You are on page 1of 47

VINO VIEJO Y ODRES NUEVOS.

LA HISTORIA FISCAL EN MÉXICO

LuisjÁUREGUI
Instituto de Investigaciones Dr. José María Luis Mora1

E N 1 8 9 1 EL HISTORIADOR ESTADOUNIDENSE F r e d e r i c k Jackson


T u r n e r declaraba que "cada é p o c a escribe de nuevo la his-
t o r i a del pasado, sobre la base de las condiciones que pre-
d o m i n a n en su p r o p i o t i e m p o " . 2 La a f i r m a c i ó n es de sobra
c o n o c i d a p o r todos. Sin embargo, ¿ p u e d e acaso aplicarse
a la historia fiscal? El objeto d e l presente trabajo es respon-
d e r a esta p r e g u n t a p a r t i e n d o de la base de que en cada
s i t u a c i ó n de r e f o r m a fiscal (o de paquete e c o n ó m i c o que
i n c o r p o r a r a u n a r e f o r m a fiscal) se ha generado u n corpus
de fuentes al respecto y de revisión histórica. El ensayo tra-
baja con la hipótesis de que, efectivamente, b u e n a parte de
las interpretaciones sobre el pasado fiscal m e x i c a n o se ha
generado en p e r í o d o s de r e f o r m a e c o n ó m i c a . E l ejercicio
es, p o r o t r o lado, u n a o p o r t u n i d a d para hacer u n a revisión
de la p r o d u c c i ó n h i s t ó r i c a sobre la fiscalidad mexicana.

1
A g r a d e z c o el a p o y o b r i n d a d o p o r el C o n s e j o N a c i o n a l de C i e n c i a y
T e c n o l o g í a p a r a la e l a b o r a c i ó n de este t r a b a j o q u e q u e d a i n s c r i t o e n
u n p r o y e c t o m á s a m p l i o s o b r e la h i s t o r i a de la fiscalidad m e x i c a n a e n el
s i g l o XIX.
2
M A V E R , 1968, p. 130.

HMex, L I I : 3, 2 0 0 3 725
726 LUISJÁUREGUI

EL VINO VIEJO: IAS FUENTES FISCALES MEXICANAS

A finales del siglo X V I I I los ilustrados borbones emprendie-


ron u n o de los programas modernizadores m á s ambiciosos
de la historia de M é x i c o . S e g ú n sus i d e ó l o g o s , se trataba de
que los territorios americanos fueran mercado de las m a n u -
facturas e s p a ñ o l a s , de que se f o m e n t a r a a ciertos sectores
productivos, en particular la m i n e r í a , para que p r o d u j e r a n
más y pagaran m á s impuestos, de que se crearan m o n o p o -
lios estatales que p r o p o r c i o n a r a n recursos a la m e t r ó p o l i y
de que, en general, se gravaran, m á s que p r o h i b i r , diversos
productos y actividades comerciales. La estrategia se lleva-
ría a cabo mediante u n a r e f o r m a administrativa general que
contemplaba la c r e a c i ó n de u n cuerpo de funcionarios, sin
p r o p i e d a d en el cargo, al servicio de la c o r o n a y con la tarea
específica de maximizar la r e c a u d a c i ó n del Real Erario.
La estrategia b o r b ó n i c a c o n c e b í a a u n Estado basado
en criterios ilustrados de r a c i o n a l i z a c i ó n d e l ejercicio d e l
poder, de a h í la presencia de nuevos funcionarios desliga-
dos de las clases aristócratas. C o m o parte de esta p o l í t i c a
racionalizadora, se gesta u n cambio de c o n c e p c i ó n de l o
que es la Real Hacienda; de ser u n a p r o p i e d a d m u e r t a que
p r o p o r c i o n a b a arriendos al rey e n f o r m a de impuestos,
p a s ó a transformarse en u n capital de la corona sujeto de
ser explotado r a c i o n a l m e n t e m e d i a n t e las empresas guber-
namentales, la l i b e r t a d d e l c o m e r c i o y el f o m e n t o a ciertas
actividades productivas. 3
La p r o b l e m á t i c a a la que se e n f r e n t a r o n los borbones
r e q u e r í a de soluciones basadas en la r a z ó n , p o r l o cual era
necesario desechar los "proyectos extravagantes de los ar-
bitristas" que h a b í a n p r e d o m i n a d o d u r a n t e el siglo X V I I . 4
Para ello y c o m o parte d e l p r o g r a m a de reformas, las auto-
ridades imperiales t u v i e r o n el c u i d a d o de exigir a virreyes
e intendentes en las posesiones americanas toda la informa-
c i ó n necesaria p a r a j u s t i f i c a r — e n t r e otras, aunque n o p o r

3
GUERRERO O R O Z C O , 1994, pp. 64 v 109.
4
L a c i t a es de M a n u e l C o l m e i r o , t e ó r i c o e s p a ñ o l d e la a d m i n i s t r a c i ó n
p ú b l i c a d e l siglo x i x , c i t a d o p o r GUERRERO OROZCO, 1994, p. 82, n o t a .
LA HISTORIA FISCAL EN MEXICO 727

ello las menos i m p o r t a n t e s — las decisiones de c a r á c t e r fis-


cal. Esta i n f o r m a c i ó n fue l o que se c o n o c i ó c o m o el " L i b r o
de la R a z ó n General de la Real H a c i e n d a " . Es éste u n a
" r e c o p i l a c i ó n de leyes, derogadas y las a ú n vigentes, que pu-
d i e r a n dar informaciones relacionadas con el á m b i t o finan-
ciero y su situación en la Nueva E s p a ñ a " ; fue encargado p o r
el segundo virrey Revillagigedo y elaborado p o r el i n t e n -
dente F a b i á n de Fonsecay el c a p i t á n de dragones Carlos de
U r r u t i a . 5 Quizá c o m o resultado de que esta " r e c o p i l a c i ó n "
fue p u b l i c a d a a mediados d e l siglo X I X , p u e d e afirmarse
que el trabajo de Fonsecay U r r u t i a , que hoy conocemos co-
mo la Historia General de la Real Hacienda, m a r c a el i n i c i o de
las fuentes fiscales para la historia de M é x i c o .
C o n la llegada d e l liberalismo y sus p r i n c i p i o s que obli-
gaban al ejercicio de g o b i e r n o celosamente vigilado p o r las
Cortes, la m a y o r í a de los d o c u m e n t o s fiscales y administra-
tivo-fiscales c o m e n z a r o n a ser publicados. Esta p r á c t i c a
que, p u d i e r a pensarse, responde a u n p r i n c i p i o de "liber-
t a d de i m p r e n t a " , t a m b i é n busca c o m u n i c a r las bondades
de tal o cual m e d i d a fiscal o " a m p l i a r " el c o n o c i m i e n t o téc-
n i c o de los funcionarios encargados d e l c o b r o - a s i g n a c i ó n
de los recursos d e l Estado. Así, en las p o s t r i m e r í a s colonia-
les y primeras d é c a d a s d e l p e r i o d o i n d e p e n d i e n t e se obser-
va la p u b l i c a c i ó n de m ú l t i p l e s trabajos cuyo destino n o
necesariamente era el p ú b l i c o en general, sino los funcio-
narios gubernamentales. Estos trabajos eran, en muchos
sentidos, "libros de t e x t o " o "manuales t é c n i c o s " que acer-
caban la t e o r í a y la p r á c t i c a fiscal al f u n c i o n a r i o . 6
L a a d o p c i ó n en M é x i c o d e l esquema de pensamiento l i -
b e r a l preconizado p o r las Cortes de C á d i z c o n t i n u ó la ten-
d e n c i a de publicar t o d o t i p o de d o c u m e n t o s en la f o r m a de
folletos. E n f u n c i ó n del p ú b l i c o lector, el f o l l e t o fiscal te-
n í a varios p r o p ó s i t o s : i n f o r m a r sobre las reformas fiscales

3
PIETSCHMANN, 1 9 9 6 , p p . 211-212.
6
A g r a d e z c o a N i c o l e G i r ó n h a b e r m e l l a m a d o la a t e n c i ó n sobre el " p ú -
b l i c o " al q u e se d e s t i n a b a n las p u b l i c a c i o n e s fiscales y administrativo-fis-
cales d e l siglo x i x . Su p r e g u n t a es, p o r l o d e m á s , m u y p e r t i n e n t e a la luz
d e su t r a b a j o sobre la f o l l e t e r í a m e x i c a n a e n la é p o c a . G I R Ó N et al, 2 0 0 1 .
728 LUISJÁUREGUI

o administrativo-fiscales; f o r m a r o p i n i ó n entre los grupos


de interés — e n t r e los cuales se hallaban distintos m i e m -
bros d e l congreso, empleados de los poderes ejecutivo fe-
deral y estatal, y personas directamente afectadas p o r la
r e f o r m a — ; ilustrar en t o r n o a la nueva cultura l i b e r a l y
"construir la m e m o r i a histórica d e l p a í s i n d e p e n d i e n t e que
[se] comenzaba a edificar". 7 ¿ P o r q u é publicar en folleto y
no en el p e r i ó d i c o ? E l folleto era de consumo m á s " a m p l i o ,
conciso y e x p e d i t o " que el p e r i ó d i c o , p o r lo que facilitaba
la f o r m a c i ó n de la o p i n i ó n p ú b l i c a alrededor de a l g ú n
tema e s p e c í f i c o . E n tal sentido, el folleto "influía sobre el
curso de los acontecimientos y t e n í a c o m o fin ú l t i m o llegar
a la mayor cantidad posible de lectores". 8
E n los acervos de folletería es m u y grande el n ú m e r o
de publicaciones sobre las finanzas p ú b l i c a s , mismas que se
m u l t i p l i c a n en periodos de " r e f o r m a fiscal". Las Cortes de
C á d i z p r o p o n í a n el establecimiento de contribuciones d i -
rectas c o m o u n i m p u e s t o igualitario, j u s t o , barato y que n o
distorsionaba el f u n c i o n a m i e n t o d e l m e r c a d o . 9 E m p e r o ,
durante esos a ñ o s , y q u i z á p o r las circunstancias que vivía
ese espacio c o l o n i a l , la folletería generada n o l l e g ó a la
Nueva E s p a ñ a ; s ó l o se c o m u n i c a r o n las disposiciones fisca-
les, c o n sus consecuentes modificaciones, mediante bandos
y circulares. 1 0

7
FLORESCANO, 1 9 8 6 , v o l . 1 , pp. 7-8.
8
SOBERÓN M O R A , 2 0 0 1 , p p . 432-433.
9
Las c o n t r i b u c i o n e s o i m p u e s t o s d i r e c t o s se d i s t i n g u e n d e los i n -
d i r e c t o s , q u e e n el caso d e l M é x i c o c o l o n i a l y d e c i m o n ó n i c o e r a n p r i n -
c i p a l m e n t e las alcabalas, e n el s e n t i d o d e ' q u e a q u é l l o s g r a v a n u n a
m a n i f e s t a c i ó n d i r e c t a y d u r a d e r a de la c a p a c i d a d de pago de los c o n t r i -
buyentes, a d i f e r e n c i a d e la alcabala q u e grava u n acto e c o n ó m i c o . Co-
MÍN, 1 9 9 6 , p p . 4 6 - 4 7 . Se c o n s i d e r a e l i m p u e s t o m á s r e p r e s e n t a t i v o de la
escuela d e p e n s a m i e n t o e c o n ó m i c o l i b e r a l p o r q u e su e s p í r i t u se basa e n
los p r i n c i p i o s d e i g u a l d a d y e q u i d a d .
10
L a c o m p r o b a c i ó n de esto surge d e u n a b ú s q u e d a e n los c a t á l o g o s
m e x i c a n o s d e los f o l l e t o s m á s i m p o r t a n t e s g e n e r a d o s p o r la R e g e n c i a y
las Cortes d e C á d i z e n t r e 1 8 0 8 - 1 8 1 4 . L o s c a t á l o g o s son, RIVAS M A T A et al,
1 9 8 5 ; GARRITZ, 1 9 9 0 , y M E Z A O u v E R y OLIVERA L Ó P E Z , 1 9 9 3 y 1 9 9 6 . L a iden-
t i f i c a c i ó n de la f o l l e t e r í a g a d i t a n a s o b r e c o n t r i b u c i o n e s directas e n L Ó -
PEZ CASTELLANO, 1 9 9 5 y M A R T Í N E Z DE M O N T A O S , 1999.
LA HISTORIA FISCAL EN MÉXICO 729

E n el M é x i c o i n d e p e n d i e n t e , que en lo i d e o l ó g i c o abra-
z ó la causa liberal quizá c o n m á s fuerza que en la P e n í n s u -
la, t a m b i é n se propuso el establecimiento de las llamadas
contribuciones directas. U n a revisión r á p i d a al m á s i m p o r -
tante c a t á l o g o de folletería para ese p e r i o d o (1820-1874),
que es el de la C o l e c c i ó n Lafragua en el F o n d o Reservado
de la Biblioteca Nacional, nos muestra u n a c o r r e l a c i ó n
i m p o r t a n t e entre los p r i m e r o s periodos de reforma fiscal,
c u a n d o se d i s c u t í a la conveniencia de aplicar o n o este
i m p u e s t o , y el n ú m e r o de folletos publicados, tanto p o r ins-
tituciones públicas como particulares. E n Guadalajara, J o s é
M a r í a G i l p u b l i c ó en 1821 u n i m p r e s o en d o n d e cuantifi-
c ó la carga de las alcabalas sobre el c o n s u m i d o r y d e m o s t r ó
los beneficios de los impuestos d i r e c t o s . 1 1 E n igual l í n e a se
e n c u e n t r a n los trabajos de Negreiros y Soria publicados en
1822, 1 2 dos impresos a n ó n i m o s de ese a ñ o , que al parecer
t e n í a n c o m o objeto convencer a u n p ú b l i c o m á s a m p l i o
sobre las bondades de las contribuciones directas, 1 3 y el ma-
nuscrito de 1823 que J u a n Wenceslao Barquera envió a la
S e c r e t a r í a de G o b e r n a c i ó n . É s t e fue u n b i e n documenta-
d o trabajo que n o r e c i b i ó el beneficio de la i m p r e n t a y que
m e r e c i ó el c o m e n t a r i o de "papel curioso" p o r parte de u n
archivista de la é p o c a .
Es i m p o r t a n t e aclarar que la c o r r e l a c i ó n entre escritos
— p u b l i c a d o s y n o — y r e f o r m a fiscal se da sólo en los p r i -
meros intentos de establecer las contribuciones directas;
e s p e c í f i c a m e n t e en 1822-1823. A l a ñ o siguiente se empren-
d i ó el establecimiento de u n a c o n t r i b u c i ó n directa del t i p o
de " c u p o p r o v i n c i a l " , que en M é x i c o se d e n o m i n ó " c o n t i n -
gente". Este impuesto suscitó poca d i s c u s i ó n , principal-
m e n t e p o r q u e la c o n t r i b u c i ó n n o gravaba a individuos,
sino a entidades federadas, p o r l o que su efecto se vino a
sentir en el m o m e n t o de c o b r a r l o y n o en el de negociar-
l o ; y esto s ó l o en el á m b i t o de las finanzas estatales. A u n así,
al i n t e r i o r d e l Segundo Congreso Constituyente (que fue

1 1
GIL, 1821.
1 2
NEGREIROS Y SORIA, 1822.
13
Noticia interesante..., 1 8 2 2 y Si el congreso adopta..., 1822.
730 LUISJÁUREGUI

el que " r e p a r t i ó " las rentas entre estados y f e d e r a c i ó n c o n


motivo de la a d o p c i ó n de la f o r m a de gobierno federal) se
dio u n fuerte debate entre los diputados del Estado de M é -
xico, que era el que m á s p e r d í a c o n el esquema d e l "con-
tingente", y los ministros de H a c i e n d a veracruzanos que
d e f e n d í a n el p l a n , p r o b a b l e m e n t e porque presagiaba la eli-
m i n a c i ó n de las alcabalas y el consecuente f o m e n t o d e l
comercio i n t e r r e g i o n a l que beneficiaba a las o l i g a r q u í a s de
V e r a c r u z . 1 4 Posteriormente, cuando se propuso la r e f o r m a
del contingente, en 1830 (de u n a cuota a u n porcentaje)
se volvió a generar u n a d i s c u s i ó n entre las autoridades fe-
derales y las estatales. 1 5
Igualmente, e n los periodos posteriores que se p r e t e n -
dió establecer u n a c o n t r i b u c i ó n directa—1829,1836-1838,
1842, 1853-1854, 1868, 1871-1872 v 1 8 9 6 — 1 6 h a b í a p o c o
que discutir, c o m o n o fueran los aspectos administrativos
o sobre las prerrogativas de los estados ante el embate de
la f e d e r a c i ó n sobre sus capacidades fiscales. Fuera de estos
temas, la " g e n e r a c i ó n " de escritos fue ciertamente l i m i t a -
da; cuando m u c h o se cuenta c o n las Memorias de Hacienda
que en algunos a ñ o s fiscales n i siquiera f u e r o n presentadas
o publicadas.

