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Adolescentes em Juventude Experiência

capacitação missionária bem-sucedida

Natany Southier
Martha Barchtold

Diego Carvalho
Encontro oferece Agência de Missões da Discipulado metodista
treinamento para 340 Confederação de Jovens alcança mais de 3,5 mil
líderes juvenis da Igreja planeja ações e projetos pessoas em Laranjeiras
Metodista. Saiba como foi! para 2014. Confira! do Sul/PR.
Páginas 6 e 7 Página 7 Páginas 12 a 14

Jornal Mensal da Igreja Metodista . Fevereiro de 2014 . ano 128 . nº 02

+
+ação?
ismo
Páginas 8 a 10

Evangelho
Qual prática a igreja deve exercitar?
ou

iscopal 7a Região
Palavra Ep Ensino
msage Administr
ação o será
Saiba com o de Campanhaal
Leia a men eres e ion dista
Igreja Metoedição
P s decisões s
o proces da Oferta Nacária
do Bis p o
a uma Conheça a ral para o n lança nova para
desenvolv fé. e
da Área G ennett no instalação o M is s io
etodistas.
nova Regiãa. mobiliza mcipe! de revista bebês.
vida de Insti tu to B om
eiro. Eclesiástic Parti trabalho c
Página 3 Rio de Jan
Página 4 Página 5 Página 5 Página 15
Editorial
Expositor Cristão
Fevereiro de 2014
www.metodista.org.br
2
www.metodista.org.br LEITOR

Missão
Assuntos mais comentados da edição de janeiro
(Comentários postados na internet)
Acesse!
Fique por dentro! Expositor Cristão
“Parabéns pela sempre bela edição.”

O
Plano para Vida e Pr. Odilon Massolar Chaves
Missão da Igreja
Metodista afirma: “A “Expositor Cristão a cada dia fazendo
missão acontece quando a diferença na vida do povo de Deus.
Parabéns!” João Ramos Pires
igreja sai de si mesma, envol-
ve-se com a comunidade e se “Ser Metodista é assim, tendo sempre de Deus para oferecer.”
torna instrumento da novida- Deywed Azevedo
de do Reino de Deus”. O do-
cumento aprovado em 1982 Capa
também anuncia que: “à luz “Excelente matéria. Recomendo a todos os irmãos na fé.”
do conhecimento da Palavra, Confira a agenda nacional da Igreja Metodista para 2014! Reginaldo Remigio
discernindo os sinais do tem-
“É muito importante conhecermos as ênfases da Igreja Meto-

Divulgação
po presente, a igreja trabalha
dista especialmente para caminharmos em fé, comunhão e ser-
assumindo os dramas e espe-
viço. Parabéns Expositor Cristão.” Jhonatan Candido de Souza
ranças do povo” (p. 93 – Câ-
nones 2012-2016). Palavra Episcopal
Em outras palavras, signi- A transformação, o aprendizado e o crescimento sempre são
fica dizer que o metodista é mais profundos e intensos quando acontecem na comunidade,
vocacionado para agir e fazer nos grupos e nas equipes.” Daniela Fernandes Artigas
a diferença onde está inseri- Confira todas as informações do Encontrão Nacional de
do. Nossa tradição revela que Jovens! Faça sua inscrição! Entrevista
“Precisamos nos envolver mais e ouvir a voz do Senhor através
a igreja cresce e trabalha mis-
juventudemetodista.org.br

da missionária Maísa Oliveira. Deus a abençoe em sua missão


sionariamente quando produz na África e a todos nós na missão que o Senhor nos confiou.”
atos de piedade (devoção e Daniel Souza Gomes
culto) e obras de misericórdia
(solidariedade ativa junto aos “Deus abençoando a nossa missionária em terras moçambicanas
pobres, necessitados e margi- neste novo ano! Abraço pastora!” Nadir Carvalho Cristiano
nalizados).
É sempre importante pa-
rar e analisar se nossa postura
está de acordo com o que pro- @jor_metodista /expositorcristao
Faça sua inscrição para o encontro do Programa Jovens
fessamos. O Expositor Cris- em Missão do Ciemal! Veja as informações!
@metodistabrasil /metodistanacional metodistabrasil
tão quer ajudar você nesta re-
flexão. Como ser comunidade
missionária a serviço do povo -Feira de Cinzas, quando começa a Quares- • Sementes e semeadura (sinalizando o
tendo como referência a rea- ma, o Ciclo da Páscoa. Sua espiritualidade anún­cio do Reino).
enfatiza o anúncio do Reino de Deus e visa a
lidade brasileira? Como res- esperança e a pregação da Palavra. Cores: Verde
gatar a conexidade do povo Em ambos os períodos do Tempo Comum
chamado metodista? O que é Símbolos: usa-se o verde como cores litúrgicas, sinali-
Tema: Anúncio do Reino (Após Epifania) • A Bíblia (sinalizando o anúncio da Palavra zando a Criação, a perseverança e a constân-
ser metodista diante de tantos A primeira parte do Tempo Comum tem do Reino); cia que pode ser combinada com o dourado
ventos e doutrinas? Como fa- início na segunda-feira após o Batismo • Cinco pães e dois peixes (sinalizando o mi- (cor da realeza) indicando a combinação da
zer discípulas e discípulos nos do Senhor e vai até a véspera da Quarta- lagre de Jesus e a solidariedade cristã); Nova Criação com o Senhorio de Cristo.

caminhos da missão?
Cremos que as próximas Jornal oficial da Igreja Metodista
páginas vão auxiliar você a Colégio Episcopal
responder essas perguntas. Fundado em 1º de janeiro de 1886 pelo missionário Pr. John James Ranson

Leia com cuidado os textos Presidente do Colégio Episcopal: Repórter: Pr. José Geraldo Magalhães Tiragem: 3 mil exemplares
e a entrevista desta edição. Bispo Adonias Pereira do Lago
Revisão: Celena Alves As matérias assinadas são responsabilidade de
Avalie sua postura missioná- Jornalista Responsável e Editor: Diagramação: Luciana Inhan seus autores/as e não representam, necessariamen-
te, a opinião do jornal. A produção do E ­ xpositor
ria e questione os frutos de Marcelo Ramiro (MTB 393/MS)
Cristão é realizada em convênio com o Instituto
sua comunidade local. Cer- Conselho Editorial:
Entre em contato conosco: Metodista de Ensino Superior, responsável pela
Tel.: (11) 2813-8600 distribuição.
tamente será uma experiência Almir de Souza Maia, Camila Abreu
Ramos, Magali Cunha, Paulo Roberto www.metodista.org.br Avenida Piassanguaba, nº 3031 – Planalto
abençoadora. Boa leitura! Salles Garcia. expositor@metodista.org.br Paulista – São Paulo/SP – CEP 04060-004
3 Expositor Cristão
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Palavra Episcopal

