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Assim, vale lembrar que, o objetivo da razionalização em questão tomou como premissa a necessidade de reorientar a atuação do
Ministério Público no processo civil, de modo a torná-la mais eficiente e adequada à evolução institucional e ao perfil delineado pela
Constituição Federal de 1988, com viés ativo em prol de atuação em áreas cuja repercussão e relevância sociais sejam
marcadamente mais acentuadas, em matéria cível, intimado como órgão interveniente, poderá o membro do Ministério
Público abster-se da atuação quando entender que a causa respectiva não converge para prestação jurisdicional que
implique em repercussão ou relevância social ou que inexista qualquer outro motivo determinante de sua presença no
feito, desde que justifique a não intervenção fundamentadamente com base nos elementos contidos nos autos.
Evidentemente, não se pretende retirar do Promotor ou Procurador de Justiça a prerrogativa de, à luz do caso concreto, optar por
intervir em alguma das situações consideradas prescindíveis pelas recomendações supramencionadas.
A fim de possibilitar o esclarecimento de algumas dúvidas com maior rapidez, logo abaixo disponibilizaremos acesso às
recomendações supramencionadas, bem como à exposição de motivos da Comissão encarregada de melhor delimitar o espaço de
atuação do Ministério Público no processo civil.
Em breve, também incluiremos neste espaço respostas a dúvidas mais casuísticas, frutos de consultas formais e informais a este
Centro de Apoio.
http://www.civel.caop.mp.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=25 Página 1 de 1