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CAPÍTULO 2
Proposição da Configuração
Características do aerofólio:
y
Cr
Ct
y
b
b2
(i) Alongamento ("aspect ratio") é definido através de A
S
Cr Ct
S é a área da asa, a qual pode ser expressa por S b
2
Ct
(ii) Afilamento ("taper ratio") é definido por
Cr
2.S
Corda na raiz Cr
b1
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(ii) arrasto de pressão (ou forma), que tem origem na distribuição de pressão na
superfície do aerofólio e é associado indiretamente ao arrasto de atrito e, também, a
presença de esteira, quando ocorre descolamento, como explicado no capítulo 1.
(iii) arrasto induzido, o qual está associado à geração de sustentação pela asa e
ocorre devido ao escoamento observado nas pontas da asa, causados pela diferença
de pressão entre as superfícies superior e inferior. Devido a isto, o escoamento sobre
a asa tem característica tridimensional, principalmente na região da ponta da asa,
onde surgem vórtices, como mostrado na figura X.
(a)
(b)
Figura X: Vórtices de ponta de asa: (a) esquema do escoamento – vista em perspectiva e (b)
visualização do escoamento que flui sobre uma asa finita.
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Alongamento
1.5
Asas Retangulares: Enfl. = 0 Graus
Afilamento = 1; Perfil Simétrico
Coeficiente de Sustentação ( Clt )
1.0
0.5
0.0
Along. = 2
-0.5
Along. = 4
Along. = 8
-1.0
0.00 0.02 0.04 0.06 0.08
Coeficiente de Arrasto ( Cd )
Figura 4.42: Variação da polar de arrasto devido a variação do alongamento. Resultados
numéricos
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Enflechamento
M
cosLE M
L
Cr E
Ct
b/2
Afilamento
(a) A asa retangular ( = 1) é mais fácil de ser construída e mais barata. No entanto, o
arrasto induzido, desta asa, é 7% maior que uma asa elíptica, com mesmo alongamento.
(b) Uma asa sem enflechamento, porém, com afilamento = 0.45 possui arrasto induzido
apenas 1% maior que uma asa elíptica. (torção nula)
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Torção
A torção dos aerofólios ao longo da envergadura da asa pode ser de dois tipos:
(i) geométrica ou
(ii) aerodinâmica.
Ângulo de Diedro
A asa na parte inferior da fuselagem (asa baixa) tem efeito de reduzir a estabilidade.
(a) (b)
(a) (b)
(a) (b)
(a) (b)
0
0 4 8 12 16 20
Esbeltez da fuselagem (Lf / df )
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Aerosonde
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Darkstar
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(a) (b)
(a) (b)
Dimensionamento da Aeronave
Etapa # 1
Estimativa Inicial
de Peso, Wo
A1
Estimativa Inicial
de CL Dimensionamento:
Asa e Fuselagem
Estimativa:
CHT e CVT
Dimensionamento:
Emp. Hor.
Emp. Vert.
Estimativa:
Ccs/C ; bcs/b
Dimensionamento:
Superf. de controle
Dimensionamento:
Trem de Pouso
Estimativa:
Polar de arrasto
Cálculo de Desempenho
Sim
B
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4.2 Estimativas Inicias para carga alar (Wo/S) e para a relação peso
potência (Wo /Pe)
A carga alar é uma relação entre o peso da aeronave (W) e a área da asa (S). Estes dois
parâmetros estão ligados através da expressão que define o coeficiente de sustentação (CL),
mostrada abaixo
1L
Cl
qS
Na equação acima q é a pressão dinâmica, definida como (½)V2. Durante quase todas
as etapas do vôo de uma aeronave a sustentação gerada pela asa da aeronave (L) deve ser
igual ao peso da mesma (W). Desta forma, a equação acima pode ser reescrita na forma
1W
Cl
q S
onde W/S é a carga alar durante a etapa do vôo que esta sendo considerada.
Tabela: Aeronave da classe acrobática: Carga alar (Wo/S), relação entre peso máximo de
decolagem e cilindrada do motor (Wo/CIL) e Velocidade de pouso para aeronaves radio
controladas (R/C).
Tabela: Aeronave classe convencional: Área da asa (S), Peso bruto de decolagem (Wo),
Carga alar (Wo/S), relação entre Wo e cilindrada do motor (Wo/CIL) e Velocidade p/ CL =
2 para aeronaves radio controladas (R/C) em função da cilindrada do motor.
Tabela: Aeronave p/ competição Aerodesign: Área da asa (S), Peso bruto de decolagem
(Wo), Carga alar (Wo/S), relação entre Wo e cilindrada do motor (Wo/CIL) e para
aeronaves radio controladas (R/C).