Cristão
Comunidade de fé

Arquivo Ex positor
Atos 2.42-47

N
a Carta Pastoral, do a pessoa a experimentar Deus meio às histórias, ouvia-se tam-
Colégio Episcopal, e reagir à graça para sua salva- bém o testemunho dos irmãos
“Discípulas e discípulos
nos caminhos da missão formam
ção e depois tornar-se discípula.
Após experimentar Deus, inva-
e irmãs que conviviam comigo
sobre o modo como Deus agira
A fé é
uma comunidade de fé, comunhão
e serviço – 2014/2015”, ao tratar
riavelmente, firmada em sua ex-
periência, ela fundamenta o seu
milagrosamente em determina-
da situação. Testemunhos con-
desenvolvida
a questão da comunidade de fé,
o assunto é abordado a partir da
testemunho cristão.
A fé é desenvolvida a partir
tados entre lágrimas, soluços a partir das
e cheios de graças a Deus pela
experiência. A experiência com
Deus no passado é que fortalece o
das experiências que a pessoa bênção recebida. Assim foi ge- experiências
vive com Deus como fruto do rada e alimentada a fé em meu
povo no presente e o anima para testemunho dado pela igreja coração. que a pessoa
o futuro fazendo com que o olhar através da pregação da palavra Em 1983, quando nasceu o
para o futuro seja com esperança (Rm 10.14-17). Como exemplo, meu filho, perto do seu sexto vive com Deus
e confiança. Deus continua agin- desde minha infância ouvi sobre mês de vida, ele contraiu uma
do em favor daque­les/as a quem os milagres que Deus operou na desidratação viral que o estava como fruto do
ama e sustentando a humanidade história do povo de Deus, como consumindo dia a dia. Ao final
com a força do seu poder. os sinais e maravilhas realizados de uma semana o médico disse testemunho dado
Convém lembrar, mais uma por Moisés no Egito por ocasião que seria uma pena perdê-lo,
vez, que devemos fazer discípu- da libertação do povo escraviza- pois não estava conseguindo pela igreja através
los/as (Mt 28.19) como impe­- do por Faraó (Ex 4.18-12, 36). curá-lo. Lembrei-me que Deus
rativo de Cristo. Nessa perspec- Fascinava-me ouvir sobre o poderia mudar aquela situação. da pregação da
tiva, é importante que a igreja mar que se abriu (Ex 14), da Naquela noite de sexta-feira,
seja uma comunidade de fé que rocha que verteu água pura e antes de ir para a cama, ao to- palavra.
proporcione experiên­ cias com cristalina para saciar a sede de mar banho, chorei muito e orei
Deus e seja atuante no propó- uma multidão (Ex 17.1-7). Em a Deus: “Senhor, o menino é seu antes de ser meu. Tu sabes
sito de cumprir o mandamento o quanto eu desejei esse filho,
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do Senhor. se confias que eu possa educá-lo


John Wesley, em seu sermão no bom caminho, preserve a sua
Salvação Pela Graça, ensina que vida. Caso contrário eu vou en-
é necessário ter a fé salvadora tender, pois tu és Deus!”.
para conseguir salvação, como Hoje, meu filho tem 30 anos,
fruto da graça de Deus e não é casado e vai me dar um neto.
por méritos de obras humanas, Glórias a Deus! A comunidade
para que ninguém se glorie a de fé conta com testemunhos
não ser no Senhor. Infiro, tendo como esse em que Deus é glo-
como base esse sermão, que para rificado e exaltado por aquilo
alguém fazer-se discípulo/a ne- que é o “Todo Poderoso” e pe-
cessita antes ser salvo pela pala- los “sinais e maravilhas” que faz,
vra do Evangelho (Rm 10.8-10); motivando outras pessoas a vi-
ser nova criatura (Jo 3.3; 2Co venciarem a fé cristã.
9.17; Gl 6.15); desenvolver a fé À luz dos testemunhos do
em Cristo (Rm 1.17; 1Pe 1.3-9) povo bíblico, da igreja de Cris-
e ser consciente de que tudo em to, do metodismo e das nossas
sua vida tem como fonte a graça próprias experiências e conhe-
de Deus (Ef 2.8). cimento de Deus, que conti-
Entendo que é a igreja de nuemos a multiplicar as igrejas
Cristo, na ação evangelizadora formando uma grande comuni-
de cada discípula/o pelo teste- dade de fé em solo brasileiro.
munho de sua fé e vivência cris-
tã, pela graça de Deus na ação Bispo José Carlos Peres
do Espírito (Rm 8.16), que leva Presidente da 3a Região Eclesiástica
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Administração
Expositor Cristão
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Novos rumos para o Bennett


Lideranças da Área Geral e da 1a Região chegam a um consenso
Marcelo Ramiro para assessorar o processo de

Arquivo Cogeime
O
negociação.
caminho para a venda “Temos respaldo de alto nível
ou empreendimento do e informações minuciosas”, afir-
imóvel onde atualmente ma o bispo Stanley da Silva Mo-
funciona o Instituto Metodista raes, presidente do Consad, res-
Bennett, no Rio de Janeiro, fi- saltando que o empreendimento
cou oficialmente desimpedido imobiliário é melhor em longo
depois que lideranças da 1ª Re- prazo do que a simples venda.
gião Eclesiástica e da Área Ge- “Quando tivermos a melhor
ral entraram em consenso. Ficou proposta vamos encaminhá-la
decidido que a desmobilização à Cogeam para que ela tome a
total do imóvel é a melhor alter- decisão”, afirma.
nativa para o processo de equa- Três representantes da 1ª
cionamento da dívida. Região Eclesiástica vão acom-
Mudanças serão feitas para panhar diretamente a prepara-
adequar as decisões. No caso da ção dessa proposta a ser enca-
venda total, o Colégio Bennett minhada à Cogeam. Cuidado
terá novo endereço. Assim tam- especial será dado ao terreno
bém será com a Sede Regional que o Bennett tem na Barra da
da 1ª Região, pois ambos estão Tijuca.
instalados no imóvel. Houve No último Concílio Geral da
acordo em destinar 10% do va- Igreja Metodista, em 2011, foi
lor bruto contratual para garan- determinada a viabilização de
tir essas mudanças. Pela divisão, ativo para pagamento de dívi-
7% serão para manter o Colégio das, fortalecimento e sustenta-
e 3% para a sede administrativa bilidade financeira dos projetos
da Igreja Metodista no Rio de educacionais das Instituições
Janeiro. Metodistas de Ensino. O con-
O acordo entre as lideran- clave autorizou inclusive a ne-
ças da Igreja Metodista veio gociação de patrimônio para se
em dezembro do ano passado alcançar tais objetivos.
quando o Colégio Episcopal,
a Coordenação Geral de Ação
Missionária (Cogeam) e repre-
sentantes da 1ª Região se reuni-
ram em São Paulo. “Creio que o Prefeitura tomba casarão,
cavalariça e guarita do Bennett
consenso é um divisor de águas.
Estamos certos que tomaremos
a melhor decisão em relação ao
imóvel”, declara a pastora Cris- A prefeitura do Rio de Janeiro explica o presidente do Consad, nos bens tombados ou na área
tiane  Capeleti, secretária da publicou no Diário Oficial do bispo Stanley Moraes. “Este é um de entorno devem ser previamen-
Cogeam. dia 10 de janeiro um decreto limite para qualquer projeto imo- te aprovadas pelo Conselho Mu-
Estratégia confirmando o tombamento do biliário no terreno e sempre foi nicipal de Proteção ao Patrimônio
Estudos imobiliários estão sen- casarão (Pavilhão São Clemen- considerado nos projetos estuda- Cultural da cidade.
do analisados pelo Conselho te), cavalariça (onde funcionou dos”, afirma o bispo. O Barão de São Clemente era
Superior de Administração da por muitos anos o refeitório) e a O tombamento dos três pré- dono de terras na região de Nova
Igreja Metodista (Consad), le-
guarita, que ficam no terreno do dios foi realizado pelo Instituto Friburgo e o palacete em estilo
vando em consideração a incor-
poração total do terreno, que Bennett. Rio Patrimônio da Humanidade neorrenascentista, construído em
fica na Rua Marquês de Abran- Apesar do ato oficial, o imóvel (IRPH). Tudo deve ser preservado 1859 no Flamengo, era sua resi-
tes, no Flamengo. Empresas es- estava tombado há muitos anos, e quaisquer intervenções físicas dência na Corte.
pecializadas foram contratadas
5 Expositor Cristão
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7a Região

Construindo uma nova Região


Marcelo Ramiro SD (Superintendente Distrital)