1 4
CASTAÑEDA Z A V A I A , 2 0 0 1 , p p . 1 3 8 - 1 3 9 , nota 8.
'L> Iniciativa que la legislatura, 1 8 3 0 [ D i c t a m e n de la c o m i s i ó n . . . ] , 1 8 3 1
( v é a s e , e n este caso, el v o t o p a r t i c u l a r d e l d i p u t a d o D o m í n g u e z ) ; Voto
particular..., 1 8 3 1 , e Iniciativa que el honorable. . . , 1 8 3 1 .
16
Las c o n t r i b u c i o n e s directas son u n i m p u e s t o a p l i c a d o p r i n c i p a l -
m e n t e p o r el g o b i e r n o g e n e r a l d u r a n t e los r e g í m e n e s centralistas. E n
los lapsos federalistas, a l g u n o s estados r e c u r r i e r o n a esta c o n t r i b u c i ó n .
D u r a n t e la R e p ú b l i c a Restaurada y el p o r f i r i a t o , las c o n t r i b u c i o n e s d i -
rectas f u e r o n aplicadas p r i n c i p a l m e n t e e n el D i s t r i t o F e d e r a l . D e h e c h o ,
c o m o m u e s t r a n las cifras d e C a r m a g n a n i , desde 1 8 6 7 se m a n t u v i e r o n es-
tos g r a v á m e n e s a u n q u e el m o n t o r e c a u d a d o s i e m p r e fue r e l a t i v a m e n t e
r e d u c i d o . CARMAGNANI, 1 9 9 4 , a p é n d i c e 3 . N o fue sino hasta m e d i a d o s de
la d é c a d a de los v e i n t e d e l siglo x x q u e las c o n t r i b u c i o n e s directas ob-
servaron u n f u e r t e i n c r e m e n t o e n su peso r e l a t i v o d e n t r o d e l presupues-
to f e d e r a l . Esto se e x p l i c a p o r q u e desde el p o r f i r i a t o , la f e d e r a c i ó n
e m p r e n d i ó la l i m i t a c i ó n de la c a p a c i d a d fiscal de los estados, l o q u e le
p e r m i t i ó c o n j u n t a r al f e d e r a l i s m o c o n u n i m p u e s t o sobre la r e n t a q u e
p r o p o r c i o n a r a i m p o r t a n t e s c a n t i d a d e s de recursos. A l respecto, v é a s e
ABOITES AGUILAR [ e n p r e n s a ] , cap. 1 , e n p a r t i c u l a r la g r á f i c a 2 .
LA HISTORIA FISCAL EN MÉXICO 731

En 1829, debido tanto a la naturaleza de la administración


de las c o n t r i b u c i o n e s directas c o m o al m o m e n t o histórico
que vivía aquel federalismo, se p u b l i c a r o n dos trabajos de
los congresos de Jalisco y Puebla que r e p u d i a b a n el estable-
c i m i e n t o de estas contribuciones p o r q u e e n su administra-
c i ó n la f e d e r a c i ó n intervenía sobre las capacidades fiscales
de los estados. 1 7 E n 1836-1837 h u b o trabajos publicados
p o r la c o m i s i ó n de hacienda d e l congreso general, que se
refieren a los proyectos de establecer el derecho de patente
y de 2 y 3% sobre fincas urbanas y rústicas respectivamente. 1 8
E n 1837 d e s t a c ó la queja de los comerciantes de la c i u d a d
de M é x i c o c o n t r a los impuestos sobre las fincas urbanas y
la solicitud de que, de acuerdo c o n la ley, se e l i m i n e n las
alcabalas. 1 9 E n el caso de la c o n t r i b u c i ó n de 1836-1837, es
p r o b a b l e que n o se generaran m u c h o s escritos que comen-
taran su establecimiento p o r q u e la d i s c u s i ó n era m u c h o
m á s p r o f u n d a , la cual consistía en la e l i m i n a c i ó n del sis-
t e m a f e d e r a l y la i m p o s i c i ó n d e l c e n t r a l i s m o . E n a l g ú n
n ú m e r o d e l p e r i ó d i c o El Cosmopolita de agosto de 1836 se
c o m e n t a b a , sólo m a r g i n a l m e n t e , sobre el i n c r e m e n t o de
los i m p u e s t o s ; el Diario de Gobierno l o j u s t i f i c a b a p o r la
necesidad de regresar a Texas al o r d e n constitucional; fue-
ra de referencias como éstas, la discusión n o vio la g e n e r a c i ó n
de otros escritos. 2 0
L a c o n t r i b u c i ó n extraordinaria de 1838, destinada a resar-
cir la p é r d i d a de ingresos que resultaba del b l o q u e o fran-
cés del p u e r t o de Veracruz, sí p r o v o c ó la r e a c c i ó n de u n
segmento de la sociedad, p r o b a b l e m e n t e p o r q u e , u n i d a
a la de dos a ñ o s antes, v e n í a a ser u n a carga excesiva. E n
este sentido, n o faltó q u i e n d e f e n d i e r a la p e r m a n e n c i a de
las alcabalas o q u i e n sugiriera que, m á s que nuevos impues-
tos, l o que se r e q u e r í a era u n a r e d u c c i ó n en los gastos del

17
C o n g r e s o d e Jalisco, 1 8 2 9 y C o n g r e s o de P u e b l a , 1 8 2 9 .
18
Proyecto sobre derecho, 1 8 3 6 y Proyectos sobre contribuciones, 1 8 3 6 .
1 9
ALFARO et al, 1 8 3 7 . E l d e c r e t o de e s t a b l e c i m i e n t o de las c o n t r i b u -
c i o n e s d i r e c t a s d e l v e r a n o de 1 8 3 6 c o n t e m p l a b a la e l i m i n a c i ó n de las
alcabalas.
2 0
"Parte n o o f i c i a l " , Diario de Gobierno, c i u d a d de M é x i c o , 9 de agos-
to d e 1 8 3 6 .
732 LUISJÁUREGUI

g o b i e r n o general, p r i n c i p a l m e n t e en lo que se r e f e r í a a los


empleados civiles y m i l i t a r e s . 2 1
A pesar de que en 1842 se estableció el paquete fiscal m á s
i m p o r t a n t e de las primeras cinco d é c a d a s de vida i n d e p e n -
diente, p r o v o c ó poca r e a c c i ó n p o r parte de la sociedad. Es-
ta aparente a p a t í a se explica p r i n c i p a l m e n t e p o r el c l i m a
de o p t i m i s m o que el p a í s vivió en ese a ñ o c o m o r e a c c i ó n a
la o p o s i c i ó n generalizada que g e n e r ó el r é g i m e n de Anas-
tasio Bustamante del a ñ o a n t e r i o r . 2 2 De hecho, este ú l t i m o
mandatario h a b í a establecido u n a c o n t r i b u c i ó n directa que
t a m p o c o g e n e r ó descontentos p o r escrito, sino que m á s
b i e n se d i o en la p r á c t i c a : ejemplo palpable fue su a b o l i c i ó n
p o r parte del g o b e r n a d o r de Jalisco. Por o t r o lado, en 1841
los escritos publicados muestran que lo que m á s a f e c t ó a la
sociedad desde el p u n t o de vista fiscal fue el i n c r e m e n t o de
10 a 15% d e l derecho de consumo que se aplicaba a los pro-
ductos e x t r a n j e r o s . 2 3
T a n t o en materia de impuestos directos c o m o desde la
perspectiva fiscal general, la d é c a d a de los cuarenta del si-
glo X I X fue en la que se p u b l i c a r o n las "recopilaciones" de
decretos, circulares, reglamentos, etc.: la ú n i c a e x c e p c i ó n
previa a esta regla fue la p u b l i c a c i ó n en 1825-1827 de la
Guía de Hacienda de J o s é Ignacio Esteva. E l deseo de reali-
zar "recopilaciones" obedece p r i n c i p a l m e n t e a dos facto-
res: en p r i m e r t é r m i n o , se está r e s p o n d i e n d o al m i s m o
impulso que llevara a Esteva a publicar su Guía, en el senti-
do de p r o p o r c i o n a r "manuales de p r o c e d i m i e n t o s " legales
y administrativos que n o eran otra cosa que u n a r e a c c i ó n a
la a p l i c a c i ó n discrecional e ineficiente de la fiscalidad de
fines de los t r e i n t a . E n este sentido destacan la c o m p i l a c i ó n
de decretos de 1842 p u b l i c a d a p o r la S e c r e t a r í a de Hacien-
da y la Breve instrucción de J o s é Ignacio Piquero p u b l i c a d a
en 1845. 2 4

2 1
AZCÁRATE, 1 8 3 9 y J u n t a d e p a r t a m e n t a l de M é x i c o , 1 8 3 9 .
2 2
TENENBAUM, 1 9 8 5 , pp. 82-85.
2 3
COSTELOE, 2 0 0 0 , p p . 225-230.
21
Colección de los últimos, 1 8 4 2 y PIQUERO, 1 8 4 5 . Es m u y p r o b a b l e q u e
la c o m p i l a c i ó n d e 1 8 4 2 f u e r a t a m b i é n realizada p o r P i q u e r o , e n vista de
LA HISTORIA FISCAL EN MÉXICO 733

Este ú l t i m o d o c u m e n t o n o es u n a m e r a c o m p i l a c i ó n de
decretos, sino que contiene u n c o n c i e n z u d o análisis sobre
c ó m o aplicar las contribuciones directas y p o r q u é fallaron
e n su v e r s i ó n de 1836. E n este ú l t i m o r u b r o t a m b i é n se pue-
de colocar el breve escrito que el a ñ o siguiente publicara
P i q u e r o y e n el que defiende la e l i m i n a c i ó n de las alcaba-
las decretada p o r J o s é M a r i a n o Salas en octubre; la defensa
d e l decreto es sólo u n pretexto para explicar las bondades de
las contribuciones directas y en general, de t o d o el esque-
ma económico liberal.25
L a segunda r a z ó n p o r la cual los a ñ o s cuarenta v i e r o n la
p u b l i c a c i ó n de u n c o n j u n t o de recopilaciones fue e l ya
m e n c i o n a d o deseo de construir u n a m e m o r i a histórica,
q u e en este caso rescatara el esplendor fiscal novohispano
sin dejar a u n lado la u t i l i d a d p r á c t i c a de las recopilacio-
n e s , 2 6 toda vez que para esa d é c a d a continuaba, y b i e n fir-
m e , e l edificio fiscal construido d u r a n t e los a ñ o s de la
d o m i n a c i ó n e s p a ñ o l a . E n este sentido, destaca la publica-
c i ó n de l a r e c o p i l a c i ó n realizada p o r los funcionarios del
s e g u n d o virrey Revillagigedo. Esta p u b l i c a c i ó n , sugerida
p o r el i m p r e s o r Vicente G. Torres al presidente H e r r e r a , se
tituló Historia general de la Real Hacienda, fue p u b l i c a d a en-
tre 1845-1853 y distribuida m e d i a n t e suscripciones. 2 7 E l
m o t i v o de que se i m p r i m i e r a esta o b r a de seis v o l ú m e n e s
l o p r o p o r c i o n a claramente Luis de la Rosa, u n o de los se-
cretarios de H a c i e n d a de 1845, al comunicarle a Torres que
500 ejemplares s e r í a n para las oficinas de rentas de ese m i -

q u e estaba c o n v e n c i d o d e q u e é s t a era l a ú n i c a f o r m a d e " u n i f i c a r " e l


e d i f i c i o fiscal m e x i c a n o . N o m e n o s i m p o r t a n t e e r a e l h e c h o de q u e Pi-
q u e r o f u e d i r e c t o r g e n e r a l de Alcabalas y C o n t r i b u c i o n e s D i r e c t a s des-
d e 1 8 4 2 y u n o d e los a r t í f i c e s de la r e f o r m a fiscal d e ese a ñ o .
2 5
PIQUERO, 1 8 4 6 . U n i n t e r e s a n t e r e l a t o sobre e l i n t e n t o d e a b o l i r las
a l c a b a l a s e n 1 8 4 6 e n R m SAUSI G A R A V I T O , 1998.
2 6
Parte d e este esfuerzo fue sin d u d a l a p u b l i c a c i ó n e n 1 8 3 7 d e l Dic-
cionario razonado de legislación, civil, penal, comercial y forense de J o a q u í n de
E s c r i c h e , y e n 1 8 3 9 d e las Pandectas hispano-mexicanas, de J u a n N . R o d r í -
g u e z d e San M i g u e l . ESCRICHE, 1 9 9 3 y RODRÍGUEZ DE SAN M I G U E L , 1991.
2 7
FONSECA y URRUTLA, 1845-1853.
734 LUISJÁUREGUI

nisterio " a t e n d i e n d o a la u t i l i d a d que la lectura de ella va a


p r o p o r c i o n a r a las oficinas de h a c i e n d a " . 2 8
L a parte de las contribuciones directas d e l paquete fis-
cal de 1842 fue la base d e l que impusiera el g o b i e r n o de
Santa A m i a e n 1853. 2 9 Esto resulta t a n t o de que l a regla-
m e n t a c i ó n de aquel impuesto era sumamente minuciosa
c o m o de que fue u n o de los pocos casos de éxito en la his-
toria fiscal del M é x i c o i n d e p e n d i e n t e . 3 0 Sin embargo, el
restablecimiento de las c o n t r i b u c i o n e s directas d u r a n t e la
ú l t i m a d i c t a d u r a santanista casi n o g e n e r ó escrito alguno,
n i e n favor n i e n c o n t r a . 3 1 Esto se explica p o r la l i m i t a c i ó n
de la l i b e r t a d de i m p r e n t a (la Ley Lares de marzo de 1853)
que se d i o unos meses antes de p r o m u l g a r el nuevo paque-
te fiscal.32 E n t o d o caso, vale c o m e n t a r que el hecho de que
no aparecieran escritos e n o p o s i c i ó n a las c o n t r i b u c i o n e s
directas n o necesariamente significó que n o la h u b i e r a . L a
baja r e c a u d a c i ó n de este impuesto muestra que la sociedad
hallaba formas de resistencia a su pago que muchas veces
t e n í a n que ver c o n "lagunas" legales o administrativas aun-
que t a m b i é n r e s p o n d í a n a la naturaleza de este impuesto.
Esto lleva a la c o n c l u s i ó n de que, e n t r e m á s "lagunas" se
presentaran e n los decretos, menos necesidad h a b í a de
oponerse p o r escrito a la c o n t r i b u c i ó n . U n e j e m p l o elo-
cuente de la o p o s i c i ó n social a u n i m p u e s t o la describe Váz-
quez M a n t e c ó n e n r e l a c i ó n c o n el de puertas y ventanas de
inicios de 1854: " l a r e a c c i ó n de m u c h o s mexicanos fue
tapiar todas sus ventanas y portales exteriores. L a de las
autoridades fue tratar de i m p e d i r l o , hasta que aceptaron
que t o d o d u e ñ o de finca p o d í a tapiar cuantas puertas y ven-
tanas j u z g a r a c o n v e n i e n t e " . 3 3
Los a ñ o s c o m p r e n d i d o s entre el t r i u n f o de la r e v o l u c i ó n
de A y u d a y l a R e p ú b l i c a Restaurada v i e r o n pocas y m u y

2 8
L u i s d e l a Rosa a V i c e n t e G . T o r r e s , M é x i c o , 8 d e agosto de 1845,
e n FONSECA v U R R U T I A . 1845-1853, v o L 1 , s.p.
2 9
A l respecto, v é a s e Colección de los supremos, 1853.
3 0
TENENBAUM 1985, p . 86, c u a d r o III.6.
3 1
A l p a r e c e r u n caso d e e x c e p c i ó n fue ESPINOSA et al, 1853.
3 2
VÁZQUEZ M A N T E C Ó N , 1 9 8 6 , p p . 93-110.
3 3
VÁZQUEZ M A N T E C Ó N , 1986, p p . 1 4 0 - 1 4 1 .
LA HISTORIA FISCAL EN MÉXICO 735

p o c o productivas contribuciones directas, las cuales se con-


c e n t r a r o n p r i n c i p a l m e n t e en gravar las fincas rústicas y
urbanas. Por o t r o lado, es m u y probable que, tal y c o m o su-
c e d i ó en el p r i m e r federalismo, estos impuestos pasaran a
manos de los estados; de hecho, c o n m o t i v o de la guerra de
R e f o r m a y la i n t e r v e n c i ó n francesa, el g o b i e r n o constitu-
cional se vio obligado a delegar sus facultades fiscales, or-
dinarias y extraordinarias, a los comandantes m i l i t a r e s . 3 4
Esto significa, en ú l t i m a instancia, que las contribuciones
directas de este p e r i o d o , tanto las que a p l i c a r o n los libera-
les c o m o los conservadores y monarquistas, p o r lo general
se c i r c u n s c r i b i e r o n a la ciudad de M é x i c o .
La inestabilidad política provocada p o r tan larga guerra
civil n o fue p r o p i c i a para que se "protestara" contra los i m -
puestos, toda vez que, al igual que antes, era m á s fácil "evadir-
lo". En tal respecto, en su Memoria de 1870, Matías R o m e r o
señala: "Si los impuestos directos encuentran grandes resis-
tencias y dificultades para establecerse en circunstancias
ordinarias, f á c i l m e n t e se c o m p r e n d e r á c u á n difícil sería sis-
tematizarlos en u n a é p o c a de guerra i n t e r i o r e invasión ex-
tranjera". 3 5 Por otro lado, cabe agregar que a partir de los a ñ o s
setenta del siglo X I X el debate "social" de los impuestos deja
de ser d o m i n i o de la folletería para pasar a los p e r i ó d i c o s . 3 6
C o n el t r i u n f o d e f i n i t i v o de los liberales se e m p r e n d e u n
proceso en favor de la institucionalización y a p l i c a c i ó n de
los derechos e c o n ó m i c o s que si b i e n o t o r g a n m á s certeza
a los agentes, t a m b i é n i m p o n e n en ellos mayor c o n t r o l fis-
cal. Esto q u e d a reflejado en la l i t e r a t u r a fiscal de la é p o c a
c o n la p r e s e n t a c i ó n ante el Congreso de la U n i ó n de la Me-
moria de Hacienda elaborada p o r el secretario M a t í a s Rome-
r o . E n p r i m e r t é r m i n o , este d o c u m e n t o se distingue de las
Memorias anteriores en el sentido de que, antes de p r o p o r -
c i o n a r los datos sobre el d e s e m p e ñ o d e l a ñ o fiscal 1869-

