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Rafael Novais – Direito Tributário

Teoria e Questões

Direito Tributário

Limitações ao Poder de Tributar

“A relação jurídico-tributária não é meramente uma relação de poder, pois, como


toda relação jurídica, é balizada pelo direito e, em face da interferência que o poder de tributar
gera sobre o direito de propriedade, o legislador constituinte originário resolveu traçar as principais
diretrizes e limitações ao exercício de tal poder diretamente na Constituição Federal”.
Ricardo Alexandre

“O exercício do poder de tributar supõe o respeito às fronteiras do campo material


de incidência definido pela Constituição e a obediência às demais normas constitucionais ou
infraconstitucionais que complementam a demarcação desse campo e balizam o exercício
daquele poder”.
Luciano Amaro
Considerações Iniciais

• Limites oponíveis ao poder público


• Conjunto integrado de princípios e regras;
• Previsão normativa constitucional & infraconstitucional;
• Cláusulas Pétreas (ADI 939-2/DF)

Princípios Tributários

“Esses princípios gerais tributários aglutinam-se em torno dos dois valores jurídicos
fundamentais e sempre perseguidos por uma sociedade que se quer democrática: a segurança
jurídica e a justiça. Cuida-se de valores abstratos e de difícil definição”.
João Marcelo Rocha
Princípio da Legalidade
− Arts. 5º, II, & 150, I, CF/88
− Arts. 3º & 97, CTN
− LO X LC
− Conversão da MP no exercício financeiro: Art. 62, §2º, CF

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Exceções

Modificação do Prazo de Recolhimento – Art. 160, CTN

TRIBUTÁRIO. ICMS. MINAS GERAIS. DECRETOS N. ºS 30.087/89 E 32.535/91, QUE


ANTECIPARAM O DIA DE RECOLHIMENTO DO TRIBUTO E DETERMINARAM A INCIDÊNCIA
DE CORREÇÃO MONETÁRIA A PARTIR DE ENTÃO. ALEGADA OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA
LEGALIDADE, DA ANTERIORIDADE E DA NÃO-CUMULATIVIDADE. Improcedência da
alegação, tendo em vista não se encontrar sob o princípio da legalidade estrita e da anterioridade
a fixação do vencimento da obrigação tributária; já se havendo assentado no STF, de outra parte,
o entendimento de que a atualização monetária do débito de ICMS vencido não afronta o princípio
da não-cumulatividade (RE 172.394). Recurso não conhecido. (STF - RE: 195218 MG , Relator:
ILMAR GALVÃO, Data de Julgamento: 28/05/2002, Primeira Turma, Data de Publicação: DJ 02-
08-2002 PP-00084 EMENT VOL-02076-05 PP-00929)

Atualização Monetária (Art. 97, §2º, CTN)


Súmula 160, STJ. É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual
superior ao índice oficial de correção monetária.
CONSTITUCIONAL. (2) TRIBUTÁRIO. (3) ICMS. CORREÇÃO MONETÁRIA. (4) NÃO SE
COMPREENDE NO CAMPO RESERVADO À LEI, PELO TEXTO CONSTITUCIONAL, A
DEFINIÇÃO DO VENCIMENTO E DO MODO PELO QUAL SE PROCEDERÁ À ATUALIZAÇÃO
DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS. PRECEDENTE: RE 172.394 (PLENO). (5) AGRAVO NÃO
PROVIDO. (STF - RE: 193531 SP , Relator: Min. NELSON JOBIM, Data de Julgamento:
03/03/1998, Segunda Turma, Data de Publicação: DJ 15-05-1998 PP-00051 EMENT VOL-01910-
04 PP-00699).

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Questões

(ESAF 2005/Auditor Fiscal Receita Federal) Ainda que atendidas as condições e os limites
estabelecidos em lei, é vedado ao Poder Executivo alterar as alíquotas do imposto sobre:

a) Importação de produtos estrangeiros.


b) Exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados.
c) Propriedade territorial rural
d) Operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários
e) Produtos industrializados

(VUNESP 2006/Juiz de direito SP) Somente a lei tributária pode atualizar monetariamente a base
de cálculo do tributo.

(CESPE 2010/Consultor Executivo SEFAZ/ES) Em respeito ao princípio da legalidade, não é


permitido ao chefe do poder executivo elevar a alíquota do imposto de importação, mesmo dentro
de limites autorizados por lei.

(FGV 2008/Juiz de Direito MS) É defeso ao Município atualizar o IPTU, mediante Decreto, em
percentual superior ao índice oficial de correção monetária.