Alex Rodrigues

E
de cada área e quatro leigos/as
stá em andamento o pro- designados/as pela Coream.
cesso de instalação da 7ª
Região Eclesiás­ tica da Decisão
Igreja Metodista, recém-formada A 7ª Região compreende os dis-
no norte do estado do Rio de Ja- tritos de Niterói, São Gonça-
neiro. Será um período de muitos Liderança da 1ª Região
Eclesiástica lança as bases lo, Itaocara, Pádua, Cabo Frio,
ajustes até o final de 2015. Com o para viabilizar a 7ª Região. Macaé, Três Rios, Petrópolis
aval da Área Geral, encaminha- e Teresópolis. As igrejas nesta
mentos foram definidos pelo bis- 7ª permanece com 9 membros. Processo área possuem 52.778 membros,
po Paulo Lockmann e pela Coor- “Entendemos que seria melhor Até o Concílio Geral, em 2016, com arrecadação de 47% do to-
denação Regional de Ação Mis- só alterar ao reunir os dois Con- as duas Regiões serão presididas tal da 1ª Região. Atualmente, o
sionária da 1ª Região (Coream). cílios ao final do biê­nio”, explica Rio de Janeiro tem cerca de 120
pelo bispo Paulo Lockmann,
Um dos temas abordados leva o bispo Paulo L ­ ockmann. mil membros metodistas e apro-
com o apoio de dois superinten-
em consideração a situação dos/as As Federações também po- ximadamente 520 igrejas.
dentes missionários: pr. Lúcio
obreiros/as metodistas no Rio de derão manter o mandato no A proposta de multiplicação
Janeiro, que terão de fazer uma Sant’Anna e pr. Carlos Roberto
presente biênio. Ao final desse de Oliveira Queiroz. No con- da 1ª Região foi discutida e apro-
opção entre a 1ª ou 7ª Região período, serão convocados Con- vada primeiramente no Concílio
Eclesiástica. Em princípio, cada clave nacional serão eleitos/as os
gressos Regionais para as duas Regional, em novembro do ano
um/a será membro clérigo da Re- bispos ou bispas para liderar os
Regiões. O mesmo procedi- passado. A decisão foi analisada
gião em que se encontra nomeado. metodistas na 1ª e na 7ª Região.
mento está previsto para as co- pelo Colégio Episcopal no dia 12
A Coream das duas Regiões missões permanentes. Em rela- Um Concílio de instalação da
de dezembro de 2013 e também
terá um representante por dis- ção às Sedes Regionais, o bispo 7ª Região será organizado, mas teve aceitação unânime. A pauta
trito, conforme o regimento em Lockmann argumenta que “por ainda não tem data marcada. foi encaminhada à Cogeam que,
vigor no Rio de Janeiro. Tendo medida de economia, só inicia- Neste biênio (2014-15), o pro- em nome do Concílio Geral,
como base o último Concílio riam a instalação da sede da 7ª cesso será intensificado e con- aprovou a criação da nova Região
Regional, está eleita a liderança Região em 2015, que poderá tará com um grupo de transição durante encontro na Sede Nacio-
para o biênio de 2014/2015. Na acontecer junto a uma das igre- composto por: superintendentes nal em São Paulo/SP, no dia 14
1ª Região são 15 membros e a jas locais”. missionários nomeados, um/a de dezembro de 2013.

Oferta Missionária
Campanha Nacional mobiliza metodistas em todo o Brasil
M Alvos Regionais:
etodistas em todo o Este ano o alvo nacional é mento de 210 mil reais será para
Brasil são desafiados de 600 mil reais. Assim como aquisição de propriedade no
a participar da Cam- nos anos anteriores, cada Re- bairro Sam Martim, em Recife/ 1ª Região – R$ 165.200,00
panha Nacional de Oferta Mis- gião Eclesiástica e Missionária PE, para a construção do templo.
sionária 2014. Com a contribui- tem um desafio a cumprir (veja Além de investir na missão 2ª Região – R$ 27.600,00
ção e o envolvimento das igrejas no quatro). Na Região Missio- no Norte e Nordeste, parte da 3ª Região – R$ 120.000,00
será possível expandir o Reino nária da Amazônia (Rema) o oferta será destinada a projetos 4 ª Região – R$ 93.600,00
de Deus nas regiões Norte e valor arrecadado será investido sociais, emergências e vítimas 5 ª Região – R$ 90.000,00
Nordeste. Muitas vidas serão na formação de obreiros (105 de catástrofes no Brasil e no ex-
6 ª Região – R$ 55.200,00
abençoadas e beneficiadas. mil reais) e na consolidação de terior. Recursos também serão
“A Campanha é mais uma igrejas em Porto Velho/RO (40 aplicados em um fundo missio- Remne – R$ 27.600,00
oportunidade de abençoar os mil reais), Manaus/AM (18 mil nário, criado para estimular as Rema – R$ 20.400,00
campos missionários da Ama- reais) e em Marabá/PA (42 mil parcerias missionárias entre as Total: R$ 600.000,00
zônia e do Nordeste. Para nós reais). Cinco mil reais também Regiões Eclesiásticas.
é um grande privilégio!”, decla- serão investidos para divulgação
ra o bispo Adonias Pereira do dos projetos missionários. Confira os detalhes da Campanha no site nacional da Igreja Metodista:
Lago, presidente do Colégio Na Região Missionária do
Episcopal.
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Nordeste (Remne) o investi-
Caliju
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Capacitação e treinamento
Encontro nacional para a liderança reúne 340 juvenis metodistas
Marcelo Ramiro

Fotos: Martha Barchtold


A
dolescentes metodistas toda a mesa da Federação de Ju-
de todo o Brasil experi- venis da Região Missionária da
mentaram a multiforme Amazônia esteve presente. “Foi
graça de Deus em mais uma edi- um marco para nossas vidas.
ção do encontro de Capacitação Aprendemos muito e queremos
da Liderança Juvenil (Caliju). colocar em prática, dando o nos-
Foram quatro dias de oficinas, so melhor nas igrejas locais”, se
palestras, celebrações e treina- alegra o presidente Lucas Car-
mento em diversas áreas. valho.
“Aprendemos o que é real- A Região Missionária do
mente ser líder. Liderar é amar e Nordeste também estava bem
servir”, resume Amanda Lobato representada no encontro. “Ca- Momento de lazer e visita ao
Ribeiro, presidente da Federação liju foi inexplicável! Uma ca- Jardim Botânico em Curitiba/PR.
de Juvenis da 4ª Região. As pro- pacitação necessária! Vamos
gramações do encontro estimula- caminhar com segurança nesse
ram a reflexão em torno do cha- biênio e certamente teremos óti-
mado missionário. Temas como mos resultados”, deseja Amanda
vocação, talento e dons permea- Cesar, líder dos juvenis meto-
ram toda a programação. distas nordestinos.
Karyne Machry, presidente Além dos membros das Fe-
da Federação da 6ª Região, par- derações, a Caliju reuniu tam-
ticipou da Caliju pela primeira bém Superintendentes Distri-
vez. Ficou impressionada por tais (SD) e líderes das igrejas
encontrar adolescentes meto- locais. É o caso de João Victor
distas de várias partes do Brasil. Leal. Ele é assessor financei-
“Cada um com sua cultura, jeiti- ro dos juvenis da Igreja Me-
nho único, na multiforme graça todista Central em Três Rios/
de Deus e o mais lindo: a serviço RJ. “Participar do evento foi
do povo!”, declara Karyne. muito importante para mim.
O evento contou com 340 Aprendi muito e creio que vou
adolescentes. Pela primeira vez, poder desempenhar melhor Oficinas e palestras
abordaram o tema
liderança.

Um dos cultos da Caliju foi na Igreja Metodista Central em Curitiba/PR.