3 4
ROMERO, 1870, p. 593.
3 5
ROMERO, 1870, p. 595.
3 6
S e g ú n c o n v e r s a c i ó n c o n N i c o l e G i r ó n , el f o l l e t o pasa a ser u n ins-
t r u m e n t o de la clase c o n s e r v a d o r a , p r i n c i p a l m e n t e los q u e d e f i e n d e n la
p o s i c i ó n de la Iglesia.
736 LUISJÁUREGUI

1870, presenta cientos de p á g i n a s de "historia fiscal": des-


de las p o s t r i m e r í a s coloniales hasta el l l a m a d o c u a d r a g é s i -
m o q u i n t o a ñ o e c o n ó m i c o . Conviene s e ñ a l a r , e m p e r o , que
la Memoria de Matías R o m e r o n o es u n trabajo de historia
fiscal, sino una " p r e s e n t a c i ó n de los hechos", tal y c o m o su-
c e d i e r o n , que f u n d a m e n t a r á n sus propuestas de política
e c o n ó m i c a . E n este sentido, R o m e r o , c o m o otros h o m b r e s
de su é p o c a , pensaba que ante los hechos, tal y c o m o suce-
d i e r o n , se p o d í a desterrar el " e s p í r i t u y la a m b i c i ó n de par-
t i d o " y e m p r e n d e r u n proyecto e c o n ó m i c o sin cometer los
mismos errores del pasado. 3 7
E n segundo lugar, la nueva m e n t a l i d a d liberal de la fis-
calidad queda b i e n plasmada en la Memoria de Matías Ro-
m e r o , pues en ella, a diferencia de las anteriores, se lee la
fuerte p a r t i c i p a c i ó n del Congreso de la U n i ó n en la acep-
t a c i ó n d e l presupuesto de egresos y en la d e t e r m i n a c i ó n de
la ley de ingresos. E n tal sentido, es a p a r t i r de la R e p ú b l i -
ca restaurada que la Memoria de Hacienda deja de ser u n a
fuente exclusiva para el análisis d e l pasado fiscal, toda vez
que t a m b i é n se deben considerar, y de manera m u y ponde-
rada, los debates del Congreso de la U n i ó n en lo referente
a estos temas. 3 8
E n t o d o caso, es a p a r t i r de los a ñ o s setenta que las "fuen-
tes" de la historia fiscal c o m i e n z a n a i n c o r p o r a r su p r o p i o
pasado. E n este r u b r o se p u e d e n considerar los trabajos de
G u i l l e r m o Prieto y j o a q u í n D . C a s a s ú s . E l p r i m e r o de estos
autores presenta, a p a r t i r de su l e c c i ó n 27, una e x p o s i c i ó n
d e l pasado fiscal m e x i c a n o desde finales d e l p e r i o d o colo-
n i a l . J o a q u í n C a s a s ú s , p o r o t r o lado, analiza el pasado de la
d e u d a p ú b l i c a mexicana c o n t r a í d a en Londres, publica-
c i ó n que claramente responde a las negociaciones que a
mediados de los ochenta realizara el g o b i e r n o mexicano
para restablecer su c r é d i t o e x t e r n o (la llamada C o n v e r s i ó n
D u b l á n ) . 3 9 E n esta c a t e g o r í a , y para la misma reforma se
d e b e n i n c l u i r los trabajos de Francisco Bulnes, O r t i z de

1 7
MACGREGOR, 1 9 9 6 , pp. 477-479.
1 8
CARMAGNANI, 1 9 9 4 , pp. 418-420.
1 9
PRIETO, 1 9 9 0 y CASASÚS, 1885.
I A HISTORIA FISCAL EN MÉXICO 737

M o n t e l l a n o y los artículos del semanario ElEconomista Mexi-


cano. Cada u n o de estos escritos muestra tanto el deseo de
justificar la a c c i ó n d e l g o b i e r n o c o m o de clarificar el com-
plicado asunto de la deuda e x t e r n a . 4 0 En este sentido, se de-
b e n a q u í sumar los trabajos de M a n u e l Payno de la d é c a d a
de los sesenta que en parte f u e r o n publicados c o m o u n a
r e a c c i ó n d e l g o b i e r n o j u a r i s t a a la s u s p e n s i ó n de pagos de
la deuda externa que él m i s m o decretara en enero de 1861
y que fue el m o t i v o de la i n t e r v e n c i ó n t r i p a r t i t a d e l a ñ o si-
guiente.41
Las reformas fiscales y administrativo-fiscales que expe-
r i m e n t a r a el r é g i m e n porfirista en la ú l t i m a d é c a d a d e l si-
glo X I X g e n e r a r o n m ú l t i p l e s publicaciones dedicadas al
análisis de la fiscalidad.42 Sin embargo, u n b u e n n ú m e r o de
estas "publicaciones" en realidad eran trabajos realizados
p o r entidades p ú b l i c a s (o q u i z á p o r extranjeros) interesa-
das en p r o m o c i o n a l - las bondades del r é g i m e n . E n t r e éstas
destaca la m o n o g r a f í a sobre hacienda p ú b l i c a que en 1905
publicara Pablo Macedo, secretario de la C o m i s i ó n de Cam-
oios y M o n e d a . 4 3 Este trabajo merece mayor a t e n c i ó n , pues
se trata de u n a o b r a que, al igual que la Memoria de Hacien-
da de M a t í a s R o m e r o , p r e t e n d e justificar el d e s e m p e ñ o fi-
n a n c i e r o d e l r é g i m e n porfirista m e d i a n t e la p r e s e n t a c i ó n
d e l pasado fiscal m e x i c a n o . Así, Macedo y sus redactores re-
latan la historia fiscal de M é x i c o "desde los tiempos p r i m i -
tivos hasta fin d e l g o b i e r n o v i r r e i n a l " .
El trabajo de M a c e d o responde a los detractores d e l go-
b i e r n o que s e ñ a l a b a n que el r é g i m e n gastaba en obras que
c o m p r o m e t í a n las posibilidades de las generaciones futu-

4 0
BULNES, 1 8 8 5 ; O R T I Z DE M O N T E L L A N O , 1 8 8 6 , v El Economista Mexicano
(1886-1887).
«PAYNO, 1982 y 1868.
4 2
C i t a n d o u n t r a b a j o de hace varios a ñ o s , Javier P é r e z Siller s e ñ a l a
q u e u n a m a y o r í a i m p o r t a n t e de los escritos e c o n ó m i c o s p u b l i c a d o s en-
tre 1 8 7 6 - 1 9 1 0 t e n í a n q u e ver c o n aspectos r e l a c i o n a d o s c o n la h a c i e n d a
p ú b l i c a . P o r s u p u e s t o , e n ese t o t a l se e n c u e n t r a n t a n t o las p u b l i c a c i o -
nes d e l g o b i e r n o c o m o las de los p a r t i c u l a r e s , que se o r i e n t a n e n su ma-
y o r í a a m o s t r a r las b o n d a d e s d e l r é g i m e n . PÉREZ SILLER, 1 9 9 9 , p p . 2 7 - 2 8 .
4 3
MACEDO, 1 9 8 9 . U n t r a b a j o s i m i l a r s e r í a e l de M A C E D O , 1 9 0 1 .
738 LUISJÁUREGUI

ras, toda vez que eran financiadas c o n deuda. L a respuesta


de este f u n c i o n a r i o es en sí la m o t i v a c i ó n de haber escrito
la o b r a y la p r u e b a de que e n efecto el trabajo responde a
u n a r e f o r m a fiscal:

[...] el mérito [...] especial de nuestra administración hacen-


daría de los últimos años estriba en haberla encauzado por los
derroteros que marcan, por u n lado, la ciencia económica, y
por otro, la más consumada habilidad y la más estricta pureza
en el manejo de los caudales públicos. Resultados principales
y directos de ella han sido: la abolición de las alcabalas; el arre-
glo completo y definitivo de la deuda pública; la eficacia, la dis-
ciplina y la moralidad en la administración del patrimonio
nacional; la nivelación de [1] presupuesto [.. .y] la existencia de
reservas efectivas.44

Esta r e f o r m a ciertamente fue de m á s grandes dimensio-


nes que las anteriores d e l p e r i o d o i n d e p e n d i e n t e , pero a u n
así g e n e r ó sus escritos y el trabajo de Macedo es u n a mues-
tra palpable de ello.
E l siglo X X c o n t i n u ó g e n e r a n d o t o d o t i p o de fuentes fis-
cales: las de los tres poderes de la U n i ó n , las publicadas p o r
la prensa escrita, las enviadas p o r los particulares a los dis-
tintos gobiernos. S e g ú n los expertos d e l p e r i o d o , en el si-
glo pasado el Estado p r e f i r i ó u n a baja carga fiscal a cambio
de centralizar el mayor n ú m e r o de decisiones fiscales e n el
Poder Ejecutivo Federal. Este proceso sin duda g e n e r ó , al
menos al i n i c i o , t o d o t i p o de protestas p o r parte de las au-
toridades estatales y m u n i c i p a l e s . Desafortunadamente, o
n o existen o se desconoce el paradero de los documentos
de la S e c r e t a r í a de H a c i e n d a para el siglo X X . 4 5 E n este sen-
t i d o , p r i n c i p a l m e n t e se cuenta c o n l o que generaron las au-
toridades federales y, si se trata de quejas o sugerencias al
p o d e r , l o que g e n e r a r o n los causantes m á s importantes.
A u n así, u n ejercicio de c o r r e l a c i ó n e n t r e el n ú m e r o de do-
cumentos, artículos p e r i o d í s t i c o s , d i c t á m e n e s , etc., y los pe-

4 4
M A C E D O , 1989, p. 512.
4 5
ABOITES AGUILAR, 2003, i n t r o d u c c i ó n .
I A HISTORIA FISCAL EN MÉXICO 739

riodos en que se i n t e n t ó u n a r e f o r m a fiscal t e n d r í a que ser


necesariamente positiva y elevada.

L O S ODRES NUEVOS:
I A HISTORIA DE LA HISTORIA FISCAL MEXICANA

A diferencia de los ú l t i m o s a ñ o s del p o r f i r i a t o , los p r i m e r o s


gobiernos posrevolucionarios se interesaron poco en la his-
t o r i a de los impuestos, toda vez que se pensaba en la necesi-
d a d de modernizar el sistema fiscal mexicano sin necesidad
d e echar u n a m i r a d a atrás. C o n todo, se deben m e n c i o n a r
algunas excepciones. E n p r i m e r t é r m i n o , desde los a ñ o s
diez los historiadores estadounidenses m o s t r a r o n i n t e r é s
e n el estudio de los cambios administrativos del siglo X V I I I ,
que f u e r o n de c a r á c t e r fiscal. E j e m p l o de estos trabajos fue
el que en 1916 p u b l i c a r a H e r b e r t Priestley sobre la vida d e l
r e f o r m a d o r fiscal J o s é de Gálvez. Este trabajo d i o i n i c i o al
estudio del tema que hoy conocemos c o m o "las Reformas
B o r b ó n i c a s " y que a ú n es fuente de análisis, sobre t o d o en
el á m b i t o de la historia e c o n ó m i c a . 4 6 D e n t r o de este g r u p o
se p o d r í a i n c l u i r el trabajo de L i l l i a n Fisher q u i e n en los
a ñ o s veinte hizo u n estudio sobre la O r d e n a n z a de I n t e n -
dentes así c o m o de las peculiaridades de la a d m i n i s t r a c i ó n
fiscal v i r r e i n a l d e l siglo X V I I I . 4 7 Estos casos que en cierta for-
m a abordan el estudio del pasado fiscal r e m o t o mexicano n o
parecen responder a u n a reforma fiscal i m p o r t a n t e . Sin em-
bargo, el hecho de que provengan de a c a d é m i c o s estadou-
nidenses es muestra del creciente interés de Estados U n i d o s
en el d e s e m p e ñ o de la e c o n o m í a mexicana a p a r t i r de los
a ñ o s posrevolucionarios. I g u a l m e n t e , estos trabajos b i e n
p u d i e r a n correlacionarse c o n el c l i m a de cambio en las ins-
tituciones e c o n ó m i c a s que se vivió a fines de los a ñ o s diez
e inicios de los veinte d e l siglo pasado.
A p a r t i r de la tercera d é c a d a de 1900 c o m e n z ó a llegar a
M é x i c o u n g r u p o de j ó v e n e s mexicanos que h a b í a n adqui-

4 6
PRIESTLEY', 1916.
4 7
FISHER, 1929.
740 LUISJÁUREGUI

r i d o sus conocimientos de e c o n o m í a en escuelas angloesta-


dounidenses e inglesas. E n parte f u e r o n estos economistas
quienes p o r aquellos a ñ o s r e c u p e r a r o n el i n t e r é s p o r el
pasado fiscal m e x i c a n o ; en particular, el del siglo X I X . La
a t e n c i ó n al tema r e s p o n d í a al proyecto e c o n ó m i c o posre-
volucionario que, entre otras cosas, abogaba p o r mayor par-
ticipación d e l g o b i e r n o en las actividades e c o n ó m i c a s . E n
tal sentido, aquellos economistas pensaban que el libera-
lismo, tal y c o m o se h a b í a propuesto en tiempos anteriores,
era n o c i v o . P o r o t r o l a d o , o p i n a b a n que el socialismo
afectaba en exceso a la iniciativa personal. La s o l u c i ó n es-
taba en u n a p a r t i c i p a c i ó n del Estado m á s amplia que la que
le a t r i b u í a el liberalismo individualista; sin duda, esta idea
se originaba de la p o s i c i ó n de algunos liberales decimo-
n ó n i c o s preocupados p o r las disfunciones del m e r c a d o en
situaciones de liberalismo a u l t r a n z a . 4 8
La idea de mayor participación del Estado en la e c o n o m í a ,
exigía u n a m o d e r n i z a c i ó n fiscal en la que el gobierno deja-
ra de depender de los ingresos al comercio exterior y comen-
zara a sustentar sus finanzas en recursos c o m o el p e t r ó l e o y
el viejo s u e ñ o de las contribuciones directas, que en los a ñ o s
veinte se manifestaba e n el impuesto sobre la renta.
En el á m b i t o del análisis, a inicios de los treinta, D a n i e l
C o s í o Villegas p u b l i c ó u n trabajo sobre la historia de los
impuestos al c o m e r c i o e x t e r i o r , así c o m o de las p o l í t i c a s
comerciales d e l g o b i e r n o m e x i c a n o . 4 9 Esto responde clara-
m e n t e a la p o l í t i c a contraccionista del c o m e r c i o e x t e r i o r
que a p l i c ó el g o b i e r n o a finales de los veinte e inicios de los
treinta c o n e í objeto de d i s m i n u i r el i m p a c t o de la g r a n de-
p r e s i ó n sobre la e c o n o m í a d o m é s t i c a . 5 0 E n lo que se refie-
re a la r e f o r m a de los impuestos personales, cuya d i s c u s i ó n
se e m p r e n d i ó e n los a ñ o s veinte, se p u e d e n relacionar tra-
bajos de corte n e t a m e n t e histórico, c o m o el de A r m a n d o
Servín, y los divulgados p o r la Revista de Hacienda que fue
publicada e n 1938-1939.

A l respecto, v é a s e REYES HEROI.ES, 1 9 7 4 , v o l . 3 , cap. VII.