Princípio da Isonomia

-Arts. 5º, caput, & 150, II, CF


-Acepção doutrinária de “igualdade”
-Conteúdo abstrato e dependente da espécie tributária
-Capacidade Contributiva para os Impostos (Art. 145, §1º, CF)
Jurisprudências e Súmulas

-Previsões Constitucionais discriminatórias:


a) Art. 43, §2º, III, CF
b) Art. 146, inciso III, alíneas c & d, CF.
c) Art. 155, §6º, inciso II, CF
d) Art. 195, §9º, CF

-Súmula nº 539, STF


-COFINS X CSLL: Lei nº 9.718/98 (RE 336.134/RS)

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Princípio da Isonomia

-Servidor Público X Isenção IPTU


EMENTA : Isenção de IPTU, em razão da qualidade de servidor estadual do Agravante, postulada
em desrespeito da proibição contida no art. 150, II, da Constituição Federal de 1988. (STF - AI:
157871 RJ , Relator: Min. OCTAVIO GALLOTTI, Data de Julgamento: 15/09/1995, PRIMEIRA
TURMA, Data de Publicação: DJ 09-02-1996 PP-02081 EMENT VOL-01815-03 PP-00597)

-Profissões Regulamentares X Simples Federal


ACÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. SISTEMA INTEGRADO DE PAGAMENTO DE
IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO
PORTE. CONFEDERAÇÃO NACIONAL DAS PROFISSÕES LIBERAIS. PERTINÊNCIA
TEMÁTICA. LEGITIMIDADE ATIVA. PESSOAS JURÍDICAS IMPEDIDAS DE OPTAR PELO
REGIME. CONSTITUCIONALIDADE. 1. Há pertinência temática entre os objetivos institucionais
da requerente e o inciso XIII do artigo 9º da Lei 9317/96, uma vez que o pedido visa a defesa dos
interesses de profissionais liberais, nada obstante a referência a pessoas jurídicas prestadoras de
serviços. 2. Legitimidade ativa da Confederação. O Decreto de 27/05/54 reconhece-a como
entidade sindical de grau superior, coordenadora dos interesses das profissões liberais em todo o
território nacional. Precedente.

3. Por disposição constitucional (CF, artigo 179), as microempresas e as empresas de pequeno


porte devem ser beneficiadas, nos termos da lei , pela "simplificação de suas obrigações
administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas"
(CF, artigo 179). 4. Não há ofensa ao princípio da isonomia tributária se a lei, por motivos
extrafiscais, imprime tratamento desigual a microempresas e empresas de pequeno porte de
capacidade contributiva distinta, afastando do regime do SIMPLES aquelas cujos sócios têm
condição de disputar o mercado de trabalho sem assistência do Estado. Ação direta de
inconstitucionalidade julgada improcedente. (STF - ADI: 1643 UF , Relator: MAURÍCIO CORRÊA,
Data de Julgamento: 05/12/2002, Tribunal Pleno, Data de Publicação: DJ 14-03-2003 PP-00027
EMENT VOL-02102-01 PP-00032)

Questões

(CESPE 2011/Juiz Federal TRF 5º Região) Segundo a jurisprudência do STF, ofende o princípio
da isonomia tributária a instituição de lei que, por motivos extrafiscais, imprima tratamento
desigual a microempresas de capacidade contributiva distinta, afastando do regime do SIMPLES
aquelas cujos sócios tenham condição de disputar o mercado de trabalho sem auxílio estatal.

(FCC 2009/Procurador Belém do Piauí/PI) No que concerne a limitações ao poder de tributar da


União, Estados, Distrito Federal e Municípios, é vedado instituir tratamento desigual entre
contribuintes que se encontrem em situação equivalente, permitida distinção em razão de
ocupação profissional ou função por eles exercida.

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Princípio da Segurança Jurídica

Princípio da Irretroatividade

-Arts. 5º, XXXVI & 150, III, “a”, CF


-Respeito aos sistemas jurídicos passados
-Garantia ao Sujeito Passivo (Súmula nº 654, STF)
-Aplicação da Lei & interpretação jurídica do “Fato Gerador” (Art. 144, CTN)
-Quanto a Legislação Tributária: Arts. 105 & 106, CTN
Jurisprudências e Súmulas

-CSLL: Fato Gerador Fictício & Anterioridade Nonagesimal (Art. 195, §6º, CF/88).
Obs.: ADIN nº 4003/08 prejudicada em 2012, face conversão da MP 403/08 em Lei nº 11.727/08.

-IR: Fato Gerador Fictício & Anterioridade Anual


Súmula 584, STF. Ao imposto de renda calculado sobre os rendimentos do ano-base, aplica-se a
lei vigente no exercício financeiro em que deve ser apresentada a declaração.
OBS: RE 183.130/PR

Questões

(ESAF 2005/Auditor Fiscal Receita Federal) O Código Tributário Nacional não adota como regra a
irretroatividade da lei tributária.

