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DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO

FORTALEZA, 30 DE JUNHO DE 2015 TERÇA-FEIRA - PÁGINA 12

2622100Fabricação de periféricos para equipamentos de informática 90019033rodução de espetáculos de dança

Fabricação de aparelhos fotográficos e cinematográficos, 9001904Produção de espetáculos circenses, de marionetes e similares


2670102
peças e acessórios
Artes cênicas, espetáculos e atividades complementares não
2680900Fabricação de mídias virgens, magnéticas e ópticas 9001999
especificados anteriormente

3041500Fabricação de aeronaves
9319101Produção e promoção de eventos esportivos
Fabricação de turbinas, motores e outros componentes e
3042300 5914600Atividades de exibição cinematográfica
peças para aeronaves

Fabricação de equipamentos transmissores de comunicação, 1830001Reprodução de som em qualquer suporte


2631100
peças e acessórios
5912001Serviços de dublagem
Fabricação de aparelhos telefônicos e de outros equipamentos
2632900
de comunicação, peças e acessórios 5912002Serviços de mixagem sonora em produção audiovisual

Fabricação de aparelhos de recepção reprodução, gravação e 5920100Atividades de gravação de som e de edição de música
2640000
amplificação de áudio e vídeo
1830002Reprodução de vídeo em qualquer suporte
Fabricação de aparelhos e equipamentos de medida, teste e
2651500 5911101Estúdios cinematográficos
controle

Fabricação de aparelhos eletromédicos e eletroterapêuticos e Atividades de produção cinematográfica, de vídeos e de pro-


2660400 5911199
equipamentos de irradiação gramas de televisão não especificadas anteriormente

Fabricação de equipamentos e instrumentos ópticos, peças e Atividades de pós-produção cinematográfica, de vídeos e de


2670101 5912099
acessórios programas de televisão não especificadas anteriormente

Atividades de produção de fotografias, exceto aérea e subma-


2790202Fabricação de equipamentos para sinalização e alarme 7420001
rina

3240001Fabricação de jogos eletrônicos 7420002Atividades de produção de fotografias aéreas e submarinas

Manutenção e reparação de equipamentos transmissores de 9002702Restauração de obras de arte


9512600
comunicação
5811500Edição de livros
Manutenção e reparação de aparelhos e instrumentos de
3312102 5821200Edição integrada à impressão de livros
medida, teste e controle

5911102Produção de filmes para publicidade


Manutenção e reparação de aparelhos eletromédicos e eletro-
3312103
terapêuticos e equipamentos de irradiação
Serviços de desenho técnico relacionados ã arquitetura e
7119703
engenharia
Manutenção e reparação de equipamentos e instrumentos
3312104
ópticos 7410201Design

Tabela III Atividades de museus e de exploração de lugares e prédios


9102301
Atividades Culturais históricos e atrações similares

CNAE DESCRIÇÃO
9329804Exploração de jogos eletrônicos recreativos

9102302Restauração e conservação de lugares e prédios históricos *** *** ***

8591100Ensino de esportes DECRETO Nº 13.616, 23 DE JUNHO DE 2015.

