You are on page 1of 12

DO INDIVIDUAL AO COLETIVO

*MF

Embora os grandes temas do Brasil digam respeito individualmente a todos que


vivemos aqui, porque é nosso país e somos brasileiros; pensemos sobre onde
realmente está posta nossa identidade, como nos identificamos além da nacionalidade
e os demais aspectos que nos fazem brasileiros.

O que está ocorrendo em nosso país é uma grande oportunidade para vermos a nós
mesmos como indivíduos e mover-nos do lugar onde comodamente nos temos
instalado como coletivo, se não gostamos como as coisas são.

Se quisermos que esta movida massiva que percebemos no âmbito político termine
logo porque é incômoda, porque nos põe em cena coisas que não queremos ou
podemos assumir, nem aceitar ou integrar, perderemos a possibilidade de ver muitas
coisas, concretas e abstratas, de nossa própria vida e nos laços invisíveis que nos
unem como coletivo.

O atual modelo de governar está caduco e a lógica como percebemos a realidade


enquanto indivíduos também. Isso é o que essa movida nos mostra.

Estamos a ponto de explodir todos os nossos modelos, tudo aquilo que nos mantêm,
os valores que ainda sustentam a nossa vida diária e as nossas motivações nos
bastidores, cada um no seu tempo e caminho, para que possamos ressurgir primeiro
como Indivíduos e depois como sociedade.

Para isso, é necessário estar cara a cara com nossas máscaras mais sutis, temidas e
repudiadas.

Finalmente estamos dando passos, começando a amadurecer e recuperar aquilo que


mais nos perturba e nos revolve em nosso intimo, a falta de confiança em nós mesmos
e nos percebermos protagonistas de nossa própria realidade.

Assim que, em 2017 poderemos dar os primeiros passos na direção de uma nova
realidade, utilizando todo o potencial que há por trás dos conflitos. Que por sua vez se
apresentam com um propósito, que nosso velho paradigma não é capaz de perceber
porque estamos atados a um padrão de percepção que já não é mais funcional e que
precisamos desaprender.

Precisamos reconhecer que está se ativando uma nova lógica global, que devemos
explorar desde nossa Auto Referência.

A exemplo do novo Presidente de EEUU desde 20.01.2017, esperamos que surja,


com a implicância de cada indivíduo, um Presidente que coloque o povo e a nação em
primeiro lugar também aqui no Brasil...

Precisamos ser mais conscientes de nosso protagonismo e mais implicados como


pessoas comuns.
Não podemos sucumbir às divisões estratégicas e ardis que certos grupos e partidos
tem imposto e praticado em nosso país, fazendo com que nós, irmãos de nação, nos
dividamos em raças, ideologias e diferenças...

Nenhuma diferença é maior que nossa semelhança! Nenhuma diferença deve ser
capaz de tirar nossa união! Nenhuma estratégia de fragmentar nosso povo com a
finalidade de obter e manter o poder poderá prosperar! Por que acima de tudo, acima
da ambição desses poucos, acima de nossas diferenças, somos todos humanos e
brasileiros!

Com a compreensão de ser e não ser!

Marino Fank

www.AcademiaNovoSer.blogspot.com.br
EXISTÊNCIA E PROPÓSITO

*MF

Toda Existência tem um Propósito que é anterior a essa Existência.

Em verdade se paramos para pensar, não poderia ser de outra maneira. Por exemplo,
antes que se inventara a cadeira, havia um propósito, neste caso, o de acomodar o
corpo sentado. Esse é o propósito que fez surgir a cadeira.

De nenhuma maneira a existência da cadeira pode ser anterior ao propósito da


mesma.

Agora observa isto!

Se o propósito é anterior a Existência, então, nossa vida, necessariamente tem um


Propósito Prévio.

O que estou afirmando é que nossa existência como seres humanos, tem um
propósito que é anterior a nosso nascimento. No entanto, em que paradigma vive, eu,
você e praticamente toda humanidade? Seguramente o inverso disso.

Inconscientemente, pensamos que nossa vida é totalmente aleatória.