(CESPE 2008/Procurador PGE PB) A aplicação retroativa da legislação tributária ocorre apenas
nos casos em que a lei posterior seja expressamente interpretativa, excluída a aplicação de
penalidade à infração dos dispositivos interpretados.

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(CESPE 2010/Analista Administrativo ANEEL) É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal
e aos Municípios cobrar imposto sobre patrimônio e a renda com base em lei posterior à data
inicial do exercício financeiro a que corresponda.

(FCC 2009/Agente Fiscal de Rendas da SEFAZ/SP) Da verificação de que o lançamento é o


procedimento administrativo destinado a constituir o crédito tributário e que o lançamento reporta-
se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que
posteriormente modificada ou revogada, é possível identificar o cumprimento do princípio
constitucional da:

a) Irretroatividade tributária.
b) Anterioridade anual.
c) Anterioridade nonagesimal.
d) Isonomia Tributária.
e) Capacidade contributiva.

Princípio da Anterioridade Anual

-Art. 150, III, “b”, CF


-Regra de Eficácia
-Exercício Financeiro: Art. 34, Lei nº 4.320/64
-Anterioridade na MP de impostos: Art. 62, §2º, CF
-Exceções Constitucionais: Art. 150, §1/Art. 155, §4º, IV, c /Art. 177, §4º, I, b / Art. 195, §6º
Jurisprudências e Súmulas

-Atualização Monetária (RE 200.844/PR)


-Modificação do Prazo:
Súmula Vinculante nº 50. Norma legal que altera o prazo de recolhimento da obrigação
tributária não se sujeita ao princípio da anterioridade (Súmula nº 669, STF).

-Supressão desconto (ADI nº 4.016/PR) e Revogação isenção (RE 204.062/ES).


Aumento Indireto (RE 564.225/RS)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO. ICMS. BASE DE CÁLCULO. MAJORAÇÃO. ANTERIORIDADE.


PRECEDENTE. NEGATIVA DE SEGUIMENTO. 1. O Estado da Bahia insurge-se contra acórdão
por meio do qual o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul afastou a aplicação dos Decretos
estaduais nº 39.596 e nº 39.697, ambos de 1999, que promoveram a majoração da base de
cálculo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços –ICMS devido por prestadores de
serviços de televisão por assinatura, para o ano de publicação, assentada a possibilidade de

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surtirem efeitos, em razão do princípio da anterioridade tributária, apenas a partir de 1º de janeiro
de 2000. A decisão impugnada não merece reparos.
Os atos infralegais implicaram aumento indireto do imposto, porquanto revelaram redução de
benefício fiscal vigente, devendo ser observado, também nesses casos, o princípio da
anterioridade. Essa foi a óptica adotada pelo Supremo no julgamento da Medida Cautelar na Ação
Direta de Inconstitucionalidade nº 2.325/DF, de minha relatoria, envolvida lei complementar que
postergou a utilização de créditos tributários então permitidos. 2. Ante o exposto, nego seguimento
ao recurso. 3. Publiquem. Brasília, 4 de dezembro de 2013.Ministro MARCO AURÉLIO. Relator
(STF - RE: 564.225/RS , Relator: Min. MARCO AURÉLIO, Data de Julgamento: 04/12/2013, Data
de Publicação: DJe-249 DIVULG 16/12/2013 PUBLIC 17/12/2013).

Princípio da Anterioridade Nonagesimal

-Arts. 150, III, “c”, & 195, §6º, CF


-Origem: EC nº 42 de 19/12/03
-Reedição de MP’S (RE 169.740/PR)
-Exceções: Art. 150, §1º
-Atualização Monetária, Modificação de Prazo e Redução de Desconto.
Questões

(CESPE 2011/Juiz Federal TRF 2º Região) Pelo princípio da anterioridade tributária, nenhum
tributo, seja da União, dos estados, do DF ou dos municípios, pode ser cobrado no mesmo
exercício financeiro em que tenha sido aprovada a lei que o instituiu.

(FGV 2008/Advogado Senado Federal) O princípio da anterioridade é uma regra de vigência, que
impede que a lei seja aplicada antes do próximo exercício fiscal.

(FCC 2011/Promotor de Justiça MP/CE) A instituição de empréstimo compulsório, imposto


extraordinário, imposto residual e impostos de natureza extrafiscal são exceções à anterioridade
nonagesimal.

