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Você estudou na lição anterior alguns dos nomes de Deus. Estes nomes apontam
para a natureza de Deus, bem como Seu propósito em relação a criação. A propósito,
deixamos para esta lição o estudo do nome mais sagrado de deus — JEOVÁ — o qual
ocorre cerca de 5.200 vezes no Velho Testamento.
Este nome era objeto de tal reverência para o povo israelita que eles não O
pronunciavam por medo de cometerem o pecado da blasfêmia (Lv 24.16). Deste
modo, quando ocorria no texto sagrado este nome, os judeus pronunciavam, em Seu
lugar, a palavra Adonai, que significa Senhor, ou meu Senhor.
Daí a razão porque Deus disse a Moisés: "Apareci a Abraão, a Isaque, e a Jacó, como
o Deus Todo-poderoso; mas, pelo meu nome, O SENHOR (Jeová), não lhes fui
conhecido" (Ex 6.3).
Isto não significa que os patriarcas desconhecessem o nome de Jeová, mas sim, que
O conheciam principalmente como El Shadai, o Deus Todo- poderoso. Agora, aos
israelitas, o povo da aliança, Deus revela-se pelo nome de Jeová.
As quatro consoantes que designam este nome são: JHVH. Este é o nome mais
sagrado de Deus, mas como o leremos?
Os judeus massoretas.
Para resolver este problema da pronúncia das palavras, a partir do século VI a.D., os
mestres judeus, chamados massoretas, introduziram o uso das vogais na língua
hebraica, de modo que a correta pronunciação das palavras seria preservada livre de
corrupções.
O nome de Deus, entretanto, não era conhecido quanto a pronúncia. Quando ocorria o
nome JHVH, os judeus pronunciavam em seu lugar os nomes Eloá (Deus) ou Adonai
(meu Senhor).
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Estaria apontando para a imutabilidade de Deus. Ele é imutável em Sua relação com
Seu povo. O nome Jeová contém a afirmação de que Deus será com o povo dos dias
de Moisés, do mesmo modo como Ele foi com seus pais Abraão, Isaque e Jacó (Ex
3.13- 15).
O caráter exclusivo deste nome é revelado pelo fato que ele nunca ocorre no plural ou
com um sufixo. Também não encontramos na Escritura Sagrada a expressão "meu
Jeová", tal como vemos para "meu Deus" ou "meu Senhor". Com respeito a Jeová
somente encontramos o possessivo, sendo usado da seguinte maneira: "Jeová meu
Deus."
Além disso, outro traço exclusivo do caráter deste nome é que um israelita podia falar
do verdadeiro Deus (Eloim), mas nunca do verdadeiro
Jeová, pois, não havia outro Jeová senão O verdadeiro. As nações pagãs não
possuíam outro Jeová.
Aqueles dez sinais operados contra a terra de Cão serviram de ponto de partida para
que o povo israelita conhecesse Jeová como o Seu Deus, e O temesse andando em
Seus caminhos.
Logo após a libertação do povo hebreu, este, tendo à frente Moisés, cantou o triunfo
sobre os egípcios, exaltando soberanamente a Jeová, em contraste com os deuses
falsos: "Ó Jeová, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu glorificado em
santidade, terrível em feitos gloriosos, que operas maravilhas?" (Ex 15.11).
Foi este laço de amizade e proteção manifestados por Deus ao Seu povo que fê-lo
aproximar-se dele para O servir.
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3. Na libertação do pecado.
Como redentor de Seu povo, Jeová revela Seus atributos que são características
inerentes de Seu Ser:
(1) Sua Santidade, a qual deve levar o povo que se chama pelo Seu nome a ser santo
e consagrado a Jeová. "Eu sou o SENHOR (Jeová), que vos faço subir da terra do
Egito, para que eu seja vosso Deus. Portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo"
(Lv 11.45,46).
(2) Seu ódio e julgamento do pecado. Deus julga e castiga o pecado com severidade,
pois, este é contrário à santidade de Seu Ser e de Sua obra. Assim, vemos através
das Escrituras Deus punindo o pecado e os pecadores impenitentes: (Dt 32.35-42; Gn
6.5,7; Ex 34.6,7; SI 66.18, etc.).
(3) Seu amor e a redenção dos pecadores através do sacrifício vicário: (Gn 3.21; Ex
12.12,13; Is 53,5,6,10; 2 Co 5.21; Hb 9.22; 1 Pe 2.24).
Jeová liberta o Seu povo, dá-lhe leis justas e sábias, e guia-os nos caminhos de
santidade, nos quais há bênçãos profusas em contraste com os caminhos do pecado
(Dt 28.1-14 e 28.15-48).
Por isso disse Moisés ao povo "Pois, que grande nação há que tenha deuses tão
chegados a si como o Senhor (Jeová) nosso Deus, todas as vezes que o invocamos?
E que grande nação há, que tenha estatutos e juízos tão justos como toda esta lei que
eu hoje vos proponho?" (Dt 4.7,8).
Além disso, o SENHOR ordena ao sacerdote Arão e seus sucessores, que abençoem
o povo, para assim por o Seu nome sobre eles para serem abençoados. A bênção,
chamada araônica, não era tão simples; era Deus mesmo abençoando Seus filhos.
Por ela, o nome de Jeová era colocado sobre os filhos de Israel, e, assim, Deus os
abençoava de acordo com os seus termos:
"Jeová te abençoe e te guarde; Jeová faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha
misericórdia de ti; Jeová sobre ti levante o Seu rosto, e te dê a paz. Assim porão o
meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei" (Nm 6.22-27).
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CONCLUSÃO
O nome Jeová está ligado, de modo especial, ao concerto que Deus fez com o Israel
nacional e, por meio deste, com o Israel espiritual. Foi assim que o Senhor se deu a
conhecer ao Seu povo.
Através de Seus servos, os profetas, Jeová foi se revelando à medida que revelava
Seu plano para o futuro quando haveria de manifestar- se como Emanuel, Deus
conosco (Is 7.14; Mt 1.23), em carne e osso, no mistério da encarnação do verbo (Jo
1.1,14) para salvar o Seu povo dos pecados deles (Mt 1.21), e destruir as obras do
diabo (Gn 3.15; 1 Jo 3.8).
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