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Contabilidade Geral p ara a SEFAZ PE

Teoria e exercícios comentados


Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula 05

AULA 05: 16. PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS PARA ELABORAÇÃO DE: A)


DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA: CONCEITOS, PRINCIPAIS
COMPONENTES, FORMAS DE APRESENTAÇÃO, CRITÉRIOS E MÉTODOS
DE ELABORAÇÃO E INTERLIGAÇÃO COM O CONJUNTO DAS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS OBRIGATÓRIAS; B) DEMONSTRAÇÃO DO
VALOR ADICIONADO: CONCEITOS, PRINCIPAIS COMPONENTES,
FORMAS DE APRESENTAÇÃO E CRITÉRIOS DE ELABORAÇÃO.__________

SUMÁRIO

Apresentação.................................................................................................... 2
1 - DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO. ............................................... 3
1.1 - conceitos................................................................................................. 3
1.2 - objetivo e benefícios das informações da dva. .............................................. 4
1.3 - modelo de demonstração do valor adicionado................................................5
1.3.1 - receitas................................................................................................. 6
1.3.2 - insumos adquiridos de terceiros............................................................... 7
1.3.3 - depreciação, amortização e exaustão.........................................................7
1.3.4 - valor adicionado recebido em transferência.................................................7
1.3.5 - distribuição da riqueza. .......................................................................... 7
2 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA. ............................................ 9
2.1 - demonstração dos fluxos de caixa na lei 6.404/76 .........................................9
2.2 - primeiros entendimentos sobre a demonstração dosfluxos de caixa. .............. 10
2.3 - demonstração dos fluxos de caixa no cpc - 03 (r. 2 ) . .................................. 17
2.3.1 - utilidade da demonstração dos fluxos de caixa. ......................................... 17
2.3.2 - alcance. ................................................................................................18
2.3.3 - benefícios das informações dos fluxos de caixa. ........................................ 18
2.3.4 - definições. ............................................................................................18
2.3.5 - apresentação de uma demonstração dos fluxos de caixa. ........................... 19
2.3.5.1 - atividades operacionais. .......................................................................19
2.3.5.2 - atividades de investimento. ..................................................................20
2.3.5.3 - atividades de financiamento. ................................................................21
2.3.5.4 - apresentação dos fluxos de caixa das atividades operacionais. ................. 22
2.4 - juros e dividendos.................. 1. ...........................................................23
2.5 - transações que não envolvem caixa ou equivalentesde caixa. ....................... 24
2.6 - modelo mais avançado de dfc pelos métodos direto e indireto. ..................... 25
2.6.1 - demonstração de fluxo de caixa - método indireto. ................................... 25
2.6.2 - demonstração de fluxo de caixa - método direto. ...................................... 26
2.7 - resumo geral sobre dfc............................................................................. 31
3 - QUESTÕES COMENTADAS................................................................. 32
4 - QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA................................................82
5 - GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA. ........................99

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Teoria e exercícios comentados
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APRESENTAÇÃO

Olá, meus amigos. Como estão?!

É com um imenso prazer que estamos aqui, no Estratégia Concursos, para


ministrar para vocês mais uma aula da disciplina de Contabilidade Geral para
o concurso de Auditor Fiscal da Receita Estadual, integrante do quadro de
pessoal da Secretaria da Fazenda do Estado de Pernambuco.

Hoje, falaremos sobre os seguintes tópicos:

_______________________CRONOGRAMA_______________________
Aula 05. 16. Procedimentos contábeis para elaboração de: a) Demonstração
dos fluxos de caixa: Conceitos, principais componentes, formas de
apresentação, critérios e métodos de elaboração e interligação com o conjunto
das demonstrações contábeis obrigatórias; b) Demonstração do valor
adicionado: Conceitos, principais componentes, formas de apresentação e
critérios de elaboração._____________________________________________

O Fórum de dúvidas está em pleno funcionamento. Pedimos que as dúvidas


sejam enviadas preferencialmente para o Fórum.

Nossos e-mails são:

gabrielrabelo@estrategiaconcursos.com.br
lucianorosa@estrategiaconcursos.com.br

Por favor, enviem aos dois e-mails, para que ambos possamos ter ciência do
que está se passando no curso.

Tá ok?! É isso! Vamos começar a nossa batalha?!

Forte abraço!

G A B R IEL R ABELO /LU CIAN O R O S A .

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1 - DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

Esta talvez seja a demonstração mais fácil de entender. Para compreendê-la,


teremos de decorar a sua estrutura e tomar cuidado em alguns aspectos que
podem confundir o candidato.

1.1 - CONCEITOS

Segundo a Lei das Sociedades por Ações:

Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na
escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras,
que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as
mutações ocorridas no exercício:

I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV - demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei n° 11.638,de
2007)
V - se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído
pela Lei n° 11.638,de 2007)_________________________________________

O primeiro aspecto importante sobre a DVA, que devemos ressaltar, é a


obrigatoriedade apenas para as companhias abertas. Grave-se: as companhias
fechadas estão dispensadas da elaboração da DVA.

A Lei 6.404/76 não estabelece um modelo exato de demonstração do valor


adicionado a ser seguida, apenas explica que:

Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176


desta Lei indicarão, no mínimo: (Redação dada pela Lei n° 11.638,de 2007)
(...)

II - demonstração do valor adicionado: o valor da riqueza gerada pela


companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a
geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas,
governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. (Redação
dada pela Lei n° 11.638,de 2007)_____________________________________

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis tratou do tema no CPC 09.

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1.2 - OBJETIVO E BENEFÍCIOS DAS INFORMAÇÕES DA DVA.

A demonstração do valor adicionado representa um dos elementos


componentes do balanço social e tem por finalidade evidenciar a riqueza criada
pela entidade e sua distribuição, durante determinado período.

DVA ^ Tem o escopo de evidenciar a riqueza gerada pela entidade, bem


como sua distribuição._______________________________________

Com efeito, a DVA presta informações aos agentes econômicos interessados na


empresa, como empregados, clientes, fornecedores, financiadores e governo.

Os dados para sua elaboração são extraídos a partir da demonstração


do resultado.

Mas, o que vem a ser valor adicionado? A definição pode ser encontrada no
corpo do Pronunciamento do CPC, que propõe: valor adicionado representa
a riqueza criada pela empresa, de forma geral medida pela diferença entre o
valor das vendas e os insumos adquiridos de terceiros. Inclui também o valor
adicionado recebido em transferência, ou seja, produzido por terceiros e
transferido à entidade.

Ainda, de acordo com o Pronunciamento, a DVA tem seu fundamento em


conceitos macroeconômicos, buscando apresentar, eliminados os valores que
representam dupla contagem, a parcela de contribuição que a entidade tem na
formação do Produto Interno Bruto (PIB). Essa demonstração apresenta o
quanto a entidade agrega de valor aos insumos adquiridos de terceiros e que
são vendidos ou consumidos durante determinado período.

A riqueza gerada pela empresa pode, simploriamente, ser representada da


seguinte forma:

Riqueza gerada = Vendas - Insramos adquiridos de 3° - Depreciação

Isto significa dizer que a riqueza corresponde àquilo que recebemos pelas
vendas, subtraído daquilo que desembolsamos para aquisição de insumos
utilizados nesse processo.

Mas para que servem as informações geradas na DVA? Precipuamente para:

1) Analisar a capacidade de geração de valor e a forma de distribuição das


riquezas de cada empresa;
2) Permitir a análise do desempenho econômico da empresa;
3) Auxiliar no cálculo do PIB e de indicadores sociais;

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4) Fornecer informações sobre os benefícios (remunerações) obtidos por cada


um dos fatores de produção (trabalhadores e financiadores - acionistas ou
credores) e governo;
5) Auxiliar a empresa a informar sua contribuição na formação da riqueza à
região, Estado, país, etc. em que se encontra instalada.

Todos esses conceitos acima servem para que entendamos o que vem a ser a
demonstração do valor adicionado. Contudo, para concursos, o mais salutar é,
indubitavelmente, conhecer de sua estrutura, que demonstramos a seguir.

1.3 - MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

A lei 6.404/76, não trouxe um modelo de demonstração do valor adicionado a


ser seguido, entrementes, o CPC 09 o fez. Trouxe um modelo básico, aplicável
às empresas em geral, o que vemos a seguir:

D ESCR IÇÃ O 20X1 20X0

1 - R e c e it a s

1.1) V e n d a s d e m e rc a d o ria s , p ro d u to s e s e rv iç o s

1.2) O u tra s re c e ita s

1.3) R e c e ita s re la tiv a s à c o n s tru ç ã o d e a tiv o s p ró p rio s

1.4) P ro v is ã o para c r é d ito s de liq u id a ç ã o d u v id o s a - R e v e rs ã o /


(C o n s titu iç ã o )

2 - I n s u m o s a d q u i r i d o s d e t e r c e i r o s ( I n c lu i o s v a l o r e s d o s i m p o s t o s
- IC M S , IP I, P IS E C O F IN S )

2 .1 ) C u s to s d o s p ro d u to s , d a s m e rc a d o r ia s e d o s s e rv iç o s v e n d id o s

2 .2 ) M a te ria is , e n e rg ia , s e rv iç o s d e te r c e ir o s e o u tro s

2 .3 ) Pe rd a / R e c u p e ra ç ã o d e v a lo re s a tiv o s

2 .4 ) O u tra s ( e s p e c ific a r)

3 - V a lo r a d ic io n a d o b ru t o ( 1 -2 )

4 - R e te n ç õ e s : D e p r e c ia ç ã o , a m o r t iz a ç ã o e e x a u s t ã o

5 - V a l o r a d i c i o n a d o lí q u i d o p r o d u z i d o p e la e n t i d a d e ( 3 - 4 )

6 - V a lo r a d ic io n a d o r e c e b id o e m t r a n s f e r ê n c ia

6 .1 ) R e s u lta d o d e e q u iv a lê n c ia p a trim o n ia l

6 .2 ) R e c e ita s fin a n c e ir a s

6 .3 ) O u tra s

7 - V a lo r a d ic io n a d o to ta l a d is t r ib u ir ( 5 + 6 )

8 - D is t r ib u iç ã o d o v a lo r a d ic io n a d o (* )

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8 .1 ) P e sso a l

8 .1 .1 - R e m u n e ra ç ã o d ire ta

8 .1 .2 - B e n e fíc io s

8 .1 .3 - F .G .T .S

8 .2 ) Im p o s to s , ta x a s e c o n trib u iç õ e s

8 .2 .1 - F e d e ra is

8 .2 .2 - E s ta d u a is

8 .2 .3 - M u n ic ip a is

8 .3 ) R e m u n e ra ç ã o d e c a p ita is d e te r c e ir o s

8 .3 .1 - J u ro s

8 .3 .2 - A lu g u é is

8 .3 .3 - O u tra s

8 .4 ) R e m u n e ra ç ã o d e c a p ita is p ró p rio s

8 .4 .1 - J u ro s s o b re o ca p ita l p ró p rio

8 .4 .2 - D iv id e n d o s

8 .4 .3 - L u c ro s re tid o s / P re ju íz o d o e x e rc íc io

8 .4 .4 - P a rtic ip a ç ã o dos n ã o - c o n tro la d o re s nos lu c ro s re tid o s (só p/


c o n s o lid a ç ã o )

(*) O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.

Vamos tratar analiticamente dos itens então...

1.3.1 - RECEITAS

Venda de mercadorias, produtos e serviços - (atenção!) inclui os


valores dos tributos incidentes sobre essas receitas (por exemplo, ICMS, IPI,
PIS e COFINS), ou seja, corresponde ao ingresso bruto ou faturamento bruto,
mesmo quando na demonstração do resultado tais tributos estejam fora do
cômputo dessas receitas.

Outras receitas - da mesma forma que o item anterior, inclui os tributos


incidentes sobre essas receitas.

Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Constituição/Reversão


- inclui os valores relativos à constituição e reversão dessa provisão.

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1.3.2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

Custo dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos - inclui os


valores das matérias-primas adquiridas junto a terceiros e contidas no custo do
produto vendido, das mercadorias e dos serviços vendidos adquiridos de
terceiros; não inclui gastos com pessoal próprio.

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros - inclui valores relativos


às despesas originadas da utilização desses bens, utilidades e serviços
adquiridos junto a terceiros. Nos valores dos custos dos produtos e mercadorias
vendidos, materiais, serviços, energia, etc. consumidos, devem ser
considerados os tributos incluídos no momento das compras (por
exemplo, ICMS, IPI, PIS e COFINS), recuperáveis ou não. Esse procedimento
é diferente das práticas utilizadas na demonstração do resultado.

Perda e recuperação de valores ativos - inclui valores relativos a ajustes


por avaliação a valor de mercado de estoques, imobilizados, investimentos, etc.
Também devem ser incluídos os valores reconhecidos no resultado do período,
tanto na constituição quanto na reversão de provisão para perdas por
desvalorização de ativos, conforme aplicação da NBC T 19.10 - Redução ao
Valor Recuperável de Ativos (se no período o valor líquido for positivo, deve ser
somado).

1.3.3 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

Inclui a despesa ou o custo contabilizados no período.

1.3.4 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA

Resultado de equivalência patrimonial - o resultado da equivalência pode


representar receita ou despesa; se despesa, deve ser considerado como
redução ou valor negativo.

Receitas financeiras - inclui todas as receitas financeiras, inclusive as


variações cambiais ativas, independentemente de sua origem.

Outras receitas - inclui os dividendos relativos a investimentos avaliados ao


custo, aluguéis, direitos de franquia, etc.

1.3.5 - DISTRIBUIÇÃO DA RIQUEZA

A segunda parte da DVA deve apresentar de forma detalhada como a riqueza


obtida pela entidade foi distribuída. Os principais componentes dessa
distribuição estão apresentados a seguir:

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1.3.5.1 - Pessoal - valores apropriados ao custo e ao resultado do exercício


na forma de:

Remuneração direta - representada pelos valores relativos a salários, 13°


salário, honorários da administração (inclusive os pagamentos baseados em
ações), férias, comissões, horas extras, participação de empregados nos
resultados, etc.

Benefícios - representados pelos valores relativos a assistência médica,


alimentação, transporte, planos de aposentadoria, etc.
FGTS - representado pelos valores depositados em conta vinculada dos
empregados.

1.3.5.2 - Impostos, taxas e contribuições - valores relativos ao imposto de


renda, contribuição social sobre o lucro, contribuições ao INSS (incluídos aqui
os valores do Seguro de Acidentes do Trabalho) que sejam ônus do
empregador, bem como os demais impostos e contribuições a que a empresa
esteja sujeita. Para os impostos compensáveis, tais como ICMS, IPI, PIS e
COFINS, devem ser considerados apenas os valores devidos ou já recolhidos, e
representam a diferença entre os impostos e contribuições incidentes sobre as
receitas e os respectivos valores incidentes sobre os itens considerados como
"insumos adquiridos de terceiros".

Federais - inclui os tributos devidos à União, inclusive aqueles que são


repassados no todo ou em parte aos Estados, Municípios, Autarquias, etc., tais
como: IRPJ, CSSL, IPI, CIDE, PIS, COFINS. Inclui também a contribuição
sindical patronal.

Estaduais - inclui os tributos devidos aos Estados, inclusive aqueles que são
repassados no todo ou em parte aos Municípios, Autarquias, etc., tais como o
ICMS e o IPVA.

Municipais - inclui os tributos devidos aos Municípios, inclusive aqueles que


são repassados no todo ou em parte às Autarquias, ou quaisquer outras
entidades, tais como o ISS e o IPTU.

1.3.5.3 - Remuneração de capitais de terceiros - valores pagos ou


creditados aos financiadores externos de capital.

Juros - inclui as despesas financeiras, inclusive as variações cambiais passivas,


relativas a quaisquer tipos de empréstimos e financiamentos junto a instituições
financeiras, empresas do grupo ou outras formas de obtenção de recursos.
Inclui os valores que tenham sido capitalizados no período.

Aluguéis - inclui os aluguéis (inclusive as despesas com arrendamento


operacional) pagos ou creditados a terceiros, inclusive os acrescidos aos ativos.

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Outras - inclui outras remunerações que configurem transferência de riqueza a


terceiros, mesmo que originadas em capital intelectual, tais como royalties,
franquia, direitos autorais, etc.

1.3.5.4 - Remuneração de capitais próprios valores relativos à


remuneração atribuída aos sócios e acionistas.

Juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos - inclui os valores pagos


ou creditados aos sócios e acionistas por conta do resultado do período,
ressalvando-se os valores dos JCP transferidos para conta de reserva de lucros.
Devem ser incluídos apenas os valores distribuídos com base no resultado do
próprio exercício, desconsiderando-se os dividendos distribuídos com base em
lucros acumulados de exercícios anteriores, uma vez que já foram tratados
como "lucros retidos" no exercício em que foram gerados.

Lucros retidos e prejuízos do exercício - inclui os valores relativos ao lucro


do exercício destinados às reservas, inclusive os JCP quando tiverem esse
tratamento; nos casos de prejuízo, esse valor deve ser incluído com sinal
negativo. As quantias destinadas aos sócios e acionistas na forma de JCP,
independentemente de serem registradas como passivo (JCP a pagar) ou como
reserva de lucros, devem ter o mesmo tratamento dado aos dividendos no que
diz respeito ao exercício a que devem ser imputados.

Estes são os aspectos mais importantes sobre a DVA. Passemos à


demonstração dos fluxos de caixa.

2 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

2.1 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA NA LEI 6.404/76

A demonstração dos fluxos de caixa tornou-se obrigatória, no Brasil, a partir de


2008.

Conforme a Lei 6404/76:

Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na
escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras,
que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as
mutações ocorridas no exercício:

IV - demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei n° 11.638,de


2007)

§ 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço,


inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à
elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada
pela Lei n° 11.638, de 2007)_________________________________________

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2.2 - PRIMEIROS ENTENDIMENTOS SOBRE A DEMONSTRAÇÃO DOS


FLUXOS DE CAIXA

Para o entendimento da sistemática da DFC, tomemos os seguintes fatos


contábeis:
1. A empresa KLS foi constituída com a integralização do Capital Social
no valor de R$ 10.000,00 em dinheiro.

D - Caixa (Ativo) 10.000


C - Capital Social (PL) 10.000

2. Comprou mercadorias no valor de R$3.000,00, pagando à vista, sem


incidência de impostos.

D - Estoque de Mercadorias (Ativo) 3.000


C - Caixa (Ativo) 3.000

3. Vendeu metade da mercadoria em estoque a prazo, por R$2.000,00,


sem a incidência de impostos.

3. Registro da venda:

D - Duplicatas a Receber (Ativo) 2.000


C - Receita de Vendas (Resultado) 2.000

4. Pela baixa do estoque:

D - Custo da Mercadoria Vendida (Resultado) 1.500


C - Estoque (Ativo) 1.500

Após esses lançamentos, os razonetes devem ficar assim:

Caixa (Ativo) Capital Social (PL)

(1) 10.000 10.000 (1)


3.000 (2)

Custo das Mercadorias Vendidas


Estoque de Mercadorias (Ativo) ________ (Resultado)________

(2) 3.000 (4) 1.500


1.500 (4)

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Duplicatas a Receber (Ativo) Receita de Vendas (Resultado)

(3) 2.000 2.000 (3)

5. Compra de uma máquina à vista, no valor de 6.000.

D - Máquinas e equipamento (Ativo Imobilizado) 6.000


C - Caixa (Ativo) 6.000

6. Lançamento da depreciação referente ao primeiro mês da máquina


adquirida no lançamento anterior. A máquina será depreciada em 10
anos.

O que é depreciação?

Segundo a Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações):

Art. 183, § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e


intangível será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela
Lei n° 11.941, de 2009)

a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por
objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da
natureza ou obsolescência;__________________________________________

A depreciação reconhece a perda de valor pelo desgaste, perda de utilidade ou


obsolescência dos bens físicos. No nosso exemplo, temos uma máquina de R$
6.000 que irá durar 10 anos. Portanto a depreciação mensal pode ser calculada
assim:
$ 6.000 / 120 meses = R$ 50,00

6 - Contabilização da depreciação:

D - Despesa de depreciação (Resultado) 50


C - Depreciação Acumulada (Retificadora do Ativo) 50

A conta depreciação acumulada é uma conta retificadora do ativo. Ou seja, é


uma conta de saldo credor, embora fique no ativo. A máquina, com a
depreciação acumulada, aparece assim na contabilidade:

Máquina (Ativo) 6.000


Depreciação Acumulada (Ret. Ativo) (50)
Valor contábil 5.950

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Mês a mês, o valor da Depreciação Acumulada vai aumentando, até zerar o


valor contábil do ativo.