(ESAF 2005/Auditor Fiscal Receita Federal) A Constituição da República veda a cobrança de


tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou
aumentou. Trata-se do princípio da anterioridade tributária, que, contudo, encontra na própria
Constituição algumas exceções. Assinale, a seguir, a modalidade tributária em que só pode ser
exigido o tributo no exercício seguinte ao de sua instituição ou majoração:

a) Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores


mobiliários.
b) Imposto sobre produtos industrializados.
c) Empréstimo compulsório para atender a investimento público urgente e relevante.
d) Empréstimo compulsório por motivo de guerra externa ou de calamidade pública
e) Imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados
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(FGV 2011/Auditor SEFAZ RJ) Acerca do princípio da anterioridade tributária, assinale a
alternativa correta:

a) A contribuição social sobre o lucro e a contribuição social sobre a folha de salários estão
sujeitas ao princípio da anterioridade mitigada ou nonagesimal.

b) A majoração do imposto incidente sobre a importação de produtos estrangeiros e do


imposto territorial rural não estão sujeitos ao princípio da anterioridade.

c) A cobrança de qualquer tributo só poderá ser realizada um ano após a sua criação, em
decorrência da previsão constitucional do princípio da anterioridade.

d) A cobrança de qualquer tributo só poderá ser realizada um ano após a publicação da lei
que o criou, em decorrência da previsão constitucional do princípio da anterioridade.

e) Imposto extraordinário, no caso de guerra externa, não observa o princípio da


anterioridade, mas deve respeitar a anterioridade nonagesimal.

(FCC 2010/Agente Legislativo AL/SP) Submete-se integralmente aos princípios da


legalidade, anterioridade anual e anterioridade nonagesimal o imposto sobre:

a) Os produtos industrializados.
b) A renda e proventos de qualquer natureza.
c) A transmissão de bens causa mortis e doação.
d) A propriedade de veículos automotores.
e) A propriedade territorial urbana.

Princípio da Vedação ao Confisco

- Art. 150, IV, CF/88

- Vetor Axiológico do direito de propriedade


- STF = Análise Total da Carga Tributária (ADI nº 2.010/DF)
- Perspectiva Estática e Dinâmica da Tributação
- Confisco nas penalidades (ADI nº1.075/DF & 551/RJ)

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. §§ 2. º E 3.º DO ART. 57 DO ATO DAS


DOSPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO. FIXAÇÃO DE VALORES MÍNIMOS PARA MULTAS PELO NÃO-
RECOLHIMENTO E SONEGAÇÃO DE TRIBUTOS ESTADUAIS. VIOLAÇÃO AO INCISO IV DO
ART. 150 DA CARTA DA REPUBLICA. A desproporção entre o desrespeito à norma
tributária e sua consequência jurídica, a multa, evidencia o caráter confiscatório desta,
atentando contra o patrimônio do contribuinte, em contrariedade ao mencionado
dispositivo do texto constitucional federal. Ação julgada procedente. (STF - ADI: 551 RJ ,

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Relator: ILMAR GALVÃO, Data de Julgamento: 24/10/2002, Tribunal Pleno, Data de
Publicação: DJ 14-02-2003 PP-00058 EMENT VOL-02098-01 PP-00039).

Questões

(ESAF 2009/Analista Tributário Receita Federal) Entre as limitações constitucionais ao


poder de tributar, que constituem garantias dos contribuintes em relação ao fisco, é
incorreto afirmar que:

a) Os impostos sobre o patrimônio podem ser confiscatórios, quando considerados em sua


perspectiva estática.
b) Uma alíquota do imposto sobre produtos industrializados de 150%, por exemplo, não significa
necessariamente confisco.
c) O imposto de transmissão causa mortis, na sua perspectiva dinâmica, pode ser confiscatório.
d) O princípio do não-confisco ajuda a dimensionar o alcance do princípio da progressividade, já
que exige equilíbrio, moderação e medida na quantificação dos tributos.
e) A identificação do efeito confiscatório não deve ser feita em função da totalidade da carga
tributária, mas sim em cada tributo isoladamente.

Princípio da Liberdade de Tráfego

-Arts. 5º, XV & 150, V, CF


-Limitação ao ICMS interestadual:
“nada impede eu existam tributos que atinjam a circulação (ICMS, por exemplo). No
entanto, eles devem-se mostrar razoáveis para que a tributação não signifique impedimento
à liberdade de circulação das pessoas, bem como de seus bens”.