8592901Ensino de dança Regulamenta Lei nº 9.913, de


16 de julho de 2012, que dis-
8592902Ensino de artes cênicas, exceto dança põe sobre as regras gerais e
específicas a serem obedeci-
8592903Ensino de música das na manutenção e conser-
vação das edificações no Mu-
8592999Ensino de arte e Cultura não especificado anteriormente nicípio de Fortaleza e dá outras
providências.
8593700Ensino de idiomas
O PREFEITO MUNICIPAL DE FORTALEZA, no
8599603Treinamento em informática uso das atribuições que lhe confere o art. 83, inciso VI da Lei
Orgânica do Município de Fortaleza. CONSIDERANDO a ne-
9001901Produção teatral cessidade de regulamentar vistoria técnica, manutenção pre-
ventiva e periódica das edificações e equipamentos públicos e
9001902Produção musical privados no âmbito deste Município. CONSIDERANDO ainda a
necessidade de estabelecer os critérios e as condições que se
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darão à inspeção predial nos termos da Lei nº 9.913, de 16 de efetuada por engenheiro ou arquiteto ou empresa legalmente
julho de 2012. DECRETA: Art. 1º - Este Decreto regulamenta a habilitados nos respectivos Conselhos Profissionais, CREA/CE
Lei Municipal nº 9.913, de 16 de julho de 2012, no que concer- ou CAU/CE, que elaborará o Laudo de Vistoria Técnica, obser-
ne a realização de inspeção predial, visando à manutenção vando as normas técnicas da ABNT pertinentes, atestando as
preventiva e periódica das edificações e dos equipamentos, condições de conservação, estabilidade e segurança da edifi-
públicos ou privados no Município de Fortaleza, em seus ele- cação. § 1° - O Laudo de Vistoria Técnica (LVT) deverá con-
mentos estruturais e instalações. Páragrafo Único – A inspeção templar o Certificado de Conformidade do Sistema de Proteção
predial da edificação compreende a vistoria e análise das edifi- Contra Incêndio e Pânico, emitido pelo Corpo de Bombeiros, e,
cações por profissional habilitado, classificando o grau de risco será obrigatoriamente acompanhado do respectivo Registro de
com relação à segurança dos sistemas construtivos, tais como: Responsabilidade Técnica - RRT junto ao CAU/CE ou Anota-
estrutura, alvenarias, revestimentos, cobertura, instalações, ção de Responsabilidade Técnica - ART junto ao CREA/CE,
equipamentos e demais elementos que as compõem. Art. 2º - contendo no mínimo: I - Descrição detalhada do estado geral
Estão obrigadas a realizar a vistoria técnica periódica prevista da edificação (estrutura, instalações e equipamentos); II - As
na Lei nº 9.913/2012: I – as edificações multirresidenci- características das anomalias porventura encontradas e suas
ais/residencial multifamiliar, com 03 (três) ou mais pavimentos; causas; III - As especificações dos pontos sujeitos à manuten-
II – as edificações de uso comercial, industrial, institucional, ção preventiva ou corretiva, bem como a periodicidade das
educacional, recreativo, religioso e de uso misto; III – as edifi- mesmas; IV - As medidas saneadoras a serem utilizadas; V -
cações de uso coletivo, públicas ou privadas; IV – as edifica- Os prazos máximos para conclusão das medidas saneadoras
ções de qualquer uso, desde que representem perigo à coleti- propostas. § 2° - Detectada situação de risco iminente à segu-
vidade. § 1º - Para efeito deste decreto as edificações multirre- rança da edificação, o profissional ou empresa responsável
sidenciais ou residenciais multifamiliares são aquelas destina- pela vistoria deverá notificar o responsável pela edificação
das à habitação permanente, correspondendo a mais de uma sobre as medidas a serem tomadas de imediato, bem como
habitação por lote, agrupadas verticalmente. § 2º - A vistoria informar a situação ao Corpo de Bombeiros e ao órgão de
periódica é obrigatória, independentemente do número de Defesa Civil competente. § 3° - Os sistemas mecânicos e/ou
pavimentos e do uso, em todas as fachadas de qualquer prédio elétricos, instalações e equipamentos, tais como de elevadores,
com projeção de marquise ou varanda sobre o passeio público. escadas rolantes, plataforma de elevação, esteiras rolantes,
§ 3º - Consideram-se edificações de qualquer uso que repre- monta-cargas, subestações, grupo geradores, de prevenção e
sentem perigo à coletividade aquelas assim classificadas pelo combate a incêndio, ar-condicionado, gases, caldeiras, trans-
órgão municipal competente. Art. 3º - Os responsáveis pelas formadores e outros que façam parte da edificação, deverão
edificações ou equipamentos existentes no Município de Forta- ser submetidos a vistorias técnicas e elaboração de laudos
