado, geralmente em não mais de 48 a 72 horas. Embora
não sejam comuns as reações adversas com altas doses em terapia de curta duração, pode
ocorrer ulceração péptica. Pode ser indicado, profilaticamente, um antiácido. Quando o
tratamento com doses elevadas de hidrocortisona for prolongado por mais de 48-72 horas,
pode ocorrer hipernatremia. Em tais circunstâncias, é recomendável substituir Solu-
cortef (succinato sódico de hidrocortisona) por um corticóide como succinato sódico de
metilprednisolona, que produz pequena ou nenhuma restrição de sódio.

A dose inicial de Solu-cortef (succinato sódico de hidrocortisona) é de 100 a 500 mg


(hidrocortisona equivalente a succinato sódico de hidrocortisona), dependendo da gravidade do
quadro. Esta dose pode ser repetida a intervalos de 2, 4 ou 6 horas, de acordo com a resposta
do paciente e seu estado clínico. Embora a dose possa ser reduzida em crianças, deve ser
regida mais pela gravidade da doença e resposta do paciente do que por sua idade ou peso
corporal. Não deverá, porém, ser menor que 25 mg ao dia. Pacientes sujeitos a stress severo
após corticoterapia, devem ser observados quanto à possibilidade de desenvolver insuficiência
adrenocortical.

Furosemida (Lasix)

Definição

Furosemida é um diurético de alça, comercializado com o nome de Lasix ®, usado no


tratamento de insuficiência cardíaca congestiva e edema. Assim como outros diuréticos, a
furosemida também está incluída na lista de substâncias proibidas da Agência Mundial
Antidoping, uma vez que poderia mascarar outros agentes considerados doping.
Indicação

Tratamento de hipertensão arterial leve e moderada, edema, devido a distúrbios cardíacos,


hepáticos, renais e queimaduras. Insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal aguda,
edema agudo de pulmão.

Efeitos colaterais/ Reações adversas

Os principais efeitos colaterais da furosemida são os decorrentes do aumento da diurese e


desbalanceamento eletrolítico, como por exemplo, hipocalemia e hiponatremia. Como a
furosemida tende a diminuir os níveis de potássio, muitas vezes ela em administrada em
conjunto com suplementos minerais. Outros efeitos colaterais mais freqüentes são:* Náuseas e
vômitos.* Hipotensão, taquicardia ou arritmia* Sede e boca seca.* Alterações gastrintestinais*
Câimbras e fadiga muscular* Fraqueza e letargia.* Tontura.* Agitação.

Apresentação

1) Comprimidos 40 mg ( Biosintética, Cinfa, Teuto )2) Solução Injetável 10 mg/ml ( EMS, Halex
Istar, Hypofarma, Teuto )

Interação Medicamentosa

A furosemida pode interagir com os seguintes medicamentos:* Antibióticos aminoglicosídeos.*


Aspirina.* Outros diuréticos.* Indometacina.* Lítio.* Efeitos sinergéticos com anti-hipertensivos.*
Sucralfato.

Preparo

Adulto: 40mg a 80mg/dia VO. Tratamento inicial com 20mg a 80mg/dia. Dose de manutenção:
20mg a 40mg/dia.Criança: 1mg a 3mg/kg/dia. Doses elevadas (acima de 400mg) podem ser
utilizadas em casos de oligúria ou anúria.

Atropina

Definição

A Atropina é antídoto (dos inibidores da colinesterase, dos inseticidas organofosforados);


antiespasmódico; antiarrítmico [alcaloide da beladona; amina terciária; anticolinérgico;
antimuscarínico; sulfato de Atropina].

Indicação

Intoxicação por inseticidas organofosforados (intoxicação por inibidores da colinesterase);


bradicardia sinusal (tratamento).

Efeitos colaterais/ Reações adversas

GASTRINTESTINAL: boca seca; constipação intestinal.

DERMATOLÓGICA: pele seca; vermelhidão.


OUTROS: diminuição do suor.

Apresentação

Injetável (solução) 0,25 mg/1 mL


ATROPION

Injetável (solução) 0,50 mg/1 mL


ATROPION

Interação Medicamentosa

A atropina pode diminuir a eficácia do haloperidol e fenotiazinas em pacientes esquizofrênicos


ou psicóticos. A administração subseqüente pode intensificar os efeitos dos medicamentos de
ação antimuscarínica, como os antidepressivos tricíclicos, os IMAO, a amantadina e os anti-
histamínicos. Pode ocorrer interação com o ciclopropano, ocasionando arritmias ventriculares.
A atropina pode diminuir a absorção do cetoconazol; recomenda-se administrar atropina
somente após 2 horas, em pacientes que fazem o uso de cetoconazol. Pode ocorrer
interferência com a ação antiglaucomatosa do carbacol, pilocarpina ou outros medicamentos
oftálmicos do tipo inibidores da colinesterase. O atenolol pode ter seus efeitos aumentados
quando usado simultaneamente com anticolinérgicos. Interferência a exames laboratoriais: Os
antimuscarínicos podem antagonizar o efeito da pentagastrina e da histamina na avaliação da
função secretória ácida gástrica. Não se recomenda o seu uso pelo menos durante as 24 horas
anteriores à avaliação. A atropina utiliza o mesmo mecanismo tubular renal de secreção da
fenossulfoftaleína, produzindo diminuição da excreção urinária desta. Pacientes submetidos à
avaliação nefrológica não devem tomar atropina simultaneamente.