João Marcelo Rocha


Jurisprudências e Súmulas

-Natureza Jurídica do Pedágio


CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. PEDÁGIO. Lei 7.712, de 22.12.88. I.- Pedágio: natureza
jurídica: taxa: C.F., art. 145, II, art. 150, V. II.- Legitimidade constitucional do pedágio
instituído pela Lei 7.712, de 1988. III.- R.E. não conhecido. (STF - RE: 181475 RS , Relator:
CARLOS VELLOSO, Data de Julgamento: 04/05/1999, Segunda Turma, Data de Publicação:
DJ 25-06-1999 PP-00028 EMENT VOL-01956-04 PP-00754)
TRIBUTÁRIO E CONSTITUCIONAL. PEDÁGIO. NATUREZA JURÍDICA DE PREÇO PÚBLICO.
DECRETO 34.417/92, DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. CONSTITUCIONALIDADE. 1. O
pedágio cobrado pela efetiva utilização de rodovias conservadas pelo Poder Público, cuja
cobrança está autorizada pelo inciso V, parte final, do art. 150 da Constituição de 1988, não
tem natureza jurídica de taxa, mas sim de preço público, não estando a sua instituição,
consequentemente, sujeita ao princípio da legalidade estrita. 2. Ação direta de
inconstitucionalidade julgada improcedente. (ADI 800, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI,
Tribunal Pleno, julgado em 11/06/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-125 DIVULG 27-06-
2014 PUBLIC 01-07-2014)

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Questões

(ESAF 2001/Agente Tributário Estadual MS) Na defesa de seus interesses econômicos, os


Estados podem estabelecer limitações ao tráfego de bens, por meio de tributos
intermunicipais.

(FCC 2004/Procurador PGE PB) A vedação constitucional de estabelecer limitações ao


tráfego interestadual de pessoas ou bens refere-se a tributos em geral.

(CESPE 2007/Procurador Municipal Vitória/ES) Considere que determinada concessionária


de serviços públicos cobre, em via interestadual, pedágios de R$ 25,00, R$ 10,00 e R$ 7,00,
conforme o tipo do veículo. Nessa situação, a concessionária está infringindo o princípio
constitucional tributário que veda o estabelecimento de limitações ao tráfego de pessoas
ou bens, por meio de tributos.

Princípio da Transparência

-Art. 150, § 5º, CF


-Elemento Social
-Lei nº 12.741/12
-Benefícios Fiscais: Lei específica (§6º)
-Exceção: CONFAZ?
Princípio da Unidade Geográfica

-Art. 151, I, CF
-União: Tributação Federal
-Proteção ao pacto federativo (Art. 1º, CF) & Desigualdades Regionais (Art. 3, III, CF)
-Exceção: Desenvolvimento Uniforme da Região (Art. 43, §2, III, CF)
- ZFM (Art. 40, 92 & 92-A, ADCT)
RECURSO EXTRAORDINÁRIO. IPI. CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS. ALÍQUOTAS
REGIONALIZADAS. LEI 8.393/91. DECRETO 2.501/98. ADMISSIBILIDADE. 1. Incentivos
fiscais concedidos de forma genérica, impessoal e com fundamento em lei específica.
Atendimento dos requisitos formais para sua implementação. 2. A Constituição na parte
final do art. 151, I, admite a "concessão de incentivos fiscais destinados a promover o
equilíbrio do desenvolvimento sócio-econômico entre as diferentes regiões do país". 3. A
concessão de isenção é ato discricionário, por meio do qual o Poder Executivo, fundado
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em juízo de conveniência e oportunidade, implementa suas políticas fiscais e econômicas
e, portanto, a análise de seu mérito escapa ao controle do Poder Judiciário. Precedentes:
RE 149.659 e AI 138.344-AgR. 4. Não é possível ao Poder Judiciário estender isenção a
contribuintes não contemplados pela lei, a título de isonomia (RE 159.026). 5. Recurso
extraordinário não conhecido. (STF - RE: 344331 PR , Relator: ELLEN GRACIE, Data de
Julgamento: 11/02/2003, Primeira Turma, Data de Publicação: DJ 14-03-2003 PP-00040
EMENT VOL-02102-04 PP-00831).

Questões

(FGV 2011/Auditor SEFAZ/RJ) Considere a seguinte situação hipotética: lei federal fixou
alíquotas aplicáveis ao IPI e estabeleceu que a alíquota relativa aos carros de luxo
produzidos no Estado de Sergipe é de 12%, e a dos produzidos nos demais Estados da
região Nordeste é de 18%. Tal enunciado normativo viola o princípio constitucional:

a) Da uniformidade geográfica da tributação.


b) Da capacidade tributária.
c) Da liberdade de tráfego.
d) Da não discriminação tributária entre procedência e o destino do produto.
e) Do não confisco.

Princípio da uniformidade na tributação da Renda

-Art. 151, II, CF


-Corolário da isonomia
-Proteção:
a) Seleção de Servidores
b) Emissão de Títulos da Dívida Pública

Princípio da Proibição de Isenções Heterônomas

-Art. 151, III, CF/88


-Inovação Constitucional
-Autonomia Federativa (Art.18, CF/88)
-Exceções:

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Princípio da Proibição de Isenções Heterônomas

Tratados e Convenções Internacionais

Legislação Tributária (Art. 96, CTN)

União: Dupla Atribuição Constitucional:

Art. 21, I + Art. 84, VIII, CF/88

Súmula 575, STF. A mercadoria importada de país signatário do GATT, ou membro da ALALC,
estende-se a isenção do imposto sobre circulação de mercadorias concedida a similar nacional.