Nascemos e não sabemos para que. Só sei que tenho existência, mas não tenho
idéia de qual é o propósito de minha existência, assim vou passando a vida
tratando de manter-me vivo, proteger-me, competir com os demais para dar um
sentido a minha vida, (é meu propósito) e preencher meu vazio existencial (a
falta de propósito) através de minhas relações com os demais ou de meu
sonhos e metas, para sentir-me completo e realizado.

Este paradigma ou perspectiva desde o qual estamos vivendo nossas vidas e


percebendo a nós mesmos é precisamente a fonte de todos os conflitos, de todo
nosso sofrimento e de todo esse medo e vazio que sentimos quando as coisas não
saem como havíamos previsto.

Passar de uma Perspectiva Particular a uma Perspectiva Universal.

Cada vez mais pessoas começam a questionar a lógica desde a qual estamos, toda
humanidade, vivendo nossa vida. Cada vez mais pessoas começam a flertar com a
idéia de que talvez, a perspectiva atual desde a qual percebemos a realidade, é uma
perspectiva caduca e que já não pode dar-nos as respostas que este tempo nos
demanda. Já não nos é funcional.

Se você esta sentido isso também, talvez tenha chegado o seu momento de dar uma
guinada na sua percepção da realidade.

A Perspectiva Universal, não é outra coisa que uma nova maneira de perceber a ti
mesmo e a tua realidade, que te brindará a possibilidade de reconectar-se com a
Origem e Propósito dessa Existência.
Quando te reconectas com o Propósito da Existência, os conflitos se desvanecem por
si... Por quê?

Porque a vida só pode ter conflitos se não está alinhada com seu propósito. Isso é o
mesmo que usar a cadeira (do exemplo) como prancha para nadar, verás com que
grande conflito se vai topar. No entanto, se a cadeira se alinha com seu propósito
original, acomodar o corpo sentado, não pode haver conflitos.

Desde que nós vivemos a vida de uma perspectiva particular, quer dizer, eu decido
qual é meu propósito porque não tenho idéia de qual é o verdadeiro propósito de
minha existência, acabamos por criar um mundo disfuncional.

Agora imagina se todas as pessoas soubessem qual seu Propósito de Vida, reinaria
uma ordem universal, sem conflitos.

Quando se começa refletir sobre isso, resulta óbvio que algo nos passava
despercebido.

Observe: se as células de seu corpo não soubessem qual seu propósito dentro do
mesmo, o que passaria? Cada uma iria por um lado, tentando sobreviver, proteger- se,
competir e atacar umas as outras... E o que aconteceria? O corpo perderia sua
funcionalidade e ficaria enfermo. Isso é o que ocorre no mundo com a humanidade.

Este aparente tempo convulsivo está demandando uma mudança de paradigma, um


giro radical de perspectiva, passar de uma Perspectiva Particular, a uma Perspectiva
Universal que tenha em conta o propósito Original. A crise é um ponto de maduração
de um processo. Mais que buscar a resposta, o que nos falta são novas perguntas.

Com a compreensão de ser e não ser

Marino Fank

www.AcademiaNovoSer.blogspot.com.br
TEMPO DE DESAPRENDER...
Por que vivemos a realidade que vivemos?

Será que conhecemos de fato as regras do jogo da vida?

Observar nossa parte inconsciente, quer dizer, dar-nos conta daquilo que move nossa
realidade, nos fará conscientes, esta é a saída do labirinto. Compreender quais são as
regras legítimas do jogo da vida, fará que nossa percepção se clarifique e a carga
existencial se alivie.

De modo geral compreendemos a vida como um lapso temporal entre o nascimento e


a morte do ser físico/biológico. E definimos a vida desde parâmetros fáceis de
reconhecer, tais como: exitosa, abundante ou desgraçada, cheia de carências.

Desde o inicio de nossa experiência física, fomos condicionados para querer alcançar
a vida exitosa e fugir da desgraça. Parece óbvio, você deve estar pensando, pois bem,
importante saber que isso que chamamos vida tem uma lógica, segue uma ordem, que
é diversa do que se acreditava.