Tabela: Aeronaves de classes diferentes: área da asa (S), peso máximo de decolagem
(Wo), relação peso por cilindrada (Wo/Cil) e carga alar (Wo/S) de aeronaves rádio
controladas (R/C).
Tabela: Aeronaves de diversas classes: Carga alar (Wo/S) e relação entre peso máximo de
decolagem e cilindrada do motor (Wo/CIL) para aeronaves radio controladas (R/C).
Treinador de baixa velocidade Maior que 300 Maior que 8,5 12-16 3,7 – 4,9
Planadores (Slope gliders) - - 12-14 3,7 – 4,3
Planadores (Soaring Gliders) - - 8-12 2,4 – 3,7
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Tabela: Aeronaves tripuladas: Carga alar (Wo/S) e relação entre peso - potencia (Wo/Pe)
para diversas classes.
Especificação do motor
Wo/S
Cil S
Wo
Wo/Cil Dimensionamento
de toda a aeronave
Uma vez que o peso máximo de decolagem (Wo), a área da asa (S) e a cilindrada do
motor (Cil) tenham sido determinados por um dos três procedimentos descritos acima, é
possível passar para a fase de dimensionamento de cada um dos elementos que constituem
a aeronave, isto é, a asa, a fuselagem, as empenagens horizontal e vertical, o motor (quando
for o caso), o trem de pouso e as superfícies de controle primárias (aileron, leme e
profundor).
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b2
A (2.4)
S
Uma vez que S e A tem valores conhecidos, fica fácil determinar o alongamento (b)
da asa, através da expressão
b AS
Em seguida, uma vez que , S e b são conhecidos, as equações (), que define o
afilamento, e (), que fornece a área de uma asa trapezoidal, formam um sistema de 2
equações e 2 incógnitas, que são as cordas na raiz (Cr) e na ponta (Ct).
Ct
(2.5)
Cr
C r Ct
S b (2.6)
2
2S 1
Cr
AS 1
2S
Ct
AS 1
2 1 2
C Cr
3 1
As variáveis de projeto Cr, Ct e b, calculados acima, e o enflechamento da asa
(definido no capítulo 3), permitem que a asa seja desenhada e que suas cotas sejam
inseridas no desenho. Com isto, fica concluída a tarefa de dimensionamento da asa da
aeronave que esta sendo projetada.
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LHT
LVT
XCG
CG X
Lf
LVT K V L f (2.7)
L HT K H L f (2.8)
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Tabela: Distâncias características (vide definição na fig. ) para diversos tipos de aeronaves
rádio controladas (R/C).
LHT S HT
C HT (2.9)
C S
LVT S VT
CVT (2.10)
bS
onde CHT e CVT são os coeficientes de volume das empenagens horizontal e vertical,
respectivamente, LHT e LVT são as distâncias entre o centro de gravidade da aeronave (CG)
e o centro aerodinâmico das empenagens horizontal e vertical, C e b são a corda média
aerodinâmica e a envergadura da asa, respectivamente.
Divisão de Engenharia Aeronáutica
Tabela : Valores típicos para coeficiente de volume de cauda para aeronaves tripuladas
Uma vez que os coeficientes de volume de cauda tenham sido escolhidos, as áreas
das empenagens horizontal (SHT) e vertical (SVT) são calculadas através das equações () e ()
abaixo.
C HT C S
S HT
LHT
CVT bS
SVT
LVT
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2
bH
AH (2.4)
SH
C Ht
H (2.5)
C Hr
C Hr C Ht
SH bH (2.6)
2
Y
h
Chr Cht
bh
2
bV
AV (2.4)
SV
CVt
V (2.5)
CVHr
CVr CVt
SV bV (2.6)
2
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Tabela X: Expressões para o cálculo das variáveis de projeto das empenagens horizontal e
vertical, utilizadas para o dimensionamento destas superfícies sustentadoras.
Envergadura bH AH S H bV AV SV
2S H 1 2SV 1
Corda na raiz C Hr CVr
AH S H 1 H AV SV 1 V
2S H H 2SV V
Corda na ponta C Ht CVt
AH S H 1 H AV SV 1 V
1 H H 1 V V
2 2
Corda média aerodinâmica 2 2
C H C Hr CV CVr
3 1 H 3 1 V
O desenho da empenagem vertical só pode ser feito após a definição do valor do
enflechamento do bordo de ataque ( ). Ajuste deste parâmetro pode ser feito com base
V
nas seguintes considerações:
tg BA
CVR CVT 1 RCV
bV
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Cvt Cvt
v
v
bv bv
Cvr Cvr
(a) (b)
Figura : Empenagem vertical com formas distintas: (a) Sem vinculo entre as variáveis de
projeto e (b) com o bordo de fuga alinhado com o eixo vertical da aeronave
CVt
W4 W5
V bV
W1 W2 W3
CVr
Figura 2.4: Forma em planta da emp. vertical, com eixo de articulação na vertical.