Súmula 20, STJ. A mercadoria importada de país signatário do GATT é isenta do ICM, quando
contemplado com esse favor o similar nacional.

Súmula 71, STJ. O bacalhau importado de país signatário do GATT é isento do ICM.

Questões

(CESPE 2007/Procurador Municipal Vitória ES) Visando incentivar a instalação de indústria em


certa região subdesenvolvida, a União poderá conceder isenção ao ICMS às empresas que
preencherem determinados requisitos previamente estabelecidos.

(CESPE 2008/Titular de serviços notariais DF) A hipótese descrita no art. 151, inciso III, da CF
veda a instituição da isenção denominada heterônoma.

(FGV 2008/Advogado do Senado Federal) A vedação às isenções heterônomas impede a


concessão de isenções em tratados internacionais.

Princípio da Não Discriminação de Procedência ou Destino

-Art. 152, CF/88


-Aplicabilidade
-Proteção ao Pacto Federativo
-Alíquota Interestaduais ICMS
-IPVA veículo importado (STF, AI: 203.845/RJ)
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. TRIBUTÁRIO. ICMS. BENEFÍCIO FISCAL .
REDUÇÃO DA CARGA TRIBUTÁRIA CONDICIONADA À ORIGEM DA INDUSTRIALIZAÇÃO
DA MERCADORIA. SAÍDAS INTERNAS COM CAFÉ TORRADO OU MOÍDO. DECRETO DE
35.528/2004 DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. VIOLAÇÃO DO ART. 152 DA CONSTITUÇÃO.
O Decreto 35.528/2004, do estado do Rio de Janeiro, ao estabelecer um regime diferenciado
de tributação para as operações das quais resultem a saída interna de café torrado ou
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moído, em função da procedência ou do destino de tal operação, viola o art. 152 da
Constituição. Ação Direta de Inconstitucionalidade conhecida e julgada procedente. (STF -
ADI: 3389 RJ , Relator: Min. JOAQUIM BARBOSA, Data de Julgamento: 06/09/2007, Tribunal
Pleno, Data de Publicação: DJe-018 DIVULG 31-01-2008 PUBLIC 01-02-2008 EMENT VOL-
02305-01 PP-00168).
Questões

(FCC 2005/Procurador TCE MA) Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão


estabelecer diferença tributária entre bens e serviços de qualquer natureza, em razão de
sua procedência ou destino.

(ESAF 2001/Agente Tributário Estadual MS) Na defesa de seus interesses econômicos, os


Estados podem estabelecer diferença tributária entre bens, em razão de sua procedência.

Imunidades

Considerações Iniciais

Não Incidência

Isenção

Alíquota Zero

“A imunidade é uma regra negativa de competência. A Constituição Federal


fixa competências tributárias de maneira positiva, prevendo os tributos que cada ente
federado poderá instituir e, de maneira negativa, afastando a possibilidade desses mesmos
entes tributarem determinadas situações”.

Robinson Sakiyama Barreirinhas


Características

-Limitação de Competência CF/88


-Denominação Jurídica
-Proteção Política X Histórica
-Subjetivas X Objetiva X Mista
-Autoaplicáveis X Não autoaplicáveis
-Obrigações Tributárias
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Questões

(CESPE 2011/Analista do TRE/ES) A isenção tributária não se confunde com a imunidade


tributária. Entre seus traços distintivos, destaca-se o caráter discricionário do ato de
concessão da isenção, praticado por ente federativo competente para a instituição do
tributo, que pode incidir em face de todas as espécies tributárias, mediante estrito respeito
ao princípio da reserva legal; já a imunidade tributária constitui matéria típica do texto
constitucional.

(ESAF 2009/Analista em planejamento SEFAZ/SP) As imunidades tributárias são


classificadas em:

a) Ontológicas e políticas.
b) Proporcionais e progressivas.
c) Diretas e indiretas.
d) Cumulativas e não cumulativas.
e) Vinculadas e não vinculadas.