Desse modo, o que precisamos saber é que tudo segue um ordenamento prévio, não
há casualidade, há causalidades. Não existe caos sem propósito, toda causalidade é
um propósito, um para quê. Uma finalidade, que nos escapa da compreensão
superficial.

Temos passado nossa existência em sobreviver, em ter mais de tudo. Mais saúde,
mais bens materiais, mais família, mais amizades, mais coisas como sinal de êxito.
Estamos convencidos que esse é o objetivo da vida, quando nossa experiência
transcorre num amplo estado de bem estar.

O que queremos sustentar aqui é que a lógica que está oculta, que opera por trás
dessa experiência induz que haja crescimento, que todos evoluamos. Mas, evoluir
para onde, em que sentido? Até assumir a verdadeira realidade, entender a lógica que
opera toda existência, porque somos parte desse sistema chamado Universo. Para
isso necessitamos deixar um espaço para outras possibilidades, que não são aquelas
que nossas crenças, dogmas e liturgias nos apontam.

Somos seres multidimensionais, que se identificam apenas com seu plano mais
concreto, o físico. Aí está a distorção, nossa cegueira, já que há uma grande parte
nossa que ignoramos, que desconhecemos e é justo aquela que tem todas as
soluções e todas as respostas às perguntas de nossa vida. Aliás, é mais que isso, é
nossa parte que contém a pergunta que operacionaliza a realidade/resposta que
vemos como contexto. Por tanto, se aceitamos que somente existe o que veem
nossos olhos, a informação que recebemos dos meios de comunicação de massa, a
informação que recebemos na escola, na família; teremos uma perspectiva muito
pequena do “filme”.

Dado que fomos condicionados desde infantes, com os ideais do correto e incorreto,
do que é ter êxito e que é ser fracassado, o que é bom e o que é mal, etc., é normal
validar o mesmo esquema repetitivo. Quando se cumprem os objetivos que marcam o
programa ideal, respiramos aliviados imaginando que temos uma boa vida.
Cremos que viver bem é cumprir com os objetivos idealizados e socioculturalmente
convencionados. De repente algo falha, um problema de saúde, perda de emprego,
morte de um ente querido, uma separação, um fracasso econômico e nosso mundo
desmorona; porque segundo o desenho idealizado que temos em mente esses
aspectos da vida são uma desgraça e os rechaçamos, nos deprimimos.

O que precisamos compreender é que ante uma situação de conflito, de algo que
vivemos como um problema, a saída é diferente do que pensávamos até agora, com
outra lógica. Todo contexto conflitivo é um recurso didático. Portanto...

Primeiro: aceitar que a capacidade de perceber de maneira diferente é mais


importante que o conhecimento acumulado até agora e mais, as crises que nos
ocorrem têm como propósito que transcendamos, expandindo nossa consciência.
Assim foi que o planeta e tudo que nele existe evoluiu ao longo da história,
caos/ordem, caos/ordem, caos/ordem... nesse processo de criação continua de
possibilidades nos tornamos o que somos, sem que nos déssemos conta disso. O
aspecto de caos trás em si qualidades genuínas que são insubstituíveis.

Segundo: as coisas não acontecem em nossa vida de forma arbitrária, o que nos
ocorre tem uma mensagem, é um impulso para evoluirmos em consciência. Por tanto,
devemos deixar um espaço em nós, considerando essa possibilidade.

No modelo de navegação que cada um de nós tem da vida, quando surge algo que
nos parece um problema, sempre há duas opções: resistir-nos e fugir ou,
compreender, aceitar e evoluir um degrau mais.

Quando ocorre algo que a nosso juízo consideramos “um mal” se põem em marcha
pensamentos e emoções que chamamos negativas, que nos fazem entrar em situação
estressante, nos resistimos, não queremos sofrer e isso nos divide internamente.
Compreender como “funcionamos” é crucial para resignificar o que entendemos como
vida.

A negatividade, o medo, são mensageiros de um novo desafio em nossa vida, não


seguir com a crença de que os conflitos são um mal que devemos evitar, é uma forma
de fazer consciente nossa parte inconsciente. Como dizia C.G. Yung: “Enquanto nosso
inconsciente não se torna consciente, o subconsciente continuará comandando nossa
vida e a isso chamamos destino”.