C o s í o VILLEGAS, 1 9 3 2 .
CÁRDENAS, 1 9 9 4 , p . 52.
LA HISTORIA FISCAL EN MÉXICO 741

Entre finales de los a ñ o s t r e i n t a y la d é c a d a de los cin-


cuenta se percibe u n renovado interés en la historia de los
impuestos y su a s i g n a c i ó n . E n la p r i m e r a de estas d é c a d a s ,
d i c h o interés responde claramente a u n a política del go-
b i e r n o mexicano de i n c r e m e n t a r su p a r t i c i p a c i ó n en la
e c o n o m í a p o r m e d i o de las obras de infraestructura, redis-
t r i b u c i ó n del ingreso y gasto social. 5 1 Quizá p o r la persisten-
cia de estos g r a v á m e n e s , la p r o d u c c i ó n histórica de estos
a ñ o s se o r i e n t ó al estudio de las alcabalas. 5 2 E n la d é c a d a
siguiente, el interés c o n t i n u ó ante la política de f o m e n t o
i n d u s t r i a l e m p r e n d i d a p o r el g o b i e r n o f e d e r a l . 5 3 E n los
a ñ o s cincuenta, es probable que el interés p o r el pasado fis-
cal en parte respondiera a la e x p a n s i ó n de la base fiscal d e l
g o b i e r n o federal, y a sus intentos p o r lograr superávit en
sus cuentas. 5 4 En esos a ñ o s , el g o b i e r n o mexicano p u b l i c ó ,
e n t r e otros, m ú l t i p l e s c o m p e n d i o s de legislación fiscal, los
presupuestos de la é p o c a i n d e p e n d i e n t e , compilaciones de
d o c u m e n t o s y u n a p r i m e r a g u í a d e l l l a m a d o A r c h i v o His-
t ó r i c o de H a c i e n d a . 5 5
Quizá de f o r m a inconsciente, el esfuerzo e m p r e n d i d o
a mediados d e l siglo X X p o r parte de la S e c r e t a r í a de Ha-
c i e n d a muestra el deseo de d o c u m e n t a r el pasado ante la
creciente necesidad que h a b í a de u n a verdadera r e f o r m a
fiscal. E m p e r o , este esfuerzo vio u n a d i s m i n u c i ó n durante
la d é c a d a de los sesenta. Si se puede relacionar c o n u n cam-
b i o fiscal de i m p o r t a n c i a , c a b r í a m e n c i o n a r que en la d i -
r e c c i ó n de éste fue la ya c é l e b r e c o n t r a t a c i ó n en 1960 de
N i c o l á s Kaldor para que h i c i e r a recomendaciones en pos
de una reforma, que n o se a p l i c a r o n p o r q u e " n o era po-

3 1
A l r e s p e c t o , v é a s e HERNÁNDEZ CHÁVEZ, 1 9 7 9 , pp. 190-192.
52
El problema..., 1 9 4 1 y SYDNEY S M I T H , 1 9 4 8 . A u n q u e este ú l t i m o , p r o -
d u c i d o e n Estados U n i d o s , r e s p o n d e a la r e l a t i v a m e n t e m a y o r profesio-
n a l i z a c i ó n de ¡a h i s t o r i a e n ese p a í s .
3 3
RWERO, 1990.
5 4
CÁRDENAS, 1 9 9 6 , pp. 44-53.
AGUILAR, 1 9 4 0 ; S e c r e t a r í a de H a c i e n d a y C r é d i t o P ú b l i c o , 1 9 4 0 ; B E L
3 3

TRÁN MARTÍNEZ, 1 9 4 3 ; S e c r e t a r í a de H a c i e n d a y C r é d i t o P ú b l i c o , 1 9 5 0 , y
YÁÑEZ R U I Z , 1958.
742 LUISJÁUREGUI

sible p o l í t i c a m e n t e en esos m o m e n t o s realizar la r e f o r m a


tributaria global".56
T i e n e varias explicaciones la relativa d i s m i n u c i ó n d e l
interés de la S e c r e t a r í a de H a c i e n d a p o r c o n t i n u a r ge-
n e r a n d o fuentes fiscales que p e r m i t i e r a n la i n v e s t i g a c i ó n
analítica d e l pasado financiero de los gobiernos novohispa-
no y mexicano. E n p r i m e r t é r m i n o , se debe s e ñ a l a r el re-
d u c i d o interés d e l g o b i e r n o federal p o r e m p r e n d e r u n a
verdadera r e f o r m a fiscal. Esto queda reflejado en la deci-
sión de n o a c u m u l a r los ingresos para efectos de base fis-
cal, y en cambio, en la a d o p c i ó n de una política de combate
a la evasión y de ajustes en la i n t e r p r e t a c i ó n de las tasas de
tributación. E n segundo lugar, p o r cuestiones de historia
del pensamiento e c o n ó m i c o , los economistas c o m e n z a r o n
a preocuparse p o r el análisis de corto plazo de la situa-
ción e c o n ó m i c a , l o que los llevó a desocuparse de la histo-
ria. U n h e c h o relevante en este sentido fue que el g r u p o de
economistas que en 1961 p r e s e n t ó al m i n i s t r o O r t i z M e n a
su " I n f o r m e confidencial sobre la r e f o r m a fiscal", b a s ó sus
recomendaciones en el d e s e m p e ñ o h a c e n d í s t i c o m e x i c a n o
de los 20 a ñ o s anteriores: claramente se veía v e n i r la ten-
dencia de que la historia fiscal de los siglos X V I I I y X I X pa-
saría a ser c o m p e t e n c i a de los historiadores y n o de los
economistas. 5 7

5 6
S o b r e este a c o n t e c i m i e n t o v é a s e IZQUIERDO, 1995, p p . 66-81. L a cita
es d e A n t o n i o O r t i z M e n a , s e c r e t a r i o de H a c i e n d a d e a q u e l l a é p o c a . O R -
TIZ M E N A , 1998, p . 156. L a G u í a d e l A r c h i v o H i s t ó r i c o de H a c i e n d a fue
e l a b o r a d a p o r J o s é M i g u e l Q u i n t a n a ; al respecto, v é a s e http://biblio.
udlap. mx/servicios/porfiriodiaz/quintana. html
5 7
E l " c a m b i o " q u e l l e v ó a los economistas a desocuparse d e la histo-
ria e c o n ó m i c a r e s p o n d e a factores p r o p i o s de la é p o c a de m e d i a d o s de
siglo e n Estados U n i d o s , de d o n d e p r o v e n í a e l m a y o r n ú m e r o de pos-
grados e n esta d i s c i p l i n a . P o r u n a p a r t e , e l M a c a r t i s m o l l e v ó a la auto-
c e n s u r a p o r p a r t e d e los e c o n o m i s t a s que c o m e n z a r o n a t e o r i z a r sobre
el sistema e c o n ó m i c o y n o sobre las p o s i b i l i d a d e s de h a c e r l o m á s j u s t o .
E n s e g u n d o t é r m i n o , la r e v o l u c i ó n e d u c a t i v a de los i n i c i o s de esa d é c a -
da o b l i g ó a las u n i v e r s i d a d e s a t r a t a r de " c o n v e r t i r " a l a d i s c i p l i n a de la
e c o n o m í a e n u n a " c i e n c i a " , l o q u e n e c e s a r i a m e n t e la a l e j ó de aspectos
m á s c o n e c t a d o s c o n e l m u n d o r e a l y la c o n v i r t i ó e n u n a d i s c i p l i n a "abs-
tracta, a m o r a l , a h i s t ó r i c a y m e c a n i c i s t a " . E n t e r c e r l u g a r , e l m a y o r uso
LA HISTORIA FISCAL EN MEXICO 743

A inicios de los a ñ o s setenta, c o n e l cambio de m o d e l o


de desarrollo —se le l l a m ó "desarrollo c o m p a r t i d o " — co-
m i e n z a de nuevo a generarse cierta p r o d u c c i ó n de estudios
de c a r á c t e r fiscal.58 E n esta l í n e a , m á s orientada al análisis
y n o tanto a la i n f o r m a c i ó n sobre las fuentes, se p u e d e n
i n c l u i r los trabajos de la S e c r e t a r í a de H a c i e n d a sobre el
f u n c i o n a m i e n t o de algunas oficinas d e l erario central me-
x i c a n o d u r a n t e e l siglo X I X . E n esos a ñ o s t a m b i é n se r e i m -
p r i m i ó l a Historia General de la Real Hacienda, de Fonseca y
U r r u t i a . A u n q u e n o se debe dejar a u n lado el interés inte-
lectual de alguno que o t r o m i n i s t r o de Hacienda, este "re-
s u r g i m i e n t o " del interés p o r la historia fiscal en cierta f o r m a
responde a los cambios fiscales intentados e n el p r i m e r lus-
tro de los a ñ o s setenta, que buscaban contrarrestar el fo-
m e n t o al a h o r r o privado a costa d e l p ú b l i c o que se v e n í a
d a n d o e n a ñ o s a n t e r i o r e s . 5 9 P o r o t r o lado, debe mencio-
narse c o m o u n factor i m p o r t a n t e la p o l í t i c a del g o b i e r n o
de Luis E c h e v e r r í a de resarcir a los agraviados de 1968. É s t a
n o sólo consistió en recursos, "tolerancia, cordialidad y pro-
p ó s i t o de e n m i e n d a " ; 6 0 t a m b i é n h a b í a que conferir la idea
de que se trataba de u n r é g i m e n que n o s ó l o se interesaba
p o r lo t é c n i c o , sino t a m b i é n p o r la historia y las tradiciones
mexicanas, e n u n c o n t e x t o de " i d e o l o g í a nacionalista" ca-
racterística del populismo clásico.61
A pesar de la cantidad de i n f o r m a c i ó n que desde los
a ñ o s cuarenta se hizo d i s p o n i b l e para e l estudio del pasa-
d o fiscal m e x i c a n o , fue n u l a l a i n v e s t i g a c i ó n analítica que
se realizó e n t é r m i n o s de ingresos, gastos y déficit fiscales
d e los siglos X V I I I y X I X . L a r a z ó n de esto radica en la falta

q u e se l e d i o a l a e c o n o m e t r í a l l e v ó a las i n t e r p r e t a c i o n e s a l t a m e n t e tec-
nificadas, p e r o c o n p o c o c o n t e n i d o e n t é r m i n o s d e a n á l i s i s e x p l o r a t o r i o
d e los datos o d e l c o m p o r t a m i e n t o d e las i n s t i t u c i o n e s q u e los genera-
b a n . É s t a y otras ideas a l r e s p e c t o e n BRENNER, 1 9 9 2 ; KLAMER, 1 9 9 2 , y BAS¬
MANN, 1 9 9 2 .
5 8
SIERRA, 1 9 7 0 , 1 9 7 1 , 1 9 7 2 y 1 9 7 3 y SIERRA y M A R T Í N E Z VERA, s.a.
59
VILLARREAL, 2 0 0 0 , p. 2 1 1 .
6 0
A G U I L A R C A M Í N y MEYER, 1 9 8 9 , p . 2 4 8 .
6 1
CARDOSO y H E L W E G E , 1 9 9 2 , p p . 5 8 - 5 9 .
744 LUISJÁUREGUI

de estadísticas que p e r m i t i e r a n u n estudio que mostrara el


efecto cuantitativo de los cambios fiscales y administrativo-
fiscales. Quizá las ú n i c a s excepciones a esta s i t u a c i ó n hayan
sido las cifras de deuda (profusamente documentadas d u -
rante el siglo X I X , con m o t i v o de sus m ú l t i p l e s negociacio-
nes) y las de comercio e x t e r i o r (disponibles para el p e r i o d o
de fines de la colonia e inicios de la i n d e p e n d e n c i a ) . E l ac-
ceso r á p i d o a las cifras de deuda y comercio exterior, en par-
te e x p l i c a n que en 1968Jan Bazant p u b l i c a r a su Historia de
la deuda exterior de México, 1823-1946y que diez a ñ o s d e s p u é s
Inés H e r r e r a hiciera l o m i s m o c o n El comercio exterior de Mé-
xico, 1821-1875.62 La d i s p o n i b i l i d a d de fuentes explica estas
dos publicaciones. E m p e r o , en el caso de la deuda externa,
el trabajo de Bazant, con otros tres que tratan el mismo tema
y que t a m b i é n f u e r o n publicados e n los a ñ o s sesenta, 6 3 res-
p o n d e a la l i q u i d a c i ó n definitiva de la vieja deuda externa
(1960) y a la p r i m e r a e m i s i ó n de bonos (1962) colocada en
mercados internacionales desde la R e v o l u c i ó n de 1910. 6 4
El trabajo de H e r r e r a Canales claramente se relaciona con
la s o b r e v a l u a c i ó n , desde inicios de la d é c a d a de los setenta,
del t i p o de cambio. Esto, aunado al sesgo a n t i e x p o r t a d o r
establecido m u c h o s a ñ o s antes, trajo c o m o consecuencia el
fuerte d e t e r i o r o de la balanza c o m e r c i a l . E n última instan-
cia, esta s i t u a c i ó n p r o v o c ó la d e v a l u a c i ó n , en agosto de
1976, de 59% d e l peso respecto al d ó l a r . 6 5
C o n t o d o y estos ilustres trabajos, para inicios de los a ñ o s
ochenta a ú n n o se e m p r e n d í a el estudio general del pasado
de las finanzas p ú b l i c a s mexicanas. Esto obedece a ciertos
factores, entre los cuales el m á s i m p o r t a n t e era, sin duda,
la falta de i n f o r m a c i ó n sistematizada, pues la m a y o r í a de los
archivos fiscales, enormes c o m o eran, estaban en comple-
to desorden. Por o t r o lado, a t e n d i e n d o al análisis marxis¬
ta, m u y e n boga e n los a ñ o s setenta, se d e s d e ñ a b a el estudio
de Estado p o r considerarlo u n m e d i o que conservaba el

6 2
B A Z A N T , 1 9 9 5 y HERRERA CAN.AI.ES, 1 9 7 7 .
6 3
M E R L A , 1 9 6 0 ; SUGAWARA, 1 9 6 7 , y RODRÍGUEZ O . , 1969.
6 4
O R T I Z M E N A , 1 9 9 5 , p. 1 0 y 1 9 9 8 , p. 143.
6 5
CÁRDENAS, 1 9 9 6 , p p . 100 y 104.
LA HISTORIA FISCAL EN MÉXICO 745

o r d e n social, la estructura de clases y la salvaguarda de las


inversiones extranjeras y n o tanto u n agente e c o n ó m i c o . 6 6
A d i c i o n a l m e n t e , aun para esa d é c a d a , en las carreras de
historia n o se contemplaba el uso de las estadísticas para u n
estudio de largo plazo.
Es p r o b a b l e que hayan sido los historiadores extranjeros
quienes en cierta f o r m a m a n t u v i e r o n viva la escritura y el
análisis d e l pasado fiscal m e x i c a n o d u r a n t e las d é c a d a s de
los cuarenta, cincuenta y sesenta. Y es que ante la falta de es-
tadísticas generales, lo m e j o r que p o d í a hacerse con la gran
cantidad de i n f o r m a c i ó n que h a b í a en los archivos era em-
p r e n d e r u n análisis de la a d m i n i s t r a c i ó n de las diversas
fuentes de ingreso. Esta "empresa" r e t o m a b a el tema de i n -
v e s t i g a c i ó n que se iniciara en la segunda d é c a d a d e l siglo
X X y echaba m a n o de los archivos m á s accesibles a los his-
toriadores, que eran los que se r e f e r í a n a la a d m i n i s t r a c i ó n
c o l o n i a l . 6 7 De igual manera, la d i s p o n i b i l i d a d d e l A r c h i v o
de Indias en Sevilla y otros archivos e s p a ñ o l e s , facilitaba es-
te trabajo, en particular, desde que en 1942 se fundara la
Escuela de Estudios H i s p a n o A m e r i c a n o s de Sevilla. Esta
i n s t i t u c i ó n , que desde el p r i n c i p i o c o n t ó c o n su Anuario de
Estudios Americanos, siempre se ha o c u p a d o de los asuntos
de la historia colonial. E n el á m b i t o administrativo-fiscal des-
taca el trabajo de Luis Navarro G a r c í a , que en 1959 conti-
n u a b a c o n el análisis, ya i n i c i a d o p o r Priestley y Fisher,
sobre el r é g i m e n i n t e n d e n c i a l i n d i a n o . 6 8 E n lo referente a
l o administrativo-fiscal, t a m b i é n d e b e n s e ñ a l a r s e las inves-
tigaciones de G u i l l e r m o C é s p e d e s d e l Castillo, sobre el i m -
puesto de a v e r í a ; 6 9 de C o r d o n c i l l o Samada, sobre la Real

6 6
Una d i s c u s i ó n m á s a m p l i a en JAUREGUI y SERRANO ORTEGA, 1998, pp. 7-10.
6 7
Esto se e x p l i c a p o r q u e , previa o s i m u l t á n e a m e n t e , h i s t o r i a d o r e s de
diversas n a c i o n a l i d a d e s se h a b í a n o c u p a d o de d i f u n d i r estudios q u e se
r e f e r í a n a l a a d m i n i s t r a c i ó n g e n e r a l o a las cuestiones j u r í d i c a s de la por-
c i ó n a m e r i c a n a d e l i m p e r i o e s p a ñ o l , l o q u e f a c i l i t a b a u n a n á l i s i s de la
a d m i n i s t r a c i ó n fiscal. A l respecto vale m e n c i o n a r los trabajos antes ci-
t a d o s de Priestley y Fisher, a s í c o m o los de H A R I N G , 1947; SHAFER, 1935
y 1947; M I R A N D A , 1952 y 1952a, y R U B I O M A N É , 1955.
6 8
NAVARRO GARCÍA, 1959.
6 9
CÉSPEDES DEL CASTILLO, 1945.
746 LUISJÁUREGUI