Imunidades Genéricas

-Art. 150, VI, CF: IMPOSTOS

Imunidade Recíproca

-Art. 150, VI, “a”, CF + Art. 9º, IV, a, CTN


-Autonomia dos Entes Federados (Arts. 18 & 60, §4º, I, CF/88)
-Autarquias e Fundações: Art. 150, §2º, CF
Finalidade essencial e decorrente

-Atividade Econômica: Art. 150, §3º, CF


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Jurisprudências e Súmulas

-EP e SEM - Serviço Público


a) INFRAERO (RE 638.315/BA)
b) CORREIOS em atividade própria (ACO 765/RJ)
c) Correios em atividade extra (RE 601.392, 01/03/2013).
Recurso extraordinário com repercussão geral. 2. Imunidade recíproca. Empresa Brasileira
de Correios e Telégrafos. 3. Distinção, para fins de tratamento normativo, entre empresas
ptúblicas prestadoras de serviço público e empresas públicas exploradoras de atividade.
Precedentes. 4. Exercício simultâneo de atividades em regime de exclusividade e em
concorrência com a iniciativa privada. Irrelevância. Existência de peculiaridades no serviço
postal. Incidência da imunidade prevista no art. 150, VI, “a”, da Constituição Federal. 5.
Recurso extraordinário conhecido e provido. (STF - RE: 601392 PR , Relator: Min. JOAQUIM
BARBOSA, Data de Julgamento: 28/02/2013, Tribunal Pleno, Data de Publicação: ACÓRDÃO
ELETRÔNICO DJe-105 DIVULG 04-06-2013 PUBLIC 05-06-2013).

Jurisprudências e Súmulas

-Extensão outros impostos = IOF (RE 196.415/PR)


-Impostos Indiretos:
a) Contribuinte de Fato: Ausência de Imunidade

Súmula 591, STF. A imunidade ou a isenção tributária do comprador não se estende


ao produtor, contribuinte do imposto sobre produtos industrializados.

B) Contribuinte de Direito

Incra. Imunidade tributária. Exploração de unidade agroindustrial. Ausência de


configuração de atividade econômica capaz de impor o regime tributário próprio das
empresas privadas. 1. A atividade exercida pelo Incra, autarquia federal, não se enquadra
entre aquelas sujeitas ao regime tributário próprio das empresas privadas, considerando
que a eventual exploração de unidade agroindustrial, desapropriada, em área de conflito
social, está no âmbito de sua destinação social em setor relevante para a vida nacional. 2.
A imunidade tributária só deixa de operar quando a natureza jurídica da entidade estatal é
de exploração de atividade econômica. 3. Recurso extraordinário conhecido e provido. (STF
- RE: 242827 PE , Relator: MENEZES DIREITO, Data de Julgamento: 02/09/2008, Primeira
Turma, Data de Publicação: DJe-202 DIVULG 23-10-2008 PUBLIC 24-10-2008 EMENT VOL-
02338-04 PP-00828)

-Relacionado aos Imóveis:


b) Imóvel Locado para particular (RE 217.233/RJ)
c) Responsabilidade IPTU

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Súmula nº 583, STF. Promitente-comprador de imóvel residencial transcrito em nome
de autarquia é contribuinte do imposto predial territorial urbano.

C) Aquisição ITBI
Súmula 75, STF. Sendo vendedora uma autarquia, a sua imunidade fiscal não
compreende o imposto de transmissão "inter vivos", que é encargo do comprador.

Questões

(CESPE 2011/Juiz Federal TRF 5ª Região) A imunidade tributária recíproca impede a


cobrança de impostos, taxas e contribuições entre entes federativos.

(CESPE 2009/Advogado BRB) A imunidade tributária recíproca é extensiva ao patrimônio, à


renda e aos serviços de autarquias, fundações e empresas públicas vinculadas à entidade
estatal respectiva.

(ESAF 2007/Procurador TCE/GO) A empresa pública Caixa Econômica Federal, que exerce
atividade econômica, é abrangida pela imunidade tributária recíproca, não se sujeitando ao
pagamento de imposto sobre a propriedade de veículos automotores incidentes sobre seus
carros.

(FCC 2011/Advogado Caixa) Haverá Imunidade tributária para:

a) Impostos incidentes sobre o patrimônio, renda e serviços de autarquias e fundações


instituídas e mantidas pelo poder público, desde que relacionadas com suas finalidades
essenciais ou delas decorrentes.

b) Tributos incidentes sobre patrimônio, renda e aos serviços relacionados com


exploração de atividades econômicas de empresas públicas e sociedades de economia
mista.

c) Contribuições devidas por pessoas jurídicas de direito público interno, incidentes sobre
folha de salários de empregados públicos.

d) Tributos incidentes sobre patrimônio, renda e serviços das instituições de assistência


social, sem fins lucrativos.

e) Tributos incidentes sobre operações que destinem mercadorias para o exterior e sobre
serviços prestados a destinatários no exterior.