Preparo

Uso Injetável
Atropina (solução) 0,25 mg/1 mL; 0,5 mg/1 mL – Via Subcutânea

Atropina (solução) 0,25 mg/1 mL; 0,5 mg/1 mL – Via Intramuscular


ADMINISTRAÇÃO: em adultos, nas nádegas (quadrante superior externo); em crianças, na
face lateral da coxa.

Atropina (solução) 0,25 mg/1 mL; 0,5 mg/1 mL – Via Intravenosa Direta
TEMPO DE INJEÇÃO: pelo menos durante 1 minuto.

ATENÇÃO: a administração intravenosa mais lenta pode paradoxalmente causar diminuição


da frequência cardíaca.

Dimorf (Morfina)
Sulfato de morfina
Analgésico narcótico

Definição

A morfina é um analgésico da classe dos opióides. Pode ser encontrado comercialmente com o
nome de Dimorf, MS Long ou MST continus.

Indicação

Dor intensa; sedação pré-opertória; adjunto da anestesia; dor associada ao infarto agudo do
miocárdio

Efeitos colaterais/ Reações adversas

Agitação; ansiedade; aumento de batimentos cardíacos; aumento da queda ou pressão arterial;


boca seca; cansaço; coceira; confusão mental; prisão de ventre; convulsão; dependência
psíquica; depressão respiratória; desmaio; dificuldade repiratória; diminuição do desejo sexual;
diminuição dos batimentos cardíacos; dor de cabeça; dor no local da injeção; dor ou dificuldade
para urinar; inchaço; erupção na pele; embotamento sensorial; espasmos biliares; náusea;
sedação; sonolência; suores; tontura; tremores; vermelhidão na face; vômito; fraqueza, fadiga;
euforia; excitação; febre; inflamação da garganta; perda do apetite; retração das pupilas;
paralisia intestinal.

A Naloxona (Narcan®) é o antídoto para as reações adversas graves de Dimorf®.

Apresentação

Comprimidos com sulfato de morfina de 10 e 30 mg, frasco com 50. Cápsulas com sulfato e
morfina de 30, 60 e 100 mg, excipiente de cronoliberação q.s.p., frasco com 20. Solução
injetável com sulfato de morfina, 02 mg/ml em ampola de 1 ml, caixa com 50; 1 mg/ml em
ampolas de 2 ml e 10 ml, caixas com 50 e 20; 10 mg/ml em ampola de 1 ml, caixa com 50.

Interação Medicamentosa

Interações Medicamentosas: depressores do SNC como álcool, sedativos, anti-histamínicos ou


drogas psicotrópicas (IMAO, fenotiazínas, butirofenonas e antidepressivos tricíclicos)
potencializam os efeitos depressores da morfina.

Preparo

A administração, na forma de bolus, pela via intratecal ou peridural, pode apresentar uma
rápida depressão respiratória. A excitação do SNC resultando em convulsões aparece após
administração de altas doses intravenosas de morfina. Posologia:

Dimorf® Comprimidos: adultos: 15 a 30 mg cada 4 horas.

Dimorf® Solução Oral: cada 1 ml contém 10 mg de sulfato de morfina que corresponde a 26


gotas. Dose oral para adultos: de 10 a 30 mg a cada 4 horas. Dose oral pediátrica: a dose deve
ser individualizada pelo médico de acordo com a gravidade da dor, levando-se em
consideração a idade e o peso do paciente. A dose média recomendada, na administração por
via oral é de 0,3 a 0,6 mg/kg.
Dimorf® Solução Injetável: dosagem para administração peridural em adultos: a dose inicial de
5 mg na região lombar pode proporcionar alívio da dor por até 24 horas e, se o adequado alívio
da dor não for conseguido dentro de 1 hora, administrar cuidadosamente doses incrementais
de 1 a 2 mg. Para infusão contínua, uma dose inicial de 2 a 4 mg/24 horas é recomendada.
Doses complementares de 1 a 2 mg podem ser administradas se o alívio da dor não foi
conseguido inicialmente.

Administração intratecal: a dose é normalmente 1/10 da utilizada na administração peridural.


Dosagem para via intratecal em adultos: injeção de 0,2 a 1 mg proporciona satisfatório alívio da
dor por até 24 horas.

Dimorf® LC: uma cápsula de 30 mg, 60 mg ou 100 mg a cada 12 horas (após titulação da
dose) ou segundo orientação médica.

Dimorf®SP: administração intramuscular: a dose inicial deverá ser de 5 a 20 mg/70 kg de peso.


Administração intravenosa: a dose inicial deverá ser de 2 a 10 mg/70 kg de peso.
Administração peridural: dosagem para via peridural em adultos: a posologia é a mesma que
para

Dimorf® Solução Injetável. Administração intratecal: a dosagem intratecal é normalmente 1/10


da dosagem peridural. Dosagem para via intratecal em adultos: a posologia é a mesma que
para Dimorf® Solução Injetável.