leza ficam obrigados a realizar vistorias técnicas periódicas, às técnicos específicos por profissionais habilitados. Art. 7° - Na
suas expensas, para verificar as condições de conservação, hipótese da constatação de irregularidades, os responsáveis
estabilidade e segurança e garantir, quando necessário, a exe- pelas edificações deverão providenciar, nos prazos definidos
cução das medidas reparadoras e o saneamento das irregulari- no laudo técnico de vistoria, a recuperação, manutenção, re-
dades indicadas no referido laudo. Parágrafo Único – Entende- forma ou restauro necessário à segurança e utilização das
se como responsável pelo imóvel o proprietário, o condomínio, mesmas. § 1° - Nas hipóteses do caput, incumbe ao responsá-
representado pelo síndico ou administrador, os gestores ou vel pela edificação e ao profissional autor do laudo protocolar
ocupante do imóvel a qualquer título. Art. 4º - A realização das junto à SEUMA pedido de prorrogação de prazo para obtenção
vistorias técnicas periódicas deverá observar a seguinte perio- do Certificado de Inspeção Predial (CIP) e Laudo Técnico con-
dicidade: I – anualmente, para edificações com mais de 50 clusivo. § 2° - As obras de reparo ou reforma indicadas no
(cinquenta) anos; II – a cada 02 (dois) anos, para edificações laudo técnico deverão obter prévia autorização do órgão muni-
entre 31 (trinta e um) e 50 (cinquenta) anos; III – a cada 03 cipal competente, nos termos do Código de Obras e Posturas
(três) anos, para edificações entre 21 (vinte e um) e 30 (trinta) do Município. Art. 8° - Esgotado o prazo previsto no § 1° do
anos e, independentemente da idade, para edificações comer- artigo 7° e persistindo as irregularidades no estado de conser-
ciais, industriais, privadas não residenciais, clubes de entrete- vação das edificações e equipamentos públicos e privados,
nimento e para edificações públicas; IV – a cada 05 (cinco) contatadas nos Laudos de Vistoria Técnica (LVT), sem que os
anos, para edificações com até 20 (vinte) anos. § 1º - Realiza- responsáveis pela edificação tenham adotado as medidas
da a vistoria técnica e atestado em laudo que todas as obras de elencadas no artigo 7°, o município aplicará as sanções admi-
reparo e conservação indicadas foram executadas, estando a nistrativas, civis e penais cabíveis. Parágrafo Único - A consta-
edificação em boas condições para o uso proposto, o prazo tação a que se refere o caput deste artigo, bem como a aplica-
para realização de nova vistoria será suspenso por 05 (cinco) ção de sanções administrativas, também ocorrerá quando se
anos. § 2º - Se, a qualquer momento, for identificado dano à tratar de sistemas mecânicos ou elétricos, instalações e equi-
edificação capaz de representar perigo à coletividade, o órgão pamentos. Art. 9° - Após a realização da vistoria técnica e ex-
municipal competente notificará o responsável pelo imóvel para pedição de laudo atestando que o imóvel se encontra em con-
realização de nova vistoria técnica, independente dos prazos dições adequadas de conservação, estabilidade e segurança, o
indicados no caput ou da suspensão prevista no parágrafo responsável pela edificação solicitará a Secretaria Municipal de
anterior. Art. 5° - A idade do imóvel será contada a partir da Urbanismo e Meio Ambiente - SEUMA a expedição de Certifi-
data da expedição do Habite-se e, em sua ausência, a conta- cado de Inspeção Predial (CIP), mediante preenchimento de
gem se dará a partir da data da abertura da matrícula no Cartó- formulário próprio online, disponível na página da Secretaria
rio de Registro de Imóveis em nome do primeiro proprietário ou, Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente - SEUMA,
ainda, a partir de outra evidência que possibilite sua aferição. § http://www.fortaleza.ce.gov.br/seuma. Parágrafo Único - Do
1° - Considera-se outra evidência qualquer ato comprobatório requerimento constarão as seguintes informações: I - Identifi-
da idade da construção do prédio objeto da vistoria técnica, cação do responsável pelo imóvel; II - Descrição e localização
como a averbação da edificação na matrícula imobiliária ou do imóvel; III - Laudo de Vistoria Técnica (LVT), elaborado e
atualização cadastral do imóvel para fins de IPTU. § 2° - As assinado por profissional habilitado; IV - Identificação do profis-
disposições contidas no caput serão aplicáveis às alterações sional responsável pela elaboração do Laudo Técnico, com o
construtivas, sem prejuízo dos prazos indicados no artigo 4°. § respectivo Registro ou Anotação de Responsabilidade Técnica;
3° - Não se eximem das obrigações estipuladas neste decreto V - Declaração firmada pelo responsável da edificação e por