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L
LVT
LHT
Figura 2.5: Distância relativa (L) entre os centros aerodinâmicos das empenagens
horizontal e vertical.
y
C
Ca
Yi
Ye ba /2
b
Alternativa (a)
Alternativa (b)
Tabela
Extremidades do aileron
Configuração do aileron Ca/C ba/b Sa/S
Int. (2Yi / b) Ext. (2Ye / b)
Alternativa (a) 0,18 0,52 0,094 0,38 0,90
Alternativa (b) 0,30 0,35 0,105 0,55 0,90
De uma maneira geral, as condições críticas para o controle de uma aeronave são:
Vôo em baixa velocidade com flaps defletidos: Esta é a condição típica do pouso e
decolagem, sendo a condição de pouso a mais crítica, devido ao fato dos flaps estarem
defletidos com ângulo maior e, portanto, gerarem maiores valores de momento de
arfagem.
Vôo sem um dos motores em velocidade baixa: Nesta situação a pressão dinâmica é
baixa e, portanto, a força gerada pela superfície aerodinâmica possui valor reduzido.
Como a empenagem é feita para voar com sustentação nula, toda a força para
compensar o momento gerado pela falha do motor deve ser fornecido pela deflexão da
superfície de controle (leme de direção).
h
Ch
Ce
be
bh
Cvt
v
Cv br bv
Cr
Cvr
XCG
X
HT
Z
XN
XM
XT
Posição Longitudinal
O posicionamento longitudinal e vertical (eixos X e Z, respectivamente) é determinado de
maneira que o centro de gravidade, na sua posição mais atrás (condição mais crítica), não fique
atrás da roda do trem principal, de maneira a garantir que a aeronave não tenha a tendência de
encostar a cauda na pista durante a decolagem da bequilha (trem do nariz).
Posição Lateral
A determinação da posição lateral das rodas do trem de pouso principal é feita de maneira a
permitir que a aeronave realize curvas no solo com raio adequado e para dar estabilidade no
momento do pouso.
Manobras no solo são facilitadas quando o ângulo é menor que 63 graus. Este ângulo é
definido no plano normal a reta que liga as rodas do trem principal e do nariz da aeronave, como
mostrado na figura 2.12.
Y B
YM N
X
HC
A posição longitudinal da roda do trem de pouso do nariz (XN – vide fig. 2.12) é
determinada com base na carga estática relativa que este trem deve suportar. Este carregamento
pode estar entre 5 e 20% do peso da aeronave. Idealmente deve estar entre 8 e 15%, devido a
variação da posição do CG da aeronave, isto é,
M
8% CG na posição traseira
B A
(2.35)
M
15% CG na posiçãofrontal
B F
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Tabela: Correlação entre o diâmetro da roda (trem de pouso) e Área da asa (S), Peso bruto
de decolagem (Wo), e cilindrada do motor para aeronaves radio controladas (R/C) da classe
convencional.
Cilindrada Área (S) Peso Bruto Diâmetro de
[CID] 2
[in ] (Wo) roda
[OZ.] [in]
0,10 300 29 1,75
0,15 325 34 1,75
0,25 450 53 2,0
0,35 550 73 2,0
0,40 600 79 2,25
0,45 700 97 2,5
0,50 750 104 2,5
0,60 800 111 3,0
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Etapa # 2
Cálculo:
Peso Total da Aeronave
(W1)
A1
Não W1 – Wo <
Sim
Dimensionamento
Revisão #1
C
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Tabela: Relação entre o peso e a área em planta de asas de aeronaves rádio controladas,
para diferentes métodos de construção.
HCAM 0140: CS-59 Servo Low profile 61,1 oz.in 0,18 35,0 43 x 23 x 25
Modelos grandes – usado em ailerons 4,4 kgf.cm
HCAM 0160: CS-63 Servo Low Profile p/ retr. 90,8 oz.in 0,50 35,0 43 x 23 x 25
Alto torque p/ trem retrátil (resina ou metal) 6,6 kgf.cm
Figura : Dimensões que aparecem na especificação do servo Futaba - S136G: 45,2 x 22,7 x
25,4 mm. Esta informação indica os valores do comprimento (L) x largura (W) x altura (H),
como pode ser observado acima.