Lanexat (Flumazenil)

Definição

Lanexat é um antagonista dos efeitos hipnóticos, sedativos e da inibição psicomotora


provocados pelos benzodiazepínicos. Sua ação após aplicação intravenosa é rápida (1-2
minutos) e os efeitos provocados pelos benzodiazepínicos são neutralizados. É usado
como antídoto no tratamento de superdosagens provocados por benzodiazepínicos.

Indicação

O Lanexat® está indicado para neutralizar os efeitos sedativos exercidos pelas


benzodiazepinas sobre osistema nervoso central. Deve, portanto, ser usado em anestesiologia
e em tratamento intensivo nas seguintes indicações:Em anestesiologiaEncerramento de
anestesia geral induzida e mantida com benzodiazepinas em pacientes
hospitalizados.Neutralização do efeito sedativo dos benzodiazepínicos em procedimentos
diagnósticos e terapêuticos decurta duração em pacientes hospitalizados e de
ambulatório.Neutralização de reações paradoxais dos benzodiazepínicos.Em tratamento
intensivoDiagnóstico e tratamento de superdosagem com benzodiazepinas. Para determinar,
nos casos de inconsciência de causa desconhecida, se a droga envolvida é uma
benzodiazepina, outro medicamento ou ainda se é devido a lesão cerebral.Para neutralizar,
especificamente, os efeitos exercidos sobre o sistema nervoso central por doses excessivas de
benzodiazepinas (restabelecimento da respiração espontânea e da consciência a fim de evitar
a intubação e extubação conseqüentes).

Efeitos colaterais/ Reações adversas

O Lanexat (Flumazenil) é bem tolerado em adultos e crianças. Em adultos é bem tolerado


mesmo quando excede a dosagem recomendada. Queixas de ansiedade, palpitações e medo
foram observadas após injeção rápida de Lanexat (Flumazenil). Estes efeitos indesejáveis
geralmente não necessitam de tratamento específico. Há relatos de crise convulsiva em
pacientes epilépticos ou com severo prejuízo da função hepática, particularmente após longo
período de tratamento com benzodiazepínicos ou em caso de intoxicações mistas. Em casos
de intoxicação mista, principalmente com antidepressivo cíclico, efeitos tóxicos (como
convulsões e arritmia cardíaca) podem surgir na reversão dos efeitos dos benzodiazepínicos
pelo Lanexat (Flumazenil). Sintomas de síndrome da retirada podem ocorrer após injeção
rápida de Lanexat (Flumazenil) em pacientes submetidos a longos tratamentos com
benzodiazepínicos nas semanas anteriores. Há casos de ataque de pânico com o uso
de Lanexat (Flumazenil) em pacientes com história de Síndrome do Pânico. Em alguns casos
foram relatadas ocorrências de náusea e/ou vômitos durante o uso em anestesiologia.
Nenhuma alteração de função hepática ou renal foi observada.

Apresentação

Solução injetável - ampola de 5 ml com 0,5 mg - caixas com 5 ampolas.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Interação Medicamentosa

O Lanexat (flumazenil) bloqueia os efeitos centrais das benzodiazepinas por interação


competitiva a nível receptor. Os efeitos de agonistas não benzodiazepínicos, tais como o
zopiclone, triazolopiridazinas e outros, são igualmente bloqueados pelo Lanexat (flumazenil).
Não foram observadas interações com outros depressores do SNC. A farmacocinética dos
agonistas benzodiazepínicos permanece inalterada em presença do Lanexat (flumazenil) e
vice-versa. Não há interação farmacocinética entre Lanexat (flumazenil) e etanol, midazolam ou
diazepam.

Preparo

O Lanexat® deve ser administrado por via intravenosa por anestesiologista ou médico
experiente.O Lanexat® pode ser administrado por infusão i.v. diluído em solução de glicose a
5% ou de cloreto de sódio a 0,9%, concomitantemente com outros procedimentos de
reanimação.

Dormanid

Definição

(Maleato de midazolam) é um indutor de sono, que também exerce efeito ansiolítico,


anticonvulsivante e relaxante muscular

Indicação

Distúrbios do ritmo do sono e todas as formas de insônia, principalmente a dificuldade em


iniciar o adormecimento ou despertares precoces;

Sedação na pré- medicação antes de procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos.

Efeitos colaterais/ Reações adversas


Apresentação

Comprimidos de 15 mg: caixas com 20

USO ADULTO

Interação Medicamentosa

Recomenda- se cuidado quando da administração de Dormonid® associado a substâncias


sedativas centrais e/ou álcool, pois existe potencialização recíproca. Cuidado com os inibidores
de enzimas hepáticas, pois diminuem o metabolismo e a eliminação do midazolam.

Preparo

Adultos: Entre 7,5 e 15 mg. Em pacientes idosos e debilitados, a dose recomendada é 7,5 mg .
Uma dose mais baixa também é recomendada para pacientes com insuficiência respiratória
crônica, em razão do risco de depressão respiratória. O tratamento deve ser iniciado com a
menor dose recomendada. A dose máxima não deve ser excedida, em razão do aumento do
risco de efeitos adversos sobre o sistema nervoso central.