Até o momento, estamos assim:

Caixa (Ativo)_________ _______ Capital Social (PL)

(1) 10.000 10.000 (1)


3.000 (2)
6.000 (5)

Custo das Mercadorias Vendidas


Estoque de Mercadorias (Ativo) _________ (Resultado)________

(2) 3.000 (4) 1.500


1.500 (4)

Duplicatas a Receber (Ativo) Receita de Vendas (Resultado)

(3) 2.000 2.000 (3)

Máquinas (Ativo Imobilizado)

(5) 6.000

Despesa de depreciação Depreciação Acumulada


_____(Resultado)_____ (Retificadora do Ativo)

(6) 50 50 (6)

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A partir dos lançamentos acima, podemos elaborar a Demonstração de


Resultado:

Demonstração do resultado do exercício

Receita de vendas 2.000


(-) Custo da Mercadoria Vendida (1.500)
(=) Lucro Bruto 500
(-) despesas de depreciação (50)
(=) Lucro Líquido 450

E o balanço patrimonial:

Balanço patrimonial
Ativo
Caixa 1.000
Duplicatas a Receber 2.000
Estoque 1.500
Imobilizado 6.000
Depreciação acumulada (50)
Total do Ativo 10.450

Patrimônio líquido
Capital Social 10.000
Lucro do Exercício 450
Total Passivo + PL 10.450

A demonstração do fluxo de caixa explica a variação ocorrida no caixa


da empresa.

A conta Caixa começou com Zero e terminou com R$ 1.000 (veja o saldo no
balanço patrimonial).

A Demonstração do Fluxo de Caixa é dividida em três tipos de atividades: fluxo


de caixa das atividades operacionais, das atividades de investimentos e
das atividades de financiamento.

Além disso, a DFC pode ser elaborada pelo método direto ou pelo método
indireto. A diferença entre os métodos está somente no fluxo operacional.

Então vamos começar pelo método indireto:

Fluxo de Atividades Operacionais - Método Indireto.

Lucro Líquido 450


(+) Depreciação 50
Lucro Ajustado 500

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A despesa de depreciação de R$ 50 diminuiu o Lucro Líquido. Mas a


Depreciação não é paga a ninguém. Não resulta em saída de caixa. Assim,
devemos somar ao Lucro Líquido a despesa de depreciação e as outras
despesas que diminuíram o Lucro, mas não são saídas de caixa, como
amortização, exaustão, despesas financeiras, perda no método da equivalência
patrimonial, etc.

Da mesma forma, as receitas que aumentaram o lucro, mas não resultaram em


entradas de caixa devem ser ajustadas no Lucro Líquido, diminuindo-o (receita
de equivalência patrimonial, receita financeira não recebida, e outras).

Se todas as operações da empresa fossem realizadas à vista, o lucro ajustado


já seria equivalente à movimentação do caixa.

Mas é comum que as empresas realizem operações a prazo. Portanto, devemos


eliminar o efeito das vendas e compras a prazo do caixa.

Fazemos isso ajustando o saldo das contas patrimoniais. Vamos examinar caso
a caso:

Duplicatas a Receber:
Saldo inicial = zero; saldo final = 2.000. Aumento de 2000.

O aumento no saldo de duplicatas a receber significa que parte das entradas de


Vendas ficou retida nessa conta. Como partimos do Lucro Líquido, estamos
considerando que o valor total das vendas entrou no Caixa. Veja novamente a
DRE:

Receita de vendas 2.000


(-) Custo da Mercadoria Vendida (1.500)
(=) Lucro Bruto 500
(-) despesas de depreciação (50)
(=) Lucro Líquido 450

Quando iniciamos o fluxo de caixa indireto pelo Lucro Líquido de 450, a


premissa inicial é que todo o valor das vendas (2.000) entrou no caixa. Da
mesma forma, consideramos que todo o custo da Mercadoria Vendida
representa efetiva saída de dinheiro do Caixa. Afinal, começamos o fluxo de
caixa somando o Lucro Líquido com a Depreciação.

Mas existem as operações a prazo e operações que resultam em saídas de


caixa, mas não afetam o resultado (por exemplo, a aquisição de estoque à
vista).

Para eliminar tais efeitos do caixa, usamos a variação das contas patrimoniais.
Como a conta Duplicatas a Receber aumentou (o que significa que parte do

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dinheiro das vendas lá ficou represado), vamos diminuir $ 2.000 na


Demonstração do Fluxo de Caixa:

Lucro Líquido 450


(+) Depreciação 50
Lucro Ajustado 500

(-) aumento Duplicatas a Receber (2.000)

Estoques:

Analisando o balanço, vemos que a conta Estoques aumentou $ 1.500. É similar


à conta Duplicatas a Receber. O aumento do Estoque deve diminuir o caixa.
Afinal, a empresa comprou estoque e pagou com caixa. E se comprou a prazo?
Nesse caso, a conta fornecedor, do Passivo, irá aumentar e compensar o ajuste
do aumento de Estoque.

Lucro Líquido 450


(+) Depreciação 50
Lucro Ajustado 500
(-) Aumento Duplicatas a Receber (2.000)
(-) Aumento Estoque (1.500)

Fluxo de Caixa operacional: (3.000)

Cada fluxo pode gerar caixa ou consumir caixa. O valor de R$ 3.000 negativos
indica que o Fluxo de Caixa Operacional consumiu (gastou) R$ 3.000 de caixa.

Fluxo de Investimentos: Houve apenas a compra da Máquina, por $ 6.000,


no Fluxo das atividades se Investimentos.

(-) Compra de máquina (6.000)

Fluxo de Financiamentos: é composto pelo dinheiro dos sócios (aumento de


capital) e de terceiros (empréstimos). Nesse exemplo, só houve a integralização
do Capital dos sócios, no valor de R$ 10.000.

(+) integralização do Capital 10.000

Vamos somar o Caixa consumido ou gerado pelos fluxos:

Caixa consumido pelo fluxo Operacional: (3.000)


Caixa Consumido pelo fluxo de Investimento: (6.000)
Caixa gerado pelas atividades de Financiamentos:________10.000
Total de caixa gerado: 1.000

Confira a movimentação da conta Caixa (saldo final menos o saldo inicial).

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Fluxo de Caixa - método Direto: Pelo método Indireto, usamos o Lucro


Líquido e a variação do saldo das contas patrimoniais.

No método Direto, usamos as contas patrimoniais e ajustamos pelas contas de


Resultado. Ou seja, usamos as mesmas informações, mas a forma de cálculo
muda.

Fica bem simples se usarmos a fórmula universal, para o método direto, que é
a seguinte:

Saldo Inicial + Entradas - Saídas = Saldo Final

O saldo inicial e final de cada conta vem do Balanço Patrimonial. E as contas de


Resultado representam as Entradas ou as Saídas, dependendo da conta.

Vamos iniciar com a conta duplicatas a receber:

Saldo inicial = zero


Entradas (é o total das vendas que aparece na DRE): 2.000
Saídas: ?

As saídas representam a entrada de dinheiro, e é o que vamos calcular.

(=) Saldo Final = 2.000

Resolvendo, temos:

Zero + 2000 - saídas = 2.000

Saídas = Zero. (ou seja, não houve recebimento de clientes no período).

Conta estoque:

Saldo inicial = zero


Entradas (são as compras de estoque): ?
Saídas : (É o CMV que aparece na DRE) 1.500

(=) Saldo Final = 1.500

Resolvendo:

Zero + entradas - $ 1500 = $ 1500

Entradas = $ 3.000

A entrada no estoque é também entrada na conta fornecedores.

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Vamos calcular a saída da conta fornecedores, que é o pagamento efetuado no


período.

Conta fornecedores:

Saldo inicial = zero


Entradas (é o total das compras que aparece na DRE): 3.000
Saídas: ?

As saídas representam a saída de dinheiro, e é o que vamos calcular.

(=) Saldo Final = zero

Resolvendo, temos:

Zero + $3.000 - saídas = zero


Saídas = $3.000

Fluxo de Caixa Das Atividades Operacionais - Método Direto:

Recebimento de clientes = zero


Pagamento a Fornecedores = (3.000)
Fluxo de caixa Consumido nas atividades Operacionais = 3.000

Entre o método indireto ou direto só há diferença no fluxo das atividades


Operacionais. Os fluxos das atividades de Investimento e Financiamento são
iguais nos dois métodos.

Vejamos, agora, as disposições do CPC 03 sobre o fluxo de caixa.

2.3 - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA NO CPC - 03 (R. 2)

O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC - regulamentou a forma de


elaboração e apresentação da DFC, através do Pronunciamento Técnico CPC 03.
Abaixo, alguns trechos do referido Pronunciamento Técnico:

2.3.1 - UTILIDADE DA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para


proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para
avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa,
bem como as necessidades da entidade de utilização desses fluxos de caixa. As
decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação da
capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da
época de sua ocorrência e do grau de certeza de sua geração.

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Como equivalentes de caixa devemos entender a conta bancos, aplicações


financeiras de liquidez imediata, etc.

2.3.2 - ALCANCE

3. Os usuários das demonstrações contábeis de uma entidade estão


interessados em saber como a entidade gera e utiliza caixa e equivalentes de
caixa. Esse é o ponto, independentemente da natureza das atividades da
entidade, e ainda que o caixa seja considerado como produto da entidade,
como pode ser o caso de instituição financeira. As entidades necessitam de
caixa essencialmente pelas mesmas razões, por mais diferentes que sejam as
suas principais atividades geradoras de receita. Elas precisam de caixa para
levar a efeito suas operações, pagar suas obrigações e proporcionar um retorno
para seus investidores. Assim sendo, este Pronunciamento Técnico requer
que todas as entidades apresentem demonstração dos fluxos de caixa.

2.3.3 - BENEFÍCIOS DAS INFORMAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA

4. A demonstração dos fluxos de caixa, quando usada em conjunto com as


demais demonstrações contábeis, proporciona informações que permitem que
os usuários avaliem as mudanças nos ativos líquidos da entidade, sua estrutura
financeira (inclusive sua liquidez e solvência) e sua capacidade para mudar os
montantes e a época de ocorrência dos fluxos de caixa, a fim de adaptá-los às
mudanças nas circunstâncias e oportunidades. As informações sobre os fluxos
de caixa são úteis para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e
equivalentes de caixa e possibilitam aos usuários desenvolver modelos para
avaliar e comparar o valor presente dos fluxos de caixa futuros de diferentes
entidades. A demonstração dos fluxos de caixa também concorre para o
incremento da comparabilidade na apresentação do desempenho operacional
por diferentes entidades, visto que reduz os efeitos decorrentes do uso de
diferentes critérios contábeis para as mesmas transações e eventos.

5. Informações históricas dos fluxos de caixa são frequentemente utilizadas


como indicador do montante, época ne ocorrência e grau de certeza dos fluxos
de caixa futuros. Também são úteis para averiguar a exatidão das estimativas
passadas dos fluxos de caixa futuros, assim como para examinar a relação
entre lucratividade e fluxos de caixa líquidos e o impacto das mudanças de
preços.__________________________________________________________

2.3.4 - DEFINIÇÕES

6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento Técnico, com os


significados abaixo especificados:

Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis.

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Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta


liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e
que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor.

Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa.

Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da


entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de
financiamento.

Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos


de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de
caixa.

Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no


tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da
entidade.

2.3.5 - APRESENTAÇÃO DE UMA DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE


CAIXA

10. A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do


período classificados por atividades operacionais, de investimento e de
financiamento.

Existem três classificações pra os fluxos de caixas: operacionais,


investimento e financiamento.

11. A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa advindos das atividades
operacionais, de investimento e de financiamento da forma que seja mais
apropriada aos seus negócios. A classificação por atividade proporciona
informações que permitem aos usuários avaliar o impacto de tais atividades
sobre a posição financeira da entidade e o montante de seu caixa e
equivalentes de caixa. Essas informações podem ser usadas também para
avaliar a relação entre essas atividades.

12. Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de
uma atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de
empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a parte dos juros pode ser
classificada como atividade operacional, mas a parte do principal deve ser
classificada como atividade de financiamento.

2.3.5.1 - ATIVIDADES OPERACIONAIS

13. O montante dos fluxos de caixa advindos das atividades operacionais é um


indicador chave da extensão pela qual as operações da entidade têm gerado

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suficientes fluxos de caixa para amortizar empréstimos, manter a capacidade


operacional da entidade, pagar dividendos e juros sobre o capital próprio e
fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento. As
informações sobre os componentes específicos dos fluxos de caixa operacionais
históricos são úteis, em conjunto com outras informações, na projeção de fluxos
futuros de caixa operacionais.________________________________________

14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são


basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita
da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transações e de outros
eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de
fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:

(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de


serviços;
(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e
outras receitas;
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;
(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;
(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros,
anuidades e outros benefícios da apólice;
(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que
possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento
ou de investimento; e
(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para
negociação imediata ou disponíveis para venda futura._____________________

Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar


em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os
fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de
atividades de investimento. Entretanto, pagamentos em caixa para a
produção ou a aquisição de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, em
sequência, são vendidos são fluxos de caixa advindos das atividades
operacionais. Os recebimentos de almguéis e das vendas subsequentes de tais
ativos são também fluxos de caixa das atividades operacionais.

15. A entidade pode manter títulos e empréstimos para fins de negociação


imediata ou futura (dealing or trading purposes), os quais, no caso, são
semelhantes a estoques adquiridos especificamente para revenda. Dessa forma,
os fluxos de caixa advindos da compra e venda desses títulos são classificados
como atividades operacionais. Da mesma forma, as antecipações de caixa e os
empréstimos feitos por instituições financeiras são comumente classificados
como atividades operacionais, uma vez que se referem à principal atividade
geradora de receita dessas entidades.__________________________________

2.3.5.2 - ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

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16. A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de


investimento é importante em função de tais fluxos de caixa representarem a
extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a
finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos
que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis
de classificação como atividades de investimento. Exemplos de fluxos de caixa
advindos das atividades de investimento são:

(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e


outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados
aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de
construção própria;
(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis
e outros ativos de longo prazo;
(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou
instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint
ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como
equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou
futura);
(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais
ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em
joint ventures (exceto aqueles recebimentos referentes aos títulos considerados
como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou
futura);
(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles
adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);
(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de
empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e
empréstimos de instituição financeira);
(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap,
exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou
futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de
financiamento; e
(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap,
exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou
venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de
financiamento.

Quando um contrato for contabilizado como proteção (hedge) de posição


identificável, os fluxos de caixa do contrato devem ser classificados do mesmo
modo como foram classificados os fluxos de caixa da posição que estiver sendo
protegida.________________________________________________________

2.3.5.3 - ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de


financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos

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futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de


fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;


(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da
entidade;
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas
promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto
e longo prazos;
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a
arrendamento mercantil financeiro.

Atenção: apesar de ser atividade relacionada à ativo imobilizado


(arrendamento mercantil financeiro), o pagamento em caixa para redução de
passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro é fluxo de caixa de
financiamento.

2.3.5.4 - APRESENTAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES


OPERACIONAIS

18. A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades


operacionais, usando alternativamente:

(a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos


brutos e pagamentos brutos são divulgadas; ou
(b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado
pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer
diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou
pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens
de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de
investimento ou de financiamento.

19. Pelo método direto, as infornnações sobre as principais classes de


recebimentos brutos e de pagamentos brutos podem ser obtidas
alternativamente:

(a) dos registros contábeis da entidade; ou


(b) pelo ajuste das vendas, dos custos dos produtos, mercadorias ou serviços
vendidos (no caso de instituições financeiras, pela receita de juros e similares e
despesa de juros e encargos e similares) e outros itens da demonstração do
resultado ou do resultado abrangente referentes a:
(i) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a
receber e a pagar;
(ii) outros itens que não envolvem caixa; e
(iii) outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de
investimento e de financiamento.

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20. De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das
atividades operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo
quanto aos efeitos de:

(a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a


receber e a pagar;
(b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos
diferidos, ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência
patrimonial quando aplicável; e
(c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades
de investimento e de financiamento.
Alternativamente, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades operacionais
pode ser apresentado pelo método indireto, mostrando-se as receitas e as
despesas divulgadas na demonstração do resultado ou resultado abrangente e
as variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a
receber e a pagar.

20A. A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades
operacionais deve ser fornecida, obrigatoriamente, caso a entidade use o
método direto para apurar o fluxo líquido das atividades operacionais. A
conciliação deve apresentar, separadamente, por categoria, os principais itens a
serem conciliados, à semelhança do que deve fazer a entidade que usa o
método indireto em relação aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para apurar
o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais._______________________

2.4 - JUROS E DIVIDENDOS

31. Os fluxos de caixa referentes a juros, dividendos e juros sobre o capital


próprio recebidos e pagos devem ser apresentados separadamente. Cada um
deles deve ser classificado de maneira consistente, de período a período, como
decorrentes de atividades operacionais, de investimento ou de financiamento.

32. O montante total dos juros psgos durante o período é divulgado na


demonstração dos fluxos de caixa, quer tenha sido reconhecido como despesa
na demonstração do resultado, quer tenha sido capitalizado, conforme o
Pronunciamento Técnico CPC 20 - Custos de Empréstimos.

33. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital


próprio recebidos são comumente classificados como fluxos de caixa
operacionais em instituições financeiras. Todavia, não há consenso sobre a
classificação desses fluxos de caixa para outras entidades. Os juros pagos e
recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem
ser classificados como fluxos de caixa operacionais, porque eles entram na
determinação do lucro líquido ou prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e
os juros, os dividendos e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser
classificados, respectivamente, como fluxos de caixa de financiamento e fluxos

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de caixa de investimento, porque são custos de obtenção de recursos


financeiros ou retornos sobre investimentos.

34. Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser


classificados como fluxo de caixa de financiamento porque são custos da
obtenção de recursos financeiros. Alternativamente, os dividendos e os juros
sobre o capital próprio pagos podem ser classificados como componente dos
fluxos de caixa das atividades operacionais, a fim de auxiliar os usuários a
determinar a capacidade de a entidade pagar dividendos e juros sobre o capital
próprio utilizando os fluxos de caixa operacionais.

34A. Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a


classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros
sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades
operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital próprio pagos
como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa
diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse fato.__________

Portanto, o pronunciamento encoraja fortemente a seguinte classificação:

Juros Recebidos ou pagos ^ Atividades Operacionais


Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos ^ Atividades
operacionais
Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos ^ Atividades de
financiamento

A empresa pode adotar outra classificação, desde que evidencie tal fato em
nota.

2.5 - TRANSAÇÕES QUE NÃO ENVOLVEM CAIXA OU EQUIVALENTES DE


CAIXA

43. Transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de


caixa ou equivalentes de caixa devem ser excluídas da demonstração dos fluxos
de caixa. Tais transações devem ser divulgadas nas notas explicativas às
demonstrações contábeis, de modo que forneçam todas as informações
relevantes sobre essas atividades de investimento e de financiamento.

44. Muitas atividades de investimento e de financiamento não têm impacto


direto sobre os fluxos de caixa correntes, muito embora afetem a estrutura de
capital e de ativos da entidade. A exclusão de transações que não envolvem
caixa ou equivalentes de caixa da demonstração dos fluxos de caixa é
consistente com o objetivo de referida demonstração, visto que tais itens não
envolvem fluxos de caixa no período corrente. Exemplos de transações que não
envolvem caixa ou equivalente de caixa são:

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(a) a aquisição de ativos, quer seja pela assunção direta do passivo respectivo,
quer seja por meio de arrendamento financeiro;
(b) a aquisição de entidade por meio de emissão de instrumentos patrimoniais;
e
(c) a conversão de dívida em instrumentos patrimoniais.___________________

2.6 - MODELO MAIS AVANÇADO DE DFC PELOS MÉTODOS DIRETO E


INDIRETO

Apresentamos, abaixo, modelos de fluxo de caixa pelo método direto e pelo


método indireto.

2.6.1 - DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO

Atividades operacionais__________________________________
Lucro líquido_________________________________________________
(+) Depreciação, amortização e exaustão__________________________
(+)(-) Resultado da equivalência patrimonial________________________
(+)(-) Resultado na alienação de imobilizado, investimentos ou intangíveis
(+) Despesas financeiras que não afetam o caixa____________________
(-) Receitas financeiras que não afetam o caixa______________________
(=) Lucro ajustado

(+)(-) variação nas contas do ativo circulante e realizável a longo prazo:


_____ Duplicatas a receber____________________________________
_____ Clientes______________________________________________
_____ (PDD)_______________________________________________
_____(duplicatas descontadas)_________________________________
_____Estoques_____________________________________________
_____Despesas antecipadas___________________________________

(+)(-) variação nas contas do passivo circulante e passivo não circulante:


______ Fornecedores_________________________________________
______ Contas a pagar________________________________________
______ Impostos a recolher____________________________________

Atividades de financiamento________________________
Terceiros_______________________________________
Empréstimos e financiamentos (passivo - captação e pagamento)
Sócios_________________________________________
Aumento/integralização de capital (PL)_____________________
Pagamento de dividendos

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Atividades de investimento___________________________________
Compra e venda de investimentos, imobilizado e intangível (parte do ativo não
circulante)_______________________________________________________

2.6.2 - DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA - MÉTODO DIRETO

Atividades operacionais_______
Recebimento de clientes__________
Recebimento de juros____________
Pagamentos____________________
-- a fornecedores de mercadorias
-- de impostos
-- de salários
-- de juros
-- despesas pagas antecipadamente

Atividades de financiamento terceiros________________


Empréstimos e financiamentos (Passivo - captação e pagamento)
Sócios_________________________________________
Aumento/integralização de capital (PL)_____________________
Pagamento de dividendos________________________________

Atividades de financiamento__________________________________
Compra e venda de investimentos, imobilizado e intangível (parte do Ativo Não
Circulante)_______________________________________________________

Os fluxos das atividades de financiamento e de investimentos são


iguais nos dois métodos.