L o t e r í a ; 7 0 de C a l d e r ó n Quijano, sobre el Banco de San Car-


los y los ingresos de las comunidades de i n d i o s ; 7 1 de Cue-
l l o M a r t i n e l l , sobre la renta de los naipes; 7 2 de H e r n á n d e z
Palomo, sobre el p u l q u e y el aguardiente de c a ñ a , 7 3 y de
H e r e d i a H e r r e r a sobre el estanco d e l a z o g u e . 7 4 Para el
p e r i o d o c o l o n i a l t e m p r a n o , siguiendo la l í n e a de M i r a n d a ,
que analiza el t r i b u t o i n d i a n o , merece lugar aparte el traba-
j o de Ismael S á n c h e z Bella sobre el establecimiento, hasta
1603, d e l erario c o l o n i a l a m e r i c a n o . 7 5
Por l o tanto, para mediados de los a ñ o s setenta el pasa-
d o fiscal mexicano era, c o n notables excepciones, 7 6 tarea
de extranjeros la cual se encargaba, gracias a la disponibi-
l i d a d de fuentes, de los análisis administrativo y legal d e l
p e r i o d o c o l o n i a l . Por o t r o lado, los estudios sobre los i m -
puestos del siglo X I X estuvieron f u e r t e m e n t e limitados p o r
el desorden de los archivos y p o r las dificultades que i m p l i -
caba historiar u n p e r i o d o en d o n d e t o d o p r o b l e m a (y de
m a n e r a destacada el fiscal) se llevaba al á m b i t o p o l í t i c o .
A fines de los a ñ o s setenta, R i c h a r d Garner p u b l i c ó u n
trabajo sobre el i m p a c t o de las llamadas reformas b o r b ó -
nicas e n la T e s o r e r í a de Zacatecas. Las fuentes que utilizó
f u e r o n los libros reales de esta caja que en la fecha se en-
c o n t r a b a n en alguna universidad estadounidense. E l traba-
j o de Garner marca u n h i t o p o r q u e , m e d i a n t e el uso de
estadísticas, e m p r e n d e u n análisis de la estructura de ingre-
sos y gastos, relaciones de la caja zacatecana c o n la matriz
e n la c i u d a d de M é x i c o , la i m p o r t a n c i a relativa de los dis-
tintos ingresos, las formas de r e c a u d a c i ó n y la política fiscal.
Casi s i m u l t á n e a al trabajo de G a r n e r fue la p u b l i c a c i ó n , a
fines de los setenta y mediados de los ochenta, de las cartas-
cuentas de las 21 cajas de la Real H a c i e n d a novohispana.
Esto, y la mayor d i s p o n i b i l i d a d de las computadoras, trajo

7 0
C O R D O N C I L L O SAMADA, 1 9 6 1 .
7 1
CALDERÓN QUIIANO, 1962.
7 2
CUELLO MARTINELL, 1 9 6 5 .
7 3
HERNÁNDEZ PALOMO, 1 9 7 4 y 1979.
7 4
H E R E D I A HERRERA, 1978.
7 5
SÁNCHEZ B E L L A , 1968.
7 6
L I R A , 1 9 6 8 y FLORES CABALLERO, 1 9 6 9 .
LA HISTORIA FISCAL EN MEXICO 747

u n nuevo tipo de estudio sobre la situación fiscal del M é x i c o


b o r b ó n i c o ; estudios que en c o n j u n t o o de f o r m a i n d i v i d u a l
analizan las mismas variables que el de Garner.
Las cuentas de la Real H a c i e n d a novohispana f u e r o n re-
copiladas d e l A r c h i v o de Indias p o r J o h n TePaske y H e r b e r t
K l e i n . 7 7 Estos autores h a n realizado aportaciones i m p o r t a n -
tes al t e m a de la fiscalidad b o r b ó n i c a . Desde perspectivas
diferentes, los dos se h a n ocupado de realizar diagnósticos de
la e c o n o m í a c o l o n i a l d u r a n t e el siglo X V I I I . Estas investi-
7 8

gaciones, y la p u b l i c a c i ó n de las cartas-cuentas de otras par-


tes de l a p o r c i ó n americana del i m p e r i o e s p a ñ o l , 7 9 f u e r o n
el i n i c i o para que, c o n el t i e m p o , K l e i n e m p r e n d i e r a estu-
dios comparativos de las e c o n o m í a s p e r u a n a y m e x i c a n a . 8 0
L a p u b l i c a c i ó n de las cartas-cuentas de las posesiones
americanas d e l i m p e r i o e s p a ñ o l , trajo consigo u n a especie
de "auge" e n el estudio de la fiscalidad b o r b ó n i c a novohis-
pana. Por u n a parte, esta situación se muestra e n estudios
minuciosos de los c o m p o r t a m i e n t o s fiscal y e c o n ó m i c o de
la Nueva E s p a ñ a , ya sea m e d i a n t e e l estudio de las alcaba-
las y de la m e r c a n t i l i z a c i ó n regional d e l espacio c o l o n i a l , 8 1
ya m e d i a n t e el estudio de la renta d e l tabaco, 8 2 los situa-
d o s 8 3 o los m o n t e p í o s . 8 4 Por o t r o lado, e l "auge" de los es-
tudios sobre el pasado c o l o n i a l m e x i c a n o , e n cierta f o r m a
responde a la situación e c o n ó m i c a que vivió el p a í s a p a r t i r
de 1983 e n el sentido de que fue entonces c u a n d o se apli-
c ó u n p r o g r a m a de r e c u p e r a c i ó n que c o n s i s t i ó e n la reduc-
c i ó n d e l gasto p ú b l i c o , la d e s r e g u l a c i ó n , privatización de
empresas p ú b l i c a s , e t c . 8 5 Esta p o l í t i c a de r e d u c c i ó n de las

7 7
T E P A S K E , HERNÁNDEZ P A L O M O y HERNÁNDEZ P A L O M O , 1978 y TEPASKE y
K L E I N , 1986 y 1988.
7 8
TEPASKE, 1983 y K L E I N , 1985.
7 9
TEPAKSE y K L E I N , 1982.
8 0
K L E I N , 1 9 9 4 y 1998.
8 1
V A N Y O U N G , 1 9 8 1 ; GARAVAGLLA y GROSSO, 1 9 8 7 , 1987a, 1 9 8 7 b , 1 9 9 4 y
1 9 9 6 , e IBARRA, 1 9 9 4 y 1995.
8 2
CÉSPEDES DEL CASTILLO, 1992 y DEANS-SMITH, 1 9 9 2 .
8 3
M A R I C H A L y S O U T O M A N T E C Ó N , 1994.
8 4
CHANDLER, 1 9 9 1 .
8 5
U n a m a g n í f i c a e x p l i c a c i ó n d e este p r o c e s o e n LUSTIG, 2002, cap. I I .
748 LUISJÁUREGUI

dimensiones relativas d e l Estado l l a m ó la a t e n c i ó n de los


historiadores de e c o n o m í a sobre el papel del mismo c o m o
agente e c o n ó m i c o y c o m o u n "espejo" de lo que s u c e d í a en
el resto de la e c o n o m í a . Los historiadores m á s que los eco-
nomistas buscaron en el r e f o r m i s m o b o r b ó n i c o u n parale-
lo a lo que s u c e d í a en la p e n ú l t i m a d é c a d a del siglo X X .
Entre tanto, desde fines de los setenta c o n t i n u a r o n los
trabajos que analizaban diversas cuestiones relacionadas
c o n la fiscalidad b o r b ó n i c a , que n o necesariamente h a c í a n
uso de las cartas-cuentas, p e r o que sin d u d a r e s p o n d í a n y
c o m p l e m e n t a b a n los estudios que sí las utilizaban. Por o t r o
lado, u n a nueva g e n e r a c i ó n de historiadores c o m e n z ó a ad-
q u i r i r conciencia de la necesidad de e m p r e n d e r investiga-
ciones interdisciplinarias. E n t r e estos estudios destacan los
que realizan análisis de a l g u n a r e g i ó n de la e c o n o m í a colo-
nial con base en los diezmos, 8 6 y los que enfrentan el estudio
del p r o b l e m a fiscal, t a m b i é n colonial, desde el p u n t o de vis-
ta a d m i n i s t r a t i v o . 8 7
La p r e o c u p a c i ó n p o r la m a g n i t u d d e l déficit a inicios de
los o c h e n t a 8 8 se vio reflejada en los análisis de esta variable,
y de su f m a n c i a m i e n t o , d u r a n t e la é p o c a b o r b ó n i c a . Los
trabajos que analizan el déficit fiscal de la ú l t i m a d i n a s t í a
e s p a ñ o l a n o s ó l o se apoyan en las cartas-cuentas, sino que
u t i l i z a n diversas fuentes mexicanas y extranjeras, toda vez
que a fines del siglo X V I I I e inicios d e l X I X , la Nueva Espa-
ña, m á s que n u n c a antes, f o r m a b a parte de u n a r e d finan-
ciera atlántica. Así, d e s p u é s de los trabajos sobre el efecto
de la c o n s o l i d a c i ó n de vales reales, que c o n t i n u a r o n en los
o c h e n t a , 8 9 Carlos M a r i c h a l se d i o a la tarea de analizar la
m a g n i t u d de los p r é s t a m o s otorgados a la c o r o n a e s p a ñ o -

8 6
TRABULSE et al, 1 9 7 9 ; M E D I N A R U B I O , 1 9 8 3 , y RABEUL, 1 9 8 6 . Se consig-
n a n estos trabajos p o r c o n s i d e r a r q u e los d i e z m o s son u n a f o r m a de fis-
calidad.
8 7
SALVUCCI, 1 9 8 3 ; REES JONES, 1 9 8 3 y 1 9 8 4 ; A R N O L D , 1 9 8 8 , yJAUREGUI, 1 9 9 9 .
E n 1 9 8 2 , el d é f i c i t p ú b l i c o c o m o p r o p o r c i ó n d e l p r o d u c t o i n t e r n o
8 8

de la e c o n o m í a m e x i c a n a a l c a n z ó 1 6 . 9 % . E l p r o g r a m a de c h o q u e a p l i -
c a d o p o r e l g o b i e r n o a fines de ese a ñ o y d u r a n t e t o d o 1 9 8 3 r e d u j o es-
te p o r c e n t a j e a 8 . 6 % . LUSTIG, 2 0 0 2 , p . 6 1 y c u a d r o H . l .
8 9
GREENOW, 1 9 8 3 y C H O W N I N G , 1989.
LA HISTORIA FISCAL EN MÉXICO 749

la p o r los habitantes y corporaciones de la Nueva E s p a ñ a


y las causas, vistas desde este virreinato, del desastre finan-
ciero del i m p e r i o e s p a ñ o l . E n sus estudios, M a r i c h a l mues-
t r a el g r a d o de e x a c c i ó n a que fue sujeta la p o b l a c i ó n
novohispana, así c o m o el destino que t u v i e r o n los fondos
e x t r a í d o s desde la d é c a d a de los ochenta del siglo X V I I I has-
ta inicios de la guerra de i n d e p e n d e n c i a . 9 0
A fines de los a ñ o s ochenta v noventa del siglo X X , la can-
t i d a d y p r o f u n d i d a d de los estudios sobre la fiscalidad bor-
b ó n i c a m a r c ó el c a m i n o para el estudio de la s i t u a c i ó n
financiera d e l v i r r e i n a t o novohispano d u r a n t e los once
a ñ o s de l u c h a p o r la independencia. E n este sentido, es a ú n
poco lo que se h a hecho. Sin embargo, destacan los análi-
sis sobre el financiamiento de la i n s u r g e n c i a , 9 1 las causas
generales de la d e s i n t e g r a c i ó n fiscal del v i r r e i n a t o 9 2 v los
análisis a d m i n i s t r a t i v o s . 9 3 E l estudio de las finanzas públi-
cas durante la g u e r r a de i n d e p e n d e n c i a muestra dificulta-
des importantes. Por u n a parte, el desorden administrativo
que se refleja en el h e c h o de que a p a r t i r de 1806 las car-
tas-cuentas c o m i e n z a n a estar incompletas (en algunos ca-
sos el registro llega hasta 1816). Por o t r o lado, c o m o b i e n
l o ha demostrado TePaske, la p o r c i ó n m á s n o r t e ñ a d e l i m -
p e r i o e s p a ñ o l en A m é r i c a e x p e r i m e n t ó u n proceso de regio-
nalización que explica la historia posterior, t a n t o p o l í t i c a
c o m o fiscal.
C o m o u n reflejo de las crisis e c o n ó m i c a s que de m a n e r a
r e c u r r e n t e h a vivido M é x i c o desde hace 20 a ñ o s , la histo-
r i a de la h i s t o r i a fiscal, referente a las primeras d é c a d a s de
v i d a i n d e p e n d i e n t e ha mostrado u n "auge", siquiera relati-
v o , en u n i n t e n t o p o r hallar e n el pasado u n c a m i n o a ú n
n o transitado que p r o p o r c i o n e mayores recursos tributa-
rios al Estado m e x i c a n o . A l respecto, es i m p o r t a n t e s e ñ a l a r
q u e a mediados de la d é c a d a de los ochenta, el asunto fis-
cal era ya (o m á s b i e n nuevamente) u n q u e b r a d e r o de ca-

9 0
MARICHAL, 1989, 1990, 1992 y 1999.
9 1
ARCHER, 1 9 8 5 .
9 2
TEPASKE, 1 9 9 1 .
93
JÁUREGUI, 1999.
750 LUISJÁUREGUI

beza para el g o b i e r n o m e x i c a n o . A pesar de que se h a b í a


iniciado u n proceso de adelgazamiento d e l Estado, sus
requerimientos financieros eran a ú n m u y elevados, p o r l o
que con frecuencia r e c u r r í a a la deuda i n t e r n a ( m á s a ú n ,
cuando se r e d u c í a n los precios d e l p e t r ó l e o ) . La utilización
d e l crédito i n t e r n o elevaba las tasas de interés, r e d u c í a e l
c r é d i t o al sector privado y provocaba inflación, lo que afec-
taba nuevamente a gran parte de la sociedad. 9 4 Por tal m o -
tivo, en el f o n d o de las preocupaciones d e l g o b i e r n o sin
d u d a se hallaba la p r e g u n t a ¿ c ó m o a u m e n t a r los impues-
tos? Inconscientemente, los historiadores c o m e n z a r o n a
buscar l a respuesta e n e l d e s e m p e ñ o fiscal d e l p e r i o d o
i n d e p e n d i e n t e . Los trabajos pioneros e n este respecto s o n
los de Marcello Carmagnani q u i e n , en u n artículo publicado
en 1982, 9 5 sugirió u n a serie de problemas que, años d e s p u é s ,
r e t o m ó Barbara T e n e n b a u m e n diversas investigaciones. 9 6
E l trabajo de M a r c e l l o C a r m a g n a n i muestra que e n e l
p r i m e r federalismo el g o b i e r n o se q u e d ó sin d i n e r o , m i e n -
tras que las entidades federadas acapararon buena parte de
los ingresos fiscales. Esto h a llevado a u n a serie de estudios
sobre la fiscalidad de las entidades que c o n f o r m a b a n aquel
p r i m e r f e d e r a l i s m o , 9 7 q u e p o r los tiempos e n que f u e r o n
publicados son el reflejo de la p o s i c i ó n del g o b i e r n o fede-
ral d e s p u é s de 1982 de fortalecer las capacidades e c o n ó m i -
ca, administrativa y p o l í t i c a de estados y m u n i c i p i o s . 9 8
Barbara T e n e n b a u m , p o r su parte, a p u n t a el c a m i n o ha-
cia el estudio de l a p a r t i c i p a c i ó n de los poderosos e n el
financiamiento de las finanzas p ú b l i c a s del M é x i c o tempra-
n o . E n su estudio sobre los agiotistas, esta autora, al i g u a l
que C a r m a g n a n i , marca la necesidad de entender c ó m o el

9 4
CÁRDENAS, 1 9 9 6 , p p . 137-138.
9 5
CARMAGNANI, 1982.
9 6
TENENBAUM, 1985, 1986, 1986a, 1988 y 1989.
" 0 , , ^ , 1 OSÍ?. Pnnir^r 1 QCQ- Cl , » , D , , ,ír,V i 1 0 Q i - U , n , r „ „ „i r. 1
V_
Í i. v lijun, i *J i
_>^'. »JUI\DL I i , IJUJ, ^íj-\.iviliWi-\. ivi.viii\í,¿., x ^> i , t r iruvi \ ¡ i 1Í"LL. c,t ,

1 9 9 4 ; J E R Ó N I M O R O M E R O , 1998; M A R I C H A L , 1989; IBARRA, 1998; O L V E D A , 1998;


SERRANO O R T E G A , 1 9 9 8 , y SILVA RIQUER y LÓPEZ MARTÍNEZ, 1998.
9 8
E l r e s u l t a d o c o n c r e t o d e esto fue l a r e f o r m a c o n s t i t u c i o n a l de 1983
d e l a r t í c u l o 115 q u e h a c í a m á s e x p l í c i t a s las a t r i b u c i o n e s fiscales d e los
a y u n t a m i e n t o s . A G U I L A R V I L L A N U E V A , 1 9 9 6 , p p . 110-111.
LA HISTORIA FISCAL EN MÉXICO 751

g o b i e r n o m e x i c a n o d e b i ó r e c u r r i r a los prestamistas nacio-


nales precisamente p o r q u e éstos y otras oligarquías regiona-
les, se o p u s i e r o n al pago de impuestos. E n este tema c a b r í a
i n c l u i r trabajos recientes que analizan la p a r t i c i p a c i ó n de
los poderosos en los p r i m e r o s congresos mexicanos y de al-
gunas o l i g a r q u í a s regionales en la d e t e r m i n a c i ó n de las
políticas fiscales estatales y f e d e r a l e s . "
L a tendencia de la p r o d u c c i ó n de historia fiscal de los
a ñ o s noventa estuvo marcada tanto p o r las variables de
c a r á c t e r e c o n ó m i c o de esos a ñ o s c o m o p o r factores ex-
t r a e c o n ó m i c o s . Por u n a parte, las llamadas "tres ú l t i m a s
administraciones t e c n o c r á t i c a s " n o p u d i e r o n corregir el
p r o b l e m a t r i b u t a r i o d e l g o b i e r n o mexicano, de f o r m a que
el p r o b l e m a fiscal se a g r a v ó c o n s i d e r a b l e m e n t e . 1 0 0 La r a z ó n
e x t r a e c o n ó m i c a p o r la cual se i n c r e m e n t ó la p r o d u c c i ó n
que intenta explicar el pasado fiscal de M é x i c o , es el resul-
t a d o del proyecto ideado a inicios de la d é c a d a p o r Pedro
Aspe A r m e l l a , M i g u e l de la M a d r i d y A n t o n i o O r t i z M e n a ,
tres personajes clave en la d e f i n i c i ó n de la política hacen-
d a r í a de M é x i c o desde 1 9 6 0 . 1 0 1 Este proyecto, a cargo de
A l i c i a H e r n á n d e z Chávez, presidenta del Fideicomiso de las
A m é r i c a s , c u l m i n ó c o n la p u b l i c a c i ó n de seis v o l ú m e n e s
sobre la historia d e l erario m e x i c a n o a p a r t i r de 1 8 5 0 . 1 0 2
Por o t r o lado, e l i m p u l s o que los programas de posgra-
d o en historia h a n dado al estudio del pasado e c o n ó m i c o ,
h a r e d u n d a d o en u n a serie de trabajos que se c o n c e n t r a n
e n p r á c t i c a m e n t e t o d o el pasado de M é x i c o desde la segun-
d a m i t a d del siglo X V I I I . Para las p o s t r i m e r í a s coloniales des-
taca el análisis de las finanzas virreinales y su bancarrota
realizado p o r Carlos M a r i c h a l 1 0 3 y las compilaciones de i n -