às obras inconclusas, incompletas, irregulares, abandonadas profissional habilitado atestando a realização das obras de
ou ocupadas, cuja idade será contada a partir da data de libe- manutenção e recuperação da edificação, caso necessárias,
ração do alvará de construção. § 4° - No caso de inexistência nos termos do Laudo de Vistoria Técnica (LVT); VI - Declara-
de Alvará de Construção, nos termos acima expostos, a idade ção firmada pelo responsável da edificação e por profissional
do imóvel será contada através de qualquer evidência que habilitado atestando de que a edificação encontra-se em condi-
possibilite sua aferição. Art. 6° - A vistoria técnica deverá ser ções adequadas de conservação, estabilidade e segurança; VII
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- Comprovante de pagamento da taxa de expediente. Art. 10 - Lei Orgânica do Município de Fortaleza, considerando o dispos-
O Certificado de Inspeção Predial (CIP) deverá ser afixado em to no artigo 404 da Lei Complementar n° 159, de 23 de dezem-
local visível a todos os usuários da edificação, bem como aos bro de 2013. DECRETA:
agentes públicos responsáveis pela fiscalização. Parágrafo
Único - Os responsáveis pelas edificações e equipamentos de CAPÍTULO I
que trata este decreto deverão manter os relatórios ou laudos DA DISPOSIÇÃO PRELIMINAR
técnicos das vistorias realizadas em local acessível a fiscaliza- Art. 1° - A isenção do Imposto sobre a Proprieda-
ção municipal. Art. 11 - As informações do Laudo de Vistoria de Predial e Territorial Urbana (IPTU), prevista no artigo 282 do
Técnica e a realização das obras de reparo ou reforma nele Código Tributário do Município de Fortaleza, instituído pela Lei
indicadas são de responsabilidade exclusiva do profissional Complementar n° 159, de 23 de dezembro de 2013, será reco-
habilitado e do responsável legal da edificação. Parágrafo Úni- nhecida com base nas normas estabelecidas neste decreto.
co - A expedição do Certificado de Inspeção Predial não gera
corresponsabilidade do Município de Fortaleza. Art. 12 - São CAPÍTULO II
consideradas infrações ao que define o presente decreto: I - DA ISENÇÃO DO IPTU DOS IMÓVEIS DE CLUBES SOCIAIS
Não possuir Certificado de Inspeção Predial (CIP); II - Não
afixar o Certificado de Inspeção Predial (CIP) em local visível Art. 2° - O imóvel de propriedade de clubes soci-
aos usuários e agentes públicos; III - Apresentar Certificado de ais, utilizados como sede, serão isentos de 50% (cinquenta por
Inspeção Predial (CIP) fora do prazo de validade; IV - Não cento) do valor do IPTU. § 1° - O valor correspondente à isen-
executar totalmente as medidas saneadoras indicadas no res- ção de que trata o caput deste artigo será revertido ao municí-
pectivo Laudo de Vistoria Técnica (LVT), nos prazos ali defini- pio, através de disponibilização gratuita das instalações dos
dos; V - Obstruir ou impedir a ação fiscalizadora dos agentes beneficiados para a realização de eventos sociais, esportivos e
públicos. Parágrafo Único - Não incidirão nas infrações dos culturais, de interesse do poder público municipal, nos termos
incisos I e II, os proprietários e responsáveis pelas edificações dispostos nos artigos 4° e 5° deste decreto. § 2° - A isenção
que se enquadrarem nas hipóteses do artigo 7º deste decreto. prevista no caput deste artigo poderá ser ampliada para 100%
Art. 13 - As infrações ao disposto neste Decreto, sem prejuízo (cem por cento) do valor do IPTU devido, se os clubes sociais
de outras sanções administrativas, civis e penas cabíveis, es- disponibilizarem gratuitamente as suas instalações para a reali-
tão sujeitas à aplicação das seguintes penalidades: I - Multa de zação de eventos sociais, esportivos e culturais, de interesse
R$ 1.000,00 (um mil reais), pelo descumprimento do inciso II do da Administração Pública Municipal, conforme disposto nesta
artigo 11 deste Decreto; II - Multa de R$ 2.000,00 (dois mil seção. Art. 3° - Considera-se clube social a associação sem
reais), pelo descumprimento do inciso III do artigo 9º deste fins lucrativos que tenha como objeto, previsto no seu Estatuto
Decreto; III - Multa de R$ 3.000,00 (três mil reais), pelo des- Social, a promoção de atividades de natureza social, cultural ou
cumprimento do inciso IV do artigo 9º deste Decreto; III - Multa esportiva aos associados. Art. 4° - Para fins do disposto no § 2°
de R$ 4.000.00 (quatro mil reais), pelo descumprimento dos do artigo 2° deste decreto, os clubes sociais deverão celebrar
incisos I e V do artigo 9º deste Decreto; IV - Multa de convênio com o Município de Fortaleza, com a interveniência