Diazepam (Valium)

Definição

é um remédio derivado da benzodiazepina, com propriedades de ansiolítico, anestésico,


anticonvulsivante, sedativo e relaxante muscular.

Indicação

Valium ® tem uma vasta gama de indicações, incluindo:* Ansiedade, ataques de pânico e
estados de agitação.* Status epilepticus (condição médica de extrema) e tratamento adjunto de
outras formas de epilepsia.* Síndrome do intestino irritável.* Sintomas da abstinência de álcool
e opiatos.* Overdose de alucinógenos.* Tratamento de curto-prazo da insônia.* Tratamento
inicial da mania.* Tratamento adjunto (com anti-depressivos) da depressão.* Tratamento
adjunto de condições que causam dores nos músculos.* Tratamento adjunto de paresia da
musculatura espástica.* Alívio dos sintomas da síndrome de Lesch-Nyhan.* Alívio da dor de
espasmos musculares.* Tratamento adjunto de convulsões induzidas por drogas.* Tratamento
de emergência de eclampsia.

Efeitos colaterais/ Reações adversas

Diazepam tem uma vasta gama de efeitos colaterais comuns à maioria das benzodiazepinas.
Os mais comuns são:* Depressão.* Perda de capacidade de aprendizado.* Sonolência.*
Supressão da fase de sono REM.* Perda da função motora (prejuízo da coordenação e
equilíbrio e tontura).* Déficit cognitivo.* Perda da capacidade de reter informações novas.*
Taquicardia reflexa.

Apresentação

Comprimido Cada comprimido de 5mg contém:Diazepam 5 mgExcipientes: corante amarelo


FD&C, lactose, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício coloidal,
silicato de magnésio, estearato de magnésio.Cada comprimido de 10mg
contém:Diazepam 10 mg Excipientes: lactose, celulose microcristalina, croscarmelose sódica,
dióxido de silício coloidal, silicato de magnésio, estearato de magnésio.Solução injetávelCada
ampola de 2 ml contém:Diazepam 10 mgVeículo: propilenoglicol, macrogol, álcool benzílico,
ácido benzóico, álcool etílico, água para injeção.

Interação Medicamentosa

Se o diazepam for administrado juntamente com outros medicamentos, deve-se prestar


atenção às possíveis interações farmacológicas. Cuidado especial deve ser tomado com
medicamentos que potencializam os efeitos do diazepam, com barbitúricos, fenotiazinas,
narcóticos e antidepressivos.

Preparo

ComprimidoAdultos: Dependendo da gravidade dos sintomas, 5 - 20 mg/dia. A dose oral única


não deve normalmente ser superior a 10 mg.Em casos agudos ou em situações com risco de
vida ou quando a resposta após a administração oral é insuficiente, doses elevadas podem ser
administradas por via parenteral.Pediatria: Devido à variedade de resposta a drogas com ação
sobre o SNC, deve- se iniciar o tratamento com doses menores, aumentando-as, se
necessário. Diazepam comprimidos não deve ser dado para crianças com menos de 6 meses
de idade.A dose inicial recomendada é de 1mg a 2,5mg, 3 a 4 vezes/dia. Podendo aumentar a
dose, se necessário e se tolerado.Duração do tratamento:Usualmente o tratamento prolongado
da ansiedade com Diazepam pode demorar algumas semanas, dependendo da natureza e
etiologia da afecção. Após seis semanas de tratamento nenhuma melhora adicional da
ansiedade do paciente deve ser esperada. Tratamentos posteriores podem ser considerados
apenas como terapia de manutenção. Durante a terapêutica de manutenção prolongada, deve-
se introduzir a intervalos regulares, períodos sem o uso do medicamento para avaliar se a
necessidade de continuação do mesmo. Entretanto, a terapêutica com Diazepam não deve ser
interrompida abruptamente; a posologia deve ser gradualmente reduzida.A eficácia de
tratamento prolongado (isto é, mais de 6 meses) não tem sido comprovada por estudos clínicos
sistemáticos.Solução Injetável:A injeção por via intramuscular deve ser aplicada
profundamente. A injeção por via intravenosa não deve ser feita em vasos pequenos, como os
vasos da mão ou do pulso. A solução injetável de Diazepam não deve ser misturada ou diluída
com outras soluções ou medicamentos na mesma seringa ou no frasco de infusão. Se não for
possível administrar Diazepam diretamente por via intravenosa, a administração pode ser feita
lentamente através do tubo da infusão o mais próximo possível da inserção na veia. Deve- se
tomar cuidado para evitar administração intrarterial ou extravasamento.Adultos: A posologia é
dependente da situação clínica e varia de 0,1 a 0,2mg/kg de peso corporal por injeção. Podem
ser administradas 1 a 2 ampolas por via IM ou IV lenta. Essa dose pode ser repetida até 4
vezes em 24hs no paciente hospitalizado.A injeção deve ser lenta, à razão de 5mg/min, ou
seja, 2 minutos para cada ampola. Se necessária a diluição, fazê- la sempre na proporção de 1
ampola (10mg/2ml) para volume superior a 40ml de solução glicosada a 5 ou 10% ou solução
isotônica de cloreto de sódio, a fim de evitar precipitação da substância ativa.Pediatria: Para
obtenção do efeito clínico máximo com a menor dose possível e para reduzir os riscos de
ocorrerem efeitos adversos perigosos, como apnéia ou períodos prolongados de sonolência, é
recomendado que a droga seja administrada lentamente por um período de 3 minutos em dose
que não exceda 0,25mg/kg. Após um intervalo de 15 a 30 minutos, a dose inicial pode ser
repatida com segurança. Entretanto, se o alívio dos sintomas não for obtido após a terceira
administração, recomenda- se a instituição de terapia adjuvante apropriada à condição que
está sendo tratada. Diazepam injetável não deve ser dado para crianças com menos de 30 dias
de idade.