7 Expositor Cristão
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Caliju

o meu ministério daqui em continue a abençoar o trabalho


Jovens em missão
diante”. nas sociedades locais, em nível Experiências missionárias pelo Brasil e o mundo
distrital, regional e também na-
Avaliação cional. Que possamos ser um só Marcelo Ramiro
O encontro foi acompanhado corpo, um só coração”.

E
de perto pelo bispo José Carlos O bispo João Carlos Lopes, m 2011 a Confederação de Jovens da Igreja Metodis-
Peres, presidente da 3ª Região presidente da 6ª Região, tam- ta criou a Malta, uma agência de missões voltada para
e assistente da Confederação de bém participou da Caliju. Ele a juventude. O objetivo era mobilizar jovens em prol da
Juvenis. “Os adolescentes não ficou impressionado com a qua- expansão do Reino de Deus. Após três anos de trabalho, os re-
param de me surpreender”, se lidade da liderança juvenil brasi- sultados mostram que a iniciativa deu muito certo. Diversos pro-
alegra o bispo. “A capacitação leira e também do treinamento jetos e viagens missionárias foram realizados nos últimos anos,
me emocionou desde o primeiro oferecido. “Nossa liderança ju- dentro e fora do Brasil.
momento. Sinto que os/as juve- venil está buscando conhecer a “Criamos a Malta também para treinar e capacitar nossos jo-
nis estão em pleno  crescimento vontade de Deus através da Bí- vens. Estamos muito satisfeitos e contentes com os resultados”,
espiritual e muito motivados blia, sem deixar de estar antena- declara Renato Oliveira, presidente da Confederação.
com a missão! Não há resultado da com a realidade do mundo ao O primeiro curso promovido pela agência foi em dezembro
melhor”. seu redor. Isso é essencial”, disse do ano passado. O Treina Malta reuniu 24 jovens metodistas
A presidente da Confedera- o bispo João Carlos. de várias partes do país em Cuiabá/MT. “Fizemos um traba-
ção de Juvenis, Júlia Meira Lei- A Capacitação da Liderança lho evangelístico maravilhoso com a população ribeirinha, onde
te Henriques, conta que todo o Juvenil acontece de dois em dois muitas pessoas puderam conhecer e aceitar Jesus como único Se-
árduo trabalho de organização anos. Esta edição foi realizada nhor e Salvador de suas vidas”, conta Letícia Zandomenichi de
do evento foi recompensado. em Quatro Barras/PR, entre os Miraselva/PR.
“Como é maravilhoso ver os ju- dias 23 e 26 de janeiro. Confira Em 2013 foram realizadas também viagens missionárias para
venis sob o agir da multiforme outras informações e fotos em: outros países como a Estônia e o Peru. “Plantamos a semente de
graça de Deus. Que o Senhor www.metodista.org.br. Cristo para muitas pessoas necessitadas. Cremos nesta palavra
que liberta e transforma”, testemunha o jovem Fagner Bitten-
court de São Paulo/SP.
Nós, membros da Confederação Metodista de Juvenis, Outros projetos missionários estão previstos para 2014. Con-
estamos muito gratos a Deus pela sua multiforme fira o calendário e participe!
graça, pelo seu agir e por sua fidelidade. Foi
maravilhoso presenciar o agir de Deus na vida dos
juvenis, na diversidade e na unidade. Foram momentos
de muita capacitação e comunhão com Deus. Que
possamos usar nossos múltiplos dons para adorar a
Deus e engrandecê-lo sempre! Nosso agradecimento
também a toda equipe de apoio e organização.
Confederação Metodista de Juvenis

Mesa da Conferação de Juvenis com o bispo assessor


José Carlos Peres e os Conselheiros Nacionais.
Capa
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+ação?
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Evangelho
Qual prática a igreja deve exercitar?
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Capa
Pr. Nicanor Lopes gente que o Evangelismo. Se por Evangelização; Esforço Conju-
um lado a tarefa do Evangelismo gado de Igreja na Evangelização;

A
fé cristã é uma fé em é construir fundamentos para a Urgência na tarefa Evangelística
ação. As reflexões em ação evangelizadora, por outro e Evangelização e Cultura.
torno da ação missio- lado a missão tem um caráter Visto que o Evangelismo
nária da Igreja cristã gerou uma mais global que o Evangelismo. procura construir um conheci-
pequena confusão na compre- A missão não é uma estraté- mento na ação evangelizadora
ensão desta fé em ação. Não é gia humana ou das igrejas para da Igreja, e que muitas vezes
possível negar o problema con- conquistar fiéis para as denomi- esta construção é negligenciada
ceitual entre os termos Evange- nações, ela é um desejo amoroso por reducionismo da experiência
lismo e Evangelização. Alguns de Deus. E, a resposta humana religiosa, onde as comunidades
missiólogos afirmam que a uti- para este amor ficou registrado de fé em seus contextos próprios
lização do termo Evangelismo é na instrução de Jesus aos seus por razões culturais constituem-
desaconselhável. discípulos em João 13.34-35: -se numa comunidade de iguais.
As razões para este tipo de “Novo mandamento vos dou: que
compreensão é que, geralmen- vos ameis uns aos outros; assim Evangelização como
te, o uso do sufixo “ismo” se como eu vos amei, que também vos estilo de vida da
disseminou para designar mo- ameis uns aos outros. Nisto conhe- comunidade cristã
vimentos sociais, ideológicos, cerão todos que sois meus discípulos: Partindo do paradigma que a
políticos, opinativos, religiosos e se tiverdes amor uns aos outros”. Evangelização consiste na tare-
personativos, através dos nomes Por isso, evangelismo não fa de proclamar a boa notícia,
próprios representativos, ou de pode ser praticado como estra- cabe-nos refletir sobre a rela-
nomes locativos de origem, e se tégia para seduzir pessoas para ção entre a Missão e a Evan-
chegou ao fato concreto de que projetos eclesiásticos. O evange- gelização. Por isso, pretende-se
potencialmente há para cada lismo não deveria ser colocado avançar com o conceito de que
nome próprio um derivado. Para no mesmo pé de igualdade com as ações missionárias são ações
os que defendem essa posição, o a missão, é necessário manter evangelizadoras. Refletir sobre
correto é utilizar o termo Evan- as devidas proporções, uma vez quais são essas ações e a quem
gelização que significa “ação de que é impossível dissociá-lo da elas se destinam são tarefas da
difundir o Evangelho; ato ou missão mais ampla da Igreja. Igreja de Cristo.
efeito de evangelizar”. Porém, o evangelismo é tema A Evangelização é uma ta-
Porém, como não há con- essencial da missão. E, esse con- refa intransferível. O povo de
senso nessa discussão e o termo ceito firma-se com consistência, Deus que acolhe a mensagem
evangelismo já se disseminou em especial para a América La- de salvação num gesto de grati-
pela Igreja Cristã. Por sinal te- tina, a partir do Congresso da dão, testemunha para o mundo
mos uma infinidade de com- Obra Cristã na América Latina os feitos de Deus e como parte
plementos, por exemplo, quem (conhecido como Congresso do integrante da identidade cristã
nunca ouviu falar de: Evangelis- Panamá), em 1916. Esse evento tem no testemunho seu estilo
mo pessoal, evangelismo criati- representa um marco missiológi- de vida. Portanto, é necessário
vo, evangelismo infantil, evan- co para os protestantes da Amé- que a Igreja Cristã, na sua tarefa
gelismo explosivo, evangelismo rica Latina, uma vez que definiu reflexiva possa oferecer “pistas”
de rua, evangelismo urbano e a presença e as estratégias de para as ações evangelizadoras,
por último, temos ouvido falar ação para a expansão do protes- isto então nos remete a reflexão
de evangelismo por fogo [livro tantismo latino-americano. sobre Evangelismo.
de Reinhard Bonnke]. Em outras Pois, “a evangelização pro-
palavras evangelismo se tornou, testante anterior a esse aconte- Evangelização
como se diz nos espaços eclesi- cimento dependia em grande e encarnação
ásticos, “uma estratégia” para o parte da visão de pequenas so- A encarnação, na teologia
crescimento das denominações ciedades missionárias, em parti- de missão, significa ponto de
eclesiásticas. cular da iniciativa de indivíduos. partida para toda a discussão
Pretendo oferecer alguns Somente após 1916 procuraram missionária. O Evangelho de
pontos de vista para o nosso consolidar esses esforços” (Ar- João, que não faz parte dos
crescimento quanto ao tema da turo Piedra). evangelhos sinóticos, revela
Evangelização ou do Evangelis- Outro evento significativo na introdução de sua teologia
mo. Para isso vou transitar nos que relaciona Evangelismo no a dimensão da encarnação: “No
dois termos. contexto da missão foi o Con- princípio era o Verbo, e o Verbo
gresso Internacional de Evange- estava com Deus, e o Verbo era
Evangelismo no lização, realizado em Lausanne, Deus. [...] E o Verbo se fez car-
contexto da missão Suíça, em 1974. Dentro de suas ne e habitou entre nós, cheio de
O primeiro destaque na reflexão teses principais estão: a Nature- graça e de verdade, e vimos a sua
é que necessitamos entender a za da Evangelização; a Igreja e glória, glória como do unigênito
missão como algo mais abran- a Evangelização; Cooperação na do Pai” (Jo 1.1 e 14).
Capa
Expositor Cristão
Fevereiro de 2014
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10
A própria encarnação é evan- mais uma estratégia ideológica
gelização; no contexto da litera-
tura joanina é o amor de Deus
que o torna humano e vem habi-
que uma ação evangelizadora.
Esse equívoco é observado em
dois grandes momentos: Se por
Evangelho em Ação
tar com a humanidade, porém “o um lado a ação evangelizado- Carta Pastoral do Colégio Episcopal
grande desafio do Cristianismo ra dos católicos, no século XVI,
é a encarnação, diante da tenta- foi motivada pelas estratégias de