9 9
L U D L O W , 1 9 9 8 y SERRANO O R T E G A , 2001.
1 0 0
P r u e b a de e l l o es q u e e n t r e 1 9 8 1 - 1 9 9 1 e l gasto p r o g r a m a b l e d e l
g o b i e r n o se d e b i ó c o n t r a e r de 2 7 . 9 a 1 5 . 7 % d e l p r o d u c t o i n t e r n o b r u -
t o . P o r la falta de recursos d e l g o b i e r n o , este ú l t i m o p o r c e n t a j e se h a te-
n i d o q u e m a n t e n e r d u r a n t e t o d a la d é c a d a de los n o v e n t a . SCOTT, 2 0 0 1 .
1 0 1
HERNÁNDEZ CHÁVEZ, 1 9 9 4 , p. 9.
1 0 2
CARMAGNANI, 1 9 9 4 ; CÁRDENAS, 1 9 9 4 ; ZEBADÚA, 1 9 9 4 ; IZQUIERDO, 1995;
CÁRDENAS, 1 9 9 6 , y O R T I Z M E N A , 1998
1 0 3
MARICHAL, 1999.
752 LUISJÁUREGUI

vestigaciones originales que buscan explicar algunos aspec-


tos de la transición financiera del Estado mexicano de la co-
l o n i a a su etapa n a c i o n a l . 1 0 4 T a m b i é n se observa mayor
a t e n c i ó n a las primeras d é c a d a s del p e r i o d o n a c i o n a l 1 0 5 y,
desde el p u n t o de vista m e t o d o l ó g i c o , a los aspectos de "so-
c i o l o g í a fiscal",106 aunque n o se descuida l o r e l a c i o n a d o
con la a d m i n i s t r a c i ó n - c o n t a b i l i d a d de los i m p u e s t o s , 1 0 7 su
impacto sobre las e c o n o m í a s r e g i o n a l e s 1 0 8 y las razones de
la a p l i c a c i ó n de medidas fiscales en la voz de los ministros
de H a c i e n d a . 1 0 9
E n la ú l t i m a d é c a d a del siglo X X se p u e d e n d e l i n e a r dos
tendencias en la historia fiscal mexicana. Por u n a parte, el
g r u p o del Fideicomiso de las A m é r i c a s que se c o n c e n t r ó
en el pasado fiscal desde la a d o p c i ó n cabal de la d o c t r i n a
de pensamiento e c o n ó m i c o liberal. Por o t r o lado, otros es-
tudiosos del tema se o c u p a n de las etapas preliberales. De
f o r m a s o r p r e n d e n t e , en pocos a ñ o s los dos grupos h a n lo-
grado trazar, v en algunos casos explicar concretamente, las
líneas de la historia fiscal de M é x i c o . El f u t u r o d e l pasado
fiscal m e x i c a n o está asegurado, tanto p o r q u e allí se en-
c u e n t r a n las respuestas a las preguntas que hoy e n d í a se
hacen los gobiernos que n o h a l l a n de d ó n d e sacar dine-
ro de f o r m a p e r m a n e n t e , c o m o p o r q u e el tema y sus rela-
ciones c o n las historias política, social y hasta c u l t u r a l , a ú n
tienen m u c h o que dar para el c o n o c i m i e n t o del pasado de
México.

CONCLUSIONES

En cierto sentido, para el caso de la historia fiscal mexicana


se c u m p l e n las palabras que e n 1891 escribiera T u r n e r . Era-

! 0 !
MARIC.HAL y M A R I X O , 2 0 0 1 v SÁNCHEZ SANTIRO, JAUREGUI e IBARRA, 2001.
1 0 3
SERRANO O R T E G A V J Á U R E G U I , 1 9 9 8 .
1 0 0
R H I SAL-SI G A R A V I T O , 2 0 0 0 .
107
JÁUREGUI, 1999.
1 0 8
SERRANO O R T E G A , 2 0 0 1 .
1 0 9
LUDLOW, 2 0 0 2 .
LA HISTORIA FISCAL EN MEXICO 753

p e r o , la a f i r m a c i ó n debe matizarse en algunos aspectos.


Por u n a parte, la p r o d u c c i ó n sobre historia de los impues-
tos surge hasta fechas recientes c o n d e r e c h o p r o p i o y sin la
b ú s q u e d a de u n a j u s t i f i c a c i ó n , c o m o s u c e d í a en la segun-
da m i t a d d e l siglo X I X . E n segundo lugar, economistas e his-
toriadores h a n "hecho" la historia de las finanzas p ú b l i c a s
mexicanas a la luz de u n cambio e c o n ó m i c o m á s a m p l i o y
n o tanto desde u n a " r e f o r m a fiscal" específica; en cualquie-
r a de los dos casos, siempre se ha estado sujeto al acceso re-
lativamente difícil de las fuentes cualitativas y cuantitativas.
C o n todo y esto ú l t i m o es difícil afirmar c a t e g ó r i c a m e n t e
que la historia sigue a la r e f o r m a ; m á s b i e n se debe consi-
d e r a r que se p r o d u c e historia de los impuestos cuando se
requiere de u n a r e f o r m a . E n tal sentido, y visto desde u n a
perspectiva amplia, la historia fiscal en M é x i c o se ha gene-
r a d o c o m o resultado de u n a r e f o r m a que a ú n n o llega.
E m p e r o , si éste es el caso, c a b r í a p r e g u n t a r si u n a refor-
m a fiscal " d e t e n d r í a " la i n v e s t i g a c i ó n sobre el pasado d e l
e r a r i o m e x i c a n o . N o parece ser así. E n E s p a ñ a se dio u n a
r e f o r m a i m p o r t a n t e desde los a ñ o s sesenta y a ú n n o da sig-
nos de acabar c o n sus intentos de explicar su pasado fiscal.
L o que m á s b i e n s u c e d e r á en M é x i c o , cuando finalmente
llegue a l g ú n t i p o de r e f o r m a , es que s u r g i r á n nuevas varia-
bles que d e t e r m i n e n la p r o d u c c i ó n h i s t ó r i c a d e l pasado fis-
cal m e x i c a n o . É s a es q u i z á la c o n c l u s i ó n m á s general que
p r o p o r c i o n a el presente trabajo: la h i s t o r i o g r a f í a fiscal res-
p o n d e a m ú l t i p l e s causas y n o solamente a u n a reforma,
aplazada o c u m p l i d a .

REFERENCIAS

ABOITESAGUIIAR, Luis

2003 Excepciones y privilegios. Modernización tributaria y cen-


tralización política, 1922-1972. M é x i c o : E l C o l e g i o de
México.

A G U I I A R , G u s t a v o F.

1940 Eos presupuestos mexicanos desde los tiempos de la colonia


hasta nuestros días. M é x i c o : S e c r e t a r í a de H a c i e n d a .
754 LUISJÁUREGUl

A G U I L A R C A M Í N , y L o r e n z o MEYER

1989 A la sombra de la revolución mexicana. México: Cal y


Arena.

A G U I L A R V I L L A N U E V A , L u i s F.

1996 " E l f e d e r a l i s m o m e x i c a n o : f u n c i o n a m i e n t o y tareas


p e n d i e n t e s " , e n HERNÁNDEZ CHÁVEZ, p p . 109-152.

A L F A R O , V i c e n t e et al.

1837 Exposición dirigida al gobierno supremo de la república, por


los comerciantes de México reclamando la observancia de la
ley de 7 de julio de 1836. M é x i c o : I g n a c i o C u m p l i d o .

ANNINO, A n t o n i o (coord.)
1987 América Latina: del Estado colonial al Estado nación.
T u r í n : F r a n c o A n g e l í L i b r i , 2 vols.

ARCHER, C h r i s t o n

1985 "Los dineros de la insurgencia", e n HERREJÓN P., p p . 39-55.

ARNOLD, L i n d a

1988 Burocracia y burócratas en México, 1742-1835. M é x i c o :


G r i j a l b o - C o n s e j o N a c i o n a l p a r a l a C u l t u r a y las A r t e s .

AZCÁRATE, M i g u e l M a r í a d e
1839 Noticia estadística que sobre los efectos de consumo introdu-
cidos en esta capital en el quinquenio de 1834 a 1838
presenta el comandante del resguardo de rentas unidas
de México retirado del ejército... M é x i c o : I m p r e n t a d e l
Águila dirigida por J o s é Ximeno.

BASMANN, R o b e r t L .

1992 " T h e Professional Responsibility o f the E c o n o m e t r i -


cian for Truthfulness i n the T e a c h i n g o f Economics",
e n CoLANDERy BRENNER, p p . 61-80.

BAZANT, J a n

1995 Historia de la deuda exterior de México, 1823-1946. Méxi-


co: E l C o l e g i o d e M é x i c o .

BELTRÁN M A R T Í N E Z , R a m ó n

1943 Bibliografía de la Secretaria de Hacienda y Crédito Público.


México: Secretaría de Hacienda.

BRENNER, R e u v e n

1992 " M a k i n g Sense o u t o f N o n s e n s e : E c o n o m i c s i n Con¬


t e x t " , e n COLANDER y BRENNER, p p . 11-48.
LA HISTORIA FISCAL EN MEXICO 755

BULNES, Francisco

1885 La deuda inglesa. Colección de artículos publicados en el si-


glo XIX. M é x i c o : I g n a c i o C u m p l i d o .

CALDERÓN QUIJANO

1962 " E l B a n c o de San Carlos y las c o m u n i d a d e s de i n d i o s


e n N u e v a E s p a ñ a " , e n Anuario de Estudios Americanos,
19, p p . 1-143.

CÁRDENAS, E n r i q u e

1994 La hacienda pública y la política económica, 1929-1958.


M é x i c o : E l C o l e g i o d e M é x i c o - F o n d o d e C u l t u r a Eco-
n ó m i c a - F i d e i c o m i s o H i s t o r i a d e las A m é r i c a s .

1996 La política económica en México, 1950-1994. M é x i c o : E l


Colegio de M é x i c o - F o n d o de Cultura Económica-Fi-
d e i c o m i s o H i s t o r i a d e las A m é r i c a s .

CARDOSO, E l i a n a y A n n HELWEGE

1992 "El populismo, el despilfarro y la redistribución", e n


DORNBUSCH y EDWARDS, p p . 58-92.

CARMAGNANI, M a r c e l l o

1982 "Finanze e Stato i n Messico, 1820-1880", e n Nova Ame-


ricana, 5, p p . 175-213.

1994 Estado y mercado. La economía pública del liberalismo me-


xicano, 1850-1911. M é x i c o : E l C o l e g i o d e M é x i c o - F o n -
d o de C u l t u r a E c o n ó m i c a - F i d e i c o m i s o H i s t o r i a de las
Américas.

CASASÚS, J o a q u í n

1885 Historia de la deuda contraída en Londres con un apéndi-


ce sobre el estada actual de la hacienda pública. M é x i c o :
Imprenta del Gobierno.

CASTAÑEDA Z A V A L A , J o r g e

2001 " E l c o n t ì n g e n t e fiscal e n l a n u e v a n a c i ó n m e x i c a n a ,


1 8 2 4 - 1 8 6 1 " , e n M A R I C H A L y M A R I N O , p p . 135-188.

CÉSPEDES DEL CASTILLO, G u i l l e r m o

1945 " L a a v e r í a e n e l c o m e r c i o d e I n d i a s " , e n Anuario de Es-


tudios Americanos, 2, p p . 515-697.

1992 El tabaco en Nueva España. M a d r i d : Real A c a d e m i a Es-


p a ñ o l a de la Historia.
756 LUISJÁUREGUI

COIANDER, D a v i d y R e u v e n BRENNER ( c o o r d s . )
1992 EducatingEconomists. A n n A r b o r : U n i v e r s i t y o£ M i c h i -
gan Press.

Colección de los supremos


1853 Colección de los supremos decretos de 11 de marzo de 1841,
5, 6y 7 de abril de 1842 y 17 de marzo de 1843 y otros con-
cordantes que imponen varias contribuciones directas, man-
dadas restablecer por el de 30 de mayo de 1853. Puebla:
I m p r e n t a de J o s é M a r í a M a c í a s .

Colección de los últimos


1842 Colección de los últimos decretos sobre contribuciones direc-
tas, potestad coactiva y papel sellado. M é x i c o : I m p r e n t a
de J o s é M a r i a n o L a r a .

COMÍN, Francisco

1996 Historia de la hacienda pública. I . Europa. Barcelona:


Crítica.

C o n g r e s o de Jalisco
1829 Dictamen presentado por la comisión de hacienda al Hono-
rable Congreso del Estado, sobre la ley expedida por las cá-
maras de la Unión imponiendo a los individuos de los
estados un 5 % sobre sus rentas y aprobado por el propio con-
greso por unanimidad de los votos presentes en 3 de julio del
año corriente. G u a d a l a j a r a : I m p r e n t a a cargo de J u a n
María Brambila.

Congreso de Puebla
1829 Dictamen de las comisiones unidas de hacienda y legislación
del honorable congreso del estado libre y soberano de Puebla
sobre la ley del Congreso general de 22 de mayo del presente
año. M é x i c o : I m p r e n t a d e l Á g u i l a .

CORBETT, B a r b a r a M .

1989 " S o b e r a n í a , é l i t e p o l í t i c a y espacios regionales e n San


L u i s P o t o s í , 1824-1828", e n Secuencia, 15, p p . 7-27.

CORDONCILLO SAÑUDA, J o s é M a r í a

1961 " L a Real L o t e r í a e n N u e v a E s p a ñ a , e n Anuario de Es-


tudios Americanos, 18, p p . 193-331.

C o s í o VILLEGAS, D a n i e l
1932 La cuestión arancelaria. Historia de la política aduanal.
M é x i c o : Centro M e x i c a n o de Estudios E c o n ó m i c o s .
LA HISTORIA FISCAL EN MÉXICO 757

COSTELOE, M i c h a e l P.

2000 La república central en México, 1835-1846, "hombres de


bien " en la época de Santa Anna. M é x i c o : F o n d o d e C u l -
tura E c o n ó m i c a .

CUELLO MARTINELL, M a r í a Á n g e l e s

1965 " L a r e n t a de los naipes e n N u e v a E s p a ñ a " , e n Anua-


rio de Estudios Iberoamericanos, 22, p p . 231-335.

CHANDLER, D . S.

1991 Social Assistance and Bureaucratic Policies. The Montepíos


of Colonial Mexico, 1767-1821. A l b u q u e r q u e : U n i v e r -
sity o f N e w M e x i c o Press.

CHOWNING, M a r g a r e t

1989 " T h e C o n s o l i d a c i ó n d e Vales Reales i n t h e B i s h o p r i c


o f M i c h o a c a n " , e n The Hispanic American Historical Re-
view, 69:3, p p . 451-478.

D E A N S - S M I T H , Susan

1992 Bureaucrats, Planters and Workers. The Making of the To-


bacco Monopoly in Bourbon Mexico. A u s t i n : U n i v e r s i t y o f
Texas Press.

[ D i c t a m e n d e la c o m i s i ó n . . . ]
1831 [Dictamen d é l a c o m i s i ó n p r i m e r a de hacienda de la
c á m a r a de d i p u t a d o s sobre e l a c u e r d o d e l senado q u e
a r r e g l a el c o n t i n g e n t e d e los estados, y voto p a r t i c u -
l a r d e l s e ñ o r D o m í n g u e z sobre el m i s m o a s u n t o ] . M é -
xico: I m p r e n t a del Á g u i l a , d i r i g i d a p o r J o s é X i m e n o .

DORNBUSCH, R u d i g e r y S e b a s t i á n EDWARDS ( c o m p s . )
1992 Macroeconomía del populismo en la América Latina. Mé-
x i c o : F o n d o de C u l t u r a E c o n ó m i c a .

El problema
1941 El problema de las alcabalas. M é x i c o : S e c r e t a r í a d e Eco-
n o m í a Nacional.

ESCRICIIE, J o a q u í n de

1993 Diccionario razonado de legislación civil, penal, comercial y


forense. Con atas del derecho, notas y adiciones por el licen-
ciado Juan Rodríguez de San Miguel. E d i c i ó n y e s t u d i o
i n t r o d u c t o r i o de M a r í a d e l Refugio G o n z á l e z . Méxi-
co: U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u t ó n o m a d e M é x i c o . E d i -
c i ó n f a c s i m i l i a r d e la d e 1837.
758 LUISJÁUREGUI

ESPINOSA, J o s é G. el al.