Dobutamina

DOBTAN (União Química); DOBUTON (Ariston). Cloridrato de Dobutamina equivalente a


Dobutamina.
Definição

A Dobutamina é um vasopressor; estimulante cardíaco [catecolamina; inotrópico positivo;


simpaticomimético; adrenérgico; estimulante adrenérgico; cloridrato de Dobutamina].

Indicação

Estimulante cardíaco (na insuficiência cardíaca congestiva e no débito cardíaco reduzido).

Efeitos colaterais/ Reações adversas

arritmias, dores de cabeça, ansiedade, tremores, aumentos ou reduções excessivas da PA.

Apresentação

Solução injetável - 250mg

Interação Medicamentosa

Os efeitos da dobutamina podem ser antagonizados por antagonistas beta adrenérgicos.


Durante o tratamento com beta antagonistas, baixas doses de dobutamina irão manifestar
graus variados de atividade alfa adrenérgica, como vasoconstrição. Devido a interação entre a
dobutamina e os antagonistas nos receptores beta ser reversível, estas duas classes de drogas
irão competir entre elas.

A dobutamina pode:

- aumentar os efeitos pressores dos vasoconstritores (epinefrina, norepinefrina, levonordefrina).

Pode também aumentar a vasoconstrição com: ergotamina; ergonovina; metilergonovina;


metisergida; oxitocina;

- aumentar os riscos de arritmias cardíacas e de hipertensão arterial grave com:


antidepressivos tricíclicos; maprotilina;

- ter sua ação inibida ou pode inibir a ação de betabloqueadores;

- sofrer ou provocar aumento de reações adversas graves com: cocaína; IMAO* (inibidores da
monoamina-oxidase), incluindo furazolidona, procarbazina e selegilina.

*Pacientes que receberam IMAO até 3 semanas antes podem exigir doses de
simpaticomiméticos muito menores que as habituais (chegando mesmo a um décimo da dose
usual), para tentar evitar reações adversas graves;

- aumentar os riscos de arritmias cardíacas com digitálicos;

- aumentar a ação ou ter sua ação aumentada por doxapram


Preparo

• administração: em veia de grosso calibre ou diretamente na circulação central. Se


houver extravasamento pode ocorrer danos aos tecidos atingidos.

• durante a administração não há necessidade de proteção à luz.

Dobutamina (solução) 250 mg/20 mL – Infusão Intravenosa


DILUIÇÃO

Diluente: Cloreto de Sódio 0,9%; Glicose 5%.

Volume: 250 mL, 500 mL ou 1.000 mL, dando concentrações respectivamente de 1


mg/mL, 500 mcg/mL ou 250 mcg/mL. ATENÇÃO: não ultrapassar a concentração de
5.000 mcg/mL (5 mg/mL).

Aparência da solução diluída: incolor. ATENÇÃO: soluções contendo Dobutamina


podem tornar-se rosa como resultado da leve oxidação da droga. Entretanto, não há
comprometimento da potência do medicamento se os parâmetros de estabilidade forem
respeitados.

Estabilidade após diluição com Cloreto de Sódio 0,9%: temperatura ambiente (15 - 30°C):
24 horas; não refrigerar; não congelar.

Estabilidade após diluição com Glicose 5%: temperatura ambiente (15 - 30°C): 24 horas;
não refrigerar; não congelar.

VELOCIDADE DE INFUSÃO: adultos: 2,5 a 10 mcg/kg por minuto; crianças: 5 a 20


mcg/kg por minuto.

USO INJETÁVEL – DOSES

Adultos
Estimulante Cardíaco (dose usual)
Infusão intravenosa a uma velocidade de 2,5 a 10 mcg por kg de peso corporal por
minuto.

Crianças
Estimulante Cardíaco (dose usual)
Infusão intravenosa a uma velocidade de 5 a 20 mcg por kg de peso corporal por minuto.

Adrenalina ( Epinefrina)

Definição
A Epinefrina é um fármaco adrenérgico; antiasmático, vasopressor e estimulante cardíaco, de
administração intramuscular ou subcutânea.

Indicação

Asma brônquica; choque anfilático; parada cardíaca.