Q
ção permanente da ‘desencarna- colonização do continente, por ueridos/as discípulos/as, re-
ção’. A encarnação do Verbo não outro lado, a ação protestante, no cebam esta carta com alegria
se reduz à natureza humana de final do século XIX e início do em seus corações! Deus tem
Cristo, mas envolve uma reali- século XX, foi motivada pelo in-
nos dado grandes oportunidades no
dade humana mais ampla e per- teresse estadunidense em domi-
manente” (Dadeus Grings). nar o “novo continente”. serviço cristão amoroso junto ao povo
A evangelização na dinâ- Pastoralmente eu tenho a brasileiro. Apresentamos esta carta
mica da encarnação permite suspeita que as disputas reli- pastoral, a fim de que trabalhem esse
que as dimensões culturais, no giosas no Brasil refletem esses documento não apenas como mais
processo evangelizador, sejam dois momentos. E, a pergunta, um, mas como sendo palavra de Deus
respeitadas. Por exemplo, as di- ainda em tom pastoral, que faço para seu ministério nos caminhos
mensões continentais do Brasil, é: quando teremos sensibilidade
da missão. Sem vocês a missão não
revelam, em alguns casos, que cristã para uma ação missionária
as igrejas cristãs se articulam de que contemple uma proposta de acontecerá como Deus deseja e como
forma desencarnada. Não é sem reconciliação? Pois, qual a razão o Espírito Santo vem requerendo da
motivos que muitos historiado- de uma estratégia evangelísti- igreja nestes últimos dias.
res, antropólogos entre outros, ca que em vez de reconciliar os Motivamos você a ter um tempo pre-
fazem críticas ácidas aos proces- proclamadores do Evangelho os cioso de leitura, em oração e na total
sos de evangelização de nosso separa e impõe disputas?
dependência de Deus, e de sua vontade, para sua vida, família e
continente quando milhares de
culturas foram dizimadas. Indicações igreja local. Deus nos chamou para buscar as ovelhas que não tem
Tal equívoco, chamado aqui Os paradigmas da evangeli- o Pastor-Jesus. Aquelas perdidas, doentes da alma e do corpo, con-
de ‘desencarnação’, foi pratica- zação e do evangelismo como fusas, socialmente injustiçadas, sem esperança, amor e fé.
do tanto pelo catolicismo roma- prática missionária da Igreja Frente a esse chamado, somos desafiados/as a olhar para o ser hu-
no no período do império como contemplam temas essenciais
mano da maneira como Deus olha: integralmente. O olhar de Jesus
pelas missões protestantes no da vida cristã, tais como os te-
final do século XIX e início do mas da cultura da encarnação e Cristo deve ser o olhar da igreja. Esta carta pastoral, procura seguir
século XX. Hoje procuramos do amor de Deus. Muitas vezes esse olhar e propõe para a Igreja fazer o mesmo.
uma evangelização sem ruptu- as estratégias missionárias não As ações da Igreja precisam ser as ações que Cristo realizou nes-
ras com a cultura, uma evan- sensíveis aos paradigmas acima ta terra. Seguindo este propósito, não podemos negligenciar o/a
gelização encarnada pelos laços se utilizaram de ideologias do- outro/a em situações de morte. É ilusório supor que ações concre-
do amor, como revela João em minantes para proclamar suas
tas a favor da vida brotem naturalmente. Sabemos que a realidade
seu evangelho. “boas novas”.
Para aferir se esta minha não é assim, como se fosse automática, é preciso ter fé genuína no
Evangelização e afirmação faz sentido de vida coração, os olhos cheios de compaixão, amor e misericórdia.
inculturação em nossos tempos, reserve um Ter as mãos diligentes para realizar atos humanitários. Necessário é
Em especial, no mundo evangé- tempo para a seguinte reflexão: ser intencional nessas ações de amor. As vidas são tocadas e serão
lico, ainda está presente o espí- o que as pessoas estão lendo,
transformadas à medida que elas encontrem soluções para seus
rito de evangelização ou missio- ouvindo e assistindo nas mídias
nário na perspectiva da aventu- religiosas de nossos dias? Esses muitos dilemas e, também, quando as manifestações da Graça di-
ra. Muitos divulgam, promovem areópagos virtuais proclamam vina lhes são ministradas com autoridade e amor, como Jesus fazia
e buscam recursos para manter um estilo de vida anunciado por com todos e todas que o encontravam pelo caminho.
missionários em culturas dife- Jesus como o “novo mandamen- Os olhos que se abrem para ver a dor do outro, os pés que ca-
rentes do missionário. to” ou se utilizam de estratégias minham em direção aos necessitados e as mãos estendidas para
Há uma paixão por uma de dominação ideológicas para
socorrer e abençoar, geram o fruto da solidariedade de um cora-
evangelização em culturas não fazer com que pessoas mudem a
nativas do missionário. O gran- sua “bandeira” denominacional? ção verdadeiramente cristão! Você pode ser essa pessoa usada por
de problema é como se realiza Peço a Deus em oração que nos Deus! Dispõe-te e deixa ele te usar com graça e amor.
essa evangelização levando-se ensine a viver o Evangelho como Com carinho, bispos e bispa da Igreja Metodista
em conta o tema da incultura- fruto da ação da Graça Divina
ção. A exemplo do continente em nosso meio.
latino-americano muitas outras
culturas sofreram agressões no Texto Publicado originalmente na revista
Leia a Carta Pastoral na íntegra em:
processo evangelizador. No con-
Mosaico – Apoio Pastoral, ano 18, nº 46 –
Janeiro/Fevereiro de 2010.
www.metodista.org.br
texto dessa reflexão, foi muito
11 Estratégia
Expositor Cristão
Fevereiro de 2014
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Soluções para a implantação


do discipulado
“Tendo por certo isto, mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a
aperfeiçoará até o dia de Cristo Jesus” (Fp. 1.6).