Nossa biologia tem recursos para restabelecer o equilíbrio, porém quando começa
esse programa biológico ao que chamamos enfermidade e, dada a nossa ignorância a
respeito, isso nos coloca mais desesperados e evita que o equilíbrio se produza. O
corpo não cria malignidades, somente coloca em marcha programas para resolver de
forma biológica os conflitos percebidos.

O exposto até aqui nos leva a duas conclusões a considerar:

Assumir de verdade que a vida não é preocupar-nos por tudo e sim, estar dispostos a
soltar crenças e condicionamentos limitantes e dar-nos conta de quais são os
princípios universais que regem a existência. Para isso é fundamental estar
conscientemente disponível a mudança, aceitando o que vem, seja o que isso for.
Dar-se conta de que esse jogo, chamado vida nos pede colocar-nos disponíveis,
aceitar, auto-observar-nos e transcender as situações; isto nos levará a uma nova
versão de nós mesmo. Para isso devemos responsabilizar-nos pelo que ocorre em
nosso dia-a-dia e integrar os verdadeiros códigos universais que regem essa
existência. Ser responsáveis corresponde a conhecer nosso propósito original.

As crenças que seguimos e que viemos validando desde que nos entendemos como
pessoas, tais como: “a vida é uma luta”, “ostentar-nos para demonstrar que valemos”,
“se esforçar para ser sempre positivo”, não fazem mais que obstacularizar nosso
crescimento como seres livres que originalmente somos, é tempo de desaprender,
deixar as idéias cristalizadas e esses enlatados mentais para trás.

A saída desse labirinto é para dentro, já que todo poder vem de nosso interior, que
ainda não provamos e desconhecemos inteiramente. Demo-nos a oportunidade,
permitindo-nos pensar que as coisas podem ser de outra maneira, iremos descobrir
um mundo novo nessa outra via, cheio de potenciais. Para isso é preciso que nos
treinemos em outras práticas cotidianas, já que levamos toda vida sendo
condicionados para sentir-nos pequenos, dependentes de algo ou alguém externo e
limitado.

Já é tempo de assumir quem realmente somos, não consumir mais tempo em sentir-
nos vitima, passamos da etapa de buscar “fora” a solução de nossos problemas, é
momento de dar-nos conta que as respostas vêm de nosso interior e do futuro; esse é
o mapa que nos fornece a compreensão da Lei Universal do Desdobramento do
Espaço/Tempo, um mapa para transitar pela vida como protagonistas e não como
coadjuvantes. Isso é semelhante ao Mito da Caverna de Platão.

O convite é para liberar-nos das amarras e sair do conhecido, para respirar ar puro e
entrar num espaço que nunca havíamos imaginado, mas que desde sempre existia e
que nos era encoberto por toda sorte de distrações para que não nos déssemos conta
de quem realmente somos para servir de massa de manobra a quem quer que seja o
interessado.

Nesse processo é fundamental que realizemos nossa própria aventura de


descobrimento, começando por aprender a escutar-nos, para ter coerência e não estar
dividido internamente entre o que queremos dizer e o que realmente dizemos. A partir
daí desperta um poder original que temos, para manifestar nossa criatividade e
construir um melhor futuro.

Já não se trata de saber quem somos e sim de quem não somos, por tanto, se trata de
desaprender mais que aprender.

Com a compreensão de ser e não ser!

Marino Fank

www.AcademiaNovoSer.blogspot.com.br
LEI UNIVERSAL DO DESDOBRAMENTO...

A Lei do Desdobramento do Espaço/Tempo começou ser reconhecido através da


contribuição do físico francês, Jean Pierre Garnier Malet com a divulgação de seus
estudos a partir de 1998. Sua expressão cientifica permitiu reconhecer a existência de
um “Tempo Zero”, a partir do qual se abre um desdobramento do Presente em
Passado e Futuro.

Com a contribuição de Garnier nos damos conta que existimos num desdobramento. A
premissa global, que estabelece como origem fundante do espaço/tempo, um ponto de
Vazio/Nada. Ao Garnier se soma a contribuição do alemão Dr. Hamer, quem descreve
com profundidade, os marcadores biológicos que regem os indivíduos em sua
existência.