Efeitos colaterais/ Reações adversas

Agitação psicomotora; alucinação; angina; ansiedade; arritmia cardíaca; hipertensão arterial;


confusão mental; nervosismo; desconforto ocular; desmaio; desorientação; insônia; dor de
cabeça; erupção na pele; excitabilidade; depressão respiratória; náusea; vomito,
lacrimejamento do olhos; irritação da conjuntiva; diminuição da memória; nervosismo;
palidez;medo : diminuição da memória; tendência suicida; tontura; tremor; visão borrada;
apinéia do sono.

Apresentação

CAIXA COM 50 AMPOLAS DE 1 ML DA SOLUCAO INJETAVEL A 1 MG/ML.

Interação Medicamentosa

Outros medicamentos com ação bloqueadora alfa-adrenérgica (haloperidol, loxaprina,


fenotiazinas, tioxantenos, nitritos) podem bloquear os efeitos alfa-adrenérgicos da epinefrina,
com produção de hipotensão grave e taquicardia. Os anestésicos orgânicos hidrocarbonados
inaláveis (clorofórmio, enflurano, halonato, isoflurano) podem aumentar o risco de arritmias
ventriculares graves e diminuir os efeitos de hipoglicemiantes orais ou insulina, dado que a
epinefrina aumenta a glicemia. Os efeitos dos anti-hipertensivos e diuréticos podem resultar
diminuídos e, quando se administra simultaneamente com bloqueadores beta-adrenérgicos,
pode haver inibição mútua dos efeitos terapêuticos. O uso de estimulantes do SNC pode
originar uma estimulação aditiva deste, o que pode produzir efeitos não-desejados. Os
glicosídeos podem aumentar o risco de arritmias cardíacas. A ergometrina, ergotamina ou
oxitocina podem potencializar o efeito constritivo da epinefrina e diminuir os efeitos
antiaginosos dos nitratos.

Preparo

Adultos - como broncodilatador: por via subcutânea, 0,2 a 0,5mg cada 20 minutos a 4 horas,
conforme a necessidade. Reações anafiláticas: IM ou subcutânea, 0,2 a 0,5mg cada 10 a 15
minutos, conforme a necessidade. Como vasoconstritor (choque anafilático): IM ou subcutânea,
0,5mg seguidas de 0,025 a 0,05mg via IV cada 5 a 15 minutos, conforme a necessidade. Como
estimulante cardíaco: intracardíaco ou IV, 0,1 a 1mg cada 5 minutos, se for necessário. Como
coadjuvante da anestesia, para o uso com anestésicos locais: 0,1 a 0,2mg em uma solução de
1:200.000 a 1:20.000. Como anti-hemorrágico, midriástico ou descongestionante: solução de
0,01 a 0,1%.

NIPRIDE (Nitroprussiato de Sódio)

Definição

Indicação
É indicado para estimular o débito cardíaco e para reduzir as necessidades de oxigênio do
miocárdio na insuficiência cardíaca secundária ao infarto agudo do miocárdio bem como na
doença valvular mitral e aórtica e na cardiomiopatia, incluindo tratamento intra e pós-operatório
de pacientes submetidos a cirurgia cardíaca. P

ara produzir hipotensão controlada durante intervenções cirúrgicas, enquanto o paciente está
sob anestesia, com o objetivo de reduzir a perda sangüínea intra-operatória e diminuir o fluxo
sangüíneo no campo operatório;

Para reduzir rápida e eficazmente a pressão sangüínea em crises hipertensivas; deve ser
administrada, concomitantemente, medicação anti-hipertensiva de longa ação, para que a
duração do tratamento com Nipride® seja reduzida; Em situações que requerem redução
imediata da pressão sangüínea, como: encefalopatia hipertensiva, hemorragia cerebral;
descompensação cardíaca aguda acompanhada por endema pulmonar; aneurisma dissecante;
síndrome do sofrimento respiratório idiopático em recém-nascidos; nefrite glomerular aguda, na
ressecção cirúrgica de feocromocitoma;

No espasmo arterial grave e para pronta correção da isquemia dos vasos periféricos
proveniente de envenenamento com drogas contendo ergotamina; para aumentar o fluxo
sangüíneo periférico e, com isto, também estimular a troca das substâncias de diálise
peritoneal, e para acelerar a troca de calor em casos de pirexia extrema.

Efeitos colaterais/ Reações adversas

Com redução demasiadamente rápida da pressão arterial, podem ocorrer os


seguintes sintomas: náuseas,vômitos, sudorese, cefaléia, vertigem, palpitações, apreensão,
tremores musculares, desconforto retroesternal e dor abdominal. Esses sintomas desaparecem
se a velocidade da infusão for mais lenta ou se a infusão for interrompida temporiamente.
Outras reações relatadas em menor grau são: bradicardia, alterações no ECG, hipotireoidismo,
íleo paralítico, redução da agregação plaquetária, aumento da pressão intracraniana, rubor,
irritação no local da aplicação e erupções cutâneas.

Apresentação

Pó liofilizado para infusão EV. Caixa com 5 frascos- ampola contedo:50 mg de Nitroprussiato
de sódio dihidratado cada frasco.+ 5 ampolas de diluente com 2 ml.