No método direto, a partir de informações do balanço e da DRE, usamos a


fórmula:
Saldo inicial + entrap as - saídas = saldo final

Para determinar os recebimentos e pagamentos.

Exemplo: A partir do Balanço Patrimonial e da Demonstração dos Resultados


abaixo, elabore a Demonstração dos fluxos de Caixa pelo método Direto e pelo
método Indireto.

Empresa Exemplo S.A. 31.12.X1 31.12.X2


Ativo Circulante
Caixa 100 100
Bancos 18.900 17.900
Duplicatas a Receber 15.000 31.000

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Estoque de Mercadorias 22.000 21.500


Ativo Não Circulante
Investimentos Permanentes 10.000 10.000
Imobilizado 20.000 27.000
Depreciação Acumulada -6.500 -7.400
Intangível 6.800 6.800
Total do Ativo 86.300 106.900
Passivo Circulante
Fornecedores 26.800 35.800
Salários a pagar 7.000 7.300
Impostos a Recolher 4.500 3.300
Passivo Não Circulante
Empréstimos de Longo Prazo 18.000 23.000
Patrimônio Líquido
Capital Social 25.000 30.000
Reservas de lucro 5.000 7.500
Total Passivo + PL 86300 106900

Demonstração do Resultado
Receita de Vendas 35.000
(-) Custo Mercadoria Vendida -18.000
(=) Lucro Bruto 17.000
(-) Despesas
De Vendas -3.000
De Salários -6.800
Depreciação -900
Financeiras -3.000
(=) Lucro Operacional 3.300
(-) Provisão IR e CSLL -800
(=) Lucro Líquido 2.500

Informações adicionais:

1) Aumento de Empréstimos de Longo Prazo: R$ 3.000 refere-se a juros que


serão pagos junto com o valor principal; R$ 2.000 refere-se a novos
empréstimos.

2) O aumento do Capital Social foi integralizado pelos sócios em dinheiro.

No método indireto, partimos do resultado do período e somamos ou


diminuímos os valores que afetaram o resultado, mas que não representam
saídas ou entradas de dinheiro.

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Neste exemplo, temos a despesa de Depreciação e os juros provisionados (que


diminuíram o lucro líquido, mas não são saídas de caixa; portanto, devem ser
somados ao lucro líquido)

Fluxo de Caixa Operacional


Lucro Líquido 2500
(+) Depreciação 900
(+) Desp. Juros não Pagos 3000
Lucro Ajustado 6400

Depois, ajustamos as variações dos ativos e passivos relacionados com as


atividades operacionais.

Aumento do Ativo ^ diminui o caixa


Diminuição do Ativo ^ aumenta o caixa
Aumento do Passivo ^ aumenta o caixa
Diminuição do Passivo ^ diminui o caixa.

Lucro Ajustado 6400


(-) Var. Duplicatas a Receber -16000
(+) Var. Estoques 500
(+) Var. Fornecedores 9000
(+) Var. Salários a Pagar 300
(-) Var. Impostos a Recolher -1200
Caixa Consumido Ativ. Operacionais -1000

Os fluxos de caixa das atividades de Financiamento e de Investimento são


montados diretamente, à partir das informações da questão.

O Fluxo de Caixa Indireto completo fica assim:

Fluxo de Caixa - Método Indireto


Fluxo de Caixa Operacional
Lucro Líquido 2.500
(+) Depreciação 900
(+) Desp. Juros não Pagos 3.000
Lucro Ajustado 6.400
(-) Var. Duplicatas a Receber -16.000
(+) Var. Estoques 500
(+) Var. Fornecedores 9.000
(+) Var. Salários a Pagar 300
(-) Var. Impostos a Recolher -1.200
Caixa Consumido Ativ. Operacionais -1.000

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Fluxo de Caixa Ativ. Investimento


Aquisição de Imobilizado -7.000
Caixa Consumido Ativ. Investimentos -7.000
Fluxo de caixa Ativ. Financiamento
Dos sócios
Integralização de Capital 5.000
Novos Empréstimos 2.000
Caixa Gerado Ativ. Financiamentos 7.000
Total de Caixa consumido -1.000
Disponibilidades em X2 18.000
Disponibilidades em X1 19.000

Fluxo de Caixa - Método Direto:

Para o cálculo dos valores do fluxo de caixa - método direto, usamos sempre a
fórmula:
Saldo Inicial + Entradas - Saídas = Saldo Final

Geralmente, os saldos iniciais e finais vêm do Balanço Patrimonial; as entradas


vêm da DRE.

1. Recebimento de clientes (duplicatas a receber)

Saldo inicial = 15.000


(+) Entradas (vendas) = 35.000
(-) Saídas (recebimentos) = ???
(=) Saldo Final = 31.000

Portanto Recebimentos = 15.000 + 35.000 - 31.000 = 19.000

2. Pagamentos a fornecedores

Neste caso, precisamos primeiro calsjular as compras de mercadoria, e depois


os pagamentos a fornecedores.

Compra de mercadorias
Saldo Inicial Estoques = 22.000
(+) Entradas (compras) = ???
(-) Saídas (CMV) = 18.000
(=) Saldo Final Estoque = 21.500

Portanto, compras de mercadorias = 24.500 + 18.000 - 22.000 = 17.500

Fornecedores
Saldo Inicial: 26.800
(+) Entradas (compras) = 17.500

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(-) Saídas (pagamentos): ???


(=) Saldo Final = 35.800

Pagamentos a fornecedores = 26.800 + 17.500 - 35.800 = 8.500

3. Pagamento de salários (salários a pagar)


Saldo inicial = 7.000
(+) Entradas (despesa desalários) = 6.800
(-) Saída ( pagamentos) = ???
(=) Saldo Final = 7.300

Pagamento de salários = 7.000 + 6.800 - 7.300 = 6.500

4. Pagamento de impostos (Impostos a recolher)

Saldo inicial = 4.500


(+) Entradas (IR e CSLL) = 800
(-) saídas (pagamentos) = ???
(=) Saldo Final = 3.300

Pagamento de impostos = 4.500 +800 - 3.300 = 2.000

Quanto às despesas de vendas, devemos considerar que foram integralmente


pagas no período.

Fluxo de Caixa - Método Direto


Fluxo das atividades operacionais
Recebimentos de clientes 19.000
(-) Pagamentos
A fornecedores -8.500
Salários -6.500
Impostos -2.000
Desp. Vendas -3.000
Caixa Consumido Ativ. Operacionais -1.000
Fluxo de Caixa Ativ. Investimento
Aquisição de Imobilizado -7.000
Caixa Consumido Ativ. Investimentos -7.000
Fluxo de caixa Ativ. Financiamento
Dos sócios
Integralização de Capital 5.000
Novos Empréstimos 2.000
Caixa Gerado Ativ. Financiamentos 7.000
Total de Caixa consumido -1.000
Disponibilidades em X2 18.000
Disponibilidades em X1 19.000

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2.7 - RESUMO GERAL SOBRE DFC

1) A Demonstração de Fluxo de Caixa é obrigatória para as S.As., As


companhias fechadas com Patrimônio Líquido inferior a R$ 2.000.000,00 (dois
milhões de reais) na data do balanço não serão obrigadas à elaboração e
divulgação da Demonstração do Fluxo de Caixa.

2) A Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) pode ser elaborada pelo método


direto ou pelo método indireto.

3) A DFC deve evidenciar os fluxos de caixa das atividades operacionais, de


financiamento e de investimentos.

4) O Pronunciamento encoraja fortemente as empresas a seguirem a


seguinte classificação:

Juros pagos e recebidos: Atividades operacionais


Juros sobre o capital próprio e dividendos recebidos: Atividades operacionais
Juros sobre o capital próprio e dividendos pagos: Atividades de financiamento

Alternativa diferente deve ser evidenciada em Nota Explicativa.

6) Transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de


caixa ou equivalentes de caixa não devem ser incluídas na demonstração dos
fluxos de caixa.

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3 - QUESTÕES COMENTADAS

1. (FCC/Auditor Substituto de Conselheiro/TCE SP/2013) A Empresa


Corrente S.A. apresentou, em 31/12/2011, as seguintes demonstrações
contábeis:
Balanço Patrimonial (em reais)

Ativo 31/12/11 Passivo 31/12/10 31/12/11

Ativo Circulante 240.000 434.000 Passivo Circulante 160.000 212.000

Disponível lOG.OOO 314.000 Fornecedores 160.000 119.0DD

Duplicatas a Receber 140.000 120.000 IR/CSLLa pagar - 93.000

Passivo Não Circulante 210.000 225.000

Ativo Não Circulante 450.000 440.000 Empréstimos 210.000 225.000

Investimento 150.000 156.000

Imobilizado 300.000 290.000 Patrimônio Liquido 320.000 443.000

Edifícios 300.000 300.000 Capital Social 300.000 310.000

Deprec. Acum. Edifícios (10.000) Reservas de Lucros 20.000 133.000

Total do Ativo 690.000 BEO.OOO Total do Passivo + PL 690.000 860.000

Demonstração do Resultado do Exercício de 2011 (em reais)

Receita Bruta de Vendas 650.000

(-) Impostos sobre Vendas (153.000)

(=) Receita Líquida de Vendas 697.000

(-) Custo dos Produtos Vendidos (344.000)

Lucro Bruto 353,000

Despesas Gerais e Administrativas (58.000)

Despesa de Depreciação (10.000)

Resultado de Equivalência Patrimonial 6.000

Despesa Financeira (15.000)

Lucro antes do IR e CSLL 276,000

Despesa com Imposto de Renda e CSLL (93.000)

Lucro Líquido 183,000

Com base nas demonstrações da Empresa Corrente S.A. e sabendo que houve
distribuição e pagamento de dividendos de 70.000, e que as despesas
financeiras não foram pagas, o fluxo de caixa gerado pelas Atividades
Operacionais foi, em reais,

(A) 202.000.
(B) 274.000.
(C) 280.000.
(D) 295.000.
(E) 316.000.

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Comentários

Sabemos que a variação do fluxo de caixa operacional, de financiamento e de


investimento é igual à variação total da conta caixa/disponível.

Analisando a variação da conta disponível, vemos que, de 2010 para 2011,


tivemos um aumento de R$ 214.000,00 (314.000 - 100.000). Portanto, temos
que as variações dos três fluxos devem montar a este valor.

Analisemos, primeiramente, o fluxo de investimentos. Compõe o fluxo de


investimentos:

Exemplos de fluxos de caixa advindos das atividades de investimento são,


principalmente:

(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e


outros ativos de longo prazo.
(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis
e outros ativos de longo prazo.
(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou
instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint
ventures.
(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais
ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em
joint ventures.
(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles
adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);
(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de
empréstimos concedidos a terceiros.

Uma vez que as variações do ativo não circulante imobilizado e investimentos


decorrem unicamente de receita de equivalência patrimonial e da depreciação
acumulada, temos que não houve fluxo de caixa no que concerne a esse
tipo de atividade.

Passemos ao fluxo de financiamento. Compõe o fluxo de financiamento:

(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;


(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da
entidade;
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas
promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto
e longo prazos;
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a
arrendamento mercantil financeiro.

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Vejam que, analisando o balanço patrimonial, houve aumento do passivo não


circulante, na conta empréstimos. Todavia, como o montante de despesa
financeira, de R$ 15.000,00, não foi pago, podemos inferir que o aumento no
passivo não circulante - conta empréstimos - se deu por causa destes juros,
que ficaram apropriados no passivo.

Além disso, houve pagamento de dividendos, para os quais vige a seguinte


regra:

Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos ^ Atividades operacionais


Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos ^ Atividades de financiamento

Por fim, tivemos, ainda, um aumento do capital social. Mas este aumento
adveio de subscrição ou de aumento por conta do lucro?

Vejamos. O lucro líquido apontado na demonstração do resultado do exercício é


de R$ 183.000,00. Temos que, deste montante, R$ 70.000,00 foram destinados
ao pagamento de dividendos. Restam R$ 113.0000,00. Mas, ao observarmos
friamente o PL da companhia, vemos que as reservas de lucros tiveram um
aumento de R$ 113.000,00 exatos. Logo, todo o lucro do exercício foi
destinado:

- 70.000 para pagamento de dividendos.


- 113.000 para aumento das reservas de lucros.

Assim, o aumento do capital social, no valor de R$ 10.000,00 foi subscrito em


dinheiro. Logo, temos uma variação também de atividade de financiamento.

Portanto, temos o seguinte...

Fluxo de caixa das atividades de financiamento:

Pagamento de dividendos (70.000)


Aumento do capital social por subscrição_____ 10.000
Variação do caixa por conta das atividades de financiamento (60.000)

Agora, é só fazer:

Variação da conta caixa = Fluxo de caixa operacional +/- Fluxo de caixa


de investimentos +/- Fluxo de caixa de financiamento

214.000 = Fluxo de caixa operacional + 0 - 60.000


Fluxo de caixa operacional = 214.000 + 60.000 = 274.000

Há outro método de resolução, que é partindo da demonstração do resultado do


exercício, fazendo os ajustes com as contas que não afetaram o caixa ou
pertencem a fluxo de atividade que não seja operacional.

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Demonstração do resultado do exercício

Receita Bruta de Vendas 850.000


(-) Impostos sobre Vendas (153.000)
(=) Receita Líquida de Vendas 697.000
(-) Custo dos Produtos Vendidos (344.000)
Lucro Bruto 353.000
Despesas Gerais e Administrativas (58.000)
Despesa de Depreciação (10.000)
Resultado de Equivalência Patrimonial 6.000
Despesa Financeira (15.000)
Lucro antes do IR e CSLL 276.000
Despesa com Imposto de Renda e CSLL (93.000)
Lucro Líquido 183.000

Façamos os ajustes com os lançamentos que não afetaram o caixa:

Lucro líquido 183.000


Despesa de Depreciação +10.000
Resultado de Equivalência Patrimonial (6.000)
Despesa Financeira______________________ +15.000
Total 202.000
+ Variação da conta duplicatas a receber 20.000
- Variação da conta fornecedores (41.000)
+ IR/CSLL (não gerou saída de caixa)_______ 93.000
Fluxo de caixa das atividades operacionais 274.000

Gabarito ^ B.

Considerando somente os dados apresentados a seguir, responda às questões 2


e 3:
A Cia. BN vende o produto M. A empresa apresenta o seguinte Balanço em
01.10.X8:

A T IV O P A S S IV O + P A T R IM Ô N IO L ÍQ U ID O

Disponibilidades 1DO.GQO Fornecedores SO.GOO

Estoques 3O.DD0 Contas a Ragar 4 0 .0 0 0

M óveis e Utensílios 12O.GQ0 Capital Social 1 6 0 .0 0 0

( — \ D e p red aç ão
— 5 0 .DOO Lucros Acum ulados 1 0 .0 0 0
acum ulada

T o ta í 2 6 0 .0 0 0 T o ta l 2 6 0 .0 0 0

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I. O Estoque é constituído por 5.000 unidades de mercadorias M adquiridas por


R$18 cada. A empresa adota o CMPM (Custo Médio Ponderado Móvel) - controle
permanente;
II. Os Móveis e Utensílios são depreciados à taxa de 10% ao ano.

A empresa efetuou as seguintes operações no mês de outubro de X8:

D a ta E v e n to

Com pra de 1.000 unidades de M por RS 3 0 .00 cada, para pagar em


02
novem bro/X 8.

05 Com pra de 2 .0 0 0 unidades de M por R$ 2 0 .0 0 cada. à vista.

Venda de 6 .0 00 unidades de M por R$ 3 2 ,00 cada, sendo que m etade


1D
à vista e m e ta d e a prazo para re ce b im e n to em 30 dias.

15 Venda de 1.000 unidades de M por R$ 3 1 .00 cada. à vista.

22 Com pra de 6 00 0 unidades de M por RS 25 ,00, à vista.

25 Venda de 3 .0 0 0 unidades de M por RS 3 1 .00 cada, à vista.

Pagam ento de RS 4 2 .0 0 0 .0 0 aos forne ced ore s e da to ta lid a d e do


26
saldo das con tas a pagar.

R econhecim ento e pa gam ento de despesas a d m in istra tivas e


31 com e rciais no m o n ta n te to ta l de RS 46 000,00, sendo RS 3 0 .000 ,0 0
relativos a serviços de te rce iro s e o restan te a pessoal próprio.

A propriação m ensal da despesa de depreciação dos m óveis e


31
utensílios.

2. (FGV/Auditor Substituto de Conselheiro/TCM PA/2008) Determine o


valor do estoque final de mercadorias em 31/outubro/X8.

(A) Menor que 87.000,00.


(B) Entre 87.000,01 e 89.000,00.
(C) Entre 89.000,01 e 94.000,00.
(D) Entre 94.000,01 e 99.000,00.
(e ) Maior que 99.000,00.

Comentários

Esta fornece várias informações que não serão usadas. Para responder à
questão 8, precisamos apenas do controle do estoque. E para responder à
questão 9, basta elaborar a DRE.

Assim, vamos calcular as vendas e o CMV junto com o controle de estoque, pois
iremos precisar destas informações para montar a DRE.

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Controle de estoque, CMV e Valor das Vendas:

O p e ração D ia Q u a n t id a d e V a lo r u n itá r io V a lo r to ta l R e c e ita u n it á r ia R e c e ita to t a l

E stoqu e inicial - 5.000 R$ 18,00 R$ 9 0 .0 0 0 ,0 0

C om p ra 2 1.000 R$ 30,00 R$ 3 0.0 0 0 ,0 0

C om p ra 5 2.000 R$ 20,00 R$ 4 0 .0 0 0 ,0 0

Estoque - 8.000 R$ 20,00 R$ 1 60 .0 0 0 ,00

V e nd a 10 -6.000 R$ 20,00 -R$ 1 20 .0 0 0 ,00 R$ 32,00 R$ 1 92 .0 0 0 ,00

V e nd a 15 -1.000 R$ 20,00 -R$ 2 0.0 0 0 ,0 0 R$ 31,00 R$ 3 1.0 0 0 ,0 0

C om p ra 22 6.000 R$ 25,00 R$ 1 50 .0 0 0 ,00

Estoque - 7.000 R$ 24,29 R$ 1 70 .0 3 0 ,00

V e nd a 25 -3.000 R$ 24,29 -R$ 7 2.8 7 0 ,0 0 R$ 31,00 R$ 9 3 .0 0 0 ,0 0

E s to q u e fin a l - 4.0 00 R$ 24,29 R$ 9 7 .1 6 0 ,0 0

CMV - R$ 2 1 2 .8 7 0 ,0 0 R$ 3 1 6 .0 0 0 ,0 0

Gabarito ^ D.

3. (FGV/Auditor Substituto de Conselheiro/TCM PA/2008) Determine o


percentual do valor adicionado que foi disponibilizado aos proprietários da
entidade na forma de lucros retidos, em outubro/X8.

(A) Menor que 20%.


(b ) Entre 20,01% e 40%.
(C) Entre 40,01% e 60%.
(D) Entre 60,01% e 80%.
(E) Maior que 80%.

Comentários

Vamos elaborar a DRE para apurar o lucro do exercício.

A leitura atenta das informações mostra que só houve distribuição de valor


adicionado aos funcionários e aos acionistas. Portanto, vamos calcular o total do
valor adicionado a partir destas informações.

DRE
Receita de vendas 316.000,00
(-) CMV (212.870,00)
Lucro Bruto 103.130.00
(-) Despesas
Serviços de terceiros (30.000,00)
Pessoal próprio (16.000,00)
Depreciação (1.000,00)
Lucro operacional 56.130.00

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Respondendo efetivamente a questão agora.

Lucro operacional 56.130,00


(+) Desp. Pessoal 16.000,00

Valor adicionado liquido 72.130.00 100 %


Lucro retido 56.130.00 77,8%

Gabarito ^ D.