I
nicio este texto me repor- preparados e prontos a discipu- se trata uma Igreja saudável. Comece planejando a transi-
tando ao ministério pastoral. lar outros. Uma igreja local que vivencia ção. Como? Estabeleça e traba-
Em quase todo o tempo es- A Igreja Metodista tomou a ainda a realidade descrita acima lhe para alcançar alvos plausíveis
tamos envolvidos em reuniões e decisão de desenvolver o pro- precisará passar por um proces- inicialmente; comunique a visão
encontros, ocupados com a obra. grama de Discipulado. Esse so de transição de mentalida- regularmente a Igreja; tenha pa-
Cada pastor/a tem encontrado o programa tem como alvo prin- de. Por isso, é fundamental que ciência, pois o processo em si
seu prazer no labor do ministé- cipal levar cada cristão a prática ocorra uma mudança na visão leva bastante tempo; mantenha
rio pastoral e na realização do de uma vida com Deus abun- missionária do/a pastor/a e da a flexibilidade; permaneça firme
seu chamado. Mas, em quantos dante e coerente, tornando-se igreja local. no posto; recuse o abandono do
desses momentos somos de fato um/a verdadeiro/a discípulo/a Durante o processo, podem processo, persista até o fim; tor-
pastoreados ou nos permitimos de Cristo. E todo esse processo surgir tensões, desconfianças ou ne-se um perito no processo de
ser cuidados? Muitos ainda não acontece através da construção até membros da igreja contrários mudança; permaneça conectado
descobriram o mistério e a ma- de relacionamentos pessoais e à visão do discipulado. Nessas e busque o apoio dos líderes ma-
ravilha de ser cuidado, de ser profundos, conforme o exemplo circunstâncias é necessário ter duros; enfatize continuamente a
tratado e discipulado, e, conse- inspirador deixado por Jesus. paciência e, principalmente, de- responsabilidade da igreja para
quentemente, enfrentam mui- Assim, torna-se importante pender de Deus, pois a adoção alcançar os sem-igreja e celebre
tas dificuldades com a vivência considerar a seriedade dos gru- do discipulado é um mandamen- sempre as etapas já alcançadas
prática do discipulado em suas pos de discipulado como uma to bíblico, e, de forma geral, esse que foram estabelecidas como
igrejas locais. ferramenta de edificação e evan- processo de transição leva tempo. alvos.
O ponto de partida para o gelização para o cumprimen- Outro passo vital para o avan- Além disso, invista na for-
avanço no discipulado, e até to da missão (Mt 28.18-19). E, ço do discipulado na igreja local mação de novos líderes e na
mesmo para uma implantação também, da necessidade de ini- é o estabelecimento de um gru- abertura de casas para rece-
saudável do mesmo, reside no ciarmos um processo de transi- po base que seja fruto de muita ber os grupos que surgirão. É
fato de que o ministério pastoral ção nas igrejas locais e darmos oração, e que inclua diferentes muito comum que ao longo do
precisa estar cada vez mais aber- continuidade aos avanços já ob- setores da Igreja: liderança an- tempo, aqueles que abriram a
to para ser discipulado, pois à tidos ao longo desses últimos tiga, intermediários e anônimos sua casa enfrentem uma fase
medida que somos afetados pelo anos. Sabemos que esse proces- que tragam novos sentimentos de desgaste, por isso, deverão
cuidado mútuo, estaremos mais so pode gerar, em seu início, al- para o grupo. Busque trabalhar ser continuamente desafiados
guns conflitos internos, devido à semanalmente com esse grupo, e motivados a permanecerem
É muito comum que quebra de alguns paradigmas na e deixe que ele seja um centro de firmes e comprometidos nessa
vida da igreja. gestação da nova mentalidade, sublime missão.
ao longo do tempo, Muitas igrejas adotaram uma com foco em relacionamentos Finalizando, cremos que o
mentalidade de ser igreja baseada profundos e na experiência do grande desafio que temos é es-
aqueles que abriram na realização de eventos. Outras crescimento em ardor evangelís- tar cada vez mais conectados
a sua casa enfrentem tiveram dificuldades em criar tico. A partir do momento que com aquilo que Deus tem como
propósito para nós, e assim per-
relacionamentos profundos e fi- esse grupo romper com a men-
uma fase de desgaste, caram apenas na superficialida- talidade antiga, estimule-o a re- manecermos firmes na visão
celestial já recebida, crendo que
por isso, deverão de, não tratando dos problemas partir esse processo com outras
aquele que começou a boa obra
relacionais que já perduram por pessoas, gerando um efeito mul-
ser continuamente anos. Algumas vivem em crise tiplicador dentro da igreja local.
é fiel para dar continuidade até
que ela esteja totalmente com-
desafiados e devido à disputa de poder. Além
do ativismo exacerbado, a atro-
A visão de grupos de discipu-
lado é extraordinária, mas nós
pleta. Portanto, busque, neste
novo ano, estar mais envolvido/a
motivados a fia missionária e outras situações precisamos de uma bússola para e engajado/a com esta tarefa
criaram valores equivocados e nos orientar nas várias situações
permanecerem firmes que ao longo dos anos foram to- de implantação e de avanço des-
maravilhosa chamada de disci-
pulado.
e comprometidos mando lugar em nosso meio. ta visão. Portanto, apresentamos
Torna-se impossível tratar- alguns pontos básicos que são Pra. Carla Tavares Alves
nessa sublime missão. mos uma Igreja enferma como norteadores dessa jornada: Pessoa de referência da Câmara
Nacional de Discipulado
Entrevista
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12
Discipulado
multiplicador
Após quatro anos de Marcelo Ramiro
ses. Este é o grande segredo do mos 2013 com 862 alunos/as na
trabalho em Laranjeiras
Como foi o início do seu minis- relacionamento do/a pastor/a iti- nossa Escola de Líderes. Além
do Sul, cidade no Paraná tério pastoral em Laranjeiras nerante: se tornar parte do lugar disso, alcançamos 18 cidades ao
com cerca de 30 mil do Sul e qual é o balanço desses onde está. Eu vivo como eles vi- redor de Laranjeiras do Sul por
quatro anos de trabalho? vem aqui. Minha casa tem fogão meio dos grupos pequenos.
habitantes, o pastor Pr. Cesinha Sitta: Chegamos a lenha, tomo chimarrão, ando a
Cesinha Sitta conquistou em Laranjeiras do Sul em 2010. cavalo, virei pescador, tudo coisa Como o senhor se sente diante
Na época, já havia uma igreja que não fazia. desses resultados?
resultados bem acima da consolidada pelo pastor Lucia- Ao mesmo tempo começamos Estamos muito felizes. A expan-
média nacional metodista. no Pereira, com boa estrutura e a trabalhar com grupos de dis- são está acontecendo aqui. Se a
frutos. Tínhamos aproximada- cipulado e treinamos aqueles/as igreja não existe para glorificar a
A igreja liderada por
mente 200 pessoas envolvidas. que seriam os líderes das redes. Deus ela pode fechar as portas.
ele tem 3,6 mil pessoas A gente veio com a proposta de A minha esposa fez isso com Não serve pra nada. E Jesus diz
envolvidas nas células começar um projeto de discipu- onze mulheres e eu com nove em João 15.8: “Nisto é glorifica-
lado e começamos com o básico: homens. Esses começaram a se do meu Pai, em que deis muito
e, apenas em 2013, 706 selecionando algumas pessoas multiplicar. No primeiro ano, fruto; e assim vos tornareis meus
participantes foram para treinar, da mesma maneira nós não tivemos nenhuma mul- discípulos”. Para mim, se esse é
que Jesus fez. Caminhamos com tiplicação. Ministramos na Es- o mandamento e o requisito para
batizados. O jovem pastor toda a igreja – testemunhando, cola de Líderes para esse grupo ser discípulo, então é isso que a
conversou com o jornal visitando, e, ao mesmo tempo, de onze mulheres e nove ho- gente tem feito. Fazendo discí-
tínhamos o contato com todos na mens. Depois do primeiro ano pulos e abrindo novas frentes.
Expositor Cristão sobre
cidade. Por um bom tempo jo- nós começamos a fazer o En-
o crescimento e apontou guei futebol e entrei para o time contro com Deus e a trabalhar Quantas pessoas vocês rece-
os requisitos básicos da cidade. Nos envolvemos em na estrutura celular mesmo. Fo- bem em média nas atividades
várias áreas para termos uma cir- mos multiplicando. Fechamos regulares da igreja?
para a consolidação do culação entre o povo. Estávamos o primeiro ano com 27 células. Eu posso dizer uma frequên-
discipulado. Confira! sempre andando com as pessoas No segundo ano passamos para cia parcial. Na última Rede Jo-
para nos tornamos laranjeiren- 85 células, no terceiro ano já fo- vem por exemplo, que não foi
ram 170 células e nós encerra- a maior, nós tivemos, cerca de
Nina Ecker Fotografia