R$ 5.000,00 (cinco mil reais), quando além de descumprir o ou da Secretaria de Esporte e Lazer do Município, ou da Secre-
inciso IV do artigo 9º deste Decreto, a edificação for classifica- taria Municipal de Educação ou da Coordenadoria da Juventu-
da como "sem condição de uso". § 1º - A constatação das in- de e cumprir rigorosamente o conveniado. § 1° - Para fins dis-
frações referidas no caput deste artigo importará na lavratura posto no caput deste artigo, os clubes sociais interessados
de auto de infração cujo prazo de defesa será de 05 (cinco) deverão protocolizar termo de adesão e compromisso junto aos
dias. § 2º - No caso de reincidência, permanecendo o autuando órgãos mencionados no caput deste artigo, anexando cópia: I -
inerte, será lavrado novo auto de infração com a aplicação da Do estatuto social atualizado; II - A ata de eleição da diretoria;
multa em dobro. § 3º - Constatado pela fiscalização que a edifi- III - Do comprovante de inscrição e situação cadastral junto ao
cação apresenta risco a coletividade, deverá comunicar o órgão CNPJ; IV - Da relação dos imóveis de propriedade de clubes
municipal competente para que sejam adotadas as medidas sociais localizados no território do Município de Fortaleza que
necessárias à garantia da integridade física da população. § 4º são utilizados como sede, acompanhada das respectivas ma-
- Não havendo defesa ou esta sendo julgada improcedente, o trículas atualizadas. § 2° - Constituem cláusulas essenciais do
auto de infração gerará a aplicação da multa correspondente. § convênio previsto no caput deste artigo: I - A definição da ces-
5º - Os valores das multas, expressos em moeda corrente são não onerosa das suas instalações para a realização de
nacional, serão reajustados anualmente mediante aplicação do eventos sociais, esportivos e culturais, de interesse da Adminis-
IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo tração Pública Municipal, como objeto do convênio; II - A indi-
Especial), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e cação da forma pela qual o objeto será executado e acompa-
Estatística (IBGE) ou de índice que venha a substituí-lo. Art. 14 nhado pelo concedente. § 3° - A forma de acompanhamento
- Os proprietários ou responsáveis legais das edificações cons- prevista no inciso II do § 2° deste artigo deverá ser suficiente
tantes no artigo 2º deste Decreto deverão realizar no prazo de para garantir a plena execução do objeto do convênio. § 4° - Os
180 (cento e oitenta) dias a vistoria técnica para fins de obten- clubes sociais poderão denunciar o convênio previsto neste
ção do Certificado de Inspeção Predial (CIP). Parágrafo Único - artigo, a qualquer tempo, mediante comunicação ao órgão
Nos casos em que Laudo de Vistoria Técnica constate a ne- interveniente, com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias.
cessidade de realização de obras de reparo ou reforma, incum- § 5° - Para fins do disposto neste artigo, os clubes sociais de-
birá ao responsável pela edificação requerer prorrogação de verão: I - Estar adimplentes com as obrigações tributárias para
prazo nos termos do artigo 7º. Art. 15 - Este decreto entrará em com o Município de Fortaleza a partir da celebração do convê-
vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições nio; II - Ter cumprido as obrigações de convênios celebrados
em contrário. PAÇO MUNICIPAL, em 23 de junho de 2015. anteriormente com o Município de Fortaleza. Art. 5° - Indepen-
Roberto Cláudio Rodrigues Bezerra - PREFEITO MUNICI- dentemente da celebração do convênio previsto no artigo 4°
PAL DE FORTALEZA. deste decreto, em função do disposto no caput e § 1° do artigo
*** *** *** 2° deste decreto, os clubes sociais deverão ceder gratuitamen-
te as suas instalações para a realização de eventos sociais,
DECRETO N° 13.617, DE 23 DE JUNHO DE 2015. esportivos e culturais, de interesse da Administração Pública
Municipal, pelo menos 2 (duas) vezes por ano. Parágrafo Único
Regulamenta a isenção de - O não atendimento ao disposto no caput neste artigo implica
IPTU de clubes sociais e dá ou- a suspensão da isenção tributária no exercício imediatamente
tras providências. subsequente. Art. 6° - A utilização das instalações dos clubes
sociais conveniados pelos órgãos e entidades do município
O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE FORTALEZA, será programada e coordenada por qualquer dos órgãos da
no uso da atribuição que lhe confere o artigo 76, inciso VI, da administração mencionados no art. 4°. Art. 7° - Os órgãos e

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