Interação Medicamentosa

Para aumentar o efeito hipotensor de Nipride®, podem ser administradas outras drogas anti-
hipertensivas. Para administração a curto prazo, o agente concomitante empregado deve
demonstrar duração comparavelmente curta de ação (meia-vida biológica). Uma droga
apropriada é um bloqueador ganglionar de curta duração. Recomenda-se cautela, pois os
efeitos hipotensores podem ser severos.As vantagens principais de Nipride® estão na sua
facilidade de controle e na sua rápida reversibilidade. Não são, portanto, recomendados
tratamentos simultâneos com bloqueadores ganglionares de longa duração ou com a
clonidina.A administração auxiliar de betabloqueadores só é indicada se já se prevê tratamento
prolongado com Nipride®.Na hipotensão deliberada, deve- se ter em mente a ação hipotensiva
intrínseca de grande número de anestésicos (por exemplo, halotano, etc.). Nos pacientes com
deficiência do bombeamento (síndrome de baixo débito) e congestão capilar pulmonar, em
geral, é indicada a administração auxiliar de uma droga inotrópica positiva como a dopamina.
Nesses casos, a co-infusão de Nipride® (0,5 - 1,8 mcg/kg de peso corporal/min.) e dopamina
em dose baixa (3,5 mcg/kg de peso corporal/min.; variação da posologia 3 - 7 mcg/kg de peso
corporal/min.), provoca uma queda da pressão capilar pulmonar, da pressão arterial pulmonar
e da velocidade de consumo específico de oxigênio pelo miocárdio. O débito cardíaco aumenta
e a função circulatória geral fica sinergicamente estimulada. Interferência em Exames
Laboratoriais:As concentrações de bicarbonato, PCO2 e ph, podem estar diminuídas,
manifestando- se acidose metabólica causada devido a intoxicação por cianeto.A infusão
excessiva de nitroprussiato pode aumentar a concentração sérica de cianeto e causar
hiperoxemia venosa (sangue venoso brilhante). Raramente pode ocorrer aumento da
concentração sangüínea de metemoglobina que pode- se converter em hemoglobina e
apresentar uma coloração marrom no sangue, sem mudança de cor quando exposto ao ar.A
concentração sérica de tiossulfato pode aumentar, como resultado da reação enzimática do
cianeto com tiossulfato.

Preparo

- NIPRIDE
Importante: recomenda- se que a infusão seja feita através de equipo com bomba de infusão,
de preferência volumétrica, ou regulador de microgotas.Não devem ser administradas outras
medicações na mesma solução de Nipride®.No preparo das soluções diluídas para infusão de
Nipride® só deve ser usada solução estéril glicosada a 5%.Os frascos de infusão (exceto os
tubos do equipo e a câmara de gotejamento) devem ser protegidos da luz com o plástico opaco
que acompanha a caixa de Nipride®.Para se atingir a solução ideal de Nipride®, é necessário o
controle contínuo da pressão sangüínea.A hidroxicobalamina e o tiossulfato de sódio são
potentes antídotos em caso de superdosagem.

Preparação da solução para infusão:

O conteúdo de um frasco- ampola de Nipride® (nitroprussiato de sódio), deve ser solubilizado


com a solução glicosada (2 ml) contida na ampola de diluente, obtendo-se a solução preliminar
(concentrada); esta solução deve ser diluída em 1000, 500 ou 250 ml de solução estéril
glicosada a 5%, obtendo-se a solução para infusão.A solução para infusão, levemente marrom,
deve ser protegida da luz (utilizar a capa protetora que acompanha a embalagem de
Nipride®)e usada imediatamente. Qualquer solução remanescente após o término da infusão
deve ser descartada. A solução para infusão de Nipride® pode reagir com contaminantes,
tornando- se inativa. Os produtos dessas reações podem ser vermelhos, azuis, verdes ou
descoloridos. Estas soluções com coloração alterada ou com partículas visíveis, não devem ser
utilizadas . A solução preliminar é estável por 4 horas ao abrigo da luz. A solução para infusão
é estável por até 24 horas protegida da luz.

Observações gerais relativas à posologia:

A velocidade da infusão terá de ser determinada para cada indivíduo por meio de controle
contínuo dapressão sangüínea, não se permitindo que a dose ultrapasse as doses máximas
relacionadas adiante.Para evitar uma acentuada reação compensatória, que ocorre
especialmente em pacientes jovens, associada a um aumento abrupto dos níveis de
catecolamina e renina, e com taquicardia, a dose deve ser aumentada lentamente até atingir o
efeito desejado. Não se deve interromper subitamente a infusão, mas num espaço de tempo de
10 a 30 minutos, para evitar aumento excessivo da pressão arterial (efeito rebote).Existe uma
relação direta entre dose e efeito, com base no estado hemodinâmico inicial do paciente e sua
idade.Pacientes jovens requerem doses nitidamente mais elevadas do que pacientes mais
velhos para obter a mesma redução na pressão sangüínea.Quanto maior a idade do paciente,
menor é a dose necessária para atingir a mesma redução arterial.Pacientes idosos podem ser
mais sensíveis aos efeitos hipotensores, além de estarem mais propensos a apresentarem
insuficiênica renal devido a idade, por isso, merecem atenção especial.Em pacientes com
distúrbios conhecidos do fluxo sangüíneo cerebral, deve- se reduzir a pressão arterial com
extrema cautela e empregar apenas doses abaixo do máximo.Havendo acentuada alteração da
função hepática, só devem ser administradas doses baixas, ou administrar tratamento
profilático usando os antídotos recomendados (veja Superdosagem).Em pacientes
com insuficiência renal, quando Nipride® é administrado em doses elevadas por mais de três
dias, deve- se fazer monitoramento dos níveis séricos de tiocianeto.Em pacientes
com hipotireoidismo, deve- se ter em mente que concentrações mais elevadas de tiocianato
inibem a absorção de iodeto.