Estes marcadores biológicos se desenvolvem nas distintas etapas da evolução da vida


sobre a terra, linearmente observado ao largo de milhões de anos e que permitem
transitar os conflitos de: sobrevivência, de proteção, comparação e competição,
substituição do faltante. Estes conflitos permitem ao individuo gerar auto referência,
gestão eficiente de sua existência individual e transcender os desafios implicados, nele
mesmo, produzindo modelos de maior funcionalidade e integridade.

Durante estas quatro etapas da vida sobre a terra, a experiência acumulada a respeito
dos marcadores biológicos, permitiu ao ser humano existir conforme parâmetros
lógicos em divergência. Sobrevive, se protege, compete e delimita seu território porque
se percebe um individuo separado dos demais, nos quais percebe uma ameaça para
sua vida e de sua espécie.

Atualmente se encontra em curso a quinta etapa da vida sobre a terra. Nessa etapa no
planeta o ser humano aparece como a expressão mais refinada, ativando o potencial
de Convergência.

O desenvolvimento dessa quinta etapa começa com o desafio que surge no ser
humano a partir do conflito existencial ou a capacidade que adquire nesse estágio da
evolução de reconhecer-se a si mesmo transitando um tempo limitado, finito. A
consciência de sua temporalidade lineal, o obriga a relacionar-se com a noção da “não
existência” começando a perceber a não linealidade.

A necessidade de compreender “o nada” o conecta com noções místicas, entidades


superiores, ideologias, liturgias, etc. Com essas noções tenta substituir seu enlace
lógico, com a “não existência”, sem conseguir realizá-lo. Com a prova e erro desde
esta perspectiva mágica lhe permite, após uma maturação, começar a ver os
“bastidores” ou parâmetros invisíveis que se movem por trás dos mitos e lendas.

Ver os “bastidores dos mitos e lendas” implica na possibilidade do ser humano


observar seu próprio desenho e transcendê-lo. Assim a instância convergente do
espaço/tempo está em marcha.

Em 2012 começa um processo, a partir das compreensões e publicações da


argentina, Maria Alejandra Casado Wosniak, quem desenvolveu uma metodologia que
denominou de Perspectiva Universal do Desdobramento Aplicado ao Ser e Lógica
Global Convergente. Esta é a primeira vez na história que uma lei de caráter universal,
inclusiva de cada elemento presente no universo expressado é aplicável de maneira
real pelas pessoas comuns se assim o decidem, desde sua auto referência.

No processo de aplicar ao Ser a Lei do Desdobramento do Espaço/Tempo, qualquer


pessoa pode criar um vinculo com a “não existência”, em lugar de tentar fazer a
comunicação com o abstrato com noções místicas. Passar de “crer em milagres” à
possibilidade de gerar realidade própria com lógica e consciência.

Um vínculo com a “não existência” que re-conecta os aspectos abstratos que


operacionalizam nossa vida pessoal cotidiana de maneira inconsciente, com os
aspectos concretos conscientes. Isto faz com que a consciência comece a expandir-
se, a integrar novos aspectos, resultado do ampliar instante a instante a percepção da
realidade. Isto é assim, já que o concreto tem necessariamente uma previa totalidade
abstrata que deve ser conhecida, vista. Este reconhecimento reconfigura os
parâmetros que operacionalizam a consciência. E esta reconfiguração modifica de
maneira concreta e real os circuitos neurológicos que o individuo possui, permitindo
novos circuitos que integram no cérebro humano o mesmíssimo vazio. Um
“observador nada” começa a operar, transformando a percepção neurológica e
permitindo que a biologia re-funcionalize convergentemente os marcadores que o Dr.
Hamer descobriu em sua fase divergente.

Na quinta etapa evolutiva, mais precisamente no instante atual do espaço/tempo, os


marcadores biológicos começam a integrar seu propósito convergente: que o vazio
fundante do espaço/tempo expanda sua consciência de si.

