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DOSSIÊ DO PROFESSOR MACS 10

ATIVIDADES DE INVESTIGAÇÃO

TEORIA DA PARTILHA EQUILIBRADA D

Este tema engloba basicamente três vertentes distintas, todas unidas pelo conceito de divisão/
partilha equilibrada, no sentido de cada um dos intervenientes sentir que no final do processo de
partilha tem direito a uma parte que considera justa: a representação proporcional, a partilha no
caso discreto e a partilha no caso contínuo.
A Representação Proporcional permite estabelecer a ponte entre a Teoria Matemática das
Eleições, onde se discutiram eleições em que, de entre todos os candidatos, se quer escolher um
para vencedor, e a Teoria da Partilha Equilibrada, onde se procura, distribuir representantes de
diversas forças em confronto num número de mandatos disponível, de uma forma que traduza a
importância que tais forças têm no universo mais alargado dos votantes.
Atualmente decorrem discussões diversas na sociedade portuguesa. Investigue e responda a
algumas das quais que foram tendo eco, quer no Manual, quer no Caderno de Atividades que o
acompanha. Poderão agora ser mais desenvolvidas pelos alunos assuntos como:
1. Cadernos Eleitorais
Atualização dos cadernos eleitorais e a problemática dos “eleitores fantasma.”
Segundo Luís Humberto Teixeira, a existência de mais de 930 mil eleitores fantasma nos cadernos
eleitorais portugueses tem influência direta no resultado de eleições, como as legislativas.
2. Quanto vale um deputado?
Qual o número de votos necessários para eleger um deputado? De que forma varia segundo o
círculo eleitoral.
3. Revisão dos Círculos Eleitorais
Discussão da criação de um sistema eleitoral misto, composto por círculos regionais uninominais e
um círculo nacional mais alargado.
A este respeito, Luís Humberto Teixeira, numa análise às eleições legislativas portuguesas,
elaborou um estudo intitulado “Diz-me onde votas, dir-te-ei quanto vales” onde questiona a
percentagem de votos que não servem para eleger qualquer deputado.
Embora de tipo diferente, a teoria da partilha equilibrada, no caso de objetos indivisíveis ou
divisíveis, acaba por ter pontos comuns. Um deles é o caso de uma partilha livre de inveja.
1.
1.1. Reflita sobre como é que cada um dos métodos estudados garante ou não uma partilha livre
de inveja. Nas últimas décadas foram desenvolvidos vários métodos e generalizados outros.
1.2. Elabore um artigo sobre este tópico e a evolução recente dos algoritmos da partilha.
2. Até agora temos analisado situações em que os intervenientes da partilha estão interessados
nos bens da partilha. Mas suponhamos que os bens a partilhar não eram desejados por nenhum
dos intervenientes – dívidas, prédio em ruínas, um lago poluído, por exemplo.
2.1. O que será uma partilha equilibrada nestes casos?
2.2. Será que os métodos estudados funcionam para estas situações?
2.3. Existem outros métodos para este caso especial?

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