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1 – Magnetos

Começaremos da esquerda para a direita, com os magnetos. Os


magnetos contêm ímãs capazes de girar, que são alojados em caixas
metálicas. Eles estão geralmente localizados na parte traseira do
motor.

Quando os ímãs são girados, eles geram eletricidade para as velas


nos cabeçotes dos cilindros. E, como sabemos, a mistura de ar e
combustível nos cilindros – mais a faísca gerada pelas velas – é que
vai proporcionar a combustão necessária para fazer o motor funcionar.
No decorrer do nosso treinamento, vamos trazer mais detalhes sobre
os magnetos.

2 – Master Switch
À direita, temos a chave máster, em que acionamos a bateria e o
sistema alternado. A bateria nos fornece a energia a partir da qual
podemos acionar os demais sistemas do Cessna 172 e,
posteriormente, o motor.
3 – Circuit Breakers
Depois temos uma sequência de “botões numerados”, que, na
verdade, compõem o painel de fusíveis do Cessna 172. Mantendo-os
para dentro, os respectivos sistemas estão em funcionamento.
Pressionando-os e permitindo que eles se desconectem, nós
inabilitamos aqueles sistemas.

4 – Fuel Pump, 5 – Lights, 6 – Pitot Heat


Abaixo dos fusíveis, temos algumas chaves seletoras. A primeira é a
da bomba de combustível, utilizada, principalmente, no acionamento
do motor. Ao lado, temos os comandos de luzes externas da
aeronave.
BCN é a luz anticolisão, que deve ser ligada antes do acionamento do
motor e só deve ser desligada após o corte do motor.
LAND é a luz de pouso, que deve ser ligada durante a aproximação
final e durante a rolagem para decolagem.
TAXI é a luz que deve ser ligada durante os procedimentos de táxi.
NAV são as luzes de navegação – verde e vermelha, nas postas das
asas – que, assim como a luz anticolisão, devem ficar ligadas em
todas as fases do voo, desde o acionamento até o corte.
STROBE são as luzes brancas que piscam nas pontas das asas. Elas
devem permanecer acesas enquanto o transponder estiver em modo
C, ou seja, do momento em que ingressamos na pista para
decolagem, até o momento em que liberamos a pista após o pouso.
Passado o painel das luzes, temos as chaves de acionamento do
aquecimento do tubo de pitot e dos aviônicos.

7 – Avionics Master Switch


Chave que faz o acionamento dos aviônicos do Cessna 172.

8 – Seletores de brilho
Na sequência, temos os seletores de brilho dos instrumentos e do
painel como um todo.
9 – Throttle
Depois temos o manete de controle de aceleração e desaceleração do
motor, que chamamos de throttle.

10 – Mixture
Logo ao lado, nesse manete vermelho, controlamos a mistura de
combustível no motor. Em breve, no nosso treinamento – como já
mencionei antes – vamos aprender a fazer essa mistura por meio da
leitura do EGT.

11- Fonte estática alternada


Abaixo dos dois manetes principais, temos mais um, bem pequeno,
em que controlamos a fonte estática alternativa, que, como o nome já
diz, fornece pressão estática alternativa, se a fonte estática primária
ficar bloqueada.
12 – Elevator trim
Logo abaixo desses comandos, temos mais uma sessão, na qual
encontramos o trim. Devemos mantê-lo na posição take off para a
decolagem e, depois, durante as demais fases do voo, nós o
ajustamos conforme necessidade.

13 – Microfone
Temos o microfone, para as comunicações com os controladores, mas
que, nesse modelo específico da AirfoilLabs, é apenas decorativo.

14 – Afogador
Por meio desta alavanca podemos cortar o fornecimento de
combustível para o motor.

15 – Válvula seletora de combustível


E temos a chave seletora dos tanques de combustível, com as
seguintes posições: tanque esquerdo, ambos os tanques e tanque
direito.

16 – Flaps
Por fim, já no lado do passageiro que vai à frente, temos a chave
seletora de posição dos flaps. Em condições normais, decolamos na
posição de 10º, e fazemos as aproximações e pousos nas posições de
20º e de 30º, respectivamente.

17 – Desembaçador e aquecimento
Com esses dois manetes pequenos, controlamos o aquecimento da
cabine e também a ventilação da cabine. Eles são muito úteis,
especialmente quando começamos a experimentar o para-brisas
embaçado.

Display digital
Por fim, conforme eu prometi na primeira parte desta série, vamos
falar desse mostrador digital acima dos instrumentos do motor, bem à
esquerda do velocímetro no painel. A primeira tela mostra a
temperatura externa do ar. Com isso, podemos ajustar a leitura de
velocidade verdadeira (TAS) aqui no velocímetro. Veja como fazê-lo
na parte em que abordo os instrumentos de voo.

Na tela inferior, UT me fornece o horário Zulu, LT me fornece o horário


local, FT refere-se ao tempo de voo ou ao tempo em que o
instrumento já está em funcionamento, e ET é um cronômetro, que eu
disparo, paro ou zero por meio do botão Control.

E, assim, nós encerramos a nossa série introdutória sobre o painel do


Censsa 172. Volto a enfatizar que essa foi apenas uma in-tro-du-ção.
A partir de agora, vamos começar a voar essa aeronave em nosso
treinamento. Com isso, vamos começar a ver em detalhes o que
aprendemos até aqui de modo superficial.

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