1853 Representación al E. S. Presidente de la república de los


hacendados de los Llanos de Apan sobre que se moderen
los gravámenes que van a sufrir por consecuencia del resta-
blecimiento de las alcabalas. M é x i c o : I m p r e n t a d e Igna-
cio C u m p l i d o .

FISHER, L i l l i a n Estelle
1929 The Intendant System in Spanish America. Nueva York:
T h e G o r d i a n Press.

FLORES CABALLERO, R o m e o

1969 " L a c o n s o l i d a c i ó n d e vales reales e n la e c o n o m í a , l a


sociedad y l a p o l í t i c a n o v o h i s p a n a s " , e n Historia Mexi-
cana, x v m : 3 ( 7 1 ) ( e n e . - m a r . ) , p p . 334-378.

FLORESCANO, E n r i q u e

1986 " P r ó l o g o " , e n TEPASKE y K L E I N , v o l . 1 , p p . 7-10.

FONSECA, F a b i á n d e y C a r l o s d e U R R U T I A

1845-1853 Historia general de Real Hacienda escrita por... por orden


del virrey conde de Revillagigedo. Obra hasta ahora inédita
y que se imprime con permiso del supremo gobierno. M é x i -
co: V i c e n t e G . T o r r e s .

G A M B O A RAMÍREZ, R i c a r d o

1994 "Las finanzas m u n i c i p a l e s d e la c i u d a d d e M é x i c o ,


1800-1850", e n HERNÁNDEZ FRANYUTI, v o l . 2, p p . 11-63.

GARAVAGLLA, J u a n Carlos y j u a n Carlos GROSSO

1987 "Estado b o r b ó n i c o y p r e s i ó n fiscal e n la N u e v a Espa-


ñ a , 1750-1821", e n A N N I N O et al. v o l . 1 , p p . 78-97.
1987a Las alcabalas novohispanas, 1776-1821. México: Archi-
vo G e n e r a l d e la N a c i ó n .
1987b " D e V e r a c r u z a D u r a n g o : u n a n á l i s i s r e g i o n a l de l a
N u e v a E s p a ñ a b o r b ó n i c a " , e n Siglo XIX, 24:4, p p . 9-52.
1994 Puebla desde una perspectiva microhistórica. La villa de Te-
peaca y su entorno agrario: población, producción e inter-
cambio, 1740-1870. M é x i c o : Claves L a t i n o a m e r i c a n a s .
1996 La región de Puebla y la economía novohispana. Las alca-
balas en la Nueva España, 1776-1821. M é x i c o : I n s t i t u t o
de I n v e s t i g a c i o n e s D r . J o s é M a r í a L u i s M o r a - U n i v e r -
sidad A u t ó n o m a d e Puebla.
LA HISTORIA FISCAL EN MEXICO 759

GARWTZ, A m a y a

1990 Impresos novohispanos, 1808-1821. M é x i c o : U n i v e r s i -


d a d N a c i o n a l A u t ó n o m a de M é x i c o , 2 vols.

GIL, José María


1821 Proyecto de ley sobre contribuciones. Guadalajara: I m p r e n -
ta d e M a r i a n o R o d r í g u e z .

G I R Ó N , N i c o l e et al.

2001 Folletería mexicana del siglo XIX (etapa i). C d R o m . M é x i -


co: I n s t i t u t o d e Investigaciones D r . J o s é M a r í a L u i s
M o r a - C o n s e j o N a c i o n a l de C i e n c i a y T e c n o l o g í a .

GREENOW, Linda

1983 Credit and Socioeconomic Change in Colonial México:


Loans and Mortgages in Guadalajara, 1720-1820. B o u l ¬
d e r : Westview Press.

GROSSO, J u a n C a r l o s , J o r g e SILVA RIQUER y C a r m e n YUSTE ( c o m p s . )

1995 Circuitos mercantiles y mercados en Latinoamérica, siglos


XVIII-XIX. M é x i c o : I n s t i t u t o d e I n v e s t i g a c i o n e s D r . J o s é
M a r í a L u i s M o r a - U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u t ó n o m a de
México.

GUERRERO O R O Z C O , Ornar

1994 Las raíces borbónicas del Estado mexicano. M é x i c o : U n i -


versidad Nacional A u t ó n o m a de M é x i c o .

HARING, Clarence H .

1947 The Spanish Empire in America. N u e v a Y o r k : H a r c o u r t


Bracejovanovich.

H E R E D I A HERRERA, A n t o n i a

1978 La renta delazogue en NuevaEspaña, 1709-1751. Sevilla:


Escuela d e E s t u d i o s H i s p a n o A m e r i c a n o s .

HERNÁNDEZ CHÁVEZ, A l i c i a

1979 Historia de la Revolución Mexicana, 1934-1940. V o l . 16.


La mecánica cardenista. M é x i c o : E l C o l e g i o d e M é x i c o .
1994 " I n t r o d u c c i ó n " , e n C A R M A G N A M , p p . 9-11.

HERNÁNDEZ CHÁVEZ, A l i c i a ( c o o r d . )

1996 ¿Hacia un nuevo federalismo? M é x i c o : E l Colegio de


M é x i c o : F o n d o de C u l t u r a E c o n ó m i c a - F i d e i c o m i s o
H i s t o r i a d e las A m é r i c a s .
760 LUISJÁUREGUI

HERNÁNDEZFRANYUTI, R e g i n a ( c o m p . )
1994 La ciudad de México en la primera mitad del siglo XIX.
M é x i c o : I n s t i t u t o d e Investigaciones D r . J o s é M a r í a
L u i s M o r a , 2 vols.

HERNÁNDEZ P A L O M O , J o s é J e s ú s

1974 El aguardiente de caña en México, 1724-1810. Sevilla:


Escuela d e E s t u d i o s H i s p a n o A m e r i c a n o s .
1979 La renta del pulque en Nueva España, 1663-1810. Sevi-
lla: Escuela d e E s t u d i o s H i s p a n o A m e r i c a n o s .

HERREJÓNP., Carlos ( c o m p . )
1985 Repaso de la independencia. Zamora: El Colegio de
Michoacán.

HERRERA CANAI.ES, I n é s

1977 El Comercio exterior de México, 1821-1875. México: El


C o l e g i o de M é x i c o .

IBARRA, A n t o n i o

1994 " C i r c u l a c i ó n d e m e r c a n c í a s e n e l espacio r e g i o n a l d e


G u a d a l a j a r a , 1 8 0 3 . V i s i ó n c u a n t i t a t i v a a través d e l de-
r e c h o d e alcabala", e n Cuadernos de Historia Regional,
16, pp. 111-135.

1995 " M e r c a d o u r b a n o y m e r c a d o r e g i o n a l e n Guadalajara,


1 7 9 0 - 1 8 1 1 : tendencias cuantitativas de la r e n t a d e alca-
balas", e n GROSSO, SILVA RIQUER y YUSTK, p p . 1 0 0 - 1 3 5 .

1998 " R e f o r m a y fiscalidad r e p u b l i c a n a e n Jalisco: ingresos


esta tales, c o n t r i b u c i o n e s directas y pacto federal, 1 8 2 4 ¬
1 8 3 5 " , e n SERRANO ORTEGA yJ.ÁcREGci, p p . 1 3 3 - 1 7 4 .

Iniciativa que el honorable


1831 Iniciativa que el honorable congreso delEstado de México di-
rige a las cámaras de la Unión, pidiendo la derogación del
artículo 11 déla ley del 15 de febrero de 1831 que deja sub-
sistente el 10 del decreto de 6 de noviembre de 1829, expedi-
do a virtud de facultades extraordinarias, en cuanto a la
asignación de contingente a dicho Estado de México. T o l u -
ca: I m p r e n t a d e l G o b i e r n o d e l Estado a cargo d e l c i u -
dadano Juan Matute y González.

Iniciativa que la legislatura


1830 Iniciativa que la legislatura de Querétaro dirigió a la cá-
mara de senadores del Congreso General para que se sima
desaprobar el acuerdo de la de diputados sobre la nueva or-
LA HISTORIA FISCAL EN MEXICO 761

ganización y prorrateo del contingente de los estados. Que-


r é t a r o : I m p r e n t a d e l c i u d a d a n o Rafael E s c a n d ó n .

IZQUIERDO, R a f a e l

1995 Política hacendaría del desarrollo estabilizador, 1958-1970.


M é x i c o : F o n d o de Cultura E c o n ó m i c a - E l Colegio
de M é x i c o .

JÁUREGUI, L u i s

1999 La Real Hacienda de Nueva España. Su administración en


la época de los intendentes, 1786-1821. M é x i c o : U n i v e r -
sidad Nacional A u t ó n o m a de M é x i c o .

JÁUREGUI, L u i s y J o s é A n t o n i o SERRANO O R T E G A

1998 " I n t r o d u c c i ó n " , e n JÁUREGUI y SERRANO ORTEGA, p p . 7-26.

JÁUREGUI, L u i s y J o s é A n t o n i o SERRANO ORTEGA ( c o o r d s . )

1998 Las finanzas públicas en los siglos XVIII y Xix. M é x i c o :


I n s t i t u t o d e Investigaciones D r . J o s é M a r í a L u i s M o -
r a - U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u t ó n o m a de M é x i c o - E l Co-
legio de México-El Colegio de M i c h o a c á n .

JERÓNIMO ROMERO, S a ú l

1998 " L o s ingresos fiscales e n los p r o y e c t o s d e f o r m a c i ó n


d e l estado d e S o n o r a , 1770-1830", e n JÁUREGUI y SERRA-
N O ORTEGA, p p . 21-48.

J u n t a departamental de M é x i c o
1839 Exposición que la... hace al S. Congreso sobre los inconve-
nientes que obstan a la imposición de las contribuciones de
2 y 3 al millar sobre fincas rústicas y urbanas, y derechos
de patente y capitación. M é x i c o : I m p r e s o p o r J o s é U r i -
b e y Alcalde.

KLAMER, A r j o

1992 " A c a d e m i c D o g s " , e n COLANDER y BRENNER, p p . 49-60.

K L E I N , H e r b e r t S.

1985 " L a e c o n o m í a d e la N u e v a E s p a ñ a , 1680-1809: u n a n á -


lisis a p a r t i r d e las cajas reales", e n Historia Mexicana,
xxxiv:4(136) ( a b r . - j u n . ) , p p . 561-609.
1994 Las finanzas americanas del imperio español, 1680-1809.
M é x i c o : I n s t i t u t o d e Investigaciones D r . J o s é M a r í a
Luis Mora.
1998 The American Finances of the Spanish Empire. Royal Inco-
me an Expenditures m Colonial Mexico, Peru and Bolivia,
762 LUISJÁUREGUI

1680-1809. Albuquerque: University o f New M e x i c o


Press.

La evolución mercantil
1989 La evolución mercantil, comunicaciones y obras públicas, la
hacienda pública. Tres monografías que dan idea de una
parte de la evolución económica de México. M é x i c o : U n i -
versidad Nacional A u t ó n o m a de M é x i c o . Facsimilar
de l a e d i c i ó n d e 1905.

L I R A GONZÁLEZ, A n d r é s

1968 " A s p e c t o fiscal d e l a N u e v a E s p a ñ a e n l a s e g u n d a m i -


t a d d e l siglo x v m " , e n Historia Mexicana, xvil:3(67)
( e n e . - m a r . ) . p p . 361-394.

LOEWENHEIM, F r a n c é s ( c o m p . )
1968 Historiadores y diplomáticos. M é x i c o : UTEHA.

L Ó P E Z CASTELLANO, Fernando

1995 Liberalismo económico y reforma fiscal. La contribución di-


recta de 1813. G r a n a d a : U n i v e r s i d a d d e G r a n a d a - F u n -
d a c i ó n Caja d e G r a n a d a .

LOYOLA, Rafael ( c o o r d . )
1990 Entre la guerra y la estabilidad política. El México de los 40.
M é x i c o : Grijalbo-Consejo Nacional para la C u l t u r a y
las Artes.

LUDLOW, L e o n o r

1998 " É l i t e s y finanzas p ú b l i c a s d u r a n t e l a g e s t a c i ó n d e l Es-


t a d o i n d e p e n d i e n t e " , e n SERRANO O R T E G A y JÁUREGUI,
p p . 79-114.

LUDLOW, L e o n o r (coord.)
2002 Los ministros de hacienda en México, 1821-1940.México:
U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u t ó n o m a d e M é x i c o , 2 vols.

LUSTIG, N o r a

2002 México. Hacia la reconstrucción de una economía. M é x i c o :


F o n d o de Cultura Económica-El Colegio de M é x i c o .

MACEDO, Pablo

1901 " L a h a c i e n d a p ú b l i c a " , e n SIERRA, v o l . 2, p p . 328-413.


1989 " L a h a c i e n d a p ú b l i c a " , e n La evolución mercantil, p p .
329-513.
LA HISTORIA FISCAL EN MÉXICO 763

MACGREGOR, Josefina

1996 "Matías Romero", en ORTEGA Y MEDINA y CAMELO,


pp. 465-487.

MARICHAL, Carlos

1989 " E l tratado d e subsidios c o n N a p o l e ó n y las finanzas n o -


vohispanas, 1 8 0 3 - 1 8 0 8 " , e n Revista A, 9 ( 2 7 ) , p p . 4 1 - 5 4 .

1990 "Las guerras i m p e r i a l e s y los p r é s t a m o s n o v o h i s p a -


nos, 1 7 8 1 - 1 8 0 4 " , e n Historia Mexicana, X X X I X : 4 ( 1 5 6 )
(abr.-jun.), p p . 8 8 1 - 9 0 7 .

1992 " L a b a n c a r r o t a d e l v i r r e i n a t o . Finanzas, g u e r r a y p o -


lítica e n l a N u e v a E s p a ñ a , 1 7 7 0 - 1 8 0 8 " , e n VÁZQUEZ, p p .
153-186.

1994 "Las finanzas d e l Estado d e M é x i c o e n l a t e m p r a n a re-


p ú b l i c a : f e d e r a l i s m o y c e n t r a l i s m o " , e n SERRANO ORTE-
GA y JÁUREGUI, p p . 1 7 5 - 2 0 2 .

1999 La bancarrota del virreinato. Nueva España y las finanzas


del imperio español, 1780-1810. M é x i c o : E l C o l e g i o d e
M é x i c o - F o n d o de Cultura Económica-Fideicomiso
Historia de l a s A m é r i c a s .

MARICHAL, Carlos y Daniela MARINO (comps.)


2001 De colonia a nación, impuestos y política en México, 1650¬
1860. M é x i c o : E l C o l e g i o d e M é x i c o .

MARICHAL, Carlos y L e o n o r LUDLOW (coords.)


1986 Banca y poder en México, 1800-1925. México: Grijalbo.

M A R I C H A L , C a r l o s y M a t i l d e SOUTO M A N T E C Ó N

1994 "Silver a n d Situados: N e w S p a i n a n d t h e F i n a n c i n g


o f t h e S p a n i s h E m p i r e i n t h e C a r i b b e a n i n t h e Eigh¬
t e e n t h C e n t u r y " , e n The Hispanic American Historical
Review, 7 4 : 4 , p p . 5 8 7 - 6 1 3 .

MARICHAL, Carlos et al.


1994 El primer siglo de la hacienda pública del Estado de Méxi-
co, 1824-1923. M é x i c o : E l C o l e g i o M e x i q u e n s e - G o -
b i e r n o d e l Estado d e M é x i c o .

M A R T Í N E Z DE M O N T A O S , R o m á n

1999 El pensamiento hacendístico liberal en las Cortes de Cádiz.


E d i c i ó n y e s t u d i o p r e l i m i n a r d e F e r n a n d o L ó p e z Cas-
tellano. M a d r i d : M i n i s t e r i o de E c o n o m í a y Hacienda-
I n s t i t u t o d e E s t u d i o s Fiscales.
764 LUISJÁUREGUI

MAYER, A r n o J .

1968 " E l p e n s a m i e n t o h i s t ó r i c o y la p o l í t i c a e x t e r i o r n o r -
teamericana e n la é p o c a de la Primera Guerra M u n -
d i a l " , e n LOEWENHEIM, p p . 126-156.

MEDINA RUBIO, Arístides

1983 La iglesia y la producción agrícola en Puebla, 1540-1795.


México: E l Colegio de México.

MERLA, Pedro

1960 " L a d e u d a a n t i g u a e x t e r i o r m e x i c a n a " , e n Boletín Bi-


bliográfico de la Secretaría de Hacienda y Crédito Público,
1 8 1 , p p . 1-6.

M E Z A O L I V E R , R O C Í O y L u i s OLIVERA LÓPEZ

1993 Catálogo de la colección Lafragua de la Biblioteca Nacio-


nal de México, 1800-1810. M é x i c o : U n i v e r s i d a d N a c i o n a l
A u t ó n o m a de M é x i c o .
1996 Catálogo de la colección Lafragua de la Biblioteca Nacio¬
nal de México, 1811-1821. M é x i c o : U n i v e r s i d a d N a c i o n a l
A u t ó n o m a de M é x i c o .

MIRANDA, J o s é

1952 El tributo indígena en la Nueva España durante el siglo XVI.


M é x i c o : E l Colegio de M é x i c o .
1952a Las ideas y las instituciones políticas mexicanas. Primera
parte, 1521-1820. M é x i c o : U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u t ó -
n o m a de M é x i c o .