Pastor Cesinha Sitta, ao lado mos 2013 com 290 células e 3,6 800 jovens. Mas, nós já tivemos
da esposa Suellen. mil pessoas envolvidas. Como uma Rede especial com mais de
resultado, tivemos no ano pas- 2 mil jovens em 2013. Nós tam-
sado 612 adultos e 85 crianças bém temos cultos quinta-feira
batizadas e aí aconteceu a mul- com uma média de 600 pessoas
tiplicação. Também termina- e aos domingos de manhã e de
noite com aproximadamente mil
e duzentas pessoas, somando os
“A expansão está dois. Nós não temos pressa de
acontecendo aqui. Se que as pessoas que frequentam
as células passem a frequentar
a igreja não existe a igreja, mas geralmente elas
levam um ano para começar a
para glorificar a Deus frequentar os cultos de nossas
ela pode fechar as igrejas. Geralmente este é o pe-
ríodo. Nós tivemos um evento
portas.” em dezembro do ano passado,
13 Expositor Cristão
Fevereiro de 2014
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Entrevista
onde recebemos um relatório da façam discípulos! Discipulado é
Polícia Militar com 3,5 mil pes- Um salão de 1,2 mil metros quadrados uma ordem para estilo de vida e
soas na praça reunidas. teve que ser alugado para comportar não para um método. Há sérios
os metodistas em Laranjeiras do Sul.
prejuízos quando isso não é en-
Como vocês solucionaram a tendido corretamente. Tudo que
“problemática” do espaço físico? você faz sem paixão não vai ter
O pastor Luciano Pereira, que resultado ou terá um resultado
pastoreou a igreja antes de mim, medíocre. Aqueles que fazem
foi uma pessoa muito visionária. por obrigação terão muita difi-
Tínhamos um templo para 180 culdade. Neste sentido, eu me
pessoas. Mas, hoje mal cabem sinto privilegiado. Eu me con-
nossas crianças ali. Então, nós verti em uma célula da Igreja
alugamos um espaço com 1,2 Metodista em Mandaguari/PR,
mil metros quadrados. E nós uma comunidade que estimula-
apertamos muito lá para caber. va esse estilo de vida voltado ao
Compramos cadeiras sem braços discipulado. Então, para mim,
para ocupar o mínimo espaço foi muito natural. Mas, eu en-
possível. Temos lá mais de mil tendo aqueles que não tiveram
cadeiras no templo e também to que ele deixou na sociedade, nós temos 800 jovens. Eu po- essa experiência e, por isso, têm
uma galeria grande. O povo é multiplicando, formando novos deria citar todos os ministérios e resistência. Eu só não entendo
muito simples aqui e aconte- discípulos. Esta é a herança que como eles foram potencializados. como é que eles conseguem, ao
ce também de termos ocasiões não podemos perder. Eu pos- olhar para a Bíblia, não perceber
onde mais de cem pessoas fi- so dizer: nós temos identidade Existe o risco de se promover que esse é um estilo de vida.
cam sentadas no chão. Hoje nós metodista porque nós fazemos o discipulado com a motivação
nos consideramos uma igreja o que Jesus nos mandou e te- errada, buscando erroneamen- A qualidade necessariamente
em células. Então a celebra- mos os grupos de discipulado te o crescimento numérico? gera crescimento numérico?
ção, que reúne todas as pessoas, exatamente como Wesley ti- Existe, com certeza. Existe este É uma questão de ponto de vis-
para gente não é prioridade. A nha. Trazendo impacto para a perigo da motivação. Mas, aí é ta. Muitas pessoas não levam
prioridade é que elas sejam cui- vida da pessoa primeiramente e Deus quem sonda. A gente vê em consideração o número. Eu
dadas, discipuladas e treinadas. depois um grande impacto para sinais e tenta correr atrás para digo: Como não? Se não fosse
Nosso cuidado maior é que elas a sociedade onde ela está inse- evitar. Precisamos questionar importante a gente não tinha
tenham um/a líder para cuidar rida. Nossa herança está muito também o não crescimento, o um livro na Bíblia chamado
delas, sendo treinadas para po- bem guardada, pois os grupos não desenvolvimento de uma números e não seria nem co-
der se tornar um crente melhor estão acontecendo. Nós tivemos igreja. Eu vejo pessoas acomo- locado na Bíblia que Pedro em
e posteriormente um/a líder. A aqui o testemunho de autorida- dadas e satisfeitas por terem uma duas pregações tinha 5 mil pes-
celebração é tratada com muita des, como o capitão da Polícia liturgia bonita e uma arrecada- soas. O número é um número
seriedade, mas não é a priori- Militar, que nos disseram: nós ção razoável. E aquilo ali não é ou no céu ou no inferno. Então
dade número um. Em primeiro viemos para a igreja por conta tido como falta de paixão, quan- pra mim é importante. Esse nú-
lugar vem a célula, em segundo da transformação que ela trou- do muitas vezes deixa de gerar mero que às vezes a gente abre
lugar a escola de líderes e em xe para nossa sociedade. Isso frutos e glorificar a Deus. Às ve- mão, é exatamente a pessoa que
terceiro a celebração. é a nossa tradição! Foi o que zes nós somos questionados aqui estará no inferno. A Bíblia diz
aconteceu quando Wesley agiu por gerarmos frutos e outros lu- que a vontade do Senhor é que
Como manter as característi- como um discipulador, forman- gares que não geram frutos não ninguém se perca. Para mim,
cas metodistas dentro em uma do líderes. Essa é a herança que são questionados. Há riscos para uma vida na presença de Deus,
igreja celular? nós queremos ter. E a liturgia os dois. Não vale a pena buscar de consagração, com relaciona-
Quando a gente fala em carac- não deixa de ser metodista, fa- a aprovação das pessoas se você mentos saudáveis vai gerar re-
terísticas metodistas, herança e lando do culto especificamente. não tiver a aprovação de Deus. sultado numérico. Ovelha sau-
tradição a gente precisa se situ- Não é a quantidade, mas sim ser dável vai gerar outras ovelhas.
ar na história também. Porque E em relação aos Dons e Mi- aprovado por Deus. A gente tem Eu creio mesmo que a consa-
a herança, tradição, liturgia, ao nistérios? aqui uma frase. Qualquer pessoa gração vai gerar outras pessoas.
olhar para a vida de João Wes- Isso tudo acontece, mas com uma que você perguntar vai saber. O Este é o desafio da visão celular.
ley, você pode perceber que roupagem diferente. Com o dis- objetivo não é o fruto, o fruto é a Assim como no corpo as células
tudo era feito em grupos pe- cipulado, todos os dons e minis- consequência de uma vida na pre- se multiplicam e ao se multi-
quenos. Era ali que acontecia. térios foram potencializados aqui sença de Deus. A Bíblia diz que plicar o corpo cresce, o Reino
Algumas vezes a gente tende a na igreja. Pra você ter uma ideia, se permanecerdes em mim e as de Deus só vai crescer quando
buscar uma identidade no cul- nós tínhamos 15 pessoas no mi- minhas palavras permanecerem nós pudermos multiplicar essas
to. Eu olho para o culto e penso nistério de intercessão. Hoje nós em vós dareis muito fruto. Bi- células. O corpo vai crescer e o
que vejo a igreja ali. No culto temos 200 pessoas. No louvor, blicamente a busca pelo número mundo vai ver esse corpo maior
eu sei se é tradicional, pente- tínhamos dez pessoas, hoje nós é errada. O objetivo é Deus e a e vai se render a Jesus Cristo.
costal etc. A nossa herança vai temos 30. Na ação missionária presença dele vai gerar o fruto. Crescimento numérico não é
muito além. A tradição deixa- eram 3 pessoas, hoje são 300 pes- Você olha para o ministério de o único sinal, mas é um deles
da por João Wesley é o impac- soas. Tínhamos 20 jovens, hoje Jesus e suas últimas palavras são: com certeza.
Geral
Expositor Cristão
Fevereiro de 2014
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14
Seminarista da Igreja Metodista é voluntário
pela paz na Palestina
D
esde a segunda quin- cializou parceria para o envio de