Com base no enunciado a seguir, responda às questões 4 a 6:

A Cia. JMAP vende o produto PAMJ. A empresa apresenta o seguinte Balanço


em 31.08.X8:

P A S S IV O +
A T IV O P A T R IM Ô N IO - -
L ÍQ D ID C

D is p o n ib ilid a d e s 7 6 .0 0 0 F o rn e c e d o re s 2 6 .5 0 0

C o n ta s a
Is to q u e s 2 S .O G O 2 0 .0 0 0
Pagar

tio v e i s e C a p ita l
2 0 0 .0 0 0 1 8 0 .0 0 0
U te n s í lio s S o c ia l

D e p r e c ia ç ã o L u c re s
- íe . o o o 5 8 .5 0 0
a c u m u la d a A c u m u la d o s

T c ta l 2 6 5 .0 0 0 - -

T o ta l 2 8 5 .0 0 0 - -

Informações adicionais:

i) o Estoque é constituído por 1.000 unidades adquiridas por R$ 25,00 cada. A


empresa adota o CMPM (Custo médio ponderado móvel) - controle
permanente;
ii) os Móveis e Utensílios são depreciados à taxa de 12% ao ano.

A empresa efetuou as seguintes operações no mês de setembro de X8:

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Z a za Evento

A empresa efetuou o seguro anual de seu


01 patrimônio, mediante c pagamento do prêmio de
seguro no valor total de RS 6.000,00, á vista.

Compra 1.000 unidades de F A M J p o r RS 26, 00 c a d a ,


02
para pagar em outubro/XB.

Compra 2.500 unidades de PAMJ por 2 4,80 cada,


CS
a vista.

Venda de 3. D O O unidades de PAMJ por Rs 35,00


10 cada, sendo gue metade à vista e metade a prazo
para recebimento em 30 doas.

Venda de 1.100 unidades de PAMJ por RS 30,00


IS
cada, à vista.

Compra 2.000 unidades de P A M J p o r RS 25, 50, para


22
pagamento em €0 dias.

Aumento do Capital Social em RS 35.000,00,


sendo RS 5.000,00 em dinheiro e o restante
2S
em integralizaçâc de parte do saldo de lucros
acumulados.

Fagamento de Rs 38.000,00 aos fornecedores e da


26
totalidade do saldo das cor.tas a pagar.

Reconhecimento e pagamento de despesas


administrativas e comerciais no montante tctal
30 de RS 1 3 . 0 0 D ,00, sendo RS S . C O O , 00 relativos a
serviços de terceiros e o restante a pessoal
próprio.

Apropriação mensal da despesa de seguro e


30
depreciação dos móveis e utensílios.

Constatou que o valor realizável liquide, por


30
unidade de PAMJ, é Rs 25,00.

Pagamento de dividendos, em dinheiro, no valor


30
correspondente a 40% do lucro do periedo.

4. (FGV/Auditor Substituto de Conselheiro/TCM RJ/2008)Considerando


somente os dados do enunciado, determine o valor do lucro operacional do mês
de setembro/X8.

(A) menor que 10.000,00


(B) entre 10.000,01 e 14.000,00
(C) entre 14.000,01 e 18.000,00
(D) entre 18.000,01 e 22.000,00
(e ) maior que 22.000,01

Comentários

O enunciado fornece diversas informações que não são necessárias para a


resolução das questões. Basicamente, precisamos do controle de estoque (para
calcular o CMV) e da DRE.

Estoque:

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Quantidade Unitário Total


Estoque inicial 1.000 25,00 25.000,00
Compra dia 02 1.000 26,00 26.000,00
Compra dia 05 2.500 24,80 62.000,00
Subtotal 4.500 25,11 113.000,00

Venda dia 10 -3.000 25,11 -75.330,00 (CMV)


Venda dia 15 -1.100 25,11 -27.621,00 (CMV)
Saldo após vendas 400 25,11 10.049,00

Compra dia 22 2.000 25,50 51.000,00

Estoque final 2.400 25,44 61.049,00

Ajuste de estoque: O valor realizável líquido é de 25,00 por unidade. Assim, o


valor total realizável do estoque é de 2.400 unidades x $25,00 = $60.000. Deve
ser reconhecida uma perda de $ 61.049,00- % 60.000,00 = $1.049,00.

DRE

Vendas(3000x35) + (1100x30) 138.000


(-) CMV (102.951)
Lucro bruto 35.049
(-) Despesas
Seguro (500)
Depreciação (2.000)
Adm. e comercial (18.000)
Ajuste de estoque (1.049)
Lucro operacional 13.500

Gabarito ^ B.

5. (FGV/Auditor Substituto de Conselheiro/TCM RJ/2008) Considerando


somente os dados do enunciado, determine o percentual do valor adicionado
que foi distribuído aos empregados em setembro/X8.

(A) menor que 10%


(B) entre 10,01% e 20%
(c ) entre 20,01% e 30%
(D) entre 30,01% e 40%
(E) maior que 40%

Comentários

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A forma mais rápida de resolver essa questão é identificar o Valor Adicionado


Distribuído. A estrutura da Demonstração de Valor Adicionado é a seguinte:

DESCRIÇÃO 20X1 20X0

1 - Receitas
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços

1.2) Outras receitas


1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios
1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa -
Reversão / (Constituição)
2 - Insumos adquiridos de terceiros (Inclui os
valores dos impostos - ICMS, IPI, PIS E COFINS)
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos
serviços vendidos
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos
2.4) Outras (especificar)

3 - Valor adicionado bruto (1-2)


4 - Retenções: Depreciação, amortização e
exaustão
5 - Valor adicionado líquido produzido pela
entidade (3-4)

6 - Valor adicionado recebido em transferência


6.1) Resultado de equivalência patrimonial
6.2) Receitas financeiras
6.3) Outras
7 - Valor adicionado total a distribuir (5+6)
8 - Distribuição do valor adicionado (*)
8.1) Pessoal
8.1.1 - Remuneração direta
8.1.2 - Benefícios
8.1.3 - F.G.T.S

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8.2) Impostos, taxas e contribuições

8.2.1 - Federais
8.2.2 - Estaduais
8.2.3 - Municipais
8.3) Remuneração de capitais de terceiros
8.3.1 - Juros
8.3.2 - Aluguéis
8.3.3 - Outras
8.4) Remuneração de capitais próprios
8.4.1 - Juros sobre o capital próprio

8.4.2 - Dividendos
8.4.3 - Lucros retidos / Prejuízo do exercício
8.4.4 - Participação dos não-controladores nos lucros
retidos (só p/ consolidação)

Vamos calcular o item 8 (distribuição do valor adicionado), que é igual ao item


7.

DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 23.500

Pessoal
Remuneração direta 10.000

Remuneração de Capitais Próprios


Juros sobre o Capital Próprio
Dividendos 5.400
Lucros retidos 8.100

Percentual do valor adicionado distribuído aos funcionários:

10.000 / 23.500 = 42,5 %

A Demonstração do Valor Adicionado completa fica assim:

1 - RECEITAS
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 138.000

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (inclui os valores dos impostos -


ICMS, IPI, PIS e COFINS)________________________________________

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2.1) Custos das mercadorias e dos serviços vendidos (102.951)


2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (8.500)
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos (1.049)

3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1 - 2) 25.500


4 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO (2.000)
5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3-4) 23.500
6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 0
7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5 +6) 23.500

8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO 23.500


8.1) Pessoal
8.1.1 - Remuneração direta 10.000
8.4) Remuneração de Capitais Próprios
8.4.1 - Juros sobre o Capital Próprio
8.4.2 - Dividendos 5.400
8.4.3 - Lucros retidos 8.100

(*) O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.

Gabarito ^ E.

6. (FGV/Auditor Substituto de Conselheiro/TCM RJ/2008) Considerando


somente os dados do enunciado, determine o valor do fluxo de caixa líquido da
atividade de financiamento do mês de setembro/X8.

(A) menor que -5.000,00


(B) entre -4.999,99 e -1.000,00
(c ) entre -999,99 e +3.000,00
(D) entre +20.000,01 e +24.000,00
(e ) maior que +24.000,00

Comentários

Os valores que afetaram o caixa, referentes ao fluxo das atividades de


financiamento, são os seguinte:

Pagamento de dividendos: 40% do Lucro ^ 13.500 x 40% = $ 5.400


Integralização de capital em dinheiro: 5.000

Fluxo de caixa consumido na atividade de financiamento:

(+) Integralização sócios $$ 5000


(-) Pagamento dividendos (5400)
(=) Caixa consumido (400)

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Com respeito ao pagamento de dividendos, o Pronunciamento CPC 03 -


Demonstração dos Fluxos de Caixa - estabelece o seguinte:

34A. Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os


juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio
recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e
juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de
financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando
esse fato.

Se a questão não mencionar alternativa diferente, devemos seguir o que o


Pronunciamento "recomenda fortemente", ou seja:

Juros pagos e recebidos: atividade operacional


Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos: atividade operacional
Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos: atividade de financiamento.

Gabarito ^ C.

7. (FGV/Auditor Fiscal/SEFAZ RJ/2009) A Cia. Topázio apresentou o


seguinte Balanço em 31.12.2008:

As seguintes operações ocorreram durante o ano de 2009:

A T IV O

D is p o n ib ilid a d e s 1 & 0.000

C lie n te s 100.000

S e g u ro s A n te c ip a d o s 20.000

In v e s tim e n to s - C ia . A lfa 1 QQ.GQ 0

E q u ip a m e n to s 200.000

600.000
■ m

P A S S IV O b P A T R IM Ô N IO L ÍQ U ID O

F in a n c ia m e n to s 310.000

C a p ita l S o c ia l 290.000

To tal 600.000

I. a empresa auferiu receitas de vendas no valor de $ 600.000, integralmente


recebidas.
II. a empresa incorreu em despesas operacionais no valor de $ 250.000, que
serão pagas no período seguinte.

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III. os equipamentos são depreciados à taxa de 10% ao ano, sem considerar


valor residual.
IV. a Cia. Alfa, em que a Cia. Topázio tem 100% de participação, gerou um
lucro de $10.000.
V. metade do saldo inicial de caixa foi aplicada gerando um rendimento de 12%
durante o ano.
VI. do saldo de clientes, 90% foram integralmente recebidos.
VII. compra de um terreno por $ 40.000 à vista.
VIII. os financiamentos consumiram encargos de 10% sobre o saldo inicial, que
foram pagos no período.
IX. os seguros antecipados foram 100% apropriados ao resultado do período.

Dado que a empresa reconhece como operacionais as opções existentes no CPC


03, aprovado pelo CFC, assinale a alternativa que indique o valor do caixa
gerado pela atividade operacional da empresa durante o ano de 2009.

(A) $ 649.800.
(B) $ 669.800.
(C) $ 690.000.
(D) $ 849.800.
(E) $ 870.000.

Comentários

O cerne da questão era saber que eram essas opções existentes no CPC 03.
Acalmem-se. Vamos descobrir. O CPC 03 trata sobre Fluxo de Caixa. Eis alguns
de seus conceitos mais importantes:

4- Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa.


4- Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da
entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de
financiamento.
4- Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos
de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de
caixa.
4- Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no
tamanho e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da
entidade.

A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do


período classificados por atividades operacionais, de investimento e de
financiamento.

Nossa questão versa sobre o fluxo de caixa das atividades operacionais.


Segundo o CPC em comento:

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Cr O
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14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são


basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita
da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transações e de outros
eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de
fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:

(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de


serviços;
(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e
outras receitas;
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;
(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;
(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros,
anuidades e outros benefícios da apólice;
(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que
possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento
ou de investimento; e
(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para
negociação imediata ou disponíveis para venda futura._____________________

Assim, vamos ver as atividades incorridas na empresa e ver se são ou não


operacionais...

I - Recebimento de receitas ^ 600.000 (Atividade operacional)

II. a empresa incorreu em despesas operacionais no valor de $


250.000, que serão pagas no período seguinte.

Como serão pagas no período seguinte, não aparecem no fluxo de caixa.

III. os equipamentos são depreciados à taxa de 10% ao ano, sem


considerar valor residual.

O lançamento da depreciação não afeca também o fluxo de caixa.

IV. a Cia. Alfa, em que a Cia. Topázio tem 100% de participação, gerou
um lucro de $10.000.

Aqui devemos reconhecer receita de equivalência patrimonial, pelo lançamento


seguinte:

D - Participação 10.000
C - Resultado positivo de equivalência patrimonial 10.000

Não afeta o caixa também.

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Cr O
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V. metade do saldo inicial de caixa foi aplicada gerando um rendimento


de 12% durante o ano.

180.000 / 2 x 12% = R$ 10.800.

Entrou no caixa. Receita de juros. Eis a questão. Trata-se de atividade de


investimento, financiamento ou operacional?! Está aqui o dado da questão que
diz "a empresa reconhece como operacionais as opções existentes no CPC 03".

Segundo o CPC 03.

34A. Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os


juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio
recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e
juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de
financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando
esse fato.

Portanto, esquematizando, temos:

Juros pagos ou recebidos ^ Atividade operacional


Dividendos/Juros sobre capital próprio RECEBIDO ^ Atividade
operacional
Dividendos/Juros sobre capital próprio PAGOS ^ Atividades de
financiamento

Assim, os juros recebidos são classificados no fluxo operacional.

VI. do saldo de clientes, 90% foram integralmente recebidos.

Recebimento de clientes = 90% . 100.000,00 = R$ 90.000,00.

VII. compra de um terreno por $ 40.000 à vista.

É atividade de investimento.

VIII. os financiamentos consumiram encargos de 10% sobre o saldo


inicial, que foram pagos no período.

Lembrem-se: juros recebidos ou pagos = atividades operacionais.

310.000 x 10% = 31.000,00.

IX. os seguros antecipados foram 100% apropriados ao resultado do


período.

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Não afeta o resultado operacional, uma vez que o dispêndio já fora realizado,
isto é, o dinheiro já teve sua saída contabilizada do caixa.

Assim, teremos:

Fluxo operacional

Receitas recebidas R$ 600.000


Juros recebidos R$ 10.800
Recebimento de clientes R$ 90.000
Juros pagos_____________________________ R$ (31.000)
Caixa gerado pelas Atividades Operacionais R$ 669.800

Gabarito ^ B.

8. (FGV/Auditor Fiscal/SEFAZ RJ/2009) A Cia. Rubi efetuou as seguintes


operações durante o ano de 2009:

Vendas:.......................................................................................... $100.000

Consumo de materiais adquiridos de terceiros:................................. $20.000

Receitas financeiras:.......................................................................... $8.000

Despesas de aluguel:......................................................................... $2.000

Receitas de aluguel:........................................................................... $1.000

Pagamento de salários:.................................................................... $24.000

Despesa financeira:............................................................................ $5.000

Impostos pagos:................................................................................ $2.000

Juros sobre capital próprio:.............................................................. $10.000

Despesa de depreciação:................................................................... $5.000

Dividendos:........................................................................................ $2.000

Despesa de seguros:.......................................................................... $4.000

Serviço de terceiros:........................................................................ $12.000

Provisão para créditos de liquidação duvidosa:...................................$3.000


c

Em 31.12.2009, o valor adicionado a distribuir da Cia. Rubi será de:

(A) $ 65.000.
(B) $ 68.000.
(C) $ 63.000.
(D) $ 69.000.
(E) $ 72.000.

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DESCRIÇÃO 20X0
1 - Receitas 97.000,00
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 100.000,00
1.2) Provisão para créditos de liquidação duvidosa -
(3.000,00)
Reversão / (Constituição)
2 - Insumos adquiridos de terceiros (Inclui os
36.000,00
valores dos impostos - ICMS, IPI, PIS E COFINS)
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços
20.000,00
vendidos
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros 12.000,00
2.3) Despesas de seguros 4.000,00
3 - Valor adicionado bruto (1-2) 61.000,00
4 - Depreciação, amortização e exaustão 5.000,00
5 - Valor adicionado líquido produzido pela entidade
56.000,00
(3-4)

6 - Valor adicionado recebido em transferência 9.000,00


6.1) Receitas financeiras 8.000,00
6.2) Outras 1.000,00
7 - Valor adicionado total a distribuir (5+6) 65.000,00

Gabarito ^ A.

9. (FGV/Auditor Fiscal/SEFAZ RJ/2010) A Cia Petrópolis apresentava os


seguintes dados para a montagem qa Demonstração do Valor Adicionado em
31.12.X0:

Vendas R$ 1 .0 0 0 ,0 0

( in c lu in d o R$ 1 9 0 ,0 0 d e im p o s to s in c id e n te s s o b r e v e n d a s )

C o m p r a d e m a té ria - p r im a R$ 2 4 0 ,0 0

( in c lu in d o R$ 8 0 ,0 0 de im p o s to s re c u p e rá v e is in c id e n te s s o b re as
c o m p ra s )

D e s p e s a s d e S a lá rio s R$ 2 0 0 ,0 0

D e s p e s a d e J u ro s R$ 1 4 0 ,0 0

E s to q u e in ic ia l d e m a té ria p r im a z e ro

E s to q u e fina l d e m a té ria p r im a z e ro

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Assinale a alternativa que indique corretamente o valor adicionado a distribuir


da Cia Petrópolis em 31.12.X0.

(A) R$ 310,00.
(B) R$ 510,00.
(C) R$ 620,00.
(D) R$ 650,00.
(E) R$ 760,00.

Comentários

O valor adicionado total a distribuir neste caso será dado pela diferença entre a
receita de vendas e o custo das mercadorias vendidas. Temos que: CMV =
Estoque Inicial + Compras - Estoque Final. Logo, CMV = 0 + 240 - 0 = 240.

Com efeito, teremos a DVA da seguinte forma:

DESCRIÇÃO 20X0
1 - Receitas 1.000,00
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 1.000,00
2 - Insumos adquiridos de terceiros (Inclui os valores dos
240,00
impostos - ICMS, IPI, PIS E COFINS)
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços
240,00
vendidos
3 - Valor adicionado bruto (1-2) 760,00
4 - Depreciação, amortização e exaustão 0,00
5 - Valor adicionado líquido produzido pela entidade (3-4) 760,00
6 - Valor adicionado recebido em transferência 0,00
7 - Valor adicionado total a distribuir (5+6) 760,00

Esses $ 760,00 foram distribuídos da seguinte forma:

8 - Distribuição do valor adicionado 760,00


8.1) Pessoal 200,00
8.2) Impostos, taxas e contribuições (190 - 80) 110,00
8.3) Remuneração de capitais de terceiros 140,00
8.4) Remuneração de capitais próprios (Encontrado pela 310,00
diferença)

Gabarito ^ E.

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Com base nos dados, responda às questões 10 e 11:

A Cia. NND vende o produto T. A empresa apresenta o seguinte Balanço em


01.10.X8:

Informações adicionais:
I. o Estoque é constituído por 10.000 unidades de mercadorias T adquiridas por
R$10 cada. A empresa adota o CMPF (custo médio ponderado fixo) - controle
periódico (no final de cada mês);
II. os Móveis e Utensílios são depreciados à taxa de 10% ao ano. A empresa
efetuou as seguintes operações no mês de outubro de X8:

D ata E v e n to

V e n d a d e 2 .0 0 0 u n id a d e s d e T p o r R$ 2 5 ,0 0 c a d a . p a ra
01
re c e b im e n to e m 3 0 d ias.

C o m p r a d e 1 0 .0 0 0 u n id a d e s d e T p o r R S 12 ,00 c a d a , p a ra
02
p a g a r e m n o v e m b ro / X 8 .
C o m p r a d e 1 0 .0 0 0 u n id a d e s d e T p o r R$ 1 4 ,00 c a d a . s e n d o
05 m e ta d e à v is ta e m e ta d e a p ra z o p a ra p a g a m e n to e m 3 0
d ias.
V e n d a d e 16.000 u n id a d e s d e T p o r R$ 2 5 ,0 0 c a d a , se n d o
10 m e ta d e à v is ta e m e ta d e a p ra z o p a ra r e c e b im e n to e m 30
dias.
15 V e n d a d e 1 0 .0 0 0 u n id a d e s d e T p o r R$ 2 3 ,0 0 c a d a , à vista.
A u m e n to d o c a p ita l s o c ia l e m R$ 1 0 0.0 00 ,0 0 , se n d o
in te g r a liz a d o s im e d ia ta m e n te e m d in h e ir o so m e n te
18
R$ 4 0 .0 0 0 ,0 0 ; o re sta n te d e v e rá s e r in te g r a iiz a d o e m d e n tro
d e 6 m e ses.
22 C o m p ra d e 6 .0 0 0 u n id a d e s d e T p o r R$ 15,00, á vista.

25 V e n d a d e 3 .0 0 0 u n id a d e s d e T p o r R S 2 4 ,0 0 c a d a , à v ista .

P a g a m e n t o d e R S 15 .0 0 0 ,0 0 a o s fo r n e c e d o r e s e d a to t a lid a d e
26
d o s a ld o d a s c o n ta s a p a g a r.

30 R e c e b im e n to d e R S 5 0 .0 0 0 ,0 0 d e c lie n te s.

R e c o n h e c im e n to e p a g a m e n to d e d e s p e s a s a d m in istra tiv a s
e c o m e rc ia is n o m o n ta n te to ta l d e R$ 1 4 0.0 00 ,0 0 . se n d o
31
R S 8 5 .0 0 0 ,0 0 re la tiv o s a s e rv iç o s d e te rc e iro s e o re sta n te a
p e s s o a l p ró p rio .