NAVARRO GARCÍA, L u i s

1959 Intendencias en Indias. Sevilla: Escuela de Estudios His-


pano Americanos.

NEOREIROS y SORIA, J o s é I g n a c i o

1822 Proyecto para la libertad de alcabalas y tabaco. M é x i c o :


Oficina de Betancourt.

Noticia interesante
1822 Noticia interesante para los bolsillos apurados. M é x i c o : I m -
p r e n t a d e D o ñ a H e r c u l a n a d e l V i l l a r y Socios.

OLVEDA, J a i m e

1983 El sistema fiscal de Jalisco, 1821-1888. Guadalajara: Go-


b i e r n o d e l Estado de Jalisco.
LA HISTORIA FISCAL EN MÉXICO 765

1998 " L a d i s p u t a p o r el c o n t r o l d e los i m p u e s t o s e n los p r i -


m e r o s a ñ o s i n d e p e n d i e n t e s " , e n SERRANO ORTEGA yjÁu-
REGUI, p p . 115-132.

O R T E G A Y M E D I N A , J u a n y Rosa C A M E L O ( c o o r d s . )

1996 Historiografía mexicana. LV: en busca de un discurso inte-


gmdor de la nación. M é x i c o : U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u -
t ó n o m a de M é x i c o .

O R T I Z DE M O N T E L L A N O , M a r i a n o

1886 Apuntes para la liquidación de la deuda contraída en Lon-


dres. M é x i c o : I m p r e n t a d e l G o b i e r n o F e d e r a l e n Pa-
lacio.

ORTIZ MENA, A n t o n i o

1995 " P r ó l o g o " , e n B A Z A N T , p p . 9-10.

1998 El desarrollo estabilizador: reflexiones sobre una época. M é -


x i c o : F o n d o d e C u l t u r a E c o n ó m i c a - E l C o l e g i o de
México.

PAYNO, M a n u e l

1868 Cuentas, gastos, acreedores y otros asuntos de tiempo de la


intervención francesa y del imperio, de 1861 a 1867. M é x i -
co: I m p r e n t a d e I g n a c i o C u m p l i d o .
1982 México y sus cuestiones financieras con la Inglaterra, la
España y la Francia. M é x i c o : S e c r e t a r í a d e H a c i e n d a y
C r é d i t o P ú b l i c o - M i g u e l P o r r ú a . F a c s í m i l de l a edi-
c i ó n d e 1862.

PÉREZ SILLER, J a v i e r

1999 La fiscalidad, un observatorio para el historiador. Ensayo


de historiografía sobre el porfiriato, 1867-1995. M é x i c o :
Universidad d e Puebla.

PIETSCHMANN, H o r s t

1996 Las reformas borbónicas y el sistema de intendencias en Nue-


va España. Un estudio político administrativo. México:
F o n d o de C u l t u r a E c o n ó m i c a .

PIQUERO, J o s é I g n a c i o
1845 Breve instrucción sobre las contribuciones directas estableci-
das en la nación desde el año de 1836. M é x i c o : I m p r e n -
ta d e V i c e n t e G . T o r r e s .
1846 Defensa de la libertad de comercio interior y del sistema de
contribuciones directas. O sea fundamentos del decreto sobre
extinción de alcabalas. M é x i c o : s.p.i.
766 LUISJÁUREGUI

PRIESTLEY, H e r b e r t I n g r a m
1916 José de Calvez, Visitor-General ofNew Spain (1765-1771).
Berkeley: U n i v e r s i t y o f C a l i f o r n i a Press.

PRIETO, G u i l l e r m o

1990 Lecciones elementales de economía política, dadas en la Es-


cuela de Jurisprudencia de México en el curso de 1871. M é -
x i c o : U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u t ó n o m a de M é x i c o .
F a c s í m i l de la s e g u n d a e d i c i ó n de 1876.

Proyecto sobre contribuciones


1836 Proyecto de ley sobre establecimiento de contribuciones, presen-
tados al congreso general por la comisión respectiva en la sesión
da 28 de mayo de este año, mandados imprimir por acuerdo del
mismo. M é x i c o : I m p r e n t a d e j . M . F. de L a r a .

Proyecto sobre derecho


1836 Proyecto de ley sobre establecimiento de un derecho de paten-
te, presentado al congreso general por la comisión respectiva
en la sesión del día 21 de abril del presente año, y mandado
imprimir por acuerdo del mismo. M é x i c o : I m p r e s o p o r j .
M . F. de L a r a .

RABELL, C e c i l i a

1986 Los diezmos de San Luis de la Paz. Economía de una región


del Bajío en el siglo XVIII. M é x i c o : U n i v e r s i d a d N a c i o n a l
A u t ó n o m a de M é x i c o .

REESJONES, R i c a r d o

1983 El despotismo ilustrado y los intendentes de la NuevaEspaña.


M é x i c o : U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u t ó n o m a de M é x i c o .
1984 " I n t r o d u c c i ó n " , e n Real ordenanza para el establecimien-
to e instrucción de intendentes de ejército y provincia en el
reino de la Nueva España, 1786, e d i c i ó n facsimilar. M é -
x i c o : U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u t ó n o m a de M é x i c o ,
pp. xi-lxxxii.

REYES HEROLES, J e s ú s

1974 El liberalismo mexicano. M é x i c o : F o n d o de C u l t u r a Eco-


n ó m i c a , 3 vols.

RHISAUSIGARAVITO, M a r í a J o s é
1998 " B r e v e h i s t o r i a de u n l o n g e v o i m p u e s t o . E l d i l e m a de
las alcabalas e n M é x i c o , 1821-1896". Tesis de m a e s t r í a
e n h i s t o r i a m o d e r n a y c o n t e m p o r á n e a . M é x i c o : Ins-
t i t u t o de I n v e s t i g a c i o n e s D r . J o s é M a r í a L u i s M o r a .
LA HISTORIA FISCAL EN MÉXICO 767

2000 Respuesta social a la obligación tributaria en la ciudad de


México, 1857-1867. M é x i c o : I n s t i t u t o d e Investigacio-
nes D r . J o s é M a r í a L u i s M o r a - I n s t i t u t o N a c i o n a l d e
Antropología e Historia.

RTVASMATA, E m m a e í a í

1985 Catálogo de la Colección Fondo Reservado de la Biblioteca


Manuel Orozco y Berra. M é x i c o : I n s t i t u t o N a c i o n a l d e
Antropología e Historia.

RTVERO, M a r t a

1990 " L a p o l í t i c a e c o n ó m i c a d u r a n t e l a g u e r r a " , e n LOYO¬


LA, p p . 13-47.

RODRÍGUEZ DE SAN M I G U E L , J u a n N .

1991 Pandectas hispano-mexicanas. E s t u d i o i n t r o d u c t o r i o d .,•


M a r í a d e l R e f u g i o G o n z á l e z . M é x i c o : U n i v e r s i d a d Na-
c i o n a l A u t ó n o m a d e M é x i c o , 3 vols. F a c s í m i l d e l a se-
g u n d a e d i c i ó n d e 1852.

RODRÍGUEZ O . J a i m e E.

1969 " R o c a f u e r t e y e l e m p r é s t i t o a C o l o m b i a " , e n Historia


Mexicana, XXVIII:4(72) ( a b r . - j u n . ) , p p . 485-515.

RODRÍGUEZ O . J a i m e E. ( c o m p . )
1989 The Independence of México and the Creation of a New
Nation. L o s A n g e l e s : U n i v e r s i t y o f C a l i f o r n i a , L o s
Angeles-Latin A m e r i c a n Center Publications

ROMERO, M a t í a s

1870 Memoria de hacienda y crédito público correspondiente al cua-


dragésimo quinto año económico, presentada por el secretario
de Hacienda al Congreso de la Unión el 16 de septiembre de
1870. M é x i c o : I m p r e n t a d e l G o b i e r n o e n Palacio.

RUBIO MAÑÉ, J o s é Ignacio

1955 El virrreinato. M é x i c o : U n i v e r s i d a d N a c i o n a l A u t ó n o -
m a d e M é x i c o , 4 vols.

SALVUCCI, L i n d a K .

1983 " C o s t u m b r e s viejas, ' h o m b r e s nuevos': l o s é de G á l v e z y


la b u r o c r a c i a fiscal n o v o h i s p a n a ( 1 7 5 Í 1 8 0 0 ) " , e n His-
toria Mexicana, x x x n i : 2 ( 1 3 0 ) ( o c t . - d i c ) , p p . 224-264.

SÁNCHEZ B E L L A , I s m a e l

1968 La organización financiera de las Indias, siglo XVI. Sevilla.


Escuela d e E s t u d i o s H i s p a n o A m e r i c a n o s .
768 LUISJÁUREGUI

SÁNCHEZ SANTIRÓ, E r n e s t , L u i s JÁUREGUI y A n t o n i o IBARRA ( c o m p s . )

2001 Finanzas y política en el mundo iberoamericano. Del an-


tiguo régimen a las naciones independientes. México:
Universidad A u t ó n o m a de Morelos-Instituto de I n -
vestigaciones D r . J o s é M a r í a L u i s M o r a - U n i v e r s i d a d
Nacional A u t ó n o m a de México.

SCHAFER, E r n e s t o

1935yl947 El Consejo Real y Supremo de Indias. Su historia, organiza-


ción y labor administrativa hasta la terminación de la Ca-
sa de Austria. Sevilla: s.p.i..

ScoTT.John
2001 " E l o t r o l a d o de l a e c u a c i ó n " , e n Enfoque, información,
reflexión y cultura política, s u p l e m e n t o d e l p e r i ó d i c o Re¬
forma (15 a b r . ) , p p . 4-7.

Secretaría de Hacienda y Crédito Público


1940 Guía del Archivo Histórico de Hacienda, siglos XVI al xix.
México: Secretaría de Hacienda y Crédito Público.
1950 La hacienda pública a través de los informes presidenciales.
México: Secretaría de Hacienda y Crédito Público,
3 vols.

SERRANO ORTEGA, J o s é A n t o n i o

1998 " E l h u m o e n d i s c o r d i a : los g o b i e r n o s estatales, e l go-


b i e r n o n a c i o n a l y e l estanco d e l tabaco, 1824-1836",
e n SERRANO O R T E G A y JÁUREGUI, p p . 203-226.

2001 Jerarquía territorial y transición política. Guanajuato,


1790-1836. Z a m o r a : E l C o l e g i o d e M i c h o a c á n - I n s t i t u -
to d e Investigaciones D r . J o s é M a r í a L u i s M o r a .

SERRANO ORTEGA, J o s é A n t o n i o y L u i s JÁUREGUI (comps.)

1998 Hacienda y política. Las finanzas públicas y los grupos de


poder en la primera república federal mexicana. Z a m o r a : E l
C o l e g i o de M i c h o a c á n - I n s t i t u t o d e Investigaciones
Dr. J o s é María Luis Mora.

Si el congreso adopta
1822 Si el congreso adopta el plan se acabarán las urgencias. M é -
x i c o : I m p r e n t a d e D o ñ a H e r c u l a n a d e l V i l l a r y Socios.

SIERRA, C a r l o s J.

1970 Historia de la administración hacendaría en México,


1821, 1910. M é x i c o : S e c r e t a r í a d e H a c i e n d a y C r é d i -
to P ú b l i c o .
LA HISTORIA FISCAL. EN MÉXICO 769

1971 El resguardo aduanaly la gendarmería fiscal. M é x i c o : Se-


cretaría de Hacienda y Crédito Público.
1972 Historia de la tesorería de la federación. M é x i c o : Secreta-
ría d e H a c i e n d a y C r é d i t o P ú b l i c o .
1973 Historia y legislación aduanera en México. M é x i c o : Secre-
taría de Hacienda y Crédito Público.

SIERRA, C a r l o s J. y R o g e l i o MARTÍNEZ V E R A

s. a. El papel sellado y la ley del timbre, 1821-1871. M é x i c o : Se-


cretaría de Hacienda y Crédito Público.

SIERRA, J u s t o ( c o m p . )
1901 México. Su evolución social. M é x i c o : J. B a l l e s c á , 2 vols.

SILVA RIQUER, J o r g e y J e s ú s LÓPEZ MARTÍNEZ

1998 " L a o r g a n i z a c i ó n fiscal a l c a b a l a t o r i a d e l a c i u d a d d e


México, 1824-1829", e n SERRANO O R T E G A y JÁUREGUI,
p p . 265-290.

SOBERÓNMORA, Arturo

2001 "Las armas d e la I l u s t r a c i ó n : f o l l e t o s , catecismos, car-


tillas y d i c c i o n a r i o s e n la c o n s t r u c c i ó n d e l M é x i c o m o -
d e r n o " , e n SUÁREZ D É L A TORRE., p p . 432-433.

SU.ÁREZ D E I A T O R R E , L a u r a ( c o o r d . )

2001 Empresa y cultura en tinta y papel (1800-1860). México:


I n s t i t u t o d e Investigaciones D r . J o s é M a r í a L u i s M o -
ra-Universidad Nacional A u t ó n o m a de M é x i c o .

SUGAWARA, M a s a e

1967 "Los a n t e c e d e n t e s c o l o n i a l e s d e l a d e u d a p ú b l i c a d e
M é x i c o " , e n Boletín del Archivo General de la Nación,
\TH:l-2, p p . 129-402.

SYDNEY S M I T H , R o b e r t

1948 "Sales Taxes i n N e w S p a i n , 1575-1770", e n The Híspa-


me American Historical Review, 2 9 : 1 , p p . 2-37.

TENENBAUM, B a r b a r a

1985 México en la época de los agiotistas, 1821-1857. México:


F o n d o de Cultura E c o n ó m i c a .
1986 The Politics ofPenury. Debts and Taxes in México, 1821¬
1856. A l b u q u e r q u e : U n i v e r s i t y o f N e w M é x i c o Press.
1986a " B a n q u e r o s sin bancos. E l p a p e l de los agiotistas e n M é -
x i c o (1826-1854)", e n M A R I C H A L y LUDI.OW, p p . 75-97.
770 LUISJÁUREGUI

1988 " E l p o d e r de las finanzas y las finanzas d e l p o d e r


e n M é x i c o d u r a n t e e l siglo XIX", e n Siglo XIX, 111:5,
p p . 197-221.
1989 " T a x a t i o n a n d T y r a n n y : P u b l i c Finance d u r i n g t h e
I t u r b i d e R e g i m e , 1821-1823", e n RODRÍGUEZ O . , p p .
201-213.

T E P A S K E , J o h n J.

1983 " E c o n o m i c Cycles i n N e w S p a i n i n the E i g h t e e n t h


C e n t u r y : T h e V i e w f r o m t h e P u b l i c Sector", e n Bibliot-
heca Americana, 1:3, p p . 171-204.

1991 " L a crisis financiera d e l v i r r e i n a t o de N u e v a E s p a ñ a a


fines de la c o l o n i a " , e n Secuencia, 19, p p . 123-140.

T E P A S K E , J o h n J . y H e r b e r t S. KLEIN

1982 The Royal Treasuries of the Spanish Empire in America.


D u r h a m : D u k e U n i v e r s i t y Press, 3 vols.
1986 y 1988 Ingresos y egresos de la Real Hacienda de Nueva España.
M é x i c o : I n s t i t u t o N a c i o n a l de A n t r o p o l o g í a e H i s t o -
r i a , 2 vols.

TEPASKE, J o h n J . J o s é J e s ú s HERNÁNDEZ P A L O M O y M a r i L u z HERNÁNDEZ PALOMO

1978 La Real Hacienda de Nueva España: la Real Caja de Mé-


xico, 1576-1816. M é x i c o : I n s t i t u t o N a c i o n a l de A n t r o -
pología e Historia.

TRABULSE, Elias et al.

1979 Fluctuaciones económicas en Oaxaca durante el siglo XVUI.


M é x i c o : E l C o l e g i o de M é x i c o .

V A N YOUNG, Eric

1981 Hacienda and Market in Eighteenth-Century Mexico. The


Rural Economy of the Guadalajara Region, 1675-1820.
B e r k e l e y : U n i v e r s i t y o f C a l i f o r n i a Press.

VÁZQUEZ, J o s e f i n a Z o r a i d a (coord.)
1992 Interpretaciones del siglo Will mexicano. México: Nueva
Imagen.

VÁZQUEZ M A N T E C Ó N , C a r m e n

1986 Santa Anna y la encrucijada del Estado. La dictadura


(1853-1855). M é x i c o : F o n d o de C u l t u r a E c o n ó m i c a .
LA HISTORIA FISCAL EN MÉXICO 771

VILLARREAL, R e n é

2000 Industrialización, deuda y desequilibrio externo en México.


Un enfoque macroindustrialy financiero (1929-2000). M é -
xico: F o n d o de Cultura E c o n ó m i c a .

Voto particular
1831 Voto particular del señor diputado D. Francisco Tagle, sobre
nuevo arreglo del contingente de los Estados. M é x i c o : I m -
prenta del Águila dirigida por J o s é X i m e n o .

YÁÑEZRUIZ, M a n u e l

1958 El problema fiscal en las distintas etapas de nuestra organi-


zación política. M é x i c o : Talleres d e E s t a m p i l l a s y V a l o -
res, 3 vols.

ZEBADÚA, E m i l i o

1994 Banqueros y revolucionarios: la soberanía financiera de Mé-


xico, 1914-1929. M é x i c o : E l C o l e g i o d e M é x i c o - F o n d o
de C u l t u r a E c o n ó m i c a - F i d e i c o m i s o H i s t o r i a d e las
Américas.

You might also like