As pessoas começam a reconhecer sua identidade abstrata, no nível vazio que habita
sua biologia. O desenho humano começa a adquirir um caráter técnico, funcional. A
identidade técnica permite a pessoa interconectar o abstrato com o concreto, além de
sincronizar-se com todas as velocidades presentes no espaço/tempo, cada vez com
menos fricção, podendo incluir elementos diversos, que não formam parte de sua
particularidade, em vez de fugir ou lutar contra.

A convergência vem resolver o “conflito existencial”, por quanto permite a vinculação


coerente de cada elemento da existência, reconhecendo o vinculo lógico da
existência/não existência desde uma perspectiva não linear.

Assim posta à realidade em convergência e atualização constante dos desenhos que a


integram, a humanidade tem aberto o potencial de uma nova versão de existência,
sabendo para quê existe.

Com a compreensão de ser e não ser!

Marino Fank

www.AcademiaNovoSer.blogspot.com.br
DA RELAÇÃO MÍSTICA À RELAÇÃO LÓGICA COM O ABSTRATO...

Na comunidade cientifica há um entendimento de que a consciência, a capacidade de


dar-se conta é algo que se origina a partir da maturação do plano mental. A
composição essencial do espaço/tempo careceria de consciência e inteligência e este
seria o resultado de uma emergência fortuita devida a uma série de casualidades
movidas por uniões químicas e forças físicas da matéria.

Então, desde o inconsciente do espaço/tempo nasce fortuitamente a consciência. O


ser humano tem o privilégio de ser um dos elementos vivos que desenvolveu a
faculdade da consciência e da inteligência.

Esta conclusão da ciência é totalmente lógica, tendo em conta seu ponto cego: o
inconsciente do desenho, do abstrato. Para a ciência o abstrato, o inconsciente, é uma
área que carece de consciência e de inteligência e, portanto carece de importância. O
abstrato é um aspecto cego sem finalidade, nem propósito.

Segundo a ciência atual, a consciência, a inteligência, a finalidade e o propósito


nascem da maturação neurológica. Antes da neurologia somente existiria um aleatório
porvir de causa e efeito. Não haveria consciência nem inteligência além da
neurologia. O que transcende a consciência neurológica, a consciência abstrata é o
aspecto invisível que dá sentido ao visível. Nos axiomas da ciência se não é visível
não se há de levar em conta já que esse terreno pertence à religião e a espiritualidade.

A ciência, um mecanismo de abordagem lógico, preciso e neutro, se há enfocado nas


dimensões visíveis e tangíveis e o mecanismo empregado para administrar o aspecto
negativo, abstrato tem sido o que chamamos religião e espiritualidade. Estes
mecanismos têm uma abordagem e uma gestão do abstrato sumamente impreciso, o
enfoque não é lógico e sim místico, mitológico, simbólico e filosófico. Enfoques pouco
funcionais para uma abordagem que requer precisão, neutralidade e lógica.

Está claro que em algum tempo do universo esta maneira de abordar as dimensões
intangíveis tinha sentido e propósito, pois permitiam abordar de alguma maneira o
abstrato, já que por muito cego que seja o ponto, não pode permanecer cegado. O
abstrato não pode ser um ponto cego absoluto porque isso implicaria uma margem de
erro absoluto e não pode haver existência sem um acesso mínimo ao abstrato.

Agora, o que interessa nesse momento não é se teve propósito ou sentido em algum
momento da história o enfoque religioso ou espiritual e sim se segue tendo vigência
hoje em dia. Tanto a religião como a espiritualidade empregam mecanismos
completamente defasados e desincronizados para os tempos atuais e a mirada
mística, mitológica, poética, filosófica do abstrato requer de uma urgente e necessária
revisão.

O abstrato tem uma dinâmica de funcionamento tão lógica e precisa como tem o
concreto. O que passa é que a fase de tempo que temos recorrido nos tem orientado,
maiormente a exploração em referência externa, movimento que permite a geração e
consumo de experiências e conhecimento, isto nos tem levado a um refinamento
elaborado e sofisticado da ciência.
Isto foi um determinante de maturação do desenvolvimento abstrato, que foi mantido
num papel secundário e de menor importância. Recordemos que a ordem de afetação
entre abstrato e concreto é que o intangível configura o tangível.