A p r o p ria ç ã o m e n s a l d a d e s p e s a d e d e p r e c ia ç ã o d o s m ó v e is
31
e u te n s ílio s .

T e s te d e r e c u p e r a b ilid a d e d o s m ó v e is e u te n s ílio s , s e n d o o
31 v a lo r re c u p e rá v e l - c o n fo r m e a R e s o lu ç ã o C F C 1 .110/07 -
n o m o n ta n te d e R S 6 4 .0 0 0 ,0 0 .

T e s te d e re c u p e r a b ilid a d e d o e s to q u e d e m e rc a d o ria s T,
31 se n d o o v a lo r re c u p e rá v e l - c o n fo r m e a R e s o lu ç ã o C F C
1 .1 1 0 /0 7 - n o m o n ta n te d e R $ 2 3 ,0 0 ca d a .
31 V e n d a d o te rre n o p o r R$ 9 2 .0 0 0 ,0 0 , à vista.
D is tr ib u iç ã o d e d iv id e n d o s n o m o n ta n te to ta l d e
R S 4 1 .7 0 0 ,0 0 , s e n d o R S 3 0 .0 0 0 ,0 0 p a g o s im e d ia ta m e n te
31
e o re sta n te p ro v is io n a d o p a ra p a g a m e n t o e m d e n tr o d e
6 0 d ias.

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10. (FGV/Auditor Fiscal/SEFAZ RJ/2008) Considerando somente os dados


do enunciado, determine o percentual do valor adicionado que foi
disponibilizado aos proprietários da entidade na forma de dividendos, em
outubro/X8:

(A) Menor 10%.


(B) Entre 10,01% e 16%.
(C) Entre 16,01% e 22%.
(d ) Entre 22,01% e 28%.
(E) Maior que 28%.

Comentários:

No concurso ICMS 2007, houve um enunciado semelhante, com 6 questões.


Naquela prova, valia pena resolver de forma completa, com todas as
contabilizações, para acertar todas as 6 questões.

Nesta prova, há apenas 2 questões. Não vale a pena investir muito tempo.
Assim, vamos resolver de forma direta, descartando as informações que não
serão usadas.

A questão 09 pede o percentual de valor adicionado disponibilizado aos


proprietários. Para isso, precisamos da DRE. E para elaborar a DRE, precisamos
do controle de estoque e do custo das mercadorias vendidas. Portanto, vamos
começar a resolução pelo controle de estoque, integrado com apuração das
vendas.

Data Evento Quantidade Custo unitário Estoque Preço venda Receita total
Estoque
inicial 10.000 10,00 100.000
1 Venda -2.000 25,00 50.000
2 Compra 10.000 12,00 120.000
5 Compra 10.000 14,00 140.000
10 Venda -16.000 25,00 400.000
15 Venda -10.000 23,00 230.000
22 Compra 6.000 15,00 90.000
25 Venda -3.000 24,00 72.000
Total 5.000 752.000

Cálculo do preço médio ponderado fixo :

Quantidade: 10000 + 10000 + 10000 +6000 = 36.000 unidades


Custo total: 100.000 + 120.000 +140.000 +90.000 = $ 450.000
Custo médio ponderado fixo: $ 450.000 / 36.000 = $ 12,50 por unidade.

Foram vendidas 2000+16000+10000+3000=31.000 unidades

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Custo das mercadorias vendidas: 31.000 x $12,50 = $ 387.500

DRE:

Vendas 752.000
CMV -387.500
Lucro Bruto 364.500
Despesas
Administrativas e comerciais -140.000
Depreciação móveis (90.000/120) -750
Recuperabilidade móveis (90.000-25000-750 = 64.250) -250
Resultado venda terreno (92.000 - 100.000) -8000
Lucro líquido 215.500

OBS: não há perda no estoque, pois o valor recuperável é de 23,00 e o custo é


de 12.50.

Muito bem. Com a DRE pronta, podemos calcular o valor adicionado distribuído
(que é igual ao valor adicionado a distribuir) e finalizar a questão.

DICA: considere o total do lucro como distribuição aos sócios. Pois ou será
distribuído como dividendo ou ficará retido como reserva. Nos dois casos, entra
como remuneração de capital próprio.

Distribuição do Valor Adicionado:

Empregados (informação dia 31. 140.000 - 85.000): 55.000


Remuneração capital próprio: 215.500
Total Valor adicionado distribuído: 270.500

Percentual distribuído como dividendo: 41.700 / 270.500 = 0,154 = 15,4 %

Disponibilizamos abaixo a DVA completa:

DVA
1 - RECEITAS
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 752.000
1.2) Outras receitas (terrenos) 92.000
1.3) Receitas relativas à construção de ativos próprios
1.4) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Reversão /
Constituição)

2 - INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS


(inclui os valores dos impostos - ICMS, IPI, PIS e COFINS)
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos -387.500
2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros -85.000
2.3) Perda / Recuperação de valores ativos -250
2.4) Outras (especificar) (terreno) -100.000

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n NN Cr Uii Rb S<;On S í * * Teoria e exercít
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3 - VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2) 271.250


4 - DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO -750
5 - VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (3­
4) 270.500
6 - VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA
6.1) Resultado de equivalência patrimonial
6.2) Receitas financeiras
6.3) Outras
7 - VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 270.500
8 - DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO (*) 270.500
8.1) Pessoal
8.1.1 - Remuneração direta 55.000
8.1.2 - Benefícios
8.1.3 - F.G.T.S
8.2) Impostos, taxas e contribuições
8.2.1 - Federais
8.2.2 - Estaduais
8.2.3 - Municipais
8.3) Remuneração de capitais de terceiros
8.3.1 - Juros
8.3.2 - Aluguéis
8.3.3 - Outras
8.4) Remuneração de Capitais Próprios
8.4.1 - Juros sobre o Capital Próprio
8.4.2 - Dividendos 41.700
8.4.3 - Lucros retidos / Prejuízo do exercício 173.800
8.4.4 - Participação dos não-controladores nos lucros retidos (só p/
consolidação)

Gabarito ^ B.

11. (FGV/Auditor Fiscal/SEFAZ RJ/2008) Considerando somente os dados


do enunciado, determine a variação do saldo de disponibilidades, em
outubro/X8:

(A) Maior que $275.000,00.


(B) Entre $250.000,01 e $275.000,00.
(C) Entre $225.000,01 e $250.000,00.
(D) Entre $200.000,01 e $225.000,00.
(e ) Menor ou igual a $200.000,00.

Comentários

Partindo das informações, vamos somar ou subtrair, rapidamente, os valores


que afetam as disponibilidades. Assim:

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Dia Disponibilidades
5 -70.000
10 200.000
15 230.000
18 40.000
22 -90.000
25 72.000
26 -45.000
30 50.000
31 -140.000
31 92.000
31 -30.000
TOTAL 309.000

O gabarito deveria ser a letra A.

Ocorre que o gabarito provisório desta prova (amarela) saiu como LETRA C
(provavelmente por erro da banca, já que em outras provas o gabarito estava
correto).

A questão foi anulada, mas a FGV não explicou o motivo.

Gabarito ^ Anulada.

12. (FCC/Agente de Fiscalização Financeira/TCE/SP/2012) Da


Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada pela Cia. Araxá, relativa ao
exercício findo em 31-12-2011, foram extraídas as seguintes informações:

I. O valor do Disponível da Cia. Araxá aumentou R$ 186.500,00 entre 31-12­


2010 e 31-12-2011.
II. Houve uma saída líquida de caixa e equivalentes-caixa das atividades de
investimento no valor de R$ 54.680,00.
III. O fluxo de caixa das atividades de financiamento registrou uma entrada
líquida de R$ 38.640,00.

À vista dessas informações, conclui-se que, no exercício de 2011, houve uma


entrada líquida de caixa das atividades operacionais no valor de, em reais,

(A) 170.360,00
(B) 170.460,00
(C) 182.500,00
(D) 202.540,00
(E) 208.520,00

Comentários

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A variação total do caixa é igual à soma dos fluxos de caixa operacional (FCO),
financeiro (FCF) e de investimentos (FCI).

Variação do caixa = Fluxo de caixa operacional +/- Fluxo de caixa de


investimentos +/- Fluxo de caixa de financiamento.

186.500,00 = Fluxo de caixa operacional - 54.680,00 + 38.640,00.


Fluxo de caixa operacional = R$ 202.540,00.

Gabarito ^ D.

Enunciado para as questões 13 e 14 a seguir.

(FCC/Contador/Infraero/2009) Ao final do exercício de 2008, a


contabilidade da Cia. Misericórdia informa a relação dos saldos finais das contas
de resultados, a seguir:

Saldos Devedores (R$) C redores (RS)


A lu g u é is 3 8 .0 0 0 ,0 0
CMV 1 2 0 .0 0 0 ,0 0
D e p re c ia ç õ e s e A m o rtiz a ç õ e s 8 .5 0 0 ,0 0
D e s p e s a s c / IN S S 4 .5 0 0 ,0 0
D e s p e s a s c /F G T S 4 .0 0 0 ,0 0
D e s p e s a s d e J u ro s 1 5 .0 0 0 ,0 0
D e s p e s a s d e S a lá rio s 5 0 .0 0 0 ,0 0
Im p o s to s D ire to s s/ V e n d a s 3 0 .0 0 0 ,0 0
O u tra s D e s p e s a s C o m e rc ia is 2 3 .0 0 0 .0 0
O u tra s D e s p e s a s A d m in is tra tiv a s 1 3 .0 0 0 ,0 0
R e c e ita s F in a n c e ira s 5 .0 0 0 ,0 0
R e s u lta d o C / V e n d a d e Im o b iliz a d o 2 .0 0 0 ,0 0
R e s u lta d o d e E q u iv a lê n c ia P a trim o n ia l 3 .0 0 0 ,0 0
V e n d a s B ru ta s 3 0 0 .0 0 0 ,0 0

13. (FCC/Contador/Infraero/2000 ) O valor adicionado total a distribuir


corresponde a

(A) R$ 133.500,00
(B) R$ 133.000,00
(C) R$ 142.500,00
(D) R$ 142.000,00
(E) R$ 141.500,00

14. (FCC/Contador/Infraero/2009) O valor adicionado recebido em


transferência é

(A) R$ 3.000,00
(B) R$ 5.000,00

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(C) R$ 8.000,00
(D) R$ 10.000,00
(E) R$ 13.000,00

Comentários

Inicialmente, montemos a DVA.

DESCRIÇÃO 20X1
1 - Receitas 298.000,00
1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços 300.000,00

1.2) Outras receitas - Venda de imobilizado com prejuízo (2.000,00)

2 - Insumos adquiridos de terceiros (Inclui os valores dos


156.000,00
impostos - ICMS, IPI, PIS E COFINS)
2.1) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços
120.000,00
vendidos

2.2) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (Desp.


36.000,00
Comerciais + administrativas, nesta questão)

3 - Valor adicionado bruto (1-2) 142.000,00


4 - Depreciação, amortização e exaustão 8.500,00
5 - Valor adicionado líquido produzido pela entidade (3-4) 133.500,00
6 - Valor adicionado recebido em transferência 8.000,00
6.1) Resultado de equivalência patrimonial 3.000,00

6.2) Receitas financeiras 5.000,00

7 - Valor adicionado total a distribuir (5+6) 141.500,00

Portanto, o gabarito da questão 13 é a letra E e o gabarito da questão 14 é a


letra C.

Gabarito ^ E (13)
Gabarito ^ C (14)

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15. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SP/2009) O valor da receita de


equivalência patrimonial recebida pela empresa de controlada deve ser
apresentada na DVA como

(A) distribuição de riqueza - remuneração do capital de terceiros.


(b ) receita criada pela entidade - outras receitas.
(C) receitas não-operacionais - demais.
(D) valor adicionado recebido em transferência.
(E) distribuição de riqueza - remuneração de capital próprio.

Comentários

Valor adicionado recebido em transferência representa a riqueza que não tenha


sido criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é transferida,
como, por exemplo, receitas financeiras, de equivalência patrimonial,
dividendos, aluguel, royalties, etc.

Gabarito ^ D.

16. (FCC/Contador/DNOC/2010) As informações abaixo foram extraídas do


Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado do Exercício da Cia. Horto
Florestal, relativas ao exercício encerrado em 31/12/2008 (em R$):

Lucro líquido do exercício 380.000. 00


Despesas de depreciação 70.000. 00
Resultado positivo da equivalência patrimonial 90.000,00
Aumento de Duplicatas a Receber 65.000. 00
Aumento de Fornecedores 40.000. 00
Aumento de Contas a Pagar 20.000. 00
Diminuição de estoques 35.000,00

Utilizando apenas as informações fornecidas acima, é correto afirmar que o


fluxo de caixa derivado das atividades operacionais da companhia, nesse
exercício, correspondeu a uma entrada líquida de recursos de, em R$,

(A) 380.000,00.
(B) 390.000,00.
(C) 295.000,00.
(D) 335.000,00.
(E) 355.000,00.

Comentários:

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Questão de fluxo de caixa pelo método Indireto. Usamos o seguinte esquema


de cálculo:

Demonstração de Fluxo de Caixa - Método Indireto


Atividades operacionais
Lucro líquido
(+) depreciação, amortização e exaustão
(+) (-) resultado da equivalência patrimonial
(+) (-) resultado na alienação de imobilizado, investimentos ou intangíveis
(+) despesas financeiras que não afetam o caixa
(-) receitas financeiras que não afetam o caixa
(=) lucro ajustado
(+)(-) variação nas contas do ativo circulante e realizável a longo prazo:
Duplicatas a receber
Clientes
(PDD)
(duplicatas descontadas)
Estoques
Despesas antecipadas
(+)(-) variação nas contas do passivo circulante e passivo não circulante:
Fornecedores
Contas a pagar
Impostos a recolher

Aumento do Ativo ^ diminui o caixa


Diminuição do Ativo ^ aumenta o caixa
Aumento do Passivo ^ aumenta o caixa
Diminuição do Passivo ^ diminui o caixa.

Com relação à questão, a maneira mais rápida de resolver (depois que você já
estiver dominando o esquema de cálculo acima) é assinalar ao lado de cada
valor se entra somando (+) ou diminuindo (-) o fluxo de caixa. E depois somar
diretamente os valores, na ordem em que aparecem. Assim:

Lucro líquido do exercício 380.000. 00 +


Despesas de depreciação 70.000. 00 +
Resultado positivo da equivalência patrimonial 90.000,00 -
Aumento de Duplicatas a Receber 65.000. 00 -
Aumento de Fornecedores 40.000. 00 +
Aumento de Contas a Pagar 20.000. 00 +
Diminuição de estoques 35.000,00 +

Soma: 380.000 + 70.000 - 90.000 - 65.000 + 40.000 + 20.000 +35.000 =


390.000

Gabarito ^ B.

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17. (FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ RO/2010) Na Demonstração de Fluxos de


Caixa, são itens classificados como fluxo de caixa de atividades de
financiamento

a) Pagamento de caixa para aquisição de ativo intangível e o pagamento de


dividendos.
b) Os pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços e o caixa
recebido pela emissão de instrumentos patrimoniais.
c) Os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e
outras receitas e amortização de empréstimos e financiamentos.
d) Os pagamentos de caixa para resgatar ações da entidade e para reduzir o
passivo relativo a arrendamento mercantil financeiros.
e) O caixa recebido proveniente da emissão de debêntures e os pagamentos
para aquisição de ações ou instrumentos de dívida de outras entidades.

Comentários

O fluxo de caixa é evidenciado através da demonstração de fluxo de caixa


(DFC), uma demonstração de grande importância na análise da empresa,
porque evidencia as modificações ocorridas nas disponibilidades da entidade
(caixa e bancos conta movimento, principalmente).

Sabemos que a contabilidade calcula o resultado do exercício segundo o regime


de competência. Assim, na DRE, as receitas e despesas apresentadas lá figuram
porque seus fatos geradores ocorreram, independentemente de ter havido
pagamento ou recebimento, isto é, saída ou entrada de numerário no caixa.

O resultado apurado pelo regime de caixa pode ser diferente do resultado pelo
regime de competência. O fluxo de caixa não é necessariamente coincidente
com o fluxo econômico. Ao revés, normalmente os resultados serão distintos.
Por exemplo, a empresa pode apurar lucro na DRE, e prejuízo na DFC.

A DFC representa, destarte, as entradas e saídas de dinheiro no caixa e


equivalentes de caixa.

A Demonstração dos Fluxos de Caixa tornou-se obrigatória, no Brasil, a partir


de 2008.

Conforme a Lei 6404/76:

Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na
escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras,
que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as
mutações ocorridas no exercício:

IV - demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei n° 11.638,de


2007)

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§ 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior


a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e
publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei n°
11.638,de 2007).__________________________________________________

Costuma-se classificar os fluxos de caixa em três fluxos: operacionais;


financiamentos; investimentos.

Os fluxos das operações são os decorrentes das atividades operacionais da


empresa, ou seja, decorrentes da exploração do objeto social da empresa. O
fluxo de financiamento refere-se a empréstimos e financiamentos obtidos pela
empresa, inclusive recebimento de empréstimos e pagamento na amortização
dessas dívidas. Por sua vez, os fluxos de investimentos representam
investimento em imobilizados e outras sociedades.

FLUXOS DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

O montante dos fluxos de caixa advindos das atividades operacionais é um


indicador chave da extensão pela qual as operações da entidade têm gerado
suficientes fluxos de caixa para amortizar empréstimos, manter a capacidade
operacional da entidade, pagar dividendos e juros sobre o capital próprio e
fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento. As
informações sobre os componentes específicos dos fluxos de caixa operacionais
históricos são úteis, em conjunto com outras informações, na projeção de fluxos
futuros de caixa operacionais.

Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são


basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita
da entidade.

Portanto, eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que


entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de fluxos de caixa
que decorrem das atividades operacionais são:

(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de


serviços;
(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e
outras receitas;
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;
(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;
(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros,
anuidades e outros benefícios da apólice;
(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que
possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento
ou de investimento; e
(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para
negociação imediata ou disponíveis para venda futura.

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Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em


ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os
fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de
atividades de investimento.

Entretanto, pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição de ativos


mantidos para aluguel a terceiros que, em sequência, são vendidos são fluxos
de caixa advindos das atividades operacionais. Os recebimentos de aluguéis e
das vendas subsequentes de tais ativos são também fluxos de caixa das
atividades operacionais.

FLUXOS DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de


investimento é importante em função de tais fluxos de caixa representarem a
extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a
finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos
que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis
de classificação como atividades de investimento. Exemplos de fluxos de caixa
advindos das atividades de investimento são:

(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e


outros ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados
aos custos de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de construção
própria;
(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis
e outros ativos de longo prazo;
(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou
instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint
ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como
equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou
futura);
(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais
ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em
joint ventures (exceto aqueles recebimentos referentes aos títulos considerados
como equivalentes de caixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou
futura);
(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles
adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);
(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de
empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e
empréstimos de instituição financeira);
(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap,
exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou
futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de
financiamento; e

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(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap,


exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou
venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de
financiamento.

FLUXOS DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de


financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos
futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de
fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;


(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da
entidade;
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas
promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto
e longo prazos;
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a
arrendamento mercantil financeiro.

De posse dessas informações, analisemos as assertivas.

a) Pagamento de caixa para aquisição de ativo intangível e o


pagamento de dividendos.

O pagamento para aquisição de intangível é fluxo de investimento. Sobre os


juros e dividendos, temos o seguinte disposto no CPC:

34A. Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os


juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio
recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e
juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de
financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando
esse fato.

Esquematizemos:

Juros recebidos ou pagos ^ Fluxos operacionais


Dividendos e juros sobre capital próprio recebidos ^ Fluxos
operacionais
Dividendos e juros sobre capital próprio pagos ^ Fluxos de
financiamento

Considerando que a questão pede o fluxo de financiamento, este não é nosso


gabarito.

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b) Os pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços e


o caixa recebido pela emissão de instrumentos patrimoniais.

O pagamento de caixa a fornecedor de mercadorias e serviço é fluxo


operacional. O caixa recebido pela emissão de instrumento patrimonial (como a
emissão de opção para compra de ação) é fluxo de financiamento.

c) Os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários,


comissões e outras receitas e amortização de empréstimos e
financiamentos.

Os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e


outras receitas são fluxos operacionais. A amortização de empréstimos e
financiamentos é, sim, atividade de financiamento.

d) Os pagamentos de caixa para resgatar ações da entidade e para


reduzir o passivo relativo a arrendamento mercantil financeiros.

Esse é o nosso gabarito.

e) O caixa recebido proveniente da emissão de debêntures e os


pagamentos para aquisição de ações ou instrumentos de dívida de
outras entidades.

O caixa recebido na emissão de debêntures é, sim, fluxo de financiamento.