Imunidade Religiosa

-Art. 150, VI, “b”, CF + Art. 9, IV, b, CTN


-Estado Laico (Art. 19, I, CF)
-Proteção de crença e local do culto (Art. 5º, VI, CF)
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-Acepção da Palavra “Templo”
-Entidade (§4º)
Jurisprudências e Súmulas

-Maçonaria (RE 562.351/RS)


-Cemitérios (RE 578.562/BA)
-IPTU de Imóvel Alugado (RE 325.822/SP)
-IR oferta e arrendamentos
-ICMS dos Artesanatos Religiosos
Questões

(FCC 2009/Analista de Controle Externo TCE GO) A CF expressamente contempla a


imunidade aos templos de qualquer culto. Esta imunidade alcança:

a) Todos os tributos.
b) Todos os impostos.
c) Os tributos que incidam sobre patrimônio, renda e serviços relacionados com as
finalidades essenciais da entidade.
d) Os impostos que incidam sobre patrimônio, renda e serviços relacionados com as
finalidades essenciais da entidade.
e) Os tributos que incidam sobre as atividades discriminadas em lei complementar.

(CESPE 2008/Delegado PC/RN) Os cemitérios que consubstanciam extensões de entidades


de cunho religioso não estão abrangidas pela imunidade tributária prevista na CF, uma vez
que as normas que tratam de renúncia fiscal devem ser interpretadas restritivamente.

(FGV 2008/Procurador TCM/RJ) Segundo entendimento do STF, os imóveis alugados das


instituições religiosas, por exteriorizarem capacidade econômica, perdem a imunidade,
ainda que a renda seja revertida para a atividade fim.

Imunidade de Instituições

-Art. 150, VI, “c”, CF + Art. 9º, IV, c, CTN


-Atuação Social das Instituições
-Dupla Imunidade Assistência: Art.195, §7º, CF
-LC = Art. 14, CTN: Requisitos
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Jurisprudências e Súmulas

-Remuneração Dirigentes: Art. 12, §2º, Lei nº 9.532/97


Suspensão pela Cautelar na ADI nº 1.802

Acréscimo do §4º - Lei nº 12.868 (15/10/13)

-Imóvel Alugado: Súmula Vinculante nº 52 (Súmula 724, STF)


-Previdência Privada Fechada: Súmula 730, STF
Questões

(FGV 2011/Auditor SEFAZ RJ) A Respeito da imunidade tributária, é correto afirmar:

a) Os templos de qualquer culto não poderão ser tributados em relação ao IPTU e às


taxas de contribuição de melhoria.

b) A imunidade recíproca entre os entes federados é absoluta, ou seja, abarca todas as


espécies de tributos.

c) As imunidades seguem as regras de competência previstas na constituição, mas


são criadas por lei.

d) As entidades sindicais dos trabalhadores e patronais gozam de imunidade tributária.

e) A imunidade recíproca entre os entes federados não se aplica em relação à CSLL

(CESPE 2009/OAB) Entidade beneficente de assistência social sem fins lucrativos pode
gozar, desde que atenta aos requisitos legais, de imunidade de:

a) Contribuições para a seguridade social, a despeito de ter de pagar impostos sobre


patrimônio, renda e serviços.
b) Impostos sobre o patrimônio, renda e serviços, mas não de contribuições para a
seguridade social.
c) Impostos sobre patrimônio, renda e serviços e de contribuições para a seguridade
social.
d) Quaisquer impostos, mas não de contribuições para a seguridade social.

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Imunidade Cultural

-Art. 150, VI, “d”, CF + Art. 9º, IV, d, CTN


-Acesso a Cultura
-Livraria (RE 206.774/RS)
-Insumos: Derivações do papel (RE 199.183/SP)
Súmula 657, STF. A imunidade prevista no art. 150, VI, d, da CF abrange os filmes e
papéis fotográficos necessários à publicação de jornais e periódicos.

Jurisprudências e Súmulas

-Livro em Plástico & Brinquedo (RE 640.474/SP)


-Maquinário (RE 202.149/RS – Carmem Lúcia)
-Apostila (RE 183.403/SP)
-Propagandas (RE 213.094/ES)
- Lista telefônica (RE 199.183/SP)
-Álbuns de Figurinhas (RE 222.239/SP)
-Meios Eletrônicos Dias Toffoli (RE 330.817 & 595.676)
Questões

(CESPE 2002/Juiz TJBA) Um imóvel utilizado exclusivamente por editora de livros é imune
ao imposto predial e territorial urbano (IPTU) em virtude de proibição constitucional.

(FCC 2006/Auditor SEFAZ CE) Somente os livros e revistas didáticos gozam de imunidade
tributária constitucional objetiva.

(CESPE 2010/Promotor de Justiça MPE/RO) Atividade de edição de listas telefônicas não


está amparada pelo beneficio constitucional da imunidade tributária..

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Imunidade Obras Musicais Nacionais

- Art. 150, VI, “e”, CF

a) Objetivo

b) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras


musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por
artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os
contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser.
(EC nº 75, 15/10/13)

Imunidades Específicas

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Aos Estudos...

“O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude e o realista


ajusta as velas”.
William George Ward

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