Tabela: Combustível Glow – combustível, muito usado em aeromodelos, que tem como
base o metanol e inclui nitrometano em sua mistura. Muitas vezes conhecido pela
porcentagem de nitrometano incluída, ou seja, 10% de nitro, 25% de nitro etc..
Metanol Nitrometano
Densidade (g/cm3)
(%) (%)
100 0 0,79
90 10 0,824
85 15 0,841
80 20 0,858
75 25 0,875
70 30 0,892
65 35 0,909
60 40 0,926
55 45 0,943
50 50 0,96
Divisão de Engenharia Aeronáutica
45 55 0,977
40 60 0,994
35 65 1,10
30 70 1,03
25 75 1,05
20 80 1,06
15 85 1,08
10 90 1,10
0 100 1,13
Divisão de Engenharia Aeronáutica
T Pe Pe
Wc
To
0.3
0.2
0.1
0
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
-0.1
-0.2
-0.3
Divisão de Engenharia Aeronáutica
T D
L
T
Cl 2
Cd Cd 0 (2.10)
Ae
Sf S S S
C D C D w C D f C D h h C D v v C D tp tp C D out
S S S S
10
[ 1 + 60/(Lf/df)**3 + 0.0025 (Lf/Df) ]
6
60 l f S wet
Cd 0 C f 1 0 . 0025 4
l d f S f
3
fd
f
2
0
0 4 8 12 16 20
Esbeltez da fuselagem (Lf / df )
(a)
(b)
Divisão de Engenharia Aeronáutica
(a) (b)
Figura : Configurações para o trem de pouso de uma aeronave: (a) Suporte do trem de
pouso com 6 elementos (b) com 4 elementos.
(a) (b)
O fluxo de ar que passa por qualquer componente da aeronave produz uma força de
arrasto (a sustentação pode ser nula, porém, o arrasto sempre é diferente de zero).
Nas sub-seções acima foram apresentadas metodologias aproximadas para os
maiores elementos que constituem uma aeronave: asa, fuselagem, empenagens horizontal e
vertical e trem de pouso. Estes elementos tem uma contribuição muito grande no
coeficiente de arrasto total de uma aeronave. Entretanto, outros elementos, detalhes
associados a manufatura e interferências entre os elementos mencionados acima também
geram arrasto, a saber:
Para a etapa de vôo de cruzeiro a aeronave tem velocidade constante e esta nivelada.
Neste caso, existe um equilíbrio das forças peso e sustentação, assim como, da força de
arrasto com a tração gerada pelo grupo moto-propulsor.
1.6
Veículo Aéreo Não Tripulado
p/ Inspeção de linhas de transmissão
Coeficiente de Sustentação em Cruzeiro (CL)
1.2
0.8
0.4
80 100 120 140 160
Velocidade (km/h)
Figura 2.2.6: Variação da velocidade de cruzeiro da aeronave (V).
5
Veículo Aéreo Não Tripulado
p/ Inspeção de linhas de transmissão
Potência de Eixo Requerida em Cruzeiro (hp)
Cd0 =0,030
Cd0 =0,050
Cd0 =0,070
1
80 100 120 140 160
Velocidade (km/h)
Figura 2.2.7: Potência requerida em função da velocidade de cruzeiro da aeronave
Divisão de Engenharia Aeronáutica
Na figura 2.2.8 é mostrada uma vista frontal de uma aeroave durante uma manobra
conhecida como curva sustentada. Durante esta manobra a componente vertical da
sustentação (L) deve ter o mesmo valor que o peso da aeronave (W). A componente na
direção horizontal é a força centrípeta, a qual esta associada ao raio da curva (R), a
velocidade da aeronave (V) e, também, a massa da mesma (m).
W L
Fc
Figura 2.2.8: Esquema de uma aeronave efetuando uma manobra de curva sustentada.
L
Nz (2.26)
W
5
Variação do CL da Aeronave em uma Curva Sustentada
1
40 80 120 160
Velocidade da Aeronave (km/h)
8 90
Variação do CL da Aeronave em uma Curva Sustentada
6
Inclinação da Aeronave
70
Fator de carga (Nz)
4 60
50
40
Fator de Carga
Inclinação
0 30
40 80 120 160
Velocidade da Aeronave (km/h)
Figura 2.2.10: Vôo em uma curva sustentada: Variação do fator de carga (Nz) e do
ângulo de inclinação da aeronave em função da velocidade.