Todavia, o pagamento para aquisição de ações ou instrumentos de dívidas de
outras entidades é fluxo de investimento.

Gabarito ^ D.

Atenção: Considere os dados abaixo para responder às questões de números


18 a 20.

Dos livros da Cia. Luar foram retirados os saldos finais abaixo relativos aos
exercícios de 2007/2008:

R$ R$
Contas 2.007 2.008

Abatimentos s/ Vendas 20.000 5.000


Aluguéis 35.400 90.000
Clientes 50.000 1.000.000
CMV 793.000 1.280.000
Comissões 40.000 110.000
Depreciações 41.000 54.000

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Despesas Juros 40.000 80.000


Devolução de Vendas 30.000 35.000
Estoques 180.000 -
FGTS 9.600 32.000
Fornecedores 150.000 250.000
INSS 21.000 74.000
PDD 5.000 51.000
Provisões de IR e Contribuições 75.000 150.000
Receitas de juros 10.000 60.000
Receitas Vendas 1.410.000 2.700.000
Resultado de Equivalência
Patrimonial 20.000

Reversão PDD 1.000


Salários e Honorários 120.000 400.000
Serviços Profissionais de Terceiros 15.000 70.000

18. (FCC/Analista Ju d iciá rio /T R E /A L/2 0 1 0 ) Analisando os dados


relacionados aos estoques é correto afirmar:

(A) No exercício de 2008 a empresa adquiriu estoques no valor de R$


1.100.000.
(B) Em 2007 a empresa consumiu todos os estoques adquiridos no período.
(C) No último período o valor das compras foi de R$ 1.280.000.
(D) Se, em 2007, o estoque inicial fosse zero, a empresa teria consumido todo
estoque adquirido nesse período.
(E) Parte dos estoques adquiridos em 2008 permanecem ainda nos ativos da
empresa.

Comentários:

Vamos analisar as alternativas:

(A) No exercício de 2008 a empresa adquiriu estoques no valor de R$


1.100.000.

Para resolver esse tipo de exercícios, devemos usar sempre a fórmula:

Saldo inicial + entradas - saídas = saldo final

Para a conta estoque, temos:


Saldo inicial + entradas (compras) - saídas (CMV) = saldo final
180.000 + compras - 1.280.000 = zero
180.000 + compras = 1.280.000
Compras = 1.100.000

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Alternativa CORRETA.

(B) Em 2007 a empresa consum iu todos os estoques adquiridos no


período.

Alternativa INCORRETA. O estoque final de 2007 é de R$180.000, portanto


não podemos afirmar que a empresa consumiu todos os estoques adquiridos no
período.

(C) No últim o período o valor das com pras foi de R$ 1.280.000.

Alternativa INCORRETA. Já calculamos na alternativa A, o valor das compras


foi de R$ 1.100.000.

(D) Se, em 2007, o estoque inicial fosse zero, a empresa teria


consum ido todo estoque adquirido nesse período.

Alternativa INCORRETA. Estaria correta se o estoque final de 2007 fosse zero.


Nesse caso, poderíamos afirmar que a empresa teria consumido todo o estoque
adquirido nesse período.

(E) Parte dos estoques adquiridos em 2008 permanecem ainda nos


ativos da empresa.

Alternativa INCORRETA. Como o estoque final de 2008 é zero, então todo o


estoque adquirido em 2008 foi consumido.

GABARITO ^ A.

19. (FCC/Analista Ju d iciá rio /T R E /A L/2 0 1 0 ) Em 2008, os valores totais


recebidos de clientes, em reais, foram de

(A) 1.780.000
(B) 1.750.000
(C) 1.746.000
(D) 1.711.000
(E) 1.706.000

Comentários:

Para resolver, vamos usar a fórmula de sempre:

Saldo inicial + entradas - saídas = saldo final

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Conta Clientes
Saldo inicial 50.000
+ Entradas (vendas) 2.700.000
- Saídas
Perda com PDD - 4.000
Abatimentos - 5.000
Devolução de vendas - 35.000
Recebimentos ????
= Saldo final 1.000.000

Resolvendo, temos: 2.706.000 - recebimentos = 1.000.000


Recebimentos = 1.706.000

As perdas com PDD foram calculadas da seguinte forma: o saldo inicial era de
R$ 5.000. Como houve reversão de R$1.000, o valor restante foi apropriado
como perda.

Gabarito ^ E.

20. (FCC/Analista Ju d iciá rio /T R E /A L/2 0 1 0 ) Considerando que a Provisão


para o IR e Contribuições corresponde a 30%, para elaboração do Fluxo de
Caixa pelo método indireto, o resultado líquido ajustado, em reais, é de

(A) 175.000 em 2007.


(B) 216.000 em 2007.
(C) 384.000 em 2007.
(D) 330.000 em 2008.
(E) 350.000 em 2008.

Comentários:

Como a questão informa o valor da Provisão para o IR e Contribuições e a


alíquota, podemos calcular diretamente o Resultado do Exercício.

Para 2007:
Provisões IR e contribuições / 30% = LAIR (Lucro antes IR e contr.)
R$ 75.000 / 30% = R$ 250.000

Para 2008:
Provisões IR e contribuições / 30% = LAIR (Lucro antes IR e contr.)
R$ 150.000 / 30% = R$ 500.000

Agora, vamos calcular o Resultado Líquido e o Resultado Ajustado do Exercício:

2007 2008
Lucro Antes do IR e Contribuições (LAIR) 250.000 500.000
Provisões de IR e Contribuições (30 %) -75.000 -150.000

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Lucro Líquido do Exercício 175.000 350.000


(+) Depreciação 41.000 54.000
(-) Resultado da Equivalência Patrimonial -20.000
(=) Resultado líquido ajustado 216.000 384.000

Gabarito ^ B.

21. (FCC /C ontador/IN FRAERO /2011) São dadas as seguintes informações,


em R$, extraídas da escrituração contábil da Cia. ABC, que elabora a
Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo método direto:

Saldo da conta Duplicatas a Receber em 31-12-2009 385.890,00


Saldo da conta Duplicatas a Pagar em 31-12-2010 388.650,00
Vendas efetuadas pela companhia no exercício de 2010 956.230,00
Compras efetuadas pela companhia no exercício de 2010 487.340,00
Saldo da conta Duplicatas a Pagar em 31-12-2009 416.220,00
Saldo da conta Duplicatas a Receber em 31-12-2010 352.810,00

O valor das vendas recebidas dos clientes no exercício de 2010 foi, em R$,

(A) 923.150,00
(B) 928.660,00
(C) 983.800,00
(D) 989.310,00
(E) 738.000,00

Com entários

Esta questão podemos resolver montando um pequeno razonete da conta


duplicatas a receber:

D u plicatas a re ce b e r

Inicial 385.890 X
Vendas 956.230

Final 352.810

Temos que:

Saldo inicial + vendas - recebimentos = saldo final.


385.890 + 956.230 - recebimentos = 352.810
RECEBIMENTOS = 989.310,00

Gabarito ^ D.

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22. (FCC/Auditor Fiscal/ISS SP/2007) A Cia. Novo Horizonte elabora a


demonstração do fluxo de caixa pelo método direto. São dadas as seguintes
informações extraídas de sua contabilidade, referentes ao exercício de 2005,
em R$:

Saldo inicial da conta Fornecedores 200.000,00


Saldo final da conta Estoque de Mercadorias 400.000. 00
Custo das mercadorias vendidas 950.000. 00
Saldo inicial da conta Estoque de Mercadorias 380.000. 00
Saldo final da conta Fornecedores 260.000. 00

O valor pago pela companhia a fornecedores no exercício de 2005 correspondeu


a, em R$:

(A) 950.000,00
(B) 910.000,00
(C) 890.000,00
(D) 870.000,00
(E) 840.000,00

Com entários

Vejam que a questão fornece o saldo inicial e final da conta fornecedores.


Temos que descobrir, pois, o valor que foi comprado durante o exercício.

Faremos assim:

Fornecedores
Pagamentos 200.000
Compras

260.000

O valor das compras será encontrado do seguinte modo:

CMV = EI + CO - EF
950.000 = 380.000 + CO - 400.000
Compras = 970.000,00

Fornecedores
Pagamentos 200.000
970.000

260.000

Assim, temos que:

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Saldo inicial da conta fornecedores + compras - pagamentos = saldo final da


conta fornecedores

200.000 + 970.000 - Pagamentos = 260.000


Pagamentos a fornecedores = 910.000,00

Gabarito ^ B.

23. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICM S SP/2006) Em 2004, a Empresa


Comercial Apolo, para melhorar o processo de atendimento dos caixas de seus
supermercados, investe em tecnologia de automação dos caixas, negociando,
na mesma data, seu antigo sistema de máquinas registradoras, por 40% de seu
valor contábil líquido. Os dados, em R$, da movimentação desses itens foram
os seguintes:

Valor de aquisição das máquinas anteriores 200.000


Percentual depreciado até a baixa 90%
Novos investimentos 1.200.000
Data da nova aquisição 01.12.2004
Taxa de depreciação estimada 10 anos

Na elaboração do fluxo de caixa pelo método direto,

A) adicionar ao resultado do exercício ajustes no valor de 20.000,00.


B) evidenciar no financiamento uma origem de caixa de 1.000.000,00.
C) demonstrar uma saída de caixa nos investimentos no valor de 1.200.000,00.
D) evidenciar nos investimentos um ingresso de caixa no valor de 24.000,00.
E) subtrair do resultado de exercícios um ajuste no valor de 8.000,00.

Com entários

Vamos analisar as alternativas.

A) adicionar ao resultado do exercício ajustes no valor de 20.000,00.

Errada. No método direto, não há ajustes ao lucro líquido.

B) evidenciar no financiamento uma origem de caixa de 1.000.000,00.

Errada. Os dados da questão não mencionam nada isso.

C) demonstrar uma saída de caixa nos investimentos no valor de 1.200.000,00.

Correta. O pagamento dos novos equipamentos é uma saída de caixa no fluxo


das atividades de investimentos. Ficaria mais claro, entretanto, se a questão
mencionasse que a empresa pagou os novos equipamentos à vista.

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D) evidenciar nos investimentos um ingresso de caixa no valor de 24.000,00.

Errada. O valor do ingresso de caixa no fluxo de investimento foi de $8.000,00,


que é o valor recebido pela venda dos antigos equipamentos.

E) subtrair do resultado de exercícios um ajuste no valor de 8.000,00.

Errada. No método direto não há ajuste no lucro.

Gabarito ^ C

24. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICM S SP/2013) Durante o ano de


2012, a Cia. Desenvolvida S.A. adquiriu ações de sua própria emissão, pagou
fornecedores de matéria-prima e pagou três prestações de um arrendamento
mercantil financeiro referentes à aquisição de uma máquina. Estas transações
devem ser classificadas, respectivamente, na Demonstração dos Fluxos de
Caixa como fluxos de caixa decorrentes das atividades:

(A) de investimento, operacionais e de financiamento.


(B) de financiamento, operacionais e de investimento.
(C) de financiamento, operacionais e de financiamento.
(D) operacionais, de financiamento e de financiamento.
(E) de financiamento, operacionais e operacionais.

Com entários

Vejamos item a item...

- Adquiriu ações de sua própria emissão:

Segundo o CPC 03:

17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de


financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos
futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de
fluxos de caixa advindos das atividades de financiam ento são:

(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;


(b) pagam entos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações
da entidade;
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas
promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto
e longo prazos;
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a
arrendamento mercantil financeiro.

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Trata-se, pois, de fluxo de financiamento.

- Pagou fornecedores de matéria-prima.

Nos temos do CPC 03:

14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são


basicam ente derivados das principais atividades geradoras de receita
da entidade. Portanto, eles geralmente resultam de transações e de outros
eventos que entram na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de
fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:

(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de


serviços;
(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e
outras receitas;
(c ) pagam entos de caixa a fornecedores de m ercadorias e serviços;
(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;
(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros,
anuidades e outros benefícios da apólice;
(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que
possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento
ou de investimento; e
(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para
negociação imediata ou disponíveis para venda futura._____________________

- Pagou três prestações de um arrendam ento mercantil financeiro


referentes à aquisição de uma máquina.

17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de


financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos
futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de
fluxos de caixa advindos das atividadls de financiamento são:

(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;


(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da
entidade;
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas
promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto
e longo prazos;
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e
(e ) pagam entos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo
relativo a arrendam ento mercantil financeiro.

A tenção: apesar de ser atividade relacionada à ativo imobilizado


(arrendamento mercantil financeiro), o pagamento em caixa para redução de

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passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro é fluxo de caixa de


financiamento.

Gabarito ^ C.

25. (FCC/Contador/DPE RS/2013) Na Demonstração dos Fluxos de Caixa,


pode-se citar como exemplos de fluxo de caixa das Atividades Operacionais:
Recebimento de caixa:

(A) decorrente de contratos mantidos para negociação imediata e pagamentos


de caixa decorrentes da aquisição de ações da própria entidade.
(B) decorrente da venda de ativo imobilizado e pagamentos de caixa
decorrentes de arrendamento mercantil financeiro.
(C) proveniente da emissão de debêntures e pagamentos por aquisição de
instrumentos patrimoniais de controlada.
(D) decorrente da emissão de ações e pagamentos de caixa decorrentes de
imposto sobre a renda.
(E) decorrente de royalties e pagamentos de caixa a fornecedores de
mercadorias.

Com entários

Segundo o CPC 03:

14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente


derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto,
eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na
apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de fluxos de caixa que
decorrem das atividades operacionais são:

(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de


serviços;
(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e
outras receitas;
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;
(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;
(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros,
anuidades e outros benefícios da apólice;
(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que
possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento
ou de investimento; e
(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para
negociação imediata ou disponíveis para venda futura._____________________

Vê-se, pois, que o gabarito é a letra E.

As outras alternativas são:

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(A)

Recebimento decorrente de contratos mantidos para negociação imediata: Fluxo


operacional.

Pagamentos de caixa decorrentes da aquisição de ações da própria entidade:


Fluxo de financiamento.

(B)

Recebimento de caixa decorrente da venda de ativo imobilizado: Fluxo de


investimento.
Pagamentos de caixa decorrentes de arrendamento mercantil financeiro: Fluxo
de financiamento.

(C)

Recebimento de caixa proveniente da emissão de debêntures: Fluxo de


financiamento.
Pagamentos por aquisição de instrumentos patrimoniais de controlada: Fluxo de
investimento.

(D)

Recebimento de caixa decorrente da emissão de ações: Fluxo de financiamento.


Pagamentos de caixa decorrentes de imposto sobre a renda: Fluxo das
atividades operacionais, a menos que possam ser identificados separadamente.

Gabarito ^ E.

26. (FCC/Analista C ontábil/TRT 18/2013) De acordo com a estrutura da


Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), pagamentos de caixa decorrentes do
resgate de ações da própria entidade, amortização de empréstimo obtido
(pagamento de principal) e recebimentos de caixa decorrentes da venda de
uma patente devem ser classificados, respectivamente, no fluxo de caixa das
atividades:

(A) de investimento, de investimento e de financiamento.


(B) de financiamento, de financiamento e de investimento.
(C) de investimento, de financiamento e de investimento.
(D) de financiamento, de financiamento e operacionais.
(E) operacionais, de financiamento e de investimento.

Com entários

Classifiquemos item a item...

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- Pagam entos de caixa decorrentes do resgate de ações da própria


entidade.

Fluxo de financiamento, conforme vemos a seguir:

17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de


financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos
futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de
fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos


patrimoniais;
(b) pagam entos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar
ações da entidade;
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas
promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto
e longo prazos;
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo
a arrendamento mercantil financeiro.

- Am ortização de em préstim o obtido (pagam ento de principal).

Trata-se de fluxo de financiamento.

17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de


financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos
futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de
fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são:

(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos


patrimoniais;
(b) pagamentos em caixa a investí dores para adquirir ou resgatar ações da
entidade;
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas
promissórias, outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto
e longo prazos;
(d) am ortização de em préstim os e financiam entos; e
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo
a arrendamento mercantil financeiro.

- Recebim entos de caixa decorrentes da venda de uma patente devem


ser classificados.

Trata-se de atividade de investimento.

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16. A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de


investimento é importante em função de tais fluxos de caixa representarem a
extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a
finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos
que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis
de classificação como atividades de investimento. Exemplos de fluxos de caixa
advindos das atividades de investimento são:

(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado,


intangíveis e outros ativos de longo prazo.______________________________

Gabarito ^ B.

27. (FCC/Analista Contábil/TST/2012) Determinada Cia. Aberta apresentou


as seguintes demonstrações contábeis:
Balanço Patrimonial (em reais)

Ativo 11/12/10 11/12/11 Passivo 11/12/10 11112/11

Ativo Circulante 260.100 270.011 Passivo Circulante 151.110 123.110


Disponível 100.000 120.000 Fornecedores 150.000 84.000

Duplicatas aRecstier 160.000 150.000 IR/CSl L a pagar ■ 39.000

Passivo Nâo Circulante 130.110 51.111


Ativo Nâo Circulante 241.110 210.001 Empréstimos a pegar 130.000 50.000
Imobilizado

Terreno 40.000 Patrimônio Liquido 221.010 317.110


Máquinas 200.000 230.000 Capital Social 210.001 220.000
Deprec. Acum. Máqui­
(20.000) Reservas de Lucros 10.000 87.000
nas
Total do Alivo 611.100 460.011 Total do Passivo+ PL 511.111 481.110

Demonstração de Resultados do Exercido de 2011 (em reais)

Receita Liquida de Vendas 420.000

Custo dos Produtos Vendidos (252.000)

L ü c n . ' 1______________ _ 168.000

Despesas administrativas (15.000)

Despesa de depreciação (20.000)

(♦/-} Outras receitas operacionais

Prejuízo na venda do terreno (4.000)

(+/-) Resultado financeiro

Despesa financeira (13.000)

Lucro antes do IR e CSLL 116.000

Despesa com Imposto de Renda e CSLL (33.000)

Lucro Líquido 77.000

Com base nessas demonstrações e sabendo-se que a venda do terreno e a


aquisição das máquinas foram à vista e que o aumento de capital foi em

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dinheiro, o fluxo de caixa consumido ou gerado pelas atividades de


investimento foi, em reais:

(A) 6.000, gerado.


(B) 10.000, gerado.
(c ) 36.000, gerado.
(d ) 30.000, consumido.
(e ) 40.000, consumido.

Com entários

O fluxo de investimento, nesta hipótese, será composto basicamente pela saída


de caixa relativa à compra de máquinas no valor de R$ 30.000,00 e pela
entrada de caixa relativa à venda de terrenos, pelo montante de R$
36.000. 00 (veja que houve prejuízo de R$ 4.000,00, logo o terreno foi vendido
por R$ 40.000,00 - 4.000,00).

Fluxo de investimentos:

36.000. 00 - 30.000,00 = 6.000 gerados.

Gabarito ^ A.

28. (FCC/Auditor Fiscal/S EFA Z /R J/2014) Determinada empresa comercial


apresentava as seguintes demonstrações contábeis (valores expressos em
reais):

BalançoPatrimonial
Ativo 31/12/12 30/03/13 Passivo+PL 31/12/12 30/03/13

AtivoCirculante PassivoCirculante
D isp o n íve l 1 3 3 .0 0 0 ,0 0 2 5 4 .0 0 0 ,0 0 F o rn e c e d o re s 5 5 .0 0 0 ,0 0 2 0 .0 0 0 ,0 0
D u p lic a ta s a R e c e b e r 2 6 .0 0 0 ,0 0 7 4 .0 0 0 ,0 0 S a lá rio s a P a g a r 1 3.000,00 1 9 .0 0 0 ,0 0
E s to q u e s 2 0 .0 0 0 ,0 0 M H iT iT iH iT il A d ia n ta m e n to de C lie n te s 1 5.000,00 1 0 .0 0 0 ,0 0
S e g u ro s p a g o s a n te cip a d a m e n te - 5 .0 0 0 ,0 0 D iv id e n d o s a P a g a r - 1 5 .0 0 0 ,0 0

PassivoNãoCirculante
AtivoNãoCirculante E m p ré s tim o s a P a g a r 1 0 0 .0 0 0 ,0 0 1 2 0 .0 0 0 ,0 0
Im o b iliz a d o
T e rre n o 1 5 4 .0 0 0 ,0 0 - P a trim ô n io L íq u id o
M á q u in a - 1 2 0 .0 0 0 ,0 0 C a p ita l S ocial 1 5 0 .0 0 0 ,0 0 2 1 0 .0 0 0 ,0 0
D e p re c ia ç ã o A c u m u la d a - (1 0 .0 0 0 ,0 0 ) R e s e rv a s de Lucro - 6 1 .0 0 0 ,0 0
Total doAtivo 333.000,00 455.000,00 Total doPassivo+PL 333.000,00 455.000,00

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D e m o n s tr a ç ã o d e R e s u lta d o s d o E x e r c íc io
0 1 /0 1 /2 0 1 3 a 3 0 /0 3 /2 0 1 3

R e c e it a de v e n d a s 5 8 0 .0 0 0 ,0 0
C u s t o d o s P r o d u t o s V e n d id o s (3 4 8 .0 0 0 ,0 0 )
L u cro B ruto 232 .00 0 ,00
D e s p e s a s O p e r a c io n a is
D e s p e s a s d e s a lá r io s (6 0 .0 0 0 ,0 0 )
D e s p e s a d e S e g u ro s ( 9 . 0 0 0 ,0 0 )
D e s p e s a d e d e p r e c ia ç ã o (1 0 . 0 0 0 , 0 0 )
P r e ju í z o n a v e n d a d o t e r r e n o (2 3 .0 0 0 ,0 0 )
L u cro arrtes do re su lta d o fin a n c eiro 130.000,00
D e s p e s a f in a n c e ir a (ju r o s ) (1 2 . 0 0 0 , 0 0 )
L u cro an tes do IR e C S LL 118.000(00
D e s p e s a c o m Im p o s to d e R e n d a e C S L L (4 2 .0 0 0 ,0 0 )
L u cro Líquido 76.000(00

Com base nestas demonstrações contábeis e considerando, ainda, que os juros


não foram pagos e foi recebido o valor da venda de terreno não destinado a
aluguel, o fluxo de caixa gerado pelas Atividades Operacionais no primeiro
trimestre de 2013 foi:

(A) R$ 19.000,00.
(B) R$ 42.000,00.
(C) R$ 121.000,00.
(D) R$ 98.000,00.
(E) R$ 132.000,00.