oikoumene.org
Rodrigo é o segundo aluno
zena de janeiro, o se- estudantes. O programa reúne da Faculdade de Teologia que
minarista da Igreja voluntários/as de vários países participa como voluntário do
Metodsita Rodrigo Ribeiro (6ª para trabalhar pela paz nessa re- Programa na Palestina.
Região) está na Palestina. Está gião, oferecendo suporte às pes-
participando, como voluntário, soas que mais sofrem nas terras
do Programa Ecumênico de palestinas ocupada pelo Estado
Acompanhamento à Palestina de Israel.
e Israel (EAPPI), uma inicia- Por intermédio do Face-
tiva do Conselho Mundial de book, Rodrigo está relatando
Igrejas que tem como objetivo um pouco das atividades que
apoiar os esforços locais e inter- desenvolverá com seu grupo
nacionais para por fim à ocu- nos próximos três meses. “Con-
pação israelense e promover a versamos com as pessoas, ouvi-
paz na Palestina, com base nas mos suas histórias, e, através da
resoluções da Organização das nossa presença e acompanha-
Nações Unidas. mento, tentamos ajudar o povo é cego — injusta pelo governo para israelenses. Não somos a
Desde 2010 a Faculdade de palestino em seus sofrimen- israelense. Não estamos aqui favor destes ou daqueles, e, sim,
Teologia da Igreja Metodis- tos diários para ir, vir, enfim, simplesmente para defender de ambos. Somos pelo fim des-
ta (Fateo) mantém um estreito existir em sua própria terra, esse ou aquele lado, mas para se apartheid e pela paz”.
diá­
logo com os organizadores controlada de maneira escan- mostrar que a ocupação é ruim
do Programa e, em 2013, ofi- dalosamente — só não vê quem tanto para palestinos quanto Fonte: Fateo

Orai sem cessar O


Concílio Mundial Metodis-
ta pede que as igrejas orem
por uma solução pacífica aos
conflitos que varrem o continente
africano. São milhares de mortos no
Concílio Mundial Metodista pede oração em favor do continente africano
Sudão, Congo, República da Áfri-
ca Central e em outros países. Seja
Reuters

Homem chora após casas serem por longas décadas de combate entre
incendiadas em Bossangoa, a vizinhos ou por uma interpretação
norte de Bangui, República da
África Central.
equivocada de crenças religiosas, to-
dos devem compreender que não há
lugar para a violência no mundo.
Este novo ano de 2014 é tempo
de novos começos. Precisamos con-
firmar o compromisso com a paz.
Oremos por resoluções e reconcilia-
ção nesses lugares atingidos. Oremos
para que a ajuda humanitária faça
viagens seguras até as áreas afetadas
e também por aqueles que estão lu-
tando para manter a paz.
Em momentos como este, pare-
ce que há pouco ou nenhum motivo
e segurança disponíveis para aque-
les/as que sofrem. Oremos para
que as pessoas sejam constrangidas
pelo amor e aqueles/as que causam
a violência sejam desafiados/as com
uma mensagem de justiça e miseri-
córdia.
Fonte: worldmethodistcouncil.org
15 Expositor Cristão
Fevereiro de 2014
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Educação

Nova edição

Divulgação
Igreja Metodista lança nova edição da revista para
trabalho com crianças de zero até três anos

A
Revista Bem-te-vi Cres- Apresenta também planos cola Dominical da Igreja Meto-
cer é mais um instru- de aula, com temáticas e textos dista em 2013, juntamente com
mento para auxiliar bíblicos que contribuem para Revista Bem-te-vi Crescer —
educadores/as e familiares na o desenvolvimento das crian- 1º volume).
educação religiosa de seus alu- ças, a partir de três eixos: au- A revista foi construída com
nos/as e filhos/as (0 a 3 anos). toconhecimento, conhecimento a contribuição de colaboradoras,
Contém artigos que contribui- do/a outro/a e conhecimento da professoras da Escola Domini-
rão com a reflexão sobre como natureza. As músicas sugeridas cal, mães e profissionais que se
a criança se desenvolve, apren- nos planos de aula fazem parte dedicam em registrar suas expe-
de, se expressa e, como pode ser do CD Crescer - cantigas para riências educacionais com crian-
acolhida, nos diferentes espaços bebês (também produzido pelo ças dessa faixa etária.
da comunidade de fé. Departamento Nacional de Es-

Adquira as revistas da Escola Dominical e CDs Editora Chama Editeo Livraria Pedacinho do Céu
produzidos pela Área Nacional da Igreja Metodista Rio de Janeiro/RJ São Paulo/SP Palhoça/SC
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(21) 2557-3542 (11) 4366- 5012 doceu.com.br
(21) 2557-7048 (48) 3242-5998
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São Paulo/SP w w w.livrariaediteorio. Belo Horizonte/MG
www.espacoeduca.com.br com.br www.filhosdagracalivra-
(11) 4177-4966 (24) 9966-1390 ria.com.br
(24) 8119-2462 (31) 3435-5571

Bebês
Rebeca
Luca

Ian Zeca
Formigarra

Você já deve ter visto a turminha Crianças, da Igreja Metodista e, Na proposta da revista Bem-te-vi
dos Aventureiros em Missão ilus- com certeza, tem sido um grande Crescer, apresentamos os Aven-
trando as revistas da Escola Domi- recurso didático para o ministério tureiros em Missão – Bebês com
nical, nas histórias em quadrinhos com as crianças. a intenção de que professores/as
Açucena
Talita da Página da Criança do Exposi- Atualmente, os Aventureiros em e familiares possam utilizar a
tor Cristão ou em diversos outros Missão representam nossas crian- imagem da turminha com as
meios de comunicação da Igreja ças brasileiras, entre 7 e 11 anos, crianças de 0-3 anos, valorizando
Metodista. Essa turminha de bo- são amigos e amigas que viven- sempre o respeito às crianças, às
necos/as foi criada pelo Departa- ciam aventuras, aprendem e com- nossas diferenças e a diversidade
mento Nacional do Trabalho com partilham o amor de Deus. cultural.

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