Posologia padrão: Para infusão que dure até três horas, recomendam- se as seguintes doses:

mcg Nipride® por kg por minuto Dose inicial 0,3 - 1 mcg Dose
média 3 mcg Dose máxima: Adultos 8 mcg Crianças 10 mcg

Em pacientes sob anestesia ou que estão recebendo concomitantemente medicação anti-


hipertensiva, uma posologia geral de menos de 1 mg/kg de peso corporal administrada durante
um período de 3 horas é em geral suficiente para atingir o nível desejado de hipotensão.

Numa velocidade de infusão de 3 mcg/kg de peso corporal/min., pode- se em geral reduzir a


pressão arterial a 60-70% do nível pré-tratamento e mantê-la nessa faixa. A tabela abaixo
mostra a quantidade de substância ativa contida nas diferentes soluções de Nipride®.

(1 ml = 17 gotas = 50 microgotas) 50 mg de Nipride®

(em 2ml do diluente) Quantidade de substância ativa contida dissolvido em 1


ml 1 gota 1 microgota 1.000 ml de solução glicosado a 5% 50 mcg 3
mcg 1 mcg 500 ml de solução glicosado a 5% 100 mcg 6 mcg 2 mcg 250 ml
de solução glicosado a 5% 200 mcg 12 mcg 4 mcg

ADAPTAÇÃO DA DOSE À SENSIBILIDADE INDIVIDUAL:Para adaptar a dose individualmente


a cada paciente, pode- se diluir primeiro a solução preliminar (concentrada) em 1.000 ml
(1 gota terá cerca de 3 mcg de Nipride®); ou preferindo-se fazer a diluição já em 500 ml,
infundindo-se a solução resultante inicialmente em uma velocidade 2 vezes menor que a
calculada para o caso em questão, segundo a fórmula adiante. Esta velocidade deverá ser
aumentada gradativamente até atingir-se um gotejamento tal que propicie a desejada redução
da pressão.Caso se tenha utilizado um frasco de 1.000 ml de solução glicosada a 5%, uma vez
atingida a dose de Nipride® adequada à redução desejada da pressão, substitui- se a solução
por outra de concentração de Nipride® mais elevada (em ampola de 250 ml ou 500 ml da
solução glicosada a 5%) com redução correspondente do número de gotas por minuto (para ¼
ou para ½). O frasco de 1000 ml deverá ser então eliminado.

Fórmula para calcular o número de gotas por minuto a serem administradas:1- ( Valor
posológico (mg/kg/min) x (Peso do paciente em kg) = número mcg/min2- Número mg/min =
número de gotas /min mcg/gotas A infusão com Nipride® deve ser prolongada até que o
paciente esteja em condições de continuar, com segurança, o tratamento apenas com
hipotensores orais. O efeito hipotensor do Nipride® instala- se muito rapidamente e, ao
interromper a infusão, a pressão arterial volta imediatamente aos valores anteriores ao
tratamento. Por causa da rápida instalação do efeito e de sua intensidade, deve-se infundir a
solução de Nipride® com um microrregulador de gotas ou uma bomba de infusão que permita
estabelecer a velocidade adequada da infusão. A velocidade de administração deve ser
ajustada mediante freqüentes mensurações da pressão arterial a fim de se obter o desejado
efeito hipotensor.

Narcam

Definição

Indicação
É indicado para uma completa ou parcial reversão da depressão causada por narcótico,
inclusive depressão respiratória, induzida por ingestão de narcóticos opiáceos naturais ou
sintéticos, como propoxifeno, metadona e analgésicos narco- antagonistas como nalbufina,
pentazocina e butorfanol. Narcan é também indicado para o diagnóstico de suspeita de
superdosagem aguda por ópio.

Efeitos colaterais/ Reações adversas

Uma abrupta reversão à depressão narcótica pode resultar em náuseas, vômitos, taquicardia e
aumento da pressão arterial, tremores e sudorese. Em pacientes de pós- operatórios, uma
superdose de Narcan pode resultar numa significativa reversão analgésica e excitação.
A hipotensão, hipertensão, taquicardia ventricular, fibrilação, edema pulmonar têm sido
associados ao uso de Narcan, quando administrado em pacientes de pós-operatórios. Alguns
acessos ocorrem, sem freqüência após a administração de naloxona; embora uma relação
casual não tenha sido estabelecida.

Apresentação

Solução injetável: caixa com 10 ampolas de 1 ml.

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