Com entários

Montemos a DFC pelo método indireto:

Lucro líquido do exercício 76.000,00


Uma vez que os juros não foram pagos, devemos somar ao valor do lucro
líquido do exercício.

O prejuízo com a venda do terreno também deve ser somado, já que é fluxo de
investimento.

Ademais, devemos fazer o ajuste da depreciação, já que não afeta o caixa.

Lucro líquido do exercício 76.000. 00


+ Despesas de juros 12.000. 00
+ Prejuízo na venda de terreno 23.000. 00
+ Despesa de depreciação 10.000. 00

Além disso, temos que fazer os ajustes nas contas do ativo e passivo circulante.

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Aumento do Ativo ^ diminui o caixa


Diminuição do Ativo ^ aumenta o caixa
Aumento do Passivo ^ aumenta o caixa
Diminuição do Passivo ^ diminui o caixa.

Lucro líquido do exercício 76.000. 00


+ Despesas de juros 12.000. 00
+ Prejuízo na venda de terreno 23.000. 00
+ Despesa de depreciação 10.000. 00
- Aumento de duplicatas a receber (48.000,00)
+ Variação de estoques 8.000,00
- Aumento na contas seguros antec. (5.000,00)
- Diminuição de fornecedores (35.000,00)
+ Aumento de salários a pagar 6.000,00
- Adiantamento de cliente (5.000,00)
Fluxo das atividades operacional 42.000,00

Gabarito ^ B.

Prezados, a FCC está explorando bastante esse formato de questão, informando


o Balanço e a DRE, para calcular o fluxo de caixa.

Assim, não custa calcular os fluxos das atividades de Financiamentos e de


Investimento, também, para treinar.

Vamos lá:

Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento:

O terreno no valor contábil de $154.000,00 foi vendido com prejuízo de


$23.000,00. Assim, o valor da venda (que já foi recebido) foi de $154.000,00 -
$23.000,00 = $ 131.000,00

+ venda de terreno 131.000,00


(-) compra de máquina (120.000,00)

Caixa gerado nas atividades de investimento: 11.000,00

Atividades de financiamentos:

O lucro do período de $ 76.000,00 foi utilizado para distribuir dividendos, no


valor de $15.000,00, e para constituir Reservas de Lucro, no valor de
$61.000,00 (confira no Balanço Patrimonial).

Portanto, o aumento de Capital foi realizado em dinheiro.

$210.000 -$150.000 = $60.000 aporte dos sócios

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Quanto aos empréstimos: os juros não foram pagos. Assim, temos:

Saldo inicial 100.000 + juros 12.000 = 112.000

Como o saldo final é de $120.000,00, houve um empréstimo de $8.000,00.

Portanto, tmeos:
+ Integralização de capital 60.000
+ empréstimos 8.000

Caixa gerado nas atividades de financiamentos: $68.000

Variação total do caixa: 42.000 + 11.000 + 68.000 = $121.000,00

Caixa final 254.000 - Caixa inicial 133.000 = $121.000,00

29. (FCC/Auditor Fiscal/S EFA Z /R J/2014) Determinada empresa comercial


apresentava as seguintes informações referentes ao primeiro semestre de
2013:

Receita Bruta de Vendas R$ 500.000,00


(-) Impostos sobre vendas R$ 90.000,00
(=) Receita Líquida R$ 410.000,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas R$ 220.000,00
(=) Lucro Bruto R$ 190.000,00
(-) Despesas operacionais
Despesa de depreciação R$ 20.000,00
Despesa com salários R$ 10.000,00
(=) Lucro antes do IR e CSLL R$ 160.000,00
( - ) IR e CSLL R$ 24.000,00
(=) Lucro Líquido R$ 136.000,00

Sabe-se que o valor dos tributos recuperáveis referentes às mercadorias


comercializadas no primeiro semestre foi R$ 30.000,00 e, além da obrigação
assumida com fornecedores, nenhum gasto adicional foi necessário para colocar
as mercadorias em condições de serem vendidas. Com base nestas
informações, o Valor Adicionado a Distribuir gerado pela empresa, no primeiro
semestre de 2013, foi

(A) R$ 250.000,00.
(B) R$ 230.000,00.
(C) R$ 410.000,00.
(D) R$ 190.000,00.
(E) R$ 280.000,00.

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Com entários

Montemos a DVA

1 - Receitas 500.000,00
2 - Insumos adquiridos de terceiros

CMV (220.000 + 30.000) (250.000,00)

3 - Valor adicionado bruto 250.000. 00


4 - Retenções (20.000,00)
5 - Valor adicionado líquido 230.000. 00
6 - Valor adicionado recebido em transf. 0
7 - Valor adicionado total a distribuir 230.000. 00

Gabarito ^ B.

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4 - QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

1. (FCC/Auditor Substituto de Conselheiro/TCE SP/2013) A Empresa


Corrente S.A. apresentou, em 31/12/2011, as seguintes demonstrações
contábeis:

Balanço P atrim onial (em reais)

A tiv o 3-1/12.'10 31/12)11 Passivo 31/12/10 31/12/11

A tiv o C irculante 240,000 434.000 P assivo C irculante 160.000 212,000

Disponível 100.000 314.000 Fornecedores 160.000 119.0DD

Duplicatas a Receber 140.000 120.000 IR/CSLL a pagar - 93.DDD

P assivo Não C irculante 210.000 225,000

A tiv o Não C irculante 450.000 446.000 Empréstimos 210.000 225.0DD

Investimento 150.000 156.000

Imobilizado 300.000 290.000 P atrim ônio L iqu ido 320.000 443,000

Edifícios 300.000 300.000 Capital Social 300.000 310.000

Deprec. Acum. Edifícios (10.000) Reservas de Lucros 20.000 133.0DD

Total d o A tivo 690.000 E8Q.OOO Total d o P assivo + PL 690.000 880.000

D em onstração do R esultado do E xercício de 2011 (em reais)

Receita Bruta de Vendas 850 000

(-) Impostos sobre Vendas (153.000)

(=) Receita Líquida de Vendas 697.0QD

(-) Custo dos Produtos Vendidos [344. ODD)

Lu cro B ruto 353,000

Despesas Gerais e Administrativas (56.000)

Despesa de Depreciação (10.000)

Resultado de Equivalência Patrimonial 6.000

Despesa Financeira (15.DOO)

Lu cro antes do IR e CSLL 278, SOO

Despesa com Imposto de Renda e CSLL (93.00D)

Lu cro L íq uido 183,000

Com base nas demonstrações da Empresa Corrente S.A. e sabendo que houve
distribuição e pagamento de dividendos de 70.000, e que as despesas
financeiras não foram pagas, o fluxo de caixa gerado pelas Atividades
Operacionais foi, em reais,

(A) 202.000.
(B) 274.000.
(C) 280.000.
(D) 295.000.
(E) 316.000.

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Considerando somente os dados apresentados a seguir, responda às questões 2


e 3:

A Cia. BN vende o produto M. A empresa apresenta o seguinte Balanço em


01.10.X8:

ATIVO PAS S ÍV O + P A T R IM Ô N IO LÍQ UIDO

Disponibilidades 100.000 Fornecedores S0-000

Estoques 90.000 Contas a Ragar 40.000

M óveis e Utensílios 120.000 Capital Social 160.000

\ Depreciação
-5 0 .0 0 0 Lucros Acum ulados 10.000
acum ulada

Totaí 2 6 0 .0 0 0 Total 2 6 0 .0 0 0

Informações adicionais:

I. O Estoque é constituído por 5.000 unidades de mercadorias M adquiridas por


R$18 cada. A empresa adota o CMPM (Custo Médio Ponderado Móvel) - controle
permanente;
II. Os Móveis e Utensílios são depreciados à taxa de 10% ao ano.

A empresa efetuou as seguintes operações no mês de outubro de X8:

D ata E vento

Compra de 1.000 unidades de M por R$ 30,00 cada. para pagar em


02
novembro/X8.

05 Compra de 2.000 unidades de M por R$ 20,00 cada. à vista.

Venda de 6.000 unidades de M por RS 32,00 cada, sendo que metade


10
à vista e metade a prazo para recebimento em 30 dias.

15 Venda de 1.000 unidades de M por RS 31,00 cada, à vista.

22 Compra de 6.000 unidades de M por R$ 25,00, à vista.

25 Venda de 3.000 unidades de M por RS 31,00 cada. à vista

Pagamento de R$ 42.000.00 aos fornecedores e da totalidade do


26
saldo das contas a pagar.

Reconhecimento e pagamento de despesas administrativas e


31 comerciais no montante to ta l de R$ 46.000,00. sendo RS 30.000,00
relativos a serviços de terceiros e o restante a pessoal próprio.

Apropriação mensal da despesa de depreciação dos móveis e


31
utensílios.

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2. (FG V/Auditor Substituto de Conselheiro/TCM PA/2008) Determine o


valor do estoque final de mercadorias em 31/outubro/X8.

(A) Menor que 87.000,00.


(B) Entre 87.000,01 e 89.000,00.
(C) Entre 89.000,01 e 94.000,00.
(D) Entre 94.000,01 e 99.000,00.
(e ) Maior que 99.000,00.

3. (FG V/Auditor Substituto de Conselheiro/TCM PA/2008) Determine o


percentual do valor adicionado que foi disponibilizado aos proprietários da
entidade na forma de lucros retidos, em outubro/X8.

(A) Menor que 20%.


(b ) Entre 20,01% e 40%.
(C) Entre 40,01% e 60%.
(D) Entre 60,01% e 80%.
(E) Maior que 80%.

Com base no enunciado a seguir, responda às questões 4 a 6:

A Cia. JMAP vende o produto PAMJ. A empresa apresenta o seguinte Balanço


em 31.08.X8:

PASSIVO +
ATIVO PATRIMÔNIO - -
LÍQUIDO

Disponibilidades 76.000 F o r n e cedores 26.500

C o ntas a
Estoques 2S.OGO 20.000
Pagar

M o veis e Ca p i t a l
200.000 180.000
Utensílios Social

Depreciação Lucros
-í e .o oo 58.500
acumulada Acumulados

Tctal 2SS.OOO - -

Total 285.000 - -

Informações adicionais:

i) o Estoque é constituído por 1.000 unidades adquiridas por R$ 25,00 cada. A


empresa adota o CMPM (Custo médio ponderado móvel) - controle
permanente;
ii) os Móveis e Utensílios são depreciados à taxa de 12% ao ano.

A empresa efetuou as seguintes operações no mês de setembro de X8:

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Cat a Evento

A empresa efetuou o seguro anual de seu


01 patrimônio, mediante c pagamento dc prêmio de
seguro no valor t o t a l de R | 6 . 0 0 0,00, á vista.

C o m p r a 1 . 000 u n i d a d e s d e P A M J p o r R I 2 6 , 0 0 cada,
02
para p agar e m outubro/X8.

C o m p r a 2 . 5 0 0 u n i d a d e s d e P A M J p o r R I 2 4 , 8 0 cada,
OS
à vista.

Venda de 3.000 unidades de PAMJ por R3 35, 00


10 cada, sendo que m e t a d e à vista e m e t a d e a p r aze
p a r a r e c e b i m e n t o e m 30 d i a s .

Venda de 1.100 unidades de PAMJ por RS 30,00


IS
cada, à vista.

C o m p r a 2 . 0 0 0 u n i d a d e s d e P A M J p o r R S 25,50, para
22
p a g a m e n t o em. €0 d i a s .

Aumento do Capital Social em R5 35.000,00,


s e ndo R? 5.000,00 em dinheiro e o restante
25
em integralizaçâc de parte do saldo de lucros
acumulados.

Fagamer.to de Rs 38.000,00 aos fornecedores e da


26
t o talidade do s a l d o das contas a pagar.

Reconhecimento e pagamento de despesas


administrativas e comerciais no montante total
:: de R| 18.000,00, sendo RI S . C O O , 00 relativos a
serviços de terceiros e o restante a pessoal
próprio.

Apropriação mensal da despesa de seguro e


30
depreciação dos m ó v e i s e utensílios.

Constatou que o valor realizável liquide, por


30
u n i d a d e d e PAMJ, é R S 2 5,00.

Pagamento de dividendos, em dinheiro, no valor


30
correspondente a 40% do lucro do período.

4. (FG V/Auditor Substituto de Conselheiro/TCM RJ/2008)Considerando


somente os dados do enunciado, determine o valor do lucro operacional do mês
de setembro/X8.

(A) menor que 10.000,00


(B) entre 10.000,01 e 14.000,00
(C) entre 14.000,01 e 18.000,00
(D) entre 18.000,01 e 22.000,00
(e ) maior que 22.000,01

5. (FG V/Auditor Substituto de Conselheiro/TCM R J/2008) Considerando


somente os dados do enunciado, determine o percentual do valor adicionado
que foi distribuído aos empregados effi setembro/X8.

(A) menor que 10%


(B) entre 10,01% e 20%
(c ) entre 20,01% e 30%
(D) entre 30,01% e 40%
(E) maior que 40%

6. (FG V/Auditor Substituto de Conselheiro/TCM R J/2008) Considerando


somente os dados do enunciado, determine o valor do fluxo de caixa líquido da
atividade de financiamento do mês de setembro/X8.

(A) menor que -5.000,00


(B) entre -4.999,99 e -1.000,00

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(C) entre -999,99 e +3.000,00


(D) entre +20.000,01 e +24.000,00
(e ) maior que +24.000,00

7. (FG V/Auditor Fiscal/SEFAZ R J/2009) A Cia. Topázio apresentou o


seguinte Balanço em 31.12.2008:

As seguintes operações ocorreram durante o ano de 2009:

A TIV O

Disponibilidades 1BD.000

Clientes 100.000

Seguros Antecipados 20.000

Investimentos-Cia. Alfa 1 0 0 .0 0 0

Equipamentos 200.000

jfbbl 600.000

P A S S IV O e P A T R IM Ô N IO L ÍQ U ID O

Financiamentos 310.000

Capital Social 290.000

Total 600.000

I. a empresa auferiu receitas de vendas no valor de $ 600.000, integralmente


recebidas.
II. a empresa incorreu em despesas operacionais no valor de $ 250.000, que
serão pagas no período seguinte.
III. os equipamentos são depreciados à taxa de 10% ao ano, sem considerar
valor residual.
IV. a Cia. Alfa, em que a Cia. Topázio tem 100% de participação, gerou um
lucro de $10.000.
V. metade do saldo inicial de caixa foi aplicada gerando um rendimento de 12%
durante o ano.
VI. do saldo de clientes, 90% foram integralmente recebidos.
VII. compra de um terreno por $ 40.000 à vista.
VIII. os financiamentos consumiram encargos de 10% sobre o saldo inicial, que
foram pagos no período.
IX. os seguros antecipados foram 100% apropriados ao resultado do período.

Dado que a empresa reconhece como operacionais as opções existentes no CPC


03, aprovado pelo CFC, assinale a alternativa que indique o valor do caixa
gerado pela atividade operacional da empresa durante o ano de 2009.

(A) $ 649.800.

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& J n M e th is notice, visit:


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(B) $ 669.800.
(C) $ 690.000.
(D) $ 849.800.
(E) $ 870.000.

8. (FG V/Auditor Fiscal/SEFAZ RJ/2009) A Cia. Rubi efetuou as seguintes


operações durante o ano de 2009:

V e n d a s :.............................................................................................................. .......................$ 1 0 0 .0 0 0

C o n s u m o de m a te ria is a d q u irid o s d e te rc e iro s :...................... ......................... $ 2 0 .0 0 0

R ec eita s fin a n c e ir a s :................................................................................ ............................ $ 8 .0 0 0

D e s p e s a s d e a lu g u e l:............................................................................... ............................ $ 2 .0 0 0

R ec eita s d e a lu g u e l:.................................................................................. ............................ $ 1 .0 0 0

P ag a m e n to d e s a lá r io s :.......................................................................... ......................... $ 2 4 .0 0 0

D e s p e s a fin a n c e ira :................................................................................... ............................ $ 5 .0 0 0

Im p o s to s p a g o s :......................................................................................... ............................ $ 2 .0 0 0

J u ro s so b re ca p ita l p ró p rio :.................................................................. ......................... $ 1 0 .0 0 0

D e s p e s a d e d e p r e c ia ç ã o :...................................................................... ............................ $ 5 .0 0 0

D iv id e n d o s :..................................................................................................... ............................ $ 2 .0 0 0

D e s p e s a d e s e g u ro s :................................................................................ ............................ $ 4 .0 0 0

S e rv iç o d e te r c e ir o s :................................................................................ ......................... $ 1 2 .0 0 0

P ro visão p a ra c ré d ito s d e liq u id a ç ã o d u v id o s a :...................... ............................ $ 3 .0 0 0


c

Em 31.12.2009, o valor adicionado a distribuir da Cia. Rubi será de:

(A) $ 65.000.
(B) $ 68.000.
(C) $ 63.000.
(D) $ 69.000.
(E) $ 72.000.

9. (FG V/Auditor Fiscal/SEFAZ RJ/2010) A Cia Petrópolis apresentava os


seguintes dados para a montagem da Demonstração do Valor Adicionado em
31.12.X0:

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V en d as R$ 1.000,00

(incluindo R$ 190,00 d e im postos incidentes sob re vendas)

C o m p ra d e matéria-prima R$ 240,00

(incluindo R$ 80,00 d e im postos recuperáveis incidentes sob re as


com pras)

D e s p e s a s d e Salários R$ 200,00

D e s p e s a d e Ju ro s R$ 140,00

Estoque inicial d e matéria prima zero

Estoqu e final d e matéria prima zero

Assinale a alternativa que indique corretamente o valor adicionado a distribuir


da Cia Petrópolis em 31.12.X0.

(A) R$ 310,00.
(B) R$ 510,00.
(C) R$ 620,00.
(D) R$ 650,00.
(E) R$ 760,00.

Com base nos dados, responda às questões 10 e 11:

A Cia. NND vende o produto T. A empresa apresenta o seguinte Balanço em


01.10.X8:

Informações adicionais:

I. o Estoque é constituído por 10.000 unidades de mercadorias T adquiridas por


R$10 cada. A empresa adota o CMPF (custo médio ponderado fixo) - controle
periódico (no final de cada mês);
II. os Móveis e Utensílios são depreciados à taxa de 10% ao ano. A empresa
efetuou as seguintes operações no mês de outubro de X8:

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Data Evento
Venda de 2.000 unidades de T por R$ 25,00 cada, para
01
recebimento em 30 dias.

Compra de 10.000 unidades de T por R$ 12,00 cada, para


02
pagar em novembro/X8.
Compra de 10.000 unidades d e T por R$ 14,00 cada, sendo
05 metade à vista e metade a prazo para pagamento em 30
dias.
Venda de 16.000 unidades d e T por RS 25,00 cada, sendo
10 metade à vista e metade a prazo para recebimento em 30
dias.
15 Venda de 10.000 unidades de T por R$ 23,00 cada, à vista.
Aumento do capital social em R$ 100.000,00, sendo
integralizados imediatamente em dinheiro somente
18
R$ 40.000,00; o restante deverá ser integralizado em dentro
de 6 meses.
22 Compra de 6.000 unidades de T por R$ 15,00, à vista.

25 Venda de 3.000 unidades d e T por RS 24,00 cada, à vista.

Pagamento de R$ 15.000,00 aos fornecedores e da totalidade


26
do saldo das contas a pagar.