Ao não ter um mecanismo preciso para abordar o abstrato e só para abordar o


concreto, tomamos consciência dos efeitos tangíveis, mas não de suas causas
intangíveis. A área das causas da consciência reside no abstrato, à área dos efeitos
da consciência reside no concreto. A questão é se podemos elaborar um mecanismo
lógico com a mesma precisão para nosso vinculo com o negativo como com o positivo.

Na fase do espaço/tempo que estamos entrando, cuja dinâmica se configura sobre o


modelo de universo onde ganha importância o vinculo entre a origem abstrata e a
realidade tangível, começa ser substancial o movimento de referencia interna e por
isso uma gestão mais madura e precisa do abstrato.

O vinculo místico com o abstrato começa não ser mais funcional e o momento do
espaço/tempo começa demandar um processo de maturação e refinamento de nossa
maneira de relacionar-nos com o intangível. E é assim como começam a surgir os
primeiros desenvolvimentos que abordam o intangível desde um olhar lógico, que
começa a dar-nos um discernimento mais especifico, preciso e neutro dessas
dimensões negativas que conformam a consciência.

O que conhecemos como ciência hoje, podemos chamar de ciência positiva, quer
dizer, é uma abordagem lógica, neutra e técnica do estudo das dimensões tangíveis
da consciência. Agora não podemos ficar apegados em que o único que podemos
abordar é o visível, porque assim ficaríamos na metade da equação completa da
consciência. Há outra área da consciência, outras dimensões e freqüenciais que não
são positivas, tangíveis e visíveis.

Para poder abordar essa área intangível temos que elaborar um mecanismo
igualmente neutro e técnico, preciso e refinado que podemos chamar de ciência
negativa. Quando podemos vincular e convergir à ciência positiva com a ciência
negativa terá uma ciência interdimensional.

A compreensão da Lei do Desdobramento do Espaço/Tempo e suas ferramentas


derivadas é a primeira tentativa para aproximarmos da lógica do abstrato, liberando o
vinculo com essa área negativa de superstições, fantasias e ilusões místicas. Agora
desde uma lógica abstrata podemos fazer visível o ponto cego da ciência gerando em
consequência uma ciência interdimensional.

Muitos podem afirmar que a abordagem mística, simbólica, poética e filosófica do


abstrato acolhe muitas filtrações da verdade e isto é certo. O que acontece é que a
maneira de articular e expressar essa verdade neste ponto do espaço/tempo tem uma
grande margem de erro. Expressam uma verdade de maneira imprecisa, pouco neutra
e tecnicamente frouxa.

Quando intercambiamos entre nós uma compreensão verdadeira de maneira


imprecisa, passional e mística isto pode gerar no contexto muita ressonância, mas
também provoca o mesmo nível de multinterpretações.
Tomar a verdade desde onde se orientam estes mecanismos para dar-lhe um enfoque
renovado mais técnico, neutro, preciso e lógico gera uma ciência negativa, uma
abordagem lógica do abstrato, onde todos nós podemos nos entender e comunicar.
Uma terceira linguagem, como às vezes é nomeada por Alejandra Casado, que faça a
ponte entre a linguagem própria de um observador e outro.

Saber a que se refere quando se está falando, engrandece a ciência positiva e é por
isso que a comunidade cientifica em todo mundo há podido compartilhar e desenvolver
progressivamente seus descobrimentos.

Agora precisamos de uma linguagem igualmente precisa e refinada para o abstrato,


para saber a que nos referimos quando dizemos algo. Isto nos permitirá o intercâmbio,
desenvolvimento e expansão multidimensional da consciência.

Todavia estamos muito no principio dessa maturação de desenvolvimento dessa


ciência negativa. Ainda nos falta cometer muitos erros para ir refinando e sofisticando,
porém o potencial já se abriu e se pôs disponível como uma possibilidade real para o
ser humano. Enquanto isso, vamos desfrutando dos erros do processo, gerando a
consciência necessária para a maturação definitiva.

Com a compreensão de ser e não ser!

Marino Fank

www.AcademiaNovoSer.blogspot.com.br

You might also like