Divisão de Engenharia Aeronáutica
V = Vd V=0
To
Xr
Figura :
t
T D
(Fat)n (Fat)p
Nn Np
W
C L a1max R k1 (2.10)
2k
Divisão de Engenharia Aeronáutica
C
Etapa # 3
Aerodinâmica Estruturas D
Mec. do Vôo
Ajuste da posição
e comprimento da Não (XCA- XCG) = MEst
fuselagem
Sim
Dimensionamento
Revisão #2
Projeto Preliminar
M CG Mo L X ca X cg (2.10)
M
CG
C L wf C L h d S h
x ca A x ca wf x ca h h 1 ,
C L C L d S
Divisão de Engenharia Aeronáutica
X CA h XCCA h (2.10)
w
XCG
CG
(XCA)w (XCA)h
X
Divisão de Engenharia Aeronáutica
2A
C L w
A2 2 tan 2 c / 2 , (2.5.4)
2 1 4
Cl perfil
c
2
onde A é o alongamento, βc é dado por (1 – M2)0,5, e Λc/2 é o enflechamento da linha de
metade da corda. Como os efeitos de compressibilidade são desprezáveis devido a
velocidade baixa da aeronave considerada neste trabalho (βc é muito pequeno), a equação
(2.5.4) se reduz a
2A
C L w
2
A2
Cl perfil
1 tan 2
c/ 2 4
(2.5.5)
L L w L f Lh (2.10)
Lh
Lw
Tendo por base a análise precedente, para uma aeronave ser estável (segurança no
vôo) a margem estática deve ser positiva, isto é, o CG deve estar mais próximo do nariz da
aeronave que o CA (vide figura X). Além disto, o XCA - XCG deve ter um valor apropriado
para que a aeronave tenha boa qualidade de vôo. Não existe um valor exato aplicável a
todas as aeronaves, porém, como regra geral a margem estática deve ser maior que 10% da
corda média aerodinâmica da asa.
Divisão de Engenharia Aeronáutica
Procedimento # 1:
Procedimento # 2:
LHT
LVT
CG CA X
XCG
XCA
Lf
LHT
LVT
CG CA X
XCG
XCA
Lf
Divisão de Engenharia Aeronáutica
ih
iw
Para uma aeronave em equilíbrio, o peso (W) deve ser igual a sustentação (L) e o
momento em torno do centro de gravidade deve ser nulo. Neste caso,
Sh 1 W
C L wf h C L h
S q S
CL wf
K wf CL w iw 0w (2.10)
C L h C L h ih 0 h h (2.10)
C L wf
iw 0
K wf C L w w (2.10)
CL h
ih
CL h 0 0 h h (2.10)
Tabela 5(a): Peso e localização dos elementos da aeronave - Configuração A 3-2 (1º
Caso: Tanque cheio; Peso extra: 4 kg em x=0,893m)
coordenadas do CG do
Peso dimensões (paralelepípedo)
Componente componente (m)
(kgf) Lx Ly Lz x y z
asa 1,40 0,355 2,486 0,025 0,662 0,000 -0,159
fuselagem 2,30 1,150 0,250 0,300 0,575 0,000 0,000
Cone de cauda 0,35 0,783 0,150 0,175 1,451 0,000 0,000
emp hor. 0,22 0,240 0,840 0,017 1,933 0,000 0,000
emp. vert. 0,11 0,313 0,001 0,313 1,842 0,000 0,104
pouso princ dir 0,16 0,000 0,000 0,000 0,814 0,300 0,300
pouso princ esq 0,16 0,000 0,000 0,000 0,814 -0,300 0,300
bequilha 0,14 0,000 0,000 0,000 0,220 0,000 0,300
motor+hélice 3,60 0,160 0,240 0,150 0,100 0,000 -0,075
combustível+tanque 2,60 0,100 0,180 0,180 0,500 0,000 0,000
câmara+suporte 2,00 0,233 0,233 0,233 0,630 0,000 0,075
pára-quedas 2,00 0,070 0,070 0,300 0,250 0,000 0,000
equip. guigem 2,00 0,300 0,250 0,300 1,300 0,000 0,000
extra 1 4,00 0,300 0,250 0,300 0,893 0,000 0,000
extra 2
Divisão de Engenharia Aeronáutica
Parâmetro Valor
CLα 9.70
CLq 143.00
C L 2.15
CLδp 89.00
Cmα 20.84
Cmq 16.50
C m 59.00
Cmδp 0.418
Período Curto....................
Decolagem
Fugoidal............................
Período Curto....................
Cruzeiro
Fugoidal............................
Período Curto....................
Pouso
Fugoidal............................