30 Recebimento de RS 50.000,00 de clientes.


Reconhecimento e pagamento de despesas administrativas
e comerciais no montante total de RS 140.000,00, sendo
31
RS 85.000,00 relativos a serviços de terceiros e o restante a
pessoal próprio.

Apropriação mensal da despesa de depreciação dos móveis


31
e utensílios.

Teste de recuperabilidade dos móveis e utensílios, sendo o


31 valor recuperável - conforme a Resolução CFC 1.110/07 -
no montante de R$ 64.000,00.
Teste de recuperabilidade do estoque de mercadorias T,
31 sendo o valor recuperável - conforme a Resolução CFC
1.110/07 - no montante de R$ 23,00 cada.
31 Venda do terreno por R$ 92.000,00, à vista.
Distribuição de dividendos no montante total de
R$ 41.700,00, sendo R$ 30.000,00 pagos imediatamente
31
e o restante provisionado para pagamento em dentro de
60 dias.

10. (FG V/Auditor Fiscal/SEFAZ R J/2008) Considerando somente os dados


do enunciado, determine o percentual do valor adicionado que foi
disponibilizado aos proprietários da entidade na forma de dividendos, em
outubro/X8:

(A) Menor 10%.


(B) Entre 10,01% e 16%.
(C) Entre 16,01% e 22%.
(d ) Entre 22,01% e 28%.
(E) Maior que 28%.

11. (FG V/Auditor Fiscal/SEFAZ R J/2008) Considerando somente os dados


do enunciado, determine a variação do saldo de disponibilidades, em
outubro/X8:

(A) Maior que $275.000,00.


(B) Entre $250.000,01 e $275.000,00.
(C) Entre $225.000,01 e $250.000,00.
(D) Entre $200.000,01 e $225.000,00.
(e ) Menor ou igual a $200.000,00.

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12. (FCC/Agente de Fiscalização Financeira/TC E/SP/2012) Da


Demonstração dos Fluxos de Caixa elaborada pela Cia. Araxá, relativa ao
exercício findo em 31-12-2011, foram extraídas as seguintes informações:

I. O valor do Disponível da Cia. Araxá aumentou R$ 186.500,00 entre 31-12­


2010 e 31-12-2011.
II. Houve uma saída líquida de caixa e equivalentes-caixa das atividades de
investimento no valor de R$ 54.680,00.
III. O fluxo de caixa das atividades de financiamento registrou uma entrada
líquida de R$ 38.640,00.

À vista dessas informações, conclui-se que, no exercício de 2011, houve uma


entrada líquida de caixa das atividades operacionais no valor de, em reais,

(A) 170.360,00
(B) 170.460,00
(C) 182.500,00
(D) 202.540,00
(E) 208.520,00

Enunciado para as questões 13 e 14 a seguir.

(FC C /C ontador/Infraero/2009) Ao final do exercício de 2008, a


contabilidade da Cia. Misericórdia informa a relação dos saldos finais das contas
de resultados, a seguir:

Saldos Devedores (R$) C redores (R$)


A lu g u é is 3 8 .0 0 0 ,0 0
CMV 1 2 0 .0 0 0 ,0 0
D e p re c ia ç õ e s e A m o rtiz a ç õ e s 8 .5 0 0 ,0 0
D e s p e s a s c/ IN S S 4 .5 0 0 .0 0
D e s p e s a s c /F G T S 4 .0 0 0 ,0 0
D e s p e s a s d e J u ro s 1 5 .0 0 0 ,0 0
D e s p e s a s d e S a lá rio s 5 0 .0 0 0 ,0 0
Im p o s to s D ire to s s/ V e n d a s 3 0 .0 0 0 ,0 0
O u tra s D e s p e s a s C o m e rc ia is 2 3 .0 0 0 ,0 0
O u tra s D e s p e s a s A d m in is tra tiv a s 1 3 .0 0 0 ,0 0
R e c e ita s F in a n c e ira s 5 .0 0 0 ,0 0
R e s u lta d o C l V e n d a d e Im o b iliz a d o 2 .0 0 0 ,0 0
R e s u lta d o d e E q u iv a lê n c ia P a trim o n ia l 3 .0 0 0 ,0 0
V e n d a s B ru ta s 3 0 0 .0 0 0 ,0 0

13. (FC C /C ontador/Infraero/2009) O valor adicionado total a distribuir


corresponde a

(A) R$ 133.500,00
(B) R$ 133.000,00
(C) R$ 142.500,00
(D) R$ 142.000,00

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Cr O
n NN Cr Uii Rb S<;On S í * * Teoria e exercít
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(E) R$ 141.500,00

14. (FC C /C ontador/Infraero/2009) O valor adicionado recebido em


transferência é

(A) R$ 3.000,00
(B) R$ 5.000,00
(C) R$ 8.000,00
(D) R$ 10.000,00
(E) R$ 13.000,00

15. (FCC/Agente Fiscal de R endas/SP/2009) O valor da receita de


equivalência patrimonial recebida pela empresa de controlada deve ser
apresentada na DVA como

(A) distribuição de riqueza - remuneração do capital de terceiros.


(b ) receita criada pela entidade - outras receitas.
(C) receitas não-operacionais - demais.
(D) valor adicionado recebido em transferência.
(E) distribuição de riqueza - remuneração de capital próprio.

16. (FCC/Contador/D N O C/2010) As informações abaixo foram extraídas do


Balanço Patrimonial e da Demonstração de Resultado do Exercício da Cia. Horto
Florestal, relativas ao exercício encerrado em 31/12/2008 (em R$):

Lucro líquido do exercício 380.000,00


Despesas de depreciação 70.000,00
Resultado positivo da equivalência patrimonial 90.000,00
Aumento de Duplicatas a Receber 65.000,00
Aumento de Fornecedores 40.000,00
Aumento de Contas a Pagar 20.000,00
Diminuição de estoques 35.000,00

Utilizando apenas as informações fornecidas acima, é correto afirmar que o


fluxo de caixa derivado das atividades operacionais da companhia, nesse
exercício, correspondeu a uma entrada líquida de recursos de, em R$,

(A) 380.000,00.
(B) 390.000,00.
(C) 295.000,00.
(D) 335.000,00.
(E) 355.000,00.

17. (FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ RO/2010) Na Demonstração de Fluxos de


Caixa, são itens classificados como fluxo de caixa de atividades de
financiamento

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a) Pagamento de caixa para aquisição de ativo intangível e o pagamento de


dividendos.
b) Os pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços e o caixa
recebido pela emissão de instrumentos patrimoniais.
c) Os recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e
outras receitas e amortização de empréstimos e financiamentos.
d) Os pagamentos de caixa para resgatar ações da entidade e para reduzir o
passivo relativo a arrendamento mercantil financeiros.
e) O caixa recebido proveniente da emissão de debêntures e os pagamentos
para aquisição de ações ou instrumentos de dívida de outras entidades.

Atenção: Considere os dados abaixo para responder às questões de números


18 a 20.

Dos livros da Cia. Luar foram retirados os saldos finais abaixo relativos aos
exercícios de 2007/2008:

R$ R$
Contas 2.007 2.008

Abatimentos s/ Vendas 20.000 5.000


Aluguéis 35.400 90.000
Clientes 50.000 1.000.000
CMV 793.000 1.280.000
Comissões 40.000 110.000
Depreciações 41.000 54.000
Despesas Juros 40.000 80.000
Devolução de Vendas 30.000 35.000
Estoques 180.000 -
FGTS 9.600 32.000
Fornecedores 150.000 250.000
INSS 21.000 74.000
PDD 5.000 51.000
Provisões de IR e Contribuições 75.000 150.000
Receitas de juros 10.000 60.000
Receitas Vendas 1.410.000 2.700.000
Resultado de Equivalência
Patrimonial 20.000

Reversão PDD 1.000


Salários e Honorários 120.000 400.000
Serviços Profissionais de Terceiros 15.000 70.000

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18. (FCC/Analista Ju d iciá rio /T R E /A L/2 0 1 0 ) Analisando os dados


relacionados aos estoques é correto afirmar:

(A) No exercício de 2008 a empresa adquiriu estoques no valor de R$


1.100.000.
(B) Em 2007 a empresa consumiu todos os estoques adquiridos no período.
(C) No último período o valor das compras foi de R$ 1.280.000.
(D) Se, em 2007, o estoque inicial fosse zero, a empresa teria consumido todo
estoque adquirido nesse período.
(E) Parte dos estoques adquiridos em 2008 permanecem ainda nos ativos da
empresa.

19. (FCC/Analista Ju d iciá rio /T R E /A L/2 0 1 0 ) Em 2008, os valores totais


recebidos de clientes, em reais, foram de

(A) 1.780.000
(B) 1.750.000
(C) 1.746.000
(D) 1.711.000
(E) 1.706.000

20. (FCC/Analista Ju d iciá rio /T R E /A L/2 0 1 0 ) Considerando que a Provisão


para o IR e Contribuições corresponde a 30%, para elaboração do Fluxo de
Caixa pelo método indireto, o resultado líquido ajustado, em reais, é de

(A) 175.000 em 2007.


(B) 216.000 em 2007.
(C) 384.000 em 2007.
(D) 330.000 em 2008.
(E) 350.000 em 2008.

21. (FCC /C ontador/IN FRAERO /2011) São dadas as seguintes informações,


em R$, extraídas da escrituração contábil da Cia. ABC, que elabora a
Demonstração dos Fluxos de Caixa pelo método direto:

Saldo da conta Duplicatas a Receber em 31-12-2009 385.890,00


Saldo da conta Duplicatas a Pagar em 31-12-2010 388.650,00
Vendas efetuadas pela companhia no exercício de 2010 956.230,00
Compras efetuadas pela companhia no exercício de 2010 487.340,00
Saldo da conta Duplicatas a Pagar em 31-12-2009 416.220,00
Saldo da conta Duplicatas a Receber em 31-12-2010 352.810,00

O valor das vendas recebidas dos clientes no exercício de 2010 foi, em R$,

(A) 923.150,00
(B) 928.660,00
(C) 983.800,00

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(D) 989.310,00
(E) 738.000,00

22. (FCC/Auditor Fiscal/ISS SP/2007) A Cia. Novo Horizonte elabora a


demonstração do fluxo de caixa pelo método direto. São dadas as seguintes
informações extraídas de sua contabilidade, referentes ao exercício de 2005,
em R$:

Saldo inicial da conta Fornecedores 200.000,00


Saldo final da conta Estoque de Mercadorias 400.000. 00
Custo das mercadorias vendidas 950.000. 00
Saldo inicial da conta Estoque de Mercadorias 380.000. 00
Saldo final da conta Fornecedores 260.000. 00

O valor pago pela companhia a fornecedores no exercício de 2005 correspondeu


a, em R$:

(A) 950.000,00
(B) 910.000,00
(C) 890.000,00
(D) 870.000,00
(E) 840.000,00

23. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICM S SP/2006) Em 2004, a Empresa


Comercial Apolo, para melhorar o processo de atendimento dos caixas de seus
supermercados, investe em tecnologia de automação dos caixas, negociando,
na mesma data, seu antigo sistema de máquinas registradoras, por 40% de seu
valor contábil líquido. Os dados, em R$, da movimentação desses itens foram
os seguintes:

Valor de aquisição das máquinas anteriores 200.000


Percentual depreciado até a baixa 90%
Novos investimentos 1.200.000
Data da nova aquisição 01.12.2004
Taxa de depreciação estimada 10 anos

Na elaboração do fluxo de caixa pelo método direto,

A) adicionar ao resultado do exercício ajustes no valor de 20.000,00.


B) evidenciar no financiamento uma origem de caixa de 1.000.000,00.
C) demonstrar uma saída de caixa nos investimentos no valor de 1.200.000,00.
D) evidenciar nos investimentos um ingresso de caixa no valor de 24.000,00.
E) subtrair do resultado de exercícios um ajuste no valor de 8.000,00.

24. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/ICM S SP/2013) Durante o ano de


2012, a Cia. Desenvolvida S.A. adquiriu ações de sua própria emissão, pagou

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fornecedores de matéria-prima e pagou três prestações de um arrendamento


mercantil financeiro referentes à aquisição de uma máquina. Estas transações
devem ser classificadas, respectivamente, na Demonstração dos Fluxos de
Caixa como fluxos de caixa decorrentes das atividades:

(A) de investimento, operacionais e de financiamento.


(B) de financiamento, operacionais e de investimento.
(C) de financiamento, operacionais e de financiamento.
(D) operacionais, de financiamento e de financiamento.
(E) de financiamento, operacionais e operacionais.

25. (FCC/Contador/DPE RS/2013) Na Demonstração dos Fluxos de Caixa,


pode-se citar como exemplos de fluxo de caixa das Atividades Operacionais:
Recebimento de caixa:

(A) decorrente de contratos mantidos para negociação imediata e pagamentos


de caixa decorrentes da aquisição de ações da própria entidade.
(B) decorrente da venda de ativo imobilizado e pagamentos de caixa
decorrentes de arrendamento mercantil financeiro.
(C) proveniente da emissão de debêntures e pagamentos por aquisição de
instrumentos patrimoniais de controlada.
(D) decorrente da emissão de ações e pagamentos de caixa decorrentes de
imposto sobre a renda.
(E) decorrente de royalties e pagamentos de caixa a fornecedores de
mercadorias.

26. (FCC/Analista C ontábil/TRT 18/2013) De acordo com a estrutura da


Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), pagamentos de caixa decorrentes do
resgate de ações da própria entidade, amortização de empréstimo obtido
(pagamento de principal) e recebimentos de caixa decorrentes da venda de
uma patente devem ser classificados, respectivamente, no fluxo de caixa das
atividades:

(A) de investimento, de investimento e de financiamento.


(B) de financiamento, de financiamento e de investimento.
(C) de investimento, de financiamento e de investimento.
(D) de financiamento, de financiamento e operacionais.
(E) operacionais, de financiamento e de investimento.

27. (FCC/Analista Contábil/TST/2012) Determinada Cia. Aberta apresentou


as seguintes demonstrações contábeis:

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Balanço Patrimonial (em reais)

Ativo 31/12/10 31/12/11 Passivo 31/12/10 31/12/11

Ativo Circulante 260.000 270.000 Passivo Circulante 150.000 123.000


Disponível 100.000 120.000 Fornecedores 150.000 84.000
Duplicatas a Receber 160.000 150.000 IR/CSLL a pagar ■ 39.000
Passivo Náo Circulante 130.000 50.000
Ativo Nào Circulante 240.000 210.000 Empréstimos a pagar 130.000 50.000
Imobilizado
Terreno 40.000 - Patrimônio Liquido 220.000 307.000
Máquinas 200.000 230.000 Capital Social 210.000 220.000
Deprec. Acum. Máqui­
(20.000) Reservas de Lucros 10.000 87.000
nas
Total do Ativo 500.000 480.000 Total do Passivo * PL 500.000 480.000

Demonstração de Resultados do Exercido de 2011 (em reais)

Receita Liquida de Vendas 420.000


Custo dos Produtos Vendidos (252.000)
Lucro Bruto 168.000

Despesas administrativas (15.000)


Despesa de depreciação (20.000)
(+/-) Outras receitas operacionais
Prejuízo na venda do terreno (4.000)
(+/-) Resultado financeiro
Despesa financeira (13.000)
Lucro antes do IR e CSLL 116.000
Despesa com Imposto de Renda e CSLL (39.000)
Lucro Liquido 77.000

Com base nessas demonstrações e sabendo-se que a venda do terreno e a


aquisição das máquinas foram à vista e que o aumento de capital foi em
dinheiro, o fluxo de caixa consumido ou gerado pelas atividades de
investimento foi, em reais:

(A) 6.000, gerado.


(b ) 10.000, gerado.
(c ) 36.000, gerado.
(d ) 30.000, consumido.
(e ) 40.000, consumido.

28. (FCC/Auditor Fiscal/S EFA Z /R J/2014) Determinada empresa comercial


apresentava as seguintes demonstrações contábeis (valores expressos em
reais):

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BalançoPatrimonial
Ativo 31/12/12 30/03/13 Passivo+PL 31/12/12 30/03/13
AtivoCirculante PassivoCirculante
D isp o n íve l 1 3 3 .0 0 0 ,0 0 2 5 4 .0 0 0 ,0 0 F o rn e c e d o re s 5 5 .0 0 0 ,0 0 2 0 .0 0 0 ,0 0
D u p lic a ta s a R e c e b e r 2 6 .0 0 0 ,0 0 7 4 .0 0 0 ,0 0 S a lá rio s a P a g a r 1 3.000,00 1 9 .0 0 0 ,0 0
E s to q u e s 2 0 .0 0 0 ,0 0 1 2 .0 0 0 ,0 0 A d ia n ta m e n to de C lie n te s 1 5.000,00 1 0 .0 0 0 ,0 0
S e g u ro s p a g o s a n te cip a d a m e n te - 5 .0 0 0 ,0 0 D iv id e n d o s a P a g a r - 1 5 .0 0 0 ,0 0

PassivoNãoCirculante
AtivoNãoCirculante E m p ré s tim o s a P a g a r 1 0 0 .0 0 0 ,0 0 1 2 0 .0 0 0 ,0 0
Im o b iliz a d o
T e rre n o 1 5 4 .0 0 0 ,0 0 - P a trim ô n io L íq u id o
M á q u in a - 1 2 0 .0 0 0 ,0 0 C a p ita l S ocial 1 5 0 .0 0 0 ,0 0 2 1 0 .0 0 0 ,0 0
D e p re c ia ç ã o A c u m u la d a - (1 0 .0 0 0 ,0 0 ) R e s e rv a s de Lucro - 6 1 .0 0 0 ,0 0
Total doAtivo 333.000,00 455.000,00 Total doPassivo+PL 333.000,00 455.000,00

D e m o n s tra ç ã o d e R e s u lta d o s d o E x e rc íc io
0 1 /0 1 /2 0 1 3 a 3 0 /0 3 /2 0 1 3

R e c e i t a de v e n d a s 5 8 0 .0 0 0 ,0 0
C u s to d os P ro d u to s V e n d id o s (3 4 8 .0 0 0 ,0 0 )
L u cro B ruto 232 .00 0 ,00
D e s p e s a s O p e r a c io n a is
D e s p e s a s d e s a lá rio s (6 0 .0 0 0 ,0 0 )
D e s p e s a de S e g u ro s (9 .0 0 0 ,0 0 )
D e s p e s a de d e p re c ia ç ã o (1 0 . 0 0 0 , 0 0 )
P re ju íz o n a v e n d a d o te rre n o (2 3 .0 0 0 ,0 0 )
L u cro an tes do re su lta d o fin a n c eiro 130.000,00
D e s p e s a f i n a n c e ir a (ju ro s ) (1 2 . 0 0 0 , 0 0 )
L u cro an tes do IR e C S LL 118.000(00
(4 2 .0 0 0 ,0 0 )
L u cro Líquido 76.000(00

Com base nestas demonstrações contábeis e considerando, ainda, que os juros


não foram pagos e foi recebido o valor da venda de terreno não destinado a
aluguel, o fluxo de caixa gerado pelas Atividades Operacionais no primeiro
trimestre de 2013 foi:

(A) R$ 19.000,00.
(B) R$ 42.000,00.
(C) R$ 121.000,00.
(D) R$ 98.000,00.
(E) R$ 132.000,00.

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29. (FCC/Auditor Fiscal/S EFA Z /R J/2014) Determinada empresa comercial


apresentava as seguintes informações referentes ao primeiro semestre de
2013:

Receita Bruta de Vendas R$ 500.000,00


(-) Impostos sobre vendas R$ 90.000,00
(=) Receita Líquida R$ 410.000,00
(-) Custo das Mercadorias Vendidas R$ 220.000,00
(=) Lucro Bruto R$ 190.000,00
(-) Despesas operacionais
Despesa de depreciação R$ 20.000,00
Despesa com salários R$ 10.000,00
(=) Lucro antes do IR e CSLL R$ 160.000,00
( - ) IR e CSLL R$ 24.000,00
(=) Lucro Líquido R$ 136.000,00

Sabe-se que o valor dos tributos recuperáveis referentes às mercadorias


comercializadas no primeiro semestre foi R$ 30.000,00 e, além da obrigação
assumida com fornecedores, nenhum gasto adicional foi necessário para colocar
as mercadorias em condições de serem vendidas. Com base nestas
informações, o Valor Adicionado a Distribuir gerado pela empresa, no primeiro
semestre de 2013, foi

(A) R$ 250.000,00.
(B) R$ 230.000,00.
(C) R$ 410.000,00.
(D) R$ 190.000,00.
(E) R$ 280.000,00.

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5 - GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA

QUESTÃO G A B A R ITO

1 B
2 D
3 D
4 B
5 E
6 C
7 B
8 A
9 E
10 B
11 AN U LAD A
12 D
13 E
14 C
15 D
16 B
17 D
18 A
19 E
20 B
21 D
22 B
23 C
24 C
25 E
26 B
A
27
28 B
29 B

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